O documento descreve uma experiência de ensino da língua espanhola utilizando redes sociais. Resume que a professora usou ferramentas como Glogster.Edu, Ning e blogs para complementar as aulas presenciais e promover a interação dos alunos com falantes nativos da língua fora da sala de aula. Isso melhorou a capacidade de aprendizagem dos estudantes.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Realismo e Naturalismo no século XIX. A segunda metade do século foi marcada por avanços científicos que diminuíram o espaço para idealizações românticas, levando a literatura a descrever a realidade de forma objetiva e racional. As escolas realista e naturalista surgiram para combater o Romantismo e analisar criticamente a sociedade de forma descritiva e universal, valorizando o presente histórico e a causalidade dos fatos.
A primeira geração do modernismo brasileiro procurou romper com a tradição literária do passado através de revistas que reuniam intelectuais com afinidades estéticas. Os principais movimentos foram o Pau-Brasil, que valorizava a cultura nacional, e a Antropofagia, que propunha uma releitura crítica da história brasileira através da "devoração cultural seletiva".
O documento descreve o período romântico no Brasil no século XIX, destacando seus principais autores nas áreas da poesia, prosa e teatro. Joaquim Manoel de Macedo é apontado como um dos romancistas mais importantes por ter inaugurado o romance romântico brasileiro com obras como A Moreninha. José de Alencar também é destacado por seus romances que retrataram diversas esferas da sociedade brasileira.
O documento explica os diferentes tipos de advérbios, incluindo advérbios de tempo, lugar, modo, negação, afirmação, dúvida e intensidade. Também discute a diferença entre advérbios e adjetivos.
O documento apresenta o planejamento de um curso de Língua Portuguesa para o 7o ano do Ensino Fundamental, com objetivos, conteúdos e cronograma. Os objetivos gerais incluem desenvolver habilidades de leitura, produção e análise linguística de textos. O cronograma está organizado em quatro eixos ao longo de dois bimestres: leitura, produção de textos, oralidade e análise linguística, abordando gêneros como contos, poemas, texto dramático e mit
Caderno de Orientações Pedagógicas - Língua Inglesa - RCROLOCIMAR MASSALAI
É
sabido o uso da Língua Inglesa em vários campos do
conhecimento por isso aprender inglês hoje se tornou fundamental
para qualquer pessoa que deseja se desenvolver intelectual, social
e profissionalmente.
Este projeto visa conscientizar alunos e a comunidade sobre a dengue em Uberaba, que sofreu epidemia em 2006. O objetivo é sensibilizar sobre a importância de medidas de erradicação da dengue e orientar sobre formas de prevenção, como eliminar locais de criadouros do mosquito. As atividades incluem palestras, passeatas e concursos sobre o tema.
PLANO DIDÁTICO ANUAL LITERATURA 1º ANO ENSINO MÉDIOIFMA
Este documento é o plano didático anual para o ensino de Literatura Portuguesa e Brasileira para o 1o ano do Ensino Médio. O plano inclui a justificativa da disciplina, os objetivos, o conteúdo programático dividido em quatro períodos letivos, os procedimentos metodológicos, os recursos e a avaliação. O plano tem como objetivo ensinar conceitos literários, estilos, gêneros e obras da literatura portuguesa e brasileira de forma a desenvolver competências de análise e interpreta
O documento discute os diferentes tipos de pronomes em português, incluindo pronomes pessoais, demonstrativos, possessivos, indefinidos, relativos e interrogativos. Define cada tipo de pronome e fornece exemplos para ilustrar suas funções e usos.
1) O conceito de carnavalização de Bakhtin se refere à influência do carnaval medieval na literatura, caracterizado pela profanação, familiarização, excentricidade e riso;
2) No carnaval medieval, a "praça pública" era o palco onde as pessoas viviam uma vida alternativa de liberdade e relatividade temporária em relação à ordem oficial;
3) Bakhtin argumenta que a carnavalização na literatura traz a cosmovisão carnavalesca de questionamento da ordem estabelecida e celebração da mudança.
O documento apresenta um simulado de língua portuguesa para o 9o ano do ensino fundamental. A primeira questão trata de uma situação em que uma mãe pede para o filho não sujar o chão recém-limpo com os tênis enlameados. A segunda questão é um trecho de suspense sobre uma viagem marítima em meio a uma tempestade. A terceira questão é uma charge sobre o desperdício de água.
O documento fornece um exemplo de atividade sobre pontuação para alunos do 6o ano. Nele, os alunos devem identificar a função de diferentes sinais de pontuação em vários exemplos e completar as respostas.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras, incluindo Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Simbolismo. O Barroco enfatizou o conflito interno durante a Contrarreforma Católica, enquanto o Arcadismo reagiu contra o Barroco com racionalidade e equilíbrio. O Romantismo expressou sentimentos e nacionalismo. O Realismo refletiu a sociedade de forma crítica e o Parnasianismo cultivou a perfeição estética. Finalmente,
O documento descreve a literatura produzida no Brasil colonial no século XVI, conhecida como Quinhentismo. Consistia principalmente em relatos e crônicas escritas por portugueses e jesuítas com o objetivo de fornecer informações sobre a nova colônia à metrópole. Também incluía poesia religiosa de autores como José de Anchieta, que tinha fins catequéticos de converter os indígenas.
Este plano de aula apresenta uma sequência didática sobre o conto "João e Maria" para alunos do 1o ano. As atividades incluem ler e discutir o conto, reescrevê-lo coletivamente, produzir listas relacionadas à história e parte da animação sobre o conto usando softwares educacionais.
O texto discute a importância da língua portuguesa no cenário internacional e as razões pelas quais ainda não é uma língua oficial da ONU, apesar de seu número significativo de falantes. A língua portuguesa é falada por mais de 240 milhões de pessoas em vários países, mas a maioria dos seus falantes - cerca de 80% - vivem no Brasil. Isso faz com que o português não tenha o caráter internacional exigido pela ONU para ser uma de suas línguas oficiais, assim como o alemão
O documento fornece uma introdução aos estudos literários, definindo literatura como uma imitação da realidade através da palavra e explorando suas funções, como evasão, jogo e compromisso social. Também discute elementos como gêneros literários, cânone, diferenças entre textos literários e não literários, e aspectos técnicos da versificação como métrica e rima.
O documento discute o desenvolvimento do romance no Brasil no período romântico, destacando que: 1) a prosa de ficção era quase inexistente no período colonial, com os autores tendo que se basear no modelo europeu; 2) os primeiros romances surgiram na década de 1830, mas eram apenas referências históricas; 3) o marco inicial do gênero é fixado entre 1843-1844 com dois romances disputando a primazia. Também apresenta características e romancistas destacados do período.
O documento apresenta regras gerais sobre a grafia de palavras terminadas em G ou J no português brasileiro, incluindo exemplos de palavras para cada regra. As regras tratam de substantivos, verbos e origens de palavras que determinam a grafia com G ou J.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Humanismo no período Pré-Renascimento, incluindo a transição entre a Idade Média e o Renascimento. Apresenta exemplos de produção literária da época, como as crônicas de Fernão Lopes, a poesia palaciana e os autos e farsas de Gil Vicente que criticavam a sociedade.
Da gramática nebrijiana à variação linguística da Língua EspanholaElaine Teixeira
Este documento discute a importância da primeira gramática da língua espanhola criada por Antonio de Nebrija em 1492. A gramática estabeleceu regras para o castelhano e ajudou a uniformizar a língua na Espanha e nas Américas. No entanto, variações linguísticas ainda existem entre o espanhol falado na Espanha e na América Latina em termos de pronúncia, vocabulário e significado de palavras. A diversidade linguística reflete a história das conquistas espanholas e a mist
O ensino de língua espanhola na era digital o facebook como ferramenta auxili...Elaine Teixeira
Este documento discute o ensino de língua espanhola na era digital utilizando o Facebook como ferramenta de ensino-aprendizagem. Ele apresenta uma pesquisa sobre como páginas no Facebook que ensinam espanhol podem ajudar os alunos a aprender, mesmo à distância. Os resultados indicam que estas páginas conseguem tirar dúvidas dos alunos e desenvolver as quatro habilidades linguísticas. Conclui-se que o Facebook pode ser uma ferramenta auxiliar para o ensino de espanhol na
O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA MEDIADO PELAS NOVAS TECNOLOGIAS: DA SALA DE AULA...Elaine Teixeira
Este artigo tem por objetivo mostrar as possibilidades que as novas Tecnologias da Informação e Comunicação digitais, auxiliadas pela Web 2.0, oferecem ao ensino e aprendizagem de Língua Espanhola tanto dentro como fora da sala de aula. Utilizou-se a rede social Facebook, por ter grande número de usuários que nela passam significativa parte de seu tempo navegando, seja conversando com amigos, seja publicando seus comentários, seja curtindo fotos, páginas, participando de grupos e/ou comunidades. Essa rede social virtual também permite que o professor encontre ferramentas que o ajudarão na tarefa de ensinar, ao mesmo tempo em que permite ao aluno desenvolver autonomia para (re)aprender a pensar. Demonstra-se que o Facebook apresenta características da EaD e, portanto, pode ser considerado um instrumento adicional disponível para essa modalidade de ensino.
Este documento resume los principales períodos y culturas precolombinas de Latinoamérica, incluyendo los Olmecas, Mayas, Toltecas, Teotihuacán, Aztecas e Incas. Proporciona detalles sobre sus ubicaciones geográficas, logros arquitectónicos y artísticos, sistemas de creencias y organización social. Además, incluye enlaces a documentales adicionales sobre cada cultura para quien desee aprender más.
1) El documento describe varias culturas precolombinas como los olmecas, mayas, aztecas e incas que florecieron en Mesoamérica y los Andes antes de la llegada de los europeos. 2) Los mayas desarrollaron importantes ciudades como Chichén Itzá, Palenque y Tikal, mientras que los aztecas construyeron un gran imperio con su capital en Tenochtitlán. 3) Aunque poderosas, estas civilizaciones fueron conquistadas por los españoles liderados por Hernán Cortés en el siglo XVI.
