PENTATEUCO
PENTATEUCO
PENTATEUCO
2
GERSON PIRES DE ARAUJO
PENTATEUCO
SOBRAL – CE
2018
Revisado em 2020
3
4
SUMÁRIO
Sobre o autor, 9
Ambientação, 10
Problematização, 13
• Conteúdo, 17
• Estudos dirigidos, 36
• A semana da criação, 36
• Dias literais ou tempos, 36
• Estudos do livro do Genesis, 36
• Introdução, 37
• O que diz o Livro do Genesis, 37
• Panorama, 37
• A teologia do Livro do Genesis, 37
5
UNIDADE III - NÚMEROS E DEUTERONÔMIO, 68
• Segundo discurso, 71
• Terceiro discurso, 75
• Quarto discurso, 76
• Estudo dirigido por Hiperlínks, 78
• Introdução ao Livro de Deuteronômio, 78
• Panorama do Livro, 78
• Teologia do Livro, 78
Leitura Obrigatória, 80
Saiba mais, 80
Revisando, 84
Auto avaliação, 84
Bibliografia, 85
6
PALAVRAS DO AUTOR
Prezado aluno,
7
fronteira de Canaã, a terra dos sonhos. Desse momento em diante a
história do povo hebreu continua no relato do primeiro dos livros históricos
desse povo, o livro de Josué.
Bom estudo.
8
Sobre o Autor
Gerson Pires de Araújo é pastor, professor, escritor
e capelão. Exercendo suas atividades como
educador por mais de meio século, especialmente
nas áreas de Filosofia e Psicologia. Destaca-se
também em outras atividades como tradutor,
palestrante, maestro e conselheiro matrimonial.
Bacharel em Teologia e Letras, licenciado em
Letras e Pedagogia, Mestre em Educação pela
Andrews University, USA, e pela Universid ade de
São Paulo (USP). É doutor em Liderança pela Andrews University,
tendo trabalhado no UNASP (Centro Universitário Adventistas de São
Paulo) por 37 anos. Atua na área de educação de jovens, procurando
proporcionar-lhes uma cosmovisão de acordo com a realidade
presente e preparando-os para um futuro mais promissor. Membro
fundador da Sociedade Criacionista Brasileira, também se dedica a
apresentar o criacionismo como a alternativa mais lógica e coerente
para explicar a origem da vida humana e do mundo.
Atualmente exerce suas atividades como capelão e professor nas
Faculdades INTA, em Sobral, Ceará.
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Ambientação
10
materiais existentes ao ser criado, o homem. As condições da natureza do
homem são expressas em linguagem simples, mas compreensiva.
11
Trocando ideias com os autores
12
Problematização
13
14
1
GÊNESIS
HABILIDADE
Saber interpretar textos sobre o tema bem como ser capaz de fazer
exposição escrita, pública em eventos, palestras, seminário em ambiente
acadêmico acerca do tema.
CONHECIMENTO
ATITUDE
Exercer capacidade reflexiva crítica acerca do objeto estudado e
incorporá-la na sua práxis.
15
1 CONTEÚDO DO LIVRO DE GÊNESIS
O relato da criação
16
de fatos e acontecimentos bem como a sequência de tempo em que esses
fatos fossem inseridos.
A criação do homem
18
A entrada do pecado
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O relato do capítulo três nos narra “a queda”: o homem resolveu
desobedecer às ordens divinas e comeu do fruto proibido. Houve
consequências imediatas e uma consequência final, a morte.
A maldade humana
20
O desenvolvimento e aumento da maldade foi de tal ordem que mais
ou menos 1650 anos após a criação, Deus resolveu intervir na história
humana destruindo o mundo de então com a catástrofe do dilúvio
universal, salvando apenas Noé e sua família. (Gênesis 6 – 9).
O dilúvio
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enviou o dilúvio, salvando Noé e sua família na arca e destruindo os
homens e animais terrestres e aves bem como alguns répteis aquáticos.
Após o dilúvio Deus estabelece uma aliança com Noé ordenando que
ele continuasse a proliferar e encher a terra e que a terra não seria mais
destruída pela água e confirmou isso colocando no céu um arco íris como
demonstração ou confirmação dessa aliança e promessa.
