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“SEM EN TES D E LUZ”
AUTORES D I VERSOS.
M é diu n s: FRAN CI SCO CÂN D I D O XAVI ER e CARLOS A.
BACCELLI .
REFERÊN CI A – EM M AN UEL
SEM EAD ORES – ALBI N O TEI XEI RA
Í N D I CE D AS TROVAS.
AM OR E VI D A ( 1 6 )
CARI D AD E E D EVER ( 8 )
CI TAÇÕES D A FAM Í LI A ( 1 5 )
D OUTRI N A CON SOLAD ORA ( 6 )
I D ÉI AS EM TROVAS ( 1 2 )
LEM BRAN ÇAS D A AM I ZAD E ( 1 )
LI ÇÕES D A VI D A ( 1 0 )
N OSSAS M ÃES ( 3 )
N OTAS D A SAUD AD E ( 1 3 )
N OTAS D A TERRA M ESM O ( 1 1 )
PAI N ÉI S D A VI D A ( 7 )
REEN CARN AÇÃO ( 4 )
RI M ÁRI O D E LUZ ( 2 )
RI M AS D O BEM ( 1 4 )
TROVAS D A M ED I UN I D AD E ( 5 )
VI D A E ALEGRI A ( 9 )
OBS:
N e st e livr o a s t r ova s de n ú m e r os ím pa r e s e st ã o vin cu la da s à
psicogr a fia do m é diu m Fr a n cisco Câ n dido Xa vie r e a s t r ova s de
n ú m e r os pa r e s for a m psicogr a fa s pe lo m é diu m Ca r los A Bocce lli.
REFERÊN CI A
M u it a s ve ze s, a n t e os pr oble m a s da vida , de pois de la bor iosa s
pe squ isa s n o ca m po do pe n sa m e n t o, e n con t r a m os a solu çã o n u m
con ce it o in e spe r a do, qu a l su ce de e n t r e os m u it os qu e se a lin h a m
n e st e livr o de t r ova s ( * ) qu e os n ossos a m igos da Poe sia n os
ofe r e ce m por sín t e se s opor t u n a s da filosofia , n o r u m o da Vida
M a ior .
EMMANUEL
Uberaba, 28 de j unho de 986.
( página recebida pelo m édium Francisco Cândido Xavier) .
( * ) – N e st e livr o a s t r ova s de n ú m e r os ím pa r e s e st ã o vin cu la da s à psicogr a fia
do m é diu m Fr a n cisco Câ n dido Xa vie r e a s t r ova s de n ú m e r os pa r e s for a m
psicogr a fa s pe lo m é diu m Ca r los A Bocce lli.
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
SEM EAD ORES
Am igo Le it or .
E disse Je su s: “Um se m e a dor sa iu a se m e a r ...”.
N e st e livr o, qu e t e ofe r t a m os
se m e a dor e s sã o os n ossos ir m ã os da Poe sia .
Ca da t r ova la n ça da
cor a çõe s é u m a se m e n t e de lu z.
por
e le s a o
com
solo
a le gr ia ,
de
os
n ossos
ALBINO TEIXEIRA
Uberaba, 28 de j unho de 1986.
( Página recebida pelo m édium Carlos A Baccelli) .
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
AM OR E VI D A
( 16)
Eu r ícle de s For m iga
Muit a sem ent e esquecida
Em sim ples t rat o de chão
Transform a os charcos da vida
Em flor, alegria e pão.
*
Quem sent e am or não reclam a
Privilégios para si,
Quant o m ais sofre, m ais am a,
Quant o m ais chora, m ais ri.
*
Quem sabe renunciar,
Fazendo feliz alguém ,
Por si j á sabe olvidar
As m ágoas que a vida t em .
*
Am or real e profundo
Dos sonhos e anseios m eus,
Só m esm o exist e no m undo
No coração que é de Deus.
*
Am or não é fanat ism o,
Ciúm e; invej a e paixão.
Am or é um a Luz Divina
Por dent ro do coração.
