TRAUMA
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Questão 1
Homem, 27 anos, previamente hígido, procura o pronto-socorro com queixa de
dor torácica súbita há uma hora, em pontada, que piora com a respiração,
acompanhada de leve dispneia.
Exame físico: afebril, normotenso e com perfusão periférica normal. Tórax:
inspeção estática = sem alterações. Inspeção dinâmica = diminuição da
expansibilidade à direita. Percussão = som timpânico e murmúrio vesicular
diminuído à direita. Qual é o diagnóstico?
1. Pneumonia.
2. Derrame pleural.
3. Embolia de pulmão.
4. Pneumotórax.
Comentário: Dor torácica súbita, dificuldade de respirar e expansibilidade <,
som timpânico
Exame : RX
Questão 2
FMABC 2019 – Paciente do sexo masculino, 23 anos, vítima de atropelamento,
deu entrada no pronto-socorro apresentando tórax instável, respiração
paradoxal secundária a fraturas cominutivas em vários arcos costais e
pneumotórax bilateral, drenado no atendimento primário.
Foi encaminhado à UTI consciente, respirando espontaneamente, estável
hemodinamicamente. Após quatro horas do atendimento, apresentou quadro
de insuficiência respiratória aguda progressiva. Qual é a causa mais provável
para essa evolução clínica?
1. Embolia gordurosa.
2. Broncoaspiração.
3. Contusão pulmonar
4- tromboembolismo .
Comentario:
A contusão pulmonar é uma lesão comum em traumas torácicos graves, e
pode levar a insuficiência respiratória aguda devido ao edema e hemorragia no
tecido pulmonar
Questão 3
SCMSP 2018 – Um paciente, vítima de ferimento por arma branca em
hemitórax esquerdo (HTE) há dez minutos, chegou ao PS agitado, descorado,
com FC de 120 bpm, enchimento capilar > 4s e MV praticamente abolido em
HTE.
Foi drenado logo à admissão com saída de 750 mL de sangue pelo dreno
torácico. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa que
apresenta o indicador que melhor representa o estado de perfusão tecidual do
paciente no momento.
1. Dosagem sérica de desidrogenase lática (DHL). (LDH)
4. Lactato sérico.
5. Glicemia.
Questão 4
FAMEMA 2019 – Homem, 25 anos, vítima de ferimento por arma branca na
altura do 3º espaço intercostal, linha axilar posterior, no hemitórax direito. Foi
realizada drenagem pleural, segundo os preceitos do ATLS (Advanced Trauma
Life Support / Suporte Avançado de Vida no Trauma), com saída de 650 mL de
sangue e ar.
No 3º dia pós-drenagem, foram realizados controle radiológico e tomografia
computadorizada de tórax, mostrados a seguir. O procedimento posterior é:
1. troca do dreno atual por outro mais calibroso.
2. colocação de um segundo dreno pleural.
3. videotoracoscopia.
4. toracotomia higiênica
Este método permite uma visualização direta da cavidade pleural e pode ajudar a
identificar e tratar a fonte do sangramento ou vazamento de ar.
Questão 5
USP-RP 2021 – Homem, 18 anos, vítima de trauma torácico fechado (colisão
de carro com ônibus), com fratura costal única (8º arco costal direito), foi
tratado com drenagem pleural fechada por pneumotórax. Apresentou boa
resolução e expansão pulmonar. O dreno foi retirado após 24 horas, seguido
de alta hospitalar.
Retornou ao serviço de emergência após cinco dias de alta com queixa de dor
pleurítica e picos febris (não medidos). A radiografia de tórax mostra nível
hidroaéreo à direita. A tomografia de tórax é compatível com hemotórax
coagulado. Qual é a conduta mais adequada?
1. Videotoracoscopia ou VATS (Video Assisted Thoracoscopic
Surgery).
2. Toracotomia póstero-lateral com decorticação pulmonar e
pleurectomia para controle de sangramento.
3. Dreno pleural calibroso (36F), utilizando o mesmo orifício da
drenagem prévia, colocado em irrigação contínua e aspiração a vácuo.
4. Passagem de dreno pleural tipo “pigtail”, para realização de
terapia com trombolíticos na cavidade pleural, e irrigação
contínua por 48 horas.