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Anais II Sintegra 2013

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Ficha Catalogrfica Preparada pelo Sistema de Bibliotecas da UFVJM Bibliotecrio: Rodrigo Martins Cruz CRB-6/2886 S471a Semana da Integrao,

, Ensino, Pesquisa e Extenso (2. : 2013 : 2013 Diamantina, MG). Anais [da] II Semana da Integrao, Ensino, Pesquisa e Extenso, 05 08 de junho de 2013 / Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao (org.). Diamantina: SINTEGRA/UFVJM, 2013. 1058 p. ISSN: 2238-7633 Evento organizado pela Pr-Reitoria de Pesquisa e PsGraduao da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) para integrar a XV Jornada de Iniciao Cientfica e Tecnolgica com a V Mostra de Ps-Graduao, com o V Simpsio de Extenso, com a II Mostra de Ensino, no perodo de 5 a 8 de junho. 1. Cincias exatas e da terra. 2. Cincias biolgicas. 3. Cincias da sade. 4. Cincias humanas. 5. Cincias sociais. 6. Cincias agrrias. I. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao. II. Ttulo. CDD 001.4

REALIZAO

PATROCNIO

APOIO

COMISSO ORGANIZADORA
Presidente Ana Cristina Rodrigues Lacerda Organizao de Temas e Palestras Mrcia Maria Oliveira Lima Jos Barbosa dos Santos Ana Catarina Perez Dias Orlanda Mabel Cordini De Rosa Cientfica (Pesquisa, Ensino e Extenso) Lucas Franco Ferreira Paulo Afrnio Sant'Anna Roseli Aparecida dos Santos Flvio Csar Freitas Vieira Clio Marcos dos Reis Ferreira Marcela Carlota Nery Elizabethe Adriana Esteves Desenvolvimento de Website e Sistemas Arlindo Follador Neto Lucas Franco Ferreira Divulgao Flaviana Tavares Vieira Comunicao/Cerimonial/Patrocnios Amanda Thomaz Monteiro Secretariado Diva Machado Alves Pereira Mrcia de Jesus Quaranta Eventos culturais e sociais Nadja Maria Gomes Murta Silvio Diogo Loureno dos Santos Renato da Conceio Oliveira Equipe Staff Norberto Geraldo Lima Magalhes Apoio DTI Alexandre Ramos Fonseca Apoio tcnico Mateus Andrade

SUMRIO

RESUMO DOS TRABALHOS APROVADOS Resumos apresentaes na modalidade de Comunicao Oral......... Resumos apresentaes na modalidade de Pster ................................... 01 192

Todos os textos, resultados e informaes apresentadas nesta edio so de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es).

APRESENTAO

Integrao. Este evento foi concebido para integrar a XV Jornada de Iniciao Cientfica e Tecnolgica com a V Mostra de Ps-Graduao, com o V Simpsio de Extenso e com a II Mostra de Ensino. Diamantina est localizada no Vale Jequitinhonha, mesorregio de vrios matizes culturais, mas que anseia por desenvolvimento scio-econmico-ambiental. A criao de novos cursos de graduao e de ps-graduao nas reas de Cincias da Sade, Cincias Agrrias, Cincias Humanas e Sociais e Cincias Exatas trouxe novas perspectivas para esta localidade. O corpo docente dos 32 cursos de graduao e 10 de ps-graduao da UFVJM formado por doutores e mestres qualificados pelas mais conceituadas Universidades Brasileiras e do Exterior, que orientam estudantes de iniciao cientfica e de ps-graduao em projetos de ensino, pesquisa e extenso que buscam suprir demandas e otimizar potencialidades do Vale, de Minas Gerais e do Brasil. Com a chegada desses profissionais, foi notrio o crescimento dos investimentos em Ensino, Pesquisa, Ps-Graduao e Extenso da UFVJM. Nesse contexto as Pr-Reitorias de Graduao, Pesquisa e Ps-Graduao e Extenso e Cultura realizam aes em conjunto para integrar a formao profissional e cidad de seus discentes com a gerao e divulgao do conhecimento e com a solidariedade e responsabilidade social, com foco na realidade dos Vales Jequitinhonha e Mucuri. Diante disso, a II Semana de Integrao da UFVJM objetivou apresentar comunidade acadmica suas realizaes nas reas de Ensino, Pesquisa e Extenso. A importncia da Semana despertar entre os estudantes o pensamento cientfico, inovador e extensionista, bem como estimullos prtica investigativa com vistas resoluo dos problemas que nos cercam. Em tempos de inovao, na era da informao e da busca continuada de melhoria da qualidade de vida, a II Semana de Integrao tem como tema principal: o Ensino, a Pesquisa e a Extenso O Exerccio da Indissociabilidade - abordado sempre em relao aos grandes paradigmas atuais.

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

(UFVJM), realizou no perodo de 05 a 08 de junho de 2013, no Campus JK, situado em Diamantina (MG), a II Semana da

A II Semana da Integrao foi programada para que as palestras temticas e especficas ocorressem entremeadas com a apresentao de trabalhos cientficos, tecnolgicos e de extenso, nas formas de painel e oral, por discentes de graduao e ps-graduao da comunidade acadmica e por professores e pesquisadores da UFVJM e de outras instituies do Brasil. Esta forma de organizao possibilitou aos participantes assistir a palestras, apresentar ou conhecer os trabalhos de ensino, pesquisa e extenso desenvolvidos pela UFVJM, bem como vivenciar a programao cultural do evento. A principal finalidade do evento foi valorizar a atitude cientfica e a inovao gerando, dessa forma, conhecimento que transforma no s os Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Minas Gerais e o Brasil, mas a vida de cada um. Alm disso, o estmulo ao processo educativo e cultural por meio da integrao ensino, pesquisa e extenso, foi fundamental para articular de forma indissocivel e viabilizar a relao transformadora entre Universidade e Sociedade. Objetivos Promover o encontro de graduandos, ps-graduandos, pesquisadores e extensionistas da UFVJM e demais participantes do evento;

Estimular a integrao de pesquisadores, extensionistas, estudantes e profissionais de todas as reas do conhecimento da UFVJM; Integrar os pesquisadores e extensionistas entre os seus pares e com pesquisadores e extensionistas de outras reas do conhecimento; Divulgar as pesquisas e as atividades de extenso nas diversas reas de conhecimento da UFVJM; Difundir e constituir o Vale do Jequitinhonha como atrativo ao desenvolvimento social, cientfico e tecnolgico do pas.

statsticas do Evento:

Inscritos: 2.043 (Dois mil e quarenta e trs) o Alunos de Graduao: 1.701 (Mil setecentos e um) o Alunos de Ps-Graduao / Professores da Educao Bsica: 169 (Cento e sessenta e nove) o Professores Universitrios / Pesquisadores / Outros: 173 (Cento e setenta e trs) Trabalhos cinquenta) o Apresentados na Modalidade de Pster: 872 (Oitocentos e setenta e dois) o Apresentados na Modalidade de Comunicao Oral: 192 (Cento e noventa e dois) Revisores/Avaliadores: 332 (Trezentos e trinta e dois) Submetidos/Recebidos: 1.150 (Mil cento e

OR0001 CRIANAS E ADOLESCENTES NASCIDOS DE MES PORTADORAS DO HIV: UM ESTUDO SOBRE A RELAO ME-FILHO
LILIANE DA CONSOLAO CAMPOS RIBEIRO,THAMARA DE SOUZA CAMOPOS E-mail: lilianeribeiro@hotmail.com Submissor: LILIANE DA CONSOLAO CAMPOS RIBEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Este trabalho avalia a relao me e filho na viso de mulheres portadoras do HIV, mes de crianas e adolescentes vivendo no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal descritivo, obtida por meio do Instrumento Qualidade de Interao Familiar na Viso da Me. Os dados quantitativos foram digitados e analisados pelo software Statistica 8.0 for Windows. Foram entrevistadas 30 mes, de 21 a 63 anos com mdia de idade 40,6 anos (DP=9,5), 36,5% (n=11) eram solteiras, 43,3% (n=13) estudaram de 1 a 4 anos, 43,3% (n=13) viviam com menos de 1 salrio mnimo. O nmero de filhos variou entre 1 a 9, sendo a mdia 3,3 (DP=2,1), a idade do filho mais novo era de no mnimo 4 e de no mximo 19 anos, com mdia de 10,5 anos (DP=4,3). A via sexual foi a forma de contaminao em todos os casos, a mdia de idade do incio da vida sexual era de 19 anos, sendo que 70% (n=21) comearam na fase adolescncia. Sobre a gravidez do filho mais novo, 70% (n=21) disseram no ser uma gravidez planejada e tambm que fizeram o teste anti-HIV na ltima gestao. A qualidade de relao me e filho, realizada atravs de escores do instrumento, revelou que 63,3% (n=17) declararam ter uma comunicao verbal e no verbal muito boa com seu filho, quando se trata de conversar todas disseram conversar sempre com seu filho apesar de 73,3% (n=22) nunca falarem sobre HIVAIDS. Das mes, 73,3% (n=22) tem boa participao no cuidado com o filho e 40% (n=12) disseram ter uma boa participao nas atividades escolares, culturais e de lazer. Conclui-se que o estudo da relao me-filho de grande importncia para o desenvolvimento de aes sensveis as famlias atingidas do HIV, para o fortalecimento das relaes familiares e de sade. Apoio: CAPES E GEAPS

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OR0002 ESTUDO DE MONOCAMADA AUTO-ORGANIZADA MISTA DE SELETIVA E CATALTICA PARA DETECO DE EPINEFRINA E CIDO RICO EMPREGANDO MICROSCOPIA ELETROQUMICA DE VARREDURA
DANIELLE DINIZ JUSTINO,RITA DE CSSIA SILVA LUZ,FLAVIO SANTOS DAMOS E-mail: justinodanielle@gmail.com Submissor: DANIELLE DINIZ JUSTINO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O uso de monocamadas auto-organizadas (SAMs) para modificao de eletrodos um dos temas que vem sendo discutidos na Eletroanaltica atualmente, principalmente por estas espcies afetarem tanto a sensibilidade quanto seletividade do sensor base. Objetivo: Neste sentido, o presente trabalho prope desenvolver um sensor para a deteco de Epinefrina (EP) e cido rico (AU) eliminando a interferncia do cido Ascrbico (AA). Metodologia: Os estudos foram realizados em uma clula de trs eletrodos, sendo o de trabalho o eletrodo de Au, o de referncia Ag/AgCl e como auxiliar fio de platina. Realizou-se estudos de voltametria cclica (VC) e voltametria de pulso diferencial (VPD) com o eletrodo de Au modificado com (cido-5,5-ditiobis(2nitrobenzico)) e MBA (cido 4-mercaptobenzico). em tampo fosfato pH 7,0. Efetuou-se estudos de admitncia em diferentes pHs e a partir desses estudos construiu-se a curva de titulao a fim de estimar o pKa da modificao. Fez-se estudos de Microscopia Eletroqumica de Varredura (SECM) como comparativo aos mtodos eletroqumicos clssicos obtendo as constates cnticas para velocidade de transferncia eletrnica para a SAM mista antes e aps a ativao. Resultados e discusso: Estudos de VC foram realizados a fim de se analisar o comportamento eletroqumico da SAM mista. No caso do DTNB, esta ciclagem foi utilizada para a formao da sua forma eletroativa atravs da reduo do grupo nitro. Adicionalmente, foram feitos VPD para o eletrodo sem a modificao para fins de comparao. Posteriormente, fez-se estudos por VPD, variando a concentrao de EP [2x10-7 a 1.6x10-6] e do AU [5.0x10-6 a 5.05x10-5] e mantendo a concentrao do outro analito constante, observou-se que com o aumento da concentrao da EP e do AU h um aumento significativo de corrente referente oxidao dos mesmos, sem que haja interferncia significativa na oxidao do outro analito. Com o propsito de investigar o comportamento seletivo da SAM frente oxidao da EP na presena do AA fez-se estudos de admitncia com o intuito de estimar o pKa de superfcie do filme montado. A partir das curvas de admitncia foi construda uma curva de titulao para os grupos ionizveis de superfcie da SAM cujo ponto de inflexo foi pKa=6,19. Tal pKa de superfcie revela o porque da repulso do eletrodo frente ao AA que tem pKa=4,17 em pH 7,0. Por fim, SECM foi explorada, obtendo-se as constantes cinticas para a SAM mista antes e aps a ativao da mesma sob diferentes potenciais aplicados ao eletrodo modificado. Ficou evidente, aps os estudos de SECM, que a ativao da SAM mista resultou em um aumento em uma ordem de magnitude na constante de velocidade aparente do sistema. Consideraes finais: O uso das SAMs mistas para o desenvolvimento de sensores qumicos bastante promissor e tais resultados deixam evidente a possibilidade de controlar os processos interfaciais atravs da manipulao de molculas de diferentes dimenses em sua confeco. Apoio: UFVJM, CNPQ E FAPEMIG

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OR0003 ATIVIDADE INVESTIGATIVA: EXPLORANDO EQUAES COM UTILIZAO DE BALANA ARTESANAL


HELLEN KARINA PEREIRA ALKIMIM,MARIANA BATISTA SOUZA,ADALTON VINICIOS VELOSO SILVA,MARIA RACHEL ALVES,SILVANA DIAMANTINO FRANA E-mail: hellenkarinaalkimim@hotmail.com Submissor: HELLEN KARINA PEREIRA ALKIMIM rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: Inroduo: O estudo da lgebra fundamental para a compreenso de muitos contedos matemticos, tendo, portanto destaque no currculo de matemtica. Os PCNs de Matemtica mencionam que o estudo da lgebra constitui para um espao bastante significativo de abstrao e generalizao, alm de possibilitar a aquisio de uma poderosa ferramenta para resolver problemas (PCNs; 1998, p.115). Tomando como particularidade o contedo de equaes, percebese uma grande dificuldade dos alunos em compreender suas propriedades. Apresentamos nesse relato a descrio da aplicao da oficina ATIVIDADE INVESTIGATIVA: EXPLORANDO EQUAES COM UTILIZAO DE BALANA ARTESANAL, desenvolvida no mbito do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia) e apresentada para acadmicos e professores de diversas regies do Brasil no 3 Simpsio Internacional de Pesquisa em Educao Matemtica SIPEMAT. O evento ocorreu em Fortaleza/CE no perodo de 26 a 29 de junho de 2012. Objetivos: Investigar as propriedades de equao atravs de uma balana de medio, definir, reconhecer, resolver equaes do primeiro grau de uma varivel e entender os mecanismos de algumas propriedades do contedo. Metodologia: Toda a oficina desenvolvida com base em atividade investigativa. Alm disso, traz tambm uma grande contribuio para os professores, que podem fazer uso dela como uma nova metodologia para o ensino de equaes, uma vez que todo o conhecimento construdo gradualmente. Resultados e discusso: A apresentao da oficina foi bastante satisfatria, uma vez que os participantes estavam muito interessados e participavam efetivamente das atividades, levantando questionamentos quando necessrio, o que contribui muito para a melhoria da mesma. Os nossos objetivos foram alcanados e, pela empolgao dos participantes nas conversas, pudemos perceber que a oficina agradou e que, alm disso, poder contribuir muito para o ensino-aprendizagem da lgebra. Consideraes finais: Ao fim da oficina, pedimos aos participantes que opinassem a respeito da oficina, expondo pontos positivos e negativos da mesma, dando algumas sugestes para que possamos melhor-la. Os resultados foram bastante satisfatrios, uma vez que todos os alunos e professores gostaram bastante, pois enriquece e ajusta a abordagem metodolgica do contedo sobre equaes, onde o educando compreende por construo e instruo o conceito inserido. Bibliografia: CAMPOS, A.F. et al. O Ensino da lgebra no Ensino Fundamental. Disponvel em <www.slideshare.net/.../o-ensino-dalgebra-no-ensino-fundamental>. Acesso em 04 de Agosto de 2012.-OLIVEIRA, Ana Teresa de C. C. Reflexes sobre a aprendizagem da lgebra. Educao Matemtica em Revista, So Paulo: SBEM, ano 9, n. 12, p. (35 39), jun.2002.- PROJETO FUNDO. Caminhos da lgebra na Escola Bsica. Disponvel em <www.sbemrj.com.br/spemrj6/artigos/b2.pdf>. Acesso em 04 de agosto de 2012.QUAL A MELHOR FORMA DE ENSINAR? Disponvel em < www.eprofessor.com.br/index.php?...ensinando...> . Acesso em 05 de agosto de 2012. Apoio: CAPES- PIBID E UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

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OR0004 : PEQUENOS CURIOSOS: PRODUO DE LIVROS PARA A DIFUSO DA CINCIA NOS VALES
BRBARA HANNAH CUNHA TEIXEIRA E-mail: babi_hannah@yahoo.com.br Submissor: BRBARA HANNAH CUNHA TEIXEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O projeto de extenso "Pequenos Curiosos" iniciou suas atividades em em 2012 no intuito de incentivar e divulgar o conhecimento em diversas reas da cincia entre o pblico infantil. Oferecendo a oportunidade para que os pequenos se tornem no s leitores como produtores, incentivando a criatividade e a curiosidade ao dar espao para que sejam grandes ilustradores. Natureza da ao: Projeto de extenso universitria desenvolvido em Diamantina e reproduzido para todo o Vale do Jequitinhonha e do Mucuri. Objetivos: Elaborar historinhas que divulguem a cincia e o conhecimento, utilizando da ilustrao feita por crianas de 7 a 12 anos; incentivar a leitura e os estudos, criando uma socializao do conhecimento. Pblico alvo: Principalmente curiosos na faixa etria de 07 a 12 anos mas, fazem qualquer criana que se sinta a vontade para participar, ler e criar tambm alvo da proposta. Atividades realizadas: Primeiramente elaborou-se textos com contedo cientfico e educacional voltados para esclarecimento de fatos e/ou fenmenos que podem ocorrer em nosso cotidiano. Tendo os textos produzidos, convidou-se crianas que gostam de desenhar para que fossem os ilustradores dos textos. Com as ilustraes em mos passou-se a trabalh-las em programas computacionais a fim de diagrama o texto e as ilustraes em formato de pequenos livros. Na sequencia a reviso dos pequenos livros por um profissional de letras e encaminhou-os para registro na biblioteca da universidade e no sistema ISBN, dando origem a primeira coleo de livros denominada Pequenos Curiosos, contendo 10 ttulos, direcionados para o pblico infantil com o objetivo de divulgar a cincia. Impactos da ao: A primeira edio da Coleo Pequenos Curiosos foi impressa e distribuda para todas as bibliotecas de todos os municpios do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri, sendo quase 300 escolas a receberem a coleo produzida. Consideraes finais: Acreditase que a partir do momento que se incentiva uma criana a ler e a criar, trabalha-se no s a sua formao mas, de forma indireta, est incentivando seus amigos e familiares a se envolverem mais. Observa-se que quando uma criana participa da elaborao de um trabalho, como um pequeno livro, ela se sente parte da historia, se sente mais responsvel e mais entusiasmada com seu conhecimento. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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OR0005 DETERMINAO DE NADH EM BAIXO POTENCIAL MEDIANTE A UTILIZAO DO ELETRODO DE CARBONO VTREO A BASE DE NANOTUBOS DE CARBONO DE PAREDES MLTIPLAS FUNCIONALIZADOS COM METASULFATO DE FENAZINA.
RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA,NATLIA GONALVES SANTOS,FERNANDO MOTA DE OLIVEIRA,LARISSA DE ALMEIDA ALVES,GRASYELLE MARIA MOTA FERREIRA,RITA DE CSSIA SILVA LUZ,FLAVIO SANTOS DAMOS E-mail: renata.moreira.de.oliveira@gmail.com Submissor: RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O cofator -nicotinamida adenina dinucleotdeo uma importante coenzima, tendo ao cataltica em diversas enzimas xido-redutases, desempenhando um papel chave nos processos de transferncia eletrnica. Neste sentido pesquisadores tm estudado sua oxidao, uma vez que seu mecanismo complexo devido existncia de problemas como elevado sobrepotencial e a passivao do eletrodo. Visando a minimizao dessas limitaes utiliza-se eletrodo de carbono vtreo (ECV) baseada na combinao de nanotubos de carbono (NTCPM) e fenazina. Objetivos: Promover a eletrocatlise do NADH em baixo sobrepotencial mediante a utilizao do eletrodo quimicamente modificado. Mtodos: Os NTCPM foram funcionalizados mantendo este material em uma soluo de fenazina durante 72h. Posteriormente a disperso obtida foi filtrada e lavada vcuo, de forma que o material obtido (NTCPMf) foi seco em estufa e utilizado para preparar disperses as quais foram utilizadas para modificao do ECV. Em seguida o ECV no modificado, o modificado com NTCPM e o modificado com NTCPMf foram testados frente ao NADH empregando a voltametria cclica. Resultados e discusses: Por meio dos voltamogramas obtidos observou-se que apenas os NTCPM so capazes de reduzir o sobrepotencial de oxidao para o NADH (413 mV) bem como aumentar a corrente de resposta se comparado ao eletrodo no modificado (627mV). Entretanto ao se utilizar os NTCPMf o pico de oxidao foi observado em 99 mV evidenciando que a fenazina imobilizada na estrutura dos NTCPM capaz de eletrocatalizar a oxidao do NADH, diminuindo a energia necessria para esta reao e levando a uma considervel sensibilidade. A relao entre a velocidade de varredura () e as correntes de oxidao e reduo para o ECV modificado com NTCPMf foi estudada. Para velocidades at 100 mVs-1 uma relao linear foi obtida para as correntes de pico em funo de , caracterizando um processo adsortivo. Em velocidades superiores as correntes foram linearmente proporcionais a 1/2 indicando que o processo passa a ser controlado por difuso. A rea efetiva do eletrodo e a concentrao de espcies eletroativas em sua superfcie foram calculadas sendo que os resultados obtidos foram 0,347 cm2 e 3,26.10-9 mol/cm2. As condies experimentais tais como concentrao de fenazina para modificao dos NTCPM, concentrao de NTCPMf (para a modificao do ECV), pH, tipo e concentrao do tampo utilizado foram otimizadas. Neste sentido os melhores resultados foram observados para 0,15 mmol/L, 3mg/mL, pH 7,0, tampo fosfato (0,1 mol/L), respectivamente. Em seguida, a curva analtica foi construda por amperometria aplicando o potencial de 0,1V. Desta forma obteve-se a seguinte equao: Ip(A) = 8,164x10-7 + 0,011x[NADH](mol/L), com coeficiente 0,99512. Consideraes finais: Com o sensor proposto foi possvel a deteco de NADH em baixo potencial empregando-se os NTCPMf os quais eletrocatalizaram a oxidao deste analito. Apoio:

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OR0006 MODELAGEM DA REGENERAO DA FRATURA DE UM OSSO LONGO


LIBARDO ANDRES GONZALEZ TORRES,DIEGO ALEXANDER GARZON ALVARADO E-mail: l.gonzales@ict.ufvjm.edu.br Submissor: LIBARDO ANDRES GONZALEZ TORRES rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA MECNICA Categoria: Pesquisa Resumo: MODELAGEMDA REGENERAO DE UMA FRATURA DE OSSO LONGO PALAVRAS-CHAVE: : regenerao ssea, modelagem, elementos finitos, mecanobiologia, biomecnica. Introduo: A busca pela compreenso do papel da mecnica na regenerao de fraturas sseas tem gerado muitos estudos computacionais nas ltimas dcadas. No entanto, devido diversidade e complexidade dos processos biolgicos envolvidos, diferentes questes que tm a ver com o efeito de estmulos mecnicos sobre o processo de regenerao no so completamente compreendidos. Objetivos: O presente trabalho apresenta o desenvolvimento e soluo de um modelo evolutivo para a regenerao ssea, que inclui dois elementos que, de acordo com o conhecimento dos autores, no foram consideradas de forma explcita e conjunta em trabalhos anteriores: as tenses residuais geradas pelo crescimento de calo e vascularizao. Essas tenses residuais so importantes para o bom funcionamento e desenvolvimento de vrios tecidos e rgos [1,2], e em estudo anterior [3] mostrou ser importante tambm no caso de calo de fratura. Da mesma forma, a vascularizao outro fator vital para a regenerao bem- -sucedida da fratura [4]. Metodologia: O modelo foi proposto como um sistema de equaes diferenciais para representar: o comportamento mecnico do calo (considerando-se materiais poroelsticos bifsico), a evoluo de clulas e tecidos e o crescimento do calo. A soluo do sistema de equaes foi realizada utilizando o mtodo dos elementos finitos, que foi implementado usando vrios tipos de anlise e sub-rotinas do usurio no software comercial Abaqus v6.9. Foi simulada a evoluo de um osso longo osteotomizado, estabilizado com um fixador externo radial. Resultados e Discusso: O modelo permitiu predizer a evoluo de clulas e tecidos dentro do calo, e crescimento devido proliferao e hipertrofia de clulas e produo de matriz extracelular. Os resultados mostraram uma forma de calo diferente dos modelos previamente propostos para o calo. 1. Y Lanir. Mechanisms of residual stress in soft tissues. Journal of Biomechanical Engineering, 131(4):044506, 2009. 2. L A Taber. Biomechanics of growth, remodeling, and morphogenesis. Applied mechanics reviews, 48(8):487545, 1995. 3. L. A. Gonzlez-Torres, M. J. Gmez-Benito, and J. M. GarcaAznar. Evaluation of residual stresses due to bone callus growth: a computational study. Journal of Biomechanics, 44(9):17821787, 2011. 4. F. Geiger, H. Lorenz, W. Xu, K. Szalay, P. Kasten, L. Claes, P. Augat, and W. Richter. VEGF producing bone marrow stromal cells (BMSC) enhance vascularization and resorption of a natural coral bone substitute. Bone, 41(4):516522, 2007. Apoio:

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OR0007 PRTICAS DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR NA EDUCAO DO CAMPO


UILHA MARTINS PEREIRA,LUIZ OTVIO COSTA MARQUES E-mail: uilhamart@hotmail.com Submissor: UILHA MARTINS PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Prticas de Trabalho Interdisciplinar na Educao do Campo O presente trabalho pretende apresentar e discutir as aes iniciais do projeto Prticas de Trabalho Interdisciplinar na Educao do Campo em andamento na Escola Municipal Boa Sorte II, localizada na Comunidade So Jos do Paraguai, no municpio de Almenara MG. O projeto, fruto do subprojeto Humanas 2 do PIBID Diversidade da UFVJM, tem como objetivo integrar os contedos curriculares do 6 ao 9 ano do ensino fundamental a prticas de trabalho interdisciplinar relacionadas ao contexto local. O projeto justifica-se pelo fato de que a escola envolvida est situada em rea rural, local propcio aplicao prtica dos contedos curriculares. Salientamos que trabalho, item focalizado no projeto, junto com consumo, um dos eixos transversais sugeridos pelos Parmetros Curriculares Nacionais (1998 a serem trabalhados de forma interdisciplinar no ensino fundamental. Sero realizadas visitas de estudo em locais de trabalho existentes na comunidade para percebermos e explorarmos essas prticas de maneira interdisciplinar, vinculando-as s disciplinas regulares. As atividades prticas a serem desenvolvidas no projeto tero como objetivo, alm de tornar o aprendizado mais contextualizado e significativo na vida do jovem do campo, possibilitar que o conhecimento seja construdo de forma interdisciplinar na interao entre estudantes-professores-comunidade. Uma vez que os estudantes do campo vivem em um contexto com demandas e problemas especficos, espera-se com esse projeto promover prticas pedaggicas diferenciadas e inovadoras que valorizem o campo e seus moradores, seus conhecimentos prvios e suas experincias de vida. Apoio: Capes Apoio:

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OR0008 AS TECNOLOGIAS DE INFORMAO E COMUNICAO (TICS) E AS IMPLICAES DA SUA UTILIZAO NO ESPAO ESCOLAR
ANDRA LAFETA DE MELO FRANCO,ARIADNE MARIA GONZAGA,JEANE CANTUARIA FIGUEIREDO,OLMPIA CACIQUINHO FERREIRA LOPES,RUT SARA VIEIRA DE OLIVEIRA,SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA E-mail: andrealafeta.unimontes@gmail.com Submissor: ANDRA LAFETA DE MELO FRANCO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Muito se te tem discutido sobre as potencialidades das Tecnologias da Informao e Comunicao (TICs) associada a suas aplicaes pedaggicas no espao escolar. Assim, torna-se necessrio debater e refletir sobre as percepes dos professores em relao s aplicaes das TICs como prtica pedaggica no processo ensino-aprendizagem. Os tericos COSCARELLI (2006), MERCADO (2002) e MORAN (2007), contriburam para a reflexo terica deste trabalho. A presente pesquisa foi realizada com professores de uma escola da Rede Estadual, contemplada pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia (PIBID/CAPES) da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Objetivos: Teve como objetivos principais: verificar como os professores utilizam as TICs no espao da sala de aula e suas percepes em relao as implicaes desta utilizao na mudana de perfil dos educadores: de transmissores de informao para mediadores do processo ensino/aprenidagem. Metodologia: Utilizou-se a metodologia qualitativa, por meio da qual foram realizadas as seguintes etapas metolgicas: pesquisa bibliografica, observao participativa, grupo focal e questionrio semi-estruturado. A entrevista partiu de um roteiro contendo um conjunto de questes e os sujeitos da pesquisa foram 19 (dezenove) professores que atuam nas turmas do 1 ao 9 ano do ensino fundamental da escola onde a pesquisa foi realizada. Resultado/discusso: Constatou-se na pesquisa, que os professores utilizam os recursos disponveis na escola: vdeo, TV, computadores, internet, correio eletrnico, cmeras, etc. e consideram de extrema importncia a utilizao das TICs, como potencializadoras do processo de ensino-aprendizagem, considerando-as mais que uma forma diferente de garantir uma aprendizagem significativa. Percebeu-se, porm, que os professores, no conseguem fazer uma relao da utilizao destes recursos com a mudana no perfil profissional. Reside, portanto, um grande desafio: compreender que a utilizao das tecnologias permitem romper com um modelo educativo que privilegia a lgica da transmisso, da memorizao e da instruo, contemplando um modelo baseado na construo colaborativa dos saberes, na diversidade dos alunos em seus interesses e conhecimentos. Consideraes finais: A utilizao das TICs como recurso educativo, proporciona um espao de renovao no processo de ensino aprendizagem e promove um saber ampliado, desenvolvendo o esprito investigativo e colaborativo onde professores e alunos constroem o saber coletivamente. Bibliografia: COSCARELLI, Carla Viana. Novas Tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. 3. ed. Belo Horizonte: Autntica, 2006. MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. Novas Tecnologias na educao: Reflexes sobre a prtica. Macei: Edufal, 2002. MORAN, Jos Manuel. A educao que desejamos: Novos desafios e como chegar l. So Paulo: Papirus, 2007. Apoio: PIBID/CAPES/UNIMONTES

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OR0009 ATENDIMENTO ODONTOLGICO A CRIANAS DE 0 A 3 ANOS DE IDADE


MAX EMILIANO MATHIAS DA COSTA,VALERIA SILVEIRA COELHO,ANA CLARA DE S PINTO,IZABELLA BARBOSA FERNANDES,Tlio Silva Pereira ,MARIA LETCIA RAMOS JORGE E-mail: maxemilianocosta@yahoo.com.br Submissor: MAX EMILIANO MATHIAS DA COSTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Odontologia para Bebs um segmento da especialidade de Odontopediatria, e est fundamentada na preveno para sade bucal, que significa prevenir doenas mais prevalentes na cavidade bucal, como a crie e gengivite, e possibilitar um correto desenvolvimento do sistema estomatogntico da criana. Natureza da ao: Estudo realizado na cidade Diamantina-MG revelou uma prevalncia de crie de 39% aos 3 anos de idade. Sendo assim, a interveno antes dessa idade imprescindvel, sendo tambm importante a criao de ambientes suportivos direcionados s crianas nessa faixa etria. Objetivos: Oferecer assistncia odontolgica a bebs de 0 a 3 anos de idade, englobando aes educativas, de preveno e promoo da sade bucal, e tratamento curativo, quando necessrio. Pblico alvo: bebs de 0 a 3 anos de idade e seus pais/responsveis. Atividades realizadas: Por meio do servio de sade municipal, agendado um encontro na Unidade de Sade entre pais e alunos do Curso de Odontologia. Nesse encontro realizada palestra direcionada aos pais, fornecendo orientaes sobre sade bucal. Nesta oportunidade agendado o atendimento odontolgico e nutricional aos bebs. Durante a consulta odontolgica realizado o atendimento preventivo e/ou curativo, e a avaliao nutricional dos bebs.Impactos da ao: O projeto j beneficiou 165 famlias. No 2 semestre de 2012 foram atendidas 37 crianas, sendo a mdia de idade de 23 meses. 56,3% por cento das crianas eram do gnero feminino. A renda familiar mensal foi menor ou igual a dois salrios mnimos, entre 53,1% das famlias. A prevalncia de crie dentria nas crianas atendidas foi de 45,2%. Hoje, a Clnica de Extenso para Atendimento de Bebs de 0 a 3 anos se tornou uma referncia em Diamantina, distritos e municpios vizinhos, uma vez que no existem programas para interveno em sade bucal de crianas nessa faixa etria na regio. importante destacar a parceria com o Departamento de Nutrio que permitiu, alm de um melhor atendimento sade da criana, um momento de aprendizado para o trabalho em equipe. Consideraes finais:O projeto Atendimento Odontolgico a Crianas de 0 a 3 Anos de Idade no municpio de Diamantina tem como metas principais reduzir a prevalncia de crie dentria na primeira infncia, estimular a adoo de hbitos de sade bucal preventivos em crianas desde o incio da vida e assim promover a sade bucal nessas crianas. Apoio: PIBEX

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OR0010 ESTUDO DO EXTRATO EM ACETATO DE ETILA DAS PARTES AREAS DE JACARANDA CAROBA (VELL.) A. DC. (BIGNONIACEAE)
CECILIA DE SOUZA OLIVEIRA BENTO,Pollyanna Evelyn Ferreira Freitas,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL E-mail: cecilia.bento@yahoo.com.br Submissor: CECILIA DE SOUZA OLIVEIRA BENTO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: ESTUDO DO EXTRATO EM ACETATO DE ETILA DAS PARTES AREAS DE JACARANDA CAROBA (VELL.) A. DC. (BIGNONIACEAE) Autores:Ceclia de Souza Oliveira Bento; Pollyanna Evelyn Ferreira Freitas Cristiane Fernanda Fuzer Grael Introduo: O cerrado brasileiro tem alto potencial na aplicao medicinal, dentre as diversas espcies est a Jacaranda caroba, conhecida popularmente como caroba, carobinha e caroba do campo. Esta espcie utilizada na medicina popular como cicatrizante, depurativo, no tratamento de dispepsias, de micoses, dentre outros problemas de sade. Extrato da planta j fez parte da composio de fitoterpicos. Na literatura cientfica so poucas as informaes fitoqumicas da espcie indicando a presena de terpenos1,2, mesmo com a legislao brasileira impondo certas regras para a produo de fitoterpicos. Objetivo: Realizar estudo fitoqumico do extrato em acetato de etila das partes areas da planta. Metodologia: A identificao taxonmica foi realizada pelo Herbrio DIAM/UFVJM onde uma exsicata foi depositada (no1293). Folhas e galhos de indivduos de J. caroba foram coletadas no Campus JK/UFVJM, Diamantina (MG), em agosto/2011. O material foi dessecado e rasurado em moinho de facas, e, posteriormente foi submetido macerao exaustiva com acetato de etila. O extrato obtido foi concentrado em evaporador rotatrio (40-42C sob presso reduzida) e fracionado atravs de cromatografia clssica em coluna, utilizando slica gel como fase estacionria e a fase mvel utilizada foi formada por hexano, acetato de etila e etanol e suas misturas, num gradiente crescente de polaridade. As fraes coletadas foram reunidas de acordo com semelhanas observadas atravs de cromatografia em camada delgada comparativa, utilizando vrios agentes reveladores. Fraes apolares do extrato foram analisadas por cromatografia gasosa acoplada espectrometria de massas (CG-EM). Foi utilizado equipamento ShimadzuCG-EM-QP 2010, coluna DB-5-MS Agilent(30m x 0,25 mm, 0,25 m), hlio como gs de arraste, com presso de 81,5 kPa, fluxo de 1,1 mL/min; a temperatura no injetor foi de 260 C; a temperatura inicial da coluna era 100C, aumentando a 3 C/min at 290 C, mantendo-se por 10 min; foi utilizada ionizao por eltrons a 70 eV. Resultados e discusso: Foram identificados como produtos obtidos da planta, os hidrocarbonetos n-pentadecano e octadecano, o cido oxlico na sua forma esterificada alilpentadecil,o cido 1,2-benzenodicarboxlico (cido ftlico), o cido fenilactico e o composto fenlico hidroquinona; todas essas substncias so comuns em vegetais. Consideraes finais: Apesar de sua importncia como planta medicinal, a J. caroba ainda carece de mais estudos qumicos e de atividades biolgicas. Dessa forma, este trabalho vem contribuir com o conjunto de dados fitoqumicos existentes sobre a espcie. 1 BRAGA, F.C. et al. Rev. Bras. Farmacogn. 13 (supl.2), 28-31, 2003. 2 VALADARES, Y.M. Tese de Doutorado, UFMG, 2009. Apoio:

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OR0011 FLUORESCENCIA DA CLOROFILA DE FOLHAS DE MANDIOCA SUBMETIDA APLICAO DE HERBICIDAS


SAMIRA MARIA PEREIRA ALBINO,EDIMILSON ALVES BARBOSA,CHRISTIANO DA CONCEIO E MATOS,ANA FLVIA DE FREITAS,BRBARA OLINDA NARDIS,EVANDER ALVES FERREIRA,JOS BARBOSA DOS SANTOS E-mail: samira_albino@hotmail.com Submissor: SAMIRA MARIA PEREIRA ALBINO rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A mandioca (Manihot esculenta Crantz) uma cultura rica em calorias, possui boa adaptao a solos deficientes em nutrientes e tem papel de destaque na indstria de alimentao humana e animal. Entretanto, poucos so conhecidos os efeitos dos herbicidas nessa cultura, sendo que o controle qumico de plantas daninhas na mandioca realizado basicamente em aplicaes de pr-emergncia total da cultura. A anlise da fluorescncia da clorofila a vem sendo utilizada para melhorar o entendimento dos mecanismos da fotossntese, bem como, na avaliao da capacidade fotossinttica alterada por estresses biticos ou abiticos pelos quais as plantas possam passar, como temperatura, radiao, deficincia hdrica, salinidade, presena de insetos ou fungos e herbicidas. Objetivos: Objetivou-se com esse trabalho avaliar a sensibilidade de plantas de mandioca a herbicidas com diferentes mecanismos de ao, bem como, os danos causados pela aplicao desses herbicidas no aparato fotossinttico destas plantas. Metodologia: Foi montado um experimento, em ambiente protegido, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repeties no arranjo fatorial (10 x 4), sendo o primeiro fator referente aos herbicidas utilizados (bentazon, clomazone, fomezafen, fluazifop-p-buthyl, glyphosate, nicossulfuron, clorimuron, a mistura fluazifop-p-buthyl + fomesafen, sulfentrazone e testemunha ausncia de herbicidas), o segundo fator refere-se s pocas de avaliao (2, 9, 16 e 23 dias aps a aplicao dos herbicidas). Foram avaliados a fluorescncia inicial (Fo), fluorescncia mxima (Fm), a razo entre a fluorescncia varivel e fluorescncia mxima (Fv/Fm) e a taxa de transporte de eltrons (ETR Mols eltrons m-2 s-1) das folhas das plantas de mandioca. Tambm foi mensurada a intoxicao visual dos herbicidas nas plantas de mandioca. Resultados e discusso: Os herbicidas avaliados afetaram de forma variada as plantas de mandioca, sendo que, o glyphosate e sulfentrazone promoveram a morte das plantas como esperado. Os herbicidas clomazone, fomesafen, fluazifop-pbuthyl e chlorimuron-ehtyl apesar de promoverem de mdia a pequena intoxicao nas plantas de mandioca no apresentaram variao da relao Fv/Fm fora da faixa ideal, sendo que, a ETR tambm no variou em relao a testemunha para esses tratamentos. No entanto para os herbicidas nicossulfuron e fluazifop-p-buthyl + fomesafen apesar dos valores de Fv/Fm estarem abaixo do ideal nas primeiras pocas de avaliao, as plantas tratadas com esses herbicidas se recuperam nas ultimas pocas de avaliao. Consideraes finais: Os herbicidas glyphosate e sulfentrazone devem ser evitados para controle de plantas daninhas em ps-emergncia da cultura da mandioca. Clomazone, fomesafen, fluazifop-p-buthyl e chlorimuron-ehtyl, por no afetarem a fotossntese das plantas de mandioca, apresentam-se como potenciais herbicidas para utilizao em ps-emergncia dessa cultura. Apoio: CAPES

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OR0012 COMPARAO DA APTIDO AERBIA AVALIADA PELO VETERANS SPECIFIC ACTIVITY QUESTIONNAIRE E PELO SHUTTLE WALT TEST EM UMA POPULAO DE IDOSOS COMUNITRIOS
CLAUDINE PATRCIA TEIXEIRA,AMANDA FERREIRA TEIXEIRA,KELLY CRISTINA ALVES FERNANDES,CAROLINA MINHANELI AVELAR ALVES,ERIKA POLIANE DOS SANTOS,JSSICA DE OLIVEIRA LOPES,Paulo pires,ALESSANDRA DE CARVALHO BASTONE E-mail: claudineteixeira@yahoo.com.br Submissor: CLAUDINE PATRCIA TEIXEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Exerccio fsico regular pode adiar ou mesmo prevenir o desenvolvimento de doenas crnico-degenerativas tais como: hipertenso, diabetes tipo 2, demncia e diminuir o risco de mortalidade prematura e incapacidade. Entretanto, a capacidade funcional ao exerccio uma varivel de difcil mensurao. Instrumentos que avaliam objetivamente a capacidade funcional ao exerccio apresentam risco, custo elevado e exigem maior disponibilidade dos participantes e pesquisadores. Os questionrios so considerados uma forma subjetiva de avaliao, estando sujeitos a vieses decorrente do auto-relato, no entanto, sua aplicao prtica e de baixo custo, podendo ser utilizados para conhecer o nvel de aptido aerbia do indivduo em situaes onde os recursos so limitados. O Veterans Specific Activity Questionnaire (VSAQ) um questionrio curto e consiste de uma lista de atividades apresentadas em ordem progressiva de acordo com seu MET (do ingls metabolic equivalent of task), podendo ser utilizado para estimar a aptido aerbia do indivduo ou para otimizar protocolos individuais para teste de esforo e assim alcanar resposta mxima ao exerccio num perodo de 8 a 12 minutos, como recomendado pela American Heart Association. Objetivo: Comparar a capacidade funcional de exerccio avaliada pelo Veterans Specific Activity Questionnaire (VSAQ) e pelo Shuttle Walk Test (SWT). Mtodo: Foi conduzido um estudo transversal, com uma amostra de convenincia composta por idosos comunitrios ( 65 anos). A capacidade funcional ao exerccio foi avaliada por meio do VSAQ, aplicado em forma de entrevista, por um avaliador treinado e por meio do SWT. Os participantes realizaram o SWT duas vezes, sendo que na segunda vez eles realizaram o teste com o analisador de gases k4 (COSMED) para determinar o maior equivalente metablico - MET alcanado durante o teste. Os resultados foram apresentados descritivamente e a correlao de Spearman foi usada para avaliar a correlao entre o MET obtido no VSAQ e o MET obtido por meio do teste de caminhada. Resultados e discusso: Foram avaliados 30 idosos (75,236,06 anos), 15 homens e 15 mulheres, saudveis e no. Os valores obtidos no VSAQ obtiveram uma mdia e desvio padro de 7,372,64 MET e os valores obtidos por meio do SWT obtiveram uma mdia e desvio padro de 4,611,28 MET. O valores obtidos no VSAQ apresentaram uma correlao positiva e moderada (rs=0,62, p<0,001) com os METs obtidos por meio do SWT. A diferena nas mdias obtidas por meio do questionrio e do teste de caminhada se justifica pelo fato do SWT ser um teste submximo, enquanto que o VSAQ solicita ao respondente para indicar a atividade que se realizada por poucos minutos, causaria cansao intenso, falta de ar, dor no peito, ou vontade de parar por exausto, equivalente a um esforo mximo. Consideraes finais: Nossos resultados indicam que o VSAQ um instrumento vlido para indicar a capacidade funcional ao exerccio de idosos comunitrios. Apoio:

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OR0013 EFEITO DO CONDICIONAMENTO CIDO PRVIO E MODO DE APLICAO DE ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES NA EFETIVIDADE DE UNIO AO ESMALTE
LILIAN CAPANEMA NOGUEIRA,LCIA TRAZZI PRIETO,DAYANE CARVALHO RAMOS SALLES DE OLIVEIRA,ERICK KAMIYA COPPINI,GISELE DAMIANA DA SILVEIRA PEREIRA,LUS ALEXANDRE MAFFEI SARTINI PAULILLO,ADRIANA MARIA BOTELHO,CNTIA TEREZA PIMENTA DE ARAJO E-mail: lilian_cap@hotmail.com Submissor: LILIAN CAPANEMA NOGUEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Durante muitos anos a unio obtida utilizando o condicionamento cido foi o alicerce dos procedimentos adesivos na Odontologia Restauradora. Sistemas adesivos autocondicionantes que combinam as funes de primer cido e bond para simultaneamente, desmineralizar e impregnar o substrato dentaltm sido desenvolvidos como um provvel substituto para os sistemas adesivos convencionais que utilizam cido fosfrico para condicionamento. No entanto, os sistemas adesivos no so capazes de condicionar o esmalte to eficazmente como o cido fosfrico, e o prvio condicionamento de esmalte tem sido demonstrado como uma potencial tcnica para utilizar com adesivos autocondicionantes com resultados de unio mais efetiva. Alm disso, o modo de aplicao, em que o primer aplicado (ativamente ou passivamente) pode melhorar ou no a resistncia unio do esmalte. Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar a resistncia unio de adesivos autocondicionantes de um e dois passos aplicados de forma ativa (AC) ou inativa (IN) ao esmalte condicionado e sem condicionamento cido prvio. Metodologia: As coroas de cinquenta molares humanos foram seccionadas em duas metades no sentido vestbulo-lingual, totalizando 100 fragmentos de esmalte. A superfcie proximal de esmalte convexa de cada fragmento foi desgastada atravs do polimento com lixas de carbeto de silcio para obteno de superfcie plana em esmalte. Doze fragmentos foram aleatoriamente divididos em seis grupos de diferentes sistemas adesivos autocondicionantes, modos de aplicao e tratamentos da superfcie do esmalte: sistemas adesivos de um ou dois passos, com ou sem condicionamento cido prvio e modo de aplicao ativo ou passivo. Os adesivos foram aplicados s superfcies de esmalte e fotoativados. Um cilindro de resina composta Z250 foi confeccionado com auxlio de uma matriz de Tygon e fotoativados por 20 segundos.As amostras foram armazenadas em umidade relativa durante 24 horas a 37 C, e cada amostra foi submetida ao teste de microcisalhamento a velocidade de 0.5 mm/min em mquina de ensaio universal (EZ- Test Shimadzu).Os resultados foram analisados por ANOVA three-way e teste Tukey. A anlise estatstica revelou que houve efeito estatisticamente significativo para os fatores: sistema adesivo e tratamento do substrato (p <0,001). Resultados: No foi observada diferena significativa para as interaes e para o fator modo de aplicao (0,0998). O sistema adesivo de dois passos Clearfil SE Bond apresentou a maior resistncia unio (47,37 MPa) em relao ao sistema adesivo Easy One de um passo (36,87 MPa). Consideraes finais: Deste modo, foi possvel concluir que o sistema adesivo Clearfil SE Bond uma alternativa vivel de agente de unio ao esmalte. O condicionamento prvio do esmalte aumentou a resistncia unio independente do modo de aplicao dos sistemas adesivos investigados o que pode melhorar o seu desempenho geral em uso clnico. Apoio:

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OR0014 PROPOSTA DE MELHORIAS PARA O PROGRAMA DE MONITORIA DO CURSO DE BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA
CHARLES DEODORO VASCONCELOS DA SILVA,PMELA CRISTINA LIMA,CARLOS IGNACIO,MNICA BERTOLDO SILVA IGNACIO E-mail: charlesvasconcelos13@gmail.com Submissor: CHARLES DEODORO VASCONCELOS DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O programa de monitoria da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM, segundo estabelece a Resoluo Consepe, N 28, tem como objetivo principal possibilitar ao discente suporte para a melhoria do rendimento acadmico e o exerccio de atividades didticas, auxiliando professores nas suas atividades docentes. O grupo PET estratgias para diminuir reteno e evaso, tem entre seus objetivos propor mecanismos e ferramentas que venham a contribuir para construo de procedimentos que possibilitem maior eficincia e eficcia ao programa e para tal iniciou suas atividades com um projeto-piloto no curso de Bacharelo em Cincia e Tecnologia - BC&T. Objetivos: Desenvolver e implementar instrumentos que possibilitem o acesso do aluno discente ao monitor; Desenvolver ferramentas de controle das aes do programa. Metodologia: Possibilitar o encontro e as aulas de monitoria utilizando para tal, recursos de udio e vdeo, com interao em tempo real entre monitores e alunos por meio da internet, visando assim induzir uma maior participao dos alunos nas monitorias. Escolheu-se dentre os diversos softwares que permitem fazer esse tipo de interao conhecida como live stream: o software Livestream Procaster, baixado a partir do site www.livestream.com. Pelo mesmo endereo cadastra-se a disciplina que receber o monitor. Aps esse ato estar disponvel um endereo que funcionar como um canal de transmisso, pelo qual qualquer pessoa com conexo rede poder acessar e assistir em tempo real o que est sendo transmitido, ou tambm acessar vdeos gravados e armazenados anteriormente. Resultados e discusso: Atravs dos mecanismos propostos tem-se a possibilidade de explicar qualquer contedo, tirar dvidas, orientar quanto aos estudos e tambm resolver exerccios das disciplinas, tendo assim, um contato em tempo real com os alunos sem a necessidade de locomoo de qualquer membro de suas residncias, por exemplo. Portanto, haver uma maior facilidade de acesso monitoria, bastando estar conectado internet para usufruir dos recursos disponibilizados. Os primeiros testes iniciaram na disciplina Linguagens de Programao do BC&T. O professor da disciplina relatou que houve grande aceitao dos alunos e segundo o monitor houve um aumento de aproximadamente 10 vezes na participao dos discentes. Consideraes finais: A partir dos testes iniciais, pde-se concluir que a proposta atende aos objetivos e sua ampliao poder ser vivel para as demais disciplinas e cursos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, implementando para tal alguns recursos tecnolgicos, como uma mesa digitalizadora. Bibliografia: PET estratgias para diminuir reteno e evaso. Disponvel em <URL: http://prograd.ufvjm.edu.br/noticias/125-pet-estrategias-para-diminuirretencao-e-a-evasao.html> Acesso em: 04 de abril 2013; Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, Resoluo N. 28, UFVJM, 2010. Apoio: MINISTERIO DA EDUCAO - MEC

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OR0015 PROMOO DA SADE: OLHAR ATENTO PARA AS MULHERES PERTENCENTES A COMUNIDADES RURAIS LOCALIZADAS NO VALE JEQUITINHONHA
GISELIA APARECIDA MARQUES,SARA SALGADO DE MORAIS,KESIA MEIRILE SOUZA,MIRTES RIBEIRO,HELISAMARA MOTA GUEDES E-mail: gigimarquesdtna@yahoo.com.br Submissor: GISELIA APARECIDA MARQUES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As doenas do aparelho reprodutor feminino so as principais causas de morte entre as mulheres e esto relacionadas principalmente a falta de medidas preventivas. Atravs de aes de promoo da sade e identificao das situaes de risco precocemente possvel obter resultados satisfatrios e minimizar os impactos causados por essas doenas. Natureza da ao: Durante o II Frum Conexo dos Saberes surgiu como demanda dos moradores das comunidades rurais e quilombolas pertencentes ao municpio de Serro necessidade de trabalhar questes relacionadas sade da mulher, j que a visita do mdico e da enfermeira mensal, no atendendo de maneira satisfatria a demanda da populao. Assim, sendo este um projeto de extenso do Programa Institucional de Bolsa de Extenso PIBEX, que visa realizar aes de preveno e promoo da sade, nestas comunidades, tendo como parceria o Programa de Educao Tutorial (PET) Conexo dos Saberes e a Associao Comunitria Clube de Mes. Objetivo: Realizar aes de promoes da sade e preveno de agravos s mulheres em idade frtil, residentes nas comunidades rurais de Capivari, Trs Barras e Fazenda Santa Cruz, localizadas nos municpios de Serro, Diamantina e Datas-MG. Atividades realizadas:As atividades so executadas mensalmente, utilizando a metodologia expositiva dialogada atravs de oficinas didticas prticas reflexivas referentes a Doenas Sexualmente Transmissveis, Planejamento Familiar, Autoexame das Mamas e Exame Citopatolgico do colo do tero. Aps a coleta de material, aplicado um instrumento avaliativo, abordando aspectos de caracterizao da populao. Os resultados dos exames citopatolgicos sero entregues individualmente em cada comunidade. Ser realizado um relatrio da consulta ginecolgica para a equipe de sade da famlia do municpio de referncia, constando nome das pessoas atendidas, intercorrncias, resultados dos exames, necessidades de encaminhamentos e tratamentos. Impactos da ao: Atender diretamente as mulheres moradoras destas comunidades, proporcionando conhecimentos, estimulando o autocuidado e autoestima, e com isso melhorar a qualidade de vida. Consideraes finais: Espera-se com esse projeto trabalhar de forma que as informaes cheguem at as pessoas, ajudando-as a se tornarem mais autnomas e seguras quanto ao autocuidado, e compreendendo melhor atitudes e prticas em sade. Apoio: PIBEX/UFVJM;PROGRAMA DE EDUCAO TUTORIAL-PET CONEXO DOS SABERES;ASSOCIAO COMUNITRIA CLUBE DE MES .

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OR0016 OS DESAFIOS E SUPERAES DE SER ME VIVENDO COM O HIV: UM ESTUDO QUALITATIVO NO VALE DO JEQUITINHONHA/MG
THAMARA DE SOUZA CAMOPOS,LILIANE DA CONSOLAO CAMPOS RIBEIRO E-mail: thamarasc@yahoo.com.br Submissor: THAMARA DE SOUZA CAMOPOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: O desejo de ser me, em mulheres portadoras do HIV, evidenciado independe do status sorolgico, idade, nmero de filhos. Contudo, a maternidade na vivncia do HIV permeada estigma, medo, culpa e cuidados especiais. Este trabalho descreve a maternidade na viso de mulheres portadoras do HIV, mes de crianas e adolescentes vivendo no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Trata-se de estudo qualitativo baseado em depoimentos na vivncia ser me portadora do HIV. As entrevistas foram gravadas e aps, transcritas e analisadas utilizando a Anlise de Contedo proposta por Bardin. Afim de, manter o sigilo os nomes das entrevistadas foram substitudos por pseudnimos referentes a pedras preciosas. Foram entrevistadas 22 mes, os depoimentos estudados fizeram surgir contedos recorrentes, mas em alguns momentos tambm contraditrios, mostrando, assim, a complexidade que envolve o viver com HIVAIDS. O processo de anlise das falas trouxe duas categorias: Os desafios e as superaes e dessas categorias encontram-se pontos de reflexo importantes sobre a infeco do HIV e a relao me e filho estabelecida, sendo eles: Os desafios - Revelao do diagnstico para o filho, situao financeira precria, medo da morte e cuidado do filho, dvida sobre a condio sorolgica do filho, no amamentao, preconceito com a me e o filho, tristeza e depresso e tratamento e perda de um filho soropositivo. As superaes - Apego a Deus e a religio, conforto ao contar diagnstico ao filho, apoio da famlia e amigos, papel de me ser cuidadora e exemplo, filho como sentido da vida, resultado negativo para HIV do filho, trabalho comunitrio e cuidado da equipe de sade. Concluise que agregar o fato de ser me a soropositividade para o HIV algo desafiador. Sendo assim, as relaes me-filho inseridas no universo do HIV devem ser debatidas e estudadas com o objetivo de promover o cuidado e compreender novas realidades. Essas mes devem amparadas, orientadas e trocar experincias, elas necessitam de assistncia social e de sade adequadas para a realidade que vivem. Apoio: CAPES

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OR0017 ANLISE, IN VITRO, DA VIABILIDADE CELULAR POR CITOMETRIA DE FLUXO, UTILIZANDO O CORANTE AZUL DE TRIPAM
Marcelo Henrique Fernandes Ottoni,BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,VALRIA GOMES DE ALMEIDA,ETEL ROCHA VIEIRA,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: m.ottoni@yahoo.com.br Submissor: Marcelo Henrique Fernandes Ottoni rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O ensaio de citotoxicidade in vitro um teste fundamental na descoberta de novas drogas. A tcnica mais empregada para a avaliao da morte celular a incorporao de corantes vitais, como o azul de tripam, por clulas em cultura. Embora largamente utilizada, a tcnica de excluso do AT apresenta limitaes. Uma vez que a deteco da incorporao do AT por clulas no viveis realizada por microscopia ptica, a tcnica depende da acurcia do pesquisador, apresentando a baixa preciso e sensibilidade reduzida comparada a tcnicas automatizadas. Estudos mostraram que AT complexado com protenas emite fluorescncia. Objetivo: Determinar se a anlise de viabilidade celular, utilizando AT em citometria de fluxo fornece resultados semelhantes a tcnicas j padronizadas para a mesma anlise. Metodologia: A avaliao da viabilidade celular utilizando o AT por citometria de fluxo foi comparada tcnica de incorporao de iodeto de propdeo (IP), padro ouro na anlise da viabilidade celular por citometria de fluxo, e marcao de AT analisada por contagem na Cmara de Neubauer (CN). Para isso, clulas mononucleares do sangue perifrico (PBMC) humano de 7 indivduos, foram incubadas por 24 horas em meio RPMI, e aps esse perodo, estas clulas foram incubadas por 30 min, a 37C ou 50C. Em seguida, as clulas foram incubadas com PI ou AT, e foram analisadas por citometria de fluxo ou por contagem na CN. Resultados e discusso: Os resultados demonstraram que o perfil de leitura das clulas marcadas com os dois corantes fluorescentes foi semelhante e no houve diferena significativa (p< 0,05) entre as marcaes com o AT e o IP, tanto nos casos onde a citotoxicidade foi elevada, como quando a citotoxicidade foi reduzida. Foi observada uma correlao positiva entre as porcentagens de clulas mortas analisadas por AT e IP (r = 0,9758), bem como por AT e contagem na CN (r = 0,8986). Consideraes finais: Os resultados obtidos indicam a possibilidade da utilizao do AT como um marcador de viabilidade celular para anlise por citometria de fluxo. Apoio: FAPEMIG

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OR0018 Perfil Epidemiolgico dos Pacientes da Hemodilise da Macrorregio de Diamantina-MG, 2013


KARLENE KRISTINA DOS SANTOS,MARISTELA OLIVEIRA LARA,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO E-mail: karlenesantos@hotmail.com Submissor: KARLENE KRISTINA DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A incidncia de indivduos em tratamento dialtico aumenta no Brasil, cerca de 26.177 pacientes a cada ano. No entanto, realam no pas, as restries das atenes voltadas para doena renal, praticamente focadas ao seu estgio mais avanado, quando o paciente necessita de terapia de substituio renal. Os diagnsticos de base da insuficincia renal crnica (IRC) mais freqentes no Brasil so hipertenso arterial (36%), diabetes (26%) e glomerulonefrite (15, 7%). Alm disso, importantes comorbidades de pacientes renais crnicos em tratamento dialtico esto entre as principais causas de bito de tais pacientes: cardiovascular (37%), cerebrovascular (10%), infecciosa (26%), outras (21%), desconhecida (6%), segundo dados do Senso Brasileiro de Nefrologia de 2008. Assim, o conhecimento dos dados epidemiolgicos dos pacientes renais crnicos em tratamento hemodialtico indispensvel, pois direciona a promoo da sade a indivduos propensos ao quadro de insuficincia renal crnica e favorece o controle de comorbidades com consequente diminuio da taxa de mortalidade desses pacientes e melhoria na qualidade de vida. Objetivo: Analisar o perfil epidemiolgico dos pacientes com insuficincia renal crnica do servio de hemodilise da macrorregio de Diamantina-MG em 2013. Metodologia: Estudo transversal descritivo com os usurios portadores de insuficincia renal crnica. A coleta de dados procedeu por meio de um questionrio aplicado pelo pesquisador e consulta aos pronturios dessa clientela. Considerando a amostra de 82 clientes, um total de 73 pessoas foram entrevistadas. Resultados e discusso: O predomnio dos pacientes foram de homens (74,0%), com renda mdia de 2 salrios mnimos, com mdia de idade de 49 anos, com ensino fundamental (68,5%). O diagnstico de base predominante foi de causa indeterminada (35,6%), sendo do total de pacientes, 65,8% hipertensos. Ainda, o uso inicial de cateter como acesso vascular para hemodilise dos pacientes desta pesquisa foi de 67,0%. Identificou-se a existncia proporcional de mais pacientes com idade inferior a 64 anos (13,7% a mais) do que mostrado no Censo Brasileiro de Dilise de 2011, motivo associado cerca de 40,0% dos indivduos terem respondido que no faziam acompanhamento mdico antes do tratamento hemodialtico. Verificou-se que 68,5% dos pacientes no se aplicavam nas questes que apontavam se os mesmos consideravam que faziam o tratamento correto da doena de base e h quanto tempo esta foi diagnosticada, isso porque ora desconheciam sua doena de base, ora porque sua doena de base no tinha causa determinada. Consideraes finais: Destacaram-se os dados que seriam prevenveis principalmente no mbito da ateno primria em sade, como o percentual de adultos jovens em terapia hemodialtica, o desconhecimento dos pacientes sobre a doena de base, o predomnio do uso do cateter como acesso inicial para hemodilise. Apoio:

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OR0019 PERFIL EPIDEMIOLGICO, SOCIODEMOGRAFICO, DE SOCIALIZAO E CLNICO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS.


MALU EMANUELLE SILVA,RAYANA SANTOS CRISTIANISMO,LETCIA ROCHA DUTRA,HELISAMARA MOTA GUEDES,IZABELA ROCHA DUTRA SILVA E-mail: malu.enf.ufvjm@hotmail.com Submissor: MALU EMANUELLE SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O envelhecimento populacional no Brasil vem se acentuando consideravelmente e j nesse sculo XXI, causar um aumento das demandas sociais e econmicas. Dentre os diversos problemas relacionados pessoa idosa est a crescente entrada destes em Instituies de Longa Permnencia para Idosos(ILPI). Este fato pode ser ocasionado pelo abandono familiar ou quando os familiares no possuem condies para cuidar, doenas crnicodegenerativas e suas sequelas, hospitalizao e dependncia para realizar as atividades na vida diria, buscando assim nas ILPI's servios que possam suprir os cuidados bsicos de sade. Contudo, um fator muito importante para o idoso institucionalizado no praticado: sua socializao. Objetivo: Determinar o perfil epidemiolgico, sociodemogrfico, de socializao e clnico de idosos institucionalizados em uma ILPI de Diamantina, bem como as enfermidades prevalentes e medicamentos utilizados por estes. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiolgico, descritivo e transversal, realizado em uma ILPI de Diamantina,MG. A populao de estudo foi composta por 31 idosos residentes no local do estudo. A coleta de dados foi realizada a partir de um questionrio com os idosos e anlise retroativa dos pronturios. Resultados: Dos participantes, a maioria do sexo feminino (77,4%), analfabetos (48,4%), da raa parda (45,2%), solteiros (51,5%) e sem filhos (54,8%). A mdia de idade encontrada foi de 77,3 anos. Quanto ao tempo de institucionalizao, a maioria morador h mais de um ano (71,0%) e foram institucionalizados por algum familiar (71,0%) por indisponibilidade para cuidar (51,6%). No que se refere socializao do idoso, esta foi autorreferida como boa (51,8%). Dos idodos participantes, 33,3% praticam atividades fsicas como a fisioterapia e para passar o tempo costumam dormir (22,2%), assistir TV (18,5%), conversar com as outras pessoas (18,5%), praticar caminhada (18,5%), rezar (11,1%), dentre outros. Quando questionados sobre sua relao com os profissionais e os outros moradores, 74,0% e 62,9% a qualificaram como boa, respectivamente. Contudo, 44,4% afirmaram negativamente a vontade de fazer novas amizades. As doenas crnicas mais prevalentes nos idosos institucionalizados distriburam-se como endocrinolgicas (51,6%), cardiovasculares (45,2%) e neuropsiquitricas (41,9%). Foi comum tambm, o relato do uso regular de medicamentos. A mdia de medicamentos por idoso foi de 2,87. Concluso: Os resultados deste trabalho contribuem na determinao da tipologia dos idosos institucionalizados em uma ILPI em Diamantina a fim de oportunizar o aperfeioamento do cuidado prestado. Alm disso, a relevante manuteno e o resgate da sade biopsicosocial dos idosos atendidos, proporcionando uma maior interao dos idosos residentes com seus iguais e possibilitando o resgate do sentido da vida dos mesmos, resgatando suas percepes de pertencimento a contexto social atual. Apoio:

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OR0020 GEOGEBRA: UMA EXPERINCIA COM ESTUDANTES DA EDUCAO BSICA.


VANESSA BISPO DOS SANTOS,RICA SOARES DA ROCHA,SILVANA DIAMANTINO FRANA,MARIA RACHEL ALVES,DIONE MADUREIRA E-mail: wanessabispo87@gmail.com Submissor: VANESSA BISPO DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: GEOGEBRA: UMA EXPERINCIA COM ESTUDANTES DA EDUCAO BSICA. INTRODUO: O ensino da Matemtica tido como de difcil entendimento. A utilizao de software como recurso didtico tem sido uma ferramenta muito importante no ensino e aprendizagem dessa disciplina. O software Geogebra prope um ensino dinmico e motivador para o estudante pois permite uma melhor visualizao e manipulao. OBJETIVOS: Este relato prope apresentar resultados de um trabalho realizado com estudantes do 9 ano, alunos do projeto Ncleo de Atividades para Promoo da Cidadania-NAP. Essas aulas teve como propsito desperta o interesse pela geometria atravs da utilizao do Software Geogebra. METODOLOGIA: As aulas foram realizadas pelos acadmicos do curso de Licenciatura Plena em Matemtica bolsistas do Programa de Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia-PIBID no mbito do Sub-projeto Geometria Dinmica / PIBID/ Unimontes e executado para 15 estudantes do 9 ano do ensino fundamental. Teve como propsito despertar o interesse pela Geometria atravs de software Geogebra. Os contedos eram ministrados no laboratrio de informtica com a utilizao desse software. Com durao de cinco meses. Utilizou-se a observao e um questionrio que foi aplicado para 10 estudantes que estavam presentes no dia para detectar as concepes dos estudantes em relao a esse trabalho. RESULTADOS: Percebeu-se com este trabalho um maior interesse pela aprendizagem da Geometria, aumento da curiosidade, alunos mais desinibido para tirar dvidas, maior compreenso do contedo.CONSIDERAES FINAIS:Conclui-se que as atividades utilizando software motivaram os estudantes e faz-se necessrio expandi-lo para o mbito das escolas uma vez que diversos estudantes relataram no estudarem Geometria em suas aulas habituais no currculo escolar.Os objetivos foram alcanados e, embora o acadmico e alunos reconheam oportunidades do enriquecimento para o conhecimento, todos, desde j, esto comprometidos em dar continuidade a ele. BIBLIOGRAFIA: Jakubo, Lellis, Centurin Jos, matemtica na medida certa, 8 srie: ensino fundamental. So Paulo: Scipione, ano 1999. Software Geogebra: WWW.geogebra.org.com.br. Apoio: CAPES, UNIMONTES.

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OR0021 ANATOMIA FOLIAR E ESCAPAL DE RHYNCOSPORA GLOBOSA CONHECIDA COMO ESPETA NARIZ OCORRENTES EM CAMPOS RUPESTRES DE DIAMANTINA-MG
VITOR ANTUNES MARTINS DA COSTA,DAYANA MARIA TEODORO FRANCINO E-mail: vitor._antunes@hotmail.com Submissor: VITOR ANTUNES MARTINS DA COSTA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A famlia Cyperaceae inclui aproximadamente 120 gneros e 5.500 espcies, sendo o gnero Rhynchospora o mais representativo no Brasil, com aproximadamente 170 espcies, sendo a maioria herbcea. So tipicamente encontradas nas baixadas midas em fitofisionomias vegetacionais conhecidas como campos rupestres sendo essas comumente observadas na regio de Diamantina. Objetivos: Analisar as estruturas anatmicas e adaptaes quanto ao tipo de ambiente de ocorrncia. Metodologia: Tcnicas usuais em anatomia vegetal foram utilizadas para obteno de cortes transversais, mo livre de folhas e escapos florais. Resultados e discusso: A folha apresenta formato aproximadamente circular em corte transversal com uma depresso na regio central da face adaxial. A epiderme unisseriada, com clulas de formato tabular e de parede periclinal externa/cutcula espessa. H algumas clulas epidrmicas diferentes ao longo do tecido, estas so alongadas e de espessura bem reduzida. Estmatos so restritos a face abaxial sendo, portanto a folha hipoestomtica. Abaixo a estas clulas, h presena de calotas isoladas de fibra. O mesofilo do tipo homogneo, sendo que o tecido fotossinttico apresenta clulas radiais aos feixes vasculares. Voltado para a face adaxial observa-se clulas volumosas de parnquima aqfero (1 a 6 camadas de clulas). Os feixes vasculares so do tipo colateral e esto rodeados por uma bainha parenquimtica. A forma do caule, em corte transversal, circular. A epiderme semelhante descrita para folha. Estmatos so visualizados somente nas regies onde se observa parnquima clorofiliano subepidrmico. Logo abaixo epiderme, no crtex, h uma regio de feixes colaterais dispostos concentricamente, os maiores apresentam extenso de bainha esclerenquimtica alcanando a epiderme. Os feixes menores so rodeados por parnquima clorofiliano do tipo braciforme.A medula composta por clulas parenquimticas. As condies edfoclimticas do campo rupestre, ao longo do tempo, selecionaram espcies geneticamente mais resistentes quelas condies, com adaptaes fisiolgicas e fsicas. A grande deposio de cutcula e a espessa parede celular das clulas epidrmicas alem de uma barreira aos raios solares intensos, reduzem perda hdrica. Outro mecanismo de uso eficiente da gua a presena de tecidos de reservas hdricas, o parnquima aqufero. A grandequantidade de tecido esclerenquimtico possibilita resistncia passagem do vento e manuteno da estrutura foliar e escapal quando em poca de seca. Consideraes finais:Em funo das condies ambientais do local de ocorrncia, observa-se caractersticas anatmicas conhecidas como xeromrficas que possibilitam o desenvolvimento desta espcie no campo rupestre. Apoio:

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OR0022 O ESTUDO DA CIRCUNFERNCIA E DO CRCULO: UMA EXPERINCIA NA VI BIENAL DA SBM


ADALTON VINICIOS VELOSO SILVA,HELLEN KARINA PEREIRA ALKIMIM,LEYDIANA GONALVES,MARIA RACHEL ALVES,SILVANA DIAMANTINO FRANA E-mail: a_da_lton@hotmail.com Submissor: ADALTON VINICIOS VELOSO SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: No ensino de matemtica foi predominante durante muito tempo o uso de aulas expositivas sem a participao do aluno. Este memorizava os conceitos e reproduzia o que lhe foi exposto. Hoje, estudos na rea de educao matemtica, influenciam outros meios de ensino e a realidade comea a mudar. O desenvolvimento de oficinas com materiais manipulativos um excelente recurso didtico para o ensino da Matemtica. Descreveremos neste trabalho a experincia da apresentao de uma oficina elaborada por acadmicos do curso de Licenciatura em Matemtica da UNIMONTES, bolsistas do subprojeto Geometria Dinmica, no mbito do PIBID/UNIMONTES, e que foi ministrada para estudantes e professores de Matemtica de todo o Brasil, na VI Bienal da Sociedade Brasileira de Matemtica, que aconteceu em Campinas/SP no perodo de 03 a 07 de dezembro de 2012. Objetivos: Os objetivos da oficina eram diferenciar crculo e circunferncia; visualizar elementos do crculo e da circunferncia tais como raio, dimetro, corda, comprimento, centro, arco e ngulos; reconhecer a relao existente entre o comprimento, o dimetro de uma circunferncia e o nmero Pi e compreender a frmula da rea de um crculo. Buscando alcanar estes objetivos propomos trabalhar o contedo de circunferncia e crculo com materiais ldicos. Metodologia: A oficina era composta por uma sequncia de atividades investigativas e propomos trabalhar a partir das construes da circunferncia e do crculo, anlise, inferncia e generalizao de conceitos utilizando recursos manipulativos como alfinetes, papel carto, lpis, barbante, folhas A4 e palitos de picol. Elementos da circunferncia e do crculo foram tratados manualmente, de uma maneira diferenciada. Espervamos que os docentes e estudantes adotassem esta oficina como metodologia para ensinar tal contedo em suas aulas de matemtica, permitindo assim, que os discentes aprofundassem seus conhecimentos e alcanassem os objetivos por ns almejados. Resultados e discusso: A aplicao da oficina apresentou resultados significativos, pois os participantes puderam conhecer uma nova metodologia de ensinar circunferncia e crculo, de maneira diferenciada da habitual. De acordo com eles, os alunos podem deduzir conceitos e definies quando acham que esto apenas brincando, e que o material, a forma de aplicao, o contedo, a atividade ldica, enfim a maneira diferente de se transmitir o contedo matemtico foi excelente durante a aplicao. Consideraes finais: Para ns ministrantes foi uma experincia relevante, uma vez que apresentamos uma nova metodologia, at ento desconhecida pelos participantes, sendo que os mesmos mostraram interesse no seu uso posterior. Bibliografia: GIOVANNI JNIOR, Jos Ruy; CASTRUCCI, Benedicto. A conquista da Matemtica, 8 ano Ed. renovada. So Paulo: FTD, 2009. DANTE, Luiz Roberto. Tudo matemtica 3. ed. So Paulo: tica, 2009. Apoio: CAPES/PIBID

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OR0023 AVALIAO DA PERCEPO DOS PROFESSORES DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ISABEL MOTTA SOBRE O TEMA INCNDIOS FLORESTAIS ANTES E APS AES DE EXTENSO
LAURICE MARA SPINELLI CORREA,GLEYCE CAMPOS DUTRA,GABRIELA PARANHOS BARBOSA E-mail: laurice_spinelli@hotmail.com Submissor: LAURICE MARA SPINELLI CORREA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Frequentemente na mdia so reportados os imensos prejuzos causados por incndios florestais em todo o pas. O que geralmente no se imagina, quo prxima essa realidade est de ns. O Parque Estadual do Biribiri (PEBI) inserido em Diamantina/MG lder em ocorrncias de incndios florestais dentre os parques do Alto Jequitinhonha, e infelizmente observa-se que o ser humano o principal responsvel por esta estatstica, tornando indispensvel as aes de educao ambiental. Natureza da ao: Este trabalho trata-se de uma das aes do projeto de extenso A educao ambiental em escolas de Diamantina-MG como um fator de preveno de incndios florestais no Parque Estadual do Biribiri. Objetivo: Avaliar as percepes dos professores da Escola Estadual Professora Isabel Motta, em relao ao tema incndios florestais, antes e depois de aes de extenso realizadas entre os anos de 2012 e 2013. Pblico alvo: Professores do 1 ao 9 ano do ensino fundamental. Atividades realizadas: As atividades de extenso foram iniciadas em 2012 com a aplicao de questionrios contendo questes abertas e de mltipla escolha sobre o tema incndios florestais. Em 2013, ao final das atividades previstas no perodo, o questionrio foi reaplicado aos professores, sem qualquer modificao. Na primeira anlise dos questionrios, ficou claro que os professores detinham conhecimento intuitivo sobre o tema, mas que no demonstravam segurana para tratar do assunto, por no possurem embasamento terico. Os primeiros resultados demonstraram, por exemplo, que 48% dos professores apontaram os incndios florestais como um dos problemas da regio, porm, no foi realizado nenhum evento na escola relacionado ao tema nos anos anteriores. Ainda na primeira aplicao, 96% acertaram a poca de maior ocorrncia de incndios e o material de mais fcil combusto, porm, apenas 8% souberam explicar o motivo. Na reaplicao do questionrio em 2013, os nmeros melhoraram consideravelmente, principalmente ao avaliar as questes abertas, que eram em maioria deixadas em branco ou apresentavam algum equvoco quanto teoria, sendo visvel a reteno do conhecimento pelos professores. Impactos da ao: A anlise dos resultados dos questionrios, no incio das aes, auxiliou na hora de traar a estratgia do trabalho com a escola. Ao reaplic-lo, possibilitou equipe avaliar o conhecimento retido pelo pblico alvo e a efetividade das aes realizadas. Consideraes finais: Os professores so grandes multiplicadores da informao e com o aumento de sua segurana ao tratar do assunto, eles se tornam grandes aliados na utilizao da educao ambiental como preveno aos incndios florestais de origem humana. Apoio: PIBEX/UFVJM; INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS (IEF-ALTO DO JEQUITINHONHA)

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OR0024 O ENSINO DE FILOSOFIA E TICA NA REDE ESCOLAR DA CIDADE DE TEFILO OTONI.


ANA CAROLINA VASCONCELOS CUNHA HANDERE,CLUDIO EDUARDO RODRIGUES,FELISMINA DALVA TEIXEIRA SILVA E-mail: carol.cunha@hotmail.com.br Submissor: ANA CAROLINA VASCONCELOS CUNHA HANDERE rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / FILOSOFIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O ensino de Filosofia foi eliminado do Ensino Mdio na dcada de 1960, ocasionando uma lacuna na formao dos jovens estudantes brasileiros. Aps amplo debate e engajamento da comunidade filosfica em demonstrar a importncia da Filosofia na educao de base no Brasil, em 2008, a disciplina tornou-se obrigatria no Ensino Mdio. Como consequncia dessa reinsero da Filosofia no Ensino Mdio, surgiu uma vasta discusso sobre o carter do ensino de Filosofia e do filosofar, sobre a transversalidade da tica, dentre outras temticas. Objetivos: Neste sentido, este trabalho pretende pesquisar o ensino de Filosofia e tica no Ensino Mdio da rede escolar da cidade de Tefilo Otoni, objetivando diagnosticar, conhecer e compreender a realidade educacional da referida disciplina e temtica. Metodologia: A pesquisa inicialmente ser bibliogrfica sobre o tema de maneira a subsidiar a pesquisa sobre a realidade do ensino de Filosofia. Posteriormente ser feita pesquisa de campo com aplicao de questionrios para saber at que ponto est a formao docente, as metodologias, contedos programticos utilizados pelos professores que atuam no Ensino Mdio com a disciplina Filosofia. Resultados e discusso: A proposta de pesquisa ainda est em fase inicial de execuo. Todavia, espera-se confrontar aquilo que est previsto em lei com reais desafios enfrentados pelos docentes no ensino de Filosofia. Alguns deles j nos foram possveis identificar a partir de pesquisa bibliogrfica, na qual aponta para diversos problemas no ensino de Filosofia, dentre os quais: reduzida carga horria, metodologias inadequadas ao exerccio filosfico, dualismo entre o ensino de Filosofia e do filosofar. Consideraes finais: Ainda que de modo preliminar, podemos considerar que mesmo que a Filosofia tenha chegado s escolas, o exerccio filosfico no nos permite compreender que isso signifique a efetivao do ensino filosfico nas escolas. Neste sentido, em respeito ao prprio filosofar, cabe estabelecer novas perguntas ao invs de se fixar em concluses que porventura se tornem absolutas. Neste sentido, ainda pertinente ainda perguntar: como foi a recepo da Filosofia no Ensino Mdio? Por quem e como est sendo abrigada nas escolas? Qual seu lugar e seu papel na educao bsica? Desta maneira, as perguntas so pertinentes e atuais, pois sabemos que a Filosofia ainda est em processo de chegada nas escolas, ou seja, ela ainda no se faz presente de fato nos currculos escolares. Apoio: FAPEMIG

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OR0025 EFEITO DA TERAPIA COM DIODO EMISSOR DE LUZ NO DESEMPENHO FSICO DE ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAO NO CICLO-ERGMETRO
MARIA CECILIA TELES,JEANNE BRENDA MARTINS,DANIELE MARIA SILVA VIANA,MURILO XAVIER OLIVEIRA,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA E-mail: maria_cecilia_teles@yahoo.com.br Submissor: MARIA CECILIA TELES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A capacidade de um indivduo gerar e manter potncia mxima alta fundamental para o desempenho de exerccio fsico de alta intensidade. Assim, o desenvolvimento e o estudo de novas tecnologias que possam aprimorar o desempenho fsico em provas de pista (200-m e 500-m) contribuiriam com a melhora da preparao e planejamento do treinamento. Estudos recentes tm investigado a influncia do uso de terapia com diodo emissor de luz (LEDT) no desempenho de exerccio de alta intensidade e curta durao. Entretanto, como os equipamentos disponveis no mercado e utilizados nesses estudos permitem a irradiao em apenas dois a trs pontos em um nico msculo, torna-se pertinente a confeco de um equipamento de baixo custo e que permita a emisso de luz diretamente sobre uma maior rea muscular. OBJETIVOS: 1). Confeccionar aparelho para terapia com diodo emissor de luz, comprimento de onda 850nm, com rea de irradiao por msculo de 6,9cm2. 2). Avaliar o efeito de diferentes doses desta terapia no desempenho fsico de alta intensidade e curta durao (30s) no ciclo-ergmetro. METODOLOGIA: Trata-se de estudo randomizado, balanceado, velado, onde 8 homens, fisicamente ativos, foram submetidos a aplicao de LEDT placebo (0 J/cm2) ou LEDT experimental (77,28 J/cm2, 154,56 J/cm2, 309,12 J/cm2; por msculo) bilateralmente nos msculos trceps sural, isquiotibiais, glteo e quadrceps. Antes e aps as quatro condies experimentais, o desempenho muscular foi avaliado durante a realizao de exerccio fsico de alta intensidade (carga equivalente a 7.5% do peso corporal) e curta durao (30s) no ciclo-ergmetro (teste Wingate). RESULTADOS: LEDT (77,28J/cm2) aprimorou a potncia mxima comparado com LEDT placebo e as demais doses estudadas durante o teste Wingate (p: 0,02; magnitude do efeito: 0,83; poder: 0,81). CONCLUSO: O prottipo constitudo por diodo emissor de luz demonstrou ser eficaz para aprimorar o desempenho fsico no ciclo-ergmetro de forma dose dependente quando aplicado em msculos relacionados com a atividade. Palavras-chave: diodo emissor de luz, desempenho fsico supramximo, sprint, potncia. Apoio:

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OR0026 CARACTERIZAO E AVALIAO DA BIOCOMPATIBILIDADE DE CIMENTO IONOMRICO MODIFICADO COM MICROFIBRAS E NANOFIBRILAS DE CELULOSE
FELIPE ALISSON PRATES MOTA,RAFAEL MENEZES SILVA,MARIA HELENA SANTOS,JANIR ALVES SOARES,SUELLENG MARIA CUNHA SANTOS SOARES,JOO LUIZ DE MIRANDA E-mail: felipemotaa@gmail.com Submissor: FELIPE ALISSON PRATES MOTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As propriedades mecnicas, como resistncia compresso, trao diametral e ao desgaste do cimento de ionmero de vidro restaurador convencional foram aumentadas com a modificao de sua estrutura com fibras de celulose do eucalipto. Entretanto, imprescindvel a avaliao de sua propriedade de biocompatibilidade para que esses materiais possam ser aplicados na clnica odontolgica. Objetivo: Avaliar a biocompatibilidade de cimentos de ionmero de vidro modificados com microfibras (mfC) e nanofibrilas (nfC) de celulose. Metodologia: Implantou-se na regio dorsal de 15 ratos, trs corpos de prova, sendo um de cada compsito: cimento de ionmero de vidro convencional (CIV-GC), cimento de ionmero de vidro modificado com mfC (CIVmfC-G1) e cimento de ionmero de vidro modificado com nfC (CIVnfC-G2). Os animais foram sacrificados em perodos de 7, 30 e 60 dias aps a implantao dos materiais. Em amostras representativas dos grupos de estudo foram realizadas anlise morfolgica e estrutural de superfcie por microscopia eletrnica de varredura (MEV), anlise qualitativa dos elementos qumicos por espectroscopia de disperso de energia de raios-X (EDS), assim como a identificao da estrutura qumica molecular dos compsitos por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Para avaliao da biocompatibilidade foi considerada a ocorrncia de eventos histopatolgicos como infiltrado inflamatrio, capacidade de celularidade e atividade dos macrfagos. Resultados: Os compsitos desenvolvidos apresentaram estabilidade e caractersticas morfolgicas, estruturais e qumicas similares aos seus materiais precursores. Os resultados demonstraram que no perodo de sete dias houve diferena significativa entre os grupos, quando se avaliou fibroblastos (p=0,035) e macrfagos (p=0,015). Porm, nos perodos de 30 e 60 dias nenhuma diferena significativa foi observada entre os grupos, considerando-se os eventos histopatolgicos analisados. Quanto espessura da cpsula fibrosa, houve diferena somente no perodo de 60 dias entre os grupos G1 e G2 (p=0,025). Concluso: Diante dos resultados obtidos pode-se afirmar que os materiais testados apresentaram comportamentos semelhantes entre eles e se mostraram biocompatveis. Considerando que CIVnfC (G2) foi o material que apresentou propriedades de resistncia superiores, a modificao do cimento de ionmero de vidro convencional com nanofibrilas de celulose resultou em promissor biomaterial restaurador dentrio. Palavras-chave: Biocompatibilidade, celulose, ionmero de vidro. Apoio: CAPES, FAPEMIG (PROCESSO TCT 12.068-09) E CNPQ

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OR0027 CONSERVANDO ACERVOS EM DIAMANTINA


GLEIDSON ERALDO SILVA,IARA NUNES FERREIRA E-mail: gleidsoneraldo@yahoo.com.br Submissor: GLEIDSON ERALDO SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Extenso Resumo: INTRODUO: Alguns alunos se depararam com dificuldade nos arquivos pblicos da cidade, tornando a pesquisa histrica e o acesso aos acervos difcil. Diamantina dispe de locais que possuem em seus acervos livros, mapas cartogrficos e documentos que datam do sculo XVIII. Todavia pelas dificuldades estruturais e muitas das vezes pela falta de uma organizao sistematizada, o acesso a tais materiais fica comprometido. NATUREZA DA AO: O Projeto conservando acervos em Diamantina visa preparar alunos e membros da comunidade externa, a fim de que se tornem Agentes difusores do conhecimento adquirido nos cursos de capacitao e divulguem assim a importncia e os conceitos de Conservao, Preservao e Restaurao. OBJETIVOS: O Projeto objetiva valorizar o acervo documental de Diamantina e regio, atravs do estimulo participao da comunidade na conservao e preservao. Sendo assim, contribuir para a manuteno do patrimnio material do Vale do Jequitinhonha. PBLICO ALVO: Estudantes, pesquisadores, historiadores e demais que se interessarem pelo acervo da cidade. ATIVIDADES REALIZADAS: inicialmente, foi realizado um seminrio temtico, posteriormente houveram cursos de capacitao relacionados com conservao e execuo de pequenos reparos, higienizao mecnica do acervo, catalogao e diagnstico. Alm de um curso de Introduo Leitura paleogrfica. IMPACTOS DA AO: O Projeto est possibilitando que alunos e membros da comunidade tenham um melhor contato com acervo, alm de contribuir para que tais fontes possam ser disponibilizadas de maneira mais eficiente, a fim de facilitar as consultas e pesquisas. CONSIDERAES FINAIS: O patrimnio documental atravs do seu acervo importante tal qual o arquitetnico. Ele pode at no chamar ateno, mas se tratando principalmente de pesquisa histrica, merece cuidados para que no acabe se deteriorando nos pores midos e escuros do esquecimento. Conservar os acervos em Diamantina ou em qualquer outro regio contribuir para produo de conhecimento, alm de zelar pela prpria memria. Apoio: PROEXC-UFVJM / IPHAN-MG

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OR0028 MAPA MENTAL: UMA NOO DO TERRITRIO BRASILEIRO NAS ESCOLAS DE DIAMANTINA
GILSON JUNIO DE ANDRADE DEMTRIO E-mail: gilsonjunio@ymail.com Submissor: GILSON JUNIO DE ANDRADE DEMTRIO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Extenso Resumo: Para que se faa um ensino de qualidade no processo de formao escolar, necessrio que o estudante tenha contato tanto com as linguagens j prontas, representadas como produtos culturais, quanto com o processo de construo destas. Podemos citar como exemplo de construo de linguagem, a confeco de mapas, a qual possibilita ao aluno desenvolver diferentes leituras da realidade. Tal estratgia de ensino permite que o aluno estabelea relaes entre os saberes aprendidos na escola com a prtica da vida cotidiana. A atividade do mapa mental, importante instrumento de ensino da cartografia, engloba noo de espao, dimenso e escala possibilitando ao aluno desenvolver um tipo de raciocnio especfico, o raciocnio geogrfico. Consiste na elaborao do esboo de um mapa de determinada regio, o qual pode tambm incluir lugares especficos e seus respectivos posicionamentos. Natureza da ao: Ao de extenso para aplicao de duas aulas sobre cartografia em diferentes escolas de Diamantina. Objetivo: Verificar como cada indivduo compreende o seu espao e quais so as leituras que os alunos fazem dele. Pblico alvo: Alunos do segundo ano do ensino mdio de escolas pblicas e particulares de Diamantina-MG. Atividades realizadas: No ano de 2012, junto ao PIBID Geografia, realizamos uma atividade com algumas turmas do ensino mdio de uma nica escola de Diamantina, solicitando a elaborao de um mapa mental com o esboo do mapa do Brasil, contemplando o estado de Minas Gerais e dois pontos respectivamente orientados, sendo a cidade de Belo Horizonte e Diamantina. O que, a princpio, parecia ser uma atividade relativamente simples, revelou uma srie de desafios. Verificamos que embora alguns alunos possuam as informaes bsicas necessrias, assim como capacidade cognitiva para exterioriz-las, a maioria da turma no foi capaz de executar a tarefa proposta. Sendo assim, vemos a necessidade de repetir tal atividade para verificar se a problemtica encontrada atinge alunos de outras escolas. Impactos da ao: Pretendemos com esta ao, promover uma colaborao para a formao de uma leitura/interpretao/raciocnio geogrfico, ou seja, o mapa como um meio e no como um fim para as aulas de Geografia, alm de aguar e promover uma maior noo de territoriedade e pertencimento ao Brasil. Os adolescentes so bombardeados de informaes, porm, poucos sabem assimilar o que importante. Consideraes finais: Acreditamos que tal proposta de suma importncia para professores de Geografia que atuam na escola no sentido de auxiliar aqueles que se preocupam com um ensino de qualidade. A insero de atividades que buscam integrar a cartografia nas aulas de Geografia pode contribuir para que os alunos compreendam de forma eficaz tanto o meio em que vivem, quanto a sensao de pertencimento a determinada regio de tal forma que seja despertado na comunidade o sentimento de valorizao e respeito em prol do bem comum. Apoio:

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OR0029 SISTEMA DE SIMULAO E VISUALIZAO DE FLORESTAS 3D PARA APOIO TOMADA DE DECISES


LILIANE SOARES DA COSTA,REYNALDO CAMPOS SANTANA,ALESSANDRO VIVAS ANDRADE E-mail: lilianesoaresnc@gmail.com Submissor: LILIANE SOARES DA COSTA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A visualizao de paisagens naturais vem sendo muito utilizada como uma ferramenta para estudos das alteraes ambientais e planos de gesto, especialmente em relao a ambientes florestais. Com o avano dos recursos computacionais, o uso de ferramentas para criao de ambientes virtuais tridimensionais torna mais realista a visualizao destas paisagens naturais. Assim, um software para simulao e visualizao de floresta em trs dimenses uma ferramenta de grande utilidade para o setor florestal e para aplicaes no meio acadmico, auxiliando a tomada de decises. Esta ferramenta permitir aos discentes de graduao e psgraduao realizar estudos sobre crescimento e produo em diferentes cenrios. Objetivos: O principal objetivo deste trabalho desenvolver um software de visualizao para ser utilizado como sistema de apoio tomada de decises no manejo florestal. Metodologia: Para a implementao do software utilizada a linguagem de programao Java, pois esta de fcil portabilidade entre diferentes sistemas operacionais. Para a criao dos ambientes virtuais tridimensionais utilizada a API (Application Programming Interface) Java 3D, que atravs do uso de uma hierarquia de classes com alto nvel de abstrao, no exige do desenvolvedor conhecimento sobre detalhes de implementao de hardware grfico ou algoritmos de computao grfica. Resultados e discusso: Foram implementados modelos 3D para a representao de terreno e rvores atravs de figuras geomtricas, onde o solo representado por cubo e rvores a partir de cilindro e cone, representando uma floresta de conferas. Tambm foi implementado uma rvore onde a copa representada por painis que se cruzam, representando rvores mais realistas. O software possui uma interface amigvel e intuitiva para facilitar a interao com o usurio. A renderizao de florestas se d a partir de dados pr-informados pelo usurio ou a partir de leitura de arquivo (planilhas do Excel no formato XLS). Cada stand renderizado pode ter diferentes caractersticas, tornando possvel a realizao de estudos comparativos entre elas. Diversos relatrios podem ser gerados com as caractersticas e dados de cada stand, grficos e avaliaes estatsticas. As simulaes so feitas a partir de modelos matemticos de crescimento de florestas com base na idade, sendo que os dados obtidos da simulao podem ser salvos em arquivo. O usurio pode rotacionar, transladar e aproximar a visualizao da floresta, facilitando a visualizao das florestas. Consideraes Finais: A partir do que foi desenvolvido possvel afirmar que esta ferramenta de visualizao apresenta um grande potencial no apoio tomada de deciso. Como trabalho futuro pretende-se aperfeioar os mtodos implementados e tambm implementar novas funcionalidades que traro benefcio a rea de estudos florestais. Apoio: FAPEMIG

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OR0030 QUANTIFICAO DE ATRIBUTOS DO SOLO POR RADIAO ELETROMAGNTICA INFRAVERMELHA


FABRCIO DA SILVA TERRA E-mail: terra.fabricio@yahoo.com.br Submissor: FABRCIO DA SILVA TERRA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: a crescente expanso da produo agrcola brasileira seguida da constante preocupao ambiental demanda a necessidade da adoo de novas tecnologias eficazes no monitoramento e avaliao em larga escala dos recursos naturais, em especial do solo e seus atributos, base de todo o processo produtivo. Nesse sentido, o sensoriamento prximo por espectroscopia de reflectncia atende tais expectativas por ser uma tcnica rpida, barata e limpa, pois no usa reagente nem gera resduo, porm sua eficincia preditiva em solos brasileiros ainda necessita ser testada. Objetivos: sendo assim, o objetivo do trabalho foi predizer quantitativamente atributos fsico-qumicos do solo baseado no seu espectro utilizando dados de reflectncia do infravermelho mdio - MidIR (4000 a 400 cm-1). Metodologia: utilizaram-se 1259 amostras de solos, distribudas entre os Estados de SP, GO, MG e MS. Foram realizadas anlises de granulometria e qumica de rotina para levantamento de solos, alm da determinao de micronutrientes, totalizando 30 atributos. Tais resultados foram normalizados conforme necessidade pelas transformaes box-cox, logartmica e raiz quadrada. Os dados espectrais de reflectncia foram obtidos pelo sensor Nicolet 6700 Fourier Transform Infrared (FT-IR). Como opes de processamento espectral, foram utilizados os clculos de: absorbncia, linha base e centro mdio. Os modelos predio foram obtidos pelos seguintes algoritmos de regresso multivariada: mnimos quadrados parciais (PLSR), mquina de vetor suporte (SVM) e rvores de regresso (BT), sendo calibrados com 70 % das amostras e validados com 30 %. O desempenho das predies foi obtido pelo R2, RMSE e pelo ndice de desempenho RPD, classificado como excelente (RPD > 2), razovel (1,4 < RPD < 2,0) e no confivel (RPD < 1,4). Resultados e discusso: na validao, os modelos apresentaram excelente desempenho (R2 0,76 e RPD 2,03) na quantificao dos seguintes atributos: areia, argila, alumnio trocvel, acidez potencial, capacidade de troca de ctions, saturao por bases e xido de Ti. As predies foram razoveis (R2 0,52 e RPD 1,43) para o silte, carbono orgnico, clcio, magnsio, soma de bases, saturao por alumnio, atividade de argila, pH (em H2O, KCl e CaCl2), xidos (Si, Fe, Al e Mn), ndices Ki e Kr, cobre e mangans (micronutrientes). Outros atributos como fsforo, potssio e demais micronutrientes (zinco, ferro e boro) no foram quantificados de forma confivel (R2 0,36 e RPD 1,26). No geral, dados espectrais sem processamento (reflectncia) proporcionaram maior qualidade nas predies sendo o SVM o algoritmo de melhor desempenho. Consideraes finais: a espectroscopia de reflectncia MidIR, baseada na interao radiao eletromagntica e solo, apresenta-se como uma tecnologia de alto potencial e aplicabilidade na anlise quantitativa dos solos, especialmente, para fins de levantamento. Apoio:

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OR0031 O ESTUDO DO MEIO AMBIENTE NO ENSINO MDIO: PRESERVANDO O MEIO ATRAVS DE OFICINAS DE RECICLAGEM
RAFAEL BARBOSA ROCHA,GABRIELA SOUTO FARIAS,ROMANA DE FTIMA CORDEIRO LEITE,DULCE PEREIRA DOS SANTOS E-mail: rafaelbarbosarocha13@hotmail.com Submissor: RAFAEL BARBOSA ROCHA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Sabe-se que de fundamental relevncia nos dias atuais abordar com os alunos a importncia de se preservar o meio ambiente, uma vez que se nota cada vez mais uma degradao na fauna e na flora em nosso planeta. Esse trabalho vem ressaltar a importncia de se trabalhar com oficinas de reciclagem com os discentes, onde se observa que atravs destas os alunos aprendem a importncia de se preservar o meio em que eles vivem. Objetivos: O objetivo do trabalho analisar e apontar que atravs das oficinas de reciclagem os alunos passam a ter uma viso mais critica e consciente sobre o tema preservao e que podem comear resguardando e ajudando o planeta dentro da sua prpria casa juntamente com a sua famlia. Metodologia: A metodologia utilizada foram aulas expositivas e explicativas sobre o assunto abordado e o quanto importante se preservar para no futuro se ter, posteriormente foram realizadas diversas oficinas com os alunos do ensino mdio regular das Escolas Estaduais Hamilton Lopes e Amrico Martins, ambas localizadas na cidade de Montes Claros MG - Brasil, onde os discentes puderam trabalhar e confeccionar diversos objetos trabalhados com materiais de reciclagem de difcil degradao. Neste sentido o presente trabalho contribui de forma muito significativa na vida do aluno, uma vez que tendo uma viso ntida e minuciosa a cerca de assuntos ambientais maiores sero as chances de se almejar um futuro melhor no s para eles no presente momento, mas tambm em um futuro prximo em que os mesmos se tornaro peas chaves para uma vida de qualidade no que diz respeito ao meio ambiente. Resultados e discusso: Ao desenvolvermos esse trabalho tivemos a oportunidade de observar o quanto os alunos se interessam pela natureza bem como a cerca da sua conservao visto que ao se trabalhar com diferentes metodologias educativas nesse caso a oficina, lhes proporcionaram no s um amadurecimento intelectual mais tambm de ordem comportamental onde ao participar de forma integra do trabalho proposto o gestual dos mesmos em relao a simples modos do cotidiano j espelham a aplicao do que foi transmitido aos mesmos, o que torna trabalhos assim essncias para um bom processo ensino aprendizagem melhorando no s a forma como eles entendem a importncia de se preservar, mais tambm na integrao uns com os outros dentro do ambiente escolar. Consideraes finais: O trabalho buscou apresentar a importncia de se preservar o meio ambiente dentro do ambiente escolar atravs de oficinas de reciclagem, onde se nota cada vez mais uma degradao na fauna e na flora em nosso planeta, os alunos tem que ter a conscincia de importante preservar para no futuro se ter, apontando de forma significativa na conscincia dos alunos que participaram das oficinas. Bibliografia: SORRENTINO, M. Educao Ambiental e universidade: um estudo de caso. 1995. Tese (Doutorado). Faculdade de Educao da USP, So Paulo. Apoio: PIBID/CAPES

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OR0032 ENSINO DE GEOGRAFIA: UM EXEMPLO DE AULA PRTICA SOBRE CLIMA


FLVIA PATRCIA MORAES COSTA,CLAUDIONE DE JESUS CARDOSO E-mail: flaviapatriciamoraes@yahoo.com.br Submissor: FLVIA PATRCIA MORAES COSTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O clima e o tempo atmosfrico esto inteiramente presentes no dia-a-dia da sociedade, interferindo nas diversas atividades dirias realizadas pelo homem, como a agricultura, o lazer, o transporte o turismo dentre outras, alm das mudanas repentinas do tempo e as mudanas climticas em escala global de origem natural ou provocada pelo homem, dentre outras circunstncias que fazem parte dessa discusso. O ensino do contedo de Climatologia que engloba noes de clima, tempo e seus determinados temas, bastante rduo para o professor visto que o clima muitas vezes tratado como abstrato e muitas vezes no est gerando interesse por parte dos discentes. Assim, muitos profissionais da educao optam por trabalharem rapidamente esse contedo com o mtodo de memorizao e atravs do livro didtico, no dando a nfase que esse contedo necessita e no utilizando de diferentes recursos e metodologias para facilitar a compreenso dos discentes. Objetivo: Apresentar um exemplo de aula prtica sobre clima para que possa ser utilizado como apoio pelos docentes no 6 ano do ensino fundamental. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de campo a partir do desenvolvimento de uma oficina numa escola de ensino bsico no 6 ano do ensino fundamental. Resultados e Discusso: Primeiramente ocorreu uma aula expositiva dialogada com os educandos, onde se abordou questes sobre a atmosfera terrestre, clima e tempo atmosfrico, e questes sobre as previses do tempo e o funcionamento dos instrumentos presentes numa estao meteorolgica e a funo da mesma. Em seguida foi feita uma aula prtica com os estudantes onde os mesmos confeccionaram um pluvimetro (aparelho que mede a quantidade de chuva de uma rea) de garrafa pet. Posteriormente pediu-se aos estudantes que registrassem a quantidade de chuva de cada dia durante uma semana, logo a observao os alunos fizeram climogramas para registrarem seus dados. Consideraes finais: Esse trabalho foi bastante importante, visto que, de certa forma pde ser trabalhado com os educandos a questo da educao ambiental e reciclagem, pois foi usado na construo dos pluvimetros material reciclvel como as garrafas pet. Os contedos que fazem parte do ensino da Climatologia so temas abstratos que exigem uma flexibilidade por parte dos educadores para desempenharem suas tarefas educativas, preciso que o professor pesquise novas dinmicas e metodologias climticas que levem os estudantes a compreenso desse tema pela realidade em que ele vivencia no dia a dia utilizando sua observao e percepo para um melhor desempenho do processo de ensino e aprendizagem. Bibliografia: FIALHO, E. S. A Geografia Escolar e as questes ambientais. Revista Ponto de Vista, Vol. 5. 49 2003 Florianpolis. KIMURA, S. Geografia no Ensino Bsico: questes e propostas. So Paulo: Contexto, 2008. Apoio: CAPES

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OR0033 DOCUMENTOS QUE DIRECIONAM O TRABALHO PRESCRITO DA ENFERMAGEM: UMA PERSPECTIVA ERGOLGICA
LUCIANA DE FREITAS CAMPOS,MARCIA REGINA ANTONIETTO DA COSTA MELO E-mail: camposlf@gmail.com Submissor: LUCIANA DE FREITAS CAMPOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O documento um registro que remete a formalidade, que reproduz ou representa algo ou algum. Uma das funes exercidas pelo enfermeiro a administrativa que, dentre alguns dos seus instrumentos, esto os modelos e mtodos administrativos e as normas e rotinas, os quais tm um forte componente documental. A ergologia estuda a distncia entre o trabalho prescrito e o trabalho real tendo como ponto fundamental a anlise da atividade de trabalho. De acordo com a ergologia, o trabalho prescrito o conjunto das condies determinadas, da tarefa pr-definida e dos resultados a serem obtidos. Objetivos: Identificar e descrever os documentos que direcionam o trabalho prescrito da enfermagem. Metodologia: Estudo exploratrio descritivo desenvolvido em um hospital do interior do Estado de So Paulo, nos setores de Ambulatrio, Enfermaria e Bloco Cirrgico, por meio de anlise documental. O estudo segue os preceitos ticos de pesquisa. Resultados: Os documentos que envolvem o trabalho da enfermagem no hospital em estudo so o Organograma, o Regimento Interno, os Guidelines, as escalas de distribuio de pessoal e impresso da passagem de planto. O Organograma representa os aspectos normativos e deliberativos da instituio, caracterizando as linhas hierrquicas, a comunicao e a distribuio do poder. O Regimento Interno est relacionado ao funcionamento do hospital. Os Guidelines so desenvolvidos pelos enfermeiros e compostos por tcnicas e rotinas que mantm uma sistematizao. O trabalho da enfermagem direcionado por meio do trabalho em turnos alternados em trs perodos de trabalho, organizados e apresentados em escalas de frias, mensal e diria. O impresso de passagem de planto um norteador de aes por possibilitar viso global das condies dos pacientes, de ocorrncia em relao aos recursos fsicos, materiais e humanos e de algum informe burocrtico. Esses documentos foram destacados como exemplos de trabalho prescrito que representam a norma antecedente que visa o controle da variabilidade do meio permitindo prever os resultados que sero obtidos com determinadas aes. Consideraes finais: os documentos que direcionam o trabalho prescrito da enfermagem na instituio influenciam o processo de trabalho na enfermagem medida que sistematizam o atendimento, registram a organizao do trabalho e caracterizam a prtica profissional. Eles so exemplos de trabalho prescrito em situaes de trabalho que podem ser ressingularizadas pelos trabalhadores da enfermagem no cotidiano laboral. O trabalho ora apresentado traz como limitaes a escassez de investigaes sobre a temtica. Como impacto desse estudo tem-se colocar em evidncia a influncia dos documentos na prtica da enfermagem por meio de divulgao em peridicos e eventos cientficos na perspectiva de sensibilizar os trabalhadores de enfermagem para a reflexo da distncia do trabalho prescrito e do trabalho real. Apoio: RECURSOS PRPRIOS

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OR0034 PREVENO DE SUICDIOS: CAPACITAO PARA PROFISSIONAIS DA SADE MENTAL DO MUNICPIO DE DIAMANTINA - MG
ANA PAULA FRAGA PACHECO,CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA,ELAINE OLIVEIRA LEITE,KTIA SOUZA REZENDE,ELIANE APARECIDA DUMONT SILVA,VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES,VINCIUS DE MATOS FREITA E-mail: anapaulafragapacheco@yahoo.com.br Submissor: ANA PAULA FRAGA PACHECO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Os Centros de Ateno Psicossocial (Caps) so responsveis pelo cuidado de pessoas que padecem de algum tipo de transtorno mental. As equipes lidam constantemente com indivduos em situao de crise e, por estarem em contato prximo e duradouro com os pacientes e seus familiares, esto em posio privilegiada para avaliao da rede de proteo social dos pacientes em risco de suicdio e a criao de estratgias de reforo dessa rede. Visando esse contato direto com o usurio estes profissionais se tornam alvos necessrios para trabalhar a preveno do suicdio. Objetivos e pblico alvo: Capacitar profissionais que atuam no CAPS e no CAPS- AD (lcool e outras drogas), no municpio de Diamantina-MG, a respeito dos comportamentos suicidas e a preveno de suicdios. Atividades realizadas: A capacitao teve a durao de oito horas, divididas em dois blocos. Nestes foram feitas dinmicas, discusses e exposies terica sobre o tema. Ao final do curso foi solicitado o preenchimento de uma avaliao, composta por duas partes, sendo a primeira destinada atribuio de notas de zero a 10 a diversos aspectos da capacitao; na segunda os presentes descreveram seu preparo para lidar com suicdios aps a oficina, alm de outros aspectos considerados importantes. Impactos da ao: Participaram do curso 11funcionrios, sendo que, todos preencheram o formulrio e concluram o curso. As mdias atribudas avaliao foram: Dinmicas: 8,82 (um formulrio sem resposta nesta questo). Temas Discutidos: 9,82; Apresentaes expositivas: 9,82. Equipe de Trabalho/ relacionamento com o grupo: 9,82. Equipe de trabalho/ conhecimento sobre o tema: 9,91. Aprendizado do participante: 9,23. Preparo do participante para lidar com suicdios aps a oficina: 7,95 (um formulrio sem resposta nesta questo). Nas questes abertas os mesmos relataram que a capacitao foi de grande importncia, sentindo se mais seguros na assistncia s pessoas com comportamentos suicidas. Para eles a capacitao apresentou todos os focos necessrios, para a compreenso e, ao mesmo tempo, no auxlio ao enfrentamento dos comportamentos suicidas, sendo muito importante para o aprimoramento da tcnica de abordagem dos pacientes e melhor redirecionamento na rede de sade. Descreveram ainda que a ateno intersetorial deve ser atuante na preveno, tratamento e acompanhamento humanizados. Alm disso, o curso tambm foi considerado til para a vida pessoal dos participantes, os quais ressaltaram que o trabalho em questo deveria ser divulgado em outros servios. Consideraes finais: A capacitao atingiu os objetivos propostos, mas nota-se a necessidade de novas capacitaes para que um pblico maior seja atingido e para reforar os temas discutidos. Apoio:

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OR0035 ESTUDO DA FAUNA FLEBOTOMNICA NO MUNICPIO DE DIAMANTINA, REA DE TRANSMISSO MODERADA PARA LEISHMANIOSE VISCERAL
Jennifer Cunha Peixoto,ALINE TANURE,ESTEFNIA CONCEIO APOLINRIO,ROBERTA FERNANDA VENTURA CERQUEIRA,RICARDO ANDRADE BARATA E-mail: jennycpeixoto@yahoo.com.br Submissor: Jennifer Cunha Peixoto rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / PARASITOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A leishmaniose visceral (LV) uma doena crnica grave, que acomete o homem e pode ser fatal, se no tratada. A transmisso ocorre principalmente atravs da picada de flebotomneos da espcie Lutzomyia longipalpisque alberga o parasito Leishmania chagasi. Nos ltimos 5 anos (2008-2012), o municpio de Diamantina apresentou 21 casos humanos de LV segundo a Secretaria Municipal de Sade local, sendo considerado como rea de transmisso moderada para LV (mdia dos ltimos 5 anos entre 2,4 e 4,4 casos humanos). OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo conhecer a fauna flebotomnica do municpio de Diamantina, visando subsidiar aes de controle. MATERIAL E MTODOS: No perodo de junho de 2011 a agosto de 2012, capturas entomolgicas foram realizadas em 7 distritos do municpio (Bom Sucesso, Canjiquinha de Baixo, Canjiquinha de Cima, Camu-Camu, Maria Nunes, Riacho da Porta e Santa Cruz do H) com auxlio de armadilhas luminosas do tipo HP. Estas foram expostas no peridomiclio de residncias com casos humanos suspeitos e/ou confirmados de LV. RESULTADOS: A fauna de flebotomneos foi composta por 12 espcies: Lutzomyia carmelinoi (0,86%), L. cipoensis (0,12%), L. evandroi (1,11%), L. fischeri (0,86%), L. intermedia (77,22%), L. ischyracantha (0,37%), L. lenti (8,91%), L. longipalpis (3,34%), L. lutziana (0,37%), L. pessoai (0,61%), L. whitmani (5,44%),Lutzomyia sp. (0,37%) e Brumptomyia sp. (0,25%). Foram capturados 808 exemplares, sendo 535 fmeas e 273 machos. O distrito de Riacho da Porta apresentou o maior nmero de exemplares capturados (85,9%). CONSIDERAES FINAIS: A fauna flebotomnica mostrou-se diversificada, apresentando espcies de importncia mdica na transmisso de leishmanioses.A presena de L. longipalpis, vetora de LV, alm do registro de L. whitmani, L. intermedia e L. pessoai, vetoras de leishmaniose cutnea, refora a necessidade de manuteno da vigilncia entomolgica no municpio. Apoio: CNPQ, UFVJM, SMS/DIAMANTINA

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OR0036 O USO DE AMBIENTES VIRTUAIS NA FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAO BSICA


JUNIA AUDENICE OLIVEIRA E-mail: juniaaudenice@hotmail.com Submissor: JUNIA AUDENICE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Extenso Resumo: O USO DE AMBIENTES VIRTUAIS NA FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAO BSICA Introduo: O presente trabalho relata uma experincia realizada com professores das sries iniciais da Educao Bsica participantes do programa RENAFOR (Rede Nacional de Formao Continuada de Professores da Educao Bsica), que consiste numa parceria entre uma Prefeitura Municipal e uma instituio de Ensino Superior do Leste de Minas. O encontro ocorreu em maro de 2013, com durao de 5 horas, em um laboratrio de informtica com a participao de 28 professores. Natureza da ao: A experincia consistiu em uma oficina e um encontro de socializao, onde o foco foi explorar, com os professores, ambientes virtuais voltados para o processo de ensino aprendizagem da Matemtica. Objetivos: Objetivou-se explorar temticas abordadas nos ambientes virtuais, a saber: Laboratrio Virtual de Matemtica da Universidade de Iju (UNIJU) do Estado do Rio Grande do Sul e o Programa Educar da Universidade de So Paulo (USP). Pblico alvo: A oficina foi destinada a professores das sries iniciais da Educao Bsica do Municpio. Atividades realizadas: Consistiram em inserir os professores nos ambientes virtuais para que conhecessem estes espaos. Delimitou-se um perodo de duas horas para que os docentes, com orientao da professora, explorassem os portais descritos. Aps conhecerem os ambientes, os professores foram agrupados de acordo com as sries que lecionam. Estes escolheram temas correlacionados s prticas pedaggicas. Diante da escolha, os grupos tiveram 20 minutos para explorar a atividade escolhida. Aps a preparao das atividades, construram uma aula de 15 minutos, que foi exposta para o restante da turma. Todas as atividades socializadas na plenria deveriam contemplar o porqu da escolha, a srie contemplada, a importncia de ensinar o contedo, objetivos da atividade, metodologia usada e recursos utilizados. Ao final, foi proposto aos professores que levassem algumas das atividades desenvolvidas para sua sala de aula, e retornassem com relatos. Caso a escola no oferecesse disponibilidade em laboratrios, foi proposto que o professor adaptasse as atividades vistas, atravs de materiais concretos ou alternativos. Impactos da ao: No retorno, os professores relataram as atividades que desenvolveram em sala de aula, descrevendo-as. Dentre as principais consta-se a construo de materiais alternativos com os alunos, idas ao laboratrio de informtica para realizao de atividades, jogos explorados com material dourado, Torre de Hani e desafios matemticos. Consideraes finais: Quanto atividade requerida, os professores mostraram-se motivados a realiz-la de maneira participativa e questionadora. Os resultados obtidos indicaram, inicialmente, uma melhor apreenso e explanao de conceitos matemticos. Os participantes relataram que a atividade contribuiu para a insero deles na tecnologia e nas discusses do uso destas na sala de aula. Apoio: IFMG, RENAFOR

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OR0037 DESENVOLVIMENTO DE UM SENSOR BASE DE MATERIAL COMPSITO, PARA DETERMINAO DE PERXIDO DE HIDROGNIO
JOS GERALDO MENDES CASTRO JNIOR,FERNANDA GANDRA DE OLIVEIRA,Delton martins pimentel,RITA DE CSSIA SILVA LUZ,FLAVIO SANTOS DAMOS E-mail: juniormcl@outlook.com Submissor: JOS GERALDO MENDES CASTRO JNIOR rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O desenvolvimento de novos materiais e metodologias tem sido o foco da eletroanaltica, por exemplo, para minimizar os efeitos de passivao do eletrodo e trazer ganhos de sensibilidade e seletividade. Dentre os modificadores qumicos, os materiais hbridos (orgnicoinorgnico) tm se destacado, pois trazem novas propriedades aos sistemas, tal como a alta estabilidade do sensor. Alm dessas estratgias, os materiais nanoestruturados de carbono, como o grafeno tambm esto sendo muito estudados, devido s suas propriedades nicas. Quando combinados, estes materiais podem aumentar o transporte de cargas do sistema, promovendo a eletrocatlise. Objetivo: Promover o estudo eletroqumico do eletrodo de ouro modificado com o compsito grafeno/PEDOT/Azul da Prssia (AP) e sua atividade eletrocataltica na reduo de perxido de hidrognio. Metodologia: Para as anlises, foi utilizado um potenciostato e uma clula eletroqumica de trs eletrodos: Eletrodo de ouro como eletrodo de trabalho; eletrodo de Ag/AgCl com eletrodo de referncia; um fio de ouro como eletrodo auxiliar. Primeiramente, fez-se a modificao do eletrodo com o grafeno: este foi disperso em gua, na proporo de 2 mg para 1 mL, e dessa disperso, 5 L fora aplicados diretamente na superfcie do eletrodo, que foi secado em estufa a 60 C. Em seguida, fez-se a polimerizao do composto PEDOT-FeCN, e depois foi formado o Azul da Prssia dentro da matriz polimrica. Resultados e Discusso: Primeiramente, para avaliar o comportamento voltamtrico e a estabilidade do sensor, foram feitos 100 voltamogramas cclicos, em tampo fosfato de potssio, num intervalo de potencial de -0,3V a 0,6V, com uma velocidade de varredura de 50 mV.s-1. Estudos com diferentes velocidades de varredura tambm foram feitos, a fim de se avaliar o comportamento do material, que apresentou uma linearidade com a raiz quadrada da velocidade de varredura, mostrando que o processo controlado por difuso. Para se avaliar o efeito do grafeno sobre o compsito PEDOT/AP, voltamogramas cclicos foram feitos em tampo. Foram feitas tambm imagens da superfcie do material por meio de microscopia eletroqumica de varredura, mostrando a diferena de intensidade de corrente no material com e sem grafeno. A fim de se comprovar o efeito eletrocataltico do compsito para a reduo de perxido de hidrognio, foram feitos voltamogramas na presena do analito com diferentes modificaes, mostrando efetivamente uma reduo no valor do potencial catdico dessa determinao. Foi feita tambm uma curva de calibrao por meio da amperometria, mostrando a linearidade entre a concentrao do analito e a corrente. Consideraes: O material mostrou-se bastante estvel e o grafeno de fato promoveu uma melhor transferncia eletrnica para o sistema, aumentando a resposta para o analito em questo. O material um bom sensor para o perxido de hidrognio com boa sensibilidade. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, CAPES, MEC, UFVJM

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OR0038 FLUORESCNCIA DA CLOROFILA A EM FOLHAS DE ABACAXIZEIRO IMPERIAL INOCULADO COM PIRIFORMOSPORA INDICA CULTIVADAS COM A APLICAO DE HERBICIDAS
LANA IVONE BARRETO CRUZ,GUILHERME DUMB MONTEIRO DE CASTRO,EVANDER ALVES FERREIRA,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ,MIRIELLE DE OLIVEIRA ALMEIDA E-mail: lanabiologia@yahoo.com.br Submissor: LANA IVONE BARRETO CRUZ rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: As plantas daninhas so fortes competidoras do abacaxizeiro por gua, nutrientes e luz, sendo a aplicao de herbicidas o mtodo de controle o mais utilizado para o manejo destas plantas por se tratar de uma prtica eficiente e que no danifica o sistema radicular do abacaxizeiro. Entretanto, alguns herbicidas recomendados atuam direta ou indiretamente na cadeia transportadora de eltrons, podendo bloquear, ou reduzir essa cadeia e interferir na associao micorrzica. Diante disso, o trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito dos herbicidas diuron, ametryn e sulfentrazone na fluorescncia da clorofila a de mudas de abacaxizeiro Imperial inoculadas com Piriformospora indica. O experimento foi conduzido em casa de vegetao no Setor de Fruticultura da UFVJM, com mudas micropropagadas de Ananas comosus (L.) Merril cv. Imperial. Foi utilizado o esquema fatorial 2 x 4, sendo duas inoculaes: P. indica e sem inoculao e quatro doses de herbicidas: 0; 1,5; 3,0 e 6,0 L ha-1 para o ametryn, 0; 1,6; 3,2; 6,4 L ha-1 para o diuron e 0; 0,4; 0,8 e 1,6 L ha-1 para o sulfametrazone, distribudos no delineamento inteiramente casualizado, com trs repeties. Os herbicidas foram aplicados em pr-emergncia no substrato o Bioplant. A inoculao com o P. indica foi feita no momento do plantio, colocando-se no substrato discos de miclio de 5 mm, contendo estruturas fngicas. A avaliao da fluorescncia foi realizada aps as 20h:00 aos 60, 90 e 120 dias aps o plantio das mudas, com o auxlio de um fluormetro porttil, determinando-se a fluorescncia inicial (F0), fluorescncia mxima (Fm) e o rendimento quntico do fotossistema II, dada pela razo Fv/Fm. A fluorescncia varivel (Fv) calculada pela diferena entre F0 e Fm. As variaes na F0 observadas nas mudas inoculadas sugerem que a associao com o P. indica contribuiu para evitar dano no centro de reao do fotossistema II, pois as mudas que no foram colonizadas apresentaram aumento da F0 com a aplicao dos hebicidas. A menor F0 nas mudas inoculadas favoreceu o aumento na Fm, que apresentram maiores valores que as mudas no inoculadas com a aplicao dos herbicidas. Quanto eficincia do fotossistema II, no cultivo com a aplicao de ametryn, observou-se que as mudas associadas com o P. indica apresentaram maior rendimento em todas as pocas avaliadas. No cultivo com o diuron, aos 60 dias aps a aplicao, nas mudas no inoculadas foi observada reduo de 10% na eficincia do fotossistema II com a maior dose, enquanto nas mudas associadas com o P. indica apresentaram acrscimo de 5,91%. Nas mudas cultivadas com a aplicao do sulfentrazone, observou-se que as mudas inoculadas apresentaram incremento no rendimento do fotossistema II em todas as pocas avaliadas. A aplicao dos herbicidas no comprometeu a eficincia do fotossistema II das mudas de abacaxizeiro inoculadas com o P. indica. A inoculao com P. indica favoreceu a eficincia do fotossistema II. Apoio: CAPES, UFVJM

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OR0039 O GARIMPO EM DIAMANTINA NUMA PERSPECTIVA GEO-AMBIENTAL E SOCIAL, APS 1989


ALAN GONALVES DE JESUS E-mail: alangoncalvesdtna@yahoo.com.br Submissor: ALAN GONALVES DE JESUS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / CINCIA POLTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Este trabalho buscou abordar as diversas facetas do garimpo no municpio de Diamantina, sobretudo nas perspectivas scio-ambientais. Como sabemos, o garimpo foi proibido, o que trouxe alteraes sociais relevantes at ento pouco estudadas. Alm disso, existem alteraes geo-ambientais que devem ser consideradas. Trabalhamos com o recorte do ps 1989, marco quando da proibio do garimpo. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi entender quais foram as transformaes sociais, culturais, ambientais e econmicas envolvendo o garimpo no municpio de Diamantina, onde buscamos estudar as interferncias sofridas nas relaes sociais da populao local em decorrncia da proibio da atividade garimpeira, bem como as ambientais, com a introduo de novas polticas ambientais. At que ponto essa paralisao do garimpo foi benfica para os meios social e ambiental? Ser que deveria mesmo ter sido tirado o direito de extrair da terra o seu sustento de forma de sustento de forma sustentvel? As mudanas sofridas no grupo trouxeram problemas sociais como a violncia? Existem conflitos sociais a serem estudados na regio de Diamantina? Metodologia: Para este estudo, utilizamos as leis vigentes, referentes ao Direito Ambiental e ao Garimpo, buscas de material documental na Prefeitura, alm de livros sobre o assunto e documentos da biblioteca Antnio Torres (BAT), do Instituto Brasileiro de Geogrfico e Estatstica (IBGE), sites e outras instituies, alm de comparativos de jornais da poca e atuais. Tambm buscamos informaes visitando os locais de garimpo e entrevistamos um grupo de dez (10) ex-garimpeiros. O trabalho teve abordagem qualitativa considerando as informaes colhidas com o grupo de ex-garimpeiros atravs de uma entrevista semi estruturada pudemos entender qual a realidade do garimpo e a as modificaes ps-embargo.Resultados e Discusso: Constatamos que o embargo das atividades de garimpo foram um acontecimento natural devido s mudanas ocorridas nas estruturas da sociedade, o que motivou a criao de meios de preservao do meio ambiente. Os garimpeiros no foram proibidos de retirar seu sustento, mas tiveram seu direito de extrair regulamento por leis. O embargo se deu em decorrncia da mecanizao da atividade a qual passou a produzir maior impacto ambiental que a forma de extrao que tradicionalmente empregada at a dcada de 80. No foram constados conflitos sociais decorrentes do fim do garimpo, no pudemos mensurar as alteraes da poca sobre criminalidade, por no haver dados estatsticos e informaes disponveis. Consideraes finais: Conclumos que devido dificuldade de se obter dados quanto as condies ambientais da poca ou dados que reportem sobre incidncia criminal, no foi possvel estabelecer parmetros que demonstrem as alteraes ps-embargo. O que constatamos foi um retrato de como ocorreram as transformaes na sociedade que culminaram com o embargo e daquele at os dias atuais. Apoio: CNPQ

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OR0040 A HISTRIA DA MATEMTICA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM


BRUNO FERREIRA CAMPOS DA SILVA ,JOS LUCAS PEREIRA LUIZ,FABIO SILVA DE SOUZA E-mail: brunobfcs@ymail.com Submissor: BRUNO FERREIRA CAMPOS DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Extenso Resumo: A Histria da Matemtica no Processo Ensino-Aprendizagem Introduo: A Histria da Matemtica como recurso no processo de ensino-aprendizagem no um mero acessrio didtico, mas um verdadeiro definidor de estratgias pedaggicas. Acredita-se que fazer uso da Histria da Matemtica no implica somente contar a histria aos alunos, mas sim em estruturar o contedo da matria a ser ensinada a partir de sua evoluo histrica. Para isso, necessrio qualificar melhor nosso professor, de modo a desenvolver competncias e habilidades que reflitam em sua prtica docente. Natureza da Ao: Esse trabalho tem como base os resultados de um projeto de extenso que visa formao de professores atravs da Histria da Matemtica. Objetivos: Este trabalho tem o objetivo de contribuir para a formao de professores de matemtica da rede pblica de ensino de modo a melhorar a qualidade do ensino da regio do Vale Mucuri, possibilitando o aprofundamento nos estudos sobre a prtica escolar, terica e metodolgica, com nfase na Histria da Matemtica como instrumento motivador e auxiliar no processo ensino-aprendizagem. Pblico Alvo: Temos como pblico alvo professores de matemtica da rede pblica de ensino de Tefilo Otoni, visando uma melhoria na aprendizagem de seus alunos. Atividades Realizadas: Desenvolvemos um curso de capacitao para professores de Matemtica da rede pblica de Tefilo Otoni que foi realizado a partir do dia 10 de setembro de 2012 e encerrou em fevereiro de 2013. Fizemos cinco encontros presenciais de quatro horas cada, em intervalos de quinze dias cada encontro com flexibilidade nas datas dos encontros, e tambm tivemos quarenta horas de atividades no presenciais, totalizando sessenta horas. Trabalhamos com a Histria da Matemtica em geral, sendo a histria do Teorema de Pitgoras um dos temas abordados. Impactos da Ao: Muitos professores ficaram motivados com a Histria da Matemtica e realizaram atividades em suas aulas, como podemos ver em um relato de uma professora participante do curso de formao: aprendi muito com o trabalho dos meus alunos, e tambm houve uma mulher que de forma brilhante, mesmo que, em traje masculino, marcou a histria da matemtica. Segundo relato de uma aluna minha, ela ficou to fascinada pelo matemtico que pesquisou, e disse que nas frias ir conhecer melhor, pois a histria de vida dele chamou sua ateno. Consideraes Finais: Contribumos para melhoria da qualidade do ensino, mostrando as possibilidades do uso da Histria do Teorema de Pitgoras em sala de aula, como instrumento motivador e auxiliar no processo de aprendizagem da Matemtica. O estudo epistemolgico tem como finalidade de caracterizar conceitos matemticos em sua gnese histrica e identificar obstculos que se encontram no ensino em sala de aula. Assim, importante levar o aluno a buscar as origens do pensamento matemtico, seguindo sua evoluo ao longo dos anos, pois isto o ajuda a aprender com compreenso. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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OR0041 INVESTIGAO DE MULTIFRACTALIDADE EM CANAIS DE RELMPAGOS


FERNANDO JNIO DE MIRANDA E-mail: fernando.miranda@ufvjm.edu.br Submissor: FERNANDO JNIO DE MIRANDA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Relmpagos so fenmenos eltricos atmosfricos que resultam em riscos e prejuzos sociedade. So pouco conhecidos e estudos tm sido desenvolvidos principalmente com o intuito de se conhec-los, para que estratgias de proteo contra eles possam ser desenvolvidas. A maior parte dos estudos de relmpagos contempla a observao de sua radiao no domnio do tempo, o que permite conhecer os processos que compem os relmpagos e sua evoluo. Um pouco menos explorado o campo da observao de sua radiao no domnio da frequncia, o que permite investigar a interao entre os relmpagos e os dispositivos eletrnicos utilizados pela sociedade. Bem menos estudado o comportamento dos relmpagos no espao. Ao caminho percorrido pelo relmpago na atmosfera, d-se o nome de canal. A no homogeneidade da condutividade eltrica na atmosfera influencia na direo de propagao do relmpago e confere ao canal uma geometria complexa e tortuosa. Este trabalho trata de observaes preliminares da geometria dos canais dos relmpagos. Objetivos: Este trabalho tem o intuito de contribuir para o entendimento do comportamento espacial dos relmpagos. Tem-se como objetivo a investigao de multifractalidade dos canais dos relmpagos atravs da estimativa e anlise de seus espectros multifractais. Assim, o levantamento de imagens de relmpagos tambm consiste em um dos objetivos deste trabalho. Metodologia: Para o levantamento de dados foram instaladas filmadoras comuns em locais estratgicos para filmar relmpagos nas cidades de Diamantina/MG, Sete Lagoas/MG e So Jos dos Campos/SP. O trabalho de campo foi realizado entre 2009 e 2010 e foram filmados 78 (setenta e oito) relmpagos. As imagens dos relmpagos foram capturadas e submetidas a um software para a estimativa dos espectros multifractais. Resultados e discusso: Os resultados conseguidos at o momento mostram espectros multifractais representados por curvas convexas com concavidades para baixo, indicando multifractalidade para os canais observados. Os valores de Dimenso Fractal dos canais observados obedecem a uma distribuio normal, localizados no intervalo de [1,05 (0,05); 1,7 (0,1)], tendo como valor mdio 1,4 (0,1). Nesta estatstica os valores entre parnteses so os desvios correspondentes aos valores estimados. Consideraes finais: Os resultados conseguidos at o momento so preliminares e se mostram interessantes. No prosseguimento do trabalho, uma futura investigao das caractersticas geomtricas do canal que interferem no espectro multifractal ser realizada. Agradecimentos: Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de Minas Gerais, pelo suporte financeiro pesquisa (processo APQ 01513 08). A Arajo, C. O. e Oliveira, P. H. F., pelo auxlio no tratamento dos dados. Apoio: FUNDAO DE AMPARO PESQUISA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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OR0042 ANLISE DO CRESCIMENTO INICIAL DA LINHAGEM ASPERGILLUS SP. AN1257 POR CITOMETRIA DE FLUXO.
CAMILA CRISTINA RODRIGUES,TIAGO JOS DA SILVA,VALRIA GOMES DE ALMEIDA,ANA PAULA DE FIGUEIREDO CONTE VANZELA,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: camilacrodrigues20@yahoo.com.br Submissor: CAMILA CRISTINA RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O gnero Aspergillus representa um grupo diverso de fungos que esto dentre os mais abundantes no mundo. Esses fungos possuem um crescimento caracterstico, conhecido como extenso apical, j estudado por uma variedade de mtodos, incluindo microscopia tica e espectrometria de massa. Tendo em vista que a citometria de fluxo uma tcnica analtica capaz de caracterizar populaes celulares por meio de parmetros como tamanho e complexidade celular, decidimos verificar se as alteraes morfolgicas que ocorrem durante os momentos iniciais do crescimento fngico poderiam ser detectados por essa tcnica. Objetivo: Analisar, por citometria de fluxo, o crescimento inicial da linhagem Aspergillus sp. AN1257. Metodologia: Condios de Aspergillus sp. AN1257 foram inoculados em tubos de ensaio contendo 20 ml de soluo salina ou meio de triagem de produo de enzimas suplementado com glicose. A suspenso celular foi ajustada para uma concentrao de 106 condios/mL, seguida de incubao a 30C por 0, 3, 5 e 7 horas. Aps esses perodos, 1,5mL de suspenso celular foram coletados e centrifugados a 300g por 5 minutos. O pH do sobrenadante foi anotado para a realizao do controle de qualidade das condies de crescimento e os condios precipitados foram, em seguida, lavados duas vezes com soluo salina estril. Uma poro dessa amostra foi fixada por 2min com paraformaldedo, seguido de duas lavagens. J a outra poro da amostra permaneceu sem fixao. Aps essa etapa, ambas as pores foram coradas com Azul de Trypan por 15min, seguido de duas lavagens. O precipitado foi ressuspendido em 0,5mL de salina e analisado por citometria de fluxo. Resultados e discusso: Os dados obtidos revelaram que no houve alterao no perfil fenotpico das amostras fixadas e no fixadas, em todos os tempos avaliados. No tempo zero, foi estabelecida uma regio contendo a populao fngica, com valores prximos de 102 e 103 na escala logartimica de granulosidade versus tamanho, capaz de determinar o padro fenotpico do fungo antes do processo de crescimento. Nas culturas tratadas com glicose, aps 3, 5 e 7 horas, foi observada uma alterao no perfil morfomtrico da populao fngica, caracterizado pelo aumento tanto do tamanho quanto da granulosidade. Esse padro parece estar relacionado com o crescimento do Aspergillus sp AN1257, uma vez que esteve presente apenas nas culturas contendo a glicose como fonte de carbono. Concluses: Os dados preliminares apontam a citometria de fluxo como uma ferramenta til no estudo do crescimento de Aspergillus sp AN1257, sendo capaz de observar diferenas mnimas nos padres morfolgicos ainda indetectveis pelas tcnicas microscpicas convencionais. Apoio: CNPQ, CAPES, FAPEMIG

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OR0043 INVESTIGAES DO PERFIL DE FORMAO E CARACTERSTICAS ELETROQUMICAS DO FILME POLIMRICO DERIVADO DO 4-HIDROXIBENZALDEDO
SOPHIA FRANCISCANI MENDES,RAPHAEL ESTEVES MARINHO,LUCAS FRANCO FERREIRA E-mail: sophiamendes@hotmail.com Submissor: SOPHIA FRANCISCANI MENDES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Biossensores so dispositivos constitudos de um transdutor, o qual responsvel pela converso do sinal biolgico em um sinal fsico ou qumico mensurvel, e o componente biolgico. Os transdutores podem ser modificados eletroquimicamente pela eletrossntese de monmeros funcionalizados, levando a formao de filmes polimricos, os quais podem interagir melhor com as biomolculas, aumentando a sensibilidade e seletividade do biossensor. Objetivos: Investigar o uso do 4-hidroxibenzaldedo (4-HBAL), na formao de filmes polimricos, bem como as suas propriedades eletroqumicas, visando sua utilizao como plataforma eletroqumica no desenvolvimento de biossensores. Metodologia: A eletropolimerizao foi realizada por voltametria cclica (VC), utilizando-se eletrodos de grafite (EG), imersos em soluo de 4-HBAL 2,50 mM contendo cido perclrico 0,50 M, com 100 ciclos de potencial, 50 mV/s, na faixa de 0,0 a +1,30 V. Todos os experimentos foram realizados utilizando-se Pt e Ag/AgCl como eletrodos auxiliar e referencia, respectivamente, em clula eletroqumica de um compartimento, conectada a um Potenciostato/Galvanostato Autolab 128N. Aps modificao os eletrodos foram analisados, em soluo do eletrlito suporte e soluo de ferro/ferricianeto de potssio 5,0 mM contendo KCl 0,1 M. Resultados e Discusso: No primeiro ciclo de potencial observou-se somente a oxidao do 4-HBAL em +1,15 V, e medida que os ciclos ocorrem, a diminuio da corrente de oxidao neste potencial. Observou-se tambm o aparecimento de dois pares redox, um em +0,52V/+0,42V e outro em +0,72V/+0,68V, os quais aumentam suas respectivas intensidades de correntes de pico, em funo do nmero de ciclos de potencial, sendo estes tambm observados somente no eletrlito suporte, o que sugere a adsoro e eletroatividade do poli(4-HBAL) sobre os EG. O poli(4-HBAL) apresentou um deslocamento no potencial de oxidao (cerca de 220 mV) do par ferro/ferricianeto, bem como uma diminuio na intensidade das correntes de oxidao. Isto pode ser explicado tendo se em vista que, sobre o EG temos um material adsorvido que pode ter caractersticas em dificultar (material passivante) ou aumentar (material condutor) a intensidade da corrente de oxirreduo. Contudo, em soluo de KCl, observa-se uma atividade eletroqumica do eletrodo modificado na mesma regio do par redox, sendo assim, os resultados observados nesta anlise uma contribuio do da resposta eletroqumica do filme polimrico e do poli(4-HBAL). Consideraes finais: O 4-HBAL apresentou atividades eletroqumicas, o que promissor para o incio de investigaes para confeco de plataformas funcionalizadas com este monmero. Os resultados mostram a formao de um material eletroativo que fica adsorvido na superfcie do EG. Sendo assim, estudos futuros sero conduzidos, visando a utilizao e aplicao desta plataforma na imobilizao de biomolculas. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, UFVJM

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OR0044 UTILIZAO DE SISTEMA DE INFORMAES GEOGRFICAS NO COMPLEXO ARQUEOLGICO DOS MENDES DIAMANTINA/GOUVEIA MG.
LUCAS DE SOUZA LARA,Janderson Rubens Tameiro E-mail: lucas.lara@ufvjm.edu.br Submissor: LUCAS DE SOUZA LARA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Nas ltimas dcadas a utilizao de Sistema de Informaes Geogrficas SIG nos estudos arqueolgicos vem ganhando espao, tanto no que se refere a estudos acadmicos, como tambm na arqueologia de contrato. No presente trabalho a utilizao desta inovao tecnolgica como ferramenta de investigao apresentou muitos resultados no campo da pesquisa acadmica, na qual vem ajudando a compreender o modo de assentamento desses stios em relao paisagem. A regio em estudo est localizada no divisor de guas das bacias hidrogrficas do Rio Jequitinhonha e So Francisco entre os limites dos municpios de Diamantina e Gouveia, no Estado de Minas Gerais. Esta regio abriga inmeros stios arqueolgicos, j estudados intensivamente por vrios pesquisadores, sendo que o Complexo Arqueolgico dos Mendes (foco deste trabalho) est sendo estudado atualmente por pesquisadores do Laboratrio de Arqueologia e Estudo da Paisagem LAEP/UFVJM. Objetivos: Utilizar o SIG como ferramenta de anlise atravs do cruzamento de dados coletados e estudados, procurando atravs de diversas interaes entre informaes arqueolgicas e ambientais explicar aspectos relativos a populaes humanas do passado e como elas ocupavam a regio. Metodologia: Para este estudo foram realizados levantamentos bibliogrficos sobre o tema em questo, levantamentos cartogrficos incluindo geologia, geomorfologia, hidrografia, pedologia e uso e ocupao do solo (atravs de anlise de imagem de satlite do Google Earth) e realizao de trabalhos de campo para levantar caractersticas do modo de assentamento dos stios arqueolgicos em relao paisagem. Resultados e Discusso: Foram gerados neste trabalho mapas de topografia com distribuio espacial dos stios arqueolgicos na paisagem e em relao a outros stios anteriormente estudados, mapas de geologia que contriburam para caracterizao regional de possveis fontes de matria prima para fabricao de artefatos em quartzito e quartzo, mapas hidrogrficos caracterizando possveis fontes de alimentos, mapa hipsomtrico que auxiliou na anlise de localizao frente a compartimentao geomorfolgica dos stios e uma modelagem 3D de terreno que auxiliou no entendimento de possveis reas para ocupao. Consideraes Finais: Com o auxilio do SIG, as pesquisas arqueolgicas ganham novos horizontes no que se trata de anlise espacial paisagstico e ambiental dos mais diversos tipos de stios arqueolgicos. O presente estudo procurou caracterizar a regio do Complexo Arqueolgico dos Mendes de maneira sistmica, com o intuito de contribuir para a arqueologia do Alto Jequitinhonha, na qual gerou frutos para uma anlise mais assertiva quanto ao modo assentamento desses stios, apesar dessa pesquisa ainda estar em fase inicial. Adiante a proposta ser a elaborao de modelos preditivos para a regio com o intuito de localizar mais stios arqueolgicos prximo da rea, e continuar contribuindo para anlises referentes arqueologia. Apoio:

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OR0045 PARALELIZAO DE ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS USANDO GPU (GRAPHICS PROCESSING UNIT)
Victor Henrique Oliveira Barroso Fris,ALEXANDRE RAMOS FONSECA E-mail: victorhobf@gmail.com Submissor: Victor Henrique Oliveira Barroso Fris rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Com a crescente necessidade de aumentar a eficincia de algoritmos e a crescente demanda de processamento grfico, impulsionado principalmente pelo mercado de jogos, a empresa NVIDIA apresentou uma plataforma de software denominada CUDA que torna possvel adaptar aplicaes que normalmente seriam executadas em uma CPU (Central Processing Unit), para serem computadas em GPUs (Graphic Processing Unit), oferecendo um novo modelo para melhoria de desempenho em aplicaes de propsitos gerais que aproveita o poder de processamento paralelo presente na arquitetura das GPUs. O objetivo principal a aplicao da tecnologia para aprendizado, alm de oferecer uma nova forma de implementar a estratgia de busca de vizinhos baseadas em Domnio de Suporte: ShapeSupportDomain. Usando a comparao dos resultados obtidos com CPUs e GPUs, deseja-se medir a eficincia da tecnologia para desenvolver algoritmos que possam garantir mais eficincia no processamento dos dados de problemas com alto custo computacional. Os resultados obtidos utilizando a tecnologia at ento, j apontam um ganho de mais de 15 vezes em relao ao algoritmo executado na CPU, no entanto as CPUs ainda tem certa vantagem quando tratamos de clculos complexos com necessidade de alta preciso ou com baixa carga de dados, isso pelo fato de as GPUs possurem uma arquitetura massivamente paralela, sendo que para garantir bons resultados torna-se necessrio o aproveitamento de todo o seu potencial. O uso de GPUs para alcanar mais eficincia em algoritmos interessante pelo fato de ser mais acessvel que outras tecnologias que possuem este objetivo, alm disso, o uso de GPUs em supercomputadores vem aumentando e dando a eles a vantagem de dissiparem menos calor que os mtodos que usam incremento de clock no hardware sem que o desempenho seja comprometido. Apoio: FAPEMIG

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OR0046 A ESCOLA NORMAL REGIONAL DOM JOAQUIM SILVRIO DE SOUSA E A CRIAO DE CLUBES E GRMIOS COMO MTODOS DE ENSINO APLICADOS FORMAO DE DOCENTES PARA O MEIO RURAL (1950-1972)
NBIA CRISTIANE ALVES,ALESSANDRA GERALDA SOARES DIAS,JOSIANE DE CSSIA MOREIRA,LEONARDO DOS SANTOS NEVES E-mail: nubinha2007dtna@hotmail.com Submissor: NBIA CRISTIANE ALVES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A presente proposta de trabalho possui finalidade de analisar a criao dos Clubes e Grmios, como mtodos de ensino usados na prtica de formao das alunas na Escola Normal Regional Dom Joaquim Silvrio de Sousa, fundada em 1949 na regio de Conselheiro Mata Diamantina/MG. Para tanto, o foco ser voltado ao Clube Agrcola, sendo este, o primeiro e mais importante clube fundado na Escola. A proposta um recorte da pesquisa em que trabalhamos, intitulada A Escola Normal Regional Dom Joaquim Silvrio de Sousa: Vestgios de uma prtica formativa (1950-1972). Objetivo: O objetivo central dessa proposta ser o de analisar e apresentar o Clube Agrcola na Escola Normal Rural como estratgia de formao para professoras que iriam trabalhar no meio rural, demonstrando as caractersticas e o mtodo de construo dessa ferramenta. Metodologia: A construo dessa proposta est baseada na anlise documental dos dirios produzidos pelas normalistas entre os anos de 1950 a 1972, nos livros de ata do Clube Agrcola e nos livros de ata dos professores dessa instituio. Utilizaremos autores como PINTO, Helder de Moraes e MAFRA, Leila de Alvarenga que, tratam sobre essa estratgia de ensino na referida escola e, tambm, autores que analisam a utilizao de grmios e clubes como mtodo de formao. Resultados e Discusso: Ao longo do tempo, a Escola Normal, estimulou a fundao de diversos clubes e grmios, com o intuito de incentivar e despertar o interesse das alunas aos estudos. O primeiro fundado foi o Clube Agrcola, no qual, as alunas, teriam oportunidade de aprender, na teoria e na prtica, tcnicas agrcolas, tais como, cuidados com solo e cultivo de diversos alimentos. O Clube, tambm, gerava renda com a venda de seus produtos, usada para suprir tanto as necessidades para manuteno do clube, quanto da Escola. Por fim, devemos evidenciar o carter pedaggico em torno da existncia e participao das alunas nos clubes e grmios como uma estratgia de preparao para sua insero no magistrio no meio rural. Consideraes Finais: Uma das pretenses da criao das escolas rurais era proporcionar melhores condies de vida ao homem do campo, levando conhecimentos bsicos de sade, higiene, boa alimentao e, principalmente, ensinando-os a cuidar do solo, afim de que, atravs da agricultura, pudessem manter sua prpria subsistncia. Dessa forma, o Clube Agrcola surgiu com um importante papel de renovao da prtica da agricultura, permitindo uma formao cientfica s alunas que, ao fim do curso, sairiam rumo aos campos, transferindo seus conhecimentos aos futuros alunos, contribuindo assim, para a melhora da qualidade de vida do rurcola. Apoio: REUNI/UFVJM

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OR0047 A CASA FAMILIAR EM DOIS IRMOS E CINZAS DO NORTE, DE MILTON HATOUM: UMA LEITURA ALEGRICA
NOEMI CAMPOS FREITAS VIEIRA E-mail: noemicfv@gmail.com Submissor: NOEMI CAMPOS FREITAS VIEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A obra de Milton Hatoum, voltada para o levantamento de questes sobre o que propriamente humano, recoloca o confronto com a complexidade da deriva e das descontinuidades. E o ncleo familiar, recorrente em sua obra, o ponto de confluncia dessa complexidade, pois o lugar natal de onde irradiam as relaes com o outro. Objetivos: O presente estudo tem como foco a investigao de aspectos alegricos da casa familiar nos romances Dois irmos (2000) e Cinzas do Norte (2005) de Milton Hatoum. O que se procura, neste trabalho, empreender uma leitura da alegoria expressiva, ou seja, aberta a uma demanda crtica interpretativa, e que no vem, sabemos, para resolver as questes expostas nos romances. Metodologia: Segundo Walter Benjamin, a crtica da obra a sua mortificao (cf. BENJAMIN, 2004, p. 197); segundo esse pressuposto, a obra literria pode ser lida e ressignificada alegoricamente (cf. BENJAMIN, 1984, p. 40). De acordo com Flvio Kothe a alegoria enxuga e concentra contradies; a leitura alegrica discerne e desvela tais contradies (KOTHE, 1986, p. 39, 40). Assim, cabe ao exerccio crtico e reflexivo desvelar essas contradies por meio da leitura alegrica da casa familiar. Resultados e discusso: Nas narrativas de Hatoum h recorrncia dos temas da casa familiar, sinnimo da casa da infncia (na qual se colocam as questes em torno da orfandade e da bastardia); da memria; do retorno terra de origem. No entanto, essa casa, esse retorno e a busca da origem s se constroem pela linguagem, pelo trabalho da memria, na tentativa de suscitar explicaes para as inquietaes, dos narradores, no presente da narrativa em relao s perdas no passado da histria que relatam. Consideraes Finais: Sendo essa casa buscada por meio da memria, sua recuperao fragmentada metaforiza a prpria diluio do sujeito que a ela quer alcanar. Na busca pela origem, esse sujeito se encontra exilado em uma dimenso engendrada pelas lembranas e pelo esquecimento. Apoio: CNPQ

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OR0048 ESTUDOS INICIAIS PARA A DETERMINAO DA HIDRAZINA EM BAIXOS POTENCIAS UTILIZANDO UM ELETRODO DE GRAFITE PEROLTICO QUIMICAMENTE MODIFICADO COM FTALOCIANINA DE COBALTO E GRAFENO
NATLIA GONALVES SANTOS,RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA,LARISSA DE ALMEIDA ALVES,RITA DE CSSIA SILVA LUZ,FLAVIO SANTOS DAMOS E-mail: nat.gsantos@yahoo.com.br Submissor: NATLIA GONALVES SANTOS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A hidrazina possui uma vasta aplicabilidade, tais como matria prima de inseticidas, herbicidas, corantes, explosivos e na preparao de derivados farmacuticos. Porm, pode trazer srios danos ao organismo, por ser txica. Sendo necessrio o desenvolvimento de mtodos eficientes para sua deteco. A fim de superar sua baixa seletividade associada aos mtodos eletroqumicos convencionais, utilizamos eletrodos modificados com grafeno e ftalocianina de cobalto, uma vez que o grafeno possui diversas propriedades, como alta resistncia e condutividade, que o tornam interessante para diversas aplicaes, e a ftalocianina de cobalto por ser capaz de reduzir o potencial das reaes de eletrooxidao e eletroreduo de muitas espcies qumicas e apresentar alta estabilidade trmica e qumica alm de uma boa atividade cataltica.Objetivo: promover a deteco de hidrazina por meio da utilizao de um eletrodo qumicamente modificado com ftalocianina de cobalto e grafeno. Metodologia: O mtodo consiste na preparao de uma disperso a partir de 2mg de grafeno e 2mg de ftalocianina de cobalto, adicionados a 0,5 ml de Dimetilsulfxido (DMSO), dessa disperso retira-se 15l e adiciona-se a superfcie do eletrodo de grafite piroltico, posteriormente coloca-se na estufa por aproximadamente 1h, faz-se a leitura utilizando 10 ml de tampo fosfato e soluo de hidrazina 1x10-3 mol/L, utiliza-se o eletrodo de Ag/AgCl, como eletrodo de referencia e o de fio de ouro, como auxiliar, para montagem da clula eletroqumica. Resultados e discusses: Observou-se nos voltamogramas obtidos que a modificao com ftalocianina de cobalto e grafeno proporciona uma melhora significativa, reduzindo o sobrepotencial de oxidao da hidrazina para 0,2855V. Obtivemos bons resultados quando analisamos a corrente, sendo que, sua resposta ampliada quando comparada ao eletrodo no modificado, a corrente de 1,09x10-4. Consideraes finais: Conclui-se que o eletrodo quimicamente modificado com ftalocianina de cobalto e grafeno mostrase eficaz para a determinao do analito em baixo potencial, visto que obtivemos valores prximos de 0V para oxidao da hidrazina. Apoio:

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OR0049 IMPLANTAO DO PROGRAMA AERODESIGN NA UFVJM


LUCAS CORDEIRO MACEDO,THIAGO PARENTE LIMA,DOUGLAS MENDES CRUZ,PAULO APARECIDO INACIO E-mail: lucascm.macedo@gmail.com Submissor: LUCAS CORDEIRO MACEDO rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA MECNICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O projeto SAE AeroDesign um programa desenvolvido pela Society of Automotive Engineers (SAE) [1] com o objetivo de difundir tcnicas e conhecimentos de engenharia aeronutica entres estudantes das engenharias de mobilidade atravs de uma competio onde uma equipe de estudantes deve projetar e construir um avio controlado por rdio. No ltimo ano a competio reuniu mais de 80 equipes de 63 universidades brasileiras na competio nacional, sendo que os vencedores dessa competio disputam a competio internacional, naquele ano realizada no estado do Texas, EUA. Objetivo: Formar uma equipe constituda por alunos do curso Interdisciplinar em Cincia e Tecnologia e de Engenharia Mecnica para participar da Competio SAE BRASIL AeroDesign. Metodologia: A Equipe AeroVale foi montada por iniciativa dos alunos do curso de Engenharia Mecnica partindo do interesse em participar da Competio SAE BRASIL AeroDesign. A equipe hoje constituda por 15 estudantes dos cursos Interdisciplinar em Cincia e Tecnologia e de Engenharia Mecnica. Como forma de construir um meio que permita o seu gerenciamento foi elaborado um estatuto contendo as regras as quais os participantes da equipe esto submetidos. O estatuto contm os direitos e deveres dos membros, estabelecendo punies em caso de desobedincia; os meios de gerenciamento para a equipe, como a definio de lideranas e regulamentao de assembleias; bem como a especificao das formas de ingresso de novos membros da equipe. Resultados e discusses: Implantada a equipe, os estudantes elegeram o Capito de Equipe e Coordenador de Equipe (professor da instituio) e definiram os Grupos de Estudo. Foram formados os Grupos de Aerodinmica, Estrutura, Moto-propulso, Sistemas eltricos e Gesto, sendo designado um estudante para lder de cada um dos grupos. Nessa estrutura, o Coordenador pode se reunir com maior frequncia apenas com os lderes de cada grupo, facilitando o acompanhamento do projeto e a troca informaes. As assembleias gerais so convocadas em menor frequncia para discutir temas relacionados a toda equipe. Atualmente a equipe se encontra nas etapas de elaborao do cronograma de atividades, levantamento dos custos do projeto, planos de patrocnio, intercmbio com equipes de outras instituies e de estudos tcnicos para a realizao do projeto. Consideraes finais: A partir das discusses dentro do grupo foi concebido um projeto de extenso, em fase de elaborao, ligado ao programa Aerodesign. O projeto tem como pblico-alvo alunos do ensino mdio da rede pblica de ensino. Seu objetivo despertar o interesse desses alunos pela engenharia atravs da concepo e construo de um pequeno aeromodelo com propulso a elstico [2]. Bibliografia: [1] SAE Brasil. Disponvel em: <http://www.saebrasil.org.br/>. Acesso em 09 abr. 2013. [2] Science Olympiad. Disponvel em: <http://www.soinc.org/wright_stuff_b>. Acesso em 09 abr. 2013 Apoio:

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OR0050 ESTUDO DOS NVEIS DE EFICINCIA DOS GASTOS PBLICOS NO SETOR DE SADE: ANLISE COMPARATIVA DOS MUNICPIOS DO VALE DO JEQUITINHONHA E DO MUCURI EM MINAS GERAIS
PRISCILA LOPES RODRIGUES,OSCAR NETO DE ALMEIDA BISPO,DENISE ESPNDOLA MORAES E-mail: priscilarodrigues14@hotmail.com Submissor: PRISCILA LOPES RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Constituio Federal de 1988 designa aos municpios a competncia de prestao de servios e de atendimento sade da populao, sendo estes auxiliados tecnicamente e financeiramente pelo Estado e Unio. A eficincia do Gasto Pblico com Sade permite a reduo de desperdcios, possibilitando o aumento dos recursos disponveis para atender melhor a populao. Objetivos: Avaliar a eficincia na alocao de recursos pblicos na funo sade. Especificamente, objetivou-se verificar a eficincia dos gastos pblicos com sade a partir de ndices sociais que retratam a qualidade do atendimento funo sade nos municpios dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri em Minas Gerais. Metodologia: A amostra para o estudo foi formada por 51 municpios situados no Vale do Jequitinhonha e 23 no Vale do Mucuri. Os dados so referentes ao ano de 2010. Utilizou-se a Anlise Envoltria de Dados (DEA) para analisar a eficincia do gasto pblico na funo sade dos municpios. A DEA foi utilizada para calcular a eficincia a partir das variveis: gasto per capita com sade; PIB per capita; percentual da populao atendida por programas de sade da famlia; cobertura vacinal mdia; e, proporo de internaes por doena de veiculao hdrica. Os resultados dos escores (valores entre 0 e 1) evidenciados pela DEA foram classificados nos seguintes nveis de eficincia: fraco (E < 0,685); mdio (0,685 E 0,947); e alto (E > 0,947). Resultados e discusso: Constatou-se que 18,92% dos municpios apresentaram desempenho alto de eficincia, sendo que, desse percentual, 57,14% composto por municpios com populao inferior a mdia apresentada pelas duas regies. Destaca-se ainda, que 14,86% dos municpios apresentaram nveis fracos de eficincia e 66,22% apresentaram nveis mdios de eficincia. Os resultados apontaram que os municpios polos das duas microrregies do Vale do Mucuri Tefilo Otoni e Nanuque foram classificados com nveis fracos de eficincia. Quanto aos municpios Almenara, Araua, Capelinha e Pedra Azul considerados polos das microrregies do Vale do Jequitinhonha, estes apresentaram nveis mdios de eficincia. Dentre os municpios polos, somente Diamantina classificou-se na faixa de alto nvel de eficincia. O desfecho da anlise apontou 10 municpios com nvel de eficincia mximo, sendo que estes podem vir a servir de benchmark a ser seguido pelos municpios com nveis de eficincia inferiores. Consideraes finais: Tais resultados podem estar evidenciando lapsos na gesto da destinao dos recursos pblicos, os quais podem ser corrigidos atravs de incisivas aes de polticas pblicas elaboradas e executadas a partir da averiguao do cenrio real dos municpios. Prope-se que sejam realizadas trocas de experincias entres os agentes pblicos dessas regies, para aprimoramento da qualidade dos servios no setor da sade nos municpios que apresentaram menores nveis de eficincia e constante aprimoramento dos j eficientes. Apoio: AGRADEO O APOIO FINANCEIRO CONCEDIDO PELA FUNDAO DE AMPARO A PESQUISA DE MINAS GERAIS FAPEMIG

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OR0051 TERMORREGULAO EM HOMENS HIPERTENSOS DURANTE E NA RECUPERAO DO EXERCCIO NO CALOR


VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO,SUELI FERREIRA DA FONSECA,MARIA CECILIA TELES,GIOVANA SILVA FIGUEIREDO SOUSA,VANESSA AMARAL MENDONA,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA E-mail: vanessa.ribeirocr@yahoo.com.br Submissor: VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Alteraes vasculares induzidas pela hipertenso arterial podem resultar em respostas alteradas de dissipao de calor o que aumentaria o risco de estresse trmico durante e na recuperao de exerccio fsico prolongado realizado no calor. Uma vez que aps a realizao de exerccio fsico submximo h um perodo de hipotenso relativa que parece estar associada com uma reduo da resistncia perifrica decorrente de uma diminuio na atividade simptica, conhecer as respostas termorregulatrias durante e na recuperao do exerccio fsico submximo prolongado em ambiente quente nesta populao torna-se pertinente. Objetivo: Descrever as respostas termorregulatrias em homens hipertensos durante e na recuperao do exerccio fsico submximo de longa durao no calor. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal com 8 homens hipertensos (idade mdia: 46,50 3,66 anos; estatura: 169,94 5,65 cm; massa corporal: 74,39 6,51 kg, , IMC: 25,83 2,35 Kg/m2, VO2mx: 32,58 7,66 ml/Kg/min e presso arterial mdia : 98,0 7,8 mmHg) em uso de medicamento (exceto beta-bloqueador). Os indivduos realizaram o teste ergomtrico para determinao do consumo mximo de oxignio (VO2 mx) e em seguida foram submetidos ao protocolo experimental, que consistiu na permanecia dentro de uma sala climatizada a uma temperatura de 38 C e 60% URA, durante 2 horas e 30 minutos (30 minutos em repouso, 1 hora de exerccio na esteira a 50% do VO2mx, e 1 hora em recuperao). A temperatura central (TC) foi mensurada por meio de uma sonda retal, a temperatura da pele por sensores localizados no peito, brao, coxa e perna. A taxa de sudorese local (TSL) foi mensurada utilizando um pedao (16 cm2) de papel filtro absorvente coberto com um pedao (64 cm2) de plstico fixado pele com fita adesiva impermevel, e a PA foi aferida a cada 15 minutos durante todo o protocolo experimental. Resultados e discusso: Os indivduos apresentaram mdia da PAS de 131,7 12,6 e PAD 88,8 9 no repouso (REP), 145 11,6 e 88 5,9 no exerccio (EXE) e 119,7 9,3 e 81,6 6 mmHg na recuperao (REC). A TC apresentou mdia de 36,9 0,2 C; 37,4 0,3 C; 37,5 0,3 C; nos momentos REP, EXE e REC, respectivamente. J as mdias da temperatura da pele foram 34,1 0,4 C; 35,9 0,3 C; 35,3 0,4 C, respectivamente. A TC mxima atingida durante o EXE foi de 37,9 0,48 C. A TSL apresentou mdia de 0,05 0,04 no REP; 2,11 0,9 no EXE e 0,64 0,52 mg cm-2 min-1 na REC. A mdia da taxa de acmulo de calor e da taxa de aquecimento corporal durante o exerccio foi 2,07 0,52 kg m min-1e 0,02 0,01C.min-1 respectivamente. Consideraes finais: Acreditamos que indivduos hipertensos tenham respostas termorregulatrias alteradas ao calor que podem manter-se no perodo de recuperao do exerccio fsico. Diante disso, este estudo descritivo fornecer subsdio para verificarmos as respostas termorregulatrias dos indivduos hipertensos comparadas com normotensos. Apoio: FAPEMIG E CNPQ (PIBIC)

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OR0052 INVESTIGAO DA IMOBILIZAO E DETECO DE OLIGONUCLEOTDEOS POR ESPECTROSCOPIA DE IMPEDNCIA ELETROQUMICA SOBRE MATRIZ DE POLI(2HIDROXIBENZAMIDA)
Maria de Ftima Alves,CTIA DA CRUZ SANTOS,DANIELA CONSUELO CUNHA DE CASTRO,LUCAS FRANCO FERREIRA E-mail: tatinhaquimica@hotmail.com Submissor: Maria de Ftima Alves rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A modificao de sensores uma forma de atribuir e controlar suas propriedades qumicas e fsicas pela interface superfcie/soluo. Filmes polimricos depositados sob a superfcie de eletrodos, representam materiais promissores para aplicaes em biossensores, por apresentar caractersticas como melhor adsoro das biomolculas imobilizadas e rpida transferncia eletrnica. Objetivos: Investigar a utilizao de filmes polimricos derivados da 2hidroxibenzamida (2-HBZ) como plataforma funcionalizada na imobilizao de oligonucleotdeos para o desenvolvimento genossensores. Metodologia: As plataformas foram preparadas pela eletropolimerizao da 2-HBZ empregando-se voltametria cclica com 100 ciclos de potencial, a 50 mV/s. A sequencia de oligonucleotdeos, denominada com sonda (3-GGGGGGGGAAAAAAAA-5) e o alvo complementar (3-CCCCCCCCTTTTTTTT-5), foram imobilizados utilizando-se 20 mL das respectivas solues, durante 20 minutos a 42 oC, sobre os eletrodos modificados. Todos os experimentos foram conduzidos em clula eletroqumica contendo Ag/AgCl e Pt como eletrodos de referncia e auxiliar, respectivamente. Eletrodos de grafite foram utilizados como eletrodos de trabalho. Resultados e Discusso: A oxidao da 2-HBZ foi observada em +1,04 V, sendo que medida que aumenta o nmero de ciclos de potencial, observado o crescimento de dois processos redox em +0,70 V e +0,29 V, respectivamente. Aps a eletropolimerizao, os eletrodos modificados (EG/2-HBZ), foram analisados em soluo do eletrlito suporte, onde se observou a adsoro e eletroatividade do filme polimrico. Para deteco da hibridizao, o alvo foi imobilizado sobre eletrodos contendo a sonda, e a deteco foi realizada utilizando-se espectroscopia de impedncia eletroqumica (EIE) em soluo de ferro/ferricianeto de potssio. Espectros de EIE mostraram que aps a interao com os eletrodos contendo sonda e sonda/alvo, mudanas significativas nas propriedades eltricas da interface eletrodo/soluo foram observadas. Os resultados experimentais foram simulados utilizando-se o circuito equivalente representado por RS(Rtc,1Qdc,1)(Rtc,2Qdc,2). Para os trs sistemas investigados, foi observado o aparecimento de dois semicrculos bem definidos, um em regies de altas frequncias relacionado ao transporte cintico do par redox e outro em regies de baixa frequncia, relacionado ao processo resistivo do EG/2-HBZ. O valor de Rtc para o eletrodo contendo apenas a ssDNA menor quando comparado a dsDNA. Este aumento significativo na presena no alvo complementar est relacionado interao sonda-alvo, pela formao da dupla hlice de DNA, que bloqueia a superfcie do eletrodo com consequente repulso do par redox [Fe(CN)6]-3/-4. Consideraes Finais: Tais estudos mostram-se promissores para a utilizao da plataforma desenvolvida de poli(2-HBZ), tanto na imobilizao de fragmentos de DNA, como na deteco dos eventos de hibridizao, utilizando-se a EIE. Apoio: CAPES, FAPEMIG, UFVJM

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OR0053 INJUSTIA AMBIENTAL, SOCIAL E EDUCACIONAL EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE MINAS GERAIS - BRASIL
MARIA MARIANA BATISTA CANGUSSU,SILVIA REGINA PAES,CLAUDENIR FVERO,BRUNA LARA ALVARENGA BARROS,CARLOS HENRIQUE SILVA SOUZA,VINICIUS SOUZA MENDONA,MAIRA PEREIRA SANTIAGO,ERIKSON LEVY FARIAS JARDIM E-mail: mariamariana_cumuru@hotmail.com Submissor: MARIA MARIANA BATISTA CANGUSSU rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A educao colonizadora, homocntrica e eurocntrica, se reflete em todo o meio social e, principalmente, nas prticas de gesto pblica. A omisso e a falta de efetivao dos governos e o desconhecimento de decretos, de leis e de direitos constitucionais, por parte das comunidades rurais, compem o cenrio da luta pelo territrio nas comunidades tradicionais indgenas, quilombolas, ribeirinhas e outras em todo o Brasil. Objetivos: O objetivo da pesquisa foi promover a reflexo sobre o racismo e a injustia ambiental em Minas Gerais, em especial, em Vargem de Inha, Diamantina, Vale do Jequitinhonha, enfocando a situao dos jovens perante os conflitos em sua comunidade. Metodologia: A metodologia norteadora do trabalho foi a Pesquisaao que consiste em uma pesquisa que envolve a participao da comunidade e a reflexo da mesma sobre suas demandas; a Educao popular, baseada em Paulo Freire, com realizao de oficinas que tem como princpio o dilogo. Resultados e discusso: Os conflitos impedem que as polticas de promoo de igualdade racial avancem, acentuando as desigualdades sobre os grupos sociais oprimidos e invisibilizados ao longo da histria. A Comunidade vive em constante ameaa de perca de seu territrio, por conflitos scio ambiental com Unidade de Conservao e monocultura de eucalipto. composta por posseiros, que no possuem o ttulo das terras. Esta situao persiste desde a colonizao e posteriormente, aps a abolio dos escravos, o acesso terra era restrito aos colonizadores. Assim, grupos refugiados e isolados formaram comunidades livres, denominadas de quilombos. Para esse povo, As Vargens era lugar onde tinham a liberdade de se plantar, colher sempre-vivas, brincar nas cachoeiras, extrair da chapada plantas para remdios, artesanato e outros. Porm, com o advento da criao do Parque Nacional das Sempre-vivas essa comunidade foi criminalizada, muitos moradores rigorosamente intimidados e coagidos e, alguns, forados a abandonar suas roas. Durante recente luta por permanncia em seu territrio ancestral, o povo de Vargem do Inha se autodeterminou como comunidade remanescente de quilombo, tomando conscincia de seus direitos especficos tanto como comunidade tradicional extrativista de semprevivas, quanto como quilombola. Os jovens demonstraram poucos conhecimentos sobre o conflito e sobre a sua identidade e ancestralidade afro-indgena, reforando a debilidade na educao. Consideraes finais: Aps 10 anos da Lei 10639/2003 e 5 anos da lei 11.645/2008, que incluiu a educao indgena e afro-brasileira no currculo escolar, determinando que seja abordada a histria da cultura afro-brasileira em uma perspectiva positiva de sua identidade, pouco tem se efetivado neste sentido. Embora os jovens pouco soubessem sobre os conflitos de sua comunidade e desconheciam o termo afro-descendncia e direitos tradicionais, demostraram interesse em conhecer a histria e origem do povo de sua comunidade. Apoio: NUCLEO DE AGROECOLOGIA E CAMPESINATO VIA - PROEXT 2011-2012, SAF/MDA-CNPQ E FAPEMIG.

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OR0054 Anlise de geoindicadores ambientais na microbacia do Crrego da Prata, Diamantina/MG.


FELIPE ABREU SPINDOLA CRUZ,LUCIO MAURO SOARES FRAGA E-mail: felipeabreu219@hotmail.com Submissor: FELIPE ABREU SPINDOLA CRUZ rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O municpio de Diamantina encontra-se em intenso processo de expanso urbana, gerando forte presso antrpica sobre reas naturais preservadas na sua periferia. Estudos envolvendo anlise ambiental da paisagem na Serra do Espinhao apontam diversos geoindicadores do meio bitico, abitico e antrpico que podem ser utilizados como forma de avaliao de impactos ambientais nesta regio. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo principal aplicar os conceitos de geoindicadores ambientais, descritos na literatura, como forma de avaliao do uso e ocupao da microbacia do Crrego da Prata, periferia de Diamantina. A pesquisa pretende experimentar os conceitos de geoindicadores ambientais como uma nova ferramenta de avaliao de impactos ambientais na regio da Serra do Espinhao. Metodologia: Iniciado com a reviso dos conceitos sobre mtodos de avaliao de impactos ambientais, geoindicadores ambientais e aspectos fisiogrficos da regio central da serra. Definio da base cartogrfica na escala 1:25:000, delimitao dos limites da microbacia e fotointerpretao com fotografias areas e imagens de satlite. No campo foram descritos os principais passivos ambientais, identificados os principais alvos naturais e descritos os geoindicadores do meio bitico, abitico e antrpico, definindo a legenda das cartas temticas. Os dados de campo a base cartogrfica e as imagens de satlites foram integrados em ambiente SIG, onde foram produzidas as cartas temticas de uso e ocupao, isodeclividade, alm de carta de localizao dos geoindicadores ambientais e carta de reas de fragilidade ambiental da microbacia do Crrego da Prata. Resultados e discusso: Durante os trabalhos de campo, observa-se que a rea da microbacia esta sendo modificada pela ao antrpica, atravs do surgimento de trs conjuntos de loteamentos com objetivos residenciais, construdos dentro de reas de recarga da microbacia. Na regio alta da bacia, observa-se o assoreamento e acmulo de areias nas margens assim como a modificao do curso da gua em alguns pontos. O desmatamento ocorre principalmente entre a regio alta e mdia da bacia, promovendo o afastamento dos fragmentos de mata ciliar, formando pequenos capes. A partir do trecho mdio da bacia observa-se a incorporao de efluentes domsticos provenientes da ocupao urbana j instalada na bacia. Na regio baixa da bacia (Bairro da Palha), a intensa ocupao urbana provoca a contaminao da gua e o entulhamento parcial do canal principal do crrego. Considerao finais: A pesquisa ainda encontra-se em andamento sendo que o objetivo avaliar os impactos causados pela ao antrpica na microbacia, atravs do olhar sistmico do ponto de vista de seus geoindicadores ambientais. A pesquisa mostra mudanas no meio bitico e abitico, colocando em discusso os conceitos de valorao econmica x valorao ambiental, onde a expanso urbana no tm respeitado os limites ambientais de sustentabilidade desta microbacia. Apoio:

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OR0055 Relato de Experincia PR-PET-Sade/UFVJM: Visita Tcnica a uma Unidade de Sade da Rede de Ateno do Municpio de Capelinha/MG
FERNANDA PINHEIRO ALVES,FABIANA VIRGNIA MOREIRA,ELAINE ANGLICA CANUTO SALES SOUZA,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: fernandakpelinha@hotmail.com Submissor: FERNANDA PINHEIRO ALVES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Rede de Ateno Sade (RAS) definida como arranjos organizativos de aes e servios de sade, de diferentes densidades tecnolgicas, que integradas por meio de sistemas de apoio tcnico, logstico e de gesto, buscam garantir a integralidade do cuidado. A estrutura operacional da RAS constituda pelos diferentes pontos de ateno sade, ou seja, lugares institucionais onde se ofertam servios assistenciais de sade, e pelas ligaes que os comunicam. O Programa de Educao pelo Trabalho para a Sade (PR-PET-Sade), no intuito de contribuir para a formao de profissionais de sade com perfil adequado s necessidades e s polticas de sade do Pas, tem como um de seus desafios insero do aluno petiano na complexa rede de ateno, fazendo com que ele compreenda a rede pblica de ateno sade. Natureza da Ao: Trata-se de relato de experincia de uma atividade de ensino-extenso por meio de uma visita tcnica realizada na Fundao Hospitalar So Vicente de Paulo, no municpio de Capelinha/MG, em Janeiro de 2013. Objetivo: Conhecer a organizao da RAS atravs de visita tcnica realizada a um ponto da Rede de Ateno Sade do municpio de origem. Pblico-alvo: Integrantes do PR-PET-Sade/UFVJM - 24 petianos dos cursos de Enfermagem, Farmcia, Fisioterapia, Nutrio e Odontologia, 12 preceptores integrantes da RAS de Diamantina/MG e dois tutores da UFVJM. Atividades Realizadas: Levantamento histrico da Fundao Hospitalar So Vicente de Paulo; visita aos setores da fundao; conhecimento e descrio da estrutura organizacional (recursos humanos, fsicos e financeiros, funcionamento e dinmica dos setores); descrio dos desafios e/ou barreiras encontradas para cada cenrio e comparao entre as realidades do sistema de sade do municpio de Capelinha/MG e o cenrio visualizado em Diamantina/MG. Impactos da Ao: A visita tcnica a um cenrio de prtica possibilitou o conhecimento de uma nova forma de gesto da sade. Alm disso, mostrou a importncia de se prestar assistncia sade de forma integrada. Atravs da articulao do ensino e servio possvel sensibilizar e preparar profissionais de sade para o adequado enfrentamento das diferentes realidades de vida e de sade da populao. Consideraes finais: Percebe-se a importncia da visita tcnica, como forma de rever os conceitos terico-metodolgicos e expressar o dilogo produzido em sala de aula, atravs da descrio desse tipo de trabalho. Por outro lado h a oportunidade de fomentar a articulao entre ensino e servio na rea da sade e observar a diversidade que particulariza cada regio. Alm disso, esse trabalho proporcionou aquisio de vrias habilidades como: distinguir diferentes formas de organizao dos sistemas de sade; entender o fluxo dos servios de uma RAS e identificar as estratgias de trabalho de uma equipe multiprofissional. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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OR0056 CARACTERIZAO DA MATRIA ORGNICA DO SOLO EM DUAS FITOFISIONOMIAS DE UMA TURFEIRA DA CABECEIRA DO RIO PRETO-MG
DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS,BRBARA PEREIRA CHRISTFARO SILVA,UIDEMAR MORAIS BARRAL,RAFAELA DIAS DE ARAGO FREIRE,ROBERTO VIALCOSTA,Hugo Csar Souza Cunha,KLAUS WESLEY DE SOUZA LACERDA E-mail: cristiano.christofaro@ufvjm.edu.br Submissor: CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A constituio fsica e elementar das turfeiras nas cabeceiras de cursos dgua pouco conhecida, uma vez que apresentam matria orgnica com propriedades nicas que permitem acumulao de significantes quantidades de carbono nestes locais. Objetivos: analisar e comparar caractersticas fsicas e elementares da matria orgnica do solo em duas fitofisionomias de uma turfeira na cabeceira do rio Preto. Metodologia: Foram coletados testemunhos representantes de quatro perfis de solo, dois na fitofisionomia Campo Limpo mido (CLU) e dois na Floresta Estacional Semidecidual (FES), de uma turfeira na cabeceira do rio Preto e, amostrados em camadas de 15 cm de solo. As variveis analisadas em cada uma das camadas foram: teor de matria orgnica (MO); teor de material mineral (MM); densidade do solo (Ds); densidade da matria orgnica (Dmo); densidade de partculas (Dp); porosidade total (Pt) e; teores de nitrognio (N) e carbono elementar (C). Os dados foram submetidos estatstica descritiva. Resultados e discusso: O FES apresentou teor mdio de MO (54,81 23,02 dag kg-1) e teores mdios de N (1,23 0,58 dag kg-1), de C (27,54 10,64 dag kg-1) e de Pt (83,37 14,28%) superiores ao teor mdio de MO (39,46 28,59 g kg-1) e aos teores mdios de N (1,054 0,73 dag kg-1), de C (19,29 12,13 dag kg-1) e de Pt (80,44 11,94%) da CLU. Os teores mdios de MM foram de 45,19 23,02 g kg-1 e 60,54 28,59 g kg-1, das Dp foram de 1,89 0,47 g cm-3 e 0,50 2,02 g cm-3 e das Ds foram de 0,33 0,37 g cm-3 e 0,48 0,41 g cm-3 para o FES e CLU, respectivamente. As mdias de Dmo foram de 0,12 0,02 g cm-3 para o FES e 0,09 0,02 g cm-3 para a CLU. Verificaram-se variaes dos parmetros com a profundidade. As maiores Dmo e propores de MO, N, C e Pt foram encontradas em camadas mais superficiais para ambas fitofisionomias. Nestas mesmas camadas foram encontradas menores Dp, Ds e %MM indicando relaes inversamente proporcionais entre estes atributos e a MO. Consideraes finais: As variveis N, C, Pt e Dmo variaram com a matria orgnica do solo e, de maneira geral, essas variveis diminuem em profundidade. As duas fitofisionomias da turfeira da cabeceira do rio Preto apresentaram diferenas marcantes em relao s variveis fsicas e elementares de suas matrias orgnicas. Estas diferenas ocorreram em funo da heterogeneidade das fraes orgnicas e minerais na constituio do solo. Apoio: FAPEMIG; CNPQ; CAPES; IEF; PERP

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OR0057 A ADEQUAO HERMENUTICA DA DECISO JUDICIAL EM RELAO TEORIA DO DISCURSO NA ALTA MODERNIDADE
KENIA GUIMARAES RODRIGUES MAGALHES,NORBERTO GERALDO LIMA MAGALHES E-mail: keniagrm@yahoo.com.br Submissor: KENIA GUIMARAES RODRIGUES MAGALHES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / DIREITO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: hodiernamente muito se fala sobre as decises judiciais no caso concreto e sua adequao com um direito que se cobra flexvel frente s especificidades dos envolvidos no mesmo. Tal discusso torna-se relevante uma vez que a regra gerada pela deciso carrega consigo, muitas vezes, critrios axiolgicos, subjetivos, que corroboram para a distoro do real objetivo do direito: estabilizao das expectativas generalizadas de comportamento, ou seja, o direito no se trata da anlise subjetiva de uma deciso, manifestando na mesma suas valorizaes, preconceitos e projees. Ao Direito no cabe a valorizao do justo ou injusto como leigamente se pretende e sim de adequar a deciso ao correto e incorreto frente a uma adequada interpretao da norma preexistente. Objetivo: o presente estudo objetivou analisar e questionar atravs da teoria do discurso habermasiana a adequao das decises judiciais ao Direito na modernidade, ou seja, um Direito que se cobra seguidor dos preceitos fundamentais e principiolgicos, atendendo as especificidades do caso concreto atravs de uma abertura hermenutica adequada. Metodologia: trata-se de um estudo exploratrio-descritivo com enfoque qualitativo, alicerada sobre a anlise crtico reconstrutiva. Fora analisado o contedo das decises judiciais, ou seja, os argumentos utilizados na construo da mesma e sua adequao ao Direito. Resultados e discusso: enquanto cincia social aplicada, o Direito cada vez mais tem que se ajustar as demandas impostas pela sociedade complexa e multicultural na qual atua, esta adequao deve ser feita pelo operador do Direito no momento da construo da deciso judicial. Dito isto, o Direito na alta modernidade cobra uma reconstruo do que j foi dito, do que est posto, reconstruo esta feita atravs da adequao do caso concreto a realidade dos sujeitos envolvidos. Cabe ao o operador/aplicador do direito se ater ao que foi apresentado no caso e no introjetar no mesmo suas valoraes e preconceitos. Consideraes Finais: a no adequao do Direito ao que se pretende do mesmo na alta modernidade, acaba por corromper o sistema do direito, tolhindo do mesmo sua eficcia, aplicabilidade e credibilidade. O direito torna-se correto medida que todos agentes envolvidos na deciso tenham em p de igualdade os argumentos analisados e aceitem a deciso enquanto fruto de uma deliberao onde lhe foi dada a possibilidade de participao. Neste sentido, a deciso torna-se legtima (vlida, racional). Apoio: PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITO: HERMENUTICA E DIREITOS FUNDAMENTAIS UNIPAC/JF; CAPES.

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OR0058 BIOGEOGRAFIA DE ARANHAS MYGALOMORPHAE NO BRASIL: UM ESTUDO DE MODELAGEM DE DISTRIBUIO DE ESPCIES


TATIANE CRISTINA RODRIGUES SOUZA,JOS PAULO LEITE GUADANUCCI,GLEYCE CAMPOS DUTRA E-mail: tattycristina0710@hotmail.com Submissor: TATIANE CRISTINA RODRIGUES SOUZA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As aranhas Mygalomorphae representam cerca de seis porcento da diversidade da Ordem Araneae, so divididas em 16 famlias, sendo 11 presentes na regio Neotropical. Desde a dcada de 1990, a quantidade de estudos de cunho sistemtico e/ou taxonmico vem aumentando, o que resultou no acmulo de informaes seguras referentes s reas de distribuio geogrficas. Os resultados aqui apresentados referem-se s primeiras anlises utilizando-se modelagem de distribuio de espcies, parte de um amplo estudo de biogeografia de aranhas Mygalomorphae Neotropicais. Objetivo: Modelar a distribuio potencial de espcies do mesmo gnero com distribuies aloptricas, com o intuito de avaliar a possibilidade de sobreposio de distribuio (simpatria). Metodologia: A partir de um banco de dados com as ocorrncias de 210 espcies de migalomorfas neotropicais, foram selecionadas as seguintes espcies: Ischnothele annulata e I. guianensis; Proshapalopus multicuspidatus e P. anomalus; Oligoxystre rufoniger, O. mineirum e O. diamantinesis; Pachistopelma rufonigrum e P. bromelicola. Um total de 141 registros foram analisados utilizando o algoritmo Maxent, em conjunto com as variveis climticas e de altitude obtidas no stio eletrnico http://www.worldclim.org/. Resultados e discusso: Para o gnero Ischnothele, as duas espcies analisadas no apresentaram distribuio potencial simptrica, mostrando que I. annulata deve estar restrita a uma grande unidade biogeogrfica, j reconhecida na literatura, denominada Diagonal de reas Secas, que abrande caatinga, cerrado e chaco. Para as espcies do gnero Proshapalopus, a modelagem mostrou alta probabilidade de simpatria considerando-se fatores ecolgicos. A simpatria de fato aparentemente no ocorre por razes histricas de evoluo da paisagem, considerando que o limite da distribuio conhecido para as duas espcies, o Rio Doce, um evento vicariante para muitos txons de animais e plantas da Mata Atlntica. A mesma situao foi encontrada para as espcies de Pachistopelma, que apresentam probabilidade de simpatria, mas apresentam distribuies aloptricas, com a diferena de ser o Rio So Francisco o limite das distribuies. Para o gnero Oligoxystre, j se conhecia a simpatria das trs espcies utilizadas na regio do Planalto Diamantina. A anlise mostrou alta probabilidade de endemismo de O. diamantinensis na Serra do Espinhao e ampla distribuio geogrfica das espcies O. rufoniger e O. mineirum. Consideraes finais: A ferramenta de modelagem de distribuio de espcies sugere que fatores histricos devem ter mais importncia que fatores ecolgicos na distribuio das aranhas estudadas. Mas, esse o primeiro estudo para esses animais e deve ser interpretado com bastante cautela. Os prximos passos sero avaliaes dos principais fatores ecolgicos que podem determinar a distribuio das aranhas Mygalomorphae, na tentativa de tornar essa ferramenta mais precisa. Apoio:

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OR0059 TEXTURA E GORDURA INSATURADA EM PRODUTO ELABORADO COM MANTEIGA E AZEITE DE OLIVA
RAUL RIBEIRO SILVEIRA,LUISA SILVESTRE FREITAS FERNANDES,DNIA PATRCIA MEIRA,CAMILA MARTINS FONSECA,MARIANA ALMEIDA DUMONT,BRUNO ORSETTI DIAS,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: raulribeiro@zootecnista.com.br Submissor: RAUL RIBEIRO SILVEIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O consumidor est cada dia mais exigente quanto a qualidade na produo e composio nutricional dos alimentos que consome. A demanda por alimentos livres de gorduras trans e com menor teor possvel de gordura saturada cada dia maior. Diante disso, o nmero de estudos que visam desenvolver e caracterizar novos alimentos que atendam essa exigncia do mercado tambm crescente. Dentre os alimentos estudados est o spread, que consiste em diferentes produtos utilizados para passar em pes, biscoitos, torradas, e possuem como exemplo margarinas, cremes vegetais e manteigas. O estudo consiste na elaborao de produto derivado da incorporao de azeite de oliva a manteiga de leite bovino. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo desenvolver e caracterizar um produto derivado da incorporao de azeite de oliva em diferentes concentraes a manteiga de leite bovino. A incorporao de azeite visa reduzir o teor de gordura saturada em percentagem atravs da incluso de gordura insaturada contida no azeite. Metodologia: A manteiga foi adquirida de um laticnio sendo todas do mesmo lote. As concentraes de azeite de oliva incorporadas foram 0, 5, 10, 15 e 20%. Foram realizadas 4 bateladas para cada concentrao, consistindo nas repeties. As bateladas foram divididas em 5 tempos de anlise. As amostras foram submetidas a anlise fsico-qumica do ndice de iodo e as anlises instrumentais de textura, sendo os parmetros trabalho de penetrao, resistncia a probe, fora de corte e firmeza. As amostras foram analisadas a temperatura de 4C. Resultados e discusso: Houve diferena estatstica nas diferentes concentraes de leo para as anlises do ndice de iodo, firmeza e fora de corte. Houve diferena estatstica nos diferentes tempos de anlises para fora de corte, e resistncia da probe. O trabalho de penetrao no apresentou resultados significativos. O azeite de oliva promoveu um acrscimo, proporcionalmente a sua incluso, do teor de gordura insaturada do produto obtido, por substituio da gordura saturada. A gordura insaturada possui um ponto de fuso mais baixo quando comparado com a gordura saturada. Sendo assim, sua incluso promove uma queda no ponto de fuso do produto, fazendo com que este apresente uma melhor textura mesmo em temperatura de refrigerao. Consideraes finais: A incorporao de azeite de oliva promoveu um aumento do teor de gordura insaturada e consequentemente uma melhor textura ao produto obtido, tornando-o menos firme a temperatura de refrigerao. Apoio:

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OR0060 HIPERTENSO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS: UMA AO DE COMBATE A BITOS EVITVEIS.


SARA SALGADO DE MORAIS,KESIA MEIRILE SOUZA,IZABELA ROCHA DUTRA SILVA,GEORGE SOBRINHO SILVA,HELISAMARA MOTA GUEDES E-mail: sarard1@yahoo.com.br Submissor: SARA SALGADO DE MORAIS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As doenas crnicas no transmissveis so atualmente as maiores responsveis pela alta demanda nas internaes hospitalares e esto relacionadas principalmente a problemas ocasionados pela Hipertenso Arterial e Diabetes Mellitus, constituindo ainda um dos principais fatores de risco para as doenas do aparelho circulatrio. Natureza da ao: Trata-se de um projeto de extenso do PIBEX realizado no ambiente hospitalar. A maioria das aes de promoo e preveno de agravos ocorrem nas Unidades Bsicas de Sade, entretanto no ambiente hospitalar muitos pacientes encontra-se ociosos, com a sade fragilizada e apresentando muitas dvidas e necessidade de compartilhar seus receios. Objetivo: Orientar pacientes internados na clnica mdica da Santa Casa de Caridade do municpio de Diamantina-MG sobre preveno, promoo da sade, tratamento e reabilitao da Hipertenso Arterial e Diabetes Mellitus. Atividades realizadas: As aes aconteceram semanalmente, utilizando a metodologia expositiva dialogada. As informaes foram direcionadas por cartazes informativos e folder sobre os cuidados com a Hipertenso Arterial e Diabetes Mellitus, de acordo com as necessidades que os pacientes apresentavam foram conduzidos s aes de orientao. Impactos da ao: O projeto oportunizou que os pacientes internados tivessem suas dvidas sanadas, assim como a oportunidade de expor seus problemas com relao s patologias, para que os mesmos fossem direcionados a orientaes quanto mudana do estilo de vida e preveno de agravos futuros. Dos participantes do projeto (n=188) maior parte era do sexo masculino (52,6%) e relatou ser hipertenso (37,7%). Apesar de uma pequena porcentagem de participantes afirmarem ser diabticos (3,7%), 14,8%, relatou a presena das duas patologias. J no que refere aos acompanhantes (n=91), prevaleceu o sexo feminino (67,0%), e assim como os participantes internados o acometimento da Hipertenso Arterial (16,4%). Contudo, observou-se apenas um caso de diabetes e um caso das duas patologias. O tempo de cada palestra durou em mdia de 30 a 40 minutos, e as principais dvidas dos participantes foram: sintomatologia, causa, alimentao adequada, doenas associadas. Foram sugeridos novos temas tais como: patologias hepticas, educao continuada com os acompanhantes sobre lcera de presso, clculo renal, doenas do aparelho gastrointestinal. Consideraes finais: Atravs das aes foi possvel promover troca de informao com os pacientes internados possibilitando uma maior adeso ao tratamento ps-internao. Observou-se participao dos pacientes e acompanhantes as atividades desenvolvidas uma vez que na situao de fragilizado o paciente tende a interessar mais pelo seu estado de sade e aderir melhor ao tratamento. Espera-se ter conseguido promover uma vida mais saudvel, evitando internaes recorrentes. Apoio: Este projeto conta com o financiamento do PIBEX/UFVJM.

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OR0061 COMPOSIO QUMICA DO HAMBRGUER ELABORADO COM MANDIOCA


RBIO MADUREIRA DE SOUZA CARVALHO,DNIA PATRCIA MEIRA,LUISA SILVESTRE FREITAS FERNANDES,MARIANA ALMEIDA DUMONT,FELIPE ROSA OLIVEIRA,RONAN PEIXOTO GONTIJO,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: rubiocarvalho@gmail.com Submissor: RBIO MADUREIRA DE SOUZA CARVALHO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: O processamento da carne fresca busca a elaborao de novos produtos e prolongamento da vida de prateleira. No modifica de forma significativa as caractersticas nutricionais, mas atribui cor, sabor e aroma, caractersticas sensoriais prprias de cada processo. Devido a praticidade que representa, o hambrguer se tornou um alimento popular. Esse produto fabricado a partir de carne moda, adio de gordura ou no, ingredientes (sabores) e moldado. O desenvolvimento de produtos formulados, de valor agregado como o hambrguer com adio de mandioca pode ser algo interessante para a indstria de carnes, j que combina dois produtos de boa aceitao pelos consumidores brasileiros em um novo produto diferenciado.Objetivou-se com esta pesquisa desenvolver e caracterizar o hambrguer produzido com adio de mandioca. Foram desenvolvidos hambrgueres com adio de pasta de mandioca em quatro concentraes: 5%; 10%; 15% e 20% (p/p). O controle consistiu em hambrguer obtido exclusivamente com carne bovina. As anlises foram conduzidas nos tempos 0, 15, 30, 45 e 60 dias ps-processamento. Valores de pH foram determinados com potencimetro dotado de eletrodo de imerso. A umidade (g.100g-1) foi obtida em estufa a 105C. A protena(g.100g-1) foi determinada pelo mtodo de semi-micro Kjeldahl. O resduo mineral fixo (g.100g-1) foi obtido em mufla a 550C. A perda de peso por cozimento foi calculada em funo da diferena entre o peso inicial e final. Luminosidade (L*), teor de vermelho (a*) e amarelo (b*) foram determinadas por uso de colormetro, no sistema CIELab. A atividade de gua foi determinada atravs de higrmetro. Em todas as anlises, exceto perda de peso por cozimento, foram feitas duas leituras por amostra.Resultados e discusso: A atividade de gua, o teor de amarelo (b*), o resduo mineral fixo, o pH e a protena no foram afetadas pela quantidade de mandioca adicionada ao hambrguer. A perda de peso por cozimento, o teor de vermelho (a*) e a umidade foram influenciadas tanto pela adio de mandioca, quanto pelo tempo de armazenamento. Foi encontrado um maior valor de perda de peso por cozimento na formulao sem adio de mandioca. Uma maior intensidade de vermelho (a*) foi encontrada no grupo controle. Houve certo aumento de umidade a medida que foi aumentando a concentrao de mandioca adicionada. Os valores de L* (luminosidade) foram significativos (P<0,01) apenas para a adio de mandioca. Portanto conclui-se que h potencial tecnolgico na elaborao de um produto crneo do tipo hambrguer com adio de mandioca, desenvolvendo um produto de maior valor agregado, oferecendo uma alternativa de consumo a mandioca que na maioria das vezes comercializada in natura. Apoio:

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OR0062 Avaliao da Gravidade de pacientes internados em clnicas de internao pelo escore TISS-28
KESIA MEIRILE SOUZA,HELISAMARA MOTA GUEDES,SARA SALGADO DE MORAIS,DOMINGOS PINTO JNIOR,TNIA COUTO MACHADO CHIANCA E-mail: kesiameiry@hotmail.com Submissor: KESIA MEIRILE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As diferentes clnicas de internao de um hospital possuem caractersticas diversas de acordo com o perfil dos pacientes internados. Conhecer as caractersticas destes pacientes quanto gravidade clnica possibilita direcionar a assistncia de forma a oferecer um cuidado de qualidade. O TISS 28 composto por sete categorias com 28 itens de avaliao de intervenes teraputicas. Cada item possui uma pontuao que varia de um a oito e a soma da pontuao fornecer um escore de gravidade/complexidade, grau de invasividade e tempo dispensado pela enfermagem na realizao das intervenes de pacientes de Centro de Terapia Intensiva (CTI). Assim, quanto mais grave o paciente maior ser a pontuao obtida. Objetivo: Avaliar pacientes internados em clnicas de internao de um hospital do Vale do Jequitinhonha-MG segundo escore TISS- 28 comparando a frequncia das intervenes teraputicas realizadas com pacientes sobreviventes e no sobreviventes. Mtodo: Trata-se de um observacional realizado na Santa Casa de Caridade de Diamantina-MG. A amostra foi de 605 pacientes internados nas clnicas neurolgica, cirrgica, mdica, convnios, CTI e Pronto Atendimento (PA). Os pacientes foram avaliados com o TISS-28 entre 24 a 48 horas aps a admisso, sendo acompanhado o desfecho final (alta ou bito) e tempo de permanncia. Este estudo foi aprovado pelo CEPda UFMG sob o nmero CAAE 0430.0.203.000-11. Anlise estatstica descritiva, univariada e multivariada foi procedida. Os pacientes foram divididos em sobreviventes e no sobreviventes, e comparados por intermdio dos testes de Kruskal-Wallis (varivel idade, permanncia hospitalar, TISS-28) e Mann-Whitney (varivel TISS-28). A discriminao, ou seja, a capacidade do ndice em distinguir os pacientes que sobreviveram daqueles que morreram, foi avaliada pela acurcia. Resultados:Entre os 605 pacientes analisados 58% eram do sexo masculino, com idade mdia de 56,5 anos e mdia de permanncia hospitalar de 7,18 dias. Encontrou-se diferena significativa (p= 0,025) entre o tempo de permanncia dos pacientes no sobreviventes nas clnicas (9,85 dias) para os que sobreviveram (6,90 dias). Encontrou-se diferena estatisticamente significativa (p= 0,0001) para a idade mdia dos no sobreviventes (66,96 anos) em relao aos sobreviventes (55,09 anos); na pontuao no TISS- 28 entre os no sobreviventes com mdia de 22,81 pontos e sobreviventes (mdia de 14,51 pontos) (p=0,0001). Os no sobreviventes foram classificados como pacientes estveis fisiologicamente, porm requerendo cuidados intensivos de enfermagem e monitorizao contnua. O TISS-28 mostrou uma acurcia de 73,8% para distinguir o bito da alta. Concluso: O TISS-28 mostrou-se ser um bom instrumento na avaliao da gravidade do paciente, sendo aplicvel para pacientes internados em clnicas de internao. Apoio: ESTE TRABALHO CONTA COM O FINANCIAMENTO DA FAPEMIG

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OR0063 FLUXO DE CARBONO E BIODEGRADIBILIDADE DA MATRIA ORGNICA EM MANANCIAIS DO RIO ARAUA


DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS,MARCELO MATTOS PEDREIRA E-mail: diegofaustolo@gmail.com Submissor: DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: FLUXO DE CARBONO E BIODEGRADIBILIDADE DA MATRIA ORGNICA EM MANANCIAIS DO RIO ARAUA Introduo: O aumento da concentrao de CO2 na atmosfera e as alteraes climticas previstas para este sculo vm incentivando os estudos relativos ao ciclo global do carbono. A transferncia deste elemento da superfcie terrestre para os rios se d por trs formas principais: como carbonato dissolvido, como matria orgnica particulada e como matria orgnica dissolvida. O rio Araua, maior afluente da margem direita do Rio Jequitinhonha, sofre grande influncia das descargas orgnicas de turfeiras sua montante. Objetivos: Este trabalho objetivou analisar e comparar os fluxos e biodegradabilidade da matria orgnica nas guas das turfeiras do crrego Itangu (T1) e rio Preto (T2), mananciais do rio Araua. Metodologia: Em amostras de trs pontos do curso dgua de cada manancial, foram analisados os parmetros: DBO5 (Demanda Bioqumica de Oxignio em 5 dias), DQO (Demanda Qumica de Oxignio), carbono elementar e matria orgnica. A campo, foram aferidos nestes mesmos pontos de coleta, o pH, o OD (Oxignio Dissolvido), a temperatura e a vazo. Os dados foram submetidos estatstica descritiva e determinao dos contrastes entre mdias pelo test-t de Student a 0,05 de significncia. Resultados e discusso: Estimou-se que 3,88 e 0,79 m3/hora de carbono so lanados para os cursos de gua do crrego Itangu e rio Preto, respectivamente. Apesar das altas concentraes de carbono nas guas (T1 = 1,599 % C e T2 = 1,344 % C), as baixas relaes DBO5/DQO (T1 = 0,037 e T1 = 0,018), para ambos os cursos, indicam baixa atividade biolgica e a presena de compostos no biodegradveis no meio aqutico. Os valores de OD (T1 = 4,207mg. L-1 de O2 e T2 = 4,583 mg. L-1 de O2) e pH (T1 = 5,120 e T2 = 4,783) foram inferiores aos limites mnimos estabelecidos pela legislao brasileira,indicando uma baixa oxigenao e uma condio cida das guas analisadas. Consideraes finais: O crrego Itangu apresentou mdias de temperatura e DBO5 maiores que do Rio Preto. A matria orgnica destes mananciais apresentou caractersticas de baixa biodegradabilidade. Altas cargas de carbono esto sendo lanadas nos cursos dgua estudados. O controle do fluxo deste elemento pode ser atribudo s turfeiras existentes nestes locais. Aferies contnuas de parmetros qualiquantitativos destes recursos hdricos contribuiro para uma melhor compreenso da dinmica hidrolgica do carbono na bacia do rio Araua. Apoio: FAPEMIG; CNPQ; CAPES; IEF; PERP

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OR0064 OBTENO E DESTOXIFIAO DE HIDROLISADO CIDO DE TORTA DE DENDE PARA PRODUO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAO
ANDR FELIPE FERREIRA SILVA,TAMIRES DE ALMEIDA PIRES,LLIAN DE ARAJO PANTOJA,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS E-mail: eq.andre@gmail.com Submissor: ANDR FELIPE FERREIRA SILVA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A produo do etanol de segunda gerao com base em resduos agroindustriais, como a torta de dend, oriunda da extrao do leo de palma, se apresenta como alternativa frente mitigao do acmulo de gases do efeito estufa e depleo das reservas de combustveis fsseis. Outras vantagens do bioetanol so o baixo custo das biomassas utilizadas no processo e a possibilidade de descentralizao de sua produo. Um dos processos necessrios ao uso de material lignocelulsico para a produo do lcool combustvel o pr-tratamento cido. Entretanto, esse mtodo libera ou produz compostos txicos ou inibidores dos processos de sacarificao enzimtica e fermentao, como furfurais, cidos frmico e levulnico e compostos fenlicos. Objetivos: Analisar diferentes processos de destoxificao do hidrolisado cido obtido a partir de torta de dend. Metodologia: Foi realizado o pr-tratamento cido da torta de dend para extrao de acares utilizando soluo de H2SO4 a 5%, razo slido/lquido de 30% e temperatura de 121 C, durante 60 minutos. A remoo de subprodutos inibidores formados durante esta etapa foi realizada atravs de trs processos de destoxificao: tratamento com carvo ativo (TCA), tratamento com hidrxido de clcio (overlime) e o uso combinado destes tratamentos (TC). Os hidrolisados, no-destoxificado e destoxificados, foram caracterizados atravs da quantificao de acares redutores (AR), glicose e compostos fenlicos totais (CFT). Resultados e Discusso: Durante o processo de pr-tratamento cido, observou-se eficiente extrao de acares redutores, passveis de serem utilizados como substrato para a produo do etanol em processos fermentativos. A concentrao obtida desses acares foi igual a 82 g.L-1. Por outro lado, a glicose, presente majoritariamente na frao celulsica da biomassa, apresentou concentrao relativamente baixa (5,70 g.L-1). Tais resultados evidenciaram que o pr-tratamento cido foi efetivo na solubilizao seletiva da frao hemicelulsica da torta de dend. O TCA apresentou alta remoo de CFT (93,8%), tomado como marcador qumico da toxicidade do hidrolisado. As concentraes de CFT, AR e glicose ao final deste processo foram iguais a 0,058, 102,5 e 3,91 g.L-1, representando, ainda, um aumento na concentrao de acares, cujo resultado representa grande vantagem operacional. O TC, apesar de proporcionar alta remoo de CFT (98,6%), ocasionou grande perda de acares (64,3%). O tratamento por overlime, reportado como mtodo til na remoo de cidos fracos, apresentou uma baixa remoo de CFT (65,0%), sendo responsvel, ainda, por alta perda de acares. Consideraes finais: De acordo com os resultados expostos, pde-se concluir que o pr-tratamento cido foi um processo til na solubilizao seletiva da frao hemicelulsica da torta de dende. Ademais, concluiu-se que o tratamento com carvo ativo apresentou boa eficincia na remoo de compostos fenlicos totais no meio hidrolisado. Apoio: CNPQ, FAPEMIG

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OR0065 COMUNIDADE PADRE JOO AFONSO RELATO DOS ANTIGOS SUA RELAO COM O PROCESSO EDUCATIVO ESCOLAR NUMA ESCOLA DO CAMPO
MARIVALDO A DE CARVALHO,RICA FERNANDA JUSTINO,NGELA RITA TEIXEIRA E-mail: marivascarvalho@hotmail.com Submissor: MARIVALDO A DE CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ANTROPOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O projeto PIBID/Diversidade da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, desenvolvido na Escola Estadual Padre Joo Afonso (Itamarandiba-MG), tem como eixo articulador a pluralidade cultural, o qual prope dentre outros, debates reflexivos englobando as temticas: identidade, cultura, sistema de produo, trabalho e cidadania, relacionados s demandas de uma escola do Campo. O projeto tem como tema a "identidade sociocultural da Comunidade Padre Joo Afonso", como marco inicial do desenvolvimento do projeto, foi priorizado o valorar da cultura imaterial do povo da Comunidade com seu arsenal de conhecimento nos modos de viver, construir e fazer, merecendo destaque a atividade de coleta dos contos e causos relatados pelos moradores da Comunidade local, contos guardados na memria coletiva da Comunidade, j quase adormecidos pelo tempo, que a equipe do projeto veio formentar, incentivando o rememorar de lembranas, tradies, e costumes existentes a mais de dois sculos na Comunidade. Natureza da ao: A prtica desenvolvida de natureza reflexivacrtica-ativa e ldica. Objetivos: Compreender a dinmica na relao do ato de contar os causos e como os mesmos se mantm vivos na Comunidade; Valorar os moradores especialmente os mais "antigos" como protagonistas da construo da histria da Comunidade; Utilizar dados locais e significativos para enrequecimento das prticas metodolgicas; Promover o lazer cultural dos membros da Comunidade por meio da teatralizao dos causos e contos. Pblico Alvo: A atividade de levantamento e teatralizao perpassou todos os alunos da Escola Padre Joo Afonso e os membros da Comunidade, tanto na coleta, quanto, prestigiando a pea teatral apresentada. Impactos da ao: A atividade incorpora a vivncia dos costumes e sua "convivncia" uma prtica escolar significativa, prazerosa, ldica e eficaz, a mobilizao da comunidade escolar, em todas as etapas que permearam o trabalho com os contos locais, rompeu com os muros divisrios da escola com a Comunidade, integrando-as em um trabalho que une teoria prtica educativa. O ponto culminante da atividade foi sem dvida, o teatro, realizado na praa da Igreja da Matriz, revelando talentos, promovendo o entrerimento e fortalecendo o conhecimento com o enlace das geraes. Consideraes finais: Uma prtica escolar que intervenha satisfatoriamente na vida das pessoas fazer acontecer educao de qualidade, a pesquisa e a teatralizao dos contos torna essa prtica evidente e mostra que a educao do "campo" sustenta-se na valorao dos seus participes, com seus conhecimentyos, costumes, tradies, valores e suas maneiras de compartilhar a vida. Apoio: CAPES/PIBID/DIVERSIDADE

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OR0066 Tolerncia de isolados Pisolithus sp. ao Roundap (glyphosate) in vitro em meio slido
LIDIA ALVES ANTUNES,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,ARLEY JOSE FONSECA,JOS BARBOSA DOS SANTOS,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,Mayara Cristina Silva Fernandes,NGELA LAS FERNANDES GOMES,Dbora Cntia dos Santos Avelar,BRBARA OLINDA NARDIS,PRISCILA FERNANDES DE SOUZA E-mail: li_antunescvo@hotmail.com Submissor: LIDIA ALVES ANTUNES rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A utilizao dos fungos ectomicorrzicos (FEM) em plantios de eucalipto pode melhorar a adaptao das mudas no campo e permite um uso mais eficiente de fertilizantes e gua. As plantas daninhas podem competir por gua, luz e nutrientes com as plantas de interesse econmico. Para o controle dessas plantas nos plantios florestais o glyphosate tem sido um dos mais usado. Contudo, h relatos de efeitos inibitrios os FEM, dependendo do fungo, do herbicida e das doses. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a tolerncia de isolados de Pisolithus sp ao Roundup Original em meio de cultura slido. Metodologia: O crescimento dos isolados D10, D17, D51, D106 e D118 de Pisolithus sp. foi avaliado em meio Melin-Norkrans modificado MNM slido adicionados de 0; 33,3; 66,6; 133,3 e 266,6 L L-1 de glyphosate, com nove repeties. Discos de 5 mm de dimetro retirados das bordas das colnias de cada isolado crescidas por 29 dias a 25 C em meio de cultura MNM slido foram transferidos para placas de Petri contendo o mesmo meio e incubados por mais trs dias sob as mesmas condies. O meio de cultura slido foi esterilizado, em seguida foram acrescidas ao meio as solues com herbicida para produzir as diferentes concentraes. Em seguida, 20 mL do meio de cultura com glyphosate foram vertidos em placas de Petri e aps a solidificao do mesmo, um disco, contendo o miclio previamente crescido foi colocado no centro de cada placa de Petri e incubado a 25 oC por 30 dias. Ao final deste perodo, o crescimento radial das colnias dos isolados foi avaliado pela mdia de dois dimetros da colnia obtidos em duas direes diferentes e calculado o ndice de tolerncia (IT%). Resultado e discusso: Os isolados de Pisolithus sp. apresentaram a seguinte dimetro de colnia no meio sem a adio de glyphosate: D10 = 811,1mm; D51 = 657,9 mm; D118 = 619,4 mm; D106 = 570,0 mm e D17 = 548,2 mm. O IT% dos isolados de Pisolithus sp. ao glyphosate foi influenciado de forma diferenciada entre os isolados. Os IT % de todos os isolados reduziram nas maiores concentraes de glyphosate, mas para nenhum deles foi observado reduo de 50 % do crescimento. O crescimento dos D17, D51 e D17 foi estimulado na menor concentrao de glyphosate. Para o D17 esse estmulo ocorreu com a adio de at 35,0 L L-1 de glyphosate, em que o IT% foi de 107,0 %. O D10 foi o mais sensvel, o IT% deste isolado decresceu de forma raiz quadrada com o aumento de glyphosate no meio. O D106 foi o menos influenciado pelas diferentes concentraes de glyphosate. Na maior dose os isolados em ordem decrescente de IT% foram: D106 > D17 > D118 > D51 > D10. Consideraes finais: Os isolados de Pisolithus sp. diferiram quanto a tolerncia ao glyphosate. O D17 foi o mais estimulado na concentrao inicial e o D106 foi o mais tolerante na maior concentrao. Apoio: UFVJM,CAPES, CNPQ

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OR0067 LEVANTAMENTO DO PERFIL DO EDUCANDO PRONERA-FAFIDIA.


ELVIS FERREIRA DE LIMA,PAULO AFRANIO SANT ANNA E-mail: elvis_felima@hotmail.com Submissor: ELVIS FERREIRA DE LIMA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Historicamente a Educao do Campo ficou margem das polticas pblicas de Educao no Brasil, como tambm, da produo acadmica das principais universidades brasileiras. Contudo, nas ltimas dcadas, essa realidade est sendo alterada a partir da ao dos movimentos sociais de luta pela terra, que incorporaram em suas bandeiras a luta por uma Educao do Campo e para o Campo. Esses movimentos tm conseguido organizar programas de formao de docentes que atendam s especificidades do Campo. Entre eles o PRONERA Programa Nacional de Educao na Reforma Agrria ligado ao INCRA, que tem como meta ampliar a escolarizao formal dos trabalhadores rurais assentados e se articula como instrumento de democratizao do conhecimento no Campo, propondo e apoiando projetos de educao construdos a partir de metodologias voltadas para o desenvolvimento das reas de Reforma Agrria. O programa oferta cursos em nvel da educao bsica, tcnico e superior, capacitando educadores, para atuar nas escolas dos assentamentos e em atividades educativas comunitrias. Em Diamantina, o PRONERA contou com a parceria da FAFIDIA Faculdade de Filosofia de Diamantina, tendo incio em de julho de 2006 e trmino em janeiro de 2013. Recebeu 180 educandos selecionados por vestibular especfico para assentados da Reforma Agrria, sendo 45 em cada licenciatura a saber: pedagogia, histria, matemtica e letras do campo. Do total de ingressantes, 102 educandos concluram o curso, sendo 9 em histria, 29 em pedagogia, 31 em letras e 33 em matemtica. O presente trabalho faz parte da parceria entre o PROCAMPO\UFVJM e o LECAMPO\UFMG\CAPES para alimentar o Observatrio Nacional da Educao Superior do Campo, com dados sobre os cursos em Educao do Campo na regio de Diamantina. Tem por objetivo realizar um estudo do perfil do educando do PRONERA/FAFIDIA, levantando dados sobre a realidade socioeconmica, acadmica, comportamental, cultural e familiar dos mesmos. Para tal, foi construdo um questionrio semiestruturado e autoaplicvel, que foi respondido por 57 educandos das quatro licenciaturas. Os primeiros resultados indicam que, embora fosse condio para ingressar nos cursos pertencer a movimentos sociais, no caso do PRONERA FETAEMG Federao dos Trabalhadores Rurais de MG, 54% dos sujeitos afirmaram no pertencerem a nenhum movimento social, j 16% afirmam serem filiados a um partido poltico. Quanto escolaridade 69,84% cursaram o Ensino Mdio na rede pblica estadual urbana e, somente 1,59% em rede pblica municipal rural. Esses dados indicam que a participao dos discentes nas polticas de luta pela terra, assim como, a sua trajetria formativa anterior, se apresentam, nesse grupo, de modo pouco consistente em relao ao perfil de educando esperado para as licenciaturas em Educao do Campo. Apoio: PROCAMPO\UFVJM, LECAMPO\UFMG\CAPES.

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OR0068 O (RE)SIGNIFICAR DA PRTICA DOCENTE NA LICENCIATURA EM MATEMTICA: UMA EXPERINCIA DO PIBID/UFVJM DA EE ALBERTO BARREIROS.
LEOMAR VEIGA DE SOUZA,BRUNO JOS SANTOS BRAGA,DIEGO GONALVES ,JSSICA MAGALHES FONTES,WESLEY FERREIRA DE OLIVEIRA,LAIS COUY,NIUSARTE VIRGINIA PINHEIRO E-mail: leomarveiga@hotmail.com Submissor: LEOMAR VEIGA DE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID, um programa implementado pelo Ministrio da Educao atravs da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior CAPES. Visa induzir e fomentar a formao inicial e continuada de profissionais do magistrio. So duas metas prioritrias: integra-se a um conjunto de aes que visam formao inicial e o incentivo e o permanncia na docncia na educao bsica, junto aos estudantes de licenciaturas e, ainda, contribuir para qualificar o processo ensino e aprendizagem de alunos da educao bsica. Natureza da ao: Trata-se de um programa institucional de natureza extencionista. O Subprojeto Matemtica foi planejado priorizando atividades terico-prticas de forma a atender as necessidades dos alunos, no tocante a superao de dificuldades de aprendizagem, e aperfeioar a formao dos licenciandos. So elas: monitorias semanais nas escolas e oficinas pedaggicas mensais na UFVJM e, ainda, a participao dos bolsistas no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educao Matemtica GEPEMA, visando aquisio de conhecimentos terico-metodolgicos para subsidiar as atividades prticas e o desenvolvimento de pesquisas bibliogrficas e relatos de experincias. Objetivo: produzir e/ou adaptar recursos pedaggicos para o ensino de matemtica adequados a realidade de alunos das escolas pblicas integrantes do programa. Pblico alvo: estudantes do ensino mdio de escolas pblicas e licenciandos em Matemtica. Atividades realizadas: neste trabalho, apresentamos o relato de uma oficina pedaggica realizada em maro/2013 pelos bolsistas de iniciao docncia e o professor supervisor da EE Alberto Barreiros. Participaram 75 alunos das 03 escolas integrantes do programa. A oficina, denominada Baralho das Equaes, trabalhou com equaes do 1 grau e foi dividida em 03 etapas. A 1, uma competio entre grupos de alunos da mesma escola, a 2, definio do primeiro lugar entre o grupo vencedor da escola e a 3, uma disputa entre os 03 vencedores de cada escola pelo trofu PIBIDMat UFVJM de 1 lugar.Impacto da ao: cooperao mtua estabelecida entre bolsistas e professores regentes das escolas participantes do projeto visando maior eficincia das aulas prticas; avano em relao melhoria do rendimento escolar dos estudantes participantes. Foi possivel visualizar a satisfao dos alunos em participar do jogo. Eles consequiram resolver as equaes propostas no tempo estipulado e avaliaram a atividade de forma positiva. Com relao aos bolsistas, observamos o desenvolvimento da capacidade de ao e reflexo coletiva da experincia de planejar, organizar e executar uma prtica pedaggica dinmica e ldica. Consideraes finais. O PIBID oportuniza, ao licenciando, formao com maior qualidade por meio de experincias prticas alternativas e inovadoras. Para as escolas, apresenta-se como uma oportunidade mpar para auxiliar no processo ensino e aprendizagem dos alunos. Apoio: CAPES/UFVJM

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OR0069 EFEITO DE UMA SESSO DE EXERCCIO SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO E O SISTEMA DE DEFESA ANTIOXIDANTE EM ERITRCITOS DE HOMENS SAUDVEIS
SILVIA MOURO MAGALHES,VINICIUS DE OLIVEIRA OTTONE,ROSALINA TOSSIGE GOMES,Karine Beatriz Costa,FABIANO TRIGUEIRO AMORIM,ETEL ROCHA VIEIRA E-mail: silviamourao@yahoo.com.br Submissor: SILVIA MOURO MAGALHES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As espcies reativas de oxignio (ROS), geradas durante o exerccio, podem prejudicar a funo muscular e comprometer o desempenho fsico. Em uma situao de estresse oxidativo as ROS podem reagir com os lipdios da membrana celular, causando danos celulares, como a peroxidao lipdica. Para neutralizar a ao das ROS, as clulas possuem um sistema de defesa antioxidante que inclui, entre outras, a enzima superxido dismutase (SOD). Objetivos: Determinar o efeito de uma sesso de exerccio fsico sobre a peroxidao lipdica e a atividade da enzima superxido dismutase em eritrcitos de homens sedentrios. Metodologia: Quatro mililitros de sangue foram coletados de 5 homens jovens saudveis (25,2 2,4 anos, 71,1 10,6 kg de peso corporal, 14,21 8,07% de gordura corporal, VO2 pico de 40,0 6,7 mLO2.kg-1.min-1) antes do exerccio (repouso), imediatamente aps, 30 minutos e 60 minutos aps a sesso de exerccio. A sesso de exerccio consistiu de 15 km em cicloergmetro, a uma potncia fixa correspondente a 50% do VO2 pico, determinado indiretamente pelo teste de Balke. O ndice de peroxidao lipdica foi determinado nos eritrcitos pela reao das substncias reativas do cido tiobarbitrico com o malondialdedo (MDA) em condies cidas. A leitura das amostras foi realizada em espectrofotmetro a 532 nm e os nveis de TBARS foram expressos em nmol de MDA/mg protena. A atividade da enzima SOD, expressa em U/mg de protena, foi determinada a partir da capacidade da superxido dismutase em inibir a autoxidao do pirogalol, onde 1U = 50% de inibio da autoxidao do pirogalol. Os dados foram analisados por ANOVA One-Way com = 0,05. Resultados e discusso: No houve alterao dos ndices de peroxidao lipidica em resposta ao exerccio de carga fixa (1,31 0,41 nmol de MDA/mg proteina, imediatamente aps) comparado ao repouso (1,30 0,48 nmol de MDA/mg protena. J em relao a SOD houve uma diminuio (P=0,007) da atividade da enzima aps o exerccio (0,83 0,19 U/mg protena, 0,81 0,17 U/mg protena, 0,77 0,16 U/mg de protena; logo aps, 30 e 60 minutos aps o exerccio, respectivamente) comparado aos valores de repouso (1,11 0,32 U/mg de protena). Nossos resultados demonstram que, apesar da reduo da atividade da superxido dismutase nos eritrcitos aps a sesso de exerccio, no houve aumento da peroxidao lipdica, o que pode ser devido a uma atividade aumentada de outras enzimas, mantendo o equilbrio redox celular. O efeito do exerccio sobre a atividade de outras enzimas antioxidantes, como catalase e glutationa peroxidase, bem como sobre outros marcadores de estresse oxidativo, dever ser investigado. Consideraes finais: O exerccio de 15 km a 50% do VO2 pico reduziu a atividade da SOD em eritrocitos, o que porm no foi suficiente para causar aumento da peroxidao lipdica. Apoio: CAPES

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OR0070 O USO DOS CONTOS DE FADAS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA CRIANA


GABRIELLA ALVES SILVEIRA,LUCLIA BATISTA SOARES SILVA,LEILA SUZANA MATOS OLIVEIRA,SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA,MARIA CLARISSA ARAJO FONSECA,KELY CRISTINE ROCHA E-mail: gaby_rpm@hotmail.com Submissor: GABRIELLA ALVES SILVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: neste artigo pretende-se analisar a importncia dos contos de fadas para o desenvolvimento da criana, do primeiro ano do ensino fundamental. Os contos de fadas se apresentam como um grande facilitador da aquisio da leitura e da escrita por conter uma linguagem simples, ldica, que desperte a ateno e a imaginao das crianas, a influncia deste gnero auxilia na formao da identidade e personalidade, por promover solues para seus conflitos. Objetivo: procurou-se compreender o fascnio que os contos de fadas exercem sobre as crianas e de que maneira vem sendo trabalhados na sala de aula. Metodologia: o caminho metodologico utilizado foi a pesquisa bibliogrfica e de campo, onde foi aplicado um questionrio estruturado, destinado aos professores do primeiro ano do ensino fundamental. Resultados e discurses: atravs deste artigo percebeu-se a relevncia dos contos de fadas no processo educativo considerando os aspectos de desenvolvimento integral da criana. Ao final da pesquisa e atravs dos resultados obtidos desta, torna se possvel constatar que todas as docentes entrevistadas afirmam e reconhecem o valor e as contribuies dos contos para o desenvolvimento da criana, utilizando-os nas suas metodologias. Consideraes finais: portanto o contato e o uso estabelecido entre a crianas e os contos de fadas nos trabalhos desenvolvidos na sala de aula mediado pelo docente, proporcionar a criana percebe a sociedade e o mundo que est em sua volta, e assim formular hipteses fantasiosas para que ela possa comprender e solucionar conflitos de natureza interna e externa, garantindo a criatividade e a autonomia na resoluo dos problemas cotidianos. Bibliografia: ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. So Paulo: Scipione, 1997. BETTEILHEIM, Bruno. A psicanlise dos contos de fadas: traduo de Arlene Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. BORGES, Teresa Maria Machado. A criana em idade prescolar: Desenvolvimento e Educao. 3.ed. Rio de Janeiro: T. M. Machado Borges, 2003. COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: smbolos mitos - arquertipos. So Paulo: Paulinas, 2008. CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: Teoria e prtica. So Paulo: tica, 2006. Apoio:

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OR0071 TOLERNCIA DE PISOLITHUS SP. A GLYPHFOSATO E ISOXAFLUTOLE IN VITRO


Mayara Cristina Silva Fernandes,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,DANIELLE CRISTINA FONSECA SANTOS,ARLEY JOSE FONSECA,Dbora Cntia dos Santos Avelar,NGELA LAS FERNANDES GOMES,LIDIA ALVES ANTUNES,CLERISTON SOUZA SILVA E-mail: mayaracsf18@gmail.com Submissor: Mayara Cristina Silva Fernandes rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:As ectomicorrizas proporcionam vrios benefcios para as plantas hospedeiras, como o eucalipto. Essa associao passvel de manejo tornando-se, assim, uma biotecnologia para aumentar a produtividade destas plantas. Porm pouco se sabe sobre a tolerncia dos fungos ectomicorrzicos (FEM) aos herbicidas. Objetivo:Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a tolerncia de isolados de Pisolithus sp. ao glyphfosatoe isoxaflutole. Metodologia:Os isolados avaliados foram o D3, D16, D17, Pt24 e UFVJM04 e as concentrao de glyphosato (Scout) no meio lquido foram de 0; 31,7; 63,4; 126,8; 253,6 mg L-1 e no meio slido de 0; 31,7; 63,4; 126,8; 253,6; 507,2 e 1.014,4 mg L-1 e para o isoxaflutole (Fordor) nos dois meios de cultura as concentraes foram: 0; 294,75; 588,75; 1.177,50; 2.355 mg L-1. Os ensaios foram independentes para cada herbicida e tipo de meio de cultura. Aps 30 dias de crescimento a 25 oC, nos ensaios em meio lquido, o miclio foi coletado em peneira, lavado com gua destilada e seco a 60 C at peso constante. Nos ensaios em meio slido, o dimetro das colnias foi medido em duas direes e obtido a mdia final. Em todos os ensaios, para a comparao entre isolados foi calculado o ndice de Tolerncia (IT%), que a porcentagem de reduo do crescimento na presena dos herbicidas em relao ao controle. Resultados e Discusses:Para meio lquido com glyphosato D3 apresentou uma reduo raiz quadrada no IT% e o Pt24 e o D3 apresentaram um IT% maior que os demais na concentrao de 31,7 mg L-1 de glyphosato e tambm maior produo de massa seca de miclio. Para o meio lquido com isoxaflutole o IT% do D3 apresentou uma reduo linear e o IT% dos isolados de Pisolithus sp. estudados aumentou (UFVJM04), foi pouco influenciado (Pt24) ou reduziu (D16, D3 e D17). No ensaio em meio slido o glyphosato apresentou efeito muito varivel sobre o dimetro das colnias e o IT% do D16 reduziu linearmente com o aumento das concentraes. Consideraes finais:Os isolados diferiram quanto tolerncia aos herbicidas estudados e esta tolerncia foi dependente do herbicida, das concentraes e tipo de meio de cultura. Para o glyphosato, os isolados foram muito sensveis em meio lquido e pouco influenciados em meio slido. Enquanto que para o isoxaflutole, os isolados foram pouco influenciados no meio lquido e tolerantes no meio slido, nas concentraes estudadas. O Pt24 foi o mais tolerante ao glyphosato e o UFVJM04 ao isoxaflutole. Apoio: FAPEMIG, CNPQ E UFVJM.

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OR0072 O Programa de Educao Permanente para Mdicos da Estratgia de Sade da Famlia na Regio Ampliada de Sade Jequitinhonha: Resultados no Atendimento
CLEYA DA SILVA SANTANA CRUZ,DAISY DE REZENDE FIGUEIREDO FERNANDES,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA E-mail: joaquimcezar@yahoo.com.br Submissor: CLEYA DA SILVA SANTANA CRUZ rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Com o paradigma da medicina moderna e o uso de tecnologias nasce o modelo biomdico e a grande especializao na medicina. Diante do processo de evoluo histrica e desta nova postura da medicina, a partir do sculo XX, surge a necessidade de reintegrao da dimenso biopsicossocial s prticas de sade. Nesse cenrio, a Ateno Primria Sade (APS), com enfoque na comunidade, famlia e indivduo assume papel importante na busca do resgate do modelo biopsicossocial. Embora venha como consolidao da APS, a Estratgia de Sade da Famlia (ESF) trouxe como grande desafio a capacitao dos profissionais para atuar neste modelo. Nesta perspectiva, o Estado de Minas Gerais cria em 2005 o Programa de Educao Permanente para Mdicos da Estratgia de Sade da Famlia (PEP) como forma de criar uma interveno educacional para lidar com a grande heterogeneidade de competncias e a educao permanente dos mdicos da ESF. Objetivo Geral: Avaliar os resultados do PEP na melhoria do atendimento mdico na Regio Ampliada de Sade Jequitinhonha. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa. Foram aplicados 383 questionrios para usurios da ESF e 14 questionrios para os gestores de sade de 14 municpios que tiveram mdicos com mais de 60% de participao no PEP de novembro 2010 a maio de 2012. Os dados foram armazenados e processados no programa SPSS v.17. Resultados e discusso: Do Total de entrevistados, 64,0% referem que no ltimo ano perceberam melhora na consulta dos mdicos frequentes no PEP. Os usurios que mais perceberam mudana foram os que tiveram 9, 13 ou 30 consultas no ano (100,0% perceberam melhora). Observamos uma proporcionalidade (logartmica) entre a percepo de melhora da qualidade e o nmero de consultas realizadas no ano. Com relao escolaridade, 100% dos entrevistados com mais de 16 anos de escolaridade perceberam a melhoria nesta. 50% dos gestores relatam mudana positiva na conduta mdica aps participao no PEP. No entanto, 85,7% dos gestores relatam que o mdico continua prescrevendo medicamentos que no so da lista da farmcia bsica. Os resultados apontam para uma melhoria da consulta mdica mais acentuada do ponto de vista do usurio do que da gesto municipal. Embora o gestor perceba a melhora do atendimento, a adequao e padronizao para a prescrio de medicamentos ainda apresenta-se insuficiente. Consideraes finais: Podemos perceber que nesse processo de atendimento est havendo mudana do profissional com relao ao paciente, com valorizao do usurio junto ao sistema de sade pela aplicao do modelo biopsicossocial. As mudanas so percebidas durante o atendimento mdico e at mesmo pelo gestor de sade. Torna-se necessria uma reviso e uso do protocolo clnico para as prescries medicamentosas, de forma a permitir continuidade de melhoria deste atendimento garantido pelo acesso aos medicamentos e atendimento integral sade. Apoio:

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OR0073 ASPECTOS BSICOS DA OLERICULTURA PARA PRODUO DE ALIMENTOS SAUDAVEIS NO AMBIENTE URBANO
EDUARDO CESAR COSTA,ERIKSON LEVY FARIAS JARDIM,SILVIA REGINA PAES,MARCOS FELIPE FERREIRA SILVA,MARIVALDO A DE CARVALHO,ROSANA PASSOS CAMBRAIA E-mail: educesar88@hotmail.com Submissor: EDUARDO CESAR COSTA rea/Subrea: AGRICULTURA / EXTENSO RURAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O conhecimento das tcnicas sobre produo de mudas, plantio e comportamento das diferentes variedades de hortalias imprescindvel para o sucesso na olericultura. Natureza da Ao: Extenso rural. Objetivos: Abordar assuntos tcnicos e prticos sobre olericultura orgnica. Pblico Alvo: Jovens integrantes da instituio filantrpica Amparo Juventude para Insero Rpida (AJIR). Atividades realizadas: o presente trabalho foi realizado em maio de 2012 quando se introduziu o assunto sobre os conceitos e tcnicas da olericultura, como o habito de crescimento das principais hortalias cultivadas, o produto esperado, o plantio e manejos tpicos de cada espcie assim como os fatores importantes para garantir a produo de olercolas, eles so, condio do ambiente como gua, solo, luz, escolha de variedade de acordo com a estao do ano e regio, rotao de culturas, controle sanitrio. Impactos da ao: incrementou-se esterco bovino e composto orgnico na horta para melhoria da fertilidade do solo. Para melhoria no sistema de mudas realizou-se plantio em sementeiras. E o controle sanitrio foi feito com tcnica de roguing. E se props a diversificao da rea com o plantio de olercolas com diferentes hbitos e famlias. Consideraes Finais: Com este trabalho foi possvel iniciar aes que contribuem para gerao de alimentos saudveis, construo de trabalhos coletivos, elaborao de planos para atividades que abrangem tanto a agricultura quanto a ocupao do espao, de maneira a proporcionar uma sade ao ambiente e diretamente as pessoas. Apoio: EDITAL 19/2009 CNPQ TECNOLOGIAS SOCIAIS E SEGURANA ALIMENTAR - PROCESSO NO. 559.539/2010-0.

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OR0074 PADRES FENOLGICOS DE ACTINOCEPHALUS INCANUS EM REAS DE CAMPUS RUPESTRES DE DIAMANTINA MG


ANDRE CARNEIRO MUNIZ,LUS PAULO SANT'ANA,RENATA ACACIO RIBEIRO DIAS E-mail: andrecarneiromuniz@yahoo.com.br Submissor: ANDRE CARNEIRO MUNIZ rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / BOTNICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A famlia Eriocaulaceae composta por cerca de 1400 espcies reunidas em 10 gneros, sendo facilmente caracterizada pela presena de flores capituliformes. Essa famlia apresenta distribuio pantropical possuindo como principal centro de diversidade as montanhas da Cadeia do Espinhao em Minas Gerais e Bahia. Entre os gneros de Eriocaulaceae, Actinocephalus (Koern.) Sano o que apresenta a maior quantidade de estudos sobre a riqueza e distribuio geogrfica. A falta de conhecimento sobre a ecologia e a biologia reprodutiva dessas plantas, alm dos efeitos do extrativismo sobre suas populaes naturais, persiste como um dos principais obstculos na busca de meios para um manejo sustentado. Objetivos: O presente projeto tem como objetivo estudar os padres fenolgicos da espcie Actinocephalus incanus (Bong.) F.N.Costa. Metodologia: Foram selecionadas duas populaes localizadas na Reserva Florestal da UFVJM Diamantina/MG, marcadas por transeces de 10x10m, totalizando 100m. Em cada populao, foram marcados 50 indivduos, que esto sendo monitorados mensalmente no perodo de julho de 2012 a agosto de 2013. Cinco fenofases foram definidas para avaliao dos indivduos: vegetativa, escapos em desenvolvimento, florao, frutificao, disperso de sementes. E as seguintes medidas esto sendo realizadas: o nmero de rosetas por indivduo (touceira), o dimetro basal e a colorao das folhas de cada roseta, o nmero de escapos reprodutivos por indivduo (touceira) e o comprimento dos escapos. Resultados e Discusso: Em julho-agosto/2012, a maioria dos indivduos analisados estava na fase de disperso das sementes. De setembro-novembro/2012, o nmero de escapos por indivduo decresceu, chegando at zero na maioria das touceiras, caracterizando a fase vegetativa, no qual os indivduos se preparam para entrar em uma nova fase de produo de estruturas reprodutivas. Essa fase vegetativa se estendeu at o final de novembro/2012, onde se observou escapos em desenvolvimento de maneira crescente e constante nos indivduos analisados. O nmero de roseta por touceira variou de trs a quatro, o que pode ser resultado da variao de recursos disponveis ou da variao ambiental ao longo do ano. Alm disso, a pigmentao das folhas variou do verde colorao marrom, com as rosetas totalmente secas. As duas populaes apresentaram diferenas em relao ao tamanho e ao nmero de rosetas, e quantidade de escapos produzidos por indivduo. As diferenas na quantidade de nutrientes no solo tambm podem explicar as diferenas entre as populaes, por exemplo, a falta de nutrientes essenciais, que podem diminuir a taxa de crescimento das plantas e o nmero de espcies que uma rea pode suportar. Consideraes finais: O monitoramento dos indivduos de A. incanus continuar at agosto/2013, para que a observao de um ciclo reprodutivo seja completa, permitindo conhecer as estratgias ecolgicas utilizadas por plantas adaptadas a campos rupestres. Apoio: CNPQ

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OR0075 SNTESE E CARACTERIZAO DO 4,5-DIFENIL-1,3,4-TIADIAZLIO-2-FENILAMINA E SEUS INTERMEDIRIOS


ANDR PINHEIRO DA SILVA,ANA CARLA ALMEIDA,MARCELO MOREIRA BRITTO E-mail: andre_pinheiro_silva@hotmail.com Submissor: ANDR PINHEIRO DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os compostos mesoinicos do tipo 1,3,4-tiadiazlio-2-aminida, que tm sido descritos como agentes antitumorais, podem ser obtidos a partir de vrias rotas. Das rotas descritas na literatura duas delas utilizam como reagentes de partida arilhidrazinas e possuem um intermedirio em comum, a aciltiossemicarbazida, que ao sofrer uma reao de ciclodesidratao, gera o composto de interesse. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo a preparao, purificao e caracterizao estrutural do composto mesoinico 4,5-difenil-1,3,4-tiadiazlico-2fenilamina e seus intermedirios, obtidos a partir de duas rotas sintticas distintas. Metodologia: Na rota 1 utilizou-se como reagentes de partida a fenilhidrazina e o isotiocianato de fenila para obter a 1,4-difenil-tiossemicarbazida (TIO1), a qual foi acilada com cloreto de benzola, resultando na 1,4-difenil-4-benzoil-tiossemicarbazida (ACILTIO1). Na presena de HCl a ACILTIO1 sofreu reao de ciclodesidratao, produzindo a 4,5-difenil-1,3,4-tiadiazlio-2-fenilamina (MESO1). Da rota 2, em que se usou a fenilhidrazina e o benzaldedo, obteve-se primeiramente a 1,3-difenil-hidrazona, que ao reagir com o cloreto de benzola produziu um composto viscoso no esperado. Resultados e Discusso: A sntese dos intermedirios da primeira etapa de ambas as rotas foi bem sucedida, sendo que na primeira rota obteve-se um slido cristalino de cor branca e na segunda rota o slido obtido era cristalino de cor amarelo claro, assim como era esperado de acordo com a estrutura molecular e com o descrito na literatura. Para fins de elucidao estrutural dos compostos obtidos, foram feitas anlises espectromtricas na regio do IV e de RMN de 1H e de 13C. Os mesmos indicaram que na primeira etapada da rota 1 obteve-se uma mistura da TIO1 e da 1,3-difeniltiossemicarbazida, que portando resultaram na ACILTIO1 e na 1,3-difenil-4-benzoiltiossemicarbazida. No entando, as anlises evidenciam que na presena de HCl somente a TIO1 sofreu ciclodesidratao, obtendo, assim, apenas o composto de interesse (MESO1). Consideraes finais: Os resultados indicaram que na rota 1 necessrio maior controle nas condies da reao, de forma a minimizar a ocorrncia de reaes paralelas no desejadas. Porm, ficou evidente que possvel obter o produto desejado sem a contaminao de outros produtos derivados da 1,3-difeniltiossemicarbazida, uma vez que apenas o grupo tiocarbonila da ACILTIO1 apresentou carter nucleoflico suficiente para a ciclizao. Analisando a rota 2 percebe-se que a transformao da fenilhidrazina em fenilhidrazona, utilizando o benzaldedo como grupo protetor constitui uma estratgia para a formao do composto desejado em melhores rendimentos. Quanto segunda etapa desta rota, acredita-se que obteve-se um composto desconhecido devido a possvel degradao do cloreto de benzola enquanto esteve armazenado. Apoio:

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OR0076 INTRODUZINDO O CONCEITO DE DERIVADA SEM O USO DA FRMULA DE LIMITE


STPHANY SUELLEN PIMENTA SENA SOUZA,RON SEIXAS TERRA RODRIGUES E-mail: sspss_05@hotmail.com Submissor: STPHANY SUELLEN PIMENTA SENA SOUZA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Recentemente, tem havido uma ateno especial ao desenvolvimento do ensino superior no Brasil. Isto se v refletido em diversos programas, como o PROUNI, o FIES e o REUNI. Juntos, eles so responsveis por um aumento da acessibilidade do estudante ao ensino superior. Considerando os cursos da rea de exatas, um problema que bastante comum o despreparo dos alunos em lidar com as disciplinas de clculo. Segundo dados do curso BCT da UFVJM, no primeiro semestre de 2011 na disciplina Funes de Uma Varivel foram reprovados 70%. No caso particular destes alunos, os problemas causados devido ao pouco entendimento/conhecimento de Matemtica e, particularmente, da geometria euclidiana, refletem no aprendizado em geral. Acreditamos que essas dificuldades esto na diferena metodolgica entre o ensino da Matemtica nos nveis fundamental/mdio e superior. Nos dois primeiros nveis, o ensino est fundado na memorizao e aplicao de frmulas. Porm, o ensino superior exige dos alunos um esprito mais crtico, onde o conhecimento do raciocnio lgico-matemtico envolvido na metodologia das demonstraes pode se tornar muito til. Assim sendo, confiamos que o estudo do livro os Elementos de Euclides associado ao currculo da disciplina Funes de Uma Varivel poder diminuir seus percentuais de retenes. Objetivo: Proporcionar aos alunos ingressos no BCT uma melhor adaptao ao ensino superior no que tange aos contedos da disciplina Funes de Uma Varivel e do bom entendimento da geometria euclidiana. Tentar avaliar se a dificuldade no entendimento da noo de derivada tem relao com a dificuldade do entendimento do conceito de limite e no com a geometria euclidiana. Metodologia: Foi ensinado o conceito de derivada de duas formas ligeiramente distintas para cada uma das duas turmas de calouros do curso BCT: Turma A) Foi usado o livro do Thomas, no qual se ensina o conceito de derivada usando fortemente a frmula envolvendo limite; Turma B) Foi usado um handout elaborado segundo as ideias originais de Leibniz, na qual a derivada ensinada com um enfoque mais geomtrico e sem as frmulas de limite. Para avaliar o resultado do procedimento, foram feitas avaliaes. Resultados e Discusses: Houve falhas na concepo e adequao da metodologia descrita. Consideraes Finais: Ponto negativo: no conseguimos provar a hiptese na qual o baixo rendimento do clculo se deve a forma pela qual introduzimos determinados conceitos. Pontos positivos: 1) o resultado negativo obrigou a equipe do projeto a repensar, de forma crtica, os resultados e estabelecer uma nova metodologia de teste; 2) os bolsistas envolvidos tiveram que rever todos os seus aprendizados devido a confeco do handout e da aplicao do mesmo em sala de aula; e 3) as falhas j descritas nos estimularam a fazer, futuramente, um outro teste, atacando desta vez o conceito de limite. Apoio: PROGRAD/PROAE

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OR0077 DIAMANTINA, UMA DISTINTA TICA SOBRE O PATRIMNIO DA HUMANIDADE.


TALITA SANT ANA PINTO DA LUZ,NAYANE GONALVES MENEZES E-mail: taliluz@hotmail.com Submissor: TALITA SANT ANA PINTO DA LUZ rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A amplitude que equivale ao patrimnio, nos remete a diversas ideias que envolvem elementos em comum sentido, porm com conceitos distintos. Assim, na conceituao de patrimnio no se deve isolar por si s as definies para ratificar o sentido como um todo. De maneira geral, mas no esgotada, patrimnio tudo que criamos, valorizamos e queremos preservar (IPHAN/ Minc, 2009). Dessa forma, o presente trabalho visa captar os olhares diferenciados da comunidade diamantinense sobre as relaes e concepes existentes alusivos ao fato da cidade ser um patrimnio da humanidade, sendo essa nova perspectiva analisada atravs da tica dos moradores que residem dentro e fora da rea central da cidade. Natureza da ao: O presente estudo est em consonncia com o programa em que se insere na pesquisa e extenso: Vale do Jequitinhonha: Patrimnio Material e Imaterial do curso de Bacharelado em Humanidades da UFVJM. Objetivos: Entre os objetivos desse programa compete em compreender a real percepo dos moradores da regio sobre a situao do patrimnio material e imaterial na cidade de Diamantina, alm de fomentar aes de preservao patrimonial, interao e dilogo acerca dessa temtica entre as esferas: Estado, comunidade e a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Publico Alvo: A princpio este programa tem de forma geral seu alvo nos moradores da cidade de Diamantina e posteriormente sua amplitude ir abrigar os residentes da regio do Vale do Jequitinhonha, alm desses, a prpria comunidade acadmica tambm se insere como pblico, uma vez que a prpria UFVJM tem a sua insero nessa regio. Atividades Realizadas: Foram realizados levantamentos bibliogrficos, reunies entre os acadmicos e orientadores acerca da introduo do tema na perspectiva da regio. Assim como tambm foram realizados um primeiro contato com as associaes comunitrias de moradores dos bairros localizados distantes do centro histrico, a fim de conhecer e compreender as suas percepes sobre o patrimnio da cidade de Diamantina. Impactos da Ao: As decorrncias das atuaes do programa esto diretamente relacionadas valorizao do patrimnio da cidade e do vale do Jequitinhonha, atravs da histria oral contada pelos moradores, promoo sociocultural e o desenvolvimento das aes conjuntas entre a sociedade, os rgos pblicos e a universidade. Consideraes Finais: Tendo em vista as particularidades das diferentes vises da comunidade, vale ressaltar que, cada percepo no se esgota pelo conceito nico e sua vivncia, uma vez que a ideia de patrimnio pode ser tanto caracterstica, quanto abrangente. O presente trabalho tem seus resultados parciais por estar em perodo inicial, e o desenvolvimento contnuo onde a conjuntura est passvel de modificaes no seu decorrer at o seu trmino. Apoio: PROEXT

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OR0078 Nutri Vale: programa radiofnico para divulgao de informaes nutricionais


ITATIANE OTTONE DE MIRANDA,ARIANA BRBARA DE AMORIM,FRANQUELINA TAVARES VIEIRA,FLAVIANA TAVARES VIEIRA,CARLOS HENRIQUE ALEXANDRINO E-mail: itatiane.ott@gmail.com Submissor: ITATIANE OTTONE DE MIRANDA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: H evidncias de que mudanas de estilo de vida possam ocorrer com maior sucesso quanto mais precoce forem s intervenes, e no h controvrsias que a adoo de uma alimentao saudvel, rica em frutas, verduras, legumes, gros integrais e pobres em gorduras saturadas, associada prtica frequente de atividades fsicas, no mnimo trinta minutos ao dia, possam atuar beneficamente na qualidade de vida da populao e na carga de doenas ao sistema de sade pblica. Todos os nutrientes tm suas respectivas funes para a preveno ou at a cura de uma doena. Pensando nisso, criou-se o Programa Radiofnico Nutri Vale, o qual aborda assuntos relacionados alimentao saudvel.Natureza da Ao: Produo de programas radiofnicos sobre nutrio saudvel.Objetivo: Abordar contedos sobre alimentao saudvel em forma de programas radiofnicos para o pblico leigo.Pblico Alvo: Estudantes, donas de casa e interessados em uma melhor qualidade de vida.Atividades Realizadas: Inicialmente fez-se um levantamento bibliogrfico sobre a origem dos alimentos, curiosidades e benefcios que trazem a sade. Aps isto, fez-se uma triagem das informaes coletadas e seguiu-se com a confeco de pautas para a construo de programas radiofnicos. Os programas foram gravados no estdio da Rdio Cincia da UFVJM, no Campus JK e, logo depois, seguiu-se a edio destes, a fim de melhorar o audio, tornando-o mais atrativo auditivamente falando. Para isso, trabalhou-se com o software de edio de audio Cool Edit Pro. Os spots (programas de curta durao) informam sobre alimentao saudvel e oferecem informaes sobre frutas e verduras. Alm disso, se houver alguma particularidade do alimento, como se possuir componentes com potencial para prevenir e/ou combater doenas, esta informao tambm foi veiculada. Evitou-se o uso de termos tcnicos a fim de que o programa fosse bem entendido no s o pblico universitrio e profissionais da rea como, principalmente, pelo pblico leigo. Aps a gravao e edio de uma srie de programas, estes foram veiculados em rdios AM, FM e comunitrias de alguns municpios do Vale do Jequitinhonha e do Mucuri. Semanalmente os spots do programa Nutri Vale so veiculados pela Web Rdio Cincia da UFVJM no www.radiociencia.org.Impactos da Ao: Os programas radiofnicos Nutri Vale tm tido grande alcance. Eles foram distribudos para todas as Escolas Estaduais de todos os municpios do Vale do Jequitinhonha e tambm todas as Escolas Estaduais de todos os municpio do Vale do Mucuri, totalizando quase 300 estabelecimento de ensino.Consideraes Finais: O Programa Radiofnico Nutri Vale tem o propsito de contribuir para a difuso de informaes sobre uma nutrio adequada e, outros spots continuam sendo produzidos. Apoio: PROACE, UFVJM, FAPEMIG

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OR0079 Metodologias participativas para promoo da segurana alimentar e nutricional sustentvel


ERIKSON LEVY FARIAS JARDIM,EDUARDO CESAR COSTA,SILVIA REGINA PAES,MARIVALDO A DE CARVALHO,ROSANA PASSOS CAMBRAIA E-mail: eriksonlevy@hotmail.com Submissor: ERIKSON LEVY FARIAS JARDIM rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A utilizao de metodologias participativas iniciou-se da demanda em se trabalhar para alm da abordagem multidisciplinar, com conceitos organizativos e procedimentos de trabalho relativamente formais que fossem capazes de captar a grande complexidade dos agroecossistemas. A ao nesses agroecossistemas tenta contribuir para a Segurana Alimentar e Nutricional (SAN) como pr-requisito para a construo de sociedades sustentveis, uma vez que saciar a fome e a sede e permitir acesso a alimentos saudveis, constituem direitos humanos fundamentais. Natureza da ao: Atividade educativa, crtica e participativa. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo sistematizar metodologias participativas utilizadas no projeto Sistemas agroecolgicos urbanos e periurbanos: segurana alimentar e nutricional sustentvel para a promoo da sade em municpio do Territrio da Cidadania do Alto Jequitinhonha, Minas Gerais. Buscou-se avaliar sua contribuio para o levantamento de informaes qualitativas, bem como o empoderamento e autonomia nas decises dos participantes. Pblico Alvo: Mulheres e crianas do bairro cidade nova, jovens do bairro da palha. Atividades Realizadas: No bairro Cidade Nova foi aplicado o mapa falado, sendo este um desenho representativo do espao ou territrio objeto de reflexo, aplicou-se tambm o diagrama de fluxo (entra e sai). No Amparo Juventude para Insero Rpida (AJIR), foi aplicada a tcnica da caminhada transversal, que consiste em percorrer uma determinada propriedade, bairro ou comunidade rural, acompanhado de um informante, observando todo o agroecossistema, em outro momento utilizou-se a rvore de problemas e solues. Impactos da Ao: O mapa falado permitiu discutir diversos aspectos da realidade de forma ampla. Foram coletadas informaes sobre o histrico do bairro, modo de ocupao e os fatores que influenciaram nas mudanas sofridas ao longo dos anos no bairro. O diagrama de fluxo (entra e sai) possibilitou identificar as inter-relaes existentes na comunidade, analisar os aspectos da realidade e as informaes do tema determinado, verificaram-se quais alimentos os moradores consomem e a origem desses alimentos. Na caminhada transversal os jovens percorreram cada setor produtivo verificando as demandas, identificando os problemas e as dificuldades encontradas nas atividades cotidianas. A rvore de problemas e solues, uma ferramenta que trata da relao causa-efeito de vrios aspectos dos problemas previamente determinados na caminhada transversal, utilizando as razes da rvore que simbolizam o problema, o tronco simboliza o objetivo a ser alcanado, os galhos e as folhas representam as solues. Consideraes Finais: A utilizao de metodologias participativas mostrou-se eficiente no levantamento das informaes qualitativas, pois permitiu melhor visualizao e sistematizao das experincias, alm da garantia aos participantes de empoderamento nas tomadas de decises. Apoio: EDITAL 19/2009. CNPQ TECNOLOGIAS SOCIAIS E SEGURANA ALIMENTAR PROCESSO N 559.539/2010 0.

