Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Las monedas viajeras Autor(es): Chaves Tristán, Francisca Publicado por: Imprensa da Universidade de Coimbra URL persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/38348 DOI: DOI:http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0438-1_8 Accessed : 10-Jul-2020 08:38:41 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. pombalina.uc.pt digitalis.uc.pt 139 LAS MONEDAS VIAJERAS F rancisca C haves Tristán U n iv ersid a d d e Se v illa (*) D urante m u ch o tiem p o el estudio de las m on ed as q u e se p ro d u jero n en la antigü ed ad se ce n tró e n las piezas en sí m ism as, sus tipos, las leyen d as y el significad o d e éstas, los em isores y sus p roblem as, etc. A lgunos au tores rep araron ya e n el siglo X IX en el significad o q u e pu diera te n er seg u ir el d esp lazam ien to de las m on ed as d esd e el lugar d o n d e se h a b ía n p rod u cid o hacia otros p u n tos m ás o m eno s distantes. Así se le e e n la ob ra de D. A ntonio D elg ad o , en artículos de su plum a y de sus co la b o ra d o res co m o D. F ran cisco M ateos G a g o (1), qu e el hallazgo frecu en te de determ inad as m o n ed as e n una zo n a h a ce su p o n er qu e la c e c a prod uctora se u b ica e n ella. Ha sido sin em b a rg o la in vestigación del siglo X X , co b ra n d o gran im pulso a partir del últim o tercio, cu an d o los estud iosos, sigu ien d o una m eto d olo g ía esp ecífica, se h an p lan tead o el p ro b lem a del d esp lazam ien to d e las piezas m on etales. T rab ajo s co m o el paradigm ático de R. R e e c e *1(2) y, e n nuestra P enínsula, C on g reso s y reu n ion es al estilo del Simposium Numismático de (,) E s te tr a b a jo s e h a re a liz a d o d e n tro d e l P ro y e c to d e In v e s tig a c ió n fin a n c ia d o p o r a J u n t a d e A n d a lu c ía y e l M in iste rio d e C ie n c ia y T e c n o lo g ía “A n te c e d e n te s y d e s a r r o llo e c o n ó m ic o d e la R o m a n iz a c ió n e n A n d a lu c ía o c c id e n ta l”, d e n tro d e l g a i p o d e In v e s tig a c ió n “D e la T u rd e ta n ia a la B é t i c a ”. Nuevo Método de clasificación de la Medallas Autónomas de España , to m o II, Lascuta, p. 1 6 3 -1 6 4 . Reec e , “R o m a n c o in a g e in B rita in a n d th e W e s te rn E m p ire ”, Britannia 4 , 1 9 7 3 , p p . 2 2 7 -2 7 1 . (1) A. D elgado , S e v illa 1 8 7 1 , a rtíc u lo d e F. M a te o s G a g o s o b r e (2) R. B a rce lo n a (3) ce le b ra d o e n 1 978 o e x c e le n te s estud ios co m o la circu la ció n m onetaria de Conimbriga (4) o de Bado Claudia (5), p o r citar so lo alg u nos 140 ejem p lo s, han ab ierto fértiles vías de in v estig ació n co n una rep u esta im portante y n u m erosa bibliografía. Las posib ilid ad es de in form ación de este tipo de estud ios so n am plias y a su v ez co m p leja s p o rq u e n o existen patron es standard q u e p u ed a n aplicarse in falib lem en te a todas las ép o ca s y a tod os los co n ju n to s m o n etarios. En e fe c to no só lo hay que con sid erar la casuística p o lítico -so cia l de cad a m o m en to sino la entid ad de las m on ed as de m anera qu e las p iezas d e oro, plata o b ro n ce p od rán seg u ir m ovim ientos d iferentes e n u na m ism a zon a y ép o ca. No es nuestra in ten ció n plantear aqu í las b ases de los estu d ios a ce rca de la circu lació n m on etaria en la A ntigüedad sino esb o z a r una re flex ió n ilustrándola c o n u na serie de ejem p lo s, so b re las cau sas m ás frecu e n tes q u e o b lig an a las m o n ed as a d esp lazarse, esto es, a viajar d esd e la c e c a d o n d e se han em itid o hasta lugares a v e c e s rem otos y alejad os. Este m ovim ien to e x ó g e n o co b ra esp ec ia l interés co m o reflejo de una cau sa e sp e c ífic a -p o lític a , eco n ó m ica , so cia l- q u e im pulsa a u nos d eterm inad os a g en tes a portar las m o n ed as fuera d e su ám bito natural de circulación. D e h ec h o , e n b u en a parte d el m u ndo antigu o las m on ed as perd ían su valor para circu lar fuera del territorio para el q u e se h ab ían prod ucid o y así, las ciu d ad es griegas, qu e ad em ás utilizaban m uy distintos patron es m on etales, se v eía n o bligad as a cam b iar las p iezas extran jeras p or m on ed a lo cal co m o se h a ce en la actualidad e n tantos países. Tal actividad estab a p e rfe cta m en te regu lad a y los textos ep ig ráfico s co n serv ad o s dan clara n oticia de e llo (6). f3) B a r c e lo n a , 1 9 7 9 , 2 v o ls . í4) I. P ereira , J . P. B o st , J . H iernard , Fouilles de Conimbriga III. Les Monnaies, P a ris 1 9 7 4 . Baelo IV. Les Monnaies , (5) J . P. B o st , F. C haves , G . D epeyro t , J . H iernard , J-C . Richard , M ad rid 1987. (6) P o r e je m p lo , la le y m o n e ta ria d e O lb ia d e m e d ia d o s d e l sig lo IV a. C , s e r e fie r e a a lg u n a s c o n d ic io n e s d e d ic h o c a m b io : M. C raw fo rd , La Moneta in Grecia e a Roma, R o m a 1 9 8 2 , p .3 1 . A p artir d e l in ic io d e l Im p e r io e n R o m a , lo s d o m in io s d e ta n a m p lio te rrito rio v e ría n la c ir c u la c ió n Sin em b arg o co n tem p la r la m oned a antigua co n los o jo s actuales, co n sid eran d o las p iezas e n to n ces circulantes co m o el “d in e ro -m o n e d a -b ille te ” de hoy, in d u ce a graves errores. H em os de te n er en cu en ta q u e la m o n ed a en sí rep resen tab a u n valor, e n esp ecial la de oro, plata e in clu so la de b ro n ce , p or su m ero co n ten id o m etálico y esta razón h acía q u e se la a ce p ta se e n la vida cotid ian a a p esar de qu e, en teoría, qu ed ara fuera d e su p rop ia área de circu lació n lo q u e en el ca so de la m on ed a actual no es ló g ico , salvo cu an d o la m o n ed a lo cal está d ep reciad a y se re cib e frau d u lentam en te la forán ea de m ayor valor co n el fin de esp ecular. Es p o r tanto fa ctib le segu ir el d esp lazam ien to de las m o n ed as antiguas, q u e v iajab an p o r m uy diversas razones co m o v erem o s en segu id a, ten ien d o no o b stan te en cu en ta qu e, una vez salidas del área d on d e d eb ía n circular, se m ovían co n m ayor rapid ez p o rq u e q u ien es las re cib ía n trataban de d esp ren d erse de ellas antes qu e h acerlo de las em isio n es lo c a le s m ereced o ra s de m ás co n fian za. H abía p o r tanto una ten d en cia en d ó g en a , in h eren te a las propias m o n ed as, qu e p o d ía ser alterada p or cau sas diversas, varias d e las cu ales e x p o n d re m o s m ás adelante. No obstan te d icha te n d en cia n os perm ite aventurar lo ca liz a cio n e s d e ce ca s cu y o em p lazam ien to es d e sc o n o c id o o d u d oso siem p re q u e eso s datos n o se contrad ig an c o n otros ep ig ráfico s o arq u eo ló g ico s sin o q u e los co m p leten . Y a ad elan tam os có m o la reiterada p resen cia de hallazgos m o n etales en una zona co n creta fue a p ro v ech ad a p or los au tores d el X IX y el sistem a sigue a p licá n d o se en la actualid ad p u d ién d o se citar una serie de ejem p lo s co m o es el ca s o d e las ib éricas ikalesken y kelin(7). La lo ca liz a ció n de am bas, m uy discutida, p a re ce p ro b arse gracias a los h allazgos m on etales, co m b in an d o estos datos co n otros de d e u n a m o n e d a ú n ic a , la e s ta ta l ro m a n a , c o n a lg u n a s e x c e p c io n e s e n O r ie n te . P o r e llo lo s e je m p lo s q u e tr a e re m o s a c o la c ió n lín e a s a b a jo s e c e n tra n e n la é p o c a a n te r io r , c u a n d o d iv e rs o s e s ta d o s y / o c iu d a d e s e m itía n s im u ltá n e a m e n te m o n e d a p ro p ia . (7) P. P .; Ripollés , pp. “Ikalesken, n o ta s s o b r e su lo c a liz a c ió n ”, X CIN (A lb a c e te 1 9 9 8 ), M ad rid , 2 0 0 2 , 1 8 7 -1 8 8 : s e la sitú a e n tr e lo s río s J ú c a r y C a b rie l, m u y a d is ta n c ia d e o tra s p ro p u e s ta s re a liz a d a s; ib id . m o n e ta le s ”, Saguntum “La ceca de 14, 1 9 7 9 . Celin. Su p o s ib le lo c a liz a c ió n en r e la c ió n con lo s h a lla z g o s 141 fu en tes diversas. No ob stan te estas in fo rm acio n es d eben m a n eja rse co n cu id ad o p o rq u e a v e c e s p ro c e d e n tales n oticias de b u sca d o res cla n d estin o s y 142 pu ed en reflejar una realidad parcial ya q u e es p o sib le q u e se h ay an o b te n id o a partir de un tesorillo d esm em b rad o y n o de hallazgos esp o rá d ico s lo q u e alteraría su in terp retación . M en cio n an d o los teso ro s es p reciso con sid erar la im p ortan cia q u e tien e n las o cu lta cio n e s d e m o n ed as q u e no fu ero n recu p erad as p o r sus d u eñ os, para interp retar los d esp lazam ien to s de las piezas con ten id as en ellos. En efe c to , la ten d en cia a la tesau rizació n de m etales, en e sp ecia l n o b le s, es p erm a n en te durante toda la A ntigüedad c o n etap as m ás acen tu ad as e n m o m en to s d e peligro o de L ógicam en te a ltera cio n es esto de p ro d u ce las una e sp e c ie s m on etarias retirada de las re c ié n p iezas em itidas. circu lantes, in m ovilizán d ose al ser ocu ltad as, lo q u e les im pid e “viajar” ca m b ia n d o de m anos, al m e n o s durante u n tiem po. Sin em bargo, c o m o v erem o s en segu id a, el estud io de los teso ro s q u e n u n ca p u d ieron recu p erarse y p o r fortu na se han hallad o hoy, nos ilustra am pliam ente de los “v ia je s” p rev ios q u e las m on ed as guardadas h ab ían realizado. P ero es m o m en to de pregu ntarse cu áles fu eron los cam in o s m ás fá ciles de frecu en tar p o r m ed io de los ag en tes portadores de la m o n e d a ...o de la m on ed a en sí p u esto q u e tam b ién grandes cantid ad es de p iezas se en v ia b a n para efectu a r p ag os a distancia co m o se exp o n d rá m ás a b a jo co n algú n ejem p lo . Está so b ra d a m en te p ro b ad o qu e en el m u n d o antigu o el v iaje y el transporte p o r m ar o p o r vía fluvial® era m u ch o m ás barato, ráp id o e in clu so a veces m en o s p elig ro so , qu e el transporte por tierra. La* travesía del M ed iterráneo resu ltó el m ed io m ás id ó n eo para q u e m o n ed as d e toda cla se * í8) G . C H IC , Historia económica de la Bética en época de Augusto, S e v illa 1 9 9 7 , p p .5 5 , 61 s s.; ib id . Actas del I Ciclo de Estudios sobre Sanlúcar , v o l. I, “El ita e tts -G u a d a lq u iv ir, p u e rta d e H is p a n ia ”, S a n lú c a r d e B a r ra m e d a , 2 0 0 4 , p p . 