2022-1669757546350-R+ Endosc - Usp - SP 2022
2022-1669757546350-R+ Endosc - Usp - SP 2022
2022-1669757546350-R+ Endosc - Usp - SP 2022
frequente?
A) Leiomiossarcoma.
B) Lipossarcoma.
C) Fibrossarcoma.
D) Sarcoma indiferenciado.
3) Em pacientes com neoplasia maligna de apêndice cecal não epitelial, qual é o tipo
mais frequente?
A) Tumor neuroendócrino.
B) Neoplasia mucinosa de baixo grau.
C) Linfoma.
D) Adenocarcinoma.
4) Um homem de 29 anos, vítima de ferimento por arma branca no terço médio da região
infraclavicular direita, chega ao hospital 30 minutos após o incidente. Na chegada ao
hospital, é observado pulso filiforme em membros superiores. Ao entrar na sala de
emergência, já não tem pulsos palpáveis nem pressão arterial detectável. Apresenta reação
pupilar e dissociação eletromecânica. Qual deve ser a primeira medida a ser adotada?
A) Observação clínica.
B) Laparotomia exploradora.
C) Colangiorressonância.
D) Colangiografia endoscópica retrógrada.
A) Colecistectomia convencional.
B) Colecistectomia com exploração radiológica da via biliar.
C) Trocar o antibiótico para Tazocin®.
D) Colecistostomia percutânea.
10) Mulher, 66 anos de idade, apresentou lesão hipercrômica em face medial de braço
esquerdo. Realizada biópsia excisional, cujo exame histopatológico mostrou tratar-se de
melanoma lentiginoso com índice de Breslow de 3 mm. Foi indicado procedimento cirúrgico
para ampliação de margens para 2 cm e pesquisa de linfonodo sentinela. Acerca da doença
em questão e do procedimento realizado, assinale a única alternativa correta:
A) A técnica ilustrada é a da injeção intradérmica de azul patente, que deve ser associada a
técnicas de medicina nuclear (linfocintilografia com ou sem SPECT-CT e detecção
radioguiada intraoperatória - gama probe) para otimização da acurácia do método.
B) Atualmente, o procedimento cirúrgico preconizado para o melanoma, independentemente
do índice de Breslow, deve ser a ampliação de margens sem a pesquisa do linfonodo
sentinela, já que há comprovação científica de que esta última não aumenta a sobrevida
global.
C) Apesar de estudos recentes demonstrarem não haver aumento de sobrevida global com a
pesquisa de linfonodo sentinela, ela ainda deve ser indicada em casos específicos, como
quando há linfonodomegalia suspeita, pois, nessa situação, há benefício em relação ao
controle local.
D) Com os recentes avanços no tratamento do melanoma, com o advento da imunoterapia,
a pesquisa do linfonodo sentinela deve ser indicada, independentemente do índice de
Breslow, para determinação precisa do real acometimento linfonodal do paciente.
11) Uma senhora de 89 anos é trazida pelos familiares ao Pronto-Socorro, com história de
ter caído da própria altura há 30 minutos, após desmaio. O acompanhante refere ter
presenciado a queda. Nos antecedentes pessoais, apresenta hipertensão arterial sistêmica,
diabetes mellitus e arritmia. Está em uso de losartana, metformina, amiodarona e xarelto®.
A paciente tem amnésia e queixa-se de cefaléia e de dor em membro superior direito. Na
avaliação inicial, apresenta hematoma subgaleal frontal à direita, de 4 cm de diâmetro, dor
à palpação de coluna cervical em C6-C7, dor em antebraço direito com edema. Sinais
vitais: frequência cardíaca: 125 bpm, pressão arterial: 110 x 65 mmHg, frequência
respiratória: 18 irpm e Glasgow: 13. O atendimento médico inicial desta paciente deve
incluir:
12) E.A.M., 16 anos, sexo feminino, natural e procedente de São Paulo. Refere que há
aproximadamente um ano apresenta aumento do volume abdominal em hipocôndrio
esquerdo, com dor no local. Nega febre, fraqueza ou dispneia. Está em bom estado geral. O
abdome é plano, flácido e os ruídos hidroaéreos estão presentes e normais. Tem
abaulamento do hipocôndrio e flanco esquerdos. Nesses locais, a palpação provoca dor.
Marcador tumoral CA 19-9: 1129 U/mL (normal: até 37 U/mL). Foi solicitado no pronto
atendimento a seguinte tomografia: Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Cisto esplênico epidermoide.
B) Hepatocarcinoma.
C) Cistoadenocarcinoma de pâncreas.
D) Cisto de retroperitônio.
A) Diminuição da pré-carga.
B) Aumento da pós-carga.
C) Diminuição do débito cardíaco.
D) Diminuição da renina plasmática.
14) Vítima de queda de motocicleta, um paciente de 35 anos deu entrada em unidade básica
de saúde. Tem ferimento de perna direita, com fratura cominutiva, com sangramento ativo.
Queixa-se de dor. Você é médico desta unidade. Após solicitar ajuda, qual deve ser o
próximo passo?
A) Intubação traqueal.
B) Providenciar dois acessos venosos e infundir 2.000 Ml de Ringer lactato.
C) Hemostasia por compressão.
D) Explorar o ferimento e fazer ligadura do vaso sangrante.
15) JCB, 55 anos, homem, vítima de atropelamento por motocicleta, deu entrada no hospital
trazido pelo resgate aéreo. Avaliação primária no hospital, após a administração de 2.000 mL
de solução cristaloide, que recebeu durante o transporte: A. Intubação orotraqueal,
imobilizado em prancha rígida, com colar cervical. B. Murmúrio vesicular presente
bilateralmente, SatO₂: 97%. C. Frequência cardíaca: 138 bpm, PA: 60 x 30 mmHg, pelve
estável, esfíncter anal normotônico, diurese clara, após sondagem vesical; FAST positivo. D.
