John Rawls's Law of Peoples

This paper explores how philosophical inquiry and Critical Discourse Analysis (CDA) can mutually benefit from each other to produce new methodological and reflexive directions in neo-liberal policy research to examine the phenomenon of ‘What is (going on here)’. Through this we argue that augmenting linguistic analysis with philosophical perspectives develops and supports CDA scholarship more broadly by accommodating the shifting complexity of social problems of ideologically driven inequality that are inbuilt through, in our case, social policy texts. In discussing philosophical-methodological issues, the paper argues for the need to continually adapt CDA to the particular data so as to remain sensitive to and avoid hegemonic tendencies in analysis. Through adopting the principles of a working methodology, we discuss a micro-meso-macro CDA framework that draws on the analytical concepts of movement, metaphorical superfluidity, thematic condensation, and surrealism to conceive of a research approach capable of examining and comprehending evolving discourses of political economies. The most immediate benefit of this framework is its capacity to illustrate how forms of valuations perpetuated by and through policy discourse are the motivational locus of meaning making insofar as they strongly inform the moral underpinning the ideology of economic growth.

Neste artigo argumentamos que alguns " discípulos " de John Rawls, refletindo sobre princípios de justiça internacional, apresentam uma po-sição mais consistente com o espírito da obra Uma teoria da Justiça (1971) do que seu próprio autor. Neste artigo, argumentamos que alguns 'discípulos" de John Rawls, refletindo sobre princípios de justiça internacional, apresentam uma posição mais consistente com o espírito da obra Uma teoria da Justiça do que seu próprio autor. Autores como Charles Beitz e Thomas Pogge defendem mecanismos de justiça distributiva internacional mais condizentes com o cosmopolitismo do " princípio da diferença " da obra Uma teoria da Justiça do que qualquer outro esforço que Rawls faz nesse sentido em sua obra posterior, mais voltada para as questões internacionais: O Direito dos Povos. Mais especificamente, sustentamos que Pogge e Beitz desenvolveram argumentos (a relativização do princípio da soberania absoluta dos Estados e a transferência internacional de recursos naturais) mais sólidos para transportar o " princípio da diferença " para o cenário internacional do que a proposta rawlsiana de " dever de assistência " , encontrada em O Direito dos Povos. Assim, demonstramos que os discípulos são mais fiéis ao espírito cosmopolita para o plano internacional do que Rawls por conta de três razões: a crença desses autores em uma comunidade global de concidadãos dentro de uma estrutura institucional internacional; a idéia segundo a qual a produção global de recursos coletivos deve ser redistribuída a partir de um princípio distributivo denso; e, por fim, uma redistribuição que somente pode ser justa se exigir reformas morais das instituições internacionais (Fundo Monetário Internacional, Organização Mundial do Comércio, Banco Mundial, princípio da soberania etc.) no sentido de melhorar as condições de vida dos indivíduos mais pobres de todos os povos do sistema. Este artigo pretende, portanto, discutir o legado mais progressista de autores que, ao inspirarem-se em Rawls, desenvolveram argumentos mais condizentes com o espírito cosmopolita para o plano internacional.

Transitional Justice (TJ) focuses on the processes of dealing with the legacy of large-scale past abuses (in the aftermath of traumatic experiences such as war or authoritarianism) with the aim of fostering domestic justice and creating the basis for a sustainable peace. TJ however also entails the problem of how a torn society may be able to become a self-determining member of a just international order. This paper presents a minimal conception of TJ, which departs from Rawls' conception of normative stability of the international order, which suggests disentangling the two goals of fostering democracy within torn societies and TJ itself. The scope of TJ is therefore limited to enabling these societies to create minimal internal conditions for joining a just international order on equal footing. This paper makes an original contribution to two different debates, namely normative research on TJ, and post-Rawlsian literature in general. First, it provides a new direction for normative theorizing about TJ which takes both its domestic and international dimensions seriously into consideration. Second, it extends Rawls' political liberal outlook to an area where it is not usually understood to apply.