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Apresenta-se um conjunto de recorrências discursivas em torno do problema da exterioridade americana, evidenciando linhas de força de um imaginário e de uma linguagem que constituem dispositivos coloniais. Como estratégia metodológica,... more
Apresenta-se um conjunto de recorrências discursivas em torno do problema da exterioridade americana, evidenciando linhas de força de um imaginário e de uma linguagem que constituem dispositivos coloniais. Como estratégia metodológica, assinala-se modos pelos quais a imagem da Imaculada Conceição é dada numa fulguração figurativa, rompendo o estatuto empírico do dado histórico para ensejar a transversalidade de uma apreciação perspectivista. Tal percurso se dá junto ao pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari e das perspectivas animistas estudadas por Eduardo Viveiros de Castro, a fim de discutir as tensões antropológicas do que, em nossas poéticas, chamamos de idolatria iconoclasta.On présente un ensemble de récurrences discursives autour du problème de l’extériorité américaine, en soulignant les lignes de force d’un imaginaire et d’un langage qui constituent les dispositifs coloniaux. En tant qu’une stratégie méthodologique, on signale les modes par lesquels l’image de l’Imma...
Trata-se de um ensaio teórico sobre a aula de História. A partir da disposição inicial de hesitar diante das práticas narrativas modernas, eurocêntricas e, notadamente, narcísicas, o artigo propõe tecer um caminho de desvio. O que requer... more
Trata-se de um ensaio teórico sobre a aula de História. A partir da disposição inicial de hesitar diante das práticas narrativas modernas, eurocêntricas e, notadamente, narcísicas, o artigo propõe tecer um caminho de desvio. O que requer problematizar a universalidade do regime moderno de historicidade, para, desde uma posição perspectivista, em diálogo com Nietzsche, Viveiros de Castro e Deleuze, pensar uma Aula Tentacular, não narcísica. Nessa aula, cujo conceito é pensado e dramatizado no artigo, questiona-se a limitação do sentido à identidade entre matéria e imaginação, ligando o trabalho do sentido ao impensado. Depreende-se que as ações mais importantes para uma aula não narcísica consistem em hesitar e “estar à espreita” em relação aos modos como acionamos espelhos perceptivos e como tornamos o passado narrativa. O objetivo de criar condições para uma aula não narcísica também parte do diálogo com Bergson, supondo ser possível experimentar “um pouco de tempo em estado puro”,...
O presente artigo trata das relacoes entre o ensino de historia e a memoria. Partindo de um conjunto de consideracoes teoricas realizadas por Henri Bergson, o objetivo e interrogar a esfera da memoria em sua dimensao filosofica,... more
O presente artigo trata das relacoes entre o ensino de historia e a memoria. Partindo de um conjunto de consideracoes teoricas realizadas por Henri Bergson, o objetivo e interrogar a esfera da memoria em sua dimensao filosofica, procurando compreender de que modo ela se articula as finalidades pretendidas pelo ensino de historia. A memoria e entendida nao somente como faculdade de recognicao atual articulada aos mecanismos sensorio-motores disponiveis, mas tambem como a propria condicao ontologica, ou seja, como a priori a partir do qual se da todo o movimento de atualizacao das lembrancas e das formas. Desse modo, o artigo apresenta-se como resultado de um esforco de reflexao teorica que pretende tensionar o conceito de memoria trabalhado por Henri Bergson no intuito de pensar o ensino de historia na perspectiva da Diferenca, isto e, como uma pratica especifica construida no espaco intermediario entre a escrita da historia e a propria experiencia do pensamento. Se a historia e a di...