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OR0080 A ODONTOLOGIA NO CONTEXTO DO SISTEMA NICO DE SADE DE DIAMANTINA, MINAS GERAIS


LARISSA PEREIRA MENDES,MAYARA TEIXEIRA SIQUEIRA,THIAGO VICTOR CLEMENTE,TANIA REGINA RIUL,Tlio Silva Pereira E-mail: larissa_pmendes@yahoo.com.br Submissor: LARISSA PEREIRA MENDES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Com a implantao da Estratgia de Sade da Famlia (ESF) modificou-se a forma de atuao odontolgica tradicional. O dentista que atuava no setor pblico em um contexto basicamente clnico, agora incorpora novas competncias como: planejamento de aes e servios com nfase na promoo de sade, preveno de agravos, interao comunitria, educao em sade e atividades de ateno primria terciria de sade bucal. Assim, o Ministrio da Educao e Cultura (MEC) props uma mudana nas diretrizes curriculares dos cursos de Odontologia, na espera de garantir ao Servio nico de Sade (SUS) profissionais capazes de promover a melhoria da qualidade de vida por meio da assistncia odontolgica global populao, em carter individual e coletivo. Objetivos: Analisar o perfil dos cirurgies-dentistas do SUS, contabilizar os atendimentos mais realizados, verificar se houve mudana do perfil tecnicista para o modelo de cirurgio-dentista preconizado para a realidade do ESF e apresentar os principais problemas tanto pessoais como de logstica referentes ao trabalho do cirurgio-dentista no contexto de sade pblica. Metodologia:Tratou-se de um estudo transversal com 9 cirurgies-dentistas vinculados ao SUS, em Diamantina - MG. A coleta de dados foi realizada atravs de um questionrio que abordou caractersticas do profissional e variveis inerentes ao exerccio odontolgico. A anlise descritiva dos dados foi realizada no programa Epi Info version 3.5.2. Resultados e Discusso: A maioria dos participantes eram do sexo feminino (77,80%), com mdia de idade de 42,88 anos, formados em mdia h 19,44 anos. 44,40% trabalhavam no Centro de Especialidades Odontolgicas (CEO), realizando em mdia 6,66 tratamentos por dia, sendo que 100% dos tratamentos realizados eram procedimentos curativos, com maior frequncia as restauraes de amlgama e resina, raspagem periodontal e exodontia. A falta frequente de equipamentos (87,50%), materiais (75%), instrumentos (25%), problemas fsicos (55,60%) e emocionais (33,30%) apresentaram-se como dificuldades no exerccio da profisso odontolgica. 66.66% dos profissionais no consideram a biossegurana satisfatria, alm de 77,77% dos cirurgies-dentistas avaliarem como mdia a atuao do SUS em Diamantina MG. Consideraes finais: Constatou-se que cirurgio-dentista do SUS atua exclusivamente em tratamentos curativos, e que vrias lacunas do servio pblico devem ser preenchidas para fornecer um tratamento odontolgico de qualidade e de acordo com o preconizado pelo Ministrio de Sade. Palavras-chave: Sistema nico de Sade. Cirurgiesdentistas. Odontologia. Diamantina. Apoio:

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OR0081 REPRESENTAES SOCIAIS SOBRE POBREZA E RIQUEZA EM DIAMANTINA-MG


SILVIA REGINA PAES,ADRIANA MARIA SILVA E-mail: adrianaxmaria@gmail.com Submissor: ADRIANA MARIA SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / SOCIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A sociedade capitalista ao valorizar o ter, v o outro sempre pelo vis do que ele no tem e desvaloriza o que ele . Neste sentido, o Vale do Jequitinhonha sempre foi visto como o vale da pobreza ou da misria. Repensar o significado de pobreza do ponto de vista de quem recebe o estigma de pobre faz-se necessrio para aprofundar a interpretao da realidade do Vale do Jequitinhonha. A pesquisa vem sendo desenvolvida junto s comunidades de pequenos agricultores de Bonsucesso, Guinda e Sopa, distritos de Diamantina/MG. Objetivos: O projeto pretende estudar as representaes sociais dos pequenos agricultores de Diamantina sobre pobreza e riqueza. Nesse objetivo geral subjaz preocupao com as consequncias da interao cultural e meio ambiente local e o conhecimento acumulado de geraes e que podem contribuir ao debate atual sobre desenvolvimento sustentvel. Metodologia: Os objetivos propostos esto sendo atingidos com a metodologia da Histria Oral (HO). Os relatos orais so uma fonte muito importante que disponibilizam dados inditos sobre a cultura, a histria e o espao local. Os documentos escritos compem outra fonte complementar ao oral. As tcnicas de observao e conversa informal, com os pequenos agricultores, foram utilizadas neste primeiro momento da pesquisa. Resultados e Discusso: O que se pode observar at agora que duas comunidades tm um grau de autonomia maior porque produzem alimentos para consumo prprio e vendem o excedente nas feiras locais e para a merenda escolar. Outra possui em seus quintais uma horta, cria animais que servem de alimentos para abastecer a prpria famlia. Nestas comunidades os moradores so donos de suas casas, muitas vezes, captam gua das cachoeiras prximas s casas e vivem de uma maneira simples. Consideraes finais: Ao focar a pesquisa nas comunidades tradicionais pensa-se que estas tm uma contribuio muito importante e enriquecedora que podem acrescentar conhecimentos sobre desenvolvimento. Este projeto pertinente tanto do ponto de vista terico como prtico para provocar mudanas conceituais sobre as representaes sobre o Vale do Jequitinhonha. Apoio: FAPEMIG

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OR0082 REDUO DE NUTRIENTES LIXIVIADOS DE SUBSTRATO COM POLMERO HIDROABSORVENTE NA PRODUO DE MUDAS DE MARACUJAZEIRO-AMARELO
MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,RAONI PEREIRA DE CARVALHO,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ,MIRIELLE DE OLIVEIRA ALMEIDA,ELTON MARTINS AGUIAR E-mail: miria.agro@yahoo.com.br Submissor: MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A produo de mudas em recipientes necessita de irrigao frequente, o que ocasiona a perda de nutrientes por lixiviao, isso reduz a eficincia de utilizao pelas mudas. Com o intuito de aumentar a disponibilidade de gua para as plantas, a incorporao de polmeros sintticos pode reduzir a lixiviao de nutrientes, favorecendo o crescimento das mudas. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a lixiviao de nutrientes durante a produo de mudas de maracujazeiro em substratos formulados com o polmero hidroabsorvente. A pesquisa foi realizada em casa de vegetao do Setor de Fruticultura da UFVJM, no perodo de maro a maio de 2012. Foi utilizado o fatorial 5 x 2, sendo os fatores cinco doses do polmero hidroabsorvente Hidroplan-EB/HyB-M: 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 g por tubete e dois tipos de substratos: Bioplant e Provaso, distribudos no delineamento inteiramente casualizado com quatro repeties e oito plantas por parcela. Sementes de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) foram plantadas em tubetes de 180 mL. As irrigaes foram realizadas diariamente, suficientes para manter a umidade do substrato na capacidade de campo. Para a avaliao do lixiviado, coletores individuais foram colocados abaixo dos tubetes, retirando-se as amostras em duas pocas aos 30 e 45 dias aps a emergncia e encaminhadas para anlise laboratorial para determinao de nutrientes. Aos 60 dias aps a emergncia das sementes, quando as mudas alcanaram estgio ideal para o plantio no campo, foram avaliadas as seguintes caractersticas altura da muda (cm), dimetro do colo (mm), nmero de folhas por planta, comprimento de raiz (cm), massa seca da parte area (g), massa seca do sistema radicular (g), rea foliar (cm2), rea foliar especfica (cm2 g-1) e razo de rea foliar (cm2 g1). Os dados foram submetidos anlise de varincia, regresso polinomial e comparao de mdias a 5 % de probabilidade de erro. Em relao aos nutrientes lixiviados, observou-se no substrato Bioplant a reduo de 47,8% de N, 54,7% de K, 40% de Ca e 65% na de Mg com a aplicao de 2 g L-1 do polmero hidroabsorvente. Com essa dose no Provaso o decrscimo foi observado de 33,4% de N e 43% de K. Para o Ca e Mg, independente da dose do polmero o valor observado foi de 0,76 g L-1 e 0,042 g L-1, valores menores que os observados no Bioplant o que pode ter ocorrido devido as pequenas quantidades desses nutrientes na composio desse substrato. As mudas cultivadas nos substratos com a incorporao do polmero apresentaram maior tamanho em relao a todas as caractersticas avaliadas, sendo superiores aquelas cultivadas no Provaso.A incorporao do polmero hidroabsorvente ao substrato reduziu as perdas de nutrientes por lixiviao na produo de muda de maracujazeiro. A menor lixiviao de nutrientes no substrato com uso polmero hidroabsorvente favoreceu o crescimento das mudas de maracujazeiro. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ, UFVJM

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OR0083 A ARQUEOLOGIA, MEIO AMBIENTE E COMUNIDADE PROJETO DE EDUCAO PATRIMONIAL NO VALE DO JEQUITINHONHA
THAISA DAYANNE ALMEIDA MACEDO,MARCELO FAGUNDES E-mail: thaisa.macedoo@yahoo.com.br Submissor: THAISA DAYANNE ALMEIDA MACEDO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O presente trabalho traz parte das experincias obtidas pela equipe do Laboratrio de Arqueologia e Estudo da Paisagem da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em programas de Educao Patrimonial para crianas e adolescentes cursando a Educao Bsica no municpio de Diamantina, MG, Brasil. As atividades aqui apresentadas esto sendo desenvolvidas na chamada Casa da Chica da Silvaatual escritrio do Iphan/ MinC, sendo que o quintal da residncia est em processo escavao arqueolgica desde setembro de 2011. Natureza da ao: Com o advento da escavao do quintal da Casa da Chicae a iminente necessidade de esclarecer as aes desenvolvidas para a comunidade (bem como socializar o conhecimento produzido), a equipe utilizou a oportunidade para cumprir as metas da pesquisa arqueolgica em todo Vale do Jequitinhonha. Objetivos: Busca-se por meio de atividades ldicas, suscitar a compreenso da importncia da pesquisa arqueolgica regional e de seus resultados, no apenas para o conhecimento do modo de vida e cultura do passado, mas tambm como meio de valorao dos processos scio-histricos, da ocupao e uso do espao regional e das relaes de diferentes grupos humanos com seu ambiente. Demonstrar para a sociedade que patrimnio vai alm dos tesouros coloniais e est representado por esses bens, mas tambm: pela arquitetura dos grandes casares do XVIII; pelos muros histricos; pelos pavimentos em pedras das ruas; por cachimbos em barros associados aos escravos; fragmentos de faianas inglesas ou de panelas de barros; por ferramentas de pedra associadas s ocupaes pr-histricas (comuns em Diamantina e regio); pelos restos de alimentos, comuns na escavao do quintal da Casa da Chica. Pblico alvo: crianas e adolescentes que esto cursando a Educao Bsica no municpio de Diamantina, MG, Brasil. Atividades realizadas: elaboraram-se diferentes oficinas temticas, em uma programao de aproximadamente duas horas de durao, alm de visitas a exposio de bens arqueolgicos regionais e da rea que est em escavao. As crianas e adolescentes so divididas em grupos e acompanhadas pelos estagirios nas diferentes atividades de maneira rotativa, de modo que todos possam participar ativamente de todas as oficinas propostas. Impactos da ao: Os educadores que acompanham os alunos tm aprovado as aes, deliberando a importncia dessas atividades como complemento para vrios contedos tratados em sala de aula. Trata-se de um fato importante, uma vez que como prtica educativa a EP deve ser contempornea e percorrer todas as reas do conhecimento, seja a Histria, a Biologia, ou a Matemtica. Consideraes finais: O Programa Arqueologia e Comunidade continuam em andamento, sendo que at o momento foi apresentado para cerca de mil crianas. Nossa meta chegar a duas mil. Novas atividades tm sido elaboradas de forma que todas as metas sejam positivamente alcanadas. Apoio: PROEXC

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OR0084 PARMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ANLISE E REFLEXO SOBRE O TEMA SUSTENTABILIDADE


JOS LUCAS PEREIRA LUIZ,WEDERSON MARCOS ALVES,BRUNO FERREIRA CAMPOS DA SILVA E-mail: lucasvt09@hotmail.com Submissor: JOS LUCAS PEREIRA LUIZ rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Parmetros Curriculares Nacionais: Anlise e Reflexo sobre o tema Sustentabilidade INTRODUO: O PCN - Parmetros Curriculares Nacionais um documento que foi elaborado pelo Governo Federal e que tem como objetivo principal padronizar o ensino no Brasil, sendo dessa forma um documento obrigatrio para as escolas pblicas. Devido a grande importncia que as questes ambientais e a Sustentabilidade adquiriram, o governo disponibilizou em 1997 o caderno do PCN intitulado MEIO AMBIENTE E SADE para a educao do 1 ao 5 ano e o caderno intitulado MEIO AMBIENTE, para a educao do 6 ao 9 ano, onde so abordadas questes ligadas ao meio ambiente de forma transversal e que devem ser levadas em considerao no momento de planejamento das aulas. OBJETIVOS: Objetivou-se com este trabalho analisar e refletir como o PCN aborda o tema SUSTENTABILIDADE em seus cadernos de orientao, visando subsidiar o Projeto de Iniciao Cientifica intitulado EDUCAO, SUSTENTABILIDADE E ESCOLA: um estudo de caso em uma escola da cidade de Tefilo Otoni. METODOLOGIA: A metodologia adotada foi o estudo dos cadernos do PCN disponveis no site do MEC, fazendo uma abordagem mais minuciosa dos cadernos intitulados MEIO AMBENTE E SADE e MEIO AMBIENTE, onde o tema SUSTENTABILIDADE tratado com maior nfase, ainda que de forma transversal. RESULTADOS E DISCUSSES: A educao ambiental foi reconhecida pela Carta Brasileira para Educao Ambiental no RIO 91 como um dos instrumentos mais importantes para viabilizar a Sustentabilidade, como estratgia de sobrevivncia do planeta e, consequentemente, de melhoria da qualidade de vida humana. Dessa forma, os cadernos MEIO AMBIENTE E SADE (1 ao 5 ano) e MEIO AMBIENTE (6 ao 9 ano) fazem uma abordagem mais direta s questes de Sustentabilidade, se tornando dessa forma nossas diretrizes de estudo nessa etapa do projeto. Esses dois documentos iniciam fazendo uma abordagem histrica da questo ambiental, evidenciando posteriormente uma crise ambiental em que nos encontramos e, por fim, apontando para a busca de novos valores e atitudes no relacionamento com o meio em que vivemos. exatamente essa busca por novos valores e atitudes que nos interessa, pois nesse momento que se comea a abordar de forma mais direta o que tido como Sustentabilidade. Dentre os objetivos da abordagem do tema Meio Ambiente no Ensino Fundamental pode-se observar um, em especial, que tem uma ligao direta com o tema Sustentabilidade, e diz que o aluno deve ser instrudo a adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que o leve a interaes construtivas, justas e ambientalmente sustentveis. CONSIDERAES FINAIS: Pode-se observar que apesar do PCN no possuir um caderno especfico sobre o tema Sustentabilidade ele faz uma abordagem de forma transversal ao tema dentro de seus estudos do Meio Ambiente. Dessa forma so dados munies para que os professores usem a criatividade para trabalhar com a questo em suas aulas. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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OR0085 A EDUCAO AMBIENTAL EM ESCOLAS DE DIAMANTINA-MG COMO UM FATOR DE PREVENO DE INCNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE ESTADUAL DO BIRIBIRI.
LAURICE MARA SPINELLI CORREA,GLEYCE CAMPOS DUTRA,VIVIANE CRISTINA DE PAULA,PILAR LOUISY MAIA BRAGA E-mail: laurice_spinelli@hotmail.com Submissor: LAURICE MARA SPINELLI CORREA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: sabido que os incndios florestais causam imensos prejuzos econmicos, sociais e ambientais. O que muitos no sabem que a maioria destes incndios causada pelo ser humano de forma intencional. Sendo assim, a educao ambiental uma importante estratgia de preveno. Natureza da ao: Projeto. Objetivos: Visando a diminuio dos incndios florestais no Parque Estadual do Biribiri (PEBI) e a preservao de fauna e flora, teve-se como objetivo sensibilizar a populao envolvida com o parque em relao ao potencial destruidor dos incndios florestais, atravs da educao ambiental nas escolas de Diamantina/MG. Pblico alvo: Alunos e professores da Escola Estadual Professora Isabel Motta. Atividades realizadas: Em sua primeira fase, foram aplicados questionrios de percepo ambiental aos professores buscando avaliar o grau tcnico de conhecimento sobre os incndios florestais e em seguida foram ministradas palestras aos docentes, acompanhadas de bate-papo com troca de experincias, abordando o tema de forma a concretizar o conhecimento intuitivo que possuam. Na segunda fase, foram disponibilizados, aos docentes da escola, os resultados de pesquisas realizadas pela UFVJM sobre incndios no PEBI, para difundir o conhecimento acadmico gerado e melhor entendimento terico do tema. O tema foi abordado, com o apoio da equipe do projeto, pelos professores, em suas respectivas disciplinas para que o contedo fosse trabalhado de maneira multidisciplinar. Para o encerramento das atividades, foi organizado um evento, pela equipe do projeto e pela diretoria da escola, com a participao dos pais de alunos e colaborao do Instituto Estadual de Florestas - IEF e Corpo de Bombeiros de Diamantina, para o dia 19/04/2013. Durante todo o evento ficaro expostos os trabalhos realizados pelos alunos, em forma de cartilha, e a tenda do Corpo de Bombeiros com os materiais utilizados no combate aos incndios. Os alunos teroum momento de recreao com a equipe do IEF, destinado a brincadeiras e jogos relacionados a incndios florestais e sua preveno. Ao mesmo tempo, os pais e responsveis participaro de uma conversa com a equipe do Corpo de Bombeiros sobre os perigos desses incndios e os danos que eles podem causar ao ser humano e ao ambiente. Concluindo o momento, os alunos iro realizar apresentaes culturais a todos os presentes. Impactos da ao: Tem-se como impacto dessas aes, somadas s aes realizadas periodicamente pelo IEF, a diminuio progressiva dos incndios florestais no PEBI e arredores. Consideraes finais: A educao ambiental a forma mais eficiente de preveno aos incndios florestais, apesar de seus resultados serem sentidos em longo prazo. Por proporcionar uma mudana de atitude da populao, seu trabalho deve ser contnuo, a fim de diminuir consideravelmente a ocorrncia de incndios florestais causados pelo homem no Parque Estadual do Biribiri e regio de Diamantina. Apoio: PIBEX/UFVJM; INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS (IEF-ALTO DO JEQUITINHONHA); 3 PELOTO/ 20 CIA DO CORPO DE BOMBEIROS - DIAMANTINA MG

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OR0086 DESPERTANDO PARA O CONSUMO CONSCIENTE: APROVEITAMENTO INTEGRAL E REAPROVEITAMENTO SEGURO DOS ALIMENTOS
RENATA CRISTINA RODRIGUES,ANGELINA DO CARMO LESSA,ANA CATARINA PEREZ DIAS,NUBIA DE KSSIA SILVA,DBORA MOREIRA COSTA,TSSIA ANDRADE FERREIRA,JULIANA NUNES COSTA CORGOZINHO,ALINE SARDINHA LOPES E-mail: renata_ufvjm@yahoo.com.br Submissor: RENATA CRISTINA RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Brasil considerado um pas rico em diversidade e quantidade de alimentos, com uma grande variedade de frutas, hortalias, vegetais e legumes. No entanto, o pas tem sido reconhecido tambm como um campeo em perdas ps-colheita e desperdcios. A falta de hbitos em se utilizar adequadamente os alimentos, aproveitando praticamente todas as suas partes um dos motivos do desperdcio. A alimentao integral possui como princpio bsico a diversidade de alimentos, a reduo dos custos e, a preocupao com o consumo consciente. O ser humano necessita de uma alimentao rica em nutrientes e que tem nas partes dos alimentos, que normalmente so desprezadas, uma importante contribuio para seu alcance. Objetivos: Sensibilizar a comunidade sobre a importncia de se evitar o desperdcio de alimentos bem como conhecer seus hbitos referente ao uso integral, reaproveitamento e desperdcio. Metodologia: O presente estudo foi realizado na cidade de Diamantina/ MG, onde foram aplicados no domicilio dos participantes o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e logo aps os questionrios relativos s caractersticas socioeconmicas, e s prticas de preparo. Foram realizadas tambm atividades tericas e prticas no Laboratrio de Tcnica Diettica da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), para incentivar o uso integral e reaproveitamento de alimentos. Para o banco de dados e anlise estatstica utilizaram-se Microsoft Office Excel 2007 e o programa estatstico STATA 9.0. Resultados e discusso: Dos 181 participantes, a maioria era do sexo feminino, com idade media de 49,9 anos. Em relao ao preparo de refeies 62,43% dos participantes disseram fazer refeies para que sobrem. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) mostram que o desperdcio no consumo domstico de alimentos aproximadamente de 20%. A perda de alimentos em casa antes do preparo foi observada em 41,44% dos participantes, sendo as verduras de folhas o alimento mais citado. Especificamente no caso das hortalias, estudos realizados constatam que no Brasil os nveis mdios de perdas pscolheita chegam atingir at 40%. Sobre o destino das sobras de alimentos 71,2% dos participantes disseram fazer o reaproveitamento das sobras, e 10,5% jogam no lixo. H de se considerar os fatores culturais, que podem, por exemplo, determinar uma sociedade que desperdia grande parte de sua produo alimenta, jogando no lixo parte da produo de alimentos pelo desperdcio. O uso integral dos alimentos para 66,3% dos participantes uma forma de tornar a refeio mais saudvel. A alimentao integral possui como princpio bsico a diversidade de alimentos, a reduo dos custos e, a preocupao com o consumo consciente. Consideraes finais: A prtica para a mudana de comportamento das pessoas em relao ao alimento para se reduzir o desperdcio e obter preparaes mais saudveis importante. Apoio: UFVJM - CNPq

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OR0087 ESTIMAO DE VOLUMES MLTIPLOS DE RVORES DE EUCALIPTO UTILIZANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS
EMLIA DOS REIS MARTINS,PETRONIO HENRIQUE ALVES,EMLIO GONALVES DE SOUZA,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA,RAFAEL RIBEIRO SOUZA,DANILLO LOBO JORGE E-mail: emilia.rmartins@yahoo.com.br Submissor: EMLIA DOS REIS MARTINS rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A obteno de multiprodutos uma forma de aumentar a valorao da madeira. No entanto, a estimativa do volume ao longo do fuste um processo difcil devido ao comportamento complexo do crescimento da rvore. Para estimar tais volumes comumente so utilizados modelos de taper, de razo volumtrica, e o modelo para mltiplos volumes proposto por Leite, Guimares e Campos o qual apresenta vantagens em relao aos outros mtodos. No entanto, existe uma constante busca por ferramentas que mais se aproximem da realidade na estimativa de volumes de rvores. Uma das tcnicas que tem sido amplamente estudada para o aperfeioamento das estimativas florestais a abordagem por Redes Neurais Artificiais (RNAs). Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo avaliar a modelagem de Redes Neurais Artificiais para estimar mltiplos volumes da madeira de eucalipto para a obteno de multiprodutos. Metodologia: Os dados utilizados so provenientes de plantio de eucalipto e as rvores foram cubadas rigorosamente pelo mtodo de Smalian. Foram ajustadas 100 redes MLP para o conjunto total de dados, 100 redes para rvores de menor porte com DAP at 10 cm e 100 redes para rvores com DAP superior a 10 cm, sendo pr-selecionadas 10 redes para cada conjunto de treinamento. O modelo volumtrico proposto por Leite, Guimares e Campos para mltiplos volumes tambm foi ajustado com os dados nas mesmas condies das RNAs. As estatsticas utilizadas para avaliar a qualidade dos ajustes e comparar as redes com o modelo volumtrico foram o Coeficiente de Correlao entre valores observados e estimados do volume, e a raiz do erro quadrado mdio (RMSE%). A anlise grfica consistiu na disperso dos erros percentuais em relao ao DAP. Resultados e Discusso: Os melhores ajustes para o conjunto total de dados foram obtidos atravs das redes 8 a 10, porm todos os ajustes apresentaram tendenciosidade nas rvores menores. As estimativas foram mais precisas ao se dividir o conjunto de dados, sendo que as redes neurais continuaram apresentando resultados melhores. No entanto, as rvores menores continuaram a apresentar tendncia, porm elas no possuem grande importncia na aplicao para multiprodutos. Nas estimativas considerando os dimetros mnimos comerciais de 4,0 e 7,0 cm em cada ajuste notou-se que houve diminuio da preciso para todos os ajustes para volumes sem casca e para o dimetro mnimo de 7,0 cm, porm os resultados das RNAs foram melhores. Consideraes Finais: As RNAs so eficientes para estimar mltiplos volumes de eucalipto, e apresentam estimativas mais precisas que o modelo de Leite, Guimares e Campos, demonstrando sua superioridade em relao aos mtodos convencionais nas estimativas volumtricas. Apoio:

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OR0088 Atividades pedaggicas em literatura e matemtica desenvolvidas na Escola Municipal Santa Clara, Montes Claros, MG: aes do PIBID Diversidade da UFVJM
JOSE DILSON PEREIRA COELHO,DANIELLE PIUZANA MUCIDA,SANDRA MARIA FLVIO TEIXEIRA REIS E-mail: jose.dilson@emater.mg.gov.br Submissor: JOSE DILSON PEREIRA COELHO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Este trabalho se apresenta como resultado parcial da implantao e desenvolvimento de dois projetos distintos; um de alfabetizao e leitura e outro voltado ao raciocnio lgico matemtico em uma escola rural do Municpio de Montes Claros, por bolsista/supervisor do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao a Docncia, PIBID Diversidade da UFVJM. Objetivos: O objetivo maior avaliar a necessidade de apoio pedaggico ou interveno docente por bolsista/supervisor do PIBID Diversidade da UFVJM na escola selecionada no que concerne a temtica literria, alfabetizadora e de raciocnio lgico matemtico alm de incentivar a iniciao a docncia, dos alunos do PROCAMPO. Metodologia: As propostas pedaggicas foram elaboradas a partir do diagnstico participativo com os pais de alunos e esto sendo desenvolvidas na Escola Municipal Santa Clara, rural, de pequeno porte, multisseriada. Foi realizado, ao longo de 2012, pelos alunos do PIBID, o resgate histrico da referida escola, alm de um diagnstico com a participao da comunidade local e em especial dos pais de alunos, momento em que foram elencadas dificuldades tanto de leitura, escrita como de raciocnio matemtico na aprendizagem escolar. Resultados e Discusso: Passada a etapa metodolgica partiu-se para a elaborao das propostas pedaggicas de trabalho iniciando pelo Projeto Vai e Vem, no qual alunos identificam estrias, lendas e causos por meio de leitura. Os livros so entregues aos alunos de acordo com a faixa etria para serem levados para sua residncia por alguns dias e ento retornam para a escola. No ambiente escolar com o apoio dos pais e habitantes locais mais antigos formada uma oficina de leitura e contao de causos, que familiariza cada um com o seu contexto e o meio onde vive. O segundo projeto em andamento o Projeto jogar, brincar e aprender que tem por objetivo a compreenso dos jogos como ferramenta didtica na aprendizagem dos clculos e raciocnio lgico. Por se tratarem de jogos, nota-se bastante interesse por parte dos alunos. Por parte dos professores percebeu-se que a utilizao dos jogos nas aulas de matemtica auxiliam o desenvolvimento de habilidades como observao, anlise, levantamento de hipteses, busca de suposies, reflexo, argumentao e organizao. Concluso: As atividades pedaggicas em desenvolvimento tem buscado a promoo aos alunos da Escola Municipal Santa Clara quanto ao seu Desenvolvimento em leitura e escrita, sendo esta um importante instrumento de comunicao e interao social, necessrios ao exerccio consciente da cidadania, participao e a atuao numa sociedade em constante mudana. J na rea de conhecimento em matemtica a proposta em execuo vem auxiliando, de forma ldica, o aluno a resolver problemas, investigar, refletir e analisar as regras, estabelecendo relaes do jogo e os conceitos matemticos. Pode-se dizer ainda que o jogo alm de prazeroso possibilita uma aprendizagem significativa nas aulas de matemtica. Apoio: O presente trabalho foi realizado com apoio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID, da CAPES

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OR0089 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS NA VIGILNCIA SANITRIA DOS MUNICPIOS COM MAIOR E MENOR POPULAO NA JURISDIO DA SUPERINTENDNCIA REGIONAL DE SADE DE DIAMANTINA/MG
MARIANA BOTELHO LEITE,NADJA MARIA GOMES MURTA,ROSLIA MARIA FERREIRA DE SOUSA,ELAINE DE LOURDES CARNEIRO,AGNES MARIA GOMES MURTA E-mail: marianabotelholeite@hotmail.com Submissor: MARIANA BOTELHO LEITE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Vigilncia Sanitria (VISA) consiste em um campo da Vigilncia em Sade, responsvel por aes que eliminem, diminuam ou previnam riscos sade da populao, relacionados ao meio ambiente, produo e circulao de bens de consumo e prestao de servios. Assim, os servios municipais devem dispor de profissionais e recursos materiais que possibilitem ao ampla e efetiva no cumprimento de seu papel na defesa da sade coletiva.Objetivos: Identificar e comparar a atual situao dos recursos humanos e materiais da VISA de 2 municpios de maior populao e 2 de menor populao da Jurisdio da Superintendncia Regional de Sade de Diamantina/MG (SRS Diamantina/MG). Metodologia: Do total de 33 municpios pertencentes SRS, 24 (72,72%) responderam a um questionrio enviado s Secretarias Municipais de Sade, sendo selecionadas neste estudo as variveis: nmero de tcnicos, escolaridade e presena ou ausncia de recursos materiais. Foram escolhidos 2 municpios de maior populao e 2 de menor populao. Para tabulao e anlise dos dados fez-se uso dos softwares Epiinfo6.04d e Microsoft Office Excel 2007, sendo calculadas frequncias absolutas e relativas. A pesquisa foi aprovada no Conselho de tica em Pesquisa da UFVJM (089/2011) conforme preceitos da Resoluo do Conselho Nacional de Sade 196/96. Resultados e discusso: De 88.429 habitantes equivalentes aos 4 municpios includos no estudo, os 2 municpios de maior populao somaram 81.925 habitantes (92,64%) e a soma da populao dos 2 municpios menores foi equivalente a 6.504 habitantes (7,36%). O total de tcnicos vinculados VISA foi de 11, sendo 4(36,36%) alocados nos municpios menores e 7(63,64%) nos maiores. Dos 4 tcnicos de municpios menores: 3(75%) tm formao de nvel mdio, 1(25%) nvel superior. Dos 7 tcnicos de municpios maiores: 5(71,43%) tm ensino mdio, 2(28,57%) ensino superior. Quanto aos recursos materiais, dentre os municpios menores: 2(100%) possuem computador, acesso internet, termmetro digital, equipamentos de proteo individual (EPI) e material de escritrio; 1(50%) possui caixa trmica, freezer, mquina fotogrfica e invlucros para coleta de amostras; nenhum possui telefone exclusivo, geladeira, fita de interdio e veculo prprio. Dentre os municpios maiores: 2(100%) possuem mquina fotogrfica e veculo especfico; 1(50%) possui computador, acesso internet, termmetro digital, caixa trmica, freezer, EPI e invlucros para coleta de amostras; nenhum possui geladeira e fita de interdio. Os resultados demonstram um paradoxo, pois ao contrrio do que se espera, municpios com menor populao possuem, proporcionalmente, mais recursos humanos e materiais. Consideraes finais: A falta de recursos ou sua incompatibilidade com a populao atendida acarreta deficincias no trabalho da VISA e consequentemente na proteo sade dos indivduos. Os dados apontam que esta situao presente especialmente nos municpios maiores. Apoio: UFVJM

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OR0090 EMPREGO DE MONOCAMADAS AUTO-ORGANIZADAS MISTA SELETIVA E CATALTICA DE 4-NITROBENZENOTIOL E 4-MERCAPTOBENZICO NA DETECO SIMULTNEA DE EPINEFRINA E CIDO RICO
ISABEL LOURENO TORRES,DANIELLE DINIZ JUSTINO,FLAVIO SANTOS DAMOS,RITA DE CSSIA SILVA LUZ E-mail: isa.quimic@hotmail.com Submissor: ISABEL LOURENO TORRES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A oxidao da epinefrina (EP) tem recebido considervel ateno pelo seu importante papel como neurotransmissor. Uma questo que vem sendo discutida cientificamente a sua determinao em amostras biolgicas na coexistncia de compostos interferentes, como o cido Ascrbico (AA) e o cido rico (AU). Neste sentido, o planejamento de superfcies visando o desenvolvimento de sensores eletroqumicos se apresenta como um tema extremamente interessante no que diz respeito busca de sistemas sensveis e seletivos. Objetivo: O presente trabalho prope o emprego de uma monocamada auto-organizadas (SAMs) de 4-Nitrobenzenotiol (NB) e cido 4-mercaptobenzico (MBA) para a deteco seletiva da EP e do AU eliminando a interferncia do AA. Metodologia: Os estudos foram realizados em uma clula de trs eletrodos, sendo o de trabalho um eletrodo de ouro modificado, Ag/AgCl o eletrodo de referncia e como eletrodo auxiliar um fio de platina. Foram conduzidos estudos de voltametria cclica (VC) e voltametria de pulso diferencial (VPD) com eletrodo de Au modificado com NB/MBA em tampo fosfato pH 7,0. Fez-se estudos de Espectroscopia de Impedncia Eletroqumica (EIE) em soluo de ferricianeto de potssio em diferentes pHs e a partir dessas anlises construiu-se a curva de titulao para os grupos ionizveis de superfcie da SAM para a determinao do pKa da SAM mista. Resultados e discusso: Com o propsito de ativar a superfcie do eletrodo modificado com NB/MBA fez-se a reduo do grupo nitro, por VC, gerando o grupo hidroxilamina. Em seguida diferentes velocidades de varredura do potencial eltrico foram aplicadas SAM de NB/MBA para analisar a cintica da mesma e pelo mtodo de Laviron estimou-se um valor de constante de velocidade heterognea de 126 s-1. Foram realizados estudos VPD para eletrodo modificado na presena de diferentes concentraes de EP (0,1 a 2 molL-1) e AU (1 175 molL-1), mantendo-se a concentrao de um dos analitos constante e variando-se a do outro. As sensibilidades obtidas para EP e AU foram de 1,2 A L mol-1 e 0,0117 A L mol-1, respectivamente. Adicionalmente foi analisado o comportamento da SAM mista frente oxidao do AA por VPD. Observou-se que o eletrodo modificado com a SAM de NB/MBA permite a oxidao da EP e do AU sem a interferncia do AA, mesmo concentraes da ordem de 1 mmolL-1 deste. O que pode ser justificado pelo pKa das espcies analisadas. Para isso, fez-se estudos de Espectroscopia de Impedncia Eletroqumica com o intuito de estimar o pKa de superfcie do filme e foi observado que o mesmo apresentou um pKa em torno de 5,89, enquanto que para o AA o pKa foi de 4,17 em pH 7,0, justificando a no interferncia do AA. Consideraes finais: Conclui-se que o uso das monocamadas uma fcil alternativa para detectar simultaneamente os analitos citados, bem como manipular as propriedades da superfcie dos eletrodos empregando SAMs mistas gerando uma alta sensibilidade e seletividade no sistema. Apoio: CAPES, CNPQ, UFVJM E II SEMANA DE INTEGRAO.

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OR0092 O TRABALHO INFANTIL NO VALE DO MUCURI/MG: CONHECER PARA TRANSFORMAR .


SALVADOR SOARES DE MELO JUNIOR,TNIA FERREIRA CASAES,SIDIMARA CRISTINA DE SOUZA E-mail: salvador.junior@ufvjm.edu.br Submissor: SALVADOR SOARES DE MELO JUNIOR rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / SERVIO SOCIAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As crianas e adolescentes so pessoas em processo de formao e, por conta desta particularidade, vem o ordenamento jurdico proteg-los em distintos dispositivos normativos. Dentre eles, estabelece a Constituio Federal de 1988 que dever da famlia, do Estado e da sociedade proteger, prioritariamente, a criana e o adolescente. Natureza da ao: O projeto apresentado tem carter de pesquisa em interface com a extenso. Tendo como objetivos: Diagnosticar o perfil scio-econmico e cultural da criana e adolescente trabalhadores no Vale do Mucuri, contribuindo para a erradicao do trabalho infantil e capacitar profissionais que atuam diretamente com criana e adolescente na tentativa de possibilitar a criao de mecanismos que contribuam com a erradicao dessa mazela social. Pblico alvo: Prioritariamente profissionais que atuam diretamente com crianas e adolescentes, como membros do CMDCA, CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, Polcia Militar e Secretria de Assistncia Social dos 27 municpios que compem o Vale do Mucuri, estendendo-se s demais pessoas interessadas. Atividades realizadas: As aes que contriburam para efetivao do projeto apresentado foram: Levantamento de dados atravs da aplicao de questionrios nos 27 municpios do Vale; capacitao com palestras, rodas de conversa e momentos de debate; produo de um baralho informativo sobre o estatuto da criana e do adolescente (ECA) e elaborao de artigos cientficos demonstrando a situao do trabalho infantil no Vale do Mucuri. Impactos da ao: A ao possibilitou que os envolvidos no projeto tivessem conhecimento da realidade existente na regio, dando resultado a um documento direcionado s autoridades locais, estaduais e federais apresentando ferramentas para a erradicao do trabalho infantil. Contribuiu, ainda, para que os alunos envolvidos no projeto tivessem um contato maior com a realidade posta e refletissem sobre a elaborao de aes que contribuam para melhorias regionais. Consideraes finais: Percebe-se que a realidade apresentada no Vale do Mucuri deve-se muito falta de educao formal, ou seja, que por meio da cultura transmitida entre geraes h aceitao do trabalho infanto-juvenil como processo formador do carter humano. Para o enfrentamento da problemtica apresentada, entende-se que por meio da educao essa realidade ser modificada, efetivando a tutela criana e aos adolescentes e garantindo-lhes o respeito e a dignidade humana. Apoio: PIBEX-PROEXC/UFVJM

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OR0093 AS REPRESENTAES DOS BOLSISTAS DO PIBID/UNIMONTES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA NO ENSINO SUPERIOR
LRICA MARIA MENDES VELOSO,SILVANA DIAMANTINO FRANA,SARAH CAROLINE DIAS LEAO,ERIKA LUCAS LOPES ,MARIA APARECIDA ALVES GUIMARAES,GUSTAVO SOARES FONSECA FILHO,CLITIEN ALICE MEIRA RIOS,GABRIELA SILVA DE SOUZA E-mail: lericaveloso@gmail.com Submissor: LRICA MARIA MENDES VELOSO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A educao no Brasil vem sendo formulada e reformulada ao longo da histria por meio de projetos e programas educacionais. Entende-se que o Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia - PIBID/UNIMONTES vm contribuindo de forma significativa para otimizar a educao em seus vrios nveis, desde a Educao Bsica at a Educao Superior. Objetivos: Analisar as representaes dos acadmicos sobre o desenvolvimento do PIBID/UNIMONTES na formao inicial de professores para a educao bsica. Metodologia: Utilizou-se uma pesquisa bibliogrfica, recorrendo-se a diversos autores, como Brando (1985), Ghiraldelli (2008 e 2011), POPHAM (1981), FRANA (2011), UNIMONTES (2009), entre outros que debatem aspectos educativos. Logo aps, realizou-se uma anlise documental de enfoque qualitativo por meio de relatos de experincia dos acadmicos pibidianos, expostos durante o acompanhamento dos subprojetos realizado pelas coordenaes de rea de gesto de processos educacionais do PIBID/UNIMONTES. Resultados e discusso: Segundo os bolsistas de iniciao docncia as experincias com os alunos da educao bsica, dentro da escola, propiciaram um direcionamento voltado para a articulao da teoria prtica no desenvolvimento das aes dos subprojetos, consideram tambm a importncia do incentivo leitura, da aquisio de novos conhecimentos e a oportunidade de conhecerem outras realidades e vivncias no cotidiano escolar, potencial rea de atuao desses profissionais, evitando a falta de experincia pedaggica no exerccio do trabalho docente. Nessa anlise, percebe-se a ampliao de novas tecnologias na formao de professores, principalmente no que tange prtica e a metodologia de ensino utilizada pelos acadmicos bolsistas participantes do Programa. Consideraes finais: Conclui-se que o PIBID influencia de forma decisiva na formao do professor, preparando-os para atuarem na sala de aula, visto que o contato antecipado com a educao bsica se d de forma positiva, possibilitando, dessa forma, melhorias na formao docente do pas, demonstrando que os objetivos do Programa esto sendo alcanados. Bibliografia: BRANDO, Carlos Rodrigues. O Que educao. 14. ed. So Paulo: Brasiliense, 1985. FRANA, S. D.; SILVA.R.V .Unimontes, Experincias na formao de professores da educao bsica. Montes Claros: Editora Unimontes, 2011. GHIRALDELLI ,JR, Paulo. Historia da educao. 2. ed. , rev. So Paulo: Cortez, 2001. POPHAM, W. James; Sistematizao do ensino. 3. ed. Porto Alegre: Globo, 1981. UNIMONTES. Projeto Institucional e incentivo e apoio docncia 2009. Apoio:

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OR0094 PATRIMNIO E CULTURA NO VALE DO JEQUITINHONHA: AS COMUNIDADES DIAMANTINENSES E SUA PERSPECTIVA PATRIMONIAL
PAULO VINCIUS PEREIRA ,TATIELLY ROSA ROCHA E-mail: paul-vinicius@hotmail.com Submissor: PAULO VINCIUS PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: atravs do projeto de extenso Vale do Jequitinhonha: patrimnio material e imaterial que , sobretudo, de cunho humanstico e cultural, buscaremos dialogar com as comunidades sobre seu povo, sua histria e dinmica social de modo que elas sero as protagonistas do dilogo. Falaro de si mesmas, sobre suas memrias, prioridades e demandas culturais de modo independente e sem a interrupo acadmica, para uma mtua conscientizao e construo de conhecimentos que sero por ns registrados. Natureza da ao: estamos conhecendo via trabalho de campo as comunidades, comeando por Diamantina, posteriormente iremos expandir a anlise do patrimnio cultural de comunidades externas Diamantina, dialogando em primeiro lugar com pessoas que de algum modo so referncia para depois irmos at a populao em geral. Objetivos: Deixar com que as comunidades contem sua prpria histria e relatem sobre seu patrimnio cultural e material para que possamos fazer uma anlise crtica do patrimnio e registr-lo, levando em conta as instncias tcnicas, tangveis e intangveis inerentes. Pblico alvo: em linhas gerais toda a comunidade Diamantinense, do Vale e os acadmicos da UFVJM. Atividades realizadas: levantamento bibliogrfico e entrevistas com presidentes de associaes de bairro para compreender suas demandas e relao com o patrimnio material e imaterial. Impactos da ao: at o presente momento temos sido bem recebidos pela populao local que nos leva a pessoas e lugares de sua importncia, nos fornecem novos contatos que com certeza ampliaro a dimenso deste trabalho. Consideraes finais: com o contato direto com as pessoas, com o olhar social e antropolgico sobre o patrimnio que iremos realizar e registrar as permanncias e as recriaes da dinmica particular das suas comunidades. Apoio:

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OR0095 UMA REFLEXO PRINCIPIOLGICA FRENTE AO DIREITO DO TRANSEXUAL


KENIA GUIMARAES RODRIGUES MAGALHES,NORBERTO GERALDO LIMA MAGALHES E-mail: keniagrm@yahoo.com.br Submissor: KENIA GUIMARAES RODRIGUES MAGALHES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / DIREITO Categoria: Pesquisa Resumo: A Transexualidade vista e tida pela OMS como transtorno de identidade de gnero (F640 CID10). O transexual aquele que sofre de impropriedade em relao ao seu corpo e um desejo imenso de ser e estar em outro aspecto morfolgico externo que no o seu. No se trata de uma orientao sexual e sim de uma adequao interna do fsico ao psquico e da insero social (externa) deste indivduo que se v a margem da sociedade, uma vez que no se adqua as relaes sociais pela discrepncia existente entre a morfologia externa e o seu gnero, ou seja, a manifestao social da sexualidade a qual se entende pertencer. Dito isto e considerando o direito constitucional sade tutelado pelo Estado, bem como a previso legal dos artigos 6 e 196 do Cdigo Civil, o cidado transexual deve ter acesso total teraputica. Conforme determina o Conselho Federal de Medicina, o diagnstico deve ser emitido por uma equipe interdisciplinar e o tratamento perfaz duas etapas: a primeira consiste na adequao sexual feita atravs da interveno mdico/cirrgica. Vencida esta etapa, cabe ao direito adequar a nova configurao fsica ao aspecto social atravs da retificao do sexo e do prenome no registro civil, possibilitando a insero do individuo na sociedade. Desta forma, este estudo objetivou expor e analisar os impactos da ausncia de legislao especfica no tratamento sade do transexual. Trata-se de uma pesquisa exploratrio-descritiva de cunho qualitativo a fim de embasar uma anlise crtica e discursiva do tema. A deciso correta frente complexidade do tema implica em permitir ao sujeito a autonomia e a realizao do seu propsito de vida, no cabe ao direito enquanto cincia social aplicada e humana se ater ao positivismo ao no deliberar em favor destes preceitos. Adverso a isso, a deciso deve perseguir em benefcio do sujeito que a diligencia, no por estar positivado, mas por um novo panorama hermenutico que requer uma reconstruo principiolgica a fim de celebrar os direitos intrnsecos ao sujeito. Na alta modernidade o direito anseia uma hermenutica principiolgica para se efetivar direitos individuais e fundamentais. Neste nterim, a ausncia de legislao especfica no implica a no deciso ou em sua subjetivao e sim na adequao e estruturao principiolgica na construo da deciso, para que o direito seja meio de efetivao da realizao dos planos de vida pessoais. O direito sade implica a adequao do direito s realidades individuais. O direito a ter direito no pode ser ineficaz por ausncia de lei, no s por se tratar de um direito fundamental, mas por fornecer coerncia ao prprio sistema do direito. Cabe ao direito a retificao do registro civil quanto ao prenome e sexo, como forma de garantir no s a contemplao do tratamento, mas, o direito individual a dignidade, frente a autonomia e efetivao de outros princpios para a realizao dos projetos individuais de vida. Apoio: PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITO: HERMENUTICA E DIREITOS FUNDAMENTAIS UNIPAC/JF; CAPES.

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OR0096 COMPOSIO LIGNOCELULSICA DA MATRIA ORGNICA DO SOLO DE DUAS TURFEIRAS TROPICAIS


KLAUS WESLEY DE SOUZA LACERDA,MAURCIO SOARES BARBOSA,AMANDA MENDONA DE PAULA SANTOS ,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,UIDEMAR MORAIS BARRAL,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,Hugo Csar Souza Cunha,ROSANA CRISTINA PEREIRA E-mail: klauseafsjemg@hotmail.com Submissor: KLAUS WESLEY DE SOUZA LACERDA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As turfeiras tem sua importncia no ciclo global do carbono evidenciada por representarem cerca de 4% dos solos do Planeta Terra e de armazenarem aproximadamente 28% do carbono estocado. O tecido vegetal composto principalmente por lignina, celulose e hemicelulose, constituindo at 85% da biomassa seca de espcies arbreas. A lignina um composto que ocupa posio central na formao do hmus do solo. No conjunto do tecido vegetal de espcies herbceas, a lignina representa 14 a 30% biomassa seca. Objetivos: Avaliar a composio lignocelulsica da MOS de duas fitofisionomias que colonizam duas turfeiras tropicais em diferentes profundidades. Metodologia: Foram analisadas duas fitofisionomias (Campo Limpo mido - CLU e Floresta Estacional Semidecidual - FES) de duas turfeiras da Serra do Espinhao Meridional (SdEM) MG. As turfeiras localizam-se nos distritos de So Joo da Chapada e Pinheiro, municpio de Diamantina-MG. Foi escolhido um local representativo em cada fitofisionomia onde foi coletado um testemunho da turfeira, com auxlio de um vibrotestemunhador. Este foi aberto no laboratrio e foram separadas amostras a cada 15 cm de profundidade, at 90 cm.Para determinar e extrair lignina e celulose usou-se uma soluo de detergente cido obtendo o resduo: celulose + lignina + cinza insolvel (FDA). A partir da FDA, foram utilizados dois mtodos de determinao da lignina: do permanganato de potssio e do cido sulfrico. No mtodo do permanganato, a lignina foi oxidada por meio de uma soluo de cido actico e permanganato de potssio deixando como resduo apenas celulose e cinza insolvel. O teor de celulose foi calculado aps queima em mufla a 500C por 3 horas. No mtodo do cido, o resduo composto de lignina e cinza insolvel. O teor de lignina foi calculado aps queima em mufla a 500C por 3 horas. Os dados foram analisados estatisticamente por meio de anlise de varincia. Resultados e discusso: Na turfeira do Pinheiro os teores mdios de lignina (22,3%) e celulose (19,3%) sob FES so superiores aos teores de lignina (15,1%) e celulose (10,6%) sob CLU. Na turfeira da Chapada os teores mdios de lignina (22,4%) e celulose (17,9%) na FES so superiores aos teores de lignina (14,3%) e celulose (15,2%) no CLU. As ligninas podem ser core ou no core, de acordo com sua composio qumica e localizao na planta, sendo as primeiras muito mais resistentes degradao.As espcies campestres apresentam ligninas core e no core, enquanto que nas arbreas predomina a lignina core, o que contribuiria para o maior teor de lignina encontrado na MOS sob FES em relao ao CLU. Em relao ao teor de celulose percebe-se que estes so menores que os de lignina, pois sua degradao mais rpida durante a decomposio da MOS. Consideraes finais: Diante desse contexto, nota-se de forma geral, que a MOS dos perfis das turfeiras sob FES e CLU apresentou marcantes diferenas em relao sua composio lignocelulsica. Apoio: CAPES, CNPQ, UFVJM

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OR0097 ANLISE DE PARTE DO CONJUNTO LTICO DO STIO ARQUEOLGICO ITANGU 02, MUNICPIO DE SENADOR MODESTINO GONALVES, MG.
TILA PERILLO FILHO,MARCELO FAGUNDES E-mail: atilaufvjm@bol.com.br Submissor: TILA PERILLO FILHO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Stio Itangu II est localizado entre os municpios de Senador Modestino Gonalves e Itamarandiba, MG, mais precisamente na bacia do rio Araua, muito prximo a micro bacia do rio Itangu. Esse stio encontra-se em abrigo rochoso de quartzito, em meio a campos rupestres. Dadas suas particularidades, foi escavado em julho de 2010, obtendo-se como resultado a evidenciao e coleta de 8200 pelas lticas em diferentes matrias-primas e uma estrutura de combusto, sendo que o carvo j fora enviado para dataes (CENA/USP). Objetivos: Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados obtidos das anlises de parte do conjunto ltico do stio Itangu II, de acordo com o mtodo etnogrfico de cadeias operatrias, que foram obtidos durante a produo da Iniciao Cientfica (IC) e do Trabalho de Concluso de Curso (TCC) e consequentemente inferir a respeito da ocupao pr-histrica do Alto Jequitinhonha. Metodologia: Para a produo deste trabalho, utilizamos o mtodo etnogrfico de cadeias operatrias para as anlises dos remanescentes lticos, estes analisados tambm com a utilizao de uma ficha produzida pela equipe do Laboratrio de Arqueologia e Estudo da Paisagem (LAEP UFVJM), tendo, portanto como foco as matrias-primas utilizadas e as diferentes tcnicas utilizadas para a produo destes artefatos lticos. Resultados e discusso: As anlises feitas nos materiais recolhidos do stio Itangu II foram feitas a partir do mtodo etnogrfico de cadeias operatrias, sendo que uma anlise bibliogrfica a respeito deste assunto foi desenvolvida anteriormente as analises, trabalhos de autores como Fagundes (2004; 2007 e 2009), Rodet (2004), Andre Prous (1992) e Andrefsky (2008), no final das anlises podemos observar uma grande variedade na opo das matrias-primas utilizadas por estes arteses, que vai desde a utilizao do quartzo hialino (abundante na regio pela as formao geolgica) ao slex e o berillo, no tocante as tcnicas de lascamento, foram evidenciadas a utilizao de percutores duros (rochas e minerais) e macios (ossos, chifres), porem os percutores macios no foram evidenciados durante as escavaes. Consideraes finais: Os remanescentes arqueolgicos lticos encontrados durante as escavaes se mostraram de forma bastante variada, sendo que o conjunto apresenta todas as fases de lascamento, estilhas, resduos, lascas, percutores e artefatos, a maior utilizao do quartzo hialino na produo das ferramentas explicada pela abundancia deste material na regio, vemos, portanto, de acordo com a variedade estilstica dos materiais que este stio se encaixa nos moldes de um stio relacionado a produo ltica. Quanto ocupao da rea em questo, observamos que esta oferece no somente abrigo contra intempries, mas tambm alimentos e gua, tornando o local propcio ocupao. Apoio:

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OR0098 AVALIAO DE TRS MTODOLOGIAS DE EXTRAO DE DNA A PARTIR DE SUBSTRATOS UTILIZADOS PARA PRODUO DE MUDAS FLORESTAIS
MAYARA RIBEIRO LAGE ,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA,CAROLINA MATA MACHADO BARBOSA CHAVES,FRANCIS FARLEY PEREIRA OLIVEIRA,THALYTA FERNANDES GODINHO,ISADORA MILENY COSTA DE BRITO,AUWDREIA PEREIRA ALVARENGA,REYNALDO CAMPOS SANTANA E-mail: mayararlage@hotmail.com Submissor: MAYARA RIBEIRO LAGE rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O isolamento de DNA puro pr-requisito para qualquer anlise molecular. Existem na literatura vrios protocolos descritos a partir de diversas amostras biolgicas, porm, at o presente momento no foi encontrado nenhum a partir de substratos. Objetivos: Objetivando otimizar e adequar um protocolo de extrao de DNA genmico prtico e funcional, substratos cujas mudas no se desenvolveram, foram coletados em diferentes fases no processo de produo, e tiveram seu DNA extrado utilizando trs metodologias distintas. Metodologia: Comparou-se a eficincia de protocolos para extrao de DNA a partir das metodologias descritas por Zhou; Bruns e Tiedje (1996), Hardeman e Sjoling (2007), sendo esta ajustada com a finalidade de aperfeioar a tcnica, e uma terceira descrita por Wang et al., 2012. Resultados e discusso: Em gel de agarose a 0,8% as amostras de DNA do primeiro e terceiro protocolo apresentaram uma forte degradao. Em relao ao segundo protocolo, as bandas destacaram-se pela boa definio e ausncia de carreamento. A anlise espectrofotomtrica revelou um maior rendimento do DNA pela segunda metodologia empregada, a concentrao obtida dos valores foram superiores a 1,7 na relao 260/280 nm. Entre os trs protocolos testados neste trabalho, o que apresentou melhor resultado foi o segundo, poisproporcionou um isolamento de DNA de boa qualidade e quantidade com potencial para a identificao de possveis fitopatgenos. Consideraes finais: A realizao de maiores estudos e testes de metodologias fazem necessrios, com a finalidade de obter um isolamento de DNA diretamente do substrato. Apoio: CAPES, CNPQ

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OR0099 ESTUDOS ACERCA DE SISTEMAS COMPENSATRIOS DE DRENAGEM PLUVIAL


IGOR BRUMANO COELHO AMARAL,HELENA DE ANDRADE NOGUEIRA LUCENA,ARLETE BARBOSA DOS REIS E-mail: igorbrumano@hotmail.com Submissor: IGOR BRUMANO COELHO AMARAL rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA SANITRIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Comumente, algumas cidades se deparam com grandes dificuldades pautadas no seu crescimento acelerado e mal esquematizado. Esse tipo de crescimento ocorre devido a defeitos existentes no planejamento civil urbano, acarretando vrios problemas ambientais, como os tratados aqui, as enchentes e inundaes. Aglomeraes mal planejadas de construes civis em locais inapropriados transformam grandes espaos urbanos em reas impermeabilizadas que antes serviriam de infiltrao para as guas das chuvas. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo relacionar essas inundaes ao mau planejamento urbano e ao gerenciamento inadequado de sistemas de drenagem das guas pluviais, alm de estudar e avaliar os sistemas que melhor se encaixam no perfil sustentvel atual tomando por base cinco parmetros de comparao entre os sistemas de drenagem pluvial: critrios fsicos, hidrolgicos, econmicos, ambientais e sociais. Metodologia: So discutidos diversos autores da rea de Tecnologia Ambiental, Saneamento Bsico e Drenagem Urbana que propem s cidades mudanas dos mtodos clssicos de drenagem para os chamados mtodos compensatrios, de modo que a gua proveniente da chuva no fique estocada causando inundaes nem escoe rapidamente levando consigo objetos pessoais e mobilirios urbanos. Resultados e discusso: Com base nesses estudos foi possvel pontuar os impactos de cada sistema em uma Matriz de Leopold e concluir quais so os mtodos de drenagem que se adquam melhor realidade dos municpios brasileiros que sofrem ou que apresentam riscos de inundaes e enchentes com baixo custo e menores impactos sociais e ambientais. Este trabalho tambm desenvolveu um algoritmo para um programa que permite associar dois ou mais sistemas de drenagem e retorna uma tabela com os valores dos impactos. Consideraes finais: Para futuros trabalhos, sugere-se que haja observao da possvel existncia de parmetros especficos para melhor avaliao dos impactos causados pelos sistemas compensatrios seguindo o modelo da Matriz de Leopold dado no desenvolvimento deste trabalho. E ainda recomenda-se a utilizao do algoritmo de programa para avaliao das possveis combinaes e aplicao especfica para cada municpio. Apoio:

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OR0100 ESTUDO TECNOLGICO DE CERMICA INDGENA PR-COLONIAL: OS STIOS CANOAS 08 E 09, SO GONALO DO ABAET, MINAS GERAIS
FERNANDA CONCEIO DE AMORIM TAMEIRO,MARCELO FAGUNDES,Janderson Rubens Tameiro E-mail: fernandacon.amorim@hotmail.com Submissor: FERNANDA CONCEIO DE AMORIM TAMEIRO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Esta comunicao vem apresentar os resultados da Iniciao Cientfica: Cadeias Operatrias da Cermica Pr-Histrica do Vale do So Francisco- Minas Gerais. Os stios Canoas 8 e 9 fazem parte de um total de doze, todos implantados s margens do rio Abaet, So Gonalo do Abaet, MG. Trata-se de assentamentos indgenas pr-coloniais, datados entre os sculos XII e XIII da nossa Era, caracterizados na literatura como stios lito-cermicos, estando associados s ocupaes de horticultores. O objetivo principal foi estudar osprocessos envolvidos na cadeia operatria de fabricao dos conjuntos cermicos, com enfoque principal no sistema tecnolgico como meio de se compreender a cultura, comportamento e modo de vida de grupos pr-coloniais. Como metodologia foram aplicadas anlises dos atributos tecnolgicos com base o conceito etnogrfico de cadeia operatria, advindo da Antropologia das Tcnicas. A aplicao do conceito possibilita a compreenso dos processos tcnicos da produo dos artefatos cermicos, seguindo: (a) procura, aquisio e transporte da matria prima; (b) preparo da pasta, que envolve o maceramento, seleo ou mesmo adio de antiplstico na argila; (c) modelagem dos vasilhames; (d) tratamento da superfcie antes da queima; (e) queima; (f) tratamento de superfcie ps-queima; (g) emprego social. Resultados Foram analisados 607 vestgios cermicos nos dois stios, divididos entre bordas, paredes, bojos e base. No stio Canoas 8 a grande maioria das peas (90,05%) apresentou espessura muito grossa, sendo que pouqussimos fragmentos so muito finos, fino, mdios ou grossos. Aliado a esse fato, os fragmentos classificados como bordas e bordas + parede, apresentaram em sua totalidade a forma reta de lbio arredondado. Assim, pde-se inferir que so vasilhames grandes, provavelmente urnas/silos para armazenamento de lquidos e alimentos, utenslios comuns na Tradio Arqueolgica Aratu-Sapuca, associada aos grupos de lngua J. No stio Canoas 9 h uma maior variedade em relao a espessura dos vasilhames em comparao com o stio Canoas 8. Todas as bordas so diretas e com lbio arredondado e os bojos so cncavos. Dentre as 255 peas do stio Canoas 9, apenas 15 peas (5,8%) so muito finas e 61 peas (23,92%) finas, o que nos mostra ainda a predominncia de vasilhames de grande porte, j que 179 peas (70,19%) tem espessura acima de 10mm.CONSIDERAES: Os dados indicam a presena de vasilhames muito grandes associados ao armazenamento de alimentos, com pequena variedade de tamanho observada no Canoas 9. No h decorao plstica ou pintada, sendo os vestgios apenas alisados. So vasilhames com grande resistncia mecnica e, portanto, infere-se que estejam vinculados ao cotidiano domstico: armazenamento de gros e lquidos, alm do preparo e cozimento de alimentos. Deste modo, at o momento pode-se concluir que so vestgios associados tecnologia Aratu-Sapuca, utilizados cotidianamente nas prticas sociais. Apoio:

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OR0101 INFLUNCIA DAS VARIAES AMBIENTAIS NA DISTRIBUIO DE RVORES EM UM REMANESCENTE DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, EM CURVELO, MG
ARTHUR DUARTE VIEIRA,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO E-mail: arthur.duartevieira@gmail.com Submissor: ARTHUR DUARTE VIEIRA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As Florestas Estacionais Semideciduais (FES) que possuem alta diversidade, mas que esto sobre grande presso agrcola por localizar-se em stios de fertilidade superior e prximas a cursos dgua. Diversos estudos j foram desenvolvidos em FES buscando entender as relaes entre ambiente e distribuio e abundncia das espcies, muitos encontraram resultados com correlao significativa, confirmando a teoria de nichos ecolgicos. Porm outros estudos no encontraram os mesmos resultados, mostrando que a distribuio e abundncia das espcies esta ligada a processos aleatrios, como afirma a teoria neutra da biodiversidade. Objetivo: Correlacionar variveis ambientais com a distribuio das espcies arbreo-arbustivas em um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual, localizado em Curvelo, MG. Metodologia: Para isto foram alocadas 25 parcelas permanentes, onde foram mensurados todos os indivduos arbreo-arbustivo, com DAP > 5 cm. De todas as parcelas foram obtidas as seguintes variveis ambientais: cota mdia, desnvel, propriedades qumicas, fsicas e umidade do solo e luminosidade. A partir dados coletados foram confeccionadas matrizes de abundncia das espcies e das variveis ambientais. Primeiramente foi testada a estrutura espacial das variveis ambientais e estruturais por meio do coeficiente de I de Moran, assim como, foram realizadas trs tcnicas de ordenao (CCA, DCA e NMDS). Por fim, foram preparadas distribuies do nmero de parcelas por classes de nmero de indivduos para as espcies mais abundantes (> 30 indivduos). Resultados e discusso: Foi encontrada dependncia espacial apenas para cota mdia, argila e areia. As tcnicas de ordenao obtiveram resultados no significativos, indicando que as variveis no explicam a distribuio das espcies. Foi observado que as espcies mais abundantes distribuem-se uniformemente pela rea, indicando uma menor tendncia em ocorrer monodominncia. Consideraes finais: Os resultados sugerem que, provavelmente, os padres de distribuio das espcies ocorrem por meio de processos aleatrios. Apoio: CNPQ

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OR0102 ANLISE DA INFLUNCIA DE DETERMINADOS FATORES SOBRE O ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANAS RESIDENTES EM COMUNIDADES RURAIS DE DIAMANTINA-MG
PAOLA APARECIDA ALVES FERREIRA,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA E-mail: paola.dtna@gmail.com Submissor: PAOLA APARECIDA ALVES FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Em pases em desenvolvimento, onde a prevalncia de casos de desnutrio alta, especialmente em crianas, torna-se necessria uma constante vigilncia nutricional de forma a identificar possveis distrbios nutricionais. A maioria dos estudos sobre nutrio, realizados no sculo passado se concentrou nos aspectos da desnutrio. Atualmente, nos pases desenvolvidos e naqueles em desenvolvimento que se encontram no estgio de transio nutricional (entre os quais o Brasil), verifica-se reduo na prevalncia da desnutrio e predomnio do excesso de peso. Assim, so verificados dois extremos da m nutrio desnutrio pela carncia e obesidade pelo excesso que compartilham do mesmo cenrio. Muitas investigaes tm buscado aprofundar o conhecimento sobre os fatores econmicos, sociais e biolgicos que interferem na estatura de crianas. O efeito das condies scio-econmicas sobre o crescimento infantil tem sido observado em diferentes contextos e apresentado grande magnitude. O aleitamento materno considerado um dos pilares fundamentais para a promoo e proteo da sade em todo o mundo. Apesar do amplo reconhecimento de sua importncia, na maioria dos pases as taxas de amamentao exclusiva ainda so baixas e a durao, insatisfatria. Objetivos: O presente estudo buscou caracterizar o estado nutricional de crianas na faixa etria entre cinco e nove anos e comparar com as variveis tempo de amamentao exclusiva, renda familiar, escolaridade da me e nmero de membros na famlia destas crianas, residentes em nove comunidades rurais de Diamantina - MG, Brasil, alm de prestar orientaes famlia sobre a importncia da amamentao nos primeiros meses de vida. Metodologia: Para avaliao do estado nutricional, foram utilizadas medidas antropomtricas de peso e estatura, construdos ndices e estabelecidos pontos de corte segundo as curvas do National Center for Health Statistic - NCHS. Para obteno das variveis foi utilizado um questionrio desenvolvido pela equipe. Cento e quarenta e nove crianas foram sorteadas aleatoriamente (n calculado para atender aos critrios: significncia 0,05 e poder do teste 0,9). Resultados e discusso: Os resultados mostraram que 76,87% das crianas encontravam-se eutrficas, 19,73% encontravam-se em risco nutricional (baixo peso e desnutridas) e 3,4% encontravam-se com sobrepeso. Os dados revelaram que em crianas que no foram amamentadas exclusivamente at os seis meses de idade, houve predomnio de risco nutricional. Observou-se ainda que o estado nutricional afetado pelo nmero de membros na famlia e escolaridade da me. Consideraes finais: O risco nutricional est atingindo populaes rurais, formadas principalmente por famlias de baixa renda e com dificuldades de acesso a servios de sade tornando necessrias aes para reverter tal quadro. Apoio:

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OR0103 AJUSTE DE MODELO HIPSOMTRICO UTILIZANDO O DIMETRO DOMINANTE


FILIPE GOMES DE LIMA,MARCIO LELES ROMARCO DE OLIVEIRA,LUCAS EVANGELISTA COSTA E-mail: filipefloresta@gmail.com Submissor: FILIPE GOMES DE LIMA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Em inventrio florestal em plantios de eucalipto, a medio da altura das rvores importante principalmente para estimativa volumtrica. H situaes que a dificuldade de medir a altura pode onerar muito o custo do inventrio. Tais dificuldades podem ser a necessidade de boa visibilidade da base e do topo da rvore e a presena de vento. Devido a essas dificuldades comum a utilizao de modelos estatsticos, denominados modelos hipsomtricos, que fazem a estimativa da altura das rvores em funo de variveis como o dimetro, altura dominante, entre outras. Objetivo: o objetivo do trabalho foi verificar se a varivel altura dominante (Hd) pode ser substituda com eficincia, em modelos hipsomtricos, pela varivel dimetro dominante (dapd). Metodologia: Os dados foram provenientes de um inventrio florestal realizado em um povoamento de Eucalyptus sp. Foram lanadas 25 parcelas de 864m, em cada parcela foi medido o dimetro a 1,30 m do solo (dap) de todas as rvores e cerca de 20 alturas (Ht), sendo 5 alturas dominantes. A Hd e o dapd para cada parcela, foram definidos como a mdia das alturas totais e mdia dos dimetros das 5 rvores dominantes selecionadas, respectivamente. Os modelos ajustados foram LnHt = 0 + 1.1/dap+ 2.LnHd+ e LnHt = 0 + 1.1/dap+ 2.Lndapd+ ,para comparao dos ajustes dos modelos foram observados a anlise de varincia , grfico de resduo, erro padro, coeficiente de determinao ajustado. Resultados e discusso: Ao decidir pelo emprego da varivel dapd em lugar da varivel Hd assume-se que as alturas das rvores dominantes no seriam medidas nas parcelas de inventrio. Podendo causar uma reduo no custo do inventrio e um maior controle no erro de medio, uma vez que a altura mais difcil de ser medida em relao ao dimetro. A equao do modelo com Hd apresentou um maior coeficiente de determinao ajustado e um erro menor, porm, as duas equaes foram significativas e a mdia das alturas estimadas pelos os dois modelos foram estatisticamente iguais pelo test t a 95% de probabilidade. Consideraes finais: Ao empregar a varivel dapd no modelo hipsomtrico, no houve perda da preciso. Mostrando que essa pode substituir com eficincia a varivel Hd, para o povoamento de Eucalyptus estudado. Apoio: DEF/UFVJM

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OR0104 AVALIAO EM EDUCAO FSICA: Uma reflexo sobre o contexto das escolas estaduais de Diamantina, Minas Gerais.
TARCIMARA KTIA COSTA ,PRISCILA LOPES E-mail: tacimara@hotmail.com Submissor: TARCIMARA KTIA COSTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Entendemos a avaliao como o mtodo que o professor e o aluno utilizam para medir, diagnosticar ou verificar o quanto se est aprendendo, por meio dela que o professor consegue estabelecer metas para melhorar o processo ensino-aprendizagem. A avaliao integra e norteia as aes do professor e atravs dela percebe a necessidade de se aprofundar em um contedo. Este estudo teve como objetivo geral analisar o contexto da avaliao na disciplina de Educao Fsica (EF) nas escolas pblicas de Diamantina, Minas Gerais, e como objetivos especficos, verificar o entendimento dos professores sobre avaliao, as formas de avaliao em EF, os motivos da realizao da avaliao na disciplina de EF e a frequncia com que os professores avaliam seus alunos. Os sujeitos participantes foram os licenciados em EF e atuantes como professores da disciplina em escolas pblicas da cidade de Diamantina. A metodologia utilizada para esse trabalho foi a pesquisa qualitativa, na qual os dados foram coletados por meio de um questionrio elaborado especialmente para esta pesquisa e analisados pela tcnica da Anlise de Contedo. Os depoimentos dos sujeitos mostraram que a maioria dos professores entende avaliao como uma forma de verificar somente o aprendizado do aluno e, que esta realizada na disciplina de EF, apenas para cumprir as exigncias da escola. A respeito das formas de avaliar, todos os professores responderam que a avaliao em EF acontece atravs de provas tericas e participao em aula. Sobre a frequncia de realizao da avaliao, grande parte dos professores respondeu que esta acontece a cada bimestre e a nota utilizada como meio para aprovar ou reprovar o aluno. Podemos concluir que grande parte dos professores, apesar de compreender o sentido da avaliao e sua finalidade, v a avaliao como algo importante apenas para o aluno. A utilizao da avaliao, assim como sua frequncia de aplicao e os meios para verificar o aprendizado do aluno de forma que este seja aprovado na disciplina, se limita burocracia imposta pela escola. Sendo assim, vemos a necessidade de um maior aprofundamento por parte dos sujeitos da pesquisa sobre a importncia deste instrumento no processo ensino-aprendizagem. Apoio:

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OR0105 FOMENTANDO O DESENVOLVIMENTO DO ASSOCIATIVISMO EM EMPREENDIMENTOS PRODUTIVOS LOCAIS


THAYNNE SOUZA CARVALHO,OSCAR NETO DE ALMEIDA BISPO,NAYARA PEREIRA DE OLIVEIRA,GRAZIELLE ISABELE CRISTINA SILVA SUCUPIRA E-mail: thaynne.sc@gmail.com Submissor: THAYNNE SOUZA CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: as aes universitrias de apoio a empreendimentos produtivos direcionadas formao de coletivos do trabalho auto-gestionrio tm se tornado uma das mais promissoras e fecundas iniciativas que visam estimular novos padres de relaes produtivas sob uma perspectiva de sustentabilidade social e ambiental. Praticar a multiplicidade de experincias para trazer aos indivduos maior qualificao e discernimento como pessoa humana e membro da sociedade dever de qualquer sistema universitrio. Natureza da ao: projeto. Objetivos: assessorar um empreendimento produtivo (associao) localizado no municpio de Tefilo Otoni/MG que tem por objetivo auxiliar adolescentes e suas famlias, visando o desenvolvimento pessoal e socioeconmico. Especificamente, objetivou-se: i) identificar demandas e potencialidades do empreendimento; ii) realizar atividades de sensibilizao e diagnstico do empreendimento; e, iii) realizar capacitaes voltadas ao associativismo. Pblico alvo: grupo de associados do empreendimento produtivo. Atividades realizadas: primeiramente realizou-se o diagnstico de incubao e levantamento das necessidades. Por meio da metodologia de grupo focal foram obtidos dados relacionados ao modo de conduo dos trabalhos no empreendimento produtivo, dados sobre a forma de convivncia e a troca de experincias entre os associados. Utilizando-se da integrao espontnea dos associados levantou-se dados para auxiliar na observao participante, onde os estagirios do projeto puderam tornar-se parte integrante da estrutura social do grupo. A partir de ento foi promovida a atividade de auxilio na reviso e complementao do estatuto social do empreendimento e capacitaes/treinamentos nas reas de: empreendedorismo social, associativismo, anlise e coleta de recursos financeiros em agncias de fomento e anlise de viabilidade econmica dos projetos do empreendimento. Impactos da ao: com a utilizao da anlise de grupo focal ficou percebido, dentre outros achados do projeto: o desenvolvimento crtico dos associados no que tange vivncia em grupo; evidenciao da importncia de realizar trabalho de forma coletiva para beneficiar a comunidade em que o empreendimento se encontra inserido; disseminao do conhecimento didtico e pedaggico sobre atuao e sobrevivncia de entidades envolvidas no terceiro setor; construo de perspectivas para melhoramento da qualidade dos servios prestados pelo empreendimento; e, fortalecimento das aes promovidas pelo grupo na inteno de ajudar o adolescente a relacionar-se consigo, com o outro e com a sociedade. Consideraes finais: o projeto contribuiu para o acompanhamento do empreendimento produtivo podendo-se identificar as dificuldades enfrentadas pelos membros associados, assim como limitaes para consecuo dos resultados pretendidos. Pde-se perceber que se torna necessrio valorizar as potencialidades do empreendimento estudado e trabalhar para o constante incremento das mesmas. Apoio: INCUBADORA TECNOLGICA DE COOPERATIVAS POPULARES DO VALE DO MUCURI/MG E PROEXT/MEC

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OR0106 INTERAO UNIVERSIDADE E SOCIEDADE: O CASO DA RELAO ENTRE OS CURSOS DE GRADUAO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI E AS ESCOLAS DE EDUCAO BSICA DE DIAMANTINA - MG
MARIA DO PERPTUO SOCORRO DE LIMA COSTA,THAS ANDRADE VIANA E-mail: socorrolimacosta.ufvjm@gmail.com Submissor: MARIA DO PERPTUO SOCORRO DE LIMA COSTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Com a expanso e a redemocratizao do ensino superior, estimulando-se a interao da universidade e da sociedade por meio de aes com programas e projetos de extenso. O aprofundamento do tema surgiu da necessidade de compreender como a extenso tem se desenvolvido nas instituies de ensino superior, considerando o contexto histrico, aes, possibilidades e limites, equvocos e tenses que limitam o entendimento das aes extensionistas no mbito da UFVJM. Objetivo: identificar e analisar os projetos de extenso universitria que vm sendo desenvolvidas pelos Cursos de graduao da UFVJM nas escolas de educao bsica de Diamantina, identificando os sentidos e significados atribudos por esses sujeitos a essa extenso nos termos de Freire. Metodologia: a pesquisa caracteriza-se como qualitativa, sendo um estudo de caso, tendo como objetivo identificar nos cursos de graduao da UFVJM os projetos de extenso no sistema escolar. Como instrumentos para a coleta de dados sero realizadas inicialmente anlise de documentos e entrevistas semiestruturadas com os atores participantes desta pesquisa. Resultados e Discusses: a extenso universitria interliga a universidade e a sociedade, aspecto demonstrado em muitos estudos, mas a pesquisa a ser realizada pretende enfatizar a relao entre os projetos de extenso desenvolvidos pela UFVJM com os profissionais das escolas de educao bsica de Diamantina. Ao criar a possibilidade de dilogo com a grande maioria da populao no ponto de vista de suas origens, buscamos responder: qual o significado da extenso universitria na concepo dos sujeitos envolvidos? Tomaremos como fundamento o pensamento de Freire, em seu trabalho Extenso ou Comunicao (2011). Se considerarmos a extenso universitria como transmisso vertical do conhecimento e como extenso servio, podemos assim analisar se os projetos de extenso tm este carter, ou seja, os limites e possibilidades que se revelam, se pensarmos a extenso como oportunidade de fecunda relao entre universidade e sociedade, entendendo-a mais como comunicao.Consideraes Finais: a pesquisa encontra-se em andamento. Logo,ao investigarmos as bases em que se assentam projetos pretendemos compreender como as polticas de extenso universitria se concretizam e as direcionam na perspectiva dos sujeitos que articulam e planejam essas aes no contexto da universidade e no sistema escolar como receptores destas aes. Referncias: CONSEPE.Regulamento das aes universitrias. Resoluo N 24 de 17 de outubro 2008. FORPROEX: Frum de Pr-Reitores de Extenso das Universidades Pblicas Brasileiras realizado em 2007. UFMG. Belo Horizonte MG. Extenso Universitria: Organizao e Sistematizao. 2007. FREIRE, Paulo. Extenso ou comunicao. 8.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011. MINAYO, Maria Ceclia de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em sade. So Paulo, 2006. 296p. Apoio: FAPEMIG

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OR0107 Prticas Educativas nas Escolas Famlias Agrcolas/EFAs do Curso de Licenciatura em Educao do Campo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
LEILA DE CASSIA FARIA ALVES,PATRCIA DE FTIMA SOUZA COSTA,MRIO FERNANDES RODRIGUES E-mail: leiladcassia@yahoo.com.br Submissor: LEILA DE CASSIA FARIA ALVES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Protagonizada pelos movimentos sociais, a Educao do Campo ao se consolidar como paradigma cientfico se assenta como um dos mais importantes movimentos de transformao social via educao desenvolvidos no Brasil nas ltimas dcadas. O dilogo entre os movimentos sociais e a universidade vem permitindo novas formas de se conceber a educao como forma de emancipao dos povos do campo. Objetivos: Pretendemos neste trabalho que ora apresentamos a II Semana da Integrao compartilhar as experincias desenvolvidas no Tempo Comunidade do curso de Licenciatura em Educao do Campo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. A estrutura do curso, inspirada em projetos pilotos j desenvolvidos em outras universidades, dividida entre o Tempo Escola (TE) e o Tempo Comunidade (TC), garantindo, assim, o formato de alternncia. Metodologia: As nossas prticas educativas vem sendo realizadas a partir da interao processada com as Escolas Famlias Agrcolas da regio, num constante processo de auto aperfeioamento individual e coletivo, visando ofertar aos educandos da licenciatura uma educao de qualidade que seja no e do campo. Resultados da discusso: A oportunidade de contribuirmos um pouco com as necessidades e as demandas levantadas pelas EFAs permite que a abrangncia do curso de Licenciatura em Educao do Campo da UFVJM seja ampliada. Consideraes finais: Por partir de motivaes convergentes, a ampliao traz novas possibilidades de construo do conhecimento entre ns, educadores da universidade, os educandos do curso e os educadores das escolas num constante processo de auto aprimoramento individual e coletivo. Referncias: CALDART, Roseli Salete Caldart. Educao do Campo. In: Dicionrio da Educao do Campo. Rio de Janeiro, So Paulo: Escola Politcnica de Sade Joaquim Venncio, Expresso Popular, 2012.ROCHA, Maria Isabel Antunes; MARTINS, Aracy Alves. Tempo Escola e Tempo Comunidade: Territrios Educativos na Educao do Campo. In: Territrios educativos na Educao do Campo: escola, comunidade e movimentos sociais. Belo Horizonte: Autntica Editora, 2012.SANTOS, Boaventura de Souza; HISSA, Cssio Eduardo Viana. Transdisciplinaridade e Ecologia dos Saberes. In: Conversaes: de artes e de cincias. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. Apoio:

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OR0108 MORTALIDADE INFANTIL NEONATAL NA MACRORREGIO DO JEQUITINHONHA, 1997 A 2009


PAULA ARYANE BRITO ALVES,GERALDA VANESSA CAMPOS MACHADO,RAFAEL BELLO CORASSA E-mail: paula@ufvjm.edu.br Submissor: PAULA ARYANE BRITO ALVES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A mortalidade neonatal influenciada por uma complexa cadeia de determinantes biolgicos, socioeconmicos e relacionados ateno a sade e reflete a ateno dispensada durante a gestao, no momento do parto e nos primeiros dias de vida da criana, podendo estar relacionadas diretamente ao recm-nascido ou me. Nas ltimas dcadas tem-se observado, no Brasil, reduo da mortalidade infantil, mas a estabilizao ocorre em nveis elevados, principalmente no que se refere ao componente neonatal, que predomina sobre os demais componentes da mortalidade infantil, representando em 2007, 52% do total de mortalidade infantil. OBJETIVO: O presente trabalho objetivou analisar a mortalidade infantil neonatal na Macrorregio do Jequitinhonha, no intervalo cronolgico de 1997 a 2009. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo retrospectivo procedendo a anlise quantitativa dos bitos neonatais, ocorridos entre 1997 a 2009, na Macrorregio do Jequitinhonha. Os dados secundrios relativos aos bitos foram obtidos utilizando-se o Sistema de Informao de Mortalidade do Ministrio de Sade (SIM/MS) e os dados demogrficos atravs do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). RESULTADOS: Observou-se no intervalo cronolgico analisado grande variao de coeficientes de mortalidade infantil neonatal na Macrorregio do Jequitinhonha. Os coeficientes de mortalidade neonatal, segundo base territorial, revelaram grande heterogeneidade, com valores oscilando de 0,0 a 14,8 no primeiro trinio e de 0,0 a 37,6 no ltimo. Constatou-se que 60,9% (14) dos municpios da macrorregio apresentaram aumento dos coeficientes durante o intervalo analisado, enquanto 34,8% (8) apresentaram declnio dos coeficientes de mortalidade neonatal e 4,3% (1) mantiveram os mesmos valores. Quando analisados as regies de sade, os coeficientes de mortalidade infantil neonatal apresentaram tendncia crescente durante o perodo cronolgico analisado, com incrementos de 21,18% para a microrregio de Diamantina; 37,10% para a microrregio de Minas Novas/Turmalina e para a macrorregio do Jequitinhonha este incremento foi de 24,68% durante o perodo de 1998 a 2009. Talvez o aumento dos valores dos coeficientes de mortalidade neonatal encontrados na Macrorregio do Jequitinhonha, possa ser resultante da melhoria da cobertura do Sistema de Informao de Mortalidade e do Sistema de Informao de Nascidos Vivos. CONCLUSES: Avaliar a tendncia da mortalidade infantil neonatal importante para se traar medidas de sade pblica que visem seu controle e diminuio, refletindo na qualidade da sade e do acesso aos servios de sade. Apoio:

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OR0109 PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VECULOS COM ENTREGAS OBRIGATRIAS E COLETAS SELETIVAS PARCIAIS (PRVEOCSP)
EMERSON FONSECA GOMES E-mail: warsongfg@gmail.com Submissor: EMERSON FONSECA GOMES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Problema de Roteamento de Veculos (PRV) um dos mais estudados na rea da cincia da computao. Trata-se de um problema de otimizao combinatria em que dado um depsito, uma frota de veculos com capacidade de carga limitada, e um conjunto de consumidores com demandas de entrega a serem atendidas. As demandas de cada consumidor devem ser atendidas sem extrapolar a capacidade de veculo e fazendo apenas uma visita a cada consumidor, o objetivo do problema encontrar um conjunto de rotas que atenda essas restries com o menor custo possvel. O problema estudado neste trabalho consiste numa variao do PRV que at o momento no possui nenhuma meno na literatura, nesta variao cada consumidor pode ter, alm da demanda de entrega, uma demanda de coleta. No PRVEOCSP atender as demandas de coleta opcional e caso decida-se atender alguma, pode-se atender apenas uma parte dela. O problema multiobjetivo, pois necessrio reduzir o custo da soluo e coletar a maior quantidade de produtos possveis. Objetivos: Os objetivos do trabalho so definir o PRVEOCSP, seus conjuntos de restries e objetivos, e desenvolver um mtodo computacional capaz de encontrar boas solues para o mesmo. Metodologia: Para encontrar as solues do PRVEOCSP foi escolhido um algoritmo de busca conhecido como Optimization with Marriage in honey-Bees (MBO) que se baseia no processo natural de reproduo que ocorre nas colnias de abelhas. Esse algoritmo foi escolhido, pois ele combina vrios elementos j utilizados para trabalhar com PRV, como algoritmos genticos e buscas locais. Aps a implementao, o algoritmo foi parametrizado e testado com um conjunto de instncias do Problema de Roteamento de Veculos com Entrega e Coleta (PRVEC). Resultados e discusso: Os resultados obtidos indicam que o processo de parametrizao do algoritmo ainda no foi concludo. Com ajustes nos parmetros do algoritmo ainda possvel encontrar melhores solues, assim, a implementao do MBO ainda no chegou ao seu limite de aproximao da soluo tima para o problema. Os resultados quando comparados com os melhores resultados do Problema de Roteamento de Veculos com Entregas Obrigatrias e Coletas Seletivas (PRVEOCS) mostram que as solues encontradas utilizando essa abordagem ainda no so melhores do que as atuais. Consideraes finais: Embora o PRVEOCSP seja mais complexo que o PRVEOCS ele importante, pois numa situao real, um fornecedor nunca deixaria de atender a uma parte da demanda de um consumidor apenas por que no pode atender toda a demanda do mesmo. importante considerar que o espao de busca do PRVEOCSP maior, devido ao fato de remover a restrio do PRVEOCS em que uma coleta s pode ser realizada se ela atender a toda a demanda de coleta do consumidor. possvel que uma soluo tima para o problema contenha coletas parciais e essas solues so negligenciadas pelo PRVEOCS. Apoio:

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OR0110 APLICATIVO MVEL PARA REALIZAO DE CENSO PATRIMONIAL


THALES FRANCISCO MOTA CARVALHO,WILLIAM LEITE ARAJO,ALESSANDRO VIVAS ANDRADE,RICARDO DE OLIVEIRA BRASIL COSTA,VVIAN LUDIMILA AGUIAR SANTOS E-mail: thales.fmc@gmail.com Submissor: THALES FRANCISCO MOTA CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Muitas organizaes de grande porte como universidades, possuem milhares de materiais permanentes, como mesas, computadores, etc. Eles so chamados de patrimnios e geralmente so identificados por etiquetas ou plaquetas contendo um numero nico e um cdigo de barras. uma recomendao do item 8 da Instruo Normativa n 205, de 08 de abril de 1988 que periodicamente seja realizado um censo patrimonial, ou seja, um inventrio para identificar, localizar e verificar o estado dos bens. Com tudo, pela grande quantidade de itens, esse censo pode levar vrios meses, tornando-se um processo cansativo e caro. Essa a realidade da UFVJM, que possui milhares de patrimnios e regularmente realiza censos para verificar a situao destes na instituio. J foram realizados alguns censos, porm para a identificao dos patrimnios, foram utilizadas planilhas que so preenchida manualmente informando a descrio do bem, sua localizao e seu nmero. Esse processo custa muito caro e leva muito tempo para ser finalizado e analisado. Objetivo: Nesse contexto, a fim de resolver esses problemas, foi proposto o desenvolvimento de uma aplicao mvel na plataforma Android que possa gerenciar a leitura dos cdigos de barras dos patrimnios e a localizao e, se necessrio, atualizar a descrio ou estado dos itens. Com isso, no final de um dia de trabalho ou no final do censo, seria gerada uma planilha que serve como fonte de dados para atualizao da situao dos bens institucionais. Metodologia: As funcionalidades do aplicativo foram baseadas em reunies e levantamentos de requisitos realizados com o setor de patrimnio. Para implementar o aplicativo esta sendo utilizadas tecnologias Open Source destinadas ao Android. Resultados e discusso: O aplicativo criado contm quatro opes, as quais do acesso as principais funcionalidades oferecidas pela aplicao. Na Opo Scan, possvel ler um cdigo de barras ou QR Code do patrimnio e adicion-lo na base de dados, e depois edit-lo. A opo Listar permite visualizar e editar todos os patrimnios que esto cadastrados no banco de dados do aplicativo. Com a opo Arquivo podemos gerar dois tipos de planilhas, CSV e XML com todos os patrimnios cadastrados no aplicativo. A opo Censo a mais importante, pois permite gerenciar um censo patrimonial com as funes: Criar um novo Censo; Gerar planilhas contendo os dados dos patrimnios que foram adicionados ao censo; Listar itens j lidos; Adicionar item ao Censo fazendo a leitura do cdigo de barras do patrimnio ou informando manualmente. Consideraes finais: Esse software est na verso alfa em suas principais funes j se provou eficiente em testes realizados. A expectativa que o aplicativo ajude a agilizar e organizar melhor os censos patrimoniais, alm de facilitar o servio dos funcionrios responsveis por esse procedimento na instituio e em outras. Apoio: UFVJM

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OR0111 ESTRATGIAS PARA O EMPODERAMENTO DOS DISTRITOS DE SO JOO DA CHAPADA, MENDANHA E SOPA: USANDO A INTERNET COMO MEIO DE INTEGRAO
POLYANA RIBAS BERNARDES,GERUZA DE FTIMA TOME SABINO E-mail: polyanabernardes@gmail.com Submissor: POLYANA RIBAS BERNARDES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / CINCIA DA INFORMAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Atravs de estudos realizados nas comunidades de Mendanha, So Joo da Chapada e Sopa, investigou-se as condies de organizao do trabalho, da produo e da vida em comunidade, ao mesmo tempo em que se promoveu uma anlise sobre as possveis implicaes socioeconmicas do uso da internet para a melhoria da qualidade de vida nestes locais. A internet se tornou uma ferramenta importante, potencialmente emancipadora com relao aos fruns de discusses, blogs, redes sociais e diversos sites que esto interligados na rede. Sendo assim, a equipe do projeto, juntamente com as trabalhadoras e produtoras dos distritos, desenvolveu o site Portal das Comunidades, como um meio de disseminar e promover os seus trabalhos, bem como estimular a valorizao das tradies e histrias locais, dando voz e rosto a uma populao que, ao se mobilizarem politicamente, podero conseguir lutar por melhorias das condies de vida e do trabalho coletivo. Desta forma, iniciou-se a capacitao tcnica de multiplicadores, com noes de informtica, para que estes possam alimentar o site com as informaes e imagens produzidas pela comunidade, alm de serem capazes de replicar o conhecimento e habilidades adquiridas. Natureza da ao: A internet poder aproximar as populaes historicamente excludas do processo de tomada de decises das esferas pblicas, dando visibilidade a novos espaos nos quais j estariam se desenvolvendo prticas de interao comunicativa capazes de influenciar em maior ou em menor grau na elaborao, na implantao e no controle de polticas pblicas. O processo de capacitao conta com o apoio da Universidade que cede um laboratrio de 15 em 15 dias e busca os alunos nas comunidades. Tem-se como dificuldades a comunicao e impossibilidade de realizao dos cursos com maior freqncia. Objetivos: Nesta 2 etapa do projeto, produzimos material didtico digital que usado como apoio s aulas. Este possui linguagem simples, que facilita o processo de capacitao.Pblico alvo: Famlias cadastradas pelas associaes sendo 10 famlias de Mendanha, 50 de So Joo da Chapada e 10 de Sopa. Atividades realizadas: Foram realizados encontros entre a aluna bolsista, professora e tcnico do curso, para que estudassem sobre o processo de capacitao e elaborao de material didtico. Logo aps iniciou-se a capacitao sobre Internet e Joomla para os trs multiplicadores de cada distrito. A ltima etapa ser a avaliao do curso por meio de relatrios.Impactos da ao: Acredita-se que a internet pode ser um mecanismo eficaz para que a comunidade vena o que se apresenta como um dos maiores desafios: fortalecer as atividades econmicas existentes e, ao mesmo tempo, desencadear novas possibilidades de gerao de renda e trabalho s pessoas.Consideraes finais: O portal fruto de um trabalho rduo que contou com o esforo indispensvel da comunidade, de toda a equipe do grupo de pesquisa OSI e de alunos voluntrios. Apoio: PIBEX

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OR0112 PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VECULOS MULTIOBJETIVO COM SERVIOS DE ENTREGA E COLETA OPCIONAL
VVIAN LUDIMILA AGUIAR SANTOS,ALESSANDRO VIVAS ANDRADE,LUCIANA PEREIRA DE ASSIS E-mail: vivian.aguiar09@gmail.com Submissor: VVIAN LUDIMILA AGUIAR SANTOS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Problema de Roteamento de Veculos Multiobjetivo com Servios de Entrega e Coleta Opcional intitulado no projeto desenvolvido como problema de Roteamento de Veculos com Entrega Obrigatria e Coleta Seletiva (PRVEOCS) consiste em definir rotas com custo mnimo a partir de veculos que saem de um depsito, atendem todas as demandas de entrega de um conjunto de consumidores, e tambm, realizem as demandas de coletas que forem possveis de acordo com a capacidade do veculo, isto traz certo benefcio para o custo total da rota. Estas coletas podem ser realizadas no mesmo momento que a entrega, ou as demanda de coleta podem ser realizadas em uma segunda visita neste consumidor. A funo objetivo de minimizar o custo dada pela diferena entre o custo total das rotas e o benefcio que se tem por cada coleta realizada. Hoje, pode-se perceber que as empresas se preocupam em distribuir seus produtos de forma eficiente. Da mesma forma, se preocupam com o fluxo de retorno de embalagens, de devolues de clientes ou do reaproveitamento de materiais para produo. O PRVEOCS tem alta aplicabilidade no gerenciamento desses problemas. Objetivos: O objetivo principal foi propor uma abordagem com mltiplos veculos para o PRVEOCS. Alm disso, estudar os mtodos existentes na literatura para solucionar esse problema e sugerir novas ferramentas capazes de solucion-lo de maneira satisfatria. Metodologia: Para a soluo do PRVEOCS foi desenvolvido o algoritmo Iterated Local Search, o qual recebe uma soluo inicial e tenta melhor-la atravs de buscas locais, at encontrar um timo local. Em seguida fazem-se perturbaes nesta soluo, a fim de sair destes timos locais e gerar solues novas para que possa chegar mais prximo dos timos globais. E novamente aplicam-se as buscas locais nesta nova soluo. Porm ao invs de usar uma busca local, chamado o mtodo Variable Neighborhood Search, o qual explora o espao de solues atravs de trocas sistemticas da funo de vizinhana. Quando uma soluo melhor encontrada, a busca passa a ser realizada em torno desta soluo. Resultados e Discusso: O trabalho ainda est em desenvolvimento, sendo executados vrios testes a fim de encontrar erros e corrigi-los. Sendo assim os resultados encontrados at o momento so insatisfatrios. Consideraes Finais: Percebese que os trabalhos encontrados na literatura trabalham com o PRVEOCS apenas com um nico veculo, deixando este trabalho diferenciado. A tcnica com mais de uma rota traz maiores possibilidades de trocas sistemticas entre os consumidores, pois permite tanto trocas na mesma rota quanto em rotas distintas, o que pode diminuir o custo ou aumentar as realizaes das coletas. Podendo, assim, minimizar a funo objetivo do problema. Inicialmente este trabalho desenvolveu uma abordagem mono-objetivo do problema. Devido complexidade dos problemas e poucos trabalhos relacionados na rea, a abordagem multiobjetivo ser explorada em trabalhos futuros. Apoio: FAPEMIG

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OR0113 ANLISE DE FLUXO DE DISCENTES NO BHU


RICHARD WANDERLEY EVANGELISTA,MNICA BERTOLDO SILVA IGNACIO,ANDR FELIPE FERREIRA SILVA,CARLOS IGNACIO E-mail: richard.ufvjm@gmail.com Submissor: RICHARD WANDERLEY EVANGELISTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Na ultima dcada, h um elevado numero de jovens e adultos de diferentes classes e status sociais, que ingressam nas Instituies de Ensino Superior do Brasil. Isso ocorre pelos diversos programas de governo como REUNI, A UNIVERSIDADE PARA TODOS entre outros, em que visa necessidade do ensino superior para a populao, influenciados para o desenvolvimento da nao. Mas, o investimento atual para que haja um grande numero de discentes ingressantes na universidade, objetivada em quantidade fazendo com que o nvel da qualidade educacional diminua drasticamente, e que a entrada continua no culmine com gastos pblicos relacionados reteno e evaso. Objetivo: Desse modo, este projeto tem o intuito de colher dados de evaso e reteno dos cursos das Cincias Humanas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. A partir desses resultados, elaboraremos aes que contribuam para a diminuio da evaso e reteno dos cursos na rea de humanas desse rgo. Metodologia: O grupo PET reteno e evaso levantou dados da base do SIGA (sistema de gesto acadmica) de alunos ativos ou no dos cursos de Humanas UFVJM, desde o primeiro semestre de 2009, quando do inicio do curso na instituio. Os alunos foram subdividos, de acordo com o seu tempo de permanncia, em trs classes: retidos, evadidos e concludentes. A partir desses dados, foram avaliadas curvas de porcentagem de alunos versus tempo de permanncia, caractersticas de cada curso. Resultados e discusso: O curso Interdisciplinar em humanidades da UFVJM desde os semestres de 2009/2 a 2012/2 tem uma mdia de 35,41 % de retidos (dados observados em grficos obtidos com dados do SIGA), e uma mdia de 30% de discentes evadidos desde a criao do Bacharelado. Tais bacharelados apresentam a vantagem de o discente postergar a opo do curso especfico de ensino superior e, dessa forma, reduzir uma possvel evaso relacionada com a insatisfao em relao sua escolha. Podemos observar na curva ascendente de evaso que h uma tendncia de estabilizao a 20% e que houve um significante aumento repentino de 40% de alunos evadidos no semestre de 2010/1, quando da implantao do SISU (sistema de seleo unificada) e de que aps esse semestre voltou tendncia ao normal. Consideraes Finais: Com esses resultados, trabalhos no campo da evaso no inicio dos primeiros perodos, tais como: Apadrinhamento de Calouros, Tutorias assistidas, manual do calouro, monitorias online, entre outras, so de extrema importncia. Apoio: CAPES

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OR0114 TEOR DE FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO DA SILAGEM DE CANA-DE-AUCAR ADITIVADA COM COPRODUTOS DO BIODIESEL
ELIANA LINO DE SOUZA,JOO PAULO MATOS BEZERRA,ANTNIO RICARDO EVANGELISTA,JOO PORFRIO DE FIGUEIREDO NETO,THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ,SAULO ALBERTO DO CARMO ARAJO,KNIA RABELO MOREIRA,MARLUCI OLCIO ORTNCIO,ISAAC DOS SANTOS CORDEIRO E-mail: lililino2008@hotmail.com Submissor: ELIANA LINO DE SOUZA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A cana-de-aucar (Saccharum officinarum L.) quando ensilada pura, possui intensa fermentao alcolica, em razo da grande populao de leveduras naturalmente presente na forragem no momento da ensilagem (Lopes & Evangelista, 2010). Uma das alternativas para melhorar a composio da silagem de cana-de-aucar a adio de coprodutos (tortas) do processamento do biodiesel, onde estes iro promover a adio de nutrientes e compostos que contribuem para o adequado processo de fermentao, reduzindo a ao de microrganismos indesejveis, o que torna a silagem de gramneas tropicais um alimento de bom valor nutricional e de baixo custo de produo (Balsalobre et al., 2001). Objetivos: Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos dos coprodutos da agroindstria do biodiesel sobre o teor da fibra em detergente neutro (FDN) da cana-de-acar ensilada. Metodologia: O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial 72 (7 tipos de torta Crtamo (Carthamus tinctorius L.), Colza (Brassica napus L.), Girassol (Helianthus annuus L.), Linhaa (Linum usitatissimum L.), Mamona (Ricinus communis L.), Nabo-forrageiro (Raphanus sativus L.) e Tremoo (Lupinus albus L.); e dois nveis de incluso 4 e 8%) com trs repeties. A cana-de-acar foi colhida manualmente e picada a 1 cm aproximadamente. Os aditivos e a forragem foram homogeneizados, imediatamente antes da ensilagem. A cada repetio foi retirada uma sub-amostra do material para determinao do teor de FDN. Como silo experimental foi utilizado tubo de PVC de 10 cm de dimetro e 30 cm de altura com vlvula do tipo de Bunsen. O material foi compactado objetivando atingir densidade de 500 kg/m3 de forragem. O teor de FDN em % matria seca (MS) dos aditivos foram: crtamo 46,59%, colza 33,47%, girrasol 40,75%, linhaa 31,98 %, mamona 73,22%, nabo 63,28% e tremoo 28,64%. O teor de FDN em % matria seca (MS) do material original foi de 46,83%. O material ficou reservado por 357 dias. Resultados e discusso: Em relao frao fibrosa, a silagem de cana tratada com torta de linhaa foi a que proporcionou menor teor de FDN, entretanto no diferiu estatisticamente das silagens que receberam torta de nabo, colza, tremoo e girassol. O maior teor de FDN foi encontrado na silagem que recebeu a torta de mamona, provavelmente devido ao alto teor de fibra desse aditivo porm, esta foi estatisticamente igual s silagens tratadas com torta de crtamo, girassol, tremoo, colza e nabo. J a dose de 4% proporcionou maior teor de FDN (62,48%) do que a dose de 8% (58,10). %. Os teores de FDN apresentaram comportamento decrescente em funo da incluso dos aditivos. Devido ao menor teor de FDN das tortas em relao cana, o que comprova a eficincia destes aditivos na reduo do teor de FDN das silagens. Consideraes finais: Dentre os aditivos avaliados, a torta de linhaa proporcionou silagens com menor teor de fibra em detergente neutro com a incluso de 8%. Apoio: FAPEMIG

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OR0115 RELATO DE EXPERINCIA PRO-PET-SADE/UFVJM: VISITAS TCNICAS AOS COMPONENTES DA REDE DE ATENO SADE DOS MUNICPIOS DE SANTA LUZ/BA E PIRAPORA/MG.
LUANA DE GES SOARES,CECY MARINA FRANA LESSA,ADELIA DA CONCEIO RIBAS ,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: luanadegoes@gmail.com Submissor: LUANA DE GES SOARES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As Redes de Ateno Sade (RAS) so arranjos do servio de sade, composta por trs nveis de complexidade (alta, mdia e baixa), integradas por meio de sistemas de apoio tcnico, logstico e de gesto. Tem como finalidade aumentar a eficincia dos sistemas de ateno sade, facilitando assim, o acesso pelos usurios ao Sistema nico de Sade (SUS). Natureza da ao: Visitas tcnicas com o objetivo de ensino e extenso nos componentes da Rede de Ateno Sade. Objetivos: Conhecer a estrutura fsica das unidades que compem a RAS, sua funcionalidade e eficincia, proporcionando aos petianos conhecimento sobre a estrutura organizacional e operacional de uma RAS, de forma dinmica e interativa. Pblico alvo: 24 petianos do PRO-PET-Sade/UFVJM, dos cursos de Enfermagem, Farmcia, Fisioterapia Nutrio e Odontologia, e 12 preceptores, que so profissionais da rea de sade inseridos na RAS de Diamantina/MG e dois tutores.Atividades realizadas: No municpio de Santa Luz/BA foram realizadas visitas tcnicas na RAS, composta pelo Hospital Municipal Petronilho Evangelista dos Santos, Estratgia de Sade da Famlia (ESF) Castro Alves, Centro de Sade e Centro de Ateno Psicossocial (CAPS). Em Pirapora/MG, as visitas tcnicas foram realizadas no Centro Hiperdia, Centro Viva a Vida, Unidade Bsica de Sade (UBS) Dr. Antnio Augusto e Fundao Dr. Moiss Magalhes Freire. Aps as visitas, os petianos elaboraram relatrios que apresentavam sua viso sobre a estrutura organizacional e operacional da RAS.Impactos da ao: Proporcionar aos petianos maior conhecimento sobre as RAS, permitindo uma comparao entre diferentes municpios; compreender o trabalho interprofissional desenvolvido dentro da RAS; impacto positivo na graduao dos estudantes da rea da sade, j que esses cursos possuem baixa carga horria de aulas tericas que tratam de polticas pblicas, SUS e RAS.Consideraes finais:A RAS do municpio de Pirapora-MG possui os trs nveis de ateno e o sistema funciona bem, havendo uma integrao eficiente entre os nveis de ateno. Na cidade de Santa Luz-BA, no h todos os componentes da RAS, sendo necessrio encaminhamento de pacientes para municpios referncia em casos mais graves. As visitas foram realizadas em uma poca de transio poltica, o que dificultou a observao do funcionamento efetivo da RAS, j que estava havendo troca de profissionais e gesto.Atravs das visitas, os petianos proporcionaram uma integrao entre a Universidade e o servio de sade, contribuindo para a formao do profissional da sade que atuar em equipes multidisciplinares, de modo a atender as Diretrizes Curriculares Nacionais. Estratgias de aprendizado interessantes e motivadoras estimulam a obteno de conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento profissional e pessoal dos petianos. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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OR0116 VARIABILIDADE GENTICA E IMPORTNCIA DE CARACTERES EM GENTIPOS DE BATATA DOCE


ALCINEI MISTICO AZEVEDO,Nermy Ribeiro Valadares,CARLOS ENRRIK PEDROSA,CELSO MATTES DE OLIVEIRA,VINCIUS TEIXEIRA LEMOS,BRBARA MONTEIRO DE CASTRO E CASTRO,ALBERTIR APARECIDO DOS SANTOS,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR E-mail: nermyvaladares@hotmail.com Submissor: Nermy Ribeiro Valadares rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A batata-doce (Ipomoea batatasLam.) uma planta auto-incompatvel, o que ocasiona a polinizao cruzada e consequentemente um alto grau de heterozigose, favorecendo a variabilidade gentica desta cultura.Considerando que a variabilidade gentica dentro de uma populao o ponto de partida para qualquer programa de melhoramento gentico, o seu estudo de grande importncia para a obteno de plantas superiores agronomicamente. Desta forma, objetivou-se com esse trabalho avaliar a partir de anlises multivariadas com base em caracteres morfoagronmicos, a variabilidade gentica entre gentipos de batata doce e a importncia dos caracteres avaliados para a estimao da variabilidade. O trabalho foi conduzido no Setor de Olericultura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina-MG, utilizando-se o delineamento experimental em blocos casualizados, compreendendo sessenta e cinco gentipos e trs repeties. Foi avaliada a massa verde das ramas, produtividade total das razes, peso mdio das razes totais, produtividade de razes comerciais, peso mdio das razes comerciais, formato das razes e resistncia a insetos de solo. Para a aplicao do mtodo de agrupamento de otimizao de Tocher, foi utilizada a distncia generalizada de Mahalanobis (D2) como medida de dissimilaridade. A seguir, foi verificada a contribuio relativa de cada caracterstica para a divergncia gentica estimada pelo mtodo proposto por Singh (1981). O agrupamento de Tocher discriminou os 65 gentipos em 7 grupos, indicando a existncia de variabilidade gentica. O Grupo 2 foi composto pelos gentipos BD-26, BD-38, BD-06, BD-15, Princesa, BD-45, BD-67 e os Grupos 3, 4, 5, 6 e 7 foram formados pelos gentipos BD-25TO, BD-39, Marmel, Batata mandioca e BD-36, respectivamente. J os demais 53 gentipos (82% dos gentipos avaliados) fizeram parte do Grupo 1. As caractersticas que mais contriburam para o estudo da divergncia gentica de acordo com o mtodo proposto por Singh (1981) foram a produtividade de razes comerciais (27,19%), formato das razes (18,08%) e massa verde de ramas (14,91%). Estes resultados permitem concluir que a maioria dos gentipos so similares entre si para as caractersticas avaliadas, contudo, h gentipos divergentes dos demais, possibilitando mltiplas combinaes de cruzamentos entre os gentipos para a obteno de populaes com variabilidade gentica, e que as caractersticas produtividade de razes comerciais, formato das razes e massa verde de ramas foram as caractersticas mais discriminantes entre os gentipos, devendo ser priorizadas em estudos futuros. Palavras Chave: Ipomoea batatas Lam.; Divergncia gentica; Mtodo Singh. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, CAPES

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OR0117 REA FOLIAR DE CLONES DE EUCALYPTUS SOB DUAS CONDIES DE DISPONIBILIDADE HDRICA
INA MARI DE ARAJO SILVA,MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,VIVIANE FERRREIRA DOS ANJOS,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: inaemarie@hotmail.com Submissor: INA MARI DE ARAJO SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Nas ltimas dcadas, a eucaliptocultura no Brasil tem se expandido para reas com diferentes limitaes, especialmente de cunho hdrico, o que tem comprometido a produtividade e impossibilitado o uso de gentipos melhorados adaptados a outras condies edafoclimticas. Dentro dessa conjuntura, entender a influncia do estresse hdrico no comportamento morfolgico do eucalipto de grande importncia para garantir a expanso desta cultura em reas marginais. OBJETIVO: Assim, objetivou-se avaliar o efeito do dficit hdrico na rea foliar de diferentes clones de Eucalyptus. METODOLOGIA: Mudas dos clones comerciais 224 (Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla) e 953 (Eucalyptus camaldulensis vs. Eucalyptus grandis), sensvel e resistente ao dficit hdrico, respectivamente, com 45 dias de idade, foram transplantadas para sacos plsticos com 1,5 l de substrato. Em seguida, todas as mudas receberam irrigao diria por 30 dias (60% da capacidade campo do substrato), em casa de sombra. Aps esse perodo, iniciou-se o regime hdrico diferenciado at o final do experimento, que durou cerca de 15 dias. Os regimes hdricos aplicados aos dois clones foram: sem dficit - manuteno dos vasos prximos capacidade de campo ao longo de todo o perodo experimental; com dficit - suspenso da irrigao at o final do experimento. O controle da capacidade de campo foi realizado por meio do mtodo gravimtrico, caracterizado pela pesagem diria do conjunto saco-solo-planta e a reposio da gua perdida. O delineamento adotado foi Inteiramente Casualizado, num esquema fatorial 2x2, sendo um fator o regime hdrico (sem e com dficit hdrico) e o outro fator o gentipo (clone resistente - 953 e sensvel - 224), totalizando 4 tratamentos, cada um com 16 repeties. No final do experimento, a altura total das plantas (do substrato at a insero da ltima folha) foi medida com uma rgua graduada em centmetros. RESULTADOS E DISCUSSO: Verificou-se que a rea foliar sofreu influncia, tanto do gentipo quanto do tratamento, alm da interao entre eles. Em ambos regimes hdricos, o clone 953 apresentou uma rea foliar menor que o clone 224. Considerando que o gentipo 953 resistente a falta d'gua, uma menor rea foliar pode contribuir para essa caracterstica, pois, quanto menor a rea menor a perda de gua por transpirao foliar. Mas, ao analisar os gentipos dentro de regimes hdricos, verificou-se que o dficit hdrico promoveu reduo da rea foliar somente no clone 224. Este fato pode ser interpretado como uma resposta deficincia hdrica, que tem por objetivo amenizar a perda de gua por transpirao. Ainda, esse fato pode ser um indicativo de sensibilidade a limitao hdrica. CONSIDERAES FINAIS: A rea foliar pode ser considerada um bom indicativo de resistncia ou suscetibilidade ao dficit hdrico. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ E APERAM BIOENERGIA LTDA.

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OR0118 O ETERNO IDEAL DE BELEZA


LIDA ELOIZA AMORIM,LARISSA DE ALMEIDA ALVES,WAGNER BARBOSA DE SOUZA,KARLA CRISTIANE GOMES PENA,CRISTINA FONTES DINIZ,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO E-mail: elidamineirinhabh@hotmail.com Submissor: LIDA ELOIZA AMORIM rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: O Eterno Ideal de Beleza Introduo:O que voc faria para se sentir mais bonito e na moda? O esteretipo de beleza ideal tem levado pessoas algumas pessoas a atitudes pouco ou nada saudveis. Preocupados com essa questo, e com o incentivo da mdia para que os jovens busquem a forma fsica ideal, propusemos este trabalho. Tal problemtica insere-se na perspectiva da abordagem CTS, Cincia, Tecnologia e Sociedade, que surgiu na dcada de setenta com o propsito de formar cidados crticos e prepar-los para o exerccio da cidadania, visando construir conhecimentos e habilidades para que os mesmos associem contedos cientficos com o seu contexto social. Objetivo: O objetivo foi desenvolver com os estudantes uma postura crtica e a tomada de conscincia em relao busca por um ideal de beleza. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido com 23 alunos do 3 ano do Ensino Mdio de uma escola pblica de Diamantina MG, durante a atuao do PIBID-Qumica UFVJM, no contedo de qumica orgnica. Aplicamos um questionrio prvio sobre o tema. Em seguida, entregamos aos alunos um texto como material de apoio e propusemos que realizassem em grupo o desenvolvimento dos seguintes temas: (i) Cosmticos; (ii) Alimentao e as Dietas Mirabolantes; (iii) Esportes Fsicos e o Uso de Anabolizantes. Os alunos foram orientados a fazer uma exposio sobre o tema de forma criativa. Aps a apresentao dos grupos, os bolsistas do PIBID ministraram aulas sobre o mesmo assunto e aplicaram novamente o questionrio para analisar o posicionamento dos alunos quanto ao ideal de beleza aps a abordagem. Resultados e discusses: Percebemos pelos questionrios um melhor entendimento dos alunos aps o desenvolvimento do tema. A questo O Que so Esterides? observarmos uma maior discrepncia entre os resultados dos pr e ps testes. Mediante a comparao dos dados, observamos uma evoluo do conceito de Esterides. Inicialmente, 31% relacionavam esterides anabolizantes e ao final dos trabalhos, 68%. Notamos ainda que aps a discusso do tema termos coloquiais como bombas, errneos como suplementos ou genricos como medicamentos no apareceram nas respostas fornecidas pelos estudantes. Consideraes finais: Atividades contextualizadas e com temas socialmente relevantes, alm de atender aos requisitos curriculares para a abordagem atual da no ensino de qumica, tambm estimulam o desenvolvimento de atitudes e valores, propiciando a formao do cidado crtico. Alm disso, melhora o interesse dos alunos para a aprendizagem de qumica e dos contedos de qumica orgnica. O projeto PIBID tem sido de grande importncia para a formao inicial e continuada de professores, bem como para favorecer melhorias na educao bsica na regio. Bibliografia: SANTOS, W. L. P.; SANTOS, Wildson L. P. ; ML Gerson de S.; MATSUNAGA, Roseli T.;et al; Qumica e Sociedade. 1 Edio- Editora Nova gerao. So Paulo 2009. Volume nico. Apoio: CAPES e a UFVJM.

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OR0119 CINCIA DA RELIGIO HISTRICA X CINCIA DA RELIGIO SISTEMTICA


MARIA SOCORRO ISIDRIO E-mail: socorroisis@yahoo.com.br Submissor: MARIA SOCORRO ISIDRIO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ANTROPOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: CINCIA DA RELIGIO HISTRICA x CINCIA DA RELIGIO SISTEMTICA Maria Socorro Isidrio* Introduo: Pensar Cincia da Religio pensar religio. Mas, o que religio? Ser que pode haver uma definio universal? Questes como estas gravitam em torno do termo trazendo dilemas e querelas desde sempre, por parte principalmente de cientistas da religio. O desentendimento ou falta de consenso dicotomizou a forma de abordagem de religio em duas vertentes das Cincias da Religio, que a essencialista ou sistemtica, e a histrica ou empirista. Essas duas linhas so conhecidas por Cincia da Religio Histrica e Cincia da Religio Sistemtica. A partir destas questes, o objetivo deste trabalho clarear as vertentes das Cincias da Religio para estudiosos e educadores da rea. A metodologia foi a pesquisa bibliogrfica. Essencialistas afirmam que religio algo qualitativamente diferente do mundo humano, mas essencialmente comum a todos. O pressuposto antropolgico desta abordagem o sentimento brotado da experincia com o sagrado e expressado religiosamente. O epistemolgico gira em torno da compreenso dessa essncia, se voltando para os informes (sentimentos) dos sujeitos da experincia. Nesse sentido, busca-se recolher dados relativos ao ser religioso no intento de desvelar um significado profundo que d sentido. Essa fase indutiva, move-se do bero do fenmeno buscando vislumbrar suas razes e compreend-las. Empiristas no esto preocupados com a existncia de Deus ou com uma essncia da religio, pois se voltam para a externalizao do religare e como sua experincia aparece ou se revela- nos vrios mbitos da vida; so mais descritivos e se interessam por particularidades das religies priorizando levantamento de material emprico.Resultado e discusses: Cada vertente faz suas defesas e acusaes, gerando divises e polmicas que de certa forma, embaa (mais do que esclarece) o conceito de religio, que termina sendo enviesado pela concepo de cada lado. De um lado, essencialistas se posicionam afirmando a autonomia da experincia religiosa; reconhecem que a religio enquanto categoria sui generis, deve ser estudada a partir do que ela mesma mostra. Empiristas acusam a corrente essencialista de estar fazendo uma teologia disfarada em que se supervaloriza o sagrado, colocando-o como uma entidade com existncia prpria que paira sobre a cabea de todos essencializando a experincia religiosa. Consideraes Finais: certo que existem especificidades em cada vertente que devem ser consideradas, mas pensamos que as mesmas no devem ser motivos de oposies, pois se trata de concepes e mtodos diversos e que podem sim se alianarem e se complementarem. Ora, no se faz Cincias da Religio a partir de ngulos restritos ou estreitos; no funcionaria; de modo que, tomar partido dos dois lados parece ser mais profcuo. Bibliografia: HOCK, Klaus. Introduo Cincia da Religio. So Paulo: Edies Loyola, 2010.* Mestre em CRE, PUC-SP. Apoio:

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OR0120 SIGA MOBILE


LUCAS DUARTE SUDR E-mail: lucasdslg@gmail.com Submissor: LUCAS DUARTE SUDR rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Nos ltimos anos tem-se notado uma crescente utilizao de dispositivos mveis para acesso aos mais diversos servios na internet. Muitos destes, no foram desenvolvidos para dispositivos mveis, entre eles o SIGA - Sistema de Gesto Acadmica da UFVJM. Ainda assim, possvel ter acesso s funcionalidades, porm, alguns desses servios apresentam falhas ou tem uma usabilidade muito baixa. Diante disso, pensou se em desenvolver uma extenso do SIGA para dispositivos mveis, o SIGA Mobile. Natureza da ao: Desenvolvimento de aplicao para dispositivos mveis com sistema operacional Android, utilizando a soluo de Web Services para receber os dados do servidor. Objetivos: Facilitar o acesso dos discentes as principais funcionalidades do SIGA utilizadas por eles: consultas de notas; horrios e locais das aulas; histrico de notas; e diminuio da quantidade de dados solicitados nos servidores da universidade, consequentemente, reduzir o trfego de dados na rede da universidade. Pblico Alvo: Inicialmente o SIGA Mobile est sendo desenvolvido para os discentes da UFVJM, posteriormente, funcionalidades para docentes e tcnicos administrativos sero adicionados. Atividades Realizadas: Foram realizados testes para comparar o SIGA Mobile com o SIGA, avaliando os itens: tempo para obter uma determinada informao, usabilidade do sistema, processamento do servidor para enviar os dados requisitados pelo usurio e quantidade de dados transmitidos. Impactos da Ao: Com o SIGA Mobile poder se notar impactos em duas camadas: a de servidores e a de usurios. Em relao aos servidores a universidade ter um aumento do desempenho dos mesmos com a diminuio do processamento utilizado para se obter os dados solicitados pelos discentes. Em relao aos usurios, discentes, eles tero uma forma mais fcil e gil de se obter as informaes de notas, horrios e histricos acadmicos. Consideraes Finais: A primeira verso do SIGA Mobile contm as funcionalidades de consultas de notas, horrios de aulas e histricos dos discentes. Testes realizados mostraram que com sua utilizao mais rpido e prtico obter informaes dos discentes em comparao ao SIGA, e houve uma diminuio considervel do trfego de dados na rede da universidade e do processamento do servidor para enviar os dados ao usurio. Apoio:

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OR0121 ATIVIDADES LDICAS NO PROCESSO DE (RE) HABILITAO DE CRIANAS COM COMPROMETIMENTO NEUROFISIOLGICO
LARA PIRES DE SOUSA,Flvia gonalves da silva,SANDRA REGINA GARIJO DE OLIVEIRA E-mail: jessicaandlara@hotmail.com Submissor: LARA PIRES DE SOUSA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: Ao conhecer a rotina do Ncleo de Reabilitao Nossa Senhora da Sade, em Diamantina, percebemos um considervel fluxo de pessoas, sendo parte delas acompanhantes dos pacientes (crianas), esses familiares por sua vez no possuem ocupaes durante o perodo que permanecem aguardando na instituio. A partir de tal constatao, foi proposto um projeto voltado para esse pblico com objetivos de propiciar aos familiares que acompanham s crianas ao Ncleo, atividades diversas de caracteres intelectuais, fsicos e manuais durante parte do tempo que permanecem na instituio. Especificamente, pretende-se oferecer aos acompanhantes das crianas atendidas no Ncleo, atividades relaxantes e prazerosas, interao entre os familiares e as crianas, estimular criatividade, raciocnio, contribuir na auto-estima, socializao, cooperao e intermediar contato e experincias entre os acompanhantes. As atividades prticas tem sido realizadas 3 vezes por semana na instituio de reabilitao, elas acontecem em uma sala de espera ou em um pequeno espao externo. Como este projeto encontra-se em andamento, os resultados ainda so parciais; a participao tem sido 100% de mulheres, com idades distintas e nas quais demonstram interesse em participar. As atividades so variadas (tcnicas corporais, jogos) para atender as necessidades das participantes, j que as preferncias com relao aos tipos so diferentes. Na aplicao das atividades como os exerccios de relaxamento, respirao e alongamento, os maiores problemas encontrados na realizao foram a restrio do espao fsico que pequeno, e tambm vale ressaltar que a maioria das participantes apresentam a princpio limitaes para realizar os movimentos com relao a flexibilidade. Importante ressaltar que esse tipo de atividade tambm podem contribuir por exemplo, na melhora postural dessas mulheres e conseqentemente podem auxili-las em como pegar os filhos que no conseguem andar. Ao final, esperamos que os resultados contribuam de forma positiva na vida das pessoas atendidas direta ou indiretamente, pois acreditamos que os profissionais envolvidos no tratamento dos pacientes podem ajudar, mas o suporte maior deve vir da famlia e esta sendo bem cuidada, capaz de contribuir ainda mais ao sucesso no tratamento das crianas. Apoio:

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OR0122 ESTUDO PRELIMINAR DO PROJETO URBANSTICO DO CAMPUS JANABA DA UFVJM: ARRUAMENTO E ACESSIBILIDADE
SAMUEL ELIAS CORDEIRO,CARLOS ALBERTO GOIS SUZART E-mail: samuelcordeiro01@hotmail.com Submissor: SAMUEL ELIAS CORDEIRO rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A urbanizao considerada como um dos fenmenos mais evidentes da ao humana na paisagem, seus impactos e interaes com as questes ambientais extravasam os limites do local e esto intimamente conectadas com mudanas ambientais em escala regional e at global. O processo de urbanizao, antes vinculada somente aos grandes centros urbanos esta se expandindo, adquirindo caractersticas especficas para determinadas populaes, como as de campi universitrios. No caso de campi universitrios, este deve ser um espao onde os alunos, professores e funcionrios, tenham um ambiente de conforto propiciando a produtividade intelectual dinmica no mundo universitrio. Objetivos: Planejar o sistema virio do campus Janaba dentro das normas de urbanizao estabelecidas pela ABNT e necessidades previstas pela comunidade acadmica da UFVJM. Facilitar o acesso de portadores de necessidades especiais, dando a eles autonomia plena de locomoo no permetro urbano do campus, estabelecendo reas verdes para minimizar o impacto da urbanizao e os efeitos da temperatura no local. Definir estacionamento de veculos e ponto de nibus e dando alternativas de vias fceis de acesso para entrada e sada do campus. Metodologia: O projeto preliminar urbanstico teve como base a Norma Brasileira 9.050 da ABNT- Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos. Foi utilizado o Plano Diretor Fsico da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Campus Juscelino Kubitschek, o levantamento planialtimtrico da rea de implantao do campus e o programa Auto Cad verso 2010 para o desenvolvimento do projeto preliminar urbanstico. Resultados e discusso: O planejamento urbanstico do Campus Janaba dever obedecer a todos os parmetros urbansticos e ambientais determinados pelas legislaes vigentes, bem como a princpios e normas relativos ao bom desempenho das atividades ali desenvolvidas e adequada apropriao dos recursos ambientais, buscando-se garantir as melhores condies para a qualidade de vida e o equilbrio ambiental. Consideraes finais: Fazendo uso de estudos adequados sobre processo de urbanizao e suas influncias no espao fsico de um determinado local e analisando as normas que regulamentam sua aplicao, podemos inferir que possvel elaborar um projeto preliminar urbanstico que atenda a toda a comunidade acadmica do campus de Janaba. de suma importncia considerar alguns fatores como aspectos fsicos da regio, populao atendida e sua localizao para que no desenvolvimento do projeto preliminar. Apoio:

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OR0123 ANLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE UMA EMPRESA : RENAR MAS S/A


ADELAIDE CRUZ SANTOS E-mail: cruzsantos.adelaide@gmail.com Submissor: ADELAIDE CRUZ SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: As decises tomadas pelas empresas para desempenhar bem seu papel econmico e social, maximizar a riqueza dos proprietrios, atender aos desejos e necessidades ilimitados dos seus clientes com recursos limitados, crescer e se manter no mercado; mostram-se em termos de capital como as grandes questes de investimentos e financiamentos. Atravs de anlises econmico-financeiras, ainda que utilizando de seu ferramental mais bsico, possvel mensurar os impactos destas decises em sua capacidade de pagamento, estrutura patrimonial, lucratividade, rentabilidade, custos e resultado em determinado perodo. Objetivos: Este trabalho pretende analisar o desempenho econmico-financeiro da empresa Renar Maas S/A. Metodologia: Estudo de caso e pesquisa documental. A priori realizou-se a coleta de dados fornecidos pelos principais Relatrios Financeiros (Balano Patrimonial e DRE), divulgados pela BM&F Bovespa e CVM referente aos perodos de 2009 2011.Posteriormente, de acordo com a literatura sobre o tema, foram selecionados 12 ndices componentes de quatro grupos de indicadores de desempenho econmico-financeiro os quais foram utilizados para calcular e analisar os ndices da Renar Mas S/A e demais sociedades annimas de capital aberto, componentes do segmento agricultura bem como elaborar ndices-padro. Resultados e discusso: Conforme Matarazzo (2010, p.118) h trs tipos bsicos de avaliao de um ndice: a) pelo seu significado intrseco; b) pela comparao ao longo de vrios exerccios; c) pela comparao com ndices de outras empresasndices-padro. No geral, pelos trs tipos bsicos de avaliao a situao econmico-financeira mostra-se insatisfatria. Consideraes finais: O Segmento, medianamente, no se apresentou prspero em termos de margem lquida e rentabilidade do patrimnio lquido ao longo do perodo. Todavia, a Renar se mostrou pelo menos, duas vezes pior nestes quesitos. Mas, seguramente, a deciso mais urgente que deve ser tomada por esta empresa uma gesto eficaz de custos. Pois, inadmissvel que uma entidade qualquer que seja tenha custos superiores s receitas no mesmo perodo. Bibliografia: ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Anlise de Balanos: Um enfoque econmico-financeiro. 9 ed. So Paulo: Atlas 2010.CARVALHO, Jos Ribamar Marques de. SANTOS, Walmark Clay dos . RGO, Thaiseany de Freitas. Uma Anlise Dos Fatores De Desempenho Financeiro: O Caso Das Lojas Americanas S.A. Qualit@s Revista Eletrnica. ISSN 1677 4280 Vol.9. No 1 (2010)Comit de Pronunciamentos Contbeis. Interpretaes e orientaes tcnicas contbeis. PRONUNCIAMENTO TCNICO CPC 00: Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeis. 2009. Braslia: Conselho Federal de Contabilidade, 2010.BM&F Bovespa. Clipping: Mais uma vez, o agronegcio puxa o crescimento do PIB brasileiro. Revista Sntese Agropecuria. n. 362, 6, Maio 2011. So Paulo: BM&F Bovespa, 2011.MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Cientfica. 7. Ed. So Paulo: Atlas, 2010. MARION, Jos Carlos. Contabilidade Empresarial. 14 ed. So Paulo: Atlas 2009.MATARAZZO, Dante Carmine. Anlise Financeira de Balanos. 7 ed. So Paulo: Atlas 2010.PADOVEZE, Clvis Luiz. Contabilidade Gerencial: Um enfoque em Sistema de Informao Contbil. 7 Ed. So Paulo. Atlas. 2010.RENAR. Apresentao institucional. Disponvel em: http://www.renar.agr.br/RI/Arquivos/Apres_Instuticional.pdf Acesso em 20/01/2013http://www.renar.agr.br/Historia.aspx. SILVA, Jos Pereira da. Anlise Financeira das Empresas. 8 Ed. So Paulo: Atlas 2007.ZAMBON, Andre Fabrcio Dos Santos. Abertura De Capital No Brasil: O Caso Renar Mas S.A. Monografia submetida ao Departamento de Cincias Econmicas da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para obteno do ttulo de graduao em Economia. Florianpolis: UFSC 2006. Apoio:

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OR0124 UTOPIA E REALIDADE: POSSVEIS LEITURAS PARA UMA OBRA DE MAIS DE 400 ANOS QUE SE FAZ ATUAL, O CAVALEIRO ANDANTE: DOM QUIXOTE DE LA MANCHA
WILLYANE MARA COSTA DE PAULA,SARA SATIKO TAKAHASHI E-mail: wmcpaula@gmail.com Submissor: WILLYANE MARA COSTA DE PAULA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: A obra de Dom Quixote de la Mancha de Miguel de Cervantes nos possibilita algumas interpretaes perante tica de diversos campos do saber. Nesse sentido, a obra publicada em 1605 ainda se faz to presente na sociedade atual, nos propomos a analisar a obra, a partir de uma leitura sobre uma perspectiva filosfica, psicolgica, literria e atual. Supondo um dilogo e uma troca de conhecimento, permitindo uma leitura com diversas vises de estudos, sem que perca, a sua real essncia, a de obra literria. A lngua no precisa ser sombra de outras cincias. Sua estrutura a permite a individualidade dos estudos. A obra caracteriza-se em uma estncia interdisciplinar, j que ela contribui para gerar nos discursos literrios, um processo de autorreflexo baseada em outras disciplinas, a fim de interpretar-se com novas especificidades, de forma que as anlises passam a ser mais profundas e mais completas pelo objeto analisado, mas respeitando a sua natureza individual. Seu discurso pe em anlise as normas tticas que originam uma obra, at aquelas que regem a sua formao, trazendo um carter reflexivo sobre a prpria composio da obra em sua escrita e em seu tema, de formas externas e internas presentes na obra. Pensando nesse contexto de interpretao complementar, a proposta consiste em analisar a obra de Cervantes por uma perspectiva integra e genuna, englobando cincias e conceitos diversos pluralidade de sentidos que ela apresenta, respeitando a natureza complexa da sua escrita. Como dito em um artigo de PAULA (2010, p.8) uma obra literria composta por quatro elementos fundantes: uma intencionalidade, uma assunto, configurado em uma estrutura e uma recepo. Dando conta que a literatura construda por vrios mundos em diversas interpretaes, se mostrar uma anlise do objeto fsico e do objeto interpretativo, que cabe tanto ao escritor quanto ao leitor, na construo das mltiplas teorias que apresenta a obra. As interpretaes prconcebidas de Dom Quixote, personagem caracterizado como louco, so controversas, assim como a desconstruo dos signos, feitas por ele em seu ambiente ficcional, descrito por Cervantes. H que interpretar a histria alm da obra acabada nas palavras e descries dadas por Cervantes, at por que, em literatura, no cabe ao escritor a definio final sobre as diversas interpretaes e sentidos compostos em sua escrita, pois uma obra ser bem vivida se no tiver um sentido nico, mas muitos sentidos distintos. Apoio:

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OR0125 DIVERSIDADE DE FLEBOTOMNEOS EM CAMPOS RUPESTRES DA CADEIA DO ESPINHAO NO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL. RESULTADOS PRELIMINARES
FLVIA CAROLINA SIMES GOMES,ALINE TANURE,ESTEFNIA CONCEIO APOLINRIO,Jennifer Cunha Peixoto,ROBERTA FERNANDA VENTURA CERQUEIRA,RICARDO ANDRADE BARATA E-mail: flaviagomesufvjm@gmail.com Submissor: FLVIA CAROLINA SIMES GOMES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / PARASITOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os campos rupestres so um rico ecossistema distribudo disjuntamente em regies de elevada altitude da Cadeia do Espinhao. Esta fitofisionomia do cerrado ocorre em reas de afloramentos rochosos predominantemente quartzticos. As caractersticas nicas de substratos, topografia e microclimas dos campos rupestres tornam possveis as formaes de uma grande variedade de microambientes em pequenas reas, tornando este um ambiente de altssimo ndice de biodiversidade. No entanto, estudos sobre a fauna flebotomnica neste ecossistema so praticamente inexistentes. Objetivos: O presente trabalho props estudar a fauna de flebotomneos provenientes de campos rupestres localizados na Cadeia do Espinhao no Estado de Minas Gerais. Metodologia: Durante o perodo de outubro de 2012 a fevereiro de 2013, foram realizadas capturas entomolgicas utilizando-se 4 armadilhas luminosas HP, expostas durante 40 horas consecutivas em cada ms em 4 pontos de campo rupestre localizados no municpio de Diamantina. Resultados e Discusso: Foram capturados 149 espcimens, sendo 88 fmeas e 61 machos, distribudos em 8 espcies, a saber: Lutzomyia diamantinensis (0,66%), L. evandroi (1,33%), L. goiana (0,66%), Lutzomyia ischyracantha (71,8%), L. lenti (21,3%), L. pessoai (0,66%), L. quinquefer (1,33%) e L. whitmani (0,66%), com predominncia de Lutzomyia ischyracantha com 107 exemplares. Diante dos resultados encontrados at o momento, observou-se uma alta diversidade de espcies. Consideraes finais: A presena de espcies vetoras e/ou suspeitas de transmitir leishmaniose cutnea, como Lutzomyia whitmani e Lutzomyia pessoai de grande relevncia, sendo um indicativo de que estes locais consistam em potenciais abrigos para esses insetos, o que faz desta regio uma possvel rea de importncia epidemiolgica para esta doena. Apoio: FAPEMIG, UFVJM.

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OR0126 OCORRNCIA E DURAO DOS VERANICOS NO MUNICPIO DE GUARATINGA-BA


AUDENIS FAGNER DE JESUS NASCIMENTO,MARIA JOS HATEM DE SOUZA,REYNALDO CAMPOS SANTANA E-mail: audenis_fagner@yahoo.com.br Submissor: AUDENIS FAGNER DE JESUS NASCIMENTO rea/Subrea: AGRICULTURA / AGROMETEOROLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A precipitao pluvial constitui a principal fonte de gua para a produo agrcola mundial, sendo assim, limitante para o desenvolvimento de diversas culturas a depender da regio. A variabilidade climtica determinada a partir de fenmenos atmosfricos e ocenicos e suas interaes. Nesse contexto, a ocorrncia de perodos anormalmente secos ou midos, causa por sua vez, impactos significativos na produo agrcola e florestal. Em algumas regies, principalmente nos cerrados, a precipitao total do perodo chuvoso suficiente para o desenvolvimento da agricultura, porm comum a ocorrncia de sequncia de dias secos durante a estao chuvosa, o que conhecido como veranico. No caso de florestas plantadas a durao do veranico pode comprometer o vingamento e estabelecimento de rvores novas. Desta forma, estudos desta natureza podem auxiliar no planejamento de plantio das rvores e manejo da cultura. Objetivo: Tendo em vista a importncia do estudo de perodos secos dentro de perodos chuvosos, este trabalho teve como objetivo estudar a frequncia de ocorrncia de veranicos, durante a quadra chuvosa, ou seja nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, para a cidade de Guaratinga, Bahia. Metodologia: Os dados de precipitao diria, para Guaratinga, foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e obtidos em estaes convencional (Latitude 1673S, Longitude 3954W e Altitude 194,67 metros). Para tal utilizou-se de dados referentes ao perodo de janeiro de 1998 a dezembro de 2010. Determinou-se para cada estao chuvosa a durao dos veranicos para os meses da quadra chuvosa (novembro a fevereiro). Considerou-se a maior sequncia de dias secos iniciados em cada ms; e como dia seco aquele em que a precipitao pluviomtrica foi inferior a 1 mm. Ordenou-se em ordem crescente o maior perodo seco iniciado em cada ms da quadra chuvosa do perodo estudado e, calculou-se a probabilidade acumulada de durao para cada ms da quadra chuvosa. Resultados e discusso: Observa-se, que para um mesmo nvel probabilstico, no ms de novembro existe a probabilidade aproximada de 80% de ocorrer veranicos inferiores a 13 dias e 20% de probabilidade destes serem maiores de 13 dias. Para o ms de dezembro existe cerca de 60% de probabilidade dos veranicos serem menores de 11 dias e 40 % de chance dos veranicos serem superiores a 11 dias. Em janeiro existe 85% de chance dos veranicos serem menores que 17 dias e 15% de probabilidade deles serem maiores que 17 dias. Para o ms de dezembro existe 85% de chance dos veranicos serem menores que 15 dias e 15% de probabilidade de serem maiores que 15 dias. Consideraes finais: O ms com maior ocorrncia de veranicos longos, dentro da quadra chuvosa para Guaratinga-BA, o ms de janeiro, o qual pode limitar o crescimento e desenvolvimento das mudas no campo. Apoio:

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OR0127 Situao de Diamantina e seus municpios sobre a insero do Espanhol como disciplina obrigatria no Ensino Mdio
SARA SATIKO TAKAHASHI,JULIANA HELENA GOMES LEAL E-mail: sara1705@hotmail.com Submissor: SARA SATIKO TAKAHASHI rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A execuo da pesquisa intitulada: Situao de Diamantina e seus municpios sobre a insero do Espanhol como disciplina obrigatria no Ensino Mdio, submetida ao edital 007/2011 foi possvel devido ao financiamento da Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de Minas GeraisFAPEMIG. A investigao se apoia nas diretrizes de ensino, nas orientaes curriculares e em outros documentos referentes educao bsica do Brasil, bem como na Lei 11.161 sancionada ainda na presidncia de Luiz Incio Lula da Silva, no dia 05 de agosto de 2005, cujo prazo para entrar em vigor girava em torno de cinco anos, isto , no mximo at 2010, que dispe sobre a obrigatoriedade da oferta do espanhol na grade curricular do ensino mdio. Tendo em vista o contedo da lei, tentamos abordar, nesta pesquisa, reflexes sobre as implicaes desencadeadas.Objetivos: O objetivo central da pesquisa consistiu em fornecer dados sobre a situao do ensino de Espanhol do sistema educativo da Superintendncia Regional de EnsinoDiamantina, que totaliza 24 municpios e 597 escolas (privadas, pblicas e municipais). Realizou-se um levantamento visando elucidar a quantidade de escolas que oferecem e no oferecem, pois, se o intuito da Lei a democratizao da oferta do ensino de lngua estrangeira, isso deveria ser programado para que acontecesse e que as devidas aes tivessem sido pensadas para que realmente vigorasse. O reflexo que temos para o cumprimento da lei, a dificuldade das instituies do pas em encontrar profissionais licenciados para o exerccio da docncia desse.Metodologia: Foram elaborados grficos quantitativos das escolas (privadas, municipais e estaduais) com existncia de Ensino Mdio Regular que pertencem SREDIAMANTINA/MG, destacando entre elas as que ofertam a lngua estrangeira espanhol. Para a anlise destes dados foram consultadas e solicitadas informaes SRE-Diamantina/MG, foram realizadas buscas na pgina virtual Centro de Referncia do Professor, bem como a utilizao de um referencial terico (LDB, OCEM, artigos, entre outros) que deram suporte para uma interpretao crtica dos dados levantados.Consideraes finais: Essa pesquisa se torna relevante para mostrar a real situao da oferta do espanhol nas escolas de ensino mdio da regio do Alto do Jequitinhonha, de modo para que seja pensado o que de fato acontece que impede que o ensino de espanhol se concretize. Comprovou-se com o trabalho que as dificuldades so inmeras para o exerccio pleno da democratizao da oferta e do ensino do idioma na regio. O contedo da pesquisa chama ateno tambm sobre a expanso do espanhol da regio a partir da implantao do curso de Bacharelado em Humanidades na UFVJM, que possibilita a formao em licenciatura em Letras/Espanhol, que formar os futuros professores que podero ministrar a disciplina. Pois, no basta que uma lei seja criada, ela requer que aes pblicas sejam feitas para que vigore de maneira efetiva. Apoio: FAPEMIG

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OR0128 ESTUDO DA PROPAGAO DOS CAMPOS HERMITE-GAUSSIANOS ATRAVS DE CRISTAIS UNIAXIAIS DE COMPRIMENTO FINITO
PAULO APARECIDO INACIO E-mail: paulodtna12@gmail.com Submissor: PAULO APARECIDO INACIO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: No estudo da propagao dos parmetros de Stokes dos campos Hermitegaussianos atravs de cristais uniaxiais de comprimento finito, investigamos o comportamento de feixes eletromagntico ao se propagarem em um meio material, anisotrpico ou isotrpico qualquer, ou no vcuo. Objetivo: Demostrar solues para a aproximao paraxial de Helmholtz que descreve o comportamento dos feixes em propagao nos meios uniaxiais, tambm verificar e ilustrar, o comportamento do perfil transversal , do raio de curvatura e da diferena na fase de Gouy do feixe ao propagar-se nestes meios. Metodologia : Atravs do mtodo analtico fizemos um estudo da propagao de feixes eletromagnticos , empregou-se os modelos tradicionais de pesquisa bibliogrfica e documental. Para a confeco deste trabalho fizemos uma pesquisa acadmica completa sobre o assunto, e refizemos as contas comprovando os argumentos descritos na literatura. Resultados: Aps feito todo o processo de analise foi possvel gerar grficos que descrevem o comportamento transversal do feixe em propagao, provando assim que os argumentos apresentados e demostrados, condizem com o que observado na realidade por experimentos fsicos, que embora no tenham sido feitos nesse trabalho, puderam ser obtidos pela pesquisa bibliogrfica. Consideraes finais: Aps todo estudo feito, concluiremos nosso trabalho descrevendo o comportamento geral de feixes eletromagnticos em diferentes meios, no caso os meios anisotrpicos e isotrpicos, para meios uniaxiais, conclumos tambm o comportamento de feixes Hermite-Gaussianos que geram um conjunto soluo completo da equao paraxial de Helmholtz. Apoio:

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OR0129 REMOO ULTRA-SNICA EX VIVO DE PINOS INTRARRADICULARES FUNDIDOS EM DENTES MOLARES- COMPARAO DE DUAS TCNICAS
MARIA ALICE DINIZ PEREIRA,CNTHIA GONALVES VIEIRA,MARIA LUIZA GIOSTER RAMOS,SUELLENG MARIA CUNHA SANTOS SOARES,JANIR ALVES SOARES E-mail: nice_dinizcvo@hotmail.com Submissor: MARIA ALICE DINIZ PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: na clnica odontolgica a utilizao de pinos intrarradiculares tem por funo reter e facilitar a restaurao prottica de dentes com avanada destruio coronria. Entretanto, em casos de falha dos tratamentos endodnticos, os pinos precisam ser removidos para que seja providenciado o retratamento dos canais radiculares. O procedimento para remoo de pinos tem suas particulares dificuldades, especialmente em molares, pois esse grupo de dentes apresenta grande detalhamento morfolgico. Para facilitar a remoo dos pinos intrarradiculares, vrias tcnicas foram introduzidas, incluindo-se a utilizao do ultrassom. Tal dispositivo, devido intensa vibrao, fragmenta e desestrutura a camada de cimento responsvel pela fixao do retentor dentina radicular. Desta forma, menores foras de trao so necessrias para a retirada dos pinos, mantendo-se a estrutura dental ntegra. Objetivos: este estudo objetivou avaliar e comparar, ex vivo, a influncia do uso de 1 ou 2 unidades de ultrassons associado ao desgaste cervical do pino e da linha de cimento no tempo necessrio ao completo deslocamento pela vibrao ultrassnica, de pinos intrarradiculares metlicos fundidos, cimentados convencionalmente, em dentes molares permanentes. Metodologia: foram selecionados, aps exame radiogrfico, 30 molares superiores tratados endodonticamente, apresentando pinos intrarradiculares metlicos fundidos cimentados convencionalmente. Aps desgaste cervical do pino e da linha de cimento, aplicou-se a vibrao ultrassnica. No Grupo GI (N=10) foi utilizado o ultrassom ENAC. No Grupo GII (N=10) foi aplicado o ultrassom Neo Profi e no Grupo GIII foram aplicados, simultaneamente, o ultrassom Enac e Neo Profi. Resultados e discusso: dos 30 dentes com NMF selecionados, um dos dentes do grupo trs foi excludo da pesquisa, pelo NMF ter-se desprendido do dente durante a fase de desgaste da linha de cimento. A frequncia de remoo dos NMF foi de 60,0%, 90,0% e 100,0%, respectivamente (p>0,05). O tempo mdio de remoo dos NMF foi de 5 minutos e 14 segundos para o grupo GI, 2 minutos e 22 segundos para o grupo GII e de 58 segundos para o grupo GIII. Estes resultados demonstraram diferenas significativas no tempo de remoo dos NMF apenas entre os Grupos GI e GIII (p=0,07). Consideraes finais: portanto, o uso simultneo de dois ultrassons aps o desgaste axial dos ncleos metlicos e da linha de cimento pode contribuir significativamente para a reduo do tempo de remoo de NMF em dentes molares e o desgaste do paciente e do profissional. Apoio:

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OR0130 ACESSO AOS SERVIOS DE ATENO PRIMRIA DE DIAMANTINA/MG NO CONTEXTO DA SADE DO ADULTO
FABIANA ANGLICA DE PAULA,CRISTHIANE CARVALHAIS REIS SILVA,RENATA ALINE DE ANDRADE E-mail: fabianaangelicadepaula@yahoo.com.br Submissor: FABIANA ANGLICA DE PAULA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Ateno Primria a Sade (APS) o primeiro nvel de contato dos indivduos, da famlia e da comunidade com o sistema nacional de sade, levando a ateno sade o mais prximo possvel do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o primeiro elemento de um processo de ateno continuada sade. A APS definida atravs de seus atributos: o acesso de primeiro contato ao sistema de sade, a longitudinalidade, a integralidade da ateno, a coordenao da assistncia e por seus princpios derivados: a ateno centrada na famlia e na comunidade, sendo esses atributos um instrumento para medir o grau de orientao para a APS nos servios. O acesso de primeiro contato - utilizao do servio de sade acontece quando o servio/profissional referido o primeiro local que o usurio procuraria para um problema agudo ou crnico de sade ou ser encaminhado para um especialista ou servio de especialidade. Objetivo: Avaliar o atributo acesso de primeiro contato - Utilizao da ateno primria com nfase na sade do adulto nas reas de abrangncia das Estratgias de Sade da Famlia (ESF) de Diamantina/MG. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, descritivo, analtico, de abordagem quantitativa, atravs de uma amostragem aleatria estratificada proporcional, respeitando a distribuio proporcional dos usurios das reas de abrangncias das ESFs em questo. Foi utilizado para coleta de dados o questionrio Instrumento de Avaliao da Ateno Primria na verso adulto, Adult Primary Care Assessment (PCATool), que permite a mensurao da extenso destes atributos atravs da experincia dos usurios.Utilizou-se o software SPSS verso 19.0 com nvel de significncia < 0,05. O teste Kolmogorov- Smirnov foi utilizado para avaliar a normalidade dos dados. Para as comparaes mltiplas entre os grupos, foi utilizado o teste Kruskal-Wallis, com Post Hoc de Dunn. Resultados:Dos 660 participantes, foram entrevistados 615 indivduos (93,2%) da populao adulta adscrita s equipes de ateno primria de Diamantina, 45 (6,8%) foram considerados perdas. Na amostra final, de 615 usurios, observouse que 64,6% (n=397) dos entrevistados referiram a Estratgia de Sade da Famlia (ESF) quando ficam doentes ou precisam de conselhos sobre a sua sade e 35,4% (n=218) utilizam outros servios como fonte de cuidado que no aquele ao qual estavam geograficamente adscritos. Foi observado que para o atributo, Acesso de primeiro contato utilizao houve avaliao favorvel, acima do ponto de corte esperado (Escore 6,6), considerado alto escore em todas as reas de abrangncia. Concluso:A anlise dos resultados demonstrou que a ESF utilizada pela maioria dos indivduos entrevistados, sendo o centro de funcionamento do sistema de sade local, orientando-se como entrada inicial dos servios de sade e constituindo-se como referncia para o cuidado ao adulto. Apoio: SASA, CNPQ, CAPS

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OR0131 PIBID SUBPROJETO DANA-EDUCAO:RELATO DE EXPERINCIA


CARLA PATRICIA RODRIGUES DE FIGUEIREDO,JANICE GUIMARES CARVALHO,LUIZA DA SILVA CORDEIRO,FERNANDA DE PAULA ROCHA,CAMILA ALVES E SILVA E-mail: carlarodrigues715@yahoo.com.br Submissor: CARLA PATRICIA RODRIGUES DE FIGUEIREDO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo:A proposta de trabalho do PIBID Subprojeto Dana-Educao considera a escola como ambiente favorvel e privilegiado para a aquisio de hbitos, conscincia crtica e autonomia atravs da cultura corporal de movimento, nomeadamente a dana, independente das limitaes dos alunos.Fica evidente assim, a importncia da dana para as crianas especiais dentro de projetos que a estimulem no seu desenvolvimento intelectual, fsico e social, preparando-a para estar integrada ao convvio dentro e fora da escola. Diante disso, este relato se direcionou para uma aluna com dificuldade motora em funo da prematuridade extrema, integrada na turma alvo do projeto. Prematuros extremos so bebs que nascem com at 30 semanas de gestao (Hernandez, 1996 apud MARCELINO; MELO, 2006). Segundo esses autores, a criana com atraso por prematuridade deve interagir com o meio de forma a expandir, tambm, suas relaes sociais. Objetivo:Descrever um relato de experincia acerca de uma criana de 10 anos do sexo feminino com dificuldade motora, que participou do PIBID Subprojeto Dana-Educao. Metodologia: O Subprojeto de Dana-Educao desenvolveu na Escola Estadual Zinha Prates, Montes Claros-MG, durante o 2 semestre de 2012, o Projeto Afro Brasil que objetivou inserir a cultura afro-brasileira, atravs da dana, no contexto escolar, a fim de expor a cultura, histria e contribuio do povo negro ao Brasil como previsto pela Lei 11645/08. Os acadmicos / bolsistas oriundos do curso de Licenciatura em Educao Fsica ministraram aulas de dana para uma turma de alunos do 5 ano do Ensino Fundamental, da qual fazia parte criana observada. Resultados e discusso: As aulas proporcionaram aos alunos uma vivncia corporal diferente da qual esto acostumados no cotidiano do ambiente escolar, estimulando assim uma maior participao e envolvimento nas atividades propostas. Foi observado tambm que a dana pode ser um agente de incluso de alunos com necessidades especiais, visto que, atravs das aulas o aluno incentivado prtica, se sentindo capaz de realizar os mesmos movimentos que seus colegas, dentro das suas limitaes e dificuldades. Consideraes Finais: Percebe-se que a dana pode proporcionar a criana com dificuldade motora um melhor autoconhecimento tornando-a mais espontnea, assim como favorece a sua autonomia e integrao social dentro do ambiente escolar atravs do subprojeto Dana-Educao. Bibliografia: LABAN, Rudolf, Von. Dana Educativa Moderna. So Paulo: NCONE, 1990.MARCELINO, J. F.; MELO, Q. Z. M. Equoterapia: suas repercusses nas relaes familiares da criana com atraso de desenvolvimento por prematuridade. Estudos de Psicologia. Campinas, 23(3) p. 279-287 julho setembro, 2006. Disponvel em: http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v23n3/v23n3a07.pdf Acessado em: 07/04/2013 s 16:37BRASIL, M. E. D., PCNs: educao fsica, Secretaria do Ensino Fundamental: Braslia, 1997. Apoio: CAPES

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OR0132 A Violncia Contra a Criana e o Adolescente :Grau de Conhecimento dos Pais em Relao Violncia e Prticas Disciplinares
MARALINE CAMPOS FARNEZI E-mail: maramj2005@hotmail.com Submissor: MARALINE CAMPOS FARNEZI rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Pesquisa Resumo: A violncia um fenmeno complexo, dinmico e multideterminado que afeta os indivduos em sua totalidade. Embora o seu espao de criao seja a vida em sociedade, engloba aspectos de ordem psquica e biolgica . Os estudiosos tm classificado a violncia em dois grandes grupos: estrutural e interpessoal. A violncia estrutural aquela em que o indivduo sofre com a desigualdade social, com a falta de distribuio de renda e com a dominao de um determinado grupo social. Desta forma, a parte mais pobre da sociedade passa por privaes e no tem acesso s condies bsicas de moradia, educao e sade. A violncia interpessoal classificada em violncia fsica, violncia sexual, negligncia e violncia psquica. aquela em que o dominador se aproveita da relao assimtrica existente entre ele e seu objeto para coagi-lo e atingir os seus objetivos. A escola, incluindo os pais e a comunidade, reflete os padres de violncia presentes na sociedade e tem um papel fundamental na preveno e no controle da violncia. O objetivo deste trabalho identificar o grau de conhecimento dos pais em relao violncia e seus mtodos disciplinares. A metodologia utilizada inclui um levantamento bibliogrfico sobre o fenmeno da violncia e a realizao de entrevistas semi-estruturadas com pais de alunos de uma escola dos anos iniciais do ensino fundamental em Diamantina. Embora o convite para as entrevistas tenha sido realizado por intermdio da escola, grande parte dos pais se recusou a participar. Este fato indica o medo que permeia a vida dessa comunidade marcada por altos ndices de violncia decorrentes do trfico de drogas. A amostra final foi composta por 12 pais em um universo de 300 pais. . O roteiro da entrevista possui seis partes distintas: 1) Identificao dos entrevistados; 2) Questes relacionadas violncia; 3) Questes sobre a preveno da Violncia; 4) Questes sobre o ECA; 5) Questes sobre o Conselho Tutelar; 6) Questes sobre Projetos de preveno violncia e a 7) Prticas disciplinares dos pais em relao a seus filhos.Nas entrevistas os pais se referem espontaneamente aos vrios tipos de violncia (fsica, sexual, entre pares, domstica, assassinato e drogas), porm o que chama ateno o fato de no haver referncia s formas de negligncia. A relao pais/escola apresentada de forma positiva, pois estes enxergam a escola como um espao seguro para os seus filhos. No entanto, a participao dos pais no cotidiano escolar se limita ao comparecimento deles s reunies . Quanto ao conselho tutelar e ao estatuto da criana e do adolescente os pais dizem ter conhecimento mas a percepo sobre a funo de cada um distorcida. Em relao s prticas disciplinares elas variam de estratgias coercitivasameaas, punio fsica e verbal e castigos; estratgias construtivas conversar, explicar o que certo ou errado; e ausncia de estratgias no saber o que fazer ou no fazer nada. Apoio:

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OR0133 FICES EM TRNSITO: ANLISE DE DOIS CONTOS DE JULIO CORTZAR


LEILANE LIZBETH BARBOSA,LIA BENTA AMORIM E-mail: leilanelizbeth@ymail.com Submissor: LEILANE LIZBETH BARBOSA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Pesquisa Resumo: Atravs da comunicao oral, temos como proposta um estudo de um tipo de narrativa literria que surge com a modernidade - o conto - a partir de teorizaes sobre o contemporneo, o fantstico e sobre as profundas transformaes ocorridas na literatura latino-americana durante o sculo XIX, o chamado boom literrio latino-americano. O corpus literrio selecionado nesta pesquisa foi composto por dois contos do escritor argentino Julio Cortzar - um dos maiores representantes deste tipo de narrativa -, sendo eles "nibus" (1951) e "A auto-estrada do sul" (1969), textos que possuem em suas estrutras elementos do cotidiano, do movimento, trnsito ou deslocamento, unidos a eventos inslitos, motivados por certos estranhamentos, dando ao leitor um fascnio que foge de uma realidade convencional, passando tambm por reflexes acerca da questo do espao, do tempo e personagens e por noes como "entre-lugar" e "no-lugar" sob uma perspectiva geogrfica, imaginria. Partimos da anlise dos aspectos tericos e literrios dos textos em questo, tentando propor uma leitura dos mesmos, tendo como pano de fundo a discursso sobre modernidade e a literatura fantstica, utlizando as propostas de de autores como, Schollhammer (2009), Ogliari (2012) e do prprio Julio Cortzar (1999), entre outros. Apoio:

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OR0134 Avaliao dos Idosos sobre a Efetivao das Polticas Pblicas em Tefilo Otoni - MG
MAGNA LAURE SANDER,ANA PAULA CASSIMIRO DA CRUZ,THAISA SILVA MARTINS E-mail: magna_sander@hotmail.com Submissor: MAGNA LAURE SANDER rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / SERVIO SOCIAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: o presente resumo fruto da pesquisa Mapeamento da Rede de Assistncia e Levantamento de Demandas dos (as) idosos (as) para os servios em Tefilo Otoni. Um dos principais objetivos da pesquisa apreender os anseios e necessidades dos idosos para programas e projetos a serem desenvolvidos na cidade, sendo assim possvel atravs de seus resultados obter a avaliao dos idosos sobre a efetivao das polticas publicas em Tefilo Otoni MG. Objetivos: conhecer os programas e projetos desenvolvidos no mbito do envelhecimento, especialmente nas reas da Assistncia Social, Educao, Sade e Lazer em Tefilo Otoni; traar o perfil (forma de acesso, dias de funcionamento, coordenao, etc.) dos servios/programas/projetos destinados ao idoso em Tefilo Otoni; apreender os anseios e necessidades dos idosos para programas e projetos a serem desenvolvidos na cidade. Metodologia: Para coleta dos dados da pesquisa, realizamos entrevista, com perguntas abertas e fechadas aos participantes de onze grupos da terceira idade do municpio de Tefilo Otoni, sendo estes de instituies pblicas e privadas, perfazendo um total de 68 entrevistados, no perodo de junho de a setembro de 2012. Para anlise dos dados coletados, usou-se a tabulao das questes fechadas atravs do programa Excel 2010, criando grficos para um melhor entendimento dos resultados. As questes abertas foram analisadas atravs de comparao entre as falas dos entrevistados, algumas dessas questes tambm foram tabuladas no programa Excel 2010. Resultados e Discusso: Tefilo Otoni o municpio mineiro que possui a maior populao idosa, com idade igual ou acima de 80 anos, conforme Bandeira (2010). Pelos resultados obtidos com a pesquisa, percebemos que as rpidas mudanas no perfil demogrfico vm acarretando uma srie de consequncias sociais, culturais e epidemiolgicas, para as quais o municpio de Tefilo Otoni ainda no est preparado. Consideraes finais: De fato, o envelhecimento representa novas demandas por servios, benefcios e ateno para os idosos, mais requisitos como infraestrutura, instalaes, programas especficos e recursos humanos e financeiros adequados. Outra considerao importante que apesar de existirem formal e legalmente esses direitos, eles no so socializados, inviabilizando o acesso aos mesmos, bem como, no so implantados. Neste sentido, ratifica-se que, com vistas a tentar ampliar as polticas pblicas, em especial, para o pblico idoso, faz-se necessrio o fortalecimento e estmulo participao em espaos de controle social, com vista defesa da cidadania. Apoio: FAPEMIG

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OR0135 A IMPORTNCIA DE MDIAS NO PROCESSO ENSINO-APREDINZGEM: REALIDADES TRABALHADAS COM O SUBPROJETO DO PIBID DE GEOGRAFIA
RAMONY SILVA LOPES,VALQURIA SARAH DE VASCONCELOS,CRMEN CSSIA VELLOSO E SILVA,ROMANA DE FTIMA CORDEIRO LEITE E-mail: rlopes20111@hotmail.com Submissor: RAMONY SILVA LOPES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: corrente entre os alunos da educao bsica que as aulas de Geografia so montonas e enfadonhas. O uso de mdias na educao funciona como uma ferramenta necessria na atualidade, pois em tempos de globalizao vivel que haja uma adaptao dos docentes nas metodologias empregadas em sala. As mdias educacionais acrescentam uma nova dinmica s aulas despertando nos discentes um maior interesse pelo contedo. Atravs do subprojeto do PIBID de Geografia da Unimontes: Conversando com a Geografia atravs de Desenhos Animados uma Estratgia Divertida podemos trazer essa realidade para alunos do ensino fundamental visto que os mesmos sentiam a necessidade do uso de outro recurso e no apenas o livro didtico. Objetivos: Objetiva-se explicar como as mdias na educao interferem positivamente no processo ensinoaprendizagem dos alunos do ensino fundamental. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliogrfica sobre Mdias na Educao, foi feito tambm observaes na Escola Estadual Amrico Martins, escola campo do subprojeto do PIBID onde foi possvel observar o interesse dos alunos pelas aulas com mdias audiovisuais e o anseio doa alunos em relao s aulas com tecnologias empregadas. Resultados e Discusses: Sem o uso das mdias a sociedade no consegue se inserir na realidade do mundo. As tecnologias influenciam a sociedade como um todo e, sobretudo a educao. Aliados a esse fato os professores podem usufruir destes recursos dentro da sala de aula visando uma melhor didtica e um maior interesse por parte dos alunos quanto ao assunto estudado. Cabe acrescentar de que nem todas as escolas principalmente da rede pblica possuem os equipamentos necessrios para a insero destes recursos em sala de aula, ficando invivel assim trabalhar com as mdias e sem nenhuma alternativa trabalhar apenas com o livro didtico. O Subprojeto do PIBID de Geografia proporciona que os alunos estejam em contato com as mdias audiovisuais possibilitando uma maior compreenso das matrias passadas pelo professor em sala de aula. Essa forma interventiva contribui gradativamente para um maior interesse dos alunos na aula de Geografia, fazendo com que os mesmos desmistifiquem alguns conceitos por eles prdefinidos quanto a Geografia. Concluses: indiscutvel que muitas foram os avanos tecnolgicos no mundo principalmente depois da dcada de 70. A escola deve est atenta, preparada para se adaptar elas, pois o que h alguns anos atrs supria a necessidade dos alunos, hoje pode no condizer com a realidade que est inserida. Cabe as escolas inserirem essas novas tecnologias dentro da sala de aula para que o processo de ensino aprendizagem se d de uma maneira concreta. Bibliografia: BIANCONCINI - Maria Elizabeth. Integrao das Tecnologias na Educao .Braslia, SEED/MEC, 2005. FONTOURA, da Helena Amaral . Prticas Pedaggicas, Linguagem e Mdias. Desafios Ps-graduao em Educao em suas mltiplas dimenses Rio de Janeiro, Anped, 2011. Apoio: CAPES

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OR0136 As duas faces da morte em um romance de Jos Saramago.


SHEILA FERNANDES,LILIAM FERNANDES E-mail: sheilagost@gmail.com Submissor: SHEILA FERNANDES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo:Esta comunicao visa apresentar uma anlise do obra As Intermitncias da morte,um romance de Jos Saramago, publicado em 2005. A frase inicial "No dia seguinte ningum morreu" ponto de partida para ampla divagao sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existncia.Objetivo Abordaremos a personificao da morte e a necessidade que esta sente (feminina ela se apresenta) de ser amada. Metodologia: lemos a obra de Jos Saramago, destacamos as duas maneira que a morte apareceu no romance e Analisareremos as duas formas de apario da morte no romance: como uma criatura tenebrosa e como uma mulher fatal.Discusses: Saramago vai alm de reflexes existenciais, fazendo uma dura crtica sociedade moderna ao relatar as reaes da Igreja, do Governo, do Clero, dos reprteres, dos filsofos, dos economistas, das funerrias, casas de penso, hospitais, seguradoras, das famlias com um moribundo em casa, da mphia, etc. A primeira a intermitncia da morte, uma viso panormica dos fatos a partir da virada de um ano indeterminado , quando ningum mais morreu naquele pas. Aqui so abordados os paradoxos da ausncia da morte, conflitos, discusses e solues para o problema dos que no morrem nem podem voltar a viver, os moribundos. No stimo captulo h uma carta encaminhada pela morte a uma emissora de televiso, para que seja levada a pblico a notcia de seu retorno. Para cada um a que chegasse a temida hora da partida sem volta, o prazo de sete dias seria precedido pelo recebimento de uma carta, de autoria da morte. Este novo sistema de anunciao e a reao das pessoas, tambm calamitosa. Uma dessas cartas - que deveria ser recebida por um violoncelista - devolvida remetente e, a partir da, h uma narrao mais prxima do romance tradicional,com personagens (a morte e o msico), espao e conflitos bem definidos, o que no acontece at certa parte do incio do romance. A morte , portanto, nesse romance uma personagem de duas faces: nas primeiras pginas ela um ser esqueltico e, ao fim, a morte torna-se humanizada. Apoio:

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OR0137 ANLISE GEOQUMICA AMBIENTAL DO RIO DAS VELHAS NO SEGMENTO ENTRE A CIDADE DE VRZEA DA PALMA E O DISTRITO DE BARRA DO GUAICU-MG FOZ COM O RIO SO FRANCISCO: ESTUDO DA CONCENTRAO E DISTRIBUIO DE METAIS PESADOS NA GUA SUPERFICIAL, NOS SEDIMENTOS
AMANDA DIAS ARAUJO,HERNANDO BAGGIO E-mail: a-dias@live.com Submissor: AMANDA DIAS ARAUJO rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Bacia do Rio das Velhas est localizada na regio central de Minas Gerais, orientada no sentido SE - NW. Nasce na Serra Geral, e desgua no Rio So Francisco, o maior afluente em extenso. A rea de estudo localiza-se integramente no municpio de Vrzea da Palma, inserida na microrregio - Mdio Rio das Velhas. De acordo com a diviso morfoclimtica a inserese no domnio dos chapades interiores. Seu aspecto vegetacional dominante so as Savanas Cerrados/Campos Gerais Tropicais. O tipo climtico o tropical mido/sub-mido. A geologia local se enquadra aos Depsitos Quaternrios, pertencentes Formao Trs Marias, topo do Grupo Bambu. Est compartimentada em dois domnios geomorfolgicos: os Planaltos do So Francisco e a Depresso Sanfranciscana. A regio vem sendo utilizada para fins agrcolas e industriais, desde a dcada de 60/70. A contaminao das guas do Rio das Velhas e do Rio So Francisco decorre de problemas, como lanamentos de efluentes urbanos e industriais sem tratamento e a contaminao por atividades agrcolas e industriais. Objetivos: Analisar a concentrao dos parmetros fsicoqumicos: temperatura, potencial hidrogeninico, turbidez, condutividade eltrica, oxignio dissolvido, sulfetos, nitrognio total, nitrito, nitrato, amnia flor, cloro, hidrazina, sulfatos, fenis, detergentes, potssio e fosfatos) e, parmetros qumicos (gua, sedimentos e solos) para os seguintes metais: Cu, Cd, Cr, Ni, Pb, Zn, Fe, Al, Mn, K, As, At, Mg, Ba, Be, Si, V, Hg, B e Mo, analisando a concentrao, distribuio, transporte, disponibilidade e, a provvel origem desses metais nas guas superficiais ao longo do rio, correlacionado sua presena aos ambientes naturais e s interferncias antropognicas. Os resultados sero comparados com: Resoluo CONAMA 357/05, Portaria N1469 do Ministrio da Sade e CETESB/2005.Metodologia: A amostragem para gua se dar em duas etapas (estao seca e chuvosa), onde se pode avaliar a influncia das estaes climticas na distribuio dos metais, estima-se um total de 100 amostras. Ser coletado um volume de 1.000 mL. As amostras passaram por filtros de membrana at serem transportadas ao laboratrio. Sero analisadas no Ncleo de Geoqumica Ambiental UFVJM e no Centro de Pesquisa Manuel Teixeira da Costa - CPMTC/IGC/UFMG. Resultados e discusso: Os resultados obtidos sero avaliados e tratados de modo a conduzir ao entendimento do comportamento dos metais na gua superficial, sedimentos de corrente e solos no segmento Mdio/baixo cursos do Rio das Velhas. Tambm se far uma correlao segura e objetiva, observando se os valores obtidos superam limites de interveno e/ou preveno. Consideraes finais: Analisar a concentrao destes parmetros de extrema importncia na deteco de metais nesse ambiente juntamente com a correlao com aes antropognicas, visto que os resultados sero interpretados e correlacionados com os valores de limite de interveno e/ou preveno. Apoio: LGA(UFVJM) - CPMTC/IGC(UFVJM)

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OR0138 Anlise Prvia sobre a funcionalidade do subprojeto PIBIDem escola publica de Montes Claros MG
ANA CLAUDIA SOARES DA SILVA E-mail: anaclaudia.univ@yahoo.com.br Submissor: ANA CLAUDIA SOARES DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: O presente trabalho visafazer uma abordagem das experincias proporcionadas pelo PIBID na Escola Estadual Professor Hamilton Lopes, coordenado pela professora Dulce Pereira dos Santos, com a colaborao da professora Aureliane Aparecida de Arajo, bem como retratar formas de interao entre os participantes coordenador, acadmicos,professor(a) colaborador(a) e os alunos da escola campo,atores cruciais para o funcionamento e aplicao de forma harmoniosa das atividades propostas, uma vez que o objetivo principal est centrado no ensino diferenciado, originado a partir dessas prticas educacionais . O PIBID se destaca por apresentar uma nova forma ao processo ensino\aprendizagem, beneficiando tanto os alunos da educao bsica, quanto os acadmicos da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) envolvidos,e por incentivar o retorno do professor da escola campo Universidade, buscando inovar em termos de um ensino que e diferencie do sistema tradicional. Os integrantes do programa atuam em conjunto sob a coordenao dosprofessores, intervindo diretamente com os alunos, para que os mesmos possam aprender no s da forma tradicional, mas sim de uma maneira mais atrativa e rentvel. Ao se trabalhar em sala de aula, verifica-se a necessidade de elaborar novas tcnicas que possibilitem o fcil entendimentoe o aprendizado dos alunos. Novas metodologias devem ser engendradas de maneira que o ensino das disciplinas se torne mais amplo ao mesmo tempo demonstre aplicabilidades no cotidiano dos mesmos e podem ser elaboradas de diversas formas, desde a reviso bibliogrfica, utilizao de recursos de udio e vdeo, dinmicas, jogos que estimulem a resoluo de problemas ligados disciplina, por meio de oficinas, resultantes da integrao de todas essas formas de ensino citadas acima, complementadas de acordo com as necessidades e dificuldades de cada turma participante. Aps a aplicao da primeira oficina realizada com alunos do 6 ano que contemplou duas atividades diferentes, mas, ambas voltadas para temas cartogrficos, que so vistos pela grande maioria dos alunos como de difcil compreendimento, pde-se constatar um rendimento notvel dos alunos, algo que foi de suma relevncia, foi possvel identificar e sanar as dvidas que ainda prevaleciam, de um modo integrado, totalmente diversificado e instantneo. Vrios outros pontos positivos foram evidenciados no decorrer da atividade como a socializao e o estmulo de trabalho em equipe, fatores que se enquadram dentro dos objetivos da escola. Atravs da realizao dessa atividade, pde-se constatar a funcionalidade da mesma, que s foi possvel graas ao empenho dos profissionais inseridos na escola campo,elemento-chave no quesito de transformar o ensino, uma vez que cresce cada vez mais a necessidade deprofissionais envolvidos nas propostas escolarese decididos a diferenciarem a forma de trabalharem, de modo a contriburem para que o processo ensino aprendizagem atinjanveis desejveis. Apoio:

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OR0139 GNERO, AGROECOLOGIA E ECONOMIA SOLIDARIA: EXPERINCIAS DO NORTE DE MINAS GERAIS


GUILHERME SOUTO RIBEIRO,ROBERTA RIBEIRO DA CRUZ CANGUSSU,ANA PAULA GOMES DE MELO E-mail: guisoutoribeiro@hotmail.com Submissor: GUILHERME SOUTO RIBEIRO rea/Subrea: AGRICULTURA / EXTENSO RURAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Ainda nos dias de hoje, o trabalho da mulher muitas vezes invisibilizado, considerado como "ajuda" ao trabalho do homem ou limitado reproduo da famlia: servios domsticos, cuidado com os filhos, trabalhos no rumunerados em geral. No meio rural esta distino se d sob as categorias "trabalho leve" e "trabalho pesado". J no urbano, as mulheres sofrem descredito na sua atuao profissional, recebendo menores salrios que os homens e sendo sujeitas diversos tipos de discriminao social. Nesta perspectiva, fundamental o papel da Universidade no sentido de contribuir para a visibilidade das mulheres rurais e urbanas, ressaltando a sua participao na reproduo familiar, gerao de renda e organizao social. No norte de Minas Gerais pode constatar diversas iniciativas de trabalho coletivo, majoritariamente constitudas por mulheres que em busca de melhores condies de vida, se organizam para o agroextrativismo e beneficiamento de frutos do Cerrado, o beneficiamento de produtos da agricultura familiar, a prtica da horticultura, o artesanato, dentre outras atividades. Observa-se no mbito destas experincias coletivas a reproduo de um saber local, materializado nos tipos de produtos e formas de produo utilizadas. Estas iniciativas podem ser denominadas " empreendimentos econmicos solidrios". Natureza da ao: Trata-se de um projeto de extenso desenvolvido por equipe interdisciplinar, em andamento desde 2011. Objetivos: O objetivo deste projeto contribuir para o desenvolvimento de cooperativas e grupos produtivos rurais protagonizados por mulheres da regio do norte de Minas Gerais. Pretende-se contribuir para a gerao de renda por meio de aes de formao e capacitao em temas de interesse e j praticados pelas agricultoras. Publico alvo: O pblico alvo constitido por 50 mulheres integrantes de empreendimentos solidrios rurais que se dedicam atividades produtivas para a gerao de renda de 05 municpios: Montes Claros, Rio Pardo de Minas, Janaba, Claro dos Pores e Pirapora. Atividades realizadas: Dentre as atividades realizadas, destaca-se as oficinas de boas prticas de beneficiamento de produtos da agricultura familiar e frutos do Cerrado; utilizao e manipulao de plantas medicinais, horticultura orgnica e artesanato em materias reciclavis. Impactos da ao: At o momento pde-se observar que as oficinas de capacitao contribuiram na melhoria da qualidade de produtos e mercados. Alm disso, percebe-se um estreitamento das relaes entre Universidade e comunidades locais. Consideraes finais: O desenvolvimento de um projeto de extenso que disponibilize o conhecimento cientfico, a partir da valorizao das experincias locais, tem um enorme potencial de promover o desenvolvimento local e, ao mesmo tempo, contribuir para a eficincia econmica de empreedimentos solidrios protagonizados por mulheres. Apoio: PROEXT/MECSESU

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OR0140 PROGRAMA DE RDIO CTC: CINCIA, TECNOLOGIA E CURIOSIDADES


MAURCIO SOARES BARBOSA,ANDR LUIZ COVRE,VIVIAN MACHADO BENASSI,FLAVIANA TAVARES VIEIRA,THOMS SCHUBERT ALBENY,ALEX ANTONIO RODRIGUES FERREIRA,RAINAN FERNANDES ARAJO ALMEIDA E-mail: mausbarbosa@yahoo.com.br Submissor: MAURCIO SOARES BARBOSA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / COMUNICAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A divulgao da cincia via ondas de rdio, foi um dos grandes objetivos da primeira rdio no Brasil. Este programa denominado Rdio CTC visa, se assemelhar meta principal da primeira rdio do Brasil, por meio da elaborao e veiculao de programas onde a promoo, a divulgao e a socializao do conhecimento cientfico gerado na Universidade tornarse- acessvel populao de um modo geral. Natureza da ao: Este programa est vinculado ao projeto de extenso Clube da Cincia e Arte. Objetivos: Elaborar e produzir um conjunto de programas radiofnicos para a divulgao e a socializao do conhecimento cientfico por meio da Rdio Cincia (www.radiociencia.org), de palestras e feiras de cincia; Criar uma cultura de ouvir cincia nas comunidades do Vale do Mucuri e do Vale do Jequitinhonha; Ampliar a atuao da UFVJM no campo da divulgao cientfica, tornando mais acessveis a cidados comuns as informaes e conhecimento do campo cientfico de modo geral. Pblico alvo: O programa Rdio CTC contempla, de forma geral, um pblico alvo amplo (infantil, jovem e adulto), que varia de acordo com a temtica de cada programa. O pblico circunscrito tambm pelas Instituies Governamentais Municipais e Estaduais (alunos em idade escolar), pela comunidade em geral (pais e parentes dos alunos), pois o programa amplamente divulgado nas feiras de cincias realizadas em escolas pelo projeto Clube da Cincia e Arte. Atividades realizadas: Foram gravados 5 programas sobre os seguintes temas: transgnicos, evoluo das espcies, e fotossntese. Alm da apresentao da equipe da rdio e das chamadas das feiras de cincias. Impactos da ao: Os programas foram divulgados pelas aes do Projeto Clube da Cincia e Arte durante as palestras e a feira de cincias realizadas na Escola Estadual Gabriel Mandacaru, no municpio de DiamantinaMG e nas palestras realizadas na Escola Estadual Alcebades Nunes, no municpio de Santo Antnio do Itamb-MG. A divulgao tambm ocorrer por meio da gravao de um cd, que ser distribudo junto com outros programas para comunidade pelo Projeto Rdio Cincia, que alcanou aproximadamente 16.000 ouvintes no ms de maro de 2013. Consideraes finais: Geralmente as publicaes cientficas tm circulao restrita e possuem uma linguagem tecnicista repletas de especificidades. Buscamos desmistificar a viso de que a cincia feita s para aqueles que a praticam, sendo que pode estar ao alcance daqueles que no trabalham com a produo cientfica de forma direta entender cincia atravs de uma linguagem e formato de divulgao adequados para a maioria dos receptores em potencial. indiscutvel a importncia da comunicao entre as instituies pblicas de educao superior e as de ensino mdio e fundamental, principalmente as pblicas. Vem da o interesse em divulgar a cincia atravs de um meio de comunicao como o rdio, a internet, e ainda por meio de palestras e feiras de cincias. Apoio: UFVJM

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OR0141 POTENCIAL ASSOCIAO ENTRE O AUMENTO NA ATIVAO DOS MONCITOS DO SANGUE PERIFRICO E A LESO RENAL EM ANIMAIS COM SNDROME NEFRTICA INDUZIDA PELA DOXORRUBICINA.
CLEITON WILLIAM CORDEIRO,WAGNER DE FTIMA PEREIRA,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO,ETEL ROCHA VIEIRA,Karine Beatriz Costa,FBIO TADEU LOURENO GUIMARES,GIZELLY GOMES DA CRUZ,TALITA EMANUELA DOMNINGEUS,ANA CRISTINA SIMES E SILVA E-mail: cleiton.w.cordeiro@gmail.com Submissor: CLEITON WILLIAM CORDEIRO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / IMUNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: A sndrome nefrtica (SN) caracteriza-se por proteinria, hipoalbuminemia e edema generalizado. Embora sua fisiopatologia permanea desconhecida, estudos em modelos animais e pacientes tm associado a SN com alteraes na resposta imune. O presente trabalho investigou a expresso das molculas relacionadas ativao e migrao celular, CD80 e CD18 respectivamente, em leuccitos do sangue perifrico e a expresso renal de espcies reativas de oxignio, em ratos com SN induzida pela Doxorrubicina. Ratos Wistar machos, 250-300g, foram divididos em dois grupos: animais que receberam injeo endovenosa de doxorrubicina (7.5 mg/kg) (DOX, n=32) e animais controles que receberam injeo endovenosa de salina (CON, n=32). Animais de cada grupo foram eutanasiados nos dias 7, 14, 21 e 28 aps a injeo e amostras urinrias de 24 horas e amostras sanguneas foram coletadas para anlises bioqumicas e imunolgicas. A expresso de CD18 em moncitos, linfcitos TCD4+, TCD8+ e clulas NK, alm da expresso de CD80 em moncitos foram medidas pela tcnica de citometria de fluxo. O protocolo experimental foi previamente aprovado pelo Comit de tica em Experimentao Animal (CETEA-UFMG). A concentrao de TBARS, bem como a atividade das enzimas superoxido dismutase (SOD) e catalase foram avaliadas em amostras de tecido renal. Quando comparados ao grupo CON, animais do grupo DOX mostraram aumento na expresso celular de CD18 bem como no percentual de linfcitos TCD8+, clulas NK e moncitos expressando esta integrina. Animais do grupo DOX tambm evidenciaram aumento na expresso da molcula coativadora CD80, na superfcie dos moncitos, com correlao positiva entre a expresso de CD80, a concentrao de espcies reativas de oxignio no tecido renal e os nveis sricos de creatinina. Estes resultados indicam uma potencial associao entre a maior ativao dos leuccitos no sangue perifrico e a leso renal em animais com SN. Estudos adicionais que analisem os efeitos do bloqueio das integrinas e molculas coativadoras podem oferecer novas oportunidades teraputicas para o tratamento da SN. Palavras-chave: sndrome nefrtica idioptica, modelo animal, doxorrubicina, leuccitos, CD18, CD80, estresse oxidativo. Apoio: CAPES

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OR0142 NOVAS PERSPECTIVAS NO ENSINO DE INGLS NA ESCOLA PBLICA


JOYCE AMANDA DOS SANTOS,LUIZ OTVIO COSTA MARQUES E-mail: joyceufvjm@gmail.com Submissor: JOYCE AMANDA DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Extenso Resumo: Resumo O objetivo deste trabalho apresentar e discutir um relato de experincia de um projeto de extenso universitria na rea de ensino e aprendizagem de lngua estrangeira em andamento em uma escola pblica de Diamantina / MG desde agosto de 2012. O projeto Ensinando Ingls e Cidadania, contemplado com bolsa e recursos do Edital PIBEX 001/ 2012 da PROEXC / UFVJM, visa conscientizao e capacitao de professores de ingls, no s para trabalhar os diferentes usos dessa lngua na sociedade contempornea, mas tambm desenvolver uma educao inclusiva e crtica de alunos em aulas de lngua estrangeira. Como base terica, utilizamos os estudos dos Novos Letramentos e Multiletramentos (COPE & KALANTZIS, 2000; LANKSHEAR & KNOBEL, 2007; MENEZES DE SOUZA & MONTE MR, 2006). Esses estudos, que ressignificaram a obra do educador brasileiro Paulo Freire, priorizam nas aulas de leitura, alm da utilizao dos novos meios digitais de comunicao, a formao de sujeitos crticos, reflexivos, capazes de lidar com o dinamismo, a instabilidade e as incertezas do mundo contemporneo. O projeto justifica-se pela necessidade de uma mudana epistemolgica no ensino e aprendizagem de lnguas estrangeiras na escola pblica, uma vez que estudos recentes indicam que ainda se priorizam objetivos lingusticos nessas aulas, sem se levar em considerao as transformaes da sociedade contempornea. Em outras palavras, h ainda o predomnio do ensino de vocabulrio e estruturas gramaticais de forma descontextualizada. Desse modo, com as aes previstas no projeto, espera-se causar um impacto positivo nas aulas de ingls da escola selecionada e contribuir para a formao dos professores de ingls e graduandos da rea de Letras envolvidos no projeto. Apoio: PROEXC/UFVJM

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OR0143 AVALIAO DO CONHECIMENTO DO USURIO DA ESTRATGIA DE SADE DA FAMLIA SOBRE O SERVIO DE NUTRIO
CRISTHIANE CARVALHAIS REIS SILVA,FABIANA ANGLICA DE PAULA,RENATA ALINE DE ANDRADE E-mail: cristhiane_carvalhais@hotmail.com Submissor: CRISTHIANE CARVALHAIS REIS SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Ateno Primria Sade corresponde ao primeiro nvel de contato da populao com o sistema de sade. Considerando os preceitos do SUS, promoo e proteo da sade, no se pode deixar de destacar as transies demogrficas, epidemiolgicas e nutricionais ocorrida no Brasil, onde se constatou as mudanas de hbitos de vida levando ao surgimento de doenas crnicas no transmissveis. Dessa forma, se faz necessrio a incluso de aes multidisciplinares que visem promoo da sade capaz de evitar os agravos ocasionados pela transio nutricional. Objetivo: Avaliar o conhecimento do usurio sobre o servio de nutrio ou dieta e suplementao nas reas de abrangncia das Estratgias de Sade da Famlia (ESF) de Diamantina/MG. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, descritivo, analtico, quantitativo, atravs de uma amostragem aleatria estratificada proporcional, respeitando a distribuio proporcional dos usurios das reas de abrangncias das ESFs em questo. Foi utilizado para coleta de dados o questionrio Instrumento de Avaliao da Ateno Primria na verso adulto, Adult Primary Care Assessment (PCATool). Resultados: De 615 usurios, observou-se que 64,6% (n=397) dos entrevistados referiram a ESF quando ficam doentes ou precisam de conselhos sobre a sua sade e 35,4% (n=218) utilizam outros servios como fonte de cuidado. Dentre os usurios das ESFs, quando perguntadas sobre a disponibilidade do servio de nutrio ou dieta foi observado perfil diferente de respostas entre a populao residente nas diversas reas do Municpio. Aproximadamente 84% dos indivduos residentes da rea 4 declararam que o servio est disponvel, o que diferiu significativamente das outras reas, exceto 6 (71,6%). Nas outras reas, aproximadamente entre 40% e 60% declararam no disponibilidade desse servio. Em relao ao conhecimento sobre o programa de suplementao ofertado pelas ESFs, observaram-se diferenas expressivas no percentual de respostas positivas e negativas entre a populao residente nas reas do Municpio avaliadas. Na rea 4, 75% da populao declaram ter conhecimento sobre o servio de suplementao nutricional. Esse percentual diferiu estatisticamente do percentual de indivduos que declararam ter esse conhecimento nas demais reas de abrangncia. Na outras reas, mais de 50% dos entrevistados afirmaram no terem conhecimento sobre tal servio. Concluso: Um percentual elevado de usurios das ESFs no tem conhecimento sobre o servio de nutrio, dieta e suplementao, embora tenha sido observada heterogeneidade significativa das respostas entre as reas avaliadas. Acredita-se que a insero do profissional nutricionista nas unidades bsicas de sade possa favorecer o conhecimento da populao e realizao de aes e polticas pblicas na busca pela segurana alimentar e nutricional e consequente promoo da sade dos indivduos. Apoio: CNPQ

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OR0144 ADUBAO ORGANOMINERAL NA MELHORIA DAS CARACTERSTICAS QUMICAS DE SOLO CULTIVADO COM OLIVEIRA
RAONI PEREIRA DE CARVALHO,ELTON MARTINS AGUIAR,RODRIGO AMATO MOREIRA,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ,JSSYCA RHAYANNE SILVA DE SOUZA E-mail: raonipc@gmail.com Submissor: RAONI PEREIRA DE CARVALHO rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Teores adequados de nutrientes no solo so fundamentais para proporcionar bom desenvolvimento e produo de oliveiras. Desse modo, a adubao deve ser bem manejada, considerando-se s caractersticas do ambiente de cultivo e a fenologia das cultivares. Visando diminuir os impactos econmicos e ambientais das adubaes qumicas, tem-se utilizado adubos advindos de fontes renovveis, como os fertilizantes organominerais, que tambm possui a capacidade de corrigir a acidez do solo. Diante do exposto, o experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a influncia do fertilizante organomineral, com a reduo dos fertilizantes minerais, sobre as caractersticas qumicas do solo cultivado com oliveiras em Diamantina, MG. O trabalho foi conduzido no Setor de Fruticultura da UFVJM,Campus JK, Diamantina, MG, situado a 18 14 56 de latitude Sul e 43 36 00 de longitude Oeste, com altitude de 1.384 m. O clima da regio do tipo Cwb, temperado mido, com inverno seco, e o perodo chuvoso compreendido de outubro a maro, com precipitao anual de 1.468 mm e temperatura mdia do ms mais quente inferior a 22 C. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro adubaes (100%; 75%; 50%; 0% da adubao qumica recomenda para a cultura; sendo todas acrescidas com 3 litros de formulado organomineral) e as duas variedades de oliveira (Olea europaea), Barnea e Grappolo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com trs blocos e trs plantas por parcela. Na rea avaliada, as cultivares foram plantadas no espaamento de 5 m entre linhas e 3 m entre plantas em solo classificado como Neossolo Quartzarnico. As amostras de solo foram retiradas antes e aos oito meses aps a aplicao dos tratamentos, em todas as parcelas, na projeo da copa, profundidade de 0-20 cm e em seguida encaminhadas para a anlise qumica. Os dados foram submetidos anlise de varincia e de regresso polinomial a 5% de significncia. Os teores de P no solo aumentaram aps a aplicao dos tratamentos e foram superiores nos tratamentos sem o uso de adubao qumica, para as duas cultivares. Foram observados maiores teores de K no solo antes da aplicao dos tratamentos, o que pode ter ocorrido devido absoro pelas plantas aps a adubao. As diferentes adubaes na Barnea, no influenciaram os teores de K, enquanto para Grappolo, os maiores teores foram verificados no tratamento sem adubao qumica. A saturao por Al foi reduzida e a saturao por bases aumentou no solo das duas cultivares que receberam apenas o fertilizante organomineral. Os teores de Mg e Ca e valores de soma de bases, CTC efetiva e potencial aumentaram aps a aplicao dos tratamentos. O valor de pH reduziu com a adubao qumica, possivelmente, devido fonte de N utilizada ter sido o sulfato de amnio. A aplicao do fertilizante organomineral melhorou as caractersticas qumicas do solo. Apoio: CAPES, UFVJM

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OR0145 CRESCIMENTO VEGETATIVO E TEORES DE NUTRIENTES EM MUDAS DE OLIVEIRA EM COMPETIO COM PLANTAS DANINHAS
DENISON RAMALHO FERNANDES,LARISSA MADUREIRA MARTINS,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,MIRIELLE DE OLIVEIRA ALMEIDA E-mail: denison_ramalho@yahoo.com.br Submissor: DENISON RAMALHO FERNANDES rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: O cultivo da oliveira tem apresentado crescimento das reas plantadas, da tecnologia no sistema de implantao de pomares e de produo de azeite no Brasil. Entretanto, so poucas as informaes disponveis a respeito da interferncia de plantas daninhas sobre o seu crescimento e o estado nutricional, principalmente na fase inicial do crescimento das mudas. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o crescimento vegetativo e os teores de nutrientes em mudas de oliveira competindo com diferentes espcies de plantas daninhas. Adotou-se o esquema o fatorial 2 x 5, sendo os fatores a combinao de duas cultivares de oliveira, Arbequina e Ascolano, quatro espcies de plantas competidoras, Amaranthus retroflexus, Brachiaria brizantha, Bidens pilosa, Cenchrus echinatus e um tratamento testemunha (sem competio), distribudos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repeties. O plantio foi realizado em vasos de polietileno com capacidade para sete litros, quando as mudas de oliveira estavam com seis meses, contendo como substrato a mistura de solo e esterco na proporo de 3:1(v/v). O substrato apresentava as seguintes caractersticas qumicas: pH (gua) de 5,8; teor de matria orgnica de 0,4 daq kg-1; P e K de 0,25 e 7,9 mg dm-3, respectivamente; Ca, Mg, Al, H+Al e CTCefetiva de 0,8; 0,2; 0,04; 1,9 e 1,06 cmolc dm-3, respectivamente, o qual foi adubado segundo a recomendao para a cultura. As sementes das espcies de plantas daninhas foram semeadas diretamente nos vasos. Para cada espcie, a densidade estabelecida foi de uma planta competidora por vaso, equivalente a densidade de sete plantas por m, sendo realizado o desbaste imediatamente aps a emergncia. O perodo de convivncia entre as cultivares de oliveira e as plantas competidoras foi de 90 dias, quando determinou-se a diferena de crescimento em altura e em dimetro do caule das mudas, calculada a partir da diferena da altura e do dimetro do caule no incio do experimento, a rea foliar, a rea foliar especfica e teores de nutrientes foliares.Os dados obtidos foram submetidos anlise de varincia e comparao de mdias pelo agrupamento de Scott-Knott a 5 % de probabilidade de erro. A competio com as plantas daninhas interferiu no crescimento nos teores de nutrientes e na massa seca de mudas de oliveira. A cultivar Ascolano mostrou-se mais tolerante a competio com as espcies de plantas daninhas. As espcies A. retroflexus e B. pilosa apresentaram maior potencial de competio com mudas de oliveira. Apoio: CAPES, FAPEMIG, UFVJM

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OR0146 Teores de nutrientes foliares em mudas de maracujazeiro amarelo produzidas em substratos com polmero hidroabsorvente
MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ,JSSICA DE OLIVEIRA,GUILHERME DUMB MONTEIRO DE CASTRO,JSSYCA RHAYANNE SILVA DE SOUZA E-mail: miria.agro@yahoo.com.br Submissor: MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: O uso de irrigao e adubao frequente para a produo de mudas em menor tempo, o que pode ocasionar a lixiviao de nutrientes do substrato de cultivo, reduzindo a eficincia da adubao. Para minimizar esse problema, os polmeros sintticos podem ser incorporados ao substrato de cultivo, com o intuito de aumentar a reteno de gua e nutrientes. Entretanto, isso pode causar a indisponibilidade de nutrientes para as plantas, devido ao impedimento na absoro de nutrientes provocados pelos polmeros, j que os mesmos adsorvem os ctions da soluo do meio de cultivo. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os teores de nutrientes foliares em mudas de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) produzidas em substratos formulados com o polmero hidroabsorvente. Utilizou-se o fatorial 5 x 2, distribudos no delineamento inteiramente casualizado com quatro repeties e oito plantas por parcela. Os fatores foram cinco doses do polmero hidroabsorvente Hidroplan- EB/HyB-M: 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 g por tubete e dois tipos de substratos: Bioplant e Provaso. As mudas foram produzidas em casa de vegetao, utilizando tubetes de 180 mL, com irrigaes realizadas diariamente, suficientes para manter a umidade do substrato na capacidade de campo. Quando as mudas alcanaram estgio ideal para o plantio no campo, aos 50 dias aps a emergncia, foram retiradas amostras de folhas de cada tratamento e encaminhadas para anlise dos teores de N, P, K, Ca e Mg na massa seca. Os resultados obtidos foram submetidos anlise de varincia, regresso polinomial e comparao de mdias a 5 % de probabilidade de erro. Observou-se que as mudas cultivadas com 2 g do polmero apresentaram teores de N no Bioplant 44,7% e no Provaso 15,6% maiores que as mudas cultivadas sem o polmero. Para o P e Ca, as doses do polmero incorporadas aos substratos no interferiram nos teores foliares, verificando-se maiores valores nas mudas produzidas no Bioplant. Em relao ao K e Mg, com a incorporao da dose de 2 g, foi observado teores 22,26% e 27,26 maiores em relao as mudas sem o polmero, independente do substrato. O uso do polmero hidroabsorvente no interferiu na absoro de nutrientes pelas mudas de maracujazeiro-amarelo. Os teores foliares de nutrientes nas mudas de maracujazeiro-amarelo aumentaram com a incorporao do polmero hidroabsorvente no substrato de cultivo. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ, UFVJM

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OR0147 PRTICAS COTIDIANAS DA ESCOLA PBLICA COMPROMETIDA COM A GESTO DEMOCRTICA


ARIADNE MARIA GONZAGA,ANDRA LAFETA DE MELO FRANCO,CECDIA BARRETO ALMEIDA,CLUDIA ROSANE PARRELA,CLITIEN ALICE MEIRA RIOS,GABRIELA SILVA DE SOUZA,ERIKA LUCAS LOPES ,SARAH CAROLINE DIAS LEAO E-mail: ariclara@hotmail.com Submissor: ARIADNE MARIA GONZAGA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: H por parte dos educadores e comunidades uma preocupao com a qualidade do ensino que est sendo oferecido pela escola pblica.Discusses diversas esto endo traadas nesta direo, onde se busca um melhor caminho para que o ensino financiado pelo Estado ou pelo Municpio possam ser chamado de pblico.A democratizao da estrutura escolar , nos parece a melhor forma para que se faa a redistribuio do poder e da autoridade dentro dos estabelecimentos de ensino, assim acreditamos que a escola poder se tornar um instrumento de controle democrtico do Estado ,a servio da educao.Os tericos que contriburam para a sustentao terica desta pesquisa foram:PARO (1995)LIBANEO (2004)SONIA (2004)VEIGA(2006).A pesquisa foi realizada com professores de uma escola estadual.Objetivos: A pesquisa teve como objetivos principais:verificar a participao da comunidade na gesto democrtica da escola pblica,o carter poltico e administrativo das prticas cotidianas da escola pblica, a natureza do trabalho pedaggico da escola pesquisada.Metodologia:Nesta pesquisa utilizamos a pesquisa qualitativa , pesquisa bibliogrfica, aplicao de entrevistas semi estruturadas.Os sujeitos da pesquisa foram 10 professores da Educao Bsica da escola onde a pesquisa foi realizada.Resultado Discusso :Constatou-se na pesquisa, que mesmo em passos lentos a gesto democrtica est sendo efetivada por parte do gestor da instituio, onde se procura descentralizao de poderes e existe comprometimento com um trabalho feito de forma coletiva, participativa por parte de todos os autores ali presentes.Consideraes Finais:A gesto democrtica da escola deve tomar como ponto de partida para uma real mudana qualitativa no ensino : excluso da cultura autoritria na esola, busca por recursos financeiros ,motivao do corpo docente , participao dos pais no processo educacional dos seus filhos, escola aberta para a comunidade, acolhida desta comunidade.Bibliografia:LIBANEO, Jos Carlos. Organizao e Gesto da Escola: Teoria e Prtica. Alternativa, 2004. PARO, Vitor Henrique. Por dentro da escola pblica. 3. ed. So Paulo: Xam, 1995. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Escola: Espao do projeto polticopedaggico. 10. ed. So Paulo: Papirus, 2006. SONIA, Simes Colombo. Gesto Educacional: Uma nova viso. Porto Alegre: Artmed, 2004. Apoio:

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OR0148 A RELAO ENTRE OS DOMNIOS DO LETRAMENTO E DO NUMERAMENTO PRTICAS PEDAGGICAS DE ALFABETIZADORES E ALFABETIZADORAS DO PROGRAMA CIDADO NOTA DEZ/ BRASIL ALFABETIZADO EM MINAS GERAIS
PAULA CRISTINA SILVA DE OLIVEIRA,ARIANE SAMPAIO FERREIRA,ANA PAULA FERREIRA PEDROSO,AUGUSTA APARECIDA NEVES DE MENDONA E-mail: pcsoliveira@yahoo.com.br Submissor: PAULA CRISTINA SILVA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Este trabalho pretende discutir a importncia da relao entre os domnios do letramento e do numeramento no cotidiano escolar, a partir da observao e reflexo das prticas de alfabetizadores e alfabetizadoras nas turmas do Programa Cidado Nota Dez/ Brasil Alfabetizado em Minas Gerais, registradas nos relatrios apresentados por formadores da UFMG. O Programa Cidado Nota Dez/Brasil Alfabetizado busca elevar a escolaridade dos jovens com 15 anos ou mais, adultos e idosos que no frequentaram a escola anteriormente. Natureza da ao: No ano de 2010, a UFMG, por meio de uma parceria, passou a ser responsvel pelo trabalho de formao dos educadores que atuam com os alfabetizandos do Brasil Alfabetizado dos municpios das regies do Vale do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas. Este trabalho consistiu em uma formao inicial voltada para os articuladores e coordenadores municipais do Programa de Alfabetizao que, a partir desta, tiveram como tarefa planejar outra formao para os coordenadores de turma, e, estes, aos alfabetizadores do Programa. Objetivos: Esta comunicao tem objetivos apresentar como se deu a parceria e formao continuada entre a UFMG e o Programa Cidado Nota Dez; expor uma breve discusso terica entre os domnios do letramento e do numeramento; e, por fim, analisar algumas das prticas desenvolvidas por alfabetizadores descritas nos relatrios dos formadores. Pblico alvo da ao: Alfabetizadores do Programa Brasil Alfabetizado. Atividades realizadas: Formao Inicial e Continuada de Educadores Alfabetizadores. Impactos da Ao: A formao continuada ocorria mensalmente, quando um grupo composto por professores, pesquisadores e integrantes de Movimentos Sociais relacionados Educao de Pessoas Jovens e Adultas e da Educao do Campo, visitava os municpios das regies para acompanharem, sugerirem e fazerem intervenes durante as aulas. Esta ao impacta positivamente tanto no ambiente acadmico, quanto nas sala de aula de EJA. Isto porque esse trabalho nos traz elementos que colaboram na percepo da necessidade de desenvolvimento de uma proposta de alfabetizao contextualizada e ampla, levando em considerao os domnios do alfabetismo, em busca de uma formao crtica e consciente, frente aos direitos e deveres dos cidados na sociedade. Consideraes Finais: importante que as propostas de alfabetizao busquem uma integrao entre os domnios do letramento e do numeramento, no cotidiano pedaggico, de forma interdisciplinar. necessrio incentivar os alfabetizadores e alfabetizadoras a buscarem propostas mais flexveis de promoo de habilidades de alfabetismo, inclusive em contextos no escolares, pautadas nas demandas de leitura, escrita e resoluo de problemas presentes nos diversos contextos de vivncia e exerccio da cidadania, onde as divises disciplinares caractersticas da cultura escolar no tm funcionalidade e no precisam e nem devem ser reproduzidas mecanicamente. Apoio:

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OR0149 NOVAS PRTICAS EDUCATIVAS: A INSERO DO CINEMA NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LEOPOLDO MIRANDA, DIAMANTINA- MG
GABRIELA MARQUES DE SOUSA,KAMILA NUNES DA SILVA,INDIANA TCHEROLLE ALVES DE LIMA,TAIMANNA MEDEIROS SANTOS,SOFIA FERNANDES PAPASPYROU MARQUES,MARCELO JNIOR DOS REIS CUNHA E-mail: gabii_sousa@yahoo.com.br Submissor: GABRIELA MARQUES DE SOUSA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Ao pensarmos nas tecnologias como uma nova ferramenta para a prtica pedaggica temos antes de tudo que analisar como ela est sendo inserida e utilizada junto ao Plano Pedaggico Escolar. Temos que observar a relevncia que esse plano tem, e como os assuntos esto sendo desenvolvidos. Pensando nas possibilidades de melhoria que as tecnologias e a informtica podem trazer para a educao, principalmente o ensino-aprendizagem, o PIBID Histria da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em atuao na Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda (EEPLM) Diamantina-MG, traz a proposta de trabalhar com as tecnologias aliadas ao Plano de Ensino de Histria. Objetivos: favorecer a aprendizagem dos alunos utilizando-se das TIC`s; criar material de apoio para a prtica educativa; conhecer a linguagem cinematogrfica como mais um elemento constitutivo da formao dos discentes; incorporar a arte do cinema ao seu repertrio cultural, ampliando, assim, sua potencialidade no exerccio de uma postura crtica e reflexiva na vida e no trabalho; inserir nas escolas o uso da linguagem cinematogrfica como uma forma de educar e de gerar um ciclo de debates e discusso. Metodologia: Inicialmente fez-se um estudo bibliogrfico que nos forneceu um aporte terico acerca da temtica. Os sujeitos que participaram do projeto foram os alunos do Ensino Mdio da Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda. A cada final de captulo os alunos produziram vdeos relacionados com os temas trabalhados em sala de aula, os que no possuam habilidades para produo de vdeos tiveram a oportunidade de produzir cartazes. Foi feita a exibio dos filmes criados pelos alunos e logo aps um debate sobre o contedo apresentado. Resultados e discusso: O projeto contribuiu para o desenvolvimento da compreenso crtica do mundo das tecnologias e dos contedos de histria, tais como: Revoluo Francesa, Revoluo Inglesa, Primeira Guerra Mundial, Estado Moderno e Absolutista, Revoluo Industrial, Fascismo e Nazismo, Segunda Guerra Mundial, Regimes Totalitrios, Cangao, Repblica Velha, Crise de 1929, A Ordem Bipolar e a Guerra Fria, Descolonizao Afro-Asitica, Amrica Espanhola, Estados Unidos e a Construo de uma nova nao. Consideraes finais: A cada exibio cinematogrfica, novos olhares, sensaes e experincias se renovaram e se fortaleceram, gerando reflexes que podem se prolongar por toda a vida. Com a execuo deste projeto facilitou-se o acesso dos alunos a produes cinematogrficas que contriburam para a formao crtico-reflexivo, a ampliao do seu repertrio cultural, o desenvolvimento da sua competncia leitora e o dilogo entre o currculo escolar e as questes socioculturais mais amplas. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INCENTIVO DOCNCIA - PIBID

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OR0150 WHOLE BODY VIBRATION AND POST-ACTIVATION POTENTIATION: A STUDY WITH REPEATED MEASURES
NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR,FABIANO SIMES SALVADOR,VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO,DANIELE MARIA SILVA VIANA,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA E-mail: nubia-carelli@ig.com.br Submissor: NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: The objective of this study was to assess the acute effect of different intensities of whole body vibration (WBV) on post-activation potentiation (PAP). Eight recreationally trained males were randomly subjected to one of three experimental conditions: (A) WBV 2 mm [45 Hz and 2 mm], (B) WBV 4 mm [45 Hz and 4 mm], and (C) no WBV. To assess PAP, the peak concentric torque of knee flexors and extensors was measured during a set of 3 unilateral knee flexor-extensions at 600.s-1 in an isokinetic dynamometer. The power output and height during vertical jumps were also evaluated. These measurements were performed both before and after the experimental conditions and then compared. Comparing the knee flexion data from the conditions with and without WBV indicate that WBV potentiated the peak torque during unilateral knee extensions in isokinetic test (p < 0.05). In addition, the power output (p = 0.01) and vertical height of jump (p = 0.03) were also potentiated by WBV. However, increasing the vibratory stimulus did not further potentiate the results. Thus, it is suggested that WBV be used before sprint sports training and competition because WBV promotes post-activation potentiation. Apoio:

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OR0151 UM MUSEU E SEUS SEGREDOS: CRIAO DE MATERIAL PEDAGGICO PARA UTILIZAO DE PROFESSORES E ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, VISITANTES DO MUSEU DO DIAMANTE.
TILA PERILLO FILHO,HENRIQUE ALBERTO ALVES FERREIRA E-mail: atilaufvjm@bol.com.br Submissor: TILA PERILLO FILHO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: aps um ano trabalhando na criao do kit pedaggico para uso de professores e alunos de 5 a 8 sries (PIBEX ago. 2011/jul. 2012), deu-se incio a uma segunda fase do projeto, chamado Um museu e seus segredos: produo e anlise do uso de material pedaggico para uso de professores e alunos do Ensino Fundamental (5 a 8 sries) em Escolas de Diamantina, MG (PIBEX ago.2012/jul.2013), que j prev um impacto muito maior no que diz respeito ao exerccio da cidadania e questo de identidade scio-cultural por parte dos alunos envolvidos no processo. Natureza da ao: Educao e Patrimnio Histrico-cultural. Objetivos: analisar o uso do material pedaggico; capacitar os professores em Educao Patrimonial; instruir os alunos sobre o uso do museu; incluir o ensino da Histria local nos currculos dos alunos. Pblico alvo: professores e alunos do ensino fundamental (5 a 8 sries) de Diamantina, MG. Atividades realizadas: reunies peridicas semanais da equipe de trabalho; incluso de bibliografia e atualizao do material pedaggico antes de sua impresso; submisso do material Diretoria do Museu do Diamante; readequao do formato e diminuio do nmero de exemplares, em funo do oramento inicial (o material aumentou 15 pginas em relao ao pretendido no projeto anterior); novas visitas s escolas parceiras e apresentao do kit pedaggico materializado; sugestes / criao de atividades educacionais, a partir do kit pedaggico, junto aos parceiros envolvidos (em andamento); reunies com a Superintendncia Regional de Ensino, visando a emisso de certificados de curso para os professores (em Educao Patrimonial) e a possibilidade de transporte coletivo para alunos dos distritos de Diamantina at o Museu (em andamento); agendamento de visitas ao Museu do Diamante para execuo das atividades; captao de recursos que possibilitem a continuidade do trabalho e a implantao nas demais escolas do municpio (em andamento). Impactos da ao: O projeto, executado em cinco escolas pblicas e uma particular, possibilitou que quinhentos indivduos (entre crianas e pr-adolescentes) tivessem acesso ao ensino da Histria de sua prpria regio, atravs da ponte entre as escolas e o Museu do Diamante. Alm disso, promoveu a cidadania, a identidade cultural e o orgulho de pertencimento regio. Somam-se, ainda, aos impactos da ao, a capacitao dos professores envolvidos e a mobilizao de empresrios para captao de recursos. Consideraes finais: O projeto aqui citado merece um artigo cientfico que explicite detalhada e sistematicamente todas as etapas de seu processo de execuo. A priori, afirma-se que o kit pedaggico serviu suficientemente bem a seu propsito como material pedaggico (avaliao: qualitativamente positivo), tanto no que diz respeito s atividades desenvolvidas a partir dele quanto compreenso do espao cultural e da identificao situacional scio-histrica dos envolvidos. Apoio:

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OR0152 PROGRAMA DE DINMICAS VISANDO ESTMULO COGNITIVO,FUNCIONAL, INTERAO SOCIAL E SUSTENTABILIDADE PARA IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
VALRIA EMILIANE LOPES MOURA,MYRNA CIBELLE AMARAL OLIVEIRA,FRANCIELLY DE OLIVEIRA,ADRIANA NETTO PARENTONI E-mail: valeriaemiliane@bol.com.br Submissor: VALRIA EMILIANE LOPES MOURA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O processo de envelhecimento, por si s, pode acarretar o declnio da aptido fsica e da capacidade funcional, que se agravam com o sedentarismo, tornando os idosos dependentes de cuidados de outrem. Observa-se que tal situao prevalece mais entre idosos institucionalizados, tornando-os vulnerveis s vrias consequncias decorrentes da inatividade. Dentre estas consequncias pode-se destacar o declnio das capacidades funcionais e cognitivas alm da excluso social. A implementao de polticas pblicas destinadas ao idoso institucionalizado no Brasil ainda ineficiente, bem como o suporte financeiro para tal, portanto, torna-se necessrio o desenvolvimento de estratgias voltadas para a populao idosa institucionalizada, estratgias estas, que atendam s suas necessidades e interesses. Natureza da ao: projeto de extenso. Objetivos: estimular a capacidade cognitiva do idoso institucionalizado a fim de prevenir o declnio da concentrao, ateno, sequncia de pensamentos e capacidade de fazer escolhas. Estimular a criatividade e o sentimento de utilidade dos idosos por meio de suas prprias criaes e permitir maior interao e integrao dos idosos com as pessoas e o meio em que vivem. Pblico alvo: idosos pertencentes instituio de longa permanncia Frederico Ozanan da cidade de Diamantina. Atividades realizadas: os idosos realizaram uma srie de tarefas visando melhoria do controle motor, estmulo cognitivo, bem como interao social. As atividades foram desenvolvidas duas vezes por semana, sempre no perodo da tarde, durante um ano. Elas incluram contar histrias de forma interativa (ou seja, os idosos interferiam na histria que era contada), realizao de jogos com bolas, pinturas, alm de experincias sensoriais tteis e olfativas atravs da brincadeira de adivinhao. Impactos da ao: ao final do projeto foi possvel perceber uma maior participao dos idosos na realizao das atividades, bem como uma maior interao entre eles e com o meio em que vivem. Consideraes finais: tal projeto consistiu no desenvolvimento de vrios tipos de dinmicas coletivas e, se necessrio, individuais para permitir a participao de todos os idosos levando-se em considerao seus interesses e limitaes (funcionais e cognitivas) realizao de determinadas atividades. Dessa forma, acredita-se que tal conduta foi determinante para os resultados alcanados no projeto, porm importante ressaltar que, como a maior parte dos idosos tm demncia de moderada grave (o que foi constatado aps realizao de avaliao gerontolgica detalhada e individual), alm de vrias contraturas, as realizaes de algumas atividades inicialmente propostas tornaram-se inviveis como, por exemplo, a produo de panos de prato e tapetes para a venda em um bazar. Este projeto vem reforar a especificidade e as dificuldades para prestar atendimento adequado aos idosos institucionalizados. Apoio:

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OR0153 M OCLUSO E QUALIDADE DE VIDA EM CRIANAS PR-ESCOLARES.


LUCAS DUARTE RODRIGUES,MRCIO ALEXANDRE HOMEM DE FARIA JNIOR,ISABELLA MOTA PEREIRA VELOSO,LEANDRO SILVA MARQUES,MARIA LETCIA RAMOS JORGE E-mail: lucasduarterodrigues@gmail.com Submissor: LUCAS DUARTE RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O conceito de qualidade de vida relacionada sade bucal (OHRQoL) corresponde influncia que as alteraes bucais exercem sobre as atividades dirias, o bem-estar ou qualidade de vida dos indivduos . Diversos instrumentos vm sendo desenvolvidos para uso em crianas, adolescentes, adultos e idosos com o intuito de avaliar o impacto da condio bucal na qualidade de vida. Recentemente, o interesse pela avaliao da qualidade de vida relacionada sade bucal direcionou-se para as crianas pr-escolares.Objetivo: Desenvolver e validar um instrumento especfico para a avaliao do impacto das ms ocluses na qualidade de vida, o Malocclusion Impact Scale for Early Childhood (MIS-EC), por meio do relato dos pais ou cuidadores de crianas pr-escolares. Mtodos: A elaborao do instrumento MIS-EC foi dividida em duas etapas: desenvolvimento e validao. Na etapa de desenvolvimento, 15 pesquisadores, 30 pais/cuidadores de crianas com m ocluso e 30 pais/cuidadores de crianas sem m ocluso avaliaram a relevncia de cada questo de um conjunto de 22 itens pr-selecionados. A partir dos escores padronizados, as questes mais relevantes foram includas no instrumento final. O MIS-EC foi, ento, aplicado a uma mostra de 230 pais para avaliar a validade discriminante (regresso de Poisson), validade convergente (correlao de Spearman) e a consistncia interna do instrumento (atravs do ndice Alpha de Cronbach). A anlise de confiabilidade teste-reteste foi realizada em uma amostra de 20 pais usando o kappa ponderado para as variveis ordinais e o coeficiente de correlao intraclasse (CCI) para os escores das sees (criana e famlia) e o escore total do instrumento. Resultados: Os escores do MIS-EC (total e das sees da criana e da famlia) apresentaram significncia estatstica com a avaliao da sade bucal global e o bem-estar geral da criana. Crianas com m ocluso apresentaram 5,68 vezes maior prevalncia de MIS-EC 1 do que crianas sem m ocluso, independentemente da presena de crie dentria e traumatismo. Os valores de Alpha de Cronbach para o escore total, impacto da criana e impacto da famlia do MISEC, foi de 0,85; 0,82 e 0,51, respectivamente. O coeficiente de correlao intraclasse (ICC) para a confiabilidade do teste-reteste foi de 0,97. Concluso: O MIS-EC foi vlido e confivel para a avaliao do impacto das ms ocluses na qualidade de vida de crianas pr-escolares e suas famlias. Entretanto, so necessrios mais estudos, realizados em outras populaes, para o melhor estabelecimento das caractersticas tcnicas do instrumento. Apoio: FAPEMIG, PIBIC, UFVJM

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OR0154 ANLISE DAS ALTERAES MOLECULARES POR MEIO DA ESPECTROSCOPIA RAMAN EM DOIS MODELOS EXPERIMENTAIS DE OSTEOARTRITE
DANIELLE ESTERFANE DA SILVA,LORENA PACHECO DE OLIVEIRA MARTINS,THASSA CERQUEIRA DE ALMEIDA,ANA FLVIA ALVES FRANA,ANA PAULA SANTOS,THAIS PEIXOTO GAIAD MACHADO,RENATO APARECIDO DE SOUZA,MURILO XAVIER OLIVEIRA E-mail: daninha350@hotmail.com Submissor: DANIELLE ESTERFANE DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Anlise das alteraes moleculares por meio da espectroscopia Raman em dois modelos experimentais de Osteoartrite Introduo: Osteoartrite (OA) a doena musculoesqueltica mais comum no mundo, sendo a principal causa de incapacidade entre os idosos. A identificao da OA na sua fase inicial importante para a gesto da doena visto que terapias minimamente invasivas, tais como exerccio, dieta e anti-inflamatrios podem ser eficazes em retardar a progresso da doena e prevenir a dor. Objetivos:analisar a viabilidade da aplicao da espectroscopia Raman em investigar as alteraes moleculares quanto deposio de colgeno e a remodelao tecidual em dois modelos experimentais de OA emjoelho de ratos. Metodologia: A fim de avaliar as alteraes na superfcie articular, a regio meniscal da tibial foi avaliada em trs grupos, um controle (articulao preservada) e dois modelos experimentais de OA de joelho: induzido por colagenase (COL, n = 8) e induzido por corrida em esteira (TRE, n = 8). Foram analisados em cada grupo as alteraes moleculares por meio dos parmetros espectrais relacionados cartilagem, ao osso subcondral e ao tecido sseo. Resultados: foi observado um significativo aumento das propores Raman relacionados mineralizao e remodelao tecidual (p< 0.05), sugerindo que ambos os modelos so eficazes em induzir a OA de joelho em ratos. A significativa reduo do teor de fenilalanina e a maior cristalinidade no modelo induzido pelo exerccio quando comparado ao induzido pela colagenase (p <0,05) indicou que a patogenia da OA pode ser modelo depedente. Consideraes finais: Assim, este trabalho sugere que a tcnica de espectroscopia Raman tem um potencial para diagnstico e deteco dos danos da cartilagem articular e monitorizao do osso subcondral e do osso na patognese da AO em nveis moleculares. Palavras-chave: cartilagem articular; osso subcondral; espectroscopia vibracional. Apoio: FUNDAO DE AMPARO PESQUISA DO ESTADO DE MINAS GERAIS (FAPEMIG - TEC APQ01733-11)

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OR0155 PIBID: Re(criando) espaos e metodologias de leitura literria na Escola Estadual Professora Gabriela Neves
KNIA APARECIDA PEREIRA ,JULIANA HELENA GOMES LEAL,TATIARA FILOMENA COSTA,KEYLA KARLA FERNANDES FERREIRA,LAURA DE FTIMA DAMASCENO,ITALA CRISTINA BARBOSA ALVES DOS SANTOS,NEUBER ERNANE NUNES FILHO E-mail: kenia.riopreto@hotmail.com Submissor: KNIA APARECIDA PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Pibid Ler e Ser vinculado licenciatura de Letras da UFVJM iniciou-se em agosto de 2012 e tem como proposta a formao de leitores de literatura na educao bsica. Inicialmente observou-se um limitado espao dedicado leitura literria, uso de metodologias pedagogizantes do texto literrio e a no utilizao da biblioteca para atividades na referida escola. Objetivos: O Pibid almeja atuar na elaborao de projetos que envolvam o trabalho com o texto literrio no ambiente escolar, visando formar leitores crticos e que gostem de ler por prazer; incentivar prticas de leitura literria que extrapolem a realizao de resumos e fichas de leitura por meio de atividades que contribuam para re(criar) espaos de leitura literria nessa escola e repensar antigas metodologias. Metodologia: Conforme estudos tericos de Barthes(2004), Freire(2008), Magnani(1989) reconfiguramos o espao da biblioteca dessa escola com varais de poesia, exibio de curta-metragens, disposio dos livros de forma mais atraente para facilitar e estimular o acesso, realizao de rodas de leitura no ptio da escola, realizao de momentos de leitura livre, sem cobranas nem obrigatoriedade.Resultados e discusso: O resultado mais notrio tem sido uma maior aproximao dos alunos da literatura, a partir da compreenso de que o literrio como composto de mltiplos sentidos e que isso implica em conceber a literatura como um campo de plena liberdade para o leitor. Esse aspecto modifica toda uma prtica e ideia de leitura mecnica, sem sentido, ou com um sentido nico que, muitas vezes, sustem a obrigatoriedade do ato de ler. O trato com o literrio determina uma abordagem metodolgica diferenciada. Um segundo aspecto refere-se ao incio de um projeto de leitura passando pela identificao alguma manifestao literria prxima dos alunos. Isso agua a curiosidade, traz o objeto para mais prximo da realidade, permite crticas e releituras. E, por fim, a ideia de promover leituras em outros espaos da escola como ptio e biblioteca, mostra o quanto o espao pode influir positivamente no ato de ler. Consideraes finais: Por fim, a inteno no a de fornecer uma modelo de metodologia para a leitura literria, mas sim, de apontar outras formas de trabalhar com o literrio de modo mais prazeroso. E mostrar por meio de uma prtica outra com o literrio que possvel re(criar) os espaos de leitura e as metodologias permitindo que os alunos vivenciem experincias positivas e marcantes para sua formao enquanto leitores. Bibliografia: FREIRE, Paulo. A importncia do ato de ler: em trs artigos que se completam. So Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989;BARTHES, Roland. O prazer do texto. So Paulo: Perspectiva, 2004. MAGNANI, Maria do Rosrio M. Leitura, literatura e escola: a formao do gosto. So Paulo: Martins Fontes, 1989. Apoio: CAPES

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OR0156 PROJETO AFRO BRASIL: MACULEL E DANA CNICA COMO PROPOSTA PEDAGGICA
ANA PAULA NOGUEIRA PAULINO,LZARO MARTINS SILVA,JANICE GUIMARES CARVALHO E-mail: lunapaulinha@hotmail.com Submissor: ANA PAULA NOGUEIRA PAULINO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARTES Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Esse artigo fruto de uma experincia vivida pelos acadmicos do curso de Licenciatura Artes/Teatro da Unimontes, bolsistas do Subprojeto Dana-Educao que o Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID/CAPES, com os alunos de uma turma do 4 ano do ensino fundamental da Escola Estadual Zinha Prates - Montes Claros (MG), durante um perodo de trs meses no ano de 2012. As atividades do Projeto Afro Brasil objetivaram inserir a cultura afro-brasileira, atravs da dana, no contexto escolar, a fim de expor a cultura, histria e contribuio do povo negro ao Brasil como previsto pela Lei 11645/08. Para isso, utilizamos o maculel e dana cnica como temtica para o foco de pesquisa e desenvolvimento das aulas de dana na escola sendo, a composio coreogrfica o resultado do trabalho, tendo em vista que a finalidade do PIBID est alm desse resultado. Objetivos: Relatar a vivncia de saberes da cultura afro-brasileira, adquiridas durante o processo ensino-aprendizagem da dana na escola, bem como a apresentao coreogrfica. Metodologia: Trata-se de um relato de experincia, por meio do qual buscamos pontuar o caminho percorrido durante a prtica pedaggica do Projeto Afro-Brasil. Os conceitos desenvolvidos durante as aulas relativos ao maculel, enquanto dana e luta, sua origem, evoluo e histria, sua marcao rtmica e, a dana cnica enquanto encenao para uma plateia. Apresentamos tambm a metodologia das aulas realizadas e, o resultado, a apresentao coreogrfica construda conjuntamente a partir das vivncias dos alunos. Resultados e discusses: Durante o processo, percebemos que a proposta das aulas foi bem aceita pelos alunos e, a faixa etria correspondeu a todas as atividades, sem resistncia ou dificuldade de construo coletiva do conhecimento. Para ns, fica evidente que, ao fim do processo, as crianas mostraram-se mais conhecedoras e apreciadoras da diversidade, do fazer artstico e, da heterogeneidade do povo brasileiro, tanto quanto desenvolveram valores ticos e morais com relao a cultura africana. Consideraes finais: Atravs deste relato de experincia queremos transmitir a potencialidade de uma estratgia pedaggica mensurando mais do que conhecimentos tcnicos, mas uma carga de valores humanos e culturais, intermediando cada aula, a fim de construir um corpo mais do que danante, e sim, vivo em relao a questionamentos crticos sobre as diversas esferas da vida social. Bibliografia: LABAN, Rudolf von. Dana Educativa Moderna. SP: cone, 1990.; PEREIRA, SRC et all. Dana na escola: desenvolvendo a emoo e o pensamento. Revista Kinesis. Porto Alegre, n. 25, 2001. Apoio: PIBID/CAPES/UNIMONTES

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OR0157 FITORREMEDIAO E LIXIVIAO DE PICLORAM EM SOLO CULTIVADO COM BRACHIARIA BRIZANTHA SOB NIVEIS DE PH
LETICIA ALVES CARVALHO REIS,RENAN RODRIGUES BRAGA,CAMILA SILVA BIBIANO,EVANDER ALVES FERREIRA,JOS BARBOSA DOS SANTOS E-mail: leticiareis.agro@gmail.com Submissor: LETICIA ALVES CARVALHO REIS rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O herbicida picloram utilizado em reas de pastagens para o manejo de plantas daninhas de folhas largas perenes e tem sido intensamente pesquisado em funo da alta concentrao relativa nos solos. A durao da persistncia deste herbicida varia com o clima, mas tambm com atributos do solo, como textura e pH. Objetivos: Objetivou-se com este trabalho determinar a capacidade da espcie Brachiaria brizantha em remediar solos contaminados com resduo de picloram em diferentes nveis de pH. Metodologia: O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repeties, a espcie biorremediadora foi cultivada por 60 dias e posteriormente cultivou-se plantas de pepino como indicadores da presena do herbicida. Resultados e Discusso: A planta remediadora reduziu a concentrao de picloram na camada superficial de solo, o que pode ser atribudo a sua capacidade de degradar o herbicida e tambm ao fato desta absorver e exudar o herbicida ao longo das camadas de solo. Observou-se que em solos com maiores valores de pH, o herbicida tem maior potencial de lixiviao, principalmente quando no cultivado com B. brizantha, sendo que esta pode atuar impedindo sua lixiviao. Solos com menores valores de pH tendem maior soro do herbicida, e consequentemente, a maior concentrao do mesmo em camadas intermedirias. Consideraes Finais: Pode-se concluir que a B. brizantha pode ser usada para remediao de solos contaminados por picloram e na preveno de sua lixiviao, que maior em solos tratados com calcrio. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, CAPES

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OR0158 ANLISE DOS NARRADORES EM DOM CASMURRO, O ATENEU E O CORTIO


ADRIANA REGINA MOREIRA E-mail: dridiamantina@hotmail.com Submissor: ADRIANA REGINA MOREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo. Nesta pesquisa literria analisamos as tipologias de narradores das seguintes obras: Dom Casmurro, de Machado de Assis; O Ateneu, de Raul Pompeia; e O Cortio, de Alusio Azevedo. Ressaltamos que essas obras foram publicadas entre 1880 e 1890 no Brasil, ou seja, no trmino do sculo XIX, momento este marcado por diversas mudanas nos mbitos social, econmico e cultural. Para que fosse possvel analisar os narradores destes livros, utilizamos as teorizaes feitas por Norman Friedman, explicadas na obra de Lgia Leite (2002). Objetivos. Este trabalho tem como objetivo central identificar os tipos de narradores presentes nas obras em anlise, especificando suas caractersticas e importncia na construo do enredo de cada texto literrio. Como objetivos secundrios destacamos as caractersticas encontradas nas obras para alm dos narradores, tais como contexto histrico, escola literria a que pertencem (no(s) caso(s) em que isso ocorre), bem como a descrio e localizao nas obras das caractersticas destas escolas literrias. Metodologia. Como metodologia de pesquisa, primeiramente lemos as obras e destacamos passagens as quais julgamos importantes para a construo de nossas anlises. Textos tericos como o de Leite (2002), Schwarz (1997) e Benjamin (1980) foram escolhidos como suporte terico embasador de nossas afirmaes. Em seguida comeamos a escrever nosso texto, intercalando e explicando as teorias apontadas e exemplificando por meio de passagens das obras. Resultados e discusso. Como resultados identificamos em Dom Casmurro o narrador onisciente intruso uma vez que em vrias passagens da obra o narrador conversou ironicamente com o leitor, o que nos leva a crer que quando fez isso chamava a ateno para o que foi anteriormente narrado o que seria de grande importncia durante o desenvolvimento do enredo. Em O Ateneu a categoria de Friedman encontrada foi o narrador protagonista, uma vez que as histrias eram contadas a partir dos pontos de vista do personagem narrador, Srgio. Desta forma, a voz narrante era o eu. Em O Cortio o narrador encontrado foi o onisciente, aquele que de tudo sabia e observava e descrevia os fatos de cima, sem se envolver. Esse livro, desta forma, foi contado em terceira pessoa. No enredo percebemos marcas do contexto histrico brasileiro da poca em que foi escrito. Nessa obra o meio em que vivem as personagens determinante, ou seja, h um determinismo social. Se se vive como animais, assim o . Se se vive com um baro, fidalgo . Consideraes finais. Embora essas trs obras tenham sido publicadas em perodos bem prximos, cada uma delas possui caractersticas estruturantes, para alm do tipo de narrador, que as diferem. Enquanto que em Dom Casmurro e O Ateneu, ambos de linguagem rebuscada, so de difcil classificao quanto escola literria a que pertencem, O Cortio claramente considerado pelos crticos como um destaque do Naturalismo brasileiro. Nos dois primeiros romances podemos encontrar algumas caractersticas Realistas, mas no se restringem a elas. Assim exposto, defendemos o ponto de vista de que as obras literrias so escritas e publicadas em um perodo histrico demarcado, momento este sob o qual incide as caractersticas de uma ou vrias escolas literrias, entretanto, no necessariamente devem conter em seu interior as essas caractersticas estruturantes e, nesse sentido, o papel do narrador tem fundamental interferncia, uma vez que ele quem conta/descreve a histria/enredo. Apoio:

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OR0159 A INSERO DO TEMA MUDANAS CLIMTICAS GLOBAIS NA EDUCAO: UMA ANLISE QUALITATIVA EM DIAMANTINA - MG
THIAGO JUAREZ FERREIRA DE ARAJO,DANIELLE PIUZANA MUCIDA,DOUGLAS SATHLER E-mail: tgo_dmx@hotmail.com Submissor: THIAGO JUAREZ FERREIRA DE ARAJO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Os recentes debates sobre as mudanas climticas globais tm revelado a existncia de muitas dvidas e opinies controversas sobre as suas causas e consequncias. As abordagens sobre o tema demandam uma perspectiva interdisciplinar, envolvendo estudos reflexivos e empricos sobre os aspectos fsicos da dimenso natural do planeta e, tambm, as questes relacionadas sociedade humana. Neste contexto, a climatologia e, particularmente a sua vertente geogrfica, revela amplas possibilidades para um tratamento abrangente desta temtica, oferecendo oportunidades de conexo com trabalhos desenvolvidos em outras reas do conhecimento. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar um conjunto de reflexes sobre como as discusses relacionadas s mudanas climticas globais tm sido incorporadas na educao brasileira, tendo em vista as referncias bibliogrficas disponveis, os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN) e o Contedo Bsico Comum (CBC). Mais adiante, o trabalho visa contribuir para insero do tema mudanas climticas no ensino mdio das escolas pblicas de Diamantina. Metodologia: A pesquisa acerca das concepes dos alunos sobre as mudanas climticas globais foi realizada na Escola Estadual Professor Gabriel Mandacaru, localizada no Bairro Rio Grande da cidade de Diamantina (MG). A atividade foi realizada na turma do 2 ano do Ensino Mdio, que trabalhou neste ano o eixo temtico III do CBC mineiro. A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste estudo em sala de aula foi dividida em trs momentos. 1 momento: Aplicao de um questionrio simplificado para buscar informaes sobre o conhecimento prvio dos alunos sobre a discusso que acerca o tema Mudanas Climticas; 2 momento: Exibio de um documentrio; 3 momento: Formao de um grupo focal. Resultados: O trabalho revela que a incorporao das discusses sobre mudanas climticas no ensino mdio dificultada no apenas pelos desafios tradicionais da educao mineira, mas tambm, sendo desestimulada pela Secretaria de Educao do Estado de Minas Gerais que no oferece o devido destaque ao tema no CBC. A aplicao do grupo focal revela que necessrio que os professores avaliem os mtodos de aula e reflitam sobre a utilizao de materiais didticos alternativos, uma vez que, mesmo diante da utilizao de recursos audiovisuais, a atividade se demonstrou pouco satisfatria e os alunos se demonstraram bastante dispersos em todas as etapas. Consideraes finais: Os estudos relacionados s mudanas climticas tm sido frequentemente conduzidos de forma desinteressante e pouco compreensvel por parte dos alunos e dos professores. As teorias cientficas, por sua complexidade e alto nvel de abstrao, muitas vezes, no so passveis de comunicao direta aos alunos do Ensino Mdio. Bibliografia: GUERRA, Antnio Fernando. Mudanas Climticas, Mudanas Globais: Desafios para a educao. So Paulo: 2010. Apoio: PIBID - GEOGRAFIA (CAPES)

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OR0160 ESTUDOS DA ADSORO E IMOBILIZAO DE BASES PURINAS SOBRE PLATAFORMAS DE GRAFITE MODIFICADAS CRONOAMPEROMETRICAMENTE COM O POLI(CIDO 4AMINOBENZICO)
FILIPE SOARES DA CRUZ,ANA KAROLYNE PEREIRA BARBOSA,CTIA DA CRUZ SANTOS,LUCAS FRANCO FERREIRA E-mail: filipcruz@hotmail.com Submissor: FILIPE SOARES DA CRUZ rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A expanso de dispositivos capazes de monitorar questes relacionadas s reas de sade, alimentos, meio ambiente e diversas aplicaes tecnolgicas, tem causado uma verdadeira revoluo no cenrio cientfico, comparvel, segundo especialistas, dos microprocessadores. Chamados de biossensores, esses dispositivos pressagiam ser uma forma simples, compacta e rpida no ramo da deteco qumica, bioqumica e imunolgica. Objetivos: Realizar estudo comparativo para imobilizao e deteco das bases nitrogenadas Guanina e Adenina sobre filmes polimricos, obtidos por eletropolimerizao, em trs potenciais distintos referentes oxidao do cido 4-aminobenzico (4-ABA). Metodologia: A eletropolimerizao foi conduzida pela tcnica de cronoamperometria (CA), utilizando-se 4.800 s em +0,95 V, +1,05 V e +1,15 V. A eletropolimerizao foi realizada em clula eletroqumica de um compartimento, a qual continha soluo aquosa 0,50 M de cido perclrico. Eletrodo de grafite (29,7 mm2) foi utilizado como eletrodo de trabalho, Ag/AgCl (KCl 3,00 M) e platina (1,00 cm2) como eletrodos de referncia e auxiliar respectivamente. A concentrao do monmero foi de 2,50 mM. Aps este procedimento, os eletrodos foram lavados, condicionados, e colocados em contato por 20 minutos com 20 L de soluo equimolar que continha ambas as bases nitrogenadas, Guanina e Adenina, em concentrao de 20 mM. Aps a imobilizao, os eletrodos foram lavados em soluo tampo acetato 0,10 M (pH 4,50), e medidas de deteco direta da oxidao da Guanina e Adenina foram monitoradas por voltametria de pulso diferencial (VPD), em faixa de potencial de +0,60 a +1,40 V, a 20 mV/s, neste mesmo eletrlito. Resultados e discusso: Para todos os casos investigados na eletropolimerizao do 4-ABA, foram notadas alteraes significativas na atividade eletroqumica do eletrodo modificado, em comparao ao eletrodo no modificado, tanto em soluo do eletrlito suporte (utilizado na eletropolimerizao), bem como em soluo de ferro/ferricianeto de potssio. Os resultados mostraram que o potencial aplicado influencia diretamente nas propriedades eletroqumicas do filme polimrico formado. Filmes mais eletroativos foram obtidos em potencial de +1,05 V, seguidos respectivamente dos potenciais de +1,15 V e +0,95 V. Todos os eletrodos analisados se mostraram mais eficientes para imobilizao das bases nitrogenadas, quando comparados ao eletrodo no modificado. A deteco da Guanina foi observada, em todos os eletrodos, em cerca de +0,85 V e para a Adenina em cerca de +1,15 V, sendo que correntes de oxidao mais altas foram obtidas para o eletrodo modificado em potencial de +1,05V. Consideraes finais: A comparao entre os filmes leva a concluir que o filme eletropolimerizado em potencial de +1,05 V mais eficiente na imobilizao das bases nitrogenadas, atuando como plataforma mais sensvel no processo de desenvolvimento de um biossensor, para o monitoramento desse agente biolgico. Apoio: FAPEMIG, CAPES, UFVJM

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OR0161 SOBRE AS REGRAS DE DERIVAO DO CLCULO DIFERENCIAL


RAQUEL ANNA SAPUNARU,DOUGLAS FREDERICO GUIMARES SANTIAGO,BRBARA EMANUELLA SOUZA,DEBRA PELLI E-mail: raquel.sapunaru@ict.ufvjm.edu.br Submissor: RAQUEL ANNA SAPUNARU rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / FILOSOFIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Atualmente, a maioria das pesquisas realizadas em/sobre as Cincias Exatas e Tecnolgicas tem como base os conceitos dos Clculos Diferencial e Integral, cujas ideias, notaes e formas de operao tiveram origem, em grande parte, na Filosofia de Leibniz. Por razes desconhecidas, Leibniz no deixou claro muitas informaes sobre como ele estabeleceu algumas formas de operar esses Clculos: faltam informaes elementares sobre o mtodo utilizado por Leibniz na criao das regras de operaes fundamentais da derivada. Por essa razo, especula-se que estas regras tenham sido simplesmente postuladas por Leibniz. Objetivo: Buscar explicar como Leibniz lidava com o conceito do infinitamente pequeno e propor uma hiptese sobre como ele obteve as regras de diferenciao. Metodologia: Estudamos sistematica e analiticamente o texto intitulado Novo mtodo para mximos e mnimos, e tambm para tangentes, vlido para quantidades irracionais de 1684, no qual Leibniz estabeleceu as bases de um novo Clculo; e, em linhas gerais, no que tange as partes metodolgicas tericas, utilizamos os mtodos dedutivo e hipottico-dedutivo e, no que diz respeito a pesquisa em si, empregamos os modelos tradicionais de pesquisa bibliogrfica ou documental, combinado com a pesquisa acadmica que visa a melhoria da interao entre ensino/aprendizado. Resultados e Discusses: Escrevemos e enviamos para publicao na Revista Brasileira de Histria da Matemtica (RBHM) da Sociedade Brasileira de Matemtica (SBM) o artigo "SOBRE AS REGRAS DE DERIVAO DO CLCULO DIFERENCIAL" e, no presente, aguardamos a resposta dos editores. Consideraes Finais: Este artigo defende uma hiptese ainda sem comprovao documental de que a j no sculo XVII a lgebra j dava seus primeiros sinais de vida. Apoio: FAPEMIG

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OR0162 INFLUNCIA DO COPOLMERO P(HB-CO-CL) NAS PROPRIEDADES TRMICAS DO PHB E DO PCL: PERSPECTIVA DE USO EM BLENDAS PHB/PCL
WILKER TAGNER DO NASCIMENTO MENDES,LVIA MARA FONTES COSTA,PAULA LAIS DIAS RIBEIRO,JUAN PEDRO BRETAS ROA,ALVARO DUTRA DE CARVALHO JUNIOR E-mail: wilkermendesvgp@yahoo.com.br Submissor: WILKER TAGNER DO NASCIMENTO MENDES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Poli(3-hidroxibutirato) (PHB) um polmero natural, biodegradvel e biocompatvel, assim como o Poli(caprolactona) (PCL) que de origem sinttica, ambos com grande interesse na biomedicina e nas reas farmacutica e cirrgica. O PHB possui baixa estabilidade trmica e alto grau de cristalinidade, o que restringe seu uso. Estudos para o desenvolvimento de novos materiais, como a formao de blendas, uma forma de melhorar a aplicao do PHB. A miscibilidade destas blendas em alguns casos um obstculo, que pode ser contornado com a utilizao de compatibilizantes para melhorar a adeso de fases entre os componentes da mistura. Objetivos: Estudar a miscibilidade nas blendas PHB/PCL e a influncia da adio de 1% em massa do copolmero Poli(3-hidroxibutirato-co--caprolactona) (Mw < 24 kDa ) ao PHB (Mw = 600 kDa) e ao PCL (Mn = 80 kDa). Metodologia: Foram preparadas solues de PHB da PHB Industrial S/A (SP, Brasil) e PCL da Aldrich (St. Louis, MO, USA) utilizando como solvente clorofrmio da Alphatec (PR, Brasil). Foram produzidas as blendas em diferentes composies e realizadas as medidas de densidade a 25 C. Em seguida por codissoluo e evaporao, casting, foram preparadas as amostras e analisadas via anlise trmica, TG/DTA (DTG-60H da Shimadzu), por espectroscopia na regio do infravermelho FTIR (NICOLET FTIR-380 com acessrio ATR) e por MEV (HITACHI TM-3000). Resultados e discusso: Quando analisamos via MEV, foi possvel identificar que as blendas apresentam morfologia muito semelhante, porm, a adio de PHB ao PCL em diferentes propores mostra a presena de diferentes tipos de fases, mais evidentes na blenda PHB/PCL (30/70). Por densitometria possvel verificar a existncia de separao de fases entre os componentes da blenda quando a concentrao de PHB est entre 20 e 30% (m/m) voltando a formar um sistema miscvel em concentraes acima de 80%. Com a anlise trmica, foi evidenciado que o copolmero interage tanto com o PHB e com o PCL, fato esse comprovado pelo aumento da energia de ativao do processo de pirlise do PHB dificultando seu processo de degradao e a diminuio da estabilidade trmica do PCL e sua temperatura de degradao. Por espectroscopia, no foram observadas diferenas nos espectros de infravermelho do PHB e do PCL. Consideraes finais: Os dois polmeros analisados so parcialmente miscveis. A adio de PHB ao PCL em diferentes propores mostra separao de fases entre 30 e 80% em massa de PHB, sendo aparentemente miscvel quando quantidades de PHB so menores que 30% e maiores que 80% em massa. Como o copolmero interage com o PHB e com o PCL ele pode ser usado como compatibilizante para a produo de blendas. Estudos por viscosimetria esto em andamento para avaliar a miscibilidade do sistema PHB/PCL e a interferncia do copolmero. Apoio: LABVALE, BIOMAT, DEFAR, ICT E CEFET-MG

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OR0163 PROPRIEDADES MECNICAS, CARACTERIZAO E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE CIMENTO


RAFAEL MENEZES SILVA,VITOR CSAR DUMONT,FABIANO VARGAS PEREIRA,EVANDRO WATANABE,SUELLENG MARIA CUNHA SANTOS SOARES,MARIA HELENA SANTOS E-mail: rafa18ms@hotmail.com Submissor: RAFAEL MENEZES SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O emprego das fibras da celulose de eucalipto para modificao de materiais vai ao encontro da idia de desenvolvimento de biomateriais, biotecnologia e sustentabilidade. O uso do cimento de ionmero de vidro convencional (CIV) modificado com fibras de celulose apresenta-se como uma excelente opo para reforo, propiciando melhorias das propriedades mecnicas finais. uma promissora opo como material restaurador dentrio. Objetivos: Modificar o CIV com microfibras (mfC) e com nanofibrilas (nfC) obtidas da celulose de eucalipto, avaliar suas propriedades mecnicas, caracterizar os compsitos desenvolvidos e seus precursores e observar sua atividade antimicrobiana. Metodologia: Trs concentraes de mfC, em peso, foram previamente preparadas atravs da hidrlise com cido clordrico e adicionadas ao lquido do CIV obtendo-se trs grupos: G1-CIVmfC concentrao 1, G2-CIVmfC concentrao 2 e G3-CIVmfC concentrao 3. As nfc foram obtidas atravs da hidrlise com cido sulfrico e corpos de prova com diferentes concentraes dessas fibras, no total de sua massa, foram confeccionados obtendose os grupos experimentais: G01-CIVnfC concentrao 1, G02-CIVnfC concentrao 2, G03-CIVnfC concentrao 3, G04-CIVnfC concentrao 4 e G05-CIVnfC concentrao 5. Um grupo controle, GCCIV, tambm foi obtido. Os corpos de prova foram submetidos a ensaios de resistncia compresso, trao diametral, mdulo de elasticidade e ao desgaste; e caracterizados atravs de microscopia eletrnica de varredura, espectroscopia de disperso de energia de raios-X, microscopia eletrnica de transmisso, difrao de raios-X e espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier. CIV, CIVmfC e CIVnfC foram avaliados in vitro, em duplicata, quanto sua atividade antimicrobiana, utilizando as bactrias Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Enterococcus faecalis e uma levedura padro, a Candida albicans. Resultados: Os compsitos CIVmfC (G1, G2 e G3) mostraram as propriedades mecnicas avaliadas semelhantes s do grupo controle. Apenas G3 apresentou maior mdulo de elasticidade compresso. Os compsitos CIVnfC do G04 apresentaram aumento da resistncia compresso, trao diametral e ao desgaste. Os compsitos de G05 apresentaram melhor resistncia trao diametral. A caracterizao dos compsitos desenvolvidos mostrou estabilidade e caractersticas morfolgicas, estruturais e qumicas similares aos seus materiais precursores. Os compsitos CIVmfC e CIVnfC no apresentaram halo de inibio frente aos microrganismos analisados, assim como o controle. Concluso: A modificao do cimento de ionmero de vidro com nanofibrilas de celulose na concentrao de 0,4% (G04) resultou em estvel e promissor biomaterial restaurador dentrio com propriedades mecnicas superiores ao cimento ionomrico convencional. Palavraschave: Ionmero de vidro, nanopartculas, celulose. Apoio: CAPES, FAPEMIG (PROCESSO TCT 12.068-09).

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OR0164 EFEITO HORMETICO DE HERBICIDAS SOBRE O INIMIGO NATURAL PODISUS NIGRISPINUS (HETEROPTERA: PENTATOMIDAE)
LUDMILA AGLAI DA SILVA,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,CLAUBERT WAGNER GUIMARES DE MENEZES,MARCUS ALVARENGA SOARES,JOS BARBOSA DOS SANTOS,ARLEY JOSE FONSECA,AMARILDO RODRIGUES OLIVEIRA E-mail: ludmilaaglai@yahoo.com.br Submissor: LUDMILA AGLAI DA SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O uso de pesticidas para combate a plantas daninhas na cultura do eucalipto pode causar efeitos malficos, incuos ou benficos a organismos no-alvos e inimigos naturais como o predador Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae). Este efeito benfico conhecido como hormese, definida como um comportamento bifsico, estimulante em baixas doses de um composto e inibitria em altas. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de sub-doses dos herbicidas Scout(glyphosate) e Tordon (picloram), aplicados sobre o inimigo natural P. nigrispinus. Metodologia: O experimento consistiu em asperses de quatro subdoses de cada um dos herbicidas sobre ninfas do terceiro estdio. Os tratamentos foram relativos s doses comercias, diluies de duas, quatro, oito vezes mais o controle com gua destilada. Contando com cinco repeties com dez insetos cada. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x5. Os dados obtidos foram submetidos anlise de varincia ANOVA, sendo as mdias significativas dos dados qualitativos comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e dos dados quantitativos analisadas por regresso. Resultados e discusso: Houve aumento na sobrevivncia e diminuio da durao da fase ninfal, em doses intermedirias dos herbicidas Scout e Tordon, respectivamente. O perodo de ps-oviposio das fmeas, em comparao com o controle, foi maior nos tratamentos com as menores doses do herbicida Tordon. Foi constatado incremento nos parmetros reprodutivos como a pr-oviposio, psoviposio, oviposio, nmero de posturas e nmero de ovos por postura, nas doses intermedirias para os insetos que receberam as asperses do herbicida Tordon. A viabilidade dos ovos tratados com o Scout e a longevidade das fmeas que sofreram asperses do Tordon, nas subdoses intermedirias, foram aproximadamente 30% superiores ao controle. Consideraes finais: Conclui-se que houve efeito hormtico com a alocao de energia da fase ninfal para a reproduo e com a melhoria dos parmetros nas menores doses. Portanto, a medida que os herbicidas forem decompostos, podem ser estimulantes para o predador P. nigrispinus no manejo integrado lagartas desfolhadoras na cultura do eucalipto. Porm no existem trabalhos que comprovem o efeito hormtico de herbicidas sobre organismos no-alvos. As pesquisas existentes tratam deste fenmeno apenas com a utilizao de inseticidas. Essa situao refora a importncia desse estudo e da intensificao de pesquisas que auxiliem na compreenso da hormese dentro do controle biolgico de pragas. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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OR0165 OFICINAS DIDTICO-PEDAGGICAS DO PROJETO DE APOIO PSICOLGICO E ORIENTACIONAL - PAPO: IMPLICAES NA FORMAO DE ACADMICOS DE PEDAGOGIA PARA O TRABALHO COM A HETEROGENEIDADE NO ESPAO ESCOLAR
ANDRA LAFETA DE MELO FRANCO,MARIA DAS GRAAS MOTA MOURO,CLUDIA ROSANE PARRELA,MARIA NADURCE DA SILVA,SNIA ALVES SIQUEIRA,ISABEL SIMES OLIVEIRA E-mail: andrealafeta.unimontes@gmail.com Submissor: ANDRA LAFETA DE MELO FRANCO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A formao de pedagogos requer um ensino de qualidade, que lhe confira competncia para trabalhar com a diversidade no espao escolar, a valorizao de seus saberes prticos e pedaggicos e a prtica reflexiva. Dentre os vrios obstculos que permeiam o cotidiano profissional do educador, est o aprender a conviver com a heterogeneidade do espao escolar. Isso significa entender que a escola um espao dinmico culturalmente e extremamente complexo, por esta razo, faz-se necessrio (re)definir o papel do professor numa perspectiva dialgica e multicultural. Natureza da ao: O Projeto de Apoio Psicolgico e Orientacional - PAPO, uma ao da extenso universitria baseado no apoio aos acadmicos da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Tem por objetivo contribuir para a melhoria do desempenho do universitrio envolvendo atividades de ensino e extenso, atendimento psicolgico individual, oficinas didtico-pedaggicas e de relaes interpessoais. Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo envolver os acadmicos na sistematizao dos conhecimentos atravs da utilizao de dinmicas realizadas nas oficinas, como forma de interveno junto as dificuldades relacionadas heterogeneidade no espao escolar e propiciar o espao e a ocasio para descobrirem a si mesmo. Pblico alvo: Participaram das oficinas 32 (trinta e dois) acadmicos do 7 perodo do curso de licenciatura em Pedagogia. Atividades realizadas: Foram realizadas 3 (trs) oficinas para trabalhar o conhecimento do EU e das relaes com os outros, 2 (duas) oficinas nomeadas de Oficinas de Criatividade, como atividade de apoio na formao para o trabalho com a heterogeneidade no espao escolar, e 1 (uma) oficina de avaliao das atividades realizadas. Impactos da ao: As oficinas propiciaram o aprimoramento do conhecimento de si e dos outros, a discusso das diferenas dentro do espao escolar, das condies de vida e de trabalho, a sensibilizao para a ateno aos alunos e sua diversidade. Teve como resultado uma exposio nomeada "Heterogeneidade", onde os acadmicos afirmaram a importncia das oficinas para a consolidao dos conhecimentos necessrios para lidar com as diferenas dentro e fora do espao escolar. Consideraes finais: Percebemos que as oficinas proporcionaram uma reflexo na forma de ver a si mesmo e os outros e as diferenas existentes no espao escolar. Se, por um lado, a diversidade pode ser vista como fonte de enriquecimento do ato educativo, tambm sabemos que imprescindvel que o professor lance mo de estratgias especiais para envolver a todos e papel da Universidade proporcionar aos acadmicos, atividades diversificadas para debater e refletir sobre estas e outras questes que envolvem o cotidano escolar. Apoio:

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OR0166 COMUNICAO NO TRABALHO DA ENFERMAGEM EM UMA INSTITUIO HOSPITALAR


LUCIANA DE FREITAS CAMPOS,MARCIA REGINA ANTONIETTO DA COSTA MELO E-mail: camposlf@gmail.com Submissor: LUCIANA DE FREITAS CAMPOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A comunicao um processo de transmisso da mensagem/informao entre um emissor e um receptor, direta ou indiretamente, envolvendo, no caso da enfermagem e o trabalho, o cuidado ao paciente, a organizao do servio e da assistncia. Nem sempre essa comunicao se faz eficiente e eficaz, o que para o enfermeiro pode causar mensagens/informaes limitadas e promover comprometimento da assistncia prestada. Objetivo: Analisar a comunicao no trabalho da enfermagem em uma instituio hospitalar. Metodologia: Estudo qualitativo realizado em um hospital do interior do Estado de So Paulo, com 90 trabalhadores de enfermagem, por meio de entrevista aberta e registro em dirio de campo. Os dados foram analisados sob a luz do referencial da ergologia e sobre a temtica. O estudo segue os preceitos ticos de pesquisa. Resultado: A fala dos enfermeiros aponta para a comunicao representativa de autonomia e poder exemplificados pela autonomia para conversar com os auxiliares de enfermagem, de mesmo nvel hierrquico para comunicao entre os enfermeiros, da comunicao dificultada por ser de cima para baixo na estrutura hierrquica da enfermagem, a comunicao por informaes diversas, destacando-se os erros. Tambm foi evidenciada a comunicao como participao por meio de dilogo e escuta. Os auxiliares de enfermagem trouxeram alguns itens dificultadores do processo comunicacional, mas tambm destacaram a escuta e o dilogo, a comunicao acontecendo com a pessoa somente (individual) e por meio de reunies inter e intraprofissional com espao para participao nas discusses, o estabelecimento de consenso, o dilogo facilitado entre enfermeiros e auxiliares. Nesse sentido, de modo geral, a comunicao no trabalho da equipe de enfermagem marcada pelo controle. O fato de a enfermagem ser exercida por categorias com formao e atribuies historicamente distintas para prestar a assistncia ao paciente, sendo este o cerne da profisso, faz com que os componentes administrativos sejam fortemente presentes para o gerenciamento do cuidado e do servio. Consideraes finais: A comunicao no trabalho da enfermagem no hospital ora estudado ainda ocorre com caracterstica de controle. Quanto limitao do estudo tm-se os prprios aspectos subjetivos da comunicao. Com relao ao impacto da investigao h a perspectiva de que este estudo venha contribuir para reflexo da comunicao no processo de trabalho da enfermagem pelos leitores, tanto na assistncia como na docncia. Sugere-se a continuidade do estmulo comunicao organizacional conduzida por meio de dilogo, da escuta, do estabelecimento de vnculos e das parcerias solidrias nas relaes de trabalho para fortalecer a articulao do trabalho. Estratgias voltadas facilitao dessa comunicao podem ocorrer por meio de dinmica de grupo e prope-se um grupo de referncia para lidar com os aspectos inerentes a comunicao. Apoio: RECURSOS PRPRIOS

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OR0167 ESTUDO DIACRNICO-ESTILSTICO DA ARTE RUPESTRE DO STIO ITANGU 06, COMPLEXO ARQUEOLGICO CAMPO DAS FLORES, VALE DO ARAUA, MINAS GERAIS.
VALDINEY AMARAL LEITE,MARCELO FAGUNDES E-mail: valdineyal@msn.com Submissor: VALDINEY AMARAL LEITE rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A presente comunicao visa apresentar os resultados dos estudos realizados durante a pesquisa de monografia no stio arqueolgico Itangu 06. Esse stio est inserido no Complexo Arqueolgico Campo das Flores (CACF), na bacia do rio Araua, entre os municpios de Senador Modestino Gonalves e Itamarandiba, MG. Trata-se de uma rea arqueolgica que no havia sido estudada at ento, sendo as pesquisas do LAEP/NUGEO/UFVJM pioneiras nos estudos arqueolgicos regionais. OBJETIVOS: realizar uma anlise cronoestilstica das figuraes do stio Itangu 06, de forma a estabelecer uma estratigrafia cultural do painel rupestre e, assim, compreender o uso e ocupao desse stio em termos holsticos e diacrnicos, ou seja, a inteno foi realizar uma estratigrafia do painel rupestre, notoriamente pintado e repintado ao longo do tempo. METODOLOGIA: A metodologia utilizada, alm de intensivos trabalhos de campo e consulta a literatura arqueolgica, consistiu na realizao de tratamento digital dos grafismos em laboratrio, a fim de compreender suas relaes tcnicas e temticas. RESULTADOS E DISCUSSES: Como resultados obtidos, conseguiu-se realizar uma estratigrafia cultural que forneceu dados empricos sobre como o painel rupestre do stio arqueolgico Itangu 06 que foi ocupado ao longo do tempo e respondendo problema inicial da pesquisa realizada, isto : possvel inferir que ocorreram diferentes ocupaes, em termos culturais e estilsticos, no stio Itangu 06? Para alcanar tal meta, partiu-se para a classificao das figuraes existentes no painel, observando diacronia (quem foi pintado primeiro), sincronia (como as figuraes se relacionam), na trade tempo x espao x cultura. Deste modo, a classificao das figuraes dos diferentes momentos de ocupao do painel, foi feita com base nas anlises cronoestilsticas de cada uma, onde se buscou observar, os itens, a saber: coerncia temtica existente no painel; as caractersticas grficas; cor dos grafismos, tinta, tonalidade, granulometria, os detalhes morfoanatmicos (que tornaram as figuras mais ou menos naturalistas), dimenses, tipo de preenchimento, tipo de contorno, a fim de se encontrar semelhanas e diferenas de uma determinada tradio. Assim, estabeleceu-se, como resultado final, uma estratigrafia cultural do painel rupestre Itangu 06, onde se definiu trs momentos de ocupao, sendo o primeiro associado Tradio Nordeste e os dois subsequentes Tradio Planalto. CONSIDERAES: A pesquisa apresentou as relaes diacrnicas e sincrnicas; respondeu-se o problema de pesquisa, inferindo que estas ocupaes se deram em momentos diferentes, usando tcnicas, tintas e estilos diferentes. importante destacar que, os resultados obtidos no TCC compem o banco de dados do Projeto Arqueolgico Alto Jequitinhonha-PAAJ, fornecendo informaes da Histria Indgena regional, contribuindo para compreenso do modo de vida e cultura das populaes pr-coloniais. Apoio:

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OR0168 APPLICATION METHODS OF GYPSUM IN EUCALYPT


TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,BRUNO OLIVEIRA LAFET,AMANDA GIANASI MELO,PAULO HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOS,REYNALDO CAMPOS SANTANA,JSSICA CRISTINA BARBOSA FERREIRA,LAS GRAZIELE SILVA E-mail: penidotma@gmail.com Submissor: TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduction: A balanced fertilization is critical to achieving higher productivity in forest plantations. The gypsum (CaSO4.2H2O) is a compound used to increase the availability of calcium (Ca) and sulfur (S) in the soil. However, its mode of application is often questioned. Objective: Evaluate the effect of application methods of gypsumin the biomass accumulation in eucalypt trunk. Methodology: The study was conducted in the Gerdau area in Tres Marias-MG, with a Eucalyptus urophylla S. T. Blake xEucalyptus grandis Hill ex. Maiden hybrid, GG100 clone, under the spacing 3.0 x 2.8 m at 12 months old. The research plot was installed in completely randomized experimental design, being studied, in four repetitions, the effect from methods application of 2680 Kg/ha gypsum (T1 - total area and T2 - row planting) on each treatment. Each experimental unit consisted of 16 trees, totalling 128 individuals. The gypsum application (20 % CaO and 13 % S) was done before planting, being broadcast in total area and row planting, incorporated with a grid before subsoiling. In each treatment were applied 350 Kg/ha phosphate mixture Basifs, commercial fertilizer, during the subsoiling to 40 cm deep and one maintenance fertilization, 150 Kg/ha KCl at 4th month after planting. Were measured the diameter at 1.30 m above ground level (DBH) and total height (H) of all trees. From a sample-tree, tree with quadratic mean diameter, was estimated the biomass trunk, per hectare and in each experimental unit, through the relation BiomassaTronco =0.002275 DBH1.994073 H1.692883 (R2ajustado = 0.98). The datas were submitted the analysis of variance to 5.0 % probability. Results and discussion: The experimental coefficient of variation was 7.10 %, evidencing the experimental precision. The variation sources not showed significant statistical difference, in other words, the production of trunk biomass was similar in both applications methods of gypsum. The mean and standard deviation of the trunk biomass were 3.09 0.37 Mg/ha. Conclusion: The application mode of gypsum doesnt interfere in the production of eucalypt trunk biomass at the age studied. Apoio: CNPQ, GERDAU, UFVJM

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OR0169 CARACTERIZAO ELETROQUMICA DE BIOMATERIAIS METLICOS EMPREGADOS NA ODONTOLOGIA


JSSICA FIGUEIREDO OLIVEIRA,LEONARDO MORAIS DA SILVA E-mail: jessicafoliveira@yahoo.com.br Submissor: JSSICA FIGUEIREDO OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os biomateriais por sua ampla utilizao como implantes ortodnticos precisam ser analisados de acordo com sua biocompatibilidade, ou seja, pelas reaes induzidas pelo material e pela degradao do material nos fluidos e tecidos biolgicos . Portanto, a realizao de estudos de corroso destes materiais em diferentes eletrlitos constitui uma importante etapa no que concerne a sua caracterizao. Objetivos: O objetivo do presente estudo consiste no estudo de corroso comparativo de diferentes amostras metlicas de amplo uso na odontologia em diferentes meios eletrolticos (soro fisiolgico, tampo borato e saliva artificial). Metodologia: Os estudos eletroqumicos foram realizados mediante obteno das curvas de polarizao potenciodinmicas (CP), de estudos cronoamperomtricos (EC) e de espectroscopia de impedncia eletroqumica (EIS), com a finalidade de investigar a estabilidade e as propriedades fsico-qumicas da camada passiva em cada eletrlito. Os parmetros extrados destes estudos foram o potencial e a corrente de corroso, a resistncia polarizao e a cintica de crescimento do filme passivo. Resultados e discusso: O grau de nobreza dos materiais segue a seguinte sequncia: CuZnAl AgSn - Ti. Foi constatado que a susceptibilidade formao de pites varia bastante com o tipo de material. A anlise das curvas EC revelou que a cintica de passivao caracterizada pelo modelo ln(i) = kln(t), onde k a taxa de crescimento do filme passivo. Foi verificado que os valores de k so superiores para o titnio, o que reflete uma rpida formao da camada passiva sobre o metal. Os dados da EIS revelaram que a camada passiva caracterizada por uma ou duas constantes de relaxao, dependendo do material e do tipo de eletrlito. Para casos onde h duas constantes de relaxao verificou-se que a camada passiva constituda de uma parte compacta seguida por uma fina camada porosa de xido hidratado, a qual interage fortemente com os ons da soluo. Alm disso, os estudos de simulao via mtodo CNLS revelaram que as propriedades eletrnicas da camada passiva so fortemente dependentes do meio eletroltico e do tipo de material. Consideraes finais: Os estudos eletroqumicos revelaram que as propriedades da camada passiva, a qual responsvel pela resistncia dos materiais frente ao fenmeno da corroso no meio fisiolgico, so bastante influenciadas pela composio do eletroltico. Apoio:

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OR0170 FAIXA CRTICA DE ATRIBUTOS QUMICOS DE REJEITO DE MINERAO DE QUARTZITO APS ADUBAO MINERAL E ORGNICA NO CRESCIMENTO INICIAL DE CANDEIA
NEUBERT HOMEM GONALVES,ENILSON DE BARROS Silva,ISRAEL MARINHO PEREIRA,BRBARA OLINDA NARDIS E-mail: neubert.ef@hotmail.com Submissor: NEUBERT HOMEM GONALVES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Quando se trata da revegetao de reas degradadas, importante que a espcie escolhida possua crescimento vegetativo acelerado, pois o sucesso da recuperao est diretamente relacionado a um rpido recobrimento do solo. A espcie Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish, conhecida popularmente como candeia, pode ser utilizada para recuperao de reas com solos expostos atravs de um rpida recobrimento da cobertura vegetal, agregando matria orgnica e melhorando a sua estrutura. A candeia uma espcie arbrea indicada para recuperao de reas degradadas, pois ocorre naturalmente em solos pobres, arenosos e pedregosos, tpicos da regio de Diamantina (MG). Objetivos: O objetivo do trabalho foi obter a dose recomendada de adubao NPK e orgnica e faixas crticas de atributos qumicos de rejeito de minerao de quartzito no crescimento inicial de candeia. Metodologia:O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com cinco combinaes de adubao orgnica (AO) e mineral (AM) e um tratamento adicional (Controle), com quatro repeties. As combinaes de 0%AO/100%AM; 25%AO/75%AM; 50%AO/50%AM; 75%AO/25%AM; 100%AO/0% AM.; As doses que corresponderam a 150 mg de N por dm de rejeito, e 150 mg de K por dm de rejeito. A anlise qumica do rejeito foi realizada aps a retirada das mudas de candeia que foram: pH em gua; P e K extrados pelo Mehlich-1; Ca, Mg e Al pelo KCl 1mol L-1; acidez potencial (H+Al) pelo acetato de clcio e matria orgnica pelo mtodo Walkey-Black. Os dados obtidos foram submetidos ANOVA e as combinaes de AM e AO foram submetidas a estudo de regresso e a mdia do controle foi comparada com os demais tratamentos pelo teste de F. Resultados e discusso:O maior crescimento da espcie, observado com a combinao de 44,3% de adubao mineral, referente a 66,5 mg de N; 62,0 mg de P e 66,5 mg de K por dm3de rejeito e 55,7% de adubao orgnica, referente a 2,8 g de esterco de curral por dm3 de rejeito, em relao aos demais tratamentos e ao controle, se deve ao efeito positivo da matria orgnica combinada adequadamente a adubao mineral. A dose recomendada considerando 90% do crescimento mximo da parte area da candeia dada por 37% de AM referente a 55,5 mg de N; 51,8 mg de P e 55,5 mg de K por dm3de rejeito e 46,5% de adubao orgnica (AO), referente a 2,3 g de esterco de curral por dm3 de rejeito. Consideraes finais:A dose recomendada para crescimento inicial da candeia de 55,5 mg de N; 51,8 mg de P e 55,5 mg de K e 2,3 g de esterco de curral por dm3 de rejeito da minerao de quartzito. As faixas crticas para crescimento inicial da candeia em rejeito de quartzito so pH em gua: 4,24-4,30; P: 36,82-40,60 e K: 30,11-40,20 mg dm-3; Ca: 0,61-0,67, Mg: 0,55-0,61, CTC efetiva: 1,43-1,55 e CTC a pH 7,0: 2,24-2,36 cmolc dm-3e V: 54,33-56,37%. Apoio: CNPQ

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OR0171 O MERCADO DE TRABALHO PARA OS TURISMLOGOS EGRESSOS DOS CURSOS DE MINAS GERAIS
ELAINE SANTOS TEIXEIRA,CARLOS EDUARDO SILVEIRA,GABRIELA DUARTE VIEIRA,JULIANA MEDAGLIA E-mail: nana.turismoufvjm@gmail.com Submissor: ELAINE SANTOS TEIXEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / TURISMO Categoria: Pesquisa Resumo: O presente trabalho fruto de pesquisa de iniciao cientfica, projeto PIBIC financiado pela Fundao de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG e prope apresentar a situao dos profissionais egressos dos cursos de Turismo no estado de Minas Gerais por meio de pesquisa quantitativa. Pretende-se quantificar o grau de insero dos bacharis em Turismo egressos dos cursos de Minas Gerais que atuam, em sua rea ou no, no mercado de trabalho. Para obteno das informaes apresentadas ao tema proposto foi realizada pesquisa quantitativa por meio de Web Survey utilizando o recurso form do Google Docs, disponibilizado on line no perodo de 26 de maro de 2012 a 30 de abril de 2012. O universo da pesquisa so os egressos de cursos superiores de turismo do estado de Minas Gerais, mas este universo no pde ser quantificado visto a dificuldade em mensurar o nmero real de egressos. A amostra da pesquisa totalizou 300 formulrios vlidos. As respostas foram tabuladas em planilhas de clculo do Microsoft Excel e os dados foram cruzados na ferramenta de Tabela Dinmica com base nos interesses relativos proposto pelo tema da pesquisa. Dos 300 egressos dos cursos de Turismo do estado de Minas Gerais, 73% esto trabalhando em sua rea de formao, 16% esto trabalhando em outra rea sem ligao com o Turismo e 11% dos egressos esto desempregados. Em termo de conteno, foi possvel obter resultados relevantes dentro desta pesquisa, pois os resultados demonstraram tendncias e ao mesmo tempo provou o contrrio de muitas informaes empricas. Alm disso, na elaborao dos grficos e tabelas, por tratar e tencionar enfatizar o mercado de trabalhos para os turismlogos foi possvel ressaltar informaes relevantes no cruzamento de dados de um mesmo respondente em perguntas distintas, possibilitando assim uma melhor interpretao dos dados. A pesquisa realizada para este projeto de iniciao cientfica reiterou algumas impresses empricas sobre o mercado de trabalho para os turismlogos, como a predominncia de pblico feminino e nvel de qualificao proporcional aos melhores salrios. Entretanto, esta pesquisa possibilitou conhecer novos dados acerca do perfil do turismlogo, 81,5% dos egressos aps a graduao realizaram no mnimo um curso de qualificao e 38,5% dos egressos moravam em cidade diferente do seu local de origem. Alm disso, diferente do que esperava-se, apenas 19% dos egressos ficaram desempregados aps a formatura por mais de seis meses, ou seja, 81% dos egressos estavam empregados ou empregaram-se aps colao, este um dado muito positivo para a classe. Esperase que este trabalho possa motivar para que sejam realizadas outras pesquisas em outros estados ou regies brasileiras de mesmo cunho exploratrio. Alm disso, este trabalho poder contribuir com estudos e comparaes nas reas de economia, recursos humanos, turismo, entre outros. Apoio: FAPEMIG

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OR0172 O STIO ARQUEOLGICO SERRA DO RAIO I E SEU REPERTRIO CULTURAL A ARTE RUPESTRE NO ALTO JEQUITINHONHA MG
MATEUS DE SOUZA FERREIRA,MARCELO FAGUNDES E-mail: mateus.amme@hotmail.com Submissor: MATEUS DE SOUZA FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Arqueologia estabeleceu o conceito de Tradio como meio de facilitar o entendimento de culturas arqueolgicas no tempo e no espao. No Brasil o conceito foi muito utilizado, sobretudo a partir da dcada de 1960, mesmo sendo uma forma muito abrangente e pouco especfica de se compreender as diferentes culturas que ocuparam o pas. Na arte rupestre, o conceito de tradio esteve vinculado s diferentes categorias estilsticas impressas nos painis pintados ou gravados, sendo em Minas Gerais as mais comuns a Tradio So Francisco, Agreste, Nordeste, Geomtrica, Montalvnia e Planalto. Objetivo: Esta comunicao tem como objetivo apresentar as caractersticas cronoestilsticas do stio Serra do Raio I e a importncia de seu repertrio para o quadro cultural regional. Metodologia: Como metodologia, alm da anlise in loco dos painis rupestres, foi realizado um imenso inventrio fotogrfico dos painis para posterior tratamento de imagens em laboratrio, ou seja, realizao do chamado calque digital, utilizando como ferramenta os softwares Corel Draw e Dstretch (http://www.dstretch.com). Resultados e Discusses: O projeto est sendo desenvolvido no Complexo Arqueolgico Serra do Raio, no distrito de So Gonalo do Rio das Pedras, Serro, MG. Foram identificados 11 stios sendo que todos apresentam painis com figuraes associadas Tradio Planalto (alguns bem complexos e outros com apenas uma figura), exceto no Stio Serra do Raio 01 onde h painel associado Tradio Agreste. A Tradio Planalto foi definida a partir de stios com pinturas rupestres do Planalto Crstico de Lagoa Santa, da seu nome. Seus elementos definidores so: a) Grafismos zoomorfos, sobretudo cervdeos e peixes, alm de tetrpodes; b) Antropomorfos muito esquematizados; c) Composio Monocrmica geralmente em vermelho, mas h pinturas em amarelo, preto e branco; d) Intensa prtica de sobreposies, etc. A Tradio Agreste ocorre em numerosos stios rupestres no Cear, Rio Grande do Norte, Paraba, Pernambuco, Piau e, paulatinamente, em Minas Gerais. O LAEP/UFVJM j identificou 05 stios com essa temtica no Vale do Jequitinhonha. Suas caractersticas predominantes so: a) Variao no estilo de compor antropomorfos; b) Encontramse vezes em preenchimentos com linhas, vezes preenchimento chapados; c) Grandes representaes antropomrficas em relao ao comprimento, etc. O stio Serra do Raio 01, assim, se torna de grande relevncia para o cenrio arqueolgico em Diamantina e regio uma vez que traz informaes relevantes acerca das diferentes categorias estilsticas regionais. Consideraes finais: A pesquisa resultou na elaborao de um banco de dados com as principais caractersticas do stio estudo, ressaltando as principais caractersticas cronoestilsticas de suas pinturas rupestres. Estas informaes esto sendo utilizadas como base comparativa para stios no Alto Jequitinhonha, sobretudo os que apresentaram associaes de tradies diferentes. Apoio: CNPQ E LABORATRIO DE ARQUEOLOGIA E ESTUDO DA PAISAGEM (LAEP/NUGEO/UFVJM)

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OR0173 COMPLEXO ARQUEOLGICO DE TRS FRONTEIRAS, FELCIO DOS SANTOS, MG: MEDIDAS PREVENTIVAS DO PATRIMNIO CULTURAL E ESTUDO CRONOESTILSTICO DA ARTE RUPESTRE REGIONAL
MARCELO FAGUNDES,LUCAS DE SOUZA LARA,VALDINEY AMARAL LEITE,Janderson Rubens Tameiro E-mail: marcelofagundes.arqueologia@gmail.com Submissor: MARCELO FAGUNDES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O municpio de Felcio dos Santos, MG, apresenta uma quantidade expressiva de stios arqueolgicos, sobretudo os relacionados arte rupestre. As pesquisas efetuadas pelo LAEP/UFVJM tiverem incio em 2012 com a identificao de sete stios no distrito de Trs Fronteiras (doravante TF) que, a pedido do Ministrio Pblico (MPMG), foi realizada uma prospeco sistemtica para identificar o grau de impacto que estes stios tinham sofrido por interveno de empreendimento minerrio. Constatado o alto potencial, a rea foi interditada e medidas preventivas esto sendo assumidas. No local foram identificados sete stios, sendo que trs deles (TF 01, 02 e 03) apresentam painis rupestres de grande valor para a compreenso da histria regional e apenas um, T03, apresenta pacote sedimentar favorvel escavao, que ocorrer no ms de maio de 2013. Todos esto implantados em abrigos sob rocha (quartztica), em altitude mdia de 1000m, em ampla rea de campo rupestre, prxima a vrias nascentes. Estas caractersticas de implantao so comuns regionalmente. OBJETIVO: Esta comunicao tem como objetivo apresentar o potencial arqueolgico dos stios TF por meio da anlise de seus repertrios culturais, do mesmo modo que demonstrar a importncia dos stios relacionados s ocupaes indgenas pr-coloniais. METODOLOGIA: A pesquisa em TF foi realizada, a princpio, como salvamento do patrimnio cultural que estava sendo ameaado. Em primeiro momento a equipe realizou intensiva prospeco de modo que todos os abrigos foram vistoriados, se pudesse identificar o repertrio cultural e apresentar ao MPMG e ao IPHAN/MG o real potencial da rea. Cinco campanhas de campo foram realizadas, sendo que duas vistorias e as demais acadmicas. Um amplo inventrio fotogrfico foi feito em campo, alm de que todas as caractersticas dos abrigos foram devidamente mapeadas e comparadas entre si, de modo a estabelecer se h um padro (escolhas) realizado pelos grupos que ali habitaram. Em laboratrio, todas as figuraes rupestres foram trabalhadas em softwares especializados, a fim de compreender as caractersticas cronoestilsticas dos painis e, posteriormente, compar-los com outros stios regionalmente. DISCUSSES E RESULTADOS: Trs stios apresentaram painis significativos. Os grafismos esto relacionados Tradio Planalto com presena de cervdeos e peixes monocromticos (em vermelho), entretanto, sobretudo o TF 03, apresenta figuraes que no so comuns regionalmente, com presena de representaes de antropomorfos, lepdossauros e testudines. Dada s particularidades, o TF 03, est passando por tratamento laboratorial intensivo e escavao est sendo planejada para, assim, termos dados para compar-lo aos demais assentamentos. De qualquer forma, a rea de grande relevncia e seu potencial certamente ir contribuir para a meta do LAEP/UFVJM, que contribuir para o entendimento da histria indgena do Vale do Jequitinhonha. Apoio:

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OR0174 OFICINA DE SENSIBILIZAO PARA GESTANTES: CONSTRUINDO PRTICAS PARA O AUTO CUIDADO DA MULHER E DO RECM NASCIDO.
VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,FABIANA FERREIRA,CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,PMELA BRAGA ALVES,RANA PLEIS NEVES FERREIRA E-mail: vivian.aas@bol.com.br Submissor: VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: A criao da Poltica de Ateno Integral Sade da Mulher (PAISM) trouxe uma maior assistncia sade destas, bem como a reduo da mortalidade feminina. Neste contexto, cabe mencionar a ateno no perodo gestacional, pois este um perodo de grande importncia na vida da mulher, em que elas necessitam de uma assistncia individualizada por parte da equipe da unidade de sade a qual esto inseridas. Desse modo, a realizao de oficinas de sensibilizao, voltadas para debates de temas relevantes durante a gestao, bem como os cuidados com o recm-nascido, torna-se de grande valia para essa fase a qual ela est vivenciando. O objetivo deste projeto consiste em orientar as gestantes quanto o auto-cuidado durante o pr-natal, assim como em relao aos cuidados com o beb. Para a realizaodo projeto, selecionaram-se trs unidades de Sade da Famlia do municpio de Diamantina, buscando dar prioridade quelas dos bairros mais perifricos. Em cada unidade, as gestantes cadastradas no SIS PR NATAL, participaram das oficinas, assim como os seus recm nascidos. Primeiro, houve a apresentao do projeto s enfermeiras de cada unidade de sade selecionada. O projeto foi desenvolvido com as gestantes das Unidades da Gruta de Lourdes, do bairro da Palha e inicialmente no bairro Bela Vista. No entanto, por questes administrativas no foi possvel a concluso do projeto nessa unidade, havendo a necessidade de mudana para a ESF do bairro Cazuza. Os encontros foram realizados nas Unidades de Sade noperodo de fevereiro de 2012 a maro de 2013. Os temas abordados foram relativos alimentao e suplementao com cido flico e sulfato ferroso; condutas nas queixas mais frequentes; papel do acompanhante/autoestima; aleitamento materno exclusivo; alimentao complementar; cuidados gerais com o recm-nascido; shantala; vacinao e teste do pezinho. Observou-se que as gestantes expressaram grande satisfao com o grupo por esclarecer dvidas, alm de proporcionar a aquisio de novos conhecimentos, bem como a troca de experincias. No entanto, em uma unidade no foi possvel cumprir o cronograma no tempo determinado, pois alguns convites no foram entregues em tempo hbil s participantes das oficinas. Ao oferecer a possibilidade de participao de gestantes nestes grupos, contribui-se para a sensibilizaosobre a importncia do auto cuidado das mulheres e o cuidado com o recm-nascido, visando uma melhor qualidade de vida para a me e o beb. Para as acadmicas houve desenvolvimento no processo de aprendizagem sobre a dinmica de trabalho em grupo, por estarem em contato com aqueles que em breve sero os seus pacientes. Alm disso, puderam colocar em prtica o conhecimento adquirido dentro da sala de aula em benefcio da populao. Apoio: PROEXC

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OR0175 AVALIAO FITOQUMICA PRELIMINAR DE NORANTEA ADAMANTIUM CAMBESS. (MARCGRAVIACEAE).


