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  • Vitor Manuel Inácio Pinto é Licenciado em História e Mestre em Estudos Medievais e Ensino em História pela Faculdade ... moreedit
  • Professor Doutor Cesar Olivera Serrano, Professora Doutora Ana Rodrigues Oliveira, Professor Doutor Pedro Floredit
Lisboa, dezembro de 1521. Pressentindo o fim da sua vida, D. Manuel I, acrescenta ao seu testamento, redigido quatro anos antes, uma incumbência ao futuro rei de Portugal, o príncipe D. João: casar a sua irmã, Isabel, com o imperador... more
Lisboa, dezembro de 1521.
Pressentindo o fim da sua vida, D. Manuel I, acrescenta ao seu testamento, redigido quatro anos antes, uma incumbência ao futuro rei de Portugal, o príncipe D. João: casar a sua irmã, Isabel, com o imperador Carlos V. Neste capítulo, o nosso grande objetivo é centrarmo-nos exclusivamente no casamento de Isabel de Portugal. Começaremos pela diplomacia real; quem foram os emissários desta aliança matrimonial; quais foram as concessões, as contrapartidas e estratégias geopolíticas entre Portugal e Espanha.
Ao longo deste trabalho, acompanharemos a viagem da futura Imperatriz que se deslocou de Lisboa a Sevilha; bem como o primeiro encontro dos noivos; os festejos relativos ao casamento e tudo o que gravitou em torno dele.
Mosteiro de San Juan de los Reyes, Toledo, significou um início de uma nova etapa na história de Castela. A rainha D. Isabel, decidiu erigir este Mosteiro como símbolo da vitória sob Portugal na Guerra da Sucessão 1474-1479. Tinha vencido... more
Mosteiro de San Juan de los Reyes, Toledo, significou um início de uma nova etapa na história de Castela. A rainha D. Isabel, decidiu erigir este Mosteiro como símbolo da vitória sob Portugal na Guerra da Sucessão 1474-1479. Tinha vencido os defensores dos direitos ao trono da sua sobrinha, a princesa Joana, até porque esta vitória foi considerada, não só um triunfo para Castela, mas também para Isabel, pois esta representava a inteligência, a firmeza e a segurança do reino. Para trás, ficavam as lutas dinásticas e as intrigas nobiliarquias. No Mosteiro de San Juan de los Reyes, ficou plasmado o esplendor do reino castelhano que ficou alcançado sob a direção e tutela da rainha Católica.
This multi and interdisciplinary research aims to prepare a doctoral dissertation on the entire life path of the Infanta D. Joana, known in Castile as the “Beltraneja", and in Portugal as the “Excellent Lady". We also intend to analyze... more
This multi and interdisciplinary research aims to prepare a doctoral dissertation on the entire life path of the Infanta D. Joana, known in Castile as the “Beltraneja", and in Portugal as the “Excellent Lady". We also intend to analyze and demonstrate the figure of Henry IV of Castile and his daughter D. Joan, as artistic promoters from a gender perspective and which will allow us to clarify the role of art as propaganda in the late Middle Ages, as a way of
creating a political discourse. Having said this, we intend to analyze the reign of Henry IV in all its accuracy, namely its matrimonial incidences, the serious political problems - which eventually led him to exhaust himself in Castilian historiography - and his extraordinary cultural promotion. Although this reign was marked by very serious problems with the Castilian nobility, especially through slander, no less serious was the question of the legitimacy of his daughter Joan, who was forced to renounce the Castilian throne to the detriment of her aunt Isabella, and to go into exile in Portugal, with very severe restrictions until the day of her death in 1530. It is our aim to rigorously analyze the entire cultural patronage of Henry IV of Castile and D. Joana, based on their two wills, but never forgetting the Castilian and Portuguese chronicles, in order to reconstruct as many performative elements as possible associated with our study objective. Finally, we will analyze to what extent the Mendonza family had its share of influence on Dona Joana's education, due to the fact that some prominent members of this family were the introducers and promoters of Humanism in Castile, as well as later of the Renaissance
movement, being, therefore, cultural pioneers in that kingdom during the 15th century. Keywords: Biography, Politics, Diplomacy, Culture, Joan of Castile, Henry IV of Castile
Uma imagem vale mais do que mil palavras, seja para estudar a beleza ou a cultura material. O grande problema de alguns historiadores é que são analfabetos visuais, pelo que, raramente usam imagens nos seus trabalhos, ou, em última... more
Uma imagem vale mais do que mil palavras, seja para estudar a beleza ou a cultura material. O grande problema de alguns historiadores é que são analfabetos visuais, pelo que, raramente usam imagens nos seus trabalhos, ou, em última análise, quando as usam é apenas para ilustrar, sem comentários às mesmas ou para reforçarem as suas conclusões a que chegaram, mas nunca para colocar novos problemas. Como salienta Peter Burke “os historiadores preferem ocupar-se muito mais com textos sobre política e economia, do que dar o respectivo valor que as imagens se encarregam de nos transmitir.” Ora, todas as imagens (sejam elas retratos, pinturas, etc.) são documentos históricos essenciais, pois reflectem um testemunho ocular. Todavia, as imagens como fonte histórica colocam-nos problemas muito delicados, como por exemplo: o que é que o artista nos quer transmitir, assim como, ainda mais complexo, o que é o artista de forma inconsciente, parece estar a transmitir. Perante isto, a obra necessita de ser estudada com o auxílio das fontes, o que obriga o historiador a entender o seu contexto, a sua função, a sua retórica, a qualidade da recordação (tempo), se o artista foi testemunha primário ou secundário, a qualidade da imagem e, naturalmente, o próprio artista (muitíssimo importante). Podemo-nos, pois, questionar até que ponto as imagens nos oferecem um testemunho fiável do passado?
