Economial e Social Hoje
Economial e Social Hoje
Economial e Social Hoje
Social de Angola
ESCOLA: C.E.P. Politécnico do
Huambo
CLASSE: 13ª Data: 24/09/024
CURSO: CG. ANO LECTIVO:
2024/2025
LIÇÃO N⁰: 3 e 4
I – Trimestre
2. 1- DEFINIÇÃO
A partir da década de 1930, voltou-se, sobretudo, para o estudo das estruturas sociais
e das relações coletivas, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. Portanto, os
grandes problemas da humanidade em termos de economia, tal como as crises que
tem ocorrido, os progressos econômicos, a Revolução Industrial, a Revolução Agrícola,
a Revolução Financeira e muitas outras formas de problema que a humanidade tem
enfrentado, isso sempre tem a ajuda da História. Essa exerce a sua grande influência
na economia como elemento basilar da solução dos problemas econômicos que todos
atravessam em diferentes épocas, pois o fundamento mais importante são os
documentos históricos que proporcionam sustentáculos
1.3 A Economia como factor de estudo
A palavra economia deriva do grego oikonomia (de óikos, casa; nómos, lei), que significa
a administração de uma casa, ou do Estado, e pode ser assim definida: é a ciência
social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar
recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los
entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades
humanas. (VASCONCELLOS, 2004). Segundo Vasconcellos e Garcia (2004, p. 3),
em qualquer sociedade, os recursos produtivos ou fatores de produção (mão-de-obra,
terra, matérias-primas, dentre outros) são limitados. Por outro lado, as necessidades
humanas são ilimitadas e sempre se renovam, por força do próprio crescimento
populacional e do contínuo desejo de elevação do padrão de vida. Independentemente
do grau de desenvolvimento do país, nenhum deles dispõe de todos os recursos
necessários para satisfazer todas as necessidades da coletividade. Tem-se então um
problema de escassez: recursos limitados contrapondo-se a necessidades humanas
ilimitadas.
Fica posto então que a questão central do estudo da Economia consiste em “como
alocar recursos produtivos limitados para satisfazer todas as necessidades da
De acordo com Leite (2008, p. 30-31), um
sistema econômico é o conjunto de relações
técnicas, básicas e instituições que
caracterizam a organização econômica de
uma sociedade. Esse deve responder a quatro
questões básicas:
• O que produzir?
• Quando produzir?
• Como produzir?
• Para quem produzir?
Periodização das fases econômicas
Periodizar é uma forma de nos situar em torno dos detalhes
que marcaram as fases de formação da economia. Assim, para
entendermos e entender-se nesse processo econômico,
apresentaremos as principais fases históricas da economia.
Figura 1.2 – Os períodos históricos
A economia na pré-história A humanidade existe há pelo menos 100.000 anos. Nesse período, o
clima da Terra se modificou fortemente e, em consequência, a relação entre humanos e ambiente
também se modificou. Até 10.000 anos atrás, a base da economia na Pré-História era a caça, a pesca
e a coleta. Ao longo de milênios, os grupos humanos foram adquirindo conhecimentos sobre os
recursos naturais e gerando tecnologias que permitiram sua exploração. A Arqueologia (estudo dos
grupos humanos) e a Paleontologia (estudo de seres vivos) são as ciências que estudam períodos
distantes de nosso tempo, por meio da análise de vestígios encontrados em sítios específicos. É
possível que a busca pelo atendimento pleno de nossas necessidades, ou seja, a busca por qualidade
de vida tenha direcionado nosso processo de adaptação ao ambiente. Durante a Pré-História, a maior
parte das necessidades humanas estava relacionada com a obtenção de produtos diretamente do
meio natural.