MARCOS VINICIUS FERNANDES ARAUJO GONALVES,NBIA LAFAYETE SILVA EVANGELISTA,Dbora Nunes Fernandes,BARBHARA MOTA MARINHO,LUIZ ELIDIO GREGORIO E-mail: marcosfernandes26@gmail.com Submissor: MARCOS VINICIUS FERNANDES ARAUJO GONALVES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: RESUMO INTRODUO: A Espcie Norantea adamantium Cambess., pertence famlia Marcgraviaceae e conhecida popularmente como copinho, arrebenta-pedra e mel-de-arara. Esta famlia ocorre nos cerrados e campos rupestres de altitude acima de 900 metros.Possui porte arbreo e suas flores apresentam grande poder atrativo o que contribui para sua polinizao. OBJETIVO: Realizao de anlises fitoqumicas preliminares como reaes cromognicas e de precipitao, com vistas a identificao das principais classes de metablitos secundrios presentes na espcie Norantea adamantium, uma vez que no h relatos de estudos qumicos com esta espcie segundo as bases de dados SciFinder e Peridicos CAPES. METODOLOGIA: A espcie vegetal Norantea adamantium foi coletada em Diamantina MG em setembro de 2012, no Km 163 da estrada para Conselheiro Mata , seca em estufa, dividida nas pores caule e ramos (folhas e frutos) e pulverizada posteriormente em moinho de facas. Foram obtidos extratos rpidos com solventes de diferentes polaridades para a realizao das reaes cromognicas e de precipitao para deteco de diversas classes de metablitos secundrios: saponinas (ndice de espuma), flavonoides (Shinoda, Taubouk, Pew, Cloreto de Alumnio), alcaloides com reagentes especficos (Mayer, Wagner, Dragendorff, Hager) taninos (gelatina, cloreto frrico, acetato de chumbo), esteroides/triterpenos (Liebermann-Burchard) e antraquinonas (Borntrger direta, Borntrger indireta com hidrlise). RESULTADOS E DISCUSSO: Foi verificada a presena de flavonoides, tanto no caule quanto nos ramos e de triterpenos nos ramos. As reaes para outras classes de metablitos apresentaram resultados negativos. CONSIDERAES FINAIS: esse estudo contribuiu para o conhecimento qumico da espcie e evidenciou a presena de flavonoides e triterpenos, classes de metabolitos secundrios de grande importncia por apresentarem importantes atividades biolgicas como por exemplo antioxidante e anti-inflamatria respectivamente, demonstrando a necessidade em se realizar estudos qumicos mais aprofundados para a identificao estrutural dos flavonoides e triterpenos presentes, como a cromatografia lquida de alta eficincia com detector por arranjo de diodos acoplada a espectrometria de massas (CLAE-DADEM) para os flavonoides e cromatografia em fase gasosa acoplada a espectrometria de massas (CGEM) para os triterpenos, que sero os prximos passos desse projeto. Apoio: CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTFICO E TECNOLGICO - CNPQ

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OR0176 ESTUDO CONFORMACIONAL POR RMN BIDIMENSIONAL DO PEPTDEO ANTIMICROBIANO LYETX-I


RAFAEL ALVES AMARAL,LILIANE OLIVEIRA ORTLIEB,VINCIUS HENRIQUE DE SOUZA RODRIGUES E-mail: rafael.aaquimica@gmail.com Submissor: RAFAEL ALVES AMARAL rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Com o desenvolvimento de resistncia aos antibiticos por parte de microorganismos e o grande potencial antimicrobiano de vrios peptdeos, tem-se estudado peptdeos antimicrobianos provenientes de vrias espcies. Os mecanismos de ao destas molculas tm sido estudados, verificando-se que exercem suas atividades ao se ligarem a membranas de microorganismos, o que depende da estrutura que adotam neste ambiente. Portanto, a anlise estrutural de um peptdeo fundamental para estudos da relao estruturaatividade biolgica. Neste trabalho foi estudado o peptdeo LyeTx-I isolado do veneno da aranha Lycosa erythrognatha e que apresenta ampla atividade antimicrobiana, possuindo estrutura primria H-IWLTA LKFLG KNLGK HLAKQ QLAKL-NH2. Foi utilizada a estratgia do assinalamento sequencial proposto por Wrthrich e colaboradores, empregando tcnicas bidimensionais (2D) de RMN em soluo (TOCSY, NOESY, HSQC-CH e HSQC-NH). Objetivo: A maioria destes peptdeos encontrada no sistema de defesa de alguns animais apresenta atividade antimicrobiana cujo mecanismo de ao no depende da interao com um receptor especfico, tornando-os opes alternativas aos antibiticos disponveis comercialmente. Considerando este contexto, neste trabalho foi realizada uma anlise estrutural deste peptdeo LyeTx-I, com o objetivo de aprofundar o conhecimento cientifico sobre o mecanismo de ao deste peptdeo antimicrobiano por RMN, destacando caractersticas estruturais que se relacionam com a atividade biolgica. Metodologia: Foram empregados programas alternativos para processamento e anlises de espectros de RMN bidimensionais. Utilizou-se tcnicas bidimensionais homonucleares e heteronucleares, para determinao estrutural do peptdeo LyeTx-I. Foram convertidos dados de RMN em restries geomtricas para clculos de estruturas tridimensionais do peptdeo. Houve uma anlise da qualidade das estruturas tridimensionais calculadas. Foram relacionados detalhes estruturais com a interao entre o peptdeo e a membrana. Resultados e discusso: O mapa de contornos TOCSY do peptdeo LyeTx-I apresentou os sistemas de spins dos diferentes resduos de aminocidos da seqncia peptdica. A partir destas e outras interaes inter-residuais, foi possvel estabelecer restries de pequena, mdia e de longa distncias, as quais foram utilizadas para o clculo de dinmica molecular. Foram calculadas 100 estruturas e verificada a qualidade das 10 mais estveis. Os resultados mostram que o peptdeo possui estrutura -helicoidal bem definida, confirmada pelo grande nmero de interaes inter-residuais do tipo dNN(i, i+1), db(i,i+3), dN(i,i+3) e dN(i,i+4). Consideraes finais: A estruturao de LyeTx-I em meio biomimtico mostra que estrutura secundria ser fundamental para estabelecer um interao com a membrana biolgica, onde este exerce sua atividade biolgica. Apoio: CNPQ, CAPES, FAPEMIG

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OR0177 ARTE RUPESTRE DO COMPLEXO ARQUEOLGICO DOS MENDES: ANLISE COMPARATIVA ENTRE OS PAINIS DOS STIOS MENDES 01, LAPA DO CUMBINHO E LAPA DA ONA, DIAMANTINA, MG.
ERIK ALVES DE OLIVEIRA,MARCELO FAGUNDES E-mail: erik_oliveira90@hotmail.com Submissor: ERIK ALVES DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A regio de Diamantina alvo de pesquisas arqueolgicas h algum tempo, sendo intensificadas com projetos do Setor de Arqueologia da UFMG e o Laboratrio de Arqueologia e Estudo da Paisagem da UFVJM. A Arte Rupestre regional marcada pela presena de stios filiados Tradio Planalto, tendo como marcador temtico a presena de figuraes monocromticas, maioria em vermelha, onde cervdeos e em associao com peixes so comuns nos painis. Tendo em vista a quantidade de stios j registrados, avaliou-se a necessidade de aprofundamento em seus estudos, sobretudo comparativos. OBJETIVOS: Esta comunicao tem por objetivo apresentar os dados obtidos nos estudos das categorias estilsticas do Stio Mendes 01 e realizar uma comparao analtica com outros stios localizados no mesmo complexo arqueolgico: a Lapa do Chumbinho e a Lapa da Ona. Tal objetivo esteve diretamente ligado ao seguinte problema de pesquisa: Como as similaridades e diferenas estilsticas cooperam para a compreenso da arte rupestre regional no tempo, espao e cultura? METODOLODIA: Como metodologia optou-se pela identificao dos aspectos geoambientais regionais, levando em conta a implantao dos stios arqueolgicos na paisagem, bem como a anlise sistemtica de seus repertrios culturais. Assim, foram consideradas as seguintes categorias de anlise: caractersticas estilsticas, morfologia das figuraes, tintas (cor, espessura, tipo de trao, etc.), motivos e temticas, possveis associaes, presena ou ausncia de sobreposies das figuraes, etc. Acerca das tcnicas, foram utilizados: o calque, que a reproduo dos painis rupestre tanto em plstico (campo), quanto em meio digital (laboratrio). Ainda em campo, foi realizada coleta de dados, por meio de fichas e registros de imagens.. RESULTADOS E DISCUSSES: O stio Mendes 01 foi caracterizado como associado Tradio Planalto, ou seja, presena de zoomorfos (cervdeos e peixes), alm de outros tetrpodes e aves, a grande maioria pintada em vermelho. Em seus painis foi possvel identificar as caractersticas da Tradio: variabilidade estilstica na representao de peixes, recorrncias de cenas, peixes e cervdeos perfazem 61,69% do tal de figuraes, a cor vermelha predominante (97,05%), o tratamento grfico dado aos grafismos caracterizado por traos/linhas diversas. J os stios Lapa do Chumbinho e da Ona, apesar de encontradas semelhanas estilsticas com o Mendes 01, foram identificadas caractersticas estilsticas distintas (a presena de elementos das Tradies Agreste, Nordeste e Complexo Montalvnia), justificando assim, a comparao. CONSIERAES: A pesquisa se justificou pelo fato de que o estudo diacrnico e sincrnico das categorias estilsticas pode fornecer dados importantes para a compreenso da espacializao ou da geografia espacial destes stios, das relaes entre Cultura x Espao x Tempo Apoio: LABORATRIO DE ARQUEOLOGIA E ESTUDO DA PAISAGEM

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OR0178 SOBREVIVNCIA DE MUDAS RESGATADAS DE XYLOPIA SERICEA ST. HILL SUBMETIDAS A DIFERENTES NVEIS DE REDUO FOLIAR E SOMBREAMENTOS
GLEICA CANDIDO SANTOS,LUANA CRISTIELLE ARAJO,ISRAEL MARINHO PEREIRA,XAVIER DOMINIQUE MARIE CHAUVET,MARCIO LELES ROMARCO DE OLIVEIRA E-mail: gleicacandidosantos@gmail.com Submissor: GLEICA CANDIDO SANTOS rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Xylopia sericea St. Hill pertencente famlia Annonaceae popularmente conhecida como pimenta, pindaba ou embira. Apresenta uma ampla distribuio de ocorrncia no territrio brasileiro, abrangendo mais de 15 estados. Visto que a tcnica de resgate de plntulas j tem sido um dos quesitos exigidos pelos rgos pertinentes como passivo ambiental, surge a necessidade de estud-la de maneira mais aprofundada a fim de se alcanar excelncia neste mtodo. Alm da indispensabilidade do aprimoramento desta tcnica, a espcie em questo possui baixa taxa de germinao, logo dificuldade de obteno de mudas via seminal. Objetivo: Avaliar a sobrevivncia de plntulas resgatadas de Xylopia sericea submetidas a diferentes nveis de reduo foliar e sombreamentos, aps 150 dias de transplantadas. Metodologia: O experimento foi implantado em fevereiro de 2012. As plntulas foram resgatadas em um fragmento de Floresta Estacional Semidecdua no Municpio de Conceio do Mato Dentro, MG. Aps a coleta realizou-se o destorroamento das mesmas em gua, e em seguida estas foram conduzidas em baldes fechados, contendo gua, para Diamantina, MG, onde o experimento foi instalado no Centro Integrado de Pesquisa Florestal da UFVJM. As plntulas foram transplantadas para tubetes de 280cm, todos contendo o mesmo substrato (50% de subsolo; 30% de casca de arroz carbonizada, 20% de esterco, 5 g/L de Super fosfato simples e 3g/L de osmocote). O experimento foi conduzido em DBC, sendo constitudo por 4 blocos com diferentes nveis de sombreamento (B1=30%; B2=0%; B3=70%, B4=50%) e 3 intensidades de reduo foliar (T1= 0% de reduo foliar; T2= 50% de reduo foliar; T3= 100% de reduo foliar), dispondo de 15 plntulas cada. Aps 150 dias de transplantadas foi contabilizado o total de indivduos com superfcie fotossintetizante ativa, e ento os valores obtidos foram submetidos anlise de varincia. Resultados e discusso: A anlise de varincia mostrou que os tratamentos testados no diferiram entre si. Mesmo no havendo diferena estatstica entre os mesmos, a reduo foliar de 0% apresentou maior mdia de sobrevivncia, com 30%, seguida da reduo de 100% (21,66%) e da de 50% (13,33%). Apenas B2 (aclimatao a pleno sol) diferiu-se dos demais blocos, uma vez que apresentou morte total dos indivduos. Numericamente, o sombreamento de 30% exps melhores resultados, contabilizando 35,55% de indivduos sobreviventes at o momento considerado. Consideraes finais: No necessrio realizar reduo foliar em plntulas resgatadas de Xylopia sericea, economizando tempo e mo de obra. O sombreamento mostrou-se essencial para a sobrevivncia das plntulas. imprescindvel a execuo de mais estudos com esta espcie, a fim de suprimir a dificuldade de obteno de mudas da mesma, facilitando sua produo para uso em programas de recuperao de reas e viabilizando o sucesso de prticas demandadas, como o resgate. Apoio: UFVJM, FAPEMIG

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OR0179 CRIAO MASSAL DO PERCEVEJO BRONZEADO (THAUMASTOCORIS PEREGRINUS CARPINTERO & DELLAP 2006 (HEMIPTERA: THAUMASTOCORIDAE)) EM EUCALYPTUS CAMALDULENSES
KAMILLA EMMANUELLE CARVALHO DE ALMEIDA,INA MARI DE ARAJO SILVA,VIVIANE FERRREIRA DOS ANJOS,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: kamilla@florestal.eng.br Submissor: KAMILLA EMMANUELLE CARVALHO DE ALMEIDA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Em 2008, o percevejo bronzeado do eucalipto, Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellap (2006) (Hemiptera: Thaumastocoridae) foi detectado pela primeira vez nas plantaes de eucalipto brasileiras, provocando danos diretos as plantas e graves prejuzos comerciais. Desde ento, diversos estudos vem sendo conduzidos a fim de se determinar o comportamento deste inseto-praga, bem como possveis mtodos de controle biolgico. Para isto, o estabelecimento de uma criao massal fundamental, pois disponibiliza grandes populaes de insetos, a serem empregadas nos bioensaios e na criao de potenciais inimigos naturais. Metodologia: A fim de se estabelecer uma metodologia eficiente para a reproduo desta praga florestal em laboratrio, insetos foram coletados em plantas de eucalipto infestadas e transferidos para mudas de Eucalyptus camaldulenses, transplantadas para baldes de 12 litros e mantidas em sala climatizada, a 252C, umidade relativa 602% e fotoperodo de 12 horas. A cada sete dias, novas mudas foram colocadas ao lado de mudas antigas, facilitando a migrao dos insetos entre elas, fornecendo substrato adequado para o desenvolvimento da praga . Aps os sete dias, as mudas antigas foram substitudas por mudas novas, estabelecendo-se um ciclo de trocas a cada 14 dias. As mudas foram irrigadas diariamente, e a cada 15 dias, receberam adubao de cobertura. Resultados e Discusso: Seis dias aps a liberao dos adultos, observou-se a presena de massas de ovos nas folhas, que foram ali mantidas at a ecloso das ninfas e posterior emergncia dos adultos. Em mdia, o perodo ninfal, composto por cinco estgios, durou cerca de 17 dias e, aps a emergncia dos adultos, o perodo de pr-ovoposio foi de aproximadamente 6 dias. O ciclo de vida mdio do inseto (ovo-adulto) foi de 35 dias. Consideraes finais: At o presente momento, a metodologia proposta para a criao massal do percevejo bronzeado do eucalipto, mostrou-se eficaz e possibilitou a manuteno do inseto por 2 geraes. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, CAPES, CNPQ E GERDAU S.A

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OR0180 O DESAFIO DA TOMADA DE DECISO PELOS GESTORES DE ORGANIZAES PBLICAS FRENTE S LIMITAES IMPOSTAS PELA LEI
CLUDIO EDUARDO RODRIGUES E-mail: claudio.eduardo@ufvjm.edu.br Submissor: CLUDIO EDUARDO RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / FILOSOFIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Gradativamente a questo tica consolida-se no Brasil como assunto de destaque nas organizaes pblicas e privadas. Para alm do debate terico, a tica deve ser e tem se tornado objeto de reflexo e de prtica, pois, todas as relaes que experimentamos e decises que tomamos nas instituies exigem posicionamento tico. Todavia, a lei brasileira estabelece profunda diferena entre os princpios norteadores da ao do gestor pblico e do administrador de instituies privadas ao fixar que compete ao primeiro realizar apenas o que est previsto na lei. Todavia, torna-se importante questionar se tambm ao gestor pblico no cabe tomada deciso. Objetivos: Neste sentido, este trabalho pretende analisar como os tericos da tica na administrao abordam a temtica da tomada de deciso nas organizaes privadas e pblicas, verificando como tais abordagens podem auxiliar, do ponto de vista tico e da autonomia, o gestor pblico em suas decises. Metodologia: para realizar o objetivo proposto, realizou-se pesquisa bibliogrfica relativa temtica da tomada de deciso nas organizaes pblicas e privadas. Resultados e discusso: estudiosos apontam que a qualidade mais apreciada no administrador de organizaes privadas a capacidade de tomar decises. Por sua vez, a discusso envolve profundos aspectos ticos, visto que toda deciso precisa ser racional, ou seja, fundamentada em medidas, orientaes que a reflexo humana realiza em cada circunstncia em torno do problema vivido; da anlise de todos os elementos relevantes sobre o problema; conhecimento de todos os pontos de vista sobre o assunto, inclusive os opostos. Logo, o gestor privado no deveria ater-se apenas nos aspectos legais e tcnicos que desconsideram o respeito dignidade humana. Por outro lado, de modo mais enftico, a limitao da gesto pblica ao que est previsto na lei constitui o que em tica se denomina de heteronomia, ou seja, em determinao externa da conduta. Mas, ainda que a ao do gestor pblico tenha limitaes legais, ele no pode se eximir da tomada de deciso em circunstncias que podem, inclusive, contrariar a legislao. Consideraes finais: independente do tipo de organizao, pblica ou privada, os gestores vivem desafios complexos e semelhantes. Se, por um lado, o gestor de organizaes privadas vive o desafio de manter a produtividade e ser tico, por outro, o gestor pblico experimenta o desafio de respeitar a legislao e ainda tomar decises dentro dos limites da lei. Suas aes circunscrevem-se em fazer no s as coisas certas (tcnica), mas acima de tudo certo as coisas (PASSOS, 2008, p. 98; ALONSO, 2006, p. 204). Logo, sob o risco de se tornar um mero agente ao seguir estritamente os ditames da lei, o gestor pblico tambm deve constituir-se em sujeito autnomo do processo de tomada de deciso nas organizaes pblicas. Apoio:

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OR0181 ESTUDO DE EGRESSOS DO PROGRAMA DE EDUCAO TUTORIA (PET) DA UFVJM: UMA REFLEXO NECESSRIA
NORBERTO GERALDO LIMA MAGALHES,WELLINGTON DE OLIVEIRA,TERESINHA MARINETE MARTINS COSTA,DIVA MACHADO ALVES PEREIRA,ELISANGELA MIRANDA PEREIRA,KENIA GUIMARAES RODRIGUES MAGALHES E-mail: betonglm@gmail.com Submissor: NORBERTO GERALDO LIMA MAGALHES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Em 1979 surge no Brasil no mbito da CAPES o Programa Especial de Treinamento que ao se transferir para a SESu/MEC, em 2000, passa a ser denominado Programa de Educao Tutorial (PET). Desde o seu incio o PET apresenta como escopo filosfico e metodolgico a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extenso na busca de uma formao universitria e profissional mais ampla. Neste percurso histrico, diferentes IES desenvolveram de forma individual estratgias de avaliao do impacto deste programa na formao dos seus graduados. Nesta perspectiva a SESu/MEC organizou durante os anos de 2005 a 2008 o estudo sobre egressos do PET 1979-2008. Na UFVJM, o PET est presente desde setembro de 2007 contando atualmente com seis grupos tutoriais de aprendizagem. Nesta instituio no h estudo sobre os egressos do programa, o que torna relevante a realizao do presente. Desta forma, este estudo objetiva sistematizar informaes sobre egressos do PET da UFVJM. Identificando, e analisando a insero profissional e a formao continuada dos egressos do programa. Trata-se de um estudo exploratrio e descritivo de enfoque quantitativo onde ser colocada baila da discusso o caso dos egressos dos cursos de graduao da UFVJM participantes do PET. Para coleta das informaes, foi utilizado o banco de dados do Sistema de Gesto acadmica da UFVJM, dos Sistemas de Gesto do PET/MEC e os currculos dos egressos disponveis na plataforma Lattes. J passaram pelo PET/UFVJM 131 bolsistas estando atualmente vinculados 68 de 72 possveis. Dos 63 inativos, 30 continuam cursando graduao na UFVJM, 12 evadiram da instituio, 3 esto em mobilidade acadmica e 18 integrantes concluram os cursos de graduao e so o publico alvo desta pesquisa. Pode ser verificado que esses obtiveram bom desempenho na sua graduao, visto que o CRA final mdio foi de 78. A mdia de idade na concluso da graduao foi aos 24 anos, a maioria (67%) no prazo mnimo previsto, 28% necessitaram de mais 1 semestre e 6% de mais 2 semestres para integralizao. O tempo mdio de permanncia no programa foi dois anos sendo a grande maioria destes estudantes estiveram no PET at a concluso do curso. Outro dado importante diz respeito continuidade da formao. Metade dos ex-petianos ingressaram em programas de mestrado sendo que, um destes se encontra em doutoramento. Ainda, 1cursou ps-graduao latu-sensu. Os outros 28% dos egressos esto inseridos no mercado de trabalho na sua rea de formao. No foi possvel identificar a atuao de 2 dos sujeitos da pesquisa. Sobre os egressos que esto no mercado de trabalho foi possvel inferir que se fixaram em seus municpios/regies de origem no Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri. Os dados apresentados revelam um importante indicador do impacto social e acadmico do programa. Podendo ser incentivado institucionalmente a fim de estabelecer uma estratgia e/ou instrumento para avaliao e consolidao do programa e dos seus objetivos. Apoio: MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO EM SADE - UFVJM; CAPES

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OR0182 INSERO E OU EXCLUSO DO DISCENTE NEGRO DOS CURSOS DA SADE DA UFVJM


LUDMILLA ZAIRA FARNEZI DE OLIVEIRA,SILVIA REGINA PAES,MARIVALDO A DE CARVALHO E-mail: ludfar@hotmail.com Submissor: LUDMILLA ZAIRA FARNEZI DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As estatsticas do IBGE e do IPEA comprovam o quadro de excluso vivenciado pelo negro no Brasil e revelam o quanto esta etnia est sujeita s iniqidades sociais, aos maiores ndices de violncia, ao maior consumo de drogas, menor expectativa de vida e falta de oportunidades, as mais diversas. Diante desse contexto, a incluso do negro no ensino superior pode ser compreendida como uma maneira de dirimir o problema de excluso, apontando para novas perspectivas de acesso e oportunidades sociais. Objetivos: Analisar a insero e/ou excluso do discente negro dos cursos da sade na UFVJM, com o intuito de se refletir sobre melhores alternativas para tal processo de incluso. Diante do exposto, o problema norteador que se apresenta carente de discusses, pode ser sintetizado nas seguintes questes: uma vez que o sistema de cotas raciais uma realidade recente nessa instituio, sendo insuficientes os dados para pesquisa, a UFVJM, ao reservar 50% de suas vagas para discentes egressos das escolas pblicas, conseguiu garantir a incluso dos sujeitos negros e socialmente menos favorecidos? E ainda: em casos de incluso educacional para essa etnia, a instituio ofereceu oportunidades de permanncia atravs de bolsas e benefcios que se expressam em maiores chances de incluso? Metodologia: Esta pesquisa descritiva e exploratria, de base quanti-qualitativa, percorrer dois caminhos: o primeiro partir da anlise de duas Pr-Reitorias da UFVJM, uma de Extenso e Cultura e outra de Assuntos Comunitrios e Estudantis, para o levantamento de benefcios direcionados aos acadmicos da etnia negra e das aes afirmativas existentes nessa instituio de ensino, sendo essa a parte quantitativa do estudo. Para a identificao de entraves e possibilidades incluso e para a elaborao e/ou indicao de sugestes que visem otimizar o processo de incluso do negro, mostrou-se premente ouvir a trajetria dos prprios sujeitos que atingiram o ensino superior, e essa ser a parte qualitativa da pesquisa, com coleta de dados atravs de entrevista e discusso dos dados coletados segundo tericos que se dedicam ao tema. Resultados e discusses: Assim como acontece em grande parte do pas, o negro do Vale do Jequitinhonha, por questes histricas, econmicas, sociais e culturais, ainda permanece excludo das oportunidades existentes, sobretudo, no que concerne educao superior. Consideraes Finais: importante analisar a incluso do negro na instituio, tendo em vista discutir e criar propostas de mudanas, a partir da aproximao com a realidade estudada, assim como refletir sobre o sistema de cotas raciais, a partir da experincia de outras universidades, para o reconhecimento dos aspectos positivos e/ou negativos em relao ao referido sistema.Palavras-chave: Incluso e/ou Excluso Social. Negro. Educao Superior. Sade. Apoio: PROEXC

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OR0183 A UTILIZAO DO RECURSO AUDIOVISUAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA: Uma abordagem divertida atravs da animao Animais unidos jamais sero vencidos
MNICA OLIVEIRA ALVES,ANA PAULA MESQUITA PIMENTA,MRCIA SOARES SILVA,VANILCE APARECIDA RIBEIRO SOARES,MARIA LISSANDRA SILVA,CRMEN CSSIA VELLOSO E SILVA E-mail: monicaelit@hotmail.com Submissor: MNICA OLIVEIRA ALVES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Na atualidade, devido ao desenvolvimento dos meios de comunicao, h uma ampla disponibilidade de informaes, e a necessidade de se fazer uma anlise crtica das mesmas. O sculo XX ampliou, atravs das novas tecnologias, as possibilidades de interao direcionadas para diferentes objetivos e processos sociais que incidiram na educao. As crianas e os adolescentes, tendo acesso s diversas mdias informativas, dificilmente se interessaro por aulas tericas dos professores. Neste contexto, o uso do audiovisual como recurso didtico possibilita uma maior dinamizao das aulas, uma vez que os filmes possuem uma ludicidade prpria e trazem uma aproximao ampla da realidade atravs das imagens em movimento, sendo necessrio interpretar seu sentido social na contemporaneidade. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo apresentar a proposta de abordagem dos contedos de Educao Ambiental, inerentes Geografia, atravs de uma oficina que se realizar a partir da apreciao do filme Animais Unidos Jamais Sero Vencidos. Metodologia: A atividade ser realizada com alunos das sries finais do Ensino Fundamental e Mdio da Escola Estadual Amrico Martins em Montes Claros/MG, por acadmicos do curso de Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, que fazem parte do Subprojeto Conversando com a Geografia atravs de desenhos animados: uma estratgia divertida, vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID, financiado pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior Capes, do Governo Federal. Realizou-se uma reviso bibliogrfica e elaborao das atividades que nortearo a realizao da oficina com os alunos. Resultados e discusso: O filme uma fbula ecolgica, voltada para os problemas ambientais causados pela interveno do homem. Foi produzida em forma de animao infantil justamente com o intuito de alertar esta gerao sobre a importncia de cuidar do meio ambiente, para que futuramente o planeta no sofra tanto com os impactos gerados pela ao humana, o que a torna uma excelente ferramenta didtica para se trabalhar os contedos de Educao Ambiental nas aulas de Geografia. Consideraes finais: Ressalta-se que a utilizao de recurso audiovisual no ensino de Geografia pode transformar uma aula tradicional em uma aula interativa, contribuindo para o desenvolvimento psicossocial dos alunos e ampliando sua viso crtica e reflexiva acerca da sua realidade vivida e que o professor deve sempre buscar dinamizar suas aulas utilizando os mais diferentes recursos didticos existentes, inclusive os audiovisuais. Bibliografia: Carlos (2008); Passini (2007); Pires (2010). Apoio:

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OR0184 CARACTERIZAO E AVALIAO DO BANCO DE SEMENTES EM REAS CONTGUAS DE PASTAGEM DEGRADADA, PLANTIO DE EUCALIPTO E FLORESTA NATURAL, PARA O USO EM RECUPERAO DE REAS DEGRADADAS.
JULIENE NERI DA SILVEIRA,JESSYKA CRISTINA REIS VIEIRA E-mail: julienesilveira01@hotmail.com Submissor: JULIENE NERI DA SILVEIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:O termo banco de semente do solo designa um reservatrio vivel de sementes atual em uma determinada rea de solo Este reservatrio corresponde s sementes no germinadas, mas potencialmente capazes de substituir as plantas adultas desaparecidas pela morte natural ou no, e pelas plantas perenes que so suscetveis s doenas de plantas, distrbios e consumo de animais, incluindo o homem. O sucesso de um banco de semente depende da densidade de sementes prontas para germinar quando a reposio de uma planta necessria e quando as condies ambientais para o estabelecimento so favorveis. Nos dias atuais, h procura por novos mtodos para a recuperao de reas degradas que possibilitem a reduo dos custos de recobrimento e o retorno dessas reas a uma condio ecolgica mais prxima da original, ou seja, a restaurao ecolgica. Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar a composio do banco de sementes do solo de trs ecossistemas (pastagem, floresta de eucalipto e mata nativa). Metodologia: A rea est localizada no campus do IFMG-SJE, prximo horticultura, sendo que a rea de floresta nativa est no centro e as reas de pastagem e plantio de eucalipto fazem divisa com a mesma. As amostras do banco de sementes foram extradas das trs reas, retirando-se trs amostras (no tero inferior, mdio e superior de cada rea), sendo que, cada uma obteve quatro sub-amostras, totalizando 36 amostras. As amostras foram colocadas em canteiro de areia, em casa de vegetao, no viveiro do IFMG-SJE, onde foram tambm identificadas as parcelas. A contagem da emergncia das plntulas foi realizada em intervalos de 45 a 60 dias, de acordo com a germinao e o porte que permitia sua identificao, durante oito meses (de maro a outubro de 2012). Resultados e Discusses: Na pastagem degradada, no plantio de eucalipto e na floresta natural, foram registradas, ao todo, em rea amostral de 1,17 m, 1113 sementes germinadas de todos os grupos de hbito de vida, sendo 200 de hbito graminide, 793 herbceos-cips, 99 arbustivos e 21 arbreos. Foram calculadas as densidades e frequncias (absolutas e relativas) e o valor de importncia por metro quadrado para todas as espcies germinadas. O local que obteve um nmero de sementes germinadas mais elevado por unidade de rea foi a pastagem. Consideraes Finais: As variveis, posio de amostragem no terreno e proximidade da fonte de propgulos, podem ser consideradas na elaborao de planos para a recomposio da vegetao. O banco de sementes do solo pode ser considerado na recuperao de reas degradadas, sendo que estas devem ser enriquecidas com a incluso de sementes ou com a adoo de plantio de espcies de grupos ecolgicos de estdios sucessionais mais avanados, dando curso mais rpido sucesso secundria. Apoio: FAPEMIG

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OR0185 DETECO E REMOO DE ARTEFATOS EM SINAIS DE ELETROENCEFALOGRAMA


RICARDO MELO GONALVES,ALVARO LUIZ MARINHO PEREIRA,EULER GUIMARES HORTA,NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR,FABIANO SIMES SALVADOR,VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA E-mail: ricardomelogon@gmail.com Submissor: RICARDO MELO GONALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Eletroencefalografia a gravao da atividade eltrica a partir do escalpo. O Eletroencefalograma (EEG) mede as flutuaes na tenso resultante dos fluxos das correntes inicas dentro dos neurnios no crebro. Porm a grande funcionalidade destes equipamentos limitada pela captao de dados desnecessrios, denominados artefatos, e estes corrompem a informao, prejudicando a anlise. Reconhecimento e eliminao de artefatos nas gravaes do EEG so tarefas essenciais para o desenvolvimento de sistemas mais prticos. Uma estratgia de processamento de artefatos deve por um lado minimizar a quantidade de dados que devem ser eliminados, e por outro lado assegurar que os resultados obtidos no so influenciados por artefatos no detectados. A eliminao efetiva dos rudos no sinal do eletroencefalograma depende diretamente da deteco precisa na mudana de estados causada pelas pertubaes. Considerando o uso de sinais de EEG e as adversidades constatadas em sua anlise, este projeto visa a aplicao de processos de eliminao de artefatos e anlise de sinais em um problema real. Objetivos: Desenvolver um sistema capaz de remover artefatos presentes em sinais de EEG automaticamente e que seja capaz de realizar diversos tipos de anlises dos sinais encefalogrficos. Automatizar a anlise dos sinais com emisso de relatrios para que possam ser comparados com outros padres apresentados no sinal. Englobar ferramentas livres no processo de remoo e anlise de sinais, demonstrando assim a eficincia dessas ferramentas no mbito cientifico e educacional. Metodologia: Os dados utilizados so oriundos de uma coleta realizada no LAFIEX da UFVJM com 8 voluntrios. Foi utilizado a toolbox interativa EEGLAB para transportar os dados para o Octave. Os dados foram analisados e uma rotina baseada no metodo do desvio padro foi criada para realizar a remoo dos artefatos nos dados. Os estudos realizados com a utilizao dos dados tratados empregaram a toolbox interativa EEGLAB para criao de anlises espectrais visuais e de dados numricos referentes atividade cerebral. Resultados e discusso: Aps o inicio do trabalho e com a base de dados construda determinou-se que a remoo de artefatos poderia ser realizada atravs de limiares de rejeio dinmicos. A remoo de artefatos do sinal foi vivel e feita automticamente, sem a necessidade de rejeio manual de segmentos. A toolbox interativa EEGLAB foi utilizada para gerar anlises espectrais grficas e por valores numricos de forma que fosse facilmente visvel para o usurio o que era representado pelas ondas cerebrais, sendo estas feitas utilizando a mdia das frequncias mais comuns, a saber, Delta, Teta, Alfa e Beta, que contm a maior quantidade de respostas dadas pelo crebro humano. Consideraes finais: A remoo de artefatos foi bem sucedida e os mtodos utilizados tem alta aplicabilidade tanto nas atividades correntes quanto em atividades futuras. A equipe agradece FAPEMIG. Apoio: FAPEMIG, LAFIEX

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OR0186 OS ARTEFATOS UNIFACIAIS EM QUARTZITO DO STIO MENDES II, DIAMANTINA, MG ESTUDO DE CASO SOBRE TECNOLGIA DE FERRAMENTAS DE PEDRAS PR-HISTRICAS.
Janderson Rubens Tameiro,MARCELO FAGUNDES,FERNANDA CONCEIO DE AMORIM TAMEIRO,LUCAS DE SOUZA LARA E-mail: dim30@ymail.com Submissor: Janderson Rubens Tameiro rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Esta comunicao apresenta o estudo tecnolgico do conjunto ltico do stio Mendes II, localizado s margens do rio Pardo Pequeno, municpios de Gouveia e Diamantina, MG. Trata-se de um abrigo sob rocha quartztica, onde foram evidenciados mais de 30 mil vestgios da produo de ferramenta lticas (de pedra). OBJETIVO: O objetivo central analisar a cadeia operatria de produo dos artefatos produzidos em quartzito do stio Mendes II, inferindo acerca das tcnicas empregadas em seu fabrico, seu emprego social posterior formao do registro arqueolgico. METODOLOGIA: Como referencial terico-metodolgico foi utilizado o conceito etnogrfico de cadeia operatria e sistema tecnolgico, ambos sob os pressupostos da Escola Francesa, que considera a tecnologia como parte do fato social total.Assim a metodologia focou o artefato, realizada por meio dos estudos das tcnicas presentes nos estigmas de lascamentos.Para isto foi utilizado ficha de anlise que privilegia as caractersticas individuais de cada ferramenta, de modo que se pudessem inferir quais os gestos tcnicos empregados fabricao da ferramenta almejada. RESULTADOS: Foram selecionados 55 artefatos unifaciais em quartzito, distribudos entre artefatos sobre lasca (13), sobre plaqueta (29) e raspadores plano-convexos (13). Como suportes foram identificados dois tipos distintos: (a) sobre lascas, (b) sobre plaquetas, sendo este ltimo majoritrio, representando 67% do total. Acerca da tcnica de debitagem (que reduz o bloco em suportes, ou seja, lascas) dezoito artefatos foram produzidos sobre lascas de debitagem de variados tamanhos. Trata-se de uma caracterstica singular nos conjuntos lticos regionais, uma vez que em pesquisas anteriores, realizadas em dezenas de stios, no foi identificada tal tcnica. Alm disso, utilizao de suportes em posio horizontal ao eixo de debitagem (lascas mais largas), tambm algo muito diferente do que se havia observado regionalmente. A tcnica de faonagem (que trabalha a forma e volume das lascas), foi observada em 85% dos vestgios e, finalmente, na tcnica de retoques (que cria o gume ativo), foi possvel identificar quatro tipos diferentes: curtos e contnuos, longos e contnuos, curtos, conchoidais e denticulados. Sobre o uso social, estas ferramentas podem estar ligadas as atividades perfuro-cortantes. Alm disto, os artefatos apresentam em sua maioria gumes ativos com retoques contnuos em oposio a um gume passivo que serve de apoio anatmico para quem utiliza o artefato, podendo a pea ser utilizada com maior preciso e eficincia de corte. CONSIDERAES: Ao final da pesquisa foi possvel reconstruir os processos operatrios dos artefatos estudados, com destaque principalmente para os artefatos produzidos sobre produtos de debitagem (lascas) o que contribui de forma significativa para compreenso do modo de vida e cultura das populaes pr-histrica que ocuparam o Espinhao Meridional. Apoio:

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OR0187 MODO DE VIDA E CULTURA EM DIAMANTINA DO XIX HISTRIA E ARQUEOLOGIA: UM ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS ARTEFATUAIS DA ESCAVAO DO QUINTAL DA CASA DA CHICA, DIAMANTINA, MG.
THAISA DAYANNE ALMEIDA MACEDO,MARCELO FAGUNDES E-mail: thaisa.macedoo@yahoo.com.br Submissor: THAISA DAYANNE ALMEIDA MACEDO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Este trabalho apresenta resultados da pesquisa sobre o passado Diamantinense que teve como norte a compreenso, por meio de fontes histricas e da cultura material, o modo de vida e cultura em Diamantina do sculo XIX, realizando uma aproximao entre os remanescentes culturais e documentos da mesma poca, ambos vistos enquanto expresso do comportamento humano. Essa pesquisa pode ser enquadrada no mbito do Projeto de Escavao do quintal da Casa Chica da Silva, o qual uma iniciativa do IPHAN- MG, em parceria com o LAEP/ NUGEO/ UFVJM. A Casa Chica da Silva est localizada em Diamantina- MG; seu estilo arquitetnico caracterstico do perodo colonial (sculos XVIII e XIX). Objetivo geral: Obter dados e informaes que permitam o estabelecimento de inferncias, por meio de fontes histricas e da cultura material, sobre o modo de vida, cultura e comportamento social em Diamantina dos Oitocentos. Objetivos especficos: Realizar inferncias sobre o cotidiano dos habitantes de Diamantina a partir dos Oitocentos. Compreender como a cultura material pode fornecer dados sobre os hbitos e comportamento social do grupo que a utilizou, intentando inferncias acerca do comportamento social e mesmo relaes de poder (econmico poltico ou ideolgico). Obter dados para reconstituir, no contexto histrico, a diversidade da sociedade de Diamantina dos Oitocentos e o seu modo de vida. Proporcionar para sociedade atual, por meio dos vestgios arqueolgicos, um maior entendimento do passado histrico cultural Diamantinense. Como metodologia de laboratrio foram eleitos alguns atributos tais como: tipologia do fragmento, fabricante, decorao, etc. Resultados e discusso: Os resultados demonstraram que o tipo de cultura material resgatado no setor 06 da escavao vo de encontro ao que foi observado na historiografia e nas fontes primrias analisadas: uma sociedade elitizada, com valorizao do modo de vida europeu, comum no Brasil do XIX. At o presente momento percebe-se a grande variabilidade de cultura material, sobretudo do sculo XIX e XX, representada por faianas finas, cermica cotidiana, cachimbos, vidraria, metais e mesmo materiais construtivos. No caso das faianas finas, pode-se observar uma densidade e diversidade muito grande, representadas por diferentes estilos tais como: Boro Azul, Willow Pattern, Blue Edged, Green Edged, Polcromo, Floral, etc., todos os estilos comuns nos sculos XIX e XX. Consideraes finais: A densidade e diversidade dessas faianas finas nos fazem elencar um nmero significativo de hipteses sobre o cotidiano da casa e, portanto, justificando a importncia do estudo dessa cultura material para a histria Diamantinense. O prosseguimento da pesquisa, inclusive com a incluso de outros itens do repertrio cultural, poder cooperar sensivelmente para afirmaes mais assertivas sobre o modo de vida e cultura na Diamantina do XIX. Apoio:

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OR0188 "EUCLIDES NA CABEA!": UM PILOTO DE SUCESSO


ORLINDO WAGNER SOARES PEREIRA,LLIAN VIEIRA SANTOS E-mail: orlindowagner@gmail.com Submissor: ORLINDO WAGNER SOARES PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Desde a tenra infncia, a Matemtica vista como a vil das disciplinas. Nas salas de aula do Brasil, a aritmtica, a anlise, a lgebra e a geometria so verdadeiros carrascos de milhares de jovens ao longo do ensino fundamental e mdio. H vrios estudos que buscam explicar o motivo desta dificuldade. Para os estudiosos, estes problemas esto associados forma com que os contedos programticos das vertentes da Matemtica so ensinados no ensino fundamental e mdio, atravs de macetes e frmulas memorizveis. O livro Os Elementos de Euclides oferece uma alternativa para a compreenso da Matemtica segundo uma lgica construtiva, onde os resultados so obtidos em uma sequncia e cada resultado depende de um ou mais resultados anteriores, que a forma como grande parte das disciplinas de exatas passada nos cursos superiores. Natureza da Ao: Ensino. Objetivo: Verificar junto aos professores do ensino mdio da regio central de Diamantina a aceitao e assimilao da alternativa de ensino da Matemtica, proposta na 'Introduo'.Pblico Alvo: Professores e alunos do ensino mdio e EJA da regio central de Diamantina. Atividades Realizadas: 1) Estudo do livro original de Euclides, Os Elementos; 2) Confeco da apostila piloto EUCLIDES NA CABEA!; 3) Capacitao dos professores de matemtica da E. E. Gabriel Mandacaru no contedo da apostila e no software GEOGEBRA (livre) que facilita a confeco de figuras geomtricas;4) Teste da apostila piloto em aula ministrada pelo bolsista PIBEX em conjunto com a bolsista REUNI para alunos do ensino mdio e EJA e 5) Aplicao de questionrio avaliativo da apostila e tabulao dos dados obtidos. Impacto da Ao: Cinco professores da escola teste aderiram ao projeto como colaboradores e dispertou nos coordenadores o desejo de incluir tambm alunos do ensino mdio objetivando adequar ainda mais a apostila ao pblico alvo. Alm disso, o sucesso do piloto s intensificou o desejo de produzir a apostila definitiva. Consideraes Finais: Houve vrios encontros com professores e alunos para o teste da apostila piloto, nos quais foram recolhidas e avaliadas sugestes e crticas. Houve tambm uma tima aceitao da comunidade a respeito do projeto, pois tanto os professores quanto os alunos aderiram ao projeto e perceberam a importncia do estudo da geometria Euclidiana, para fins de desenvolvimento intelectual. Assim, se deu a interao ensino-pesquisa-extenso. Apoio: PROEXC E CNPQ/REUNI

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OR0189 INFLUNCIA DA FERTILIZAO PS-DESBASTE NA PRODUO DE UM POVOAMENTO DE EUCALIPTO


PETRONIO HENRIQUE ALVES,EMLIA DOS REIS MARTINS,EMLIO GONALVES DE SOUZA,JADIR VIEIRA DA SILVA,DANILLO LOBO JORGE,ANDREI VARGAS ROMAGNA,RAFAEL RIBEIRO SOUZA,FILIPE GOMES DE LIMA,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA E-mail: petparauna@gmail.com Submissor: PETRONIO HENRIQUE ALVES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A prtica do desbaste tende a reverter o estgio atual de desenvolvimento do povoamento para o estgio anterior ao de fechamento de copas, sendo bastante provvel a resposta fertilizao. A utilizao de fertilizao em reas desbastadas tem mostrado um efeito significativo sobre o acrscimo volumtrico ps-desbastes, alm de um efeito altamente significativo sobre o crescimento em dimetro e em volume. Por outro lado, estudos tm demonstrado que quando essa fertilizao realizada em floresta com idade avanada a influncia na produo no significativa. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a produo em resposta a fertilizao ps-desbaste em um povoamento clonal de eucalipto. Metodologia: Foi instalado um experimento em um povoamento de clones de eucalipto na empresa ArcellorMittal BioFlorestas, em Martinho Campos, MG. O experimento constituiu-se em um delineamento em blocos casualizados, analisado em 30 parcelas permanentes, de forma retangular com tamanho de 2.600 m, quatro intensidades de desbaste (0, 20, 35 e 50%), com e sem fertilizao ps-desbaste. A idade tcnica de desbaste foi determinada pelo mtodo dos ingressos percentuais, sendo realizada aos 89 meses e a fertilizao ps-desbaste, determinada pelo mtodo de exportao de nutrientes, aos 101 meses. A anlise dos dados foi feita aos 48,3 meses aps o desbaste e 36,3 meses aps a fertilizao. Est anlise constituiu-se na comparao do efeito de variveis, em relao idade, por meio de modelos de regresso. As variveis analisadas resultantes da totalizao dos dados das parcelas foram: volume total, com casca (Vcc), rea basal (AB), dimetro mdio (q), altura total mdia (Ht) e altura dominante (Hdom). Resultados e Discusso: A fertilizao ps-desbaste no mostrou influncia sobre as variveis analisadas, condizentes com estudos que afirmam que logo aps o perodo de fechamento das copas no povoamento florestal, a ciclagem de nutrientes, tanto a bioqumica, quanto biogeoqumica, predomina e a demanda nutricional do povoamento passa a ser suprida pela retrasnlocao de nutrientes via queda e decomposio do litter. Consideraes Finais: De maneira geral, considera-se que a fertilizao, realizada aos 12 meses ps-desbaste, no afetou o crescimento e a produo das variveis analisadas. Apoio: FAPEMIG, DEF/UFVJM, ARCELOR MITTAL BIOFLORESTAS

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OR0190 ESTUDO TRMICO DE FILMES BASE DE POLI(3-HIDROXIBUTIRATO) CONTENDO ACETILACETONATO DE EU(III)


GABRIEL AUGUSTO TEIXEIRA DA SILVEIRA,JUAN PEDRO BRETAS ROA E-mail: mgabrielsilveira@hotmail.com Submissor: GABRIEL AUGUSTO TEIXEIRA DA SILVEIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIAS DOS MATERIAIS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Poli-3-hidroxibutirato (PHB) um polister termoplstico biodegradvel produzido naturalmente por bactrias a partir de fontes renovveis de energia, tais como a sacarose. Este biopolmero compartilha algumas propriedades semelhantes ao PP isottico, sendo estudado como matriz para conversores moleculares de luz, dopado com sais de terras raras. As terras raras (TRs), por sua vez, possuem excelentes propriedades espectroscpicas e magnticas. Devido s suas caractersticas pticas intrnsecas, os ons terras raras trivalentes (TR3+) tm sido explorados para a produo de diversos tipos de materiais com aplicao na rea mdica (diagnsticos), eletroluminescncia ou mesmo dispositivos moleculares para converso de luz. Objetivos: Estudar filmes contendo PHB e Acetilacetonato de Eu(III) triidratado em diferentes propores assim como caracterizar os filmes por FTIR, MEV e determinar suas propriedades trmicas usando tcnicas termoanalticas (TG/DTA). Metodologia: Os filmes foram preparados adicionando 5% em massa do Eu(acac) em relao ao PHB, sendo todo o sistema dissolvido em 50 mL de CHCl3, mantido sob agitao por 24h temperatura ambiente. Os materiais foram ento transferidos para um recipiente adequado at a total evaporao do solvente por 3 dias. A analise trmica foi realizada em um termoanalisador simultneo DTG 60 da Shimadzu. Amostras de aproximadamente 5 mg foram submetidas a razo de aquecimento de 10 C min1 sob atmosfera inerte de N2 (fluxo de 50 mL min1) da temperatura ambiente at 500C em cadinhos de alumina. Espectros de infravermelho mdio foram obtidos por reflectncia total atenuada (FTIR-ATR) no intervalo de nmero de onda entre 4000 e 600 cm1 num espectrofotmetro NICOLET FTIR 380. As medidas foram feitas com resoluo de 2 cm-1 e 64 varreduras temperatura ambiente. Resultados e Discusses: Foi identificada atividade luminescente nos filmes produzidos com o complexo de Eu, quando expostos a uma fonte de irradiao de UV, na faixa de comprimento de onda de 365nm. Pelos espectros de infravermelho observou-se que a caracterstica da matriz foi praticamente mantida no compsito. A diferena identificada se concentrou no alargamento da banda da carbonila que representa um indcio de que a carbonila interage com o complexo. A interao do Eu e PHB promoveu uma diminuio da temperatura de degradao, sendo essa medida feita na converso de 5%. Pelas curvas de DTG e DTA observou-se uma diminuio da temperatura de degradao de 270C para 260C. Pelo mtodo de Kissinger foi calculado a energia de ativao para a degradao e identificou-se um aumento de 99, para o PHB puro, para 106 kj/mol, no compsito. Consideraes finais: A carbonila do PHB possivelmente desloca a gua ligada ao centro metlico do sal de Eu (III), reduzindo a estabilidade trmica no PHB_Eu(acac) comparado ao PHB puro, e foram identificadas propriedades luminescentes nos filmes produzidos com o complexo de Eu. Apoio: FAPEMIG

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OR0191 SENSIBILIZAO E CAPACITAO DA COMUNIDADE ESCOLAR PARA A ATENO E PREVENO DE VIOLNCIA CONTRA A CRIANA
DANIELA MARX DAMASCENA,PAULO AFRANIO SANT ANNA,TAMIRES AP. BARBOSA SILVA E-mail: dany.marx@hotmail.com Submissor: DANIELA MARX DAMASCENA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / PSICOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: A violncia contra a criana e o adolescente um fenmeno que gera impactos nocivos para o desenvolvimento biopsicossocial dos mesmos. Embora o ECA seja uma das leis mais avanadas em relao aos direitos da criana e do adolescente, a proteo integral nele preconizada est longe de ser alcanada. A concepo de violncia, o combate e as formas de preveno ainda no foram assimilados pela sociedade brasileira que se confronta com nmeros expressivos de casos de violncia contra crianas. A escola, enquanto ambiente privilegiado de socializao, e o professor, como principal mediador desse processo, tm papel fundamental na ateno e preveno violncia. Entretanto, professores e funcionrios mostram-se despreparados para lidar com situaes de violncia dentro e fora da escola. O presente trabalho refere-se ao projeto de extenso realizado em uma escola estadual de Diamantina com objetivo de capacitar professores, pais, funcionrios e alunos para a preveno e ateno violncia, alm de. promover a identificao e o fortalecimento da rede de apoio social posto de sade, conselho tutelar, secretaria da infncia e juventude, casa de apoio, CREAS, CRAS, etc. para o encaminhamento dos casos identificados na comunidade escolar. O pblico alvo do projeto a comunidade escolar incluindo professores, alunos, pais e demais funcionrios, assim como a toda a comunidade do entorno da escola. As atividades do projeto tiveram incio com o mapeamento do grau de conhecimento e percepo dos professores, funcionrios e pais sobre situaes de risco, sintomas e formas de preveno para os casos de violncia contra criana e adolescente. Aps esse mapeamento foram realizados encontros de discusso e capacitao dos professores visando identificao e construo de estratgias de preveno e ateno violncia contra a criana. A terceira etapa consistiu na construo e aplicao de atividades relacionadas ao contedo previsto nas disciplinas e de modo transversal, aos conceitos de risco, proteo, direitos e deveres e diferentes tipos de violncia. O material produzido a partir dessas atividades est sendo sistematizado e formatado em dois cadernos de atividades, um para o professor e outro para o aluno, que sero impressos e distribudos nas escolas de Diamantina. Semanalmente, foram anexados murais direcionados aos professores, pais e alunos com informaes diversas sobre tipos de violncia, preveno, etc. Como resultado do projeto que j se encontra no quarto ano de execuo observa-se l a sensibilizao em relao ao tema da violncia em todos mbitos da escola e um crescente grau de adeso dos professores e funcionrios s atividades propostas. Relatos que indicam melhor capacidade de identificao e manejo das situaes de violncia tm sido frequentes e a solicitao de orientaes para casos especficos tm crescido. Apoio:

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OR0192 COORDENAO DA ATENO A SADE DO ADULTO NAS ESTRATGIAS DE SADE DA FAMLIA DE DIAMANTINA/MG
FABIANA ANGLICA DE PAULA,CRISTHIANE CARVALHAIS REIS SILVA,RENATA ALINE DE ANDRADE E-mail: fabianaangelicadepaula@yahoo.com.br Submissor: FABIANA ANGLICA DE PAULA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Ateno Primria a Sade (APS), conforme a Organizao Pan-americana de Sade (OPAS) deve constituir a base dos sistemas nacionais de sade por ser a melhor estratgia para produzir melhorias sustentveis e maior equidade no estado de sade da populao. A APS pode ser definida como um conjunto indissocivel de elementos estruturantes os atributos do sistema de sade. Dentre os atributos, a coordenao da ateno, formado pelos componentes Integrao de cuidados e Sistema de informaes expressa pelo cuidado global ao paciente e para existir coordenao do cuidado necessrio que ocorra transferncia de informaes sobre os problemas dos pacientes, bem como da ateno recebida em outros pontos de ateno, possibilitando assim a continuidade do cuidado. Para medir essas interaes no contexto da APS, foi utilizado o Instrumento de Avaliao da Ateno Primria na verso adulto, Adult Primary Care Assessment (PCATool). Este modelo de avaliao baseia-se na mensurao de aspectos de estrutura, processo e resultados dos servios de sade atravs da experincia dos usurios. Objetivo: Avaliar o atributo coordenao da ateno com nfase na sade do adulto nas reas de abrangncia das Estratgias de Sade da Famlia (ESF) de Diamantina/MG. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, descritivo, analtico, atravs de uma amostragem aleatria estratificada proporcional, respeitando a distribuio proporcional dos usurios das reas de abrangncias das ESFs em questo. Utilizou-se o software SPSS verso 19.0 com nvel de significncia < 0,05. O teste Kolmogorov- Smirnov foi utilizado para avaliar a normalidade dos dados. Para as comparaes mltiplas entre os grupos, foi utilizado o teste Kruskal-Wallis, com Post Hoc de Dunn. Resultados: Dos 660 participantes, foram entrevistados 615 indivduos (93,2%) da populao adulta adscrita s equipes de ateno primria de Diamantina, 45 (6,8%) foram considerados perdas. Na amostra final, de 615 usurios, observou-se que 64,6% (n=397) dos entrevistados referiram a Estratgia de Sade da Famlia (ESF) quando ficam doentes ou precisam de conselhos sobre a sua sade e 35,4% (n=218) utilizam outros servios como fonte de cuidado que no aquele ao qual estavam geograficamente adscritos. Percebeu-se que para o atributo Integrao de cuidados, no houve avaliao satisfatria, nenhuma rea de abrangncia atingiu valores significativos (escore 6,6), e para o atributo Sistema de Informaes, a maioria das reas de abrangncia apresentou resultados satisfatrios (escore 6,6), exceto para a rea 07 (escore 6,6). Concluso: O estudo demonstrou que os servios de APS no esto exercendo corretamente o papel regulador de acesso aos nveis de maior complexidade para continuidade do cuidado, porm, os profissionais e usurios possuem adequado acesso aos registros de atendimentos em pronturios, importante para o bom acompanhamento dos usurios e famlias pelas equipes de ESF. Apoio: SASA, CNPQ, CAPS

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PN0001 Quantificao do teor de flavonides dos extratos das partes areas de Cayaponia espelina
NEIVIANE DE JESUS ALVES,PATRCIA MACHADO DE OLIVEIRA,ABRAO JOS SILVA VIANA,JOSANA PEREIRA DOS SANTOS,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO,GIZELI BARBOSA CASALI,ALYSON TORRES DE BARROS E-mail: neiviane-alves@hotmail.com Submissor: NEIVIANE DE JESUS ALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Cayaponia espelina, pertence famlia Cucurbitaceae, uma planta frequente nas formaes do cerrado. A espcie popularmente conhecida por espelina, purga-de-carij, pirina, disciplina, espelina-verdadeira, cip-azougue, tomba. Na medicina popular a C. espelina utilizada como diurtica, anti-asmtica, anti-sifiltica, anti-diarrica, purgativa, tnica, depurativa, expectorante e antiofdica. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi quantificao do teor de flavonides totais dos extratos das partes areas de C. espelina. Metodologia: Partes areas da espcie foram coletadas no municpio de Felcio dos Santos, em Minas Gerais. O material foi seco, modo e submetido a extraes exaustivas e sucessivas com hexano e EtOH, obtendo-se os respectivos extratos EHPA e EEPA. Parte do material foi submetido extrao em aparelho Soxhlet utilizando-se H2O como solvente, obtendo-se o extrato EAPA. As amostras obtidas foram submetidas quantificao de flavonides atravs do mtodo do Tricloreto de Alumnio (AlCl3), utilizando-se com padro de referncia a Pirocatequina.A absorbncia foi medida a 510 nm usando um espectrofotmetro UV-VIS. Resultados e Discusso: O teor de flavonides foi expresso como equivalentes de Pirocatequina. As amostras apresentaram os seguintes teores de flavonides totais: EHPA 10,2 g/mL, EEPA 28,6 g/mL e EAPA apresentou 9,3 g/mL . O teor de flavonides para cada extrato foi calculado atravs da equao da curva padro. Nota-se que a EEPA apresenta maior teor de flavonides em todas as concentraes testadas, o que pode ser correlacionado a expressiva atividade antioxidante demonstrada, pela planta, em outras investigaes. Observa-se ainda que o extrato hexnico demonstrou menor quantidade de flavonides por grama de amostra. Consideraes Finais: A anlise dos extratos das partes areas de C. espelina revelou que todas as amostras apresentaram teor significativo de flavonides. Os resultados demonstraram ainda que a C. espelina uma planta com potencial para estudos de suas propriedades antioxidantes e isolamento de flavonides. Apoio:

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PN0002 TEORES DE NUTRIENTES FOLIARES EM ABACAXIZEIRO IMPERIAL INOCULADAS COM PIRIFORMOSPORA INDICA CULTIVADAS COM A APLICAO DE HERBICIDAS
LANA IVONE BARRETO CRUZ,GUILHERME DUMB MONTEIRO DE CASTRO,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ,MIRIELLE DE OLIVEIRA ALMEIDA E-mail: lanabiologia@yahoo.com.br Submissor: LANA IVONE BARRETO CRUZ rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: A produo nacional de mudas de abacaxizeiro tem sido caracterizada pela baixa oferta de material de qualidade sanitria e da falta de um sistema eficiente de obteno de mudas. A associao de fungos micorrzicos com o abacaxizeiro de grande importncia e interesse, pois, estimula o crescimento da muda pela melhoria na absoro de nutrientes, devido expanso da zona de absoro da raiz, possibilitando a produo mais precoce. Entretanto, aps o plantio das mudas em campo, o manejo de plantas daninhas prtica indispensvel na abacaxicultura, visto que elas apresentam rpido crescimento e interferem negativamente no crescimento da cultura. Dessa forma, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os teores de nutrientes em mudas de abacaxizeiro inoculadas com o fungo Piriformospora indica em cultivo com a aplicao de herbicidas. O experimento foi realizado em casa de vegetao, no setor de Fruticultura da UFVJM, utilizando mudas micropropagadas de Ananas comosus (L.) Merril cv. Imperial. Foi utilizado o esquema fatorial 2 x 4, referentes a duas inoculaes: P. indica e sem inoculao e quatro doses de herbicidas recomendados para a cultura do abacaxizeiro, distribudos no delineamento inteiramente casualizado, com trs repeties. As doses foram: 0; 1,5; 3,0 e 6,0 L ha-1 para o ametryn, 0; 1,6; 3,2; 6,4 L ha-1 para o diuron e 0; 0,4; 0,8 e 1,6 L ha-1 para o sulfametrazone. A inoculao foi feita no momento do plantio com a adio de discos de miclio contendo estruturas fngicas de 5 mm. Aos 150 dias aps a inoculao, amostras de folhas foram retiradas, secas em estufa e submetidas anlise qumica para a determinao dos teores de N, P e K.Verificou-se que no cultivo com a aplicao do ametryn, incrementos dos teores de N, P e K em 43,7%, 53,4% e 35,1%, respectivamente, nas mudas inoculadas com P. indica, em relao s mudas sem o herbicida. Nas mudas cultivadas com aplicao do diuron, a associao com P. indica favoreceu a absoro de P, verificando-se incremento de 21,37% estimado com a dose de 4,04 L ha-1, quando comparadas com o tratamento testemunha. Em relao aos teores de N e K, foi observado decrscimo linear com aumento da dose do herbicida, o que pode ter ocorrido em funo ao menor crescimento das mudas nas maiores doses do herbicida. Incremento mdio superior a 29% nos teores de N e P foi observado em mudas inoculadas com P. indica quando sob efeito da dose mdia de 0,8 L ha-1de sulfentrazone e para K, o incremento foi proporcional s doses aplicadas, enquanto nas sem inoculao no se observou diferenas em relao aos teores de nutrientes, verificando-se decrscimo linear nos teores de K no cultivo com sulfentrazone. A associao das mudas de abacaxizeiro com o P. indica favoreceu a absoro de nutrientes. A utilizao de herbicidas em doses elevadas interfere a absoro de nutrientes pelas mudas de abacaxizeiro micorrizadas. Apoio: CAPES, UFVJM

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PN0003 CONSULTA DE ENFERMAGEM E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL: ENFOQUE NA PREVENO DA OBESIDADE
JULIANA NUNES COSTA CORGOZINHO,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO E-mail: jujucostajm@hotmail.com Submissor: JULIANA NUNES COSTA CORGOZINHO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A prevalncia da obesidade vem crescendo de forma significativa em todas as faixas etrias e em todo o mundo, tornando-se uma das doenas mais preocupantes para a sade pblica. Na infncia acarreta inmeros problemas que afetam a qualidade de vida e est diretamente relacionada com a obesidade adulta, sendo um fator de risco relevante a outras doenas crnicas. O aumento da obesidade infantil acarreta a necessidade de medidas de preveno mais eficazes na Ateno Bsica. De acordo com o Ministrio da Sade (MS) a consulta de enfermagem criana na Ateno Bsica deve ser realizada com o intuito de avaliar o crescimento e o desenvolvimento e identificar precocemente desvios nutricionais, como a obesidade. Objetivos: Identificar nas consultas de enfermagem para a faixa etria de 0 a 2 anos, as anotaes voltadas para a preveno da obesidade infantil conforme preconizado pelo MS e analisar os registros de enfermagem relativos ao planejamento de aes voltadas para preveno da obesidade infantil. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo do tipo documental. A populao alvo foi representada pelas crianas de 0 a 2 anos cadastradas nas Estratgias de Sade da Famlia em Diamantina, a amostra foi constituda de 260 crianas e os dados foram coletados das fichas A, do Sistema de Informao da Ateno Bsica, e dos pronturios das crianas, atravs de um instrumento de coleta de dados. A fim de atender aos aspectos ticos de pesquisa com seres humanos da resoluo n 196/96 do Conselho Nacional de Sade, o projeto foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Resultados e discusso: Do total, 29% das crianas no continham registros de consultas, 60% realizaram a consulta com o enfermeiro e 11% com outro profissional de nvel superior. A maioria das crianas obteve menos de 5 consultas de enfermagem. Observou-se que daquelas que foram contempladas com consultas de enfermagem, 86% das crianas obtiveram consultas no primeiro ano de vida e 14% apenas no segundo ano, o que contradiz o que o MS prope. Com base nos itens para consulta observou-se que apenas as orientaes gerais alcanaram ndices acima de 60% de presena nas consultas. Consideraes finais: Os dados encontrados revelam que as anotaes de enfermagem durante a consulta de crescimento e desenvolvimento negligenciam importantes informaes relacionadas preveno de obesidade infantil, segundo as aes preconizadas pelo MS. Essa realidade torna-se preocupante, pois impedem a continuidade da assistncia, principalmente de forma interdisciplinar. Alm disso, verificou-se que muitos pronturios estavam em branco, configurando-se como perda de dados e consequente limitao do estudo. Diante deste contexto, necessrio que o enfermeiro atribua a devida importncia consulta de puericultura para a promoo da sade e preveno de futuras doenas na infncia, inclusive a obesidade. Apoio:

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PN0004 Relacionamento Familiar e Cuidado: Tomada de Posio


KEYLA OLINDA FIGUEIREDO,CHRISTIANE MOTTA ARAUJO,LUCIANA ANGLICAVIEIRA SANTOS,DAIANA APARECIDA RIBEIRO VIEIRA,ANA LUISA DE PAULO CALDEIRA,RENATA CAROLINE RIBEIRO LIMA E-mail: keylaolinda@ymail.com Submissor: KEYLA OLINDA FIGUEIREDO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A prestao de cuidado ao dependente qumico uma tarefa que causa sofrimento, uma vez que frequente entre o cuidador o aparecimento de vrios sentimentos e atitudes negativas em relao a esse cuidado. Tais como, a frustrao, o estresse, a reao de impotncia e a sensao de que poderia ter feito algo mais, sem falar nas intensas presses psicolgicas em casos de tentativas de suicido, recadas no consumo de drogas e falta de empatia no relacionamento com o filho. No presente trabalho, buscou-se auxiliar aos pais no cuidado ao filho dependente qumico por meio da motivao pessoal e fortalecimento de atitudes positivas em seu relacionamento familiar. Natureza da Ao: Extenso. Objetivos da Ao: Ajudar pais a agir ao invs de s falar (tomar posio), a reconhecerem seus direitos na casa, apoiar na fixao de limites, desencorajar a agressividade, incentivar o dialogo em famlia, melhorar a autoestima dos pais e a motivao pessoal. Publico Alvo: Pais de dependentes qumicos que esto sob medida tutelar sendo acompanhados pelo Centro de Referncia em Assistncia Social (CREAS). Atividades Realizadas: Encontros semanais com durao de 1 hora, com a participao de 08 pais, profissionais das reas do direito, enfermagem, psicologia e assistncia social e alunos da UFVJM. Nos primeiros encontros todos os pais so levados a estabelecer um inventrio moral de suas atitudes e aes, assim como avaliao da crise constituda na famlia.Os encontros so iniciados com a partilha, momento em que cada pai pode expressar seus sentimentos e situaes vivenciadas; no decorrer h aconselhamento, sugesto de novas possibilidades, encorajamento, valorizao da autoestima e direito dos pais, e tomada de posio. Os encontros tm diversidade metodolgica com aplicao de tcnicas de relaxamento corporal, palestras, dinmicas e apresentao de vdeos. Impactos da Ao: Na populao de familiares do CREAS, em que a ao foi concluda, observou-se que houve um aumento da motivao pessoal e da autoestima, foram despertados anseios pela implementao das orientaes oferecidas. Houve relatos mais esperanosos em relao recuperao, controle e cuidado com o filho (ou familiar) dependente qumico em comparao com dilogos iniciais. de novas demandas.Consideraes Finais: Iniciativas como estas ainda so escassas, apesar da grande necessidade observada na comunidade. Sendo assim, considera-se relevante a ampliao de redes de ateno voltadas preveno e tratamento do dependente qumico e de seus familiares. Impactos da Ao: Na populao de familiares do CREAS, em que a ao foi concluda, observou-se que houve um aumento da motivao pessoal e da autoestima, foram despertados anseios pela implementao das orientaes oferecidas. Houve relatos mais esperanosos em relao recuperao, controle e cuidado com o filho (ou familiar) dependente qumico em comparao com dilogos iniciais. Apoio:

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PN0005 DESENVOLVIMENTO DA CONSCIETIZAO DA PRESERVAO DO MEIO AMBIENTE JUNTO COM ALUNOS DO ENSINO MDIO MEDIANTE AS PROPRIEDADES DO VIDRO
ANDRESSA APARECIDA GONALVES,TARCIANE DA SILVA PINTO,GABRIELLE FERNANDES GOMES,PEDRO GOMES DE ALMEIDA JNIOR,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO,CRISTINA FONTES DINIZ E-mail: andressa.goncalves91@yahoo.com.br Submissor: ANDRESSA APARECIDA GONALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Brasil produz em mdia 890 mil toneladas de embalagens de vidro por ano, sendo este um produto que contribui para a poluio ambiental, por meio da sua produo e descarte inadequado. de extrema importncia que a populao adquira conhecimento sobre as possibilidades de reuso e reciclagem. Assim, o PIBID QUMICA desenvolveu um trabalho em sala de aula, visando favorecer uma postura reflexiva sobre as propriedades, o uso, a reutilizao e a reciclagem do vidro. Alm de alertar os alunos sobre os impactos que suas aes cotidianas podem gerar, buscamos em especial estimular a adoo de novos valores e atitudes em relao ao lixo, coleta seletiva, reciclagem, reutilizao e reduo de materiais. Objetivo: Desenvolver a conscincia ambiental e trabalhar o conceito sustentabilidade, a partir do estudo do vidro. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido na Escola Estadual Professora Izabel Motta em Diamantina/MG, com alunos das 1, 2 e 3 sries do Ensino Mdio. Este foi realizado em quatro etapas: (i) questionrio preliminar, realizado individualmente, com questes correspondentes ao assunto; (ii) seminrio apresentado pelos Pibidianos; (iii) seminrio apresentado pelos alunos do Ensino Mdio sobre os temas propostos; (iv) questionrio final, a fim de avaliar a evoluo da conscientizao dos alunos aps a realizao do trabalho. Resultados e discusso: Os temas dos seminrios realizados pelos alunos e pelos pibidianos foram: Histria do Vidro; Propriedades FsicoQumicas do Vidro e Reciclagem do Vidro. Aps a realizao dos seminrios cada grupo apresentou um artesanato com o vidro como material principal, mostrando assim, uma possibilidade de reuso do mesmo. Por meio de relatos dos alunos observou-se que a execuo das atividades resultou positivamente na conscientizao dos alunos uma vez que eles se interessaram em diminuir o uso do vidro e reutiliz-lo. Concluso: A interveno dos bolsistas PIBID vem cumprindo seu papel em mediar construo do conhecimento dos alunos e colaborar para a formao inicial e continuada de docentes em qumica. Alm de propiciar aos graduandos a vivncia da realidade das escolas pblicas, o projeto contribui para melhorar a formao docente. Apoio:

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PN0006 AVALIAO QUALITATIVA DA CONDIO DO SOLO PARA A IMPLANTAO DO SISTEMA AGROFLORESTAL EM DIAMANTINA - MG
MARCOS FELIPE FERREIRA SILVA,EDUARDO CESAR COSTA,ERIKSON LEVY FARIAS JARDIM,LUCIO MAURO SOARES FRAGA,D'lano,MARIVALDO A DE CARVALHO,ROSANA PASSOS CAMBRAIA E-mail: marcosffs@gmail.com Submissor: MARCOS FELIPE FERREIRA SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / EXTENSO RURAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A melhoria e conservao das boas condies agrcolas do solo podem ser obtidas atravs de Sistemas Agroflorestais, as avaliaes participativas podem ser uma maneira rpida e prtica para abordar e levantar as condies necessrias para o desenvolvimento do sistema. Natureza da Ao: Atividade de pesquisa participativa e educativa. Objetivos: Utilizao de metodologia participativa para avaliao do solo e plantas visando implantao do Sistema Agroflorestal, revitalizao da horta e pomar da instituio Amparo Juventude para Insero Rpida (AJIR). Pblico Alvo: Jovens integrantes do AJIR. Cursistas do PROJOVEM. Atividades realizadas: Realizou-se com os jovens a avaliao de trs (3) reas determinadas pela equipe de educadores. A rea denominada 1 (Pomar prximo edificao), rea denominada 2 (horta), rea denominada 3 (Pomar prximo quadra de futebol). Ao passar por cada rea o grupo avaliava participativamente de acordo com as seguintes caractersticas: cobertura do solo, diversidade de plantas, disponibilidade de gua, aproveitamento da rea, interveno humana e sade das plantas. A avaliao de cada caracterstica foi realizada dando nota em uma escala de zero a cinco. Sendo que a menor escala representa uma situao de nvel crtico e a graduao mxima uma situao ideal. Aps as avaliaes confeccionou-se um grfico radar com o objetivo de comparar as reas. Impactos da ao: A rea 1 caracteriza-se por ser um pomar abandonado, verificou-se grande presena de pragas e doenas e baixa produtividade, no h irrigao no local e a interveno humana se limita capina anual aps as chuvas. O crescimento de plantas espontneas proporcionou a cobertura viva do solo, a partir disso permitiu a compreenso dos jovens sobre o processo de sucesso das espcies, princpio comum no sistema agroflorestal. No cultivo de hortalias a boa disponibilidade de gua e a intensa interveno humana contriburam para a sade e qualidade das plantas, pode-se perceber que a cobertura do solo no utilizada, a diversidade de plantas limitada e no se realiza consrcio de espcies o que evidencia aos participantes a subutilizao da rea e desperta a necessidade de intensificar a utilizao dos diferentes estratos, visando uma maior eficincia do sistema. A rea 3 corresponde ao pomar instalado recentemente, apresenta boa produtividade e plantas saudveis apesar da baixa interveno humana, no h disponibilidade de gua mas apresenta uma boa cobertura do solo composta de capim roado, que demonstra maior reteno de gua no solo diminuindo as perdas por evaporao. Consideraes Finais: A avaliao participativa contribui para melhor entendimento dos conceitos, permite a troca de saberes e experincia. O uso do grfico radar permite a comparao visual entre as reas, auxilia na identificao de problemas, colabora na elaborao de propostas e planos de trabalho para futura execuo. Apoio: PIBEX PROEXC UFVJM, GRUPO JEQUI, AJIR

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PN0007 A MAQUETE DA SERRA DO ESPINHAO MERIDIONAL COMO APOIO PEDAGGICO NO ENSINO DE GEOCINCIAS
CECILIA SERRA MACEDO,MARCOS VINICIUS PACHECO PEREIRA,DANIELLE PIUZANA MUCIDA,MARCELINO SANTOS DE MORAIS E-mail: ceci_macedo_007@hotmail.com Submissor: CECILIA SERRA MACEDO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Este trabalho oriundo do projeto de divulgao cientfica GAIA (Geocincias, Arte, Interdisciplinaridade e Aprendizagem) que, usando como base os Parmetros Curriculares Nacionais, construiu uma maquete da Serra do Espinhao Meridional voltada para prticas ldicas para o Ensino Fundamental e Mdio. A maquete representa um importante recurso de comunicao e forte potencial didtico para a anlise integrada da paisagem e compreenso do espao geogrfico num processo de ensino-aprendizagem, sendo a Cartografia a cincia que norteia o caminho sobre a importncia e os mtodos de representao do espao. Objetivos: O trabalho teve por principal objetivo proporcionar pesquisas de mapas temticos da Serra do Espinhao Meridional e construo de sua maquete para uma representao tridimensional em escala reduzida, desenvolvendo-se assim, uma prtica pedaggica ldica no formal e complementar para o entendimento do espao geogrfico. Alm disso, objetiva-se interaes com a comunidade em geral mais especificamente a participao de alunos das escolas de Diamantina em relao s caractersticas fisiogrficas e de ocupao da Serra do Espinhao. Metodologia: Pesquisas bibliogrficas e atividades de campo realizados na poro Meridional da Serra do Espinhao forma norteadores para a construo de uma maquete que baseou-se em etapas, que vai desde o desenho da planta dos grandes compartimentos geotectnicos adjacentes `a serra (Quadriltero Ferrfero, Crton do So Francisco e cobertura metassedimentar, Faixas Araua e Ribeira) at a caracterizao artstica da Serra com representao de biomas, hidrografia e cidades. O material bsico utilizado para sua construo foi o papel reciclado, transformado em papel march. Resultados e Discusso: A elaborao da maquete propiciou no s uma importante noo da abrangncia territorial da Serra do Espinhao Meridional, como tambm uma absoro de informaes interdisciplinares, devido aos diferentes elementos nela representados, podendo ser utilizada no ensino da Geografia alm de outras disciplinas em todos os ciclos de ensino. Consideraes Finais: A construo da maquete da Serra do espinhao foi uma atividade que interrelacionou contedos de Cartografia, geologia, biogeografia, geomorfologia, uso e ocupao do solo oferecendo, aos atores que participaram de sua confeco assim como aos visitantes, noes bsicas espaciais e aperfeioamento de conceitos como localizao, distribuio, proporcionalidade, escala, direcionalidade, distancia, entre outros. A comunicao entre aluno, professor e integrante do projeto aumenta a cada visita recebida e o interesse pela visitao por parte das escolas tende a crescer. Apoio: PRPPG/FAPEMIG; CASA DA GLRIA, IGC, UFMG; PIBID GEOGRAFIA

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PN0008 FLUXO DE ESTUDANTES DE GRADUAO NOS CURSOS DE AGRRIAS DA UFVJM


BRUNA AMARO QUINTAS,ANDR FELIPE FERREIRA SILVA,CARLOS IGNACIO,MNICA BERTOLDO SILVA IGNACIO E-mail: bruniinhaquintas@hotmail.com Submissor: BRUNA AMARO QUINTAS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O fluxo de estudantes dentro das universidades um dos problemas mais complexos do ensino superior, no qual esto implicados componentes de ordem socioeconmica, pessoal e institucional. A evaso e reteno de alunos nos cursos de graduao das universidades brasileiras ainda no foram tratadas com o rigor e empenho necessrio ao seu entendimento. Na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri os estudos nessa rea vm sendo realizado pelo grupo PET Comunidades. Objetivo: Neste trabalho foi estudado o numero de evaso e reteno dos alunos de agrrias: agronomia, zootecnia e engenharia florestal, da universidade, com o objetivo de conhecer as razes que levaram os alunos, que ingressaram na instituio, a sarem do curso antes da sua concluso. Metodologia: Inicialmente foram feito levantamento dos dados da quantidade de alunos afastados, ativos, cancelados, concludos, desistentes, desligados, inativos, reopo, trancados e de mobilidades acadmica, de cada curso da rea, dados encontrado no sistema de gesto acadmica (SIGA). Com esse dados foram produzidos grficos com os dados da quantidade de alunos em reteno, evaso, concludos e de reopo, de cada curso para analise dos dados, sendo que a reteno feita somente com as turmas que deveriam ter formado. Resultados e discusso: Os dados coletados demonstram uma grande diferena entre os cursos de agrrias, os cursos que apresentam maiores quantidades de alunos que o concluram tendo o menor tempo possvel de permanncia na faculdade foram engenharia florestal e a agronomia, com respectivamente 82% e 75% aproximadamente, j o curso de zootecnia apresentam valores inferiores a 70%. Na questo da evaso todos os cursos se assemelham com o maior potencial em torno dos 30%. Na reteno os picos apresentados no curso de agronomia e engenharia florestal so em torno dos 40%, porm em zootecnia apresenta uma elevao final de 80% de alunos retidos, o que demonstra o aumento das dificuldades dos alunos em sarem da faculdade nos ltimos tempos, a reopo de curso pouco observada nos cursos de agronomia e engenharia florestal com picos prximos a 5%, mas em zootecnia apresenta picos maiores que 25%. Consideraes finais: Dessa maneira podemos concluir que os cursos dentro de agrrias que mais sofre com problemas de evaso e reteno o curso de zootecnia, varias so as causas possveis, mas a mais provvel delas baixa nota de corte para o ingresso na universidade e grande numero de transferncia para outros cursos com baixa reposio das vagas. O que facilita a entrada de alunos que no esto realmente preparados para uma vida acadmica. Apoio: CAPES

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PN0009 O QUIZ COMO ESTRATGIA DE ENSINO


ADRIANE QUEIROZ LOPES,LEANDRO BATISTA CORDEIRO E-mail: dryamadry@hotmail.com Submissor: ADRIANE QUEIROZ LOPES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia (PIBID) uma iniciativa para o aperfeioamento e a valorizao da formao de professores para a educao bsica. O programa tem vrios objetivos, dentre eles incentivar a formao de docentes em nvel superior para a educao bsica, elevar a qualidade da formao inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integrao entre educao superior e educao bsica e contribuir para a articulao entre teoria e prtica necessrias formao dos docentes, elevando a qualidade das aes acadmicas nos cursos de licenciatura. Objetivo: O objetivo deste trabalho relatar a experincia vivenciada na Escola Estadual Professora Gabriela Neves, na qual utilizamos a o Quiz como estratgia metodolgica de ensino durante as aulas de Educao Fsica (EF). A utilizao dessa estratgia de ensino ocorreu um razo da no aceitao das aulas tericas na EF pelos alunos. Isso nos instigou a pensar em uma ferramenta de ensino dos contedos mais atraente que possibilitasse interesse dos alunos. Metodologia: Desta forma, utilizamos a ferramenta Quiz, um conjunto de perguntas e respostas relacionadas aos contedos da cultura corporal de movimento. Foram duas aulas em cada turma, trabalhadas da seguinte forma: no primeiro momento formavamse grupos de alunos, com 4 a 6 sujeitos por grupo. Logo aps explicvamos as regras do Quiz. Para cada questo era dado um tempo de 1 minuto para responder. Foram feitas entre 15 a 20 perguntas relacionadas ao futebol, futsal e olimpadas. Ao final das perguntas as folhas eram recolhidas com as respostas de cada grupo para serem corrigidas com toda a turma. Resultados e discusses:Ao final, vrios alunos nos procuraram para comentar sobre as aulas ministradas. Vrios falaram que gostaram muito do Quiz, outros j disseram que preferem esse tipo de aula prpria prtica. Isso nos fez acreditar que podemos usar ferramentas que despertam a curiosidade dos alunos, possibilitando uma aprendizagem com prazer. Consideraes finais:O PIBID tem acrescentado muito para nossa formao, pois a participao neste programa nos possibilita pensar, refletir e criar ferramentas de aprendizado para as aulas de EF e acreditamos que programas como o PIBID so importantes para sujeitos imersos em um curso de licenciatura e que buscam uma boa formao enquanto docentes. Bibliografia: BARRTO, Priscila Pereira et al. Quiz como ferramenta pedaggica. Roraima: Boa Vista, UFRR 2009. Apoio: CAPES PIBID EDUCAO FSICA

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PN0010 CAPOEIRA, EDUCAO, CULTURA E FORMAO DE CRIANAS


ANGELA KARINE ZINATO FERREIRA,LEANDRO RIBEIRO PALHARES E-mail: karinezinato@yahoo.com.br Submissor: ANGELA KARINE ZINATO FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: no primeiro SINTEGRA, realizado em 2012, apresentamos o projeto de extenso universitria Pequenos Capoeiras, ainda em seu incio. Hoje, cerca de um ano depois, o objetivo do presente trabalho apresentar as aes desenvolvidas no perodo e os impactos positivos na vida das crianas beneficiadas pelo projeto.Natureza da ao: projeto de extenso universitria (registro PROEXC 037.2.032-2011) cuja misso disseminar a capoeira para crianas e adolescentes, baseada em uma reflexo e ao educativas. Objetivos: proporcionar, na prtica, vivncia corporal e musical da capoeira, alm do acesso a folguedos folclricos; promover uma compreenso da trajetria histrica da capoeira; auxiliar na formao cidad e identitria dos participantes. Pblico alvo: 26 crianas entre 6 e 10 anos de idade.Atividades realizadas: aulas prticas que proporcionaram s crianas beneficiadas a aquisio de movimentos bsicos da capoeira e algumas combinaes entre eles, alm de cantar, tocar instrumentos musicais, bater palmas e se portar em uma roda de capoeira. Em novembro de 2012 foi realizada uma ao de extenso I Batizado Capoeira Gerais / Diamantina onde as crianas interagiram com capoeiristas de outras cidades, com o Mestre e, pela primeira vez, em uma roda oficial de capoeira, jogaram e receberam a primeira graduao. Impactos da ao: no ltimo encontro de 2012 as crianas, seus pais e representantes de sua escola avaliaram o projeto. As crianas apontaram como contribuio do projeto para elas a conquista de novas amizades, o contato com uma nova experincia, tornar-se mais tranquilos e calmos, alm da aprendizagem da capoeira. Os pais das crianas levantaram que o projeto contribuiu para as crianas por meio do convvio, socializao, concentrao, disciplina e entendimento do que compartilhar e respeitar o prximo. Representantes da escola onde as crianas estudam avaliaram que o projeto favoreceu a formao de hbitos, a disciplina e o respeito aos outros. A equipe executora do projeto de extenso (coordenador e bolsista, professores das crianas) avalia que o projeto possibilitou s crianas o acesso a cultura, a aprendizagem e desenvolvimento motor e, principalmente, a desinibio/desenvoltura, socializao e auto superao. Consideraes finais: no ano de 2012 o projeto de extenso Pequenos Capoeiras contribuiu para a formao cultural, ampliada e especfica, de quase trinta crianas atravs dos fundamentos da capoeira, uma prtica secular que h pouco mais de um sculo era crime no Brasil e atualmente um veculo de educao no formal. Desde o incio de 2013 ampliamos as aes educativas por meio da capoeira, iniciando uma turma de 20 adolescentes na EPIL, em Diamantina, mas isso uma histria para o terceiro SINTEGRA, em 2014. Apoio: PIBEX-PROEXC/UFVJM

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PN0011 CARACTERIZAO GENTICA DE TRYPANOSOMA CRUZI DE TRIATOMNEOS NATURALMENTE INFECTADOS ORIUNDOS DE MUNICPIOS DO VALE DO JEQUITINHONHA, MINAS GERAIS, BRASIL
RAPHAEL QUEIROZ REIS,GABRIEL FERREIRA CARAN,JOAO VICTOR LEITE DIAS,HERTON HELDER ROCHA PIRES,LILIA GONALVES DIOTAIUTI,HELEN RODRIGUES MARTINS E-mail: reis.rq@hotmail.com Submissor: RAPHAEL QUEIROZ REIS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A doena de Chagas um importante problema de sade pblica em pases latinoamericanos. No Brasil, aps a eliminao das populaes de Triatoma infestans, principal vetor domiciliado, originrio da Bolvia, as espcies autctones assumiram grande relevncia na epidemiologia da doena, sendo responsveis pela manuteno dos ciclos silvestre e domstico do Trypanosoma cruzi. As abordagens que envolvem a caracterizao molecular do T. cruzi podem contribuir para o entendimento de aspectos epidemiolgicos dos diferentes ciclos do parasito. Objetivos: Caracterizar T. cruzi encontrado em triatomneos naturalmente infectados oriundos de municpios do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil, de acordo com o consenso para classificao da espcie (TcI a TcVI). Metodologia: O contedo intestinal de 257 triatomneos provenientes de quatro municpios foi coletado entre Outubro de 2010 e Junho de 2012, e armazenado em microtubos com soluo de Guanidina-EDTA. As amostras foram submetidas pesquisa de kDNA, e as positivas para esse marcador foram, ento, caracterizadas por Reao em Cadeia da Polimerase (PCR) do gene 24S rDNA, da regio intergnica do gene do mini-exon (SL-IR), e por PCR-RFLP do gene da Citocromo Oxidase II (COII). Resultados e discusso: Cinquenta amostras resultaram positivas para a pesquisa de kDNA e 13 delas foram positivas para a anlise de rDNA. Entre essas, dez foram positivas para o SL-IR e dez para a COII. Na anlise de rDNA, 53.9% (7/13) das amostras foram compatveis com TcI ou TcIII e 46.1% (6/13) foram compatveis com TcII, TcIV ou TcVI. Para o SL-IR, dez amostras foram positivas, sendo 80.0% (8/10) compatveis com os padres de TcI, TcII, TcV e TcVI, e 20.0% (2/10) compatveis com os padres de TcIII e TcIV. Na anlise de polimorfismos de COII, 50.0% (5/10) das amostras foram positivas para o perfil de TcII, 30.0% (3/10) para TcI e 20.0% (2/10) para o perfil de TcIII, TcIV, TcV e TcVI. As anlises dos resultados das diferentes metodologias apontaram a presena de TcI, TcII e TcIII associados a quatro espcies de triatomneos (TcI Panstrongylus megistus, Triatoma pseudomaculata e Triatoma vitticeps; TcII T. vitticeps; TcIII Panstrongylus geniculatus e T. vitticeps). Consideraes finais: A diversidade de grupos de T. cruzi circulantes entre triatomneos no Vale do Jequitinhonha requer investigaes sobre os ciclos de transmisso e os reservatrios associados infeco chagsica nessa regio. Apoio: CNPQ UFVJM

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PN0012 TEORES FOLIARES DE MACRONUTRIENTES DE OLIVEIRA COM REDUO DA ADUBAO QUMICA UTILIZANDO FERTILIZANTE ORGANOMINERAL
RAONI PEREIRA DE CARVALHO,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,MIRIELLE DE OLIVEIRA ALMEIDA,RODRIGO AMATO MOREIRA,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ E-mail: raonipc@gmail.com Submissor: RAONI PEREIRA DE CARVALHO rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Para que a oliveira tenha crescimento satisfatrio e produo adequada necessria boa disponibilidade de nutrientes no solo, que pode ser verificada com a avaliao dos teores de nutrientes nas folhas. Assim, a adubao qumica constitui-se numa prtica fundamental para a cultura, porm, apresenta participao expressiva nos custos de produo. Nesse sentido, tem-se utilizado adubos advindos de fontes renovveis, a exemplo dos fertilizantes organominerais, que alm de disponibilizarem nutrientes para as plantas apresentam efeito corretivo de acidez do solo. Dessa forma, o experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a reduo da adubao qumica nos teores foliares de nutrientes de oliveira com a aplicao de fertilizante organomineral. A pesquisa foi conduzida no Setor de Fruticultura da UFVJM, Campus JK, Diamantina, MG,situado a 18 14 56 de latitude Sul e 43 36 00 de longitude Oeste, com altitude de 1.384 m. O clima da regio do tipo Cwb, temperado mido, com inverno seco, e o perodo chuvoso compreendido de outubro a maro, com precipitao anual de 1.468 mm e temperatura mdia do ms mais quente inferior a 22 C. Foram utilizadas duas cultivares de oliveira (Olea europeae), Barnea e Grappolo, de trs anos de idade, implantadas no espaamento de 5 m entre linhas e 3 m entre plantas, em solo classificado como Neossolo Quartzarnico. Utilizou-se o esquema fatorial 4 x 2, sendo os fatores quatro adubaes e duas cultivares. As adubaes constituram-se de 100%; 75%; 50%; 0% da adubao mineral recomenda para a cultura, distribudas em blocos casualizados, com trs blocos e trs plantas por parcela. Em todas as oliveiras foram aplicados trs litros de fertilizante organomineral, na projeo da copa, em novembro de 2011. As amostras, retiradas oito meses aps a aplicao dos tratamentos, foram compostas por cerca de 20 a 30 folhas maduras com pecolo, retiradas do tero mediano das plantas e dos ramos. Em seguida foram lavadas, secas a 65 C por 72h e modas para a realizao da anlise qumica dos teores de macronutrientes. Os dados foram submetidos anlise de varincia e de regresso polinomial a 5 % de significncia. Os teores foliares de N, P, K, Ca, Mg e S permaneceram semelhantes com a reduo da adubao qumica para as duas cultivares e prximos aos teores observados nas regies produtoras de azeitonas aqui no Brasil. A cultivar Grappolo apresentou teores mais elevados nas folhas de N, P e Mg comparandose com a cultivar Barnea. A aplicao de fertilizante organomineral proporcionou teores adequados de nutrientes nas folhas de oliveira com a reduo da adubao qumica. Apoio: CAPES, UFVJM

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PN0013 ATITUDES EM SUDE BUCAL COM CRIANAS DE TRS A OITO ANOS ESTUDANTES EM ESCOLAS PBLICAS
MAX EMILIANO MATHIAS DA COSTA,VALERIA SILVEIRA COELHO,MARISE DE OLIVEIRA,MARIA LETCIA RAMOS JORGE E-mail: maxemilianocosta@yahoo.com.br Submissor: MAX EMILIANO MATHIAS DA COSTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As necessidades odontolgicas so comuns na infncia e constituem um aspecto crtico das condies gerais de sade devido ao seu impacto na qualidade de vida do indivduo, por ser causa de dor e sofrimento. Os altos custos com o tratamento fazem com que estas necessidades sejam consideradas um problema de sade pblica. A iniciativa deste projeto de extenso surgiu da inexistncia de tratamentos complexos nos programas de assistncia odontolgica ofertados a crianas de escolas pblicas. Natureza da ao: Oferecer atendimento odontolgico a pacientes que no possuem acessibilidade a estes e, assim, proporcionar-lhes melhoria na qualidade de vida. Objetivos: Investigar as condies de sade bucal e as necessidades odontolgicas prioritrias dos escolares oferecendo assistncia s necessidades encontradas. Supervisionar e orientar a higiene bucal das crianas com autonomia motora. Orientar os pais e responsveis quanto importncia da sade bucal e seus aspectos preventivos. Otimizar o atendimento odontolgico nas escolas, visto que o servio de sade pblico no oferece estrutura necessria para realizao de tratamentos mais complexos e especficos. Pblico alvo: O projeto de extenso realizado com escolares provenientes de escolas pblicas de 3 a 8 anos de idade, pois esta faixa etria abrange da dentio decdua completa at o incio da dentio mista, perodo determinante das atitudes para sade bucal que sero perpetuados por toda a vida. Atividades realizadas: Os escolares encaminhados Clnica de Extenso, que funciona na Clnica de Odontopediatria do Curso de Odontologia da UFVJM, recebem tratamento odontolgico restaurador (ARTs, restauraes definitivas com resina e ionmero de vidro, tratamento endodntico, exodontias), tratamento preventivo (aparelhos mantenedores de espao, aplicao tpica de flor) alm de educao e preveno para sade bucal. Os escolares com autonomia motora so supervisionados e orientados quanto higiene bucal e queles com incapacidade motora, os alunos executam a higiene bucal, alm de ensin-la aos pais/responsveis. Impactos da ao: Este projeto tem sido realizado com xito, durante o perodo de agosto de 2011 a maro de 2013. So realizados atendimentos semanais e, de acordo com a necessidade das crianas, so feitos tratamentos preventivos e curativos. Alm disso, so executadas abordagens coletivas dessas crianas com realizao de atividades que visam promoo de sade bucal atravs de palestras e atividades recreativas. Consideraes finais: A realizao do tratamento odontolgico em crianas requer habilidades diferenciadas, pois nessa faixa etria - que sero incutidos os hbitos saudveis para toda a vida. Assim, as metas principais deste projeto consistem na reduo da prevalncia de crie e malocluses nos escolares assistidos mediante educao em sade bucal e assistncia odontolgica preventiva e curativa. Apoio:

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PN0014 ISOLAMENTO, IDENTIFICAO E TRIAGEM DA MICROBIOTA DE OLEAGINOSAS PARA PRODUO DE HIDROLASES: TORTAS DE ALGODO E DEND.
JSSICA VANESSA SILVA ALMEIDA,SOPHIA FRANCISCANI MENDES,ILVA DE FTIMA SOUZA,ANA PAULA DE FIGUEIREDO CONTE VANZELA,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,LLIAN DE ARAJO PANTOJA E-mail: jessica-959@hotmail.com Submissor: JSSICA VANESSA SILVA ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / MICROBIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As enzimas so protenas com significativo poder cataltico, que vm sendo empregadas em diversos tipos de processos industriais devido s vantagens em relao aos catalisadores qumicos e s melhorias que proporcionam a esses processos. O uso de enzimas de origem microbiana facilitado pela utilizao de tcnicas biotecnolgicas e sua viabilidade depende do investimento na descoberta de novos micro-organismos com potencial de produo enzimtica. Objetivos: Este trabalho teve como principal objetivo isolar micro-organismos provenientes das tortas de algodo e dend, bem como observar as caractersticas microscpicas e macroscpicas da microbiota e analisar a capacidade enzimtica destes. Metodologia: A microbiota das tortas empregadas foi isolada por meio do inculo do filtrado proveniente destas em meio de cultivo seletivo. Os isolados foram ento identificados quanto ao tipo de micro-organismos (bactrias, fungos filamentosos ou leveduras). Os isolados identificados como bactrias foram, adequadamente, armazenadas para estudos posteriores. Quanto aos fungos, estes foram caracterizados quanto aos aspectos macroscpicos (textura, pigmentao, superfcie, borda, topografia, dimetro da colnia) e microscpicos (por meio da tcnica de microcultivo). Alm destas, foram realizadas anlises quanto ao potencial de produo enzimtica atravs do mtodo de screening em placas de Petri (teste qualitativo) para deteco das enzimas amilase, celulase, lipase e xilanase. Resultados e discusso: A partir das tortas foram isolados 42 micro-organismos, sendo 20 bactrias e 9 fungos filamentosos provenientes da torta de algodo, e 2 bactrias e 11 fungos filamentosos oriundos da torta de dend. Quanto presena de leveduras, no foi detectado. Dentre os fungos filamentosos isolados, 17 linhagens apresentaram indicativo da produo de enzima. No entanto, somente 4 micro-organismos apresentaram um ndice enzimtico (dimetro do halo / dimetro da colnia) superior a 2,0. Desses, 3 apresentaram secreo de amilase e 1 de celulase . Consideraes finais: As tortas oleaginosas empregadas, de algodo e dend, so importantes fontes de uma considervel microbiota, na qual os fungos filamentosos isolados apresentaram um potencial de produo enzimtica relevante. Apoio: FAPEMIG, CNPQ E UFVJM

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PN0015 ADEQUAO DA ESTRUTURA FSICA DE UM BANCO DE ALIMENTOS DA REGIO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS
NATALIA DE OLIVEIRA TENUTA E-mail: nataliatenuta@gmail.com Submissor: NATALIA DE OLIVEIRA TENUTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Bancos de Alimentos (BA) so equipamentos pblicos vinculados ao Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, que tm como objetivo combater o desperdcio de alimentos e contribuir para a Segurana Alimentar e Nutricional da populao beneficiria. Alimentos fora dos padres de comercializao, sem restrio de carter sanitrio, so doados aos BAs e passam pelas etapas de triagem, processamento e porcionamento, e ento so distribu-dos gratuitamente para entidades cadastradas, complementando as refeies da populao assistida. Pelo seu modo de operar, um BA caracteriza-se como Unidade de Alimentao e Nutrio, devendo ser um servio organizado, compreendendo uma sequncia de atos. Nestas unidades, o planejamento fsico fundamental para a adequao das instalaes aos objetivos propostos, garantindo uma operacionalizao conforme os padres qualitativos desejados, do ponto de vista tcnico e higinico-sanitrio. Para tal, so utilizadas as Resolues RDC no 216 e RDC no 275, empregadas tambm para verificar o nvel de adequao diante da legislao em vigor. Objetivos: Analisar a estrutura fsica de um BA e propor alteraes baseadas na legislao vigente, culminando em uma nova planta baixa. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido no BA da regio metropolitana de Belo Horizonte. Utilizou-se uma abordagem quantitativa, baseada em coleta de dados, anlise observacional e pesquisa documental. Foi analisada a planta baixa original, utilizada no convnio firmado entre o municpio e o Governo Federal e, posteriormente, realizada a avaliao da estrutura predial utilizando o guia de inspeo da RDC n 275 e do Roteiro de Implantao para BAs. O guia foi aplicado por meio de observaes no prprio local. Avaliou-se ambiente, edificaes e instalaes, considerando atendimento ao item observado, no conformidade e no aplicao do item unidade. A operacionalizao foi observada atravs da elaborao e anlise de um esquema de fluxos. Resultados e discusso: Dos itens observados, dois estavam em conformidade, 11 em no conformidade e 3 no se aplicaram, representando, 12,5%, 68,75% e 18,75%, respectivamente. Os resultados do guia foram classificados como aprovado, com conformidades maiores que 75% e reprovado, com conformidades menores que 75%. A unidade analisada apresentou 68,75% de itens em no conformidade, considerada, portanto, inapropriada. Em relao ao fluxo, observou-se interrupes e cruzamentos, o que prejudica a adequada utilizao dos setores. Consideraes finais: O estudo demonstrou a necessidade de redefinio dos setores e adequao da estrutura fsica de acordo com a legislao. Sendo assim, foi elaborada uma nova planta baixa, apresentando rea de Produo, Setor Administrativo e Setor Capacitao/Cozinha Experimental. Ainda, a pesquisa refora a necessidade de uma equipe tcnica capacitada para a elaborao dos projetos civis de BAs, de maneira a garantir uma correta alocao dos recursos pblicos. Apoio: UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

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PN0016 DETERMINAO ELETROQUMICA POR AMPEROMETRIA DE MLTIPLOS PULSOS EM FLUXO PARA FRMACOS DE BAIXO NDICE TERAPUTICO
RAFAELA ALMEIDA FIGUEIREDO,ANA CAROLINA SCHMIT DE LIMA,AMANDA BARBOSA LIMA,WALLANS TORRES PIO DOS SANTOS E-mail: rafaelaalmeidaf@yahoo.com.br Submissor: RAFAELA ALMEIDA FIGUEIREDO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Os frmacos de baixo ndice teraputico (BIT) pertencem a uma classe de compostos cuja dose teraputica bastante prxima dose txica, e um pequeno erro na dosagem desses frmacos pode resultar em srios danos a sade. Nesse contexto, o desenvolvimento de metodologias analticas eficientes para determinao desses princpios ativos de extrema importncia para o controle de qualidade das respectivas formulaes. Deste modo, no presente trabalho, pretendemos por meio da deteco amperomtrica de mltiplos pulsos (MPA) em sistema de anlise por injeo em fluxo (FIA) proporcionar uma nova metodologia sensvel, seletiva e reprodutvel para essa classe de frmacos. Alm disso, apresentar vantagens frente aos atuais mtodos utilizados, como: menor gerao de resduos, baixo custo, maior rapidez e simplicidade de aplicao. Os frmacos investigados foram a Carbamazepina (CB), Clindamicina (CM), Teofilina (TF) e o Verapamil (VP). As medidas eletroqumicas foram realizadas utilizando-se um Potenciostato da Autolab (PGSTAT 128 N). A clula eletroqumica em FIA foi do tipo wall jet de trs eletrodos. O eletrodo de trabalho utilizado foi o diamante dopado com boro (DDB) em 8.000 ppm (3.0 mm d.i.), O Ag/AgCl e um fio de platina foram utilizados como eletrodos de referncia e auxiliar, respectivamente. As melhores condies em relao ao eletrlito suporte foram obtidas aps os estudos do comportamento eletroqumico dos frmacos por meio da voltametria cclica sobre o DDB, sendo o cido sulfrico 0,1 mol L-1 para a CB e TF, tampo fosfato 0,1 mol L-1 (pH 7,0) para a CM e tampo acetato 0,1 mol L-1 para VP. A CB apresentou picos de oxidao em torno de 1,4 e 1,6V e de reduo em -0,3 e -0,8V. Os demais compostos apresentaram apenas um processo de oxidao irreversvel sobre o DDB em 1,2; 1,6 e 1,3 V para CM, TF e VP, respectivamente. A otimizao dos parmetros da deteco MPA foi realizada em funo dos pulsos de potenciais e tempos de aplicao para deteco do analito, bem como do pulso de potencial para limpeza da superfcie do eletrodo. Alm disso, a vazo e ala de amostragem no sistema FIA tambm foram avaliados. As metodologias proporcionaram uma alta frequncia analtica e elevada repetibilidade para todos os frmacos de BIT investigados, sendo no mnimo obtido um desvio padro relativo de 2,88 % (n=12 medidas) e 75 determinaes por hora. As faixas lineares de trabalho foram no mnimo de duas ordens de magnitude (R=0,99) com limites de deteco menores que 0,4 mol L-1. Os estudos de adio e recuperao em formulaes farmacutica e urina (somente para a CB) ficaram em torno de 100%. Os resultados demonstram que a MPA em FIA usando o DDB pode ser uma alternativa bastante vivel para ser utilizada no controle de qualidade de rotina dos frmacos de BIT em formulaes farmacuticas. Apoio: UFVJM, CAPES, CNPQ E FAPEMIG.

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PN0017 EFEITO DE UMA SESSO DE EXERCCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE NO PERFIL DE LEUCCITOS DO SANGUE PERIFRICO EM HOMENS SEDENTRIOS
MARCOS FELIPE ANDRADE DE OLIVEIRA,VINICIUS DE OLIVEIRA OTTONE,ROSALINA TOSSIGE GOMES,Karine Beatriz Costa,NILMA NAYARA NEVES,FLVIO DE CASTRO MAGALHES,FABIANO TRIGUEIRO AMORIM,ETEL ROCHA VIEIRA E-mail: marcolipebh@hotmail.com Submissor: MARCOS FELIPE ANDRADE DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Uma sesso de exerccio fsico causa um aumento no nmero de leuccitos circulantes, o que parece ser resultante de uma resposta inflamatria aguda ao exerccio. Esta resposta tem sido avaliada em uma diversidade de exerccios, no entanto, o efeito de uma sesso de exerccio intervalo de alta intensidade (EIAI) no nmero de leuccitos circulantes no foi ainda investigada. Objetivo: Este estudo avaliou a resposta das populaes de leuccitos do sangue perifrico em homens sedentrios aps uma sesso de EIAI. Mtodos: amostra de sangue de seis homens (25 3 anos, 180,3 4,3 cm de altura, 70,1 10,2 kg de peso corporal, 9,60 2,61% de gordura corporal e VO2 pico de 34,24 4,28 mLO2.kg-1.min-1) foi coletado antes (repouso), imediatamente aps (ps-1) e 30 minutos aps (ps-2) a sesso de EIAI. A sesso de exerccio consistiu em de 9 sries de 1 min a 100% da potncia pico (determinado durante o teste de Balke em cicloergmetro) com 75 segundos de recuperao ativa a 30W entre as sries. O nmero de leuccitos totais e as principais populaes leucocitrias (neutrfilos, linfcitos e moncitos) foram avaliados usando um contador automtico de clulas e contagem diferencial em esfregaos sanguneo. Para anlise estatstica dos dados foi utilizado a ANOVA considerando = 0,05. Resultados: O nmero de leuccitos totais aumentou (p = 0,0002) de 5,88 0,87 x 103cells/mm3 em repouso para 6,98 0,79 x 103cells/mm3 ps-1, devido ao aumento do nmero de neutrfilos (de 2,89 0,52 x 103 clulas / mm3 em repouso para 3,54 0,52 x 103 clulas/mm3, ps-1, p = 0,0003) e os linfcitos (de 2,78 0,49 x 103 clulas/mm3 em repouso para 3,19 0,48 x 103 clulas/mm3 ps, p = 0,003). No entanto, 30 minutos aps EIAI o nmero de leuccitos totais (6,14 0,66 x 103 clulas/mm3) retornou a valores pr-exerccio, o que foi atribudo principalmente diminuio do nmero de linfcitos (de 3,19 0,48 x 103 clulas/mm3 ps-1 para 2,50 0,46 x 103 clulas/mm3 ps-2), uma vez que o nmero de neutrfilos no se alterou em relao ao psexerccio (3,54 0,52 x 103 clulas/mm3 ps-1, 3,38 0,38 x 103 clulas / mm3 ps-2). Concluso: No houve alterao no nmero de moncitos em resposta ao EIAI. Uma sesso de exerccio intervalado de alta intensidade provocou uma leucocitose transitria, caracterizada por um aumento na quantidade de linfcitos e neutrfilos, que retornou a valores pr-exerccio depois de 30 min, relacionado principalmente com a reduo do nmero de linfcitos. Apoio:

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PN0018 ISOLAMENTO E CARACTERIZAO DA MICROBIOTA DE RESDUOS AGROINDUSTRIAIS: TORTA DE MACABA E BAGAO DE SORGO SACARINO
SOPHIA FRANCISCANI MENDES,JSSICA VANESSA SILVA ALMEIDA,ILVA DE FTIMA SOUZA,ANA PAULA DE FIGUEIREDO CONTE VANZELA,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,LLIAN DE ARAJO PANTOJA E-mail: sophiamendes@hotmail.com Submissor: SOPHIA FRANCISCANI MENDES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / MICROBIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Enzimas so biocatalisadores amplamente utilizados em processos industriais devido sua facilidade de obteno por processos biotecnolgicos. A catlise enzimtica aumenta a qualidade dos produtos, tanto no aspecto econmico, quantoambiental. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi isolar micro-organismos e caracterizar a microbiota de resduos agroindustriais (torta de macaba e bagao de sorgo sacarino) para a seleo de potenciais produtores de enzimas industriais. Metodologia: O isolamento de linhagens procedeu-se aps homogeneizao do resduo agroindustrial com gua destilada. Alquotas do filtrado foram inoculadas em meio seletivo Manachini contendo diferentes fontes de carbono: amido, azeite de oliva, carboximetilcelulose e xilana. Os isolados bacterianos foram armazenados, em glicerol, sob congelamento para posteriores estudos. As linhagens de fungos filamentosos foram caracterizadas quanto morfologia macroscpica em meio de cultura BDA e Aveia, sendo avaliadas quanto textura, pigmentao, superfcie, bordas, topografia, cor, aspecto e pigmento. A morfologia microscpica foi analisada atravs da tcnica de microcultivo de Riddell. Os fungos filamentosos foram avaliados ainda quanto produo de atividade de amilase, celulase, lipase e xilanase em meios de triagem especficos. O ndice de atividade enzimtica (IEA) foi calculado pela razo: dimetro do halo de degradao do substrato/ crescimento radial da colnia. Resultados e discusso: Foram isoladas cinquenta linhagens microbianas, dentre as quais foram vinte fungos filamentosos e trinta linhagens de bactrias. Utilizando-se a anlise das morfologias macro e microscpica, juntamente com uma base de dados sobre micologia, foi possvel classificar quanto ao gnero cinco linhagens de fungos filamentosos. Com base no teste de triagem foi possvel constatar nove linhagens de fungos filamentosos consideradas como potenciais produtoras, uma vez que apresentaram IEA acima de 2,0, foram determinados IEA de 3,65; 3,54; 3.06; 3,28 e 2,17 para amilase, 3,92 e 2,69 para celulase, 2,82 para xilanase e 2,00 para lipase. Consideraes finais: Atravs dos resultados obtidos, este trabalho contribui para uma melhor noo sobre a microbiota dos resduos agroindustriais empregados e abre como perspectiva novos estudos para a produo e futuras aplicaes biotecnolgicas das enzimas sintetizadas pelos micro-organismos isolados. Apoio:

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PN0019 CARACTERIZAO DE XIDOS DE FERRO DE SOLOS MAGNTICOS DO ALTO VALE DO JEQUITINHONHA E SERRA DO ESPINHAO MERIDIONAL POR ESPECTROSCOPIA MSSBAUER (EM)
ROBERTO VIALCOSTA,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,SOLANGE DE SOUZA,FABRCIO DA SILVA TERRA,UIDEMAR MORAIS BARRAL,DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,Hugo Csar Souza Cunha,LIDIOMAR SOARES DA COSTA E-mail: robertovial@agronomo.eng.br Submissor: ROBERTO VIALCOSTA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Solos magnticos so aqueles que apresentam altos teores totais de xidos de ferro e elevada susceptibilidade magntica. So produto do intemperismo de rochas bsicas e apresentam atributos qumicos e fsicos que permitem seu cultivo tanto para subsistncia como para explorao comercial. Na Serra do Espinhao Meridional - SdEM e no Alto Vale do Jequitinhonha - AVJ, os solos magnticos so: originados de xistos, rochas metamorfizadas a partir de material magmtico e gabros, rochas magmticas. Objetivos: Caracterizar os xidos de ferro de sete solos magnticos do AVJ e SdEM por espectrometria Msssbauer: Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd1 (Couto de Magalhes de Minas), Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd2 (Turmalina), Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd3 (Serra Azul de Minas), Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd4 (Pedro Lessa), Latossolo Vermelho Distrfrrico tpico LVdf (Distrito de Pinheiro/Diamantina) Nitossolo Vermelho Distrofrrico tpico NVdf (Distrito de Planalto de Minas/Diamantina) e Chernossolo Argilvico rtico saprolitico MTo (Carbonita). Metodologia: Os espectros Mssbauer foram obtidos em um espectrmetro Gamma-Ray Spectrometer, Modelo W202 equipado com Resonant Gamma-Ray Spectrometer, Modelo W302. No Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear - CDTN/CNEN, Belo Horizonte, MG, foram obtidos espectros Mssbauer a temperatura ambiente (~298 K) e a baixa temperatura (~80 K), atravs de um espectrometro Mssbauer convencional, usando acelerao constante, fonte de 57Co em matriz de Rh mantida a temperatura ambiente e geometria de transmisso. Os espectros foram ajustados usando um programa numrico desenvolvido pelo R. A. Brand, conhecido como "NORMOS". Resultados e discusso: Os resultados confirmam a presena dos xidos de ferro Maghemita (Fe2O3), Hematita (Fe2O3) e Ferro Paramagntico e seus teores em relao ao Fe total foram: LVd1 (12,6%, 47% e 40,4%), LVd2 (50,03%, 10,17% e 39,80%), LVd3 (23,2%, 42,8% e 34%), LVd4 (27,5%, 55% e 17%), LVdf (18,7%, 29,2% e 52%), NVdf (31%, 48%, e 21%) e MTo (40,2%, 0% e 52,7%). Os resultados de espectroscopia Mssbauer determinaram o percentual de xidos de ferro nos solos, sendo que o LVd2 e o MTo apresentaram os maiores teores de maghemita que tem a capacidade de armazenar micronutrientes necessrio ao desenvolvimento das plantas e o MTo apresentou o maior percentual de ferro paramagntico e no apresentou hematita, podendo ser decorrente do do estgio intermedirio de intemperismo desse solo e tambm pelo acmulo de matria orgnica. Consideraes finais: A presena de xidos de ferro magnticos em todos os solos estudados, confirmou o potencial agrcola desses solos, devido sua capacidade de armazenar e disponibilizar micronutrientes importantes para o desenvolvimento das plantas e que tambm contribuem na estabilizao fsica da estrutura dos solos. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ, UFVJM

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PN0020 Uma experincia com histrias e causos da tradio oral na regio do Vale do Jequitinhonha.
KNIA APARECIDA PEREIRA E-mail: kenia.riopreto@hotmail.com Submissor: KNIA APARECIDA PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Vale do Jequitinhonha apresenta uma diversidade de manifestaes culturais enraizadas na oralidade tem-se causos, histrias, cantigas de rodas, adivinhaes dentre outras que foram passadas de uma gerao a outra por meio do relato oral. Sabe-se que hoje essas manifestaes tm um espao de vivncia bastante reduzido. Pensando nisto, durante as aulas de Literatura na qual se discutiam a origem do conto, seus aspectos e as narraes, e principalmente, na arte de contar histrias como precedente do conto literrio, props-se uma atividade de audio desses contos orais, narrados por um Sr. de So Gonalo do Rio Preto. Objetivos: Analisar a importncia das narrativas orais; compreender os elementos estruturais, culturais e sociais nesse tipo de conhecimento tradicional; possibilitar ao narrador contar suas histrias; valorizar e despertar para a diversidade de narrativas orais existentes na regio; promover aproximao do estudante de Letras da UFVJM com os contos orais presentes no Vale. Metodologia: Adotou-se para esta atividade as discusses sobre narrador proposta por Walter Benjamim (1994), nas quais o autor destaca o desaparecimento da arte de narrar.. Outro autor foi Vladimir Propp(1984). Em Morfologia do Conto Maravilhoso, o autor estuda os contos maravilhosos a partir de suas partes constituintes. Apoiados nisso realizaram-se as seguintes atividades: primeiro, anlise do conto literrio em sala e estudos tericos; segundo, visita, junto com a prof. Conceio Bento da FIH, ao Sr. em So Gonalo do Rio Preto, para conhec-lo e propor a atividade; terceiro, realizao, no dia 09 de dezembro de 2012, da audio das estrias do Sr., junto com dez estudantes de Letras da UFVJM; e por fim, retomada da discusso da tradio oral luz dos tericos da literatura. Resultado e discusso: Aps a realizao da atividade ficou perceptvel a existncia da diversidade de narrativas orais em nossa regio e o quanto a arte de contar estrias est desaparecendo. O prprio Sr. com que tivemos contato comentou: o povo de hoje no quer saber mais disso no. No dia da atividade, em duas horas, o Sr. nos contou sete estrias longas, e partir delas podemos identificar os elementos do conto e levantar questes sobre a figura do narrador. Consideraes finais: Esta atividade permite uma rica discusso entre conhecimentos tericos da Literatura e as narrativas orais, por indica caminhos para uma futura pesquisa. Alm disso, ressalta-se o fato de ter sido uma vivncia muito significativa para a formao do estudante de Letras e principalmente por dar voz e ao narrador da regio do Vale. Bibliografia:BENJAMIN, Walter. O Narrador: consideraes sobre a obra de Nikolai Leskov.In: Magia e tcnica, arte e poltica: ensaios sobre literatura e histria da cultura. So Paulo: Brasiliense, 1994, p. 197-221.PROPP, Vladimir Iakovlevich. Morfologia do conto maravilhoso. RJ: Forense Universitria, 1984. Apoio:

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PN0021 AVALIAO DA APTIDO CARDIORRESPIRATRIA DE HOMENS ADULTOS SAUDVEIS, TABAGISTAS E NO TABAGISTAS.


VANESSA KELLY DA SILVA LAGE,CAMILA DANIELLE CUNHA NEVES,LILIANA PEREIRA LIMA,SUELI FERREIRA DA FONSECA,NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA,VANESSA AMARAL MENDONA E-mail: vanessakellysl@hotmail.com Submissor: VANESSA KELLY DA SILVA LAGE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O tabagismo um dos mais importantes problemas de sade pblica, considerado pela OMS como a segunda maior causa de morte em todo o mundo. Um tero da populao adulta fumante, sendo que os homens representam a grande maioria. Recentes pesquisas sugerem que o tabagismo em homens saudveis promove a reduo da capacidade cardiorrespiratria, principalmente pelo declnio da resistncia a fadiga muscular esqueltica e s alteraes inflamatrias, porm, estes estudos ainda so escassos. Objetivo: Avaliar o efeito do tabagismo na aptido cardiorrespiratria (ACR) de homens saudveis, tabagistas e no tabagistas. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, com a participao de 10 homens adultos, saudveis, de 20 a 45 anos de idade, sedentrios e que no apresentavam nenhuma doena crnica ou aguda. Os sujeitos do estudo foram divididos igualmente em dois grupos: GT (grupo tabagista) composto por indivduos tabagistas, e GNT (grupo no tabagista) composto por indivduos que nunca fumaram. Para caracterizao da amostra foram realizadas medidas de composio corporal [IMC e Percentual de Gordura (%G)] e para avaliao da ACR foi realizado o Shuttle Walking Test (SWT). O SWT um teste com caracterstica incremental, composto por 15 estgios, sendo que o ritmo da caminhada ditado por sinais sonoros que vo se tornando mais prximos a cada estgio, levando o voluntrio a caminhar em uma velocidade cada vez maior. Durante o teste foram monitorados a frequncia cardaca (FC), o consumo de oxignio (VO2) e o quociente respiratrio (R) por meio de um analisador de gases porttil (K4b2, COSMED). Alm disso, foi calculada a distncia caminhada. Resultados e discusso: De acordo com a idade e medidas de composio corporal, ambos os grupos GT [idade: 35,5 (5,9) anos; IMC: 21,7 (2,6) Kg/m2; %G: 10,6 (7,6) %] e GNT [idade: 31,0 (3,7) anos; IMC: 23,1 (2,0) Kg/m2; %G: 10,3 (5,7) %] foram homogneos, no apresentando diferena significativa (p= 0,163; p= 1,06; p= 0,888 respectivamente). O mesmo foi encontrado para VO2 pico [GT: 40,4 (5,6) mL/Kg/min; GNT: 37,3 (1,2) mL/Kg/min; p= 0,300), R [GT: 1,3 (0,1); GNT: 1,3 (0,3); p=1,000], FC mxima [GT: 190,0 (12,9) bpm; GNT: 182,6 (13,6) bpm; p=0,562] e distncia caminhada [GT:1070,0 (197,7) m; GNT: 968,0 (159,3) m; p=0,526). A mdia de anos-mao dos indivduos do GT foi de 14,5 (1,1) anos. Como observado, a ACR de indivduos do GT foi similar aos indivduos do GNT, demonstrando que para esta populao, o hbito de fumar no foi capaz de causar alterao no desempenho fsico. Consideraes finais: Para a complementao dos dados apresentados, um nmero maior de indivduos ser avaliado. Ainda, sero analisados parmetros inflamatrios e metablicos a fim de auxiliarem no entendimento da influncia do tabagismo na aptido cardiorrespiratria. Apoio: CNP-Q

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PN0022 TOLERNCIA DE ISOLADOS PISOLITHUS SP. AO ROUNDAP (GLYPHOSATE) IN VITRO EM MEIO LQUIDO
LIDIA ALVES ANTUNES,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,ARLEY JOSE FONSECA,JOS BARBOSA DOS SANTOS,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,Mayara Cristina Silva Fernandes,Dbora Cntia dos Santos Avelar,NGELA LAS FERNANDES GOMES,ANDREZZA MARA MARTINS GANDINI,BRBARA OLINDA NARD E-mail: li_antunescvo@hotmail.com Submissor: LIDIA ALVES ANTUNES rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As plantas invasoras podem dificultar o estabelecimento das mudas de eucalipto no campo, pois elas prejudicam o crescimento das mudas devido a efeitos alelopticos, competio por gua, nutrientes, luz e podem aumentar riscos de incndio e dificultar os demais tratos silviculturais. O glyphosate tem sido herbicida mais usado na cultura do eucalipto, principalmente pelo efetivo controle de grande nmero de espcies daninhas e pelo baixo risco de contaminao ambiental. Contudo, alguns estudos demonstram que o efeito do herbicida sobre os fungos ectomicorrzicos (FEM) podem ser: nenhum efeito, de estimulao, e que a resposta dos FEM aos herbicidas dependente da espcie, do herbicida, e a dosagem. Objetivos: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a tolerncia de isolados de Pisolithus sp. ao Roundup Original em meio de cultura lquido. Metodologia: O crescimento dos isolados D10, D17, D51, D106 e D118 de Pisolithus sp. foi avaliado em meio Melin-Norkrans modificado MNM lquido adicionados das concentraes de 0; 33,3; 66,6; 133,3 e 266,6 L L-1 de glyphosate, com nove repeties. Discos de 5 mm de dimetro retirados das bordas das colnias de cada isolado crescidas por 29 dias a 25 C em meio de cultura MNM slido foram transferidos para placas de Petri contendo o mesmo meio e incubados por mais trs dias sob as mesmas condies. Os erlenmeyers de 125 mL com 48 mL de meio de cultura esterilizados foram acrescidos de 1 mL de soluo com herbicida em diferentes concentraes. Em seguida, 10 discos pr-crescidos de cada foram colocados nos erlenmeyers e incubados a 25 C. Os frascos foram suavemente agitados a cada dois dias, ao final de 30 dias, o miclio foi coletado em peneira de abertura de malha de 53 m, lavado com gua destilada e colocado para secar a 60 C para determinao da massa seca de miclio (MSM) e clculo do ndice de tolerncia (IT%). Resultados e discusso: Os isolados de Pisolithus sp. apresentaram a seguinte produo de MSM no meio sem a adio de glyphosate: D10 = 259 mg; D51 = 222 mg; D17 = 209 mg; D118 = 198 mg e D106 = 140 mg. O IT% dos isolados de Pisolithus sp. ao glyphosate foi influenciado de forma diferenciada entre os isolados. O IT % de todos os isolados de Pisolithus sp. reduziu nas maiores concentraes de glyphosate. A concentrao de que reduziu o crescimento em 50 % para o D51 foi de 53,08 L L-1, de 28,16 L L-1 paraD118 e de 19,15 L L-1 para o D106. O D10 foi estimulado na concentrao de 33,3 L L-1 em que seu IT% foi de 131%, mas ele j mostrouse sensvel dose 66,6 L L-1 com IT% de 43% e o D17 j mostrou-se sensvel na concentrao inicial de 33,3 L L-1 com IT% de 31%. Consideraes finais: Os isolados de Pisolithus sp. diferiram quanto a tolerncia ao glyphosate. O D10 foi o estimulado na concentrao inicial e o D51 foi o mais tolerante. Apoio: UFVJM,CAPES, CNPQ

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PN0023 MORFOLOGIA DO DESENVOLIMENTO INICIAL DE KIELMEYERA LATHROPHYTON


JULIANA BARLATTI VIEIRA,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO,LUIZ CARLOS ARAUJO,MARIA CECILLIA TEIXEIRA DE ALECRIM,NATANA LANA MACIEL DO NASCIMENTO E-mail: jubarlatti@hotmail.com Submissor: JULIANA BARLATTI VIEIRA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / BOTNICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O bioma Cerrado a savana Tropical com a mais rica flora do mundo, sendo uma das 34 formaes vegetacionais consideradas como prioritrias para a conservao da biodiversidade mundial, possui alta biodiversidade e grande nmero de espcies endmicas, genuinamente brasileiras. Kielmeyera lathrophyton conhecida popularmente te como Pau Santo distribui-se pelos estados: Bahia, Gois, Minas Gerais e So Paulo; considera como espcie pioneira sendo muito utilizada na recuperao de reas degradadas. Considerando a importncia do reconhecimento da composio florstica do bioma Cerrado, torna-se necessrio proceder identificao das espcies atravs da morfologia das fases que precedem a germinao, at a fase em que a parte area est totalmente desenvolvida.Objetivo: O objetivo do trabalho foi descrever morfologicamente a germinao e crescimento inicial de plntulas da espcie Kielmeyera lathrophyton expondo atravs de fotografias as caractersticas da estruturas externas de plntulas em desenvolvimento inicial. Metodologia:Os frutos foram coletados em diferentes matrizes no Parque Estadual do Biribiri, localizado na regio sudoeste de Diamantina- MG e conduzidos ao Centro Integrado de Propagao de Espcies Florestais (CIPEF), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina MG. As sementes foram retiradas manualmente dos frutos e armazenadas em cmara fria. Para o acompanhamento do desenvolvimento das plntulas, a sementes foram colocadas em bandejas de polietileno, preenchidas com areia esterilizada e acondicionadas em uma cmara de germinao do tipo B.O.D. regulada temperatura de 30 C com fotoperodo de 12 horas. Por meio de registro fotogrfico e descrio morfolgica de todo processo foram analisadas: caractersticas da raiz, hipoctilo,epictilo, cotildones e protofilos.Resultados e discusses: A Plntula de K. lathrophyton classificada como fnero epgea com cotildones de estocagem/absoro de reservas, apresenta raz primria medindo de 25 a 30 mm de comprimento e 5 a 7 mm de largura, colorao esbranquiada, razes laterais poucos numerosas de 10 a 12 mm de comprimento e 1 e 2 mm de largura, de colorao marrom claro. Colo com 10 a 12 mm de dimetro, verde claro. Hipoctilo com 20 a 45 mm de comprimento por 20 a 30 mm de largura, de cor verde. Cotildone com 25 a 40 mm de comprimento com 20-30 mm de largura e 10 mm de espessura. Epictilo 15 a 20 mm de comprimento, 5 a 7 mm de dimetro, verde. Protofilos com folhas simples, opostas, ovada, membranosa, lisa, nervura principal saliente na face abaxial e pecolo medindo cerca de 5 mm, comprimento 60 mm e 30 de largura.Consideraes finais: A partir dos resultados do presente trabalho, verificou-se que a morfologia da germinao e do crescimento inicial da Kielmeyera lathrophyton pode auxiliar estudos do ciclo biolgico, da regenerao natural, do manejo e da conservao de espcies da flora do cerrado brasileiro. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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PN0024 NDICE DE CLOROFILA TOTAL EM CLONES DE EUCALIPTO SUBMETIDOS A DFICIT NUTRICIONAL


VIVIANE FERRREIRA DOS ANJOS,INA MARI DE ARAJO SILVA,ISRAEL MARINHO PEREIRA,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: vivianefernandes123@hotmail.com Submissor: VIVIANE FERRREIRA DOS ANJOS rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O reflorestamento com espcies exticas de rpido crescimento, como o eucalipto, est sendo empregado em reas de solos com baixa fertilidade o que tem causado diminuio na produtividade. As mudanas nos teores de clorofila um dos fatores que podem estar associados baixa qualidade nutricional dos solos e podem causar diminuio na produtividade da espcie cultivada. Por outro lado, essas mudanas podem ser reflexo da falta de um ou de outro nutriente em especfico. OBJETIVO: Diante do exposto props-se avaliar o efeito da omisso de macronutrientes, B e Zn sob o ndice de clorofila total (CT) em clones hbridos de Eucalyptus. METODOLOGIA: Foram utilizadas mudas do clone comercial 144 do hbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, com 90 dias de idade. As mudas foram cultivadas em vasos plsticos sem furos, com capacidade de 1L, contendo areia grossa e lavada. Posteriormente, elas foram submetidas aos seguintes tratamentos: completo (adubado com N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn) e omisso individual dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B e Zn). Os nutrientes foram aplicados na forma de reagentes P.A. e misturados ao volume de substrato correspondente a cada tratamento. As plantas foram irrigadas diariamente, com gua deionizada, durante 60 dias, mantendo-se o substrato com 12% de umidade gravimtrica. Para a execuo do experimento utilizou-se o Delineamento Inteiramente Casualizado, com 9 tratamentos e 4 repeties cada. O ndice de clorofila total foi quantificado diretamente com clorofilmetro marca ClorofiLOG, conforme instrues do fabricante. As medies foram efetuadas na primeira folha totalmente expandida, e em bom estado fitossanitrio. RESULTADOS E DISCUSSO: O tratamento com omisso de N, embora no tenha refletido diferenas estatsticas em relao ao completo, apresentou uma reduo visvel no ndice de CT, o que pode ser explicado pelo fato do N ser um importante constituinte da molcula de clorofila. Os tratamentos com omisso de P, Cu e Ca apresentaram os maiores teores de clorofila, porm sem diferenas significativas quando comparados maioria dos tratamentos. Alguns trabalhos tm verificado uma colorao verde mais intensa em folhas com deficincia de P, o que est associado ao aumento no teor de clorofila. J para o Cu e Ca, a obteno de teores altos de clorofila pode ser explicado por uma provvel eficincia da planta no consumo desses nutrientes ou por falta de relao funcional direta desses com a molcula de clorofila. Esperava-se para as plantas submetidas ao tratamento completo, um ndice de CT significativamente maior, devido tima disponibilidade de nutrientes. Assim como na ausncia de Mg esperava-se um ndice de CT significativamente menor, dado que esse nutriente constitui o elemento central da molcula de clorofila. CONSIDERAES FINAIS: Atravs da anlise pde-se observar que a omisso de N foi a que mais afetou o ndice de clorofila total da planta. Apoio: APOIO FINANCEIRO: FAPEMIG, CAPES, CNPQ E APERAM BIOENERGIA LTDA.

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PN0025 POESIA EM SALA DE AULA: UMA EXPERINCIA OBTIDA ATRAVS DO PIBID


BRUNA MIRELLE ROCHA JCOME,LUANA APARECIDA MATOS LEAL,VIVIANE RODRIGUES E-mail: brunamirellerj@yahoo.com.br Submissor: BRUNA MIRELLE ROCHA JCOME rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O presente artigo tem sua origem na experincia como bolsista de iniciao docncia de um subprojeto do PIBID, que oportunizou trabalhar com poesia em uma turma do 6 ano do ensino fundamental. A utilizao da poesia em sala de aula surge como oportunidade para aquisio de novos conhecimentos da Lngua Portuguesa, alm de ser um bom recurso para despertar o raciocnio, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Objetivos: Este estudo objetiva constatar a importncia do trabalho com poesia em sala de aula, buscando desenvolver habilidades e competncias de leitura, escrita e interpretao, contribuindo para aguar a imaginao e a criatividade dos alunos, possibilitando despertar o interesse dos mesmos em participar das aulas e se envolver nos assuntos explorados. Metodologia: O trabalho vem sendo realizado na turma do 6 ano do ensino fundamental de uma escola estadual do municpio de Espinosa/MG. Inicialmente, foi realizada uma avaliao com o intuito de conhecer e apontar as dificuldades dos alunos, em relao leitura, escrita e interpretao. Em seguida, foram desenvolvidas oficinas peridicas utilizando poesias de autores renomados, dentre eles: Vincius de Moraes, Ceclia Meireles e Carlos Drummond de Andrade. Durante as oficinas, foram trabalhados acrsticos, pausas protocoladas, leitura e interpretao de poesias e produes de texto, deixando os temas escolha dos alunos, para que seus anseios interiores pudessem ser retratados na escrita. Resultados e Discusso: No incio do trabalho percebeu-se que a poesia havia sido esquecida no contexto escolar, dando lugar a outros tipos de textos, dessa maneira os professores acabavam privando seus alunos dessa experincia inigualvel, que a poesia. No decorrer do trabalho, pdese notar a evoluo dos alunos, e com isso, foram desenvolvidas competncias e habilidades relacionadas leitura, escrita, criao, interpretao e reflexo de textos. Pelo trabalho desenvolvido nas oficinas e pelas anlises realizadas a partir dos textos produzidos pelos alunos, verificamos que a poesia em sala de aula contribui para o desenvolvimento das habilidades de percepo sensorial, do senso esttico e de suas competncias leitoras e simblicas. Consideraes Finais: O trabalho que est sendo desenvolvido tem se fundamentado em transformar os alunos em leitores aptos a interpretar e compreender o que o poeta quer transmitir em meio aos versos e desenvolver a sensibilidade esttica, a imaginao, a criatividade e o senso crtico e, principalmente, o gosto pela leitura. Bibliografia: Para elaborao deste trabalho foram utilizados autores que realizam pesquisas sobre as questes de leitura e de trabalhos com poesias em sala de aula, como PINHEIRO (2002), FRANTZ (1997), CUNHA (1986), entre outros. Apoio: PIBID/CAPES

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PN0026 MULTIPLICAO IN VITRO DE VINHTICO-DO-CERRADO (PLATHYMENIA RETICULATA BENTH.)


TAMIRES PINTO MOREIRA,BRUNO SILVA REIS,NATANE AMARAL MIRANDA,MIRANDA TITON E-mail: tamiresfloresteira@gmail.com Submissor: TAMIRES PINTO MOREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Plathymenia reticulata, popularmente conhecida como vinhtico-do-cerrado, uma espcie arbrea originalmente brasileira de ocorrncia predominante nos cerrados, com importncia histrica e econmica no contexto dessa formao. uma espcie de grande interesse florestal por seus diversos usos, qualidade da madeira e indicao para recuperao de reas degradadas. A propagao da espcie realizada, principalmente, via seminal e a taxa de emergncia relativamente baixa devido impermeabilidade tegumentar. Diante deste contexto, tcnicas de micropropagao esto sendo investigadas para auxiliar a produo de mudas dessa espcie. Objetivos: avaliar o efeito de diferentes meios nutritivos (WPM e MS), aditivos (carvo ativado e PVP), e citocininas (6-Benzylaminopurine BAP e Thidiazuron - TDZ) na multiplicao de gemas axilares da Plathymenia reticulata. Metodologia: o experimento foi instalado no laboratrio de Melhoramento Florestal da UFVJM. Os explantes utilizados foram segmentos nodais provenientes de plntulas germinadas in vitro e continham, pelo menos, uma gema e um par de fololos. Estes foram inoculados em tubos de ensaio contendo 10 mL de meio de cultura, conforme tratamentos: T1 - MS + 0,2 mg/L TDZ; T2 - MS + 0,4 mg/L TDZ; T3 - WPM + 0,2 mg/L TDZ; T4 - WPM + 0,4 mg/L TDZ; T5 - WPM + 0,6 mg/L BAP + 1,0 g/L carvo ativado; T6 - WPM + 0,6 mg/L BAP + 0,8 g/L PVP; T7 - 1/2WPM + 0,6 mg/L BAP + 1,0 g/L carvo ativado; T8 - 1/2WPM + 0,6 mg/L BAP + 0,8 g/L PVP. Todos os tratamentos receberam 0,03 mg/L de ANA, 100 mg/L de mio-inositol; 20 g/L de sacarose; e 6 g/L de Agar. O pH foi ajustado para 5,7 0,1 e os tubos de ensaio com o meio de cultura foram autoclavados por 15 minutos a temperatura de 121C e presso de 1atm. Aps a inoculao, os tubos contendo os explantes foram mantidos em sala de cultura sob fotoperodo de 16 horas luz e 8 horas escuro, intensidade luminosa de 40 mol m-2 s-1 e temperatura de 25 2C. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualisado, com 4 repeties e 6 explantes por repetio. Aos 30 dias avaliou-se o nmero de gemas e brotaes e a altura de cada brotao. Os dados foram submetidos anlise descritiva. Resultados e discusso: Com relao ao nmero de gemas, os melhores resultados foram obtidos para o tratamento T6 com 3,5 gemas por explante. Para a emisso de brotaes, os tratamentos T6 e T8 apresentaram os maiores valores sendo 1,20 e 1,18 brotaes por explante, respectivamente. Para a caracterstica de altura, o melhor valor encontrado foi de 2,8 cm, observado para o tratamento T6. Consideraes finais: o meio WPM combinado com o aditivo PVP e adicionado de 0,6 mg/L de BAP o mais recomendado para multiplicao in vitro de vinhtico-do-cerrado. Apoio: FAPEMIG E UFVJM

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PN0027 Ensino em sade e PIBID: um levantamento sobre os cuidados com a sade e hbitos alimentares de escolares
GABRIELA SILVA DE SOUZA,SAULO DANIEL MENDES CUNHA,FERNANDA DE SOUZA CARDOSO,Rita Alves da Cruz E-mail: souzagabriela2984@yahoo.com.br Submissor: GABRIELA SILVA DE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Alguns rgos internacionais como a Organizao Pan Americana de Sade, tem incentivado o trabalho da promoo de sade no ambiente escolar. Isso devido a um problema de sade pblica que vem crescendo de forma significativa nos ltimos anos em todo o mundo: o aumento de sobrepeso e obesidade em crianas e adolescentes. Um dos meios de aprimorar a sade e evitar possveis comorbidades o cuidado com os hbitos alimentares. Objetivo: Assim, este estudo vem observar se uma escola da rede pblica da cidade de Montes Claros MG orienta seus alunos a respeito dos cuidados com a sade com enfoque nos hbitos alimentares. Metodologia: A metodologia que norteia o presente estudo descritiva com abordagem qualitativa e utilizao de entrevista direcionada para fazer um diagnstico sobre o referido tema. Acadmicos das licenciaturas de Cincias Biolgicas, Educao Fsica e Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros Unimontes, atravs do PIBID Programa Institucional de Bolsas de Iniciao a Docncia, utilizaram como campo de anlise uma escola da rede estadual do municpio. Resultados e discusso: Observando as falas dos entrevistados notvel que os alunos possuem um conhecimento superficial a respeito do que alimentao saudvel. Alm disso, a escola precisa de suporte para orientar os alunos de forma adequada quanto ao ensino em sade principalmente no que diz respeito alimentao. Consideraes finais: Ainda existe na escola uma idia de que as atividades tradicionais propostas, vinculadas ao ensino na escola j causam efeitos educativos e sociais nos alunos, mas necessrio superar essa idia. Neste sentido, o PIBID atravs de suas intervenes est inserido na escola com o papel de melhorar os cuidados dos alunos com a sade e alimentao melhorando a qualidade de vida das crianas e adolescentes desde a idade escolar vida adulta, partindo no primeiro instante para o reconhecimento da realidade escolar e posterior levantamento sobre a mesma e seu entorno, no que diz respeito ao referido tema. Bibliografia: BRASIL. Ministrio da Educao e do Desporto. Secretaria do Ensino Fundamental. Parmetros curriculares nacionais 1996. GOMES, Grupo Focal: uma alternativa em construo na pesquisa educacional Cadernos de ps graduao So Paulo v 4 Educao 2005. MINAYO, MCS. Pesquisa social: teoria, mtodo e criatividade. Petrpolis: Vozes 2002. MOGILKA, M. A formao humana no horizonte da integralidade. Rev Bras Est Pedag 2006. Organizacin Pan-Americana de la Salud. Rede Latinoamericana de Escuelas Promotoras de La Salud. Washington (DC): FAO; 1999.ROSSI, A; MOREIRA EA; RAUEN MS. Determinantes do comportamento alimentar: uma reviso com enfoque na famlia. Rev Nutr 2008. World Health Organization. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. WHO Technical report series 916. WHO/FAO, Geneva: 2002. Apoio:

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PN0028 A INFLUNCIA DO USO DE DIFERENTES METODOLOGIAS DE ENSINO NO APRENDIZADO DOS TCNICOS DE ENFERMAGEM SOBRE LCERA POR PRESSO.
ALVIA MARIA TEREZA ALVES,JOO LUIZ DE MIRANDA E-mail: alviamariatereza@hotmail.com Submissor: ALVIA MARIA TEREZA ALVES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo- A lcera por presso (UP) se apresenta como um grave problema de sade, que acomete com frequncia muitos pacientes hospitalizados. Sabe-se que a equipe de enfermagem parte fundamental para que estes pacientes recebam cuidado adequado com vistas a melhorar sua qualidade de vida e reduzir sua permanncia hospitalar. O aprendizado sobre a UP acontece durante a formao profissional do tcnico em enfermagem, porm em sua maioria, embasado em modelos tradicionais de ensino, fato este que muitas vezes, no favorece o aprendizado crtico e reflexivo. Diante disso, nota-se a necessidade de se instrumentar, atravs de capacitaes em servio, a equipe de enfermagem para prestar um atendimento cada vez mais qualificado. Objetivo - capacitar os tcnicos de enfermagem e comparar a influncia do uso de diferentes metodologias de ensino no seu aprendizado sobre UP em um hospital no Vale do Jequitinhonha - MG. Metodologia- Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, a coleta de dados se proceder da seguinte forma: Aplicao do questionrio pr capacitao- com respostas baseadas na escala de Likert, contemplar os sujeitos de ambos os grupos com objetivo de aferir sobre o nvel de conhecimento prvio a respeito do cuidado com portador de lcera por presso e possveis deficincias em relao ao assunto, alm de coletar informaes a respeito da sua formao profissional. Capacitao- Posteriormente os sujeitos sero divididos em 2 grupos distintos de forma aleatria com mesmo nmero de indivduos. O grupo I ser submetido a metodologia tradicional de ensino e o grupo II abordagem atravs da metodologia ativa , utilizando o arco de Maguerez. Aplicao do questionrio ps capacitao- ser aplicado aos participantes dos dois grupos, buscando avaliar o nvel de aprendizado adquirido sobre lcera por presso, alm de verificar se haver diferenas no aprendizado sobre o tema produzido por metodologias de ensino diferenciadas. Resultados esperados- Com base nos resultados do estudo ora proposto, espera-se melhorar a qualidade do cuidado prestado pelos tcnicos de enfermagem aos pacientes hospitalizados e contribuir para repensar as metodologias de ensino adotadas na maioria das instituies, assim como facilitar a visualizao da melhor forma de abordagem do profissional de sade no processo de ensino em sade. Consideraes finais- Estudos devem ser realizados para fomentar as capacitaes em servio, contribuindo para o crescimento profissional e para melhoria da qualidade do atendimento prestado, e que permitam verificar a aplicabilidade do uso de metodologias ativas no aprendizado dos profissionais da rea da sade de nvel tcnico. Apoio:

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PN0029 Programa de Exerccios em Grupo para Pacientes Portadoras de Hemiparesia Crnica: Relatos de Caso
FRANCIELLY DE OLIVEIRA,CAMILA DE MIRANDA DUPIM,ANA PAULA SANTOS,MARCIA MARIA OLIVEIRA LIMA,THAIS PEIXOTO GAIAD MACHADO E-mail: franccyl@hotmail.com Submissor: FRANCIELLY DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Aps leso enceflica, grande parte dos indivduos apresentam como principal deficincia motora a hemiparesia contralateral leso, sendo a fraqueza muscular descrita como importante fator limitante para a realizao de atividades funcionais como a marcha e atividades de vida diria. OBJETIVOS: Analisar a eficcia da terapia em grupo na melhora do equilbrio esttico e dinmico e no fortalecimento dos membros inferiores (MI) em indivduos com hemiparesia crnica. METODOLOGIA: Participaram do estudo trs mulheres portadoras de hemiparesia crnica que realizavam fisioterapia em grupo na Clnica Escola de Fisioterapia da UFVJM. As pacientes faziam parte de um programa de 50 minutos, 2x/semana. Em um dia realizavam treino de equilbrio, fortalecimento de MI e flexibilidade, e em outro dia o treino aerbio (15 minutos, a 60% da frequncia cardaca mxima atingida em teste de esforo submximo) e ainda 20 minutos de exerccios de flexibilidade e treino de equilbrio, durante um perodo de 12 semanas. As pacientes foram avaliadas por meio da Escala de Equilbrio de Berg (EEB) e Testes de Fora Muscular (FM) Manual dos MI antes e aps 12 semanas de fisioterapia. Dados vitais foram verificados em todas as sesses. Resultados e discusso: As pacientes apresentavam idade mdia de 45,020,3 anos, com mais de 1 ano de leso. Na avaliao inicial, o Sujeito 1 apresentou FM grau 4 para flexores de quadril, extensores de joelho, planti e dorsiflexores do MIE e grau 5 para os outros msculos. Na EEB apresentou pontuao 51. Aps o treinamento, a FM dos flexores de quadril e extensores de joelho aumentou de grau 4 para 5 no MIE. A pontuao na EEB passou para 53, o que indica que a paciente no mais apresenta risco de queda. O sujeito 2 apresentou FM grau 4 para extensores de joelho, grau 3 para flexores e extensores de quadril e grau 2 para flexores de joelho, planti e dorsiflexores em MID. No MIE, grau 4 para os extensores de quadril, planti e dorsiflexores. Na EEB pontuou 46. Aps o treinamento houve aumento da fora dos flexores de quadril de 3 para 4 e dos flexores de joelho de 2 para 3. A pontuao da EEB aumentou para 49. O sujeito 3 apresentou FM grau 4 para os flexores e extensores de quadril e joelho e dorsiflexores e grau 3 para os plantiflexores no MID. No MIE apresentou grau 4 para extensores de quadril, flexores de joelho e plantiflexores. Na EEB apresentou 47 pontos. Aps o treinamento, a FM de flexores de joelho aumentou de 4 para 5, pontuando 48 na EEB. Consideraes: Muitos so os fatores que levam ao aumento do risco de quedas nesta populao, entre eles a deficincia do equilbrio e a diminuio da FM dos MI, alteraes da percepo corporal e da sensibilidade. Alm da troca de experincias vivenciadas pelas pacientes nas sesses do grupo, nossos resultados preliminares sugerem que com a fisioterapia em grupo, esses sujeitos com quadro clnico crnico, podem apresentar melhora em fatores importantes para sua qualidade de vida. Apoio:

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PN0030 FAMLIA E ESCOLA, UMA PARCERIA QUE D CERTO


RICA GEISILANE SANTOS RODRIGUES,LUANA APARECIDA MATOS LEAL,VIVIANE RODRIGUES E-mail: ericageise1@yahoo.com.br Submissor: RICA GEISILANE SANTOS RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: RESUMO: Introduo: A ausncia da famlia na vida escolar dos filhos pode causar um grande dano para a aprendizagem, isso porque, com a falta de interesse ou at mesmo de tempo, os pais esto deixando de participar ativamente da educao dos seus filhos, esquecendo-se de que para uma boa aprendizagem faz-se necessria a unio de dois pilares: Famlia e Escola. Objetivo: Nessa perspectiva, este artigo tem como objetivo identificar e discutir os principais problemas que interferem na relao entre esses dois pilares e, consequentemente, trazem enormes danos ao rendimento escolar do aluno. Metodologia: Os sujeitos dessa pesquisa so os alunos do 6 e 7 anos de uma escola estadual, participante do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia - PIBID, e o instrumento de coleta de dados foi um texto descritivo, no qual os alunos expressariam a relao da famlia com o ambiente educacional. Para complementao dos dados, so analisados tambm atas da reunio de pais e o termo de visita. Resultados e discusso: Os resultados obtidos por meio dessas anlises iniciais indicam que a maioria dos pais, cujos filhos participam do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia tem pouco ou nenhum convvio com a vida escolar dos mesmos. Consideraes finais: Juntamente com esses dados, as atividades realizadas pelos alunos mostram tambm que a falta de tempo e at mesmo de interesse pela educao dos filhos est causando grandes prejuzos vida escolar dos alunos pesquisados. Bibliografia: Para fundamentao terica deste trabalho, so estudados autores que trabalham com a temtica a respeito da relao entre famlia e escola, dentre eles PAUXIS (2009), NOGUEIRA (2005) e SZYMANSKI (2010). Apoio: CAPES/PIBID

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PN0031 ATRIBUTOS MINERALGICOS E POTENCIAL AGRCOLA DE SOLOS MAGNTICOS DO ALTO VALE DO JEQUITINHONHA E SERRA DO ESPINHAO MERIDIONAL
ROBERTO VIALCOSTA,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,UIDEMAR MORAIS BARRAL,SOLANGE DE SOUZA,DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,Hugo Csar Souza Cunha,MAURCIO SOARES BARBOSA,RAFAELA DIAS DE ARAGO FREIRE E-mail: robertovial@agronomo.eng.br Submissor: ROBERTO VIALCOSTA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Solos magnticos so aqueles que apresentam altos teores totais de xidos de ferro e elevada susceptibilidade magntica. produto do intemperismo de rochas bsicas e apresentam atributos qumicos e fsicos que permitem seu cultivo tanto para subsistncia como para explorao comercial. Na Serra do Espinhao Meridional - SdEM e no Alto Vale do Jequitinhonha - AVJ, os solos magnticos so: originados de xistos, rochas metamorfizadas a partir de material magmtico e gabros, rochas magmticas. Objetivos: caracterizar mineralogicamente os xidos de ferro de sete solos magnticos do AVJ e SdEM: Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd1 (Couto de Magalhes), Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd2 (Turmalina), Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd3 (Serra Azul de Minas), Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd4 (Pedro Lessa), Latossolo Vermelho Distrfrrico tpico LVdf (Pinheiro), Nitossolo Vermelho Distrofrrico tpico NVdf (Planalto de Minas) e Chernossolo Argilvico rtico saprolitico MTo (Carbonita). Metodologia: A mineralogia de xidos de ferro foi determinada por Difrao de RaiosX, utilizando um modelo RIgaku Miniflex II, controlado por computador e operando com radiao de CuK(alpha) a 30kV e 15 mA. Os dados obtidos pela DRX foram analisados no programa Origin e os critrios empregados para interpretao dos difratogramas e na identificao dos minerais constituintes da concentrao de ferro p foram baseados no espaamento interplanar (d) e no comportamento dos picos de difrao frente aos tratamentos de saturao e trmicos empregados. Resultados e discusso: Os resultados evidenciam a presena de xidos de ferro magnticos (maghemita e magnetita) em todos os solos estudados. Os seguintes minerais foram encontrados nos solos; LVd1(gibbisita, goethita, hematita, maghemita, magnetita, anatsio e ferridrita), LVd2 (gibbisita, goethita, hematita, maghemita, magnetita, anatsio e ferridrita, feldspato, anfiblio e clorita), LVdf (gibbisita, goethita, hematita, maghemita, magnetita, anatsio, anfiblio, feldspato, clorita e biotita), LVd3 (gibbisita, goethita, hematita, maghemita, magnetita, anatsio, anfiblio, feldspato, clorita e biotita), LVd4 (gibbisita, goethita, hematita, maghemita, magnetita, anatsio, anfiblio, feldspato, clorita e olivina), NVdf (gibbisita, goethita, hematita, maghemita, magnetita, anatsio e ferridrita, olivina e anfiblio) e MTo (goethita, hematita, maghemita, magnetita, anatsio, feldspato, olivina e ilmenita). Consideraes finais: A presena de xidos de ferro magnticos em todos os solos estudados, confirmou o potencial agrcola desses solos, devido sua capacidade de armazenar e disponibilizar micronutrientes importantes para o desenvolvimento das plantas e que tambm contribuem na estabilizao fsica da estrutura dos solos. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ E UFVJM.

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PN0032 CARACTERIZAO FSICA DE FRUTOS DE BURITI (MAURITIA FLEXUOSA L.) E ANLISE CENTESIMAL DAS FRAES CASCA E POLPA
MATEUS FELIPE LOURDO ARAJO,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,LLIAN DE ARAJO PANTOJA E-mail: mateusvzp@hotmail.com Submissor: MATEUS FELIPE LOURDO ARAJO rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Cerrado um dos maiores e mais importantes biomas do Brasil e est presente em quase todos os estados, sendo considerado um complexo mosaico com enorme biodiversidade de flora e fauna. Existem poucos trabalhos cientficos disponveis na literatura em relao composio qumica e aplicao tecnolgica de frutos do Cerrado. As pesquisas cientficas sobre o assunto constituem ferramentas importantes para avaliao do consumo, desenvolvimento de novos produtos e preservao do bioma. Dentre os frutos do cerrado, o buriti (Mauritia flexuosa L.) uma palmeira membro da famlia Arecaceae que se destaca pelos frutos saborosos e pelo aproveitamento integral da planta pelas populaes locais. Objetivos: Determinar a composio qumica da casca e polpa do buriti (Mauritia flexuosa L.) e realizar a caracterizao fsica dos frutos provenientes do municpio de Trs Marias MG. Metodologia: Os frutos foram adquiridos em Trs Marias, MG, selecionados e higienizados. Em seguida, realizou-se a caracterizao fsica com o objetivo de determinar medidas de dimetro transversal, dimetro longitudinal, massas das fraes do fruto e o clculo do rendimento. Posteriormente, procedeu-se com o processamento que consistiu na separao das partes do fruto; secagem a 60C por 24 horas e na cominuio das fraes casca e polpa para obteno das amostras a serem utilizadas nas anlises qumicas. Foram determinadas a umidade, teor de lipdeos, cinzas, protenas, fibra bruta, acares solveis totais, amido e carotenides totais. Resultados e discusso: Os frutos do buritizeiro apresentaram em mdia 38,3g, com 24,2% de polpa, 24,5% de casca, 25,4% de endocarpo, 2,16% de pednculo, 15,7% em caroo. A casca do fruto apresentou 8,7% de umidade, 1,6% de cinzas, 2,1% de lipdeos, 1,9% de protenas, 27,9% de fibra bruta, 3,6% de acares solveis totais, 1,3% de amido, 57,85% de carboidratos totais e 3,7mg de carotenides totais por 100g de casca desidratada. A polpa apresentou 10,3% de umidade, 4,4% de cinzas, 2,4% de lipdeos, 4,3% de protenas, 32,6% de fibra bruta, 5,1% de acares solveis totais, 6,1% de amido, 46% de carboidratos totais e 4,8mg de carotenides totais por 100g de polpa desidratada.O teor de lipdios da polpa de buriti em base seca verificado neste trabalho foi inferior ao j relatado na literatura. Consideraes Finais: A anlise da composio qumica da casca e polpa do fruto mostrou que os componentes qumicos avaliados concentraram-se na frao polpa, com exceo dos carboidratos. A composio lipdica das amostras de buriti analisadas neste trabalho diverge significativamente do teor de lipdios para o mesmo fruto em distintas regies do Brasil. Apoio: FAPEMIG E CNPQ

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PN0033 AVALIAO DO TEOR DE METAIS EM MABEA FISTULIFERA MART.


CLARISSA BARBOSA GONTIJO,PAULO HENRIQUE FIDENCIO,DEBORA APARECIDA ROCHA MOREIRA E-mail: clarissagontijo@yahoo.com.br Submissor: CLARISSA BARBOSA GONTIJO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A Mabea Fistulifera Mart. conhecida por Canudo de Pito uma planta com sementes as quais possuem caractersticas de ser oleaginosa, apresentando um rendimento de cerca de 40% de leo, podendo ser utilizadas como matria-prima para a produo do Biodiesel, porm para que a linha de produo desse combustvel seja sustentvel e vivel economicamente deve-se empregar os co-produtos gerados da extrao do leo de sua matria-prima em casos no impactantes ao meio ambiente. As aplicabilidades desses subprodutos a nutrio, adubao e gerao de energia. OBJETIVO: Determinar os teores de metais em amostras de Mabea Fistulifera Mart., verificar o comportamento dos mesmos nas amostras quanto a variao dos teores e aplicar anlise multivariada para interpretar o comportamento dos metais. METODOLOGIA:Foram avaliadas trs amostras de locais distintos de Viosa MG. As anlises dos metais Ca, K, Mg, Fe, Mn, Zn, Cu, Na e Cr foram feitas em triplicatas de cada amostra e seguiu a metodologia do manual de mtodos de anlise de solos da EMBRAPA (1997), espectrofotometria de absoro atmica e fotometria de chama. RESULTADOS E DISCUSSO: O Canudo de Pito apresentou elevado teor de K (9634,667 mg/Kg) seguido de Ca (837,222 mg/Kg), Mg (546,889 mg/Kg), Fe (185,889 mg/Kg), Mn (148,444 mg/Kg), Zn (78,333 mg/Kg), Cu (24, 778 mg/Kg) e no apresentou traos de Cr e Na. Comparando esses valores com de outras oleaginosas como Pinho-manso, Tremoo e Mamona verificou-se que o Canudo de Pito apresenta valores de Cu, Fe, Mn e Zn elevadas em relao a Pinho-manso, Tremoo e Mamona. Com a aplicao da anlise multivariada observou-se a semelhana das amostras, bem como as semelhanas nos teores de metais. Sendo as amostras 1 e 2 semelhnates entre si e diferentes da amostra 3, isto foi observado pela Anlise das Componentes Principais (CPA) e Anlise Hierrquica por Agrupamento (AHA). A CP1 com 49,66% de varincia e a CP2 com 22,22% de varincia separou as amostras no grfico dos escores e os pesos explicados pelas mesmas porcentagens, mostrou que os teores de K e Mn tiveram maior influncia na separao da amostra 3, e os teores de Fe, Cu, Zn, Mg e Ca foram capazes de separa as amostra 1 e 2, diferenciando-as num espao bidimensional de variveis da amostra 3. Desta forma, essa diferenciao foi confirmada pela AHA. Com formao de grupos. CONSIDERAES FINAIS: Atravs da anlise de metais do co-produto da Mabea fistuliferaMart. observa-se que esta apresenta teores aceitveis de metais podendo ser promissora na utilizao como fonte de minerais na nutrio e ser empregado na adubao. Com a aplicao da anlise multivariada, foi possvel confirmar e evidenciar a semelhana dos teores dos diferentes metais nas amostras 1 e 2, bem como diferenciar a amostra 3, fazendo com que possa entender o comportamento desses elementos nessas amostras. Apoio: FAPEMIG

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PN0034 EFEITOS DA ADIO DA VIBRAO DE TODO O CORPO AO AQUECIMENTO ATIVO EM ROLO ESTACIONRIO NO DESEMPENHO FSICO DE CICLISTAS TREINADOS EM EXERCCIOS SUPRAMXIMOS DE CURTA DURAO
FABIANO SIMES SALVADOR,NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR,VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA E-mail: fabianodtna@hotmail.com Submissor: FABIANO SIMES SALVADOR rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Indivduos atletas comumente realizam aquecimento prvio prtica esportiva, seguindo um protocolo de treinamento especfico para sua modalidade. Uma das alternativas usada por ciclistas o aquecimento com rolo estacionrio, onde o indivduo pode exercitar-se com segurana utilizando sua bicicleta e simulando a prtica esportiva. Outro mtodo recentemente utilizado para aquecimento muscular a vibrao de todo o corpo (VTC), realizada sobre uma plataforma que emite ondas sinusoidais verticais, que parecem promover uma maior ativao muscular, verificada em eletromiografia. At o momento, no h estudos que comparem o aquecimento tradicional no rolo estacionrio (sem VTC), com o aquecimento no rolo associado VTC. Objetivo: Verificar se a adio de VTC ao aquecimento em rolo estacionrio promove aumento do desempenho de alta intensidade e curta durao. Metodologia: 4 ciclistas treinados (idade mdia: 23,5 5,68 anos; massa corporal mdia: 64,75 9,88 kg; estatura mdia: 1,72 0,06) chegaram ao laboratrio e foram submetidos a um teste de alta intensidade e curta durao (Wingate 30s). Aps retorno homeostase, mensurada a partir da FC de repouso, foram submetidos a uma das seguintes situaes experimentais de aquecimento: 1) rolo estacionrio sem adio da VTC e 2) rolo estacionrio com adio da VTC (parmetros de vibrao: 45Hz e 4mm). Aps 3 minutos da realizao do aquecimento, os participantes foram novamente submetidos ao teste de Wingate 30s. O aquecimento com rolo estacionrio teve durao de 5 min, onde o ciclista pedalou a 80% da FCmx, determinada previamente pelo teste de VO2mx. Cada situao experimental foi realizada de forma balanceada e aleatorizada com intervalo de 24h entre cada condio. Resultados e discusso: Os resultados encontrados demonstram que a adio de VTC no aquecimento com rolo estacionrio, no apresentou diferenas significativas quando comparado com o aquecimento sem VTC (potncia mx: p=0,678; potncia mdia: p=0,891). Acredita-se que a VTC, quando associada ao aquecimento com rolo estacionrio, possa gerar uma sobrecarga no sistema neuromusculoesqueltico, e como consequncia, no trazer nenhum benefcio adicional. A anlise de dados foi feita utilizado pacote estatstico SPSS 19. Inicialmente os dados foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk, e aps a confirmao da distribuio simtrica, as diferenas entre as condies experimentais foram verificadas utilizando o teste ANOVA Oneway medidas repetidas. Para verificar as diferenas entre as condies foi utilizado o teste Post-Hoc Tukey. Foi considerada diferena significativa p<0,05. Consideraes Finais: O aquecimento com VTC forneceu diversos benefcios no exerccio subsequente, entretanto, quando associada ao aquecimento habitual de ciclistas, no promoveu nenhum incremento adicional no desempenho de alta intensidade e curta durao. Apoio: FAPEMIG

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PN0035 LEVANTAMENTO DE DETERMINANTES SOCIAIS QUE PERMITEM IDENTIFICAR GRUPOS VULNERVEIS PARA DOENAS CRNICAS NO TRANSMISSVEIS
BRBARA FERNANDA FREIRE BRANT,NAIANE BOTELHO DE ABREU,SINARA LUIZA MIRANDA DUPIM,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: barbarabrant31@hotmail.com Submissor: BRBARA FERNANDA FREIRE BRANT rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As doenas crnicas no transmissveis (DCNT) representam um problema de sade de grande magnitude no pas, o que implica diretamente o desenvolvimento econmico, a produtividade, educao e o bem-estar. A reduo das iniquidades em sade depende do combate s diferenas sociais e da caracterizao dos seus determinantes. Objetivos propostos: Analisar e inter-relacionar, determinantes sociais pr-selecionados, das regies (Diamantina, Datas, Minas Novas e Capelinha) pertencentes macrorregio em sade de Diamantina-MG entre si e com Minas Gerais. Metodologia: Realizou-se a busca dos determinantes: renda, raa, taxa de alfabetizao, saneamento bsico, ndice de Gini, IDH (ndice de desenvolvimento humano), taxa de desemprego, populao economicamente ativa, taxa de internao por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Diabetes Mellitus, mortalidade Geral e Infantil, nos sites do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica/Censo 2010 e DATASUS. Atravs do programa estatstico SPSS, obteve-se a mdia das variveis assim como o desvio padro. A verificao da normalidade dos dados foi atravs do teste Shapiro-Wilk. O grau de significncia entre as variveis foi avaliado atravs da correlao de Pearson.Resultados e discusso:Os municpios em estudo possuem uma mdia de 29173,2 habitantes, com desvio padro de 17202,3, tendo-se prevalncia de mulheres com mdia de 14847,5. Observou-se que a taxa de desemprego maior entre as mulheres, sendo os homens representantes da populao economicamente ativa. A raa parda prevalece entre os municpios com mdia de 18572.Houve associao significativa entre as raas negra e amarela, e a taxa de internao por AVC. Verificou-se predominncia da taxa de internao por AVC sobre de diabetes mellitus entre os municpios e o estado em geral.Existe forte correlao entre a taxa de internao por AVC e a morbimortalidade geral por municpio. Diamantina a cidade com maior ndice de Gini entre os municpios, e a que mais se aproxima da renda mdia domiciliar per capita de Minas Gerais, entretanto possui valor mximo de mortalidade infantil, e este no correlacionado positivamente s taxas de internaes analisadas neste estudo.Consideraes finais:Os determinantes sociais so um instrumento de pesquisa que permite mensurar associaes entre iniquidade social e complicaes em sade.Concluses:A anlise dos determinantes sociais de cada regio,inter-relacionando-os s doenas crnicas no transmissveis que acometem a populao, ajudou a identificar fatores que atuam aumentando o risco de complicaes dessas patologias.Por conseguinte, pode-se tentar reduzir estes ndices, conhecendo a realidade social dos municpios em sua individualidade, antes de implantar aes de melhoria em sade. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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PN0036 CAPACITAO DE CUIDADORES DE IDOSOS EM UM MUNICPIO DE MINAS GERAIS.


ANA FLVIA ALVES FRANA,KEITY FERNANDES DE JESUS VILA,CARLOS FILIPE DELMONDES VIEIRA,ALAN QUEIROZ RODRIGUES,DBORA FERNANDES DE MELO VITORINO E-mail: anaflaviafranca@gmail.com Submissor: ANA FLVIA ALVES FRANA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Com a situao atual de envelhecimento demogrfico, que atinge todas as classes sociais, algumas demandas so colocadas para a famlia, sociedade e poder pblico, no sentido de proporcionar melhor qualidade de vida s pessoas idosas e que possuem alguma incapacidade. Desta forma, a presena do cuidador nos lares tem sido mais freqente, havendo a necessidade de orient-los para o cuidado. Cabe ressaltar que o cuidado no domiclio proporciona o convvio familiar, diminui o tempo de internao hospitalar e, dessa forma, reduz as complicaes decorrentes de longas internaes hospitalares.No entanto, as pessoas que so designadas prestar tais cuidados, sejam familiares ou contratados, a maioria das vezes no est preparada para tal tarefa, o que pode dificultar o restabelecimento do idoso ou at mesmo dificultar a sua evoluo, trazendo desgaste e stress intenso para ambos, paciente e cuidador, com conseqncias danosas. Natureza da Ao: Promoo de um curso de cuidador de idosos. Objetivos: Propiciar a capacitao de membros da comunidade com a finalidade de favorecer a gerao de renda e emprego. Capacitar e preparar familiares ou contratados para o devido cuidado ao idoso. Diminuir riscos no ambiente que prejudicariam o restabelecimento do idoso. Diminuir desgaste do cuidador na sua atuao profissional. Instruir os cuidadores ao devido cuidado quanto a medicao, primeiros socorros, higiene bucal e medidas de preveno sade em geral. Pblico Alvo: Participaram do curso 25 pessoas, dentre elas 10 Agentes Comunitrios de Sade, o que demonstra um pblico bastante diversificado, contribuindo sobremaneira com informaes s pessoas totalmente leigas, quanto ao aprimoramento de pessoas j envolvidas em trabalhos na rea de sade do municpio. Atividades Realizadas: Nos dias 25 e 26 de maio de 2012 foi realizado o Curso de Capacitao para Cuidadores de Idosos com carga horria de 20 horas, no municpio de Presidente Kubtischeck no Vale do Jequitinhonha. Nestes dois dias de interveno foram ministradas aulas terico-prticas de reas multiprofissionais incluindo os cursos de fisioterapia, odontologia, farmcia, assistncia social e enfermagem. Impactos da Ao: necessrio que ocorram cursos de capacitao para a populao em geral e pessoas envolvidas com a sade, pois se observou durante o curso um despreparo na qualificao para exercerem atividades relacionadas a assistncia aos idosos. Consideraes Finais: fundamental ampliar as aes que tenham o cuidador como sujeito principal proporcionando um trabalho reconhecido e qualificado trazendo benefcios no s para quem cuida como para quem cuidado. Desta forma, cabe ao profissional de sade e s polticas pblicas valorizarem esta rede de suporte ao idoso. Apoio: PROJETO SADE NOS VALES

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PN0037 SENSIBILIZAO DOS PROFISSIONAIS DE SADE SOBRE A SEGREGAO E DESCARTE DOS RESDUOS DOS SERVIOS DE SADE
VALRIA FERNANDES SILVA ROMO,LUCIANA DE FREITAS CAMPOS,PAULO HENRIQUE DA CRUZ FERREIRA E-mail: valery_romao@yahoo.com.br Submissor: VALRIA FERNANDES SILVA ROMO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O gerenciamento de resduos dos servios de sade (GRSS) constitui um conjunto de procedimentos de gesto, planejados e implementados a partir de bases cientficas e tcnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produo de resduos e proporcionar, aos resduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, com foco nos trabalhadores, recursos naturais e ambiente. Um dos facilitadores para adeso ao GRSS pelos profissionais de sade consiste em conhecer esses procedimentos, dentre eles a segregao e descarte de resduos. Objetivo: Relatar a experincia na sensibilizao dos profissionais de sade sobre a segregao e o descarte dos resduos de servios de sade (RSS). Metodologia: Relato de experincia sobre atividade desenvolvida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital do interior do Estado de Minas Gerais, com vinte e dois profissionais de enfermagem, trs fisioterapeutas, uma estagiria e uma professora, ambas do curso de graduao em enfermagem, por meio de cinco encontros de educao em servio realizados em 11 e 12 de maro de 2013, com durao de uma hora cada, nos trs turnos de trabalho. Foi realizada aula expositiva dialogada com a equipe, abordando o tema GRSS, promovido discusso e sanado dvidas, com enfoque na segregao e descarte dos RSS e entregue uma cartilha sobre a temtica. Foram levantadas demandas sobre o GRSS junto aos participantes e identificadas aes conjuntas e compartilhadas para o enfrentamento das mesmas. Resultados e discusso: A equipe de cada turno evidenciou as mesmas demandas que versaram sobre a necessidade de aumentar o quantitativo de lixeiras de material infectante e de caixas de perfuro cortante; retirar a caixa de perfuro cortante localizada no posto de enfermagem; dispor de mesa para armazenar as sobras de alimentos dos pacientes ou lixeira prpria para o descarte; dficit de recursos humanos para limpeza na UTI e referiram a necessidade de treinamento de todos os profissionais do setor. A atividade de educao em servio foi satisfatria, visto que fomentou discusses por parte dos profissionais resultando em sugestes de melhorias do GRSS, com destaque para a segregao e descarte dos RSS, de ampliao do apoio da administrao do hospital e da UTI, em especial na resoluo do dficit de recursos materiais e humanos, o que requer uma diretriz institucional explcita. Consideraes finais: A atividade de educao em servio realizada permitiu evidenciar a sensibilizao dos profissionais de sade da UTI pela participao efetiva nas discusses com propostas de melhoria no processo de trabalho. Essa sensibilizao intensificou a comunicao, a perspectiva de deciso compartilhada e a corresponsabilizao no que concerne a segregao e descarte dos RSS. O estudo aponta, apesar dos avanos na segregao e descarte dos mesmos, que muito h de se fazer para se concretizar o GRSS e a educao em servio ferramenta importante e necessria nesse processo. Apoio:

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PN0038 RELATO DE EXPERINCIA/ LIGA DE NEUROCINCIAS UFVJM


POLLYANA INGRID DA SILVA DRUMOND,CLIO MARCOS DOS REIS FERREIRA E-mail: pollyngrid16@hotmail.com Submissor: POLLYANA INGRID DA SILVA DRUMOND rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo:A Liga Acadmica uma associao civil e cientfica livre, de durao indeterminada, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade da instituio de ensino que a abriga, que visa complementar a formao acadmica em uma rea especfica, por meio de atividades que atendam os princpios do trip universitrio de ensino, pesquisa e extenso. Sendo ela criada e organizada por acadmicos, professores e profissionais que apresentam interesses em comum. Constitui-se por atividades extraclasse e costuma ter aes voltadas para a promoo, preveno sade, educao e pesquisas, contribuindo para o desenvolvimento cientfico e aprimoramento na pratica clnica. Desta forma, esta Liga de Neurocincias foi criada no ano de 2012 e j conta com 72 (setenta e dois) integrantes de 9 cursos (Fisioterapia, Odontologia, Cincias Biolgicas, BCT, BHU, Nutrio, Farmcia, Sistemas de Informaes, Educao Fsica) da Universidade, apoio de 2 docentes (Psiclogo e Fisioterapeuta) e presena de populao externa. Natureza da ao:Atividades de pesquisa/ ensino/ extenso, por meio de reunies semanais e proposta de atividades criadas pelos prprios participantes, buscando uma associao entre as vrias reas de estudo. Objetivos:A Liga busca uma plena interao entre os mais distintos cursos das mais diferentes reas, promovendo conhecimento nos aspectos neuropsicofarmacolgicos e comportamentais, aliados ao funcionamento anatmico, fisiolgico e patolgico por meio de promoo de aulas, debates e cursos. disponibilizados aos participantes, habilidades de produo e divulgao cientfica atravs de criao de seminrios e apresentaes pblicas, proporcionando ainda, atividades prticas neste mbito. Pblico alvo:Acadmicos, docentes e membros da comunidade que se mostrem interessados em contribuir para o desenvolvimento e conhecimento de todo grupo. Atividades realizadas:So realizados encontros mensais com palestras e debates de assuntos na rea da neurocincia. J esto em fase de idealizao projetos de alcoolismo e AVE junto a profissionais do hospital de Diamantina, e promoo de um intercmbio internacional. Com interesse e ideia de todo o grupo, j est programado um Simpsio sobre Dor para o prximo semestre, onde sero abordados as mais diversas reas de atuao sobre o tema. Impacto da ao:Promover o conhecimento dos participantes nos mais variados campus de estudo, fazendo uma relao entre cursos da sade, exatas e humanas, para ampliao do conhecimento individual e do grupo para uma futura interferncia populao com demanda. Consideraes finais:Mesmos com as atividades em andamento, os eventos j tem proporcionado conhecimento, senso crtico, discusses e desenvolvimento de atividades. As palestras mensais tm sido bastante construtivas, ao caso que, logo aps, so realizadas discusses para que cada um mostre aonde seu curso atua e pode contribuir. Apoio:

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PN0039 DESMISTIFICANDO A AUTO-GESTO: O CASO DO EMPREENDIMENTO COLETIVO SOLIDRIO DE PRODUO DE JOIAS, SEMI-JIAS E BIJUTERIAS DO MUNICPIO DE TEFILO OTONI/MG
MNICA MARINIELLO DE BRITO,OSCAR NETO DE ALMEIDA BISPO,JOS WILKER PRATES VIEIRA ,BRUNO RODRIGUES SILVA SCHITINO E-mail: monichello@hotmail.com Submissor: MNICA MARINIELLO DE BRITO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: na busca por superao de condies pautadas pela falta de acesso aos meios necessrios para a sobrevivncia, cada vez mais pessoas procuram constituir ou se associarem a empreendimentos coletivos solidrios. Esse fato ganha maior adeso quando fica exposto que nestes empreendimentos no h separao entre os detentores dos meios de produo e do trabalho. Pratica-se a autogesto, que a administrao do empreendimento por todos que trabalham nele democraticamente. Ao considerar o exposto, preciso que estes empreendimentos recebam auxlios em demandas que tratam do desenvolvimento social, econmico e educacional de natureza social. Uma das formas de alcan-los por meio das Incubadoras Tecnolgicas de Cooperativas Populares (ITCPs). Natureza da ao: projeto. Objetivos: promover a incubao e assessoria em Economia Solidria de uma associao de produtores de joias, semi-jias e bijuterias situada no municpio de Tefilo Otoni/MG. Publico alvo: grupo produtivo informal de produtores de joias, semi-jias e bijuterias de Tefilo Otoni/MG. Atividades realizadas: i) diagnstico de incubao e levantamento das necessidades do grupo; ii) troca de experincias entre os associados e a equipe de execuo do projeto; iii) insero da equipe executora na estrutura social do grupo; iv) conscientizao do grupo para registro e formalizao da associao junto aos rgos pblicos pertinentes; v) realizao de reunies para interao e choque de ideias entre os associados e a equipe executora; e, vi) proposio de elaborao do estatuto social para a formalizao do grupo. Impactos da ao: com a utilizao da anlise de grupo focal e observao participante ficou percebido, dentre outros achados do projeto: i) conscientizao dos membros associados para a formalizao do empreendimento; ii) aceitao da equipe executora de forma positiva pelos membros do grupo; iii) criao de oportunidades de trabalhar adequadamente sobre os preceitos da autogesto; iv) identificao do mercado de atuao, estabelecendo o diferencial dos produtos e servios; v) criao de fundo de reservas para acumulao de capital necessrio para as atividades operacionais do empreendimento; e, vi) realizao peridica de atividades de educao, formao e informao de acordo com as necessidades coletivas dos membros do grupo. Consideraes finais: o empreendimento formado por jovens de baixa renda, o que amplifica as dificuldades relacionadas s questes financeiras. Ficou constatada a dificuldade na aquisio de capital para compra de matria-prima, para a manuteno dos trabalhos e para a melhoria na qualidade das atividades de produo das joias, semi-jias e bijuterias. Identificou-se certa dificuldade em conduzir aes de curto prazo, uma vez que o grupo depende da sua produo diria para obteno de retorno financeiro. Apoio: INCUBADORA TECNOLGICA DE COOPERATIVAS POPULARES DO VALE DO MUCURI/MG E PROEXT/MEC

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PN0040 "O PESO E O EQUILBRIO DOS FLUDOS: UM ATAQUE NEWTONIANO S TESES CARTESIANAS DO MOVIMENTO
RAQUEL ANNA SAPUNARU,DOUGLAS FREDERICO GUIMARES SANTIAGO,BRBARA EMANUELLA SOUZA,GABRIELA MARIA PEREIRA BARBOSA E-mail: raquel.sapunaru@ict.ufvjm.edu.br Submissor: RAQUEL ANNA SAPUNARU rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / FILOSOFIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Descartes estabeleceu conceitos atravs dos quais explicaria sua tese geral para o movimento dos corpos. Em total desacordo, Newton realizou um ostensivo ataque a teoria cartesiana concluindo que o movimento assumido pelo filosofo francs no deveria ser considerado como um movimento real. O dilogo desenvolvido ao longo da discusso, fundamentada na teoria newtoniana referente natureza fsica do mundo, demonstra de forma sutil e refinada as observaes precisas feitas por Newton acerca das contradies a que levavam o desenvolvimento dos conceitos propostos por Descartes. Objetivo: Elucidar as fices cartesianas, bem como demonstrar a forma pela qual Newton buscou refut-las, contrapondo a teoria de movimento de Descartes com a sua. Metodologia: Em linhas gerais, no que tange as partes metodolgicas tericas do projeto, utilizamos os mtodos dedutivo e hipottico-dedutivo e, no que diz respeita a pesquisa em si, empregamos os modelos tradicionais de pesquisa bibliogrfica ou documental. Alm disso, dissecamos a primeira parte do texto intitulado "O Peso e o Equilbrio dos Fludos". Resultados e Discusses: Publicamos o artigo intitulado "O Peso e o Equilbrio dos Fludos: um ataque newtoniano s teses cartesianas do movimento, na revista SYNESIS em jan/2013. Consideraes Finais: Este artigo est inserido no projeto de pesquisa "Os Princpios Matemticos de Filosofia Natural e a Engenharia Mecnica: Um futuro plantado por Isaac Newton? Apoio: CNPQ E FAPEMIG

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PN0041 REDUO DA ADUBAO QUMICA COM APLICAO DE FERTILIZANTE ORGANOMINERAL NO CRESCIMENTO DE DUAS CULTIVARES DE OLIVEIRA
ELTON MARTINS AGUIAR,RAONI PEREIRA DE CARVALHO,GUILHERME DUMB MONTEIRO DE CASTRO,RODRIGO AMATO MOREIRA,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ E-mail: elton.martins.aguiar@gmail.com Submissor: ELTON MARTINS AGUIAR rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A oliveira exige teores adequados de nutrientes para o seu crescimento vegetativo. Assim, a fertilizao da cultura deve considerar as caractersticas do ambiente de cultivo e o hbito de crescimento das cultivares. A utilizao de fertilizantes organominerais, provenientes de fontes renovveis, pode fornecer a quantidade adequada de nutrientes para as plantas. Dessa forma, o experimento foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito do fertilizante organomineral no crescimento de duas variedades de oliveira, com a reduo da adubao qumica em Diamantina, MG. O experimento foi conduzido no Setor de Fruticultura da UFVJM, Campus JK, Diamantina, MG, situado a 18 14 56 de latitude Sul e 43 36 00 de longitude Oeste, com altitude de 1.384 m. O clima da regio do tipo Cwb, temperado mido, com inverno seco, e o perodo chuvoso compreendido de outubro a maro, com precipitao anual de 1.468 mm e temperatura mdia do ms mais quente inferior a 22 C. As cultivares de oliveira (Olea europaea) avaliadas foram Barnea e Grappolo, com trs anos de idade, cultivadas no espaamento de 5 m entre linhas e 3 m entre plantas, numa rea com solo classificado como Neossolo Quartzarnico. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro adubaes (100%; 75%; 50% e 0% da adubao qumica recomendada para a cultura, em todas foram acrescidas 3 litros de formulado organomineral) e duas cultivares de oliveira. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com trs blocos e trs plantas por parcela. Avaliou-se por meio das diferenas calculadas aps a adubao, o incremento na altura, dimetro do caule, volume de copa e superfcie de frutificao das plantas. As avaliaes foram feitas em novembro de ano 2011 (antes da aplicao dos tratamentos), maro e julho de ano 2012. Os dados foram submetidos anlise de varincia e de regresso polinomial a 5% de significncia. Foi observada diferena no hbito de crescimento vegetativo das cultivares, com incrementos na Barnea em relao altura, volume de copa e superfcie de produo em funo do aumento da adubao. Quando a comparao foi feita nas diferentes pocas, observou-se que em maro, no houve diferenas significativas no dimetro do caule, na altura e no volume de copa entre as plantas que receberam as diferentes adubaes, enquanto em julho, aos oito meses aps a adubao, verificou-se aumento no dimetro do caule de 20%, na altura de 116%, no volume da copa de 218%, na superfcie de frutificao de 55% na Barnea, com 100% da adubao qumica e o formulado organomineral. Possivelmente, esse comportamento se deve a presena do formulado, que apresenta ao lenta e proporciona, de forma gradual, a melhoria nas propriedades qumicas do solo, disponibilizando nutrientes para o crescimento das plantas. A reduo da adubao qumica com aplicao de fertilizante organomineral no interferiu no crescimento vegetativo da cultivar Grappolo. Apoio:

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PN0042 AVALIAO DOS PR-TRATAMENTOS CIDO E ALCALINO DO ENDOCARPO DE BURITI (MAURITIA FLEXUOSA L.) COM VISTAS PRODUO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAO
PLNIO RIBEIRO RODRIGUES,TAMARAH LUAR ROCHA,LLIAN DE ARAJO PANTOJA,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS E-mail: plinioribeirorodrigues@yahoo.com.br Submissor: PLNIO RIBEIRO RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A atual configurao do desenvolvimento econmico global tem gerado uma crescente demanda por recursos energticos que suportem a sua manuteno, tendo em vista o crescimento da populao humana no planeta, o esgotamento dos combustveis fsseis e a crescente preocupao acerca dos impactos antrpicos no meio ambiente. Objetivos: Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar os processos de pr-tratamento cido e alcalino do endocarpo de buriti (Mauritia flexuosa L.) para produo de etanol de segunda gerao. Metodologia: A biomassa foi caracterizada quanto a sua constituio qumica realizada atravs da determinao dos teores de umidade, cinzas, protenas, lipdios totais, celulose, hemicelulose, lignina, acares solveis totais, fibra bruta e amido. Para definio das condies ideais dos prtratamentos cido e alcalino do resduo lignocelulsico, que ocorreram sequencialmente, foram gerados planejamentos fatoriais do tipo DCCR 2k, de forma que para o pr-tratamento cido, o planejamento foi realizado com o intuito de avaliar os efeitos dos fatores razo slido-lquido (S/L), tempo de hidrlise e concentrao de H2SO4 sobre a eficincia do processo de remoo da hemicelulose. Quanto ao pr-tratamento alcalino, cujo planejamento foi performado a uma S/L de 10% em tempos de 12, 24, 36 e 48h, avaliou-se os efeitos dos fatores temperatura e concentrao de NaOH sobre a remoo de lignina. Resultados e Discusso: No que se refere composio da torta, constatou-se uma frao correspondente a 44,17% de acares fermentescveis, perfazendo um potencial de 279 L de etanol por tonelada de resduo. O pr-tratamento cido resultou em uma remoo mxima de 87,98% da hemicelulose (na condio 7% de H2SO4, S/L a 15% e tempo de 50 min.). O pr-tratamento alcalino culminou em uma remoo de 81,76% de lignina (ensaio com 12% de NaOH, S/L a 10%, 80C e tempo de 48h). Consideraes Finais: Os dados obtidos no presente trabalho trazem valiosa contribuio para a perspectiva de produo de etanol a partir do endocarpo do fruto do buriti, tendo em vista que os processos de pr-tratramento da biomassa lignocelulsica constituem-se de um dos maiores gargalos para a viabilizao da produo do lcool. Apoio: FAPEMIG E CNPQ

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PN0043 RELAO ENTRE O SENSO DE COERNCIA MATERNO E SADE BUCAL EM BEBS DE 6 A 36 MESES DE IDADE: ESTUDO PILOTO
ANA CLARA DE S PINTO,VALERIA SILVEIRA COELHO,MARIA LETCIA RAMOS JORGE,IZABELLA BARBOSA FERNANDES,Tlio Silva Pereira ,MAX EMILIANO MATHIAS DA COSTA E-mail: anaclara_sa@live.com Submissor: ANA CLARA DE S PINTO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Senso de Coerncia (SOC) refere-se habilidade do indivduo de compreender e enfrentar a situao que est vivendo e capacidade de usar os recursos disponveis, a fim de manter e desenvolver a sua sade. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a associao entre a sade bucal de bebs de 6 a 36 meses de idade e o SOC materno. Metodologia: Um estudo piloto transversal foi realizado na cidade de Diamantina-MG, com uma amostra de convenincia de 32 mes e seus bebs, atendidos na Clnica de Odontologia para Bebs na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. A pesquisa incluiu preenchimento da ficha clnica dos bebs, um questionrio direcionado s mes abordando questes sociodemogrficas e relacionadas higiene bucal do bebs, alm do SOC-13, que foi autoadministrado. Os bebs foram submetidos a exame clnico intra bucal para deteco de leses de crie dentria. Os dados foram analisados atravs dos testes t e Correlao de Pearson ao nvel de significncia de 0,05. O clculo do tamanho de efeito proposto por Cohen foi utilizado para testar a significncia clnica dos resultados. Resultados: A prevalncia de crie encontrada foi de 40,0%. O SOC materno variou entre 35 e 59 com uma pontuao mdia de 47,7 (DP = 6,09). A renda familiar mensal foi de mais de dois salrios mnimos, entre 51,6% das famlias. No foi encontrada associao estatisticamente significativa entre crie dentria e SOC materno (p=0,646). J em relao varivel renda familiar mensal, verificou-se uma associao estatisticamente significativa com o SOC materno (p=0,005). O SOC materno tambm foi associado significativamente higiene bucal noturna do beb (p=0,008). Concluso: O senso de coerncia materno no foi associado com crie dentria e foi associado com a higiene bucal noturna do beb e renda mensal familiar. Descritores: Crie dentria. Senso de coerncia. Sade bucal. Apoio:

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PN0044 CRESCIMENTO APICAL DE PENICILLIUM SP. T10.5 EM RESPOSTA FONTE DE CARBONO


TIAGO JOS DA SILVA,ANA PAULA DE FIGUEIREDO CONTE VANZELA E-mail: tjosesilva@hotmail.com Submissor: TIAGO JOS DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Os fungos filamentosos crescem sobre substratos naturais secretando enzimas que degradam os constituintes polimricos a molculas mais simples. Sua biossntese baseia-se na induo gnica pelo substrato correspondente e depende da percepo da fonte de carbono e das condies externas, com consequente ajuste do crescimento. Considerando que muitas de suas enzimas apresentam importantes aplicaes comerciais, a compreenso das respostas biolgicas das linhagens produtoras de grande importncia para o ajuste dos bioprocessos de produo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a germinao e o crescimento apical inicial da linhagem Penicillium sp. T10.5, produtora de amilases, em funo de substratos indutores de amilases e celulases. Para isso, foram distribudas membranas sobre a superfcie de meios de cultivo suplementados com glicose (controle), amido e carboximetilcelulose (CMC). Sobre cada membrana foram inoculados 1000 condios em 10 L de suspenso aquosa. As culturas foram incubadas a 30C, com retirada de amostras (0 a 24h) para anlise da polarizao e emisso do tubo germinativo. Os experimentos foram realizados em triplicata, com contagem de pelo menos 50 condios por amostra. Os resultados apontaram que a linhagem T10.5 possui crescimento lento. Aps 8h de cultivo em glicose, 8,0 1,6% dos condios havia iniciado o crescimento polar. Nas culturas suplementadas com amido e CMC, a frequncia de condios polarizados foi menor. As anlises de 12 e 14h evidenciaram que amido e CMC atrasam o crescimento apical. No tempo de 12h, a proporo de condios apolares, polares e com tubo germinativo era de 47,0 2,4%; 49,0 4,1% e 4,0 1,6% nas culturas em glicose, contra 70,7 4,1%; 29,3 4,1% e 0 0% (amido) ou 66,0 4,3%; 32,0 3,3% e 2,0 1,6% (CMC). Aps 14h de cultivo em meio com glicose, 36,0 2,8% dos condios possuam tubo germinativo estendido, enquanto que nas culturas contendo amido e CMC estes valores foram de 10,7 2,5% e 12,7 2,5%, respectivamente. Somente aps 16h ocorreu completa polarizao em todas as culturas, porm, dos condios germinados sobre glicose 49% possua 2 tubos germinativos, contra apenas 4% (amido) e 8,6% (CMC). Aps 22h, o crescimento das culturas suplementadas com fontes complexas igualou o das culturas suplementadas com glicose. O crescimento apical da linhagem T10.5 respondeu ao substratos polimricos, atrasando a germinao e a polarizao, processos essenciais na formao do miclio vegetativo. Desta forma, foi possvel mostrar que a fonte de carbono influencia as primeiras etapas do crescimento apical e que seu reconhecimento ocorre desde as primeiras horas de cultivo. A futura identificao da via responsvel pela percepo do sinal de carbono poder contribuir para a descoberta de alvos moleculares que permitam o controle do crescimento fngico e a otimizao de bioprocessos. Apoio:

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PN0045 A ARTE RUPESTRE DA REA ARQUEOLGICA DE SERRA NEGRA ALTO ARAUA: ESTUDO CRONOESTILSTICO DO STIO AMAROS 01, ITAMARANDIBA, MINAS GERAIS
MATEUS DE SOUZA FERREIRA,MARCELO FAGUNDES E-mail: mateus.amme@hotmail.com Submissor: MATEUS DE SOUZA FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O stio Amaros 01 est localizado na rea Arqueolgica de Serra Negra, Complexo do Ambrsio, em terras do municpio de Itamarandiba, MG. Trata-se de uma rea no alto vale do rio Araua, na borda leste da Serra do Espinhao, onde foram identificados setenta stios arqueolgicos, sendo, portanto, uma rea com alto potencial arqueolgico, sobretudo no que tange os stios com presena de painis rupestres, que apresenta grande variabilidade quando comparada aos stios da regio de Diamantina, por exemplo. Objetivos: O objetivo dessa comunicao apresentar os resultados parciais da Iniciao Cientfica em Arqueologia Pr-Histrica no Alto Jequitinhonha, com tema principal a arte rupestre regional com nfase no estudo cronoestilstico. Metodologia: A metodologia utilizada no desenvolvimento da pesquisa no stio Amaros 01 consiste em: a) Levantamento bibliogrfico sobre o tema; b) Entrevistas com os moradores para identificao de outros stios na regio; c) Diversas campanhas ao stio arqueolgico para inventrios fotogrficos, em diferentes estaes do ano e horrios diferenciados do dia; d) Inventrio de imagens, constitudos por fotografias com diversos aparelhos, filmagem total do painel rupestre; e) Decalque em Plstico, f) Preenchimento de uma ficha de anlise de arte rupestre, abordando diferentes categorias que sero trabalhadas posteriormente em laboratrio; f) Tratamento das imagens para criao de pranchas explicativas por meio digital utilizando diversos softwares (Corel Draw, http://www.dstretch.com); g) Descrio e anlise minuciosa dos fatores interferentes ao stio (geologia, hidrografia, vegetao, clima, animais, etc.). Resultados e discusses: O stio Amaros 01 apresenta vrios painis rupestres, sendo mais comuns as figuraes filiadas Tradio Planalto, entretanto um deles apresenta quatro figuraes tpicas da Tradio Agreste (antropomorfos com mais de dois metros de comprimento), comum na regio Nordeste do Brasil. Todos so grafismos monocromticos, maioria em vermelho, mas h os pintados em amarelo. A temtica recorrente so os zoomorfos, sendo que ocorrem poucos antropomorfos, sendo que no h cenas reconhecveis presentes nos painis. Consideraes finais: At o presente momento os resultados so parciais, mas j se pode inferir que os painis rupestres do stio Amaros 01 so riqussimos em informaes, uma vez que apresenta figuraes em estilos diferentes da maioria dos stios regionais. Espera-se, assim, criar um banco de dados com as principais caractersticas cronoestilsticas das pinturas desse stio, cooperando, assim, para a compreenso da arte rupestre regional e possibilitando um melhor entendimento da associao entre Tradies, uma vez que, seus respectivos autores respeitaram o espao, sendo visvel que no houve a sobreposio de Tradies. Apoio: CNPQ E LABORATRIO DE ARQUEOLOGIA E ESTUDO DA PAISAGEM (LAEP/NUGEO/UFVJM)

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PN0046 A PARCERIA ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA BSICA E OS RESULTADOS OBTIDOS


MARLY VIEIRA LIMA E-mail: mvieiray@yahoo.com.br Submissor: MARLY VIEIRA LIMA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: A parceria entre universidade e escola bsica e os resultados obtidos Introduo: Ao longo dos anos o processo ensino aprendizagem tem sofrido mudanas. Tais mudanas so consequncia das transformaes ocorridas no modelo de relao estabelecida entre professor e aluno, na mudana de viso da sociedade com relao funo da escola, da participao da famlia na educao e, ainda, devido aos avanos da tecnologia e a sua socializao nas diversas camadas sociais do pas. Em contrapartida agilidade com que essas mudanas ocorrem, necessrio que haja adequao e interferncia das autoridades, sistemas e sociedades organizadas, afim de que o ensino no seja prejudicado. As Universidades, formadora de profissionais por excelncia, no poderiam se eximir dessa responsabilidade. Assim, o caminho que tem se desenvolvido ao longo dos anos tem sido o surgimento das escolas experimentais, escolas modelos, escolas laboratrio ou quaisquer denominaes que se utilize para descrever a parceria estabelecida continuamente entre as universidades e as escolas de ensino bsico. Objetivos: Relatar os resultados obtidos atravs da parceria estabelecida entre a universidade e a escola bsica utilizando de metodologias diferenciadas. Metodologia: Realizao de oficinas utilizando de sucatas e brincadeiras para introduo/reviso dos conceitos dos contedos geogrficos. Resultados e discusso: As oficinas, desenvolvidas no contra turno e fora da sala de aula, possibilitam ao aluno e ao acadmico o conhecimento em consonncia com estilos de aprendizagens diferenciados. a utilizao de recursos e mtodos que demandam espaos maiores e maior tempo para aplicao, culmina em maior interao entre alunos, acadmicos e professora; todos esses fatores trazem maior interesse pelas aulas e maior aprendizagem com reflexo positivo nas avaliaes sistmicas as quais os alunos so submetidos, com impacto positivo no IDEB da escola. Consideraes finais: O incentivo a docncia uma poltica governamental remunerada, recente, estabelecida atravs da parceria entre as universidades e as escolas de ensino bsico. O resultado dessa poltica tem se refletido no apenas na melhoria da formao do acadmico, mas estimulado mudanas na postura de professores atravs de aulas mais dinmicas, atravs do trabalho em equipe, oportunizando ao aluno uma assistncia mais individualizada e de acordo com o seu estilo de aprendizagem. O trabalho ldico foi adotado como estmulo e atrativo para maior envolvimento dos estudantes, favorecendo a vivncia do acadmico com a realidade escolar em suas complexidades. Bibliografia: STEFANELLO, Ana Clarissa: Didtica e Avaliao da Aprendizagem no Ensino da Geografia. ALMEIDA, Rosngela Doin de: O Espao Geogrfico Ensino e Representao. CASTROGIOVANNI, Antnio Carlos e outros: Geografia em sala de aula prticas e reflexes. Apoio:

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PN0047 ESTUDO DE CASO: UMA FERRAMENTA DE ENSINO QUE UNE A PRTICA COM A TEORIA
FERNANDA GRACIELA FERREIRA,RAYANA SANTOS CRISTIANISMO,Jssica Aparecida da Conceio,CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA,CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,HELISAMARA MOTA GUEDES,PAULO CELSO PRADO TELLES FILHO,MARIANA ROBERTA LOPES SIMES E-mail: nandagraciela@hotmail.com Submissor: FERNANDA GRACIELA FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O estudo de caso um dos instrumentos mais utilizados no que se refere ao aprendizado e acompanhamento clnico do paciente. Poucas instituies tomam tal instrumento como mtodo de trabalho devido sobrecarga e insuficincia dos profissionais. Dentre os estudos de caso discutidos durante o estgio da disciplina Sade do Adulto Enfermagem Mdica optou-se por detalhar a metodologia utilizada como forma de demonstrar a importncia do estudo de caso como ferramenta de ensino. Foi escolhido uma paciente portadora de Cardiopatia chagsica, Hipertenso Arterial Sistmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM), Hipotireoidismo e hiptese diagnostica de insuficincia cardaca congestiva. A paciente deu entrada na Santa Casa de Caridade de Diamantina-MG apresentando mal estar, dispnia e dor torcica, sendo encaminhada para internao hospitalar. Objetivos: relatar a experincia de utilizar a metodologia de estudo de caso como uma ferramenta de ensino que une a prtica com a teoria. Metodologia: Os dados foram coletados atravs da consulta de enfermagem, incluindo histrico de enfermagem, exame fsico e consulta direta ao pronturio. Foi construdo o estudo de caso abrangendo a histria clnica do paciente, o estudo das doenas e dos medicamentos em uso no domiclio e no ambiente hospitalar e anlise dos resultados laboratoriais. Foi elaborado um plano de cuidado que abordasse uma viso holstica do paciente. Este plano constou de identificao dos diagnsticos de enfermagem e as prescries de enfermagem prioritrias e em longo prazo. Este trabalho escrito foi entregue para a supervisora do estgio. Resultados e discusso: O estudo de caso foi apresentado de forma oral para toda a sala de aula e as discusses permearam na indicao e interao medicamentosa, fisiologia das doenas, prescries de cuidados de enfermagem a curto e longo prazo, resultado esperado e na abordagem interdisciplinar com as outras profisses da rea da sade. Percebeu-se que o estudo de caso permitiu resgatar o contedo de diversas disciplinas, tais como farmacologia, fisiologia, anatomia, bases tcnicas, sistematizao da assistncia ao cuidado. Consideraes finais: os alunos puderam relacionar o contedo de vrias disciplinas e sugerir um cuidado de enfermagem individualizado e direcionado para as necessidades prioritrias do paciente. O estudo de caso se mostrou como uma boa ferramenta de ensino por proporcionar a ligao da teoria com a prtica. Bibliografia: NANDA International. Diagnstico de enfermagem da Nanda: definies e classificao 2012-2014. Traduo de Regina Machado Garcez. Porto Alegre (RS): Artmed; 2013. Apoio: DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM DA UFVJM

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PN0048 PROJETO PIBID:INCENTIVO AO FUTURO PROFESSOR E INSERO DE VALORES EM ESCOLAS PBLICAS


FREDSON REIS NUNES ,APARECIDA PEREIRA SOARES,SELMA PEREIRA SOARES E-mail: fredsonreis3@hotmail.com Submissor: FREDSON REIS NUNES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Conforme as novas exigncias do mundo atual, principalmente em se tratar da era globalizada, e respectivamente a construo de valores, confrontamos com vrias barreiras que impedem o sucesso e valorizao dos mesmos. A educao perpassa por momentos de mudanas onde o aluno tratado como um produto que mesmo as vezes sem condio precisa mudar avanar para outro estagio. O projeto PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciao a Docncia) que tem como viso principal incentivar o acadmico a licenciatura um meio de grande importncia para a promoo de valores principalmente em se tratando do espao escolar, onde atravs do mesmo possvel levar o saber acadmico e integrar experincia do profissional da educao. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo descrever a importncia do projeto PIBID tanto na construo de valores no espao escolar como tambm o incentivo a docncia para o acadmico de licenciatura.Metodologia: Nossa metodologia baseia-se na experincia enquanto acadmicos bolsistas de iniciao a docncia e tambm autores que discutem a temtica da construo de valores no espao escolar.Resultados e discusso: Enquanto bolsistas participantes do Projeto PIBID, percebemos a amplitude compensatria dos resultados obtidos no espao escolar, aps intervenes e oficinas realizadas em escolas aderentes ao programa. Consideraes Finais: sem duvida alguma de grande importncia projetos que visem e incentivem a construo de valores no ambiente escolar, pois o conhecimento construdo no espao escolar para toda vida.Bibliografia:a SPNDOLA,Mrcia; MOUSINHO, S. H;A construo dos valores no ambiente escolar: Um Estudo de Casoa Construo dos Valores no Ambiente Escolar. Revista EAD em Foco n 1 - vol.1 - Rio de Janeiro - abril/outubro 2010. Apoio: CAPES

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PN0049 ANLISE DO POTENCIAL HEMOLTICO DO EXTRATO DE AGERATUM FASTIGIATUM SOBRE HEMCIAS HUMANAS IN VITRO
LUIZ GUSTAVO PEDROSA DE MELO,MICHAELLE GERALDA DOS SANTOS,JOSU AUGUSTO TEODORO DOS SANTOS,BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,VALRIA GOMES DE ALMEIDA,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL,LUIZ ELIDIO GREGORIO,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: luizpmelo@gmail.com Submissor: LUIZ GUSTAVO PEDROSA DE MELO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Segundo estudos realizados pela Organizao Mundial de Sade, 80% da populao mundial faz uso de plantas medicinais na ateno primria a sade. No entanto, grande parte dessas plantas no foram estudadas ou tiveram seu uso padronizado. No municpio de Diamantina-MG a planta Ageratum fastigiatum utilizada como anti-inflamatrio, cicatrizante e analgsica. Embora tenha sido demonstrada a atividade anti-inflamatria de extratos da A. fastigiatum em modelos animais, os mecanismos moleculares para essa atividade parecem envolver elementos celulares da resposta imune.Objetivos: Como parte inicial dos futuros estudos relacionados com atividade antiinflamatria, necessrio primeiramente avaliar se o extrato da planta apresenta citotoxicidade contra clulas sanguneas. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar a potencial hemoltico do extrato acetato de etila de A. fastigiatum atravs do ensaio de hemlise padronizado em nosso laboratrio. Metodologia:As amostras biolgicas constituram-se de sague perifrico de 5 indivduos hgidos, sendo elas utilizadas para a confeco de alquotas diludas 1:20 em tampo fosfato salina (PBS). 50ul das amostras diludas foram adicionados em tubos contendo extrato acetato de etila de A. fastigiatum nas concentraes 0,4; 0,2; 0,1; 0,05; 0,025 mg/mL. A hemlise observada nesses tubos foi comparada ao controle de hemlise total, onde gua Mili-Q foi adicionada para lise total das hemcias e posteriormente submetidas ao tratamento com as mesmas concentraes do extrato. Tambm utilizamos o controle (branco) da amostra, onde o extrato, em cada uma das concentraes, foi adicionado ao PBS para avaliao da interferencia da cor do extrato na leitura espectrofotomtrica das anlises experimentais. Aps 1 hora de incubao, em estufa mida a 37oC e 5% de CO2, os tubos foram centrifugados e o sobrenadante transferido para placas de 96 poos para realizao da leitura espectrofotomtrica, utilizando o comprimento de onda a 540nm. Os resultados foram expressos como percentual mdio de hemlise desvio padro. Resultados e discusso: De acordo com os resultados, os extratos nas concentraes 0,4 e 0,2mg/mL lisaram 100% das hemcias utilizadas no ensaio. J na concentrao 0,1mg/mL, o extrato proporcionou 15% de hemlise e nas concentraes 0,05 e 0,025mg/mL no foi observada atividade hemoltica, sendo os valores prximos de zero. Consideraes finais: Esses resultados permitem afirmar que em concentraes inferiores a 0,05 mg/mL possvel utilizar o extrato acetato de etila de A. fastigiatum, em culturas de sangue total, sem promoo de hemlise. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, CAPES

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PN0050 RESOLUO DE PROBLEMAS NO ENSINO DA MATEMTICA


KAROLINE JULIANE FERNANDES BRITO,MARTA APARECIDA ROCHA SILVA,ENY NEVES SILVEIRA E-mail: karol.fbrito@hotmail.com Submissor: KAROLINE JULIANE FERNANDES BRITO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O artigo intitulado Resoluo de Problemas no ensino da Matemtica pode ser considerado um tema complexo, devido a suas mltiplas interpretaes. A Resoluo de Problemas como ponto de partida para o ensino da Matemtica representa uma ruptura em relao s prticas tradicionais que so centradas no professor e se baseiam no pressuposto de que a aprendizagem se realiza por transmisso do conhecimento, do professor ao aluno. Trata-se de uma prtica que se fundamenta na construo do conhecimento que produzido pelo aluno nas interaes sociais, e conta com o papel mediador do professor. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo estimular a curiosidade e aproximar o aluno do cotidiano, fazendo-o ver que a matemtica est presente dentro e fora das salas de aula, tornando assim, o aprendizado mais eficiente e menos repetitivo. Metodologia: Muitas pesquisas j foram realizadas sobre a metodologia de resoluo de problemas no ensino da matemtica, porm no cotidiano dos professores da rea ainda surgem muitas indagaes a respeito do assunto. Segundo os PCNS de matemtica (1998), a resoluo de problemas possibilita aos alunos mobilizar conhecimentos e desenvolver a capacidade para gerenciar as informaes que esto a seu alcance. Conforme ONUCHIC e ZUFFI (1999) isso se refere, como o ponto central do seu interesse em trabalhar o ensino-aprendizagem de Matemtica atravs da Resoluo de Problemas, a crena de que dessa forma podem ajudar os alunos a compreender os conceitos, os processos e as tcnicas operatrias necessrias resoluo dos mesmos. Resultados e discusso: Nota-se que mudanas mais significativas s podero ocorrer por meio dos professores, pois aquilo em que eles acreditam orienta o modo como eles preparam as suas aulas, interpretam os livros-texto e interagem com os alunos. Percebe-se, as diferentes concepes sobre resoluo de Problemas, vrios autores teorizam sobre o tema, mas geralmente esto se referindo a prticas diferentes. Destaca-se a problematizao que se refere ao estabelecimento de relaes e conexes entre fatos e ideias e se constituiu em um aprofundamento de questionamentos e reflexes, em busca de uma mudana de significaes e novos sentidos. Consideraes finais: Conclui-se, que necessrio uma ao conjunta no sentido de viabilizar esta e outras metodologias em sala de aula. Os professores precisam refletir acerca de seu papel, mantendo-se sempre atualizados, buscando novas alternativas de ensino, para que possam garantir ao aluno uma aprendizagem significativa. Bibliografia: ONUCHIC, L.L.R. & ZUFFI, E. M. O ensino-aprendizagem de matemtica atravs da Resoluo de Problemas e os processos cognitivos superiores. Revista Iberoamericana de matemtica, 2007, 79- 97. PCNS, Parmetros curriculares Nacionais 1998. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA

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PN0051 MDULOS DE CAPACITAO NO PROGRAMA DE EDUCAO PERMANENTE PARA MDICOS DA FAMLIA NAS MACRORREGIES JEQUITINHONHA E NORDESTE DE MG.
DANIELE ALVES CORDEIRO,LAYZE ALVES VIEIRA OLIVEIRA,KELLY FERNANDES DA SILVEIRA ,PAOLA APARECIDA ALVES FERREIRA,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA E-mail: daniac05@gmail.com Submissor: DANIELE ALVES CORDEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A educao permanente em sade baseia-se no processo de ensino e aprendizagem a partir de situaes do cotidiano presenciadas pelos profissionais, de modo a levantar questionamentos e estimular maneiras de solucionar tais empecilhos. Diante das mudanas das prticas profissionais e necessidade de aperfeioamento contnuo foi criado o Programa de Educao Permanente para mdicos da Sade da Famlia de Minas Gerais (PEP/SES/MG) que visa reduzir a heterogeneidade dos procedimentos clnicos e fortalecer o processo de educao permanente para mdicos de sade da famlia. O programa foi implantado nas macrorregies de Jequitinhonha e Nordeste de Minas Gerais em outubro de 2010, a partir de uma parceria entre SES/MG e Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Basicamente o PEP composto por Grupos de Aperfeioamento Profissional (GAP) nos quais mdicos se renem para desenvolver atividades educacionais voltadas para o desenvolvimento de suas habilidades clnicas. O programa possui linhas metodolgicas especificas para desenvolvimento de suas atividades educacionais e uma delas o Mdulo de capacitao ou Mdulo TOP, que realizado atendendo demandas especficas de cada uma das microrregies, previamente levantadas pela coordenao junto aos gestores. Natureza da ao: Educao profissional em processos caractersticos das cincias da sade. Objetivos: Tem por objetivo dar continuidade ao aprendizado dos mdicos da famlia, visando minimizar suas dvidas sobre o assunto abordado nos Mdulos de capacitao, melhorando assim, sua atuao no campo de trabalho e atendendo melhor populao. Pblico alvo: Mdicos que atuam na Estratgia da Sade da Famlia (ESF) das microrregies que compem as macrorregies de Jequitinhonha e Nordeste de Minas Gerais. Atividades realizadas: Mdulos de capacitao que visam a atualizao, aprimoramento e aperfeioamento de tcnicas do cuidado em sade realizados periodicamente. Impactos da ao: Possui impacto direto no processo de melhoria do desempenho clnico dos mdicos envolvidos, maior integrao entre a comunidade mdica, de modo a diminuir o isolamento profissional, influenciando diretamente na melhor qualidade do servio prestado populao no apenas tcnico, mas tambm o cuidado humanizado. Consideraes finais: A realizao dos Mdulos de capacitao para mdicos de Sade da Famlia so de extrema importncia no desenvolvimento profissional dos envolvidos, uma vez que intenta e prov melhoria da qualidade tcnica, terica e do processo de humanizao dos profissionais. Apoio: PR-REITORIA DE EXTENSO E CULTURA - PROEXC

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PN0052 AVALIAO DA TOXICIDADE DOS EXTRATOS DICLOROMETANO E ACETATO DE ETILA DE AGERATUM FASTIGIATUM SOBRE CLULAS MONONUCLEARES DO SANGUE PERIFRICO HUMANO, IN VITRO.
Marcelo Henrique Fernandes Ottoni,VALRIA GOMES DE ALMEIDA,BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,MICHAELLE GERALDA DOS SANTOS,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL,LUIZ ELIDIO GREGORIO,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: m.ottoni@yahoo.com.br Submissor: Marcelo Henrique Fernandes Ottoni rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Ageratum fastigiatum (Gardner) R. M. King & H. Rob, conhecida popularmente como Matapasto, uma planta utilizada na medicina popular como cicatrizante e anti-inflamatrio. Porm, pouco se sabe sobre a participao dos leuccitos nesta atividade, bem como os mecanismos envolvidos. Objetivo: O presente trabalho investigou a toxicidade dos extratos diclorometano (AFDM) e em acetato de etila (AFAC) de A. fastigiatum sobre clulas mononucleares do sangue perifrico (PBMC) humano, atravs de ensaios com o 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5brometo de difeniltetrazlio (MTT). Metodologia: As PBMC obtidas de amostras sanguneas de 5 voluntrios sadios, foram incubadas em meio de cultura RPMI suplementado com L-glutamina e soro fetal bovino, na ausncia (CON) ou na presena de AFDM ou AFAC em diferentes concentraes. s culturas controle do solvente e controle positivo foram adicionadas Dimetilsulfxido (DMSO) e 20mM de cloreto de cdmio (CdCl2), respectivamente. As culturas celulares foram realizadas em triplicata, em placas de 96 poos de fundo chato e mantidas por 24 horas, a 37oC e 5% de CO2. Em seguida, as clulas permaneceram por mais 4 horas a 37oC e 5% de CO2 em meio RPMI contendo 0,5g/ml de MTT, que posteriormente metabolizado, para a formao dos cristais de formazan. Os cristais de formazan foram solubilizados pela adio de DMSO s culturas celulares. Os valores mdios de densidade ptica (540nm) das triplicatas foram utilizados para calcular o percentual de viabilidade celular para cada cultura, admitindo-se a cultura CON como 100% de viabilidade. Para anlise dos dados, utilizou-se a ANOVA, com post hoc de Tukey. Resultados: O extrato AFAC nas concentraes testadas no reduziu a viabilidade celular quando comparado cultura DMSO (AFAC 0,8g/ml: 89,32 11,49%; AFAC 1,5g/ml: 91,73 9,062%; AFAC 3g/ml: 88,93 7,316%; DMSO: 86,52 5,693%). Por outro lado, o extrato DMAF reduziu a viabilidade celular quando comparado ao DMSO, em todas as concentraes testadas (AFDM 20g/ml: 52,12 10,29%; AFDM 60g/ml: 49,62 5,502%; AFDM 125g/ml: 52,55 3,158%). Consideraes finais: Os resultados indicam que AFAC, mas no o AFDM, nas concentraes testadas, pode ser utilizado em testes in vitro em culturas de PBMC. Apoio: FAPEMIG

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PN0053 VIOLNCIA DOMSTICA CONTRA CRIANA E ADOLESCENTE: MINICURSO PARA O MUNICPIO DE JANABA-MG
LAYZE ALVES VIEIRA OLIVEIRA,VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,ELAINE OLIVEIRA LEITE,MARLY ALVES DA SILVA,Jssica Aparecida da Conceio,LARISSA PEREIRA MENDES,MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES,NADIA VERONICA HALBOTH E-mail: layze_19gv@hotmail.com Submissor: LAYZE ALVES VIEIRA OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A violncia domstica toda ao ou omisso por parte do adulto cuidador que resulte em dano ao desenvolvimento fsico, emocional, intelectual e social da criana e do adolescente. Tem sido responsvel por um aumento crescente de atendimentos nos servios pblicos de sade. Segundo o Sistema de Informao de Agravos Notificados (SINAN), a faixa com maior ndice de atendimentos , de longe, a de menores de um ano de idade, com 118,9 atendimentos em 100 mil crianas menos de um ano. Em segundo lugar, a faixa de 15 a 19 anos de idade, com 84,6 atendimentos para cada 100 mil adolescentes. Natureza da ao: Foi oferecido um minicurso, como parte das atividades da V Semana Envolver da UFVJM. Objetivos: Sensibilizar a populao da cidade de Janaba-MG sobre a Violncia Domstica contra crianas e adolescentes. Pblico alvo: A populao da cidade de Janaba-MG, incluindo Conselheiros Tutelares, professores, profissionais da sade e pais. Atividades Realizadas: Realizou-se um encontro com durao de quatro horas, no qual foram abordados assuntos referentes ao tema, alm de dinmicas para interao entre os participantes. Ao final foi preenchido um questionrio avaliativo pelos participantes em relao ao seu aprendizado frente ao assunto discutido. Na primeira parte da avaliao deveria ser atribuda uma nota de zero a 10 sobre diversos aspectos. Na segunda parte os participantes dissertaram sobre o seu preparo pra lidar com situaes de violncias aps o curso, alm de outros aspectos que considerassem importantes. Impactos da ao: Participaram do curso 17 pessoas e foram obtidas as seguintes mdias das notas da avaliao: Temas discutidos 9,76; Apresentao expositiva 9,18; Dinmicas - 9,24; Equipe de trabalho/ Relacionamento com o grupo 9,41; Equipe de trabalho/ Conhecimento do tema 8,80; Autoaprendizado 8,80; Preparo para lidar com o tema aps o minicurso 8,70. Na questo sobre o preparo para lidar com situaes de violncia aps o curso, eles afirmaram que esto mais preparados e conscientes, alm de mais esclarecidos sobre a temtica debatida. Afirmaram, ainda, que estaro mais atentos aos acontecimentos prximos para detectarem casos de violncia e tomarem as providncias necessrias, pois para eles notificar sem medo importante para preservar a vida da criana e do adolescente. Quanto aos outros aspectos, os comentrios estavam relacionados participao mais atuante dos pais na vida das crianas e adolescentes, o trabalho em conjunto dos rgos de educao, sade, assistencial social, conselho tutelar e jurdico e a necessidade de mais profissionais das instituies para um melhor atendimento da comunidade. Consideraes finais: O minicurso atingiu seu objetivo, uma vez que observou-se entre os participantes um aumento do conhecimento frente ao tema, bem como o reconhecimento da importncia de debat-lo e trabalhar em conjunto para que a violncia domstica, seja mais debatida na sociedade e possa ser prevenida. Apoio: PROEXC

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PN0054 Alimentos saudveis e educao alimentar: Anlise do entendimento dos alunos do 6 ao 9 ano do ensino fundamental atravs do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Incentivo Docncia)
DBILLAALMEIDASILVA,TATIELY SAMARA CANTURIA NUNES,ROSE GONALVES VIEIRA,SAULO DANIEL MENDES CUNHA E-mail: dabillasilva@hotmail.com Submissor: DBILLAALMEIDASILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Alimentos saudveis e educao alimentar: Anlise do entendimento dos alunos do 6 ao 9 ano do ensino fundamental atravs do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Incentivo Docncia) Introduo:A alimentao e a educao so processos extremamente integrados,e a promoo da sade e de hbitos alimentares saudveis se d tanto pela divulgao das informaes quanto pelas prticas e posturas adotadas no ambiente escolar ( CASSIA et al. ,2000). Para Angelis (2003) quanto mais cedo os hbitos saudveis forem ensinados, melhor ser a manuteno futura, sem a sensao de ser um castigo. Entre as medidas de interveno, destaca-se a educao para a alimentao saudvel como um instrumento para a promoo da sade.Sensibilizar as crianas para uma melhor qualidade de vida e um meio ambiente sadio, s ser possvel aps conscientizlos da importncia de uma reeducao alimentar. Desta forma percebemos que este conceito est compreendido dentro dos parmetros relacionados a sade, sendo necessrio no currculo da escola no ensino bsicoObjetivos:O presente trabalho teve como objetivo diagnosticar quais tipos de alimentos, na viso dos estudantes da escola, que compem uma alimentao saudvel e se apresentam noes sobre educao alimentar. Metodologia: A metodologia que norteia o presente estudo descritiva com abordagem qualitativa e utilizao de grupo focal para verificar os dados observados. Acadmicos das licenciaturas de Cincias Biolgicas, Educao Fsica e Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros Unimontes, atravs do PIBID Programa Institucional de Bolsas de Iniciao a Docncia, utilizaram como campo de anlise uma escola da rede estadual do municpio.Resultados e discusso: A partir da anlise das falas dos alunos percebemos que estes possuem um conhecimento interessante no que se refere aos alimentos que compem uma alimentao saudvel, uma vez que a grande maioria demonstrou saber o que compe uma alimentao saudvel. Entretanto, demonstraram atravs das respostas, que no apresentam uma educao alimentar no cotidiano.Os estudantes disseram apresentar consumo exagerado de alimentos no saudveis, ressaltando a condio social desfavorecida para compra dos alimentos saudveis e a ausncia dos pais no processo de educao alimentar no cotidiano, como justificativas pela no adeso.Consideraes Finais: As prticas alimentares e hbitos saudveis so construdos pelos indivduos e pelas relaes sociais que os mesmos estabelecem em diferentes espaos de convivncia e troca de informao (CASSIA et al. ,2000). Acreditamos que a escola deve somar para a educao para toda a vida do sujeito. Desta forma, o subprojeto do PIBID (Orientao e educao para a sade numa abordagem interdisciplinar: Obesidade e Transtornos alimentares na adolescncia) realizar intervenes no sentindo de propor modificaes nos hbitos alimentares destes alunos. Apoio:

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PN0055 Anlise da espessura em parnquima palidico e lacunoso de cultivares de caf submetidas a deriva simulada de Glyphosate
KELEN ELIDIANE DE OLIVEIRA,ANA FLVIA DE FREITAS,LILIAN ALVES CARVALHO REIS,LETICIA ALVES CARVALHO REIS,KAMILA CRISTINA DE FREITAS,ANDR CABRAL FRANA E-mail: kelenagronomia01@hotmail.com Submissor: KELEN ELIDIANE DE OLIVEIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O plantio do caf no Brasil de grande importncia desde o perodo colonial, destacando se atualmente por ser o maior produtor mundial. No entanto essa produo enfrenta empecilhos que comprometem sua eficincia, tais como a competio com plantas daninha, podendo essa competio gerar prejuzos de ate 77.2% da produo. Para o combate das plantas daninhas so utilizados dessecantes como o Glyphosate. Objetivos: Avaliar modificaes na espessura em parnquima palidico e lacunoso de trs cultivares de cafeeiro submetidas a subdoses de glyphosate. Metodologia: O experimento foi instalado em esquema fatorial (3 x 5), com trs cultivares de caf e cinco doses de glyphosate, em blocos casualizados, com quatro repeties. As doses testadas foram 0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1 de glyphosate, correspondentes a 0,0; 4,0; 8,0; 16,0; e 32,0% da dose recomendada (1.440g ha-1). Aps 30 dias da aplicao do glyphosate, retirou-se quatro folhas recm expandidas. Para a mensurao da morfoanatomia foliar utilizou-se de imagens digitais. Para as medies dos caracteres funcionais utilizou-se o programa de anlise de imagens Image-Pro Plus verso 4.1 para Windows. Resultados e discusso: Observou-se que as doses de glyphosate influenciaram de forma semelhante as trs cultivares, Travessia, Catua e Oeiras com relao espessura do parnquima palidico (PP), causando sua reduo, essa diminuio da espessura pode causar estresse fotossinttico. Com o aumento das doses do herbicida as cultivares Travessia e Catua demonstraram aumento exponencial da espessura do parnquima lacunoso (Pl) de acordo com o aumento das doses. No entanto, a cultivar Oeiras obteve acrscimo linear na espessura do (Pl) de acordo com as doses de glyphosate aplicadas. Maior proporo de (PP) e menor de (PL) considerado um mecanismo prformado, aumentando a resistncia da planta ao ataque e ao desenvolvimento inicial do patgeno. No entanto que a relao se tornou desfavorvel resistncia das plantas, pois quanto maior a dose menor foi a proporo do (PP) e maior do (PL). Consideraes finais: Conclui-se que houve modificaes anatmicas quanto a espessura do (PL) e (PP), podendo promover diminuio da fotossntese e defesa. Apoio: CNPQ

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PN0056 RELATO DE EXPERINCIA DO PIBID-INGLS ISABEL MOTTA


ANA MARIA LIMA CALDEIRA,RICARDO DA SILVA SOBREIRA,MARCIANO BARROSO DUMONT,HENRIQUE GONALVES OLIVEIRA,GUILHERME FONSECA PAULA,JULIEN VALERY DE MELO ARAUJO,VALDINEI PEDRO SALES VIEIRA E-mail: naninha_258@yahoo.com.br Submissor: ANA MARIA LIMA CALDEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A leitura importante no processo de ensino e aprendizagem. Segundo Silva e Rezende, ela deve ser considerada como parte da comunicao onde o leitor desenvolve uma competncia lingustica, textual e referencial. Seguindo as recomendaes do CBC, o grupo Pibid atuante na E. E. Prof. Isabel Motta vem implantando o projeto de Leitura de textos nas aulas de lngua inglesa, como foi apresentado no III Encontro do PIBID-UFVJM/2012, iniciado em fevereiro de 2013. As atividades desenvolvidas so: leituras de textos em lngua inglesa na sala de aula com exerccios posteriores de interpretao e contedo gramatical; incentivo leitura extraclasse com o desenvolvimento de reading corner (cantinho de leitura), espao onde so disponibilizados textos de diversos gneros a fim de despertar interesse pela leitura. Objetivos: Associao entre linguagem verbal e no verbal; localizao de informao especfica (scanning); identificao do tema geral do texto (skimming); ampliao de vocabulrio na lngua estrangeira, bem como, prtica da competncia oral. Algumas das dificuldades encontradas esto na localizao de informao especfica, na gramtica e na oralidade. Dessa maneira, atividades esto sendo desenvolvidas para melhoria destas habilidades a fim de aprimorar o aprendizado. Metodologia: Aps o primeiro contato com os textos foram formados grupos de discusses. Seguindo as recomendaes do CBC as etapas de leitura so: 1. Pr-leitura (ativao do conhecimento anterior sobre o tema do texto); 2. Compreenso geral; 3. Compreenso de pontos principais; 4. Compreenso detalhada; 5. Psleitura (2009, p.35). A avaliao das atividades est sendo feita por meio de leituras em sala de aula, o que contribuir para o desenvolvimento e utilizao da pronncia no ambiente escolar, assim como provas escritas com questes retiradas dos textos utilizados no projeto e discusses de grupo. Concluso: A utilizao da literatura em sala de aula desperta uma maior percepo do uso prtico da lngua no cotidiano, mostrando para o aluno o idioma no como um cdigo a ser aprendido, mas como uma linguagem constituda por vrios elementos culturais, tendo significados particulares quele idioma. Espera-se estar contribuindo para a formao do aluno como cidado crtico, capaz de agir conscientemente para transformar a sociedade e tornar as aulas mais dinmicas, descobrindo um novo olhar para a Lngua Inglesa, atendendo aos objetivos da Instituio Escolar, do CBC e PCN. Bibliografia: BRASIL, Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionaisBraslia 2008. DIAS, Reinildes. Secretaria de Estado de Educao de Minas Gerais, Contedo Bsico Comum (CBC)-Lngua Estrangeira Ensinos Fundamental e Mdio, 2008. SILVA, Knia Sandes & REZENDE, Monique Silva. Leitura e interao: uma abordagem comunicativa no processo de ensino e aprendizagem da lngua inglesa. Universidade Federal de Sergipe, Campus So Cristvo 2011 Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO A DOCNCIA (PIBID) DA CAPES COORDENAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR

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PN0057 COLONIZAO DE ISOLADOS DE PISOLITHUS SP. EM MUDAS CLONAIS DE EUCALIPTO EM DE VIVEIRO COMERCIAL
ARLEY JOSE FONSECA,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,DANIELLE CRISTINA FONSECA SANTOS,LIDIA ALVES ANTUNES,NGELA LAS FERNANDES GOMES,MRCIO JOS ROSSI,Mayara Cristina Silva Fernandes,ANDREZZA MARA MARTINS GANDINI E-mail: arley.agro@yahoo.com.br Submissor: ARLEY JOSE FONSECA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A associao simbitica mutualstica entre fungos e razes de plantas, uma importante adaptao radicular, pois aumenta a rea explorada e auxiliam as plantas na absoro de gua e nutrientes, como o P. Objetivo: Selecionar isolados de Pisolithus sp. que colonizem mudas clonais de eucalipto propagados por miniestaquia em viveiro comercial. Material e Mtodos: O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x17, sendo: os clones de eucalipto GG100, hbrido de Eucalyptus urophylla, e o GG680, hbrido do cruzamento de E. urophylla com Eucalyptus grandis, inoculados com 15 isolados de Pisolithus sp., crescidos em substrato com reduo da adubao de fosfatada, e os controles no inoculados com (Controle) e sem (Comercial) reduo da adubao fosfatada do substrato de produo das mudas, com cinco repeties. A parcela experimental foi composta de seis mudas. Tubetes de 55 cm3 foram cheios parcialmente com uma mistura 3:1 (v:v) de vermiculita mdia e fibra de coco, deixando-se 3 cm incompletos, onde foram adicionados 3 discos de 5 mm de dimetro retirados da borda das colnias dos isolados fngicos. Os tubetes foram ento cheios com o mesmo substrato e, em seguida foram colocadas as miniestacas. Aps 20 e 30 dias do plantio das miniestacas, foram realizadas inoculaes de reforo dos isolados de fungos ectomicorrzicos por meio da introduo no subtrato de 5 mL de suspenses de miclio triturado aps crescimento por 28 dias em MNM modificado lquido a 25 C. As mudas receberam irrigao sempre que necessrio e fertirrigao semanal a partir do 31 dia aps o estaqueamento. Aos 122 dias, as mudas foram cortadas rente ao tubete, separando a parte area das razes. Em seguida, as razes foram lavadas em gua corrente para a remoo do substrato e obteno de uma sub-amostras de razes de cada muda da parcela experimental, essas sub-amotras compuseram uma amostra de razes composta da parcela experimental. Estas amostras de razes foram cortadas em fragmentos de 1 a 2 cm e armazenadas em soluo de lcool 50% para determinao da porcentagem de pontas de razes colonizadas por fungos ectomicorrzicos. Resultados: A porcentagem de pontas colonizadas foi influenciada pelos isolados e este efeito foi dependente do clone. Para os dois clones, a porcentagem de pontas colonizadas foi maior nas mudas inoculadas do que nas no inoculadas com (Controle) ou sem (Comercial) reduo da adubao. Nas mudas inoculadas, a porcentagem de pontas de razes colonizadas do GG100 foi, em mdia, aproximadamente quatro vezes maior (28,7 %) do que aquelas do GG680 (7,1 %). Consideraes finais: Os isolados de Pisolithus sp. que mais colonizaram as razes de eucalipto em viveiro comercial foram D3, D5, D15, D16, D26, D58, D87 e D95 para o GG100 e o D15, D16, D17, D20, D26, D58 e D87 para o GG680. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ, GERDAU E UFVJM

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PN0058 EFEITO DA ADUBAO CONVENCIONAL NO CONTEDO DE NUTRIENTES FOLIAR E DO SOLO EM POVOAMENTO DE EUCALIPTO CONDUZIDO SOBRE SISTEMA TALHADIA
JADIR VIEIRA DA SILVA,PETRONIO HENRIQUE ALVES,BRENO BATISTA DA SILVA,ALISSON CSAR RODRIGUES PEREIRA,FABRCIO GENEROSO ELETO,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA E-mail: jadirvsilva@yahoo.com.br Submissor: JADIR VIEIRA DA SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A talhadia simples um sistema silvicultural de grande importncia para o setor florestal, especialmente para a produo de madeira de eucalipto em ciclos curtos. Como o sistema de talhadia tem sido pouco utilizado ao longo das ultimas dcadas, poucas referncias vem sendo produzidas sobre o tema pelas instituies de pesquisa florestal. Objetivos:O presente trabalho tem o objetivo de avaliar o efeito de algumas adubaes convencionais (utilizada por produtores na regio) em sistema de talhadia no contedo de macro nutrientes (nitrognio, fsforo, potssio, clcio, magnsio e enxofre) da folha e do solo. Metodologia:O experimento foi instalado no IFMG localizado na cidade de So Joo Evangelista e foi conduzido num delineamento experimental de blocos casualizados (DBC), com trs blocos, quatro nveis de fertilizao. Os blocos foram definidos pela irregularidade topogrfica do talho (localizao inferior, mdia e superior do talho). Os tratamentos foram compostos pela testemunha (sem fertilizao), e por trs nveis de fertilizao, sendo (T2), (T3) e (T4), totalizando doze parcelas experimentais. Foi aplicada a fertilizao aps dois anos do corte raso do povoamento, na brotao conduzida por dois fustes por cepa. Em relao quantidade do adubo aplicado, no tratamento 2 aplicou-se 80 gramas de NPK (630-6) mais 100 gramas de cloreto de potssio (KCl) por cova, no tratamento 3 aplicou-se 100 gramas de NPK (6-30-6) e 125 gramas de KCl e no tratamento 4 aplicou-se 120 gramas de NPK (630-6) e 150 gramas de KCl. Os dados analisados foram obtidos com a realizao de duas coletas de amostras aleatrias de folha e solo (amostras na profundidade de 0 20 cm), antes e aps 10 meses a implantao dos tratamentos. Resultados e Discusso: Constatou-se pelo teste F da anlise de varincia (P<0,05), que no houve diferena estatstica entre os tratamentos analisados, no perodo avaliado, para o contedo de nitrognio, fsforo, potssio, clcio, magnsio e enxofre foliar e do solo. Um fator primordial para a no influncia da adubao no contedo de nutrientes da folha e do solo o curto perodo de avaliao, o perodo de apenas 10 meses pode no ser necessrio para este tipo de anlise, outro fator, o tipo de adubao empregada, na qual sendo uma adubao convencional, no se tem controle dos nutrientes que foram exportados pela colheita e os remanescentes, sendo uma sugesto futura investigar e propor uma nova metodologia de adubao para povoamentos florestais conduzidos sob sistema talhadia. Consideraes finais: Conclui-se que no houve efeito significativo da adubao convencional utilizada por produtores de eucalipto da regio de So Joo Evangelista MG no contedo de macro nutrientes foliar e do solo em sistema talhadia. Apoio:

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PN0059 DEGRADAO ELETROQUMICA DO CIBACRON MARINHO F-4G EM REATOR FILTRO PRENSA NA CONFIGURAO ZERO-GAP UTILIZANDO ANODOS DO TIPO 316/SB-SNO2
ALEXANDRE XAVIER MENDES,Ismael carneiro gonalves,LEONARDO MORAIS DA SILVA E-mail: alexandrexaviermendes@hotmail.com Submissor: ALEXANDRE XAVIER MENDES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Sabendo-se da fundamental importncia da gua para a vida como um todo e que o tratamento de guas contaminadas por compostos orgnicos recalcitrantes no trivial; o desenvolvimento de sistemas destinados remoo deste tipo de poluente torna-se uma atividade extremamente importante. Os chamados processos oxidativos eletroqumicos avanados (POEA) baseados na gerao de radicais hidroxilas (OH - E = 2,80 V) atravs da eletrlise da gua tem apresentado excelentes resultados na degradao de poluente recalcitrantes. Com o advento dos eletrlitos polimricos slidos (EPS) tornou-se possvel a confeco de reatores eletroqumicos do tipo filtro-prensa, que operando na condio de zero gap, apresentam enorme versatilidade do ponto de vista tecnolgico devido no ser necessria a manipulao da condutividade inica do meio. O tratamento da gua e de efluentes industriais no campo da eletroqumica hoje tem sido uma grande soluo para diversos problemas ambientais. Objetivos: O trabalho trata da cintica de descolorao do Cibacron Marinho F-4G (CM) empregando-se um reator filtro-prensa e anodos do tipo 316/Sb-SnO2 na ausncia de eletrlitos lquidos sistema eletrodo/membrana membrane electrode assembly - MEA. Metodologia: O procedimento prioritrio utilizado na confeco do MEA resultou num reator onde o processo de combusto eletroqumica de compostos orgnicos pode ser realizado sem a adio de eletrlitos na fase aquosa. Resultados e discusses: O processo oxidativo no interior do MEA propicia uma efetiva remoo da absorbncia na regio do visvel (descolorao) e UV (degradao) das solues.O tratamento dos dados espectrofotomtricos revelou que a cintica do processo de descolorao limitada pelo transporte de massa no interior do MEA. A princpio, a ocorrncia da quebra da linearidade no perfil cintico indica que o processo de transporte de massa na interface eletrodo/soluo pode ser caracterizado por uma variao do coeficiente de transporte de massa, kTM. Assumindo-se que a espessura da camada de difuso efetiva, d, permanea constante (valor mdio), tem-se que a causa mais provvel da variao de kTM pode estar associada ao aumento do coeficiente de difuso efetivo, D, devida a fragmentao sucessiva dos subprodutos da molcula do composto parental. O perfil de ordem zero revela que o processo de degradao das molculas do corante txtil limitado pela cintica da reao. Consideraes Finais: A anlise das curvas cinticas revelou que o processo eletroqumico de descolorao e de degradao do CM so limitados pelo transporte de massa e pela cintica de reao, respectivamente. Os anodos de SnO2 contendo 6,57% e 10,95% de Sb foram os que apresentaram melhor desempenho cintico na degradao do composto parental. O processo de degradao eletroqumica conduzido na ausncia de eletrlitos lquidos revelou que este tipo de tecnologia promissora para a remoo de poluentes recalcitrantes presentes em guas. Apoio: FAPEMIG

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PN0060 CARACTERIZAO FISICO-HDRICA DE UM LATOSSOLO VERMELHO AMARELO DISTRFICO SUBMETIDO A DIFERENTES MANEJOS
MARCELY DE ALMEIDA TEODORO,WELLI9NGTON WILLIAN ROCHA,THIAGO FRANCIISCO MACHADO DOS SANTOSAGO FRANCISCO MACHADO,GIANNINI ALEXSANDRA OLIVEIRA DE CARVALHO,EUDES NEIVA JNIOR,PAULO ROBERTO PEREIRA MACHADO,MCIO MGNO DE MELO FARNEZI E-mail: celyteodoro@yahoo.com.br Submissor: MARCELY DE ALMEIDA TEODORO rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Umas das grandes preocupaes de hoje na agricultura manter os nveis de produtividade, associados com a conservao e melhoria da qualidade do solo. Com expanso da mecanizao agrcola, a adoo do sistema preparo convencional e abertura de novas reas para cultivo a taxa de perda de solo alcanou valores muitas vezes superiores aos limites tolerveis, ameaando severamente a sustentabilidade do solo. Para Reichert et al. (2003), a qualidade fsica do solo est associada boa infiltrao, reteno e disponibilidade de gua para as plantas. A taxa de infiltrao de gua considerada, portanto, um bom indicativo desta qualidade (Bertol et al., 2000). A Compactao ocasiona efeitos negativos tais como: eroso hdrica (Hernani et al., 1997), diminuio do volume total de poros do solo, que diretamente afeta a condutividade e reteno de gua. Pode ser detectvel pelas mudanas morfofisiolgicas das plantas e dos atributos fsicohdricos dos solos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as caractersticas fsica-hdrica de um Latossolo Vermelho Amarelo da regio de Passos, MG. Metodologia: Para tal foram quantificados: Densidade mxima de compactao (Dsmax), Umidade tima de compactao (Uot), Umidades na capacidade de campo e ponto de murcha permanente, UCC e Upmp respectivamente e a velocidade de infiltrao bsica. Os manejos estudados foram: plantio convencional de milho (PCM) com uma arao e duas gradagens, plantio direto de milho (PDM), pastagem de Bachria cv Vitria irrigada (PI), pastagem de Bachria cv Vitria no irrigada (PNI) e mata natural (MN). Ambas as pastagens foram manejadas em rodzios dos piquetes e j esto em uso a 5 meses. Resultado e discusso: Observou-se que os maiores valores de DSmax e os menores valores de Uot, foram observados para os manejos de plantio direto e pastagem irrigada fato associado no mobilizao do solo, o plantio convencional, por apresentar uma estrutura mais solta devido ao processo de preparo foi o que apresentou menor reteno de gua nas tenses de -0,01 e -1,5MPa. As maiores retenes de gua a -0,01MPa e -1,5MPa foram para o plantio direto do milho, pastagem irrigada e pastagem no irrigada. A velocidade de infiltrao bsica foi menor para o plantio convencional o que infere sobre uma possvel compactao abaixo da camada arada ocasionada pelo trfego de mquinas e implementos e maiores para mata e plantio direto. Consideraes finais: Pode-se dizer que o plantio direto, a pastagem irrigada e a pastagem no irrigada tiveram melhores resultados por terem cobertura do solo, possuindo mais matria orgnica, que a pea fundamental para a formao e estabilizao dos agregados do solo. Ao favorecer a maior agregao de partculas, contribui para a melhoria da porosidade, beneficiando a aerao e a infiltrao e armazenamento da gua no solo. Apoio: FAPEMIG E FUNDAO AGRISUS

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PN0061 CONSUMO DE PROTENA BRUTA EM DIETAS COM FARELO DE CRAMBE (CRAMBE ABYSSINICA) EM SUBSTITUIO AO FARELO DE SOJA PARA BOVINOS LEITEIROS
ROSANE LEMES MOREIRA,GUSTAVO HENRIQUE DE FRIAS CASTRO,BRUNA NOGUEIRA HERCULANO,KNIA MARIA DE OLIVEIRA,CAROLINE SALEZZI BONFA,MRIO HENRIQUE FRANA MOURTH,FERNANDA DE SOUSA RIBEIRO,MARIANA BORBA FONSECA,LEANDRO VITOR DE FIGUEIREDO,BRUNO MAX PEREIRA E-mail: rosane-lemes@zootecnista.com.br Submissor: ROSANE LEMES MOREIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Nos animais as protenas atuam como elementos estruturais, podendo eventualmente fornecer energia. Entretanto, alimentos proteicos como o Farelo de Soja tem custo elevado, despertando interesse por alimentos alternativos que possam tornar as dietas mais econmicas sem prejudicar o desempenho dos animais. O uso de subprodutos da produo do biodiesel, est dentre as possveis alternativas para diminuio dos custos com a produo de Ruminantes, alm de reduzir o impacto ambiental do descarte destes resduos no ambiente. Destaca-se como subproduto o Farelo de Crambe, advindo de planta oleaginosa da famlia Brassicaceae. Objetivos: Avaliar os efeitos da substituio do Farelo de soja pelo Farelo de Crambe, na alimentao de bovinos leiteiros, atravs do consumo de matria verde (CMV, Kg/dia), consumo de protena bruta total (CPB, kg/dia), consumo de protena bruta em porcentagem do peso vivo (CPBPV, %) e consumo de protena bruta em funo da unidade de tamanho metablico - UTM (CPBUTM, gramas/UTM). Metodologia: O experimento foi conduzido no Laboratrio de Ruminantes na Fazenda Experimental do Moura, da UFVJM, em Curvelo-MG, de agosto dezembro de 2012. Utilizou-se quatro bovinos mestios Holands-Zebu, castrados, com peso mdio de 640 Kg. Os animais foram distribudos em delineamento experimental em quadrado latino 4 x 4 duplo, com durao de 13 dias, sendo os primeiros 8 dias de adaptao e 5 dias de coleta, com os dados analisados pela anlise de varincia e regresso polinomial para o nvel de significncia de 5% (SAS, 1996). A dieta foi formulada segundo o NRC (2001), atendendo a relao volumoso: concentrado 60:40 na Matria Seca (MS), tendo com volumosos Silagem de Milho e Feno de Tifton em propores fixas. Os animais receberam quatro dietas isoenergticas e isoprotecas, contendo 0%, 33%, 66% e 99 % de Farelo de Crambe em substituio a protena fornecida pelo Farelo de Soja. O arraoamento foi realizado em duas refeies dirias, as 8 e 16 hs. As sobras foram retiradas e pesadas antes do fornecimento matinal da alimentao, com ajuste dirio para 10% de sobras. As amostras das dietas fornecidas e das sobras foram pr-secas a 60 C, modas em peneira de 1 mm de malha e analisadas para PB (AOAC, 1995). Determinou-se o consumo de Protena Bruta por diferena entre a dieta fornecida e as sobras. Resultados e discusso: A anlise estatstica dos dados no foi significativa para as variveis estudadas (p>0,05), sendo os valores mdios de CMV de 24,9Kg/dia (C.V. 5,3%); CPB de 2,6Kg/dia (C.V. 21,7%); CPBPV de 0,42% (C.V. 22,0%) e CPBUTM de 20,9 g/UTM (C.V. 21,9%) por se tratarem de dietas isoprotecas os resultados obtidos indicam que aincluso de Farelo de Crambe possibilitou o mesmo consumo de protena bruta para todos os tratamentos. Consideraes finais: O Farelo de Crambe pode ser utilizado na alimentao de Ruminates em substituio ao Farelo de Soja sem prejuzo a ingesto de protena nos diferentes nveis de incluso. Apoio: APOIO : FAPEMIG, CNPQ, FINEP E CAPES

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PN0062 PERFIL EPIDEMIOLGICO DOS PACIENTES EM USO DE SONDA DE NUTRIO ENTERAL NA SANTA CASA DE CARIDADE DE DIAMANTINA - MG
GABRIELA DE MIRANDA MACHADO,DANIELE FERREIRA DA SILVA,SERGIO RICARDO STUCKERT SEIXAS E-mail: gabriela7686@hotmail.com Submissor: GABRIELA DE MIRANDA MACHADO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: A Santa Casa de Caridade de Diamantina MG (SCCD) uma instituio de carter filantrpico que presta atendimentos de mdia e de alta complexidade sua sede Diamantina e a mais de 30 municpios do Vale do Jequitinhonha, considerada polo de referncia em tratamento intensivo, e sendo mantida quase em totalidade com os recursos provenientes do Sistema nico de Sade. O objetivo do presente estudo foi traar o perfil epidemiolgico dos pacientes sob uso de sonda de nutrio enteral (SNE) enquanto internados nas clnicas neurolgica, cirrgica, mdica, convnios e centro de terapia intensiva da SCCD.A abordagem foi do tipo observacional descritiva. O levantamento epidemiolgico se fez com a utilizao de formulrios especficos destinados a coleta de dados dos pacientes, utilizando-se das prescries e dos pronturios mdicos. Durante quatro meses coletou-se informaes de todos os pacientes que adentraram a instituio, fizeram uso de SNE e tiveram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido autorizado por familiares e/ou responsveis. A anlise estatstica foi realizada com o auxlio do software EpiInfo 6.0.4d. O estudo avaliou 53 pacientes. A metodologia utilizada foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa para Seres Humanos da UFVJM.Obteve-se que dos 53 pacientes, 21 eram naturais de Diamantina e 32 de localidades do Vale do Jequitinhonha, e que os motivos das internaes eram variados, o que dificultou traar o perfil de especialidade da internao. Quanto idade, de acordo com a OMS, 17 pacientes eram adultos (19 a 59 anos) e 36 eram idosos (mais de 60 anos); quanto ao gnero, 28 pacientes eram do sexo feminino e 25 do sexo masculino. No que diz respeito frequncia dos pacientes nas alas de internao na SCCD, obteve-se que 17 pacientes estavam na clnica mdica, 14 na neurolgica, 5 na cirrgica, 16 no CTI e 5 no convnio. Em relao ao tempo de internao, contatou-se que 17 pacientes ficaram internados at 7 dias, 18 de 8 at 14 dias, 11 de 15 at 30 dias e 7 pacientes mais de 30 dias. Utilizou-se de diferentes tipos de SNE para a administrao de dieta: nasoentrica, gstrica, orogstrica, oroentrica e gastrostomia. Destas, a nasoentrica foi a de escolha para 42 dos 53 pacientes. Quanto ao perfil farmacolgico, o somatrio dos medicamentos administrados aos 53 pacientes foi de 586 unidades, e todos os pacientes estavam em polifarmcia, sendo que 22, 29 e 2 pacientes, respectivamente, receberam de 5 a 10, de 11 a 15 e mais de 15 medicamentos por prescrio. Ao final da pesquisa constatou-se que dos 53 pacientes, 32 evoluram a alta e 21 evoluram a bito.Pode-se concluir que a SCCD presta servios a uma gama de pacientes com diferentes perfis, e que um levantamento epidemiolgico se faz necessrio pra a gesto hospitalar da instituio, a qual est passando por expanso de suas alas de internao, e confirma diante de tantas variveis a necessidade de possuir uma equipe multidisciplinar de sade qualificada. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, SANTA CASA DE CARIDADE DE DIAMANTINA-MG

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PN0063 INFLUNCIA DA DENSIDADE DE SEMENTES E DE TEMPOS DE IMERSO EM HIPOCLORITO DE SDIO NA DESINFESTAO E GERMINAO IN VITRO DE CANDEIA (EREMANTHUS INCANUS)
NATANE AMARAL MIRANDA,TAMIRES PINTO MOREIRA,BRUNA MARA LEO,RAFAELA NAIARA DE OLIVEIRA,ISRAEL MARINHO PEREIRA,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO,MIRANDA TITON E-mail: nataneamaral@gmail.com Submissor: NATANE AMARAL MIRANDA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Eremanthus incanus, popularmente conhecida como candeia, pertence famlia Asteraceae e tem sua madeira muito apreciada principalmente pela alta resistncia, durabilidade e potencial energtico, o que tem aumentado sua explorao. A cultura de tecidos apresenta-se como uma ferramenta para a propagao da espcie, podendo auxiliar na compreenso dos aspectos associados germinao e produo de mudas. Objetivo: Diante deste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de dois nveis de densidade de sementes de candeia e diferentes tempos de imerso em soluo de hipoclorito de sdio na contaminao e germinao in vitro de sementes da espcie.Metodologia: O experimento foi instalado no laboratrio de Melhoramento Florestal, com sementes coletadas no Parque Estadual do Biribiri, Diamantina, MG. As sementes foram inicialmente desinfestadas em soluo fngica (1 g L-1), durante 15 minutos e, em cmara de fluxo laminar, fez-se o enxgue em gua deionizada e autoclavada. Posteriormente foram imersas em lcool 70% por 30 segundos e em soluo de hipoclorito de sdio a 5%, adicionada de 4 gotas de tween 20 para cada 100 ml de soluo, por 10, 15, 20 e 25 minutos. Durante a desinfestao, as sementes que imergiram em soluo (mais densas) foram separadas das sementes que se mantiveram suspensas (menos densas). Em seguida, fez-se o enxgue em gua deionizada e autoclavada. As sementes foram inoculadas individualmente em tubos de ensaio contendo 10 ml do meio de cultura MS com 100% dos sais e vitaminas, 100 mg L-1 de Mio-Inositol, 800 mg L-1 de PVP, 20 g L-1 de sacarose, e sem adio de reguladores de crescimento. O pH foi ajustado para 5,8 0,01 antes da incluso do gar (5 g L-1) e posteriormente os tubos foram esterilizados em autoclave por 15 minutos temperatura de 121C e presso de 1atm. Aps a inoculao, as sementes foram mantidas em sala de cultura, sob fotoperodo de 16 horas luz e 8 horas escuro, intensidade luminosade aproximadamente 40 mol m-2 s-1 e temperatura de 25 2C.Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4, com quatro repeties, seis sementes por repetio, sendo os tratamentos compostos por dois nveis de densidade de sementes e quatro tempos de imerso em soluo hipoclorito de sdio a 5%. Resultados e discusso: Aos 30 dias aps inoculao, o percentual de germinao das sementes mais densas foi superior a 70% em todos os tempos de imerso, enquanto para as menos densas o maior percentual germinativo foi de 20%. Foi observado que 36% das sementes que germinaram geraram plntulas mal formadas. O tempo de imerso que permitiu menores taxas de contaminao foi de 10 minutos (para ambas as densidades). Consideraes finais: Os procedimentos de desinfestao e germinao possibilitaram a obteno de plntulas livres de contaminantes. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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PN0064 TEOR DE MATRIA SECA DA SILAGEM DE CANA-DE-AUCAR ADITIVADA COM COPRODUTOS DO PROCESSAMENTO DE BIODIESEL
MARLUCI OLCIO ORTNCIO,JOO PAULO MATOS BEZERRA,ANTNIO RICARDO EVANGELISTA,JOO PORFRIO DE FIGUEIREDO NETO,THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ,SAULO ALBERTO DO CARMO ARAJO,KNIA RABELO MOREIRA,ELIANA LINO DE SOUZA,ISAAC DOS SANTOS CORDEIRO E-mail: marllucy.olicio@zootecnista.com.br Submissor: MARLUCI OLCIO ORTNCIO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:O biodiesel o produto de transformao qumica do leo ou gordura por adio de lcool na presena de catalisador (Universidade de Aores, 2008). Alguns subprodutos como as tortas e farelos originados do processamento industrial por apresentarem potencial de uso na alimentao animal, podem reduzir os custos de produo (Silva et al., 2002). Objetivos:Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos dos coprodutos da agroindstria do biodiesel sobre o teor de matria seca (MS) da cana-de-acar ensilada. Metodologia: Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 72 (7 tipos de torta Crtamo (Carthamus tinctorius L.), Colza (Brassica napus L.), Girassol ( Helianthus annuus L.), Linhaa (Linum usitatissimum L.), Mamona (Ricinus communis L.), Nabo-forrageiro (Raphanus sativus L.) e Tremoo (Lupinus albus L.); e dois nveis de incluso 4 e 8%) com trs repeties. A cada repetio foi retirada uma sub-amostra do material para determinao do teor de MS. Como silo experimental foi utilizado tubo de PVC de 10 cm de dimetro e 30 cm de altura com vlvula do tipo de Bunsen na tampa superior para permitir o escape dos gases. O material picado foi compactado at atingir densidade de 500 kg/m3 de forragem.. O teor de MS dos aditivos foram: crtamo 92,26% , colza 92,75%, girrasol 93, 80% , linhaa 91,09 %, mamona 91,87%, nabo 92, 85% e tremoo 92,10%. O teor de MS da cana-de-aucar antes do processo de ensilagem foi de 25,79%. Aps a compactao da forragem, os silos foram vedados com tampa e fita adesiva, e armazenados por 357 dias Os dados foram submetidos anlise de varincia por meio do programa SISVAR (Ferreira, 2000). Para comparao entre as mdias, foi utilizado o teste Tukey, adotando-se os nveis de 5% e 1% de probabilidade. Resultados e discusses: No houve efeito significativo (P<0,05) de aditivos sobre o teor de MS nas silagens de cana-de-acar, sendo que a mdia geral encontrada foi de 23,59% de MS. Todavia, houve efeito significativo (P<0,01) para dose e de interao entre aditivos e doses para a varivel MS. O teor de MS observado no material original reduziu de 25,79% para 18,14% nas silagens no tratadas aps 357 dias de armazenamento. O teor mdio de MS das silagens que receberam 8% de torta foi de 25,14%, dentro da faixa de 25 a 35% de MS considerada por Cheeke (1999) como o ideal para obteno de silagens de boa qualidade. J a silagem que recebeu 4%, apresentou teor mdio de 22,05%, abaixo da faixa considerada para se obter silagem de boa qualidade. Consideraes finais: A silagem que recebeu 8% de torta apresentou melhor qualidade, sendo este mais adequado para utilizao na silagem de cana-de-acar. Apoio:

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PN0065 LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA: ESTUDO SOROLGICO NO MUNICPIO DE DIAMANTINA NO PERODO DE 2008 A 2012
ALINE TANURE E-mail: linetanure@hotmail.com Submissor: ALINE TANURE rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / PARASITOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A leishmaniose visceral (LV) uma doena causada pelo protozorio Leishmania infantum chagasi que acomete o homem e outros mamferos, podendo ser fatal se no tratada. A transmisso ao homem se d principalmente pela picada de flebotomneos da espcie Lutzomyia longipalpis, sendo o co (Canis familiaris) o principal reservatrio em ambiente urbano. De acordo com o Ministrio da Sade, o diagnstico precoce da infeco canina e eutansia dos ces soropositivos so estratgias essenciais no programa de controle da LV em reas endmicas. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo medir a soroprevalncia canina no municpio de Diamantina, rea considerada de transmisso moderada para LV. MATERIAL E MTODOS: Entre os anos de 2008 e 2012 foram realizados inquritos sorolgicos caninos em 41 localidades (urbanas e rurais) do municpio de Diamantina. As coletas de amostras de sangue foram realizadas pela Diviso de Zoonoses da Secretaria Municipal de Sade local. Atravs da puno da veia auricular foi obtida a amostra de sangue e por capilaridade transferida para papel filtro. Para sorologia utilizou-se a imunofluorescncia indireta (RIFI). Ttulos maiores ou iguais a 1:40 foram considerados positivos. RESULTADOS: Foram examinados 543 ces dos quais 58 foram positivos para a LV, estabelecendo uma prevalncia mdia de 10,7% no municpio. As localidades que apresentaram as maiores soroprevalncias foram Braso e Maria Orminda, com 27,3% e 12,7%, respectivamente.No entanto, o nmero de ces submetidos eutansia foi de apenas 37 (68%). CONSIDERAES FINAIS: A prevalncia canina no municpio mostrou-se relativamente alta, evidenciando a necessidade de intensificao das aes de controle preconizadas pelo Ministrio da Sade. Assim, a realizao de sorologia em bairros no estudados e a implementao da eutansia de todos os ces soropositivos constituem medidas essenciais para o sucesso do programa de controle da LV. Apoio: UFVJM, SMS/DIAMANTINA

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PN0066 CRESCIMENTO DE INDIVDUOS ADULTOS DE EREMANTHUS SP. EM UMA REA DO LIXO LOCALIZADO NA UFVJM EM DIAMANTINA-MG
LIDIA GABRIELLA SANTOS,LEONIDAS SOARES MURTA JNIOR,NATANE AMARAL MIRANDA,ISRAEL MARINHO PEREIRA,MARCIO LELES ROMARCO DE OLIVEIRA E-mail: biesagali@hotmail.com Submissor: LIDIA GABRIELLA SANTOS rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A degradao da regio do Vale do Jequitinhonha ocorreu em funo das atividades predatrias da minerao e extrao do diamante. Tal fato estimulou pesquisadores a buscarem a melhor maneira de preservar, manejar e restaurar as reas degradadas. Nestas reas possvel encontrar a espcie Eremanthus incanus, conhecida popularmente como Candeia, a qual indicada para a revegetao em reas degradadas. Ocorrendo naturalmente em solos pobres e pedregosos, alm de possuir qualidades relacionadas durabilidade natural da madeira e ao leo essencial para uso na farmacologia. Objetivo: Estudar a dinmica de crescimento da Candeia (Eremanthus sp.) e o intervalo de medio em uma rea degradada, podendo assim, verificar a eficincia do mtodo da Cadeia de Markov para as candeias estudadas, visando entender melhor o seu desenvolvimento no local. Metodologia: Foram realizados seis inventrios florestais em uma rea de 2 hectares, no perodo dos meses de setembro de 2010 (1 inventrio), fevereiro de 2011 (2 inventrio), junho de 2011 (3 inventrio), setembro de 2011 (4 inventrio), fevereiro de 2012 (5 inventrio), e setembro de 2012 (6 inventrio). Os perodos de medio foram de 4 em 4 meses at o 5 inventrio, e de 8 meses no 6 inventrio, sendo as medies dos meses de fevereiro e junho realizadas no incio, e setembro no final do ms. Todos os indivduos vivos com dimetro a 30 cm do solo (DAS) maiores ou igual a 5 cm foram mensurados. As variveis dendromtricas levantadas nos inventrios florestais foram circunferncia a 0,30 m de altura do solo (CAS), circunferncia a 1,30 m de altura (CAP), e altura total (Ht), do solo e do fuste. Com as informaes adquiridas no 1, 2, 3, 4, 5 e 6 inventrio, determinou-se a distribuio dos indivduos em classes diamtricas com intervalo de 2 cm entre as mesmas. Com o uso da matriz de transio (G) da Cadeia de Markov, foram realizados procedimentos para a simulao da estrutura diamtrica para os meses mensurados at o 5 inventrio, visando comparar os resultados. O intervalo para simular a estrutura diamtrica foi gerado para os perodos de 4, 8 e 12 meses. Este mtodo foi utilizado para melhorar o intervalo de medio para a candeia, sendo utilizado no 6 inventrio. Resultados e discursso: O menor crescimento diamtrico da candeia foi no ms de junho a setembro de 2011, devido baixa precipitao. O mtodo da Cadeia de Markov para o estudo da candeia na rea de pesquisa determinou que o melhor perodo de intervalo de medio seria de 4 a 8 meses, pois eles apresentaram alta correlao entre os dados estimados e observados. Desta forma, optou-se por um intervalo de medio de 8 meses, sendo a prxima medies agendada para maio de 2013. Consideraes finais: A candeia apresentou um crescimento diamtrico em todos os intervalos de medio realizados, sendo indicado para as medies futuras um perodo de 8 meses. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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PN0067 DESEMPENHO AGRONMICO EM GENTIPOS DE COUVE


ADERBAL SOARES DE SOUSA JNIOR,SAMUEL LUAN PEREIRA,ALCINEI MISTICO AZEVEDO,JOS SEBASTIO CUNHA FERNANDES,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR,ALBERTIR APARECIDO DOS SANTOS,MARCOS AURLIO MIRANDA FERREIRA E-mail: juniorm.ambiente@gmail.com Submissor: ADERBAL SOARES DE SOUSA JNIOR rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A couve (Brassicaolera-ceaL. var.acephala) uma cultura rica em carotenides, que despertam grande interesse em virtude de sua importncia na preveno de determinados tipos de cncer (como de pulmo, mama, cavidade oral, clon e reto), de doenas cardiovasculares e catarata, na ao inibidora nas mucosas contra lceras gstricas e na atuao sobre o sistema imunolgico. A auto-incompatibilidade do tipo esporoftica contribui para uma grande variabilidade gentica nesta cultura e poucos so os trabalhos com foco na sua avaliao e explorao. Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar gentipos de couve do banco de germoplasma da UFVJM quanto ao seu desempenho agronmico. O experimento foi conduzido em canteiros sob condio de campo no Campus JK da UFVJM, utilizando o delineamento em blocos casualizados com 22 gentipos de couve (tratamentos), 3 repeties e quatro indivduos por parcela. Avaliou-se em cada indivduo a soma do nmero de brotaes, o nmero de folhas comerciais, o nmero de folhas totais e a produtividade total de folhas. A anlise estatstica foi feita utilizando o software Genes, sendo que quando identificada diferena significativa pelo teste F, as mdias dos tratamentos foram comparadas utilizando-se o teste Scott-Knott, adotando-se o nvel de 5% de significncia. Foi observada diferena significativa entre os gentipos em nvel de 1% de significncia pelo teste F para todas as caractersticas avaliadas. Verificou-se para os gentipos UFVJM 36 e Comercial 3 os menores nmero de brotaes, o que importante por tornar estas variedades menos exigentes de tratos culturais como a desbrota. Para o nmero de folhas comerciais e totais, observou-se destaque para o gentipo Comercial 2 e Comercial 1, o qual apresentou mdia superior aos demais. J para a produtividade de folhas, alm do gentipo Comercial 2 destacou-se tambm o gentipo Comercial 1, com mdia de 1862,5 e 1736,67 g/planta de folha, respectivamente. Desta forma, conclui-se que os gentipos Comercial 2 e Comercial 1 so os mais produtivos, no entanto, esto entre os gentipos com o maior nmero de brotaes, exigindo maior gasto de mo-de-obra com a desbrota. Palavras-chave: Brassicaolera-ceaL. var.Acephala, produtividade, nmero de folhas, brotaes. Apoio: CNPQ, FAPEMIG E CAPES.

