Iraci del Nero da Costa

Se desejar conhecer na íntegra algum trabalho desta relação que não se encontra neste site da Academia.edu , por favor, escreva um e-mail para o endereço idd@terra.com.br discriminando com clareza o(s) estudo(s) desejado(s) e indicando seu nome completo bem como a instituição acadêmica a que se vincula; caso a cópia esteja disponível, ela lhe será enviada como arquivo "atachado" a um e-mail.

Argumenta-se que a ascensão do PT ao poder central da nação revelou, dada a eleição do nazifascista J. Bolsonaro como repúdio aos erros petistas, a existência no seio do eleitorado brasileiro de um profundo e largo apoio a ideias de extrema-direita.

Valoriza-se a chamada Lei da Ficha Limpa e arrola-se um conjunto de processos e ações que se definem como relevantes instrumentos de aprimoramento da vida política nacional. Publicado: Informações FIPE [boletim eletrônico]. São Paulo, FIPE, n. 367, p. 12-13, 2011.

O autor oferece resposta a uma questão posta por um missivista. Sua posição é contrária à afirmação proposta e seus argumentos contemplam uma ampla gama das formas de ser e pensar dos homens. Publicado: Informações FIPE [boletim eletrônico]. São Paulo, FIPE, n. 394, p. 22-28, 2013.

Explicita-se que a democracia e os direitos de cidadania não são uma decorrência gerada e unida indissociavelmente ao modo de produção capitalista pois permanecerão e complementar-se-ão além dele. Publicado: Informações FIPE [boletim eletrônico]. São Paulo, FIPE, n. 303, p. 28-30, 2005.

Discute-se uma breve citação de Adam Smith na qual o autor considera o conluio que se dá entre produtores de bens visando a subordinar os consumidores e/ou a alcançar um aumento de preços. Publicado: Informações FIPE. São Paulo, FIPE, n. 262, p. 17-18, 2002.

A universidade dos tempos modernos, além de manter a tradição das universidades antigas votadas ao saber, desenvolve pesquisas voltadas a aspectos socioeconômicos e tecnológicos. Publicado em: Informações FIPE [boletim eletrônico]. São Paulo, FIPE, n. 282, p. 18-20, 2004.

Procura-se caracterizar as várias formas adotadas no âmbito da política para garantir a permanência no poder central; dá-se ênfase à forma denominada "golpe legal", qual seja: a da mudança constitucional para garantir o estabelecimento de reeleições contínuas. Publicado em: Informações FIPE [boletim eletrônico]. São Paulo, FIPE, n. 347, p. 20-22, 2009.

Segundo o autor, é impossível a formulação de uma Teoria Geral das Revoluções capaz de explicar as grandes transformações que informaram e enformaram a emergência dos distintos modos de produção propostos pelos clássicos do pensamento marxista; isto porque o motivo explicativo maior de tais mudanças encontra-se no crescimento econômico, ou seja, no "desenvolvimento das forças produtivas", fato este que ocasiona choques de variada tipologia e dos quais resultam as aludidas transformações. Evidentemente, o texto não vai além das ideias de Marx, apenas as relaciona com a questão da chamada Teoria Geral das Revoluções. Texto com divulgação pela Internet, maio de 2011. Também publicado: Informações FIPE [boletim eletrônico]. São Paulo, FIPE, n. 368, p. 12-14, 2011. Também publicado, com ligeiras mudanças, sob o título "A História Universal e a 'Teoria Geral das Revoluções'" na versão em português do Pravda.ru online, 20 de julho de 2012, disponível em: 
http://port.pravda.ru/mundo/20-07-2012/33392-teoria_geral_revolucoes-0/

Efetua-se um vínculo entre o desenrolar do processo histórico humano e os conceitos “em si”, “para si” e “por si”. Verifica-se, assim, como o ser humano, primitivamente definido como um “ser em si”, transformou-se em um “ser para si” e poderá chegar a definir-se como um”ser por si”.

Expõe-se a presunção de que a todo indivíduo é dada ampla liberdade para esposar esta ou aquela ideia, para associar-se a este ou àquele grupo social ou econômico, para postular esta ou qualquer outra perspectiva política. Tais escolhas podem levar a pessoa ao isolamento ou à vinculação com alguns de seus semelhantes a organizações sociais ou políticas das mais variadas características.