Os produtos da caça, pesca e do extrativismo mineral eram processados de forma artesanal e
individual (cozidos, costurados, pintados, desidratados), diferente da sociedade humana atual, a qual
já acumulou conhecimentos tão específicos e os aplicou para gerar tecnologias tão elaboradas, que a
maior parte das pessoas obtém suas necessidades de produtos industrializados, com alto grau de
transformação econômica.
como estratégia motora; e a agricultura regionalmente especializada como base. O fim do império
romano trouxe grande instabilidade política e social às suas províncias como Sicília, Córsega, Sardenha
dentre outras, as quais eram a base política dessa estrutura. Para tentar solucionar essas questões, as
pessoas abandonaram as cidades e voltaram para as regiões rurais. Tal situação levou ao surgimento
de outro modo de produção de riquezas: o Feudalismo. Nesse modo de produção, dava-se a
denominação de servos aos trabalhadores, os quais não eram escravos, contudo, também não tinham
liberdade total. Já os proprietários das terras eram chamados de senhores feudais. Suas necessidades
eram providas pelos servos, cuja defesa e proteção estavam sob a responsabilidade dos senhores.
Esse sistema existiu na Europa, China e Japão, com características especiais em cada região.
Tal situação levou ao surgimento de outro modo de produção de riquezas: o
Feudalismo. Nesse modo de produção, dava-se a denominação de servos aos
trabalhadores, os quais não eram escravos, contudo, também não tinham liberdade
total. Já os proprietários das terras eram chamados de senhores feudais. Suas
necessidades eram providas pelos servos, cuja defesa e proteção estavam sob a
responsabilidade dos senhores. Esse sistema existiu na Europa, China e Japão, com
características especiais em cada região.
Vários fatores levaram ao desequilíbrio o sistema feudal, a partir dele,
surgiu o Mercantilismo. Por exemplo, no decorrer do século XIV, a Europa
medieval foi marcada por uma severa crise econômica e social, que
culminou na desagregação do modo de produção feudal e transição para o
modo de produção capitalista, por meio da fase mercantilista. Como
consequência, a fome, a peste e as guerras assolaram a população
europeia. Esses acontecimentos inserem-se na chamada Baixa Idade
Média.
Comunismo Primitivo, é um sistema em que o trabalho era feito para suprir as necessidades
imediatas do grupo, não havia preocupação com acúmulo de sobras. E teria surgido nas
comunidades pré-históricas.
O Esclavagismo é um tipo de ideológica entre seres vivos na qual um ser se aproveita das
actividades do trabalho ou de produtos produzidos por outros seres vivos.
O Feudalismo É uma forma de ordem social, económica e política da idade média, em que o
poder real era dividido entre nobres, tomando por base o período territorial.
A História económica de Angola até a independência deve ser dividida em dois períodos
bem distintos:
Nessa altura ainda não existia o povo angolano. No território que hoje é Angola,
viviam vários povos organizados geralmente em Reinos, com excepção dos
Khoi-san, ( Hontentotes e Bosquimanes, Vátuas, segundo a terminologia
colonialista). Que por se encontrarem em plena comunidade primitiva, não
tinham ultrapassado a estrutura clânica.
Principais grupos étnicos, formando reinos, que já viviam em
Angola:
As comunidades Humanas do
território os Khoi-san e outros
As migrações bantu
As comunidades humanas mais antigas de
Angola, os pre-bantu ou não Bantu, possuíam Os bantu constituem um conjunto de
características físicas proprias, e habilitavam povos da África Central, Oriental e
as províncias do cunene (Kunene), Huíla
(Wila) e Cubango (Kwandu Kuvango) A sua Austral que, nas suas respectivas
desorganização sociopolítica e facto de não línguas, denominam o ser humano
dominarem a técnica do uso dos metais, através do radical ntu. Invadiram o Sul
sobretudo do ferro, foram determinantes para
que acabassem subjugados, a partir do
da África há 2000 ou 2500 anos,
século XIII, ou empurrados para zona mais partindo da região do Bonué ( afluente
afastadas ou inóspitas pelos Bantu ( povos do rio Niger). Ao Sul chegaram no
que começaram a chegar ao território a partir século XV e, aí, constituíram grandes
do século XIII
Estados.
Khoisan ( Hontetote e os Vakankala ou
Kamusekele) e os Vátwa. Os mais antigos O bantu foram exímios trabalhadores
são os Khoi-san. do ferro, agricultores e pastores