*
Am or de m ãe, poesia
I nspirada, t erna e pura,
Que o Senhor criou um dia
Pensando em nossa vent ura.
*
Vive; t rabalha e abençoa,
Que a t reva j am ais t e vença...
Quem am a sem pre perdoa
A dor de qualquer ofensa.
*
Na Terra, o am or é assim :
Um a est rela em doce luz
Que brilha, do início ao fim ,
E se consom e na cruz.
*
Just iça apont a a Verdade
Sem segredos e sem véus,
Mas som ent e a Caridade
Sabe o cam inho dos Céus.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
CARI D AD E E D EVER
( 8)
Ca sim ir o Cu n h a
A caridade
Nada m ais
Puro am or
Nas forças
é dever,
que obrigação,
em m ovim ent o,
do coração...
*
Quem serve no bem de t odos
Trabalhando sem cansaço,
Segue na t rilha do Mest re
Lado a lado, passo a passo.
*
No socorro aos sem elhant es
Ouço em m im serena voz:
O que fazem os aos out ros
Est am os fazendo anos.
*
O bem é font e de luz
I nesgot ável e pura,
I lum inando os cam inhos
E os sonhos da criat ura.
*
Caridade – pão, rem édio.
Agasalho, m oradia...
Sua presença no m undo
É a presença da alegria.
*
Sofrim ent o, desencant o?
Trist eza, m ágoa, pesar?
Para t odos esses m ales
O rem édio é t rabalhar.
*
A caridade não t em
Qualquer cor religiosa,
E de t odas as virt udes
É a m ais brilhant e e form osa.
*
Quem não busca recom pensa
Fazendo o bem por dever,
Na Terra será feliz
Com o e quant o pode ser.
*
A caridade é, por vezes,
Alegria, dor e luz,
Lem brando o Crist o est endendo
Braços abert os na cruz.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
CI TAÇÕES D A FAM Í LI A
( 15)
RAUL PED ERN EI RAS
Grande conquist a na vida:
Ser onde a dor se ext ravasa
Pessoa sem pre querida
Por dent ro da própria casa.
*
N OEL D E CARVALH O
O m undo é gleba do Hom em ,
Onde ele invent a o que quer,
O Lar é Obra de Deus
No coração da Mulher.
*
JÉSUS GON ÇALVES
Fam ília é um reino de m im os
Ant es de provas severas,
É o grupo em que redim im os
Nossas falt as de out ras eras.
*
CORN ÉLI O PI RES
Ele m esm o quebrou lanças,
Quis fam ília, t inha fé...
Depois de cinco crianças
O Coit ado deu no pé.
*
LOUREN ÇO PRAD O
Lar de luxo, lar singelo,
Furna, choça ou barracão,
O lar é o pont o m ais belo
Na lei da reencarnação.
*
JOÃO M OREI RA D A SI LVA
Lar é o recant o que abriga
O afet o por doce cham a,
Onde se xinga e se briga
E onde a pessoa m ais am a.
*
SYLVI O FON TOURA
Por m ais que alguém se cont rist e
No Além , sent indo saudade,
No Além , o lar exist e
Sob a lei da afinidade.
*
M ÚCI O TEI XEI RA
O que m ais m ost ra o passado
Que se t em , de vida em vida,
É ver o ódio guardado
Num a pessoa querida.
*
SYLVI O GATO
I nim igos reencarnados,
Quando irm ãos; há lut a est ranha,
Assim que um deles se alt era
Tant o bat e com o apanha.
*
M EI M EI
Aquele que am a aos seus,
Mesm o que algum se degrade,
É alt o servo de Deus
No cam po da Hum anidade.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
D OUTRI N A CON SOLAD ORA
( 6)
Eu r ícle de s For m iga
( Em h om e n a ge m a o “Livr o Espír it a ”) .
Descendo em j orros de luz
Para t oda a Hum anidade,
O Espirit ism o é Jesus
Revivendo a Verdade...
