O Liberalismo em Portugal IIIB
O Liberalismo em Portugal IIIB
O Liberalismo em Portugal IIIB
https://www.youtube.com/watch?v=qk18C5QChio
Tarefa principal do Governo Provisório
• Eleger uma Assembleia Constituinte
• Votar uma Constituição (aprovada em 1822)
• Exigir o regresso do rei, D. João VI e da família real, e o
juramento da Constituição de 1822 pelo monarca
https://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/As-Cortes-Constituintes.aspx
100 deputados (1
por cada 30 mil
habitantes)
Prólogo da Constituição de 1822
A Constituição de 1822 p. 72
Constituição de 1822 p. 72
Aprovada pelas Cortes Constituintes vintistas e jurada por D. João VI
• Cortes eleitas por sufrágio não censitário direto (que, porém, excluía os analfabetos,
mulheres, frades, vadios, criados de servir e homens menores de 25 anos)
• Divisão dos poderes, com predominância do poder legislativo (Cortes=Câmara dos
deputados)
• Poder executivo pertencia ao rei, que tinha direito de veto suspensivo sobre as leis
provenientes das Cortes, mas não podia demiti-las; poder legislativo pertencia às Cortes;
poder judicial aos tribunais
• Abolição da sociedade de ordens e instituição da igualdade perante a lei
• Religião católica aceite como religião oficial de Portugal
• Liberdade de expressão e direito de propriedade
• Constituição demasiado progressista para a época (vintismo)
↓
MONARQUIA CONSTITUCIONAL
D. João VI regressa do Brasil (1821) e jura fidelidade à
Constituição de 1822 (outubro de 1922)
Sumário:
As dificuldades da implantação do liberalismo em Portugal.
A “contra-revolução” ou não
aceitação da nova ordem
liberal vintista por vários
setores políticos e sociais
portugueses
D. João VI, D. Carlota Joaquina e D. Miguel
Os golpes contrarrevolucionários, contra o liberalismo
23 de fevereiro de 1823
Surge em Trás-os-Montes
Os revoltosos dão vivas ao rei absoluto D. João VI e morras à
Constituição de 1822
Revoltosos são derrotados e retiram para Espanha
A Vila-francada (1823) ps. 62 e 63, doc. 2
D. Pedro era imperador do Brasil (desde 1824), por isso abdicou em favor da sua
filha D. Maria (7 anos), que casaria com o seu irmão D. Miguel
1º 1826-1828
2º 1834-1836
p. 67, doc. 6
A reação de D. Pedro p.66, doc. 5
https
://ensina.rtp.pt
/artigo/a-conve
ncao-de-evora
monte
/
Ficha de trabalho, pp. 70-71
Sumário:
Análise comparativa da Constituição de 1822 com a Carta
Constitucional de 1826
Defensores:
Defensores:
Cartistas (mais conservadores)
Vintistas (mais progressistas)
Ficha de trabalho, pp. 74-76
Sumário:
A instauração do liberalismo e o novo ordenamento político e
socioeconómico (1834-1851)
Liberais vão decretar leis que visaram
acabar com o Portugal velho, do
Antigo Regime, e fundar um Portugal
novo, assente numa economia e
sociedade capitalista e liberal
Leis aprovadas nas Cortes Constituintes
CRIAR UM REGIME POLÍTICO E SOCIAL MAIS LIBERAL E JUSTO
Extinção da Inquisição
Liberdade religiosa
Abolição dos direitos e privilégios feudais do clero e da nobreza
Abolição de tribunais especiais
Amnistia de crimes políticos
Liberdade de imprensa
Abolição de diversos impostos feudo-senhoriais
Supressão de privilégios concedidos a produtos ingleses
Interdição do exercício de funções públicas (nomeadamente, no exército) a
estrangeiros
José Mouzinho da Silveira (1780-
1849) – ministro da Fazenda de D.
Pedro IV: procurou abolir a
economia feudo-senhorial do
Antigo Regime e implementar o
liberalismo económico em
Portugal, que favorecia sobretudo a
burguesia. P. 78
https://
www.youtube.com/watch?v=xZ7sw
n90dow
Legislação de Mouzinho da Silveira
O Setembrismo.
