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Quimica 3 Ano

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Conteúdo licenciado para Leandro Santos dos Santos - 874.382.

082-49
SUMÁRIO
CINÉTICA QUÍMICA --------------------------------------------------------------------------------------03
LEI DE VELOCIDADE------------------------------------------------------------------------------------06
FATORES QUE ALTERAM
A VELOCIDADE DA REAÇÃO QUÍMICA------------------------------------------------------------
-09
LIGAÇÕES QUÍMICAS-----------------------------------------------------------------------------------12
TEORIA DAS COLISÕES-------------------------------------------------------------------------------17
EQUILÍBRIO MOLECULAR -----------------------------------------------------------------------------22
CONSTANTES DE EQUILÍBRIO KC E KP-----------------------------------------------------------
-30
EQUILÍBRIO IÔNICO-------------------------------------------------------------------------------------37
PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA-------------------------------------------------------------------------33
PH E POH--------------------------------------------------------------------------------------------------36
PRODUTO DE SOLUBILIDADE------------------------------------------------------------------------39
ELETRÓLISE: LEIS DE FARADAY--------------------------------------------------------------------42
POTENCIAL DE REDUÇÃO----------------------------------------------------------------------------45
PILHAS-----------------------------------------------------------------------------------------------------48
RESÍDUOS QUÍMICOS DAS PILHAS E BATERIAS------------------------------------------------
-54
QUÍMICA ORGÂNICA ---------------------------------------------------------------------------------- 51
ISOMERIA PLANA -------------------------------------------------------------------------------------- 57
ISOMERIA GEOMÉTRICA ----------------------------------------------------------------------------- 61
ISOMERIA ÓPTICA ------------------------------------------------------------------------------------- 65
REAÇÕES ORGÂNICAS - ADIÇÃO -------------------------------------------------------------------68
REAÇÕES ORGÂNICAS - SUBSTITUIÇÃO---------------------------------------------------------
71
REAÇÕES ORGÂNICAS - ELIMINAÇÃO-------------------------------------------------------------
74
REAÇÕES ORGÂNICAS - OXIDAÇÃO -------------------------------------------------------------- 77
BIOQUÍMICA --------------------------------------------------------------------------------------------- 80
CADEIAS CARBÔNICAS -------------------------------------------------------------------------------83
HIDROCARBONETOS-----------------------------------------------------------------------------------88
FUNÇÕES OXIGENADAS ------------------------------------------------------------------------------96

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NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

CINÉTICA QUÍMICA
A cinética química é uma subárea da Química que estuda a velocidade das reações
químicas, bem como mecanismos para seu controle. É por meio do estudo da
cinética que se desenvolvem modelos matemáticos para entender a velocidade de
consumo de um reagente ou de geração de um produto em uma reação química.

O estudo da cinética química permite que saibamos os fatores capazes de alterar a


velocidade de uma reação química, seja para torná-la mais rápida ou então mais
lenta. A compreensão desse campo é essencial para o desenvolvimento de
diversas áreas industriais, como a farmacêutica, a de petróleo e gás, a automotiva,
entre outras.

A cinética química estuda a velocidade com que se desenvolve uma reação


química, bem como os fatores capazes de controlar a progressão de uma reação,
seja para retardá-la, seja para acelerá-la.

Essa área da Físico-Química existe porque a Termodinâmica, apesar de ser muito


importante para os sistemas químicos, não possui apenas a capacidade de
determinar se um processo químico é espontâneo ou não.

Alguns processos, mesmo sendo termodinamicamente favoráveis (ou seja,


espontâneos), praticamente não ocorrem, como é o caso da decomposição do
benzeno em carbono e hidrogênio, por exemplo. Isso tudo porque a Termodinâmica
não estuda ou prevê os detalhes da progressão de um processo químico, algo que
é competência da área de cinética química.

Em geral, a velocidade é definida como a variação de uma propriedade dentro de


um intervalo de tempo. Na Física, por exemplo, mede-se velocidade quando se
afere a variação da posição de um corpo, ou seja, qual a distância percorrida dentro
de um intervalo de tempo. Em Química, de forma distinta, a velocidade de uma
reação química avalia a variação da concentração de um participante, seja reagente
ou produto, dentro de um intervalo de tempo.

(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e
no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas
transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre
outros).

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É bem verdade que a velocidade de consumo de um reagente (R) ou de geração de
produto (P) muda com o tempo, e, por isso, é interessante que se trabalhe com a
velocidade média da reação química (Vm), calculada da seguinte forma:

Perceba que a velocidade média para o reagente possui um sinal negativo antes. Isso
porque como o reagente é consumido, a variação da concentração é negativa, e como
não se admitem valores negativos para a velocidade, deve-se incluir o sinal para
correção.

Dentro de uma reação química, contudo, os reagentes e produtos são consumidos ou


gerados mediante uma proporção estequiométrica. Por exemplo, na reação de síntese
da amônia:

O gás hidrogênio é consumido com o triplo da velocidade que o gás nitrogênio, pois a
proporção estequiométrica é de 1 para 3 entre esses reagentes. Assim, a velocidade
média de gás nitrogênio em relação ao gás hidrogênio é:

Dessa forma, é possível estabelecer uma velocidade média única para qualquer reação.
No exemplo anterior, essa velocidade média única é:

A velocidade de uma reação química tem relação com a quantidade de reagente


consumido ou de produto gerado em um determinado intervalo de tempo.
É comum estabelecer modelos de estudo de velocidade por meio da velocidade
inicial de consumo de reagente.
A cinética química busca, por meio da teoria das colisões, explicar as condições
necessárias para a ocorrência de uma reação química.

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/cinetica-quimica-.htm

(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e
no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas
transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre
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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2022) A biomassa celulósica pode ser utilizada para a produção de etanol de
segunda geração. Entretanto, é necessário que os polissacarídeos sejam convertidos em
mono e dissacarídeos, processo que pode ser conduzido em meio ácido, conforme
mostra o esquema:

OGEDA, T. L.; PETRI, D. F.S.[...] Química Nova, n. 7, 2010 (adaptado).

Nessa conversão de polissacarídeos, a função do íon H+ é

a) dissolver os reagentes.
b) deslocar o equilibrio químico.
c) aumentar a velocidade da reação.
d) mudar a constante de equilíbrio da reação.
e) formar ligações de hidrogênio com o polissacarídeo.

2- A cinética química estuda as velocidades das reações químicas e os fatores que


influenciam essa velocidade. Considerando uma reação genérica A → B, analise as
afirmações abaixo e marque a opção correta.

I. Aumentar a concentração do reagente A sempre aumenta a velocidade da reação, pois


há mais moléculas de A para reagir.
II. A adição de um catalisador à reação diminui a energia de ativação necessária para a
reação ocorrer, aumentando assim a sua velocidade.
III. Aumentar a temperatura da reação sempre diminui a velocidade da reação, pois as
moléculas de A têm menos energia cinética.
IV. A luz pode influenciar a velocidade de certas reações químicas, mas não afeta a
energia de ativação da reação.

a) Apenas as afirmações I e II estão corretas.


b) Apenas as afirmações II e III estão corretas.
c) Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmações II e IV estão corretas.

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transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
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DATA: ____/____/____

LEI DA VELOCIDADE
Uma das principais formas de estudo da tendência da velocidade de uma reação
química é por meio das velocidades iniciais. Isso porque no início de uma reação
química, a concentração dos produtos é igual a zero. Dessa forma, pode-se excluir
a interferência dos produtos na velocidade da reação, simplificando o entendimento
e os cálculos. Observe, a seguir, uma reação hipotética:

AB → A + B

Experimentalmente, sabe-se que quanto maior a concentração inicial do reagente,


maior a velocidade de consumo deste. Assim, pode-se dizer que:

Velocidade inicial de consumo de AB ∝ [AB]inicial


O símbolo ∝
significa “proporcional a”. Para retirar a proporcionalidade e
transformar essa leitura em uma igualdade, usa-se uma constante de
proporcionalidade, conhecida como constante de velocidade, representada pela
letra k:

Velocidade inicial de consumo de AB = k ∙ [AB]

A constante k é exclusiva de cada reação, ou seja, ela varia de acordo com o


processo químico estudado. Em um mesmo processo químico, o valor de k só se
altera com a mudança da temperatura em que a reação química ocorre. Perceba
que a variação da concentração de AB em função da velocidade inicial de consumo
é uma equação de primeiro grau, ou seja, uma relação linear.

Porém, para alguns processos químicos, essa relação pode ser qualquer uma —
como, por exemplo, quadrática, cúbica ou simplesmente sem relação. Ou seja, a
velocidade de consumo é constante e só depende do valor de k. Então, de modo
geral, uma lei de velocidade para um processo químico com n reagentes (R) pode
ser escrita como:
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no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas
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Os expoentes são conhecidos como “ordem” e podem ser qualquer número inteiro
positivo, além do 0 — ou seja, 0, 1, 2, 3 e assim sucessivamente —, não
necessariamente diferentes um do outro, podendo ser iguais também.

As ordens de cada reagente são determinadas experimentalmente, mediante a avaliação


das velocidades em situações diversas. Contudo, em dois casos é possível determinar o
valor dessas ordens de maneira direta: quando a reação ocorre em uma única etapa
(chamada de reação elementar) ou quando a etapa lenta da reação química é
conhecida. Nesses casos, a ordem é numericamente igual aos coeficientes
estequiométricos da equação química.

A seguir, veja um exemplo em relação a uma reação elementar:

A expressão da velocidade é então

A seguir, veja um exemplo de etapa lenta da reação:

A reação química ocorre em duas etapas, sendo a 1ª etapa a


mais lenta.

Nesse caso, a lei de velocidade é dada por:

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ATIVIDADE

1- Explique por que é vantajoso estudar as velocidades iniciais de uma reação química.

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2- Descreva o significado da constante de velocidade (k) em uma reação química.

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3- Qual é a relação entre a velocidade inicial de consumo de um reagente e sua


concentração inicial?

a) Inversamente proporcional.
b) Proporcional ao quadrado da concentração.
c) Diretamente proporcional.
d) Sem relação.

4- Como a temperatura afeta o valor da constante de velocidade (k) em uma reação


química?

a) Não afeta de nenhuma forma.


b) Aumenta seu valor conforme a temperatura diminui.
c) Diminui seu valor conforme a temperatura aumenta.
d) Aumenta seu valor conforme a temperatura aumenta.

5- Como as ordens de reação são determinadas?

a) Teoricamente, usando a equação de Arrhenius.


b) Experimentalmente, avaliando as velocidades em diferentes situações.
c) Calculando-se a diferença de energia entre produtos e reagentes.
d) Através da determinação da constante de equilíbrio da reação.

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FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO


QUÍMICA

As reações químicas podem ter sua taxa de conversão alterada mediante


alterações de alguns parâmetros, sendo os principais a concentração dos
reagentes, a temperatura do sistema, a superfície de contato e os catalisadores.

→ Concentração dos reagentes

No que diz respeito à concentração, devemos lembrar que a lei da velocidade de


uma reação química é diretamente proporcional ao produto das concentrações dos
reagentes, em mol.L-1. Por exemplo, para uma reação hipotética, que ocorre em
uma única etapa, temos:

A expressão da velocidade para essa reação é:

Assim, quanto maiores forem as concentrações de A e B, maior será a velocidade


da reação química, uma vez que são linearmente proporcionais.

→ Temperatura

A temperatura é também um importante fator de regulação cinética. É preciso


lembrar que a temperatura é a medida da energia cinética de um corpo, sendo esta
calculada como:

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Logo, quanto maior a temperatura, maior a energia cinética, e quanto maior a energia
cinética, maior a velocidade das partículas (observe que há uma dependência
quadrática). Assim, quanto mais velozes estiverem as partículas, mais frequentes e
vigorosas serão as colisões entre elas, propiciando assim que os choques superem a
energia de ativação da reação química mais facilmente e com maior frequência.

É por isso que os alimentos são estocados em baixa temperatura para aumentar seu
tempo de conservação, por exemplo. Quando colocamos alimentos na geladeira, as
reações químicas responsáveis pela deterioração são desaceleradas pela queda da
temperatura.

→ Superfície de contato

A superfície de contato tem relação com o número de partículas disponíveis para a


reação química. Por exemplo, ao dissolver um comprimido efeverscente inteiro, percebe-
se um maior tempo de dissolução quando se compara o mesmo processo com o
comprimido triturado. Isso se dá porque no comprimido triturado, mais partículas estão
participando do processo, ou seja, há uma maior superfície de contato entre os
participantes do sistema.

Assim, quanto maior a superfície de contato, mais partículas estão presentes para
participar do processo químico, o que aumenta a velocidade do processo.

No processo de reciclagem do alumínio, por exemplo, deve-se diminuir a superfície de


contato durante a fusão do metal, já que ele é facilmente oxidado pelo ar em altas
temperaturas, e se pulverizado, o metal é transformado em óxido de alumínio. Por isso,
os materiais de alumínio que serão reciclados são prensados em blocos, de modo a
diminuir o contato do metal com o ar atmosférico (que contém cerca de 20% de gás
oxigênio).

O estudo da cinética química também contribuiu para o desenvolvimento do air bag,


dispositivo de segurança obrigatório nos carros atuais, consistindo em uma bolsa que
infla em milésimos de segundos após a colisão do veículo. Essa bolsa é estufada
rapidamente por conta da decomposição da azida de sódio. Tal decomposição é
acionada por um sensor de colisão, que gera uma faísca e desencadeia a seguinte
reação, a qual produz gás N2, que infla as bolsas:

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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2010) Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações químicas. A seguir
destacam-se três exemplos no contexto da preparação e da conservação de alimentos:
1. A maioria dos produtos alimentícios se conserva por muito mais tempo quando
submetidos à refrigeração. Esse procedimento diminui a rapidez das reações que
contribuem para a degradação de certos alimentos.
2. Um procedimento muito comum utilizado em práticas de culinária é o corte dos
alimentos para acelerar o seu cozimento, caso não se tenha uma panela de pressão.
3. Na preparação de iogurtes, adicionam-se ao leite bactérias produtoras de enzimas
que aceleram as reações envolvendo açúcares e proteínas lácteas.
Com base no texto, quais são os fatores que influenciam a rapidez das transformações
químicas relacionadas aos exemplos 1,2 e 3, respectivamente?

a)Temperatura, superfície de contato e concentração.


b) Concentração, superfície de contato e catalisadores.
c) Temperatura, superfície de contato e catalisadores.
d) Superfície de contato, temperatura e concentração.
e) Temperatura, concentração e catalisadores.

2- Marque V para verdadeiro, F para falso e corrija as questões falsas:

a) ( ) A velocidade de uma reação química não é afetada pela concentração dos


reagentes.

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b) ( ) Aumentar a temperatura do sistema sempre acelera a velocidade de uma reação


química.

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c) ( ) A superfície de contato entre os reagentes não tem impacto significativo na


velocidade de uma reação química.

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LIGAÇÕES QUÍMICAS

As ligações químicas representam as forças que os átomos utilizam para se


manterem unidos. Mas, porque eles precisam fazer isso?

O objetivo de todos os elementos da tabela periódica é se transformar em um gás


nobre, que recebe esse nome porque possui estabilidade na camada de valência,
ou seja, 8 elétrons. Você já deve ter visto que a tabela possui diversas famílias
compostas por vários átomos. É a partir das famílias que identificamos a quantidade
de elétrons e a necessidade de se fazer as ligações químicas.

As ligações químicas podem ser:


- Ligação Covalente;
- Ligação Iônica;

- Ligação Metálica.

Regra do Octeto

Para entender as ligações químicas é de suma importância compreender a regra do


octeto, criada por Gilbert Newton Lewis (1875-1946) e Walter Kossel (1888-1956).
Ela nos diz que os elementos químicos precisam ter oito elétrons na camada de
valência para se tornarem estáveis. Sendo assim, compreendemos que a camada
de valência é o que importa para que se consiga fazer a ligação química.

Ligações Covalentes

As ligações químicas covalentes envolvem o compartilhamento de elétrons, ou seja,


ocorre a partir da formação de pares eletrônicos comuns aos átomos. Ela pode
acontecer entre ametal e ametal; hidrogênio e ametal; e compostos orgânicos.
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As ligações químicas covalentes podem ser simples ou dativa. Veja as suas
características.