Ora, neste trabalho final é nosso objectivo demonstrar como foi representado a figura fisionómica de D. João I na literatura (sejam elas, crónicas, biografias, etc.), ou seja, e dito de outra forma, se realmente foram ou não um verdadeiro testemunho fiável do passado. Como metodologia inerente, socorremo-nos a fontes primárias impressas, bibliografias e estudos referentes à temática deste trabalho. Convém, no entanto, chamar atenção que poderemos avançar para outras épocas da história, isto porque, todas elas se baseiam em fontes da Idade Média e que, infelizmente, não tivemos acesso às mesmas.
Este presente trabalho tem como objectivo reforçar o conhecimento da história de S. Torcato e as suas relíquias. Temos a consciência que este tema já foi muito trabalhado por dignidades importantes na historiografia portuguesa e... more
Este presente trabalho tem como objectivo reforçar o conhecimento da história de S. Torcato e as suas relíquias. Temos a consciência que este tema já foi muito trabalhado por dignidades importantes na historiografia portuguesa e estrangeira, mas, contudo, há sempre matéria de facto para apresentar neste nosso labor. Ora, S. Torcato, tendo sido uma personalidade nascido na Península Ibérica, inclusive foi Bispo do Porto, e tendo um percurso imaculado ligado à clerezia, aguçou o nosso interesse em complementar os estudos já realizados. Para isso, iremos compor uma biografia na qual tentaremos efectuar um retrato – ainda que a preto e branco visto não termos vivido no seu tempo – o mais aproximado que a bibliografia e as fontes nos permitirem, tentando não deixar pontas soltas sobre a sua vida. Achamos muito importante incluir neste trabalho uma reflexão demonstrativa no que diz respeito à ligação umbilical entre o Cristianismo, santos, mártires e relíquias, em suma, o que representa ou o que representou para a Igreja estes três elementos aglutinadores de fiéis. Iremos abordar sem qualquer receio de como se fabrica um mártir cristão, mormente no período descendente do Império Romano e, naturalmente, aquando da invasão muçulmana na Península Ibérica, e que na qual a nossa personagem está enquadrada. Por fim, faremos um apanhado geral das relíquias de S. Torcato, achadas pelos finais do século XVII e, já mais recentemente, pelos finais do século XX. Daremos o enfoque à respectiva quantificação e descrição de todas as relíquias achadas nos períodos referidos. Em anexo, estará patente uma tábua cronológica com vista a simplificar todo o processo evolutivo da História de S. Torcato e as suas relíquias, até aos dias de hoje.
Para a realização deste trabalho e como forma metodológica, recorremos a fontes primárias impressas, assim como a bibliografia especifica e estudos, com o objectivo e desígnio de demonstrar detalhadamente os principais itens de análise/estudo que nos propusemos a realizar.
Este presente ensaio tem como objectivo demonstrar a promoção artística durante o Henrique IV de Castela (r. 1454-1474). Para isso, iremos realçar, nas próximas linhas, os mecanismos dessa promoção artística, bem como as principais... more
Este presente ensaio tem como objectivo demonstrar a promoção artística durante o Henrique IV de Castela (r. 1454-1474). Para isso, iremos realçar, nas próximas linhas, os mecanismos dessa promoção artística, bem como as principais tendências culturais que foram implantadas por esse monarca. Como é sobejamente conhecido a conjuntura política e social no momento que herda o trono de seu pai, Juan II, não ser o mais favorável, o reinado de Henrique IV, foi também ele pautado por problemas de cariz difamatório por parte da nobreza, e que na qual não perdiam tempo em arremessar a calunia como arma política. Porém, não faz parte deste ensaio analisar essa conjuntura político-social, mas sim analisar a forma como Henrique IV geriu, em toda as suas vertentes, o “departamento” da cultura artística castelhana. Assim sendo, tentaremos responder de forma sustentada às questões que nos suscitarem a devida pertinência para este trabalho, ou, se quisermos, quais foram as principais influências europeias na pintura castelhana; quem foram esses pintores; por fim, que legado arquitectónico podemos apreciar em tempo de Henrique IV.
Para a realização deste ensaio e como forma metodológica, recorremos a fontes primárias impressas, assim como a bibliografia especifica e estudos, com o objectivo e desígnio de demonstrar detalhadamente as principais promoções artísticas quer a título pessoal, quer por influência de Henrique IV. Em anexo deixaremos patenteados algumas das principais obras que mais se destacaram no reinado deste monarca.
O papel de um historiador não pode nem deve passar por ser um rato de biblioteca, e ter a ânsia de ler tudo o que é livro e outros documentos para ficar cientificamente preparado para o que der e vier. Na nossa opinião, o historiador deve... more
O papel de um historiador não pode nem deve passar por ser um rato de biblioteca, e ter a ânsia de ler tudo o que é livro e outros documentos para ficar cientificamente preparado para o que der e vier. Na nossa opinião, o historiador deve ser pró-activo, ir para o terreno, investigar aquilo que leu e, se algumas das partes não estiverem coerentes com a narrativa, então deve-se voltar a refletir sobre a temática que se está a analisar, e rebater o conceito através de um breve artigo científico a explicar que o que lhe pareceu menos bem. Esta é uma das muitas premissas que o historiador deverá seguir à risca. Este conceito ganha ainda mais força, quando se trata de História e Património, ou, se preferirmos, interdisciplinaridade.
Ora, perante isto, esta Unidade Curricular presenteou-nos através das suas visitas todo o conceito que referimos. Mediante a assistência a um conjunto de visitas proferidas por investigadores de referência quer portugueses quer estrangeiros, desenvolveram uma ampla reflexão sobre um conjunto diversificado de temáticas que nos alertou para a importância das perspetivas interdisciplinares e comparativas na formulação dos problemas de investigação. Este visionamento de um conjunto de pequenos documentários, conduzidos por especialistas de formações distintas – arqueologia, história, história da arte, literatura, heráldica – foi-nos possível apreender, de uma forma simples e clara, uma leitura descodificadora de elementos do património português medieval, nos quais a perspectiva interdisciplinar tornou-se, por isso, num elemento extremamente primordial.
