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No rastro de Orestes Barbosa (1893-1966), poeta, cronista e letrista, a presente tese versa sobre questões referentes à vida literária e artística no Rio de Janeiro, do bota-abaixo de Pereira Passos aos anos de 1940. Autor dos livros... more
No rastro de Orestes Barbosa (1893-1966), poeta, cronista e letrista, a presente tese versa sobre questões referentes à vida literária e artística no Rio de Janeiro, do bota-abaixo de Pereira Passos aos anos de 1940. Autor dos livros “Ban-ban-ban!” (1923) e “Samba: sua história, seus poetas, seus músicos e seus cantores” (1933), entre outros títulos, a obra e a trajetória de Orestes Barbosa registram (e buscam refletir sobre) o Rio moderno nos seus aspectos mais salientes, como as transformações urbanas, a decadência da modinha seresteira, bem como as origens do samba e a “civilização” da poesia deste repertório. O exame da crônica de Orestes e de seus contemporâneos compreende as particularidades e os “dilemas” da vida literária do período, pretensamente dividida entre o jornalismo e a literatura, entre a “prostituição do talento” e a nobilitação acadêmica. Cronista prolífico, a escrita taquigráfica de Orestes ajusta-se à página do jornal, fazendo da imprensa a sua arena, onde imprime a “sensação” do cotidiano carioca. À época da derrubada do Morro do Castelo (1922), Orestes avalia que o poeta e trovador Catulo da Paixão Cearense não acompanhou, musical e poeticamente, a modernização da cidade. Nos anos de 1930, ao contrário de Catulo, que havia se voltado para a poesia sertaneja, Orestes Barbosa reivindicava ser o “civilizador” das letras do samba, ao introduzir os artefatos técnicos (abajur, anúncios luminosos, elevador, arranha-céu, automóvel e asfalto, por exemplo) e os “dramas” urbanos. O cantor Francisco Alves, um dos principais parceiros musicais de Orestes, encarna, no Rio moderno, a figura estelar do teatro de revista, do rádio e do disco, tensionando o debate em torno da profissionalização artística e das origens do samba. Jornalismo e música, crônica e letra, em exercício metalinguístico, dão a entender as questões que incidem no estro do jornalista-poeta e sobre os aspectos da profissionalização literária e artística de seu tempo.
Esta pesquisa diz respeito à música brasileira, pensada e instituída por musicólogos e folcloristas como Mário de Andrade, Renato Almeida e Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, dos anos de 1920 à “Era de Ouro do Rádio”. A análise está detida,... more
Esta pesquisa diz respeito à música brasileira, pensada e instituída por musicólogos e folcloristas como Mário de Andrade, Renato Almeida e Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, dos anos de 1920 à “Era de Ouro do Rádio”. A análise está detida, sobretudo, nessa literatura, através de laços e filiações empenhadas com a nacionalização da música erudita.  Compreende a quebra que separa e dimensiona o popular, realizada de modo pedagógico e doutrinário, uma vez que os intelectuais buscam conformar um entendimento da História da Música Brasileira e os paradigmas que deveriam orientar o registro da cultura do povo, bem como realizar uma música artística nacional como fazer moderno. Por fim, a pesquisa se concentra nas críticas desferidas as atividades do maestro Radamés Gnattali, como forma de encarar o entendimento sobre a cultura brasileira por parte dos musicólogos, não conseguindo estar atada aos conceitos de popular ou erudito, concentrando os dilemas sociais e culturais quanto à profissionalização e à musica nacional.


The present research refers to brazilian music, thought and established by musicologists and folklorists such as Mário de Andrade, Renato Almeida e Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, from the 1920's to the "Golden Age of Radio". This analysis is held mainly in this literature, through bondings and filliations committed to the nationalization of erudite music. It comprehends the breach that separates and measures popular, performed in a pedagogical and doctrinal manner, since intellectuals seek an understanding of brazilian music history and the paradigms that should guide the recording of popular culture and also to perform a national and artistic music as a modern production. Finally, the research focuses on the criticisms the activities of the maestro Radames Gnattali as a way to face the understanding of Brazilian culture by the musicologists, failing to be tied to the concepts of popular or classical, focusing social and cultural dilemmas as the professional and national music.