O documento apresenta uma sequência didática de estratégias de leitura em língua inglesa articulada com o Currículo+. A sequência inclui três etapas de leitura com objetivo de desenvolver a compreensão leitora dos alunos em inglês. O documento também apresenta o site Currículo+ como ferramenta adicional para enriquecer as atividades em sala de aula.
El documento discute varias teorías sobre cómo y cuándo llegaron los primeros pobladores de América. Algunas teorías proponen que llegaron por el Estrecho de Bering a pie, mientras que otras sugieren múltiples migraciones por el Pacífico y Atlántico en canoas. También presenta evidencia arqueológica de sitios como Monteverde y Pedra Furada que respaldan la teoría de un poblamiento temprano hace 30,000 años, en lugar de uno tardío hace solo 12,000 años.
La civilización maya se extendió entre los siglos III y XV en el área de Mesoamérica que abarcaba el sur de México, Guatemala, El Salvador y Honduras. Los mayas se organizaban en ciudades-estado independientes y no hablaban una lengua única. Construyeron importantes edificios como pirámides, templos y juegos de pelota, y desarrollaron un preciso calendario solar. Los aztecas fundaron la ciudad de Tenochtitlán en el siglo XIV después de encontrar la señal profetizada de un águila sobre un
El documento presenta varias teorías sobre el poblamiento de América. Inicialmente, los primeros humanos llegaron desde Asia cruzando el estrecho de Bering hace entre 12,000 y 40,000 años, aunque también se propusieron teorías sobre orígenes australianos o polinesios. Actualmente, la teoría más aceptada es la del origen múltiple propuesta en 1943, que sostiene que los primeros pobladores llegaron de Asia, Australia y el Pacífico. El documento también describe los principales períodos de la historia pre
Los primeros habitantes de América fueron grupos de cazadores nómadas que cruzaron desde el noreste de Asia a América por el Estrecho de Bering hace aproximadamente 40,000 años. Lentamente se movilizaron hacia el sur y el este de América durante 20,000 años. Hace más de 30,000 años comenzaron a desarrollar la agricultura en Mesoamérica y Perú, lo que les permitió establecer poblados permanentes y desarrollar actividades políticas y culturales.
En América precolombina existieron diversas culturas avanzadas como los aztecas, mayas, mixtecas e incas. Desarrollaron calendarios, sistemas de construcción, riego y templos notables. Cultivaron maíz y domesticaron animales como alpacas y cuy. Las culturas andinas valoraban la piel y carne de alpaca. Los mayas, aztecas e incas tuvieron literatura, arte, escultura y arquitectura destacados. Lugares como Uxmal y Machu Picchu aún permanecen en pie
Este documento fornece uma introdução aos artigos e substantivos na língua espanhola. Explica que os artigos indicam gênero e número e distinguem entre definido e indefinido. Também discute o uso do artigo neutro "lo", a contração dos artigos "al" e "del", e as características de gênero, número e grau dos substantivos.
Los aztecas ocuparon el altiplano de México y fundaron su capital Tenochtitlán a orillas del Lago Texcoco. Siguieron la señal de su dios Huitzilopochtli de un águila devorando una serpiente sobre un nopal, símbolo que hoy está en la bandera de México. La sociedad azteca estaba dividida en nobles, sacerdotes, plebeyos y esclavos. Practicaban sacrificios humanos y adoraban dioses como Huitzilopochtli y Quetzalcóatl.
El documento resume los cuatro viajes de Cristóbal Colón a América en busca de una nueva ruta comercial hacia Asia. En su primer viaje en 1492, Colón llegó a las islas Bahamas creyendo haber llegado a la India, y estableció contacto con los nativos a quienes llamó "indios". Aunque buscaba Asia, en realidad había descubierto un nuevo continente, América.
El documento resume los principales eventos y descubrimientos del siglo XV en Europa y América. Entre ellos se encuentran la expansión del comercio en Europa, los avances tecnológicos como mejoras en la navegación, la reconquista de España sobre los moros, las exploraciones portuguesas por África y la India, los viajes de Colón a América y sus consecuencias, y las conquistas españolas de los imperios azteca e inca.
Entre los años 1500 a.C. y 1500 d.C., tres grandes culturas se desarrollaron en América: los mayas en Centroamérica, los aztecas en México, y los incas en Sudamérica. Los aztecas y los incas estaban en la cima de su esplendor cuando los españoles llegaron y los conquistaron en el siglo XVI, mientras que la cultura maya ya estaba en declive.
El documento resume los principales aspectos de la colonización española, portuguesa, inglesa y holandesa en América. La colonización española comenzó en 1492 y fue la potencia con mayor presencia colonial que impuso la explotación de recursos. La colonización portuguesa se inició a principios del siglo XV tuvo motivaciones económicas y estratégicas. La colonización inglesa dio origen a los Estados Unidos a través de las Trece Colonias entre los siglos XVII y XVIII. La colonización hol
Este documento resume las causas del descubrimiento de América en el siglo 15, incluyendo la sed de aventura, el afán de enriquecimiento y la necesidad de extender la religión católica. Describe a la población Taina de La Española, sus costumbres agrícolas y artesanales, y su organización en cacicazgos. Explica las consecuencias negativas de la conquista española para los Tainos, como el maltrato y la explotación. Resalta las rebeliones de los Tainos lideradas
Cristóbal Colón realizó cuatro viajes entre 1492 y 1504 con el objetivo de encontrar una ruta marítima más corta hacia Asia. En su primer viaje en 1492, aunque creyó haber llegado a Asia, en realidad descubrió el continente americano. Los viajes subsiguientes fracasaron en encontrar la ruta deseada y enfrentaron motines y dificultades. El descubrimiento inició la colonización española en América y el comercio transatlántico que enriqueció a España.
Los primeros pobladores del continente americano llegaron hace unos 40,000 años procedentes de Asia y Oceanía. Migaron a través del Estrecho de Bering en oleadas, persiguiendo manadas de animales. Existen varias teorías sobre sus orígenes y rutas, incluyendo migraciones desde Asia, Australia y el Pacífico. Vivían como cazadores-recolectores nómadas y utilizaban herramientas de piedra para cazar grandes animales como mamuts y bisontes.
O documento discute a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na educação de maneira humanizada. Aborda os benefícios das TICs no ambiente escolar, como o Linux Educacional, e explora desafios e possibilidades como a alfabetização tecnológica e o uso educativo de sites e redes sociais.
A rede social my english club como um recurso tecnológico no processo de ensi...Joyce Fettermann
O documento discute o uso da rede social My English Club como recurso no ensino e aprendizagem da língua inglesa em ambientes presenciais. Ele explora como as novas tecnologias podem motivar os alunos e conectar o aprendizado à vida real, além de discutir a importância da interação social no processo de aquisição de uma segunda língua.
O documento discute a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na educação de maneira humanizada. Ele aborda como as TICs podem ser usadas de forma eficaz e benéfica nas escolas, incluindo o uso do sistema operacional Linux Educacional e ferramentas online como wikis, blogs e redes sociais.
O documento discute a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na educação de maneira humanizada. Ele aborda como as TICs podem ser usadas de forma eficaz e benéfica nas escolas, incluindo o uso do sistema operacional Linux Educacional e ferramentas online como wikis, blogs e redes sociais.
A rede social My English Club como um recurso tecnológico nos ambientes prese...Joyce Fettermann
O documento discute o uso da rede social My English Club como recurso tecnológico para auxiliar no ensino e aprendizagem da língua inglesa em cursos livres. A autora argumenta que o My English Club permite a comunicação e prática do idioma entre estudantes e professores através de mensagens, comentários e conversas online. Além disso, o documento apresenta breve revisão teórica sobre o papel das novas tecnologias no processo educacional.
1) O documento discute o uso das redes sociais no ensino de Língua Portuguesa e questiona se elas deveriam ser proibidas nas escolas.
2) Argumenta que as redes sociais fazem parte do cotidiano dos alunos e podem ser usadas para engajá-los no aprendizado ao invés de distraí-los.
3) Defende que os processos de leitura, escrita e produção textual devem ser repensados levando em conta as novas linguagens e formas de comunicação das redes sociais.
O documento discute o uso das tecnologias digitais na educação. Ele argumenta que (1) as experiências com tecnologia fazem parte do currículo atualmente; (2) professores devem mediar o uso de tecnologia para discutir questões éticas; e (3) tecnologias podem potencializar a educação presencial e online ao permitir novas formas de aprendizado.
O documento discute o uso das novas tecnologias de informação e comunicação na educação. Aborda tópicos como a história do ensino a distância e uso de recursos tecnológicos, nativos e imigrantes digitais, hipertexto, redes sociais, blogs, vídeos, aplicativos, tablets e a importância do planejamento pedagógico para a integração das tecnologias no ensino.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a integração de tecnologias da informação e comunicação (TICs) em uma escola de ensino fundamental. O objetivo era analisar como blogs e jornais online poderiam ser usados para promover o aprendizado interdisciplinar. A pesquisa envolveu 16 alunos da oitava série desenvolvendo atividades em diferentes disciplinas usando essas ferramentas digitais.
O documento discute o uso das TICs na educação de maneira humanizada, mencionando desafios como a transformação lenta dos paradigmas educacionais e a necessidade de reflexão sobre as relações democráticas versus autoritárias na sala de aula. Também descreve ferramentas digitais como blogs e redes sociais que podem ser usadas para promover a aprendizagem colaborativa.
A importância das tecnologias na educação básica e na formação de professores...Arlene Oliveira
O documento discute as atividades do Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) na Universidade Federal de Sergipe que utilizou tecnologias como blogs, redes sociais e aplicativos para desenvolver oficinas com alunos da educação básica focadas em gêneros textuais como lendas e diários. O principal resultado foi que as atividades incentivaram a leitura, escrita e criatividade dos alunos ao exercitarem a produção de conteúdo para seus próprios blogs.
O documento discute a importância da linguagem digital na educação infantil. Apresenta como as crianças em diferentes faixas etárias podem interagir com a tecnologia de forma adequada à idade. Também aborda softwares educativos e como projetos pedagógicos podem incorporar a linguagem digital de forma benéfica para o aprendizado das crianças.
NOVOS ESPAÇOS DE COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM PARA O PROFESSOR DE INGLÊS NA ERA...Joyce Fettermann
O documento discute como as redes sociais virtuais, especialmente o Facebook, podem auxiliar os professores de inglês em sua aprendizagem da língua e interação profissional. Ele descreve como grupos e páginas no Facebook permitem que professores troquem ideias, divulguem eventos, e discutam questões linguísticas e educacionais.