Glasgow 3, pupilas isocóricas e fotorreagentes (recebeu sedação para intubação orotraqueal).
E. Fratura exposta em membro inferior esquerdo, sem sangramento ativo. Assinale a
alternativa com as condutas de emergência adequadas para este paciente, que devem ser
realizadas de imediato:
16) Paciente vítima de colisão de automóvel contra anteparo fixo, é atendido na sala de
emergência. Refere dor em região pélvica. A passagem da sonda vesical mostra hematúria
e a cistografia é mostrada a seguir. Qual é o diagnóstico mais provável?
20) A respeito dos fatores ligados ao aparecimento das hérnias da parede abdominal,
assinale a alternativa correta:
21) Um homem de 32 anos tem queixa de dor aos esforços em região periumbilical,
associada a abaulamento local, redutível com o repouso, em topografia de cicatriz umbilical.
Palpa-se anel herniário de 2 cm. Técnica mais adequada para o tratamento da hérnia deste
paciente:
A) Reparo da hérnia com reforço com tela pré-aponeurótica (onlay).
B) Herniorrafia à Mayo.
C) Sutura primária do anel com fio inabsorvível (chuleio simples).
D) Técnica de Stoppa.
22) Uma mulher de 29 anos de idade, portadora de polipose adenomatosa familiar (PAF), foi
submetida a proctocolectomia total laparoscópica profilática há cinco anos. Tem abaulamento
em cicatriz de trocarte. Refere crescimento mais acentuado nos últimos seis meses. Vem
tendo dor, refratária a dipirona e anti-inflamatório, precisando fazer uso de morfina. Fez a
tomografia ilustrada a seguir e biópsia. O exame histopatológico evidenciou fibromatose tipo
desmoide. A respeito do caso em questão e do comportamento biológico da doença, assinale
a alternativa correta:
23) Um homem de 25 anos foi vítima de ferimento por arma branca em dorso, há 30
minutos. Na entrada, tem rebaixamento do nível de consciência, localizando estímulos
dolorosos. A roupa está encharcada de sangue. Frequência cardíaca: 140 bpm, pressão
arterial: 55 X 30 mmHg, frequência respiratória: 22 irpm. O orifício da facada é em dorso, no
9º espaço intercostal esquerdo, na linha axiliar posterior. Tem dor à palpação do abdome. A
melhor conduta para este doente deve incluir:
25) Um rapaz de 23 anos foi vítima de colisão de moto contra anteparo fixo, a cerca de 70
km/hora. Foi trazido pela equipe de pré-hospitalar ao Pronto-Socorro. Não apresenta pulso
radial, o pulso femoral é fino e as extremidades são frias. Frequência cardíaca: 138 bpm.
Você faz o e-FAST (Extended Focused Assessment with Sonography for Trauma) para
complementar a avaliação. Considerando a imagem abaixo, responda:
A) Diante do achado, devem-se considerar inicialmente outras fontes de hemorragia que
respondam pelo choque.
B) Trata-se da janela pélvica do FAST, que não evidência líquido livre.
C) A linha hiperecogênica observada no espaço hepatorrenal corrobora o diagnóstico de
hemoperitônio.
D) O FAST é negativo, o que exclui de forma definitiva a presença de sangramento intra-
abdominal.
26) Paciente de 25 anos com queixa de tosse seca constante, encaminhado pela
otorrinolaringologia com achado de laringite posterior pela nasofibroscopia. Endoscopia
digestiva alta demonstra esofagite Los Angeles A, sem hérnia de hiato. Ao exame físico
abdominal, sem dor à palpação ou visceromegalias palpáveis. IMC: 31 kg/m². Após uso de
esomeprazol em dose otimizada, apresenta discreta melhora dos sintomas. Com relação ao
caso, assinale a melhor alternativa:
27) Paciente de 27 anos com queixa de disfagia baixa há 2 anos, atualmente se alimentando
de alimentos pastosos. Ao exame físico abdominal, sem dor à palpação ou visceromegalias
palpáveis. IMC: 20,3 kg/m². Após uso de omeprazol não teve melhora dos sintomas.
Endoscopia digestiva alta demonstra esofagite Los Angeles A, sem hérnia de hiato. No
estudo radiológico contrastado, apresenta esôfago com ondas terciárias e discreta dilatação
esofágica.
Qual hipótese diagnóstica mais provável e o melhor exame a ser solicitado, respectivamente?
A) Esofagectomia transhiatal.
B) Esofagectomia transtorácica com linfadenectomia.
C) Quimioterapia complementar.
D) Radioablação com cateter de alta frequência.
29) Homem, 60 anos, com diagnóstico de carcinoma espinocelular de esôfago médio. Foi
submetido a esofagectomia por toracoscopia e anastomose cervical. No terceiro dia pós-
operatório, observou-se aspecto leitoso no coletor do dreno torácico à direita, com um débito
de 500mL diário. A dosagem de triglicérides no líquido pleural foi de 450mg/dl. Qual a
principal hipótese diagnóstica e o respectivo tratamento inicial?
A) Quilotórax; pleurodese.
B) Fistula de anastomose; antibiótico de amplo espectro.
C) Quilotórax; jejum, nutrição parenteral.
D) Fistula de anastomose; tratamento endoscópico.
A) T2N2 M1.
B) T3N1 M1.
C) T3N2 M0.
D) T4N3 M0.
A) 8a + 9 + 11p + 14.
B) 8a + 9 + 11p + 12a.
C) 8a + 11p + 12a + 14.
D) 7 + 9 + 11p + 12a.
33) Mulher, 50 anos, com perda ponderal de 2 kg em 1 ano, epigastralgia exacerbada há 1
ano. Endoscopia digestiva alta mostra lesão subepitelial de 3 cm em grande curvatura de
corpo gástrico. Ultrassom endoscópico demonstra lesão subepitelial de 3 cm de diâmetro
sugestiva de tumor gastrointestinal estromal (GIST). Tomografia de tórax, abdome e pelve
negativas para metástases. Qual o melhor tratamento?