A nossa metodologia pautou-se por três fases: numa primeira fase assistimos à visita e assinalamos os pontos mais pertinentes; numa segunda fase, fizemos o levantamento historiográfico (bibliografia, fontes primárias e artigos científicos) sobre a temática apresentada; por fim, confrontamos a nossa pesquisa com a temática da visita e, naturalmente, emitimos a nossa opinião. Este foi o nosso modus operandi para a realização desta Unidade Curricular. Sublinhamos que, este aprofundado conhecimento que obtivemos a juntar à compreensão crítica dos modelos teórico-metodológicos da área científica dos Estudos Medievais e da sua aplicação em contextos de investigação diversificados e interdisciplinares, contribuiu, e muito, para um conhecimentos e compreensão sobre a diversidade das problemáticas que caracterizam a área que estivemos a debater.
O presente trabalho tem como objectivo principal analisar iconograficamente o Beato de Lorvão e o Beato de Saint-Sever, de forma a entender até que ponto estes manuscritos medievais – cujo seu conjunto pictórico possui uma identidade... more
O presente trabalho tem como objectivo principal analisar iconograficamente o Beato de Lorvão e o Beato de Saint-Sever, de forma a entender até que ponto estes manuscritos medievais – cujo seu conjunto pictórico possui uma identidade artística inegável – originaram uma desenfreada utilização no século XX por regimes autoritários, não de uma forma epistemológica, mas com objectivos propagandísticos. Este modus operandi como forma de reconstruir e reescrever o passado glorioso, especialmente o passado medieval, surge em Portugal durante a primeira metade do século XX, através do regime ditatorial, autoritário, autocrata e corporativista, conhecido por Estado Novo, liderado por António Oliveira Salazar. Esta práctica teve o seu ponto mais alto em 1940, na Exposição do Mundo Português, na qual esse certame de cariz profundamente histórico e político-cultural se tornou no mais marcante do todo o Regime, e cujo seu propósito foi de celebrar o duplo centenário da fundação e da restauração da nacionalidade (1140 e 1640, respectivamente). Ora, alguns elementos iconográficos do manuscrito medieval Beato de Lorvão foram replicados no mural da sala dedicada ao fundador da nacionalidade, D. Afonso Henriques. Perante este panorama, este trabalho pretende analisar toda a pintura desse mural e demonstrar a similitude com os elementos iconográficos do Beato de Lorvão. Demonstraremos, também, até que ponto essa iconografia medieval foi aplicada na literatura ao sabor do regime; quem foram os seus autores e que ligações tinham como Estado Novo e, por fim, qual era a tipologia literária intrínseca nessas obras. Faz parte deste trabalho analisar a iconografia do manuscrito do Beato de Saint-Sever, para tentar entender se Pablo Picasso, no antes e no durante a execução a sua obra “Guernica” – para além da temática nuclear inerente ao seu objectivo principal –, houve alguma derivação pictórica graças à influência da iconografia do Beato de Saint-Sever, no produto final de “Guernica”, que Picasso exibiu num mural do Pavilhão Espanhol na Exposição Internacional de Paris, de 1937. A nossa metodologia pautou-se por três fases distintas: numa primeira fase fizemos um levantamento historiográfico (bibliografia, artigos e revistas científicas, webgrafia) sobre a temática a trabalhar; numa segunda fase, analisamos toda a iconografia dos dois Beatos e unimos os pontos em comum patentes na propaganda salazarista e na obra de Picasso; por fim, confrontamos o nosso levantamento historiográfico com a temática inerente a este trabalho e, naturalmente, emitimos a nossa opinião que se traduziu neste trabalho. Esta foi a nossa metodologia para a realização deste Seminário. Sublinhamos que, este aprofundado conhecimento que obtivemos a juntar à compreensão crítica dos modelos teóricometodológicos da área científica dos Estudos Medievais e da sua aplicação em contextos de investigação diversificados e interdisciplinares, contribuiu, e muito, para um conhecimentos e compreensão sobre a diversidade das problemáticas que caracterizam a área que estivemos a trabalhar e que passamos a descrever.
Quando, em janeiro do corrente ano letivo de 2018-2019, o núcleo de estágio da Escola Secundária de Paredes, se reuniu na sala do departamento de Ciências Sociais e Humanas, para debater que temáticas havíamos de escolher com vista a... more
Quando, em janeiro do corrente ano letivo de 2018-2019, o núcleo de estágio da Escola Secundária de Paredes, se reuniu na sala do departamento de Ciências Sociais e Humanas, para debater que temáticas havíamos de escolher com vista a realizar um evento no âmbito da unidade curricular, Problemáticas Históricas, confesso que poucas ideias tínhamos em mente. Depois de muito conversar, as ideias iam surgindo naturalmente. Como um dos elementos do referido núcleo é natural daquela cidade, seria de todo interessante rentabilizar os conhecimentos inerentes desse elemento e aplicá-los ao serviço do evento. Ora, dar a conhecer a todos o que de melhor essa cidade tem para oferecer relativo à sua História e Património, seria uma excelente ideia. Graças a isso, nasceu o nosso tema para o evento. A ideia ficou aprovada por unanimidade. O próximo passo seria colocar os ‘nossos’ alunos a recolher todas as informações sobre a História e Património de Paredes, sendo que as melhores coletas (pertinência informativa, veracidade comprovada e qualidade na escrita), seriam colocadas numa conta da rede social Instagram – entretanto criada para cada turma. Faltava escolher o nome para cada conta. Foi sugerido aos alunos de cada turma que se reunissem e escolhessem um nome sugestivo para a sua conta. Três nomes foram apresentados e aprovados: «Historiadores_anonimos»; «Fator_Historia» e «Gangsters_da_historia». O volume de informação por parte dos alunos foi tão elevado que foi necessário efetuar uma fusão das três contas numa só. A conta que se escolheu foi a «Fator_Historia» e, como se pode verificar, deu origem ao nome oficial do nosso evento. Por concordância entre os três elementos do grupo estágio, foi delineado tarefas organizativas no que concerne à realização do evento. Este trabalho, que apresento nas próximas páginas, foi a minha contribuição (também ela aprovada por unanimidade dos elementos do núcleo de estágio) para o evento: “Fator_Historia. Património & Cultura”.
