Empresários milionários, governantes pró-capitalistas, uma diretora do FMI, consultores de bancos - por que pessoas assim achariam alguma utilidade na obra do mais famoso crítico do capitalismo? Depois de repassar algumas dessas... more
Empresários milionários, governantes pró-capitalistas, uma diretora do FMI, consultores de bancos - por que pessoas assim achariam alguma utilidade na obra do mais famoso crítico do capitalismo? Depois de repassar algumas dessas surpreendentes declarações, o livro apresenta de forma simplificada o conjunto da obra teórica de Marx, focando mais na crítica à economia política e nas confirmações verificadas na história econômica do último século e da atualidade. Em seguida, aborda a história da União Soviética, primeiro país que reivindicou o marxismo como seu princípio fundador - e acompanha seu início, as décadas de sua existência e seu término, abordando esses processos a partir da abordagem marxista. Conclui reafirmando a atualidade do marxismo nos dias de hoje.
O presente texto tem como propósito apresentar a peculiaridade do trabalho produtivo e sua distinção em relação ao trabalho improdutivo, conforme abordado no capítulo IV das Teorias da mais-valia (Livro IV de O capital). Nos manuscritos... more
O presente texto tem como propósito apresentar a peculiaridade do trabalho produtivo e sua distinção em relação ao trabalho improdutivo, conforme abordado no capítulo IV das Teorias da mais-valia (Livro IV de O capital). Nos manuscritos de 1861-1863, Marx destaca o mérito de Adam Smith tanto perante as posições fisiocratas e mercantilistas acerca da natureza do trabalho produtivo, quanto perante a plêiade de pensadores de menor importância da economia política que, posteriormente, tentaram erigir o trabalho improdutivo à condição de trabalho produtivo. O elogio marxiano ao autor de A riqueza das nações não deve ser confundido com alguma afirmação de unidade absoluta acerca de suas considerações sobre a natureza do trabalho. No decorrer deste artigo, buscar-se-á destacar os aspectos distintivos dos referidos autores acerca da peculiaridade do trabalho produtivo e do trabalho improdutivo e a matriz fundamental da crítica marxiana à economia política. Palavras-chave: Trabalho produtivo. Trabalho improdutivo. Adam Smith. Karl Marx. Mais-valia.
Caros amigos e amigas, salve! O livro está pronto! Apresento, aqui, as primeiras páginas do meu novo PIERRE PROUDHON E SUA TEORIA CRÍTICA DO DIREITO CIVIL: UM ESTUDO DA REAL DIMENSÃO DO ANARQUISMO PROUDHONIANO CONTRA A EXPLORAÇÃO DO... more
Caros amigos e amigas, salve!
O livro está pronto! Apresento, aqui, as primeiras páginas do meu novo PIERRE PROUDHON E SUA TEORIA CRÍTICA DO DIREITO CIVIL: UM ESTUDO DA REAL DIMENSÃO DO ANARQUISMO PROUDHONIANO CONTRA A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO HUMANO, E DA SUA TEORIA TRILÓGICA ACERCA DO DIREITO DE PROPRIEDADE COMO DROIT D’AUBAINE E COMO FUNÇÃO LIBERTÁRIA, NA EXPERIÊNCIA KIBUTZIANA E NA CONSTRUÇÃO TEÓRICA DOS DIREITOS SOCIOAMBIENTAIS, ECONÔMICOS, TRABALHISTAS E CULTURAIS
O livro encontra-se pronto e em fase final de preparativos para o lançamento.
NARDELLA-DELLOVA, Pietro. PIERRE PROUDHON E SUA TEORIA CRÍTICA DO DIREITO CIVIL. São Paulo: Editora Scortecci, 2021.