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PN0068 RELATO DE EXPERINCIA/GRUPO FOCAL: PIBID EDUCAO FSICA/UNIMONTES LABORATRIO DE ATIVIDADES LDICAS
SARAH BIANCA FERREIRA,ANA LETCIA RODRIGUES TEIXEIRA,ANDIELY FERNANDA DA SILVA LEITE,DARLEY LIMA OLIVEIRA,DEIVISON DE JESUS ROCHA,GEORGINO JORGE DE SOUZA NETO,CARLOS ROGERIO LADISLAU E-mail: sarahbiancaf@hotmail.com Submissor: SARAH BIANCA FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo:Desde o ms de agosto de 2012, vem acontecendo no seio do grupo Laboratrio de Atividades Ldicas, o subprojeto do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo a Docncia (PIBID), atividades com os alunos do 7 ano de uma escola pblica da regio central de Montes Claros-MG. Objetivo: Este grupo e este projeto tencionam estimular os alunos do quo importante a participao dos mesmos nas aulas de Educao Fsica, alm de potencializar a formao docente dos acadmicos envolvidos. A princpio, todos os integrantes do PIBID sentiramse motivados e interessados em saber como aconteceriam as intervenes, j que era novidade para todos, inclusive para a escola.Metodologia:Para uma melhor perspectiva dos alunos e o que encontraramos no ambiente de trabalho, o grupo de acadmicos realizou a interveno diagnstica conhecida como Grupo Focal, com o intuito de saber o ponto de vista dos alunos sobre as aulas de Educao Fsica, bem como sobre o ambiente de aprendizagem.Resultado e Discusso: A princpio, todos os integrantes do PIBID sentiram-se motivados e interessados em saber como aconteceriam as intervenes, j que era novidade para todos, inclusive para a escola. At mesmo o corpo docente sentia-se integrado e ao mesmo tempo curioso para saber como seriam realizadas as intervenes, j que iramos trabalhar com seus alunos. As respostas dos entrevistados no grupo focal consistem na repetio rotineira de contedos e na desmotivao das aulas, a qual acreditam que a estrutura da escola no oferece nenhuma condies para a realizao de atividades, j que suas aulas so realizadas em uma praa pblica com movimentao de muitas pessoas no local e que dificulta a realizao das atividades facilitando a disperso dos alunos, alm de fornecer eles perigo, j que a praa se encontra em uma regio central e as ruas prximas so muito movimentadas que as aulas oferecem Foram questionados tambm se eles sabem da importncia das aulas de Educao Fsica, sobre este aspecto, os alunos mostraram certo conhecimento, na qual reconhecem que a falta de atividade fsica, o sedentarismo, pode trazer prejuzos ao indivduo, e que sua prtica pode prevenir algumas doenas tais como: obesidade, hipertenso e osteoporose. Mas muitos tambm vm a Educao Fsica como um momento de diverso, um momento ao qual eles saem da sala, de um ambiente fchado, estressante e vo para um local aberto ao qual se sentem livres. Consideraes Finais: De acordo com o relatado pelos alunos, podemos concluir que muitos veem as aulas de Educao Fsica como um momento de relaxar, sem conhecer os benefcios que as aulas oferecem. Cabendo ao grupo tentar mudar essas aulas rotineiras. Bibliografia: COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educao Fsica. SP: Cortez. Autores Associados, 1992; FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessrios Prtica Educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1996. Apoio:

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PN0069 CORRELAO ENTRE CICLO OPERACIONAL E DISTNCIA PERCORRIDA POR UM BIMINHO AUTO CARREGAVEL, NO TRANSPORTE FLORESTAL DE TORAS DE EUCALYPTUS SPP.
JOS JHONES MATUDA,ANGELO MARCIO PINTO LEITE,LUIZ CARLOS ARAUJO,ROGGER MIRANDA COELHO E-mail: jjmatuda@yahoo.com.br Submissor: JOS JHONES MATUDA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O transporte e a colheita florestal so as atividades que mais oneram os custos de produo da madeira apresentando diversas variveis influentes que tornam o planejamento destas complexas. No transporte florestal uma das variveis mais importantes a distancia entre o local de carregamento ao ponto de descarregamento, com este fator influenciando diretamente os custos. Uma das maneiras de maximizar o ganho de produo e, consequentemente, diminuir o custo com o transporte avaliar a atividade correlacionando a distncia percorrida carga mdia transportada, ao tempo despendido e ao gasto total com toda a cadeia logstica. Objetivo: Objetivou-se com este trabalho avaliar o tempo mdio despendido na atividade e, por meio deste, determinar a relao entre distncia e tempo, em funo do volume mdio transportado por viagem do biminho autocarregvel. Metodologia: O local onde foi desenvolvida esta pesquisa pertence a uma grande empresa florestal do segmento de carvo vegetal, cujos plantios localizam-se na regio noroeste de Minas Gerais. O objeto central de estudo foi o biminho (caminho simples + reboque), da marca FORD, modelo CARGO 6332E equipado com grua hidrulica TMO modelo C780, para o carregamento e o descarregamento da madeira. Avaliouse os ciclos operacionais (CO) completos do biminho, divididos em quatro elementos parciais, a saber: Deslocamento Vazio, Carregamento, Deslocamento Carregado e Descarregamento. Os tempos dos elementos parciais foram mensurados com cronometro digital de 100 voltas continuas e 0,01 segundo de preciso. Compararam-se os elementos dos ciclos operacionais realizados por dois operadores e, com base nos tempos despendidos para cada etapa estimou-se o tempo mdio para o Carregamento e o Descarregamento. Para as distancias percorridas (Deslocamentos Vazio e Carregado) foi estimado a relao entre distncia e tempo gasto (metros/minuto). Resultados e Discusso: O tempo mdio de Carregamento do biminho foi de 29 minutos e 28 segundos e, para o Descarregamento, de 22 minutos e cinco segundos. Os tempos mdios de deslocamento nos percursos avaliados foram de 445 metros por minuto para o Deslocamento Vazio e, 369 metros por minuto para o Deslocamento Carregado. O volume mdio de madeira em tora transportado por viagem foi de 23,9 toneladas, porm a capacidade segura de transporte de carga da composio veicular utilizada de 26 toneladas de madeira, o que gera uma perda na produtividade de 2,1 toneladas / viagem e em mdia, 21 toneladas / dia. Consideraes Finais: Em virtude do menor tempo gasto para se realizar o Deslocamento Vazio, devido a maior velocidade do biminho para realizar esta etapa no planejamento do transporte da madeira, deve ser destinada a rota de maior distncia a este elemento parcial do ciclo operacional, no intuito de se reduzir os custos do transporte de madeira. A otimizao do volume de carga em cada viagem contribuir tambm com a reduo de custos da referida atividade. Apoio: CTFLOR / DEF / UFVJM

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PN0070 ANLISE DE RETENO E EVASO DOS ALUNOS MATRICULADOS NOS CURSOS DE CINCIAS SOCIAIS E APLICADAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI - UFVJM
ANA PAULA SENRA SOARES,CHARLES DEODORO VASCONCELOS DA SILVA,LUCAS CORDEIRO MACEDO,CARLOS IGNACIO E-mail: soaressana@hotmail.com.br Submissor: ANA PAULA SENRA SOARES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: No atual cenrio da educao brasileira percebe-se um crescente ingresso de alunos em Instituio de Ensino Superior (IES) impulsionado pelas polticas pblicas para que haja uma maior qualificao profissional da populao. Desta forma, estudos que visem aprimorar a forma como estes alunos passam pelas IES tornam-se cada vez mais importantes, propondo aes para garantir um bom desempenho e formao no tempo esperado daqueles que ingressam em cursos superiores, combatendo, principalmente, dois problemas graves: reteno e evaso. Objetivos: O trabalho visa o levantamento de dados de reteno e evaso dos cursos das reas das Cincias Sociais e Aplicadas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), sendo estes Administrao, Cincias Econmicas, Cincias Contbeis e Servio Social. Com isso, ser formado um banco de dados que possibilite o estudo de medidas que contribuam para a minimizao da evaso e reteno dos alunos destes cursos. Metodologia: Foi feito o levantamento de dados da situao dos alunos matriculados nos cursos da rea de Cincias Sociais e Aplicadas da UFVJM a partir do segundo semestre letivo de 2006, disponibilizados no Sistema de Gesto Acadmica (SIGA). Realizou-se uma subdiviso dos alunos, de acordo com o tempo de permanncia no curso, em trs classes: retidos, evadidos e concludentes. Com base nesses dados, avaliou-se as curvas de porcentagem de alunos versus tempo de permanncia para cada curso. Resultados e discusso: Foram tabulados os dados obtidos no SIGA e calculados ndices de reteno e evaso para os cursos citados. Pde-se constatar que os cursos no seguem um padro, em relao aos ndices de reteno e evaso calculados. Para o curso de administrao observou-se que a maior evaso na turma ingressante em 2010/1 e a maior reteno na turma de 2008/1. Para o curso de Cincias Econmicas, a maior evaso apresentada foi na turma de 2010/1 e a maior reteno na turma de 2007/1. Para o curso de Cincias Contbeis a maior evaso apresentada foi na turma de 2010/2 e a maior reteno na turma de 2008/1. Para o curso de Servio Social a maior evaso foi na turma de 2010/1 e a maior reteno foi na turma de 2008/1. As causas para esses fenmenos so difceis de mensurar, tendo em vista a influncia de aspectos sociais, econmicos, dentre outros que afetam os estudantes. Porm percebe-se que as turmas de 2010 e 2008 tiveram altos ndices de evaso e reteno, respectivamente. Isso pode ser explicado por serem turmas a muito tempo no curso, logo com mais perodos cursados, nos quais os alunos podem se enquadrar nos casos de reteno e evaso. Consideraes finais: Com base nos resultados obtidos percebe-se a necessidade de elaborao de projetos que visem minimizar os ndices de reteno e evaso. A partir disso, pode-se proporcionar uma maior qualificao na formao dos discentes em seus respectivos cursos. Apoio: MINISTRIO DA EDUCAO - MEC

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PN0071 QUANTIFICAO DA INFECO POR FUNGO EM SEMENTES DE ANNONA CRASSIFLORA (MAROLO) SUBMETIDAS A 8 TRATAMENTOS DE SUPERAO DE DORMNCIA.
GILSON GERALDO SOARES DE OLIVEIRA JNIOR,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO E-mail: simplismentejunior@hotmail.com Submissor: GILSON GERALDO SOARES DE OLIVEIRA JNIOR rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O marolo (Annona crassiflora Mart.) uma espcie arbrea nativa dos cerrados brasileiros. Objetivos: Quantificar a infeco por fungo em sementes de Annona crassiflora (Marolo) submetidas a tratamentos de superao de dormncia. Metodologia: Foram coletadas sementes na regio do Alto Jequitinha em Diamantina, MG. Encaminhadas ao Laboratrio de Sementes do Departamento de Engenharia Florestal da UFVJM foram beneficiadas de acordo com as caractersticas do propgulo e armazenadas em cmara fria com temperatura de 62 C e 30% de umidade por 7 dias. Aps este perodo foi retirada uma amostra de 600 sementes e desinfecionadas mantendo-as mergulhadas em agua sanitria (cloro ativo 2,5%) por 15 minutos. Separadas em 8 lotes com 75 sementes cada iniciou-se a distribuio dos tratamentos de superao de dormncia. As sementes foram submetidas a 8 tratamentos, o controle, exposio a agua quente e posterior imbebio por 24 horas, nitrognio liquido (N2) durante 15 minutos, N2 por 30 minutos, N2 por 45 minutos, N2 por 15 minutos + agua quente e imbebio por 24 horas, N2 por 30 minutos + agua quente e imbebio por 24 horas e N2 por 45 minutos + agua quente e imbebio por 24 horas. Cada tratamento foi dividido em 3 repeties com 25 sementes cada. Acondicionadas em caixa do tipo gerbox 11x11x4 cm, devidamente identificadas, sobre papel germitest as sementes seguiram para germinao em camara B.O.D com temperatura controlada de 30 C e fotoperiodo de 16 horas luz e 8 horas escuro. Foram umedecidas com agua destilada a cada 2 dias. As sementes foram avaliadas diariamente e aps o 5 dia, devido alta infeco por fungo, realizou-se segundo procedimento de desinfeco em todos os tratamentos. Mergulhadas em agua sanitaria (cloro ativo 2,5%) por 20 minutos foram distribuidas em caixa gerbox e acondicionadas em B.O.D. Passados 12 dias da segunda desinfeco foram contabilizadas as infeces por fungo e os dados obtidos submetidos a analise de varincia (ANOVA). Resultados e discusso: A dormncia fisiolgica da Annona crassiflora, devido a imaturidade do embrio, torna economicamente dificil a produo de mudas. Os tratamentos tiveram o intuito de propor um mtodo menos custoso economicamente para superao de dormncia. O objetivo dos tratamentos foi simular a alternncia entre os perodos de frio e calor em que as sementes esto expostas. A inteno era identificar se tal caracterstica reguladora no processo de maturao do embrio. Observou-se que no tratamento controle 36,00% das sementes foram atacadas por fungo, as tratadas com agua quente 10,67%, com N2 30 minutos 30,67%, N2 15 min 32,00%, N2 15 min + Agua Quente 40,00%, N2 30 min + Agua Quente 44,00%, N2 45 min + Agua Quente 56,00% e as tratadas com N2 45 min 64,00%. Consideraes finais: Segundo a ANOVA a 5% de probabilidade, no houve diferena na infeco por fungo. No se observou melhoria na desinfeco de fungo aps os tratamentos. Apoio:

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PN0072 I MDULO DE CAPACITAO DO CENTRO HIPERDIA: ALINHAMENTO DE CONDUTAS PROFISSIONAIS RELATO DE EXPERINCIA: PR-PET/SADE_UFVJM.
FABIANA VIRGNIA MOREIRA,FERNANDA PINHEIRO ALVES,ELAINE ANGLICA CANUTO SALES SOUZA,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: fabianacbk@yahoo.com.br Submissor: FABIANA VIRGNIA MOREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Rede Hiperdia Minas possui a misso de ampliar a longevidade e melhorar a qualidade de vida da populao mineira por meio de intervenes capazes de diminuir a morbimortalidade por Diabetes Mellitus (DM), Hipertenso Arterial Sistmica (HAS), Doenas Cardiovasculares e Doena Renal Crnica (DRC). O Centro Hiperdia Minas (CHDM) situado em Diamantina possui abrangncia microrregional, sendo constitudo por 15 municpios, que pela estratgia da regionalizao, garante a resolutividade dos servios de sade cuja complexidade transcende a escala local-municipal, garantindo a integralidade na ateno a sade. O encaminhamento de usurios a estes Centros ocorre por meio de critrios de estratificao definidos segundo as diretrizes da Coordenao Estadual da Rede Hiperdia Minas e identificados pelas equipes de Ateno Primria a Sade (APS). Este estudo versa sobre um relato de experincia da participao das docentes do PR-PET/Sade_UFVJM, o qual possui parceria com a rede de ateno a sade do municpio de Diamantina, na realizao do primeiro mdulo de alinhamento de condutas profissionais do CHDM realizado nos dias 7 e 8 de Maro de 2013. Natureza da ao: Evento promovido pela equipe do CHDM em carter de mdulo para capacitao e alinhamento de condutas profissionais. Objetivo: Capacitar os profissionais das UBSs dos municpios de abrangncia do CHDM, a realizarem estratificao de risco de maneira adequada para estabelecer um fluxo de encaminhamento apropriado. Pblico alvo: profissionais mdicos, enfermeiros e coordenadores da APS. Atividades realizadas: Foram ministradas palestras pelos profissionais do CHDM, de incio ocorreu apresentao da proposta de servio do CHDM, em seguida, quais os critrios de encaminhamento, ou seja, quais os requisitos clnicos devem possuir o usurio portador de DM, HAS e DRC para ser encaminhado a este centro de referncia. Orientou-se quanto realizao da estratificao de risco para doenas cardiovasculares (Framingham revisado), anlise do controle metablico e identificao de DRC. Realizou-se estudo de casos clnicos, com posterior esclarecimento de dvidas dos mesmos. Habilitaram-se os presentes para realizao do rastreamento do p diabtico, atravs do Teste de Sensibilidade Protetora Plantar com o uso de estesimetro (monofilamento de 10 gramas). Impactos da ao: Extinguir a subutilizao do CHDM, devido escassez de encaminhamentos. Alm disso, corrigir erros de encaminhamento devido a estratificaes executadas incorretamente. Consideraes finais: O evento proporcionou equipe do CHDM a oportunidade de conhecer os fatores dificultadores para identificao/estratificao de risco, oferecer suporte tcnico aos profissionais presentes e especialmente estabelecer vnculo entre CHDM e APS. Para as petianas participantes, atravs desta atividade de extenso, conhecer as competncias e desafios da gerncia de um setor de mdia complexidade. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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PN0073 AVALIAO DO MDULO DE CAPACITAO EM MANEJO CLNICO DA DENGUE NO PROGRAMA DE EDUCAO PERMANENTE PARA MDICOS DA FAMLIA PEP NAS REGIES AMPLIADAS DE SADE JEQUITINHONHA E NORDESTE DE MINAS GERAIS.
LAYZE ALVES VIEIRA OLIVEIRA,DANIELE ALVES CORDEIRO,VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,PAOLA APARECIDA ALVES FERREIRA,KELLY FERNANDES DA SILVEIRA ,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA E-mail: layze_19gv@hotmail.com Submissor: LAYZE ALVES VIEIRA OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Programa de Educao Permanente para Mdicos de Famlia do Estado de Minas Gerais - PEP objetiva melhorar o nvel de resolubilidade da ateno primria sade, reduzir as taxas de investigaes diagnsticas desnecessrias e reduzir o nmero de prescries medicamentosas incorretas, dentre outros (SILVRIO, 2008). Dentre as estratgias educacionais do PEP, destacamos os Mdulos de Capacitao que so intervenes educacionais especficas desenhadas com foco em temas relevantes demandados pelos participantes do Programa e gestores do sistema de sade. Sendo assim, torna-se necessrio avaliar se os mdulos de capacitao ofertados pelo PEP/UFVJM esto sendo efetivos. Objetivos: Avaliar as aes de planejamento, execuo e resultados dos mdulos de capacitao em Manejo Clnico da Dengue ofertados nas Regies Ampliadas de Sade Jequitinhonha e Nordeste de Minas Gerais no ano de 2012. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, comparativa, quali-quantitativa. Foi realizada com mdicos das ESFs das Regies Ampliadas de Sade Jequitinhonha e Nordeste de MG que participaram dos referidos mdulos de capacitao no ano de 2012. Para tanto, foram elaborados instrumentos avaliativos dos mdulos e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE e estes foram enviados, via Correios, aos Supervisores que os repassaram aos participantes dos mdulos durante os encontros do GAP. O questionrio foi composto por questes fechadas e discursivas, onde o participante pde expressar sua opinio quanto efetividade do mdulo. Foram enviados questionrios a 83 mdicos (n de participantes do referido mdulo de capacitao), entretanto, em virtude da alta rotatividade destes profissionais, hoje nossa amostra total de 76 mdicos. Deste total, recebemos at o momento 24 questionrios preenchidos. Portanto, o que aqui apresentamos uma anlise preliminar do mdulo de capacitao. Resultados e discusso: A anlise dos dados obtidos at o momento nos permite afirmar que 92% dos participantes que responderam ao questionrio classificaram a metodologia empregada no mdulo de capacitao como excelente ou boa e o preceptor como capacitado ou extremamente capacitado. Dentre os participantes que responderam ao questionrio, 17% avaliaram seu conhecimento no manejo clnico da dengue aps a participao no mdulo como timo, enquanto que 83% avaliaram-se como bons no assunto. Segundo 96% dos participantes, o mdulo foi ministrado de forma satisfatria em uma carga horria suficiente. A maioria dos participantes definiu-se satisfeita (79%) ou muito satisfeita (17%) com o mdulo de capacitao em manejo clnico da dengue ofertado pela UFVJM. Consideraes finais: Uma anlise preliminar nos permite estimar que o mdulo de capacitao em manejo clnico da dengue ofertado pelo PEP/UFVJM foi considerado pelos participantes como efetivo, entretanto outros aspectos ainda sero melhor analisados. Apoio: CNPQ/UFVJM

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PN0074 A INFLUNCIA DA PRESENA DO PAI EM CASA NO DESENVOLVIMENTO E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANAS ECONOMICAMENTE DESFAVORECIDAS DE 24 A 36 MESES NO ALTO VALE JEQUITINHONHA-MG
PRISCILLA AVELINO FERREIRA PINTO,Rosane Luzia de Souza Morais,KELLY DA ROCHA NEVES,STEFNIA DINIZ DE OLIVEIRA COSTA,LVIA C. MAGALHES,LVIA LCIO DE MATTOS AMARO,CAMILA AVELAR GONALVES E-mail: priscillaafp@gmail.com Submissor: PRISCILLA AVELINO FERREIRA PINTO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os estudos indicam que o microssistema familiar fundamental no desenvolvimento da criana. Cabem aos pais promoo de necessidades bsicas como alimentao, condies adequadas de higiene e sade, alm da proviso de ambiente seguro e estimulante para o desenvolvimento. Durante anos foi pesquisada e comprovada a influncia da me no desenvolvimento dos filhos. Entretanto, nos ltimos anos, com a conquista feminina no mercado de trabalho, redefinio do papel do pai como sendo tambm responsvel pela educao e cuidados dos filhos, surgiu o interesse em investigar a influncia exercida pelos pais no desenvolvimento e sade dos filhos. Estudos internacionais investigam a influencia do pai no desenvolvimento psicossocial e cognitivo. Porm, a maioria deles investiga apenas a influncia dos pais que residem com os filhos ou a presena ou no dos pais em crianas em idade escolar. Existem poucos estudos que investigam esta temtica na primeira infncia, etapa de maior potencialidade para o desenvolvimento. Alm disto, escassa a literatura sobre a influncia do pai dentro da realidade brasileira. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo investigar se h diferenas quanto ao estado nutricional e desenvolvimento cognitivo, linguagem e motor entre crianas economicamente desfavorecidas, que residem ou no com os pais. Metodologia: Foi realizada avaliao do estado nutricional e do desenvolvimento (Bayley III), de 149 crianas de 24 a 36 meses de creches publicas em dois municpios do Vale do Jequitinhonha. Em visita domiciliar foram coletados dados socioeconmicos e demogrficos e avaliado o ambiente de casa (HOME). Resultados e discusso: Os resultados do estudo demonstraram que no h diferena entre os grupos quanto ao desenvolvimento, entretanto h diferena significativa quanto ao estado nutricional, qualidade do ambiente da casa e nvel socioeconmico. No presente estudo foi visto que crianas que residem com os pais tem um nvel socioeconmico melhor, corroborando com a literatura que afirma ser o pai importante para o sustendo da casa. Este fato pode contribuir para a falta de provises no ambiente domstico, podendo impactar no nvel nutricional das crianas e qualidade do ambiente de casa. Estudos internacionais tambm no encontraram relao entre o envolvimento dos pais de crianas economicamente desfavorecidas com o desenvolvimento cognitivo. Consideraes finais: Esses achados esto de acordo com a literatura em que a presena do pai exerce impacto na renda familiar e fatores relacionados. Apoio: CNPQ, APOIO INSTITUCINAL DINTER

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PN0075 10ENVOLVER: FORTALECENDO A PARTICIPAO POPULAR NOS 10 MUNICPIOS COM MENOR IDH-M DO ESTADO DE MINAS GERAIS
KELLY REIS SANTOS,VALRIA CRISTINA DA COSTA,LUS RICARDO DE SOUZA CORREA,DELIENE FRACETE GUTIERREZ,THAIS AMARAL OLIVEIRA,ELIETE RAMALHO GOMES,JANIO GOMES DOS SANTOS,JULIANA GOMES DOS SANTOS,PALOMA MOREIRA MAGAHAES E-mail: kellyreissantos@hotmail.com Submissor: KELLY REIS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / CINCIAS CONTBEIS Categoria: Extenso Resumo: 1.Introduo O presente projeto 10Envolver acontece nos 10 municpios do estado de Minas Gerais, com menor ndice de Desenvolvimento Humano (IDH-2001), sendo eles Setubinha, Crislita, Bertoplis e Novo Oriente de Minas no Vale do Mucuri, Monte Formoso no Vale do Jequitinhonha e Pai Pedro, Bonito de Minas, Fruta de Leite, Indaiabira e Gameleiras na regio norte do estado. O IDH-M mdio de Minas Gerais de 0,77, j o destes 10 municpios de 0,578. A presena do estado, atravs das polticas pblicas, tm trazido melhorias significativas, verificadas nos ltimos anos, porm ainda no foram suficientes para elevar os indicadores socioeconmicos. Essa situao ensejou as seguintes questes: Por qu essas regies no aumentarem o IDH? Qual a condio de participao dessas populaes nas diversas instncias? O qu o Ministrio Pblico e as Universidades podem realizar para melhorar esta situao? O projeto ser desenvolvido pelo Ministrio Pblico de Minas Gerais, atravs da Coordenadoria de Incluso e Mobilizao Social, a UFVJM, atravs do Grupo de Extenso e Pesquisa em Agricultura Familiar (GEPAF/UFVJM), que coordenar os trabalhos nos municpios do vale do Mucuri e Jequitinhonha, a UNIMONTES e a UFMG. 2. Natureza da Ao Fortalecimento das instncias de participao popular, por meio de diagnsticos e plano de aes. 3.Objetivos Realizar diagnsticos das instncias de participao popular (Associaes, Sindicatos, Conselhos Municipais, grupos sociais formais e informais) e Escolas pblicas, e elaborar Planos de Intenes acordados com a comunidade, que visem melhoria das condies de vida e ao empoderamento social. 4. Publico Alvo As instncias de participao popular e as Escolas pblicas. 5. Atividades Realizadas - Articulao dos parceiros envolvidos na coordenao do projeto. - Definio da proposta metodolgica e captao de recurso para desenvolvimento do projeto. - Relatrio de dados secundrios dos 05 municpios. - Elaborao do questionrio, com finalidade de realizar um diagnstico prvio das instituies. - Diagnstico prvio no municpio de Novo Oriente de Minas 6. Impactos da Ao - Envolvimento de discentes, docentes, tcnicos administrativos e pesquisadores externos na coordenao e execuo do projeto; - Parceria entre da UFVJM com outras universidades e com o Ministrio Pblico; Envolvimento de diversas instncias de participao popular e do poder pblico de Novo Oriente de Minas. 7. Consideraes Finais O projeto encontra-se em fase inicial de execuo, porm alguns resultados j podem verificados, conforme citado acima. Espera-se tambm que o projeto contribua com o crescimento pessoal e profissional dos executores, com a aproximao da UFVJM com as populaes dos vales, com um amplo diagnstico da participao popular e tambm com a efetivao de aes que visem melhorar a qualidade da interveno das instituies locais e consequentemente melhoria das condies de vida. Apoio:

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PN0076 UMA IMERSO NO CONTEXTO ESCOLAR MEDIANTE O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAO A DOCNCIA: UM RELATO DAS EXPERINCIAS VIVENCIADAS
GERALDA LOPES GONALVES,LEANDRO BATISTA CORDEIRO E-mail: geraldalopes09@hotmail.com Submissor: GERALDA LOPES GONALVES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Este relato de experincias tem o objetivo de apresentar uma sntese das experincias que tenho vivenciado no contexto do programa institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia (PIBID/CAPES), de maneira especfica no subprojeto PIBID Educao Fsca (PIBIDefi). No programa tenho atuado na Escola Estadual Caldeira Brant, com uma carga horria semanal de 6 horas, onde tenho contato com alunos do ensino fundamental inicial (1 a 5 ano) e ensino fundamental final(6 a 9 ano), sendo alunos de diversas faixas etrias. Com os alunos do ensino fundamental inicial trabalhamos jogos, brinquedos e brincadeiras, para despertar a criatividade e desenvolver aspectos fsicos e cognitivos dos mesmos e no ensino fundamental final estamos trabalhando os fundamentos tcnicos e tticos das modalidades esportivas. Durante o transcorrer do projeto, temos buscado trocar ideias e experincias com os demais integrantes do PIBIDefi, alunos bolsistas, professor supervisor e coordenador, no intuito de buscar estratgias pedaggicas a serem implementadas na escola. Um aspecto que tem chamado a ateno diz respeito a indisciplina dos alunos, que a nosso ver est relacionada com diversos fatores e que indubitavelmente tem consequncias diretas sobre as aulas de Educao Fsica. Vale dizer que as dificuldades pareciam no apresentarem soluo nos primeiros contatos com os alunos, o que gerou certa insegurana. Mas, com o passar do tempo, a afinidade, o conhecimento das especificidades da turma e as caractersticas de cada aluno tornaram as aulas cada vez mais produtivas, pois conseguimos obter um melhor domnio da turma, o que favoreceu o desenvolvimento das atividades propostas. Quanto a falta de interesse dos alunos pelas aulas de Educao Fsica, consideramos a prtica pedaggica do professor como algo determinante, onde predominam a falta de diversificao e inadequao dos contedos. Por fim, considero importante a oportunidade de poder observar as dificuldades do ensino pblico, como a precariedade dos materiais e a falta de incentivo estatal para que os profissionais tenham melhores condies de trabalho, pois somente com este conhecimento da realidade possvel uma formao capaz efetivamente de contribuir para uma melhor forma da ao pedaggica, poltica e tica no contexto escolar. Palavras-clave: Formao Docente, Educao Fsica, Prtica Docente Apoio: O presente trabalho foi realizado com apoio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID, da CAPES - Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior - Brasil. Apoio:

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PN0077 PROCEDIMENTOS ALTERNATIVOS PARA DETERMINAO DO VOLUME INDIVIDUAL DE RVORES


LUDMILA PIRES MIRANDA,LEONIDAS SOARES MURTA JNIOR,MARCIO LELES ROMARCO DE OLIVEIRA E-mail: ludmilapires1@gmail.com Submissor: LUDMILA PIRES MIRANDA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A cada ano so inseridos novos clones nas empresas, e com essa variedade de materiais genticos a estimao do volume de rvores um desafio, devido ao alto custo na gerao de equaes volumtricas dos materiais genticos que no possuem um estrato definido. Sendo assim comum a aplicao de equaes volumtricas genricas a esses plantios. A equao genrica pode ser aquela que foi ajustada com dados de diversos grupos de clones, ou aquela que aplicada a vrios outros clones que no possuem equaes prprias. Porm, esta prtica pode gerar estimativas com baixa preciso. Deste modo, para decidir sobre qual equao utilizar em um novo clone, entre as equaes j existentes, pode-se utilizar o mtodo da similaridade de perfis. Objetivos: aplicar o mtodo da similaridade de perfis para determinar o volume de rvores individuais que no possuem equao especfica, utilizando 2 procedimentos distintos. Metodologia: Os dados de cubagem foram divididos em 20 estratos de acordo com projeto, espaamento e material gentico, desses, 9 estratos possuem idade inferior a 4 anos, sendo estes estratos considerados como sem equao definida. Foi ajustada a equao de volume segundo o modelo de Schumacher & Hall para todos os estratos. Foram utilizados 2 procedimentos: 1)Foi ajustado o modelo de taper de Kozak para todas as rvores, sendo em seguida selecionadas 3 rvores de cada estrato com idade inferior a 4 anos (uma pequena, mdia e grande) e ajustado novamente o modelo de Kozak, considerando as 3 rvores. Compararam-se os parmetros do modelo usando as 3 rvores com os demais, a fim de encontrar a menor distncia euclidiana, na qual designa qual rvore e consequentemente a qual estrato o clone novo mais similar. Determinada a rvore de maior similaridade, utilizou-se a equao de volume referente ao respectivo estrato. 2)Para cada clone novo foram selecionadas as 30 rvores com menores distncias euclidianas utilizando para determinao da distncia os parmetros do modelo de Kozak. Com as 30 rvores foi ajustado o modelo de Schumacher & Hall gerando uma equao volumtrica para cada clone novo e assim estimando os volumes. Em ambos os procedimentos foi utilizado o teste t de Student ao nvel de 5% de significncia para comparar o volume real e o volume estimado pelos 2 procedimentos. Resultados e discusso: Comparando-se o procedimento 1 e 2, pode-se afirmar que no procedimento 2, os volumes estimados foram estatisticamente iguais aos volumes observados em 88,89% dos estratos. J no procedimento 1 essa porcentagem foi de 66,67%. Isso pode ter ocorrido devido ao fato de que para o ajuste do modelo de Schumacher & Hall, no procedimento 2 foram utilizadas as 30 arvores mais similares com a do clone novo. Consideraes finais: Os 2 procedimentos desenvolvidos podem ser usados para estimar o volume de rvores de eucalipto que no possuem equaes especficas, sendo que ambos apresentam resultados satisfatrios em mais da metade dos casos. Apoio: CNPQ/UFVJM

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PN0078 EFEITO DO CONTROLE HOMEOPTICO NA MORTALIDADE DO PULGO-DA-COUVE BREVICORYNE BRASSICAE (LINNAEUS, 1758) (HEMIPTERA: APHIDIDAE)
AMANDA MIRANDA DE SOUZA,ELISNGELA KNOBLAUCH VIEGA DE ANDRADE,MARCUS ALVARENGA SOARES,VANDA BARBOSA DOS REIS TOTH,JOS BARBOSA DOS SANTOS E-mail: amandamirandazille@hotmail.com Submissor: AMANDA MIRANDA DE SOUZA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os preparados homeopticos so feitos a partir de substncias naturais provenientes dos reinos animal, mineral e vegetal ou de tecidos doentes. A dinamizao uma tcnica de adicionar energia cintica nas substncias, por meio de diluies, seguidas de sucesses. Mediante tcnicas homeopticas, essas substncias tornam-se potentes e ativas, o que lhes confere o poder da homeostase. O uso da homeopatia na agricultura tem sido estudado como forma de auxiliar o manejo de sistemas ecolgicos de produo no controle de pragas e doenas. Uma praga frequente em hortalias o pulgo-da-couve, sendo considerada a principal praga que ataca as brssicas. Esta espcie encontra-se distribuda mundialmente podendo causar danos a vrias culturas. O emprego de inseticidas para o controle de pulges em hortalias tem preocupado por causar riscos sade dos consumidores e danos ao meio ambiente. Na busca por alternativas para o controle qumico, destaca-se a utilizao da homeopatia. Objetivo: O trabalho objetivou determinar o efeito de preparados homeopticos para o controle doB. brassicae. Metodologia: O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito tratamentos e quatro repeties, sendo cada placa de Petri uma repetio. Utilizou-se o preparado homeoptico por meio dos processos de macerao e de triturao nas dinamizaes de 3, 6 e 12 na escala centesimal hahnemaniana (CH), como testemunha positiva o inseticida DECIS 25 EC 30 ml/100 L e como testemunha negativa a gua destilada. Os tratamentos foram pulverizados sobre 15 afdeos adultos de B. brassicae em quatro placas de Petri para cada tratamento, mantidas em laboratrio sob temperatura ambiente. As contagens do nmero de insetos mortos foram efetuadas nos intervalos de 1, 6, 24, 48, 72 e 96 horas aps a aplicao dos tratamentos. Resultados e discusso: Os preparados homeopticos mostraram-se promissores no controle de B. brassicae na cultura da couve, provocando reduo do nmero de indivduos ao longo do tempo avaliado. Pode-se observar que, as curvas com o efeito dos tratamentos homeopticos na mortalidade do pulgo-dacouve no diferiram significativamente mas apresentaram inclinao negativa constante. J no tratamento controle (gua) no houve inclinao negativa da curva de regresso. O tratamento com o insticida DECIS provocou uma forte inclinao negativa na curva de mortalidade, com rpido decrscimo do nmero de indivduos seguida por estabilizao, provocada pela mortalidade total dos indivduos. . Consideraes Finais: Os tratamentos homeopticos provocaram mortalidade de indivduos de B. brassicae, porm sem eliminao total da espcie da rea experimental. Este tipo de controle vem se tornando uma alternativa para o uso de inseticidas, sendo uma opo para o controle de pragas em cultivos orgnicos, podendo tambm diminuir os ndices populacionais de pulges juntamente com o controle biolgico. Apoio: CNPQ, CAPES E FAPEMIG

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PN0079 UM BREVE ESTUDO SOBRE A FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES ENQUANTO SUJEITO DE CONHECIMENTO COM INCENTIVO DO PIBID
RENATA CRISTINA PEREIRA QUEIROZ,ENY NEVES SILVEIRA E-mail: queiroz.renata@yahoo.com.br Submissor: RENATA CRISTINA PEREIRA QUEIROZ rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A Proposta de Trabalho intitulado Um Breve Estudo sobre a Formao Continuada de Professores enquanto Sujeito de Conhecimento com incentivo do Pibid surge no campo das discusses tericas atravs dos agentes sujeitos que contriburam para melhorar a qualidade do ensino, visto que, a partir das transformaes sociais que iro gerar transformaes no ensino. Objetivo: A presente pesquisa busca debater sobre a formao docente que apesar das muitas propostas existentes no mbito da Educao, sabe-se que os resultados continuam insatisfatrios, o que caracteriza a necessidade premente de mudanas. Metodologia: Este artigo pauta-se na incluso de prtica escolar construtivista e sociointeracionista fundamentada nos seguintes autores: BRASIL (1996), CAMPOS (2007), DURAND (1996), HABERMAS (2004), MC LAREN (1997), NVOA (2002), SCHN (2002), TARDIF (2002) e outros. Resultado e discusso: A partir da anlise dos estudos apontados, a formao do professor surge na histria poltica do campo da cincia, enquanto sujeito cognoscente e reflexivo de sua competncia. Sendo assim, o professor torna-se um dos principais atores dessa mudana, razo pela qual, sua formao e sua prtica tm sido motivos de estudos por muitos autores. Consideraes Finais: Conclusivamente, acredita-se que o local de trabalho do professor deve influenciar o seu sucesso profissional do Professor, tornando-se o seu espao de aprendizagem ideal para seu crescimento e para a melhoria qualitativa na sua formao continuada. Bibliografia: BRASIL. Congresso Nacional. Resoluo CNE/CEB n. 1/ 2000 e Parecer CNE/CEB n. 11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao de Jovens e Adultos. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil. Braslia, DF. CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Saberes docentes e autonomia dos professores. Petrpolis, RJ: Vozes, 2007.DURAND, M. Lenseignement en milieu scolaire. Paris: PUF, 1996.GAUTHIER, C.; DESBIENS, J.-F.; MALO, A.; MARTINEAU, S.; SIMARD, D. Pour une thorie de la pdagogie: recherches contemporaines sur le savoir des enseignants. Sainte-Foy: Presses de lUniversit Laval/Bruxelas: De Boeck.GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crtica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1997. HABERMAS, Jrgen. Verdade e Justificao: ensaios filosficos. So Paulo: Loyola, 2004. McLAREN, P. Multiculturalismo Crtico. So Paulo: Cortez, 1997. NVOA, A. Formao de professores e trabalho pedaggico. Lisboa: Educa, 2002. PERRENOUD, Philippe. Org. Formando Professores Profissionais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, Editora, 2001. SCHN, Donald A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Trad. Roberto Cataldo Costa Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2000. TARDIF, Maurice, LESSARD, Claude. O trabalho docente: Elementos para uma teoria da docncia como profisso de interaes humanas. Petrpolis, RJ: Vozes, 2007. Apoio: PIBID

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PN0080 CRESCIMENTO DE ISOLADOS DE PISOLITHUS SP. EM MEIO DE CULTURA SLIDO COM E SEM TIAMINA
NGELA LAS FERNANDES GOMES,Dbora Cntia dos Santos Avelar,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,ANDREZZA MARA MARTINS GANDINI,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,ARLEY JOSE FONSECA,LIDIA ALVES ANTUNES,DANIELLE CRISTINA FONSECA SANTOS E-mail: lah492@hotmail.com Submissor: NGELA LAS FERNANDES GOMES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os fungos ectomicorrzicos para serem usados em programas de inoculao devem crescer rapidamente, sobreviver e manter sua capacidade simbitica quando cultivados por longos perodos in vitro, alm de promover o crescimento da planta hospedeira. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar o crescimento de isolados de Pisolithus sp. em meio de cultura slido com e sem tiamina. Metodologia: Basidiomas de Pisolithus sp. foram coletados na regio Alto do Vale do Jequitinhonha e, em capela de fluxo laminar, foram usados para obteno de isolados em meio de cultura Melin-Norkrans Modificado. O crescimento dos isolados obtidos foi avaliado em ensaio em DIC e os tratamentos dispostos em esquema fatorial 13 x 2, sendo 12 novos isolados obtidos mais o isolado D15 de Pisolithus sp., pertencente a coleo do Laboratrio de Microbiologia do Solo da UFVJM e o meio de cultura Melin-Norkrans Modificado com e sem adio de tiamina, com 5 repeties. Para avaliar o crescimento, discos de 5 mm de todos isolados foram retirados das bordas das colnias e transferidos para placas de Petri de 90 mm de dimetro e com 15 mL de meio de cultura e incubados 251C. O crescimento radial das colnias dos isolados foi avaliado pela mdia de dois dimetros da colnia obtidos em duas direes diferentes a cada sete dias at o 28 dia de crescimento e calculado o aumento do crescimento no meio com em relao ao sem tiamina. Resultados e discusso: Aos 28 dias de incubao, os isolados com maior crescimento em ordem decrescente foram: a) meio com tiamina D15 > D253 > D244 = D256 > D262 = D252 = D257 = D243 = D254 = D238 > D240 = D260 = D251; b) meio sem timina D15 > D253 > D262 = D254 > D251 = D238 = D256 = D260 = D252 = D257 = D244 > D243 > D240. Assim, o D253 apresentou maior dimetro, em ambas as condies de cultivo, porm a mdia de seu crescimento aos 28 dias foi 15,8 % menor que o a mdia do crescimento do D15 em meio sem tiamina. Em meio com tiamina o D251, entre aqueles com menor crescimento, cresceu 34,6 % menos que o D15. Consideraes finais: De 26 basidiomas coletados, foram obtidos 12 isolados. Todos os isolados obtidos cresceram menos que o D15, sendo seguido do D253, que apresentou maior crescimento em os ambos meios de cultura.Os isolados de Pisolithus sp. avaliados apresentam diferentes taxas de crescimento em meio de cultura slido.A tiamina foi necessria para o melhor crescimento dos isolados D238, D240, D243, D244, D252, D253, D256, D257, D260 e no foi para D15, D251, D254 e D262. Apoio: UFVJM, CNPQ

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PN0081 NAO PIBIDIANA: UMA REPBLICA DE TRANSFORMAES


RAILA ALVES RIBEIRO E-mail: raila-15@hotmail.com Submissor: RAILA ALVES RIBEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: O (PIBID) Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia da Universidade Estadual de Montes Claros- Unimontes oferecido pelo Ministrio da Educao (MEC) tem como intuito contribuir para a formao de professores, valorizar o magistrio e melhorar o ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB). Sendo assim o presente trabalho busca verificar o impacto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia (PIBID) na formao docente dos acadmicos integrantes dos Subprojetos da Unimontes, identificando as mudanas ocasionadas pela insero no programa na viso acadmica. Esta pesquisa se caracterizou- se de campo, de carter descritivo e qualitativo. A populao foi composta por egressos do curso de Educao Fsica da Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES, da cidade de Montes Claros, e que participaram de subprojetos do Programa PIBID ligados Educao Fsica. A amostra deste estudo foi constituda por 06 egressos do curso de Educao Fsica da Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES, divididos da seguinte forma: 04 egressos que participaram do subprojeto Oficinas do Jogo e 02 egressos que participaram do subprojeto Dana na Educao Fsica, ambos no seio do PIBID. Os dados da pesquisa foram obtidos atravs de um questionrio contendo respectivamente 8 perguntas, foram e interpretadas atravs da anlise de contedo. Conclumos que o programa tem atingido seus objetivos, constatando que: ocorreu mudana na formao e na motivao dos acadmicos, o PIBID valoriza o magistrio, h integrao do ensino superior com a educao bsica, ocorre valorizao da escola como campo de experincia para a formao acadmica e com a insero no PIBID. Sendo assim mostra- se uma grande importncia do programa para formao do licenciando e para a educao bsica nessa Instituio Apoio: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

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PN0082 COMPOSIO QUMICA DE PRODUTO ELABORADO COM MANTEIGA E AZEITE DE OLIVA


RAUL RIBEIRO SILVEIRA,LUISA SILVESTRE FREITAS FERNANDES,DNIA PATRCIA MEIRA,CAMILA MARTINS FONSECA,MARIANA ALMEIDA DUMONT,BRUNO ORSETTI DIAS,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: raulribeiro@zootecnista.com.br Submissor: RAUL RIBEIRO SILVEIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O consumidor est cada dia mais exigente quanto a qualidade na produo e composio nutricional dos alimentos que consome. A demanda por alimentos livres de gorduras trans e com menor teor possvel de gordura saturada cada dia maior. Diante disso, o nmero de estudos que visam desenvolver e caracterizar novos alimentos que atendam essa exigncia do mercado tambm crescente. Dentre os alimentos estudados est o spread, que consiste em diferentes produtos utilizados para passar em pes, biscoitos, torradas, e possuem como exemplo margarinas, cremes vegetais e manteigas. O estudo consiste na elaborao de produto derivado da incorporao de azeite de oliva a manteiga de leite bovino. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo desenvolver e caracterizar um produto derivado da incorporao de azeite de oliva em diferentes concentraes a manteiga de leite bovino. A incorporao de azeite visa reduzir o teor de gordura saturada em percentagem atravs da incluso de gordura insaturada contida no azeite. Metodologia: A manteiga foi adquirida de um laticnio sendo todas do mesmo lote. As concentraes de azeite de oliva incorporadas foram 0, 5, 10, 15 e 20%. Foram realizadas 4 bateladas para cada concentrao, consistindo nas repeties. As bateladas foram divididas em 5 tempos de anlise. As amostras foram submetidas s anlises fsico-qumicas de acidez, ndice de iodo, umidade, teor de gordura, insolveis em ter e compostos volteis. Resultados e Discusso: Houve diferena estatstica nas diferentes concentraes de leo para as anlises de acidez, ndice de iodo, umidade e insolveis em ter. Houve diferena estatstica para tempo de estocagem para acidez. A anlise de gordura total no apresentou resultados significativos a anlise de regresso. Mesmo com a adio do azeite de oliva a manteiga, o produto resultante no teve seus parmetros exigidos pela legislao alterados. A adio do azeite de oliva provocou um aumento no teor de cidos graxos insaturados da manteiga.A umidade, bem como os insolveis em ter, decresceram com a adio de azeite de oliva. A acidez aumentou a medida de que o tempo de estocagem tambm aumentou, e decresceu com a incluso do azeite de oliva. Consideraes finais: A adio de azeite de oliva a manteiga resultou em um produto com menor concentrao de gordura saturada, e os parmetros exigidos pela legislao permaneceram inalterados, o que permite ao produto um potencial de ingresso no mercado de spreads. Apoio:

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PN0083 LEVANTAMENTO DA UTILIZAO DAS PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS NO MUNICPIO DE SIMONSIA MG.
SARA PACELLI DE SOUSA MARCIAL,LUIZ ELIDIO GREGORIO E-mail: sarapacelli@hotmail.com Submissor: SARA PACELLI DE SOUSA MARCIAL rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O estudo de plantas medicinais uma das principais fontes na busca de novos medicamentos. Atravs do levantamento das plantas medicinais utilizadas em comunidades possvel encontrar novas espcies medicinais. O Municpio de Simonsia - MG encontra-se em regio de Mata Atlntica, possuindo elevada riqueza em conhecimento popular em plantas medicinais. Objetivos: O presente estudo tem como objetivos fazer um levantamento das plantas medicinais mais utilizadas em comunidades do Municpio de Simonsia MG e das principais patologias indicadas, destacando as partes das plantas mais utilizadas e as formas de preparo destas, juntamente com um levantamento socioeconmico dos informantes-chave. Metodologia: Foram aplicados questionrios, juntamente com a assinatura do TECLE, com questes socioeconmicas, sobre as plantas conhecidas, de como elas so usadas e quais patologias so tratadas. Resultados e Discusso: Foram entrevistados 20 informantes-chave (55% mulheres e 45% homens) com faixa etria entre 45 e 86 anos, com diferentes nveis de escolaridade: no respondeu 5,0%; analfabetos 5,0%; ensino fundamental incompleto 45%; ensino fundamental completo 10%; ensino mdio completo 15%, superior completo 15% e ps-graduados 5%. Um total de 149 plantas foram citadas, dentre as quais ainda sero realizadas as coletas no perodo de florao/frutificao e as respectivas identificaes botnicas. As plantas mais citadas foram: chapu-de-couro (5,4%) como cicatrizante, depurativo e diurtico; tansagem (5,4%) utilizao em infeces, hipertenso e alergias; malva (4,05%) para o tratamento de gripes, como calmante; maca (4,05%) hipertenso e m digesto; cavalinha (4,05%) hipertenso, infeco urinria e diurtico; carqueja (4,05%) problemas estomacais, problemas hepticos, controle do diabetes e colesterol; cana-de-macaco (4,05%) para problemas hepticos e renais; alecrim (4,05%) para o tratamento de gripes e calmantes; assa-peixe (3,37%) tratamento de gripes e asma; calndula (3,37%) para alergias e vitiligo; hortel (3,37%), para dores de barriga, verminoses e inflamaes dentais e calmante; pico (3,37%) para problemas hepticos, ictercia e m digesto e sangra dgua, adrgo ou piraguaia, (3,37%) para o diabetes, preveno do cncer e depurativo. As principais formas de preparo foram infuso (76,5%), macerao (40,2%) e decoco (11,4%); e as partes mais usadas foram folhas (70,4%), cascas (22,1%) e raiz (12%).Em relao ao uso de plantas: 90% consideram acentuado o efeito das plantas, sendo que 65% consideram todas mais eficazes que a alopatia. Com relao a utilizao 60% foram influenciados por idosos, erveiros e famlia, 85% nunca sentiram efeitos adversos e 90% dos que relataram uso concomitante de plantas diferentes no sofreram efeitos adversos dessas combinaes. Consideraes Finais:Os dados obtidos so parciais, mas o estudo traou um panorama geral da utilizao de plantas medicinais pela populao de Simonsia - MG. Apoio:

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PN0084 A IMPORTNCIA DA CULTURA NA FORMAO ECONMICA E SOCIAL DO BRASIL


RAFAEL LUCAS SANTOS AVELINO E-mail: rafael.avelino@outlook.com Submissor: RAFAEL LUCAS SANTOS AVELINO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ECONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A questo da cultura, como nos ensina Darcy Ribeiro a herana social de uma comunidade humana, que se representa no acervo e adaptao do homem natureza para a subsistncia, com instituies reguladoras das relaes sociais e de corpos de saber, com valores e crenas que seus membros explicam sua experincia, demonstrando sua criatividade artstica e a motivam para a ao. A cultura aparece como ponto a ser debatido desde a construo da sociedade at os dias atuais em diversos pensadores da cincia econmica. Mesmo sendo sempre abordado, o assunto s vem a tomar um lugar com maior relevncia nos estudos econmicos a partir do sculo XX, pois vrios autores contemporneos trazem a questo cultural como fundamental no cenrio da sociedade capitalista. Objetivos: O presente trabalho pretende analisar a relao entre economia e cultura no Brasil, no que tange sua influncia na formao polticoeconmica e social do pas no perodo colonial. Analisando o homem e as formas de manifestaes artsticas culturais que influenciam o cotidiano da sociedade e a relao desta com a economia, procura-se demonstrar que economia e cultura so assuntos cabveis e necessrios de serem feitos conjuntamente. Metodologia: Partindo da pesquisa bibliogrfica de autores da cincia econmica como Celso Furtado e demais reas da formao brasileira. Resultados e discusso: Compreende-se que o processo de colonizao est envolvido num contexto histrico que se tem a expanso capitalista em foco, logo, a colnia se forma culturalmente voltada sua metrpole de modo que se tenha profundas debilidades devido a essa imposio mesmo no havendo uma adequada formao de sociedade civil para que existisse uma organizao para se pensar a cultura desta regio que surgia. Posteriormente o debate se aprofunda nas questes relacionadas ideologia, formao econmica brasileira e as consequncias desta formao e suas peculiaridades na formao do quadro cultural brasileiro. Consideraes finais: Nota-se uma ordem econmica voltada a massificar as manifestaes culturais, onde os imperativos do capital de mercantilizao da arte at chegar ao cotidiano de diversas regies e povos, onde se travado diariamente uma luta entre as novas manifestaes artsticas e os costumes e tradies regionais relutantes em sobreviver nessa poca de massificao e imposio de novos costumes e novas manifestaes artsticas. A cultura no somente de fundamental importncia na analise da formao econmica e social brasileira possibilitando a percepo que as culturas so construdas com base no incessante trfego com a natureza que chamamos de trabalho. A partir de tais afirmaes fica evidente a necessidade desses estudos e entend-los a partir da realidade brasileira, como a economia local influenciada e como a questo econmica influencia a questo cultural no pas e contribui em sua formao social. Apoio: FAPEMIG

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PN0085 CRESCIMENTO DE CINCO FORRAGEIRAS GRAMNEAS EM SOLO CONTAMINADO COM ZINCO


BRBARA OLINDA NARDIS,ENILSON DE BARROS Silva,SANDRA SILVA DO NASCIMENTO,JLIA BEATRICY LUCAS BRITO,THASSIO DE MENEZES REIS,LIDIA ALVES ANTUNES,ARLEY JOSE FONSECA E-mail: barbara.olinda@yahoo.com.br Submissor: BRBARA OLINDA NARDIS rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Zn um elemento essencial quando presente em pequenas quantidades, sendo que quando presente em grandes quantidades pode ser prejudicial sade humana e tambm as plantas. As principais fontes poluidoras de Zn nos solos so as atividades de minerao, uso agrcola de lodos de esgoto e materiais compostados, bem como o uso de agroqumicos, tais como fertilizantes e pesticidas que contm Zn. Para a recuperao de solos contaminados por metais pesados como o Zn tem-se usado a fitorremediao que o emprego de vegetao para o processo de descontaminao. A fitorremediao pode ocorrer por diversos mecanismos entre eles a fitoextrao, atravs da absoro e acmulo de metais pesados nos tecidos das plantas e tem sido a tcnica mais estudada, devido, sobretudo, possibilidade de elevada eficincia e tambm possvel valorizao econmica. Objetivo: Avaliar o crescimento de cinco forrageiras gramneas em solo contaminado com zinco. Material e mtodos: O experimento foi conduzido em casa de vegetao, utilizando-se um Latossolo Vermelho-Amarelo distrfico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com trs repeties. Foram utilizadas cinco forrageiras gramneas (Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaras e cv. Marandu, Panicum maximum Jacq cv. Tanznia e Panicum maximum cv. Aruana) e quatro doses de Zn (0, 100, 300 e 900 mg kg-1 de solo) na forma de cloreto de zinco p.a. O perodo experimental foi de 90 dias, com cortes a cada 30 dias. O material coletado foi analisado separadamente, obtendo o peso de massa seca de trs cortes (MSTC), do coleto (MSC) e das razes (MSR). Os resultados obtidos foram submetidos anlise de varincia e estudos de regresso. Resultados: Todas as forrageiras reduziram o crescimento nas doses aplicadas de zinco, desde a menor dose. A sequncia em ordem decrescente de tolerncia das forrageiras ao zinco foram Marandu, Tanznia, Aruana, B. decumbens e Xaras, respectivamente. Apoio: CNPQ

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PN0086 A IMPORTANCIA DO NARRADOR EM "MACUNAMA"


LILIAM FERNANDES E-mail: liliammend@gmail.com Submissor: LILIAM FERNANDES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Macunama (2000), de Mario de Andrade, um romance modernista e uma das obras mais importantes da literatura brasileira. Seu enredo narra as aventuras do heri que d nome ao livro. O objetivo deste trabalho analisar o romance Macunama de Mrio de Andrade, sob a luz das teorizaes de O narrador, de Walter Benjamin, salientando a importncia da narrativa oral para a proliferao das histrias do personagem Macunama, o heri sem nenhum carter. Metodologia: a metodologia utilizada foi a leitura do romance, anlise da obra, em particular o ultimo captulo. Resultados e discusses: No captulo final, Eplogo, S o papagaio conservava no silncio as frases e feitos do heri. (ANDRADE, 2000, p.162). Somente o pap agaio sabia a historia de Macunama, pois a tribo, a lngua, os ndios e o heri no existiam, acabou-se tudo. O papagaio contou tudo para um homem que o narrador da histria. Este homem para quem o papagaio contou a histria de Macunama narrou ao mundo as aventuras do heri para que elas no cassem no esquecimento. A memria do papagaio e a reproduo da historia impediram que ela morresse no esquecimento. .Concluso: Podemos concluir que a memria a capacidade pica por excelncia(WALTER, 1980, p. 66), pois foi atravs da memria do papagaio e da reproduo ao homem que muitas historias orais, muitos ditos populares e falas de diferentes regies do pas so at hoje conhecidos, ouvidos e transmitidos. Apoio:

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PN0087 90 SEGUNDOS: O VDEO COMO FERRAMENTA PEDAGGICA NO AMBIENTE ESCOLAR


ADRIANE QUEIROZ LOPES,LILIANE DE FTIMA DIAS MACEDO,LEANDRO BATISTA CORDEIRO E-mail: dryamadry@hotmail.com Submissor: ADRIANE QUEIROZ LOPES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O objetivo deste trabalho relatar a experincia vivenciada na organizao e execuo do evento 90 segundos: Mostra de Vdeos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia (PIBID), subprojeto Educao Fsica (PIBIDefi). O evento foi organizado pelos bolsistas do PIBIDefi, como parte das aes que buscam contribuir para a formao profissional dos alunos bolsistas do referido subprojeto. Objetivo: O 90 segundos teve como objetivo a confeco e apresentao de vdeos temticos no mbito da Educao Fsica Escolar. Metodologia: Em um ano e meio j ocorreram duas edies do evento, sendo que na primeira os vdeos produzidos possuram temas variados, como doping no esporte, limites do corpo, tica no esporte, a criana e o jogo, professor quem tu s, dentre outros. Para a confeco dos vdeos, os acadmicos garimparam imagens estticas ou em movimento, sempre relacionadas com a temtica a ser apresentada. J na segunda edio do evento, todos os temas propostos foram relacionados com a Educao Fsica Escolar e a cidade de Diamantina, e os materiais para a produo dos vdeos deveriam ser, preferencialmente, produzidos pelos prprios alunos bolsistas, com o objetivo de retratar mais de perto a realidade da Educao Fsica nas escolas em Diamantina. Para este evento os seguintes temas foram abordados: espaos da Educao Fsica em Diamantina, escolas de Diamantina, atores da Educao Fsica Escolar em Diamantina, contedos da Educao Fsica Escolar. Depois de confeccionados, os vdeos foram apresentados comunidade acadmica. Aps as apresentaes foi aberto espao para debate com o pblico presente, no intuito de permitir reflexes e debates sobre os vdeos. Resultados e discusses: Considera-se que esse espao foi muito proveitoso, na medida em que possibilitou um intercmbio de ideias e opinies sobre um mesmo tema, fato este considerado positivo quanto a formao docente em Educao Fsica. Consideraes finais: Por fim, ressalta-se o vdeo enquanto ferramenta pedaggica de grande importncia, e acredita-se que tal ferramenta se faz necessria no ambiente escolar, ao passo que o uso de tecnologias um fenmeno cultural de grandes propores e, portanto, interessante que a escola entenda e incorpore este fenmeno, e que os professores utilizem como estratgia didtico pedaggica em suas aulas. Bibliografia: OLIVEIRA, Nara Rejane Cruz; A fita de vdeo como recurso auxiliar em Educao Fsica. Revista: Pensar a Prtica. UFG, 2000. Apoio: CAPES PIBID EDUCAO FSICA

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PN0088 AVALIAO DE LCERAS CRNICAS ATRAVS DO INSTRUMENTO PRESSURE ULCER SCALE FOR HEALING (PUSH)
DULCE APARECIDA MARTINS,THAYRINE ELISA DA SILVA GONALVES,ROSAMARY APARECIDA GARCIA STUCHI,MARISTELA OLIVEIRA LARA,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO,FABIANA ANGLICA DE PAULA E-mail: dulcediamanti@yahoo.com.br Submissor: DULCE APARECIDA MARTINS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: A leso na extremidade acomete 15% dos indivduos diabticos no decorrer de sua doena e mais de 80% das amputaes so precedidas dessas leses. A HAS uma doena polignica, que resulta de anormalidades dos mecanismos de controle da presso arterial, ocasionando tambm leses cutneas de difcil cicatrizao. A insuficincia venosa crnica (IVC) um conjunto de alteraes que ocorrem na pele, causada por insuficincia valvar e/ou obstruo venosa, que levam ao edema. Um instrumento usado para avaliar a cicatrizao o Pressure Ulcer Scale for Healing (PUSH). Os escores ao serem somados geram o escore total, cuja variao possvel de 0 a 17. Escores maiores indicam piores condies da lcera e escores menores indicam melhora no processo de cicatrizao da leso. Este estudo busca avaliar a evoluo da cicatrizao de feridas crnicas complexas dos pacientes em tratamento no Sistema Pblico de Sade de Diamantina utilizando a escala PUSH, atravs da anlise dos pronturios. Trata-se de um estudo prospectivo, transversal, de abordagem quantitativa, com anlise dos dados atravs de estatstica descritiva. Foi realizado atravs da anlise dos pronturios dos pacientes cadastrados no servio de sade do municpio de Diamantina, de ateno secundria. Os dados foram coletados no perodo de novembro de 2012 fevereiro de 2013 E lanados no programa SPSS para anlise dos dados estatsticos. Os resultados mostraram que 55% dos participantes so do gnero masculino (11) e 45% do gnero feminino (9), e que a mdia de idade dos participantes foi de 60,5 anos. Os pacientes apresentaram uma mdia de 10,5 anos para o quesito tempo de manifestao da ferida. Foram analisados, ento, os escores da escala PUSH, revelando os seguintes valores: no 1 dia da coleta, a mdia dos escores foi 13,30; no 30 dia (1 ms), o escore foi 13,35; e no 60 dia, o escore foi 13,05. Os resultados mostraram que os valores sofreram pequenas mudanas no significativas devido aos pacientes apresentarem patologias de base (cronicidade dos casos). Apoio: FAPEMIG

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PN0089 PROCESSAMENTO E CONSERVAO DE PESCADO PARA AGRICULTURA FAMILIAR


MATHEUS PHILIP SANTOS AMORIM,MARCELO MATTOS PEDREIRA,GUILHERME DE SOUZA MOURA,ANDRE LIMA FERREIRA,THAIS GARCIA SANTOS,MARCELO GASPARY MARTINS,MARIA LETCIA FERNANDES DIAS,EMILIA TATIANE LOPES DA SILVA,DAIANE KELLY ALVES PEREIRA E-mail: matheus_psa@live.com Submissor: MATHEUS PHILIP SANTOS AMORIM rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Nos ltimos anos, o consumo de pescado tem aumentado mais do que o das demais carnes. Este crescimento resulta na expanso da aquicultura, que pode ser percebida tambm ao longo do Vale do Jequitinhonha, onde so encontrados pequenos produtores, geralmente de cunho familiar e subsistncia e pela abertura de peixarias e setores de pescado nos supermercados. Inicia-se assim uma grande oportunidade para que os pequenos produtores possam expandir os seus negcios melhorando as suas condies sociais e incrementando a atividade de forma organizada. No entanto, a distncia dos centros produtores mais estruturados um entrave que se gere tecnologia alm da baixa renda per capta da regio. Cabe ainda ressaltar que, mesmo que se obtenha um produto de boa qualidade, ao trmino do cultivo, tcnicas inadequadas de processamento e conservao podero determinar uma baixa qualidade do produto e inibio do consumo, consequentemente dos cultivos, inviabilizando temporariamente a piscicultura local. A disseminao e coleta de conhecimento o ponto de partida para elaborao de slidos projetos. Estes devero incrementar o beneficiamento e conservao, atrelados a produo, que refletir no consumo. Neste processo esto sendo ressaltadas as qualidades do pescado, indicando-se como cria-lo, preserv-lo e consumi-lo. Para tanto, esto sendo difundidas tcnicas de beneficiamento e conservao atreladas ao cultivo e comercializao com pequeno custo e esforo, que tem vindo melhorar as condies dos pescados atendendo melhor a consumidor, formando um ciclo virtuoso, produtor-consumidor. Natureza da ao: Tem sido realizados dias de campo onde se tem acompanhado desde o processo de despesca ao beneficiamento e armazenamento do pescado. Objetivo: Proporcionar produtos aqucolas de qualidade, por intermdio da difuso de tcnicas de processamento e conservao de pescado para agricultura familiar, no alto Jequitinhonha. Pblico alvo: Produtores da regio dos Vales do Jequitinhonha. Atividades realizadas: Dias de campo e orientaes aos produtores. Impactos das Aes: A partir da melhoria da qualidade do produto o projeto trs um beneficio das condies para a comunidade local. Consideraes Finais: Este apenas um primeiro passo, que est sendo dado com qualidade, visto o grande crescimento que a rea tem apresentado no Brasil e tambm no Estado de Minas Gerais. Apoio:

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PN0090 DIAGNSTICO DOS VISITANTES DA GRUTA DO SALITRE, DIAMANTINA, MG, COMO SUBSDIO PARA O DESENVOLVIMENTO DE AES DE EDUCAO AMBIENTAL.
CARLOS WILSON ALVES,ALEXSANDER ARAJO AZEVEDO,MARA FIGUEIREDO GOULART E-mail: pretinho_radical@hotmail.com Submissor: CARLOS WILSON ALVES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Extenso Resumo: A Gruta do Salitre um dos principais atrativos naturais da regio de Diamantina, MG. No entanto, at recentemente, o local se encontrava em um cenrio de degradao e insegurana, em completo abandono do poder pblico ou privado. Em 2011 iniciou-se uma gesto do local coordenada pelo Instituto Biotrpicos, ONG de carter cientfico e socioambiental, com a participao da comunidade de Curralinho, localizada a 1 km da entrada da gruta. A gesto tem como objetivo a conservao ambiental, do patrimnio histrico e paisagstico, bem como a promoo do desenvolvimento turstico e a incluso social. Este projeto de extenso universitria visa contribuir com esse novo cenrio ao propor o desenvolvimento de aes de Educao Ambiental com o pblico visitante da Gruta do Salitre. Para tanto, a primeira atividade desenvolvida foi o levantamento e anlise de dados do monitoramento da visitao e das destinaes de uso pblico ocorridas no local ao longo de um ano, para auxiliar o reconhecimento do perfil dos seus visitantes. No perodo de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013, um total de 1091 pessoas visitou a gruta nos dias monitorados (apenas aos finais de semana e feriados). Verificou-se que a maioria do pblico originria de 70 cidades mineiras (76%), destacadamente da comunidade local diamantinense (21%) e de Belo Horizonte (21%), seguido por visitantes de outros 13 estados brasileiros (12%), principalmente do Rio de Janeiro e So Paulo, e alguns de outros pases como Portugal e Frana (<1%). Em algumas ocasies como o Carnaval, a gruta recebeu um nmero maior de visitantes por dia (cerca de 50 pessoas). Alm do uso turstico, verificou-se que a gruta tambm vem sendo utilizada para fins pedaggicos, esportivos e culturais. Nestas ocasies ocorre maior aglomerao de pessoas, como em concertos musicais (cerca de 400 pessoas distribudas em dois turnos de apresentao em um s dia). De forma preliminar, os resultados mostraram a importncia dos moradores locais como visitante principal e apontaram a necessidade de se planejar aes educativas especialmente voltadas para datas em que h grande concentrao de visitantes e, conseqentemente, maior possibilidade de danos como pichaes, deposio de lixo e a degradao da vegetao e das rochas. Uma nova etapa de investigao por meio de entrevistas ser conduzida visando uma pesquisa mais profunda do perfil do visitante que apontar informaes sobre faixa etria, grau de escolaridade, entre outros, bem como revelar a percepo ambiental e a relao das pessoas com a gruta. O conhecimento do pblico alvo, dos interesses e das atividades realizadas no local permitir o direcionamento de aes educativas apropriadas para cada grupo de usurio, contribuindo de modo eficaz a sensibilizao ambiental e a reduo de impactos humanos no local. Apoio: INSTITUTO BIOTRPICOS, PROEXC UFVJM

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PN0091 MODOS DE REPRODUO EM ACTINOCEPHALUS INCANUS (ERIOCAULACEAE): A INFLUNCIA DAS VARIAES AMBIENTAIS NOS CAMPOS RUPESTRES DE DIAMANTINA/MG.
LUS PAULO SANT'ANA,ANDRE CARNEIRO MUNIZ,RENATA ACACIO RIBEIRO DIAS E-mail: luiscarbonita@yahoo.com.br Submissor: LUS PAULO SANT'ANA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / BOTNICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O campo rupestre um tipo de vegetao que ocorre, geralmente, em altitudes superiores a 900 metros, ocupando trechos de afloramentos rochosos. Apresentam solos cidos, arenosos, pobres em nutrientes e matria orgnica, e com restrita disponibilidade de gua. Essa vegetao exibe alta heterogeneidade ambiental que pode favorecer a diversificao de modos reprodutivos das plantas. Uma das principais famlias de plantas presentes a Eriocaulaceae marcada pela presena de pequenas flores agrupadas em captulos. Um de seus gneros, Actinocephalus, exibe 44 espcies (das 49 espcies estimadas) restritas a Cadeia do Espinhao. Objetivos: O presente projeto teve como objetivos estimar o modo (sexuada e vegetativa) e a taxa de reproduo da espcie Actinocephalus incanus (Bong.) F.N. Costa em reas de campo rupestre, correlacionando com as variaes ambientais da vegetao. Metodologia: Foram selecionadas duas populaes em reas de campo rupestre, localizadas na Reserva Florestal da UFVJM (Diamantina/MG). As populaes foram delimitadas em transectos de 10x10m, totalizando 100m cada. Elas se diferem nas condies ambientais e fsicas, como a cobertura vegetal, capacidade de reteno de gua do solo e topografia. Em cada populao foi contado o nmero de rosetas individuais e rosetas agrupadas em touceiras. A contagem est sendo realizada bimestralmente no perodo de agosto/2012 a julho/2013. Alm disso, ser estimada a produo mdia de sementes por captulo atravs da contagem em 20 indivduos de cada populao no perodo da florao (agosto/2012 e junho-julho/2013). Resultados e Discusso: Foram feitas quatro contagens e observa-se que a mdia de rosetas/touceira mantm-se em torno de trs nas duas populaes. A primeira rea exibe pouca cobertura vegetal, ngreme e baixa reteno de gua no perodo de chuva, onde foi estimada a mdia de 355 indivduos totais, sendo 93 rosetas individuais e 262 rosetas agrupadas em 78 touceiras. J na segunda rea que exibe maior cobertura vegetal, depresso e alta reteno de gua no perodo chuvoso, muitas vezes at alagando, a mdia estimada foi de 485 indivduos totais, sendo 66 rosetas individuais e 419 rosetas em 117 touceiras. Dessa forma o que podemos observar que a taxa de reproduo vegetativa maior na segunda rea do que na primeira. A reproduo vegetativa em A. incanus, por meio de rizomas, parece estar mais relacionada ao aumento do tamanho e da taxa de sobrevivncia dos indivduos, do que uma estratgia reprodutiva. Em agosto/2012, foi observada uma mdia de 38 sementes/captulo. No entanto, essa contagem foi realizada no final da fase de disperso, o que pode ter resultado na baixa estimativa do nmero de sementes/captulos. Consideraes finais: O monitoramento das duas populaes de A. incanus continuar at julho/2013, permitindo determinar o modo/taxa de reproduo dessa espcie, bem como, correlacionar influncia das variaes ambientais em sua estratgia reprodutiva. Apoio: CNPQ

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PN0092 ANLISE DAS AES DA ASSOCIAO DOS APILCULTORES DO VALE DO JEQUITINHONHA (AAPIVAJE) QUANTO SUSTENTABILIDADE
PLNIO RIBEIRO RODRIGUES,ELIANE SANTANA GOMES,EVERALDO JARDIM LOPES ,GILVANE DE VINICIUS PEREIRA ,MARIA ALICE DIAS DA COSTA,LUCAS PIMENTA DE SOUZA,RODRIGO DINIZ SILVEIRA E-mail: plinioribeirorodrigues@yahoo.com.br Submissor: PLNIO RIBEIRO RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A configurao atual do desenvolvimento econmico global tem gerado uma crescente preocupao acerca dos impactos antrpicos no meio ambiente, inclusive no que se refere a atuao das organizaes empresariais de um modo geral. Neste mbito, este estudo primou por estudar a Associao de Apicultores do Vale do Jequitinhonha, AAPIVAJE, sediada no municpio de Turmalina e fundada em 2002 com o objetivo de apoiar a atividade apcola dos associados, que atualmente perfazem um total de 180 apicultores. A associao trabalha com a capacitao de seus membros bem como os auxilia no comrcio do mel produzido. Objetivo: Assim o presente trabalho objetivou avaliar as aes da AAPIVAJE, de modo a aferir a sustentabilidade do empreendimento. Metodologia: A anlise da atuao da AAPIVAJE foi realizada por meio de uma visita tcnica associao, na qual foram desenvolvidas entrevistas direcionadas direo e a alguns associados. Resultados e Discusso: O estudo dos dados obtidos mostrou que a atividade apcola exercida pelos associados incorre em poucos prejuzos ao ambiente, embora isso ocorra muito mais pela caracterstica do negcio que por aes efetivas da AAPIVAJE. Quanto ao carter social e econmico, nitidamente interligados, aferiu-se que a associao garante importante contribuio populao, em sua rea de abrangncia, no sentido da melhorara dos padres de vida de seus membros, na maioria dos casos auxiliando a manuteno de sua dignidade. Consideraes finais: O presente estudo traz importante contribuio no sentido de despertar na comunidade em geral um olhar mais crtico para a sustentabilidade das aes de empreendimentos coletivos, que geralmente passam despercebidos frente a empresas de maior porte e poder de atuao. Apoio:

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PN0093 DIVULGAO CIENTFICA: COMO A COMUNIDADE DA UFVJM ENTENDE, EXERCE E AVALIA ESSA PRTICA.
ERNANI ALOYSIO AMARAL,ANA LUISA VASCONCELOS REZENDE E-mail: ernani.amaral@ict.ufvjm.edu.br Submissor: ERNANI ALOYSIO AMARAL rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: A divulgao cientfica compreende a utilizao de recursos, tcnicas, processos e produtos (veculos ou canais) para a veiculao de informaes cientficas, tecnolgicas ou associadas a inovaes ao pblico leigo. Se consideramos a importncia dos conhecimentos produzidos pela Cincia como algo fundamental para o mundo moderno, a importncia da divulgao destes conhecimentos no menor, pois ela ser o canal que possibilitar ao pblico leigo a integrao do conhecimento cientfico sua cultura. Diferentemente da comunicao cientfica que se volta para um pblico de especialistas em reas de conhecimento, a divulgao cientfica est voltada para um pblico que no tem obrigatoriamente formao tcnico-cientfica. um pblico que tem apenas percepo difusa do que Cincia e Tecnologia e que muitas vezes encerra equvocos em suas percepes. Na divulgao cientfica, a difuso de informaes requer decodificao ou recodificao do discurso especializado com a utilizao de recursos (metforas, ilustraes ou infogrficos, etc.). H, portanto, na divulgao cientfica, embate permanente entre a necessidade de manter a integridade dos termos tcnicos e conceitos e a imperiosa exigncia de estabelecer efetivamente comunicao com o pblico leigo. Enfim, a divulgao cientfica tem funo primordial de democratizar o acesso ao conhecimento cientfico e estabelecer condies para a chamada alfabetizao cientfica. Visa incluir os cidados no debate sobre temas especializados e que podem impactar sua vida e seu trabalho. Consolidar e melhorar a divulgao cientfica como instrumento de reflexo sobre cincia e tecnologia e ampliar seu alcance para torn-la verdadeiramente democrtica tornou-se um dos maiores desafios da atualidade. Neste cenrio de ampliao e consolidao da divulgao cientfica, este trabalho pretende investigar as concepes de professores e alunos da UFVJM sobre divulgao cientfica. Para tanto foi elaborado um questionrio que indaga professores e alunos sobre o conceito, importncia e formas de divulgao cientfica. Investigando como a comunidade da UFVJM entende o que divulgao cientfica e como valoriza a difuso de conhecimento ao pblico leigo, seria possvel, no futuro, orientar estratgias e aes de implementao de divulgao cientfica na Universidade e em sua rea de influncia, ampliando o elo entre cincia e sociedade. Apoio: FAPEMIG; CNPQ; ICT-UFVJM

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PN0094 ABORDANDO A RELAO INSETO-PLANTA EM UMA AULA NO FORMAL DE EDUCAO AMBIENTAL ATRAVS DE UMA TRILHA INTERPRETATIVA COM TURMAS DE 3 ANO DO ENSINO MDIO DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE DIAMANTINA, MG
KEILA CRISTINA VIEIRA,MARA FIGUEIREDO GOULART,CARLOS VICTOR MENDONA FILHO,SORAYA DE CARVALHO NEVES E-mail: keilavieira.bio@hotmail.com Submissor: KEILA CRISTINA VIEIRA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / ECOLOGIA Categoria: Ensino Resumo: Segundo a literatura, percursos em trilhas interpretativas mostram-se boas ferramentas de aprendizado, so uma maneira interessante e muito produtiva para se desenvolver a Educao Ambiental nas escolas. As trilhaspodem ser desenvolvidas de diferentes formas, mas sempre tendo como finalidade aproximar os estudantes de seu ambiente natural, percorrendo caminhos interessantes com paisagens belas e/ou histricas, valorizando a vivncia dos alunos em seu ambiente. Considerando que Diamantina reconhecida internacionalmente por seu patrimnio natural e histrico, seu entorno se mostra como uma poderosa ferramenta para a realizao de trilhas interpretativas e o desenvolvimento da Educao Ambiental. Pensando na importncia da elaborao de metodologias alternativas ao ensino tradicional da Biologia este trabalho foi idealizado. Os objetivos deste trabalho consistiram em elaborar um roteiro interpretativo com a temtica interao inseto-planta, e desenvolv-lo com alunos do Ensino Mdio. Duas turmas de 3 Ano da Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda, em Diamantina, MG, foram contempladas com a atividade: uma trilha interpretativa pela Serra dos Cristais, no municpio de Diamantina. Foram estabelecidos anteriormente pontos de paradas para discusso sobre vrios temas, tais como: a diversidade de formas e cores das plantas relacionando-as s suas sndromes de polinizao, herbivoria, galhas, e outras questes que pudessem ser visualizadas ao longo da trilha. Foram utilizados pus, lupas de mo e recipientes de vidro, para o armazenamento e melhor visualizao dos insetos encontrados. Foram encontrados representantes de diversas ordens do grupo Insecta ao longo da trilha. Desta forma, foi possvel verificar a grandeza do grupo assim como a estreita relao inseto-planta, e como essa interao, ao longo da evoluo destes grupos, foi responsvel para a grande riqueza de ambos. Pudemos observar tambm o imenso potencial didtico do local escolhido para a trilha, uma rea situada na poro central da Cadeia do Espinhao em MG, com uma enorme biodiversidade, com espcies vegetais e animais endmicas da regio. Atravs dos relatos feitos pelos alunos percebemos que a aula foi extremamente satisfatria, atendendo s expectativas dos alunos, levando sensibilizao e conscientizao dos estudantes sobre a importncia ecolgica dos seres vivos e a importncia de preserv-los. Conclumos que foi possvel ensinar Biologia e atingir os princpios bsicos da Educao Ambiental atravs da trilha interpretativa realizada. Apoio: UFVJM

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PN0095 INFLUNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAO DE SEMENTES DE PINUS ELLIOTTI ENGELM.


JULIANA BARLATTI VIEIRA,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO,LUIZ DAVID OLIVEIRA RABELO E-mail: jubarlatti@hotmail.com Submissor: JULIANA BARLATTI VIEIRA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Pinus elliottii uma espcie arbrea, de grande porte, originado do no sul e sudeste dos Estados Unidos, a espcie de Pinus com maior rea plantada no Brasil, sendo utilizada na produo de madeira mecnico e na extrao de resina. O processo de deteriorao nas sementes inicia-se aps a maturidade fisiolgica e envolve alteraes bioqumicas e fisiolgicas A velocidade de deteriorao nas sementes influenciada pela gentica, fatores ambientais no desenvolvimento da semente eno perodo de armazenamento. Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento germinativo das sementes de Pinus elliotti Engelm submetidas a diferentes tempos de armazenamento. Metodologia: Foram coletadas sementes de P. elliotti em um Pomar Clonal de produo de sementes situado em Guare SP. Depois da colheita, as sementes foram removidas dos frutos, secas sombra e armazenadas por 18, 30, 42 e 90 meses em cmara fria As sementes foram conduzidas ao Centro Integrado de Propagao de Espcies Florestais (CIPEF), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina MG onde foi realizado o estudo. No teste de germinao as sementes foram mantidas em cmara de germinao do tipo B.O.D. sob temperatura constante de 25C 2C, e fotoperodo de 12 horas. Os dados foram submetidos anlise de varincia e as mdias de germinaes comparadas pelo teste de Tukey a 95% de probabilidade, sendo os resultados expressos em porcentagem de sementes germinadas, utilizando-se o software estatstico R verso 2.11.0 Resultados e discusses: O envelhecimento natural pode acarretar o aumento da susceptibilidade s adversidades ambientais, causando danos aos mecanismos bioqumicos reguladores do processo de degradao. No houve diferena significativa entre os 18, 30 e 42 meses, sendo verificada a perda de viabilidade para o perodo de 90 meses. Concluso: Com os resultados do presente estudo, concluise que at os 42 meses de armazenamento as sementes de P. elliotti no perdem o seu potencial germinativo, assim o tempo de armazenamento mostrou-se determinante na longevidade de sementes de P. elliotti. Apoio: UFVJM

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PN0096 A construo do conhecimento do cuidar da criana por meio da integrao e troca de saberes entre a UFVJM e os cuidadores infantis
THAMARA AQUINO CORREA BARBOSA,SARA LETICIA SIQUEIRA BARROSO,LILIANE DA CONSOLAO CAMPOS RIBEIRO E-mail: thamaraaquino@hotmail.com Submissor: THAMARA AQUINO CORREA BARBOSA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: A construo do conhecimento do cuidar da criana por meio da integrao e troca de saberes entre a UFVJM e os cuidadores infantis Introduo:O nascimento de um filho um evento que traz mudanas para a vida do casal,especialmente para a me. A resposta da mulher a estas mudanas influenciada por fatores individuais, familiares, ambientais e scio-econmicos. A necessidade da me de voltar ao trabalho nos primeiros meses de vida do seu beb faz que seja necessria uma pessoa para ajud-la a desempenhar suas atividades dirias e cuidados com o beb. O cuidador importante na vida desta famlia que passa por adaptaes, fazendo parte da vida da criana e sendo o responsvel por influenciar no desenvolvimento afetivo, cognitivo e social, como sua alimentao, comportamento e educao. Natureza da ao:Projeto de Extenso - PIBEX Objetivos:Realizar atividades educativas com cuidadores de crianas, por meio de capacitaes; Identificar possveis dificuldades encontradas no dia-dia da profisso; Permitir a troca de conhecimento entre cuidadores, acadmicos, profissionais, pais e familiares. Pblico alvo: cuidadores de crianas, pais e familiares.Impactos da ao:Espera-se que as capacitaes ministradas beneficiem de forma indireta as crianas, ospais e a populao na medida em que o conhecimento transmitido aos cuidadores forcompartilhado e colocado em prtica, contribuindo para a melhoria da sade, bem estare qualidade de vida das crianas bem como para o aumento da qualidade do servioofertado. Consideraes finais:Espera-se que atravs do conhecimento a ser adquirido os cuidadores e familiares saibam a importncia de seus papis no cuidado das crianas, uma vez que interfere em seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social. Apoio: PIBEX

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PN0097 TEOR DE PROTENA BRUTA DA SILAGEM DE CANA-DE-AUCAR ADITIVADA COM COPRODUTOS DE BIODIESEL
MARLUCI OLCIO ORTNCIO,JOO PAULO MATOS BEZERRA,ANTNIO RICARDO EVANGELISTA,JOO PORFRIO DE FIGUEIREDO NETO,THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ,SAULO ALBERTO DO CARMO ARAJO,KNIA RABELO MOREIRA,ELIANA LINO DE SOUZA,ISAAC DOS SANTOS CORDEIRO E-mail: marllucy.olicio@zootecnista.com.br Submissor: MARLUCI OLCIO ORTNCIO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:O biodiesel o produto de transformao qumica do leo ou gordura por adio de lcool na presena de catalisador (Universidade de Aores, 2008). Alguns subprodutos como as tortas e farelos originados do processamento industrial por apresentarem potencial de uso na alimentao animal, podem reduzir os custos de produo (Silva et al., 2002). Objetivos:Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos dos coprodutos da agroindstria do biodiesel sobre o teor de matria seca (MS) da cana-de-acar ensilada. Metodologia: Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 72 (7 tipos de torta Crtamo (Carthamus tinctorius L.), Colza (Brassica napus L.), Girassol ( Helianthus annuus L.), Linhaa (Linum usitatissimum L.), Mamona (Ricinus communis L.), Nabo-forrageiro (Raphanus sativus L.) e Tremoo (Lupinus albus L.); e dois nveis de incluso 4 e 8%) com trs repeties. A cada repetio foi retirada uma sub-amostra do material para determinao do teor de MS. Como silo experimental foi utilizado tubo de PVC de 10 cm de dimetro e 30 cm de altura com vlvula do tipo de Bunsen na tampa superior para permitir o escape dos gases. O material picado foi compactado at atingir densidade de 500 kg/m3 de forragem.. O teor de MS dos aditivos foram: crtamo 92,26% , colza 92,75%, girrasol 93, 80% , linhaa 91,09 %, mamona 91,87%, nabo 92, 85% e tremoo 92,10%. O teor de MS da cana-de-aucar antes do processo de ensilagem foi de 25,79%. Aps a compactao da forragem, os silos foram vedados com tampa e fita adesiva, e armazenados por 357 dias Os dados foram submetidos anlise de varincia por meio do programa SISVAR (Ferreira, 2000). Para comparao entre as mdias, foi utilizado o teste Tukey, adotando-se os nveis de 5% e 1% de probabilidade. Resultados e discusses: No houve efeito significativo (P<0,05) de aditivos sobre o teor de MS nas silagens de cana-de-acar, sendo que a mdia geral encontrada foi de 23,59% de MS. Todavia, houve efeito significativo (P<0,01) para dose e de interao entre aditivos e doses para a varivel MS. O teor de MS observado no material original reduziu de 25,79% para 18,14% nas silagens no tratadas aps 357 dias de armazenamento. O teor mdio de MS das silagens que receberam 8% de torta foi de 25,14%, dentro da faixa de 25 a 35% de MS considerada por Cheeke (1999) como o ideal para obteno de silagens de boa qualidade. J a silagem que recebeu 4%, apresentou teor mdio de 22,05%, abaixo da faixa considerada para se obter silagem de boa qualidade. Consideraes finais: A silagem que recebeu 8% de torta apresentou melhor qualidade, sendo este mais adequado para utilizao na silagem de cana-de-acar. Apoio: PIBIC/COTA INSTITUCIONAL - UFVJM

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PN0098 OBTENO E CARACTERIZAO DE FILMES PREPARADOS A PARTIR DO ACETATO DE CELULOSE E DA BLENDA QUITOSANA/ACETATO
ALAILSON FRANA ANTUNIS,MARCELO MOREIRA BRITTO,ANDR PINHEIRO DA SILVA,ISADORA MOREIRA BRITO E-mail: franca4785@hotmail.com Submissor: ALAILSON FRANA ANTUNIS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIAS DOS MATERIAIS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O acetato de celulose um dos derivados da celulose de maior importncia comercial, e apresenta as seguintes caractersticas: um polmero neutro, no txico, tem a capacidade de formao de filmes transparentes, alm de ser biodegradvel. A celulose pode ser obtida do bagao da cana-de-acar que apresenta de 30 a 50% de celulose no bagao tornando possvel o seu aproveitamento para produo de derivados celulsicos. Uma das formas de reaproveitamento do bagao da cana-de-acar seria atravs da utilizao deste como matria prima para produo de derivados da celulose. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo a sntese do acetato de celulose a partir do bagao da cana-de-acar, a avaliao da sua capacidade formadora de biofilmes e preparao de uma blenda de acetato de celulose/quitosana em diversas concentraes. Metodologia: A sntese do acetato de celulose foi realizada em duas etapas, deslignificao da fibra do bagao de cana-de-acar seguida por acetilao da fibra. A deslignificao da fibra foi feita em uma soluo aquosa de hidrxido de sdio (NaOH). A fibra foi acetilada em uma soluo de cido actico e anidrido actico usando cido sulfrico como catalisador. Aps a acetilao o acetato de celulose foi filtrado. O produto (acetato solubilizado) foi adicionado em gua para precipitar o acetato de celulose e em seguida foi seco a temperatura ambiente. Os filmes de acetato de celulose foram formados atravs da solubilizao do acetato de celulose em acetona utilizando sorbitol como plastificante. As blendas de acetato de celulose/quitosana foram preparadas dissolvendo-se a quitosana na soluo obtida aps a etapa de refluxo da sntese do acetato de celulose antes de precipit-lo em gua. Resultados e Discusso: Os filmes de acetato de celulose formado so transparentes e resistentes. Os filmes da blenda de quitosana/acetato de celulose formados apresentaram boa resistncia mecnica, e so espessos e amarelados. Os espectros no infravermelho dos filmes de acetato confirmaram que este foi sintetizado a partir do bagao da cana-de-acar. Ao comparar o espectro dos filmes de acetato puro com os filmes da blenda acetato de celulose/quitosana observaram-se regies caractersticas tanto do acetato quanto da quitosana sendo um forte indicativo de que a blenda foi sintetizada com sucesso. Consideraes finais: Foi possvel sintetizar o acetato de celulose a partir da fibra do bagao da cana-de-acar, mostrando ser um campo em potencial para reaproveitamento dos subprodutos gerados pela indstria sucroalcooleira. A anlise dos espectros de infravermelho do filme de acetato de celulose e do filme da blenda de acetato de celulose/quitosana confirmam que a celulose presente na cana-de-acar foi convertida no acetato de celulose e que possvel sintetizar a blenda quitosana/acetato de celulose. Apoio: CNPQ

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PN0099 REDUZINDO AS DESIGUALDADES DO ACESSO AOS MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTNCIA FARMACUTICA: O PAPEL DA SUPERINTENDNCIA REGIONAL DE SADE/DIAMANTINA, MINAS GERAIS, BRASIL.
CARLOS TOBIAS PIRES SOUTO,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: carlostpsouto@gmail.com Submissor: CARLOS TOBIAS PIRES SOUTO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Desigualdades em sade compreende a existncia de diferenas no estado de sade de diferentes grupos da populao. A possibilidade ou no de ter acesso ao medicamento demonstra as desigualdades e injustias dentro da Regio de Sade. Este acesso parte fundamental da poltica farmacutica e um dos pilares das polticas de sade pblica, enfrentando desafios, como os reduzidos nveis de cobertura, limitaes das redes de distribuio e o acesso aos servios de sade. Deste modo, o Componente Especializado da Assistncia Farmacutica (CEAF) garante a integralidade do tratamento no Sistema nico de Sade para 69 doenas, com 203 medicamentos de acordo com os Protocolos Clnicos e Diretrizes Teraputicas (PCDT). O Ncleo de Assistncia Farmacutica (NAF) da Superintendncia Regional de Sade (SRS) de Diamantina contribui para o acesso aos medicamentos do CEAF, diminuindo as desigualdades em sade.Objetivo: Conhecer o papel do NAF da SRS/Diamantina, como ponto de apoio Rede de Ateno Sade da Macrorregio de Sade do Jequitinhonha, no que diz respeito ao acesso aos medicamentos do CEAF. Metodologia: Anlise sobre a legislao que regulamenta o planejamento e operacionalizao da Assistncia Farmacutica (AF) atribudas a SRS/Diamantina e ao NAF, enquanto ponto da Rede de Ateno Sade da Macrorregio do Jequitinhonha. A SRS por meio de instrumentos normativos integra institucionalmente a Secretaria de Sade do Estado de Minas Gerais para dar respostas s necessidades de acesso aos medicamentos dos Componentes Bsico, Estratgico e Especializado da AF aos 33 municpios, com importantes diferenas e desigualdades socioeconmicas, geogrficas e culturais. Resultados e discusso: A SRS, conforme determina o Decreto N 45.812, de 14 de dezembro de 2011, tm por finalidade apoiar, implementar e monitorar as polticas e aes de sade, fortalecendo a governana regional do Sistema Estadual de Sade em suas reas de abrangncia. A SRS possui organograma bem definido, sendo o NAF um dos setores que a compe. De acordo com a Resoluo SES N 3.070, de 30 de dezembro de 2011, o NAF tem como finalidade organizar e promover a AF no mbito regional visando melhoria do acesso e o uso racional de medicamentos. Uma das competncias do NAF acompanhar e executar as aes da AF referentes ao CEAF. O acesso aos medicamentos deste componente determinado por um processo administrativo em que so reunidos documentos, exames e informaes sobre o estado de sade do usurio. Um profissional analista da SES/MG verifica se o usurio atende aos requisitos estabelecidos nos PCDT do Ministrio da Sade, podendo deferir ou no o pedido do medicamento. Consideraes Finais: Nesse contexto, percebe-se o importante papel que o NAF tem, com a estrutura organizacional da SRS, de minimizar as iniquidades em sade e promover o uso racional de medicamentos do CEAF, com efeitos positivos na sade, especialmente nas populaes mais vulnerveis. Apoio:

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PN0100 ROTEIRO GEOLGICO-GEOMORFOLGICO DA SERRA DO ESPINHAO MERIDIONAL (SDEM) AOS PLANALTOS DO SO FRANCISCO
MARIANA DE OLIVEIRA FREITAS,THALITA SIQUEIRA DE MENESES,AMANDA DIAS ARAUJO,HERNANDO BAGGIO E-mail: mariana.naninha@hotmail.com Submissor: MARIANA DE OLIVEIRA FREITAS rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Este trabalho, apresenta uma caracterizao generalizada dos aspectos geomorfolgicos, geolgicos, climatolgicos, hidrolgicos, biogeogrficos e do uso e ocupao do solo, entre a SdEM e a Depresso Sanfranciscana. Objetivos: Analise dos aspectos fsicos e socioambientais dos municpios. Metodologia: Tomou-se primeiramente como base o mtodo da observao, atravs da campanha de campo, reviso bibliogrfica e cartogrfica da rea, os pontos amostrados foram georreferenciados; Sistema Global de Posicionamento (GPS), o GPS Trackmaker (verso #13.8) e o Google Earth (verso 6.1) foram incorporados visando aperfeioar as anlises dos dados e o software ArcGis (verso 9.3) que foram utilizados para a elaborao de mapas. O perfil topogrfico foi elaborado manualmente em uma folha A4, com base nos dados obtidos em campo. Resultados e discusso: Foram feitas 14 paradas durante o percurso. Na regio da SdEM foi observado um relevo de Alinhamento de cristas, estruturas em Sinclinais, Monadnocks, Vales encaixados e Depresses, composto por rochas quartztica, influenciando na formao dos solos e na cobertura vegetal. Ao longo do percurso, no decorrer da descida da SdEM, nota-se que h um aumento da temperatura, isso porque a altitude encontra-se relacionada com a temperatura - 0,6 C por 100 metros. Biogeograficamente, a rea esta inserida dentro de dois Biomas: Mata Atlntica e Cerrado. A SdEM representa um corredor formado por um mosaico de vegetaes. A flora, especialmente a campestre apresenta elevado grau de endemismo. No contato da SdEM com o Crton So Francisco, prximo Vila Alexandre Mascarenhas, nota-se transio entre os campos rupestres da SdEM e o cerrado. Hidrograficamente a SdEM funciona como divisor de gua entre as bacias do So Francisco, Jequitinhonha, Doce e Araua. O rio Jequitinhonha nasce no municpio do Serro a uma altitude de 1200m e sua extenso de 920km. J o rio So Francisco nasce na serra da Canastra-MG, 1.400m. Atualmente, tanto a agricultura comercial quanto pecuria extensiva ocupam mais espao na paisagem rural da Bacia do So Francisco. Na SdEM, percebe-se que as reas foram durante muito tempo regies de minerao de diamante, o que gerou danos ambientais aos rios. Consideraes finais: A realizao do trabalho permitiu uma melhor assimilao de todas as caractersticas peculiares tanto do Grupo Bambu quanto da SdEM, visto que a paisagem foi explicitamente se modificando ao longo do percurso. Portanto, preciso utilizar-se dessa metodologia que, permite fazer uma avaliao multidisciplinar, envolvendo praticamente, todas as reas das geocincias, desta forma, propor meios sustentveis na utilizao do espao natural. Apoio: UFVJM

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PN0101 AGROECOLOGIA EM CINCO ESCOLAS FAMLIA AGRCOLA NA REGIO DO MDIO VALE DO JEQUITINHONHA
EDUARDO CESAR COSTA,MARIVALDO A DE CARVALHO,ERIKSON LEVY FARIAS JARDIM,BIANCA PINTO MENDES,ROSANA PASSOS CAMBRAIA E-mail: educesar88@hotmail.com Submissor: EDUARDO CESAR COSTA rea/Subrea: AGRICULTURA / EXTENSO RURAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O Vale do Jequitinhonha uma regio localizada no nordeste do estado de Minas Gerais composta por trs territrios, Alto, Mdio e Baixo Jequitinhonha. A agricultura no Mdio Jequitinhonha predominante a familiar, e apresenta-se diferente de outras regies, um dos motivos devido s condies edafoclimticas de altas temperaturas e baixos ndices pluviomtricos com chuvas muito concentradas nos meses de vero que vo de dezembro a maro, e o restante do ano praticamente sem chuvas, nesse territrio o bioma que ocorre de transio caatinga cerrado, essas condies conferem tipicidade de um lugar semi-rido. O manejo indevido em solos agrcolas degrada as condies desejveis para uma boa agricultura e aliado a condies adversas do clima pode ter a degradao acelerada. A adoo de adubao verde em sistemas de cultivos uma alternativa vivel e reconhecida pelos benefcios gerados a partir da cobertura do solo e aporte de matria orgnica. Natureza da ao: Atividade educativa participativa. Objetivos: Contribuir com a construo de um conhecimento agroecolgico e tambm conhecer a tradio das famlias quanto aos manejos com a produo agrcola. Pblico alvo: pais (agricultores/as familiares), estudantes e monitores (professores) das EFAs, e a equipe de professores e estudantes da UFVJM. Atividades realizadas: Este trabalho foi realizado em parceria com cinco Escolas Famlia Agrcola EFAs situadas nos municpios de Araua, Comercinho, Itaobim, Itinga e Virgem da Lapa na regio do Mdio Jequitinhonha. Em reunies e encontros com as EFAs identificou-se demandas em comum entre as escolas, que foram manejo e aporte de matria orgnica no sistema agrcola. Impactos da ao: Conduziu-se de forma participativa em cada EFA um experimento com leguminosas comumente usadas na adubao verde, a fim de facilitar o empoderamento da tecnologia. Mensalmente ocorreram visitas em casa escola para acompanhamento, avaliao e repasse em funo das informaes geradas pelas anlises feitas na experimentao. Na EFA de Araua observou o comportamento de milho consorciado com quatro leguminosas anuais, em Itaobim e Virgem da Lapa testou-se consrcio de bananeiras com duas leguminosas perenes, em Comercinho realizou-se pr-cultivo de trs leguminosas anuais pra produo de hortalias e em Itinga produziuse quiabo consorciado com cinco leguminosas perenes. Apoio: CNPQ, MDS/SESAN, MDA/SAF, EFAS, GPAF, JEQUI, GEPIMG

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PN0102 A PERCEPO DO SUPERVISOR SOBRE O IMPACTO DO SUBPROJETO OFICINAS DO JOGO/PIBID/UNIMONTES NA FORMAO PARA A DOCNCIA DE GRADUANDOS EM EDUCAO FSICA.
Cleonice Proena Mendes Cruz,ANE CAROLINE RAMOS DE JESUS E-mail: cleo_proenca@yahoo.com.br Submissor: Cleonice Proena Mendes Cruz rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: A percepo do supervisor sobre o impacto do Subprojeto Oficinas do Jogo/PIBID/UNIMONTES na formao para a docncia de graduandos em Educao Fsica. Introduo: PIBID um Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia, que oferece bolsa para estudantes de cursos de licenciatura, para que possam realizar atividades pedaggicas em escolas pblicas, promovendo experincias metodolgias e prticas de carter inovador para auxiliar e aprimorar a formao acadmica. O PIBID tem como objetivo incentivar a formao de professores para a Educao Bsica, contribuindo para promoo da elevao da qualidade na educao bsica, a partir da interao entre alunos, acadmicos bolsistas , supervisores e coordenadores do projeto. Busca valorizar o espao da escola pblica, como campo de experincia para a construo do conhecimento, na formao de professores, participando de experincias prticas docentes e interdisciplinares, que busquem a superao de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem. Objetivo: O objetivo do presente trabalho relatar a percepo do supervisor sobre o impacto do subprojeto oficinas do jogo na formao docente dos graduandos em Educao Fsica, numa escola da rede pblica de ensino da cidade de Montes Claros-MG. Mtodo: Foi realizada uma anlise documental (planos de aula semanais, projetos de pesquisa e relatrios mensais) como tambm, observao nas atividades presenciais com a participao efetiva de 10 acadmicos, durante os oito meses de atuao do programa em um Centro Educacional Municipal de Educao Infantil em Montes Caros. Resultados e discusso: Conclui-se que os acadmicos na sua organizao e na sua preparao terico-metodolgico, tm potencializado competncias e habilidades com contribuio direta para a formao desses futuros professores do curso de licenciatura em Educao Fsica. Merece destaque tambm o incentivo formao de novos pesquisadores, tendo em vista as oportunidades de participao dos acadmicos em eventos de natureza tcnico-cientfico. Consideraes finais: Diante das novas exigncias do trabalho docente, especialmente os estudantes do curso de licenciatura em Educao Fsica, temos constatado que o subprojeto oficinas do jogo, prticas pedaggicas abordadas por Joo Batista Freire(FREIRE, 2009), atende nas suas aes, uma formao slida requerida pela sociedade. Vem garantindo um espao privilegiado de produo de conhecimento significativo e prticas de carter inovador, contribuindo para resoluo de problemas identificados no processo ensino-aprendizagem. Como supervisora, destaco ainda os qualitativos benefcios auferidos na qualidade da rede Municipal de Educao Infantil, pela participao dos pibidianos nas atividades ligadas ao oficinas do jogo. Bibliografia: Joo Batista. Oficinas do Jogo: ensino, pesquisa e extenso. Revista Brasileira de Docncia, Ensino e Pesquisa em Educao Fsica. N.1, v.1, 2009. Apoio: PIBID CAPES

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PN0103 EDUCAO AMBIENTAL PRTICA PEDAGGICA EM PROL DA SUSTENTABILIDADE HDRICA: DA TEORIA PRTICA
VNIA RENATA SANTANA SILVA E-mail: ninhavangeo@yahoo.com.br Submissor: VNIA RENATA SANTANA SILVA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: a Educao Ambiental (EA) uma ferramenta de articulao e sensibilizao todos quanto aos problemas ambientais, propem atravs de um processo coletivo trabalhar e solucionar as problemticas ambientais enfrentados desde os tempos passados at o momento contemporneo. Neste contexto, ambientes de contatos coletivos so propcios para a insero e aprimoramento dos conceitos ambientais uma vez que envolve um universo coletivo e democrtico. Natureza da ao: Mini curso. Objetivo: Objetivou-se compreender e conhecer mtodos de trabalho e atividade do pblico alvo quanto ao tema Educao Ambiental (EA) e como os mesmos tm conscientizando e discutindo sobre a importncia do desenvolvimento dessa atividade. Pblico alvo: universitrios dos cursos de: biologia, geografia e administrao, de uma faculdade particular da cidade de Montes Claros Minas Gerais, Atividade realizada: foi realizado momento de teoria com debates sobre os problemas hdricos, abordagens cientficas e catstrofes ambientais, aps esse momento a prtica do evento foi norteado em confeccionar cartilhas para crianas dos seguintes estabelecimentos: creches, alunos da zona rural e alunos da zona urbana. Com material reciclado, jornais, revistas e folder de propagandas, com a finalidade de descobrir e despertasse o interesse das crianas quanto a esse assunto de maneira ldica educativa e sensibilizao quanto aos problemas hdricos que estamos enfrentando. Impactos da ao: ao dialgica foi efetiva, entretanto ao processo de confeco da cartilha houve resistncias. Considerao final: atravs da dinmica da atividade foi possvel observar que a percepo, conhecimento quanto ao assunto Educao Ambiental (EA) e compreendido por todos. Entretanto na pratica em confeccionar cartilhas para crianas e com tema definido recursos hdricos, apresentaram dificuldades. Sendo justificado pelos membros que falar sobre gua e sua escassez mais fcil do que ilustrar. Considerao final: O presente trabalho contribuiu para interagir com os membros do minicurso, ao essa que dever ser trabalhada constantemente e principalmente levando em considerao a necessidade de articularmos em nossas prticas educacionais a teoria com leituras como fontes de base cientfica e a prtica com confeco de material didtico, vdeos entre outros, dessa maneira pode-se propor aes efetivas e concretas nas nossas prticas pedaggicas. Apoio:

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PN0104 O TEATRO COMO PRATICA PEDAGOGICA NA EDUCAO DO CAMPO


ROBERTO DE SOUZA PENHA,LUIZ OTVIO COSTA MARQUES E-mail: robertopenha@yahoo.com.br Submissor: ROBERTO DE SOUZA PENHA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: O TEATRO COMO PRATICA PEDAGOGICA NA EDUCAO DO CAMPO O teatro uma arte que compreende a execuo de uma experincia artstica que tem como objetivo promover o entretenimento, o entendimento humano e incentivar uma ampliao de como vemos o mundo em nossa volta. O corpo da arte composto por artistas, pblico e produo. Com base nessa composio, desenvolve-se uma das mais belas artes que se manifesta no espao teatral, fazendo com que viajemos em um mundo de novos horizontes, conhecimentos e prazeres, ao mesmo tempo que nos possibilita desenvolver a anlise crtica e ver as coisas com mais profundidade. Podemos dizer que o teatro um instrumento que resgata o individuo de um estado de desconhecimento cultural e o faz entregar-se em um estado mais profundo, amplo e inovador. A maneira de pensar, o modo de ver, a percepo e a cognio do indivduo so ampliados, fazendo com que ele se relacione melhor com o cotidiano onde vive. O objetivo deste trabalho apresentar e discutir as atividades iniciais do projeto O teatro como prtica pedaggica na educao do campo em andamento na Escola Municipal Boa Sorte II, situada na zona rural de Almenara MG. O projeto fruto do subprojeto Humanas II do PIBID Diversidade da UFVJM, desenvolvido na escola desde janeiro de 2012. Na primeira fase, foi elaborada uma pea de teatro com a participao de alunos com o texto de domnio pblico Patrimnio Cultural e Imaterial para apresentao do projeto. Na segunda fase, trabalhamos a importncia das tcnicas teatrais como prticas pedaggicas e realizamos encontros para a definio de temas e contedos a serem desenvolvidos. Em seguida, oficinas sero realizadas com a comunidade escolar para o desenvolvimento inicial das atividades teatrais. Na ltima etapa, haver uma amostra dos trabalhos realizados nessas oficinas para o pblico em geral. Salientamos que, de forma geral, atividades artsticas no so desenvolvidas nas escolas, o que justifica a realizao do projeto. Na comunidade escolar envolvida, ele possibilitar uma preparao dos estudantes para um futuro que exige aplicao, agilidade e dinamismo no agir, pensar e entender. Apoio: Capes Apoio: CAPES

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PN0105 O percevejo de renda da seringueira chegou a Minas Gerais


GABRIELLA APARECIDA SALIS DE CARVALHO,LUDMILA AGLAI DA SILVA,ISADORA MILENY COSTA DE BRITO,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,MARCUS ALVARENGA SOARES E-mail: gabisalis4339@hotmail.com Submissor: GABRIELLA APARECIDA SALIS DE CARVALHO rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A seringueira Hevea brasiliensis (Euphorbiacea) uma planta perene nativa da Amaznia. Seu ltex extrado do tronco a principal fonte de matria prima para a obteno da borracha natural, usada para a fabricao de diversos produtos como pneus, calados, preservativos entre outros. O cultivo de seringais na regio de origem no vivel devido ao mal das folhas, doena causada pelo fungo Microcyclusuley, um dos principais responsveis pela baixa produo nacional de borracha, com menos de 500 kg/ha/ano. Por esse motivo a seringueira passou a ser cultivada em outros estados, especialmente Mato Grosso, Gois, Bahia, Esprito Santo e Minas Gerais. No entanto, houve disseminao de insetos sugadores de seiva para estas regies, provavelmente atravs de veculos transportadores de cogulos e ltex semiprocessado. Ao encontrarem povoamentos homogneos, estes insetos tornaram-se pragas importantes passando a contribuir para a manuteno da baixa produtividade dos seringais, com perda anual de cerca de 151.000 ton. de borracha. Objetivos: Relatar pela primeira vez a ocorrncia de insetos sugadores de seiva em seringais no estado de Minas Gerais. Metodologia: A administrao da empresa Carpel situada no municpio de Curvelo-MG solicitou uma visita do setor de Entomologia Florestal da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri alegando queda prematura de folhas em seus seringais. A rea foi avaliada em maro de 2013 quando foram feitas coletas de pequenos percevejos sugadores, os quais foram acondicionados em frascos de vidro com lcool 70% e levados ao Laboratrio de Entomologia Florestal para identificao. Resultados e discusso: Os insetos coletados foram identificados como o percevejo de renda Leptopharsaheveae (Hemiptera: Tingidae). Diante da informao que este inseto invadiu os estados do Mato Grosso, So Paulo e Gois nas dcadas de 80 e 90 e que no havia, at ento, qualquer relato sua da ocorrncia em Minas Gerais, este passa a ser o primeiro registro neste estado. So percevejos pequenos com cerca de 3mm.Seu nome vulgar devido s asas com aspecto rendilhado e pice arredondado. Ocorrem em colnias onde podem ser encontrados indivduos adultos e formas imaturas que sugam a seiva de folhas jovens. O ataque caracterizado pela destruio do parnquima, dificultando o processo fotossinttico ao produzir leses, culminando com o secamento e queda das folhas, fato observado no local. Consideraes finais: Este trabalho relata pela primeira vez a ocorrncia do percevejo de renda no estado de Minas Gerais. Apoio:

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PN0106 A IMPORTNCIA DA LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOS NA GEOGRAFIA.


LUCAS LOPES SOUTO,DULCE PEREIRA DOS SANTOS,MARLY VIEIRA LIMA,JESSICA INGRID SILVA TRINDADE E-mail: lucaslopessouto@yahoo.com.br Submissor: LUCAS LOPES SOUTO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Visto que o ensino de geografia se baseia em sua maior parte em anlise e compreenso de contedos contextualizados, foi realizado um estudo com os alunos do stimo ano de escolaridade do ensino fundamental II com o intuito de verificar o nvel de compreenso dos alunos ao analisarem os textos em sala de aula. Muitas vezes os alunos sabem ler, mas no compreendem o que esto lendo, o que dificulta o processo de ensino aprendizagem. Objetivo Geral: Analisar as dificuldades encontradas pelos alunos na compreenso de textos, verificando assim o nvel de conhecimento que apresentam. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliogrfico com o intuito de obter um maior conhecimento sobre o assunto, visando realizar uma anlise de maior qualidade. Posteriormente foi realizada uma pesquisa exploratria com o objetivo de verificar o nvel de interpretao e compreenso de textos da Geografia. Resultados e discusso: Ao se falar em processo de ensino e aprendizagem fala-se muito em interdisciplinaridade, mas muitas vezes isso no ocorre. sabido que a interdisciplinaridade fundamental, mas muitas vezes encontra barreiras por parte de alguns educadores dificultando um ensino de qualidade, pois em alguns casos a necessidade de que o aluno tenha habilidades especficas em alguns contedos de fundamental importncia para a compreenso de outros. No tocante ao ensino de Geografia a falta de domnio de leitura dos alunos causa fortes prejuzos ao ensino da disciplina, pois a mesma exige a leitura e a interpretao de conceitos que quase sempre se encontram contextualizados. Ao analisarmos essa relao podemos perceber que a leitura dos alunos e altamente deficitria, pois os mesmos conseguem apenas decodificar as letras e no conseguem interpretar o que foi lido. Quando estudam no conseguem absorver o que foi estudado e os resultados so notas muito baixas nas avaliaes quantitativas, principalmente naquelas onde a interpretao fundamental para as respostas. Na maior parte das vezes o aluno busca decorar os contedos e no os compreende, assim, acabam desenvolvendo conhecimentos vazios que logo so esquecidos por eles. Da possvel notar a importncia da interdisciplinaridade, neste caso entre a Geografia e a Lngua Portuguesa que se no for feita corretamente acaba por interferir neste processo de ensino. Tambm caberia discutir a necessidade de planejamentos associando conhecimentos comuns que se complementam, como a Histria, por exemplo. Consideraes finais: Atravs desse trabalho foi possvel perceber que a interdisciplinaridade fundamental para um ensino de qualidade, quando a mesma no feita com eficincia o processo deixa de acontecer. Leitura e interpretao de textos so habilidades importantes para todas as disciplinas. Bibliografia: RUIZ, Joo lvaro: Metodologia cientifica: guia para eficincia nos estudos-6. Ed. So Paulo :Atlas, 2008. Apoio: CAPES.

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PN0107 AS ATIVIDADES PRODUTIVAS DE CRIANAS COM COMPROMETIMENTOS NEUROFISIOLGICOS: A EXPERINCIA DO GRUPO AMO
THAMIRES PEREIRA MATOS,DOMENICA AZEVEDO DE SOUSA,TATIANE FERREIRA DE CARVALHO,JORGE DE OLIVEIRA JUNIOR,LARA PIRES DE SOUSA,ALINE DE OLIVEIRA RODRIGUES,Janana Fernandes Alves,MAKSILANE EUDILANE BENTO,SANDRA REGINA GARIJO DE OLIVEIRA,Flvia gonalves da si E-mail: thamirespmatos@hotmail.com Submissor: THAMIRES PEREIRA MATOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: O projeto Atividades ldicas no processo de (re) habilitao de crianas com comprometimento neurofisiolgico tem o objetivo de proporcionar s crianas com deficincia motora e/ou sensorial atendidas no ncleo de Reabilitao Nossa Senhora da Sade, em Diamantina, a vivncia de atividades ldicas a fim de auxiliar o seu processo de desenvolvimento psicomotor. O projeto de extenso ocorre diariamente na sala de espera do ncleo, com durao de 1 hora e meia, e realizado por acadmicos do curso de Educao Fsica da UFVJM que se organizam em duplas e trios para a execuo das atividades. As atividades desenvolvidas pelos discentes so as ldicas (jogos e brincadeiras) e produtivas (plsticas, construtivas, modelagem e colagem). As atividades produtivas, segundo a psicologia histrico-cultural, se caracteriza pela criao de algum produto, como desenho, construir torres, brinquedos, montar quebra-cabea, entre outras, que exige aspectos psquicos distintos para a execuo de cada uma delas. No desenho, revelado por meio grfico a imagem e atitude que a criana tem sobre determinado objeto, que implica no uso da imaginao; nas atividades construtivas planejamento e anlise dos objetos que sero montados, como peso e forma, so essenciais para garantir que os objetivos sejam alcanados, e o mesmo ocorre para a modelagem e colagem. Os desenhos so feitos usualmente por crianas da faixa etria de 3 a 12 anos aproximadamente, as quais revelam em suas imagens grficas rabiscos, paisagens (rvores, flores, casas), animais (gatos, cachorros, dinossauros), pessoas, como tambm figuras que representam algum tipo de sentimento, como o corao. Algumas dessas crianas ainda no conseguem colorir no espao delimitado, as mais novas em funo da sua fase do desenvolvimento, outras em decorrncia do seu comprometimento neurofisiolgico (dificuldade na coordenao motora fina, concentrao da ateno, no planejamento de aes). Outras percebem a delimitao da figura, respeitando os espaos destinados a pintura. Mediante a diversidade de comprometimentos, assim como das faixas etrias, os acadmicos mediam no apenas a execuo das atividades, mas tambm na aprendizagem de conceitos de formas, cores, figuras, e aquelas que no possuem a fala, utilizam de outras estratgias de comunicao, como apontar a figura, emitir sons, diferentes olhares, expresses faciais. H tambm atividades com recortes, colagens e construo de brinquedos, como: quebra-cabea, petecas, jogo da memria, mscaras, dedoches, dentre outros. Essas atividades proporcionam s crianas desenvolvimento psicomotor, assim como o trabalho em grupo por meio da cooperao. Pelo que observamos os participantes das atividades demonstram satisfao ao realiz-las, evidenciado, por exemplo, na resistncia em ir aos atendimentos especficos e no contentamento dos participantes com chegada dos acadmicos, colaborando na organizao do espao para o desenvolvimento das atividades. Apoio:

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PN0108 ESTUDO COMPARATIVO DE CONTROLE BIOLGICO DO TENEBRIO MOLITOR


Stephanie Carvalho Reis,VANDA BARBOSA DOS REIS TOTH E-mail: stephaniecarvalho@hotmail.com Submissor: Stephanie Carvalho Reis rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Tenebrio molitor so colepteros conhecidos pelos danos ocasionados por larvas e adultos aos gros armazenados. Segundo Quarles (1992) a utilizao de inseticidas botnicos apresenta algumas vantagens, sobre pesticidas sintticos, para controle de pragas, uma vez que so potencialmente menos txicos do que os compostos sintticos, por serem menos concentrados. Alm disso, sofrem biodegradao rpida e podem possuir mltiplos modos de ao, com amplo espectro de uso e ao seletiva dentro de cada classe de inseto. Objetivos: Observar a eficincia de substncias altamente diludas chamadas de Nosdios e denominado de vacinas homeopticas o trabalho foi feito in vitro para avaliar a mortalidade dos insetos de Tenebrio molitor, em relao ao tempo (12, 24, 48 e 72 horas) respectivamente, comparando com controle no qual foi usado gua destilada. Metodologia: O inseto triturado foram transformadas em Tintura me homeoptica (macerados e triturados), conforme Farmacopeia Homeoptica 3. Edicao (2011). Posteriormente foram potencializadas 3CH, 8CH e 15CH tanto macerados quanto triturados. Estabeleceu-se 2 ensaios com controle em gua, Tintura me macerada e triturada em 3 potncias com 3 repeties cada. Foram colocados 5 insetos em cada placa de petri, com 5g de farinha de gros que o principal alimento dos insetos. Determinou-se que 0,5 ml para borifar em cada placa, duas vezes ao dia nos horrios determinados e avaliados posteriormente. Resultados: Aps 72 horas verificou-se que apenas no controle ainda havia insetos vivos; que a tintura me utilizada foi menos eficinte que as potencias de 3,8 e 15CH. A substncia mais eficaz foi o nosdio do Tenebrio melitor macerado na potncia 13CH, que teve 96,67% de morte dos insetos depois de 12 horas, 24 horas depois da primeira borrifao teve 100% de morte. Concluses: Dessa forma concluiu-se que realmente existe um fator de eficincia (Fe) nos chamados medicamentos nosdios oriundos do prprio inseto e potencializados para controle do mesmo. Consideraes finais: um potencial muito interessante o uso na agricultura, reduzindo efeitos nos gros e na sade, diminuindo preo gasto/hectare durante fase controle. Apoio:

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PN0109 ANLISE DE CRESCIMENTO DE NICANDRA PHYSALOIDES


CHRISTIANO DA CONCEIO E MATOS,PRISCILA TORRES CUNHA,EDIMILSON ALVES BARBOSA,EVANDER ALVES FERREIRA,JOS BARBOSA DOS SANTOS E-mail: chrisconmatos@yahoo.com.br Submissor: CHRISTIANO DA CONCEIO E MATOS rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Uma relevante espcie vegetal que faz interferncia s culturas a Nicandra physaloides (L) Gaertn., conhecida popularmente como jo-de-capote ou balozinho. Informaes acerca do desenvolvimento, da alocao e concentrao de nutrientes e dos fatores que afetam essas concentraes nas plantas so requeridas para melhor entendimento dos problemas que influenciam a habilidade competitiva de plantas cultivadas e daninhas. Objetivos: Objetivou-se com este estudo, avaliar o efeito de doses de nitrognio (N), fsforo (P) e potssio (K) no crescimento de Nicandra physaloides. Metodologia: O experimento foi conduzido em casa de vegetao entre maio e setembro de 2012, no Departamento de Agronomia da UFVJM, Diamantina-MG. As plantas foram transplantadas, 25 dias aps semeadura, para vasos contendo 8,0 dm3 de solo. Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados no arranjo de parcelas subdivididas, com trs repeties. Os tratamentos foram constitudos das doses de N, P e K: 0, 0,3 e 17,2 (D1); 30, 450,3 e 75,4 (D2); 60, 900,3 e 133,4 (D3); 120, 1800,3 e 249,68 mg dm-3 (D4), respectivamente e da colheita das plantas de N. physaloides aos 11, 18, 25, 32, 39, 46, 61, 76, 91 e 106 dias aps transplantio (DAT). Para cada intervalo de colheita as plantas foram fragmentadas em folha, caule, partes reprodutivas e raiz. Posteriormente, determinou-se a rea foliar e a massa seca das diferentes partes da planta aps secagem a 65 oC em estufa com circulao forada, at massa constante. Tambm foram mensurados, por ocasio da colheita o dimetro de caule e a altura de plantas. De posse dos dados, foram determinadas as taxas de crescimento em altura, dimetro e massa seca do jo-de-capote. Resultados e discusso: Os valores mximos de rea foliar, massa fresca e seca foram atingidos aos 46 DAT, para os tratamentos D2, D3 e D4. De maneira geral, as folhas apresentaram maior participao no acmulo de massa seca total at os 46 DAT, a partir do qual as partes reprodutivas tiveram maior participao. O aumento nas doses de N, P e K proporcionou maior crescimento em altura, dimetro e produo de massa seca de N. physaloides. Consideraes finais: N. physaloides uma planta responsiva a adubao, podendo causar maiores interferncias s culturas de interesse em solos mais frteis. Essa planta possui crescimento inicial rpido, com grande capacidade de produo de sementes. Apoio: CAPES

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PN0110 AVALIAO DA QUALIDADE DA GUA DE NASCENTES DA ZONA RURAL DE DIAMANTINA MG.


LAS CRISTINA GONALVES,CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS,XAVIER DOMINIQUE MARIE CHAUVET E-mail: laisgoncalves_floresta@yahoo.com.br Submissor: LAS CRISTINA GONALVES rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A qualidade da gua dos mananciais do meio rural pode ser afetada por diversas atividades antrpicas. Quando realizadas sem o devido controle, essas atividades podem inviabilizar os usos mais nobres das guas nas propriedades rurais. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar e comparar, por meio de indicadores fsico-qumicos, a qualidade da gua em trs nascentes com diferentes graus de influncia antrpica. Metodologia:A caracterizao fsicoqumica das guas foi feita pela c mensurao dos parmetros: Oxignio Dissolvido (OD), Condutividade Eltrica (CE), pH, temperatura, potencial de oxirreduo e slidos dissolvidos totais (SDT). Os valores mensurados foram comparados aos padres ambientais. A comparao entre os valores mensurados de cada parmetro nas trs nascentes foi feita pelo teste Kruskal-Wallis. Resultados e Discusses: Os resultados do teste Kruskall-Wallis indicaram que os parmetros OD, CE, ORP, pH apresentaram diferena significativa entre as nascentes avaliadas. Os parmetros OD e pH apresentaram valores medianos fora dos padres ambientais para guas de classe 2 em duas das nascentes avaliadas. Consideraes finais: De maneira geral, a qualidade da gua das nascentes est relacionada aos seus nveis de conservao, sendo verificadas as piores condies nas situaes de maior exposio s atividades antrpicas. Apoio:

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PN0111 ASPECTOS ETNOBOTNICOS DO USO POPULAR DE PLANTAS MEDICINAIS DO PARQUE ESTADUAL DO BIRIBIRI/MG
Stephanie Carvalho Reis,VANDA BARBOSA DOS REIS TOTH E-mail: stephaniecarvalho@hotmail.com Submissor: Stephanie Carvalho Reis rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / BOTNICA Categoria: Pesquisa Resumo: O uso de plantas medicinais uma prtica baseada no conhecimento popular. Conhecer como as pessoas utilizam os recursos naturais torna-se de grande valor na construo do conhecimento cientfico e, no caso das plantas medicinais na fabricao de novos medicamentos. A preservao dos recursos da biodiversidade fundamental para a manuteno das prticas tradicionais de uma regio. No entorno do Parque Estadual do Biribiri (PEBI) em Diamantina/MG, localiza-se trs comunidades envolvidas na presente pesquisa (Pinheiro, Maria Nunes e o bairro Cidade Nova). O trabalho teve como objetivo principal investigar o conhecimento das comunidades, resgatar tradies acerca das plantas medicinais, alm de coletar e identificar essas plantas encontradas no interior do PEBI. Foram entrevistadas, atravs de um questionrio estruturado e semi-estruturado, 100 pessoas das trs comunidades envolvidas. O levantamento e coleta das plantas no interior do Parque foram realizados com o auxlio do guarda parque e erveiro do PEBI. Foram coletadas 53 plantas sendo identificadas 31 famlias, listadas segundo nomes populares, partes usadas, modo de preparo e indicaes teraputicas. Os resultados da etnobotnica mostram que hoje as tradies do uso esto reprimidas, pela presena da distribuio de medicamentos nos postos de sade e da sada das comunidades rurais rumo s cidades. Verifica-se, no entanto, que a coleta e identificao so muito importantes para insero de novas monografias e listas de plantas do cerrado e ainda servem de estmulo para novos trabalhos nessa rea e para futuros estudos sobre os constituintes qumicos e as propriedades farmacolgicas destas plantas. Apoio:

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PN0112 O PAPEL DO PROFESSOR DE QUMICA SOB O PONTO DE VISTA DO DISCENTE DO ENSINO SUPERIOR
ERNANE CARLOS DE AMORIM,KELTON RODRIGUES DE SOUZA,FERNANDO MOTA DE OLIVEIRA,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO E-mail: ernanedtna@hotmail.com Submissor: ERNANE CARLOS DE AMORIM rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Recentemente, diversos cursos de licenciatura foram criados com o objetivo de resolver o problema do dficit de professores em nosso pas. Contudo, devemos nos perguntar se apenas esta medida suficiente. Neste sentido, torna-se necessrio conhecer se os ingressantes dos cursos de licenciatura pretendem ou no ser docentes. Por outro lado, se estes alunos pretendem atuar como professores interessante saber quais so as caractersticas que eles atribuem a um bom professor, pois, a partir delas, possvel se ter ideia da metodologia com a qual tiveram contato durante a educao bsica e quais caractersticas se deve buscar desenvolver para os futuros docentes. Objetivos: Conhecer as consideraes sobre o papel do professor de Qumica dos alunos do primeiro semestre do curso de Licenciatura em Qumica da UFVJM. Investigar a porcentagem dos alunos calouros que, de fato, pretendem ser professores na Educao bsica. Metodologia: Foi aplicado um questionrio na turma de Qumica Geral I, disciplina do primeiro semestre do curso de licenciatura em Qumica, contendo questes sobre as caractersticas consideradas necessrias para bons alunos e professores, especialmente de qumica. Alm disso, perguntou-se sobre a inteno dos alunos em seguirem a carreira de professor na educao bsica e os motivos para esta escolha ou no. Aps a aplicao do questionrio a respostas foram avaliadas, classificadas e discutidas. Resultados e discusso: De acordo com as respostas obtidas para as questes do questionrio aplicado, percebeu-se que o que se observa em sala de aula, como caracterstica positiva dos professores que conseguiram ajudar no aprendizado de seus alunos, se concentra numa boa interao entre discentes e docentes. Por outro lado, a caracterstica prioritariamente apontada para um bom professor de qumica conhecimento sobre esta disciplina, evidenciando o fato de que muitos professores de Qumica, na educao bsica, no possuem formao adequada. Em seguida, evidenciou-se a importante postura do discente como indivduo que quer aprender, colaborando para a reconstruo do conhecimento por ele em conjunto com o professor. Por fim, as questes finais demonstraram que apenas a existncia de muitos cursos de licenciaturas no suficiente para preencher a grande lacuna de professores adequadamente formados em nosso pas. A atual realidade da profisso docente desencorajadora para muitos, fazendo com que os cursos de licenciatura fiquem repletos de no futuros professores, 66,66% dos alunos no pretendem ser docentes. Consideraes finais: A docncia como profisso deve ser valorizada, o que, consequentemente, valorizaria os cursos de licenciatura, motivando o ingresso de pessoas neste curso que, de fato, pretendam seguir a carreira de docente na educao bsica. Bibliografia: PAGOTTI, A. W.; PAGOTTI, S. A. G. Avaliao: o que o Aluno Espera do Professor? Revista da Faculdade de Educao da UFG, v. 29, n.1, 2004. Apoio: UFVJM

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PN0113 EDUCAO FSICA NA EDUCAO INFANTIL: PROFESSOR REGENTE OU PROFESSOR ESPECIALIZADO?


FRANCINE DE ALMEIDA SAMPAIO,FERNANDA FONSECA LIMA,CAROLINA BICALHO PEREIRA,LAURA BEATRIZ COSTA VELOSO,ROSNGELA RAMOS VELOSO SILVA E-mail: francinemoc@hotmail.com Submissor: FRANCINE DE ALMEIDA SAMPAIO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A Educao Fsica um contedo importante para o desenvolvimento global da criana, relacionando aspectos motores, cognitivo e social, procurando tornar os alunos mais criativos, independentes, responsveis crticos e conscientes. Picollo (1993) afirma que o principal papel do professor, atravs de suas propostas, o de criar condies aos alunos para tornarem-se independentes, participativos e com autonomia de pensamento e ao. Assim, poder se pensar numa Educao Fsica comprometida com a formao integral do indivduo. Dessa forma, pode-se enfatizar o papel relevante que a Educao Fsica tem no processo educativo. Apesar da Educao Fsica na Educao Infantil j ser regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96 (BRASIL, 1996), o que tem se percebido que no existem aulas regulares dessa rea na maioria das escolas infantis. Objetivos: Investigar na viso dos docentes qual a formao adequada para o desenvolvimento da Educao Fsica na Educao Infantil. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. A amostra foi composta por 14 professores da Educao Infantil de uma escola municipal da cidade de Montes Claros MG. O instrumento de pesquisa utilizado foi entrevista com a seguinte questo norteadora: Na sua opinio, quem deve dar aula de Educao Fsica no CEMEI: o professor polivalente ou um professor especializado? Por que?As entrevistas foram individuais, gravadas, onde posteriormente foram transcritas e analisadas atravs de anlises de contedo. Resultados e discusso: Todos os professores confirmam a necessidade de um professor especializado na rea evidenciando as justificativas : o professor regente sobrecarregado de funes para realizar com as crianas.O professor especializado tem um embasamento terico e prtico mais aprofundado que o professor polivalente para trabalhar uma rea to importante para a criana como a Educao Fsica, assumindo sua incapacidade para dar aulas voltadas para essa rea, revelando a necessidade de um profissional especializado na escola.Consideraes finais: Faz-se necessrio a presena de um professor especializado nas escolas infantis, para um trabalho mais efetivo e de maior qualidade da Educao Fsica. preciso maiores intervenes para inserir de maneira definitiva a Educao Fsica no Ensino Infantil, no sendo somente regulamentada pela lei, mas sim de maneira efetiva e prtica. Bibliografia: PICCOLO, Vilma L. Nista. Educao fsica escolar: ser___ ou no ter?. Campinas: Ed. Da UNICAMP, 1993. 136 p.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional(Lei n. 9394/96). Braslia, 1996. Apoio: CAPES/PIBID

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PN0114 QUE "NEGRO" ESSE REPRESENTADO NO MUSEU?


LILIAN APARECIDA OLIVEIRA,MARCELO FAGUNDES E-mail: lilian.oliveira@museus.gov.br Submissor: LILIAN APARECIDA OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Pesquisa Resumo: INSTRUMENTOS DE TORTURA DA COLEO EXPOGRFICA DO MUSEU DO DIAMANTE UM ESTUDO O projeto de dissertao de mestrado intitulado Que negro esse representado no Museu?, est sendo desenvolvido junto o Programa de Ps-Graduao nvel Mestrado Interdisciplinar em Cincias Humanas, tem como meta estabelecer dilogos no campo da Histria, tendo como acento a linha de pesquisa Poltica, Cultura e Sociedade. Visa investigao de um arranjo expogrfico constitudo de instrumentos de tortura, cultura material representativa das prticas de violncia nas relaes sociais vigentes durante o perodo da escravido. A coleo em estudo parte integrante do Museu do Diamante, situado no municpio de Diamantina, MG. A problemtica da pesquisa nasce, justamente, no papel que estes instrumentos de tortura ocupam neste arranjo expogrfico. Basta um olhar atento para reconhecer a forca que as imagens, objetos tridimensionais e outros tantos suportes para alm da escrita remetem ao corpo negro. Este espao de Memria que faz permanecer o corpo como se fosse, e muitas vezes foi, o nico capital cultural. Outro foco diz respeito s "ideias" que as pessoas utilizam para compreender como estes objetos se inscrevem no mundo social: como funcionaram ou funcionam? Quais foras os produziram? Portanto, a cultura material, compreendida como ideias e prticas, inserida no sentido de prticas significativas que envolvem o uso de signos. Busca-se uma contextualizao histrica e holstica, de modo a se compreender as estruturas de significao presentes nos artefatos, na forma de intenes, valores e esquemas organizacionais dentro das aes humanas. Este , portanto, o escopo terico-metodolgico que a pesquisa pretende trilhar, no domnio da semitica, do significado e da representao. O objetivo analisar e desconstruir a linguagem e o comportamento ideolgico inscritos na exposio museogrfica, e ainda, investigar a linguagem em que se inscrevem os eixos curatoriais, ou seja, os princpios norteadores que realizam a "exposio" do ponto de vista conceitual do social e esttico, em especifico aqueles que envolvem metforas que apoderam de nossa imaginao dado ao contexto histrico inscrito. Como resultado pretendese alcanar a releitura dos artefatos e sua reapresentao ao pblico atual; apresentar de forma sistematizada novas metodologias com aporte para performance expogrfica ; iniciar proposies para a criao de laboratrio de estudos de curadoria com foco na organizao de mostras de acervos da regio do espinhao. Espera-se, deste modo, que o produto final da dissertao seja incorporado exposio do Museu do Diamante, buscando uma ressocializao do patrimnio material. Apoio:

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PN0115 GERMINAO DE PIMENTA DE MACACO (XYLOPIA AROMATICA) EM DIFERENTES CONCENTRAES DE CIDO GIBERLICO
RAFAELA NAIARA DE OLIVEIRA,TAMIRES PINTO MOREIRA,BRUNO SILVA REIS,NATANE AMARAL MIRANDA,MIRANDA TITON E-mail: rafaelan.oliveira@hotmail.com Submissor: RAFAELA NAIARA DE OLIVEIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Pimenta de macaco (Xylopia aromatica (Lam.) Mart) tambm conhecida como pimenta-de-negro, pachinhos ou esfola-bainha uma espcie tpica do cerrado, ocorrendo naturalmente nos estados de Minas Gerais, Gois, Mato Grosso, So Paulo e Mato Grosso do Sul. Pertence a famlia Annonaceae, possui entre 4 e 6 metros de altura e tronco com 15 a 25 cm de dimetro. Possui frutificao irregular, florescendo at duas vezes no ano. uma espcie muito utilizada na recuperao de reas degradas, alm de possuir grande valor medicinal. No entanto, apresenta baixa taxa de germinao. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinao de sementes de Xylopia aromatica utilizando diferentes concentraes de cido giberlico (GA3). Metodologia: As sementes foram coletadas no distrito de Mendanha, Diamantina, MG, no dia 25 de outubro, de 2012. Aps o beneficiamento, as sementes foram desinfestadas previamente em soluo de lcool 70% por 30 segundos. Em seguida, foram imersas em soluo de Hipoclorito de sdio (2,5%) adicionada de 5 gotas de Tween 20 por 5 minutos, e ento, foram lavadas com gua deionizada e autoclavada. Aps o procedimento de desinfestao, as sementes foram imersas durante vinte e quatro horas em diferentes concentraes de cido giberlico, sendo: 0mg/L, 25mg/L, 50mg/L e 100mg/L. Aps as vinte quatro horas de imerso, as sementes foram transferidas para gerbox, tendo como substrato areia lavada e esterilizada, a 200C por 2 horas. Em seguida foram transferidas para a cmara de germinao com fotoperodo de 12 horas e temperatura de 31C. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado com quatro repeties e vinte sementes por repetio. A avaliao do nmero de sementes germinadas foi feita semanalmente durante um perodo de 63 dias. Os dados foram analisados por meio de anlise descritiva. Resultados e discusso: O tratamento em que no foi utilizado o GA3 apresentou percentual de germinao de 1,25%, ocorrendo germinao aos 63 dias aps a instalao do experimento. O tratamento em que as sementes foram imersas em 25mg/L de GA3 tambm apresentou 1,25% de germinao, sendo observada germinao aos 42 dias aps a instalao do experimento. J o tratamento em que utilizou 50mg/L de GA3 apresentou 2,5% de germinao, ocorrendo germinao a partir dos 28 dias aps a semeadura. No tratamento com 100mg/L de GA3 o percentual de germinao foi de 5%, com o incio da germinao aos 21 dias aps a semeadura. Consideraes finais: O tratamento em que as sementes foram imersas a 100mg/L de GA3 apresentou maior eficincia em relao aos demais, uma vez que, verificou-se maior percentual de germinao em um menor perodo de tempo. Apoio: CNPQ E UFVJM

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PN0116 ANLISE E REFLEXO DO ENSINO DE DOENAS PARASITRIAS DE VEICULAO HDRICA COM ALUNOS DE ENSINO MDIO
JANICE SOARES DOS ANJOS,DANIEL JUNIOR MARTINS ,ISABELA PARDINHO REIS,KAMILA CRISTINA DE FREITAS E-mail: janiceanjos@hotmail.com Submissor: JANICE SOARES DOS ANJOS rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / PARASITOLOGIA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: As doenas parasitrias intestinais apresentam-se como srios problemas de sade pblica em pases em desenvolvimento e esto diretamente relacionados com precariedades em saneamento bsico e a consequente degradao ambiental. Algumas doenas veiculadas pela gua so a esquistossomose, clera, amebase, ancilostomose. de suma importncia usar a educao como caminho de transformaes para o ser humano. Sendo assim, o aluno ser o mediador destas transformaes para o meio em que est inserido. Objetivo: Com isso foi realizado uma aula terico prtico com alunos do 3 ano do ensino mdio de uma escola estadual com o objetivo de lev-los a compreenderem a importncia de ter cuidados preventivos em relao s Parasitoses de Veiculao Hdrica e a importncia do Saneamento Bsico, alm de avaliar a nossa prtica pedaggica. Metodologia: Foi obtido no pr-diagnstico atravs de um questionrio, um levantamento sobre os conhecimentos prvios que os mesmos possuam a respeito do tema, Doenas Parasitrias de Veiculao Hdrica e com base neste mapeamento foi elaborado um plano de aula sendo esta expositiva fazendo uso do recurso microscpio. No final da aula, como concluso do trabalho, realizamos um teatro A histria do Jeca Tatu doente para abordar o tema em estudo de maneira ldica e engraada. Na aplicao do ps-diagnstico, foi avaliada a aprendizagem a fim de perceber se os alunos efetivamente compreenderam o tema abordado. Resultados e discusso: Atravs dos resultados obtidos, se v a importncia de estar trabalhando temas como este, pois, dever do professor contextualizar e politizar o aluno quanto s questes sociopolticas e culturais, os indagando a posicionar-se de forma responsvel diante das atitudes a serem tomadas para uma melhor condio de vida da sua sociedade. Propiciando assim ao aluno a mudana conceitual, para que ao decorrer do tempo mude tambm suas concepes atitudinais. Com os resultados obtidos do pr e ps diagnstico, pode-se concluir que aprender tornar-se capaz de compreender e aceitar idias. As metodologias utilizadas para sensibilizar as concepes anteriores dos alunos e a tentativa de mobilizao do conhecimento dos mesmos devem ser feitas de acordo com a realidade a qual esto inseridos, utilizando metodologia dinmica e interativa. Consideraes Finais: A aprendizagem efetiva e duradoura em cincias, como um processo de conscientizao poltico social, ocorre de forma gradativa, com isso no veremos o resultado concreto da aula, pois nossa principal funo fazer com que os alunos sejam cidados crticos em relao aos problemas sociais que enfrentam, e que repensem suas atitudes. Essa nossa funo enquanto educadores, e no a busca de um resultado imediato. Apoio:

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PN0117 QUALIDADE DE VIDA E TRABALHO: POSSIBILIDADES DE INTERVENO EM UM GRUPO DE BANCRIOS


RODRIGO OTACLIO DA CUNHA,MARIANA ROBERTA LOPES SIMES E-mail: rodrigootcunha@yahoo.com.br Submissor: RODRIGO OTACLIO DA CUNHA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Os modos de trabalho impem condicionantes ao estilo e forma de viver do trabalhador, com impactos negativos no plano familiar e social, interferindo na sua vida privada, no lazer, e nos cuidados com a prpria sade. O corpo do trabalhador afetado com a insero na vida produtiva, cujas atividades caracterizam-se por um exerccio rotineiro de gestos, posturas e atividades mentais que o obrigam ao abandono ou descaso com o corpo (MOSER; KEHRIG, 2006; MERGENER; KEHRIG; TRAEBERT, 2008). O dimensionamento da problemtica dos efeitos sade, relacionado ao trabalho, nos diversos coletivos populacionais, depende, entre outras coisas, das informaes relativas a distribuio de agravos, variveis demogrficas, ocupacionais, sociais, do estado de sade e estilo de vida dos trabalhadores, deteco de situaes de risco nos ambientes de trabalho e das demandas dos trabalhadores. Dentro das instituies bancrias, nos quais o tempo e a produtividade so fatores determinantes para permanncia do trabalhador, falar em sade e dedicar um tempo para cuidados com a sade torna-se cada vez mais difceis. A insero de acadmicos nestes ambientes representa, alm da proximidade dos mesmos com a sociedade, e do seu aprimoramento tcnico-cientfico, uma possibilidade de contribuir para identificao e melhoria dos hbitos e da qualidade de vida dos trabalhadores to focados em resultados empresariais. Esse projeto tem como objetivo geral promover a qualidade de vida no trabalho para trabalhadores bancrios do municpio de Diamantina, atravs da interao com acadmicos das diversas reas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, e especficos como, compreender os diversos determinantes dos hbitos e da qualidade de vida no contexto do trabalho; levantar um diagnstico ocupacional da instituio onde o projeto se desenvolve; identificar as dificuldades para adoo de hbitos saudveis de vida no trabalho; conhecer as estratgias para interveno na realidade laboral para melhorias na qualidade de vida dos trabalhadores; desenvolver temas referentes qualidade de vida no trabalho; auxiliar trabalhadores na identificao de situaes de risco para sua sade; auxiliar trabalhadores na busca de alternativas para adoo de hbitos saudveis de vida; desenvolver um plano assistencial, individual e coletivo, que favorea a qualidade de vida e melhorias dos hbitos de vida dos trabalhadores; contribuir para o desenvolvimento de competncias e habilidades nos alunos para os mesmo sejam crticos com relao aos mltiplos determinantes da sade, individual e coletiva; favorecer a compreenso da interdisciplinaridade na abordagem de fatos reais; possibilitar a experimentao de modelos tericos fundamentais na discusso dos vieses da organizao da sociedade contempornea, principalmente em se tratando do capitalismo e do trabalho. Apoio: PROEXC / PIBEX

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PN0118 Anlise da Espessura total da lamina foliar de cultivares de caf submetidas a deriva simulada de Glyphosate
KELEN ELIDIANE DE OLIVEIRA,ANA FLVIA DE FREITAS,LILIAN ALVES CARVALHO REIS,LETICIA ALVES CARVALHO REIS,MARCO TLIO GOMES ALBUQUERQUE,ANDR CABRAL FRANA E-mail: kelenagronomia01@hotmail.com Submissor: KELEN ELIDIANE DE OLIVEIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O plantio do caf no Brasil de grande importncia desde o perodo colonial, destacando se atualmente por ser o maior produtor mundial. No entanto essa produo enfrenta empecilhos que comprometem sua eficincia, tais como a competio com plantas daninha, podendo essa competio gerar prejuzos de ate 77,2% da produo. Para o combate das plantas daninhas so utilizados dessecantes como o Glyphosate. Objetivos: Objetivou-se avaliar modificaes na espessura total da lamina foliar de trs cultivares de cafeeiro submetidas a subdoses de glyphosate. Metodologia: O experimento foi instalado em esquema fatorial (3 x 5), com trs cultivares de caf e cinco doses de glyphosate, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repeties. As doses testadas foram 0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1 de glyphosate (sal de isopropilamina), correspondentes a 0,0; 4,0; 8,0; 16,0; e 32,0% da dose comercial recomendada para o controle de plantas daninhas em cafeeiro (1.440g ha-1). Aps 30 dias da aplicao do glyphosate, retirou-se quatro folhas recm expandidas do ultimo ramo plagiotrpico do cafeeiro. Para a mensurao da morfoanatomia foliar utilizou-se de imagens digitais obtidas de cmera acoplada a microscpio ptico. Para as medies dos caracteres funcionais utilizou-se o programa de anlise de imagens Image-Pro Plusverso 4.1 para Windows (Media Cybernetics, Silver Spring, MD, USA). Resultados e discusso: Observou-se que houve alteraes na espessura total da lamina foliar das amostras, sendo que nas cultivares Oeiras e Travessia h aumento na espessura, tendendo a estabilidade com o aumento da dose de glyphosate, enquanto Catua apresenta diminuio dessa espessura. Quando comparadas a espessura foliar total das folhas submetidas a dose zero com a espessura foliar total das folhas submetidas a dose de 460,8 g ha- de glyphosate, para as cultivares Travessia e Oeiras o acrscimo foi de 5,34% e 9,73%, j para a cultivar Catua ocorreu decrscimo da espessura foliar total de 8%. Consideraes finais: As plantas obtiveram reao a doses baixas de glyphosate o que indica que as plantas tentaram reagir ao estresse qumico, o aumento da espessura total das cultivares Travessia e Oeiras pode ser associado ao afrouxamento celular e a diminuio da espessura total observada na cultivar Catua pode ser associada ao decrscimo da concentrao do cidoIndolActico (AIA) responsvel por alongamento celular. Apoio: CNPQ

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PN0119 VISITA TCNICA A COMPONENTES DA REDE DE ATENO A SADE DO MUNICPIO DE MONTES CLAROS MG RELATO DE EXPERINCIA: PR-PET/SADE_UFVJM
FABIANA VIRGNIA MOREIRA,ELAINE ANGLICA CANUTO SALES SOUZA,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: fabianacbk@yahoo.com.br Submissor: FABIANA VIRGNIA MOREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Redes de Ateno a Sade (RAS) so arranjos organizativos de aes e servios de sade de diferentes densidades tecnolgicas que, integrados por meio de sistemas de apoio tcnico, logstico e de gesto, buscam garantir a integralidade do cuidado. Atualmente para o enfrentamento das condies crnicas de sade no Brasil, tem-se a proposta de organizao do sistema de sade sob a forma de redes. Estas articulam a prtica clnica e a gesto de recursos do sistema de sade para melhor efetividade e qualidade da ateno a sade. Natureza da ao: tratou-se de uma atividade de ensino-extenso, atravs de uma visita tcnica a uma Unidade Bsica de Sade (UBS) do bairro So Judas Tadeu e ao Hospital Santa Casa de Misericrdia. Objetivo: Conhecer parte da RAS do municpio de origem do petiano, seus recursos humanos, fsicos, financeiros e funcionamento, a fim de promover uma reflexo e comparaes entre os sistemas de gesto da sade deste municpio e o que executado na RAS do municpio de Diamantina MG, local de implemento das atividades do PR-PET/Sade_UFVJM. Pblico alvo: Para consecuo de uma das propostas do PR-PET/Sade que a de contribuir para a formao de profissionais de sade com perfil adequado s necessidades e s polticas de sade do Pas, esta atividade foi proposta aos vinte e quatro petianos participantes do programa. Atividades realizadas: Por meio de esclarecimentos por parte de um profissional da instituio visitada, inquiriu-se quanto forma de conduo das atividades prestadas pela UBS e pelo hospital, como horrio e local de marcao de consultas, estrutura fsica e dinmica dos setores; funcionamento do sistema de referncia e contra-referncia; como ocorre a coordenao entre as esferas primria, secundria e terciria de ateno, dentre outros questionamentos. Impactos da ao: A oportunidade de visitar outro local de prestao de servios de sade na esfera pblica possibilitou constatar que apesar de duas cidades prestarem o mesmo servio, o atendimento pelo SUS, h formas diferentes de exerc-lo. Percebi a introduo de novas prticas, instrumentos e diferentes maneiras de realizar a ateno sade, de forma mais integrada, eficiente e equitativa. Constatei pontos na gesto em Montes Claros que so mais eficientes e cmodas para o usurio, provavelmente por ser uma cidade de maior porte e com mais experincia em gesto. Consideraes finais: Os sistemas de ateno sade so respostas sociais deliberadas s necessidades de sade dos cidados e, como tal, devem operar em total coerncia com a situao de sade das pessoas usurias. Cabe ao gestor, a inovao. Como no existem manuais que expliquem como inovar, torna-se necessrio conhecer e compartilhar experincias, para que este possa desenvolver competncias e administrar um processo de mudana da melhor forma possvel, visando conter os custos, minimizar os riscos e maximizar o impacto para melhorar a ateno sade. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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PN0120 SANTA CASA DE CARIDADE: CUIDADOS OSTEOMUSCULARES


CAMILA CRISTINA SILVA,EMANUELE EVANY CARVALHO DE OLIVEIRA,VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO,JACQUELINE DA SILVA SOARES,PAOLA CRISTIANE ANDRADE AMORIM,IZABELLA STEPHANE ESTEVES PEREIRA HOMEM,ISABELA GOMES COSTA,ALAN QUEIROZ RODRIGUES,BRBARA LOPES MOREIRA,THAIS PEIXOTO GAIAD MACHADO, CLIO MARCOS DOS REIS FERREIRA, ANA PAULA SANTOS E-mail: camilamgsilva89@yahoo.com.br Submissor: CAMILA CRISTINA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Extenso Resumo: Os efeitos da imobilizao so definidos como uma reduo na capacidade funcional de todos os sistemas e geram complicaes. A preveno de tais complicaes deve ser o principio bsico de qualquer plano de tratamento e deve ter incio precoce. O sistema osteomuscular geralmente o mais acometido pelo imobilismo. Em pacientes acamados, as contraturas e as lceras de presso so as complicaes freqentemente encontradas. Essas complicaes podem diminuir a habilidade funcional, causando desconforto ou dor, alm disso, podem provocar gastos financeiros pblicos e sobrecarga aos cuidadores. Os objetivos do projeto foram: diminuir as incidncias de duas complicaes osteomusculares: contraturas e lceras de presso e prevenir as complicaes decorrentes destas na Santa Casa de Caridade de Diamantina. Foram realizadas orientaes fisioteraputicas a respeito das contraturas e lceras de presso, sua preveno e formas de tratamento quando j instaladas para pacientes internados nas clnicas mdicas e neurolgica e seus acompanhantes ou cuidadores. As orientaes foram feitas duas vezes por semana durante quatro horas. Os acadmicos foram at as alas hospitalares e realizaram aconselhamentos e demonstraram alguns posicionamentos. Essas orientaes foram ilustradas atravs de fotos explicativas das contraturas e lceras de presso em pastas plastificadas e folders instrutivos foram entregues ao orientado, com todas as informaes necessrias para continuidade do trabalho tanto no hospital como em casa, aps alta hospitalar. A visita foi realizada aps autorizao do paciente e acompanhante. No perodo de outubro de 2012 a maro de 2013, 46 pacientes foram orientados, 25 do gnero feminino e 21 do masculino. Pacientes de 18 a 91 anos foram abordados neste intervalo e o tempo de internao mximo at as orientaes foi quatro dias. O diagnstico mais encontrado entre os internados foi AVE isqumico (20 pacientes: 43,47%). Dos 46 pacientes abordados, 13 (28,26%) apresentavam lcera de presso, sendo a mais frequente no sacro (15,21%) e 15 (32,60%) apresentavam contraturas, a mais prevalente (34,78%) foi no tornozelo. Vinte e dois orientados (47,82%) no sabiam da existncia das complicaes abordadas neste projeto, e 37 (80,43%) referiram nunca ter recebido orientao quanto s mesmas. Houve um alto ndice de acompanhantes que nunca tinham recebido orientaes e no sabiam da existncia dos assuntos abordados, demonstrando a importncia de se ofertar as orientaes aos mesmos, a fim de evitar o aparecimento das lceras e/ou contraturas, durante o perodo de internao ou at mesmo depois da alta hospitalar. Apoio: PIBEX

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PN0121 PERCEPES INICIAIS DOS ACADMICOS DE EDUCAO FSICA INGRESSANTES NO SUBPROJETO OFICINAS DO JOGO- PIBID/CAPES.
DARTE REGINA DE FREITAS,LAURENI RIBEIRO BENCIO,LAURA BEATRIZ COSTA VELOSO,ROSNGELA RAMOS VELOSO SILVA E-mail: nunamoc@hotmail.com Submissor: DARTE REGINA DE FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: o subprojeto PIBID Oficinas do jogo da universidade estadual de montes claros possui objetivo de incentivar a docncia dos acadmicos e renovar as possibilidades pedaggicas nas aulas de educao fsica, na certeza de oportuniz-los o conhecimento da realidade escolar contribui na sua formao profissional. Trata-se do primeiro contato concreto com a prtica pedaggica, assumindo agora sob papel de professor, que por sua vez demarca um momento mpar na trajetria profissional. objetivo: o objetivo desse trabalho Conhecer as percepes e expectativas iniciais dos alunos inseridos no PIBID/CAPES no 2 semestre de 2012. Metodologia: a pesquisa foi desenvolvida com 10 acadmicos que foram inseridos no PIBID/CAPES no segundo semestre de 2012, atravs da abordagem qualitativa, apresentando como estratgia de coleta de dados uma entrevista com a utilizao da tcnica de grupo focal. Resultados e discusso: Considerando alguns relatos dos acadmicos observou-se que os mesmos almejavam o seu desenvolvimento na carreira docente, acreditando na possibilidade de crescer, com a perspectiva de evoluo e aprendizado, atravs do seu crescimento profissional e da sua insero no mbito escola mais cedo, possibilitando que os mesmos conheam a realidade escolar e a experincia de trabalhar com o ensino infantil, uma vez que Na formao permanente dos professores, o momento fundamental o da reflexo crtica sobre a prtica. pensando criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a prxima prtica. (FREIRE, 1996). Consideraes finais: Cada vez mais o mercado de trabalho exige bons profissionais, e muitas vezes conciliar estudos, a vida acadmica, com o trabalho se torna difcil e desgastante, nesse sentido os licenciados vem no Pibid uma oportunidade de vivenciar na prtica o que esto vendo na teoria, j que alm da experincia contam com o apoio de uma bolsa. Eles tambm se sentem na necessidade de engajarse em um projeto que possibilite um crescimento acadmico, Tornando firme essa necessidade de ser um profissional sempre mais capacitado para lidar com situaes rotineiras da profisso, vimos que imprescindvel uma formao de qualidade, e nada melhor do que buscar essa experincia durante a vida acadmica. Bibliografia: FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 9. ed. So Paulo: Paz e Terra, 1996. Apoio:

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PN0122 A CONQUISTA DOS SERTES MINEIROS: OS INDGENAS NA REGIO DE ALTO DOS BOIS.
Taciana Begalli de Oliveira Ruellas,MARCELO FAGUNDES E-mail: tacianaufop@gmail.com Submissor: Taciana Begalli de Oliveira Ruellas rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A pesquisa aqui apresentada est sendo desenvolvida no Programa de PsGraduao do Mestrado Profissional Interdisciplinar em Cincias Humanas e almeja trabalhar com uma regio que se configura enquanto espao de transio entre os vales dos rios Jequitinhonha e Mucuri, regio esta denominada Alto dos Bois, hoje pertencente ao municpio de Angelndia. Esta se caracterizou como aldeia e quartel militar de fronteira em fins do sculo XVIII at meados do XIX, onde a famlia de Antnio Gomes Leal, conhecido diretor de ndios, aquartelou indgenas falantes do Maxacali, que em fuga dos temidos Botocudos, procuraram refgio em Alto dos Bois. Desse modo, a regio propiciou o contato entre indgenas e colonizadores, fazendo com que assim seja possvel buscar analisar as realidades vividas pelos indgenas na ocasio do contato adotando uma perspectiva de constante reconfigurao e redefinio de identidades tnicas e prticas socioculturais. Objetivos: A pesquisa visa principalmente compreender a dinmica das relaes entre indgenas e colonizadores na regio denominada por Alto dos Bois. Dessa forma procura-se pensar como o avano para os sertes influenciou as relaes entre os colonizadores e os indgenas na regio e assim analisar de que maneira os indgenas em Alto dos Bois puderam reconfigurar seus espaos e prticas e desse modo reconstruir suas identidades. No que tange a comunidade que reside atualmente na regio a pesquisa visa desenvolver um trabalho que auxilie na conscientizao de sua herana cultural e consequentemente a necessidade de preservao dos aspectos socioculturais. Metodologia: A pesquisa prope se pautar em uma perspectiva interdisciplinar entre Histria, Etnohistria e Antropologia. Assim baseando-se na abrangncia de fontes se prope uma anlise bibliogrfica bem como de documentos alocados nos arquivos regionais. No trato com a documentao deve-se procurar reconhecer os indos em meio s designaes generalizantes que os eram atribudas, buscando identificar os grupos indgenas ligados regio de Alto dos Bois e assim compreender o universo em que estavam inseridos. Resultados e discusso: Apesar de estar em estgio inicial, atravs de algumas fontes j levantadas como a prpria bibliografia e relatos de viajantes da poca, ficam notrias as possibilidades que Alto dos Bois fomenta ao estudo sobre as realidades vividas pelos indgenas na regio. Em consonncia, a partir do levantamento inicial realizado se torna evidente a necessidade de maiores estudos e do acesso a fontes e documentos bem como informaes etnohistricas.Consideraes finais: Deve-se considerar que a pesquisa segue por uma perspectiva que vem dando destaque insero do ndio nos processos de conquista e valoriza regies ainda pouco estudadas. Assim a partir da compreenso do universo da conquista em Alto dos Bois, os indgenas podem passar de meras vtimas para importantes agentes histricos. Apoio:

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PN0123 ACERVO DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LEOPOLDO MIRANDA, DIAMANTINA, MG: FONTES PARA HISTRIA DA EDUCAO.
LAYANE CAMPOS SOARES,FLVIO CESAR FREITAS VIEIRA E-mail: layacamposs@yahoo.com.br Submissor: LAYANE CAMPOS SOARES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Pesquisa Resumo: Diamantina uma cidade histrica com uma tradio cultural de cerca de trs sculos, com surgimento do Arraial do Tijuco, no incio do sculo XVIII. O conhecimento sobre aspectos da histria da educao desse municpio e regio se apresenta com produes pontuais e fontes dispersas e fragmentadas. O objetivo desta pesquisa no campo da histria da educao o de buscar fontes sobre processos, agentes e instituies educacionais em Diamantina e regio. A mesma surgiu de aes do Grupo de Estudo e Pesquisas em Formao Docente e Histria da Educao dos Vales (GEPFDHE_VALES) da UFVJM, na busca de fontes sobre o objeto de estudo a educao. A Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda (EEPLM), Diamantina/MG, foi a instituio educativa alvo da investigao pela equipe do projeto, em razo dos seguintes fatores: a)prioridade na recuperao de documentos que necessitavam de ao emergencial para preservao; b)instituio educativa vinculada antiga Escola Normal Oficial de Diamantina (1928-1938); c)autorizao da escola de acesso e interveno para preservao das fontes; d)importncia no cenrio educacional da sociedade diamantinense e da regio. A metodologia utilizada para buscarmos alcanar os objetivos de levantamento de fontes est sendo realizado a partir de duas etapas concomitantes: 1.Identificao de Fontes; 2.Constituio de Acervos. A primeira etapa da pesquisa iniciou com as seguintes aes: a)reviso bibliogrfica sobre a educao em Diamantina e regio; b)Busca de recursos e bolsas de IC para materializao e equipe e realizao de projeto de pesquisa para identificao de fontes primrias nas instituies educativas em Diamantina e regio; c)Busca em instituies educativas, museus, acervos pblicos e privados com possibilidades de conter fontes primrias sobre a educao em Diamantina e regio. Logo aps o incio dessa a primeira etapa, surgiu necessidade de iniciar a segunda: a ampliao da equipe para manter-se a realizao de ambas as etapas em decorrncia da carncia e disperso de fontes primrias sobre a educao em Diamantina. A segunda etapa foi pautada a partir da ao na EEPLM: a)recuperao de documentos primrios; b)identificao e catalogao das fontes primrias; c)busca de recursos, parcerias e bolsas para ampliao das aes e constituio do Museu Pedaggico da EEPLM. Os resultados obtidos, at o presente momento, so a articulao de trs projetos de pesquisa e um quarto de pesquisa e extenso, que possibilitam a articulao entre esses projetos sobre aspectos da metodologia, categorias de anlises e resultados. A constituio do acervo de documentos da EEPLM, com a identificao de cerca 592 documentos contidos em 23 pastas, alm de iconogrfico e do material escolar. Alguns documentos alm de identificados j foram transcritos objetivando a anlise do perodo histrico da reabertura da escola em 1952. Apoio: PROPIC/PIBIC

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PN0124 EFEITOS DO TREINAMENTO FSICO AERBICO SOBRE A FUNO E HIPERTROFIA CARDACA DE CAMUNDONGOS KNOCKOUT PARA O RECEPTOR MAS
LILIANE VANESSA COSTA PEREIRA,DIRCEU DE SOUSA MELO,TLHO CSAR ROCHA,PEDRO MARTINS BELLEI,MARCO FABRCIO DIAS PEIXOTO E-mail: lilianecostap@hotmail.com Submissor: LILIANE VANESSA COSTA PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Dentre as adaptaes benficas do sistema cardiovascular em resposta ao treinamento fsico aerbico destacam-se a melhora da funo cardaca e o desenvolvimento de hipertrofia cardaca fisiolgica. Evidncias recentes indicam a participao do Sistema ReninaAngiotensina (SRA) no desenvolvimento das adaptaes cardacas ao treinamento, e especula-se que a Ang(1-7), via seu receptor Mas, exera um papel fundamental nestas adaptaes. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos do TFA sobre a funo e hipertrofia cardaca de camundongos knockout para o receptor Mas (Mas -/-). METODOLOGIA: Foram utilizados 24 camundongos, machos, com doze semanas de idade, da linhagem C57/BL6, selvagem (WT) e knockout (KO) distribudos em quatro grupos experimentais: sedentrio selvagem (SWT) (n=6); treinado selvagem (TWT) (n=6); sedentrio knockout (SKO) (n=6); e treinado knockout (TKO) (n=6). O protocolo de treinamento em piscina foi realizado conforme o protocolo de Almeida et al., (2009). A funo cardaca (frequncia cardaca, volume sistlico, dbito cardaco e frao de ejeo) foi avaliada em ecocardiograma e a hipertrofia cardaca foi avaliada pela relao peso do corao(mg)/comprimento da tbia(mm). O estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Experimentao Animal/UFMG registro 036/10. Os dados so apresentados como mdia desvio padro. Foi utilizado o teste one-way ANOVA com nvel de significncia estabelecido em *p< 0,05. RESULTADOS: i) Observou-se uma menor frequncia cardaca nos animais SKO em relao aos animais SWT e tambm nos animais TWT em relao ao TKO, valores estes sem diferenas significativas, (SWT: 507,8 37,27; TWT: 406,7 58,24; SKO: 41619,29; TKO: 42913,33 bpm); ii) No houveram, entre os grupos, diferenas nos valores de frao de ejeo (SWT: 43,065,41; TWT: 45,35,45; SKO: 39,333,23; TKO: 43,054,32%) e no volume sistlico (SWT: 33,974,77; TWT: 38,163,09; SKO: 29,511,42; TKO: 33,082,11 mL); iii) Os animais SKO apresentaram menor dbito cardaco que os animais SWT entretanto estes valores no foram diferentes entre os animais TWT e TKO (STW: 15,281,38; TWT: 17,490,46; SKO: 12,311,36* e TKO: 14,211,20mL/min). iv) Como esperado, a razo peso do corao (mg)/comprimento da tbia (mm), ndice de hipertrofia cardaca, foi maior nos animais TWT em relao aos animais TKO, entretanto no houveram diferenas neste ndice entre os animais SKO e SWT (SWT: 85,61 5,58; TWT: 87,194,04; SKO: 78,497,79; TKO: 71,50 2,32**mg/mm) CONSIDERAES FINAIS: Animais knockout para o receptor Mas apresentam falha no desenvolvimento de adaptaes cardacas em resposta ao TFA sugerindo que o receptor Mas tem papel importante neste processo. Apoio: FAPEMIG

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PN0125 AVALIAO DA CITOTOXICIDADE DAS GUAS DO CRREGO RICO, PARACATU, MINAS GERAIS
KELE APARECIDA COSTA VESPERMANN,JESSICA NAYARA FERREIRA DAS CHAGAS,LEANDRO BARONI,MARCIA CRISTINA DA SILVA FARIA,CLEIDE APARECIDA BOMFETI,JAIRO LISBOA RODRIGUES E-mail: kelevespermann@gmail.com Submissor: KELE APARECIDA COSTA VESPERMANN rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / GENTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A gua um recurso essencial para a sobrevivncia das espcies e manuteno do equilbrio dos ecossistemas. A degradao dos corpos hdricos e a precariedade dos sistemas de saneamento bsico tm provocado, anualmente, a morte de milhares de pessoas em pases em desenvolvimento. A contaminao desses por substncias txicas tem se tornado um problema cada vez mais frequente e extremamente grave, uma vez que podem causar efeitos diretos sade, terem efeitos txicos ou mutagnicos diretos, e em longo prazo causar doenas tais como cncer, infertilidade, retardo mental, disfunes endcrinas e problemas congnitos. Objetivos: Diante disso o objetivo desse trabalho foi avaliar a citotoxicidade de amostras de gua do crrego Rico em Paracatu- MG. Metodologia: Foram coletadas amostras em cinco diferentes pontos ao longo do crrego Rico em Paracatu- MG, avaliando a citotoxicidade das mesmas atravs do teste Allium cepa. Trinta sementes foram dispostas em duas placas de Petri contendo uma folha de papel-filtro umedecida com 3mL de amostra. Utilizou-se gua destilada como controle negativo e sulfato de cobre (CuSO4 - 0,006 mg/mL) como controle positivo. As amostras foram incubadas por 72 horas a temperatura ambiente. Aps esse perodo foi aferido o comprimento das razes. A taxa de inibio foi obtida subtraindo-se o comprimento mdio das razes (CRM) do controle negativo pelo CRM de cada ponto, dividido pelo CRM do controle negativo e multiplicado por 100. Resultados e Discusso: Aps a medio observou-se para os pontos P1, P2, P3, P4 e P5 um CMR de 0,32; 0,2; 0,33; 0,36 e 0,53 cm, e uma taxa de inibio do crescimento das razes de 28,68%; 56,62%; 27,2%; 19,85% e 0%, respectivamente. O CRM para o controle negativo foi de 0,45 cm. Isto se deve ao fato desse crrego se encontrar em rea de atividade mineraria (extrao de ouro), onde o ponto P1 est mais prximo dessa rea e o ponto P5 mais distante, justificando o decrscimo da taxa de inibio de acordo com o distanciamento da mineradora. O ponto P2 apresentou a maior taxa de inibio, podendo ser justificada pelo fato do mesmo alm de contar com a contaminao da atividade mineraria tambm receber as guas do crrego Esplanada que provm de rea agrcola, que pode estar enriquecido com pesticidas. Consideraes Finais: Constatou-se atravs do teste Allium cepa que o crrego Rico est com sua qualidade comprometida atravs do descarte de substncias citotxicas, podendo trazer riscos sade da populao da regio. Apoio: CNPQ, FAPEMIG E UFVJM

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PN0126 CARACTERIZAO E AVALIAO DA RESISTNCIA ADESO DE SISTEMAS POLIMRICOS DENTRIOS MODIFICADOS COM NANOPARTCULAS DE HIDROXIAPATITA
LUIZ EDMUNDO DE ALMEIDA JNIOR,VITOR CSAR DUMONT,RAFAEL MENEZES SILVA,JUAN PEDRO BRETAS ROA,ADRIANA MARIA BOTELHO,MARIA HELENA SANTOS E-mail: luizjr-odonto@hotmail.com Submissor: LUIZ EDMUNDO DE ALMEIDA JNIOR rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A eficincia dos materiais odontolgicos cada vez mais aprimorada e testada, buscando-se a produo de compsitos com propriedades biologicamente favorveis e bom desempenho clnico. Objetivo: Modificar um sistema adesivo polimrico dentrio com nanopartculas de hidroxiapatita, caracterizar os materiais, avaliar sua efetividade adesiva estrutura dentria e analisar a interface sistema adesivo/estrutura dentria. Mtodo: Os teros mdios das coroas de dentes pr-molares humanos ntegros foram obtidos e cada coroa foi seccionada verticalmente. Aps incluso em resina de polister e polimento, as seces resultantes foram divididas em dez grupos (n = 15) e nas suas superfcies de esmalte (E) e de dentina (D) foram simuladas restauraes de resina composta com diferentes alternativas de adeso estrutura do dente: (G1E e G1D) sistema adesivo convencional (monmero hidrofbico e monmero hidroflico) (SAC); (G2E e G2D) monmero hidrofbico do SAC modificado com HAP; (G3E e G3D) monmero hidroflico do SAC modificado com HAP; (G4E e G4D) sistema adesivo monocomponente; (G5E e G5D) sistema adesivo autocondicionante. Os espcimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento, e caracterizados atravs de microscopia de luz, microscopia eletrnica de varredura e espectroscopia de disperso de energia de raios-X. Resultados: Houve diferena estatisticamente significativa (Kruskal-Wallis) entre os grupos (p<0,01) em ambas as superfcies dentrias. G3 apresentou os maiores valores de resistncia adeso em esmalte (64,40MPa, 7,36) e em dentina (39,59MPa, 21,46), apresentando estabilidade e caractersticas similares aos seus materiais precursores. A anlise das interfaces mostrou a presena de fraturas adesivas na maioria dos espcimes. Fraturas coesivas foram encontradas em G2E, G3E, G4E e G3D. Concluses: A resistncia de adeso ao esmalte e dentina do monmero hidroflico do SAC modificado com HAP foi maior que os demais compsitos. Apoio: CAPES, FAPEMIG (Processo TCT 12068-09), CNPQ

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PN0127 OS JOGOS DE RACIOCNIO LGICO PODEM FAVORECER O PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DE ANLISE COMBINATRIA?
JAIANE CARDOSO KRETLI,MIDI WEBERLING SILVA,NIUSARTE VIRGINIA PINHEIRO E-mail: jai_kretli@hotmail.com Submissor: JAIANE CARDOSO KRETLI rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A importncia dos jogos no processo ensino e aprendizagem da Matemtica um assunto que vem sendo discutido h algum tempo, especialmente devido possibilidade de desenvolvimento do raciocnio lgico de forma divertida e ldica. Porm ao optar por trabalhar a matemtica por meio de jogos, o professor deve levar em considerao a importncia da definio dos contedos, das habilidades presentes nessas atividades. Quando o jogo utilizado como recurso pedaggico, torna-se indispensvel a realizao de um planejamento para que sejam definidos objetivos adequados as necessidades dos estudantes, de modo a favorecer o processo de construo do conhecimento de forma dinmica e ldica. Objetivo: Pretende-se refletir sobre a utilizao e contribuio dos jogos de raciocnio lgico no processo ensino e aprendizagem de anlise combinatria. Metodologia: Quanto ao objeto de estudo, est sendo utilizada a pesquisa bibliogrfica, em andamento, que consiste na busca de subsdios tericos que possibilitem a caracterizao do objeto investigado. Esto sendo utilizadas as pesquisas exploratria e descritiva. A primeira, consiste na buscar informaes na literatura sobre a utilizao de jogos de raciocnio lgico em sala de aula e sua contribuio para o processo ensino e aprendizagem de anlise combinatria. A segunda, busca descrever as posies tericas dos autores pesquisados sobre o objeto da pesquisa. Resultados e discusses: Na bibliografia pesquisada, foi possvel encontrar indicaes sobre a importncia dos jogos de raciocnio lgico na aprendizagem de anlise combinatria. Diante a necessidade de calcular o nmero de possibilidades existentes nos chamados jogos de azar, ocorreu o desenvolvimento da anlise combinatria, ou seja, parte da matemtica que estuda os mtodos de contagem. Estudos foram iniciados j no sculo XVI, pelo matemtico italiano Niccollo Fontana (1500-1557), conhecido como Tartaglia. Depois vieram os franceses Pierre de Fermart (1601-1665) e Blaise Pascal (1623-1662). Contudo, quando os jogos so utilizados como recurso pedaggico devero ultrapassar a fase de uma mera tentativa de erro, de modo que possa favorecer o processo de construo do conhecimento. Guzamn (1986) valoriza a utilizao dos jogos para o ensino da Matemtica, sobretudo porque eles no apenas divertem, mas tambm extrai das atividades materiais suficientes para gerar conhecimento, interesse e motivao. Consideraes finais: Os jogos podem auxiliar de grande forma os professores na atuao em sala de aula atravs da ludicidade. Os estudantes podero adquirir um considervel interesse pelo contedo que ser estudado facilitando o processo de construo do conhecimento. Como recurso facilitador do processo ensino e aprendizagem, estes somente devem ser utilizados como material de apoio para que os alunos possam desenvolver suas habilidades no s na rea de exatas mas, tambm, em outras reas do conhecimento. Apoio: CAPES

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PN0128 HBITOS DE SUCO NO NUTRITIVA: ESTUDO DE CASO-CONTROLE


IZABELLA BARBOSA FERNANDES,Tlio Silva Pereira ,LEANDRO SILVA MARQUES,MARIA LETCIA RAMOS JORGE E-mail: bellahfernandes@hotmail.com Submissor: IZABELLA BARBOSA FERNANDES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Hbitos prolongados de suco no nutritiva podem ter consequncias negativas no desenvolvimento das estruturas orofaciais e ocluso. Tem sido investigada a influncia de fatores sociais e relacionados ao tipo de aleitamento da criana na instalao e persistncia de hbitos de suco no nutritiva. Objetivos: Avaliar os fatores associados aos hbitos de suco nonutritiva em crianas de trs a seis anos de idade. Metodologia: Um estudo de caso-controle de base populacional foi desenvolvido em duas etapas. Na primeira, realizou-se um estudo transversal com 638 crianas de 3 a 6 anos de idade, residentes na cidade do Serro, Sudeste do Brasil. Na segunda etapa, um estudo caso-controle (1:2) foi realizado. Foram includas no grupo caso (n=110) todas as crianas que apresentaram hbitos de suco no nutritiva aps os trs anos de idade. Para o grupo controle foram includas crianas que, pareadas quanto ao gnero e idade com as crianas do grupo caso. Os dados foram coletados por meio de entrevista com os pais durante a Campanha Nacional de Vacinao contra a poliomielite. Os pais responderam a perguntas referentes presena de hbitos de suco no nutritiva, bem como aos aspectos sociodemogrficos, caractersticas familiares, caractersticas relacionadas ao nascimento e primeiros meses de vida da criana, sade geral e hbitos alimentares da criana. A anlise estatstica foi realizada utilizando o programa SPSS para Windows (verso 20.0) e incluiu anlise descritiva, teste qui-quadrado e regresso logstica condicional. Resultados e discusso: A prevalncia de hbitos de suco no nutritiva aps os trs anos de idade foi de 17,2%. Prematuridade (OR=3.32, IC 95%: 1.15, 9.61, p=0,027) e o tempo de uso de mamadeira (OR=1.02, IC 95%: 1.01, 1.04, p=0,003) foram fatores de risco para hbitos de suco no nutritiva da criana, aps ajuste pela renda familiar. Consideraes finais: A prematuridade e o maior tempo de uso da mamadeira foram fatores de risco para a ocorrncia de hbitos de suco no nutritiva em crianas de trs a seis anos de idade. Esses resultados encontrados so teis para a adoo de amplas aes multidisciplinares, visando evitar a adoo dos hbitos de suco no nutritiva, bem como sua persistncia. Nesse sentido, uma maior ateno deve ser direcionada a crianas que nasceram prematuras, e quelas que por algum motivo no foram amamentadas pelo perodo recomendado pela Organizao Mundial de Sade e adotaram o hbito de uso de mamadeira. O acompanhamento da gravidez e orientaes sobre sade geral e bucal em crianas devem ser oferecidos, alm de orientaes sobre a idade adequada para a remoo de hbitos de suco a fim de evitar prejuzos oriundos de tais hbitos. Apoio: CNPQ

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PN0129 CARACTERIZAO FENOLGICA E PRODUTIVA DE AMOREIRA-PRETA BRAZOS EM DIAMANTINA, MG


JSSICA DE OLIVEIRA,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,MIRIELLE DE OLIVEIRA ALMEIDA,RODRIGO AMATO MOREIRA,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ E-mail: jeoliveira_agr@hotmail.com Submissor: JSSICA DE OLIVEIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Os fatores climticos so importantes para definir as regies de cultivo da amoreira-preta no Brasil.A amoreira-preta se adapta bem em regies com temperaturas moderadas no vero, sem intensidade luminosa elevada, com chuvas frequentes, mas sem excesso durante o perodo de frutificao e temperaturas baixas no inverno, suficientes para atender necessidade de frio. Dessa forma, o estudo fenolgico fundamental para a identificao de cultivares adaptadas s novas regies de cultivo. A fenologia se refere a mudanas relacionadas florao, frutificao, brotao e queda de folhas nas mais diferentes fases, com propsito de identificar e conhecer o ciclo anual das espcies nas diferentes regies de produo, o qual influenciado pelas condies climticas. Diante disso, o trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o comportamento fenolgico e produtivo da amoreira-preta (Rubus sp.) cv. Brazos em Diamantina, Minas Gerais. As mudas, provenientes de propagao vegetativa, foram plantadas no espaamento de 0,8 m entre plantas e 2,5 entre linhas, conduzidas em espaldeira a 0,8 m de altura, com dois fios de arames paralelos a 0,5 m de distncia, no setor de fruticultura da UFVJM, Campus JK, Diamantina, MG, situado a 18 14 56 de latitude Sul e 43 36 00 de longitude Oeste, com altitude de1.384 m. O clima da regio do tipo Cwb, temperado mido, com inverno seco, e o perodo chuvoso compreendido de outubro a maro, com precipitao anual de 1.468 mm e temperatura mdia do ms mais quente inferior a 22 C. O solo da rea do experimento foi classificado como Neossolo Quartzarnico distrfico. A caracterizao fenolgica foi realizada em 40 plantas por meio de observaes visuais aps o plantio das mudas, no ms de maro de 2012, a durao em dias das seguintes fases: perodo da florao, surgimento da flor a formao de frutos, crescimento ao amadurecimento dos frutos, perodo de colheita e emisso das novas hastes produtivas. Para determinar a produo, avaliou-se a massa das frutas (g) colhidas por planta e a produtividade (kg ha-1) foi calculada mediante a produo e o nmero de plantas por hectare. O perodo de florao foi de 147 dias, com incio no ms de agosto indo at dezembro, o tempo entre a abertura da flor a formao de fruto foi de aproximadamente 12 dias, o perodo entre a formao do fruto ao amadurecimento foi em torno de 30 dias, a colheita iniciou-se no ms de setembro prolongando-se at janeiro, com total de 118 dias e a emisso das hastes produtivas ocorreu no ms de novembro. A amoreira-preta Brazos no primeiro ciclo produziu mdia de 250 g por planta, o que correspondeu produtividade estimada em 1.250 kg ha-1. O comportamento fenolgico demonstrou que a regio apresenta condies climticas favorveis para o cultivo de amoreira-preta Brazos. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ, UFVJM

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PN0130 Fatores determinantes da impactao de terceiros molares aps o tratamento ortodntico


Tlio Silva Pereira ,IZABELLA BARBOSA FERNANDES,MARIA LETCIA RAMOS JORGE,LEANDRO SILVA MARQUES E-mail: tulio_get@hotmail.com Submissor: Tlio Silva Pereira rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A influncia do tratamento ortodntico no processo de desimpactao de terceiros molares ainda no est bem fundamentada por evidncias cientficas consistentes. Os principais problemas so as amostras pouco representativas, visto que amostras grandes favorecem a insero de um maior nmero de variveis que no so englobadas em outros estudos, os quais apresentam escassa fonte de associao com fatores predisponentes a disponibilizao de espao para erupo do terceiro molar na populao. Objetivos: O propsito deste estudo foi determinar a prevalncia de impactao de terceiros molares aps o tratamento ortodntico e identificar possveis fatores determinantes. Metodologia: Em uma coorte retrospectiva foi realizada a anlise da documentao ortodntica pr e ps-tratamento de 1037 pacientes ortodnticos. A impactao de terceiros molares foi avaliada atravs de radiografias periapicais e impactao foi considerada somente aps comprovao radiogrfica do total fechamento do pice radicular. Para a anlise estatstica foram utilizados testes qui-quadrado e regresso de Poisson(p <0.05). Resultados e discusso: A prevalncia de impactao de terceiro molar foi de 17%. Overbite maior que 4mm, 3 molar mesioangulado prvio, extrao de 4 pr-molares e tratamento superior a 3 anos estiveram associados significativamente terceiros molares impactados (p0.05). Consideraes finais: A prevalncia de terceiros molares foi considerada baixa. Extrao de quatro primeiros prmolares diminuiu o risco de impactaes. Fatores relativos a posicionamento prvio, overbite e tempo de tratamento influenciaram a ocorrncia de impactao. Apoio:

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PN0131 EFEITO DA CONCENTRAO NA CAPACIDADE EMULSIONANTE DE PROTENAS DO DE SORO DE LEITE


POLLYANNA APARECIDA DIAS,FERNANDA BARBOSA LUPKI,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,ANA CATARINA PEREZ DIAS,MAURO RAMALHO SILVA,HARRIMAN ALEY MORAIS E-mail: pollydiamantina@yahoo.com.br Submissor: POLLYANNA APARECIDA DIAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O soro de leite contm protenas de alto valor biolgico, cujos teores de aminocidos, inclusive os essenciais, so superiores s recomendaes de ingesto diria para lactantes, crianas e adolescentes, estabelecidas pela Organizao Mundial da Sade. Embora apresente alta demanda bioqumica de oxignio, sendo considerado um resduo industrial altamente poluente, em virtude das propriedades tecnolgicas de suas protenas, ele pode ser utilizado como ingrediente alimentcio, especialmente produtos emulsionados. Neste contexto, torna-se importante avaliar sua capacidade emulsionante, para que se estabeleam em quais condies as protenas sejam capazes de interagir com a gua e o leo, formando emulses. Objetivo: Verificar o efeito da concentrao de protenas na capacidade emulsionante de um concentrado proteico de soro de leite (WPC 75%), visando sua incorporao em emulses alimentcias. Adotou-se neste experimento o delineamento inteiramente casualizado, realizando-se o teste de mdia de Duncan (p<0,05) para os efeitos significativos. Metodologia: Foram preparadas disperses de WPC, em concentraes variando de 0,1 a 2,0 g% (p/v), em solues tampo fosfatocitrato a 0,1 mol.L-1, pH de 7,0. A capacidade emulsionante (CE) foi avaliada como a quantidade de leo adicionada s amostras, sob agitao constante, at o ponto de inverso da emulso, a qual foi detectada pela queda da corrente eltrica. Resultados e discusso: Verificou-se que o maior valor de CE foi obtido na concentrao de 0,1 g% de WPC, a qual seria considerada como a concentrao proteica mnima necessria para se obter resultados reprodutveis na determinao de propriedades emulsionantes. Verificou-se, ainda, que com o aumento da concentrao proteica, os valores da CE reduziram significativamente, fato este relacionado diminuio da solubilidade das protenas, o que dificultaria a adsoro das molculas proteicas na interface leo-gua e, consequentemente, na formao das emulses. Consideraes finais: Conclui se que as alteraes na concentrao proteica, nas condies estudadas, interferiram na CE do concentrado proteico de soro de leite. Apoio: FAPEMIG, SASA/ UFVJM

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PN0132 EFEITO DO PH NA ESTABILIDADE DA ESPUMA DE CONCENTRADO PROTEICO DE SORO DE LEITE


ALINE SARDINHA LOPES,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,FERNANDA BARBOSA LUPKI,POLLYANNA APARECIDA DIAS,ANA CATARINA PEREZ DIAS,CLEUBE ANDRADE BOARI,HARRIMAN ALEY MORAIS E-mail: alinesardinha10@hotmail.com Submissor: ALINE SARDINHA LOPES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O soro lcteo um subproduto da indstria de laticnios, com elevado percentual de protenas de alto valor biolgico. As protenas exibem propriedades funcionais de grande utilidade em produtos alimentares industrializados, entre elas a habilidade de agirem como agentes espumferos. As espumas so formadas pela disperso de glbulos de gs em meio aquoso, sendo que a propriedade espumfera de uma protena refere-se sua habilidade em formar um filme resistente e fino na interface ar-lquido para que uma grande quantidade de bolhas de ar possa ser incorporada e estabilizada. Contudo, esta propriedade funcional depende tanto da habilidade da protena em interagir com a gua, quanto da sua capacidade em se adsorver na interface, formando um filme coesivo, sendo que o carter anfiflico destas biomolculas um fator primordial para que elas exeram essa funo. Objetivo: Verificar o efeito do pH sobre a estabilidade da espuma de um concentrado proteico de soro de leite (WPC). Metodologia: Foram preparadas disperses de WPC a 0,1 g% (p/v), em solues tampo citrato-fosfato 0,1 mol.L-1 em diferentes valores de pH (3 a 7), as quais foram agitadas em liquidificador, por 5 minutos. As disperses foram transferidas para provetas graduadas, sendo a estabilidade da espuma calculada relacionando-se porcentualmente o volume remanescente de espuma 30 minutos aps o batimento, com o volume produzido no tempo zero, imediatamente aps o batimento. Neste estudo, adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com teste de mdia de Tukey (p<0,05) para os efeitos significativos, sendo que todos os experimentos foram realizados em triplicata. Estas anlises foram feitas empregando-se o programa estatstico BioEstat 5.3. Resultado e Discusso: Os maiores percentuais de reduo de espuma foram observados nos valores de pH 3 (25,29%) e 5 (24,47%), enquanto que a amostra mais estvel foi a de pH 7, na qual houve uma diminuio de volume significativamente menor (17,43%). Como a formao de membranas interfaciais por protenas usualmente fina e eletricamente carregada, ela influenciada pelo pH. Assim, no pH 3, as protenas podem apresentar cargas positivas, o que aumentou a repulso eletrosttica entre as molculas, dificultando a interao protena-protena e, consequentemente, a formao do filme proteico na interface gua-ar. Por outro lado, no pH 5,0, a menor estabilidade pode estar relacionada reduo da solubilidade das protenas do soro de leite, um vez que este valor de pH est prximo ao seus pontos isoeltricos, o que resultaria na ruptura do filme interfacial. J no pH 7, estas biomolculas foram capazes de se adsorver nas gotculas de ar, provavelmente por apresentarem cargas eltricas opostas, o que favoreceria a estabilizao da espuma. Consideraes finais: A alterao da carga eltrica das protenas em funo da modificao do pH influenciou significativamente a estabilidade da espuma dos concentrados proteicos de soro de leite. Apoio: FAPEMIG, MESTRADO SASA/UFVJM

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PN0133 A MODERNIDADE RETRATA O CLSSICO: UM ESTUDO HISTRICO DA FOTOGRAFIA EM DIAMANTINA (1900-1922)


STFANE ROCHA,ELAINE LEONARA DE VARGAS SODR E-mail: tehrocha@hotmail.com Submissor: STFANE ROCHA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Em 1840 quando Louis Compte desembarcava no Rio de Janeiro juntamente com o Daguerretipo, inicia-se o processo histrico da fotografia no Brasil. Era uma descoberta recente onde o pblico se encantava e ao mesmo tempo se assustava com tamanha inveno, na qual era possvel a reproduo de sua imagem apenas por um grande aparelho. A imagem perfeita reproduzindo o real gerou o primeiro embate da fotografia, tendo grande repreenso dos artistas, que no tinha mais a pintura como primeiro plano para retratar o que era visto, manuseado, dentre outros. Em Diamantina a fotografia passava pela cidade no sculo XIX com os fotgrafos itinerantes, mas foi no sculo XX, mais precisamente na primeira metade, que chega cidade de Diamantina, Francisco Augusto Alkmim, mais conhecido como Chichico Alkmim que valorizava a fotografia de autoria. Com o olhar de Chichico, Diamantina comea a ser retratada de diferentes formas, a infncia, religiosidade e a dor da perda. Chichico dentro ou fora do estdio estudava todas as poses, misturando a modernidade e tambm a tradio. Objetivos: Objetiva-se neste projeto analisar a estrutura sociocultural de Diamantina atravs de fotografias produzidas entre 1900 e 1922, a ligao dos fotgrafos com o contexto histrico da cidade e criao de um banco de dados iconolgico visualizando a imagem de Diamantina e a representao da sociedade na mesma. Metodologia: Com os possveis erros a serem encontrados diante as datas das fotografias em Diamantina foi confeccionado um banco de dados baseado nas fichas de leitura fotogrfica apresentada por Mauad. O estudo de documentos iconogrficos abrange desde a seleo de fotografias, digitalizao, preenchimento das fichas catalogrficas e o cruzamento de dados a partir de entrevistas orais. Busca por acervos em jornais encontrados em bibliotecas, que possam retratar o que era vivido na poca juntamente com contextos sociais, polticos, culturais a partir da fotografia. Resultados e discusses: Diferente do sculo XIX onde se encontrava apenas fotgrafos itinerantes por Diamantina, no sculo XX era possvel ver a difuso da fotografia em Diamantina, pois haviam fotgrafos moradores no municpio, retratando o moderno e o clssico de diferentes vises. Foi possvel encontrar muitos acervos fotogrficos existente nas prprias famlias dos fotgrafos, em museu, e at mesmo em bibliografias a respeito dos mesmos. Consideraes finais: A anlise das fotografias no sculo XX contribuir para a constituio de um acervo que resgatar e preservar a memria do povo diamantinense e concomitantemente de sua histria, valorizando assim os fotgrafos que aqui habitaram e seus riqussimos trabalhos, abrangendo a histria da fotografia e sua influente difuso em Diamantina. Apoio: PIBIC/UFVJM

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PN0134 CARACTERIZAO POR DRX E FTIR DE SISTEMA POLIMRICO DENTRIO MODIFICADO COM NANOPARTCULAS DE HIDROXIAPATITA
VITOR CSAR DUMONT,RAFAEL MENEZES SILVA,LUIZ EDMUNDO DE ALMEIDA JNIOR,JUAN PEDRO BRETAS ROA,ADRIANA MARIA BOTELHO,MARIA HELENA SANTOS E-mail: vitorcdumont@gmail.com Submissor: VITOR CSAR DUMONT rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Nanopartculas de hidroxiapatita (HAP) podem ser uma opo de grande eficcia para a obteno de um sistema adesivo que promova adeso qumica forte e duradoura estrutura dentria, principalmente dentina. Objetivo: Caracterizar um sistema adesivo polimrico dentrio sem carga modificado com nanopartculas de HAP por meio de difrao de raios-X (DRX) e espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Mtodo: Os compsitos precursores e modificados foram submetidos difrao de raios-X no difratmetro RXD6000 (Shimadzu, Japo), com radiao monocromatizada KCu (1,5406 A) e tubo operacional com voltagem de 40 kV e corrente de 30 mA. Espectros de FITR pela tcnica da reflectncia total atenuada (ATR) foram obtidos com 32 varreduras, no intervalo entre 675 4000 cm-1, com resoluo de 4 cm-1 e unidades de absorbncia (abs) no espectrofotmetro Nicolet 6700 (Thermo Electron, USA). Resultados: Na anlise qualitativa de DRX das nanopartculas de HAP observou-se alto grau de cristalinidade, e no sistema adesivo observou-se bandas caractersticas de material amorfo. Os difratogramas do monmero hidrofbico/HAP e do monmero hidroflico/HAP mostraram picos de maior intensidade da fase Ca10(PO4)6(OH)2, caracterstica da HAP, e a presena de grande quantidade de fase amorfa referente aos monmeros presentes. O espectro de FTIR do monmero hidrofbico/HAP mostrou bandas de absoro referentes ao Bis-GMA e a HEMA correspondente ao grupo metacrilato, similares ao seu precursor, e bandas de baixa intensidade de absoro das molculas do grupamento fosfato da HAP. O monmero hidroflico modificado com HAP mostrou bandas de maior intensidade da HAP, de grupamentos OH e bandas de absoro larga correspondentes aos grupamentos OH da HAP e HEMA. Concluses: Os compsitos desenvolvidos apresentaram-se estveis, com presena de fases cristalogrficas e amorfas, bem como morfologia e estrutura qumica semelhantes aos seus materiais precursores. Apoio: CAPES, FAPEMIG (PROCESSO TCT 12068-09), CNPQ

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PN0135 PREVENO DE ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO
CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA,RENATA CRISTINA RAMALHO SILVA,IZABELA ROCHA DUTRA SILVA,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO E-mail: carliaineas@gmail.com Submissor: CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Primeiros Socorros so cuidados prestados que podem salvar e/ou reduzir o sofrimento de uma vtima no local do acidente ou prximo a este. Socorristas leigos, bem treinados, podem dobrar ou at triplicar as chances de sobrevida de uma pessoa acometida por um agravo at a chegada do mdico ou de pessoas qualificadas. Dessa forma, tendo em vista a incidncia crescente dos traumas e das complicaes inerentes a ele, torna-se de suma importncia que sejam discutidos e ensinados mtodos de preveno e de atendimento nas escolas, uma vez que as mesmas incluem-se como cenrio importante de incidentes que demandam cuidados deste tipo e que no podem ser subestimados. Como promotores desses cuidados esto os professores, supervisores em tempo integral. Contudo, durante sua formao profissional os mesmos no aprendem qualquer noo de primeiros socorros, no sabendo, portanto, como agir em situaes que ponham em risco a vida e sade dos alunos. Natureza da ao: Projeto de extenso. Objetivos: Orientar os profissionais que lidam com crianas em escolas da rede municipal de ensino de Diamantina (MG) a prestar assistncia inicial nos principais acidentes, assim como medidas preventivas. Pblico alvo: Professores da rede municipal de ensino de Diamantina. Atividades realizadas: Ser realizado o treinamento dos discentes envolvidos no projeto, atravs de aulas tericas e prticas realizadas na universidade, sobre abordagem do contedo, metodologia e uso dos recursos didticos utilizados nos cursos. Posteriormente ser feito um contato com todas as escolas da rede municipal de ensino de Diamantina, para a realizao do convite par a participao dos professores. Aps, ser estabelecido um cronograma de aulas e atividades com todas as escolas e desenvolvidos os cursos terico-prticos sobre noes bsicas de primeiros socorros, no qual os professores tero oportunidade de executar as atividades ensinadas em bonecos ou simulao em seus companheiros de curso. Impactos da ao: Este projeto encontra-se no incio. Para medir a efetividade do mesmo ser usado um questionrio semiestruturado para avaliar o conhecimento dos participantes, antes e depois das aulas de capacitao, de modo a medir o conhecimento adquirido. Consideraes finais: Espera-se com este projeto contribuir para a reduo de acidentes nos locais do estudo, proporcionando a orientao de profissionais quanto preveno dos principais acidentes; quanto conduta de primeiros socorros frente a esses agravos; quanto aos problemas clnicos mais comuns nos escolares, assim como o fluxo de encaminhamento, se necessrio, para a Unidade Bsica de Sade ou hospital de referncia. Acredita-se que o programa de treinamento de primeiros socorros de grande relevncia, pois um atendimento primrio de qualidade tende a minimizar os possveis agravos decorrentes de um acidente. Apoio:

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PN0136 VELLOZIACEAE DO CAMPUS JUSCELINO KUBITSCHEK DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI, DIAMANTINA, MINAS GERAIS.
ALASMA PERIRA DA SILVA,FABIANE NEPOMUCENO DA COSTA E-mail: alaisma_uab@yahoo.com.br Submissor: ALASMA PERIRA DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Velloziaceae uma importante famlia botnica dos campos rupestres brasileiros.Objetivos:O presente trabalho objetivouinventariar as espcies de Velloziaceae no Campus Juscelino Kubitschek (JK) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) localizado na Cadeia do Espinhao, no municpio de Diamantina, Minas Gerais.Metodologia:A fitofisionomia Rupestre predominante no Campus JK da UFVJM, tem tambm Capo de Mata, Campo Sujo e Mata Ciliar. Foram realizadas coletas de material botnico mensalmente de julho de 2012 a janeiro de 2013. Todo o material coletado foi georeferenciado, no qual foi empregado o mtodo tradicional em levantamentos florsticos: prensagem, secagem em estufa e montagem de exsicatas. O material coletado foi incorporado ao herbrio da UFJVM (DIAM), e duplicatas enviadas ao herbrio da Universidade de So Paulo (SPF) para confirmao das identificaes pelo Prof. Dr. Renato de Mello-Silva, especialista na famlia. Todo o material botnico coletado, assim como o material j depositado no Herbrio DIAM, foi analisado. Realizou-se a identificao das espcies atravs das chaves de identificao e descries existentes para a famlia Velloziaceae em literatura especializada. Aps a identificao das espcies da rea de estudo, foram feitas as descries morfolgicas de cada uma delas e elaboradas as chaves de identificao.Resultados e discusso:No Campus JK da UFVJM ocorrem dez espcies de Velloziaceae, sendo quatro do gnero Barbacenia e seis do gnero Vellozia. So elas: Barbacenia gardneri Seub.; Barbacenia markgrafii Schulze-Menz; Barbacenia riedeliana Goethart & Henrard;; Vellozia albiflora Pohl; Vellozia cryptantha Seub.; Vellozia epidendroides Mart.; Vellozia minima Pohl; alm de uma espcie de Barbacenia no identificada e duas de Vellozia. Os gneros Vellozia e Barbacenia no so endmicos do Brasil, mas dentre as sete espcies identificadas no Campus JK da UFVJM, apenas Vellozia albiflora no endmica do estado de Minas Gerais, o que provavelmente reflete o alto grau de endemismo das espcies. No estado de Minas Gerais, o nico levantamento de Velloziaceae foi efetuado em Gro-Mogol, foram catologadas 18 espcies de Velloziaceae, sendo quatro do gnero Barbacenia e 14 do gnero Vellozia, em uma rea de 33.324,72 ha, enquanto no Campus JK ocorrem 10 espcies em uma rea significativamente menor (210 ha), e h apenas duas espcies em comum entre as duas reas: Vellozia albiflora e Barbacenia markgrafii, o que indica o endemismo das espcies desta famlia e, por isto mesmo, a importncia da realizao de estudos em reas de alta biodiversidade.Consideraes finais:Destaca-se a importncia de realizar-se estudos taxonmicos e morfolgicos no Planalto de Diamantina, regio de alta biodiversidade e reconhecida pela comunidade cientfica como prioritria para conservao e investigao cientfica no estado de Minas Gerais, alm de formar mo-de-obra qualificada no campo da taxonomia vegetal. Apoio: FAPEMIG

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PN0137 BRUXISMO NOTURNO EM CRIANAS PR-ESCOLARES


CLARISSA LOPES DRUMOND,RAQUEL GONALVES VIEIRA-ANDRADE,PAULO ANTNIO MARTINS JNIOR,PATRCIA CORRA DE FARIA,GERUZA COSTA GONZAGA,LEANDRO SILVA MARQUES,MARIA LETCIA RAMOS JORGE E-mail: cladrumond@hotmail.com Submissor: CLARISSA LOPES DRUMOND rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Bruxismo noturno definido como um hbito parafuncional relacionado a movimentos rtmicos da musculatura mastigatria, caracterizado por ranger e/ou apertar dos dentes. Pode afetar crianas e adultos. Objetivo: Avaliar a prevalncia e fatores associados com bruxismo noturno em pr-escolares de 3 a 5 anos de idade. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal representativo com uma amostra de 749 crianas durante as campanhas de vacinao na cidade de Diamantina-MG, Brasil. A obteno dos dados envolveu exame clnico, medidas antropomtricas e questionrio aplicado em forma de entrevista. Para anlise de dados, utilizou-se a anlise descritiva , teste qui-quadrado, e regresso Poisson (IC=95%, p<0,05). Resultados: A prevalncia de bruxismo noturno foi de 13,7%. Associao estatisticamente significativa foi encontrada entre bruxismo noturno com apinhamento dentrio inferior (RP: 3,38; IC: 1,9 - 5,7), hbitos de morder objetos (RP: 2,49; IC: 1,4 - 4,4), durao do aleitamento materno superior a 12 meses (PR: 1,98; IC: 1,2 - 3,2) e uso de mamadeira por mais de 24 meses (RP: 1,93; IC: 1,2 - 3,1). Concluso: Apinhamento dentrio inferior, hbitos de morder objetos, durao do aleitamento materno superior a 12 meses e uso de mamadeira por mais 24 meses foram fatores associados com bruxismo noturno em crianas pr-escolares. Apoio:

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PN0138 DESEMPENHO FOTOSSINTTICO DE CLONES DE EUCALYPTUS GRANDIS X EUCALYPTUS UROPHYLLA SUBMETIDOS A DFICIT NUTRICIONAL
RAFAELLA SILVA PEREIRA,INA MARI DE ARAJO SILVA,ARIADNE MARQUES,ENILSON DE BARROS Silva,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: rafaellaengflorestal@gmail.com Submissor: RAFAELLA SILVA PEREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Em muitos casos, devido restrio no uso da terra, a eucaliptocultura concentra-se em solos de baixa fertilidade, onde adubaes so necessrias para que produtividades econmicas sejam alcanadas. Apesar dessa cultura, em geral, ser apontada como pouco exigente nutricionalmente, existem gentipos mais e menos sensveis a baixos ndices de nutrio. Assim, informaes bsicas sobre nutrio mineral assumem grande importncia, principalmente quando se visa utilizao mais adequada dos fertilizantes e dos gentipos. Uma maneira de avaliar o efeito de cada nutriente no desempenho da planta analisar o sistema fotossinttico. Dentre outros, razo Fv/Fm, que indica a eficincia quntica potencial do PSII, pode traduzir a necessidade ou no de determinados nutrientes. Numa faixa de 0,75 a 0,85, esta razo indica condies timas. Mas, redues nestes valores pode indicar efeito fotoinibitrio. Objetivos: Assim, objetivou-se verificar o desempenho fotossinttico de clones Eucalyptus sob condies de dficit nutricional. Metodologia: Mudas do clone 224 do hbrido Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, com 90 dias, tiveram suas razes lavadas com gua deionizada e transferidas para vasos plsticos (1 l), contendo areia peneirada e lavada. Logo aps, as mudas foramsubmetidas aos seguintes tratamentos: completo(adubado com todos macro e micronutrientes)e omisso individual dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Zn e Cu). As plantas foram irrigadas diariamente, com gua deionizada, mantendo-se o substrato com 12% de umidade, por 60 dias. Foi utilizado o Delineamento Inteiramente Casualizado, com 10 tratamentos equatro repeties cada. As variveis da fluorescncia da clorofila a foram determinadas na primeira folha totalmente expandida utilizando um fluormetro JUNIOR-PAM porttil. A partir dos valores de Fo (fluorescncia mnima) e de Fm (fluorescncia mxima), calculou-se a fluorescncia varivel (Fv), determinando-se, ento, a eficincia quntica potencial do PSII (Fv/Fm). Resultados e discusso: A falta de alguns nutrientes, embora no estatisticamente significativos, provocou reduo nos valores da razo Fv/Fm, para valores abaixo de 0,75, podendo representar tanto uma regulao fotoprotetora reversvel quanto uma inativao irreversvel do PSII. Os tratamentos sem Ca, P, B, N, Mg e completo apresentaram valores altos de Fv/Fm, tpicos de plantas desenvolvidas em condies ambientais timas. A omisso de S foi o que mais limitou a eficincia quntica potencial do PSII. Visto que a maioria dos nutrientes estudados exerce uma influncia direta ou indireta no funcionamento do aparelho fotossinttico da planta, esperava-se valores abaixo de 0,75 para a maioria, excetuando-se o tratamento completo, o que no foi corroborado neste trabalho. Consideraes finais: De modo geral, verificou-se que a omisso nutricional pouco limitou a eficincia quntica potencial do PSII, exceto para o tratamento sem S. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ, APERAM BIOENERGIA LTDA

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PN0139 Sexualidade: motivando o empoderamento do adolescente


MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES,FABRINE AGUILAR JARDIM E-mail: penhafirmes@hotmail.com Submissor: MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: a adolescncia um perodo de transio entre a infncia e vida adulta caracterizado por dvidas e sentimentos conflituosos em relao vivncia da sexualidade. Atualmente, torna-se cada vez mais comum o incio da atividade sexual entre os adolescentes, que na maioria das vezes, no se encontram preparados para assumir tal responsabilidade, considerando a imaturidade ou inexperincia nestas questes, falta de acesso a informaes, seja no ambiente escolar ou familiar, dentre outras, o que pode resultar em gravidez no planejada e Doenas Sexualmente Transmissveis (DSTs). Natureza da ao: trata-se de um relato de experincia baseado no emprego da metodologia participativa, na oficina intitulada: Sexualidade: motivando o empoderamento do adolescente. Objetivos:desenvolver o pensamento crticoreflexivo a cerca das DSTs e uso responsvel de mtodos contraceptivos; orientar a tomada de decises responsveis e promover a construo de conhecimentos e saberes na vivncia da sexualidade na adolescncia. Pblico Alvo: adolescentes matriculados no ensino fundamental de uma escola pblica do distrito de Milho Verde/Serro, no estado de Minas Gerais. Atividades Realizadas: a oficina ocorreu em dois momentos, no perodo de outubro e novembro de 2012. Foram abordadas as temticas: DST e mtodos contraceptivos, oferecidas em quatro mdulos: interao, exposio terica da temtica, roda de discusso e avaliao. Impacto das aes: durante a oficina, observou-se que os sujeitos apresentaram um conhecimento prvio sobre as DSTs e mtodos contraceptivos e se mostraram participativos mediante a discusso referente sexualidade na adolescncia. Consideraes finais: com esta oficina, construi-se de forma coletiva e participativa juntamente com os adolescentes, novos conhecimentos que elucidaram as dvidas e curiosidades tpicas da puberdade e o despertar do pensamento crtico-reflexivo sobre o outro ser, na relao afetivo-sexual. Apoio: PR-SADE I E PR-REITORIA DE EXTENSO E CULTURA DA UFVJM

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PN0140 INFLUNCIA DOS FATORES OCT3/4, SOX2, KLF4 E C-MYC SOBRE A TRANSFORMAO CELULAR PROMOVIDA PELA ONCOPROTENA VIRAL TAX DO HTLV-I
JOSU AUGUSTO TEODORO DOS SANTOS,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: joatsantos@outlook.com Submissor: JOSU AUGUSTO TEODORO DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: O Virus da leucemia de clulas T do tipo 1 (HTLV-I) infecta aproximadamente 15-20 milhes de pessoas em todo o mundo e capaz de causar a leucemia de clulas T do adulto (ATL). O vrus codifica a oncoprotena Tax capaz de imortalizar linfcitos T e transformar clulas de roedores in vitro. No entanto, os mecanismos envolvidos na transformao celular por Tax ainda no so completamente compreendidos. Estudos tem mostrado que os tumores so constitudos por duas categorias de clulas: aquelas com alta e aquelas com limitada capacidade proliferativa. As primeiras, no estgios iniciais, so denominadas clulas tronco cancergenas (CSC), que compartilham as propriedades das clulas tronco adultas, particularmente a habilidade de se autorenovar e diferenciar em mltiplos tipos celulares. Nosso estudo levanta a seguinte questo: poderia a oncoprotena Tax transformar clulas tronco embrionrias de maneira mais eficiente que clulas primrias? Diante disso, no presente estudo, clulas NIH3T3 foram transfectada com Tax e fatores associados com pluripotncia (OCT3/4, SOX2, KLF4 e cMYC dentro do plasmidio de expresso CMV3.1) comumente usado para reprogramao celular. Clulas Hella foram usadas como controle de clulas transformadas. O crescimento das clulas transformadas foi mantido em soft agar e a contagem das colnias (UFC) foi realizada utilizando-se o programa de computador ImageJ. De acordo com os resultados, o nmero de colnias de clulas transfectadas com Tax/KFL4 (19713.4) e Tax/OCT3/4 (94.718.0) foi maior quando comparado ao nmero de colnias das clulas transfectadas apenas com Tax (21,38,7) ou com os outros fatores isoladamentes. Embora muito preliminares, os resultados aqui apontam uma provvel participao de determinados fatores relacionados com pluriportncia nos mecanismos desencadeadores de transformao celular por Tax. Apoio: FAPEMIG, CNPQ E CAPES

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PN0141 ELABORAO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS DE ENFERMAGEM NO MUNICPIO DE DIAMANTINA: UM RELATO DE EXPERINCIA


THAMARA DE SOUZA CAMOPOS,ANA PAULA AZEVEDO HEMMI,FABIANA ANGLICA DE PAULA,LILIANE DA CONSOLAO CAMPOS RIBEIRO,MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES E-mail: thamarasc@yahoo.com.br Submissor: THAMARA DE SOUZA CAMOPOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Ensino Resumo: A Ateno Primria tem como um de seus atributos a coordenao do cuidado oferecido aos usurios que se vinculam s equipes de Sade da Famlia. Para que esse atributo seja alcanado necessria uma comunicao entre os diversos nveis de assistncia, assim como uma padronizao dos casos clnicos a serem encaminhados rede de Ateno Sade. O presente resumo tem por objetivo descrever a experincia relacionada elaborao Protocolos Assistenciais de Enfermagem com foco nos diferentes ciclos de vida, tais como criana e adolescente, mulher, adulto e idoso para as equipes de Sade da Famlia do municpio de Diamantina, Minas Gerais. Esse trabalho acontece em trs etapas e est sendo desenvolvido pelos profissionais da Ateno Bsica do municpio, docentes da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e tambm pelos acadmicos da disciplina Estgio Supervisionado: reas comunitrias do ltimo ano do Curso de Graduao em Enfermagem da UFVJM. Inicialmente, foi percebida pelos docentes da disciplina, assim como por gestores do municpio a necessidade de se padronizar as aes que so realizadas na Ateno Bsica. Assim, os acadmicos iniciaram a elaborao dos protocolos, com auxlio da equipe em que atuam no estgio, a partir de revises de literatura em bases de dados, assim como consulta em documentos elaborados pela Secretaria de Estado de Minas Gerais. Em um segundo momento, prope-se uma reviso pelos profissionais das equipes com a participao de um enfermeiro para validao desses protocolos. Como ltima etapa, os protocolos sero apresentados aos gestores, profissionais da Ateno Bsica, assim como para o Conselho Municipal de Sade de Diamantina. Espera-se que a realizao desse trabalho reflita na melhoria da assistncia prestada aos usurios da Rede de Ateno Sade do municpio, assim como permita aos profissionais assumirem aes efetivas para que diminua os encaminhamentos desnecessrios aos demais nveis de ateno. Alm disso, a parceria entre a Prefeitura e a Universidade levar ao fortalecimento da Ateno Bsica de Sade do municpio de Diamantina. Apoio: PR- SADE ENFERMAGEM/UFVJM

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PN0142 REMOO ULTRASSNICA EX VIVO DE PINOS INTRARRADICULARES FUNDIDOS EM DENTES MOLARES - INFLUNCIA DO DESGASTE AXIAL DO NCLEO METLICO E DA LINHA DE CIMENTO.
MARIA LUIZA GIOSTER RAMOS,MARIA ALICE DINIZ PEREIRA,CNTHIA GONALVES VIEIRA,SUELLENG MARIA CUNHA SANTOS SOARES,JANIR ALVES SOARES E-mail: malugioster@gmail.com Submissor: MARIA LUIZA GIOSTER RAMOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Na clnica odontolgica a utilizao de pinos intrarradiculares tem por funo proporcionar reteno adicional e permitir a reconstruo prottica de dentes tratados endodonticamente com avanada destruio coronria. No entanto, a necessidade de remoo de pinos e ncleos corresponde a aproximadamente 40% dos casos atendidos. Porm, sua remoo merece um cuidado especial, uma vez que qualquer negligncia pode gerar problemas como fratura radicular ou perfurao do canal. Atualmente, o uso do ultrassom tem sido considerado o mtodo mais eficaz e conservador para a remoo dos pinos intrarradiculares, embora ainda demonstre relativa dificuldade. Portanto, tem siso indicado para a remoo de pinos metlicos fundidos, previamente ao do ultrassom, o desgaste das paredes axiais do ncleo, tornando-as planas e regulares e eliminando as pores retentivas com consequente exposio da linha de cimento. Objetivos: O presente estudo objetivou avaliar, ex-vivo, a influncia do desgaste do ncleo bem como da linha de cimento no tempo necessrio ao completo deslocamento pela vibrao ultrassnica, de pinos intrarradiculares metlicos fundidos cimentados convencionalmente, em dentes molares permanentes tratados endodonticamente. Metodologia: Foram selecionados, aps exame radiogrfico, 45 molares superiores os quais foram divididos em trs grupos. No Grupo I (grupo controle), no foi realizado nenhum desgaste no ncleo. O Grupo II recebeu desgaste axial at a exposio da linha de cimento, enquanto o Grupo III recebeu desgaste axial seguido de desgaste da linha de cimento com dois mm de profundidade. As amostras foram submetidas vibrao ultrassnica em todas as faces do ncleo por um perodo mximo de 15 minutos e o tempo necessrio para a completa remoo do ncleo foi anotado. Resultados e discusso: No Grupo I (Grupo Controle) nenhum NMF foi removido. No grupo II apenas um NMF foi removido (6,7%) em um tempo de aproximadamente 10 minutos. No obstante, no Grupo III, 7 ncleos foram removidos (46,7%) em um tempo mdio de 9 minutos (95,1). Os resultados do presente estudo demonstraram que a remoo de NMF em molares no uma tarefa fcil, porm, o desgaste axial dos ncleos metlicos, associado ao desgaste da linha de cimento, pode contribuir significativamente para a remoo de NMF de dentes molares. Consideraes finais: O desgaste axial do NMF seguido do desgaste da linha de cimento facilitou de modo significativo a remoo de ncleos em molares. Estudos como este, realizados ex vivo, podem no reproduzir exatamente as condies in vivo, mas oferecem contribuies valiosas que podem ser aplicadas na prtica clnica. Apoio: PIBIC E UFVJM

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PN0143 PROGRAMA RADIOFNICO CUIDANDO DO SORRISO


RAFAEL FABRE RODRIGUES E SOUZA,DHELFESON WILLYA DOUGLAS DE OLIVEIRA,BRBARA HANNAH CUNHA TEIXEIRA,FLAVIANA TAVARES VIEIRA E-mail: faelfabre@hotmail.com Submissor: RAFAEL FABRE RODRIGUES E SOUZA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O projeto radiofnico "Cuidando do Sorriso" foi lanado em 2012 afim de estimular e divulgar o conhecimento bsico acerca da sade bucal, oferecendo para a comunidade condies esclarecidas sobre as principais dvidas na Odontologia. Com isso, cria condies de preveno e promoo sade bucal, alm da conscientizao a respeito da sade bucal. Natureza da ao: desenvolvido em conjuntura com a "Rdio Cincia" na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, onde so preparadas sequencias de perguntas e respostas e as mesmas separadas e divulgadas de forma individual durante a programao normal da rdio. Objetivos: Elaborar programas radiofnicos para a divulgao e a socializao do conhecimento sobre sade bucal em Diamantina e regio; elaborar cartilhas informativas sobre os temas que mais forem levantados pelos membros da comunidade; desenvolver amplo trabalho de conscientizao e educao sobre sade bucal. Pblico alvo: O programa conta com a colaborao da comunidade, onde as perguntas so enviadas pela populao para que possam ser respondidas por um profissional da rea e divulgada amplamente atravs da rdio. Atividades realizadas: Formulao de perguntas iniciais e obteno de respostas pelo profissional. Gravao da sequncia modelo para divulgao, e este possa servir como convite populao. Impactos da ao: Fortalecer a preveno atravs desta orientao. Introduzir o tema discusso. Consideraes finais: Este projeto de extenso tem como finalidade vincular na programao da Radio Cincia, momentos focados na Odontologia, gerando assim um hbito de esclarecimento populao. Acreditamos que o sistema de fortalecimento da preveno se torna eficiente a partir do momento que o paciente orientado de forma simples e motivadora, tornando algumas atividades dirias um hbito saudvel para manter o estado de sade bucal. Apoio:

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PN0144 REA SECCIONAL E BASAL DE EUCALIPTO EM ESPAAMENTOS DISTINTOS


ANTENOR CUSTODIO DOS SANTOS FILHO,APARECIDA SARDINHA DOS SANTOS,EULLER SARDINHA DE ALMEIDA,BRUNO OLIVEIRA LAFET,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,THIAGO DE ASSIS TAVARES,ANA CAROLINA FERRARO,CARLOS HENRIQUE RODRIGUES DE OLIVEIRA E-mail: antenorifmg@hotmail.com Submissor: ANTENOR CUSTODIO DOS SANTOS FILHO rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A rea basal definida como a somatria da rea seccional de todas as rvores em uma unidade de rea, normalmente, expressa em hectare. uma importante varivel que representa o grau de ocupao de uma espcie vegetal em um dado stio. O uso de espaamentos reduzidos em florestas energticas possibilita a produo de madeira em curto prazo de tempo. O crescimento de plantas, forma da rvore, produo de biomassa e copa podem ser influenciados pela densidade de plantio. Objetivo: Avaliar o efeito de diferentes espaamentos de plantio na rea seccional e basal de eucalipto. Metodologia: O experimento foi instalado em maio de 2012 no Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) - Campus So Joo Evangelista 221316 de latitude Sul e 544820 de longitude Oeste, utilizando um hbrido de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden x E. urophylla S. T. Blake. Adotou-se delineamento em blocos ao acaso, com trs blocos, sendo os tratamentos assim constitudos: T1 - 3,0 x 0,5 m; T2 - 3,0 x 1,0 m; T3 - 3,0 x 1,5 m e T4 - 3,0 x 2,0 m, 3 m foi a distncia fixa entre linhas de plantio. Foram definidas por tratamento quatro linhas de plantio com 7 plantas, totalizando 28 indivduos, dos quais 10 foram mensurados por ter sido adotada a bordadura simples. Aos 10 meses de idade mensurou-se o dimetro a 1,30 m de altura do solo (DAP, cm) de todas as rvores. Foi obtida a rea seccional mdia (ASM, cm2) e a rea basal (B, m2) altura do peito em cada unidade experimental. Apenas os resultados de rea basal (m2.ha-1) foram transformados em ln (x) a fim de atender aos critrios de normalidade segundo teste Lilliefors e homogeneidade de varincias por Cochran. Os dados foram submetidos anlise de varincia e regresso linear simples pelo mtodo dos mnimos quadrados ordinrios (MQO) utilizando o procedimento iterativo Levenberg-Marquardt. Resultados e discusso: Os coeficientes de variao experimental foram de 15,39 % e 10,91 % para os atributos ASM e B, respectivamente, evidenciando a preciso experimental. As fontes de variao apresentaram diferenas estatsticas significativas. Foram obtidas as seguintes equaes para a estimao da rea seccional mdia e basal, respectivamente: ASM = 10,2679* + 4,8034* D e B = 9,0691* - 3,2823* D, em que D foi a distncia entre plantas (m). Os coeficientes de determinao foram de 0,37 (erro-padro de 3,48 cm2) e 0,57 (erro-padro de 1,58 m2) para a primeira e a segunda equao, respectivamente. Menores densidades de plantio apresentaram rvores maiores em rea seccional e, em unidade de rea, menor rea basal. Considerao final: A densidade de plantio pode exercer influencia na rea seccional mdia e rea basal do hbrido de E.grandis x E. urophylla na idade em estudo. Apoio: IFMG- CAMPUS SO JOO EVANGELISTA

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PN0145 PIBID LER E SER: CONTAO DE HISTRIAS CONTOS E "CAUSOS" DE DIAMANTINA E REGIO NA ESCOLA ESTADUAL PROF. GABRIELA NEVES
ITALA CRISTINA BARBOSA ALVES DOS SANTOS,JULIANA HELENA GOMES LEAL,TATIARA FILOMENA COSTA,APARECIDA BRUNA PEREIRA LOYOLA,ISABELLA GOMES PARISE,AMANDA BEATRIZ DUPIM PEREIRA,MARLI QUEIRS MOURO,RAFAELA KELLY DE SOUZA FERREIRA,TAISLANE VIEIRA,NEUBER ERNANE N E-mail: itala-santos@hotmail.com Submissor: ITALA CRISTINA BARBOSA ALVES DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo:O Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia- PIBID, vinculado licenciatura em Letras Portugus/Espanhol, intitulado PIBID Ler e Ser, coordenado pela Professora. Dr. Juliana Leal iniciou-se em agosto de 2012, na E. E. Prof.. Gabriela Neves, localizada no Bairro Palha, em Diamantina-MG com o objetivo de despertar a prtica da leitura literria, para contribuir para a formao de leitores autnomos de textos literrios.A escola situa-se em uma rea perifrica num bairro no qual a maioria dos alunos convive com a desestrutura familiar e o acesso aos livros reduzido;sendo, ento, um aspecto problemtico a aproximao dos estudantes com o universo da leitura literria.Com base nos estudos tericos: de Freire (1988) e Paulino (2001) desenvolvemos uma proposta de leitura(s) apoiada no aspecto ldico, com contos e causos,a partir da qual os alunos pudessem vivenciar o protagonismo e valorizao da sua prpria histria, respeitando sua leitura de mundo e suas motivaes.Objetivos: Os objetivos da atividade realizada foram: conhecimento da tradio oral (contao de histrias, lendas, causos) de acordo com a cultura local;conhecer as heranas culturais da regio; ressaltar a importncia da cultura local, proporcionando o sentimento de pertencimento e valorizao dos bens culturais.Metodologia:A atividade iniciou-se com uma breve explicao sobre os termos da tradio oral, com troca de experincias utilizando diferentes recursos (vdeos, msicas, livros, entre outros). Realizou-se uma roda para contao de histrias, contos e "causos" de Diamantina e regio, encenao e reelaborao para apresentao no mbito escolar. Resultados e discusso:Os resultados obtidos por meio dessa atividade foram positivos. Observou-se a valorizao cultural, interao e interesse dos alunos no que foi proposto, aumentando a autoestima e o desempenho escolar. Consideraes finais:H vrias lendas, causos, histrias criadas e contadas por antigos moradores, bens culturais valiosos que a regio possui e que a maioria desconhece. Por isso a equipe constatou a necessidade de reconhecimento dessas manifestaes culturais, levando em considerao o local, o outro e o sentimento de pertencimento. Bibliografia FREIRE, Paulo. A Importncia do Ato de Ler: em trs artigos que se completam. 22 ed. So Paulo: Cortez, 1988. 80 p.PAULINO, Graa et al. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato, 2001. (Educao em formao). Apoio: CAPES

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PN0146 ATENO SADE BUCAL DE PACIENTES PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DA ESCOLA ESTADUAL AIRES DA MATA MACHADO, DE DIAMANTINA - MG
ROBERTO CSAR BOSSI PIMENTA,VIVIANNI ARAJO AMORIM,LUCIARA LEAO VIANA FONSECA,MARIA DO CARMO COSTA MIGUEL,IZABELLA CAROLINA LANDIM GOULART,GABRIELA FERREIRA ZANON SIMES E-mail: roberto-pimenta@hotmail.com Submissor: ROBERTO CSAR BOSSI PIMENTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Resumo: Introduo: O portador de necessidades especiais todo o indivduo, adulto ou criana, que se desvia fsica, intelectual, social ou emocionalmente daquilo que considerado normal em relao aos padres de crescimento e desenvolvimento. A ineficiente assistncia odontolgica aos pacientes com necessidades especiais pode ser atribuda a diversos fatores, tais como: falta de conhecimento e preparo dos profissionais para o atendimento a estes pacientes, informaes inadequadas quanto s condies de sade bucal e necessidades odontolgicas, negligncia do tratamento odontolgico pelos servios de sade e descrdito da importncia da sade bucal pelos cuidadores e/ou responsveis. Natureza da ao: Despertar no paciente especial, pais/responsveis e funcionrios da escola, o interesse e conhecimento preventivo e teraputico em sade bucal a respeito das particularidades que o atendimento odontolgico a esses pacientes exige, permitindo sua integrao na sociedade. Objetivos:Ateno aos cuidados com a higiene oral na instituio, a fim de atentar e conscientizar alunos, professores e pais/responsveis para o controle e a reduo das doenas bucais. Pblico alvo: Alunos, professores, funcionrios, pais e responsveis. Atividades realizadas: promoo da sade bucal atravs de teatros, oficinas artesanais para confeco de porta-escovas, confeco de material ldico para melhor entendimento do processo sade-doena, tardes de brincadeiras educativas desmistificando a imagem do dentista e escovao supervisionada semanal com distribuio de kits de escovao. Sero tambm desenvolvidas estratgias de promoo e preveno em sade bucal para pais/ responsveis, professores e funcionrios. Os pacientes identificados como portadores de maiores necessidades, sero encaminhados para atendimento na Faculdade de Odontologia. Impactos da ao: Promoo de sade bucal de uma parcela da populao carente e desprovida de ateno. Consideraes finais: Embora tenha um quadro amplo de profissionais da sade, a escola no conta com um apoio especializado em sade bucal. Por peculiaridades prprias desses indivduos, como alta susceptibilidade crie dentria, doena periodontal e malocluso, a falta de um responsvel nesta rea gera negligncia aos cuidados em sade oral trazendo consequncias drsticas sade bucal e qualidade de vida desses alunos. Dessa forma, torna-se extremamente importante a ateno aos cuidados com a higiene oral nessa instituio, a fim de atentar e conscientizar alunos, pais e funcionrios para o controle e a reduo das doenas bucais, evitando, assim, procedimentos mais invasivos e traumticos. Apoio: PROEXC

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PN0147 AVALIAO DA RESISTNCIA DE HBRIDOS DE EUCALIPTO AO PERCEVEJO BRONZEADO (THAUMASTOCORIS PEREGRINUS) EM AMBIENTE CLIMATIZADO ARTIFICIALMENTE.
MARCELE DOS SANTOS FERREIRA,ANA FLAVIA GUIMARAES PAOLINELLI,MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,INA MARI DE ARAJO SILVA,ARIADNE MARQUES,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,JANANA FERNANDES GONALVES,REYNALDO CAMPOS SANTANA,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: marcele_s.f@hotmail.com Submissor: MARCELE DOS SANTOS FERREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O percevejo bronzeado do eucalipto (Thaumastocoris peregrinus) uma praga extica, originria da Austrlia e detectada no Brasil pela primeira vez no ano de 2008. Ao longo dos ltimos anos, verificou-se que este inseto tem um alto potencial de disseminao, visto que j foi encontrado nos estados de SP, RS, PR, MG, ES, RJ, BA e MS. Uma vez que ainda no conhecido um mtodo eficaz e econmico de controle, a deteco de gentipos de eucalipto resistente e suscetvel ao ataque dessa praga essencial aos estudos que buscam o controle da mesma e ao estabelecimento de plantios comerciais. Objetivos: Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo a avaliao de hbridos de eucalipto quanto resistncia ao ataque do inseto, visando a seleo de materiais genticos aptos a estudos futuros e ao uso em plantios comerciais. Metodologia: Vinte e sete clones hbridos de Eucalyptus, obtidos da empresa GERDAU S.A. foram cultivados em sacos plsticos contendo substrato e mantidos na rea externa do Centro Integrado de Propagao de Espcies Florestais pertencente ao Departamento de Engenharia Florestal da UFVJM. No ms de agosto de 2012, duas mudas sadias de cada clone foram selecionadas e transferidas para uma sala climatizada, tambm localizada no CIPEF, totalizando 54 mudas. A sala se encontrava sob condies controladas de temperatura (23C 2) e umidade (70%10), com fotoperodo de 12hL/12hE. Indivduos adultos e jovens (ninfas em estgio avanado de desenvolvimento) de T. peregrinus foram coletados em rvores de Eucalyptus infestadas e localizadas nos arredores do Campus JK e transferidos para as mudas. As avaliaes ocorreram diariamente, observando-se o desenvolvimento dos insetos e o aparecimento de sintomas tpicos do ataque dos mesmos. Resultados e discusso: Aps 45 dias da transferncia dos insetos para as mudas, foram observados os sintomas de prateamento foliar em 12 dos 27 clones mantidos na sala, destes, os cinco que apresentaram maior sintomatologia de ataque foram selecionados como os mais suscetveis ao inseto. Do mesmo modo, os hbridos de eucalipto menos afetados foram selecionados como os potencialmente resistentes. Consideraes finais: O percevejo bronzeado ataca com maior intensidade os materiais geneticamente suscetveis, ocasionando danos visveis planta. O inverso ocorre em gentipos com certo grau de resistncia ao inseto. Dessa forma, a resistncia/suscetibilidade gentica de clones de eucalipto ao ataque desse inseto-praga se torna um importante alvo de estudo para o controle de T. peregrinus em plantios comerciais. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, CAPES, CNPQ E GERDAU S.A.

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PN0148 Diversidade de abelhas solitrias e recurso polnico utilizado na alimentao das larvas em reas de cerrado
ANA PAULA DE SOUZA MEDEIROS SANTOS,ANETE PEDRO LOURENO,ANDR RINALDO SENANA GARRAFFONI E-mail: anapaulabio2011@hotmail.com Submissor: ANA PAULA DE SOUZA MEDEIROS SANTOS rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / ECOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As abelhas solitrias correspondem a 85% das espcies j descritas no mundo e apresentam o hbito de nidificarem em cavidades pr-existentes. Atravs do resduo polnico armazenado no interior do ninho possvel verificar os principais recursos florais utilizados por elas. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo investigar a riqueza e a abundncia de abelhas solitrias capturadas por ninhos-armadilha em quatro reas com diferentes nveis de degradao, bem como analisar o recurso polnico utilizado por elas para a alimentao das larvas. Metodologia: Ninhos-armadilha feitos de bambu (n=450 por rea) e cartolina preta (n=180 por rea) foram disponibilizados em quatro reas: Parque Estadual do Rio Preto (PERP), rea de recuperao Campus JK da UFVJM (AR), Parque Estadual do Biribiri (PEBI) e rea de Preservao Ambiental Manancial Pau-de-Fruta (APA-MPF). Foram feitas coletas mensais dos ninhos ocupados por abelhas de Fevereiro de 2012 a Janeiro de 2013. Os ninhos foram levados para o laboratrio at a emergncia das abelhas, para ento serem identificadas. O contedo polnico foi retirado dos ninhos das abelhas para identificao e quantificao dos tipos polnicos. Resultados e Discusso: Nas quatro reas de estudo foram coletados um total de 47 ninhos fundados por abelhas de quatro espcies pertencentes s famlias Apidae e Megachilidae. O PERP apresentou uma maior taxa de ocupao de ninhos por abelhas (n=36), seguida por AR (n=9) e PEBI (n=2). Na APA-MPF nenhum ninho foi fundado por abelhas. Trs espcies foram encontradas no PERP: Centris sp.1 (n=32), Centris sp.2 (n=2) e Tetrapedia sp. (n=2). Na AR as espcies nidificantes foram Centris sp.1 (n=6), Tetrapedia sp. (n=1) e Megachile sp. (n=2). No PEBI houve nidificao apenas por Centris sp.1 (n=2). Nos ninhos de Centris sp.1 coletados no PERP foi observado uma maior frequncia de polens de Malpighiaceae (94,05%). Este mesmo tipo polnico tambm foi o mais frequente para esta espcie de abelha coletada no PEBI (68,57%). O tipo polnico mais frequente nos ninhos de Centris sp.2 coletados no PERP foi de Byrsonima sp. (Malpighiaceae) (100%). J nos ninhos coletados desta mesma espcie na AR, tipos polnicos da famlia Fabaceae foram os mais frequentes (62,98%). Nos ninhos de Tetrapedia sp. fundados na AR, polens de Asteraceae foram mais frequentes (70,87%); j no PERP esta espcie apresentou maior frequncia de polens da famlia Euphorbiaceae (35%). Os ninhos de Megachile sp. apresentaram polens apenas da famlia Asteraceae com maior frequncia de Eremanthus sp. (71,55%). Consideraes finais: O maior nmero de abelhas nidificantes no PERP e na AR pode estar relacionado com a maior diversidade de plantas encontradas nestas reas. As famlias botnicas Asteraceae, Euphorbiaceae, Fabaceae e Malpighiaceae so recursos importantes para as diferentes espcies de abelhas, podendo auxiliar na sua distribuio temporal nos diferentes habitats. Apoio: CAPES

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PN0149 APPLICATION METHODS OF THE RESIDUAL POWDER CHARCOK IN EUCALYPT AS FERTILIZER


AMANDA GIANASI MELO,BRUNO OLIVEIRA LAFET,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,PAULO HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOS,REYNALDO CAMPOS SANTANA E-mail: gianasi_forestry@yahoo.com.br Submissor: AMANDA GIANASI MELO rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduction: The residual powder "charcok", also known as blast furnace powder, is a particulate material carried from furnace by gas, which can be retained by a dry cleaning system. The impasse of the siderurgy industries is on the allocation of this residue. Studies report that about 70% of solid waste "charcok" are allocated on industries open areas, allowing contamination of air, soil and water fountains. Objective: Assess the effect of application methods of the residuals powder charcok in the eucalypt biomass production. Methodology: The study was conducted in the Gerdau area in Tres Marias-MG, with a Eucalyptus urophylla S. T. Blake x Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden hybrid, GG100 clone, under the spacing 3.0 x 2.8 m at 12 months old. The research plot was installed in completely randomized experimental design, being studied, in five repetitions, the effect from methods application of 20000 Kg/ha powder "charcok" (T1 row planting and T2 - total area) on each treatment. Each experimental unit consisted of 10 trees, totalling 100 individuals. The application of the powder "charcok" (57.0 % Fe2O3, 12.0 % SiO2, 2.0 % Al2O3, 0.005 % P2O5, 3.0 % CaO, 0.1 % MgO and 20.0 % charcoal) was done before planting, being broadcast in total area and row planting, incorporated with a grid before subsoiling. Were measured the diameter at 1.30 m above ground level (DBH) and total height (H) of all trees. From a sample-tree, tree with quadratic mean diameter, was estimated the biomass trunk, per hectare and in each experimental unit, through the relation BiomassaTronco =0.002275 DBH1.994073 H1.692883 (R2ajustado = 0.98). The datas were submitted to the F test to 5.0% probability. Results and discussion: The data showed normality and homogeneity according to Lilliefors and Cochran, respectively. The sources of variation showed statistically significant difference. The mean trunk biomass production T1 and T2 were 0.43a Mg/ha and 0.12b Mg/ha, respectively. Conclusion: The eucalypt produced more trunk biomass using the residual powder "charcok" in row planting. Apoio:

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PN0150 APRECIAO DOS ESTUDANTES DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DESENVOLVIDAS PELO PIBID QUMICA EM AULAS DO 2 ANO ENSINO MDIO DE UMA ESCOLA PBLICA DO MUNICPIO DE DIAMANTINA MG.
KELTON RODRIGUES DE SOUZA,EDUARDO FERREIRA COELHO JUNIOR,FELIPE DE SOUZA SILVA,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO,CRISTINA FONTES DINIZ E-mail: kelton.ufvjm@gmail.com Submissor: KELTON RODRIGUES DE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Programa PIBID, oferece bolsas aos alunos de cursos de licenciatura que se inserem no contexto das escolas pblicas e que quando graduados, se comprometam com o exerccio do magistrio. O intuito antecipar o vnculo entre os futuros mestres e as salas de aula. No ensino de Qumica, a experimentao pode ser uma estratgia eficiente para a criao de problemas reais que permitam a contextualizao e o estmulo de questionamentos de investigao1. Com isso, a formao do pensamento e das atitudes do sujeito deve se dar preferencialmente nos entremeios de atividades investigativas. Objetivo: Analisar a apreciao das atividades experimentais entre os alunos do 2 ano do Ensino Mdio de uma escola pblica de Diamantina-MG e avaliar seus conhecimentos prvios a respeito dos conceitos de cidos e bases. Metodologia: No desenvolvimento do trabalho, aplicou-se inicialmente um questionrio contendo quatro questes que abordavam os conceitos de cidos e bases e apreciao dos alunos em relao atividade experimental em sala de aula. Participaram dessa avaliao 11 alunos. As questes foram posteriormente analisadas e classificadas. Resultados e discusso: Aps anlise do questionrio prvio, constatou-se que 82% interpretavam que atividade experimental somente a realizao de experimento, enquanto, 18% compreendiam a correlao existente entre teoria e prtica. Questionados se gostariam que houvesse mais atividades experimentais na disciplina de Qumica, os alunos responderam com unanimidade que sim, pois essa estratgia torna a aula atraente e o contedo mais facilmente interpretado. Para uma questo referente ao tpico de cidos e bases, 55% dos alunos responderam de forma equivocada o que uma escala de pH, 45% no souberam responder. De maneira geral, observou-se que os alunos no sabem claramente o que uma atividade experimental, contudo, a curiosidade por aulas menos tradicionais foi notria entre os mesmos. Com os resultados obtidos a partir do questionrio, percebemos a importncia da realizao da atividade envolvendo escala de pH. Aps a realizao do experimento intitulado Identificao do pH de substncias utilizando como indicador o extrato do repolho roxo, 90% dos alunos conseguiram responder de forma satisfatria o que uma escala de pH, sendo que este resultado indica que a atividade desenvolvida promoveu um aprendizado significativo e contextualizado para esses alunos. Concluso: As atividades de interveno que o programa PIBID realiza, com a implementao de atividades experimentais e investigativas, tem proporcionado um ensino contextualizado e melhorado tanto o aprendizado dos alunos da educao bsica como a formao inicial e continuada de professores de qumica. Bibliografia: GUIMARES, C. C. Experimentao no Ensino de Qumica: Caminhos e Descaminhos Rumo Aprendizagem Significativa. QUMICA NOVA NA ESCOLA, v. 31, n. 3, p. 198202, Agosto de 2009. Apoio: CAPES, UFVJM

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PN0151 IMPLEMENTAO DO GRUPO DE GESTANTES NA ESF DR SEBASTIO GUSMO


CANDICE ELLEN BARBALHO LAGE,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO,MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES E-mail: candicelage@hotmail.com Submissor: CANDICE ELLEN BARBALHO LAGE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Resumo: Introduo: A gravidez um perodo de transformaes em vrios aspectos da vida da gestante e daqueles que a rodeiam. Sendo assim h uma busca de todos para que esse processo ocorra de forma amena, tranquila, evitando-se os temores relacionados ao parto e s ansiedades caractersticas desse perodo. O trabalho grupal uma estratgia educativa a ser utilizada, onde acontecem interaes que colaboram na construo educativa dos participantes de forma diversificada, reflexiva e dinmica, fortalecendo as potencialidades individuais e grupais Natureza da ao: Trata-sede um projeto de extenso proposto pela disciplina Estgio Supervisionado: rea Comunitria.Objetivos: Implementar o Grupo de Gestantes na Estratgia de Sade da Famlia Dr. Sebastio Gusmo; promover uma melhoria da assistncia, com acolhimento e humanizao do atendimento; levar conhecimento e sanar dvidas das gestantes acerca de todos os temas que rodeiam o assunto gestao; promover um momento de interao onde seja permitido s gestantes falarem e serem ouvidas, havendo troca de experincias entre as mesmas. Pblico alvo: Gestantes que faziam acompanhamento pr-natal na Estratgia de Sade da Famlia Dr. Sebastio Gusmo. Atividades realizadas: Foi implementado um Grupo de Gestantes na ESF, todas as sextas-feiras no perodo da manh, com abordagem de temas previamente definidos; Foram desenvolvidos lbuns seriados com os temas abordados, que agora ficam na ESF a disposio de qualquer usurio dos servios de sade. Foi desenvolvido um folder com informaes essenciais s mulheres no perodo de gestao. Impactos da ao: Os objetivos foram alcanados no momento em que houve participao ativa das gestantes e interao, entre as mesmas e a acadmica. A organizao desses grupos contm um potencial teraputico eficaz e produtivo, pois as trocas ocorridas a partir dos encontros possibilitam mudanas de atitude positivas e sensatas em seus participantes, promovendo tambm a aproximao cada vez maior entre a populao e os servios e sade, alm da humanizao destes servios. Consideraes finais: Foi possvel perceber que o trabalho educativo desenvolvido atravs da comunicao e da interao interligadas, proporcionou aos envolvidos, esclarecimentos com objetividade e fcil entendimento sobre dvidas e apreenses em torno de questes que interferem nas condies de sade pouco ou muito saudveis da gestante e do beb. Apoio:

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PN0152 NVEIS DE CLCIO PARA CODORNAS DE CORTE MACHO SOBRE O PARMETRO DE REPRODUO
GABRIELA QUEIROZ DE FARIA,HEDER JOS D'AVILA LIMA ,ALDRIN VIEIRA PIRES,LEONARDO DA SILVA COSTA,DIEGO COIMBRA ALCANTARA,CRISTINA MOREIRA BONAF,JSSICA AMARAL MIRANDA,GRAZIELA MARIA DE FREITAS ROCHA,LCIO FLVIO MACEDO MOTA,THAIZA DA SILVA CAMPIDELI,LUCLI E-mail: gabysqueiroz@hotmail.com Submissor: GABRIELA QUEIROZ DE FARIA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Na avicultura, um ramo que vem se destacando o da criao de codornas. Tanto a produo de ovos quanto a produo de carne so alternativas para a alimentao humana, principalmente como excelentes fontes de protena. A espcie mais utilizada para produo de carne no Brasil tem sido as codornas europias (Coturnix coturnix).Em se tratando de clcio, esse mineral tem um papel essencial nos processos de capacitao, hiperatividade e reao acrossomal para que ocorra fertilizao. (Darszon et al., 1999). Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes nveis de clcio na dieta (1,5; 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5%) de codornas europias (Coturnix coturnix) machos reprodutores sobre os desempenho reprodutivo: fertilidade e eclodibilidade dos ovos. Metodologia: O experimento foi desenvolvido no setor de coturnicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina, Minas Gerais, no perodo de 21/09/2012 a 27/11/2012. Foram utilizadas 60 codornas macho da subespcie europia (Coturnix coturnix) de 35 a 70 dias de idade.O experimento foi desenvolvido em delineamento experimental inteiramente casualizado. Dos 35 aos 70 dias de idade, os animais foram submetidos a uma rao a base de milho e farelo de soja, contendo 22% de protena bruta, 2800 kcal de EM/kg de rao, com cinco nveis de clcio (1,5%; 2,0%; 2,5%; 3,0%; 3,5%) que corresponderam aos tratamentos experimentais. Aos 70 dias de idade os machos foram colocados para acasalar. A partir de ento, a rao das fmeas passou a ser a mesma dos machos, como adotado em granjas comerciais. Aps o 13dia todos os ovos foram incubados. Com 17 dias de incubao, foram feitas as anlises dos parmetros reprodutivos em que foi avaliada a eclodibilidade dos ovos. Os ovos que no eclodiram foram quebrados e examinados para analisar a fertilidade. A mortalidade embrionria foi avaliada nas fases de desenvolvimento precoce, intermedirio e tardio. As anlises estatsticas foram realizadas no programa SAS (1990), atravs de regresso linear, quadrtica e Linear Response Plateau, conforme o melhor ajustamento obtido para cada varivel e considerando o comportamento fisiolgico das caractersticas. Resultados e discusso: Devido ao clcio estar envolvido na reproduo, na fisiologia espermtica, na reao acrossomal e na capacitao dos espermatozides (Hidiroglou e Knipel, 1984), para que acontea a fertilizao do ovcito. O clcio influenciou na fertilidade das codornas macho, fazendo com que as aves submetidas ao teor de 3,0% apresentassem maior eclodibilidade dos ovos. O nvel estimado de 3,16% de clcio na rao o recomendado para que ocorra maior porcentagem de ovos eclodidos. Consideraes finais: O nvel estimado de 3,16% de clcio na dieta de codornas machos reprodutores proporciona maior porcentagem de ovos eclodidos. Apoio:

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PN0153 INFLUNCIA DA APLICAO DE CIDO CTRICO NOS ATRIBUTOS QUMICOS DO SOLO E TEORES FOLIARES DO FEIJOEIRO
DIOGO DA ROCHA NEVES,ENILSON DE BARROS Silva,AMANDA MIRANDA DE SOUZA E-mail: diogodarocha@gmail.com Submissor: DIOGO DA ROCHA NEVES rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Brasil o maior produtor mundial de feijo com produo mdia anual de 3,5 milhes de toneladas, cultivado por pequenos e grandes produtores em todas as regies, durante trs pocas do ano: safra das guas, da seca e de inverno. O cido ctrico um cido orgnico de baixo peso molecular e um composto orgnico hidrossolvel. As plantas liberam cidos orgnicos no solo, como o ctrico, fazem com que o Ca, Mg e K fiquem mais livres em soluo.O cido ctrico pode ser utilizado na ativao da solubilizao de P de reservas naturais. Esse cido, aplicado ao solo, reage com Al e Fe ligados ao fosfato, desfazendo a complexao desses elementos at ento inativos no solo. O grande benefcio da aplicao de cido ctrico seria a reduo nas quantidades de adubo aplicadas sem que haja perda de produtividade, e como consequncia, reduo de custos de produo. Objetivo: O trabalho objetivou verificar a influncia da aplicao de cido ctrico nos teores foliares do feijoeiro cultivado em um Neossolo Quartzarnico rtico tpico. Metodologia: O delineamento experimental foi em blocos casualizados, constituindo em quatro tratamentos e cinco repeties. Foi utilizado como parcela til uma rea de 8 m2 (1 x 8 m). Para a composio dos tratamentos, utilizaram-se as doses de 0, 1, 2 e 4 kg ha-1 de cido ctrico, aplicadas via gua de irrigao de 200 mL de soluo por metro linear no sulco de plantio, juntamente com a adubao de cobertura de N e K. Para determinao dos teores de macro e micronutrientes, foram coletadas as folhas de plantas no estgio de florao, no tero mediano por parcela til. Os dados foram submetidos anlise de varincia. A produtividade de gros do feijoeiro foi submetida ao estudo de regresso polinomial. As mdias dos teores de nutrientes nas folhas do feijoeiro foram submetidas ao teste de agrupamento de mdias Scott & Knott a 5%. Resultados e Discusso: Verificou-se que o cido ctrico teve influncia positiva na disponibilidade de nutrientes no solo e nos teores foliares do feijoeiro. As diferentes dosagens de cido ctrico no influenciaram significativamente os teores foliares de N, K, Ca, e B encontrados no feijoeiro, no havendo diferena estatstica entre os tratamentos. Para as teores de, P, Mg, Cu, Fe, Mn, Zn, observou-se diferena com aplicao do cido ctrico. Observou-se ainda que houve diferena entre os teores dos nutrientes encontrados nas folhas e as faixas crticas propostas por trs autores para a cultura do feijoeiro. Concluses: O uso do cido ctrico vem se tornando uma alternativa para disponibilizar nutrientes contidos no solo para a planta, trazendo o benefcio da reduo de adubos aplicados, consequentemente reduzindo os custos de produo. Apoio:

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PN0154 NOVOS MATERIAIS BASE DE LICOO2 PARA USO COMO CATALISADORES EM PROCESSOS DE OBTENO DE TERES A PARTIR DA OLIGOMERIZAO DO GLICEROL
ELIANDRO SILVA NASCIMENTO,MARCIO CESAR PEREIRA E-mail: eliandrosn@gmail.com Submissor: ELIANDRO SILVA NASCIMENTO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O aumento expressivo do mercado de eletrnicos, principalmente o de telefones celulares, tem chamado a ateno de ambientalistas de todo o mundo com relao disposio de resduos, como baterias de on-Li, no ambiente. No Brasil no h uma lei que obrigue a reciclagem das baterias de on-Li. De acordo com as resolues 257 e 263 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, as baterias de on-Li podem ser dispostas no lixo domstico. Objetivo: Neste trabalho, ns propomos o uso de catodos exauridos das baterias de on-Li de telefones celulares para o desenvolvimento de um catalisador heterogneo (LiCoO2) barato e que apresenta alta seletividade para converso do glicerol em produtos com valor agregado como teres cclicos, di- e trigliceris que podem ser usados como aditivos de biodiesel, na indstria alimentcia, de cosmtico e na indstria de polmeros e plsticos. Metodologia: O catalisador usado neste trabalho, LiCoO2, foi extrado dos ctodos exauridos de baterias de on-Li e aquecido em uma mufla eltrica a 400 C por 4 horas para remoo dos solventes orgnicos. O resduo preto obtido foi lavado com gua destilada a 40 C para retirar os possveis sais de ltio e resduos de cobre que poderiam estar presentes. O material obtido foi caracterizado por difratometria de raios X e microscopia eletrnica de varredura. As reaes de oxidao cataltica do glicerol foram realizadas a 270 C em um reator qumico usando 20 mL de uma mistura (9/1: m/m) glicerol/gua, 30 mg de catalisador e 1 mL de H2O2 30%(v/v) durante 120 min. Os produtos da reao foram monitorados por espectroscopia UVVIS e por cromatografia gasosa. A anlise do padro de DRX do resduo de baterias de on-Li revelou que o material preto obtido formado por LiCoO2 (92 %massa), Co3O4 (3 %massa), Al2O3 (1 %massa) e Al (4 %massa). A imagem de MEV mostrou que o catalisador usado neste trabalho formado por agregados de cristais e microporos. Resultados e discusso: O espectro UV-vis do glicerol aps reao com H2O2 apresentou duas bandas de absoro bem definidas em 213 e 245 nm. Na presena de catalisador (sem H2O2) alm daquelas duas bandas, observa-se absoro na faixa de 285 a 400 nm e em 520 nm, indicando a formao de novos produtos a partir do glicerol. Na presena do catalisador e H2O2 aparecem bandas de absoro em 221, 247 e 365 nm que correspondem a bandas de absoro de novas molculas derivadas do glicerol. Os resultados da reao de converso do glicerol obtidos por CG/MS mostraram que aps 2 horas e 4 horas de reao na presena de LiCoO2/H2O2, houve 24 e 72% de converso do glicerol respectivamente. Aps 4 horas de reao os produtos formados foram teres cclicos (22%), di- e trigliceris (68%) e poligliceris (10%). Consideraes finais: Em suma, ns desenvolvemos um catalisador de baixo custo e altamente seletivo para a converso de glicerol usando materiais de baixo custo obtido de catodos exauridos das baterias de on-Li de telefones celulares. Apoio: CNPQ E FAPEMIG.