Este projeto visa investigar como alunos do 1o e 2o ano do ensino fundamental trabalham a leitura aliada à tecnologia em sala de aula. O objetivo geral é mediar teoria e prática por meio de recursos tecnológicos para desenvolver habilidades de leitura e escrita. As atividades serão realizadas em sala de aula e no laboratório de informática e incluirão leitura de textos e uso do ambiente virtual de aprendizagem.
Este trabalho visa investigar como os alunos do 1o e 2o ano do ensino fundamental trabalham a leitura aliada à tecnologia em sala de aula. O objetivo é entender como os professores atendem esses alunos na era digital e ajudá-los a participar mais ativamente de atividades de leitura e tecnologia. As atividades serão realizadas em sala de aula e no laboratório de informática e incluirão leitura e análise de textos usando recursos digitais.
Este documento discute as novas formas de ensinar e aprender na era digital. Apresenta várias ferramentas digitais como blogs, wikis, redes sociais e plataformas de aprendizagem que podem ser usadas para proporcionar uma educação mais rica e interativa. Também discute como os alunos precisam de novas competências de alfabetização digital para navegar nos recursos online e como os professores devem adaptar suas estratégias de ensino para este novo contexto.
- O documento discute o potencial das novas tecnologias de comunicação e informação na educação, especificamente no processo de ensino-aprendizagem.
- É necessário que os professores se atualizem sobre essas novas ferramentas para incorporá-las de forma pedagogicamente adequada e estimular a pesquisa entre os estudantes.
- As novas tecnologias possibilitam novas formas de aprendizagem e requerem novas competências dos professores e alunos.
O facebook como nova face de letura e de escritamaar santanna
O documento discute o potencial do Facebook como ferramenta para a leitura, escrita e ensino-aprendizagem. Apresenta as tecnologias digitais e suas concepções, e como elas transformaram a educação e a comunicação. Argumenta que as redes sociais como o Facebook podem ser usadas para engajar os alunos e promover a aprendizagem da língua portuguesa através da leitura e escrita.
Apresent_enc_bibliotecas sem fronteirasTeresa Pombo
1) O documento discute as novas formas de ensinar e aprender na era digital e os desafios que isso traz para professores e bibliotecários escolares.
2) São apresentadas várias ferramentas digitais como blogs, wikis, redes sociais e plataformas de aprendizagem que podem ser usadas no processo de ensino-aprendizagem.
3) Discute-se a importância de desenvolver novas competências de alfabetização digital tanto em estudantes quanto em professores para aproveitar melhor os recursos disponíveis online.
Semelhante a O ensino e a aprendizagem de língua espanhola por meio de redes sociais (20)
1. O documento apresenta uma análise das estratégias de gamificação aprendidas por professores em um curso online sobre o tema oferecido pelo INTEF na Espanha.
2. Foi aplicada uma enquete com 42 professores que participaram do curso para avaliar como o uso de estratégias de gamificação afeta a motivação e interação entre professores e alunos.
3. Os resultados indicaram que quando se usa gamificação, aumenta a interação entre professores e alunos, motivando mais os alunos no processo de ensino
El resumen analiza 5 preguntas sobre un documento con varias secciones. La primera pregunta analiza opciones de descripción de palabras. La segunda pregunta completa oraciones con tiempos verbales. La tercera distingue entre verdadero y falso sobre el uso de preposiciones. La cuarta pregunta completa oraciones con sustantivos. La quinta pregunta identifica opciones correctas.
Este documento presenta vocabularios básicos en español y portugués, incluyendo saludos, meses del año, días de la semana y estaciones, colores, y miembros de la familia. Proporciona las traducciones de estos términos de español a portugués en tablas paralelas.
Este documento presenta una lista de resúmenes de gramática en español y portugués. Incluye tablas comparativas sobre pronombres personales, artículos definidos e indefinidos, preposiciones, conjunciones, adverbios de tiempo y lugar, y formas de pluralizar sustantivos y adjetivos en ambos idiomas. Además, explica brevemente algunas reglas gramaticales como el uso de "el" y "la", las contracciones y los demostrativos.
Este documento presenta una lista de vocabulario que compara palabras relacionadas con alimentos en español y portugués. La lista contiene más de 50 pares de palabras traducidas de español a portugués que describen frutas, verduras, carnes y otros alimentos comunes.
Este documento presenta una lista de palabras heterogenéricas, es decir, palabras cuya forma y género gramatical difieren entre el español y el portugués. Se dividen las palabras en varias categorías según su terminación y se indica el género de cada palabra en cada idioma.
Este documento describe un proyecto realizado con estudiantes de secundaria en Brasil para mejorar su español a través del uso de redes sociales. La profesora Carolina Alayo utilizó herramientas como Edu.glogster y MSN para dividir a los estudiantes en parejas y tenerlos investigar y crear folletos digitales sobre países de habla hispana. Aunque el proyecto requirió mucho tiempo de comunicación fuera de clase, los estudiantes mejoraron su español escrito y desarrollaron una mayor comprensión de las culturas his
Também chamado de intimidação sistemática, é considerado bullying “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima.
Especialidade de Cultura Física - Aula.pptCalebeSeJoga
A cultura física é fundamental para a formação dos jovens desbravadores, contribuindo para seu crescimento saudável e equilibrado. Ao incorporar práticas físicas regulares, promovemos não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional e social. Através das atividades de cultura física, os desbravadores aprendem valores importantes, como disciplina, trabalho em equipe e resiliência, que os acompanharão por toda a vida.
A importância da cultura física se reflete em seus inúmeros benefícios. Fisicamente, melhora o condicionamento, fortalece a musculatura, aumenta a flexibilidade e a resistência cardiovascular. Além disso, ajuda no controle do peso corporal e na prevenção de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. No campo mental, a prática regular de exercícios reduz o estresse, melhora a qualidade do sono e eleva a autoestima.
Os componentes da cultura física são diversos e abrangem atividades esportivas, exercícios físicos e recreação. Esportes coletivos como futebol, basquete e vôlei, assim como esportes individuais como atletismo e natação, são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades motoras e sociais dos jovens. Exercícios cardiovasculares, musculação e atividades de flexibilidade como yoga e pilates também são essenciais para um bom condicionamento físico. A recreação, através de jogos, brincadeiras e atividades ao ar livre, complementa esse desenvolvimento de forma lúdica e prazerosa.
Para os desbravadores, a cultura física é um pilar de suas atividades. Através de acampamentos, competições esportivas e projetos de serviço, os jovens têm a oportunidade de praticar atividades físicas em um ambiente que valoriza o trabalho em equipe e a superação de desafios. Essas experiências não só melhoram a saúde física, mas também fortalecem os laços de amizade e promovem a solidariedade e a cooperação.
O planejamento adequado das atividades físicas é crucial para garantir segurança e eficácia. Uma estruturação bem feita envolve a avaliação inicial do condicionamento dos participantes, a definição de objetivos claros, a inclusão de uma variedade de atividades e o monitoramento contínuo do progresso. Além disso, práticas de segurança como aquecimento, alongamento, uso de equipamentos adequados e a manutenção de uma boa hidratação e nutrição são essenciais para prevenir lesões e garantir o bem-estar dos participantes.
Em suma, a cultura física é um elemento vital na formação dos desbravadores. Ao investir em atividades físicas regulares e bem planejadas, estamos promovendo a saúde integral dos jovens e preparando-os para enfrentar os desafios da vida com vigor e resiliência. Através da cultura física, cultivamos não apenas corpos saudáveis, mas também mentes fortes e espíritos colaborativos, capazes de contribuir positivamente para a sociedade
Slides Lição 1, Betel, A relevância da Palavra de DEUS, para edificação doutr...LuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 1, Betel, A relevância da Palavra de DEUS, para edificação doutrinária da Igreja, Pr Henrique, EBD NA TV, 3° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO, Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de Deus, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de Jesus Cristo, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Pr. Josué Rodrigues de Gouveia, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
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O manejo de plantas daninhas é crucial para minimizar a interferência dessas
plantas nas lavouras. Se não forem manejadas adequadamente, as plantas daninhas competem por água, luz e nutrientes, além de prejudicar a qualidade da fibra e dificultar a colheita mecanizada.
Algumas das principais plantas
daninhas são: Eleusine indica, Cenchrus enchinatus, Digitaria horizontalis, Digitaria insularis, Bidens pilosa, Ipomoea spp., Amaranthus spp., e Conyza bonariensis.
O controle dessas plantas é desafiador devido à alta produção de sementes. O objetivo do manejo é reduzir a população de plantas daninhas, não necessariamente vamos conseguir eliminá-las completamente.
O controle pode ser dividido em mecânico, químico, preventivo e cultural, sendo o manejo integrado (a combinação de dois ou mais métodos) o mais eficaz.
A aplicação de herbicidas é complexa e deve considerar o cultivar, os mecanismos de ação e se o herbicida é seletivo ou não. Isso resulta em um controle mais eficaz e evita a resistência das plantas daninhas.
Texto e atividade - Fontes alternativas de energiaMary Alvarenga
Fontes alternativas de energia são opções energéticas
que causam menos impactos negativos ao meio ambiente,
como energia solar, energia eólica e energia da biomassa.
Slideshare Lição 2, CPAD, O Livro de Rute, 3Tr24, Comentários Extras do Pr Henrique, EBD NA TV, Comentarista CPAD, Obra de SILAS QUEIROZ, 3º Trimestre 2024, Lições Bíblicas, adultos da CPAD, Tema, O Deus Que Governa o Mundo, e Cuida da Família. Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester, para a Nossa Geração, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Meu tel-WhatsApp, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
IV Jornada Nacional Tableau - Apresentações.pptxLigia Galvão
A IV Jornada Nacional Tableau foi um evento realizado na comunidade Brazil Tableau User Group com o objetivo de compartilhar conhecimento sobre a ferramenta Tableau.
Resolução do Exame de Biologia UEM - 2008.mozalgebrista
Resolução do exame de Biologia UEM do ano 2008. Resolução Completa. Guia de correcção do exame de Biologia UEM 2009. Guião de correcção de exame de admissão à Universidade UEM .
