A Psicologia e A Pedagogia Como Ciência
A Psicologia e A Pedagogia Como Ciência
A Psicologia e A Pedagogia Como Ciência
Essas são só alguns dos temas em que os psicólogos trabalham, pois há muitas mais áreas da
vida em que um psicólogo pode ajudar que nem sempre são relacionados a saúde mental, mas
sim a saúde em geral. Psicólogos podem ajudar as pessoas a gerir melhor suas vidas e lidar
com outras condições de saúde como o HIV, câncer ou doenças crônicas. Psicólogos também
podem ajudar no aconselhamento sobre como cuidar de uma criança que foi abusada
psicologicamente, fisicamente ou sexualmente. Os Psicólogos podem ainda trabalhar com
casais que estão buscando ajuda em seus relacionamentos.
Seja qual for o problema, o psicólogo vai considerar o que dizem as pesquisas científicas
sobre a sua causa provável e usar esse conhecimento para ajudar as pessoas. Algumas vezes a
ajuda inclui sessões de psicoterapia ou de aconselhamento psicológico. Outras vezes o
psicólogo pode trabalhar com programas psicoeducacionais, na elaboração de projetos que
promovam a saúde, trabalhar em equipes com outros profissionais de saúde ou fazer
encaminhamentos para profissionais que possam auxiliar nos problemas específicos.
Assim, se uma criança, adolescente ou até mesmo um adulto têm problemas ou dificuldades
na aprendizagem de alguma coisa, os Psicólogos podem ajudar na identificação das razões
para essas dificuldades e contribuir para a melhoria dessas dificuldades.
Psicólogos também podem oferecer orientações sobre como melhorar a aprendizagem e o
desenvolvimento das crianças, auxiliar na forma como pais e professores estimulam o
desenvolvimento infantil e facilitarem a criação de condições ideais para o desenvolvimento e
a aprendizagem saudável.
Os psicólogos também podem ajudar pessoas com deficiências físicas ou mentais a melhorar
o seu desempenho e se adaptar ao trabalho ou escola, bem como também podem contribuir
para adaptar esses locais as necessidades das pessoas com deficiência.
Muitos dos desafios que enfrentamos na nossa vida cotidiana podem ser facilitados com a
ajuda de psicólogos. Embora a saúde mental esteja mais facilmente associada com a imagem
dos psicólogos, a Psicologia ajuda em todos os aspectos da nossa vida e você encontrará
psicólogos nas mais diferentes áreas da sua vida. Em resumo, os psicólogos podem te ajudar
em muitas áreas da nossa vida como, por exemplo:
• Ajudar as pessoas a superar a depressão, stress, trauma ou fobias;
• Ajudar pessoas a estabelecer e cumprir suas metas como parar de fumar, perder peso,
aprender uma nova língua;
• Ajudar crianças e adolescentes a lidarem com os efeitos do divórcio dos pais;
• Acelerar na recuperação de pessoas com lesões cerebrais;
• Ajudar a parar ou prevenir o bullying na escola ou no local de trabalho;
• Garantir que alunos e estudantes estão sendo ensinados de forma mais eficaz;
• Orientar pais e mães sobre o desenvolvimento de seus filhos;
• Certificar-se de que as pessoas estão felizes no ambiente de trabalho e contribuir para
que elas realizem o melhor de suas habilidades;
• Ajudar a polícia, tribunais e serviços prisionais a entender a mente de criminosos, as
provas e os limites de determinados tipos de provas ou testemunhos;
• Ajudar os atletas e esportistas para melhora o desempenho e a motivação em suas
atividades;
• Ajudar a fazer decisões financeiras mais sábias;
• Aprender a se comunicar melhor e superar medo de falar em público
• Melhorar sua memória e ajudar a se concentrar mais;
• Aprender a compreender melhor os outros e avaliar cuidadosamente suas próprias
reações emocionais.
1.5. Métodos de estudo da psicologia
Há diferentes métodos de estudo na Psicologia. Em cada um deles, a análise dos processos
mentais do ser humano é realizada de um modo diferenciado. Abordaremos aqui os
métodos introspectivo, experimental, clínico e psicanalítico.
O método introspectivo - Esse foi o primeiro método utilizado na psicologia científica. Ele
consiste na interpretação de emoções a partir da análise que um indivíduo faz de si
mesmo. Assim, a pessoa em questão é tanto o ser que observa quanto o sujeito observado.
Esse meio de estudo permite apenas a análise dos processos mentais conscientes.
O método experimental - Nesse método, o que importa é estabelecer relações de causa
efeito. Ou seja, a partir do momento que os pesquisadores formulam uma hipótese, eles
manipulam variáveis para testá-la. Dentre essas variáveis, existem a variável independente,
que é a manipulada pelo experimentador, e a variável dependente que sofre o efeito que o
pesquisador irá medir.
O método clínico - Esse método tem o objetivo de estudar o ser humano em sua
integridade, ou seja, levando em conta a sua personalidade como um todo. Nesse método,
dá-se importância à história única de cada pessoa. Além disso, um comportamento é
entendido como resultado de um processo. Assim, ele só pode ser compreendido a partir do
momento em que se conhece a forma como ele se iniciou e a maneira como ele se
desenvolveu.
