O texto apresenta a pesquisa "Acervo de múltiplas vozes: registro, preservação e disseminação de narrativas de experiências com arte e educação", iniciada em março de 2020 na Escola de Comunicações e Arte da USP, tendo como objetivo... more
O texto apresenta a pesquisa "Acervo de múltiplas vozes: registro, preservação e disseminação de narrativas de experiências com arte e educação", iniciada em março de 2020 na Escola de Comunicações e Arte da USP, tendo como objetivo central refletir sobre os seus principais pressupostos, caminhos metodológicos e possíveis desdobramentos. Articulada a uma disciplina do curso de licenciatura em Artes Visuais e situada no âmbito dos Estudos Culturais e da História Oral, a investigação se configura como uma estratégia para a formação inicial de professores de arte em uma perspectiva decolonial e antirracista. Em sua realização, são privilegiadas narrativas de pessoas e grupos de pessoas cujas experiências com arte e educação não estão circunscritas ao meio escolar e/ou acadêmico. Primeiramente, apresentamos a problemática central que levou à proposição da pesquisa e à reorganização da referida disciplina, que concerne, especialmente, às demandas resultantes das questões étnico-raciais ao ensino de arte e à formação de professores; em seguida, apresentamos parcialmente o trabalho com as entrevistas desenvolvido no primeiro semestre da pesquisa e, dada a riqueza do material e para que os entrevistados e os estudantes possam ser ouvidos, apresentamos excertos de três textos finais escritos ao final da disciplina ministrada no primeiro semestre de 2020, produzidos a partir das entrevistas realizadas.
Este artículo presenta un análisis del estado de la comunicación indígena en América Latina con un enfoque etnográfico y comparativo basado en seis estudios de caso: México, Guatemala, Panamá, Colombia, Bolivia y... more
Este artículo presenta un análisis del estado de la comunicación indígena en América Latina con un enfoque etnográfico y comparativo basado en seis estudios de caso: México, Guatemala, Panamá, Colombia, Bolivia y Argentina. Nuestro estudio se ocupa de la situación de los «paisajes mediáticos», es decir, la proliferación de medios de comunicación tecnológica en cada contexto, sus usos sociales efectivos y sus transformaciones en el tiempo. Para ello destacamos tres aspectos analíticos: 1) las innovaciones en la comunicación indígena, las cuales han pasado de un énfasis en la apropiación tecnológica a la necesidad de su incorporación como valor cultural, así como un cambio de énfasis en la «resistencia» a la idea de «descolonización» de los medios, 2) las características que definen la comunicación indígena, y 3) la constatación de su heterogeneidad e implicación en realidades sociales y políticas concretas y locales.