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Atividade Sobre o Modernismo em PDF

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Questão 01 (Enem 2016 PPL) Poema tirado de uma notícia de jornal

João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem
número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira: poesias reunidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980)
No poema de Manuel Bandeira, há uma ressignificação de elementos da função referencial da
linguagem pela:
a) Atribuição de título ao texto com base em uma notícia veiculada em jornal.
b) Utilização de frases curtas, características de textos do gênero jornalístico.
c) Indicação de nomes de lugares como garantia da veracidade da cena narrada.
d) Enumeração de ações, com foco nos eventos acontecidos à personagem do texto.
e) Apresentação de elementos próprios da notícia, tais como quem, onde, quando e o quê.

Questão 02 (Enem 2015)


Cântico VI
Tu tens um medo de Acabar. Na tristeza.
Não vês que acabas todo o dia. Na dúvida.
Que morres no amor. No desejo.
Na tristeza. Que és sempre outro.
Na dúvida. Que és sempre o mesmo.
No desejo. Que morrerás por idades imensas.
Que te renovas todo dia. Até não teres medo de morrer.
No amor. E então serás eterno.
(MEIRELES. C. Antologia poética, Rio de Janeiro: Record. 1963)
A poesia de Cecília Meireles revela concepções sobre o homem em seu aspecto existencial.
Em Cântico VI, o eu lírico exorta seu interlocutor a perceber, como inerente à condição humana,
a) A sublimação espiritual graças ao poder de se emocionar.
b) O desalento irremediável em face do cotidiano repetitivo.
c) O questionamento cético sobre o rumo das atitudes humanas.
d) A vontade inconsciente de perpetuar-se em estado adolescente.
e) Um receio ancestral de confrontar a imprevisibilidade das coisas.

Questão 03 (Enem 2013)


O poema de Oswald de Andrade remonta à ideia de que a brasilidade está relacionada ao
futebol. Quanto à questão da identidade nacional, as anotações em torno dos versos constituem:
a) Direcionamentos possíveis para uma leitura crítica de dados histórico-culturais.
b) Forma clássica da construção poética brasileira.
c) Rejeição à ideia do Brasil como o país do futebol.
d) Intervenções de um leitor estrangeiro no exercício de leitura poética
e) Lembretes de palavras tipicamente brasileiras substitutivas das originais.

Questão 04 (Enem) Erro de Português


Quando o português chegou Fosse uma manhã de Sol
Debaixo de uma bruta chuva O índio tinha despido
Vestiu o índio O português.
Que pena!
Oswald de Andrade. Poesias reunidas. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1978.
O primitivismo observável no poema acima, de Oswald de Andrade, caracteriza de forma
marcante
a) o regionalismo do Nordeste. d) o simbolismo pré-modernista.
b) o concretismo paulista. e) o tropicalismo baiano.
c) a poesia Pau-Brasil.

Questão 5
Vício na fala Para telha dizem teia
Para dizerem milho dizem mio Para telhado dizem teiado
Para melhor dizem mió E vão fazendo telhados.
Para pior pió (Oswald de Andrade)
Sobre o poema de Oswald de Andrade, julgue as seguintes proposições:
I. O poema de Oswald de Andrade volta-se contra o preconceito linguístico e nos chama a
atenção para a necessidade de uma espécie de ética linguística pautada na diferença entre as
línguas, nesse caso em uma única língua.
II. O poema critica a maneira de falar do povo brasileiro, sobretudo das classes incultas que
desconhecem o nível formal da língua.
III. Para ele, os falantes que dizem “mio”, “mió”, “pió”, “teia”, “teiado”, de certa forma,
constroem um “telhado”, ou seja, criam novas formas de pronúncia que se sobressaem, em
muitos casos, à norma culta.
IV. A palavra “vício”, encontrada no título do poema, denota certo preconceito linguístico do
autor, que julga a norma culta superior ao coloquialismo presente na fala das pessoas menos
esclarecidas.
a) Todas estão corretas. c) I, III e IV estão corretas.
b) I e III estão corretas. d) II e III estão corretas

6. (Enem PPL 2016)