O presente artigo trata de Chico Antônio e de outros cantadores por meio dos registros folclóricos e das crônicas do escritor modernista Mário de Andrade referentes à viagem ao nordeste brasileiro no final dos anos de 1920, bem como de... more
O presente artigo trata de Chico Antônio e de outros cantadores por meio dos registros folclóricos e das crônicas do escritor modernista Mário de Andrade referentes à viagem ao nordeste brasileiro no final dos anos de 1920, bem como de obras como “Vaqueiros e Cantadores” de Luís da Câmara Cascudo.
Na documentação, buscando perceber as implicações eruditas quanto à definição e ao registro do popular, a relação desigual
entre observador e observado é destacada, de modo a encarar a inscrição do “homem comum” no processo histórico.
Este livro seria lançado em 17 de abril de 2020, Dia Internacional da Luta Camponesa e em Memória dos Mártires em Eldorado dos Carajás. A tragédia social expressa na Pandemia nos pôs em quarentena já no meado de março. Hoje, é... more
Este livro seria lançado em 17 de abril de 2020, Dia Internacional da Luta Camponesa e em Memória dos Mártires em Eldorado dos Carajás. A tragédia social expressa na Pandemia nos pôs em quarentena já no meado de março. Hoje, é aterrorizante a devastação da sociedade brasileira. O povo da rua, os pobres das cidades e do campo, os quilombolas, os ribeirinhos, os povos indígenas, os atingidos pela fúria destrutiva da mineração e da grilagem têm suas vidas ceifadas na Pandemia e pelo vírus da política genocida do governo federal. O Brasil ultrapassa Mil mortes em um único dia. Uma morte por minuto. Até 25 de junho, o total são 55.054 mortos. Tudo sob o cinismo e a crueldade do governo brasileiro. O fascismo se nutre da morte.
As pastorais sociais do Povo da Rua, dos Migrantes, Refugiados e Movimentos Populares do campo e da cidade levam comida a quem tem fome e semeiam Solidariedade. Em escuta ao Papa Francisco nos dizem: "estas serão as palavras-chave para recomeçar: raízes, memória, fraternidade e esperança”. Do MST, alimentos saudáveis chegam a irmãos e irmãs desvalidos; e lançou-se o Plano Emergencial de Reforma Agrária Popular. Nesta travessia, de luto, concluímos este livro na esperança de ajudar na luta pelo Direito à Vida Digna. Nestes tempos sombrios, buscamos em Dom Fragoso e Padre Alfredinho a coragem e o destemor para seguirmos na resistência ao fascismo!
Em junho de 2019, este livro foi lançado na disciplina sobre o fascismo (em continuidade a disciplina sobre o Golpe de 2016), no curso de História da Universidade Federal do Ceará, edição do Plebeu Gabinete de Leitura. A publicação consta... more
Em junho de 2019, este livro foi lançado na disciplina sobre o fascismo (em continuidade a disciplina sobre o Golpe de 2016), no curso de História da Universidade Federal do Ceará, edição do Plebeu Gabinete de Leitura. A publicação consta de um texto inicial – "O Protesto sobrevive", de Adelaide Gonçalves e Lucas Assis –, dois panfletos antifascistas do historiador britânico Edward Thompson – "Ameaça fascista à Grã-Bretanha" (1947) e "A luta por uma imprensa livre" (1952) –, em tradução de João Ernani Furtado Filho, acompanhados do fac-símile, e uma extensa bibliografia sobre a obra de Thompson recolhida e organizada por Thiago Nobre, desde entrevistas e textos dispersos aos títulos já traduzidos e publicados no Brasil e em Portugal.
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