Ligação covalente simples

Nesse tipo de ligação química, cada elétron do par compartilhado vem de átomos
diferentes.

Exemplo 1 - Ligação química entre dois átomos de Oxigênio (O): ao observar a tabela
periódica, é possível identificar que o oxigênio é da família VIA, ou seja, ele tem seis
elétrons e faltam dois para atingir a quantidade suficiente para se tornar estável. Para
isso, eles precisam compartilhar os seus elétrons. Observe a representação:

Ligação covalente dativa ou coordenada

Nesse caso, os dois elétrons do par eletrônico vêm do mesmo átomo.

Exemplo 1 - Ligação química da molécula de Dióxido de Enxofre (SO2): tanto o enxofre


quanto o oxigênio são da família VIA, ou seja, possuem seis elétrons na última camada.
Essa molécula é composta por dois oxigênios e um enxofre. Para que o
compartilhamento aconteça, serão necessários dois tipos de compartilhamento para que
todos os átomos fiquem com os 8 elétrons. Observe a representação:

Observe que a molécula de enxofre compartilhou dois elétrons com um oxigênio, e


compartilhou de forma especial com o outro oxigênio. Isso porque se houvesse o mesmo
tipo de compartilhamento entre os dois oxigênios, o enxofre ficaria com dez elétrons.

Ligação Iônica

As ligações químicas iônicas são realizadas entre íons, que são formados por cátions
(carga positiva) e ânions (carga negativa). Diferente da ligação de covalência, essa
ligação envolve a doação e recebimento de elétrons para que os átomos alcancem o
octeto. Pode ocorrer entre metal e ametal; metal e hidrogênio. Os metais doam os seus
elétrons para os ametais.

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Exemplo 1 - Ligação do Cloreto de Magnésio (MgCl2): essa molécula tem um átomo de
magnésio e dois de cloreto, sendo que o primeiro faz parte da família IIA e é um metal, e
o segundo da família VIIA e é um ametal. Sendo assim, o magnésio irá doar os seus dois
elétrons para os dois átomos de cloreto. Observe a representação:

Ligações metálicas

As ligações químicas metálicas ocorrem entre átomos de metais (metal + metal). Ela
forma uma estrutura chamada de liga metálica, e é explicada pelo modelo do mar de
elétrons, ou seja, um metal é constituído por cátions em posições fixas e elétrons
dispersos. Cada elétron pertence a todos os cátions.

Esse tipo de ligação pode explicar a grande condutividade elétrica entre os metais. Para
tanto, aplica-se uma diferença de potenciais para que se organize e forme uma direção,
promovendo a corrente elétrica (movimento ordenado de cargas).

São exemplos de ligas, ou seja, misturas de metais: bronze - mistura de cobre (Cu) com
estanho (Sn); Ouro 18 quilates – mistura de ouro com outras ligas metálicas, geralmente
cobre, prata, níquel, cádmio e zinco.

Características dos compostos metálicos:

• Ponto de fusão e Ponto de ebulição em grande intensidade;


• O estado é sólido à temperatura ambiente (exceto o mercúrio (Hg);
• Conduzem bem as correntes elétricas e calor;
• São maleáveis (lâminas);
• São dúcteis (fios).

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/ligacoes-quimicas

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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2019) Por terem camada de valência completa, alta energia de ionização e
afinidade eletrônica praticamente nula, considerou-se por muito tempo que os gases
nobres não formariam compostos químicos. Porém, em 1962, foi realizada com sucesso
a reação entre o xenônio (camada de valência 5s²5p⁶) e o hexafluoreto de platina e,
desde então, mais compostos novos de gases nobres vêm sendo sintetizados.

Tais compostos demonstram que não se pode aceitar acriticamente a regra do octeto, na
qual se considera que, numa ligação química, os átomos tendem a adquirir estabilidade
assumindo a configuração eletrônica de gás nobre. Dentre os compostos conhecidos,
um dos mais estáveis é o difluoreto de xenônio, no qual dois átomos do halogênio flúor
(camada de valência 2s²2p⁵) se ligam covalentemente ao átomo de gás nobre para
ficarem com oito elétrons de valência.

Ao se escrever a fórmula de Lewis do composto de xenônio citado, quantos elétrons na


camada de valência haverá no átomo do gás nobre?

a) 6
b) 8
c) 10
d) 12
e) 7

2- (ENEM - 2011) Três amostras de minérios de ferro de regiões distintas foram


analisadas e os resultados, com valores aproximados, estão na tabela:

Considerando que as impurezas são inertes aos compostos envolvidos, as reações de


redução do minério de ferro com carvão, de formas simplificadas, são:

2 Fe2O3 + 3 C → 4 Fe + 3 CO2
2 FeO + C → 2 Fe + CO2
Fe3O4 + 2 C → 3 Fe + 2 CO2

Dados: Massas molares (g/mol) C = 12; O = 16; Fe = 56; FeO = 72; Fe2O3 = 160;
Fe3O4 = 232.

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Os minérios que apresentam, respectivamente, a maior pureza e o menor consumo de
carvão por tonelada de ferro produzido são os das regiões:

a) A com 75% e C com 143 kg.


b) B com 80% e A com 161 kg.
c) C com 85% e B com 107 kg.
d) A com 90% e B com 200 kg.
e) B com 95% e A com 161 kg.

2- O que é uma ligação iônica e como ela ocorre?

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3- Defina ligação covalente.

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4- O que diferencia uma ligação covalente polar de uma ligação covalente não polar?

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TEORIA DAS COLISÕES

A Teoria das Colisões explica os choques entre átomos e moléculas presentes em


um meio material e é um fator fundamental para a ocorrência de uma reação
química. Ela foi proposta pelos químicos Max Trautz e William Lewis, no início do
século XX, e afirma que a ocorrência de uma reação química depende de uma
colisão (choque efetivo) eficaz entre as partículas dos reagentes por meio de uma
orientação favorável e com uma energia maior do que a energia mínima (energia de
ativação) necessária para a ocorrência da reação.

Energia de ativação

É a energia mínima necessária para que, quando duas moléculas choquem-se, com
uma orientação favorável (choque efetivo), haja o rompimento das ligações entre os
átomos das partículas. Veja o esquema a seguir:

Após o rompimento das ligações entre os átomos dos reagentes, ocorre ainda a
formação de um complexo que abrange os átomos que formavam as moléculas dos
reagentes, o qual é denominado de complexo ativado.

(EM13CNT202) Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de


organização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso
de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

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A energia de ativação é obrigatória até a formação do complexo ativado. A partir dele, há
a formação dos produtos.

Choques eficazes (orientação favorável) ou choques efetivos

Temos um choque eficaz entre as partículas dos reagentes quando ele é bem orientado
(todos os átomos de uma molécula chocam-se com os átomos da outra molécula) e com
energia suficiente para romper as ligações entre os átomos das partículas.

Na imagem, as setas em azul indicam que cada átomo de uma molécula choca-se com
cada átomo da outra molécula.

Choques ineficazes (orientação desfavorável) ou choques inefetivos

Se a orientação não for favorável, o choque não será eficaz, pois não será suficiente
para o rompimento das ligações dos reagentes. Observe a imagem a seguir:

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Caso 1: o choque é ineficaz porque cada átomo de cloro só é capaz de atingir um
dos átomos de hidrogênio;

Caso 2: o choque é ineficaz porque cada átomo de hidrogênio só é capaz de atingir


um dos átomos de cloro;

Caso 3: o choque é ineficaz porque um átomo de hidrogênio é capaz de atingir


apenas um átomo de cloro.

Fatores que ampliam a colisão entre as partículas

Temperatura

Quando aquecemos o meio reacional, automaticamente o calor é transferido para as


moléculas em seu interior, as quais passam a se deslocar com uma velocidade maior,
por apresentarem mais energia, logo, a frequência das colisões entre as partículas dos
reagentes também é maior.

Pressão

Quando aquecemos o meio reacional (principalmente se no interior dele estiverem


materiais gasosos), automaticamente a pressão desse meio ficará maior, ampliando a
frequência das colisões entre as partículas dos reagentes.

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/energia-cinetica-teoria-colisao.htm

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ATIVIDADE

1- Qual é o princípio da conservação da quantidade de movimento em uma colisão?

_______________________________________________________________________

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_______________________________________________________________________

2- Explique a diferença entre uma colisão elástica e uma colisão inelástica.

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

3- Como podemos calcular a velocidade relativa entre dois objetos em uma colisão?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

4- Explique como as forças durante uma colisão podem afetar a resultante da colisão.

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

5- O que é coeficiente de restituição em uma colisão?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

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6- Como a massa dos objetos envolvidos em uma colisão influencia o resultado da
colisão?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

7- Explique por que a conservação da quantidade de movimento é considerada uma lei


fundamental na teoria das colisões.

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

8- Como as colisões podem ser classificadas com base na direção das velocidades
iniciais dos objetos?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

9- Para uma colisão bidimensional entre duas partículas, como podemos representar as
velocidades iniciais e finais dos objetos envolvidos?

a) Apenas com uma única seta representando a velocidade resultante.


b) Usando um sistema de coordenadas polar.
c) Com vetores separados para as componentes x e y das velocidades.
d) Através de uma equação escalar envolvendo as massas dos objetos.

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NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

EQUILÍBRIO MOLECULAR

Quando falamos a palavra “equilíbrio” logo nos vem à mente um objeto que fica
parado indefinidamente. Porém, esse é apenas um tipo de equilíbrio, denominado
“equilíbrio estático”.

Existe também o “equilíbrio dinâmico”. Nele, como o próprio nome diz, não há um
só momento em que o objeto ou o fenômeno em questão fique parado. Por
exemplo, para você entender, veja a ilustração abaixo e note que a quantidade de
água que cai dentro do recipiente é igual à quantidade que escoa dele, mantendo o
nível de água constante. Nesse caso, dizemos que há um equilíbrio dinâmico, um
equilíbrio em movimento.

esse tipo de equilíbrio que ocorre nas reações reversíveis, ou seja, naquelas
reações que ocorrem nos dois sentidos. Ao mesmo tempo em que as moléculas
dos reagentes se transformam nos produtos, as moléculas dos produtos reagem
entre si para formar os reagentes. A reversibilidade de uma reação é representada
pelas setas nos dois sentidos:

No momento em que a taxa de desenvolvimento da reação direta (de formação dos


produtos) é igual à taxa de desenvolvimento da reação inversa (de formação dos
reagentes), sob temperatura constante, significa que a reação chegou ao seu
equilíbrio químico. E no caso de reações com a presença apenas de moléculas nos
reagentes e nos produtos, temos um equilíbrio molecular.
(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e
no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas
transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
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A seguir temos o exemplo da reação que ocorre entre o gás hidrogênio (H2) e o gás iodo
(I2), para a formação do gás iodeto de hidrogênio (HI):

No início da reação, a taxa de desenvolvimento da reação direta era maior, afinal de


contas a concentração dos reagentes era máxima e a dos produtos era zero. Assim, a
taxa de desenvolvimento da reação inversa era zero também.

Porém, com o passar do tempo, os gases hidrogênio e iodo reagem, gerando o produto.
Dessa forma, a concentração dos reagentes começa a diminuir e a sua taxa de
desenvolvimento também diminui.

Com o aumento da concentração dos produtos e a diminuição da concentração dos


reagentes, a taxa de desenvolvimento da reação inversa começa a aumentar. Se a
temperatura for mantida constante chegará um momento em que as duas taxas de
desenvolvimento irão se manter as mesmas, mostrando, assim, que a reação alcançou o
equilíbrio químico molecular.

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/equilibrio-molecular.htm

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ATIVIDADE

1- O que caracteriza o equilíbrio estático?

a) Um objeto em movimento constante.


b) Um objeto que fica parado indefinidamente.
c) A quantidade de água caindo em um recipiente.
d) A quantidade de água escoando de um recipiente.

2- Qual é a principal característica do equilíbrio dinâmico?

a) O objeto está em repouso.


b) Não há movimento envolvido.
c) Há um constante estado de mudança.
d) O objeto está sujeito à gravidade.

3- O que significa equilíbrio químico molecular em reações reversíveis?

a) As moléculas dos reagentes estão em repouso.


b) A taxa de desenvolvimento da reação direta é igual à da reação inversa.
c) A concentração dos produtos é sempre maior que a dos reagentes.
d) Não há formação de produtos durante a reação.

4- Como a reversibilidade de uma reação é representada em equações químicas?

a) Por setas apontando apenas para a direita.


b) Por setas apontando apenas para a esquerda.
c) Por setas apontando nos dois sentidos.
d) Por setas em zigue-zague.

5- O que acontece com a taxa de desenvolvimento da reação direta ao longo do tempo?

a) Permanece constante.
b) Aumenta continuamente.
c) Diminui continuamente.
d) Varia aleatoriamente.

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corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas transformações e
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NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

CONSTANTES DE EQUILÍBRIO KC E KP

Considere a reação reversível genérica abaixo, onde as letras minúsculas


correspondem aos coeficientes da reação balanceada e as letras maiúsculas são os
reagentes e os produtos são todos gasosos:

"Considerando separadamente cada um dos sentidos da reação, as taxas de


desenvolvimento (Td) delas são dadas por:

*Reação direta: aA + bB → cC + dD

*Reação inversa: cC + dD → aA + bB

A constante do equilíbrio químico em termos de concentração em quantidade de


matéria (Kc) e em termos de pressão parcial (Kp) será dada pela divisão do Kdireto
pelo Kinverso.

Assim, temos:

Então, temos:

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Onde p é a pressão parcial de cada substância no equilíbrio.

Desse modo, cada concentração é elevada a um expoente correspondente ao


coeficiente da respectiva substância na reação, e Kc não apresenta unidade*.

Além disso, um aspecto muito importante a ser ressaltado é que nessa expressão não
devem ser representados componentes sólidos e nem líquidos puros, pois somente
matérias que podem sofrer variação é que participam dessa expressão. A concentração
em quantidade de matéria de uma substância no estado sólido é constante e assim já
está incluída no próprio valor de Kc. O mesmo vale para líquidos puros como a água.
Resumindo, só participam da expressão substâncias no estado gasoso e em solução
aquosa.

Observe os exemplos abaixo:

Os valores de Kc podem nos mostrar se a concentração dos reagentes e dos produtos


são iguais ou se uma é maior que a outra:

Se Kc ou Kp for igual a um (Kc = 1), isto significa que a concentração dos reagentes
e dos produtos é igual;
Se o valor de Kc ou Kp for alto, isto significa que os produtos estão em maior
concentração, pois na expressão de Kc os produtos estão no numerador;
Se o valor de Kc ou Kp for baixo, isto significa que os reagentes estão em maior
concentração, pois na expressão de Kc os reagentes estão no denominador.

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/constantes-equilibrio-kc-kp.htm
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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2018) O sulfato de bário (BaSO4) é mundialmente utilizado na forma de


suspensão como contraste em radiografias de esôfago, estômago e intestino. Por se
tratar de um sal pouco solúvel, quando em meio aquoso estabelece o seguinte equilíbrio:

Por causa da toxicidade do bário (Ba2+), é desejado que o contraste não seja absorvido,
sendo totalmente eliminado nas fezes. A eventual absorção de íons Ba2+, porém, pode
levar a reações adversas ainda nas primeiras horas após sua administração, como
vômito, cólicas, diarreia, tremores, crises convulsivas e até mesmo a morte.

PEREIRA, L. F. Entenda o caso da intoxicação por Celobar®. Disponível em: www.unifesp.br. Acesso em: 20 nov. 2013 (adaptado).

Para garantir a segurança do paciente que fizer uso do contraste, deve-se preparar essa
suspensão em

a) água destilada.
b) soro fisiológico.
c) solução de cloreto de bário, BaCI2.
d) solução de sulfato de bário, BaSO4.
e) solução de sulfato de potássio, K2SO4.

2- (ENEM - 2016) Após seu desgaste completo, os pneus podem ser queimados para a
geração de energia. Dentre os gases gerados na combustão completa da borracha
vulcanizada, alguns são poluentes e provocam a chuva ácida. Para evitar que escapem
para a atmosfera, esses gases podem ser borbulhados em uma solução aquosa
contendo uma substância adequada. Considere as informações das substâncias listadas
no quadro.