4 1 -6 6 . cru zasen de orilla a orilla y, en tristes o ca sio n es, se h u n d iese n e n sus p rofund idad es para siem pre. No son raros los h allazgos m o n eta le s e n p e cio s co m o el d e C abrera (M allorca)(9), d onde se hallaron, d entro d e u n ánfora, 96 7 m o n ed as del siglo III. Entre otros p o d em o s reco rd ar el h allazgo de P ortim ao(10)1 q u e n os m uestra la p resen cia de las m o n ed as, tam b ién rom anas del siglo III, p e ro esta v ez su rcand o aguas atlánticas. Las co stas resu ltab an p o r tanto los lugares m ás frecu e n tes d e re c e p c ió n de m on ed as q u e v iajab an p o r m otivos diversos arriband o a los m ás con cu rrid o s puertos. Así, en la Península Ibérica, pu ertos co m o Gadir, Malaca o Emporionm) c o n o c e n la llegada de m on ed as de m uy d iversas p ro ced en cia s. P ero es in teresan te reflex io n a r a cerca de q u ié n es p u d ieron ser los m ás frecu en tes p o rtad o res de las m oned as en sus viajes atravesan d o el Mare Nostrum y cu áles fu ero n las razon es q u e les im pulsaron. Q uizá la cau sa m ás llam ativa del m ovim iento de las m o n ed as e n el m u ndo antiguo sea la guerra. R eco rd em o s qu e u no de los m otivos -a u n q u e n o el ú n ic o - q u e se han esgrim id o para justificar el in icio de las a m o n ed a c io n es en ciertos estad o s co m o p or eje m p lo el cartaginés, ha sido la n ecesid a d de fin an ciar sus cam p añ as bélicas. En este sentid o el m ism o C raw ford intentó evaluar el v o lu m en d e la p ro d u cció n m onetaria de la R ep ú b lica R om ana seg ú n el n ú m ero d e le g io n es qu e d ebía m a n ten er cad a anualid ad au nq u e L ’épave Cabrera III (Majorque): échanges commerciaux et circuits monétaires au milieu du Illè siècle après Jésus Christ, B o r d e a u x , 1 9 9 2 . αω p T E IC H N E R , “U n h a lla z g o d e m o n e d a s e n e l “mare extemum", Homenaje a Hermanfrid Schubart, BAEAA n ° 3 5 , 1 9 9 5 , p p . 2 8 1 -2 8 7 . (11) Malaca: B . Mo ra : “La c ir c u la c ió n m o n e ta ria e n lo s te rrito rio s m a la c ita n o s d u ra n te la A n tig ü e d a d ” e n F. W u lff e t alii e d s. Comercio y comerciantes en la Historia Antigua de Málaga (siglo Vili a. C. -año 711 d. C ), M álag a 2 0 0 1 , p p . 4 1 9 -4 5 5 ; G . C H IC , “C o m e r c io y c o m e r c ia n te s e n la M á la g a r e p u b lic a n a y a lto -im p e ria l”, ib id , p p . 3 5 1 -3 8 4 ; Emporion: M. C am po , “E n to r n o a d o s c o n ju n to s d e m o n e d a s d e b r o n c e p r o c e d e n te s d e A m p u ria s” Anejos de AEspA, X X 1 9 9 9 , p p . 1 7 5 -1 8 4 ; ib id . “S o b r e d o s d e p ó s ito s d e d e n a r io s r o m a n o -r e p u b lic a n o s p r o c e d e n te s d e Emporion'', X CNN, 2 0 0 2 , p p . 3 2 7 -3 3 3 ; ib id . “E m is s ió e c ir c u la c ió m o n e tà rie s al n o r d - e s t d e la H isp a n ia C ite rio r al fin a l d e la R e p ú b lic a ”, La moneda al final de la República entre la tradició i la innovado, IX C u rs d ’H istó ria M o n e ta ria d ’H isp á n ia , B a r c e lo n a 2 0 0 5 , p p . 7 6 - 9 3 . (9) J . P. B o s T ; M. C ampo e t alii, 143 estos cálcu lo s n o han sido acep tad o s u n án im em en te p or varias ra z o n escl2). P ero de lo q u e n o ca b e duda es qu e la guerra n o só lo requeriría inversión 144 de d inero, q u e en el ca so de p aíses m ás o m eno s m o n etizad o s se m aterializó e n gran parte al m e n o s en m oned a, sino qu e hizo q u e tales p iezas se m o v iesen y v iajasen in clu so a través de grandes distancias, b ie n enviad as oficialm en te, b ie n llevánd olas co n sig o los co m p o n e n te s del e jé rcito de m od o privado. Tratar este am p lio y su g eren te tem a en profundidad reb asa c o n m u ch o los lím ites de esp a cio de los q u e aqu í se d isp on e p ero nos p erm ite e sb o z a r algu nos pu ntos q u e reflejan la im portancia qu e los factores b é lic o s tu vieron en el d esp lazam ien to de los e sp ec ím e n e s m onetarios. El prim er p ro b lem a q u e se p lan tea es c o n o c e r si los sold ad os y /o m ercen ario s c o b ra b a n to d o su salario in situ o al reg reso de las cam p añ as12(13). Está claro q u e n o hay una sola resp u esta ca p a z d e ab arcar el fu n cio n am ien to de tod os los ejé rcito s de cad a país del m u ndo antiguo, p ero sí sa b em os q u e los m ovim ien tos de tropas arrastraron co n sig o un d esp lazam ien to inusual de m o n ed as y lleg aro n a requ erir a v e c e s una p ro d u cció n extraordinaria de em isio n es q u e, en n o p o co s casos, se realizarían en talleres de ca m p a ñ a (14), e n e sp e c ia l si los en fren tam ien to s ten ían lugar en territorios alejad os a la u b ica c ió n d e la c e c a oficial. Es ev id en te q u e estas m on ed as n acían ya ex p resa m en te cread as para (12) M. C raw ford , Roman Republican Coinage, B . W . F rier , “R o m a n C a m b rid g e 1 9 7 4 ; c o n tr a Quad.Tic. NACX, 1 9 8 1 , p p . 2 8 5 - 2 9 5 ; d e lle e m is s io n i”, AIIN 1 9 8 2 , p p . 7 5 -9 7 , C o in a g e a n d a rm y p a y : te c h n iq u e s fo r e v a lu a tin g s ta tis tic s ”, E. LO C ascio , “S p e s s a m ilita re , s p e s s a d e llo sta to e v o lu m e e n e s p e c ia l p . 8 8 y n o ta 5 3 c o n la b ib lio g ra fía s o b r e las m a tiz a c io n e s h e c h a s a C ra w fo rd . (13) S o b r e lo s m e r c e n a r io s , c o n a b u n d a n te b ib lio g ra fía , v é a s e F. Q uesada , “V ía s d e c o n t a c t o e n tr e la M a g n a G r e c ia e Ib e ria : la c u e s tió n d e l m e r c e n a r ia d o ”, la Península Ibérica , Arqueología de Sicilia, Magna Grecia y C ó rd o b a 1 9 9 4 , p p . 1 4 1 -2 4 6 ; id. “S o ld a d a , m o n e d a , tr o p a s c iu d a d a n a s y m e r c e n a r io s p r o fe s io n a le s e n e l a n tig u o M e d ite rrá n e o : e l c a s o d e G r e c ia ”, e n III C u rs d ’H istó ria m o n e ta ria d ’H isp á n ia , B a r c e lo n a 1 9 9 9 , p p . Moneda i exércits, 9 -3 7 ; T . Ña co , A. P rieto , “M o n e d a e H isto ria e n la H is p a n ia re p u b lic a n a : ¿ e c o n o m ía , p o lític a , fisc a lid a d ? ”, StH 1 7 , 1 9 9 9 , e n e s p e c ia l p p . 2 1 1 -2 1 2 . (14) F. C haves T ristan : “El lu g a r d e las c e c a s e n la H is p a n ia R o m a n a ”, e n Moneta. Le sedi delle zecche d a ll Antichità all’età Moderna , Convegno I Luoghi della M ila n o 2 0 0 1 , p p .1 9 9 -2 1 8 . viajar co n las tropas, acan ton ad as lejo s de sus p u ntos de orig en, co n frecu e n cia co n las aguas del m ar p or el m edio. Las razo n es m ás h abitu ales para ello eran d ebid as al retraso en la llegad a de u n sum inistro m o n etai ad ecu ad o o a la n ecesid a d d e su u so inm ed iato, co m o o cu rrió p o r eje m p lo durante la guerra sertoriana e n q u e A nnio, g en eral al m and o de las tropas sen ato riales contra Sertorio, fu e au torizad o para em itir m o n ed a e n H ispania(15), T am b ién se recurriría a ello cu a n d o u n o d e los grupos b elig eran tes actu ab a por sí m ism o sin co n tar co n el n um erario d e la ce c a oficial. Es el ca so de b u en a parte de la a m o n ed a ció n cesa ria n a durante las guerras civiles del siglo I a.C. e n R om a(l6) la cual, seg ú n C raw ford(17), era ilegal ante los o jos d el Senado. Era norm al que las m on ed as v iajasen co n los ejé rcito s p o rq u e, in d e p en d ien te m en te del arribo de las soldadas, sus co m p o n e n te s d eb ían h ace r fren te a p e q u e ñ o s g astos m ás o m eno s co tid ian os, q u e les o b lig a b a n a m an ejar m o n ed a fraccion aria. Es seg u ram en te p o r esta razó n p o r la q u e en ca m p am en tos ro m an o s co m o N um ancia(18)*, C áceres el V ie jo 19 o C ho es de A lp o m p é20 se en cu en tra m o n ed a local hisp ana de b ro n ce . T a m b ién los p eriod os e n q u e las tropas rom anas in vern aban eran sin duda p ro p icio s para qu e los so ld ad o s ca m b ia se n parte del dinero q u e p o d ían n ecesita r al u sarlo (15) C. Marcos , “La m o n e d a e n tie m p o s d e g u e rra : e l c o n f lic to d e S e r to r io ”, Moneda i exèrcits, III C u rs d ’H istó ria M o n e ta r ia d ’H isp á n ia , B a r c e lo n a 1 9 9 9 , p. 8 7 ss. (16) S o b r e e l im p o rta n te p a p e l d e s e m p e ñ a d o p o r las m o n e d a s e n e s te c o n f lic to , F. C haves T ristán , Bellum civile”, e n E. M e lc h o r , J . M e lla d o , J . F. R o d ríg u e z César y Córdoba: Tiempo y Espacio en la campaña de Munda (49 - 45 a.C.), C ó rd o b a “G u e rr a y m o n e d a e n la H is p a n ia d e l N e ila , Julio 2005, U7) p p . 