Como se caracteriza a inclusão nos variados ambientes.pptx
O ensino e a aprendizagem de língua espanhola por meio de redes sociais
1. “O ENSINO E A APRENDIZAGEM DE LÍNGUA
ESPANHOLA POR MEIO DE REDES SOCIAIS – O RELATO
DE UMA EXPERIÊNCIA”
Carolina Viviana Alayo Hidalgo SCHULZ 1
Diego Roberto GIESEL2
Heloisa Graciane COSTA 3
Rosana Costa de SOUZA4
RESUMO
A educação tem firmado parcerias de sucesso cada vez mais duradouras com o mundo on-
line. O número de blogs e sites de relacionamento cresce a cada dia e não é diferente em
relação aos espaços virtuais destinados à educação. Embora não seja regra, hoje, ter acesso à
Internet em alta velocidade e um pouco de dedicação pode proporcionar ouvir músicas, ler
notícias em tempo real, conhecer pessoas, aprender outros idiomas – quase que num clique. A
escola e o ensino competem por um espaço no leque de fontes de informação que os alunos
têm. Por esse público não estar preparado para administrar suas possibilidades de
conhecimento e, sequer saber o que buscar, o papel do educador não saiu de moda, aliás,
torna-se imprescindível para dar-lhe limites e condições de processar tudo isso. Diante das
evidências, a pergunta deveria realizar-se ao contrário do que se faz hoje, podemos perguntar
por que não usar a Internet como um aliado no ensino de língua estrangeira. As novas
Tecnologias da Informação e Comunicação, especificamente os weblogs, têm favorecido
muito o trabalho dos professores de língua estrangeira. Este artigo pretende mostrar com
exemplos práticos e eficazes que usar os recursos cibernéticos, a princípio tidos apenas como
objeto de diversão, é um recurso benéfico aos estudantes do ensino médio, possibilitando
melhor capacidade de aprendizagem e dando continuidade à aquisição da língua estrangeira
fora da sala de aula. Desta maneira, o professor conseguirá ensinar a (re)construir, em parceria
com o aluno, conhecimentos autônomos, transformando assim sua interação na língua
estrangeira uma excelente ferramenta de motivação.
PALAVRAS-CHAVE: Novas Tecnologias da Informação e Comunicação; Ensino-
aprendizagem; Redes Socias; Língua Espanhola.
1
Faculdade Interativa COC; 89211-301; Joinville; SC; Brasil; viviana_alayo@hotmail.com.
2
Faculdade Interativa COC; 89207-300; Joinville; SC; Brasil; diego_giesel@hotmail.com.
3
Faculdade Interativa COC; 89233-405; Joinville; SC; Brasil; heloisa_jlle@hotmail.com.
4
Faculdade Interativa COC; 89208-855; Joinville; SC; Brasil; rosana-costa8@hotmail.com.
2. 2
INTRODUÇÃO
No ensino de idiomas nas escolas de Ensino Médio, percebemos que, entre as
dificuldades mais comuns, estão a falta de interação, de conversação e interpretação na língua
alvo, bem como de aplicação de conteúdo extra classe. Geralmente, as aulas são
instrumentais, apoiadas no método da Gramática-tradução e o professor trabalha com turmas
muito grandes, não atendendo às necessidades de todos. Em pleno século XXI, percebemos
que os parâmetros tradicionais não correspondem mais à realidade.
Nesse sentido, propomos que as Novas Tecnologias da Comunicação e da Informação
– NTICs -, contribuem a quebrar algumas das barreiras do processo de aquisição de línguas.
De outro modo, o processo de aprendizagem não mais depende de um espaço físico - de
paredes - para acontecer. Pode ser compreendido “por meio de ferramentas simbólicas”,
conforme o pensamento de Vygotsky (apud MOREIRA, T. M; 1998, p 2).
Por outro lado, enquanto alunos estão cada vez mais atualizados, é perceptível certa
dificuldade por parte de docentes dispostos a encarar as novas tecnologias disponíveis e
adequadas ao contexto de ensino-aprendizagem É preciso voltar à sala de aula, mudar
conceitos, derrubar tabus e, sobretudo, encarar o aluno como um parceiro no processo de
aprendizagem das NTICs. Tal postura não é nova, mas vem sendo defendida e difundida por
pensadores renomados, tais como o próprio Vygotsky, Pierre Levy, Lantolf, Soares e
Almeida, Orihuela, e O’Reilly, entre outros, mesmo antes da realidade virtual bater à nossa
porta.
As novas tendências desse segmento e a necessidade de preparação dos professores,
adequando cada vez mais o conteúdo e sua prática às ferramentas disponíveis, levam-nos a
um amplo leque de reflexões. Algumas delas serão abordadas e descritas neste trabalho.
Consideraremos, também, a necessidade da apropriação do conhecimento de forma que
permita ao docente compreender essas diversas opções e suas implicações (GUTIERREZ,
2004).
Em síntese, nossas observações e análises partem de um estudo de caso que utiliza a
metodologia de pesquisa-ação participativa, usando as práticas da professora de Língua
Espanhola Carolina Viviana Alayo Hidalgo Schulz,5 integrante deste grupo, com uma turma
de alunos do segundo ano do Ensino Médio.
5
A professora Viviana, assim como é chamada por todos, é natural de Tingo María, Huanuco, Perú, e reside no
Brasil desde 1995. A partir de 1996, começou a ministrar aulas de Língua Espanhola a empresas da região e,
desde 2004, na rede particular de educação, em séries de Ensino Médio.
3. 3
Para reunir todo o material objeto deste estudo de caso, foram aplicados questionários,
entrevistas individuais e em grupo e uma exposição virtual com folhetos digitais, esta
realizada por duplas, cujo objetivo era destacar a cultura, a gastronomia, a agricultura, a
economia e o turismo dos países hispânicos.
Partindo desse pressuposto, temos por objetivos essenciais:
Usar a Internet com fins educativos, como complemento da aula;
Analisar o comportamento e o grau de aprendizado dos alunos, bem
como a capacidade de desenvolverem diálogos (escritos e orais), confrontados com
falantes de língua estrangeira;
Investigar como acontece a (re)construção dos conhecimentos por meio
da interação entre aluno-professor e aluno-aluno, no desenvolvimento de blogs.
1. A WEB 2.0
Eleita uma das melhores formas de transformar a teoria em prática, a Web 2.0 propicia
o conhecimento das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação e seu aprendizado em
qualquer ambiente. Para O’Reilly (apud ANTONIO, 2008), criador do termo, a Web 2.0 é
definida como revolução dos negócios da indústria de computadores, mas pode e deve ser
absorvida por outros segmentos, inclusive o educacional.
Tendo em mente o pensamento de Vygotsky a respeito da interatividade, acreditamos
que “a aprendizagem acontece através do compartilhamento de diferentes perspectivas pela
necessidade de tornar explícito seu pensamento e pelo entendimento do pensamento do outro,
mediante interação oral e escrita” (Vygotsky, apud MANTOVANI, 2005, p.12). Embora
Vygotsky não estivesse pensando na Web 2.0 quando propôs tal reflexão, suas considerações,
longe da obsolescência, traduzem uma maneira ímpar de tornar eficaz o processo de ensino-
aprendizagem utilizando também esses recursos.
Neste estudo, abordamos o uso de redes sociais como ambiente virtual de ensino-
aprendizagem da Língua Espanhola.
1.1 REDES SOCIAIS
Primeiramente, faz-se necessário aclarar a ideia de redes sociais. O conceito básico
para a compreensão de uma teoria dessas redes é o grafo. Este, originalmente surgido nas
4. 4
ciências exatas, denomina qualquer conjunto de nós que forma uma rede, conectados por
arestas.
Antes do surgimento da Internet, o conceito foi transposto para a Sociologia e demais
ciências humanas. Nesta, ou numa teoria das redes sociais, as pessoas seriam os nós e as
arestas seriam constituídas pelos laços sociais gerados através da rede (Watts, 2003, p. 75).
Algo diferente não caracteriza as redes sociais mais populares da atualidade: Orkut,
Facebook, Blog, Twitter, Glogster.Edu, Ning, entre outros. As redes sociais virtuais podem
ser definidas como agrupamentos, surgidos através de uma interface virtual, software e
aplicativos, que permitem, entre outras atividades, a gravação de perfis, com dados e
informações de caráter geral e específico, das mais diversas formas (arquivo, textos, imagens,
fotos, etc.).
Explicar, assim, como entender o funcionamento das redes sociais não é algo simples.
Portanto, precisamos estabelecer limites à nossa abordagem. Neste trabalho, teremos como
ponto de partida a proximidade de alunos do segundo ano do Ensino Médio às NTICs,
sobretudo em ambientes virtuais específicos – os chamados Glogster.Edu, Ning e Blog,
respectivamente.
1.1.1 GLOGSTER.EDU, NING E BLOG
Para descrevermos basicamente as funções de cada uma dessas ferramentas, podemos
dizer sobre o primeiro que:
Glogster, a plataforma baseada na tecnologia Web 2.0 que permite juntar
fotos, vídeos, texto, áudio e muito mais em um único pôster on-line e
interativo, lançou agora um módulo educativo, o Glogster-Edu. É uma
solução digital inovadora e criativa para os educadores manterem seus
alunos engajados nos projetos e tornar a educação mais divertida. Com uma
interface muito fácil de se utilizar, a ferramenta oferece mecanismos para
trabalhos em grupo e uma sala de aula virtual segura, privativa, confiável e
monitorada. (www.glogster.com/)
5. 5
Figura I – Página inicial do Glogster.Edu
Sobre o Ning, segundo o domínio Vooz, podemos informar que:
É um serviço novo que permite criar um site próprio de rede social. O mais
curioso é que não é uma rede social, são milhares de redes sociais O Ning é
uma plataforma que permite que qualquer pessoa crie uma rede social e
desenvolva-a de acordo com as suas ideias e necessidades e ambições.
Qualquer rede criada no Ning permite criar perfis, trocar mensagens, vídeos,
fotos, deixar mensagens nos perfis dos amigos, etc.