34) Mulher, 45 anos de idade, com achado incidental em ultrassonografia abdominal de cisto
em cauda do pâncreas. Exame de ressonância magnética identificou lesão cística na cauda
do pâncreas, com aspecto macrocístico, com paredes finas, com septos discretos, sem
comunicação com ducto pancreático principal e ausência de vegetações na luz do cisto.
Devido seu aspecto inespecífico, foi solicitada uma ultrassonografia endoscópica para
punção e obtenção de material para análise. A dosagem do antígeno carcinoembrionário
(CEA) do líquido do cisto foi de 6.000,00 ng/mL. O diagnóstico mais provável dessa paciente
é:
A) Drenagem transparieto-hepática.
B) Laparoscopia e religadura do ducto cístico.
C) Papilotomia endoscópica.
D) Hepaticojejunostomia em Y de Roux.
37) Homem, 26 anos, tem mãe e um irmão com Síndrome de Von Hippel-Lindau. Não
apresenta queixas clínicas e em exame de ressonância magnética de abdômen são
evidenciados múltiplos cistos serosos distribuídos por todo o pâncreas, o maior deles com
6 cm na região da cabeça pancreática e um nódulo sólido, hipervascularizado, na cauda
do pâncreas, de 15 mm de diâmetro, compatível com tumor neuroendócrino.
Dentre as possibilidades abaixo, qual a melhor conduta para esse paciente?
A) Pancreatectomia total.
B) Seguimento clínico com ressonância magnética.
C) Pancreatectomia distal.
D) Duodenopancreatectomia.
40) Mulher, 47 anos, sem comorbidades. Há 2 anos refere dor em região epigástrica com
piora progressiva, sem relação com alimentação; nega emagrecimento. Fez ultrassom de
abdome total que evidenciou lesão cística no lobo hepático esquerdo medindo 7 cm, com
paredes levemente espessadas, septos finos no seu interior e conteúdo levemente
heterogêneo. Foi solicitada ressonância magnética que confirmou lesão cística única centrada
no segmento 4, com septos finos sem contrastação pelo gadolíneo e determinando leve
compressão da via biliar esquerda. Qual o diagnóstico mais provável e melhor tratamento
para essa paciente?
41) Homem, 60 anos, com quadro de icterícia obstrutiva e prurido há 40 dias. Realizou
exame de ressonância magnética que demonstrou dilatação das vias biliares intra-
hepáticas e lesão compatível com colangiocarcinoma hilar Bismuth IV medindo 2,7 cm,
acometendo a artéria hepática direita e ramo portal direito, com condições de
ressecabilidade. Tomografia de tórax sem alterações. Bilirrubina total= 22 mg/dL, bilirrubina
direta=20,7 mg/dL. Foi calculado o volume do remanescente hepático (segmentos 2 e 3) de
24% do volume hepático total. Qual a melhor conduta para o caso neste momento?
42) Homem, 60 anos, apresenta vômitos repetidos 6 meses após ser submetido a Bypass
gástrico em Y de Roux para tratamento de obesidade mórbida. Na endoscopia digestiva atual
apresenta estenose da anastomose gastrojejunal, com dificuldade para passagem do
aparelho. Qual a melhor conduta no momento?
A) Manter o paciente sob tratamento clínico com inibidor de bomba de próton (IBP).
B) Utilizar uma prótese endoscópica temporária.
C) Realizar dilatação endoscópica.
D) Realizar revisão cirúrgica com confecção de nova anastomose gastrojejunal.
A) É uma evolução natural da gastrectomia vertical e a paciente pode ser controlada com
inibidor de bomba de próton (IBP)
B) A hiatoplastia está indicada para tratamento da hérnia do hiato e contenção do refluxo
gastroesofágico.
C) Estudo de pHmetria esofágica está indicado para se avaliar a capacidade secretora de
ácido do tubo gástrico.
D) A avaliação radiológica com estudo contrastado pode auxiliar na definição da conduta.
47) Paciente sexo masculino, com histórico de ressecção de condilomatose anal. Sorologia
para HIV positiva, controlado com antirretrovirais. Refere abaulamento anal progressivo e
doloroso há 6 meses com saída de secreção malcheirosa e sanguinolenta frequente às
evacuações. Exame físico revela lesão ulcerada em canal anal com 4,0 cm de diâmetro,
dolorosa e friável ao toque retal com linfonodomegalias inguinais. Qual a melhor sequência
de condutas?
A) Anestésico local > Biópsia ambulatorial > PET-CT > Amputação de Reto.
B) Inguinotomia > Biópsia linfonodal > RNM de corpo inteiro > Radioterapia.
C) Exame sob narcose > Biópsias > RNM de pelve + Tomo de tórax e abdome >
Tratamento multidisciplinar Oncológico/Cirúrgico.
D) Revisão da ressecção da condilomatose > RNM de pelve > Imunoterapia exclusiva.
48) Homem, 69 anos, com queixa de tenesmo é diagnosticado com adenocarcinoma de reto
a 6,0 cm da borda anal. Após estadiamento específico diagnostica-se doença localmente
avançada não metastática e opta-se pela quimiorradioterapia de imediato. Completou todo o
tratamento proposto. Em reavaliação após dois meses, refere desaparecimento da
sintomatologia inicial. Ao exame físico e exame proctológico completo atual não se
encontram alterações patológicas - seu exame é normal. Assinale a alternativa correta:
49) Mulher, 72 anos, apresenta adenocarcinoma de reto em borda anal com 5,0 cm de
diâmetro, localmente avançado com fístula reto-vaginal de 1,0 cm de diâmetro. Não apresenta
metástases aos exames de estadiamento. Após quimiorradioterapia inicial, a resposta ao
tratamento foi parcial, sendo facilmente tocável lesão endurecida com 3,0 cm em anel
anorretal, porém com aumento da fístula para 2,0 cm de diâmetro. Não se evidenciam
metástases em novo estadiamento clínico. Assinale a alternativa correta:
50) Eletricista sofreu queimadura por alta voltagem, apresenta lesão esbranquiçada
circular e enchimento capilar retardado em indicador, os outros dedos com
vascularização normal. Quanto a melhor conduta, assinale a alternativa correta.