2 0 7 -2 4 5 . RRC p. 604. (18) A. J imeno , A. M a. Martin , “E s tratig rafía y N u m ism á tica : N u m a n c ia y lo s c a m p a m e n t o s ”, M a. P. G a r c ía -B e llid o , M . S. C e n te n o e d s . AEspA La moneda hispánica, ciudad y territorio, I ΕΡΝΛ A n e jo s X IV , 1 9 9 4 , p p . 1 7 9 -1 9 0 . íl9) H . J . H ildebrand , “D ie R õ m e rla g e r v o n N u m an tia. D a tie ru n g a n h a n d d e r M ü n z fu n d e ”, MM 20 1 9 7 9 , p p . 2 3 8 -2 7 1 . (m J . R u iv o , “M o e d a s d o a c a m p a m e n to ro m a n o r e p u b lic a n o d o s C h o e s d e A lp o m p é ( S a n t a r é m ) ”, R. M. S. C e n te n o , M a. P . G a r c ía -B e llid o , e d s ., Anejos AEspA, X X , Rutas ciudades y moneda en Hispania, e e v id e n c ia s m a te r ia is ”, C. P é re z G o n z á le z , E. Illa rre g u i e d s , Europa, II EPNA, 1 9 9 9 , p p . 1 0 1 -1 1 0 ; C. F abião , “A rq u e o lo g ía m ilita r r o m a n a e n L u sita n ia : te x to s S e g o v ia , 2 0 0 5 , p. 5 8 -5 9 . Arqueología militar romana en 145 para gastos m e n o re s en m o n ed a lo cal de b ro n ce , m o n ed a q u e viajaría co n ello s a lo largo d e sus cam pañas. Los ca so s so n n u m ero so s, b a ste c o n 146 record ar el tantas v e c e s m e n cio n a d o de A zaila(21) d o n d e u n teso rillo q u e se su p o n e “b o lsa de so ld a d o ” co n tie n e variadas m o n ed as que ilustran el itinerario de su d u eñ o. D e todas form as, au n q u e se ha rep etid o e n n u m ero sa o ca sio n e s, la “b o lsa de so ld a d o ” n o es siem p re fácil de delim itar, in clu so habría q u e distinguir m atices m uy im p ortan tes en tre el num erario q u e p o rtab a u n m e rce n a rio (22), un so ld ad o o le g io n ario , y el q u e p od ían llevar m andos su p erio res d e la trop a(23). C on so lo alg u nos eje m p lo s ad vertirem os qu e la casu ística varía b astante de una zona y d e una é p o c a a otra y q u e cu alq u ier g en era liz a ció n resulta peligrosa. Fijam os ah o ra nuestra a te n ció n e n el M ed iterráneo, cru zad o e n frecu e n tes o ca sio n e s p o r ejé rcito s p e rte n ecien tes a p u eb lo s q u e u tilizaban m on ed a. Si le em o s a Je n o fo n te (Anab.V I, 4, 8 ) éste nos habla del d e se o d e reg resar co n d inero q u e m an ten ían los 1 0 .0 0 0 sold ad os g riegos d esp lazad o s a O rien te, p ero en otro p a so ind ica q u e “algu nos m ercen ario s h a b ía n g u ard ad o la p a g a ” (.Anab . V, 6, 15), co m o o b serv a F. Q u esad a(24), lo cu al da a e n te n d e r q u e otros ya se la h ab ían gastado. V em o s p or tanto q u e las m o n ed as persas, a p e sa r de qu e se co n sid era q u e su b u e n p e so y e x c e le n te calid ad de m etal p re cio s o las hacían co d icia d a s sus co n tem p o rá n e o s, n o siem pre v ia ja b a n d e reg reso c o n los m iem bros de los ejé rcito s y, de h ech o , n o so n tan h ab itu ales e n los teso ro s d e G recia co m o cab ría esp erar(25). (21)J· Romagosa , “A z a ila : d o s te s o r o s , d o s m e n s a je s ”, Acta Numismática I, 1 9 7 1 . í22) A c e r c a d e las p a g a s u o tra s c o m p e n s a c io n e s a lo s m e r c e n a r io s , c o n a b u n d a n te b ib lio g r a fía al r e s p e c to , v é a s e F. Q uesada , cit. e n n o ta 13, 1 9 9 4 , p p . 2 1 4 -2 2 4 ; (23) Las d ife r e n c ia s e x tra o rd in a r io s o en las donativa. s o ld a d a s se m a n te n ía n ib id . 1 9 9 9 , p p . 2 4 - 2 9 . ta m b ié n cuando se h a c ía n r e p a rto s A sí A p ia n o ( BCiv. 2, 1 0 2 ) m e n c io n a q u e e n u n r e p a r to d e C é s a r a su s s o ld a d o s , lo s c e n tu r io n e s r e c ib e n e l d o b le d e e s a c a n tid a d y c a d a tr ib u n o d e in fa n te ría y p r e fe c to d e c a b a lle r ía e l c u á d ru p le . (24) V é a s e F. Q uesada , op. cit. w ota 13, 1 9 9 4 , p p . 2 2 0 , 2 2 2 . (25) D e to d o s m o d o s s í s e e n c u e n tr a n te s o ro s d e m o n e d a p e rs a , a lg u n o s c o r r e s p o n d ie n te s al m o m e n to d e la in v a s ió n . C o n o c id o e s p o r e je m p lo e l d e d á r ic o s h a lla d o e n e l c a n a l d e J e r je s , No las a cc io n e s directas de guerra p ero sí los estrag os de la m ism a h an d ejad o u na hilera d e teso ro s en el norte de África, en las costas eg ip cias, d ebid os a los g riegos jo n io s q u e huían de la invasión persa de la actual Turquía. D e hecho, las m oned as de M ileto, Egina, E feso y tantas otras ciud ad es de Jo n ia fu ero n co m p añeras de viaje de los atem orizad os griegos q u e n av eg ab an h acia o ccid en te b u scan d o refu gio q u ien es, re ca la n d o e n el norte de África, p erd ieron a v ec es para su d esgracia la vida y el teso ro q u e p o rtab an (26). D e form a similar, las precipitadas huidas de ricos p e rso n a je s rom anos a cau sa de p ro scrip cio n es y /o p e rsecu cio n es d el partido op ositor, d ieron o rig en a q u e traslad asen co n ellos grandes can tid ad es d e num erario, v ién d o se co n frecu e n cia obligad os a atravesar el M ed iterráneo. Los sangrientos en fren tam ien to s entre m arianos y silanos fu ero n u n o de eso s m om entos. R eco rd em o s, p o r citar algu no co n re la ció n a H ispania, có m o L. Licinio Craso, h u y en d o de Rom a, se refugió en la fin ca m alacitan a de su am igo C. Vibius Paciaecus y, tras saq u ear Malaca , n a v eg ó por el M ed iterráneo h asta el norte de África b u sca n d o a sus am ig os sen ato riales (Plut., Craso, 4 -6 ). Las guerras civiles e n Rom a fu ero n asim ism o o b je to de un gran m o v im ien to de la m asa m onetaria p e rte n ecien te a cap itales privados d eb id o a las ayudas y préstam os q u e recib iero n cad a u n o d e los co n trin can tes p or sus partidarios, e n esp ecia l el ban d o p o m p ey an o , a u n q u e n o siem p re era p reciso el d esp lazam ien to físico de los ejem p lares m o n etario s(27). Hay ocasiones en que el camino de vuelta de las monedas ya cobradas por los mercenarios es evidente. A finales del siglo IV a. C., un buen numero de cretenses se enroló para intervenir en las contiendas que por entonces estaban teniendo lugar en el norte de África, en la zona donde se situaba c e r c a d e la p e n ín s u la b a lc á n ic a , e n e l m o n te A th o s: C. M. K raay , Coins, Archaic and classical Greek L o n d o n 1 9 7 6 , p. x x v . (26) M. P rice , N. W ag go ner , Archaic Greek Silver Coinage: the Asyut Hoard, L o n d re s, 1 9 7 5 . C. M. K raay , op. cit. n o ta 2 5 , p. 51 . (27) Así e n e l c a s o d e l p ré s ta m o d e C ic e ró n a P o m p e y o : L. Amela , “C ic e ró n y lo s c is tó fo r o s (C ic. Att. 2, 6, 2 ; 2, 1 6 , 1 4 y 11, 1, 2 ) ”, Faventia 2 6 , 2, 2 0 0 4 , p p . 9 1 -9 8 ; J . Andreau , Banques et affaires dans le monde Roman, (IVè siècle av.J. C. Illè ap.J. C.), P aris, 2 0 0 1 . 147 C irene, ciud ad em isora de p o ten tes series de plata. Los salarios co b ra d o s cruzaron el m ar e n sus b o lsas hasta llegar a Creta y allí se a p ro v e ch a ro n 148 las piezas n orte-african as sien d o reacu ñad as esas m o n ed as ciren aicas su p erp o n ién d o le s cu ñ o s de las ciu d ad es-cecas de la isla q u e las co n v ertía n en m o n ed a cre te n se ya q u e un cierto nú m ero de ellas ha lleg ad o a n u estros d ías.(28) P ero co n sid era r siem p re al m ercenario co m o u n a g en te activo e n el m ovim ien to de las m o n ed as y e n su travesía m ed iterránea, n o es tan claro. Un caso q u e pod ría so rp ren d er co n o cid a la ab u n d an cia d e m o n ed a q u e a cu ñ an tanto griegos co m o cartag in eses en el sur de Italia y Sicilia, es el d e los m ercen ario s h isp a n os de los qu e sa b e m o s por las F u en tes que eran con tratad os p o r a m b o s b an d o s en los siglos V -III a. C. Se ha esp e c u la d o c o n estos co n tin g en te s co n sid erá n d o lo s in clu so ag en tes d e h elen iz a ció n (29), sin em b arg o ni siqu iera ten em o s testim onios de qu e tra jesen co n sig o la m on ed a co b rad a ante la au sen cia d e hallazgos c o n rarísim as e x c e p c io n e s . Este tem a ha sido tratado p o r F. Q u esa d a (30) q u ién ad uce una serie de razo n es qu e pu d ieran ex p lic a r esa au sen cia. Sin em b arg o el tem a n o está d efinitivam ente aclarad o p o rq u e otros m ercenario s, p ro ced en tes de diversas zo n as d e Europa sí p a re ce q u e reg resaro n co n el co n ten id o de sus pag as co m o m u estran los tesoros de m o n ed a co e tá n e a hallad os(31). Para el m o vim ien to de la m oned a cartaginesa, p ortada p o r los sold ad os, su rcan d o el M ed iterráneo, p o d em o s co n sid erar una serie de testim o n io s q u e a v e ce s resultan d ivergentes. La razón es q u e las circu n stan cias n o so n siem p re las m ism as y se in tercalan elem e n to s m od ificad ores seg ú n el m o m en to í28) S. G araffo , “R ic o n ia z io n i e p o litic a m o n e ta ria a C reta : le e m is io n i a r g e n te e d e l V al I s e c o lo A C ”, Antichità cretesi, Studi in Onore di Doro Levi 2, C a ta n ia , “C o n tr a m a r q u e s e t s u r fra p p e s d a n s l ’A n tiq u ité g r e c q u e ”, Méthodes, 1 9 7 4 , p p . 