O autor pretende identificar a "filiação" do ramo do conhecimento abarcado pela demografia histórica. É ele um apêndice da História? Representa uma projeção da Demografia sobre o passado? Ou se trata de um campo mais ou menos híbrido decorrente da reunião, conjugação ou "encontro" da Demografia com a História? Enfim, como enquadrá-lo no conjunto do saber científico? Para o autor impõe-se a conclusão  de que a demografia histórica é, a um tempo, parte integrante e orgânica da Demografia e uma das dimensões da História.

O autor opina sobre as duas denominações adotadas no Brasil para denotar o campo de estudos concernente às populações pretéritas: "demografia histórica" e "história demográfica". É levado a concluir que podemos identificar tal campo indiferentemente como Demografia Histórica ou como História Demográfica, pois tais denominações expressam as duas faces de um mesmo objeto: se o chamarmos Demografia Histórica estaremos realçando o fato de ele integrar a Demografia, se o denominarmos História Demográfica estaremos enfatizando o fato de ser ele uma das  dimensões da História.

Neste artigo efetuei a junção de dois textos já publicados: Por mares nunca dantes navegados... e De vencedores a vencidos. Nele reafirmo o caráter pioneiro de ambas nações e o fato de não se voltarem contra o progresso, pois apegaram-se ao capital mercantil porque este lhes proporcionava lucro amplo e certo, tal fato atuou, ademais, como elemento estimulante da própria Revolução Industrial, desenvolvida em nações as quais, à época, não eram tão avançadas quanto Portugal e Espanha.

Postula-se que o preconceito com respeito aos negros deve parte relevante de sua existência e permanência até o presente ao momento histórico em que se deu a libertação dos escravos no Brasil, ou seja, dava-se a imigração de europeus brancos ávidos a encontrarem novas atividades laborais e os ex-escravos viam o trabalho como uma forma desumana de exploração.

Apresentam-se quatro quadros concernentes a estatísticas retrospectivas da população do Brasil. São eles: Brasil - Estimativas Da População  (1550 - 2000); Brasil: População (Estimativas Efetuadas Por Giorgio Mortara) (1770 - 1919); Dados Históricos dos Censos (fonte: site do IBGE) (1872-1920); Dados Históricos dos Censos (fonte: site do IBGE) (1940-2000).

COSTA, Iraci del Nero da. Um encontro entre História Econômica e Demografia Histórica: Iraci del Nero da Costa. Resgate - Rev. Interdiscip. Cult., Campinas, v. 26, n. 1 [35], p. 177-202, jan./jun. 2018. Entrevista concedida a Maria Alice Rosa Ribeiro e Maísa Faleiros da Cunha.

Reunião de informações hauridas em alguns autores hodiernos, em cronistas coevos e em viajantes estrangeiros que visitaram o Brasil ou aqui residiram; selecionaram-se as passagens nas quais, explicitamente, tais autores consideraram as condições alimentares de escravos aqui nascidos ou oriundos da África e para cá deslocados. Trabalho efetuado por dois coautores: Iraci del Nero da Costa e Renato Leite Marcondes.

Sinopse na qual os autores arrolaram alguns dos resultados de seus estudos sobre núcleos populacionais existentes em Minas Gerais no período colonial. Não se trata de sumário exaustivo dos aludidos estudos, mas, tão somente, de uma série de observações consideradas relevantes para o entendimento dos processos demográficos e econômicos verificados na área de Minas Gerais na qual predominou a exploração do ouro e das pedras preciosas. Com base em documentos coevos, tanto da Igreja como de ordem tributária, são estabelecidas estatísticas concernentes às principais variáveis demográficas referentes à estrutura e dinâmica populacionais; considera-se, ademais, a estrutura de posse de escravos e a respeitante às atividades produtivas e ocupações econômicas. Autores: Iraci del Nero da Costa e Francisco Vidal Luna.

Os autores demonstram, com base em casos concretos relatados por viajantes que nos visitaram no século XIX, que os escravistas nascidos ou residentes no Brasil perseguiam a maximização dos ganhos que lhes eram propiciados pela exploração da mão de obra escrava. Utilizavam-se, para tanto, de uma variada gama de relacionamentos e controles que iam do tratamento violento à distribuição de prêmios que variavam de acordo com a produtividade e o comportamento do cativo. Coautor: Renato Leite Marcondes.

Quadros Didáticos: QUADRO I - Caracterização de alguns modos de produção; QUADRO II - Elementos de sustentação de alguns modos de produção; QUADRO III - O desenvolvimento das formas mercadoria, dinheiro e capital; QUADRO IV - O processo de individuação; QUADRO V - Os pressupostos de alguns modos de produção.

