4 - Primeiro Reinado (1822 - 1831) PDF
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RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA.
❖ Santa Aliança (nações absolutistas) eram contra o liberalismo na Europa eram uma ameaça à
emancipação política latino-americana;
❖ 1824: EUA – influência da doutrina Monroe. “América para os americanos” - Interesses econômicos
e políticos; (Ampliação do mercado consumidor e oposição ao absolutismo europeu).
❖ 1825 à 27: A Inglaterra intermediou o processo de emancipação entre Brasil e Portugal:
• Influenciou Portugal a reconhecer o Brasil mediante o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas, o
título de imperador de honra para D. João VI e a não adesão de nenhuma colônia africana
portuguesa ao território brasileiro;
• Concessão de empréstimos ao Brasil;
• O dinheiro exigido por Portugal, serviu para pagar dívidas com a Inglaterra, ou seja, nunca saíram
dos cofres britânicos;
• Prolongação do tratado de livre comércio por mais 15 anos;
• Extinção do tráfico negreiro em um prazo de 3 anos;
• A alta influência dos britânicos no país enfraqueceu gradativamente o poder de D. Pedro junto aos
políticos brasileiros;
PRIMEIRO REINADO (1822 - 1831)
Coroado o Imperador e garantida a presença de José Bonifácio no Governo, o conflito desloca-se para a
relação entre o Executivo e o Congresso, tendo como cenário a Assembleia Geral Constituinte,
finalmente inaugurada em 3de maio de 1823. Sempre desconfiados das tendências autoritárias de dom
Pedro – até por causa de todo o seu apoio à José Bonifácio e porque governos de caráter francamente
autoritários vigoravam então na França, na Espanha e, mais recentemente, em Portugal (onde, no
mesmo mês de maio, ocorre o golpe de Vila Francada, fechando as Cortes constituintes) –, os
deputados brasileiros pretendiam limitar os poderes do Imperador, como aqueles que lhe permitiriam
vetar as leis e dissolver a legislatura. Os temores já haviam sido acesos quando, em sua cerimônia de
sagração e coroação, dom Pedro declarara que defenderia a Constituição se fosse digna do Brasil e de
mim, palavras que foram reiteradas na Fala do Trono da sessão de abertura da Assembleia, e então
acrescidas por outras ainda mais contundentes: espero, que a constituição que façais, mereça a minha
imperial aceitação. Dom Pedro invertia, assim, a ordem liberal das coisas, ao colocar a Constituição
sujeita a ele, e não o contrário
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Capa, primeira e última páginas da constituição OUTORGADA por Dom Pedro I, em 1824.