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PN0155 CURRCULO DE ARTES EM UMA ESCOLA DE REDE ESTADUAL: Diamantina, MG - 2006 a 2010
CARINA POLIANA LIMA,FLVIO CESAR FREITAS VIEIRA E-mail: carinapoliana@yahoo.com.br Submissor: CARINA POLIANA LIMA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARTES Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Monografia apresentada no curso de Bacharelado em Humanidades da Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri como forma de Trabalho de Concluso de Curso para colao de grau. A monografia foi realiza numa escola pblica da rede do Estado de Minas Gerais situada na cidade de Diamantina MG no perodo de 2006 a 2010. Esta monografia abordou sobre o ensino de artes em uma Escola da rede estadual em Diamantina, abordou tambm a importncia do ensino de Artes, alguns aspectos histricos e metodolgicos. Objetivo: Construir um conhecimento da Histria da Arte no Brasil visando discutir as questes curriculares e a prtica pedaggica da professora de Artes diante s suas dificuldades em se trabalhar com a disciplina na Escola da rede estadual, em Diamantina/ MG entre 2006 a 2010. Metodologia: A metodologia que foi empregada nesta monografia foi de uma pesquisa documental com base nas fontes oriundas da Escola da rede estadual. Fontes essas que eram as grades curriculares do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio dos anos de 2006 ao ano de 2010, o plano de ensino da professora. Resultados e discusso: A Escola Estadual da rede estadual de ensino em Diamantina foi escolhida para a realizao da pesquisa sobre o currculo de artes por possuir fontes histricas sobre os processos de escolarizao numa regio perifrica de Diamantina. H um potencial que possibilita ampliar as reflexes sobre o ensino de Artes, associado s orientaes dos PCN, bem como a contribuio dos relatos oriundos de uma professora da disciplina de Artes, que exerce a sua funo na escola desde o ano de 2006 at os dias atuais. A primeira parte da pesquisa, exposta no captulo um faz uma contextualizao do currculo da disciplina de artes nos anos que antecederam ao marco inicial de 2006. A segunda parte da pesquisa, no captulo dois abordar sobre a identificao do currculo de Artes na Escola Estadual da rede ensino em Diamantina/MG, no perodo de 2006 a 2010. A terceira parte analisar a prtica pedaggica entre o currculo de Artes na Escola Estadual da rede ensino, no perodo de 2006 a 2010. Visando mostrar como era desenvolvida as suas atividades em sala de aula. Consideraes finais: preciso, ento, trabalhar a formao do professor de arte, no sentido de estar imerso na vida artstica como forma de viver, esperar que a lei seja amplamente divulgada, no para cair no senso comum de que tudo arte ou qualquer um artista. Notamos que as praticas pedaggicas da professora da Escola Estadual da rede ensino em Diamantina no muda, no decorrer desses anos de 2006 a 2010 o seu planejamento continuou o mesmo. A grade curricular da Escola Estadual da rede ensino sofreu pouqussimas alteraes como o numero de aulas e com as series ou anos. Apoio:

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PN0156 ESTGIO DE DECOMPOSIO DA MATRIA ORGNICA DE TURFEIRAS NA SERRA DO ESPINHAO MERIDIONAL - SDEM
DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS,FABRCIO DA SILVA TERRA,UIDEMAR MORAIS BARRAL,RAFAELA DIAS DE ARAGO FREIRE,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,MAURCIO SOARES BARBOSA,AMANDA MENDONA DE PAULA SANTOS E-mail: diegofaustolo@gmail.com Submissor: DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O entendimento do solo como um recurso natural imprescindvel sobrevivncia da humanidade despertou o interesse do homem em compreender a gnese e dinmica dos diferentes pedoambientes. As turfeiras da Serra do Espinhao Meridional (SdEM) so pouco conhecidas, uma vez que apresentam matria orgnica de diferentes idades e estgios de decomposio. Objetivos: Objetivou-se com este trabalho caracterizar o grau de decomposio da matria orgnica de seis turfeiras da SdEM, fornecendo informaes para acelerar o entendimento da dinmica e reaes da matria orgnica e evidenciar mudanas ambientais da paisagem. Metodologia: Foram coletadas 77 amostras em 18 transectos de 6 turfeiras localizadas nos distritos do municpio de Diamantina (Sopa, So Joo da Chapada e Pinheiro) e no Parque Nacional das Sempre Vivas. Foram realizadas anlises para as seguintes variveis: teor de fibras esfregadas e no esfregadas (FE e FNE); cor pelo pirofosfato de sdio (valor e croma); pH; densidade do solo (Ds); umidade gravimtrica (Ug); teor de matria orgnica (MO); teor de material mineral (MM); densidade da matria orgnica (Dmo); resduo mnimo (RM); e teor de carbono orgnico (C org). Resultados e discusso: 51% das amostras apresentaram material orgnico sprico, 42% hmico e 7% fbrico. FNE, pH, Ds, MO, MM, RM e Corg. variaram significativamente entre as turfeiras, no acontecendo o mesmo para a varivel cor. Houve um predomnio das cores escuras (10YR 2/2). Os solos estudados apresentaram baixos valores de Ds e RM, variveis estas que se correlacionaram negativamente com as variveis Corg, MO, Ug e Dmo e positivamente com MM e FE. Consideraes finais: As seis turfeiras da SdEM apresentaram diferenas marcantes em relao s variveis indicadoras de suas matrias orgnicas. Houve uma predominncia de material orgnico em estgios avanado e intermedirio de decomposio. Apoio: FAPEMIG, CNPQ, CAPES

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PN0157 JORNAL DA MATEMTICA: UMA EXPERINCIA COM ALUNOS DO PROETI (PROJETO ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL).
ARITA FLORA DE ANDRADE,KELLY LETCIA ANDRADE VIANA GONALVES E-mail: kellyeafsje@yahoo.com.br Submissor: KELLY LETCIA ANDRADE VIANA GONALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo A ideia de construir um jornal mural de matemtica, produzido por alunos do PROETI (Projeto Escola de Tempo Integral), da Escola Estadual Dr. Lcio Vieira da Silva (EEDLVS), em So Joo Evangelista, Minas Gerais, surgiu da necessidade de chamar a ateno dos mesmos para novas formas de admirao do ensino de matemtica e suas aplicaes. Os alunos foram motivados a escreverem notcias, informaes, desafios e outras matrias ldicas sobre a matemtica. Objetivos Geral Estimular o ensino aprendizagem diferenciado de Matemtica. Especficos Trabalhar de forma interdisciplinar. Despertar a curiosidade, interesse e raciocnio do aluno tornando o processo de ensino-aprendizagem de Matemtica atrativo. Valorizar os veculos de comunicao no contexto escolar. Incentivar o trabalho em equipe e a responsabilidade de cada aluno no desempenho de suas funes. Metodologia Como primeiro passo, os alunos mediados pelas professoras, organizaram-se em equipes de acordo com as funes inerentes produo do jornal. A equipe de pesquisa responsabilizou-se pela determinao dos assuntos a serem abordados no primeiro jornal. A comisso organizadora criou a apresentao do jornal e o layout. A equipe de entrevista elaborou e aplicou um questionrio sobre o ensino de matemtica, as concepes dos alunos e as relaes encontradas por eles na sociedade. Aps as etapas supracitadas, todos os alunos participaram da organizao final e ilustrao do jornal. A professora realizou uma atividade de pintura de formas geomtricas e aps eleio, um trabalho foi publicado no jornal. O mural est exposto nos corredores da escola, acessvel a todos os integrantes da comunidade escolar, para que os mesmos possam contribuir de forma determinante no processo. Resultados e Discusses Como resultado produziu-se a primeira edio do jornal mural, em Abril 2013. Sendo este, uma contribuio para a aprendizagem matemtica dos alunos e despertar do interesse para a leitura de jornais. O desafio da construo do jornal mural pautou-se no desconhecimento desta prtica na EEDLVS, todavia entendeu-se a produo como fundamental para a formao de um cidado crtico e bem informado. Consideraes Finais Tendo em vista a dificuldade da disciplina Matemtica e aplicao de seus contedos, percebeu-se a elaborao do jornal mural como sendo importante e responsvel pelo despertar matemtico porque abriu espao para a escrita, pesquisa, leitura e publicao. A aceitao e mobilizao da Escola em torno da atividade justifica o fato de ser este jornal mural uma ferramenta de ensino diferenciado, estimulante e criativo de Matemtica. Bibliografia SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAO DE MINAS GERAIS. Caderno de Boas Prticas dos Professores da Escola de Tempo Integral. Minas Gerais. 2010. 161p. Apoio: EEDLVS

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PN0158 USO DE GEOPROCESSAMENTO NA IDENTIFICAO DE REAS DE OCORRNCIA DE INCNDIOS FLORESTAIS NA REGIO DA APA SERRA DO INTENDENTE MG
THAS CORDEIRO DE ANDRADE,RAFAELLA SILVA PEREIRA,GLEYCE CAMPOS DUTRA E-mail: thais.cordeiro25@gmail.com Submissor: THAS CORDEIRO DE ANDRADE rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A regio da APA Serra do Intendente est localizada na Serra do Espinhao, que encerra diversas belezas naturais: rios, ribeires com suas corredeiras, cachoeiras, cnions, afloramentos rochosos com suas formas diversas e a riqueza impar em biodiversidade. Essa regio est sujeita incidncia de incndios florestais, pelas caractersticas climticas e de sua vegetao natural. Diante da necessidade de se detectar e monitorar os incndios florestais, tcnicas de geoprocessamento esto sendo cada vez mais utilizadas para esse fim. OBJETIVO: Este trabalho teve o objetivo de utilizar tcnicas de processamento de imagens digitais para a identificao de reas de ocorrncia de incndios florestais na regio da rea de Proteo Ambiental (APA) Serra do Intendente em Minas Gerais. METODOLOGIA: Foram utilizadas imagens LANDSAT TM, com resoluo espacial de 30x30m, obtidas no site do INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial), sendo 2 imagens da cena 218/72, dos anos de 2010 e 2011, e 2 imagens da cena 218/73, tambm dos anos de 2010 e 2011. As cenas 218/72 e 218/73 foram mosaicadas tanto para o ano 2010, quanto para o ano 2011, redimensionadas de acordo com a rea de interesse e georreferenciadas utilizando como base uma imagem Geocover 2000. Foi calculado o NDVI (ndice de Vegetao da Diferena Normalizada) das imagens dos anos considerados, esse processamento reala a vegetao em relao aos demais alvos. Para realar a perda de biomassa vegetal no perodo, foi calculada a diferena entre os valores de NDVI das imagens de 2010 e 2011. Realizou-se uma segmentao do NDVI diferena, considerando que as reas que sofreram perda de biomassa vegetal possuam valores de pixel entre os limiares de 0,08 a 1 e, tambm, foram consideradas as perdas com reas maiores de 0,9 ha, ou seja, dez vezes o tamanho do pixel (900m2). Aps a edio da imagem segmentada, mantendo somente os locais com perda de biomassa por incndios florestais, foi elaborado um mapa final contendo a localizao e a rea de cada ocorrncia detectada. RESULTADOS E DISCUSSES: Foram identificadas 241 ocorrncias de incndios florestais, com reas variando entre 0,9 ha e 1.918,8 ha, totalizando 7.424,73 ha de cobertura vegetal queimada da regio estudada. A maioria dos incndios, cerca de 90%, apresentou reas menores que 41 ha. Demonstrando que, na regio estudada, os incndios florestais se destacam mais pela freqncia do que pela rea queimada. Os incndios de maiores propores (rea maior que 200 ha) ocorreram prximos ao limite oeste do parque, alguns chegando a atingi-lo. CONSIDERAES FINAIS: De modo geral, a metodologia utilizada atingiu resultados satisfatrios, sendo mais eficiente quando h significativa perda de biomassa vegetal devido incidncia de incndios florestais entre os anos de 2010 e 2011. Apoio:

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PN0159 MEIOS NUTRITIVOS E ANTIOXIDANTES NA GERMINAO IN VITRO DE VINHTICO-DOCERRADO (PLATHYMENIA RETICULATA BENTH.)
TAMIRES PINTO MOREIRA,RAFAELA NAIARA DE OLIVEIRA,BRUNA MARA LEO,MIRANDA TITON E-mail: tamiresfloresteira@gmail.com Submissor: TAMIRES PINTO MOREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Plathymenia reticulata, popularmente conhecida como vinhtico-do-cerrado, uma espcie de ocorrncia predominante no cerrado brasileiro, com importncia histrica e econmica no contexto dessa formao. Sua madeira apreciada pela marcenaria e seus frutos so utilizados em arranjos artesanais. Por seus diversos usos e pela indicao para a recuperao de reas degradadas, uma espcie de grande interesse florestal e encontra-se ameaada. As sementes da espcie apresentam dormncia tegumentar, e esse fator tem levado a busca de alternativas para a sua propagao. Diante deste contexto, tcnicas de micropropagao esto sendo investigadas para auxiliar a produo de mudas dessa espcie. Objetivos: avaliar o efeito dos meios nutritivos WPM e MS combinados com os antioxidantes carvo ativado e PVP na germinao in vitro de P. reticulada. Metodologia: as sementes utilizadas foram coletadas na regio de Mendanha, municpio de Diamantina, MG, em Agosto de 2010 e armazenados em cmara fria por 23 meses. No laboratrio de Melhoramento Florestal, as sementes foram escarificadas com lixa dgua (n 80) e lavadas com gua destilada. Em cmara de fluxo laminar, foram enxaguadas com gua deionizada e autoclavada, imersas em lcool 70% por 1 minuto e, em seguida, em soluo de hipoclorito de sdio 5% por 5 minutos, adicionado de 5 gotas de Tween 20 para cada 100 mL de soluo. As sementes foram novamente enxaguadas com gua deionizada e autoclavada e inoculadas em tubos de ensaio contendo 10 mL de meio de cultura, MS ou WPM, com 100 ou 50% dos sais e vitaminas e suplementados com antioxidantes, carvo ativado ou PVP. Utilizou-se o de lineamento inteiramente casualisado em esquema fatorial 4 X 2 (4 composies de meios de cultura e 2 antioxidantes) com 4 repeties e 6 sementes por repetio. Todos os tratamentos receberam 100 mg L-1 de mio-inositol; 20 g L-1 de sacarose; e 7 g L-1 de Agar. O pH foi ajustado para 5,7 0,1 e os tubos de ensaio com o meio de cultura foram autoclavados por 15 minutos a temperatura de 121C e presso de 1atm. Aps a inoculao, as sementes foram mantidos em sala de cultura sob fotoperodo de 16 horas luz e 8 horas escuro, intensidade luminosa de 40 mol m-2 s-1 e temperatura de 25 2C. Avaliou-se, diariamente, durante 30 dias, o percentual de germinao e ao final desse perodo, a qualidade visual das plntulas. Os dados foram submetidos anlise descritiva. Resultados e discusso: todos os tratamentos mostraram-se eficazes quanto germinao, sendo 75% o menor percentual de germinao, obtido no tratamento em que foi combinado o meio nutritivo MS 100% com o PVP. A melhor qualidade visual das plntulas foi observada nos tratamentos que continham carvo ativado. Consideraes finais: O uso de carvo ativado recomendado para a germinao in vitro de P. reticulata, independente da composio do meio nutritivo. Apoio: FAPEMIG E UFVJM

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PN0160 ASSOCIAO MULHERES REAIS: AES COLETIVAS, AUTO-GESTO E PROMOO DA AUTONOMIA ECONMICA DAS MULHERES
NATHLIA RAMOS LOPES DOS SANTOS,ANA CATARINA PEREZ DIAS,ANA CLUDIA GONALVES,BRBARA LETCIA LOPES,BRUNA LARA ALVARENGA BARROS,MAIRA PEREIRA SANTIAGO,MARIA LUIZA DOMINGUES VALE,MARIA MARIANA BATISTA CANGUSSU,PAULA RIBEIRO GUIMARES E-mail: ntathi@hotmail.com Submissor: NATHLIA RAMOS LOPES DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: No atual modelo da sociedade, onde a diviso social do trabalho por sexo, de uma forma hierarquizada, com o trabalho do homem mais valorizado do que o da mulher, estas possuem os salrios mais baixos e as mais precrias condies de trabalho (Kergoat, 2000). O princpio de autonomia econmica das mulheres, ou seja, a capacidade das mulheres de serem provedoras de seu prprio sustento, assim como das pessoas que delas dependem, e decidir qual a melhor forma de faz-lo (MMM, 2010), deve ser transmitido todas as mulheres que buscam sua auto-organizao e independncia financeira. Objetivo: A Associao Mulheres Reais surgiu em outubro de 2009, por iniciativa de trabalhadoras do bairro Gruta de Lourdes em Diamantina/MG. Na poca, mulheres que frequentavam o Programa Brasil Alfabetizado (MEC/Governo Federal) perceberam por meio da escolarizao, que a coletividade e a auto-organizao podem tambm possibilitar insero no mercado de trabalho. Pblico-alvo: Atualmente o grupo composto por 08 integrantes que, por meio da auto-gesto e organizao coletiva, desenvolvem atividades de produo de quitandas caseiras. Natureza da ao: O projeto "Associao Mulheres Reais: aes coletivas, auto-gesto e promoo da autonomia econmica das mulheres " (PIBEX/UFVJM), vem desde 2011, sendo acompanhado pelos grupos Aran de Agroecologia e o grupo feminista Retalhos de Ful, os quais desenvolvem aes educativas junto com a Associao. Impacto da ao: O projeto tem impactado na valorizao dos saberes das mulheres e potencializado o desenvolvimento pessoal, social e poltico destas. So realizados mdulos mensais de formao onde, a partir da participao da vida concreta das mulheres, se constroem conhecimentos e alternativas para os desafios cotidianos. Um ponto forte o intercmbio de experincias com outras associaes e grupos produtivos, o que motiva e contribu para o fortalecimento coletivo, o projeto viabiliza o acompanhamento e assessoria s Mulheres Reais em seus desafios, os quais so tcnicos e polticos. Consideraes Finais: Compreende-se que para vencer os desafios tcnicos preciso tambm facilitar a libertao/emancipao de sujeitos. Apoio: COLETIVO FEMINISTA RETALHOS DE FUL- VIA PIBEX

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PN0161 INDICADORES DE DESEMPENHO PARA AVALIAO DE ATIVIDADES DE COLHEITA FLORESTAL MECANIZADA


ROGGER MIRANDA COELHO,ANGELO MARCIO PINTO LEITE,JOS JHONES MATUDA,LUIZ CARLOS ARAUJO E-mail: roggermcoelho@yahoo.com.br Submissor: ROGGER MIRANDA COELHO rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A colheita florestal corresponde s fases de corte, processamento, extrao, carregamento, transporte e descarregamento da madeira, representando a etapa de maior relevncia econmica no processo de produo de madeira. As fases da colheita florestal so interdependentes e, quando analisadas conjuntamente, definem um sistema de colheita, que corresponde a um conjunto de componentes integrados entre si, com objetivo de proporcionar um fluxo constante de madeira do povoamento florestal at fonte consumidora, levando os equipamentos mxima utilizao. A alta eficincia operacional em um sistema de colheita resulta no aumento da produtividade e conseqente mitigao dos custos. Neste sentido, o monitoramento do desempenho das fases da colheita florestal uma etapa de fundamental importncia. Objetivo: Propor e avaliar a aplicao de um sistema de indicadores de desempenho s etapas de corte, extrao e processamento da madeira. Metodologia: Realizou-se esta pesquisa perante uma empresa florestal localizada na regio do Alto Jequitinhonha, MG, sendo os dados coletados em dezembro de 2011. O sistema de colheita florestal avaliado foi o de toras longas, mtodo mecanizado, com o corte sendo efetuado pelo Feller-buncher, a extrao pelo Skidder e, o processamento da madeira, pela Garra-traadora. Procedeu-se a avaliao de desempenho das atividades de colheita anteriores por meio dos seguintes indicadores: - Disponibilidade Mecnica (DM%): tempo em que a mquina est apta a realizar trabalho produtivo, ou seja, no est em conserto ou manuteno, sobre o tempo disponvel total da mquina para trabalho; - Eficincia Operacional (EO%): tempo de trabalho efetivo em relao ao tempo total disponvel. Resultados e Discusso: A etapa de processamento da madeira com Garra-traadora obteve melhor desempenho mdio (DM = 82,10%; EO = 70,57%), comparativamente as operaes de corte e extrao. A mdia mensal em percentagem dos indicadores DM e EO para atividade de extrao com Skidder foi de 75,38% e 56,09%, respectivamente. A atividade de corte apresentou pior desempenho, DM = 74,46% EO = 53,63 %. Indicador de DM acima de 85% e EO acima de 75% so considerados valores adequados. Para as trs etapas da colheita florestal avaliadas (corte, extrao e processamento), o indicar EO foi inferior ao de DM. Tal fato demonstra a possibilidade de melhorias e, ou reduo de tempos improdutivos nestas atividades, objetivando o incremento dos rendimentos operacionais das mquinas envolvidas em cada etapa da colheita florestal. Consideraes finais: A definio dos indicadores de EO e DM na avaliao do desempenho de trs atividades da colheita florestal mecanizada (corte, extrao e processamento) mostraram-se eficazes e, portanto, recomendados do ponto de vista tcnico. Entretanto, torna-se necessrio a proposio de outros critrios/indicadores para avaliao das atividades de colheita florestal, sobretudo quanto aos aspectos de qualidade e custo. Apoio:

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PN0162 EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DE OVOS DO PREDADOR PODISUS NIGRISPINUS (HETEROPTERA:PENTATOMIDAE) SOB TEMPERATURA DE 15 C
VICTOR HUGO DUARTE DA COSTA,MARCUS ALVARENGA SOARES,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,TATIANE CARLA REIS,PEDRO HENRIQUE SARAIVA FERREIRA E-mail: victorhugodc@yahoo.com.br Submissor: VICTOR HUGO DUARTE DA COSTA rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOSSANIDADE Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) so percevejos predadores utilizados como agentes de controle biolgico de lagartas desfolhadoras em florestas de eucaliptos e nas monoculturas de soja e milho. O aprimoramento de tcnicas de armazenamento de agentes utilizados no controle biolgico necessrio para reduzir custos da criao e aumentar a disponibilidade dos predadores, em nmero e em perodos especficos do ano. Uma vez que nem sempre coincide a alta produo desses inimigos naturais em laboratrio com surto populacional de pragas no campo. Objetivo: Testar diferentes perodos de armazenamento de ovos de P. nigripinus na temperatura de 15C, aperfeioando a metodologia de criao desse predador em laboratrio. Metodologia: Foram utilizados 150 ovos de P. nigrispinus recm-colocados (< 24h), armazenados temperatura de 15C com 70 10% de umidade relativa, em cmara climatizada tipo B.O.D. Cada tratamento recebeu 30 ovos e estes permaneceram sem armazenamento/testemunha (T1), ou armazenados por 5 (T2), por 10 (T3), por 15 (T4) e por 20 dias (T5). Aps os perodos de armazenagem, os ovos foram retirados e colocados em sala climatizada a 25 1C, sendo avaliados os parmetros: viabilidade dos ovos, durao e sobrevivncia do estdio ninfal e razo sexual dos adultos emergidos. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, sendo os resultados submetidos a anlise de regresso. Resultados e discusses: Nos tratamentos realizados temperatura de 15C observou-se uma queda acentuada da curva de regresso polinomial cbica at cinco dias de armazenamento. Esta curva apresentou oscilaes at os 15 dias de armazenamento, quando voltou a apresentar queda acentuada na viabilidade dos ovos. Aps os cinco dias de armazenamento a viabilidade dos ovos foi sempre inferior a 50% e, por isto, esta temperatura no recomendada para o armazenamento de ovos de P. nigrispinus. Baixas temperaturas, possivelmente, at certo limite de temperatura e tempo de exposio, podem provocar reduo das taxas metablicas, induzindo o inseto a entrar em dormncia. Este aspecto torna possvel o armazenamento em condies laboratoriais sem que haja perda de caractersticas biolgicas do inseto. Nos perodos armazenados a 15C no foi observado tal efeito, onde provavelmente a temperatura no foi baixa o suficiente para que induzisse o inseto entrar em dormncia, fazendo com que este mantivesse altas taxas metablicas durante o perodo de armazenamento, o que pode ter provocado a inviabilizao da maioria dos ovos armazenados.Taxas de sobrevivncia de ninfas, similares ao controle, foram observadas nos perodos de at 15 dias de armazenamento. No houve efeito na durao do estgio ninfal e na razo sexual de P. nigrispinus nos tratamentos. Consideraes finais: Assim, no recomendado o armazenamento de ovos da espcie P. nigrispinus na temperatura de 15C, havendo diminuio da viabilidade. No sendo esta temperatura indicada para utilizao nas criaes massais desse predador, visando a liberao em massa desses inimigos naturais em campo. Apoio: CNPQ, CAPES, FAPEMIG

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PN0163 CONSUMO DE MATRIA SECA EM DIETAS COM FARELO DE CRAMBE (CRAMBE ABYSSINICA) EM SUBSTITUIO AO FARELO DE SOJA PARA BOVINOS LEITEIROS
ROSANE LEMES MOREIRA,GUSTAVO HENRIQUE DE FRIAS CASTRO,BRUNA NOGUEIRA HERCULANO,KNIA MARIA DE OLIVEIRA,CAROLINE SALEZZI BONFA,MRIO HENRIQUE FRANA MOURTH,MARIANA BORBA FONSECA,FERNANDA DE SOUSA RIBEIRO,MARCELA CAROLINE BATISTA DA MOTA,ITALO MATOS BIONDN E-mail: rosane-lemes@zootecnista.com.br Submissor: ROSANE LEMES MOREIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A crescente preocupao mundial com o meio ambiente, acrescida da demanda por fontes de energia renovveis, coloca o biodiesel em evidncia no meio agroindustrial. Na produo deste combustvel so gerados potenciais subprodutos para a alimentao de ruminantes, este que representa o principal custo dos sistemas de produo. A possibilidade da substituio de alimentos como o Farelo de Soja por subprodutos pode reduzir o custo com a alimentao de bovinos de leite. Entre estes, se encontra o Farelo de Crambe, advindo de planta oleaginosa da famlia Brassicaceae, caracterizado como um alimento concentrado proteico. Objetivos : Avaliar os efeitos da substituio do Farelo de soja pelo Farelo de Crambe, na alimentao de bovinos leiteiros, atravs do consumo de matria verde (CMV, Kg/dia), consumo de matria seca total (CMS, Kg/dia), consumo de matria seca em porcentagem de peso vivo (CMSPV, %) e consumo de matria seca em funo da unidade de tamanho metablico - UTM (CMSUTM, g/UTM). Metodologia: O experimento foi conduzido no Laboratrio de Ruminantes na Fazenda Experimental do Moura, da UFVJM, em Curvelo-MG, no perodo de agosto dezembro de 2012. Foram utilizados quatro bovinos mestios Holands-Zebu, castrados, com peso mdio de 640 Kg. Os animais foram distribudos em delineamento experimental em quadrado latino 4 x 4 duplo, com durao de 13 dias, sendo os primeiros 8 dias de adaptao e 5 dias de coleta, com os dados analisados pela anlise de varincia e regresso polinomial para o nvel de significncia de 5% (SAS, 1996). A dieta foi formulada segundo o NRC (2001), atendendo a relao volumoso: concentrado 60:40 na Matria Seca (MS), tendo com volumosos Silagem de Milho e Feno de Tifton em propores fixas. Os animais receberam quatro dietas isoenergticas e isoprotecas, contendo 0%, 33%, 66% e 99 % de Farelo de Crambe em substituio a protena fornecida pelo Farelo de Soja. O arraoamento foi realizado em duas refeies dirias, as 8 e 16 hs. As sobras foram retiradas e pesadas antes do fornecimento matinal da alimentao, sendo ajustadas diariamente para 10% se sobras. As amostras das dietas fornecidas e das sobras foram pr-secas a 60 C, modas em peneira de 1 mm de malha e analisada para MS (AOAC, 1995). A determinao do consumo de MS foi feita por diferena entre a MS da dieta fornecida e a MS das sobras. Resultados e discusso: A anlise estatstica dos dados no foi significativa para as variveis estudadas (p>0,05), sendo os valores mdios de CMV de 24,9Kg/dia (C.V 5,3%); CMS de 16,90Kg/dia (C.V. 12,5%); CMSPV de 2,6% (C.V 13,6%) e CMSUTM de 133,0 g/UTM (C.V. 13,2%), por se tratarem de dietas isoenergticas os resultados obtidos indicam que asubstituio do Farelo de Soja pelo Farelo de Crambe no interferiu no consumo voluntrio de alimentos. Consideraes finais: o Farelo de Crambe pode ser utilizado na alimentao de ruminates sem prejuzo a ingesto de matria seca nos diferentes nveis de incluso. Apoio: FAPEMIG, CNPQ, FINEP E CAPES

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PN0164 ANLISE MORFOESTRUTURAL DA MICROBACIA RIO PINHEIRO, DIAMANTINA, MG


ALCIONE RODRIGUES MILAGRES,FABRCIO ANTONIO LOPES,MARCELINO SANTOS DE MORAIS,DANIELLE PIUZANA MUCIDA E-mail: alcionemilagres@yahoo.com.br Submissor: ALCIONE RODRIGUES MILAGRES rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A anlise morfoestrutural de bacias de drenagem, combinada a dados cartogrficos, fornece informaes importantes para o reconhecimento de condicionamentos hidrogrficos na paisagem atual.Este procedimento foi introduzido no estudo da microbacia Rio Pinheiro, afluente direto do Rio Jequitinhonha, localizadaa norte da cidade de Diamantina, abrangendo os povoados de Guinda, Sopa e Biribiri, drena sob as formaes So Joo da Chapada, Sopa-Brumadinho eGalho do Miguel, dominando uma rea de 347,6 Km. Objetivos: A elaborao desse estudo teve como objetivo avaliar a influncia da tectnica na organizao de drenagem da microbacia Rio Pinheiro, levando em considerao sua estrutura geolgica e litolgica para o reconhecimento de um condicionamento hidrogrfico na rea. Metodologia: O primeiro passo foi delimitar a microbacia e definir suas ordens hierrquicas, as quais se encontram no intervalo de 1 a 5 ordem. Com a hierarquizao da microbacia, iniciou-se trabalho de obteno de medidas das direes de desenvolvimento de cada trecho fluvial, respeitando-se sua ordem hierrquica. Feito isso comearam as anlises da geometria da microbacia sobrepondo apenas a hidrografia ao mapa geolgico de escala 1:100000, para identificar capturas de rios que interferem no padro de drenagem. Para a avaliao do nvel de influncia da tectnica na configurao do relevo da microbacia foi utilizado o Fator de Assimetria da Bacia de Drenagem, calculado pelafrmula: FA=100.(Ar/At), onde Ar a rea da bacia direita do rio e At a rea total da bacia de drenagem, no qual, valores de FA iguais ou prximos a 50 no revelam atividade tectnica local; valores maiores que 50 indicam provvel basculamento da margem direita do rio e os valores menores que 50, provvel basculamento da margem esquerda. Resultados: A microbacia Rio Pinheiro mostra evidncias de anomalias morfoestruturais, apresentando: 1) um padro de drenagem retangular em algumas reas da bacia, 2) presena de canais retilneosligados em ngulos retos, 3) canal meandrante que se torna retilneo. Todas estas caractersticas so influenciadas por falhas e lineamentos com direes preferenciais NW-SE e E-W e tambm por contatos litolgicos, no qual soleiras de rochas metabsicas parecem influenciar o curso do rio principal na direo NE-SW e NW-SE. O clculo do fator de assimetria da microbacia do Rio Pinheiro foi igual a 70,4, o que revelou um basculamento da margem direita da bacia e a existncia de uma atividade tectnica rea. Consideraes finais: Os resultados permitem interpretar a evoluo geomorfolgica da microbacia Rio Pinheiro pela assimetria da drenagem principal que corresponde a um alto controle estrutural da rea, e pelo grande numero de capturas de drenagem por falhas observado na sobreposio da hidrografia/geologia que sugerem um condicionamento estrutural dos canais. Apoio: BOLSA DE INICIAO CIENTFICA DA FAPEMIG/UFVJM

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PN0165 VALE QUE VEJO


MARIVALDO A DE CARVALHO,ALAN OLIVEIRA DOS SANTOS,VAGNER ALVES DE ABREU,Clebson Souza de Almeida,MARCOS JOS ANDRADE VIEIRA,TALITA DOS SANTOS VIEIRA E-mail: marivascarvalho@hotmail.com Submissor: MARIVALDO A DE CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ANTROPOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O trabalho, aqui apresentado, fruto da parceria entre a Escola Famlia Agrcola de Veredinha (EFAV-MG) com o projeto PIBID Diversidade da Universidade Federal do Vales do Jequitinhonha e Mucuri, desenvolvendo aes que propem o fortalecimento scio cultural no mbito da Educao do Campo, com vistas interao estudante e Comunidade atravs de pesquisas scio antropolgicas do meio social em que se vive. Neste sentido, o projeto PIBID/Diversidade desenvolvido na EFA Veredinha (EFAV) elaborou o 1 Seminrio O Vale que Vejo. Objetivo: O I Seminrio O Vale que Vejo teve como objetivo reunir e interagir os aspectos histricos de formao e ocupao do Vale do Jequitinhonha, tendo como ponto de partida a Comunidade Local, onde se localiza a EFAV, para assim ampliar o entendimento do processo histrico e social da regio e do pas. Metodologia: A partir de uma perspectiva dialtica crtica, o trabalho aqui apresentado props uma reflexo sobre a Histria do Vale do Jequitinhonha, por meio de debates sobre os processos de ocupao da regio do Vale do Jequitinhonha, e dos municpios de Cara e Veredinha; sobre os processos de formao de quatro comunidades rurais dos municpios de Veredinha, Turmalina, Chapada do Norte e Minas Novas(MG). Tais momentos foram protagonizados por estudantes bolsistas do PIBID e por professores e estudantes da EFAV, os quais tambm so moradores de tais comunidades. O estudo e a sistematizao da histria local e regional se deram nos parmetros tericos da histria oral, e da pesquisa participante. Tendo por base uma ao participativa e organizada dos estudantes da EFAV e dos bolsistas, atravs de grupos de trabalhos, (organizados por comunidade), que realizaram entrevistas com os moradores pioneiros, bem como do estudo de materiais escritos e fotografias que retratam o processo de formao local. Resultado e Discusso: A viso que se buscou ter do Vale do Jequitinhonha a partir do Seminrio O Vale que Vejo nos remeteu a buscar um maior e melhor entendimento da histria do Vale a partir de olhares de suas particularidades e potencialidades. Buscando a viso local, e regional, no desvinculada do todo histrico que formou o Brasil enquanto Estado Nao. Essa experincia nos mostrou a potencialidade humana existente no Vale. Potencialidade essa que se apresenta pelo dinamismo da busca e conquista do saber ensinar e aprender. Foras que se convergem a favor da vida, e do viver. Uma histria acumulada durante anos que se apresenta de forma simples e prazerosa. Unindo passado e presente, para uma construo popular do futuro. Consideraes Finais: Percebe-se que o sentido de ver o Vale vai de encontro com a possiblidade de senti-lo. Esse sentimento nos leva a iniciar uma reflexo a partir do olhar e do sentir. Condio favorvel para uma anlise crtica e construtiva, capaz de buscar foras que se juntem para a construo do Vale que vejo e sinto e do Vale que quero ver. Apoio: CAPES PIBID-DIVERSIDADE

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PN0166 CINCIAS DA RELIGIO E ENSINO RELIGIOSO: DESAFIOS


MARIA SOCORRO ISIDRIO E-mail: socorroisis@yahoo.com.br Submissor: MARIA SOCORRO ISIDRIO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: CINCIAS DA RELIGIO E ENSINO RELIGIOSO: DESAFIOS ISIDRIO, Maria Socorro INTRODUAO: Esta proposta pretende refletir sobre a importncia das Cincias da Religio (CRE) ante a disciplina Ensino Religioso (E.R.). A motivao surgiu de nossa participao/observao em aulas de E.R. atravs do Programa Institucional de Bolsa de Incentivo Docncia- PIBID. Atravs destas linhas temos o objetivo de contribuir com uma melhor compreenso acerca do E.R. em sua filiao com as CRE. A metodologia do trabalho foi a pesquisa bibligrfica e de campo, em uma escola estadual, pela via do PIBID. Como resultado das discusses, temos as seguintes ponderaes. As Cincias da Religio uma rea de conhecimento que tem como foco o fenmeno religioso em sua manifestao e diversidade que no questiona "verdades" e ou "validades" das religies. Nesse sentido, as Cincias da Religio so regidas por uma epistemologia prria e uma pedagogia que pode ser encontrada no mbito da comunidade cientfica, dos sistemas de ensino e da prpia escola. Sua epistemologia fundamentada em uma abordagem multidisciplinar, multicultural, contemplando a diversidade religiosa e em base cientfica. Tendo um objeto de estudo (religio) experienciado por uma pluralidade de expresses em um Pas rico em sincretismo religioso, as CRE se afiguram como uma disciplina multidisciplinar por excelncia. Desse entender, importante que a escola abra as suas portas (e a sua conscincia) para a conduo do E.R. pelas CRE, pois se trata de uma abordagem neutra, objetiva,honesta, respeitosa, que considera os contextos, as espiritualidades, os questionamentos, tpicos deste universo, a alteridade. Consideraes finais:esta breve manifestao de ideias nos leva a reforar o pensamento de que devemos confrontar a forma que o E.R. conduzido nas escolas, na maioria das vezes de maneira confessional, catequtica e proselitista, desconsiderando os sujeitos do processo. Reproduzir isso falta de compromisso consigo, com o outro e com a prpria sociedade. Nesse caso, temos alguns desafios: um o desafio acadmico, de fazer valer a base legal do curso nas escolas, promovendo desta forma um E.R. que trabalhe sob a epistemologia das CRE. Outro desafio poltico, de conseguirmos fazer com que o E.R. seja, de fato, uma disciplina curricular obrigatria e no de matrcula facultativa e que o Estado se porte de forma laico. Enfim, temos o desfio tico, de fazer valer a escolha profissional que se fez, de professor de uma disciplina que tem uma identidade prpria, um carter, um universo e que conduzida por um sujeito que, ao escolher uma profisso e uma rea, deve ser respeitado em sua opo, pois isso implica o seu projeto existencial. BIBLIOGRAFIA: SENA, Luzia (org.). Ensino Religioso e formao docente: cincias da religio e ensino religioso em dilogo. 2 ed. So Paulo: Paulinas. 2007. Apoio:

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PN0167 SNTESE E CARACTERIZAO DE DERIVADOS URACIL PIRIMIDNICOS


ANA CARLA ALMEIDA,ANDR PINHEIRO DA SILVA,MARCELO MOREIRA BRITTO E-mail: carlabct@yahoo.com.br Submissor: ANA CARLA ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Pirimidinas so compostos heterocclicos aromticos com dois tomos de nitrognio ocupando as posies 1,3 formando um anel de seis membros. Essas molculas possuem grande potencial de atividade biolgica e podem ser obtidas atravs de diversas rotas sintticas. O cloreto uracil carboxlico um derivado pirimidnico e uma possvel rota para sua obteno foi proposta neste trabalho. Os intermedirios dessa sntese so o ortoformiato de trietila, ster etoxidometilenomalnico, 2-tio-6-oxipirimidino-5-carboxilato de etila e o cido pirimidil-5carboxlico. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo a preparao, purificao e caracterizao do cloreto uracil carboxlico e seus intermedirios, como possveis precursores na sntese de compostos mesoinicos pirimidnicos. Metodologia: Para a sntese do cido pirimidil-5carboxlico foi adotada uma rota baseada no trabalho de Ballard e Johnson (1940), que consiste na condensao do ster etoxidometilenomalnico e tioureia em meio bsico, seguida de dessulfurao e hidrlise. Uma etapa final de acilao em cloreto de tionila (SOCl2) foi ento inserida a fim de obter o cloreto uracil carboxlico. Os compostos foram caracterizados atravs de espectros de RMN de 1H e 13C e espectroscopia na regio do infravermelho. Resultados e discusso: Na sntese a partir da reao entre clorofrmio e etxido de sdio - do ortoformiato de trietila foi possvel obter o composto desejado, embora em baixos rendimentos, fato que pode ser explicado em razo da formao de subprodutos mono e dissubstitudos. O ster etoxidometilenomalnico tambm foi obtido, conforme anlises dos espectros de RMN de 1H e 13C, sendo que nessa sntese condensao do malonato de dietila e ortoformiato de trietila, na presena de ZnCl2 e anidrido actico - foi comprovada a imprescindibilidade do anidrido actico para obteno do composto alvo. A obteno da 2-tio-6-oxipirimidino-5-carboxilato de etila condensao do ster etoxidometilenomalnico e tioureia em meio bsico - foi ratificada pela anlise dos espectros de RMN de 1H e 13C e por espectroscopia na regio do infravermelho, obtendo os sinais caractersticos relativos aos grupos presentes na molcula. O cido pirimidil-5carboxlico tambm pode ser obtido, embora as anlises dos espectros tenham apontado impurezas de 2-tio-6-oxipirimidino-5-carboxilato de etila nas amostras. Concluso: A rota utilizada para sntese do cido pirimidil-5-carboxlico pode ser realizada com xito, no entanto faz-se necessrio que mtodos mais apurados de purificao sejam utilizados e/ou sejam feitas algumas modificaes no mtodo de sntese a fim de obter os produtos com menor quantidade de impurezas. At o presente no foi possvel obter o cloreto uracil carboxlico em virtude, principalmente, da insolubilidade do cido pirimidil-5-carboxlico em solventes inertes frente ao cloreto de tionila (SOCl2). Apoio:

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PN0168 FAIXA CRTICA DE ATRIBUTOS QUMICOS DE REJEITO DE MINERAO DE QUARTZITO APS ADUBAO MINERAL E ORGNICA NO CRESCIMENTO INICIAL DE LOBEIRA
NEUBERT HOMEM GONALVES,ENILSON DE BARROS Silva,ISRAEL MARINHO PEREIRA,BRBARA OLINDA NARDIS E-mail: neubert.ef@hotmail.com Submissor: NEUBERT HOMEM GONALVES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Tratando-se da revegetao de reas degradadas, de suma importncia que a espcie escolhida possua crescimento vegetativo acelerado, pois o sucesso da recuperao est diretamente relacionado a um rpido recobrimento do solo. A espcie Solanum lycocarpum pertencente famlia Solanaceae, conhecida popularmente como lobeira (fruta do lobo), possui um rpido crescimento lenhoso, tem sido considerada uma espcie oportunista e colonizadora, aliando alta sobrevivncia com excepcionais crescimentos em altura e em dimetro e comportando-se como pioneira, sendo adequadas para plantios com fins de crescimento rpido, podendo ser empregadas para colonizar reas degradadas. Objetivos:O objetivo do trabalho foi obter a dose recomendada de adubao NPK e orgnica e faixas crticas de atributos qumicos de rejeito de minerao de quartzito no crescimento inicial de lobeira. Metodologia:O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com cinco combinaes de adubao orgnica (AO) e mineral (AM) e um tratamento adicional (Controle), com quatro repeties. As combinaes de 0%AO/100%AM; 25%AO/75%AM; 50%AO/50%AM; 75%AO/25%AM; 100%AO/0% AM.; As doses que corresponderam a 150 mg de N por dm de rejeito, e 150 mg de K por dm de rejeito. A anlise qumica do rejeito foi realizada aps a retirada das mudas de lobeira que foram: pH em gua; P e K extrados pelo Mehlich-1; Ca, Mg e Al pelo KCl 1mol L-1; acidez potencial (H+Al) pelo acetato de clcio e matria orgnica pelo mtodo Walkey-Black. Os dados obtidos foram submetidos ANOVA e as combinaes de AM e AO foram submetidas a estudo de regresso e a mdia do controle foi comparada com os demais tratamentos pelo teste de F. Resultados e discusso:O maior crescimento da espcie, observado com a combinao de 44,3% de AM, referente a 28,2 mg de N; 26,3 mg de P e 28,2 mg de K por dm3de rejeito e 55,7% de AO, referente a 4,1 g de esterco de curral por dm3de rejeito, em relao aos demais tratamentos e ao controle, se deve ao efeito positivo da matria orgnica combinada adequadamente a adubao mineral. A dose recomendada considerando 90% do crescimento mximo da parte area da lobeira dada por 9,98% de AM referente a 15,0 mg de N; 14,0 mg de P e 15,0 mg de K por dm3de rejeito e 43,0% de AO, referente a 2,2 g de esterco de curral por dm3de rejeito. Consideraes finais:A dose recomendada para crescimento inicial da lobeira de 15,0 mg de N; 14,0 mg de P e 15,0 mg de K e 2,2 g de esterco de curral por dm3 de rejeito da minerao de quartzito. As faixas crticas para crescimento inicial da lobeira em rejeito de quartzito so pH em gua: 4,46-4,54; P: 25,48-34,72 e K: 58,20-74,69 mg dm3; Ca: 0,95-1,06, Mg: 0,44-0,46, CTC efetiva: 1,69-1,82 e CTC a pH 7,0: 2,61-2,74 cmolc dm-3 e V: 59,62-60,98%. Apoio: CNPQ

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PN0169 AVALIAO DA CONCENTRAO FOLIAR DECAFENA EM CULTIVARES DE CAF ARBICA SUBMETIDAS A DOSES DE GHYPHOSATE
ANA FLVIA DE FREITAS,LILIAN ALVES CARVALHO REIS,KAMILA CRISTINA DE FREITAS,LETICIA ALVES CARVALHO REIS,TACIANNE TROLESI GOULART,ANDR CABRAL FRANA E-mail: ninhadtna13@hotmail.com Submissor: ANA FLVIA DE FREITAS rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:A cafeicultura brasileira historicamente vinculada ao processo de desenvolvimento econmico, social e tecnolgico do pas. Existem vrios fatores que possuem efeito negativo sobre a produtividade, no entanto deve-se destacar a competio com as plantas daninhas. O mtodo mais usual de controle de plantas daninha o qumico. Graas ao seu controle eficaz e diversificado o glyphosate um dos herbicidas mais utilizados. Algumas variaes climticas e falhas no uso adequado das tecnologias de aplicao, podem provocar deriva das gotculas contendo o herbicida. A quantidade de gotculas que derivam variada e o efeito na cultura est ligado rota de ao do herbicida e sua concentrao. No caso do Glyphosate ocorre variao dos metablitos secundrios como, por exemplo, a cafena. Objetivo:Avaliar os efeitos do glyphosate sobre a produo de cafena em trs cultivares Metodologia:Foram produzidasmudasde cafeeiro MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catua IAC 144de forma direta que foram transplantadas aps um ano. Aos 120 dias aps o transplante foi aplicado o glyphosate, de forma a no atingir o tero superior das plantas de caf, utilizando-se pulverizador costal. Aos 30 dias aps aplicao coletaram-se trs folhas do primeiro n do ultimo ramo plagiotrpico do cafeeiro, folhas novas, que foram armazenadas em congelador at o momento das anlises de fenis totais.Resultados e discusso:Pode-se notar de acordo com tendncia quadrtica para representar a proporo dos dados que quando aumentadas as doses de glyphosateocorre decrscimo das concentraes de cafena para as cultivares Oeiras e Catua at as doses de 244,87 e 259,10 g ha-1, respectivamente, e posterior aumento das concentraes. A cultivar Travessia demonstrou aumento da concentrao de cafena at a dose de 354,93 g ha-1, com posterior tendncia de estabilidade das concentraes da mesma. Se comparada as concentraes de cafena aps a aplicao de 460,8 g ha-1 com as testemunhas, foi observado acrscimo de 4,6% para a cultivar Travessia e decrscimo de 1,56% e 1,5% para as cultivares Catua e Oeiras. Consideraes finais: Conclui-se que quando submetidas ssubdoses de glyphosate, as cultivares analisadas apresentaram modificaes bioqumicas para as concentraes de cafena. Apoio:

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PN0170 EXERCITANDO A GEOGRAFIA: O USO DA ORIENTAO ENQUANTO FERRAMENTA DE COMPREENSO DO ESPAO.


PAULA FREDERICA VITAL DE MENDONA,LUCAS FAGUNDES PINTO,IDALMA SIMONE DOS SANTOS E-mail: paula__vital@hotmail.com Submissor: PAULA FREDERICA VITAL DE MENDONA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A cincia geogrfica enquanto elemento indispensvel para a compreenso da superfcie terrestre utiliza de uma srie de outras cincias responsveis por embasar o desenvolvimento de suas pesquisas acerca da dinmica desses espaos conectados e mutveis. Porm, para tal compreenso tambm se faz necessrio localizar-se espacialmente. Sendo assim, elementos bsicos como posicionamento/orientao devem ser conhecidos e colocados em prtico em sala de aula. O elemento que visamos focar a orientao que se d, de maneira simplificada, atravs do uso de pontos cardeais e colaterais e que se encontra intrnseco ao contedo da Cartografia. Segundo Joly (1990, p. 7) a cartografia a arte de conceber, de levantar, de redigir e de divulgar mapas. Seguindo est linha de raciocnio deve-se dizer que os elementos bsicos de interpretao dos mapas so indispensveis para que haja uma anlise coerente das informaes expostas. Objetivos propostos: O objetivo do trabalho desenvolvido foi o de inicializar as atividades acerca do tema Cartografia considerando que a orientao e as distncias so relevantes no sentido de que os elementos geogrficos precisam ser estabelecidos com preciso. Metodologia: A metodologia utilizada progrediu em dois momentos: o primeiro se deu atravs da introduo do tema em sala de aula com a explicao dos pontos cardeais e colaterais que compe a rosa dos ventos. E no segundo momento utilizou-se do espao do ptio da escola e do posicionamento do sol para a aplicao prtica do instrumento de localizao. Resultados e discusso: O presente trabalho resultado de atividades desenvolvidas em parceria com o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia) atuante na Escola Estadual Ferno Dias no municpio de Pirapora-MG. possvel inferir que a praticidade da atividade realizada propiciou aos alunos do 1 ano do ensino mdio melhor apreenso do ambiente ao seu entorno fazendo que o mesmo amplie a sua viso acerca do espao e que construa mentalmente noes bsicas de posicionamento. Consideraes finais/Concluses: Geralmente, quando abordamos a cincia cartogrfica em sala de aula somos constantemente levados a pensar nas dificuldades de sua aplicao. Porm, devemos pensar tambm que a reviso de conceitos bases, tais como orientao espacial e localizao so fundamentais para a eficcia do mtodo. Conclui-se assim que o uso dessas ferramentas que so a base para a cincia cartogrfica de suma importncia no apenas para o estudo de mapas, mas tambm para que o aluno consiga desenvolver noes macros de interpretao do espao e dos elementos que o compe. Bibliografia: JOLY, Fernand. A cartografia. Traduo Tnia Pellegrini. Campinas, SP: Papirus, 1990. TERRA, Lygia. Conexes: estudos de geografia geral e do Brasil. / Lygia Terra, Regina Arajo, Raul Borges Guimares. 1.ed. So Paulo: Moderna, 2010. Apoio: PIBID, CAPES, UNIMONTES. GOVERNO FEDERAL.

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PN0171 DIFERENTES NVEIS DE LEO ESSENCIAL NA DIETA DE VACAS LEITEIRAS


HUDSON BERNARDES NUNES OLIVEIRA,FERNANDO DE PAULA LEONEL,SEVERINO DELMAR JUNQUEIRA VILLLELA,EWERTON COUTO GUIMARES,JONAS MARCO DE CARVALHO,RAFAEL JOS VIEIRA DE RESENDE,BRUNO TADEU SANTIAGO,JULIO DE SALES LIMA NETO BELLAN,PEDRO HENRIQUE ALVIM HAUCK E-mail: hudsonbno@zootecnista.com.br Submissor: HUDSON BERNARDES NUNES OLIVEIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: O avano da pecuria no Brasil se deve a diversos fatores, sendo a nutrio um dos destaques pelo seu grande avano cientfico. A manipulao da fermentao ruminal tem sido uma grande ferramenta na busca por maior eficincia na utilizao de recursos na alimentao de ruminantes. Os ionforos certamente so os aditivos mais comumente utilizados para bovinos, todavia mais opes de aditivos naturais com ao antimicrobiana seletiva tm surgido no mercado e seus efeitos vm sendo estudados nos ltimos anos. Dentre diversas opes, os leos essenciais (compostos secundrios de plantas), surgem como uma alternativa por possurem diversos princpios ativos, o que dificulta o aparecimento de resistncia microbiana. Objetivou-se com esse trabalho testar quatro nveis de um composto de leos essenciais na dieta de bovinos leiteiros, sob os aspectos de desempenho produtivo, consumo e converso. O experimento foi realizado na Fazenda Campo Alegre no municpio de Ritpolis, MG. Foram utilizadas 20 vacas primparas da raa holandesa, com lactao entre 112 e 176 dias, as quais foram alojadas em baias individuais, com cama de areia e dispunham de um perodo em um piquete de descanso. O produto testado foi um composto de leos essenciais tendo como principais substncias ativas o leo de pimenta (capsaicina), eugenol, cinamaldedo e carvacrol. Os nveis utilizados foram de 0; 1,49; 2,98 e 4,47 g/animal/dia durante trs perodos, 26 novembro a 10 de dezembro de 2012, de 11 a 26 de dezembro de 2012 e de 27 a 07 de janeiro de 2013, onde as duas primeiras semanas foram de adaptao. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com arranjo fatorial 4x5x3. Utilizou-se o programa estatstico SAS e os dados foram submetidos ao teste Tukey a 5% de significncia. A rao foi balanceada segundo o NRC (2001) para atender a exigncia nutricional dos animais e produo de 35 kg de leite/dia, fornecida duas vezes ao dia permitindo-se sobras. O leo essencial foi distribudo sobre as raes superficialmente. A quantidade de rao fornecida e as sobras eram pesadas diariamente para estimar o consumo dos animais e o leite era pesado ao final de cada perodo. No houve interao entre os nveis e os perodos avaliados. Os valores de produo, consumo de matria seca e converso alimentar no diferiram entre os perodos e entre os tratamentos (P>0,05). Os resultados de contnuos estudos em culturas in vitro sugerem que as populaes microbianas do rmen possam se adaptar ao leo essencial, o que pode explicar a falta de um efeito no desempenho animal ao longo do prazo em que so feitos os estudos in vivo. Os nveis testados no apresentaram diferena no desempenho, consumo e converso de vacas leiteiras com produo entre 30 Kg de leite. Apoio: CAPES, UFSJ, UFVJM, GRASP, FAZENDA CAMPO ALEGRE

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PN0172 CRESCIMENTO DE PLANTAS DE MANDIOCA SUBMETIDAS APLICAO DE HERBICIDAS


JOO VICTOR COELHO DE ASSIS,EVANDER ALVES FERREIRA,CHRISTIANO DA CONCEIO E MATOS,DANILO FERNANDES BORGES DE FREITAS E-mail: jvcassis@hotmail.com Submissor: JOO VICTOR COELHO DE ASSIS rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Em decorrncia de a mandioca ser uma cultura que no apresenta um grande impacto no cenrio produtivo nacional, no existe grande interesse por parte de empresas de defensivos em registrarem seus produtos para a esta cultura. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho investigar o efeito de diferentes herbicidas no crescimento de mandioca bem como a sensibilidade da cultura a esses produtos. Para isso foi montado um experimento em ambiente protegido, onde os tratamentos constaram de plantas de mandioca tratadas com os herbicidas bentazon, clomazone, fomezafen, fluazifop-p-buthyl, glyphosate, nicossulfuron, chlorimuron-ehtyl, a mistura fluazifop-p-buthyl + fomesafen e sulfentrazone. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repeties, para a avaliao da toxidade foi utilizado o arranjo fatorial 10 x 4 (9 herbicidas + testemunha e 4 pocas de avaliao, 7, 14, 21 e 28 dias aps a aplicao dos herbicidas). As plantas de mandioca apresentaram sensibilidade diferenciada aos herbicidas avaliados, sendo que, o fluzifop-p-buthyl foi o produto que menos afetou o crescimento das plantas. Apesar da baixa toxidade observada nas plantas tratadas com o nicosulfuron o chlorimuron, esses promoveram maior reduo no crescimento da cultura, destacada pela baixa produo massa da matria seca da parte aera e reduo na estatura de plantas. Fomezafen, bentazon e clomazone promoveram baixa toxidade s plantas de mandioca e uma razovel reduo na taxa de crescimento da mandioca, considerando que esses produtos apresentam potencial para uso em campo para controle de plantas daninhas na cultura da mandioca. Apoio: CAPES, FAPEMIG

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PN0173 CONVERSA FRANCA SOBRE DROGAS


LUCIANA ANGLICAVIEIRA SANTOS,RANA PLEIS NEVES FERREIRA,CHRISTIANE MOTTA ARAUJO,RENATA CAROLINE RIBEIRO LIMA,KEYLA OLINDA FIGUEIREDO,ANA LUISA DE PAULO CALDEIRA,ANDR LUIS TORRES E-mail: luangelica5@hotmail.com Submissor: LUCIANA ANGLICAVIEIRA SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: O uso de drogas consiste em uma prtica humana universal, realizada por vrias sociedades em contextos histricos diferentes. A adolescncia uma fase marcada por grandes descobertas, seguida de preocupaes com relao ao consumo de drogas, pois os adolescentes constituem um grupo de exposio e vulnerabilidade a elas. Pesquisas sobre a utilizao das drogas na adolescncia revelam que, geralmente, nessa fase que a maior parte dos consumidores tem seu primeiro contato com as drogas. Vrios fatores podem levar o jovem ao consumo de drogas, tais como desestrutura familiar, violncia domstica, a presso de grupos, conflitos psicossociais, a necessidade de integrao social, a busca da autoestima e independncia. Existe no municpio de Diamantina/MG, desde 2011, a casa MEL- Meninas Educadas no Lar, onde so acolhidas meninas de 12 a 17 anos em caso de risco social . Elas so encaminhadas para esta casa por meio do poder judicirio. Neste ambiente recebem proteo e assistncia de um assistente social, um terapeuta ocupacional, um psiclogo, coordenador pedaggico, um coordenador geral e quatro mes sociais que zelam 24 horas por dia para o bom andamento da casa. Trata-se de um trabalho de extenso, o qual tem como objetivo desenvolver atividades que ampliem as perspectivas das adolescentes da casa MEL em relao ao crescimento profissional e melhoria de vida, buscando incentivar a valorizao pessoal e autoestima; prestar orientaes/assistncia pertinentes aos riscos identificados; prestar apoio s jovens no sentido de orient-las e incentiv-las ao tratamento e posturas adequadas; estimular o crescimento profissional buscando auxiliar na formao poltica, tica, social e educacional; e estabelecer um Plano de Assistncia de Enfermagem (individualizado) numa viso biopsicossocial. O projeto desenvolvido por meio de encontros quinzenais, constitudos por palestras, oficinas e grupos operativos que acontecem por meio de uma abordagem multi e interdisciplinar, realizada pelos acadmicos de enfermagem, educao fsica e bacharelado em humanidades. Est alcanando-se uma resposta positiva em relao situao de risco apresentada no incio do projeto; as jovens esto tendo uma melhor viso a respeito das drogas, assim como demonstrando melhoria da autoestima e perspectiva de vida. Diante da carncia de profissionais com formao especfica para o acompanhamento dessa populao, percebe-se a necessidade de aes diferenciadas que precisam ser discutidas e implementadas de forma gratuita, associado a um suporte qualificado para familiares. Sendo assim, aes nessa rea so de grande relevncia social, uma vez que contribuem para a construo de uma sociedade longe das drogas e dos problemas por ela ocasionados. Apoio: PIBEX

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PN0174 Juventude quilombola, autoestima e projetos de vida.


NIUSARTE VIRGINIA PINHEIRO,BRBARA FIGUEIREDO RUAS DIAS E-mail: niusarte@ufvjm.edu.br Submissor: NIUSARTE VIRGINIA PINHEIRO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As comunidades quilombolas despertam uma srie de questes socioeconmicas, espaciais, jurdicas e culturais, que colocam em discusso o que representam os quilombos contemporneos e sua efetiva insero cidad. Para fins deste trabalho, apresentamos o perfil dos jovens de uma comunidade localizada no Municpio de Tefilo Otoni/MG, na faixa etria de 12 a 29 anos, no que tange ao sexo, gerao, autoatribuio de raa/cor e escolaridade e discutimos parte dos dados coletados, buscando responder ao seguinte questionamento: os jovens quilombolas possuem oportunidades para participar de atividades socioculturais, esportivas e de lazer que favorecem a potencializao da sua autoestima e a construo dos seus projetos de vida? Objetivo: compreender, com o aporte terico da Psicologia Scio-histrica, quem so esses sujeitos, em que condies vivem, o que pensam, sentem e como agem frente s suas condies sociais, econmicas, culturais e educacionais, s adversidades e aos seus projetos de vida. Metodologia: Trata-se de um trabalho qualitativo, combinado com aspectos quantitativos, que faz uso da histria oral. Os dados foram coletados por meio de questionrio socioeconmico e entrevista, cujo roteiro contemplou 06 blocos de questes: dados de identificao pessoal e familiar; interesses profissionais e gerais; vida escolar, social e familiar; afetividade e sexualidade; situao econmica e autoestima. Todos os jovens residentes na comunidade foram convidados para participar da pesquisa e dezoito se dispuserem a participar voluntariamente. Resultados e Discusses: Constatamos que os jovens possuem oportunidades limitadas de acesso a atividades socioculturais como teatro, shows e a cursos como informtica e lnguas, bem como tecnologia da informao. A atividade esportiva predominante o futebol, porm na comunidade no h estrutura mnima: campo adequado, chuteira, bola e outros. A principal fonte de informao e lazer a televiso. Os jovens contam com a biblioteca da escola pblica do distrito onde estudam para acesso a material bibliogrfico e esta funciona precariamente. Recentemente foram contemplados com o programa Arca das Letras que disponibiliza uma biblioteca mvel que fica na comunidade, uma ao do Ministrio agrrio de incentivo leitura no meio rural. Conclumos que a comunidade pesquisada, no tocante a questes de ordem sociocultural e de entretenimento, coloca em discusso o que representam os quilombos contemporneos e sua efetiva insero cidad.Para a maioria dos jovens, a educao escolar representa o principal mecanismo de real efetivao dessa cidadania. Consideraes finais: a criao de polticas pblicas e aes afirmativas, pelo Estado, uma forma de suprimir as desigualdades acumuladas historicamente, buscando a garantia de oportunidades iguais para todos, como da populao negra e rural, que sofre diversas formas de discriminao e excluso social. Apoio: PROEX/UFVJM

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PN0175 SINTOMAS DE DEFICINCIA NUTRICIONAL EM CLONES HBRIDOS DE EUCALYPTUS UROPHYLLA X EUCALYPTUS GRANDIS
MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,MARCELE DOS SANTOS FERREIRA,INA MARI DE ARAJO SILVA,KAMILLA EMMANUELLE CARVALHO DE ALMEIDA,JANANA FERNANDES GONALVES,ENILSON DE BARROS Silva,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: michaelsl2011@hotmail.com Submissor: MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O Brasil detm uma das mais avanadas tecnologias de florestas plantadas do mundo, tendo o eucalipto como seu principal componente. Dentro desse contexto, as informaes bsicas sobre nutrio mineral assumem grande importncia, principalmente quando se visa utilizao mais adequada dos fertilizantes em funo das exigncias nutricionais de diferentes clones. Uma maneira rpida e econmica de se gerar essas informaes detectar o elemento limitante, atravs da diagnose foliar, por meio do aspecto visual das plantas. OBJETIVOS: Deste modo, este trabalho teve como objetivo determinar o efeito da omisso dos macronutrientes N, P e K em clones hbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis a partir da caracterizao dos sintomas de deficincias visualmente expressos. METODOLOGIA: Foram utilizadas mudas do clone comercial 144 do hbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, com 90 dias de idade. As mudas foram cultivadas em vasos plsticos sem furos, com capacidade de 1l, contendo areia grossa e lavada. Posteriormente, elas foram submetidas aos seguintes tratamentos: completo (adubado com N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn) e omisso individual dos macronutrientes (N, P, K). Os nutrientes foram aplicados na forma de reagentes P.A. e misturados ao volume de substrato correspondente a cada tratamento. As plantas foram irrigadas diariamente, com gua deionizada, durante 60 dias, mantendo-se o substrato com 12% de umidade gravimtrica.Para a execuo do experimento foi utilizado o Delineamento Inteiramente Casualizado, com quatro tratamentos e quatro repeties cada. A sintomatologia foi verificada e descrita a cada 15 dias. RESULTADOS E DISCUSSO: Para o N, notou-se o surgimento de uma colorao verde claro ou at mesmo amarelada nas folhas mais velhas, seguida do aparecimento de pequenas pontuaes avermelhadas distribudas por todo o limbo foliar. Tais pontuaes espalharam-se por todo limbo, deixando as folhas velhas totalmente avermelhadas. Observou-se, tambm, a ocorrncia de uma intensa desfolha. J para o P, observou-se que as folhas mais velhas apresentaram uma colorao verde escura, mostrando-se arroxeadas prximo s nervuras e com pontuaes densas ao longo de toda folha. No estgio final, as pontuaes tornaram-se necrticas.A ausncia do K ocasionou, inicialmente, um avermelhamento nas bordas das folhas velhas, que posteriormente se expandiu em direo ao centro do limbo foliar, quando somente a regio da nervura central apresentava-se com colorao esverdeada. Nesta fase, ocorreu clorose nas pontas das folhas. CONSIDERAES FINAIS: De forma geral, os sintomas de deficincia observados so semelhantes aos descritos na literatura e so facilmente caracterizveis, sendo tambm condizentes com o padro apresentado pela maioria das culturas. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ E APERAM BIOENERGIA LTDA.

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PN0176 CICATRIZAO DE FERIDAS CUTNEAS EM RATOS APS TERAPIA LASER DE BAIXA INTENSIDADE (660NM)
THASSA CERQUEIRA DE ALMEIDA,ANA FLVIA ALVES FRANA,VIVIANE ARAJO PIRES,CYNTHIA FERNANDES FERREIRA SANTOS,ANA PAULA SANTOS,THAIS PEIXOTO GAIAD MACHADO,NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR,MURILO XAVIER OLIVEIRA E-mail: thaissa.almeida@gmail.com Submissor: THASSA CERQUEIRA DE ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A cicatrizao de uma ferida um processo complexo que envolve a organizao de clulas, sinais qumicos e matriz extracelular com o objetivo de reparar o tecido lesado. A Terapia Laser de Baixa Intensidade (TLBI) um termo genrico que define a aplicao de laser com baixas densidades de potncia e energia, seus efeitos teraputicos so extensos e incluem efeitos trfico-regenerativos, anti-inflamatrios e analgsicos. O laser exerce tambm um importante efeito sobre o processo ulcerativo, resultando na reduo do tempo de cicatrizao. Entretanto, observa-se uma lacuna na literatura a cerca dos parmetros ideais de aplicao do laser, sendo assim, necessrios mais estudos para defini-los para uma melhor aplicabilidade clnica. Objetivo: Analisar o efeito da TLBI (660nm) na velocidade da cicatrizao de feridas cutneas em ratos. Metodologia: A amostra consistiu de 12 ratos machos Wistar. Os animais foram distribudos aleatoriamente em 2 grupos: Grupo Controle e Grupo Laser. A ferida cutnea foi realizada sob anestesia por meio de uma inciso cirrgica realizada com um punch de 12mm2. A TLBI (660nm) foi realizada 5 dias por semana durante 19 dias, com uma densidade de energia de 10J/cm2, potncia de 40mW, tempo de 10s e rea de sada do feixe de 2 cm2. Os registros fotogrficos foram realizados no 1, 8, 15 e 19 dia. As imagens foram analisadas por meio do software ImageJ para a definio das reas das feridas e para o clculo do ndice de Contrao das Feridas. Resultados e discusso: Foi possvel observar que desde o 1 dia as feridas do grupo Laser eram maiores em comparao com o grupo Controle, permanecendo assim no 8 dia, porm no 15 j no havia mais diferena significante entre os grupos e no 19 dias as feridas de ambos os grupos j estavam praticamente fechadas. Observou-se por meio do ndice de contrao das feridas que entre o 8 e o 15 dia o Grupo Laser obteve uma contrao da ferida significativamente mais rpida que o Grupo Controle (p<0.01). Consideraes finais: A TLBI no comprimento de onda vermelho (660nm) pode ser capaz de acelerar a cicatrizao de feridas cutneas em ratos, sendo este efeito evidenciado principalmente na fase proliferativa da cicatrizao. Apoio: FAPEMIG

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PN0177 RETENO DE GUA POR SUBSTRATOS OBTIDOS A PARTIR DE CIDO HMICO EXTRADO DE TURFEIRA
UIDEMAR MORAIS BARRAL,RAFAELA DIAS DE ARAGO FREIRE,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,Hugo Csar Souza Cunha,DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,KLAUS WESLEY DE SOUZA LACERDA,AMANDA MENDONA DE PAULA SANTOS ,ROBERTO VIALCOSTA,MAURCIO SOARES BARBOSA E-mail: uidemarmorais@gmail.com Submissor: UIDEMAR MORAIS BARRAL rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A gua um fator essencial no desenvolvimento e crescimento das diversas fases das plantas e a matria orgnica do solo (MOS), relaciona-se intimamente com sua capacidade de reteno. Objetivo: Quantificar a capacidade de reteno de gua de cido hmico (AH) da MO de turfeira da Serra Meridional do Espinhao. Metodologia: O fracionamento da MOS do composto em substncias hmicas (humina, cidos hmicos e cidos flvicos) seguiu uma adaptao da metodologia da Internacional Humic Substances Society. O ciodo hmico extrado foi misturado com areia fina e mdia, para obter os substratos com as seguintes propores: 0 % AH e 100 % de areia fina (AF) e mdia (AM); 100 % AH e 0 % de areia AF ou AM; 75 % AH e 25 % AF ou AM; 50 % AH e 50 % AF ou AM; 25 % AH e 75 % AF ou AM. Utilizando-se o extrator de Richards foram determinados os teores de gua retida nas tenses de 0 (CMRA), 10, 100, 300, 500, 700 kPa, para todos os substratos. Resultados e discusso: No se observou diferenas estatsticas entre substratos com 100 % de AF e AM. Os substratos areia fina retm mais gua do que aqueles com areia mdia. O substrato que apresentou as maiores retenes de gua foi aquele com 100% de AH. Quando se utilizou substratos com AH e areia, o que apresentou maior reteno de gua foi o que continha 75 % de AH e 25 % de areia fina. Consideraes Finais: Grande parte da reteno de gua pelas turfeiras se deve presena de substncias hmicas, que podem reter at vinte vezes seu prprio peso, porm, esse potencial no pode ser utilizado de forma comercial, devido a natureza ecolgica das turfeiras, assim outra fonte de substncias hmicas so os compostos orgnicos, por meio de um processo qumico e biolgico de transformao dos resduos orgnicos. Essa transformao dos materiais orgnicos em humus proporciona, tambm ao composto, a capacidade de reteno de gua. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ, UFVJM

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PN0178 EVOLUO DA MORFOLOGIA FUNCIONAL URBANA DE DIMANTINA-MG E O PAPEL DESEMPENHADO PELO TURISMO: UMA PROPOSTA METODOLGICA
ATALIANE PEREIRA DOS SANTOS,MANUEL DIMITRI DE ALMEIDA GOMES,GUILHERME FORTES DRUMMOND CHICARINO VARAJO E-mail: thasantosp@yahoo.com.br Submissor: ATALIANE PEREIRA DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A presente pesquisa prope o estudo das funes urbanas de Diamantina-MG em uma perspectiva temporal, diferenciando o papel desempenhado pelas atividades tursticas. A relevncia dos temas de estudo, Geografia Urbana, em especial, cidades mdias e turismo, significante uma vez que a forma de se aplicar conceitos e teorias da Geografia Urbana para o estudo do turismo pouco desenvolvida e, ainda menos, as tcnicas de geoprocessamento em um Sistema de Informao Geogrfica. Objetivos: Pretende-se estudar a cidade de Diamantina afim de compreender a evoluo da sua estrutura morfolgico-funcional, discernindo especificamente as atribuies desenvolvidas pelo turismo dentro desta dinmica, com o intuito de propor um roteiro metodolgico para sua anlise com base em um Sistema de Informao Geogrfica. Metodologia: A matriz metodolgica para a elaborao do zoneamento morfolgico-funcional da cidade de Diamantina, basea-se no estudo das cidades mdias (AMORIM FILHO, 2007), uma vez que o municpio se desperta como um importante centro de servios, atuando muitas vezes como ponte de ligao (relais), entre o seu meio rural imediato e a regio metropolitana funo tipicamente exercida pelas cidades mdias.Resultados e discusso: O trabalho encontra-se na sua fase inicial, ainda assim, foram realizadas pesquisas para levantamentos de dados junto ao departamento de Obras e Planejamento da Prefeitura Municipal de Diamantina, na Casa da Glria/IGC/UFMG, no Laboratrio de Arqueologia e Estudo da Paisagem ( LAEP/UFVJM), e no Instituto de Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (IPHAN). Essas pesquisas tem por finalidade, a construo de bases cartogrficas e dados de sensores remotos em diversas escalas e resolues tais como: Fotografias Areas (Projeto Serra do Espinhao, 1979), de Satlite (Worldview-1, 2011), Mapas (Plano Diretor, 2009), entre outros. Consideraes finais: O estudo da evoluo da paisagem de Diamantina importante para a compreenso das dinmicas das transformaes urbanas e os seus principais agentes, de maneira que este trabalho, por meio da identificao de tendncias, auxiliar a formulao de polticas pblicas para gesto do territrio e da paisagem cultural, uma vez que, a utilizao de geotecnologias para o planejamento e gesto do turismo ainda so pouco estudadas em mbito nacional e, em particular, em Minas Gerais. A pesquisa poder contribuir para a difuso do emprego destas tecnologias para fins de interesse social, servindo tambm como um importante subsdio para o plano diretor do municpio. Referncias Bibliogrficas: AMORIM FILHO, O. B. A morfologia das cidades mdias. Goinia: Vieira, 2007. Apoio:

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PN0179 PADRONIZAO DO TESTE ALLIUM CEPA NAS ANLISES DA CITOTOXICIDADE DO RIO TODOS OS SANTOS
JESSICA NAYARA FERREIRA DAS CHAGAS,KELE APARECIDA COSTA VESPERMANN,ANDREA MANCHESTER PEREIRA DE MELLO GONALVES,JAIRO LISBOA RODRIGUES,RONALDO SERAFIM DE ABREU SILVA MANCHESTER,CLEIDE APARECIDA BOMFETI E-mail: jessicanayarasl@gmail.com Submissor: JESSICA NAYARA FERREIRA DAS CHAGAS rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / GENTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O teste Allium cepa uma valiosa ferramenta que pode ser usada identificando influncias de substncias genotxicas e citotxicas em rios ou lagos. Esse teste biolgico muito sensvel e eficiente nos diagnsticos de metais pesados, em guas de esgotos residenciais e industriais. Como o Rio Todos os Santos, localizado no municpio de Tefilo Otoni, vem sofrendo uma intensa descarga de contaminantes tornou-se necessrio a realizao de um teste toxicolgico para avaliar a qualidade das guas do mesmo. Objetivo: Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a citotoxicidade das guas do Rio Todos os Santos e padronizar o mtodo de aplicao do teste Allium cepa com utilizao de bulbos ou sementes de cebola. Metodologia: Coletas de seis amostras de gua foram feitas em diferentes pontos ao longo do Rio Todos os Santos e a avaliao da citotoxicidade foi feita atravs dos testes utilizando Allium cepa na forma de bulbos ou sementes. No primeiro teste, para cada uma das 6 amostras, 5 bulbos de cebola foram distribudos em 5 recipientes contendo 25 mL das diferentes amostras de gua. Esses bulbos permaneceram mergulhados nas amostras de gua por 3 dias a 20C. No segundo teste, para cada uma das 6 amostras, 30 sementes de cebola foram dispostas em duas placas de Petri contendo uma folha de papel-filtro umedecida com 3 mL das amostras de gua. As sementes foram mantidas a 20C e a luz constante por 5 dias. Em ambos os testes, utilizou-se como controle negativo gua destilada e como controle positivo CuSO4 (0,006 mg/mL). Aps o perodo de 3 e 5 dias, dos teste 1 e 2 respectivamente, as mdias dos crescimentos das razes foram calculadas. As taxas de inibies foram encontradas multiplicando por 100 a subtrao do comprimento mdio das razes do controle negativo pelo CRM de cada ponto, dividido pelo CRM do controle negativo. Resultados e Discusso: O comprimento mdio das razes (CMR) em centmetros e as taxas de inibies nos pontos P1, P2, P3, P4, P5, P6 no teste 1 foram: 1,58 e 17, 01%; 1,87 e 1,98%; 1,37 e 28,18%; 1,32 e 30,78%; 0.71 e 62,85%; 1,47 e 22,79% respectivamente. No teste 2 foram: 0,27 e 41,18%; 0,29 e 36,03%; 0,19 e 58,09%; 0,22 e 50,74%; 0,14 e 69,85%; 0,27 e 40,44% respectivamente. O CMR dos controles negativos nos testes 1 e 2 foram 1,91 cm e 0,45 cm respectivamente. Os dois testes divulgam que o rio possivelmente apresenta contaminao com substncias txicas. No entanto, o teste 2 teve resultados superiores ao teste 1 demonstrando assim, que as sementes podem ser mais sensveis s contaminaes txicas j que elas ficam totalmente submersas nas amostras durante todo o perodo de germinao, alm da impossibilidade de selecionar todas as cebolas uniformes e totalmente saudveis para a conduo dos testes. Consideraes finais: O rio apresenta riscos devido toxicidade apresentada e novos testes sero feitos a fim de padronizar o uso da semente no teste Allium cepa e complementar os resultados obtidos. Apoio: CNPQ, FAPEMIG E UFVJM

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PN0180 AVALIAO DO USO DE COPOLMEROS E AZUL DE METILENO NA IMOBILIZAO E DETECO DA BASE NITROGENADA GUANINA
RAPHAEL ESTEVES MARINHO,SOPHIA FRANCISCANI MENDES,LUCAS FRANCO FERREIRA E-mail: estevesraphael@hotmail.com Submissor: RAPHAEL ESTEVES MARINHO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Nas ltimas dcadas a rea de biosenssores tem sido alvo de grandes estudos e investimentos dentro da qumica analtica. Biosenssores contendo material gentico imobilizado so classificados como genosenssores. O monitoramento destes dispositivos, baseia-se na deteco do evento de hibridizao, o qual pode ser realizado pela deteco direta das bases do DNA, ou pela utilizao de intercaladores como azul de metileno (AM) e brometo de etdio (BE), os quais promovem a reduo dos potenciais de oxidao, possibilitando uma leitura com menores riscos de interferncia. Objetivos: Estudar a utilizao do AM na deteco da base purnica guanina, sobre eletrodos de grafite eletroquimicamente modificados com filmes polimricos derivados do cido 4hidrxibenzico (4-HBA), 4-anisidina (4-ANS) e a mistura 4-HBA/4-ANS. Metodologia: A modificao dos eletrodos de grafite foi conduzida utilizando-se a tcnica de voltametria cclica (VC), com 100 ciclos de potencial 50 mV/s, para cada sistema investigado. Grafite foi utilizado como eletrodo de trabalho, e Pt e Ag/AgCl como eletrodos auxiliar e referencia, respectivamente. Sobre cada uma das plataformas funcionalizadas, imobilizou-se a base purina Guanina (20 mL, 20 mM, 20 min, 42 oC). O intercalador AM (18 mL, 0,5 mM, 5 min, 25 oC), posteriormente foi adsorvido sobre estes dispositivos, sendo sua eletroatividade avaliada por voltametria de pulso diferencial (VPD). Resultados e Discusso: Observou-se que maiores atividades eletroqumicas foram encontradas para os filmes de poli(4-ANS) e poli(4-HBA/4-ANS), sendo que esta atividade est diretamente relacionada com as correntes de oxirreduo do material adsorvido. Em soluo de ferro/ferricianeto de potssio, foi avaliado que o poli(4-HBA) apresentou-se como material mais resistivo e o poli(4-ANS) mais condutor, sendo que o copolmero apresentou uma caracterstica mista de ambos os eletrodos. A sensibilidade da plataforma polimrica foi verificada pelo acompanhamento da reduo do AM, onde a eletroatividade desde composto levou a discriminao da deteco da Guanina sobre os filmes polimricos investigados. A oxidao da Guanina ocorre em aproximadamente +0,85 V, sendo que quando utilizado o AM o monitoramento foi realizado em -0,13 V. A diminuio no acesso as bases guanina, promove um decrscimo nos sinais de reduo do AM. Este decrscimo est ento relacionado quantidade de Guanina presente, que foi imobilizada e interagiu com o filme polimrico. Aps exposio das plataformas com o AM, foi observado que o copolmero apresentou maior sensibilidade na deteco e monitoramento da Guanina. A atuao do copolmero aumenta em cerca de 280 % o sinal para a deteco do AM, quando comparado aos demais polmeros. Consideraes finais: Todas as plataformas funcionalizadas se mostraram mais eficientes para deteco e imobilizao de Guanina, quando comparadas ao eletrodo no modificado, sendo o copolmero a plataforma com melhor desempenho. Apoio: FAPEMIG, CNPQ, UFVJM

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PN0181 EFEITO DA OMISSO NUTRICIONAL NO CRESCIMENTO EM ALTURA DE CLONES DE EUCALIPTO


BRBARA COSTA DINIZ BARROS,INA MARI DE ARAJO SILVA,MARIA LUIZA DE AZEVEDO,Mayara Cristina Silva Fernandes,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: barbarabarros1992@hotmail.com Submissor: BRBARA COSTA DINIZ BARROS rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A crescente demanda por produtos madeireiros no mercado consumidor requer maior produo de madeira legalizada, sendo o gnero Eucalyptus uma alternativa vivel para tal finalidade. Esse gnero apresenta rpido retorno e alta produtividade a custos reduzidos. No entanto, com uma maior conscientizao ecolgica, os plantios esto sendo realizados em solos marginais, cuja disponibilidade de nutrientes mnima. Logo, o emprego de gentipos cuja exigncia nutricional nos estdios iniciais seja menor pode garantir uma maior produo, gerando maiores divisas para o pas. OBJETIVOS: Assim, visou avaliar o crescimento em altura de um clone hbrido de Eucalyptus submetido omisso nutricional no estdio de muda. METODOLOGIA: Mudas do clone comercial 224 do hbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, com 90 dias de idade foram cultivadas em vasos plsticos sem furos, com capacidade de 1 l, contendo areia grossa e lavada. Em seguida, elas foram submetidas aos seguintes tratamentos: completo (adubado com N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn) e omisso individual dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B ou Zn). Os nutrientes foram aplicados na forma de reagentes P.A. e misturados ao volume de substrato correspondente a cada tratamento. Houve irrigao diria das plantas, com gua deionizada, durante 60 dias, mantendo-se o substrato com 12% de umidade gravimtrica, em um Delineamento Inteiramente Casualizado, com nove tratamentos e quatro repeties cada. Ao final do experimento, avaliaram-se a altura e dimetro do coleto das mudas. Os dados foram submetidos anlise de varincia, e as mdias comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSO: Houve diferenas significativas entre as alturas avaliadas. Os tratamentos submetidos omisso dos macronutrientes P, N, Cu, K ou B no influenciaram nas alturas das mudas e no foram estatisticamente diferentes entre si. Por outro lado, a omisso de Ca, S, Zn ou Mg acarretou uma significativa diminuio na altura. CONSIDERAES FINAIS: O clone de eucalipto 224 mais sensvel ao dficit do macronutriente Mg e menos sensvel ao dficit de P, nas condies estudadas. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ E APERAM BIOENERGIA LTDA.

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PN0182 CLCIO E FSFORO EM SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE (PENNISETUM PURPUREUM) ADICIONADA DE SUBPRODUTOS DE EXTRAO DE POLPA DE ABACAXI
MARIANA BORBA FONSECA,GUSTAVO HENRIQUE DE FRIAS CASTRO,CAROLINE SALEZZI BONFA,KNIA MARIA DE OLIVEIRA,BRUNA NOGUEIRA HERCULANO,MRIO HENRIQUE FRANA MOURTH,FERNANDA DE SOUSA RIBEIRO,ROSANE LEMES MOREIRA,RAFAEL SIQUEIRA DE OLIVEIRA,LEANDRO VITOR DE FIGUEI E-mail: mary_borba1@yahoo.com.br Submissor: MARIANA BORBA FONSECA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Minerais como o clcio e o fsforo so essenciais na dieta animal. O fsforo considerado o mineral mais importante, pois est relacionada ao desenvolvimento animal. O clcio representa 1,5 % do peso vivo animal e desempenha funes biolgicas como a secreo glandular e a regulao da temperatura. A incluso de subprodutos da extrao da polpa de frutas em silagens de capim possibilita obter volumosos de melhor qualidade para alimentao de ruminantes, alm de minimizar impactos ambientais devido destinao inadequada dos mesmos, podendo agregar valor a cadeia produtiva da fruticultura na regio do Vale do Jequitinhonha. Objetivos: Determinar o teor de clcio e fsforo em silagem de capim elefante adicionada de subprodutos de polpa de abacaxi (SA). Metodologia: O experimento foi conduzido no Laboratrio de Nutrio Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina-MG. Foram utilizados cinco nveis de incluso do subproduto (0; 12,5; 25,0; 37,5 e 50%) em relao matria natural do Capim-Elefante. O CapimElefante utilizado para ensilagem foi proveniente da Fazenda Experimental do Moura, pertencente UFVJM, Curvelo-MG. Foram feitos silos laboratoriais de PVC com densidade equivalente a 600 kg/cm3 . Aps 180 dias os silos foram abertos, e coletados amostras para anlise laboratorial. Determinaram-se os teores de fsforo (%P) por espectroscopia e clcio (%Ca) por oxidimetria (AOAC, 1995). O delineamento estatstico utilizado foi o inteiramente casualizado. Para a determinao do efeito dos tratamentos foram determinadas as equaes de regresso polinomial (SAS..., 1993). Resultados e discusso: No houve efeito significativo (P> 0,05) da incluso de nveis crescentes do SA nos teores de Ca e P. Consideraes finais: A adio de subprodutos da polpa de acabaxi no interferiu nos teores de Ca e P, nas silagens de capim elefante. Apoio: FAPEMIG, CNPQ, FINEP E CAPES

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PN0183 DETERMINAO DO ANTIBITICO NORFLOXACINO EM FORMULAES FARMACUTICAS UTILIZANDO VOLTAMETRIA DE ONDA QUADRADA
BRUNO REGIS LYRIO FERRAZ,ANDRA RENATA MALAGUTTI E-mail: brunoferraz96@hotmail.com Submissor: BRUNO REGIS LYRIO FERRAZ rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Os antibiticos so compostos naturais ou sintticos capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactrias, logo assumem especial importncia pelo fato de constiturem ferramentas teraputicas teis no combate e profilaxia de infeces tanto no ser humano, como no animal [1,2]. O objetivo deste trabalho foi estudar o perfil voltamtrico do antibitico norfloxacino (C16H18FN3O3), (NF) utilizando a Voltametria Cclica (CV) e desenvolver uma metodologia para a sua determinao analtica utilizando a Voltametria de Onda Quadrada (SWV) e o eletrodo de carbono vtreo (GCE). As medidas voltamtricas foram realizadas utilizandose um bipotenciostato porttil 910 PSTAT mini (Metrohm), uma clula eletroqumica composta de eletrodo de referncia de Ag/AgCl(s), eletrodo auxiliar de placa de platina (= 1,0 cm) e EGC (= 3,0 mm). O eletrlito utilizado foi o tampo acetato 0,05 mol L-1 com o pH ajustado para valores entre 2,0 a 8,0. O perfil voltamtrico do NF sobre o EGC em tampo acetato 0,05 mol L-1 pH= 4,0 foi inicialmente estudado utilizando a CV a uma velocidade de varredura (v) = 100 mV s-1, onde foi observado que o NF apresenta um processo de oxidao irreversvel com um pico em 1,17 V. O estudo da variao do pH mostrou que a maior sensibilidade analtica foi obtida em pH= 4,0, e que o potencial de pico (Ep) do NF desloca-se para valores menos positivos com o aumento do pH, indicando a participao de prtons no processo. No desenvolvimento da metodologia para determinao de NF, utilizou-se a SWV onde foram otimizados os parmetros: amplitude de pulso (Ep= 60 mV), incremento de varredura (Es= 2 mV) e frequncia (f= 50 s-1) e aplicando um potencial de condicionamento (Econd )= 0,00 V durante um tempo (t= 60 s). Aps a otimizao dos parmetros, a concentrao foi variada e verificou-1 a 1,21 -1 (R=0,9992). Os limites de deteco e quantificao determinados foram de 1,74 x 10-8 mol L-1) e 5,74 x 10-8 mol L-1), respectivamente. O percentual mdio de recuperao do NF em eletrlito foi de 99,6% (n= 3), com desvio padro relativo de (RSD) de 0,024%. A metodologia desenvolvida foi aplicada em amostras de formulaes farmacuticas contendo o antibitico NF, obtendo-se percentuais mdios de recuperao prximos a 100%. Apoio: CNPQ UFVJM

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PN0184 TECNLOGOS VO UNIVERSIDADE- VISITAS TCNICAS E ESTUDOS DIRIGIDOS NO LABORATRIO DE ANATOMIA HUMANA DA UFVJM
LILIANA PEREIRA LIMA,AMAURI PIERUCCI,LUIZ GABRIEL MATURANA,LUCIRLIA ALVES MOREIRA PIERUCCI,ALCILENE MARIA GOMES,BERNARDO MARTINS SOARES,Jaqueline de morais,KAMILA LORENE SOARES ROCHA E-mail: liliplima@hotmail.com Submissor: LILIANA PEREIRA LIMA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / MORFOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O conhecimento biolgico sobre o ser humano d-se a partir da possibilidade de obter informaes acerca da morfologia e mecanismos fisiolgicos que compem o mesmo. Deste modo, torna-se relevante a oportunidade de aprimoramento e construo de tal conhecimento atravs da visualizao de rgos, sistemas e estruturas que compem o corpo humano. Natureza da ao: Trata-se de um projeto de extenso registrado na PROEXC em parceria com Escolas Tcnicas. Objetivos: Este projeto tem como intuito proporcionar s Escolas Tcnicas, da cidade de Diamantina e regio, visitaes ao laboratrio de Anatomia Humana da UFVJM objetivando a obteno de saberes sobre a morfologia e mecanismos humanos, bem como promover interao entre as instituies de ensino e permitir a transferncia de conhecimento dos acadmicos dos Cursos de Sade da UFVJM. Pblico Alvo: Desde sua implantao, no incio de 2011, diversas escolas foram beneficiadas, como cursos tcnicos em Enfermagem, Farmcia, Segurana, Radiologia e pr-vestibular, atendendo mais de 150 alunos de Diamantina e regio. Atividades realizadas: As visitaes so compostas de exposies das peas anatmicas, complementao do contedo terico, esclarecimento de dvidas e curiosidades pelos discentes dos cursos de sade da UFVJM. Impactos da ao: Verificou-se o entusiasmo dos alunos durante as atividades e um aumento no interesse dos mesmos pelo assunto. Pode-se afirmar, com base na observao e em relatos dos alunos que o aprendizado foi mais efetivo com associao da prtica teoria. Consideraes Finais: A oportunidade de ampliar conhecimentos aproximando estudantes das estruturas biolgicas propicia a formao de profissionais da rea da sade com uma real viso do funcionamento humano, alm de dinamicamente acarretar o contato direto com estas estruturas antes mesmo de sua formao. Sendo benfico s Escolas Tcnicas de Ensino da Sade, uma vez que geralmente estas no dispem de material cadavrico em seu acervo laboratorial. Apoio:

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PN0185 Educao em sade no ensino fundamental: anlise de uma experincia de interveno pedaggica atravs do PIBID- Sade de acadmicos de trs licenciaturas da Universidade Estadual de Montes Claros-MG
SAULO DANIEL MENDES CUNHA,CLUDIO EDUARDO RODRIGUES E-mail: saulodanc@yahoo.com.br Submissor: SAULO DANIEL MENDES CUNHA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A escola apresenta em sua constituio uma funo social indispensvel na formao educativa dos sujeitos para toda a vida, um espao pblico relevante para o encontro dos saberes e das prticas sociais, nas quais os valores esto em construo cotidianamente (FREIRE, 2001). Percebemos, portanto, que as prticas prescritivas e higienistas de educao em sade na escola so ainda bastante comuns e pouca relevncia tm na formao de sujeitos autnomos, participativos e crticos.Na sade devemos considerar as diversas realidades em que os sujeitos se encontram, com o objetivo de realizar construes compartilhadas de saberes que se sustentam nas histrias individuais e coletivas. Nesta perspectiva abordamos um novo formato de ensino em sade escolar que preconiza a promoo da sade e a preveno de doenas (BRESSAN, 2008). Objetivo: Estudar uma experincia de interveno pedaggica de ensino em sade desenvolvida pelos licenciandos dos cursos de Cincias Biolgicas, Educao Fsica e Pedagogia no subprojeto UNIMONTES / PIBID:Orientao e educao para a sade numa abordagem interdisciplinar: Obesidade e Transtornos alimentares na adolescncia numa determinada escola pblica da cidade de Montes Claros-MG, visando verificar as percepes destes acadmicos sobre uma nova proposta de educao em sade no contexto escolar. Metodologia: Esta pesquisa ter enfoque qualitativo e abordagem descritiva das percepes sobre uma nova proposta em ensino em sade na escola por parte de vinte acadmicos dos cursos de Cincias Biolgicas, Educao Fsica e Pedagogia (licenciaturas), participantes do referido projeto. Utilizaremos a pesquisa documental, atravs de uma anlise dos relatrios produzidos por estes acadmicos, advindos das atividades didtico-pedaggicas desenvolvidas por estes acadmicos na escola. Resultados e discusses: A referida pesquisa est em fase inicial, entretanto salientamos a necessidade premente de discutir este novo formato de ensino em sade na escola. importante entendermos, como os acadmicos envolvidos neste projeto, relacionam a educao com a sade. As discusses sero promovidas atravs do entendimento que os acadmicos apresentaro sobre promoo e preveno de sade no ambiente escolar, a relao entre a sade individual e a sade coletiva, bem como a importncia desta vivncia para a formao acadmica. Consideraes finais: Desta maneira, acreditamos ser relevante este estudo, tendo em vista a melhoria da formao docente na universidade e sobremaneira o impacto dessa formao nas prticas de ensino nas escolas, principalmente no que se refere ao ensino em sade. Apoio:

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PN0186 Avaliao da qualidade de vida dos pacientes hipertensos e diabticos acompanhados pela Estratgia Sade da Famlia Renascer
FERNANDA GRACIELA FERREIRA,FERNANDA PINHEIRO ALVES,RAYANA SANTOS CRISTIANISMO,ANTONIO MOACIR DE JESUS LIMA,IZABELA ROCHA DUTRA SILVA E-mail: nandagraciela@hotmail.com Submissor: FERNANDA GRACIELA FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Nas ltimas dcadas, houve um aumento dos bitos causados por doenas crnico-degenerativas e causas externas decorrente de uma importante mudana no perfil de morbimortalidade da populao brasileira, tornando-se um importante problema de sade pblica. As doenas cardiovasculares so as mais comuns e entre os fatores de risco para estas doenas, encontra-se o diabetes mellitus e a hipertenso arterial (MRANZI et al,2008). O controle destas deve ser feito dentro de um sistema hierarquizado de sade, sendo sua base o nvel primrio de atendimento. Para tal foi implantada a Estratgia Sade da Famlia (ESF) cujo objetivo est na preveno, promoo da qualidade de vida e interveno dos fatores que a colocam em risco, permitindo a identificao mais acurada e um melhor acompanhamento dos indivduos diabticos e hipertensos (ALFENAS et al., 2009). Natureza da ao: Projeto de Extenso. Objetivos: Investigar a qualidade de vida proporcionada pela ESF Renascer aos seus pacientes hipertensos e diabticos. Pblico Alvo: Hipertensos e Diabticos adscritos na ESF Renascer no Bairro Rio Grande no municpio de Diamantina (MG), assim como seus familiares e profissionais de sade do local do estudo. Atividades realizadas: Reunies com a equipe, elaborao de capacitaes e aes de extenso para os participantes que aderiram ao projeto bem como para seus familiares e os profissionais da ESF. Impactos da ao: Apesar da dificuldade de adeso e nmero restrito de participantes, queles que aderiram mostraram-se satisfeitos em participar das atividades propostas e interesse em aprender mais sobre suas condies patolgicas. Ademais, observou-se que a ESF vem contribuindo satisfatoriamente para o controle e preveno destas doenas, atravs das prticas desenvolvidas para melhoria de vida de seus pacientes. Ainda neste contexto, a proposta tornou possvel confrontar a formao acadmica com a prtica, adquirir novos conhecimentos, vivenciar prticas poltico-sociais e desenvolver aes multidisciplinares. Consideraes finais: Conhecer a qualidade de vida dos indivduos com hipertenso e diabetes nos remete importncia do planejamento e da implementao de aes de responsabilidade das esferas governamentais, com embasamento em informaes cientficas, a serem desenvolvidas por meio de polticas pblicas, que envolvam tanto a melhoria da qualidade de vida dos indivduos, quanto valorizao dos trabalhadores das ESF. Apoio: PRO-REITORIA DE EXTENSO E CULTURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

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PN0187 CARACTERSTICAS DE FRUTOS DE PIMENTA (CAPSICUM SPP)


THALITA GOMES MIRANDA,Nermy Ribeiro Valadares,SAMUEL LUAN PEREIRA,CARLOS ENRRIK PEDROSA,JORGE AUGUSTO ASSIS GOMES,ADERBAL SOARES DE SOUSA JNIOR,ALTINO JUNIOR MENDES OLIVEIRA,ALBERTIR APARECIDO DOS SANTOS,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR E-mail: thalitamiranda@yahoo.com.br Submissor: THALITA GOMES MIRANDA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A pimenta (Capsicum spp) uma das especiarias mais consumida, sendo de grande importncia na economia agrcola mundial. A China e a ndia destacam-se por serem os maiores produtores de pimenta do mundo, juntos possuem mais de um milho de hectares cultivados. A significativa popularidade das pimentas reside sobre tudo na grande diversidade de formatos, tamanho, cores, pungncia e aroma dos frutos, sendo estes consumidos na forma in natura, em conservas, ppricas e doces. Atualmente os programas de melhoramento so focados para atender as demandas do setor privado, desenvolvendo cultivares de pimentas ardidas com caractersticas para processamento e alto teor de matria seca para a produo de pprica. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar caractersticas de frutos de diferentes gentipos de pimenta. O experimento foi conduzido em ambiente protegido no Setor de Olericultura do Campus JK da UFVJM, onde foram avaliadas trs linhagens (NumexGarnet, NumexSweet e PIM-030) e trs hbridos F1 (BGH-4285 x BGH-433, NumexGarnet x PIM-030 e NumexSweet x PIM-030) utilizando o delineamento em blocos casualizados com quatro repeties e oito plantas por parcela. O espaamento utilizado foi de 0,85 m entre fileira e 0,70 m entre plantas, e os tratos culturais realizados de acordo com as recomendaes para o cultivo comercial da pimenta. Foram feitas quatro colheitas semanais de abril a outubro de 2012, sendo a colheita realizada 150 dias aps o plantio. Foi avaliado a percentagem (%) de matria seca da polpa, espessura do pericarpo (mm), dimetro maior (mm) e dimetro menor (mm) do fruto. Aps as avaliaes, foi feita a anlise de varincia e os dados foram submetidos a comparao de mdias, utilizando o teste Tukey, em nvel de 5% de significncia. Para a % de matria seca da polpa, somente a linhagem PIM-030 se diferenciou estatisticamente, tendo apresentado mdia inferior aos demais gentipos, 4,07%. Para a espessura do pericarpo, as linhagens BGH-4285, Numex Sweet, Numex Garnet e o hbrido Numex Sweet x PIM-030 no diferenciaram estatisticamente entre si e apresentaram o pericarpo mais espesso, com 2,06; 2,60; 2,21 e 2,07 mm, respectivamente. As linhagens Numex Sweet e Numex Garnet apresentaram o maior dimetro de fruto, e o maior comprimento de fruto, que variaram de 4,68 a 5,46 cm para maior dimetro de fruto, de 3,47 a 3,99 cm para menor dimetro de fruto e de 20,1 a 21,57 cm para comprimento de fruto. As linhagens Numex Sweet e Numex Garnet se destacaram nas avaliaes realizadas. Palavras-chave : Capsicum spp, produo, qualidade, fruto. Apoio: CNPQ

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PN0188 QUALIDADE HIGINICO-SANITRIA DE PRODUTOS LCTEOS COMERCIALIZADOS EM FEIRAS LIVRES POR AGRICULTORES FAMILIARES
ELIZNARA FERNANDES CORREIA,PAULO DE SOUZA COSTA SOBRINHO,KEYLA CARVALHO PEREIRA,EMILLY FERRAZ WILH E-mail: eliznara.fernandes@ufvjm.edu.br Submissor: ELIZNARA FERNANDES CORREIA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os produtos de origem animal possuem caractersticas intrnsecas que favorecem o desenvolvimento de agentes patognicos. Alm disso, o armazenamento com temperatura inadequada contribui para um maior desenvolvimento de microrganismos que podem ocasionar as Doenas Transmitidas por Alimentos (DTAs). As DTAs representam um importante problema de sade pblica no Brasil e no mundo, sendo geralmente de origem bacteriana. So classificadas em infeces, intoxicaes e toxinfeces alimentares. O leite e seus derivados merecem destaque na dieta humana por serem muito consumidos e pela sua facilidade de fabrico. Sendo tambm considerados um dos principais causadores de surtos alimentares. A obteno higinica do leite essencial no processo, pois o animal, os equipamentos, e o ambiente podem ser sedes de contaminao. Objetivo: Avaliar a qualidade higinico-sanitria de 30 produtos lcteos comercializados em feiras livres por agricultores familiares do Vale do Jequitinhonha - MG. Metodologia: As amostras foram avaliadas para contagem de E. coli, coliformes totais a 30C, enterobactericeas, Sthaphylococcus coagulase positivos, bolores e leveduras; pesquisa de L. monocytogenes e Salmonella spp. Resultado e discusso: De acordo com os parmetros estabelecidos pela resoluo: RDC n12/01, vinte e sete (90%) das amostras apresentaram-se imprprias para o consumo, com Staphylococcus coagulase positiva apresentando a maior contagem bacteriana. Uma (3,33%) das amostras apresentou contaminao por Salmonella sp. No foi detectado a presena de Listeria monocytogenes. Consideraes Finais: Os produtos lcteos analisados so motivo de preocupao para as autoridades sanitrias regionais por representarem um risco sade dos consumidores. Uma vez que, as prticas de higiene adotadas pelos agricultores pesquisados durante o processamento dos produtos no garante a inocuidade dos mesmos. Apoio: CNPQ

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PN0189 CLCIO E FSFORO EM SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE (PENNISETUM PURPUREUM) ADICIONADOS DE SUBPRODUTOS DO PROCESSAMENTO DO ABACAXI UTILIZADOS NO PROJETO TOMBADOURO
FERNANDA DE SOUSA RIBEIRO,CAROLINE SALEZZI BONFA,GUSTAVO HENRIQUE DE FRIAS CASTRO,ROSELI APARECIDA DOS SANTOS,ANTNIO RICARDO EVANGELISTA,LUIZ HENRIQUE APARECIDO SILVESTRE,MARIA CLARA DE CARVALHO GUIMARES,MRIO HENRIQUE FRANA MOURTH,GUILHERME PIRES BIC E-mail: ribeironandas@gmail.com Submissor: FERNANDA DE SOUSA RIBEIRO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A agricultura familiar uma forma de produo onde predomina a interao entre a gesto e o trabalho de pequenos produtores rurais, em que alternativas econmicas de produo tornam-se importantes ferramentas de trabalho para garantir o fornecimento de alimentos de boa qualidade aos animais durante o perodo seco do ano. A silagem uma tecnologia de suplementao alimentar que visa melhorar a alimentao de rebanhos bovinos principalmente nesta poca do ano. Sua confeco, adicionadas de subprodutos da fruticultura consiste no resultado de um processo de fermentao lctica visando a conservao do material ensilado e o aumento do valor nutricional dos alimentos fornecidos aos animais. Natureza da ao: Este trabalho buscar estabelecer uma estratgia de suplementao volumosa para rebanhos leiteiros em Propriedades Agrcolas Familiares da Comunidade de Tombadouro, distrito de Datas-MG, vinculados a um projeto de extenso em andamento nesta Comunidade. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi adequar o teor de clcio (%Ca) e fsforo (%P) em silagens adicionadas de subprodutos da extrao de polpa de abacaxi, oriundos da indstria processadora de frutas FRUTIVALE, localizada em Datas-MG, viabilizando o processo produtivo de pequenos agricultores. Pblico alvo: O pblico alvo foram os agricultores associados ao Grupo de Produtores Rurais de Tombadouro, alm de estudantes em graduao envolvidos. Atividades realizadas: At o momento foram realizadas apenas as anlises laboratoriais para a determinao do nvel de incluso dos subprodutos e algumas entrevistas com os produtores, visto que o projeto est em sua fase inicial. Para a avaliao das silagens foram confeccionados silos laboratoriais em tubos de PVC com densidade equivalente a 600kg/m3 , e aps 180 dias abertos e amostrados para a determinao de fsforo por espectroscopia e de clcio por oxidimetria (AOAC,1995). Impactos da ao: Com esta avaliao espera-se como impacto um melhor balanceamento das dietas dos bovinos leiteiros das propriedades assistidas pelo projeto, resultando em produtos da agricultura de melhor qualidade. Consideraes finais: Os resultados obtidos com a incluso do subproduto do abacaxi na ensilagem da Capim Elefante no interferiram significativamente na %Ca e na %P (P>0,05) independente do nvel de incluso do subproduto em questo, mostrando-se uma alternativa economicamente vivel para o balanceamento nutricional das dietas do gado leiteiro de produtores familiares da regio, e que pode contribuir com o processo produtivo nos perodos de escassez de alimentos. Apoio: FAPEMIG, CNPQ, FINEP E CAPES

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PN0190 PRODUO DE PECTINASES POR PENICILLIUM SP. T3.1 EM DIFERENTES CONDIES DE CULTIVO
FLVIO ANTNIO DE OLIVEIRA SIMES,ANA PAULA DE FIGUEIREDO CONTE VANZELA E-mail: flavioosimoes@gmail.com Submissor: FLVIO ANTNIO DE OLIVEIRA SIMES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As pectinases so um importante grupo de enzimas com aplicao industrial, sendo utilizadas para a clarificao de sucos, vinhos e cerveja. So produzidas por uma variedade de espcies de fungos incluindo Aspergillus, Penicillium, Trichoderma e Rhizopus, em processos biotecnolgicos. Para ampliar a produo e uso de pectinases e outras enzimas, um dos desafios consiste em aumentar o rendimento e reduzir os custos, o que pode ser conseguido atravs do uso de linhagens menos exigentes e pela otimizao das condies de produo. Objetivos: Determinar o efeito da concentrao da fonte de carbono, nitrognio e do pH na produo de pectinases pela linhagem de Penicillium sp. T3.1, previamente isolada. Metodologia: Utilizando-se o programa Statistica 7.0 , foi preparado um planejamento fatorial 23, com trs variveis (concentrao de pectina, sulfato de amnio e pH) em dois nveis. Foram realizadas 10 fermentaes, em triplicata, sendo duas de ponto central, que combinavam o nvel mdio de cada varivel. As culturas foram incubadas a 30C e 150 rpm. Alquotas de 20 mL foram retiradas dos meios fermentativos de 48 a 144 horas para determinao da atividade pectinoltica, biomassa (peso seco) e pH final. Os dados foram analisados com o programa Statistica 7.0 . Resultados e discusso: Os resultados mostraram que as maiores atividades enzimticas foram produzidas aps 96h e que a melhor condio de fermentao continha 1,5% de pectina, 0,5 g/L de sulfato de amnio e pH 5,0. Nestas condies foi produzida uma atividade enzimtica de 1,6 0,20 U/mL/min. Aumento do pH inicial para 7,0 resultou em drstica diminuio da atividade enzimtica (0,3 0,05 U/mL/min). Alm disso, o pH variou nas culturas ao longo do tempo, mas em geral, sua diminuio coincidiu com os picos de produo de pectinases. O maior valor de biomassa (5,1 1,1 mg/mL) foi determinado em condies semelhantes, mas em pH 7,0. Este dado sugere uma interferncia positiva do pH no crescimento do fungo. A diminuio da concentrao de pectina para 0,5% resultou em diminuio da atividade enzimtica produzida (0,2 0,0 U/mL/min). Da mesma forma, o aumento da concentrao de sulfato de amnio (2 g/L) foi levemente negativo para a produo de enzima, que diminuiu para 1,1 0,05 U/mL/min. Finalmente, as fermentaes com os valores centrais (pectina a 1%, sulfato de amnio a 1,3 g/L e pH 6,0) permitiram a obteno de 1,0 0,2 U/mL/min de atividade pectinoltica. Estes dados mostram que o processo passvel de ajuste, e que as fermentaes centrais permitiram produo semelhante das melhores condies empregadas. Consideraes finais: Os resultados permitiram conhecer as variveis interferentes na produo de pectinases e os melhores nveis de concentrao de pectina (1,5%), sulfato de amnio (0,5 g/L) e pH (5,0), que sero utilizados como base para uma futura otimizao da produo de pectinases por delineamento composto central rotacional. Apoio:

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PN0191 TEORIA E PRTICA NA PROMOO DA MELHORIA DA QUALIDADE DE SADE BUCAL: UM RELATO DE EXPERINCIA
EVANDRO SILVEIRA DE OLIVEIRA,ANTONIO MOACIR DE JESUS LIMA,VANDA BARBOSA DOS REIS TOTH E-mail: eso_silveira@hotmail.com Submissor: EVANDRO SILVEIRA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo:O Projeto Rondon uma iniciativa do Ministrio da Defesa (MD) em parceria com as Instituies de Ensino Superior (IES). Com critrios bem definidos, no sentido de contribuir para a formao do universitrio como cidado, integrando-o ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de aes participativas sobre a realidade do pas e ainda, consolidar no universitrio brasileiro o sentido de responsabilidade social e coletiva; em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais. Estimulando esses alunos para produo de projetos coletivos locais, em parceria com as comunidades assistidas. Natureza da Ao:Projeto de Extenso Universitria em parceria com o Projeto Rondon 2013. Objetivo: Promover suporte para a melhoria da qualidade da sade bucal com aes que efetivem uma verdadeira interao entre a teoria e a prtica. Pblico Alvo: Funcionrios pblicos municipais e estaduais e populao em geral do municpio de Ribeirpolis/SE. Atividades Realizadas: Levando-se em conta a importncia da higiene bucal para a melhoria na qualidade de vida, foram promovidas, palestras, capacitaes, atualizaes e mini-cursos para professores, agentes de sade, lderes comunitrios e populao em geral em uma escola estadual da zona urbana. Visitas a 26 residncias, tambm na zona urbana. Na zona rural foram desenvolvidas escovaes supervisionadas e distribuio de kits odontolgicos, com orientao sobre sade bucal e exame clnico da cavidade oral. E no Asilo da comunidade de Serra do Machado foi ministrado o curso de cuidadores de idosos juntamente com os alunos da rea da sade participantes do projeto. Impacto das Aes: As atividades realizadas possuram uma abrangncia para todos os ciclos de vida, tanto para profissionais quanto para a populao em geral e permitiram um maior conhecimento sobre a sade bucal da populao atendida. Atingindo uma populao aproximada de 70 pessoas. Consideraes Finais: Foram estabelecidas verdadeiras trocas de conhecimento sobre as inconsistncias em sade bucal, procurando-se para isso, encontrar pontos deficientes e sanar tais necessidades. Experincias como essa permitem uma nova viso do processo de produo em sade bucal a partir da vivncia de uma prtica voltada para as reais necessidades da populao. Assim, essa experincia significou uma oportunidade fundamental de aliar a teoria prtica, sendo um momento nico de atuar em outra regio do pas consolidando e multiplicando aes que geraram resultados positivos para a populao local. Apoio: PROEXC/UFVJM, PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRPOLIS-SE E MINISTRIO DA DEFESA.

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PN0192 VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS FLORESTAIS NO VALE DO JEQUITINHONHA


DANILO MARQUES DA FONSECA,ANGELO MARCIO PINTO LEITE,ROGGER MIRANDA COELHO E-mail: danilofloresta@gmail.com Submissor: DANILO MARQUES DA FONSECA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As florestas so capazes de proporcionar uma gama de benefcios para a sociedade dos pontos de vista socioeconmico e ambiental. Por este motivo, so depositadas expectativas de vrios segmentos no setor florestal, principalmente quanto ao suprimento de matrias primas essenciais sobrevivncia humana que podem tornarem-se escassas e, portanto, substitudas pela madeira no futuro, j que esta um material renovvel. A anlise econmica um procedimento essencial para se tomar decises acerca da implantao ou no de um projeto / empreendimento, com base na alternativa que proporcionar o maior retorno financeiro. Objetivo: Objetivou-se com este trabalho analisar a viabilidade econmica de diferentes projetos de reflorestamento na regio do Vale do Jequitinhonha, que tm por finalidade a produo de carvo vegetal. Metodologia: Foram analisadas duas alternativas de manejo de povoamentos florestais, correspondente a dois projetos de investimento. O primeiro caso corresponde a implantao de povoamentos de origem seminal da espcie Eucalyptus cloeziana, com o primeiro corte ocorrendo aos 6 anos e, o segundo, aos 11 anos aps a conduo da brotao (Projeto 1). No segundo caso correspondente a implantao de materiais genticos clonais de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, da linhagem GG100, com cortes ocorrendo aos 7 e 14 anos (Projeto 2). Os dados foram coletados a partir de pesquisas bibliogrficas, sites especializados em mercado florestal e consulta a empresas e produtores do setor. Realizou-se a avaliao econmica utilizando-se uma taxa de juros de 8,75% ao ano, adotando-se os mtodos VPL, TIR, B(C)PE e B/C. Resultados e Discusso: Ambos os projetos mostraram-se viveis economicamente, com o Projeto 1 apresentado os seguintes indicadores: VPL= 4.594,48 R$/ha; TIR= 21,24 % a.a.; B(C)PE= 667,19 R$/ha/ano; B/C= 1,35. O Projeto 2 apresentou: VPL= 4.209,59 R$/ha; TIR= 18,48% a.a.; B(C)PE= 532,94 R$/ha/ano; B/C= 1,29. Contudo, caso os dois projetos anteriores sejam mutuamente exclusivos, a escolha de qual deles deva ser implantando se basear no critrio do B(C)PE, uma vez estes terem tempo de durao / horizonte de planejamento diferentes. Assim, o Projeto 1 dever ser o escolhido, pois apresenta maior valor do B(C)PE. Consideraes Finais: Os mtodos de avaliao econmica de projetos constituem importante ferramental de auxlio tomada de deciso, por parte de investidores na rea florestal. Apoio: UFVJM

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PN0193 CARACTERIZAO DA MATRIA ORGNICA DO SOLO EM DUAS FITOFISIONOMIAS DE UMA TURFEIRA NA CABECEIRA DO RIO ARAUA-MG
DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS,BRBARA PEREIRA CHRISTFARO SILVA,UIDEMAR MORAIS BARRAL,RAFAELA DIAS DE ARAGO FREIRE,ROBERTO VIALCOSTA,Hugo Csar Souza Cunha,KLAUS WESLEY DE SOUZA LACERDA E-mail: cristiano.christofaro@ufvjm.edu.br Submissor: CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: turfeiras formam-se em reas onde a produo de matria orgnica excede as perdas por decomposio, lixiviao ou alterao do meio. Estes pedoambientes, muitas das vezes relacionados s cabeceiras de cursos dgua, possuem constituio fsica e elementar ainda pouco conhecida. Objetivos: analisar e comparar caractersticas fsicas e elementares da matria orgnica do solo em duas fitofisionomias de uma turfeira na cabeceira do rio Araua. Metodologia: foram coletados testemunhos representantes de quatro perfis de solo, dois na fitofisionomia Campo Limpo mido (CLU) e dois na Floresta Estacional Semidecidual (FES), de uma turfeira na cabeceira do rio Araua e, amostrados em camadas de 15 cm de solo. As variveis analisadas em cada uma das camadas foram: teor de matria orgnica (MO); teor de material mineral (MM); densidade do solo (Ds); densidade da matria orgnica (Dmo); densidade de partculas (Dp); porosidade total (Pt) e; propores de nitrognio (N) e carbono elementar (C). Os dados foram submetidos estatstica descritiva. Resultados e discusso: O CLU apresentou teor mdio de MO (57,647 20,408 g kg-1) e propores mdias de N (1,020 0,403%), de C (27,063 11,077%) e de Pt (86,664 9,955%) superiores ao teor mdio de MO (31,649 19,446 g kg-1) e s propores mdias de N (0,821 0,463 %), de C (16,295 8,449%) e de Pt (1,627 12,508%) da FES. As mdias dos teores de MM foram de 42,353 20,408 g kg-1 e 68,351 19,446 g kg-1, das Dp foram de 1,787 0,371 g cm-3e 2,236 0,341 g cm-3 e das Ds foram de 0,234 0,222 g cm-3 e 0,665 0,397 g cm-3 para o CLU e FES, respectivamente. As mdias de Dmo foram de 0,120 0,059 g cm-3 para o CLU e 0,146 0,060 g cm-3 para a FES. Verificaram-se variaes dos parmetros com a profundidade. As maiores Dmo e propores de MO, N, C e Pt foram encontradas em camadas mais superficiais para ambas fitofisionomias. Nestas mesmas camadas foram encontradas menores Dp, Ds e MM, indicando relaes inversamente proporcionais entre estes atributos e a MO. Consideraes finais: As variveis N, C, Pt e Dmo variaram com a matria orgnica do solo e, de maneira geral, diminuiram em profundidade. As duas fitofisionomias da turfeira das cabeceiras do rio Preto apresentaram diferenas marcantes em relao s variveis fsicas e elementares de suas matrias orgnicas. Estas diferenas ocorreram em funo da cobertura vegetal. Apoio: FAPEMIG; CNPQ; CAPES; IEF; PERP

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PN0194 PROCESSOS ESTOCSTICOS E MOVIMENTO BROWNIANO


BRUNO FERREIRA CAMPOS DA SILVA ,FABIO SILVA DE SOUZA,JOS LUCAS PEREIRA LUIZ E-mail: brunobfcs@ymail.com Submissor: BRUNO FERREIRA CAMPOS DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Processos Estocsticos e Movimento Browniano Introduo: Quando lidamos com fenmenos aleatrios, no possvel afirmar o resultado que ocorrer de incio, podendo o resultado ser diferente mesmo ao se repetir o ensaio em condies praticamente inalteradas. Os resultados podem parecer errticos nas primeiras tentativas, entretanto, aps um grande nmero de repeties, aparecem regularidades. Isto permite a formulao de leis matemticas onde os conceitos de processos estocsticos podem nos ajudar a fazer essas observaes. Os processos estocsticos so utilizados na Fsica para descrever o movimento de partculas. um modelo matemtico para descrever, em cada momento, depois de um instante inicial, um fenmeno aleatrio. Em 1828 o botnico escocs Robert Brown observou que gros de plen suspensos em lquido realizavam um movimento irregular. Esse movimento pode ser utilizado na fsica para descrever o movimento de pequenas partculas sujeitas a um grande nmero de pequenos choques aleatrios. Os movimentos de choques aleatrios recebeu o nome de Movimento Browniano em homenagem a Robert Brown, mas tambm, so conhecidos como Processo de Wiener em homenagem a Norbert Wiener, que em 1923 desenvolveu a teoria matemtica do movimento. Para descrever matematicamente o movimento natural que se use o conceito de um processo estocstico interpretado como a posio no tempo t do gro de plen. Objetivos: O presente trabalho objetiva fazer um estudo sobre os processos estocsticos, fazendo uma construo do Movimento Browniano e suas propriedades. Metodologia: Fizemos um estudo sobre os Processos Estocsticos e o Movimento Browniano. Trata-se de uma pesquisa, com a preocupao de apresentar matematicamente as propriedades do Movimento Browniano que podem ser usadas no s na Fsica, mas tambm para modelar o comportamento dos retornos de aes no mercado econmico. Mas a principio faremos somente uma analise matemtica do movimento e suas propriedades. Resultados e discusso: Este trabalho traz um estudo matemtico sobre as propriedades do Movimento Browniano e os conceitos de Processos Estocsticos. Est em andamento o estudo sobre a frmula de Black-Scholes que os economistas Fischer Sheffey Black e Myron Samuel Scholes apresentaram, em 1973, no artigo The Pricing of Options and Corporate Liabilities. Porm o estudo do modelo Black-Scholes no ser retratado nesse trabalho sendo que o mesmo est em andamento. Consideraes finais: O estudo do Movimento Browniano e dos Processos Estocsticos fundamental na resoluo de precificao de ativos, no equilbrio trmico, no estudo de molculas de gases, e etc., que um caso de modelagem matemtica, onde se torna interessante o seu estudo, uma vez que diversos problemas reais tero que ser adaptados linguagem matemtica para serem resolvidos. Analisaremos matematicamente a construo do movimento juntamente com suas propriedades visando posteriormente o estudo de precificao de ativos financeiros. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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PN0195 A REDE URBANA DE DIAMANTINA-MG: CARACTERIZAO DO SEU ESPAO DE RELAES EXTERNAS E O PAPEL DESEMPENHADO PELO TURISMO.
MARIA LCIA SANTOS FERNANDES,GUILHERME FORTES DRUMMOND CHICARINO VARAJO E-mail: lucia.sfernandes@hotmail.com Submissor: MARIA LCIA SANTOS FERNANDES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / TURISMO Categoria: Pesquisa Resumo: A hierarquia urbana de uma cidade est intrinsecamente ligada ao espao de relaes que esta mantm com outros centros urbanos. Compreender como funciona este espao e a intensidade em que se manifesta, possibilita um planejamento estratgico na oferta de servios, alm de auxiliar na implantao de polticas pblicas voltadas ao desenvolvimento social e econmico de cada municpio. O turismo, sendo mais uma atividade do setor tercirio, complementa o espao de relaes externas, uma vez que contribui para o aumento do fluxo de bens e pessoas. Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar o espao de relaes externas do municpio de Diamantina, demonstrando os diferentes alcances e intensidades que seus equipamentos e servios urbanos atingem, de modo a distinguir o papel desempenhado pelo turismo. Importante salientar que Diamantina est inserida no espao perimetropolitano de Belo Horizonte, sendo uma rea de dinmicas transformaes, constituda por fortes polos de atrao da populao e dos recursos. A metodologia do trabalho envolveu, a priori, um estudo sucinto acerca da importncia regional de Diamantina no curso da histria, alm da sntese das bibliografias que dizem respeito hierarquia de Diamantina dentro do contexto mineiro, principalmente segundo estudos da Geografia Urbana. A pesquisa se encontra atualmente na fase de coleta de dados, para a identificao dos servios e equipamentos de Diamantina que atendem outros centros urbanos. At o momento foram coletados os dados referentes aos fluxos de nibus que partem de Diamantina ou que fazem escalas na cidade. Ser feito ainda a busca por dados referentes aos servios dos Correios, comunicao (Jornais/Televiso), sade, educao, telefonia fixa, associaes, instncias governamentais, segurana pblica e privada. A partir destes dados, ser possvel realizar a representao cartogrfica das informaes, permitindo um melhor entendimento do espao de relaes de Diamantina. Tambm ser feita a sntese sistematizada dos estudos j existentes sobre a demanda turstica de Diamantina, que facultaro caracterizar o espao de relaes das atividades tursticas. Por fim, sero confrontados os mapas da oferta dos diversos servios com os dados da demanda turstica, a fim de discernir o papel que vem sendo desempenhado pela atividade turstica na cidade em comparao aos demais servios e equipamentos urbanos. Sendo assim, esta pesquisa ir contribuir para elucidar se o turismo refora a rea de influncia dos demais equipamentos e servios urbanos de Diamantina, que atendem populaes de outros municpios, ou se ele corresponde eminentemente a um espao de relaes distinto. Apoio: EDITAL REUNI 001/2012 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAO CIENTFICA E TECNOLGICA - UFVJM

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PN0196 ESTRATGIAS PARA O ENSINO DE MICROBIOLOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL


RAFAELY DE ALMEIDA S. FONSECA VIANA,RINALDO DUARTE E-mail: rafynha7l@hotmail.com Submissor: RAFAELY DE ALMEIDA S. FONSECA VIANA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / MICROBIOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Para a maioria das pessoas a cincia habita o mundo das coisas fantsticas e de compreenso inacessveis. Nesse contexto, percebemos que o mundo microbiolgico pode ser extremamente abstrato para os alunos do ensino fundamental, pois apesar de ser parte extremamente importante de nosso dia-a-dia, no podemos perceb-los de forma mais direta por meio dos sentidos. Certamente, essa aparente falta de conexo entre a microbiologia e o cotidiano dificulta o aprendizado desse tema to importante. Embora possua grande relevncia, a microbiologia muitas vezes negligenciada, e uma das possveis causas para que isso ocorra so as dificuldades que os professores encontram em desenvolver estratgias de ensino-aprendizagem mais dinmicas e atraentes para os estudantes. O aprendizado desta disciplina importante para os alunos descobrirem a vastido do mundo microbiano no reduzindo a sua existncia apenas queles capazes de causar doenas. Portanto, faz-se necessrio a criao de estratgias que auxiliem o professor na rdua tarefa de levar seus alunos ao conhecimento dos micro-organismos e dos eventos a eles vinculados bem como a relao com nosso cotidiano, facilitando assim o aprendizado desse tema. Objetivo: instrumentao do ensino de microbiologia para professores do ensino fundamental, que auxiliem nos processos de ensino e aprendizagem. Natureza da ao: projeto de extenso. Pblico alvo: professores de cincias da rede pblica de ensino do municpio de Diamantina. Atividades realizadas: elaborao de atividades experimentais, confeco do roteiro para o professor, desenvolvimento do jogo didtico: Ludo Microbiolgico, preparao das oficinas e divulgao do cronograma de oferta das oficinas nas escolas. Impactos da ao: no puderam ser avaliados em funo da falta de inscritos para participao das oficinas. Entretanto, com o desenvolvimento do projeto foram criados materiais didticos que sero disponibilizados para os professores da educao bsica de Diamantina. Consideraes finais: o desenvolvimento das atividades experimentais utilizando materiais alternativos, bem como do jogo didtico caracterizam-se como uma importante e vivel alternativa para auxiliar os professores na construo do conhecimento do aluno. Todavia, em funo da falta de inscritos para as oficinas, preciso investigar os motivos do desinteresse dos professores da educao bsica em participar de atividades como a proposta, a fim de traar estratgias para atrair o pblico alvo. Apoio: PROEXC

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PN0197 O incentivo leitura literria por meio do uso de textos e suportes


TAMIRES MAIARA SANTOS ARAUJO,MILENA GAVA COLOMBINI,AUDIANE ALVES TEIXEIRA,LARISSA POLYANA DE MENESES FERREIRA,JULIANA HELENA GOMES LEAL E-mail: tamiresmaiara71@yahoo.com.br Submissor: TAMIRES MAIARA SANTOS ARAUJO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo:Em fevereiro de 2013 iniciou-se, na Escola Municipal Casa da Criana Maria Antnia, localizada em Diamantina /MG, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciao DocnciaPibid - Ler e ser- vinculado ao curso de Letras Portugus/ Espanhol da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O presente resumo traz consideraes acerca das atividades inicias propostas pelo subprojeto Leitura e releitura, que teve como intuito abordar o incentivo leitura literria. Dentre as atividades planejadas esto a realizao de leituras de diferentes gneros literrios e a utilizao de recursos miditicos como intuito de promover uma aproximao entre os alunos e os textos escolhidos..Objetivos:A atividade inicial teve como objetivo proporcionar aos alunos o contato com o grupo Pibid e com o texto literrio, possibilitando- lhes uma viso diferente a respeito da literatura. Para isso lanamos mo de meios interativos, como metodologia para o desenvolvimento do gosto pela leitura literria de modo a cooperar com o processo de aquisio, desenvolvimento e domnio da linguagem escrita e com o aperfeioamento das habilidades oral e leitora literria.Metodologia:As atividades tiveram como pblico-alvo os alunos do Ensino Fundamental II (6,7,8,9 ano) e foram realizadas de acordo com a realidade da escola, dos alunos e do grupo Pibid. Num primeiro momento foram apresentados os curtas-metragens Vida Maria e The Fantastic Flying Books of Mr Morris Lessmore (2011) , seguidos dos textos Felicidade Clandestina de Clarice Lispector e O Torneiro e o poeta, de Fbio Fujita. Para finalizar a atividade foram distribudos fragmentos de poesias e micro-contos..Resultado e discusses:Ao propormos esta atividade espervamos que os alunos reconhecessem a importncia da leitura literria por meio do contato com diferentes meios de veiculao, alm do texto escrito, que tm como objetivo chamar a ateno da platia ou do usurio a todo o momento (Coscarelli, 1996, p.4). Assim, constatamos que o uso de recursos miditicos no s auxiliam na compreenso dos textos, como tambm lhes despertam maior interesse para a leitura literria. Foi o que observamos, especialmente, ao utilizarmos os recursos de som e imagem.Consideraes finais: O uso de recursos de som e imagem tem sido um aliado na formao do gosto pela leitura literria. A importncia da vivncia e da experimentao desses novos processos educativos de extrema relevncia para ampliar os conceitos pedaggicos de incentivo leitura literria.Bibliografia:COSCARELLI, C. V. Leitura em ambiente multimdia e a produo de inferncias. In:GUIMARES, ngelo de M. (Ed.) Anais do VII Simpsio Brasileiro de Informtica na Educao.Belo Horizonte: DCC/UFMG, nov. 1996, p. 449-456. RAMOS, Mrcio. Vida Maria. Disponvel em:<https://www.youtube.com/watch?v=zHQqpI_522M> Acessado em: 28 de maro de 2013 JOYCE, William; OLDENBURG, Brandon. The Fantastic Fying Books of Mr Morris Lessmore.Disponvel em: <http://www.youtube.com/watch?v=tkJPMsWw6Z8> Acessado em: 28 de maro de 2013 Apoio: PIBID/CAPES

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PN0198 RODAS DE VIDA E VIOLA


RICA FERNANDA JUSTINO,ELENA STAVROU DE ARAJO FRANA,NGELA RITA TEIXEIRA,MARIVALDO A DE CARVALHO E-mail: ericafernanda28@yahoo.com.br Submissor: RICA FERNANDA JUSTINO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ANTROPOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O PIBID Histria Local e Identidade Sociocultural da comunidade de Padre Joo Afonso, desenvolvido na escola estadual Padre Joo Afonso, tem sido desenvolvido com o intuito de promover educao integrada atividades paralelas que permitam a interao comunidade- escola, partindo do parmetro valorao da histria local, como meio de instigao de percepo do indivduo como agente que constroi e transforma a histria. Ressalta-se a realizao de rodas de viola como uma das atividades do projeto, oferecendo momentos que muito contribuiram e contribuem no alcance das propostas do projeto. Natureza da Ao: Atividades que proporcionem um momento de comunicao entre diferentes geraes, que viabilizem a troca de histrias e informaes que perpetuem acontecimentos e causos, verdicos ou no, mas, que constituem a histria local. Objetivos: * Promover o intercmbio de informaes entre geraes diferentes; * Proporcionar interatividade entre pessoas com uma atitude ldica educacional; * Resgatar tradies: * Incentivar o contato e o hbito de ouvir histrias de pessoas idosas; * Participar de atividades cultural. Pblico Alvo: Escola e Comunidade. Atividades Realizadas: Roda de viola, sanfona, causos. Impactos da Ao: Enriquecimento dos arquivos coletados em execuo do projeto, tendo ainda sido perceptvel a forma prazerosa com que as pessoas envolvidas receberam o evento, vizualisando assim, uma maneira prtica e simples de autoconhecimento e lazer. Consideraes Finais: A realizao de rodas de viola, como atividades constantes do projeto tem permitido a escola e a comunidade o resgate de fatos importantes, raramente lembrados, envolvendo conversas e lembranas que perpetuam memrias e permitem um olhar diferenciado para com o outro presente ou ausente como integrante do processo da contruo da histria de um povo. Apoio:

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PN0199 USO DE LCOOL POR ADOLESCENTES: COMPREENDENDO A DINMICA E OS FATORES QUE DESENCADEIAM O PROCESSO
BRUNO HENRIQUE RIBEIRO,GRAZIELLA LAGE OLIVEIRA E-mail: brunobhr@yahoo.com.br Submissor: BRUNO HENRIQUE RIBEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Nota-se que o uso e abuso de lcool pelos adolescentes tem aumentado ao longo do tempo e tem se constitudo um grave problema de sade pblica. Neste sentido o presente estudo ser relevante para a compreenso da dinmica do uso de bebidas alcolicas entre os adolescentes brasileiros, servindo de subsdio para elaborao de programas de preveno ao alcoolismo neste grupo etrio. Vale ressaltar que os padres de uso na adolescncia geralmente se refletem no comportamento da vida adulta, cabendo, nessa fase, medidas preventivas (TAVARES, BERIA e LIMA, 2001). Objetivos:O objetivo deste trabalho compreender a dinmica do consumo de lcool entre adolescentes brasileiros, bem como os fatores que podem levar ao incio precoce do uso. Metodologia:Para este trabalho foi realizada reviso de literatura utilizando-se de artigos cientficos sobre o tema, em lngua portuguesa, produzidos entre 2001 e 2010 e disponibilizados nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e SCIELO. Como descritores utilizou-se os termos: consumo de bebidas alcolicas, abuso de lcool, alcoolismo, adolescentes e estudantes. Aps leitura do resumo de 123 artigos, 28 foram catalogados e serviram de base para a elaborao deste trabalho. Resultados e discusso: A literatura brasileira aponta que os jovens tm feito consumo cada vez mais precoce de bebidas alcolicas, em maiores quantidades e com fcil acesso. A relao com o gnero, masculino e feminino, varia nas diversas regies do pas. O primeiro uso geralmente ocorre em casa na presena de familiares e de amigos. Jovens que bebem apresentam mais chance de terem comportamento de risco sade como envolvimento em brigas, discusses, absentesmo escolar e laboral, comportamento sexual de risco e outros. A publicidade apontada como um importante incentivador do consumo e no Brasil h necessidade de medidas regulatrias das mesmas. Como fatores de proteo observam-se a religiosidade e a famlia, esta ltima quando o jovem se sente mais apoiado e compreendido. Consideraes Finais: Tendo em vista a magnitude e complexidade do problema, notvel a importncia da implantao de programas de preveno direcionada aos jovens, principalmente nas escolas e que ocorra fiscalizao mais efetiva da venda de bebidas alcolicas a menores. Este levantamento bibliogrfico um primeiro passo para que medidas preventivas sejam planejadas e implementadas levando em considerao os fatores de risco e de proteo ao uso precoce do lcool e assim diminuindo os males causados por essa droga ao longo da vida. Bibliografia: TAVARES, B.F.; BERIA, J.U.; LIMA, M.S. de; Prevalncia do uso de drogas e desempenho escolar entre adolescentes. Revista de Sade Pblica, So Paulo, v.35, n.2, p.150-158, abr.2001. Apoio: NCLEO DE EDUCAO EM SADE COLETIVA - PROGRAMA GORA - UFMG

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PN0200 PROMOO DA SADE NO ESPAO ESCOLAR: UMA ANLISE DAS CONTRIBUIES PEDAGGICAS SOB O PRISMA DOS ALUNOS
WAGNER ALVES PINTO,SORAIA DE BRITO,SAULO DANIEL MENDES CUNHA,MARIA THEREZA SILVA BRETAS ,THAISLANE RODRIGUES VELOSO E-mail: pedagogo.wagner@hotmail.com Submissor: WAGNER ALVES PINTO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A abordagem e a promoo da sade devem ser realizadas transversalmente segundo o PCN para a sade entre os contedos, articulando a teoria e a prtica e levando em considerao o contexto cultural e social dos escolares. Nesse sentido, a escola deve ser o alicerce para que esse tema seja debatido na sala de aula e extra-classe tambm, atravs de projetos inter e transdisciplinares com envolvimento de toda comunidade escolar. Objetivo: Diagnosticar quais as contribuies que o corpo docente e pedaggico est proporcionando para a efetivao da promoo da sade na viso dos alunos do 9 da referida escola, antes das intervenes do PIBID Sade Orientao e Educao para sade numa abordagem interdisciplinar: obesidade e transtornos alimentares na adolescncia. Metodologia: A tcnica do Grupo Focal foi feita com 12 alunos selecionados do 9 B, para responder a seguinte questo: Voc acha que a escola ajuda a pensar sobre os cuidados com a sade?. A realizao da Tcnica do Grupo Focal aconteceu na sala de vdeo, sendo estruturada para atender as regras de uma tcnica de Grupo Focal. Resultados parciais/ Discursos: Os doze alunos que participaram da Tcnica do Grupo Focal responderam que a escola contribui para a promoo da educao para sade, principalmente na disciplina de Educao Fsica. Esta disciplina orienta-os sobre o cuidado com o corpo no que se refere prtica de atividade fsica regular atravs de aulas tericas e prticas. Assim a concepo dos alunos a respeito de sade baseia-se muito no aspecto do cuidado com o corpo (dimenso fsica) deixando de considerar outras condies de sade, como a sade coletiva, higienizao, saneamento bsico na comunidade, fatores que garantem a sade. Consideraes Finais: Com base nas respostas dos alunos percebemos que o tema sade dentro da escola, no esta sendo abordado conforme as exigncias do PCN. De acordo com as suas falas percebemos que a equipe pedaggica poderia incentivar este trabalho, propondo uma inter e transdisciplinariedade sobre o tema. O projeto Orientao e Educao para sade numa abordagem interdisciplinar: obesidade e transtornos alimentares na adolescncia, a partir deste diagnostico incentivar o trabalho desta temtica atravs de intervenes direcionadas de ensino em sade, em parceria com a superviso pedaggica da escola e professores, principalmente nas disciplinas de Cincias e Educao Fsica. A proposta deste projeto ser de educar os escolares, buscando modificaes de hbitos de vida e um entendimento de sade sobre uma tica ampla (sade individual e coletiva). Bibliografias: MINISTRIO DA SADE, Sade Integral de Adolescentes e Jovens: Orientaes para a Organizao de Servios de Sade. Braslia DF, 2005. BRASIL, Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais para Sade. Volume 10.4. Sade. Braslia, MEC/SEF, 1988. Apoio: CAPES

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PN0201 ADEQUAO METODOLGICA DO TESTE DE ENVELHECIMENTO ACELERADO EM SEMENTES DE BRACHIARIA BRIZANTHA CV MARANDU
PRISCILA TORRES CUNHA,ARIADNE SANTOS OLIVEIRA,MARCELA CARLOTA NERY,KARINA GUIMARES RIBEIRO E-mail: ptc_torres@hotmail.com Submissor: PRISCILA TORRES CUNHA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Dentre as espcies mais utilizadas na implantao de pastagens esto as do gnero Brachiaria. Os benefcios do uso de sementes de alta qualidade para formao de pastagem podem ser facilmente constatados pelo rpido estabelecimento da forrageira, pastagem formada uniformemente e cobertura mais rpida do solo, resultando em uma utilizao da pastagem em menor espao de tempo. Porm, as metodologias utilizadas para avaliar a qualidade de suas sementes ainda no esto bem definidas. O uso de testes de vigor uma ferramenta imprescindvel para a avaliao do potencial fisiolgico dos lotes de sementes. Objetivo: Assim, objetivou-se com este estudo adequar o teste de envelhecimento acelerado, para avaliar o potencial fisiolgico de lotes de sementes de Brachiaria brizantha cv Marandu, representada por quatro lotes. Metodologia: As sementes foram submetidas ao envelhecimento acelerado tradicional e com soluo saturada de NaCl, em cinco perodos de envelhecimento, 0; 24; 48; 72 e 96 horas. Para caracterizar o perfil dos lotes, foi determinado o grau de umidade, os testes de germinao, primeira contagem da germinao, ndice de velocidade de germinao, estande inicial, emergncia e ndice de velocidade de emergncia. Resultados e Discusso: Observou-se pelos resultados do teste de germinao, primeira contagem de germinao e ndice de velocidade de germinao (IVG) que os lotes 1 e 4 so de qualidade superior e os lotes 2 e 3 de qualidade inferior. Para o teste de emergncia pode-se observar a superioridade do lote 1, seguido dos lotes 4, 3 e 2, respectivamente. Examinando-se os resultados do IVE foi observada a superioridade do lote 1, seguidos do 4 e 3, intermedirio e o 2, inferior. Aps a exposio ao envelhecimento acelerado tradicional e com o uso de soluo saturada de NaCl, verificou-se que, independentemente do perodo de exposio, o emprego de soluo saturada de NaCl, resultou em teores de gua acentuadamente inferiores e mais uniformes que os observados para as sementes envelhecidas pelo procedimento tradicional. Alm disso, a utilizao da soluo saturada de NaCl, reduziu o desenvolvimento de fungos durante o teste, devido a restrio da umidade relativa do ambiente no interior das caixas plsticas, o que no favorece a proliferao de microrganismos. Perodos longos de envelhecimento acelerado tradicional podem ocasionar condies muito drsticas, capazes de dificultar ou impedir a deteco de diferenas significativas de qualidade entre lotes de sementes. Dessa forma, esse mtodo de envelhecimento tem revelado resultados pouco reproduzveis para espcies de sementes pequenas, uma vez que estas absorvem gua mais rapidamente, resultando em teores de gua elevados e deteriorao mais acentuada. Consideraes Finais: Assim, conclui-se que o teste de envelhecimento acelerado possibilita a separao dos lotes de B. brinzatha cv. Marandu, pelo mtodo com soluo saturada de NaCl por 72 horas. Apoio:

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PN0202 CONSTRUO DE UM MANMETRO DE TUBO EM U


ALBER VINICIUS DUQUE DA SILVEIRA,ANDERSON CARLOS ROCHA DA COSTA,CAMILA BETTINE MAGALHES SOUZA SANTOS,BRUNA LORENA FIGUEIREDO E-mail: alber_vinicius@hotmail.com Submissor: ALBER VINICIUS DUQUE DA SILVEIRA rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA MECNICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As medidas de presso tm um extensivo e importante papel nos processos industriais. Existem diversas aplicaes da grandeza presso; por exemplo, nas indstrias de petrleo, petroqumica, meteorolgica, aeroespacial e aviao, portanto, existem vrios mtodos e dispositivos que podem ser utilizados como medidores de presso, que utilizam as leis da fsica como base para os resultados. Em fsica temos a lei de Stevin que define que a diferena de presso entre dois pontos da massa de um lquido em equilbrio igual diferena de profundidade multiplicada pelo peso especfico do liquido. Ou seja, a diferena de presso igual massa especfica, multiplicado pela gravidade e pela altura da coluna lquida. A presso aplicada num ponto de um fluido em repouso transmite-se integralmente a todos os pontos do fluido, de acordo com a Lei de Pascal. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo a construo de um manmetro diferencial de tubo em U com finalidade de medir a presso de um fluido, seja ele gs ou liquido, inicialmente compreendido dentro de um balo, o mesmo podendo ser submergido em um liquido para avaliar a fora (presso) a qual esse lquido exerce sobre esse balo, o que ocasiona um deslocamento em altura da coluna lquida contida no manmetro. Metodologia: Colocou-se um fluido de massa especfica conhecida, no caso em estudo utilizou-se a gua, dentro de uma mangueira transparente, essa posicionada formando um U e mediu-se a altura inicial que o fluido ocupava dentro da mangueira. Logo aps inflou-se algumas vezes um balo at que se obtivesse certo dimetro de dilatao e acoplou-se o mesmo uma das extremidades da mangueira, deixando a outra aberta, mediu-se a altura final da coluna liquida do fluido a cada variao de dimetro do balo. Resultados e discusso: Com as variaes de altura do fluido obtidas e o auxilio de frmulas tradicionais da literatura de fsica, Leis de Pascal, Newton e Stevin, fez-se os clculos das presses as quais o fluido dentro da mangueira foi submetido . Para um balo de 21,9(cm) de dimetro, o fluido deslocou-se cerca de 21,2 (cm) de altura e a presso obtida foi de 2073,19 (Pa). Para o mesmo balo com o dimetro de 29,64 (cm), o fluido deslocou-se cerca de 12,9 (cm) de altura e a presso encontrada foi de 1261,52 (Pa). Pode-se notar que mesmo com um balo de dimetro maior a presso obtida diminuiu significativamente, isso se deve ao fato do balo ser constitudo de um material polimrico (ltex) e este material no obedecer Lei de Hooke, o que fez com que o balo entrasse em seu regime plstico, no voltando ento ao seu estado original. Consideraes finais: Portanto pode-se ver que possvel construir um medidor de presso, com materiais simples e baratos, que possibilitam ver a teoria na pratica e conseguem aferir presses de fluidos sejam eles lquidos ou gasosos. Apoio:

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PN0203 BEM ESTAR DO EDUCADOR: UMA QUESTO DE SADE PBLICA


RMULO FERREIRA DE LIMA SILVA,FABIANO SIMES SALVADOR,CYNTHIA FERNANDES FERREIRA SANTOS E-mail: rfl7lagoas@hotmail.com Submissor: RMULO FERREIRA DE LIMA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Devido ao aumento da demanda educacional, houve uma intensificao do trabalho docente, visto que, alm das atribuies inerentes da profisso, outras coexistem no cotidiano. Apesar de favorecer o crescimento individual do professor, algumas escolas no dispem de recursos que objetivem a manuteno da sade do trabalhador, favorecendo o surgimento de doenas ocupacionais, como leses por esforo repetitivo, depresso, ansiedade e alteraes nas cordas vocais. Mediante a esses fatores, o ndice de evaso de professores da educao bsica, tem aumentado consideravelmente, o que mostra a necessidade de profissionais da sade atuando preventivamente nas escolas. Natureza da Ao: Devido sobrecarga que o professor vem sofrendo com o excesso de atividades e informaes, se faz necessria a presena de profissionais da sade nas escolas, orientando aes que contribuam para a qualidade de vida desta populao. Objetivo: Desenvolver atividades de educao em sade voltada para professores da rede bsica de ensino, atravs de medidas relacionadas preveno de doenas ocupacionais. Pblico Alvo: Professores da rede pblica de educao bsica da cidade de Diamantina. Atividades Realizadas: 3 escolas da rede bsica receberam 6 encontros cada, que consistiram de palestras explicativas e prticas dinmicas, com durao de 30 min cada. 1 encontro: apresentao dos participantes e determinao da dinmica de funcionamento; 2 encontro: preveno das doenas ocupacionais; 3 e 4 encontro: atividades fsicas que preparam e protegem o corpo quanto a possveis doenas provenientes do trabalho; 5 encontro: preveno e formas de enfrentamento para problemas psicolgicos frequentes entre os professores; 6 encontro: avaliao do projeto e exposio de opinies pelos participantes. Concomitante s palestras, foram distribudas cartilhas com orientaes quanto sade do professor em vrios quesitos, como postura, preservao da fala, sade mental, qualidade de vida, tcnicas de relaxamento, alongamento e prtica de atividades fsicas. Impactos da ao: Ao final do trabalho, os participantes relataram melhoria no conhecimento relativo preveno de doenas ocupacionais entre os professores. No decorrer dos encontros, alguns professores relataram alteraes nos hbitos de vida e na maneira de lecionar, buscando exigir menos do corpo na rotina de trabalho, demonstrando assim, o impacto positivo do presente projeto na sade dos docentes. Consideraes Finais: A busca de informaes pelos alunos da graduao e o desenvolvimento de formas para transmiti-las para os participantes fundamental para uma ao educacional em sade. Assim, palestras, discusses e prticas, so ferramentas eficazes de abordagem e servem, como um treinamento para o desenvolvimento terico-prtico dos acadmicos, fornecendo vivncia de situaes e problemas atravs da interao com os professores, bem como conhecimento aprofundado como o das doenas ocupacionais. Apoio: PIBEX - UFVJM

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PN0204 Comparao da longevidade de adultos de duas linhagens do parasitoide Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae)
fabiane do espirito santo,SILMA DA SILVA CAMILO,MARCUS ALVARENGA SOARES,Elizangela Souza pereira,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR E-mail: fabmeiobio@yahoo.com.br Submissor: fabiane do espirito santo rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Estima-se que aproximadamente 90.000 espcies de insetos sejam consideradas pragas no mundo, acarretando muitos prejuzos s culturas e ocasionando perdas na produo. Porm, existe um grupo de insetos que atuam no controle biolgico, desempenhando o papel de inimigos naturais no meio ambiente. Neste grupo os parasitoides se destacam como importantes reguladores populacionais de insetos pragas. Palmistichus elaeisis Delvare e LaSalle, (Hymenoptera: Eulophidae) um endoparasitoide e parasita pupas de diversos hospedeiros, auxiliando no controle populacional de inmeros insetos pragas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar duas linhagens de origens geogrficas distintas do parasitoide P. elaeisis visando avaliar a linhagem que apresenta maior longevidade de adultos. A primeira linhagem testada foi coletada em Viosa (Latitude 20 40 S, longitude 42 51 W, altitude 651 m), Zona da Mata do estado de Minas Gerais, no ano de 2006, e a segunda em Diamantina, (Latitude 18 14 58 S, longitude 43 36 01 W e altitude 1113 m), no Vale do Jequitinhonha do estado de Minas Gerais, no ano de 2011. Metodologia:O experimento foi conduzido em sala climatizada com temperatura de 251C, 7010% de umidade relativa e fotoperodo de 12h. Para avaliar a longevidade foram utilizados adultos fmeas e machos das duas linhagens e os tratamentos foram compostos por 10 indivduos de cada sexo, sendo a longevidade dos adultos avaliada diariamente. Resultados: Os dados foram submetidos Anlise de Varincia (ANOVA) e ao teste T. As fmeas de P. elaeisis de ambos os tratamentos apresentaram longevidade semelhante e acima de 15 dias. J os machos provenientes da linhagem de Viosa foram mais longevos (16,905,34) que aqueles de Diamantina (8,903,69). Consideraes finais:Os machos de P. elaeisis coletados no municpio de Viosa permanecem mais tempo no campo, podendo fertilizar um maior nmero de fmeas e, consequentemente, deixando maior nmero de descendentes que aqueles coletados em Diamantina. Apoio: CNPq, CAPES e FAPEMIG

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PN0205 Caracterizao do comrcio em uma feira livre de um municpio no Alto Vale do Jequitinhonha
RIKA JNIA PAULINO,NADJA MARIA GOMES MURTA,HARRIMAN ALEY MORAIS,HERTON HELDER ROCHA PIRES E-mail: erikajupaulino@gmail.com Submissor: RIKA JNIA PAULINO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A consolidao econmica e social, especialmente da agricultura familiar, favorecida pelas feiras livres, que dispersas no espao e no tempo, caracterizam-se por serem uma tradicional modalidade peridica de comrcio varejista, cada qual assumindo relevncia e peculiaridades dos locais onde se encontram instaladas. Em pequenas localidades, estas feiras representam a principal fonte de renda dos feirantes, e oferecem aos consumidores a oportunidade de encontrarem alimentos a preos mais acessveis. Em outro aspecto, as feiras livres ainda assumem um importante papel para a sociabilidade, fortalecendo os laos de contato entre as pessoas na comunidade. Objetivo: Analisar a dinmica de comercializao de produtos em uma feira livre em um municpio do Alto Vale do Jequitinhonha. Metodologia: Foi aplicado um questionrio a cada um dos feirantes para se obter informaes acerca dos produtos comercializados, sua origem, modo de produo e transporte. Durante um perodo de seis meses foram realizadas visitas semanais feira livre para identificao dos produtos levados mesma pelos feirantes. Resultados e discusso: Durante o perodo de pesquisa foram identificados 23 feirantes com frequncia assdua feira e nove com frequncia inferior a cinco semanas. Dentre aqueles, 38,46% utilizam o transporte oferecido pela prefeitura e 100% comercializam produtos de produo prpria. Na lista dos alimentos mais comercializados esto a laranja e a banana, vendidas por 16 feirantes, cebolinha por 14, couve e ovo por 13 feirantes. Essa lista revela um sistema de produo que se convenciona denominar tradicional, pautado pela oferta local de recursos e que pode estar relacionado ao ambiente, clima e tipo de solo da regio. Consideraes finais: Observouse que a feira um importante local onde os pequenos produtores podem vender seus produtos e que, desta maneira, conhecer sua dinmica e incentivar seu adequado funcionamento, significa facilitar o acesso da populao a uma maior variedade de produtos, permitindo o fornecimento produtos que contribuem para uma alimentao segura e nutricionalmente adequada, alm de contribuir para a economia local. Apoio: UFVJM

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PN0206 ANLISE DA PRODUO DE MQUINAS DE COLHEITA FLORESTAL EM FUNO DE DIFERENTES PRODUTIVIDADES


RODRIGO DE OLVIEIRA LARA,ANGELO MARCIO PINTO LEITE,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA E-mail: rodrigolara1987@hotmail.com Submissor: RODRIGO DE OLVIEIRA LARA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A colheita floresta destaca-se como a etapa do processo de produo de madeira mais importante do ponto de vista tcnico-econmico, incluindo as fases de corte, extrao, carregamento, transporte e descarregamento. Objetivo: Avaliar a influncia de diferentes nveis de produtividade do povoamento no rendimento operacional de mquinas de colheita florestal. Metodologia: O estudo foi desenvolvido em povoamentos florestais de Eucalyptus sp, situados em Capelinha, Minas Gerais, compreendendo uma rea de 3.110 hectares. A derrubada e o empilhamento dos feixes de rvores so realizados pelo Feller-buncher, em seguida, o desgalhamento e o destopamento. O arraste dos fustes foi realizada pelo Skidder e o processamento destes em toras com a Garra Traadora, com comprimento variando entre 2,30 a 3,0 metros. Os dados foram coletados de fevereiro a junho de 2009, sendo quantificada as seguintes informaes: horas efetivamente trabalhadas e rendimento/produtividade operacional das mquinas avaliadas. Analisou-se os dados para as fases de derrubada, arraste e traamento, sendo os rendimentos de cada atividade agrupados em quatro classes de produtividade do povoamento (0 a 100, 101 a 200, 201 a 300 e 301 a 400), com amplitude de 100 estreo/hectare (1st = 0,68m3). Os modelos testados foram construdos pelo procedimento stepwise, gerando uma funo linear mltipla, onde a significncia de cada parmetro foi avaliada pelo teste t a 5% de probabilidade. A anlise operacional das mquinas em funo da produtividade do povoamento baseou-se em 143 ciclos operacionais, dos quais 62 referem-se operao de derrubada, 43 de arraste e 38 de traamento dos fustes. Resultados e Discusso:Os maiores rendimentos mdios das mquinas ocorreram na classe de produtividade do povoamento entre 300 - 400 estreos/hectare, estando relacionado diretamente ao maior porte individual das rvores. As operaes executadas pelo Feller apresentaram o menor rendimento mdio, podendo este fato ser explicado pela maior dificuldade de operao dos controles desta mquina. Entretanto, devido as reas trabalhadas por cada mquina no terem sido as mesmas, torna-se mais complicado tecer maiores comentrios/comparaes sobre estes comportamentos. Percebeu-se uma alta variao nos valores de produtividade (CV 40%), mostrando uma maior dificuldade das mquinas manter um rendimento mdio similar, pois sabe-se que o ambiente influencia diretamente as operaes de colheita e, assim, no h como estabelecer um rendimento fixo para cada mquina (este sofre influncia de fatores como precipitao, temperatura, qualidade das estradas, topografia, habilidade dos operadores, qualidade do fuste). Consideraes finais: A produtividade do povoamento influenciou o rendimento das mquinas de colheita na regio de estudo, uma vez que estes se mostraram diferentes significativamente pelo teste t. Verificou-se que as mquinas apresentaram maior rendimento, em talhes com maior homogeneidade de dimetros. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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PN0207 CARACTERIZAO MORFOMTRICA DE SUB-BACIAS HIDROGRFICAS DO RIO JEQUITINHONHA/MG


ALINE JARDIM FREIRE,CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS E-mail: alinejardim.6@hotmail.com Submissor: ALINE JARDIM FREIRE rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A bacia hidrogrfica se constitui em uma rea ideal para o planejamento integrado do manejo dos recursos naturais no meio ambiente. A anlise das caractersticas morfomtricas das bacias hidrogrficas pode contribuir para um melhor entendimento da dinmica dos recursos. Objetivo: caracterizar a morfometria de quinze sub-baciasdos principais afluentes da poro mineira do Rio Jequitinhonha, a fim de contribuir para o melhor conhecimento dos seus processos hidrolgicos. Metodologia: As anlises morfomtricas das sub-bacias foram feitas a partir de imagens SRTM. Foram calculadas, para cada sub-bacia selecionada, variveis morfomtricas de forma (rea, permetro, coeficiente de compacidade), relevo (altitude mnima, mxima e mdia, declividade mnima, mxima e mdia) e drenagem (comprimento total dos canais e densidade de drenagem). A tcnica de agrupamento hierrquico foi utilizada para agrupar as bacias a partir de suas caractersticas morfomtricas. Resultados e discusso: As sub-bacias apresentaram uma rea mdia igual a 1926,37 km2 e permetro mdio igual a 278,54 km. De um modo geral, verificou-se queas sub-bacias possuem forma alongada, sendo pouco suscetveis a enchentes em condies normais de precipitao. A rede de drenagem apresentou padro predominantemente dendrtico, relevo plano e suave ondulado, com declividade mdia igual a 3,72%. A anlise de Clusters indicou a presena de trs grupos. O primeiro grupo foi composto pelas sub-bacias com valores muito prximos de rea e permetro, altitude mxima e coeficiente de compacidade indicando formas semelhantes (alongadas). Nessas sub-bacias h tendncia de menor concentrao de gua da chuva e baixa suscetibilidade a enchentes. O segundo grupo foi composto por sub-bacias com valores aproximados de altitude mxima e altitude mdia. Uma vez que a altitude mdia influencia a quantidade de radiao que bacia recebe, esse grupo apresenta uma maior semelhana em relao influncia da temperatura e evapotranspirao. O terceiro grupo apresentou altitude mxima e declividade mdia com valores semelhantes, de modo a indicar que essas sub-bacias apresentam baixo risco de ocorrncia de processos erosivos. Consideraes finais: As sub-bacias no apresentam tendncia de concentrao de gua da chuva, baixa suscetibilidade a enchentes e pouco risco de ocorrncia de processos erosivos. De um modo geral, verifica-se que a avaliao das caractersticas morfomtricas das sub-bacias pode contribuir para um melhor planejamento do uso e ocupao do solo de modo a contribuir para gesto e manejo dos recursos hdricos da regio. Apoio: FAPEMIG

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PN0208 DESENVOLVIMENTO DE UM PORTAL SOBRE OS INVERTEBRADOS DA CADEIA DO ESPINHAO: BIODIVERSIDADE E DIFUSO DO CONHECIMENTO CIENTFICO
ALVARO LUIZ MARINHO PEREIRA,RICARDO MELO GONALVES,ANDR RINALDO SENANA GARRAFFONI,ULISSES BARROS DE ABREU MAIA,ALAN FERNANDO SANTOS DE AVILA E-mail: alvaro.marinho@live.com Submissor: ALVARO LUIZ MARINHO PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / MICROBIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Contendo uma grande quantidade de recursos destinados divulgao da informao: e-mails, blogs, fruns e redes sociais, a internet traz um aglomerado de informaes e consequentemente uma dificuldade de se gerenciar e se organizar devido a sua complexidade. Surge ento a necessidade de uma ferramenta de gerenciamento com o intuito de organizar dados para a divulgao da cincia. Neste propsito a construo de um portal constitui uma ferramenta dentro deste universo que possibilita tal ao. Objetivos: O presente projeto tem o objetivo de desenvolver um portal que contenha informaes sobre os invertebrados da Cadeia do Espinhao, no sentido de coordenar aes de difuso do conhecimento cientfico e conservao da biodiversidade tendo com base inicial o grupo de invertebrados aquticos denominado de Gastrotricha. Metodologia: O presente projeto constitui em um estudo exploratrio de aplicao da teoria conceitual de portais para internet. Para tanto utilizou-se de um Sistema Gerenciador de Contedo (CMS) denominado Joomla para aumentar a facilidade de gerenciamento dos dados cientficos coletados por meio da pesquisa de campo biolgica. Esta ferramenta auxilia no cadastro das informaes e na disposio da apresentao de dados cientficos na internet. Resultados e discusso: No projeto criou-se um guia informativo que possibilitou a organizao dos dados cientficos biologicos e a melhor apresentao destes. Este guia teve a finalidade de instruir o usurio na utilizao da ferramenta Joomla. Foi desenvolvido um site cientfico com o contedo produzido pelo laboratrio de Microinvertebrados Bentnicos de gua Doce. Alm disso, desenvolveu-se o portal dos Invertebrados da Cadeia do Espinhao com a finalidade de divulgar este conteudo cientifico fora do mbito academico. Os portais so a prxima etapa no desenvolvimento de interfaces de usurios, atendendo a necessidades e otimizando a interao, os portais possibilitam que o usurio acesse informaes de forma personalizada, com uma maior agilidade, e consequentemente aumentando a sua produtividade. Consideraes finais: O presente estudo, se apresenta de forma embrionaria abarcando somente o grupo de microinvertebrados aquticos denominado Gastrotricha. Presume-se que possam ser coletados dados de diversos grupos de invertebrados para aprimorar a base de dados, apliando a divulgao cientifica do Portal de Invertebrados da Cadeia do Espinhao. Agradecemos ao apoio da FAPEMIG. Apoio: FAPEMIG, LMDA

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PN0209 ENSINO DE TERMODINMICA: CONTEXTO HISTRICO E LIVROS DIDTICOS, RECURSOS A SEREM EXPLORADOS
GABRIELA MENDES SILVA,RAFAEL BATISTA MADUREIRA E-mail: gabyfisica@hotmail.com Submissor: GABRIELA MENDES SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Ensino Resumo: Ensino de termodinmica: contexto histrico e livros didticos, recursos a serem explorados. Introduo: O professor para facilitar a aprendizagem do contedo de termodinmica, recorre em primeira instncia ao significado e definies dos contedos trazidos pela mesma, contudo encontra-se grande dificuldade, pois nos dicionrios de fsica ou livros didticos nos quais a maioria toma como referncia, essas definies no so claras o suficiente a ponto de dar suporte para seguir com o contedo de forma com que o aluno do Ensino Mdio (EM) entenda e saiba relacionar os conceitos da termodinmica com o que ir lhe servir posteriormente. Objetivos: Esse trabalho procura abordar alguns aspectos que contribuem para o ensino de termodinmica, como livro didtico e contexto histrico e como utilizar os mesmos de forma adequada para melhoria no ensino de termodinmica no EM. Metodologia: Fundamentado em uma pesquisa terica e uma anlise do contedo de termodinmica de trs livros de Fsica propostos pelo guia PNLD-2012. Resultados e discusso: Nota se que em suas introdues os autores no enfatizaram o contexto histrico termodinmico para entender a evoluo das mquinas, explicando atravs de conceitos fsicos como se d o seu funcionamento e logo em seguida se preocupa em trazer o assunto a ser abordado relacionando os mesmos com frmulas matemticas. Concluso: A cincia possui razes ligadas aos fatores do passado, a histria da cincia pode oferecer para o ensino mais que meras contas algbricas, explicar qualquer contedo de fsica no s o da termodinmica de forma contextualizada permite que o aluno seja formado conhecendo a cincia como uma construo humana. O desenvolvimento da termodinmica dependeu no s da fsica, teve uma necessidade social e com essa necessidade que a cincia se move. Bibliografia: BAS, Newton Villas; DOCA, Ricardo Hellou; BISCUOLA, Gualter Jos. Fsica. So Paulo: Editora Saraiva, 2010. cp.5, p. 112-148. SANTANNA, Blaidi; MARTINI, Glria; REI, Hugo Carneiro. Conexes com a Fsica. So Paulo: Editora Moderna, 2010. Cp.8-10, p.142-207. SILVA, Cludio Xavier da; BARRETO FILHO,Benigno. Coleo Fsica aula por aula. BALDOW,Rodrigo; NAINON, Francisco. Os Livros Didticos de Fsica e Suas Omisses e Distores na Histria do Desenvolvimento da Termodinmica.ALEXANDRIA. Revista de Educao em Cincia e Tecnologia, v.3, n.1, p.3-19, maio 2010. <p class="MsoNormal" styl Apoio:

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PN0210 PRODUO DE OVOS DE CODORNAS DE CORTE EM CRUZAMENTOS DIALLICOS


THAIZA DA SILVA CAMPIDELI,EDUARDO SILVA CORDEIRO DRUMOND,LEONARDO DA SILVA COSTA,DIEGO COIMBRA ALCANTARA,LUIZA RODRIGUES ALVES ABREU,LUCLIA MARIA VALADARES BALLOTIN,JSSICA AMARAL MIRANDA,GRAZIELA MARIA DE FREITAS ROCHA,HEDER JOS D'AVILA LIMA ,CRISTINA E-mail: thaizazootecnista@gmail.com Submissor: THAIZA DA SILVA CAMPIDELI rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A produo de ovos de codorna teve aumento de 20,8% em 2010 em relao ao ano anterior, sendo produzidas 232,398 milhes de dzias (IBGE, 2010). Visto que a codorna de postura (Coturnix japonica) a principal responsvel por estes nmeros, ainda so escassos os trabalhos com ovos de codornas de corte (Coturnix coturnix). Assim, avaliar a produo e a qualidade dos ovos de codornas de corte torna-se de fundamental importncia para o crescimento da atividade. As diferenas genticas entre as linhagens podem alterar a produo e a qualidade interna e externa dos ovos. Objetivos: No presente estudo avaliou-se a produo de ovos de linhagens de codornas de corte em cruzamentos diallicos. Metodologia: O experimento foi desenvolvido nas instalaes do Programa de Melhoramento Gentico de Codornas, do Departamento de Zootecnia, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), no perodo de fevereiro a maio de 2012. Foram avaliados 16 grupos de prognies obtidos a partir do cruzamento entre as quatro linhagens de codornas de corte (L1, L2, L3 e L4), em dialelos completos, com trs repeties. Foram avaliados o nmero de ovos por semana por codorna (NOSC) e a porcentagem de postura na semana (PPS), nos perodos de 51 a 80 dias, 81 a 110 dias e 111 a 140 dias de idade e no perodo total (51 a 140 dias), utilizando a metodologia de dialelos de Griffing. Resultados e discusso: As mdias para porcentagem de postura (PT) nos perodos avaliados foram de 88,4 (P1), 95,13 (P2), 93,58 (P3) e 92,38%. A capacidade geral de combinao (CGC) apresentou significncia (p<0,01 significativos pelo teste F) para NOSC e para PPS com exceo do perodo de 111 a 140 dias. Dados estes que contrastam os de Piccinin (2006) que no encontrou efeito da CGC para essas caractersticas em codornas de postura avaliadas em 13 perodos diferentes. De forma geral, a L3 apresentou as maiores estimativas positivas da CGC, sendo a mais indicada para proporcionar aumento na produo de ovos e porcentagem de postura. Consideraes finais: A escolha de progenitores geneticamente superiores dentro das linhas puras vivel e pode proporcionar ganhos satisfatrios. Visando maior produo de ovos, os cruzamentos da L3 podem resultar em melhores ganhos. Apoio: FAPEMIG; CNPQ, CAPES

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PN0211 MARCOS GEOGRFICO DOS SERVIOS DE DIAMANTE, LINGUIA E MATA-MATA RELATADOS POR NATURALISTAS DO SCULO XIX NA PORO ORIENTAL DO ANTIGO DISTRITO DIAMANTINO.
ADRIANO RIBEIRO DOS SANTOS,DEYVERSON ELIAS LOPES,DANIELLE PIUZANA MUCIDA E-mail: adrianoribeiro7@yahoo.com.br Submissor: ADRIANO RIBEIRO DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Durante o Sculo XIX o Distrito Diamantino foi alvo de passagem e descries por parte alguns viajantes e naturalistas que vieram regio para conhecer e descrever a extrao e o comrcio de diamantes que impulsionava grande parte da economia Portuguesa. Vrios deles passaram pelo Arraial do Tijuco (no Brasil Colnia) ou Diamantina (no Brasil Imprio) e visitaram antigos servios de diamantes numa tentativa de descrever o processo da extrao da gema naquela poca. Algumas das reas mais visitadas por estes naturalistas foi o atual Distrito de So Joo da Chapada e a regio de Curralinho, atual Extrao. Objetivos: Nesta pesquisa pretendeu-se destacar o caminho percorrido nos servios de diamantes a sul de Extrao: Servios de Linguia e Mata-Mata, atual Capo da Maravilha, e comparar a descrio da paisagem to minuciosamente encontrada nos relatos com a paisagem nos dias atuais e tentar reconhecer as reas influenciadas pelas atividades garimpeiras. Metodologia: Iniciou-se o estudo com uma consulta literatura disponvel, voltada para as obras de viajantes do Sculo XIX que percorreram este caminho e os descreveu. Foram realizadas etapas de campo com o intuito de se observar marcos geogrficos descritos nas obras dos viajantes. Resultados: Os viajantes que passaram por este caminho foram Auguste Saint-Hilaire (entre 1817 e 1822), Johann Spix, Carl Von Martius (1822) e Richard Francis Burton (em 1867). Dois servios de diamantes, Linguia e Mata-Mata encontram-se as margens do Ribeiro do Inferno. Muitos marcos naturais foram encontrados, entre eles o Pico do Itamb, Serra da Maravilha, o Ribeiro do Inferno. Estes serviram e servem como orientao geogrfica e foram de suma importncia para entender e localizar os relatos. Porm alguns marcos construdos pelo homem se deterioram com o tempo, no deixando vestgios para que comprovssemos sua existncia na regio, no entanto as maiores descobertas so aquelas que ficaram na paisagem. Concluso: Este estudo permitiu o resgate geogrfico, histrico e cultural de um caminho no utilizado pela populao em geral pela ausncia de vias de fcil acesso, como o caso da estrada que liga Diamantina a Extrao ou a So Gonalo do Rio de Pedras. Apoio:

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PN0212 CONSTITUIO DO MUSEU PEDAGGICO NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LEOPOLDO MIRANDA: Abertura do Museu a comunidade escolar no dia 19/10/2012
CARINA POLIANA LIMA,FLVIO CESAR FREITAS VIEIRA,IDAIANA ANGLICA ALVES,RAFAEL MIRANDA ABREU,TAMIRES MAIARA SANTOS ARAUJO E-mail: carinapoliana@yahoo.com.br Submissor: CARINA POLIANA LIMA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O projeto est vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Extenso PIBEX da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM, com durao de 12 meses, tendo interao com a Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda (EEPLM). Natureza da ao: Contribuio na mudana de atitude com vistas a preservao do patrimnio histrico, documental e cultural da cultura escolar da instituio educativa EEPLM, bem como constituio de espao com acervo sobre a educao a partir de Diamantina e regio. Objetivo: Promover interao da extenso universitria da UFVJM com a comunidade da EEPLM com a abertura do Museu Pedaggico na referida escola, com foco na preservao do patrimnio cultural educacional a partir dos seguintes eixos temticos: instituies educativas; prticas educativas; tecnologias educacionais e agentes educativos. Publico Alvo: Abarca a comunidade escolar da EEPLM, cerca de 600 alunos e servidores, alm da comunidade em geral de Diamantina e regio. Em razo de que a preservao da memria e histria de vidas de pessoas que vivenciaram experincias com a existncia dessa escola, que abarca um perodo histrico com vestgios e fatos perpassando os sculos XIX, XX e XXI. Atividades realizadas: Em agosto de 2012, iniciou as atividades tendo quatro etapas: preparao, coleta, identificao e exposio. As duas primeiras etapas foram realizadas, a terceira est em curso. Nessa etapa ocorreu a apresentao do Projeto comunidade escolar da EEPLM, associada comemorao do aniversrio da oficializao da Escola Normal Oficial de Diamantina (ENOD), envolveu alunos, professores, equipe pedaggica e diretoria e convidados da cidade de Diamantina que fizeram parte da histria da Escola. Houve a execuo do Hino da Escola, a partir da partitura original, uma oficina de percusso com aos alunos, equipe do Museu Pedaggico. No ltimo momento ocorreu a inaugurao do museu, aberto a visitao aos convidados com o acervo coletado, identificado e em processo de catalogao. Impactos: Maior visibilidade e ateno da comunidade escolar sobre herana advinda do patrimnio educacional e cultural da ENOD. Manifestaes espontneas de professores, alunos, da administrao e equipe pedaggica, exprofessores, ex-alunos com suas memrias, identidades se entrelaam com a identidade da EEPLM. Preparao, identificao e catalogao do acervo cultural e material da EEPLM. Interao entre bolsista, voluntrios da UFVJM com a comunidade da EEPLM na valorizao da escola e sua importncia na comunidade diamantinense. Consideraes finais: Verificou-se at o presente momento, que a realizao do projeto j tem contribudo para mudana de atitude quanto a questo da preservao do acervo documental, material e cultural da EEPLM. Interao entre membros da UFVJM e da EEPLM num objetivo comum de materializar a memria/histria da escola com a inaugurao do Museu Pedaggico que visa a remontar histria da educao da cidade de Diamantina. Apoio: PROEXC

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PN0213 ELABORAO DE LAMINRIO HISTOLGICO VEGETAL COMO FORMA DE INCENTIVO AO APRENDIZADO DE ANATOMIA VEGETAL
MARIANA GENEROSO FERREIRA,VANUZA DE FATIMA RODRIGUES MARTINS,DAYANA MARIA TEODORO FRANCINO E-mail: marigeneroso2@yahoo.com.br Submissor: MARIANA GENEROSO FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A anatomia vegetal se dedica ao estudo da morfologia interna do corpo vegetal, tendo como foco caracterizao de clulas, tecidos e rgos vegetais. O estudo de anatomia vegetal dependente de microscopia, seja atravs da observao direta de lminas histolgicas ou pelo uso de fotomicrografias. O contedo de anatomia atualmente abordado em diferentes cursos como Cincias Biolgicas, Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Farmcia e Zootecnia. Uma anlise prvia do acervo de lminas histolgicas do Laboratrio de Botnica da UFVJM revelou que o mesmo encontrava - se desgastado e insuficiente, tendo em vista o contedo abordado nas disciplinas envolvendo anatomia vegetal oferecidas em diferentes cursos da UFVJM. Objetivos: Com o intuito de enriquecer o material didtico da UFVJM o presente projeto teve como principal objetivo a elaborao de laminrio histolgico vegetal de referncia que possa atender a todos os cursos de graduao da UFVJM. Metodologia: Os cortes foram obtidos mo-livre com auxlio de lminas de barbear, em seguida foram submetidos dupla colorao e posteriormente lminas foram montadas com gelatina glicerinada. Resultados e discusso: O acervo de lminas do Laboratrio de Botnica da UFVJM possua 550 lminas de aproximadamente 39 espcies diferentes distribudas em lminas de rgos vegetativos e rgos reprodutivos. Com o desenvolvimento do novo projeto foi possvel substituir lminas das 21 espcies existentes, por essas apresentarem qualidade ruim. Alm disso, foram acrescentadas 12 novas espcies e foram confeccionadas ainda lminas para mais 7 espcies que j existiam na coleo, mas optou-se pela renovao do material. No total foram confeccionadas cerca de 1100 lminas de aproximadamente 40 espcies diferentes, distribudas em rgos vegetativos (17 espcies diferentes como fonte de amostras caulinares, 6 de raiz, 16 de limbo foliar e 3 de pecolo) e em rgos reprodutivos (2 espcies diferentes como fonte de amostras de escapo floral, 2 de gros de plen e 2 de fruto). Todas as lminas produzidas foram devidamente etiquetadas e disponibilizadas para os docentes do setor de Botnica da UFVJM. O material produzido permitir o enriquecimento das aulas prticas envolvendo anatomia vegetal que atualmente so ministradas por diferentes docentes para alunos dos cursos de Farmcia, Engenharia Florestal, Agronomia, Zootecnia e Cincias Biolgicas da UFVJM-campus Diamantina. Consideraes finais: O resultado alcanado superou a expectativa do projeto e atualmente novas necessidades dentro da rea esto sendo levantadas, visando uma futura expanso do projeto que possa abranger novos contedos tanto pela introduo de novas espcies ou pela utilizao de novas tcnicas histolgicas, viabilizando ampliar e aperfeioar o aprendizado em anatomia vegetal. Bibliografia: KRAUS, J. E. ARDUIN, M. Manual bsico de mtodos em morfologia vegetal. Editora Universidade Rural; Seropdica. 1997. 112 p. Apoio: PROAE 2012

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PN0214 SALA DE ESPERA: CUIDAR DOS PAIS DE CRIANAS E ADOLESCENTES COM DEFICINCIAS.
EMANUELE EVANY CARVALHO DE OLIVEIRA,CAROLINA RODRIGUES RIBEIRO,JEANNE BRENDA MARTINS,TSSIO MLBER DE OLIVEIRA ALMEIDA,BRUNO ALVAREGA SOARES,ISABELA GOMES COSTA,JACQUELINE DA SILVA SOARES,Ana Cristina Resende Camargos E-mail: emanuele_ivany@yahoo.com.br Submissor: EMANUELE EVANY CARVALHO DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Cuidar de uma criana com deficincia normalmente uma tarefa difcil e estressante, pois essa necessita de maiores cuidados e em maior prazo, quando comparada a uma criana saudvel. A dependncia funcional da criana com deficincia gera sobrecarga fsica, emocional e prejuzos na qualidade de vida do cuidador. Dessa forma, a promoo de programas para cuidar da sade dos pais e/ou cuidadores de indivduos com deficincias essencial e deve ser uma importante estratgia da equipe de sade. Natureza da ao: Projeto de extenso aprovado pelo edital PIBEX 001/2012. Objetivos: Promover sade, qualidade de vida e bem-estar para os cuidadores de crianas e adolescentes com deficincias; promover a participao dos cuidadores em alguma atividade fsica e; aumentar a motivao dos pais para trazer sua criana para tratamento. Pblico alvo: Trinta e cinco pais e/ou cuidadores de crianas e adolescentes atendidos na Clnica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Atividades realizadas: Foram realizadas atividades aerbicas, de relaxamento, de coordenao motora, alongamento muscular, fortalecimento muscular, massoterapia e de apoio social durante o perodo de espera dos atendimentos das crianas e adolescentes na Clnica Escola de Fisioterapia da UFVJM. As atividades realizadas foram ofertadas em grupo, duas vezes por semana, durante 50 minutos. Todos os cuidadores foram submetidos a uma avaliao inicial com aferio dos dados vitais e aplicao de questionrio de prontido de atividade fsica (PAR-Q), a fim de identificar possveis riscos para o iniciante em atividades fsicas. No final do semestre foi aplicado um questionrio de satisfao, elaborado pelos estudantes envolvidos, para avaliar o grau de satisfao dos participantes em relao ao projeto. Impactos da ao: Dezoito pais e/ou cuidadores aceitaram participar do projeto, sendo 16 mulheres e dois homens. Quatro participantes apresentaram uma resposta sim no PAR-Q e foram encaminhados para avaliao mdica. Onze participantes responderam o questionrio de satisfao ao fim do semestre passado, sendo que todos avaliaram o projeto dentro das categorias bom, timo ou excelente. Desses, seis participantes relataram que nunca haviam participado de atividades fsicas e/ou atividades em grupo. Todos os participantes relataram comentrios positivos em relao ao projeto, com destaque para menor nmero de dores, maior disposio para realizar suas atividades, bem como a nica oportunidade de praticar alguma atividade fsica. Consideraes finais: A realizao de um programa de atividades fsicas para os cuidadores de crianas e adolescentes com deficincias durante o perodo de espera do atendimento de fisioterapia vivel e pode promover sade, qualidade de vida e bem-estar para os participantes. Apoio: PIBEX - UFVJM

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PN0215 EFEITO DO TESTE DE WINGATE NA TAXA DE LESO MUSCULAR


JEANNE BRENDA MARTINS,MARIA CECILIA TELES,SUELI FERREIRA DA FONSECA,ETEL ROCHA VIEIRA,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA E-mail: maria_cecilia_teles@yahoo.com.br Submissor: MARIA CECILIA TELES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Existem vrios testes com o objetivo de avaliar o desempenho fsico de alta intensidade e curta durao, dentre os quais o teste de Wingate (TW) o mais utilizado. O TW caracteriza-se por um teste de 30-s de durao, no qual se pedala contra uma resistncia (7,5% do peso corporal) na intensidade subjetiva mxima. Sabe-se que o TW, em individuos fisicamente ativos, tem intensidade e durao suficientes para aumentar as concentraes sanguneas de catecolaminas, promover acidose lctica, estimular o catabolismo de purinas de xantina e urato, podendo resultar em um insulto oxidativo de curta durao e consequentemente liberao e extravasamento dos marcadores no sangue dos indivduos entre eles a creatina quinase (CK), protena C reativa (PCR) e fibrinognio. Diante disso, o objetivo do nosso estudo foi avaliar o efeito do teste de Wingate em marcadores de leso muscular em individuos fisicamente ativos.METODOLOGIA: Quatro indivduos, fisicamente ativos, foram submetidos ao TW. Para anlise das concentraes plasmticas de CK, PCR e fibrinognio, foram realizadas 5 coletas sanguneas (10 mL) em repouso, imediatamente aps (10 min), 1, 2 e 24 horas aps o TW. RESULTADOS e DISCUSSO: As concentraes plasmticas de fibrinognio foram significativamente menores imediatamente aps o TW comparado com 24 horas. Entretanto, os nveis permaneceram dentro da faixa de normalidade e no diferiram dos valores em repouso [p: 0,03; magnitude de efeito (f): 0,93]. Alm disso, no houve diferena nas concentraes plasmticas de creatina quinase e protena C reativa nas medidas realizadas aps o TW comparado com o repouso [f (CK): 0,83; f (PCR): 0,80]. CONCLUSO: Tais resultados demonstram que o TW parece no induzir leso muscular em indivduos fisicamente ativos. Apoio:

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PN0216 VIOLNCIA ESCOLAR E FAMLIA: EDUCAO TEM BERO?


EMILY MUNIZ ANDRADE E-mail: emilymuniz7@hotmail.com Submissor: EMILY MUNIZ ANDRADE rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O presente trabalho resulta de uma pesquisa de opinio, feita por acadmicos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros, com professores da rede pblica de ensino da educao bsica, em trs municpios do norte de Minas. Objetivo: Conhecer a opinio de professores a respeito da indisciplina e violncia instauradas no ambiente escolar, bem como seu conhecimento a respeito do Projeto de Lei 267/11, proposto pela deputada Cida Borgetthi. O objeto central deste estudo analisar a relao feita, por diversos professores entrevistados, entre violncia escolar e famlia. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa cuja metodologia foi a pesquisa de campo e a coleta de dados; uma pesquisa de opinio, realizada por graduandos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES. Resultados e discusso: Os professores ainda consideram a indisciplina e a violncia escolar problemas de responsabilidade das famlias. Com isso, diante do quadro preocupante de violncia instaurada no mbito escolar, so de extrema relevncia medidas que discutam e promovam possveis solues para o problema, uma vez que independentemente de seus tipos ou formas, atos de violncia comprometem as relaes sociais dos indivduos que os sofrem; e, particularmente, o desenvolvimento psicolgico e emocional do educando, deixando sequelas, afetando o processo de ensino-aprendizagem e impedindo-o de ter um bom desempenho em suas atividades escolares e sociais. Espera-se, que por fim, que este estudo possa contribuir para a reflexo na universidade e nas unidades de ensino para a complexa relao entre famlia e violncia escolar. Bibliografia: ARAJO, Carla. A violncia desce para a escola: suas manifestaes no ambiente escolar e a construo da identidade dos jovens. Belo Horizonte: Autntica, 2002. BRASIL. Senado Federal. (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia: Senado Federal. MARRA, Cia Auxiliadora dos Santos. Violncia Escolar: A percepo dos atores escolares e a repercusso no cotidiano da escola. 1 Ed. So PAULO. Annablume, 2007, 207 p. POLONIA, A. C., & DESSEN, M. A. (2005). Em busca de uma compreenso das relaes entre famlia e escola. Psicologia Escolar e Educacional, 9 (2), 303-312. REALI, A. M. M. R., & Tancredi, R. M. S. P. (2002). Interao escola-famlias: concepes de professores e prticas pedaggicas. In M. G. N. Mizukami & A. M. M. R. Reali (Orgs.), Formao de professores, prticas pedaggicas e escola (pp.74-98). So Carlos: EdUFSCar. ROYER, E. A violncia escolar e as polticas da formao de professores. In: DEBARBIEUX, .; BLAYA, C. (Org.). Violncia nas escolas e polticas pblicas. Braslia: Unesco, 2002. p. 251-267. Apoio:

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PN0217 CONHECIMENTO E PRTICA DO AUTOEXAME DA MAMA: UM RELATO DE EXPERINCIA


JNIA MARIANA RODRIGUES DOS SANTOS,NBIA PATRCIA ROCHA,FLVIA KARLA DA CRUZ MOTA,RENATA ALINE DE ANDRADE E-mail: juniamarianadtna@hotmail.com Submissor: JNIA MARIANA RODRIGUES DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Segundo tipo mais frequente no mundo, o cncer de mama o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade por cncer de mama mostram-se elevadas, provavelmente porque a doena ainda diagnosticada em estgios avanados. Se diagnosticado e tratado precocemente, o prognstico relativamente bom. Mtodo diagnstico seguro e sem custo, o autoexame da mama (AEM) pode ser praticado por qualquer mulher, se para isto estiver motivada e bem treinada. Natureza da ao: Evento denominado Tarde da Sade realizado pelo PR-PET Sade na Estratgia de Sade da Famlia (ESF) Sempre Viva no municpio de Diamantina, MG. O objetivo do evento foi oferecer comunidade atendida pela ESF Sempre Viva, a oportunidade de participar de um evento social, propiciando atividades educativas e cvico-sociais, aes coletivas de promoo e assistncia na rea de sade. Objetivo: Compreender a percepo das mulheres quanto ao conhecimento tericoprtico do autoexame das mamas e orient-las. Pblico-alvo: Mulheres atendidas pela ESF Sempre Viva que compareceram ao evento. Atividades realizadas: Acadmicas integrantes do PR-PET Sade cursando enfermagem na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri orientaram mulheres em relao ao cncer de mama e ao diagnstico precoce do mesmo atravs do AEM. As mulheres foram atendidas individualmente em um consultrio da ESF onde foram questionadas sobre a realizao do autoexame. Pode-se perceber que as mulheres demonstraram conhecimento sobre a importncia do exame, no entanto, foi possvel notar o quanto esse conhecimento era superficial. Grande parte das participantes confundia o autoexame com o exame preventivo de cncer do colo uterino (Papanicolau). Quando questionadas sobre a frequncia com que o realizavam, a frequncia era baixa, justificada pela falta de tempo, preguia ou esquecimento. Ao serem estimuladas a realizar o AEM as mulheres revelavam insegurana e falta de habilidade. Aps o dilogo as participantes foram convidadas a fazer o autoexame assistidas por uma das estudantes de enfermagem. Foram direcionadas a um banheiro anexo ao consultrio onde recebiam demonstraes feitas pelas estudantes. Aps a demonstrao, solicitou-se convidada que repetisse os passos realizados pela estudante e a partir da foram feitas correes quando necessrio. Impactos da ao: Foi uma oportunidade fundamental de aliar a teoria prtica, com grande contribuio para formao das estudantes e integrao servio e Universidade. Concluso: Concluiu-se necessidade de se ampliar o acesso s informaes sobre o autoexame para as mulheres, alm da adoo de medidas para incentivar a prtica para aquelas que j possuem conhecimento prvio. Apoio: SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE DE DIAMANTINA E PR-PET SADE

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PN0218 EFEITO DE PLANTAS HOSPEDEIRAS NO DESENVOLVIMENTO E REPRODUO DO PARASITOIDE PALMISTICHUS ELAEISIS (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE)
SILMA DA SILVA CAMILO,MARCUS ALVARENGA SOARES,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,Elizangela Souza pereira,JOS COLA ZANUNCIO E-mail: dsilma@yahoo.com.br Submissor: SILMA DA SILVA CAMILO rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOSSANIDADE Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Dentre os diversos fatores ambientais que prejudicam a produtividade das florestas de eucalipto, a incidncia de pragas um dos mais importantes. Thyrinteina arnobia (Lepidoptera: Geometridae) a principal praga desfolhadora e est presente na maioria das reas plantadas com eucalipto no Brasil. Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae) um endoparasitoide com alto potencial para o controle biolgico de pupas de lepidpteros praga em florestas de eucalipto. A alimentao do hospedeiro pode afetar o ciclo de vida e a eficincia do parasitoide. Objetivo: Avaliar a biologia da prole de P. elaeisis em pupas de T. arnobia quando criadas em plantas de Psidium guajava ou Eucalyptus cloeziana (Myrtaceae). Metodologia: O experimento foi realizado no Laboratrio de Controle Biolgico de Insetos do Departamento de Biologia Animal (DBA) da Universidade Federal de Viosa (UFV) em Viosa (MG). Casais de T. arnobia foram capturados em plantios de eucalipto no municpio de Trs Marias (MG) e individualizados em potes plsticos (500 ml), onde foram coletadas as posturas do inseto. Os ovos foram colocados em sacos de organza envolvendo galhos de plantas de P. guajava (T1) ou E. cloeziana (T2) na rea experimental do Insetrio da UFV. Trinta pupas de T. arnobia criadas em P. guajava e outras 30, criadas em E. cloeziana, com menos de 24 horas de idade, foram individualizadas em tubos de vidro e expostas ao parasitismo por quatro fmeas de P. elaeisis por 24 horas em condies controladas (25 2C, fotofase de 12 horas e umidade relativa de 70 10%). Aps a emergncia da prole foi avaliada a durao do ciclo de vida (ovo-adulto), a longevidade e a razo sexual do parasitoide. Tambm foi mensurada a cpsula ceflica (CC) e o tamanho do corpo (TC) destes. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos anlise de varincia (ANOVA) e comparados pelo teste t a 5% de probabilidade. Resultados e discusso: No houve diferena significativa para durao do ciclo de vida (ovo-adulto) e a longevidade dos machos. A longevidade das fmeas foi maior em hospedeiros alimentados com P. guajava. Os adultos de ambos os tratamentos apresentaram razo sexual, comprimento da cpsula ceflica e tamanho do corpo das fmeas semelhantes. Porm os machos desse parasitoide, emergidos de hospedeiros alimentados com P. guajava, tiveram maior comprimento da cpsula ceflica e do tamanho do corpo. Consideraes finais: Fmeas mais longevas beneficiam a populao de parasitoides, por gastarem mais tempo avaliando a qualidade do hospedeiro, na busca de melhores, o que reflete na qualidade da prole. J o tamanho do corpo do inseto tem correlao positiva com indicadores de eficincia dos parasitoides, como fecundidade e longevidade reprodutiva. Apoio: CNPQ, CAPES E FAPEMIG

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PN0219 POTENCIAL DE PREPARADOS HOMEOPTICOS NO CONTROLE DE BREVICORYNE BRASSICAE (LINNAEUS, 1758) (HEMIPTERA: APHIDIDAE) EM CONDIES DE LABORATRIO
ELISNGELA KNOBLAUCH VIEGA DE ANDRADE,AMANDA MIRANDA DE SOUZA,MARCUS ALVARENGA SOARES,VANDA BARBOSA DOS REIS TOTH,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR E-mail: elisangelak_agronomia@hotmail.com Submissor: ELISNGELA KNOBLAUCH VIEGA DE ANDRADE rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Brevicoryne brassicae (L.), encontra-se entre as principais espcies de pulges que atacam as Brssicas, sugando a seiva da planta, introduzem toxinas no sistema vascular provocando encarquilhamento das folhas e transmitindo viroses, prejudicando o desenvolvimento do vegetal. Atualmente, o controle de pulges baseia-se no uso de inseticidas qumicos sintticos, o que, com o uso contnuo, pode causar resistncia da praga ao inseticida e reduo da populao de inimigos naturais, alm de poluir o meio ambiente e causar intoxicaes ao homem. Esse fato tem gerado uma crescente preocupao mundial e motivado muitos pesquisadores a buscarem alternativas que controlem insetos-praga e doenas, sem causar riscos a sade dos consumidores e danos ao meio ambiente. Em busca de novas alternativas para o controle desses insetos, destaca-se a utilizao da homeopatia. Objetivos: Este trabalho teve por objetivo determinar o potencial de preparados homeopticos para o controle de B. brassicae em condies de laboratrio. Metodologia: O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com oito tratamentos e quatro repeties, sendo cada placa de Petri uma repetio. Empregou-se os preparados homeopticos por meio dos processos de macerao e de triturao nas dinamizaes de 3, 6 e 12 na escala centesimal hahnemaniana (CH), como testemunha positiva o inseticida DECIS 25 EC 30 ml/100 L e como testemunha negativa a gua destilada. Para avaliar o efeito desses tratamentos sobre os pulges, 15 afdeos adultos de B. brassicae foram colocados sobre pores esfricas de folhas de couve de 7 cm, em de placas de Petri, mantidas em laboratrio sob temperatura ambiente. A aplicao foi realizada com auxlio de pulverizador manual na dosagem de 1ml para cada tratamento, sendo feita apenas uma aplicao. Resultados e discusso: A sobrevivncia mdia de adultos de B. brassicae no diferiu significativamente entre os tratamentos homeopticos pelo teste de Tukey. Para o tratamento controleno houve reduo da incidncia da praga ao longo do tempo. Para o inseticida DECIS 25 EC, obteve-se 100% de controle da praga a partir das 24 horas de avaliao. No entanto, esse resultado pode no ser benfico em condies de campo, pois, a eliminao completa da praga da rea pode tambm eliminar os inimigos naturais existentes no local. Consideraes Finais: Os preparados homeopticos mostraram-se promissores no controle de B. brassicae, eliminando de 63,33 a 78,33% dos pulges, podendo ser empregados como alternativa no cultivo orgnico da couve. Apoio: CNPQ, FAPEMIG E CAPES

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PN0220 CONHECENDO A REDE DE ASSISTNCIA DE SADE DO MUNICPIO DE DIAMANTINAMG/PR-PET-SADE/UFVJM


NAIANE BOTELHO DE ABREU,BRBARA FERNANDA FREIRE BRANT,SINARA LUIZA MIRANDA DUPIM,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: nayaneabreu@hotmail.com Submissor: NAIANE BOTELHO DE ABREU rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Rede de Ateno Sade (RAS) uma organizao horizontal de servios de sade, com centro de comunicao na Ateno Primria Sade, que permite prestar uma assistncia contnua populao, no tempo, lugar correto, custo e qualidade, visando resultados sanitrios e econmicos. Natureza da ao: Atividades de ensino-extenso por meio de visitas tcnicas. Objetivos: Promover aos 24 petianos dos cursos de enfermagem, farmcia, fisioterapia, nutrio e odontologia da Faculdade de Cincias Biolgicas e da Sade uma proposta diferenciada de ensino-aprendizagem, para que os mesmos possam ter conhecimento do cenrio de prtica e da estrutura organizacional (fsica, recurso humano, recurso tcnico e recurso material) da RAS de Diamantina e assim procurar difundir cada vez mais dentro da universidade os conhecimentos de prtica na rea da sade. Pblico alvo: Os 24 petianos e 12 preceptores do projeto PR-PETSADE/UFVJM. Atividades realizadas: Utilizando um portflio os petianos aps as visitas tcnicas descreveram suas observaes quanto estrutura organizacional (fsica, recurso humano, recurso tcnico e recurso material com organograma e fluxograma), bem como as atividades (enfermeiro, fisioterapeuta, farmacutico, nutricionista, mdico e odontlogo), para cada cenrio visitado. Foram visitados os seguintes estabelecimentos: secretaria Municipal de Sade, Unidade da Palha, Santa Casa de Caridade, Hospital Nossa Senhora da Sade, Policlnica Dr. Lomelino Ramos Couto, Superintendncia Regional de Sade e Consrcio Intermunicipal de Sade do Alto Jequitinhonha. Impactos da ao: Os petianos foram capazes de elaborar, interpretar, assimilar e reconstruir o prprio conhecimento com capacidade de compreender os saberes e prticas, especfico e Interprofissional; diferenciar as reas de atuao; identificar os princpios ticos e as estratgias de trabalho de uma equipe Interprofissional dentro da complexa RAS. Consideraes finais: Os petianos foram sujeitos ativo na construo do seu conhecimento e portanto, as visitas tcnicas, como prticas educativas, proporcionaram desenvolvimento de capacidades cognitivas, de equilbrio pessoal, de relaes sociais, intrapessoais, interpessoais e capacidades motoras. Frente a complexidade dos processos educativos do ensino superior as estratgias de ensino-aprendizagem com tcnicas diversificadas, flexveis, interessantes e motivadoras auxiliam no desenvolvimento das competncias e como resultado contribuem para as mudanas da matriz curricular. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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PN0221 A RELEVNCIA DO USO DE DINMICAS NO ENSINO DE LNGUA INGLESA NA EDUCAO BSICA DA REDE PBLICA DE ENSINO
RICARDO DA SILVA SOBREIRA,JUNIA DE JESUS SANTOS,LUIZ PHILIPE GONSALVES ANDRADE,KTIA DO AMARAL SILVA,SUELI ALVES OLIVEIRA E-mail: ricardosobreira@ufvjm.edu.br Submissor: RICARDO DA SILVA SOBREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O uso de dinmicas um recurso de grande relevncia para o incentivo da aprendizagem no mbito educacional (CRIA-SABINI & LUCENA, 2007). O que se observa que, quando se trata do ensino de uma lngua estrangeira, esse recurso torna-se ainda mais vlido. A Equipe do subprojeto de Letras-Ingls do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia) da CAPES realizou as atividades investigadas no presente trabalho com os alunos da E. E. Prof. Gabriel Mandacaru, em Diamantina-MG, com o objetivo de promover a transposio didtica (cf. BRONCKART, 1999) dos pressupostos tericos dos PCNs e dos CBCs de lngua estrangeira.Objetivos: Possibilitar aos alunos o desenvolvimento de competncias e habilidades necessrias formao educacional e constituio da cidadania; Buscar, a partir da interao ldica, a gerao de um maior interesse pelo estudo da lngua inglesa; Refletir a respeito da transposio didtica de contedos sugeridos pelos documentos oficiais de referncia curricular. Metodologia: A ao pedaggica foi realizada por meio de dinmicas intituladas Dinmica do movimento e Dinmica do barbante, ambas explorando interaes orais e corporais de todos os alunos participantes. Alm dessas prticas, o trabalho contou tambm com atividades de elaborao conjunta e de formao de grupos de verbalizao (LIBNEO, 1994) em lngua estrangeira com vistas expresso de opinies e sentimentos por meio da fala, gestos, mmicas etc. Resultados e discusso: O uso de dinmicas no ensino da lngua estrangeira na escola mostrou-se pedagogicamente significativo no sentido de que o aluno desenvolve maior interesse na participao das atividades desenvolvidas e no contedo aplicado. Esse tipo de atividade, conforme postula o CBC de lngua estrangeira (p.44), sugere que o desenvolvimento das atividades contriburam para a criao de prticas sociais de interaes orais, semelhantes quelas que o aluno vivenciaria fora do ambiente escolar. Consideraes finais: Pode-se concluir que os alunos tornaram-se mais interessados e motivados ao serem envolvidos de maneira ldica, durante seus estudos da lngua inglesa, com assuntos que fazem parte de seu cotidiano. Bibliografia: 1) BRASIL/MEC/SEF. Parmetros Curriculares Nacionais: Lngua Estrangeira - 5 - 8 srie. Braslia: MEC/SEF, 2000. 2) BRONCKART, J.-P. Atividades de linguagem, textos e discursos: para um interacionismo scio-discursivo. So Paulo: Educ, 1999. 3) CRIA-SABINI, M.A.; LUCENA, R.F. Jogos e brincadeiras na educao infantil. 3.ed. So Paulo: Papirus, 2007. 4) DIAS, R.Contedos Bsicos Comuns (CBC) de Lngua Estrangeira: Ensinos fundamental e mdio. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Educao de Minas Gerais, 2006. 5) LIBNEO, J.C. Didtica. So Paulo: Cortez, 1994. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA PIBID, DA CAPES COORDENAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR

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PN0222 COMPARAO ENTRE BACIAS HIDROGRFICAS GERADAS A PARTIR DA EXTRAO DE DADOS SRTM E ASTER GDEM: ESTUDO DE CASO PARA A BACIA DO CRREGO DA FORMAO, DIAMANTINA MG
IGOR SOUZA ROCHA,ALINE JARDIM FREIRE,GLEYCE CAMPOS DUTRA,CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS E-mail: souzarochaigor@yahoo.com.br Submissor: IGOR SOUZA ROCHA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Ensino Resumo: Comparao entre bacias hidrogrficas geradas a partir da extrao de dados SRTM e ASTER GDEM: estudo de caso para a bacia do Crrego da Formao, Diamantina MG Introduo: A cidade de Diamantina, localizada na Serra do Espinhao, com sede situada 1113m de altitude, um importante manancial de guas de onde nascem vrios rios que pertencem bacia do Rio Jequitinhonha, rio de elevada importncia por sua extenso e volume de gua. As ferramentas SIG (Sistema de Informao Geogrfica) vm se tornando praticamente obrigatrias para o estudo de bacias hidrogrficas, pois permitem uma anlise com preciso, baixo investimento financeiro e menor tempo. Modelos Digitais de Elevao (MDE) so exemplos de produtos obtidos por meio de diferentes tcnicas de sensoriamento remoto, em escala compatvel para aplicao no manejo de bacias hidrogrficas. Atualmente, h vrias opes de MDEs disponveis gratuitamente, com caractersticas especficas, sendo importante comparar a eficincia desses modelos na caracterizao de bacias hidrogrficas. Objetivo: O objetivo deste trabalho a comparao de dois modelos digitais de elevao, ASTER GDEM (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer) e SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission), na extrao da Bacia Hidrogrfica do Crrego da Formao em Diamantina-MG, tomando por base dados georeferenciados coletados em campo. Metodologia: Para confeco dos mapas da rede hidrogrfica foram utilizados imagens SRTM na resoluo espacial de 3 arcos de segundo (~90 m), e ASTER na resoluo espacial de 1 arco de segundo (~30m). Os dados foram processados no software ArcGis 10.0, utilizando a ferramenta Hidrology. A caracterizao da bacia em campo foi feita a partir do georreferenciamento das nascentes e de pontos ao longo do Crrego da Formao e de seus afluentes, utilizando um aparelho GPS. Resultados e Discusso: O modelo da imagem ASTER gerou uma rede de drenagem com maior detalhamento quando comparados com a SRTM, apresentando uma maior ramificao dos sistemas de drenagens. Porm, quando comparados com os dados obtidos em campo se verificou que os dois MDEs geraram mapas com boa preciso, sendo que a maior ramificao das drenagens do ASTER na verdade esto relacionados escoamentos superficiais efmeros, que no refletem a rede hidrogrfica local. Na extrao da bacia hidrogrfica em estudo, os dois MDEs obtiveram delimitaes semelhantes. Consideraes finais: A escolha do MDE apresenta potencial de alterao significativa de alguns parmetros associados drenagem. Dessa forma, estudos de bacias hidrogrficas que considerem a drenagem e o relevo devem verificar se essas alteraes podem gerar desvios nos resultados. Desde que realizados os processamentos corretos para cada MDE, tanto o ASTER quanto o SRTM so capazes de gerar mapas hidrogrficos representativos da bacia. Apoio:

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PN0223 A CAPACITAO DO PROFESSOR E SUA IMPORTCIA NA INCLUSO DE ALUNOS COM NESSECIADADES ESPECIAIS AUDITIVAS NA ESCOLA
MARIA CLARISSA ARAJO FONSECA,GABRIELLA ALVES SILVEIRA,JOSEANE RODRIGUES DA SILVA,KELY CRISTINE ROCHA,LEILA SUZANA MATOS OLIVEIRA,LUCLIA BATISTA SOARES SILVA,SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA E-mail: clarissa_bbzao@hotmail.com Submissor: MARIA CLARISSA ARAJO FONSECA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A Declarao Universal dos Direito Humanos garante que a educao um direito de todos, indistintamente, quaisquer sejam suas origens, condies sociais ou suas limitaes. Mas para que essa incluso de fato acontea, necessrio que os professores estejam preparados adequadamente para oferecer a todos uma educao de qualidade. Problematizamos assim, se os professores de uma escola municipal de Janaba-MG esto capacitados adequadamente, para atender os alunos com necessidades especiais auditivas. Objetivos: O presente estudo teve como principal objetivo analisar a formao dos professores de uma escola municipal de Janaba-MG para atender os alunos com necessidades especiais auditivas. Pretendemos identificar a importncia do professor capacitado adequadamente para atender a educao inclusiva, verificar as prticas do professor para com o aluno com necessidades especiais auditivas, analisar as condies de aprendizagem e as alternativas pedaggicas para trabalhar com os alunos com necessidades especiais auditivas. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa descritiva qualitativa, na qual foram aplicados questionrios estruturais professora regente e professora intrprete de uma classe da educao infantil de uma escola da rede municipal de ensino de Janaba-MG. Alguns autores que fundamentaram teoricamente essa pesquisa foram: DAMZIO (2007), LDKE (1986), MONTOAN (2003), MHL (2006), dentre outros. Resultados e discusses: Os resultados indicam que apesar das duas professoras possurem curso de graduao com a disciplina de LIBRAS na grade curricular, tanto a professora regente, quanto a professora intrprete se consideram despreparadas para trabalhar com alunos com necessidades especiais auditivas quando relatam a necessidade de cursos de especializao. Consideraes finais: De acordo com PAULON, FREITAS e PINHO (2005, p.28) O despreparo dos professores figura entre os obstculos mais citados para a educao inclusiva, o qual tem como efeito o estranhamento do educador com aquele sujeito que no est de acordo com os padres de ensino e aprendizagem da escola.A importncia de discutir este tema se justifica no fato de que, para os alunos com necessidades especiais auditivas, ainda hoje a incluso no uma realidade em todas as escolas, sejam elas pblicas ou privadas e a preparao dos professores de suma importncia para que essa incluso realmente ocorra. Bibliografia: MONTOAN, Maria Teresa Eglr. Incluso Escolar: O que ? Por qu? Como fazer? So Paulo: Moderna, 2003. MHL, E. Apresentao. In: SHNEIDER, R. Educao de Surdos:incluso no ensino regular. Passo Fundo:Editora UPF, 2006. PAULON, Simone Mainieri; FREITAS, Liz Beatriz de Lucca; PINHO, Gerson Smiech. Educao Inclusiva: Documento subsidirio poltica inclusiva. Braslia: Ministrio da Educao Especial, 2005. STAINBACK, Susan; STAINBACK, Willian. Incluso: Um guia de Educadores. Porto Alegre: Artes Mdicas,1999. Apoio:

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PN0224 CRESCIMENTO EM ALTURA DE CLONES DE EUCALYPTUS SUBMETIDOS A DIFERENTES REGIMES HDRICOS


KAMILLA EMMANUELLE CARVALHO DE ALMEIDA,INA MARI DE ARAJO SILVA,MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,ISRAEL MARINHO PEREIRA,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: kamilla@florestal.eng.br Submissor: KAMILLA EMMANUELLE CARVALHO DE ALMEIDA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A demanda por produtos de origem florestal tem aumentando ao longo dos anos, sendo o gnero Eucalyptus uma alternativa vivel para atende-la, pois apresenta rpido retorno e alta produtividade com custos baixos. No Brasil, a expanso da eucaliptocultura tem-se dado em reas com grandes limitaes hdricas, tornando-se de imprescindvel importncia a melhor compreenso do efeito do estresse hdrico no comportamento morfolgico de diferentes materiais genticos. OBJETIVO: Diante do exposto, objetivou-se avaliar o efeito do dficit hdrico no crescimento em altura de diferentes clones de Eucalyptus. METODOLOGIA: Mudas dos clones comerciais 224 (Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla) e 953 (Eucalyptus camaldulensis vs. Eucalyptus grandis), sensvel e resistente ao dficit hdrico, respectivamente, com 45 dias de idade, foram transplantadas para sacos plsticos com 1,5 l de substrato. Em seguida, todas as mudas receberam irrigao diria por 30 dias (60% da capacidade campo do substrato), em casa de sombra. Aps esse perodo, iniciou-se o regime hdrico diferenciado at o final do experimento, que durou cerca de 15 dias. Os regimes hdricos aplicados aos dois clones foram: sem dficit manuteno dos vasos prximos capacidade de campo ao longo de todo o perodo experimental; com dficit - suspenso da irrigao at o final do experimento. O controle da capacidade de campo foi realizado por meio do mtodo gravimtrico, caracterizado pela pesagem diria do conjunto saco-solo-planta e a reposio da gua perdida. O delineamento adotado foi Inteiramente Casualizado, num esquema fatorial 2x2, sendo um fator o regime hdrico (sem e com dficit hdrico) e o outro fator o gentipo (clone resistente - 953 e sensvel - 224), totalizando 4 tratamentos, cada um com 16 repeties. No final do experimento, a altura total das plantas (do substrato at a insero da ltima folha) foi medida com uma rgua graduada em centmetros. RESULTADOS E DISCUSSO: Os resultados demonstraram que a altura das plantas no apresentou interao significativa entre os fatores regime hdrico e clone. A anlise isolada de cada um dos fatores demonstrou diferena significativa entre os gentipos. O clone resistente apresentou maior crescimento em altura do que o sensvel, independente do regime hdrico, sugerindo tratar-se de uma caracterstica inerente ao clone. Logo, os regimes hdricos no afetaram o crescimento em altura. Esses resultados podem decorrer do fato de o experimento ter finalizado com 15 dias, momento em que as plantas submetidas ao dficit hdrico morreram. CONSIDERAES FINAIS: Diante das anlises, verificou-se que o estresse hdrico no afetou significativamente o crescimento em altura dos clones de eucalipto. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ E APERAM BIOENERGIA LTDA

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PN0225 AVALIAO DO USO DE INTERCALADORES E ESPECTROSCOPIA DE IMPEDNCIA ELETROQUMICA NA IMOBILIZAO E DETECO DE FRAGMENTOS DE DNA SOBRE MATRIZ DE POLI(4-HBA)
CTIA DA CRUZ SANTOS,Maria de Ftima Alves,FILIPE SOARES DA CRUZ,LUCAS FRANCO FERREIRA E-mail: catiadtna@hotmail.com Submissor: CTIA DA CRUZ SANTOS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Polmeros condutores abrangem uma vasta rea de aplicao, uma vez que, monmeros funcionalizados resultam numa forma eficaz e diversificada para a modificao de eletrodos, ocasionando em filmes polimricos com diversas aplicaes. Medidas eletroqumicas apresentam propriedades interessantes frente a outros sistemas de deteco, por serem rpidas, sensveis, seletivas e de baixo custo. Objetivos: Investigar a utilizao de plataformas de filmes polimricos, derivados do cido 4-aminobenzico, poli(4-ABA), na imobilizao e deteco de fragmentos de DNA (hibridizao) pelas tcnicas de Espectroscopia de Impedncia Eletroqumica (EIE) e Voltametria de Pulso Diferencial (VPD), sendo utilizado na VPD, os intercaladores Azul de Metileno (AM) e Brometo de Etdio (BE). Metodologia: Os filmes polimricos foram obtidos pela eletropolimerizao deste monmero, utilizando-se voltametria cclica, com 100 ciclos de potencial a 50 mV/s. Tanto a imobilizao de 20 mL da sonda poliGA (16 pb), como do alvo complementar, 20 mL de poliCT (16 pb), foram realizadas sobre os eletrodos modificados, por adsoro fsica durante 20 min a 42 oC. A deteco eletroqumica do evento de hibridizao, foi realizada pelo monitoramento dos intercaladores AM, BE na VPD e por EIE. Todos os experimentos foram realizados em clula eletroqumica de um compartimento, utilizando-se grafite como eletrodo de trabalho, Ag/AgCl e placa de platina como eletrodos de referncia e auxiliar, respectivamente. Resultados e discusso: A oxidao do 4-ABA foi observada em +0,88 V. medida que se aumentou o nmero de ciclos de potencial observou-se um aumento nas correntes redox dos dois processos originados em +0,46 V/+0,42 V e +0,53 V/+0,50 V, os quais esto relacionados adsoro e a eletroatividade do polmero. Tanto a deteco pelo uso de indicadores (AM e BE), como a deteco por EIE, mostraram-se eficientes no processo de reconhecimento do alvo complementar, evidenciando assim o evento de hibridizao, ocorrido na superfcie do eletrodo. No processo de deteco utilizando-se o intercalador AM, foi observado para dsDNA decrscimo nos valores de corrente de 23 % quando comparados a resposta obtida para a ssDNA. Para o BE foi observado aumento na corrente de oxidao de 13 % do intercalador para a dsDNA, em relao a ssDNA. Espectros de EIE mostraram que a resistncia a transferncia de carga (Rtc), superior para o eletrodo contendo a dsDNA, o qual justificado pelo aumento da camada superficial biolgica (mais rgida), na superfcie dos eletrodos modificados. Consideraes finais: Foi possvel observar melhorias significativas para os eletrodos modificados, tanto na imobilizao como na deteco dos oligonucleotdeos, em relao aos eletrodos no modificados. O reconhecimento da hibridizao pode ser avaliado pelas trs metodologias propostas. Tais resultados so promissores no desenvolvimento e aprimoramento destas plataformas funcionalizadas para genossensores. Apoio: CAPES, FAPEMIG, UFVJM

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PN0227 RECURSO POLNICO DE ABELHAS SOLITRIAS CAPTURADAS POR NINHOS-ARMADILHA NA REGIO DE DIAMANTINA-MG
LUCIANA APARECIDA BRANDO,FABIANA DIAS TRIVELATO MARTINS,OLGA MENEZES DE SOUZA,ANETE PEDRO LOURENO E-mail: luciana.brandao26@yahoo.com.br Submissor: LUCIANA APARECIDA BRANDO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O plen a principal fonte de alimento para as larvas de abelhas solitrias. Estudos palinolgicos dos ninhos dessas abelhas podem indicar as fontes de plen mais exploradas por esses insetos, alm de fornecer dados sobre sua dieta, e as plantas por elas polinizadas. Objetivo: Neste trabalho propomos avaliar o recurso polnico de abelhas solitrias capturadas por ninho-armadilha na cidade de Diamantina-MG. Metodologia: Para atingir esse objetivo foram instalados ninhos-armadilhas em quatro reas na regio de Diamantina, sendo no Campus JK da UFVJM, em duas reas do Parque Estadual do Biribiri (PEBi)-rea de alta altitude e rea de baixa altitude, e na rea urbana de Diamantina. Os ninhos-armadilhas nidificados por abelhas nessas reas foram levados para o laboratrio e, aps a emergncia dos adultos, foi feita a raspagem no interior dos ninhos para obteno dos gros polnicos. Esses gros polnicos foram submetidos pelo processo de acetlise, seguida a preparao de lminas, para posterior identificao e contagem dos polens. Foram feitas duas lminas por amostra e a contagem, sob microscpio, de 500 polens por lmina. As identificaes dos tipos polnicos foram feita com a utilizao de catlogos polnicos de plantas do cerrado e da palinoteca disponvel no laboratrio de Biologia de Abelhas da UFVJM.Resultados e discusso: No Campus JK foram analisados trs ninhos da espcie de abelha Tetrapediasp.; na rea urbana de Diamantina foram cinco ninhos das espcies Centris sp. (n=4) e Tetrapedia sp. (n=1) e no PEBi foram analisados 4 ninhos, todos da espcie Centris sp. Em relao s famlias dos tipos polnicos encontrados nos ninhos as mais representativas foram Fabaceae (39,9%), Malpighiaceae (24,8%) e Asteraceae (7,9%), sendo que no Campus JK o maior nmero de tipos polnicos foi de Asteraceae (39,4%) e Onagraceae (39,3%). Na regio urbana de Diamantina, os tipos polnicos mais frequentes foram de Fabaceae (66,8%). Na rea de alta altitude do PEBi, o tipo polnico predominante foi de Fabaceae (59,9%), enquanto que na de baixa altitude foi do tipo Malpighiaceae (96,3%). Consideraes finais:Atravs deste estudo, observa-se a importncia dos polens das plantas das famlias Fabaceae, Asteraceae e Malpighiaceae para a alimentao das larvas das abelhas solitrias aqui estudadas. Por outro lado pode-se tambm verificar quais as plantas polinizadas por essas abelhas nos locais de estudo. Apoio: BOLSA PIBIC-UFVJM, FAPEMIG

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PN0228 ANLISE MICROBIOLGICA DOS COCHOS DE FERMENTAO DOS FRUTOS DE CACAU E SUA IMPORTNCIA NO DESENVOLVIMENTO DO SABOR DO CHOCOLATE DE BOA QUALIDADE
JANE GRAZIELLE MARQUES LACERDA,VIVIAN MACHADO BENASSI,CARLOS ALBERTO SPAGGIARI SOUZA,ANTNIO CARLOS BENASSI,ILVA DE FTIMA SOUZA,ERNANI ALOYSIO AMARAL E-mail: jainegrazielle@gmail.com Submissor: JANE GRAZIELLE MARQUES LACERDA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / MICROBIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O chocolate um dos alimentos mais apreciados no mundo, originado de frutos do cacau. O conhecimento do sistema do beneficiamento do cacau extremamente importante para que as caractersticas do chocolate produzido atinjam o padro de excelncia internacional. Entretanto, h escassez de informaes cientficas e de estudos no Brasil sobre esse tema. A produo do liquor de chocolate inicia-se com a colheita dos frutos no adequado ponto de maturao e subsequente quebra dos mesmos, retirada e seleo das sementes. Estas so colocadas em cochos de fermentao, uma das etapas mais complexas e mais importantes, pois nessa fase que so definidos o aroma e o sabor, caractersticos do chocolate. O xito dessa etapa depende do tempo decorrido, dos micro-organismos fermentadores, das ferramentas dos trabalhadores e do prprio cocho. A fermentao realizada em duas fases distintas, uma anaerbica atravs de leveduras que transformam o acar da polpa das sementes em lcool e outra aerbica, na qual bactrias lticas oxidam o etanol a cido actico e gua. Para finalizar as caractersticas sensoriais e reduzir sua umidade feita a secagem das sementes. Objetivos: O presente trabalho objetivou realizar uma anlise prvia dos micro-organismos que compem os cochos de fermentao dos frutos do cacau antes do processo fermentativo. Metodologia: A coleta foi realizada na fazenda Emir, na cidade de Linhares-ES, sendo coletados materiais dos cochos vazios de fermentao, tais como: sementes de cacau velhas que se encontravam no cho, e pedaos de madeiras dos prprios cochos vazios. A coleta foi feita de forma assptica e o material foi mantido em frascos de vidros em geladeira a 4oC. Posteriormente, foram preparados meios slidos de aveia Quaker (EMERSON, 1941), onde foram postos os materiais coletados e mantidos em estufas bacteriolgicas a 30oC, para isolamento dos micro-organismos. Aps o isolamento, os mesmos foram mantidos em frascos Roux, a 4oC, para estudos posteriores. Resultados e discusso: A partir do material coletado foram isolados 36 micro-organismos, dos quais 31 foram identificados como fungos filamentosos e 5 organismos como bactrias/leveduras. A maioria dos fungos filamentosos possuiu um crescimento radial, e apresentaram distintas coloraes variando de pretos, amarelos, verdes, rosceos, entre outros. Ressalta-se que, dentre os fungos filamentosos pode-se observar a existncia do Gnero Aspergillus, o qual conhecido na literatura pela sua grande utilizao na produo enzimtica com aplicao biotecnolgica. Consideraes finais: Considerando-se a importncia da produo do liquor de alta qualidade, um estudo bibliogrfico detalhado sobre as fases do processo de beneficiamento do cacau, bem como uma anlise dos micro-organismos existentes nos cochos de fermentao antes do processo fermentativo so de suma importncia para a produo de chocolate fino. Apoio:

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PN0229 PRTICAS DE LETRAMENTO NO ESPAO ESCOLAR


E-mail: cecidiab@gmail.com Submissor: CECDIA BARRETO ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Este trabalho tem como propsito socializar os estudos e as atividades prticas realizadas no decorrer da disciplina Fundamentos e Metodologia da Lngua Portuguesa na Educao Infantil. Este evento foi apresentado pelos acadmicos do 3 perodo do curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Montes Claros sob a orientao da professora responsvel pela disciplina, no primeiro semestre do ano de 2012, no Campus de Braslia de Minas. A escolha do tema fez-se a partir da necessidade de articular a teoria e a prtica durante os estudos das disciplinas mencionadas. Os objetivos foram investigar teoricamente as prticas de letramento no ensino da Lngua portuguesa, refletir conceitualmente acerca dos saberes necessrios formao do professor de Lngua Portuguesa, perceber a sala de aula como espao de promoo de capacidades especficas do aprendizado da Lngua Portuguesa e socializar as diversas prticas de alfabetizao na perspectiva do letramento. E foi atravs das leituras indicadas na disciplina do 3 perodo, das discusses realizados, da construo dos textos escritos, das oficinas em sala de aula que chegamos a concluso que o Construtivismo, o Letramento e a Conscincia fonolgica devem ser as bases de sustentao das prticas alfabetizadoras. Quanto operacionalizao da pesquisa, realizamos um estudo bibliogrfico fundamentado no pensamento dos seguintes autores: Castanheira (2008), Frade (2007), Soares (2004), Morais (2006), Soares (2009), Teberosky e Colomer (2003). No primeiro momento realizamos a reviso, da literatura especfica, no segundo momento, elaboramos um planejamento das prticas, no terceiro momento ocorreu s oficinas e por fim a realizao do evento ocorrida no dia 18 de junho, de 2012. importante esclarecer que vivenciar as prticas de alfabetizar letrando, contribuiu de forma dinmica para apropriao dos saberes que norteiam a formao do professor alfabetizador. As discusses em torno das prticas alfabetizadoras na educao infantil foi um tema de grande relevncia para a nossa formao, pois descobrimos a luz dos fundamentos tericos que no cotidiano da sala de aula podemos promover diversos eventos de letramento. O evento: Prticas de Letramento no espao escolar possibilitou vivenciar situaes dinmicas que de fato retratavam uma prtica alfabetizadora comprometida com o letramento, tambm entendemos que a postura que o professor assume diante das atividades propostas revela o seu saber e consequentemente contribui para o aprendizado das crianas. Ressaltamos tambm o quanto este evento nos mostrou a importncia e a responsabilidade de ser professor alfabetizador, pois os procedimentos metodolgicos que sero utilizados nas aulas devem ser escolhidos pelos professores e para tal, eles devem possuir os saberes necessrios a sua prtica. Apoio:

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PN0230 ESTUDO DE CASO: ELO ENTRE A TEORIA E A PRTICA NA PROMOO DO CUIDADO AO PACIENTE HOSPITALIZADO
CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA,CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,FERNANDA GRACIELA FERREIRA,RAYANA SANTOS CRISTIANISMO,Jssica Aparecida da Conceio,HELISAMARA MOTA GUEDES,IZABELA ROCHA DUTRA SILVA E-mail: carliaineas@gmail.com Submissor: CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O estudo de caso se caracteriza como uma estratgia para que o acadmico observe de forma ampla o paciente sob seus cuidados possibilitando embasamento terico para desempenhar as reais necessidades do paciente. O presente relato trata-se M.M.HS., 66 anos, parda, sexo feminino, natural de So Paulo, procedente do municpio de Diamantina/MG, divorciada, aposentada, evanglica, possui seis filhos. Internada na Santa Casa de Caridade de Diamantina com queixa de dor precordial intensa. A mesma relata valor 8 em escala de dor de 0 a 10, sendo amenizada com o repouso. Disse ter sentido esses sintomas vrias vezes, principalmente quando apresentava episdios de ansiedade e quando fazia uso exagerado de tabaco, quadro que a incapacitava de realizar as atividades dirias. Relata ser diabtica, tabagista e hipertensa. Eliminaes fisiolgicas normais, Glasgow: 15/15. SSVV: T: 35,6C, FC: 66bpm, FR: 14irpm, PA: 100x60mmHg. Objetivos: Relatar a experincia de utilizar o estudo de caso composto de diagnsticos de enfermagem, prescries e implementaes de enfermagem como uma ferramenta de ensino. Metodologia: A coleta de dados aconteceu durante o estgio da disciplina de Sade do Adulto Enfermagem Mdica e constou de histrico de enfermagem, exame fsico, dados do pronturio e prescrio mdica. Aps a construo do estudo de caso, este foi discutido com todos os integrantes do grupo buscando resgatar disciplinas cursadas no curso de Enfermagem e uma melhor assistncia ao paciente. Resultados e discusso: Os diagnsticos traados foram: Comportamento de sade propenso ao risco relacionado a atitude negativa em relao aos cuidados de sade e compreenso inadequada caracterizado por no consegue agir de forma a prevenir problemas de sade; Risco de infeco relacionado a defesas primrias inadequadas, procedimentos invasivos; Risco de integridade da pele prejudicada relacionado ao estado metablico prejudicado; Nutrio desequilibrada: mais do que as necessidades corporais relacionada a ingesto excessiva em relao as necessidades metablicas caracterizado por comer em resposta a estmulos externos; Risco de Glicemia instvel relacionado a ingesta alimentar, falta de controle do Diabetes, falta de adeso ao controle da Diabetes. Aps anlise dos diagnsticos traados evidenciou-se as seguintes prescries prioritrias: Orientar a paciente quanto aos riscos da no adeso ao tratamento, explicar as limitaes e adequaes da dieta para controle da hipertenso e diabetes, realizar diariamente o teste de glicemia capilar para verificao da eficcia do tratamento, evitar o consumo de alimentos ricos em sdio, carboidratos, gorduras saturadas, doces. Consideraes finais: O estudo de caso se mostrou como uma boa ferramenta de ensino por proporcionar o desenvolvimento de um raciocnio mais crtico no acadmico visando o melhor tratamento e atitudes que garantam maior eficincia e resolutividade no cuidado. Apoio:

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PN0231 OLEA EUROPAEA L. (OLEACEAE) PODE SER UMA PLANTA HOSPEDEIRA PARA O PREDADOR PODISUS NIGRISPINUS (DALLAS, 1851) (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE)?
TATIANE CARLA REIS,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,MARCUS ALVARENGA SOARES,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ,PEDRO HENRIQUE SARAIVA FERREIRA E-mail: tatianecarlareis@yahoo.com.br Submissor: TATIANE CARLA REIS rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae) apresenta mecanismos de adaptao no aparelho bucal e no complexo enzimtico digestivo, que o torna apto a exercer, ocasionalmente, a fitofagia, sem causar danos s plantas. Este mecanismo permite a este predador obteno de umidade e, possivelmente, complemento alimentar especialmente em situaes de escassez de presas. A suco da seiva provoca melhorias nas caractersticas biolgicas do P. nigrispinus, proporcionando um rpido desenvolvimento ninfal, maior longevidade e fecundidade. Este predador j foi relatado praticando a fitofagia em plantas de milho, soja e eucalipto. Objetivo: Observar a fitofagia de Podisus nigrispinus sob condies de escassez de presas em plantas de oliveira (Olea europaea L.). Metodologia: O experimento foi conduzido no Laboratrio de Entomologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina MG. Doze fmeas de P. nigrispinus, recm-eclodidas, foram acondicionadas em placas de Petri e receberam somente gua durante cinco dias, embebida em chumaos de algodo. Aps este perodo, foram retirados os chumaos de algodo e oferecidas folhas de oliveira. O comportamento das fmeas de P. nigrispinus foi observado de forma ininterrupta por 12 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com trs repeties. Resultado e discusso: A disponibilidade de plantas na dieta de percevejos predadores, geralmente, proporciona efeitos positivos no desenvolvimento ninfal e nas caractersticas reprodutivas, variando de acordo com o tipo de planta e de presa, porm a oferta de folhas de oliveira, em condies de escassez de presas, no atraiu as fmeas de P. nigrispinus. Esta no preferncia pode ser justificada pela origem diversa das espcies, sendo o predador P. nigrispinus de origem Neotropical e a oliveira de origem Mediterrnea. Deste modo, o predador poderia no estar adaptado planta. Consideraes Finais: Mesmo em condies de escassez de presas, fmeas de P. nigrispinus no realizam a fitofagia em plantas de oliveira Apoio: CNPQ, CAPES E FAPEMIG

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PN0232 OS DESAFIOS DAS QUESTES AMBIENTAIS EM BURITIZEIRO, ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL
SAMUEL FERREIRA DA FONSECA,GUSTAVO LINO MENDONA,THIAGO MARTNS DOS SANTOS,ANA CLAUDIA COTA E-mail: samuelfuturoprofessor@yahoo.com.br Submissor: SAMUEL FERREIRA DA FONSECA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: As polticas ambientais, quando praticadas, tornam se fundamentais para equilibrar a relao do homem com o meio natural. Posto que a manuteno da vida no planeta terra depende de certas condies que, por sua vez, alteradas tendem a no se recuperarem dentro de um pequeno espao de tempo. Mediante tais preocupaes as sociedades tomaram algumas decises na esfera poltica de modo a abordar as questes ambientais como foco do discurso. Destacando a conferencia de Estolcomo em 1972 como primeira conferencia das Naes Unidas cujo enfoque era o Meio Ambiente. OBJETIVO: O presente trabalho tem por objetivo apresentar o desafio das questes ambientais no municipio de Buritizeiro, Estado de Minas Gerais, Brasil. De modo que, apresenta um arcabouo histrico do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente CODEMA e, apresenta as formas de emancipao das polticas ambientais para o municipio mencionado. METODOLOGIA: Como metodologia utilizou se reviso bibliogrfica em Siqueira, (2008), Baggio Filho, (2002, 2008) Pedrini, (1997), Braga et all, (2002), Lago, (2006) dentre outros. Realizou se pesquisa documental na Prefeitura Municipal de Buritizeiro, Estado de Minas Gerais Brasil, sobretudo na anlise das Leis, 1.103/2006 e 1.104/2006 as quais apresentam a base legal para instituio do CODEMA e das polticas ambientais em nvel municipal. Utilizou se de observao participante nas reunies do conselho supracitado e registro fotogrfico de resultados de experincias positivas fruto da implantao das polticas ambientais no municipio. RESULTADOS E DISCUSSES: Resultados satisfatrios da existncia do Conselho so expostos em atividades como: proibio do corte de espcimes de Tamboril (Enterolobium contortisiliquum), localizados ao longo da Avenida Manoel Joaquim de Melo por meio da Deliberao Normativa 005/2009; plantio de espcies de Ip Branco (Tabebuia rsea-alba) em rea urbana e acompanhamento de construo de Barraginhas na cabeceira dos Crregos: Canoas e Crrego das Pedras. CONSIDERAES FINAIS: Sugere se, portanto a criao de Secretaria de Meio Ambiente em Buritizeiro de forma que as polticas ambientais municipais possam se estruturar de maneira consistente, permitindo a atuao de seus atores de posse de um embasamento legal. O CODEMA continua em suas atividades e as questes ambientais locais vem sendo enxergada vez por outra, sob prisma poltico. Apoio:

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PN0233 ANLISE DE RETENO E EVASO DOS ALUNOS MATRICULADOS NOS CURSOS DE CINCIAS EXATAS DA UFVJM
TAMIRES DE ALMEIDA PIRES,ANDR FELIPE FERREIRA SILVA,TATIANA SANTOS ANDRADE,CARLOS IGNACIO E-mail: tamiresalmeida.eq@hotmail.com Submissor: TAMIRES DE ALMEIDA PIRES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Nos ltimos anos, h um crescente ingresso de alunos de diversos estratos sociais em Instituies de Ensino Superior. Essa situao impulsionada pelas polticas pblicas governamentais, bem como pela necessidade de maior qualificao profissional influenciada pelo contexto da globalizao. Entretanto, o investimento em polticas que permitam uma formao qualificada e em tempo hbil dos discentes essencial para que a entrada contnua no culmine com gastos pblicos relacionados reteno e evaso. Objetivos: Dessa forma, o presente trabalho visa levantar dados de reteno e evaso dos cursos das grandes reas das Cincias Exatas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). De posse destes dados, pretende-se colaborar com a formao de um banco de dados que permita a elaborao de aes que contribuam para a mitigao da evaso e reteno destes cursos. Metodologia: Foram levantados dados da situao dos alunos matriculados nos cursos de Cincias Exatas da UFVJM a partir do segundo semestre letivo de 2006, disponibilizados no Sistema de Gesto Acadmica (SIGA). Os alunos foram subdividos, de acordo com o seu tempo de permanncia, em trs classes: retidos, evadidos e concludentes. A partir desses dados, foram avaliadas curvas de porcentagem de alunos versus tempo de permanncia, caractersticas de cada curso. Resultados e discusso: Os cursos das reas de Cincias Exatas da UFVJM apresentaram um ndice mdio de evaso de 22,7%, sendo que o curso de maior ndice foi o de Matemtica (35%). Os cursos Interdisciplinares em Cincia e Tecnologia apresentaram menor valor de evaso, com um percentual mdio de 14%. Tais bacharelados apresentam a vantagem de o discente postergar a opo do curso especfico de ensino superior e, dessa forma, reduzir uma possvel evaso relacionada com a insatisfao em relao sua escolha. De acordo com os grficos obtidos, foi possvel observar um comportamento comum entre os cursos, com uma formao gradual das turmas. Ou seja, a taxa de concluso baixa nos perodos normais de integralizao e, ao longo do tempo, essa taxa vai sendo elevada. A inclinao dessas retas indica a taxa de reteno dos cursos. Ademais, a taxa mdia de reteno entre as turmas que ultrapassaram o perodo de integralizao em at trs perodos foi de 55,6%. Consideraes finais: Os resultados obtidos revelam uma necessidade da elaborao de aes para minimizar os ndices de reteno e evaso, propiciando uma formao qualificada dos discentes dos cursos da rea de Cincias Exatas. Tais estudos merecem ateno e uma continuao para a elaborao de um banco de dados que represente em totalidade a situao e evoluo das turmas. Apoio: MEC

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PN0234 TRIAGEM DE FUNGOS FILAMENTOSOS ISOLADOS DO BAGAO DA CANA-DE-ACAR PARA A PRODUO DE CELULASES E XILANASES
PAULINA OLIVEIRA JORGE BALTAZAR,ANA CAROLINA FERREIRA MAIA,LLIAN DE ARAJO PANTOJA,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,ANA PAULA DE FIGUEIREDO CONTE VANZELA E-mail: paulinabaltazarr@gmail.com Submissor: PAULINA OLIVEIRA JORGE BALTAZAR rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A cana a principal matria-prima para a obteno de etanol de primeira gerao no Brasil, com tecnologia bem estabelecida. Ao contrrio, a produo de etanol de segunda gerao, a partir de hidrolisados de materiais lignocelulsicos, segue como um desafio. Um dos fatores limitantes a importao de enzimas hidrolticas a um custo muito alto, e uma soluo necessria aumentar a produo de enzimas no pas. Os principais produtores das enzimas que degradam as fraes celulsica e hemicelulsica de biomassas vegetais so os fungos filamentosos, que as secretam durante seu crescimento sobre substratos naturais. Seu isolamento dentre a microbiota do bagao de cana-de-acar pode levar descoberta de linhagens com potencial para a produo de enzimas capazes de degradar esta biomassa de forma eficiente. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo a seleo de fungos filamentosos com potencial celuloltico e xilanoltico entre micro-organismos isolados do bagao de cana-de-acar. Metodologia: A secreo das atividades enzimticas foi avaliada atravs da medida do halo de hidrlise do substrato xilana ou carboximetilcelulose. Meios slidos suplementados com os substratos especficos foram inoculados com um disco de miclio de 8 mm de dimetro. Aps 48-72 horas de cultivo a 30C foram determinados o dimetro da colnia de cada linhagem e do halo referente atividade enzimtica. Potenciais produtores foram selecionados com base no ndice de atividade enzimtica (IEA) calculado pela razo: halo de degradao do substrato/dimetro da colnia. Resultados e discusso: Dentre 40 fungos triados, 14 produziram atividade de celulase e xilanase. As linhagens SPA70.74, SPA70.139 e SVQ.61.181 apresentaram halo de atividade celulsica de 2,8 0 cm; 3,0 0 cm e 2,9 0 cm e IEA de 1,4; 1,5 e 1,26, respectivamente. O elevado crescimento das linhagens sobre as duas fontes de carbono resultou em diminuio dos IEA, mas indicou sua capacidade de realizar o aproveitamento desses substratos complexos. As linhagens SCQ54 e SVQ106.46 produziram grandes halos de degradao de celulose: 3,6 0 cm e 4,0 0 cm, respectivamente. Embora estas duas ltimas linhagens no tenham produzido xilanase, foram selecionadas como potenciais produtoras do complexo celulsico, uma vez que produziram IEA de 1,8 (SCQ54) e 2,7 (SVQ106.46). As linhagens SPA70.74, SPA70.139 e SVQ.61.181 foram selecionadas para a produo de celulases e xilanases. Consideraes finais: Como esperado, entre os fungos provenientes da microbiota do bagao de cana foram encontrados potenciais produtores de celulases e xilanases: trs com potencial para a produo de ambas as enzimas e dois com elevado IEA de celulase. Estes resultados abrem como perspectiva o desenvolvimento de bioprocessos para a produo de carboidrases de interesse industrial, e confirma que a biodiversidade presente em substratos naturais uma fonte importante para a busca de novas linhagens produtoras. Apoio: FAPEMIG

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PN0235 ESTUDO HIDRODINMICO PARA REDUO DO CROMO HEXAVALENTE PRESENTE EM SOLO CONTAMINADO UTILIZANDO-SE REDUTOR ORGNICO
ANDRESSA APARECIDA GONALVES,ANNELISE FRANCA ARAJO,DBORA VILELA FRNCO E-mail: andressa.goncalves91@yahoo.com.br Submissor: ANDRESSA APARECIDA GONALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O cromo um importante metal utilizado na indstria. O Cr(III) tem baixa mobilidade e o Cr(VI) txico, carcinognico por inalao e mbil por ser solvel. Existe um crescente interesse pelo uso de agentes redutores orgnicos para remediao de solo e gua subterrnea contaminados com Cr(VI). Objetivo: Avaliar a eficincia do redutor, cido ascrbico (AA), em ensaios redutivos dinmicos do Cr(VI) empregando-se coluna recheada com solo contaminado artificialmente com Cr(VI), para uma possvel utilizao em remediao de solo contaminado. Metodologia: O reator em coluna foi disposto verticalmente e foi preenchido com o solo seco previamente homogeneizado. Posteriormente, a coluna foi disposta horizontalmente e o solo foi saturado lentamente com uma soluo de Cr(VI) a 1000 ppm bombeada para simular as condies encontradas em campo. Aps a saturao, a coluna foi disposta verticalmente e tratada em fluxo ascendente empregando-se o redutor AA nas propores 1[Cr(VI)]:4[AA] e 1[Cr(VI)]:8[AA]. Os experimentos foram normalizados empregando-se o nmero de volume de poro. Alquotas foram coletadas na sada da coluna em funo do tempo de tratamento e efetuou-se as leituras do pH, do potencial redox (Eh) e da concentrao de Cr(VI). A caracterizao do solo foi feita antes e aps o tratamento redutivo em coluna, onde foram realizadas trs extraes nas amostras de solo: Cr(VI)lbil com gua destilada, Cr(VI)trocvel com tampo fosfato e Cr(VI)residual com soluo digestora de NaOH e Na2CO3 a quente. Efetuando-se o balano de massa para o Cr(VI) para o tratamento de solo, foi possvel calcular as fraes de Cr(VI) reduzidas. Resultados e discusso: Resultados indicaram que para a [Cr(VI)] seja reduzida at alcanar o valor mximo permitido, so necessrios cerca de 3 e 2,5 volumes de poro referentes s razes molares de 1:4 e 1:8, respectivamente. A reduo na razo molar 1:4 indicou uma mudana pouco significativa do pH 4,95,7; o Eh obteve uma variao mais significativa, variou entre 434-284 mV e o Cr(VI) reduziu em 83,29%. A reduo na razo molar 1:8 no indicou uma mudana significativa dos valores de pH 5,83-5,24; o Eh obteve uma variao muito significativa, variando de 339 a -80 mV e o Cr(VI) reduziu em 71,85%. Os resultados foram bem satisfatrios, uma vez que o meio passou de oxidante a redutor em ambas as razes molares. Consideraes finais: Ensaios em condies dinmicas tiveram a funo de avaliar o comportamento do AA operado sob condies de fluxo constante. Verificou-se que as razes molares 1:4 e 1:8 podem ser utilizadas para a reduo do Cr(VI) presente em solos contaminados. Estes ensaios revelaram variao pouco significativa do pH e variao mais acentuada do Eh do meio reacional. A reduo do Cr(VI) foi acima de 70%. Pode-se dizer que o mtodo adotado para reduo do Cr(VI) uma tima alternativa, uma vez que este redutor apresenta as vantagens de ser solvel, atxico e biodegradvel no meio ambiente. Apoio: UFVJM E CNPQ

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PN0236 Proteo legal da mulher lactante: estudo com mulheres empregadas domsticas residentes em bairros da periferia de Diamantina
RENATA CRISTINA RODRIGUES,ANGELINA DO CARMO LESSA,NADJA MARIA GOMES MURTA,DEBORAH JAQUELINE MIRANDA DE MORAES,MARCILENE APARECIDA FERNANDES,CYNTHIA LESSA DA COSTA E-mail: renata_ufvjm@yahoo.com.br Submissor: RENATA CRISTINA RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Amamentao natural reconhecida como uma das prticas mais importante para a sade da criana, sendo a medida isolada mais efetiva para se evitar a mortalidade infantil. Neste aspecto, a Organizao Internacional do Trabalho (OIT) recomenda desde 1919, que seus pases membros ofeream s mulheres trabalhadoras algum tipo de proteo social tendo em vista sua funo reprodutiva e de cuidadora. Com efeito, a maior parte dos pases possui dispositivos legais que visam proteger as mulheres durante o perodo de gravidez e aps o parto. Objetivos: Verificar o conhecimento e a vivncia em relao s leis trabalhistas, que protegem a maternidade, por trabalhadoras domsticas. Metodologia: A partir de registros das unidades de Sade da Famlia, foram identificadas as mulheres-alvo dessa pesquisa (empregadas domsticas e com filho menor que 5 anos). Aps obter o consentimento livre e esclarecido, foi aplicado um questionrio semiestruturado sobre questes de trabalho e aleitamento materno. Utilizaram-se o programa Excell 2007 e o STATA 9.0 para montagem do banco e anlises estatsticas.Resultados e discusso: Ao todo, foram pesquisadas 31 mulheres cuja idade mdia em que comearam a trabalhar como empregada domstica foi de 15 anos (DP=5,2), neste sentido, destaca-se que Decreto n 6.481, que trata da proibio das piores formas de trabalho infantil, inclui o trabalho domstico, sendo proibido at mesmo para faixa de 16 a 18 anos de idade. O nmero mdio de filhos por mulher foi de 2,1 (DP=0,7). Quanto ao estado civil, a maioria das mulheres era solteira (54,9%) e em relao escolaridade, 53,3% tinham at o ensino fundamental. Em relao ao conhecimento das mulheres sobre as leis trabalhistas que protegem a lactante, 45,2% disseram desconhecer tais leis, j em relao formalizao do vnculo trabalhista, apenas 36,7% das mulheres tinham carteira assinada, condio que denota a precariedade do vnculo empregatcio. Dados do IBGE estimam que no Brasil, apenas 26% das trabalhadoras domsticas tem carteira de trabalho assinada. O tempo de aleitamento materno exclusivo das crianas foi de 3,8 meses, o que representa pouco mais da metade do que preconizado pelo Ministrio da Sade. No momento da pesquisa, 19,4% das mulheres ainda se encontram amamentando. Quando questionadas se o trabalho influenciou na deciso de introduzir outro leite ou alimentos complementares antes dos 6 meses de vida, 40% responderam que sim. Consideraes finais: O cenrio aqui descrito, mesmo que ainda baseado em dados preliminares, demonstra situao de precariedade do vnculo empregatcio entre essas mulheres, incio da atividade como domstica em idades precoces alm de pouco conhecimento sobre as leis que as protegem como mes. Finalmente, destaca-se a prtica de aleitamento materno insatisfatria. Apoio: UFVJM-PROEX

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PN0237 INFLUNCIA DA COMBINAO DE DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS NO DIMETRO E ALTURA DE MUDAS DE ESCOVA-DE-GARRAFA PARA ARBORIZAO URBANA
JSSICA CRISTINA BARBOSA FERREIRA,CARLOS HENRIQUE RODRIGUES DE OLIVEIRA,GIUSLAN CARVALHO PEREIRA,BRUNO OLIVEIRA LAFET,PAULO MODESTO DE CAMPOS,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO E-mail: jessicacbf.ifmg@gmail.com Submissor: JSSICA CRISTINA BARBOSA FERREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Conhecida como escova-de-garrafa, em virtude de suas flores vermelhas apresentarem formato cilndrico com numerosos estames pendentes, a espcie Callistemon viminalis (Sol. ex Gaertn.) G. Don (Mirtaceae) possui rpido crescimento e pode ser utilizada na ornamentao de vias urbanas. OBJETIVOS: Objetivou-se avaliar o crescimento em dimetro e altura de mudas do C. viminalis sob diferentes composies de substrato. METODOLOGIA: O experimento foi instalado em abril de 2012 no viveiro de produo, estudo e pesquisa do Instituto Federal de Educao no Estado de Minas Gerais 221316 de latitude Sul e 544820 de longitude Oeste. Foram selecionadas 72 mudas sadias com 90 dias de idade produzidas via tubetes. Adotou-se delineamento inteiramente casualizado, com trs repeties, sendo os tratamentos assim constitudos: T1 Substrato 1 (79,2 % de terra de subsolo, 10,0 % de moinha de carvo, 10,0 % de substrato comercial, 0,13 % de osmocote 19:6:10 e 0,67 % de NPK 6:30:6); T2 Substrato 2 (73,54 % de terra de subsolo, 7,33 % de moinha de carvo, 18,33 % de substrato comercial, 0,13 % de osmocote 19:6:10 e 0,67 % de NPK 6:30:6); T3 Substrato 3 (49,87 % de terra de subsolo, 49,33 % de esterco bovino curtido, 0,13 % de osmocote 19:6:10 e 0,67 % de NPK 6:30:6) e T4 Substrato 4 (49,60 % de terra de subsolo, 24,80 % de substrato comercial, 24,80 % de esterco bovino curtido, 0,13 % de osmocote 19:6:10 e 0,67% de NPK 6:30:6). Cada unidade experimental foi composta por seis mudas. Aos 13 meses de idade foram mensurados o dimetro altura do coleto (DAC) e a altura total (H) de todas as mudas. Os dados foram submetidos anlise de varincia a 5 % de probabilidade. Estes dados apresentaram normalidade e homogeneidade de varincias segundo Lillierfors e Cochran, respectivamente. RESULTADOS E DISCUSSO: Os coeficientes de variao experimental foram de 8,98 % e 6,66 % para DAC e H, respectivamente, evidenciando a preciso experimental. As fontes de variao no apresentaram diferenas estatsticas significativas, ou seja, as variveis dendromtricas avaliadas no foram influenciadas pelos substratos. A mdia e desvio padro do DAC e H foram de 17,70 1,52 cm e 190,42 14,29 cm, respectivamente. CONCLUSO: O preparo do substrato 3 demandou menor variedade de materiais e utilizou-se apenas substratos considerados de refugo. Mediante do exposto, conclui-se que o substrato 3 foi o mais adequado para produzir mudas de C. viminalis para arborizao urbana. Apoio: IFMG/SJE; CEMIG; FAPEMIG

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PN0238 MATEARTES: PROJETO DE INTERVENO PEDAGGICA QUE AUXILIE NO ENSINO APRENDIZAGEM DE MATEMTICA ATRAVS DA ARTE.
KELLY LETCIA ANDRADE VIANA GONALVES,ANGLICA ALVES DE QUEIRS,ARITA FLORA DE ANDRADE E-mail: kellyeafsje@yahoo.com.br Submissor: KELLY LETCIA ANDRADE VIANA GONALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo O presente trabalho descreve a realizao de um projeto na Escola Estadual Josefina Pimenta (EEJP), em So Joo Evangelista (SJE), Minas Gerais, que envolve a Matemtica e a Arte. Tendo em vista que ensinar arte na escola torna-se importante para o desenvolvimento cognitivo dos alunos a juno das disciplinas permite a combinao de beleza, harmonia, criatividade, proporo e simetria, pois a Matemtica encontra-se na Arte e a Arte na Matemtica. Objetivos Geral Ater-se da combinao de Matemtica e Arte para desenvolver no aluno um cidado crtico, ativo e inovador na sociedade em que vive. Especficos Valorizar a expresso singular do aluno, para que ele se sinta como indivduo integrante de uma cultura; Ampliar o repertrio das leituras de mundo e das imagens da Arte; Trabalhar de forma interdisciplinar. Despertar a curiosidade, interesse e raciocnio do aluno tornando o processo de ensinoaprendizagem de Matemtica atrativo. Metodologia O projeto desenvolve-se com alunos de Ensino Fundamental e Mdio no contra turno, onde so realizadas atividades de pinturas, escultura, modelagens e desenhos. Os trabalhos confeccionados so de tema livre, obedecendo proposta do professor mediador. Aps cada obra, so feitas discusses acerca dos trabalhos realizados alinhavando sua prpria construo e a Matemtica envolvida. Em setembro de 2013, planeja-se uma Exposio comunidade junto Festa Anual da Semana da Cultura de SJE. Resultados e Discusses A partir deste projeto, percebeu-se aparente despertar do aluno para a disciplina Matemtica. Ao discutir as relaes existentes entre a Matemtica e a Arte, podemos perceber sua presena nas construes de casas, obras de artes, desenhos, formas da natureza entre outros. Sendo a Geometria to complexa, todavia um campo fundamental para o desenvolvimento do raciocnio e criatividade entende-se que ... se esse trabalho for feito a partir da explorao dos objetos do mundo fsico, obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas e artesanato, ele permitir ao aluno estabelecer conexes entre a Matemtica e outras reas do conhecimento. (PCN, 1997, p. 56). Consideraes finais Diante deste, entende-se o alinhave entre Matemtica e Arte, propcio ao ensino-aprendizagem efetivo na EEJP. Portanto, o trabalho com desenhos e pinturas proporcionou no s a ampliao de conhecimento, mas mostrou aos alunos que a Matemtica muito mais do que formas e clculos. Bibliografia BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: matemtica/ Secretaria de Educao Fundamental.- Braslia: MEC/SEF,1997. 142p. DESENHO. Matrial de desenho artstico. Instituto Padre Rus - IPR -, Escola de Ensino Profissionalizante a Distncia. Apoio: EEJP

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PN0239 INTRODUZINDO AS LNGUAS PORTUGUESA E ESPANHOLA ATRAVS DA CIDADANIA


RAYANE DE ALMEIDA GOMES E-mail: rayaninhaalmeida@hotmail.com Submissor: RAYANE DE ALMEIDA GOMES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Este trabalho uma realizao prtica de que as lnguas, tanto portuguesa quanto espanhola, tm um grande e inestimvel valor para a educao no s bsica, mas social destes alunos, mostrando que atravs da cidadania, alm de aprender temas e assuntos ligados ao bem comum da sociedade, pode-se, tambm, aprender as lnguas portuguesa e espanhola. Natureza da ao: Este trabalho oriundo das atividades realizadas na Escola Municipal Dona Vidinha Pires, atravs do Subprojeto Lngua e Cidadania: Linguagem em ao do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID. Objetivos: Este trabalho tem o intuito de demonstrar a importncia da cidadania para desenvolver as lnguas portuguesa e espanhola, por meio de atividades ldicas e favorecedoras de uma aprendizagem completa em relao aos aspectos sociais que um indivduo deve ter em sua vida. Pblico alvo: O trabalho foi voltado para os alunos do ensino fundamental do 6 ao 9 ano. Atividades realizadas: Foram desenvolvidas atividades de cunho social, que visam questes sobre o respeito ao ser humano, sobre os cuidados e a importncia do meio ambiente, sobre as diversidades das profisses, questes de diferenas de credo, de raa e de sexo, e outras questes relativas aos temas transversais encontrados nos PCN's (Parmetros Curriculares Nacionais) e no CBC (Contedos Bsicos dos Ciclos - Ensino Fundamental), utilizando tanto a lngua portuguesa quanto a lngua espanhola. Impactos da ao: Essas atividades repercutiram de forma muito positiva e produtiva na vida dos alunos, j que, em todas elas foram exploradas as noes de que em ambas as lnguas trabalhadas, os contedos so subsdios para a formao de cidados mais crticos e construtivos em busca de uma melhor sociedade para todos. Consideraes finais: Diante deste trabalho, ns professores somos levados a refletir sobre como a educao pode ser melhorada atravs da cidadania, sem deixar de ensinarmos os contedos programticos. E dessa forma, se unirmos um ao outro (a cidadania aos contedos), seremos capazes de formar cidados de bem, compreendendo, assim, que a cidadania e a educao so duas coisas que devem sempre estar interligadas e crescerem juntas. Apoio:

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PN0240 PERFIL DOS ALUNOS E PERCEPO SOBRE ENSINO FOCADO NAS DIFICULDADES: UMA REFLEXO
MARCOS FERREIRA DE OLIVEIRA,PAULA FREDERICA VITAL DE MENDONA E-mail: marcosgeografo@yahoo.com.br Submissor: MARCOS FERREIRA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O presente resumo o resultado parcial de uma pesquisa, realizada pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia (PIBID) do subprojeto de Geografia. O escopo deste trabalho envolve observaes feitas em sala de aula nas turmas de 1 Ano do Ensino Mdio na Escola Estadual Ferno Dias, localizada na cidade de Pirapora-MG. Objetivos: O objetivo deste estudo identificar o perfil dos alunos quanto aos aspectos de aprendizagem, bem como, analisar facilidades e dificuldades de assimilao de contedos presentes no plano de ensino da disciplina de Geografia. Dessa forma, a pesquisa busca explorar condicionantes de resultados e mudanas de comportamentos atravs de caractersticas expostas pelos alunos e opinies apresentadas pelos mesmos. Metodologia: A metodologia utilizada foi criao de um banco de dados contendo nome, foto, notas e outros dados dos discentes, facilitando uma anlise individual do comportamento e resultados expressos. Deste modo foi possvel distribuir pontos positivos e negativos classificando-os de forma quali-quantitativa, facilidades e dificuldades na relao com a disciplina. A partir da seleo dos dados gerados anteriormente juntamente com observaes em salas de aula foi criado um perfil do aluno em que o mesmo pertence a um nvel que deve ser trabalhado de acordo com a necessidade apresentada pelo mesmo. Resultados: Os resultados apontam que o trabalho focado nas dificuldades prossegue com uma melhora razovel tanto nas notas como no comportamento devido melhor ateno que o educando recebe, entretanto deve-se ressaltar que na escola anteriormente citada possui nove estagirios do PIBID que somado ao professor so dez profissionais empenhados na melhoria da qualidade de ensino, visto que no Estado atualmente existe apenas um profissional por disciplina. Consideraes finais: Conclui-se que o mapeamento das turmas ajudou a identificar o perfil dos alunos, porm para isto se exigiu muito tempo e trabalho, algo complexo atualmente, ento de fato entre o real e o ideal existe uma discrepncia, porque para um desenvolvimento mais slido da educao necessrio mais ateno individual ao aluno. As dificuldades existem, mas o atual sistema no propicia um aprendizado igualitrio visto que a forma de aprender tambm algo subjetivo. Bibliografia: PONTUSCHKA, Ndia Nacib. Para Ensinar e aprender Geografia / Ndia Nacib Pontuschka, Tomoko Iyda Paganelli, Nria Hanglei Cacete. 3 Ed. So Paulo: Cortez, 2009. Apoio: PIBID, CAPES, UNIMONTES. GOVERNO FEDERAL.

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PN0241 PERFIL DOS PORTADORES DE OSTOMIAS DA MACRO REGIO DO JEQUITINHONHA, ATENDIDOS NO PROJETO DE EXTENSO.
DULCE APARECIDA MARTINS,ROSAMARY APARECIDA GARCIA STUCHI,MARISTELA OLIVEIRA LARA,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO,FABIANA ANGLICA DE PAULA E-mail: dulcediamanti@yahoo.com.br Submissor: DULCE APARECIDA MARTINS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: O Projeto de extenso ASSISTENCIA PERIOPERATRIA AO PORTADOR DE OSTOMIAS DA MACRO-REGIO DO JEQUITINHONHA, ATRAVS DE AES DE EXTENSO est inserido no Programa de apoio ao portador de feridas e ostomias. Tem como objetivos atender a portaria 400/2009 atravs da qual a clientela recebe assistncia sade atravs de uma unidade prestadora do servio e como meta, oferecer assistncia integral especializada. Na etapa inicial foram recadastrados os pacientes provenientes da macro regio de Diamantina, composta por 33 municpios, dos quais 20 possuem pacientes cadastrados ate o momento, totalizando 61 pacientes. Desses, 23 so do gnero feminino e 28 masculino. Quanto ao estoma, 30 so definitivos e 22 temporrios, sendo que esses devero ser avaliados quanto a possibilidade de reverso da condio de ostomizado. Dentre as patologias que levaram a ostomia, 12 so CA reto, 9 Megacolon chagsico, 5 Transtorno por trauma, 4 CA bexiga/prstata, 4 Volvo intestinal, 4 Anus imperfurado, CA colon, 3 CA colo uterino, 3 Neoplasia TGI, os demais esto divididos em Retocolite ulcerativa, D Mirschprung, Atresia ceco, Abdome agudo obstrudo, Estenose de via biliar, com um caso cada. Na prxima etapa do projeto, os pacientes sero submetidos a consulta de Enfermagem a fim de identificar problemas relacionados a qualidade de vida, dificuldades com o uso do estoma, necessidade de encaminhamento a outros profissionais da sade, identificao da necessidade de solicitar artefatos junto a Secretaria Estadual de Sade, responsvel pelo fornecimento das bolsas e outros artefatos. Nessa etapa, os pacientes passaro a ser cadastrados no sistema eletrnico do Estado, para o qual a Enfermeira da Policlnica vem se qualificando. Apoio: PROEXC / UFVJM

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PN0242 Resgate de plantas medicinais da obra do naturalista Auguste de Saint-Hilaire nos municpios de Serro e Alvorada de Minas, estado de Minas Gerais.
GIOVANE DE JESUS GOMES RIBEIRO,DALILA PINTO MALAQUIAS,FERNANDA DE FTIMA SOUZA DE OLIVEIRA,LARISSA BORGES COSTA,CARLOS VICTOR MENDONA FILHO,LUIZ ELIDIO GREGORIO,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL,MARIA DAS GRAAS LINS BRANDO E-mail: didio_gomes@ymail.com Submissor: GIOVANE DE JESUS GOMES RIBEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Entre os naturalistas europeus que excursionaram pelo estado de Minas Gerais no sculo XIX, Auguste de Saint-Hilaire foi o que percorreu maiores extenses territoriais e registrou o uso das plantas medicinais pela populao da poca. O aproveitamento de vrias espcies do Cerrado e Caatinga foi registrado por este naturalista e esto descritos na sua obra, destacando-se o livro Plantas Usuais dos Brasileiros. A necessidade de que botnicos instrudos avaliassem a eficcia das plantas, tema extremamente atual, j era uma preocupao de SaintHilaire em vrias passagens de sua obra ele declara ser esta a nica forma de se esclarecer sobre os remdios eficazes e perigosos e de agregar valor teraputico s plantas. Diante da importncia de se recuperar informaes sobre as plantas medicinais nativas, neste estudo foram priorizadas as buscas por plantas medicinais registradas por este naturalista. Objetivos: Buscar, coletar, georreferenciar e identificar amostras das espcies de plantas medicinais registradas por SaintHilaire no norte de Minas Gerais, segundo informaes disponveis na sua bibliografia e nos seus cadernos de campo. Metodologia: Foram realizadas expedies para coleta de material botnico nos municpios de Serro MG e Alvorada de Minas MG em dezembro de 2011, respectivamente nas localidades de Milho Verde e Itapanhoacanga. As coletas de amostras frteis das espcies foram georreferenciadas e processadas segundo os mtodos usuais em botnica. Exsicatas foram elaboradas e depositadas no Herbrio DIAM da UFVJM. As espcies foram identificadas por comparao em herbrios, bibliografia especfica e consulta a especialistas. Os nomes das espcies foram atualizados de acordo com o International Plant Names Index (IPNI). Resultados e Discusso: Na localidade de Milho Verde foram coletadas e identificadas as espcies Davilla elliptica A.St.-Hil. (Dilleniaceae); Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. (Erythroxylaceae) e Remijia ferruginea DC. (Rubiaceae). Na localidade de Itapanhoacanga foi coletada uma planta do gnero Lippia a qual aguarda a identificao da espcie. Vrias espcies do gnero Lippia so utilizadas na medicina popular para o tratamento de diversas patologias e estudos farmacolgicos relevaram importantes propriedades como sedativa, antiespamdica, estomquica, antiinflamatria e antipirtica. A espcie Davilla elliptica, segundo os relatos de Saint-Hilaire empregada como vulnerria (cicatrizao de feridas), devido a sua propriedade adstringente. A espcie Erythroxylum suberosum conhecida popularmente como cabelo-de-negro e mercureiro utilizada popularmente para o tratamento de diarreias. A espcie Remijia ferruginea DC., utilizada popularmente para o tratamento verminosese testes in vitro demonstram atividade antimalrica. Consideraes finais: O estudo contribuiu para o resgate de trs espcies medicinais descritas pelo naturalista Auguste de Saint-Hilaire. Apoio: CNPQ

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PN0243 COMPOSIO ELEMENTAR DA MATRIA ORGNICA DO SOLO DE DUAS TURFEIRAS TROPICAIS


MAURCIO SOARES BARBOSA,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,UIDEMAR MORAIS BARRAL,ROSANA CRISTINA PEREIRA,Hugo Csar Souza Cunha,KLAUS WESLEY DE SOUZA LACERDA,AMANDA MENDONA DE PAULA SANTOS ,DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,LIDIOMAR SOARES DA COSTA E-mail: mausbarbosa@yahoo.com.br Submissor: MAURCIO SOARES BARBOSA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A matria orgnica do solo (MOS) um dos grandes reservatrios de carbono da Terra e constitui um dos principais componentes do ciclo do carbono. Turfeiras, ambientes acumuladores de MOS, so produto da decomposio de vegetais, que se desenvolvem e se acumulam em ambientes saturados com gua, sendo o estgio inicial da sequncia de carbonificao. Objetivos: Avaliar a composio elementar da matria orgnica do solo (MOS) de duas fitofisionomias que colonizam duas turfeiras tropicais em diferentes profundidades. Metodologia: Foram analisadas duas fitofisionomias (Campo Limpo mido CLU e Floresta Estacional Semidecidual - FES) de duas turfeiras da Serra do Espinhao Meridional (SdEM) MG. As turfeiras localizam-se nos distritos de So Joo da Chapada e Pinheiro, municpio de Diamantina-MG. Foi escolhido um local representativo em cada fitofisionomia onde foi coletado um testemunho da turfeira, com auxlio de um vibrotestemunhador. O testemunho foi aberto no laboratrio e foram separadas amostras a cada 15 cm de profundidade, at 90 cm.Para a determinao da composio elementar as amostras foram secas em estufa a 40C, homogeneizadas em almofariz de gata e pesadas em cpsulas de estanho. Aproximadamente 3,5 mg de cada amostra foram utilizados para determinar os valores de % de C, % de N em um espectrmetro de massas. Foi calculada tambm a relao C/N. Os dados foram analisados estatisticamente por meio de anlise de varincia. Resultados e discusso: Na turfeira de Pinheiro os teores mdios de C (29,9%) e N (1,2%) sob CLU so superiores aos teores de C (23,1%) e N (0,8%) sob FES. Na turfeira da Chapada os teores mdios de C (19,7%) e N (0,7%) na FES so semelhantes aos teores de C (16,7%) e N (0,8%) no CLU. Quase todos os perfis apresentam relao C/N maior do que 25, indicando, maior imobilizao de N na MOS. Os teores de C e N diminuram com a profundidade nas duas fitofisionomias das duas turfeiras estudadas. A reduo dos teores provavelmente est associada ao maior tempo de interao dos compostos orgnicos com a biota do solo, podendo ter ocorrido tambm reaes qumicas com a soluo do solo, uma vez que a idade radiocarbnica aumenta com a profundidade para ambas turfeiras sob as duas fitofisionomias. A relao C/N aumentou em profundidade para ambas fitofisionomias das turfeiras. Este aumento evidencia maior taxa de mineralizao dos compostos orgnicos mais ricos em N. Em turfeiras tropicais, relaes C/N acima de 16 alteram a decomposio da matria orgnica e, dessa forma, o teor de N. Consideraes finais: Diante desse contexto, nota-se de forma geral, que a MOS dos perfis das turfeiras sob diferentes fitofisionomias apresentou marcantes diferenas em relao sua composio qumica elementar. Apoio: CAPES

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PN0244 INTEMPERISMO DE SOLOS MAGNTICOS


Hugo Csar Souza Cunha,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,SOLANGE DE SOUZA,ROBERTO VIALCOSTA,MAURCIO SOARES BARBOSA,KLAUS WESLEY DE SOUZA LACERDA,UIDEMAR MORAIS BARRAL,DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,LIDIOMAR SOARES DA COSTA E-mail: hugosouzac@hotmail.com Submissor: Hugo Csar Souza Cunha rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: os xidos de Fe representam um dos melhores indicadores ambientais no perfil de solo. Portanto, as caractersticas destes minerais no perfil so fundamentais na reconstruo da gnese do solo. Neste sentido, so amplamente usados como indicadores pedoambientais, onde o estudo sobre suas propriedades podem refletir informaes pretritas e as circunstncias atuais pertinentes a formao dos solos. Solos magnticos so aqueles derivados de rochas bsicas ou ferruginosas, que apresentam elevada susceptibilidade magntica. Na Serra do Espinhao Meridional so originados de gabros e no alto Vale do Jequitinhonha e xisto verde. Objetivo: O respectivo trabalho teve como objetivo a avaliao do grau de intensidade do intemperismo, avaliando a distribuio das diferentes formas de xidos de ferro dos solos coletados. Metodologia: As amostras dos sete perfis de solo, do Alto Vale do Jequitinhonha (AVJ) e da Serra do Espinhao Meridional (SdEM), foram coletadas nas seguintes localidades : (P1) Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd1, de Couto de Magalhes de Minas. (P2) Nitossolo Vermelho Distrfrrico tpico - NVdf, localizado no distrito de Planalto de Minas, municpio de Diamantina. (P3) Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd2, localizado no municpio de Turmalina. (P4) Latossolo Vermelho Distrfrrico tpico - LVdf, localizado no distrito de Pinheiro, municpio de Diamantina. (P5) Latossolo Vermelho Distrfico tpico LVd3, localizado no municpio de Serra Azul de Minas. (P6) Latossolo Vermelho Distrfico tpico - LVd4, localizado no Distrito de Pedro Lessa, municpio de Serro. (P7) Chernossolo Argilvico rtico saprolitico MTo , localizado na Comunidade Estiva de Cima, municpio de Carbonita. Os teores totais de ferro, alumnio, titnio, mangans e silcio foram determinados nas amostras de solo aps o tratamento com H2SO4 1:1 (volume - ataque sulfrico). A partir dos teores de xidos foram calculadas as relaes moleculares Ki (% SiO2 x 1,697)/% Al2O3) e Kr ((% SiO2 x 1,697)/[% Al2O3) + (% Fe2O3 x 0,64)], as quais foram utilizadas como ndices de intemperismo do solo. Consideraes Finais: Os xidos de ferro revelaram caractersticas pedo-ambientais diagnsticas. Os valores de Ki e Kr diminuram na sequncia chernossolo > nitossolo > latossolos, indicando intemperismo mais intenso nos latossolos. Apoio:

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PN0245 APPLICATION METHODS OF LIME IN EUCALYPT


TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,BRUNO OLIVEIRA LAFET,AMANDA GIANASI MELO,PAULO HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOS,REYNALDO CAMPOS SANTANA,JSSICA CRISTINA BARBOSA FERREIRA,ANY CAROLINY PINTO RODRIGUES E-mail: penidotma@gmail.com Submissor: TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduction: The fertilizer recommendation should consider the culture requirement and the degree of soil fertility. Although most of the Eucalyptus species cultivated in Brazil be tolerant to aluminum in the soil, the availability of Ca should be high because its the nutrient that most accumulates on the trunk, mainly on the bark, and may in some cases limit the growth in the future rotation, unless its supplied via fertilizer in quantities to satisfy the demand. Objective: Evaluate the effect of application methods ofliming in the biomass accumulation in eucalypt trunk. Methodology: The study was conducted in the Gerdau area in Tres Marias-MG, with a Eucalyptus urophylla S. T. Blake x Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden hybrid, GG100 clone, under the spacing 3.0 x 2.8 meters at 12 months old. The research plot was installed in completely randomized experimental design, being studied in four repetitions the effect from methods application of 1500 Kg/ha liming (T1 total area and T2 - row planting) on each treatment. Each experimental unit consisted of 16 trees, totalling 128 individuals. The lime application was done before planting, being broadcast in total area and row planting, incorporated with a grid before subsoiling. In each treatment were applied 350 Kg/ha phosphate mixture Basifs, commercial fertilizer, during the subsoiling to 40 cm deep and one maintenance fertilization, 150 Kg/ha KCl at 4th month after planting. Were measured the diameter at 1.30 m above ground level (DBH) and total height (H) of all trees. From a sample-tree, tree with quadratic mean diameter, was estimated the biomass trunk, per hectare and in each experimental unit, through the relationBiomassaTronco =0.002275 DBH1.994073 H1.692883 (R2ajustado = 0.98). The datas were submitted the analysis of variance to 5.0 % probability. Results and discussion: The data showed normality and homogeneity according to Lilliefors and Cochran, respectively. The experimental coefficient of variation was 13.45%, evidencing the experimental precision. The variation sources not showed significant difference statistical, in other words, the production of trunk biomass was similar in both lime application methods. The mean and standard deviation of the trunk biomass were of 2.02 0.27 Mg/ha. Conclusion: The application mode of lime doesnt interfere in the production of eucalypt trunk biomass at the age studied. Apoio: CNPQ, GERDAU, UFVJM

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PN0246 O TREINAMENTO FSICO AERBICO AUMENTA A EXPRESSO INTRAMUSCULAR DA HSP72 EM INDIVDUOS OBESOS- DADOS PRELIMINARES
VANESSA DE OLIVEIRA FERNANDES,MARIANA AGUIAR DE MATOS,FLVIO DE CASTRO MAGALHES,VINICIUS DE OLIVEIRA OTTONE,CHEYENNE ALVES FONSECA,ETEL ROCHA VIEIRA,FABIANO TRIGUEIRO AMORIM E-mail: nessa.oliveirafernandes@hotmail.com Submissor: VANESSA DE OLIVEIRA FERNANDES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A obesidade caracterizada pela presena de um estado de inflamao crnica de baixo grau que, por sua vez, pode ativar sinalizadores intracelulares desencadeando o quadro de resistncia insulina. Algumas evidncias sugerem que a protena de choque trmico 72 (Hsp72) participana modulao da sensibilidade insulina, j que sua ativao ou super-expresso em modelos animais reduz a ativao de sinalizadores intracelulares e previne a resistncia insulina. Embora o exerccio fsico, em indivduos saudveis, induz aumento da expresso da Hsp72 intramuscular, no existem estudos que avaliaram o efeito do treinamento fsico na expresso dessa protena em indivduos obesossensveis ouresistentes insulina. Considerando esses achados, o objetivo desse estudo foi avaliar a expresso intramuscular da Hsp72 antese aps um treinamento fsico aerbico, em indivduos obesos sensveis ou resistentes insulina. Metodologia: 9 indivduos foram recrutados e alocados emdois grupos de acordo com classificao da obesidade[ndice de Massa Corporal 30kgm-2] e presena de resistncia insulina [definida pelo Modelo de Homeostase da glicose- HOMA-IR 2,71]: obesos (OB, n=5) (42 9 anos, IMC 332 kg/m2, HOMA-IR 1,910,44 mmol.U/L, percentual de gordura 38 3) ou obesos resistentes insulina (OBR, n=4) (42 5 anos, IMC 33 3 kg/m2, HOMA-IR 3,7 1,0 (mmol.U)/L, percentual de gordura 38 2). Os voluntrios foram submetidos ao procedimento de bipsia muscular do vasto lateral antes e aps 12 semanas de treinamento fsico aerbico, em cicloergmetro. A expresso muscular da Hsp72 foi analisada pela tcnica de western blot. Resultados e discusso: Observou-se o efeito principal da resistncia insulina na expresso da Hsp72 (98 21 versus 134 42%, OB e OBR, respectivamente, p 0,001). Ressalta-se que em um estudo prvio realizado por nosso grupo, observamos que indivduos obesos resistentes a insulina apresentavam menor expresso intramuscular da Hsp72 em comparao a obesos e eutrficos sensveis a insulina. O treinamento fsico teve um efeito principal na expresso da Hsp72 (92 16 antes versus 143 38 aps, p =0,008). No houve interao entre os fatores (p=0,14). Contudo, esses so dados preliminares onde foram alocados 5 indivduos para o OB e 4 para o OBR. Com a continuidade do estudo, esperase que cada grupo seja constitudo por 9 indivduos. Concluso: Esses dados indicam que a resistncia a insulina e o treinamento fsico aerbico afetam a expresso intramuscular da Hsp72 em indivduos obesos. Apoio: FAPEMIG (CDS APQ-01621-10),CAPES (PNPD - 2455/2011) E CNPQ (477154/2011-5).

