Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
0% acharam este documento útil (0 voto)
15 visualizações2 páginas

Os Perigos Da Bulimia Nervosa

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1/ 2

OS PERIGOS DA BULIMIA NERVOSA

Bulimia é um distúrbio que se caracteriza


por episódios recorrentes e incontroláveis
de consumo de grandes quantidades de
alimentos, geralmente com alto teor
calórico, seguidos de reações
inadequadas para evitar o ganho de peso,
tais como indução de vômitos, uso de
laxativos e diuréticos, jejum prolongado e
prática exaustiva de atividade física.

Nos portadores de bulimia, não é a magreza que chama a atenção. Em geral,


são mulheres jovens de corpo escultural, que cuidam dele de forma obsessiva.
Seguem dietas rigorosas. De repente, perdem o controle e ingerem uma
quantidade absurda de alimentos, na maior parte das vezes, às escondidas.
Depois, são tomadas por sentimentos de remorso ou culpa.

Os recursos de que se valem para não engordar provocam complicações no


organismo. Por exemplo: destruição do esmalte dos dentes, inflamação na
garganta, sangramentos, problemas gastrintestinais, arritmias cardíacas,
desidratação etc.

Causas
São as mesmas da anorexia. Entre elas destacam-se predisposição genética, a
pressão social e familiar e a valorização do corpo magro como ideal máximo de
beleza.
São sintomas da bulimia nervosa:

 Ingestão exagerada de alimentos em curtos períodos de tempo sem o


aumento correspondente do peso corporal;
 Vômitos auto induzidos por inversão dos movimentos peristálticos ou
colocando o dedo na garganta;
 Uso indiscriminado de laxantes e diuréticos;
 Dietas severas intermediadas por repentinas perdas de controle que levam à
ingestão compulsiva de alimentos;
 Distúrbios depressivos, de ansiedade, comportamento obsessivo-
compulsivo, automutilação;
 Flutuação de peso corpóreo;
 Distorção da autoimagem e baixa autoestima.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença nem sempre é fácil, porque os sintomas não são


evidentes como os da anorexia. Por isso, o levantamento da história do
paciente, seus hábitos alimentares e a preocupação constante com o peso são
dados que precisam ser cuidadosamente observados. Além disso, segundo o
DSM.IV, o manual de diagnóstico e estatístico
dos transtornos mentais, a pessoa precisa
apresentar dois episódios por semana de
ingestão descontrolada de alimentos, durante
três meses no mínimo, para ser classificada
como portadora de bulimia nervosa.

Tratamento

O tratamento da bulimia nervosa exige acompanhamento de equipe


multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, psiquiatras, nutricionistas.
Medicamentos antidepressivos podem ser úteis, especialmente se ocorrerem
distúrbios como depressão e ansiedade. Da mesma forma, a psicoterapia
cognitivo-comportamental tem mostrado bons resultados a longo prazo,
especialmente quando associada ao uso de antidepressivos e estabilizadores
do humor.

Infelizmente, não se conhecem métodos eficazes para prevenir patologias


como a bulimia e a anorexia. Certamente, o empenho da sociedade para
mudar certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza traria
benefícios importantes para a saúde.

Recomendações

 Não se acanhe, procure assistência médica; geralmente, os pacientes


sabem que são portadores do distúrbio, mas procuram esconder sua
situação da família e dos amigos;
 Saiba que a restrição alimentar rígida e continuada aumenta o risco
de fases de absoluto descontrole alimentar;
 Informe-se sobre os riscos a que se expõem os portadores de
bulimia sem tratamento.
Se uma pessoa de suas relações é portadora de bulimia:

 Lembre-se que críticas não ajudam a resolver o problema; aliás, só servem


para comprometer mais ainda a autoestima do paciente;
 Procure orientação para saber como lidar com o/a portador/a de distúrbios
alimentares;
 Admita que, às vezes, a família inteira pode precisar de acompanhamento
terapêutico.

Você também pode gostar