5 9 -7 4 ; G . Le R id er, Numismatique Antique. Problèmes et 1 9 7 5 , p p . 4 6 -4 7 . (29) A sí d e s d e A. G a r c ía y B e llid o , c ita d o e s te a u to r y d is c u s ió n s o b r e e l te m a e n F. Q uesada , o p . cit. e n n o ta 13, p. 1 9 2 ss. (30) Op. cit. e n n o ta 13, p. 2 1 6 ss. 01) Y . G arlan , Guerre et économie en Grèce Ancienne, Q uesada , o p . cit. e n n o ta 13, p. 2 1 6 -2 1 7 ) . P aris, 1 9 8 8 , p . 7 1 ( o b r a n o v ista , cit. p o r F. p olítico y las co n d icio n e s eco n óm ica s. Y a h em o s m e n cio n a d o có m o los cartag in eses se v iero n im pelid os a em itir m on ed a al co n ta cto c o n los g riegos en Sicilia y ante la n ecesid a d de facilitar c o n un num erario p ro p io sus ansias im perialistas e n esta zon a del M editerráneo. P or estas razo n es, las m o n ed as em itidas e n C artago d eb ía n atravesar el m ar q u e les sep ara de Sicilia pero, para m ayor facilidad, el Estado cartaginés tam bién em itió m o n ed a propia en las zonas conflictivas, evitand o - o m ejor, am inorand o- así u n co n tin u o y obligad o viaje de las m o n ed as del norte de África a la zo n a siciliana. P or las m ism as razo n es acu ñ aro n m oned a prim ero en C erd eña y, m ás ad elante, e n la m ism a P en ínsu la Ibérica. T an to los largos años de enfrentam ientos co m o el afán d e C artago de exp lo tar los recu rso s de su in cip ien te im perio, posib ilitaron q u e las m o n ed as acu ñad as e n el ám bito cartag inés africano, siciliano y sardo, se d esp la z a sen a través del M ed iterrán eo(32). C on referen cia a la P enínsu la Ib é rica n os d eten ­ d rem os a co n tin u a ció n e n tres casos de interés. En é p o c a recien te, y a través de in fo rm acio n es o b ten id as co n sum a p acie n cia y tacto, p ro ced en tes e n parte de c o le c c io n e s p articulares, se ha co n se g u id o d etectar una serie de piezas cartaginesas em itidas antes de la II G uerra P ú n ica(33) y en con trad as eu su elo andaluz a u n q u e hasta ahora h ab ían p e rm an ecid o ig norad as(34). Estos hallazgos han p la n tea d o la cu estió n ° 2) A m p lísim a b ib lio g ra fía p a ra lo q u e p u e d e s e r útil m u y L. I. M A N F R E D I, “P ro d u z io n e e c ir c o la z io n e d e lle m o n e te p u n ic h e n e l su d deH’Italia e n e lle is o le d e l M e d ite rr á n e o o c c id e n ta le (S ic ilia e S a r d e g n a )”, en M a. P. G a r c ía -B e llid o , monetización del Mediterráneo occidental, A n e jo s L. AEspA C a lle g a rin ed s, Los cartagineses y la X X II, pp. 1 1 -2 2 ; L. Callegarin , F. Z. el H arrif , “A te lie rs e t é c h a n g e s m o n é ta ire s d a n s le C ircu its du D e tr o it”, ib id ., p p . 2 3 -4 2 . i33) R. P liego , “S o b r e e l re c lu ta m ie n to d e m e rc e n a rio s tu rd e ta n o s: e l c a m p a m e n to c a rta g in é s d e El G andul (A lc a lá de G u a d a ira , S e v illa )”, c a rta g in é s d e l s ig lo IV a. C. e n El Habis G andul 34, 2003, pp. 3 9 -5 6 ; Ib id . (A lc a lá d e G u a d a ira S e v illa )”, “U n RSF c a m p a m e n to X X X I, 1, 2 0 0 3 , p p . 3 1 -6 7 ; Ib id . “U n n u e v o c o n ju n to m o n e ta i c a rta g in é s p r o c e d e n te d e E l G a n d u l (A lc a lá d e G u a d a ira , S e v illa )”, XIIICIN, M adrid, 2 0 0 5 , p p . 5 3 1 -5 3 3 ; E. FE R RE R , “F e n ic io s y c a r ta g in e s e s e n el El nacimiento de la ciudad. La Cannona Protohistórica, V C o n g re s o T a r te s s o s p o s t c o lo n ia l”, e n d e H isto ria d e C a rm o n a , C a r m o n a 2 0 0 5 (e n p re n s a , c o rte s ía d e l a u to r) C34) E n u n tr a b a jo s o b r e u n te m a sim ilar p u b lic a d o h a c e a ñ o s n o s e c o n o c ía n a ú n , o n o s e h a b ía te n id o acceso , a las m onedas ú ltim a m e n te estu d ia d a s: F. C haves T ristan , “Los h a lla z g o s n u m is m á tic o s y e l d e s a r r o llo d e la IIa G u e rra P ú n ic a e n e l Su r d e la P e n ín s u la Ib é ric a ", Latomus X L IX , 3, 1 9 9 0 , p p . 6 1 3 -6 2 2 . A ñ o s d e s p u é s C. A LFA RO p u b lic ó s e n d o s a rtíc u lo s e n d o n d e s e a lu d ía 149 del paso, a través del M editerráneo, de la m oned a acu ñ ad a en C artago o en sus zonas de d om in io h acia la zona sur d e Ib eria(35) e n é p o c a an terior al 150 prim er en fren ta m ien to d irecto entre rom an os y cartag in eses, es decir, a la prim era G uerra Púnica. P or el m o m en to los testim on ios pu b licad os m ás n u m ero so s y ev id en tes se refieren a un y a cim ien to determ inad o, El G andul (A lcalá de G uadaira, Sevilla) y a la zona de F u en tes d e A ndalucía (S ev illa)(36), au n q u e se está e n esp era de o b te n e r otros datos q u e am p líen la in form ación g eográfica. D e to d o s m od os, las p ro p u estas actu ales a ce rca del u so de este n um erario para reclutar m ercenario s, se cen tran b ásicam en te e n m on ed as de b ro n c e lo q u e p lan tea alg u nos p roblem as. Es cierto qu e las series iniciales, m ás tardías, d e la prim era c e c a fen icia sur hisp ana qu e em ite m oned a, Gadir, se lim itarían a p iezas d e b ro n ce , p e ro tam b ién lo es, co m o m ás ad elan te v erem o s, q u e la finalidad de éstas nada tien e qu e ver co n m ovim ientos bélico s. La p resen cia d e las m encio n ad as piezas de b ro n ce cartag in és en este estratég ico p u n to su r-p eninsu lar podría relacio n arse co n un ce n tro de reclu tam ien to d e m ercen ario s in d ígen as(37), p ero no c o n las sold ad as q u e ello s fueran a recibir. No ten em o s ninguna co n stan cia de q u e los p u eb lo s del interior utilizaran la m o n ed a e n ese m om en to y los p e q u e ñ o s b ro n ce s no creem o s qu e h u b ieran resultad o un m etal a ce p ta b le co m o pag o. En to d o caso, y aparte d e la esp eran za de un sa b ro so b otín a o b te n e r e n u n territorio de ultram ar — Sicilia — qu e p o r tradición se su p o nía rico, só lo los m etales a a lg u n a s p ie z a s a n te r io r e s a la s e g u n d a G u e rra P ú n ic a : “La p r o d u c c ió n y c ir c u la c ió n m o n e ta ria en Los cartagineses y la AEspA X X II, p p . 1 0 3 -1 0 4 y “C o n s id e r a c io n e s la m o n e d a p ú n ic a fo r á n e a y su e n to r n o ”, BMAN 18, p p . 2 1 -6 8 . trata d e u n a m b ie n te c e r c a n o al río Baetis q u e , d e b id o a u n a s c o n d ic io n e s g e o m o r fo ló g ic a s e l s u d e s te p e n in s u la r ”, e n M a. P. G a r c ía -B e llid o , L. C a lle g a rin e d s , monetización del Mediterráneo occidental, so b re í35) S e A n e jo s d ife re n te s a las d e h o y , e s ta b a b ie n re la c io n a d o c o n la c o s ta . t36) V é a s e n o ta 3 3 (37) M u y in te r e s a n te e s la id e a q u e a p u n ta F. Q uesada - o p . cit. n o ta 1 3 , p . 2 0 3 - 2 0 6 - s o b r e la d is tin c ió n e n tr e p u e r to s d e e m b a r q u e y c e n tr o s d e re c lu ta m ie n to , c o n tr o la d o s é s to s ú ltim o s c o n fr e c u e n c ia p o r lo s m is m o s in d íg e n a s . A sim ism o h a y q u e r e fle x io n a r s o b r e la h ip ó te s is d e E. F errer - o p . cit. e n n o ta 3 3 - a c e r c a d e u n e p is o d io b é lic o q u e ju s tifiq u e la p o s ib le p r e s e n c ia d e e le m e n to s c a r ta g in e s e s e n t o m o a Carmo. p re cio so s acu ñ ad o s, su scep tib les de ser fundidos a la vuelta, p o d ían atraer la a te n ció n y /o co d icia de los voluntarios d isp uestos a en rolarse. A dem ás, co n re sp ecto a Sicilia, sa b e m o s por las F u en tes(38) q u e los g o b e rn a n te s g riegos se v ieron e n o ca sio n e s o b lig ad o s a fundir los teso ro s de alg u nos tem p los para co n segu ir m etales n o b le s y acu ñar m on ed a c o n q u e pag ar a los m ercenario s. A sim ism o es in teresan te u n p asaje de Livio (X X X , 2 1 ,3 ), au n q u e p e rte n e c e a un m o m en to posterior, d on d e se d ice q u e en 2 03 a.C, los cartag in eses enviaron a Sag unto oficiales en carg ad os de reclutar m e rce n a rio s co n 250 libras d e o ro y 8 0 0 de plata(39). Sin em b arg o es ev id en te qu e la m on ed a de b ro n ce d eb ía cu m p lir una fu n ció n in teresan te, co m p lem en taria a las de m etales n o b les, au n q u e e n esta ép o ca inicial n o la co n o ce m o s c o n p recisió n y seg u ram en te se lim itaba a círcu los o a fu n cio n es co n cretas. R esp ecto al ca so h isp an o arriba m e n cio n a d o nos p regu n tam o s si pod ía ser transportada p o r los reclu tad o res fo rá n eo s y utilizada para c o m p en sa r algu nos servicios q u e se nos esc a p a n p e ro q u e habrían co n trib u id o a q u e, p o co a p o co , su a p re cio se ex ten d iera h acia el interior al m e n o s en cierto s am bientes. Sí es claro q u e d urante la seg u nd a guerra p ú n ica la m o n ed a d e b ro n ce lleg ó a d ese m p eñ a r ju n to a las em isio n es de plata un p ap el im portante a juzgar p o r el gran v o lu m en de las em ision es prod ucid as. In clu so se p u ed e h ablar de una su puesta “b o lsa de so ld a d o ”, co m p u esta p o r p iezas d e b ro n ce , q u e se halló e n las e x c a v a cio n e s d e la T orre de D oñ a B la n c a (P u erto de Santa María, Cádiz), ju n to a la m uralla d efen siv a(40). P ero v eam o s un seg u n d o dato: en el pu erto de M elilla, antigua Russadir, las lab ores d e d ragado de d ich o puerto, en los añ o s 1953 y 1981, ex h u m a ro n (38) v é a s e F. Q uesada , cit. e n n o ta 13, 1 9 9 4 , p. 2 0 7 y 1 9 9 9 , p· 2 7 , d o n d e s e r e c o g e n a lg u n a s cita s . G9) E s to e s , 81 K g r. d e o r o q u e , s u p o n ie n d o q u e s e m a n tu v ie s e u n p e s o d e 7 ’6 0 grs. La u n id a d , v e n ía n a s e r 1 0 .6 5 8 p ie z a s d e m o n e d a s , y 2 6 0 K gr. d e p la ta q u e e q u iv a lía n a 3 6 .1 1 2 s h e k e l, c o n t e n ie n d o la u n id a d a r g é n te a 7 ’2 0 g rs., si s e g u im o s la m e tr o lo g ía p r o p u e s ta p o r L. V illaronga , Las monedas hispano-cartaginesas, B a r c e lo n a , 1 9 7 3 , p p . 