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PN0247 SNDROMES DE POLINIZAO EM UMA COMUNIDADE ARBUSTIVO-ARBREA DE CERRADO TPICO EM CURVELO, MG


ANDRE CESAR PINHEIRO,Thiago Jos Ornelas Otoni,ISRAEL MARINHO PEREIRA,ARTHUR DUARTE VIEIRA,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO E-mail: andrepcesar@hotmail.com Submissor: ANDRE CESAR PINHEIRO rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As sndromes de polinizao esto associadas a um conjunto de estratgias e caractersticas que se corelacionam e podem auxiliar na compreenso da estrutura e composio de espcies, gerando informaes que subsidiam o manejo e a conservao da comunidade. Objetivo: Registrar dados relativos ao tipo e frequncia dos sistemas de polinizao das espcies presentes na comunidade arbustivo-arbrea de uma rea de Cerrado tpico. Metodologia: A rea estudada se caracteriza como cerrado tpico, apresentando rvores baixas, inclinadas, tortuosas e com ramificaes irregulares. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental do Moura, situada no municpio de Curvelo-MG, sob clima Cwb. O levantamento da comunidade foi realizado instalandose sistematicamente 15 parcelas de 2050 m (1.000 m), onde foram registrados todos os indivduos com dimetro a 0,30 m do solo 5,0 cm. As espcies foram classificadas quanto a sndrome de polinizao em bitica (realizada por insetos, mamferos, aves) ou abiticas (realizada pelo vento ou gua). Para a definio destas classes, foram realizadas observaes no campo e consultas literatura. Resultados e discusso: Foram amostrados 3.091 indivduos, distribudos em 59 espcies, 51 gneros e 30 famlias. 58 espcies (98,31%) possuem sndrome bitica e uma espcie (1,69%) abitica. Quando se considera a densidade populacional: 3087 indivduos (99,97%) possui sndrome bitica e quatro indivduos (0,03%) abitica. Esses valores mostram a importncia em termos de colonizao da rea, das espcies que apresentaram simbiose, destacando-se Magonia pubescens, Qualea parviflora, Kielmeyera coriacea, Erythroxylum suberosum e Qualea grandiflora, sendo que estas representam 52% do total de indivduos amostrados. Os resultados apresentados corroboram com os de outros autores, que indicam predominncia das espcies com sndrome de polinizao bitica, ou seja, efetuado por animais (principalmente por insetos), em reas de cerrado tpico. Consideraes finais: As espcies cuja sndrome de polinizao apresenta relao planta-animal exprimem maior sucesso na colonizao desta comunidade de cerrado tpico. Apoio: CNPQ

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PN0248 ANLISE DO PERFIL REGULATRIO EM LEUCCITOS DO SANGUE PERIFRICO DE CRIANAS COM SNDROME NEFRTICA IDIOPTICA
IRMA DANIELLE RODRIGUES PEDRO,FBIO TADEU LOURENO GUIMARES,RENATO RAMALHO SILVA,WAGNER DE FTIMA PEREIRA,PATRICIA SILVA SANTOS GUIMARES,ETEL ROCHA VIEIRA,ANA CRISTINA SIMES E SILVA,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: irmafarmaciaufvjm@gmail.com Submissor: IRMA DANIELLE RODRIGUES PEDRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / MEDICINA Categoria: Pesquisa Resumo: A sndrome nefrtica idioptica (SN) a doena glomerular mais comum em crianas e adolescentes. Apesar de alguns avanos no entendimento da fisiopatologia da doena, o principal fator preditivo para o prognstico continua sendo a resposta ao tratamento com corticosteroides, que permite classificar os pacientes em crtico-resistentes (SNCR) e cortico-sensveis (SNCS). Tendo em vista que a etiologia da SN parece estar associada s alteraes funcionais do sistema imune, esse trabalho teve como objetivo avaliar a expresso das molculas Forkhead box P3 (FOXP3) e CTLA4, relacionadas com imunorregulao em pacientes com SNCR e SNCS e em crianas saudveis (grupo controle). Para tais anlises, 50ul de sangue perifrico foram utilizados para marcao especfica das molculas de interesse, utilizando-se anticorpos conjugados fluorocromos, seguida de uma anlise por citometria de fluxo. De uma de maneira interessante, apenas o grupo SCNS apresentou aumento significativo no parmetro relacionado com regulao da resposta imune, medido por meio da expresso da molcula FOXP3 em linfcitos T CD4+. Embora a anlise de CTLA4 em linfcitos TCD4+ tenha mostrado o mesmo perfil de comportamento do FOXP3, no foi observada diferena significativa para CTLA4. Nossos resultados mostram um comportamento de maior expresso de clulas regulatrias no sangue perifrico de crianas SNCS (paciente com inflamao aguda) do que no paciente SNCR em no grupo controle. Apoio: FAPEMIG, CAPES.

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PN0249 INCLUSO DIGITAL NA ESCOLA PROFISSIONAL IRMA LUIZA


CRISTIANO GONZAGA E SILVA E-mail: cristiano.saps@gmail.com Submissor: CRISTIANO GONZAGA E SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Atualmente, as Tecnologias de Informao e Comunicao fazem parte do cotidiano da nossa sociedade. Em qualquer esfera privada ou pblica, vrios servios demandam a interao do cidado com tais tecnologias. Alm disso, no contexto profissional as oportunidades so limitadas se no h o conhecimento desta nova linguagem. Contudo, uma parcela significativa da populao est a margem deste desenvolvimento, excludos deste mundo digital. Os jovens que so acolhidos pela Escola Profissional Irm Luiza EPIL , encontram-se em vulnerabilidade social, e compem as estatsticas de excluso digital. Natureza da ao: Este projeto visa a incluso digital de crianas e adolescentes em situao de vulnerabilidade social assistidos pela EPIL, um dos projetos da Sociedade Protetora da Infncia, na cidade de Diamantina. Objetivos: Possibilitar o desenvolvimento de competncias relacionadas a tecnologias de Informao - TI's permitindo uma qualificao para o mercado de trabalho. Em consonncia com os valores da EPIL.Contribuir para uma metodologia de ensino para incluso digital de jovens. Pblico alvo: Adolescentes da EPIL. Jovens de classes sociais consideradas baixas, que precisaro dessas habilidades para conseguirem inserir-se no mercado de trabalho e conseguirem melhores oportunidades na vida. Atividades realizadas: Curso Bsico de Digitao, Curso Bsico de Hardware e Manuteno, Curso Bsico de Windows,Curso Bsico de Editor de Textos, Planilhas Eletrnicas e Apresentaes E Curso Bsico de Internet. Impactos da ao: Estamos numa era onde tudo gira em torno do computador: indstrias e empresas a cada dia se modernizam e investem em tecnologias de ponta. Este projeto oferece uma oportunidade para esses jovens se inclurem no mundo digital. uma chance que eles tm para se capacitarem e se sentirem preparados para aceitar uma proposta de emprego. Consideraes finais: Atravs desse projeto podemos notar a importncia do uso do computador e dos recursos da tecnologia de informao para a nossa formao profissional. E, no dia-a-dia das aulas, no contato direto com esses jovens, podemos perceber o desenvolvimento alcanado por muitos e como essa possibilidade traz novas descobertas e habilidades. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE EXTENSO PIBEX

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PN0250 CAMPANHA DE CONSCIENTIZAO EM PARASITOSES INTESTINAIS PARA ALUNOS DA FUNDAO MUNICIPAL DO BEM ESTAR DO MENOR E DO ADOLESCENTE (FUMBEM) EM DIAMANTINA MG
SAMIRA DINIZ RESENDE,HELEN RODRIGUES MARTINS,SAMARA CRISTINA AMORIM,GUSTAVO HENRIQUE BAHIA DE OLIVEIRA ,JOAO VICTOR LEITE DIAS,HERTON HELDER ROCHA PIRES,PRISCILA FERREIRA PIRES EUSTACHIO,LETCIA ANDRADE AVELAR E-mail: samira-dr@hotmail.com Submissor: SAMIRA DINIZ RESENDE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As enteroparasitoses so doenas negligenciadas consideradas um grave problema de sade pblica devido a sua alta prevalncia e ampla distribuio geogrfica. Estas esto associadas a condies de saneamento bsico, hbitos de higiene e idade, geralmente com as crianas representando o grupo mais atingido. No controle dessas infeces alm do diagnstico e tratamento, o desenvolvimento de campanhas de conscientizao em sade contribui diretamente para a diminuio da prevalncia dessas doenas. Natureza da ao: para alcanar a reduo das taxas de enteroparasitoses necessita-se efetivar parcerias entre instituies acadmicas, autoridades sanitrias e principalmente a comunidade, promovendo com isso, integralmente melhorias nas condies de saneamento ambiental, diagnstico e educao em sade. Objetivos: investigar a prevalncia de parasitoses intestinais em crianas da FUMBEM e realizar um programa de educao em sade focando na realidade epidemiolgica da comunidade com o objetivo de prevenir a ao da incidncia e disseminao dessas parasitoses. Esse ser realizado por meio da de aes contnuas na rotina escolar utilizando mtodos ldicos. Pblico Alvo: Alunos devidamente matriculados na FUMBEM. Atividades Realizadas: Inicialmente foi realizado um contato com a presidente da FUMBEM e o secretrio de sade para esclarecimento dos objetivos e propostas do projeto, aps a aceitao deste, foram realizadas palestras, teatro de fantoches e a distribuio dos potes coletores devidamente identificados para cada aluno. Atualmente, esto sendo realizados os exames coprlogicos no laboratrio de Anlises Clinicas da UFVJM. Os casos positivos sero tratados pelo mdico do PSF da prefeitura, e concomitante ao tratamento sero desenvolvidas atividades com os alunos sobre as enteroparasitoses atravs de palestras, jogos, teatros e oficinas, mostrando seus principais sintomas, formas de transmisso e profilaxia. Impacto das aes e Consideraes Finais: espera-se que com o desenvolvimento da campanha seja possvel mostrar e alertar s entidades de Sade sobre a importncia de se conhecer a epidemiologia dessas parasitoses, principalmente nas crianas em idade escolar, alm de promover melhorias da qualidade de vida por meio da diminuio da incidncia das parasitoses intestinais e da morbidade a ela associada, decorrente das aes de conscientizao em sade e tratamento dos possveis casos positivos. Apoio: PIBEXC

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PN0251 RELATO DE EXPERINCIA: TESTE DE ACUIDADE VISUAL EM CRIANAS DA CASA LAR, ALUNOS DE UMA CRECHE E USURIOS DA APAE
LUCIANA ANGLICAVIEIRA SANTOS,ANTONIO MOACIR DE JESUS LIMA,MARIA RITA PINHEIRO CAVALCANTI,BRBARA DE LIMA CAMPOS E-mail: luangelica5@hotmail.com Submissor: LUCIANA ANGLICAVIEIRA SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A viso responsvel pela maior parte da informao sensorial que recebemos do meio externo. A integridade desse meio de percepo de suma importncia, uma vez que problemas visuais acarretam nus ao aprendizado e socializao, prejudicando o desenvolvimento natural das aptides intelectuais, escolares, profissionais e sociais. A acuidade visual (AV) definida como a capacidade do sistema visual em distinguir detalhes finos de objetos apresentados, ou seja, a medida do menor ngulo formado entre os detalhes de um certo objeto e sua imagem na retina. A medida da acuidade visual em indivduos que conseguem informar o que enxergam simples; existem diferentes modelos de tabelas que podem ser utilizados, o mais conhecido deles a tabela de Snellen. Natureza da ao: Trata-se de uma atividade de extenso, realizada por discentes do 4 perodo do Curso de Graduao em Enfermagem da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, no estgio das disciplinas Polticas de Ateno Sade da Famlia e Administrao dos Servios de Sade, realizado na Unidade Bsica de Sade (UBS) Diamante Vida do Bairro Vila Operria do municpio de Diamantina-MG. Objetivos:Avaliao da acuidade visual em escolares, para deteco precoce de distrbios oftalmolgicos e Encaminhamento dos casos de Baixa da Acuidade Visual (BAV). Pblico alvo: Crianas e Jovens da Casa Lar, Creche do Bairro Cazuza e da Escola Estadual Professor Aires da Mata Machado e alunos de vrias faixas etrias assistidos pela Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Atividades realizadas: Por solicitao da equipe da UBS Diamante Vida, no dia 13 de maro de 2013, no turno da manh as discentes, acompanhadas do docente responsvel pela disciplina de Polticas de Ateno Sade da Famlia, realizaram as avaliaes da AV atravs da escala optomtrica de Snellen nas crianas da Casa Lar e da Creche do Bairro Cazuza. No turno da tarde, os mesmos procedimentos foram realizados na APAE. No dia 14 de maro, no turno da manh, as discentes, realizaram esse teste nos estudantes de diversas idades, da Escola Estadual Professor Aires da Mata Machado. Alunos com diagnstico de problemas visuais j instalados no foram avaliados. Foram encaminhados ao oftalmologista para avaliao e conduta adequada, todos os alunos cujo exame apresentou uma BAV. Impactos da ao: Considerando a importncia da viso na educao e socializao, esse tipo de ao de suma importncia. A preveno e a deteco precoce de deficincias oculares so os melhores recursos para combate viso alterada, e devem ser feitos preferencialmente na infncia. Todos os casos encaminhados receberam atendimento mdico adequado. Consideraes finais:A escola uma instituio com grande concentrao de crianas que apresentam vrias queixas visuais, da a grande importncia de aes como essa. Esse trabalho permitiu ainda que as discentes realizassem comprovaes da teoria recebida, por uma prtica direcionada. Apoio:

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PN0252 INFLUNCIA DAS REAS DE EXPANSO URBANA NA QUALIDADE DAS GUAS DO RIBEIRO DAS PEDRAS E CRREGO DO SOBERBO EM DIAMANTINA - MG
GUSTAVO BRETAS LAGE,ALINE JARDIM FREIRE,CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS E-mail: alinejardim.6@hotmail.com Submissor: ALINE JARDIM FREIRE rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Parque Estadual do Biribiri encontra-se jusante da regio mais densamente ocupada de Diamantina, em uma rea de grande potencial de expanso urbana. Esse tipo de ocupao tende a causar alteraes no fluxo de sedimentos, nutrientes e poluentes, resultando em perturbaes aos ecossistemas aquticos, com efeitos variveis que incluem o assoreamento, eutrofizao e reduo da biodiversidade aqutica. Objetivo: Caracterizar a qualidade das guas do Ribeiro das Pedras e no Crrego do Soberbo nos trechos que vo da rea de expanso urbana de Diamantina ao interior do Parque Estadual do Biribiri (PEB), a fim de verificar a influncia das atividades antrpicas localizadas montante do Parque, e avaliar a variabilidade e relao entre alguns indicadores fsico-qumicos de qualidade das guas Metodologia: A caracterizao da qualidade das guas, vem sendo realizada por meio de amostragens em pontos de coleta , no Ribeiro das Pedras e no crrego do Soberbo. Os dados foram analisados a partir de parmetros estatsticos descritivos. Para cada um dos parmetros mensurados, foi avaliada a ocorrncia de diferena estatstica entre os pontos, por meio dos testes Kruskal-Wallis, posteriormente os dados, analisados pela tcnica multivariada de agrupamento hierrquico. Resultados e Discusses: o teste Kruskal-Wallis foi significativo somente, para os parmetros pH e oxignio dissolvido (OD), o que indica que h diferenas significativas nos valores desses parmetros entre os pontos a montante ou distantes de influencias antrpicas (P1, P6, P8) os valores de OD tendem a ser mais altos e os de pH tendem a ser mais baixos, j nos pontos prximos a influencias antrpicas essa situao tende a se inverter, h uma reduo nos valores de OD e um aumento do pH. Os demais parmetros no apresentaram diferenas significativas para o teste Kruskal-Wallis, o que indica que os valores dos parmetros coletados no diferem muito entre os pontos.Os resultados indicam que a tcnica de agrupamento hierrquico permitiu um reconhecimento satisfatrio da qualidade das guas em funo das influncias antrpica montante do Parque Estadual do Biribiri, indicando a necessidade de adoes de medidas de controle ambiental na regio.Consideraes Finais: As anlises permitiram constatar que os pontos de coleta prximos s nascentes dos cursos dgua ou distantes de interferncias antrpicas apresentam parmetros de qualidade melhores que os demais, demonstrando queas guas do Parque esto sendo afetadas pelas atividades antrpicas a montante. Com o aumento da ocupao urbana os efeitos negativos tendem a se agravar caso no sejam adotadas medidas de controle, afetando os processos ecolgicos e o potencial turstico do Parque. Apoio: CNPQ

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PN0253 FORMAO DOCENTE: CONTRIBUIES PRTICAS PARA A FORMAO DE PROFESSORES


SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA,KELY CRISTINE ROCHA,LUCLIA BATISTA SOARES SILVA,LEILA SUZANA MATOS OLIVEIRA,GABRIELLA ALVES SILVEIRA,MARIA CLARISSA ARAJO FONSECA E-mail: solunimontes@yahoo.com.br Submissor: SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Na formao docente aprender a ser professor depende de vrios fatores para que ocorra uma boa formao, um processo que envolve aspectos tericos e prticos dentro dos conhecimentos tcnicos e especficos que so oferecidos na universidade. A formao do professor decorre de uma boa base terica, e experincias prticas disponibilizadas nas disciplinas durante o curso, que permite ao professor articular os saberes nas aes que desenvolve na sala de aula especificamente na educao infantil. Objetivo: O presente trabalho teve a proposta de subsidiar os acadmicos do 4 perodo de pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES, que pretendem atuar na modalidade da educao infantil, com estratgias e metodologias de ensino que possa contribuir na sua formao docente. Metodologia: No desenvolvimento deste trabalho foi organizada uma oficina pedaggica com os acadmicos, propondo vrias atividades que contribussem na realizao de suas prticas acadmicas, ao trabalhar na educao infantil o tema: cincias naturais e o conhecimento do corpo humano. As atividades baseavam em trabalhar os membros do corpo humano; ensinar a importncia das funes dos membros e rgos; representar rgos e trabalhar a coordenao motora com dinmicas interessantes e materiais concretos e ldicos, metodologia que permite as crianas desenvolverem a autonomia e a criatividade. Resultados: Observou-se que os acadmicos estavam preocupados com as prticas dos estgios que sero oferecidos no perodo seguinte nas disciplinas da educao infantil, aproveitaram cada momento para aprender a lidar com esta prtica que os acompanhar ao longo do curso e de sua carreira; aprenderam a forma adequada de falar e agir com as crianas, que algo muito importante e especfico na educao infantil e de como promover atividades criativas e dinmicas que auxiliaro nas aulas de estgio. Concluso: Conclui-se que na formao docente necessidade de introduzir mais atividades prticas, alm das que j possui permitindo que o acadmico chegue confiante e preparado para o momento de realizar os estgios e que ao final do curso possua uma boa formao acadmica. CANDAU, Vera Maria; LELIS, Isabel Alice. A relao teoria/prtica na formao do educador. In: CANDAU, Vera Maria. (org.). Rumo a uma nova didtica. Petrpolis RJ, Vozes, 1988. DEMO, Pedro. Pesquisa: princpio cientfico e educativo. So Paulo: Cortez, 2003. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A prtica pedaggica do professor de didtica. So Paulo: Papirus, 1989. Apoio:

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PN0254 CARACTERIZAO DO PERFIL DO EDUCANDO DO PROCAMPO-UFVJM


THULIO THCIO DE SOUZA DOS SANTOS,PAULO AFRANIO SANT ANNA,LEILA DE CASSIA FARIA ALVES E-mail: thuliosantos26@hotmail.com Submissor: THULIO THCIO DE SOUZA DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: A Licenciatura em Educao do Campo - PROCAMPO da UFVJM foi criada para atender demanda formulada pelo Ministrio da Educao, por meio do Edital 02/2008 da Secretaria de Educao Superior e da Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e Incluso (SECADI). O curso foi iniciado em janeiro de 2010, com 56 educandos matriculados do total de 60 aprovados. O processo seletivo assegurou a participao dos movimentos sociais o que permitiu a seleo de discentes comprometidos com a educao do campo, seja por j atuarem em escolas do campo ou em organizaes que atendem a populao do campo. Estes so, em sua maioria, de cidades localizadas no norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha. O curso se organiza em trs reas de concentrao: Cincias Humanas e Sociais, Cincias da Natureza e da Terra e Linguagens e Cdigos. Aps cursar os quatro primeiros mdulos relativos habilitao em Cincias Humanas e Sociais o aluno opta entre as outras duas habilitaes, concluindo o curso com dupla habilitao. Atualmente, a Licenciatura em Educao do Campo da UFVJM se encontra no 6 semestre e conta com a participao de 35 alunos. A presente pesquisa tem como principal objetivo realizar um levantamento do perfil do educando do PROCAMPO da UFVJM, visando caracterizao sociocultural do mesmo, assim como, o levantamento de informaes sobre a sua trajetria formativa e suas perspectivas de atuao profissional. A metodologia incluiu um levantamento documental tendo como fonte os registros institucionais do PROCAMPO. Estes serviram de referncia para a formulao do questionrio semiestruturado que foi respondido pelos educandos. Os dados provenientes dos questionrios foram tabulados e submetidos anlise descritiva. Os resultados indicam que dos 33 educandos, 63,6% optaram por Cincia da Natureza e Matemtica e 36,4% por Linguagens e Cdigos como segunda habilitao. Esta tendncia pode ser explicada pela atividade profissional da maioria dos educandos que est relacionada com a acessria tcnica aos pequenos produtores rurais. Os educandos so oriundos de 23 municpios de Minas , sendo a maioria de Araua (15%), local onde ocorre o Tempo Escola, e Almenara (12%). Quanto participao partidria somente 24% est filiado a algum partido, desses 25% ao PT, 25% ao PV e o restante se divide entre 4 partidos. Esse dado chama a ateno devido ao perfil poltico dos estudantes do PROCAMPO. No que se refere escolaridade, 47% dos educandos j possuem outro curso superior e 32% est pela primeira vez em um curso superior. Outros 21% comearam outro curso, mas interromperam antes de finalizar.Acreditamos que esse estudo possa compor o perfil do aluno que ingressou no curso, a sua condio atual e as suas expectativas de futuro profissional. Essa reflexo atender necessidade de avaliar o que j foi realizado, oferecendo dados para a gesto e o planejamento internos do curso, como tambm para o Observatrio Nacional da Educao do Campo. Apoio: COORDENAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR-CAPES

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PN0255 ANLISE DO PERFIL MIGRATRIO EM LEUCCITOS DO SANGUE PERIFRICO DE CRIANAS COM SNDROME NEFRTICA IDIOPTICA
RENATO RAMALHO SILVA,FBIO TADEU LOURENO GUIMARES,IRMA DANIELLE RODRIGUES PEDRO,WAGNER DE FTIMA PEREIRA,PATRICIA SILVA SANTOS GUIMARES,ETEL ROCHA VIEIRA,ANA CRISTINA SIMES E SILVA,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: irmafarmaciaufvjm@gmail.com Submissor: IRMA DANIELLE RODRIGUES PEDRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / MEDICINA Categoria: Pesquisa Resumo: A sndrome nefrtica (SN) a doena glomerular mais comum em crianas e adolescentes e, baseado na resposta ao tratamento com corticosteroides, classificada como SN crticoresistentes-SNCR e cortico-sensvel-SNCS. A SNCR no apresenta remisso com o uso de glicocorticides, possuindo maior potencial de desenvolvimento de uma doena renal. Tendo em vista que a etiologia da SN parece estar associada s alteraes funcionais do sistema imune, esse trabalho teve como objetivo avaliar o balano das populaes leucocitrias e a expresso de molculas relacionadas com adeso e migrao celular. Para tais anlises, 50ul de sangue perifrico foram utilizados para marcao especfica das molculas de interesse, utilizando-se anticorpos conjugados fluorocromos, seguida de uma anlise por citometria de fluxo. De acordo com os resultados obtidos, houve uma reduo significativa no percentual de Linfcitos B (CD3-CD19+) e clulas NK (CD3-CD56+) no grupo SNCR, e uma reduo no percentual de clulas NKT no grupo SNCS. Nos parmetros relacionados com migrao, observamos que a expresso de CD18 em linfcitos T totais (CD3+) e linfcitos T citotxicos (CD8+) foram significativamente menores no SNCS. Os grupos SNCR e SNCS apresentaram um aumento no percentual de linfcitos CCR2+, no entanto, o aumento de linfcitos CCR5+ e CXCR4+, comparado ao grupo controle, foram observados apenas nos grupos SNCR e SNCS, respectivamente. Apoio: FAPEMIG, CAPES.

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PN0256 VOLUME SEM CASCA DE EUCALIPTO EM ESPAAMENTOS DISTINTOS


EULLER SARDINHA DE ALMEIDA,ANTENOR CUSTODIO DOS SANTOS FILHO,APARECIDA SARDINHA DOS SANTOS,BRUNO OLIVEIRA LAFET,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,PAULO MODESTO DE CAMPOS,CARLOS HENRIQUE RODRIGUES DE OLIVEIRA,ANA CAROLINA FERRARO E-mail: euller.esa@hotmail.com Submissor: EULLER SARDINHA DE ALMEIDA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Avanos tecnolgicos que forneam subsdios na escolha do melhor mtodo de plantio so necessrios para um aumento da produtividade. Espera-se nos plantios mais adensados maior volume de madeira por rea no incio e que a estagnao do crescimento ocorra em idades mais jovens, por causa da intensificao do aproveitamento dos recursos. Objetivo: Avaliar o efeito de diferentes espaamentos de plantio na produo, em volume sem casca por hectare, de eucalipto. Metodologia: O experimento foi instalado em maio de 2012 no Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) - Campus So Joo Evangelista 221316 de latitude Sul e 544820 de longitude Oeste, utilizando um hbrido de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden x E. urophylla S. T. Blake. Adotou-se delineamento em blocos ao acaso, com trs blocos, sendo os tratamentos assim constitudos: T1 - 3,0 x 0,5 m; T2 - 3,0 x 1,0 m; T3 - 3,0 x 1,5 m e T4 - 3,0 x 2,0 m, 3 m foi a distncia fixa entre linhas de plantio. Foram definidas por tratamento quatro linhas de plantio com 7 plantas, totalizando 28 indivduos, dos quais 10 foram mensurados por ter sido adotada a bordadura simples. Aos 10 meses de idade mensurou-se o dimetro a 1,30 m de altura do solo (DAP, cm) e altura total (H, m) de todas as rvores. O volume sem casca (VSC, m3) por rvore e tratamento foi obtida pelas seguintes equaes: T1: LnVSC = -9,966* + 2,278* LnDAP + 0,702* LnH; T2: LnVSC= -10,103* + 1,958* LnDAP + 0,987* LnH; T3: LnVSC = -10,326* + 1,944* LnDAP + 1,069* LnH e T4: LnVSC = -10,569* + 1,745* LnDAP + 1,309* LnH. Os dados, expressos em m3/ha, foram submetidos anlise de varincia e regresso linear quadrtica pelo mtodo dos mnimos quadrados ordinrios (MQO) utilizando o procedimento iterativo Levenberg-Marquardt. Resultados e discusso: Os dados apresentaram normalidade e homogeneidade de varincias segundo Lillierfors e Cochran, respectivamente. O coeficiente de variao experimental foi de 13,06 %, evidenciando a preciso experimental. As fontes de variao apresentaram diferenas estatsticas significativas. Foi obtida a seguinte equao para a estimao de VSC: VSC = 55,934** 60,704** D + 18,541**D2, em que D foi a distncia entre plantas (m). Todos os parmetros foram significativos a 1,0 % de probabilidade, o coeficiente de determinao ajustado foi de 0,83 e o erro-padro, de 4,33 m3. A partir da primeira derivada e sua igualdade a zero, observou-se que o espaamento de plantio que apresentou maior VSC foi o 3,0 x 1,64 m, com 6,24 m3/ha. Consideraes finais: A densidade de plantio pode exercer influencia no volume sem casca por hectare do hbrido de E. grandis x E. urophylla na idade em estudo. O espaamento que propiciou maior volume sem casca por hectare foi o 3,0 x 1,64 m. Apoio: IFMG- CAMPUS SO JOO EVANGELISTA

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PN0257 INVESTIGAO E OTIMIZAO DE PLATAFORMAS FUNCIONALIZADAS DERIVADAS DO CIDO 4- HIDROXIFENILACTICO PARA DETECO E ADSORO DE FRAGMENTOS DE DNA
RICARDO AUGUSTO MOREIRA DE SOUZA CORREA,RENNER SILVA E SOUZA,LUCAS FRANCO FERREIRA E-mail: ricardoamscorrea@gmail.com Submissor: RICARDO AUGUSTO MOREIRA DE SOUZA CORREA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A utilizao de filmes polimricos funcionalizados obtidos por eletropolimerizao tem sido bastante difundida para imobilizao de biomolculas. Estas plataformas funcionalizadas garantem maior estabilidade para a imobilizao de biomolculas, uma vez que, a interao destas com os grupos funcionais preservados reduzem efeitos como o de lixiviao. Portanto, tal mtodo se mostra promissor no desenvolvimento de biossensores. Objetivos: Investigar a influncia do nmero de ciclos de potencial, utilizados na eletropolimerizao do cido 4-hidroxifenilactico (4-HFA), para a imobilizao e deteco do oligonucletdeo poliGA contendo 16 pb. Metodologia: A eletropolimerizao foi conduzida por voltametria cclica (VC) em Potenciostato/Galvanostato Autolab 128N. A varredura de potencial foi realizada de 0,00 a +1,20 V, com 25, 50, 100, 150 e 200 ciclos de potencial, mantendo a concentrao de 4-HFA fixa em 2,50 mM em soluo de cido perclrico 0,50 M, com velocidade de 50 mV/s. Eletrodo de grafite (29,7 mm2), foi utilizado como eletrodo de trabalho e Ag/AgCl (KCl 3,00 M) e platina (1,00 cm2) como eletrodos de referncia e auxiliar, respectivamente. Para a imobilizao, foram adsorvidos 20 L de soluo de poliGA 0,063 mM (20 minutos). Aps esse procedimento, os eletrodos foram lavados em soluo de tampo fosfato por 6s, sob agitao constante, para remoo de adsores no especficas, e secos com fluxo de N2. Em seguida, 20 L de soluo do intercalador Azul de Metileno (AM) 0,50 mM, foram adicionados sobre a superfcie das plataformas modificadas (5 minutos). Medidas da reduo do intercalador foram monitoradas por voltametria de pulso diferencial (VPD) a 20 mV/s, em faixa de potencial de +0,40 V a -0,80 V. Resultados e Discusso: Em soluo do eletrlito suporte, observou-se o crescimento da eletroatividade do filme de poli(4-HFA), pelo aumento da atividade redox obtida em cerca de +0,50 V/+0,35 V medida que o nmero de varreduras aumenta. Em soluo do padro eletroqumico de ferro/ferricianeto de potssio, observou-se um decrscimo na corrente faradica deste par redox, o que indica a possvel adsoro de um material de carter aninico. Notou-se que a quantidade de ciclos de potencial influenciou diretamente na deteco do intercalador AM, que se liga especificamente a base guanina. A diminuio no acesso s bases guanina promove um decrscimo nos sinais voltamtricos de reduo do AM. Maiores amplitudes na corrente de pico catdica (Ip,c) foram obtidas para o poli(4-HFA) com 100 ciclos, enquanto o eletrodo modificado com 25 ciclos de potencial (menor amplitude de Ip,c) sofreu uma queda na sensibilidade de aproximadamente 20%. Consideraes finais: Foi possvel concluir que a eletropolimerizao do 4-HFA sobre eletrodos de grafite utilizando-se 100 ciclos de potencial foi a mais eficiente na imobilizao do oligonucleotdeo PoliGA, o que evidencia um promissor material para o desenvolvimento de plataformas funcionalizadas. Apoio: FAPEMIG, CNPQ, CAPES, UFVJM

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PN0258 OFICINAS DO PIBID: UMA FERRAMENTA DE INTEGRAO E APRIMORAMENTO NO CONHECIMENTO DO DISCENTE


GABRIELA SOUTO FARIAS,ROSIANE GOMES DA SILVA,mARIANE aLVES fERREIRA,DULCE PEREIRA DOS SANTOS E-mail: gabi.bizinha90@gmail.com Submissor: GABRIELA SOUTO FARIAS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O presente trabalho busca analisar o comportamento, integrao e o aprimoramento no conhecimento dos discentes a partir das oficinas aplicadas na Escola Estadual Hamilton Lopes instituio localizada na poro Norte da cidade de Montes Claros, MG, sendo estas uma fonte de inovao do ensino escolar. Objetivos: O objetivo do trabalho mostrar que a partir das oficinas aplicadas na escola houve uma melhora no aprendizado e um interesse maior pelas aulas de geografia, o que antes era enfadonho para os discentes agora passa a ser prazeroso estudar e participar dos eventos na escola trazendo reconhecimento satisfatrio por parte da equipe pedaggica e tambm da comunidade familiar. Metodologia: A metodologia utilizada foi realizao de diversas oficinas dentro do ambiente escolar visando melhor compreenso do contedo abordado pelo professor supervisor/regente, onde notria a contribuio no ensino aprendizagem. Uma vez que as oficinas atuam direto nas dificuldades apresentadas pelos discentes dentro da sala de aula, parte a ideia de integrar esses alunos a convivncia harmoniosa dentro do ambiente escolar e fazer com que os mesmos passem a ver a disciplina de Geografia de uma forma mais atrativa. Pode se perceber e comprovar que a partir de maneiras e tcnicas inovadoras possvel a construo do conhecimento de maneira satisfatria, no caso a aplicao das oficinas do projeto PIBID, onde percebemos uma importante ferramenta de integrao e aprimoramento no processo de aprendizagem do contedo. O publico alvo na escola o ensino mdio o que ocasiona aos acadmicos do PIBID aplicarem oficinas voltadas para o reforo da matria e oficinas ldicas bem como trilhas geogrficas, trabalhando a orientao atravs de labirintos, aulas videograficas e etc. uma vez que o ldico tende a sair um pouco do cotidiano vivenciado dentro da sala de aula os alunos demonstram mais interesse pela aula e pela matria abordada. Resultados e discusso: A partir da aplicao de oficinas e analises durante o perodo letivo com os alunos conclui-se que a atravs das intervenes e oficinas aplicadas na escola houve uma melhora na compreenso do ensino juntamente com uma melhor convivncia e integrao por parte dos alunos reforando na abordagem e na importncia de se trabalhar com oficinas no ambiente escolar. Consideraes Finais: Buscando analisar o comportamento, integrao e aprimoramento no conhecimento dos alunos as oficinas aplicadas na Escola Estadual Hamilton Lopes foram benficas no ensino aprendizagem dos discentes, onde alunos e educadores participam de forma harmoniosa e sempre no intuito de acrescentar por parte do acadmico do PIBID de forma positiva o interesse nos alunos pela matria de Geografia, onde esse reconhecimento perpassa atravs da satisfao dos alunos, equipe pedaggica e a comunidade familiar. Bibliografia: MEIRA, A.M.G, Jogos de adolescentes. In: Revista da Associao Psicanaltica de Porto Alegre, ano 5, 1995. Apoio: PIBID/CAPES

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PN0259 FOTOGRAFIA, GNERO E TRABALHO: MULHERES TRABALHADORAS NA UFVJM


BRBARA LETCIA LOPES,BIANCA PINTO MENDES,ROGRIO PEREIRA DE ARRUDA,MARIA MARIANA BATISTA CANGUSSU,NATHLIA RAMOS LOPES DOS SANTOS,MAIRA PEREIRA SANTIAGO,PAULA RIBEIRO GUIMARES,BRUNA LARA ALVARENGA BARROS,ANA CLUDIA GONALVES E-mail: barbaraleticia2009@hotmail.com Submissor: BRBARA LETCIA LOPES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARTES Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Gnero como categoria conceitual um instrumento de anlise das relaes humanas e, particularmente, das relaes sociais entre homens e mulheres (GEBARA, 2001). Nessa perspectiva, afirma-se que ser homem e ser mulher uma construo social e cultural, historicamente situada. Ou seja, a definio de masculino e feminino est associada ao que cada sociedade, em cada momento histrico, espera como prprio de homens e mulheres (GEBARA, 2001). A construo de gnero se d em todas as esferas da sociedade: econmica, poltica, social e cultural. Portanto, construda a partir de elementos materiais concretos e tambm por elementos simblicos. (FARIA, 2005). Diante disso, necessrio realizar reflexes que problematizem situaes socioeconmicas dadas como naturais. Pensar a questo de gnero, pelo vis do trabalho, a partir da dimenso cultural uma forma de colaborar para promover mudanas, e discutir temas associados identidade de gnero. Natureza da ao: se trata de um projeto de extenso em cultura. Objetivo: Contribuir com a formao cultural da comunidade universitria a partir da sua interao com manifestaes fotogrficas. Estas tero como temtica a relao de gnero na sociedade, a diviso sexual do trabalho e a vida das mulheres terceirizadas do setor de limpeza que atuam na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Pblico alvo: neste vis de crtica invisibilidade nas relaes de trabalho entre homens e mulheres principalmente diviso sexual do trabalho dentro da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri que o presente projeto se focalizar com a realizao de um trabalho reflexivo com mulheres trabalhadoras da limpeza terceirizadas da UFVJM. Atividades a serem realizadas: Primeiro momento apresentao do projeto ao pblico alvo, diagnstico e planejamento; segundo momento formao poltica e tcnico-artstica; terceiro momento - atividade prtica fotogrfica e seleo das mesmas; quarto momento - exposio itinerante e sistematizao final da experincia. As aes se fundamentaro na busca e utilizao de metodologias participativas. Para tanto, adotaremos a educao popular como estratgia metodolgica. Nesta perspectiva, o/a interventor/a assume o papel de fomentador/a de aes coletivas, de sensibilizao do poder da imagem e valorizao dos saberes cotidianos e culturais das trabalhadoras. Impactos da ao: Visa problematizar a diviso sexual do trabalho enquanto um problema da contemporaneidade utilizando-se da fotografia como instrumento de produo de reflexes sobre o papel social da mulher. Consideraes finais: Embora as Universidades Pblicas do Brasil venham se construindo como respeitvel espao formador de opinio, importante centro de difuso de conhecimento e potencial promovedor de cidadania, h ainda barreiras de preconceitos a serem quebrados. Havendo a necessidade de dar mais visibilidade a temtica das mulheres. Apoio: COLETIVO FEMINISTA RETALHOS DE FUL- VIA PROEXC

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PN0260 ANLISE QUMICA QUALITATIVA DO LEO ESSENCIAL DE CAMPOMANESIA ADAMANTIUM.


LETCIA FIGUEIREDO CUNHA,BRBARA JANSEN VELOSO,VIVIANNE MARA FERREIRA SILVA,IZABEL CRISTINA CASNOVA TURATTI,NORBERTO PEPORINE LOPES,FERNANDO COSTA ARCHANJO,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL E-mail: leticiafigueiredo8@hotmail.com Submissor: LETCIA FIGUEIREDO CUNHA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Campomanesia adamantium uma espcie de Myrtaceae popularmente conhecida como gabiroba, comum no cerrado. Essa espcie rica em leo essencial , que quimicamente pode ser definido como uma mistura de substncias volteis, como terpenides e outros constituintes. A composio qumica de leos essenciais pode variar devido a influncias ambientais, genticas e ontognicas. Objetivo: Analisar qualitativamente a composio qumica do leo essencial extrado das folhas frescas de C. adamantium. Metodologia: Uma exsicata da espcie, para confirmao taxonmica, foi depositada no herbrio Diamantina/UFVJM (n1297). Foram coletadas as folhas da C. adamantium em dezembro/2012, no Campus JK/UFVJM/Diamantina (MG). O material fresco foi rasurado e o seu leo essencial foi extrado por hidrodestilao atravs do aparato de Clevenger. Aps a extrao, o leo essencial foi acondicionado em frasco fechado e conservado em freezer at realizao da anlise. A anlise qumica foi feita atravs de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG/EM), utilizando um equipamento Shimadzu GC-MS-QP2010 com coluna capilar DB-5-MS Agilent J & W (30 mx 0,25 mm x 0,25 m). Foi usado hlio de alta pureza como gs de arraste, a uma presso de 57,5 kPa, com o fluxo de 1,00 mL/min. A temperatura no injetor foi de 240C e a temperatura do forno progrediu de 60 a 240C a 3C/min. Sob as mesmas condies experimentais, foi injetada um srie homloga de hidrocarbonetos lineares (C9-C24)-ALLTECH para realizao de clculos do ndice de reteno relativa (IRR)1 de cada constituinte do leo essencial. Atravs das anlises dos espectros e da comparao entre os IRR calculados com aqueles da literatura1 foram identificados componentes do leo essencial. As porcentagens de cada componente do leo so indicadas como reas dos picos do cromatograma obtidos em corrente inica total, sem padronizao. Resultados e Discusso: A hidrodestilao forneceu um rendimento de 0,03%. Foram identificados 33 componentes, sendo que os monoterpenos eucaliptol (18,36%), pineno (16,66%), linalol (16,19%), -terpineol (12,20%), -terpineno (9,26%), p-cimeno (5,22%) e limoneno (2,59%) j foram descritos anteriormente em quantidades expressivas em leos essenciais de flores e frutos da C. adamantium2,3.Consideraes finais: Mais estudos sero realizados para se verificar variaes qualitativas sazonais e individuais do leo essencial de C. adamantium. 1ADAMS, R. Identification of Essential Oils Components by Gas Chromatography/Mass Spectroscopy. 1st ed. Allured: Illinois. 1995 2 VALLILO, M.I. et al.. Cinc. Tecnol. Aliment.26, 805-810, 2006. 3Coutinho, I.D. et al .Braz. J. Pharm. Sci. 45, 767-776, 2009. Apoio: FAPEMIG

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PN0261 EFICINCIA DE ISOLADOS DE PISOLITHUS SP. NO CRESCIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE EUCALYPTUS SP. EM CASA DE VEGETAO
ARLEY JOSE FONSECA,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,LIDIA ALVES ANTUNES,Dbora Cntia dos Santos Avelar,DANIELLE CRISTINA FONSECA SANTOS,NGELA LAS FERNANDES GOMES,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,BRBARA OLINDA NARDIS,SARAH STPHANE DIAMANTINA DA COSTA E-mail: arley.agro@yahoo.com.br Submissor: ARLEY JOSE FONSECA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As espcies do gnero Eucalyptus encontram-se entre aquelas que se beneficiam da associao ectomicorrzica para promoo do crescimento. Objetivo: Avaliar o crescimento das mudas inoculadas com isolados de Pisolithus sp. em casa de vegetao. Material e Mtodos: Os tratamentos foram as mudas do clone GG680 inoculadas na fase de produo de mudas em viveiro comercial com os isolados D15, D16, D17, D117, D118 e o clone GG100 inoculadas com os isolados citados acima mais os isolados D3, D5, D20, D26, D58, D87, D95, D184, UFVJM 03 e UFVJM 04 e produzidas em substrato com reduo da adubao fosfatada. Tambm foram avaliadas mudas dos dois clones produzidas com (Controle) e sem (Comercial) reduo da adubao fosfatada do substrato de produo de mudas, totalizando 24 tratamentos. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com seis repeties, sendo a parcela experimental composta de uma planta. As mudas com 125 dias, foram plantadas em vasos com 13 kg de um solo de textura arenosa previamente adubado com 40 mg dm-3 de sulfato de amnio, 150 mg dm-3 de fosfato natural, 40 mg dm-3 de cloreto de potssio, 4 mg dm-3 de sulfato de zinco e 1 mg dm-3 de cido brico. Para avaliao do crescimento das mudas calculou-se o incremento da altura da parte area e do dimetro do coleto das mudas aos 150 dias aps o plantio das mudas em relao ao momento do plantio nos vasos. Resultados: A inoculao de isolados de Pisolithus sp. na fase de produo das mudas, influenciou o incremento em altura para o GG100 e o incremento em dimetro para o GG680. Para o GG100, os D16, D17, D20, D26, D58, D87, D95, D117, D118, D184 e UFVJM03 promoveram o incremento da altura em relao s mudas no inoculadas (Controle e Comercial), que variou de 33,9% para o D117 a 18,0% para o D16 em relao ao Controle. Para o GG680 o D16 promoveu o incremento do dimetro em 6,2% em relao ao Comercial e 11,8% em relao ao Controle. Os D3, D5 e D87 reduziram o incremento do dimetro do coleto em relao s mudas no inoculadas do GG100. Consideraes finais: Os isolados dePisolithus sp. diferiram quanto a capacidade de promover a altura e o dimetro das mudas aps o transplantio e isto foi dependente do clone de eucalipto. Alguns isolados apresentaram certa especificidade para a promoo da altura da parte area e dimetro do coleto dos clones de eucalipto. A inoculao em viveiro comercial de mudas clonais de eucalipto com alguns isolados de Pisolithus sp. promove a altura das plantas do GG100 e o dimetro do GG680 aps o transplantio. Em geral, o melhor isolado foi o D16. Apoio: CAPES, CNPQ, FAPEMIG, GERDAU E UFVJM

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PN0262 AVALIAO DO COSUMO DE BEBIDAS ALCOOLICAS EM ESCOLARES DE 10 a 12 anos em um municpio do Vale do JEQUITINHONHA.
DANIEL ALMEIDA FREITAS,BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,PRISCILA CRISTIAN DO AMARAL E-mail: danielalmeidafreitas@hotmail.com Submissor: DANIEL ALMEIDA FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O consumo de bebidas alcolicas em crianas de idade entre 10 e 12 anos pode alterar o desenvolvimento, bem como gerar alteraes de comportamento das crianas. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo mensurar a prevalncia de crianas de uma mesma escola nesta faixa etria que fazem uso de bebidas alcolicas. Aps essa mensurao sero realizadas campanhas educativas informando os efeitos e prejuzos do uso de bebidas alcolicas. Metodologia e Resultados: Foram distribudos 32 questionrios, destes, 65,6% (21) foram preenchidos de forma incorreta. A principal incoerncia encontrada nestes questionrios foi a resposta de no fazer uso de bebidas alcolicas, seguida da resposta indicando a principal bebida ingerida. Dos que responderam o questionrio corretamente (11), cerca de 18% (2) faziam uso de bebida alcolica. Ambos responderam fazer o uso de bebidas alcolicas na prpria casa, porm o uso no era dirio. Um dos escolares era do gnero feminino e outro do gnero masculino, no houve influencia do gnero no consumo de bebidas alcolicas. Um dos voluntrios respondeu fazer uso por incentivo de amigos, j o outro respondeu ter o sentimento de liberdade ao ingerir bebidas alcolicas. Discusso: Os resultados indicaram que a aplicao de questionrios para essa faixa etria no foi melhor metodologia para pesquisa, uma vez que a maior parte dos escolares preencheu incorretamente o questionrio, neste caso a entrevista semi-estruturada seria mais indicada. Os dados de prevalncia possivelmente esto subestimados, uma vez que muitos escolares que responderam incorretamente o questionrio descreveram as principais bebidas consumidas. Perspectivas: Faz-se necessrio a realizao de projetos que trabalhem com escolares ainda nesta faixa etria onde as crianas se encontram em formao, alertando para os riscos do uso de bebidas alcolicas tanto para a sade como para as alteraes de comportamento social. Apoio: UFVJM

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PN0263 ANLISE EPIDEMIOLGICA DA ORGANIZAO DOS SERVIOS DA ATENO BSICA PARA PACIENTES COM HANSENASE EM PS-ALTA MEDICAMENTOSA
THAYRINE ELISA DA SILVA GONALVES,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO E-mail: thayrine_caete@hotmail.com Submissor: THAYRINE ELISA DA SILVA GONALVES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: INTRODUO: A hansenase uma doena infecciosa e crnica que apresenta diversos sinais e sintomas, como manchas de pele com alteraes de sensibilidade e formigamento. As vias areas constituem a principal fonte de transmisso, porm estudos sugerem a possibilidade de predisposio gentica da doena. Sabe-se, hoje, que a hansenase tem cura e o seu tratamento realizado por meio da poliquimioterapia (PQT). Todavia, os pacientes que se encontram em situao de ps-tratamento para hansenase ainda podem apresentar reaes neurais e consequente desenvolvimento de incapacidades fsicas. Apesar disso, muitos ex-pacientes perdem o vnculo com o servio de sade e no so avaliados com a frequncia necessria. OBJETIVO: Analisar a organizao dos servios voltados ao paciente em situao de ps-alta por hansenase no municpio de Diamantina/MG segundo os atributos da Ateno Bsica vnculo entre paciente e profissional de sade, coordenao e elenco de servios para preveno e controle das incapacidades fsicas. METODOLOGIA: Ser realizado um estudo epidemiolgico do tipo coorte-retrospectiva. A coleta de dados compreender os casos notificados de hansenase nos ltimos 10 anos e que j tiverem recebido alta medicamentosa. Segundo dos dados do SINAN 77 pacientes receberam alta por cura neste perodo. Logo aps o contato com pblico-alvo da pesquisa, aos mesmos ser solicitada autorizao para realizao de uma entrevista por meio de instrumento de coleta de dados estruturado, contendo questes socioeconmicas e relativas aos atributos da Ateno Bsica. Aps a entrevista ser realizado o exame dermatoneurolgico para avaliao do grau de incapacidade fsica e presena de reaes neurais, proposto pelo Manual de Preveno de Incapacidades do Ministrio da Sade. O projeto foi submetido ao Comit de tica na Pesquisa da UFVJM. CONSIDERAES FINAIS: Este estudo pretende contribuir para o planejamento das Aes de Controle da Hansenase no municpio de Diamantina, bem como fornecer subsdios para a capacitao profissional a fim de que haja a preveno das complicaes e consequentes incapacidades fsicas. Apoio:

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PN0264 ESTUDO PRELIMINAR DAS POSTURAS TICAS E PRTICAS DOCENTES FRENTE A PARTIR DA NATUREZA DO MESTRADO PROFISSIONAL
CLUDIO EDUARDO RODRIGUES E-mail: claudio.eduardo@ufvjm.edu.br Submissor: CLUDIO EDUARDO RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: a proposta de criao de mestrados profissionais no Brasil remonta dcada de 60, visando inserir e expandir saberes nas atividades profissionais ou vocacionais. Na dcada de 90, as transformaes educacionais no deixaram de provocar modificaes nessa modalidade de educao superior, ao atrel-lo s demandas do mercado, vinculando a produo dos saberes com a sua aplicao no mundo do trabalho. Assim, verifica-se que, para alm dos fins, o mestrado profissional se ope ao mestrado acadmico que se caracteriza pela formao de pesquisadores. Objetivos: a partir de preocupaes pedaggicas, este trabalho objetiva investigar o perfil do corpo docente dos mestrados profissionais da UFVJM Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, visando analisar as possveis posturas e as prticas docentes nessa modalidade de educao superior. Metodologia: realizou-se pesquisa documental voltada para a anlise dos currculos Lattes dos docentes que atuam nos mestrados profissionais da UFVJM. Em segundo lugar, procedeu-se pesquisa bibliogrfica relativa natureza do mestrado profissional, confrontando-os os resultados com os debates realizados em sala de aula do Mestrado Profissional em Ensino em Sade da UFVJM sobre: a) natureza do mestrado profissional; b) as posturas adotadas pelos docentes dos mestrados profissionais no ensino; c) a prtica docente nos mestrados profissionais. Resultados e discusso: o trabalho est em fase parcial de desenvolvimento e fundamenta-se nos seguintes elementos: a) o referencial bibliogrfico sobre a origem e desenvolvimento do mestrado profissional aponta para uma modalidade diferenciada do mestrado acadmico; b) a avaliao e os questionamentos feitos pelas mestrandas sobre a natureza, posturas e prticas docentes obtida na disciplina Aspectos ticos em Educao, Sade e Polticas Pblicas do Mestrado Profissional em Ensino em Sade apontam para a existncia de contradies entre as propostas e diretrizes dessa modalidade de ps-graduao com o perfil dos docentes e suas experincias, visto que elas so, em sua maioria, frutos de mestrado acadmico. Consideraes finais: embora no seja uma modalidade nova de ps-graduao, verifica-se que a grande maioria de seu corpo docente recebeu formao com cunho acadmico na graduao, mestrado e doutorado. O que no deixa de causar impactos no ensino de ps-graduao. Assim, a experincia de atuar no mestrado profissional gera um apelo e desafio ao docente reflexo tica sobre a conduta e prticas adotadas, de maneira que no se imponha, ainda que involuntariamente, o modelo acadmico de ensino e pesquisa no mestrado profissional, impedindo, eticamente, as mestrandas e mestrandos de se emanciparem no processo de uso da prpria razo para produzir conhecimento, deliberar e agir. Apoio:

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PN0265 ISOLAMENTO DE CERATOCYSTIS FIMBRIATA A PARTIR DE CLONES DE EUCALYPTUS


ARIADNE MARQUES,Mayara Cristina Silva Fernandes,INA MARI DE ARAJO SILVA,VIVIANE FERRREIRA DOS ANJOS,JANANA FERNANDES GONALVES,ISRAEL MARINHO PEREIRA,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: ariadne.marqs@hotmail.com Submissor: ARIADNE MARQUES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A obteno de um patgeno em cultura pura (isolado) o passo inicial para testes de resistncia gentica de plantas e demais estudos referentes ao micro-organismo. A partir de um isolado possvel estudar sua constituio gentica, compar-la com a de outros isolados da espcie e determinar a variabilidade gentica e de virulncia existente entre eles. Os isolados mais virulentos podem ser utilizados para aferir o quo um determinado gentipo do hospedeiro resistente, que traz confiana ao teste. Objetivos: Com essas premissas, objetivou-se obter isolados de Ceratocystis fimbrita a partir de tecido infectado de clone de eucalipto. Metodologia: Material lenhoso de eucalipto, possivelmente infectado com o patgeno, foi desinfestado e submetido a sanduches de cenoura. Esses sanduches foram mantidos em cmara mida por at 21 dias. As estruturas reprodutivas do fungo foram isoladas para meio de cultura BDA. Aps desenvolvimento em cultura pura, os isolados foram analisados sob microscpio estereoscpico e ptico. Os isolados que se assemelharam a Ceratocystis foram repicadas para tubos de ensaio contendo meio de cultura BDA para armazenamento. Concomitantemente, foram inoculados em plantas sadias de eucalipto para verificar a expresso dos sintomas tpicos da murcha de Ceratocystis. Setenta dias aps a inoculao, segmentos do caule foram colocados em condies ideais de desenvolvimento fngico para re-isolamento. Resultados e discusso: Foram obtidos 13 isolados de Ceratocytisfimbriata. As mudas inoculadas apresentaram sintoma de descolorao do lenho e segmentos do caule mantidos em cmara mida apresentaram estruturas tpicas do patgeno, confirmando tratar-se do patgeno. Consideraes finais: Os isolados sero teis nos testes de resistncia do hospedeiro e nos demais estudos a cerca de C. fimbriata x Eucalyptus. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ ,SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. E GERDAU FLORESTAL S.A

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PN0266 ABELHAS DE ORQUDEAS (HYMENOPTERA: APIDAE) NA REA URBANA DE DIAMANTINA MG


FRANCISCO MEDEIROS MARTINS,ANETE PEDRO LOURENO E-mail: fmedeirosbio@gmail.com Submissor: FRANCISCO MEDEIROS MARTINS rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As abelhas da subtribo Euglossina apresentam uma colorao metlica e distribuio exclusivamente Neotropical. Os machos apresentam comportamento caracterstico de coletar substncias aromticas nas plantas, principalmente em flores de Orchidaceae, o que lhes confere o ttulo de abelhas de orqudeas, sendo importantes polinizadores. Objetivos: O objetivo geral do presente trabalho conhecer a diversidade e sazonalidade de espcies das abelhas da subtribo Euglossina na rea urbana da cidade de Diamantina - Minas Gerais. Metodologia: Para as coletas dos machos das abelhas foi utilizada a metodologia de isca-armadilha, com as armadilhas fabricadas com garrafas de plstico e com os compostos aromticos cineol, eugenol, vanilina, acetato de benzila, cinamato de metila, beta ionona e salicilato de metila. Foram amostrados cinco pontos diferentes no centro urbano de Diamantina entre Setembro de 2012 e Maro de 2013. Cada ponto recebeu sete armadilhas contendo um composto aromtico cada. Os indivduos coletados foram alfinetados, identificados a nvel especfico e armazenados na coleo entomolgica da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Resultados e discusso: No total, foram coletados 154 indivduos pertencendo a dois gneros (EuglossaeEulaema) e seis espcies -Eg. aratingae (n=3), Eg. fimbriata (n=3), Eg. leucotricha (n=84), Eg. melanotricha (n=38), Eg. securigera (n=8), El.nigrita (n=18). Cineol foi a essncia mais atrativa, sendo responsvel por aproximadamente 71% das visitas de euglossneos. Os meses de maior abundncia foram Outubro, Novembro e Dezembro que coincidiram com o incio do perodo chuvoso. importante ressaltar o fato de que Dezembro coletou o maior nmero de espcimes (n=44) tendo apresentado tambm a maior mdia de temperatura mxima (28 C). Os pontos 4 e 5 apresentaram maiores valores para abundncia e riqueza de espcies, o que pode ser justificado pelo fato de estarem prximos a regies com uma maior cobertura vegetal. Desse modo, o ponto 2 situado em pleno centro urbano mostrou-se com um menor valor de diversidade. Consideraes finais: O presente trabalho ainda est em andamento faltando cinco meses para sua concluso, no entanto, j foi possvel perceber uma menor abundncia e riqueza de espcies quando comparado com trabalhos de pesquisa realizados em reas afastadas do ambiente urbano, em Diamantina. Estes resultados mostram que as abelhas de orqudeas apresentam-se relativamente sensveis s perturbaes ambientais, e que fragmentos de reas florestais so importantes para conservao da fauna destas abelhas. Apoio: PIBIC/CNPQ, REDE COMCERRADO

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PN0267 Qualidade Microbiolgica do Leite Bovino Produzido no Serro, Minas Gerais


KARLA MAGALHES RAMOS,SILVANIA PEREIRA DE FIGUEIREDO,HELENITA BRBARA FONSECA SILVA,RAFAEL BOLINA DA SILVA ,ELIZNARA FERNANDES CORREIA,MARIANA ALMEIDA DUMONT,PAULO DE SOUZA COSTA SOBRINHO,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: karlamramos@hotmail.com Submissor: KARLA MAGALHES RAMOS rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O leite alm de um produto nutritivo por fornecer protenas de alto valor biolgico, minerais e vitaminas, considerado tambm um bom meio de cultura para a maioria dos microrganismos. No entanto, sua composio qumica o torna altamente perecvel, sendo facilmente deteriorado, seja devido manipulao ou por ao de microrganismos. Dessa forma, a determinao das caractersticas microbiolgicas do leite podem se tornar um indicativo das condies gerais de manejo e higiene adotadas nas propriedades rurais, auxiliando na adoo de medidas preventivas para melhoria da qualidade do leite. Objetivo: Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi verificar a qualidade microbiolgica do leite bovino produzido no municpio de Serro, Minas Gerais, durante a estao chuvosa. Metodologia: Amostras de leite foram coletadas em cinco propriedades rurais do municpio do Serro-MG nos meses de janeiro e maro. As anlises realizadas foram contagem em placas de aerbios mesfilos, bactrias lticas e Staphylococcus spp. e contagem de coliformes totais (35C) e coliformes termotolerantes (45C) pelo mtodo do nmero mais provvel. Os resultados foram expressos em log UFC/mL ou NMP/mL de leite. As anlises foram realizadas em duplicata e as mdias obtidas foram comparadas com os requisitos exigidos pela Lei Estadual n 14.185, de 31 de janeiro de 2002, que dispe sobre o processo de produo do queijo minas artesanal. Resultados e Discusso: Os valores mdios encontrados para microrganismos aerbios mesfilos, bactrias lticas e Staphylococcus spp. foram, respectivamente, 6,3; 6,2 e 5,0 log UFC/mL. Destes, a primeira e ltima mdia esto acima dos requisitos exigidos pela legislao (< 5,0 e < 2,0 para mesfilos e Staphylococcus, respectivamente). Para Staphylococcus coagulase positiva a mdia encontrada entre os produtores foi 5,0 log UFC/mL. Para coliformes totais, a mdia geral entre os produtores foi de 4,9 log NMP/mL e para coliformes termotolerantes foi 4,3 log NMP/mL. Consideraes finais: A maioria dos parmetros avaliados indica que a contagem microbiana do leite produzido no Serro no perodo chuvoso est acima dos valores exigidos pela legislao vigente. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, CAPES, CNPQ

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PN0268 UTILIZAO DE PLANTAS MEDICINAIS EM COMUNIDADES DO MUNICPIO DE CONGONHAS DO NORTE - MG


MARA REGINA CAMPOS MORAES,LUIZ ELIDIO GREGORIO E-mail: mararegina.farmacia@gmail.com Submissor: MARA REGINA CAMPOS MORAES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O homem sempre buscou melhorar sua qualidade de vida atravs de recursos da natureza. Congonhas do Norte-MG, rea pesquisada, localiza-se numa zona de transio do Cerrado e da Mata Atlntica. Sendo a utilizao de plantas medicinais antiga na cultura da comunidade e, considerando que diversos fatores levam perda desse conhecimento popular acumulado e ao seu desaparecimento, seu resgate uma forma de registrar esses usos populares de plantas, valorizando-os e adequando-os para o tratamento de doenas, alm de gerar informaes sobre a sade da comunidade local, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida. Objetivo Geral: Avaliar a utilizao de plantas medicinais pelos moradores do municpio de Congonhas do Norte-MG atravs de entrevistas semiestruturadas e posterior coleta e identificao das plantas medicinais citadas. Metodologia: Foram selecionados entrevistados do sexo masculino e feminino, preferencialmente idosos, pois so as pessoas que fazem maior uso de plantas medicinais. Aps a leitura e concordncia formal com do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), a coleta de dados foi iniciada e realizada atravs de entrevista, listagem livre e fotografia, incluindo dados scio demogrficos e farmacuticos, alm de dados da origem deste conhecimento (experincia prpria, transmisso oral, livros ou meios audiovisuais). Resultados e discusso: Foram entrevistadas 23 pessoas, entre homens e mulheres, sendo a mdia de idade 67 anos (mais novo 41 anos e o mais velho 95 anos); 96% so de origem rural, 91% no estudaram ou fizeram at a 3 srie primria. Em relao ao uso de plantas, 74% consideram acentuado o efeito das plantas, sendo que 40% consideram todas mais eficazes que a alopatia. Com relao utilizao, 83% foram influenciados por idosos, erveiros e famlia, 96% nunca sentiram efeitos adversos e 100% dos que relataram uso concomitante de plantas diferentes no sofreram efeitos adversos dessas combinaes. As plantas mais citadas foram algodo (folhas), utilizada sob a forma de infuso para dores, diarria e infeces diversas; alecrim (decoco dos galhos) para dores, depresso e hipertenso arterial, marcilica (macerao das folhas em gua fria) para dores abdominais, tosse, gripe, febre e reumatismo e chapu-de-couro (infuso das folhas) para reumatismos, clicas renais, diabetes, rachaduras nos ps e tosse. Consideraes finais: Os dados obtidos so parciais, mas comprovam a forte utilizao de plantas medicinais pela populao de Congonhas do Norte - MG e a necessidade de interveno, uma vez que grande parcela dos entrevistados no reconhecem os possveis riscos na utilizao de plantas medicinais. Aps a coleta na poca de florao/frutificao e identificao das plantas citadas, sero realizados levantamentos em bases de dados cientficas sobre espcies citadas e o retorno comunidade com o intuito de capacit-la para a correta utilizao de plantas medicinais. Apoio: PIBIC/FAPEMIG

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PN0269 FORMAO DOCENTE E UTILIZAO DAS TICS PELOS PROFESSORES DE QUMICA DO ENSINO MDIO DE ESCOLAS PBLICAS E PARTICULARES DE DIAMANTINA
FERNANDO HENRIQUE MARQUES COSTA,GABRIELLE FERNANDES GOMES,JOS GERALDO MENDES CASTRO JNIOR,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO E-mail: juniormcl@outlook.com Submissor: JOS GERALDO MENDES CASTRO JNIOR rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: As ltimas dcadas vm sendo marcadas por novas discusses acerca da educao, dentre estas esto presentes a formao continuada dos professores e as metodologias adotadas em sala de aula. Juntamente com o desenvolvimento das pesquisas no campo educacional, desenvolveram-se novas tecnologias como a Internet e o computador. Meios de comunicao, informao e expresso que os educadores no podem desprezar, principalmente acerca do uso que o aluno faz destas tecnologias. Portanto, a apropriao desses meios de comunicao no processo de ensino aprendizagem vem mobilizando a seleo e o uso adequado destas tecnologias pelos professores. A partir do uso dessas ferramentas, diversos termos comearam a ser utilizados, e dentre eles, deu-se bastante destaque s TICs (Tecnologias de Informao e Comunicao), que podem ser definidas como um conjunto de recursos tecnolgicos, utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. Objetivo: Investigar sobre a formao dos professores de qumica de Diamantina/MG e o uso das TICs em sala de aula. Metodologia: Este trabalho foi desenvolvido com quatro professores do Ensino Mdio de escolas pblicas e particulares, e foi desenvolvido em quatro etapas: (1) realizou-se uma pesquisa bibliogrfica e a elaborao do material usado para o desenvolvimento do trabalho; (2) elaborou-se as questes que direcionaram a entrevista e procurou-se professores dispostos a realizarem a entrevista; (3) realizou-se a gravao das entrevistas com os professores e (4) fez-se a transcrio das falas e a anlise dos resultados obtidos. Resultados e Discusso: Aps a anlise das entrevistas, pde-se dividir os quatro professores em dois grupos: A e B. Os professores do grupo A se formaram em meados dos anos 2000, no tm conhecimento sobre as TICs, no tiveram disciplinas voltadas para o ensino de qumica e tambm no utilizam das tecnologias em sala de aula: TIC?! No, nunca ouvir falar.... Os do grupo B tm conhecimento sobre a terminologia e demonstraram preocupao em utilizar tais ferramentas como auxiliares no processo de ensino-aprendizagem em sala de aula: Entendo por TIC, qualquer forma que tecnologia que possibilita a informao ou comunicao, o que pode ser aplicado ao processo de ensino/aprendizagem facilitando o mesmo. Consideraes: Pde-se perceber, com o trabalho desenvolvido, que os professores formados h cerca de dez anos atrs no tiveram contato com as tecnologias de informao e comunicao e que a ausncia de disciplinas voltadas para o ensino de qumica, leva a um ensino mais tradicional devido falta de conhecimento acerca de novas abordagens. perceptvel tambm, a necessidade de cursos de formao continuada/capacitao desses professores para a utilizao dessas ferramentas, que tm se tornado cada vez mais relevante no processo de ensino e de aprendizagem. Bibliografia: Tecnologias na Sala de Aula, disponvel em: http://tecnologias-aula.blogspot.com/ (acesso em 03/12/2012). Apoio:

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PN0270 ACMULO DE MACRONUTRIENTES EM PINHO-MANSO


THASSIO DE MENEZES REIS,SAVIO COELHO DE MAGALHAES,SAMUEL DE OLIVEIRA FREITAS,ENILSON DE BARROS Silva,BRBARA OLINDA NARDIS,RAFAEL ANDRADE BARACHO E-mail: thassiomenezes@yahoo.com.br Submissor: THASSIO DE MENEZES REIS rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: o pinho-manso (Jatropha curcas L.), embora seja uma planta conhecida e cultivada na Amrica desde tempos remotos e disseminada por todas as reas tropicais e algumas reas temperadas, ainda se encontra em processo de domesticao. Somente nas ltimas trs dcadas passou a ser estudado agronomicamente (Saturino et al., 2005). Objetivo: objetivou obter a curva de crescimento e acmulo de macronutrientes por plantas de pinho-manso (Jatropha curcas L.) em duas condies edafoclimticas de Minas Gerais. Metodologia: Os experimentos independentes que seguiram os mesmos procedimentos, no perodo de maio de 2010 a agosto de 2011 em locais distintos caracterizados a seguir: Latossolo Vermelho distrfico, rea localizada na Fazenda Experimental do Moura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) no municpio de Curvelo, MG. O outro, um Neossolo Quartzarnico rtico tpico, rea localizada no Campus JK da UFVJM, no municpio de Diamantina, MG. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental em blocos casualizados com trs repeties, sendo os tratamentos as pocas de avaliao das plantas de pinho-manso para ambos os experimentos. As pocas de coletas foram de aproximadamente a cada 30 dias a partir do plantio das mudas no campo num perodo de 450 dias que corresponderam a 15 avaliaes. Resultados e discusses: Foram avaliadas a massa seca de folhas, de caule e parte area e o acmulo de macronutrientes nas partes das plantas de pinho-manso em cada poca de avaliao e a seqncia de extrao para os micronutrientes a seguinte: Ca > N > K > P > Mg > S aos 390 dias aps o plantio das mudas no campo. Concluso: as plantas de pinho-manso tiveram maior acmulo de massa seca e micronutriente nas condies edafoclimticas de Curvelo em relao s condies de Diamantina. Apoio: FAPEMIG

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PN0271 NVEIS DE PROTENA BRUTA E PROPORES DE VOLUMOSO E CONCENTRADO EM DIETAS PARA CORDEIROS: CONSUMO DE NUTRIENTES
REGINA SILVA SANTOS,KARINA GUIMARES RIBEIRO,PAULA GRAZIELA FERREIRA DUARTE,DOUGLAS RODRIGUES DA COSTA,RAFAEL MARCONDES MARTINS,FRANOISE MARA GOMES,VANESSA PAULA DA SILVA E-mail: re_ssantos@hotmail.com Submissor: REGINA SILVA SANTOS rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A protena bruta um importante nutriente, por proporcionar ganhos diferenciados aos animais e por ser o ingrediente de maior valor econmico da dieta. Outro fator importante, quando se estuda a terminao de cordeiros em confinamento, so as dietas com nveis mais altos de concentrados. Objetivos: Objetivou-se com o presente estudo avaliar o consumo de nutrientes em cordeiros alimentados com dietas contendo dois nveis de protena bruta e duas propores forragem:concentrado. Metodologia: Foram utilizados 32 cordeiros F1 Texel x Santa Ins, no castrados, com peso vivo mdio de 19 kg, distribudos em esquema fatorial (2x2), no delineamento em blocos casualizados, com oito repeties. Os tratamentos consistiram de dietas com 10,0 e 14,25% de protena bruta e propores de 40:60 e 60:40 de forragem e concentrado, utilizando-se como forragem a silagem de milho. As dietas foram calculadas para ganhos de 200 g/dia, em animais com 20 kg, conforme NRC (2007). Os alimentos ofertados e as sobras tiveram seus pesos registrados e foram amostrados diariamente, para estimativa do consumo de matria seca, at os animais atingirem o peso para abate pr-determinado (30kg). Os alimentos foram ofertados aos animais s 8h e 15h, de modo a possibilitar sobras de aproximadamente 15%. Nas amostras dos alimentos fornecidos e das sobras, foram determinados os teores de matria seca (MS), matria orgnica (MO), protena bruta (PB), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e protena (FDNcp), carboidratos no fibrosos (CNF) e nutrientes digestveis totais (NDT). Os dados obtidos foram submetidos anlise de varincia e aos testes de mdias F e Tukey, a 10% de probabilidade. Resultados e discusso: Houve efeito da interao PB e proporo de concentrado sobre os teores de EE, que variaram de 20,9 a 30,3 g/dia. No houve efeito da interao sobre os consumos dos demais nutrientes, que foram afetados tanto pelos nveis de PB quanto pelos nveis de concentrado. Nas dietas com 14,25% de PB foram observados maiores consumos de nutrientes, com valores de MS, MO, PB, FDNcp, CNF e NDT de 972,8; 930,1; 142,6; 256,5; 503,7 g/dia, respectivamente, enquanto as dietas contendo 10,0% PB proporcionaram consumos de 821,7; 789,7; 79,5; 214,8; 469,9; 603,6 g/dia. Nas dietas contendo 60% de concentrado foram observados maiores consumos de MS, MO, PB e NDT, registrando-se valores de 969,5; 933,1; 118,3 e 729,0 g/dia, e, nas dietas com 40% de concentrado foram obtidos consumos de 825,0; 785,9; 103,7; 586,2 g/dia, respectivamente. Os consumos de FDNcp e CNF no foram afetados pelo nvel de concentrado, obtendo-se mdias de 240,7 e 231,1 g/dia e 418,2 e 555,3 g/dia, respectivamente. Consideraes finais: Conclui-se que tanto dietas com o nvel mais alto de protena bruta quanto com a maior proporo de concentrado favorecem mais altos consumos de nutrientes. Apoio: FAPEMIG E CAPES

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PN0272 Danas e Msicas Folclricas: Relato da prtica discente de uma Acadmica do PIBID
KAREN LUANE NASCIMENTO,JOSE ROBERTO LOPES DE SALES E-mail: karen-nascimento@live.com Submissor: KAREN LUANE NASCIMENTO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARTES Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Sabe-se que o ensino de danas e msicas folclricas pode contribuir para o aprimoramento de movimentos, ritmos e habilidades bsicas do educando. Sobre esses aspectos este resumo tem por finalidade relatar as atividades realizadas por uma acadmica bolsista do subprojeto Educao Fsica / Msica em uma escola da rede estadual de ensino. As atividades foram aplicadas em trs turmas de alunos do 3 ano do ensino fundamental, com o intuito de proporcionar ao aluno uma compreenso melhor de ritmo, andamento e pulsao na msica, levando-o assim a desenvolver essas habilidades nas danas. Objetivos: Desenvolver atividade ritmo motor-social a criatividade a sensibilidade e a integrao dos alunos, melhorar a coordenao, pulsao, desenvolver ainda a ateno e prontido. Metodologia: Foram desenvolvidas quatro atividades com as trs turmas sendo elas: Jogo dos copos que abrangia toda uma dinmica do canto e movimento dos alunos. A atividade foi aplicada em crculos e com copos, passar um a um de acordo com o ritmo da msica Escravos de J. A segunda atividade foi a msica folclrica indgena Yapo, desenvolvida com os alunos em p, fazendo gestos rtmicos de comando de acordo com o ritmo e andamento da msica. Para cada palavra tinha um gesto: (YAPO = bater mo na cocha, YAYA = bater mo no centro, = estalar dedos e TUKITUKI = bater as mos levemente na cabea). A terceira atividade foi a Srie de Pulsaes uma sequncia de nmeros de 1 a 4, aos quais sos associados os seguintes timbres corporais: 1- H (Ra falado), 2- Palma, 3- Batida de mos nas pernas, 4- Batidas com os ps no cho. A quarta e ultima atividade foi a Dinmica da Pulsao em que consistia trabalhar a psicomotricidade atravs de comandos dados a partir de uma pulsao rtmica pelas baquetas. Resultados e discusso: Pode-se observar a participao dos alunos integrao dos mesmos com as atividades desenvolvidas, ainda percebeu-se que tais atividades poderiam beneficiar os alunos com um melhor desenvolvimento rtmico motor, andamento e pulsao nas danas folclricas que viriam a ser trabalhadas. Consideraes finais: Conclui-se que de extrema importncia aplicar tais atividades aos alunos, j que as mesmas podero benefici-los no aprendizado da dana despertando nos educandos autoestima, confiana e motivao para as prximas atividades, possibilitando ainda percepes e sensaes do aluno nas danas, contribuindo para a integrao, exercitando o corpo a mente por meio de atividades ldicas. Bibliografia: MAFRA, Regina Maria Ruiz. Linha e Rodinha. Exerccios para Expresso Corporal, Musical Psicomotricidade, Recreao e Linha``. So Paulo: Editora Loyola, 2005. NANNI, Dionsia. Dana Educao Pr Escola Universidade. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 1995. SCHAFFER, Murray. O ouvido Pensante. So Paulo: UNESP, 1991. KLEBER, Magali Oliveira. Projetos sociais e educao musical. Aprender e Ensinar Msica no Cotidiano.Porto Alegre: Sulina. 2009. Apoio: CAPES

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PN0273 REGISTRO DE NOVO LEPIDPTERO PRAGA EM PLANTIO DE EUCALIPTUS UROPHYLLA (MYRTACEAE) E DESCRIO DE UM POTENCIAL INIMIGO NATURAL EM DIAMANTINA, MINAS GERAIS
VICTOR HUGO DUARTE DA COSTA,MARCUS ALVARENGA SOARES,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,TATIANE CARLA REIS,SILMA DA SILVA CAMILO E-mail: victorhugodc@yahoo.com.br Submissor: VICTOR HUGO DUARTE DA COSTA rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOSSANIDADE Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O cultivo de espcies de Eucalyptus sp. (Myrtaceae) no Brasil fonte de matria prima para obteno de madeira, carvo, celulose, leos essenciais, alm de uso na indstria e construo civil. No entanto, populaes de insetos pragas podem ser favorecidas em monoculturas de eucalipto, com frequentes novos registros de fitfagos nos macios florestais. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi registrar pela primeira vez o ataque de Fulgurodes sartinaria Guene, 1858 (Lepidoptera: Geometridae) em plantios Eucalyptus urophylla S.T. Blake, 1977 (Myrtaceae) e de um potencial inimigo natural da espcie, o predador Brotocoris tabidus Signoret, 1852 (Heteroptera: Pentatomidae). Metodologia: Adultos e lagartas de F. sartinaria Foram observados se reproduzindo e alimentando de folhas em um plantio de E. urophylla em Diamantina, Minas Gerais. Posturas, lagartas e adultos dos insetosforam levados para o Laboratrio de Controle Biolgico da UFVJM para identificao. As posturas e lagartas foram acondicionadas em potes plsticos de 500 ml e alimentadas com folhas de E. urophylla at a fase de pupa, sendo mantidas em sala climatizada. As pupas obtidas foram mantidas no mesmo ambiente at a emergncia. Os adultos coletados em campo foram mortos em cmara mortfera e montados. Adultos obtidos em laboratrio foram comparados com os espcimes coletados no campo, e a espcie foi identificada. Ninfas do predador B. tabidus foram tambm observadas se alimentando das lagartas no campo. Resultados e Discusses: O gnero Fulgurodes sp. possui espcies distribudas no Mxico, Colmbia, Equador, Peru e Brasil. Este o primeiro registro da espcie F. sartinaria atacando plantas de eucalipto no Brasil. Isto se deve, possivelmente, extensa rea plantada com essa essncia florestal no pas, o que pode ter levado F. sartinaria a se adaptar nova planta hospedeira. Uma nova relao tritrfica planta-praga-inimigo natural foi observada no campo, sendo os componentes: E. urophylla F. sartinaria B. tabidus. Consideraes finais: Deste modo, a ocorrncia de F. sartinaria ovipositando e se desenvolvendo em plantas de E. urophylla mostra que esse lepidptero pode se tornar um desfolhador importante da espcie, sendo recomendvel sua incluso em monitoramentos de pragas do eucalipto visando seu manejo integrado. Apoio: CNPQ, CAPES, FAPEMIG

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PN0274 AVALIAO DA VIABILIDADE ECONMICA E SIMULAO DE CENRIOS DA PRODUO DE CARVO VEGETAL NO VALE DO JEQUITINHONHA
DANILO MARQUES DA FONSECA,ANGELO MARCIO PINTO LEITE,ROGGER MIRANDA COELHO E-mail: danilofloresta@gmail.com Submissor: DANILO MARQUES DA FONSECA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A expanso dos plantios florestais no Brasil de fundamental importncia para a manuteno do fornecimento de madeira para a indstria de base florestal e para a conservao das florestas nativas do pas. Atualmente, a rea plantada no Brasil totaliza cerca de 6,51 milhes de hectares. Sendo que deste total 4,87 milhes so povoamentos de Eucalypotus sp. e 1,64 milhes florestas de Pinus sp. Nesse sentido, torna-se necessrio analisar os cenrios que interferem na produo florestal, quantificando os possveis riscos relacionados implantao do projeto, a fim de se evitar prejuzos ao investidor. Objetivo: Objetivou-se com este trabalho avaliar a viabilidade econmica da produo de carvo vegetal no Vale do Jequitinhonha, analisando diversos cenrios tericos para detectar as ameaas/incertezas que podem afetar a economicidade do projeto, mediante anlise de risco do investimento. Metodologia: Avaliou-se um povoamento clonal de eucalipto destinado a produo de carvo com dois cortes, sendo o primeiro aos sete (7) anos e o segundo aos quatorze (14) anos. A anlise de risco foi feita atravs do programa @RISK utilizando-se a tcnica de simulao de Monte Carlo, tendo sido feitas simulaes com as variveis 'receita' e 'custo' e, em decorrncia dos valores aleatrios gerados, obteve-se os valores para a varivel lucro. Para tanto foram definidas 10.000 iteraes, considerando como variveis de entrada: taxa de juros (% ao ano), custo de implantao (R$/ha), preo de venda do carvo (R$/mdc) e produtividade da floresta (st/ha). O indicador tcnico-econmico utilizado como varivel de sada foi o VPL (R$/ha), para uma taxa de juros de 8,75% ao ano. Resultados e Discusso: O VPL mdio foi de R$ 4.213,32/ha, sendo o valor mnimo deste, negativo de R$ -1.424,13 e o mximo de R$ 10.669,92, onde apenas 5% dos valores ficaram abaixo de R$ 1.152,75/ha. Constatou-se assim com base na anlise de risco que o projeto apresenta certo risco ao investidor, porm a probabilidade de haver lucro muito grande. As variveis que afetaram o VPL em ordem decrescente de importncia foram: preo de venda do carvo, produtividade do povoamento na primeira rotao, produtividade na segunda rotao, custo de implantao e taxa de juros. Consideraes Finais: A viabilidade do projeto se mostrou dependente das condies de mercado, contudo somente um cenrio bastante pessimista inviabilizaria sua execuo. O projeto apresentou baixo risco de investimento e a tendncia que haja retorno econmico. Apoio: UFVJM

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PN0275 REPRESENTAES SOCIAIS DE ENFERMEIROS DAS ESTRATGIAS DE SADE DA FAMLIA DE DIAMANTINA, MINAS GERAIS, SOBRE A POLTICA NACIONAL DE ATENO INTEGRAL SADE DO HOMEM.
LARISSA DRUMOND DUARTE E-mail: larissa_drumondd@hotmail.com Submissor: LARISSA DRUMOND DUARTE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Sade do Homen tem sido foco de discusses em Sade Coletiva devido aos agravos acometidos essa populao, alm da recente publicao pelo Ministrio da Sade da Poltica Nacional de Ateno Integral Sade do Homem (PNAISH).Dados epidemiolgicos revelam que a populao masculina a que adoece mais e a que morre em idade mais jovem, alm de ser a populao mais vulnervel s doenas de causas evitveis e apresentar-se com uma expectativa de vida 7,6 anos abaixo da mdia das mulheres. Alm disso, em 2009 ocorreu o lanamento da PNAISH pelo Ministrio da Sade com o objetivo de garantir uma assistncia resolutiva e de qualidade, capaz de suprir as necessidades dos homens.Objetivo: Compreender como os enfermeiros das Estratgias de Sade da Famlia do municpio de Diamantina, Minas Gerais, compreendem a PNAISH. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, fundamentado na Teoria das Representaes Sociais. O cenrio deste estudo foram as Unidades Bsicas de Sade do municpio de Diamantina, e os sujeitos participantes da mesma foram os sete enfermeiros das equipes. A escolha dos sujeitos aconteceu de maneira aleatria, conforme a disponibilidade dos enfermeiros no momento para a coleta de dados.Dessa forma, foi realizada uma visita s Unidades de Sade para um primeiro contato com os enfermeiros sobre o estudo, sendo agendado um dia para a entrevista. Aps, aceite e assinatura do Termo de consentimento Livre e Esclarecido, as entrevistas foram realizadas e, logo aps, transcritas e analisadas. Resultados e Discusses: Identificou-se que a maioria dos profissionais afirma conhecer, mesmo que superficialmente a poltica. No entanto, quando questionados sobre o que conhecem da poltica, dizem desconhec-la um pouco, e justificam esse desconhecimento devido ausncia de capacitao por parte dos rgos superiores e de manuais sobre o assunto. Apenas um profissional negou qualquer conhecimento sobre a mesma, justificando que isso se deve ao Ministrio de Sade no oferecer instrumentos para se trabalhar Sade do Homem. Os enfermeiros afirmam que o pouco conhecimento sobre a poltica se deve ao contato restrito com os homens nas Unidades Bsicas de Sade, uma vez que estes se mostram mais resistentes em buscar pelos Servios de Sade. Percebese tambm que o interesse em se informar sobre a PNAISH acontece de forma pontual pelos prprios profissionais, que buscam eventos e leituras relacionadas com o tema. Consideraes Finais: Considera-se a partir desse estudo a necessidade de capacitao dos enfermeiros a respeito da PNAISH, afim de prepar-los para atender ao pblico masculino de forma resolutiva. Alm disso, necessrio a difuso da PNAISH, para nortear as aes dos profissionais de sade. Com os resultados obtidos nessa pesquisa espera-se oferecer subsdios para futuras discusses acerca deste tema e contribuir com a efetiva implementao da PNAISH. Apoio: PR SADE

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PN0276 RACTOPAMINA PARA SUNOS EM TERMINAO


GUSTAVO HENRIQUE CAMPOS DE SOUZA,LEONARDO DA SILVA FONSECA,LAURITA LETCIA DE ANDRADE OLIVEIRA,RONY ANTONIO FERREIRA,FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA SILVA,PEDRO IVO SODR AMARAL,Siclia Avelar Gonalves E-mail: lauritaleticia14@hotmail.com Submissor: LAURITA LETCIA DE ANDRADE OLIVEIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Com a valorizao de carcaas, alm das melhorias de desempenho, se faz necessrio novos avanos quanto qualidade do produto ps-abate. Os agonistas -adrenrgicos so utilizados na produo de sunos como agentes repartidores e promotores de crescimento, agindo como modificadores do metabolismo animal, alterando a partio de nutrientes e desviando-os para a deposio de tecido magro e reduzindo a sntese lipdica. Neste sentido, a ractopamina tem sido utilizada na fase final de terminao de sunos como forma de acelerar o ganho de peso, melhorar a converso alimentar e qualidade de carcaa. Objetivos: Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da incluso de teores crescentes de ractopamina na rao de sunos em terminao. Metodologia: Foram utilizados 32 sunos hbridos comerciais com o peso inicial de 88,0 4,0kg, distribudos em delineamento inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos (4, 8, 12 e 16 ppm de ractopamina) e quatro repeties, sendo a unidade experimental constituda por dois animais, um macho e uma fmea na baia. O perodo experimental teve durao de 14 dias. Para caracterizao do ambiente trmico, foram monitoradas as temperaturas e umidade relativa do ambiente. As raes experimentais foram formuladas com base nas exigncias dos animais, com correo da lisina. Houve pesagem dos animais no incio e no final do experimento para determinao de ganho de peso, foi medida a espessura de toucinho, profundidade de lombo e porcentagem de carne magra dos animais utilizando-se um equipamento porttil de ultrassom (Piglog 105R) e aps calculada a taxa de deposio de carne magra diria. Foram obtidas as temperaturas de superfcie da pele e retal, e frequncia respiratria. Resultados e discusso: O ambiente trmico durante o experimento foi considerado como ligeiro estresse trmico, no chegando s temperaturas crticas superiores. Os tratamentos utilizados no influenciaram (P>0,05) o ganho de peso e o consumo de rao. Foi observado efeito quadrtico (P<0,05) sobre a converso alimentar dos sunos, de acordo com o aumento do teor de ractopamina na rao. No houve efeito (P>0,05) dos tratamentos sobre a espessura de toucinho, profundidade de lombo e porcentagem de carne magra, medidas por ultrassom. Observou-se efeito quadrtico (P<0,05) na deposio de carne magra diria dos sunos com o aumento do teor de ractopamina na dieta. A frequncia respiratria dos sunos no foi influenciada (P>0,05) pelos tratamentos. Observou-se que os teores crescentes de ractopamina nas raes, promoveram aumento linear (P<0,05) na temperatura retal e temperatura superficial dos animais. Consideraes finais: Concluise que a adio de 12ppm de ractopamina proporciona melhor converso alimentar e maior deposio de carne magra diria. Todavia, a incluso de ractopamina promove alteraes fisiolgicas em sunos em fase de terminao. Apoio:

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PN0277 RETENO DE GUA POR SUBSTRATOS OBTIDOS A PARTIR DE HUMINA EXTRADOS DE COMPOSTO ORGNICO
UIDEMAR MORAIS BARRAL,RAFAELA DIAS DE ARAGO FREIRE,MAURCIO SOARES BARBOSA,DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,Hugo Csar Souza Cunha,AMANDA MENDONA DE PAULA SANTOS ,KLAUS WESLEY DE SOUZA LACERDA,ROBERTO VIALCOSTA E-mail: uidemarmorais@gmail.com Submissor: UIDEMAR MORAIS BARRAL rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:A matria orgnica do solo (MOS) relaciona-se intimamente com a capacidade de reteno de gua pelo solo e os compostos orgnicos so ricos em MOS. Objetivo: quantificar a capacidade de reteno de gua da humina (H) da MO de composto orgnico proveniente de resduos da indstria txtil, puros e em mistura com areia. Metodologia: O fracionamento da MOS do composto em substncias hmicas (humina, cidos humicos e cidos flvicos) seguiu uma adaptao da metodologia da Internacional Humic Substances Society. A humina extrada foi misturada com areia fina e mdia, para obter os substratos com as seguintes propores: 0 % H e 100 % de areia fina (AF) e mdia (AM); 100 % H e 0 % de areia AF ou AM; 75 % H e 25 % AF ou AM; 50 % H e 50 % AF ou AM; 25 % H e 75 % AF ou AM. Utilizando-se o extrator de Richards foram determinados os teores de gua retida nas tenses de 0 (CMRA), 10, 100, 300, 500, 700 kPa, para todos os substratos. Resultados e discusso: No se observou diferenas estatsticas entre substratos com 100 % de AF e AM. Os substratos areia fina retm mais gua do que aqueles com areia mdia. O substrato que apresentou as maiores retenes de gua foi aquele com 100% de H. Quando se utilizou substratos com H e areia, o que apresentou maior reteno de gua foi o que continha 75 % de H e 25 % de areia fina. Consideraes Finais: Os compostos orgnicos so uma alternativa de reutilizao ou reciclagem, promovendo o uso nobre a materiais que seriam depositados em aterros sanitrios, diminuindo os riscos de poluio ambiental e beneficiando a preservao dos recursos naturais, uma vez que o consumo e a necessidade de atender s demandas da populao tm gerado grandes quantidades de resduos. Este trabalho demonstrou o potencial da Humina, proveniente de composto orgnico produzido a partir de resduos da indstria txtil, em promover a reteno de gua, bem como de, a partir delas, se fabricar um hidrorretentor orgnico. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ, UFVJM

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PN0278 AVALIAO DA ATIVIDADE DE HIALURONIDASE BOVINA EM MEIO HOMOGNEO E POSSVEL APLICAO EM SISTEMAS LIPOSSOMAIS
AURORA FRANCA TELES,JOICE SILVA CARDOSO,DOUGLAS SANTOS MONTEIRO E-mail: douglas@ufvjm.edu.br Submissor: DOUGLAS SANTOS MONTEIRO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Hialuronidase (HAase) uma importante enzima que tem como substrato o cido hialurnico (HA), principal componente da matriz extra-celular. A clivagem deste material ocorre pela quebra da ligao b-(1"4) do HA, tendo como produto principal tetrassacardeos contendo a N-acetil-glucosamina como final redutor. Em procedimentos cirrgicos e estticos esta enzima utilizada na clivagem do HA de maneira a permitir a difuso de frmacos e redistribuio de lquidos no tratamento da celulite. Atualmente, a administrao de substncias ativas pela via transdrmica por sistemas lipossomais carreadores vem adquirindo um grande destaque pela facilidade e conforto na aplicao. Alm disso, pode ocorrer a reduo da toxicidade da substncia ativa, proteo contra degradao pelo organismo e reduo dos efeitos colaterais. Objetivos: O presente trabalho visa estudar a atividade enzimtica (AE) da HAase em meio homogneo e compar-la, posteriormente, com a AE da enzima encapsulada em sistemas lipossomais. Metodologia: Para determinao da atividade enzimtica, realizou-se inicialmente a construo da curva de calibrao utilizando-se o ensaio espectrofotomtrico de Morgan-Elson, onde uma pentaacetilglucosamina dissolvida em uma soluo de base diluda e aquecida, produzindo uma intensa colorao vermelho-prpura aps a adio de p-dimetilaminobenzaldedo (DMAB) acidificado com HCl e cido actico. Os cromforos gerados na reao absorvem luz em 580 nm. Solues com concentraes conhecidas de HAase (Sigma-Aldrich, H3506) foram incubadas com HA por 100 min a 37 C. A reao foi terminada, por meio de aumento abrupto da temperatura (at 100 C), e produto da clivagem foi submetido reao de Morgan-Elson. Resultados e Discusso: A razo entre a inclinao da curva de atividade de HAase pela inclinao da curva padro de NAG dividida pelo tempo de reao fornece a atividade enzimtica (AE) da HAase, que corresponde quantidade em mol de NAG gerado, por minuto de reao, por mg da enzima Utilizando-se a reao de Morgan-Elson, observou-se uma AE de 2,27 mol. min-1 mg-1 para a HAase comercial empregada. Consideraes Finais: O resultado obtido, ainda que preliminar, poder subsidiar uma comparao entre o funcionamento da enzima livre em soluo e contida em sistemas lipossomais. Essa comparao permitir avaliar a viabilidade de se empregar a HAase por meio de carreadores. Referncias: Reissig, J. L.; Strominger, J. L.; Leloir, L. F. Journal Of Biological Chemistry 1955, 217, 959. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, CNPQ

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PN0279 PIBID Educao em Sade: Anlise do entendimento dos alunos do sexto ano do ensino fundamental sobre o tema higiene
Rita Alves da Cruz,ANAIZIA RODRIGUES MARTINS,SAULO DANIEL MENDES CUNHA E-mail: ritaalvescruz1@hotmail.com Submissor: Rita Alves da Cruz rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Segundo o PCN (1998) A higiene corporal tratada como condio para a vida saudvel. O saneamento, com o enfoque ambiental, constitui o controle de todos os fatores do meio fsico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos deletrios sobre seu estado de bem estar fsico, mental ou social (Heller, 1998). Desta forma percebe - se que este conceito est compreendido dentro dos parmetros relacionados sade, sendo necessrio no currculo da escola no ensino bsico. Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo diagnosticar o que os escolares entendem acerca do tema higiene, bem como sua relao com a sade.Metodologia: O trabalho foi realizado no ms de novembro de 2012, em uma escola estadual de Montes Claros- MG e contou com a participao de 12 adolescentes do sexo masculino e feminino, com idades compreendidas entre 11e12 anos, escolhidos de forma aleatria. Foi escolhida uma sala sem rudos para a realizao do grupo focal, onde os alunos foram organizados em circulo e guiados por um intermediador com um roteiro de perguntas sobre o tema, todos tiveram a oportunidade de expressar seus conhecimentos acerca do assunto.Para coletar os dados foram utilizados filmadora, gravador de voz e posteriormente transcrio das falas dos participantes. Em seguida, foi utilizado o mtodo de anlise do discurso para analisar as falas dos alunos. Resultados e discusso: A partir da analise do discurso dos alunos pde-se perceber que os mesmos possuem um conhecimento limitado no que se refere higiene, pois durante suas falas a grande maioria relacionou a higiene apenas com a prtica de manter o corpo limpo, mostrando acharem importante o costume de lavar as mos antes das refeies. Sabe-se que a higiene corporal um fator de grande importncia pra sade. Porm, sua prtica isoladamente no garante a sade do individuo, pois paralelamente a ela devem ocorrer prticas de higiene coletiva, voltadas para o saneamento do ambiente e dos recursos pblicos. Consideraes finais: Para aprimorar o entendimento dos escolares, pretende-se atravs do subprojeto (Orientao e educao para a sade numa abordagem interdisciplinar: Obesidade e Transtornos alimentares na adolescncia) pertencente ao PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Incentivo Docncia) realizar intervenes inovadoras (terico-prticas) que possibilitem comunidade escolar abranger seus conhecimentos acerca da higiene, assim como sua importncia para a sade. Bibliografia: HELLER, L.Relao entre sade e saneamento na perspectiva do desenvolvimento. Cincia & Sade Coletiva, Brasil. 1998. Disponvel em< http://www.scielo.br/pdf/csc/v3n2/7152.pdf>. Acesso em: 15 de Maro de 2013. PRADO,I,G,A;FARHA,V.Z,A,R; LARANJEIRA, M,I. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introduo aos parmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educao Fundamental. Braslia: MEC/SEF, 1998. Apoio: CAPES - COORDENAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR

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PN0280 INFLUNCIA DO UMIDIFICANTE NA PRODUO DE BIOSURFACTANTE POR BACILLUS THURINGIENSIS EM FERMENTAO EM ESTADO SLIDO
CHARLES DEODORO VASCONCELOS DA SILVA,PMELA CRISTINA LIMA,PEDRO LUIZ DA MOTA E AQUINO E-mail: charlesvasconcelos13@gmail.com Submissor: CHARLES DEODORO VASCONCELOS DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Resumo: Introduo: Biossurfactantes so compostos oriundos do metabolismo de bactrias, fungos e leveduras, que exercem atividades tensoativas. A produo destes vem sendo amplamente estudada, visando a processos mais eficientes e menos custosos, a fim de que os biossurfactantes sejam produzidos em escala industrial, o que ocasionaria na reduo da utilizao de surfactantes derivados do petrleo, os quais so os mais empregados atualmente. Objetivos: avaliar a influncia do umidificante no meio fermentativo para produo de biossurfactante em fermentao em estado slido pelo microrganismo Bacillus thuringiensis utilizando farelo de trigo como substrato e soluo tampo fosfato, gua residuria de laticnio e soro de leite como umidificantes. Metodologia: preparou-se o meio fermentativo em sacos de polietileno contendo 10 g do substrato seco e triturado, acrescido de 2 mL de soluo contendo microrganismo e as umidades ajustadas para 80%, 100% e 120% com (i) soluo tampo-fosfato; (ii) gua residuria de laticnios; (iii) soro de leite, utilizando glicerol como indutor. Os saquinhos foram incubados a 37C e as fermentaes ocorreram por 24 e 48 horas. Em seguida seus contedos foram diludos em gua, agitados, filtrados e centrifugados, a fim de obter-se no sobrenadante uma soluo contendo o biossurfactante produzido na fermentao. Aps a centrifugao foram feitas medidas de tenso superficial dos sobrenadantes, utilizando para tal um tensimetro. Resultados e discusso: Para avaliar a quantidade de biossurfactante produzido utilizou-se como parmetro a tenso superficial de cada sobrenadante, definindo que quanto menor o valor da tenso superficial maior a produo de biossurfactante, tendo como base a tenso superficial da gua, 72 mN/m. As mdias das tenses medidas para cada umidificante foram tomadas para indicar em qual umidificante obteve-se melhor produo de tensoativo. A partir dos resultados obtidos verificou-se que em todos os meios ocorreram reduo da tenso superficial da soluo, indicando produo de biossurfactante em todos eles. Os melhores resultados para os dois tempos de fermentao foram em meios umidificados com soluo tampo-fosfato onde se obteve valores de 50,83 mN/m e 42 mN/m em 24 e 48 horas de fermentao respectivamente, sendo que, possivelmente, esta ocorrncia est relacionada ao fato deste umidificante controlar o pH do meio. Os maiores valores de tenso medidos foram 54,66 mN/m umidificado com gua residuria e 45,67 mN/m umidificado com soro de leite em fermentaes de 24 e 48 horas respectivamente. Consideraes finais: atravs das anlises descritas, foi possvel verificar que o umidificante influi na produo de biossurfactante, sendo que os sistemas umidificados com soluo tampo fosfato apresentaram maior reduo da tenso superficial, concluindo ser mais vantajosa a produo de biossurctantes atravs do controle da umidade utilizando o referido umidificante, em condies similares s deste trabalho. Apoio:

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PN0281 INFLUNCIA DO SEXO SOBRE NDICES ZOOMTRICOS EM BOVINOS NELORE JOVENS


LCIO FLVIO MACEDO MOTA,JULIMAR DO SACRAMENTO RIBEIRO,TOBYAS MAIA DE ALBUQUERQUE,MARIA EDIVANIA FERREIRA DA SILVA,ALDRIN VIEIRA PIRES,CRISTINA MOREIRA BONAF,LEONARDO DA SILVA COSTA E-mail: flaviommota.zoo@gmail.com Submissor: LCIO FLVIO MACEDO MOTA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Os ndices zoomtricos so baseados na relao entre medidas corporais ou entre uma delas com o peso vivo do animal, buscando eleger caractersticas que possam estar associadas a aptides, funcionalidade ou longevidade produtiva. Os ndices zoomtricos pem em evidncia as propores corporais do animal e definem o seu tipo indicando a morfologia dos animais. Objetivou-se avaliar a influncia do sexo sobre ndices zoomtricos em bovinos Nelore Jovens. Foram avaliados 33 fmeas e 17 machos, totalizando 50 bovinos Nelore jovens, por meio de avaliaes feitas mensalmente atravs de mensuraes zoomtricas realizadas em animais com idade entre 5 e 6 meses. Os ndices zoomtricos analisados foram obtidos por relaes diversas, conforme a descrio: ndice de Conformao (ICOF) = (Permetro Torcico2 / Altura de cernelha) / 100; Vazio Subesternal (VSE) = (Altura de cernelha Profundidade de Trax); ndice Corporal Transversal (IT) = (Largura do peito x 100 / altura da cernelha); ndice de Profundidade Torcica (IPR) = (Profundidade de trax x 100 / altura na cernelha); ndice de Largura da Bacia (ILB) = (largura isquitica x 100 / largura ilacas); ndice Torcico (Itorcico) = (Largura de peito / Profundidade de trax x 100); Altura Inclinada (Altinc) = (Altura de cernelha - Altura de garupa); ndice de Peitoral (IP) = (Profundidade de trax / Vazio subesternal). Os ndices zoomtricos coletadas nos diversos perodos foram analisados pelo PROC GLM do SAS 9.0 em que inicialmente os dados foram submetidos a uma ANOVA e teste de mdias (Tukey a 5% de probabilidade), para identificar a influncia do efeito fixo sexo. As anlises para os ndices corporais em bovinos jovens, no apresentaram efeitos significativos para o efeito sexo em quase todos os ndices (P>0,05), estes resultados podem ser explicados pelo fato de que os animais apresentaram medidas zoomtricas e pesos similares devido ao padro de seleo da fazenda ocasionando semelhana nos ndices zoomtricos apontando para velocidades e eficincias de ganho de peso semelhantes para animais jovens. O ndice transversal (IT) apresentou efeito significativo para sexo em que machos apresentaram valores superiores aos das fmeas (30,14) e (28,72) respectivamente em decorrncia de dos machos apresentarem maior altura de cernelha influnciando a diferena estatstica. Neste ndice, quanto maior o valor, a caixa torcica do animal vai se tornar mais larga. Os ndices zoomtricos ICOF, VSE, IPR, ILB, Itorcico, Altinc, IP no sofreram variao pelo efeito do sexo em bovinos Nelore jovens por apresentarem medidas zoomtricas semelhantes ocasionando em tipos morfolgicos de produo parecidos nessa idade indicando que animais jovens apresentarem crescimentos parecidos. O ndice transversal (IT) foi superior para os machos por serem selecionados para apresentarem estrutura corporal maior influenciado pela altura de cernelha. Apoio:

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PN0282 INFLUNCIA DO MODO DE FERMENTAO SOBRE O ACMULO DE CIDO CTRICO POR ASPERGILLUS NIGER 10V10: UM TREINAMENTO DE HABILIDADES PRTICAS
PAULINA OLIVEIRA JORGE BALTAZAR,LETCIA ANDRADE AVELAR,PRISCILA FERREIRA PIRES EUSTACHIO,ANA CAROLINA FERREIRA MAIA,LETCIA FIGUEIREDO CUNHA,SVIO ALVES,SARA PACELLI DE SOUSA MARCIAL,GABRIELA BRAGA GOMES CANDIDO,BRUNO REGIS LYRIO FERRAZ,RAQUEL DE MATTOS M E-mail: paulinabaltazarr@gmail.com Submissor: PAULINA OLIVEIRA JORGE BALTAZAR rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A produo de cido ctrico por bioprocessos fngicos movimenta um dos maiores mercados biotecnolgicos, sendo a grande demanda devida versatilidade de aplicaes nas indstrias farmacutica e alimentcia. O Brasil ainda importa grandes quantidades deste insumo e como a produo biotecnolgica de difcil controle, preciso desenvolver e implantar novos processos produtivos, com formao de recursos humanos para a pesquisa e o mercado. Objetivos: Visando o treinamento de habilidades em aula prtica, este trabalho teve como objetivos: conduzir a produo de cido ctrico por Aspergillus niger 10v10; analisar a influncia da concentrao do inculo e do tipo de bioprocesso (estacionrio/superfcie, agitado/submerso) sobre o acmulo de produto. Metodologia: Os bioprocessos foram preparados em balo de fundo chato contendo 200 mL de meio fermentativo (12% de glicose, pH 3,0) inoculados com condios de Aspergillus niger 10v10 em duas concentraes (104/mL e 105/mL). As culturas foram incubadas a 30C durante sete dias, em processo estacionrio (sem agitao) e submerso (150 rpm). Em seguida, a biomassa foi separada por filtrao e a acidez total foi determinada por titulao com NaOH 0,1 M. Resultados e discusso: A produo foi menor nos processos em superfcie, tendo sido produzidos 2,4g/L e 3,4g/L de cido ctrico nos bioprocessos inoculados com 104/mL e 105 condios/mL, respectivamente. Assim, o aumento da concentrao do inculo resultou em aumento da produo de cido ctrico. Nos processos submersos, a produo foi maior do que nos processos estacionrios: 8,1g/L (inculo de 104 condios/mL) e 10,0g/L (inculo de 105condios /mL). Tambm nos processos submersos o aumento da concentrao de inculo foi benfico para a produo. Nos processos submersos, a biomassa foi constituda de pellets de miclio distribudos em profundidade. O tamanho dos pellets influenciado pela velocidade de agitao e interfere diretamente na produo, pois pellets muito grandes dificultam a absoro rpida de nutrientes e difuso de oxignio para as hifas internas, o que essencial ao mecanismo de acmulo. Nos bioprocessos estacionrios houve formao de um miclio confluente na superfcie do meio, com desenvolvimento reprodutivo (conidiao). Nestas condies, o fornecimento de oxignio se d a partir da superfcie do miclio e no constitui um fator limitante. Entretanto uma boa parte dos nutrientes destinada formao do miclio e aos gastos energticos da conidiao, diminuindo a converso de substrato a produto. Consideraes finais: Os resultados confirmam que a produo de cido ctrico por bioprocessos depende das caractersticas morfolgicas da linhagem produtora e de seu comportamento em funo do tipo de processo empregado e carga do inculo. Assim, a relao entre crescimento e produo do composto de interesse, fundamental para o xito do bioprocesso, e deve ser sempre avaliada na escolha da linhagem e do processo produtivo. Apoio:

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PN0284 VIBRAO DE TODO O CORPO E AQUECIMENTO EM CICLOERGMETRO NO DESEMPENHO SUPRAMXIMO DE ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAO
FABIANO SIMES SALVADOR,NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR,VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA E-mail: fabianodtna@hotmail.com Submissor: FABIANO SIMES SALVADOR rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Ciclistas comumente realizam atividades de aquecimento antes da prtica esportiva, especialmente em provas de alta intensidade e curta durao. A razo para tal prtica que o aquecimento antes do exerccio poderia melhorar o desempenho de pedalada de alta intensidade. Uma das formas mais utilizadas de aquecimento por ciclistas o uso do rolo estacionrio, onde o ciclista aquece em uma bicicleta. Recentemente, a vibrao de todo o corpo (VTC) tem sido indicada como ferramenta para promover aumento de desempenho em exerccios de potncia muscular, visto que parece proporcionar uma maior ativao muscular e aumento da temperatura intramuscular. Objetivo: Verificar se a vibrao de todo o corpo (aquecimento ativo) aprimora o desempenho de alta-intensidade e curta durao, comparado com o aquecimento em cicloergmetro. Metodologia: 4 atletas recreacionais (idade mdia: 26,5 7,76 anos; massa corporal mdia: 63,35 9,80 kg; estatura mdia: 1,71 0,07) foram submetidos a um teste de alta intensidade e curta durao (Wingate 30s). Aps voltar homeostase, realizaram protocolo de aquecimento ativo no cicloergmetro, seguido de um novo Wingate 3 min aps. Os sujeitos ficaram em repouso para voltar s condies basais e realizaram a segunda situao de aquecimento ativo, com exerccio de agachamento na plataforma vibratria (parmetros de vibrao: 45Hz, 2mm), e 3 min aps realizaram outro Wingate. O agachamento foi realizado com flexo isomtrica de joelhos a 90 durante 3 segundos e flexo isomtrica a 10 de flexo do joelho durante 3 segundos com uma durao total de realizao de exerccios de 5 minutos. O protocolo adotado para aquecimento no cicloergmetro foi: 1)5 min 60% FC mx; 2)5 min 65% FC mx; 3)5 min 70% FC mx; 4)acelerar at 35 km/h por 30 seg; 5)manter 6 seg na intensidade mxima; e 6)recuperao ativa 1 min e 24 seg, totalizando 17 min. A FC mx de cada voluntrio foi estipulada atravs do teste de VO2 mx, avaliado anteriormente realizao dos protocolos experimentais. Resultados e discusso: Os resultados encontrados demonstram que a utilizao da VTC como mtodo de aquecimento para ciclistas, no forneceu melhores benefcios em comparao com o aquecimento tradicional no rolo estacionrio (potncia mx: p=0,008; potncia mdia: p=0,049). Acredita-se que o aquecimento com rolo estacionrio, promove uma maior especificidade de sua modalidade esportiva, o que favoreceu os resultados com esta forma de aquecimento. Consideraes Finais: O aquecimento com VTC um mtodo que vem sendo utilizado para promover aquecimento prvio ao exerccio, e melhorar o desempenho. Contudo, quando comparado a uma forma de aquecimento especfica do ciclismo, no promoveu melhora significativa. Apoio: FAPEMIG

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PN0286 UM MUSEU E SEUS SEGREDOS: CRIAO DE MATERIAL PEDAGGICO PARA USO DE PROFESSORES E ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, DE 5A A 8A SRIES DE ESCOLAS DE DIAMANTINA, MG.
HENRIQUE ALBERTO ALVES FERREIRA,TILA PERILLO FILHO,HELENA ANTNIA GUIMARES MOURA E-mail: henrique.alves@ufvjm.edu.br Submissor: HENRIQUE ALBERTO ALVES FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: o Projeto de Extenso Um museu e seus segredos: criao de material pedaggico para uso de professores e alunos de 5 a 8 sries do Ensino Fundamental em escolas de Diamantina/MG nasceu da necessidade de estreitamento da relao entre os espaos formais e informais de educao, mais especificamente entre escolas do municpio e o Museu do Diamante. Natureza da ao: Educao e Patrimnio Histrico-cultural. Objetivos: dessacralizao do acervo museolgico e do museu, no sentido de incentivar a ocupao, otimizao e socializao do espao do Museu do Diamante por alunos e visitantes, sob uma perspectiva social, educacional, cultural e identitria, explicitando a funo do museu tanto para a construo do conhecimento como para opo de lazer. Pblico alvo: professores e alunos do ensino fundamental (5 a 8 sries) de Diamantina, MG. Atividades realizadas: reunies peridicas semanais da equipe de trabalho; seleo de bibliografia para levantamento das principais discusses sobre educao em museus, estudo sistemtico dos PCN de Histria, contato as escolas parceiras (agendamentos, exposio do projeto, receptividade, entrevistas com professores, diretores e alunos, atendimento demanda das escolas em inserir no kit um material didtico sobre a histria de Diamantina e regio); contato com o museu: fotografias do acervo pertinente ao ensino de Histria no Ensino Fundamental; pesquisas no acervo (principalmente jornais de Diamantina e regio) da Biblioteca Antnio Torres; confeco do kit pedaggico (06 pranchas, tam.A4, contendo foto de um objeto do museu e uma dica, com linguagem adequada idade dos alunos; 10 fichas de consulta, em que constam procedncia das peas, contexto histrico e informaes extras, voltadas para os professores; um livro, chamado Um museu e seus segredos, com olhar mais aprofundado na histria da regio e captulos sobre Educao Patrimonial, Leitura de Objetos, sugesto de atividades, glossrios, etc., servindo como um material para o professor, pois interativo e direto, ainda que cientfico; um DVD-Rom contendo entrevistas com professores, alunos, garimpeiros, crditos, fontes, bibliografia e informaes extras). um produto complementar do livro Um museu e seus segredos, em formato digital. Impactos da ao: como o projeto tratou, especificamente, da criao de material pedaggico, os impactos da ao deram-se no sentido de mapeamento e mobilizao dos agentes educacionais interessados no projeto, tanto das escolas quanto do museu. Assim, o compromisso deles em utilizar o kit pedaggico criado, tanto para ensinar fatos histricos da regio (no contemplados nos livros de Histria do PNLD), como para se capacitarem em Educao Patrimonial foram os maiores impactos dessa primeira fase do projeto, em um ano. Consideraes finais: aps a confeco do material pedaggico, passaremos a uma segunda etapa do projeto, na qual analisaremos seu uso junto s Escolas e nas visitas ao Museu do Diamante. Apoio: UFVJM

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PN0287 ANLISE PRELIMINAR DO CONDICIONAMENTO LITOESTRUTURAL DA HIDROGRAFIA DA FOLHA CORINTO, MG.


ALCIONE RODRIGUES MILAGRES,FABRCIO ANTONIO LOPES,MARCELINO SANTOS DE MORAIS,DANIELLE PIUZANA MUCIDA E-mail: alcionemilagres@yahoo.com.br Submissor: ALCIONE RODRIGUES MILAGRES rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Neste trabalho apresentada uma anlise do condicionamento litoestrutural da hidrografia da Folha Corinto, situada na borda oriental do Crton So Francisco no estado de Minas Gerais, possui toda a sua drenagem inserida na bacia hidrogrfica do Rio So Francisco e tem como principal drenagem o Rio das Velhas, afluente direto do mesmo. Na rea afloram rochas metassedimentares e sedimentares de idade proterozoicas, abrangendo os supergrupos Espinhao e So Francisco. ntida a maior presena de falhas geolgicas nas reas em que se predomina as Formaes do Supergrupo Espinhao, onde as rochas so mais deformadas pelos esforos tectnicos provocados pelo evento Brasiliano no final do Neoproterozoico. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo realizar a anlise do condicionamento da hidrografia da Folha Corinto, tanto pelas estruturas geolgicas, como pelas litologias, uma vez que, esta regio sofreu muitos eventos geolgicos como o evento Brasiliano, responsvel pela compresso e deformao da serra, muito mais expressivo a leste devido ao Crton So Francisco agir como uma bacia de antipas, evitando assim uma grande deformao na maior parte da rea do estudo que se predomina o Grupo Bambu. Metodologia: O primeiro passo foi definir as ordens hierrquicas das drenagens, as quais se encontram no intervalo de 1 a 5 ordem. Com a hierarquizao da Folha Corinto, iniciouse trabalho de obteno de medidas das direes de desenvolvimento de cada trecho fluvial, respeitando-se sua ordem hierrquica. Feito isso comearam as anlises do padro de drenagem da Folha, sobrepondo apenas a hidrografia ao mapa geolgico de escala 1:100.000, para identificar capturas de rios que interfiram nesse padro. Resultados: Das anlises feitas, nota-se um padro de drenagem retangular em diversas reas da Folha, com direes preferenciais de desenvolvimento dos canais fluviais nas direes N-S para drenagens de hierarquias menores e E-W para hierarquias superiores, que so condicionadas pelos contatos geolgicos entre formaes do Supergrupo Espinhao e Grupo Bambu, falhas, fraturas e cavalgamentos segundo mapa geolgico em escala 1:100.000 da Folha Corinto bem mais evidenciados nos cursos fluviais de hierarquias menores. Consideraes Finais: O que se percebe com este estudo que as drenagens de hierarquias 1, 2 e 3 so mais condicionadas a uma geologia estrutural, principalmente as de ordem 2 e 3, j os cursos fluviais de ordem 4 e 5 no se encontram to condicionados, e possuem uma forma bem meandrante com grandes volumes de depsitos aluvionares. Tambm visvel que a litologiada poro leste da folha onde o Supergrupo Espinhao cavalga sobre o Grupo Macabas e Bambu bem mais deformada influenciando e condicionando bem mais as drenagens desta poro do que do restante da folha. Apoio: BOLSA DE INICIAO CIENTFICA DA FAPEMIG/UFVJM

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PN0288 REPRESENTAES SOCIAIS DE USURIOS SOBRE SADE E DOENA


ANA PAULA AZEVEDO HEMMI,CANDICE ELLEN BARBALHO LAGE E-mail: ana.hemmi@ufvjm.edu.br Submissor: ANA PAULA AZEVEDO HEMMI rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O acolhimento uma prtica importante para a organizao da demanda espontnea e do processo de trabalho em sade. Porm na Ateno Bsica, essa prtica tem sido substituda pela triagem em diversos servios de sade. Sabe-se que o acolhimento permite ampliar o olhar da equipe para as necessidades de sade dos usurios. Dessa forma, compreender como as pessoas representam o conceito de sade e doena e o que esperam de resposta dos servios relevante, para possibilitar aos profissionais de sade reorientarem suas prticas de ateno sade. Reconhece-se que as pessoas tm significados e padres prprios para avaliar seu estado de sade, que so influenciados pela poca, cultura, religio e crenas. Objetivos: Diante disso, o presente estudo tem como objetivo compreender as representaes sobre sade e doena de uma populao adscrita a uma Unidade Bsica de Sade. Alm disso, buscou-se compreender o que a populao espera do servio de sade e como resolvem seus problemas de sade. Metodologia: O estudo tem como abordagem a pesquisa qualitativa fundamentada na Teoria das Representaes Sociais em que foram selecionados usurios que frequentam a Unidade e que a procuraram mais de uma vez ao ms, durante 2010 e 2011. Aps a identificao desses sujeitos, 13 usurios foram contatados pelos pesquisadores para que fossem realizadas entrevistas abertas, a partir de um roteiro semiestruturado. A partir da anlise das entrevistas, pde-se discorrer sobre o que entendem sobre sade e como expressam os problemas apresentados. Resultados e discusso: Foi identificado que sade ainda representa ausncia de doena e que doena percebida a partir de sintomas fsicos. A populao tambm apresentou uma necessidade por um atendimento mais humanizado, onde o dilogo seja o eixo condutor da consulta. Em relao s expectativas e necessidades, a populao refere procurar a unidade apenas quando se considera doente ou quando os recursos disponveis para tentar resolver seus problemas de sade se esgotaram. Consideraes finais:Por meio do estudo, percebemos que a populao kubitschekense ainda ancora sade e doena a um conceito caracterstico do modelo mdico hegemnico, mas ao mesmo tempo anseia um atendimento mais humanizado, acolhedor. Percebe-se ainda a importncia de se conhecer as representaes dos usurios para que os servios de sade possam se organizar visando a mudanas de prticas, cujo enfoque no seja apenas na cura de doenas. Assim, poderemos alcanar uma assistncia de maior qualidade e mais resolutiva. Apoio: PR-SADE

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PN0289 ATIVIDADE MICROBIANA DO SOLO E CRESCIMENTO DE MANDIOCA SUBMETIDA APLICAO DE HERBICIDAS


SARAH STPHANE DIAMANTINA DA COSTA,EVANDER ALVES FERREIRA,JOS BARBOSA DOS SANTOS E-mail: sarahdiamantina@yahoo.com.br Submissor: SARAH STPHANE DIAMANTINA DA COSTA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A resposta da mandioca aplicao de herbicidas varia desde a total seletividade para alguns produtos at o completo comprometimento da produo por causa da intoxicao provocada cultura. Considerando tambm o efeito destes produtos na microbiota do solo, normalmente, pequenas alteraes na qualidade do solo esto associadas com mudanas em suas propriedades microbiolgicas, as quais apresentam alta sensibilidade a perturbaes advindas do manejo. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da aplicao de herbicidas ps-emergentes em rea total e dirigida na atividade microbiana de solo cultivado com mandioca, bem como seu efeito no crescimento da cultura. A aplicao dos herbicidas fomesafen e a mistura fluazifop-p-butyl + fomesafen so os tratamentos que mais afetam negativamente o carbono da biomassa microbiana. Maior estabilidade do solo foi observada para as parcelas onde as plantas de mandioca cresceram sem capina (no mato), onde se observa o menor coeficiente metablico, sendo que, fluazifop-p-butyl, fomesafen e a mistura destes herbicidas so os que mais afetam o coeficiente metablico, reduzindo a estabilidade destes solos onde os mesmos herbicidas foram aplicados. A mistura fluazifop-p-butyl + fomesafen proporciona a maior toxidade nas plantas de mandioca, alm de maiores redues na massa seca das plantas tratadas com esse produto. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, CAPES E UFVJM

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PN0290 OBESIDADE E HBITOS ALIMENTARES EM ADOLESCENTES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
HLLEM GSSICA CAETANO BICALHO,LAURENI RIBEIRO BENCIO,STHEFANY EMANUELLE CRISTINA SILVA FERREIRA E-mail: hellembicalho@yahoo.com.br Submissor: HLLEM GSSICA CAETANO BICALHO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Sendo a obesidade um problema de sade pblica significante e alarmante, os hbitos alimentares saudveis aliados prtica de atividade fsica so benficos ao organismo, uma vez que interferem diretamente na composio corporal de modo eficiente. Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar a correlao entre sobrepeso/obesidade e hbitos alimentares em adolescentes dos anos finais do ensino fundamental. Metodologia: Participaram do estudo 92 adolescentes dos anos finais do ensino fundamental (46 do sexo feminino e 46 do sexo masculino), os quais foram selecionados de forma aleatria simples. Para estimar a prevalncia de sobrepeso/obesidade em relao aos hbitos alimentares dos adolescentes em questo foi utilizado como instrumento desse estudo o Questionrio de Freqncia Alimentar validado e proposto por Ribeiro et al.(2006), o qual foi respondido pelos adolescentes participantes da pesquisa. Alm disso, foi mensurado peso e estatura e classificado o estado nutricional de acordo com o IMC. Os dados desse estudo foram organizados atravs da anlise descritiva com a freqncia e porcentagem das respostas. Resultados e Discusso: A prevalncia de sobrepeso/obesidade foi de 8,69%. O hbito alimentar saudvel mais freqente foi o consumo dirio de frutas. Verificou-se que quase metade dos jovens referiu ingerir alimentos na forma de frituras no mximo 2 vezes por dia. O hbito de ingerir lquidos 3 vezes por dia esteve presente em mais da metade dos entrevistados, enquanto o consumo de doces 2 vezes por dia foi descrito por cerca de 80% dos adolescentes. No que se refere ao consumo de vegetais, verificou-se freqncia diria no consumo igual a 60%. Cerca de 70,6% dos jovens ingerem 2 vezes por dia pores de carne, ovos e feijes. Quanto s bebidas alcolicas o consumo foi de 4% dos adolescentes 1 vez no ms. Observou-se que 65% dos jovens ingerem 3 vezes no dia leite e seus derivados. Verificou-se tambm que 72% dos adolescentes ingerem 2 pores dirias de pes, cereais, arroz e massas. E quanto quantidade de gorduras ingeridas, observou-se que 50% dos entrevistados ingeriam 2 vezes na semana manteigas, margarinas e outros. Em relao freqncia de hbitos alimentares saudveis por sexo, o consumo dirio de frutas e vegetais foram mais freqentes entre os jovens do gnero feminino, enquanto o hbito de ingerir carnes, ovos e feijes foram mais freqentes entre os meninos. Consideraes Finais: O presente estudo no teve o objetivo de apontar os determinantes de hbitos alimentares saudveis e nem sua relao com morbidades em uma populao de adolescentes escolares. Pretendeu apenas investigar aspectos da alimentao dessa populao, chamando ateno para comportamentos inadequados e uma possvel conscientizao nas escolas de como ter uma alimentao saudvel. Palavras-chave: Obesidade/sobrepeso; Adolescentes; Hbitos alimentares. Apoio: CAPES - PIBID

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PN0291 AVALIAO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PLANTAS DE CAFEEIRO ADUBADAS COM COMPOSTO ORGNICO ALTERNATIVO
Guto Nascimento Vargas,MARCO TLIO GOMES ALBUQUERQUE,NYKOLAS CARVALHO SCHIAVON,HECTOR SILVA SOARES,GIANNINI ALEXSANDRA OLIVEIRA DE CARVALHO,ANDR CABRAL FRANA E-mail: guto_lepras@hotmail.com Submissor: Guto Nascimento Vargas rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: No intuito de reduzir custos e tornar o sistema de produo de caf mais eficiente e econmico adotou-se o emprego de compostos orgnicos. A indstria txtil em sua cadeia produtiva gera diversos tipos de resduos, sendo alguns deles slidos, como fibras de algodo, munha de carvo e estopas sujas de leo e graxa. Uma possibilidade para o tratamento desses resduos a biodegradao microbiana pela compostagem. uma alternativa vivel e eficiente no tratamento de resduos orgnicos agroindustriais, domsticos e urbanos, para descarte no ambiente ou uso agrcola. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de plantas de caf submetidas adio de composto de resduo slido da indstria txtil como forma alternativa para o fornecimento de nutrientes as plantas. Material e Mtodos: O experimento foi conduzido em casa de vegetao no DAG da UFVJM. Utilizou-se a cultivar de caf (Coffea arabica), Catua Vermelho IAC 99. Quando as mudas apresentaram estdio de quatro a cinco pares de folhas completamente expandidas foram transplantadas para vasos com capacidade de 20L. Como substrato, utilizou-se terra de subsolo peneirado e diferentes doses do composto de resduo da indstria txtil (0, 4, 8, 16, 32 e 64%). O delineamento experimental adotado foi o DBC, com quatro repeties. A unidade experimental foi constituda por um vaso com uma planta de cafeeiro. Aos 150 DAT das mudas para os vasos, coletaram-se duas folhas completamente desenvolvida de cada planta. Resultados e Discusso: Ao analisar os teores foliares de P, constatou-se que medida que se aumentou as doses do composto orgnico obteve-se um decrscimo nos teores foliares de P no cafeeiro. Nas doses de 4 e 8% observou-se incremento de P nos teores foliares com valores de 25,20% e 26,33% respectivamente. Doses mais elevadas do composto reduziram o incremento do nutriente nos teores foliares. Para o potssio observou-se um maior acumulo nos teores foliares entre as doses 4 e 8% do composto, obtendo-se ponto mximo na dose 4,25%, com o posterior decrscimo dos teores de K nas doses subsequentes. Observou-se que houve um decrscimo nos teores foliares de Mg com o aumento das doses do composto. As plantas de caf acumularam 0,86 dag/Kg na matria seca de Mg quando cultivados com a dose de 8% do composto orgnico em seu substrato, representando um percentual de ganho de 11,3%, comparando com a testemunha. Para os teores foliares de Cu, observou-se um decrscimo com o aumento das doses do composto. Observando os teores de Fe nas folhas de caf houve mximo incremento do nutriente com a dose de 43,29%. O aumento das doses do composto promoveu crescente incremento de teores de Zn nas folhas at atingir ponto de mximo em 18,16%. Concluso: O composto orgnico se mostrou eficiente para a nutrio de plantas de caf, principalmente quando aplicado em menores concentraes na cova. Com a elevao das doses do composto houve decrscimo nos teores foliares para os nutrientes P, K, Ca, Mg, S e Cu. Apoio: FAPEMIG

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PN0292 ESTABELECIMENTO DE CAPES DE MATA NA APE PAU DE FRUTA


JOSIMAR SEBASTIAO DE SOUZA,PEDRO HENRIQUE FRANCA NASCIMENTO,RAUFF PEREIRA BARBOSA,DANILO BATISTA COUTO,ISRAEL MARINHO PEREIRA,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO,CARLOS VICTOR MENDONA FILHO E-mail: josimarsesouza@gmail.com Submissor: JOSIMAR SEBASTIAO DE SOUZA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / ECOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: A Cadeia do Espinhao compreende um conjunto de serras que se estende por cerca de 1000 km de comprimento e 50-100 km de largura, com altitudes entre 800 e 2000 m, em Minas Gerais e Bahia. Nestas serras so observados mosaicos de vegetaes, onde nos topos e encostas suaves ocorrem manchas de florestas, os capes, entremeadas com campos limpos e campos rupestres.Com o objetivo de conhecer como os capes esto se estabelecendo no planalto Diamantina foi feito o levantamento fitossociolgico de um Capo situado na APE Pau de fruta. Foi elaborada uma matriz de impacto, considerando em cada capo fatores como presena de lixo, trilhas, proximidade com estradas e etc. A cada fator foi dado um peso de 1 a 6, e durante a avaliao de cada capo foram dados notas de acordo com a escala de Fournier. O Capo estudado apresenta uma rea de 0,1675 ha. Foram alocadas 2 parcelas de 10 x 10 m, sendo uma na parte mais baixa e outra na parte mais alta do capo. Foram medidos com auxilio de uma fita mtrica todos os indivduos com DAP 3 cm e a altura foi estimada com auxilio de uma vara de graduada de 10 em 10 cm. As espcies foram identificadas por especialistas e por comparao com o material do Herbrio DIAM, do Depto. Cincias Biolgicas da UFVJM. Foram inventariados 159 indivduos, sendo de 15 espcies pertencentes a 10 famlias. Os parmetros fitossociologicos analisados foram: densidade absoluta, densidade relativa, dominncia absoluta, dominncia relativa, frequncia absoluta, frequncia relativa e ndice de valor de importncia (VI) e ndice de diversidade de Shannon-Weaver (H). Tambm foi verificada a distribuio diamtrica e a distribuio das alturas no capo. O capo estudado apresentou ndice de diversidade de 2,16. As 5 espcie que apresentaram os maiores VIs foram: Calophyllum brasiliense (27,9), Protium heptaphyllum(14,9), que correspondem a 54% do VI total, Tibouchina sp.(11,2), Schefflera sp.(9,5), Tapirira guianensis(6,11). H tambm a presena de Embabas (VI de 4,20) indicando um estagio de sucesso inicial do capo. A distribuio dos dimetros apresentou 50% dos indivduos com dimetro entre 3 e 6cm e 22,63% entre 6 e 9cm. A distribuio de alturas apresentou 7% dos indivduos entre 1 e 3m, 43% entre 3 e 6m, 40% entre 9 e 12m e 10% maior que 9m. O capo de acordo com a matriz de impacto foi o que apresentou o melhor estagio de conservao.A espcie mais importante do capo, Calophyllum brasiliense, apresenta boa adaptao a ambientes onde h saturao por gua, fato confirmado no presente estudo onde a rea analisada apresenta pontos de afloramento do lenol fretico. Essa espcie de grande interesse para recuperao de capes de mata. Esse estudo possibilita a compreenso em que estgios sucessionais e de conservao esto os capes auxiliando no desenvolvimento de estratgias para a conservao dessa rea e tambm na recuperao de outras reas com paisagem semelhantes o que reflete na qualidade da gua nos mananciais da regio. Apoio: FAPEMIG PROCESSO APQ 01779-11

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PN0293 ESTABELECIMENTO DE MTODOS DE CRIAO DE THAUMASTOCORIS PEREGRINUS (HEMIPTERA: THAUMASTOCORIDAE) EM HBRIDOS DE EUCALIPTO EM LABORATRIO.
MARCELE DOS SANTOS FERREIRA,INA MARI DE ARAJO SILVA,MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,Marcelino Antnio do Amaral Filho,ARIADNE MARQUES,KAMILLA EMMANUELLE CARVALHO DE ALMEIDA,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,JANANA FERNANDES GONALVES,MIRANDA TITON,MAR E-mail: marcele_s.f@hotmail.com Submissor: MARCELE DOS SANTOS FERREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O gnero Eucalyptus, originrio da Austrlia, engloba centenas de espcies conhecidas, sendo algumas de elevado interesse comercial. Possui grande rea plantada no Brasil, fato que leva a uma crescente preocupao quanto ocorrncia de pragas e doenas. Dentre as pragas, o percevejo bronzeado, detectado no pas pela primeira vez em 2008, se torna a cada dia uma ameaa maior aos plantios do gnero. Objetivos: Dada essa importncia, objetivou-se a criao do percevejo bronzeado em laboratrio para fins de pesquisa. Metodologia: Desse modo, 27 clones hbridos de Eucalyptus, fornecidos pela empresa GERDAU S.A. foram cultivados em sacos plsticos contendo substrato e mantidos na rea externa do Centro Integrado de Propagao de Espcies Florestais pertencente ao Departamento de Engenharia Florestal da UFVJM. Aps uma anlise inicial, cinco clones altamente suscetveis ao ataque do inseto foram selecionados e utilizados no teste. Realizaram-se dois procedimentos: a) dois percevejos adultos foram mantidos em tubos de material plstico transparente contendo um disco foliar dos clones suscetveis, estes foram vedados com espuma para aerao; b) em bqueres de 250 ml, contendo uma lmina de gua, um disco de espuma e duas folhas de um dos cinco clones pr-selecionados foram mantidos de 4 a 5 indivduos adultos, os recipientes foram vedados com voil. Os procedimentos foram conduzidos em BOD, com temperatura controlada (25C) e fotoperodo de 12hL/12hE. Resultados e discusso: Foram observados sintomas devido alimentao dos insetos em ambos os procedimentos. Porm, devido alta mortalidade dos indivduos, no foi possvel manter a criao ou observar o ciclo biolgico completo do percevejo. Foram observadas posturas nos recipientes referentes ao segundo procedimento, as ninfas eclodiram aps seis dias. Devido causas ainda desconhecidas, no foi possvel a manuteno das ninfas recm-eclodidas em laboratrio at o momento da emergncia do indivduo adulto. Consideraes finais: Nenhum dos dois mtodos testados se mostrou eficiente no estabelecimento da criao massal de T. peregrinus em laboratrio. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, CAPES, CNPQ E GERDAU S.A.

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PN0294 VALIDAO DO PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA PARA AVALIAR O NVEL DE ATIVIDADE FSICA EM UMA POPULAO DE IDOSOS COMUNITRIOS
CLAUDINE PATRCIA TEIXEIRA,AMANDA FERREIRA TEIXEIRA,KELLY CRISTINA ALVES FERNANDES,CAROLINA MINHANELI AVELAR ALVES,ERIKA POLIANE DOS SANTOS,JSSICA DE OLIVEIRA LOPES,ALESSANDRA DE CARVALHO BASTONE E-mail: claudineteixeira@yahoo.com.br Submissor: CLAUDINE PATRCIA TEIXEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Uma das formas mais utilizadas de se mensurar o nvel de atividade fsica so os questionrios, apesar de apresentarem resultados diferentes quando comparados a formas objetivas de avaliao. As principais fontes de erro dos questionrios so: o vis de recordao e o foco em atividades volitivas (andar de bicicleta). No entanto, questionrios so essenciais em estudos epidemiolgicos, para informar os nveis globais de atividade fsica de uma populao. O Perfil de Atividade Humana (PAH) um questionrio que avalia o nvel funcional e de atividade fsica de indivduos saudveis ou com algum grau de limitao fsica, tendo sido adaptado transculturalmente em uma populao de idosos brasileiros. Objetivo: Correlacionar o escore obtido no PAH com o nmero de passos/dia, counts/dia, gasto energtico/dia, tempo de atividade leve/dia e tempo de atividade moderada/dia avaliados por meio do acelermetro. Mtodo: Foi conduzido um estudo transversal, com uma amostra de convenincia composta por idosos comunitrios ( 65 anos). O nvel de atividade fsica foi avaliado por meio do PAH, aplicado em forma de entrevista, por um avaliador treinado. O gasto energtico, nmero de passos, tempo de atividade leve e moderada e counts/dia foram avaliados pelo acelermetro Actigraph GT3X. Os participantes utilizaram o equipamento por um perodo de 7 dias. A correlao de Spearman foi usada para avaliar a correlao entre o escore obtido no PAH e as variveis avaliadas por meio do acelermetro. Resultados e discusso: Foram avaliados 30 idosos (75,236,06 anos), 15 homens e 15 mulheres, saudveis e no. Os valores obtidos no PAH apresentaram uma correlao positiva e moderada com o nmero de passos/dia (rs=0,71), counts/dia (rs=0,65), Kcal/dia (rs=0,62) e tempo de atividade moderada/dia (rs=0,68) e uma correlao positiva e regular com o tempo de atividade leve (rs=0,41), sendo que todas as correlaes foram significativas (p<0,05). Ao avaliar, separadamente, o grupo de homens e mulheres, verificou-se que a associao entre tempo de atividade leve e o PAH passou de regular para moderada no grupo das mulheres (rs=0,60), e de regular para fraca (rs=0,23), no grupo de homens e que a associao entre tempo de atividade moderada e o PAH passou de moderada para excelente (rs=0,81) no grupo dos homens. As demais associaes mantiveram sua classificao. Estudos prvios relatam que um coeficiente 0.50 entre o escore obtido no questionrio de atividade fsica e counts suficiente para validar um questionrio e a diferena encontrada nos coeficientes para homens e mulheres pode se justificar pela diferena no perfil de atividade realizada, sendo que homens aumentam seu nvel de atividade com o aumento no tempo de atividade moderada e mulheres com o aumento no volume de atividade fsica. Consideraes finais: Nossos resultados indicam que o PAH um instrumento vlido para se avaliar o nvel de atividade fsica de idosos comunitrios, homens e mulheres. Apoio:

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PN0295 DESENVOLVIMENTO E REPRODUO DO PODISUS NIGRISPINUS (HETEROPTERA: PENTATOMIDAE) APS EXPOSIO A HERBICIDAS REGISTRADOS PARA O EUCALIPTO
LUDMILA AGLAI DA SILVA,ERNANE ANDR DE SOUZA CORDEIRO,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,CLAUBERT WAGNER GUIMARES DE MENEZES,MARCUS ALVARENGA SOARES,JOS BARBOSA DOS SANTOS,ARLEY JOSE FONSECA E-mail: ludmilaaglai@yahoo.com.br Submissor: LUDMILA AGLAI DA SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O eucalipto cultivado no Brasil consumido principalmente pela indstria de celulose e para gerao de energia. O uso de herbicidas no controle de plantas daninhas nessa cultura pode comprometer o ambiente em funo dos efeitos sobre organismos no-alvos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de Glufosinato sal de amnio, Oxyfluorfen, Isoxaflutole e Glyphosate sobre o predador Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae). Metodologia: Os tratamentos constaram da aplicao dos herbicidas testados, em doses equivalentes comercial, mais um tratamento controle base de gua. As solues foram aspergidas sobre ovos de um dia de idade de P. nigrispinus. Foi realizada a contagem da ecloso das ninfas e a mudana dos seus estdios. Na fase adulta foram avaliadas caractersticas reprodutivas. Os dados foram submetidos anlise de varincia (ANOVA) e as mdias, quando significativas, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Resultados e discusso: A viabilidade dos ovos do predador e a sobrevivncias das ninfas sob a ao dos herbicidas no diferenciou significativamente em relao ao controle. Os ovos tratados com glufosinato, no produziram indivduos adultos, pois a mortalidade a partir do terceiro estdio foi de 100%. O nmero de posturas foi maior no tratamento com glyphosate e o nmero total de ovos foi maior nos tratamentos com oxyfluorfen e glyphosate, respectivamente. A porcentagem de ecloso dos ovos de P. Nigrispinus, da segunda gerao, no variou estatisticamente e foi maior que 60 % para todos os tratamentos. Consideraes finais: A viabilidade dos ovos de P. nigrispinus no foi afetada pela ao dos herbicidas. Os herbicidas Oxyfluorfen (Goal), isoxaflutole (Fordor) e glyphosate (Scout) so seletivos ao P. nigrispinus. A sobrevivncia foi afetada por glufosinato sal de amnio (Finale) eliminando todos os insetos testados. O glufosinato pode interferir na eficincia de P. nigrispinus como agentes de controle biolgico. Apoio:

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PN0296 AVALIAO DO CONHECIMENTO MDICO EM RELAO AS DOENAS OCUPACIONAIS PRESENTES NO SINAN


LUCIANA FERNANDES AMARO LEITE,RAMON WELLISON DA SILVA LEITE,POLIANA FERNANDES AMARO E-mail: medluciana26@yahoo.com.br Submissor: LUCIANA FERNANDES AMARO LEITE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / MEDICINA Categoria: Pesquisa Resumo: Objetivos: avaliar o conhecimento dos mdicos que trabalham na Estratgia de Sade da Famlia (ESF) na cidade de Montes Claros MG em relao a doenas ocupacionais presentes no Sistema de Informaes de Agravos de Notificao (SINAN). Metodologia: estudo descritivo qualitativo e quantitativo do tipo transversal. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicao de questionrio a 50 mdicos pertencentes a 50 equipes de ESF. Resultados: a maioria dos mdicos (60%) afirmam conhecer o Sistema de Informao de Agravos de Notificao (SINAN); apenas 36% relatam j ter preenchido formulrios do SINAN e 56% nunca preenchem os formulrios em situaes em que seria necessrio. 46% tinham o conhecimento da presena de doenas ocupacionais no SINAN, porm desses 43,5% no sabem citar o nome de alguma. No entanto, 84% julgam ser importante a notificao de doenas ocupacionais pelos mdicos da ABS. Concluso: percebe-se a necessidade de se realizar capacitaes com os mdicos em relao a doenas ocupacionais e sensibiliz-los em relao importncia da notificao. Para que se faa uma vigilncia em sade do trabalhador efetiva e que polticas pblicas adequadas possam ser implantadas de acordo com a realidade apresentada. Apoio:

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PN0297 FITOQUMICA PRELIMINAR DA ESPCIE VEGETAL KIELMEYERA RUBRIFLORA CAMB. (CLUSIACEAE).


NBIA LAFAYETE SILVA EVANGELISTA,MARCOS VINICIUS FERNANDES ARAUJO GONALVES,BARBHARA MOTA MARINHO,Dbora Nunes Fernandes,LUIZ ELIDIO GREGORIO E-mail: nubialafayete04@gmail.com Submissor: NBIA LAFAYETE SILVA EVANGELISTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A Espcie vegetal Kielmeyera rubriflora Camb. pertence a famlia Clusiaceae, conhecida popularmente com Rosa-do-Campo, Flor-de-Santa-Rita e Rosa- do- Cerrado. Esta famlia de ocorrncia exclusiva das regies tropicais, e no Brasil, h 21 gneros e 183 espcies, sendo o gnero Kielmeyera endmico da Amrica do Sul com larga ocorrncia no Cerrado brasileiro, como nos estados de Minas Gerais, So Paulo, Mato Grosso do Sul e Gois. Segundo as bases de dados peridicos CAPES e Scifinder, at o momento foram realizados dois estudos qumicos com a espcie Kielmeyera rubriflora, os quais demonstraram a presena de xantonas no extrato benznico do caule e cascas. OBJETIVO: Este estudo visa avaliar a presena de outras classes de metablitos secundrios na espcie, atravs de fitoqumica preliminar (reaes cromognicas e de precipitao) amplamente descritas na literatura. METODOLOGIA: A espcie vegetal, Kielmeyera rubriflora foi coletada no Parque Estadual do Biribiri em fevereiro de 2013. Realizaram-se extratos rpidos das partes areas e posteriormente as seguintes reaes cromognicas e de precipitao: reao de Shinoda, reao de Pew, reao com cloreto de alumnio e reao de Taubouk para flavonoides; reagentes de Dragendorff, Mayer, cido pcrico e Bouchardat para alcaloides; ndice de espuma para saponinas; testes da gelatina, cloreto frrico e acetato de chumbo para identificao de taninos; reao de Liebermann-Burchard (anidrido actico + cido sulfrico) para identificao de esteroides/triterpenoides;Reao de Borntrger direta e Reao de Borntrger com prvia hidrlise cida para Antraquinonas. Resultados e discusso: Foram feitas as anlises fitoqumicas preliminares da espcie Kielmeyera rubriflora e verificou-se a presena de flavonoides, taninos e triterpenos. As reaes para as demais classes de metbolitos secundrios apresentaram resultados negativos. CONSIDERAES FINAIS: O estudo fitoqumico da espcie Kielmeyera rubriflora na regio de Diamantina, contribuiu para o maior conhecimento qumico de espcie e indica a necessidade de estudos qumicos mais aprofundados para identificao estrutural desses metablitos com a aplicao das tcnicas CLAE-DAD-EM e CG-EM, etapas futuras deste projeto. Apoio: UFVJM E CNPQ

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PN0298 PRODUO DE UM POVOAMENTO DE EUCALIPTO SUBMETIDO A DESBASTE


PETRONIO HENRIQUE ALVES,EMLIO GONALVES DE SOUZA,EMLIA DOS REIS MARTINS,JADIR VIEIRA DA SILVA,DANILLO LOBO JORGE,RAFAEL RIBEIRO SOUZA,ANDREI VARGAS ROMAGNA,FILIPE GOMES DE LIMA,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA E-mail: petparauna@gmail.com Submissor: PETRONIO HENRIQUE ALVES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O efeito do desbaste na produo e qualidade de povoamentos florestais tem sido amplamente estudado e divulgado em vrias partes do mundo, visando responder quando e quanto desbastar e quais os efeitos do desbaste sobre o crescimento e qualidade dos povoamentos. Objetivo: Com este trabalho objetivou-se avaliar o efeito de diferentes intensidades de desbaste nas variveis de povoamento, em uma floresta de clones de eucalipto. Metodologia: Empregaramse dados de um experimento instalado em um povoamento clonal de eucalipto, espaamento 3 x 2 m, na empresa ArcellorMittal BioFlorestas, em Martinho Campos, MG. O experimento constituiu-se em um delineamento em blocos casualizados, analisado em 30 parcelas permanentes, de forma retangular com tamanho de 2.600 m, quatro intensidade de desbaste (0, 20, 35 e 50%). A idade tcnica de desbaste foi determinada pelo mtodo dos ingressos percentuais, sendo realizada aos 89 meses. A anlise dos dados foi feita aos 48,3 meses aps o desbaste. Esta anlise constituiu-se na comparao do efeito de variveis, em relao a idade, por meio de modelos de regresso. As variveis analisadas resultante da totalizao dos dados das parcelas foram: volume total, com casca (Vcc), rea basal (AB), dimetro mdio (q), altura total mdia (Ht) e altura dominante (Hdom). Resultados e Discusso: A altura mdia poderia ser influenciada pelo efeito do desbaste, uma vez que este foi feito de forma seletiva eliminando as piores rvores. Mesmo assim, o efeito do desbaste no provocou influncia sobre a varivel altura dominante e nem na varivel altura mdia. Isso comprova que os desbastes no afetam o crescimento em altura quando o povoamento se encontra em idade avanada. O dimetro mdio no apresentou aumento considervel entre as intensidades de desbaste. As variveis rea basal e volume mdio apresentaram maiores produes para os tratamentos com maior nmero de rvores por hectare. Consideraes Finais: De maneira geral, considera-se que at o momento (48,3 meses aps o desbaste), o desbaste no apresentou influncia substancial para as variveis dimetro mdio, volume total e rea basal. O desbaste no influenciou nas variveis altura total mdia e altura dominate. Apoio: FAPEMIG, DEF/UFVJM, ARCELOR MITTAL BIOFLORESTAS

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PN0299 O USO DE DESENHOS ANIMADOS COMO FERRAMENTA DIDTICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA: Uma estratgia divertida
MNICA OLIVEIRA ALVES,ROMANA DE FTIMA CORDEIRO LEITE,CRMEN CSSIA VELLOSO E SILVA E-mail: monicaelit@hotmail.com Submissor: MNICA OLIVEIRA ALVES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Diante das transformaes que esto ocorrendo na sociedade, resultantes do processo de globalizao e do avano tecnolgico, torna-se necessrio repensar as prticas pedaggicas na escola, na tentativa de tornar as aulas mais prazerosas e dinmicas para obter maior ateno dos alunos pelos contedos trabalhados, uma vez que tais transformaes incidem diretamente no processo educacional. O planejamento de aulas dinmicas e atrativas pode resultar num maior interesse dos alunos sobre o contedo aplicado, enriquecendo o processo de ensinoaprendizagem. Os filmes em forma de animaes esto presentes na vida das crianas e adolescentes, e at dos adultos, sendo oportuno para os professores aproveitarem as mensagens que eles trazem para enriquecerem suas aulas. Objetivo: Nesse contexto, o objetivo deste trabalho discutir as possibilidades pedaggicas presentes nos desenhos animados para o ensino dos contedos da Geografia na Educao Bsica. Metodologia: Reviso bibliogrfica e observaes de desenhos animados que abordam diferentes contedos da Geografia Escolar. Os desenhos fazem parte de atividades que sero realizadas com alunos das sries finais do Ensino Fundamental e Mdio da Escola Estadual Amrico Martins em Montes Claros/MG, por acadmicos do curso de Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, que fazem parte do Subprojeto Conversando com a Geografia atravs de desenhos animados: uma estratgia divertida, vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID, financiado pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior Capes, do Governo Federal. Resultados e discusso: Entre os principais temas abordados nos desenhos animados selecionados, esto os conceitos bsicos do campo ambiental como respeito vida, preservao da biodiversidade, responsabilidade ambiental, exerccio da cidadania, sustentabilidade, entre outros, o que torna tais estudos relevantes j que a preservao ambiental e sustentabilidade hoje uma preocupao global. Assim, constata-se que, a utilizao de desenhos animados nas aulas de Geografia podem proporcionar um conhecimento amplo da realidade e uma reflexo crtica dos acontecimentos atuais tanto em escala local como global, transformando uma aula tradicional em uma aula interativa, contribuindo para o desenvolvimento psicossocial dos alunos e ampliando sua viso crtica e reflexiva acerca da sua realidade vivida. Contudo, este recurso deve ser usado de forma planejada pelos educadores para que se obtenham os resultados almejados e no se tornem apenas uma distrao ou uma forma de suprir a falta de professores. Consideraes finais: O uso de recursos de recursos audiovisuais, apresentam-se como uma alternativa criativa para a dinamizao das aulas de Geografia, pois esto carregados de informaes acerca dos contedos inerentes disciplina. Bibliografia: Carlos (2008); Passini (2007); Pires (2010). Apoio:

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PN0300 Concepo dos Alunos do Ensino Mdio sobre Estados Fsicos da Matria por meio do estudo de modelos mentais
WAGNER BARBOSA DE SOUZA,LARISSA DE ALMEIDA ALVES,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO E-mail: l.almeida1990@gmail.com Submissor: LARISSA DE ALMEIDA ALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A procura pelo ensino de qumica de forma relevante para o aluno tem sido pauta de diferentes disciplinas no curso de licenciatura em qumica. Procuram-se vrias maneiras de apresentar o contedo aos alunos de forma mais clara, cotidiana e interessante, pois a tentativa de reproduo dos contedos presentes no livro didtico tem se mostrado insuficiente para aprendizagem da cincia pelos estudantes. Essa dificuldade de compreenso do contedo vem dando origem a concepes alternativas. No presente trabalho abordaremos os estudos de modelos mentais, que consiste fatos incompletos, desordenados, experincias passadas e at mesmo percepes intuitivas, revelando como os indivduos analisam e resolvem problemas. Dada uma situao, o sujeito cria na sua mente uma simulao em si (modelo mental), faz rodar essa simulao e com isso consegue predizer ou explicar aquilo que estaria acontecendo na situao real ou imaginria para qual foi necessria a construo do modelo mental. (GRECA p.394). Objetivo: Investigar as concepes dos alunos sobre os estados fsicos da matria, Metodologia: Elaboramos e aplicamos um questionrio em duas turmas do 2 Ano do Ensino Mdio de uma Escola Estadual de Diamantina-MG, totalizando 73 alunos. A partir da anlise dos dados investigamos concepes dos estudantes sobre o assunto tratado. Resultados e Discusses: Percebemos que grande parte dos alunos conseguem distinguir os estados fsicos da matria por meio de agregao das partculas, mostrando ter idia sobre as interaes intermoleculares. Outros, porm, fazem representaes icnicas, apresentando uma relao de semelhana ou analogia como o objeto que representa, uma vez que demonstram o estado gasoso como nuvens, liquido como gotas e slido como o cubo de gelo. Consideraes Finais: A maior parte dos alunos entende sobre mudanas de estados fsicos, conseguindo explic-las, utilizando conceitos qumicos e modelos de partculas. Outros confundem o estado fsico dos diversos materiais e representam esses estados utilizando formas macroscpica e cotidiana. Tal pesquisa tambm mostra o quo importante que o professor aborde as concepes alternativas durante o processo de ensino para que possibilite a construo de conhecimento. Bibliografia: ADEMIR; Os Estados Fsicos da gua e o Ciclo da gua. Disponvel em: < http://sociencias.wordpress.com/tag/mudancas-de-estados-fisicos-da-agua/> Acesso em: 21/02/13. BARBOZA, Las Daniele Rodrigues; Concepo dos Alunos do Ensino Mdio Pblico de Diamantina relacionada Natureza da Matria. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Diamantina, 2011. GRECA,Ileana Mara; Algumas Metodologias para o estudo de Modelos Mentais. GIBIN, Gustavo Bizarria; FERREIRA, Luiz Henrique; Investigao de Modelos Mentais Dinmicos sobre a dissoluo de NaCl por meio da elaborao de animaes. Universidade Federal de So Carlos. Florianpolis 8 de Novembro de 2000. Apoio:

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PN0301 ANTEPROJETO PAISAGSTICO DO PTIO INTERNO DO PRDIO DAS ENGENHARIAS NO CAMPUS JUSCELINO KUBITSCHEK DA UNIVERSIDADEFEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI NA CIDADE DE DIAMANTINA
MNICA MARTINS ANDRADE TOLENTINO,DAIANE CALDEIRA DE OLIVEIRA E-mail: mondrade@terra.com.br Submissor: MNICA MARTINS ANDRADE TOLENTINO rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ARQUITETURA E URBANISMO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Com crescimento desordenado das cidades, a necessidade de contato do homem com a natureza tem crescido. Estudiosos relatam que em contato com o verde, crianas desenvolvem tica ambiental e pacientes de hospitais e estudantes mostram um comportamento mais harmonioso e maior conscincia do meio onde vivem. Um bom projeto paisagstico agua os sentidos humanos atravs das formas, cores e texturas, luz e sombra, aromas e sabores e ameniza a ao da natureza, como insolao excessiva, ventos fortes, enchentes, eroso e rudos. Objetivo: Elaborar o anteprojeto paisagstico do interior do prdio das engenharias no Campus JK da UFVJM na cidade de Diamantina. Metodologia: Foram realizadas visitas de campo, pesquisas bibliogrficas, consultas a professores e buscas online. Condicionantes naturais, como solo, clima, orientao solar, ventilao, iluminao natural, sombra, vegetao e relevo foram considerados. Um levantamento das instalaes eltricas e hidrulicas existentes foi feito. Uma lista de plantas que poderiam ser utilizadas no campus foi gerada. Em seguida, uma nova seleo de plantas foi realizada, visando apenas o interior do prdio. Resultados e Discusses: O projeto foi pensado e organizado de acordo com o estilo do jardim, formato do prdio, cores das plantas escolhidas, texturas e propores. O estilo contemporneo, que utiliza plantas tropicais, foi escolhido. A rea de 636,36m do ptio interno foi preenchida com oito bancos de madeira com caxips nas extremidades, dois pergolados e quatro espaos quadrados destinados aos jardins, para que juntos proporcionem reas de convivncia, lazer e bem estar. No preenchimento dos caxips, utilizou-se a estrelcia (Strelitziareginae). Na ornamentao de uma das prgolas, foi utilizada uma trepadeira, a Thunbergia mysorensis, conhecida como sapatinho de judia. Na outra, foi utilizada a Passiflora edulis, o maracuj. Os jardins, com rea de 16,0 m, foram projetados para abrigar dois tipos de plantas, de forma que durante todo ano pelo menos uma espcie esteja em plena florao. Para compor um dos jardins, foi selecionada a Zingiberofficinale, o gengibre. Para o outro jardim, foi escolhida a Heliconia angusta. Como atrativo principal, o jasmim manga (Plumeria rubra). Pigmentou-se o piso de cimento queimado, visando um baixo custo e fcil manuteno. Como equipamentos, foram previstas quatro mesas em cujas superfcies foram pintados tabuleiros de xadrez, postes de iluminao e lixeiras. Consideraes Finais: Utilizando estudos adequados como tipo de solo, biomas, incidncia sol/sombra e clima, possvel elaborar um anteprojeto paisagstico que atenda aos condicionantes existentes e harmonize o local, dando vida e cor ao espao criando um ambiente para convvio social. Bibliografia: ABBUD, B. Criando Paisagens. 4. ed. So Paulo : Senac. 2006.MASCARO, J. L. Infra-estrutura da paisagem. Porto Alegre: Masquatro. 2008. PAIVA, P. D. O. Paisagismo conceitos e aplicaes. Lavras: UFLA. 2008. Apoio:

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PN0302 RELAO ENTRE VIGOR E ATIVIDADE ENZIMTICA EM SEMENTES DE CRAMBE ABYSSINICA


ADRIANA DE SOUZA ROCHA ,SARA MICHELLY CRUZ,MARCELA CARLOTA NERY,DILA VILELA DE RESENDE VON PINHO E-mail: adrianaagroufvjm@gmail.com Submissor: ADRIANA DE SOUZA ROCHA rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Um dos objetos de pesquisa em fisiologia e qualidade de sementes tem sido a busca porindicadoresmoleculares dovigor. A integridade do metabolismo celular est relacionada com grande variedade de enzimas e protenas estruturais de cada espcie sendo assim o estudo do comportamento das isoenzimas pode auxiliar no entendimento dos eventos da deteriorao e manifestaes fisiolgicas ajudando a desenvolver e analisar os testes de vigor. Pouco se sabe sobre a deteriorao das culturas oleaginosas apesar de sua grande importncia econmica. Dentre elas tem-se o crambe que tem ganhado destaque por sua diversidade de usos e principalmente pelo potencial para produo de biodiesel. Objetivo: Investigar a atividade enzimtica em relao s diferenas de vigor para a cultura do crambe. Metodologia: Foram utilizados cinco lotes da cultivar FMS Brilhante. Para caracterizao do perfil dos lotes realizou-se a determinao do grau de umidade e os testes de primeira contagem de germinao, germinao, ndice de velocidade de germinao, emergncia, estande inicial, ndice de velocidade de emergncia. Foi realizada a anlise eletrofortica das isoenzimas superxido dismutase, esterase, catalase, lcool desidrogenase e malato desidrogenase. Resultados e discusso: Observou-se que o lote de maior vigor teve maior atividade dos grupos enzimticos superxido dismutase, catalase e esterase. O lote de menor vigor no teve atividade das enzimas isocitrato liase e lcool desidrogenase. No houve alterao na atividade da isoenzima malato desidrogenase. Consideraes finais: Este estudo preliminar possibilitou identificar algumas alteraes enzimticas e sua relao com vigor sendo necessrios maiores estudos para elucidar esta relao. Apoio: FAPEMIG E CNPQ

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PN0303 TCNICA ALCOLICA SIMPLIFICADA PARA O CONTROLE DA UMIDADE: INFLUNCIA NA RESISTNCIA E DURABILIDADE DE UNIO DE PINOS PR-FABRICADOS
MONIZE FERREIRA FIGUEIREDO DE CARVALHO,LCIA TRAZZI PRIETO,DAYANE CARVALHO RAMOS SALLES DE OLIVEIRA,ERICK KAMIYA COPPINI,SORAIA PIMENTA DE ARAJO GUIMARES,LUS ALEXANDRE MAFFEI SARTINI PAULILLO,KARINE TAIS AGUIAR TAVANO,CNTIA TEREZA PIMENTA DE ARAJO E-mail: monize_c@hotmail.com Submissor: MONIZE FERREIRA FIGUEIREDO DE CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A cimentao do pino apresenta dificuldades que podem comprometer a adeso no interior do canal devido a sua morfologia e acesso ao tero apical. Entre estas, ressalta-se a dificuldade do controle da umidade dentinria radicular. O controle da umidade com o etanol foi proposto recentemente para remover a gua da dentina desmineralizada antes da aplicao do adesivo com o intuito de permitir que monmeros hidrfobos possam impregnar o substrato. O uso da tcnica alcolica para saturar a dentina em crescentes concentraes de etanol tem mostrado resultados promissores de resistncia de unio dentina coronria tanto imediata quanto a longo prazo. No entanto, o uso desta tcnica na fixao de pinos dentina radicular ainda no est sedimentada. Objetivo: Este estudo investigou a influncia da aplicao do protocolo simplificado de desidratao para o controle da umidade com etanol na resistncia e durabilidade da unio entre pinos de fibra de vidro e dentina radicular. Mtodo: Trinta razes de caninos e pr-molares humanos foram tratados endodonticamente e distribudos aleatoriamente em 3 grupos de acordo com protocolos de desidratao utilizados para controle da umidade de dentina radicular (n = 10): desidratao pela tcnica mida (grupo controle), desidratao pela tcnica alcolica de aplicao progressiva do etanol = 50%, 70%, 80%, 95% e 3 X 100%, 30s para cada aplicao e desidratao pela tcnica alcolica simplificada = 100% de etanol aplicado em nico passo de 60s. Aps preparo para o pino, as razes foram condicionadas com cido fosfrico, lavadas e em seguida o controle da umidade foi realizado de acordo com os protocolos de desidratao investigados. Pinos de fibra de vidro (Reforpost 2) foram cimentados usando o sistema de fixao Scotchbond Multipurpose ativao qumica/RelyX ARC. Em seguida as razes foram seccionadas transversalmente produzindo fatias de 1 mm de espessura. Aps armazenamento em saliva artificial de 24 horas e 12 meses os espcimes foram submetidos ao teste push-out. Os resultados de resistncia unio foram analisados por anlise de varincia two-way e teste Tukey para comparaes mltiplas (5%). Resultados e discusso: A resistncia unio foi significativamente afetada pelos protocolos de desidratao (p = 0,0015) e perodos de armazenamento (p = 0,0091). A desidratao progressiva do etanol mostrou os maiores valores de resistncia unio com diferenas significativas dos protocolos de desidratao pela tcnica mida e pela tcnica alcolica simplificada que apresentaram resultados estatisticamente semelhantes. Redues significativas na resistncia unio foram observados para todos os grupos experimentais aps 1 ano de envelhecimento. Consideraes finais: O protocolo simplificado de desidratao pelo etanol deve ser evitado para uso da tcnica alcolica, porque mostrou reduo significativa da resistncia unio quando comparada com a aplicao seriada progressiva do etanol. Apoio:

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PN0304 A PERCEPO DO ENFERMEIRO DA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA SOBRE A INTEGRAO ENSINO E SERVIO PARA A FORMAO DO ESTAGIRIO DE ENFERMAGEM
HELOISA HELENA BARROSO GOUVEA,CLUDIO EDUARDO RODRIGUES,FLVIO CESAR FREITAS VIEIRA E-mail: heloisabarroso@yahoo.com.br Submissor: HELOISA HELENA BARROSO GOUVEA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O processo de interao ensino e servio tm o enfermeiro da ESF Estratgia Sade da Famlia - como colaborador na formao do estagirio de enfermagem. O Estgio Curricular faz parte do currculo de um curso de graduao com carter obrigatrio, devendo ser realizado pelo acadmico com a superviso de um professor. No curso de enfermagem, alm dessa superviso, o estagirio tambm deve ser acompanhado por um enfermeiro designado para esse fim, visando consolidar as competncias estabelecidas e favorecer com que os conhecimentos e habilidades adquiridas se concretizam em aes. O currculo integrado valoriza o espao de articulao entre ensino, servio e comunidade como cenrio do processo ensino-aprendizagem. Nele, o estudante reflete sobre sua ao e sobre a realidade em que est inserido, buscando problematiz-las, assim como, toma o que no foi aprendido como mola propulsora do processo de formao, constituindo uma aprendizagem crtica e reflexiva, assim, centrando a discusso nas relaes entre ensino e trabalho, reconhecer-se que os espaos de interseo entre servio se ensino so de grande importncia para a formao em sade para a consolidao do Sistema nico de Sade (SUS). Objetivo: compreender a percepo que os enfermeiros de oito equipes da Estratgia Sade da Famlia (ESF), da zona urbana do municpio de Diamantina, possuem sobre a integrao ensino e servio e sobre sua participao e colaborao para a formao do estagirio de enfermagem. Metodologia: a primeira parte da pesquisa de abordagem qualitativa foi bibliogrfica, buscando-se subsdios tericos sobre o tema. Em segundo lugar, realizou-se pesquisa de campo em que, por meio de entrevistas sustentadas em um roteiro semi-estruturado, buscou-se compreender, em termos tericos, o que integrao ensino e servio e sua importncia. Em termos prticos, buscou-se: verificar como o enfermeiro da estratgia sade da famlia compreende a necessidade da integrao ensino e servio. Resultados e Discusso: embora a pesquisa ainda esteja em desenvolvimento, espera-se que este trabalho contribua com a construo do corpo de conhecimento cientfico sobre o tema da integrao ensino e servio na formao do estagirio de enfermagem. Visualiza-se tambm, sob a perspectiva da integrao, contribuir com: a) a melhoria dos servios prestados Secretaria Municipal de Sade (SMS) de Diamantina, b) a avaliao do ensino de Enfermagem oferecido pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Consideraes Finais: No possvel pensar em contribuio para a prtica cotidiana dos profissionais com a melhoria dos servios prestados sem a discusso sobre a interao ensinoservio, considerando-a um espao privilegiado sobre como o enfermeiro da estratgia sade da famlia compreende a necessidade de integrao ensino e servio. Apoio:

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PN0305 LEO ESSENCIAL DE AGERATUM FASTIGIATUM REDUZ A EXPRESSO DA CITOCINA PRINFLAMATRIA TNF-ALFA EM LINFCITOS DO SANGUE PERIFRICO ESTIMULADOS COM ACETATO DE FORBOL MIRISTATO (PMA) IN VITRO
BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,VALRIA GOMES DE ALMEIDA,MICHAELLE GERALDA DOS SANTOS,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL,LUIZ ELIDIO GREGORIO,ETEL ROCHA VIEIRA,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: bethania.avelar@yahoo.com.br Submissor: BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Ageratum fastigiatum (Gardner) R. M. King & H. Rob, conhecida popularmente como "matapasto", pertencente famlia Asteraceae utilizada na medicina popular como antiinflamatrio e analgsico. Apesar disso, pouco se sabe sobre seu potencial em alterar parmetros do processo inflamatrio. Objetivo: O objetivo deste estudo foi caracterizar quimicamente os compostos presentes no oleo essencial de A. fastigiatum (EOAF) e avaliar a freqncia de clulas produtoras de TNF-alpha, IFN-gama e IL-10 em linfcitos do sangue perifrico humano estimulados e no estimulados com PMA (acetato de forbol miristato) na presena do EOAF. Metodologia: As concentraes no txicas de EOAF foram avaliadas nos leuccitos do sangue perifrico e avaliadas pela tcnica de excluso com azul de tripan. Para avaliao da atividade anti-inflamatria in vitro foram realizadas culturas celulares do sangue perifrico estimuladas e no estimuladas com PMA na presena e na ausncia do extrato. Aps 4 horas de incubao, as clulas foram marcadas com anticorpos monoclonais especficos para as citocinas antiinflamatrias IFN-, TNF- e IL-10 seguida de avaliao por citometria de fluxo. A anlise qumica foi realizada por cromatografia gasosa acoplada ao espectrmetro de massas CG-EM. Resultados: A anlise por CG-EM revelou que os compostos majoritrios do EOAF foram -pineno (7.51%), limoneno (5.9%), trans-cariofileno (2.04%), -humoleno (3.52%), xido de cariofileno (13.59), 1,2 epxido humuleno (8.41) e 1,6humulanodien-3-ol (17.71). De acordo com os resultados, EOAF nas concentraes 5x10-3 and 1x10 -2L/mL no alteraram a viabilidade dos leuccitos quando comparados ao grupo controle. Ambas as concentraes reduziram o percentual de linfcitos-TNF-+. No foram obeservadas alteraes quanto ao percentual de linfcitos positives para IFN-gamma and IL-10. Nossos resultados sugerem que parte da atividade anti-inflamatria atribuda A. fastigiatum devida ao dos constituintes presentes na planta que reduzem a citocina pr-inflamatria TNF-. Perspectivas: Ensaios adicionais sero feitos a fim de avaliar a influencia do leo essencial de A. fastigiatum em outros parmetros inflamatrios, como ativao e proliferao de linfcitos. Apoio: FAPEMIG

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PN0306 PRIMEIRO REGISTRO DE PARASELENIS DICHROA ( COLEOPTERA: CHRYSOMELIDAE) EM CIP-DE-SO-JOO (PYROSTEGIA VENUSTA).
VITOR AUGUSTO CORDEIRO MILAGRES,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,DIEGO RUAS ALMEIDA,SEVERO PINTO COSTA E-mail: vitor.acmilagres@gmail.com Submissor: VITOR AUGUSTO CORDEIRO MILAGRES rea/Subrea: AGRICULTURA / FLORICULTURA, PARQUES E JARDINS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A espcie Pyrostegia venusta (Bignoniaceae), popularmente conhecida como cip-de-So-Joo, ocorre de Norte ao Sul do Brasil. uma trepadeira semilenhosa, perene, de ramagem densa, frequentemente encontrada dispersa em campos, margens de estradas e cercas de pastagens. Mede de 2 a 4 m de comprimento, possui folhas opostas, compostas de dois a trs fololos e gavinhas. Alm disso, tem inflorescncias numerosas, com flores tubulares, longas, alaranjadas, claras ou escuras, nos meses de inverno, quando se destaca do resto da vegetao. A espcie recebeu este nome popular devido o constante uso de suas flores na decorao das festividades de So Joo. Tambm comumente utilizada em paisagismo, alm de possuir propriedades medicinais e txicas. Objetivos: Registrar a ocorrncia de besouros desfolhadores alimentando-se do cip-de-so-joo em Diamantina - MG. Metodologia: Indivduos de besouros desfolhadores em plena atividade foram coletados no ms de Setembro de 2012 em cip-de-sojoo em um terreno localizado em Diamantina - MG. Formas adultas e imaturas foram coletadas, acondicionadas em potes plsticos e enviadas ao Laboratrio de Entomologia Florestal da UFVJM. Resultados: Os insetos foram identificados como Paraselenis dichroa (Coleoptera: Chrysomelidae). Besouros da famlia Chrysomelidae esto entre os maiores causadores de danos s culturas, devido o seu comportamento desfolhador. Indivduos da subfamlia Cassidinae so conhecidos como besouros tartarugas devido ao formado arredondado de seu litro que lhe confere proteo. Os danos causados pelo P. dichroa so devidos ao habito de roerem as folhas, deixando-as rendilhadas, algumas vezes sendo possvel observar somente as nervuras. Preferencialmente consomem folhas novas, brotos, ponteiros e partes apicais. Os mesmos tambm possuem cuidado parental com os ovos e as larvas. Consideraes finais: Este trabalho registra pela primeira vez o coleptero P. dichroa em P. venusta. Apoio:

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PN0307 ANLISE DA QUALIDADE GEOQUMICA AMBIENTAL E BIOLGICA DA GUA SUPERFICIAL DA SUB-BACIA HIDROGRFICA DO CRREGO DA PRATA NO MUNICPIO DE DIAMANTINA-MG
NATLIA BENINI SILVA,HERNANDO BAGGIO,NATHLIA RIBEIRO HENRIQUES E-mail: natalia.benini@gmail.com Submissor: NATLIA BENINI SILVA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Esta pesquisa compe um projeto do Laboratrio de Geoqumica Ambiental LGA/UFVJM que pesquisa a qualidade da gua superficial e subterrnea na bacia hidrogrfica do rio Jequitinhonha. A rea de estudo em questo corresponde a sub-bacia do crrego da Prata, crrego, que drena toda a rea urbana da vertente Sudoeste do municpio de Diamantina-MG. A sub-bacia est localizada na poro meridional da Serra do Espinhao, totalmente inserida na bacia hidrogrfica do rio Jequitinhonha. Onde desempenha grande importncia na geoqumica ambiental porque ele drena uma importante provncia geolgica e geomorfolgica alm de estar diretamente ligado ao abastecimento de gua deste municpio. Atualmente o uso e ocupao do solo influenciado pelo crescimento exacerbado e desordenado da populao e pela ineficcia da gesto dos recursos hdricos da sub-bacia tm interferido na qualidade geoqumica ambiental das guas superficiais. Tais interferncias determinaram, em 2012, enquadramento do crrego na classe 3 pela Agncia Nacional das guas (ANA). Esta classificao afeta diretamente a comunidade diamantinense. Diante deste cenrio e da ausncia de trabalhos incipientes justifica-se a necessidade desta pesquisa para analisar a condio atual, geoqumica ambiental e biolgica, em que se encontra a gua superficial na sub-bacia hidrogrfica do crrego da Prata. Considerando que a gua integra as preocupaes do desenvolvimento sustentvel, baseado nos princpios da funo ecolgica da propriedade, da preveno, da precauo e da integrao, bem como no reconhecimento de valor intrnseco natureza. Para isto, o presente estudo consiste na abordagem biogeoqumica da gua, onde os resultados da qualidade na qual se encontra a gua superficial da sub-bacia sero comparados com a legislao ambiental, Resoluo do CONAMA, n 357/05 e Portaria do Ministrio da Sade n 518/04. Foram analisados os seguintes parmetros fsicoqumicos in situ: Cor da gua; Turbidez; Oxignio dissolvido; Temperatura e Potencial Hidrogeninico (pH), e os parmetros biolgicos: Coliformes totais e Coliformes termotolerantes. Coletaram-se quinze amostras dgua em dois perodos climticos (chuvoso e seco) ao longo do perfil longitudinal do crrego, todos os pontos foram georeferenciados. Utilizaram-se, para anlise dos parmetros fsico-qumicos, os equipamentos portteis do tipo multiparmetros HANNA HI 9828, o medidor de cor de gua ALFAKIT e para turbidez o HANNA HI 98703. E a anlise dos parmetros biolgicos est sendo processada pela COPASA-MG. Os resultados apontam que em alguns pontos a cor da gua, turbidez, o oxignio dissolvido e o pH violaram os limites estabelecidos pela Resoluo CONAMA n 357/05. No que diz respeito aos parmetros biolgicos, os resultados esto em andamento. Diante dos resultados obtidos torna-se necessrio o desenvolvimento de projetos de interveno na sub-bacia objetivando a sua melhoria visto que se trata de uma regio frgil e de grande biodiversidade. Apoio:

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PN0308 SRIE TEMPORAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM MUNICPIOS PERTENCENTES SUPERINTENDNCIA REGIONAL DE SADE DE DIAMANTINA, MINAS GERAIS, BRASIL (2007-2012)
RENATA LUIZ URSINE,LARISSA FERREIRA PARANAIBA,JOAO VICTOR LEITE DIAS,HARRIMAN ALEY MORAIS,HERTON HELDER ROCHA PIRES E-mail: renasursine@hotmail.com Submissor: RENATA LUIZ URSINE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:A Leishmaniose Visceral (LV) uma zoonose de importncia em sade pblica, causada por protozorios do gnero Leishmania spp., principalmente pela espcie Leishmania (Leishmania) chagasi. A LV inicialmente tinha um carter eminentemente rural e, mais recentemente, o seu perfil de transmisso tem mudado, com adaptao de seus vetores ambiente urbano. Objetivo: Identificar as reas de ocorrncia da LV humana e canina e o seu perfil epidemiolgico nos 34 municpios pertencentes Superintendncia Regional de Sade de Diamantina (SRS/Diamantina). Metodologia: A coleta de dados de LV humana foi realizada no banco de dados do Sistema de Informao de Agravos e de Notificao, no perodo de 2007 a 2012. Foram coletados os seguintes dados: sexo, idade, zona de residncia e evoluo do caso. As reas com a presena da doena foram escalonadas quanto ao ndice de transmisso de acordo com critrios do Ministrio da Sade (BRASIL, 2005): transmisso intensa (mdia de casos dos ltimos cinco anos superior a 4,4), moderada (mdia de casos dos ltimos cinco anos estiver entre 2,4 e 4,4) ou espordica (mdia de casos dos ltimos cinco anos inferior a 2,4), e reas sem transmisso (sem casos).Para avaliar a relao entre a presena de LV humana com as reas de ocorrncia da LV canina, dados de exames sorolgicos caninos foram adquiridos dos livros de registros da SRS/Diamantina, referentes ao perodo de 2007 a 2012. Resultados e discusso: Foram notificados 73 casos de LV humana, sendo observado um maior nmero de casos na faixa etria de 15-39 anos (26,76%), do sexo masculino (65,01%) e residente do meio rural (45,31%). Em relao evoluo do caso destacou-se a alta por cura (56,90%). Araua se destacou como o municpio que apresentou a maior prevalncia de LV, sendo classificado como uma rea de transmisso intensa. Berilo, Chapada do Norte, Coronel Murta, Diamantina, Gouveia, Itamarandiba, Jos Gonalves de Minas, Minas Novas, Presidente kubitschek, So Gonalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonalves, Serra Azul de Minas, Serro, Turmalina e Virgem da Lapa foram classificados como reas de transmisso espordica para a doena e os demais municpios foram considerados como reas sem transmisso da doena. Quanto a LV canina 17 municpios enviaram sangue para realizao dos exames (n= 6265) e todos apresentaram pelo menos um co soropositivo, sendo observados 451 ces positivos com prevalncia de 7,19%. Dos 451 ces soropositivos, 184(40,79%) pertenciam ao municpio de Diamantina. Consideraes finais: O conhecimento das reas de ocorrncia e do perfil epidemiolgico da doena pode auxiliar na elaborao de estratgias para o controle local da LV. Os resultados do presente estudo mostram que estas aes devem ser intensificadas, principalmente para os municpios com alta prevalncia. Apoio:

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PN0309 ESTUDO DE CASO: ENTENDENDO AS TEORIAS EVOLUTIVAS, UMA ABORDAGEM NA DISCIPLINA DE LABORATRIO DE ENSINO EM CINCIAS III.
KLEITON LUIZ CARVALHO,PRISCILA DE CSSIA SOUZA ARAJO,LUS PAULO SANT'ANA,RAFAELY DE ALMEIDA S. FONSECA VIANA,TAYNARA CRISTINA CORDEIRO,MARIA CRISTINA RIBEIRO COHEN E-mail: kleitonluca@hotmail.com Submissor: KLEITON LUIZ CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Tema de importncia central no ensino de Cincias e Biologia - a origem e evoluo da vida -, por ser considerado um domnio importante que deve compor no apenas um bloco de contedos tratado em um conjunto de atividades didticas, como tambm constituir-se numa linha orientadora nas discusses de temas tais como adaptao, seleo natural, seleo sexual, dentre outros. Por outro lado, a abordagem evolucionista no Ensino de Biologia considerada um tema controverso, por compreender que as atitudes e entendimentos acerca desta temtica quase sempre so influenciados por ideias, memrias, experincias e concepes de evoluo diferentes das estabelecidas pela Cincia. Essas concepes equivocadas, que simplificam a complexidade da natureza so muito difundidas em vrias partes do mundo, provavelmente porque elas parecem lgicas e fceis de compreender. Por conseguinte, diversos profissionais e associaes cientificas, no mundo todo, apresentam relatos preocupantes com a qualidade do ensino, principalmente com o tema evoluo biolgica. Os Parmetros Curriculares Nacionais recomendam que os contedos escolares sejam conectados transversalmente por um eixo ecolgico evolutivo. Entretanto, pesquisas relacionadas com a evoluo biolgica tm mostrado que este ensino no satisfatrio em vrias partes do mundo e apontam para a necessidade de aes voltadas para a melhoria deste entendimento. Objetivo: Refletir sobre questes vinculadas ao processo de ensino e aprendizagem na formao da prtica docente, ao avaliar procedimentos metodolgicos relacionados com contedos e conceitos no Ensino de Biologia. Metodologia: Aps a escolha de especfico segmento escolar: alunos do 3 ano do ensino mdio de uma escola da rede estadual situada em rea de alta vulnerabilidade social foram aplicados pr e ps-testes, com propsitos de promover: (I) levantamento de concepes prvias acerca do tema, (II) elaborao de atividades prticas e tericas sobre alguns dos principais mecanismos envolvidos na evoluo dos seres vivos, (III) anlise das questes respondidas no pr e ps testes e (IV) comparao e identificao de mudana conceitual nas argumentaes apresentadas pelos alunos. Resultados e Discusso: De uma forma geral, foi identificada uma melhoria tanto quantitativa quanto qualitativa nas respostas obtidas com relao ao primeiro questionrio [pr teste], alm de utilizao de termos empregados durante a aula ministrada nas respostas elaboradas pelos alunos. Consideraes finais: Abordagem considerada relevante por tratar-se de um tema pouco contemplado pelos professores da escola bsica e apresentado de forma superficial nos livros didticos. Bibliografia: TIDON, R; VIEIRA, E. O ensino da evoluo biolgica: um desafio para o sculo XXI. ComCincia, n. 107, p. 0-0, 2005. ZAMBERLAN, E. S. J., & Silva, M. R. D. (2012). O ensino de evoluo biolgica e sua abordagem em livros didticos. Educao e Realidade, 37(01), 187-212. Apoio:

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PN0310 PISCICULTURA SUSTENTAVEL PARA AGRICULTURA FAMILIAR


ANDRE LIMA FERREIRA,MARCELO MATTOS PEDREIRA,GUILHERME DE SOUZA MOURA,MARCELO GASPARY MARTINS,THAIS GARCIA SANTOS,EMILIA TATIANE LOPES DA SILVA,MARIA LETCIA FERNANDES DIAS,MATHEUS PHILIP SANTOS AMORIM,DAIANE KELLY ALVES PEREIRA E-mail: andrelima_3m@hotmail.com Submissor: ANDRE LIMA FERREIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: No alto do Jequitinhonha, uma regio com baixos ndices de desenvolvimento, carente em consumo de protena animal, necessita de alternativas para nutrir satisfatoriamente a populao. Nos ltimos anos, o consumo de pescado est aumentando cada vez mais em outras regies devido ao fato deste alimento ser considerado mais saudvel e nutricionalmente balanceado. Desta forma, a produo de pescado pode ser uma alternativa para produtores e consequentemente consumidores da regio de Diamantina, como forma de atender o aumento da renda e oferta de alimento de qualidade. Neste processo devero ser ressaltadas as qualidades do pescado, indicando-se como cria-lo, preserv-lo e consumi-lo. Natureza da ao: Para a conduo do trabalho sero realizados cursos e entrevistas, sendo utilizados exemplos obtidos nas entrevistas, como relatos, fotos e filmes alm de dados previamente armazenados. Objetivos: Visa capacitar pequenos produtores rurais a desenvolver a piscicultura de modo harmnico com a preservao ambiental; tornar a piscicultura uma atividade interessante e tecnicamente vivel; atender uma demanda local reprimida, mas desenvolvendo a atividade de forma a gerar um produto dentro de padres aceitveis em qualquer mercado possvel; caracterizar, identificar e documentar os piscicultores locais. Pblico alvo: Interao entre os alunos e professores da UFVJM, junto com os pequenos produtores de Diamantina e cidades vizinhas. Atividades realizadas: Sero oferecidos cursos e treinamentos para capacitao dos possveis produtores como modo de aumentar a identificao com a atividade e sua cadeia produtiva, o que dever resultar em uma maior adequao e aceitao da proposta e um maior dilogo entre comunidade com os executores do projeto. Impactos da ao: Capacitar produtores para os desafios da atividade, objetivando o aumento da renda e reduo da pobreza na regio de Diamantina. Consideraes finais: Por fim, esperamos estruturar a aquicultura no alto Jequitinhonha, proporcionando novas demandas e permitindo o aumento do nmero de pequenos produtores e comerciantes, ou seja, uma interao mais slida entre os elos da cadeia produtiva. Apoio:

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PN0311 STIO ARQUEOLGICO SAMPAIO UM ESTUDO DA ARTE RUPESTRE REGIONAL.


ERIK ALVES DE OLIVEIRA,MARCELO FAGUNDES,VALDINEY AMARAL LEITE,MATEUS DE SOUZA FERREIRA E-mail: erik_oliveira90@hotmail.com Submissor: ERIK ALVES DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O stio Sampaio um abrigo sob rocha localizado em rea de cerrado stricto sensu, Alto Araua, Felcio dos Santos, MG. Faz parte da rea Arqueolgica de Serra Negra, que tem sido estudada pelo LAEP/UFVJM desde 2010 e que, at o momento, conta com 60 stios cadastrados. Os stios de arte rupestre regionais tm como caracterstica principal a presena majoritria de painis filiados Tradio Planalto, comum no centro mineiro, tendo como marcadores clssicos presena de grafismos monocromticos, dificilmente formando cenas reconhecveis e, principalmente, ocorrendo a associao entre cervdeos e peixes. A especificidade da rea a presena de outras tradies rupestres, a Agreste e a Nordeste. OBJETIVO: Apresentar e discutir as principais caractersticas cronoestilsticas dos painis rupestres do stio Sampaio, bem como suas caractersticas de implantao, comparando com outros stios distribudos regionalmente. METODOLOGIA: Comum aos estudos de arte rupestre, incialmente a pesquisa feita em campo com a realizao de inventrio fotogrfico do stio e seus painis, alm disso, todas as caractersticas de implantao do stio so cadastradas em ficha prpria para constituio de banco de dados e comparao com outros stios. Em laboratrio as imagens so tratadas em softwares especializados, uma vez que muitas figuraes que no so vista a olho nu, so identificadas em meio digital. Em seguida, os grafismos so analisados em sua individualidade, destacando atributos tais como: tinta, caractersticas grficas, tipologias e associaes. DISCUSSES E RESULTADOS: o stio Sampaio apresenta figuraes associadas Tradio Planalto, sobretudo zoomorfos e alguns antropomorfos, caractersticas comuns ao que observado em Diamantina. Os cervdeos e peixes perfazem a maioria dos zoomorfos, sendo todos monocromticos (vermelho e alguns poucos em amarelo). Todos os cervdeos apresentam preenchimento geomtrico (traos paralelos), sendo que apenas um apresenta morfoanatomia completa (galhadas, rabo, cascos e articulaes). Uma das caractersticas comuns na rea a presena de cabeas de cervdeos pintadas em amarelo, fato que tambm ocorre no Sampaio. Entre os peixes, o painel oeste apresenta a representao de um cardume (vermelho e amarelo), sobreposto por um grande antropomorfo. Os antropomorfos so, na maioria, filiformes, comum Tradio Planalto. CONSIDERAES: O stio Sampaio de suma importncia dentro do contexto regional, estando muito mais relacionado aos clssicos da Planalto do que observado em Serra Negra. Tal caracterstica relevante para se compreender itens importantes pesquisa arqueolgica: sistema regional de assentamento, uso e ocupao do solo, fronteiras, etc. Uma hiptese que ele esteja implantado em uma rea de transio entre estilos grficos diferentes. Intervenes em subsolo esto sendo planejadas para julho de 2013 e, dessa forma, poder-se- apresentar resultados mais conclusivos. Apoio: LABORATRIO DE ARQUEOLOGIA E ESTUDO DA PAISAGEM

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PN0312 EFEITOS DO TREINAMENTO FSICO SOBRE O DESEMPENHO AERBIO DE ANIMAIS KNOCKOUT PARA RECEPTOR MAS
E-mail: paulinho_smallville@hotmail.com Submissor: PAULO CSAR RODRIGUES PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: O treinamento fsico aerbio gera uma srie de adaptaes fisiolgicas benficas, principalmente sobre o sistema cardiovascular. As adaptaes cardacas ao treinamento influenciam diretamente no aumento da capacidade aerbia por melhorar o desempenho cardaco. Dentre os fatores determinantes na gerao das adaptaes ao treinamento, evidncias apontam que o Sistema Renina Angiotensina (SRA) tem participao efetiva na regulao destas adaptaes. Estudos revelam que a ligao da Ang(1-7) um novo peptdeo do SRA ao seu ligante especfico, o receptor MAS, pode estar envolvido com as adaptaes ao treinamento fsico aerbio. Camundongos knockout para o receptor MAS (MAS-/-) foram desenvolvidos e se tornaram uma importante ferramenta no estudo dos efeitos do eixo Ang(1-7)/MAS. Nestes animais identificaram que a deleo gnica pode acarretar prejuzos no funcionamento cardaco, principalmente pela reduo da contratilidade. Tendo em vista que o treinamento fsico aerbio leva a adaptaes cardacas benficas, com a melhora da funo cardaca, um fator determinante para a melhora do desempenho aerbio, procuramos investigar se esta adaptao ocorreria na ausncia do eixo Ang(1-7)/MAS. Objetivo: O presente estudo foi desenhado para determinar o desempenho aerbio mximo em camundongos knockout MAS e avaliar a eficcia do treinamento fsico em melhor-lo. Mtodos: O protocolo do estudo foi aprovado pelo CETEA / UFMG (protocolo: 36/2012). 3 meses masculinos C57/BL6 camundongos selvagens (WT) e knockout Mas (Mas-/ -) foram divididos em quatro grupos: Tipo selvagem Sedentrio (WTSED, n = 9), tipo selvagem Treinado (WTTR, n = 7), Mas - / - Sedentrio (KOSED, n = 10) e Mas-/ - treinados (KOTR, n = 9). Elas foram submetidas a um protocolo de natao (5 dias / semana. Durante 10 semanas., 40-60 min. Diariamente em 40-80% da capacidade mxima) ou permaneceram sedentrios nas suas gaiolas sendo colocados na piscina um dia por semana durante 15 minutos apenas para aclimatao. Antes e depois de treinar os animais foram pesados e submetidos a um teste de desempenho aerbio mximo. Os resultados so apresentados como mdia SEM. A significncia estatstica das diferenas foi determinada utilizando ANOVA de uma via seguida pelo teste de comparaes mltiplas de Bonferroni. O nvel crtico de significncia foi estabelecido em p <0,05. Resultados: Antes de treinar o peso corporal foi semelhante entre os grupos (WTSED: 27,7 2,5 g, WTTR: 26,9 2,0 g KOSED: 26,2 1,4 g, KOTR: 26,1 1,6 g). Aps a formao de todos os animais tiveram um aumento de peso corporal (WTSED: 3,38 1,85 g, WTTR: 2,67 1,88 g KOSED: 2,23 0,45 g, KOTR: 1,49 1,45 g) e o peso corporal final, no foi diferente entre os grupos sedentrios e grupos treinados (WTSED: 30,6 2,9 g, WTTR: 28,3 1,5 g KOSED: 28,4 1,3 g, KOTR: 27,1 0,8 g). interessante notar que antes do treino os camundongos Mas-/ -tiveram um desempenho aerbico mximo inferior dos WT como mostrado pela carga mxima na ltima etapa do protocolo aerbico mximo (WT: 6,81 1,18 mg / g, Mas-/ -: 5,55 1,60 mg / g). Alm disso, a formao foi capaz de melhorar o desempenho aerbio mximo em camundongos WT (WTSED: 6,22 1,20 mg / g, WTTR: 8,00 1,26 mg / g), mas no em camundongos Mas-/ - (KOSED: 6,00 1,15 mg / g, KOTR: 6,25 1,28 mg / g). Concluso: Camundongos Mas-/ - mostrou prejudicado desempenho aerbio e o treinamento fsico no foi capaz de melhor-lo. Apoio: CNPQ E FAPEMIG

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PN0313 PARMETROS GENTICOS EM GENTIPOS DE COUVE.


ADERBAL SOARES DE SOUSA JNIOR,ALTINO JUNIOR MENDES OLIVEIRA,MARCOS AURLIO MIRANDA FERREIRA,ALCINEI MISTICO AZEVEDO,JOS SEBASTIO CUNHA FERNANDES,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR,SAMUEL LUAN PEREIRA,AMANDA GONALVES GUIMARES E-mail: juniorm.ambiente@gmail.com Submissor: ADERBAL SOARES DE SOUSA JNIOR rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A couve (Brassica oleracea Var. acephala DC.) uma hortalia arbustiva anual ou bienal cujo consumo no Brasil tem aumentado gradativamente. A espcie apresenta autoincompatibilidade do tipo esporoftica, o que contribui para uma grande variabilidade gentica. Para o melhoramento gentico desta cultura, alguns estudos preliminares como a avaliao de paramentros genticos devem ser feitos, como forma de auxiliar na escolha de estratgias de melhoramento mais adequado para a cultura. Desta forma, objetivou-se neste trabalho estudar parmetros genticos em gentipos de couve como informaes preliminares para futuros programas de melhoramento. O experimento foi conduzido em canteiros sob condio de campo no Campus JK da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, utilizando o delineamento em blocos casualizados com 22 gentipos de couve (tratamentos), 3 repeties e quatro indivduos por parcela. Avaliou-se em cada indivduo a soma do nmero de brotaes, o nmero de folhas comerciais, o nmero de folhas totais, a produtividade total e a massa seca da quinta folha expandida. A anlise estatstica para a obteno dos parmetros genticos foi feita com o auxlio do software Microsoft Office Excel 2007 adotando-se o modelo Yijk = m + ti +bj + eij + dijk. Foi estimado o quadrado mdio do gentipo e sua significncia pelo teste F, os coeficientes de variao do erro dentro e entre, o coeficiente de variao gentico, a varincia gentica, varincia de bloco, varincia residual entre, varincias residual dentro e ndice de variao. Observou-se diferena significativa em nvel de 1% de probabilidade para todas as caractersticas avaliadas, indicando a presena de variabilidade gentica entre os gentipos avaliados, o que tambm pode ser observado pela magnitude da varincia gentica em comparao com a varincia do bloco e a varincia entre e dentro dos tratamentos. A produtividade total foi a caracterstica que apresentou maior coeficiente de variao gentico, indicando ser esta a caracterstica com maior variao gentica entre os gentipos. O coeficiente de variao entre e dentro apresentou menor magnitude para a caracterstica nmero de folhas total, indicando ser esta caracterstica a menos influenciada pelos efeitos ambientais. Todas as caractersticas apresentaram o ndice de variao superior a uma unidade, indicando que possvel obter ganho com a seleo. Desta forma, conclui-se que possvel a seleo para todas as caractersticas avaliadas, favorecendo a obteno de gentipos com maior produtividade de folhas e menor nmero de brotaes. Palavras Chaves: Brassica oleracea var.acephala, ndice de variao, varincia, coeficiente de variao. Apoio: CNPQ, FAPEMIG E CAPES.

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PN0314 PROPOSTA PARA AJUSTE DE PROTOCOLO PARA EXTRAO DE DNA DE EUCALYPTUS


MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,INA MARI DE ARAJO SILVA,MARCELE DOS SANTOS FERREIRA,RAFAEL SIQUEIRA DE OLIVEIRA,KAMILLA EMMANUELLE CARVALHO DE ALMEIDA,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: michaelsl2011@hotmail.com Submissor: MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Estudos bsicos sobre tcnicas de extrao de DNA de alta qualidade so cruciais para o desenvolvimento de pesquisas no campo da biologia molecular. Existem vrias tcnicas para extrao de DNA, que utilizam diferentes metodologias e espcimes biolgicos, sendo que o passo chave na anlise gentica de populaes de plantas, atravs de fragmentos de DNA, o isolamento e a purificao de quantidades suficientes e de boa qualidade. No entanto, uma metodologia testada e adequada em uma dada situao pode no se apresentar eficiente em outro laboratrio. OBJETIVOS: Assim, objetivou-se adaptar um protocolo de extrao de DNA de plantas s condies experimentais locais. METODOLOGIA: Amostras de folhas de eucalipto foram totalmente maceradas numa quantidade de 0,4 g, com auxlio de pistilo, almofariz e nitrognio lquido. O macerado em p foi transferido para microtubos de 1,5 ml contendo 700 l de tampo de extrao 2X CTAB e 2 l -mercaptoetanol, previamente aquecidos a 65 C. Em seguida, as amostras foram mantidas em banho-maria a 65 C por 30 min. Aps este perodo, o material foi centrifugado a 12.000 rpm por 5 min e o sobrenadante transferido para microtubos contendo 54 l de CTAB 10%-NaCl 0,7 M e 594 l de clorofrmio:lcool isoamlico (CIA). A soluo foi homogeneizada e centrifugada a 7.500 rpm por 5 min. O sobrenadante obtido foi transferido para um terceiro conjunto de tubos contendo 500 l de soluo CTAB para precipitao. Aps serem agitados, uma centrifugao a 12.000 rpm por 5 mim foi executada. O sobrenadante foi descartado e ao tubo foram adicionados 500 l de soluo Tampo TE saturado com NaCl e 300 l de isopropanol resfriado. Aps homogeneizao, as amostras foram mantidas por um perodo mnimo de 30 min a 20C e centrifugadas a 12.000 rpm por 5 min. O sobrenadante foi descartado, lavado com 1 ml de etanol 70% e submetidos a centrifugao a 12.000 rpm por 5 min. Aps uma ltima lavagem com etanol 95% o plete foi seco a vcuo, ressuspendido em TE 10:0,1 com Rnase, mantido a 37C por 30 minutos e, finalmente, estocado -20C. RESULTADOS E DISCUSSO: O mtodo descrito produziu um DNA de cor marrom, o que pode ser em virtude da oxidao de compostos fenlicos. Alm disso, a relao A260/A280 no foi satisfatria. Isso impossibilita amplificaes por meio de tcnicas de PCR, comprometendo a reprodutibilidade das anlises. Em futuras extraes, a quantidade de -mercaptoetanol ser aumentada a fim de evitar o efeito oxidativo dos polifenis. CONSIDERAES FINAIS: A princpio, o protocolo desenvolvido permitiu a obteno de DNA de baixa qualidade. Apoio: CNPQ, CAPES E GERDAU LTDA.

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PN0315 ESTUDO DE LIGAS METLICAS CONTENDO GD


MATHEUS DA SILVA LAGES,MANOEL JOSE MENDES PIRES,DANILO OLZON DIONYSIO DE SOUZA,SOLANGE DE SOUZA E-mail: matheuslages@yahoo.com.br Submissor: MATHEUS DA SILVA LAGES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIAS DOS MATERIAIS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Ligas metlicas contendo lantandeos tm sido investigadas em diversas reas para o desenvolvimento de novos materiais. As aplicaes prticas vo da refrigerao magntica domstica ao armazenamento de hidrognio para seu uso como combustvel. Seja qual for a aplicao especfica, a compreenso das propriedades fsicas e qumicas fundamentais dessas ligas crucial para sua adequada utilizao. No caso da refrigerao magntica, por exemplo, a caracterizao das fases de equilbrio e de suas transies de fundamental importncia para a obteno de um efeito magnetocalrico elevado, efeito que viabiliza a refrigerao. J no caso do armazenamento de hidrognio, as caractersticas mais importantes so as geometrias dos stios e interstcios presentes em cada fase cristalogrfica. Objetivo: investigar propriedades fundamentais como a estrutura cristalogrfica e separao de fases em ligas metlicas contendo Gd, em particular ligas de Gd5Ge2Si2-xSnx. Metodologia: As amostras de Gd5Ge2Si2-xSnx foram obtidas por fuso em forno de arco em atmosfera inerte, e analisadas por diferentes tcnicas. Ressonncia magntica eletrnica, metalografia e difrao de raios X j foram realizadas. Pretende-se ainda complementar essas anlises com microscopia eletrnica e espectroscopia Mssbauer. Resultados e discusses: Nossos resultados apontam que as ligas com maior quantidade de Sn tendem a apresentar um maior grau de oxidao, o que normalmente reduz a capacidade de armazenamento de hidrognio. Os resultados de ressonncia magntica apontam para uma mudana estrutural significativa quando x > 0,5 , quando a estrutura passa de monoclnica para ortorrmbica. Os resultados de difrao de raios X mostram que esses compostos formam uma estrutura complexa com camadas (ou blocos) similares s do composto Sm5Ge4 no caso das fases ortorrmbicas, e similares a Gd5Ge2Si2 no caso da fase monoclnica. Consideraes Finais: Estamos produzindo e caracterizando a estrutura de ligas de Gd5Ge2Si2-xSnx. Esta famlia de compostos apresenta uma estrutura com mltiplas fases que podem ser facilmente alteradas com pequenas variaes de estequiometria ou condies ambientais (temperatura, presso, campo magntico, etc.). Tendo como base os resultados j obtidos e a comparao desses materiais com outras ligas metlicas que utilizam elementos do grupo dos lantandeos, nossa expectativa de que elas possam ser alternativas viveis para tanques de armazenamento de hidrognio, assim como para refrigeradores magnticos. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAO CIENTFICA E TECNOLGICA - PIBIC/CNPQ

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PN0316 EXPERIMENTAO: UMA ESTRATGIA PARA APLICAR O CONCEITO DE SOLUBILIDADE


FRANCYELEN CRISTINE OLIVEIRA GUIMARES,ILANE MAIARA ANDRADE,VERA LCIA ALVES E-mail: francyelenkristine@gmail.com Submissor: FRANCYELEN CRISTINE OLIVEIRA GUIMARES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A qumica uma cincia complexa para muitos, cheia de frmulas, equaes etc. o que a torna menos atrativa. Mas, no se pode prender a esse aspecto, sendo a qumica importantssima para o mundo, ela deve ser conhecida de forma significativa e facilitada. Tendo em vista que os Parmetros Curriculares Nacionais- PCN aborda a questo dos quatro pilares da educao, destacam-se dois deles para inserir nesse contexto: o aluno deve a aprender a fazer, pois assim poder agir no ambiente em que vive, e aprender a conhecer para compreender o que se passa a seu redor. Uma das formas de instigar a busca por conhecimentos nessa cincia, de forma clara e objetiva por meio da experimentao. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo estudar uma das propriedades fsicas das substncias, a solubilidade, e verificar a capacidade de interpretao de um roteiro de aula prtica, montagem e sua realizao por alunos do 2 ano do Ensino Mdio de uma escola pblica onde atua o PIBID-Programa Institucional de bolsa de iniciao docncia. Metodologia: Executou-se o trabalho por meio de uma das aes do PIBID- Subprojeto Qumica, com alunos do 2 ano do Ensino Mdio da Escola Estadual Gilberto Caldeira Brant, em Bocaiuva Minas Gerais. Inicialmente apresentou-se aos alunos um roteiro de aula prtica, onde os mesmos receberam orientaes para ler, montar os sistemas propostos e executar a prtica utilizando material alternativo. Os sistemas eram constitudos por trs solventes (gua, lcool e acetona) sendo usados para cada solvente, testes com os solutos (sal, acar, naftalina e talco). Depois, indagaram-se os alunos quais solventes solubilizariam melhor cada tipo de soluto. Em seguida, realizaram-se a prtica, discutiram-se os resultados e os alunos responderam um questionrio. Resultado e discusso: Antes da realizao da prtica, os alunos usaram de seus conhecimentos para dizer quais sistemas solubilizariam ou no. Em seguida, ao lerem o roteiro os alunos apresentaram algumas dificuldades na interpretao do mesmo, porm, conseguiram executar o experimento e 80% classificaram de forma correta os sistemas em solvel e insolvel. Durante a discusso dos resultados notou-se que os alunos no dominam a linguagem qumica. Finalmente, observou-se com o questionrio que os alunos apresentaram maior facilidade em responder as questes propostas. Consideraes Finais: Portanto, a experimentao uma boa estratgia a ser usada na aplicao do conceito de solubilidade. Bibliografia: BRASIL Secretaria de Educao Bsica - Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Bsica. Orientaes Curriculares para o Ensino Mdio. Volume 2. Cincias da natureza, matemtica e suas tecnologias. Braslia, 2006. Apoio: CAPES- PIBID (PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA)

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PN0317 INFLUNCIA DA POSIO CARDEAL NORTE SUL NA OBTENO DA DENSIDADE DE UM CLONE DE EUCALIPTO
Marcelino Antnio do Amaral Filho,MARCIO LELES ROMARCO DE OLIVEIRA,LUIZ DAVID OLIVEIRA RABELO E-mail: marcelinoflorestal@gmail.com Submissor: Marcelino Antnio do Amaral Filho rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO As florestas plantadas no Brasil detm um importante papel referente capacidade de suprir a grande demanda de produtos. So vrias as empresas que tm como carro chefe o reflorestamento de Eucalipto, dentre elas destacam-se as produtoras de papel e celulose, que esto em constante pesquisa visando o desenvolvimento de clones que conciliem o aumento da produo florestal com a qualidade da madeira. Uma das variveis usadas para a qualidade da madeira a densidade bsica, utilizada para estimar a massa especfica e consequentemente o estoque de carbono da na madeira. Devido a essa questo, necessrio determinar e quantificar os fatores que influenciam na determinao da densidade bsica da madeira. OBJETIVOS No presente trabalho objetivou-se verificar a influncia da posio cardial norte, sul e da mdia entre elas na obteno da densidade bsica e posteriormente da massa da madeira de um Clone de Eucalipto utilizado na produo de papel e celulose. METODOLOGIA Os dados utilizados foram obtidos de uma empresa florestal onde foram mensurados 44 indivduos de um mesmo clone, obtendo assim o DAP (dimetro a 1,30m do solo) e altura total. Para o clculo do volume das rvores, estas foram cubadas utilizando o mtodo de Huber com sees de um em um metro. Em cada ponto de medio de dimetro foi retirado um disco para a determinao das densidades (Kg/m) nas posies cardeais norte e sul. Tambm foi estimada a mdia da densidade com base nas informaes das duas posies cardeais. Obtendo-se os valores de densidade e volume, a massa foi estimada pela multiplicao do volume pela densidade. Posteriormente foi ajustado o modelo: LN(MASSA)=B0+B1LN(DAP)+B2LN(HT)+e, em que: LN igual a Logartimo Neperiano; DAP igual a Dimetro a 1,30m do solo, em cm; HT igual a altura total, em m. Para comparao entre a massa calculada a partir da densidade norte, sul, e a mdia entre as duas realizou-se um teste de identidade de modelo para verificar se h necessidade de utilizar uma equao de estimativa de massa para cada uma das posies. RESULTADOS E DISCUSSO Os DAPs mdio, mnimo e mximo observados foram respectivamente: 16,18 cm; 12,8 cm e 20,4 cm. J as alturas totais mdia, mnima e mxima observadas foram respectivamente: 22,6 m; 18 m e 27 m. Aps a aplicao do teste de identidade de modelos observou-se que a massa estimada para cada posio cardeal no apresenta diferena estatstica e assim, a mdia das densidades pode ser usada para estimar a massa e consequentemente quantificar o carbono do fuste. Na prtica, forma-se uma amostra composta por disco retirando corpos de prova de vrias posies cardeais, obtendo-se assim a densidade de vrias posies, representada pela mdia neste trabalho. CONSIDERAES FINAIS Os resultados obtidos mostram que a densidade pode ser coletada em qualquer posio cardeal. Tal informao vlida para o clone trabalhado. Para outros clones e outras espcies devem ser conduzidos trabalhos para esta finalidade. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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PN0318 EFICINCIA FOTOQUMICA DE CLONES DE EUCALIPTO SUBMETIDOS A DFICIT NUTRICIONAL


Mayara Cristina Silva Fernandes,INA MARI DE ARAJO SILVA,MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,VIVIANE FERRREIRA DOS ANJOS,JANANA FERNANDES GONALVES,ENILSON DE BARROS Silva,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: mayaracsf18@gmail.com Submissor: Mayara Cristina Silva Fernandes rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Embora variveis morfolgicas sejam importantes para a avaliao do efeito da omisso nutricional em diferentes espcies, podem no ser eficientes para avaliar os efeitos deletrios da ausncia de cada nutriente a nvel de cloroplastos, os quais so mais evidenciados pela avaliao da eficincia quntica potencial do fotossistema II (PSII), obtido atravs da razo Fv/Fm. Tal razo, em plantas com aparato fotossinttico em estado perfeito, pode variar numa faixa de 0,75 a 0,85. Redues nesta relao representam possveis danos no aparelho fotossinttico. OBJETIVO: Assim, props-se avaliar o efeito do dficit nutricional na eficincia quntica potencial do PSII em clones de Eucalyptus. METODOLOGIA: Mudas do clone 144 do hbrido Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla com 90 dias de idade tiveram suas razes lavadas com gua deionizada. Logo aps, foram transferidas para vasos plsticos (1 l), contendo areia peneirada e lavada. Em seguida, as mudas foramsubmetidas aos seguintes tratamentos: completo(adubado com todos macro e micronutrientes)e omisso individual dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Zn e Cu). As plantas foram irrigadas diariamente, com gua deionizada, mantendo-se o substrato com 12% de umidade, por 60 dias. O delineamento adotado foi Inteiramente Casualizado, com 10 tratamentos e 4repeties cada. Utilizou-se o fluormetro JUNIOR-PAM porttil para a determinao dos valores da fluorescncia da clorofila a. As medies foram realizadas na primeira folha totalmente expandida e em bom estado fitossanitrio. A partir dos valores de fluorescncia mnima (Fo) e de fluorescncia mxima (Fm), calculou-se a fluorescncia varivel (Fv), determinando-se, ento, a eficincia quntica potencial do PSII (Fv/Fm). RESULTADOS E DISCUSSO:De modo geral, a omisso nutricional provocou um declnio nos valores da razo Fv/Fm para valores inferiores a 0,75, o que um possvel indicativo, tanto de uma regulao fotoprotetora reversvel, quanto de uma inativao irreversvel do PSII. Este declnio pode ser explicado pela participao direta ou indireta de tais nutrientes no funcionamento do aparato fotossinttico das plantas. Os tratamentos que mais limitaram a eficincia quntica potencial do PSII foram aqueles onde se omitiu S e B. Por outro lado, os que menos limitaram foram a omisso de Mg e K. Para estes dois ltimos esperava-se valores inferiores a 0,75, visto que o Mg tem participao direta no processo fotossinttico, atuando como componente central da molcula de clorofila. J o K participa indiretamente do processo fotossinttico, controlando as trocas gasosas subjacentes a fotossntese, assim como favorecendo o fluxo de eltrons entre os fotossistemas. CONSIDERAES FINAIS: Diante das anlises, verificou-se que a omisso nutricional limitou a eficincia quntica potencial do PSII da maioria dos tratamentos testados. Apoio: Apoio Financeiro: FAPEMIG, CAPES, CNPq e Aperam Bioenergia LTDA.

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PN0319 JOGOS VIRTUAIS E SUAS CONTRIBUIES PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM


DOUGLAS GERALDO COSTA,GILMAR MARQUES DA SILVA E-mail: douggc2003@yahoo.com.br Submissor: DOUGLAS GERALDO COSTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A atual conjuntura social denota uma evoluo tecnolgica e a educao deve fazer uso desta como recurso didtico para a produo de conhecimento. No entanto, o uso de tecnologias muitas vezes no modifica o sistema tradicional de ensino adotado pela maioria das escolas transformando ferramentas modernas em mquinas obsoletas ou com uso simples que no contribuem para o processo de ensino e aprendizagem. Deve-se pensar em formas de transformar equipamentos em instrumentos de produo de conhecimento. Nessa perspectiva e percebendo o interesse de alunos em jogos digitais, foi realizado um trabalho com jogos comerciais e suas possveis contribuies para o ensino e produo de conhecimento. Objetivos: Destacar as utilidades de enredos e funes de jogos no processo educativo com perspectiva interdisciplinar, demonstrar funes grficas que atraem a ateno da juventude contempornea deixando clara a utilizao de todos esses recursos em cada nvel de ensino escolar. Metodologia: Foi feito um levantamento na Escola Estadual Joo Hermenegildo Caldeira, em Datas, e o Centro Educacional Ndia Santos Rocha (CenasR), em Diamantina, onde listamos alguns jogos comerciais de interesse dos alunos como Age Of Empires 1, 2 e 3, Age of Mytology, Widlife Park e Cities XL Platinium que demandam de seus jogadores uma capacidade de raciocnio, concentrao, dinamismo e criao de estratgias. Os enredos desses jogos digitais esto ligados cultura e conhecimentos diversos os quais podem ser utilizados como base de estudos atraindo a ateno, propiciando simulaes e experimentaes de aes como batalhas picas, criao de grandes cidades, monitoramento de parques e zoolgicos. Aps o levantamento, eles foram utilizados como ferramenta de aprendizagem para aplicao dos contedos presentes no planejamento escolar nas referidas escolas, nos anos finais do Ensino Fundamental. Nesse processo, os jogos foram classificados por idade, nvel de ensino, oferecendo possibilidades de utilizao nas diversas disciplinas. Resultados/Discusso: Para os alunos, houve maior interesse pesquisa, na busca de conhecimento sobre os assuntos propostos aliados ao enredo dos jogos os quais foram utilizados como uma forma mais divertida de aprender. Para o professor, uma forma de adentrar no universo de seus educandos bem como de aproveitar possibilidades geradas pelo advento da tecnologia, um recurso didtico benfico s prticas pedaggicas. Consideraes Finais: Os jogos digitais so prova de que o professor deve utilizar pedagogia capaz de despertar a capacidade criativa dos alunos que no correspondem a um sistema tradicional de ensino baseado apenas em transferncia de conhecimento. Referncias Bibliogrficas: ARRUDA, Eucidio Pimenta. Aprendizagem e Jogos digitais. Campinas: Editora Alnea, 2011. ; CORREIA, Luiz H. A & SILVA, A. J. C. Computador Tutelado. Lavras: UFLA/FAEPE, 2005. Apoio:

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PN0320 Avaliaes do nmero de estmatos e das demais clulas epidrmicas de cultivares de caf submetidas a deriva simulada de glyphosate.
ADEMILSON DE OLIVEIRA ALECRIM,LILIAN ALVES CARVALHO REIS,KAMILA CRISTINA DE FREITAS,HELISE NEVES MENDES,MARCO TLIO GOMES ALBUQUERQUE,ANDR CABRAL FRANA E-mail: ademilsonfederal@hotmail.com Submissor: ADEMILSON DE OLIVEIRA ALECRIM rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A cafeicultura no Brasil gerou um acrscimo econmico ao longo de sua histria e possibilitou ao pas destaque de maior produtor de caf do mundo. No entanto existem vrios entraves produtivos e a diminuio da produtividade tem destaque para o controle ineficiente das plantas daninhas. O uso de herbicidas tem aumentado a eficincia do controle das plantas daninhas. Entre as consequncias visuais promovidas pela deriva de glyphosate est estreitamento foliar que pode promover diminuio do nmero de estmatos. Objetivos: Objetivou-se avaliar o nmero de estmatos e das demais clulas epidrmicas de trs cultivares submetidas a doses de glyphosate. Metodologia: Aps 30 dias da aplicao do glyphosate, coletaram-se quatro FN e efetuou-se a impresso epidrmica. As anlises foram realizadas em imagens digitais, os caracteres funcionais foram mensurados com o uso do Anati Quant 2.0. O experimento foi instalado em esquema fatorial (3 x 5), com trs cultivares de caf (Coffea arbica L.), sendo eles MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catua IAC 144 e cinco doses de glyphosate, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repeties. As doses testadas foram 0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1 de glyphosate. Resultados e discusso: Os estmatos foram encontrados apenas na face abaxial. Observou-se tendncia quadrtica negativa para as cultivares Travessia e Catua, j para a cultivar Oeiras foi observado decrscimo linear de acordo com o aumento das doses. Quando comparado com as testemunhas das cultivares Travessia, Catua e Oeiras para a dose de 460,8 g ha-1 deglyphosate, observou-se reduo de 40%, 39,62% e 41,5%. Ocorreu reduo do nmero de clulas epidrmicas com tendncia quadrtica e possvel estabilizao. A cultivar Travessia apresentou decrscimo linear no nmero de clulas epidrmicas de acordo com o aumento das doses de glyphosate. A porcentagem de reduo quando comparado as testemunhas com as plantas submetidas a 460,8 g ha-1 de glyphosate, foi de 13,36%, 28,81% e 28,74%, respectivamente para as cultivares travessia, Catua e Oeiras.Consideraes finais: Concluise que as subdoses de glyphosate provocaram danos na fotossntese de forma indireta. Apoio:

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PN0321 EFEITO DO pH NA ESTABILIDADE DA EMULSO DE PROTENAS LCTEAS APS AQUECIMENTO


FERNANDA BARBOSA LUPKI,POLLYANNA APARECIDA DIAS,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,HARRIMAN ALEY MORAIS,ANA CATARINA PEREZ DIAS,MAURO RAMALHO SILVA E-mail: nandalupki@hotmail.com Submissor: FERNANDA BARBOSA LUPKI rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As protenas do soro so consideradas bons agentes emulsificantes porque possuem numa mesma molcula regies hidroflicas e hidrofbicas, as quais reduzem a tenso superficial e interagem na interface da emulso. A propriedade emulsificante da protena importante para vrios produtos alimentares, tais como glacs, manteiga, maionese e produtos crneos. Todavia, as emulses devem permanecer estveis durante todas as etapas de processamento dos alimentos, desde a elaborao at o armazenamento, sendo necessrio avaliar a estabilidade das emulses. Objetivo: Verificar o efeito do pH, associado ao aquecimento, na estabilidade de emulses de protenas lcteas (WPC 75). Metodologia: Foram preparadas disperses de WPC a 0,1 g% (p/v), em solues tampo fosfato-citrato a 0,1 mol.L-1, em pH de 3,0 a 7,0. Em seguida, um volume de 25 mL de leo de soja e 75 mL destas solues foram homogeneizados em liquidificador, em velocidade mxima, por trs minutos. Aps a formao da emulso, foi calculado o ndice de atividade emulsionante (IAE), onde alquotas de 1 mL das amostras foram retiradas e diludas (1/100) em uma soluo a 0,1% de dodecil sulfato de sdio (SDS), e a absorbncia lida a 500 nm, sendo o restante das amostras armazenado sob refrigerao (18 C), por 24 horas. Aps este perodo, estas amostras foram aquecidas em banho-maria 80 C por 10 minutos e resfriadas a temperatura ambiente, sendo que outras alquotas foram utilizadas para nova leitura de absorbncia. Os valores da estabilidade da emulso foram calculados pelos valores obtidos no IAE das amostras, antes e aps o aquecimento. Neste experimento, foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, realizando-se o teste de mdia de Duncan (p<0,05) para os efeitos significativos. Resultados e discusso: Observou-se que o IAE foi maior no pH 3, ou seja, neste pH a protena foi capaz de se adsorver na interface gua:leo. Por outro lado, a melhor estabilidade foi alcanada em pH 6, isto , a protena no s foi adsorvida, mas como tambm foi capaz de se manter na interface, mesmo aps o aquecimento. Tais resultados podem ser explicados pela desnaturao proteica induzida pelo aquecimento, sendo que no pH 3, a protonao das molculas pode ter promovido maior repulso eletrosttica, o que contribuiu ainda mais para o maior IAE e, consequentemente, para a menor estabilidade da emulso. Concluso: Conclui-se que alteraes de pH, associadas ao aquecimento, interferem na estabilidade da emulso de protenas lcteas. Apoio: FAPEMIG, SASA/ UFVJM

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PN0322 MODELOS HIPSOMTRICOS PARA O EUCALIPTO SOB DIFERENTES ESPAAMENTOS DE PLANTIO


EULLER SARDINHA DE ALMEIDA,ANTENOR CUSTODIO DOS SANTOS FILHO,APARECIDA SARDINHA DOS SANTOS,BRUNO OLIVEIRA LAFET,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,PAULO MODESTO DE CAMPOS,ANA CAROLINA FERRARO,CARLOS HENRIQUE RODRIGUES DE OLIVEIRA E-mail: euller.esa@hotmail.com Submissor: EULLER SARDINHA DE ALMEIDA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A estimao da altura uma etapa fundamental para a determinao do volume em inventrios florestais. Na busca pela minimizao dos custos de mensurao florestal, muitos pesquisadores tm estudado a relao entre o dimetro e a altura, ou relao hipsomtrica. Objetivos: Avaliar modelos hipsomtricos e apresentar o mais indicado para estimar a altura total de eucalipto em diferentes espaamentos de plantio. Metodologia: O experimento foi instalado em maio de 2012 no Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) Campus So Joo Evangelista 221316 de latitude Sul e 544820 de longitude Oeste, utilizando um hbrido de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden x E. urophylla S. T. Blake. Adotou-se delineamento em blocos ao acaso, com trs blocos, sendo os tratamentos assim constitudos: T1 - 3,0 x 0,5 m; T2 3,0 x 1,0 m; T3 - 3,0 x 1,5 m e T4 - 3,0 x 2,0 m, 3 m foi a distncia fixa entre linhas de plantio. Foram definidas por tratamento quatro linhas de plantio com 7 plantas, totalizando 28 indivduos, dos quais 10 foram mensurados por ter sido adotada a bordadura simples. Aos 10 meses de idade mensurou-se o dimetro a 1,30 m de altura do solo (DAP, cm) e altura total (H, m) de todas as rvores. Os dados coletados passaram por uma criteriosa consistncia. Foram testados trs modelos hipsomtricos, selecionados na literatura florestal, modelo 1: LnH = 0 + 1 LnDAP + ; modelo 2: LnH = 0 + 1 1DAP + e modelo 3: H = 0 + 1 DAP + 2 DAP2 + . A seleo do melhor modelo se baseou no maior coeficiente de determinao, no menor erro-padro da estimativa, significncia de parmetros dos modelos (p < 0,05), teste t e anlise grfica dos resduos porcentuais. Resultados e discusso: Aps os ajustes, observaram-se os seguintes resultados para os parmetros dos modelos: equao 1: 0 = 1,051139*; 1 = 0,482711*, equao 2: 0 = 2,070226*; 1 = -1,294050*, equao 3: 0 = 1,219332ns; 1 = 1,549382*, 2 = -0,107140*. Os coeficientes de determinao ajustado destas equaes foram de 0,53 (erro-padro de 0,13 cm), 0,45 (erro-padro de 0,14 cm) e 0,47 (erro-padro de 0,74 cm), respectivamente. Em todas as equaes, os dados observados e estimados no se diferenciaram estatisticamente entre si a 5,0 % de probabilidade. A melhor distribuio dos resduos foi verificada quando se ajustou o modelo 1. Considerao final: O modelo hipsomtrico 1 foi o mais adequado para estimar a altura em rvores de eucalipto sob diferentes espaamentos na idade em estudo. Apoio: IFMG- CAMPUS SO JOO EVANGELISTA

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PN0323 BRUXISMO NOTURNO E QUALIDADE DE VIDA EM CRIANAS PR-ESCOLARESBRUXISMO NOTURNO E QUALIDADE DE VIDA EM CRIANAS PR-ESCOLARESBRUXISMO NOTURNO E QUALIDADE DE VIDA EM CRIANAS PR-ESCOLARES
Rejane Lopes de Queiroz,CLARISSA LOPES DRUMOND,RAQUEL GONALVES VIEIRAANDRADE,LEANDRO SILVA MARQUES,MARIA LETCIA RAMOS JORGE E-mail: rejaneruiva@yahoo.com.br Submissor: Rejane Lopes de Queiroz rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Objetivo: avaliar o impacto do bruxismo noturno na qualidade de vida de crianas prescolares e seus pais/cuidadores atravs do ECOHIS (Early Childhood Impact Scale). Desenho: Um estudo transversal foi realizado com uma amostra representativa de 433 crianas durante campanha nacional de vacinao. Informaes sobre a criana, dados sociodemogrficos e avaliao da qualidade de vida atravs do ECOHIS (Early Childhood Impact Scale) foram obtidas por meio de entrevista aos pais/cuidadores. O diagnstico do bruxismo noturno foi realizado por meio de entrevista aos pais. A anlise dos dados envolveu anlise descritiva e teste de Mann-Whitney (p < 0,05). Resultados:A prevalncia do bruxismo noturno em pr-escolares foi de 7,0%. Observou-se que no houve associao estatisticamente significativa entre a mdia do escore total e dos escores de cada um dos domnios do ECOHIS com a presena de bruxismo noturno nos pr-escolares investigados. Concluso:Os achados do presente estudo revelam que o bruxismo noturno no provoca impacto negativo na qualidade de vida em crianas pr-escolares de 2 a 5 anos de idade. Objetivo: avaliar o impacto do bruxismo noturno na qualidade de vida de crianas pr-escolares e seus pais/cuidadores atravs do ECOHIS (Early Childhood Impact Scale). Desenho: Um estudo transversal foi realizado com uma amostra representativa de 433 crianas durante campanha nacional de vacinao. Informaes sobre a criana, dados sociodemogrficos e avaliao da qualidade de vida atravs do ECOHIS (Early Childhood Impact Scale) foram obtidas por meio de entrevista aos pais/cuidadores. O diagnstico do bruxismo noturno foi realizado por meio de entrevista aos pais. A anlise dos dados envolveu anlise descritiva e teste de Mann-Whitney (p < 0,05). Resultados:A prevalncia do bruxismo noturno em pr-escolares foi de 7,0%. Observou-se que no houve associao estatisticamente significativa entre a mdia do escore total e dos escores de cada um dos domnios do ECOHIS com a presena de bruxismo noturno nos pr-escolares investigados. Concluso:Os achados do presente estudo revelam que o bruxismo noturno no provoca impacto negativo na qualidade de vida em crianas pr-escolares de 2 a 5 anos de idade. Apoio: FAPEMIG

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PN0324 A INTERSEO DE SABERES ENTRE A UNIVERSIDADE E A FORMAO DOCENTE: UMA ABORDAGEM DO PIBID LETRAS PORTUGUS
SAMARA PEREIRA BALEEIRO ROCHA,SINVAGNA OLIVEIRA NETO,Sandra Ramos de Oliveira E-mail: sah-pereira@hotmail.com Submissor: SAMARA PEREIRA BALEEIRO ROCHA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LINGSTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Observa-se atualmente, no trabalho com a Lngua Portuguesa, especialmente na educao bsica, a necessidade de novas medidas para a melhora do ensino, uma vez que necessrio reconhecer a importncia de prticas inovadoras de ensino como forma de melhor-lo, especialmente no que se refere formao docente. Objetivos: O objetivo deste estudo mostrar de que maneira o subprojeto de Letras Portugus do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia Pibid, Desvendando os Segredos do Texto: a leitura e a produo textual na escola auxilia a formao dos acadmicos do curso de licenciatura em Letras Portugus. Metodologia: A pesquisa fez-se descritiva (documental), baseando-se no mtodo qualitativo-interpretativista e no estudo particular do caso aqui apresentado. Resultados e discusso:A aplicao do subprojeto propicia que os acadmicos participantes tenham contato, antes de conclurem o curso, com a docncia e com os fatores que a influenciam. Buscando solues inovadoras para as questes que permeiam o ambiente escolar, os acadmicos so incentivados pelo Pibid a aprofundar consideravelmente sua formao e se preparar para o exerccio da profisso. Consideraes finais: A partir do estudo realizado, chega-se concluso de que o Pibid tem cumpridoeu papel, uma vez que valoriza a docncia e auxilia os acadmicos participantes a se tornarem profissionais melhor preparados. Atravs da insero destes no meio escolar, possvel a interseo entre o que aprendido na Universidade e o que vivenciado no cotidiano escolar. Como resultado, os acadmicos compreendem o processo de ensino-aprendizagem de um modo mais dinmico, global e profundo.Bibliografia: O referencial terico baseia-se em Joo W. Geraldi (1984) e em Rodolfo Ilari (1997). Palavras-chave: Formao docente. Pibid. Universidade. Apoio: CAPES

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PN0325 O PARADOXO DO GATO DE SCHROEDINGER E A DECOERNCIA.


RAFAEL ANTNIO FEREEIRA GARCIA,MATEUS MARTINS VIEIRA,OLAVO COSME DA SILVA E-mail: rafael.afgarcia@yahoo.com.br Submissor: RAFAEL ANTNIO FEREEIRA GARCIA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O paradoxo do gato consiste em um experimento mental em que um gato colocado em uma caixa de metal juntamente com um dispositivo ligado a um material radioativo. Um contador Geiger indicar se ocorreu ou no o decaimento do material radioativo. Ocorrendo o decaimento ser liberado um veneno na caixa matando o gato aprisionado, caso no ocorra, o gato continuar vivo. Desta forma teremos um estado que correlaciona tomo decado com gato morto e tomo excitado com gato vivo. Este paradoxo consiste na correlao entre um elemento subatmico e um ser vivo complexo. A todo estado com esta caracterstica, chamamos de estado de gato de Schroedinger e fenmenos interessantes podem ser estudados em tal estado, tais como emaranhamento e coerncia de estados. Objetivos: O principal objetivo deste trabalho explicar o paradoxo do Gato de Schredinger, introduzir e discutir os fenmenos emaranhamento e coerncia de estados. Metodologia: Realizamos pesquisas bibliogrficas referentes ao paradoxo do Gato de Schroedinger, referentes ao emaranhamento e Coerncia de estados Qunticos. Apresentaremos uma proposta experimental para a produo de um estado de Gato de Schroedinger. Resultados e discusses: O emaranhamento quntico uma correlao sem equivalncia no mundo clssico, ou seja, uma caracterstica intrnseca de estados qunticos. Estado emaranhados apresentam comportamentos bem singulares, tais como, a possibilidade de reconstruo de estados distncia. Decoerncia o fenmeno em que estados emaranhados vo perdendo seu emaranhamento e se transformando em um estado clssico. A ptica Quntica um ramo da Fsica que utiliza luz emaranhada produzida por cristais para realizar experimentos dos diversos fenmenos qunticos da matria. Uma forma de se produzir estado de Gato de Schroedinger na ptica Quntica emaranhar a luz quntica produzida por cristais com um feixe laser. A Decoerncia observada ao se comparar este estado de Gato de Schroedinger com um estado clssico (luz produzida por uma lmpada). Consideraes Finais: O emaranhamento a caracterstica mais peculiar da Fsica Quntica. A ptica Quntica mostra-se uma ferramenta poderosa na realizao de testes envolvendo estados emaranhados, inclusive estados de Gato de Schroedinger. Apoio: PRPPG - UFVJM

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PN0326 AES DE EDUCAO COMO ESTRATGIAS PARA FORTALECIMENTO DA VIGILNCIA ENTOMOLGICA DA DOENA DE CHAGAS, COM PARTICIPAO COMUNITRIA, NO MUNICPIO DE DIAMANTINA, MINAS GERAIS.
JENNIFER DE FREITAS LOPES,BRBARA HANNAH CUNHA TEIXEIRA,MARIANA BRUCE,DIMAS RAMON MOTA QUEIROZ,JOAO VICTOR LEITE DIAS,LILIA GONALVES DIOTAIUTI,HERTON HELDER ROCHA PIRES E-mail: jenniferlopesity@gmail.com Submissor: JENNIFER DE FREITAS LOPES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A doena de Chagas foi descoberta pelo mdico e pesquisador Carlos Chagas no ano de 1909, sendo considerada atualmente uma importante endemia na Amrica Latina. As aes de combate aos triatomneos, vetores do Trypanosoma cruzi, agente etiolgico da doena, eram desempenhadas primariamente pelo governo federal. Atualmente, em um contexto de descentralizao dos servios de sade, os municpios passaram a ser os responsveis pelas aes de controle, inclusive as de cunho educativo. Natureza da ao: O trabalho apresentado um projeto de extenso que visa trabalhar junto a comunidades no municpio de Diamantina de forma integrada com a universidade e os servios de sade locais. Objetivos: O trabalho tem por objetivo estimular maior participao da populao na vigilncia entomolgica da doena de Chagas, lanando mo de materiais de cunho informativo, alm de mostras e exposies para as comunidades e escolas da regio. Pblico alvo: As aes realizadas pelo projeto destinam-se a adultos e crianas residentes em reas urbanas e rurais do municpio de Diamantina. Atividades realizadas: Foram distribudos populao materiais de carter informativo, 1100 calendrios contendo fotografias dos vetores, informaes sobre como prevenir o aparecimento do barbeiro e atitudes a serem tomadas caso o inseto seja encontrado. Alm disso, os indivduos receberam, atravs dos integrantes da equipe, informaes relativas ao inseto, oportunizando a populao sanar suas dvidas e curiosidades sobre a doena, seu modo de transmisso e outras informaes que os moradores julgassem interessantes. Impactos da ao: Espera-se que, com a contnua troca de informaes referentes doena e aos vetores, a comunidade atue junto vigilncia entomolgica por meio das notificaes de triatomneos, passando, tambm a se considerar agente responsvel por sua sade. Consideraes finais: As atividades educativas junto populao so importantes estratgias no processo de promoo da sade, possibilitando, atravs desta, o empoderamento da comunidade no que se refere ao controle de vetores e outros agravos sade. Apoio: PIBEX, FAPEMIG, JEQUI, PREFEITURA DE DIAMANTINA

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PN0327 EFEITO DO DFICIT NUTRICIONAL NO NDICE DE CLOROFILA TOTAL EM CLONES HBRIDOS DE EUCALYPTUS GRANDIS X EUCALYPTUS UROPHYLLA
ANA FLAVIA GUIMARAES PAOLINELLI,INA MARI DE ARAJO SILVA,MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,KAMILLA EMMANUELLE CARVALHO DE ALMEIDA,ENILSON DE BARROS Silva,JANANA FERNANDES GONALVES,ISRAEL MARINHO PEREIRA,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: ana.flaviagp@hotmail.com Submissor: ANA FLAVIA GUIMARAES PAOLINELLI rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O eucalipto desempenha papel de destaque na silvicultura brasileira. Apresenta rpido crescimento, alta capacidade produtiva e adaptabilidade a vrios ambientes, atendendo a diversos setores da produo industrial. Dado a este fato, estudos sobre crescimento deste gnero em condies de baixa fertilidade so importantes, pois visam utilizao adequada dos fertilizantes em funo das exigncias nutricionais de diferentes materiais genticos. A falta de alguns nutrientes pode ocasionar limitaes no metabolismo celular, afetar a produo de clorofila e, assim, prejudicar a fotossntese da planta. OBJETIVOS: Objetivou-se analisar o efeito da omisso de macronutrientes, B, Zn e Cu no ndice de clorofila total de clones hbridos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla (Eucalyptus urograndis). METODOLOGIA: Utilizaram-se mudas do clone 144 do hbrido Eucalyptus urograndis, com 90 dias. As mudas tiveram suas razes lavadas com gua deionizada. Em seguida, foram transferidas para vasos plsticos (1 L), contendo areia peneirada e lavada. Elas foram submetidas aos seguintes tratamentos: completo (adubado com todos os macro e micronutrientes), omisso individual dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Zn e Cu). Os nutrientes foram aplicados na forma de reagentes P.A. e misturados ao volume de substrato correspondente a cada tratamento. As plantas foram irrigadas diariamente, com gua deionizada, mantendo-se o substrato com 12% de umidade, por 60 dias. Utilizou-se o Delineamento Inteiramente Casualizado, com 10 tratamentos e quatro repeties cada. O ndice de clorofila total foi quantificado, na primeira folha totalmente expandida e em bom estado fitossanitria, com clorofilmetro ClorofiLOG. RESULTADOS E DISCUSSO: Pode-se inferir que o S foi o nutriente que mais afetou a sntese de clorofila, fato j verificado na literatura para outras espcies e explicado pelo fato deste nutriente participar ativamente na sntese da clorofila. No foram verificadas diferenas estatsticas entre os tratamento sem N e S, o que pode ser explicado devido seus metabolismos estarem associados. Os tratamentos com omisso de P e Cu apresentaram teores mais elevados de clorofila e estatisticamente iguais ao completo. No caso do P, algumas literaturas tm verificado uma colorao verde mais intensa em folhas com deficincia deste nutriente, o que pode estar associado ao aumento no teor de clorofila. J para o Cu, a manuteno de teores altos de clorofila pode ser explicada por uma provvel eficincia da planta no consumo desse nutriente ou ainda pela falta de relao funcional direta desse nutriente com a molcula de clorofila. Para teores de Mg no se observou variao em relao ao controle, todavia a literatura especializada indica que a ausncia desse nutriente acarreta menores teores de clorofila. CONSIDERAES FINAIS: Dos resultados obtidos pode-se concluir que o S foi o nutriente que mais afetou os teores de clorofila, em oposio ao P, Cu. Apoio: APOIO FINANCEIRO: FAPEMIG, CAPES, CNPQ E APERAM BIOENERGIA LTDA.

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PN0328 OCORRNCIA DE CUPINS (ISOPTERA) NA DIETA DE MONODEPLHIS DOMESTICA (DIDELPHIMORPHIA, DIDELPHIDAE)


KAMILA CRISTINA DE FREITAS,CRISTIANA APARECIDA PEREIRA SOUZA,MARCO AURLIO DA CUNHA MOREIRA PACHECO,LEONARDO GUIMARES LESSA,CONCEIO APARECIDA DOS SANTOS E-mail: kamilafreitas_kcf@hotmail.com Submissor: KAMILA CRISTINA DE FREITAS rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A maior parte dos didelfdeos Neotropicais apresenta uma dieta considerada como generalista consumindo artrpodes, frutos e vertebrados em diferentes propores. Monodelphis domestica (Wagner, 1842) um pequeno marsupial terrestre, de hbitos noturnos e com ampla distribuio pelo territrio brasileiro ocorrendo em reas de Cerrado sensu stricto e campos rupestres no bioma Cerrado. Sua dieta descrita como insetvora-onvora, mas, at o momento se desconhecem estudos especficos sobre a dieta da espcie. Objetivo: O objetvo principal deste estudo foi avaliar a dieta de Monodelphis domestica em uma rea de campo rupestre no Planalto Diamantina. Metodologia: Para a captura dos animais foram realizadas coletas mensais entre os meses de maio de 2012 a fevereiro de 2013. Foram instaladas 50 armadilhas de arame galvanizado dispostas em 05 transectos paralelos equidistantes 50 metros. Durante quatro noites consecutivas em cada ms as armadilhas foram vistoriadas e iscadas com laranja e pedaos de algodo embebidos em leo de fgado de bacalhau (emulso Scotch). Os indivduos capturados foram marcados com anilhas numeradas fixadas nas orelhas e soltos novamente no mesmo local de captura. As fezes coletadas foram acondicionadas em potes plsticos e mantidas sob refrigerao para a triagem em laboratrio onde todo o material foi lavado em gua destilada com o auxlio de uma peneira metlica com malha de 0,1 mm. A triagem dos itens alimentares encontradas nas fezes foi realizada com auxlio de microscpio estereoscpio, e os itens encontrados foram separados at a menor categoria taxonmica possvel. Resultados e discusso: No total foram analisadas 05amostras fecais pertencentes a 05 indivduos. Na anlise do material registrou-se a ocorrncia de Isoptera (62,5%) (gneros Nasutitermes (50%) e Velocitermes (37,5%). Foi tambm observada a ocorrncia de Himenptera (25%) e Coleptera (12,5%), assim como pequenos fragmentos no identificados de mandbulas, pernas, abdome e outras partes do exoesqueleto. Consideraes finais: Na rea de estudo a dieta de Monodelphis domestica exclusivamente insetvora, sendo registrados artrpodes (especialmente Isoptera) em 100% das amostras analisadas. A princpio a espcie poderia tambm ser considerada como oportunista consumindo Isoptera, Hymenoptera e Coleoptera, trs das ordens mais abundantes de artrpodes no bioma Cerrado, em grandes propores. Apoio:

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PN0329 ANLISE COMPARATIVA DO CUSTO OPERACIONAL DE MQUINAS DE COLHEITA FLORESTAL UTILIZANDO DUAS METODOLOGIAS
FILIPE GOMES DE LIMA,ANGELO MARCIO PINTO LEITE,ANA FLAVIA GUIMARAES PAOLINELLI E-mail: filipefloresta@gmail.com Submissor: FILIPE GOMES DE LIMA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A colheita florestal corresponde a uma cadeia produtiva constituda por cinco atividades parciais interdependentes (corte, extrao, carregamento, transporte principal e descarregamento da madeira), as quais englobam desde a derrubada das rvores at a colocao da matria prima no local de utilizao. Na execuo de cada fase da colheita so utilizados mquinas e equipamentos diversos, sendo esta atividade a etapa de produo da madeira de maior custo. Neste sentido, o clculo do custo operacional (CO) de uma mquina de colheita, que correspondente ao somatrio de todos os custos resultantes de sua aquisio e operao, constitui uma etapa de fundamental importncia. Existem vrios mtodos de clculo dos CO de mquinas que diferem uns dos outros quanto aos itens constituintes e maneira de classific-los. Assim, nenhuma metodologia existente melhor que a outra, constituindo o CO fonte gerencial importante para a tomada de decises, a fim das empresas alcanarem as metas de produo e, consequentemente, lucros esperados. Objetivo: Calcular e analisar o CO de duas mquinas utilizadas no corte florestal semimecanizado e mecanizado, por intermdio de duas metodologias distintas. Metodologia: A motosserra e o feller-buncher foram as duas mquinas selecionadas para se determinar o CO. Os dados referentes a custos e coeficientes tcnicos inerentes s referidas mquinas foram obtidos na literatura e perante aos fabricantes destas. O clculo do valor correspondente a cada item do CO das duas mquinas foi realizado por meio dos mtodos FAO/ECE/KWF e TECMA, sendo estes expressos geralmente em hora efetiva de trabalho (he). Resultados e Discusso: Verificou-se que para as duas mquinas avaliadas o valor do custo operacional total foi diferente, em funo de cada metodologia utilizada. Assim, para a motosserra encontrou-se os CO de RS44,51/he e R$36,39/he (18,3% menor), mtodos FAO/ECE/KWF e TECMA, respectivamente. Para o feller-buncher encontrou-se os valores de RS194,29/he e R$172,43/he (11,3% menor), utilizando tambm os mtodos FAO/ECE/KWF e TECMA, respectivamente. Para ambas as metodologias utilizadas o CO do feller-buncher foi muito acima da motosserra, devido ao seu maior custo de aquisio, consumo de combustveis/lubrificantes, manuteno e peas, entre outros fatores. Entretanto, a produtividade do Feller chega a ser at dez vezes a mais. Para a motosserra, o item que mais contribuiu com o CO total foi mo de obra (58,79%, mtodo FAO/ECE/KWF) e, para o feller-buncher, este mesmo fator contribuiu com apenas 9,4%. Consideraes Finais: A determinao/conhecimento dos CO etapa fundamental, tanto para planejamento e controle de uso de mquinas de colheita florestal, quanto para comparao de alternativas de investimento, auxiliando os gerentes na tomada de deciso. Algumas empresas florestais preferem calcular o CO por metro cbico de madeira produzida, bastando assim, determinar a produo de cada mquina por hora efetiva de trabalho. Apoio: CTFLOR/DEF/UFVJM

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PN0330 APLICAO DE OFICINAS NA PRTICA PEDAGGICA


GABRIELLA ALVES SILVEIRA,KELY CRISTINE ROCHA,LEILA SUZANA MATOS OLIVEIRA,LUCLIA BATISTA SOARES SILVA,MARIA CLARISSA ARAJO FONSECA,NAYARA BRAGA SANTOS,SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA E-mail: gaby_rpm@hotmail.com Submissor: GABRIELLA ALVES SILVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: as oficinas tem se tornado um recurso importante na construo do conhecimento dos acadmicos nos cursos de licenciatura em processo de formao e tambm nas escolas com os alunos em sala de aula. Desta forma, este trabalho resultado de uma oficina realizada pelos acadmicos do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES campus Janaba, na qual aborda contedos da geografia com nfase em mapeamentos e noes espaciais topolgicas. Objetivo: instruir a prtica docente aos acadmicos do 5 perodo de Pedagogia, na condio de futuros professores, contribuir assim, para seu amadurecimento profissional, orientar quanto a sua prtica pedaggica no sentindo de atender as necessidades de alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem. Partindo deste pressuposto foi apresentado para os acadmicos do 5 perodo o processo de como trabalhar com crianas de 4 a 5 anos de idade da Educao Infantil, com a temtica: o espao na escola, abordando o mapeamento e as noes espaciais topolgicas: dentro/fora, vizinhos e a fronteira (muro). Tendo como objetivos especficos conhecer e identificar o espao fsico da escola; desenvolver a capacidade de seguir instrues; construir noes espaciais; desenvolver o raciocnio, no intuito de que ao final da oficina, seja alcanado o objetivo geral, que identificar as relaes espaciais e construir noes espaciais a partir de brincadeiras, de forma, que as crianas possam absorver o conhecimento para aprimorar suas aprendizagens no processo de ensino da geografia. Metodologia: o caminho metodolgico utilizado partiu da reviso bibliogrfica e documental. Resultados e discusso: durante a realizao da oficina notou-se interesse e participao satisfatria dos acadmicos do 5 perodo com relao abordagem do contedo utilizado, e aps a mesma pode se verificar a construo e ampliao de novas habilidades e aprimoramentos dos conhecimentos em relao aos contedos em estudo e as prticas acadmicas. Consideraes finais: Portanto, necessrio que o futuro professor trabalhe mapeamentos e noes espaciais topolgicas de forma, reflexiva levando o aluno a compreender e a construir a noo e extenso do espao, em nvel de sua concepo e representao. Bibliografia: Disponvel em:<http://colorindodesenhos.wordpress.com>. Acesso em: Nov.2012. Disponvel em:<http://portaldoprofessor.mec.gov.br>. Acesso em: Nov.2012. TEZANI, T. C. R., O jogo e os processos de aprendizagem e desenvolvimento: aspectos cognitivos e afetivos. (artigo publicado). 2004. Disponvel em: http://www.psicopedagogiaonline.com.br Acesso em: nov. 2012. Apoio:

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PN0331 SELEO DE ISOLADOS DE PISOLITHUS SP.EM VIVEIRO COMERCIAL DE MUDAS CLONAIS DE EUCALIPTO
CLERISTON SOUZA SILVA ,ARLEY JOSE FONSECA,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,DANIELLE CRISTINA FONSECA SANTOS,LIDIA ALVES ANTUNES,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,MRCIO JOS ROSSI,Mayara Cristina Silva Fernandes E-mail: cleristonfloresta@gmail.com Submissor: CLERISTON SOUZA SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As ectomicorrizas beneficiam as plantas, principalmente quando estas crescem em solos de baixa fertilidade, pois aumentam da absoro de nutrientes e de gua, contribuindo para crescimento das plantas. Objetivo: Selecionar isolados de Pisolithus sp. que promovam o crescimento das mudas clonais de eucalipto. Material e Mtodos: Odelineamentoutilizadofoiinteiramentecasualizado,emesquemafatorial2x17,sendo:osclonesdeeucal iptoGG100,hbridodeEucalyptusurophylla,eoGG680,hbridodocruzamentodeE.urophyllacomEucalyp tusgrandisinoculadoscom15isoladosdePisolithussp.,crescidosemsubstratocomreduodaadubaod efosfatada,eoscontrolesnoinoculadoscom(Controle)esem(Comercial)reduodaadubaofosfatada dosubstratodeproduodasmudas, comcincorepeties. Aparcelaexperimental foi compostadeseismudas.Tubetesde55cm3foramcheiosparcialmentecomumamistura3:1(v:v)devermic ulitamdiae fibradecoco,deixandose3cmincompletos,ondeforamadicionados3discosde5mmdedimetroretiradosdabordadascolniasd osisoladosfngicos.Ostubetesforamentocheioscomomesmosubstratoe,emseguidaforamcolocadasa sminiestacas.Aps20e30diasdoplantiodasminiestacas,foramrealizadasinoculaesdereforodosisola dosdefungosectomicorrzicoscom5mLdeumasuspensodemicliocrescidoemmeiolquido,lavadoetrit urado.Asmudasreceberamirrigaosemprequenecessrioefertirrigaosemanalapartirdo31diaaps oestaqueamento. Aos122dias,asmudasforamcortadasrenteaotubete,separando a parteareadasrazes. Amassasecadapartearea(MSPA),massasecatotal(MST)e a razomassasecadasrazes/massasecadapartearea(R/PA)foraminfluenciadospelosefeitosprincipaisd eisoladosecloneseaMSRfoiinfluenciadaapenaspelosclones. Resultados e discusso: A inoculaodeisoladosdePisolithussp.nopromoveumaiorMSPAeMSRdasmudasdosdoisclonesem relao as do Controle e as do Comercial.Sendo que a inoculao de alguns isolados at mesmo reduziu a MSPA e outros como osD3, D5, D15, D16, D17, D87, D118 e UFVJM03 proporcionaram MSPA igual as do Controle e as do Comercial independente do clone. No entanto,oD15aumentouaMST das mudas em12,1%emrelaoaoControlee26,4%emrelaoaoComerciale oD17em7,9%emrelaoaoControlee21,7%emrelaoaoComercial. A reduo da adubao fosfatada do substrato de produo das mudas (Controle) reduziu a R/PA em relao s do Comercial, sendo que nas mudas inoculadas com D3, D5, D15, D16, D58, D87, D184 e UFVJM as R/PA foram menores, iguais as do Controle, e nas mudas inoculadas com D17,D20,D26,D95,D117,D118eUFVJM04 as R/PA foram maiores, iguais asdoComercial. Consideraes finais: O isolado de Pisolithus sp. D17 e D15 so os mais promissores para promover o crescimento de mudas clonais em viveiro comercial. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ, GERDAU E UFVJM

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PN0332 VIDEOAULA: O RE-CONHECER DO MUNDO NA SALA DE AULA.


JOYCE CAROLINE OLIVEIRA DA SILVA,JSSICA POLIANA DIAS RAMOS E-mail: joycecaroline_sol@yahoo.com.br Submissor: JOYCE CAROLINE OLIVEIRA DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A dinamicidade da Geografia est cada vez mais presente na sala de aula, necessrio inovar para despertar o interesse. Segundo Gomes (2007,p.8) o vdeo explora tambm e, basicamente, o ver, o visualisar, o ter diante de ns as situaes, as pessoas, os cenrios, as cores, as relaes espaciais( prximo-distante, alto-baixo, direita e esquerda, grande-pequeno, equilbriodesequilibrio). Este resumo explicita a videoaula como um recurso que permite ao aluno reconhecer o mundo em que vive, da sua realidade realidade no momento longe do seu alcance. Na perspectiva de Santos e Kloss( 2010,p.6), o vdeo como recurso no processo ensino-aprendizagem da Geografia, abre "portas" para um mundo novo, que parece ser intocvel ao aluno. Assim nas palavras dos mesmos: " O vdeo didtico s vem a somar melhorias, pois atravs dele podem-se conhecer outras lnguas,outras culturas, outros povos,sendo um meio de aprender de uma maneira que pode se tornar prazerosa, s pelo fato de ser diferente do que se realizam todos os dias, en todas as aulas." ( SANTOS e KLOSS, 2010, p.6). Objetivos: O objetivo deste trabalho eevidenciar a relevncia da utilizao deste recurso como instrumento de sensibilizao e entendimento dos contedos.Metodologia: Como metodologia para a confeco deste, utlizamos de pesquisas bibliogrficas, de observaes feitas no Estgio Curricular Supervisionado na Escola Estadual Argelce Carvalho Santos da Mota conjuntamente na instituio de ensino Escola Muncipal Dona Cndida Mendes Alvres, observao possiblitada pela participao no Programa Insticucional de Bolsas de Iniciao Docncia ( PIBID), Subprojeto: Geografia. Foram aplicados questionrios para se conhecer a viso dos alunos e professor sobre a videoaula. 50 questionrios na Escola Argelce Mota para duas turmas, 8 e 9 ano, e para o professor de Geografia das respecitivas turmas. Resultados e Discusses: Dos questionrios aplicados 94% responderam que as aulas ficam mais interessantes com o recurso videoaula. Isto perceptvel tambm para o professor regente, que tambm concordou que os discentes se iteressam mais pelo contedo, quando este, explanado atravs do vdeo.Os resultados obtidos comprovam a impotncia significativa e positiva da diferenciao das aulas para os alunos. Consideraes finais: Basicamente, a videoaula representa o conhecer de um novo mundo, e o reconhecer da sua prpria realidade, permitindo assim, que a partir de imagens/sons, o aluno consiga comparar- diferenciar-e associar o contedo. Bibliografia: KLOSS, sheila e SANTOS, Paulo Ricardo. A criana e a mdia: a importncia do uso do vdeo nas escolas de Joaaba- SC. Unoesc& Cincia- ACHS, Joaaba, v.1, n.2, p.103-110, jul/dez. 2010. GOMES , Luiz Fernando. Vdeos Didticos: Uma Proposta de Critrios para Anlise. Disponvel em: www.uniceste.br/travessias. Acesso em: 17 de Outubro de 2012. Apoio: CAPES, PIBID, GOVERNO FEDERAL, UNIMONTES

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PN0333 AVALIAO DAS CONDIES TRMICAS AMBIENTAIS INTERNAS DO LABORATRIO DE NUTRIO DE MONOGSTRICOS DA UFVJM NA CRIAO DE CODORNAS
GABRIEL MACHADO DALLAGO,MARIA CLARA DE CARVALHO GUIMARES,BRBARA MARIA DA CRUZ BENTO,ETELVINA FREITAS DIAS E-mail: gabrieldallago@gmail.com Submissor: GABRIEL MACHADO DALLAGO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A coturnicultura a arte de criar, melhorar e fomentar a produo de codornas sendo os principais produtos a carne e os ovos, que apresentam alta qualidade e so cada vez mais apreciados. As codornas so aves extremamente exigentes quanto aos limites das variveis climticas. Fora das condies adequadas de bem estar, as aves respondem com alteraes fisiolgicas que determinam baixo desempenho zootcnico. Objetivos: Objetivou-se com esse trabalho avaliar o comportamento da temperatura do ar (TA) e umidade relativa do ar (UR) e comparar com os valores preconizados pela literatura como ideal para codornas. Metodologia: O experimento foi realizado no Laboratrio de Nutrio de Monogstricos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, no perodo de 12/07 a 12/08 de 2012. Foram utilizadas 840 codornas da raa coturnix coturnix mantidas em gaiolas com 4 diferentes densidades: 15, 20, 25 e 30 animais/gaiola, apresentando uma rea de 240, 180, 144 e 120 cm2/ave respectivamente. At o 21 dia de vida, as aves foram aquecidas por meio de lmpadas incandescentes. A alimentao e o consumo de gua foram ad libitum durante todo o experimento. A coleta de dados foi feita a partir de datalogger termo-higrmetro da marca Homis Modelo 1303 e as variveis climticas foram avaliadas levando em considerao os valores mdios da TA e UR das horas do dia de acordo com as semanas de vida das aves, sendo que a partir da quarta semana os valores indicados pela literatura so iguais para as idades subsequentes. Resultados e Discusso: As codornas, por possurem grande rea corporal em relao ao peso, na fase de crescimento, so dependentes de ambiente termo-higromtrico ideal (1 semana de idade, 38C e 65% de UR; 2 semana de idade 32C e 60% de UR; 3 semana de idade 27C e 60% de UR; a partir da 4 semana de idade 21C a 25C e 60% de UR). Observaram-se durante o perodo experimental, os valores mdios de 31,3C, 28,5C, 22,5C, 19,2C de TA respectivamente para a primeira, segunda, terceira e quarta semana do perodo avaliado e estiveram 100% do tempo abaixo do ideal. As mdias da UR na primeira e segunda semana de criao foram 54,6% e 53,6%, respectivamente, e permaneceram 100% do tempo abaixo do recomendado. J na terceira semana, o valor mdio da UR foi 66,1% e ficaram 70,8% do tempo acima do valor preconizado. Na ltima semana avaliada, a UR teve valor mdio 65,8% e estive 83,3% do tempo acima do ideal. Consideraes finais: A partir dos resultados encontrados, pode se concluir que as mdias de temperatura e umidade relativa do ar ficaram todo o tempo fora do ideal, o que indica que o laboratrio merece ateno para futuras melhorias no sistema de acondicionamento trmico artificial, com um sistema de aquecimento eficiente na fase inicial e uso de ventiladores para controle da umidade relativa do ar, com o intuito de melhorar o ambiente no qual as aves so criadas. Apoio:

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PN0334 CONTAMINAO DO SOLO E DOS LENIS FRETICOS POR CHORUME NO ATERRO CONTROLADO DE TEFILO OTONI
TALITA NEINEUS SIQUEIRA REGIS,THAYNNE SOUZA CARVALHO,MIELLY MARIANE ARAJO DA SILVA,JSSICA PEREIRA DE OLIVEIRA,ANTONIO JORGE DE LIMA GOMES E-mail: talitaregis1@gmail.com Submissor: TALITA NEINEUS SIQUEIRA REGIS rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Segundo Coelho et al. (2002) O problema, caracterizado pelo projeto inadequado dos aterros e consequente contaminao de meio ambiente, se agrava dia a dia, com uma ao em cadeia que compromete a terra, o ar, a gua dos rios e muitas vezes, a prpria sade da populao. Os prejuzos mais graves ocorrem em funo da contaminao do solo e dos lenis freticos pelos lquidos percolados (chorume). Tem-se no municpio de Tefilo Otoni, no Estado de Minas Gerais um aterro controlado que apresenta problemas ambientais e gerenciais, incluindo a inexistncia de um sistema adequado para a coleta e o tratamento de chorume. Este estudo relevante por acreditar-se que uma cidade do porte de Tefilo Otoni necessite de uma infraestrutura adequada para o gerenciamento dos prprios resduos, sendo a mesma capaz de cumprir as normas de segurana exigidas. Objetivos: Tem-se como objetivo deste trabalho salientar a importncia da implementao de um sistema eficiente de coleta e tratamento de chorume, de acordo com as normas tcnicas e de segurana existentes, que possibilite a minimizao da contaminao do solo e dos lenis freticos. Metodologia: Na decomposio bioqumica dos resduos slidos ocorre a formao de chorume, uma soluo aquosa com altas concentraes de compostos orgnicos e inorgnicos. Esse composto, devido s suas caractersticas fsico-qumicas, favorece a contaminao das guas subterrneas e do solo a partir da percolao do mesmo. A conteno do chorume, aps sua gerao no stio de deposio feita atravs de camadas de argilas e geomembranas associadas a um sistema de drenagem, existindo tambm a possibilidade de tratamento para o mesmo. Para a realizao deste trabalho foi feita uma reviso bibliogrfica e trs visitas tcnicas ao aterro controlado da cidade de Tefilo Otoni. Resultados e discusso: As visitas ao aterro possibilitaram identificar alguns fatores que demonstram a evidncia de contaminao por percolados no local, devido falta de qualquer tipo de coleta e tratamento de chorume. Foi observada a presena de vrios nveis de recobrimento, o que indica uma idade de deposio avanada e uma significativa quantidade de resduo aterrado. Em funo disso, infere-se que no local h uma larga e antiga produo de chorume. Outra observao pertinente a presena de dois lagos visveis de chorume, um em cada lado do terreno, nas calhas mais baixas do mesmo. Essas observaes demonstram que o chorume formado encontra-se livre para contaminar o local. Consideraes Finais: A necessidade de um sistema gerencial de resduos adequado, que permita a minimizao dos riscos de contaminao uma realidade que perpassa tanto pela administrao pblica quanto pela conscientizao social. A atual situao de contaminao por chorume no aterro de Tefilo Otoni, constatada pelas visitas tcnicas, faz com que o problema seja prioridade no estabelecimento de um programa adequado para o gerenciamento dos resduos. Apoio:

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PN0335 O PROJETO DE ESCAVAO DO QUINTAL DA CASA DA CHICA, O ESTUDO DAS FAIANAS FINAS
ILZIANE CARMEM MARTINS E-mail: ilzianedtna@hotmail.com Submissor: ILZIANE CARMEM MARTINS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Este trabalho visa apresentar os resultados preliminares das anlises das faianas finas provenientes do projeto de escavao do quintal da Casa da Chica da Silva, iniciado em setembro de 2011 por iniciativa do Instituto do Patrimnio Artstico e Nacional de Minas Gerais (IPHAN-MG), em parceria com o Laboratrio de Arqueologia Estudo da Paisagem/UFVJM. Durante o perodo de escavao foram evidenciados cerca de doze mil fragmentos, dentre: metais, cermicas cotidiana, fragmentos de cachimbo, ossos, vidros, materiais construtivos e faianas dos sculos XVIII e XIX. O material recolhido na escavao passou pelo processo de triagem e atualmente encontrase em fase de tombamento. OBJETIVO: O objetivo desta comunicao apresentar os resultados preliminares da pesquisa de IC que tem buscado compreender, por meio das anlises da cultura material, aqui representada pelas faianas, o modo de vida do grupo social que adquiriu, utilizou, descartou e em algumas vezes reutilizou esses artigos domsticos encontrados na escavao. METODOLOGIA: A metodologia para o estudo das faianas consiste inicialmente no levantamento bibliogrfico: relato dos antigos moradores da regio e referenciais tericos em histria e arqueologia; evidenciao arqueolgica do material na escavao, anlises laboratoriais, formulando uma classificao em fichas tipolgicas especficas, identificando a tcnica decorativa, o tipo de esmalte e estilos de cada fabricante. RESULTADOS E DISCUSSES: Os resultados so preliminares, mas j foi possvel observar na pesquisa quase todos os padres de faianas finas existentes na literatura, muitos vestgios ligados ao ritual do ch, narrado pelos viajantes e os dados apontam para o status das famlias que ocupou o solar nos sculos XVIII e XIX. Considerando o contexto em que foram evidenciadas as faianas finas, o estudo dessa cultura material carregada de significados pode fornecer dados importantes para a compreenso do modo de vida e relaes sociais do antigo Tijuco, e tambm para a confirmao de os documentos histricos disponveis. RESULTADOS ESPERADOS: Dessa forma, por meio desses estudos, pretende-se inferir como era o cotidiano de uma casa de uma famlia abastada daquele perodo e quais eram as principais influncias europeias sobre comportamento da sociedade diamantinense nesse perodo. Apoio: FAPEMIG E LAABORATRIO DE ARQUEOLOGIA E ESTUDO DA PAISAGEM/LAEP/NUGEO/UFVJM

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PN0336 ISOLAMENTO DE FUNGOS CAUSADORES DE TOMBAMENTO A PARTIR DE SUBSTRATO AVALIADO NO LABORATRIO DE FITOPATOLOGIA/DAG/UFVJM
HIGOR DE CASTRO MONTEIRO,Ivani Teixeira Oliveira E-mail: higordecastro@yahoo.com.br Submissor: HIGOR DE CASTRO MONTEIRO rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOSSANIDADE Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Tombamento ou Damping off uma doena causadora de danos em plntulas, ocorrendo durante a pr ou ps-emergncia.O patgeno causador do tombamento ataca tecidos da semente ou estruturas geradas pela germinao, sendo sua principal fonte de inculo, o substrato de germinao. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi detectar patgenos fngicos em um substrato de germinao com histrico de problemas para produo de mudas. Metodologia: O trabalho foi feito no Laboratrio de Fitopatologia/DAG/UFVJM. Foi utilizado o mtodo de isca para o isolamento dos fungos (Alfenas et al., 2007). As iscas utilizadas foram: ptalas de rosa, fragmentos de folhas de mamoneira, discos de cenoura e fragmentos de batata.Antes de serem depositadas no substrato, as iscas foram fervidas em microondas por 60 segundos. Aps cinco dias da deposio das iscas sobre o substrato foram retirados fragmentos de miclio que cresceram sobre os matrias e colocadas para crescimento em placas de petri em meio BDA adicionado de cloranfenicol 200 g/mL. Aps sete dias de crescimento foram feitas repicagens para novas placas para cultivo dos fungos em cultura pura. A identificao dos fungos foi feita a partir de sua morfologia utilizando a chave taxonmica de Carmichael et al. (1980). Resultados e Discusso: Foi obtido xito no isolamento a partir das iscas de ptalas de rosa e discos de cenoura, de onde foram isoladas colnias de Fusarium sp., e fragmentos de folhas de mamoneira, de onde foram isoladas colnias de Rhizoctonia sp. O resultado obtido est dentro do esperado, uma vez que os fungos isolados so fungos de solo comumente causadores de tombamento (Bedendo, 2011), apesar de diferir do relatado por Alfenas et al. (2007), que correlacionou as iscas de ptalas com Botrytis cinerea, folhas de mamoneira com Cylindrocladium spp.e discos de cenoura com Cerastocystis fimbriata. O resultado obtido com as iscas depende da capacidade de competio saproftica do patgeno (Alfenas et al., 2007) e de sua presena no subtrato avaliado. Outros fungos poderiam estar presentes no substrato mas no teriam sido recuperados. Concluso: Foram detectados os fungos Rhizoctonia sp. e Fusarium sp. no substrato analisado. Bibliografia: -Alfenas, AC; Ferreira, FA; Mafia RG; Gonalves RC. Isolamento de fungos patognicos. In: Alfenas, AC; Mafia RG (Eds.) Mtodos em Fitopatologia. Viosa. UFV. 2007. p.53-90. -Bedendo, IP. Damping off. In: Amorin, L; Rezende, JAM; Bergamin Filho, A (Eds.) Manual de Fitopatologia volume I. So Paulo. Ceres. 2011. p.435-441. Carmichael, JW; Kendrick, WB; Conners, IL; Sigler, L. Genera of Hyphomycetes. Edmonton. University of Alberta Press. 1980. Apoio:

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PN0337 ECONOMIA SOLIDRIA E O FOMENTO ORGANIZAO DE UM EMPREENDIMENTO COLETIVO PARA COMERCIALIZAO DE COCO NO MUNICPIO DE TEFILO OTONI/MG
LETCIA PIRES SANTOS,OSCAR NETO DE ALMEIDA BISPO,MARIANA MENDES MURTA E-mail: leticiapires2006@hotmail.com Submissor: LETCIA PIRES SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A regio do Vale do Mucuri/MG caracterizada pela presena de diversos grupos produtivos populares ligados Economia Solidria. Dentre estes grupos h aquele que atua na comercializao de cocos no municpio de Tefilo Otoni/MG. Utilizando-se da formao coletiva do trabalho auto-gestionrio no que tange Economia Solidria, este grupo busca ganhar cada vez mais espao enquanto promotor do desenvolvimento local. No se trata, porm, de uma relao automtica, uma vez que depende estritamente da ao e participao dos sujeitos sociais e da capacidade das dinmicas de gesto local. Natureza da ao: projeto. Objetivos: promover o assessoramento de um grupo produtivo popular de comercializao de cocos, localizado no municpio de Tefilo Otoni/MG. Especificamente, objetivou-se: i) identificar demandas e potencialidades do empreendimento; ii) realizar capacitaes voltadas ao associativismo; e, iii) promover a estruturao e desenvolvimento social, econmico e educacional do grupo. Pblico alvo: vendedores de coco situados no municpio de Tefilo Otoni/MG. Atividades realizadas: utilizando-se das tcnicas de observao participante e grupo focal, foram realizadas as seguintes atividades: i) encontros para o processo de sensibilizao e diagnostico do grupo em formao; ii) realizao de capacitaes e reunies voltadas ao esclarecimento de questes relacionadas ao processo de associativismo; iii) promoo da conscientizao sobre o destino dos resduos gerados a partir da comercializao do coco; iv) visita tcnica a um empreendimento de reaproveitamento de resduos slidos do coco; e, v) assessoria no processo de legalizao do empreendimento produtivo solidrio. Impactos da ao: no que tange ao recebimento/aproveitamento de informaes pelos envolvidos, tem-se: i) percepo crtica dos associados no que tange vivncia em grupo; ii) percepo sobre a necessidade e importncia do grupo realizar de forma coletiva as atividades de comercializao dos cocos; iii) percepo do conhecimento didtico e pedaggico sobre atuao e sobrevivncia de entidades envolvidas no terceiro setor; iv) criao de perspectivas para melhor aproveitamento dos resduos slidos gerados pela comercializao do coco; v) aprendizado sobre a qualidade higinica dos produtos comercializados pelos envolvidos no empreendimento produtivo; e, vi) fortalecimento das aes de legalizao e reconhecimento do grupo pelos entes pblicos que fomentam atividades relacionadas Economia Solidria. Consideraes finais: o interesse dos grupos produtivos da Economia Solidria em se organizarem, em associaes/cooperativas populares, sugere a necessidade de apoio para a organizao de seus empreendimentos coletivos, assim como para a sustentabilidade dos mesmos. Portanto, o projeto contribuiu para o acompanhamento do empreendimento podendo-se identificar as dificuldades enfrentadas pelos membros associados, assim como limitaes para consecuo dos resultados pretendidos. Apoio: Incubadora Tecnolgica de Cooperativas Populares do Vale do Mucuri/MG e PROEXT/MEC

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PN0338 OFICINAS DO JOGO: INTERVENES PEDAGGICAS NA EDUCAO INFANTIL


ANE CAROLINE RAMOS DE JESUS,Cleonice Proena Mendes Cruz,RODRIGO GONALVES DA SILVA E-mail: kharolramos@yahoo.com.br Submissor: ANE CAROLINE RAMOS DE JESUS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional afirma que a educao infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criana at cinco anos de idade, em seus aspectos fsico, psicolgico, intelectual e social, complementando a ao da famlia e da comunidade (Lei 9394/96). O Programa Institucional de Bolsa a Iniciao Docncia - PIBID Oficinas do Jogo da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES realiza intervenes pedaggicas numa perspectiva de atuar na melhoria da formao dos licenciados em Educao Fsica e na promoo do ensino dos contedos propostos para o nvel infantil e fundamental da educao bsica. As Oficinas do Jogo so prticas pedaggicas na qual as crianas, jogando, aprendem as bases do conhecimento (pensamento, motricidade, sociabilidade, moralidade, afetividade, etc.) (FREIRE, 2008). Objetivo: Compreender as intervenes pedaggicas utilizadas pelo PIBID Oficinas do Jogo em uma escola de ensino infantil na cidade de Montes Claros - MG. Metodologia: O estudo caracterizado como descritivo, qualitativo e longitudinal. A amostra foi composta por 13 indivduos de ambos os sexos, sendo 10 acadmicos do curso de licenciatura em educao fsica, 2 supervisores (pedagogo e professor de educao fsica) e um coordenador, sendo estes vinculados a UNIMONTES. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado observao, anlise documental e reviso bibliogrfica. Resultados e discusso: As intervenes pedaggicas aplicadas possibilitaram ao grupo experienciar uma variedade de materiais e metodologias de trabalho, alm de colaborar para a formao profissional dos acadmicos envolvidos. As produes da equipe resultaram em atas, relatrios, planos de ensino, projetos de pesquisa, artigos, projetos de interveno e blog. As prticas pedaggicas adotadas foram: jogos, brincadeiras, gincanas, teatro, reconto, msica, dana e desenho, todas subsidiadas pelos materiais das oficinas do jogo. Essas aes colaboraram ainda, para o desenvolvimento das crianas, em seus aspectos psicomotor, social e educacional. Consideraes finais: Consideraes finais: Pode-se perceber que as intervenes pedaggicas utilizadas pelo PIBID Oficinas do Jogo no ensino infantil possibilitaram o aprendizado das habilidades psicomotoras das crianas, contriburam significativamente na expresso corporal, no raciocnio lgico e na socializao, possibilitando uma vivncia corporal expressiva. Logo, os acadmicos e professores, compreenderam que o PIBID Oficinas do Jogo um campo de estudo intimamente ligado entre a teoria e prtica pedaggica. Bibliografia: FREIRE, Joo Batista. GODA, Ciro. Fabrincando: as oficinas do jogo como proposta educacional nas sries iniciais do ensino fundamental. Movimento, Porto Alegre, v. 14, n. 01, p. 111-134, janeiro/abril de 2008. LDBN9394/96, art. 29. Apoio: PIBID, UNIMONTES, CAPES

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PN0339 DANAS CIRCULARES: UMA PROPOSTA EDUCACIONAL E TERAPUTICA


FERNANDA ADO SANTOS E-mail: fnanda_santos@yahoo.com.br Submissor: FERNANDA ADO SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Este trabalho relata a proposta de aplicao das Danas Circulares para os alunos da Escola Estadual Prof. Ayres da Matta Machado. As Danas Circulares Sagradas acontecem normalmente em roda, com passos e estruturas simples e com o objetivo de incluir a todos. Este movimento comeou com a iniciativa do bailarino alemo Bernard Wosien que buscava uma dana de todos e para todos. A roda induz cooperao, e pode ser considerada como um instrumento pedaggico de transmisso de valores alm do desenvolvimento de habilidades motoras, considerada para o grupo de alunos com deficincias/necessidades especiais um possvel resultado teraputico. Natureza da ao e pblico alvo: Este projeto se caracteriza como uma atividade de extenso, atendendo a alunos com necessidades especiais da Escola Especial Ayres da Matta Machado. Objetivos: Propiciar aos alunos atravs da dana o desenvolvimento e melhoria dos aspectos motores, sociais, psicolgicos. Aprimorar as capacidades motoras e perceptivas como: lateralidade, conscincia corporal, equilbrio, coordenao, alm de favorecer atitudes cooperativas e de valores morais. Favorecer aos alunos de graduao o desenvolvimento de estratgias para o trabalho com alunos com necessidades especiais e ampliar o conhecimento sobre o repertrio das Danas Circulares. Atividades realizadas: So realizados dois encontros semanais (um no perodo da manh e outro tarde) com durao de 45 minutos para aplicao das Danas Circulares para um grupo aproximado de 40 alunos. Inicialmente foram realizadas atividades que influenciam a criatividade, a percepo rtmica e a disposio em roda. Iniciamos as coreografias desmembrando os movimentos, ensinando-os a partir dos mais fceis aos mais complexos. Inicialmente sem o auxlio de msica e, logo depois, tentando exercitar a coreografia por completo, porm, de uma forma lenta e gradual, focalizando no aprendizado e bem estar dos alunos ao participarem das rodas. Impactos da ao: Notou-se inicialmente uma dificuldade dos alunos em relao ao ritmo, percepo espacial, cuja disposio feita em roda e em explorar sua criatividade, o que foi diminuindo aps o entrosamento aluno/professor, e percebeu-se a importncia da presena de atividades que estimulam os alunos a criarem. Atravs da observao possvel perceber a evoluo de modo gradual de cada aluno. A Direo da escola tem afirmado os efeitos positivos da proposta para os alunos da instituio. Consideraes finais: De forma geral podemos verificar que a roda tem induzido cooperao; as danas circulares tm se mostrado um grande aliado para trabalhar no contexto educacional os valores humanos, as noes de aspectos espaciais, melhoria no aspecto motor, sensorial e intelectual. Apoio: DEPTO DE EDUCAO FSICA / PIBEX

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PN0340 PRO-PET-SADE UFVJM: DETERMINANTES SOCIAIS EM SADE - LEVANTAMENTO DOS DADOS DE MORBIMORTALIDADE DE QUATRO MUNICPIOS DE MINAS GERAIS, EM 2010.
MARINA PIOLLI DE OLIVEIRA PRADO,LUCIANA ROBERTA DOS MAGALHES E SILVA,ROSEANE AMADO DA MATTA ,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: marina.piolli1@gmail.com Submissor: MARINA PIOLLI DE OLIVEIRA PRADO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Determinantes Sociais em Sade (DSS) so os fatores sociais, econmicos, culturais, tnico-raciais, psicolgicos e comportamentais que influenciam a ocorrncia de problemas de sade e seus fatores de risco na populao. Os DSS das Doenas Crnicas No Transmissveis (DCNT) so as desigualdades sociais, as diferenas no acesso aos bens e aos servios, a baixa escolaridade, as desigualdades no acesso informao, alm dos fatores de risco modificveis (tabagismo, consumo de bebida alcolica, inatividade fsica e alimentao inadequada). Objetivo: Levantar dados acerca de alguns DSS dos municpios mineiros Veredinha, So Gonalo do Rio Preto, Santo Antnio do Itamb e Leme do Prado, integrantes do Consrcio Intermunicipal de Sade do Alto do Jequitinhonha (CISAJE). Metodologia: Escolha aleatria de quatros municpios integrantes do CISAJE. Banco de dados utilizado para pesquisa foi o site Portal da Sade, Sala de Apoio Gesto Estratgica. Foram selecionadas informaes referentes Taxa de Internao Hospitalar (TIH) e a Mortalidade Geral, no ano de 2010. Resultados e Discusso: Observou-se que a maior TIH, entre indivduos do sexo masculino, em Santo Antnio do Itamb, foi devido s doenas do aparelho respiratrio. Este dado coincide com os relativos ao do Estado de Minas Gerais. J nos outros municpios, as causas externas foram responsveis pela maior freqncia de internaes hospitalares, seguido pelas doenas do aparelho circulatrio. J em relao ao sexo feminino, verificou-se que a gravidez, parto e puerprio foram responsveis pela maior THI, seguido pelas doenas do aparelho circulatrio, exceto em Santo Antnio do Itamb, no qual as doenas do aparelho respiratrio ocuparam a segunda posio. Em relao aos dados sobre Mortalidade Geral, verificou-se que as doenas do aparelho circulatrio foram responsveis pela maior parte de bitos no Estado em 2010, fato tambm observado em trs dos municpios estudados, com exceo de Veredinha, onde os bitos por causa mal definida ocuparam a primeira posio. Consideraes finais: Nos ltimos anos observou-se uma mudana no perfil de morbimortalidade da populao, com predomnio das DCNT, dentre elas, as doenas do aparelho circulatrio. Aps levantamento dos dados, observou-se que estas doenas levaram ao maior nmero de bitos e esteve tambm entre as maiores causas de internao hospitalar. Os fatores culturais e comportamentais so os DSS mais relevantes nesse contexto, visto que hbitos inadequados de vida, atividade fsica e alimentao, alm do tabagismo so determinantes para o desenvolvimento dessas patologias. Faz-se necessrio implementao de polticas pblicas focadas na promoo de sade para que esse quadro possa ser controlado e, ao longo prazo, revertido. O conhecimento acerca dos DSS fundamental para auxiliar a tomada de deciso dos gestores em sade, com o objetivo de garantir a qualidade da ateno e atendimento das reais necessidades da populao em estudo. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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PN0341 Anlise Geoestrutural da Bacia do Rio Araua, Serra do Espinhao Meridional, MG.
FABRCIO ANTONIO LOPES,ALCIONE RODRIGUES MILAGRES,DANIELLE PIUZANA MUCIDA,MARCELINO SANTOS DE MORAIS E-mail: lopes_fabricio@yahoo.com.br Submissor: FABRCIO ANTONIO LOPES rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Apresenta-se neste trabalho dados geoestrururais da bacia do Rio Araua cuja hidrografia encontra-se na folha Rio Vermelho. Esta bacia possui uma rea de 415 quilmetros quadrados e est localizada a leste da Serra do Espinhao Meridional. Trata-se de uma bacia exorreica cujo padro de drenagem apresenta-se caracterizado por trechos retangulares, dendrticos e paralelos. Drena sobre uma rea geologicamente diversificada, composta principalmente pela formao Serra Negra do Grupo Guanhes, formao Capelinha do Grupo Macabas, pelo Complexo basal de idade arqueana inferida, por derrames Metabasitos do Supergrupo Espinhao e por reas de aluvio cuja superfcie apresenta-se aplainada. Em termos estruturais, trata-se de uma rea bastante deformada principalmente por falhas de empurro de direes E-W e SW-SE. Objetivo: O objetivo principal deste trabalho entender a correlao entre o padro de drenagem da bacia do Rio Araua e os aspectos litoestruturais da rea. Metodologia: As etapas metodolgicas deste trabalho foram basicamente 1) Decalque da rede hidrogrfica em papel overlay da bacia do Rio Araua presente na carta topogrfica Rio Vermelho (folha SE-23-Z-B-I; 1:100.000), 2) Hierarquizao dos curso fluviais, 3) levantamento e tratamento das direes do trechos decalcados e 4) sobreposio do papel overlay com a bacia decalcada e cursos hierarquizados na carta geolgica da folha Rio Vermelho (folha SE-23-Z-B-I, 1:100.000) para anlise da relao entre as direes de drenagem e as caractersticas litoestruturais. Resultados: Ao realizar as etapas metodolgicas constatou-se que os trechos de drenagem da bacia analisada so subsequentes porque ao considerar a linha geral do escoamento dos cursos, as direes dos fluxos so em muitas vezes controladas por uma estrutura geolgica, zona de fraqueza. Quanto s direes, a ordem hierrquica 1 apresenta trs direes preferenciais, N11E a N20E atreladas falhas normais e eixos de caimento de anticlinais e sinclinais de direo N-S; N61E a N70E e N71E a N80E condicionadas pelas falhas de empurro de direo SW-NE e pelas reas de contato litolgico de direo E-W. Para ordem hierrquica 2 obteve-se as direes N71E a N80E condicionadas tambm pelas falhas de empurro e reas de contato litolgico e, N1E a N10E influenciados pelos eixos de caimento de anticlinais e sinclinais. A ordem herrquica 3 teve como direo preferencial N51E a N60E, indicando novamente a influencia das falhas de empurro SW-NE. A hierarquia 4 teve a direo preferencial de N81E a N90E influenciado por falhas de empurro e rea de contato litolgico, ambos de direo E-W. As ordens hierrquicas 5 e 6 tiveram as direes preferenciais N1E a N10E, N81E a N90E e N81W a N90W condicionadas, respectivamente pelos sinclinais e anticlinais N-S e falhas de empurro E-W. Consideraes Finais: Com base neste trabalho, percebese uma grande influncia da geologia pr-cambriana no padro de drenagem da bacia do rio Araua. Apoio: FAPEMIG/UFVJM

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PN0342 AVALIAO DA INTERAO ENTRE COMUNIDADE E O PROJETO RDIO CINCIA DA UFVJM ATRAVS DE PROGRAMA RADIOFNICO
NGELO RAFAEL MACHADO,Rejane Lopes de Queiroz,CARLOS HENRIQUE ALEXANDRINO,ALINE REGINA ALVES DE AZEVEDO,FLAVIANA TAVARES VIEIRA E-mail: angelorafaelm@hotmail.com Submissor: NGELO RAFAEL MACHADO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / COMUNICAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O projeto Rdio Cincia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, UFVJM, um trabalho de pesquisa e extenso que visa levar informao e cultura para a populao. Para se fazer isso, essa rdio desenvolve programas radiofnicos com temas variados para que a informao chegue ao publico alvo. Mas como saber se realmente os produtos feitos pelo projeto atingem seus objetivos? Para isso foi escolhido um dos programas, o Conexo Rdio Cincia, o qual composto de dvidas apresentadas pela comunidade externa e respondido por profissionais dessa universidade. Esse programa foi submetido a diversas anlises com finalidade de avaliar sua aceitabilidade e transmisso de informaes.Natureza da Ao: Projeto extensionista para difuso da cincia em forma de programas radiofnicos nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.Objetivo: Estudar a aceitabilidade dos programas radiofnicos produzidos na Rdio Cincia da UFVJM com a participao da comunidade externa.Pblico Alvo: Rdios Cincia de outras instituies de ensino e comunidade dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri.Atividades Realizadas: Inicialmente elaborou-se um questionrio para ser aplicado a populao de dois municpios mineiros, Diamantina e Gouveia, a fim de recolher dados caractersticos da populao como: grau de escolaridade, faixa etria e sexo. Visou-se tambm coletar dvidas apresentadas pelo entrevistado, para a criao do programa de perguntas e respostas. Essas perguntas foram triadas em gnero segundo a diviso das grandes reas de conhecimento da CAPES. Na sequencia, as questes foram enviadas aos colaboradores do projeto (profissionais da UFVJM) para que pudessem esclarec-las. Foram feitas anlises sobre os tipos de dvidas mais frequentes em cada segmento da populao entrevistada, o que se justifica pela necessidade de conhecer um pouco mais do ouvinte e seu interesse e necessidade de informao. Aps o recebimento do esclarecimento das dvidas enviadas pelos profissionais, foi feito um programa radiofnico, com linguagem simples, contendo as respectivas perguntas e respostas. Depois disso, os programas produzidos foram apresentados, de forma aleatria, a uma parcela significativa da populao dos citados municpios, coletando-se dados de aceitabilidade em um novo questionrio.Impactos da Ao: Verificou-se boa aceitao desse programa, produzido pela Rdio Cincia com a a participao da comunidade. Consideraes Finais: Na ntegra, esse trabalho exps a produo e as avaliaes feitas sobre o programa radiofnico Conexo Rdio Cincia, o que pode auxiliar outras rdios na implementao de uma forma de levar conhecimento para um pblico especfico. Esse trabalho tambm mostrou como se pode fazer uma avaliao de programas de Rdio Universitria. O programa estudado transmitido em www.radiociencia.org e em rdios AM e FM, bem como distribudos em forma de CDs para todas as escolas estaduais dos Vale do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri. Apoio: FAPEMIG, PROEXC, UFVJM

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PN0343 A PROLIFERAO DE LINFCITOS INDUZIDA PELO SUPERANTGENO B (SEB) DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS DIMINUDA APS UMA SESSO DE EXERCCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE
Karine Beatriz Costa,ROSALINA TOSSIGE GOMES,SILVIA MOURO MAGALHES,VINICIUS DE OLIVEIRA OTTONE,FLVIO DE CASTRO MAGALHES,FABIANO TRIGUEIRO AMORIM,ETEL ROCHA VIEIRA E-mail: karinebeatriz78@yahoo.com.br Submissor: Karine Beatriz Costa rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O exerccio fsico proporciona um desafio para a homeostase de todo o corpo.O sistema imunolgico, tal como muitos outros sistemas fisiolgicos, exibe perturbaes substanciais em resposta a uma nica sesso de exerccio, o que inclui a alterao na proliferao de clulas T. Nos ltimos anos, o exerccio intervalado de alta intensidade (EIAI) tem ganho destaque como modalidade de treinamento. Objetivo: Avaliar o efeito de uma sesso de EIAI na resposta proliferativa de linfcitos T em homens jovens sedentrios. Metodologia: Seis homens (24,7 3,5 anos, IMC 21,5 2,3 kg/m2 e VO2 max de 34,2 4,1 mLO2. Kg-1. min-1) participaram de uma sesso de EIAI, realizado em bicicleta ergomtrica, que consistiu em nove sries de 1 min a 100% de potncia pico (determinado, durante o teste progressivo mximo), com 75 segundos de recuperao ativa, a 30W, entre as sries. O sangue venoso foi colhido antes (repouso), imediatamente aps e 30 minutos aps a sesso de EIAI. As clulas mononucleares do sangue perifrico (PBMC) foram coradas com Carboxifluorescena Succinimidil Ester (CFSE) (10 mM) e estimulados com a SEB (100 ng / mL) ou PHA (0,001 mg / mL), durante 5 dias a 37C, 5 % de CO2 e umidade de 95%. A anlise da proliferao celular foi realizada por meio de citometria de fluxo. Os dados foram analisados pela ANOVA one-way, considerando 0,05. Resultados e discusso: A resposta proliferativa de linfcitos T, quando estimulados com o SEB, foi reduzida imediatamente e 30 minutos aps o EIAI (p = 0,01), em comparao com valores de repouso. Contudo, no houve nenhum efeito de EIAI sobre a resposta proliferativa de linfcitos a estimulao por PHA (p = 0,25). O EIAI reduziu a proliferao de linfcitos T quando estimulados com superantgeno, o que pode impactar a resposta imune adaptativa. Consideraes finais: Mecanismos potencialmente envolvidos na modulao da resposta proliferativa de linfcitos por EIAI, como a ativao das clulas e a secreo de citocinas, esto sob investigao. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ E PRPPG

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PN0344 Educao em sade para jovens dependentes de lcool e drogas.


THAIS FARIA PADOVANI,ANTONIO MOACIR DE JESUS LIMA,GEORGE SOBRINHO SILVA,DAIANA APARECIDA RIBEIRO VIEIRA E-mail: thaispadovani.enfermagem@yahoo.com.br Submissor: THAIS FARIA PADOVANI rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O uso de substncias psicoativas considerado um dos principais problemas de sade pblica do mundo contemporneo, considerando o crescimento desordenado de usurios e dependentes, ligao criminalidade e violncia, dificuldade de controle e aos problemas sociais e de sade, consequentes ao abuso de substncias. O consumo de drogas pode causar dependncia qumica, graves problemas mentais, e at a morte. O Governo Federal seguindo as diretrizes das Polticas Nacionais sobre o lcool e Drogas, criou os Centros de Ateno Psicossocial lcool/Drogas (CAPS-AD) com a finalidade de realizar o atendimento aos usurios dependentes de lcool/drogas pelo Sistema nico de Sade (SUS). Alm de um projeto teraputico, os usurios tm uma oferta de atendimento especializado individual e/ou em grupo, espao de convivncia e de articulao dos planos de cuidados individuais e coletivos, aes de sade que levam a articulao entre diferentes servios da rede, tais como ambulatrios, ateno primria e leitos de ateno integral. Por meio da promoo a sade, realiza-se prticas como orientao a riscos de infeco por DST/AIDS, medidas de higiene e autocuidado, sade bucal, como tambm a valorizao da autoestima do indivduo. Como ao de extenso, esse trabalho possibilitar troca de experincias entre comunidade e acadmicos, esperando contribuir para a reflexo da importncia da promoo de hbitos saudveis a essa populao em risco social. Objetivos: Desenvolver aes de educao em sade para usurios do servio de sade mental CAPS-AD do municpio de Diamantina MG. Pblico alvo: Jovens usurios dos servios de sade para dependentes de lcool e drogas de Diamantina- MG. Atividades realizadas: Oficinas teraputicas de acordo com a dinmica j realizada no CAPS-AD, com nfase a prticas de promoo a sade. Avaliadas por indicadores relacionados participao dos membros nas atividades, a satisfao em estar participando do grupo e avaliao do conhecimento adquirido nas atividades propostas. Impactos da ao: Com a promoo do autocuidado e orientaes sade, possvel reduzir os danos contribuindo para a reabilitao do indivduo. A orientao aos adolescentes sobre quais so os principais agravos dessa fase, e como se deve lhe dar, para que esses no ocasionem em problemas futuros. Concluso: Os campos da sade precisam ser trabalhados com essa populao, uma vez que o uso de entorpecentes compromete a sade como um todo. Apoio:

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PN0345 PLANTAS EXTICAS PODEM REDUZIR A EFICINCIA DE PARASITOIDES: UM ESTUDO DE CASO COM THYRINTEINA ARNOBIA (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE) E PALMISTICHUS ELAEISIS (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE)
SILMA DA SILVA CAMILO,MARCUS ALVARENGA SOARES,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,Elizangela Souza pereira,JOS COLA ZANUNCIO E-mail: dsilma@yahoo.com.br Submissor: SILMA DA SILVA CAMILO rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOSSANIDADE Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Mirtceas nativas do Brasil so danificadas por insetos herbvoros, com destaque para os lepidpteros. Com a introduo da eucaliptocultura, estas pragas passaram a se alimentar tambm de Eucalyptus sp. Objetivo: Avaliar a eficincia do parasitismo e emergncia da prole de Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae) em pupas de Thyrinteina arnobia (Geometridae) quando criadas em plantas de Psidium guajava ou Eucalyptus cloeziana (Myrtaceae). Metodologia: O experimento foi realizado no Laboratrio de Controle Biolgico de Insetos do Departamento de Biologia Animal (DBA) da Universidade Federal de Viosa (UFV) em Viosa (MG). Adultos de T. arnobia provenientes de coleta em plantios de eucalipto foram acasalados em potes plsticos (500 ml). Nestes foram colocadas tiras de papel presas tampa para que nelas fossem efetuadas as posturas. Os ovos de T. arnobia foram colocados em sacos de tecido tipo organza (0,70 x 0,40m) envolvendo galhos de plantas de P. guajava (T1) ou E. cloeziana (T2) na rea experimental do Insetrio da UFV at as lagartas alcanarem a fase de pupa. Trinta pupas de T. arnobia criadas em P. guajava e outras 30, criadas em E. cloeziana, com menos de 24 horas de idade, foram individualizadas em tubos de vidro (14 x 2,2 cm) e expostas ao parasitismo por quatro fmeas de P. elaeisis por 24 horas a 25 2C, fotofase de 12 horas e umidade relativa de 70 10% em estufa tipo BOD. Foi avaliada a emergncia da prognie de P. elaeisis por pupa, a percentagem de pupas parasitadas, pupas mortas e de adultos de T. arnobia emergidos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. Os dados de pupas parasitadas, pupas mortas e emergncia de adultos de T. arnobia foram submetidos anlise de varincia no paramtrica pelo teste de Wilcoxon ao nvel de 5% de probabilidade. O nmero de adultos de P. elaeisis, emergidos por pupa de T. arnobia, obtidas em plantas de P. guajava, foi maior do que o observado naquelas obtidas em E. cloeziana. As pupas obtidas em E. cloeziana, apresentaram menor percentagem de parasitismo, de pupas mortas e maior nmero de adultos de T. arnobia emergidos. Consideraes finais: A menor percentagem de parasitismo de pupas de T. arnobia, obtidas em E. cloeziana, indica forte influncia dessa planta nos parasitoides imaturos. Assim, possvel que ao migrarem de mirtceas nativas para o eucalipto, as lagartas de T. arnobia se tornem menos susceptveis aos parasitoides. Isto pode ser devido grande quantidade de compostos secundrios presentes na planta que so acumulados na massa corprea do herbvoro ao se alimentar desta, afetando negativamente o inimigo natural. Apoio: CNPQ, CAPES E FAPEMIG

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PN0346 AVALIAO DO PODER E TAXAS DE ERRO TIPO I DE TESTE DE COMPARAES MLTIPLAS POR MEIO DO MTODO DE MONTE CARLO
LUCAS LUCIANO BARBOSA,PAULO CESAR DE RESENDE ANDRADE E-mail: lucas_llb@hotmail.com Submissor: LUCAS LUCIANO BARBOSA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / PROBABILIDADE E ESTATSTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Para experimentos onde o pesquisador se encontra com vrias amostras diferentes de diferentes tipos de tratamentos, ultilizado a comparaes mltiplas para comparar mdias de nveis de tais tratamentos. Os testes de comparaes multiplas convencionais apresentam problemas como ambiguidade e o controle de erro tipo I. Uma alternativa o uso de mtodos bayesianos para comparaes mltiplas como foram propostas por Andrade (2008) e Andrade & Ferreira (2010). Estes procedimentos apresentam a vantagem de no haver a necessidade dos dados serem balanceados e funcionarem pra casos de homogeneidade e heterogeneidade de varincias.Para saber o quo confivel um teste, necessrio conhecer o seu poder, to quanto a taxa de erro tipo I que este apresenta. Objetivos: Este trabalho prope analisar o poder e a taxa de erro tipo I do teste proposto por Andrade (2008) para diferentes casos, considerando homogeneidade e heterogeneidade de suas varincias com balanceamento ou no dos dados. Para isso foi utilizado o software R (R. DEVELOPMENT CORE TEAM, 2011) para a gerao dos dados e tambm para a implementao e anlise do teste. Metodologia: Entre as decises de um teste de hipteses h erros e acertos. A probabilidade de rejeitar uma hiptese nula dado que ela verdadeira, ou seja, afirmar estatisticamente que existe diferena significativa quando, de fato, esta no existe o erro tipo I . Outra deciso incorreta o erro tipo II definido pela probabilidade de aceitar uma hiptese nula dado que ela falsa, isto , afirmar estatisticamente que no existe diferena significativa quando, de fato, esta existe. Por outro lado, quando uma deciso correta tomada afirmando que existe diferena significativa entre pelo menos duas mdias comparadas onde esta realmente existe. A probabilidade de tomar essa deciso o poder do teste. . Resultados e discusso: O teste bayesiano foi analisado para casos heterocedsticos e homocedsticos onde haviam ou no balanceamento, apresentando um alto poder e uma pequena taxa de erro tipo I, para testes heterocedsticos e balanceados, o que define sua alta qualidade e eficincia para o caso. Para os testes feitos com varincias heterogneas e modelos no comportados, houve uma reduo no poder e uma pequena elevao na taxa de erro tipo I, o que o torna menos eficiente para essas situaes. Consideraes finais O teste obteve resultados satisfatrios e mostrou ter qualidade e enficincia para testes de comparaes mltiplas. Apoio:

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PN0347 LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLGICO COM ENFOQUE NAS ESPCIES ARBREAS EM MATA DE GALERIA NO PARQUE ESTADUAL DO BIRIBIRI EM DIAMANTINA, MG
THAS RIBEIRO COSTA,CRISTIANE COELHO DE MOURA,PAULA ALVES OLIVEIRA,Thiago Jos Ornelas Otoni,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO E-mail: thaisribeiro.florestal@gmail.com Submissor: THAS RIBEIRO COSTA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: O Cerrado o segundo maior domnio pertencente ao bioma savnico brasileiro, ocupando 21% do territrio nacional. Encontra-se diversificadas fitofisionomias, desde Cerrado stricto sensu, Cerrado, reas campestres at matas ciliares e de galerias. Estas ocupam 5% da rea total deste domnio, o que denota sua grande diversidade e importncia, alm de formarem corredores naturais. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento fitossociolgico com enfoque nas espcies arbreas em uma rea de mata de galeria inundvel no Parque Estadual do Biribiri em Diamantina, Minas Gerais. O local em estudo possui rea total de 0,68 ha, onde foram amostradas e inventariadas 5 % desta rea, sendo divida em parcelas de 10x10m, distribudas de forma aleatria. Foram marcados todos os indivduos arbustivos e arbreos com a seguinte caracterstica: indivduos com dimetro a altura do peito (1,30 m) DAP 3 cm, medidos com um paqumetro. A identificao de cada indivduo foi feita no campo e completada com consulta bibliografia especializada, e comparaes com a coleo do Herbrio Dendrolgico Jeanini Felfili, pertencente ao DEF/UFVJM. A altura foi obtida por meio de estimativa visual. Os parmetros fitossociolgicos utilizados foram os ndices de diversidade de Shannon-Wiener (H), e o ndice de valor de importncia (IVI). Foram amostrados 106 indivduos, sendo distribudos em 36 espcies pertencentes a 20 famlias. A diversidade de espcies, calculada atravs do ndice de ShannonWiener foi de 3.10 nats/ind. Comparando-se a outros locais, indica uma alta biodiversidade na rea amostrada ressaltando as condies restritas para a ocupao pela maioria das espcies florestais, mesmo aquelas genericamente citadas para as matas de galeria inundvel. As espcies que mais se destacaram em nmeros de indivduos no levantamento foram: Trembleya parviflora (15), Richeria grandis (14), Tapirira guianensis (9) e Kyelmeyera latrophytun (8), juntas amostraram 43.4% dos indivduos amostrados. As cinco espcies mais importantes: Trembleya parviflora (29.52), Richeria grandi (25.85), Copafera langsdorffii (23.27), Kyelmeyera latrophytun (20.55) e Tapirira guianensis (19.58) perfazem 39.59% do IVI.A diversidade nas matas de galeria em geral, independe de sua condio de alagamento, pode ser considerada alta, quando comparadas a formaes savnicas do cerrado. Entretanto ambientes permanentemente alagados parecem inibir o recrutamento de muitas espcies. Faz-se necessrio enfatizar a importncia de se conservar os remanescentes ainda existentes bem como procurar conhecer melhor sua estrutura fitossociolgica. Apoio:

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PN0348 SBIOS, SABOROSOS E SAGRADOS CONHECIMENTOS: SADE E CULTURA EM DIAMANTINA.


KAMYLLA LIMA SANTOS,LUNNA HAMBILLY TEIXEIRA BARBOSA DOS SANTOS,JSSICA SILVA SOARES,RAYLANE NAIARA GOMES,ADRIANA MARIA SILVA,SILVIA REGINA PAES,ROSANA PASSOS CAMBRAIA,MARIVALDO A DE CARVALHO E-mail: kamyllalimasantos@hotmail.com Submissor: KAMYLLA LIMA SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O presente trabalho tem como proposta apresentar as experincias do Projeto de extenso Sbios, Saborosos e Sagrados Conhecimentos: Sade e Cultura em Diamantina. As trocas de conhecimentos sobre os saberes na rea da sade e ambiente entre a universidade e a comunidade rural de Diamantina demonstraram ser um caminho possvel para a criao de novas metodologias. Natureza da ao: As oficinas se desenvolveram numa perspectiva interdisciplinar, dialgica, participativa e ldica. Objetivos: Contribuir para a sensibilizao e conscientizao da comunidade rural de Diamantina e da prpria Universidade e sua importncia na participao do processo de construo do desenvolvimento sustentvel e para a consolidao de um projeto na rea da sade e ambiente em que sejam contemplados diferentes saberes, principalmente os saberes da cultura tradicional local. Levantar problemas na regio ligados sade, doena e ambiente e apontar solues para ameniz-los. Pblico alvo: Comunidades de Bom Sucesso, Curralinho e Algodoeiro.Os participantes das oficinas foram homens, mulheres e crianas. Atividades realizadas: Foram realizadas durante a primeira parte do projeto, oficinas com tema sade, cultura, representaes do lugar atravs da construo de um mapa cultural, rodas de conversa e a organizao de dois fruns de dilogo. Um na comunidade de Curralinho e outro na UFVJM. Impactos da ao: As atividades realizadas tiveram a participao de pessoas de todas as idades. As oficinas contaram com a participao de pais, avs e filhos. Em algumas comunidades, os adultos participaram do frum e colaboram individualmente. Em outros houve uma colaborao maior de senhores e senhoras. Mas, na avaliao geral, se pode perceber que o impacto foi positivo, sendo que, a cooperao dos participantes foi o toque fundamental para o sucesso do projeto. Consideraes finais: Foi verificado um vasto e importante conhecimento sobre prticas de cura em todas as comunidades. A presena de benzedeiras e curandeiros tambm ficou evidente como os representantes das prticas mdicas locais. A recepo dos moradores, de todos os distritos participantes, foi muito importante para a viabilizao do projeto. As trocas de conhecimentos levaram ao enriquecimento do grupo e apontaram para novas perspectivas metodolgicas de valorizao das epistemologias alternativas esquecidas na sociedade capitalista. Apoio: PROEXC

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PN0349 CAPACITAO DE PETIANOS E PRECEPTORES DO PROGRAMA DE EDUCAO PARA O TRABALHO EM SADE DA UFVJM PARA O ENFRENTAMENTO AO DIABETES MELLITUS E HIPERTENSO ARTERIAL SISTMICA NO TERCEIRO NVEL DE ATENO SADE.
KELLY FERNANDES DA SILVEIRA ,DELBA FONSECA SANTOS,PAOLA APARECIDA ALVES FERREIRA,VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,DANIELE ALVES CORDEIRO,LAYZE ALVES VIEIRA OLIVEIRA,JSSICA SAMARA OLIVEIRA TOLOMEU,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA E-mail: kellydtna1@gmail.com Submissor: KELLY FERNANDES DA SILVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A hipertenso arterial e o diabetes mellitus so doenas altamente prevalentes e representam um srio problema de sade pblica. A hipertenso tem origem multicausal e multifatorial, podendo o ambiente exercer influncia na sua gnese. Definido como um grupo de doenas metablicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreo e,ou ao da insulina, o diabetes mellitus, muitas vezes, visto como uma doena que impe limitaes s atividades da vida diria. Para que haja um controle de ambas as doenas so necessrias medidas que envolvam mudana no estilo de vida do indivduo. A alta prevalncia do diabetes mellitus e da hipertenso arterial na populao brasileira tem resultado em um maior nmero de pacientes com complicaes nas Unidades de Urgncia e Emergncia exigindo, portanto, que os profissionais que trabalham neste setor, estejam capacitados para melhor atendlos. Natureza da ao: Projeto. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo capacitar os discentes e preceptores vinculados ao PETSade nos temas diabetes e hipertenso, bem como a criao de protocolos e fluxogramas a serem utilizados pelos mesmos e tambm pelos profissionais do terceiro nvel de ateno sade em atendimentos de Urgncia e Emergncia. Pblico alvo: Preceptores e discentes vinculados ao PET-Sade/UFVJM. Atividades realizadas: Sero aplicados questionrios pr-capacitao para que sejam detectados os conhecimentos prvios dos participantes. Aps a aplicao e anlise dos questionrios, os sujeitos participaro de Mdulos de Capacitao e Treinamentos de Habilidades Clnicas ministrados quinzenalmente por especialistas nas reas escolhidas. Ao final dessa etapa, os participantes construiro juntamente com os especialistas, um fluxograma e um protocolo de atendimento para a Urgncia e Emergncia, afim de que os mesmos sejam utilizados por profissionais que atuam neste setor de atendimento. Ao trmino de todas as etapas do projeto, ser aplicado um questionrio ps-capacitao para que seja avaliada a eficcia do treinamento, bem como o possvel conhecimento adquirido pelos participantes. Impactos da ao: Espera-se contribuir para uma melhor formao dos profissionais que futuramente vo atuar no terceiro nvel de ateno sade, formar facilitadores para que o conhecimento adquirido possa ser transmitido aos trabalhadores da Urgncia e Emergncia e ainda permitir a construo de protocolos de atendimento e fluxograma para utilizao pelos profissionais de sade deste nvel. Consideraes finais: Atravs da educao temos a possibilidade de contribuir para o enfrentamento de um dos grandes males que hoje acometem a populao que so as doenas crnicas no transmissveis, dentre elas a hipertenso e o diabetes Apoio: PEP, UFVJM

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PN0350 QUALIDADE MICROBIOLGICA DE PRODUTOS CRNEOS COMERCIALIZADOS EM FEIRAS LIVRES DE CIDADES DO ALTO JEQUITINHONHA.
EMILLY FERRAZ WILH,ELIZNARA FERNANDES CORREIA,KEYLA CARVALHO PEREIRA,PAULO DE SOUZA COSTA SOBRINHO E-mail: emilly_224@hotmail.com Submissor: EMILLY FERRAZ WILH rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Lei Federal n 11.947/2009 determina que pelo menos 30% dos recursos financeiros repassados pelo Governo Federal para a alimentao escolar deve ser investido na aquisio de alimentos da agricultura familiar. importante assinalar, entretanto, que os municpios podero deixar de cumprir a regra de aquisio da merenda escolar diretamente dos agricultores familiares, se for constatada condies higinico-sanitrias inadequadas. Objetivos: Diagnosticar a qualidade higinico-sanitria de alimentos de origem animal comercializados por agricultores em feiras-livres de cidades do Alto Jequitinhonha. Metodologia: Foram avaliadas as populaes de coliformes totais e Escherichia coli utilizando placas PetrifilmTM EC (AOAC 991.14), Staphylococcus spp. utilizando PetrifilmTM STX (AOAC 2003.11), as populaes de Enterobacteriaceae e de fungos foram analisadas seguindo mtodos descritos no compendium of methods for the microbiological examination of foods da Associao Americana de Sade Pblica. As presenas de Listeria monocytogenes e Salmonella spp. foram analisadas seguindo os protocolos ISO 11290-1/A1-2004 e 6579:2007, respectivamente. Os resultados foram comparados com os parmetros oficiais, baseados na Resoluo RDC n12, de 02 de janeiro de 2001, da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria e em relao aos padres estabelecidos pelo Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Resultados e discusso: Foram analisadas um total de 17 amostras, sendo 14 de frango, 2 de linguia e 1 de carne suna. Em relao ao frango, onze das 14 amostras (78,6%) apresentaram populao de Escherichia coli acima do parmetro legal de 4 log (UFC/g). Das 2 amostras de linguia, uma amostra estava imprpria para consumo por apresentar S. aureus acima de 3,6 log. Em relao Salmonella spp., a presena foi detectada em 1 (7,1%) amostra de frango e Listeria monocytogenes foi detectada em 3 (21,4%) amostras de frango. A populao de enterobactrias em frango variou de 4 a 9,2 log, com mediana de 6,5 log. J os fungos, variaram de 3 a 6,5 log, com mediana de 5 log. De modo geral, 15 das 17 amostras (88,2%) estavam imprprias para consumo. Consideraes finais: Os resultados mostram-se preocupantes em relao a inocuidade dos produtos produzidos e/ou processados pela agricultura familiar. Observa-se a necessidade de discusso a respeito da eficincia do sistema de fiscalizao sanitria vigente nos pequenos municpios na garantia da qualidade dos alimentos. Por outro lado, o padro sanitrio exigido pelo governo brasileiro para produtos alimentcios, pode representar uma barreira para a regularizao de agroindstrias e a comercializao de produtos da agricultura familiar. Apoio: CNPQ

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PN0351 CLASSIFICAO DE SPAM


THALES FRANCISCO MOTA CARVALHO,EULER GUIMARES HORTA,ALEXANDRE RAMOS FONSECA E-mail: thales.fmc@gmail.com Submissor: THALES FRANCISCO MOTA CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Um spam um e-mail indesejado e sem utilidade que geralmente enviado para vrios usurios. Esse tipo de e-mail muito utilizado como meio de propagandas e disseminao de vrus para computador. Com os grandes avanos e aumento de usurios na internet a quantidade de spams cresceu de forma descontrolada tornando-se um grande problema para os usurios e at mesmo para os servidores de e-mail j que ocasionam um desperdcio de espao de armazenamento. Nesse contexto observa-se a necessidade de criar uma forma automatizada para analisar um e-mail e classific-lo como spam ou no-spam. Objetivos: Esse projeto tem como objetivo avaliar as vrias propostas existentes na literatura de identificao de spams e estudar outros mtodos de classificao propondo alteraes para que possam ser utilizados na resoluo desse problema. Metodologia: As propostas de resoluo que esto sendo desenvolvidas no projeto so baseadas em Redes Neurais e em SVMs (Mquinas de Vetores de Suporte). As SVMs so um mtodo de classificao baseado na construo de um hiperplano separador onde se projeta os dados de treinamento em um espao de dimenso elevada de forma que nesse novo espao os dados se tornem linearmente separveis. A partir disso possvel criar um hiperplano separador em que os dados que estiverem acima desse hiperplano sero considerados de uma classe e abaixo sero considerados de outra classe. Os modelos baseados em Redes Neurais consistem em vrias unidades de processamento ligadas em camadas. A ligao entre cada uma das unidades feita atravs de pesos, sendo que o processo de aprendizagem desse modelo consiste em ajustar o valor desses pesos a fim de se obter um baixo erro de treinamento. Nesse trabalho os sistemas de classificao esto sendo desenvolvidos utilizando a linguagem de programao C++ com o auxlio de bibliotecas e aplicaes como MTL e Rainbow. Tambm esta sendo utilizado o Octave que auxilia no clculo da rea abaixo da Curva ROC (AUC) para anlise dos resultados obtidos pelos algoritmos implementados. A Curva ROC (Receiver Operating Characteristics) uma tcnica para a visualizao e a seleo de classificadores baseada na quantidade de falsos positivos e de falsos negativos obtidos por estes. A curva ROC tem sido bastante usada pela comunidade de Aprendizagem de Mquina. Resultados e discusso: O projeto se encontra em fase inicial, porm j apresenta resultados animadores, uma vez que os valores obtidos da AUC quando so executadas as tcnicas j implementadas no conjunto de teste esto variando entre 80% e 93%. Consideraes finais: A identificao de Spam se torna a cada dia mais importante, uma vez que eles vm crescendo e ocasionando problemas. No final do projeto, caso seja desenvolvido um algoritmo muito eficiente, ele ser incorporado como complemento ao SpamAssassin, que um software livre que classifica um e-mail atribuindo uma pontuao que diz respeito a probabilidade de um e-mail ser ou no ser um spam. Apoio: FAPEMIG

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PN0352 ANLISE COMPARATIVA DO CUSTO DE PRODUO DE CARVO VEGETAL EM FORNOS TRADICIONAIS E RETANGULARES
ANA FLAVIA GUIMARAES PAOLINELLI,ANGELO MARCIO PINTO LEITE,FILIPE GOMES DE LIMA E-mail: ana.flaviagp@hotmail.com Submissor: ANA FLAVIA GUIMARAES PAOLINELLI rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O Brasil o maior produtor e consumidor de carvo vegetal do mundo. Grande parte da produo potencial de Eucalyptus est concentrada no Sudeste (59,3%), em funo do significativo nmero de empresas de celulose e papel e, principalmente, siderurgia a carvo vegetal existentes nessa regio. Em 2011, o valor bruto da produo florestal da siderurgia a carvo vegetal foi de R$ 2,2 bilhes. Em decorrncia disso que estudos visando o conhecimento dos custos de produo de carvo vegetal so de suma importncia para se determinar a viabilidade econmica / financeira desta atividade. OBJETIVOS: Objetivou-se com este trabalho comparar os custos da produo de carvo vegetal em fornos tradicionais com capacidade de 36 metros de carvo (mdc) e, em fornos retangulares com capacidade de 180 mdc. METODOLOGIA: Os dados necessrios ao desenvolvimento desta pesquisa foram extrados da literatura, a saber: custos mdios relacionados com a produo, colheita e transporte da madeira; custo de construo e enchimento dos fornos, do processo de carbonizao, de depreciao em funo da vida til destes, entre outros. RESULTADOS E DISCUSSO: Verificou-se que o custo de produo de carvo foi 33% menor no forno retangular em comparao ao forno tradicional (R$ 43,41/mdc contra R$ 64,87/mdc, respectivamente). Este resultado deveu-se ao forno retangular apresentar menor custo de enchimento e de transporte da madeira, maior produo por fornada, maior vida til, mesmo este apresentando maior custo de depreciao em decorrncia do maior investimento na sua construo. CONSIDERAES FINAIS: Apesar do maior nvel tecnolgico exigido, a produo de carvo vegetal no forno retangular apresentou maior viabilidade econmica que os fornos tradicionais, alm de proporcionar melhores condies de trabalho por favorecer a mecanizao de todo o processo de produo do carvo vegetal. Apoio: DEF/UFVJM

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PN0353 EFEITO DO DFICIT HDRICO NO CRESCIMENTO EM DIMETRO EM DIFERENTES CLONES DE EUCALIPTO


INA MARI DE ARAJO SILVA,MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,ARIADNE MARQUES,MIRANDA TITON,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: inaemarie@hotmail.com Submissor: INA MARI DE ARAJO SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A expanso do setor florestal brasileiro nos ltimos anos tem suprido a crescente demanda de matria-prima para a produo de celulose e papel e carvo vegetal. No entanto, devido s limitaes de crescimento das tradicionais reas de plantio, vrios grupos de pesquisa tm buscado estratgias para ampliar as fronteiras florestais brasileiras em reas de baixa disponibilidade hdrica. Assim, o estudo dos efeitos do dficit hdrico nas plantas vital para a melhoria de prticas de manejo e melhoramento florestal para utilizao dessas reas. OBJETIVO: Dessa forma, props-se avaliar o efeito do dficit hdrico no crescimento em dimetro de diferentes clones de Eucalyptus. METODOLOGIA: Mudas dos clones comerciais 224 (Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla) e 953 (Eucalyptus camaldulensis vs. Eucalyptus grandis), sensvel e resistente ao dficit hdrico, respectivamente, com 45 dias de idade, foram transplantadas para sacos plsticos com 1,5 l de substrato. Em seguida, todas as mudas receberam irrigao diria por 30 dias (60% da capacidade campo do substrato), em casa de sombra. Aps esse perodo, iniciou-se o regime hdrico diferenciado at o final do experimento, que durou cerca de 15 dias. Os regimes hdricos aplicados aos dois clones foram: sem dficit - manuteno dos vasos prximos capacidade de campo ao longo de todo o perodo experimental; com dficit - suspenso da irrigao at o final do experimento. O controle da capacidade de campo foi realizado por meio do mtodo gravimtrico, caracterizado pela pesagem diria do conjunto saco-solo-planta e a reposio da gua perdida. O delineamento adotado foi Inteiramente Casualizado, num esquema fatorial 2x2, sendo um fator o regime hdrico (sem e com dficit hdrico) e o outro fator o gentipo (clone resistente - 953 e sensvel - 224), totalizando 4 tratamentos, cada um com 16 repeties. No final do experimento, a altura total das plantas (do substrato at a insero da ltima folha) foi medida com uma rgua graduada em centmetros. RESULTADOS E DISCUSSO: Houve diferenas significativas para o dimetro quando comparados os clones e regimes hdricos. O clone resistente apresentou um crescimento em dimetro maior que o sensvel, independente do regime hdrico. Por outro lado, quando se comparou os dois regimes hdricos, os dimetros das plantas irrigadas foram maiores que os das plantas no irrigadas, independentemente do clone utilizado. Em condies de deficincia hdrica o crescimento em dimetro pode ser diretamente afetado, pela reduo da expanso celular e da formao da parede celular e, indiretamente, pela reduo da disponibilidade de carboidratos. CONSIDERAES FINAIS: O comportamento observado est de acordo com a literatura especializada e mostrou que plantas de eucalipto apresentaram maior crescimento nas condies timas de disponibilidade hdrica. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ E APERAM BIOENERGIA LTDA.

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PN0354 CONCEPES E ABORDAGENS DE MEIO AMBIENTE E EDUCAO AMBIENTAL PELOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA DA REDE ESTADUAL DE DIAMANTINA/MG
EVANI LOPES SILVA E-mail: vaniriopreto@yahoo.com.br Submissor: EVANI LOPES SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os problemas ambientais decorrentes do avano desenfreado das atividades humanas vm ganhando importante considerao e, estudar essas questes no mbito escolar fazse necessrio. Levando-se em conta que a Geografia tem contribuio essencial para os estudos que abrangem a relao sociedade/natureza porque possui um conjunto de formulaes tericas baseadas no estudo do espao e nas relaes socioambientais, chama-se a ateno para a questo: Como os professores que lecionam esta disciplina trabalham com a temtica ambiental em suas aulas? Objetivos: Objetivou-se nesta pesquisa, investigar como os professores de geografia de escolas pblicas da cidade de Diamantina/MG trabalham com atividades de Educao Ambiental (EA), bem como suas concepes de meio ambiente e de EA, discutindo tambm sobre a importncia do desenvolvimento dessas atividades na geografia e as possveis alternativas metodolgicas. Metodologia: Foi aplicado um questionrio com 12 perguntas para seis professores da rede estadual. Resultados e Discusso: Atravs dos resultados foi possvel observar que a percepo do que meio ambiente para a maioria deles est relacionada viso Globalizante que inclui os seres humanos como parte integrante do meio, envolvendo os aspectos naturais, econmicos, histricos e sociais. A percepo de EA foi definida como um processo que visa a sensibilizao e conscientizao das pessoas em relao preservao da natureza. Em relao s atividades de EA desenvolvidas nas aulas, a maioria dos professores relatou que utiliza textos e amostra de vdeos e filmes, seguidos de debates, onde as principais fontes de informaes so buscadas na internet, livro didtico e TV. Assim, observou-se que estas atividades ficam restritas apenas sala de aula, no havendo total envolvimento e contato direto dos alunos com a natureza. Constatou-se tambm que essas atividades no so realizadas frequentemente, devido carncia de material didtico, de cursos de atualizao envolvendo a EA, disponibilidade de tempo e falta de interesse por parte dos alunos. Consideraes finais: Os resultados demonstraram que os professores desenvolvem algum tipo de atividade de EA no ensino de geografia, porm de forma muito superficial, devido s diversas dificuldades que impedem uma maior frequncia para a realizao da mesma nas escolas. Portanto, deve-se ressaltar que as escolas devem investir mais em recursos para o desenvolvimento de atividades de EA, onde professores e alunos possam explorar o meio ambiente sempre que possvel, promover atividades dentro e fora da escola, aproveitando os recursos naturais que a comunidade oferece. Isso porque, do ponto de vista da geografia voltada para a EA, extremamente importante a perspectiva do estudo do espao atravs da percepo do lugar e das relaes existentes nas paisagens locais e globais. Apoio:

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PN0355 AVALIAO DA CONCENTRAO FOLIAR DE FENOIS EM CULTIVARES DE CAF ARBICA SUBMETIDAS A DOSES DE GHYPHOSATE
ANA FLVIA DE FREITAS,LILIAN ALVES CARVALHO REIS,KAMILA CRISTINA DE FREITAS,LETICIA ALVES CARVALHO REIS,KELEN ELIDIANE DE OLIVEIRA,ANDR CABRAL FRANA E-mail: ninhadtna13@hotmail.com Submissor: ANA FLVIA DE FREITAS rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:A cafeicultura brasileira historicamente vinculada ao processo de desenvolvimento econmico, social e tecnolgico do pas. No entanto a competio com plantas daninhas um fator que pode diminuir a produtividade. O mtodo mais usual de controle de plantas daninha o qumico, pois esse mais eficiente e mais barato. Atualmente, o glyphosate o herbicida mais utilizado na agricultura.Algumas variaes ambientais e falhas no uso adequado das tecnologias de aplicao podem provocar deriva das gotculas contendo o herbicida.O efeito na cultura est ligado a rota de ao do herbicida.No caso do Glyphosate ocorre variao dos metabolitos secundrio, principalmente dos fenis. Objetivos:Avaliar os efeitos do glyphosate sobre a produo de fenis totais em trs cultivares (Coffeaarabica L.), sendo MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catua IAC 144.Metodologia:Foram produzidasmudasde forma direta que foram transplantadas aps um ano. Aos 120 dias aps o transplante foi aplicado o glyphosate, de forma a no atingir o tero superior das plantas de caf, utilizando-se pulverizador costal. Aos 30 dias aps aplicao coletaram-se trs folhas do primeiro n do ultimo ramo plagiotrpico do cafeeiro, folhas novas, que foram armazenadas em congelador at o momento das anlises de fenis totais. J para a anlise histoqumica de fenis coletou-se quatroResultados e discusso:Pode-se perceber que ocorreu decrscimo das concentraes de fenis totais para as trs cultivares, no entanto para as doses superiores a partir de 230,4 g ha- foi notado tendncia de estabilizao das concentraes de fenis para as trs cultivares. Quando comparadas com as testemunhas, as redues foram de 22,54%, 21,96% e 12,5%, respectivamente para a dose de 460,8 g ha-. Ocorreu pequena taxa de crescimento nas concentraes de fenis totais aps aplicao das duas primeiras doses 57,6 e 115,2 g ha-, foi uma reao ao estresse qumico e tentativa de aumento da proteo.De acordo com a observao do teste histoqumico para fenis, ocorreu maior concentrao do mesmo nos parnquimas palidicos. Consideraes finais:Conclui-se que, quando submetidas s doses de glyphosate, as cultivares analisadas apresentaram modificaes das concentraes de fenis. Apoio:

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PN0356 CONCEPES E EXPECTATIVAS ACERCA DO PR-NATAL VIVENCIADAS POR GESTANTES NA ESTRATGIA DE SADE DA FAMLIA
VALRIA FERNANDES SILVA ROMO,MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES,FABRINE AGUILAR JARDIM E-mail: valery_romao@yahoo.com.br Submissor: VALRIA FERNANDES SILVA ROMO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A gestao compreende um momento de transformaes na vida da mulher, extremamente significativo, pois, alm das alteraes fsicas e fisiolgicas, so observadas tambm mudanas no estado emocional. A ateno pr-natal acolhe a mulher desde o comeo da gravidez, com o objetivo de prevenir possveis enfermidades que podem afet-la e tambm ao feto. Com essa assistncia, so assegurados, ao final da gestao, o nascimento de uma criana saudvel e a garantia do bem-estar materno e neonatal. Objetivos: Identificar o conhecimento das gestantes sobre a importncia do pr-natal durante a gestao, descrever as expectativas e ansiedades vivenciadas por elas e verificar o grau de satisfao e/ou insatisfao das mesmas frente ao atendimento prestado pela Estratgia de Sade da Famlia (ESF) durante as consultas do pr-natal. Metodologia: Trata-se de um relato de experincia sobre atividade desenvolvida com 24 gestantes, com faixa etria entre 18 e 40 anos, assistidas em uma Estratgia de Sade da Famlia (ESF) do Alto Jequitinhonha, MG. Foi aplicada uma entrevista semiestruturada sem udio a essas mulheres, individualmente. A mesma foi desenvolvida na ambincia da ESF, anteriormente ao momento da consulta pr-natal e remeteu-se a seis questes norteadoras a respeito do conhecimento e expectativas das gestantes acerca do pr-natal na ESF. Resultados e discusso: Os resultados obtidos foram analisados sob a tica de anlise de discurso, atravs de uma categorizao prvia. Emergiram 18 categorias que atravs delas comprovam-se que as gestantes necessitam de um prnatal de qualidade, para que sejam sanadas tantas dvidas e que garanta segurana e apoio nessa fase, momento nico na vida das mulheres. Consideraes finais: Ficou evidenciado que, apesar da prestao de servio ser oferecida de maneira direcionada gestante na Estratgia de Sade da Famlia, existe ainda a necessidade de ampliao na discusso e planejamento em relao qualidade da assistncia oferecida a esse pblico, bem como, valorizar a importncia do pr-natal para sade materna e infantil, sobre as etapas da gravidez do incio ao fim, e do parto. Recomendase a necessidade emergente de criao de estratgias e aes que garantam o estreitamento do vnculo entre o profissional de sade e as mulheres grvidas, atentando para as concepes e expectativas descritas e vivenciadas por elas, para que se obtenha uma maior adeso ao pr-natal. Apoio:

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PN0357 TEOR DE MATRIA SECA, NMERO DE SEMENTES POR FRUTO E PESO DE MIL SEMENTES DE GENTIPOS DE PIMENTA
SAMUEL LUAN PEREIRA,THALITA GOMES MIRANDA,Nermy Ribeiro Valadares,CARLOS ENRRIK PEDROSA,ALTINO JUNIOR MENDES OLIVEIRA,ADERBAL SOARES DE SOUSA JNIOR,ALBERTIR APARECIDO DOS SANTOS,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR E-mail: samuel.luan@hotmail.com Submissor: SAMUEL LUAN PEREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A pimenta pertencem famlia Solanaceae, gnero Capsicum,compreendendo cerca de 30 espcies conhecidas.A Pimenta uma das hortalias mais consumidas no Brasil,sendo consumida de forma in natura,conservas caseiras e boa parte da produo industrializada exportada.Leva se em conta a boa aceitao da pimenta no mercado o fato da mesma ser fonte de vitamina C, E, A, caroteno e de minerais como clcio, ferro e fsforo.Alm de seu aroma caracterstico,pungncia,ardor, bastante utilizado em pratos tpicos de diversas regies do Brasil e do Mundo.Esse mercado se destaca tambm na comercializao de sementes movimentando cerca de 1,5 milhes de dlares por ano.Desse modo,objetivou-se com esse trabalho avaliar o teor matria seca das sementes,nmero de sementes por fruto e o peso de mil sementes.O experimento foi conduzido em casa de vegetao no Setor de Olericultura do Campus JK da UFVJM,onde foram avaliado seis tratamentos com trs linhagens (NumexGarnet, NumexSweet e PIM-030) e trs hbridos F1 (BGH-4285 x BGH-433,NumexGarnet x PIM-030 e NumexSweet x PIM-030) sendo utilizado o delineamento em blocos casualizados com quatro repeties e oito plantas por parcela.O espaamento utilizado foi de 0,85 m entre fileira e 0,70 m entre plantas,e os tratos culturais realizados de acordo com as recomendaes para o cultivo comercial da pimenta.A colheita foi realizada 150 dias aps o plantio,sendo realizadas quatro colheitas semanais,de abril a outubro de 2012.Foram avaliados os teores de matria seca da semente, nmero de sementes por fruto e o peso de mil sementes.Aps a anlise de varincia,os dados foram submetidos a comparao de mdias,utilizando o teste Tukey,em nvel de 5% de significncia.Os gentipos NumexSweet e NumexGarnet se destaram quanto aos teores de massa seca das sementes, com mdias de 54,9% e 54,16%,respectivamente.Os gentipos PIM-030,F1 (NumeGarnet x PIM-030) e F1 (NumeSweet x PIM-030)foram os que apresentaram maior nmero de sementes por fruto.O nmero mdio de sementes por fruto varia de 108 a 121 sementes.Em relao ao peso de 1000 sementes,o hbrido descrever gentipo apresentou o maior peso, em torno de 10,64 g,e o gentipo PIM-030 apresentou o menor peso 6,8g,sendo que os demais gentipos no se diferenciaram estatisticamente. Palavras chaves: Capsicum anum,produo, qualidade, sementes. Apoio: APOIO:CAPES,CNPQ,FAPEMIG,UFVJM.

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PN0358 CARACTERIZAO FSICA, QUMICA E COMPOSIO CENTESIMAL DA BETERRABA VERMELHA (BETA VULGARIS L.) ORIUNDA DA REGIO DE DIAMANTINA - MG
MATHEUS SEBE FERREIRA,MARIANA BATISTA SOARES,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,LLIAN DE ARAJO PANTOJA E-mail: matheusebe@hotmail.com Submissor: MATHEUS SEBE FERREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A beterraba-vermelha caracteriza-se como uma interessante e acessvel fonte de ferro, sdio, potssio, vitamina A e do complexo B; alm de apresentar colorao chamativa vermelho-prpura e sabor adocicado. Tais caractersticas fomentam a ideia da utilizao desta olercola como matria-prima na produo de novos produtos alimentcios. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi determinar as caractersticas fsicas, qumicas e composio centesimal de beterrabas cultivadas e comercializadas em Diamantina - MG. Metodologia: As beterrabas provenientes de Diamantina foram adquiridas no comrcio local (aproximadamente 65 Kg), e aps higienizao foram processadas em centrifuga especial para alimentos. A polpa obtida foi avaliada quanto ao rendimento e submetida caracterizao fsica (peso e dimetros longitudinal e transversal) e fsico-qumica (umidade, cinzas, lipdeos, fibras, protenas, glicdios totais, pH, acidez, slidos solveis totais, acares redutores e redutores totais, amido, acares solveis e compostos fenlicos totais). Resultados e Discusso: Quanto aos aspectos fsicos, as beterrabas apresentaram um peso mdio de 0,170,059 (kg); dimetro longitudinal de 63,98,12 (mm); dimetro transversal de 70,138,36 (mm) e um rendimento em polpa de 47%. No que tange s propriedades fsicoqumicas, obteve-se: umidade de 89,140,08 (%); cinzas 0,89021 (%); pH 5,870,05; acidez total em cido ctrico 0,430,002 (%); slidos solveis 11,000,00 (Brix); lipdeos 0,270,02 (%); fibras 0,760,03 (%); protenas 0,430,005 (%); glicdios 11,540,1 (%); acares redutores 16,210,043 (g.L-1); acares redutores totais 20,150,047 (g.L-1); amido 0,640,03 (%); acares solveis 5,200,3 (%) e compostos fenlicos 0,00570,028 (%). Os resultados obtidos demonstraram bons calibres de peso e tamanho, alm de satisfatrio rendimento em polpa. No obstante, ponderam-se considerveis nveis de acares, fibras, lipdeos e umidade. Ainda, a correlao entre acidez total e pH, mostra-se adequada. Consideraes Finais: Conclui-se que a beterraba comercializada na regio de Diamantina-MG apresenta boas propores fsicas e de rendimento em polpa, alm de uma rica composio qumica, logo potencializa-se como uma interessante matria-prima, passvel de ser explorada na produo alimentcia industrial. Apoio:

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PN0359 CINE MERCRIO: MOVIMENTAO DE CULTURAS E LINGUAGENS


EWERTON SOUZA DINIZ,ALAN FABER DO NASCIMENTO,JULIANA HELENA GOMES LEAL E-mail: ewerton.diamantina@gmail.com Submissor: EWERTON SOUZA DINIZ rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Extenso Resumo: INTRODUO:Este resumo busca apresentar o desenvolvimento e os resultados obtidos pelo projeto de extenso Cine Mercrio: movimentao de culturas e linguagens, registrado, desde 2010, na Pr-Reitoria de Extenso e Cultura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e coordenado pelos professores Juliana Helena Gomes Leal e Alan Faber do Nascimento. De imediato, importa dizer que o projeto busca por meio da linguagem cinematogrfica debater e problematizar as mais variadas questes ligadas ao domnio da cultura, da histria, da economia e da sociedade. E, para isso, o Cine Mercrio conta com inmeras parcerias, a exemplo da Programadora Brasil/MinC. Atualmente, o projeto est em uma nova empreitada com relao ao uso dos diversos espaos existentes em Diamantina. A ideia descentralizar as aes e realizar exibies em espaos at ento no utilizados para o tipo de atividade que o projeto prope. Entre esses espaos destacamos o Museu do Diamante, o Mocrico e o Caf Baiuca. NATUREZA DA AO: A concepo de uma prtica pedaggica interdisciplinar, articulada com a produo cultural e as expresses artsticas, fundamenta-se num paradigma de educao que leva em conta o repertrio de valores, imagens e referncias simblicas e culturais de um povo, considerando tanto aquelas difundidas pela indstria de massa como outras que necessitam de fortalecimento e visibilidade para que participem de forma mais igualitria do ambiente de conflitos culturais prprios da sociedade atual. OBJETIVO: O foco norteador do projeto Cine Mercrio, de carter interdisciplinar, a formao de pblico de telas e textos e a possibilidade de utilizao da linguagem audiovisual em interao com a literatura, com a Histria, com a prtica educativa, com questes sociais, culturais, polticas, identitrias, artsticas e patrimoniais. Pblico-alvo: O pblico alvo do projeto a comunidade acadmica da UFVJM e a populao de Diamantina. ATIVIDADES REALIZADAS: Em trs anos de existncia, o Cine Mercrio executou vrias aes. Entre elas vale destacar a participao do projeto no 33 Festival de Inverno da UFMG; a mostra intitulada Humor na Cidade, ocorrida durante os meses de dezembro de 2012 e janeiro de 2013; e a exibio de curtas metragens sobre humor no Asilo Frederico Ozanam. IMPACTOS DA AO: Entre os impactos atingidos pelo projeto Cine Mercrio podemos destacar a democratizao do acesso aos bens culturais cinematogrficos de origem brasileira e estrangeira para a comunidade acadmica da UFVJM, bem como para a populao da cidade de Diamantina. CONSIDERAES FINAIS: Como nos lembra Nelson Marcellino, a democratizao da cultura e do lazer passa, necessariamente, pela democratizao do espao. Nesse sentido, podemos afirmar que o Cine Mercrio, , antes de tudo, uma contratendncia. Apoio:

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PN0360 AVALIAO DO CRESCIMENTO DE CLONES DE EUCALIPTO SUBMETIDOS A DFICIT NUTRICIONAL


MARIA LUIZA DE AZEVEDO,INA MARI DE ARAJO SILVA,BRBARA COSTA DINIZ BARROS,Mayara Cristina Silva Fernandes,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: luhh.azevedo@gmail.com Submissor: MARIA LUIZA DE AZEVEDO rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O eucalipto, por apresentar caractersticas de adaptao s mais diferentes condies de clima e solo e mltiplos usos, tem sido uma das rvores mais plantadas no mundo. De modo geral, sua cultura concentra-se em solos de baixa fertilidade, onde a adubao mineral faz-se necessria. Dessa maneira, importante a realizao de pesquisa sobre deficincia mineral, visando melhorar o manejo silvicultura e consequente aumento de produtividade, mas com reduo de custos. OBJETIVOS: Logo, visou-se avaliar o crescimento em altura e dimetro de clones hbridos de Eucalyptus submetidos omisso nutricional de macronutrientes, B e Zn. METODOLOGIA: Mudas do clone comercial 144 do hbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, com 90 dias de idade foram cultivadas em vasos plsticos sem furos, com capacidade de 1 l, contendo areia grossa e lavada. Em seguida, elas foram submetidas aos seguintes tratamentos: completo (adubado com N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn) e omisso individual dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B ou Zn). Os nutrientes foram aplicados na forma de reagentes P.A. e misturados ao volume de substrato correspondente a cada tratamento. Houve irrigao diria das plantas, com gua deionizada, durante 60 dias, mantendo-se o substrato com 12% de umidade gravimtrica, em um Delineamento Inteiramente Casualizado, com nove tratamentos e quatro repeties cada. Ao final do experimento, avaliaram-se a altura e dimetro do coleto das mudas. Os dados foram submetidos anlise de varincia, e as mdias comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSO: A partir de 30 dias aps o incio dos tratamentos, foram realizadas avaliaes de dimetro e altura. Os tratamentos que apresentaram as maiores alturas, estatisticamente iguais, foram aqueles onde se suprimiu um dos nutrientes Ca, Zn, Mg, Cu, K, B, N ou P. O tratamento com ausncia de S foi o que apresentou crescimento menos satisfatrio,sendo o mais responsivo ao crescimento do eucalipto nas condies estudadas. Para o dimetro, a omisso de Cu, Ca, Zn, Mg, K, P ou B no interferiu negativamente no dimetro, indicando que as mudas de eucalipto podem ser menos exigentes a estes macronutriente. Por outro lado, a omisso de N ou S se mostraram prejudiciais ao incremento em dimetro. CONSIDERAES FINAIS: Nas condies em que foi desenvolvido o trabalho, os resultados obtidos permitem concluir que a ausncia de N ou S ocasionou maior comprometimento no crescimento em altura e em dimetro no clone 144. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ E APERAM BIOENERGIA LTDA.

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PN0361 AVALIAO DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO ENTRE TRABALHADORES DA CONSTRUO CIVIL EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE MINAS GERAIS.
GLEYSTON BARBOSA MARTINS,DANIELLE SANDRA DA SILVA DE AZEVEDO,MARIANA ROBERTA LOPES SIMES,GIZELLE BRANDO E-mail: gleystonbm@yahoo.com.br Submissor: GLEYSTON BARBOSA MARTINS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Avaliao da capacidade para o trabalho entre trabalhadores da construo civil em uma cidade do interior de minas gerais. Introduo: A capacidade para o trabalho a base do bem estar para todos os trabalhadores. Existem vrios fatores que interferem nos graus de satisfao desta capacidade, tanto do prprio ambiente de trabalho como os do estilo de vida do trabalhador. So inmeros os prejuzos sociais e alteraes orgnicas que o trabalhador pode desenvolver comprometendo diretamente sua capacidade objetiva e subjetiva para o trabalho. Neste contexto, destaca-se a construo civil, a qual absorve um dos maiores ndices de acidentes e adoecimentos pelo trabalho. Este setor responsvel por grande parte do emprego das camadas pobres da populao masculina, e tambm considerada uma das mais perigosas em todo o mundo. Considerando a capacidade para o trabalho como um bem estar fsico, psquico e social para o desempenho de uma determinada atividade, pressupe-se que a demanda por esforo fsico da construo civil tende a tornar os seus trabalhadores vulnerveis a perda ou diminuio precoce desta capacidade, o que percebido pelos altos ndices de afastamento e aposentadoria por problemas de sade nesta categoria. Objetivos: Identificar a capacidade para o trabalho, as caractersticas ocupacionais, demogrficas e o estado de sade dos trabalhadores da construo civil, em uma cidade do interior de Minas Gerais, e os fatores associados a ela. Metodologia: Estudo quantitativo de corte transversal, realizado nos canteiros de obras da construo civil, atravs da aplicao de um questionrio validado para a medio do ndice de Capacidade para o Trabalho (ICT) e de questes referentes s caractersticas demogrficas e ocupacionais. Fazem parte deste estudo todos os trabalhadores diretamente envolvidos nas atividades de construo civil de Diamantina. Resultados esperados: Este estudo encontra-se em fase de coleta de dados. Ao final da mesma, espera-se identificar o perfil dos trabalhadores da construo de Diamantina e os fatores relacionados a sua capacidade laboral. Essas informaes contribuiro para planejamento de aes estratgicas que busquem contribuir para a melhoria das condies de trabalho e qualidade de vida desta populao, to desfavorecida de polticas pblicas e de garantias de seus direitos. Alm disso, subsidiaro novas pesquisas e produo de conhecimento sobre o tema. Consideraes finais: Este trabalho encontra-se em execuo, no podendo ainda ser concludo. Apoio: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

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PN0362 AVALIAO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE GERGELIM


ANA PAULA ARAUJO MELATO,LORENA LEO DE JESUS,ADRIANA DE SOUZA ROCHA ,MARCELA CARLOTA NERY E-mail: anapaulamelato@agronoma.eng.br Submissor: ANA PAULA ARAUJO MELATO rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A qualidade da semente determinada atravs da padronizao de metodologias para anlises de sementes, utilizando testes de germinao e testes de vigor como condutividade eltrica e envelhecimento acelerado. Para sementes de gergelim as pesquisas ainda so incipientes. Objetivos: Objetivou-se com essa pesquisa adequar a metodologia do teste de condutividade eltrica e envelhecimento acelerado para avaliar a qualidade de sementes de gergelim. Metodologia: Foram utilizadas quatro cultivares de sementes de gergelim. Para caracterizar o perfil das cultivares foram realizadas determinaes e testes, como grau de umidade, teste de germinao, primeira contagem da germinao, ndice de velocidade de germinao, estande inicial, emergncia, ndice de velocidade de emergncia. Para o teste de condutividade eltrica, as sementes foram submetidas a quatro perodos de embebio em gua deionizada, por 4; 8; 12 e 16 horas. Para o teste de envelhecimento acelerado as sementes foram submetidas ao envelhecimento acelerado tradicional e com soluo saturada de NaCl, em cinco perodos de envelhecimento, 0; 24; 48; 72 e 96 horas. Resultados e discusso: Os resultados dos testes de avaliao do perfil das cultivares se assemelharam com os obtidos no teste de condutividade eltrica e envelhecimento acelerado. No teste de condutividade eltrica o perodo de embebio de 4 horas considerado adequado para distino da qualidade fisiolgica de sementes de gergelim. Para o teste de envelhecimento acelerado os perodos de envelhecimento de 48 e 96 horas pelo mtodo tradicional ou 72 e 96 horas com soluo saturada de NaCl permite separar as cultivares de gergelim em diferentes nveis de vigor. Consideraes finais: Pode se concluir que os testes de condutividade eltrica e envelhecimento acelerado eficiente para avaliao do potencial fisiolgico de sementes de gergelim. Apoio: CAPES E UFVJM

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PN0363 ARMICOPA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA UM DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTVEL.


ERASMO CARLOS GOMES DE ALMEIDA,SIDIMARA CRISTINA DE SOUZA,ANTNIO CARLOS GUEDES ZAPPALA E-mail: erasmoalmeida@ymail.com Submissor: ERASMO CARLOS GOMES DE ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Em 1990 nasceu a Associao Regional Mucuri de Cooperao dos Pequenos Agricultores ARMICOPA, como um dos frutos da unio e da animao de um aglomerado de agricultores, que tinha como objetivo lutar por desenvolvimento regional sustentvel. . Com isto estipularam que a associao atenderia todo o Vale do Mucuri, fortalecendo lao e criando vnculo entre os Municpios. Natureza da ao: O projeto apresentado tem carter a pesquisa interface com a extenso. Objetivando analisar o processo de assessoria e apoiar a gesto participativa da rede de afiliados da Associao Regional Mucuri de Cooperao dos Pequenos Agricultores ARMICOPA, para melhorar o desempenho da entidade, beneficiando os pequenos agricultores e promovendo formao poltica em torno das problemticas do campo atravs do levantamento de demandas e planejamento estratgico de aes para san-las. Pblico alvo: Associaes associadas, ou com interesse de associar a ARMICOPA. Atividades realizadas: Reunies peridicas com a direo da ARMICOPA, e com a diretoria das associaes filiadas a mesma. Diagnostica a demanda, realizamos cursos de capacitao sobre associativismo, secretariado, cooperativismo, elaborao de projetos e formao poltica, alm de capacitaes sobre os direitos e deveres enquanto sociedade civil organizada, mostrando os instrumentos legais e constitucionais de acessibilidade aos recursos destinados para eles. Impactos da ao: Conseguimos despertar o interesse de outras entidades para se filiarem a ARMICOPA, alm de incentiv-los e buscarem formas de capturarem recursos junto a rgo pblicos e privados. Despertamos o interesse de algumas associaes desativadas em sarem da irregularidade e buscarem novos horizontes. Consideraes finais: Grande demanda do terceiro setor hoje e a necessidade de assessoria para elaborao de projetos e capturao de recursos, alm de buscarem medidas que no deixe-os cair na ilegalidade, impossibilitando-os acessar direitos conquistados com muita luta e mobilizao no que tange a agricultura familiar. Apoio: PIBEX - PROEX/UFVJM

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PN0364 SUBPROJETO EDUCAO FSICA PIBID/CAPES : RELATO DE EXPERINCIA OFICINAS DO JOGO


LAURENI RIBEIRO BENCIO,ROSNGELA RAMOS VELOSO SILVA,WESLEY GABRIEL MENDES GRILO,MILCA LUIZA MACHADO,ANA CLUDIA AQUINO COSTA E-mail: nikymoc@ymail.com Submissor: LAURENI RIBEIRO BENCIO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES agrega o Programa Institucional de Bolsa de iniciao Docncia- PIBID formado pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior- CAPES, onde uma grande quantidade dos cursos de licenciatura da universidade beneficiada pelo programa. O PIBID composto por subprojetos, onde cada qual adere vivencias diferentes. O subprojeto oficinas do jogo composto por vinte acadmicos, uma coordenadora de rea e quatro supervisores. Natureza da Ao: O Programa Institucional de Bolsas de Incentivo a Docncia-PIBID. Objetivos: Abrir mentes e impulsionar acadmicos de licenciatura a ver e viver verdadeiramente uma estrutura escolar, engajando-os em reas de pesquisa ensino e extenso. Pblico Alvo: Alunos de escolas pblicas situadas em periferias da cidade de Montes Claros-MG. Atividades Realizadas: Sub-projeto Pibid denominado Oficinas do Jogo, sendo o nosso precursor Joo Batista Freire, onde todas propostas pedaggicas so influenciadas por suas metodologias atuando com pedagogias transformadoras voltadas a Educao Fsica, com intenes interdisciplinares buscando inovaes para o rendimento no processo educacional. Impactos da Ao: Estar inseridos no mbito escolar ao longo a formao acadmica e sem dvida uma experincia norteadora para o futuro profissional trazendo uma serie de benefcios tanto no individual dos alunos quanto a coletividade se tratando da convivncia no mbito escolar. As experiencias trocadas entre os prprios alunos e entre alunos e professores quando as oficinas decorrem, extraordinria, pois cada ser tem suas vivencias diferenciadas, e quando estas diferenas so socializadas e integradas entre os grupos pode se notar o quanto os alunos conseguem aprender, e aprender de forma prazerosa. Consideraes Finais: de fundamental importncia a interao e os conflitos positivos gerados durante as oficinas, pois leva o real valor da convivncia saudvel entre eles, que juntos conseguem resolver vrios fatores de socializao, e atividades assim muitas vezes quebra esse paradigma que os alunos tem em socializar, e a carncia de afeto que muitos alunos tem, por se tratar de uma regio precria e por terem famlias desestruturadas sim sem dvidas suprida. Apoio: CAPES/PIBID

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PN0365 LITERATURA E FILOSOFIA: AS RELAES INTERDISCIPLINARES PRESENTES NOS ESTUDOS DE PAUL RICOEUR SOBRE AS TEORIAS DA METFORA E DO SMBOLO
ANA ELISA DOS SANTOS E-mail: santos-elisa92@hotmail.com Submissor: ANA ELISA DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Pesquisa Resumo: LITERATURA E FILOSOFIA: AS RELAES INTERDISCIPLINARES PRESENTES NOS ESTUDOS DE PAUL RICOEUR SOBRE AS TEORIAS DA METFORA E DO SMBOLO Introduo: Este resumo tem por objetivo apresentar os resultados parciais do projeto de Iniciao Cientfica "Literatura e Filosofia: As relaes interdisciplinares presentes nos estudos de Paul Ricoeur sobre as teorias da metfora e do smbolo" iniciado em Agosto de 2012. A interdisciplinaridade uma prtica que pressupe um dilogo e uma troca de conhecimento, de anlises e de mtodos, entre duas ou mais disciplinas. O filsofo francs, Paul Ricoeur, defende que toda teoria de abordagem de objetos a serem analisados deve sempre respeitar os limites de sua proposio estando, assim, aberta ao dilogo com outras linhas tericas. Este o caminho dialgico que o filsofo segue, em suas obras, na relao dialtica entre Literatura e Filosofia, ele demonstra que ambas trabalham com a linguagem sua maneira, a primeira com o discurso metafrico e a outra com o discurso heurstico, mas que este fato no impede a produo de um saber comum que respeite as especificidades de cada discurso e que contribua para a autorreflexo desses processos interpretativos. Paul Ricoeur foi um filsofo com interesse no objeto literrio, por julgar que, nesse mbito, que se pode compreender a dimenso da ao humana e sua implicao tica. Objetivos: O projeto tem como objetivo central o estudo da pertinncia da relao interdisciplinar entre a Literatura e a Filosofia a partir de uma anlise da formao e especificidades das linguagens metafrica e simblica proposta, por Ricoeur nas respectivas obras: A metfora viva e Do texto ao. Outro objetivo esperado a construo de uma ponte entre a Iniciao Cientfica, o Trabalho de Concluso de Curso (TCC) e o Mestrado Proficional Interdisciplinar em Cincias Humanas, da UFVJM-FIH. Metodologia: O material utilizado para a pesquisa bibliogrfico, tendo como corpus inicial duas das obras do Paul Ricoeur: A metfora viva e Do texto ao, alm de outras obras do autor. Assim, a metodologia consiste em leituras e re-leituras, na redao de fichamentos e na produo de resenhas crticas do corpus determinado, bem como em reunies com a orientadora. Resultados e discusso: Por se tratar de uma pesquisa em desenvolvimento, parcialmente, pode ser destacado que a dialtica uma metodologia essencial para a prtica de uma interdisciplinaridade positiva, que disciplinas diversas, umas das outras, podem estabelecer entre si uma relao de enriquecimento mtuo atravs desta metodologia dialtica, pois no h uma verdade, mas, sim, verdades possveis de validao. Consideraes finais: Paul Ricoeur ao empregar a dialtica em suas obras, oferece aos leitores um mundo vasto de conhecimento e de aprendizagem, pois dialoga com diversas reas do conhecimento alm de demonstrar que no existe(m) diferena(s) capaz(es) de impedir um dilogo saudvel e enriquecedor para ambas as partes. Apoio: CNPQ

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PN0366 DESEMPENHO DE BRACHIARIA BRIZANTHA SUBMETIDA A SOLO CONTAMINADO COM PICLORAM EM DIFERENTES VALORES DE PH
E-mail: nataliavieira91@hotmail.com Submissor: NATALIA VIEIRA BI rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: BI, N.V.1; BRAGA, R.R2;; BIBIANO, C.S3.; OLIVEIRA, M.C2; FERREIRA, E.A.4; SANTOS, J.B5. Bolsista IC da UFVJM; E-mail: nataliavieira@hotmail.com; Doutorando em Fitotecnia PPGPF/UFV; E-mails: granderenan@gmail.com, maxwelco@gmail.com;3Mestrando em AgronomiaPPGPMAC/UFLA, E-mail:camila.bibiano@yahoo.com.br, 4D.Sc. Fitotecnia Bolsista PNPDCapes E-mail:evanderalves@yahoo.com.br/ UFVJM. 5D.Sc. Fitotecnia, Professor Adjunto do Departamento de Agronomia da UFVJM; E-mail: jbarbosasantos@yahoo.com.br ; CEP: 39100.000, Diamantina, MG. O Brasil possui imensas reas de pastagens e a espcie mais cultivada a Brachiaria brizantha. O controle das plantas daninhas nestas reas realizado predominantemente pelo uso de herbicidas com longo perodo residual, destacando-se o picloram. Este utilizado em no controle de plantas daninhas de folhas largas perenes e tem sido intensamente pesquisado em funo da alta concentrao relativa nos solos, sendo sua persistncia dependente do clima e atributos do solo, como textura e pH.Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos do picloram no desenvolvimento de B. brizantha e a capacidade desta espcie em remediar solos contaminados com resduo de picloram em diferentes nveis de pH.O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repeties com faixa de pH variando entre 4,5 e 5,6. Cultivou-se a forrageira at a florao, quando se determinou a massa da matria seca dos componentes da planta e posteriormente, cultivou-se plantas de pepino como indicadores da presena do herbicida. O picloram causou reduo no acmulo da massa da matria seca de razes e massa da matria seca total das plantas de B. brizantha independente do pH do solo. Sob as folhas o herbicida promoveu reduo na massa da matria seca em solo com maior pH. Nos tratamentos com aplicao de calcrio, na profundidade de 35 cm, houve maior acmulo de massa da matria seca de razes quando no se aplicou o herbicida, indicando que em solos com maior pH o herbicida tende a prejudicar o desenvolvimento de razes da forrageira em maiores profundidades. A B. brizantha reduziu a concentrao de picloram na camada superficial de solo, o que pode ser atribudo a sua capacidade de degradar o herbicida e tambm ao fato desta absorver e exsudar o herbicida ao longo das camadas de solo. Observou-se tambm que em solos com maiores valores de pH o herbicida tem maior potencial de lixiviao, principalmente quando no cultivado com B. brizantha. Solos com menores valores de pH tendem maior soro do herbicida, e consequentemente, a maior concentrao do mesmo em camadas intermedirias. Pode-se concluir que altas concentraes de picloram no solo so nocivas ao crescimento da B. brizantha, principalmente sob condies de solos menos cidos e esta forrageira pode ser usada para remediao de solos contaminados por picloram e na preveno de sua lixiviao, que maior em solos tratados com calcrio. Apoio: CAPES, CNPQ, FAPEMIG

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PN0367 UMA ANLISE SOBRE O DEBATE DA CONSTITUIO DO ESTADO EM HOBBES ENTRE SEUS INTRPRETES
RAFAEL LUCAS SANTOS AVELINO,CLUDIO EDUARDO RODRIGUES E-mail: rafael.avelino@outlook.com Submissor: RAFAEL LUCAS SANTOS AVELINO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / FILOSOFIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Thomas Hobbes considerado um dos principais autores da Filosofia Moderna por, de modo especial, romper com a concepo aristotlica de que o ser humano socivel e poltico por natureza. Ele aponta que a sociabilidade e Estado produto da deliberao humana a partir da inferncia de necessidade de estabelecimento da ordem e a paz. Assim, ele sustenta que o Estado surge do pacto firmado entre os indivduos que interessados em satisfazer seus prprios interesses e garantir seus direitos naturais, abrem mo de alguns de outros direitos. A partir desses elementos, questiona-se se Hobbes seria um defensor da criao do Estado moderno como resposta aos interesses da burguesia incipiente. Objetivos: Objetiva-se analisar o debate entre os intrpretes da filosofia poltica de Hobbes acerca da formao do Estado, visando compreender se este Estado vem a ser ou no um Estado tipicamente burgus. Metodologia: Realizou-se pesquisa bibliogrfica sobre a temtica, procedendo-se a leitura e discusso do Leviat de Hobbes e de textos de intrpretes dessa filosofia. Resultados e discusso: Ao situar o Leviat no seu contexto histrico fica evidente que se trata de uma complexa e profunda filosofia poltica e, consequentemente. O Leviat no deixar de revelar que no seu interior no se trata de apologia da burguesia, e sim de um esforo terico em que Hobbes procura respostas altura da magnitude dos problemas enfrentados pela Europa do seu tempo. Hobbes tem sua frente o desafio de apresentar novas justificativas e fundamentos para o Estado e, nesse sentido, parte da idia de estado de natureza como contraponto aquele. Por essa via, entende que o Estado produto do clculo dos interesses individuais e do desejo de se viver em paz e com garantias de conservao da vida de cada um. A transferncia de soberania para o Leviat vem a ser a nica forma de se conseguir com que os direitos de todos sejam guardados. Tal esforo de paz consolida-se na constituio do Estado como um soberano e cujo papel consiste em atuar como juiz imparcial das contendas e proteger cada indivduo. Consideraes finais: No debate entre os intrpretes encontramos evidncias tericas sobre a legitimidade nas questes abordadas por Hobbes em torno da natureza. Assim, devido seu tempo histrico e pressupostos tericos, podemos concluir que a ideologia hobbesiana no se deve ser entendida como um reflexo ou formao prvia do que vem a justificar um estado tipicamente burgus. Esta teoria procura responder a indagaes de seu tempo de forma desvinculada da formao do homem burgus. A especificidade do homem burgus que aparecem na obra de Hobbes provm do homem no estado de natureza, sendo tais sistematizaes contribuies s questes em torno da natureza humana e as formas com que o homem se organiza socialmente. Apoio: FAPEMIG

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PN0368 ELABORAO E CARACTERIZAO FSICO-QUMICA DE TEMPERO BASE DE PEQUI NA FORMA DE TABLETE


RICA DE FTIMA RODRIGUES,MARIANA BATISTA SOARES,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,CARLOS ALBERTO GOIS SUZART,LLIAN DE ARAJO PANTOJA E-mail: ericarodrigues53@yahoo.com.br Submissor: RICA DE FTIMA RODRIGUES rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O pequizeiro uma planta nativa do cerrado brasileiro e apresenta elevado valor econmico em funo da utilizao de praticamente todas as suas partes. Seu fruto, o pequi, apresenta elevado valor nutricional onde se destacam componentes como protenas, lipdeos, carboidratos e vitamina A. A presena de compostos bioativos no pequi, como carotenoides e compostos fenlicos, estimula maiores pesquisas no desenvolvimento de produtos tecnolgicos a partir desse fruto, agregando a este mais valor. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo principal o desenvolvimento tecnolgico de tempero culinrio, em forma de tablete, a partir de farinha obtida da polpa de pequi. Metodologia: O pequi e o produto final foram submetidos caracterizao fsico-qumica atravs da determinao da acidez total, pH, slidos solveis totais (Brix), compostos fenlicos, protenas, lipdeos, umidade, cinzas, fibras, carboidratos totais e valor energtico. Para a elaborao do tempero foram realizados testes preliminares com variaes da concentrao da farinha de pequi at a obteno de trs formulaes finais, as quais foram submetidas anlise sensorial de aparncia, aroma e sabor, utilizando arroz cozido temperado com o produto desenvolvido. Resultados e Discusso: A polpa do pequi apresentou 37,7% de lipdeos, 2,1% de protenas e 10,9% de carboidratos totais. Mostrou-se tambm possuir considervel quantidade de compostos fenlicos, 324 mg/100g de polpa. Os testes sensoriais a que foram submetidos os tabletes apontou a formulao com maior concentrao de pequi como a preferida. Isso pode ser explicado pelo fato de a maioria dos participantes da anlise sensorial gostar do fruto, 85% dos entrevistados. Sendo assim, esta formulao foi submetida s anlises fsico-qumicas descritas anteriormente o que permitiu determinar o valor energtico do produto, 560,7 Kcal/100g. Consideraes finais: Os tabletes de pequi desenvolvidos neste trabalho apresentaram bom comportamento culinrio durante a preparao do arroz, esta caracterstica importante quando se pensa em questes mercadolgicas para a sua possvel comercializao. O desenvolvimento de tempero, em forma de tablete, uma maneira de facilitar a disseminao do pequi em cenrio nacionale permitir o consumo da fruta como condimento na entressafra. Apoio:

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PN0369 A UTILIZAO DO SHOW AND TELL NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LNGUA INGLESA E NA CONSTRUO DA AUTOCONFIANA DOS ALUNOS
RICARDO DA SILVA SOBREIRA,LANA VINHAS PAULINI,GUILHERME AUGUSTO FARIA PEREIRA,MARIA DE FTIMA DE MACEDO OLIVEIRA,BETHANIA DEBORAH GOMES,ALEX VANDER VIEIRA,DIEGO SEBASTIO DE OLIVEIRA AGUILAR E-mail: ricardosobreira@ufvjm.edu.br Submissor: RICARDO DA SILVA SOBREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo: As expectativas dos alunos em relao aprendizagem da lngua inglesa variam e se manifestam de formas diferentes, sendo influenciadas por suas formaes culturais e educacionais. Partimos do princpio de que o que determina as competncias e habilidades (cf. BRASIL, 2000) que mais precisam ser trabalhadas varia de acordo com as experincias prvias e o tipo de contato com a lngua estrangeira que o aluno apresenta (HADFIELD & HADFIELD, 2009). Dessa maneira, pode-se identificar as lacunas de aprendizagem e, a partir disso, elaborar solues educacionais. Esse trabalho tem sido realizado pelos integrantes do PIBID-Ingls que atuam no Colgio Tiradentes da PM de Minas Gerais, visando desenvolver com eficcia o trabalho necessrio para a melhoria da qualidade no ensino da lngua estrangeira nesta escola de Diamantina-MG. Objetivos: Fazer despertar no aluno maior interesse na aprendizagem da lngua inglesa por meio de mtodos ldicos; Desenvolver nos educandos as habilidades e competncias, que, em algum momento, foram escolarizadas pela rotina escolar; Exercitar a oralidade, viabilizando boa formao educacional e qualidade dos resultados obtidos. Metodologia: Prticas com materiais autnticos como letras de msicas e com o mtodo de ensino Show and Tell, que promove novas interaes baseadas no cotidiano do prprio aluno, dando-lhe liberdade e despertando-lhe o interesse, fazendo com que busque conhecimento fora da sala de aula. De acordo com a proposta, selecionamos projetos de msica, pequenos dilogos e o projeto Halloween, um evento cultural que faz com que o aluno se familiarize com os costumes e a lngua inglesa (LIMA, 2009). Resultados e discusso: Realizadas as propostas, o grupo do PIBID-Ingls do Colgio Tiradentes observou que houve maior interesse e participao dos alunos nas atividades propostas, alm de melhoria nas avaliaes. Apesar da existncia de entraves como a primazia de outras disciplinas em relao lngua estrangeira, notvel o fato de os discentes estarem compreendendo melhor a importncia de se aprender ingls e tambm se sentindo mais autoconfiantes, realizando tarefas com menos tenso e medo (DIAS, 2006). Consideraes Finais:Novas perspectivas para o ensino do ingls foram alcanadas com a prtica dos mtodos e o fazer diferente, aplicado por meio do Show and Tell dentro das salas de aula proporcionou a abertura de novos parmetros e novas vias de conhecimento para alunos com mltiplas inteligncias. Bibliografia: 1) BRASIL. Parmetros curriculares nacionais: Lngua estrangeira - 5 a 8srie. Braslia: MEC/SEF, 2000. 2) DIAS, R.Contedos Bsicos Comuns (CBC). Lngua Estrangeira: Ensinos Fundamental e Mdio. Secretaria de Estado de Educao de Minas Gerais, 2006. 3) HADFIELD, J.; HADFIELD, C. Manual Oxford de introduo ao ensino da Lngua Inglesa. Curitiba: Positivo, 2009. 4) LIMA, D. C. Ensino e aprendizagem da lngua inglesa. So Paulo: Parbola, 2009. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA (PIBID) DA CAPES COORDENAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR

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PN0370 SUPLEMENTAO DO SORO DE QUEIJO PARA PRODUO DE BIOMASSA CELULAR DE KLUYVEROMYCES LACTIS
FBIO COELHO SAMPAIO,JANANA TELES DE FARIA E-mail: phabcoelho@yahoo.com.br Submissor: FBIO COELHO SAMPAIO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / MICROBIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: A produo de biomassa celular de Kluyveromyces lactis uma etapa importante para a utilizao dessa levedura em diversos processos com fins biotecnolgicos. Para o crescimento microbiano in vitro necessrio disponibilizar macronutrientes, micronutrientes e fatores de crescimento que sustentaro a multiplicao celular no meio de cultivo. Assim, no presente estudo, foi avaliada a suplementao do soro de queijo (SQ) como meio alternativo para a produo de biomassa de K. lactis. Para isso, foi realizado um Delineamento Fatorial Completo (DFC) utilizando variveis em trs nveis, totalizando 54 experimentos com cinco repeties no ponto central. Os experimentos foram conduzidos utilizando SQ suplementado com extrato de levedura (0-10,0%, p/v), sulfato de magnsio (0-0,8%, p/v) e sulfato de amnia (0-4,0%, p/v). Aps 24 horas de cultivo, o acmulo de biomassa celular seca (BCS, g/L) no meio de cultivo foi determinado e utilizado como varivel resposta. A partir dos dados obtidos com a execuo do DFC, foi ajustado um modelo matemtico e definida a melhor suplementao utilizando o software Design Expert. A regresso foi estatisticamente significativa pelo teste F ao nvel de significncia de 5%. A falta de ajuste significativa foi desconsiderada em funo de um coeficiente da determinao de aproximadamente 0,84. Utilizando ainda o teste F, os coeficientes da regresso foram avaliados e observou-se contribuies lineares e quadrticas das variveis, bem como as contribuies da interao das mesmas para a resposta avaliada (BCS). Por fim, utilizando a Metodologia de Superfcie de Resposta (MSR), maior acmulo de BCS (51,6 g/L) foi encontrada com 9,95% de extrato de levedura, 0,43% de sulfato de magnsio e 0,40% de sulfato de amnia. Definiu-se, assim, a melhor suplementao para maior acmulo de biomassa celular de K. lactis, demonstrando, ainda, a viabilidade do meio alternativo base de soro de queijo. Apoio: CNPQ/FAPEMIG

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PN0371 NOES DE BIOSSEGURANA E ERGONOMIA NO TRABALHO: UMA PROPOSTA DE EDUCAO EM SADE PARA MANICURES E PEDICURES DE DIAMANTINA-MG
CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,NATHANA CRISTINA RIBEIRO COSTA,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO,ANA PAULA AZEVEDO HEMMI E-mail: klaudinhakordeiro@yahoo.com.br Submissor: CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As condies de segurana preconizadas para as manicures, como quantidade adequada de material esterilizado a cada uso, toalhas e lixas de uso individual, assim como o uso de avental, mscara, culos de acrlico e luvas, nem sempre so seguidas pelos estabelecimentos (So Paulo, 2009). De acordo com dados obtidos por meio da Vigilncia Sanitria do municpio de Diamantina-Minas Gerais, as profissionais manicures e pedicures, geralmente, utilizam a mesma toalha para diversos clientes, no descartam as lixas aps utilizao, alm de no realizarem de forma adequada a esterilizao dos materiais. Isso tende a se caracterizar como um problema de sade pblica, visto que o uso inadequado dos instrumentos de trabalho dessas profissionais pode aumentar significativamente a chance de transmisso de diversas doenas, como a Hepatite B e C. Natureza da ao: Sero realizados encontros mensais ao longo do ano de 2013, nos quais sero abordados diversos temas tais como: Qualidade de Vida, autoestima, esterilizao de materiais, uso dos equipamentos de proteo individual, segurana no trabalho, dentre outros. Sero realizadas oficinas dinmicas em que o participante poder trocar experincias e discutir sobre fatores dificultadores e/ou facilitadores do seu trabalho. Objetivos: O presente projeto tem como objetivo geral capacitar manicures e pedicures do municpio de Diamantina quanto biossegurana e ergonomia no trabalho, o mesmo possui tambm objetivos especficos como realizar educao em sade acerca do uso dos instrumentos de uso dirio dessas profissionais como alicates, lixas e toalhas, alm da elaborao de material didtico sobre os cuidados mnimos para manicures e pedicures. Pblico alvo: Manicures e Pedicures do municpio de Diamantina-MG que sejam vinculadas ou no a sales de beleza. Atividades realizadas: As oficinas sero realizadas nas dependncias da UFVJM, uma vez por ms, totalizando 10 oficinas no decorrer do ano de 2013. As oficinas sero compostas por dinmicas de interao do grupo apresentadas pelas acadmicas atravs de encenao de situaes reais para que as profissionais percebam como realizam seu trabalho no dia a dia e o possvel impacto gerado por ele. Impactos da ao: Espera-se que as oficinas possam subsidiar a essas profissionais uma reflexo sobre a sua prtica, visando minimizar os riscos para a populao usuria de tais servios. Consideraes finais: O presente projeto conta com o apoio da PROEXC/UFVJM. Apoio: PROEXC

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PN0372 Escola Normal Oficial de Diamantina: DE AMRICO LPES ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LEOPOLDO MIRANDA, 1928-2012
GABRIELA MARQUES DE SOUSA,FLVIO CESAR FREITAS VIEIRA E-mail: gabii_sousa@yahoo.com.br Submissor: GABRIELA MARQUES DE SOUSA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda (EEPLM) uma instituio educativa da cidade de Diamantina/MG, oriunda da Escola Normal Oficial de Diamantina, que foi oficializada em 1928 no Decreto 8.820, advinda do funcionamento da Escola Normal Amrico Lopes, criada pelo Professor Leopoldo Luiz de Miranda e funcionou durante quinze anos. Em 1938, aps dez anos de funcionamento, a Escola Normal Oficial foi suprimida. A histria da EEPLM est entrelaada com a Escola Estadual Mata Machado (EEMM), originado do primeiro Grupo Escolar da Cidade de Diamantina, criada pelo Decr. 2.091, de 1907, por ato do Governador Joo Pinheiro da Silva. Objetivos: Contribuir para desvelar sobre o fechamento e a reabertura dessa instituio educativa, uma trama que envolveu a existncia de outras escolas da cidade e atos polticos numa conjuntura local e regional. Metodologia: Pesquisa documental tendo as seguintes etapas: (1) acesso e higienizao das fontes da EEPLM; (2) identificao e catalogao das fontes da EEPLM; (3) leitura, transcrio de documentos da EEPLM e da EEMM; (4) pesquisa na imprensa; (5) anlise e elaborao de resultados. Resultados e discusso: A Escola Normal Oficial que foi suprimida com a publicao do Decr. n 8.245 de 15 jan. 1938, ato do Governador do Estado de Minas Gerais, Benedito Valadares, que argumentou j ter outros estabelecimentos de ensinos oficiais, em que os alunos poderiam continuar seus estudos sem prejuzo. Aps quatorze anos, por ato do Governador Juscelino Kubitschek, a Escola Normal Oficial foi restabelecida, pela Lei n 840 de 26 dez. 1951. Consideraes finais: Associado a toda essa trama, a EEMM, em 1935 passou o mesmo terreno que funcionava a Escola Normal Oficial. Nesse mesmo perodo de expanso das instituies pblicas no Brasil, e por isso provocou a supresso da Escola Normal Oficial gerando uma interrupo desnecessria para a escolarizao da sociedade diamantinense e da regio. A pesquisa est articulada entre as aes do Grupo de Estudo e Pesquisas em Formao Docente e Histria da Educao dos Vales (GEPFDHE_VALES) que tem entre as suas metas o desenvolvimento de estudos de pesquisas sobre a educao em Diamantina e regio, nos perodos da Colnia, Imprio e Repblica. pesquisas sobre a educao em Diamantina e regio, nos perodos da Colnia, Imprio e Repblica. Apoio:

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PN0373 PLANEJAMENTO E PROGRAMAO EM SADE NO CONTEXTO DA ESTRATGIA DE SADE DA FAMLIA: UM RELATO DE EXPERINCIA
SANTA IRENE DE MEIRA,BRUNO HENRIQUE RIBEIRO E-mail: santairenemeira@yahoo.com.br Submissor: SANTA IRENE DE MEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Com a consolidao do SUS, cada vez mais, exigida a utilizao de ferramentas e tecnologias que favoream a identificao dos principais problemas de sade da populao e a definio de intervenes eficazes e eficientes. Um mtodo que possibilita a compreenso e o compartilhamento de ideias, valoriza os saberes dentro de uma equipe multiprofissional e, contribui para o dilogo o planejamento. Atravs dele possvel a formulao e execuo de um plano de ao com a efetiva participao de todos os atores envolvidos. A Estratgia de Sade da Famlia tendo como finalidade dar assistncia sade de qualidade com base nos problemas identificados no diagnstico situacional deve estabelecer critrios e parmetros para conduo do processo de trabalho da equipe. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo relatar a experincia de uma Equipe de Sade da Famlia do municpio de Carbonita que busca realizar atravs de planejamento, monitorizao e avaliao permanente das aes realizadas proporcionar a integrao da equipe, valorizao das potencialidades de seus integrantes e a conscientizao sobre a importncia do diagnstico situacional. Metodologia: Uma Equipe de Sade da Famlia, a partir da proposio da enfermeira coordenadora, reuniu-se em janeiro de 2010 com a proposta de realizar um plano de ao com a participao de todos os integrantes, o coordenador da ateno primria e o gestor municipal. No primeiro momento o grupo no disponibilizava de um diagnstico atualizado da rea de abrangncia para que se baseassem as aes. Sendo assim, foi necessria a utilizao da tcnica chuva de ideias para que se detectassem os problemas mais relevantes relacionados aos programas preconizados pela ateno primria. A partir da identificao desses construiu-se um plano de ao e definiu-se de uma referncia tcnica responsvel por cada programa dentro da equipe. Para melhoria dos dados a serem trabalhados foram elaborados impressos para que se obtivessem informaes fidedignas e adequadas realidade local. Props-se que o plano fosse o foco das aes da equipe e que o monitoramento ocorresse dentro das reunies mensais da equipe e durante o fechamento da produo mensal. Resultados: Com a execuo e monitoramento do plano dentro das reunies mensais proporcionou-se uma melhor integrao, participao, empoderamento e valorizao das potencialidades dos integrantes da equipe. Como produto desse mtodo realizou-se em janeiro de 2011 um novo plano de ao tomando por referncia a avaliao do plano de ao de 2010 e o diagnstico situacional atualizado. Alm disso, houve uma conscientizao sobre importncia de se ter um diagnstico situacional fidedigno e que o processo de planejamento e avaliao deve ser contnuo e permanente. Concluso: A experincia dessa Equipe demonstrou que o processo de planejamento dentro da Estratgia de Sade da Famlia possvel e fundamental para o alcance do escopo da Ateno Primria Sade. Apoio:

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PN0374 AVALIAO FITOQUMICA PRELIMINAR DE GOMPHRENA ARBORESCENS L. F., GOMPHRENA VIRGATA MART. E CROTON ANTISYPHILITICUS MART.
BARBHARA MOTA MARINHO,Dbora Nunes Fernandes,NBIA LAFAYETE SILVA EVANGELISTA,MARCOS VINICIUS FERNANDES ARAUJO GONALVES,GIOVANE DE JESUS GOMES RIBEIRO,LUIZ ELIDIO GREGORIO E-mail: barbharammarinho@hotmail.com Submissor: BARBHARA MOTA MARINHO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Ognero Gomphrena (Amaranthaceae) engloba 46 espcies ocorrentes no Brasil, distribudas principalmente nas vegetaes de cerrados, campos rupestres, caatingas e restingas. A espcie Gomphrena arborescens L. f., conhecida como paratudo, panacia ou perptua-do-mato muito empregada popularmente como antitrmica, antidiarrica, febrfuga, tnica, eupptica e emenagoga. A espcie Gomphrena virgata Mart. conhecida popularmente como cangussu-branco, sendo uma das principais espcies de Gomphrena do Cerrado brasileiro. A espcie Croton antisyphiliticus Mart., famlia Euphorbiaceae, conhecida popularmente como p-deperdiz, uma planta medicinal, cuja raiz utilizada na forma de decoctos para combater infeces do aparelho reprodutor masculino e feminino.Objetivo: Identificar as principais classes qumicas de metablitos secundrios presentes em plantas destas trs espcies coletadas na regio de Diamantina - MG, quimicamente pouco avaliadas segundo as bases de dados SciFinder e Peridicos CAPES. Metodologia: As plantas G. virgata, G. arborescens e C. antisyphiliticus foram coletadas respectivamente no Condomnio do Japo (agosto de 2012), no Condomnio Crrego da Prata (janeiro de 2013) e no Campus JK-UFVJM (agosto de 2012). As exsicatas foram depositadas no herbrio DIAM da UFVJM. Estudos fitoqumicos preliminares para a identificao de metablitos secundrios foram realizados atravs de reaes cromognicas e de precipitao: reao de Mayer, reao de Dragendorff, reao de Wagner e reao de Hager (identificao de alcaloides); reaes de Shinoda, Pew, Taubouk e com cloreto de alumnio (anlise de flavonoides); testes de precipitao com gelatina, com cloreto frrico e com acetato de chumbo (determinao de taninos); reao de Liebermann-Burchard (identificao dos esteroides/terpenoides) e reao de Borntrager (avaliao de antraquinonas), alm da verificao da presena de saponinas atravs do ndice de espuma. Resultados e Discusso: Dentre as trs espcies de plantas estudadas nenhuma apresentou saponinas e antraquinonas, para a determinao de alcaloides apenas Gomphrena virgata obteve resultado positivo. Em contrapartida todas as trs espcies apresentaram resultado positivo para flavonoides, e esteroides/terpenoides. Apenas nas espcies Gomphrena arborescens e Croton antisyphiliticus foram identificados taninos. Consideraes finais:Os resultados obtidos neste estudo indicaram as classes de metablitos secundrios presentes nas trs espcies vegetais contribuindo para o conhecimento qumico dos gneros Gomphrena e Croton, alm de fornecerem uma base preliminar de dados para a realizao de posteriores anlises fitoqumicas mais precisas (CCDC, CLAE-DAD-EM e CG-EM) e estudos biolgicos. Apoio: UFVJM E CNPQ

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PN0375 Anlise da espessura epidrmica adaxial e abaxial de cultivares de caf submetidas a deriva simulada de Glyphosate
MARIANA SILVA ANDRADE,HELISE NEVES MENDES,ANA FLVIA DE FREITAS,LETICIA ALVES CARVALHO REIS,LILIAN ALVES CARVALHO REIS,KELEN ELIDIANE DE OLIVEIRA,ANDR CABRAL FRANA E-mail: mari_andrade35@hotmail.com Submissor: MARIANA SILVA ANDRADE rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O plantio do caf no Brasil de grande importncia desde o perodo colonial, destacando se atualmente por ser o maior produtor mundial. No entanto essa produo enfrenta empecilhos que comprometem sua eficincia, tais como a competio com plantas daninha, podendo essa competio gerar prejuzos de 77.2% da produo. Para o combate das plantas daninhas so utilizados dessecantes como o glyphosate. Objetivos: Avaliar modificaes na espessura epidrmica adaxial e abaxial de trs cultivares de cafeeiro submetidas a subdoses de glyphosate. Metodologia: O experimento foi instalado em esquema fatorial (3 x 5), com trs cultivares de caf e cinco doses de glyphosate, em blocos casualizados, com quatro repeties. As doses testadas foram 0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1 de glyphosate. Aps 30 dias da aplicao do glyphosate, retirou-se quatro folhas recm expandidas. Para a mensurao da morfoanatomia foliar utilizou-se de imagens digitais. Para as medies dos caracteres funcionais utilizou-se o programa de anlise de imagens Image-Pro Plusverso 4.1 para Windows. Resultados e discusso: Analisando-se a espessura epidrmica adaxial (Ed), verificou-se que todas as cultivares testadas apresentaram reduo desta varivel com o aumento da dose aplicada do herbicida, esse aumento da espessura pode estar associado ao afrouxamento celular, mas tambm pode ser uma reao ao estresse qumico. As trs cultivares apresentaram diminuio da espessura da epiderme abaxial (Eb) de acordo com o aumento das doses de glyphosate. A espessura da (Ed) das trs cultivares testadas Catua, Oeiras e Travessia diminuram seguindo tendncia quadrtica com aumento das doses de glyphosate. Com relao as testemunhas as cultivares Travessia, Catua e Oeiras perderam 15,42%, 4,22% e 4,18%, respectivamente para a dose de 460,8 g ha-1 de glyphosate. O aumento da dose de glyphosate influenciou a espessura da (Eb) para as trs cultivares (Figura 4), comparando as respectivas testemunhas para a dose de 460,8 g ha-1 de glyphosate a reduo para Travessia, Catua e Oeiras foi de 11,54%, 8,71% e 8,71%. Consideraes finais: Conclui-se que quando submetidas a subdoses de glyphosate as cultivares analisadas apresentam modificaes na espessura epidrmica tanto adaxial quanto abaxial. Apoio: CNPQ,CAPES,FAPEMIG

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PN0376 NECESSIDADE DE EDUCAO PERMANENTE EM SADE RELACIONADA DOENA FALCIFORME PARA PROFISSIONAIS DA ATENO BSICA NA MICRORREGIO DE DIAMANTINA
EUZA MARA ROCHA,Silvia Swain Canas,MARIVALDO A DE CARVALHO E-mail: euzamararocha@yahoo.com.br Submissor: EUZA MARA ROCHA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A doena falciforme uma das doenas hereditrias mais comuns no Brasil. Trata-se de um grupo de doenas caracterizadas por uma alterao gentica que determina a substituio de um aminocido na cadeia beta da hemoglobina. Essa mudana estrutural determina uma alterao no formato e na funo da hemoglobina, provocando uma distoro nas hemcias, fazendo-as tomar a forma de foice ou meia lua, reduzindo sua meia-vida e gerando um quadro de anemia crnica. As consequncias dessa alterao da hemoglobina so bem variadas e incluem: dor aguda e crnica, danos a vrios rgos e sistemas como complicaes cardacas, renais, oculares, pulmonares e outras. Devido gravidade de suas complicaes (com comprometimento da qualidade de vida, incluindo os aspectos social, tnico, escolar e laboral) e a alta prevalncia na populao brasileira, a doena se caracteriza como um importante problema de sade pblica e merece um destaque especial nas aes pblicas de promoo de sade. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo principal levantar a necessidade de aes de educao permanente em sade que contribuam para a mediao entre os saberes popular e cientfico dos profissionais de sade da ateno bsica da microrregio de Diamantina, com foco na assistncia a pessoas com doena falciforme na microrregio de Diamantina e como objetivos especficos: mapear a ocorrncia de doena falciforme na microrregio de Diamantina; levantar os conhecimentos dos profissionais de sade sobre os aspectos bsicos que envolvem a doena falciforme; e elaborar um estudo de caso sobre a percepo das pessoas portadoras relacionada aos aspectos do cuidar em sade no Bairro da Palha, no Municpio de Diamantina. Metodologia: Trata-se de um estudo quantiqualitativo. Num primeiro momento da pesquisa ser realizado um estudo epidemiolgico transversal com coleta de dados primrios e secundrios sobre a ocorrncia da doena e sobre os conhecimentos dos profissionais de sade da ateno primria nos quinze municpios da microrregio atravs de um questionrio semiestruturado. Num segundo momento metodolgico, ser feito um estudo de caso no Bairro da Palha em Diamantina atravs de entrevistas com pacientes portadores da doena, com o objetivo de conhecer sua percepo sobre os cuidados em sade. Resultados Esperados: Espera-se que ao final seja possvel caracterizar a ocorrncia de doena falciforme na regio estudada, revelar traos culturais da doena e sua relao com os cuidados em sade e discutir a necessidade de educao permanente em sade para os profissionais da ateno bsica. Consideraes Finais: O entendimento dos aspectos biolgicos e etnoculturais que se relacionam com doena falciforme por parte dos profissionais de sade pode contribuir enormemente para a melhoria da relao profissional/paciente, contribuindo sobremaneira para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. Apoio:

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PN0377 COMPOSTOS ANTIOXIDANTES DE FRUTOS DE CULTIVARES DE MORANGUEIRO EM DIFERENTES POCAS DE COLHEITA


MARCOS AURLIO MIRANDA FERREIRA,AMANDA GONALVES GUIMARES,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR,ARLEY JOSE FONSECA,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO,TIAGO DE JESUS GUEDES,ALTINO JUNIOR MENDES OLIVEIRA E-mail: marcosmamf23@yahoo.com.br Submissor: MARCOS AURLIO MIRANDA FERREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os estudos sobre a qualidade de frutos de morangueiro vm ganhando destaque devido ao seu elevado consumo e as propriedades nutricionais atribudas que melhoram ou mantm a sade do organismo humano. Os compostos antioxidantes pode variar dependendo da cultivar, do grau de maturao dos frutos, deficincias nutricionais, danos ou defesa contra herbvoros ou fungos patognicos, alm de mudanas de temperatura ou exposio radiao ultravioleta. Objetivos: Avaliar os compostos antioxidantes de frutos de cultivares de morangueiro em trs pocas colheitas. Metodologia: Os morangos utilizados no experimento foram obtidos da empresa da Fazenda Mape Fruta localizada na cidade de Datas-MG e utilizadas oito cultivares de morangueiro, sendo seis de dias curtos (Festival, Campinas, Toyonoka, Dover, Oso Grande e Camarosa) e duas de dias neutros (Diamante, Aromas). As pocas de colheita foram nos meses de junho, agosto e outubro de 2012. O delineamento estatstico foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas no tempo, sendo as cultivares a parcela principal e a poca de colheita a subparcela, em quatro repeties, sendo cada parcela foi representiva do campo experimental. Os frutos foram colhidos entre os estgios de 50 a 70% maduros. Para a realizao das anlises os morangos foram levados para o Laboratrio de Tecnologia Biomassa do Cerrado da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri localizada em Diamantina-Minas Gerais. Triturou-se cerca de 100 gramas de morango de cada parcela de cada cultivar e foram avaliados os teores de vitamina C, compostos fenlicos, antocianinas, flavonoides totais e carotenides. Resultados e discusso: Houve efeito significativo da interao pocas de colheita x cultivares para todas as anlises realizadas. Para as cultivares Camarosa, Campinas, Festival, Oso Grande e Toyonoka os frutos colhidos no ms de outubro tiveram maiores teores de vitamina C. Todas as cultivares apresentaram teores de compostos fenlicos abaixo do considerado nocivo sade que a 1% e o ms de outubro maior valor. Para a antocianina as cultivares Aromas e Toyonoka apresentaram valor mais relevante que as outras e os meses de agosto e outubro maior valor que o ms de junho. Foi observado maior teor de carotenoides no ms de outubro e as cultivares Camarosa e Toyonoka o maior teor destes. Para os flavonoides totais as cultivares Camarosa e Toyonoka apresentaram melhores teores, no diferindo na poca da colheita. Consideraes finais: A cultivar Toyonoka apresentou em mdia melhores valores de compostos antioxidantes, e os frutos colhidos mais tardiamente, houve incremento nos teores de vitamina C, fenlicos, antocianina e carotenides devido o aumento da temperatura. Apoio: CAPES, CNPQ E FAPEMIG

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PN0378 DISTRIBUIO DE LESES ORAIS E MAXILOFACIAIS EM CRIANAS DE ACORDO COM CARACTERSTICAS INDIVIDUAIS E SOCIODEMOGRFICAS
WARLEY OLIVEIRA SILVA,CARLOS EDUARDO PINTO DE ALCNTARA,PATRCIA CORRA DE FARIA,MARIA LETCIA RAMOS JORGE,CSSIO ROBERTO ROCHA DOS SANTOS,JOO LUIZ DE MIRANDA,ANA TEREZINHA MARQUES MESQUITA E-mail: warleyos@ig.com.br Submissor: WARLEY OLIVEIRA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Embora existam diversos estudos sobre a prevalncia de leses orais e maxilofacias, poucos estudos avaliaram a distribuio dessas leses na infncia. Objetivo: verificar a prevalncia e distribuio leses da regio maxilofacial em pacientes com idade entre 0 e 12 anos atendidos na clnica de Estomatologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de base institucional em que foi realizada pesquisa documental dos pronturios e fichas de exames histopatolgico da Clnica de Estomatologia e do Laboratrio de Patologia Bucal da UFVJM correspondentes ao perodo de 1984 2011 (28 anos). Alm do diagnstico histopatolgico foram coletadas informaes sobre idade, sexo, procedncia e raa. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa da instituio sob o nmero de protocolo 044/12. Os dados coletado foram tabulados e analisados no programa SPSS verso 17.0. Resultados e discusso: Foi includo na pesquisa um total de 194 bipsias e os diagnsticos foram agrupados em 14 categorias. Os pacientes tinham em mdia 8,6 (DP=2,7) anos de idade sendo 47,3% meninos e 52,3% meninas. A maioria era procedente da zona urbana (70,4%) e da raa negra (44,3%). Mucocele (22,4%) foi o tipo de leso mais comum, seguido de leses proliferativas no neoplsicas (17,2%) e neoplasias benignas (16,3%). Leses malignas foram observadas em pequena parcela dos pacientes (1,5%). De uma maneira geral os resultados do presente estudo esto de acordo com outros achados na literatura sobre as leses mais freqentes nesta faixa etria. Consideraes finais: A maioria das leses diagnosticadas eram bengnas e leses malgnas foram diagnosticadas em pequena parcela da amostra. O conhecimento da distribuio dessas leses de acordo com as caractersticas individuais e sociodemogrficas na populao infantil de extrema importncia para fornecer dados sobre diagnstico e tratamento dessas patologias para os dentistas. Apoio: PIBIC/CNPQ

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PN0379 NOVENA LITERRIA VAI E VEM


FABIANE RODRIGUES FERRAZ,LUIZ OTVIO COSTA MARQUES E-mail: ferrazpibid@yahoo.com.br Submissor: FABIANE RODRIGUES FERRAZ rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Novena Literria Vai e Vem Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir as aes iniciais do projeto Novena Literria Vai e Vem em andamento na escola municipal Boa Sorte I em Almenara / MG. O projeto uma das aes previstas no subprojeto Humanas 2 do PIBID Diversidade da UFVJM, que tem como objetivo incrementar a formao de professores de escolas do campo no Vale do Jequitinhonha,visando desenvolver no contexto escolar prticas pedaggicas de carter inovador e interdisciplinar, articuladas com os saberes locais. O projeto Novena Literria Vai e Vem tem como finalidade contribuir para a formao social e cultural dos estudantes por meio da realizao de aes de leitura e escrita de gneros textuais diversos que circulam ou no na escola e nas comunidades de origem dos estudantes. Ancorado pelos pressupostos metodolgicos da pesquisa-ao, o projeto prev na fase inicial a realizao de pesquisa de campo para diagnstico e planejamento das aes e, na fase final, interveno com objetivo de aprimorar a leitura e escrita dos alunos por meio de oficinas com e sobre gneros textuais. Nessas oficinas, textos sero lidos e produzidos e levados pelos alunos s suas comunidades para leitura e apreciao. Depois de nove dias, o material ser retornado para a escola, repetindo-se o processo aps a realizao de uma nova oficina. Espera-se com o projeto causar um impacto positivo na escola e nas comunidades envolvidas, uma vez que, alm de contribuir para o processo de ensinoaprendizagem dos estudantes, estimular na regio a leitura e apreciao de gneros textuais diversos em circulao nos contextos local e global. Apoio: CAPES

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PN0380 CAPACIDADE DE PARASITISMO DE DUAS LINHAGENS DO PARASITOIDE PALMISTICHUS ELAEISIS (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) DE DIFERENTES ORIGENS GEOGRFICAS
Elizangela Souza pereira,MARCUS ALVARENGA SOARES,SILMA DA SILVA CAMILO,fabiane do espirito santo,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR E-mail: elizz.souza@yahoo.com.br Submissor: Elizangela Souza pereira rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Alguns insetos desempenham o papel de inimigos naturais em agroecossistemas e, neste grupo, os parasitoides se destacam como importantes reguladores populacionais de insetos pragas. Palmistichus elaeisis Delvare e LaSalle, (Hymenoptera: Eulophidae) um endoparasitoide de hbito gregrio e parasita pupas de diversos hospedeiros, atuando no controle biolgico de insetos pragas. Objetivo: Comparar duas linhagens desse parasitoide visando avaliar a linhagem que apresenta maior agressividade de parasitismo. Metodologia: A primeira linhagem testada foi coletada em Viosa (Latitude 20 40 S, longitude 42 51 W, altitude 651 m), Zona da Mata do estado de Minas Gerais, no ano de 2006, e a segunda em Diamantina, (Latitude 18 14 58 S, longitude 43 36 01 W e altitude 1113 m), no Vale do Jequitinhonha do estado de Minas Gerais, no ano de 2011. O experimento foi conduzido em sala climatizada 251C, 7010% de umidade relativa e fotoperodo de 12h. Foram retiradas seis fmeas da criao e colocadas em potes plsticos de 500 mL, devidamente identificados para as duas linhagens isoladamente. Para cada tratamento foram realizadas 12 repeties. Pupas do hospedeiro alternativo Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae) foram expostas ao parasitismo por fmeas de P. elaeisis por 48 horas. Os dados foram submetidos Anlise de Varincia (ANOVA) e a testes de mdia. Resultados e Discusso: Os dados de parasitismo no apresentaram distribuio normal e por isso, foram analisados pelo teste no paramtrico de Wilcoson. A linhagem proveniente da cidade de Viosa apresentou maior eficincia no parasitismo de pupas do hospedeiro alternativo T. molitor, com taxa de parasitismo de aproximadamente de aproximadamente 100%. J a linhagem de Diamantina apresentou menos de 10% de parasitismo neste hospedeiro. Concluso: Isto indica que, provavelmente, a segunda linhagem menos adaptada criao massal em laboratrio utilizando hospedeiros alternativos. Apoio: CNPQ, CAPES E FAPEMIG

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PN0381 ESTIMATIVAS DO TAPER, DIMETROS E ALTURAS COMERCIAS EM RVORES DE EUCALIPTUS SP. UTILIZANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS
RAFAEL RIBEIRO SOUZA,EDUARDO PELLI,PETRONIO HENRIQUE ALVES,EMLIO GONALVES DE SOUZA,EMLIA DOS REIS MARTINS,ANDREI VARGAS ROMAGNA,DANILLO LOBO JORGE,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA E-mail: rafaelp.eflo@yahoo.com.br Submissor: RAFAEL RIBEIRO SOUZA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Uma alternativa atrativa para estimar o taper, os dimetros e alturas comerciais ao longo do fuste, em relao aos modelos matemticos tradicionais, pode ser a aplicao de Redes Neurais Artificiais. As RNA`s so sistemas paralelos distribudos compostos por unidades de processamento simples que calculam determinadas funes matemticas. So dispostas em uma ou mais camadas e interligadas por um grande nmero de conexes, geralmente unidirecionais. O funcionamento destas redes inspirado em uma estrutura fsica concebida pela natureza: o crebro humano. Objetivos: Avaliar se as RNA`s estimam com preciso o taper, os dimetros com casca e as alturas comerciais ao longo dos fustes das rvores. Avaliar se as RNA`s tem a capacidade de detectar as variaes nas formas dos fustes com a variao do espaamento de plantio. Materiais e Mtodos: Os dados utilizados so de um experimento implantado em dez. de 2002, na Fazenda Campo Branco da empresa APERAM BIOENERGIA, no municpio de Itamarandiba-MG. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, onde foram estabelecidos 3 blocos, cada qual contemplando 5 tratamentos (espaamentos), 3,0 x 0,5; 3,0 x 1,0; 3,0 x 1,5; 3,0 x 2,0 e 3,0 x 3,0 m. Cada parcela experimental foi constituda de 6 linhas de plantio e em cada linha foram plantadas 28 rvores. Aos oito anos de idade foram abatidas 50 rvores por tratamento conforme classe diamtrica, para realizao da cubagem rigorosa at altura comercial no dimetro de 4,0 cm. As variveis mensuradas foram (dap) dimetro a altura do peito, (Ht) altura total, (di) dimetros com casca ao longo do fuste, e as suas respectivas alturas comerciais (hi). O modelo de taper selecionado foi proposto por Garay (1979). As RNA`s utilizadas neste estudo so redes feed-forward, treinadas por meio do algoritmo backpropagation. As propores utilizadas para treinamento, validao e teste foram respectivamente de 60, 20 e 20%. Os parmetros de treinamento foram: taxa de aprendizagem () de 0,2, termo momentum (h) de 0,9, tempo de treinamento de 300 ciclos, com 100 treinamentos para cada ajuste. Resultados e Discusses: A utilizao das RNA`s permitiu que as estimativas de cada varivel fossem geradas por uma nica rede para os cinco tratamentos, utilizando a modelagem tradicional temos que ajustar cinco equaes para cada varivel, o que torna o trabalho mais dispendioso e com maior tempo de execuo. Mesmo se tratando de uma tcnica ainda pouco utilizada e difundida para tais aplicaes, mostrou-se promissora, apresentando resultados satisfatrios e concisos, alm da facilidade de aplicao. Concluses: As RNA`s foram superiores nas estimativas do taper e das alturas comerciais, e inferiores nas estimativas dos dimetros com casca, comparadas com modelo de Garay. As estimativas geradas pela RNA representam de forma fidedigna o taper dos fustes. As RNA`s demostraram capacidade em detectar a variao da forma dos fustes com a variao do espaamento. Apoio: CAPES, APERAM BIOENERGIA, DEF/UFVJM

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PN0382 ESTABILIDADE DE COR E GRAU DE CONVERSO DE AGENTES DE CIMENTAO APS ENVELHECIMENTO TRMICO.
NAYARA KELLY LYRIO FERRAZ,LCIA TRAZZI PRIETO,DAYANE CARVALHO RAMOS SALLES DE OLIVEIRA,ERICK KAMIYA COPPINI,SORAIA PIMENTA DE ARAJO GUIMARES,LUS ALEXANDRE MAFFEI SARTINI PAULILLO,GISELE DAMIANA DA SILVEIRA PEREIRA,MARCOS LUCIANO PIMENTA PINHEIRO,CNTIA E-mail: nayaraferraz87@hotmail.com Submissor: NAYARA KELLY LYRIO FERRAZ rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os cimentos fotoativados so indicados restritamente cimentao de facetas laminadas em dentes anteriores, pois apresentam uma reduo da polimerizao em reas com transmisso de luz atenuada. Um baixo grau de converso de cimentos resinosos no desejvel e pode predispor a maior dissoluo na cavidade oral, podendo acelerar a degradao, microinfiltrao marginal e a descolorao do cimento, o que pode levar diminuio da esttica. Objetivos: os objetivos deste estudo in vitro foram avaliar o grau de converso e estabilidade de cor de agentes de cimentao em substrato dental. Metodologia: Trinta incisivos humanos inferiores foram divididos aleatoriamente em cinco grupos (n = 6) de acordo com diferentes sistemas de cimentao: Flow Z350 XT, RelyX ARC, RelyX Veneer, Tetric N Flow e Variolink II. Cinquenta discos de 0,5 mm de espessura de cada sistema de fixao (agente de unio e cimento) foram confeccionados com n = 10. Depois de 24 horas o grau de converso foi medido por um espectrmetro 100 Spectrum FTIR (Perkin Elmer). Para avaliar a estabilidade da cor dos agentes de cimentao, um desgaste do esmalte de 0,6 mm foi realizado para simular um preparo para faceta. Facetas foram confeccionadas em resina composta direta IPS Empress que foram cimentadas de acordo com os grupos experimentais. 24 horas aps a cimentao, a cor inicial foi medida usando o espectrofotmetro CM-700D (Minolta Sensing Americas, EUA), em uma cabine de luz (MM1eUV/D65). Aps 2000 ciclos trmicos de envelhecimento uma nova avaliao da cor foi medida. Os dados foram analisados com ANOVA two-way e teste Tukey de comparaes mltiplas (p <0,05). Resultados e discusso: O grau de converso de RelyX ARC mostrou-se maior em comparao aos outros, dos quais, no foi observado diferena estatstica. No houve diferena estatstica entre a cor inicial e aps envelhecimento trmico de qualquer sistema de cimentao. Consideraes finais: De acordo com os resultados deste estudo conclui-se que os cimentos e resinas compostas Flow investigados so bem indicados para cimentao de facetas, independente de apresentarem valores diferentes de grau de converso, pois apresentaram boa estabilidade de cor no comprometendo a esttica e longevidade da restaurao. Apoio:

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PN0383 IOGURTE ELABORADO COM COQUINHO AZEDO


PEDRO HENRIQUE FERREIRA DOMINGUES,CAMILA MARTINS FONSECA,LUISA SILVESTRE FREITAS FERNANDES,DNIA PATRCIA MEIRA,MARIANA ALMEIDA DUMONT,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: pedroufvjm@yahoo.com.br Submissor: PEDRO HENRIQUE FERREIRA DOMINGUES rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Dentre as frutas do cerrado o coquinho-azedo (Butia capitata Mart. Becc) apresenta potencial para fabricao de iogurtes, em funo de seu aroma peculiar. Seu emprego para a elaborao de iogurtes, alm dos benefcios nutricionais e da inovao sensorial, pode ser uma alternativa vivel valorizao desta fruta, o que poderia contribuir, tambm, ao desenvolvimento sustentvel do cerrado, promovendo riquezas e ocupao. Objetivos: Caracterizar o iogurte produzido com adio de polpa de coquinho azedo. Metodologia: Foram desenvolvidos iogurtes com adio de polpas em quatro concentraes: 5%; 10%; 15%; 20% (p/p) com 10% de sacarose. O controle consistiu em iogurte com sacarose (10% p/p). Valores de pH foram determinados com potencimetro. A acidez foi obtida pela titulao de alquotas das amostras com NaOH 0,1M. A massa seca (g.100g-1) foi obtida por diferena de umidade, a qual obtida em estufa a 105C. Protena (g.100g-1) foi determinada pelo mtodo de semi-micro Kjeldahl. Firmeza, consistncia e coesividade foram mensuradas empregando-se texturmetro TA.XT plus Stable Micro Systems. Bactrias lcticas totais foram quantificadas por plaqueamento com gar MRS. Identificao de compostos volteis foi realizada com cromatgrafo gasoso modelo QP2010 Shimadzu. Realizou-se testes sensoriais de preferncia, aceitao e inteno de consumo. Anlises foram realizadas nos tempos 0, 10, 20 e 30 dias. Resultados e discusso: O teor de massa seca (18,7g.100g-10,6), a firmeza (0,05g0,01), consistncia (1,5g.s0,2) e coesividade (0,09g0,02) no foram afetadas pela quantidade de polpa adicionada. O teor proteico foi menor quanto maior foi a concentrao de polpa incorporada ao produto [Y=3,1-(0,05%polpa)+(0,0007%polpa)]. Quanto maior a quantidade de polpa adicionada, maior a acidez [Y=124-(0,7%polpa)(0,4dia)+(0,01%%polpa2)+ (0,003dia2)-(0,007*polpa*dia)] e menor o pH do produto [Y= 4+(0,005%polpa)+(0,01dia)-(0,0004%polpa2)-0,0004dia2)+(0,0003 *%polpa *dia)]. Durante o perodo de armazenamento ocorreu aumento da acidez, reduo do pH e reduo da densidade populacional de bactrias lticas, os quais decorram de alteraes naturalmente observadas neste tipo de produto. Iogurtes produzidos com polpa de coquinho-azedo, em proporo de 5%, foram mais bem avaliados em testes sensoriais (escore: cor 6,6; sabor 6,4; aroma 6,2; consistncia 7,5), com maior aceitao (40%) e maior inteno de consumo (28,5% sempre consumiria). A adio desta polpa contribuiu para a diversificao de compostos volteis formadores de aroma e sabor no produto, com nfase ao com nfase ao cido hexanico e hexanoato de etila. Consideraes finais: H potencial tecnolgico na produo de iogurtes com coquinho azedo com adio de polpa em proporo de 5% ao volume total de iogurte produzido. Conforme descrito por provadores, concentraes maiores de polpa deixaram o produto com aroma e sabor pronunciados e enjoativos. Apoio:

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PN0384 FEIRAS LIVRES DE QUATRO MUNICPIOS DO VALE DO JEQUITINHONHA: AVALIAO DAS CONDIES HIGINICO-SANITRIAS
RAFAELA APARECIDA MARQUES COSTA,EUNICE PEREIRA SILVA,RIKA JNIA PAULINO,JOAO VICTOR LEITE DIAS,NADJA MARIA GOMES MURTA,HARRIMAN ALEY MORAIS,HERTON HELDER ROCHA PIRES E-mail: rafaelamarquesita@hotmail.com Submissor: RAFAELA APARECIDA MARQUES COSTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As feiras livres so uma tradicional modalidade de comrcio varejista e representam umas das principais fontes de renda de pequenos produtores, especialmente aqueles da agricultura familiar. Alm da importncia para a economia local, estas feiras constituem-se em espaos de sociabilidade entre moradores/consumidores, diferentemente do que acontece nas feiras livres das cidades grandes. A maioria destas feiras tem a caracterstica de ser pouco estruturada e, por este motivo, esses locais podem acarretar casos que envolvam o surgimento de doenas em seus visitantes e/ou nos feirantes. Neste contexto, faz-se necessrio aplicao de projetos que envolvam a adoo de medidas adequadas para minimizar riscos associados manipulao de alimentos, desde as etapas de produo/processamento at a de comercializao de produtos. Objetivo: Avaliar as condies higinico-sanitrias dos manipuladores de alimentos de feiras livres de quatro cidades do Vale do Jequitinhonha. Metodologia: Aplicou-se um questionrio de conformidades a 19 feirantes que comercializavam seus alimentos na cidade de So Gonalo do Rio Preto, a 20 feirantes na cidade de Couto de Magalhes de Minas, a 18 feirantes na cidade de Datas e a 16 feirantes na cidade de Gouveia. Resultados e discusso: As condies higinicosanitrias foram verificadas, baseada nas recomendaes da Resoluo RDC n 216/04 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria e da Portaria n 326/97 do Ministrio da Sade. Os resultados apontaram que 39,5%, 75%, 73,6% e 100% dos feirantes avaliados apresentaram-se como no conforme aos itens de avaliao. Consideraes Finais: Conclui-se que as feiras livres em estudo, apresentaram diversas irregularidades quanto s condies higinico-sanitrias dos manipuladores. Sendo recomendada a capacitao dos mesmos quanto aos cuidados higinico-sanitrios na manipulao de alimentos. Apoio:

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PN0385 SUBPROJETO DO PIBID: O ENSINO DA MATEMTICA NAS SRIES INICIAIS


ENY NEVES SILVEIRA,MNIA MARISTANE NEVES SILVEIRA MAIA E-mail: eny.neves@yahoo.com.br Submissor: ENY NEVES SILVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Este artigo, pretende apresentar a proposta de trabalho do subprojeto do Programa institucional de Bolsa de Incentivo a Docncia - PIBID, Educao Matemtica nas sries iniciais: desafios, necessidades e implicaes da formao inicial e continuada de professores, que est sendo desenvolvido em duas escolas do sistema pblico de ensino de Espinosa/MG o principal objrtivo deste artigo.. Deve-se ressaltar que o foco principal do trabalho a busca de respostas educacionais que garantiro a aprendizagem bem sucedida dos alunos, principalmente no que se refere ao ensino aprendizagem da Matemtica, deste modo , subprojeto prope estabelecer aes de cooperao estreitando os laos de parceria entre as escolas campo participante deste projeto e a universidade; valorizar o magistrio, incentivando os acadmicos para que optem pela carreira docente nas sries iniciais da educao bsica; identificar as dificuldades enfrentadas pelos professores das escolas envolvidas, na gesto da sala de aula relacionadas ao processo de ensino aprendizagem da matemtica, e suscitar experincias, metodologias e prticas docentes que orientem para superao Pontua-se que essa formao inicial deve contemplar, de maneira articulada, os aspectos tericos, prticos e investigativos indispensveis formao do futuro professor que estar licenciado para atuar na educao infantil, nas sries iniciais do ensino fundamental e da Educao de Jovens e Adultos, consequentemente, sua atuao na docncia da educao bsica especialmente no ensino de Matemtica para crianas, jovens e adultos. importante detacar o esforo das universidades, particularmente pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, para desenvolver a Licenciatura em Pedagogia com elevada qualidade. Este artigo fundamenta se basicamente nos seguintes autores: ALVARADO PRADA, Luiz Eduardo, Formao continuada de professores em servio: Formao de formadores. In: MONTEIRO, F. M. A. MLLER, M. L. R. (Orgs.) PROFISSIONAIS DA EDUCAO polticas, formao e pesquisa. Campo Grande, EdUFMT, 2006. MIZUKAMI, M.G.N. Aprendizagem da docncia: conhecimento especfico, contextos e prticas pedaggicas. In : NACARATO, A. M.; PAIVA, M. A. V. (Org). A formao do professor que ensina Matemtica: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte, Autntica. Apoio:

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PN0386 ROTEIRO PATRIMONIAL DO STIO HISTRICO DE DIAMANTINA


MARA CRISTINA DE OLIVEIRA LIMA,MARCELINO SANTOS DE MORAIS,DANIELLE PIUZANA MUCIDA E-mail: maira.crist@hotmail.com Submissor: MARA CRISTINA DE OLIVEIRA LIMA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / TURISMO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O projeto roteiro patrimonial do stio histrico de Diamantina est vinculado a um projeto de extenso para criao de um roteiro interpretativo no centro histrico de Diamantina no que concerne a importncia de personalidades alm daquelas divulgadas habitualmente bem como de suas aes que tiveram grande importncia para a formao da histria do municpio e at mesmo para o pas. Natureza da ao: Projeto. Objetivo: Tem por intuito atentar para o potencial do patrimnio histrico cultural do municpio por meio de pesquisa de alguns personagens nascidos na localidade e em regies que faziam parte do Distrito Diamantino, desde a origem do Arraial do Tijuco ao Sculo XX que tiveram vida e obra com teor relevante, desenvolvendo uma proposta de roteiro histrico/arquitetnico evidenciando a histria de vida e obra alm de edificaes utilizadas pelos personagens selecionados que de alguma forma foram importantes para Diamantina e que no so amplamente divulgados nas atividades vinculadas ao turismo no municpio. Atividades realizadas: Foi feito um levantamento de personagens dimantinenses, e partir de ento foram selecionados os que se acreditou ser interessante evidenciar. A escolha das pessoas selecionadas neste trabalho est relacionada sua vida e obra e a importncia que tiveram em diversos campos do saber. Foram selecionados personagens diamantinenses que viveram nos sculos XVIII, XIX e XX. So eles de acordo com o perodo de nascimento: Joo Fernandes de Oliveira, Jos Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, Jos da Silva e Oliveira Rolim, Jos Vieira Couto, Manuel Ferreira da Cmara Bethencourt Aguiar e S, Caetano Lus de Miranda, Conselheiro Herculano Ferreira Pena, Dom Joo Antnio dos Santos, Aureliano Jos Lessa, Jos Vieira Couto de Magalhes, Joo da Mata Machado, Joo Batista de Macedo e Antnio dos Santos Torres. A partir de ento, buscou-se identificar o local de moradia dos mesmos com o intuito de relacionar sua vida e obra com os locais de moradia e, assim vincul-los em um roteiro que se integre ao mapa do centro histrico que a prefeitura da cidade disponibiliza. Impactos da ao: Tal seleo, ainda parcial, j conta com treze cidados que tiveram sua importncia nas reas de literatura, msica, mineralogia, poltica, dentre outros. Pretende-se a partir deles, contribuir para o desenvolvimento de uma proposta de roteiro histrico/arquitetnico vinculando edifcios do centro de Diamantina a estes cidados. Entende-se que a proposta desenvolvida pelo projeto inovadora, pois no se tem conhecimento de que exista um levantamento como este objetiva, constituindo-se relevante no que tange ao resguarde de parte da histria de Diamantina. Concluso: Por se constituir uma reflexo parcial desenvolvida no projeto de extenso, as informaes aqui contidas merecem maior aprofundamento terico, que por sua vez se desdobraro em outras discusses sobre o uso e apropriao do patrimnio histrico cultural de Diamantina. Apoio: PIBEX/PROEXC

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PN0387 DETECO DE TENDNCIAS MONTONAS EM SRIES MENSAIS DE PRECIPITAO PLUVIAL NA BACIA DO ALTO ARAUA-MG
PEDRO HENRIQUE FRANA OLIVEIRA,CRISTIANO CHRISTOFARO MATOSINHOS E-mail: pedrooliveira511@gmail.com Submissor: PEDRO HENRIQUE FRANA OLIVEIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A precipitao corresponde ao principal evento de entrada de gua no sistema da bacia e ter conhecimento sobre sua distribuio temporal importante para fazer projees futuras de abundncia ou escassez do recurso hdrico. Alm da distribuio temporal, importante analisar se existe algum tipo de tendncia na precipitao, uma vez que est relacionado com a estacionariedade da srie temporal. Objetivo: testar a ocorrncia tendncia montona na srie histrica de precipitao mensal na Bacia do Rio Araua entre janeiro de 1993 e janeiro de 2012.Metodologia: foram coletados dados de precipitaes, no perodo de interesse, de trs estaes meteorolgicas de responsabilidade do Instituto Nacional de Meteorologia INMet, localizadas nas cidades de Carbonita, Diamantina e Itamarandiba, todas em Minas Gerais. Os dados de precipitao foram extrapolados para a rea da Bacia em estudo via Polgonos de Thiessen. Aps a extrapolao, foram aplicados testes de tendncia montona de Mann-Kendall. Resultados e discusso: de acordo com o teste de Mann-Kendall, a precipitao apresentou tendncia negativa significativa no decorrer dos anos (tau = -0.147; p < 0,001), ou seja, tendeu a diminuir. Uma diminuio na precipitao ao longo dos anos implica em diminuio da quantidade de gua no sistema da bacia, entretanto no possvel inferir sobre a influncia sobre o comportamento do escoamento superficial na bacia. Consideraes finais: a precipitao na bacia do Rio Araua apresentou tendncia de reduo no perodo avaliado. Esse comportamento dever ser considerado nos estudos da interferncia do uso e ocupao do solo na vazo do rio Araua. Apoio: FAPEMIG

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PN0388 ESTUDO DIACRNICO-ESTILSTICO DA ARTE RUPESTRE DO COMPLEXO ARQUEOLGICO CAMPO DAS FLORES, UMA ANLISE INTRA-STIO
VALDINEY AMARAL LEITE,MARCELO FAGUNDES E-mail: valdineyal@msn.com Submissor: VALDINEY AMARAL LEITE rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O Complexo Arqueolgico Campo das Flores CACF, est localizado na bacia do Araua, na borda leste da serra do Espinhao, entre os municpios de Senador Modestino Gonalves e Itamarandiba, MG. O CACF tem 21 stios identificados a, desse total somente 02 tiveram intervenes cientificas, o stio Itangu 02, que passou por escavao sistemtica; e o stio Itangu 06, que foi estabelecido uma estratigrafia cultural da arte rupestre. OBJETIVOS: O objetivo dessa comunicao realizar anlises sistemticas inter stios dos registros rupestres dos 21 stios do CACF, alm de estabelecer estratigrafias culturais das figuraes, a fim de compreender o uso e ocupao desses stios em termos holsticos e diacrnicos e fixar padres descritivos que atuem como caracterizadores culturais. METODOLOGIA: A metodologia consistir em aprofundamento do referencial terico, intensivos trabalhos de campo, realizar calque das figuraes e tratamento digital dos grafismos em laboratrio, a fim de compreender suas relaes tcnicas e temticas. Para obteno de dados empricos, ou seja, da matria prima utilizada na confeco das figuraes, sero realizadas estudos fsico-qumicos por meio da arqueometria. RESULTADOS E DISCUSSES: Como resultados, espera-se realizar uma estratigrafia cultural das figuraes, fornecer dados empricos sobre como os painis rupestres do CACF foram ocupados e compreender o uso e ocupao desses stios em termos holsticos e diacrnicos. importante destacar que os resultados obtidos comporo o banco de dados do Projeto Arqueolgico Alto Jequitinhonha-PAAJ, fornecendo informaes da pr-histria da regio de Senador Modestino Gonalves/Itamarandiba, contribuindo para compreenso do modo de vida e cultura das populaes pr-histricas regionais. At ento se observa a presena de duas tradies da arte rupestre brasileira, Nordeste e Planalto, sendo a ltima presente na grande maioria dos painis. A monocromia a caracterstica mais relevante, com a maioria dos grafismos pintados em vermelho, mas h queles em amarelo e preto. Os zoomorfos so as representaes mais presentes, sobretudo de cervdeos e peixes, sendo poucas as representaes humanas reconhecveis (antropomorfos). H apenas figuraes pintadas, sendo que painis com cenas so inexpressivos. Fato importante em destacar a presena de caractersticas estilsticas diferentes do que observado regionalmente, sobretudo nos stios da regio de Diamantina. CONSIDERAES: O CACF demonstrou ser uma das reas arqueolgicas mais importante regionalmente, sendo que seus stios, datados aproximadamente em 680 anos A.P., trazem informaes relevantes sobre as ocupaes indgenas do vale do Jequitinhonha, dados que, at ento, so extremamente escassos e fragmentados. Pretende-se, assim, contribuir sensivelmente para a compreenso da Histria Indgena regional. Apoio:

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PN0389 TEORES DE FDN NA SILAGEM DE CAPIM-ELEFANTE ADITIVADA COM COPRODUTOS DO BIOCOMBUSTIVEL


KNIA RABELO MOREIRA,JOO PAULO MATOS BEZERRA,ANTNIO RICARDO EVANGELISTA,JOO PORFRIO DE FIGUEIREDO NETO,THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ,SAULO ALBERTO DO CARMO ARAJO,MARLUCI OLCIO ORTNCIO,ELIANA LINO DE SOUZA,ISAAC DOS SANTOS CORDEIRO E-mail: kenia@zootecnista.com.br Submissor: KNIA RABELO MOREIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O biodiesel resultado de um processo de transesterificao, que a reao de um leo vegetal ou gordura com lcool, metanol ou etanol, na presena de um catalizador. No processo de industrializao do biocombustvel a partir de oleaginosas, gera coprodutos que podem serem utilizados para compor dietas de ruminantes. Objetivos: Objetivou-se na conduo deste trabalho, avaliar o teor de FDN das silagens de capim-elefante tratadas com tortas da produo de biocombustveis. Metodologia: O trabalho foi conduzido na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, sob delineamento experimental em blocos casualizados com 3 repeties, em esquema fatorial 72 (7 tipos de torta Crtamo (Carthamus tinctorius L.), Colza (Brassica napus L.), Girassol ( Helianthus annuus L.), Linhaa (Linum usitatissimum L.), Mamona (Ricinus communis L.), Nabo-forrageiro (Raphanus sativus L.) e Tremoo (Lupinus albus L.); e dois nveis de incluso 4 e 8%) com trs repeties. A mistura do capim-elefante com os aditivos foi realizada no momento da ensilagem. Aps a homogeneizao, o material foi ensilado por 357 dias em silos experimentais. De cada repetio foi retirada uma amostra de silagem para determinao do teor de fibra em detergente neutro (FDN). Os dados foram submetidos anlise de varincia por meio do programa SISVAR (Ferreira, 2000). Para comparao entre as mdias, foi utilizado o teste Tukey, adotando-se os nveis de 5% e 1% de probabilidade. Resultados e Discusso: No se observou efeito significativo (P>0,05) de aditivos para FDN, onde a mdia geral foi de 63,00%, entretanto, obteve-se efeito de dose (P<0,01). As silagens que receberam 4% de torta proporcionaram teores de FDN maiores do que as que recebem 8%. Isso se deve, provavelmente, ao menor teor de FDN das tortas em relao ao capim-elefante, provocando efeito de diluio. Consideraes finais: Independente do aditivo, a dose de 8% a mais recomendada para a incluso nas silagens. Apoio: CNPQ

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PN0390 DEMANDAS DAS MULHERES E A ATUAO DAS EQUIPES DE SADE DA FAMILIA NO CLIMATRIO: UMA REVISO LITERRIA
ALVIA MARIA TEREZA ALVES E-mail: alviamariatereza@hotmail.com Submissor: ALVIA MARIA TEREZA ALVES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo- O climatrio corresponde ao perodo de transio entre a fase reprodutiva e no reprodutiva da mulher, iniciando-se por volta dos 40 anos [...] (COELHO; FRANCO, 2009). O aumento da expectativa de vida tem oportunizado que um nmero cada vez maior de mulheres vivencie esta fase da vida, fato este que exige mais ateno por parte dos servios de sade no atendimento qualificado as mulheres climatricas. Objetivos- Identificar as principais demandas e a forma como os profissionais da Estratgia Sade da Famlia tm atuado na abordagem as mulheres climatricas. Metodologia-Trata-se de uma reviso narrativa da literatura nacional realizada em fontes de informaes, como manuais do Ministrio da Sade, livros, artigos cientficos e peridicos sobre o tema. Resultados- O aumento da expectativa de vida com tendncia a feminizaro est favorecendo o crescimento da demanda para o atendimento s queixas relacionadas ao climatrio. sndrome do climatrio envolve diversos sintomas, sendo os fogachos, o principal deles. Compreende um perodo de profundas mudanas em aspectos biolgicos, psicolgicos e sociais, entretanto, identificamos um sistema que ainda privilegia uma assistncia curativa, e deficiente em prticas voltadas para educao e informao em sade por parte dos profissionais. (VALENA; FILHO;GERMANO,2010). Esta nova realidade demogrfica aponta para a necessidade de se investir em polticas pblicas direcionadas para o atendimento qualificado a estas mulheres e que permita uma viso holstica desta fase da vida. O profissional de sade na condio de agente transformador fundamental na construo de um futuro de qualidade. Consideraes finaisIntervenes devem ser adotadas afim de , minimizar as dificuldades vivenciadas pelas mulheres climatricas, assim, os profissionais de sade devem ser promissores do autoconhecimento da mulher, transformando a vivncia desta fase num processo natural e mais prazeroso. Referncias: COELHO, S.; PORTO, Y. F. Sade da mulher. Belo Horizonte: Nescon/ UFMG, Coopmed, 2009. VALENCA, Ceclia Nogueira; NASCIMENTO FILHO, Jos Medeiros do; GERMANO, Raimunda Medeiros. Mulher no climatrio: reflexes sobre desejo sexual, beleza e feminilidade. Sade soc., So Paulo, v. 19, n. 2, jun. 2010 . Apoio:

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PN0391 EFEITO AGUDO DA INGESTO DE PROTENAS DE LATICNIOS NA TERMOGNESE DE HOMENS EUTRFICOS


FABIULLA CRISTIANE DA SILVA,FERNANDA AMARAL GIANCOTT,FABIANA MARTINS DA COSTA XAIA,MAYARA MEDEIROS DE FREITAS CARVALHO,NAYARA RAYANE CSAR,FABRCIO DE PAULA,ELIZABETHE ESTEVES E-mail: fabiullacsilva@hotmail.com Submissor: FABIULLA CRISTIANE DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Recentemente, trabalhos tm mostrado que protenas dietticas so mais efetivas em prolongar a saciedade e suprimir a ingesto alimentar do que carboidratos e gorduras. Alm disso, as protenas apresentam maior potencial termognico na dieta, possivelmente pelo aumento da sntese proteica e do consumo de ATP para a sntese de ligaes peptdicas. Entretanto, os estudos ainda so inconclusivos sobre os efeitos especficos de tipos e quantidades de protenas na homeostase energtica. Objetivo:O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito agudo ingesto de protenas de laticnios na termognese de homens adultos eutrficos. Metodologia:Voluntrios do sexo masculino, com IMC entre 18,5 e 24,9 Kg/m2 seguiram um protocolo experimental de duas sesses de um dia cada, intercaladas por um perodo de washout, nas quais realizaram refeies (caf-da-manh), contendo queijo minas (QM) ou margarina (controle), de modo a sobrecarregar a primeira refeio com protenas de laticnios. As duas refeies foram isocalricas e em cada sesso os voluntrios tiveram o consumo de oxignio e a produo de gs carbnico medidos por calorimetria indireta nos tempos basal (jejum) e 30, 60, 120 e 180 minutos aps a ingesto da refeio-teste. Resultados e Discusso:Foram avaliados dez voluntrios do sexo masculino, eutrficos, sem risco metablico e com as variveis antropomtricas e de adiposidade adequadas. As mdias para consumo de oxignio foram semelhantes entre as refeies. O mesmo foi observado para a produo de gs carbnicos. Observamos uma reduo gradativa do quociente respiratrio com aumento do tempo aps a ingesto da refeio teste, tanto tanto para o QM quanto para a refeio controle. Apesar disto, houve um maior consumo energtico advindo de carboidrato em todos os tempos e para ambas as refeies-teste. As mdias para a termognese de repouso tambm foram semelhantes em todos os tempos entre as refeies. Consideraes Finais:De maneira geral, a sobrecarga de protenas de latcinios no caf da manh no induziu a um maior gasto energtico nem alterou a prioridade de utilizao dos mactonutrientes como substratos energticos. Apoio: FAPEMIG

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PN0392 Ocorrncia atual no entorno de Diamantina da espcie Erythroxylum suberosum A.St.Hil. (Erythroxylaceae) descrita por Saint-Hilaire no sculo XIX e seu perfil fitoqumico
FERNANDA DE FTIMA SOUZA DE OLIVEIRA,LARISSA BORGES COSTA,GIOVANE DE JESUS GOMES RIBEIRO,DALILA PINTO MALAQUIAS,LUIZ ELIDIO GREGORIO,CARLOS VICTOR MENDONA FILHO,MARIA DAS GRAAS LINS BRANDO,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL E-mail: fernandafso.pharma@hotmail.com Submissor: FERNANDA DE FTIMA SOUZA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O uso de vrias espcies nativas do Brasil foi registrado por naturalistas europeus no sculo XIX. A espcie Erythroxylum suberosumfoi descrita por Auguste de Saint-Hilaire no norte de Minas Gerais, conhecida como galinha-choca e mercureiro, e usada como anestsico, anti-reumtico e contra m digesto. Objetivos: Verificar a ocorrncia contempornea de E. suberosum no entorno de Diamantina; analisar o perfil fitoqumico de extratos da planta. Metodologia: Realizaram-se pesquisas em herbrios virtuais a procura de informaes sobre coletas de E. suberosum. Em seguida, em trabalho de campo realizado no entorno de Diamantina foram coletadas amostras de espcimens de E. suberosum para confeco de exsicatas, depositadas no Herbrio DIAM/UFVJM. Para o estudo fitoqumico amostras de indivduos da espcie foram coletadas em abril/2012, em Diamantina. Uma exsicata (no1189) foi depositada no HDJF/UFVJM. As folhas secas e pulverizadas foram extradas por macerao em hexano, acetato de etila e etanol. Os extratos foram submetidos a anlises por cromatografia em camada delgada (CCD) utilizando vrios reagentes reveladores (em especial, para deteco de alcalides). Resultados e Discusso: A Tabela a seguir apresenta dados de pesquisas em herbrios virtuais sobre coletas da E. suberosum em Minas Gerais, na qual se pode observar que a espcie comum na regio norte de MG, tanto nos sculos XIX como no XX e a maioria das exsicatas se encontra em herbrios estrangeiros: Herbrio Municpio Ano da coleta Coletor Museum of Natural History - Paris Diamantina (Estrada para Biribiri) Curvelo Minas Gerais Corgo de Mathias - - 1816 A. M. Giulietti & et al. A.P. Duarte & E. Pereira St.-Hilaire St.-Hilaire The New York Botanical Garden Diamantina (Estrada para So Joo da Chapada) Montes Claros 1985 1963 J. R. Pirani R. S. Santos Herbrio da UNICAMP Serro 1996 Marcondes-Ferreira, W Herbrio Prisco Bezerra Couto Magalhes 2001 Assis, L.C.S. Salimena, F R G Herbrio da UFMG Sete Lagoas 2009 Almeida, T.E. Herbrio Dimitri Sucre Benjamin Serro-Milho Verde 1999 C.G.R. de Paula Entre 2011 e 2012, nos trabalhos de campo foram coletadas amostras de E. suberosum em Milho Verde (Serro-MG) e em Diamantina-MG (acesso secundrio ao municpio; Campus JK/UFVJM; Parque Estadual do Biribiri). Observa-se que a espcie descrita no sculo XIX ainda encontrada de forma representativa na regio de Diamantina. No estudo fitoqumico, obteve-se resultado sugestivo da presena de alcalides no extrato etanlico das folhas da planta. Isto est de acordo com o perfil qumico de plantas do gnero Erythroxylum. Consideraes finais: Levantamentos da ocorrncia atual de espcies nativas com registro de uso no sculo XIX, bem como os estudos fitoqumicos dessas plantas podero conduzir outras pesquisas para o desenvolvimento de fitoterpicos ou outros produtos farmacuticos com utilizao da flora nativa de forma ecologicamente sustentvel. Apoio: CAPES

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PN0393 CARACTERIZAO E APLICAO DE GRAFENO OBTIDO POR DIFERENTES ROTAS SINTTICAS


FERNANDO MOTA DE OLIVEIRA,Delton martins pimentel,DILTON MARTINS PIMENTEL,RITA DE CSSIA SILVA LUZ,LEONARDO MORAIS DA SILVA,FLAVIO SANTOS DAMOS E-mail: fernandomotasb@hotmail.com Submissor: FERNANDO MOTA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Dentre os materiais a base de carbono utilizados em eletroanlises e eletrocatlises, o grafeno tem se destacado, apresentando diversas caractersticas vantajosas, tais como: alta condutividade e resistncia mecnica associadas estrutura bidimensional de carbonos sp2 que possui. Alm disso, este nanomaterial considerado como um potencial substituinte aos nanotubos de carbono em algumas aplicaes, pois sua sntese pode ser realizada de forma mais simples e com baixo custo, no necessitando de uma complexa estrutura laboratorial para sua produo. Contudo, os atuais mtodos utilizados (solvatotrmico por autoclave e qumico) apresentam algumas desvantagens, as quais se concentram principalmente no tempo e rendimento obtidos. Sendo assim, torna-se necessrio desenvolver novas metodologias com o objetivo de sintetizar e aplicar este promissor nanomaterial. Objetivos: Comparar grafenos obtidos por diferentes rotas de sntese. Metodologia: Os materiais comparados foram produzidos a partir de quatro diferentes metodologias, sntese qumica utilizando hidrazina como redutor do xido de grafite, sntese solvatotrmica a partir do xido de grafite em microondas, sntese a partir de grafite em plasma de oxignio e nitrognio. As comparaes foram feitas a partir de Microscopia Eletrnica de Varredura (MEV), Voltametrica Cclica (VC) e Espectroscopia de Energia Dispersiva de Raios-X (EDX). Resultados e Discusso: Atravs das imagens obtidas por MEV foi possvel observar que os grafenos produzidos por plasma possuem folhas menos dobradas se comparados aos produzidos utilizando a sntese qumica com hidrazina ou a sntese solvatotrmica pelo micro-ondas. Neste sentido, possivelmente, os grafenos obtidos por plasma (de hidrognio ou oxignio) geram estruturas com poucos grupos funcionais, os quais poderiam interagir entre si dobrando a folha de grafeno. Tal fenmeno observado para os materiais obtidos pelas outras snteses, para os quais, possivelmente, existem grupos carboxila no plano edge, hidroxila e epxido no plano basal, remanescentes do xido de grafite utilizado. A existncia de diferentes grupos nos materiais obtidos tambm evidenciada pelos voltamogramas cclicos realizados nas sondas redox ferricianeto de potssio e cido ferroceno monocarboxlico, os quais apresentaram diferenas nas correntes de pico observadas. Por fim, pelos estudos por EDX foram obtidos espectros que corroboram as evidncias anteriores, pois foram observadas mudanas nas posies dos picos dos espectros bem como a existncia de picos especficos para os materiais sintetizados. Consideraes finais: Os grafenos obtidos por diferentes metodologias possuem caractersticas de grupos de superfcie diferenciadas o que confere aos mesmos propriedades voltamtricas distintas e portanto deve favorecer as aplicaes aos mais variados campos de aplicao de tais compostos de carbono dependendo de suas caractersticas. Apoio: CNPQ, CAPES, FAPEMIG.

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PN0394 THE CHALLENGE OF BEING AN ENGLISH TEACHER AT A PUBLIC SCHOOL IN THE MUNICIPALITY OF SERRO, MG
MARCIANO BARROSO DUMONT E-mail: marcianobdumont@gmail.com Submissor: MARCIANO BARROSO DUMONT rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: While teaching English in Elementary and High School levels in a public institution, I found students to be unmotivated. They criticized teachers who, according to them, "do not teach English conversation", but only grammatical structures, such as the verb" to be. On the other side, I found teachers disillusioned with their career, wages, working conditions, and students who, they said, "do not learn". I observed contradictory discourses: the English teachers, whereby students do not learn, and the students who complained of English teachers who do not teach. Therefore, I propose to make an argument about the challenges of being an English teacher in a public school. So, I am going to reflect on a survey conducted in 2011 with the English teachers in the city of Serro, Minas Gerais. I do not intend to propose a solution, but foreword experiences lived by me in an everyday classroom and shared by colleagues. METHODOLOGY: This study has its origins in my undergraduate work for the Bachelor of Humanity course (BHU) at the Federal University of the Jequitinhonha and Mucuri Valleys (UFVJM). I conducted a field survey in the city of Serro, Minas Gerais, in the 1st half of 2011 to analyze "the profile and working conditions of English teachers. I interviewed 12 teachers from elementary and high school levels working with students ranging from 11 to 18 years old in state public schools. Among the teachers interviewed, only one did not have a college degree; the others had bachelor's or undergraduate degrees. The chosen type of interview was semi-structured, following a script of previously established questions. For data analysis, the Bardin (1977) method was used. RESULTS: The teachers interviewed had on average 40 years old, and approximately 10 years of experience teaching English. Usually, they teach an average of eight classes, sharing their time between English and Portuguese classes. We found that the majority chooses the subject as a source of income; they recognized the lack of English speaking proficiency; and recognized they should use a more intense oral communication approach. CONCLUSION: Based on the data collected, it seems that the State Public Schools of Serro do not offer the conditions necessary for proper development, especially skills communication, of English learning. REFERENCES: BARDIN, L. Anlise de Contedo. (1977) Trad. Lus Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edies 70, 2009. BRASIL. Constituio Federal. Senado Federal. Braslia. 1988. BRASIL. LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Lei n 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Senado Federal. Braslia. BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: introduo aos parmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educao Fundamental. Braslia : MEC/SEF, 1997.126p. DIAS, Reinildes; Secretaria do estado da educao de Minas Gerais, Currculo Bsico Comum (CBC) de Lngua Estrangeira 2004. Apoio: PROF. FABIANO AMORIM / PROF. DR. DAVID LEE NELSON

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PN0395 ABSORO DE NUTRIENTES EM MUDAS CLONAIS DE EUCALIPTO INOCULADAS COM ISOLADOS DE PISOLITHUS SP.EM VIVEIRO COMERCIAL
CLERISTON SOUZA SILVA ,ARLEY JOSE FONSECA,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,DANIELLE CRISTINA FONSECA SANTOS,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,LIDIA ALVES ANTUNES,SARAH STPHANE DIAMANTINA DA COSTA,ARETUSA MARTINS TEIXEIRA E-mail: cleristonfloresta@gmail.com Submissor: CLERISTON SOUZA SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A simbiose entre fungos ectomicorrzicos e arbreas contribuem para aumento da rea explorada pelas razes, aumento da absoro de gua e nutrientes para as plantas. Objetivo: Avaliar a absoro de nutrientes das mudas clonais de eucalipto em viveiro comercial. Material e Mtodos: Odelineamentoutilizadofoiinteiramentecasualizado,emesquemafatorial2x17,sendo:osclonesdeeucal iptoGG100,hbridodeEucalyptusurophylla,eoGG680,hbridodocruzamentodeE.urophyllacomEucalyp tusgrandisinoculadoscom15isoladosdePisolithussp.,crescidosemsubstratocomreduodaadubaod efosfatada,eoscontrolesnoinoculadoscom(Controle)esem(Comercial)reduodaadubaofosfatada dosubstratodeproduodasmudas, comcincorepeties. Aparcelaexperimental foi compostadeseismudas.Tubetesde55cm3foramcheiosparcialmentecomumamistura3:1(v:v)devermic ulitamdiae fibradecoco,deixandose3cmincompletos,ondeforamadicionados3discosde5mmdedimetroretiradosdabordadascolniasd osisoladosfngicos.Ostubetesforamentocheioscomomesmosubstratoe,emseguidaforamcolocadasa sminiestacas.Aps20e30diasdoplantiodasminiestacas,foramrealizadasinoculaesdereforodosisola dosdefungosectomicorrzicoscom5mLdeumasuspensodemicliocrescidoemmeiolquido,lavadoetrit urado.Asmudasreceberamirrigaosemprequenecessrioefertirrigaosemanalapartirdo31diaaps oestaqueamento. Aos122dias, a partearea dasmudasforamcortadas, seca, modapara a determinao dos teores dos nutrientes. Resultados e discusso: Os teores de N, P, K, Ca, Zn e Fe no foram influenciados pelos isolados. Namdiadosdoisclones,osteoresdeMgna parte area (PA)dasmudasinoculadascomD184forammaioresdoquenasmudasdosdemaistratamentos.Osteoresd eBdasmudasinoculadascomD117forammenoresdoquenasmudasdosdemaistratamentosparadoGG10 0,eosmaioresparaoGG680,nodiferindoapenasdoD15este ltimo.OsmaioresteoresdeMnnaPAdasmudasforamobservadosnaquelasinoculadascomD3,D87eD11 8paraoGG100,sendoqueestasnodiferiramdasdoControleeComercial.J,paraoGG680,osmaioresteor esdeMnnaPAforamobservadosnaquelasinoculadascomD3,D5,D16,D26,D58,D117,D118,D184,UFVJM 03eUFVJM04eestasnodiferiramdasdoControle.ParaCu,osmaioresteoresforamobservadosnasmudas inoculadascomD3,D5,D15,D20,D58,D87,D95,D118,D184,UFVJM03eUFVJM04paraoGG100easinocula dascomD3,D5,D15,D16,D17,D26,D95,D117eUFVJM04paraoGG680. Consideraes finais: Os isolados de Pisolithus sp. diferiram quanto a sua capacidade de influenciar a absoro de Mg, B, Mn e Cu das mudas de eucalipto.AlgunsisoladosdePisolithussp.aumentaramosteoresdeBparaasmudasdoGG680edeCuparaa sdosdoisclones. Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPQ, GERDAU, UFVJM

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PN0396 INFLUNCIA DO SEXO EM MEDIDAS MORFOMTRICAS EM BOVINOS NELORE JOVENS


LCIO FLVIO MACEDO MOTA,TOBYAS MAIA DE ALBUQUERQUE,JULIMAR DO SACRAMENTO RIBEIRO,MARIA EDIVANIA FERREIRA DA SILVA,CRISTINA MOREIRA BONAF,ALDRIN VIEIRA PIRES E-mail: flaviommota.zoo@gmail.com Submissor: LCIO FLVIO MACEDO MOTA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: A utilizao de medidas corporais junto com o peso do animal descrevem melhor um indivduo ou populao do que os mtodos convencionais de ponderao e classificao por escores, por serem mais precisas na determinao do tamanho a maturidade do que apenas o peso que sofre influncia das flutuaes peridicas de acordo com o estado nutricional do animal. Sendo assim objetivou-se avaliar a influncia do sexo em medidas morfomtricas em bovinos Nelore jovens. Foram avaliados 33 fmeas e 17 machos, totalizando 50 bovinos Nelore jovens, por meio de avaliaes feitas mensalmente atravs de pesagens e mensuraes morfomtricas realizadas em animais com idade entre 5 e 6 meses. As avaliaes morfomtricas foram feitas com os animais contidos em tronco de manejo apropriado, com manuteno da posio de estao normal dos animais, e de forma no invasiva com auxlio de hipmetro e fita mtrica flexvel. As medidas morfomtricas avaliadas foram: altura de cernelha (AC), altura de garupa (AG), permetro torcico (PET), profundidade de trax (PT), comprimento de garupa (CG), largura nos lios (LGIL), largura de garupa nos squios (LGIS), largura do peito (LP). Os pesos e medias morfomtricas coletadas nos diversos perodos foram analisados pelo PROC GLM do SAS 9.0 em que inicialmente os dados foram submetidos a uma ANOVA e teste de mdias (Tukey a 5% de probabilidade), para identificar a influncia do efeito fixo sexo. No foram verificadas influncia do sexo (P>0,05) para a maioria das variveis analisadas, havendo diferena estatstica (P<0,05) apenas para Altura de Garupa e Cernelha. Observa-se que machos e fmeas no apresentaram diferena para peso (P>0,05) 195,7 e 185,1 e GMD 1,11 e 1,09 respectivamente, seguindo a mesma tendncia devido animais jovens apresentarem crescimento parecido nessa idade. A varivel altura de garupa e cernelha diferiu estatisticamente (P<0,05) para o efeito sexo em que os animais machos foram superiores as fmeas com medidas de 121,5 e 114,5cm e 118,0 e 111,7cm respectivamente, pelo fato de animais machos apresentarem estrutura corporal maior que fmeas. O tamanho corporal obtido atravs do desenvolvimento do animal com a medida de altura apresenta relao direta ao peso a maturidade, o aumento da estrutura corporal resulta em um maior peso maturidade, sendo a estrutura corporal uma importante varivel para peso e idade a puberdade. As variaes do permetro torcico acompanham as flutuaes peridicas do peso corporal, apresentando como um bom indicador do peso, observado pelo coeficiente de determinao de 90,27%. O sexo influenciou apenas as medidas morfomtricas altura de garupa e de cernelha para machos e fmeas em que fmeas devem apresentam altura menor que machos em que esse aumento da altura de garupa pode causar decrscimos na eficincia de produo. O permetro torcico sofreu influncia das flutuaes do peso e da amplitude de peito presente nos animais avaliados. Apoio:

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PN0397 A frao AFDM10/2012 de Ageratum fastigiatum diminui a produo de TNF-alfa em linfcitos do sangue perifrico estimulados inespecificamente com Miristato Acetato de Forbol (PMA)
BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,VALRIA GOMES DE ALMEIDA,MICHAELLE GERALDA DOS SANTOS,LUIZ ELIDIO GREGORIO,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL,ETEL ROCHA VIEIRA,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: bethania.avelar@yahoo.com.br Submissor: BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A planta Ageratum fastigiatum (Gardn.) R.R. King et H. Rob, pertencente famlia Asteraceae e conhecida popularmente como matapasto, comumente utilizada pela medicina popular como analgsico e anti-inflamatrio tpico. As atividades anti-inflamatrias e analgsicas do leo essencial e da frao diclorometano da planta j foram demonstradas, porm os mecanismos e mediadores envolvidos ainda no so conhecidos. Objetivo: Diante disso, o objetivo deste trabalho foi investigar a atividade anti-inflamatria in vitro do extrato de lavagem em diclorometano das partes areas de A. fastigiatum bem como suas fraes AFDM 4, 5 10 e 11 sobre a produo de citocinas pr-inflamatrias em linfcitos do sangue perifrico, aps estimulao curta in vitro. Metodologia: Antes de proceder com a anlise do perfil de produo de citocinas, avaliamos a citotoxicidade do extrato, nas concentraes 20, 60 e 125 g/mL, aps 24h de cultura celular utilizando-se leuccitos humanos. Somente o extrato, na concentrao 20 g/mL, no apresentou citotoxicidade expressiva quando comprado s culturas controle. Para avaliao da atividade anti-inflamatria in vitro foram realizadas culturas celulares do sangue perifrico estimuladas e no estimuladas com PMA na presena e na ausncia do extrato. Aps 4 horas de incubao, as clulas foram marcadas com anticorpos monoclonais especficos para as citocinas antiinflamatrias IFN-, TNF- e IL-10 seguida de avaliao por citometria de fluxo. Resultados: As culturas tratadas com extrato diclorometano na concentrao de 20 mg/mL apresentaram uma diminuio no percentual de linfcitos TNF-+, quando comparadas s culturas estimuladas com PMA. No entanto, nenhuma diferena estatisticamente significativa foi observada no percentual de linfcitos positivos para o IFN- e IL-10. Aps o fracionamento do extrato em coluna Sephadex LH20 previamente condicionada e eluda com clorofrmio, obtivemos 14 fraes. As fraes AFDM 4, 5, 10 e 11 foram submetidas aos mesmos ensaios biolgicos. Todas as fraes no foram txicas s culturas de linfcitos nas concentraes 2 e 10 g/mL. Apenas a frao AFDM 10 na concentrao 10 g/mL demonstrou um efeito anti-inflamatrio in vitro reduzindo a frequncia de linfcitos TNF+. Perspectivas: Estudos adicionais esto sendo realizados para a caracterizao qumica da frao ativa do extrato. Apoio: FAPEMIG

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PN0398 MATEMTICA X COTIDIANO: QUE CONTA EU FAO?


MARTA APARECIDA ROCHA SILVA,KAROLINE JULIANE FERNANDES BRITO,ENY NEVES SILVEIRA E-mail: silvamartarocha07@hotmail.com Submissor: MARTA APARECIDA ROCHA SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O artigo intitulado Matemtica x Cotidiano: Que conta eu fao?, tem por finalidade apresentar a importncia da matemtica trabalhada em sala de aula com relao ao cotidiano dos estudantes. Nota- se que nem sempre isso acontece, uma vez que grande parte do contedo continua sendo tratado de modo totalmente desligado do que ocorre no dia a dia dos alunos. Aquela duvida sobre que conta eu fao? ou se a conta para resolver aquele problema de mais ou de menos? pode ser consequncia de um treinamento de procedimentos mecnicos. Objetivos: objetivo deste trabalho compreender os problemas e selecionar a melhor forma de solucion-los, sem decorebas, encarando a matemtica de uma maneira mais natural, para que a criana seja capaz de construir o seu prprio conhecimento matemtico desenvolvendo o seu raciocnio lgico e estimulando a sua curiosidade e interligando o estudo com seu cotidiano, percebendo a presena da mesma em tudo que fizermos. Metodologia: Este estudo visa analisar as contribuies significativas dos principais autores: BARROS (2001), SILVA (2000) e BOYER (1996) utilizando uma pesquisa bibliogrfica realizada por meio de uma observao direta. Porque eu tenho que estudar isso? Para que isso serve? Estas so questes que so utilizadas com certa frequncia. A linguagem matemtica, apresentada como complexa e distante do aluno e tambm como contedo repleto de smbolos, termos e frmulas que exigem memria e pouco leva a reflexo, fortalece o mito de que a matemtica um bicho de sete cabeas. A ausncia de relao entre a matemtica escolar e a matemtica da vida cotidiana marcada como fator de grande influencia na elaborao do conhecimento. O conhecimento matemtico, assim como outros conhecimentos cientficos, deve colaborar para que o homem tenha uma melhor concepo da sua realidade, portanto, deve criar condies para que o aluno reconhea sua envergadura de arquitetar conhecimentos. Resultados e discusso: Esse trabalho visa construo de conceitos matemticos pelo aluno atravs de circunstncias que estimulam a sua curiosidade matemtica. Atravs de suas experincias com problemas de naturezas diferentes o aluno interpreta o mesmo e busca explic-lo dentro de sua concepo. Consideraes finais: Constata-se que a matemtica nasceu da necessidade de encontrar solues para problemas ligados vida e ao trabalho das pessoas, a sua luta diria pela sobrevivncia. Buscou-se por meio deste trabalho fazer da Matemtica uma matria agradvel para os alunos, relacionando-a ao seu cotidiano, para que os mesmos no tenham a viso de que ela uma matria pronta, acabada sem significado. Bibliografia:BARROS, Dimas Monteiro de. Raciocnio lgico, matemtico e quantitativo. So Paulo: Novas Conquistas So Paulo, 2001. (Srie Concursos Pblicos). SILVA, Josimar Jos da; LOPES, Lus. divertido resolver problemas. Rio de Janeiro: J. Silva, 2000. BOYER, C. Histria da Matemtica. 2. ed. So Paulo: Edgar Blcher. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA

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PN0399 Sintomas visuais de deficincias de B e Zn em eucalipto


VIVIANE FERRREIRA DOS ANJOS,INA MARI DE ARAJO SILVA,MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: vivianefernandes123@hotmail.com Submissor: VIVIANE FERRREIRA DOS ANJOS rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A produtividade de espcies arbreas com alto potencial de crescimento, como o eucalipto, frequentemente limitada por restries nutricionais. Desse modo, torna-se importante, para o sucesso da implantao dessas espcies em solos marginais, o conhecimento das suas necessidades nutricionais. Uma maneira rpida e econmica de se gerar informaes sobre nutrio mineral detectar o elemento limitante, atravs da diagnose foliar, comparando-se o aspecto, geralmente da folha, ou de outro rgo, dependendo do elemento, com o padro. OBJETIVOS: Dentro desse contexto, este trabalho teve como objetivo determinar o efeito da omisso dos micronutrientes B e Zn em clones hbridos de Eucalyptus a partir da caracterizao dos sintomas de deficincias visualmente expressos. METODOLOGIA: Foram utilizadas mudas do clone comercial 144 do hbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, com 90 dias de idade. As mudas foram cultivadas em vasos plsticos sem furos, com capacidade de 1 l, contendo areia grossa e lavada. Posteriormente, elas foram submetidas aos seguintes tratamentos: completo (adubado com N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn) e omisso individual dos micronutrientes (B e Zn). Os nutrientes foram aplicados na forma de reagentes P.A. e misturados ao volume de substrato correspondente a cada tratamento. As plantas foram irrigadas diariamente, com gua deionizada, durante 60 dias, mantendo-se o substrato com 12% de umidade gravimtrica. Para a execuo do experimento foi utilizado o Delineamento Inteiramente Casualizado, com trs tratamentos e quatro repeties cada. A sintomatologia foi verificada e descrita a cada 15 dias. RESULTADOS E DISCUSSO: Para o B, no foi evidenciada a intensa clorose marginal seguida de secamento das margens, como observado em outros trabalhos. Notou-se perda de dominncia apical, seca de ponteira e morte descendente dos ramos, com posterior superbrotamento das gemas laterais. Com a deficincia de Zn, as folhas novas ficaram curtas, assimtricas e largas na parte mdia. Na regio apical ocorreu um superbrotamento de gemas com posterior perda de dominncia. Notou-se, tambm, uma perda da ponteira e a consequente reduo do crescimento em altura. CONSIDERAES FINAIS: A omisso nutricional promoveu alteraes morfolgicas traduzidas como sintomas caractersticos de deficincia de cada micronutriente, sendo a maioria deles comuns a outras espcies. Apoio: Apoio Financeiro: FAPEMIG, CAPES, CNPq e Aperam Bioenergia LTDA.

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PN0400 PROSPECO FITOQUMICA E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DOS EXTRATOS DAS PARTES AREAS DE CAYAPONIA ESPELINA (SILVA MANSO) COGN. (CUCURBITACEAE)
JOSANA PEREIRA DOS SANTOS,GIZELI BARBOSA CASALI,NEIVIANE DE JESUS ALVES,ABRAO JOS SILVA VIANA,PATRCIA MACHADO DE OLIVEIRA E-mail: josanaitinga@hotmail.com Submissor: JOSANA PEREIRA DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Prospeco fitoqumica e atividade antioxidante dos extratos das partes areas de Cayaponia espelina (Silva Manso) Cogn. (Cucurbitaceae) Introduo: A espcie Cayaponia espelina (Silva Manso) Cogn. pertencente famlia Cucurbitaceae, uma planta trepadeira encontrada no cerrado brasileiro, conhecida popularmente como taiui, tomba, disciplina, fel-de-gentio, fruta-degentio, purga-de-carij, carij e espelina-verdadeira. Na medicina tradicional, C. espelina utilizada como diurtico, purgativo e contra veneno de cobra, j suas razes so empregadas no tratamento de epilepsia e reumatismo. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo a prospeco fitoqumica preliminar dos seus extratos de C. espelina e a avaliao do potencial antioxidante da espcie.Metodologia: Partes areas da espcie C. espelina foram coletadas no municpio de Felcio dos Santos, em Minas Gerais, Brasil. O material vegetal foi seco, modo e posteriormente submetido a extraes exaustivas com hexano e EtOH, obtendo assim os respectivos extratos, EHPA(extrato hexanico das partes areas) e EEPA(extrato etanolico das partes areas). Parte do material foi submetido extrao em aparelho Soxhlet utilizando-se H2O como solvente, obtendo-se o extrato EAPA. A prospeco fitoqumica das principais classes de metablitos secundrios presentes nos extratos, foi realizada utilizando metodologias adaptadas de Matos & Matos (1988). O poder antioxidante foi analisado segundo a metodologia da atividade sequestradora do radical livre DPPH2, medida pela reduo da absorbncia (Abs) de solues dos extratos obtidos e o padro (cido glico). Utilizou-se como controle uma soluo metanlica de DPPH a 0,1 mM, sendo as amostras de extratos avaliadas a 100, 200, 300 e 500 ppm. Os resultados obtidos foram expressos em percentual da inibio de oxidao.Para a determinao de fenlicos totais os extratos foram avaliados atravs da metodologia descrita por SINGH e colaboradores (2002) , utilizando o cido glico como padro. Resultados: A partir dos testes realizados detectou-se a presena de saponinas, alcalides, esterides, taninos, antocianinas, cumarinas e flavonides.O extrato EEPA foi o que apresentou o melhor percentual(10,85%) em todas as concentraes frente a atividade oxidante observada. Foi observado uma maior concentrao de fenlicos no extrato etanlico, sendo este, o extrato que demonstrou a maior atividade antioxidante em todas as concentraes testadas.Consideraes finais: Pode se esperar que a espcie C. espelina apresente um grande potencial farmacolgico, pois muitas das suas propriedades medicinais so frequentemente atribudas a metabolitos secundrios, identificados no estudo. Estudo mais detalhados esto sendo conduzidos para o isolamento de tais compostos. A atividade oxidante e o teor de fenlicos dos extratos apresentaram valores significativos, tambm justificando o uso que feito da espcie. Apoio: UFVJM

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PN0401 ESTUDO DO CONJUNTO ARTEFATUAL LTICO POLIDO DO LABORATRIO DE ARQUEOLOGIA E ESTUDO DA PAISAGEM DA UFVJM: UMA ANLISE TCNICO-FUNCIONAL E UM ENTENDIMENTO DE CULTURA EM SEU CARTER DIACRNICO.
GILSON JUNIO DE ANDRADE DEMTRIO,MARCELO FAGUNDES E-mail: gilsonjunio@ymail.com Submissor: GILSON JUNIO DE ANDRADE DEMTRIO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Ao se verificar o contexto de pesquisas relacionadas aos artefatos lticos polidos se depara com uma escassez de publicaes referentes a esta tcnica. Tal fato um entrave s pesquisas associadas a esta cultura material, entretanto proporciona um estudo maior em relao funo e funcionamento destes instrumentos em atividades dos grupos indgenas prcoloniais. A presente pesquisa trata de uma anlise tcnico-funcional do conjunto artefatual ltico polido do Laboratrio de Arqueologia e Estudo da Paisagem (LAEP/UFVJM), relacionada ao estudo do conjunto artefatual de stios do municpio de Coroaci, vale do Rio Doce, MG. OBJETIVO: Estudar acerca dos processos tcnicos do polimento da pedra para a produo artefatual, desde a escolha da matria-prima ao seu uso social. Alm disso, se buscou compreender o papel dessa cultura material para as populaes atuais. METODOLOGIA: A metodologia aplicada o conceito etnogrfico de cadeia operatria. Advindo da Antropologia das Tcnicas (Escola Francesa), a metodologia busca o entendimento das escolhas tcnicas efetuadas pelo arteso, desde a metalizao do artefato (O que fazer? Por que fazer? Como fazer?), perpassando pela busca e apropriao da matria-prima, tcnicas produtivas, uso social at o descarte e/ou perda formao do registro arqueolgico. Vrios atributos tcnicos foram, assim, analisados: tipo de matria-prima, tcnicas de polimento, ngulo dos gumes, morfologia, marcas (encabamento, uso, etc.), entre outros. RESULTADOS E DISCUSSO: Observou-se um o nmero expressivo de lminas retangulares, por se tratarem de ser alongadas e retas, com um polimento bastante definido e um gume expressivamente ativo, a caracterstica assumida a estes artefatos nos grupos existentes era de derrubada e corte de rvores. Algumas peas podendo assumir um carter horticultor, como as mos-de-pilo, assim sendo, basicamente voltadas a subsistncia e alimentao. CONSIDERAES FINAIS: As lminas de machado polido so conhecidas pelas comunidades locais e recebem o nome de pedra-de-raio, uma vez que h o mito desses artefatos atrarem raios e, portanto, serem perigosos. A questo cultural evidente na pesquisa possibilitou inferir sobre as tradies, simbolismos presentes na comunidade atual. As lminas de machado por si s no atraem raios, essa definio vem carregada por mitos que vieram com os portugueses, e subsequentemente com os escravos. Pode-se observar que muito se perde em informaes, uma vez que, quando encontradas pelas comunidades, essas lminas so descartadas (jogadas nos rios). De qualquer forma, a pesquisa foi de extrema importncia para a compreenso dos estudos arqueolgicos dos grupos pr-coloniais do vale do rio Doce. Apoio:

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PN0402 A INTERNET COMO INSTRUMENTO PARA A PREVENO DE SUICDIOS


ROCHELLY FERNANDES ANDRADE,NADIA VERONICA HALBOTH,ALESSANDRO VIVAS ANDRADE,CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA,CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA,JSSICA ALANA VIEIRA,ELAINE OLIVEIRA LEITE E-mail: rochelly.fernandes@gmail.com Submissor: ROCHELLY FERNANDES ANDRADE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Pessoas com pensamentos suicidas esto presentes por todo o nosso pas. Este tipo de pensamento est ligado a um grande sofrimento e causado por diversos fatores, como: depresso, dependncia qumica, questes financeiras epouca habilidade para resolver problemas, entre outros.Essas pessoas precisam de muito apoio para superar tais dificuldades, mas, infelizmente,nem sempre possvel dar auxlio s mesmas de forma direta, por isto o presente projeto recorre internet, um meio de comunicao presente em grande parte dos lares brasileiros, como instrumento de ao para a preveno de suicdios. Natureza da ao: Projeto de extenso vinculado ao programa: Preveno de Suicdios: Tarefa para muitas mos Pgina na Internet. Objetivos: a) Disponibilizar, na Internet, informaes teis a respeito dos comportamentos suicidas e de sua preveno, bem como informaes a respeito de capacitaes e outros eventos ligados ao tema; b) Divulgar parcerias em reas relacionadas preveno do suicdio; c) Prestar auxlio, atravs da internet, a pessoas com pensamentos suicidas, quando no possvel um contato direto das mesmas com profissionais capacitados, o que pode ocorrer, por exemplo, pela no disponibilidade de tais profissionais na regio onde moram. Pblico alvo:Pessoas com comportamentos e pensamentos suicidas, bem como sobreviventes(pessoas que perderam algum prximo por suicdio), profissionais das reas da sade, da educao, das foras de defesa e da mdia e comunidades acadmica e geral. Atividades realizadas:O projeto composto por duas atividades principais: a primeira, j em andamento, consiste na criao e administrao de um site de carter informacional, onde so expostasinformaes relacionadas ao suicdio, onde buscar ajuda, parcerias com outros projetos relacionados e informaes sobre o Grupo Vida Suicidologia, grupo da UVFJM Diamantina que objetiva desenvolverpesquisa e atividades de extenso a respeito de comportamentos suicidas.Este site tem como domnio: www.prevenirsuicidios.org. A segunda parte consiste na oferta de um curso, ou programa de autoajuda, online, para a preveno de suicdios e se baseia em um curso oferecido na Holanda, com bons resultados. O curso composto por lies informativas sobre o suicdio, orientaes a respeito de como lidar com pensamentos suicidas, atividades e exerccios para o monitoramento dos usurios. Impactos da ao:a) Auxlio a pessoas com comportamentos suicidas e s que perderam algum por suicdio; b) Preveno de suicdios de forma geralc) Valorizao e difuso de temas relacionados preveno do suicdio. Consideraes finais: Opresente projeto, busca ser, literalmente, a diferena entre a vida e a morte para pessoas em risco de suicdio e tambm oferecer apoio direto e indireto aos sobreviventes de suicdio que,em geral se encontram desamparados diante de situaes de perdas causadas pelo suicdio. Apoio:

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PN0403 CLCIO E FSFORO EM SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE (PENNISETUM PURPUREUM) ADICIONADOS DE CASCA DE ABACAXI UTILIZADOS NO PROJETO TOMBADOURO
FERNANDA DE SOUSA RIBEIRO,GUSTAVO HENRIQUE DE FRIAS CASTRO,CAROLINE SALEZZI BONFA,ROSELI APARECIDA DOS SANTOS,ANTNIO RICARDO EVANGELISTA,LUIZ HENRIQUE APARECIDO SILVESTRE,MARIA CLARA DE CARVALHO GUIMARES,MRIO HENRIQUE FRANA MOURTH,GUILHERME PIRES BIC E-mail: ribeironandas@gmail.com Submissor: FERNANDA DE SOUSA RIBEIRO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A agricultura familiar aquela em que a gesto da propriedade; e a maior parte do trabalho vem de indivduos da mesma famlia. Neste sistema de produo, torna-se imprescindvel o desenvolvimento de alternativas que viabilizem o balanceamento das dietas para ruminantes, principalmente nos perodos secos do ano. A silagem tem sido a principal fonte de volumoso ofertada na alimentao de bovinos leiteiros, visto que garante o fornecimento de alimentos de boa qualidade nutricional nestas pocas do ano. A adio de subprodutos da fruticultura em silagens de capim tem se mostrado uma alternativa economicamente vivel para pequenos produtores, principalmente por elevar o valor nutricional das dietas. Natureza da ao: Este estudo busca estabelecer uma estratgia de suplementao volumosa para rebanhos leiteiros em Propriedades Agrcolas Familiares em Tombadouro, distrito de Datas-MG, vinculados a um projeto de extenso em andamento nesta Comunidade. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi adequar o teor de clcio (Ca) e fsforo (P) em silagens adicionadas de casa de abacaxi, oriunda da indstria processadora de frutas FRUTIVALE, localizada em Datas-MG. Pblico alvo: O pblico alvo foram os agricultores associados ao Grupo de Produtores Rurais de Tombadouro, alm de estudantes de graduao envolvidos. Atividades realizadas: At o momento foram realizadas apenas as anlises laboratoriais para a determinao do nvel de incluso dos subprodutos e algumas entrevistas com os produtores, visto que o projeto est em sua fase inicial. Para a avaliao das silagens foram confeccionados silos laboratoriais em tubos de PVC com densidade equivalente a 600kg/m3 , e aps 180 dias abertos e amostrados para a determinao de fsforo por espectroscopia e de clcio por oxidimetria (AOAC,1995). Impactos da ao: Com esta avaliao espera-se como impacto um melhor balanceamento das dietas dos bovinos leiteiros das propriedades assistidas pelo projeto, resultando em produtos da agricultura de melhor qualidade. Consideraes finais: Os resultados obtidos com a incluso de casca de abacaxi na ensilagem de CapimElefante aumentou a %Ca descrito pela equao %Ca= 1,941 + 0,031%AC (R2=0,12, P<0,08). Desta forma, adio de casca de abacaxi na silagem interfere no nvel de clcio, sem afetar o nvel de fsforo, o que deve ser considerado no balanceamento de dietas, de forma a manter a relao Ca:P de 1,5:1 a 2:1, garantindo um nvel satisfatrio da produo de bovinos leiteiros nas propriedades agrcolas familiares da regio. Apoio: FAPEMIG, CNPQ, FINEP E CAPES

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PN0404 USO DE DIFERENTES ADITIVOS SOBRE O EMPENAMENTO DE FRANGOS DE CORTE


LEONORA RIBEIRO VALADARES,JOERLEY MOREIRA,HENRIQUE JOS FERREIRA,DIEGO PEREIRA VAZ,FERNANDO RODRIGUES VALADARES,FELIPE SANTOS DALLIO,PRISCILA JUNIA RODRIGUES DA CRUZ,ALDRIN VIEIRA PIRES,SANDRA REGINA FREITAS PINHEIRO E-mail: leo.r.valadares@hotmail.com Submissor: LEONORA RIBEIRO VALADARES rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O empenamento uma caracterstica que influncia diretamente a rentabilidade dos produtores de frangos de corte. O mau empenamento pode deixar a carcaa mais propicia a perdas durante o abate, devido ao aumento do nmero de leses causadas durante a criao ou mesmo durante o transporte da granja ao abatedouro. Dentre as caractersticas que influenciam o empenamento, a nutrio sem dvida, um dos fatores mais importantes. Objetivo: Dessa maneira, o objetivo deste trabalho foi avaliar a utilizao de diferentes tipos de aditivos (complexos enzimticos, probitico, e alho modo e prebitico) sobre o empenamento de frangos de corte aos 28 e 35 dias de idade das aves Metodologia: O experimento foi conduzido no setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha, no perodo de maio a julho de 2012. Foram utilizados 456 frangos de corte fmeas de um dia de idade da linhagem Cobb-500. As aves foram alojadas em um galpo de alvenaria, criadas em cama de maravalha nova, com todas as condies ideais de criao atendidas, em 24 boxes experimentais, contendo em cada boxe bebedouros e comedouros adequados para cada fase de criao das aves. As aves foram distribudas segundo um delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos (controle positivo: rao basal + antibitico e anticoccidianos; rao basal + complexo enzimtico I; rao basal + complexo enzimtico II; rao basal + alho modo; rao basal + probitico), com quatro repeties de 19 aves cada. As raes foram formuladas de modo a atender as exigncias nutricionais da fase de criao. O empenamento foi avaliado aos 28 e 35 dias de idade, utilizando-se 10 aves escolhidas ao acaso em cada um dos 24 boxes, o padro de empenamento foi avaliado de acordo com um escore 1 a 10, no dorso e pernas de cada ave. As mdias foram submetidas anlise estatstica por meio do programa SAS e as mdias foram submetidas ao teste te Tukey a 5% de probabilidade. Resultados e discusso: De acordo com a anlise dos dados obtidos no foi possvel observar nenhuma diferena no empenamento das aves em relao aos tipos de tratamentos utilizados nos perodo de 28 e 35 dias. Deixando claro que dentre os fatores que afetam o empenamento, o tipo de tratamento no foi significativo nesse caso. Consideraes finais: Os resultados observados neste trabalho permitem concluir que, a incluso dos aditivos convencionais (antibiticos e anticcocidianos), e os alternativos (complexos enzimticos, alho modo e Probitico) no afetam o empenamento de frangos de corte da linhagem Cobb 500, nas condies que este experimento foi realizado. Apoio: CNPQ CAPES FAPEMIG

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PN0405 APADRINHAMENTO DE CALOUROS


DAIANE CALDEIRA DE OLIVEIRA ,MNICA BERTOLDO SILVA IGNACIO,ARTUR ELIAS FERNANDES,LORRAYNE SILVA DOS SANTOS,CARLOS IGNACIO E-mail: daianecaloli@gmail.com Submissor: DAIANE CALDEIRA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Problemas que so comuns s universidades brasileiras so os elevados ndices de desistncias e reprovaes. Na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM o grupo PET Estratgias para diminuir a reteno e evaso tem buscado desenvolver estratgias que minimizem as dificuldades enfrentadas pelos calouros e dentre as diversas aes colocou-se em ao o Apadrinhamento Voluntrio de Calouros, sendo que um projeto-piloto foi implementado no Bacharelado de Cincia e Tecnologia BC&T. O projeto cuida de possibilitar, desde bem cedo, a interao entre calouros e veteranos. Os veteranos se inscrevem previamente para exercerem as atribuies padrinhos e devero auxiliar seus apadrinhados para o bom andamento do curso, oferecendo-lhes ateno diferenciada e orientao nas questes que se fizerem necessrias para o apadrinhado. Os padrinhos recebem horas de atividades complementares para cada calouro apadrinhado. Ao calouro compete demonstrar vontade de aprender, interesse em fazer novas amizades, desvencilhar-se de suas dvidas e conhecer ainda mais sobre a UFVJM. Esse projeto faz parte do Programa de Apoio ao |Ensino - PROAE.Objetivos:Implantar em todos os cursos da UFVJM o projeto de Apadrinhamento de Calouros;-Facilitar a permanncia dos alunos ingressantes na UFVJM; -Diminuir os ndices de reteno e evaso na UFVJM ;-Integrar os discentes ingressantes ao corpo discente veterano;Metodologia:-O veterano adotar um calouro e o ajudar no perodo de adaptao instituio; - Organizar as inscries dos alunos veteranos, atravs do site do curso; -Preparar e organizar junto com cada curso a agenda e a maneira como ocorrero os encontros entre calouros e veteranos; -Propor e estimular que os veteranos doem materiais xerocados aos calouros - at como um ato simblico; -Promover a integrao nos momentos de encontros, deixando que cada curso delineie o seu formato; - Levantar atravs da aplicao de questionrios ao final do semestre, o grau de satisfao dos alunos envolvidos; -Fornecer certificados de trabalho voluntrio aos alunos veteranos, que devero ser utilizados como atividades complementares; -Levantar os dados de reteno, evaso e CRA dos calouros a cada final de semestre e comparar com os dados levantados pelo grupo PET Comunidades.Resultados esperados: Espera-se que haja uma maior interao entre calouros e veteranos e que a troca de experincias possibilite um melhor aproveitamento e adaptao dos alunos ingressantes universidade e cidade e que o conjunto dessas aes contribua para a reduo dos ndices de reteno e evaso na UFVJM.Consideraes finais Esperamos que o projeto consiga ser implementado em todos os cursos da UFVJM contribuindo para diminuir os ndices de reteno e evaso e sendo tambm um facilitador para a construo de relaes interpessoais saudveis.Bibliografia:<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=aWN0LnVmdmptLm VkdS5icnxpY3R8Z3g6MmRkZmFjNzEzNWZhYmI5OQ>. Acesso em: 04 de abril de 2013. Apoio: PROAE

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PN0406 AVALIAO DA CITOTOXICIDADE DO EXTRATO ETANLICO DE CORDIA VERBENACEA


MICHAELLE GERALDA DOS SANTOS,BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,VALRIA GOMES DE ALMEIDA,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL,LUIZ ELIDIO GREGORIO,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: michaellesantos@bol.com.br Submissor: MICHAELLE GERALDA DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Cordia verbenacea D.C. uma planta nativa brasileira utilizada popularmente como anti-inflamatria. Embora essa atividade tenha sido demonstrada previamente, os mecanismos moleculares ainda no esto completamente compreendidos. De maneira semelhante, poucos estudos relataram o potencial citotxico dessa planta. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a toxicidade do extrato etanlico de C. verbenacea sobre hemcias e clulas mononucleares do sangue perifrico (PBMC) humano como etapa prvia avaliao do seu potencial imunomodulador sobre citocinas pr-inflamatrias. Metodologia: Para avaliar a atividade hemoltica do extrato, o sangue coletado de 5 indivduos sadios foi diludo 20 vezes em tampo fosfato salina (PBS) e adicionado em tubos de poliestireno contendo diferentes concentraes do extrato etanlico de C. verbenacea (ETACV) (100, 50 e 25 g/mL) ou DMSO (controle do solvente) diludos em PBS. Aps 4 horas de incubao, os tubos foram centrifugados e foi feita a leitura da absorbncia do sobrenadante em 540nm. A hemlise observada nesses tubos testes foi comparada ao controle de hemlise total onde gua Mili-Q foi adicionada s hemcias submetidas ao tratamento com as mesmas concentraes do extrato e, assim os resultados foram obtidos como percentual de hemlise. Para a viabilidade celular, PBMCs foram isoladas a partir do sangue de 5 indivduos sadios e incubadas na ausncia (CON) e presena do extrato ETACV nas concentraes 100, 50 e 25 g/mL. Alm disso, foram confeccionadas culturas de PBMCs tratadas com DMSO (controle do solvente). Aps 24 horas de incubao a 37C e 5% de CO2, a viabilidade celular foi avaliada pela contagem, em cmara de Neubauer, de clulas inviveis e viveis diante da incorporao, ou no, do corante Azul de Tripan com subsequente obteno de percentuais de viabilidade celular. Todos os resultados foram expressos como mdia desvio-padro. Resultados: Em todas as concentraes testadas o extrato ETACV induziu atividade hemoltica menor que 2% (ETACV 100g/mL 1,180,85%; ETACV 50g/mL 0,660,91% e ETACV 25g/mL 0,320,52%) e no foi observada perda da viabilidade celular quando as culturas testes foram comparadas s culturas controle e controle do solvente (DMSO): CON 97,061,87%; DMSO 94,81,8%; ETACV 100g/mL 93,063,00%; ETACV 50g/mL 94,541,23% e ETACV 25g/mL 95,661,60%. Consideraes finais: Diante desses resultados, sugere-se que o extrato ETACV de C. verbenacea no apresenta citotoxicidade em nenhuma das concentraes testadas e poder ser utilizado nos prximos estudos para avaliao do potencial anti-inflamatrio dessa planta. Apoio:

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PN0407 MASSAGEM SHANTALA:CONSCIENTIZAR E INTEGRAR A FAMLIA NOS CUIDADOS E SADE DO BEB


ANA PATRICIA DIAS JOHNSEN,AMANDA ROBERTA AUGUSTO GONALVES,BRBARA NAYARA DE SOUZA AZEVEDO,FERNANDA COELHO PEREIRA,NATLIA BERG DE SOUZA,MURILO XAVIER OLIVEIRA E-mail: anajohnsen@ymail.com Submissor: ANA PATRICIA DIAS JOHNSEN rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Shantala uma tcnica de massagem tradicional para bebs que foi descrita pela pelo obstetra francs Frederick Leboyer em viajem ndia. A massagem Shantala compe-se de uma srie de movimentos pelo corpo do beb, proporcionando a estimulao cutnea que, por sua vez, produz enzimas necessrias sntese protica e estimula o desenvolvimento psicomotor da criana. Ocorre tambm a produo de substncias que ativam a diferenciao de linfcitos T, responsveis pela imunidade celular. Ainda em termos biolgicos, diminui os nveis das catecolaminas e ativa a produo de endorfinas, responsveis pelas sensaes de alegria e de bemestar, assim, a criana relaxa, o sono fica mais calmo, a amamentao facilitada e diminui a ocorrncia de clicas. Natureza da ao: extenso voltada para o cuidado dos bebs de 2 meses a 1 ano. Objetivos: Instruir e facilitar o aprendizado e desenvolvimento da tcnica Shantala pelas mes, transmitir conhecimentos sobre o desenvolvimento motor, as implicaes da massagem no comportamento e na sade do beb, alm dos benefcios no vnculo me-criana. Pblico alvo: gestantes, agentes de sade, e mes com bebs de no mnimo 2 meses e no mximo 12 meses. O projeto est sendo realizado em 5 postos de Estratgia de Sade da Famlia dos bairros Bom Jesus, Palha, Rio Grande, Bela Vista e Vila Operria do municpio de Diamantina - MG. Atividades Realizadas: So ministradas palestras a fim de transmitir conhecimentos sobre o desenvolvimento motor em crianas com idade de at um ano, a importncia do toque, do vnculo afetivo entre me e beb, alm do ensinamento da tcnica propriamente dita. As atividades ocorrem em 08 encontros, onde: 1 - Agenda e Dinmica: feito o cadastrado e agendamento e ministrada a palestra explicativa da tcnica Shantala. 2 - Motricidade: transmitido o conhecimentos sobre o desenvolvimento motor tpico do beb e a importncia do estmulo motor. 3 - Exerccio do Toque: neste encontro a pele ser abordada como rgo ttil e sero considerados os aspectos inerentes a ela, como exerccio prtico. 4 - Aplicao da Tcnica de Shantala no peito, braos e mos: inicia-se realizao da massagem na rea do peito, braos e mos dos bebs. 5 - Barriga, pernas e ps: as participantes repetem a massagem do encontro anterior e iniciam a massagem na barriga, pernas e ps. 6 - As costas: so focalizados os movimentos nas costas. 7 encontro - O rosto, os dois braos e pernas: ser dada nfase na regio do rosto. 8 encontro: relembrada toda a tcnica da massagem. Impactos da ao: melhorar a qualidade de vidas dos bebs e das mes, melhorar as condies de sade dos bebs, promover assistncia comunidade local de forma gratuita, reduzir a distncia entre a universidade e comunidade. Consideraes finais: Esperamos que os bebs desfrutem dos benefcios decorrentes da massagem e tambm que haja um aumento do vnculo com a me, alm de estarmos aproximando a Universidade da comunidade. Apoio: PROEXC

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PN0408 CARACTERIZAO DE OVRIOS DO PREDADOR PODISUS NIGRISPINUS (HETEROPTERA: PENTATOMIDAE)


PEDRO HENRIQUE SARAIVA FERREIRA,MARCUS ALVARENGA SOARES,VICTOR HUGO DUARTE DA COSTA,TATIANE CARLA REIS,Elizangela Souza pereira,JOS COLA ZANUNCIO E-mail: ph.agro2008@gmail.com Submissor: PEDRO HENRIQUE SARAIVA FERREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A sub-famlia Asopinae (Pentatomidae) representa 10% das 300 espcies de percevejos conhecidos e estudados e apresenta espcies de predadores. Esses inimigos naturais so generalistas e Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) com ocorrncia na Argentina, Bolvia, Brasil, Colmbia, Costa Rica, Equador, Guiana, Panam, Paraguai, Peru e Suriname, a espcie mais estudada desse grupo. No entanto, a biologia reprodutiva desses percevejos permanece desconhecida e os rgos reprodutivos internos no foram caracterizados. Objetivo: Caracterizar morfologicamente os ovrios de fmeas do predador P. nigrispinus. Metodologia: Adultos de P. nigrispinus foram sexados e fmeas com diferentes idades (24h, sete e 20 dias) foram dissecadas para observao dos ovrios. Para cada idade foram dissecadas quatro fmeas. Resultados e Discusso: O rgo reprodutor feminino de P. nigrispinus semelhante ao de outras espcies de Heteroptera, com ovrios merosticos localizados, ventralmente, ao intestino e unidades funcionais denominadas ovarolos, envolvidos por uma rede de traqueolos e corpo gorduroso. As fmeas de P. nigrispinus com 24 horas de idade, apresentaram ovrios pouco desenvolvidos e sem formao de ovcitos evidente. Fmeas com sete dias apresentaram ovrios completamente, desenvolvidos, 22,67 7,26 ovos maduros e 31,33 1,33 ovcitos em maturao. As fmeas com 20 dias de idade apresentaram nmero de ovos maduros e imaturos de 28,33 2,31 e 15 1,96 respectivamente. Concluses: Fmeas de P. nigripinus apresentam ovrios merosticos, com ovarolos pouco desenvolvidos e sem formao de ovcitos na emergncia e j completamente desenvolvidos aos sete dias de vida. Key words: ovognese, predador, reproduo, prognie, controle biolgico Apoio: CNPQ, CAPES , FAPEMIG

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PN0409 PARMETROS CARDIOVASCULARES EM RATOS WISTAR ADULTOS SUBMETIDOS RESTRIO CALRICA INTENSA DESDE O NASCIMENTO.
KSIA KATHLEEN FREITAS OLIVEIRA,KELLY CRISTINA COSTA PAIVA,DIRCEU DE SOUSA MELO,LILIANE VANESSA COSTA PEREIRA,NAYARA RAYANE CSAR,ALEXANDRE ALVES DA SILVA,TANIA REGINA RIUL,MARCO FABRCIO DIAS PEIXOTO E-mail: kesiaolivier@gmail.com Submissor: KSIA KATHLEEN FREITAS OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A restrio calrica de leve a moderada (10-40%) vem sendo apontada como uma importante estratgia no farmacolgica na preveno do surgimento de doenas cardacas. Notavelmente, evidncia recente mostraram que a restrio calrica intensa (RCI) (acima de 40%) tambm exerce efeitos benficos sobre o corao de ratos que iniciaram essa restrio durante a vida adulta. No entanto, no se conhece os efeitos da RCI imposta durante a fase de desenvolvimento. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da RCI sobre a presso arterial, frequncia cardaca e duplo produto em ratos Wistar adultos restritos desde o nascimento. Metodologia: No estudo foram utilizados 20 animais, 10 animais controle ad libitum (AL) e 10 animais submetidos RCI de 50% (RC50). Aps o nascimento at a idade de 90 dias os ratos RC50 tiveram sua dieta restrita a 50% do valor consumido pelo grupo AL. Os valores de presso arterial sistlica e frequncia cardaca foram avaliados por pletismografia de cauda aos 45, 70 e 90 dias de tratamento, e a partir desses parmetros foi avaliado o ndice do duplo produto. Os dados esto expressos como mdia desvio padro, para comparaes entre grupos foi utilizando teste t de Student com nvel de significncia estabelecido em p <0,05. Resultados: Comparado ao grupo AL, os animais RC50 apresentaram reduo da presso arterial sistlica em todos os tempos avaliados: 45 dias (113,7 vs 130,9 9,0), 70 dias (119,7 15,4 vs 134,8 7,8) e 90 dias (123,2 7,8 vs 134,9 10,1). Mas no alterou a frequncia cardaca em nenhum dos momentos: 45 dias (422,6 37,4 vs 422,6 37,4); 70 dias (395,4 44,2 vs 390,8 29,9) e 90 dias (382,5 23,1 vs 402,3 30,1). O duplo produto um ndice que estima o esforo cardaco, ou seja, a sobrecarga de trabalho no corao obtido multiplicando-se a presso arterial pela frequncia cardaca. Os valores do duplo produto foram menores em todos os tempos avaliados: 45 dias (49130 6953 vs 54600 4659), 70 dias (47030 7560 vs 53250 6808) e 90 dias (46640 5233 vs 55490 4287). Consideraes finais: Aps 90 dias de tratamentos os animais RC50 apresentaram reduo dos valores de presso arterial sistlica e duplo produto, sem alterar a frequncia cardaca. Os resultados encontrados revelam efeitos cardioprotetores da RCI em ratos Wistar adultos restritos desde o nascimento. Apoio:

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PN0410 O ndice de rotatividade profissional entre os mdicos da Estratgia de Sade da Famlia da Regio Ampliada de Sade Jequitinhonha.
CLEYA DA SILVA SANTANA CRUZ,DAISY DE REZENDE FIGUEIREDO FERNANDES,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA E-mail: joaquimcezar@yahoo.com.br Submissor: CLEYA DA SILVA SANTANA CRUZ rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: No Brasil a partir de 1994 a Estratgia de Sade da Famlia (ESF) foi adotada como forma de organizar a Ateno Primria Sade e consolidar o Sistema nico de Sade (SUS). Embora apoiado por grande acreditao, o modelo de ateno primria proposto apresentou alguns problemas, dentre eles: a falta de mdicos com perfil adequado para atuar na ESF, a grande rotatividade do mdico generalista e ainda a heterogeneidade de competncias dos mdicos da ESF.Neste cenrio, o Programa de Educao Permanente para Mdicos de Famlia do Estado de Minas Gerais (PEP) props-se a atuar como uma forte interveno educacional para lidar com a heterogeneidade de competncias, melhorar o nvel de resolubilidade da ateno primria sade, diminuir a variabilidade da prtica profissional, romper o isolamento a que os mdicos da ESF esto sujeitos, diminuir a rotatividade desses profissionais da Estratgia de Sade da Famlia, dentre outros. Objetivo Geral: Calcular e comparar o ndice de rotatividade dos mdicos da ESF da Regio Ampliada de Sade Jequitinhonha (RASJ) que participam efetivamente ou no do PEP. Objetivos especficos: 1) Calcular o ndice de rotatividade dos mdicos que tm frequncia de participao maior que 60% no PEP. 2) Calcular o ndice de rotatividade dos mdicos que possuem baixa frequncia ou que no frequentam o PEP. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo que envolveu os mdicos da ESF da RASJ. Foram feitas buscas nas declaraes de atesto de funcionamento das equipes de sade da famlia dos 29 municpios que compem a RASJ, para verificar o nmero de desligamentos dos mdicos no perodo de 12 meses. Foi feito o clculo de rotatividade para os mdicos que possuem uma participao no PEP maior que 60% de novembro/2010 a maio/2012, e para o segundo grupo que eram os mdicos que possuam frequncia menor que 60% nos encontros de GAP. Os dados foram armazenados e processados no programa SPSS v.17. Resultados e discusso: Para os mdicos que participam do PEP com uma frequncia maior que 60%, o ndice de rotatividade calculado foi de 35,5%, enquanto que para os mdicos que possuem baixa frequncia ou que no participam do Programa, o ndice de rotatividade calculado foi de 60,9%. Considerando os parmetros de rotatividade propostos por Anselmi & Angerami (1997) valores entre 0 a 25% ao ano indicam rotatividade adequada, valores entre 25% a 50% ao ano indicam uma rotatividade ruim; enquanto que valores acima de 50% ao ano indicam que a rotatividade crtica, o que implica em consequncias na eficincia do servio e grande impacto financeiro. Consideraes finais: Podemos perceber que os mdicos que participam efetivamente do PEP apresentaram um ndice de rotatividade menor que os mdicos com baixa participao no Programa. Assim, pode-se constatar que a educao permanente pode contribuir para o rompimento do isolamento profissional e consequentemente diminuir a rotatividade profissional entre os mdicos da ESF. Apoio: UFVJM SES/MG

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PN0411 CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DIAMANTINENSES DO ENSINO MDIO SOBRE A UFVJM, SEUS CURSOS E FORMA DE INGRESSO
FABIANA HELEN DOS SANTOS,CARLOS IGNACIO,MNICA BERTOLDO SILVA IGNACIO E-mail: bianahelen@yahoo.com.br Submissor: FABIANA HELEN DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A insero da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM, no municpio de Diamantina proporciona desenvolvimento para a cidade e ao seu entorno. A existncia de um campus em um municpio facilita populao local maiores possibilidades de ingresso ao ensino superior e qualificao para o mercado de trabalho. Esse projeto procura conhecer o alunado diamantinense oriundo de escolas pblicas para possibilitar-lhes formas de acesso ao ensino pblico gratuito e de qualidade. Objetivos: Verificar atravs de levantamento de dados o nvel de informao que os alunos diamantinenses, matriculados no ensino mdio, tm: sobre a UFVJM; as formas de ingresso; e os cursos ofertados. Metodologia: Para alcanar o objetivo proposto, foram realizados levantamentos de dados dos alunos do ensino mdio em quatro escolas pblicas de Diamantina, denominadas escola 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Esses dados foram obtidos atravs da aplicao de questionrios que continham perguntas como: Voc tem conhecimento sobre a UFVJM? Tem conhecimento sobre os cursos que ela oferece? Sabe os meios de seleo para estudar nesta Universidade? De porte das respostas dos alunos, procedeu-se a anlise de dados e comparando-se as respostas obtidas de uma escola para a outra. Levantou-se o percentual obtido em cada questionamento. Resultados e Discusso: As respostas fornecidas pelos alunos indicaram que 88% dos alunos das quatro escolas analisadas detm a informao sobre a existncia da Universidade; e nas questes que seguem abaixo os alunos das escolas 1, 2, 3 e 4 respectivamente responderam: 47,5%, 15,2 %, 33,3% e 9,9% esto cientes da existncia de seus cursos; e, 64,5%, 42,4%, 44,4% e 25,4%, conhecem todas as formas de ingresso na Universidade. Percebe- se anlise que as escolas 1 e 3 possuem alunos mais inteirados sobre os meios de seleo para estudar na UFVJM. Algumas novas questes surgiram: Qual a influncia da escola nestas informaes? E das famlias? A localizao determinante? Qual a realidade desse aluno? Consideraes Finais: Os resultados obtidos indicaram que a maior parte dos alunos do ensino mdio das escolas pblicas de Diamantina tm conhecimento sobre a Instituio e boa parte no conhece os cursos oferecidos assim como a forma de entrada na Universidade. Os dados levantados neste trabalho so parte de um projeto que visa levantar informaes sobre a baixa insero dos alunos diamantinenses na UFVJM e que pretende realizar palestras com intuito de prestar informao a esses sobre as formas de acesso Universidade e s enormes possibilidades que o acesso a ela poder lhes propiciar. Apoio: FAPEMIG

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PN0412 EFEITO DA ADUBAO CONVENCIONAL NA PRODUO DE MADEIRA EM POVOAMENTO DE EUCALIPTO CONDUZIDO SOBRE SISTEMA TALHADIA
JADIR VIEIRA DA SILVA,PETRONIO HENRIQUE ALVES,BRENO BATISTA DA SILVA,ALISSON CSAR RODRIGUES PEREIRA,FABRCIO GENEROSO ELETO,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA E-mail: jadirvsilva@yahoo.com.br Submissor: JADIR VIEIRA DA SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: normal a queda de produo de uma floresta plantada na segunda rotao devido exportao de nutrientes durante a colheita, na qual, tem que ser compensada com o uso de fertilizantes. Neste contexto, vem sendo empregado a adubao em cepas ps-colheita, s que esta adubao feita muitas vezes, pela maioria dos pequenos produtores, repetido-se a adubao de plantio com os mesmos fertilizantes e as mesmas doses, obtendo resultados contraditrios. Objetivos:O presente trabalho tem o objetivo de avaliar o efeito de algumas adubaes convencionais (utilizada por produtores na regio) em sistema de talhadia na produo florestal, analisando seu efeito nas estimativas dendromtricas dimetro, rea basal, altura total, altura dominante e volume. Metodologia:O experimento foi instalado no IFMG localizado na cidade de So Joo Evangelista e foi conduzido num delineamento experimental de blocos casualizados (DBC), com trs blocos, quatro nveis de fertilizao. Os blocos foram definidos pela irregularidade topogrfica do talho (localizao inferior, mdia e superior do talho). Os tratamentos foram compostos pela testemunha (sem fertilizao), e por trs nveis de fertilizao, sendo (T2), (T3) e (T4), totalizando doze parcelas experimentais. Foi aplicada a fertilizao aps dois anos do corte raso do povoamento, na brotao conduzida por dois fustes por cepa. Em relao quantidade do adubo aplicado, no tratamento 2 aplicou-se 80 gramas de NPK (6-30-6) mais 100 gramas de cloreto de potssio (KCl) por cova, no tratamento 3 aplicou-se 100 gramas de NPK (6-30-6) e 125 gramas de KCl e no tratamento 4 aplicou-se 120 gramas de NPK (6-30-6) e 150 gramas de KCl. Os dados analisados foram obtidos com a realizao de dois inventrios florestais (antes e aps 10 meses a implantao dos tratamentos). Resultados e Discusso: Constatou-se pelo teste F da anlise de varincia (P<0,05), que no houve diferena estatstica entre os tratamentos analisados, no perodo avaliado, para a maioria das variveis estudadas, verificando a no influncia da fertilizao empregada para dimetro mdio quadrtico, rea basal, altura, altura dominante, volume (com e sem casca) e incremento (no perodo antes e aps a fertilizao). Esses resultados mostram que necessrio avaliar um novo mtodo de fertilizao para floresta na conduo da brotao, pois, essa adubao no aumenta a produo dos produtores da regio de So Joo Evangelista. Consideraes finais: Conclui-se que no houve efeito significativo da adubao convencional na produo da florestal em sistema talhadia, havendo a necessidade de pesquisas e aprimoramento de mtodos necessrios para um aumento da produo na conduo da floresta no sistema talhadia para os produtores de eucalipto da regio de So Joo Evangelista MG. Apoio:

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PN0413 A CONTRIBUIO DO PIBID PARA A FORMAO DOCENTE NO CURSO DE LICENCIATURA EM QUMICA DA UFVM: UM ESTUDO DE CASO
RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA,NATLIA GONALVES SANTOS,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO,ANA CAROLINA DE LACERDA E-mail: renata.moreira.de.oliveira@gmail.com Submissor: RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O PIBID, segundo a capes, um programa com iniciativa para o aperfeioamento e a valorizao da formao inicial e continuada de professores para a educao bsica. Por meio da insero dos alunos das licenciaturas nas salas de aula das escolas de rede pblica, promove a vivncia e compartilhamento de experincias prticas entre docentes da educao bsica e do ensino superior com os alunos do Ensino Mdio. Acreditamos que alunos de graduao concluem o curso se sentindo despreparado para uma posterior atuao como docente. Nesse sentido, Maldaner (2006) afirma a necessidade de mudanas no quadro educacional relacionado a formao inicial de professores. Essas mudanas podem est relacionada a maior insero dos alunos em projetos de iniciao a docncia Assim, diante do apresentado, deseja-se conhecer qual a viso do formando em Licenciatura em Qumica sobre a formao docente. Objetivo: Investigar por meio da realizao de entrevistas, (i) como os formandos em Licenciatura em Qumica da UFVJM avaliam sua formao e experincias para atuar como docente e (ii) o papel do PIBID nessa formao. Metodologia: Foram entrevistados 5 alunos do curso de Licenciatura em Qumica da UFVJM. Os Estudantes A e B (no integrantes do programa PIBID e cursam o 7 perodo da graduao), os Estudantes C e E (integrantes do programa PIBID e cursam o 8 perodo da) e o Estudante D (foi integrante do programa PIBID por algum tempo e cursa o 8 perodo). Foram feitas as seguintes perguntas: (i) As atividades desenvolvidas durante o curso foram suficientes para sua formao como docente? (ii) Voc acha que atuar no programa PIBID melhoraria na sua formao? (iii) Voc deseja ser professor ao terminar o curso? Se sim, qual realidade espera encontrar? Se no, porque? Os dados foram gravados em udio, para posterior anlise dos relatos. Buscamos relacionar as respostas identificando diferentes concepes entre os grupos. Resultados e discurses: A partir de uma analise geral dos dados obtidos, observamos que os alunos que participaram do programa PIBID possuem uma viso diferente sobre a formao docente, o que permite que eles se sintam melhor preparados e queiram atuar na rea, mesmo diante de alguns obstculos, como a desmotivao e desinteresse dos alunos. Relato do estudante E ... no PIBID a gente desenvolve praticas com os alunos a gente tira algumas duvidas ento a gente tambm j tem contato na sala de aula... Consideraes finais: Por meio dos relatos, observamos que a participao dos alunos no PIBID faz com que eles se sentam melhor preparados e dispostos a atuar em uma escola da Educao Bsica aps a sua formao. Referncias bibliogrficas: BRAIBANTE, Mara Elisa Fortes; WOLLMANN, Ediane Machado; A influncia do PIBID na Formao dos Acadmicos de Qumica Licenciatura da UFSM; Qumica Nova na Escola Volume 34 N 4, p. 167172, Novembro 2012. Apoio:

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PN0414 PIBID EDUCAO PARA SADE: REEDUCAO ALIMENTAR DOS ALUNOS NO MBITO ESCOLAR.
ANNA CAROLLINE PIMENTA FEEREIRA,ANAIZIA RODRIGUES MARTINS,JULIANA SANTOS OLIVEIRA,SAULO DANIEL MENDES CUNHA E-mail: annacarolline37@hotmail.com Submissor: ANNA CAROLLINE PIMENTA FEEREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A presente proposta tem como plano de trabalho: discusses, diagnsticos, intervenes e aes acerca da reeducao alimentar do discente influenciada pelo meio em que vive na sociedade (famlia, escola , mdia...), buscando assim, uma interveno renovadora junto comunidade escolar, tendo em vista uma formao crtica e emancipadora do aluno. O projeto de interveno baseia-se na necessidade em se fazer cumprir as determinaes do conselho de alimentao mineiro que prev o desenvolvimento de programas de educao alimentar e nutricional nas escolas do ensino bsico da rede pblica do Estado, visando a estimular a formao de hbitos alimentares saudveis em crianas e adolescentes, e, extensivamente, em suas famlias e comunidades. Objetivo: O projeto tem como objetivo incentivar os bons hbitos alimentares, conscientiz-los sobre a importncia de uma alimentao saudvel, desmistificar a ideia de que alimentao saudvel tem um custo elevado e proporcionar aos discentes a conscincia da possibilidade da utilizao de alimentos naturais encontrados na regio, o que contribui para a reduo do custo e facilita o acesso aos mesmos. Metodologia: A metodologia utilizada baseia-se na anlise de informaes previamente coletadas atravs da realizao de grupos focais e uma posterior interveno direta dentro do ambiente escolar atravs de oficinas educativas promovendo a vivncia de aes prticas e ilustrativas sobre a relao sade/alimentao. Resultados e discusses: Os resultados so parciais visto que o projeto ainda est em fase de desenvolvimento. O que j se pde observar que os alunos possuem uma noo muito restrita sobre a temtica alimentao. A partir desta anlise, surge a necessidade de reforar ainda mais a ideia de conscientizao alimentar proposta pelo projeto. Consideraes finais: Consideramos que todas as atividades educativas favorecem a integrao de todos os professores , escolares e familiares que atuam nesse ambiente, incluindo por exemplo as cantineiras, o que contribui para a promoo de uma conscientizao mais eficaz e, consequentemente, para a formao de prticas alimentares saudveis. Bibliografia: LEMOS, C.P; FERREIRA, R.S.R. Ministrio da sade: Promoo do Envelhecimento Saudvel: Cartilha do profissional de sade. Porto Alegre: Hospital Nossa Senhora da Conceio S. A. 2009. Disponvel em<http://www2.ghc.com.br/GepNet/publicacoes/promocaoenvelhecimentoprofissional.pdf> Acesso em: 29 de Maro de 2013. Brasil. LEI 15072, DE 05/04/2004. Dispe Sobre A Promoo Da Educao Alimentar E Nutricional Nas Escolas Pblicas E Privadas Do Sistema Estadual De Ensino. Assembleia de Minas: Poder e voz do cidado. PUBLICAO - MINAS GERAIS DIRIO DO LEGISLATIVO 06/04/2004 PG. 26 COL. 1. Disponivel em< http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=LEI&num=15072&com p=&ano=2004&aba=js_> Acesso em: 07 de Abril de 2013. Apoio: CAPES

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PN0415 ATENO ODONTOLGICA PREVENTIVA E CURATIVA S PESSOAS PRESIDIRIAS DA CADEIA PBLICA DE DIAMANTINA PRIMEIRO MOMENTO.
DBORA SOUTO DE SOUZA,FERNANDA LOPES MAGALHES,WARLEY OLIVEIRA SILVA,DYEGO MARCIO DA SILVA PEREIRA,VINICIUS CHAVES PINTO,CRISTIANE FRANCO VIDAL,VIVIANNI ARAJO AMORIM,LUCIARA LEAO VIANA FONSECA,SUELLENG MARIA CUNHA SANTOS SOARES,JANIR ALVES SOARES E-mail: deborasouto90@hotmail.com Submissor: DBORA SOUTO DE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O atendimento sade das pessoas um dever do estado e um direito constitucional de todo o cidado. A Universidade, no seu processo de ensino e educao dos estudantes busca a interao com todos os segmentos da sociedade, principalmente atravs dos projetos de extenso, o que aproxima a universidade das diferentes realidades sociais. Ademais, essas experincias geram um diferencial no processo de formao profissional. fato conhecido que os problemas de sade decorrentes do confinamento das pessoas por questo judicial no tm sido objeto de polticas de sade que possibilitem o acesso dos reeducandos sade de forma integral e efetiva. Portanto, h necessidade de incrementar polticas pblicas de incluso social que atente para a promoo dos direitos humanos das pessoas privadas de liberdade. To importante tambm seria a reorientao do modelo assistencial a fim de atender s carncias manifestadas por essa populao. Natureza da ao: Projeto com direta ao em educao, promoo e recuperao da sade bucal. Objetivo: Diagnstico, planejamento e aes focadas na melhoria e ampliao da assistncia odontolgica. Pbico Alvo: Reeducandos da cadeia pblica da cidade de Diamantina. Atividades a serem realizadas: Avaliao clnica da sade bucal da populao atravs de triagem dos pacientes, visando prioridades como: tratamento de urgncias relacionadas a processos inflamatrios e/ou infecciosos. Otimizar o atendimento baseando-se na identificao das necessidades atravs de triagem realizada; atendimento das necessidades de baixa complexidade (exodontia de razes residuais e dentes comprometidos por doena periodontal avanada); adequao do meio bucal atravs de remoo de leses cariosas, raspagem supragengival, escavao em massa seguida de restauraes provisrias; restauraes simples (amlgama e resina); tratamento endodntico de dentes unirradiculares e birradiculares. Haver distribuio de questionrios referentes a qualidade de vida no comeo e ao final do projeto, ser entregue tambm TCLEs nas primeiras visitas ao presdio e realizao de palestras voltadas para a preveno de doenas bucais e higienizao pessoal durante todo o processo de desenvolvimento do projeto. Impactos da ao: esperado que os pacientes da cadeia pblica de Diamantina se sintam mais integrados aos meios de assistncia odontolgica que a UFVJM oferece, quebrando barreiras preconceituosas de atendimento por parte dos operadores. Consideraes finais: esperado que o projeto envolva e estimule a construo de um sistema com maior integrao social aos pacientes da cadeia pblica, trazendo um nova experincia aos alunos e uma compreenso de assistncia de sade pblica a uma populao marginalizada. Apoio: PR-REITORIA DE EXTENSO E CULTURA DA UFVJM

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PN0416 ANLISE MORFOMTRICA PRELIMINAR DOS PERFIS LONGITUDINAIS DAS MICROBACIAS DOS RIBEIRES DO INFERNO E DAS VARAS, SERRA DO ESPINHAO MERIDIONAL, MG.
FABRCIO ANTONIO LOPES,ALCIONE RODRIGUES MILAGRES,DANIELLE PIUZANA MUCIDA,MARCELINO SANTOS DE MORAIS E-mail: lopes_fabricio@yahoo.com.br Submissor: FABRCIO ANTONIO LOPES rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Apresenta-se neste trabalho dados morfomtricos dos perfis longitudinais das microbacias dos Ribeires do Inferno e das Varas. A escolha por essas microbacias se deu em funo destas pertencerem a bacias e a compartimentos geolgicos distintos no domnio regional da Serra do Espinhao Meridional. A Microbacia do Ribeiro do Inferno est localizada a leste de Diamantina, drena principalmente sobre rochas das formaes So Joo da Chapada e SopaBrumadinho, pertence bacia do Rio Jequitinhonha. A Microbacia do Ribeiro das Varas, pertencente bacia do Rio So Francisco, est localizada a Sudoeste de Diamantina, drena dentro das formaes de topo do Supergrupo Espinhao e sobre rochas calcrias do Grupo Bambu. Objetivos: Este trabalho tem o objetivo de fazer uma anlise morfomtrica comparativa entre os perfis longitudinais das microbacias dos Ribeires do Inferno e das Varas como ferramenta potencial anlise do quadro tectnico e comportamento dos rios de uma rea, o que contribui para o manejo dos recursos hdricos regionais. Metodologia: Foram confeccionados perfis longitudinais para o curso principal de cada microbacia analisada tendo por base dados das cartas topogrficas do IBGE na escala 1:100.000 (folhas Rio Vermelho, Diamantina e Corinto). Os dados de altitude foram retirados das curvas de nvel em um intervalo de 2 km e trabalhados em planilhas para confeco dos perfis longitudinais. Em seguida, foram plotados curvas de melhor ajuste com funo logartmica ou linear com coeficientes superior a 0,8. Tais curvas representam um modelo do que seria o curso dgua em equilbrio dinmico; caso um ponto do perfil apresentasse um distanciamento considervel da linha de melhor ajuste seria inferido neste local um Nick point ou anomalia (nvel de base local). Resultados: Percebe-se a diferena da dinmica entre as duas microbacias em busca do equilbrio; a do ribeiro das Varas est, com relao ao ribeiro do Inferno, mais distante do equilbrio e, portanto h maior presena de inflexes (Nick points) em seu perfil longitudinal. Isso pode ser justificado pela localizao em uma rea em que a litologia bastante diversificada e a estrutura geolgica reflete de forma expressiva em seu padro de drenagem e, consequentemente em seu perfil longitudinal. No caso da microbacia do ribeiro do Inferno, numa viso geral, a nica condicionante para existncia de anomalias (Nick points) nos perfis longitudinais a estrutura da rea, representada por falhas de empurro e normais, anticlinais e sinclinais. Todas essas caractersticas so visveis nos perfis longitudinais o que demonstra o potencial da anlise litoestrutural dentro da abordagem deste trabalho. Consideraes Finais: A anlise morfomtrica dos perfis longitudinais permitiu identificar relaes bastante distintas vinculadas ao arcabouo litolgico/estrutural e a geomorfologia fluvial em duas microbacias no domnio da Serra do Espinhao Meridional. Apoio: FAPEMIG/UFVJM;

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PN0417 AVALIAO CIRCADIANA DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO LEO ESSENCIAL DAS FOLHAS DE PLECTRANTHUS NEOCHILUS SCHLTR. (LAMIACEAE)
ALYSON TORRES DE BARROS,ABRAO JOS SILVA VIANA,NEIVIANE DE JESUS ALVES,PATRCIA MACHADO DE OLIVEIRA E-mail: alyson.torres@yahoo.com.br Submissor: ALYSON TORRES DE BARROS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Plectranthus um gnero rico em leos, utilizados popularmente no tratamento de dores de cabea, infeces, queimaduras, dermatites e como agentes anti-spticos e repelentes. So ainda amplamente utilizados em preparaes farmacuticas e cosmticas. A espcie P. neochilus Schltr., (boldo ou boldo-gamb) empregada tradicionalmente no tratamento de insuficincia heptica e dispepsia. Objetivo: Neste estudo, verificou-se a variao da atividade antioxidante do leo essencial obtido da espcie vegetal ao longo do dia. Metodologia: Folhas frescas foram coletadas no Campus JK da UFVJM em Diamantina, em trs horrios distintos (Amostra I: 8:00, Amostra II: 13:00 e Amostra III: 19:00 hs) e os leos foram extrados utilizando-se aparelho tipo Clevenger. A avaliao do potencial antioxidante dos leos essenciais foi realizado pelo mtodo de captura de radical DPPH, utilizando-se solues a 60, 90 e 150 ppm das amostras I, II e III. As leituras foram feitas no comprimento de onda 515 nm e como padro utilizou-se o cido glico. Resultados e Discusso: A amostra I apresentou a menor atividade antioxidante, comparada s demais amostras, demonstrando um potencial de retirada de radical DPPH de 8,7%, 12,5% e 16,8% respectivamente, para as trs concentraes avaliadas. A amostra II demonstrou a maior atividade, apresentando um potencial de retirada de radical DPPH de 9,5%, 13,1% e 19,9% respectivamente. Para a amostra III, observou-se um potencial de retirada de radical DPPH de 8,3%, 11,7% e 16,6% respectivamente. Consideraes Finais: Os leos essenciais avaliados demonstraram expressiva atividade antioxidante, sendo a amostra obtida a partir da planta coletada no perodo vespertino a que apresentou a maior capacidade de captura de radical. Apoio: CAPES, UFVJM

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PN0418 TEORES NUTRICIONAIS DE MUDAS DE CAF (COFFEA ARABICA) SUBMETIDAS APLICAO DE CIDO CTRICO E ADUBAO FOSFATADA
NYKOLAS CARVALHO SCHIAVON,MARCO TLIO GOMES ALBUQUERQUE,Guto Nascimento Vargas,HECTOR SILVA SOARES,MIGUEL HENRIQUE ROSA FRANCO,ANDR CABRAL FRANA E-mail: nykolas.schiavon@gmail.com Submissor: NYKOLAS CARVALHO SCHIAVON rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O elevado preo dos fertilizantes uma realidade, exigindo que esse insumo seja usado de forma eficiente. Na ausncia do fsforo, o sistema radicular apresenta pouco desenvolvimento, reduzindo a capacidade de absoro, podendo ser limitante no desenvolvimento das mudas (MELO et al. 2003). cidos orgnicos como o ctrico, apresentam grande eficincia quando aplicados via solo (GUPPY et al., 2005; PAVINATO & ROSOLEM, 2008; SILVA et al., 2005, SOARES et al., 2008). Segundo SILVA et al. (2002), o cido ctrico considerado um dos componentes mais importantes envolvidos nos processos de liberao de P, Zn e neutralizao do Al. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo avaliar os teores nutricionais de mudas de caf arbica submetidas a dose de 1 kg.ha-1 de cido ctrico e adubao fosfatada em diferentes doses. Material e Mtodos: O experimento foi realizado em casa de vegetao, com mudas de cafeeiro (variedades Catua Vermelho IAC 99, Mundo Novo IAC 379-19 e Oeiras MG 6851). O delineamento experimental adotado foi o DBC, em esquema fatorial 3x4 (sendo o primeiro fator para avaliar as 3 cultivares de caf; e o segundo fator referente s quatro dosagens de fsforo 0, 1/2x, 1x, 2x a dose de P2O5, usada normalmente para formao de mudas), de acordo com GUIMARES et al. (1999), com cinco repeties. Resultados e Discusso: Os teores de N variaram de 3,62; 3,52; 3,62; 3,18 dag.kg-1 para as doses 0, 450, 900 e 1800 g.m-3 de P2O5, estando acima de nveis crticos encontrados por GONTIJO (2004) 2,57 a 2,78 dag.kg-1. O acmulo de P obteve ponto de mximo na dose de 1.170,82 g.m-3 P2O5, passando a decair em dosagens superiores. O teor foliar desta dose foi de 0,38 dag.kg-1, evidenciando uma pequena variao do incremento em relao as doses de 450, 900 e 1800 g.m-3 P2O5, com variaes de 10,52; 18,42 e 27,26%. O S apresentou uma maior disponibilidade com as crescentes doses de P2O5 no substrato, acumulando 0,17 dag.kg-1, 12,8% na maior dose do que a testemunha 0 g.m-3 de P2O5, que por sua vez, acumulou 0,15 dag.kg-1 de teor de S na folha.O Ca mostrou comportamento crescente com ponto de mxima na dose 859,87 g.m-3 de P2O5. Como a fonte de P foi o superfosfato simples, essa variao do teor de Ca nas folhas pode ser em funo da formulao do adubo e o decrscimo em doses superiores, devido a solubilizao de elementos promovido pelo cido ctrico, como o potssio, por processos de quelao e troca de ligantes (FOX & COMERFORD, 1990). Para o micronutriente Fe, o ponto de mximo chegou ao valor de 642,03 g.m-3 de P2O5, com maior teor foliar de 220,53 mg.kg-1. O Zn, na dose de 900 g.m-3 de P2O5, mostrou maior teor em relao aos demais. Concluso: O cido ctrico aplicado na dosagem de 1 kg.ha-1 promoveu bons incrementos foliares para os nutrientes N, P, Ca, Fe e Zn, mesmo em doses abaixo da recomendada, 900 g.m-3 de P2O5, evidenciando uma boa resposta dessa aplicao e uma maior economia da adubao fosfatada no substrato de mudas. Apoio:

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PN0419 MELHORIA DA CAPACIDADE CARDIORRESPIRATRIA EM MULHERES PRATICANTES DE JUMP FIT


TAHIANA FERREIRA FREITAS,RONILSON FERREIRA FREITAS,JOSIANE SANTOS BRANT ROCHA,VIVIANNE MARGARETH CHAVES PEREIRA REIS E-mail: tahiana.fono@gmail.com Submissor: TAHIANA FERREIRA FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As academias esto se estruturando cada vez mais para oferecer aos clientes uma maior variedade de atividade fsica, dentre elas destaca-se o Jump Fit. So aulas que promovem a melhora da aptido fsica geral, atravs de coreografias executadas sobre uma superfcie elstica com variao de ritmo e movimentos, de forma intervalada, com baixo impacto. Contudo pouco se sabe sobre a resposta do componente cardiorrespiratrio relacionado a um programa de Jump Fit. Objetivo: Verificar a melhoria da capacidade cardiorrespiratrio (VO2mx) de mulheres jovens, sedentrias inseridas em um programa de Jump Fit. Metodologia: A amostra do estudo foi composta de 18 mulheres sedentrias, com idade entre 18 35 anos, de forma aleatria, sendo divididos em dois grupos: 09 mulheres no grupo experimental (GE), com idade de 26,33 7,45 anos, massa corporal de 56,47 5,66 Kg, estatura de 1,59 0,03 metros e 09 mulheres grupo controle (GC), com idade 25,33 ( 2,88), massa corporal 60,22 ( 6,48), estatura 1,67 ( 0,07). O consumo mximo de oxignio foi medido em 09 indivduos que praticaram a atividade fsica Jump Fit. O grupo controle (GC) foi composto de 09 indivduos que no praticaram nenhuma atividade fsica. O consumo mximo de oxignio (VO2mx) foi obtido no teste submximo de banco conforme o protocolo do Katch & McArdle (1984), atravs da aferio da freqncia cardaca (FC) onde esta foi tomada com um monitor da marca polar. Os testes foram aplicados antes e aps o programa de Jump Fit. Este programa teve a durao de oito semanas. As aulas foram aplicadas para o grupo experimental, em dias alternados, com 3 sesses semanais, com durao de 60 minutos cada. Todas as 24 aulas do programa de treinamento tinham a mesma metodologia. Para comparao dos valores mdios foi utilizado o teste T- pareado e para a comparao dos valores mdios entre o grupo controle e experimental foi utilizado a anlise de varincia (ONE-WAY). O nvel de significncia adotado foi de P<0,05. Para tal foi utilizado o pacote Statistical PACKAGE for the Focial Science (SPSS) Verso 10.0. Resultados: Os resultados demonstraram diferenas significativas (P<0,05) nas mdias da capacidade cardiorrespiratrio do pr para o ps-teste no grupo experimental e na comparao das mdias do VO2mx ps-teste do grupo controle e o grupo experimental. O grupo controle no houve nenhuma diferena significativa do pr para o ps-teste. Concluso: Conclui-se que 8 semanas de um programa de treinamento de Jump Fit so suficientes para uma melhoria da capacidade cardiorrespiratria (VO2mx) de mulheres jovens sedentrias. Apoio:

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PN0420 O LABORATRIO CHEGA COMUNIDADE EDUCAO EM SADE EM QUARTEL DO INDAI, MUNICPIO DE DIAMANTINA - MG
LETCIA ANDRADE AVELAR,HELEN RODRIGUES MARTINS,JOAO VICTOR LEITE DIAS,HERTON HELDER ROCHA PIRES,NADJA MARIA GOMES MURTA,DIMAS RAMON MOTA QUEIROZ,SAMIRA DINIZ RESENDE,PRISCILA FERREIRA PIRES EUSTACHIO,GUSTAVO HENRIQUE BAHIA DE OLIVEIRA E-mail: letandave@hotmail.com Submissor: LETCIA ANDRADE AVELAR rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo- Apesar de geralmente negligenciadas pelos servios de sade, tem-se atribudo crescente importncia ocorrncia de enteroparasitoses devido, principalmente, a sua forte associao como causa de morbi-mortalidade infantil. Atualmente, no Brasil o real impacto das enteroparasitoses no totalmente conhecido em decorrncia da realizao apenas de estudos isolados e ausncia de grandes inquritos considerando a a grande diversidade geogrfica, social, econmica e cultural do pas. Entretanto, esses estudos tem confirmado que a prevalncia de parasitoses intestinais bastante alta, principalmente em reas rurais, incluindo as determinadas comunidades Quilombolas. Estas so marcadas por processos histricos de discriminao sendo, muitas vezes,desprovidas dos benefcios do saneamento bsico e da disponibilidade de fornecimento de gua potvel. Consequentemente, os mecanismos der transmisso e manuteno dessas parasitoses na comunidade so favorecidos, resultando em altas prevalncias. Natureza da ao: o contato com a comunidade se faz necessrio para fechar o ciclo do controle de disseminao e transmisso de enteroparasitoses: Melhoria nas condies de saneamento ambiental, educao sanitria e tratamento dos doentes. Objetivo:Problematizar e promover aes de preveno e promoo da sade focando as enteroparasitoses, associando conhecimentos e prticas da populao local s atividades de preveno de enteroparasitoses, alm de identificar os principais parasitas ocorrentes na comunidade e integrar tal conhecimento as aes de controle propostas.Pblico alvo: O projeto est sendo desenvolvido na Comunidade remanescente Quilombola de Quartel do Indai, localizada no municpio de Diamantina - MG, cuja populao constitui-se de aproximadamente 126 pessoas (25 famlias). Metas: esse trabalho tm como metas a realizao de oficinas e grupos de trabalho, mesas redondas de discusso e anlises coproparasitolgicas. Todas essas aes visam reduzir a contaminao ambiental, mudanas nas atitudes dos moradores, que associadas verificao das taxas de prevalncias de enteroparasitas nessa comunidade, nortearo o tratamento dos indivduos infectados e a interveno das lideranas locais com a finalidade de discutir possveis solues para os problemas identificados. Apoio:

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PN0421 AVALIAO DA QUALIDADE FSICA DE LATOSSOLO SOB PASTAGEM


GIANNINI ALEXSANDRA OLIVEIRA DE CARVALHO,WELLI9NGTON WILLIAN ROCHA,THIAGO FRANCIISCO MACHADO DOS SANTOSAGO FRANCISCO MACHADO,MARCELY DE ALMEIDA TEODORO,MCIO MGNO DE MELO FARNEZI,EUDES NEIVA JNIOR,PAULO ROBERTO PEREIRA MACHADO E-mail: gianninioliveira@ymail.com Submissor: GIANNINI ALEXSANDRA OLIVEIRA DE CARVALHO rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Um dos problemas mais srios para a boa produtividade agrcola tm sido as degradaes do solo, dentre elas podemos citar a compactao que em pastagens, causada pelo pisoteio animal devido ao manejo inadequado e agravada pela remoo da vegetao, que pode diminuir a taxa de infiltrao, aumentar a eroso e reduzir o crescimento radicular das plantas. Objetivo: O presente trabalho buscou avaliar a resistncia de um Latossolo Vermelho Amarelo Eutrfico sob diferentes usos e manejos. Metodologia: Os manejos usados foram: Pastagem extensiva de Brachiaria brizantha cv. Marandu, Piquetes de Brachiaria brizantha cv. Marandu, Piquetes de Brachiaria ruziziensis e mata natural. A compactao do solo foi do grau de compactao (GC). As atividades de campo ocorreram na Fazenda Retiro do Padre, localizada no Municpio de Pompu MG. Para a determinao do GC foram retiradas amostras deformadas com intuito de submet-las ao ensaio de Proctor Normal alm de analise de textura e matria orgnica. Resultados e discusso: Os resultados indicam que, para o GC, a rea de Piquetes de Brachiaria ruziziensis juntamente com o pasto extensivo de Brachiaria brizantha cv. Marandu foram os manejos com maior valor (82%), valor acima do limite especificado para o bom desenvolvimento das culturas. A mata apresentou valor de 78% para o GC. Consideraes finais: Conclui-se ento que os manejos e a mata apresentaram valores de Grau de compactao acima de 75% indicando possveis alteraes estruturais e compactao dos solos. Apoio: FAPEMIG, FUNDAO AGRISUS

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PN0422 APLICAO DO OZNIO VISANDO A CONSERVAO DE MORANGOS UTILIZANDO UM REATOR DE BAIXO CUSTO
JSSICA ELLEN OLIVEIRA ALVINHO,MONICA LOPES MORAIS,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO,DBORA VILELA FRNCO,TIAGO DE JESUS GUEDES E-mail: jessicaeoliveira@hotmail.com Submissor: JSSICA ELLEN OLIVEIRA ALVINHO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A preocupao com a sade fez com que as pessoas passassem a promover mudanas nos hbitos alimentares, aumentando a procura por produtos saudveis, seguros sob o ponto de vista microbiolgico e isentos de produtos qumicos. Sendo o morango um fruto com rpida deteriorao e alto valor comercialo mtodo de aplicao de gs oznio a uma atmosfera controlada proposto, devido a este ser uma molcula fortemente oxidativa e reativa, decompondo-se rapidamente sem deixar resduos nos frutos. Objetivos: Confeco e caracterizao de um reator de baixo custo para produo de oznio pelo processo de corona, processo este que gera maior quantidade de gs, a fim de que este seja usado em pequenos produtores de morangos contribuindo assim para as economias regionais.Metodologia: os morangos (Fragaria x ananassa) da variedade Oso Grande, colhidos na regio de Datas MG foram lavados e separados em dois grupos, o primeiro recebeu o tratamento com oznio e o segundo no. O primeiro grupo foi colocado em uma caixa de poliestireno lacrada onde se aplicou o oznio durante 20 minutos, a partir de um reator que realizava o processo de corona (8g/h). Os dois grupos foram ento embalados em bandejas de poliestireno, cobertas com filme plstico e identificados, para serem refrigerados a 4 C por perodos de 5, 10 e 15 dias e assim a realizao das anlises visando o controle de qualidade dos frutos. A qualidade dos mesmos foi relatada quanto aos teores de slidos solveis totais (SS), acidez total titulvel (ATT), pH, compostos fenlicos (CF), cido ascrbico (AA), perca de matria fresca (PM%) e anlise microbiolgica (AM) nos diferentes tempos de armazenamento dos frutos ozonizados e no ozonizados. Resultados e discusses: O tratamento de ozonizao apresentou variaes significativas para o parmetro compostos fenlico. As anlises de slidos solveis e acidez total titulvel obtiveram maiores variaes em relao ao tempo que ao tratamento. O pH variou de 3,51 3,61 e essa variao foi significativa apenas em relao ao tempo de armazenamento. Observou-se variao de perca de massa quando comparados o tempo zero com o tempo 15, porm estes se encontram dentro da mxima de perda de peso comercialmente tolerada para morangos que de 6%. Em relao ao cido ascrbico, pode-se observar um aumento significante em relao aos tempos 5 e 10 dias, entretanto no tempo 15 aparece novamente um decrscimo no cido ascrbico. Para a anlise microbiolgica, o tratamento apresentou valores no significativos de microrganismos at o 5 dia, e at o 15 os valores foram inferiores quando comparados com os morangos sem o tratamento com oznio.Consideraes finais: De acordo com resultados foi observada elevada eficincia do uso do gs oznio para a conservao dos morangos ps-colheita sem a alterao em suas principais propriedades fsico-qumicas dos morangos e o mesmo tambm mostrou resultados satisfatrios no controle dos microorganismos. Apoio: UFVJM, ICT, CNPQ

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PN0423 TECNOLOGIA E ALFABETIZAO: RUMO A NOVOS LETRAMENTOS


FRANCINE VELOSO CAPANEMA,LEONICE VIEIRA DE JESUS PAIXO E-mail: francinevelosocap@gmail.com Submissor: FRANCINE VELOSO CAPANEMA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: TECNOLOGIA E ALFABETIZAO: RUMO A NOVOS LETRAMENTOS RESUMO O cenrio social e educacional contemporneo permeado continuamente de inovaes cientficas e tecnolgicas, exigindo cada vez mais domnio e criticidade do uso competente dessas ferramentas em prol da aquisio de conhecimento e informao. A escola, juntamente com os seus atores, deve visar insero dos sujeitos que nela se instruem aos novos saberes da era digital, promovendo assim a incluso das populaes carentes e/ou marginalizadas a partir do letramento digital. O presente trabalho teve como objetivo investigar se os professores de uma escola pblica do municpio de Braslia de Minas conhecem o conceito de Letramento Digital e como o integram em sua prtica pedaggica. Para tanto, refletimos teoricamente sobre o conceito de Letramento Digital, avaliamos se os professores consideram importante o uso das novas tecnologias nas prticas pedaggicas e verificamos se os professores fazem uso dos computadores e da internet juntamente com seus discentes em horrio escolar. A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma abordagem qualitativa e para a coleta de dados foram utilizadas, entrevista semiestruturada com trs professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim como observao no laboratrio de informtica da referida escola. A pesquisa relevante por proporcionar uma reflexo a respeito da utilizao do computador e da internet como suportes na democratizao do saber, bem como para perceber se esses recursos tm sido implantados na prtica. Os resultados apontaram que, apesar de versarem sobre os aspectos positivos do uso das tecnologias na prtica pedaggica e participarem de capacitao, os professores no integram o computador e a internet em seu fazer pedaggico. Conclumos que faz-se necessrio que seja oferecido aos professores uma formao consistente, para que possam utilizar as tecnologias com a certeza de que estaro proporcionando aos seus alunos uma aprendizagem significativa. No entanto, faz-se necessrio tambm que eles se sintam parte do processo e que estejam abertos busca de um novo professor. A pesquisa bibliogrfica pautou-se em Dias e Novais (2009); Freitas (2010); Gatti (2008); Lvy (1999) e Soares (2002/2006). Palavras-chave: Letramento Digital; Incluso; Prtica Pedaggica. Apoio:

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PN0424 A VISO DE ESTUDANTES DO 1 ANO DE ENSINO MDIO SOBRE A IMPORTNCIA DA EXPERIMENTAO NO ENSINO DE QUMICA.
GABRIELLE FERNANDES GOMES,Dalila Aparecida,GUSTAVO ARAJO OLIVEIRA E SILVA,PAULA VILLELA DESSIMONI PINTO,PEDRO GOMES DE ALMEIDA JNIOR,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO,CRISTINA FONTES DINIZ E-mail: gabrielle_dtna@hotmail.com Submissor: GABRIELLE FERNANDES GOMES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Um dos problemas que o ensino tem enfrentado na maioria das escolas a valorizao da transmisso de informao e a valorizao da memorizao, com o nico objetivo de realizar provas, no existindo, assim, uma participao ativa dos alunos. Porm os trabalhos de pesquisa em ensino mostram que, ao contrrio do que pensavam os tradicionalistas, os estudantes aprendem mais sobre cincia e desenvolvem melhor seus conhecimentos conceituais quando participam da investigao cientfica, de forma ativa e participativa (Hodson, 1992). Objetivo: Analisar a contribuio de atividades investigativas para a construo do conhecimento dos alunos. Metodologia: Junto dos bolsistas do grupo PIBID- Qumica (Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia) da UFVJM desenvolveu-se uma atividade relacionada ao tema transformaes qumicas e fsicas da matria. Os alunos deveriam identificar os fenmenos ocorridos em algumas transformaes fsicas e qumicas, como, por exemplo, o cozimento da clara de ovo, a queima de um palito de fsforo, a reao do comprimido efervescente com a gua. A atividade foi desenvolvida em uma escola da rede pblica de Diamantina/MG, em duas turmas do 1 ano do Ensino Mdio, totalizando 59 alunos. Realizou-se uma pequena introduo a antes do, em seguida os alunos foram divididos em quatros grupos. No decorrer da aula um aluno coordenou a prtica interagindo com todos os grupos e instigando os alunos a identificarem as mudanas perceptveis nos sistemas. Posteriormente, foi feita uma discusso sobre o experimento. Ao final da aula prtica solicitou-se aos alunos que fizessem um relatrio constatando o que eles apreenderam sobre experimento, e qual a importncia da experimentao para a construo do prprio conhecimento. Resultados: Em todos os relatrios os alunos demonstraram que a aula experimental despertou maior interesse e facilitou a compreenso do tema. Destacamos alguns trechos que mostram a viso dos alunos quanto a importncia da atividade: Aluno 1 - despertam curiosidade a cada passo; Aluno 2 - aprendemos que aprender no preciso ficar apenas entre caderno e quadro; Aluno 3 - muda um pouco a rotina; Aluno 4 - surgem dvidas. Estas falas nos mostram que o aluno capaz de reconhecer como uma atividade experimental investigativa contribui para uma melhor construo de conhecimento. Consideraes finais: Conclui-se que o aluno capaz de perceber como a utilizao da atividade investigativa aumenta o interesse e a participao deles, tornando as aulas produtivas. Alm disso, essa estratgia de ensino contribuir para a construo do conhecimento cientifico a partir do conhecimento prvio dos alunos. Referencias: OLIVEIRA, Ricardo Castro. Qumica e Cidadania: Uma Abordagem a Partir do Desenvolvimento de Atividades Experimentais Investigativas. 2009. Mestrado - UFSC, So Carlos, 2009. - GIORDAN. Marcelo. O Papel da Experimentao no Ensino de Cincias. Qumica Nova na Escola. n 10, p. 43-49, 1999. Apoio:

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PN0425 UM ESTUDO A RESPEITO DA TEORIA DA GUERRA DE LANCHESTER E SUAS APLICAES.


