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A Ordem de Cister foi pioneira na criação de casas religiosas em território nacional contando com o beneplácito de D. Afonso Henriques. Os seus primeiros monges instalaram-se em vastos terrenos doados por este monarca na região das beiras, local recém-conquistado e que importava desenvolver e povoar. O contributo da Ordem revelou-se relevante, não apenas através dos edifícios que nos legaram como também de inovadores conhecimentos, nomeadamente de cariz agrícola que localmente transmitiram. O ramo feminino da Ordem teve como primeira casa religiosa, em território português, o Mosteiro de S. Bento de Cástris localizado na região de Évora. O objetivo do presente trabalho consiste no estudo de três mosteiros femininos, fundados em cidades com características bem diferenciadas e em distintas épocas: os mosteiros de S. Bento de Cástris em Évora (1274), o de S. Bernardo em Portalegre (1518) e o de Nossa Senhora da Nazareth do Mocambo em Lisboa (1653). Localizando-se, um na capital do reino e os restantes em duas cidades distintamente hierarquizadas da região alentejana. As especificidades destes mosteiros permitirão realizar análises no desenvolvimento geomorfológico, através de documentação icono-cartográfica, das zonas de implantação assim como entender, através de um fio condutor temporal, as suas influências nas zonas adjacentes assim como os legados patrimoniais. Palavras-chave: Mosteiro; Património; Salvaguarda; Ordem de Cister.
Genius Loci. Lugares e significados. Breves reflexões
A génese da salvaguarda do património edificado na cidade de Maputo2016 •
SOARES, Catarina – “Escritos e imagens: o processo de construção de memórias do Museu de Etnografia e História do Douro-Litoral do Palácio de S. João Novo.” In ROSAS, Lúcia; SOUSA, Ana Cristina de; BARREIRA, Hugo [Org.] – Genius Loci: lugares e significados. Breves reflexões. Porto: Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, 2016, p. 115. ISBN 978-989-8351-52-4.
Atas do colóquio "Património Arquitectónico Civil de Setúbal e Azeitão" - Separata. Estuário História. Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão
Uma Quinta Romântica no coração de Setúbal: o Outeiro da Saúde2018 •
Article presented in symposium [portuguese]: Abrangendo um arco temporal de 15 anos, entre o período de afirmação da ditadura – na década de 30 – e a estabilização do seu poder – já no pós-guerra –, os 89 edifícios construídos pelo Plano Geral de Edificações dos CTT, resultaram de diversas vontades, condições e exigências, desde a mais prosaica vocação funcional do equipamento à complexidade do discurso político que nele se quis conter. À partida esperava-se que o Plano solucionasse a profunda necessidade de modernização dos serviços de comunicação estatais e, como tal, o racionalismo que imperou na comissão criada para o efeito expressou-se formalmente nos edifícios projectados. Durante o decorrer da aplicação do Plano o regime, sentindo o seu poder mais consolidado, acrescentou ao carácter funcional inicialmente predominante, a necessidade de representação dos valores de perenidade e identidade sobre os quais assentava a sua ideologia. Este teve expressão principalmente no desenho exterior dos edifícios, onde um progressivo uso de elementos histórico-regionalistas vieram a excluir o carácter moderno inicialmente admitido. Em comentários encontrados na documentação analisada entende-se como esta circunstância foi recebida pela comissão autora dos projectos e pela Administração dos CTT, comprovando uma imposição estética do poder que se sobrepôs à liberdade criativa inicial.
A reabilitação de edifícios nos Centros Históricos afigura-se um exercício complexo de diálogo e compromisso entre distintas áreas de interesse e conhecimento. Neste contexto, a salvaguarda patrimonial - na vertente de actividade arqueológica - encontra-se, por norma, condicionada a inúmeros "imperativos". Destes destaquem-se os financeiros (restrições orçamentais e rigidez dos programas de financiamento), as imposições técnicas de projecto e caderno de encargos e as condicionantes de segurança (implicando constrangimentos à salvaguarda e registo). Junte-se ainda as dificuldades metodológicas sentidas face à inexistência de procedimentos e instrumentos de trabalho instituídos e consagrados na prática arqueológica nacional em edificado. Por fim, o derradeiro elemento desestabilizador neste tipo de trabalhos decorre da imperatividade das "realidades do terreno" (no sentido de realidade material dos bens em evidência e no sentido mais prosaico das realidades circunstanciais da obra) que se impõem per si, indiferentes a qualquer quadro de investigação programada. Com efeito, a análise das condições e dinâmicas de trabalho e o impacto deste no resultado final da obra e na produção científica reclamam, por certo, uma reflexão generalizada e instante. O caso da reabilitação do nº 30 do Largo da Sé Velha/nº 3 do Beco da Carqueja, promovida pela Câmara Municipal de Coimbra, exemplifica de forma candente as contingências na/da prática arqueológica, em contexto de obra. Tendo em consideração a especificidade deste tipo de intervenção pretende-se enunciar etapas de trabalho, processos de recolha de informação e principais resultados obtidos, em termos de implicações no projecto e produção de conhecimento. Relativamente ao último ponto coloca-se em evidência a prevalência da noção de edifício como organismo dinâmico, com geração, fases de crescimento, ampliação, amputação, transmutação e ocultação. No caso presente isto é patente na forma como no séc. XIX a subjugação a uma linguagem arquitectonica dominante encripta todo um corpo precedente da primeira metade do séc. XVI, que constitui a matriz estrutural do edifício mas que se revela quase invisível na observação das suas "camadas" superficiais. Efectivamente, este trabalho destaca-se por revelar um dos raros exemplos documentados de arquitectura doméstica corrente de época moderna em Coimbra, onde se resgatam, pelo registo, volumes, funcionamento dos espaços e características construtivas.