Anoitecer o corpo não pede sono,
A Dolores depois de tanto rodar;
É a hora em que o sino toca, pede paz — morte — mergulho
mas aqui não há sinos; no poço mais ermo e quedo;
há somente buzinas, desta hora tenho medo.
sirenes roucas, apitos Hora de delicadeza,
aflitos, pungentes, trágicos agasalho, sombra, silêncio.
uivando escuro segredo; Haverá disso no mundo?
desta hora tenho medo. É antes a hora dos corvos,
[...] bicando em mim, meu passado,
É a hora do descanso, meu futuro, meu degredo;
mas o descanso vem tarde, desta hora, sim, tenho medo.
ANDRADE, C. D. A rosa do povo. Rio de
Janeiro: Record, 2005 (fragmento).
Com base no contexto da Segunda Guerra Mundial, o livro A rosa do povo revela desdobramentos
da visão poética. No fragmento, a expressividade lírica demonstra um(a)
A. defesa da esperança como forma de superação das atrocidades da guerra.
B. desejo de resistência às formas de opressão e medo produzidas pela guerra.
C. olhar pessimista das instituições humanas e sociais submetidas ao conflito armado.
D. exortação à solidariedade para a reconstrução dos espaços urbanos bombardeados.
E. espírito de contestação capaz de subverter a condição de vítima dos povos afetados.

7. (Enem PPL 2016)


O bonde abre a viagem, Companheiro vou.
No banco ninguém, O bonde está cheio,
Estou só, estou sem. De novo porém
Depois sobe um homem, Não sou mais ninguém.
No banco sentou,
(ANDRADE, M, Poesias completas. Belo Horizonte: Wa Rica, 1993)
O desenvolvimento das grandes cidades e a consequente concentração populacional nos centros
urbanos geraram mudanças importantes no comportamento dos indivíduos em sociedade. No
poema de Mário de Andrade, publicado na década de 1940, a vida na metrópole aparece
representada pela contraposição entre:
A. solidão e a multidão. D. a amizade e a indiferença.
B. a carência e a satisfação. E. a mudança e a estagnação.
C. a mobilidade e a lentidão.

8. (Enem PPL 2016) Descobrimento


Abancado à escrivaninha em São Paulo longe de mim,
Na minha casa da rua Lopes Chaves Na escuridão ativa da noite que caiu,
De sopetão senti um friúme por dentro. Um homem pálido, magro de cabelos
Fiquei trêmulo, muito comovido escorrendo nos olhos
Com o livro palerma olhando pra mim. Depois de fazer uma pele com a borracha
Não vê que me lembrei que lá no norte, do dia,
meu Faz pouco se deitou, está dormindo.
Deus! Muito Esse homem é brasileiro que nem eu...
(ANDRADE, M, Poesias completas. São Paulo: Edusp, 1987)
O poema Descobrimento, de Mário de Andrade, marca a postura nacionalista manifestada pelos
escritores modernistas. Recuperando o fato histórico do “descobrimento”, a construção poética
problematiza a representação nacional a fim de:
A. resgatar o passado indígena brasileiro.
B. criticar a colonização portuguesa no Brasil.
C. defender a diversidade social e cultural brasileira.
D. promover a integração das diferentes regiões do país.
E. valorizar a Região Norte, pouco conhecida pelos brasileiros.

9. (Enem 2014) Camelôs


Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo que engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa alguma.
Alegria das calçadas
Uns falam pelos cotovelos:
− "O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai buscar um pedaço de banana para eu
acender o charuto.
Naturalmente o menino pensará: Papai está malu...”
Outros, coitados, têm a língua atada.
Todos porém sabem mexer nos cordéis como o tino ingênuo de demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da meninice...
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes uma lição de infância.
(BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007)
Uma das diretrizes do Modernismo foi a percepção de elementos do cotidiano como matéria de
inspiração poética. O poema de Manuel Bandeira exemplifica essa tendência e alcança
expressividade porque:
A. realiza um inventário dos elementos lúdicos tradicionais da criança brasileira.
B. promove uma reflexão sobre a realidade de pobreza dos centros urbanos.
C. traduz em linguagem lírica o mosaico de elementos de significação corriqueira.
D. introduz a interlocução como mecanismo de construção de uma poética nova.
E. constata a condição melancólica dos homens distantes da simplicidade infantil.
10. A Semana de arte moderna, ocorrida em 1922, inaugurou o movimento modernista no
Brasil. A primeira fase do modernismo literário brasileiro, que durou de 1922 a 1930, teve como
principal característica:
a) uso de poemas de forma fixa, como o brasileiras.
soneto. d) pessimismo e oposição ao romantismo.
b) linguagem rebuscada e acadêmica. e) foco em temas relacionados com a
c) valorização das raízes culturais colonização.

