Valdemir - Prisão Preventiva 11-07-14
Valdemir - Prisão Preventiva 11-07-14
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PREVENTIVA
1 – INTRODUÇÃO
1
GOMES, Luiz Flávio. Limites do "ius puniendi" e bases principiológicas do garantismo penal. Disponível em:
http://www.lfg.blog.br.10 abril. 2007.
Para além desse aspecto, o Código Penal também limita o poder de
punir do estado na medida em que deve informar, com clareza e exatidão, a conduta
considerada ilícita, é dizer, todo o mais, que não está ali positivado, é permitido, portanto,
não constitui crime. (Nullum crimen, nulla poena sine praevia lege poenali) 2
8
http://terramagazine.terra.com.br/blogdorizzattonunes/blog/2013/12/09/o-principio-constitucional-da-dignidade-da-
pessoa-humana.
É, portanto, fundamental que se prime pela liberdade como regra.
Assim ensina Moreno Victor Catena:
E vai além:
11
GOMES FILHO, Antônio Magalhães. A Motivação das Decisões Penais. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2001.
12
Idem, Presunção de Inocência e Prisão Cautelar. São Paulo: Saraiva, 1991.
O reconhecimento da legitimidade da prisão cautelar com base na
“ordem pública” implica em ampliar muito, e perigosamente, o poder discricionário do
juiz, mitigando sobremaneira o poder limitador da lei. Neste sentido, o mesmo autor
expressa com clareza esse raciocínio:
13
Idem.
14
OLIVEIRA, Eugênio Pacielli. Curso de Processo Penal.pág.435.
Como já dito, não se trata de medida acautelatória do processo penal,
senão de medida assecuratória do controle social pelo Estado. Não obstante, o respeitado
Professor Auri Lopes Júnior tem posicionamento ainda mais extremado quanto à legitimidade
da medida em exame:
15
LOPES JR. Aury. Novo regime Jurídico da Prisão Processual, Liberdade Provisória e Medidas Cautelares Diversas. p.
93.
16
TOURINHO FILHO, Fernando. Considerações sobre a prisão preventiva. Revista Síntese de Direito Processual Penal e
Processual Penal. Ano VI, n. 34, out./Nov. 2005.
A hipótese referida incorporou a redação do art. 312 do Código
Processual Penal através da Lei nº 8.884 de 11 de junho de 1994, conhecida também como
Lei Antitruste. Deveria aplicar-se, portanto, unicamente aos crimes contra a ordem
econômica. É dizer: estando solto, o acusado poderá reincidir na prática a ele imputada e,
com isto, abalar a ordem econômica.
18
TORNAGHI, Hélio Bastos. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 1995.
“não é o fato de o réu estar sempre viajando, a negócios,
ou a passeio, que a autoriza (a prisão preventiva). A
providência apontada, para tais casos, é a decretação da
revelia, nos termos do art. 367 do CPP”.19
7 – CONCLUSÃO
8 - Bibliografia:
GOMES FILHO, Antônio Magalhães. A Motivação das Decisões Penais. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2001.
TORNAGHI, Hélio Bastos. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 1995.
MARQUES, José Frederico. A Nova Lei Penal. São Paulo: Saraiva, 1976.