Leucemias Crônicas e Linfomas
Leucemias Crônicas e Linfomas
Leucemias Crônicas e Linfomas
Imunofenotipagem (B ou T?).
Neoplasias do sistema imunitário que têm origem geralmente em Linfócitos,
afetando os tecidos linfoides através do desenvolvimento de massas tumorais.
M assas presen tes nos nódu los linfáticos (C abeça, pescoço, axilas,
virilh a, peito e abdômen).
D iferente da s leu cemia s, os linfom as são doenças neoplásica s qu e
se originam fora do ambiente da M O.
S intom as: aum ento indolor de nódulos linfátic os. Febre, su or
notu rno, fadiga, perda de apetite, emagrecimento.
Origem em linfócitos maduros que adquirem malignidade e acumulam-se
nos linfonodos, criando tumores sólidos do sistema imune.
A grande maioria tem origem nos linfócitos B .
C o m a proliferação desenfreada dos linfócitos malignos, há solicitação
intensa de produção de novos linfócitos pela M O, na tentativa de substituí-los
por células normais.
A M O pode não conseguir atender à demanda e liberar para a corrente
sanguínea formas linfocíticas imaturas, e assim h á desenvolvimento de u m
processo leucêmico. A progressão de um linfoma para uma leucemia se dá
pelo agravamento da doença.
Apesar de ser u m a doença cancerígena de origem não esclarecida, já está
estabelecido que a exposição à radiação e a substâncias químicas e algumas
infecções virais estão relacionadas ao desenvolvimento de linfomas.
HTLV (2,5%), HIV, Hepatite C e o Epstein–Barr podem aumentar a chance de
formação de linfomas.
O s linfomas constituem o terceiro câncer mais comum na infância. O
primeiro sinal que pode indicar a doença é o aparecimento de linfonodos
inchados, conhecidos popularmente por “ínguas” no pescoço, axilas,
virilhas e atrás dos joelhos.
Sintomas sistêmicos como febre, fadiga, perda de peso e sudorese noturna
são alguns dos sintomas iniciais da doença.
Nem toda íngua é indicativa de linfoma. As ínguas também aparecem em
decorrência de infecções e traumas.
Quando relacionadas às infecções, apresentam-se bastante dolorosas,
diferente das ínguas provocadas pelo processo neoplásico, que são
indolores.
Devido à s u a etiologia, tanto os linfomas quanto as leucemias não são
contagiosos.
Grande parte dessas neoplasias leucocitárias tem um componente
citogenético envolvido.
Células de Reed-Sternberg
Thomas Hodgin (1832). Hipertrofia do sistema linfático.
Presença de Células de Reed-Sternberg no linfonodo acometido.
Célula clonal, originada de célula dendrítica ou linfócito.
C élu la grande, bilobada, com proem inentes nu cléolos eosinofílicos,
cor perinuclear clara membrana espessa e citoplasma abundante.
Observadas em número reduzido, em meio à células inflamatórias no
tecido tumoral.
Proliferaçã o de form a ordenada , isto é, gânglio a gânglio, segu indo
a disposição da circulação linfática. Padrão de progressão previsível.
Menos agressivo e melhores chances de cura.
60% dos linfomas diagnosticados.
Resultado da expansão heterogênea e monoclonal de Linfócitos B (maioria) e
T malignos. Heterogeneidade morfológica, imunofenotípica e genética
Podem ser afeta dos gânglios cervicais e m ediastínicos, assim com o
os periféricos.
Evolução clínica mais agressiva e menos previsível.
Epidemiologia: 3x mais homens. Mais comum a partir dos 40 anos.
Imunodeficiência está correlacionada (genéticas ou adquiridas).
Menos células inflamatórias e estromais, maioria de células clonais.