Bioquimica - Metabolismo2
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Bioquimica - Metabolismo2
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19:00 às 21:35
Uma célula viva opera uma variedade de funções metabólicas e, para manter esse nível de
atividade, ela deve obter e gastar energia.
Há um fluxo contínuo de energia nas células e seus arredores.
• Ramo da bioquímica que trata do estudo das transformações de energia nos organismos
vivos.
• Examina o metabolismo energético das células, que inclui as vias e enzimas envolvidas na
produção, armazenamento e uso de energia.
• Analisa como as células obtêm energia de seu ambiente, como por meio da fotossíntese e
da respiração celular, e como usam essa energia para realizar os processos celulares.
BIOENERGÉTICA
Objetivos:
• Compreender as mudanças de energia que ocorrem nas células vivas e os processos químicos
responsáveis por essas mudanças.
• Analisa as diferentes formas de energia que as células vivas usam como energia química,
energia térmica e energia luminosa.
Afirma que a quantidade total de energia no universo é constante, sendo que a energia
pode mudar de forma ou pode ser transportada de uma região para outra, mas não pode
ser criada ou destruída.
A energia é usada e não gasta, sendo convertida de uma forma para outra.
• Livre de Gibbs (G) é uma medida da energia disponível para realizar trabalho.
Classificadas como exergônicas se ela libera energia livre, resultando em uma mudança
negativa na energia livre (ΔG < 0). E endergônica é aquela em que o sistema adquire energia
livre, resultando em uma variação positiva na energia livre (ΔG > 0).
• Entalpia (H) é a medida do conteúdo de calor do sistema reagente. Reflete o número e o tipo
de ligações químicas nos reagentes e produtos. As reações são classificadas como exotérmicas
(ΔH < 0) ou endotérmicas (ΔH > 0) com base na liberação ou absorção de calor, respectivamente.
• Esse ciclo é impulsionado pela energia solar e carbono, oxigênio e água são
constantemente reciclados entre os dois grupos.
Metabolismo
• Processo pelo qual os organismos vivos convertem nutrientes em energia e
constroem as moléculas necessárias para a vida.
• Esse processo pode ser dividido em vias menores, cada via envolvendo uma série de
enzimas que catalisam reações químicas específicas.
• Cada enzima tem suas próprias características, como a eficiência catalítica ou sua
capacidade de regular o fluxo de moléculas intermediárias.
Conjunto de vias metabólicas que quebram moléculas complexas, como carboidratos, proteínas e
gorduras em moléculas mais simples. Essas moléculas são então degradadas em acetil-CoA, que
entra no ciclo de Krebs, onde é oxidada para gerar grandes quantidades de ATP via fosforilação
oxidativa.
As vias catabólicas liberam energia, e parte dessa energia é conservada na forma de:
• ATP (adenosina trifosfato) e
• Transportadores de elétrons reduzidos
⚬ NADH – Dinucleótido de nicotinamida e adenina;
⚬ NADPH – Nicotinamida adenina dinucleótido fosfato e
⚬ FADH2- Dinucleótido de flavina e adenina;
• o restante é perdido como calor
Anabolismo
É um processo divergente no qual alguns precursores biossintéticos, como aminoácidos,
formam uma ampla variedade de produtos poliméricos ou complexos, como proteínas. As
reações anabólicas são endergônicas, o que significa que requerem energia, que
normalmente é fornecida pela hidrólise do ATP.
Devido a sua apolaridade, os triacilglicerídeos ingeridos devem ser emulsificados antes que possam ser
digeridos por enzimas hidrossolúveis no intestino, e os triacilglicerídeos absorvidos no intestino ou
mobilizados dos tecidos de armazenamento devem ser carregados no sangue ligados a proteínas que
neutralizam a sua insolubilidade.
Absorção de Gorduras - Intestino Delgado
Absorção de Gorduras - Intestino Delgado
1. A digestão das gorduras provenientes da alimentação no
estômago com a liberação de enzimas chamadas lipases
gástricas,
2. São degradados em compostos menores.
3. Processo continua no intestino delgado com a ajuda dos sais
biliares, que solubilizam as gorduras formando micelas mistas
acessíveis à ação de lipases pancreáticas;
4. Quebram os triglicerídeos em ácidos graxos menores e glicerol,
os quais difundem-se para dentro das células na mucosa
intestinal.