Como sabemos, hoje em dia, poucas são as pessoas que não possuem um smartphone Android, aliás, segundo o site Statista, no último semestre de 2017, 75% das vendas de smartphones em todo mundo eram Android. Perante este cenário, não iriamos perder a oportunidade de construir uma aplicação Android de forma a divulgar e auxiliar todos os alunos, docentes e visitantes, com todas as incidências que nosso evento tinha para oferecer.
Quando, em dezembro de 1997, o norte-americano Jorn Barger resolveu publicar diariamente no seu sítio da internet Robot Wisdom Weblog, entradas direcionadas aos entusiastas pelas tecnologias de informação, nunca imaginou que acabara de... more
Quando, em dezembro de 1997, o norte-americano Jorn Barger resolveu publicar diariamente no seu sítio da internet Robot Wisdom Weblog, entradas direcionadas aos entusiastas pelas tecnologias de informação, nunca imaginou que acabara de abrir a “caixa de Pandora” ao mundo dos blogues amadores e profissionais. 21 anos depois, continuam a brotar esses sítios, cada vez mais elaborados, no que concerne ao seu aspeto gráfico, cada vez mais fidedignos e, como é apanágio no mundo virtal, cada vez mais mentirosos. Realça-se que este mundo da Blogosfera é transversal a todas as áreas, sem exceção, tal como se comprova pelos 10 mil blogues que são criados diariamente. Agora a pergunta essencial deverá ser colocada: serão todos pertinentes para essa transversalidade? Estamos convencidos que, nem 1% – face aos criados por dia –, serão de utilidade acrescentada. No entanto, é uma cifra assinalável.
No que diz respeito aos blogues e o Ensino da História, procuraremos através do presente Relatório, apresentar um projeto que visa, sobretudo, ajudar a pesquisar e selecionar com assertividade na Blogosfera (em português ou inglês), os conteúdos programáticos referentes ao 11º ano de escolaridade, numa turma da Escola Secundária de Paredes. Os alunos tiveram a tarefa de escolher dois blogues, com a nossa supervisão, com elevado índice de fidedignidade (80%) por cada matéria lecionada no corrente ano letivo e compararem com o manual adotado. Este labor, ainda que mais técnico, vai ao encontro, invariavelmente, da História, pois constitui per se uma forma de motivação para os alunos e, claro, para o professor. Como diria Alexandre Herculano “Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender”.
Ora, este projeto está inserido no âmbito do estágio curricular do Mestrado em Ensino de História no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário.
Resumo " Item Senhor fazemos saber à vossa mercê como em esta cidade são devidos muitos dinheiros, assim de arneses como lanças, ferro, madeiras, pão, vinho, carnes, jornais, cordoarias, que foram filhadas para a armada de Ceuta, del-rei... more
Resumo " Item Senhor fazemos saber à vossa mercê como em esta cidade são devidos muitos dinheiros, assim de arneses como lanças, ferro, madeiras, pão, vinho, carnes, jornais, cordoarias, que foram filhadas para a armada de Ceuta, del-rei de Tunes e de Canária, segundo tudo é escrito em um Inquirição por mandado del-rei vosso avô e del-rei vosso padre, cujas almas Deus haja… ". Expunham assim os procuradores do concelho do Porto às Cortes de Évora de 1439, sobre os " muitos dinheiros " que a cidade dispensara ao serviço da expansão. Colocam-se as questões: terão sido liquidados todo os valores que as gentes do Porto dispensaram ao serviço do reino? Mas afinal, que papel teve a cidade do Porto nas navegações e na expansão portuguesa? O nosso sentido de erudição obriga-nos quase por instinto dar resposta às questões acima levantadas; ou seja, reavaliar os principais aspectos socioeconómicos e cooperativos que estiveram intrínsecos nas gentes do Porto por altura do chamado takeoff da expansão portuguesa no século XV. Como base de sustentação aplicada às respostas por nós colocadas, as mesmas poderão ser encontradas em várias fontes impressas disponíveis. Assim, servir-nos-emos essencialmente
Research Interests:
At the time of writing this article, we celebrate the 600th century of the conquest of Ceuta. As expected, during the current year within the historiographical sphere it was written, and much, about this conquest. The squeezed juice than... more
At the time of writing this article, we celebrate the 600th century of the conquest of Ceuta. As expected, during the current year within the historiographical sphere it was written, and much, about this conquest. The squeezed juice than if wrote revitalized face to so many other investigations once performed. It was in the shadows of the Portuguese historiography the key moment in the consolidation of this achievement; I am referring to the concerted siege by the Muslims three years after the conquest of Ceuta-1415.