Dentre as substâncias listadas no quadro, aquela capaz de remover com maior eficiência
os gases poluentes é o(a)

a) fenol.
b) piridina.
c) metilamina.
d) hidrogenofosfato de potássio.
e) hidrogenosulfato de potássio.
(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e no corpo
humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas transformações e transferências
de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos
digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

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DATA: ____/____/____

EQUILÍBRIO IÔNICO

O equilíbrio iônico é um caso particular do equilíbrio químico e estuda o


comportamento dos íons em solução.

Uma solução é classificada como eletrólito forte pela grande quantidade de


espécies iônicas liberadas em solução. Já um eletrólito fraco tem o número de íons
reduzido.

O equilíbrio é medido pela constante de equilíbrio e pelo grau de equilíbrio. Para


que ele ocorra, é necessário que a temperatura seja constante e o sistema não
tenha trocas com o ambiente.

Os exemplos mais comuns de equilíbrios iônicos são os que envolvem ácidos e


bases em solução aquosa.

Ionização do ácido

Ácido é um composto covalente que ioniza em água e libera H+ em solução,


formando íons hidrônio H3O+.

O deslocamento do equilíbrio está relacionado com a força do ácido: quanto mais


forte o ácido, o equilíbrio será deslocado para direita, no sentido de formação das
espécies iônicas.

Dissociação da base

Base é um composto iônico que se dissocia em água e libera íons OH-.

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transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
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outros).

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O deslocamento do equilíbrio está relacionado com a força da base: quanto mais forte a
base, o equilíbrio será deslocado para direita, no sentido de liberação das hidroxilas em
solução.

Constante de equilíbrio para ácidos e bases

A constante de equilíbrio é uma grandeza que caracteriza o equilíbrio, levando em


consideração os aspectos cinéticos das reações químicas.

Ela é obtida a partir das concentrações das espécies, conforme a expressão a seguir:

Constante de ionização

Para os ácidos, utiliza-se a constante de ionização, que é definida a partir de Kc.

Considerando que a água é um líquido puro, a concentração dessa substância não


participa do cálculo da constante e é substituída pelo número 1.

Constante de dissociação
Para as bases, utiliza-se a constante de dissociação, que é definida a partir de Kc.

Quanto aos valores das constantes é importante lembrar que:

1. Quanto maior o valor de Ka, mais forte é o ácido.


2. Quanto maior o valor de Kb, mais forte é a base.
3. O valor da constante varia conforme a temperatura.

https://www.todamateria.com.br/equilibrio-ionico/

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ATIVIDADE

1- Sobre o equilíbrio iônico, é correto afirmar que:

a) Uma solução é classificada como eletrólito forte quando libera uma pequena
quantidade de espécies iônicas em solução.
b) O equilíbrio iônico ocorre mesmo com constantes trocas de temperatura e matéria
com o ambiente.
c) A ionização do ácido em água é um processo que resulta na formação de íons
hidroxila (OH-).
d) Ácidos são compostos covalentes que, ao ionizarem em água, liberam íons H+ ou
formam íons hidrônio (H3O+).

2- A respeito dos eletrólitos fracos e fortes, qual das seguintes afirmações é verdadeira?

a) Eletrólitos fracos e fortes liberam a mesma quantidade de íons em solução.


b) Eletrólitos fortes são aqueles que não se ionizam ou dissociam em solução aquosa.
c) Eletrólitos fortes dissociam ou ionizam quase completamente em solução, liberando
grande quantidade de íons.
d) Eletrólitos fracos liberam grande quantidade de espécies iônicas em solução.

3- Considerando o deslocamento do equilíbrio iônico em soluções aquosas, qual das


afirmações abaixo está correta?

a) A força do ácido não influencia o deslocamento do equilíbrio iônico da sua ionização


em água.
b) Quanto mais fraca a base, maior será o deslocamento do equilíbrio para a direita, no
sentido de liberação de íons OH-.
c) Quanto mais forte o ácido, mais o equilíbrio será deslocado para a direita, favorecendo
a formação de espécies iônicas.
d) A dissociação de uma base forte resulta na diminuição da liberação de íons OH- em
solução.

4- Considerando o conceito de equilíbrio iônico, qual é o resultado da ionização de um


ácido forte em solução aquosa?

a) Formação de íons hidrônio (H3O+).


b) Diminuição da quantidade de íons em solução.
c) Liberação de íons OH-.
d) Equilíbrio deslocado para a formação de compostos covalentes.

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NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA

O cientista Friedrich Kohlrausch (1840-1910) foi o primeiro a propor que a água


pura conduz eletricidade, ainda que em pequena escala. Isso ocorre porque a água
se comporta de modo anfótero; isto é, em determinadas ocasiões ela age como
ácido, doando prótons (H+); e em outras se comporta como base, recebendo
prótons.

Isso significa que a água realiza a sua própria ionização, conforme a equação
química representada a seguir:

Esse processo é denominado autoionização da água e ocorre em escala muito


pequena, ou seja, a água é um eletrólito muito fraco, com valores baixos de grau de
ionização e de constante de ionização no equilíbrio (Kc). É exatamente por isso que
a água possui condutividade tão baixa.

Para se ter uma ideia, na temperatura ambiente de 25ºC é possível determinar que
as concentrações dos íons hidróxido e hidrônio produzidos na autoionização da
água pura são iguais a 1 . 10-7 mol . L-1. Isso quer dizer que de um bilhão de
moléculas de água, somente duas se ionizam.

A constante do equilíbrio iônico da água é denominada constante de dissociação da


água, constante de autoprotóliseou produto iônico da água.Essa constante é
representada por Kw, porque o w se refere à palavra water, que em inglês significa
água.
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transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
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Seu cálculo é feito da mesma forma que as outras constantes de equilíbrio, lembrando
que, conforme dito no texto “Constantes de Equilíbrio Kc e Kp”, nesse caso, somente os
produtos irão aparecer na expressão, porque a água no estado líquido tem atividade
igual a 1. Substâncias líquidas puras ou sólidas não são colocadas na expressão da
constante de dissociação porque elas não sofrem variação. Colocam-se apenas
soluções aquosas e gasosas. Assim, temos:

Assim como as outras constantes de equilíbrio, o Kw só se altera com a mudança de


temperatura. À medida que a temperatura da água aumenta, a sua ionização também
cresce, o que significa que a autoionização da água é um processo endotérmico, isto é,
que absorve calor.

Isso pode ser visto nos valores do produto iônico da água (Kw) dados na tabela abaixo
em diferentes temperaturas:

O produto iônico da água sempre terá um valor fixo em cada uma das temperaturas, seja
em água pura ou em solução. Mesmo se a solução apresentar concentrações dos íons
H3O+ e OH- diferentes, o produto entre eles permanecerá constante.

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/produto-ionico-Agua-kw.htm

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ATIVIDADE

1- Marque V para verdadeiro, F para falso e corrija as falsas:

a) ( ) Friedrich Kohlrausch foi o primeiro a propor que a água pura não conduz
eletricidade.

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

b) ( ) A autoionização da água significa que ela pode se comportar tanto como ácido
quanto como base.

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

c) ( ) Na expressão da constante de dissociação da água (Kw), são consideradas as


concentrações de substâncias líquidas puras e sólidas.

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

d) ( ) O valor do produto iônico da água (Kw) varia com a presença de solutos na


solução.

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

e) ( ) A constante de dissociação da água (Kw) aumenta com o aumento da


temperatura, indicando que a autoionização da água é um processo exotérmico.

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________
(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e no corpo
humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas transformações e
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NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

PH E POH

pH representa o potencial hidrogeniônico e pOH é o potencial hidroxiliônico das


soluções.

Tratam-se de escalas logarítmicas utilizadas para medir o caráter ácido e básico de


uma amostra.

Os valores que as compõem variam de 0 a 14 e foram obtidos a partir do equilíbrio


iônico da água.

Uma solução neutra tem pH igual a 7. Os valores abaixo de 7 classificam as


soluções em ácidas, enquanto que após o 7 as soluções são básicas.

De posse do valor de pH é possível descobrir o correspondente na escala de pOH,


apenas fazendo uma subtração.

Determinação de pH e pOH

Na temperatura de 25 ºC temos que o produto iônico da água é:

Na ionização da água pura, 1 mol de H3O+ é formado com 1 mol de OH- .

Como esses valores são extremamente baixos, decidiu-se utilizar os valores de


cologaritmos, que correspondem ao logaritmo com sinal trocado.

Aplicando-se o cologaritmo no produto iônico da água, temos que:

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Podemos observar que: se conhecermos o pH de uma solução, o valor de pOH pode ser
encontrado subtraindo de 14 o primeiro valor.

Acidez e basicidade das soluções

Solução neutra: a concentração de íons hidrônio é igual a de hidroxilas.

Solução ácida: a concentração de íons hidrônio é maior que de hidroxilas.

Solução básica: a concentração de hidroxilas é maior que de íons hidrônio.

Resumos de pH E pOH:

https://www.todamateria.com.br/ph-e-poh/
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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2018) O aproveitamento integral e racional das matérias-primas


lignocelulósicas poderá revolucionar uma série de segmentos industriais, tais como o de
combustíveis, mediante a produção de bioetanol de segunda geração. Este processo
requer um tratamento prévio da biomassa, destacando-se o uso de ácidos minerais
diluídos. No pré-tratamento de material lignocelulósico por via ácida, empregou-se uma
solução de ácido sulfúrico, que foi preparada diluindo-se 2 000 vezes uma solução de
ácido sulfúrico, de concentração igual a 98 g/L, ocorrendo dissociação total do ácido na
solução diluída. O quadro apresenta os valores aproximados de logaritmos decimais.

Sabendo-se que as massas molares, em g/mol, dos elementos H, O e S são,


respectivamente, iguais a 1, 16 e 32, qual é o pH da solução diluída de ácido sulfúrico
preparada conforme descrito?

a) 2,6
b) 3,0
c) 3,2
d) 3,3
e) 3,6

2- Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre a escala de pH?

a) O pH é uma medida da concentração de íons hidróxido ([OH-]) em uma solução.


b) O pH 7 é considerado neutro porque nesse ponto a concentração de íons hidrogênio
([H+]) é igual à de íons hidróxido ([OH-]).
c) O pH de uma solução ácida é maior que 7.
d) Soluções com pH maior que 7 são chamadas de básicas porque têm menor
concentração de íons hidrogênio ([H+]) do que a água pura.

3- Como o pOH de uma solução é relacionado ao seu pH em uma solução aquosa a


25°C?

a) pOH é o logaritmo negativo da concentração de íons hidróxido.


b) pOH é diretamente proporcional ao pH.
c) A soma do pH e do pOH de uma solução aquosa a 25°C é sempre 14.
d) pOH é independente do pH em qualquer condição.

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corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas transformações e
transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou sem o uso de dispositivos
e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

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NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

PRODUTO DE SOLUBILIDADE

O produto de solubilidade (Kps) é uma constante de equilíbrio relacionada com a


solubilidade do soluto.

Essa situação ocorre com sais poucos solúveis em água, nos quais o produto da
concentração molar de íons é uma constante, a qual chamamos de produto da
solubilidade.

O seu cálculo é relacionado com o equilíbrio de dissolução e a concentração de


íons na solução. Isso porque se um sólido for iônico, ocorrerá a dissolução iônica
em água.

Observe o exemplo do cloreto de prata:

O cloreto de prata sólido possui baixíssima solubilidade em água. Ao ser colocado


em uma solução aquosa há formação de Ag+ (aq) e Cl-(aq).

Após um tempo em solução, o cloreto de prata sólido se dissocia com a mesma


velocidade de formação dos íons Ag+ e Cl-. Nesse momento atingiu-se o equilíbrio,
o qual pode ser calculado.

Como calcular o Kps?

Podemos expressar o cálculo do Kps da seguinte forma:

Veja o exemplo com o brometo de chumbo II:

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Tabela do produto de solubilidade

O valor do Kps varia com a temperatura, as substâncias apresentam Kps constante a


uma determinada temperatura. Confira alguns exemplos de Kps a 25 °C:

https://www.todamateria.com.br/produto-de-solubilidade/

https://i.pinimg.com/originals/80/da/1d/80da1d660a154e7ca50ba48ae3d1cea7.png

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ATIVIDADE

1- O que é o produto de solubilidade (Kps) de um composto?

a) A quantidade máxima de soluto que pode ser dissolvida em um solvente a uma


temperatura específica.
b) A energia necessária para dissolver um mol de soluto em um solvente.
c) O produto das concentrações molares dos íons em uma solução saturada, elevadas a
seus respectivos coeficientes estequiométricos.
d) A proporção entre soluto e solvente em uma solução.

2- Qual das seguintes afirmações é verdadeira para um composto com um valor de Kps
baixo?

a) O composto é altamente solúvel em água.


b) O composto é considerado insolúvel ou pouco solúvel em água.
c) O composto dissolve-se completamente, independentemente da quantidade
adicionada à solução.
d) O valor de Kps não tem relação com a solubilidade do composto.

3- Como a temperatura afeta o produto de solubilidade (Kps) da maioria dos sais?

a) Aumentando a temperatura, o Kps geralmente diminui.


b) A temperatura não tem efeito sobre o Kps.
c) Aumentando a temperatura, o Kps geralmente aumenta para sais que se dissolvem
endotermicamente.
d) A temperatura afeta o Kps de maneira imprevisível, variando de sal para sal.

4- Qual o efeito do íon comum na solubilidade de um composto iônico?

a) Aumenta a solubilidade do composto iônico.


b) Diminui a solubilidade do composto iônico.
c) Não tem efeito na solubilidade do composto iônico.
d) Primeiro diminui, depois aumenta a solubilidade com a adição contínua do íon comum.

5- Qual dos seguintes fatores NÃO afeta o produto de solubilidade (Kps) de um


composto?

a) A presença de um íon comum no meio.


b) A pressão parcial de um gás sobre a solução, no caso de solutos gasosos.
c) A alteração do pH da solução.
d) A cor do composto sendo dissolvido.
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DATA: ____/____/____

ELETRÓLISE: LEIS DE FARADAY

O valor da Constante de Faraday (F) é 96485,33289 C mol-1. É uma das


constantes elementares da Física que representa a carga molecular A.

Representada pela letra F, a Constante de Faraday recebeu este nome em


homenagem ao físico e químico inglês Michael Faraday (1791-1867).

A Constante de Faraday é o resultado da multiplicação do Número de Avogadro


(NA) pela carga elétrica do elétron (e) e o seu valor em unidades.

O cientista Michael Faraday propôs regras para a compreensão da eletrólise a partir


de experimentos divulgados em 1834. A eletrólise é o processo em que a corrente
elétrica determina reações químicas. Pelo conhecimento desse processo, o
cientista propôs as chamadas leis da eletrólise ou Leis de Faraday.

As Leis de Faraday ajudam na compreensão da massa corroída e do processo de


eletrodecomposição dos minérios.

Primeira Lei de Faraday

A Primeira Lei de Faraday aponta que "a massa de um elemento, depositada


durante o processo de eletrólise, é diretamente proporcional à quantidade de
eletricidade que atravessa a célula eletrolítica".

Na equação, Q representa a carga elétrica medida em coulombs (C). A letra i


representa a corrente elétrica, cuja unidade de medida o ampère (A). E, por fim, a
letra t está representando o intervalo de tempo da passagem da corrente elétrica
em segundos (s).

(EM13CNT307) Analisar as propriedades dos materiais para avaliar a adequação de seu uso em diferentes
aplicações (industriais, cotidianas, arquitetônicas ou tecnológicas) e/ ou propor soluções seguras e
sustentáveis considerando seu contexto local e cotidiano.

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Segunda Lei de Faraday

A Segunda Lei de Faraday indica que "as massas de vários elementos, quando
depositadas durante a eletrólise pela mesma quantidade de eletricidade, são diretamente
proporcionais aos respectivos equivalentes químicos".