9 5 -1 0 7 . í4()) C. A lfaro , C. Marcos , “T e s o r illo d e m o n e d a c a rta g in e s a d e La T o r r e d e D o ñ a B la n c a (P u e r to d e S a n ta M aría, C á d iz )”, AEspA 6 7 , 1 9 9 4 , p p . 2 2 9 -2 4 4 . 151 un en o rm e ca rg am en to de m oned as em itidas en la c e c a d e C artago q u e p ro ced ían de u n b a rco q u e tuvo la m ala fortuna d e naufragar a fin ales del 152 siglo III a.C. co n — al p a re ce r(41) — m iles de m o n ed as entre las q u e h abía ejem p lares d e e le c tro n p ero en esp ecia l una gran cantid ad d e p iezas de b ro n ce . Las m o n ed a s ib an viajand o e n un b arco q u e sin duda h ab ía salido de C artago co n m o n ed a s prod ucid as e n su ce ca , y se dirigía c reem o s q u e a la P enínsula Ib é rica au n q u e n o ten em o s seguridad de ello, p e ro es la ruta m ás p ro b ab le. En este ca so p a re ce razo n ab le su p o n er q u e esas m o n ed as se h u b ieran d estin ad o a g astos relacio n ad os co n el e jé rcito si b ie n n o tien e n n ecesariam en te q u e ser las piezas de b ro n ce la paga d e los m ercen a rio s sino un co m p le m e n to de ésta q u e facilitase el cam b io y los gastos m en o res. Un te rcer dato nos su m e en un terreno co n trad ictorio: las fuertes em ision es q u e los bárcid as realizaron en H ispania co n la plata o b ten id a de sus m inas(42)43, em isio n es q u e nad ie duda sirvieron para fin an ciar sus ejército s durante la seg u nd a G uerra Púnica, se qu ed an en H ispania y ap en as se en cu en tra n e n Italia o e n el norte de África a p esar de la p re sen cia de los ejército s q u e A níbal d esp lazó de la Península Ib érica a Italia. C iertam ente hay un p aso d e P o lib io (III, 35, 6 ) d on d e se m e n cio n a q u e A níbal lice n ció an tes de cru zar los A lpes a un b u en n ú m ero de so ld a d o s43, p e ro tam b ién es ev id en te que en las F u en tes se m en cio n a a otros m u ch o s sold ad os p ro ced en tes de la P enínsu la Ib érica qu e participaron e n batallas cru ciales (41) N o tic ia s d e las p e r s o n a s q u e c o n o c ie r o n e s te h a lla z g o h a b la n d e e n o r m e c a n tid a d d e p ie z a s q u e e n g ra n n ú m e r o d e s a p a r e c ie r o n e n m u c h a s m a n o s . U n lo te p e r m a n e c ió e n e l A y u n ta m ie n to d e M elilla, lo te c o n p o c o e le c tr o n y b a s ta n te b r o n c e d e tip o s m u y r e p e tid o s , q u e e n la a ctu a lid a d te n e m o s e n e s tu d io tras h a b é r s e n o s e n c a r g a d o e n su m o m e n to p o r e l M in is te rio d e C u ltu ra E s p a ñ o l y c a ta lo g a r e l m a te ria l e n la p ro p ia M elilla. O tro c o n ju n to d e m o n e d a s fu e a p a ra r a u n a c o le c c i ó n p a rtic u la r de M ad rid y pudo ser p u b lic a d o por c a r ta g in e s a s p r o c e d e n te s d e l d ra g a d o d e l p u e rto d e M e lilla ”, C. A lfaro : “L o te Numisma 232, de m onedas 1 9 9 3 , p p . 9 -4 6 . D u ra n te e s te m is m o C o n g r e s o h e m o s te n id o c o n s o rp re s a n o tic ia d e q u e ta m b ié n M. M artín B u e n o h a b ía r e c o g id o e n su d ía e l m a te ria l m e lille n s e , a lg o to ta lm e n te ig n o ra d o p o r n o s o tr o s . E s p e ra m o s q u e p u e d a c o o r d in a r s e la p u b lic a c ió n a d e cu a d a . (42) U n a s e r ie d e a n á lis is s o b r e e s ta s p ie z a s e n G . Sejas del P iñal, “C o n s id e r a c io n e s s o b r e la p o lític a m o n e ta ria b á rq u id a a p artir d e l an á lisis d e su s m o n e d a s d e p la ta ”, p p . 1 1 1 -1 3 6 . (43) Cit. e n n o ta 1 3 , 1 9 9 4 , p. 2 2 0 . RSF X X I, 1, 1 9 9 3 , co m o M etauro, G rand es Llanuras etc. (Livio, X X I, 11, 33; XX IV , 42, 6). Si las m o n ed as em itidas e n H ispania por los cartag in eses n o les aco m p a ñ a ro n ¿se q u ed aro n en la P enínsula Ib érica ? ¿fueron fundidas al a ca b a r la contienda? Esta serie de ejem p lo s, a p aren tem en te contrad ictorios, se v u elv en a repetir a lo largo d el d om inio rom an o del M editerráneo afectan d o c o n frecu e n cia a nuestra P en ínsu la Ibérica. Traem os a co la ció n so lo dos eje m p lo s relacio n ad os co n el m ov im ien to de la m o n ed a a cau sa de la guerra. U no se refiere al tem a, tantas v e c e s rep etid o, de la au sen cia en Italia de m o n ed a de plata prod ucid a en H ispania, el cé le b re “d enario ib é ric o ”, a p esar de las reiterad as m e n c io n e s de las F u en tes q u e lleg an a evaluar la cantidad de dinero qu e los g en era les v ictoriosos llevaron al Erario rom an o e n sus triunfos(44)45. Las e x p lic a cio n e s de los au tores q u e h an tratado el tem a so n diversas, d esd e la fu n d ició n e n Rom a de dichas m o n ed as a la au sen cia de em ision es de d en arios ib érico s e n e se m o m en to inicial de la conqu ista. P rescin d ien d o de éstos, e n esa m asa, q u e las F u en tes citan c o n el eq u ív o co no m b re de argentum oscense, d eb ía inclu irse ad em ás d e la m o n ed a cartag inesa qu e aún q u ed ase, la plata em p oritan a y las im itacion es d e la m ism a q u e habían em itido los p u eb lo s ib érico s así co m o las dracm as d e la costa levantina, b ásicam ente de A rséA^. Nada de ello se en cu en tra e n Italia. ¿Es p o sib le qu e tod o fu ese fundido? No d eja tam p o co de so rp ren d er co m o las em ision es ya m en cio n a d a s q u e durante la guerra sertoriana sab em os q u e se perm itió al có n su l A nnio em itir en su elo h isp an o para h a ce r frente a las n ecesid a d es m ás p eren torias de la guerra, se a n p o c o frecu e n tes en la propia Península m ientras q u e otras series ( 44) E. G arcía Riaza , “La fin a n c ia c ió n d e lo s e jé r c ito s e n é p o c a r o m a n o -r e p u b lic a n a ”, exércits, Moneda i III C u rs d ’H istò ria M o n è ta ria d ’H isp á n ia , B a r c e lo n a , 1 9 9 9 , p p . 3 9 -5 8 ; Id. “E s p e c ie , m eta l, m o n e d a : c o n s id e r a c io n e s e n to r n o a la c u a n tific a c ió n d e las e x a c c io n e s ro m a n a s e n H isp a n ia r e p u b lic a n a ”, II EPNA, Anejos AEspA X X , 1 9 9 9 , p p . 3 9 -4 6 . (45) D e b e a d e m á s te n e r s e e n c u e n ta ta n to las n o v e d a d e s c o m o e l a lz a c r o n o ló g ic a d e e s ta c e c a q u e s e re fle ja e n e l e s tu d io r e c ie n te d e P . P. Ripollés , M. M. Lloréns , monetaria de la ciudad y de su territorio, V a le n c ia , 2 0 0 2 . Arse-Saguntum Historia 153 sin duda producidas en la ceca de Roma, en circunstancias diferentes y por motivos diversos, parecen llegar con más facilidad(46). 154 De todas formas es innegable que la moneda se movía con el ejército o, dicho de otra manera, el ejército necesitaba moneda para moverse, como las numerosas emisiones realizadas en campaña durante las guerras civiles (I y II triunviratos) de Roma lo demuestran(47). De hecho en estos casos y también en muchos otros, hay series monetales que están concebidas expresamente para mantener a las tropas como por ejemplo a las legionarias de Antonio, tropas que están en continuo desplazamiento y que de una u otra forma acabarán arrastrando con ellas las monedas. Aparte de los salarios, de los cuales ya vimos que se discute si se recibían siempre en plena campaña o a la vuelta, es interesante contar con los premios o d on ativ a que los generales repartían para tener satisfecha a la tropa(48). Es asimismo bien sabido que hubo emisiones e incluso cecas cuya producción se destinó específica y directamente al abastecimiento del ejército y que algunos hallazgos se interpretan como “cajas militares”. Así explica ciertos conjuntos de tesoros sicilianos Ma A. Puglisi(49) y también se ha dado la misma interpretación al contenido del supuesto barco de Melilla. Pero todo esto no es razón suficiente para atribuir a los ejércitos un papel que a veces se ha querido considerar casi exclusivo en el transporte y movimiento de la moneda. Otros agentes estuvieron sin duda implicados en los desplazamientos de las piezas monetales y éstos nada tenían que ver ni (46) F. C haves T ristan : “R itro v a m e n ti m o n e ta li in S p a g n a : p ro b le m i d i in te r p r e ta z io n e ”, C o n g re s s o I n te r n a z io n a le a c u ra d i G . G o rin i. “Ritrovamenti monetali nel mondo antico: problemi e metodi”, P a d o v a 2 0 0 2 , p p . 2 0 3 -2 2 1 . (47) F. C haves T ristan , o p . cit. e n n o ta 1 6 , p p . 