11.
Dê-me um cigarro Da Nação Brasileira
Diz a gramática Dizem todos os dias
Do professor e do aluno Deixa disso camarada
E do mulato sabido Me dá um cigarro.
Mas o bom negro e o bom branco (Pronominais, Oswald de Andrade)
Oswald de Andrade foi um dos principais autores da primeira fase do modernismo no Brasil. Na
poesia acima, o escritor propõe:
a) a busca de uma identidade universal. tabagismo.
b) a valorização da linguagem coloquial d) enfatizar a relação entre professor e
brasileira. aluno.
c) uma crítica aos maus hábitos, como o e) repensar o uso do português do Brasil.

12.A primeira geração modernista ficou conhecida como “fase heroica” por tentar criar uma
identidade mais brasileira se fastando dos moldes europeus. Assim, houve diversos grupos,
revistas e manifestos que foram criados nesse momento, exceto:
a) Movimento Verde-Amarelo d) Movimento Antropofágico
b) Revista Klaxon e) Poesia de 30
c) Movimento Pau-Brasil

13. Leia as afirmações a seguir:


I. A primeira fase do modernismo no Brasil ficou conhecida como fase heroica ou de destruição.
II. Os artistas da primeira geração modernista buscaram no folclore as raízes da cultura local.
III. Algumas características da primeira fase modernista são: a liberdade da arte, a valorização
da língua coloquial brasileira e o uso do sarcasmo e da ironia.
A alternativa correta é:
a) somente a I d) II e III
b) I e II e) I, II e III
c) I e III

14. Observe a imagem e responda o que se pede.

A artista modernista Tarsila do Amaral ofereceu de presente a seu marido, Oswald de Andrade,
sua tela Abaporu, pintada em 1928. Essa obra de arte tornou-se o símbolo do movimento
modernista chamado:
a) Verde-amarelo d) Escola da Anta
b) Antropofágico e) Geração heroica
c) Pau-brasil
15. O capoeira
— Qué apanhá sordado?
— O quê?
— Qué apanhá?
Pernas e cabeça na calçada. (Oswald de Andrade. Poesias reunidas. 5.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. p. 94)
Sobre a linguagem modernista é incorreto afirmar:
a) busca de uma linguagem mais coloquial.
b) valorização de temas ligados ao cotidiano.
c) uso dos versos livres, sem métrica definida.
d) arte pela arte ou arte sobre a arte.
e) irreverência e subjetivismo dos textos.

16. “No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho
do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo
do Uraricoera, que a índia, tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram
de Macunaíma.”
Macunaíma é um dos mais emblemáticos romances da primeira fase do modernismo no Brasil.
Escrito por Mario de Andrade e publicado em 1928, essa obra é considerada uma rapsódia, pois:
a) trata-se de um poema épico cantado baseado na obra de Homero, poeta grego da antiguidade.
b) trata-se de um conjunto de poemas clássicos baseados em temas da mitologia grega.
c) trata-se de uma obra literária que absorve todas as tradições orais e folclóricas de um povo.
d) trata-se de uma obra literária que reúne as tradições dos colonizadores portugueses.
e) trata-se de um conjunto de poemas selecionados do escritor modernista Mario de Andrade.
.
17. Após a Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922 na cidade de São Paulo, o
movimento modernista brasileiro começa a despontar no cenário cultural e artístico do país.
Sobre a primeira geração modernista, é correto afirmar:
a) A produção literária da primeira geração modernista era intimista, regionalista e urbana.
b) Os escritores desse momento buscavam uma poesia mais equilibrada e preocupada com a
palavra e a forma.
c) A primeira geração modernista constituiu um dos melhores momentos da ficção brasileira.
d) A intenção dessa fase esteve relacionada com a denúncia social e o engajamento político.
e) Essa fase esteve marcada por duas tendências: a destruição e a construção.

