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PDF Contratacao Direta

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SOBRE O CURSO

➢ Curso baseado no nova Lei de Licitações e Contratos, Lei 14.133/2021, e na Lei das
Estatais (Lei 13.303/2016)
➢ Exposição minuciosa dos pontos polêmicos envolvendo as principais hipóteses de
dispensa e inexigibilidade de licitação
➢ Um roteiro detalhado para a instrução do processo de contratação direta sem licitação

APRESENTAÇÃO

A Lei 14.133/2021 apresenta cinco diferentes hipóteses de inexigibilidade de licitação


que, somadas a outras várias previsões de dispensa de licitação presentes no mesmo
diploma legal, exigem extremo cuidado em sua utilização pelos agentes públicos, pois é
comum ocorrer a responsabilização de tais agentes em casos de irregularidades nos
processos de contratação direta. Alguns dos diferentes fundamentos de contratação
direta são de uso mais frequente nas obras públicas e nos serviços de engenharia, tais
como a dispensa por emergência ou o uso da inexigibilidade de licitação por notória
especialização para a contratação de serviços técnicos especializados de engenharia
consultiva.
Com base em tal cenário, o treinamento ora proposto abordará os casos mais
recorrentes de contratação direta de obras públicas e serviços de engenharia, fazendo
um paralelo entre as Leis 14.133/2021, 13.303/2016 e a Lei 8.666/1993, que foi
revogada, de forma a demonstrar as principais diferenças entre os estatutos licitatórios.
Além de abordar os principais pontos polêmicos e entendimentos do TCU sobre a
matéria, o curso detalhará os procedimentos e cuidados a serem observados tanto na
instrução processual das contratações diretas como na gestão e fiscalização dos ajustes
decorrentes.
OBJETIVOS GERAIS DE APRENDIZAGEM

Abordar, em palestras, oficinas e debates, os seguintes temas:

1. Sustentabilidade Ambiental e Social: compreender as dimensões da sustentabilidade,


fazendo cumprir a obrigação de órgãos e entidades quanto à persecução do
desenvolvimento nacional sustentável e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
determinados pela Organização das Nações Unidas na Agenda 2030.

2. Sistema de Governança Institucional: compreender os elementos estruturantes da

CURSO
Governança Organizacional (Liderança, Estratégia e Controle), partindo de objetivos,
metas e indicadores de desempenho das atividades finalísticas e de apoio do órgão,
alinhando-os ao interesse público.

3. Governança em Gestão de Pessoas: alinhar a atuação dos colaboradores do órgão ou


entidade aos objetivos e metas organizacionais, considerando práticas de
sustentabilidade e People Analytics.

4. Governança em Contratações: apontar os instrumentos determinados na Nova Lei de


Licitações e Contratos, especialmente os critérios de ESG previstos na norma e afetos
às contratações públicas.

5. Governança em Obras Públicas: aplicar os critérios de sustentabilidade ambiental,


social e econômica às obras e serviços de engenharia.

PÚBLICO-ALVO
CURSO

Gestores e Fiscais Procurador e Advogado Membros de Comissão Auditores e Controle


de contratos Público de Licitações interno

Servidores dos Servidores em geral que


Ordenadores de Prefeitos e Servidores atuam nos processos de
Tribunais e
despesa das prefeituras licitações públicas
Assessores Jurídicos

Demais profissionais
Agentes de interessados no
Pregoeiros Equipes de apoio Contratação assunto
CONHEÇA O PROFESSOR