Mihail Manoilescu foi teórico romeno do corporativismo que teve grande prestígio internacional durante as décadas de 1920-1940, em especial na Península Ibérica e na América Latina. A Romênia do final do século XIX e começo do XX foi... more
Mihail Manoilescu foi teórico romeno do corporativismo que teve grande prestígio internacional durante as décadas de 1920-1940, em especial na Península Ibérica e na América Latina. A Romênia do final do século XIX e começo do XX foi marcada economicamente pela força do setor agrário e pelo predomínio das teorias econômicas neoclássicas. Contudo, desde cedo, existiram críticas ao modelo da liberdade de comércio e da divisão internacional do trabalho, notadamente vindas do marxismo e do populismo. Neste cenário emerge a figura de Manoilescu, que estudando o descompasso dos preços de produtos agrícolas em relação aos industrializados, teorizará como sendo necessária a superação do antigo socialismo de classes, pois por conta do desenvolvimento industrial há uma troca desigual entre os países industriais e agrícolas, e que por isso é politicamente necessário substitui-lo pelo socialismo de nações, que tem na industrialização orientada pelo Estado o seu mote principal.
A investigação analisa a implicação do trabalho em condição análoga à de escravo com o modelo de produção capitalista. O modelo feudal e o modelo capitalista são enfrentados para diferenciar estruturalmente o trabalho escravo do trabalho... more
A investigação analisa a implicação do trabalho em condição análoga à de escravo com o modelo de produção capitalista. O modelo feudal e o modelo capitalista são enfrentados para diferenciar estruturalmente o trabalho escravo do trabalho assalariado precário. A tese defendida com base na economia política clássica advoga o trabalho análogo à escravo contemporâneo como próprio do modelo capitalista de produção, que busca majoração da taxa de lucro em contraposição aos direitos do trabalho que restringem a extração de mais valor. A apresentação do panorama brasileiro de abusos e as políticas atuais de combate às violações de direitos concluem o estudo.
O presente trabalho faz parte de uma investigação de mestrado que tem como objeto de estudo a tecnologia enquanto mediação intensificadora da superexploração do trabalho na América Latina. O marco teórico escolhido para analisar tal... more
O presente trabalho faz parte de uma investigação de mestrado que tem como objeto de estudo a tecnologia enquanto mediação intensificadora da superexploração do trabalho na América Latina. O marco teórico escolhido para analisar tal realidade são os autores Karl Marx e Ruy Mauro Marini. A parte da pesquisa apresentada nessa oportunidade refere-se à teoria do valor-trabalho de Karl Marx, principalmente no que tange aos dois tipos de extração de mais-valor: o mais-valor absoluto e o mais-valor relativo. A produção do valor por meio da compra e consumo da força de trabalho como mercadoria, o mais-valor gerado dentro da jornada de trabalho, o aumento da produtividade decorrente do incremento tecnológico e a possibilidade de barateamento das mercadorias e redução do tempo de trabalho necessário, são temas centrais nesta análise. O objetivo é compreender as formas tradicionais de exploração do trabalho nos países capitalistas centrais para, na sequência, com o arcabouço teórico da teoria do valor-trabalho em Marx, analisar a superexploração do trabalho na América Latina.
El artículo analiza dos asertos que han formado parte del núcleo de diferendos que han mantenido diversos científicos sociales latinoamericanos en torno a la cuestión de la dependencia. En primer lugar, la tesis sobre el fundamento de la... more
El artículo analiza dos asertos que han formado parte del núcleo de diferendos que han mantenido diversos científicos sociales latinoamericanos en torno a la cuestión de la dependencia. En primer lugar, la tesis sobre el fundamento de la dependencia; en segundo lugar, la tesis sobre el carácter de la superexplotación (o sobreexplotación) de la fuerza de trabajo. Para tales propósitos, se hace una revisión crítica de la manera en que el filósofo Enrique Dussel medita sobre esos asuntos, pues su intervención retoma seńeras discusiones teóricas sobre las que hasta ahora parece no existir acuerdo. El parteaguas de esas discrepancias puede ubicarse en el ańo 1972, particularmente tras la circulación del ensayo de Ruy Mauro Marini titulado Dialéctica de la dependencia, en el que el sociólogo brasileńo propuso avanzar hacia la elaboración de una teoría marxista de la dependencia.