18. Enem 2013.


Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida.
Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre
houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.
[...] Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Como começar
pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-pré-história já havia os
monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um
fato. Os dois juntos — sou eu que escrevo o que estou escrevendo. [...] Felicidade? Nunca vi
palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.
Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual — há dois anos e
meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê? Quem sabe se
mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não inicio
pelo fim que justificaria o começo — como a morte parece dizer sobre a vida — porque preciso
registrar os fatos antecedentes. LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998
(fragmento).
A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice
Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse
fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador
a) observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às
personagens.
b) relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os motivos que levaram aos eventos
que a compõem.
c) revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais e sobre a construção do discurso.
d) admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para escolher as
palavras exatas.
e) propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na narrativa de
ficção.

19. (Enem PPL 2015) O peru de Natal


O nosso primeiro Natal de família, depois da morte de meu pai acontecida cinco meses antes,
foi de consequências decisivas para a felicidade familiar. Nós sempre fôramos familiarmente
felizes, nesse sentido muito abstrato da felicidade: gente honesta, sem crimes, lar sem brigas
internas nem graves dificuldades econômicas. Mas, devido principalmente à natureza cinzenta
de meu pai, ser desprovido de qualquer lirismo, duma exemplaridade incapaz, acolchoado no
medíocre, sempre nos faltara aquele aproveitamento da vida, aquele gosto pelas felicidades
materiais, um vinho bom, uma estação de águas, aquisição de geladeira, coisas assim. Meu pai
fora de um bom errado, quase dramático, o puro-sangue dos desmancha-prazeres.
(ANDRADE, M. In: MORICONI, I. Os cem melhores contos brasileiros do século. São Paulo:
Objetiva, 2000)
No fragmento do conto de Mário de Andrade, o tom confessional do narrador em primeira
pessoa revela uma concepção das relações humanas marcada por:
A. distanciamento de estados de espírito acentuado pelo papel das gerações.
B. relevância dos festejos religiosos em família na sociedade moderna.
C. preocupação econômica em uma sociedade urbana em crise.
D. consumo de bens materiais por parte de jovens, adultos e idosos.
E. pesar e reação de luto diante da morte de um familiar querido.

20. (Enem PPL 2016) A partida de trem


Marcava seis horas da manhã. Angela Pralini pagou o táxi e pegou sua pequena valise. Dona
Maria Rita de Alvarenga Chagas Souza Melo desceu do Opala da filha e encaminharam-se para
os trilhos. A velha bem-vestida e com joias. Das rugas que a disfarçavam saía a forma pura de um
nariz perdido na idade, e de uma boca que outrora devia ter sido cheia e sensível. Mas que
importa? Chega-se a um certo ponto — e o que foi não importa. Começa uma nova raça. Uma
velha não pode comunicar-se. Recebeu o beijo gelado de sua filha que foi embora antes do trem
partir. Ajudara-a antes a subir no vagão. Sem que neste houvesse um centro, ela se colocara do
lado. Quando a locomotiva se pôs em movimento, surpreendeu-se um pouco: não esperava que o
trem seguisse nessa direção e sentara-se de costas para o caminho.
Angela Pralini percebeu-lhe o movimento e perguntou:
— A senhora deseja trocar de lugar comigo?
Dona Maria Rita se espantou com a delicadeza, disse que não, obrigada, para ela dava no mesmo.
Mas parecia ter-se perturbado. Passou a mão sobre o camafeu filigranado de ouro, espetado no
peito, passou a mão no briche. Seca. Ofendida? Perguntou afinal a Angela Pralini:
— É por causa de mim que a senhorita deseja trocar de lugar?
LISPECTOR, C. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980 (fragmento).
A descoberta de experiências emocionais com base no cotidiano é recorrente na obra de Clarice
Lispector. No fragmento, o narrador enfatiza o(a)
A. comportamento vaidoso de mulheres de condição social privilegiada.
B. anulação das diferenças sociais no espaço público de uma estação.
C. incompatibilidade psicológica entre mulheres de gerações diferentes.
D. constrangimento da aproximação formal de pessoas desconhecidas.
E. sentimento de solidão alimentado pelo processo de envelhecimento.

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