Resumo: Apresenta-se um conjunto de recorrências discursivas em torno do problema da exterioridade americana, evidenciando linhas de força de um imaginário e de uma linguagem que constituem dispositivos coloniais. Como estratégia... more
Resumo: Apresenta-se um conjunto de recorrências discursivas em torno do problema da exterioridade americana, evidenciando linhas de força de um imaginário e de uma linguagem que constituem dispositivos coloniais. Como estratégia metodológica, assinala-se modos pelos quais a imagem da Imaculada Conceição é dada numa fulguração figurativa, rompendo o estatuto empírico do dado histórico para ensejar a transversalidade de uma apreciação perspectivista. Tal percurso se dá junto ao pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari e das perspectivas animistas estudadas por Eduardo Viveiros de Castro, a fim de discutir as tensões antropológicas do que, em nossas poéticas, chamamos de idolatria iconoclasta.
O texto lança questões as quais não responde, a fim de pensar, com Barthes e Calvino, os problemas da linguagem nas formalizações da escrita educacional. Faz uso de A lógica do sentido, de Deleuze, para tratar a escrita como jogo... more
O texto lança questões as quais não responde, a fim de pensar, com Barthes e Calvino, os problemas da linguagem nas formalizações da escrita educacional. Faz uso de A lógica do sentido, de Deleuze, para tratar a escrita como jogo atemporal e poético. Em sua tradução, os signos escreventes transportam os textos aos múltiplos papéis do escritor-autor, do escritor-escrevente, do escrevente-educador em busca das possibilidades da linguagem. O caráter monstruoso com que se reveste o texto literário frente à linguagem educativa instrumentadora, surge como força que transporta as palavras concretas aos devires autorais. Tais variações colocam em pauta uma ética dos signos que toma as aporias do neutro como mote para perguntas que, propositadamente, são mantidas em aberto.Palavras-chave: Educador, Linguagem, Paradoxo
Trata-se de um ensaio critico e poetico em torno da natureza da lingua e dos limites da linguagem proposicional. Situa-se teoricamente na zona expressiva interdisciplinar elaborada por Deleuze e Guattari em Mil platos . Partindo dessa... more
Trata-se de um ensaio critico e poetico em torno da natureza da lingua e dos limites da linguagem proposicional. Situa-se teoricamente na zona expressiva interdisciplinar elaborada por Deleuze e Guattari em Mil platos . Partindo dessa perspectiva, postula a consistencia de uma especie de objetidade em devir, cujos tracos orbitam especialmente entre os dominios da filosofia, antropologia e literatura. Ao problematizar os limites dos silogismos logicos classicos e os deslizamentos de sentido provocados por diferentes usos da linguagem, questiona a dicotomia axial barbaros/civilizados e os lugares comuns associados a identidade brasileira.
O texto trata do elemento central do fazer docente e do ensino de Historia: a aula expositiva. Argumenta a respeito do papel da aula expositiva e problematiza o carater narrativo da exposicao do professor de Historia, uma vez que este... more
O texto trata do elemento central do fazer docente e do ensino de Historia: a aula expositiva. Argumenta a respeito do papel da aula expositiva e problematiza o carater narrativo da exposicao do professor de Historia, uma vez que este cria um cenario e da um tom dramatico a narrativa historica. Problematiza a exposicao didatica e oferece uma analise das criticas que essa estrategia tem recebido. Nesse sentido, procura-se despir a aula expositiva do tom seco e arido que sempre a acompanhou, bem como da sua intima ligacao com um ensino tradicional de Historia. Do mesmo modo, pretende-se dar relevância aos diferentes modos expressivos que acompanham a narrativa didatica na aula, afirmando-se que esse e um dos momentos mais importantes e decisivos da relacao ensino-aprendizagem nesse conteudo. Alem disso, a teorizacao a respeito da faculdade da fabulacao pode bem permitir uma nova experiencia com aulas expositivas, uma vez sustentada a ideia de que uma exposicao oral em uma aula de Hist...