A) Desbridamento.
B) Arteriografia digital.
C) Observação.
D) Escarotomia imediata.
51) Mulher de 42 anos vem com episódios de sudorese e piora da dispneia nos últimos
sete dias, atualmente aos pequenos esforços. Nega febre, dor, palpitação e síncope.
Realizou troca valvar mitral biológica há oito anos por valvopatia reumática. Exame clínico:
descorada +/4+, ictérica 2+/4+, afebril, FR 25 ipm, FC 90 bpm, SpO2 92%, PA 110x60
mmHg, tempo de enchimento capilar 2 seg. Bulhas rítmicas com hipofonese de B1 e
sopro holossistólico 4+/6+ em área mitral, estertores finos em bases bilaterais, fígado
palpável a 3 cm do rebordo costal direito, doloroso e homogêneo. Baço percutível e não
palpável. Edema 2+/4+ bilateral de membros inferiores. Exames: Hb 10,2 g/dL, leucócitos
9.800/mm³, plaquetas 87.000/mm³, Na 132 mEq/L, K 4,5 mEq/L, Cr 1,3 mg/dL, Ur 40
mg/dL, PCR 47 mg/dL. Urina I: 1,2 g/L de proteínas, leucócitos 43.000/mm³, cilindros
hemáticos. Eletrocardiograma: ritmo sinusal e sobrecarga de câmaras esquerdas.
Ecocardiograma transtorácico: regurgitação periprotética mitral importante, sem vegetações
ou trombos. Além de compensação da insuficiência cardíaca, a conduta mais adequada é:
A) Ceftriaxone.
B) Troca valvar nesta internação.
C) Aguardar resultado de hemocultura.
D) Ceftriaxone, oxacilina e troca valvar nesta internação.
A) Prednisona e metimazol.
B) Propranolol e prednisona.
C) Metimazol e propranolol.
D) Excluir o uso de hormônio tireoidiano.
53) Homem de 52 anos é internado na UTI três horas após manejo inicial de choque séptico
de foco pulmonar no pronto-socorro. Recebeu expansão volêmica, foi iniciada noradrenalina
em acesso venoso central e coletadas hemoculturas, com início de ceftriaxone e
azitromicina. Exames: lactato (admissão) 52 mg/dl; lactato (4h) = 55 mg/dl; Cr 2 mg/dl; Ur 82
mg/dl; Na+ 142 mEq/L; K+ 5,2 mEq/L; pH 7,22; PaO² 65 mmHg (com cateter de O² 3 L/min);
PaCO² 25 mmHg; BIC 8 mEq/L; Hb 11,2 g/dl; plaquetas 88.000/mm³; bilirrubina total 1,5
mg/dl. Recebe noradrenalina 0,5 mcg/kg/min; PAM 60 mmHg; FC 125 bpm; tempo de
enchimento capilar 5 segundos; livedo grau II/V. Sonolento e confuso. Ecocardiograma
point-of-care: VE hiperdinâmico; VD normal. Você decide por proceder à intubação. A
conduta mais adequada antes da intubação é:
54) Homem de 74 anos, tabagista (110 maços-ano) vem com episódios de hematúria
macroscópica recorrente, com tratamento prévio de infecção urinária, sem melhora clínica.
Realizou tomografia de vias urinárias: sem cálculos urinários e com pequena lesão vegetante
em bexiga. Realizada cistoscopia: lesão de 0,9 cm, ressecada e com resultado de carcinoma
urotelial papilífero, sem representação da camada muscular na amostra.
A conduta mais apropriada é:
A) Citologia oncótica urinária.
B) Acompanhamento com ultrassom de vias urinárias.
C) Tomografia com emissão de pósitrons.
D) Cistoscopia e biópsia.
A) Aztreonam.
B) Ceftazidima-avibactam.
C) Fosfomicina.
D) Ceftarolina.
56) Homem de 20 anos evolui com ganho de peso, estrias violáceas em abdome, giba e
fáscies em lua cheia há cinco anos. Tem lentiginose em face. Não usa nenhum medicamento.
A investigação hormonal confirmou Síndrome de Cushing. Cortisol (pós- estímulo com
dexametasona 1 mg) 14,2 mcg/dL, cortisol urinário e salivar elevados e ACTH < 5 pg/mL.
Tomografia de abdome: adrenais espessadas bilateralmente. O próximo passo é:
57) Homem de 60 anos vem com história de dispneia progressiva aos esforços há seis
meses. Há dois meses vem apresentando parestesias em membros inferiores. Sempre foi
saudável, fazia atividades físicas regulares e seus exames eram normais. Como único
antecedente, refere síndrome do túnel do carpo. Exames: TSH, perfil de ferro, glicemia e Hb
glicada normais. Ecocardiograma com espessamento de septo e disfunção diastólica, fração
de ejeção normal. ECG sem arritmia, com complexos diminuídos.
O diagnóstico será mais provavelmente confirmado com:
A) Eletroneuromiografia.
B) Biópsia hepática.
C) Cateterismo cardíaco.
D) Biópsia de tecido subcutâneo.
