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A Revolução Francesa

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A REVOLUÇÃO FRANCESA

A revolução francesa ocorreu no século XVIII, ou seja no ano de 1789.

No dia 14 de julho de 1789 acabou se com a Monarquia absoluta em França. Os


revolucionários queriam o fim dos privilégios do clero e da nobreza. Os princípios da
revolução francesa deram origem a outras revoluções liberais por toda a Europa e
América.

A revolução francesa durou alguns anos. Napoleão Bonaparte, considerado herói do


campo de batalha, surgiu como solução para os problemas de França. Com o Golpe de
Estado, ocorrido em 1799, tomou poder e, cinco anos mais tarde, nomeou-se a si
próprio imperador de França na maior potencia mundial. Em 1810, já controlava a
maior parte da Europa ocidental no Reino Unido.

O Bloqueio Continental foi a proibição imposta por Napoleão Bonaparte a todos os


países europeus de fazerem comercio com os ingleses, procurando enfraquecer a
economia inglesa. Não conseguindo dominar o Reino Unido devido ás suas armas,
Napoleão procurou enfraquecer a sua economia, proibindo o acesso aos portos dos
países europeus de todos os navios provenientes do Reino Unido. Portugal, devido ás
relações comerciais e ao acordo de amizade que mantinha com Inglaterra, não aderiu
ao Bloqueio Continental.

As invasões francesas
Na 1º Invasão, a família real portuguesa juntamente com cerca de 15 mil pessoas da
corte, partiu para o Brasil. O Governo do reino ficou entregue a uma Junta Provisional
de Regência.

A 1º invasão – foi o general Junot que a comandou, as tropas francesas atravessaram


a Espanha e, em Novembro de 1807 conseguiram chegar a Portugal. A partir do Brasil
o príncipe D. João declarou guerra a França e também, pediu amizade à Grã-Betanha.

Mas o general Arthur Wellesley juntamente com os seus militares armados


juntaram- se ao exercito português, para os ajudar, a esta juncão chamou-se de
exercito Luso-Inglês que ajudou a derrotar o exercito adversário os Franceses. Em
ambas as batalhas o exercito Luso-Inglês ganhou mas essas batalhas ficaram mais
conhecidas como a batalha da Roliça e do Vimeiro.

A 2º invasão- A 2º invasão ocorreu em Março de 1809, desta vez comandada por o


general Soult, invadiu Portugal pelo Norte. De novo o exercito Luso-Inglês teve de
intervir, pois foi fundamental a sua ajuda para obrigar os franceses a recuarem para
Espanha.
Como os franceses não desistiam de conquistar Portugal ainda teve de suceder a 3º
invasão.

A 3º Invasão- A 3 invasão foi comandada pelo general Massena, e os franceses


invadiram Portugal por pelo centro, mas desta vez tinham um objetivo que era
conquistar Lisboa. Mas não conseguiram porque foram travados pelas linhas de Torres
Vedras, as linhas de Torres Vedras eram 3 linhas defensivas de fortificações, 39 475
homens e 628 bocas de fogo de artilharia, que tinham como objetivo impedir que os
franceses conquistassem Lisboa. Ao todo eram 153 fortificações completamente
guarnecidas. E por isso não voltaram mais.

Após estas 3 invasões as portugueses ficaram muito descontentes devido á destruição


dos campos e o facto da economia estar paralisada, devido também á permanência
dos ingleses porque eles interferiam muito na vida social e económica do país, por isso
em 1810 D. João VI assinou um trado com Inglaterra que favoreceu o comercio com o
Brasil, com isso a burguesia revoltou-se, e permanência da família real no Brasil
porque os portugueses sentiam-se abandonados pelo o seu rei D. João VI.

Esta situação provocou um grande descontentamento da parte dos portugueses por


isso revoltaram-se e criaram um grupo em 1818 que se chamou “o Sinédrio ”. O juiz
era Manuel Fernandes Tomás juntamente com Ferreira Borges e outros membros da
burguesia da cidade do Porto. O sinédrio era um grupo revoltoso que organizavam
reuniões secretas com o objetivo de preparar uma revolução que trouxesse Portugal
um novo regime liberal e constitucional. O regime Liberal ou Constitucional era um
regime Monárquico em que os poderes (do rei e dos restantes órgãos governativos )se
encontram definidos numa constituição.

A 24 de Agosto de 1820 estavam criadas as condições para rebentar a revolução


organizada por o Sinédrio aproveitando a ausência do rei. A revolução foi feita
proclamando algumas coisa:

 Acabar com a intervenção politica e económica dos ingleses;


 Executar uma constituição que limitasse os poderes do rei;
 Obrigar o regresso para Portugal do rei D. João VI;
 Acabar com os privilégios do clero e da nobreza.