Esta dissertação pretende analisar todos os desenvolvimentos que levaram ao casamento entre o Rei D. João I e D. Filipa de Lencastre realizado no Porto no dia 14 de fevereiro de 1387. Ora, para isso, é necessário destacar os principais... more
Esta dissertação pretende analisar todos os desenvolvimentos que levaram ao casamento entre o Rei D. João I e D. Filipa de Lencastre realizado no Porto no dia 14 de fevereiro de 1387. Ora, para isso, é necessário destacar os principais apoios, alianças e tratados que ao longo de 240 anos (1147-1387), gravitaram entre Portugal e Inglaterra. A aproximação destes países foi evoluindo de forma gradual graças à sua vertente diplomática; os tratados e alianças foram-se alterando, ou melhor, refinaram-se. De simples salvos-condutos, passaram a tratados de aliança e amizade perpétua; dentro dos quais destacam-se o Tratado de Tagilde em 1372, o Tratado Westminster em 1373 e o Tratado de Windsor 1386. Contudo, esses tratados entre Portugal e Inglaterra não foram suficiente para cimentar o âmago da nossa dissertação. Em muito contribuiu a crise que assolou Castela entre 1366 e 1369; foi tudo uma questão de aproximação e oportunidade. E mais: um dos saldos que veremos no nosso período de interregno entre 1383 e 1385 foi mais um fator catalisador para dinamizar uma aliança matrimonial entre os dois reinos – Portugal e Inglaterra. Como ónus ao nosso trabalho, exploramos a quotidiano da sociedade portuense na época em que ocorrem as festas matrimoniais e posteriormente as festas do nascimento e batizado do ‘pioneiro’ da globalização, Infante D. Henrique, também elas, realizadas no Porto. Finalmente, analisamos detalhadamente o local do casamento, Sé do Porto, por finais do século XIV, assim como, o local da boda e a noite de núpcias, no já desaparecido Paço Episcopal Medieval.
Research Interests:
Ontem como hoje, a justiça para funcionar terá que ser implacável, inflexível, persistente e, economicamente favorável para uns e desfavorável para os infractores. Passo a explicar; ao ser implacável, o povo retrai-se e pensa; ao ser... more
Ontem como hoje, a justiça para funcionar terá que ser implacável, inflexível, persistente e, economicamente favorável para uns e desfavorável para os infractores. Passo a explicar; ao ser implacável, o povo retrai-se e pensa; ao ser inflexível, o povo conforma-se e anui; ao ser  persistente, o povo não cai duas vezes no mesmo erro; finalmente, e em termos económicos, o  povo - arraia-miúda - não se pode dar ao luxo de perder aquilo que pouco ou nada tem, em prol daqueles que muito amealham, pelo facto de cometerem infracções.
D. António Caetano de Sousa nasceu em Lisboa, a 30 de Maio de 1674, filho de Miguel de Sousa Ferreira e Maria Craesbeeck. Cresceu em contacto com o mundo dos negócios do pai, mas também com o mundo dos livros, em particular daqueles que... more
D. António Caetano de Sousa nasceu em Lisboa, a 30 de Maio de 1674, filho de Miguel de Sousa Ferreira e Maria Craesbeeck. Cresceu em contacto com o mundo dos negócios do pai, mas também com o mundo dos livros, em particular daqueles que eram impressos na oficina que o bisavô materno, Pedro Craesbeeck. A qualidade dos trabalhos  produzidos na conhecida Oficina Craesbeeckiana valeu ao primeiro proprietário a atribuição do estatuto de impressor régio, no ano de 1620, tendo a actividade tipográfica prosseguida  pelos seus descendentes. Portanto, esta circunstância talvez tenha produzido alguma influência na dedicação manifestada por D. António Caetano de Sousa em relação ao saber letrado. Em 1686 já com 16 anos seguiu a carreira eclesiástica, tendo sido admitido como noviço no convento da Ordem de S. Caetano em Lisboa, onde também veio a professar, em Dezembro de 1687. Passando a responder pelo nome religioso de António Caetano de Sousa, onde teve oportunidade de desenvolver estudos até à data da sua ordenação sacerdotal, em 1697.
Voltaire (1694-1778) sublinhou que “o estudo da metafísica consiste em procurar, num quarto escuro, um gato preto que não está lá”. Neste contexto, a metafisica na sua forma clássica, ao tentar descrever ou mesmo encontrar fundamentos... more
Voltaire (1694-1778) sublinhou que “o estudo da metafísica consiste em procurar, num quarto escuro, um gato preto que não está lá”.
Neste contexto, a metafisica na sua forma clássica, ao tentar descrever ou mesmo encontrar fundamentos numa determinada circunstância, torna-se por isso, muito difícil, para não dizer impossível. E assim se passa com o tema que me foi proposto. Se me é permitido, começo por ordem cronológica; assim sendo, iniciarei pelo Condestável D. Nunes Alvares Pereira (1360-1431) e, passarei de imediato para o Infante D. Fernando (1402-1443), também denominado como Infante Santo.
Iria Gonçalves, é licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Lisboa, onde iniciou a sua carreira como assistente da Professora Doutora Virgínia Rau. É doutora em História Medieval pela Universidade Nova de Lisboa,... more
Iria Gonçalves, é licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Lisboa, onde iniciou a sua carreira como assistente da Professora Doutora Virgínia Rau. É doutora em História Medieval pela Universidade  Nova de Lisboa, onde, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e até à sua Jubilação em 2003, leccionou cadeiras de História Medieval da Licenciatura em História e cadeiras e seminários do curso de Mestrado em História Medieval. Coube-lhe também a orientação científica de diversas dissertações de mestrado e doutoramento no âmbito da História Medieval. A sua investigação tem-se dirigido sobretudo para as temáticas relacionadas com a organização do espaço, a alimentação, a antroponímia e fiscalidade.
Os portugueses do século XIV herdaram dos seus pais um território nacional estável, com fronteiras definidas e pacíficas. Em toda a Europa ninguém se ufanaria do mesmo. Um «Portugal, mediterrâneo e atlântico», doce, variado e belo. Mas,... more
Os  portugueses do século XIV herdaram dos seus pais um território nacional estável, com  fronteiras definidas e pacíficas. Em toda a Europa ninguém se ufanaria do mesmo. Um «Portugal, mediterrâneo e atlântico», doce, variado e belo. Mas, supomos tê-lo mostrado, um país agrologicamente pobre, fitologicamente delapidado e mineralogicamente exausto. Que história fazer dele?