5. São reconvertidos a triacilgliceróis e empacotados com o
colesterol e lipoproteínas para serem transportados aos tecidos
alvos na forma de quilomícrons que entram no sistema linfático
e eventualmente chegam à corrente sanguínea
11. No músculo, os ácidos graxos são oxidados para obter energia; no tecido adiposo, eles são
reesterificados para armazenamento na forma de triacilgliceróis.
• A digestão e a absorção de lipídios envolvem a quebra dos lipídios da dieta em moléculas menores
que podem ser absorvidas e transportadas pelo organismo.
• Através da degradação ou beta-oxidação de ácidos graxos, o corpo gera a energia necessária para
realizar suas funções.
• A biossíntese de ácidos graxos a partir de precursores como o acetil-CoA é um processo que ocorre
principalmente no fígado e no tecido adiposo e é regulado por hormônios como a insulina e o
glucagon.
A entrada de ácidos graxos maiores de 12 carbonos na mitocôndria, que são a maioria, ocorre
pela ativação do ácido graxo e pelo sistema de transporte carnitina, em duas etapas:
1. A primeira etapa, é a ativação do ácido graxo no citosol pela enzima Acil-CoA sintetase, que
catalisa a formação de um acil-graxo-CoA ativado com energia da clivagem de ATP. O acil-
graxo-CoA ativado também poderá ser utilizado no citosol para sintetizar lipídeos de
membrana.
2. A segunda etapa é o transporte para dentro da mitocôndria pelo sistema de transporte
carnitina
Para realizar a Beta-oxidação o Ác. Graxo e ativado
para entrar na mitocôndria.
Cetogênese – Corpos cetônicos
• Nos mamíferos, o acetil-CoA formado no fígado durante a β-
oxidação pode entrar no ciclo de Krebs ou ser convertido a corpos
cetônicos (o acetoacetato, β-hidroxibutirato e acetona).
• A formação dos corpos cetônicos ocorre na matriz da
mitocôndria.
• A enzima tiolase catalisa a condensação de 2 moléculas de acetil-
CoA.
• E, reações seguintes das demais enzimas geram o acetoacetato,
que produz acetona e β-hidroxibutirato.
• A acetona é exalada, e os demais corpos cetônicos são
exportados para os tecidos, onde são convertidos em acetil-CoA e
oxidados para fornecer energia, principalmente em condições de
jejum
BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS
• O fígado é o principal órgão responsável pela síntese de ácidos graxos que acontece na mitocôndria.
• O processo é endergônico e redutor, usando ATP como fonte de energia metabólica e NADPH como
agente redutor.
• O precursor da síntese de ácidos graxos é o acetil-CoA proveniente da oxidação do piruvato e do
catabolismo dos esqueletos carbônicos dos aminoácidos.
• Amembrana da mitocôndria é impermeável ao acetil-CoA, o que significa que este não pode passar pela
membrana por conta própria. Para chegar ao citosol, a célula usa um sistema de transporte chamado de
lançadeira
• Nesse sistema, o acetil-CoA reage com o oxaloacetato na mitocôndria, produzindo o citrato, uma
molécula que pode facilmente ser transportado da mitocôndria para o citosol por meio do transportador
de citrato. Essa é uma reação catalisada pela enzima citrato-sintase que faz parte do ciclo de Krebs.
• Uma vez no citosol, a enzima citrato-liase cliva o citrato, em uma reação que consome ATP, para
regenerar acetil-CoA e oxaloacetato no citosol, que é então convertido em malato, e devolvido à matriz
mitocondrial através do transportador de malato-α-cetoglutarato.
• A maior parte do malato é convertida em piruvato no citosol, produzindo NADPH que é necessário para a
biossíntese de ácidos graxos.
• O piruvato é transportado de volta para a mitocôndria através do transportador de piruvato.
Metabolismo dos aminoácidos
• Os aminoácidos são os monômeros constituintes das proteínas e desempenham papéis
importantes em vários processos fisiológicos do corpo.
• Processo complexo que envolve vários mecanismos, incluindo digestão de proteínas, transporte,
desaminação, excreção de nitrogênio e ciclo da ureia e síntese.
