- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Escola de Comunicação, Graduate Studentadd
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Através do uso de imagens de arquivo privadas (registros caseiros do começo da utilização do VHS), os curtas-metragens do realizador cearense Salomão Santana retiram o passado do seu invólucro confortável de mero “patrimônio” acumulado e... more
Através do uso de imagens de arquivo privadas (registros caseiros do começo da utilização do VHS), os curtas-metragens do realizador cearense Salomão Santana retiram o passado do seu invólucro confortável de mero “patrimônio” acumulado e estabelecem com ele uma relação de choque e estranhamento, trazendo para primeiro plano a influência melancólica e perturbadora de seus tons atmosféricos. Este artigo pretende enxergar melhor a maneira pela qual esse gesto se efetiva sobretudo a parir de duas operações: a montagem e a exploração dos aspectos pictóricos da imagem.
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Este artigo pretende iluminar três filmes brasileiros contemporâneos - o longa Buraco Negro (Helena Lessa e Petrus de Bairros, 2017) e os curtas O Bando Sagrado (Breno Baptista, 2019) e Barriga de Imagens (Maria Bogado, 2019) - a partir... more
Este artigo pretende iluminar três filmes brasileiros contemporâneos - o longa Buraco Negro (Helena Lessa e Petrus de Bairros, 2017) e os curtas O Bando Sagrado (Breno Baptista, 2019) e Barriga de Imagens (Maria Bogado, 2019) - a partir da noção de Fotogenia, desenvolvida pelo cineasta e teórico Jean Epstein na primeira metade do século XX. Apesar de abordarem temas bastante diferentes, os três filmes partem da mesma dialética peculiar: por um lado, apresentam um evidente despojamento, uma espécie de simplicidade certamente advinda das suas condições de produção. Por outro, tentam enxergar nos corpos e coisas filmadas um "além", algo de fantasmático, que ultrapassa a materialidade concreta imediata - tentam enxergar sua Fotogenia.