Unidade 1 - Origem e Evolução Dos Direitos Humanos
Unidade 1 - Origem e Evolução Dos Direitos Humanos
Unidade 1 - Origem e Evolução Dos Direitos Humanos
e Diversidade
Origem e Evolução dos Direitos
Amanda dos Santos Lemos
1
Sumário
UNIDADE 1 - CONSCIÊNCIA MORAL, ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO E PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO6
1.1 Direito natural, direitos fundamentais e direitos humanos���������������������������������������������������������������� 6
ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS DIREITOS 2
Apresentação
Olá, estudante!
Bons estudos!
ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS DIREITOS 3
Introdução
Certamente, você já ouviu o termo “direitos Humanos para humanos
direitos”, associando sempre a questão dos direitos humanos a atos de
violência extrema, em que seus praticantes teriam seus “direitos” garantidos,
em detrimento aos direitos de suas vítimas. Mas, você sabe efetivamente,
o que são os direitos humanos e por que eles foram criados? Por que, em
uma sociedade tecnologicamente tão evoluída, ainda precisamos discutir a
dignidade da pessoa humana?
Bom estudo!
ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS DIREITOS 4
Objetivos
Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:
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DOS DIREITOS 5
01 ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS DIREITOS
Saiba Mais
Indicamos o livro Direitos Humanos como leitura complementar, do qual foi retirada a
citação. Pesquise por CASTILHO, R. São Paulo: Saraiva, 2013.
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Direito natural – também chamado de Jusnaturalismo, diz respeito a direitos/necessidades naturais, determinadas por Deus
e que nascem já incorporadas ao homem. Como exemplos deste direito, temos o direito à vida ou o direito à liberdade, ou seja,
todos os homens têm o direito a viver em liberdade e comunidade, sem sofrerem qualquer tipo de ameaça à sua existência.
Viver é imperioso à natureza humana, a vida é determinada de maneira divina, mediada pelo uso da razão.
Uma corrente – a jusnaturalista – defende a ideia de que os direitos da pessoa preexistem à própria
humanidade.
Da Lei Eterna, emanada da razão ou vontade de Deus, que ordena todas as coisas, inclusive, o direito
inerente aos seres humanos, dimana o Direito.
O Direito Natural é, pois, consequência da Lei Eterna e não foi posto por ninguém, salvo por Deus. É próprio
das pessoas, mesmo antes de sua concepção e nascimentos. (LEMBO, 2007, p. 11).
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01 ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS DIREITOS
Isso significa dizer que os direitos naturais existem independentemente da vontade humana
e são tão essenciais quanto respirar. Dizem respeito à própria natureza e aos fatores neces- Link
sários para o bem-estar dos homens. Acesse o site
http://www.histedbr.
Direitos fundamentais – não seria redundância dizer que direitos fundamentais são os di- fe.unicamp.br/
reitos que fundamentam a existência e a vida em sociedade. Então, os direitos fundamentais navegando/glossario/
são como os naturais? Essencialmente, sim; objetivamente, não. Assim como os naturuais, os verb_c_jusnaturalismo.
htm e leia
direitos fundamentais dizem respeito ao conjunto de direitos necessários para a manutenção
mais sobre o
da vida humana, para a preservação da dignidade humana. A diferença é que os direitos fun- Jusnaturalismo
damentais estarão instruídos nos dispositivos legais vigentes, eles não estarão resguardados
pela Lei Eterna, mas pelas leis do homens, vigentes em cada nação, de acordo com suas tra-
dições e cultura.
Você sabia?
Você conhece Malala Yousafzai? Ela é conhecida mundialmente hoje por canta da sua luta por
direitos. Leia, a seguir, algumas referências dessa brava representante do sexo feminino.
Em 9 de outubro de 2012, membros do Talibã atacaram a tiros um ônibus que levava meninas
para casa depois de mais um dia letivo, em Swat, uma região ultraconservadora no Norte do
Paquistão. O alvo era uma das estudantes, Malala Yousafzai, que, então, tinha 15 anos e de-
fendia publicamente o direito à educação para as meninas.
Baleada na cabeça, Malala sobreviveu ao atentado que chocou o Paquistão, mesmo com a
onda de violência e repressão por parte dos militantes do Talibã. Ela foi retirada do país com
sua família e levada ao Reino Unido. Os médicos retiraram a bala de seu cérebro e, depois de
se recuperar, ela voltou à escola, terminou o colegial e, nesta segunda-feira (9), exatos cinco
anos após quase perder a vida, começou a faculdade.
“Nossos livros e nossos lápis são nossas melhores armas. A educação é a única solução, a edu-
cação em primeiro lugar.” – Malala Yousafzai, em discurso na ONU.
(Disponível em: <https://goo.gl/NqCcG7>. Publicado em out. de 2017. Acesso em: fev. 2018.)
Filme / Vídeo
Caso queira saber mais sobre a militância de Malala
Yousafzai, assista ao documentário que leva seu nome:
Malala, do diretor Davis Guggenheim .
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DOS DIREITOS 9
01 ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS DIREITOS
Saiba Mais
Você já percebeu
que o assunto
direitos humanos é
amplo, certo? Para
compreender esse
universo, é importante
que você faça a leitura
de outras fontes
de conhecimento.
Indicamos <https://
goo.gl/btCVVi> para
De acordo com as Organizações das Nações Unidas (ONU), “Os direitos humanos são direitos saber mais sobre a
inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, ONU e a sua missão
no mundo; e <https://
idioma, religião ou qualquer outra condição”. Mas, defnir esses direitos como fundamentais goo.gl/uLpLft> para ler
não foi o suficiente para resguardá-los, foi necessário instituir um ordenamento jurídico legal, a Declaração Universal
de caráter universal para resguardar a dignidade humana. dos Direitos Humanos.
Em 1948, foi promulgada pela ONU a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Este tra-
tado internacional foi idealizado no momento em que a humanidade conheceu o terror do
Holocausto, 2ª Guerra Mundial.
Desde sua adoção, em 1948, a DUDH foi traduzida em mais de 360 idiomas – o
documento mais traduzido do mundo – e inspirou as constituições de muitos Esta-
dos e democracias recentes. A DUDH, em conjunto com o Pacto Internacional dos
Direitos Civis e Políticos e seus dois Protocolos Opcionais (sobre procedimento de
queixa e sobre pena de morte) e com o Pacto Internacional dos Direitos Econômi-
cos, Sociais e Culturais e seu Protocolo Opcional formam a chamada Carta Inter- Filme / Vídeo
Você conhece a
nacional dos Direitos Humanos. (ONU. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/
história do Holocausto?
direitoshumanos/documentos/>. Acesso em: fev. 2018.).
Já ouviu falar em
Nazismo? Assista
ao documentário
A Trajetória do
Genocídio Nazista,
disponível em: <https://
goo.gl/EzGesg>, e
entenda um pouco
mais sobre a criação da
Declaração Universal
dos Direitos Humanos.
Mesmo com 70 anos da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o deba-
te sobre os direitos naturais, dundamentais e humanos ainda é necessário e atual. Em tempos
de liquidez das relações sociais, é imprescindível que nossas diferenças pessoais, culturais e
religiosas não se sobreponham àquilo que nos faz iguais – a dignidade da pessoa humana.
Vivemos na República Federativa do Brasil, o que significa dizer que vivemos em um país onde
os governantes são legitimamente escolhidos pelo povo por meio de eleições diretas. Logo, os
governantes que assumem a representação do Estado devem , portanto, zelar pelas garantias
fundamentais para a existência humana, já que são eleitos por voto pelos cidadãos. Este con-
figura um dever dos cidadãos, eleger periodicamente os governantes da República Federativa
do Brasil.
- república: a palavra origina-se de res pública, vocábulo latino composto por duas
palavras: res = coisa e publicus = comum ou de todos. O seu significado original
era sociedade politicamente organizada, que objetiva a coisa pública, a causa
pública ou o governo comum [...]. Na verdade, república indica uma forma de
governo e caracteriza resposta à forma absolutista; por isto, apresenta esquema
diverso de uma monarquia.
- república federativa: federação deriva da palavra latina foedus, que significa
pacto ou aliança. A federação consiste na soma de várias entidades autônomas
que apresentam como vértice a União, que é soberana. As entidades autônomas –
estados, departamentos ou províncias – convivem entre si e a União relaciona-se
com outros Estados nacionais. (LEMBO, 2007, p. 152-153. Grifos do autor.).
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01 ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS DIREITOS
Você sabia?
no caso brasileiro, desde a redemocratização dos anos 80, o termo controle social se tornou sinônimo de controle
da sociedade civil sobre as ações do Estado, com a perspectiva de garantir a participação dos setores organizados
da sociedade na formulação, gestão e controle das políticas públicas, ou mesmo na definição de recursos para que
estas atendam aos interesses da coletividade (apud CORREIA). Dito desta forma pode-se dizer, portanto, que o con-
trole social consiste, em canais de participação na gestão governamental, com a presença de novos sujeitos coletivos
nos processos decisórios (apud ASSIS; VILLA). Os mecanismos, canais ou instrumentos de participação nos negócios
estatais são numerosos. Entre eles, citamos o orçamento participativo, o planejamento participativo, as organiza-
ções não governamentais, os meios de comunicação social, os conselhos de políticas públicas e as ouvidorias (apud
SIRAQUE). No caso específico das políticas sociais, o canal de participação legalmente constituído para o exercício do
controle social é o Conselho das Politicas Públicas, que deve ser constituído no âmbito da União, Estado e Município
(apud MACIEL). Ainda de acordo com o autor, os Conselhos são espaços privilegiados para o exercício político, uma
vez que representam, do ponto de vista da lei, uma iniciativa que possibilita o estabelecimento de novos fóruns de
participação e novas formas de relacionamento entre o Estado e a sociedade civil. Os Conselhos são investidos de
prerrogativas deliberativas e fiscalizadoras. (DIEGUES, 2013, p. 87 apud MACIEL, 2010, p.12).
Podemos observar que no Estado Democrático de Direito há uma primazia pelo respeito e pela manutenção dos direitos fun-
damentais, mas, também, uma responsabilização do cidadão que deve participar ativamente da vida política do país, inclusive
fiscalizando e cobrando dos governantes posicionamentos e ações que assegurem as condições para a efetivação dos direitos
fundamentais. “Estado Democrático de Direito: aqui circunda o ponto essencial para conhecer se um determinado Estado
preserva os direitos da pessoa. Se sua denominação indica ser um Estado de Direito, sabe-se que ele respeita os direitos da
pessoa.” (LEMBO, 2007, p. 154).
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A marca do Estado Democrático de Direito brasileiro é a promulgação da Constituição Federal do Brasil, realizada em 1988. Co-
nhecida como a “Constituição Cidadã”, o dispositivo legal reconhece as necessidades fundamentais e os direitos humanos como
essenciais para a vida do cidadão brasileiro. Além de estabelecer os dispositivos legais para que essas garantias fundamentais
sejam resguardadas, também, estabelece os deveres dos indivíduos para com o Estado e a coletividade. Isso significa dizer
que a cidadania e a democracia são construções coletivas e cotidianas, logo, cabe a nós, cidadãos, participarmos ativamente
da vida política do país, compreendermos o que são os direitos naturais, fundamentais e humanos, para sermos defensores e
multiplicadores dessa ideologia.
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DOS DIREITOS
Você sabia?
Para que o Estado Democrático de Direito funcione, é fundamental que exista a distin-
ção dos poderes executivos e que os tribunais sejam independentes, assim como
os legisladores, para garantir a imparcialidade das decisões. Foi a partir desta concepção
que surgiu a divisão dos três poderes: o poder judiciário, o poder legislativo e o poder
executivo.
O funcionamento desta divisão de poderes estabelece, então, que em uma democracia Filme / vídeo
parlamentar, o legislativo, representado pelo parlamento, limita o poder do executivo,
Assista ao vídeo Origens
que é o Governo. Este não estará livre para agir à vontade, pelo contrário, deve constan- da Democracia,
temente garantir o apoio parlamentar, uma vez que ele representa a vontade do povo. disponível em: <https://
Desta mesma forma, o poder judiciário pode fazer um contraponto a determinadas de- goo.gl/r4jkxt>, e entenda
cisões governamentais. (Disponível em: <https://goo.gl/rTPGYz>. Acesso em: fev. 2018.) mais sobre o assunto
estudado até aqui.
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DOS DIREITOS
A ideia da dignidade da pessoa humana está intrinsicamente ligada à concepção dos direitos fundamentais, trata-se do reco-
nhecimento das particularidades da natureza humana e das condições necessárias para que essa existência seja digna, com
os devidos respeito e atendimento dessas necessidades. Reconhecer as necessidades humanas, em especial nos dispositivos
jurídicos/legais, é uma forma de efetivá-las como direitos dos indivíduos e dever do Estado, que assume esse compromisso
mediante a promulgação de leis e adesão a pactos internacionais.
É no valor da dignidade da pessoa humana que a ordem jurídica encontra seu próprio sentido, sendo seu ponto de
partida e seu ponto de chegada, na tarefa de interpretação normativa. Consagra-se, assim, dignidade da pessoa
humana como verdadeiro super princípio a orientar o Direito Internacional e o Interno (SANTANA, 2010 apud PIO-
VESAN, 2010, p. 54).
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01 ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS DIREITOS
Percebam que, quando falamos na dignidade da pessoa humana, não nos referimos a raça,
credo, etnia, orientação sexual ou condição social, estamos falando em condições de existên-
cia digna para seres humanos, logo, nem por parte do Estado, nem da sociedade, deve haver
qualquer tipo de diferenciação ou discriminação em relação às características pessoais de
Filme / vídeo
cada indivíduo.
Assista ao curta sobre a
Fica cada vez mais evidente que não devemos e não podemos ser meros expectadores no que
dignidade humana, para
diz respeito à efetivação das garantias fundamentais. esclarecer suas dúvidas,
disponível em: <https://
goo.gl/4nV5vm>.
Parece que já falamos bastante sobre os direitos humanos, sobre a dignidade da pessoa hu-
mana, que nos lembra diariamente sobre esses direitos, mas, mesmo tendo falado tanto a
respeito, esse é um assunto complexo.
Filme / vídeo
Agora vamos retomar nossa discussão, tentando fazer, aqui, uma retomada histórica do pro-
Vamos iniciar assistindo
cesso de concepção e construção dos direitos humanos. ao documentário A
história dos Direitos
Humanos, disponível
em: <https://goo.gl/
tFCbp7>. Este é um
material que vai ajudar
você a entender melhor
o assunto que iremos
apresentar mais adiante.
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01 ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS DIREITOS
539 a.C.
Registros dão conta de que a primeira Carta de Direitos
Humanos foi o “Cilindro de Ciro”. O antigo Rei da Pérsia,
Ciro, o Grande, teve grandes conquistas e importantes
ações humanitárias. Durante suas conquistas, libertou
escravos, afiançou a igualdade racial e a liberdade religio-
sa, entre outras medidas. Suas ordens foram talhadas em
um cilindro de argila, escrito em arcádico. Configurando
como a primeira declaração sobre os direitos do homem
que se tem notícias.
A partir de 1200
O surgimento da doutrina jurídica Jusnaturalista (direitos naturais) vai influen-
ciar a promulgação de vários dispositivos legais que já contemplam a ideia de
direitos individuais e necessidades específicas do homem. Em 1215, a Inglaterra
promulgou uma Carta Magna que deu abertura para “as liberdades e direitos ci-
vis”; já, em 1628, o parlamento inglês envia ao Rei uma petição de direito, como
uma declaração de liberdade civil. Nesta petição, foram firmados quatro princí-
pios fundamentais: “(1) Nenhum tributo pode ser imposto sem o consentimento
do Parlamento, (2) Nenhum súbdito pode ser encarcerado sem motivo demons-
trado (a reafirmação do direito de habeas corpus), (3) Nenhum soldado pode ser
aquartelado nas casas dos cidadãos, e (4) A Lei Marcial não pode ser usada em
tempo de paz”. Na sequência, vieram a Constituição dos EUA, em 1787; a Decla-
ração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 1789; e a Declaração
dos Direitos dos EUA, de 1791.
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DOS DIREITOS
EM 1945
o mundo ainda estava estarrecido com os horrores da 2ª Guerra
Mundial. Sendo assim, 50 países se reuniram nos Estados Unidos
com o propósito de elaborar estratégias que protegessem as gera-
ções futuras dos flagelos provocados pelas guerras. “Nós, os povos
das Nações Unidas, estamos determinados a salvar as gerações fu-
turas do flagelo da guerra, que, por duas vezes, na nossa vida trouxe
incalculável sofrimento à Humanidade”. Portanto, em 1945, foi criada
as Organizações das Nações Unidas (ONU), importante mecanismo
internacional de defesa dos direitos humanos.
EM 1948
a ONU promulgou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que eleva os direitos
humanos para um patamar universal, resguardando, dessa forma, as garantias funda-
mentais de todos os indivíduos.
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DOS DIREITOS
No Brasil, mesmo com a promulgação da Declaração Universal em 1948, ainda foram viven-
ciadas muitas violações, em especial no período da Ditadura Militar (1964-1985). Somente em
1988, a Constituição Federal, promulgada naquele ano, trouxe a ideia de direitos e garantias
fundamentais, reconhecendo, então, a dignidade inerente à pessoa humana. Mas, infelizmen-
te, o país ainda é muito negligente no que diz respeito às condições essenciais de vida da po-
pulação. Há quem diga que falta vontade política para efetivar os direitos humanos em nossa Saiba Mais
terra, basta observamos a data do primeiro código de reconhecimento dos direitos humanos Você sabia que os
e a data da promulgação de na Carta Magna “Cidadã”, uma análise rápida já nos dirá sobre direitos humanos
vão evoluindo ao
nosso papel na manutenção dessas conquistas.
longo da história e,
nesse processo, são
divididos por gerações
que remetem ao
momento histórico
vivido pela sociedade
e às conquistas por
parte dos indivíduos?
Para saber tudo sobre
essa teoria geracional,
acesse: <https://goo.gl/
hyFg3M>.
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Referências bibliográficas
CASTILHO, R. Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2013. (Parte 1, p. 21-22)
LEMBO, C. A pessoa: seus Direitos. São Paulo: Manole, 2007. (Capítulos I e V)
OLIVEIRA, M. de; AUGUSTIN, S. (Orgs.). Direitos Humanos: emancipação e ruptura. Caxias do Sul: Educs, 2013. (Parte 2)
SARLET, I. W. A eficácia dos direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.
Referências eletrônicas
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DIEGUES, G. C. O controle social e participação nas políticas públicas: o caso dos Conselhos Gestores municipais. In: Revista NAU Social,
v. 4, n. 6, p. 82-93, maio/out., 2013. Disponível em: <https://goo.gl/AKogkL>. Acesso em: fev. 2018.
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