…e a população da cidade do Porto aderido rapidamente, pois era preciso contar com
a ajuda de todas as pessoas. E em poucos dias a revolução expandiu-se para o centro
do país, e mais ou menos 1 mês conseguiu chegar a Lisboa. E como sempre a Burguesia
apoiou com grande entusiasmo, a revolução.
Mas nem sempre houve esta alegria toda pois o clero e a nobreza não gostaram, nem
mesmo o rei, depois de ouvir aquela noticia no Brasil.

Até a junta de regência foi obrigada a demitir-se. Com isto foi criada a junta provisional
do governo supremo do Reino.

Depois desta revolução liberal tiveram-se de tomar algumas medidas entre elas marcar
eleições para as cortes Constituintes. Os deputados eleitos tinham a função de
elaborar e aprovar a primeira Constituição portuguesa.

A Constituição de 1822 foi autorizada, e este conjunto de leis pôs fim ao absolutismo
em Portugal, e deu começo á monarquia constitucional ou liberal.

A constituição de 1822 estava baseada nos +princípios de liberdade, e igualdade


perante todos os cidadãos.

O rei e o governo- tinham o poder executivo (era quem exercia as leis)

As Cortes (conjunto de deputados)- tinham o poder legislativo (quem fazia as leis)

Os tribunais- tinham o poder judicial (julgar quem não cumprisse as leis)

Só os homens é que podiam votar, com pelo menos 25 anos, que soubesse ler e
escrever e tinham de pagar um determinado valor de impostos ao Estado.

A 1 de outubro de 1822, D João VI jurou obediência á Constituição.

Mais tarde o processo da independência começou em julho de 1821, com o regresso a


Portugal do rei D. João VI, e com a rainha D. Carlota Joaquina e o príncipe D. Miguel,
mas o príncipe D. Pedro continuou no Brasil.

As Cortes tiraram o estatuto do reino unido ao Brasil, e também exigiam o seu


comércio livre e obrigavam D. Pedro a regressar a Portugal. Estas medidas provocaram
descontentamento no Brasil, e com isto D. Pedro declarou "independência ou morte!"

Por isso a 7 de Setembro de 1822 o Brasil deixou de ser uma colonia portuguesa e
transformou-se numa nação independente, e D. Pedro foi o seu primeiro imperador.
O longo processo de afirmação da monarquia liberal:

A constituição de 1822 retirou bastantes privilégios tanto á nobreza como ao clero.


Como a Rainha Carlota Joaquina e como o Príncipe D. Miguel e alguns membros do
clero e da nobreza defendiam o retorno da Monarquia Absoluta, por isso a sociedade
dividiu-se, os que apoiavam o príncipe D. Miguel que ficaram o nome de os
Absolutistas Miguelistas e os que apoiavam D. Pedro chamados os liberais.

Mas entretanto D. João VI morreu em 1826 e o seu sucessor foi D. Pedro o seu príncipe
herdeiro, mas o mesmo já era imperador do Brasil.

Tinham de encontrar alguma solução para este grande problema. Então D. Pedro
encontrou-a par ele continuar no Brasil, e evitando que Portugal fosse dominado pelos
absolutistas. E essas medidas foram:

 Desistir do trono português, em favor da sua filha D. Maria da Glória

(tendo na altura apenas 7 anos)

 Combinar o casamento do seu irmão D. Miguel com a sua filha e deixá-lo


governar Portugal, como regente até á princesa atingir maior de idade.

 Obrigar D. Miguel a jurar obediência á Carta Constitucional de 1826.

Este absolutismo fez D. Miguel aceitar a proposta de D. Pedro e jurou respeitar a Carta
Constitucional. No ano de 1828 D. Miguel dissolveu as Cortes e fez aclamar-se rei absoluto,
depois de ter iniciado uma perseguição brava/ feroz a todos os liberais.

Estavam reunidas condições para se iniciar uma Guerra Civil, e Portugal entrou.

A guerra civil é uma guerra entra pessoas, grupos ou partidos de um mesmo país.

D. Pedro depois de saber o que se passara em Portugal desistiu do trono Brasileiro por causa
da sua filha e regressou para Portugal. Precisando da ajuda dos ingleses formaram um exercito
para se juntarem aos liberais na ilha Terceira, nos Açores.

No dia 8 de julho de 1822, cerca de 8300 liberais saíram do norte da cidade do Porto.

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