(http://www.vooz.com.br/blogs/ning-a-mais-nova-plataforma-para-criar-
redes-sociais-12728.html)
Figura II – Página inicial do Ning
Já os weblogs ou blogs são sites estruturados originalmente como diários pessoais,
baseados em enlaces, notícias e opiniões que se atualizam de modo frequente, escritos com
um estilo informal e subjetivo. Os bloggers constituem-se por uma comunidade fortemente
auto-referencial. Falando sobre isso, Gomes (2005, p.311) simplifica que:
Há blogs criados e dinamizados por professores ou alunos individuais, há
blogs de autoria colectiva, de professores e alunos, há blogs focalizados em
temáticas de disciplinas específicas e outros que procuram alcançar uma
dimensão transdisciplinar. Há blogs que se constituem como portefólios
digitais do trabalho escolar realizado e blogs que funcionam como espaço de
representação e presença na Web de escolas, departamentos ou associações
de estudantes (...). A blogosfera educacional é cada vez mais transversal aos
diferentes níveis de ensino, do pré-escolar ao ensino superior. (GOMES,
2005, p. 311)
6. 6
Figura III – Página inicial do Blogger
Uma vez descritas as funções de cada uma das ferramentas utilizadas nessa
investigação, abordaremos, a seguir, o seu uso pedagógico.
2. REDES SOCIAIS – DA TEORIA À PRÁTICA EM SALA DE AULA
Nessa era conhecida como digital e, considerando as prévias justificativas, sobretudo a
necessidade de adequar o corpo docente às novas ferramentas de trabalho (virtuais) - NTICs -,
nós, professores predispostos a aproveitar os benefícios de tudo isso para o ensino e a
aprendizagem de Língua Espanhola, desenvolvemos novas propostas metodológicas de
trabalhar os recursos já referidos - Glogster.Edu, Ning e Blog.
2.1 INFLUÊNCIAS E INSPIRAÇÃO
A ideia motivadora deste trabalho surgiu durante uma constatação familiar. Uma de
nós, a professora Viviana, percebeu algo inovador no ensino de sua filha, estudante da 3ª série
do Ensino Fundamental de uma escola municipal: o uso de blogs era frequente e era evidente
que tal metodologia incentivava os alunos a produzirem. A própria escola mantém um blog,
atualizado (caicmariano.blogspot.com), no qual projetos interdisciplinares são postados.
A partir do primeiro contato, a professora Viviana dedicou-se a entender esses espaços
virtuais como ferramenta educacional, para então adaptar-se e construir um projeto próprio.
Mesmo deslumbrada, percebeu algumas limitações nesse percurso de inserção das NTICs na
educação, tais como:
Muitos professores utilizam blogs pessoais ou, como a maioria, apenas para divulgar
as NTICs, mas pouquíssimos os usam como meio de interação, especialmente com seus
alunos.
7. 7
Além disso, os alunos não têm interesse em participar, talvez por não entenderem o
objetivo do professor.
Ainda promovendo exercícios, outros professores não os publica, cumprindo apenas
parte do caminho ao qual este projeto se dispõe.
Quando acontece interação entre alunos e professores, raramente acontece entre os
próprios alunos. (este trabalho chega até aqui, na interação aluno-aluno, como eles aprendem
uns com os outros).
Não podemos desconsiderar a resistência ao uso de NTICs na educação, ou melhor,
embora haja esforço para transpor as barreiras e atingir cada vez mais os alunos em ambientes
distintos, uma grande parte de docentes não o considera relevante. As opiniões divergem:
enquanto uns dizem que “tarefas tradicionais de produção textual limitam as possibilidades
expressivas e criativas dos alunos” (RODRIGUES, 2008, p.151), outros ainda apostam no
ensino tradicional, sequer querem sair de sua zona de conforto quadro negro, giz e saliva.
Estudos recentes, como o do professor João Luís de Almeida Machado exposto em seu
Portal da Educação, apontam que:
Giz, lousa e saliva – essas três palavras são utilizadas muitas vezes para
sintetizar o que significaria uma aula expositiva. Quem utiliza esses termos
para assim explicar uma das mais tradicionais técnicas de trabalho em sala
de aula? Em grande parte dos casos os próprios professores. E o que isso
significa? Que a compreensão dessa forma tão comum de trabalho em
educação precisa melhorar para que não seja difamada, vilipendiada e,
conseqüentemente, considerada vilã no processo de ensino-aprendizagem
(...).
Falta, em muitos casos, critério e conhecimento, vivência e um bom
planejamento para o uso desses equipamentos nas escolas. Há muita
disposição para a utilização, mas pouca paciência para um estudo mais
aprofundado e a elaboração de projetos claros e bem definidos quanto a
encaminhamentos, objetivos e resultados atingidos (...).
O que estamos constatando é que essa metodologia não deve ser suprimida
ou extinta do cotidiano educacional e sim, aperfeiçoada, melhorada.
Acreditamos que o ideal é a utilização das novas tecnologias e metodologias
aliadas a práticas e conceitos anteriores que também podem funcionar muito
bem quando previamente pensados e planejados.
(http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=487)
Desse modo, depois dos primeiros contatos com as NTICs, em meio a muita pesquisa
e em constante contato com outros professores, a professora Viviana conheceu estudos
relevantes. Entre eles, o blog da professora de português Andréa Motta, “Conversa de
Português”, (conversadeportugues.blogspot.com) e nele, em especial, um trabalho sobre
países lusófonos. Além deste, o blog do espanhol Angel Puente, “Balcón Abierto”,
8. 8
(angelpuente.blogspot.com), no qual ele ensina professores e internautas a trabalhar com a
rede social Glogster.Edu, entre outras ferramentas da Web 2.0.
Em resumo, inspirando-nos nesses dois trabalhos, nasceu a ideia de planejar novas
propostas metodológicas apoiadas nas NTICs para o ensino da Língua Estrangeira, neste caso,
o Espanhol.
2.2 A EXPERIÊNCIA
O trabalho que constitui o objeta desta investigação foi desenvolvido pela professora
de Língua Espanhola, Carolina Viviana Alayo Hidalgo Schulz, na turma de 2º ano do Ensino
Médio do Colégio Machado de Assis, na cidade de Joinville-SC, a qual conta com 47 alunos,
de idade entre 15 e 16 anos. São alunos que já mantêm certo contato com a Língua Espanhola,
tendo iniciado as aulas do idioma no 1º ano.
A princípio, o planejamento deveria usar tanto os recursos de informática que a escola
dispunha – a sala de informática – quanto os quais disponibilizavam cada aluno em casa. Por
uma questão de horários, usar a sala de informática não foi possível, então, optou-se por
somente interagir via Internet com os alunos fora do horário de aula. Quando se encontrava
com eles, a professora aproveitava para relembrar prazos a serem cumpridos; vocabulário;
utilização dos verbos; e conteúdos específicos do bimestre.
A partir do segundo semestre de 2009, a turma foi dividida em duplas, para trabalhar o
idioma por meio das NTICs. Nesse processo, os alunos usaram o Glogster.Edu para
apresentar cada um dos 21 países de Língua Espanhola, criando uma espécie de folheto
digital, informando dados como gastronomia, cultura, pontos turísticos, curiosidades,
personalidades e informações turísticas. O desenvolvimento deste trabalho, embora contasse
com a interação professor-aluno em sala de aula, deu-se especialmente fora do âmbito escolar,
ou seja, professora e alunos comunicavam-se todo o tempo, via MSN e outros recursos
disponíveis nos portais próprios do trabalho.
Assim, não há como mensurar o tempo dedicado à prática, mas podem se perceber
nitidamente os bons resultados obtidos.
9. 9
2.2.1 GLOGSTER.EDU
Antes da descrição de como foi tudo, passo a passo, a professora começou por situar
os alunos no ambiente virtual. Como as NTICs são novidades (o próprio nome já sugere isso),
professores e alunos precisam entendê-las, para então usá-las.
Inicialmente, a professora criou uma conta no Glogster.Edu, uma espécie de sala de
aula virtual. Assim, para ingressar na sala, cada dupla recebia apelido e senha, gerando vinte e
três espaços para desenvolver os folhetos. Nesse processo, a interação com o professor,
considerando o nível de domínio da língua e o conhecimento da ferramenta, foi limitada, isto
é, os alunos tinham contato com o Espanhol Instrumental até então e, ainda que todos
conhecessem a Web 2.0 como usuários, não conheciam o Glogster.Edu. Por isso, o MSN se
fez necessário – para acompanhamento. O conteúdo das conversar é sintetizado a seguir:
Figura IV – Conversas por MSN
10. 10
A turma oscilava no conhecimento da Língua Estrangeira. Ora uns já conseguiam se
expressar e até escreviam frases completas usando o Espanhol; ora outros ainda se sentiam
inseguros e, baseavam-se sua interação com a professora totalmente em português. Ao longo
do desenvolvimento, esse comportamento inibido foi deixado de lado e, cada vez mais, os
alunos passaram a escrever, mesmo que informalmente, em Espanhol. Com isso, pode-se
dizer que a turma apresentava-se mais homogênea, mantendo equilíbrio nos níveis de
dificuldade e superação.
Figura V – Conversas por MSN
11. 11
Figura VI – Conversas por MSN
Nas comunicações anteriores, podemos observar algumas particularidades do
desenvolvimento do trabalho. De outro modo, à medida que entendiam como produzir, os
alunos, voluntariamente, procuravam as orientações da professora, uma vez que sabiam que
dispunham de sua tutoria. A interação baseava-se numa aula de Espanhol normal, ou seja, a
professora falava no referido idioma e, automaticamente, os alunos deveriam fazer o mesmo.
Considerando o tempo dispensado para toda esta tarefa, foram necessárias adaptações de
ambas as partes.
O trabalho exigiu tempo e disponibilidade tanto da professora quanto dos alunos,
porém a conversa era informal, para que os aproximassem. Para confeccionar os folhetos,
12. 12
além da língua, os alunos deviam buscar informações e curiosidades de cada país, o que
testava o seu “faro” para a pesquisa. Tiveram de investigar a diferença entre países tão
parecidos, como os da América Central.
