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Tema: Mundos coloniais comparados: poder, fronteiras e identidades.
Link para o site do evento: http://vieihcbahia.wix.com/salvador
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No século XVIII, vivia a sociedade portuguesa sob a influência de um ethos nobiliárquico que valorizava a prestação de serviços à Coroa. Nesse contexto, essa mesma sociedade renovava seus critérios de classificação hierárquica, cujas... more
No século XVIII, vivia a sociedade portuguesa sob a influência de um ethos
nobiliárquico que valorizava a prestação de serviços à Coroa. Nesse contexto, essa
mesma sociedade renovava seus critérios de classificação hierárquica, cujas definições
passavam a ser responsabilidade da própria monarquia. Coube à Coroa definir o acesso
aos diversos graus de nobreza e ao mesmo tempo desempenhar uma espécie de
―monopólio régio das classificações sociais‖. Tanto no reino quanto na Bahia colonial,
se fizeram presentes, nesse período, instrumentos de ascensão social, tais como:
remuneração de serviços, distribuição e redistribuição de honras e mercês e concessões
de hábitos de ordens religiosas e militares. Diante desse quadro, e inspirados no ethos
nobiliárquico reinol, membros da camada superior da sociedade baiana do século XVIII
buscaram qualificar-se socialmente, ao fazerem uso dos diversos instrumentos de
nobilitação presentes na dimensão reinol e reproduzidos em território colonial.
Buscando analisar de maneira mais profunda as estratégias de ascensão social das elites
baianas, esta pesquisa investigou a trajetória de uma família de considerável poder
político, econômico e social da Bahia colonial, no caso a família Pires de Carvalho e
Albuquerque. Ao examinar as iniciativas estratégicas dos Pires de Carvalho e
Albuquerque na busca por honras e mercês, além das ações de reprodução social
colocada em prática pela família, foi possível perceber o quanto o ethos nobiliárquico
presente no reino foi refletido nas ações dos sujeitos que formavam as camadas
superiores da sociedade colonial baiana. Diante da identificação e análise da
documentação referente às relações entre indivíduos da colônia e da metrópole, ficou
evidenciado o quanto de parâmetros societários típicos do Antigo Regime se fizeram
presentes na organização hierárquica da sociedade colonial.
Palavras
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O presente artigo tem como objetivo fundamental trazer, de forma balanceada, os principais teóricos e teorias acerca das características essenciais da Economia Colonial e da Formação Econômica do Brasil. O leitor terá a oportunidade de... more
O presente artigo tem como objetivo fundamental trazer, de forma balanceada, os principais teóricos e teorias acerca das características essenciais da Economia Colonial e da Formação Econômica do Brasil. O leitor terá a oportunidade de conhecer, mesmo que introdutoriamente, parte da historiografia econômica brasileira do século XX até os dias atuais e perceber os aspectos mais relevantes de cada modelo explicativo. Ao dispor-se a examinar a evolução do pensamento interpretativo da economia brasileira sob o ponto de vista da historiografia, esse artigo também se propõe em colocar-se enquanto instrumento auxiliar no processo ensino-aprendizagem dos cursos de graduação em História e Ciências Econômicas, principalmente para as disciplinas de História do Brasil Colônia e Formação Econômica do Brasil.
Resumo O setor judiciário se constituiu em estratégico caminho tomado por parcelas das elites coloniais, para se distinguirem e se legitimarem -dentro da hierarquia social do império português. O pertencimento a um tribunal foi uma... more
Resumo O setor judiciário se constituiu em estratégico caminho tomado por parcelas das elites coloniais, para se distinguirem e se legitimarem -dentro da hierarquia social do império português. O pertencimento a um tribunal foi uma distinção das mais cobiçadas. O objetivo central deste artigo é refletir sobre esse processo de mobilidade social ascendente, a partir da identificação e análise das ações dos membros das elites baianas do século XVIII em sua busca pelo acesso ao universo das magistraturas portuguesas. O uso dos critérios de distinção hierárquica como estratégia de ascensão social alcançou os nascidos na colônia por meio das diversas possibilidades permitidas por uma economia da mercê, materializada pelo acesso a instituições como o Santo Ofício ou a uma Ordem Militar, e também pelo pertencimento à República das Letras.
O presente artigo tem como objetivo fundamental trazer, de forma balanceada, os principais teóricos e teorias acerca das características essenciais da Economia Colonial e da Formação Econômica do Brasil. O leitor terá a oportunidade de... more
O presente artigo tem como objetivo fundamental trazer, de forma balanceada, os principais teóricos e teorias acerca das características essenciais da Economia Colonial e da Formação Econômica do Brasil. O leitor terá a oportunidade de conhecer, mesmo que introdutoriamente, parte da historiografia econômica brasileira do século XX até os dias atuais e perceber os aspectos mais relevantes de cada modelo explicativo. Ao dispor-se a examinar a evolução do pensamento interpretativo da economia brasileira sob o ponto de vista da historiografia, esse artigo também se propõe em colocar-se enquanto instrumento auxiliar no processo ensino-aprendizagem dos cursos de graduação em História e Ciências Econômicas, principalmente para as disciplinas de História do Brasil Colônia e Formação Econômica do Brasil.