58) Homem de 62 anos com antecedente de miocardiopatia isquêmica e insuficiência
cardíaca, em uso de enalapril 10 mg (2x/d), carvedilol 25 mg (2x/d), furosemida 40 mg (2x/d),
digoxina 0,25 mg (1x/d), espironolactona 25 mg (1x/d) e AAS 100 mg (1x), refere piora
progressiva da dispneia, associada à ortopneia, dispneia paroxística noturna, edema de
membros inferiores e redução do volume urinário há cinco dias, com tempo de enchimento
capilar de dois segundos e PA 90x60 mmHg. Exames: Ur 170 mg/dL, Cr 3,5 mg/dL, K+ 5,7
mEq/L, Na+ 132 mEq/L. Exames prévios: Ur 50 mg/dL, Cr 1,5 mg/dL, K+ 4,6 mEq/L e Na+
139 mEq/L. A conduta mais adequada neste momento é:
59) Homem de 67 anos com perda de força progressiva nos quatro membros. O quadro
iniciou-se há um ano com fraqueza progressiva na mão direita, com intensa atrofia da
musculatura, seguida de perda de força nas pernas, de modo assimétrico, mais intensa à
esquerda. Há dois meses notou fraqueza no braço e mão direita. Há duas semanas
apresenta engasgos com líquidos e a voz “embolada”. Ao exame neurológico: tetraparesia
assimétrica, mais acentuada na mão esquerda e perna direita, envolvendo musculatura
proximal e distal, com intensa atrofia muscular, algo assimétrica. Os reflexos profundos estão
exaltados. Reflexo cutâneo-plantar em extensão bilateral. Observadas fasciculações nos
quatro membros. Sensibilidade tátil, térmica, dolorosa e vibratória normais. Propriocepção
normal. Ao exame dos nervos cranianos observa-se atrofia de língua e fasciculações.
Podemos afirmar que:
A) Oxacilina.
B) Vancomicina.
C) Cefazolina.
D) Sulfametoxazol-trimetoprim.
64) Homem de 48 anos tem história de manchas violáceas em membros inferiores há seis
meses associadas à fadiga, febre baixa, dor abdominal intermitente e perda ponderal de 10
Kg. Há uma semana refere pé caído à direita associado a parestesias no membro inferior
direito. Exame clínico: PA 176x95 mmHg, FC 76 bpm, incapacidade de dorsiflexão de pé
direito, hipoestesia em pé e perna direita. Reflexo aquileu abolido. Exames: Hb 10,5 g/dL,
leucócitos 5.000/mm³, plaquetas 320.000/mm3, VHS 50 mm/h, PCR 19 mg/L, creatinina 1,5
mg/dL. Urina tipo 1 sem alterações; hemoculturas negativas. AgHBs positivo, anti-HBe
positivo; anti-HCV, anti-HIV e VDRL negativos. FAN, ANCA, crioglobulinas, complemento e
anticorpos antifosfolípides negativos. Ecocardiograma normal. O exame que mais
provavelmente auxiliará na confirmação do diagnóstico é:
A) Eletroneuromiografia.
B) Ecocardiograma transesofágico.
C) Angiotomografia de aorta torácica e abdominal.
D) Biópsia hepática.
A) Prednisona 60mg/dia.
B) Biópsia renal.
C) Trocar metformina por inibidor da sglt2.
D) PET-CT.
67) Homem de 55 anos procura novamente atendimento com queixa de dor abdominal,
vômitos e fadiga. Já foi três vezes ao pronto-socorro, mas os sintomas pioraram, apesar do
uso de antieméticos e analgésicos. Faz acompanhamento por diabetes mellitus tipo 2 desde
os 50 anos. Não apresenta alterações significativas ao exame clínico. Glicemia 220 mg/dL,
pH= 7,21, bicarbonato 16 mEq/L, anion gap 20 mEq/L. É mais provável que este paciente
esteja em uso de:
A) Inibidores da alfaglicosidase.
B) Inibidores de SGLT2.
C) Inibidores da dipeptidilpeptidase 4.
D) Análogos de GLP.
70) Mulher de 50 anos, vem para consulta de orientação sobre prevenção de câncer de
mama. Se necessário, está disposta a tirar as duas mamas, pois acompanhou o sofrimento de
uma prima que desenvolveu dois cânceres de mama entre os 40 e 45 anos. Sua família é de
origem de judeus Ashkenazi. Nenhum outro parente teve câncer de mama ou ovário. É
saudável, pratica exercícios e tem dieta saudável. Exame clínico normal. A conduta mais
adequada é:
72) Mulher de 51 anos, branca, vem por alteração de enzimas hepáticas ao doar sangue.
Antecedentes: hipertensão arterial há três anos, em uso de hidroclorotiazida 25 mg. Bebe
duas taças de vinho no final de semana. Nega transfusões prévias ou outros antecedentes.
Mãe e avó com diabetes tipo II. Pai faleceu aos 68 anos por infarto do miocárdio. Exame
clínico: anictérica, IMC 30 Kg/m² , PA 140 x 90 mmHg, FC 80 bpm, circunferência abdominal
107 cm. Abdome: globoso, flácido, indolor, sem ascite. Fígado a 3 cm do rebordo costal
direito, consistência amolecida, baço não percutível. Sem outras alterações. Exames: AST 85
U, ALT 101 U/L, gama GT 204 U/L, FA 109 U/L, ferritina 605 mg/dL, saturação de transferrina
35%, glicemia 98 mg/dL, anti-HCV e HBsAg negativos, anti-HBc IgG e anti-HBs positivos,
anti-músculo liso negativo, FAN + 1/80, TSH 1,2 um/L, alfa1- antitripsina normal,
ceruloplasmina e cobre sérico normais. A elevação dos níveis de ferritina se deve
provavelmente à:
A) Hemocromatose.
B) Síndrome hemofagocítica.
C) Inflamação.
D) Consumo de álcool.
A) Associar metotrexate.
B) Pulsoterapia com metilprednisolona.
C) Diminuir prednisona.
D) Associar ciclofosfamida.