2 0 7 -2 4 5 . (48) M u ltip le s m e n c io n e s e n las F u e n te s . J . M U Ñ IZ , República y Alto Imperio, El sistema fiscal en la Hispania romana. Z a ra g o z a 1 9 8 2 . (49) Ma. A. P uglisi, “D is trib u z io n i e fu n z io n i d e lla m o n e ta b r o n c e a in S icilia d a lla fin i d a l V s e c . a. C. a ll’e tà e lle n is tic a ”, XIIICIN, M ad rid 2 0 0 5 , p. 2 9 0 y n o ta 3 3 . S u p o n e c a ja s m ilita re s d e s tin a d a s a p r o p o r c io n a r a lo s s o ld a d o s y / o le g io n a rio s m o n e d a d e c a m b io . N o o b s ta n te s e h a b la a q u í d e l sig lo III a. C. e n lu g a re s d o n d e la p la ta e s m o n e d a b ie n c o n o c id a , e n la c u a l s e c o b r a y c irc u la c o n flu id e z , p o r lo ta n to n o p o d e m o s e x tr a p o la r e s to al in te rio r d e la Ib e r ia d e l s ig lo IV a .C . si p e n s a m o s a p lic a r lo a E l G a n d u l. con la guerra ni directamente con las necesidades ligadas a ella. Hay un fuerte volumen de piezas que viajaron en la bolsa de sus portadores sólo por motivos económicos diversos y en un número que cada vez parece mayor de lo que hasta ahora se había supuesto. Es preciso repetir lo que ya decíamos antes, no se puede generalizar pensando que el fenómeno sea igual en todas las zonas del Mediterráneo ni en todos los momentos de la Antigüedad, pero sí hay claros testimonios de este movimiento de numerario por mar y tierra en manos de comerciantes y en pos de mercados y tratos. El hecho de que el crédito fuera prácticamente inexistente en el mundo antiguo produjo un fuerte movimiento de la plata romana, en especial el denario, durante varios siglos(50). Pero también ciertos testimonios nos llevan a pensar que las monedas, al menos en ciertos ambientes, se movieron en este sentido con soltura mucho tiempo antes y lo hicieron desligadas de una finalidad militar. El tantas veces analizado plomo de Pech Maho(51) muestra un acuerdo comercial, fechado ya en el siglo VI a.C., en cuya realización interviene el intercambio de monedas. En definitiva se estaba tratando en él de comercio entre dos orillas -gala e hispana- del Mediterráneo. La misma línea es la que explica la puesta en marcha de las cecas de M assalia y Em porion. El célebre tesoro de Auriol(52), donde recientemente Villaronga ha demostrado la presencia de moneda anepígrafa emporitana(53), así como otros tesoros y hallazgos esporádicos de monedas emitidas en una zona y t50) G . C hic , “M a rc o A u re lio y C ó m o d o . El h u n d im ie n to d e u n s is te m a e c o n ó m i c o ”, e n H e r n á n d e z G u e rr a e d ., La Híspanla de los Antoninos (98-100), H isto ria A n tig u a, V a lla d o lid 2 0 0 4 , p p . 5 6 8 -5 7 1 . S o b r e e s te te m a v é a s e J . A N D R E A U , affaires dans le monde Romain, (IVè siècle av. J. C. Illè ap. J. C.), economía en la Antigüedad, M ad rid 1 9 7 4 . L. II C o n g r e s o In te r n a c io n a l d e Banques et La P a ris, 2 0 0 1 ; Μ. I. FIN L E Y , (51) M. Lejeun e , J . P o uillo ux , Y . So lier , “E tru s q u e e t io n ie n A rc h a ïq u e s su r le p lo m b d e P e c h M a h o RevArch. de Narbonnaise 2 1 , 1 9 8 8 , p p . 1 9 -5 9 ; M. P. G arcía-B ellido , “El p lo m o d e P e c h Acta Numismática 2 0 , 1 9 9 0 , p p . 1 5 -1 8 . (52) A. E. F ürtwangler , Monnaies grecques en Gaule. Le trésor dAuriol et le monnayage de Massalia 525/520 - 460 a. C., F rib u rg , 1 9 7 8 . (A u d e )”, M a h ó ”, í53) L. V illaronga , “L’e m is s ió e m p o rita n a a n d c a p d e b e i re v e r s d e c re u p u n te ja d a d e la s e g o n a m e ita t d e l s e g le V a. C .”, Acta Numismática Acta Numismática 3 3 , 2 0 0 3 , p p . 1 5 -4 6 . 2 5 , 1 9 9 5 , p p . 1 7 - 3 4 ; ib id . “La tr a b a lla d e l ’E m p o r d à ”, 155 aparecidas en la otra desde finales del siglo VI a.C. al III a.C.(54), no pueden explicarse convincentemente por ninguna necesidad bélica. Tanto hallazgos 156 aislados como ocultaciones hablan de unas monedas que atraviesan con sus portadores el mar que separa ambas orillas -gala e hispana- para solventar unos intereses económicos que nada tienen que ver con la guerra. Un problema interesante pero no sencillo, tratado en repetidas ocasiones desde puntos de vista diversos, es el de la plata romana, el denario, que se desplaza cruzando el Mediterráneo de Roma a Hispania. ¿Entraban las monedas básicamente con el ejército y volvían a Roma mediante el pago de impuestos?(55) Esta es una de las varias teorías que se han apuntado, pero las idas y venidas del material monetario hay que analizarlas no sólo desde una perspectiva financiera/económica teórica, sino conjugando la composición de los hallazgos, los lugares de los mismos, los valores encontrados y su frecuencia y, por supuesto, las condiciones políticas, sociales y económicas de cada zona y momento. Como en este espacio no podemos entrar a fondo en el tema exponemos tan sólo algunos puntos a tener en cuenta. A lo largo de la II Guerra Púnica y durante su desarrollo en la Península Ibérica es sabido que en Roma circulaban los didracmas que conocemos como cuadrigatos. En lo que respecta al denario, aunque no está cerrada la polémica sobre la fecha exacta de su creación, tanto si consideramos la í54) M. Cam po , “Las m o n e d a s d e lo s te s o r o s d e P o n t d e M o lin s, T a r r a g o n a y R o s a s d e l G a b in e t N u m ism a tic d e C a ta lu n y a ”, Studi per Laura Breglia, Boll. Num. I, 4 , 1 9 8 7 , ρ ρ . “C irc u la c ió n d e m o n e d a s m a s s a lio ta s e n la P e n ín s u la Ib é r ic a (s ig lo s V -IV a. C .) ”, au docteur J.-B. Colbert de Beaulieu , P aris 1 9 8 7 , p p . 1 7 5 -1 8 8 ; M. C ampo , A. Sanmartí, “N u e v o s d a to s p a ra la c r o n o lo g ía d e la m o n e d a fra c c io n a ria d e 1 9 2 6 ) ”, Huelva Arqueológica 1 3 9 -1 6 0 ; ibid . Mélanges offerts Emporion (R e v is ió n d e l te s o r o N e a p o lis X III, 2, 1 9 9 4 , p p . 1 5 1 -1 7 2 ; P. P. R IP O L L É S, “Las m o n e d a s d e l te s o r o Acta Numismática 1 5 , 1 9 8 5 , p p . 4 7 - 6 4 ; ib id . “El te s o r o Saguntum 2 7 , 1 9 9 4 , p p . 1 3 7 -1 3 1 ; L. V illaronga, “Im ita c io n s g à l-liq u e d e le s d r a c m e s d e Rhode i Emporion ”, Acta Numismática l 6 , 1 9 8 6 , p p . 2 1 -5 2 ; ib id . “L es ra p p o rts n u m is m a tiq u e s e n tr e Massalia e t Emporion ”, Quad. Tic. TVAC X X , 1 9 9 1 , p p .8 5 -9 2 ; ib id . “T ip u s m a s s a lio te s a les m o n e d e s fr a c c io n à r ie s tr o b a d e s a C a ta lu n y a ”, Acta Numismática 2 4 , 1 9 9 4 , p p . 3 1 - 4 8 ; ib id .. “À p r o p o s d e l m o n e d e s m a s s a lio te s in é d ite s tr o u v é e s e n C a ta lo g n e ”, Cahiers Numismatiques 1 2 9 , 1996, p p . 7 - 10; ib id . “L es m o n e d e s à la c r o ix tr o b a d e s a la p e n ín s u la I b è r ic a ”, Acta Numismática d e M o re lla c o n s e r v a d a s e n la B N d e P a rís ”, d e R o s a s ”, 3 0 , 2 0 0 0 , p p . 1 9 -3 2 ; ib id , c it e n n o ta 53. í55) M. C raw fo rd , “T h e fin a n tia l o rg a n iz a tio n o f r e p u b lic a n S p a in ”, NC 1 9 6 9 , p p . 7 9 -9 0 ; E. lo Cascio , “S p e s a m ilita re , s p e s a d e llo s ta to e v o lu m e d e lle e m is io n i”, AIIN 2 9 , 1 9 8 2 , p p . 7 5 -9 7 . propuesta por Crawford de 211 a.c. csGl como la más reciente tendencia de la bibliograffaCS7l que sitúa su creación en 218 a.e., nos encontramos que también los denarios existían prácticamente ai inicio de la intervención directa de Roma en Iberia . Resulta por tanto esperable que esa plata romana estuviese presente en Hispania a través de las soldadas dei ejército. Sin embargo muy pocos cuadrigatos han sobrevivido en circulación en nuestra Península y las series de denarios iniciales son asimismo muy escasascssJ en las tesaurizaciones posteriores o en hallazgos aislados. Naturalmente hay ciertas explicaciones pero que no nos resultan suficientemente satisfactorias. La más convincente es que, según Crawfordcs9l, los soldados romanos no cobraron en plata hasta el 150 a. C. Sin embargo es muy difícil admitir desde un punto de vista lógico, que los mandos superiores e incluso intermedios, en una confrontación donde e! ejército enemigo manejaba profusamente la plataC6ol, no requiriesen moneda de este metal. Las Fuentes nos refieren cómo en un principio Escipión solicitaba con urgencia e! auxilio económico dei Senado para mantener la guerra (Liv. XXIII, 48,4-5), auxilio que en esos mome ntos se pudo paliar por la intervención de las societates publicanorum y que, ai parecer, más adelante los generales en <561 M. CRAWFORD, Roma n Republican Coinage, Cambridge, 1974, p. 28 ss. <571 R. M. NICOLAI, La circolazione dei denario republicano nella peninsola italica .fino alia metà dei li seco/o a. C., Roma 2004, e n la página web de la Università Ro ma 2, www.monetaecivilta.it 5 F. CHAVES TRISTAN, Tesoros en el Surde Hispania. Conjuntos de denarios y objetos de plata d urante los siglas I! y l a.C., Sevilla, 1996, pp. 494-496, 547. 