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RESUMO Este texto tem o objetivo de caracterizar o encontro entre a ciência histórica e o cinema como documento histórico e veiculo que apresenta um discurso sobre a História. O debate em torno deste tema tem encontrado opiniões diversas.... more
RESUMO Este texto tem o objetivo de caracterizar o encontro entre a ciência histórica e o cinema como documento histórico e veiculo que apresenta um discurso sobre a História. O debate em torno deste tema tem encontrado opiniões diversas. Buscamos apresentar algumas visões a fim de criar uma referencia teórica e uma maior aproximação do leitor com o assunto em questão.
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Os historiadores do período Moderno (entre os quais eu me incluo), fase tradicionalmente intercalada entre os séculos XVI e XVIII, tendem a caracterizar esse período histórico como o formador do pensamento contemporâneo. Homens como... more
Os historiadores do período Moderno (entre os quais eu me incluo), fase tradicionalmente intercalada entre os séculos XVI e XVIII, tendem a caracterizar esse período histórico como o formador do pensamento contemporâneo. Homens como Voltaire, Maquiavel, Rousseau, Montesquieu, Montaigne, Hume, Hobbes e Cesare Beccaria, nos ajudaram cada um à sua maneira, entender as dinâmicas das sociedades e os passos dados pela humanidade na construção de um mundo melhor para se conviver. Esses homens nos ofereceram o Estado e algumas de suas principais instituições e formas de organização, mas também nos alertaram sobre as possíveis consequências decorrentes do mau uso destes instrumentos de poder. Fiz essa introdução básica, apenas para criar um ambiente em torno do que pretendo escrever nos parágrafos que se seguem. A temática é o tão decantado processo contra o ex-presidente Lula e, mais recentemente, as alegações finais produzidas pelo ministério público. Diante da peça acusatória, emerge um tema
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Os donos do poder ou como opera a plutocracia brasileira O mérito da operação Lava-jato foi o de nos mostrar o óbvio: somos refém do poder econômico. Os últimos incrementos de nossa crise política foram agravados com a delação do dono da... more
Os donos do poder ou como opera a plutocracia brasileira O mérito da operação Lava-jato foi o de nos mostrar o óbvio: somos refém do poder econômico. Os últimos incrementos de nossa crise política foram agravados com a delação do dono da JBS o senhor Joesley Batista. Por colocar em situação de extrema vulnerabilidade o mandatário central do país (Michel Temer), a delação da JBS serviu a diversos desdobramentos, mas, verdadeiramente, por trás desta delação, mais do que expor o nível de corrupção a que pode se submeter nossos homens públicos, ela serviu para trazer a tona um debate, que a princípio, tem sido negligenciado entre aqueles que pensam o momento atual do Brasil,
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Seletividade e oportunismo: para os amigos tudo, para os inimigos a lei Algumas máximas já se popularizaram no vocabulário do mundo da política, tais como: " os fins justificam os meios " e " para os amigos tudo, para os inimigos a lei ".... more
Seletividade e oportunismo: para os amigos tudo, para os inimigos a lei Algumas máximas já se popularizaram no vocabulário do mundo da política, tais como: " os fins justificam os meios " e " para os amigos tudo, para os inimigos a lei ". Não importa o espectro político, as duas máximas são de utilização corrente entre os ditos homens públicos brasileiros. Não entendo que deva ser assim, pois se começarmos a entender esse tipo de atitude como natural e " do jogo " , não vejo alternativa que não seja estarmos naturalizando a barbárie e o vale tudo, para se alcançar e se manter no poder. Que o momento político brasileiro elevou a temperatura e exacerbou as diferenças ideológicas, isso é real e inquestionável. O modus operandi seletivo e autoritário do juiz e dos procuradores responsáveis pela Operação Lava Jato tem aviltado, a olhos nus, diariamente, a Constituição da República brasileira. Como operadores do Direito e principais responsáveis por defenderem o equilíbrio social previsto no Estado Democrático de Direito, os homens que conduzem a Lava Jato são responsáveis diretos pelo ensaio de barbárie que estamos vivenciando. Por outro lado, a seletividade que explicitamente protege um lado e criminaliza permanente e patologicamente o outro, não pode se transformar em salvo conduto para que o lado criminalizado desrespeite o Estado de Direito. Vivemos em momento combalido de nossa jovem democracia, mas é a democracia que temos, e ruim com ela, pior seria sem ela. Não existe democracia concluída, desde os gregos, ela vem sendo aperfeiçoada no tempo e no espaço pelos povos, cabe, portanto, aos brasileiros, aperfeiçoar a sua democracia sem, contudo, transgredi-la e aviltá-la. A democracia brasileira tem que pertencer ao povo brasileiro, não à sua plutocracia. Cabe ao povo tomar da plutocracia os rumos e os ditames de sua democracia. Porém,
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