“O Estado em Portugal (Séculos XII-XVI)” de Judite de Freitas procura explicar – de forma concisa - os princípios da formação e das estruturas políticas e sociais que, de um modo geral, abrange o modus operandi do Estado Moderno em... more
“O Estado em Portugal (Séculos XII-XVI)” de Judite de Freitas procura explicar  –  de forma concisa - os princípios da formação e das estruturas políticas e sociais que, de um modo geral, abrange o modus operandi do Estado Moderno em Portugal desde a Idade Média aos inícios do Renascimento. Ora, Judite de Freitas anuncia os esforços dos intelectuais europeus que se prestam à discussão das origens do estado moderno, nomeadamente através dos modelos apresentados por Jean-Philippe Genet e Wim Blockmans. Não esquecendo todavia de referências provenientes da vizinha Espanha; José Manuel Nieto Soria, Miguel Ángel Ladero Quesada, Miguel Artola, Salustiano de Dios, José María Monsalvo Antón. A autora também cita a historiografia portuguesa, onde se destacam nomes como: Armando Luís de Carvalho Homem, Martim de Albuquerque, José Mattoso, Maria Helena da Cruz Coelho, Luís Miguel Duarte, Rita Costa Gomes e Oliveira Marques. De forma muito assertiva e coerente, a orientação historiográfica vaticinam em sua defesa, na qual lhe permitiu afirmar que os reis medievais foram os impulsionadores da edificação do Estado moderno. Ainda neste contexto, são estabelecidos as bases metodológicas que irão fundamentar ao longo da sua obra o empreendedorismo histórico. Portanto, baseado em estudos mais recentes e actualizados a autora estabelece de forma clara os seus presumíveis conceitos sobre o estado, na qual inclui um conjunto de lentas modificações no seio das fronteiras da propriedade territorial da monarquia e que vão  paulatinamente transitando do Estado feudal para a Idade Moderna. Ou seja, não aconteceu uma barreira divisória num instante momento, mas sim um processo lento, uma adaptação a novos modelos administrativos expandidos pelo aparelho régio. É através desta lógica, que a obra se estrutura em quatro essências temáticas. Assim sendo temos: 1º Realeza, Governo e Poder Dinástico, 2º Monarquia, Parlamento e Direito, 3º Estado, Poder e Administração, 4º Estruturas do Poder Político: a monarquia renovada. Finalmente devo assinalar, a par do que já foi escrito neste introito, que este relatório estará organizado tal qual a obra que autora nos presenteou, com intuito de uma melhor compreensão e análise.
Conquanto o facto de ter nascido no século XIII e tendo vivido quase o primeiro quartel do século seguinte, Dante adiantou-se uns largos anos relativamente ao início oficial do Renascimento porque era ele próprio é o Renascimento. O... more
Conquanto o facto de ter nascido no século XIII e tendo vivido quase o primeiro quartel do século seguinte, Dante adiantou-se uns largos anos relativamente ao início oficial do Renascimento porque era ele próprio é o Renascimento. O verdadeiro génio é universal e ultrapassa todas as dissimuladas divisões do tempo e porque esse génio floresceu, não sendo original só na forma, mas também no idioma. Num tempo em que a língua culta ainda era o latim, tomou ele o dialecto toscano e transformou-o na língua literária que sem transformações fundamentais se iria tornar no italiano clássico. Dante foi um pensador rigoroso, delicado e intencional e tinha o sonho de falar a todos os homens como um profeta que conhece o valor da sua mensagem. Os esforços do homem medieval para oferecer uma visão do além-túmulo foram suplantados pela grandiosa concepção dantesca, rigorosamente elaborada segundo a ciência da época. O universo de Dante é o de Ptolomeu e de Aristóteles, convenientemente lido pela ideologia medieval. Com estas características intrínsecas em Dante e como um dos principais vaticinadores do ideal “monárquico”,
o mesmo escreve, o tratado político Monarquia, participando assim, na  problemática medieval na circunscrição da soberania entre poder temporal e do poder espiritual. Saliento que, neste trabalho não serão feitas comparações de género, pelo que, dedicar-me-ei de forma pura e dura à obra supra citada.
Neste artigo de pesquisa, tentarei demonstrar como a escrita em galego- português , também denominada por “vulgar”, foi paulatinamente usada nos documentos oficiais régios a partir da segunda metade do século XIII. Consciente das... more
Neste artigo de pesquisa, tentarei demonstrar como a escrita em galego- português
, também denominada por “vulgar”, foi paulatinamente usada nos documentos oficiais régios a partir da segunda metade do século XIII. Consciente das dificuldades que irei encontrar, mas lucido quanto à importância deste trabalho. Após analise à Chancelaria de D. Afonso III, podemos deparar com o seguinte cenário; se por um lado os documentos existentes na mesma em galego-português são uma realidade, por outro, a quantidade existente dos mesmos são, comparativamente com os documentos em latim, uma percentagem muito reduzida.  Na obra de Leontina Ventura e António Resende referente à Chancelaria de D. Afonso III, verifico que foram emitidos 745 documentos que se reportam ao Livro I (Vol. 1 e 2), 183 documentos referentes ao Livro II e 58 documentos referentes ao Livro III.
Estes últimos dois  –  Livro II e III  –  integram-se no conceito de centralização régia na qual D. Afonso III foi o dinamizador, logo após os problemas sociais que emanaram nos finais do segundo quartel do século XIII. Após esta desmitificação contabilística da Chancelaria de D. Afonso III, é legítimo perguntar: como surgiram estes documentos escritos em vulgar, quando a escrita era extremamente latinizante? Qual foi o seu propósito? Que influencia tiveram os trovadores na emissão destes documentos? A estas questões, tentarei de uma forma concisa responder, como resultado final deste meu artigo.