A torre de babel
22
Outro fenômeno observado cuja origem é descrita nesse livro é a
diversidade de línguas em suas diferentes ramificações que foi
estabelecida por ação direta de Deus (Gênesis 10 - 11). Os homens
decidiram construir uma torre tão alta que não mais pudesse ser alcançada
por algum outro dilúvio e ficariam concentrados naquela região. Deus
então decidiu que iria intervir de modo a alterar a língua falada de modo
que não se entendessem mais e assim a construção da torre foi
descontinuada. Em virtude de haver ali a confusão das línguas que o lugar
passou a se chamar Babel, que quer dizer confusão.
O chamado de Abraão
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No Egito Abrão teve uma experiência desagradável com Faraó que,
por causa de uma mentira de Abrão dizendo que Sara não era sua esposa,
mandou toma-la para ser sua esposa. Descoberta a verdade por causa de
pragas que sobrevieram a Faraó e o povo, este repreende a Abraão que sai
do Egito e volta para Canaã.
24
de despojo. A seguir Abrão se nega a ficar com qualquer coisa que o rei de
Sodoma queria lhe oferecer, mostrando o espírito desinteressado deste pai
da fé, como foi chamado.
A promessa
25
prometeu a Abrão que ele seria pai de numerosa nação, e mudou-lhe o
nome de Abrão para Abraão, seria pai de numerosas nações, daria a sua
descendência a terra de Canaã como possessão perpétua. Como evidência
de que Abraão seria um filho de Deus e pai de nação, instituiu Deus o
cerimonial da circuncisão e também Sarai teria seu nome mudado para
Sarai, pois teria um filho aos noventa anos de idade. Todos os homens que
viviam com Abraão foram circuncidados e o filho que lhe nasceria de. Sarai
seria chamado Isaque.
Mais uma vez Deus demonstra Sua justiça com as ímpias cidades de
Sodoma e Gomorra enviando fogo do céu e subvertendo essas duas
cidades por causa dos pecados de seus habitantes.
Aos cem anos de idade Abraão e Sarai com noventa anos, tiveram o
filho da promessa: Isaque. Seguindo a ordenação divina, aos oito dias de
nascido, Isaque foi circuncidado. Havendo dificuldades entre Ismael e
Isaque, Sarai diz a Abraão que despedisse o filho Ismael no que foi
também ordenado por Deus, uma vez que Isaque seria o pai da nação
prometida a Abraão. Agar então é despedida com seu filho. No entanto,
Deus não abandonou o rapaz mas fê-lo também pai de uma nação. O povo
árabe, hoje, é descendente de Ismael.
Abraão logo depois foi peregrinar na terra dos filisteus havendo feito
aliança com Abimeleque. Mediante o cumprimento da promessa de que
Abraão teria um filho mesmo em idade avançada, Isaque, já homem feito,
passa com seu pai pela experiência em que Deus prova Abraão ordenando-
lhe que sacrifique o filho em holocausto demonstrando fidelidade total ao
Deus que ele adorava por onde quer que passasse.
Prova da fé
28
Ao atingir a idade de cento e vinte e sete anos, Sarai faleceu em
Hebrom tendo Abraão sepultado sua esposa depois de comprar a sepultura
por quatrocentos síclos de prata, numa caverna.
Abraão ainda casa com outra esposa após a morte de Sarai, tendo
vários filhos com ela e falece ao atingir a idade de cento e setenta e cinco
anos, e seus filhos Isaque e Ismael o sepultaram na sepultura em que
estava enterrado também Sarai.
Ismael teve doze filhos e faleceu com cento e trinta e sete anos,
dando origem a vários povos.
Como a esposa de Isaque era estéril, este orou pedindo a Deus que
lhe concedesse filhos; Rebeca concebeu e teve filhos gêmeos: Esaú e Jacó.
Deus predisse que o mais moço, Jacó, seria o que teria o direito da
primogenitura, recebendo assim a bênção do Senhor, aquele que daria
origem ao povo que Deus prometera a Abraão.
29
ao irmão a compra desse direito pelo prato de lentilhas. Como Esaú
estivesse faminto e não dando muito valor à bênção da primogenitura,
aceitou a proposta do irmão, desprezando assim sua primogenitura.
Por haver fome em Canaã, Isaque vai à terra dos filisteus peregrinar
e, impedido por Deus de ir para o Egito, Isaque permanece entre os
filisteus e também faz aliança com Abimeleque, rei dos filisteus.
