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Etnomatemática Paneleiro "O Suspiro Do Barro"

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ETNOMATEMÁTICA PANELEIRO “O SUSPIRO DO BARRO”

Matemática Ciências Exatas e da Terra


Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem

Juliana Oliveira Gonçalves


“Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Extensão da UESB”
Graduação Direito 2014
Wallace Juan Teixeira Cunha
Mestre UESB
Eliana Almeida Reis Rocha
Mestre EAD
Maria Nilza Fernandes Alves
Especialista Secretaria Estadual Educação

RESUMO:

A partir de um trabalho que tinha como objetivo o ensino da matemática com ênfase nas
manifestações culturais, surge à necessidade de desenvolver estudos mais aprofundados na
comunidade de Ribeirão do Paneleiro, buscando a recuperação dos saberes tradicionais do
grupo, construídos e difundidos ao longo de sua história. A comunidade mantém um forte
traço indígena intrínseco ao seio do conjunto da população residente, seja na memória dos
habitantes, no aspecto físico das pessoas, na condução dos saberes tradicionais como a
fabricação artesanal utensílios domésticos da cerâmica, especialmente as panelas de barro, o
uso de ervas medicinal, a utilização de rezas por para a cura de doenças, o costume da caça,
pesca e cultivo da terra, e fabricação de instrumentos. Ao associarmos a Matemática a outras
formas de culturas, chegamos ao conceito de Etnomatemática, que é mais que uma associação
entre etnias, ela inclui a memória cultural, os códigos, os símbolos, mitos e até formas
específicas de raciocinar e inferir. Em nosso trabalho estamos investigando a realidade do
cotidiano da comunidade Ribeirão dos Paneleiros, especialmente os trabalham na confecção
do artesanato de barro relacionando com Etnomatemática.

PALAVRAS-CHAVE: Artesanato do Barro, Etnomatemática, Cultura Afro indígena.

INTRODUÇÃO
A região da Batalha situada no lado oeste da zona rural da cidade de Vitória da Conquista-
BA é marcada pela forte influência histórica do índio e do negro, Ribeirão dos Paneleiros é
uma comunidade desta região, legado cultural da fabricação das panelas de barro, outrora as
mulheres “paneleiras” se dedicaram a este ofício, passando essa tradição às novas gerações
sabido que essa era uma forte herança cultural dos antepassados habitantes da região que aqui
instalaram antes dos colonizadores, devido à interação entre nativos e colonizadores, essa
atividade há alguns século passa a ser uma das fontes de renda da comunidade. Com este
olhar em nosso projeto procuramos dar visibilidade ao produto do artesanato, incentivando
retorno dos artesãos ao oficio agregando valor à produção artesanal de raiz possibilitando a
geração de renda, o que é comprovado no depoimento da Sra. Eliene Souza de Oliveira onde
afirma que “as pessoas não valorizam o nosso trabalho, comparam com um bolo de barro, mas
pra o barro chegar até a panela é muito trabalho [...] às vezes a gente vem pra feira e só
consegue vender em uma semana 4 reais.” Este desabafo retrata bem as condições de trabalho
deste grupo de artesãos e a carência de apoio e orientação institucional. Com esta perspectiva
a tradição da fabricação das panelas de barro, contribuindo para o resgate da identidade
cultural e histórica da comunidade do Ribeirão dos Paneleiros, como o artesanato tradicional,
a religiosidade, o folclore, as cantigas de reisado, a culinária, os contos e causos que
construíram e ainda costuram a vida cotidiana da comunidade, o projeto de Extensão O
Suspiro do Barro: Etnomatemática e Memória das comunidades da Batalha, deslumbra
entrelaçamento Comunidade Universidade em busca de saberes presente nas atividades
sociais.
METODOLOGIA

Para o desenvolvimento da nossa pesquisa apoiamos nos teóricos da História, Memoria