Estuda-se o evolver da população ouro-pretana no período de ascensão, apogeu e decadência da atividade aurífera; verifica-se, ademais, a estrutura populacional de Vila Rica no início do século XIX. Com base nos registros paroquiais de batismos, casamentos e óbitos delineia-se o comportamento demográfico da população ouro-pretense e de seus mais significativos segmentos: escravos, forros e homens livres, revelando-se o estreito relacionamento das variáveis demográficas com a atividade mineratória. Com base no censo efetuado em 1804, analisa-se a estrutura populacional de Vila Rica segundo sexo, idade, estado conjugal e posição social; estuda-se, ainda, a estrutura populacional segundo profissões e atividades produtivas em termos de sexo, posição social, grandes faixas etárias e por setores econômicos (primário, secundário e terciário).

Neste livro confrontam-se dados relativos ao comportamento demográfico e econômico de proprietários e não-proprietários de escravos no Brasil. Em termos simples, pretende-se saber, com respeito a estes últimos: quantos eram, quem eram (em termos de variáveis demográficas) e o que faziam (em termos de ocupações e atividades econômicas). Para tanto, foram utilizadas, basicamente, duas fontes de informações: as primárias -- consubstanciadas em levantamentos censitários efetuados nos séculos XVIII e XIX -- e as fontes secundárias, nas quais viu-se qualificada ou quantificada a massa populacional brasileira. São considerados núcleos localizados nas áreas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e Piauí.

Confrontam-se, com base em dados agregados e hauridos em listas nominativas de habitantes concernentes a dez localidades mineiras, as estruturas populacionais que se definiram, na área das Minas Gerais, no período colonial. Tais evidências referem-se ao final do século XVIII e inícios do XIX. Com base em variáveis demográficas e econômicas, as estruturas urbana, rural-mineradora, intermédia e rural de autoconsumo são, assim, plenamente definidas em termos quantitativos.

Vão reunidos neste breve volume quatro textos de minha autoria, quais sejam: "Por uma definição de demografia histórica"; "Breves considerações sobre o conceito "demografia histórica"; "Demografia histórica: capítulo da  demografia e dimensão da história"; "Demografia histórica ou história demográfica? Uma nota sobre terminologia".

Nesta comunicação arrolamos alguns dos resultados de nossos estudos concernentes a certos núcleos populacionais existentes em Minas Gerais no período colonial brasileiro. Não se trata, pois, de um sumário exaustivo de nossos trabalhos; selecionamos, tão somente, uma série de observações que consideramos, a par de sugestivas, relevantes para entendimento dos processos demográficos e econômicos verificados na área de Minas Gerais na qual predominou a exploração do ouro e das pedras preciosas. Deve-se frisar, ademais, que nossas pesquisas, conquanto se refiram a parcela significativa dos centros mineratórios e a amplo lapso temporal, não abarcam a totalidade da população mineira nem abrangem todo o período colonial. Efetuadas estas ressalvas preliminares, passemos às evidências acima referidas.

Vão reunidos neste volume textos de minha autoria nos quais fica demonstrado meu apoio inicial ao PT e a L. I. da Silva assim como meu rompimento com ambos estes elementos políticos cerca de cem dias após o primeiro mandato presidencial de L. I. da Silva. Depois de tal rompimento segui criticando as atitudes do PT e dos presidentes da República vinculados a tal partido.

Analisa-se a estrutura populacional de dez localidades mineiras, com base em dados censitários levantados em 1804. No trabalho Vila Rica: População (1719-1826), foi determinada a estrutura populacional vigente em Ouro Preto no início do século XIX. A partir da metodologia desenvolvida nesse estudo e com dados de nove outras localidades mineiras, procurou-se nesta pesquisa responder a duas perguntas: a) ter-se-ia repetido em outros centros a estrutura populacional observada em Vila Rica? b) em caso afirmativo, a quais fatores atribuir as semelhanças e discrepâncias evidenciadas pelo confronto das estruturas populacionais de centros que, embora espacialmente distanciados, derivaram de uma matriz socioeconômica comum? Chegou-se a duas conclusões básicas: a) estrutura populacional semelhante à de Vila Rica foi encontrada em dois outros centros, donde se inferiu que a estrutura ali observada não decorria, tão-somente, da especificidade político-administrativa que distinguia aquela Vila; b) o estudo das divergências reveladas pela análise conduziu, com base em fatores de ordem demográfica e econômica, à identificação de quatro estruturas demo-econômicas típicas: urbana, rural-mineradora, intermédia e rural de autoconsumo.