Onde:

K é uma constante igual a 1/F = 1/96500 C mol-1


E é o equivalente-grama.
https://www.todamateria.com.br/constante-de-faraday/

https://imgv2-1-f.scribdassets.com/img/document/592692342/original/1f08749a8e/1702180765?v=1

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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2013) O Instituto Luiz Coimbra (UFRJ) lançou o primeiro ônibus urbano
movido a hidrogênio do Hemisfério Sul, com tecnologia inteiramente nacional. Sua tração
provém de três fontes de energia, sendo uma delas a pilha de combustível, na qual o
hidrogênio, gerado por um processo eletroquímico, reage com o oxigênio do ar,
formando água.

FRAGA, I. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 20 jul. 2010 (adaptado).

A transformação de energia que ocorre na pilha de combustível responsável pelo


movimento do ônibus decorre da energia cinética oriunda do(a)

a) calor absorvido na produção de água.


b) expansão gasosa causada pela produção de água.
c) calor liberado pela reação entre o hidrogênio e o oxigênio.
d) contração gasosa causada pela reação entre o hidrogênio e o oxigênio.
e) eletricidade gerada pela reação de oxirredução do hidrogênio com o oxigênio.

2- Se dermos uma mordida em um pedaço de papel alumínio colocado em cima de uma


obturação de amálgama (combinação do mercúrio metálico com metais e/ou ligas
metálicas), sentiremos uma dor causada por uma corrente que pode chegar até 30 μA.

SILVA, R. R. et al. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 13, maio 2001 (adaptado).

O contato dos materiais metálicos citados produz

a) uma pilha, cujo fluxo de elétrons é espontâneo.


b) uma eletrólise, cujo fluxo de elétrons não é espontâneo.
c) uma solução eletrolítica, cujo fluxo de elétrons é espontâneo.
d) um sistema galvânico, cujo fluxo de elétrons não é espontâneo.
e) um sistema eletrolítico, cujo fluxo de elétrons não é espontâneo.

3- Durante a eletrólise do cloreto de sódio (NaCl) em uma célula eletrolítica, quais são os
produtos liberados no anodo e no cátodo?

a) Anodo: Hidrogênio (H₂); Cátodo: Cloro (Cl₂)


b) Anodo: Cloro (Cl₂); Cátodo: Sódio (Na)
c) Anodo: Oxigênio (O₂); Cátodo: Hidrogênio (H₂)
d) Anodo: Sódio (Na); Cátodo: Cloro (Cl₂)

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DATA: ____/____/____

POTENCIAL DE REDUÇÃO

Em reações de oxirredução um reagente atua como oxidante, recebendo elétrons


enquanto um segundo atua como redutor, fornecendo elétrons. Essas reações
podem ser utilizadas para gerar corrente elétrica e estão associadas com uma
diferença de potencial, ou energia potencial. Caso essa diferença de potencial
exista a reação ocorrerá de forma espontânea, esse é o caso de células voltaicas,
ou pilhas. Caso contrário é necessário fornecer energia para que a reação ocorra,
nesse caso o processo é chamado de eletrólise.

A espontaneidade de uma reação redox depende da tendência de um dos


reagentes receber elétrons em relação ao outro. Por exemplo se um reagente A tem
uma maior tendência em receber elétrons, ou seja é um agente oxidante mais forte,
que o reagente B, podemos prever uma reação redox onde A oxida o reagente B.
Esse tipo de análise pode ser utilizada para determinar se uma reação redox
ocorrerá espontaneamente ou não.

O potencial de uma semi-reação é utilizado para medir essa tendência das


substâncias em serem oxidadas ou reduzidas, entretanto uma vez que essa
grandeza é relativa ela deve ser medida em relação a um referencial. No caso dos
potenciais de redução é, por convenção, utilizado o potencial do hidrogênio como
referência, sendo este estabelecido como zero. Podemos escrever para o
hidrogênio:

O eletrodo desenvolvido para produzir essa semi reação é o eletrodo padrão de


hidrogênio (EPH). Outras semirreações tem seus potenciais avaliados em relação
ao EPH. Por exemplo:

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Onde um valor positivo indica que a semi-reação é favorável em relação à referência.
Por exemplo a redução do flúor (F) tem uma energia E = +2,87 V em relação à
hidrogênio (H), logo o flúor é capaz de oxidar hidrogênio molecular para formar fluoreto e
íons de hidrogênio. A reação completa será:

Podemos fazer uma análise semelhante para qualquer par de reagentes. Para isso basta
calcular a diferença de potencial da reação entre eles utilizando o potencial de redução
padrão:

Onde Ered é o potencial padrão de redução da espécie sendo reduzida e Eoxi é o


potencial padrão de redução da espécie sendo oxidada. Por exemplo, o potencial de
uma reação onde o cobre é reduzido e o zinco é oxidado é:

O valor positivo indica que essa reação ocorre espontaneamente.

Observe que se invertermos o agente redutor e oxidante o sinal do potencial muda.


Nesse caso, se o zinco fosse o agente oxidante o potencial seria -1,10 V indicando que a
reação não ocorre espontaneamente.

https://www.infoescola.com/eletroquimica/potencial-de-reducao/

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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2022) A figura ilustra de solos esquematicamente um processo de


remediação de solos contaminados com tricloroeteno (TCE), um agente desengraxante.
Em razão de vazamentos de tanques de estocagem ou de manejo inapropriado de
resíduos industriais, ele se encontra presente em águas subterrâneas, nas quais forma
uma fase líquida densa não aquosa (DNAPL) que se deposita no fundo do aquífero.
Essa tecnologia de descontaminação emprega o Íon persulfato (S2O82-), que é
convertido no radical •SO4- por minerais que contêm Fe(Ill). O esquema representa de
forma simplificada o mecanismo de ação química sobre o TCE e a formação dos
produtos de degradação.

Esse procedimento de remediação de águas subterrâneas baseia-se em reações de

a) oxirredução.
b) substituição.
c) precipitação
d) desidratação.
e) neutralização.

2- Qual é o principal conceito associado ao potencial de redução em processos


eletroquímicos?

a) Capacidade de oxidação
b) Tensão elétrica
c) Potencial de hidrogênio
d) Energia cinética

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DATA: ____/____/____

PILHAS

Pilhas são dispositivos capazes de produzir corrente elétrica (energia elétrica) a


partir de reações de oxidação e redução de componentes metálicos presentes em
sua estrutura. Vale dizer que:

Oxidação: é a capacidade que um material apresenta de perder elétrons;


Redução: é a capacidade que um material apresenta de ganhar elétrons.

Assim, em uma pilha, como os elétrons partem de um componente e chegam até


outro, forma-se uma corrente elétrica, que é capaz de fazer funcionar diversos
dispositivos eletrônicos.

Para explicar o funcionamento de uma pilha, vamos utilizar uma das primeiras
pilhas construídas, a pilha de Daniell:

Na pilha de Daniell, temos:

Um ânodo de zinco (formado por uma placa) imerso em uma solução formada
por água e sulfato de zinco (ZnSO4). A placa de zinco, ao sofrer oxidação,
libera elétrons, formando o cátion Zn+2, que permanece na solução. Com isso,
a placa tem seu tamanho diminuído e a solução fica com excesso de cátions;

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Um cátodo de cobre (formado por uma placa) imerso em uma solução formada por
água e sulfato de cobre (CuSO4). Na solução, existem cátions cobre (Cu+2), os
quais, ao receber os elétrons vindos do ânodo, transformam-se em cobre sólido (Cu)
e aderem-se à placa. Com isso, a placa tem seu tamanho aumentado e a solução
fica com deficiência de cátions;
Uma ponte salina, formada por uma solução de água e cloreto de potássio (KCl), que
possui cátions potássio (K+) e ânions cloreto (Cl-). Durante o funcionamento da pilha,
cátions da ponte salina deslocam-se para a solução do cátodo, e os ânions da ponte
salina deslocam-se para a solução do ânodo;
Um fio condutor conecta o ânodo ao cátodo.

Componentes de uma pilha qualquer

Ânodo: é o polo da pilha que sofre o processo de oxidação, ou seja, aquele que
perde os elétrons;
Cátodo: é o polo da pilha que sofre o processo de redução, ou seja, aquele que
recebe os elétrons. Geralmente, apresenta uma mistura pastosa com íons capazes
de sofrer redução;
Condutor de elétrons: é o material por onde os elétrons percorrem o caminho do
ânodo até o cátodo.

Exemplo: Pilha comum (pilha de Leclanché)

Foi a primeira pilha desenvolvida sem a presença de soluções. Trata-se de uma pilha
capaz de produzir uma voltagem (diferença de potencial) em torno de 1,5 V e apresenta
os seguintes componentes:

Ânodo: formado por uma placa de zinco metálico;


Cátodo: formado por uma pasta com dióxido de manganês (MnO2), cloreto de
amônio (NH4Cl), água e amido.

https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/pilhas.htm

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ATIVIDADE

1- O que é uma pilha eletroquímica?

a) Um recipiente para armazenar energia elétrica.


b) Um dispositivo que converte energia química em energia elétrica.
c) Um condutor de eletricidade.
d) Um isolante térmico.

2- Qual é a função do ânodo em uma pilha?

a) Receber elétrons.
b) Liberar elétrons.
c) Armazenar elétrons.
d) Conduzir calor.

3- O que ocorre no catodo de uma pilha durante uma reação eletroquímica?

a) Absorção de luz.
b) Perda de elétrons.
c) Liberação de íons.
d) Ganho de elétrons.

4- Quais são os produtos finais de uma reação em uma pilha?

a) Íons e elétrons.
b) Elétrons e energia térmica.
c) Produtos químicos diferentes.
d) Radiação eletromagnética.

5- O que é potencial padrão de eletrodo?

a) A quantidade de elétrons em um átomo.


b) A energia térmica liberada em uma reação.
c) A força eletromotriz de uma pilha.
d) A velocidade de uma reação.

6- Como a temperatura afeta a velocidade das reações em pilhas?


a) Reduz a velocidade.
b) Aumenta a velocidade.
c) Não tem efeito.
d) Causa a liberação de luz.

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RESÍDUOS QUÍMICOS DAS PILHAS E BATERIAS

Muitas vezes não levamos a sério a periculosidade que representa esses objetos
que se fazem presentes em praticamente todas as residências. Pilhas ou baterias
são usadas em aparelhos como rádios portáteis, telefones celulares, computadores
laptops, controles remotos de TV e outros aparelhos eletroeletrônicos.

Devido ao seu pequeno tamanho, pilhas e baterias parecem inofensivas, mas


representam um grave problema ambiental. No Brasil, cerca de 800 milhões de
pilhas são produzidas por ano, a maioria delas (80%) são constituídas de zinco,
carbono e os outros 20% de pilhas alcalinas. Nos dois tipos de pilhas há presença
de mercúrio (0,025%-1%).

A modernização das pilhas agravou ainda mais o problema, elas ficaram mais
compactas, ou seja, estão ainda menores, mais potentes e ao mesmo tempo mais
contaminantes. Exemplos: botão de mercúrio, pilhas de níquel-cádmio, pequenas
baterias de chumbo (SLA).

O mercúrio, o chumbo e o cádmio são metais altamente tóxicos, afetam o sistema


nervoso central, os rins, o fígado, os pulmões, o cádmio é carcinogênico e o
mercúrio também provoca mutações genéticas. O fator agravante é que estes
elementos químicos são bioacumulativos, podem ficar retidos no ambiente durante
milhares de anos.

Sendo assim, pilhas e baterias são consideradas como resíduos domésticos


perigosos, existem programas de coleta seletiva e o descarte deste lixo tóxico deve
ser feito em aterros sanitários (especiais para substâncias perigosas).

Infelizmente no Brasil, pilhas e baterias são descartadas em lixões ao ar livre


contaminando o solo, e quando são descartados em aterros sanitários acabam
contaminando lençóis freáticos e cursos d’água, estendendo a contaminação para a
fauna e a flora das regiões próximas. Através da cadeia alimentar esses metais
chegam aos seres humanos, e o pior, de uma forma acumulada.

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A pilhas e baterias contem metais pesados , os quais causam sérios danos ao ambiente
e à saúde da população.

Os metais e seus compostos estão no trabalho humano e no meio ambiente desde


tempos remotos. O conhecimento dos seus muitos perigos só foi introduzido à época da
revolução industrial ou petroquímica, há dois séculos atrás, depois de se investigar os
efeitos dos metais na saúde.

A absorção dos metais pelo organismo humano se dá prioritariamente por inalação,


seguida da ingestão e mais raramente através da pele. Pelo aparelho respiratório, os
metais penetram no organismo através de poeiras e fumos. Mas a distribuição,
deposição, retenção e absorção dependem das propriedades físico-químicas do material
inalado.

O cádmio no organismo humano causa distúrbios gastrintestinais provocados por


ingestão de alimentos ácidos ou bebidas contaminadas, e a pneumonite química. Nos
rins ele acumula-se no córtex renal, provocando alterações morfológicas e funcionais. A
intoxicação por chumbo leva à anemia, neuropatia periférica e a alterações cognitivas em
adultos e crianças. O mercúrio é mais tóxico do que o chumbo e afeta o sistema
nervoso, gerando alterações de comportamento, perda de memória, tremor, dormência,
formigamento e alterações visuais e auditivas. O zinco tem sido responsabilizado pelo
surgimento de câncer nos testículos.

A Resolução nº 257, determina que as pilhas e baterias que contenham em sua


composição chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos sejam entregues pelos
usuários, após seu esgotamento, aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede
de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para o seu repasse aos
fabricantes ou importadores. Os estabelecimentos que comercializam pilhas e baterias e
as redes de assistência técnica autorizadas pelos fabricantes e importadores ficam
obrigados a receber esse material, acondicionando-o adequadamente e armazenando-o
de forma segregada, até o seu repasse aos fabricantes. Para que essa resolução seja
realmente aplicada, torna-se necessário alavancar meios de sensibilizar o consumidor
final a não descartar no meio ambiente esses produtos e a implementação de um a
logística de coleta e reciclagem de pilhas e baterias.

https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/pilhas-baterias-usadas-perigoso-lixo-toxico.htm
https://abepro.org.br/biblioteca/enegep2001_tr104_0146.pdf

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ATIVIDADE

1- Quais são os principais problemas ambientais causados pelo descarte inadequado de


pilhas e baterias?

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2- Como a modernização das pilhas contribuiu para agravar o problema ambiental?

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3- Quais são os impactos à saúde humana causados pela exposição aos metais
presentes em pilhas e baterias?

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4- Quais são os riscos associados à contaminação de lençóis freáticos e cursos d'água


pelo descarte inadequado de pilhas e baterias?

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QUÍMICA ORGÂNICA
A Química Orgânica é a área da Química que se dedica ao estudo dos compostos
contendo carbono, incluindo análises estruturais e estudo das propriedades e das
reações desses compostos.

A análise da estrutura dos compostos orgânicos determina sua fórmula estrutural, a


existência de insaturações e a ocorrência de isomeria.

No estudo das propriedades são avaliadas as propriedades físicas e químicas dos


compostos orgânicos e parâmetros que interferem na sua reatividade.

A investigação das reações químicas envolve a análise dos processos químicos de


transformação e as condições necessárias para a síntese de fármacos, de produtos
naturais e de polímeros, por exemplo.

Os compostos orgânicos são uma ampla classe de moléculas constituídas por


átomos de carbono e hidrogênio, mas podem incluir vários outros elementos, como
o oxigênio, o nitrogênio, o fósforo, os halogênios, o silício e o enxofre. As moléculas
biológicas também são estudadas dentro do contexto da Química Orgânica, assim
como os compostos organometálicos, os quais contêm ligações entre carbono e
metais.

Entre os séculos XVIII e XIX, os cientistas que estudavam substâncias obtidas por
meio de animais e plantas passaram a denominá-las como “orgânicas”, em razão
de serem derivadas de sistemas vivos e “organizados”. No mesmo sentido, os
compostos derivados de rochas, minérios, oceanos e atmosfera eram conhecidos
como “inorgânicos” por serem obtidos de sistemas não vivos.

Essa classificação se baseava no conhecimento da época, o qual considerava que


organismos vivos possuíam uma força vital e que assim os compostos orgânicos
apenas poderiam ser produzidos por meio de substâncias orgânicas, pois dessa
forma a força vital seria mantida. A teoria da força vital enfraqueceu conforme o
conhecimento científico foi se desenvolvendo.