CITCEM - Centro de Investigação transdisciplinar - Cultura, Espaço e Memória; Instituto de história Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e da Associação de Professores de História - 2017
CITCEM - Centro de Investigação transdisciplinar - Cultura, Espaço e Memória - 2019
Agrupamento de Escolas de Campo, Valongo - 2020
Research Interests:
Universidade de Coimbra - 2020
Universidade de Évora - 2021
Hermenegildo Fernandes (FLUL) - "Sociedade e Cultura de Fronteira na Idade Média - Nós e Eles"; Filomena Lopes Barros (U. Évora) - "Vivência muçulmana em espaço cristão"; Fernando Branco Correia (U. Évora) - "Cultura erudita e fontes... more
Hermenegildo Fernandes (FLUL) - "Sociedade e Cultura de Fronteira na Idade Média - Nós e Eles";
Filomena Lopes Barros (U. Évora) - "Vivência muçulmana em espaço cristão";
Fernando Branco Correia (U. Évora) - "Cultura erudita e fontes literárias árabes do Islão Medieval Peninsular";
Dolores Villaba Sola (IEM - FCSH/UNL) - "O legado do al-Andalus: cultura material e arquitetónica".
FLUP, Porto
Organização: Cabido da Sé Catedral do Porto, Seminário Maior de Nª Sª da Conceição do Porto e CEHR. Porto.
Dirigida pelo Prof. Doutor André Pereira Miatello da Universidade de Minas Gerais. FLUP, Porto.
Dirigida pelo Prof. José Antônio Camargo Rodrigues de Souza, (Universidade de Goiás e IF/FLUP). Seminário de investigação: Tradução e Filosofia. Textos políticos medievais. FLUP, Porto.
Dirigido por José Carlos Ribeiro Miranda, FLUP, Porto.
Organizada pelo Instituto Politécnico de Tomar, IPT. Convento de Cristo, Tomar.
Dirigida por Maria Bochicchio. Casa do Infante, Porto.
Dirigido pelo Prof. Doutor José Marques. Palacete Burmester, Porto.
Dirigida por Dominique Cardon, Sophie Desrosiers, Jacques Bottin, Mathieu Arnoux, Isabelle Vérité, Ingrid Houssaye-Michienzi, Maria João Ferreira, Ariane Faraldi, Mathieu Harsch, Joana Sequeira e Luís Miguel Duarte. FLUP, Porto.
"O Projecto Pedro de Barcelos: estado da investigação" - Rosário Ferreira, Joana Gomes. Seminário - "A edição digital de textos medievais hispânicos: critérios de apresentação gráfica e codificação TEI" - Ricardo Pichel. Seminário -... more
"O Projecto Pedro de Barcelos: estado da investigação" - Rosário Ferreira, Joana Gomes. Seminário - "A edição digital de textos medievais hispânicos: critérios de apresentação gráfica e codificação TEI" - Ricardo Pichel. Seminário - "Edición electrónica del Libro de las generaciones y linajes de los reyes (olim Liber regum): planteamientos y soluciones", Hélène Thieulin-Pardo (Paris-Sorbonne). "Pedro de Barcelos e a escrita da História: perspectivas de investigação futura" Rosário Ferreira. FLUP, Porto.
Dirigida por João Leite e Miguel Nogueira. Organizado no âmbito do seminário de economia e sociedade na época medieval. FLUP, Porto.
Dirigido por Rafael Ramis Barceló, Universitat de les Illes Balears. Organizado pelo Gabinete de Filosofia Medieval, FLUP, Porto.
Dirigido por José Carlos Miranda, José Meirinhos, Manuel Lázaro Pulido e Maria do Rosário Ferreira, organizado pelo Gabinete de Filosofia Medieval, FLUP, Porto.
Dirigida: Luís Miguel Duarte, Mário Barroca e Miguel Gomes Martins, organizado pelo Grupo Informal História Medieval (GIHM), FLUP, Porto.
Dirigida por João Alves Dias e organizado pelo Grupo Informal História Medieval (GIHM), FLUP, Porto.
Dirigida por Maria José Azevedo Santos (U. Coimbra), e organizado pelo Grupo Informal História Medieval (GIHM), FLUP, Porto.
Quando, em dezembro de 1997, o norte-americano Jorn Barger resolveu publicar de forma diária no seu sítio Robot Wisdom Weblog, entradas direcionadas aos entusiastas pelas tecnologias de informação, nunca imaginou que acabara de abrir a... more
Quando, em dezembro de 1997, o norte-americano Jorn Barger resolveu publicar de forma diária no seu sítio Robot Wisdom Weblog, entradas direcionadas aos entusiastas pelas tecnologias de informação, nunca imaginou que acabara de abrir a “caixa de Pandora” no mundo dos blogues. Mais de 20 anos depois, continuam a brotar esses sítios, cada vez mais elaborados, no que concerne ao seu aspeto gráfico, cada vez mais fidedignos e, como é apanágio no mundo virtual, cada vez mais mentirosos. Realça-se que este mundo da Blogosfera é transversal a todas as áreas, sem exceção, tal como se comprova pelos 10 mil blogues que são criados diariamente. Agora a pergunta essencial deverá ser colocada: serão todos os blogues pertinentes para essa transversalidade? Estamos convencidos que nem 1% – face aos criados por dia –, serão de utilidade acrescentada. No entanto, é uma cifra assinalável. No que diz respeito à Blogosfera no Ensino da História, procuramos através do presente trabalho, auxiliar os alunos a utilizar ferramentas de pesquisa e selecionar com assertividade os conteúdos programáticos da disciplina de História referentes ao 11º ano de Escolaridade de uma Escola do distrito do Porto
Pressentindo o fim da sua vida, D. Manuel I acrescenta ao seu testamento, elaborado em dezembro de 1521, um codicilo com uma tarefa para o príncipe D. João, futuro rei de Portugal: casar a infanta D. Isabel, sua irmã, com o imperador... more
Pressentindo o fim da sua vida, D. Manuel I acrescenta ao seu testamento, elaborado em dezembro de 1521, um codicilo com uma tarefa para o príncipe D. João, futuro rei de Portugal: casar a infanta D. Isabel, sua irmã, com o imperador Carlos V.