• Alguns dos aminoácidos são usados para sintetizar novas proteínas, que são essenciais para o
crescimento, reparo e manutenção de várias estruturas e funções do corpo.
3. A citrulina é transportada para o citosol, onde seu grupo carbonila é condensado com um segundo
grupo amino do aspartato, formando a arginina-succinato, com consumo de 1ATP;
5. O fumarato é convertido em uma ação reversível a malato e entra na mitocôndria para unir-se aos
intermediários do ciclo de Krebs. A arginina é hidrolisada produzindo a ureia e regenerando a
ornitina. A ornitina retorna à mitocôndria, de volta ao ciclo da ureia.
Ciclo da Ureia - Principalmente em Hepatócitos.
Grupamento Amino reage com o CO2 do Bicarbonato.
(Arginininosuccinato)
Ciclo da Ureia
Quebra de Arginininosuccinato
Gerando –
Arginina e liberando Fumarato.
Excretada na Urina
Digestão de Proteínas
• As proteínas da dieta são digeridas pelas enzimas proteases.
• Este processo é realizado por um grupo de enzimas chamadas proteases.
• A maioria das proteases é sintetizada em uma forma inativa conhecida como zimogênios, o que as
impede de digerir as próprias proteínas do corpo antes de chegarem ao seu destino.
• As proteases produzem os aminoácidos livres, que são absorvidos no intestino e transportados até o
fígado.
• O fígado desempenha um papel importante na regulação dos níveis de aminoácidos no corpo, pois
pode armazená-los ou metabolizá-los conforme necessário.
• Os aminoácidos essenciais não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser obtidos dos
alimentos. Os 9 aminoácidos essenciais são: histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina,
fenilalanina, treonina, triptofano e valina.
• A respiração celular é o processo pelo qual as células geram energia na forma de ATP, quebrando
moléculas orgânicas – glicose, ácidos graxos e alguns aminoácidos – na presença de O2 e com
produção de CO2 . Quando o oxigênio é utilizado na respiração celular, esse processo é chamado
de respiração celular aeróbia e acontece em três estágios principais
• A glicose que não foi utilizada no processo da respiração celular é armazenada na forma de
glicogênio. Por outro lado, quando os estoques de glicogênio se esgotam, a glicose pode ser
sintetizada pelo próprio corpo para manter os níveis de glicose no sangue e prover energia para
o funcionamento das células.
BIOENERGÉTICA
Glicólise
• A glicose é o principal combustível da maioria das nossas células.
• As vias alimentadoras para o fornecimento da glicose são os estoques de glicogênio, e, a partir da
dieta, provém principalmente de dissacarídeos, como sacarose e lactose, ou polissacarídeos, como
o amido, que são hidrolisados por enzimas digestivas e a glicose distribuída para o todo o corpo
pela corrente sanguínea.
• Uma molécula de glicose é degradada em uma série de reações catalisadas por enzimas, gerando
duas moléculas do composto de três átomos de carbono, o piruvato.
• Durante as reações sequenciais da glicólise, parte da energia livre da glicose é conservada na
forma de ATP e NADH.
https://www.youtube.com/watch
?v=_eYE94Ayiyo
Glicólise
1ª Reação
Fosforilação é a adição de um grupo
fosfato (PO4) a uma proteína ou
outra molécula.
ATP é o doador de
grupos fosforil.
Fase preparatória:
A glicose-6-fosfato assim formada e convertida a frutose-6-fosfato (etapa 2).
2ª Reação
A frutose-6-fosfato é novamente fosforilada, desta vez em C-1.
Formando a frutose-1,6-bifosfato.
Nas duas reações de fosforilação (Reação 1 e 3) o ATP é o doador de grupos fosforil.
3ª Reação
Irreversível
A frutose-1,6-bifosfato é dividida em duas moléculas de três carbonos, a di-
hidroxiacetona-fosfato e o gliceraldeido-3-fosfato (etapa 4); essa é a etapa de “lise” que
dá nome à via.
4ª Reação
2 Trioses
Açúcar de 3 Carbonos.
A di-hidroxiacetona-fosfato é isomerizada a uma segunda molécula de gliceraldeido-3-
fosfato (etapa 5), finalizando a primeira fase da glicólise.