O autor apresenta sua opinião sobre a eleição de Luiz Inácio da Silva para a presidência da República em 2022. Tal fato parece-lhe importante porque é afastado do poder o nazifascista Jair Bolsonaro, porém o ideal seria a eleição de um candidato considerado da “terceira via”.

Indica-se que Vladimir Putin levou para além da América do Sul a prática considerada “golpe legal”, qual seja: a aprovação, pelo Congresso da Nação, da recondução ao poder, mediante a reeleição, de presidentes da República eleitos  consecutivamente.

Ao tratarmos da meritória aprovação da Reforma da Previdência admitimos que tal fato poderá redundar em desditosa condenação pois, ao emprestar ela prestígio ao presidente Jair Bolsonaro, poderá redundar em um acirramento dos atos presidenciais calcados em posturas direitistas que prejudicam a vida socioeconômica da nação.

Com base em declarações do presidente Jair Bolsonaro nas quais ele apela a que seus adeptos compareçam a um ato que visa a criticar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal expende-se a opinião de que tal chamamento tem um caráter golpista pois um dos elementos de tal mobilização está na solicitação de que tais poderes sejam extintos disso resultando um verdadeiro golpe de Estado.

Postula-se que a renúncia de Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, não foi devida a um golpe de Estado, mas se deu em decorrência da pressão do movimento popular, dos políticos que concorreram a uma indevida quarta eventual eleição de Morales, à oposição da polícia e do comando das Forças Armadas e à verificação por parte da  OEA (Organização dos Estados Americanos) de que ocorreram irregularidades na apuração da eleição de outubro de 2019 que teria reeleito Evo Morales.

Atribui-se a Luiz Inácio da Silva uma superior percepção política a qual, no entanto, não se vê complementada por uma comparável sensibilidade psicológica que o torne capaz de escolher parceiros aptos a lhe devotar irrestrito apoio pessoal e/ou prontos a desempenharem-se irreprochavelmente no âmbito da  administração pública. Com base em tal desencontro arrolam-se, ao lado do grande acerto de Luiz Inácio, seus graves erros.

Critica-se o presidente Michel Temer por haver ele atendido, talvez por oportunismo, as reivindicações de aumento de proventos efetuadas por membros do poder Judiciário. Aumento este que terá um efeito de “cascata” e que é concedido numa quadra em que há insuficiência de recursos e grande número de desempregados.

Depois de relembrar artigo no qual postulei que as mais variadas nações buscaram materializar em seus territórios as vantagens associadas à Revolução Industrial, comento que duas dessas nações – EUA e China, dois gigantes econômicos da atualidade – entregam-se, no momento presente e com base nas ações de D. Trump, a um verdadeiro confronto político e econômico do qual poderão resultar perdas para a economia mundial.

O autor apresenta sua opinião sobre a eleição de Luiz Inácio da Silva para a presidência da República em 2022. Tal fato parece-lhe importante porque é afastado do poder o nazifascista Jair Bolsonaro, porém o ideal seria a eleição de um candidato considerado da “terceira via”.

Nesta breve crônica revelo que, por longo período de tempo, fui enganado pela aleivosia de Sergio Moro, o qual se apresentava como combatente radical da corrupção; no entanto, seu apoio desbragado ao presidente Jair Bolsonaro evidenciou o real caráter golpista  e nazifascista de Moro.

Discute-se as intenções do eleitorado brasileiro na eleição presidencial de 2018 – rejeição dos petistas – e nas prévias da eleição a se dar em 2022 – indignação com o governo de Bolsonaro. Conclui-se explicitando as esperanças do autor o qual espera um comportamento mais equilibrado dos eleitores, os quais poderiam abandonar seus desígnios puramente marcados pela ojeriza dos candidatos que se colocam em extremos.

Opina-se que J. Bolsonaro, por haver conquistado o cargo político máximo da nação, considera-se acima de tudo e de todos não só na área política mas também no campo do saber em geral. Assim, suas opiniões e resoluções são tomadas por ele como verdades absolutas e irreprocháveis.

Mini crônica na qual o autor postula que as contestações contra os avanços sociais e políticos verificados nos últimos tempos são, na verdade, motivados por tais conquistas democráticas e não pela afirmação da extrema-direita em escala mundial.