591 < Jdea ya expuesta en por é l en op. cit. e n no ta 56 y en la que insiste e n Coinage and Money Under the Roman Repuhlic, Cambridge 1985, p. 97. Po r ello justifica, segú n su op inió n y aunque anos a ntes o pinase ele o tra mane ra, el inicio dei de nario ibé rico e n esa fecha , pe nsando que con él Roma pagaría a su s tropas, teoría discu tida y con abundante bibliografia que no pode mos incluir e n este espacio, pero véase ai respecto M. A. AGUILAR, T. NACO, "Fiscalidad romana y la aparició n de la moneda ibérica. Apuntes para una discusión. !. Periodo inte rprovincial (206-195 a. C.)", Anejos AEspA XIV, 1995, pp. 281-288; A. BELTRÁN, "De nuevo sobre el origen y la función dei denario ibérico" e n La moneda en la societat iberica, II Curs cl 'Histària Monetà ria d 'Hispània, Barcelona 1998, pp. 101-117; M'. P. GARCÍA-BELLIDO, "Origen y fun ció n de i clenario ibé rico", Sprachen und Insri.fchtendes Antiken Mittelmeerraums. Festschrift .für fürg en Untermann zum 65. Geburtstag, Innsbruck 1993, pp. 97-123. <6m L. VILLARONGA, "La mo nnaie d 'argent e n Espagne de l'arrivée des romains jusqu 'à la mo itié du Ile siecle av. ]. C.", Ry thmes de la production monétaire de l'Antiquité à nos jours, Louvain-la-Neuve, 1987, pp. 99-117. <• ' 157 cam p añ a co n sig u ie ro n solven tar in situ (Liv. X X X IV , 9, 12; id. XL, 35, 4). A sim ism o se ha d ich o q u e la so lu ció n p asó por el u so d e la c e c a d e la aliada 158 Em poñon , su gran sum inistradora de dracm as(6l) para los g rand es g astos b élico s, y p or los b o tin es y m ultas o e x a c cio n e s c o n q u e g rav ab an (62) a los ind ígenas anti-rom anos. P ero es difícil adm itir qu e en 12 años de guerra con tin u ad a y el co n sig u ien te d esp lazam ien to de nu m erosas leg io n es n o h u b ie se n ecesita d o m over c o n sig o d in ero rom an o en plata, m ás si te n em o s e n cu en ta q u e la co n qu ista, y p o r tanto el ejército, segu irían actu an d o co n tin u a m en te e n el su elo de Iberia. P or últim o, la p ropu esta de qu e R om a em itió ciertas m o n ed as en H ispania co m o d o b les y m edios victoriatos etc. para cu brir los g astos d e la guerra co n los ca rta g in eses(63) se basa e n tan escasísim o s y a v e c e s d u d osos ejem p lares, q u e su v o lu m en de em isión no serviría m ás q u e para u na m ínim a p arcela d e g astos o para solven tar una situación m uy puntual. Más ad elan te, la reiterada y m asiva p resen cia de las le g io n es d urante las largas co n tien d a s c o n ce ltíb e ro s y lusitanos, en una é p o c a e n q u e ya sí q u e co b ra b a n en d en arios los soldados, al m enos ap a re n te m en te , d eja una p resen cia m ás a p re cia b le de m oned as acu ñad as p o r en to n ce s q u e p erm a­ n e c e n circu lan d o e n H ispania. P ero es sin duda el últim o cu arto d el siglo II a. C. el q u e refleja una fuerte entrada de num erario a rg én teo em itid o eso s añ o s(64)65* y los in m ed iatam en te anteriores. La densa c o n c e n tra ció n d e teso ro s co n d enarios p rod u cid o s en la ce ca de Rom a e n las zonas d e rico s recu rsos, e n esp ec ia l d e las m inas de la ca b ece ra del Baetis, nos han h e c h o p e n sa r q u e esas m o n ed as e sta b a n viajand o, de las costas itálicas a las h isp anas, e n las (61) L. V illaronga , “U s o d e la c e c a d e Empoñon p o r lo s ro m a n o s p a ra c u b r ir su s n e c e s id a d e s fin a n c ie r a s e n la P e n ín s u la Ib é r ic a d u ra n te la II G u e rra P ú n ic a ”, Boll, di Num. 4, Studi per Laura Breglia I, s u p p l. 1 9 8 7 , p p . 2 1 9 -2 1 4 . (62) T . ÑACO, “La p r e s ió n fis c a l ro m a n a d u ra n te las p rim e ra s d é c a d a s d e la c o n q u is t a d e H is p a n ia (2 1 8 - 1 7 1 a. C .): u n m o d e lo a d e b a te ”, Studia Históñca 17, 1 9 9 9 , p p . 3 2 1 - 3 6 9 , e n e s p e c ia l 3 6 7 ss.; T . Ñaco , A. P rieto cit. e n n o ta 1 3 , p p . 1 9 3 -2 2 0 , e n e s p e c ia l 2 1 4 ss. (65) jyp p G arcía-B ellido , “La m o n e d a h is p á n ic a e n lo s h o riz o n te s b é lic o s p e n in s u la r e s ”, E. P é re z G o n z á le z , E. Illa rre g u i e d s ., í64) F. C haves , op. cit. Arqueología militar romana en Europa, n o ta 58, p p . 5 4 7 -5 6 0 . S e g o v ia 2 0 0 5 , p p . 3 1 -3 3 . b o lsas de los n e g o cia n te s(65) y no exclu siv am en te de los sold ad os. En la actualidad estu d iam os si u n fen ó m en o sim ilar p u d o ocurrir e n Lusitania d esd e el final del prim er tercio del siglo I a. C. hasta los in icios del Im p erio, d on d e se han h allad o n u m ero so s tesoros, sigu iend o c o n esto la id ea q u e ya e x p u so A larcao(66) C iertam ente h u b o m ovim iento de tropas en la zon a lusitana - c o s a qu e ya n o era nu eva- p e ro tam bién se e m p ez a b a n a ex p lo ta r cad a v ez en m ayor esca la sus recu rsos eco n ó m ico s. Si la plata v iajaba e n m an os de aqu ellos q u e la u tilizaban para agilizar sus n eg o cio s, la m o n ed a fraccio n aria cruzaba tam b ién las aguas del M ed iterráneo au nq u e d e form a a p aren tem en te m ás reducida. La razón es q u e el b ro n c e no m an tien e u n v alor in trín seco tan evid ente co m o la plata y, fuera d e su zona de em isión era m en o s ap reciad o q u ed an d o co m o m o n ed a “de b o lsillo ”, útil tan só lo e n p e q u e ñ a s tran saccio n es. Sin em b arg o es p o sib le q u e esta visión, q u e reviste al b ro n c e de un carácter secu nd ario, n o sea tan ad ecu ad a a la realidad. Es habitual fijar nuestra a ten ció n e n los relativam ente ab u n d an tes tesoros de m etales p re cio so s sin pararnos a p en sar q u e si cierta m en te fue la m o n ed a de plata la q u e se tesaurizó co n m ás interés p o r el valor su p erio r del m etal co n ten id o , d eb e m o s tam bién advertir q u e los hallazgos esp o rá d ico s de b ro n ce s re p u b lica n o s(67), e inclu so de algunos esco n d rijo s(68), nos m uestran q u e esta m o n ed a fraccio n aria tam bién atravesó el M editerráneo co n asiduidad. f65) Ib id , y F . C haves T ristan, P. O tero Moran , “Los h a lla z g o s m ó n d a l e s ”, J . M. B lá z q u e z , C. D o m e rg u e , P . S illiè re s , La mine et le village minière antique de La Loba (Fuenteobejuna, province de Cordoube, Espagne, A u s o n iu s M é m o ire s 7, B o r d e a u x 2 0 0 2 , p p . 1 6 1 -2 3 0 . <66) J . d e A larcâo , “O c o n t e x t o h is tó ric o d o s te s o u ro s re p u b lic a n o s r o m a n o s e m P o r tu g a l”, e n R. M. S. C e n te n o , M a. P. G a r c ía -B e llid o , G . M o ra, e d s ., Anejos AEspA XX, Rutas, ciudades y moneda en Hispania, 1 9 9 7 , p. 3. í67) U n a r e c o p ila c ió n n o e x h a u s tiv a y c o r r e s p o n d ie n te s ó lo a u n a z o n a d e la P e n ín s u la Ib é ric a , p e r o q u e d a u n a id e a d e su e x p a n s ió n e n d'en Cintes (Mahón, Menorca), A. A révalo , C. Marcos , El depósito monetai de Torello B a r c e lo n a 1 9 9 8 , p p . 4 3 -7 4 . (68) F. C haves T ristan : " C o n s id e r a c io n e s s o b r e lo s te s o rillo s d e m o n e d a s d e b r o n c e e n H isp a n ia . R e p ú b lic a e Numismática in ic io s del Im p e r io ro m a n o . Il", Homenatge al Dr. Leandre Villaronga Acta 2 1 -2 2 - 2 3 B a r c e lo n a , 1 9 9 1 -1 9 9 2 - 1 9 9 3 , p p . 2 6 7 -2 8 4 . 159 En el interior de la propia Península Ibérica la relación entre ciudades o zonas por motivos económicos aparece reflejada en el fenómeno monetario 160 de forma bastante clara. Obsérvese el caso de las piezas de O bulco reacuñadas en Á cin ipo(69\ o las de Ilipa que se encuentran desplazadas hacia la zona de minas extremeña69(70), e incluso la reiterada presencia en Castulo de monedas emitidas en una alejada ceca de la Citerior, hese, contramarcadas y sin duda relacionadas con las minas(71), tema que necesita un estudio detenido. En cambio la moneda de bronce hispana viajó poco hacia Italia aunque conocemos casos interesantes como el de las piezas ebusitanas que se han encontrado en un número apreciable en Pompeya(72), detectadas también recientemente en otras zonas de Campania donde incluso llegan a ser imitadas(73). Pero sin duda los ejemplos más notables de las monedas de la Península Ibérica desplazadas a través del Mediterráneo son las monedas locales hispanas que han aparecido en el Norte de África(74)75. La representación más abundante con mucha diferencia pertenece a Gadir, seguida de C arteia y M alaca aunque se detecta la presencia minoritaria de varias cecas más. La reiterada aparición de estas piezas frente a la menor -aunque también existente- de las africanas en las costas de IberiaC75)- nos plantea una (69) B . Mora , “R e a c u ñ a c io n e s d e la c e c a d e - Acinipo", Acta Numismática 1 7 -1 8 , 1 9 8 7 -8 8 , p p . 8 9 - 100 . í7()) A. A révalo , “La d is p e r s ió n d e las m o n e d a s d e Ilipa Magna ”, IX CNN, E lc h e 1 9 9 4 , p p . 3 9 -4 8 . í71) Ma. P. G arcía-B ellido , “N u e v o s d o c u m e n to s s o b r e m in e ría y a g ric u ltu ra e n H is p a n ia ”, AEspA 1 5 3 -1 5 4 , 1 9 8 6 , p p . 1 3 -4 6 . (72) A. Stazio , “R a p p o rti tra P o m p e i e d AIIN 2, Ebusus n e lle B a le a ri a lla lu c e d e i rin v e n im e n ti m o n e ta li”, 1 9 5 5 , p p . 3 3 -5 7 . (73) C. Stannard , “N u m ism a tic e v id e n c e fo r re la tio n s b e tw e e n S p a in a n d c e n tra i Ita ly a t th è tu rn o f th è first a n d s e c o n d c e n tu r y e s B . C ”, X III CIN, M ad rid , 2 0 0 5 . (74) E. G ozalbes C ravioto , Economia de la Mauritania Tingitana (s I a. C- II d. C), C e u ta 1 9 9 7 , p p . 