É comum observarmos que os brasileiros, assim que têm contato com um hispânico, já
imaginam que ele sabe fazer paella; o mesmo deve acontecer com os brasileiros no exterior,
que são cobrados quanto ao “samba no pé”, esteriótipos e (pre)conceitos estes que podem ser
rompidos pelo conhecimento das diferentes culturas, fato que justifica este trabalho com os
estudantes da Língua Espanhola.. Outro aspecto importante que merece ser ressaltado é o
caráter interdisciplinar desse trabalho com os alunos, ou melhor, por meio da Língua
Estrangeira foram trabalhados não somente seus aspectos formais e gramaticais, mas e,
principalmente, conhecimentos relacionados às disciplinas como Geografia e História, entre
outras, de forma contextualizada.
Ao longo das pesquisas, os alunos entenderam, por exemplo, que a paella é originária
da Espanha e que cada país latino tem sua própria gastronomia e identidade constituída,
embora o idioma coincida com o da Espanha.
No caso das comunicações anteriores, a professora, atenta a isso, ajudou a especificar
as atribuições a cada país. Mesmo tendo liberdade para postar desde músicas até sistema
político, algumas coisas eram restritas, como citar as FARC, na Colômbia, pela aluna Daniela.
Eventualmente, os alunos eram advertidos de que o trabalho propunha um convite ao país e,
seu objetivo principal era turístico.
2.2.1.1 DEFININDO OBJETIVOS
No já mencionado trabalho da professora Andréa Motta
(conversadeportugues.blogspot.com), percebia-se a dificuldade em controlar a cópia, ou
melhor, a famosa operação Ctrl+C e Ctrl+V e, naquele caso, tentou-se frear isso. Porém, vale
o registro de que há diferenças importantes e significativas quando se trabalha com a Língua
Estrangeira. Nesse contexto, essa prática não deve ser totalmente descartada, uma vez que é
uma mediação da escrita. Segundo Graña Fernández (2007, p. 51),
Se entendemos por plagio como um processo construtivo imitativo em maior
ou menor grau e que supõe uma cópia ou apresentação de uma obra ou de
umas ideias alheias como se fossem próprias o autor do plagio intentará
descrever, explicar motivos e finalidades, expor postulados, significados e
sentidos, reproduzindo um discurso que em principio não é o seu.
(FERNÁNDEZ, 2007, p. 51)
13. 13
No caso do trabalho dos folhetos digitais com os países hispânicos, os autores
precisaram imitar num primeiro momento, uma vez que seu conhecimento tanto da língua
quanto do próprio lugar era limitado diante da proposta da atividade requisitada de se fazer
uma promoção turística de um país pouco conhecido. Concordando com Graña Fernández,
pode-se dizer que o plagio sofre modificações e, tornando-se parte do autor, neste caso, não
deixa de ser um novo texto.
O processo de aproximação com a escrita iniciou-se dessa forma e, ao longo do
projeto, passamos a almejar e focar a escrita original. O aluno chega à tarefa com a
capacidade de ler, mas tem que aprender a entender. Deve exercitar, recriar e colocar o texto
plagiado dentro de um contexto ímpar, ou seja, precisa ler e, para tanto, exercitar a leitura na
língua alvo para entender se o conteúdo se aplica ou não ao que se quer. Então, plagiar deixa
de ser preocupação nessa fase. Antes disso, implica na precisão e percepção do aluno.
A decoração de cada folheto digital ficou a cargo das duplas, ademais para estimular a
habilidade criativa e de utilização dos recursos (infinitos) do Glogster.Edu. Obrigatoriamente,
cada trabalho deveria conter pelo menos um vídeo, uma música, e apresentar toda a postagem
em Espanhol, nada em outra língua, tanto na habilidade escrita quanto na auditiva.
Terminadas as confecções no dia 10 de setembro, cada dupla apresentou seu trabalho
em sala de aula, do dia 17 ao dia 30 do mesmo mês, sempre às quartas e quintas-feiras. Para
essas apresentações, utilizou-se a lousa digital e cada dupla levou em torno de 30 minutos
para expor o país estudado.
Figura VII – Sala de aula virtual no Glogster.Edu
14. 14
Figura VIII – Folhetos digitais publicados no Glogster.edu
2.3 O NING
A partir de outubro, depois da “cópia e cola” autorizadas, passamos para a
obrigatoriedade da produção escrita – desta vez não mais num trabalho próprio, mas em forma
de comentários e críticas construtivas a respeito dos trabalhos dos colegas.
A professora Andréa Motta (conversadeportugues.blogspot.com), cujo trabalho já
referido nos serviu como referência, com o objetivo de evitar plágio, havia partido para o uso
do Ning, no qual os alunos teriam que criar textos próprios. A professora Viviana fez o
mesmo. Criou um Ning, dando continuidade ao trabalho dos países de Língua Espanhola.
Então, cada aluno, individualmente, deveria comentar o folheto digital das duplas (vinte e
dois trabalhos ao todo). Para cada folheto, quarenta e sete comentários de, aproximadamente,
cinco linhas.
15. 15
Figura IV – Portal da rede social Chicos y Chicas del Segundo Año, no Ning
A proposta de atividade durante a utilização do Ning direcionara o foco para o
processo da produção escrita, buscando fazer com que o aluno se dedicasse à leitura e
entendimento de cada um dos trabalhos do Gloster.Edu. Essa dedicação exigia tempo. Em
média, os alunos gastavam uma hora para uma postagem.
O exercício realizado na ferramenta Ning permitia aos educandos a oportunidade de
escrever a seu tempo, refletir sobre sua escrita e até mesmo reescrever caso achassem
necessário; desenvolver a atividade de maneira que todo o ato de escrita acontecesse de uma
forma prazerosa. De outra forma, as postagens oportunizavam aprender particularidades de
cada país, que provavelmente não aprenderiam em aulas tradicionais de Geografia.
Entre as curiosidades descobertas pelos alunos, podemos citar a considerável produção
de esmeraldas na Colômbia, reconhecida como uma das maiores fontes deste minério do
mundo, diferente da informação conhecida por muitos a nação colombiana: problemas com o
narcotráfico e com as FARC. Nesse raciocínio, destacamos a necessidade de conhecimento
das distintas culturas visando à quebra de conceitos previamente concebidos.
Os alunos puderam conhecer a fundo a cultura dos vinte e um países e da Língua
Espanhola em cada um destes. Promover a interação desta maneira engrandeceu o projeto,
sendo que Ur (1996, p.169) já concordava que “se as atividades escritas abrangerem temas de
conhecimento ou interesse dos alunos, provavelmente promoverão uma aquisição maior e
mais eficaz de qualquer item, gramatical ou literário, que se queira ensinar”.
Além dessas contribuições, a visão crítica dos alunos era avaliada nesse momento.
Todos já conheciam os recursos das ferramentas e podiam medir o grau de comprometimento
das duplas no desenvolvimento do seu folheto. Nas postagens, muitos deram sugestões e
16. 16
cobraram mais empenho dos colegas. Isso nos mostra que os alunos estão se preparando (e
dispostos a isso) para os próximos trabalhos com as NTICs.
Na sequência, expomos alguns dos comentários enviados primeiramente à professora,
pelo Ning6:
POST 1 POST 2
Bién, sobre el glog de Parauay, pudo decir que El glog de Honduras sin duda, no deja de exponer
los textos,fotos y videos estan mismo la diversidad turistica, la belleza de las playas y
organizados! Pero yo pienso que las chicas ainda algunas curiosidades qué yo nunca tuvo
podrían ter colocado mucho más y diferentes imaginado, como el árbol nacional, el pino. Por
curiosidades, que nos invitasen a querer el mapa, supe qué Honduras hace frontera con la
conocer cada vez más el país. Podrían ter Guatemala, país de mi glog, y entonces vi qué a
mostrado más sobre las comidas, bailes típicos, pesar de se encontrarem unidos, sus culturas son
puntos turísticos, etc.Podrían ter caprichado muy diferentes. Lo plato típico parece muy
más en el trabajo y usted supen de eso! Gracias sabroso y hace desear provar esta cocina. El
chicas, está bueno! (Thaisy W. de C. Sidooski, video transmite alguna idea de la musica, que es
em 10/10/2009) hecha por un grupo y es muy animada.
Desgraciadamente, la situación de Honduras es
muy crítica con la deposición del presidente,
Zelaya, pero todos tenemos confianza qué para
un país fuerte, bello y capaz como Honduras, esta
crise será solamente más un episodio de
superación. (Evelyn Diana Putti, em 01/10/2009)
Os textos anteriores expõem a ideia do quanto os alunos constroem conhecimento
adicional quando estimulados corretamente. A partir disso, podem opinar quanto ao sistema
político, economia, curiosidades e modo de vida específicos de cada região, agregando as
novas informações ao que seu próprio histórico de aprendizagem já detêm – num contexto
interdisciplinar.
No portal do Ning, a professora lia os textos, corrigia-os e disponibiliza-os no Blog.
Para não prejudicar o processo de ensino-aprendizagem, ela achou melhor fazer pequenas
modificações gramaticais e semânticas nos textos, mas não com o objetivo de transformá-los
em textos originais de falantes natos da Língua Espanhola, mas essas correções foram a
maneira encontrada de mostrar aos alunos em que poderiam melhorar e, também, um modo de
prepará-los para tarefas posteriores, em que não mais haveria a etapa de correção.
6
Embora os erros de escrita sejam perceptíveis, o mais interessante é que os alunos se atêm ao conhecimento
extra que, dificilmente, teriam numa aula tradicional.
17. 17
A pretensão da professora foi de, aos poucos, fazê-los perceber os erros e acertos. Para
tanto, as próximas seguintes tiveram os erros sublinhados, para que cada aluno fizesse as
próprias modificações, desenvolvendo assim a habilidade de autocorreção.
É importante ressaltar que o conceito de erro é amplo e, varia seu foco dependendo do
contexto em que é considerado. De acordo com o Instituto Cervantes (1994, p.86),
O erro é visto agora como um fator inevitável no caminho em direção à
apreensão do sistema lingüístico e oferece aos alunos a possibilidade de
ensaiar hipóteses e modificar suas próprias atuações, ao tempo que os
permite avaliar seu próprio processo de aprendizagem. (Instituto Cervantes,
1994, p.86)
Além disso, G. Vázquez (1999, p.26) refere-se à língua falada para abordar a
interferência do docente dizendo que “nem todos os erros que os alunos cometem devem ser
corrigidos. A correção deveria centrar-se naqueles erros que impedem a comunicação, não
simplesmente nos erros gramaticais”. Sobretudo, nos que prejudicam a fluidez, tanto oral
quanto escrita.