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outros).

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Em 1828, o químico Friedrich Wohler conseguiu obter a ureia ― um composto orgânico
encontrado na urina ― por meio da reação química entre dois compostos inorgânicos.
Esse experimento foi o ponto de partida para que os cientistas entendessem que seria
possível obter compostos orgânicos também em laboratório.

Atualmente, a Química Orgânica engloba os estudos de substâncias existentes


naturalmente no ambiente e aquelas produzidas pelos organismos vivos, além da análise
de compostos desenvolvidos pelo ser humano, como os polímeros e os fármacos.

A Química Orgânica é estruturada em torno do estudo dos compostos orgânicos. Os


compostos orgânicos são formados por ligações covalentes entre carbonos, entre
carbono e hidrogênio e por moléculas derivadas destas.

Na tabela abaixo são mostradas as estruturas de dois compostos orgânicos diferentes, o


pentano e o pentanol. Ambos possuem ligações entre carbonos e carbono-hidrogênio. O
pentanol, além destas, possui também ligações com o átomo de oxigênio. Note que o
elemento que predomina nessas moléculas é o carbono.

Em razão da propriedade do carbono de realizar múltiplas ligações covalentes e em


série, uma infinidade de compostos orgânicos diferentes pode ser formada. Atualmente,
estima-se que a quantidade de compostos orgânicos conhecidos é de aproximadamente
20 milhões, considerando os compostos encontrados naturalmente e aqueles preparados
em laboratório.

Os compostos orgânicos podem ser classificados em moléculas orgânicas naturais


encontradas na natureza e sintetizadas pelos seres vivos e moléculas orgânicas
artificiais, as quais são produzidas pelo ser humano em condições controladas, em
ambiente laboratorial ou industrial.
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/quimica-organica.htm

(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e
no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas
transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre
outros).

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ATIVIDADE

1- O que é Química Orgânica e qual é o foco principal dessa área?

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2- Como a análise da estrutura dos compostos orgânicos contribui para o entendimento


de suas características?

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3- Quais são os elementos que podem compor os compostos orgânicos além de carbono
e hidrogênio?

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4- Como os compostos orgânicos são classificados, considerando sua origem?

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DATA: ____/____/____

ISOMERIA PLANA

Isomeria plana é um termo utilizado para conceituar um fenômeno no qual:


substâncias que apresentam mesma fórmula molecular, diferem em sua fórmula
estrutural, como por exemplo, possuem diferentes cadeias carbônicas.

A isomeria plana pode se apresentar de cinco formas:

isomeria de função
isomeria de posição
isomeria de cadeia
metameria
tautomeria

Isômeros são moléculas de substâncias orgânicas que possuem a mesma fórmula


molecular (a mesma quantidade de átomos de cada elemento químico), porém com
propriedades e características físicas, químicas e estruturais diferentes.

Tenha como exemplo o propeno e o ciclopropano, ambos ligados por átomos de


carbono. Eles são considerados isômeros justamente porque têm a mesma
quantidade de átomos de carbono (3) e hidrogênios (6), sendo assim, a fórmula
molecular do propeno e do ciclopropano é C₃H₆.

A isomeria pode ser plana ou espacial, a principal diferença entre elas é que na
isomeria plana, o grupo dos compostos que compõem a categoria, possuem a
fórmula estrutural plana. Já os compostos dos que fazem parte da Isomeria
espacial, apresentam diferentes estruturas espaciais. Como o objetivo deste artigo
é o de aprofundar o conceito da Isomeria plana, vamos manter o foco sobre ela.

A Isomeria Plana, também chamada de Isomeria Constitucional, é um fenômeno


que ocorre entre substâncias de mesma fórmula molecular, porém com diferenças
específicas em suas fórmulas estruturais. Mas que diferenças são essas?

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Esses compostos de fórmula molecular semelhante podem fazer parte de grupos
com funções orgânicas diferentes;
Fazer ligações diferentes - duplas, triplas, ramificações, grupos funcionais;
Apresentar componentes em diferentes posições;
Diferir quanto o tipo de cadeia carbônica - saturada, insaturada, homogênea,
heterogênea, normal, ramificada, aberta, fechada.

Por isso, para identificar que determinados compostos se encaixam dentro da isomeria
plana, é preciso observar suas fórmulas estruturais.

Existem vários tipos de isômeros e para analisá-los é necessário identificar cada um


deles primeiro. A isomeria plana pode se apresentar de cinco formas:

Isomeria de função - Os isômeros que pertencem a essa categoria possuem a mesma


fórmula molecular, mas tem funções diferentes. Geralmente, esse tipo de isomeria
acontece com os aldeídos e cetonas, álcoois e éteres, ácidos carboxílicos e ésteres.

Um exemplo clássico de isomeria de função é a do Éter metílico e álcool etílico. Ambos


possuem a mesma fórmula molecular: C₂H₆O, mas não têm a mesma função.

OH
|
H₂ -C -CH₃ (etanol) H₃C-O-CH₃ (éter metílico)

Éter e álcool têm funções diferentes. Além disso, no grupo dos éteres, o Oxigênio (O)
fica entre os carbonos, já nos álcoois, o (-OH) está ligado ao carbono saturado.

Isomeria de Posição: nesse caso, os isômeros possuem o mesmo tipo de cadeia


carbônica e mesma função química, porém possuem diferença na posição de um grupo
funcional, da ligação química ou de radicais substituintes.

São exemplos de isomeria plana de posição o but-1-eno (C₄H₈) e o but-2-eno (C₄H₈).


Ambos são hidrocarbonetos insaturados, que, embora tenham a mesma função,
possuem a ligação dupla em diferentes posições na cadeia.

H₂C=C-CH₂- CH₃ ( but - 1- eno)

H₃C-CH=CH-CH₃ (but- 2 - eno)

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Isomeria de Cadeia - Esse tipo de isômero refere-se aos componentes de mesma
função, mas que apresentam diferentes tipos de cadeia, como é o caso do propeno e
ciclopropano. Os dois possuem a mesma fórmula molecular (C₃H₆), têm a mesma
função, são hidrocarbonetos, mas não apresentam a mesma cadeia carbônica.

O propeno é um componente de cadeia aberta (alifática), já o ciclopropano é um


componente de cadeia fechada (cíclica).

Metameria - Também conhecida como isomeria de compensação, a metameria é um tipo


de isomeria em que as substâncias têm o mesmo tipo de função, suas cadeias são
abertas e heterogêneas.

H₃C-O- CH₂-CH₂-CH₃ e H₃C-CH₂-O-CH₂-CH₃

Tanto o etanoato de etila quanto o propanoato de metila são ésteres insaturados que
apresentam cadeia carbônica heterogênea.

Tautomeria: também chamada de Isomeria dinâmica, a tautometria é um tipo de isomeria


plana em que os isômeros de função química diferentes, produzem um equilíbrio
dinâmico em solução.

Esse é um caso muito específico, envolvendo as funções enol com um aldeído ou enol
com uma cetona. Esses compostos, que embora apresentem funções químicas
diferentes podem ser chamados de isômeros por conta de sua conversão, a cetona pode
ser transformada em e vice-versa.
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/isomeria-plana

https://i.pinimg.com/originals/7b/0d/7c/7b0d7cdf4e80f35391e11cea7e2a5f38.jpg
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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2021) A icterícia, popularmente conhecida por amarelão, é uma patologia


frequente em recém-nascidos. Um bebê com icterícia não consegue metabolizar e
excretar de forma eficiente a bilirrubina. Com isso, o acúmulo dessa substância deixa-o
com a pele amarelada. A fototerapia é um tratamento da icterícia neonatal, que consiste
na irradiação de luz no bebê. Na presença de luz, a bilirrubina é convertida no seu
isômero lumirrubina que, por ser mais solúvel em água, é excretada pela bile ou pela
urina. A imagem ilustra o que ocorre nesse tratamento.

MOREIRA, M. et al. O recém-nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar [on-line]. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004 (adaptado).

Na fototerapia, a luz provoca a conversão da bilirrubina no seu isômero

a) ótico.
b) funcional.
c) de cadeia.
d) de posição.
e) geométrico.

2- Qual é a principal diferença entre isomeria de cadeia e isomeria de posição?

a) Isomeria de cadeia envolve diferentes tipos de ligações, enquanto isomeria de posição


envolve diferentes posições dos grupos funcionais.
b) Isomeria de cadeia está relacionada ao número de átomos na molécula, enquanto
isomeria de posição envolve a disposição dos átomos na cadeia.
c) Isomeria de cadeia ocorre quando as moléculas têm a mesma fórmula molecular, mas
diferentes arranjos de átomos, enquanto isomeria de posição envolve diferentes
posições dos grupos funcionais.
d) Isomeria de cadeia refere-se à presença de carbonos assimétricos, enquanto isomeria
de posição envolve diferentes posições dos átomos de carbono.

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3- Em isomeria de função, quais são os isômeros mais comuns?

a) Enantiômeros
b) Diastereoisômeros
c) Isômeros de função álcool e éter
d) Isômeros cis e trans

4- O que caracteriza a isomeria geométrica ou cis-trans em compostos orgânicos?

a) Diferença no número de átomos de carbono na cadeia.


b) Presença de carbonos assimétricos.
c) Diferença na orientação espacial de substituintes em uma ligação dupla.
d) Variação na posição dos grupos funcionais.

5- Na isomeria de função, qual é a diferença entre aldeídos e cetonas?

a) Número de carbonos na cadeia.


b) Presença de um grupo funcional carbonila em diferentes posições.
c) Arranjo dos grupos hidroxila.
d) Posição relativa dos átomos de oxigênio.

6- Isômeros de cadeia podem incluir:

a) Isômeros constitucionais.
b) Isômeros conformacionais.
c) Isômeros tautoméricos.
d) Isômeros ópticos.

7- Em isomeria de função álcool-éter, qual é a diferença entre um álcool e um éter?


a) O álcool possui uma ligação dupla, enquanto o éter possui uma ligação simples.
b) O álcool possui um grupo hidroxila, enquanto o éter possui um grupo alcoxi.
c) O álcool tem um átomo de oxigênio na cadeia, enquanto o éter tem dois átomos de
oxigênio.
d) O álcool é sempre uma molécula polar, enquanto o éter é sempre apolar.

8- Isômeros de posição em compostos aromáticos podem envolver:


a) Diferentes posições dos átomos de carbono na cadeia.
b) Substituição de grupos em diferentes posições no anel aromático.
c) Diferença no número de átomos de hidrogênio.
d) Alternância entre isômeros cis e trans

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ISOMERIA GEOMÉTRICA

A isomeria geométrica é uma das categorias que compõem a isomeria espacial –


fenômeno químico que ocorre quando dois compostos possuem a mesma fórmula
molecular, mas se distinguem em relação ao arranjo espacial dos seus átomos.
Também chamada de cis-trans, acontece principalmente em cadeias abertas com
dupla ligação entre os átomos de carbono, sendo que cada carbono da dupla
apresenta ligantes diferentes.

Isso se justifica porque a ligação dupla entre os carbonos é rígida, o que impede o
movimento de rotação sobre seus eixos e a presença de apenas um tipo de
molécula. Quando a cadeia é formada por ligações simples entre os carbonos
(aberta e saturada), as moléculas sofrem rotação, transformando-se em um único
composto orgânico. A isomeria geométrica também não acontece em compostos
com três ligações triplas entre os carbonos, pois os átomos conseguem realizar
somente mais uma ligação

A isomeria geométrica pode ocorrer em dois casos específicos. Confira, abaixo,


cada um deles:

Compostos alifáticos (cadeias abertas)

Em compostos formados por cadeias abertas, duas condições são essenciais para
ocorrência da isomeria geométrica: substância deve conter pelo menos uma ligação
dupla entre os carbonos e cada um dos carbonos da dupla precisa ter grupos
ligantes distintos.

Quando os átomos que se unem aos carbonos da dupla são diferentes entre si e
iguais aos ligantes do outro carbono, formam-se dois compostos isômeros, um cis e
outro trans. Para identificá-los é importante conhecer a organização espacial dos
átomos que integram sua moléculas.

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No caso do isômero cis (do latim, “próximo a”), os ligantes dos carbonos encontram-se
posicionados do mesmo lado do plano da dupla ligação e possuem números atômicos
maiores. Já no trans (do latim, “através de”) o processo é inverso, ou seja, os ligantes
estão em lados opostos do plano.

Essa diferença na disposição espacial dos átomos também interfere na estrutura dos
dois tipos de isômeros, como os pontos de fusão e ebulição, densidade e solubilidade.
As moléculas trans, por exemplo, são mais estáveis e, assim, originam moléculas
apolares – grupamento de átomos que não possuem polos positivo e negativo, e,
consequentemente, não há diferença de eletronegatividade.

Para melhor compreensão de como as características químicas mudam de um isômero


geométrico para outro, vamos analisar o ácido butenodióico (C4H4O4). Como na
molécula desse composto há dois grupos carboxílicos, resultados da união do grupo
carbonila (C=O) e da hidroxila (OH), que podem ficar de um mesmo lado ou oposto ao
plano determinado pela ligação covalente (pi), existem duas variações neste ácido: o
ácido maleico (cis) e o ácido fumárico (trans).

Compostos cíclicos (cadeias fechadas)

A isomeria geométrica também é comum em substâncias de cadeia fechada, desde que


exista pelo menos dois átomos de carbono com dois grupos diferentes ligados a eles.
Entre os compostos cíclicos – no qual há uma conexão de carbonos, formando um laço,
ciclo ou anel – a ligação dupla não é necessária, pois o próprio ciclo impossibilita o
movimento de rotação dos átomos de carbono.

Isomeria E-Z

A nomenclatura cis-trans adequa-se satisfatoriamente quando cada carbono da ligação


possui ligantes diferentes. No entanto, no caso dos alcenos (hidrocarbonetos de cadeia
carbônica acíclica), cujos átomos de carbono da ligação apresentam mais de dois
ligantes, o termo torna-se ambíguo.

Por isso, para evitar dúvidas, usa-se isomeria E-Z (a letra E é relacionada a palavra
alemã entgegen, que significa “opostos”, e Z a zusammen, que quer dizer “juntos”),
termologia proposta pelos químicos CahnIngold-Prelong. O composto que tem, do
mesmo lado do plano, os ligantes dos carbonos da dupla ligação com maior número
atômico é chamado de Z. Já aquele que ligantes ficam do lado oposto é denominado de
E.
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/isomeria-geometrica

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ATIVIDADE

1- Qual é a principal característica da isomeria geométrica e como ela se manifesta nas


moléculas?

a) Número de carbonos assimétricos


b) Arranjo espacial dos átomos
c) Grau de insaturação
d) Polaridade molecular

2- Em compostos que apresentam isomeria geométrica, a configuração cis indica:

a) Grupos idênticos nos lados opostos da dupla ligação


b) Grupos diferentes nos lados opostos da dupla ligação
c) Grupos idênticos no mesmo lado da dupla ligação
d) Grupos diferentes no mesmo lado da dupla ligação

3- Qual é o fator determinante na isomeria geométrica de compostos cíclicos?

a) Número total de átomos no ciclo


b) Grau de insaturação do ciclo
c) Arranjo espacial dos átomos em torno da dupla ligação
d) Presença de grupos funcionais

4- Em isômeros geométricos, como a transmissão de luz polarizada é afetada quando


comparada entre suas formas cis e trans?

a) Maior transmissão de luz polarizada na forma trans


b) Maior transmissão de luz polarizada na forma cis
c) Não há diferença na transmissão de luz polarizada
d) Transmissão de luz polarizada é impossível em ambos

5- A isomeria geométrica é mais comumente observada em compostos que possuem:

a) Ligações sigma
b) Ligações pi
c) Ligações sigma e pi
d) Ligações duplas
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ISOMERIA ÓPTICA

A isomeria óptica faz parte dos estudos da isomeria espacial. Esse campo da
química se dedica ao comportamento das substâncias quando são colocadas diante
de um feixe de luz polarizada, que é constituída quando a luz natural (ondas
eletromagnéticas que vibram em infinitos planos) passa por um polarizador, como o
prisma de Nicol – formado por dois cristais de calcita colados com “bálsamo de
Canadá”.