Duas moléculas de ATP são consumidas antes da clivagem da glicose em duas partes
de três carbonos = 2 Gliceraldeído-3-fosfato
5ª Reação
Glicólise – Fase preparatória
A energia do ATP é consumida. São 5 etapas:
1. A fosforilação da glicose faz com que ela permaneça na célula para ser metabolizada.
2. Isomerização da glicose-6-fosfato, uma aldose em uma cetose, a frutose-6- fosfato.
Reação reversível catalisada pela fosfo-hexose-isomerase (ou fosfoglicoseisomerase).
3. Fosforilação da frutose-6-fosfato a frutose-1,6-bisfosfato, com a transferência de um
grupo fosforil do ATP.
4. Clivagem da ligação C-C da frutose-1,6-bisfosfato em 2 isômeros trioses-fosfatos
interconversíveis. A enzima aldolase catalisa a condensação aldólica inversa resultando na
formação de uma cetose – di-hidroxi-acetona-fosfato e uma aldose – gliceraldeído-3-
fosfato;
5. Interconvenção, realizada pela enzima triose-fosfato isomerase, pois apenas aldoses
seguiram na segunda etapa da via glicolítica.
Fase de Pagamento da Glicólise - 6º a 10º
As moléculas de gliceradeido-3-fosfato são oxidadas e fosforiladas por fosfato
inorgânico (não por ATP) para formar 1,3-bifosfoglicerato (etapa 6).
Libera-se um íon H.
Que é adicionado ao
NAD+H+ 6ª Reação
7ª Reação
Fase de Pagamento da Glicólise - 8º
Fosfato presente no carbono 3 é retirado deste e ligado ao carbono 2.
8ª Reação
Fase de Pagamento da Glicólise - 9º e 10º
A Enolase age sobre a 2-fosfoglicerato e libera água e Fosfoenolpiruvato que é rica em
energia.
9ª Reação
10ª Reação
Em seguida, o ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs), acontece na mitocôndria. Ele começa pela
oxidação do acetil-CoA derivado do piruvato na etapa anterior, produzindo CO2 e a energia
liberada é conservada nos transportadores de elétrons reduzidos como NADH e FADH2.
T3 - Metabolismo de Carboidratos e
Bioenergética
• É a via que sintetiza glicose a partir de precursores que não são carboidratos.
Sintetizada a partir de lactato, piruvato, glicerol e certos aminoácidos (compostos
com 3C cada).
Ciclo de Cori - Após exercícios, o lactato produzido pela glicólise anaeróbia no músculo esquelético
retorna para o fígado e é convertido a glicose, que volta para os músculos e é convertida a glicogênio.
(Glicogênese)
Glicogênio endógeno é degradado por fosforólise
(Glicogenólise)
• Para a maioria das células eucarióticas, e muitas bactérias que vivem em condições
aeróbias e oxidam os combustíveis orgânicos a dióxido de carbono e água, a
glicólise é apenas a primeira etapa para a oxidação completa da glicose.
• Respiração Celular
• Estágio 1 - Glicólise - A Glicose é transformada em duas moléculas de Piruvato.
• Estágio 2 - O piruvato entra na mitocôndria, se une à Coenzima A e forma a Acetil –
CoA.
• Estágio 3 - Chamado de cadeia respiratória, ocorre na membrana mitocondrial
interna e os elétrons do NADH são enviados para a cadeia transportadora de
elétrons. No curso da transferência de elétrons, a grande quantidade de energia
liberada é conservada na forma de ATP, por um processo chamado de fosforilação
oxidativa.
Ciclo do Ácido Cítrico
• O ciclo de Krebs, também conhecido como ciclo do ácido cítrico ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos
(TCA), é uma série de reações químicas que ocorrem na matriz mitocondrial das células eucarióticas.
• A principal função do ciclo de Krebs é gerar energia na forma de ATP por meio da oxidação do acetil-
CoA, derivado da quebra de carboidratos, gorduras e proteínas.
• As mitocôndrias são formadas por duas membranas, a externa, que é mais lisa e mais permeável, e a
membrana interna, com invaginações (cristas), essa é impermeável à maioria das moléculas e íons
que precisam de transportadores específicos para atravessar a membrana.