O autor revela sua estupefação ao descobrir que o seu conceito de "sociedade do espetáculo" viu-se superado no mundo dos dias correntes que se mostra muito mais prenhe de alienação do que poderiam imaginar as pessoas cuja juventude transcorreu no meado do século passado.

Considera-se que a substituição de trabalhadores por meios eletrônicos é eficiente quando ocorre o vínculo entre o trabalhador e máquinas, já se a substituição eletrônica desvincula a relação entre os trabalhadores e outras pessoas podem advir  desencontros indesejáveis.

É enaltecida a arquitetura como sendo a única arte que não estagnou ou regrediu neste início do século XXI; paralelamente, indicam-se as limitações dos demais campos artísticos ressalvando-se alguns poucos grupos de artistas que superaram limitações de caráter geral.

Neste texto tento complementar minhas opiniões expressas em: Opiniões de um leigo sobre a arte e sua história, publicado na versão em português do Pravda.ru online, 5 de fevereiro de 2016, disponível em:
http://port.pravda.ru/mundo/05-02-2016/40325-leigo_historia_arte-0/

Neste escrito vão reunidos três textos de minha autoria nos quais tratei das distintas formas de existência que se apresentam aos seres humanos. Com base na visão própria da teoria do conhecimento, busquei identificar distintas formas de existência, caracterizar os campos do real, do material e do ideal e descrever algumas das relações que tais campos mantêm entre si. Tal abordagem possibilitou a integração em um todo único de importantes elementos filosóficos desenvolvidos por K. Marx e G. F. Hegel. A primeira parte deste escrito foi publicada sob o título "Considerações sobre distintas formas de existência" em: Fênix – Revista de História e Estudos Culturais. NEHAC, jul./dez. de 2013, vol. 10, ano X, n. 2.

Com base na visão própria da teoria do conhecimento, o autor procura identificar distintas formas de existência, caracterizar os campos do real, do material e do ideal e descrever algumas das relações que tais campos mantêm entre si. Tal abordagem possibilitou a integração em um todo único de importantes elementos filosóficos desenvolvidos por K. Marx e G. F. Hegel, permitindo, ademais, a formulação de uma perspectiva inovadora com respeito à ação do homem enquanto elemento capaz de gerar o real e criar o material.

Neste breve texto introdutório destinado a iniciantes são discutidas quatro questões que evidenciam algumas das distinções entre o mundo natural e o mundo cultural próprio dos homens: liberdade, existência no tempo, acumulação de conhecimentos e juízos de valor. Como se nota, tais questões foram largamente acalentadas tanto por Hegel como por Marx.

Nesta breve crônica ofereço leituras alternativas para dois temas centrais do pensamento de G. W. F. Hegel. Por um lado, considero as possíveis relações entre Matéria e Razão, por outro, contemplo o relacionamento entre Ser e Conhecer. Apresento um texto condensado e simples cuja intenção básica é meramente didática.

Resumen: Estudamos a estrutura da posse de escravos de São Cristóvão com base em levantamento populacional efetuado em 1870, quando essa freguesia já integrava o perímetro urbano da cidade do Rio de Janeiro que era, à época, capital do Império do ...

Propõe-se a existência de uma específica forma de capital, ainda não contemplada pela literatura especializada: a forma escravista-mercantil. Explicitam-se, ademais, suas limitações lógicas e históricas, seus pressupostos, os resultados de sua ação, a sua fórmula e seu funcionamento. Por último, depois de identificar, no plano hipotético, as condições necessárias à superação da forma capital escravista-mercantil, são reportadas as causas históricas imediatas das quais resultou, para distintas áreas das Américas, a aludida superação. Deve-se notar que, embora componha um todo harmônico, este artigo, de fato, representa a mera junção de dois trabalhos escritos pelos mesmos coautores: "O capital escravista-mercantil" e "Causas imediatas da superação do capital escravista-mercantil". Tais artigos são capítulos do livro intitulado "O capital escravista-mercantil e a escravidão nas Américas" que consta da sessão "Livros" desta relação de publicações.

No último quartel do século XX a história do Brasil conheceu uma efetiva superação de nossos conhecimentos sobre a evolução da sociedade brasileira. Cumpre lembrar que os autores ora apresentados são poucos em face de toda uma geração à qual devemos as aludidas perspectivas renovadoras. Ademais, seus estudos e achados, embora muito significativos, compõem apenas uma parte dos elementos inovadores que irrigaram, recentemente, os campos da demografia histórica e da história socioeconômica do Brasil.