Assim como os outros tipos de isomeria, as substâncias ópticas apresentam mesma


fórmula molecular, mas são diferenciadas por causa dos efeitos que provocam na
luz polarizada e capacidade de desvio.

Características da isomeria óptica

Um composto realiza atividade óptica quando as suas moléculas possuem pelo


menos um carbono assimétrico, também chamado de carbono quiral. Representado
por um asterisco (C*), é o elemento que apresenta quatro ligantes diferentes.

Além disso, as estruturas dessas moléculas não podem se sobrepor, porque se isso
acontece não há existência de moléculas diferentes. Então, para serem
reconhecidas como enantiômetros (isômeros ativamente ópticos), precisam ter as
seguintes propriedades:

Moléculas assimétricas (mesmo que divididas ao meio, as partes não serão


iguais);
São a imagem especular uma da outra ( refletem a imagem uma da outra);
Não são sobreponíveis. Isso significa que quando é colocada uma molécula
acima da outra, elas não ficam iguais. A disposição dos seus átomos ligantes
também são diferentes.

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A diferença entre os demais isômeros espaciais se dá pela atividade óptica, uma vez que
apresentam a mesma fórmula molecular e fórmula estrutural plana. Essas substâncias,
que são atravessadas pela luz polarizada, são classificadas em:

Isômeros ópticos ativos

Também conhecidos como moléculas quirais, têm a capacidade de desviar do plano de


vibração da luz polarizada tanto para a esquerda quanto para a direita. O isômero que
desvia a luz para o lado direito é denominado de dextrogira; já aquele que desvia para o
esquerdo é chamado de levogira.

Pode-se identificar a quantidade de moléculas quirais em um composto de acordo o


número de carbonos assimétricos. Quando há apenas um na fórmula estrutural, a
substância tem dois isômeros opticamente ativos, o dextrogiro e o levogiro. Ambos
desviam a luz em sentidos opostos, porém com o mesmo ângulo de inclinação.

Isômeros ópticos inativos

A junção em quantidades iguais dos isômeros dextrogiro e levogiro leva a uma mistura
recêmica, que não tem o poder de desviar o sentido da luz polarizada para nenhum
sentido. Isso acontece porque o desvio criado pelo levogiro é anulado ou compensado
pelo desvio do dextrogiro, tornando o isômero opticamente inativo.

Isômero meso

O isômero meso possui dois carbonos quirais idênticos e, com isso, apresentam os
mesmos quatro ligantes. Trata-se de um tipo de isômero opticamente inativo, pois o
efeito que um dos carbonos provoca na luz é anulado pelo outro.

Isomeria óptica em compostos cíclicos

Os compostos cíclicos – resultados da ligação de uma série de átomos de carbono –


geralmente não contêm carbonos quirais, mas possuem moléculas assimétricas. Por
isso, para ocorrer isomeria óptica, basta que um dos carbonos tenha centro assimétrico
(acontece quando dois dos ligantes são diferentes e estão fora do ciclo).

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/isomeria-optica

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ATIVIDADE

1- Explique em detalhes o conceito de isomeria óptica, destacando as diferenças entre


isômeros ópticos e discutindo como ocorre a atividade óptica em moléculas orgânicas.

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2- Analise criticamente os diferentes tipos de isomeria óptica, como isomeria dextro e


levorrotatória, abordando as implicações práticas desses fenômenos na indústria
farmacêutica e alimentícia.

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3- Discuta as condições experimentais que podem influenciar a isomeria óptica em


compostos orgânicos, considerando fatores como temperatura, concentração e solventes
utilizados.

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REAÇÕES ORGÂNICAS - ADIÇÃO

As reações orgânicas envolvem as ações químicas que ocorrem entre os chamados


compostos orgânicos – substâncias formadas por cadeias de átomos de carbono
ligadas entre si ou outros elementos. São esses processos que resultam nas
milhares de matérias-primas utilizadas pelas indústrias para fabricação de
medicamentos, cosméticos e combustíveis.

Embora sejam numerosas, as reações orgânicas possuem propriedades definidas.


Isso contribui para que sejam classificadas em quatro principais tipos: adição,
substituição, oxidação e eliminação. Para entender melhor como acontecem e os
compostos envolvidos, confira a seguir cada um dos casos.

Reações orgânicas: adição

Na adição, duas ou mais moléculas se unem para compor uma única substância. É
um processo característico em hidrocarbonetos insaturados, como os alcenos e os
alcinos, pois há uma quebra nas ligações duplas e triplas entre os carbonos. O
rompimento ocorre no ponto mais fraco (ligação pi), possibilitando que os elétrons
que eram compartilhados entre os átomos de carbono passem para outros
elementos, tudo isso através de ligação simples. Entre os exemplos de reações
orgânicas de adição estão:

Halogenação – Substituição de um ou mais átomos de hidrogênio por


halogênios, sendo os mais usados o cloro (Cl2) e o bromo (Br2).

Hidrogenação catalítica – Também conhecida como reação de Sabatier-


Senderens, é utilizada na produção de alcanos. O gás hidrogênio (H2) é
adicionado por meio de um catalisador metálico, que pode ser níquel (Ni),
platina (Pt) ou paládio (Pd).

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Adição de HX (hidrohalogenação) – Os átomos originados da junção do halogênio e
hidrogênio são adicionados aos carbonos insaturados. Segundo a regra de
Markovnikov, o hidrogênio acaba se unindo ao carbono mais hidrogenado da ligação
dupla.

Adição de água – Reação que acontece na presença de ácidos, gerando álcoois.


Assim como na hidrohalogenação, segue a regra de Markovnikov. Ou seja, o
hidrogênio se liga ao carbono mais hidrogenado e a hidroxila ao menos.

Adição a aromático – Provocada pela hidrogenação do anel benzênico. É um tipo de


reação que exige a utilização de um catalisador metálico, especialmente níquel (Ni)
ou platina (Pt), em altas temperaturas.

Exemplos de reações de adição

Exemplo 1: hidrogenação (adição de hidrogênio)

A hidrogenação de um alceno produz um alcano.

Exemplo 2: halogenação (adição de halogênios)

A halogenação de um alceno produz um haleto.

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/reacoes-organicas
https://www.todamateria.com.br/reacoes-organicas/

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ATIVIDADE

1- (Fuvest-SP) Na Tabela Periódica, o elemento químico bromo (Br) está localizado no


4° período e no grupo 7 A (ou 17), logo abaixo do elemento cloro (c ℓ ). Com relação à
substância simples bromo (Br2, ponto de fusão -7,2ºC, ponto de ebulição 58,5 ºC, sob
pressão de 1 atm), um estudante de Química fez as seguintes afirmações:

I. Nas condições ambientes de pressão e temperatura, o Br2 deve ser uma substância
gasosa.
II. Tal como o cℓ2, o Br2 deve reagir com o eteno. Nesse caso, o Br2 deve formar o 1,2-
dibromoetano.
III. Tal como o cℓ2, o Br2 deve reagir com H2, formando um haleto de hidrogênio. Nesse
caso, o Br2 deve formar o brometo de hidrogênio.

É correto somente o que o estudante afirmou em:

a) I
b) I e II
c) II e III
d) I e III
e) III

2- (UFAM) Entre as reações de adição mais importantes está a de hidratação dos


alcenos e alcinos. Nessa reação, ocorre a adição de água catalisada em meio ácido
(normalmente são usadas soluções aquosas de ácido fosfórico ou sulfúrico, para que a
concentração de água seja alta. O primeiro passo dessa reação esta mostrado a seguir:

Essa etapa só é possível porque:

a) Os elétrons π do alceno atacam o próton do ácido formando um carbocátion mais


estável.
b) Os elétrons σ do alceno atacam o próton do ácido formando um carbocátion menos
estável.
c) O alceno age como eletrófilo, capturando o próton do ácido.
d) Os elétrons dos orbitais sp2 do alceno atacam o próton do ácido, formando um
carbocátion mais estável.
e) Os elétrons dos orbitais p do alceno atacam o oxigênio da agua para formar um álcool
secundário.

(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e
no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas
transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre
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REAÇÕES ORGÂNICAS - SUBSTITUIÇÃO

Como a nomenclatura já sugere, remete à troca de um radical orgânico por outro. É


comum entre os alcanos e aromáticos, uma vez que ocorre a substituição dos
átomos de hidrogênio por outros grupos funcionais. As principais reações orgânicas
desse grupo são:

Halogenação – Os átomos de hidrogênio na molécula são substituídos pelos


halogênios cloro (Cl2) e bromo (Br2).

Nitração – Os átomos de hidrogênio são trocados pelo grupo nitro (-NO2). Isso
significa que há uma reação entre um hidrocarboneto e o ácido nítrico (HNO3).

Sulfonação – Pelo menos um hidrogênio é substituído pelo grupo sulfônico (-


SO3H), que tem origem na reação com o ácido sulfúrico.

O princípio básico da reação de substituição é a troca mútua de um componente


entre os reagentes. Essa troca envolve as seguintes etapas:

1ª – Quebra da ligação existente entre halogêneos, entre nitrogênio e hidroxila (no


HNO3), entre oxigênio e hidroxila (no H2SO4), entre carbono e halogêneo (no
haleto orgânico), entre hidrogênio e hidroxila (no H2O).

2o – Quebra da ligação entre carbono e hidrogênio (no alcano ou no benzeno).

3o – Formação de novas ligações entre átomos ou grupos que foram inicialmente


separados.

A equação abaixo exemplifica uma reação de substituição:

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no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas
transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
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É possível observar na equação acima que há o rompimento da ligação entre o carbono
e um hidrogênio, bem como da ligação entre os halogêneos. Em seguida, um halogêneo
liga-se ao carbono, enquanto o hidrogênio liga-se com o outro halogêneo.

Exemplos de reações de substituição

Exemplo 1: halogenação (substituição por halogênio)

A halogenação de um alcano produz um haleto.

Exemplo 2: nitração (substituição por nitro)

A nitração de um alcano produz um nitrocomposto.

Exemplo 3: sulfonação (substituição por sulfônicos)

A sulfonação de um alcano produz um ácido.

https://www.todamateria.com.br/reacoes-organicas/
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-substituicao.htm
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/reacoes-organicas

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ATIVIDADE

1- (Enem - 2018) A hidroxilamina (NH2OH) é extremamente reativa em reações de


substituição nucleofílica, justificando sua utilização em diversos processos. A reação de
substituição nucleofílica entre o anidrido acético e a hidroxilamina está representada

O produto A é favorecido em relação ao N, por um fator de 105. Em um estudo de


possível substituição do uso de hidroxilamina, foram testadas as moléculas numeradas
de 1 a 5.

Dentre as moléculas testadas, qual delas apresentou menor reatividade?

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

2- Quais são os principais fatores que influenciam a seletividade em reações químicas


de substituição, e como eles podem ser manipulados para favorecer a formação de um
produto específico?

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3- Explique o papel dos intermediários de reação em processos de substituição


nucleofílica e eletrofílica, destacando as diferenças fundamentais entre esses dois tipos
de reações.

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REAÇÕES ORGÂNICAS - ELIMINAÇÃO

Refere-se às reações orgânicas que provocam a retirada de um grupo orgânico ou


inorgânico contido na molécula. Essa eliminação pode ser intramolecular, que
consiste na exclusão de alguns dos átomos, ou intermolecular – união de duas
moléculas para remoção de um ou grupo de átomos.

Conheça abaixo quais são as reações orgânicas que integram essa categoria:

Desidrogenação (eliminação de hidrogênio): diferentemente da hidrogenação,


desencadeia a retirada de dois átomos de hidrogênio. Assim, torna-se possível
a conversão de alcanos em alcenos, álcoois em cetonas ou aldeídos, entre
outros.

De-halogenação (eliminação de halogênio): utiliza-se um composto mais


eletropositivo que o carbono para saída dos halogênios (flúor, cloro, bromo,
iodo). Um exemplo é o papel do álcool na reação entre os di-haletos vicinais
com o zinco, o que acaba na produção de um alceno.

Eliminação de halogenidretos: remoção na molécula de um halogênio


acompanhado de um hidrogênio, a exemplo dos ácidos clorídrico, bromídrico e
iodídrico (HCl, HBr e HI).

Desidratação alcoólica (eliminação de água): as moléculas de álcool contribuem


para saída de uma ou mais moléculas de água. Esse processo pode ocorrer de
maneira intramolecular, o que resulta na formação do éter, ou intramolecular,
gerando um alceno.

Toda reação química pode ser explicada através do que chamamos de mecanismo,
ou seja, a descrição das etapas da transformação do reagente até o produto.
No caso de reações de eliminação, existem dois mecanismos básicos, os quais são
chamados de E1 e E2.
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Mecanismo E1: É uma eliminação unimolecular (intramolecular), tendo um
carbocátion como intermediário. Primeiramente, há a eliminação de um íon, o qual
será estabilizado por solvatação do solvente, resultando na formação do carbocátion
(um carbono com carga positiva). Posteriormente, uma base de Lewis/nucleófilo (B-)
ataca o hidrogênio do carbono vizinho ao carbocátion, deslocando o par de elétrons
da ligação C-H para a formação da ligação dupla entre os carbonos, resultando em
um alceno.

Mecanismo E2: É uma eliminação bimolecular, sem a presença de um grupo


intermediário, em que a base de Lewis/nucleófilo (B-) ataca o hidrogênio de um
carbono e este transfere seus pares de elétrons para a formação da ligação dupla
imediatamente, não necessitando da formação do carbocátion.

O que determina se uma reação seguirá pelo mecanismo E1 ou E2 são fatores


reacionais. Por exemplo, caso haja a possibilidade de formação de um carbocátion
estável e/ou se tenha uma base pouco reativa (fraca), há a tendência à eliminação E1.
Ao passo que se a base de Lewis for muito reativa (forte) e o carbocátion for instável, o
carbocátion não terá tempo e nem conseguirá se formar, favorecendo o mecanismo E2.

Exemplo de reações de eliminação

Eliminação de hidrogênio (desidrogenação)

A eliminação de hidrogênio de um alcano produz um alceno.

https://www.todamateria.com.br/reacoes-organicas/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/reacoes-organicas
https://www.manualdaquimica.com/quimica-organica/reacoes-de-eliminacao.htm

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ATIVIDADE

1- (Fatec-SP) Dadas as reações:

São feitas as seguintes afirmações:

I. A reação I é uma desidratação intermolecular.


II. O nome oficial do produto orgânico formado na reação I é o éster etoxietano.
III. A reação II é uma desidratação intramolecular.
IV. O principal produto formado na reação II é o alceno de menor massa molar.
Está correto o que se afirma em:

a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

2- Qual é o principal produto formado na reação de eliminação E2 (bimolecular) de um


halogeneto de alquila primário em meio alcalino?

a) Alceno
b) Alcano
c) Álcool
d) Éter

3- Em uma reação de eliminação E1cb (unimolecular conjugada à base), qual é o papel


da base conjugada durante a formação do alceno?

a) Atuar como nucleófilo


b) Atuar como ácido
c) Fornecer um próton
d) Estabilizar o carbaníon intermediário

4- Ao realizar uma reação de eliminação E1 de um halogeneto de alquila terciário, qual é


o fator determinante para a escolha do produto majoritário?
a) Concentração da base
b) Temperatura da reação
c) Tipo de solvente
d) Estereoquímica do reagente

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REAÇÕES ORGÂNICAS - OXIDAÇÃO

A oxidação ou oxirredução necessita da presença de um catalisador, que pode ser


o permanganato de potássio (KMnO₄), o dicromato de potássio (K2Cr2O7) ou o
tetraóxido de ósmio (OsO4). Além disso, os carbonos insaturados da cadeia têm
seu Nox (número de oxidação) elevado, pois acontece o rompimento da dupla
ligação entre os carbonos e adição de um grupo funcional em cada um deles.

As reações orgânicas acontecem principalmente em dois compostos: alcenos e


álcoois. Na primeira circunstância, a oxidação é realizada de três maneiras:

Enérgica

É efetuado em meio ácido, concentrado e com permanganato de potássio (KMnO₄)


quente. O agente oxidante atinge os carbonos da ligação dupla, o que termina na
adição de um outro grupo funcional. Todo esse processo envolve grandes
quantidades de energia e a formação de uma nova substância. A depender do tipo
de carbono incluído na ligação, é possível produzir:

Gás carbônico e água (carbono primário)


Ácido carboxílico (carbono secundário)
Cetona (carbono terciário)

Branda

Também utiliza o permanganato de potássio, mas o meio não é quente e o ácido


concentrado. Com isso, precisa de pouca energia para reação.