*
Explicando qualquer dor
Na Lei da Reencarnação,
É o grande Consolador,
Fé que nasce da razão...
*
Dout rina bela e sublim e,
Que no hom em se descerra
E o seu passado redim e
Na grande escola da Terra.
*
Precisam os ir à lut a
Com garra e com disciplina,
Ent regando alm a e condut a
Ao t rabalho que ilum ina.
*
Divulgar o livro nobre
Da Mensagem que libert a,
É dar m ais que pão ao pobre,
É apont ar a est rada cert a...
*
Elevar a voz no Bem ,
Louvando a Vida I m ort al,
É com prom isso de quem
Honra o seu próprio ideal.
*
A paz é um a const rução
Da lut a de cada dia.
Sem sem ent eiras no chão,
Não há m esses de alegria.
*
Ant e o Milênio Terceiro,
Prossigam os sem descrer...
Crist o é sem pre o Com panheiro,
Cum pram os nosso dever.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
I D ÉI AS EM TROVAS
( 12)
CASI M I RO CUN H A
A fort una que incent iva
O crescim ent o do bem ,
É m ensagem de fé viva
Que não despreza ninguém .
*
PED RO SI LVA
O dinheiro vem de Deus,
No hom em cresce a am bição
Que olvida os deveres seus
Caindo na obsessão.
*
CORN ÉLI O PI RES
Muit a gent e quer serviço
Afirm ando est ar com pressa,
Mas se surge o com prom isso
No próprio t em po t ropeça...
*
CLÓVI S AM ORI M
Não t e esqueça vida afora
De cooperar com Jesus,
Auxiliando a quem chora
A levar a própria cruz.
*
LULÚ PAROLA
A doença de Cabral,
Esposo de Dona Ciça,
Resum ia- se no m al
Conhecido por preguiça.
*
BORI S FREI RE
Ciúm e; invej a e paixão,
I nquilinos seculares
Que m oram no coração
E arrasam t ant os lares...
*
EURÍ CLED ES FORM I GA
Quem desej a ao bem servir
Não carece de dinheiro,
Bast a que saiba sorrir
E ser leal com panheiro.
*
EM Í LI O D E M EN EZES
Se desej ares superar
Todas as m ágoas e dores,
É preciso sem ear
Bondade por onde fores.
*
BELM I RO BRAGA
Não t e queixes; alm a boa,
De disciplina e t rabalho,
Aço não se aperfeiçoa
Longe da forj a e do m alho.
*
JUVEN AL GALEN O
A fort una am oedada
Que se recebe de herança,
Se não for bem aplicada
É um brinquedo de criança...
*
CATULO D A PAI XÃO
Popular filosofia
Regist ro aqui nest a t rova:
Quem sabe t er alegria
É vida que se renova.
*
RAU PED ERN EI RAS
Verdade em que m e aprofundo:
A Lei de Deus nos escolt a,
O que fizerm os no m undo
Receberem os de volt a.
*
D ALM O FLOREN CE
Para agir na caridade
At ende à j ust a ciência:
Gram as de boa vont ade
E quilos de paciência.
*
JOSÉ D A LUZ
“ O Senhor é o m eu Past or” .
e nada m e falt ará...” “ .
Quem vive no seu Am or
de quem m ais precisará?
*
JAKS JACOB
Lut a? I ncom preensão? Espinho?
Sarcasm os? Crít icas e esm o?
Por nos m ost rar o cam inho
Jesus padeceu o m esm o.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
LEM BRAN ÇAS D A AM I ZAD E
( 1)
SI N FRÔN I O M ARTI N S
É isso aí, com panheiro,
A Terra é um cam po de brasas
Onde o hom em sem dinheiro
É um passarinho sem asas.
*
CORN ÉLI O PI RES
Fala pouco onde est iveres,
Guarda silêncio de sobra,
Cachorro bom de t at u
Cost um a m orrer de cobra.
*
D ERALD O N EVI LLE
Não percas a paciência
Nas m ágoas em que t e cort as,
Deus escreve t udo cert o,
Às vezes, por linhas t ort as.