ANDRÉ PACHIONI BAETA


É engenheiro graduado pela Universidade de Brasília. Desde 2004, exerce o cargo de Auditor
Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, atuando na fiscalização e
controle de obras públicas. Participou, como integrante da equipe de auditoria ou como
supervisor da fiscalização, de diversas auditorias de obras públicas.
Ocupou por três anos o cargo de direção da divisão encarregada da gestão do conhecimento
do TCU em auditoria de obras, bem como do desenvolvimento de métodos e procedimentos
relativos ao tema.
Área também incumbida de auditar os sistemas referenciais de preços da Administração
Pública Federal. Dentre outros trabalhos, foi responsável pela elaboração do Roteiro de
Auditoria de Obras Públicas do TCU.
Atualmente, exerce a função de Assessor de Ministro do TCU.
É autor ou coautor das seguintes obras:
• Livro “Orçamento e Controle de Preços de Obras Públicas”, publicado pela Editora Pini em
2012.
• Livro “RDC – Regime Diferenciado de Contratações Públicas – Aplicado às Licitações de
Obras e Serviços de Engenharia”, publicado pela Editora Pini em 2013.
• Coautor do Livro “Pareceres de Engenharia”, publicado pelo Clube dos Autores, em 2016.
• Coautor do Livro “Lei Anticorrupção e Temas de Compliance”, 2ª Edição, publicado pela
Editora Juspodivm, em 2016.
• Coautor do Livro “Terceirização, Legislação, Doutrina e Jurisprudência”, publicado pela
Editora Fórum, editado pela Editora Fórum em 2017, atualmente na segunda edição (2018).
• Coautor do Livro “Novo Regime Jurídico das Licitações e Contratos das Empresas Estatais”,
da Editora Fórum (2018).
Foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras
Públicas - Ibraop para os biênios 2013/2014 e 2015/2016. Ainda no âmbito do Ibraop,
coordenou a elaboração das Orientações Técnicas OT-IBR 004/2012 (Precisão do Orçamento
de Obras Públicas) e OT-IBR 005/2012 (Apuração do Sobrepreço e Superfaturamento em
Obras Públicas).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução
➢ Principais hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação aplicáveis às obras
públicas e serviços de engenharia.
➢ Responsabilização dos agentes públicos por falhas no processo de contratação direta.
➢ A observância ao princípio da segregação de função nos processos de contratação
direta.

Dispensa de licitação em razão do valor


➢ Disposições da IN 67/2021
➢ De que forma é computado o limite do inciso I do art. 75 da lei 14.133/2021? E o limite
previsto no art. 29, inciso I, da Lei 13.303/2016?
➢ O que caracterizaria o fracionamento ilegal do objeto por conta de sucessivas
dispensas de licitação?
➢ Elaboração do ETP, do gerenciamento de riscos e do TR ou do projeto básico na
dispensa por valor.
➢ O contrato oriundo de dispensa de licitação por valor pode ser aditado de forma que
o seu valor final supere o limite legal de dispensa?
➢ Nos contratos continuados, o limite de dispensa por valor é contado pelo prazo total
do contrato de 5 anos ou por exercício financeiro?
➢ Na dispensa por valor, é necessário cumprir os tratamentos diferenciados para as
microempresas e empresas de pequeno porte da Lei Complementar 123/2006?
➢ É possível ter uma ata de registro de preços oriunda de processo de dispensa de
licitação por valor? A adesão de “caronas” poderá resultar num total de contratações
que supere o limite legal de dispensa?
➢ A pesquisa de mercado prevista no art. 23 da lei 14.133/2021 pode ser suprida pelo
propostas colhidas no sistema de cotação eletrônica, realizado com base no art. 75,
§3º, da mesma lei?
➢ É possível combinar o uso das contratações integrada e semi-integrada em processos
de dispensa por valor?
➢ É necessário elaborar um orçamento detalhado com composições de custo unitário
nas contratações diretas em função do valor?
➢ No caso de obras, como interpretar o que seriam “objetos de mesma natureza,
entendidos como tais aqueles relativos a contratações no mesmo ramo de atividade”?
➢ Dito de outra forma, é possível que a mesma unidade gestora realize várias
dispensas por valor, superando o limite legal anual, desde que sejam obras
com características técnicas distintas?
➢ É necessária a assinatura de contrato no caso de contrações de obras em
virtude de dispensa por valor?
➢ Cabe recurso de ofertantes no “Preguinho” (Sistema de dispensa de licitação
na forma eletrônica)?
➢ É necessário fazer habilitação do contratado na dispensa por valor?
➢ Outras questões controversas sobre a dispensa eletrônica.

Qual o melhor regime de execução contratual para ser utilizado nas obras
oriundas de dispensa por emergência?