30
O patriarca Jacó
Quando Esaú soube que Jacó voltava para a terra de Canaã, saiu
para se encontrar com o irmão em companhia de quatrocentos homens,
disposto a se vingar do engano que seu irmão lhe causara. Jacó então se
31
angustia e à noite, se encontra com um homem e, pensando ser um inimigo
ou enviado do irmão, luta incansavelmente até que, em dado momento, o
homem revela seu poder sobrenatural e Jacó percebe que estivera lutando
contra Deus e apegando-se ao estranho pede uma bênção. Deus, então,
muda o nome de Jacó (enganador) para Israel (vencedor) e lhe concede a
bênção.
Acontece então, o encontro entre Jacó e seu irmão Esaú, num clima
de paz e tranquilidade, uma vez que Deus dirigia a vida de Jacó. Ao chegar
a Canaã, Jacó se estabelece em Siquém onde houve um incidente com os
siquemitas. Siquém, filho de Hamor, vendo a Diná, uma filha de Jacó, se
afeiçoa a ela e a possui pedindo posteriormente que a concedam como sua
esposa, mas dois irmãos, filhos de Jacó, se vingam do ultraje, matando os
homens daquela cidade, trazendo opróbrio à família de Jacó.
Deus ordena então a Jacó que vá habitar em Betel, e ali ele ergueu
um altar, fez uma purificação entre os membros da família, ordenando que
tirassem todos os deuses que, porventura, tivessem, e renovando sua
relação com Deus e Este lhe apareceu dando-lhe uma bênção e renovando
a promessa de que seriam uma grande nação.
José no Egito
Pela direção de Deus, um dos filhos de Jacó, José, que era protegido
por seu pai e odiado pelos irmãos, teve dois sonhos que tinham um
significado predizendo o futuro da família no sentido de que iriam depender
da ação deste filho para a salvação ou sobrevivência da família. Ao ouvirem
32
sobre o sonho, seus irmãos ainda mais o odiaram e para se vingarem dele,
venderam-no para ismaelitas como escravo os quais o venderam no Egito.
José, como escravo, serve na casa de Potifar, comandante da guarda de
faraó e por se manter puro e casto, acusado injustamente pela esposa de
Potifar, que queria ter relação sexual com ele tendo ele se negado a fazê-lo
e fugido do local, José acaba sendo preso e por um tempo permaneceu na
prisão até que, por providência divina, ele é conduzido a ser o vice-
governador do Egito para que resolvesse o problema da seca que se
abateria sobre o Egito pela previsão e provisão de alimentos para a nação.
Por revelação de Deus a Jacó, este desce ao Egito com toda sua
casa, cerca de setenta pessoas e vivem no Egito cumprindo-se a profecia
que Deus fizera a Abraão que sua descendência seria peregrina antes de
se estabelecer como nação em Canaã.
34
ESTUDOS DIRIGIDOS POR HIPERLINKS
http://www.revistacriacionista.org.br/artigos/FC52_Asemana.asp
http://www.revistacriacionista.org.br/artigos/FC53_diasLiterais.asp
35
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/07/estudo-do-livro-de-
genesis.html
36
2
ÊXODO E LEVÍTICO
HABILIDADE
Saber interpretar textos sobre o tema bem como ser capaz de fazer
exposição escrita, pública em eventos, palestras, seminários em
ambiente acadêmicos acerca do tema.
CONHECIMENTO
ATITUDE
Exercer capacidade reflexiva crítica acerca do objeto estudado e
incorporá-la na sua práxis.
37
2.1 CONTEUDO DO LIVRO DE ÊXODO
38
Sofrendo muita opressão e maus tratos o povo de Israel clama e
geme a Deus que ouve o clamor e decide que era tempo de libertar Seu
povo da escravidão do Egito.
Como Moisés alega que não saberia mais falar a língua egípcia,
Deus nomeia Arão, irmão de Moisés que fosse seu porta voz diante de
faraó. Os dois apresentam-se diante do monarca e em nome de Deus pede
que faraó deixe o povo sair para adorar a Deus no deserto.
Deus então promete que irá libertar Seu povo com mão forte e
muitas maravilhas, castigando faraó e a terra do Egito com pragas ou
catástrofes que se abateriam sobre a população egípcia e sobre faraó.
39
transformam em sangue. Diante do que aconteceu na realidade, também
os magos do Egito fizeram o mesmo e faraó endurece mais uma vez seu
coração e não deixa o povo sair.
Mais uma vez Moisés se dirige diante de faraó e lhe ordena que, se
não deixasse o povo sair, Deus enviaria a segunda praga. Esta seria em
que Deus enviaria à terra do Egito muitas rãs que invadiriam as casas,
aposentos reais, lagos, rios, e toda terra do Egito. Faraó então pede a
Moisés que rogue a Deus pedindo que as rãs fossem removidas da terra
ficando somente nos rios e lagos. Diante do pedido de Moisés a Deus, as
rãs foram retiradas e amontoadas mortas cheirando mal. Quando faraó viu
que as rãs haviam sido removidas, endureceu mais uma vez seu coração e
não deixou o povo ir.