*
GI L AM ORA
Se t e deixarem na est rada
Aprende a seguir sozinho,
Em qualquer part e da Terra
Há t rechos de m au cam inho.
*
JOSÉ LOUREN ÇO
Ent re as brigas de casais
Não ent res pelo que vej o...
Há rixas do m ar com a praia
Mas quem paga é o caranguej o.
*
LULÚ PAROLA
Foge de brindes e honras
Que algum t e dá ou t e em prest as
Quando a leit oa m ais sofre,
É sem pre dia de fest a.
*
JOÃO M OREI RA D A SI LVA
A pena que não escreve,
A lâm ina que t e cort a,
Pessoa que t e despreza,
De perde- los pouco im port a.
*
JOVI N O GUED ES
Não reproves a m oeda,
Pelo valor que cont ém ,
Dinheiro é bênção de Deus,
Quando aplicado no bem .
*
AUTA D E SOUZA
Nossos irm ãos t rovadores
Revelam em poesia
Que vivem além da m ort e
Na beleza da alegria.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
LI ÇÕES D A VI D A
( 10)
Ca sim ir o Cu n h a
Em quest ão de disciplina,
Medit em os na grandeza
Das lições que nos ofert a
O livro da Nat ureza.
*
Prim eiro é o m at o bravio,
Que a enxada deve carpir,
Depois da sem ent e, o frut o,
Messe de luz do porvir.
*
O barro feio e disform e,
Se t rabalhado na brasa,
Faz- se o sublim e ornam ent o
Que nos enriquece a casa.
*
Na roseira, t odos espinhos,
Um dia, despont a a flor...
O espinho lem bra degrau
Da im ensa escada do am or.
*
Na escuridão do subsolo,
Em anônim o grot ão,
O t em po faz o diam ant e
Num a lasca de carvão.
*
A font e corre cant ando;
Da nascent e para o m ar,
Serve e lut a no percurso
Para ser pura ao chegar...
*
Hum ilhações? Não t e im port es
Com o que m uit a gent e diz.
Árvore quando podada
Mais força t em na raiz.
*
Calúnia que alguém t e faça?
O lírio é paz e perfum e,
Um prodígio de beleza
Que, às vezes, cresce no est rum e.
*
Do que plant ares na vida,
Sej a no bem ou no m al,
Surgirão celeiros fart os
No fundo do t eu quint al.
*
No que se refere à dor,
A verdade é apenas um a:
Quem se at ira na revolt a
Não m elhora em cousa algum a.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
N OSSAS M ÃES
( 3)
PRESCI LI AN A D E ALM EI D A
Ser m ãe nas t rilhas do m undo
É ser o am or sem m udança,
- Aflição que não t erm ina
Mas nunca perde a esperança.
*
ZALI N A ROLI M
Em bora o hom em aprove
Separações e desquit es,
Ser m ãe, apesar de t udo,
É ser am or sem lim it es.
*
LUI ZA AM ÉLI A
Toda m ãe pede respeit o,
Est ej a com o est iver,
Mat ernidade na vida
É a glória de ser m ulher.
*
At endendo à Lei de Deus,
Que t udo rege e dom ina,
Mulher quando se faz m ãe
É um a escult ora divina.
*
M EI M EI
No j ardim do dia- a- dia,
Mãe, à luz de doce encant o,
É um a rosa de alegria
Toda orvalhada de prant o.
*
SI LVEI RA CARVALH O
De t udo quant o conheço
Em sent enças lem bro est a:
Mãe é um t esouro sem preço
Que Deus cria e nos em prest a.
*
N I LO APARECI D A PI N TO
Minha m ãe! ... Eis o m eu anj o
De gest os lindos e eleit os,
Que sem pre cobriu de flores
Os m eus piores defeit os.
*
AM ÉRI CO FALCÃO
Um dia, vi a Saudade,
No auge do desconfort o,
Em pobre m ãe que beij ava
A face de um filho m ort o.
