Trabalho Sobre o Feuda
Trabalho Sobre o Feuda
Trabalho Sobre o Feuda
TEMA:
LUANDA
2024
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS
TEMA:
SISTEMA FEUDAL E O SEU IMPACTO NA ECONOMIA NO SÉC
XVI A XVIII
INTEGRANTES DO GRUPO
LUANDA
2024
Introdução.........................................................................................................................4
Desenvolvimento..............................................................................................................5
1. Características do Sistema Feudal.......................................................................5
2. Funcionamento do Sistema Feudal......................................................................5
3. Impacto Econômico................................................................................................. 5
4. Desvantagens Econômicas....................................................................................6
5. Transição e Declínio do Feudalismo....................................................................6
Conclusão.........................................................................................................................6
Referências.......................................................................................................................7
Resumo: Este trabalho analisa o sistema feudal e sua influência na economia
europeia entre os séculos XVI e XVIII, período de profundas transformações sociais
e económicas. O estudo investiga a persistência de elementos feudais em meio ao
renascimento comercial e urbano, o desenvolvimento de novas tecnologias e o
surgimento de estados nacionais. O objetivo é compreender como o sistema feudal,
em declínio, se relacionou com essas mudanças, buscando identificar seus
impactos sobre o desenvolvimento do comércio, da indústria e da urbanização, bem
como sua relação com o surgimento do capitalismo. A pesquisa se baseia em fontes
históricas e bibliográficas relevantes, utilizando a metodologia de análise histórica e
crítica.
Justificativa
Objetivos
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
• Analisar as principais características do sistema feudal e sua evolução
nesse período.
• Verificar como o feudalismo se adaptou ou resistiu às mudanças
econômicas e sociais da época.
• Identificar os impactos do feudalismo sobre o desenvolvimento do comércio,
da indústria e da urbanização.
Hipóteses
Feudalismo foi o sistema político, social e económico que vigorou durante a Idade
Média (século V ao século XV). Originou-se após o fim do Império Romano e as
invasões bárbaras, quando, em troca de proteção, houve um êxodo urbano, ou seja,
as pessoas abandonaram as cidades e migraram para o campo. A sociedade era
dividida em estamentos, com pouca possibilidade de ascensão social. Assim, só
existia o clero, a nobreza e os servos.
O que é feudalismo?
Origem do feudalismo
O feudalismo se originou no fim do Império Romano, em 476 d.C., quando, após te-
rem suas terras invadidas pelos bárbaros visigodos e ostrogodos (os godos eram
povos germânicos oriundos da região da Escandinávia que se dividiram entre
godos do oeste — visigodos — e godos do leste – ostrogodos), os romanos fugiram
para o campo e deixaram as cidades (até mesmo Roma, saqueada após o último
impera- dor, Rômulo Augusto, ser destronado depois cinco séculos de império).
Havia também, desde o século III, uma crise económica que assolava o vasto
território dos romanos, que, sem a mão de obra escravizada e com as invasões,
buscaram, no campo, meios de sobrevivência e proteção.
A primeira forma que deu origem ao modelo feudal foi o colonato, local onde os ser-
vos conseguiam ser abrigados em troca de subserviência aos senhores —
guerreiros especializados e, por isso, aptos a oferecerem esse tipo de amparo. Tal
processo foi chamado de ruralizarão e aconteceu em toda a Europa Ocidental,
principalmente após o século V, com os reinos germânicos.
Quais são as características do feudalismo?
→ Sociedade feudal
A sociedade esta-mental estabelecia também funções muito bem definidas para ca-
da estamento. Assim, a do nobre era a proteção militar, a do clero era a reza, e a
do servo, o trabalho. Apenas o clero tinha o domínio da leitura e da escrita, e
mesmo os nobres não tinham luxo; já os servos, muitas vezes, passavam fome.
Apesar de não ser muito dinâmica, a sociedade feudal tinha outros tipos de pesso
as, como os vilões, homens livres que habitavam as vilas, porém, eventualmente,
prestavam serviços a senhores feudais; ou os ministeriais, que ascendiam social-
mente administrando propriedades, podendo chegar à nobreza; ou, ainda, os
escravizados (de origem muçulmana), que ficavam por conta dos serviços
domésticos.
→ Política feudal
Os servos contavam com técnicas de plantio que limitavam a produtividade das colheitas
→ Economia feudal
Faziam a rotação das culturas para prolongarem a vida útil das áreas agrícolas: em dois
terços das terras faziam duas culturas diferentes e deixavam descansar o outro terço,
revezando-os para aumentar o seu tempo útil.
O Sistema Feudal no Século XVI
No século XVI, o sistema feudal já estava em declínio, mas ainda existiam vestígios
e práticas feudais em várias partes da Europa. Durante esse período, houve uma
série de mudanças que contribuíram para a transição do feudalismo para sistemas
económicos e sociais mais modernos:
Centralização do Poder
Revolução Agrícola
Esses servos ou vassalos faziam girar a economia feudal com seu trabalho, tributos e
taxas como a corveia (taxa paga para cultivar terras senhoriais), a talha (imposto pago
com a entrega de metade da produção ao suserano), a capitação (imposto pago “per
capita” ou por cabeça) para os moradores dos feudos, a banalidade (imposto pago para
utilizar moinhos e fornos controlados pelos senhores).
Portanto, as características do feudalismo e de sua economia destacaram: a ruralização
da sociedade desde a queda do Império e com as invasões bárbaras; a fragmentação do
poder central nas propriedades senhoriais dos feudos; a privatização da defesa, com
suseranos mantendo seus exércitos contra os vikings, sarracenos e húngaros; a
clericalização da sociedade desde a oficialização do cristianismo pelo Império, com altos
privilégios e grande poder político e economico da Igreja Católica Romana.
Declínio da Servidão
O declínio do feudalismo foi um processo gradual que ocorreu ao longo dos séculos
XIV e XV, culminando no Renascimento e na Era Moderna. Diversos fatores
contribuíram para esse declínio, entre os quais destacam-se:
2. Revolução Agrícola
3. Centralização do Poder
1. Capitalismo Comercial
Artesanato e Manufatura
Declínio do Feudalismo
1. Centralização do Poder
2. Revolução Agrícola
Capitalismo Comercial
Inovações Tecnológicas
Mobilidade Social
Desenvolvimento Urbano
Declínio do Feudalismo
Centralização do Poder
Revolução Agrícola
Esse processo de transição não foi abrupto, mas resultou em mudanças estruturais
profundas na sociedade medieval, preparando o terreno para o desenvolvimento do
capitalismo, da economia monetária e de um Estado mais centralizado. Ao enfraquecer a
estrutura descentralizada do feudalismo, o fim desse sistema possibilitou o surgimento de
novas formas de organização política e económica, que acabaram por transformar a
Europa e a história mundial.