Deus então ordena a Moisés que ferisse a terra com seu cajado e ao
fazê-lo o pó da terra se tornou em piolhos que invadiram todo o Egito nos
homens e no gado e como os magos não conseguissem fazer o mesmo
reconheceram que era o dedo de Deus nessa praga, mas faraó ainda não
permitiu ao povo sair endurecendo mais uma vez seu coração.
Mais uma vez Deus ordena que Moisés se apresente diante de Faraó
e lhe diga que Deus havia poupado a faraó até então para que este
presenciasse o poder de Deus ao sofrerem as pragas. Moisés então se
apresenta a Faraó dizendo que no dia seguinte haveria uma chuva de
pedras sobre o Egito e que faraó mandasse recolher o gado e todos os
pertences do campo pois as pedras iriam destruir e matar tudo.
41
Moisés e Arão e pede perdão e que Deus retirasse essa praga deles.
Moisés ora a Deus que atende e retira os gafanhotos.
Finalmente Deus diz a Moisés que enviaria mais uma última praga, e
com essa, Faraó deixaria o povo sair. O povo egípcio iria doar aos hebreus
o que eles pedissem para vê-los sair daquela terra. A última praga
consistiria na morte de todo o primogênito em toda a terra do Egito, desde
o filho de Faraó até o primogênito da mais humilde serva e de todos os
animais. Grande clamor haveria e reconheceriam a soberania e o poder de
Deus sobre o Egito e os egípcios.
Deus ordena a Moisés que, a partir daquela data, cada ano deveriam
comemorar a páscoa para se lembrarem da libertação da escravatura do
Egito e que os pais contassem aos filhos a história da libertação. Também
Deus ordenou a Moisés que consagrasse todos os primogênitos ao Senhor.
43
em direção ao mar, este se fechou, matando os egípcios que haviam
seguido a Israel procurando alcançá-los em perseguição.
45
Esses ritos e cerimônias eram uma figura ou símbolo do plano de
salvação que Deus procurava estabelecer com Seu povo. O indivíduo que
pecasse e que sentisse arrependimento por seu mau feito, deveria
sacrificar um animal depois de confessar sua falta e mediante a aspersão
do sangue sobre o altar, o pecado seria, simbolicamente transferido para o
tabernáculo, lá permanecendo até o dia da expiação anual. Este seria
então um dia de juízo em que cada israelita fazia profunda análise de sua
vida anual pregressa verificando se não havia nenhum pecado do qual não
se arrependera, havendo ainda a oportunidade, nesse dia, de se arrepender
e pedir perdão trazendo um sacrifício pelo pecado.
46
d) Lei moral - Finalmente, acima de tudo, as leis morais que podem ser
enfeixadas nos dez mandamentos do decálogo que se referem ao dever do
ser humano para com Deus, o Criador e para com nossos semelhantes.
A lei moral não foi dada apenas ao povo hebreu, mas a toda a
humanidade. Já o sábio Salomão, centenas de anos mais tarde diria: “Teme
a Deus e guarda os Seus mandamentos porque esse é o dever de todo
homem porque Deus há de trazer a juízo todas as obras até as que estão
escondidas, quer sejam boas, quer sejam más. ” Eclesiastes 12:17, 18.
47
O sistema de sacrifícios era executado numa tenda com
instrumentos e mobiliário que foi ordenado a Moisés levantarem no
deserto enquanto viajavam rumo à terra prometida. Essa tenda
denominada de tabernáculo, em seus constituintes deveria obedecer a
instruções minuciosamente esclarecidas a Moisés, quando a medidas,
material que deveria ser usado, móveis especificamente esclarecidos em
sua construção, cerimônias que deveriam ser observadas para cada caso
de transgressão.
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2013/10/teologia-do-livro-de-
exodo.html
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/07/estudo-do-livro-de-
exodo.html
49
2.2 ESTUDO DO LIVRO DE LEVÍTICO
Parece não haver muita dúvida quanto à autoria desse livro que é
atribuída também a Moisés. O livro de Levítico faz parte daquilo que Jesus
Cristo chamou de “lei de Moisés” (Lucas 24:44).
