Aula 03
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Uma sentença estrangeira não pode produzir efeitos no Brasil, sem antes haver
a homologação por um tribunal nacional. Caso acontecesse isso, a legislação
internacional estaria sendo aplicada em território nacional como regra. Nucci
explica que (2020, p. 199) “um povo só é efetivamente soberano quando faz
suas próprias normas, não se submetendo a outros ordenamentos jurídicos”. O
objetivo é nacionalizar a lei penal estrangeira que deu fundamento à
sentença a ser homologada.
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Competência para a homologação.
(…)
Reparação civil do dano causado à vítima: art. 9º, I do CP. Nesta hipótese, o
ofendido deve requerer a homologação.
(…)
(…)
(…)
II – Os crimes:
(…)
§ 2º – Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes
condições:
(…)
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.
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(…)
sob o enfoque formal, infração penal é aquilo que assim está rotulado sob
ameaça de penal. Num conceito material, infração penal é o
acomportamento humano causador de relevante e intolerável lesão ou perigo
de lesão ao bem jurídico tutelado passível de sanção penal. O conceito
analítico leva em consideração os elementos estruturais que compõem a
infração penal prevalecendo fato típico Ilícito e culpável (CUNHA, 2017 p.
160) (grifo no original)
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INTRODUÇÃO À TEORIA DO CRIME.
O conceito formal diz que é crime aquilo que está previsto em lei, já o
material crime é aquilo que a sociedade reprova. Pelo exposto, percebe-se
que determinado acontecimento pode ser formalmente crime, no entanto,
atípico materialmente, por exemplo, a aplicação do princípio da
insignificância.
No mesmo sentido: