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16/09/2024, 15:42 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2024/2026

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: CE000945/2024


DATA DE REGISTRO NO MTE: 16/09/2024
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR049439/2024
NÚMERO DO PROCESSO: 13624.202608/2024-67
DATA DO PROTOCOLO: 16/09/2024

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE INFORMATICA, TELECOMUNICACOES E AUTOMACAO DO CEARA,


CNPJ n. 00.937.422/0001-98, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). FRANCISCO OZAIR
GOMES DE LIMA;

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM PROCESSAMENTO DE DADOS, SERVICOS DE INFORMATICA


E SIMILARES DO ESTADO DO CEARA, CNPJ n. 11.822.343/0001-58, neste ato representado(a) por seu
Presidente, Sr(a). MARIA FERREIRA DOS SANTOS;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2024
a 30 de abril de 2026 e a data-base da categoria em 01º de maio.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) empregados em empresas de


processamento de dados, serviços de informática e tecnologia da informação das empresas de
informática, telecomunicação e automação, com abrangência territorial em CE.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

A partir de 01º de maio de 2024 serão praticados os seguintes pisos salariais básicos:

A) Aplicável aos empregados de atividade administrativa e menor função na área de


informática, R$1.420,00 (um mil e quatrocentos e vinte reais);

B) Aplicável aos assistentes de informática de nível médio concluído, R$ 1.487,20 (um mil, quatrocentos e
oitenta e sete reais e vinte centavos);

C) Aplicável aos instrutores de informática, R$ 1.637,54 (um mil, seiscentos e trinta e sete reais e cinquenta
e quatro centavos);

D) Aplicável aos técnicos de informática, R$ 1.888,47 (um mil, oitocentos e oitenta e oito reais e quarenta e
sete centavos);

E) Aplicável aos analistas e outros profissionais de nível superior concluído, R$ 3.020,90 (três mil, vinte
reais e noventa centavos);

Parágrafo Primeiro: Somente farão jus ao piso estabelecido no item “b” da presente Cláusula,
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os empregados que tenham concluído curso de nível médio que lhe confira a necessária habilitação;

Parágrafo Segundo: O piso estabelecido do item “b”, retro, será extensivo aos empregados que, antes
do início de vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho, já ocupavam o cargo de Assistente
de Informática ou exerçam as funções a estes inerentes.

Parágrafo Terceiro: Fica esclarecido que a expressão "outros profissionais de nível superior
concluído” constante no item “E”, diz respeito a profissionais de informática de nível superior que realizem
atividades compatíveis com a graduação que possuem.

Parágrafo Quarto: Para os trabalhadores cujos salários atualmente praticados sejam superiores aos
pisos salariais acima declinados, bem como para aqueles cuja função não esteja especificada no “caput”
desta cláusula, serão aplicados índice de reajuste à base de 4% (quatro por cento), a partir de 01º de maio
de 2024.

Parágrafo Quinto: O pagamento das diferenças dos pisos salariais referente aos meses anteriores
ao registro desta convenção coletiva, será realizado em duas parcelas, em forma de abono, sem natureza
salarial, nas folhas de pagamento de setembro e outubro de 2024.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

Os salários dos trabalhadores que integram a base da representação do SINDPD/CE e que


são empregados das empresas que compõem a categoria econômica representada pelo SEITAC,
serão reajustados em 4% (quatro por cento), a partir de 01º de maio de 2024, devendo este percentual
incidir sobre o salário de 01º de maio de 2023.

Parágrafo Primeiro: No reajustamento previsto nesta cláusula serão compensados,


automaticamente, todos os aumentos, antecipações e abonos, espontâneos ou compulsórios, concedidos
pela empresa no período compreendido a partir de 01º de maio de 2023, excetuando-se os decorrentes de
término de aprendizagem, implemento de idade, promoção por antiguidade ou merecimento, transferência
de cargo, função, estabelecimento ou de localidade, equiparação salarial determinada por sentença
transitada em julgado, respeitada a irredutibilidade salarial.

Parágrafo Segundo: Os sindicatos pactuantes, comprometem-se a sentar em mesa de negociação


para analisar e encontrar solução específica para a situação concreta, nos casos em que empresa
integrante da base patronal apresente provas de que, com a aplicação do reajuste salarial estabelecido
nesta Convenção, ocorreu desequilíbrio financeiro, em contrato de prestação de serviços existente que
tenha inviabilizado sua execução.

Parágrafo Terceiro: O pagamento das diferenças salariais decorrente do reajuste aqui


convencionados, será realizado em duas parcelas, em forma de abono, sem natureza salarial, nas folhas de
pagamentos de setembro e outubro de 2024.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUINTA - PAGAMENTO FORMAS E PRAZOS

O empregador deverá fornecer aos empregados comprovantes de pagamento dos salários,


com discriminação das verbas e importâncias correspondentes e dos descontos efetuados, assim como
a importância relativa ao depósito do FGTS devido na conta vinculada do empregado optante.

Parágrafo Único: Os pagamentos serão efetuados até o 5° (quinto) dia útil do mês subsequente, em
moeda corrente, preferencialmente em conta bancária individual, ou nos locais de trabalho em espécie ou
cheque da empresa.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


Á
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13º SALÁRIO

CLÁUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO DE 13º SALÁRIO

O adiantamento de até 50% (cinquenta por cento) do 13º (décimo terceiro) salário ocorrerá no mês de férias
do empregado caso o mesmo tenha se manifestado neste sentido, até 30(trinta) dias antes do início do
gozo das férias.

OUTRAS GRATIFICAÇÕES

CLÁUSULA SÉTIMA - IRREGULARIDADE DO PAGAMENTO

Os acertos de irregularidades, para mais ou para menos, no pagamento dos empregados, deverão
ser efetivados no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados, do momento em que as empresas
tomarem conhecimento do equívoco ocorrido, pelo respectivo empregado.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA OITAVA - ADICIONAL DE HORA EXTRA

As horas extras serão remuneradas com adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal.
Aos domingos e feriados, com adicional de 100% (cem por cento) sobre a hora normal.

AJUDA DE CUSTO

CLÁUSULA NONA - VIAGENS À SERVIÇO / AJUDA DE CUSTO

Quando da realização de viagens a serviço, que impliquem afastamento domiciliar, a empresa antecipará
o pagamento de adiantamento que supra as necessidades do empregado com transporte, alimentação
e hospedagem, sendo permitido, em casos excepcionais, a admissão de recibos informais, para uma
posterior prestação de contas.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

As empresas fornecerão aos seus empregados, vale-alimentação/vale-refeição, a serem entregues


no primeiro dia útil de cada mês, no valor facial de, no mínimo, R$ 26,00 (vinte e seis reais). Caso o
empregado venha a trabalhar aos sábados, domingos e feriados, a empresa fornecerá o vale alimentação
correspondente ao dia de trabalho.

Parágrafo Primeiro: É permitido o desconto de até 5% (cinco por cento) do valor pago, em desfavor
do empregado. Para as empresas cujo valor facial do vale seja superior a R$ 26,00 (vinte e seis reais) fica
facultada a possibilidade de desconto superior ao estabelecido acima, desde que a diferença entre o valor
recebido por cada vale e o desconto efetuado não seja inferior a R$ 24,70 (vinte e quatro reais e setenta
centavos) por cada vale fornecido, excetuada a hipótese de condições mais benéficas anteriormente
existentes que prevalecerão em face do estabelecido no presente parágrafo.

Parágrafo Segundo: As empresas que já possuem restaurante próprio ou mantêm contrato


de fornecimento de refeição, deverão continuar fornecendo refeição aos seus empregados, garantindo a
boa qualidade do fornecimento, conforme as disposições legais, inclusive o disposto no PAT (Programa
de Alimentação do Trabalhador – Lei 6.321/76 e Decreto nº 5, de 14.01.91). Da mesma forma, as
empresas que já fornecem vale-alimentação, manterão o benefício, os valores de face e o valor sob seu
encargo, caso sejam maiores que os valores estabelecidos no caput desta cláusula.

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Parágrafo Terceiro: O vale em referência é devido aos empregados que laborem no mínimo 6 (seis)
horas diárias.

Parágrafo Quarto: De maneira a salvaguardar o poder aquisitivo inerente ao benefício na


presente cláusula, o vale alimentação para quem ganha acima de R$ 24,20 (vinte e quatro reais) em 30 de
abril de 2024, será reajustado pelo mesmo percentual corrigido no valor facial do auxílio alimentação da
CCT 2024, isto é 7,5% (sete vírgula cinco por cento).

Paragrafo Quinto: O pagamento das diferenças decorrentes do reajuste aqui convencionado,


será realizado em única parcela, no mês subsequente ao registro da presente convenção coletiva de
trabalho.

AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - VALE TRANSPORTE

As empresas garantirão aos seus empregados, que efetivamente utilizem transporte público, o direito
ao vale transporte, fornecendo a quantidade de vales necessários ao trajeto
residência/trabalho/residência, com entrega no primeiro dia útil de cada mês.

Parágrafo Primeiro: Aos empregados beneficiados com o vale-transporte, será permitido o desconto de
até 6% (seis por cento) sobre o salário base.

Parágrafo Segundo: Para os empregados que trabalhem em regime de revezamento, ou seja,


somente trabalhem 15 (quinze) dias durante o mês, serão descontados 3% (três por cento) do salário base.

Parágrafo Terceiro: Em casos de greve dos ônibus e, mediante efetiva comprovação da despesa
realizada, a empresa custeará o deslocamento do empregado para o emprego em transporte alternativo –
TIPO TOPIC.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DESPESAS FUNERÁRIAS

As empresas concederão Auxílio Funeral a ser pago ao dependente legal do empregado falecido durante
a vigência do contrato de trabalho, em valor equivalente a 01 (hum) piso salarial e meio, no menor
valor vigente, pago imediatamente após o óbito, que corresponde a R$ 2.130,00 (dois mil, cento e trinta
reais).

As empresas que efetuaram pagamento de despesas funerárias com base no valor previsto na
CCT anterior, entre o período de 01º de maio de 2023 até a data de registro da presente convenção coletiva
de trabalho, deverão pagar as diferenças decorrentes do reajuste aqui convencionado, em única parcela,
no mês subsequente ao registro da presente convenção coletiva de trabalho.

AUXÍLIO CRECHE

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - AUXÍLIO CRECHE

As empresas deverão pagar auxílio creche mensal, às suas empregadas, a iniciar no mês do nascimento
da criança até o 6º mês de vida da mesma, no valor de R$ 208,00 (duzentos e oito reais).

Parágrafo Primeiro: As empresas deverão pagar o benefício do auxílio creche aos empregados
que comprovarem a guarda unilateral do(a) filho(a), bem como ao empregado que comprovar a
adoção homoafetiva. Em ambos os casos, a comprovação ao empregador se faz necessária.

Parágrafo Segundo: Nos casos previstos no parágrafo primeiro, deverá a criança encontrar-se com
idade compreendida entre o mês do nascimento e o 6º mês de vida.

Parágrafo Terceiro: O pagamento das diferenças decorrentes do reajuste aqui convencionado,


será realizado em única parcela, no mês subsequente ao registro da presente convenção coletiva de
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trabalho.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - ASSISTÊNCIA MÉDICA HOSPITALAR

As empresas que mantêm convênios de assistência médica e/ou odontológica, com a participação
dos empregados nas custas respectivas, deverão assegurar aos mesmos o direito de optar ou não pela
inclusão no convênio existente. A opção do empregado só terá validade se feita por escrito. O empregado
que optar pela exclusão ou aquele que desistir da sua inclusão, não terá direito aos benefícios decorrentes
do convênio a partir da data que efetuar sua exclusão ou desistência.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - APOIO AO EMPREGADO COM DEPENDENTE PORTADOR DE


DEFICIÊNCIA FÍSICA

O empregado que possua dependente portador de necessidades especiais poderá, mediante prévio
acordo com o empregador e apresentação de parecer médico sobre a matéria, dispor de horário de trabalho
flexível de forma a possibilitar o atendimento ao dependente.

OUTROS GRUPOS ESPECÍFICOS

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - HOMOLOGAÇÃO/DEMISSÃO

As empresas apresentarão termo de rescisão do contrato de trabalho ao SINDPD/CE, para homologação de


rescisões de contratos de trabalho dos empregados, no prazo e condições previstas pela Lei 7.855/89, que
entre outras providências alterou o Art. 477 da CLT, sem ônus para o empregado e empregador.

Parágrafo Único: Não comparecendo o empregado, a empresa dará conhecimento do fato ao


SINDPD/CE, mediante comprovação da notificação do ato, o que a desobrigará do disposto no “caput”
desta cláusula.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - RETENÇÃO DA CTPS

As entidades que assinam a presente Convenção Coletiva de Trabalho ressaltam a impossibilidade


das empresas reterem as CTPS de seus empregados, além do prazo estabelecido na CLT (Art. 29).

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO TELETRABALHO

Na vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho fica facultado às empresas converter o


trabalho presencial em teletrabalho, na modalidade home office, realizado pelos empregados cujas funções
possam ser desenvolvidas fora das dependências da empresa e com a utilização de tecnologia da
informação e comunicação, passando, nesse caso, as relações de trabalho a serem regidas pelas
disposições contidas nos artigos 62, III, 75 A, 75 B, 75 C, 75 D e 75 E da CLT, observando o que adiante
segue ajustado.
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Parágrafo Primeiro – Na hipótese de o empregado não possuir os equipamentos tecnológicos e


a infraestrutura necessária e adequada ao teletrabalho, na modalidade home office, o
EMPREGADOR fornecerá os equipamentos em regime de comodato e pagará serviços de infraestrutura,
que não se caracterizarão verba de natureza salarial ou integrarão a remuneração, como estabelecido no
Parágrafo Único do art. 75 D da CLT.

Parágrafo Segundo - Na impossibilidade de oferecimento de equipamentos em regime de comodato,


como assinalado no parágrafo anterior, o período da jornada de trabalho será computado como tempo de
trabalho à disposição do EMPREGADOR.

Parágrafo Terceiro - O tempo de uso de aplicativos ou programas de comunicação fora da jornada


de trabalho normal do empregado não constitui tempo à disposição, regime de prontidão ou de
sobreaviso, salvo se demandar a efetiva prestação de trabalho.

Parágrafo Quarto – O comparecimento, ainda que habitual, às dependências do empregador para


a realização de atividades específicas, que exijam a presença do empregado no estabelecimento,
não descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto.

Parágrafo Quinto - As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção


ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação
do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas
em contrato escrito, nos termos do art. 75-D da CLT.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho padrão é a de 44 (quarenta e quatro) horas semanais na forma definida


na Consolidação das Leis do Trabalho, respeitadas as especificidades definidas em Lei.

Parágrafo Único: As empresas que mantinham jornada de trabalho inferior a 44 (quarenta e quatro)
horas semanais, prevista no “caput” desta cláusula, deverão manter a jornada já praticada, em virtude do
que dispõe o Art. 468 da CLT, e o prescrito no Art. 5º, inciso XXXVI da Constituição Federal.

CONTROLE DA JORNADA

CLÁUSULA VIGÉSIMA - CONTROLE DE JORNADA ELETRÔNICO

As empresas poderão adotar sistemas alternativos eletrônicos de controle de jornada de trabalho,


nos termos dos artigos 2º e 3º, da Portaria nº 373, de 25/02/2011, sem prejuízo do disposto no artigo
74º, parágrafo 2º, da CLT, que determina o controle de jornada por meio manual, mecânico
e eletrônico(aplicativos).

FALTAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - AUSÊNCIAS LEGAIS

Ficam garantidas as faltas previstas nos Incisos I a IX do Art. 473 da CLT, contudo, caso os parentes citados
no inciso I residam em localidade distante mais de 100 km (cem quilômetros) do local onde o empregado
labore, o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço por até 03 (três) dias, sem prejuízo salarial,
desde que comprovado previamente o local do óbito.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - JORNADA DE TRABALHO ESPECIAL

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É facultada, de acordo com a conveniência da empresa e a necessidade do serviço, a realização de jornada de


trabalho em escala de 12x36 (doze horas de trabalho, por trinta e seis horas de descanso), mediante prévio acordo
com o Sindicato Laboral cuja celebração será realizada necessariamente coma interveniência do SEITAC.

Parágrafo Primeiro: Os empregados que cumprirem a jornada a que se refere o caput desta cláusula, não terão
direito às horas extraordinárias, em razão da inexistência de trabalho nas 36 (trinta e seis) horas seguintes.

Parágrafo Segundo: Na jornada em referência, a hora noturna, quando laborada, será paga na forma do Art. 73, §
1º, CLT.

Parágrafo Terceiro: As empresas associadas ao SEITAC estão autorizadas a praticar a jornada 12 x 36 por meio
de acordo individual com o trabalhador, devendo, para tanto, comunicar ao SEITAC e ao SINDPD da utilização da
referida jornada de trabalho.

Parágrafo Quarto: Caso a empresa associada ao SEITAC utilize a jornada de trabalho 12 x 36 e não comunique ao
SINDPD, será descumprida a exceção prevista na presente cláusula, sendo devida as horas extras que
ultrapassarem a 8ª hora diária, além de ser devido o pagamento da multa por descumprimento desse instrumento
coletivo de trabalho.

Parágrafo Quinto: As empresas que cumprirem a jornada prevista na presente cláusula, fornecerão aos seus
empregados, vale-alimentação/vale-refeição, a serem entregues no primeiro dia útil de cada mês, no valor facial de,
no mínimo, R$ 30,00 (trinta reais), por dia laborado.

Parágrafo Sexto: Em relação ao vale alimentação/refeição previsto no parágrafo anterior, é permitido o desconto de
até 5% (cinco por cento) do valor pago, em desfavor do empregado. Para as empresas cujo valor facial do vale seja
superior a R$ 30,00 (trinta reais) fica facultada a possibilidade de desconto superior ao estabelecido acima, desde
que a diferença entre o valor recebido por cada vale e o desconto efetuado não seja inferior a R$ 28,50 (vinte e oito
reais e cinquenta centavos) por cada vale fornecido, excetuada a hipótese de condições mais benéficas
anteriormente existentes que prevalecerão em face do estabelecido no presente parágrafo.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - BANCO DE HORAS

As empresas que desejarem utilizar banco de horas, deverão realizar acordo coletivo específico com o Sindicato
Laboral, cuja celebração será realizada necessariamente com a interveniência do SEITAC.

Parágrafo Primeiro: Fica vedada a implementação de banco de horas por acordo individual.

Parágrafo Segundo: As empresas associadas ao SEITAC estão autorizadas a utilizar o banco de horas padrão,
mediante acordo coletivo, cujo o texto já foi ajustado entre o SEITAC e SINDPD, devendo, para tanto, solicitar ao
SEITAC a adesão ao acordo coletivo de banco de horas, que será assinado e anuído pelo sindicato laboral
(SINDPD).

FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - FÉRIAS

O início das férias, individuais ou coletivas, não poderá ocorrer nos domingos, feriados ou dias
já compensados.

Parágrafo Primeiro: Será informado pela empresa, ao empregado, com 30 (trinta) dias de antecedência,
o início do gozo de suas férias.

Parágrafo Segundo: O pagamento relativo às férias do empregado deverá ser efetuado 48 horas antes
do início do gozo.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - FERIAS EMPREGADO ESTUDANTE

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As empresas concederão férias a seus empregados estudantes menores de 18 (dezoito) anos em


períodos que coincidam com as férias escolares regulares, devendo o benefício ser solicitado pelo
empregado, por escrito, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.

RELAÇÕES SINDICAIS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - RECOLHIMENTO DAS MENSALIDADES

As empresas se comprometem a efetuar desconto em folha de pagamento, das mensalidades


dos trabalhadores sindicalizados ao SINDPD/CE, conforme relação de empregados sindicalizados
apresentada pelo Sindicato, bem como das autorizações dos empregados.

Parágrafo Primeiro: As empresas efetuarão o pagamento via boleto das referidas mensalidades, até o
10º (décimo) dia útil do mês seguinte ao do desconto. Solicitado através de e-mail
(sindpdce@sindpdce.org.br) ou pelo telefone: 3048-1403.

Parágrafo Segundo: As empresas encaminharão ao sindicato laboral cópia do comprovante


do recolhimento das mensalidades sindicais, juntamente com a relação nominal dos sindicalizados até o
15º (décimo quinto) dia útil após o recolhimento.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

O SEITAC deverá recolher dos seus associados, o valor de R$ 710,00 (setecentos e dez reais), em duas
parcelas de R$ 355,00 (trezentos e cinquenta e cinco reais), nos meses de setembro/2024 e outubro/2024,
a título de Contribuição Confederativa, que deverá ser pago por boleto bancário da Caixa Econômica
Federal até o dia 30 de setembro de 2024 e 31 de outubro de 2024, respectivamente. As empresas não
associadas ao SEITAC deverão repassar a quantia de R$ 887,00 (oitocentos e oitenta e sete reais) em duas
parcelas de R$ 443,50 (quatrocentos e quaretante e três reais e cinquenta centavos) vincendas em 30 de
setembro de 2024 e 31 de outubro de 2024, por boleto ou depósito bancário na Caixa Econômica Federal,
agência 1888, conta 774-5, OP:003-titular SEITAC, de acordo com o Art. 8°, Inciso IV, da Constituição
Federal e demais normas legais.

Parágrafo Primeiro: Os atrasos no prazo de recolhimento estão sujeitos às mesmas penalidades


previstas na Cláusula Trigésima Terceira.

Parágrafo Segundo: O SEITAC reserva-se desde já ao direito de cobrar judicialmente as


empresas inadimplentes há mais de 30 (trinta) dias a importância devida no caput da presente cláusula

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUIÇÃO DE FORTALECIMENTO SINDICAL LABORAL

As empresas recolherão, a favor do SINDPD/CE, 2% (dois por cento) do salário base dos
obreiros beneficiados com a presente Convenção Coletiva, a título de Contribuição de Fortalecimento
Sindical, na folha de pagamento no mês subsequente ao registro desta CCT, conforme deliberação da
assembleia de abertura da Campanha Salarial.

Parágrafo Primeiro: Os trabalhadores que se opuserem ao desconto da contribuição prevista no


caput desta cláusula deverão formalizar ao sindicato, tal intenção, individualmente, através de
documento confeccionado de próprio punho, em duas vias, que deverá ser protocolado na sede do sindicato
pelo (a) próprio (a) empregado (a) no período de 08 (oito) dias úteis, contados a partir da publicação do
presente instrumento e no horário de 08h às 12h e de 13h às 17 horas.

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR049439/2024 8/10
16/09/2024, 15:42 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo Segundo: As empresas efetuarão o pagamento via boleto das referidas mensalidades, até o
10º (décimo) dia útil do mês seguinte ao do desconto. Solicitado através de e-mail
(sindpdce@sindpdce.org.br) ou pelo telefone: 3048-1403.

Parágrafo Terceiro: Sendo-lhe destinada a CONTRIBUIÇÃO DE FORTALECIMENTO SINDICAL,


o sindicato representativo da categoria profissional assume integralmente a responsabilidade por
demandas promovidas, em sede judicial ou administrativa, inclusive junto ao Ministério Público do Trabalho,
no que se refere aos descontos que venham a ser procedidos em estrita obediência ao caput e parágrafos
desta clausula, ficando as empresas desobrigadas de qualquer ônus, tendo em vista a ordem de serviço
do Ministério do Trabalho e Emprego no 03/2009. Desta forma, se alguma empresa vier a sofrer
qualquer penalidade em decorrência do desconto da contribuição sobre os salários dos não associados,
fica suspensa a aplicação desta cláusula, devendo a empresa penalizada, através do SEITAC, oficiar
o SINDPD/CE a fim de que este se habilite no procedimento judicial e/ou administrativo, assumindo
a obrigação relacionada ao pagamento. Não logrando êxito a tese sustentada pelo SINDPD/CE, no prazo
que a empresa tiver que adimplir a obrigação, o SINDPD/CE procederá com o pagamento do
valor correspondente a qualquer condenação e suas cominações.

