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2017, Editora Milfontes
Neste artigo procurou-se fazer uma análise das relações existentes entre livros, distopias e Indústria Cultural, por meio de um triplo movimento: reflexão do livro enquanto mídia e sua inserção na Indústria Cultural; breve estudo das distopias, da oposição que este gênero em particular exerce à lógica mercadológica da Indústria e, por fim, e o debate sobre a relação entre livros e Indústria Cultural estabelecido dentro das próprias distopias, a partir das reflexões de seus autores.
Revista Gragoatá UFF, 2021
This article reflects upon dystopia through the lens of the anguish of annihilation (Mbembe, 2016), and ponders how this notion challenges the emergence of poetics of relation (Glissant, 1990) as a way of creating utopic and heterotopic (Foucault, 2009) literary spaces (Blanchot, 1955), in societies whose colonial past, and authoritarian incursions, have been perpetrated over centuries, as is the case of the Brazilian society. The primary hypothesis is that, in these contexts, the spaces of dystopia are established as the beginning, and not as the end of everything, becoming one of the foundational operators of a place (utopic or heterotopic?) created by the other, the colonizer. The anguish of annihilation is the primary tool for the construction of this place and this scene (which literature will propagate), and of the social ties and the effects of the subsequent spatial (social) and discursive division. In this sense, the article will question the contemporary notion of dystopia – constantly present in the narratives about the end of the world and in the arising of contemporary negative messianisms in the specific context of the formation of colonial societies, but not without observing some aesthetic-political strata in which a poetics of the relation outwit this design in post-colonial societies.
RuMoRes
Como se sabe, o campo da arte vem se apropriando de procedimentos e formatos da cultura de massa. No texto, aborda-se essa aproximação na ficção brasileira do século XXI, com o objetivo de analisar a relação entre o uso de matrizes de gêneros narrativos e a composição de um quadro distópico do país e do mundo atual. Trata-se de pensar os efeitos críticos da interseção de gêneros narrativos diversos na abordagem das questões sociais e de verificar como convenções da narrativa de terror, da ficção científica e do western são acionadas para representação das tensões do mundo contemporâneo. Dentre outras, são discutidas obras como o filme Divino amor (2019), de Gabriel Mascaro, e o livro A nova ordem (2019), de Bernardo Kucinski.
Revista Texto Poético
O sujeito lírico que emerge de certa poesia brasileira, dos anos 1970 a 1990, dramatiza a descrença na eficácia do discurso poético. As leituras aqui apresentadas têm por objetivo mostrar o desencanto em relação aos projetos de vanguarda fundamentados na utopia e nas experimentações de linguagem. As leituras também apontam a falta de lugar e de sentido para a poesia num mundo banalizado.
Literatura e Autoritarismo, 2019
Neste exemplar da Revista Eletrônica Literatura e Autoritarismo reunimos em formato de dossiê um relevante conjunto de artigos propondo reflexões a partir das temáticas Resistência e Distopia. Para integrar as discussões, que a despeito de suas particularidades, estabelecem diálogos interconectados, optamos por dividir o dossiê em duas partes, Marcas da violência e o testemunho da resistência e Distopias.
Crônicas de Manaus, do Professor Doutor José Aldemir de Oliveira, é o inventário da Distopia que a cidade de Manaus vem sofrendo, pelo descaso político e social, com o desenvolvimento desde os tempos idos de 1967. É o olhar do morador, do geógrafo, do homem preocupado que percorre as ruas, os labirintos, os becos, as praças, os bairros os antigos e os periféricos e, os condomínios, espaços modernos da cidade. Também, no olhar, repousa o (des)conforto de perceber os prédios antigos, serem substituídos por novos modelos, (des)(re)configurando o espaço. As (re)(in)ferências dos modelos antigos vão se acomodando no labirinto da memória das pessoas que conhecem ou conheceram estes espaços, mas que logo vão para o calabouço do esquecimento e, essas pessoas, também, morrem juntos com o passado. A angústia de perceber o movimento de desfazer, fazer e/ou refazer a arquitetura do passado, sublimada pela presente e lustrosa, que ora se impõe como modelo e desejo da nova moda de arquitetura é o Leitmotiv da obra, é o amor declarado, em forma de crônica, que tem como personagem, a Cidade de Manaus. Palavras- chave: Manaus- Geografia – História – Distopia- Espaço.
Correlatio, 2021
A distopia consolidou-se como gênero narrativo no decorrer do século XX tanto na literatura quanto no cinema a partir de uma pretensão crítica à modernidade. Em contraste com a tradição literária iniciada pelo humanista inglês Tomas Morus, em Utopia (1516), a narrativa distópica desloca a ideia de não-lugar implicado no neologismo utopia da referência espacial e a situa em um tempo futuro, no qual o potencial destrutivo do presente é efetivado dramaticamente. O que nos interessa é a recorrência do tema religioso nesse conjunto de obras, para o que nos propomos delinear categorias analíticas em diálogo com a teologia da cultura.
Ancient Mesoamerica, 2024
Self and society, 1998
Investigaciones geograficas, 2019
2019 ASEE Annual Conference & Exposition Proceedings
Optics and Photonics Journal, 2013
Revista Sol, 2017