Herança - Revista de História, Património e Cultura
A inovação arquitetónica nos Ateliers de Lisboa e Oeiras, entre 1867 a 1912No final do século XIX e início do XX foram construídos em Lisboa e Oeiras ateliers para trabalho, mas também para exposição e convívio. Estes foram construídos de acordo com novos conceitos espaciais apoiados no desenvolvimento das técnicas construtivas, realçados pelo controlo da luz natural. Inicialmente o ecletismo definiu arquitetonicamente estes espaços, contudo à medida que o século chegou ao fim, os projectistas portugueses conciliaram de forma inovadora referências da sua cultura com as novas correntes estéticas internacionais. Estes ateliers enriquecem a arquitetura portuguesa deste período, além de trazerem novas reflexões em torno de quem lá trabalhou. In the late nineteenth and early twentieth centuries, several working studios were built in Lisbon and Oeiras, but also to show and entertain. These were created after new spatial concepts based on the development of building technics, enhanced by natural light. Initially eclecticism architecturally defined these spaces, but as the century drew to its end Portuguese designers innovatively conciliated references of their own culture with new international aesthetic movements. These studios enrich the Portuguese architecture during this period, which also gave way to new reflections around who worked there.
Évora com Ciencia, percursos. Ed. Hercules, Univ. Évora, 2019, ISSN, 978-972-778-135-5, 2019
ZOZAYA, María “Figuras falantes. Esculturas do período Burgués em Évora (1850-1930)”, (Tradução Fernando Mendes) , Eds. Mariana Soler, Mariana Valente, António Candeias, Évora com Ciencia, percursos, pp. 301-324.2019 •
Se sacan a la luz numerosas esculturas del periodo de construcción de los Estados nación en Évora, Portugal. Se trata de esculturas desconocidas por haber estado ocultas en los fondos de los museos desde la caída de la monarquía y llegada de la República, y otras que se descubren y datan por primera vez (Francisco Barahona de Simões de Almeida, SOIR JAA, SHE, Bota Rasa).
Revista de Artes Decorativas N.º 7 (2015-2019)
A Sala de Marmore no Palácio Nacional da AjudaPatrimónio Arquitectónico e Civil de Setúbal e Azeitão
Vestígios de Domus na Setúbal Romanain FERREIRA, Emília, MONTEIRO, Joana d’Oliva, SILVA, Raquel Henriques da (coord.), Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, Lisboa, Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA
Carlos Reis2019 •
Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa
Estácio da Veiga (pp.324-326)2019 •
2019 •
in FERREIRA, Emília, MONTEIRO, Joana d’Oliva, SILVA, Raquel Henriques da (coord.), Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, Lisboa, Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA
Leonel de Freitas Sampaio Trindade2019 •
Celebrando A Nossa Casa (1918-2018) de Raul Lino. Antologia de Ensaios.
O Culto da Arte em Portugal e os antecedentes oitocentistas de A Nossa Casa de Raul Lino.2018 •
in FERREIRA, Emília, MONTEIRO, Joana d’Oliva, SILVA, Raquel Henriques da (coord.), Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, Lisboa, Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA
Columbano Bordalo PinheiroII Congresso Internacional sobre Património Industrial. Património, Museus e turismo industrial: uma oportunidade para o século XXI
Actas II Congresso Internacional sobre Património Industrial2017 •
Património Arquitectónico Civil de Setúbal e Azeitão
Edifícios de uso corrente no núcleo antigo de Setúbal: A tipologia arquitectónica que persiste2019 •
Boletim da Sociedade de Geografia
Da 'Gente da Casa' ao 'Silvo da Locomotiva': Silva Porto entre dois mundos2017 •
Elementos da Arquitetura e Urbanismo Volume 1 1ª Edição
Transpondo imaginários: A ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira como atrativo turístico?2020 •
V Colóquio Internacional. A casa senhorial: Anatomia de interiores, Fafe, 6-8 Junho de 2018
A casa senhorial em Borba: entre a tradição e a inovaçãoRossio. Estudos de Lisboa, 2
A monumentalização dos eixos de articulação com a frente de águaTese Doutoramento em arquitetura, especialidade arquitetura e construção, Universidade de Coimbra
A cultura construtiva do adobe em Portugal2013 •
Actas V Coloquio Internacional A Casa Senhorial
TELLES, Patricia "Vidas Instáveis: residencias de diplomatas portugueses em Paris no início do século XIX2019 •
Municipalidade de Fafe
Actas V Coloquio Internacional A Casa Senhorial : Anatomia de Interiores2019 •