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Leucemias Crônicas e Linfomas

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Hematologia Clínica

Prof. Dr. Cliomar Alves


 Síndrome Mieloproliferativa. Idade mediana: 50 a 60 anos.
 Expansão clonal da célula progenitora hematopoiética.
 Hiperplasia Mielóide, Leucocitose, Neutrofilia, Basofilia, Esplenomegalia.
 3 fases: Fase Crônica, Fase Acelerada e Crise Blástica. Aprox. 04 anos.
 C rom ossom o F iladélfia (Ph) é característico desta doença –
Translocaçã o gênica entre os cromossomos 9 e 22, com fusão posterior dos
genes ABL e B C R .
 Parte do Oncogene ABL1 passa a fazer parte do cromossomo 9, e u m a parte do
cromossomo 9 passa a integrar a estrutura do cromossomo 22.
 Aumento da atividade proteica -> ativação de quinases – Impedem a Apoptose.
 ABL – Cromossomo 09. B C R - Cromossomo 22.
 Após a translocação: BCR-ABL no 22 e o AB L-B C R no
Cromossomo
Cromossomo 09.
 Proteína gerada é responsável pela expressão clínica da L M C (p210).
 Fadiga, perda de peso, su dorese, febre (ocasionalm ente),
palidez, esplenomegalia e hemorragia discreta.
 Pode ser diagnosticado por exame de rotina (fase assintomática).
 Leucocitose acima de 25000/mm³. Atinge entre 100.000 e 300.000/mm³.
 Raramente atinge valores superiores a 400.000/mm³.
 Contagem diferencial: hiperplasia mieloide, com neutrofilia, e células em
todas as fases de maturação (mieloblastos, promielócitos, mielócitos,
metamielócitos, bastonetes e polimorfonucleares), com predominância dos
promielócitos sobre os mieloblastos. M . O. com hiperplasia granulocítica.
 Dura de 03 a 05 anos.
 Dura 03 a 18 meses.
 Progressiva resistência à tera pêu tica, transform aç ão blástic a (> 10%)
e
basofilia em torno dos 20%. Promielócitos mais de 20%.
 Pacientes podem permanecer assintomáticos ou apresentar febre, sudorese
noturna, perda de peso e dores ósseas.
 Leucocitose superior a 100000/mm³.
 Baço palpável.
 Fase terminal. Dura entre 03 e 06 meses.
 Perda de maturação celular e aumento da concentração de blastos,
com contagens > 20% das células.
 Blastos superiores a 30% na M O ou Sangue Periférico.
 Infiltração medular: Linfonodos, Pele, Ossos e S N C .
 Aumento da esplenomegalia.
 C o m u m apresentar sintomatologia.
 Leucocitose Neutrofílica associada a basofilia e presença de células imaturas.
 Mielograma: Medula Hipercelular, aumento dos precursores de granulócitos,
diminuição relativa dos precursores eritroblásticos e aumento dos precursores
megacarioblásticos.
 Na fase blástica, há diminuição da diferenciação da série branca e ocorre infi
ltração de blastos mielocíticos atípicos.
 C itoquím ic a: fosfatase alcalina leu cocitária dim inu i a su a concen tra ção
no citoplasma dos granulócitos na leucemia crônica.
 Citogenética: Biologia Molecular para o Cromossomo Ph ou identificação do
gene híbrido BCR/ABL.
 Imunofenotipagem – Marcadores mieloides.
 Inibidores de tirosinoquinase (TKI– imatinibe, nilotinibe, desatinibe).
 E m torno de 60% dos pacientes têm boa resposta ao imatinibe.
 Resposta ao tratamento é monitorada por RT–PCR para BCR–ABL1 ou por
cariótipo da medula 3, 6 e 12 meses após o início do tratamento.
 O s pacientes com boa resposta seguem com o tratamento.
 O s com má resposta partem para medicamentos de segunda geração ou para
o transplante de medula óssea.
 O tratamento com TKI costuma ser muito efetivo, com 90% dos pacientes
alcançando sobrevida livre de progressão da doença após 5 anos.
 Para o transplante de medula óssea alogênico, a sobrevida após 5 anos é
alcançada em 50 a 70% dos pacientes
 Proliferação de células Linfoides maduras, mas imunoincompetentes.
 Linfocitose crônica persistente. Redução das apoptoses.
 Maior incidência entre 60 e 80 anos. Hx M na proporção de 2 X1 .
 Pode ser assintomática e de evolução lenta.
 90% do tipo B contendo baixa expressão de Ig de superfície dos tipos IgM e IgD.
 Redução da apoptose e se acumulam na circulação, na medula óssea,
fígado, baço e linfonodos
 50% está relacionada com a Trissomia do 12 com produção do Oncogene
K-Ras.
 Estadiamento: Classificação segundo Rai (1975) e segundo Binet (1981).
 Normalmente, o diagnóstico é feito antes do aparecimento dos sintomas, mas
quando presentes, os principais sintomas são o aumento simétrico dos linfonodos
cervicais, axilares ou inguinais.
 Pode haver anemia e trombocitopenia.
 E m estágios tardios, h á hepatoesplenomegalia.
 Sintomas de imunossupressão também são presentes, com disfunção na
imunidade celular e aparecimento de infecções bacterianas, sinusites,
pneumonias.
 Nos casos mais avançados, ocorrem infecções fúngicas e virais, sendo muito
comum a herpes-zóster
 Estadiamento é o processo para determinar a extensão do câncer presente no
corpo de u ma pessoa e onde está localizado. É a forma como o médico
determina o avanço do câncer de uma
pessoa.
 A LLC é incurável e a sobrevida média é de 7 anos.
 A quimioterapia é paliativa, servindo para o alívio do paciente quanto aos
sintomas que afetam a qualidade de vida, mas deve ser protelada ao máximo.
 Por ocorrer com maior frequência em idosos, a maioria dos pacientes morre
em decorrência de outras causas não relacionadas, de complicações por
doenças infecciosas e, em casos raros, pela conversão em u m linfoma
agressivo.
 Hemograma e Mielograma
 Leucócitos aumentados: 30.000 a 200.000/mm³.
 Linfocitose variável, a depender do estágio. Possuem tamanho de linfócitos
normais, porém, mais uniformes e frágeis.
 Restos celulares: Manchas de Gumprecht.
 Presença de prolinfócitos. Raramente aparecem blastos.
 Anemia normocítica e normocrômica, Trombocitopenia e Granulocitopenia.
 Infiltração medular - 40% de linfócitos.