Mata Virgem Brasílica Language: a perspectivism of transverse knowledge – A discursive recurrences set around problem of American exteriority, evinces power lines of an imagery and a language that constitute colonials dispositive. As... more
Mata Virgem Brasílica Language: a perspectivism of transverse knowledge – A discursive recurrences set around problem of American exteriority, evinces power lines of an imagery and a language that constitute colonials dispositive. As methodological strategy, it signs the modes by which image of Immaculate Conception is given in a figurative fulguration, breaking empirical historical status to entice the transversality of a perspectivist appreciation. Such a course comes together with the thinking of Gilles Deleuze and Félix Guattari and the animist perspectives studied by Eduardo Viveiros de Castro in order to discuss the anthropological tensions of what in our poetics we call iconoclastic idolatry.
Resumo: Apresenta-se um conjunto de recorrências discursivas em torno do problema da exterioridade americana, evidenciando linhas de força de um imaginário e de uma linguagem que constituem dispositivos coloniais. Como estratégia... more
Resumo: Apresenta-se um conjunto de recorrências discursivas em torno do problema da exterioridade americana, evidenciando linhas de força de um imaginário e de uma linguagem que constituem dispositivos coloniais. Como estratégia metodológica, assinala-se modos pelos quais a imagem da Imaculada Conceição é dada numa fulguração figurativa, rompendo o estatuto empírico do dado histórico para ensejar a transversalidade de uma apreciação perspectivista. Tal percurso se dá junto ao pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari e das perspectivas animistas estudadas por Eduardo Viveiros de Castro, a fim de discutir as tensões antropológicas do que, em nossas poéticas, chamamos de idolatria iconoclasta.
O texto lança questões as quais não responde, a fim de pensar, com Barthes e Calvino, os problemas da linguagem nas formalizações da escrita educacional. Faz uso de A lógica do sentido, de Deleuze, para tratar a escrita como jogo... more
O texto lança questões as quais não responde, a fim de pensar, com Barthes e Calvino, os problemas da linguagem nas formalizações da escrita educacional. Faz uso de A lógica do sentido, de Deleuze, para tratar a escrita como jogo atemporal e poético. Em sua tradução, os signos escreventes transportam os textos aos múltiplos papéis do escritor-autor, do escritor-escrevente, do escrevente-educador em busca das possibilidades da linguagem. O caráter monstruoso com que se reveste o texto literário frente à linguagem educativa instrumentadora, surge como força que transporta as palavras concretas aos devires autorais. Tais variações colocam em pauta uma ética dos signos que toma as aporias do neutro como mote para perguntas que, propositadamente, são mantidas em aberto.Palavras-chave: Educador, Linguagem, Paradoxo
Trata-se de um ensaio teórico sobre a aula de História. A partir da disposição inicial de hesitar diante das práticas narrativas modernas, eurocêntricas e, notadamente, narcísicas, o artigo propõe tecer um caminho de desvio. O que requer... more
Trata-se de um ensaio teórico sobre a aula de História. A partir da disposição inicial de hesitar diante das práticas narrativas modernas, eurocêntricas e, notadamente, narcísicas, o artigo propõe tecer um caminho de desvio. O que requer problematizar a universalidade do regime moderno de historicidade, para, desde uma posição perspectivista, em diálogo com Nietzsche, Viveiros de Castro e Deleuze, pensar uma Aula Tentacular, não narcísica. Nessa aula, cujo conceito é pensado e dramatizado no artigo, questiona-se a limitação do sentido à identidade entre matéria e imaginação, ligando o trabalho do sentido ao impensado. Depreende-se que as ações mais importantes para uma aula não narcísica consistem em hesitar e "estar à espreita" em relação aos modos como acionamos espelhos perceptivos e como tornamos o passado narrativa. O objetivo de criar condições para uma aula não narcísica também parte do diálogo com Bergson, supondo ser possível experimentar "um pouco de tempo em estado puro", insistindo no caráter sempre contingente do tempo bloqueado sob a forma lógica de cenários possíveis. O resultado é uma aula de História por onde escorrem o ilimitado do sentido, a multiplicidade da matéria e a pluralidade das temporalidades de povos, culturas ou modos de vida.