74) Devido à pandemia de Covid-19, você supõe que houve um aumento na incidência de
pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) no seu hospital e decide comparar a
incidência de março de 2020 a fevereiro de 2021 com o mesmo período de 2019 a 2020. A
medida de ocorrência a ser utilizada para a comparação deve ser:
75) Homem de 35 anos, previamente hígido, há três meses com febre alta diária
associada a exantema evanescente, maculopapular avermelhado, não pruriginoso ou
descamativo, além de artrite de punhos e joelhos. Nega uso de medicações. Exame
clínico: linfonodomegalias cervicais, hepatoesplenomegalia discreta, sinovite em punhos,
sem outras alterações. Hb 10,0 g/dL, leucócitos 17.000/mm³ com 85% de neutrófilos,
plaquetas 550 mil/mm³, culturas negativas, Ur 40 mg/dL, Cr 0,6 mg/dL, urina tipo 1 sem
alterações, C3 93 mg/dL (VR: 90-180), C4 14 mg/dL (VR 10-40), sorologias para HIV,
sífilis, hepatites virais, parvovírus B19 negativas, autoanticorpos negativos. Biópsia
linfonodal: linfadenite crônica inespecífica. A próxima conduta é:
A) Corticosteroides.
B) Anti-inflamatórios não-esteroidais.
C) Nova biópsia linfonodal.
D) Biópsia de medula óssea.
76) Homem de 60 anos, tabagista (80 maços-ano) apresenta quadro de tosse, dispneia
aos esforços e perda de 15 kg há dois meses. Exame clínico: afebril, eupneico,
emagrecido, edema de face discreto, performance status (ECOG) de 2. Ausculta pulmonar:
murmúrio vesicular globalmente diminuído, estase jugular ++/4+. Fundo-de-olho sem
alterações. Consciente e orientado. Radiografia de tórax mostra massa em região de lobo
pulmonar direito, cuja biópsia revelou câncer de pulmão do tipo pequenas células. Saturação
em ar ambiente de 92%. O melhor tratamento para este paciente, neste momento, é:
A) Estenose aórtica.
B) Insuficiência mitral.
C) Comunicação interventricular.
D) Estenose mitral.
78) Homem de 62 anos está sob ventilação mecânica há 14 dias devido à insuficiência
respiratória secundária à Covid-19. Antecedentes: hipertensão arterial, dislipidemia,
miocardiopatia isquêmica com fração de ejeção de 45%. Durante a internação, realizou
quatro sessões de prona e necessitou de sedação profunda por sete dias. Diagnosticou
pneumonia por S. aureus, em tratamento há cinco dias. Exame clínico hoje: RASS 0, em uso
de morfina, se necessário, para dor. Força grau IV nos quatro membros. Sem drogas
vasoativas, FC 92 bpm, PAM 72 mmHg, boa perfusão. Secreção em pequena quantidade,
com tosse eficaz, em modo pressão de suporte, PEEP 5 cmH₂O, ∆P 8 cm H₂O, Vc 550 mL
(9 mL/Kg), FiO₂ 40%, SpO₂ 92%, FR 22 ipm. Sem distúrbios eletrolíticos ou ácido-básicos. O
próximo passo no desmame ventilatório desse paciente é:
A) Glomerulonefrite membrano-proliferativa.
B) Glomerulonefrite proliferativa difusa.
C) Alterações urinárias mínimas.
D) Glomerulonefrite membranosa.
80) Mulher de 60 anos refere que sua energia acaba antes do fim do dia há cerca de dois
meses. Seu apetite aumentou e ganhou 5 kg no período. Sua concentração está péssima e
não consegue dormir direito. Sente que está lentificada. Tais sintomas acontecem na maior
parte dos dias. Acha que vai melhorar com a viagem que está planejando com a família,
depois que a pandemia melhorar. Exame clínico: BEG, bem arrumada, com unhas e cabelo
bem feitos, PA 140x80 mmHg, FC 88 bpm. IMC 29 Kg/m². Exames: TSH 3,5 UI/mL,
polissonografia com índice de apneia/hipopneia de 5 por hora. A conduta mais adequada é:
81) Mulher de 75 anos relata dores no corpo há aproximadamente cinco anos, difusa, porém
mais proeminente em região lombar, quadril e membros inferiores, pior ao realizar
movimentos, com dificuldade para deambulação. Antecedentes: hipertensão, cirurgia
bariátrica há 20 anos, fratura de colo de fêmur há três anos, corrigida cirurgicamente. Faz uso
de losartana 50 mg/dia e alendronato 70 mg/semana. Exames: 25-OH Vitamina D 10 ng/mL,
cálcio total 8,9 mg/dL, fósforo 1,7 mg/dL, PTH 75 pg/mL, fosfatase alcalina 270 U/L (VR:35-
104), CPK 70 U/L, Ur 50 mg/dL, Cr 0,9 mg/dL, TSH normal, hemoglobina 12 g/dL, leucócitos
7500/mm³, plaquetas 253.000/mm³, sorologias para HIV, hepatites virais e VDRL negativas.
O exame a ser realizado para confirmar a principal hipótese diagnóstica é:
A) Densitometria óssea.
B) Biópsia óssea com tetraciclina.
C) Radiografias de crânio, ossos longos e bacia.
D) Cintilografia óssea.
82) Homem de 48 anos, casado, 3 filhos, deseja perder peso. Refere que nos últimos dez
anos aumentou muito de peso. Refere redução da libido, desânimo e redução da função
erétil. Exame clínico: PA 120x70 mmHg; IMC 42 Kg/m²; circunferência abdominal: 133 cm,
circunferência da cintura: 129 cm, circunferência do quadril: 125 cm. Exames laboratoriais: LH
3,8 UI/L (VR < 9), FSH 2,8 UI/L (VR < 10); SHBG 18 nmol/L (VR 27-128), testosterona
230 ng/dL (VR: 240-816); testosterona livre 258 pmol/L (VR 131-640 pmol/l), prolactina 15
mcg/L (VR <20). Colesterol total 159 mg/dL, LDL-colesterol 91 mg/dL, HDL-colesterol 43 mg/dL,
triglicérides 146 mg/dL, glicemia de jejum 98 mg/dL, HbA1c 5,3 %. O diagnóstico mais provável
é:
A) Hipogonadismo hipergonadotrófico.
