Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Skip to main content
  • It all starts when we really like what we do. And I like a lot of things, but mostly I like literature, ancient and m... moreedit
O volume D. Francisco Manuel de Melo e o Barroco Peninsular constituiu uma homenagem ao Autor, na sequencia da efemeride que foi pretexto significativo para consolidar e abrir novos caminhos de reflexao em torno da sua personalidade... more
O volume D. Francisco Manuel de Melo e o Barroco Peninsular constituiu uma homenagem ao Autor, na sequencia da efemeride que foi pretexto significativo para consolidar e abrir novos caminhos de reflexao em torno da sua personalidade invulgar e da sua obra plural: o quarto centenario do seu nascimento (1608-2008). Os estudos que congrega visam contextualizar, de forma rigorosa e actual, a vastissima producao do poligrafo no quadro estetico do Barroco peninsular, justificando a divisao do volume em tres Partes articuladas devidamente entre si -- Formas e Imaginario(s) do Barroco, Poeticas do Barroco e Modalidades de escrita do Barroco em D. Francisco Manuel de Melo. Pretende-se, assim, dar a conhecer ao publico um modelo de leitura transversal da obra meliana, espelhando, num constante cruzamento de formas de expressao artistica, o modo como os textos multifacetados de D. Francisco Manuel reflectem uma visao singular e moderna de pensar e escrever os dados da cultura, da sociedade, da politica de Seiscentos, decorrentes dos seus diferentes periplos vivenciais e cartograficos.
El concepto de re/escritura es inalienable a la literatura. Los mundos literarios que en cualquier epoca y latitud han dialogado con otros mundos de la propia tradicion son la norma en cualquier sistema literario. Al volver la vista atras... more
El concepto de re/escritura es inalienable a la literatura. Los mundos literarios que en cualquier epoca y latitud han dialogado con otros mundos de la propia tradicion son la norma en cualquier sistema literario. Al volver la vista atras y ganar conciencia de si misma, esa tradicion se enriquece, gana matices, multiplica sus lecturas y nos ofrece nuevas lentes con que acercarnos a ella. Este fenomeno obliga a formularse preguntas sobre la dependencia, independencia o interdependencia del horizonte literario y sus mundos de ficcion. El presente volumen se concibe como un espacio para la reflexion sobre este fenomeno, que hemos venido en llamar re/escritura. En tanto que cualquier proceso de reescritura encierra un proceso de escritura en si mismo, consideramos que el termino re/escritura hace referencia al caracter dual, intertextual y metaliterario del proceso: por una parte incluye la propia escritura, entendida como actividad individual; y por otra tiene tambien en cuenta la rees...
... Marquês de Fontes; e D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Menezes, 1º Marquês de Abrantes (19-10 ... Tinha D. Rodrigo 12 anos quando a morte de D. João Rodrigues de Sá e Menezes, em 1688 ... Casou-o D. Joana com a filha do Duque de... more
... Marquês de Fontes; e D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Menezes, 1º Marquês de Abrantes (19-10 ... Tinha D. Rodrigo 12 anos quando a morte de D. João Rodrigues de Sá e Menezes, em 1688 ... Casou-o D. Joana com a filha do Duque de Cadaval, D. Isabel de Lorena, que tinha ...
... Ainda no Livro Primeiro, o velho pastor Laurêncio, pai de Isbela, contou a história do rio e da metamorfose que lhe deu ori-gem: o filho da ninfa Paphia, de quem um «espantoso satyro» se tinha rendido ... Este fue dulce, y regalado... more
... Ainda no Livro Primeiro, o velho pastor Laurêncio, pai de Isbela, contou a história do rio e da metamorfose que lhe deu ori-gem: o filho da ninfa Paphia, de quem um «espantoso satyro» se tinha rendido ... Este fue dulce, y regalado esposo mio el fruto de tus amores? ...