O método psicanalítico - Nesse método, importa para o pesquisador interpretar as
informações contidas no inconsciente de um indivíduo, a fim de que certos
comportamentos considerados ruins sejam evitados. Para isso, são utilizadas técnicas.
As associações livres são as transmissões daquilo que o paciente sente e daquilo que ele
pensa. Essa técnica tem o objetivo de levar a pessoa a lembrar de acontecimentos
recalcados, os quais serão interpretados posteriormente.
1.6. História do surgimento da psicologia
A psicologia faz fronteira com vários outros campos,
incluindo fisiologia, neurociência, inteligência artificial, sociologia, serviço
social, antropologia, assim como filosofia e outros componentes das humanidades. A história
da psicologia como um estudo acadêmico da mente e do comportamento remonta aos gregos
antigos. Há também evidências de pensamento psicológico no Egito antigo.
A psicologia foi um ramo do domínio da filosofia até a década de 1870, quando se
desenvolveu como uma disciplina científica independente na Alemanha. A psicologia como
um campo autoconsciente de estudo experimental começou em 1879, em Leipzig, Alemanha,
quando Wilhelm Wundt fundou o primeiro laboratório dedicado exclusivamente à pesquisa
psicológica na Alemanha. Wundt também foi a primeira pessoa a se referir como um
psicólogo (um precursor notável de Wundt foi Ferdinand Ueberwasser (1752-1812) que se
designou Professor de Psicologia Empírica e Lógica em 1783 e deu palestras sobre
psicologia científica na Universidade Velha de Münster, Alemanha).
Outros importantes colaboradores iniciais da área incluem Hermann Ebbinghaus (pioneiro no
estudo da memória), William James (o pai americano do pragmatismo) e Ivan Pavlov (que
desenvolveu os procedimentos associados ao condicionamento clássico).
Logo após o desenvolvimento da psicologia experimental, vários tipos de psicologia aplicada
apareceram. G. Stanley Hall trouxe pedagogia científica para os Estados Unidos da Alemanha
no início da década de 1880. A teoria educacional de John Dewey da década de 1890 foi outro
exemplo. Também na década de 1890, Hugo Münsterberg começou a escrever sobre a
aplicação da psicologia na indústria, direito e outros campos. Lightner Witmer estabeleceu a
primeira clínica psicológica na década de 1890 (foi o criador do termo "psicologia
clínica"). James McKeen Cattell adaptou os métodos antropométricos de Francis Galton para
gerar o primeiro programa de testes mentais na década de 1890. Enquanto isso, em
Viena, Sigmund Freud desenvolveu uma abordagem independente para o estudo da mente
chamada psicanálise, que tem sido amplamente influente.
O século XX viu uma reação à crítica de Edward Titchener ao empirismo de Wundt. Isso
contribuiu para a formulação do behaviorismo por John B. Watson, que foi popularizado
por B. F. Skinner. O behaviorismo propôs enfatizar o estudo do comportamento manifesto,
porque ele poderia ser quantificado e facilmente medido. Os behavioristas iniciais
consideravam o estudo da "mente" muito vago para um estudo científico produtivo. No
entanto, Skinner e seus colegas estudaram o pensamento como uma forma de comportamento
secreto, ao qual poderiam aplicar os mesmos princípios que o comportamento manifesto
(publicamente observável).
As décadas finais do século XX viram o surgimento da ciência cognitiva, uma abordagem
interdisciplinar para o estudo da mente humana. A ciência cognitiva novamente considera a
"mente" como um assunto para investigação, usando as ferramentas da psicologia
evolutiva, linguística, ciência da computação, filosofia, behaviorismo e neurobiologia. Essa
forma de investigação propôs que seja possível um amplo entendimento da mente humana e
que esse entendimento possa ser aplicado a outros domínios de pesquisa, como a inteligência
artificial.
1.7. Objectivo do estudo da psicologia
A psicologia tem como objetivo imediato a compreensão de grupos e indivíduos tanto pelo
estabelecimento de princípios universais como pelo estudo de casos específicos, [4] e tem,
segundo alguns, como objetivo final o benefício geral da sociedade. [5] Um pesquisador ou
profissional desse campo é conhecido como psicólogo, podendo ser classificado
como cientista social, comportamental ou cognitivo. A função dos psicólogos é tentar
compreender o papel das funções mentais no comportamento individual e social, estudando
também os processos fisiológicos e biológicos que acompanham os comportamentos e
funções cognitivas.
Psicólogos exploram conceitos
como: percepção, cognição, atenção, emoção, Inteligência, fenomenologia, motivação, funcio
namento do cérebro humano, personalidade, comportamento, relacionamentos interpessoais,
incluindo resiliência, entre outras áreas. Psicólogos de orientações diversas também estudam,
além dos fenômenos conscientes, conceitos como o inconsciente e seus diferentes modelos.