Social, Antropologia, Educação Matemática no campo da Etnomatemática tais como:
Agnes Heller, Clifford Geertz, José Roberto B.Giarninetto, James Fentress e Chiris
Wicckham, Maurice Halbwachs, Michael de Certeau, Michel Pollak, Paul Thompson,
Paulo Freire, Ubiratan D’Ambrósio, Mariana Karwall, Gelsa Knijnik, Teresa Vergani
dentre outros, que, durante o trabalho, consultaremos para melhor compreender e
entender o nosso objeto de estudo. Embora reconhecendo a importância que tem o saber
escolar na vida do homem, em nosso trabalho investigaremos a realidade da
comunidade do Ribeirão dos Paneleiros especialmente aqueles que trabalham na
fabricação do artesanato do barro, O conhecimento dessas pessoas é proveniente do
saber que é retransmitido de geração a geração e da experiência obtida na vida
cotidiana. Segundo Thompson, a família exerce um papel fundamental na transmissão
cultural entre as gerações. Apesar da importância da influência dos amigos, e das
instituições como, a escola e a igreja serem também de grande importância, o papel da
família permanece ainda muito grande. Ele inclui não apenas a transmissão da memória
familiar, mas também da linguagem, do nome, do território e da moradia, da posição
social e da religião, dos valores e aspirações sociais, das visões de mundo, dos modos
de comportamento, dos modelos de parentesco e do casamento. Neste sentido, ao
observarmos as relações estabelecidas entre indivíduo e suas atividades sociais
econômicas e culturais, poderemos compreender que o conhecimento produzido no
cotidiano daqueles destas ações tratava-se da memória do uso da matemática informal,
guardada pelo grupo social. A capacidade de recuperação da memória varia de forma
considerável de um grupo para outro. Pela memória as pessoas que se ausentaram
fazem-se presentes. Com o passar das gerações e das estações esse processo “cai” no
inconsciente linguístico, reflorindo sempre que se faz uso da palavra que evoca e
invoca. É a memória que permite conservar e reavivar a imagem que cada geração tem
das anteriores. Halbwachs reconheceu que as lembranças poderiam se organizar de duas
maneiras. Ele admitiu que o indivíduo participaria de dois tipos de memória: a
individual e a coletiva. E, conforme o indivíduo participe de um ou de outro tipo de
memória, estaria optando por duas atitudes diferentes e mesmo contrárias. Halbwachs
esclarece que a memória individual estaria amparada na memória coletiva, pois a
história de vida de cada indivíduo pertence à história em geral. A memória coletiva, por
sua vez, seria naturalmente mais ampla que a individual, entretanto, a representação que
ela nos faria do passado nos seria dada em um quadro permanente e de grande
densidade. Não é na história aprendida, é na história vivida que se apoia nossa memória.
De acordo com Pollak, uma das características da memória é que ela é seletiva, nem
tudo é gravado, ou mesmo registrado pelo homem. “A memória é, em parte herdada”.
Daí talvez pudéssemos inferir que o conhecimento que os individuo da comunidade têm
de matemática foi herdado dos seus antecedentes. Pollak destaca ainda que “a memória
é um fenômeno construído”. Em nível individual a construção da memória tanto pode
ser consciente como inconsciente. O que ele chama à atenção é que tudo o que a
memória do indivíduo grava, reprime, omite, exclui, recorda, é certamente o resultado
de todo um trabalho de organização. O trabalho coletivo comunitário em torno do bem
social propõe aliar sua experiência fomentando, preservando e comercializando toda a
cadeia produtiva do artesanato em associação que valoriza o patrimônio, incentivando a
produção artesanal de raiz, e a geração de renda e organização sindical dos grupos de
trabalho que irão possibilitar uma remuneração justa do seu trabalho

Optamos por conhecer a história de vida dos moradores da comunidade do Ribeirão dos
Paneleiro, percebemos que estas pessoas possuem um conhecimento matemático,
embora muitas delas não tenham tido a oportunidade de estudar, ter acesso ao ensino
formal. Segundo Duarte, o indivíduo alijado da escolarização é obrigado, no confronto
com suas necessidades cotidianas (principalmente aquelas geradas pelo tipo de trabalho
que ele realiza), a adquirir certo saber que lhe possibilite a superação dessas
necessidades.