1 4 1 -1 5 9 ; ib id . “V ía s d e c o m u n ic a c ió n e n tr e H is p a n ia y e l n o r te d e Á frica e n é p o c a r o m a n a ” Arqueología da Antiguidade na Península Iberica, III C o n g r. A rq. P e n in s u la r , O p o r to 2000, p p . 2 5 3 -2 6 5 ; L. C allegarin , F. Z ohra E l H arrif, “A te lie rs e t é c h a n g e s m o n é ta ir e s d a n s le C ircu it d u D e tr o it” e n M a. P. G a r c ía -B e llid o , L. C a lle g a rin e d s , Mediterráneo occidental, A n e jo s AEspA Los cartagineses y la monetización del X X II, p p . 2 3 -4 2 . (75) Ib id .; E. G ozalbes C ravioto , “U n d o c u m e n to d e l c o m e r c io h is p a n o -A fric a n o : la s m o n e d a s d e c e c a s m a u rita n a s a p a r e c id a s e n H is p a n ia ”, E s tu d io s C e u tie s Homenaje al Prof. Carlos Posac Mon, In s titu to d e 1 9 9 8 , I, p p . 2 0 7 -2 2 7 ; F. C haves , E. G arcía, E. F errer , “D a to s re la tiv o s a la interrogante que por el momento es complicado solventar. ¿Viajaron estas monedas para desempeñar una función económica ligada al comercio entre ambas orillas del Estrecho, emitidas en una lengua común y siguiendo patrones similares en una zona donde la única plata sería en todo caso el denario romano, moneda “extranjera”?. Al menos en la zona africana, no perteneciente aún a Roma, la moneda romana podría considerarse como foránea ¿Son por el contrario simple testimonio de la gran frecuencia de desplazamientos de las poblaciones de un lado a otro del Estrecho, y se limitan a ser meras pérdidas ocasionales? Es más lógica la primera propuesta si pensamos que los hallazgos de moneda hispana son más frecuentes en el Norte de África donde se cotizarían a pesar de ser bronce ya que Mauritania también iba a acuñar moneda en este metal aunque el inicio de las emisiones mauras es sin duda posterior al conjunto de las hispanas(76)7. El uso de pequeños bronces, asociado en el Estrecho a las industrias relacionadas con pesca, salazones y salsas de pescado se atestigua por los hallazgos que cada vez se amplían más77. Estas p e r v iv e n c ia d e l d e n o m in a d o C irc u lo d e l E s tr e c h o e n é p o c a r e p u b lic a n a ”, S a ssa ri 1 9 9 8 , p p . 1 3 0 7 -1 3 2 0 ; ib id . “S e rto r io : d e Á frica a H is p a n ia ”, África Romana África X II, R o m a n a X III, 2 0 0 0 , 1 4 6 3 -1 4 8 6 ; B. Mora . “La c ir c u la c ió n m o n e ta ria e n lo s te rrito rio s m a la c ita n o s d u ra n te la A n tig ü e d a d ” e n Comercio y comerciantes en la Historia Antigua de Málaga (S. V ili a.C-711 d.C), pp. F. W u lff, G . C ru z A n d re o tti, C. M a rtín e z M aza e d s ., M á la g a 2 0 0 1 , p p . 4 1 9 - 4 5 5 . (76) La c r o n o lo g ía d e las s e r ie s m á s a n tig u a s d e e s ta z o n a e s tá e n re v is ió n . T r a d ic io n a lm e n te s e v e n ía n s itu a n d o h a c ia m e d ia d o s d e l s ig lo I a. C. p e r o e n é p o c a re c ie n te s e a d v ie rte u n a te n d e n c ia a su b ir la c r o n o lo g ía al m e n o s d e c ie rta s e m is io n e s . E s e l c a s o d e a lg u n a s s e r ie s a trib u id a s a B o c e o II (4 9 - 3 3 a. C .) q u e a h o ra s e lle v a n a B o c e o I ( 1 1 8 - 8 1 a. C ) p o r d iv e rs a s r a z o n e s : L. Callegarin , F. Z ohra E l H arrif , cit. e n n o ta 7 4 , p. 3 1 -3 4 . A n á lisis m e ta lo g r á fic o s re a liz a d o s s o b r e e s ta s m o n e d a s y o tra s d e c e c a s lo c a le s q u e s e v ie n e n c o n s id e r a n d o ta m b ié n ta rd ía s, p r e s e n ta n u n a s e m e ja n z a e n su c o m p o s ic ió n m e tá lic a q u e in d u c e a re fle x io n a r s o b r e su c o e ta n e id a d : F. C haves T ristan , R. P liego , B . G ómez -T u b ío , M. A. Respaldiza : “A n á lis is m e ta lo g r á fic o s m o n e d a s p r o c e d e n te s d e c e c a s p ú n ic a s d e l su r d e la P e n ín s u la Ib é r ic a y d e l n o r te d e A fr ic a ”, Memoriam Tony Hackens, Revue Belge de Numismatique, CX LV , 1 9 9 9 , p p . 1 9 9 -2 1 4 . de In P o r o tra p a rte , Callegarin y E l Harrif (c it. p. 3 7 -3 8 ) , r e fle x io n a n d o n o s ó lo a c e r c a d e las m o n e d a s h is p a n a s h a lla d a s e n e x c a v a c io n e s -Thamusida y Zilil- s in o ta m b ié n te n ie n d o e n c u e n ta e l m a te ria l c e r á m ic o , c o n c lu y e n q u e la é p o c a d e B o c e o I m u e s tra u n a a p e r tu ra a lo s m o v im ie n to s c o m e r c ia le s del M e d ite rr á n e o lo que, en n u e s tra o p in ió n , la p r e s e n ta com o un m o m e n to fa v o ra b le p a ra e l in ic io d e a lg u n a s a m o n e d a c io n e s . (77) C. A lfaro , Las monedas de Gadir/Gades, M adrid 1 9 8 8 ; ib id , “O b s e r v a c io n e s s o b r e p r o d u c c ió n GadiV , IV Congr. Int. Estudios Fenicios y Púnicos, C ád iz, 2 0 0 0 , p p . y c ir c u la c ió n d e l n u m e ra r io d e 4 2 7 -4 3 2 ; A: A révalo , . “S o b r e la p r e s e n c ia d e m o n e d a e n lo s ta lle r e s a lfa re ro s d e S a n F e r n a n d o 161 piezas debieron compensar de alguna manera el trabajo en dichas labores y es muy posible que cierta mano de obra norte africana atravesase el Estrecho 162 hasta la costa hispana para trabajar como temporeros portando a su vuelta las ganancias adquiridas. De hecho las monedas en cuestión no penetran apenas en el interior mauritano(78). La moneda, viajera en los bolsillos de gentes que se desplazaron buscando un trabajo, cuenta con otro buen ejemplo en las minas de la Bética. Aunque este caso no conlleve atravesar el mar, el movimiento de personas que desde la Citerior descendían a trabajar e las minas del sur(79)80 se muestra con toda claridad en el poblado minero de La Loba. Al igual que en otros yacimientos de condiciones similares se observa a través de las monedas aparecidas cómo gentes de la Celtiberia bajaban a los poblados de la cuenca minera del Guadalquivir portando consigo algunos bronces, emitidos en cecas de su tierra. Incluso en alguna ocasión las monedas nos han llegado formando un pequeño ahorro con piezas procedentes de la celtíbera A rekorata{m. Queda aún un tema que pudo producir el desplazamiento de monedas tanto por mar como por tierra: las visitas a los santuarios y lugares de culto(81). En forma de ofrenda los fieles depositaban piezas monetales traídas desde sus puntos de origen como se muestra en las recogidas en Vicarello, Rio Liri, etc. Una somera revisión de estos lugares en la Península Ibérica(82) parece Figlinae Baeticae. Talleres alfareros y producciones cerámicas en la Bética romana (ss. IIa. C.-VIId. C.), BAR int. S e r. 1 2 6 6 , 2 0 0 4 , p p . 5 1 5 -5 1 6 . (C á d iz )”, e n D . B e r n a l, L. L a g ó s te n a , e d s . (78) El m o v im ie n to d e p e r s o n a s p o r tr a b a jo te m p o ra l ta m b ié n lo s u g ie re , s ig u ie n d o a M. P o n s ic h , E. G ozalbes C ravioto , “N o ta s s o b r e las r e la c io n e s h is p a n o -tin g ita n a s e n la A n tig ü e d a d c l á s ic a ”, en Vivre, produire et échanger: reflets méditerranéens, Mélanges offerts à Bernard Liou, M o n ta g n a c 2 0 0 2 , p. 1 3 8 . (79) P. O ter o , “C o n s id e r a c io n e s s o b r e la p r e s e n c ia d e a c u ñ a c io n e s c e ltib é r ic a s e n z o n a s m in e ra s CIN, L o u v a in -la -N e u v e 1 9 9 3 , p p . 4 9 -5 8 . op.cit. n o ta 6 5 , p p . 1 7 4 -1 7 7 , 2 1 4 -2 1 5 . d e la H is p a n ia U lte r io r ”, X I (80) F. C haves , P . O t er o , <81) L o s c a s o s e n e l M e d ite rr á n e o p o d ría n s e r b a s ta n te s . C ite m o s c o m o e je m p lo las m o n e d a s p ú n ic a s h a lla d a s e n e l s a n tu a rio e tr u s c o la P u n ta d e lla V ip e ra (S a n ta M a rin e lla ), c ita d o p o r A. D omínguez A rranz , “La C a s te lla n a d e l M a ra n g o n e ( c e r c a d e C iv ita v e c c h ia , Ita lia ): h a lla z g o s m o n e ta r io s ”, XIIICIN, M ad rid 2 0 0 5 , p p . 5 5 5 y n o ta 2 6 . í82) A. A révalo , C. Marcos , “Sobre la presencia de m oneda en los santuarios hisp ánicos”, XII CIN Berlin, 2 0 0 0 , pp. 2 8 -3 8 . m ostrar, salvo e x c e p c io n e s (83), una circu lació n local. P ero la p re sen cia de d enarios ro m an o s y e n esp ec ia l la abu nd ancia de b ro n ce s re p u b lica n o s, n os suscita la duda d e si form ab an sim p lem en te parte del circu lante de la zo n a o h ab ían sid o d ep o sitad o s p o r person as q u e los trajeron co n sig o e n su v iaje d esd e Italia. En este sen tid o n o está de m ás reco rd ar q u e en el arriba m e n cio n ad o p o b la d o m inero de La Loba, se halló una hilera d e 14 d enarios d ep ositad os a lo largo de las piedras de un m uro, en u na casa q u e p a re ce h ab er sido habitad a p o r g en tes p ro ced en tes de Italia, d ed ica d o s a m o d o de ofrend a para co n se g u ir prosp erid ad y b u en a fortu na(84). Este b rev e a b a n ic o de p osibilid ad es que h em o s e sb o z a d o p reten d e ob serv ar m ed ian te eje m p lo s co n creto s có m o las m o n ed as atravesaron el Mare Nostrum co n fluidez y frecu en cia. Las razo n es d el m ov im ien to de sus portad ores fu ero n variadas y a v ec es co m p lejas d e descifrar: u n m in u cio so estud io d e viajes, p resen cia s y au sencias nos aportará sin duda u na v isión m ás clara de la so cied a d d e cad a ép oca. (83) I d . P. 3 0 : e n P e n y ó D iv in o , S e lla , A lica n te , u n a te tra d ra c m a d e (84) F. C haves , P . O t er o , op. cit. n o ta 6 5 , p p . 1 7 2 -1 7 4 , 2 1 1 -2 1 4 . Panormo. 163