Outras leis de saúde como o cuidado que se deveria ter com certas
doenças como a lepra, por exemplo, demonstram o cuidado e importância
que deveria ser considerada a saúde entre um povo que fosse a nação
escolhida por Deus para servir de modelo entre os povos.
52
Esse foi o plano de Deus para esse povo. Deveriam eles obedecer às
leis que Deus lhes prescrevera. O livro de Levítico se encontra no centro do
relato do estabelecimento de Israel como nação abençoada por Deus.
53
Do capítulo 16 até o final do livro de Levítico, há uma série de regras
e proibições bem como advertências em relação à desobediência a essas
regras e as bênçãos que adviriam pela obediência do povo aos
mandamentos divinos. Também encontramos algumas repetições de leis
que já haviam sido expostas anteriormente.
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/10/introducao-ao-livro-de-
levitico.html
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2014/10/teologia-do-livro-de-
levitico.html
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/07/panorama-do-livro-de-
levitico.html
54
3
NÚMEROS E DEUTERONÔMIO
CONHECIMENTO
HABILIDADE
COMPETÊNCIAS
55
3.1 Estudo do Livro de Números
O quarto livro do Pentateuco é o livro intitulado Números. Este nome
foi dado na Septuaginta, provavelmente em razão do livro começar com o
censo de Israel cuja contagem do povo, feito dos homens de vinte anos
para cima, os que poderiam sair para a guerra.
56
Este livro tem servido para as pessoas que o leem e estudam, como
inspiração para uma vida espiritual em considerar a Deus como Ente
Supremo do universo e as condições a serem observadas a fim de que o
homem se torne um verdadeiro filho de Deus, assim como Deus esperava
do povo hebreu.
58
Moisés então dirige-se a Deus, dizendo que seu cargo de conduzir o
povo que se queixava era pesado demais para ele, chegando a pedir a
morte. Deus, então, ordena a Moisés que reúna 70 anciãos do povo a fim
de dividir com eles a responsabilidade de dirigir o povo e, ao fazê-lo, Deus
partilha com eles o poder de Seu Espírito.
59
verificarem as cidades e o povo que lá habitava, a maioria sentiu-se
amedrontada diante de cidades fortificadas e seus habitantes e lhes
pareceu “gigantes” e eles pareciam como gafanhotos diante dos naturais
da terra.
60
Moisés então se opôs à decisão do povo, dizendo que Deus não os
acompanharia na empreitada e que seriam derrotados. De um modo
temerário, subiram e procuraram alcançar o alto do monte onde habitavam
esses povos, mas foram derrotados pelos inimigos. Nada mais restava
senão seguir os planos estabelecidos por Deus.
61
Para confirmar a escolha de Arão em seu sacerdócio por parte de
Deus, o Senhor ordenou que todos os príncipes de suas tribos trouxessem
uma vara de amendoeira e a vara que florescesse e desses frutos, seria
quem Deus havia escolhido para o sacerdócio.
62
Ao partirem do monte Hor em direção ao mar Vermelho, o povo
novamente murmura contra Deus e Moisés, sendo outra vez castigado por
Deus através de serpentes que picavam o povo. Arrependidos, vieram a
Moisés confessando sua falta e pedindo ao líder que orasse por eles. Ao
Moisés orar pelo povo Deus ordena que ele fizesse uma serpente de metal
e a levantasse sobre uma haste para que todo aquele que fosse picado, ao
olhar para a serpente, ficava sarado.
63
que, durante os 40 anos de peregrinação, o povo de Israel não aumentou
em número pois somaram seiscentos e um mil e setecentos e trinta
homens de vinte anos para cima. As regras quanto à divisão das terras
foram estabelecidas, havendo um caso especial em que um israelita não
teve filhos homens senão mulheres e a essas também foi concedido o
direito de herança.
Então duas tribos e meia pediram para ficar com as terras de aquém
do Jordão uma vez que tinham muito gado e aquelas terras eram próprias
para a criação, o que lhes foi concedido, conquanto que os homens que
faziam parte do exército de Israel, passasse o Jordão com as outras tribos
e lutassem com seus irmãos até conquistarem toda Canaã e então
voltariam para seu território onde já se encontravam suas famílias.
64
XII- A última seção do livro dedica-se às instruções finais quanto à
erradicação dos povos de Canaã e estabelecendo os limites do território
que deveriam ocupar e como deveria ser a repartição do território entre os
israelitas.
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/10/introducao-ao-livro-de-
numero.html
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2016/01/panorama-do-livro-de-
numeros.html
Números enfatiza a presença constante de Deus entre Seu povo e com ele.