Parágrafo Quarto – Os trabalhadores associados ao SINDPD/CE estarão isentos do pagamento


da contribuição prevista no caput desta cláusula.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

As empresas pertencentes a categoria econômica aqui representada, deverão recolher até o mês de março
de 2025 a CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta
reais) para a expansão dos serviços de custeio desta campanha salarial, no valor abaixo destacado, de
acordo com seu enquadramento empresarial abaixo destacado:

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O pagamento previsto no caput deverá ser realizado através de boleto bancário,
na sede do Sindicato ou por depósito bancário na Caixa Econômica Federal, agência 1888, conta 774-5,
OP:003-titular SEITAC.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O recolhimento da contribuição assistencial patronal efetuado fora do prazo


mencionado no parágrafo anterior, será acrescido de multa de 2% (dois por cento) nos primeiros 30 (trinta)
dias.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Por mês subsequente de atraso, além da multa estabelecida no parágrafo
anterior, serão devidos juros de mora de 1 % (um por cento).

PARÁGRAFO QUARTO - A Entidade Sindical Patronal, como parte integrante do sistema SICOMÉRCIO e,
conforme previsto no estatuto social, efetivará a partilha da receita advinda da contribuição assistencial, da
seguinte forma:

a) 10% (dez por cento) à CNC;

b) 20% (vinte por cento) para a Federação;

c) 70% (setenta por cento) para o Sindicato.

PARÁGRAFO QUINTO – Em havendo ação judicial ou imputação de prejuízo decorrente da aplicação da


presente cláusula com a citação do sindicato laboral, qualquer responsabilidade que ao mesmo seja
imputada deverá ser arcada pelo sindicato patronal, podendo o sindicato laboral denunciar a lide na forma
da Lei.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - QUADRO DE AVISOS

As Comissões de Conciliação Prévia previstas na Lei nº 9.958, de 12 de Janeiro de 2000, poderão


ser criadas, desde que, conjuntamente com o SINDPD/CE e SEITAC/CE.

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR049439/2024 9/10
16/09/2024, 15:42 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

DISPOSIÇÕES GERAIS
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇAO COLETIVA

Na hipótese de descumprimento ou violação de qualquer cláusula da presente Convenção Coletiva


de Trabalho, ficam as empresas abrangidas pela presente convenção, sujeitas a multa em proveito
do empregado, na razão de 5% (cinco por cento) a incidir sobre o menor piso da categoria.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - FORO COMPETENTE

As controvérsias resultantes da aplicação da presente Convenção Coletiva de Trabalho serão dirimidas pela
Justiça do Trabalho, se antes não forem solucionadas pelas partes convenentes.

E por estarem assim justos e contratados, os Sindicatos Convenentes assinam a presente


Convenção Coletiva de Trabalho, por seus representantes legais, abaixo assinados, perante duas
testemunhas, para todos os fins de direito.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - NEGOCIAÇÃO DE CLÁUSULA ECONÔMICAS 2025/2026

A vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho é de 02 (dois) anos para as cláusulas sociais e sindicais,
devendo todas as cláusulas de natureza econômica (reajuste salariais, auxílio creche, auxílio funeral, dentre outras)
terem validade de 01 (um) ano, e serem reajustadas em 1º de maio de 2025, pelo índice de inflação acumulada de
1º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025.

FRANCISCO OZAIR GOMES DE LIMA


PRESIDENTE
SINDICATO DAS EMPRESAS DE INFORMATICA, TELECOMUNICACOES E AUTOMACAO DO CEARA

MARIA FERREIRA DOS SANTOS


PRESIDENTE
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM PROCESSAMENTO DE DADOS, SERVICOS DE INFORMATICA E SIMILARES
DO ESTADO DO CEARA

ANEXOS
ANEXO I - ATA DE ASSEMBLEIA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR049439/2024 10/10

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