2.4 O BLOG
“O que não é visto não é lembrado”: assim, nós quisemos mais do que apenas usar as
NTICs com estudantes de Língua Espanhola. Considerando que fora um trabalho extra classe
bem-sucedido e, que pode ter continuidade, não seria perspicaz não publicá-lo, mas fazê-lo,
permitindo que outros o tenham como exemplo prático.
Figura X – Portal do Blog Español em Joinville.
18. 18
Além disso, os comentários dos alunos mereciam um toque final: a já mencionada
correção baseada nas considerações anteriores. Dessa forma, a postagem dos comentários
ficou assim:
POST 1 POST 2
Bien, sobre el glog puedo decir que los textos, El glog de Honduras sin duda, no deja de exponer la
fotos y videos están organizados! Pero yo diversidad turistica, la belleza de las playas y aún
pienso que las chicas podrían haber colocado algunas curiosidades que yo nunca había imaginado,
mucho más y diferentes curiosidades, que nos como el árbol nacional, el pino. Por el mapa, supe
invitasen a querer conocer cada vez más el país. que Honduras hace frontera con Guatemala, país de
Podrían haber mostrado más sobre las comidas, mi glog, y entonces vi que a pesar de encontrarse
bailes típicos, puntos turísticos,etc.Podrían unidos, sus culturas son muy diferentes. El plato
haber hecho más en el trabajo y usted saben de típico parece muy sabroso y te hace desear provar
eso! Gracias chicas,está bueno! (Thaisy W. de esta cocina. El video transmite alguna idea de la
C. Sidooski, em 12/10/2009) musica, que es hecha por un grupo y es muy
animada. Desgraciadamente, la situación de
Honduras es muy crítica con la deposición del
presidente, Zelaya, pero todos tenemos confianza
que para un país fuerte, bello y capaz como
Honduras, esta crise será solamente más un episodio
de superación. (Evelyn Diana Putti, em 07/10/2009)
3. A AVALIAÇÃO DO PROCESSO: O OLHAR DO APRENDIZ
Mesmo antes da introdução das NTICs no ambiente escolar, o método avaliativo era
questionado. Há muito, os professores deixaram de atribuir notas baseados apenas nas provas
descritivas. Obrigatoriamente, mudando a maneira de transmitir (ou ajudar a buscar)
conhecimento, muda-se também a maneira de avaliar o aproveitamento do aluno.
Em sala de aula, a professora Viviana continuou ensinando a gramática da Língua
Espanhola, especificamente a conjugação de verbos e avaliando as atividades propostas de
acordo com o seu planejamento.
Considerando que a “avaliação busca dar conta da multiplicidade das significações,
para isso tendo que utilizar também uma pluralidade de metodologias” (DIAS SOBRINHO,
2003, p. 28), é digna de comentários a própria avaliação dos alunos. Por isso, para entender
19. 19
como os alunos absorveram essa nova proposta metodológica e do próprio trabalho realizado,
foi realizado um questionário on-line, no Goolge.docs, a fim de verificar a visão dos
adolescentes em relação ao processo. As respostas individuais deveriam ser dadas em Língua
Portuguesa.
Figura XI – Pesquisa no Google.docs
Figura XII – Pesquisa no Google.docs
20. 20
Figura XIII – Pesquisa no Google.docs
Figura XIV – Pesquisa no Google.docs
A maioria dos adolescentes que formaram parte desse projeto tem acesso à Internet em
casa, disponibilidade de cerca de duas horas diárias para estudar online e que geralmente usa
MSN e Orkut para interação com professores e colegas. Dentre as perguntas específicas do
questionário que realizamos, podemos destacar algumas em que as respostas dos alunos
exprimem uma avaliação do próprio processo de aprendizagem por meio das NTICs:
Como foi trabalhar o Espanhol com as NTICs, entre elas o quadro digital? Notou alguma
diferença deste método para o ensino tradicional de Espanhol? Exigiu muito esforço: estudo,
pesquisa e interação?
“Foi uma experiência diferente, e mais trabalhosa, porém é um método em que os professores
podem perceber quando os alunos estão realmente fazendo os trabalhos e se empenhando na
matéria”. (H.K.S.)
“Nossa.. Achei muito interessante trabalhar com esses novos métodos. A meu ver, possibilitou
uma maior interação dos alunos e posteriormente uma aprendizagem melhor acerca da
21. 21
matéria!! Além do mais, instigou sim os alunos a 'correrem atrás' e buscar fazer mais as
atividades juntamente através de pesquisas e tudo mais!! Foi muito construtivo e a ajuda da
professora também foi de enorme auxílio!!” (T.W.C.)
“Eu achei legal e inovador, é uma forma mais legal de aprender e interagir com as outras
equipes, e o que eu mais gostei foi de trabalhar com o Glog”. (R.L.B.)
Comente a sequência do processo: Glogster.Edu – Ning – Blog. O que achou de trabalhar com
esas ferramentas?
“Sem dúvidas, o glogster é o mais trabalhoso, mas também o mais legal (tirando a parte de
fazer os comentários). Esse ning, por ser parecido com o Orkut, é mais "normal", pois é mais
fácil de se utilizar. E o blog, mesmo não sendo tão utilizado como outros dois, tem um
importante papel na divulgação dos nossos trabalhos! (A.M.B.)
Acha que utilizará a Língua Espanhola futuramente? Em quais situações?
“Sem dúvida alguma, o Espanhol continuara fazendo parte da minha vida, pois mesmo que
não seja utilizada na minha carreira profissional, pretendo viajar e conhecer o mundo, e como
a Língua Espanhola é uma das mais faladas no mundo, ela será de extrema importância!”
(A.M.B.)
As respostas ao questionário aplicado foram surpreendentes até mesmo para a
professora Viviana. É possível verificar, por meio dos comentários ilustrados anteriormente
que os alunos são capazes de desenvolver auto senso crítico e, também, sabem valorar o
trabalho do outro e as ferramentas utilizadas. Isso nos prova também que os educandos podem
ajudar a construir uma boa aula, desde que tenham uma dose de autonomia, confiança e,
principalmente, que sejam estimulados corretamente.
3.1 A AVALIAÇÃO DOCENTE
Durante todo o processo do trabalho, em meio à interação entre alunos e entre estes a
professora, as manifestações dos aprendizes foram favoráveis à nova proposta metodológica
desenvolvida. Para Viviana, eram mais do que depoimentos porque garantiam tanto a
necessidade de se rever conceitos na educação quanto a confirmação de que realmente as
NTICs funcionam.7
7
Frases como “Gracias Maestra, muy buenas sus ideas de trabajos, son diferentes e nos hacen usar todo que
hemos aprendido hasta ahora. ¡Felicidades maestra!”eram deixadas nas ferramentas virtuais usadas.
22. 22
Para os mais céticos, pode-se comprovar o sucesso do projeto por meio de
depoimentos de outros docentes, que também introduzem, ou pretendem introduzir, as Novas
Tecnologias da Informação e Comunicação em território escolar. As internautas Conchita e
Conceição Rosa escreveram:
Comentário 1 Comentário 2
Me ha gustado mucho esta presentación, sólo Olá! Achei interessantíssimo este trabalho com o
quería haceros una rectificación: sí tenemos glogster! As apresentações estão lindas, são
presidente de gobierno, se llama José Luis dinâmicas, e permitem-nos conhecer um pouco
Rodríguez Zapatero y pertenece al partido mais sobre os países que falam Espanhol de uma
socialista. Añado también mi postura sobre la forma bem agradável. Isto porque a pesquisa que
fiesta de los toros: no es cultura, es tortura. Pero os levou a esta apresentação deve ter sido muito
vuestro trabajo no era valorar, sino presentar las bem encaminhada. Parabéns Viviana, e a todos
características principales del país, y lo habéis os seus alunos. (Conceição Rosa, carioca, em
hecho muy bien. ¡Enhorabuena desde España! 24/09/2009)
(Conchita, espanhola, em 18/09/2009)
Ainda outros, não contentes em apenas observar, com a permissão da professora
Viviana, divulgaram a proposta em suas próprias redes sociais, indicando o trabalho com os
países de Língua Espanhola como exemplo a ser seguido:
No dia 25 de agosto/2009 publiquei aqui no Blog a
postagem "GLOGSTER” na qual falo desta ferramenta que acredito ser
muito útil para a educação. Nesta semana recebi uma mensagem que me
deixou muito feliz, a professora de Espanhol Carolina Viviana Alayo
Hidalgo Schulz (de Joinville - SC) deixou nos comentários um convite para
que eu conhecesse o trabalho feito por seus alunos sobre "Países
Hispânicos", utilizando Glogs. E o resultado foi maravilhoso!
Os Glogs criados mostram imagens e vídeos com danças típicas, comidas,
vestuário, clima, pontos turísticos, músicas, mapas, história, curiosidades e
costumes de cada país, anexaram também bandeiras e hinos nacionais.
Que belo exemplo da tecnologia inovando a educação com base na busca e
construção do conhecimento. Vale a pena conhecer este trabalho, que
comprova que as TICs estão transformando o mundo da educação.
(katiadiehl.blogspot.com)
Os comentários anteriores são da professora de Educação Infantil e séries iniciais do
Ensino Fundamental, Kátia Diehl (katiadiehl.blogspot.com) e foram postados em seu Blog,
por meio do qual exemplificamos a apreciação de outros docentes.
23. 23
CONCLUSÃO
“Toda mudança gera um desconforto”, que o digam os mais pessimistas e
procrastinadores que não acham que estamos à beira de uma revolução no ambiente
educacional causado pela inserção das NTICs. Na visão de Kenski (2003, p.49), “a diferença
didática não está no uso ou não-uso das novas tecnologias, mas na compreensão das suas
possibilidades” e foi com esse intuito que desenvolvemos este projeto.
Queremos deixar claro que este trabalho não acaba aqui, ou pelo menos não possui
essa intenção. Tratando-se de rede social, podemos usá-lo (e tantos outros exemplos) como
proposta de ensino para outras escolas.