B) Andropausa precoce.
C) Hipogonadismo funcional secundário à síndrome metabólica.
D) Hipogonadismo hipogonadotrófico associado à obesidade.
83) Mulher de 67 anos, hipertensa, obesa e diabética vem ao pronto- socorro com fraqueza,
odinofagia, tosse e dispneia há 10 dias. Teve febre e cefaleia do 3º ao 6º dia do início dos
sintomas. Foi vacinada contra COVID-19 há três meses (AstraZeneca®). Exame clínico:
regular estado geral, Tax 36,8ºC, FR 33 ipm, FC 102 bpm, SpO₂ 89%. Estertores finos em
bases pulmonares, mais intensos à direita. Equimoses em coxas. RT-PCR para SARS-CoV-2
oro/nasofaringe positivo. Exames: Hb 11 g/dL, VCM 81 fL, HCM 29 pg, RDW 13%,
reticulócitos 1% (absoluto 42 mil/mm³), leucócitos 6.490/mm³, neutrófilos 5.120/mm³,
linfócitos 880/mm³, plaquetas 24.000/mm³. Atividade de protrombina 99%, TTPa (R) 1.08, D-
dímero 2.149 ng/mL, DHL 380 U/L. O diagnóstico mais provável é:
A) Pseudoplaquetopenia.
B) Púrpura trombocitopênica trombótica.
C) Púrpura trombocitopênica idiopática.
D) Trombocitopenia associada à vacinação.
84) Homem de 56 anos, hipertenso e diabético, apresentou há duas horas vertigem súbita,
desequilíbrio e oscilopsia. Nega cirurgias, traumatismo recente ou eventos hemorrágicos. Faz
uso de enalapril e metformina. Exame físico: PA 175/100 mmHg, FC 86 bpm. Ausculta
cardíaca com ritmo irregular e ausência de sopros. Glicemia capilar 220 mg/dL Exame
neurológico: ataxia cerebelar axial e apendicular à esquerda, hemi- hipoestesia à direita no
corpo e à esquerda na face, pupila mitótica à esquerda, nistagmo na direção do olhar
horizontal e disartria. A pontuação na escala de AVC do NIH foi de 6. Tomografia de crânio
normal e angiotomografia arterial de crânio com oclusão da artéria vertebral esquerda, sem
outras alterações. A conduta imediata mais adequada é:
A) Dupla antiagregação.
B) Trombectomia.
C) Trombólise.
D) Anticoagulação.
85) Homem de 50 anos, portador de doença renal crônica não dialítica, com diurese residual
de cerca de 600 mL/dia, vem para seu acompanhamento trimestral. Está sem queixas.
Exame clínico: PA 130x80 mmHg, FC 88 bpm, descorado +/4+, sem edemas, peso estável
em relação a três meses. Exames de três meses atrás: hemoglobina 11 g/dL, Cr 2,0 mg/dL,
cálcio total 10 mg/dL, fósforo 3,0 mg/dL e paratormônio normal. Em relação à avaliação do
cálcio, neste momento, deve-se solicitar:
A) Cálcio iônico.
B) Cálcio total e albumina.
C) Cálcio total e cálcio iônico.
D) Nenhuma avaliação.
86) Homem de 66 anos em avaliação pré-operatória por fratura de quadril. Tem hipertensão
arterial sistêmica, osteoporose e diabetes mellitus. Em uso de enalapril, amlodipino,
hidroclorotiazida, carbonato de cálcio, alendronato de sódio, metformina, gliclazida, sitagliptina
e atorvastatina. Realiza atividades de vida diária sem limitação, porém apresenta dispneia ao
subir dois lances de escada. Nega dor torácica. Refere cansaço durante o dia, com sensação
de sono não reparador e acompanhante relata roncos noturnos. Exame clínico: PA 155 x 62
mmHg, FC 87 bpm, IMC 31 Kg/m2, SatO2 em ar ambiente 94%. Restante do exame clínico e
exames laboratoriais sem alterações. A conduta mais adequada para prevenção de
complicações pulmonares é:
87) Homem de 66 anos em avaliação pré-operatória por fratura de quadril. Tem hipertensão
arterial sistêmica, osteoporose e diabetes mellitus. Em uso de enalapril, amlodipino,
hidroclorotiazida, carbonato de cálcio, alendronato de sódio, metformina, gliclazida, sitagliptina
e atorvastatina. Realiza atividades de vida diária sem limitação, porém apresenta dispneia ao
subir dois lances de escada. Nega dor torácica. Refere cansaço durante o dia, com sensação
de sono não reparador e acompanhante relata roncos noturnos. Exame clínico: PA 155 x 62
mmHg, FC 87 bpm, IMC 31 Kg/m2, SatO2 em ar ambiente 94%. Restante do exame clínico e
exames laboratoriais sem alterações.
A) Metformina.
B) Sitagliptina.
C) Gliclazida.
D) Nenhuma.
88) Foram estudados alguns casos de pacientes que apresentavam os seguintes achados:
fraqueza muscular com aumento de aldolase, polineuropatia, ptose palpebral e
eletroneuromiografia compatível tanto com miastenia gravis como com paralisia periódica
associada à hipocalemia. O diagnóstico mais provável é:
A) Hashimoto.
B) Basedow-Graves.
C) Cushing.
D) Addison.