"Item muito rogo e encomendo ao dito Príncipe meu filho, que tome grande e especial lembrança e cuidado de se acabar o cazamento da infante D. Izabel sua Irmaã com o Emperador no qual elle sabe quanto tenho athe aqui trabalhado, e quanto o dezejo [...]"
At the time of writing this article, we celebrate the 600th century of the conquest of Ceuta. As expected, during the current year within the historiographical sphere it was written, and much, about this conquest. The squeezed juice than... more
At the time of writing this article, we celebrate the 600th century of the conquest of Ceuta. As expected, during the current year within the historiographical sphere it was written, and much, about this conquest. The squeezed juice than if wrote revitalized face to so many other investigations once performed. It was in the shadows of the Portuguese historiography the key moment in the consolidation of this achievement; I am referring to the concerted siege by the Muslims three years after the conquest of Ceuta-1415.
Pressentindo o fim da sua vida, D. Manuel I acrescenta ao seu testamento, elaborado em dezembro de 1521, um codicilo com uma tarefa para o príncipe D. João, futuro rei de Portugal: casar a infanta D. Isabel, sua irmã, com o imperador... more
Pressentindo o fim da sua vida, D. Manuel I acrescenta ao seu testamento, elaborado em dezembro de 1521, um codicilo com uma tarefa para o príncipe D. João, futuro
rei de Portugal: casar a infanta D. Isabel, sua irmã, com o imperador Carlos V.

"Item muito rogo e encomendo ao dito Príncipe meu filho, que tome grande e especial lembrança e cuidado de se acabar o cazamento da infante D. Izabel sua Irmaã com o
Emperador no qual elle sabe quanto tenho athe aqui trabalhado, e quanto o dezejo [...]"
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A 2 de Fevereiro de 1387, celebrou-se na cidade do Porto o casamento entre D. João I e D. Filipa de Lencastre, o primeiro da nova dinastia de Avis. Foram dias de preparativos e animação: as ruas engalanaram-se com um luxo que jamais se... more
A 2 de Fevereiro de 1387, celebrou-se na cidade do Porto o casamento entre D. João I e D. Filipa de Lencastre, o primeiro da nova dinastia de Avis. Foram dias de preparativos e animação: as ruas engalanaram-se com um luxo que jamais se vira, e no dia 14 de fevereiro as gentes desceram à rua para aclamar a nova rainha de Portugal. O rei, em panos de ouro, montando um magnífico cavalo branco, acompanhava a sua esposa. Estava oficialmente decretado: a festa começara. Selava-se a aliança entre Portugal e Inglaterra, a mais antiga do mundo que permanece em vigor, e uma união que daria ao reino uma geração de príncipes ilustres, imortalizados como Ínclita Geração. Henrique, o Navegador, nasceria 7 anos mais tarde, na cidade episcopal onde os pais casaram. O historiador Vitor Pinto leva-nos numa viagem aos bastidores deste grande acontecimento. Vitor Manuel Inácio Pinto nasceu no Porto, é Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Mestre em Estudos Medievais pela mesma instituição. Autor de vários artigos, onde se destacam: “Os Mordomos-mores que eram trovadores na corte régia de Afonso III (1248-1279)”, Universidade de Lérida, 2015 e The American Association of Teachers of Spanish and Portuguese, 2016; “The Siege of Ceuta (1418-1419)”, Presses Universitaire du Midi, Toulouse, 2016; “Porto, uma cidade ao serviço da expansão”, FCSH/NOVA, 2017. Atualmente é Professor e Formador em vários agrupamentos escolares na região do Porto. Este é o seu primeiro livro editado.
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D. João I e D. Filipa de Lencastre deram o nó a 2 de fevereiro de 1387, na Sé do Porto. Falámos com o historiador Vitor Pinto, que nos guiou aos bastidores de uma cerimónia com 630 anos. Ver mais em:... more
D. João I e D. Filipa de Lencastre deram o nó a 2 de fevereiro de 1387, na Sé do Porto. Falámos com o historiador Vitor Pinto, que nos guiou aos bastidores de uma cerimónia com 630 anos.

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https://observador.pt/especiais/quando-o-porto-parou-para-ver-o-casamento-de-d-joao-i-e-d-filipa-de-lencastre/
Os «bastidores» que constam no título do livro de Vitor Pinto não correspondem a qualquer preparativo imediato dos esponsais do primeiro casal real da Dinastia de Avis. Pelo contrário, a cerimónia, que decorreu há 630 anos na cidade do... more
Os «bastidores» que constam no título do livro de Vitor Pinto não correspondem a qualquer preparativo imediato dos esponsais do primeiro casal real da Dinastia de Avis. Pelo contrário, a cerimónia, que decorreu há 630 anos na cidade do Porto, é o corolário de um vastíssimo encadeamento de factos históricos, condicionalismos políticos, históricos e estratégicos rastreados em Uma Viagem…

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https://revistacaliban.net/portugal-e-inglaterra-uma-hist%C3%B3ria-de-alian%C3%A7as-pol%C3%ADticas-que-culmina-em-casamento-real-dd101a65c7ac