... Ainda no Livro Primeiro, o velho pastor Laurêncio, pai de Isbela, contou a história do rio e da metamorfose que lhe deu ori-gem: o filho da ninfa Paphia, de quem um «espantoso satyro» se tinha rendido ... Este fue dulce, y regalado... more
... Ainda no Livro Primeiro, o velho pastor Laurêncio, pai de Isbela, contou a história do rio e da metamorfose que lhe deu ori-gem: o filho da ninfa Paphia, de quem um «espantoso satyro» se tinha rendido ... Este fue dulce, y regalado esposo mio el fruto de tus amores? ...
Resumo. Desde a Antiguidade classica que a alegoria foi apontada como caracteristica distintiva da poesia em relacao as outras artes e ocupou um papel central ate meados do seculo XVIII. Foi no seculo XIX que sofreu o primeiro embate: a... more
Resumo. Desde a Antiguidade classica que a alegoria foi apontada como caracteristica distintiva da poesia em relacao as outras artes e ocupou um papel central ate meados do seculo XVIII. Foi no seculo XIX que sofreu o primeiro embate: a sua capacidade de ilustracao nao se coadunava com a subjetividade romântica, nem com a neutralidade do realismo, nem com o protagonismo do simbolo, acabando por nunca recuperar o antigo prestigio que teve ate a epoca barroca. Neste trabalho, centrado no espaco literario de Macau, pretendo mostrar como, do simbolismo da Clepsidra de Camilo Pessanha, a escrita poetica contemporânea de Antonio Mil-Homens ( Vida ou morte de uma esperanca anunciada ) e de Carlos Morais Jose ( Anastasis ), a alegoria continuou a ser um recurso a ter em conta. Considero sobretudo a presenca da leitura tematica, aquela que se interroga sobre o sentido do texto, ou seja, sobre a interpretacao. Com efeito, de formas distintas, a obra poetica destes autores da corpo ao tema da vida como viagem, enquanto procura e peregrinacao, movimento constante e inquieto. Em Pessanha esse exercicio cetico de procura da perfeicao transforma-se em luta inutil contra a forca do destino; mas em Mil-Homens e Morais Jose, a inquietacao fragmenta-se, apesar de igualmente intensa, encontrando na escrita poetica a forma maior de redencao. Abstract. The allegory has been identified as a distinctive feature of poetry since Classical Antiquity, having played a key role until the mid-18th century. It was in the 19th century that it suffered its first setback: its ability to illustrate did not conform to the subjectivity of Romanticism, the neutrality of Realism or the prominence of the symbol. The allegory would never recover the prestige it enjoyed up until the Baroque period. The present study seeks to demonstrate that the allegory continued to be a relevant resource in Macao’s literary scene, from Camilo Pessanha’s symbolism to the contemporary poetic writings by Antonio Mil-Homens ( Vida ou morte de uma esperanca anunciada ) and Carlos Morais Jose ( Anastasis ). This paper focuses mostly on thematic reading, the kind of reading that examines the meaning of the text and its interpretation. In fact, in different wats, the poetic work of these authors lends substance to the theme of life as a journey, while a quest and a pilgrimage, as a constant and restless movement. In Pessanha this sceptic exercise turns into a useless fight against destiny; however, in Mil-Homens and Morais Jose, the disquietude, albeit equally intense, is more fragmented and finds the most compelling redemption the writing of poetry.
Um dos temas abordados no romance A chave de casa, de Tatiana Salem Levy, publicado em 2007, tem a ver com a imigração, matéria que, juntamente com o tema do exílio político e da fragilidade do sujeito no seu momento histórico, ganha... more
Um dos temas abordados no romance A chave de casa, de Tatiana Salem Levy, publicado em 2007, tem a ver com a imigração, matéria que, juntamente com o tema do exílio político e da fragilidade do sujeito no seu momento histórico, ganha contornos bem determinados na primeira obra ficcional da autora. Este trabalho pretende mostrar como a memória e os afectos actualizam o tema da imigração na estrutura fragmentada do romance e na figuração in progress da protagonista, através da escrita e da viagem como formas efectivas de reconstrução interior.