Ozonólise

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Como o agente oxidante é o ozônio (O3), os três oxigênios que fazem parte da sua
composição atingem os carbonos da ligação dupla, criando inicialmente um anel de
oxigênios (ozonídeo). Se no momento da quebra desse anel o carbono da dupla ligação
for primário ou secundário, há a formação de um aldeído; se for terciário, uma cetona.

Já a oxidação em álcoois depende da troca dos hidrogênios por elementos mais


eletronegativos, que, neste caso, é o oxigênio. Dessa forma, o Nox do carbono ligado a
hidroxila sofre um aumento. E, assim como os alcenos, os produtos derivam do tipo de
composto da ligação. São eles:

Aldeído ou ácido carboxílico (álcool primário)


Cetona (álcool secundário)

Exemplos de reações de oxidação

Exemplo 1: oxidação enérgica dos alcenos

A oxidação enérgica de um alceno produz ácidos carboxílicos.

Exemplo 2: oxidação de álcool primário

A oxidação enérgica de um álcool primário produz ácido carboxílico e água.


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ATIVIDADE

1- Qual é o agente redutor em uma reação de oxidação onde o ferro passa do estado +2
para +3?

a) Ácido clorídrico
b) Oxigênio
c) Cobre
d) Hidrogênio

2- Na reação de oxidação do ácido ascórbico (vitamina C), qual é o produto oxidado?

a) Ácido ascórbico
b) Ácido desidroascórbico
c) Ácido oxálico
d) Ácido tartárico

3- Qual é o número de oxidação do enxofre no íon sulfato (SO₄²⁻)? a) +4 b) -2 c) +6 d) -4


Na reação de combustão completa do metano (CH₄), qual é o agente oxidante?

a) Oxigênio
b) Hidrogênio
c) Carbono
d) Nitrogênio

4- Qual é o produto resultante da oxidação completa do etanol (C₂H₅OH)?

a) Ácido etanóico
b) Ácido propanoico
c) Ácido butanóico
d) Ácido acético

5- Na célula eletroquímica padrão, qual é o eletrodo onde ocorre a reação de oxidação?

a) Ânodo
b) Cátodo
c) Célula galvânica
d) Eletrólito
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BIOQUÍMICA

A bioquímica é a parte da Biologia que estuda as substâncias químicas e as suas


reações dentro dos seres vivos, especialmente nas células.

Estima-se que 98% dos elementos químicos que compõem os seres vivos são de
carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. É justamente a reação
bioquímica entre esses elementos que darão origem as moléculas inorgânicas –
cujo os principais representantes são os sais minerais e a água – e as moléculas
orgânicas, substâncias que apresentam carbono em sua estrutura.

O conjunto de transformações químicas que ocorre dentro das células é chamado


de metabolismo. Para essas reações acontecerem é necessário a presença das
biomoléculas, como proteínas, carboidratos e ácidos nucleicos.

Bioquímica: biomoléculas

São substâncias orgânicas geradas a partir das ligações entre os átomos de


carbono, sendo inúmeros átomos unidos em um tipo de “esqueleto carbônico”. Esse
mesmo esqueleto também se une a outros tipos de compostos químicos.

A junção dos átomos de carbono é feita por ligações simples ou duplas, compondo
uma cadeia linear, cíclica ou ramificada. O jeito como os carbonos se reúnem define
suas funções dentro do organismo.

Além da forma de organização, os grupos funcionais (hidrocarbonetos, ligações


com oxigênio, ligações com nitrogênio, ligações com enxofre e as ligações com
fósforo) constituem a formação tridimensional das células. Por isso, cada
biomolécula é formada por arranjos singulares dentro da células. Se organizadas de
maneira adequada, elas compõem as principais propriedades dos seres vivos. As
biomoléculas são separadas em:

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Proteínas

Macromoléculas que ocupam boa parte das células, indispensáveis para o arranjo e
função celular. Elas são compostas por aminoácidos – moléculas orgânicas que
apresentam, ao menos, um conjunto amina (NH2) e um conjunto de carboxila (COOH)
em sua formação – juntas entre si e unidas por ligações peptídicas.

As proteínas são geradas pelos principais compostos químicos: carbono, hidrogênio,


oxigênio, nitrogênio, e enxofre. Além desses, podem apresentar certa quantidade de
ferro, cobre ou zinco.

Também são construídas por meio da união de 20 aminoácidos, organizados em


sequências específicas e diferentes. Por isso, elas são divididas em dois tipos:

• Proteínas Dinâmicas: essa categoria cumpre o papel de defesa do organismo, controle


do metabolismo, transporte de moléculas e aumento da velocidade das reações
químicas.
• Proteínas Estruturais: principal função é estruturar as células e os tecidos do organismo
humano. A elastina (presente na estrutura da pele) e a queratina (presente nos cabelos,
unhas e pelos) servem como exemplos desse tipo de grupo.

Carboidratos

Reconhecidos também como glicídios, açúcares ou hidratos de carbono, os carboidratos


são biomoléculas formadas por carbono e água. Sua principal função é o fornecimento
de energia, mesmo auxiliando na composição das estruturas celulares e dos ácidos
nucleicos.

Os açúcares são as biomoléculas mais presentes no meio ambiente, especialmente em


vegetais, por isso é a principal matéria-prima da fotossíntese.

Existem três tipos de carboidratos no decorrer da bioquímica:

• Monossacarídeos: glicídios com 3 a 7 carbonos em sua formação. As mais importantes


são as pentoses (ribose e desoxirribose) e as hexoses (glicose e frutose).
• Dissacarídeos: moléculas que se dissolvem na água e formadas pela ligação
glicosídica (junção de dois monossacarídeos). As mais conhecidas são a sacarose, a
lactose e a maltose.

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Polissacarídeos: são macromoléculas que não se dissolvem na água e formadas pela
junção de inúmeros monossacarídeos. Os mais conhecidos são a celulose, o amido e o
glicogênio.

Ácidos Nucleicos

Presentes no núcleo das células, são substâncias ácidas que compõem a estrutura dos
nucleotídeos e do DNA e RNA, que são moléculas essenciais para os processos de
síntese das proteínas e dos mecanismos reprodutivos dos seres pluricelulares e/ou
unicelulares. Por isso, são as moléculas de DNA e RNA as responsáveis pela
transmissão de características de pais para filhos, a hereditariedade.

Além da síntese de proteínas, os ácidos nucleicos também colaboram com a regulação


do metabolismo – liberando ou inibindo a fabricação de enzimas – e com a síntese de
alguns carboidratos e gorduras.

Lipídios

Conhecidos também como gorduras, os lipídios são biomoléculas que não dissolvem na
água e são feitas de carbono, oxigênio e hidrogênio. Podem aparecer em alimentos de
origem animal ou vegetal, porém seu consumo deve ser feito de forma moderada.

Apesar da cautela, o uso das gorduras favorecem o desempenho de algumas funções do


organismo, como reserva de energia, isolamento térmico (equilíbrio da temperatura
corporal), captação de vitaminas e a síntese de membranas celulares por meio dos
ácidos graxos.

O metabolismo, que apenas ocorre no interior das células, se separa em duas maneiras:

• Catabolismo: processo da bioquímica responsável pela liberação de energia por meio


da quebra das moléculas de proteína, carboidrato e lipídio. Nesta etapa, o principal
intuito é o fornecimento de energia, sendo uma parte reservada para as moléculas do
trifosfato de adenosina (ATP) e a outra dispersa na forma de calor.
• Anabolismo: transformação de moléculas simples (aminoácidos) em mais complexas
(proteínas) através do gasto de energia. Essa fase da bioquímica tem a função de
colaborar com o desenvolvimento orgânico de alguns seres vivos e no conserto de danos
celulares.

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ATIVIDADE

1- (Enem 2018) De acordo com o Ministério da Saúde, a cegueira noturna ou nictalopia é


uma doença caracterizada pela dificuldade de se enxergar em ambientes com baixa
luminosidade. Sua ocorrência pode estar relacionada a uma alteração ocular congênita
ou a problemas nutricionais. Com esses sintomas, uma senhora dirigiu-se ao serviço de
saúde e seu médico sugeriu a ingestão de vegetais ricos em carotenoides, como a
cenoura.

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).

Essa indicação médica deve-se ao fato de que os carotenoides são os precursores de

a) Hormônios, estimulantes da regeneração cecular da retina.


b) Enzimas, utilizadas na geração de ATP pela respiração celular.
c) Vitamina A, necessária para a formação de estruturas fotorreceptoras.
d) Tocoferol, uma vitamina com função na propagação dos impulsos nervosos.
e) Vitamina C, substância antioxidante que diminui a degeneração de cones e
bastonetes.

2-(Enem - 2000) O metabolismo dos carboidratos é fundamental para o ser humano, pois
a partir desses compostos orgânicos obtém-se grande parte da energia para as funções
vitais. Por outro lado, desequilíbrios nesse processo podem provocar hiperglicemia ou
diabetes.

O caminho do açúcar no organismo inicia-se com a ingestão de carboidratos que,


chegando ao intestino, sofrem a ação de enzimas, “quebrando-se” em moléculas
menores (glicose, por exemplo) que serão absorvidas.

A insulina, hormônio produzido no pâncreas, é responsável por facilitar a entrada da


glicose nas células. Se uma pessoa produz pouca insulina, ou se sua ação está
diminuída, dificilmente a glicose pode entrar na célula e ser consumida.

Com base nessas informações, pode-se concluir que:

a) O papel realizado pelas enzimas pode ser diretamente substituído pelo hormônio
insulina.
b) A insulina produzida pelo pâncreas tem um papel enzimático sobre as moléculas de
açúcar.
c) O acúmulo de glicose no sangue é provocado pelo aumento da ação da insulina,
levando o indivíduo a um quadro clínico de hiperglicemia.

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d) A diminuição da insulina circulante provoca um acúmulo de glicose no sangue.
e) O principal papel da insulina é manter o nível de glicose suficientemente alto,
evitando, assim, um quadro clínico de diabetes.

3- Como ocorre a replicação do DNA? Explique as principais etapas do processo e


destaque a importância das enzimas envolvidas.

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4- Explique como a glicólise contribui para a produção de ATP nas células. Destaque as
principais reações e os produtos finais desse processo.

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5- Como a estrutura tridimensional das proteínas está relacionada com sua função
biológica? Dê exemplos de proteínas e explique como sua estrutura influencia suas
atividades específicas.

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CADEIAS CARBÔNICAS

As cadeias carbônicas são constituídas pelas ligações entre os átomos de carbono


e hidrogênio, também chamados de hidrocarbonetos. Estruturas de estudo da
química orgânica, essas cadeias são complexas também podem incluir outros
elementos químicos, formando uma infinidade de compostos orgânicos.

Os átomos de carbono são considerados tetravalentes, ou seja, podem realizar até


quatro ligações covalentes, classificadas como simples, duplas e triplas. Entretanto,
este tipo de ligação não é exclusiva dos carbonos, elas também podem ocorrer com
átomos de outros elementos.

Em virtude dessa característica peculiar, o elemento carbono possui uma


capacidade diferenciada de realizar ligações encadeadas, chamadas de cadeias de
carbono, que podem ser curtas ou longas. Essas estruturas, ligadas entre si, ou
entre heteroátomos (O, N, S, P), formam a estrutura básica de diversas moléculas
orgânicas, além de serem a base de muitos compostos fundamentais para a vida
encontrada na natureza.

Por ser considerado um elemento com enorme facilidade de dar origem a novos
compostos, suas cadeias são classificadas de modo que facilite a identificação e os
estudos sobre os aspectos das estruturas carbônicas.

A classificação dessas cadeias ocorre por meio de alguns critérios utilizados para
facilitar os estudos da química orgânica, principalmente critérios referentes às suas
funções.

Estão listados a seguir a classificação das moléculas carbônicas, de acordo com a


disposição dos átomos de carbono, sendo consideradas abertas, fechadas ou
mistas.

(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e
no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas
transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre
outros).

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Cadeias alifáticas, acíclicas ou abertas

Um tipo de cadeia aberta, também denominada como acíclica ou alifática, possui átomos
de carbonos que se ligam e mantêm as suas extremidades livres. Esse tipo de estrutura
não forma ciclos fechados.

Cadeia normal

As cadeias chamadas de normais, ou também retas e lineares, são aquelas que


apresentam como característica principal a ausência de ramificações. Elas também se
diferem por apresentar em sua estrutura apenas carbonos primários ou secundários,
possuindo apenas duas extremidades.

As estruturas a seguir são exemplos de cadeias normais:

H3C – CH2 – CH2 – CH3


H3C – CH2 – CH = CH – CH3

Cadeia ramificada

São classificadas como cadeias ramificadas aquelas que possuem mais de duas
extremidades, tendo a presença de, no mínimo, um carbono terciário ou quaternário.

Cadeia homogênea

As cadeias abertas homogêneas recebem esse nome por possuírem apenas átomos de
carbono e nenhum outro elemento. Logo, não apresentam heteroátomos. Esses
compostos são constituídos apenas por moléculas de carbono ou de hidrogênio.

Cadeia heterogênea

As cadeias abertas e heterogêneas, ao contrário da anterior, apresentam, pelo menos,


um heteroátomo, ou seja, um átomo diferente de carbono ou hidrogênio ao longo de sua
estrutura, como ocorre na molécula estrutural apresentada abaixo:

H3C – CH2 – O – CH3

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Cadeia saturada

As cadeias abertas e saturadas são aquelas que apresentam átomos de carbono


interagindo entre si por meio de uma ligação simples. Nela, fica posicionado o carbono
saturado. Como mostrado a seguir:

H3C – CH2 – CH2 – CH2 – CH3

Cadeia insaturada

Nas cadeias abertas e insaturadas ocorre, obrigatoriamente, a ligação de dois átomos de


carbono por meio de ligação dupla ou tripla. Nessa interação, o carbono é chamado de
insaturado.

H2C = CH2

Cadeias cíclicas ou fechadas

As cadeias cíclicas, como sugere o próprio nome, fazem conexões entre si, formando um
ciclo, podendo ser reclassificadas como aromáticas ou alicíclicas. No caso das
alicíclicas, ainda, podem ser subdivididas em homocíclicas, heterocíclicas saturadas ou
insaturadas, de acordo com a estrutura criada.

Classificação dos carbonos

Os carbonos são classificados de acordo com a posição que ocupam dentro da cadeia.

• Carbono primário: os carbonos primários se localizam nas extremidades das cadeias,


fazendo ligação com um átomo qualquer.
• Carbono secundário: esses fazem ligações duplas com outros dois átomos de carbono
pertencentes a mesma cadeia.
• Carbono terciário: na cadeia, esses fazem ligações com outros três átomos também de
carbono.
• Carbono quaternário: seguindo a mesma ordem de classificação, esses fazem ligações
com outros átomos somente de carbono na mesma cadeia.

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/cadeias-carbonicas

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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2014) No Brasil e no mundo têm surgido movimentos e leis para banir o uso
de sacolas plásticas, em supermercados, feitas de polietileno. Obtida a partir do petróleo,
a matéria-prima do polietileno é o gás etileno, que depois de polimerizado dá origem ao
plástico, composto essencialmente formado pela repetição de grupos —CH2—. O
principal motivo do banimento é a poluição, pois se estima que as sacolas levam cerca
de 300 anos para se degradarem no meio ambiente, sendo resistentes a ataques
químicos, à radiação e a microrganismos.

O motivo pelo qual essas sacolas demoram muito tempo para se degradarem é que suas
moléculas

a) apresentam muitas insaturações.


b) contêm carbono em sua composição.
c) são formadas por elementos de alta massa atômica.
d) são muito longas e formadas por ligações químicas fortes.
e) têm origem no petróleo, que é uma matéria-prima não renovável.

