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Emerson Tin

Número 11 da Opiniães, revista dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da USP. Vários autores. Editora responsável pelo número: Betina Leme.
Research Interests:
Este livro Apresenta ao público brasileiro três dos principais modelos de tradição letrada ocidental a autorizar e prescrever a produção das epístolas, na ampla variedade delas, admitidas historicamente. São eles: Rationes dictandi... more
Este livro Apresenta ao público brasileiro três dos principais modelos de tradição letrada ocidental a autorizar e prescrever a produção das epístolas, na ampla variedade delas, admitidas historicamente. São eles: Rationes dictandi (1135), do chamado Anônimo, da escola de Bolonha; Brevissima formula (1520), como ficou conhecido o primeiro dos três tratados de Erasmo de Rotterdam sobre ars dictaminis; e Epistolica institutio (1590), de Justo Lípsio. Com este trabalho em mãos, o leitor - especialmente estudantes de letras e história - conta com uma introdução segura e uma chave importante de leitura dos documentos epistolares. Trata-se de levantamento minucioso das prescrições técnicas que regulam a composição das cartas, com estudos comparativos de regularidades e variações importantes na tradição retórica do gênero epistolar.
O objetivo deste ensaio é, a partir de um levantamento da recepção da obra de Victor Hugo por Monteiro Lobato e das semelhanças entre as personagens Negrinha, do conto homônimo de Monteiro Lobato, e Cosette, de Les Misérables, de Victor... more
O objetivo deste ensaio é, a partir de um levantamento da recepção da obra de Victor Hugo por Monteiro Lobato e das semelhanças entre as personagens Negrinha, do conto homônimo de Monteiro Lobato, e Cosette, de Les Misérables, de Victor Hugo, ressaltar-lhes as diferenças, levando em consideração, sobretudo, a realidade brasileira, marcada pelo preconceito e pelo racismo.
Orientador: Marisa Philbert LajoloTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: O objetivo desta tese é identificar e analisar o ¿Lobato das cartas¿, ou seja, o processo de construção da... more
Orientador: Marisa Philbert LajoloTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: O objetivo desta tese é identificar e analisar o ¿Lobato das cartas¿, ou seja, o processo de construção da imagem de Monteiro Lobato em sua correspondência ativa. Há, assim, o Lobato familiar, o escritor e o editor, o dos Estados Unidos, o do ferro e do petróleo, o da prisão e o das crianças. Essa imagem, porém, varia não só segundo circunstâncias de tempo e de lugar mas também em função do destinatário. Palavras-chave: Lobato, Monteiro, 1882-1948 ¿ Correspondência ¿ Crítica e interpretação, Cartas brasileiras ¿ Séc. XX ¿ História e críticaAbstract: The objective of this thesis is to identify and to analyze the ¿Lobato of the letters¿, that is, the process of construction of the Monteiro Lobato¿s image in his active correspondence. There are the familiar Lobato, the writer and the publisher, the Lobato of the United States, the Lobato of the iron and the o...
Le but de cet article est une présentation des éditions des Cartas familiares de D. Francisco Manuel de Melo, ainsi comme de la critique sur l’oeuvre. La majeur partie de la critique a lu les Cartas Familiares d’un point de vue surtout... more
Le but de cet article est une présentation des éditions des Cartas familiares de D. Francisco Manuel de Melo, ainsi comme de la critique sur l’oeuvre. La majeur partie de la critique a lu les Cartas Familiares d’un point de vue surtout biographique, en ignorant la réthorique de la lettre et le rôle des lieux-communs de l’époque.
RESUMO: O artigo apresenta em detalhe a gênese do Fundo Monteiro Lobato, no CEDAE/Unicamp, abrangendo desde o projeto inicial até o desenvolvimento do Acervo ao longo dos anos. Algumas seções são mais explicitadas, como cartas (algumas... more
RESUMO: O artigo apresenta em detalhe a gênese do Fundo Monteiro Lobato, no CEDAE/Unicamp, abrangendo desde o projeto inicial até o desenvolvimento do Acervo ao longo dos anos. Algumas seções são mais explicitadas, como cartas (algumas transcritas), fotografias, livros e presença na mídia. Destaca seu papel para o conhecimento mais completo das plateias e bastidores da história literária brasileira dos inícios do século XX, para além dos estereótipos correntes sobre o escritor.
