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Aula 3 Estruturas Cristalinas Daniela Parte2

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ESTRUTURA CRISTALINA – Parte 2

Profa. Daniela Camplesi 1


Alotropia / Polimorfismo
Quando um metal apresenta mais de um sistema
cristalino em função da temperatura e/ou pressão.
40% dos átomos apresentam alotropia
Alotropia
Exemplo do Ferro:

• C.C.C. até 912ºC com parâmetro de rede de 2,88 Ǻ (2 átomos


dentro da célula)

• C.F.C. de 912ºC até 1390ºC com parâmetro de rede 3,64 Ǻ (4


átomos em cada célula unitária, logo parâmetro de rede
maior)

• C.C.C. de 1390 até 1536ºC com parâmetro de rede de 2,93 Ǻ


(2 átomos dentro da célula)
Microestrutura
Aumento 500X
Características dos sete
sistemas cristalinos
Características dos sete sistemas
cristalinos

(Fonte: Askeland; Phulé)


Aplicacão das características dos
sete sistemas cristalinos

O exercício a seguir será relativo à essas


duas estruturas:

abc abc
  90
Aplicacão das características dos
sete sistemas cristalinos
Exercício 1: Calcule a variação percentual de volume quando a zircônia
se transforma da estrutura Tetragonal para a estrutura Monoclínica.
As constantes de rede para as células unitárias monoclínicas são:
a= 5,156; b= 5,191; c= 5,304 A0
O ângulo da célula unitária monoclínica
  98,9

As constantes de rede para a célula unitária tetragonal são:


a= 5,094; c= 5,304
Pergunta-se:
a) A zirconia sofre contração ou expansão durante essa
transformação?
b) Qual a implicação de tal transformação nas propriedades
mecânicas da zircônia?
Cristais iônicos

 A ligação predominante na maioria dos materiais cerâmicos


é a iônica.

 Suas estruturas cristalinas são compostas de íons ao invés


de átomos eletricamente neutros, como no caso dos metais.

 Nos materiais cerâmicos (constituídos por ligações iônicas),


além do tamanho relativo dos cátions e ânions, deve-se ter
neutralidade elétrica.

 Os cátions, geralmente metais que cedem elétrons, são


habitualmente menores que os ânions.

 Os cristais iônicos são geralmente mais complexos que os


cristais metálicos.
Cristais iônicos

 Os materiais cerâmicos iônicos são compostos por elementos


metálicos e não metálicos, havendo vários íons presentes.

 Estruturas cerâmicas estáveis são formadas quando os ânions


que envolvem os cátions estão em contato entre si.
CERÂMICAS CRISTALINAS
VIDROS CERÂMICOS
(NÃO CRISTALINOS)
VIDROS CERÂMICOS
(NÃO CRISTALINOS)
Cristais iônicos

O número de coordenação, que neste caso é o número de ânions


envolvendo um cátion, pode depender da relação entre o raio iônico
do cátion (rc) e o raio iônico do ânion (ra), ou seja, rc/ra.
Cristais iônicos

O número de coordenação, que neste caso é o número de ânions


envolvendo um cátion, pode depender da relação entre o raio iônico
do cátion (rc) e o raio iônico do ânion (ra), ou seja, rc/ra.

Cloreto de Césio
Cristais iônicos

Cloreto de Césio

2
Cs 0,170
1
  0,94
Cl 0,181
De acordo com valores tabelados, o NC esperado de fato é 8

Lembrando que a estrutura para o CsCl é Cúbica Simples e


não CCC, pois a estrutura é definida pelos ânions.
Cristais iônicos

Cloreto de Sódio

Vamos calcular a relação rc/ra


e prever o Número de
Coordenação e a Estrutura
Cristais iônicos

Cloreto de Sódio

1
Na 0,102
1
  0,56
Cl 0,181

De acordo com valores tabelados, o


NC esperado de fato é 6

Lembrando que 6 ânions envolve


cada cátion.
Cristais Covalentes

Diamante
Cristais Covalentes

 Numerosos materiais cerâmicos possuem determinado


caráter covalente nas suas ligações químicas.

 O exemplo mais familiar de cristal covalente é o diamante,


em que cada átomo de carbono está ligado (por ligações
covalentes) a quatro outros átomos de carbono.

Diamante
Cristais Covalentes

 Outros elementos do grupo IV A


da Tabela Periódica apresentam
este tipo de estrutura: Germânio,
Silício, Estanho.

 As regiões cristalinas dos


termoplásticos também são
constituídas de cristais covalentes.

 Note que cada posição do


reticulado é ocupada por vários
átomos.
POLÍMEROS
POLÍMEROS

 O arranjo atômico em polímeros é mais complexo do


que em metais e cerâmicas;

 Os polímeros são geralmente parcialmente


cristalinos, com regiões cristalinas dispersas em uma
matriz amorfa.
POLÍMEROS
POLÍMEROS
POLÍMEROS
CRISTAL MOLECULAR DE POLIETILENO

CÉLULA UNITÁRIA ORTORRÔMBICA


VÍDEO GRAFENO E QUESTÕES PARA
ENTREGAR

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