En Brasil se observa el resurgimiento de los debates acerca de los instrumentos del Estatuto de la Ciudad, discutidos a la luz de la gestión social de la valorización de la tierra. Se cuestiona, vías de regla, su grado de efectividad, la... more
En Brasil se observa el resurgimiento de los debates acerca de los instrumentos del Estatuto de la Ciudad, discutidos a la luz de la gestión social de la valorización de la tierra. Se cuestiona, vías de regla, su grado de efectividad, la baja participación popular y su
utilización para la legitimación de políticas engendradas por intereses particulares. En este contexto, este artículo investiga el alcance de las Operaciones Urbanas Consorciadas como
mecanismo de recuperación de plusvalías urbanas. Partiendo de un estudio sobre la Operación Urbana (OU) Faria Lima, discute de
forma prospectiva las limitaciones y oportunidades de la OU Línea Verde (Curitiba-PR), en fase de implementación por el poder público. Los análisis realizados posibilitan efectuar constataciones al mismo tiempo complementarias y contradictorias. Por un lado se hace necesario reconocer el potencial de las OU’s como instrumento capaz de impulsar la transformación urbana, mientras tanto, también se evidencia su baja eficacia bajo la óptica de la
gestión social de la valorización de la tierra.
A formação do movimento operário e sindical brasileiro coincide com o período de estruturação do capitalismo local nas três primeiras décadas do período republicano (1889-1920). O capitalismo neste momento será marcado pela formação de... more
A formação do movimento operário e sindical brasileiro coincide com o período de estruturação do
capitalismo local nas três primeiras décadas do período republicano (1889-1920). O capitalismo neste
momento será marcado pela formação de um regime de mais-valia absoluta, onde são levados ao extremo a
exploração dos limites físicos do trabalhador, aliado a uma política de descaso com a questão operária. Tal
situação será terreno fértil para a formação das primeiras organizações operárias, onde o anarquismo ganha
destaque como a corrente mais influente no movimento, sendo que uma das principais linhas de atuação deles
versava sobre a formação de escolas libertárias, racionais ou racionalistas com o objetivo de difusão dos
valores do socialismo e da liberdade. Ocorre que após a década de 1930, com a crescente corporativização da
política e da sociedade, um novo padrão de exploração calcado sobre a mais-valia relativa irá se consolidar,
ocasionando em mudanças no tratamento da questão operária e sindical. Neste ponto ganha sentido a
produção de Roberto Mange, engenheiro franco-suíço preocupado com a formação para o trabalho de largos
contingentes de trabalhadores, que irá criar várias escolas com este fim, dentre elas o SENAI em 1942.
Comparando os discursos e da prática destas instituições, considerando o contexto onde são formadas,
acreditamos ser possível afirmar que as escolas de Mange são uma resposta contrária à organização dos
trabalhadores inspirados pelo ideal revolucionário anarquista.
O objetivo do artigo é desenvolver uma metodologia que compreenda o tempo da extração da mais-valia a partir de duas perspectivas distintas: o a priori prático, entendido enquanto momento de ação dos sujeitos e o a posteriori teórico,... more
O objetivo do artigo é desenvolver uma metodologia que compreenda o tempo da extração da mais-valia a partir de duas perspectivas distintas: o a priori prático, entendido enquanto momento de ação dos sujeitos e o a posteriori teórico, tempo de formulação cognitiva da experiência vivida. Fruto desta dialética emerge a linguagem, enquanto expressão das relações sociais de exploração, que na formação de seu significado, guarda intrínseca relação com o terreno dos conflitos sociais. Nesse sentido, a mediação da relação ação prática/produção teórica seria a própria relação de extração da mais-valia. A partir da percepção da expropriação de seu tempo de trabalho pelo capitalista é que o trabalhador irá travar sua luta contra esta relação social. Nesta luta prática, os trabalhadores desenvolvem uma autopedagogia organizativa, fazendo dela as bases de uma reflexão que possibilita às novas lutas o desenvolvimento em outro patamar, devido à experiência acumulada.