O objetivo deste artigo é o de analisar em que medida o romance O presidente negro ou O choque das raças (1926), de Monteiro Lobato (1882-1948), insere-se, por um lado, na produção do escritor e, por outro, na então incipiente produção de... more
O objetivo deste artigo é o de analisar em que medida o romance O presidente negro ou O choque das raças (1926), de Monteiro Lobato (1882-1948), insere-se, por um lado, na produção do escritor e, por outro, na então incipiente produção de ficção científica no Brasil. Pretende-se ressaltar os aspectos ficcionais e literários do romance, em geral pouco analisados ou, até mesmo, negligenciados diante de interpretações especulativas a respeito de supostas filiações ideológicas de seu autor.
O objetivo deste artigo é analisar a correspondência entre Monteiro Lobato e Antônio Sales, com ênfase nas iniciativas editoriais de Lobato, sobretudo em relação à pretensão de re-editar o romance Dona Guidinha do poço, de Manuel de... more
O objetivo deste artigo é analisar a correspondência entre Monteiro Lobato e Antônio Sales, com ênfase nas iniciativas editoriais de Lobato, sobretudo em relação à pretensão de re-editar o romance Dona Guidinha do poço, de Manuel de Oliveira Paiva
... Mas é muito ir daqui do Orizaba a Areias, de Areias a Queluz, de Queluz a S. Paulo, fica muito comprido. ... É um animal lindo assim, pilhado em flagrante; por uma cobra morta não se pode imaginar a graça, a elegância dos coleios de... more
... Mas é muito ir daqui do Orizaba a Areias, de Areias a Queluz, de Queluz a S. Paulo, fica muito comprido. ... É um animal lindo assim, pilhado em flagrante; por uma cobra morta não se pode imaginar a graça, a elegância dos coleios de uma com vida. ...
... 13 a 17 de julho de 2008 USP – São Paulo, Brasil Entra neste livro de contos uma caricatura que o não é, Urupês. ... Referências Bibliográficas [1] BARRETO, Lima. ... [8] _____. Carta a Antônio Sales (Arquivo-Museu de Literatura... more
... 13 a 17 de julho de 2008 USP – São Paulo, Brasil Entra neste livro de contos uma caricatura que o não é, Urupês. ... Referências Bibliográficas [1] BARRETO, Lima. ... [8] _____. Carta a Antônio Sales (Arquivo-Museu de Literatura Brasileira, Fundação Casa de Rui Barbosa, Col. ...
... DE MONTEIRO LOBATO E GODOFREDO RANGEL Emerson Tin Facamp Resumo ... O interesse que achas nas tais cartas é o interesse da coruja pelas peninhas dos seus filhotes. Formam um álbum de instantâneos da nossa vida. ...
A finalidade deste artigo é analisar a correspondencia amorosa de Monteiro Lobato (1882-1948) com sua noiva. Essa correspondência foi publicada no livro Cartas de Amor (São Paulo, Brasiliense, 1969). O texto das cartas publicadas nesse... more
A finalidade deste artigo é analisar a correspondencia amorosa de Monteiro Lobato (1882-1948) com sua noiva. Essa correspondência foi publicada no livro Cartas de Amor (São Paulo, Brasiliense, 1969). O texto das cartas publicadas nesse livro foi confrontado com os manuscritos originais das cartas, arquivados no Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio (CEDAE / IEL / UNICAMP). Pode-se observar alterações e omissões na publicação das cartas em livro.
O objetivo desta tese e identificar e analisar o ?Lobato das cartas?, ou seja, o processo de construcao da imagem de Monteiro Lobato em sua correspondencia ativa. Ha, assim, o Lobato familiar, o escritor e o editor, o dos Estados Unidos,... more
O objetivo desta tese e identificar e analisar o ?Lobato das cartas?, ou seja, o processo de construcao da imagem de Monteiro Lobato em sua correspondencia ativa. Ha, assim, o Lobato familiar, o escritor e o editor, o dos Estados Unidos, o do ferro e do petroleo, o da prisao e o das criancas. Essa imagem, porem, varia nao so segundo circunstâncias de tempo e de lugar mas tambem em funcao do destinatario. Palavras-chave: Lobato, Monteiro, 1882-1948 ? Correspondencia ? Critica e interpretacao, Cartas brasileiras ? Sec. XX ? Historia e critica Abstract
Emerson Tin apresenta a traducao de doze d' As Cartas Iroquesas , escritas em 1752 por Jean-Henri Maubert de Gouvest. Nelas, um "Iroques, de nome Igli, e enviado pela assembleia de valentes de seu povo para estudar os costumes... more
Emerson Tin apresenta a traducao de doze d' As Cartas Iroquesas , escritas em 1752 por Jean-Henri Maubert de Gouvest. Nelas, um "Iroques, de nome Igli, e enviado pela assembleia de valentes de seu povo para estudar os costumes dos europeus. As Cartas Iroquesas , escritas ao amigo Alha, sao o resultado dessa viagem, em que o selvagem iroques se depara com o civilizado mundo frances do reinado de Luis XV. Ou, melhor dizendo, o civilizado iroques se depara com o selvagem mundo frances do reinado de Luis XV". Mais do que mera copia das Cartas Persas do Barao de Montesquieu, como foram consideradas, as Cartas Iroquesas , com sua critica a religiao, aos costumes da sociedade francesa e ao governo monarquico, configuram-se "como mais um dos inumeros escritos que levariam a monarquia francesa ao desmoronamento, quatro decadas depois".
O objetivo deste artigo é a análise de algumas cartas de D. Francisco Manuel de Melo que servem como meio para a consolação, seja em razão das adversidades da vida, seja pela morte de pessoas queridas.
A partir de uma leitura de algumas das Lettres chinoises, indiennes et tartares a Monsieur Paw , par un benedictin, avec plusieurs autres pieces interesantes , de Voltaire, publicadas em Londres em 1776, pretende-se analisar em que medida... more
A partir de uma leitura de algumas das Lettres chinoises, indiennes et tartares a Monsieur Paw , par un benedictin, avec plusieurs autres pieces interesantes , de Voltaire, publicadas em Londres em 1776, pretende-se analisar em que medida o autor traca um retrato da sociedade em que vivia, criticando-a pelos olhares que lanca a outras culturas (por exemplo, a carta V, que versa sobre as leis e os costumes da China), de modo a concebe-las (ou nao) como um modelo (utopico?) em contraposicao a Franca do seculo XVIII.
Este trabalho tem como objetivo a leitura das Cartas familiares de D. Francisco Manuel de MeIo, tal como impressas em sua primeira edicao, de 1664, levando em conta as cinco partes mais comuns da carta, fixadas na tradicao da Ars... more
Este trabalho tem como objetivo a leitura das Cartas familiares de D. Francisco Manuel de MeIo, tal como impressas em sua primeira edicao, de 1664, levando em conta as cinco partes mais comuns da carta, fixadas na tradicao da Ars dictaminis: salutatio, captatio benevolentiae (ou exordio), narratio, petitio, conclusio, com a valedictio e as indicacoes de local e data da carta. Anexas, uma descricao historica de alguns tratados epistolares e as traducoes de tratados do Anonimo de Bolonha, de Erasmo e Rotterdam e de Justo Lipsio, bem como a reproducao das paginas iniciais da edicao de 1664. Abstract
Monteiro Lobato foi um dos mais importantes editores das primeiras décadas do século XX; Lima Barreto, um dos autores mais expressivos do mesmo período. Relacionando-se exclusivamente por meio da correspondência, o editor paulista e o... more
Monteiro Lobato foi um dos mais importantes editores das primeiras décadas do século XX; Lima Barreto, um dos autores mais expressivos do mesmo período. Relacionando-se exclusivamente por meio da correspondência, o editor paulista e o escritor carioca mantiveram amistosa e intensa relação, que se inicia em 1918, logo após a aquisição da Revista do Brasil por Lobato, e só se encerrará com o precoce falecimento do autor de Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá em 1922, livro de que, aliás, a troca de cartas é testemunha de todo o processo editorial, desde a contratação da publicação até as estratégias de venda imaginadas pelo operoso autor de Urupês.
A correspondência ativa de um missivista, como se sabe, é aquela escrita por ele e enviada a um destinatário. Desse modo, a não ser que seu autor tenha mantido consigo, em seu próprio arquivo, cópias das cartas enviadas (o que não costuma... more
A correspondência ativa de um missivista, como se sabe, é aquela escrita por ele e enviada a um destinatário. Desse modo, a não ser que seu autor tenha mantido consigo, em seu próprio arquivo, cópias das cartas enviadas (o que não costuma ser muito comum), o acervo de correspondência é, por esse motivo, naturalmente disperso. O primeiro trabalho de um pesquisador, nesse sentido, está em mapear, de modo mais minucioso possível, em que acervos, públicos ou privados, encontram-se esses exemplares. O caso da correspondência do escritor taubateano Monteiro Lobato (1882-1948) não é diferente: tendo se correspondido com as mais diversas pessoas ao longo de sua vida, desde personalidades do meio literário e político de seu tempo (chegou, ainda muito jovem e desconhecido, até mesmo a escrever a Euclides da Cunha, elogiando-lhe um discurso) até leitores de suas obras, além de amigos e familiares, suas cartas espalham-se pelos mais diversos arquivos do Brasil e do exterior, além de, muitas vez...
É de longa tradição, na literatura ocidental, a comparação da vida a uma embarcação à deriva no mar, ao sabor das intempéries. Basta lembrar que Ernst Robert Curtius dedicou à chamada “metáfora náut ica” algumas páginas de seu clássico... more
É de longa tradição, na literatura ocidental, a comparação da vida a uma embarcação à deriva no mar, ao sabor das intempéries. Basta lembrar que Ernst Robert Curtius dedicou à chamada “metáfora náut ica” algumas páginas de seu clássico Literatura europeia e Idade Média latina. Não à toa, tem sido imagem querida para dar nome a obras que pretendem dar conta da trajetória de uma existência. Tal é o que vemos, por exemplo, em A barca de Gleyre, de Monteiro Lobato, título que não só associa a metáfora náutica à troca epistolar entre o escritor taubateano e o mineiro Godofredo Rangel, mas também alude à célebre tela do suíço Marc-Charles-Gabriel Gleyre.
Resumo: O objetivo deste artigo é, a partir de exemplos extraídos da correspondência de quatro escritores brasileiros do século XX (Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Graciliano Ramos e Fernando Sabino), proceder ao levantamento de... more
Resumo: O objetivo deste artigo é, a partir de exemplos extraídos da correspondência de quatro escritores brasileiros do século XX (Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Graciliano Ramos e Fernando Sabino), proceder ao levantamento de algumas considerações esparsas sobre o ato de escrever cartas, que compreendem não só comentários sobre a materialidade do ato em si (por exemplo, o papel ou a tinta empregados, o uso da máquina de escrever), mas também sobre as possibilidades e impossibilidades proporcionadas pelo próprio gênero epistolar (a ideia da carta como uma “conversa por escrito”, os lugares-comuns e as limitações do gênero). Pretende-se, assim, entender como a escrita de cartas se construiu ao longo do século passado, a despeito da praticamente inexistente produção de obras teóricas para a orientação da escrita de cartas, ao contrário do que se viu nos séculos anteriores.Palavras-chave: cartas brasileiras; século XX; correspondência; escrita de cartas; epistolografia.:The aim of...
D'Onofrio, Silvio Tamaso; Milton, John; Santana-Dezmann, Vanete; Sieber, Cornelia (Orgs.). "Livro de Resumos da 'I Jornada Monteiro Lobato'/Abstracts Buch 'Erste Monteiro Lobato Tagung'". São Paulo: Universidade de São Paulo |... more
D'Onofrio, Silvio Tamaso; Milton, John; Santana-Dezmann, Vanete; Sieber, Cornelia (Orgs.). "Livro de Resumos da 'I Jornada Monteiro Lobato'/Abstracts Buch 'Erste Monteiro Lobato Tagung'". São Paulo: Universidade de São Paulo | Germersheim-Alemanha: Universidade "Johannes Gutenberg" de Mainz, 2019. 47 p.
Resumo: O objetivo deste artigo é, a partir de exemplos extraídos da correspondência de quatro escritores brasileiros do século XX (Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Graciliano Ramos e Fernando Sabino), proceder ao levantamento de... more
Resumo: O objetivo deste artigo é, a partir de exemplos extraídos da correspondência de quatro escritores brasileiros do século XX (Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Graciliano Ramos e Fernando Sabino), proceder ao levantamento de algumas considerações esparsas sobre o ato de escrever cartas, que compreendem não só comentários sobre a materialidade do ato em si (por exemplo, o papel ou a tinta empregados, o uso da máquina de escrever), mas também sobre as possibilidades e impossibilidades proporcionadas pelo próprio gênero epistolar (a ideia da carta como uma " conversa por escrito " , os lugares-comuns e as limitações do gênero). Pretende-se, assim, entender como a escrita de cartas se construiu ao longo do século passado, a despeito da praticamente inexistente produção de obras teóricas para a orientação da escrita de cartas, ao contrário do que se viu nos séculos anteriores. Palavras-chave: cartas brasileiras; século XX; correspondência; escrita de cartas; epistolografia. Abstract: The aim of this article is, by drawing on the correspondence exchanged among four Brazilian writers of the twentieth century (Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Graciliano Ramos and Fernando Sabino), to survey some scant considerations about the act of writing letters, which include not only comments on the materiality of the act itself (e.g. the paper or ink employed and the use of the typewriter), but also on the possibilities and impossibilities provided by the epistolary genre (the idea of the letter as a " written conversation " , the commonplaces and limitations of the genre). It is intended, therefore, to understand how the writing of letters was built during the
Research Interests:
A correspondência de escritores tem sido lida, por exemplo, ora como laboratório de criação, ora como fonte de dados biográficos que corroboram ou contradizem hipóteses formuladas a respeito de seu autor. Na maioria das vezes, contudo,... more
A correspondência de escritores tem sido lida, por exemplo, ora como laboratório de criação, ora
como fonte de dados biográficos que corroboram ou contradizem hipóteses formuladas a respeito de
seu autor. Na maioria das vezes, contudo, afastam-se ou ignoram-se fatores fundamentais para a
compreensão do gênero epistolar, como a inscrição de sua produção no tempo, elemento
determinante para sua configuração. Esse fator, inclusive, é responsável por uma certa instabilidade
característica da carta, escrito efêmero por natureza. O objetivo desta comunicação, nesse sentido, é
apresentar, a partir da análise de trechos selecionados da correspondência de Monteiro Lobato, uma
possibilidade de leitura de exemplares do gênero epistolar que leve em conta alguns desses fatores,
de modo a redimensionar algumas das conclusões a que se chega quando não se consideram esses
requisitos.
Research Interests:
A partir de uma leitura de algumas das Lettres chinoises, indiennes et tartares à Monsieur Paw, par un benedictin, avec plusieurs autres pièces interesantes, de Voltaire, publicadas em Londres em 1776, pretende-se analisar em que medida o... more
A partir de uma leitura de algumas das Lettres chinoises, indiennes et tartares à Monsieur Paw, par un benedictin, avec plusieurs autres pièces interesantes, de Voltaire, publicadas em Londres em 1776, pretende-se analisar em que medida o autor traça um retrato da sociedade em que vivia, criticando-a pelos olhares que lança a outras culturas (por exemplo, a carta V, que versa sobre as leis e os costumes da China), de modo a concebê-las (ou não) como um modelo (utópico?) em contraposição à França do século XVIII.
Research Interests:
Emerson Tin apresenta a tradução de doze d'As Cartas Iroquesas, escritas em 1752 por Jean-Henri Maubert de Gouvest. Nelas, um "Iroquês, de nome Igli, é enviado pela assembléia de valentes de seu povo para estudar os costumes dos europeus.... more
Emerson Tin apresenta a tradução de doze d'As Cartas Iroquesas, escritas em 1752 por Jean-Henri Maubert de Gouvest. Nelas, um "Iroquês, de nome Igli, é enviado pela assembléia de valentes de seu povo para estudar os costumes dos europeus. As Cartas Iroquesas, escritas ao amigo Alha, são o resultado dessa viagem, em que o selvagem iroquês se depara com o civilizado mundo francês do reinado de Luís XV. Ou, melhor dizendo, o civilizado iroquês se depara com o selvagem mundo francês do reinado de Luís XV". Mais do que mera cópia das Cartas Persas do Barão de Montesquieu, como foram consideradas, as Cartas Iroquesas, com sua crítica à religião, aos costumes da sociedade francesa e ao governo monárquico, configuram-se "como mais um dos inúmeros escritos que levariam a monarquia
francesa ao desmoronamento, quatro décadas depois".
Research Interests:
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"Emerson Tin se debruça sobre os contos para assinalar o procedimento
de encaixe utilizado com freqüência pelo autor e buscar a imagem de leitor
pressuposta na sua prosa ficcional."
Research Interests:
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O objetivo deste artigo é analisar a correspondência entre Monteiro Lobato e Antônio Sales, com relevância nas iniciativas editoriais de Lobato, sobretudo em relação à pretensão de reeditar o romance Dona Guidinha do Poço, de Manuel de... more
O objetivo deste artigo é analisar a correspondência entre Monteiro Lobato e Antônio Sales, com relevância nas iniciativas editoriais de Lobato, sobretudo em relação à pretensão de reeditar o romance Dona Guidinha do Poço, de Manuel de Oliveira Paiva.
Research Interests:
Em dez cartas e cinco anos de correspondência (1919-23), Monteiro Lobato (1882-1948) traça a Alberto Rangel (1871-1945) – que, membro do corpo diplomático brasileiro, vivia então na França –, com pinceladas de vários matizes, um retrato... more
Em dez cartas e cinco anos de correspondência (1919-23), Monteiro Lobato (1882-1948) traça a
Alberto Rangel (1871-1945) – que, membro do corpo diplomático brasileiro, vivia então na França
–, com pinceladas de vários matizes, um retrato do Brasil. Desde o convite a Rangel para colaborar
na Revista do Brasil, formulado na primeira carta, de 06 de janeiro de 1919, passando pelas
discussões em torno dos artigos a serem publicados naquele periódico, até a derradeira mensagem,
de 09 de junho de 1923, Lobato desenvolve a tese de que “o Brasil é uma delícia... de longe” – alusão
óbvia à condição de exilado voluntário de Rangel. Pretende-se, assim, analisar essa correspondência
– depositada no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro –, apontando como Lobato retrata
o país como o “Grande Opilado”, maneira como alcunha o Brasil em carta de 09 de abril de 1919.
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O objetivo deste artigo é traçar algumas considerações sobre as cartas de Monteiro Lobato a
Alarico Silveira, tendo em vista a construção do destinatário pelo remetente como um “companheiro
ideal”.
Research Interests:
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Monteiro Lobato foi, segundo os historiadores do livro e das editoras no Brasil, um editor revolucionário. Essa revolução se deu em vários níveis, seja na materialidade do livro, com a adoção de capas ilustradas e coloridas, seja na... more
Monteiro Lobato foi, segundo os historiadores do livro e das editoras no Brasil, um editor revolucionário. Essa revolução se deu em vários níveis, seja na materialidade do livro, com a adoção de capas ilustradas e coloridas, seja na maneira de vender o livro, seja na escolha dos autores editados. Com a fundação da editora, Lobato começa a ser assediado por inúmeros escritores, de nomes consagrados a alguns – até então – desconhecidos. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é traçar, por meio de alguns exemplos de sua correspondência ativa e passiva – com a transcrição integral de algumas cartas não publicadas –, de que maneira se configurava a relação entre os autores e o editor Monteiro Lobato, de forma que, a partir da correspondência, possamos reavaliar e redimensionar a importância do escritor taubateano no sistema literário do início do século XX.
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Alguns contos de Monteiro Lobato, escritos para o público adulto, parecem ter, à semelhança de parte de sua literatura infantil, uma intenção “didática”, nos quais o autor pretenderia não só o riso, mas a veiculação de algumas... more
Alguns  contos  de Monteiro Lobato,  escritos  para o público  adulto, parecem
ter, à semelhança de parte de sua literatura infantil, uma intenção “didática”, nos quais o
autor pretenderia não  só o  riso, mas  a veiculação de algumas de  suas  ideias com uma
velada  intenção doutrinária. É o  caso,  talvez, de  contos aparentemente destinados  tãosomente
a fazer rir, como “O engraçado arrependido”, “Cabelos compridos” e “O fígado
indiscreto”,  em  que  o  enredo,  calcado  nos  equívocos  de  interpretação  por  parte  das
personagens, pode levar o leitor a reflexões mais profundas sobre questões fundamentais
da sociedade brasileira.
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