2- (UECE) Nas cadeias carbônicas existem algumas características que podem ser
observadas nos compostos orgânicos, tais como: cadeias insaturadas, saturadas,
homogêneas, heterogêneas, alifáticas, alicíclicas, aromáticas e mistas. O ácido
acetilsalicílico utilizado como analgésico é a base da aspirina, o medicamento mais
conhecido e consumido em todo o mundo há mais de 113 anos.

No que diz respeito às características das cadeias carbônicas, é correto afirmar-se que o
ácido acetilsalicílico apresenta cadeia carbônica

a) Insaturada, homogênea, mista e aromática.


b) Insaturada, heterogênea, mista e aromática.
c) Saturada, heterogênea, mista e ramificada.
d) Insaturada, heterogênea, alifática e alicíclica.

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3- Qual é a definição correta de uma cadeia carbônica saturada?

a) Uma cadeia com apenas ligações simples entre átomos de carbono.


b) Uma cadeia que contém pelo menos uma ligação dupla entre átomos de carbono.
c) Uma cadeia que contém pelo menos uma ligação tripla entre átomos de carbono.
d) Uma cadeia que possui átomos de carbono e hidrogênio alternados.

4- Quantos átomos de carbono estão presentes em uma molécula com a fórmula


molecular C₆H₁₄?

a) 4
b) 6
c) 8
d) 10

5- O que caracteriza uma cadeia carbônica ramificada?

a) Todos os átomos de carbono estão ligados em linha reta.


b) Existem grupos de átomos de carbono unidos a uma estrutura principal.
c) Não há átomos de carbono na cadeia.
d) Todos os átomos de carbono estão ligados por ligações duplas.

6- Qual é o nome da cadeia carbônica que possui um anel fechado de átomos de


carbono?

a) Cadeia aberta
b) Cadeia saturada
c) Cadeia aromática
d) Cadeia linear

7- O que é um isômero em relação a cadeias carbônicas?

a) Moléculas com a mesma fórmula molecular, mas diferentes estruturas.


b) Moléculas com diferentes fórmulas moleculares e estruturas idênticas.
c) Moléculas com ligações duplas entre átomos de carbono.
d) Moléculas com apenas ligações simples entre átomos de carbono.

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NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

HIDROCARBONETOS

Os hidrocarbonetos, estudados na química orgânica, são compostos químicos


formados somente por átomos de hidrogênios (H) e carbonos (C). Eles são ligados
através de ligações covalentes. Sua fórmula geral é: CxHy

Os hidrocarbonetos são bastante usados no cotidiano. Eles são obtidos,


geralmente, através do petróleo, que é sua maior fonte e, por essa razão, estão
muito presentes na gasolina, querosene, óleo diesel, gás natural, etc. Para
entender como nomear os hidrocarbonetos, o Guia Enem separou os conceitos de
cada um deles. O prefixo da nomenclatura se dá de acordo com o número de
carbonos presentes na cadeia principal da substância. Entenda:

1 carbono = MET
2 carbonos = ET
3 carbonos = PROP
4 carbonos = BUT
5 carbonos = PENT
6 carbonos = HEX
7 carbonos = HEPT
8 carbonos = OCT
9 carbonos = NON
10 carbonos = DEC
11 carbonos = UNDEC
12 carbonos = DODEC

Infixo

O infixo da nomenclatura está relacionado ao tipo de ligação encontrada na


molécula de hidrocarboneto. Eles recebem a seguinte derivação:

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Quando as ligações são simples apenas: AN
1 ligação dupla: EN
1 ligação tripla: IN
2 ligações duplas: DIEN
2 ligações triplas: DIIN
ARRATIVA

Sufixo

O sufixo é para indicar a função orgânica do composto químico. No caso dos


hidrocarbonetos, o sufixo é “o”.

Principais Hidrocarbonetos de Cadeias Abertas

Alcanos

Para ser chamado de alcano, é necessário que a cadeia apresente simples ligação entre
carbonos e é por essa razão que os alcanos são chamados de hidrocarbonetos
saturados. A fórmula geral desse composto é a seguinte:

Onde, 'n’ significa qualquer número inteiro, ou seja, ao saber a quantidade de carbono,
também se sabe o número de hidrogênios. De acordo com as regras descritas acima,
acompanhe o passo a passo para dar nome a um alcano.

Alcenos

Uma outra função dos hidrocarbonetos são os alcenos, compostos formados por
carbono e hidrogênio. Eles possuem dupla ligação. Sua fórmula geral é representada da
seguinte forma:

Alcinos

Também chamados de metilacetileno, os alcinos também fazem parte dos


hidrocarbonetos. Eles são compostos químicos formados por cadeias carbônicas
fechadas, além de apresentar uma tripla ligação entre eles. Sua fórmula geral é expressa
da seguinte forma:

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Alcadienos

Os alcadienos são os hidrocarbonetos insaturados, pois apresentam duas duplas


ligações entre os carbonos na mesma cadeia. Sua fórmula geral é expressa dessa
forma:

Principais Hidrocarbonetos de Cadeias Fechadas

Ciclanos

Os ciclanos, também conhecidos como cicloalcanos ou cicloparafinas, fazem parte dos


hidrocarbonetos saturados formados, isto é, são formados por cadeias de simples
ligação. Sua fórmula geral é a seguinte:

Ciclenos

Ciclenos ou cicloalcenos, como também são chamados, são os alcenos formados por
uma cadeia fechada. Eles fazem parte dos hidrocarbonetos insaturados, ou seja,
apresentam ligação dupla. Sua fórmula geral:

Ciclinos

Os ciclinos são hidrocarbonetos insaturados formados por uma cadeia fechada. Eles
apresentam triplas ligações ou mais entre átomos de carbono. Sua fórmula geral é
expressa dessa maneira:

Aromáticos

Aromáticos são hidrocarbonetos cíclicos formados por um anel de benzeno ou mais,


além de apresentar uma cadeia carbônica fechada. O anel de benzeno é o nome que se
dá à estrutura C6H6, característica do composto. Eles possuem dupla ligação alternada,
representadas, geralmente, por um círculo.

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ATIVIDADE

1- (UFSCar) Considere as afirmações seguintes sobre hidrocarbonetos.

I) Hidrocarbonetos são compostos orgânicos constituídos somente de carbono e


hidrogênio.
II) São chamados de alcenos somente os hidrocarbonetos insaturados de cadeia linear.
III) Cicloalcanos são hidrocarbonetos alifáticos saturados de fórmula geral CnH2n.
IV) São hidrocarbonetos aromáticos: bromobenzeno, p-nitrotolueno e naftaleno.

São corretas as afirmações:

a) I e III, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III e IV, apenas.
e) I, II e IV, apenas.

2- (Uema) A OGX energia, braço de exploração de petróleo no Maranhão do grupo EBX,


do empresário Eike Batista, descobriu uma reserva gigante de gás natural, uma mistura
de hidrocarbonetos leves, constituído principalmente por etano, propano, isobutano,
butano, pentano, isopentano, dentre outros, na cidade de Capinzal do Norte, localizada a
260 km de São Luís. As reservas, segundo a OGX, têm de 10 trilhões a 15 trilhões de
pés cúbicos de gás, o equivalente a 15 milhões de metros cúbicos por dia – metade do
que a Bolívia manda ao Brasil diariamente.

Fonte: Disponível em: Acesso em: 01 jul. 2013. (adaptado)

A nomenclatura desses hidrocarbonetos leves, constituintes do gás natural é baseada,


dentre alguns critérios, na quantidade de carbonos presentes no composto. O número
correto de carbonos nos seis primeiros compostos citados no texto, são,
respectivamente:

a) 2, 5, 5, 3, 4, 4.
b) 2, 4, 4, 3, 5, 5.
c) 2, 4, 4, 5, 5, 3.
d) 2, 3, 5, 5, 4, 4.
e) 2, 3, 4, 4, 5, 5.

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3- Defina o que são hidrocarbonetos e forneça exemplos de dois tipos principais.

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4- Explique a diferença entre hidrocarbonetos saturados e insaturados, fornecendo um


exemplo de cada.

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5- Descreva o que é isomeria em hidrocarbonetos e forneça um exemplo.

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6- Descreva as propriedades físicas dos hidrocarbonetos, destacando diferenças entre


alcanos e alcenos.

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NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

FUNÇÕES OXIGENADAS

As funções oxigenadas englobam os compostos orgânicos que apresentam grupos


funcionais com a presença de carbono, hidrogênio e oxigênio – o terceiro elemento
mais abundante. Em consequência disso, são categorizadas como: álcool, fenol,
enol, éter, aldeído, cetona, ácido carboxílico e éster.

Essa diversidade é o resultado das inúmeras ligações feitas entre as três


moléculas, o que acaba gerando cadeias carbônicas com milhões de compostos
que possuem as mesmas estruturas.

Classificação das funções oxigenadas

Devido à grande quantidade de compostos, as funções oxigenadas estão entre as


mais importantes funções orgânicas – conjunto de substâncias que compartilham
das mesmas propriedades químicas. Confira, a seguir, as características e as
funcionalidades de cada uma delas:

Álcoois

Compostos cujo grupo funcional é a hidroxila, ou seja, são formados por um átomo
de hidrogênio e um de oxigênio (OH). Esse grupo une-se somente aos carbonos
chamados saturados, aqueles que fazem apenas ligações simples. Eles também
são divididos conforme a quantidade de hidroxilas. Sendo assim, os que têm uma
recebem a nome de monoálcoois; quando são duas de diálcoois, já três ou mais
são os poliálcoois.

Outra classificação é realizada de acordo com tipo de ligação entre o carbono


saturado e hidroxila, sendo:

Primários – Ligados a um átomo de carbono


Secundários – Ligados a dois átomos de carbono
Terciários – Ligados a três átomos de carbono

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Os álcoois mais usados no dia a dia são o etanol (álcool etílico), utilizado na fabricação
de combustível e bebidas, e o metanol (álcool metílico), contido em solventes.

Fenóis

Assim como os álcoois, é uma das funções oxigenadas com o mesmo grupo hidroxila. O
que os diferem é o tipo de cadeia carbônica: a hidroxila está ligada a um dos seis
carbonos do anel aromático (benzeno).

Eles podem ser dissolvidos em álcool e éter, e são categorizados pelo número de
hidroxilas presentes nas ligações: monofenóis (1 hidroxila), difenóis (2 hidroxilas) e
polifenóis (a partir de 3 hidroxilas). Costumam ser usados na produção de explosivos,
pomadas antibactericidas e creolina.

Enóis

Compostos marcados pela presença de uma hidroxila ligada diretamente a um carbono


insaturado, isto é, que realiza ligação dupla. Eles podem formar cetonas ou aldeídos,
pois a sua molécula de oxigênio é bastante eletronegativa, provocando intensa atração
dos elétrons da ligação dupla do carbono.

Também conhecido como álcool vinílico, geralmente é utilizado em indústrias


alimentícias e farmacêuticas, além de estimular a produção de vitamina C – importante
para o fortalecimento do sistema imunológico humano.

Éteres

Outra classe que integra as funções oxigenadas são os éteres – substâncias altamente
inflamáveis e que são formadas por um átomo de oxigênio entre duas cadeias de
carbono. São denominados de simétricos, quando as cadeias de ligação são iguais
(radicais idênticos), e assimétricos, se forem diferentes (radicais distintos).

Como possui um cheiro muito forte, o éter comum (etoxietano) já foi usado de anestésico
para cirurgias. Hoje, serve de solvente e na extração de essências, perfumes, óleos e
gorduras.

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Aldeídos

Esses apresentam o grupo funcional carbonila (um carbono em ligação dupla com um
oxigênio) ligado a um hidrogênio em das pontas da cadeia carbônica. Os tipos mais
conhecidos são o metanal, encontrado no formol utilizado na conservação de cadáveres,
em desinfetantes e perfumes, e a vanilina – contida na essência de baunilha.

Cetonas

As cetonas também mantêm o grupo carbonila (C=O) na sua estrutura, contudo ele
aparece no meio da cadeia, isto é, entre os carbonos. E, da mesma maneira que os
éteres, podem ter radicais idênticos (simétricos) ou diferentes (assimétricos).
Classificam-se de acordo com a quantidade de carbonilas (monocetonas e policetonas) e
servem para produção solventes de tintas e vernizes.

Ácidos carboxílicos

Compostos que também integram as funções oxigenadas, resultam da junção de uma


carbonila (C=O) com uma hidroxila (-OH), formando a carboxila (COOH) na extremidade
da cadeia. Esta categoria pode ser alifática, quando sua cadeia carbônica é aberta, ou
aromática, quando possui um anel benzênico.

O ácido metanoico é um dos exemplos de carboxílicos existentes; também é chamado


de ácido fórmico pois é liberado durante picada de determinadas formigas. Outros tipos
são encontrados no vinagre (ácido etanoico ou acético), em frutas (ácido ascórbico) e na
transpiração.

No momento que o ocorre a substituição do hidrogênio da hidroxila por um metal, criam-


se os sais de ácido carboxílico. Já a união de dois ácidos carboxílicos origina o anidrido
de ácido carboxílico.

Ésteres

Assemelham-se com os ácidos carboxílicos, porém são construídos através da


substituição do hidrogênio do grupo carboxila (COOH) por um grupo alquila ou arila. Os
ésteres dissolvem apenas em álcool, éter e clorofórmio, e atuam como flavorizantes –
substâncias que dão cheiro e sabor a alimentos industrializados (sucos de caixa, doces,
margarina, etc.).

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ATIVIDADE

1- (ENEM - 2018) As abelhas utilizam a sinalização química para distinguir a abelha-


rainha de uma operária, sendo capazes de reconhecer diferenças entre moléculas. A
rainha produz o sinalizador químico conhecido como ácido 9-hidroxidec-2-enoico,
enquanto as abelhas-operárias produzem ácido 10-hidroxidec-2-enoico. Nós podemos
distinguir as abelhas-operárias e rainhas por sua aparência, mas, entre si, elas usam
essa sinalização química para perceber a diferença. Pode-se dizer que veem por meio
da química.

LE COUTEUR, R; BURRESON, J. Os botões de Napoleão: as 17 moléculas que mudaram a história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2006 (adaptado).

As moléculas dos sinalizadores químicos produzidas pelas abelhas rainha e operária


possuem diferença na

a) fórmula estrutural.
b) fórmula molecular.
c) identificação dos tipos de ligação.
d) contagem do número de carbonos.
e) identificação dos grupos funcionais.

2- A curcumina, substância encontrada no pó amarelo-alaranjado extraído da raiz da


curcuma ou açafrão-daíndia (Curcuma longa), aparentemente, pode ajudar a combater
vários tipos de câncer, o mal de Parkinson e o de Alzheimer e até mesmo retardar o
envelhecimento. Usada há quatro milênios por algumas culturas orientais, apenas nos
últimos anos passou a ser investigada pela ciência ocidental.

ANTUNES, M. G. L. Neurotoxicidade induzida pelo quimioterápico cisplatina: possíveis efeitos citoprotetores dos antioxidantes da
dieta curcumina e coenzima Q10. Pesquisa FAPESP. São Paulo, n. 168, fev. 2010 (adaptado).

Na estrutura da curcumina, identificam-se grupos característicos das funções

a) éter e álcool.
b) éter e fenol.
c) éster e fenol.
d) aldeído e enol.
e) aldeído e éster.

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3- Qual é a característica comum das funções oxigenadas em compostos orgânicos?

a) Presença de nitrogênio
b) Presença de enxofre
c) Presença de oxigênio
d) Ausência de hidrogênio

4- Qual é a função oxigenada presente em álcoois?

a) Aldeído
b) Cetona
c) Éster
d) Hidroxila

5- O que caracteriza uma cetona em termos de estrutura molecular?

a) Grupo funcional -OH


b) Grupo funcional -CHO
c) Dois grupos alquila ligados a um átomo de carbono
d) Dois grupos alquila ligados a um átomo de hidrogênio

6- Qual é a principal função do grupo funcional de um éter?

a) Ligação dupla carbono-oxigênio


b) Ligação tripla carbono-oxigênio
c) Ligação simples carbono-oxigênio
d) Ligação dupla carbono-nitrogênio

7- Em qual das seguintes funções oxigenadas está presente o grupo funcional -COOH?

a) Ácido carboxílico
b) Álcool
c) Cetona
d) Éter

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