Contratação do remanescente da obra


➢ As principais diferenças entre a Lei das Estatais, Lei 14.133/2021 e Lei
8.666/1993.
➢ Como ocorre a convocação dos licitantes remanescentes, na ordem de
classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo
licitante vencedor?
➢ De que forma se dá a negociação com os licitantes remanescentes para
negociação de melhor preço quando a convocação nas condições do licitante
vencedor é infrutífera?
➢ Como é a convocação dos licitantes para celebração dos contratos nas
condições por eles ofertadas?
➢ Por que a convocação de licitantes remanescentes pode gerar novos contratos
com sobrepreço ou com “jogo de planilha”
➢ A problemática envolvida no reequilíbrio econômico-financeiro na contratação
do remanescente da obra.
➢ Como definir o prazo de execução, o valor da garantia e outras condições do
contrato do remanescente da obra?
➢ Qual é o limite de aditamento legal do contrato do remanescente da obra? É
25% (ou 50%) do valor total do contrato original? Ou o cálculo se dá apenas
sobre o valor dos serviços restantes?
➢ É possível aditar o contrato do remanescente da obra quanto o contrato que
fora rescindido já exauriu o limite de aditamento legal?
➢ Dito de outra forma, é possível que a mesma unidade gestora realize várias
dispensas por valor, superando o limite legal anual, desde que sejam obras
com características técnicas distintas?
➢ É necessária a assinatura de contrato no caso de contrações de obras em
virtude de dispensa por valor?
➢ Cabe recurso de ofertantes no “Preguinho” (Sistema de dispensa de licitação na
forma eletrônica)?
➢ É necessário fazer habilitação do contratado na dispensa por valor?
➢ Outras questões controversas sobre a dispensa eletrônica.

Dispensa de licitação por emergência


➢ Dispositivos sobre dispensa de licitação por emergência no âmbito da nova Lei
de Licitações e da Lei das Estatais.
➢ A contratação por emergência na visão do TCU.
➢ A dispensa de licitação por emergência “dispensa” também a exigência da
prévia elaboração do projeto básico? Esse projeto básico deve possuir todos os
elementos exigidos em lei?
➢ Como estimar de forma precisa o custo da contratação?
➢ Aditamentos e pagamentos nas contratações emergenciais.
➢ Problemas observados nas contratações emergenciais e estudos de caso
diversos.
➢ Cuidados com a prorrogação de prazos? A tese da “emergência continuada” e a
extrapolação dos prazos de 6 meses (na Lei das Estatais) e 1 ano (na Lei
14.133/2021). É possível prorrogar o prazo de execução em contratações
originadas por dispensa de licitação por emergência, mesmo no caso de mora
da própria contratada? Como conciliar a motivação da prorrogação com a
motivação da urgência no atendimento da necessidade pública?
➢ Tese da “urgência controlada” versus situação de absoluta imprevisibilidade ou
de calamidade pública.
➢ A contratação emergencial para assegurar a continuidade do serviço público.
➢ A problemática na nova contratação emergencial da mesma empresa.
➢ A conjugação da contratação integrada com a dispensa por emergência.
➢ Cuidados com a fiscalização contratual nas situações de dispensa por
emergência.
➢ Reajustamento dos contratos do remanescente da obra.
➢ Caso um contrato firmado com fundamento na Lei 8.666/1993 seja
prematuramente rescindido em 2024, após a revogação da lei, é possível fazer
uma dispensa de remanescente para dar continuidade a sua execução? Qual
fundamento jurídico usar? Art. 24, inciso XI, da Lei 8.666/1993? Ou usar o art.
90, §7º, da Lei 14.133/2021?
➢ Na contratação do remanescente da obra é possível incluir serviços executados
com qualidade deficiente no primeiro contrato?
➢ Em um contrato de serviços continuados, é possível usar o instituto da
contratação do remanescente do serviço no caso de ausência de interesse da
administração ou da contratada em prorrogar o contrato?
➢ É necessário concluir o processo de rescisão antes de iniciar o processo de
contratação do remanescente da obra?

