Mestre

RESUMO A partir da necessidade de pensar o ensino e aprendizagem da arte, trago neste artigo algumas reflexões sobre o modelo relacional mestre-aprendiz reportado das corporações medievais de ofícios. A pesquisa bibliográfica se ancora, dentre alguns autores que abordam o tema, no pensamento do filósofo Thierry de Duve, o qual trata criticamente a formação artística vigente e evoca a reflexão sobre um modo de transmissão de conhecimento, com base na relação mestre-aprendiz, a fim de repensar, ressignificar e reabilitar a tradição do fazer artesanal nas atuais escolas de artes. Surgem assim, as seguintes questões: Como se dava essa relação? Quais aspectos humanísticos podemos destacar? Em quê essa relação pode contribuir para o cenário atual do ensino de artes visuais? ABSTRACT From the need to think about the teaching and learning of art, I bring in this article some reflections on the relational model master-apprentice reported from the medieval crafts corporations. The bibliographical research is anchored, among some authors that approach the topic, in the thought of the philosopher Thierry de Duve, which critically treats the current artistic formation and evokes the reflection on a knowledge transmission model, based on the master-apprentice relationship, In order to rethink, resignify and rehabilitate the tradition of making crafts in the current schools of arts. The following questions arise: How was this relationship? What humanistic aspects can we highlight? How can this relationship contribute to the current scenario of visual arts teaching?

Este artigo é um convite à reflexão sobre o papel central que a arte e a educação desempenham no processo de construção humana, a partir da abordagem dos universos poéticos de duas mestras ceramistas, que, a despeito de toda dificuldade, vivenciam, há pelos menos cinco décadas, a genuína experiência criadora: Shoko Suzuki, e Isabel Mendes da Cunha. A aprendizagem artesanal envolve princípios e valores éticos e humanos que ultrapassam a produção em larga escala da sociedade industrial, bem como a reiteração de técnicas e procedimentos didáticos e artísticos ainda muito observados nas propostas de ensino-aprendizagem da arte desenvolvidas no espaço escolar, oferecendo elementos fundamentais para o reencontro da dimensão humana da arte-educação. Permeada pelo fazer conjunto e o diálogo, a condução da aprendizagem de um ofício tradicional por um mestre artesão é capaz de desencadear a práxis criadora nos aprendizes, que, além de sentirem satisfação com o trabalho, também passam a desenvolver um processo produtivo próprio, em que a experimentação, dirigida à busca de novas possibilidades construtivas e ao encontro de um caminho poético particular, convive harmoniosamente com a preservação de saberes fundamentais transmitidos de geração a geração.

Reinhold C. Mueller, "Jewish banks between Mestre and Venice in the late Middle Ages".
After a short interlude, 1382 to 1397, Jews and their pawn banks were expelled from Venice. In time some Jews returned to live in Venice but the banks, three of them, were licensed to operate only in nearby Mestre. Not only the banks but all formal Jewish institutions, such as the synagogue and the rabbinical court, were located only in Mestre and around them there developed in the 15th century a large Jewish community and an important center of Ashkenas culture. Beginning in the mid-13th century “manifest” usury, meaning especially money-lending by Christians with pawns as collateral, was forbidden in Venice but permitted in Mestre, which served the Venetian market long before it became Venetian in 1339. Most of the money-lenders were Florentine and were called “tuschi”, there as well as in northeastern Italy generally. Sometime in the later 14th century Jews replaced the Christians and established three important licensed banks which first competed with banks in Treviso and then overshadowed them. In 1483 the rents owed by the banks to the state were auctioned as a perpetual annuity (censo) to important members of the Venetian nobility, thus in practice guaranteeing constant renewals of their charters (condotte), even after the banks were transferred to Venice, to guarantee the safety of the pawns of Venetians, in the days following the defeat of Venetian forces at Agnadello (14 May 1509). Before that, in 1490, one of the Mestran banks failed; resolution of the affair involved a veritable procession of Jews from near and far to the bankruptcy court in Venice itself, showing how conversant Jews were with Venetian institutions long before the league of Cambrai and the establishment of the Ghetto. The study documents for the first time the crucial role played by the large Jewish community of Mestre and its banks – serving the Venetian market – in a triangle with Padua and Treviso.

Originally in «Interstizi»: Culture ebraico-cristiane a Venezia e nei suoi domini dal medioevo all’età moderna, edited by U. Israel, R. Jütte, R.C. Mueller, Rome, 2010, pp. 103-132; here the revised version (Rome, 2021), pp. 367-393.

Você já se viu dizendo: “EU TENHO UM CHAMADO DE DEUS”!  Se o pastor não me der oportunidade vou sair da igreja? Sim, lá no youtube. Nas igrejas o  nome disso é meninice. E se isto tiver acontecendo? Deus te mostra outro monte e, se quiser. VAI TE TORNAR FAMOSO Gen 12.1-3.


Assista :  https://www.youtube.com/watch?v=RY_zfoOTAQA&t=33s