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Edna Fátima Pereira da Silva, 2020
À medida que as mídias sociais passam a ser usadas e consideradas a principal fonte de informação de milhões de brasileiros, mais a desinformação tende a se impor como um dos maiores desafios da atualidade. A presente pesquisa traz como objetivo principal entender como a desinformação fomentada pelas mídias sociais têm pautado a ressignificação da imprensa no Brasil e, como consequência, impactado o modelo de negócio do jornalismo, da produção à distribuição de notícias. O estudo também observa como tais transformações têm refletido na precarização da mão de obra especializada nas redações. Como procedimento metodológico, foi adotada a revisão bibliográfica no campo da sociedade em rede, com foco nas fake news e no pós-fato disseminados especialmente nas mídias sociais e que, por consequência, alimentam a cadeia da desinformação; o impacto do fenômeno na formação da opinião pública, além de pesquisas correlatas realizadas por instituições de referência. Para agregar conhecimento atualizado sobre o tema pesquisado, o estudo também utilizou na metodologia entrevistas semiestruturadas em profundidade. Como resultado, foi possível confirmar que os jornalistas brasileiros vivem rotina de trabalho que, além da tradicional produção de notícia, implica em combater a desinformação nas mídias sociais, contribuir para o retorno da lucratividade das organizações de imprensa no modelo digital, embora se ressintam da precarização da mão de obra e da extinção do jornalista especializado nas redações. A pesquisa também confirma o Brasil como parte de um movimento global de endurecimento da política de direita frente às pautas sociais, comuns aos partidos de esquerda, no qual a descredibilização da imprensa faz parte das estratégias para o enfraquecimento dos pilares das bases democráticas.
A História e Seus Públicos - Anais, 2012
Desbarrancados, além de se referir aos desbarrancamentos dos barrancos do Rio Madeira, fenômeno natural, porém intensificado pela intervenção no rio pela Hidrelétrica de Santo Antônio, também representa as comunidades, a vida, as pessoas que desmoronaram junto com processo de construção das hidrelétricas de Santo Antônio em Porto Velho e a de Jirau em Jaci-Paraná. Estas duas hidrelétricas afetam diretamente, de forma drástica, povos indígenas, quilombolas, comunidades extrativistas, pescadores, religiosidades e demais populações que vivem às margens do rio Madeira no espaço rural e urbano. Nesse sentido, Desbarrancados é o registro das vozes silenciadas pelo Estado, que tiveram seus gritos sufocados, seus desejos de permanecer em seus lugares desconsiderados, suas vidas arrancadas de seus espaços vitais. A condução das imagens e das narrativas é feita por um narrador que, ao mesmo tempo, que conduz uma contextualização das imagens e das narrativas se deixa conduzir pela indignação do que está diante de seus olhos. Aliás, Desbarrancados é a expressão da indignação dos que estavam conduzindo a câmera e dos que se colocaram diante dela. É um protesto para o NADA, como bem expressou o professor José Carlos Sebe Bom Meihy na sessão da primeira exposição do documentário na oficina de História Oral – Em Busca de uma História Oral Pública, realizada pelo Núcleo de História Oral/USP, em março de 2012.
[Resenha publicada em 2017] MARX, Karl. Os Despossuídos. São Paulo: Boitempo, 2016.
Boletim Informativo do Núcleo do Pampa de Criminologia e do projeto especial de pesquisa A pandemia nas prisões, da Universidade Federal do Pampa
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Plants, 2024
Informology, 2023
Management and Business Administration. Central Europe, 2012
SOSYAL, BEŞERI VE İDARI BILIMLER ALANINDA ULUSLARARASI ARAŞTIRMALAR XXI, 2023
Blucher Engineering Proceedings, 2019
Physical Review Letters, 1999
TEMA - Tendências em Matemática Aplicada e Computacional, 2006
Software Product-Family Engineering, 2002
CNS Drugs, 2011
Revista peruana de medicina experimental y salud publica