A inexigibilidade de licitação para obras e serviços de engenharia


➢ É possível usar o credenciamento para a contratação de obras públicas? E
serviços de engenharia?
➢ No caso de fornecedor exclusivo, é possível celebrar contratos de manutenção
de elevadores por inexigibilidade de licitação?
➢ Contratação por inexigibilidade de licitação dos concessionários de energia para
realizar remanejamento de instalações elétricas ou obras nas entradas de
energia.
➢ Contratação de serviços técnicos especializados de natureza intelectual
(notadamente projetos e supervisão de obras) por notória especialização.
➢ Como justificar e demonstrar a notória especialização?
➢ No âmbito da Lei das Estatais e da Lei 14.133/2021, não é mais necessário
demonstrar a singularidade do objeto?
➢ A inexigibilidade de licitação exige a demonstração de unicidade do fornecedor
ou prestador de serviço?
➢ Como demonstrar a adequação do valor da contratação frente aos valores de
mercado? O que fazer quando o prestador de serviço se recusa a apresentar
informações relacionadas com contratos anteriores, invializando a
demonstração do preço praticado, alegando sigilo comercial das informações?
➢ É possível atualizar por índices os valores das contratações anteriores com o
intuito de obter o valor estimado da contratação por inexigibilidade de licitação?
➢ É possível balizar o valor estimado da contratação com base em notória
especialização com em apenas uma única contratação anterior realizada no
perído de 1 ano antes da contratação? Ou seriam necessárias, no mínimo, três
contratações do mesmo prestador de serviço?
➢ Na ausência absoluta de contratações semelhantes anteriores, a justificativa de
preço do projetista a ser contratado por notória especialização pode ocorrer
com o uso de tabelas referenciais ou de entidades de classe (Tabela do
Senge/BA, ABCE, IBEC, CAU, IOPES, Sudecap, Dnit, Cehop/SE)?
➢ Na inexigibilidade de licitação, é permitido elaborar um orçamento detalhado da
mão de obra envolvida e de outros custos acessórios, aplicando um fator “k”
para motivar o valor estimado da contratação? É necessário solicitar da
projetista o orçamento detalhado de sua proposta?
➢ Outros projetos semelhantes, desenvolvidos por outras projetistas, poderiam
ser utilizados para balizar o valor da contratação por INEX?
➢ É possível admitir subcontratação de parcela de serviços contratadas com
notória especialização?
➢A necessidade de os serviços serem prestados pessoalmente pelos
responsáveis técnicos do contratado
➢ Como conciliar as diversas falhas na qualidade dos serviços prestados com uma
prévia motivação de notória especialização?
➢ É possível contratar o autor do projeto básico por inexigibilidade de licitação
para fiscalizar a obra? Ou para realizar ajustes demandados pela administração
nos projetos de sua autoria? Como contratar terceiros para realizar ajustes no
projeto básico de autoria de outros projetistas sem violar os seus direitos
autorais?
➢ É possível contratar construtoras por inexigibilidade de licitação quando a obra
a ser executada emprega tecnologias de uso restrito a uma única empresa?

Outras possíveis hipóteses de contratação direta relacionadas com obras públicas


e serviços de engenharia
➢ Aquisição ou locação de imóvel seguida de obras de adequação pelo próprio
locador.
➢ Ausência de propostas válidas em licitação anterior.
➢ Preços superiores aos de mercado em licitação anterior.
➢ Contratação de empresas estatais (empresas de obras públicas) ou outros
entes/órgãos públicos (por exemplo, batalhões de engenharia do Exército).
➢ Oportunidades de negócios das empresas estatais.
➢ Instituição de pesquisa, ensino ou desenvolvimento institucional.
➢ Produtos de pesquisa e desenvolvimento que envolvam a realização de obras.

Instrução do processo de contratação direta.

➢ Exigência dos diversos artefatos do planejamento da contratação.


➢ Documento de formalização da demanda.
➢ Necessidade ou não de inclusão no plano anual de contratações.
➢ Estimativa do valor da contratação, incluindo o uso do Sinapi ou de outras
tabelas de preços.
➢ Razão de escolha do construtor ou do prestador de serviço, incluindo
demonstração de que estes reúnem os requisitos de habilitação aplicáveis.
➢ Necessidade de pareceres jurídico e técnicos.
➢ Previsão orçamentária.
➢ Publicidade dos atos.

BENEFÍCIOS DOS CURSOS


PRESENCIAIS DA ELO

MATERIAIS DE APOIO CERTIFICADO DIGITAL


COFFEE BREAKS ALMOÇO
PERSONALIZADOS DE PARTICIPAÇÃO
INVESTIMENTO POR INSCRIÇÃO

R$ 3.590,00
Três mil e quinhentos e noventa reais

FORMAS DE PAGAMENTO

O pagamento da inscrição deverá ser efetuado para ELO CONSULTORIA EMPRESARIAL E


PRODUÇÂO DE EVENTOS LTDA, CNPJ 00.714.403/0001-00.

O envio da Nota de Empenho/Ordem de Serviço ou Autorização de Fornecimento, com


posterior pagamento em uma das contas bancárias indicadas abaixo:

Banco do Brasil
Agência: 0452-9 Conta Corrente: 201.064-x
CNPJ: 00.714.403/0001-00

Bradesco
Agência: 01526-1 Conta Corrente: 30300-3
CNPJ: 00.714.403/0001-00

Banco de Brasília
Agência: 0209 Conta Corrente: 600.202-2
CNPJ: 00.714.403/0001-00

CHAVE PIX
Tipo: CNPJ
00.714.403/0001-00

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