*
LUCAN O REI S
Deus fez a prim eira m ãe...
Só de am or ela foi feit a,
Quis fazer o hom em igual,
Não m ais achou a receit a.
*
AUTA D E SOUZA
Toda m ãe por si conserva,
Em t raços de am or e luz,
A hum ildade de Maria
E a grandeza de Jesus.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
N OTAS D A SAUD AD E
( 13)
N I LO APARECI D A PI N TO
Saudade que não se dosa
É excede de t oda linha
É a saudade dolorosa
Da saudade que se t inha.
*
SI LVEI RA CARVALH O
Saudade depois da m ort e
É a dor que nos aguilhoa,
Ao ver a pessoa am ada
Em busca de out ra pessoa.
*
LUCAN O REI S
Muit a afeição que j á vi
Nest e conflit o se escora:
Por fora, o desej o ri,
Por dent ro, a saudade chora.
*
JOVI N O GUED ES
Na esfera dos corações
Tem os, por norm a com um ,
I núm eras ligações
Mas am or só se t em um .
*
M AN OEL SERRAD OR
Quem am a perant e a m ort e,
Na união que se desat a,
Ensina sem pre a quem fica
Que a saudade t am bém m at a.
*
M EI M EI
Criança de t enra idade
Quando m orre, t al qual é,
Cria um j ardim de saudade
Para o cult ivo da fé.
*
M ARI AN A LUZ
Mãe que chora um filho m ort o
Nos m ais ínt im os refolhos
É a face do desconfort o
Com duas font es nos olhos.
*
CORN ÉLI O PI RES
Nem t odos sent em saudade.
Exem plo: O Adão Cum bica
No funeral da m ulher
Já paquerava a Ninica.
*
LUI Z D E OLI VEI RA
Encont ro nos desencont ros:
Provação da afinidade;
Quem a carrega é que sabe
Quant o dói um a saudade.
*
AUTA D E SOUZA
Dizem que a crise do m undo,
Para os crent es e os at eus,
Significa, no fundo,
Saudade im ensa de Deus.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
N OTAS D A TERRA M ESM O
( 11)
SYLVI O FON TOURA
Achei em folha esquecida
Est a not a singular:
Nunca reclam es da vida
O que não devas gast ar.
*
JOSUÉ ROM AN O
Acalm a- t e, serve e abranda
A vida, a voz e o cam inho;
Quem pede com o quem m anda
Cost um a ficar sozinho.
*
JOSÉ PATRÍ CI O
Vida incessant e na fest a,
De idéia vagando à t oa
Não dá cam isa que prest a,
Melado dem ais enj oa.
*
M AN OEL SERRAD OR
Nos longos t rat os da vida,
Há m uit a espécie de furt o.
Exem plo: A fala com prida
Arrast a serviço curt o.
*
QUI N TI N O CUN H A
Conselhos dão às dezenas
Com j uízo ou sem j uízo,
Mas not o que indico apenas
Aquilo que m ais preciso.
*
LULÚ PAROLA
Quem cont rola a própria boca
Não cai nas t ricas do m undo;
Não há saco sobre a Terra
Que se encha pelo fundo.
*
SI LVEI RA CARVALH O
Prender e t iranizar?
Há nisso ilusões em bando...
Ninguém pode encarcerar
O dia que vai passando...
*
D ERALD O N EVI LE
Aviso do Grande Além
Dos m ais sábios que se dão:
A fim de fazer o bem
Não percas ocasião.
*
LEAN D RO GOM ES D E BARROS
Dizem que o sexo agora
Tem liberdade izoneira,
Mas nos j ornais t oda hora
É só balaço e peixeira.
*
PED RO N ON ATO D A CUN H A
Quando Deus t e der t rabalho,
Que a provação não t e ofenda;
A cana só faz açúcar
Apert ada na m oenda.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
PAI N ÉI S D A VI D A
( 7)
CI RO SI LVA
Coração de quem perdoa
Mesm o sendo rude e incréu
É um sinal de que a pessoa
Est á no rum o do Céu.