Processo em que o piruvato, derivado da glicose e de outros açúcares pela glicólise, é oxidado a
acetil-CoA e CO2 pelo complexo da piruvato desidrogenase, complexo multienzimático no qual uma
série de intermediários químicos permanece ligada às moléculas de enzima à medida que o substrato é
transformado no produto, complexo que utiliza 5 cofatores.
https://www.youtube.com/
watch?v=fBsCQ_3neko&t=1s
Ciclo do Ácido Cítrico - Ciclo de Krebs
2- Citrato sofre uma desidratação e posterior reidratação, catalisado pela Aconitase,
torna-se Isocitrato.
Ciclo do Ácido Cítrico - Ciclo de Krebs
3 - Isocitrato é desidrogenado com a perda de CO2 (Descarboxilação) para produzir o
alfa-cetoglutarato (também chamado de oxoglutarato).
Pi - Fosfato Inorgânico
Ciclo do Ácido Cítrico - Ciclo de Krebs
6 - Desidrogenação de dois carbonos, fazendo a molecula se reestruturar como
Fumarato - Reduzindo o FAD+ em FADH2.
1 Glicose Gera
2 GTP ou ATP
Ciclo do Ácido Cítrico - Ciclo de Krebs
O oxaloacetato, produto do ciclo, volta como substrato, que está pronto para reagir com
outra molécula de acetil-CoA.
Em cada rodada do ciclo entra um grupo acetil (dois carbonos) na forma de acetil-CoA, e são
removidas duas moléculas de CO2; uma molécula de oxaloacetato é utilizada para a formação
do citrato e uma molécula de oxaloacetato é regenerada.
Quatro das oito etapas deste processo são oxidações, nas quais a energia da oxidação é
conservada de maneira muito eficiente na forma das coenzimas reduzidas NADH e FADH2.
Transporte de Elétrons - Cadeia Respiratória e Fosforilação
Oxidativa
A cadeia respiratória e fosforilação oxidativa na mitocôndria é a culminação do metabolismo em
organismos aeróbicos, para regenerar as coenzimas NADH e FADH2, gerando energia na forma de
ATP.
As mitocôndrias são organelas com duas membranas, interna e externa, encontradas nas
células da maioria dos organismos eucarióticos, incluindo plantas e animais.
A membrana interna mitocondrial é impermeável a NADH, os elétrons carregados por ele que são
originados no citoplasma (tais como na glicólise) são indiretamente utilizados na
fosforilação oxidativa.
Fosforilação Oxidativa - Resumo
A etapa final da respiração celular ocorre no interior das mitocôndrias. É assim chamada, pois envolve a
produção de ATP pela adição de fosfato ao ADP (fosforilação). A maior parte da produção de ATP acontece nesta etapa,
onde ocorre a reoxidação das moléculas de NADH e FADH2.
Nas cristas mitocondriais, encontram-se proteínas organizadas em sequência, conhecidas como cadeias
transportadoras de elétrons ou cadeias respiratórias, nelas os elétrons presentes no NADH e no FADH2 são
conduzidos até o oxigênio. As proteínas responsáveis por transferir os elétrons são denominadas citocromos.
Ao passar pela cadeia respiratória, os elétrons perdem energia e, no final, se combinam com o oxigênio,
formando água na reação final. Embora o oxigênio participe apenas no final da cadeia, sua ausência interrompe o
processo.
A energia liberada durante a cadeia respiratória faz com que os íons H+ se concentrem no espaço entre
as cristas mitocondriais e retornem à matriz. Para voltar ao interior da mitocôndria, eles passam por um complexo
proteico chamado sintase do ATP, onde ocorre a produção de ATP. Nesse processo, são formadas aproximadamente 26 ou
28 moléculas de ATP.
A última etapa da respiração celular é a fosforilação oxidativa, sendo essa etapa a maior
produtora de ATP. Essa etapa utiliza a energia que é liberada pela cadeia de
transportes de elétrons para impulsionar a produção de ATP e consiste em 2 processos:
o transporte de elétrons e a quimiosmose.
Resumindo...
• A via da glicólise e gliconeogênese são altamente reguladas. A insulina secretada após a
alimentação ou em situações de hiperglicemia, estimula as enzimas reguladoras da glicólise. O
glucagon secretado no jejum ou em situações de hipoglicemia afeta principalmente as células do
fígado, agindo como inibidor das enzimas reguladoras da glicólise e ativando a gliconeogênese