As práticas pedagógicas do ensinar Matemática não consideram o conhecimento


cotidiano que perpassa a vida social dos cidadãos. É inegável que todos os seres
humanos trazem muita matemática da vida social; dessa forma, ela se faz presente não
só na educação formal, mas também na educação informal, que permeia todas as
relações que constitui a sociedade. É preciso que a educação ultrapasse os muros da
escola e busque no convívio com outros mundos respostas para um ensino disciplinar
descontextualizado onde a aritmética, a álgebra e a geometria por si não tem sentido e
significado.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O projeto de Extensão O Suspiro do Barro: Etnomatemática e Memória das


comunidades da Batalha, destaca o reconhecimento e cadastramento no Instituto Mauá,
instituído o terceiro domingo de dezembro como “Dia da Panela”, um espaço na feira
livre para comercialização dos artefatos do artesanato ampliação do campo de
divulgação de suas pesquisas através da participação de eventos e contatos efetivos com
diversos pesquisadores atuantes nas áreas da história, memória étnica, antropologia e
arqueologia de diferentes regiões do país, o que tem contribuído para o aprofundamento
das discussões e reflexões da equipe de trabalho, dentro de uma perspectiva de projeto
de pesquisa.
Destacamos no Ribeirão dos Paneleiros uma cultura de resistência, um grupo de
mulheres que continuam a produzir seus artefatos de barro de forma artesanal, apesar
das adversidades, como falta de matéria prima, escassez de água ou a intensa pressão
dos fazendeiros, vizinhos de suas casas que historicamente foram se apropriando de
suas terras. Seus ancestrais foram os índios dizimados na grande 'Batalha', nome atual
de toda a região que abrange várias comunidades. A comunidade é reconhecida como
quilombola pela Fundação Palmares.
Nossa pesquisa se fundamenta na memória cultural, nas histórias de vida, na biografia
oral de pessoas que cresceram na comunidade, ouvindo as histórias de seus familiares.
Muitas famílias deixaram suas casas e mudaram para a periferia da cidade de Vitória da
Conquista buscando melhores condições de vida. O saber e o fazer das paneleiras na
fabricação das panelas de barro possibilitou, ao longo do tempo, reproduzir, readaptar e
inovar a sua técnica de manejo e produção, de acordo com às suas necessidades e
demanda. Segundo o programa da Etnomatemática, houve uma apropriação de noções e
conceitos matemáticos na sua vivência e no trabalho dos indivíduos no cotidiano.
Destacamos a necessidade urgente de mais investimentos na região, no sentido de
preservar este patrimônio cultural local. As novas gerações, filhos da comunidade terão
dificuldades de manter viva esta tradição sem uma ajuda institucional. O projeto de
Extensão O Suspiro do Barro: Etnomatemática e Memória das comunidades da Batalha,
atua neste sentido, divulga e incentiva o fomento do artesanato das panelas de barro,
procura desenvolver ações, busca parcerias para que novas iniciativas aconteçam neste
sentido. No campo da pesquisa, existe um imenso potencial pedagógico na região nas
diversas áreas do conhecimento, o que possibilita a atuação de diferentes projetos.

CONCLUSÕES

Em nossos estudos realizados com moradores da comunidade Ribeirão


dos Paneleiros, tivemos a oportunidade de comprovar a hipótese de que
as habilidades demonstradas pelos indivíduos, com pouco ou nenhum
grau de escolaridade em suas atividades cotidianas, são utilizados
vários conceitos conteúdos da Matemática relacionando Aritmética
Geometria Álgebra, e estes não apareceram repentinamente, bem como
não são características inatas. Afirmamos que essas habilidades
resultam de um longo processo de aprendizagem que se iniciou nas
relações familiares e vêm se consolidando na experiência cotidiana com
o trabalho desenvolvido com sua atividade na sociedade.
O conhecimento matemático dos indivíduos da comunidade é,
portanto, um conhecimento adquirido com a prática vivenciada
cotidianamente, conhecimento que se acumula e se transmite às
gerações mais jovens. Nesse processo, os antepassados (comunidade,
avós, pais, vizinhos, etc.) funcionam como mantenedores do
conhecimento matemático e fornecedores dos saberes necessários à
sobrevivência profissional das gerações mais novas, o que se constitui
num fenômeno da memória social.
A Matemática desenvolvida por eles provém de uma evolução que
se dá do concreto para o abstrato. As experiências concretas realizadas
pelos indivíduos em suas atividades vivenciadas juntamente com os
seus, permitiram-lhes absorver conhecimento do meio, e o acúmulo
dessas experiências, à medida que foram aplicadas a outros problemas
cotidianos, contribuiu para o amadurecimento do coletivo comunitário,
tornando-o capaz de criar conceitos e aquisição do pensamento logico
operatório assim poder comparar, classificar, representar, coordenar,
fazer correspondência etc., habilidades estas necessárias à resolução de
problemas da realidade.

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