*
TARGÉLI A BARRETO
Na Terra, falou o Am or,
Segundo a filosofia:
Felicidade é um a dor
Disfarçada de alegria.
*
M ÚCI O TEI XEI RA
Frase feit a em que m e apanho
Muit a vez pensando nela:
O am or t em sem pre o t am anho
Do coração que o revela.
*
LÍ VI O BARRETO
Afeição que não se am plia
Vivendo de posse escrava
Quando acha o que queria
Não t em o que desej ava.
*
ORM AN D O CAN D ELÁRI A I RM ÃO
Pensam ent o que nos cham a
A viver na Lei do Bem :
Sem t er o que m ais se am a,
Que se am e o que se t em .
*
JOVI N O GUED ES
Se a ofensa de alguém t e alcança,
At irando- t e ao desdém ,
Eis o m elhor da vingança:
Responder fazendo o bem .
*
LOUREN ÇO PRAD O
Lut ar, chorar e sofrer,
Ent re os est udos que anot as,
Ensinam com o vencer
No t rânsit o das derrot as.
*
PED RO SI LVA
Por m ais que alguém se regale
Na rede vist osa e rica,
A vida som ent e vale
Pelo bem que se prat ica.
*
CORN ÉLI O PI RES
Tinha sít ios às dezenas,
Nosso am igo Joaquim Serra,
Depois se cont ent ou apenas,
Com set e palm os de t erra.
*
LULÚ PAROLA
Casam ent o é um a oferenda
Do Céu que o am or afaga
O filho é im post o de renda
Que a vida int eira se paga.
*
FI D ÉLI S ALVES
Disse- m e um sábio do Além :
- “ A luz divina da paz,
Não brilha no que se t em
Mas sim no bem que se faz “ ” .
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
REEN CARN AÇÃO
( 4)
CASI M I RO CUN H A
Não t e enganes, não t e iludas,
Anot a o que escrevo aqui:
Depois da m ort e é que a gent e
Conhece o que fez de si.
*
I RTH ES TEREZI N H A
Quem sabe com preender,
Vive sem pre m ais feliz;
Se sofrer, nada reclam a,
Faz- se o bem , nada diz.
*
D ALM O FLOREN CE
Se t odo m undo soubesse
Todo o bem que a dor nos t raz,
Talvez que a gent e quisesse
Sofrer um pouquinho m ais...
*
JAKS ABOAB
Se calúnia t e visit a
Não lhe em prest es t eus ouvidos,
Os que se lem bram do bem
Pelo m al são esquecidos.
*
EURÍ CLED ES FORM I GA
Reencarnação – eis a Lei
Que nos nort eia o dest ino,
Ninguém aprende a ser grande
Sem se t ornar pequenino! ...
*
M ARI A D OLORES
Pelas veredas da vida
Tant os espinhos achei,
Tant a gent e vi chorando,
Que, se sofro, j á não sei.
*
JÉSUS GON ÇALVES
Ont em , verdugo im placável,
Terrível perseguidor...
Hoj e, doent e na rua,
Est át ua viva da dor.
*
M EI M EI
Tudo aquilo que fazem os,
Em qualquer t em po e lugar
É t udo quant o t erem os
Na hora de precisar.
*
PED RO SI LVA
A hum anidade quer paz,
Ent endim ent o, união,
Mas o hom em pouco faz
Em m at éria de perdão.
*
CLÓVI S AM ORI M
Se a verdade não for dit a
De form a calm a e prudent e,
É um a voz que acusa e grit a
Arrasando a gent e.
*
LÚCI O M EN D ON ÇA
Se um dia a Terra volt ar,
Eis, Senhor, do que m e valho:
Peço- Te alguém que m e eduque
Com m uit o am or e t rabalho!
*
AUTA D E SOUZA
Quando venha o sofrim ent o,
Não t e dês à rebeldia.
Recorda: Depois da noit e,
Brilhará um novo dia...