Podemos observar que existem dificuldades em ensinar um idioma, promover a
interação, conversação e interpretação da língua, bem como na aplicação extra classe de
conteúdos. Assim, é nesse momento que as NTICs contribuem para quebrar algumas barreiras
e paradigmas, em especial, de aquisição de uma Língua Estrangeira como, por exemplo, a
restrição do espaço de aprendizagem e interação ao ambiente escolar, podendo haver a
interação professor-aluno virtualmente em tempo real.
Nessa modalidade de ensino a distância, podemos destacar a mudança de atitude dos
alunos em relação à pesquisa e a prática da escrita fora da sala de aula. Em consonância com
as novas tendências pedagógicas, que vêem o docente não mais como o detentor do
conhecimento, mas como seu mediador, a professora Viviana proporcionou aos seus alunos as
ferramentas necessárias para a investigação de informações específicas de cada país. Dessa
forma, embora ela tenha um conhecimento considerável dos países hispânicos, surpreendeu-se
com curiosidades constatadas pelos adolescentes.
Verificamos então, que quando estimulado, que o aluno transforma-se num
pesquisador nato. Tanto a turma quanto a professora sentiram-se satisfeitos com os resultados
de todo o processo – desde a pesquisa até a publicação no Blog e o reconhecimento de
observadores externos.
Especialmente no Ning, a prática da escrita na Língua Estrangeira, anteriormente
motivo de suspiros e rostinhos desanimados porque o vocabulário dos alunos era limitado,
passa a ser vista como algo prazeroso, divertido e incentivador da competição saudável em
classe. Além disso, a preocupação com o resultado final não se restringe somente à nota.
Todos compreenderam a dimensão de um trabalho como este e portaram-se com
24. 24
responsabilidade diante disso. Inclusive, perceberam que a utilização da Língua Estrangeira,
neste caso o Espanhol, pode ser um veículo para alcançar melhor posição profissional no
mercado, visto que a língua está em expansão no país. 8
A expectativa quanto à interação aluno-professor e aluno-aluno também foi superada.
Novamente, frisamos que a figura do professor deixou de ser um observador para se tornar
parceiro dos alunos no desenvolvimento do conteúdo. Ao criar uma comunidade numa rede
social como o Ning, por exemplo, para discussão de temas relacionados ao conteúdo da aula,
a primeira constatação foi a de que houve aproximação entre alunos e professor, o que não
necessariamente ocorre no contexto restrito da sala de aula. Entre a turma, essa interatividade
aumentou, num envolvimento cada vez mais amplo entre os colegas e com a atividade, à
medida que compartilhavam fotos, vídeos, textos e informações em geral. Independente da
presença da professora, eles foram desenvolvendo a autonomia e a consciência de
responsabilidade do próprio processo de aprendizado, buscando ampliar conhecimentos sobre
a cultura e o ato de escrever em Língua Estrangeira, sobre a utilização linguado idioma por
meio de uma interface que lhes permite uma interação ainda maior com o mundo pela
Internet.
No entanto, para que todo esse recurso seja bem aproveitado, há a necessidade de
capacitação docente adequada tanto para o desenvolvimento de conteúdos quanto para uma
prática condizente às ferramentas disponíveis.
O uso de redes sociais torna o aprendizado mais atraente para os jovens e isso já faz
parte do cotidiano dos aprendizes: interface virtual, software, aplicativos e glogster permitem
juntar vários dados em um único pôster online e interativo, formar grupos específicos,
fechados e em ambientes seguros, aos quais somente os alunos e o docente responsável têm
acesso por meio de senhas.
Entre nossas principais constatações, está a sintonia entre o bom uso da tecnologia e as
teorias pedagógicas do nosso tempo, algumas surgidas até mesmo antes do recente avanço
tecnológico, como é o caso dos referidos apontamentos de Vygotsky.
Observamos que o trabalho realizado por Viviana, inicialmente sem nenhuma
pretensão teórica, inevitavelmente alterava a clássica relação professor-aluno, dando ao aluno
grande autonomia no processo de ensino-aprendizagem.
Especificamente a esse respeito, podemos afirmar que os métodos tradicionais de
9
ensino têm sido questionados há muito tempo. Atualmente, os teóricos apontam um
8
O Espanhol será disciplina obrigatória nas redes pública e privada a partir de 1º de janeiro de 2010.
25. 25
horizonte mais democrático, no qual o aluno tem uma posição menos passiva diante do
conhecimento; o professor tem uma posição menos autoritária; o conhecimento é algo mais
(re)construído do que recebido e uso pedagógico efetivo das novas tecnologias só pode existir
paralelo a essas perspectivas.
Tendo em mente o pensamento de Pierre Lévy, damos ênfase à importância
pedagógica significativa e não apenas ao uso das novas tecnologias. O filósofo francês afirma,
de forma otimista, que “a tecnologia apenas condiciona mudanças, não as realiza”. Sendo
assim, o senso comum faz eco a essa ideia: “não há caneta que escreva sozinha, não há piloto
automático que não precise ser acionado”.
RESUMEN
La educación ha firmado parcerias de éxito, cada vez más duraderas, con el mundo on line. El
número de blogs y sitios de relacionamiento crece cada día y no es diferente en relación a lo espacios
virtuales destinados a la educación. Aunque no sea regla, hoy, tener acceso a Internet en alta
velocidad y un poco de dedicación puede proporcionar oir músicas , leer noticias en tiempo real ,
conocer personas, aprender otros idiomas – casi en un instante. La escuela y la enseñanza compiten
por un espacio en un abanico de fuentes de información que los alumnos tienen. Por ese público no
estar preparado para administrar sus posibilidades de conocimiento y, ni siquiera saber lo que busca,
el papel del educador no salió de moda, además se vuelve imprescindible dar límites y condiciones
para procesar todo eso. Ante las evidencias, la pregunta debería realizarse al contrario de lo que se
hace hoy podemos preguntar ¿porqué no se hace de la Internet un aliado en la enseñanza del español
como lengua extranjera?. Las Nuevas Tecnologías de Información y Comunicación, especificamente
la redes sociales. Este artículo pretende mostrar con ejemplos prácticos y eficaces para usar los
recursos cibernéticos, principios tomados sólo como objetos de diversión, un recurso beneficioso para
los estudiantes de enseñanza secundaria posibilitando la mejor capacidad de aprendizaje y dando
continuidad a la adquisición de la lengua extranjera fuera de la sala de clase. De esta manera,el
profesor conseguirá enseñar a reconstruir en parceria con el alumno, conocimientos autónomos,
volviendo su interacción en la lengua extranjera en una excelente herramienta de motivación
PALABRAS CLAVE: Nuevas Tecnologías de Información y Comunicación; Enseñanza-aprendizaje;
Redes Sociales; Lengua Española
9
Os métodos tradicionais foram muito questionados no Brasil nas primeiras décadas do século XX devido, entre
outros aspectos, à inserção das ideias do pensador estadunidense da chamada Escola Nova em nosso contexto
por Anísio Teixeira, um de nossos mais reconhecidos educadores.
26. 26
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27. 27
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LEVY, Pierre. Cibercultura. La cultura de la sociedad digital. Editorial Anthropos.
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28. 28
ANEXOS
Anexo I – Glogs dos países de Língua Espanhola
Colômbia - Daniela B e Patrícia http://s016.vivicleigabima.edu.glogster.com/glog-3420-4378/
Puerto Rico - Fernando e Henrique http://s020.vivicleigabima.edu.glogster.com/Puerto-Rico/
Peru - Guilherme M e Ana C http://s011.vivicleigabima.edu.glogster.com/Peru/
Cuba - Heloisa e Dimitria http://s006.vivicleigabima.edu.glogster.com/Cuba/
Argentina - Cristian e Felipe http://s018.vivicleigabima.edu.glogster.com/Trabajo-espanol-/
Honduras - Camilo, Lucas e Rodrigo http://s022.vivicleigabima.edu.glogster.com/glog-6030/
29. 29
Anexo II – Glogs dos países de Língua Espanhola
Venezuela - Jéssica e Tayane http://s008.vivicleigabima.edu.glogster.com/-D/
España - Sergio e Alan http://s021.vivicleigabima.edu.glogster.com/EspaA/
El Salvador - Amanda , Ana P e Michelle http://s010.vivicleigabima.edu.glogster.com/El-Salvador/
República Dominicana - Jefferson e Jhony http://s012.vivicleigabima.edu.glogster.com/Republica-
Dominicana/
Paraguay - Bruna G e Mayara http://s023.vivicleigabima.edu.glogster.com/PARAGUAYBruna-y-
Mayara/
Uruguay - Bruna D e Natasha http://s009.vivicleigabima.edu.glogster.com/Uruguay/
30. 30
Anexo III – Glogs dos países de Língua Espanhola
Ginea Ecuatorial - Julia e Renata http://s015.vivicleigabima.edu.glogster.com/GUINEA-
ECUATORIAL-Julia-y-Renata/
Costa Rica - Ângela e Thaise http://s002.vivicleigabima.edu.glogster.com/Costa-Rica/
Chile - Rafael e Marina http://s003.vivicleigabima.edu.glogster.com/Chile/
Guatemala - Evelyn e Guilheme C. http://s007.vivicleigabima.edu.glogster.com/glog-7135-9864/
Nicarágua - Caroline e Daniele W. http://s013.vivicleigabima.edu.glogster.com/Nicaragua/
México - Gabriel e Vitor http://s005.vivicleigabima.edu.glogster.com/mexico/
31. 31
Anexo IV – Glogs dos países de Língua Espanhola
Panamá - Mariana e Ivanna http://s004.vivicleigabima.edu.glogster.com/panama/
Bolívia - Renan e Guilherme P. http://s019.vivicleigabima.edu.glogster.com/renaneguilherme/
Ecuador - Augusto, Raiza e Gustavo http://s014.vivicleigabima.edu.glogster.com/Ecuador/
Anexo V – Glogs dos países de Língua Espanhola
Introducción a la lengua española - Diogo y Vini .
http://s017.vivicleigabima.edu.glogster.com/La-lengua-espaola/
32. 32
Anexo VI – Apresentação dos Glogs no quadro digital