7.4.IO Neuro PED Maio 2013
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Infecções Oportunistas
Afecções Neurológicas
Objectivos de Aprendizagem
2
Problemas Neurológicos nas
Crianças
3
Afecções Neurológicas
4
HIV e o Sistema Nervoso
• O diagnóstico diferencial pode ser complicado
nos locais com escassos recursos
• Patologias podem ser causadas:
• Pelo próprio HIV
• Pelas infecções oportunistas
• Por medicações para o HIV/SIDA
Estas patologias podem afectar o cérebro e os
nervos periféricos
5
As patologias neurológicas frequentes nas
crianças HIV+
• Meningite Bacteriana
• Meningite Tuberculosa
• Meningite Criptocóccica
• Toxoplasmose Cerebral
• Infecção do SNC por VHS (Vírus de Herpes Simples)
• Encefalopatia por HIV
• Neuropatia Periférica
6
Actividade
Folha de Exercicios:
7
Meningite: Sinais e Sintomas (1)
9
Diagnóstico Diferencial
• Malária Cerebral
• Meningite Bacteriana
• Meningite Viral
• Meningite Tuberculosa
Estadio IV
• Meningite Criptocócica da OMS
• Toxoplasmose Cerebral
10
Meningite Bacteriana
11
Meningite Bacteriana: Diagnóstico
• Punção Lombar
• Aumento da pressão do líquido, que pode ter
aspecto purulento
• Pleocitose (++ PMN)
• Diminuição da glicose
• Proteínas elevadas
• Tintura de Gram positiva ou cultura do líquido
positiva (onde disponível)
12
Meningite Bacteriana: Tratamento (1)
13
Meningite Bacteriana: Tratamento (2)
18
Meningite Criptocócica:
Tratamento
• Tratamento inicial e de
manutenção:
• Com Anfotericina B e/ou
Fluconazol
19
Toxoplasmose
20
Toxoplasmose
Congénita Adquirida
Doença típica adquirida Rara e semelhante em adultos.
no 2° e 3° trimestre de Contaminação através da carne ou
alimentos contaminados com fezes de
gravidez. gato.
21
Toxoplasmose Congénita
• Causa frequente de aborto
• Clinicamente semelhante à toxoplasmose em
bebés seronegativos
• Quadro clínico muito grave, semelhante ao de
crianças seropositivas e seronegativas
22
Toxoplasmose Congénita:
Sinais e Sintomas
• Alterações • Febre
hematológicas: • Convulsões
anemia, neutropenia, • Icterícia
trombocitopenia • Erupção máculo-
• Encefalite com
papular
microcefalia • Linfadenopatia
geralizada
• Hepato-
esplenomegalia
23
Toxoplasmose Congénita:
Sinais e Sintomas
• Nas crianças mais • Febre
velhas : • Convulsões
• Alterações visuais • Icterícia
• Atraso de • Erupção máculo-
desenvolvimento papular
psicomotor • Linfadenopatia
• Paresia geralizada
• Hepato-
esplenomegalia
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Toxoplasmose Cerebral
(Adquirida)
• O quadro clínico é a consequência da reactivação da
infecção por toxoplasma nos indivíduos com
imunodepressão avançada.
• Estadio IV da OMS:
• Cefaleias
• Febre
• Mialgia
• Convulsões
• Alteração do nível de consciência
• Hepato-esplenomegalia
• Adenopatias
• Corioretinite 25
Ciclo de vida da Toxoplasmose
26
Diagnóstico
• Clínico:
• A resposta ao tratamento ajuda
a confirmar o diagnóstico.
• Laboratório:
• Serologia (pouco específica)
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Toxoplasmose: Tratamento
Sulfadiazina
+
Pirimetamina
+
Acido Folínico
28
Toxoplasmose: Prevenção (1)
30
Vírus Herpes Simples (VHS):
Epidemiologia
• VHS persistente >1 mês ou VHS disseminado é
definitório de estadio IV da OMS.
• Existem duas formas clínicas em função da via
de infecção:
• Neonatal: Adquire-se durante a passagem pelo
canal do parto quando a mãe tem herpes genital
activo
• Contacto directo: Aparece em crianças mais
velhas
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Vírus Herpes Simples (VHS):
Manifestações Clínicas
• Neonatal:
• Multi-órgãos com a doença disseminada ( 25%):
aparece aos 9-11 dias
• Encefalite ocorre em 60-75%
• Urticária vesicular em 60%
• Doença localizada do SNC 35%
• Doença localizada na pele, nos olhos e na boca
40%
32
Vírus Herpes Simples (VHS):
Tratamento
33
Encefalopatia por HIV
• É o problema neurológico mais comum em
crianças seropositivas
• Existem duas formas:
• Forma precoce e severa
• Forma lentamente evolutiva
34
Encefalopatia Precoce e Severa
(1)
• 20% crianças infectadas por transmissão
vertical
• Associada a défice imunitário precoce com CD4
baixo e a alta carga viral à nascença
• Apresentação diferente em função do tempo de
início:
• Antes dos 12 meses
• Após os 24 meses
35
Encefalopatia Precoce e Severa
(2)
Início <12 meses
• Afecção motora/paralisia espástica
• Dispraxia buco-facial
• Depois de 4–6 meses, evolução:
• velocidade de aquisição cognitiva
• velocidade no crescimento do perímetro
craniano
36
• Sobrevida média de 17 meses
Encefalopatia Precoce e Severa
(3)
Início >24 meses
• Desenvolvimento do perímetro craniano normal
até os 2 anos:
• Diplegia espástica quase súbita
• Regressão das capacidades intelectuais
39
Encefalopatia por HIV:
Diagnóstico
• Suspeitar encefalopatia na presença
de:
• Paragem de crescimento da
circunferência da cabeça ou
• Falha para atingir ou perda das
fases de desenvolvimento
• Perda das capacidades intelectuais
40
Encefalopatia por HIV:
Prevenção
41
Neuropatia Periférica: Causas
• Nervos dos braços e pernas afectados devido
ao HIV Sensibilidade
Normal
• Efeitos secundários Reduzida
Perda
dos medicamentos:
• ARV (d4T, ddI)
• TB (INH)
• Deficiências
Hiperestesia
vitamínicas, em Reflexo do joelho: maior
ou normal
especial B12
Reflexo do tornozelo: reduzida
Força: normal
Sensibilidade, temperatura,
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vibração: reduzida
Neuropatia Periférica:
Diagnóstico
• O diagnóstico pode ser difícil na criança
pequena
• A criança mais velha pode queixar-se de:
• Dor das pernas
• Aquecimento das pernas
• Suspeitar também na criança com dificuldades
para andar, que recusa andar ou que perde os
chinelos facilmente.
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Neuropatia Periférica:
Tratamento
• Piridoxina: 50 mg de 8/8 horas durante três
semanas
• Amitriptilina nas crianças maiores de 6 anos,
iniciar com 10mg e aumentar até 25mg/dia
• Analgésicos, Paracetamol 15mg/kg/dia de 8/8h
• Meias, massagem ou levantar as pernas
• Melhora com TARV (evitar d4T)
• Neuropatia periférica grau III ou IV em crianças
em TARV:
• Substituir D4T
44
Pontos-Chave (1)
45
Pontos-Chave (2)