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
RI M ÁRI O D E LUZ
( 2)
CASI M I RO CUN H A
Se desej ares cooperar
No t rabalho de Jesus,
Não t e dês a censurar
O peso da própria cruz.
*
I RTH ES TEREZI N H A
Muit a gent e que conheço
Desej a a felicidade,
Mas vest em sem pre ao avesso
O m ant o da caridade...
*
EURÍ CLED ES FORM I GA
A vida nos pede ação,
Aprendizado, suor...
No livro da evolução
Saibam os ist o de cor.
*
M EI M EI
Revolt a não auxilia,
Desespero não convém ,
Aquele que em Deus confia
Nunca desert a do bem .
*
PED RO SI LVA
Na Terra, o progresso avança
E ensina- nos a vencer...
Quem não lut a, nada alcança,
Quem não sabe há de aprender.
*
AURA CELESTE
Esquece quem t e agrediu
E sust ent a a própria paz,
Aquele que t e feriu
Não sabe ainda o que faz...
*
CORN ÉLI O PI RES
Quem se j ulga experient e
E em t udo quer opinar,
Quando o assunt o se faz quent e
Nada viu ou quer falar.
*
LULÚ PAROLA
Nunca digas que não m udas
O próprio m odo de ser...
Por m ais t em po não t e iludas,
Tem os m uit o que aprender.
*
M ARI A D OLORES
O lírio no pant anal,
Convida- nos a sent ir
Quem em t udo o bem vence o m al,
Louvando a vida a sorrir.
*
LÚCI O M EN D ON ÇA
Senhor
Os que
Am ado
Os que
Jesus; abençoa;
choram sobre a Terra...
Mest re; perdoa;
fom ent am a guerra! ...
*
AUTA D E SOUZA
Em m eio às lut as da vida,
Vej o e sint o a Nat ureza
Num a procura incont ida
De perfeição e beleza...
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
RI M AS D O BEM
( 14)
CASI M I RO CUN H A
Ant e os em peços da vida,
Não pares de t rabalhar,
Quem persevera descobre
A ciência de chegar.
*
EURÍ CLED ES FORM I GA
Ofert a o m elhor de t i
Na sem ent eira do bem ,
Quem pensa som ent e em si
Nunca chega a ser alguém .
*
CORN ÉLI O PI RES
“ Quero ser m uit o feliz” ,
Dizia o Cust ódio aos brados,
Mas ficava só na dele
Trazendo os braços cruzados...
*
PED RO SI LVA
Não t e perm it as cair
Em pensam ent o e descrença
Ninguém sabe se t em fé
Se a lut a não for int ensa.
*
M EI M EI
O servidor de Jesus
Desconhece a solidão...
O bem que prat ica é luz
Que lhe aquece o coração.
*
JUVEN AL GALEN O
A int eligência t ut ela
O progresso nos seus passos,
Mas nada conseguiria
Sem o concurso dos braços.
*
I RTH ES TEREZI N H A
Quando o grande sofrim ent o
Trabalhava- m e a cinzel,
Em bora o prant o; sorria,
Guardando a concha de fel.
*
AURA CELESTE
Na vida, de quant o sei,
Apenas anot o ist o:
Nada m e pode afast ar
Do Am paro de Jesus Crist o.
*
AUTA D E SOUZA
Auxilia- m e, Senhor,
A seguir em t rilho est reit o,
Resgat ando em paz e am or
As dívidas que haj a feit o...
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
TROVAS D A M ED I UN I D AD E
( 5)
JAKS ABOAB
De t udo o que t enho vist o
Guardo est e ensino profundo:
O m édium sem Jesus Crist o
É um a cobaia no m undo.
*
LULÚ PAROLA
Muit a doença encravada
De origem desconhecida
É só idéia parada,
Mediunidade ent upida.
*
AD ERALD O FEREI RA D E ARAÚJO
Encont rei est a verdade
Na t rilha de cant ador:
O m édium sem caridade
É um ninho de obsessor.