A nuvem que cobria o tabernáculo demonstrava que Yahweh não era um
65
Deus distante e inacessível, mas que permanecia entre o povo, mesmo em
face de suas frequentes falhas. Balaão, vidente pagão e teólogo
involuntário, afirmou que o Senhor seu Deus é com ele, no meio dele se
ouve a aclamação dum rei (23.21). Igualmente, os cananeus reconhecem o
fato (14.14), mas Israel constantemente desprezava essa realidade tão
preciosa. Vale também lembrar que essa presença se manifestava em
graça (Arca, Dia de Expiação), mas também em ira e disciplina.
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2014/10/teologia-do-livro-de-
numeros.html
67
sobre a nação em caso de desobediência. Esta parte vai do capítulo 21:1
ao 28:68.
68
A seguir, Moisés faz um retrospecto de todas as jornadas durante
todos os 38 anos restantes (2:14) até que toda a geração de vinte anos
para cima que havia saído do Egito perecesse no deserto e então
continuassem a jornada rumo à terra da promessa. Deveriam continuar
sem molestar os filhos de Amom; mas quando queriam fazer o mesmo com
Seom, rei de Hesbom, pedindo permissão para passar por suas terras, este
não lhes permitiu e saiu ao encontro de Israel para a batalha e Deus dera a
Seu povo a vitória sobre os inimigos e ordenada que lhes tomasse o
território. De modo semelhante, Ogue, rei de Basã, saiu contra Israel e
também Deus o entregou nas mãos de Israel e toda aquela terra daquém
do Jordão passou a pertencer à nação israelita, segundo a palavra de Deus,
sendo distribuída entre as tribos de Rubem, Gad e meia tribo de Manassés
(2:1 a 3:22).
69
Antes do segundo discurso Moisés separa três cidades a leste do rio
Jordão para servirem de cidade de refúgio para garantir vida de algum
criminoso antes de ser julgado.
Segundo Discurso
No capítulo cinco, ele repete o decálogo que fora dado ao povo pela
mão de seu servo e ressalta a necessidade de obedecerem e Deus ordena
a Moisés que ficasse no monte para receber o restante dos mandamentos
ou regras que deveriam nortear o povo como nação.
71
favorecidos, a cada sete anos se estabeleceria o ano da remissão, quando
as propriedades que haviam sido vendidas voltavam a seu primitivo dono.
73
velho. Se este se negasse a fazê-lo deveria sofrer uma penalidade pela
recusa.
Terceiro Discurso
Quarto Discurso
74
Finalmente chegamos ao quarto discurso em que esse líder faz um
retrospecto de tudo o que o Senhor fizera por eles e novamente faz um
apelo à obediência alertando-os contra desviarem-se dos caminhos
divinos.
Ordena então que o livro da lei fosse colocado ao lado da arca para
testemunho ao povo.
O último capítulo, é evidente, foi escrito por outro que não Moisés,
provavelmente Josué, relatando a morte e sepultamento de quem se
considera ainda hoje como um dos maiores líderes de povos da História.
75
O Pentateuco se impõe não só pela sua autoria, mas porque, pela
inspiração divina, esses livros dão a oportunidade de se construir uma
cosmovisão fundamentada em pressuposições sólidas, coerentes e
verdadeiras uma vez que são produto da revelação e inspiração divinas.
Uma cosmovisão centralizada em Deus e que abarca todo o universo
incluindo o próprio Criador, é uma visão que satisfaz às necessidades
humanas como também traz a solução para todos os problemas humanos.
76
ESTUDOS DIRIGIDOS POR HIPERLINKS
77
Explicando melhor com a pesquisa
78
Leitura Obrigatória
O Pentateuco
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Vendo com os olhos de ver
Estudos no Pentateuco - Neste vídeo você terá uma aula palestra sobre o
Pentateuco com o prof. Wilson Porte.
https://www.youtube.com/watch?v=Rm8plEp2f4E
80
Revisando
82
que aprender que numa aliança as partes devem estar comprometidas em
cumprir a sua parte. Israel precisava obedecer a Deus.
Auto avaliação
1. Qual a teologia por trás do livro de Gênesis?
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Bibliografia
BUSH, Frederic W. et al. Introdução ao Antigo Testamento. 2. ed. São Paulo: Vida
Nova, 2003.
VOGELS, Walter. Abraão e sua lenda: Genesis 12, 1-25,11. São Paulo: Edições
Loyola, 2010.
84