 Imunofenotipagem (B ou T?).
 Neoplasias do sistema imunitário que têm origem geralmente em Linfócitos,
afetando os tecidos linfoides através do desenvolvimento de massas tumorais.
 M assas presen tes nos nódu los linfáticos (C abeça, pescoço, axilas,
virilh a, peito e abdômen).
 D iferente da s leu cemia s, os linfom as são doenças neoplásica s qu e
se originam fora do ambiente da M O.
 S intom as: aum ento indolor de nódulos linfátic os. Febre, su or
notu rno, fadiga, perda de apetite, emagrecimento.
 Origem em linfócitos maduros que adquirem malignidade e acumulam-se
nos linfonodos, criando tumores sólidos do sistema imune.
 A grande maioria tem origem nos linfócitos B .
 C o m a proliferação desenfreada dos linfócitos malignos, há solicitação
intensa de produção de novos linfócitos pela M O, na tentativa de substituí-los
por células normais.
 A M O pode não conseguir atender à demanda e liberar para a corrente
sanguínea formas linfocíticas imaturas, e assim h á desenvolvimento de u m
processo leucêmico. A progressão de um linfoma para uma leucemia se dá
pelo agravamento da doença.
 Apesar de ser u m a doença cancerígena de origem não esclarecida, já está
estabelecido que a exposição à radiação e a substâncias químicas e algumas
infecções virais estão relacionadas ao desenvolvimento de linfomas.
 HTLV (2,5%), HIV, Hepatite C e o Epstein–Barr podem aumentar a chance de
formação de linfomas.
 O s linfomas constituem o terceiro câncer mais comum na infância. O
primeiro sinal que pode indicar a doença é o aparecimento de linfonodos
inchados, conhecidos popularmente por “ínguas” no pescoço, axilas,
virilhas e atrás dos joelhos.
 Sintomas sistêmicos como febre, fadiga, perda de peso e sudorese noturna
são alguns dos sintomas iniciais da doença.
 Nem toda íngua é indicativa de linfoma. As ínguas também aparecem em
decorrência de infecções e traumas.
 Quando relacionadas às infecções, apresentam-se bastante dolorosas,
diferente das ínguas provocadas pelo processo neoplásico, que são
indolores.
 Devido à s u a etiologia, tanto os linfomas quanto as leucemias não são
contagiosos.
 Grande parte dessas neoplasias leucocitárias tem um componente
citogenético envolvido.
Células de Reed-Sternberg
 Thomas Hodgin (1832). Hipertrofia do sistema linfático.
 Presença de Células de Reed-Sternberg no linfonodo acometido.
 Célula clonal, originada de célula dendrítica ou linfócito.
 C élu la grande, bilobada, com proem inentes nu cléolos eosinofílicos,
cor perinuclear clara membrana espessa e citoplasma abundante.
 Observadas em número reduzido, em meio à células inflamatórias no
tecido tumoral.
 Proliferaçã o de form a ordenada , isto é, gânglio a gânglio, segu indo
a disposição da circulação linfática. Padrão de progressão previsível.
 Menos agressivo e melhores chances de cura.
 60% dos linfomas diagnosticados.
 Resultado da expansão heterogênea e monoclonal de Linfócitos B (maioria) e
T malignos. Heterogeneidade morfológica, imunofenotípica e genética
 Podem ser afeta dos gânglios cervicais e m ediastínicos, assim com o
os periféricos.
 Evolução clínica mais agressiva e menos previsível.
 Epidemiologia: 3x mais homens. Mais comum a partir dos 40 anos.
 Imunodeficiência está correlacionada (genéticas ou adquiridas).
 Menos células inflamatórias e estromais, maioria de células clonais.

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