*
JOÃO M OREI RA D A SI LVA
Servir é um diplom a lindo,
Que t odo m édium alcança,
Mas m uit os vivem pedindo
Água fresca e vida m ansa.
*
AN TÔN I O VI CEN TI N O
Um a rixa à pressa,
Um a int riga, um palavrão,
Um a queixa... Assim com eça,
A t ram a da obsessão.
*
M AN OEL SERRAD OR
Ao ver que a m ediunidade
Tem sem pre pouco descanso,
Fugiu, viveu e m orreu;
Na cadeira de balanço.
*
CATULO D A PAI XÃO
Na t arefa nobre e sant a
De inst ruir e consolar,
Há m uit o m édium que cant a
Com vont ade de chorar.
*
CORN ÉLI O PI RES
Médium que larga o t rabalho
At é que a fé se lhe ext inga,
Pulando de galho em galho
É só conversa e m andinga.
*
JUVEN AL GALEN O
Peão que serve na m arra,
Caixeiro com rispidez,
Médium que vive na farra...
Coit adinhos deles t rês...
*
CASI M I RO CUN H A
Parece um diam ant e achado
O m édium em plena ação,
Mas deve ser lapidado
A cort es de provação.
*
RAUL PED ERN EI RAS
Mediunidade, no fundo;
É am or a crent es e at eus,
Um a est rela sobre o m undo,
Trazendo a bênção de Deus.
*
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
VI D A E ALEGRI A
( 9)
M OI SÉS M AI A
Se quiser fazer o bem ,
Não pergunt as com o e quando...
Haj a o que houver em cam inho,
Cont inua t rabalhando...
*
TON I N H O BI TTEN COURT
Do que t enhas para dar
À penúria que t e espia,
Não t e esqueças de aj unt ar
A dádiva da alegria.
*
JOÃO M OREI RA D A SI LVA
Fala palavras risonhas,
Tocadas de am or e fé;
Ninguém t e pede lhe ponhas
Espinho ou calo no pé.
*
BÓRI S FREI RE
Dedica- t e à dist ração,
Tant o quant o isso t e agrade,
Mas foge da t ent ação,
Que a t reva não t em idade.
*
M EI M EI
A noit e m ais nebulosa
Para m ost rar alegria
Tinge o céu em cor- de- rosa,
Louvando o nascer do dia.
*
M ARCELO GAM A
Toda prova t em sent ido;
Se sofreres, t rabalha e espera,
O t em po, quando perdido,
Nunca m ais se recupera.
*
SABI N O BATI STA
Cala queixa ou desengano,
Mesm o sendo acident ais,
Que t odo cam inho hum ano
Já t em t rist eza dem ais.
*
LOPES SI LVA
Fut ura m ágoa t errena?
Se a conheces, silencia;
Se cont ar valesse a pena
Deus m esm o nos cont aria.
*
LOUREN ÇO PRAD O
Not ícia curt a que ent endo
Na est rada nova em que ando:
A vida vai escrevendo
O que o Céu lhe vai dit ando...
*
M ARI AN A LUZ
Que t oda gent e recorde
Quando padece ou se cansa:
A Lei de Deus recom enda
Que não se perca a esperança.
*
CORN ÉLI O PI RES ( * )
Nest a noit e, o frio é prova...
Sala am iga, hoj e t e deixo,
Não sei fazer qualquer t rova,
Trem endo e bat endo queixo.
*
LULÚ PAROLA
Noit e fria! ... A suport a- la,
Digo adeus aos t rovadores,
Já fugiram dest a sala
Os próprios obsessores.
*
( * ) As t rovas dos poet as Cornélio Pires e Lulú Parola se referem à noit e de 05 de j unho
de 1982 que, na cidade de Uberaba, Minas, se apresent ava com t em perat ura vizinha
do gelo. – Not a do m édium .
Da Obra “ SEMENTES DE LUZ” – ESPÍ RI TOS DI VERSOS – Psicografadas por:
FRANCI SCO CÂNDI DO XAVI ER e CARLOS A BACCELLI .
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