89) Mulher, 75 anos, com hipertensão controlada em uso diário de losartana 50 mg, foi
submetida a tratamento dentário. Cinco minutos após a injeção de um tubete (1,8 mL) de
cloridrato de lidocaína 2% (20 mg/mL) com epinefrina (12,5 mcg/mL), referiu tontura e mal-
estar, apresentando palidez, sudorese intensa, bradicardia e hipotensão. O diagnóstico mais
provável é:
A) Reação vasovagal.
B) Reação anafilática.
C) Sobredose de lidocaína.
D) Reação ao vasoconstritor.
90) Mulher de 70 anos encontra-se no 10º pós-operatório de cirurgia de revascularização do
miocárdio e troca valvar mitral com prótese biológica complicada com infecção de sítio
cirúrgico (D4 de vancomicina). Evoluiu com instabilidade hemodinâmica e oligúria nas
últimas 72 horas. Diurese 500 mL/24h, em uso de furosemida 160 mg/24h. Balanço hídrico +
2.500 mL/24h (acumulado + 7L). Recebe noradrenalina 0,35 mcg/kg/min e dobutamina 10
mcg/kg/min. Exames: Cr 3,4 mg/dL, Ur 210 mg/dL, K+5,7 mEq/L, pH 7,28, bicarbonato 14
mEq/L. A estratégia mais adequada de manejo da lesão renal aguda é:
A) Hemodiálise intermitente.
B) Ultrafiltração lenta.
C) Manejo clínico sem diálise no momento.
D) Terapia substitutiva renal contínua.
91) Homem, 40 anos, iniciou tratamento com fenitoína devido à crise convulsiva de instalação
recente. Vinte dias após, desenvolveu quadro compatível com síndrome DRESS, sendo
indicada suspensão da fenitoína. O anticonvulsivante mais seguro para esta paciente é:
A) Gabapentina.
B) Carmabazepina.
C) Primidona.
D) Fenobarbital.
92) Homem de 32 anos com diagnóstico de infecção por HIV há três meses (CD4+: 72
células e PCR HIV 153000 cópias/ml com log 5.18). Iniciou tratamento antirretroviral com
tenofovir, lamivudina e dolutegravir, além de profilaxias primárias. Retorna ao ambulatório
após o surgimento de lesões violáceas em pele e mucosa oral. A conduta mais adequada é:
93) Homem de 50 anos vem para consulta de rotina. Ao se indagar sobre ingesta de bebida
alcoólica, informa que semanalmente, com churrasco com amigos, bebe cinco a seis latas
de cerveja, durante a tarde toda. Tem certeza que de que, se não houvesse churrasco, não
precisaria da bebida. Nenhum familiar queixa sobre seu comportamento. Nessas ocasiões,
não dirige e nem apresenta agressividade. A conduta mais adequada é:
94) Mulher de 26 anos vem com história de crises tônico-clônico generalizadas que ocorrem
predominantemente no período da manhã, logo após o despertar, algumas desencadeadas
por privação de sono. Refere episódios de “choques” nos braços, também
predominantemente pela manhã, e, por vezes, podem anteceder as crises tônico-clônico
generalizadas. Tem história familiar de epilepsia (pai e primo de 1º grau, lado paterno). Faz
uso de anticoncepcional oral e pretende engravidar em cerca de dois anos.
A medicação mais adequada para esta paciente é:
A) Carbamazepina.
B) Fenobrabital.
C) Valproato.
D) Levetiracetam.
95) Mulher, 35 anos, apresenta febre e adinamia há 25 dias. Refere febre reumática na
infância. exame clínico: mucosas descoradas ++/4+, petéquias em membros inferiores,
esplenomegalia, sopro sistólico em foco mitral. Hb 10 g/dL, leucócitos 12.500/mm³ ,
plaquetas 300.000/mm³ , gamaglobulina 2,5 g/dL, fator reumatoide positivo, FAN 1/160
pontilhado fino, C3 reduzido. Baseado na principal hipótese diagnóstica, o significado do fator
reumatoide é:
A) S-B+-talassemia.
B) Traço falciforme.
C) Anemia falciforme.
D) S-B0-talassemia.
97) Mulher de 40 anos vem com história de diarreia intensa há sete dias e desidratação.
Após dois litros de solução salina endovenosa, encontra-se hidratada, PA 100x70 mmHg, FC
85 bpm. Exames laboratoriais atuais: Cr 3,0 mg/dL, Ur 70 mg/dL, K+ 5,7 mEq/L e ECG
normal. A conduta mais adequada para o controle da hipercalemia é:
A) Furosemida endovenosa.
B) Dieta hipocalêmica e resina trocadora de k+.
C) Inalação com beta-agonista.
D) Hidratação com mais 1L de soro fisiológico.
98) Mulher de 24 anos procura a unidade básica de saúde para fazer exames preventivos,
pois está pensando em engravidar, pela primeira vez. Nega qualquer tipo de sintoma ou
antecedente pessoal ou familiar relevante de doença. Refere ser sexualmente ativa desde os
18 anos de idade e que manteve relações sexuais com outros três homens, antes do seu
marido. Nega secreção vaginal ou disúria. A conduta mais adequada é:
1 11 21 31 41 51 61 71 81 91
B B A C A D B A B A
2 12 22 32 42 52 62 72 82 92
D A D B C B D C D B
3 13 23 33 43 53 63 73 83 93
A D B A D C A C C C
4 14 24 34 44 54 64 74 84 94
C C C C A D C B C D
5 15 25 35 45 55 65 75 85 95
D D A B B A B B D B
6 16 26 36 46 56 66 76 86 96
B B D C D B A B C A
7 17 27 37 47 57 67 77 87 97
A A A B C D B A B B
8 18 28 38 48 58 68 78 88 98
C C B A B D D D B A
9 19 29 39 49 59 69 79 89 99
D B C D A C C B A B
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
A C D D D D B B D C