Governação liberal de 1834 a 1836
D. Maria II, «A Educadora», assume o
Morte de D. Pedro IV, «O libertador» poder (1834) p. 83
(1834)
Governação liberal de 1834 a 1836
• Sucessivos governos cartistas
• Instabilidade governativa;
• Atraso económico na agricultura e na industria;
• Favorecimento da alta burguesia (que enriqueceu e adquiriu
propriedades) – os barões e viscondes;
• Dependência económica e financeira do exterior;
• Aumento da dívida pública;
• Descontentamento social
O golpe e a revolução Setembrista
https://www.youtube.com/watch?v=AWl3WVUWr5M
9 de Setembro de 1836
https
://ensina.rtp.pt/arti
go/passos-manuel
/
O Setembrismo (1836-1842) p. 84-85
• Movimento saído de uma revolução civil de 1836 liderada
pela pequena e média burguesia e apoiada pelas massas
populares urbanas
• Obrigou a rainha a revogar a Carta de 1826, a jurar a
Constituição de 1822 e a eleger novas Cortes Constituinte
para aprovar uma nova Constituição – a Constituição de
1838
• Teve como mentores Sá da Bandeira e Passos Manuel e
pretendeu regressar aos ideais mais democráticos do
vintismo
Soberania da nação
(povo elege os seus
representantes);
separação dos
poderes; supressão
do poder moderador
do rei (que, porém,
podia dissolver a
Câmara dos
deputados); sufrágio
direto e censitário;
bicameralismo,
liberdade de
expressão, direito à
propriedade,
igualdade perante a
lei
p. 87
Constituição de 1838 p. 87
• Texto de compromisso entre a Constituição de 1822 e a Carta Constitucional de
1826
• Maior liberdade de culto e de associação
• Retorno ao esquema tripartido de poderes (mediante a anulação do poder
moderador)
• Poder do rei condiciona o poder legislativo através do veto definitivo sobre as
Cortes, preside ao poder executivo e pode dissolver as cortes e o governo e
suspender os magistrados
• Bicamerismo - Senado: senadores eleitos por 6 anos, entre as pessoas mais
poderosas; Câmara dos Deputados: eleitos por 3 anos através do voto direto e
censitário (eleitores: 80 mil réis) (deputados: 400 mil réis).
• Descentralização administrativa das províncias ultramarinas
• Liberdade de expressão, direito à propriedade, igualdade perante a lei
O Setembrismo e a Constituição de 1838
Reformas educativas e culturais Setembristas p. 87
• Fundou o sistema educativo português moderno
• Fundou Liceus nacionais localizados nas capitais de distrito
(ensino secundário)
• Fundou as Escolas Politécnicas (ensino médio universitário)
• Criou o Conservatório Geral de Arte Dramática de Lisboa
• Academias de Belas Artes de Lisboa e Porto
• Reestruturou as escolas médico-cirúrgicas
• Regulamentou a instrução primária
Distribuição
geográfica dos
liceus, desde o
setembrismo até
1853
Liceu Passos Manuel, Lisboa, primeiro edifício construído com propósito
exclusivo de funcionar como liceu (fundado por republicanos, em 1911)
Reformas económicas Setembristas p. 87
• Política económica protecionista (altas pautas
alfandegárias sobre as importações), com vista a
dinamizar a produção industrial interna
• Inicio da colonização mais sistemática da África
• Realização da primeira Exposição Industrial Portuguesa
(1838)
• Redução da despesa pública, através da diminuição dos
vencimentos dos funcionários públicos
• Criação de associações empresariais e industriais
Reforma administrativa Setembrista p . 87
• Código Administrativo
de 1936: dividiu o país
em distritos, concelhos
e freguesias e diminuiu
o número de concelhos
Reformas sociais Setembristas p .87
O Cabralismo.
Costa Cabral p. 9, biografia
https://www.youtube.com/watch?v=SEmqBm1CSJU
O Cabralismo (1842-1846)
https://ensina.rtp.pt/artigo/maria-da-fonte-a-revolta-das-
mulheres-do-norte
/
p. 94
Revoltas
populares
da Maria da
Fonte
(1846)
p. 97
«Hino da
Maria da
Fonte»
https://
www.youtub
e.com/watch
?v=XE4UmdE
eL2w
Póvoa do Lanhoso,
Minho, monumento
evocativo da Maria da
Fonte
Governo de Costa Cabral
demitiu-se em 1846 e Cabral
exilou-se em Espanha
Revoltas da Patuleia (1846-47) p. 97, texto
Costa Cabral voltou a ser eleito passando a governar agora de forma mais moderada (1849-51)
Golpe liderado pelo duque de Saldanha (1851) que afastou Costa Cabral e deu início a uma nova fase do
liberalismo português: a Regeneração
Setembrismo e Cabralismo – vídeo síntese
https://www.youtube.com/watch?v=wjo_tiKlPkw
Sínteses, p. 105
Teste de autoavaliação
pp. 108-111
Questões 29-70