NARDELIA BARBOSA DE SOUZA,FABIO SILVA DE SOUZA E-mail: nardydeia@gmail.com Submissor: NARDELIA BARBOSA DE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O presente trabalho trata-se de uma pesquisa em andamento, onde apresenta-se uma anlise da Teoria da Guerra do matemtico e engenheiro Frederick Willian Lanchester, que atravs de seus estudos sobre a guerra desenvolveu um sistema de equaes diferenciais ordinrias dando origem s leis linear e quadrtica de Lanchester. Tais leis inicialmente utilizadas em combates blicos, hoje apresentam ampla aplicabilidade em diversas reas como, por exemplo, a educao, administrao e o marketing, sendo muito comum sua utilizao em tticas de disputas de negcios entre empresas e em jogos eletrnicos. Objetivo: Nesta perspectiva, prope-se o estudo da Teoria da Guerra de Lanchester e das leis associadas a ela, bem como suas contribuies a combates blicos e sua aplicabilidade a diversas reas. Objetivamos compreender a aplicabilidade da referida teoria na Educao, Administrao e Marketing. Alm disso, analisaremos as possveis solues analticas e computacionais do modelo matemtico de Lanchester. Metodologia: No desenvolvimento do trabalho buscaremos identificar as dificuldades na determinao da soluo analtica do modelo matemtico proposto por Lanchester, bem como simulao computacional do mesmo atravs do software wxMXIMA. Prope-se ainda estudo dos possveis mtodos numricos para soluo do sistema de equaes diferenciais ordinrias. Resultados e Discusso: O presente trabalho trata-se de uma pesquisa em andamento de carter bibliogrfico onde inicialmente analisaremos a concepo da Teoria da Guerra do matemtico Frederick Willian Lanchester, o modelo desenvolvido por ele a partir de tal teoria. Pode-se perceber clara a utilizao da Teoria da Guerra de Lanchester como estratgia blica, sua aplicao na administrao atravs de competies entre empresas, no marketing como estratgias de negcios e na rea educacional como forma de incentivar o estudo de funes e equaes diferenciais. Consideraes Finais: Atualmente existem equipamentos cada vez mais modernos a serem utilizados em confrontos militares, porm as Leis de Lanchester so excelentes instrumentos para prever qual estratgia a ser utilizada em um combate. Hoje muito comum a utilizao das Leis de Lanchester em tticas de disputa de negcios entre grandes empresas e ainda no desenvolvimento de jogos eletrnicos, confirmando o poder de eficcia da Teoria da Guerra. Apoio:

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PN0426 EFEITO DA SAZONALIDADE E ORDEM DE PARTO DE MATRIZES SUNAS SOBRE A TAXA DE NATIMORTOS E MUMIFICADOS
LAURITA LETCIA DE ANDRADE OLIVEIRA,RHUAN FILIPE CHAVES,RENNAN HERCULANO RUFINO MOREIRA,LEONARDO DA SILVA FONSECA,ELOIZA LANFERDINI E-mail: lauritaleticia14@hotmail.com Submissor: LAURITA LETCIA DE ANDRADE OLIVEIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A suinocultura brasileira encontra-se em grande expanso, sendo que com o passar do tempo veio se tornando uma atividade mais profissionalizada e com fins lucrativos. So vrios os parmetros utilizados na suinocultura para avaliar o desempenho das matrizes, sendo o mais utilizado o nmero de leites desmamados/ fmea/ano. A natimortalidade e a mortalidade fetal so aspectos que influenciam diretamente nesse parmetro, trazendo como consequncia prejuzo financeiro. No Brasil, em determinados estados, o clima sazonal, havendo variaes na temperatura ao longo do ano. Nos perodos em que a temperatura ultrapassa a zona de conforto trmico, h estresse na fmea suna, reduzindo sua produtividade. Outro importante fator que contribui para a baixa produtividade da fmea a ordem de pario, devido ao envelhecimento da matriz. Objetivos: Objetivou-se nesse estudo avaliar a influncia da sazonalidade e ordem de parto sobre o nmero de natimortos e mumificados de matrizes de uma granja. Metodologia: Os dados foram coletados em uma unidade produtora de leites em Concrdia, Santa Catarina, no perodo janeiro de 2009 a maro de 2012, provenientes de 300 matrizes. As ordens de pario foram divididas em trs grupos (Grupo 1: primeira ordem de parto; Grupo 2: de 2 a 6 ordem de parto; Grupo 3: a partir de 7 ordem de parto), as estaes do ano foram separadas em inverno, de 21 a 23 de setembro, vero, de 21 de dezembro a 20 de maro, outono, de 20 de maro a 21 de junho e primavera, de 23 de setembro a 21 de dezembro. Os dados de mumificados e natimortos foram obtidos atravs de fichas zootcnicas que eram preenchidas durante o parto e armazenadas em um programa de gerenciamento de dados suincolas. Foi avaliado o nmero de leites mumificados e natimortos em 1272 partos. Os dados foram submetidos a uma anlise de varincia ao nvel de 5% de significncia, sendo a unidade experimental constituda pelo parto.Resultados e discusso: Mesmo na regio Sul do Brasil, onde h estaes bem definidas, no houve efeito significativo (P>0,05) das estaes sobre o nmero de natimortos e mumificados. A sazonalidade pode interferir na ocorrncia de natimortos e mumificados devido a variao da temperatura ambiente. Porm, este fator depende de outros, como a infraestrutura das instalaes e a temperatura interna dos setores da gestao e da maternidade, podendo explicar a no interao da sazonalidade com os dois parmetros. Manejos nos galpes, como cortinas que podem ser levantadas em temperaturas frias ou abaixadas no calor, ajudam a controlar a temperatura interna dos galpes, reduzindo assim o efeito negativo que a temperatura pode causar nestas matrizes. A ordem de parto tambm no influenciou (P>0,05) a natimortalidade e mumificados. Consideraes finais: No devido estudo, a sazonalidade e ordem de parto no influenciou no nmero de leites mumificados e natimortos. Apoio:

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PN0427 ANLISE DAS FAIANAS DO MEMORIAL DE SANTA CLARA, NANUQUE-MG


ILZIANE CARMEM MARTINS E-mail: ilzianedtna@hotmail.com Submissor: ILZIANE CARMEM MARTINS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O presente comunicao apresentar os resultados preliminares das anlises do conjunto artefatual e cermico provenientes do resgate arqueolgico, feito no estudo de impacto ambiental do empreendimento Usina hidreltrica de Santa Clara (UHE Santa Clara), na colnia de Santa Clara, localizada na regio nordeste do estado de Minas gerais, prxima a cidade de Nanuque-MG. A colnia de Santa Clara fundada em 1852 encontrava-se abandonada entre as runas de antigas edificaes, enterrada com os vestgios materiais da poca - utenslios domsticos, vidros e cermicas. O trabalho de resgate histrico-arqueolgico executado pela UHE Santa Clara contou com a participao de pesquisadores e descendentes de familiares da antiga colnia, sendo que anlises esto sendo realizadas pela equipe do Laboratrio de Arqueologia e Estudo da UFVJM. OBJETIVOS: O objetivo geral dessa pesquisa analisar o conjunto artefatual cermico do Memorial de Santa Clara buscando entender as relaes sociais e comerciais desse local no sculo XIX do vale do Mucuri, como entreposto comercial entre a Europa e outras regies do estado. Alm disso, busca-se analisar tipologicamente a cultura material (representada pelas faianas finas), classificando seus fabricantes, tipos e decoraes, de maneira a inferir sobre o uso social e comercial desses vestgios. METODOLOGIA: Como metodologia, inicialmente foi feito o levantamento bibliogrfico: relato dos antigos moradores da regio e referenciais tericos em histria e arqueologia; evidenciao arqueolgica do material; anlise laboratorial dos atributos das faianas finas inseridos em uma tabela de anlise que preenchida de acordo com as informaes referentes loua: decorao, tipologia, formas, fabricante carimbo; elaborao de grficos e tabelas para informar os dados encontrados. RESULTADOS E DISCUSSES: Os resultados so preliminares e correspondem a uma pequena amostra dos vestgios encontrados, no entanto, j se pode perceber uma grande quantidade de faianas finas, sobretudo do advento da Revoluo Industrial na Inglaterra. No conjunto foram evidenciadas uma grande variedade de fabricantes, decoraes e formas dos utenslios. CONSIDERAES: Considerando que o estudo arqueolgico uma importante fonte de dados, as anlises das faianas podero desvendar critrios importantes para a histria da colnia de Santa Clara e de seu comrcio, uma vez que a cultura material o reflexo do modo de vida das sociedades. Apoio: FAPEMIG E LAABORATRIO DE ARQUEOLOGIA E ESTUDO DA PAISAGEM/LAEP/NUGEO/UFVJM

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PN0428 INFLUENCE OF THE KNEE FLEXION ON MUSCLE ACTIVATION AND TRANSMISSIBILITY DURING WHOLE BODY VIBRATION
VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO,NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR,SUELI FERREIRA DA FONSECA,ROSALINA TOSSIGE GOMES,FERNANDO JOAQUIM GRIPP LOPES,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA E-mail: vanessa.ribeirocr@yahoo.com.br Submissor: VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: The influence of the knee flexion on muscle activation and transmissibility during whole body vibration is controversially discussed in the literature. In this study, 34 individuals had electromyography activity (EMG) of the vastus lateralis and the acceleration assessed while squatting with 60 and 90 of knee flexion either with or without whole-body vibration (WBV). The conditions were maintained for 10 s with 1 minute of rest between each condition. The main findings were (1) the larger the angle of knee flexion (90 vs 60), the greater the EMG (p < 0.001), with no difference on acceleration transmissibility; (2) for both angles of knee flexion, the addition of WBV produced no significant difference in EMG and higher acceleration compared to without WBV (p < 0.001). These results suggest that the larger the knee flexion angle (60 vs 90), the greater the muscle activation without acceleration modification. However, the addition of WBV increases the transmissibility of acceleration in the lower limbs without modification in EMG of vastus lateralis. Apoio: FAPEMIG E CNPQ (PIBIC)

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PN0429 ANLISE QUALITATIVA DO LEO ESSENCIAL DE PARTES AREAS DE PSEUDOBRICKELLIA BRASILIENSIS (SPRENG). R.M. KING & H. ROB. (ASTERACEAE)
BRBARA JANSEN VELOSO,LETCIA FIGUEIREDO CUNHA,VIVIANNE MARA FERREIRA SILVA,IZABEL CRISTINA CASNOVA TURATTI,NORBERTO PEPORINE LOPES,FERNANDO COSTA ARCHANJO,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL E-mail: barbara_jansen@yahoo.com.br Submissor: BRBARA JANSEN VELOSO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Pseudobrickellia brasiliensis familia Asteraceae pode ser encontrada na regio do cerrado/campo rupestre, onde endmica. uma planta conhecida como arnica-domato, sendo utilizada na medicina tradicional contra dor e inflamao. Objetivo: Realizar anlise qualitativa da composio qumica do leo essencial obtido de partes areas de P. brasiliensis. Metodologia: A identificao taxonmica foi realizada pelo herbrio DIAM/UFVJM, onde a exsicata se encontra depositada (n1296). Para a extrao do leo essencial, as folhas de P.brasiliensis foram coletadas de uma espcime no campus JK/UFVJM/DIAMANTINA (MG), em dezembro de 2012. As folhas frescas foram rasuradas e submetidas a extrao por hidrodestilao no aparato de Clevenger. O leo essencial foi submetido a Cromatografia de fase gasosa-espectrometria de massa (GC-MS). A anlise foi realizada utilizando um aparelho Shimadzu GC-MS-QP2010, equipado com coluna capilar DB-5-MS Agilent J & W (30 mx 0,25 mm x 0,25 mm). Hlio de alta pureza foi usado como gs de arraste a uma presso de 57,5 kPa, com fluxo de coluna de 1.00 ml / min. A temperatura no injetor foi de 240 C e a temperatura do forno progrediu de 60 at 240 C a 3 C / min. O modo de ionizao utilizado foi o impacto eletrnico a 70 eV. Sob as mesmas condies experimentais, foi injetada uma srie homloga de hidrocarbonetos lineares (C9-C24)-ALLTECH para que fossem calculados os ndices de reteno relativa (IRR) de cada componente da droga derivada. A identificao dos componentes da amostra de leo foi realizada atravs de duas maneiras: (I) Por anlise e comparao dos espectros de massa com espectros das espectrotecas Wiley 7, NIST 62 e FFNSC 1.3. (II) Por comparao dos IRR calculados com os relatados na literatura1 e com aqueles encontrados em stios eletrnicos (<http://webbook. nist.gov / qumica> e <http://pherobase.com>). As porcentagens de cada um dos compostos do leo essencial foi obtida atravs da rea relativa dos picos do cromatograma sem padronizao. Resultados e Discusso: A amostra apresentou 27 compostos, sendo a maioria monoterpenos. Entre os compostos identificados, apresentaram uma maior rea do pico no cromoatograma: -pineno (38,77%), pineno (8,48%), -tujeno (20,77%) e sabineno (5,54%), entre os sesquiterpenos se destacam os germacrenos B e D e o -humuleno, porm com % abaixo de 1%. Consideraes finais: A P.brasiliensis uma espcie importante sob o ponto de vista medicinal, pois utilizada por uma vasta parcela da populao onde endmica. Sendo uma planta com pouco estudos cientficos2,3 este trabalho vem contribuir com o conhecimento acerca da qumica desta espcie. 1ADAMS, R. Identification of Essential Oils Components by Gas Chromatography/Mass Spectroscopy.1st ed. Allured: Illinois. 1995. 2AMORIM, MLL. Dissertao de Mestrado, Programa de Ps-Graduao em Qumica/UFVJM. Brasil, 2012. 3BOHLMANN, F. et al. Phytochemistry 23, 1798-1799, 1984. Apoio: FAPEMIG, CNPQ

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PN0430 A FORMAO DO GOSTO PELA LEITURA LITERRIA EM LIBERDADE


AMANDA BEATRIZ DUPIM PEREIRA,MARLI QUEIRS MOURO E-mail: mandinhabdp@hotmail.com Submissor: AMANDA BEATRIZ DUPIM PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O presente trabalho foi desenvolvido com base em algumas reflexes tericas e vivncias obtidas durante a execuo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID, subprojeto da licenciatura em Letras Portugus/Espanhol da UFVJM. O PIBID Ler e Ser, como foi denominado, atua por meio de atividades desenvolvidas e elaboradas em parceria com a E.E Professora Gabriela Neves e E.M Casa da Criana Maria Antnia situadas em Diamantina-MG. Tanto no contato com os alunos, como nos encontros de toda equipe, o programa tem foco na formao de leitores de gneros literrios, utilizando recursos diferenciados, visando propor novos olhares sobre a prtica do ensino de literatura na escola. Objetivos: Tendo em vista a formao do gosto pela literatura, as atividades que so realizadas nas escolas, tm por objetivo tornar possvel a leitura como fonte de prazer, desvinculando a ideia da leitura obrigatria, maante e vinculada a uma finalidade especfica. Como menciona Magnani, o ambiente escolar tem um papel e uma funo privilegiada no trabalho de construo/formao do gosto pela leitura literria. Magnani (1989). Metodologia: Realizada em novembro de 2012 na biblioteca da E.E. Professora Gabriela Neves, a atividade Varal de Poesias exemplifica claramente a inteno do PIBID de formar leitores literrios utilizando metodologias diferenciadas. Primeiramente foi colocado um grande varal e nele expostas poesias de diversos autores como Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Vincius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, entre outros. Foram destinadas duas aulas para a execuo desta atividade, os alunos ao se identificarem com uma ou mais poesias, as reproduziram, fizeram desenhos e alguns se inspiraram, criando outras poesias. Resultados e discusses: Com a realizao dessa atividade foi possvel notar que os alunos ficaram vontade para ler, usaram a criatividade, a imaginao e compuseram outras poesias. Acredita-se que devido ao fato de no ter sido cobrada uma avaliao formal, os alunos puderam ler em liberdade, no se preocupando em resolver um exerccio gramatical, por exemplo. Consideraes finais: Os bolsistas do PIBID, na relao cotidiana com os alunos, ao respeitar suas limitaes e tentar torn-los cada vez mais prximos das inmeras possibilidades com o mundo da leitura, esto construindo pontes que contribuem para a formao do gosto pelos gneros literrios. O projeto ainda est em andamento, contudo espera-se que ao longo desse percurso os alunos se conscientizem sobre a importncia do texto literrio, dos efeitos e sensaes que este nos proporciona, como uma melhor compreenso de ns mesmos, do outro e do mundo que nos cerca. Espera-se tambm que as prticas diferenciadas, como a desenvolvida por nosso subprojeto, tenham influncia direta nessa formao do gosto. Bibliografia: MAGNANI, Maria do Rosrio M. Leitura, literatura e escola: a formao do gosto. So Paulo : Martins Fontes, 1989. Apoio: CAPES, UFVJM E PIBID

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PN0431 GRAU DE CONHECIMENTO E PERCEPO DOS FUNCIONRIOS DE UMA ESCOLA PBLICA DE DIAMANTINA SOBRE VIOLNCIA CONTRA A CRIANA E O ADOLESCENTE.
TAMIRES AP. BARBOSA SILVA ,PAULO AFRANIO SANT ANNA E-mail: tamiresbarbosa50@yahoo.com.br Submissor: TAMIRES AP. BARBOSA SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: GRAU DE CONHECIMENTO E PERCEPO DOS FUNCIONRIOS DE UMA ESCOLA PBLICA DE DIAMANTINA SOBRE VIOLNCIA CONTRA A CRIANA E O ADOLESCENTE. A violncia contra a criana e o adolescente um fenmeno altamente lesivo para o desenvolvimento biopsicossocial dos mesmos. Toda a comunidade escolar, concebida por pais, alunos, professores e funcionrios exercem influncia constante e ativa na formao e nos cuidados de crianas e adolescentes. Entretanto, os funcionrios, em sua grande maioria, no tm conscincia do seu papel como educador. Carvalho (2008) ressalta que a partir do momento em que os funcionrios compreendem a amplitude do seu papel na escola, estes passam a se comprometer tambm com as questes relativas ao processo formativo dos alunos. O presente trabalho se insere em um projeto de extenso realizado em uma escola pblica de ensino fundamental da cidade de Diamantina (MG) com objetivo de capacitar professores, pais, funcionrios e alunos para a preveno e ateno violncia. A primeira etapa desse projeto consiste de um mapeamento do grau de conhecimento da comunidade escolar sobre a violncia, suas causas e consequncias, formas de ateno e preveno. Foram realizadas 4 entrevistas semi- estruturadas com funcionrios dessa escola que foram transcritas e analisadas segundo o mtodo de Anlise de Contedo proposto por Bardin (2009). Os resultados indicam que os funcionrios no se representam como possveis agentes de cuidado e preveno, enfatizando o no reconhecimento do seu papel como educador. H uma tendncia geral de distanciamento do fenmeno da violncia, seja quando indicam com maior frequncia a violncia que ocorre entre os pares, seja quando enfatizam a rua como lugar violento ou quando atribuem aos pais a responsabilidade do cuidado.Tendo em vista o papel do funcionrio no- docente enquanto agente educacional, estes devem se capacitar para lidar com situaes de violncia, sabendo como identificar sinais, encaminhar, notificar e prevenir. Apoio: PROEXC

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PN0432 MINERALOGIA DOS SOLOS DA SERRA DO ESPINHAO MERIDIONAL NO VALE DO JEQUITINHONHA - MG


ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,FABRCIO DA SILVA TERRA,BRBARA PEREIRA CHRISTFARO SILVA,PEDRO HENRIQUE FRANCA NASCIMENTO E-mail: terra.fabricio@yahoo.com.br Submissor: FABRCIO DA SILVA TERRA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: o Vale do Jequitinhonha apresenta ambientes com paisagens singulares no contexto fisiogrfico do Estado de Minas Gerais. Essas paisagens esto em constante transformao ao longo do tempo e espao devido s diferentes interaes entre clima, geologia e geomorfologia. Tais interaes refletem variaes nos processos pedogenticos dos solos da regio e, sobretudo, na sua mineralogia. Conhecer a mineralogia de um solo torna-se necessria dada a importncia dessa frao nas suas propriedades morfolgicas, fsicas e qumicas. Sem contar que certos minerais apresentam potencial de fornecer nutrientes s plantas. Objetivos: caracterizar a assembleia mineralgica da frao argila de alguns solos do Alto, Mdio e Baixo Jequitinhonha, e relacion-la com o desenvolvimento e propriedades de cada solo. Metodologia: foram descritos 13 perfis de solo distribudos entre os municpios de Couto Magalhes, Diamantina, Turmalina, Araua, Itaobim, Itinga e Jequitinhonha. Amostras coletadas foram submetidas s analises de granulometria e qumica para fins de classificao. A mineralogia foi determinada por Difratometria de Raios-X na frao argila das amostras dos horizontes diagnsticos. Os tratamentos incluram: remoes da matria orgnica e Fe, e saturao por K (ambiente, 300C e 500C) e Mg (ambiente com e sem glicol). Os minerais foram identificados pelos difratogramas. Resultados e discusso: foram classificados ao longo do vale: latossolos (6 em todo); cambissolo e nitossolo (baixo); planossolo, luvissolo, neossolo e gleissolo (mdio); e espodossolo (alto) (Embrapa, 2006). A mineralogia bsica dos solos foi composta por caulinita (mineral 1:1) e goethita (xido de Fe), exceto o neossolo e espodossolo cujos minerais foram tpicos da frao areia (quartzo, calcita, feldspato, anatsio, piroxnio, anfiblio e olivina). Vermiculita HE (mineral 2:1) foi encontrada nos latossolos e nitssolo indicando maior intemperismo e desenvolvimento desses, corroborado pelos menores valores de capacidade de troca de ctions (CTC) e saturao por bases (V%). Apenas os latossolos do alto vale apresentaram tambm mica/ilita como mineral 2:1. Somente os solos do baixo vale apresentaram gibbsita (xido de Al). Micas (muscovia, biotita e flogopita) foram verificadas nos solos do mdio vale, exceto neossolo, sugerindo baixo intemperismo e desenvolvimento desses frente aos demais. Tal mineralogia 2:1 contribuiu para o incremento da CTC, V% e soma de bases e reduo da saturao por alumnio. Outros xidos de Fe (hematita, magnetita-maghemita, ilmenita, lepdocrocita e gree rust) tambm foram verificados, apenas em algumas amostras. Consideraes finais: a mineralogia dos solos do Vale do Jequitinhonha varia consideravelmente ao longo do vale, refletindo as condies climticas do alto, mdio e baixo Jequitinhonha. Apoio:

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PN0433 CARACTERSTICAS FSICAS DE SUBSTRATOS PARA PRODUO DE MUDAS FLORESTAIS


IVANA PIRES DE SOUSA,MCIO MGNO DE MELO FARNEZI,WELLI9NGTON WILLIAN ROCHA,ALINNY DA SILVA SOUTO,RAFAEL ANDRADE BARACHO,EUDES NEIVA JNIOR,GIANNINI ALEXSANDRA OLIVEIRA DE CARVALHO,MARCELY DE ALMEIDA TEODORO,PAULO ROBERTO PEREIRA MACHADO E-mail: vanninha_sousa@hotmail.com Submissor: IVANA PIRES DE SOUSA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A formao de mudas florestais de qualidade envolve diretamente caractersticas fsicas que definem o nvel de eficincia dos substratos, tais como: densidade global, porosidade, aerao, drenagem, reteno de gua e disponibilidade de gua. A fase slida do substrato deve ser constituda por uma mistura de partculas minerais e orgnicas. O estudo do arranjo desses componentes importante, j que estes podero ter participao positiva no crescimento e desenvolvimento das mudas. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi determinar as propriedades fsicas de substratos formulados para produo de mudas florestais. Metodologia: O experimento foi desenvolvido no Laboratrio de Fsica e Mecnica do Solo do Departamento de Agronomia da Faculdade de Cincias Agrrias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM/Diamantina, MG. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 3 repeties. Os substratos utilizados foram: T1-substrato comercial Bioplant, T2-Terra de barranco (Latossolo vermelho amarelo - LVA), T3- Mistura 50% Bioplant + 50% LVA, T4- Mistura 30% Bioplant + 70% LVA, T5- Mistura 50% Composto orgnico + 50% LVA e T6- Mistura 30% Composto orgnico + 70% LVA. Foram avaliadas as caractersticas fsicas: Densidade seca (Ds), Densidade das partculas (Dp), Porosidade Total (PT), Macro (Ma) e Microporosidade (Mic), Espao de aerao (EA), gua disponvel (AD) e Capacidade mxima de reteno de gua (CRA). A granulometria foi determinada pelo tamisamento via seca, peneirando 100 g de cada substrato seco ao ar, (peneiras com malha de 4,00 2,00 1,00 0,50 0,25 0,125 mm), agitando por 5 minutos. As fraes retidas em cada peneira foram pesadas e calculadas as porcentagens sobre o peso total das amostras. Os dados foram submetidos anlise de varincia e teste de Tukey a 5% para comparao das mdias dos tratamentos (Programa estatstico-Sisvar). Os resultados foram comparados com valores do substrato comercial Bioplant. Resultado e Discusso: O substrato LVA (T2) e os substratos que contm este constituinte (T4 e T6), apresentaram as maiores densidades Ds e Dp, de forma que esta ltima uma caracterstica intrnseca do solo mineral, dependendo apenas dos constituintes da frao slida do solo, sendo determinada pela proporo relativa de material mineral e orgnico e suas respectivas densidades. Observou-se que, medida que se aumentou a proporo material orgnico no substrato, ocorreu uma diminuio da sua densidade e, conseguintemente, aumento da porosidade total e sensvel elevao da macro e microporosidade. Este comportamento funo do aumento do teor de resduo orgnico, sendo este um condicionador das propriedades de substratos. Os tratamento T3, T4 e T5, foram os que apresentaram as caractersticas fsicas mais semelhantes ao substrato comercial Bioplant. Na distribuio do tamanho de partculas, a maioria dos tratamentos apresentaram os substratos com partculas com predominncia percentual no tamanho de 0,50-1,00 e 0,25-0,50 mm. A ausncia de substratos com partculas maiores (> 4,00 mm) garante uma maior uniformidade quanto a porosidade, gua disponvel e gua remanescente. Consideraes finais: O uso do composto orgnico, como componente de substratos, uma alternativa vivel para a disposio final deste resduo. O substrato solo (T2), pode ser menos eficiente, quando utilizado como nico componente. Os tratamentos T3, T4 e T5, podero ser formulaes promissoras como substratos para produo de mudas florestais, devido suas caractersticas fsicas serem mais prximas do substrato comercial Bioplant. Apoio:

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PN0434 PIBID-QUMICA E ALUNOS DO ENSINO MDIO INVESTIGAM A FUNO DO AGASALHO


WBIRATAN CESAR MACEDO DE OLIVEIRA,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO,CRISTINA FONTES DINIZ,LARYSSA FERNANDA DA SILVA GONALVES E-mail: wbiratancesar@gmail.com Submissor: WBIRATAN CESAR MACEDO DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A contextualizao, o ensino por investigao e a experimentao so estratgias utilizadas pelo PIBID - Qumica da UFVJM, para tentar promover uma melhor aprendizagem de qumica nas escolas pblicas e do ensino de qumica para os alunos de licenciatura bolsistas do projeto. Justificativa: No ensino de cincias, aspectos importantes a serem considerados dizem respeito aos significados que so atribudos pelos indivduos aos diferentes conceitos abordados. Da torna-se importante que o ensino de qumica, valorize os diferentes significados que um conceito pode admitir. Para o conceito de calor, por exemplo, so muitas as situaes cotidianas que envolvem a sua utilizao, tais como: cozinhar o alimento; estar com febre; sentir calor em um dia quente ou usar o cobertor para esquentar. Por isso, a noo de quente e frio nos familiar e podemos reconhecer, sem dificuldades, utilizando a sensao trmica que uma fogueira quente e que o interior de uma geladeira frio. Ser que apenas a sensao trmica suficiente para estabelecer estas relaes? Ser que um copo de vidro e um de alumnio apresentam temperaturas diferentes, estando num mesmo ambiente? Podemos afirmar que o casaco feito de l serve para esquentar? Objetivo: Investigar a funo do agasalho e obter as concepes dos alunos sobre conceitos de calor, utilizando a experimentao investigativa. Metodologia: Desenvolvemos com 40 alunos do Ensino Mdio uma atividade que consistiu na aplicao de um questionrio pr e ps-experimento investigativo utilizando material de baixo custo e na discusso da funo dos isolantes trmicos, em especial, o agasalho. Para a anlise dos questionrios fizemos leitura prvia, criamos categorias de respostas para cada questo. Dessa forma, foi possvel criar percentuais para as respostas apresentadas pelos estudantes em relao funo do agasalho antes e depois da atividade. Resultados e discusses: Antes da abordagem do tema em termos cientficos, os alunos responderam as questes utilizando apenas o conceito cotidiano: que o agasalho nos esquenta em dias frios, resposta de 50% da turma. Contudo, aps a realizao das atividades, 95% dos estudantes responderam que o agasalho serve como isolante trmico. Concluso: Essa atividade propiciou aos alunos a construo de novos significados para a funo do agasalho, alm de diferenciar conceitos de temperatura e sensao trmica de conceito de calor, em termos cientficos e cotidianos. Alm disso, a prtica favoreceu ao professor da escola o uso de novas metodologias de ensino, reestruturando sua atuao profissional e a ns bolsistas uma preparao para a futura atuao docente. Referncias: 1.LIMA, M. C. C., MARTINS, C. M. C;MUNFORD, D. (Orgs.) Ensino de cincia por Investigao-ENCI: Mdulo I. Belo Horizonte: UFMG/FAE/CECIMIG, 2008.p. 96 e 97. 2.MORTIMER E.F. e AMARAL, L.O.F.Quanto mais quente melhor: calor e temperatura no ensino de termoqumica. Qu-mica Nova na Escola, n.7, p. 30-34, 1998. Apoio: CAPES E UFVJM

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PN0435 O EFEITO DO RESFRIAMENTO DOS MEMBROS INFERIORES NO DESEMPENHO FSICO APS 4 SEMANAS DE TREINAMENTO INTERVALADO ESTUDO PILOTO
Paula,JONATHAN VIDOTTI SENRA,ETEL ROCHA VIEIRA,FLVIO DE CASTRO MAGALHES,FABIANO TRIGUEIRO AMORIM E-mail: aguiar.paula89@gmail.com Submissor: Paula rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A recuperao ps-exerccio importante para as adaptaes ao treinamento fsico. Por isso, vrias estratgias de acelerao da recuperao tm sido estudadas, como a imerso em gua fria (IAF). Entretanto, no h informaes suficientes sobre as adaptaes ao treinamento fsico com a utilizao crnica da IAF. Objetivo: Avaliar o efeito da IAF aps sesses de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) sobre o desempenho fsico. Metodologia: Seis voluntrios (234 anos) no treinados foram alocados no grupo controle (CTRL, n=3) e IAF (n=3). O consumo mximo de oxignio (VO2max) e a potncia pico (Wpico) foram mensurados no protocolo de Balke em cicloergemetro e o desempenho no contra relgio de 15 km foram determinados antes e aps o perodo de HIIT. O protocolo de treinamento consistiu de 4 semanas de HIIT em cicloergmetro, com estmulos de 1 min. a 100% da Wpico seguidos por 75 seg. de recuperao ativa a 30W. A frequncia semanal de treinamento foi de 3 vezes por semana com os voluntrios realizando 8 estmulos nas 2 primeiras sesses e finalizando com 13 estmulos nas 2 ltimas sesses. Ao final de cada sesso, o grupo IAF foi imerso em gua fria (10C) at a altura do trocanter maior por 15min. Resultados e discusso: Aps o HIIT, o VO2max aumentou no CTRL (40,06,1 para 42,85,9 mlkg-1min-1, p=0,01), enquanto no IAF no houve diferena (37,14,0 para 39,46,1 mlkg-1min-1, p=0,11). A Wpico tendeu aumentar no CTRL (17237 versus 18540 W, p=0,06) e no IAF no houve alterao (1404 versus 1454 W, p=0,20) com o treinamento. A diminuio no tempo (delta) para completar os 15 km foi maior (p=0,02) no CTRL (-13,716,1min.) quando comparado ao IAF (-8,216,2min.). Os resultados parciais do presente trabalho indicam que a imerso dos membros inferiores em gua fria reduz as adaptaes induzidas pelo HIIT e esto de acordo com o estudo de Yamane et al. (2006). Existem explicaes para os resultados encontrados, como por exemplo, estudos anteriores reportaram que a IAF foi capaz de reduzir o processo inflamatrio aps uma sesso de exerccio (Pournot et al., 2011), e acredita-se que a inflamao seja parte importante no processo de adaptao do organismo ao treinamento fsico (Lockhart et al., 2008). Uma limitao desse estudo foi o tamanho da amostra (n=6), o que no permitiu observar mudanas mais claras nas variveis observadas. As perspectivas de estudo envolvem um nmero maior de indivduos (n= 16) e a realizao de bipsia muscular para investigar as vias de sinalizao envolvidas nas adaptaes pelo treinamento. Concluso: Os resultados sugerem que a imerso em gua fria realizada de forma crnica reduz as adaptaes induzidas pelo treinamento fsico. Apoio: FAPEMIG (CDS APQ-01382-12).

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PN0436 SNTESE E CARACTERIZAO DE POLMEROS DA GLICERINA


GLEDSA ALVES VIEIRA,DOUGLAS SANTOS MONTEIRO E-mail: douglas@ufvjm.edu.br Submissor: DOUGLAS SANTOS MONTEIRO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Biodiesel foi incorporado na matriz energtica brasileira em 2005 e representa uma produo anual de 2,4 bilhes de litros. Uma das vantagens da utilizao do biodiesel ambiental, uma vez que a queima deste biocombustvel emite cerca de 48% menos CO2, 47% menos material particulado (Fonte: Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis ANP). A legislao brasileira determinou para o ano de 2013 o aumento de 4 para 5 % de biodiesel adicionado ao leo diesel convencional. A glicerina um subproduto da produo de biodiesel, onde cerca de 300 ml deste material so gerados para cada litro de biodiesel vegetal produzido. Embora exista uma demanda crescente para o uso de glicerina pela indstria de cosmticos, farmacutica e de alimentos, o aumento da produo do biodiesel pode tornar insuficiente o consumo de glicerina pela indstria. Neste contexto, torna-se interessante a busca pelo desenvolvimento de novos materiais base de glicerina, o que pode agregar mais valor este rejeito industrial. Objetivos: Este trabalho visa a sntese e a caracterizao de polmeros de glicerina, por meio de reaes de condensao com o cido isotereftlico, de maneira a obter polisteres. Metodologia: Os monmeros, constitudos de glicerina e cido isotereftlico foram misturados na proporo molar de 2,3:1, respectivamente, em um reator sob agitao e aquecimento. O sistema foi mantido uma temperatura de 190 C e presso de 760 mmHg at que a polimerizao fosse concluda. O material obtido foi analisado em pastilha de KBr por espectroscopia de infravermelho (IR) por transformada de Fourier (FTIR) utilizando-se um espectrmetro Bomem MB 102, na faixa de 4000-400 cm-1. Resultados e discusso: Aps cerca de 2 h de reao, uma mudana abrupta na colorao do sistema ocorre sinalizando o fim da polimerizao e fuso do material polimrico obtido, pois aps resfriado o material se apresentou como um slido. Como a glicerina uma substncia tri-funcional, no esperado que o material produzido possua uma cadeia polimrica linear, podendo o mesmo possuir ramificaes e mesmo ligaes cruzadas. O espectros de FTIR obtidos sinalizaram a ocorrncia de uma reao de esterificao., em funo das bandas intensas caracterstica de steres aromticos em 1111 cm1(deformao axial O-C-C), 1273 cm-1 (deformao axial C-O, de C(=O)-O), 1730 cm-1 (deformao axial de C=O) (Silverstein, 2007). O espectro obtido apresentou tambm uma banda intensa em 3300 cm-1, caracterstica de lcoois alifticos, que pode corresponder hidroxilas da glicerina que no reagiram durante a sntese. Consideraes finais: A sntese de polmero foi confirmada pela presena de bandas caractersticas de steres no espectro de IR. A realizao de ensaios fsicos pode direcionar a aplicao do material obtido. Referncias: Silverstein, R. M.; Webster, F. X., Kiemle, D. J., Identificao Espectroscpica de Compostos Orgnicos, LTC, Rio de Janeiro, 2007. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, CNPQ

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PN0437 CARACTERIZAO DE ELETROCATALISADORES SEMICONDUTORES PERMEVEIS FLUIDOS BASE DE COBALTO E NQUEL.


ALEXANDRE XAVIER MENDES,LEONARDO MORAIS DA SILVA,Ismael carneiro gonalves,FERNANDO MOTA RIBEIRO E-mail: alexandrexaviermendes@hotmail.com Submissor: ALEXANDRE XAVIER MENDES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O uso de xidos de metais no nobres como espinlio e peroveskita, para a confeco de materiais eletrdicos, constitui uma estratgia tecnolgica vivel [1], uma vez que esse apresenta uma melhor relao custo/benefcio do que o uso de materiais contendo metais nobres (e.g. Ru, Ir e Pt), como empregado na grande maioria dos eletrocatalisadores de interesse industrial. Consonante a esse fato, o desenvolvimento de novos tipos de reatores filtro-prensa do tipo eletrodo-membrana tem favorecido significativamente a aplicao desses materiais eletrdicos. Reatores constitudos de eletrodos porosos permeveis a fluidos podem ser aplicados em diferentes processos, como o caso da combusto de poluentes emergentes presentes em guas (e.g. pesticidas, frmacos, etc.) e da produo de hidrognio e de oxignio-oznio. Neste tipo de reator o processo eletroqumico pode ser conduzido na ausncia total de eletrlitos lquidos, visto que o uso de eletrlitos polimricos slidos (EPS) apresenta 100% de eficincia no transporte de prtons gerados na superfcie do nodo. Assim, de se esperar que a resistncia corroso dos eletrocatalisadores porosos seja fortemente melhorada quando este tipo de material for utilizado como Anodo Permevel a Fluido (APF) em reatores do tipo Filtro-Prensa na condio de zero-gap. Objetivo: Apresentar a confeco e caracterizao dos nodos permeveis a fluido (APFs) de composio nominal M/(CoxNiy)O4 preparados pelo mtodo trmico, alm do estudo cintico para a reao de desprendimento de oxignio (RDO).Metodologia:Os filmes semicondutores obtidos a partir do sistema (CoxNiy)O4 suportados sobre ao ASTM 316 foram preparados pelo mtodo da decomposio trmica, caracterizados eletroquimicamente, tendo a produo de oxignio como reao modelo. Os estudos de caracterizao in-situ dos APFs foi realizado empregando-se a tcnica de Voltametria Cclica em intervalo pseudo-capacitivo e da Polarizao Dinmica no domnio da RDO.Resultados e discusso: Atravs dos voltamogramas cclicos, foi verificado que a corrente que passa pelo sistema varia de acordo com a composio do eletrodo e que as curvas de Tafel (estudo cintico) exibiram retas na regio de baixas densidades de corrente e um desvio da linearidade em elevadas polarizaes,o qual foi corrigido para influncia da queda-hmica. Consideraes finais: Foi verificado que o comportamento pseudo-capacitivo e o desempenho eletrocataltico para a RDO fortemente influenciado pela composio dos eletrodos alojados na clula do tipo filtro-prensa. Apoio: FAPEMIG

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PN0438 CLULA DE DOCE COMO METODOLOGIA MOTIVADORA PARA ENSINAR A CITOLOGIA EM ESCOLA PBLICA DE GOUVEIA - MG
JULIANA SALES RODRIGUES COSTA E-mail: julianasalesbio@hotmail.com Submissor: JULIANA SALES RODRIGUES COSTA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Atualmente muito se discutido e observado nas escolas pblicas em geral sobre a grande falta de interesse dos alunos em aprender os contedos classicamente ministrados pelos professores. A escola precisa alterar seu projeto pedaggico a fim de garantir aprendizagem significativa aos seus alunos e de forma motivadora. Como exemplo, aqui se apresenta uma forma alternativa de abordar o estudo da citologia no 8 ano do ensino fundamental atravs da disciplina de cincias. Objetivos: Despertar o interesse dos alunos em aprender as partes de uma clula que constitui a unidade bsica da vida e obter resultados expressivos em avaliaes da disciplina de cincias que envolvem o estudo dos nveis de organizao do corpo humano. Metodologia: No desenvolver da atividade foram utilizados ingredientes trazidos pelos prprios alunos para produzir doces de diferentes cores que pudessem representar as partes de uma clula animal. Os doces foram feitos em horrio extraclasse para serem utilizados no horrio de aula para a produo das clulas. Cada aluno recebeu um prato descartvel para ser usado como suporte e vrios tipos de doces de cores e sabores diferentes, assim, ao analisar um desenho de clula impressa, os alunos modelaram as organelas e demais componentes com as prprias mos podendo conhecer o formato de cada um. Depois de produzida cada clula os alunos de forma oral e individual explicou professora as estruturas modeladas e suas devidas funes, e em seguida puderam se fartar com seus prprios doces. Resultados e discusso: Foi observada grande satisfao e empenho dos alunos para manufaturar suas clulas, e bons resultados foram colhidos nas avaliaes da disciplina que envolvia o assunto em questo. Segundo Galiazzi et al. (2001), o trabalho prtico como o que foi aplicado, permite aperfeioar a aprendizagem do contedo cientifico, alm disso, esta proposta alcanou os benefcios de uma aula prtica apresentados por Berezuk & Inada (2010), que descrevem que somente neste tipo de aula os alunos utilizam os materiais, manuseiam e exercitam o raciocnio. Consideraes finais: Em concordncia com os autores citados e com o positivo ndice de acertos colhidos em avaliaes da disciplina, pode-se considerar que a metodologia utilizada foi efetiva e pode ter contribudo no processo de ensino por parte da escola e no processo de aprendizagem por parte dos alunos. Bibliografia: BEREZUK, A. P.; INADA, P. Avaliao dos laboratrios de cincias e biologia das escolas pblicas e particulares de Maring, Estado do Paran. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, v. 32, n. 2, p. 207-215, 2010.GALIAZZI, M. do C.; ROCHA, J. M. de B.; SCHMITZ, L. C.; SOUZA, M. L. de; GIESTA, S.; GONALVES, F. P. Objetivos das atividades experimentais no ensino mdio: a pesquisa coletiva como modo de formao de professores de cincias. Cincia & Educao, v.7, n.2, p.249-263, 2001. Apoio: ESCOLA ESTADUAL AUGUSTO AIRES DA MATA MACHADO

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PN0439 INFLUNCIA DO ARMAZENAMENTO REFRIGERADO NA QUANTIDADE DE FITOQUMICOS EM MORANGOS PS-COLHEITA


NATALIA FERNANDES DO CARMO,TIAGO DE JESUS GUEDES,ANNE CAROLINE RODRIGUES SILVA,VIVIANE MENDES PEREIRA,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO E-mail: nataliafernandes.carmo@gmail.com Submissor: NATALIA FERNANDES DO CARMO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: O morango um fruto apreciado pelo consumidor por suas caractersticas sensoriais como a cor, o odor e o sabor e tambm pelas suas caractersticas nutricionais sendo ricos em vitamina C, compostos antioxidantes como fenlicos, flavonides e antocianinas. Atualmente, o mercado consumidor est cada vez mais exigente, buscando produtos saudveis e de qualidade o que impulsiona o uso de tcnicas e desenvolvimento de tecnologias que visem manuteno da qualidade dos frutos durante o maior perodo de tempo possvel. Em morangos, a diminuio da temperatura tem se mostrado eficiente na reduo da taxa de respirao e, consequentemente, na manuteno da qualidade do produto. Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo estudar a influncia do armazenamento refrigerado na quantidade de fitoqumicos nos morangos da cv. Albion. Os morangos foram coletados no municpio de Datas MG e transportados para o Laboratrio de Tecnologia e Biomassas do Cerrado (LTBC) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) onde foi realizada a seleo dos frutos e o experimento. Aps seleo e higienizao estes frutos foram mantidos sob condies de refrigerao em temperaturas que variaram entre 1,66 C e 2,03 C e umidade relativa entre 86,52 e 90,5%, durante 16 dias e avaliados a cada 3 dias quanto ao teor de vitamina C (mg 100 g-1), compostos fenlicos (g 100 g-1 de cido tnico), flavonides (g 100 g-1 de pirocatequina), antocianinas (mg 100 g-1), atividade antioxidante total (M sulfato ferroso g-1 de fruta). O armazenamento refrigerado mostrou efetivo na manuteno da qualidade global dos frutos, conservando grande parte do seu contedo de flavonides, fenlicos e de antocianinas totais, conservando sua capacidade antioxidante. Contudo, o tempo de armazenamento afetou significativamente os teores de vitamina C. Apoio: FAPEMIG

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PN0440 DESEMPENHO AGRONMICO DE HBRIDOS E LINHAGENS DE PIMENTA


Nermy Ribeiro Valadares,SAMUEL LUAN PEREIRA,THALITA GOMES MIRANDA,ALCINEI MISTICO AZEVEDO,CARLOS ENRRIK PEDROSA,ALTINO JUNIOR MENDES OLIVEIRA,ADERBAL SOARES DE SOUSA JNIOR,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR E-mail: nermyvaladares@hotmail.com Submissor: Nermy Ribeiro Valadares rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A pimenta fonte de vitamina C, E, A, -caroteno e de minerais como clcio, ferro e fsforo. A sua comercializao abrange desde formas in natura e conservas caseiras at a exportao do produto industrializado, sendo Minas Gerais, Gois, So Paulo, Cear e Rio Grande do Sul os principais estados produtores. Sabe-se que a utilizao de hbridos de pimenta tem crescido devido as caractersticas de interesse como resistncia doenas, ganho de produtividade, maior conservao ps-colheita, textura, pungncia, uniformidade e homeostase gentica, caractersticas importantes para a seleo de gentipos para a produo de pprica e para a comercializao in natura. Desta forma, objetivou-se com estetrabalho avaliar o desempenho de hbridos e linhagens de pimentas para o teor de massa secado fruto,a produtividade de frutose a altura da planta. O experimento foi conduzido em ambiente protegido no Setor de Olericultura do Campus JK da UFVJM, onde foram avaliadas trs linhagens (NumexGarnet, NumexSweet e PIM-030) e trs hbridos F1 (BGH-4285 x BGH-433, NumexGarnet x PIM-030 e NumexSweet x PIM-030) utilizando o delineamento em blocos casualizados com quatro repeties e oito plantas por parcela. O espaamento utilizado foi de 0,85 m entre fileira e 0,70 m entre plantas. Os tratos culturais realizados foram de acordo com as recomendaes para o cultivo comercial da pimenta. Foram feitas quatro colheitas semanais, de abril a outubro de 1012, a colheita foi realizada 150dias aps o plantio sendo avaliadoso teor de massa seca do fruto (%), a produtividade de frutos (t ha-1) e a altura das plantas (m). Aps a anlise de varincia, os dados foram submetidos a comparao de mdias, utilizando o teste Tukey, em nvel de 5% de significncia. Verificou-se para o teor de massa seca de frutos valores superiores para os hbridos F1 NumexGarnet x PIM-030 com mdia de 15,57%, no diferindo significativamente do hibrido F1 NumexSweet X PIM-030 e da linhagem PIM030. J para a produtividade de frutos destacou-se as linhagens BGH-433 com 49,46t/ha no diferindo significativamente da linhagem PIM-030 e dos hbridos F1 NumexGarnet x PIM-030 e BGH-4285 x BGH-433. Para a altura da planta a linhagem BGH-433 e o hibrido F1 BGH-4285 x BGH433 apresentaram valores superiores, com mdias de 2,19m e 2,08m respectivamente. Dessa forma os gentipos com maior desempenho agronmico foram as linhagens BGH-433 e PIM-030 . Os hbrido F1NumexGarnet x PIM-030 e a linhagem PIM-030 se destacaram para as caractersticas de produtividade de frutos e massa seca de frutos. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, CAPES

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PN0441 BARK PERCENTAGE IN EUCALYPT TRUNK UNDER DIFFERENTS SPACINGS


BRUNO OLIVEIRA LAFET,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,AMANDA GIANASI MELO,REYNALDO CAMPOS SANTANA,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA,PAULO MODESTO DE CAMPOS,JSSICA CRISTINA BARBOSA FERREIRA,LAS GRAZIELE SILVA E-mail: brunoolafeta@yahoo.com.br Submissor: BRUNO OLIVEIRA LAFET rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduction: The sustainability of a forest stand depends on adoption of appropriate silvicultural techniques. The biomass production can be influenced by the density of plants within a site. Objective:Evaluate the effect of planting spacing in the proportion of bark in eucalypt trunk. Methodology: The experiment was installed in December 2002 in Itamarandiba-MG, in Aperam Bioenergy area, to 17 50'south latitude and 42 49' west longitude using a hybrid of Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden x Eucalyptus camaldulensis Dehnh. The research plot was installed in randomized block, being studied in three blocks the effect of five planting spacings: T1 - 3.0 x 0.5 m, T2 - 3.0 x 1.0 m; T3 - 3.0 x 1.5 m; T4 - 3.0 x 2.0 m and T5 - 3.0 x 3.0 m. Were defined six row of 28 plants by treatment, totalling 168 individuals, of which 48 were measured, because have been adopted double border. At eight years of age were measured the diameter at 1.30 m above ground level and total height of all trees. A sample-tree, tree with quadratic mean diameter, was felled for cubage, determining the basic density and bark biomass. It was estimated the wood biomass using the relationship between volume without bark and basic density. The proportion of the bark biomass in relation to the trunk was obtained to 15 samples-trees. The datas were submitted to analysis of variance to 5.0 % probability.Results and discussion: The data showed normality and homogeneity of variances according to Cochran Lillierfors, respectively. The experimental coefficient of variation was 0.28%, evidencing the experimental precision. The variation sources not showed significant difference statistical. The mean and standard deviation were 7.77 0.56% of bark in trunk, respectively. These results demonstrate the importance of the harvesting, in some cases, be restricted to wood even at spacing reduced. Because the bark is a component that minimizes the forest soil compaction caused by machinery traffic, in addition to nutritional source, mainly calcium. Conclusion: The planting density didnt influence the proportion of bark in eucalypt trunk at the age studied. Apoio: UFVJM, CAPES, APERAM

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PN0442 Ataque de Gastrophysapolygoni (Coleoptera: Chrysomelidae) em pico-preto Bidens pilosa (Asteracea)


fabiane do espirito santo,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,MARCUS ALVARENGA SOARES,VICTOR HUGO DUARTE DA COSTA,SILMA DA SILVA CAMILO,Elizangela Souza pereira E-mail: fabmeiobio@yahoo.com.br Submissor: fabiane do espirito santo rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A espcie Bidens pilosa(Asteracea),popularmente conhecida comopico preto considerada erva daninha em alguns habitats tropicais. No entanto, seus talos e folhas so utilizados na medicina popular por apresentar propriedades fitoterpicas e, em algumas regies, na alimentao humanae como forragem para coelhos. Tambm possvel preparar com as folhas e ramos jovens um ch gelado muito saboroso.Alm disso, indicada para combater vermes intestinais em equinos.O pico preto uma planta nativa da Amrica Tropical, com maior presena na Amrica do Sul. No Brasil ocorre em quase todo o territrio, com maior concentrao nas reas agrcolas das regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Objetivos: Relatar pela primeira vez a ocorrncia de besouros desfolhadores se alimentando de pico preto. Metodologia: Os besouros foramobservados em pico preto no Campus JK da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina-MG, no ms de maro de 2013.Foram coletadas formas adultas e imaturas, acondicionadas em potes plsticos e enviadas ao Laboratrio de Entomologia da UFVJM para a identificao. Resultado e discusso: Os insetos coletados foram e identificados comoGastrophysapolygoni(Coleoptera:Chrysomelidade). Diante da informao que este inseto ainda no havia sido observado emB. pilosa, este passa a ser o primeiro relato da sua ocorrncia. O ataque do inseto caracterizado pelo desfolhamento das plantas pelos adultos e formas imaturas, deixando as folhas rendilhadas e secas.Consideraes finais: Este trabalho relata pela primeira vez o registro do colepteroG.polygoniemB. pilosa. Apoio:

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PN0443 AVALIAES DA EFICINCIA FOTOQUMICA MXIMA (FV/FM) E CONCENTRAO DE CLOROFILA TOTAL DE CULTIVARES DE CAF SUBMETIDAS A DERIVA SIMULADA DE GLYPHOSATE.
LILIAN ALVES CARVALHO REIS,ANA FLVIA DE FREITAS,LETICIA ALVES CARVALHO REIS,KELEN ELIDIANE DE OLIVEIRA,KAMILA CRISTINA DE FREITAS,MARIANA SILVA ANDRADE E-mail: lilian_reis@ymail.com Submissor: LILIAN ALVES CARVALHO REIS rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Brasil destaca-se como maior produtor de caf do mundo. Percebemos que apesar da evoluo a produtividade ainda baixa e entre os fatores que diminui a produtividade tem destaque o controle ineficiente das plantas daninhas. O uso de herbicidas tem aumentado a eficincia do controle das plantas daninhas. As consequncias visuais promovidas pela deriva de glyphosate so facilmente observadas demonstrando assim estresse na planta. Objetivos: Avaliar modificaes na eficincia fotoqumica mxima (Fv/Fm) e concentrao de clorofila total de trs cultivares submetidas a doses de glyphosate. Metodologia: Aps 30 dias da aplicao do Glyphosate, mensuraram-se com o medidor Eletrnico de Teor de Clorofila FALKER (ClorofiLOG CFL1030) em quatro folhas novas, a concentrao de clorofila total, com o fluormetro avaliou-se a (Fv/Fm). Utilizou-se esquema fatorial (3 x 5), com trs cultivares de caf (Coffea arbica L.), MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catua IAC 144 e cinco doses de glyphosate, em blocos casualizados, com quatro repeties. As doses testadas foram 0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1 de glyphosate. Resultados e discusso: Ocorreu decrscimo quadrtico das concentraes de clorofila total para as trs cultivares com o aumento da dose. Ao analisar a porcentagem de perda de clorofila total para a dose 460,8 g ha-1, notou-se reduo de 19,2%, 15,89% e 13,66%, respectivamente para as cultivares Travessia, Catua e Oeiras comparadas com as testemunhas. A reduo na relao Fv/Fm indicador de estresse, podendo variar de 0,75 a 0,85. O Valor mdio encontrado para as trs cultivares sem a aplicao do glyphosate foi superior a 0,75, no entanto esse valor decresceu de acordo com o aumento das doses. Ocorreu comportamento quadrtico negativo para (Fv/Fm) de acordo com o aumento das doses, para as cultivares Travessia e Catua. A cultivar Oeiras sofreu decrscimo linear de acordo com o aumento da dose. Quando comparadas com as testemunhas as cultivares Travessia, Catua e Oeiras apresentaram diminuio na (Fv/Fm) de 18,3%, 8,58% e 6,23%, para a dose de 460,8 g ha-1. Consideraes finais: Conclui-se que houve queda na concentrao de clorofila total e (Fv/Fm) com efeito indireto na fotossntese. Apoio: CNPQ

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PN0444 RESISTNCIA DE GENTIPOS DE BATATA-DOCE AO CARO VERMELHO MEDIADA POR TRICOMAS TECTORES
BRBARA MONTEIRO DE CASTRO E CASTRO,MARCUS ALVARENGA SOARES,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR,EVANDER ALVES FERREIRA,MARCOS AURLIO MIRANDA FERREIRA E-mail: barbaramcastro@hotmail.com Submissor: BRBARA MONTEIRO DE CASTRO E CASTRO rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: A batata-doce (Ipomoea batatas) uma hortalia que se destaca pela facilidade de cultivo, rusticidade e baixo custo de produo. Baixas produtividades podem ser ocasionadas por cultivares suscetveis pragas e doenas. OcarovermelhoTetranychusludeniZacher(Acari:Tetranychidae)umapragadiminuta,queformacoln iasnaparteinferiordasfolhas,recobrindo a reacomgrandequantidadedeteias,nasquaissodepositadososovos.Oataquedestaespciefoiobserva doemplantasdebatata-doce,mantidasemcasadevegetao,causandodanosseverosemortedeplantas em Diamantina, Minas Gerais.Emalgunscasosdeataquedecaros,aaplicaodeinseticidasonicomtododecontroledisponv el,noentanto,estemtododecontrolepodeeliminarosinimigosnaturaiseprovocaroressurgimentodasp ragas. Umatcnicaalternativaao uso de inseticidasquevemassumindograndeimportnciaaResistnciadePlantasaInsetos,poispodesertrabal hadaemconjuntocomqualqueroutromtododecontrole(qumico,biolgico,cultural),almdeproporcio narmenoresriscosaosagricultores,reduodoscustosdeproduo,melhorqualidadedoproduto,redu odasaplicaesdeagrotxicose,consequentemente,menorimpactoaomeioambiente.Paraidentificaro sfatoresderesistnciaapresentadospelabatata-doceaocarovermelhooptouseporinvestigarcaracteresmorfolgicosquepoderiamestarenvolvidosemprocessosdeantixenose,taisc omoapresenadetricomasfoliares.Foirealizadaacontagemdostricomas em dez gentipos de batatadoce, previamente identificados como mais susceptveis ao ataque (BD 29, BD 08, BD 57, BD 17 e Espanhola) ou com menor suscetibilidade (BD 03, BD 31 TO, Bz. Branca, Marmel e BD 33),emtrsfolhasporgentipo,comauxliodeummicroscpiopticocomaumentode1x.Acontagemfoife itanaparteabaxialdasfolhas,sempreabrangendoanervuracentral.Paraacontagem,asfolhasforamdividi dasemquatroquadrantes, sendocadaquadrantecorrespondenteaumareatotalde1,9cm.Nove dosgentiposanalisadosapresentaramfolhasglabras,eogentipoBD29apresentou52,5816,26 (mdia e desvio padro)tricomastectoresporreaanalisada. Tricomas do tipo glandular no foram observados na batata-doce.Ogentipo BD 29apresentoutambmmaiorinfestao de caros que os demais em testes anteriores, sendoclassificadocomoaltamentesusceptvelaoataquedocarovermelho.Assim,possvelqueapresen adetricomas tectoresnogentipoBD29,possaterfacilitadoalocomoodocaroeoferecidomaiorproteoaosovos deste artrpodecontrapotenciaisinimigosnaturais,sendoumfatorimportanteno processo de seleo hospedeira do caro vermelho. Apoio: FAPEMIG

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PN0445 PERDA DE MASSA DE FRUTOS DE CULTIVARES DE MORANGUEIRO EM DIFERENTES AMBIENTES DE ARMAZENAMENTO


MARCOS AURLIO MIRANDA FERREIRA,AMANDA GONALVES GUIMARES,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR,AHMED YOUSSEF ABDELNABI MOHAMED ELSAYED,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO,JOS SEBASTIO CUNHA FERNANDES,LETICIA ALVES CARVALHO REIS E-mail: marcosmamf23@yahoo.com.br Submissor: MARCOS AURLIO MIRANDA FERREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O fruto morango um produto de alto valor comercial, principalmente para o mercado in natura, mas com dificuldades na conservao aps a colheita devido ser altamente perecvel E o sistemas de refrigerao uma alternativa para aumentar sua vida til. Objetivos: Avaliar o comportamento de oito cultivares de morangueiro quanto perda de massa de frutos em dois ambientes de armazenamento Metodologia: Os morangos utilizados no experimento foram obtidos em rea de produo da empresa Mape Frutas localizada na cidade de Datas-MG, e avaliadas oito cultivares: Festival, Campinas, Toyonoka, Dover, Oso Grande e Camarosa, Diamante e Aromas. Os morangos foram levadas para o Laboratrio de Tecnologia Biomassa do Cerrado da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina-Minas Gerais. As condies de armazenamento foram em cmara fria (2,34 0,78C e umidade relativa 89,93 4,14 %), e em temperatura de ambiente (17,43 2,68C e umidade relativa 74,11 10,44%). A perda de massa fresca foi obtida por pesagem direta dos frutos, considerando a diferena entre a massa inicial e final e expressos em %. O delineamento estatstico adotado foi blocos casualizados em esquema fatorial de oito cultivares de morango e cinco tempos de armazenamento com trs repeties. Utilizou-se o teste Tukey (5%) para comparar as mdias das cultivares e anlise de regresso em funo do tempo de armazenamento. Resultados e discusso: As cultivares que mais perderam massa nas condies ambientais foram a Toyonoka, Aromas, Campinas e Oso Grande. Em cmara fria as cultivares Toyonoka e Campinas tambm perderam maiores massas. Esta diferena entre as cultivares devido a carga gentica de cada uma, que podem ser influenciadas no desenvolvimento estrutural do tecido durante a sua formao, tendo respostas diferentes quanto a resistncia mecnica na colheita e ao ambiente que exposta. Os frutos armazenados nas condies ambiente tiveram perda de massa maior em todos os tempos e que aos 12 dias de armazenamento perderam 8,84% enquanto que em cmara fria neste perodo foi de apenas 2,95%. Esta diferena devido perda de gua que dependente da resistncia dos tecidos dos frutos difuso do vapor e o ar do ambiente circundante, o qual influenciado pela temperatura e umidade relativa, o que acarreta maior taxa de desintegrao da membrana, perda-------- do contedo celular e, consequentemente, murchamento e perda da suculncia. A mxima perda de peso comercialmente tolerada de 6%, o que demonstra que em condies ambientais at seis dias aps o armazenamento tolervel, j nas condies de cmara fria os frutos podem ficar armazenados por 12 dias. Consideraes finais: As cultivares de morangueiro Campinas e Toyonoka perderam maiores massas nas duas condies de armazenamento e at seis dias nas condies ambiente tolervel, j em cmara fria os frutos podem ficar armazenados at 12 dias. Apoio: CNPQ, CAPES E FAPEMIG

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PN0446 ESTRATGIAS METODOLGICAS PARA O ENSINO DA INTERAO ENTRE FOTOSSNTESE E RESPIRAO CELULAR NO ENSINO MDIO
MARCO AURELIO FERREIRA ,ANDRE CARNEIRO MUNIZ,PHILIPE LUAN BRITO,RAFAEL FERNANDES ABREU DE SOUZA,ANETE PEDRO LOURENO,ELAINE CRISTINA CABRINI E-mail: marco.aurelioferreira@hotmail.com Submissor: MARCO AURELIO FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Pesquisas relacionadas s concepes de ensino voltadas para a fisiologia vegetal revelam que as concepes dos alunos so conflitantes com os conceitos cientficos. Os estudantes j trazem do ensino fundamental noes bsicas das formas de obteno de energia, como fotossntese e respirao, e conhecimentos sobre os grandes grupos de seres vivos. No ensino mdio, essas noes devem ser ampliadas para a compreenso e aprofundamento das idias sobre o funcionamento dos sistemas, do ponto de vista ecolgico, alm de dar significado e contexto a esses conhecimentos. Objetivos: Estruturar uma aula terico-prtica sobre a interao entre fotossntese e respirao celular para os alunos do 3 ano do ensino mdio de uma escola pblica do municpio de Diamantina, MG. Metodologia O trabalho foi desenvolvido nas seguintes etapas: levantamento de concepes prvias dos alunos sobre o tema fotossntese e respirao celular utilizando-se de questionrio diagnstico; preparao e desenvolvimento da aula de acordo com o resultado obtido no levantamento de concepes prvias O desenvolvimento da primeira parte da aula ocorreu de forma expositiva com utilizao de data-show e modelos biolgicos, onde foram construdos um cloroplasto e uma mitocndria utilizando melancia e melo respectivamente. Na segunda parte da aula foi realizada uma avaliao com os alunos para uma sondagem da assimilao dos contedos ministrados na aula. Essa avaliao ocorreu atravs da realizao de uma dinmica com participao ativa dos alunos. Resultados e discusso De acordo com os resultados do levantamento prvio planejou-se uma aula com a abordagem sobre a organizao e estrutura da clula vegetal, enfatizando as organelas responsveis pelos dois processos de obteno de energia a fotossntese e respirao. O objetivo da aula no foi s abordar os processos separadamente, mas tambm a interao dos processos e as partes das plantas envolvidas com cada processo. Os modelos que foram previamente confeccionados foram utilizados ativamente durante a aula, o que deixou a aula menos abstrata. Na parte avaliativa da aula todos os alunos se interessaram em participar, e souberam relacionar os locais de realizao dos processos em um modelo de planta. Antes do trmino da aula foi distribudo suco natural de melancia aos alunos, e discutido a importncia da fotossntese em nosso dia-a-dia, mostrando aos alunos que ns seres humanos dependemos diretamente da fotossntese realizada pelas plantas para no somente para nossa respirao, mas tambm a obteno de alimentos. Bibliografia, JUNQUEIRA, N.E.G. 2012. Ensino de fisiologia vegetal: elaborao de material didtico com enfoque prtico direcionado a alunos e professores do ensino mdio. Dissertao de Mestrado. PUC Minas, Belo Horizonte. 93 p. / SOUZA, S. C. & ALMEIDA, M. J. P. M.. 2002. A fotossntese no ensino fundamental: compreendendo as interpretaes dos alunos. Cincia & Educao, v. 8, n 1, 97 - 111p. Apoio:

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PN0447 RELAO ENTRE AUTORRELATO DE DOR, RIGIDEZ E FUNCIONALIDADE (WOMAC) E A GRAVIDADE RADIOLGICA DA OSTEOARTRITE DE JOELHO EM IDOSOS.
TSSIO MLBER DE OLIVEIRA ALMEIDA,BRUNO ALVAREGA SOARES,SRGIO ANTUNES SANTOS,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA,WELLINGTON FABIANO GOMES,ADRIANO PRADO SIMO,VANESSA AMARAL MENDONA E-mail: tassiomalber@yahoo.com.br Submissor: TSSIO MLBER DE OLIVEIRA ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A osteoartrite de joelho (OA) o mais prevalente distrbio articular crnico no mundo, associado a dor e incapacidade significativas, alm de riscos de quedas e fraturas e diminuio da qualidade de vida. A osteoartrite de joelho tem sido considerada importante fator de custo com sade em sociedades industrializadas.Objetivo: Avaliar o estado de degradao da cartilagem articular do joelho atravs dos critrios radiogrficos proposto por Kellgren e Lawrence; e relacionar com os dados obtidos atravs da aplicao do Questionrio Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal explicativo, do qual participaram 30 idosos com idades entre 60 e 83 anos, diagnosticados com osteoartrite de joelho. Anlises foram realizadas tendo como parmetros os dados do autorrelato de dor, rigidez e funcionalidade registradas pelo questionrio WOMAC assim como a gravidade da Osteoartrite utilizando os critrios radiogrficos de Kellgren e Lawrence. Resultados e Discusso: Os dados demonstram uma correlao positiva entre os critrios de mensurao do questionrio WOMAC (dor x rigidez; dor x funo; funo x rigidez), porm, no foi encontrada correlao significativa entre os critrios de mensurao do WOMAC com a gravidade da OA de joelho avaliada pelos critrios de Kellgren e Lawrence.Demonstrando que o WOMAC, alm de ser considerado um instrumento de simples aplicao e de fcil entendimento pelo paciente, um bom indicador de disfuno do joelho em pacientes com OA. No entanto no foram encontradas evidncias que sugerissem correlao entre a gravidade da OA de joelho com o autorrelato de dor, rigidez articular e funo. De acordo com a literatura, a OA ainda uma doena com pouca correlao clnica e radiogrfica e no h uma boa definio que englobe sintomas, disfuno e alteraes estruturais. Por isso, questionrios que inquiram aspectos de dor, disfuno de marcha e atividades da vida diria (AVD) so preciosos para avaliao do estadiamento da doena e resultados do tratamento. Consideraes Finais: Nossos achados demonstram que no h correlao entre o estado de degradao articular do joelho e o autorrelato de dor, rigidez articular e funo (WOMAC). No entanto, os domnios do WOMAC apresentaram uma correlao positiva confirmando a especificidade e a sensibilidade do referido questionrio na avaliao do autorrelato de dor, rigidez e funcionalidade em idosos com osteoartrite de joelho. Apoio: FAPEMIG

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PN0448 EMPREGO DO SOFTWARE GAP COMO FERRAMENTA DE AUXLIO NO ESTUDO DE TEORIA DE GRUPOS
ADRIANA BARBOSA CRUZ,ANDERSON LUIZ PEDROSA PORTO,MNICA APARECIDA CRUVINEL VALADO E-mail: abcruz1990@gmail.com Submissor: ADRIANA BARBOSA CRUZ rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O estudo de Teoria de Grupo foi difundido inicialmente por variste Galois (1811-1832), e tm se mostrado uma importante ferramenta para o desenvolvimento de diversas subreas da matemtica como tambm no desenvolvimento de reas distintas da fsica, qumica e da engenharia. A aprendizagem dos conceitos relacionados Teoria de Grupo nem sempre de fcil compreenso para aluno em seu primeiro contato com esse assunto, uma forma de amenizar essa barreira a insero de mtodos computacionais para resoluo de questes corriqueiras, como exemplos: a determinao de um dado grupo ser abeliano, cclico, solvel, policclico, nilpotente, entre outros, alm da determinao de que um dado subgrupo normal, subnormal, caracterstico dentre outros. Objetivo: Utilizar o software GAP (Groups, Algorithms, Programming) para auxiliar o estudo de tpicos de lgebra Abstrata, em especial, queles relacionados aos Teoremas de Sylow. Metodologia: Fizemos uma pesquisa bibliogrfica acurada em relao aos tpicos de lgebra abstrata que foram aplicados no software GAP. Em especial, estudamos a linguagem do GAP e aplicamos esse conhecimento, na resoluo de diversos exemplos didticos cerca da Teoria de Sylow. Resultados e discusso: Constatamos que o uso do software de lgebra abstrata GAP foi muito til na compreenso dos conceitos e teorias estudadas. Tal programa mostrou-se eficaz no clculo dos p-subgrupos de Sylow conjugados e no conjugados, no clculo da quantidade de tais Sylow e na verificao de quais desses subgrupos so normais. Consideraes finais: Verificamos assim que essa ferramenta computacional de extrema importncia para o estudo da Teoria de Sylow, visto que a mesma nos fornece diversos outros exemplos que os livros didticos atuais no trazem, j que nesses materiais os exemplos so geralmente desenvolvidos para grupos pequenos. Apoio: CAPES

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PN0449 AS TECNOLOGIAS DE INFORMAO E COMUNICAO NO MBITO ESCOLAR


MARIA CLARISSA ARAJO FONSECA,GABRIELLA ALVES SILVEIRA,JOSEANE RODRIGUES DA SILVA,LEILA SUZANA MATOS OLIVEIRA,LUCLIA BATISTA SOARES SILVA,KELY CRISTINE ROCHA,SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA E-mail: clarissa_bbzao@hotmail.com Submissor: MARIA CLARISSA ARAJO FONSECA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: As novas tecnologias tm conseguido seu lugar ao sol na sociedade atual com uma rapidez, que nos leva a reconsiderar mtodos e prticas na educao, como tambm a prtica no nosso contexto social. Ao tratar das tecnologias de informao e comunicao como ferramenta no mbito escolar, o presente trabalho vem estudar o avano das Novas Tecnologias de Comunicao e Informao (NTICS) e como a mesma provoca influncia no meio social e o alcance de informao pelos educandos, ponderando, que a escola deve ser uma ponte de mediao, entre a informtica e o educando, fazendo meno relevncia de o educador estar inserido com as novas tecnologias presentes no seu cotidiano, para que o mesmo faa uso dos recursos como a informtica no conjunto da sua prtica pedaggica em favor dos educandos. Viemos atravs do presente estudo problematizar qual a importncia das tecnologias da informao e comunicao no mbito escolar. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo refletir sobre o papel das novas tecnologias da informao e comunicao na educao. Metodologia: A partir desse problema, iniciou-se uma investigao bibliogrfica com os autores MORAN (2000), ROCA (2001), CASTELLS (2000) e ALAVA(2003) para fundamentao terica do presente artigo. Resultados e discusses: Percebemos as novas tecnologias como um instrumento necessrio e no mais um artigo de luxo, possibilitando com que a escola tenha capacidade de incluir este recurso como forma de interao dos educandos e educadores, principalmente na modalidade de educao a distncia (EAD). Segundo Mercado (2009, p.56): No basta ter contato com as tecnologias existentes, conhecer suas ferramentas e sua sintaxe; o mais importante fazer uma utilizao crtica desses aparatos e de suas linguagens, para que o processo educacional seja enriquecido. Consideraes finais: Diante disso, compreendemos que as novas tecnologias de informao e comunicao podem ser muito teis no mbito escolar, favorecendo a aquisio de informaes de maneira crtico reflexiva, transformando em conhecimento adquirido, onde o professor deve ser o mediador desse processo. Bibliografia: ALAVA, Sraphin. Uma abordagem pedaggica e miditica do ciberespao: Ptio revista pedaggica. Porto Alegre: Artes mdica Sul Ltda, n.26, p.8-11, maio. 1988. MERCADO, Luiz Paulo leopoldo (org.). Formao doecente e novas tecnologias. In. MERCADO, Luiz Paulo Leopoldo. Novas teconologias da educao: reflexes sobre a prtica. 1ed. Macei: EDFAL/INEP,2002. ROCA, Octavi. A autoformao e a formao a distncia: As tecnologias da educao nos processos de apendizagem. In: SANCHO, Juana Mara. (org). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed, 2001. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. So Paulo: Paz e Terra, 2000. Apoio:

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PN0450 A IMPORTNCIA DA MOTIVAO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


MARIA DOS ANJOS ARCANJO DE SOUZA,LUANA APARECIDA MATOS LEAL,VIVIANE RODRIGUES E-mail: marysouza.espinosa@yahoo.com.br Submissor: MARIA DOS ANJOS ARCANJO DE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Resumo: Introduo: A motivao um fator preponderante e essencial no processo de ensino-aprendizagem, portanto, faz-se necessrio seu incentivo constante por parte dos professores, tendo em vista que a motivao do aluno est relacionada conduta do professor e a todo o contexto de trabalho em sala de aula. Objetivo: Pensando sobre esse assunto, o presente artigo tem como objetivo discutir a importncia da motivao do professor em sala de aula para a aprendizagem do aluno. Metodologia: As discusses so resultados parciais de trabalhos desenvolvidos com alunos do 6 ano de uma escola participante do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID. A investigao se d por meio de anlise dos depoimentos dos prprios alunos participantes, a respeito das atividades desenvolvidas pelos pibidianos nas oficinas. Esses relatos foram obtidos por meio de um grupo focal, que consiste numa discusso estruturada sobre vrias perguntas em relao s aulas e ao desenvolvimento do PIBID. Resultados e discusso: Os resultados obtidos at o momento indicam que por meio das atividades desenvolvidas pelos pibidianos, cuja caracterstica primordial a motivao, os alunos esto mais interessados nas aulas e se sentem mais motivados a aprender. Consideraes finais: Conclui-se que ao serem trabalhados durante as aulas diversos gneros textuais, promovendo incentivo, autoestima, diversidade e conhecimento de forma ldica e dinmica,os alunos tiveram um melhor desempenho na superao de dificuldades na aprendizagem. Bibliografia:O embasamento terico desse trabalho fundamenta-se principalmente nas proposies de FREIRE (1996) e VYGOTSKY(1991), dentre outros necessrios para fundamentao e anlise dos dados. Apoio: CAPES/PIBID

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PN0451 RESISTNCIA DO SOLO AO CISALHAMENTO E CORREO DA PRESSO DE PASTEJO EM UM LATOSSOLO VERMELHO AMARELO
DANILO FERNANDES BORGES DE FREITAS,WELLI9NGTON WILLIAN ROCHA,MCIO MGNO DE MELO FARNEZI,GIANNINI ALEXSANDRA OLIVEIRA DE CARVALHO,MARCELY DE ALMEIDA TEODORO,EUDES NEIVA JNIOR,PAULO ROBERTO PEREIRA MACHADO,JOO VICTOR COELHO DE ASSIS E-mail: daniloffreitas@yahoo.com.br Submissor: DANILO FERNANDES BORGES DE FREITAS rea/Subrea: AGRICULTURA / ENGENHARIA AGRCOLA Categoria: Pesquisa Resumo: A compactao do solo uma das principais formas de degradao dos solos gerando reduo do desenvolvimento radicular, menor infiltrao de gua no solo e baixo aproveitamento de nutrientes do solo pela planta, sendo essencial a adoo de tcnicas que visem quantifica-la e evita-la. Presso de pastejo pode ser expressa pela lotao animal. Geralmente produtores utilizam a presso de pastejo acima da capacidade de suporte do solo, chegando, em alguns casos, a 2-3 UA/ha. Este trabalho objetivou obter a coeso aparente de um Latossolo sob diferentes manejos, assim como calcular o fator de correo para a taxa de lotao animal e para a carga de mquinas. O solo usado foi um Latossolo Vermelho Amarelo, sob pastagem de gado leiteiro, piquetes de ovinos, rea de cultivo de milho e sorgo e mata natural. Foram realizados ensaios de resistncia do solo ao cisalhamento que a ruptura caracterizada por deslocamentos relativos entre partculas, nas amostras indeformadas e estabilizadas tenso de -10kPa. Deste ensaio se obteve a coeso a aparente e, usando a tenso normal de 450Kpa e a tenso resultante obtida na mata como referncia, estabeleceu-se o fator de correo. O solo sob piquete de ovino, foi o que apresentou maior coeso aparente ou seja, apresenta maior resistncia ao cisalhamento, seguido pela pastagem de bovino. J a mata e a rea sob cultivo, apresentaram os menores valores. Indicando que a rea sob pisoteio animal est em processo de degradao. Para fator de correo, o nico manejo que apresentou realmente a degradao foi o piquete de ovinos, necessitando de uma correo para sua taxa de lotao animal e carga de mquinas. Apoio:

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PN0452 OS SUICDIOS NO JORNAL A ESTRELLA POLAR PERODO ENTRE 1903 E 1937


BEATRIZ ROQUE DOS SANTOS,ELIZABETE PEREIRA DE ALMEIDA COSTA,ELAINE OLIVEIRA LEITE,VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,MARIA DO ROSARIO CORDEIRO MACEDO,LENNIARA PEREIRA MENDES,LAYZE ALVES VIEIRA OLIVEIRA,ANA PAULA FRAGA PACHECO,MARIANA CAROLINA REIS COELH E-mail: beatrizroques@gmail.com Submissor: BEATRIZ ROQUE DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A morte em nossa sociedade um tema muito delicado, mas faz parte da vida, e apesar de todos os nossos esforos, ela se impe. parte de nossa condio e temos conscincia disto. Porm, quando nos deparamos com algum que se mata a perplexidade enorme. Entretanto, de acordo com dados recentes da Organizao Mundial da Sade, cerca de 3000 mil pessoas cometem suicdio, a cada dia, no mundo, o que significa que a cada 30 segundos uma pessoa se mata. O fato deste tema ainda ser tratado como algo proibido faz com que muitas vezes a preveno deixe de ser praticada. Objetivos: Verificar de que maneira os comportamentos suicidas eram abordados no Jornal A Estrella Polar, no incio do sculo XX (1903 1937), alm de verificar a influncia que a religio exercia na divulgao de tal assunto. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa realizada na Biblioteca Antnio Torres (IPHAN) em Diamantina-MG, que conta com colees de diferentes jornais histricos. Os dados foram coletados em todos os exemplares disponveis do jornal em questo, publicado em Diamantina pela Igreja Catlica, do perodo compreendido entre sua fundao, em1903 e1937. A busca pelo tema referido foi feita minuciosamente pelas pesquisadoras, entre os meses de junho a agosto de 2012. Resultados e discusses: Encontrou-se a notcia de uma tentativa, uma suspeita e doze suicdios consumados, os quais aconteceram tanto na cidade de Diamantina como em outras cidades e mesmo outros pases. Quanto aos mtodos usados, os mais noticiados foram o uso de arma de fogo e o enforcamento, sendo vrios os fatores elencados como causas de suicdio. Em especial, citamos o consumo exagerado de lcool, reconhecidamente um fator causal, e a influncia da cinematografia. Quando o suicida pertencia a outra religio, que no a catlica, este fato era destacado na notcia sugerindo que tal fato havia, de alguma forma, causado o suicdio.Observou-se tambm que o suicdio era visto como um ato irracional e imoral, inclusive em artigos sobre o tema, publicados no jornal. Consideraes Finais: Diante do exposto, percebe-se que no incio do sculo passado o suicdio no era tratado como um tema proibido, ainda que o ato suicida fosse considerado irracional e imoral pela Igreja Catlica. Apoio: IPHAN

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PN0453 EFEITO DE BORDA EM RVORES DE EUCALIPTO SOB PLANTIO SUPERADENSADO


APARECIDA SARDINHA DOS SANTOS,EULLER SARDINHA DE ALMEIDA,ANTENOR CUSTODIO DOS SANTOS FILHO,BRUNO OLIVEIRA LAFET,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,PAULO MODESTO DE CAMPOS,ANA CAROLINA FERRARO,CARLOS HENRIQUE RODRIGUES DE OLIVEIRA E-mail: aparecidasardinha@hotmail.com Submissor: APARECIDA SARDINHA DOS SANTOS rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O efeito da bordadura em povoamentos florestais pode influenciar o desenvolvimento de rvores que compem regies limtrofes de talhes comerciais. Este efeito pode ser verificado quando se compara a margem de um talho com o seu interior, sendo responsvel, em alguns casos, por variaes no dimetro e na altura de rvores, que tende a se intensificar com a reduo do espaamento de plantio. Objetivo: Avaliar o crescimento em dimetro e em altura do eucalipto quando situado no interior e na borda de um plantio superadensado. Metodologia: O experimento foi instalado em maio de 2012 no Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) - Campus So Joo Evangelista 221316 de latitude Sul e 544820 de longitude Oeste, utilizando um hbrido de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden x E. urophylla S. T. Blake. Adotaram-se trs parcelas experimentais sob o espaamento de 3,0 x 1,0 m. Cada parcela foi constituda por quatro linhas de plantio com 7 plantas, totalizando 28 indivduos, dos quais 18 se encontravam em regio com bordadura simples. Aos 10 meses de idade mensurou-se o dimetro a 1,30 m de altura do solo (DAP, cm) e altura total (H, m) de todas as rvores. Os dados foram submetidos ao teste t no pareado a 5,0 % de probabilidade. Resultados e discusso: No foi observada diferena estatstica significativa em ambos os atributos dendromtricos avaliados. Isto se deve, provavelmente, uma baixa ou ausente competio pelos recursos do meio na idade estudada, propiciando mesmo crescimento das rvores que se encontravam no interior e na borda das parcelas. A mdia e desvio-padro do DAP e H foram de 3,41 0,78 cm e 5,26 0,87 m, respectivamente. Considerao final: rvores de eucalipto no interior e em regies limtrofes de plantios superadensados podem apresentar um crescimento em dimetro e em altura similares na idade em estudo. Apoio: IFMG- CAMPUS SO JOO EVANGELISTA

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PN0454 A PRESENA DA EDUCAO FSICA NA EDUCAO INFANTIL


FERNANDA FONSECA LIMA,FRANCINE DE ALMEIDA SAMPAIO,CAROLINA BICALHO PEREIRA,LAURA BEATRIZ COSTA VELOSO,ERIKA LUCAS LOPES E-mail: fernandafonseca10@yahoo.com.br Submissor: FERNANDA FONSECA LIMA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A variedade de experincias vivenciadas desde cedo, aliada qualidade de espaos, materiais a serem utilizados e a interveno de um professor que realmente conhea e considere as caractersticas e necessidades das crianas so muito importantes para o processo de desenvolvimento (REDIVO, 2010). Nesse sentido, a Educao Fsica assume um papel fundamental na Educao Infantil, sendo regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96 (BRASIL, 1996). Apesar da sua regulamentao, ainda no exigido pela legislao que estas aulas sejam ministradas por um professor especificamente da rea. O que ocorre que os professores unidocentes acabam sendo responsveis por estas aulas. Objetivos: Realizar o diagnstico da Educao Fsica na Educao Infantil, investigando sua presena ou no em uma escola municipal da cidade de Montes Claros MG. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. O instrumento de pesquisa utilizado foi entrevista com a seguinte questo norteadora: Voc desenvolve regularmente aulas de Educao Fsica? Caso sim, comente como so desenvolvidas as aulas de Educao Fsica, caso no, cite os motivos referentes ao no desenvolvimento da Educao Fsica em seus projetos pedaggicos. As entrevistas foram individuais, gravadas, onde posteriormente foram transcritas e analisadas atravs de anlises de contedo. A amostra foi composta por 14 professores, regentes, da Educao Infantil de uma escola municipal da cidade de Montes Claros MG. Resultados e discusso: Foi constatado a ausncia das aulas de Educao Fsica por todos os professores. Pode-se observar atravs dos depoimentos a dificuldade dos professores regentes em programar e aplicar as aulas de Educao Fsica, onde os argumentos utilizados so de que no tem uma formao adequada, pouca idade da parte dos alunos para fazerem as aulas, falta de materiais e espao fsico disponvel. A falta de preparao dos professores chama a ateno, ficando assim as aulas de Educao Fsica comprometidas e/ou em ltimo plano. Consideraes finais: No deve ficar de fora do currculo pedaggico da Educao Infantil essas aulas, devido seus diversos benefcios e objetivos que contribuem de forma incisiva no desenvolvimento global da criana. Nesse sentido, a Educao Fsica deve estar mais atuante nas escolas infantis, e para um trabalho mais eficiente, com professores especializados. Bibliografia: REDIVO, Tatiana Bettio. A evoluo motora e somtica de crianas de sete a oito anos de idade praticantes de educao fsica na Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Alberto Pasqualini. Trabalho de Concluso de Curso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional(Lei n. 9394/96), Braslia, 1996. Apoio: CAPES/PIBID

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PN0455 ESTUDO DE DISSIMILARIDADES UTILIZANDO PERUS DE PIPOCA


THAMARA MARQUES RODRIGUES,MATHEUS FELIX SILVA,CAIO BRENO ALVES VIEIRA,ELI RISSON PEREIRA ANTUNES,ROMULO BARBOSA VELOSO E-mail: thamy_vc@hotmail.com Submissor: THAMARA MARQUES RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / PROBABILIDADE E ESTATSTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Medidas de dissimilaridades so de destacada importncia em diversas reas de pesquisa. Neste trabalho foi utilizado o escalonamento multidimensional associado a medidas de dissimilaridades para estabelecer conjunto de pontos que se equivalem em sua distribuio espacial as dissimilaridades medidas entre os indivduos pesquisados. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi apresentar uma matriz bidimensional que permitisse perceber as distncias entre os resultados obtidos relativos ao nmero de peros em um experimento com milhos de pipoca. Metodologia: Foi distribudo entre os alunos da turma do 20 perodo de matemtica da Unimontes 2 pores de 100g de milho de pipoca de certa marca para cada aluno, totalizando 30 amostras. Foram anotados marca, data de validade e nmero do lote e ao final do preparo da pipoca foram contados o nmero de peros restantes e anotado o tempo gasto para o preparo, considerou-se o preparo da pipoca terminado quando o tempo entre dois estouros distintos de milho excedeu a 5 segundos. Os resultados apresentados foram identificados com o nome do aluno que o obteve, ficando distinguidos pelo nmero 1 acrescentado a um deles. Foram feitos o boxplot das variveis em estudo e em seguida determinou-se a matriz de dissimilaridades. Os valores obtidos foram padronizados e utilizou-se esta matriz para determinar dois pontos que definiram a localizao espacial do resultado de cada experimento. Resultados: Os resultados obtidos por cada aluno apresentaram-se com valores em geral aproximados, indicando uma variabilidade em tempo e nmero de peros razoavelmente pequeno quando avaliado entre os experimentos realizados por cada aluno. Consideraes finais: Pelos resultados obtidos conclumos que as orientaes apresentadas para preparao da pipoca foram insuficientes, o que permitiu que os experimentadores adotassem prticas distintas. Apoio:

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PN0456 SGEA 2.0 UMA FERRAMENTA PARA ACOMPANHAMENTO E GERENCIAMENTO DE EVENTOS ACADMICOS
KHRISTIANN ORLANDI LIMA DE MEIRA,ARLINDO FOLLADOR NETO,LUCAS FRANCO FERREIRA,GUSTAVO BASTOS E GODOI,VINICIUS SOUZA SILVA E-mail: khristiannorlandi@gmail.com Submissor: KHRISTIANN ORLANDI LIMA DE MEIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Sistema de gesto uma ferramenta comumente utilizada na gerncia de eventos, alm de sempre estar procura de melhoras para os procedimentos e processos de organizao. Dessa forma, cabe gesto de eventos acadmicos, melhorar a organizao atravs de aprimoramento dos procedimentos, a fim de se garantir um bom funcionamento do evento. No entanto, isso ainda um problema, que atravs da informatizao, pode ser sanado ou pelo menos minimizado. Com isso, foi criado o Sistema de Gesto de Eventos Acadmicos (SGEA), visando a aprimorar procedimentos, tais como: controle de presena, efetivao e procedimentos de inscrio, submisso e avaliao de trabalhos tcnicos cientficos. Objetivos: O objetivo deste projeto , a partir da verso SGEA 1.0, aperfeioar sua plataforma, deixando-a de fcil manuseio ao usurio e aos administradores. Processos como os de inscrio, submisso de trabalhos, controle de eventos e presena, devero ser aprimorados, alm de deixar as pginas mais dinmicas e um template mais interativo. Metodologia: Para o desenvolvimento do sistema, foram usadas ferramentas ligadas programao WEB e banco de dados. Programas como o Mysql, o Phpmyadmin e programao em linguagem php, html e javascript foram ferramentas utilizadas para o seu desenvolvimento. Resultados e discusso: Em comparao com a verso 1.0, o SGEA 2.0 apresenta considerveis melhorias. Dentre elas, podemos destacar o controle de presena, que evoluiu com maior segurana, antecipando eventuais problemas que poderiam ocorrer, tais como a possvel falta de um dos registros de presena (entrada ou sada). O template web, se mostrou mais interativo, facilitando seu manuseio e entendimento, a submisso de trabalhos ficou mais simples, o cadastro de palestras tornou-se mais completo e a escolha para revisores de trabalhos resultou mais simples de ser realizada, evitando problemas como a m designao de revisores para trabalhos. Consideraes finais: Nesta verso SGEA 2.0, a qual foi aplicada no gerenciamento do II SINTEGRA pode-se concluir que todas as suas funcionalidades atendem s necessidades do evento, deixando a sua gesto mais simples de ser realizada. Pretende-se, dessa forma, continuar aprimorando o SGEA, dando nfase ao controle de presena e ampliao da gesto do sistema em nvel financeiro. Apoio: FAPEMIG E UFVJM

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PN0457 EDUCAO EM SADE PARA A PREVENO DE DOENAS CRNICAS NO TRANSMISSVEIS


DAIANA APARECIDA RIBEIRO VIEIRA,HELISAMARA MOTA GUEDES,THAIS FARIA PADOVANI,ROSAMARY APARECIDA GARCIA STUCHI,DAISY DE REZENDE FIGUEIREDO FERNANDES,GEORGE SOBRINHO SILVA E-mail: daianaenfermagem.ufvjm@gmail.com Submissor: DAIANA APARECIDA RIBEIRO VIEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo A adolescncia um momento de definio de hbitos de vida, onde ocorre a busca e adeso de hbitos comportamentais para consolidar a sua prpria identidade, sendo marcada pelo acelerado desenvolvimento e crescimento. A adeso precoce a fatores de risco comportamentais como: o sedentarismo, maus hbitos alimentares, o consumo abusivo de lcool, tabaco e outras drogas, somada presena dos "fatores de risco no modificveis " como: sexo, idade e herana gentica, potencializam o desenvolvimento de Doenas Crnicas No Transmissveis (DCNT). Os hbitos de vida modernos mostram que os adolescentes, compe um grupo que esta cada vez mais exposto a esse conjunto de fatores de risco comportamentais. Estes quando consolidados nesse perodo tendem a ser mantidos na vida adulta, implicando no aparecimento de DCNTs, da a necessidade de aes que visem a promoo dos hbitos saudveis de vida para este grupo. Natureza da ao Trata - se de uma atividade de extenso que prope aes de educao em sade atravs de oficinas educativas que abordaro os seguintes temas: DCNT's, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, hipertenso arterial e diabetes. Objetivo O objetivo desse projeto desenvolver aes de educao em sade para jovens escolares, promovendo a conscietizao sobre a importncia das DCNT's e a adoo de hbitos saudveis de vida para a preveno destes agravos. Pblico alvo So adolescentes de 12 a 19 anos matriculados em todas as escolas estaduais do municpio de Diamantina, MG. Impactos da ao As DCNT's hoje compe o grupo das principais morbimortalidade no Brasil e no mundo. A realizao desta atvidade tem como propsito combater os ndices alarmantes de DCNT's na populao adulta, atravs da interveno precoce por meio de aes de educao em sade do adolescente. Consideraes finais Espera - se promover aos sujeitos do estudo conhecimeto a cerca dos fatores e hbitos que desencadeiam as DCNT's, assim como as suas consequncias, alm de incentivar a adoo de hbitos saudveis de vida. Apoio: PROEX

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PN0458 SADE DO HOMEM: REPRESENTAES SOBRE O ATENDIMENTO PRESTADO EM UNIDADES BSICAS DE SADE
Jssica Aparecida da Conceio,DOMINICK DANIELLE MENDONA SANTOS,ANA PAULA AZEVEDO HEMMI E-mail: jssicaaparecida@yahoo.com.br Submissor: Jssica Aparecida da Conceio rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Sade do Homem tem sido foco de discusses em Sade Coletiva devido aos agravos acometidos a essa populao. Estudos constatam que os homens, em geral, padecem mais de condies severas e crnicas de sade do que as mulheres. Apesar de existirem muitas discusses na rea da sade acerca da masculinidade, ainda verifica-se uma lacuna acerca da procura dos homens pelos servios de sades com a finalidade de promoo da sade para melhoria da qualidade de vida. Objetivos: O presente estudo tem como objetivos compreender os motivos pelos quais os homens frequentam os servios de sade e como representam o atendimento prestado por esses servios. Metodologia: O estudo teve como abordagem a pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos do estudo foram homens que frequentam o tero dos homens nas Igrejas do Sagrado Corao, Bom Jesus e Po de Santo Antnio, do municpio de Diamantina, Minas Gerais. A primeira etapa foi o conhecimento do perfil dos participantes. Posteriormente, realizou-se entrevistas abertas, aps assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, seguindo-se transcrio dos dados e anlise do discurso. Resultados e discusso: Pela anlise das entrevistas, os homens relatam que os motivos da procura pelos servios de sade esto relacionados a alguns problemas que os acometem, como: dores de cabea e no corpo, acidente de trabalho, alterao da presso arterial, da glicose sangunea e sinais e sintomas anormais, como sentir-se diferente. Em alguns relatos, essa procura tambm tem como objetivo conseguir encaminhamentos e realizao dos exames de rotina (exame de sangue, corao, colesterol), em raros casos relatam a procura para a preveno de doenas. Outros motivos para a procura podem estar relacionados aos aspectos emocionais, como tristeza, angstia e depresso. Observou-se que os principais servios procurados so o Pronto Atendimento (PA), o Programa de Sade da Famlia (PSF) e os planos de sade. Conforme apresentado pelos homens, o PSF e o PA no atendem totalmente s suas necessidades, pois a falta de mdico e de enfermeiros capacitados, alm da demora no atendimento e as dificuldades em conseguir consultas e exames comprometem o cuidado oferecido por esses servios. Consideraes finais: A partir dessa anlise, pode-se concluir que responsabilidade dos gestores e dos profissionais trabalharem em prol desses motivos, para que a populao masculina se envolva em aes de promoo da sade e de preveno de agravos. Percebe-se tambm a necessidade de educao continuada dos profissionais de sade nos trs nveis de ateno para um melhor atendimento a esse pblico. Apoio: FAPEMIG

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PN0459 DESCRIO E APLICAO DA OFICINA: CAA AO TESOURO


HARRISSON SWENEY LIMA ANDRADE,FREDSON REIS NUNES ,DULCE PEREIRA DOS SANTOS E-mail: harrissonsweney@hotmail.com Submissor: HARRISSON SWENEY LIMA ANDRADE rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia (PIBID) promove um maior contato entre as universidades, direcionadas a formao dos professores, a realidade e o contexto scio espacial das escolas pblicas e nessa relao os acadmicos dessas instituies juntamente com os professores das escolas, formulam oficinas baseadas nos contedos trabalhados dentro da sala de aula, com uma nova abordagem metodolgica. Objetivos: O objetivo deste trabalho descrever uma oficina desenvolvida na Escola Estadual Professor Hamilton Lopes em Montes Claros. Metodologia: Atravs de anlise dos contedos trabalhados no sexto ano do Ensino Fundamental tivemos a oportunidade de pensar uma oficina que utilizasse esse conhecimento de forma ldica. Criamos um mapa-mndi diferenciando cada continente, com diversos meridianos e paralelos e uma rosa dos ventos, esse mapa foi entregue aos alunos com a ausncia de legendas para que se tenha uma breve explicao dos temas como, identificao dos principais paralelos e meridianos, identificao de cada continente e oceanos, orientao cartogrfica e zonas climticas. Desenhamos os paralelos e meridianos na quadra da escola e espalhamos bales em diversos pontos. Dividimos a turma em equipes e a cada equipe foi entregue um ponto de referencia ao encontrar o ponto a equipe estouraria o balo respondendo a pergunta que se encontrava dentro do e o ponto seguinte, a prova terminaria quando uma das equipes encontrasse todos os pontos. Resultado e discusso: Observamos algumas dificuldades que fugia um pouco do planejamento das oficinas, mas nada que atrapalhasse no seu desenvolvimento e aplicao. Consideraes finais: Apesar dos pequenos problemas tivemos um bom retorno, pois os alunos se animaram com essa abordagem diferente, estimulando nos acadmicos o interesse de oficinas mais ldicas. Bibliografia: Projeto Ararib: geografia/ organizadora Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora responsvel Sonia Cunha de Souza Danelli. 2. Ed So Paulo: Moderna, 2007. Apoio:

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PN0460 O ECOTURISMO COMO UMA POSSIBILIDADE PARA O MERCADO DE TURISMO EM DIAMANTINA


GABRIELA DUARTE VIEIRA,JULIANA MEDAGLIA,CARLOS EDUARDO SILVEIRA,ELAINE SANTOS TEIXEIRA E-mail: gabiduarte83@yahoo.com.br Submissor: GABRIELA DUARTE VIEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / TURISMO Categoria: Pesquisa Resumo: A Serra dos Cristais est localizada na poro Centro-Leste de Minas Gerais, na bacia hidrogrfica do Rio Jequitinhonha, a regio onde se encontra a cidade de Diamantina. Foi tombada pelo IEPHA no ano de 2010 como Patrimnio Natural. tradicionalmente identificada como um elemento paisagstico de importncia da cidade, possuindo diversas paisagens naturais com potencial eco turstico, que encantam pela abundncia de cachoeiras, quedas dgua e formaes rochosas. Nesse contexto, o projeto de iniciao cientfica intitulado O desenvolvimento do mercado de ecoturismo na cidade de Diamantina/MG buscou investigar o potencial do mercado de Ecoturismo no destino, desenvolvendo o objetivo compreender a percepo dos diferentes profissionais do ecoturismo acerca do desenvolvimento da atividade em Diamantina. Assim, metodologicamente a tcnica utilizada para coleta de dados foi a aplicao de questionrio. Esse questionrio e essas 14 instituies foram construdos/estabelecidos a partir de vasta pesquisa bibliogrfica e documental, se justifica por permitir o necessrio tratamento que se deve dar s informaes para que essas se transformem em dados efetivamente, descritos e apresentados com foco na hiptese e objetivos propostos. Para a escala das respostas, usou-se como critrio agrupar quantidades de respondentes em termos de concordncia da seguinte forma: poucos: 1 a 5; metade: 6 a 8; muitos 9 a 14. De acordo com os resultados das instituies consultadas possvel constatar que o principal atrativo turstico natural o Parque Estadual do Biribiri com a Cachoeira da Sentinela, Cachoeira dos Cristais e a Vila Biribiri. No quesito das modalidades de ecoturismo praticadas em Diamantina e Regio foram apontadas as atividades de Caminhada e caminhada de longo curso, Rapel, Cicloturismo, Cavalgada, Turismo fora de estrada e o Trekking onde essas modalidades trazem alguns benefcios para a comunidade. Todos os respondentes acreditam na atividade como promissora para a cidade de Diamantina e muitos acreditam tambm que a profissionalizao do segmento est presente, mas ainda fraca. A respeito das 14 instituies entrevistadas e a relao com o ecoturismo metade delas trabalha com o turismo o que inclui o Ecoturismo, poucos atuam com meio ambiente, o que inclui o Ecoturismo e ainda poucos atuam no setor pblico (Secretaria, Universidade, etc.) e o ecoturismo est, de alguma forma, ligado. Ressalta-se que na metade das instituies existe guias capacitados para o Ecoturismo. Como resultado final, identificou-se que o segmento de ecoturismo em Diamantina tem grande potencial, mas, faltam entidades que se envolvam e participem do processo de desenvolvimento do mesmo. Dessa forma, acredita-se ter sido possvel estabelecer tambm, caminhos para novas pesquisas e estudos relacionados ao ecoturismo em Diamantina. Assim, se o ecoturismo for trabalhado de forma certa a cidade ter mais um segmento para oferecer ao turista que visita a cidade de Diamantina. Apoio:

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PN0461 Caracterizao da agricultura familiar em um municpio do Alto Jequitinhonha


RIKA JNIA PAULINO,NADJA MARIA GOMES MURTA,HARRIMAN ALEY MORAIS,HERTON HELDER ROCHA PIRES E-mail: erikajupaulino@gmail.com Submissor: RIKA JNIA PAULINO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os empreendimentos familiares, especialmente no setor agropecurio, caracterizam-se por serem administrados pela prpria famlia, com ou sem o auxlio de terceiros e so, ao mesmo tempo, unidades de produo e de consumo de alimentos, assim como unidades de produo e de reproduo social. No Brasil, a agricultura familiar responsvel por importante parcela dos alimentos destinados ao mercado interno, tais como a produo de mandioca, de feijo e de milho, sendo que somente 17% da rea total destas propriedades destinado para a lavoura. Objetivo: Caracterizar o perfil de produtores agrcolas familiares em um municpio do Alto Vale do Jequitinhonha. Metodologia: Foi realizada uma leitura de paisagem, que consistiu em percorrer a regio de estudo para identificao das reas de produo e dos sistemas de produo/processamento de alimentos adotados por seus produtores. Em cada local, foi aplicado um questionrio estruturado a um membro responsvel pela mesma. Resultados e discusso: A amostra foi constituda por 61 produtores rurais, sendo que 44,26% destes sempre residiram em sua comunidade rural. A maior parte deles (95,08%) possui residncia prpria, com predomnio de casas de alvenaria (95,08%), sendo que98,36% dos domiclios apresentam gua canalizada para o interior da casa. A criao animal mais freqente foi a de galinhas (90,16%), enquanto que 75,41% dos produtores relataram ter horta em casa, sendo que 80,32% disseram que o nico produto usado nas mesmas o esterco orgnico, ao passo que 91,80% dos entrevistados relatou que nunca recebeu nenhuma orientao sobre plantio. Percebeu-se que, apesar da grande presena de hortas e/ou criaes de animais nos estabelecimentos visitados, a maioria dos produtores no costuma comercializar seus produtos, revelando o que se costuma denominar de agricultura de subsistncia. Tal situao se justifica tanto pelo fato de estarem inseridos em reas com poucas oportunidades de fontes de renda, alm da pouca ou nenhuma variedade de alimentos, forando estas famlias a produzirem seus prprios alimentos. Consideraes finais: A caracterizao do sistema de produo de alimentos da regio estudada permitiu a obteno de dados que auxiliaro na elaborao de atividades voltadas para a melhoria das condies de produo e comercio de alimentos locais, baseadas no direito a uma alimentao segura e nutricionalmente adequada. Alm disso, as informaes obtidas podero servir de subsdio para a possvel elaborao de polticas municipais de apoio aos pequenos produtores familiares. Apoio:

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PN0462 O LDICO PARA A PRODUO TEXTUAL: APLICAO METODOLGICA AOS ALUNOS DO 6 ANO PARTICIPANTES DO PIBID
THAYNE LOPES SOUZA,LUANA APARECIDA MATOS LEAL,VIVIANE RODRIGUES E-mail: thaynelopes787@yahoo.com.br Submissor: THAYNE LOPES SOUZA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Resumo: Introduo: Esse artigo discute a prtica ldica aplicada em sala de aula com alunos do 6 ano participantes de um dos subprojetos do PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia. Partindo-se da anlise de que comum na Educao Bsica diagnosticar alunos com determinado bloqueio quando se fala em produo de texto, entende-se que os alunos que apresentam dificuldades na escrita na maioria dos casos no possuem habilidade para escrever. A partir dessa realidade, buscou-se trabalhar o ldico nas oficinas pedaggicas realizadas em um dos subprojetos do PIBID, partindo-se do pressuposto que o ldico proporciona um divertimento e um interesse no educando e que possibilita ao professor envolver e cativar o pblico alvo. Objetivo: O texto tem como objetivo relatar e discutir os depoimentos dos alunos que manifestaram a ausncia do gosto pela escrita e que posteriormente ao trabalho ldico realizado nas oficinas pedaggicas afloraram o interesse pela produo de textos. Metodologia: Aps a aplicao daprtica ldica nas oficinas pedaggicas do PIBID com estratgias didticas que enfatizaram o estudo dos gneros textuais teatro e poesia onde os alunos tiveram contato com o texto atravs de peas teatrais, vdeos, msica e cenrios percebeu-se que os alunos aprimoraram o interesse para produzir textos e os mesmos deixaram de firmar a ideia de que escrever impossvel e chato ao perceber que essa prtica pode se transformar em um momento divertido. Resultado: As afirmaes aqui presentes atestam-se por meio da experincia positiva em sala de aula ao aplicar atividades textuais com os alunos, das observaes realizadas e do desenvolvimento da tcnica do grupo focal, pois atravs dessa estratgia pode-se registrar por meio das falas dos alunos o progresso e o interesse pela escrita. Consideraes Finais: Atravs de aulas ldicas foi oportunizado aos alunos o contato com o texto de forma mais criativa, o que fez despertar a habilidade da produo textual. Bibliografia: Este estudo tem respaldo em ALVES (2004), ANTUNES (2001), PIAGET (1967), TEZANI (2004), entre outros. Apoio: CAPES/PIBID

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PN0463 A INTERDISCIPLINARIDADE EM FAVOR DO CONHECIMENTO: INTEGRAO DAS REAS DE FSICA E GEOGRAFIA


IGOR BRUMANO COELHO AMARAL,OLAVO COSME DA SILVA,DANIELLE PIUZANA MUCIDA,MARCOS VINICIUS PACHECO PEREIRA E-mail: igorbrumano@hotmail.com Submissor: IGOR BRUMANO COELHO AMARAL rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As disciplinas de Geografia e Fsica nas escolas de ensino fundamental e mdio brasileiras tm sido tratadas pelos estudantes sem muito interesse. Diversas vezes, os professores se esquecem de frisar o contedo prtico e aplicvel dessas disciplinas. O interesse na elaborao deste projeto surgiu do trabalho dos autores em dois projetos de iniciao cientfica, aparentemente distintos: o projeto de divulgao de cincias fsicas intitulado Fsica Moderna para Leigos, do Instituto de Cincia e Tecnologia, e o projeto de geocincias GAIA - Geocincias, Arte, Interdisciplinaridade e Aprendizagem, do Instituto de Humanidades. Das vrias ideias que surgiram, destacam-se o melhoramento do espao fsico do GAIA com a construo de uma rplica transportvel do sistema solar em escala e melhoramento do tnel do tempo geolgico que mostra a formao do planeta Terra. Este trabalho tambm conta com a divulgao de pesquisas recentes sobre assuntos que relacionem os dois contedos, como o estudo da sismologia, gravimetria e o geomagnetismo. Objetivos: O objetivo principal deste trabalho foi a exibio visual e de forma palpvel a interdisciplinaridade entre as reas de Geografia e Fsica e como estas so teis para o melhor entendimento do planeta, com o intuito de despertar maior interesse nas crianas e jovens da educao bsica da regio de Diamantina. Metodologia: O trabalho se realizou com a pesquisa acerca dos assuntos comuns s disciplinas tratadas e com a montagem de maquetes que representassem alguns temas abordados, como a teoria da formao da Terra e a composio do Sistema Solar. Alm da exibio dos materiais pesquisados no espao GAIA. Resultados e discusso: Foi percebida a grande quantidade de subreas que podem ser tratadas como comuns s duas disciplinas, trabalhando o conceito de Geofsica de forma mais concreta. Vale destacar que mesmo as reas da Fsica que no tem relao com a Geofsica podem ser incorporadas futuramente a este trabalho, como por exemplo, a utilizao de espelhos cncavos com boca que criam iluso de ptica e exibem hologramas que podem ser utilizados na exposio de alguns minerais ou artefatos, que a equipe GAIA possui. Consideraes finais: Com a divulgao deste trabalho foi possvel incentivar e regulamentar a participao de alunos do curso de Bacharelado em Cincia e Tecnologia no projeto GAIA, juntamente com os alunos do Bacharelado em Humanidades integrantes do projeto. E espera-se que tenha sido possvel estimular a busca pelo conhecimento nessas duas reas por parte dos alunos das escolas bsicas de Diamantina, MG. Apoio:

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PN0464 EMPREGO TECNOLGICO DA CASCA DE JABUTICABA (MYRCIARIA JABOTICABA) EM BEBIDA LCTEA


EMILLY FERRAZ WILH,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO,LARISSA CATARINA DE CASTRO,TIAGO DE JESUS GUEDES,CLEUBE ANDRADE BOARI,EMANUEL ROBERTO FARIA E-mail: emilly_224@hotmail.com Submissor: EMILLY FERRAZ WILH rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Resumo: Introduo: Bebida lctea o produto resultante da mistura do leite e soro de leite (lquido, concentrado ou em p) adicionado ou no de produto(s) alimentcio(s) ou substncia alimentcia, gordura vegetal e outros produtos lcteos (BRASIL, 2005). J a jabuticaba um fruto apreciado devido ao seu sabor, boa digestibilidade e alto valor nutritivo. A casca de jabuticaba apresenta potencial nutricional maior que a polpa. Por ser a jabuticaba um fruto de sabor extico, pouco explorado e pela necessidade de aproveitamento de resduos agro-alimentares. Objetivos: Aproveitar a casca da jabuticaba (Myrciaria jaboticaba) para elaborao de bebida lctea no fermentada, alm de quantificar e avaliar a composio qumica, nutricional, antioxidante e sensorial das bebidas elaboradas. Metodologia: Os frutos em estgio de amadurecimento comercial, oriundos de Diamantina-MG foram transportados para o Laboratrio de Tecnologia de Biomassa do Cerrado-LTBC, localizado no Campus II da UFVJM, sendo selecionados quanto a injrias, sanitizados e despolpados, posteriormente secou-se as cascas da jabuticaba e triturou-as, dando origem farinha. Os volumes de leite bovino in natura e pasteurizados foram adquiridos de produtores instalados no municpio de Diamantina MG. O soro do leite foi obtido por precipitao da casena, com controle de temperatura e pH. J para a elaborao do xarope utilizou-se 35 % de sacarose e 65 % de gua, em fogo brando at atingir um teor de slidos solveis totais de 60Brix, adicionando 8 % de farinha da casca de jabuticaba em relao massa do xarope. A bebida lctea foi obtida a partir de leite (50%), soro de leite (20% - BL1 e 30% - BL2) e xarope da caca de jabuticaba (15%), sendo elaborados em diferentes propores. Realizou-se avaliaes fsicoqumicas e qumicas na bebida lctea no fermentada elaborada (acidez, slidos solveis, pH, umidade, cinzas, flavonides e fenlicos totais), de acordo com o Instituto Adolf Lutz (2008). Na caracterizao sensorial, os produtos elaborados foram oferecidos a 40 provadores no treinados e de idades variadas para serem avaliados e ordenados de acordo com a preferncia. Resultados e discusso: A BL1 obteve valores superiores para umidade, pH e cinzas, j a BL2 foi superior no teor de slidos solveis e fenlicos, essa variao se deve s diferentes propores de soro. Na anlise sensorial a BL2 obteve uma aceitao superior, sendo que as duas bebidas obtiveram boa aceitabilidade. Consideraes finais: A casca da jabuticaba apresentou teores considerveis de compostos antioxidantes e matria-prima aproveitvel e de qualidade na elaborao de bebidas lcteas. Apoio: CNPQ

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PN0465 CAF LITERRIO


ARIANA BRBARA DE AMORIM,JHENIFFER SANTANA DOS SANTOS,NGELO RAFAEL MACHADO,ROBERTO ANTONIO PENEDO DO AMARAL,FLAVIANA TAVARES VIEIRA E-mail: ab_amorim@hotmail.com Submissor: ARIANA BRBARA DE AMORIM rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / COMUNICAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O Programa Caf Literrio, veiculado pela Rdio Cincia, visa realizar a apresentao e a discusso da literatura brasileira e universal, por meio de breves relatos e comentrios sobre os principais aspectos de obras literrias de gnero narrativo. Natureza da Ao: Programa Radiofnico Objetivos: Difundir obras literrias por meio de programas radiofnicos. Publico Alvo: Adolescentes, jovens, adultos e amantes da literatura. Atividades Realizadas: Foram trabalhadas as obras O Grande Serto Veredas de Joo Guimares Rosa e Morte em Veneza de Thomas Mann. Aps a leitura dessas obras e elaborao do texto para gravao, fez-se a locuo e logo aps a edio, inserindo trechos musicais relacionados aos temas, alm de efeitos e trilhas sonoras. Foram elaborados tambm spot's de abertura e encerramento como vinhetas veiculadas na grade de programao do mesmo. Impactos da Ao: Os Programas foram distribudos para todas as escolas estaduais do Vale do Jequitinhonha ( 51 Municpios) e do Vale do Mucuri (23 Municpios). Esto sendo veiculados na Web Rdio (www.radiociencia.org) nos finais de semana. Consideraes Finais: Outros programas esto sendo produzidos para ampliar a divulgao da literatura atravs dos meios de comunicao (Rdio e Internet). Apoio: FAPEMIG E PROEXC

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PN0466 TRANSFORMADORES ELTRICOS CASEIROS


BRUNO RAFAEL ALVES DURAES,OLAVO COSME DA SILVA E-mail: bruno_alvesduraes@hotmail.com Submissor: BRUNO RAFAEL ALVES DURAES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: No sistema de distribuio de energia eltrica desejvel que a tenso seja relativamente baixa tanto na gerao como no consumo final. Diante disso surgiu necessidade de um equipamento capaz de aumentar e abaixar a tenso, quando necessrio, o transformador eltrico. Este por sua vez trata-se de um dispositivo de corrente alternada que opera com base nos princpios eletromagnticos da Lei de Faraday e da Lei de Lenz. Os componentes bsicos de um transformador so duas bobinas, isoladas eletricamente entre si, enroladas sobre o mesmo ncleo. O enrolamento primrio o que fica conectado a fonte de tenso; denomina-se secundrio o enrolamento cujos terminais fornecem a tenso j transformada. O funcionamento de um transformar consiste numa fonte produzindo uma corrente alternada (ca) , que d origem a um fluxo magntico alternado no ncleo. Isso gera uma fora eletromotriz (fem) induzida em cada enrolamento, em obedincia Lei de Faraday. Todas as correntes e fem produzidas possuem a mesma frequncia da fonte de tenso ca, permitindo que diante de uma razo apropriada do nmero de espiras, obter qualquer valor desejado para a voltagem secundria a partir de uma dada tenso no primrio. Os materiais empregados na sua fabricao podem vir de sucatas eletrnicas. Objetivos: Apresentaremos o funcionamento de um transformador eltrico, baseando nas leis da fsica que o regem. Alm disso, analisaremos a viabilidade da construo destes a partir de sucata eletrnica. Metodologia: Utilizaremos a sucata eletrnica para construir um transformador eltrico caseiro. Com o uso de multmetros, analisaremos o funcionamento do aparelho construdo. Apresentaremos um pster, usando uma abordagem clara sobre o trabalho. Resultado e discusso: Neste trabalho foi possvel constatar a possibilidade de reutilizao de sucata eletrnica na construo de transformadores caseiros. Vimos que reutilizar sucata eletrnica um modo econmico e didtico para o estudo de eletrnica e eletricidade. Consideraes finais: O propsito deste trabalho foi compreender o funcionamento dos transformadores eltricos, bem como entender a relao entre a Lei de Faraday e a Lei de Lenz com os transformadores eltricos. Um desdobramento futuro ser a construo de outros objetos eletrnicos reutilizando sucata eletrnica. Apoio:

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PN0467 ANLISE MORFOFUNCIONAL, REABILITAO ORAL E QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS RESIDENTES NO ASILO CASA FREDERICO OZANAN DA CIDADE DE DIAMANTINA-MG.
IZABELLA CAROLINA LANDIM GOULART,PATRICIA FURTADO GONALVES,CSSIO ROBERTO ROCHA DOS SANTOS,EVANDRO SILVEIRA DE OLIVEIRA,RAFAEL NARCISO SANTOS PRADO,DASA GOUVEA DE LIMA,JACIARA FAGUNDES SILVA E-mail: izabellalandim@hotmail.com Submissor: IZABELLA CAROLINA LANDIM GOULART rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Com o processo normal de envelhecimento o ser humano se v mais susceptvel a uma srie de doenas e limitaes. Na boca esse processo no diferente e considerando a suposta ideia de que envelhecer significa perda dos dentes, a sade bucal do idoso, na maioria das vezes, no priorizada. Esse problema pode ser observado tanto pelo quadro epidemiolgico quanto pela ausncia de programas voltados para esse grupo. Uma pessoa que tem bons dentes possui qualidade de vida muito diferente daquelas que apresentam ausncia de dentes, gengiva que sangra, mau hlito, prteses mau adaptadas e frouxas. A tendncia atual que o indivduo envelhea com os dentes naturais presentes. Hoje se fala em preveno em todos os aspectos, mas a partir do momento em que se instala o edentulismo, os cuidados quanto s condies funcionais da cavidade bucal devem ser avaliados e restabelecidos com o uso de prteses dentrias, possibilitando a realizao de funes como mastigao, fala e restabelecimento da esttica, alm de favorecer melhora na autoestima e no convvio social. Natureza da ao: Despertar nos pacientes e cuidadores o interesse e conhecimento preventivo teraputico em sade bucal, modificando hbitos e restabelecendo a sade oral desses pacientes. Objetivo: Conhecer a realidade dos cuidados com a sade bucal, assim como os principais problemas e patologias bucais enfrentados pelos idosos que vivem no asilo. Transmitir orientaes quanto aos cuidados de higienizao e manuteno da sade bucal aos cuidadores. Desenvolver atividades de preveno e educao, alm de interveno com o restabelecimento prottico da funcionalidade da cavidade oral, melhorando assim o bem estar funcional e psicolgico dos idosos. Pblico Alvo: Idosos e funcionrios do asilo. Atividades Realizadas: Levantamento epidemiolgico sobre a sade bucal e necessidade de tratamento, alm de pesquisas sobre a incidncia de leses bucais e qualidade de vida utilizando o indice OHIP 14 dos idosos. Atendimento de carter reabilitador realizado pelos alunos com superviso de professores e profissionais colaboradores do projeto. Nesta mesma etapa ser desenvolvido um curso complementar de capacitao para os funcionrios do asilo. Durante toda a execuo do projeto os acadmicos frequentaro o Asilo e desenvolvero atividades de recreao, oferecendo de forma continuada apoio, esclarecimento e ateno, para que seja criado um vnculo positivo entre profissional- paciente e estes aceitem melhor o tratamento proposto. Impactos da Ao: Promoo de sade e reabilitao oral de um grupo desprovido de ateno. Consideraes Finais: Ser criada uma clinica de extenso no curso de Odontologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) preconizando o atendimento dos idosos referenciados de acordo com as necessidades de tratamento identificadas no levantamento epidemiolgico, priorizando a restaurao prottica da funcionalidade oral. Apoio: GRUPO PET ODONTOLOGIA NO VALE E FAPEMIG

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PN0468 HISTRICO DE NASCIMENTO E SADE NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA DE CRIANAS QUE FREQUENTAM CRECHES PBLICAS NO ALTO DO VALE DO JEQUITINHONHA
STEFNIA DINIZ DE OLIVEIRA COSTA,Rosane Luzia de Souza Morais,PRISCILLA AVELINO FERREIRA PINTO,CAMILA AVELAR GONALVES,LVIA C. MAGALHES,LVIA LCIO DE MATTOS AMARO,KELLY DA ROCHA NEVES E-mail: stefaniadiniz@yahoo.com.br Submissor: STEFNIA DINIZ DE OLIVEIRA COSTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Assim como a taxa de mortalidade infantil, a taxa de mortalidade de menores de 5 anosvem diminuindo ao longo dos anos no Brasil. Esse resultado tem relao com o modelo de ateno sade da criana em relao questes como assistncia pr-natal, segurana alimentar e nutricional, vacinao, aleitamento materno e saneamento bsico. No entanto a diminuio de comorbidades um desafio visto que h um alto nmero de doenas infecciosas e crnicas na infncia, principalmente entre crianas de baixa renda. A quantidade de crianas que recebem diariamente assistncia em ambientes coletivos vem aumentando de forma considervel no mundo todo. O que pode desencadear consequncias preocupantes em relao s doenas infecciosas, pois essa situao aumenta de duas a trs vezes o risco da disseminao das doenas comunidade. Essa informao deixa clara a necessidade de uma maior ateno a esse grupo. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar as condies de nascimento e sade de crianas de 24 36 meses frequentadoras de creches pblicas de duas cidades do Alto Vale do Jequitinhonha. Metodologia: Foram realizadas visitas domiciliares para aplicao de questionrio sociodemogrfico e histrico de nascimento e sade ao cuidador principal de 149 crianas que frequentam creches pblicas. Resultados e discusso: Os resultados indicam que a maioria das crianas apresenta poucos fatores de risco relacionados ao nascimento e sade, no entanto, quase a metade delas apresentou, doenas infeciosas no ltimos 3 meses que antecederam a entrevista, alm de relato de doenas crnicas, principalmente de origem respiratria.Em creches pblicas existe uma maior ocorrncia de doenas devido as condies de vida mais precrias das famlias, bem como a ateno sade diminuda no prprio ambiente de creche Destaca-se entretanto a porcentagem alta de mes que no realizou no mnimo seis consultas pr-natais, conforme preconizado pela OMS. Esta meta importante para que se alcance os objetivos do milnio: reduzir a mortalidade infantil e melhorar a sade das gestantes. Quanto aos riscos socioeconmico, embora a maioria das crianas apresentou menores riscos, so relevantes as porcentagens de mes com escolaridade baixa, o nmero de crianas pertencentes a classe econmica D e E e a quantidade de pais que no residem com as crianas. Todos estes fatores so apontados na literatura como de risco para o desenvolvimento e sada da criana. Consideraes finais: Acreditase que os achados desse estudo possam contribuir para melhoria de polticas pblicas de sade voltadas s crianas dos municpios estudados.Intervenes relacionadas educao em sade devero ser feitas junto aos educadores da creche, crianas e seus pais para minimizar a proliferao de doenas infecciosas e preveno de doenas crnicas. Apoio: CNPQ

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PN0469 Formao de Agentes Agroecolgicos: cultivar o presente, pensar o futuro


ERIKSON LEVY FARIAS JARDIM,EDUARDO CESAR COSTA,SILVIA REGINA PAES,MARIVALDO A DE CARVALHO,ROSANA PASSOS CAMBRAIA E-mail: eriksonlevy@hotmail.com Submissor: ERIKSON LEVY FARIAS JARDIM rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A agricultura urbana uma atividade realizada em pequenas reas dentro de uma cidade, ou no seu entorno (periurbana), sendo destinada produo de cultivos para o consumo prprio ou para a venda, em pequena escala, nos mercados locais. normalmente estimulada por fatores relacionados insegurana alimentar. A Segurana Alimentar e Nutricional (SAN) um direito de toda a populao, portanto o atendimento s condies bsicas de sobrevivncia de todos um dever, apesar de estar longe de ser efetivada como uma poltica pblica prioritria. Natureza da ao: Atividade educativa e ldica. Objetivos: O projeto de agricultura urbana tem como objetivo geral contribuir para o planejamento de aes voltadas segurana alimentar e nutricional sustentvel em reas urbanas e periurbanas, com populao de baixa renda em Diamantina (MG), Territrio da Cidadania do Alto Jequitinhonha (rea de abrangncia das Agncias de Desenvolvimento Regional), por meio da construo participativa dos princpios e prticas agroecolgicas. Uma das ferramentas utilizadas para alcanar o objetivo proposto a formao de Agentes Agroecolgicos, responsveis por multiplicar as tcnicas e saberes construdos a partir do processo ensino-aprendizagem que guiam nossas aes. Pblico alvo: Estudantes da Escola Municipal Cidade Nova. Atividades realizadas: Na Escola Municipal Cidade Nova as oficinas realizadas proporcionam momentos de (re)conhecimento das culturas tradicionais referentes utilizao de plantas medicinais para a preveno e controle de doenas, atravs de conversas com os pais e avs as crianas descobrem as formas de utilizao das plantas que possuem no quintal. Impactos da ao: Uma reflexo sobre os processos de sade e doena e o conhecimento do corpo se faz importante para o entendimento das limitaes humanas, do funcionamento do corpo e das doenas mais freqentes na comunidade buscando o conjunto de causas que interferem na sade humana. Alm da preservao ambiental surgem como propostas do processo uma readequao dos hbitos alimentares e sociais nas famlias. Consideraes finais: A partir das atividades desenvolvidas no bairro Cidade Nova percebe-se nas crianas um forte potencial de multiplicao das idias debatidas e construdas nesta relao entre a famlia e a escola. Construindo no presente a conscincia ambiental, a coletividade, a Agroecologia como meios de superao da atual realidade. Apoio: Edital 19/2009. CNPq Tecnologias sociais e segurana alimentar processo n 559.539/2010 0.

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PN0470 PREPARAO E CARACTERIZAO COM NFASE NA BIODEGRADABILIDADE DE COPOLMEROS A BASE DE POLISTERES COM MEMRIA DE FORMA
ANA CARLA ALMEIDA,CARLOS IGNACIO,MARIA HELENA SANTOS E-mail: carlabct@yahoo.com.br Submissor: ANA CARLA ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIAS DOS MATERIAIS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Biomateriais constituem um campo de aplicao de materiais polimricos que podem ser inseridos no corpo humano para tratar, melhorar ou substituir qualquer tecido, rgo ou funo do corpo, podendo ser de origem natural ou sinttica. H diversos dispositivos que utilizam biomateriais implantveis com memria de forma, mas a grande maioria so metlicos, que tem a desvantagem de que devem ser retirados aps um determinado tempo de implantao. Os polmeros com memria de forma apresentam modificaes fisiolgicas a partir de estmulos externos, alternando entre uma forma A (programvel) e uma forma B (permanente). A forma A obtida por meio de deformao mecnica, enquanto a forma B a permanente, inerente ao material. Objetivo: O presente trabalho pretende utilizar caractersticas de memria de forma e biodegradabilidade de polmeros obtidos a partir de etilenoglicol, cido tartrico e cido succnico, reagindo-os em diferentes razes molares, para que sejam usados diretamente em tecidos humanos na forma de implantes cirrgicos. A inovao tecnolgica deste material que ele biodegradvel e pode ser bioabsorvido, eliminando a necessidade de uma cirurgia para retirada do mesmo. Metodologia: A metodologia adotada consistiu na sntese de polisteres por meio de reaes de polimerizao por policondensao em atmosfera inerte (gs argnio), temperatura controlada e variando-se as propores de dicidos e diis utilizados.Foram sintetizados dois polisteres: Poli (etilenoglicol tartrico) e Poli (etilenoglicol succnico). O Poli (etilenoglicol tartrico) foi obtido pela reao do etilenoglicol e cido tartrico, a uma temperatura mdia de 130C sob fluxo de gs argnio e agitao constante por duas horas e posteriormente colocado em uma estufa temperatura de 140C por sete dias para dar prosseguimento reao. O Poli (etilenoglicol succnico) foi obtido reagindo-se etilenoglicol e cido succnico pelo mesmo procedimento. Os polmeros foram caracterizados atravs de espectroscopia na regio do infravermelho. Resultados e Discusso: O polmero formado a partir do cido tartrico se degradou rapidamente, o que pode ter ocorrido devido a uma alta taxa de absoro de gua. Essa hiptese pode ser corroborada pelas anlises dos espectros de infravermelho, onde para a amostra que permaneceu em contato com o ar (sujeito a absoro de gua) houve a formao de um pico mais acentuado na banda de absoro relativa deformao axial da ligao O-H. J o polmero formado a partir do cido succnico apresentou maior estabilidade, mantendo-se slido por cerca de quatro meses de observao (at a presente data). Concluso: O Poli (etilenoglicol tartrico) apresentou alta taxa de degradao, o que se deu, provavelmente em virtude da alta taxa de absoro de gua. J o Poli (etilenoglicol succnico) se manteve mais estvel, no apresentao essa caracterstica. Apoio: BIOMAT

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PN0471 Conscientizao sobre os riscos do consumo de plantas medicinais e fitoterpicos durante a gravidez e a lactao
LAURA ROBERTA DE S FERREIRA,THANIZE GONALVES PEREIRA,BRBARA JANSEN VELOSO,LVIA THAYS RODRIGUES SANTOS,SIMARA MARTINS SALGADO,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL E-mail: laurinharsf@hotmail.com Submissor: LAURA ROBERTA DE S FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Extenso Resumo: RESUMO Introduo A indstria farmacutica brasileira desenvolveu se muito nas ultimas dcadas, ainda assim no toda a populao que tm acesso a medicamentos alopticos. A populao mais carente na sua maioria enfrenta obstculos para adquirir tais medicamentos e tambm para realizar tratamentos de maneira correta, dessa maneira entra no cenrio da sade as plantas utilizadas para fins medicinais. Esta prtica tradio em algumas regies, estados e cidades brasileiras. A cultura e a dificuldade de acesso ao medicamento associado a fcil obteno de tais plantas so os motivos para sua utilizao. Porm, muitas plantas de uso medicinal popular carecem de estudos farmacolgicos, toxicolgicos, dentre outros. Os estudiosos percebendo essa lacuna, no cenrio da sade atual, resolveram pesquisar as plantas medicinais, investigando de forma cientfica os seus reais benefcios e malefcios. A populao em geral desconhece muitos desses estudos sistematizados e permanecem fazendo uso de plantas, mesmo quando estas so reconhecidas cientificamente como danosas. No caso das mulheres grvidas, por ser comum as tonturas, nuseas e dores abdominais no incio da gravidez, habitual o consumo de plantas para aliviarem estes sintomas. O problema que muitas destas plantas possuem princpios ativos com ao de malformao congnita e abortiva, no podendo assim, serem administradas durante o perodo de gestao e at mesmo de lactao. Entre as plantas medicinais aquelas que podem causar riscos para mulheres grvidas, por estimular a motilidade uterina e at mesmo provocar um aborto, encontram-se alho (Allium sativum), aloe (Aloe ferox), anglica (Angelica archangelica), arnica ( Arnica motana), cnfora (Cinnamomum canphora), confrei (Symphitum officinalis), eucalipto (Eucaliptus globulus), alecrim ( Rosmarinus officinalis), gengibre (Zengiber officinalis) e sene ou sena (Senna alexandrina Mill). H tambm as plantas medicinais utilizadas na pratica do aborto por opo de algumas gestantes. O aborto proibido no Brasil ,de acordo com o artigo 128 do cdigo penal(salvo algumas excees, asseguradas por tal artigo), por isso algumas mulheres faz o uso das plantas por ser de fcil acesso. As ervas mais citadas para tal pratica so: quebra pedra (Phyllanthus niruri L.), cabacinha (Luffa operculata (L.) Cogn.), sena (Senna alexandrina Mill), boldo (Peumus boldus Molina). So relatados na maioria dos casos sintomas como clicas, fortes dores abdominais, queda da presso arterial e sangramento, ocorrendo o aborto em 53% dos casos. J no caso das mulheres lactantes, no se recomenda o uso de certas plantas medicinais pois ainda no temos estudos cientficos sobre a transferncia de princpios ativos atravs do leite materno , podendo afetar a segurana da amamentao. Natureza da ao um projeto com o ttulo de Conscientizao sobre os riscos do consumo de plantas medicinais e fitoterpicos durante a gravidez e a lactao. Pblico alvo So as gestantes ( futuras lactantes) e as mes lactantes. Objetivos Tem como objetivo oferecer informaes corretas s gestantes e lactantes das UBS, Unidades Bsicas de Sade, do Municpio de Diamantina. Atividades As atividades com as gestantes e lactantes de cada uma das UBS, Unidade Bsica de Sade, foram realizadas em dois encontros. No primeiro encontro realizou-se uma dinmica com a distribuio de camisas do projeto, como brinde para incentivar as participantes. No segundo foi realizada uma palestra informativa com a entrega de cartilhas para as mesmas Impactos das aes Mesmo com todos as dificuldades como: a falta de espaos fsico para realizar o projeto, a consulta do pr natal ocorrendo enquanto eram realizadas as atividades, as dificuldade de agendar os encontros nas Unidades Bsicas de Sade; conseguimos alcanar os objetivo de informar as gestantes e futuras lactantes que o uso de plantas medicinais e fitoterpicos no aconselhvel nesta fase pois pode gerar consequncias graves como aborto , malformao do feto ou colocar em risco a segurana da amamentao. Consideraes finais
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PN0471
No incio das atividades era esperado uma resistncia e timidez das gestantes, mas no aconteceu, pelo contrario, elas foram super receptivas e participativas, contaram casos de experincias com consumo de plantas medicinais e suas dvidas foram esclarecidas. A realizao do projeto deixou na equipe um sentimento de satisfao e de alegria. Satisfao pelas gestantes e futuras lactantes entenderam que o uso de plantas medicinais no deve ser feito de maneira indiscriminada e nem irracional nesta fase to delicada da vida. E felicidade por dispor, alguns dos conhecimentos adquiridos na academia, comunidade. Apoio:

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PN0472 FENOLOGIA DE ESPCIES SIMPTRICAS DE CHAMAECRISTA (LEGUMINOSAE-CAE) NO ESPINHAO MERIDIONAL


Christian Nathan da Silva Oliveira E-mail: c.nathan@live.com Submissor: Christian Nathan da Silva Oliveira rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: A fenologia estuda a ocorrncia de eventos biolgicos peridicos e de suas causas, os fatores biticos e abiticos envolvidos e a inter-relao entre fases caracterizadas por esses eventos numa mesma espcie e em diferentes espcies. O gnero Chamaecrista Moench pertence famlia Leguminosae, subfamlia Caesalpinioideae, tribo Cassieae, subtribo Cassiinae. Possui cerca de 265 espcies circuntropicais, sendo que 232 so nativas do Brasil. Este trabalho buscou conhecer os ritmos de queda de folhas, brotao, florao e disperso de espcies simptricas de Chamaecrista, estabelecer relaes desses ritmos com a sazonalidade climtica na regio (campo rupestre) e verificar a relao dos padres fenolgicos encontrados com o tipo de hbito e filogenia (sees do gnero). Foram selecionadas 7 espcies e marcados 10 indivduos em cada. Os dados fenolgicos foram obtidos atravs dos clculos do ndice de atividade (presena e ausncia) e do ndice de intensidade (Fourier). As espcies estudadas apresentaram distribuio em 3 sees: Absus, Chamaecrista e Xerocalys. O estudo foi realizado no Campus JK, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O clima caracterizado por apresentar um vero mido e quente e inverno seco e frio. Brotao e queda foliar se mostraram contnuas nas espcies estudadas. C. disticoclada, C. myrophenges, C. choriophylla e C. monticola produziram botes florais, antese floral e frutificao na estao seca, contudo a disperso de frutos ocorreu na estao mida. C. debilis, C. ramosa e C. brachystachya apresentaram produo de botes florais, antese de suas flores e frutificao durante a estao mida e disperso durante a estao seca. Os padres fenolgicos no foram associados com o posicionamento em sees e as espcies demonstraram responder aos eventos climticos de formas distintas, provavelmente relacionadas com o tipo de hbito e adaptaes no sistema radicular, que devem ser avaliadas. Ao buscar se compreender os padres fenolgicos deste importante gnero de leguminosas ser possvel estabelecer estratgias de conservao e manejo, dada a importncia destas espcies principalmente na recuperao de reas degradadas, pela fixao biolgica de nitrognio que comum em Chamaecrista. Apoio: FAPEMIG

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PN0473 Clculo do ndice de Qualidade de Vida em Educao (IQVEDU) e sua distribuio espacial
DENISE ESPNDOLA MORAES,Silvia Swain Canas,ROSANA PASSOS CAMBRAIA E-mail: denaespindola@yahoo.com.br Submissor: DENISE ESPNDOLA MORAES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A educao formal pode oportunizar e influenciar na qualidade de vida. Entretanto, no Brasil, apesar do ensino tornar-se um direito apenas a partir de 1988, ainda enfrenta alguns entraves na sua melhoria e acesso, mesmo no ensino bsico. Estas diferenas podem ser identificadas at mesmo dentro de um municpio brasileiro. Objetivos: identificar a distribuio dos indicadores de alfabetizao em uma cidade do Vale do Mucuri (MG), por meio de ndice sinttico de qualidade de vida educacional e tcnicas de geoprocessamento. Metodologia: O local do estudo foi uma cidade plo do Vale do Mucuri; os indicadores que compem o ndice de educao foram o nmero de pessoas alfabetizadas acima de 5 anos (Ipalafa) e de responsveis alfabetizados (Ipralfa); aps criao de banco de dados, extraindo as informaes disponveis no Censo 2010/ IBGE, os ndices foram calculados utilizando a converso de escala proposta por Armaya Sen, onde a diferena entre o valor encontrado no setor e o mnimo encontrado entre todos os setores, dividido pela diferena entre o valor mximo e mnimo de todos os setores. Assim, o valor encontrado variou de 0 a 1, sendo que quanto mais prximo de 1 melhor o ndice; no final foi calculado o ndice de Qualidade de Vida em Educao, IQVEDU, utilizando mdia simples dos dois ndices que o compem, em seguida foram construdos mapas coroplticos intra-urbanos, com auxlio do programa Arc-Gis 9.3. Resultados e discusso: Os dados demonstraram que aqueles setores censitrios com melhores Iperalfa tiveram melhores Ipalfa. Este fato pode estar relacionado influncia do ambiente social formado, que favorece a formao de ciclo virtuoso. Revela-se um ambiente familiar que pode contribuir ou no para o processo de ensino-aprendizagem. A mdia do IQVEDU revelada foi de 0,69, de posse dos dados heterognios em relao mdia, pois o coeficiente de variao foi de 31,28%, apesar do baixo desvio padro de 0, 21 e varincia de 0,04. Em mdia 50% dos setores apresentam IQVEDU entre 0,6 e maior que 0,8, entretanto 25% esto abaixo deste valor e apresentam valores entre 0,5 e 0, corroborando com a informao sobre a disperso dos dados. Apenas 25 % dos setores apresentaram valores acima de 0,8. Portanto, observa-se que as oportunidades internas referentes s potencialidades dos indivduos no cotidiano, so maiores nos setores centrais que aparecem com os melhores ndices, apesar da indicao de que na periferia, existem setores com este perfil. Entretanto, no foi possvel averiguar a qualidade destas oportunidades internas oferecias as pessoas destes setores. Consideraes finais: H ainda desigualdade persistente de acesso a escola, por questes histricas ou estruturais, que poder ser superada no somente em quantidade, com a expanso das redes de ensino bsico, mas tambm com a efetivao de polticas de incluso, resgate dos analfabetos funcionais, e, ainda, participao popular para superar os baixos IQVEDU encontrados. Apoio: SECRETARIA DE ESDUCAO DO ESTADO DE MINAS GERAIS; PROGRAMA DE PSGRADUAO, MESTRADO INTERDISCIPLINAR EM SADE, SOCIEDADE & AMBIENTE SASA/UFVJM

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PN0475 BREVES DIGRESSES HISTRICO-FILOSFICAS: A ENGENHARIA NO BRASIL


CAMILA FONSECA ALMEIDA,ISADORA TOREES DE SOUZA,MAYARA CAROLINE SOUTO DE BARCELOS E-mail: camila.almeida14@hotmail.com Submissor: CAMILA FONSECA ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / FILOSOFIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O presente trabalho parte dos estudos do projeto intitulado Os Princpios Matemticos de Filosofia Natural e a Engenharia Mecnica: Um futuro plantado por Isaac Newton?. Neste, entre outros, tratamos da histria da Engenharia no Brasil e no mundo ao dissecarmos a obra Trajetria e Estado da Arte da Formao em Engenharia, Arquitetura e Agronomia, de Vanderli Fava de Oliveira e Nival Nunes de Almeida. Nela, encontramos inmeros subsdios para entendermos as origens da Engenharia e pensarmos filosoficamente sobre ela. Objetivos: 1) Encontrar e estabelecer as bases histrico-filosficas da Engenharia no Brasil e no mundo. 2) Traar uma linha de tempo intelectual do desenvolvimento da Engenharia a partir da segunda metade do sculo XVII at os dias de hoje, tendo como pontos de referncia a mecnica racional de Newton e a Revoluo Industrial, respectivamente. 3) Fornecer suporte terico para a disciplina de Introduo s Engenharias do BC&T, no que tange a a Histria e a Filosofia da Engenharia. Mtodo: 1) Ler, sistematica e analiticamente, o livro Trajetria e Estado da Arte da Formao em Engenharia, Arquitetura e Agronomia, de Vanderli Fava de Oliveira e Nival Nunes de Almeida. 2) Especificamente, sobre a ao de ensino mencionada nos objetivos, apresentar-se- uma aula curso de BC&T sobre os resultados obtidos, visando crticas que possam influenciar em futuras reformulaes ou aprimoramentos dos objetivos propostos, das questes levantadas e das hipteses defendidas. 3) Em linhas gerais, no que tange as partes tericas da metodologia abordada neste projeto, utilizar-se- o mtodo dedutivo. Porm, para: a) a possvel interao com alunos e professores da disciplina de Introduo s Engenharias do BC&T faremos uso do mtodo hipottico-dedutivo. Resultados e Discusses: 1) Entendemos, satisfatoriamente, as origens da Engenharia e conseguimos explicar o porqu desta carreira ter sido to atraente para tantos jovens ao longo dos sculos. 2) Explicamos, parcialmente, o porqu da valorizao extrema desta carreira no Brasil nos tempos atuais. Consideraes Finais: Este trabalho compe um estudo mais amplo e mais profundo sobre a Engenharia como um todo e a Engenharia Mecnica em particular. Neste grande estudo, esto tambm inseridos o trabalho sobre Jacques de Vaucanson desenvolvido pela bolsista caboverdeana Marta Rodrigues dos Reis e o TCC da aluna Adrielle Reis de Souza intitulado Conhecendo e Aferindo: Bourdieu e o ser engenheiro. Apoio:

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PN0476 PLSTICOS: UMA ABORDAGEM QUMICA E COTIDIANA


LARYSSA FERNANDA DA SILVA GONALVES,KARLA CRISTIANE GOMES PENA,Dalila Aparecida,LIDA ELOIZA AMORIM,CRISTINA FONTES DINIZ,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO E-mail: laryssasgoncalves@gmail.com Submissor: LARYSSA FERNANDA DA SILVA GONALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A aprendizagem de Qumica deve possibilitar aos alunos a compreenso das transformaes qumicas que ocorrem no mundo fsico de forma abrangente e integrada, para que estes possam julgar as informaes adquiridas na mdia, na escola e em seu cotidiano. A partir da, o aluno tomar sua deciso e dessa forma, interagir com o mundo enquanto indivduo e cidado (PCN, 1999). Uma ideia para tornar mais fcil a compreenso dos contedos de Qumica a contextualizao. Objetivo: Trabalhar contedos de Qumica. Metodologia: Desenvolvemos no Colgio Tiradentes da Polcia Militar MG, um projeto com o tema plsticos nos trs anos do ensino mdio. Inicialmente aplicamos de um questionrio prvio com as seguintes questes: De que o plstico constitudo? O plstico importante? Como o plstico polui? Onde achamos plstico no dia-a-dia? Que destino dado ao lixo plstico da cidade de Diamantina? O municpio conta com coleta seletiva de lixo? Qual a soluo para o problema ambiental do lixo plstico? Em seguida apresentamos aos alunos um seminrio a respeito de Plsticos, com uma abordagem geral sobre o tema. A partir disso propusemos um trabalho em grupo no qual os alunos deveriam apresentar seminrios a respeito dos seguintes temas: Reciclagem Mecnica, Reciclagem Qumica, Reciclagem Energtica, Reciclagem e Coleta Seletiva em Diamantina, Ciclo de vida do plstico, Proibio do uso de sacolas plsticas. Alm disso, pedimos aos alunos para apresentarem um material (artesanato, utenslio domstico, brinquedos) feito a partir da reutilizao de objetos de plstico. Para finalizar, aplicamos um questionrio ps teste com as mesmas questes do questionrio prvio com o intuito de avaliar a evoluo conceitual dos estudantes. Resultados e Discusso: Para avaliar os questionrios, criamos categorias de respostas para as questes. Para a questo 1, a categoria mais utilizada foi Polmeros ou Derivados do petrleo, e houve um aumento de 13,13% de respostas corretas, do pr para o ps teste. Na questo 2, a categoria mais expressiva contemplava as respostas onde os alunos diziam que o plstico no era importante. Do pr para o ps teste, a resposta negativa diminuiu em 7,89%. Na questo 3, a categoria criada foi Demora a decompor ou descartado incorretamente, sendo que aps a concluso do trabalho, tal resposta aumentou em 4,5%. As questes 4, 5 e 6 no tiveram diferena significativa entre os testes. Concluses: O trabalho desenvolvido, alm de motivar os alunos para o aprendizado de Qumica, tambm permitiu que adquirissem um posicionamento crtico sobre o tema, e que pudesse ser aplicado em seu cotidiano. Percebemos tambm o empenho e a satisfao dos alunos no desenvolvimento do trabalho, mostrando como o contedo qumico pode ser trabalhado de forma dinmica e relevante. Bibliografia: Ministrio da Educao MEC. Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio. Braslia, 1999. Apoio: CAPES

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PN0477 SNTESE E CARACTERIZAO DE NOVOS MATERIAIS POLIMRICOS BASE DE PHB E GLICEROL


ALAILSON FRANA ANTUNIS,JUAN PEDRO BRETAS ROA E-mail: franca4785@hotmail.com Submissor: ALAILSON FRANA ANTUNIS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIAS DOS MATERIAIS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Poli (3-hidroxibutirato), PHB, um polmero termoplstico, biodegradvel, biocomptivel e atxico, produzido a partir de fontes naturais. Essas propriedades fazem do PHB uma alternativa para minimizar os problemas causados pelo gerenciamento incorreto dos resduos plsticos, e tambm utilizao de derivados do petrleo para produo de polmeros. A explorao comercial desse polmero tem sido dificultada devido alta cristalinidade, baixa estabilidade trmica e alto custo de produo. Para aumentar a participao desse polmero no mercado dos plsticos tm sido propostas modificaes nesse polmero. Objetivos: O presente trabalho props a modificao no PHB atravs da reao de transesterificao com o glicerol, um co-produto da produo do biodiesel. Metodologia: Para sntese dos polmeros modificados a reao de transesterificao ocorreu sob agitao em refluxo por 6 horas com temperatura controlada (c.a 60C), na presena de diferentes compostos: cido sulfrico, cloreto de zinco e cloreto de amnio. Para controle a reao sem a presena de catalisador foi realizada para efeito de comparao. Os produtos da reao foram filtrados e purificados por precipitao em etanol a frio. Os materiais obtidos foram caracterizados por mtodos trmicos (Termogravimetria, TG, e Anlise Trmica Diferencial, DTA) e por espectroscopia na regio do infravermelho (FTIR). Resultados e Discusso: A partir da anlise dos espectros de FTIR, foram observadas variaes na intensidade das bandas de absoro indicando que houve uma variao na quantidade de determinados grupos funcionais (grupos CH2 e OH) devido adio do glicerol. Para todos os polmeros modificados observou-se um aumento da banda referente aos grupos CH2 em relao ao PHB. Os polmeros modificados catalisados por H2SO4 e o na ausncia de catalisador apresentaram uma maior intensidade na banda referente ao estiramento da hidroxila, OH. A partir da analise das curvas termogravimtricas observou-se que todos os polmeros com exceo do catalisado por H2SO4 apresentam degradao trmica em um nico estgio de perda de massa. Pela anlise da curva DTA percebeu-se que os polmeros modificados apresentaram menores temperaturas de incio e fim da degradao trmica em comparao com PHB inicial. Essa pequena diminuio na estabilidade trmica possivelmente est relacionada com a diminuio do tamanho dos segmentos de PHB causado pelas reaes de transesterificao entre PHB e glicerol. Alm disso, apresentaram uma menor temperatura de fuso e de degradao, e menor cristalinidade em relao ao PHB puro, efeitos causados possivelmente pela modificao estrutural do PHB. Consideraes finais: Os resultados obtidos mostraram que reaes entre PHB e glicerol so capazes de promover modificaes no PHB produzindo novos polmeros com menor cristalinidade, entretanto menos estveis termicamente que o PHB. Apoio:

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PN0478 APLICAO DO PROCESSO OXIDATIVO AVANADO H2O2/UV NA DEGRADAO DO FRMACO PARACETAMOL PRESENTE EM EFLUENTES SIMULADOS AQUOSOS.
GABRIEL ANDRE MOURA SANTOS,FRANCISCA GABRIELA LOPES ROSADO,DBORA VILELA FRNCO,ALESSANDRA BYRRO RODRIGUES,LEONARDO MORAIS DA SILVA E-mail: gabriel-eng@hotmail.com Submissor: GABRIEL ANDRE MOURA SANTOS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Segundo estudos farmacocinticos uma grande parte de medicamentos utilizados pelo homem pode contaminar efluentes aquosos atravs da excreo desses frmacos em esgotos domsticos e hospitalares, alm da contaminao via resduos de indstrias farmacuticas. A oxidao da matria orgnica alvo via POA pode resultar numa converso parcial em subprodutos menos nocivos que podem ser ento eficientemente tratados por processos convencionais. Objetivos: Avaliar cintica de degradao, atravs do processo oxidativo avanado H2O2/UV, de efluentes aquosos simulados contendo o frmaco Paracetamol (PCT), os qual considerado poluente emergente devida sua ocorrncia em esgotos domsticos e hospitalares. Mtodos: O efluente simulado uma soluo de gua destilada, paracetamol (PCT) e perxido de hidrognio (H2O2). O experimento foi realizado por meio de um sistema em bancada no qual se efetuou o tratamento da amostra contendo o PCT em regime de semi-batelada mediante a recirculao do efluente entre o reator fotoqumico anular e o reservatrio. Dois litros foram preparados em cada experimento onde variou-se a concentrao de H2O2 (200-1200 ppm), a concentrao do paracetamol (100-200 ppm) e o pH (2-10). Alquotas das amostras foram retiradas em tempos pr-estabelecidos. Resultados e discusses. O estudo cintico mostrou um perfil de ordem zero para o processo de oxidao qumica e revelou que o POA UV/H2O2 eficiente para a degradao do frmaco com o aumento da concentrao do perxido. Observou-se que aps 150 minutos de reao ([H2O2] = 1200 ppm) a concentrao do frmaco foi reduzida em cerca de 90%, enquanto que para 400 ppm de perxido a reduo foi de 20%. Os valores de k para [PCT]0 = 100 ppm variaram entre 3,8 x 10-3 20, 8 x10-3 mol L-1 min-1 e para [PCT]0 = 200 ppm os valores variaram entre 3,4 x 10-3 6,2 x 10-3 mol L-1 min-1 no intervalo de [H2O2] de 200 a 1000 ppm. De acordo com os resultados verificou-se que para [PCT]=100 ppm h um aumento da cintica de degradao com a concentrao de H2O2,e acima de 1000 ppm no observou-se melhora no processo. J para [PCT]=200 ppm tem-se que os valores de k so semelhantes at 800 ppm e a velocidade de degradao o dobro a partir de 1000 ppm. Os dados revelam que para o POA a concentrao ideal de perxido 1000 ppm e quanto menor a concentrao do frmaco mais rpido a cintica de degradao. Concluses: O estudo de oxidao do paracetamol empregandose o POA UV/H2O2 revelou que este processo propicia uma reduo na concentrao inicial do frmaco, mostrando ser um mtodo bastante eficiente para a eliminao deste tipo de poluente emergente. Apoio: FAPEMIG, CNPQ

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PN0479 Composio Fsico-qumica do Queijo Minas Artesanal do Serro recm-produzido


SILVANIA PEREIRA DE FIGUEIREDO,THALES HENRIQUE REIS RIBEIRO,MARIANA ALMEIDA DUMONT,ELIANA LINO DE SOUZA,PAULO DE SOUZA COSTA SOBRINHO,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: silfigueiredo.zoo@hotmail.com Submissor: SILVANIA PEREIRA DE FIGUEIREDO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A principal caracterstica do queijo minas artesanal que este produzido diretamente na propriedade rural a partir do leite cru com adio do pingo, fermento utilizado em sua produo. Originado de fabricaes caseiras no Estado de Minas Gerais, atualmente um dos queijos mais produzidos comercialmente, porm para que esses queijos mantenham o seu espao no mercado necessrio que apresentem uma qualidade uniforme, sem, contudo, perder as caractersticas do produto tradicional. Objetivo: Diante disso o objetivo desse trabalho foi verificar a composio fsico-qumica do queijo minas artesanal do Serro recm-produzido. Metodologia: Vinte amostras de queijo foram coletadas em cinco propriedades rurais na cidade de Serro-MG, dais quais dez foram coletadas no ms de janeiro e dez no ms de maro de 2013 e encaminhadas ao Setor de Cincia e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal, do Departamento de Zootecnia, da UFVJM, Diamantina-MG. Os parmetros avaliados foram umidade (g/100g), gordura (g/100g), pH, massa seca (g/100g), atividade de gua e protena (g/100g). As anlises foram feitas em duplicata e as mdias obtidas foram comparadas com dados da literatura. Resultados e Discusso: O valor mdio encontrado para umidade foi 45,7878 2,137. Os valores de umidade encontram-se entre 42,0879 e 49,1856 g/100g. Para gordura o valor mdio foi 24,93 2,647, variando de 21,53 a 29,08 g/100g. Para pH, massa seca, atividade de gua e protena foram respectivamente 5,101 0,239 com valores entre 4,81 e 5,45; 54,2122 2,137 variando de 51,4212 a 57,9121 g/100g; 0,951 0,025 com valores de 0,922 a 0,979 e 23,0471 2,237 com valores entre 16,1833 e 27,1132 g/100g. Consideraes finais: A composio fsico-qumica do queijo minas artesanal do Serro recmproduzido assemelha-se aos valores citados na literatura, porm o parmetro atividade de gua apresentou-se alto, o que facilita o desenvolvimento de microrganismos e o risco de contaminao. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, CAPES e CNPq

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PN0480 USO DE REVESTIMENTO COMESTVEL BASE DE QUITOSANA ADICIONADO DE CIDO ASCBICO NA CONSERVAO DE MORANGOS IN NATURA
ALANDER TADEU DE QUEIROS GONALVES,TIAGO DE JESUS GUEDES,GISELLE PEREIRA CARDOSO E-mail: giselle.cardoso@ict.ufvjm.edu.br Submissor: GISELLE PEREIRA CARDOSO rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A produo de morango vem se tornando uma alternativa de renda para produtores rurais da regio do Vale do Jequitinhonha. No entanto, o maior problema enfrentado pelos produtores e comerciantes da Regio a conservao deste fruto in natura. Tm-se evidenciado estudos com aplicao de revestimentos comestveis adicionados de aditivos em alimentos altamente perecveis, como o morango, visando obteno de maior tempo de conservao destes durante o perodo de estocagem e venda. Dentre os polissacardeos utilizados na formao de revestimentos, a quitosana tem recebido grande ateno, por no alterar as caractersticas sensoriais, promover barreira troca de gases, retardando as reaes de degradao e aumentando a vida til de alimentos. Objetivos: A fim de aumentar a vida til dos morangos produzidos na Regio de Datas (MG), objetivou-se otimizar um revestimento comestvel base de quitosana, cido ascrbico e glicerol para a conservao da qualidade ps-colheita deste frutos in natura. Metodologia: A influncia dos nveis de quitosana e cido ascrbico no revestimento foi avaliada por meio de Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR), para duas variveis independentes, onde os nveis de quitosana e cido ascrbico variaram entre 0,5% a 1,5% e 0% a 1% respectivamente. Os morangos foram obtidos de produtores da cidade de Datas (MG). Foram feitos 11 ensaios e uma amostra de controle, sendo dois tempos de avaliao, tempo 0 (anlise da matria-prima), e tempo 7; os morangos foram armazenados a 4C. Foram realizadas as anlises de perda de peso, pH, slidos solveis, acidez titulvel e firmeza. Para a anlise estatstica foram considerados nveis de significncia de 1%, 5%, e 10% de probabilidade, avaliada pelo teste F, usando software Statistica 8.0. Resultados e discusso: No stimo dia de armazenamento, a perda de peso, o pH, o teor de slidos solveis e a firmeza dos morangos foram influenciados (P<0,10) pelo componente cido ascrbico dos revestimentos; para estas variveis foi possvel plotar grficos de superfcie de resposta em funo de quitosana e cido ascrbico. Morangos com revestimentos compostos por quantidades de 0,5% de quitosana e at 0,5% de cido ascrbico apresentaram menor perda de peso, menor pH, menor teor de slidos solveis e maior firmeza quando comparados ao controle (no revestido). No houve diferenas significativas (P>0,10) para a varivel acidez titulvel, portanto no foi possvel obter uma superfcie de resposta. No entanto, a mdia da acidez titulvel dos morangos tratados (0,71g de cido ctrico/100g) foi inferior ao do controle (0,80g cido ctrico/100g), indicando formao mais lenta de cidos orgnicos. Consideraes finais: Os revestimentos comestveis base de quitosana (0,5%) e cido ascrbico (0,5%) prolongaram a vida til ps-colheita de morangos, cujas alteraes de peso, firmeza, slidos solveis e acidez titulvel foram significativamente mais lentas que os frutos no-tratados. Apoio:

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PN0481 DOE SANGUE - SALVE VIDAS


CAROLINA RODRIGUES RIBEIRO,MARCO TULLIO BECHELENI AVILA GUIMARAES,GABRIELA PATRUS ANANIAS DE ASSIS PIRES,LAIS BARBOSA BECATINI,ANA CLAUDIA ROCHA PROTSIO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: carolinarodrigues04@hotmail.com Submissor: CAROLINA RODRIGUES RIBEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Organizao Mundial da Sade (OMS) preconiza que, para manter estoques e demandas regulares de bolsas de sangue, seria necessrio que de 3% a 5% da populao fossem doadores (Souza, 2008). O Ministrio da Sade (2007) complementa dizendo que, no Brasil, apenas 2% da populao doa sangue. Natureza da ao: Consiste em um projeto de extenso continuado, que busca abranger e beneficiar a populao do municpio de Diamantina. Objetivos: Desenvolver um trabalho de mobilizao tanto com a populao de Diamantina-MG como a comunidade universitria da UFVJM, FEVALE e comrcio local, salientando sobre a importncia da realizao da doao de sangue, criando uma conscincia solidria. Objetiva-se desta forma aumentar o nmero de bolsas de sangue coletadas e da procura ao Hemominas; promover incentivo para que as pessoas se preparem para ser doadoras; esclarecer dvidas quanto ao comportamento e aos procedimentos necessrios para ser um doador. Pblico alvo: Pblico Direto: As aes de conscientizao sero enfocadas nos acadmicos dos cursos de graduao da UFVJM e FEVALE, profissionais (tcnicos e professores) desta instituio e em paralelo sero realizada aes focadas nas crianas matriculadas nas escolas do municpio de Diamantina. Pblico Indireto: Os beneficirios indiretos deste projeto sero os receptores das doaes de sangue, todas aquelas pessoas que necessitam de transfuses sanguneas para conseguirem dar continuidade vida. O Hemominas estima que a cada bolsa doada cerca de cinco vidas podero ser salvas. Constitui-se como um projeto de sade pblica, onde o pblico envolvido e beneficiado representado por toda a comunidade. Atividades realizadas: O projeto est se iniciando, em fase de amadurecimento, como primeira ao os alunos envolvidos no projeto se capacitaram junto aos agentes do Hemominas. A campanha visa conquistar novos doadores e prev visitas s salas de aula da UFVJM e FEVALE e tambm a alguns comrcios na regio central para informar e conscientizar quanto a doao de sangue. Prev ainda a confeco de faixas, cartazes, banners a serem fixadas em lugares estratgicos e o uso de meios virtuais com o envio de mensagens que ilustram a necessidade de novos doadores, como email e Facebook. Impactos da ao: Criar uma conscincia solidria quanto ao ato de doar sangue na populao de Diamantina, buscando transformar este ato em um hbito e com isso, aumentar o nmero de bolsas coletadas/ms. Consideraes finais: O projeto almeja despertar a conscincia da populao para a doao de sangue, de forma a incorporar a doao de sangue de forma consciente e habitual na populao. Apoio: PROEXC, UFVJM

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PN0482 Efeito do pH na estabilidade da emulso resfriadas de concentrado proteico de soro de leite


FERNANDA BARBOSA LUPKI,POLLYANNA APARECIDA DIAS,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,ANA CATARINA PEREZ DIAS,MAURO RAMALHO SILVA,HARRIMAN ALEY MORAIS E-mail: nandalupki@hotmail.com Submissor: FERNANDA BARBOSA LUPKI rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Efeito do pH na estabilidade da emulso resfriadas de concentrado proteico de soro de leite Introduo: A estabilidade de uma emulso est relacionada com a habilidade do agente emulsionante em se adsorver e se manter na interface gua:leo. Em produtos alimentcios, normalmente as protenas tem sido muito estudadas, pois seu carter anftero pode contribuir para sua ao emulsiontante e estabilizante de emulses. Assim, o uso de um resduo industrial de alto teor proteico, o soro de leite, representa uma alternativa para reduzir o descarte deste subproduto lcteo em cursos dgua. Neste contexto, torna-se importante avaliar a estabilidade de emulses formadas com protenas lcteas, para que se possa analisar a viabilidade econmica de seu uso como ingrediente alimentcio. Objetivo: Verificar o efeito do pH na estabilidade da emulso das protenas do soro de leite (WPC 75), visando seu aproveitamento na elaborao de emulses crneas. Metodologia: Foram preparadas emulses misturando-se 75 mL de solues de WPC a 0,1% g% (p/v), em tampo fosfato-citrato a 0,1 mol.L-1, pH de 3,0 a 7,0, com 25 mL de leo de soja, as quais foram homogeneizadas em liquidificador. Para clculo do IAE, alquotas de 1 mL foram retiradas e diludas (1/100) em uma soluo a 0,1% de dodecil sulfato de sdio (SDS), e a absorbncia foi lida a 500 nm. As emulses foram armazenadas sob refrigerao (-18 C), por 24 horas, sendo que aps este perodo novas alquotas foram retiradas para nova leitura da absorbncia e posterior clculo do IAE. Os valores da estabilidade da emulso foram calculados pelos valores obtidos no IAE atravs da relao do valor 1 pelo ndice da atividade emulsionante resfriada e aquecida. Neste experimento, foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, realizando-se o teste de mdia de Duncan (p<0,05) para os efeitos significativos. Resultados e discusso: Verificou-se os maiores IAE nos valores de pH 3 e 6, os quais no diferiram significativamente. Por outro lado, a estabilidade da emulso foi maior em pH 4 e 5, ou seja, as protenas mantiveram por mais tempo na interface gua:leo. Tais resultados foram relacionados repulso eletrosttica das molculas proteicas no pH 3, no qual elas provavelmente se encontravam protonadas, ou menor solubilidade das mesmas em pH 6, o qual est prximo de seus pontos isoeltricos. O resfriamento no interferiu a com a estabilidade das emulses nas condies estudadas. Consideraes finais: Concluiu-se que o pH teve efeito significativo na estabilidade das emulses de protenas lcteas, sendo que este fator deve ser considerado quando da incorporao de WPC em emulses alimentcias. Apoio: FAPEMIG, Mestrado SaSA/UFVJM.

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PN0483 A JUSTIA ELEITORAL: A INSTITUIO E SEU PAPEL NA DEMOCRACIA BRASILEIRA


RENAN DONIZETTI FONSECA,TERESA CRISTINA DE SOUZA CARDOSO VALE,LARA DO NASCIMENTO GES,NATLIA PEREIRA FONCECA,DBORA HELENA FREITAS LEITE RODRIGUES,EWERTON SOUZA DINIZ E-mail: rdf.fonseca@gmail.com Submissor: RENAN DONIZETTI FONSECA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / CINCIA POLTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo:Fraudes eleitorais foram constantes na histria poltica, da Colnia at a Primeira Repblica, tendo sido denunciada por importantes nomes. Houveram tentativas legislativas de barrar a corrupo at a criao da Justia Eleitoral pelo decreto 21.076/1932 atravs do Cdigo Eleitoral que representou um marco no que tange abertura do mundo poltico ao Judicirio aps embates entre liberais e conservadores. Fundamentado-se na independncia dos demais poderes, no direito ao voto e o impedimento da corrupo eleitoral. Depois houveram mudanas na legislao concernente ao Judicirio Eleitoral: A constituio de 1934 reafirmou os preceitos do cdigo de 1934, a partir 1935 um novo Cdigo passou a vigorar a partir de demanda dos prprios membros do Tribunal. A constituio de 1946 reafirmou a autonomia da JE comparada aos demais tribunais do Judicirio Brasileiro. Cdigo Eleitoral foi reformado em 1950 e 1965 (ditadura militar). A Constituio de 1988 retomou os direitos polticos, houveram mudanas como a Lei das Inelegibilidades, Lei Orgnica dos Partidos Polticos e a Lei das Eleies. Objetivo: As diversas transies demonstram a necessidade de estudar a criao e trajetria dessa instituio, observando sobretudo a sua atuao mediante os fatos polticos. A pesquisa tem por objetivo estudar a atuao da Justia Eleitoral ao longo da histria poltica brasileira atravs da investigao da jurisprudncia do TSE emitida em acrdos e resolues. Metodologia: Tabulao de mais de 40 mil documentos. Pesquisa quantitativa com um banco de dados de resolues e acrdos do TSE de 1945 aos dias atuais busca a investigao dos padres, das variaes das e aes do controlador de todo o processo eleitoral. Sendo as resolues divididas por tipo de acordo com seu objetivo. A partir da pretende-se fazer cruzamentos para diagnosticar se h padres entre de onde surge a demanda, para qual tipo de demanda; se h precedentes com qual tipo de resoluo/acrdo. Sero utilizados procedimentos estatsticos com finalidade de retratar as distribuies e testes de associao. Tambm h a pesquisa documental e nos Anais do Congresso; Assim como tambm o estudo qualitativo de algumas resolues pontuais por seus contedos emblemticos. Resultado e Discusso:Pesquisas nos arquivos da FGV identificaram correspondncias de atores polticos na implementao da Justia Eleitoral no Brasil, importantes na reconstruo histrica da Justia Eleitoral. A finalizao da tabulao das Resolues trouxe a relevncia poltica d a imposioda verticalizao das coligaes em 2005 que por si s merece mais estudos, e foi fonte de muitos questionamentos Justia Eleitoral. A tabulao dos acrdos que se encontra em fase de finalizao at fins de abril. Consideraes Finais:O banco de dados permitiu visualizar com clareza a atuao da Justia Eleitoral ao longo dos 81 anos. Sem dvida ela foi um relavante ator na tomada de decises que influenciaram a poltica. Apoio: FAPEMIG

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PN0484 ENSINO EM SADE: CALENDRIO DE VACINAO INFANTIL


CANDICE ELLEN BARBALHO LAGE,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO,MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES E-mail: candicelage@hotmail.com Submissor: CANDICE ELLEN BARBALHO LAGE rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ARQUITETURA E URBANISMO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Agente Comunitrio de Sade realiza atividades de preveno de doenas e promoo da sade, por meios de aes individuais ou coletivas. Constitui-se como o maior elo entre a Unidade Bsica de Sade e a populao, devendo levar mesma, informaes essenciais sobre cuidados de sade, como o calendrio de vacinao. A imunizao um conjunto de mtodos teraputicos destinados a conferir ao organismo um estado de resistncia, ou seja, de imunidade, Programas de imunizao vm contribuindo para significativas redues nas taxas de morbidade e mortalidade por vrias doenas infecciosas, sendo o Programa Nacional de Imunizaes do Brasil, uma das mais bem sucedidas aes de preveno e controle de doenas do mundo. Objetivos: O ensino em sade foi realizado com o objetivo de apresentar o novo calendrio de vacinao infantil aos Agentes Comunitrios de Sade, capacitando-os a entender as mudanas entre os calendrios e a repassar estas informaes de sade populao. Metodologia: O ensino em sade, realizado na forma da capacitao, foi uma proposta que j fazia das atividades desenvolvidas no Estgio Supervisionado: rea Comunitria pelas acadmicas do ltimo ano de graduao em enfermagem. O tema abordado foi escolhido pelos prprios funcionrios da Unidade de Sade, em que relataram a necessidade de conhecer a temtica, uma vez que a campanha vacinal estava em curso e o novo calendrio de vacinao, institudo em 2012, entraria em vigor em breve. Dessa forma, foi realizada uma capacitao para os Agentes e tcnicos de enfermagem da ESF DR. Sebastio Gusmo em Itamarandiba-MG. O tema foi abordado de maneira dinmica, onde cada participante recebia um papel com o nome de uma vacina e deveria relatar ao grupo seu conhecimento acerca daquela vacina. Aps os relatos, eram feitos esclarecimentos, como qual doena a vacina prevenia, os sintomas da doena, o nmero de doses necessrias para a imunizao efetiva, perodos em que deveria ser administrada, vias de administrao, reaes adversas, entre outros. Ao final foi distribudo um folder com todas as alteraes feitas no novo calendrio de vacinao Infantil preconizado pelo Ministrio da Sade. Resultados e discusso: Apesar de tmidos no incio da dinmica, aos poucos todos os participantes se soltaram e ento houve participao efetiva, com interao, discusso, opinio, dvidas e esclarecimentos entre todos os presentes. Consideraes finais: Buscou-se com essa ao, levar o conhecimento acerca do assunto aos Agentes de Sade e torn-los multiplicadores desse ensino, criando impacto principalmente na populao assistida pela Unidade de Sade envolvida, esperando que com o conhecimento adquirido, os Agentes ajudem a comunidade a reconhecer a importncia da imunizao e de manter o carto de vacinas atualizado. Apoio:

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PN0485 MONITORAMENTO FENOLGICO SUPRA ANUAL DO QUIABO-DA-LAPA CIPOCEREUS MINENSIS SUBSP. LEIOCARPUS N.P. TAYLOR & ZAPII (CACTACEAE), UMA ESPCIE ENDMICA DO PLANALTO DE DIAMANTINA-MG, SERRA DO ESPINHAO
LUIZ GUSTAVO CATIZANI CARVALHO,LILIANE TEIXEIRA LOPES,MARCO AURLIO DA CUNHA MOREIRA PACHECO,PATRCIA SOUZA CAROCCI,Thiago Jos Ornelas Otoni,CARLOS VICTOR MENDONA FILHO E-mail: lgcatizani@florestal.eng.br Submissor: LUIZ GUSTAVO CATIZANI CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: No territrio brasileiro a famlia Cactaceae representada por 160 espcies, das quais 26% ocorrem em campos rupestres. Cipocereus minensis subsp. leiocarpus, tambm conhecido como quiabo-da-lapa, endmico dos campos rupestres da cadeia do Espinhao e ocorre em Diamantina MG. O presente estudo teve como finalidade avaliar os ritmos supra anuais de produo de flores e frutos do Cipocereus minensis subsp. leiocarpus. O estudo foi realizado em uma rea de campo rupestre do Campus Juscelino Kubitscheck (1811'48.23"S, 4334'8.74" W) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Foram selecionados e georreferenciados trinta indivduos, sistematicamente, ao longo de uma trilha. Foram contados semanalmente o nmero de flores e frutos produzidos no perodo de maio de 2009 a fevereiro de 2013. A espcie apresentou picos de florao na estao seca (abril e julho) com destaque para abril de 2010 e julho de 2012, com mais de 300 flores produzidas. Um pico de cerca de 270 flores foi observado em novembro de 2012, na estao mida. Em fevereiro de 2013 a espcie apresentou o maior nmero de flores produzidas (400) o que pode estar associado com um vero extremamente seco, observado de outubro a janeiro de 2012. O pico de produo de frutos imaturos ocorreu em abril e agosto de 2010 e em julho de 2012, com cerca de 175 frutos produzidos. A quantidade de frutos maturos monitorados bem menor devido a queda dos frutos e/ou remoo por predadores/dispersores, mas tambm apresentou picos na estao seca, em julho de 2010 e em fevereiro e setembro de 2012. A espcie apresentou um ritmo subanual de florao e frutificao. A distribuio irregular de chuvas, que resultou num vero 2012/2013 bastante seco foi possivelmente a responsvel por alteraes no perodo de ocorrncia e de intensidade da florao, o que s pode ser detectado devido ao monitoramento supra-anual da fenologia da espcie. Estes dados sero fundamentais para o desenvolvimento de estratgias de conservao e manejo do quiabo-da-lapa. Apoio: FAPEMIG APQ 01432-10

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PN0486 DISTRIBUIO GEOGRFICA DE ALGUMAS ESPCIES COLETADAS PELO NATURALISTA AUGUSTE DE SAINT-HILAIRE
ARTHUR DUARTE VIEIRA,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO,Thiago Jos Ornelas Otoni,ANDRE CESAR PINHEIRO E-mail: arthur.duartevieira@gmail.com Submissor: ARTHUR DUARTE VIEIRA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Brasil conhecido mundialmente pela sua enorme biodiversidade, sendo composta por seis biomas, Amaznia, Cerrado, Mata Atlntica, Caatinga, Pantanal e Pampas. Dentro as diversas espcies da flora existem aquelas que so conhecidas por terem alguma utilidade medicinal, que foram e ainda so alvos de diversos estudos. Um grande projeto desenvolvido no pas o REFLORA que busca refazer coletas de naturalistas ingleses e franceses no sculo XIX. Objetivo: Estudar a distribuio geogrfica das espcies de plantas teis coletadas por Auguste de Saint-Hilaire nos 26 estados brasileiros e Distrito Federal. Metodologia: Foram selecionadas 39 espcies descritas como teis para fins medicinais pelo viajante naturalista SaintHilaire. A distribuio geogrfica destas espcies nos estados e no Distrito Federal foi determinada com auxilio de dados oriundos da literatura e de coletas depositadas em herbrios. Posteriormente as espcies foram classificadas em classes de acordo com nmero de estados de ocorrncia, a saber: Classe 1 (1 a 5), Classe 2 (6 a 10), Classe 3 (11 a 20) e Classe 4 (21 a 27). Resultados e discusso: Trs espcies esto distribudas na maioria dos estados da federao (Classe 4), sendo que Oxalis corniculata L. ocorreu em todos os estados. 14 espcies (Curatella americana L., Richardia brasiliensis Gomes, Cissampelos ovalifolia DC., Luehea paniculata Mart. & Zucc., Croton antisyphiliticus Mart., Guazuma ulmifolia Lam., Croton campestris A.St.-Hil., Ouratea hexasperma (A.St.-Hil.) Baill., Pavonia sidifolia Kunth, Davilla elliptica A.St.-Hil., Esenbeckia febrifuga (A.St.-Hil.) A.Juss. ex Mart., Talisia esculenta (Cambess.) Radlk., Simarouba versicolor A.St.-Hil., Helicteres sacarolha A.St.-Hil., A.Juss. & Cambess.) com distribuio na Classe 3, ou seja entre 11 a 20 estados. Outras 13 espcies (Cochlospermum regium (Mart. ex Schrank) Pilger, Davilla rugosa Poir., Annona sylvatica A.St.-Hil., Maprounea brasiliensis A.St.-Hil., Hypericum brasiliense Choisy, Sidastrum micranthum (A.St.Hil.) Fryxell, Chondrodendron platiphyllum (A.St.-Hil.) Miers, Oxalis hirsutissima Mart. ex Zucc., Carapichea ipecacuanha (Brot.) L. Andersson, Galipea jasminiflora (A.St.-Hil.) Engl., Gomphrena arborescens L.f., Bathysa cuspidata (A.St.-Hil.) Hook.f., Hortia brasiliana Vand. ex DC., Strychnos pseudoquina A.St.-Hil., Hybanthus poaya (A.St.-Hil.) Baill.) distribuem-se entre 5 a 10 estados (Classe 2). Sete espcies distriburam-se por at cinco estados, sendo que Lippia pseudothea (A.St.-Hil.) Schauer, tem sua distribuio concentrada apenas no estado de Minas Gerais. Como pode ser observado a maioria das espcies se encontram nas duas menores classes. A distribuio restrita da maioria das espcies indica uma tendncia a forte relao com fatores ambientais. Consideraes finais: O conhecimento a respeito da distribuio de espcies teis possibilita o desenvolvimento de estratgias e aes de manejo e conservao destas espcies. Apoio: CNPQ

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PN0487 PROTENA EM SILAGEM DE CAPIM-ELEFANTE ADITIVADA COM COPRODUTOS DE BIOCOMBUSTIVEIS


KNIA RABELO MOREIRA,JOO PAULO MATOS BEZERRA,ANTNIO RICARDO EVANGELISTA,JOO PORFRIO DE FIGUEIREDO NETO,THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ,SAULO ALBERTO DO CARMO ARAJO,MARLUCI OLCIO ORTNCIO,ELIANA LINO DE SOUZA,ISAAC DOS SANTOS CORDEIRO E-mail: kenia@zootecnista.com.br Submissor: KNIA RABELO MOREIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A crescente procura por informaes sobre novas tecnologias de confeco de silagens de capim-elefante, justificam pesquisas a respeito, porm problemas durante o processo de ensilagem, geram a busca de alternativas simples e eficazes, como a adio de coprodutos industriais, a exemplo dos resultantes da produo do biodisel como tortas e farelos, que podem auxiliar na manuteno das caractersticas desejveis das silagens (Rezende et al., 105 2010). Objetivos: Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de coprodutos da agroindstria do biodiesel sobre o teor de protena bruta da silagem de capim-elefante. Metodologia: Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 72 (7 tipos de torta Crtamo (Carthamus tinctorius L.), Colza (Brassica napus L.), Girassol ( Helianthus annuus L.), Linhaa (Linum usitatissimum L.), Mamona (Ricinus communis L.), Nabo-forrageiro (Raphanus sativus L.) e Tremoo (Lupinus albus L.); e dois nveis de incluso 4 e 8%) com trs repeties. De cada repetio foi retirada uma sub-amostra do material para determinao do teor protena bruta. Os teores de protena bruta, porcentagem na matria seca, dos aditivos utilizados foram respectivamente: Crtamo: 23,30; Colza: 34,50; Girassol: 27,00; Linhaa: 30,90; Mamona: 28,10; Nabo: 35,10; Tremoo: 38,40; apresentando uma mdia de 31,04. O teor de protena bruta do capim-elefante utilizado na ensilagem foi de PB (% MS)= 7,26. O material ficou armazenado por 357 dias. Os dados foram submetidos anlise de varincia por meio do programa SISVAR (Ferreira, 2000). Para comparao entre as mdias, foi utilizado o teste Tukey, adotando-se os nveis de 5% e 1% de probabilidade. Resultados e Discusso: Quanto aos nveis de incluso houve efeito (P<0,01) sendo que as silagens que receberam 8% de aditivos tiveram maior teor de PB ( 13,09%). A silagem que recebeu a torta de girassol foi a que proporcionou menor teor de PB, porm, no diferiu estatisticamente das silagens tratadas com mamona, crtamo, linhaa e nabo. A silagem tratada com tremoo proporcionou o maior teor de PB na silagem de capim; 14,85 PB (% MS); entretanto, no diferiu estatisticamente das silagens que receberam colza, nabo e linhaa. As silagens tratadas com colza, nabo, linhaa, crtamo e mamona foram estatisticamente semelhantes. Provavelmente o aumento de PB para as silagens se deve ao fato dos aditivos serem produtos proticos com 31,04% de protena, em mdia. Consideraes finais: O tremoo na dose de 8% proporciona maior aumento nos teores de protena bruta da silagem de capim-elefante. Apoio: CNPQ

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PN0488 Melhorias no Sistema Mvel para Avaliao de Questionrios de Demanda Turstica


FERNANDA MARIA RIBEIRO,ALESSANDRO VIVAS ANDRADE,CARLOS EDUARDO SILVEIRA,JULIANA MEDAGLIA,LUCIANA PEREIRA DE ASSIS E-mail: nandinhamariar@gmail.com Submissor: FERNANDA MARIA RIBEIRO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O mercado de turismo em macros e micro regies precisa de uma anlise constante da sua demanda para que este possa ser adequado aos desejos de seus consumidores. Assim todo perodo de seis meses realizado em Diamantina uma pesquisa de demanda turstica da cidade e regio, com o intuito de avaliar e ajudar a identificar as caractersticas e os aspetos positivos e negativos destas. Objetivo: aplicado um questionrio, buscando as caractersticas e motivaes, com cinquenta e cinco questes no total o que gera algum desconforto, fazendo com que alguns dados acabem por ser invalidados pela falta de resposta devidamente correta. Na penltima pesquisa foram aplicados 168 questionrios sendo 27 invlidos, 16%, e tendo uma mdia de erro de 5% a 10%. O processo de resposta demorado, dura de 10 a 15 minutos e acarreta problemas de manuseio dos questionrios em papel, onde os dados podem perder-se, de tabulao que gasta muito tempo e de erros de digitao que torna a pesquisa no to confivel na hora de gerao dados estatsticos. Metodologia: Para solucionar esses problemas foi desenvolvido um aplicativo para palm, que o prprio questionrio de demanda turstica, mas com todas as vantagens de um dispositivo mvel. O aplicativo roda em palms e armazena uma resposta por vez em um banco de dados, do prprio dispositivo que uma tabela de dados. Aps toda a coleta esses registros so transferidos para o carto de memoria de cada Palm, a partir do aplicativo criado para realizar a transferncia do banco de dados. Esses dados so convertidos e juntados em um s arquivo gerando relatrios estatsticos necessrios no computador pessoal. Resultados e Discusso: Aps a criao do aplicativo foi realizado um teste de aprovao e depois de obter resultados positivos, foi usado o palm para coleta de dados na ultima pesquisa, sendo usados os 15 palms pelos alunos de turismo e BHU, com um breve treinamento. Estes seguiram os mesmos procedimentos de coleta, fazendo um processo de revezamento do dispositivo nos horrios definidos. Os resultados foram muito positivos, dos 151 questionrios, 142 foram validados e 9 no por erros no banco de dados, que ocasionado pelo tecla voltar sendo acionada varias vezes. Como medida a tecla voltar foi retirado e uma tela de observaes finais adicionadas. O tempo de tabulao passou para 30 minutos, sendo reduzido ainda mais a partir do programa criado para juntar os questionrios e gerar um relatrio bsico. Consideraes Finais: Assim o aplicativo traz muitos benefcios, pois o palm pratico e melhora os processos de coleta, de tabulao e analise dos dados obtidos gerando no final bem menos tempo de pesquisa sobre a demanda turstica e dando mais confiabilidade de gerao dos dados estatsticos. Pretendendo-se com o trabalho feito desenvolver este aplicativo para tablets e celulares, e um gerador de relatrios ainda mais aplicado gerando relatrios mais complexos e especficos da rea. Apoio: FAPEMIG E UFVJM

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PN0489 CINCIA & ATUALIDADES. COLABORANDO COM A DIVULGAO CIENTFICA NOS VALES
VIVIAN MACHADO BENASSI,ANDR LUIZ COVRE,IZABELA CARVALHO LIBOREIRO,WILLIAN MELGAO VASCONCELOS,JOS ERNANE ALVES DINIZ JNIOR,BRENO ALVES GONALVES E-mail: vivian.benassi@ict.ufvjm.edu.br Submissor: VIVIAN MACHADO BENASSI rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / COMUNICAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O Projeto de Extenso Cincia & Tudo. Jornal de Divulgao Cientfica do Bacharelado em Cincia e Tecnologia, possui diversos colaboradores que contribuem com a sugesto, organizao e desenvolvimento de pautas especficas.Natureza da ao, Objetivos e Pblico alvo: Promover a aproximao entre os moradores da regio de Diamantina e o conhecimento produzido na Universidade. Desenvolver e aplicar a funo social da Universidade, a partir da promoo do dilogo entre a cultura cientfica da Universidade e a cultura geral dos moradores das comunidades em seu entorno. Atividades realizadas: O jornal Cincia e Tudo abriu espao para a coluna Cincia & Atualidades, que passou a ser atualizada via pesquisa dos alunos voluntrios. A coluna teve seu incio em maio de 2012 e, at a data presente, possui 32 publicaes e 77 comentrios de leitores. Observa-se que o ms de maior publicao foi o de maio de 2012, seguidos por junho e outubro de 2012. O nmero de publicaes de textos na coluna foi responsvel por grande parte dos trabalhos postados no Jornal. Ressalta-se que, no mesmo perodo de funcionamento da coluna, foram publicados 81 textos no Jornal, dos quais 32 textos fazem parte da coluna, representando cerca de 40% das publicaes. Observa-se tambm que nos meses de julho, setembro, outubro de 2012 e fevereiro de 2013, a coluna postou mais da metade do total de textos publicados no Jornal. Por exemplo, no ms de fevereiro de 2013, dos 5 textos na plataforma on line, 4 fazem parte da Coluna Cincia & Atualidades. Impactos da ao: A aceitao da coluna, bem como do Jornal, vem sendo demonstrada pela quantidade de comentrios. Vale citar que, de maio de 2012 at fevereiro de 2013, as publicaes receberam um total de 101 comentrios, dos quais 77 foram realizados sobre os textos publicados na Coluna Cincia & Atualidades. Alguns comentrios revelam a importncia do trabalho de divulgao cientfica, como os que foram feitos pelos alunos da Escola Estadual Alcebades Nunes (municpio de Santo Antnio do Itamb-MG), onde o projeto do Jornal (parceiro do Projeto Clube de Cincia e Arte), atuou na cobertura das atividades. Consideraes finais: Geralmente as publicaes cientficas tm circulao restrita e possuem uma linguagem tecnicista repleta de especificidades. Com o trabalho lingustico de publicao de textos de divulgao cientfica, buscamos desmistificar a viso de que a cincia feita s para aqueles que a praticam, sendo que pode estar ao alcance daqueles que no trabalham com a produo cientfica de forma direta. Alm disso, na medida em que os textos foram publicados e divulgados por redes sociais, como o facebook, por exemplo, o projeto conseguiu oferecer comunidade a oportunidade de conhecer e aprofundar seus conhecimentos sobre alguns aspectos da cincia e da tecnologia, e ampliar a atuao da UFVJM no campo da divulgao cientfica. Apoio: UFVJM/PIBEX/PROEXC

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PN0490 MORFOMETRIA DE DUAS LINHAGENS DO PARASITOIDE PALMISTICHUS ELAEISIS (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) DE DIFERENTES REGIES GEOGRFICAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Elizangela Souza pereira,MARCUS ALVARENGA SOARES,SILMA DA SILVA CAMILO,fabiane do espirito santo,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR E-mail: elizz.souza@yahoo.com.br Submissor: Elizangela Souza pereira rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Brasil, devido a sua ampla territorialidade, apresenta muitas particularidades, possuindo uma ampla diversidade climtica e geogrfica, e acolhe uma biodiversidade extraordinria de plantas e insetos. Os insetos possuem inmeras funes ecolgicas dentro do ecossistema. Entre essas funes desempenhadas pelos insetos, alguns agem como bioindicadores da qualidade do ambiente em que vivem e outros grupos atuam como reguladores populacionais. Palmistichus elaeisis Delvare e LaSalle, (Hymenoptera: Eulophidae) um endoparasitoide, sendo encontrado parasitando pupas de diversos hospedeiros, atuando no controle biolgico de insetos pragas. Objetivo: Comparar a morfometria de duas linhagens do parasitoide P. elaeisis provenientes de duas regies geogrficas distintas do estado de Minas Gerais. Metodologia: A primeira linhagem testada foi coletada em Viosa (Latitude 20 40 S, longitude 42 51 W, altitude 651 m), Zona da Mata do estado de Minas Gerais, no ano de 2006, e a segunda em Diamantina (Latitude, longitude, altitude), no Vale do Jequitinhonha do estado de Minas Gerais, no ano de 2011. Para avaliar a morfometria do parasitoide foram utilizados cinco indivduos machos e cinco fmeas, escolhidos aleatoriamente na criao, para cada linhagem. Foram mensurados os parmetros morfomtricos tais como o tamanho da cpsula ceflica, na altura mediana dos olhos, e do corpo, medido atravs da linha mediana do dorso do inseto da cabea extremidade abdominal. Os dados foram submetidos Anlise de Varincia (ANOVA) e a testes de mdia, atravs do teste T. Resultados e Discusso: O tamanho da cpsula ceflica de fmeas e machos de P. elaeisis foi semelhante em ambos os tratamentos. O tamanho do corpo de machos tambm foi semelhante. J o tamanho do corpo das fmeas provenientes do municpio de Diamantina foi superior ao daquelas coletadas em Viosa. Concluso: O tamanho do corpo do inseto tem correlao positiva com indicadores de eficincia dos parasitoides, como fecundidade e longevidade reprodutiva. Apoio: CNPQ, CAPES E FAPEMIG

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PN0491 NEOLIBERALISMO X POLTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA: OS PROFESSORES PERCEBEM ESSA RELAO?


DAYANNE RODRIGUES SILVA,ANTNIO MARCOS REIS DUARTE,BRUNO JOS SANTOS BRAGA,NARDELIA BARBOSA DE SOUZA,NIUSARTE VIRGINIA PINHEIRO E-mail: dayanners@yahoo.com.br Submissor: DAYANNE RODRIGUES SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Este texto apresenta anlise de parte dos dados de uma pesquisa realizada pelos graduandos da disciplina Projeto Integrado de Prtica de Ensino - PIPE de Poltica e Gesto da Educao, do curso de Licenciatura em Matemtica da UFVJM, nos semestres 2012.1 e 2012.2. Trata-se de um estudo sobre a poltica educacional brasileira a partir dos anos 90. Nosso interesse pelo perodo destacado se deve ao fato de o Brasil ter promovido uma ampla reforma educativa com base nas orientaes neoliberais acordadas na Conferncia Mundial de Educao para Todos, ocorrida em Jontiem/Tailndia, implementando diversos programas e projetos como municipalizao da educao, sistema de avaliao nacional e outros. Objetivo: Compreender como os professores de matemtica percebem a poltica e gesto da educao brasileira e, ainda, levantar dados para subsidiar reflexes tericas sobre a poltica e gesto da educao brasileira, organizao, funcionamento de uma escola de educao bsica e da profisso professor. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo levantamento, exploratria e descritiva. A tcnica utilizada foi um questionrio com oitenta questes contendo informaes pessoais e profissionais dos pesquisados, educao e neoliberalismo, poltica educacional brasileira. Os sujeitos desta pesquisa foram 16 professores licenciados em Matemtica, sendo 08 efetivos ou efetivados e 08 designados temporariamente, pertencentes rede pblica estadual e municipal, de jurisdio da Superintendncia Regional de Educao de Tefilo Otoni. Resultados e Discusses: A anlise dos dados coletados evidencia a falta de clareza dos professores em relao poltica neoliberal, seus princpios e influncias na poltica educacional brasileira. A maioria dos docentes no conseguiu identificar os programas financiados por organismos internacionais que compem a poltica educacional brasileira, mas concordou que esses organismos financiem projetos educacionais no Brasil. Conhecem parcialmente os documentos publicados que confirmam a presena da poltica neoliberal na educao brasileira, bem como a LDB n 9394/96. Contudo demonstraram maior clareza com relao aos programas e projetos que esto diretamente relacionados s suas aes pedaggicas cotidianas. Os dados permitem concluir que o fato de ter passado por um concurso pblico no influenciou no nvel de conhecimento dos professores sobre os programas e projetos da poltica educacional brasileira e a relao desta com a poltica neoliberal. Consideraes Finais: Os dados amostrais analisados sugerem que h uma lacuna na formao inicial e continuada dos professores de matemtica na regio de jurisdio da SRE de Tefilo Otoni no que tange a discusso sobre a poltica educacional brasileira. Entendemos que a UFVJM, por meio de projetos de extenso e/ou pesquisa pode contribuir, em parceria com as instituies gestoras dos sistemas educacionais, para atendimento dessa demanda. Apoio:

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PN0492 A IMPORTNCIA DA AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: EXPERINCIAS DO PIBID


JAQUELINE FERNANDES DA SILVA,VIVIANE RODRIGUES,LUANA APARECIDA MATOS LEAL E-mail: jaquelineeemg@hotmail.com Submissor: JAQUELINE FERNANDES DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A afetividade indispensvel na relao do ser humano com o mundo. Dessa forma, ao analisar este tipo de relao no ambiente escolar, considerando o convvio entre alunos e professores, deve-se atentar para o fato de que a afetividade pode funcionar como ferramenta facilitadora no processo de ensino-aprendizagem, sendo assim, torna-se significativa na formao do aluno. Objetivo: Nessa perspectiva, este artigo objetiva discutir sobre a afetividade na sala de aula e sua importncia na aprendizagem dos alunos. Metodologia: Os dados para essa reflexo so provenientes de observaes e de aplicao de entrevista, composta por seis questes, sendo cinco fechadas e uma aberta, aplicadas aos alunos e professores de uma turma do 6 ano do ensino fundamental, de uma escola participante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia - PIBID. Resultados e Discusses: As anlises realizadas mostram que o elemento da afetividade um fator muito importante para a construo e o progresso do conhecimento do aluno, pois por meio das relaes afetivas, o discente se desenvolve, aprendendo e adquirindo saberes que posteriormente os auxiliaro em seu desempenho escolar. Consideraes finais: Diante deste estudo, pode-se considerar que a afetividade um componente essencial no processo de ensino-aprendizagem e na construo do ser humano. Nessa perspectiva, este artigo faz-nos repensar sobre a funo do professor na vida do aluno, sobre como se pode influenci-lo de forma positiva ou negativa, sobre o real papel da afetividade na vivncia escolar cotidiana e qual a importncia do afeto na vida das crianas. Pelos dados analisados, entendemos ainda que o educando necessita de equilbrio emocional para ter bons resultados na aprendizagem e cabe ao educador perceb-lo como um ser nico que precisa aprender, mas preciso compreender que necessrio um trabalho no qual prevaleam o amor, o afeto e o respeito para que isso seja consolidado de forma significativa e prazerosa. Bibliografia: Para a elaborao deste trabalho, foi utilizada pesquisa bibliogrfica por meio de estudos de vrios autores que apontam a afetividade como um dos principais caminhos rumo aprendizagem significativa, dentre eles, VYGOTSKY (1994), CUNHA (2008) WALLON (1978), PIAGET (2005) e FREIRE (1996). Apoio: CAPES/PIBID

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PN0493 ANLISE DOS CONJUNTOS LTICOS DOS STIOS LAGO 01 E 02, CACHOEIRA DOURADA, MG: USO DA MATRIA-PRIMA E SISTEMA TECNOLGICO
MANUEL DIMITRI DE ALMEIDA GOMES E-mail: mdimitri.arq@gmail.com Submissor: MANUEL DIMITRI DE ALMEIDA GOMES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Esta comunicao apresenta as anlises dos conjuntos lticos associados aos grupos de caadores coletores e horticultores ceramistas do Tringulo Mineiro, Para tanto, em foi realizada pesquisa em dois stios pr-coloniais nomeados por Lago 01 e Lago 02, ambos localizados na regio do Mdio Paranaba, no municpio de Cachoeira Dourada, Minas Gerais. OBJETIVOS: O objetivo central da pesquisa foi entender e inferir sobre a cadeia operatria da cultura material ltica e, por meios quantitativos, categorizar as tcnicas utilizadas pelos artesos em tempos pretritos, observando se h diferentes escolhas na produo artefatual entre os dois estilos de vida: caador coletor e horticultor. METODOLOGIA: Para se chegar aos resultados, todas as peas foram devidamente analisadas conforme seus atributos tcnicos individuais e, a partir dai, foram realizadas comparaes com seus conjuntos de origem. Assim, foi aplicado para a anlise o conceito etnogrfico de cadeia operatria, que busca compreender as escolhas efetuadas pelo arteso desde a procura, obteno e apropriao da matria-prima, das tcnicas redutivas de produo artefatual, emprego social at a reutilizao, perda ou descarte da ferramenta. Essa metodologia visa reconstruo da histria do artefato que passa por transformaes para um determinado fim. RESULTADOS E DISCUSSES: Observaram-se diferenas significativas nos conjuntos artefatuais analisados. Para o conjunto associado aos grupos de caadores coletores, observou-se a preferncia pelo silexito produo artefatual, sendo que a apropriao dessa matria-prima (endgena) se deu por meio da reduo de blocos por meio da tcnica de debitagem, seguida pelas tcnicas de faonagem (que d forma e volume ferramenta) e de retoque (que cria o gume ativo). Alm disso, esse conjunto artefatual se caracteriza pela existncia de artefatos de curadoria, ou seja, aqueles com maior investimento tcnico, produzidos em antecipao ao uso. J o conjunto artefatual associado aos ceramistas, h preferncia pelo uso de arenito silicificado e quartzo para a produo de ferramentas, alm disso, os artefatos so mais toscos, produzidos para uso imediato, sem muito investimento tcnico. Este tipo de ferramenta caracterizado na literatura como expeditos (ou expedientes). CONSIDERAES: Os resultados contribuir para os estudos sobre a ocupao pr-colonial do Tringulo, uma vez que pode caracterizar as diferenas e semelhanas entre ocupaes pr-coloniais mais antigas (caadores coletores) e as mais recentes, associadas aos horticultores ceramistas. Apoio:

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PN0494 LEVANTAMENTO DE EVSO DO DISCENTE DO PROCAMPO-UFVJM


FERNANDO ANDR ASSIS DOS SANTOS,PAULO AFRANIO SANT ANNA,PATRCIA DE FTIMA SOUZA COSTA E-mail: fsantos_bhu@hotmail.com Submissor: FERNANDO ANDR ASSIS DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: A pesquisa Levantamento de evaso do discente do PROCAMPO-UFVJM teve incio em julho de 2012, sendo um trabalho inserido no Observatrio Nacional da Educao do Campo em parceria com o LECAMPO_UFMG - CAPES. A Licenciatura em Educao para o Campo da UFVJM faz parte de um conjunto de projetos pilotos viabilizados via editais do PROCAMPO. O curso da UFVJM foi viabilizado pelo edital n2 de 23 de abril 2008, porm o seu incio ocorreu somente em janeiro de 2010, com a realizao do primeiro mdulo na cidade de Araua. O acesso ao curso se deu por meio de processo seletivo especfico, realizado em 17 cidades mineiras com a finalidade de atingir candidatos com origem nos movimentos sociais e nas escolas do campo. Foram oferecidas 60 vagas, das quais, foram preenchidas 56 com discentes oriundos do norte e nordeste de Minas. O curso se organiza a partir da pedagogia da alternncia, sendo o tempo escola realizado em perodos de 30 dias em janeiro e julho e o tempo comunidade perodo no qual os discentes desenvolvem atividades nas suas comunidades com intuito de contextualizar o conhecimento recebido no perodo do tempo escola. Durante os quatro primeiros mdulos os alunos o cursaram a Habilitao em Cincias Humanas e Sociais e a partir do quinto mdulo optaram por uma das duas habilitaes Linguagens e Cdigos e Cincias da Natureza e da Terra. O presente trabalho tem por objetivo realizar um estudo da evaso dessa turma do PROCAMPO, visando analisar as motivaes do abandono do curso e a partir dessa anlise, contribuir para a gesto do curso e para o processo de perenizao da Licenciatura em Educao do Campo que se inicia em 2013. A metodologia adotada consiste em: levantamento documental no arquivo de matrculas do PROCAMPO para gerao dos ndices de evaso, aplicao de questionrio semi-estruturado e por ltimo, anlise dos dados para execuo do relatrio final para julho de 2013. Do total de discentes evadidos, 5 se dispuseram a responder o questionrio e desses, 2 j responderam. A anlise inicial indica que o ndice de evaso se encontra atualmente em 43,10% das vagas oferecidas pelo curso. As motivaes para o abandono esto relacionadas ao trabalho e famlia. Sobre o trabalho destacamse a mudana de rea de trabalho e a incompatibilidade do trabalho com a temporalidade do tempo escola. Esta questo tambm ressaltada nas motivaes relacionadas famlia, indicando a dificuldade de deixar a famlia por perodos prolongados de tempo. Outro aspecto importante o conflito entre a ligao ideolgica com a luta pela educao do campo e a falta de perspectiva de trabalho nas escolas do campo. Esses dados podem sinalizar, para a gesto do curso, a necessidade de reorganizao do tempo escola, e para os gestores pblicos de educao, a necessidade de consolidao do mercado de trabalho para os educadores do campo, com oferta de postos de trabalho regulares, com remunerao e condies de trabalho adequadas. Apoio: CAPES; LECAMPO-UFMG;PROCAMPO-UFVJM;

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PN0495 CRESCIMENTO DE MUDAS DE CAF (COFFEA ARABICA) SUBMETIDAS APLICAO DE CIDO CTRICO E ADUBAO FOSFATADA
NYKOLAS CARVALHO SCHIAVON,MARCO TLIO GOMES ALBUQUERQUE,HECTOR SILVA SOARES,Guto Nascimento Vargas,MIGUEL HENRIQUE ROSA FRANCO,ANDR CABRAL FRANA E-mail: nykolas.schiavon@gmail.com Submissor: NYKOLAS CARVALHO SCHIAVON rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Entre as vrias tecnologias desenvolvidas e utilizadas no cafeeiro, algumas se destacam como o emprego de fertilizantes, cuja necessidade de fertilizao do cafeeiro alta e a disponibilidade de recursos financeiros para esse fim escassa (CORRA et al., 2001). cidos orgnicos como o ctrico, apresentam grande eficincia quando aplicados via solo, na busca de uma melhor eficcia no uso de fertilizantes (PAVINATO & ROSOLEM, 2008; SOARES et al., 2008). Este composto orgnico possui radicais funcionais que o torna capaz de formar complexos orgnicos com Al, Ca e Mg (PEARSON, 1966). Objetivo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de mudas de caf arbica submetidas a dose de 1 kg.ha-1 de cido ctrico e adubao fosfatada em diferentes doses. Material e Mtodos: O experimento foi realizado em casa de vegetao, onde foram utilizadas mudas de cafeeiro (variedades Catua Vermelho IAC 99, Mundo Novo IAC 379-19 e Oeiras MG 6851). O delineamento experimental adotado foi DBC, em esquema fatorial 3x4 (sendo o primeiro fator para avaliar as 3 cultivares de caf; e o segundo fator referente s quatro dosagens de fsforo 0, 1/2x, 1x, 2x a dose de P2O5, usada normalmente para formao de mudas), de acordo com GUIMARES et al. (1999), com cinco repeties. Sendo a unidade experimental constituda por uma muda de cafeeiro. Resultados e Discusso:. A aplicao de 1 kg de cido ctrico, promoveu um comportamento linear crescente para a cultivar Mundo Novo, atingindo maior valor com a dose de 1800 g.m-3 de P2O5, diferentemente a cultivar Oeiras que obteve o comportamento linear decrescente, onde o maior valor foi na dose testemunha de 0 g.m-3 de P2O5. Para a cultivar Catua o ponto mximo foi obtido na dose de 1.163,18 g.m-3 de P2O5. Para as variveis altura, rea foliar e massa seca da folha, as cultivares mostraram um modelo de crescimento quadrtico com aumaneto da dose de P2O5. Contudo, o desenvolvimento das mudas passaram a ser decrescente acima da dose padro. Para densidade radicular, Oeiras mostrou-se um comportamento linear crescente com incremento de 19,8% na dose 1800 g.m-3 de P2O5, em relao a dose testemunha, chegando a 0,70 g.m-3. O ponto de mxima de incremento nas doses de 1.097,45 g.m-3 de P2O5 para Catua e 985,37 g.m-3 de P2O5 para Mundo Novo e densidade radicular 0,86 e 0,95 g.m-3, respectivamente..A relao matria seca da parte area/matria seca da parte radicular, a cultivar Catua apresentou comportamento linear decrescente, que na maior dose, evidenciou um desbalano entre o acumulado na parte area e nas razes, em relao a distribuio de biomassa. As demais cultivares Mundo Novo e Oeiras mostraram comportamento quadrtico, com menor relao entre a massa seca acumulada na parte area em relao do que nas razes na dose testemunha de 0 g.m-3 de P2O5.. Concluso: O cido ctrico aplicado na dosagem de 1 kg.ha-1 favoreceu o crescimento de mudas de caf das cultivares testadas na dose 900 g.m-3 de P2O5. Apoio:

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PN0496 PERFIL FUNCIONAL DE UMA FAMLIA DE INDIVDUOS PORTADORES DE DISTROFIA MUSCULAR DO TIPO CINTURAS
SIMONE ALVES CORDEIRO,THAIS PEIXOTO GAIAD MACHADO E-mail: simone_alvesc@yahoo.com.br Submissor: SIMONE ALVES CORDEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Distrofia Muscular de Cinturas (DMC) uma miopatia com herana autossmica dominante ou recessiva e caracteriza-se por uma acentuada variabilidade na idade de incio, tendo maior incidncia entre indivduos filhos de pais consanguneos. Indivduos com inicio dos sintomas na infncia progridem com deficincia severa com bito por insuficincia respiratria. Na idade adulta o grau de envolvimento muscular, a taxa de progresso e gravidade clinica so variveis. A principal caracterstica observada nestes indivduos a fraqueza muscular progressiva que induzem a deteriorao funcional gerando dificuldades no desempenho de atividades cotidianas e encurtamentos musculares importantes. Objetivo: Analisar o perfil funcional de uma famlia de indivduos portadores de Distrofia Muscular de Cinturas. Metodologia: Estudo descritivo, no qual participaram 9 indivduos com DMC, com algum grau de parentesco, da cidade de Turmalina-MG. O projeto foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa CEP/UFVJM sob protocolo n061/12. Foram aplicados duas escalas funcionais (Vignos, para avaliao da capacidade de marcha e Hammersmith, para avaliao das habilidades motoras) e um questionrio para identificao do parentesco, idade de inicio dos primeiros sintomas e queixas principais. Resultados: Foram estudadas duas famlias, com casamento consanguneo de segundo grau. Dos 9 indivduos, 55.6% eram do sexo masculino, com idade mdia de 33 8.1 anos e todos com parentesco descrito por meio de um organograma. Na Escala de Vignos foi observado que 55.6% apresentaram grau 6, demonstrando que o indivduo anda apenas com auxlio externo e/ou fazendo uso de rteses. A idade de aparecimento dos primeiros sintomas se deu em mdia aos 9,67 2,83 anos e a principal queixa apresentada pelos indivduos foi Dor na coluna. Na aplicao da Escala de Hammersmith, foi observada uma variabilidade no tempo gasto para realizao do quesito andar 10 metros, com tempo variando de 15 segundos a 2 minutos e 16 segundos. Dos 9 indivduos, 6 foram capazes de andar 10 metros, sendo que 5 destes utilizaram auxlio externo. Consideraes: Todos os indivduos tiveram o incio dos sintomas na infncia e aqueles com pontuao na Escala de Vignos superior a 6 possuem mais de 26 anos, refletindo a progresso da deteriorao funcional. A marcha, quando presente, necessitou de auxlio externo na maioria dos casos. A principal queixa relatada foi dor na coluna, possivelmente causada pelos encurtamentos e adaptaes musculares advindos da deteriorao da fibra muscular caracterstica da patologia. Apoio:

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PN0497 ESTUDO DO PERFIL VOLTAMTRICO DA ERITROMICINA E SUA DETERMINAO ELETROANALTICA


ISMAR SCHIMITH NETO,ANDRA RENATA MALAGUTTI,BRUNO REGIS LYRIO FERRAZ E-mail: neto_schimith@hotmail.com Submissor: ISMAR SCHIMITH NETO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os frmacos tem um papel vital no progresso da civilizao humana, uma vez que estes podem ser usados no tratamento, cura, atenuao ou preveno de doenas em humanos e animais. Vrios trabalhos que tratam do desenvolvimento de mtodos eletroanalticos para a determinao e quantificao de frmacos como, por exemplo, antibiticos em diferentes matrizes, tm sido descritos na literatura nos ltimos anos por vrios autores devido importncia destes compostos. Objetivos: Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estudar o perfil voltamtrico do antibitico eritromicina (C52H97NO18S), utilizando a Voltametria Cclica (CV) e desenvolver uma metodologia para sua determinao analtica utilizando a Voltametria de Onda Quadrada (SWV). Metodologia: As medidas voltamtricas foram realizadas utilizando-se um bipotenciostato porttil -910 PSTAT mini (Metrohm) e uma clula eletroqumica composta de eletrodo de referncia de Ag/AgCl(s), eletrodo auxiliar de placa de platina (= 1,0 cm) e eletrodo de trabalho de carbono vtreo (=3,0 mm). Foram avaliados o efeito de diferentes eletrlitos de suporte (tampo fosfato, acetato e borato), a influncia do pH do meio e da velocidade de varredura na resposta voltamtrica da eritromicina. Resultados e Discusso: Os resultados mostraram que o melhor eletrlito de suporte foi o tampo fosfato 0,1 mol L-1. O estudo da variao do pH em tampo fosfato 0,1 mol L-1 mostrou que a maior sensibilidade analtica foi obtida em pH 7,0. Neste valor de pH a eritromicina apresenta um pico de oxidao irreversvel com potencial de pico,(Ep) igual a 1,04 V. Alm disto, verificou-se que para valores de pH acima de 7,0 ocorre o surgimento de um pico de oxidao em valores de potencial menos positivos. Para o desenvolvimento da metodologia para determinao da eritromicina, utilizou-se a SWV onde foram otimizados os parmetros como a amplitude de pulso (Ep= 50 mV), o incremento de varredura (Es =10 mV) e a frequncia (f= 50 s-1) e aplicando um potencial de condicionamento (Econd )= 1,80 V durante 300s. Aps a otimizao dos parmetros, a concentrao foi variada e verificou-se um intervalo linear de 2,91 mmol L-1 a 9,90 mmol L-1 (R=0,9894). Os limites de deteco e quantificao determinados foram de 1,18 x 10-7 mol L-1 e 5,92 x 10-7 mol L-1, respectivamente. Consideraes Finais: A metodologia desenvolvida mostrou-se satisfatria para aplicao na determinao de eritromicina em diferentes amostras, com potencial para aplicao das tecnicas em guas provenientes de estaes de tratamento de esgotos e em formulaes farmacuticas. Apoio: CNPQ; UFVJM

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PN0498 NVEIS CRESCENTES DE INCLUSO DA PROTENA BRUTA DO FARELO DE CRAMBE (CRAMBE ABYSSINICA) SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO DE OVELHAS MESTIAS SANTA INS
CAMILA RODRIGUES MONTEIRO,DARCILENE MARIA DE FIGUEIREDO,JANAINA LEITE BARBOSA,MNICA LOPES PAIXO,ELENICE DA CONCEIO SANTOS,ANA CAROLINE MACEDO DE CASTRO,D'ARC-ELLY PRATES DE OLIVEIRA E-mail: camilamonteiro9@hotmail.com Submissor: CAMILA RODRIGUES MONTEIRO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O farelo de crambe obtido do beneficiamento da semente da planta Crambe abyssinica Hochst na fabricao do biodiesel, apresentando de 36 a 38% de leo em sua composio. O farelo apresenta aproximadamente 44% de protena bruta o que indica que este coproduto apresenta grande potencial de utilizao na alimentao de ruminantes, contudo h relatos na literatura que o crambe pode conter quantidades significativas de glicosinolatos (47,4mol/g), que pode atuar como fator antinutricional, podendo provocar alteraes no consumo, problemas de sade, como bcio, por inibio na absoro de iodo o que se refletiria em pior desempenho dos animais alimentados com crambe. Objetivos: avaliar o efeito de nveis de crescentes de incluso da protena bruta do farelo de crambe sobre o desempenho produtivo de ovelhas mestias Santa Ins. Material e Mtodos: Foram avaliados quatro nveis de incluso (0, 25, 50 e 75%) da protena do farelo de crambe em raes para ovelhas adultas, em delineamento inteiramente casualizado com quatro repeties sendo que o nvel de 25% era composto de cinco repeties, considerando a silagem de milho como volumoso. As raes experimentais foram formuladas para serem isoproticas e isoenergticas, numa relao volumoso concentrado de 40:60. As unidades experimentais eram compostas de 17 ovelhas adultas e apresentavam peso vivo mdio inicial de 40,765,04kg. Os animais foram pesados com jejum de 16 horas no inicio e aps 68 dias de confinamento, sendo destes 8 dias de adaptao. O ganho mdio dirio foi obtido pela diferena entre os pesos iniciais e finais pelo nmero de dias em confinamento. Resultado e Discusso:No houve efeito (P>0,05) da incluso da protena bruta do farelo de crambe sobre o peso vivo ao abate e o ganho de peso total (GPT) durante o confinamento, o qual foi considerado satisfatrio, visto que se tratava de animais adultos, as mdias foram de 47,49 e 6,72kg, respectivamente. O ganho mdio dirio tambm no apresentou diferena significativa (P>0,05), sendo em mdia de 98,84g/dia. A incluso do farelo de crambe no afetou o desempenho dos animais, podendo ser uma boa opo de fonte de protena quando o que se deseja melhorar a condio corporal dos animais em pocas estratgicas, como por exemplo em incio de estao de monta, devemos considerar contudo que estes animais por serem adultos apresentam baixo potencial de ganho em peso. Concluso: A incluso da protena bruta do farelo de crambe nos nveis testados para ganhos moderados apresenta potencial para ser utilizada na dieta de ovelhas adultas. Apoio:

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PN0499 ESTUDO TRANSVERSAL EM ESCOLARES DE 12 ANOS DE IDADE SOBRE A NECESSIDADE DE TRATAMENTO, ETIOLOGIA E OCORRNCIA DE TRAUMATISMO EM MONTES CLAROS, BRASIL.
PAULA CRISTIANA PELLI PAIVA,HAROLDO NEVES DE PAIVA,PAULO MESSIAS DE OLIVEIRA FILHO E-mail: paulacpp@ig.com.br Submissor: PAULA CRISTIANA PELLI PAIVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A necessidade de controle das doenas bucais em sade pblica engloba a promoo da sade e preveno da doena baseados em fatores de risco. Os estudos de prevalncia tm como objetivo principal obter dados a respeito da populao acometida, sendo base para planejamento de qualquer programa de sade. Estudos transversais tm relatado a alta prevalncia de traumatismo dentrio, porm poucos estudos enfocam a necessidade de tratamento restaurador nos dentes permanentes traumatizados. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a necessidade de tratamento, etiologia e o local onde ocorreu o acidente que resultou em traumatismo dental nos incisivos permanentes de escolares com 12 anos de idade, na cidade de Montes Claros. Metodologia: Para clculo amostral utilizou-se a variabilidade populacional mxima (0,25), com nvel de confiana de 95%, Z/2 = 1,96; erro de estimao de 4%, d = 0,03. O tamanho da amostra mnima calculada foi 546 crianas, sendo acrescido de 10%, totalizando 638 crianas, selecionadas aleatoriamente nas escolas pblicas e particulares. Em um primeiro momento foi investigada a prevalncia de traumatismo dentrio por meio de exames clnicos adotando a classificao Childrens Dental Health Survey do UK, realizado por um dentista treinado e calibrado (Kappa= 0,87 e 0,96). Aps os exames foi aplicado um questionrio semi-estruturado a fim de investigar o conhecimento da ocorrncia de traumatismo dentrio, etiologia e local do acidente. Para obteno dos resultados foi realizada anlise descritiva e univariada (teste qui-quadrado). Resultados e discusso: A prevalncia de traumatismos dentrios foi de 34,9% em 605 (94,8%) exames clnicos realizados. O traumatismo dentrio estava presente em 279 incisivos permanentes. A necessidade de tratamento restaurador foi observada em 35,8% dentes (n= 100) e apenas 13,97% desses (n= 39) apresentavam tratamento restaurador. Embora na literatura vrios estudos reportaram a prevalncia do traumatismo dentrio a necessidade de tratamento desses elementos deve ser estipulada a fim de definir efetivamente quais o tipos de leses necessitam ser tratadas. No presente estudo verificou-se que vrios dentes com traumatismo dentrio necessitavam de tratamento. Segundo Traebert et al. 2010 o tratamento das leses do traumatismo dentrio vem sendo negligenciado. O principal fator etiolgico foi queda (49,7%) e a maioria dos escolares relatou que o traumatismo dentrio havia ocorrido em casa (48,2%) revelando semelhana na literatura. Consideraes finais: A necessidade de tratamento restaurador devido ao traumatismo dentrio foi elevada, o principal fator etiolgico foram as quedas ocorridas em casa. Os achados sugerem que o tratamento pode estar sendo negligenciado, necessitando de maior ateno dos profissionais e dos rgos competentes. Apoio: FIP PROPIC

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PN0500 Coleobrocas causam morte de pequizeiros em Diamantina-MG


GABRIELLA APARECIDA SALIS DE CARVALHO,ISADORA MILENY COSTA DE BRITO,LUDMILA AGLAI DA SILVA,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,MARCUS ALVARENGA SOARES E-mail: gabisalis4339@hotmail.com Submissor: GABRIELLA APARECIDA SALIS DE CARVALHO rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:O pequizeiro Caryocar brasiliense Camb.(Caryocaraceae) uma planta tpica do cerrado com grande importncia ecolgica, econmica e social para os habitantes tradicionais deste bioma. Seu fruto, por possuir elevado teor de vitaminas e substncias graxas, consumido na alimentao e utilizado na fabricao de licor e leo comestvel. Tambm til na indstria saboeira, como lubrificantes e combustveis para iluminao e na indstria cosmtica. Tem efeito antioxidante, aleloptico e antimicrobiano, especialmente contra bactrias e alguns fungos. Alm disso, possui outros potenciais de utilizao como madeireiro, tintorial, melfero e paisagstico. Indivduos desta espcie foram encontrados mortos, sem nenhuma folha e com vrios orifcios circulares distribudos por todo o tronco. Objetivos: verificar a causa da mortalidade de pequizeiros em Diamantina-MG. Metodologia:foi feita uma visita rea de ocorrncia de mortalidade dos pequizeiros no Distrito de Mendanha. Foram coletados galhos e segmentos de tronco das rvores afetadas e levados ao Laboratrio de Entomologia Florestal para anlise e identificao. Larvas e pupas foram coletadas do material. Esperou-se a emergncia dos adultos para identificao. Resultados e discusso:Os insetos foram identificados em nvel de gnero. Trata-se do besouro broqueador do gnero Heterobostrychus(Coleoptera Bostrichidae).Larvas deste besouro confeccionam galerias em galhos e troncos do pequizeiro, obstruindo o fluxo de seiva culminando com a sua morte. Consideraes finais:A morte dos pequizeiros foi provocada por besouros do gnero Heterobostrychus(Coleoptera Bostrichidae). Apoio:

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PN0501 AVALIAO CIRCADIANA NA COMPOSIO QUMICA DO LEO ESSENCIAL DAS FOLHAS DE PLECTRANTHUS NEOCHILUS SCHLTR. (LAMIACEAE)
ALYSON TORRES DE BARROS,ABRAO JOS SILVA VIANA,NEIVIANE DE JESUS ALVES,PATRCIA MACHADO DE OLIVEIRA E-mail: alyson.torres@yahoo.com.br Submissor: ALYSON TORRES DE BARROS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O gnero Plectranthus pertencente famlia Lamiaceae (sub-famlia Nepetoideae) consiste de cerca de 350 espcies de ervas perenes e arbustos nativos das regies tropicais da frica, sia e Austrlia. Muitas espcies Lamiaceae foram investigadas devido ao seu elevado teor de leos essenciais utilizados em preparaes farmacuticas, produtos de perfumaria e cosmticos. Estudos farmacolgicos dos leos essenciais de Plectranthus tem demonstrado atividades embriotxica, relaxante intestinal, antiespasmdico, antifngica e significativas atividades antimicrobianas. Dentre as espcies de Plectranthus, tem-se P. neochilus Schltr., que uma erva aromtica usada na medicina popular para o tratamento de insuficincia heptica e dispepsia. As folhas frescas tm um odor distinto e so utilizados como uma infuso para fins de cura na sua utilizao popular. Objetivo: No presente estudo verificou-se a variao da composio qumica do leo essencial de P. neochilus ao longo do dia. Metodologia: Folhas frescas foram coletadas no Campus JK da UFVJM em Diamantina, em trs horrios distintos (8:00, 13:00 e 19:00 hs). Os leos extrados, utilizando-se aparelho tipo Clevenger, foram analisados em aparelho CG-MS Shimadzu GC-2010, em coluna DB-5. Os constituintes qumicos foram identificados por anlise dos dados de fragmentao por EIMS (Wiley libraries databases) e por comparao dos ndices de reteno com aqueles descritos na literatura. Resultados e Discusso: Os leos essenciais obtidos demonstraram um perfil predominantemente sesquiterpenide. Entretanto, esses leos apresentaram diferenas qualitativas e quantitativas significativas. Nos trs horrios de coleta foi observada presena de dois constituintes majoritrios, o trans-cariofileno (1) e outro composto ainda no identificado (2). Nesta avaliao, pode-se observar que ao longo do dia, a medida que a concentrao de 1 diminui a de 2 aumenta. Consideraes Finais: Os compostos identificados em P. neochilus Schltr. so frequentemente encontrados em leos essenciais de Plectranthus, sobretudo o cariofileno e derivados, identificados em 18 das 23 espcies descritas na literatura. Apoio: CAPES, UFVJM

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PN0502 INCREMENTO EM ALTURA E DIAMETRO DE MUDAS RESGATADAS DE XYLOPIA SERICEA ST. HILL, SUBMETIDAS A DIFERENTES SUBTRATOS E SOMBREAMENTOS
GLEICA CANDIDO SANTOS,LUANA CRISTIELLE ARAJO,THAYANE FERREIRA CARVALHO,ISRAEL MARINHO PEREIRA,MARCIO LELES ROMARCO DE OLIVEIRA,XAVIER DOMINIQUE MARIE CHAUVET E-mail: gleicacandidosantos@gmail.com Submissor: GLEICA CANDIDO SANTOS rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Uma das premissas da recuperao de reas degradadas restabelecer o ambiente de maneira que o novo ecossistema mantenha-se o mais semelhante possvel ao anterior, sendo assim, espcies autctones so as mais adequadas para o sucesso da restaurao. A Xylopia sericea St. Hill (Annonaceae), popularmente conhecida como pindaba, habita naturalmente reas de formao florestal de Mata de Galeria, Mata Seca e Cerrado. uma espcie adaptada a locais secos e de baixa fertilidade, alm de ser produtora de frutos apreciados pela fauna, o que corrobora sua utilizao para plantios em reas degradadas. No entanto, possui produo de mudas em viveiro dificultada pela baixa taxa de germinao. Objetivo: Avaliar o incremento em altura e dimetro de plntulas resgatadas de Xylopia sericea submetidas a diferentes subtratos e sombreamentos, aps 150 dias de transplantadas. Metodologia: O experimento foi implantado em fevereiro de 2012. As plntulas foram resgatadas em um fragmento de Floresta Estacional Semidecdua no Municpio de Conceio do Mato Dentro, MG. Aps a coleta realizou-se o destorroamento das mesmas em gua, e em seguida estas foram conduzidas em baldes fechados, contendo gua, para Diamantina, MG, onde o experimento foi instalado no Centro Integrado de Pesquisa Florestal da UFVJM. O experimento foi conduzido em DBC, sendo constitudo por 4 blocos com diferentes nveis de sombreamento (B1=30%; B2=0%; B3=70%, B4=50%) e 4 tratamentos compostos por diferentes tipos de substratos (T1= 70% de vermiculita; 30% de casca de arroz carbonizada ; T2= 50% de subsolo; 30% de casca de arroz carbonizada, 20% de esterco; T3= 60% de subsolo; 20% de fibra de coco, 20% de esterco, T4= % de vermiculita; 30% de casca de arroz, 30% de fibra de cco,) dispondo de 15 plntulas cada. Aps 150 dias de transplantadas os valores de incremento em altura e dimetro foram submetidos anlise de varincia. Resultados e discusso: A ANOVA mostrou que os tratamentos no diferiram estatisticamente entre si em relao s variveis altura e dimetro, no entanto a maior mdia de incremento em dimetro foi obtida pelo T3 (0,68mm) e em altura pelo T4 (1,1cm). J em relao ao sombreamento apenas B2 diferiu dos demais blocos em relao as variveis, visto que a ausncia de sombreamento acarretou na morte total dos indivduos transplantados. Consideraes finais: Em programas de recuperao de reas, pode-se utilizar qualquer um dos substratos aqui testados, optando-se por considerar outros fatores de escolha, como a facilidade de obteno e o preo. O sombreamento em viveiro essencial para o sucesso da tcnica resgate com a Pindaba. A gama de estudos com esta espcie no deve cessar, visto que os conhecimentos a respeito so ainda incipientes e seu uso em programas de recuperao de reas de extrema importncia. Apoio: UFVJM, FAPEMIG

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PN0503 SNTESE IN VITRO DE ECTOMICORRZAS DE Pisolithus sp. EM Eucalyptus urophylla


Dbora Cntia dos Santos Avelar,NGELA LAS FERNANDES GOMES,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,ANDREZZA MARA MARTINS GANDINI,ARLEY JOSE FONSECA,DANIELLE CRISTINA FONSECA SANTOS,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,LIDIA ALVES ANTUNES,Mayara Cristina Silva Fernandes,LARISSA TA E-mail: deborasantosavelar@gmail.com Submissor: Dbora Cntia dos Santos Avelar rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A seleo in vitro essencial para verificao da eficincia do fungo na sobrevivncia, crescimento e desenvolvimento das plantas, permitindo analisar a efetividade do fungo e verificar a compatibilidade desses fungos com hospedeiros diversos. Objetivo: O presente estudo teve o objetivo avaliar isolados de Pisolithus sp. que possam colonizar e promover o crescimento de plntulas de E. urophylla in vitro. Metodologia: Foi utilizado um delineamento em blocos casualizado em que os tratamentos foram os isolados D10, D15, D63, D95, D243, D244, D252, D253 e D262 de Pisolithus sp. Tubos de ensaio com dimenses de 20 x 2,5 cm foram revestidos internamente com papel de germinao, onde foram adicionados 56 cm3 da mistura turfa:vermiculita na proporo de 1:20 (V:V), umedecido com 10 mL de gua. O conjunto foi esterilizado a 121 C durante 20 minutos, por duas vezes. Em seguida adicionou a mistura 10 mL meio de cultura Melin-Norkrans modificado MNM. Os tubos foram fechados com papel celofane e procedeu-se a terceira esterilizao. Plntulas de E. urophylla com duas semanas de idade foram selecionadas para padronizao do tamanho e transferida uma plntula para cada tubo, sendo colocada com as razes dispostas entre a folha de papel de germinao e a parede do tubo, de modo a permitir a visualizao peridica do sistema radicular. Os tubos foram envoltos em papel alumnio at a altura do substrato. O sistema foi mantido por 40 dias em cmara de crescimento a 25 C e fotoperodo de 12 horas. A inoculao das plntulas foi feita com discos de meio de cultura de 5 mm de dimetro cobertos de miclio dos isolados, sendo dois discos por tubo distribudos um de cada lado da raiz das plntulas, tambm entre o papel de germinao e a parede do tubo. A altura das plntulas foi avaliada a cada 10 dias, totalizando quatro medies. Aos 20 e 30 dias aps o transplantio das plntulas para os tubos, foram adicionados em cada tubo 1 mL de soluo nutritiva Clark menos P. Resultados: Os isolados Pisolithus sp. no diferiram quanto a altura das plntulas, massa fresca e massa seca da parte area, em nenhuma poca de avaliao . Porcentagem de pontas de razes colonizadas foi maior no isolado D95 (61 %) em relao a todos os demais, que foram iguais entre si com a porcentagem de pontas de razes colonizadas mdia de 17 %. Consideraes finais: Os isolados Pisolithus sp. diferem quanto a capacidade de colonizar razes de Eucalyptus urophylla e o D95 foi o mais promissor para utilizao em programas de micorrizao, pois teve maior colonizao das razes. Apoio: FAPEMIG, UFVJM

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PN0504 ASPECTOS FISIOLGICOS DA CANA DE AUCAR APS APLICAO DE TRINEXAPAC ETHYLNAS


VITOR ANTUNES MARTINS DA COSTA,EVANDER ALVES FERREIRA,JOS BARBOSA DOS SANTOS,EULLIA APARECIDA SILVA E-mail: vitor._antunes@hotmail.com Submissor: VITOR ANTUNES MARTINS DA COSTA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: A cana-de-acar se destaca entre as principais culturas do Brasil, ocupando rea aproximada de oito milhes de hectares, com produtividade mdia de 79 t/h. A utilizao de reguladores vegetais na cana-de-acar tem sido uma prtica efetuada com frequncia pelos canavicultores, em virtude da necessidade de antecipao da colheita e da otimizao do planejamento agrcola, em especial nas grandes usinas de lcool ou acar. Os reguladores vegetais so compostos sintticos aplicados nas plantas, para promoverem diversos efeitos, destacando-se, como os principais, promover, retardar ou inibir o crescimento vegetativo, sem, com tudo, diminuir a produtividade. Esses compostos podem interferir na morfofisiologia das plantas e nas caractersticas anatmicas de rgos vegetais. Objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito da aplicao detrinexapac-ethyl nas caractersticas fisiolgicas da cultura, alm de identificar as melhores pocas, bem como, o nmero ideal de aplicaes do referido produto sobre a cultura. O experimento foi instalado em delineamento de blocos ao acaso, arranjado em esquema fatorial (3 x 3 + 2), com quatro repeties. O fator A correspondeu as pocas de aplicao (120, 200 e 240 dias aps a emergncia - DAE) do dotrinexapac-ethyleno e no fator B correspondeu ao nmero de aplicaes (uma ou duas aplicaes). Alm disso, foram alocadas duas testemunhas adicionais, uma com trs aplicaes e outra sem aplicao do regulador. O uso do hormnio de crescimento trinexapac-ethyl afetou as caractersticas fisiolgicas das plantas de cana-de-acar. Uma aplicao do produto realizada aos 120 dias aps a emergncia foi capaz de incrementar o consumo de CO2, a condutncia estomtica e a taxa fotossinttica, sendo que, duas aplicaes promovem elevao dos valores da maioria das varveis estudadas. Assim considerando as caractersticas fisiolgicas, recomenda-se duas aplicaes do produto, no entanto essas mesmas aplicaes podem ser consideradas positivas quando uma delas realizada na primeira poca pelo incremento promovido na atividade fisiolgica das plantas tratadas. Apoio:

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PN0505 ESTGIO INTERDISCIPLINAR DE VIVNCIA EM REAS CAMPONESAS, INDGENAS E QUILOMBOLAS DO VALE DO JEQUITINHONHA
PAULA RIBEIRO GUIMARES,THAIS DAS CHAGAS MOURA,LUIZA RACHEL ALVES SALGADO COSTA,AREMITA APARECIDA VIEIRA DOS REIS,BRUNA LARA ALVARENGA BARROS,CLAUDENIR FVERO E-mail: paulagroecologia@gmail.com Submissor: PAULA RIBEIRO GUIMARES rea/Subrea: AGRICULTURA / EXTENSO RURAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A partir da percepo do distanciamento da universidade das realidades e demandas populares da regio onde esto inseridas, alguns grupos organizados por estudantes viram a necessidade de fomentar este debate na UFVJM, construindo como alternativa a esse distanciamento o Estgio Interdisciplinar de Vivncia (EIV) em reas camponesas, indgenas e quilombolas do Vale do Jequitinhonha. Natureza da Ao: O EIV faz parte de um projeto de pesquisa em interface com extenso. Objetivos: O EIV tem como objetivos propiciar a vivncia de estudantes nas realidades camponesas, quilombolas e ndigenas do Vale do Jequitinhonha; contribuir na formao e reflexo crtica sobre as contradies do atual modelo de desenvolvimento no campo; valorizar a diversidade scio-cultural, ecolgica e as lutas populares do Vale do Jequitinhonha; proporcionar intercmbio scio-cultural e dilogo entre conhecimentos acadmicos e populares; potencializar debates sobre o papel da UFVJM nas peculiaridades regionais e fortalecer o movimento estudantil. Pblico Alvo: Estudantes de Graduao e Famlias Camponesas, Indgenas e Quilombolas. Atividades Realizadas: Foram realizados o I e o II EIV em janeiro/fevereiro de 2012 e em abril/maio de 2013, respectivamente. O processo de construo do estgio coletiva, no qual so realizadas reunies com representantes dos grupos que constroem o estgio, nas quais so definidos os sujeitos participantes, os objetivos, o carter, o mtodo pedaggico, os princpios, a programao e as metodologias utilizadas. Alm das reunies, so feitas visitas s organizaes parceiras e s comunidades e famlias que recebem os estagirios. No momento em que o estgio acontece, so realizadas as etapas de preparao, vivncia e retomada. A preparao compreende momentos de estudo com enfoque na anlise poltica da conjuntura da regio. Durante a vivncia possvel sentir, observar e participar da realidade vivida pelas famlias camponesas. A retomada o momento de socializao, problematizao dos fatos e avaliao do estgio. Impactos da Ao: No processo de construo e realizao do estgio, por meio do dilogo e da problematizao, associados realidade, possvel construir um processo de formao tcnico-poltica que se oponha as prticas verticalizadas de ensino, pesquisa e extenso e contribuir no cumprimento da misso da UFVJM de fomentar o desenvolvimento regional. Apoio: APOIO FINANCEIRO: SAF/MDA-CNPQ, FAPEMIG, PROEXT/SESU/MEC, PIBEX/UFVJM

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PN0506 LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE MORCEGOS EM UMA REA DE TRANSIO DE MATA ATLNTICA E CERRADO (MAMMALIA, CHIROPTERA), NO MUNICIPIO SERRO/MG, BRASIL
MARCO AURLIO DA CUNHA MOREIRA PACHECO,LUIZ GUSTAVO CATIZANI CARVALHO,CARLOS VICTOR MENDONA FILHO E-mail: koe299@yahoo.com.br Submissor: MARCO AURLIO DA CUNHA MOREIRA PACHECO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: No Brasil foram registradas, at o momento, 172 espcies de quirpteros, sendo que mais de 60% desses encontram-se na Mata Atlntica. A grande diversidade deste bioma esta intimamente ligada s suas formaes florestais, variedade de ecossistemas associados e a grande amplitude latitudinal que abrange. O campo rupestre conhecido por suas formaes rochosas quartzticas e pela grande quantidade de espcies endmicas. Para esta fisionomia, existem 32 espcies de morcegos confirmadas sendo que 20% dessas so encontradas em outros tipos de biomas e 80% encontradas exclusivamente em campo rupestre. Nas reas de transio so encontradas espcies dos dois biomas. O presente estudo foi realizado na fazenda Jata. (1839'45.07"S 4325'30.16 O) municpio do Serro, Minas Gerais. Os morcegos foram coletados com a utilizao de pu e redes de neblina (mist-nets) em cavernas ou interior de casas abandonadas, ambos durante o dia ou no fim do crepsculo. Os animais coletados foram preliminarmente identificados no campo, com auxlio das chaves de identificao e acondicionados em sacos de tecido numerados. Para cada espcime capturado anotou-se o nome da espcie, a data de captura, o nmero do saco, a medida de comprimento de antebrao e sexo; tambm coletados ectoparasitas e amostras fecais para futura identificao.Todas as mensuraes foram obtidas com o uso do paqumetro. As fezes foram coletadas para anlise de existncia de sementes. Os ectoparasitas foram acondicionados em potes para identificao.Nove exemplares foram sacrificados para servirem de material testemunho. O sacrifcio desses se deu atravs da inalao de vapores de ter etlico, foram fixados em formol 10% e posteriormente conservados em lcool 70GL. Os crnios foram extrados pela boca via rebatimento da pele que se encontrava em meio lquido, limpos manualmente e colocados em perxido de Hidrognio a 5% durante 24h, para posterior imerso em Hipoclorito de sdio 2,5% durante 1 minuto, para tomada de medidas e anlise de caracteres crnio-dentrio. Os indivduos capturados foram identificados em 3 espcies:Carollia perspicillata (quatro) sendo duas fmeas e dois machos; Glossofaga soricina (trs), duas fmeas e um macho;Anoura geoffroyi, uma fmea;Anoura caudifera, um macho.As reas de transio apresentam um alto grau de antropizao, seja pelo crescimento agropecurio, abertura de estradas ou no caso da regio grande atividade mineradora.Por estes motivos esta rea depende de um esforo amostral maior para podermos compreender melhor como acontece distribuio de espcies de morcego nesses respectivos ambientes. Apoio: APOIO: FAPEMIG APQ 01432-10

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PN0507 Sabor e Saber: cultura e sade do Vale do Jequitinhonha


E-mail: silvia.paes@ufvjm.edu.br Submissor: SILVIA REGINA PAES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ANTROPOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A valorizao da alimentao tradicional da comunidade local e sua importncia nutricional para a dieta local e para a sade da populao rural deve ser melhor compreendida dentro de um contexto mais amplo. O conhecimento dos ingredientes da culinria local e a manipulao dos mesmos necessitam de um melhor entendimento no contexto cultural e social. Despertar para um saber que inclua, alm do conhecimento formal ou cientfico, o conhecimento informal das comunidades tradicionais rurais. Natureza da ao: Interdisciplinaridade, pois congrega diferentes disciplinas (sociologia, antropologia, nutrio); aproximaes informais para estabelecer um dilogo mais descontrado com os participantes.Objetivos: Sensibilizar e valorizar a alimentao tradicional da comunidade local e mostrar a sua importncia nutricional;fazer um levantamento dos principais alimentos tradicionalmente consumidos pelas comunidades estudadas; fazer um levantamento e estudo dos ingredientes e forma de preparo dos alimentos; analisar os temperos e ingredientes nativos utilizados na culinria e suas propriedades nutricionais. Pblico alvo: Todos os interessados da comunidade de Guinda e Sopa. Neste primeiro momento o trabalho foi feito com os adultos. Homens e mulheres que plantam e tem sua horta no quintal. Na escola com a merendeira e os alimentos usados para alimentar os estudantes da escola municipal. Atividades realizadas: Conversas informais e roda de dilogo para conhecer o lugar e o interesse das pessoas. Idas s casas e hortas para conhecer e entender as formas de plantio e suas utilizaes como alimento. Impactos da ao: Tanto as escolas como os membros das associaes se colocaram disponveis e interessados em participar. Participaram do evento Frum de Dilogo na UFVJM com amostra de vdeo e roda de dilogo sobre sade e cultura. Consideraes finais: Nesta primeira fase do projeto as atividades foram mais informais devido disponibilidade dos participantes e aconteceram mais nas casas e na associao. Mas se pode observar que h uma utilizao de alimentos tradicionais, como a taioba e o ora pro nobis e um conhecimento das propriedades curativas e alimentcia dos mesmos. H, na maioria das casas, uma horta e com produo para comercializao junto a prefeitura e comercio local. A necessidade de valorizar esse conhecimento sobre alimentao do ponto de vista cultural de fundamental importncia para a segurana alimentar das populaes rurais. Apoio: PROEXC/UFVJM

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PN0508 AUTOMEDICAO EM IDOSOS


DOMINICK DANIELLE MENDONA SANTOS,PAULO CELSO PRADO TELLES FILHO,MARCOS LUCIANO PIMENTA PINHEIRO E-mail: d.danil@hotmail.com Submissor: DOMINICK DANIELLE MENDONA SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A automedicao definida como o uso de medicamentos sem prescrio mdica, na qual o prprio paciente decide qual frmaco utilizar, aconselhado quase na totalidade por pessoas no habilitadas, como amigos, familiares ou balconistas de farmcia. O envelhecimento traz consigo acometimentos simultneos de rgos e tecidos, causando uma maior prevalncia de doenas crnicas no transmissveis e degenerativas, alm de alteraes funcionais, acarretando modificaes na farmacocintica dos medicamentos. Objetivo: Descrever a automedicao no que concerne aos motivos, justificativas e influncias em idosos pertencentes a uma Estratgia da Sade da Famlia, de um municpio do interior do estado de Minas Gerais. Metodologia: Foi realizado em uma ESF de um municpio do interior de MG. A amostra foi aleatria e de 50 indivduos, de ambos os gneros e pertencentes faixa etria de 60 anos ou mais que responderam um questionrio adaptado. Os dados foram tabulados no programa SPSS 18 e a anlise foi realizada atravs da estatstica descritiva. A pesquisa foi aprovada pelo CEP da UNIMONTES, sob o n 2029/2011. Resultados e Discusso: Verificou-se que 14 (28%) pertencem faixa etria de 60 a 65 anos; 17 (34%) de 66 a 70 anos; 7 (14%) de 71 a 75 anos; 5 (10%) de 76 a 80 anos; 6 (12%) de 81 a 85 anos e 1(2%) de 86 a 90 anos. Quanto ao gnero, tem-se 13 (26%) masculinos e 37 (74%) femininos. As caractersticas sociodemogrficas dos idosos entrevistados assemelharam-se s observadas em estudos populacionais brasileiros, com predomnio do gnero feminino, em consequncia da sobremortalidade masculina. Quanto freqncia de automedicao no ano anterior, 44 (88%) afirmaram ter recorrido mais de 10 vezes ao ms e 6 (12%) menos de 02 vezes, fato preocupante, uma vez que os idosos apresentam alteraes fisiolgicas que os tornam mais propensos a desenvolver reaes adversas aos medicamentos. Dos 12 motivos relacionados automedicao, 10 referem-se dor. Tal fato preocupante, pois sabido que a automedicao pode mascarar uma patologia ou torn-la mais grave. Cabe equipe de enfermagem orientar acerca do medicamento visando diminuio de risco e a maior eficcia possvel, promovendo a educao em sade voltada s necessidades dos idosos. Dos entrevistados 29 (58%) possuiam o medicamento em domiclio, o que contribui para a automedicao, no apenas do indivduo, mas de toda a famlia. Quanto ao tempo de ingesta, 46 (92%) afirmaram utilizar o medicamento de 1 a 2 dias e 4 (8%) 5 dias ou mais. Todos afirmaram que na recorrncia dos sintomas, voltam a praticar a automedicao. A mdia assume papel importante como influenciadora quando o tema automedicao, evidenciado pelo fato de 31 (62%) dos idosos afirmarem que se automedicaram incentivados pela publicidade acerca dos medicamentos. Concluso: A equipe de enfermagem deve educar e informar a populao, pois a automedicao est intimamente relacionada falta de informaes. Apoio:

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PN0509 EDUCAO FSICA E A FORMAO E A PRTICA DOCENTE NA ESCOLARIZAO DA SOCIEDADE DIAMANTINENSE: FORMAO DE CORPOS E MENTES, DIAMANTINA, MG.
RENAN EUFRSIO ASSIS DE ALMEIDA,FLVIO CESAR FREITAS VIEIRA E-mail: renandtna@hotmail.com Submissor: RENAN EUFRSIO ASSIS DE ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: O presente texto expe resultados da pesquisa iniciada no segundo semestre de 2012, em Diamantina, sobre fontes documentais, iconogrficas e orais sobre formao de professores e a prtica de ensino de Educao Fsica, em Diamantina e regio. A Histria da Educao e a Histria da Educao Fsica, bem como da formao e atuao de professores nessa ltima rea esto por ser reveladas em Diamantina e em seu entorno regional. Os objetivos desta pesquisa so: a) buscar fontes sobre a formao e atuao de professores e de prticas de ensino e material didtico do ensino da educao fsica nos processos de escolarizao em instituies educativas da sociedade diamantinense e da regio; b) investigar a produo, a circulao de escritos sobre o ensino de Educao Fsica em diferentes suportes, sejam na imprensa pedaggica, manuais, revistas, jornais, boletins, livro etc. A pesquisa documental se caracteriza por ser um caminho sistemtico e reflexivo para conhecer uma dada realidade que, a princpio, utiliza-se de fontes primrias, que possuem dados produzidos por outros no passado, as quais ainda no sofreram a elaborao e publicao, mas esto em um dado estado de conservao que torna possvel a apreenso de vestgios de determinado momento no passado e com o qual se busca dialogar. A busca de fontes ocorre tanto nas instituies educativas pblicas e privadas de Diamantina e regio, quanto nas bibliotecas da Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda, Biblioteca da Faculdade do Vale do Jequitinhonha, da Biblioteca Antnio Torres, Asilo Po de Santo Antnio, Cmara Municipal e Mitra Diocesana. Os resultados obtidos, at o presente momento, demonstram alguns exemplares de um potencial extraordinrio a respeito da Educao e Educao Fsica em Diamantina. As fontes identificadas esto catalogadas em trs eixos temticos: Eixo 1.Histria da escolarizao da Educao Fsica; Eixo 2.Histrias de formao do professorado para o ensino de Educao Fsica; Eixo 3.Vestgios de Circulao de manuais e mtodos de ensino de Educao Fsica. As primeiras aes realizadas nessa pesquisa confirmam a existncia de fontes de diversas naturezas, documentais em Atas e Relatrios da Cmara Municipal de Diamantina, livro de reunies de professores, fichas, formulrios, horrios de aula de Educao Fsica, iconografias com representao de instituies educativas, prticas comemorativas e esportivas que envolvem atividades vinculadas disciplina de Educao Fsica. Assim anlises que contribuem para a compreenso sobre a formao e atuao de professores de Educao Fsica, bem como da prtica de ensino e metodologias e materiais didticos utilizados no ensino da Educao Fsica no ensino de Diamantina e regio. Esperamos que no desenvolvimento para as outras etapas de pesquisa possamos avanar no conhecimento sobre esse objeto de estudo que ainda est por ser revelado em nossa cidade e regio. Apoio:

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PN0510 IMPLANTAO DE UM PROGRAMA DE CAPACITAO PARA AGENTES COMUNITRIOS DE SADE DO MUNICPIO DE DIAMANTINA, MG.
JSSICA SAMARA OLIVEIRA TOLOMEU,ANGLICA PATARO REIS,PAOLA APARECIDA ALVES FERREIRA,KELLY FERNANDES DA SILVEIRA ,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA E-mail: jessica.samarat@hotmail.com Submissor: JSSICA SAMARA OLIVEIRA TOLOMEU rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Ateno Bsica caracteriza-se por um conjunto de aes de sade, no mbito individual e coletivo, que abrangem a promoo e a proteo da sade, a preveno de agravos, o diagnstico, o tratamento, a reabilitao e a manuteno da sade (DIAS, et al., 2011). desenvolvida por meio do exerccio de prticas gerenciais e sanitrias democrticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populaes de territrios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitria, considerando a dinamicidade existente no territrio em que vivem essas populaes (MINISTRIO DA SADE, 2006).O Programa Sade da Famlia (PSF) vem sendo implantado em todo o Brasil como uma importante estratgia para a reorganizao da ateno primria sade, conforme preconizam os princpios e diretrizes do Sistema nico de Sade (SUS). O PSF prioriza as aes de promoo, proteo e recuperao da sade de indivduos e famlias, de forma integral e continuada. (MINISTRIO DA SADE, 2004). Os agentes comunitrios de sade (ACS) constituem uma importante estratgia de aprimoramento e de consolidao da Estratgia de Sade da Famlia, pois as principais aes deste programa se do por meio dos ACS (MINISTRIO DA SADE, 2003). O ACS desponta como o elo facilitador que possibilita a confiana e o vnculo entre a equipe de sade e a comunidade assistida. Silva e Dalmaso (2002) entendem que o saber sistematizado e os instrumentos existentes na rea da sade no so suficientes para suprir as necessidades de trabalho dos agentes, tanto no que se refere abordagem familiar, como em relao ao contato com situaes de vida precria. A falta de saberes sistematizados para o plo mais poltico e de assistncia social acaba fazendo com que os ACS trabalhem mais com o senso comum e com a religio. Ressaltam ainda a variedade de expectativas existentes sobre a funo do ACS, que ora se v como educador em sade, ora como organizador de acesso, como olheiro da equipe na identificao e capacitao de necessidades.Natureza da ao:Projeto. Objetivos:Realizar um diagnstico situacional do trabalho desenvolvido pelos ACS do municpio de Diamantina/MG e implantar um programa de capacitaes para os mesmos, baseado nas demandas destes e de sua equipe. Pblico alvo: Agentes Comunitrios de Sade de Diamantina, MG, totalizando 56 indivduos. Atividades realizadas: Ser realizado um diagnstico situacional sobre o nvel de conhecimento dos ACS acerca dos temas a serem trabalhados nas capacitaes, aps o que sero realizadas tais capacitaes. Impactos da ao: Melhoria na qualidade do servio prestado populao, alm do aumento da autoestima destes profissionais. Consideraes finais: Espera-se, com o desenvolvimento deste trabalho, gerar um aprimoramento do trabalho dos ACS, contribuindo para um aumento da qualidade do servio prestado na APS e, assim, sade da populao Diamantinense. Apoio:

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PN0511 RELAO ENTRE OS DETERMINANTES SOCIAIS EM SADE E DOENAS CRNICAS NO TRANSMISSVEIS DOS MUNICPIOS DE ALVORADA DE MINAS, CONGONHAS DO NORTE, E COUTO DE MAGALHES DE MINAS MG
CECY MARINA FRANA LESSA,LUANA DE GES SOARES,ADELIA DA CONCEIO RIBAS ,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: cecymarina@gmail.com Submissor: CECY MARINA FRANA LESSA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os Determinantes Sociais em Sade (DSS) compreendem as condies de vida e trabalho dos indivduos de determinada populao, estando assim, relacionados com sua situao de sade. Estes determinantes incluem fatores sociais, econmicos, culturais, tnico-raciais, psicolgicos e comportamentais, que influenciam a ocorrncia de problemas de sade e seus fatores de risco na populao. As Doenas Crnicas no Transmissveis (DCNT) so uns dos maiores problemas de sade pblica no Brasil, destacando a Diabetes Mellitus (DM) e Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) como condies crnicas prevalentes. Alvorada de Minas, Congonhas do Norte e Couto de Magalhes de Minas so trs dos 22 municpios que compem o Consrcio Intermunicipal de Sade do Alto Jequitinhonha (CISAJE). Objetivo: Conhecer os DSS desses municpios e estabelecer comparaes entre os mesmos, para observar possveis discrepncias ou semelhanas dentro da macrorregio de sade de Diamantina/MG, fazendo uma relao entre os DSS e as DCNT. Metodologia: Os municpiosAlvorada de Minas, Congonhas do Norte e Couto de Magalhes de Minas foram selecionadas aleatoriamente. A coleta de dados foi realizada nos sites eletrnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e do DATASUS. A escolha dos DSS a serem analisados foi baseada na maior relevncia de suas informaes. Os DSS utilizados foram: renda, raa, taxa de alfabetizao na faixa de 15 anos ou mais, saneamento bsico, ndice de Gini, IDH, taxa de desemprego, populao economicamente ativa, mortalidade infantil, taxa de internao por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e taxa de internao por DM. Resultados e discusso: Os trs muncipios apresentam uma populao economicamente ativa superior que a taxa de desemprego, sendo possvel tambm observar que existe uma relao positiva entre a renda e a taxa de alfabetizao. O municpio de Alvorada de Minas apresentou as maiores taxas de internao por DM (25,91%) e por AVC (21,25%). O municpio de Couto de Magalhes de Minas destaca-se negativamente por apresentar 65,57% de taxa de mortalidade infantil no ltimo dado apresentado. Consideraes finais: Apesar de pertencer mesma macrorregio, foram observadas diversas diferenas entre os municpios estudados. Congonhas do Norte destaca-se pela baixa taxa de desemprego e alta taxa de alfabetizao, Couto de Magalhes de Minas possui maior renda e ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), enquanto Alvorada de Minas apresentou altas taxas de internao por DM e AVC, podendo estar relacionado com a baixa taxa de alfabetizao, j que possui apenas 65% da sua populao alfabetizada, apresentando menor taxa de alfabetizao entre os trs municpios. Apoio: MINISTERIO DA SADE

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PN0512 ATIVIDADES AQUTICAS PARA PESSOAS COM DEFICINCIA


MARCELO RABELO ALVES PEREIRA E-mail: marcelorabeloap26@hotmail.com Submissor: MARCELO RABELO ALVES PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Escola Estadual Ayres da Mata Machado possui em suas dependncias uma piscina aquecida construda para melhorar o atendimento ao aluno com deficincia/necessidades especiais. A direo da Escola nos procurou com a sugesto de que fosse implantado um projeto de extenso da universidade que pudesse auxiliar os alunos na escola permitir aos alunos de graduao a experincia com este pblico em especial e com o ensino da natao. Pessoas com deficincia/necessidades especiais podem apresentar diversas dificuldades motoras decorrentes da deficincia presente. Assim, o desenvolvimento das capacidades psicomotoras (coordenao, equilbrio, esquema corporal, lateralidade,dentre outras) das crianas com algum tipo de deficincia/necessidades especiais poderia ser melhorado atravs da prtica de atividades aquticas. Objetivo: Desenvolver um programa de Atividades Aquticas aprimorando o relaxamento, a amplitude articular; favorecer a reeducao de musculatura paralisada em virtude de uma deficincia; promover o aumento da circulao sangunea aperfeioar as atividades funcionais da marcha e o estado psicolgico do indivduo. Natureza da ao e Pblico alvo: Atender aos alunos matriculados na Escola Especial Ayres da Matta Machado que tenham interesse em participar e que tenham autorizao dos pais para tal. Atividades realizadas: O processo de adaptao ao meio aqutico foi uma grande experincia para alguns alunos que nunca tiveram contato com uma piscina e o medo que eles apresentavam era grande, mas inicialmente esse contato com a gua foi apenas na borda da piscina e gradativamente os alunos foram adquirindo confiana e as atividades j podiam ser feitas por toda a piscina, tornando o contato com a gua uma experincia positiva e prazerosa. So realizadas atividades de natao, aprimoramento de habilidades bsicas e capacidades fsicas que muitas vezes se encontram deficitrias devido deficincia ou a pouca explorao das capacidades e potencialidades do grupo. Impactos da ao: Os exerccios realizados na gua promovem benefcioscomo, o relaxamento, amplitude articular, favorece a reeducao de musculatura paralisada em virtude de uma deficincia, promove o aumento da circulao sangunea alm de melhorar as atividades funcionais da marcha e o estado psicolgico do indivduo (SKINNER & THOMSON, 1985). Consideraes Finais: Algumas dificuldades encontradas tm interferido nas aulas, como, a temperatura da gua - devido piscina no possuir capa e nem ser coberta, a manuteno da temperatura e limpeza da gua ficam prejudicadas o que torna invivel dar aulas, sobretudo para aqueles que apresentam algum tipo de plegia ou paresia e que apresentam dificuldades na manuteno da temperatura corporal. Estas dificuldades foram apresentadas para a direo da escola, a qual tem buscado parcerias para aquisio de lona de cobertura. Apoio: DEPTO DE EDUCAO FSICA / PIBEX

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PN0513 SOLUO DAS EQUAES DO MOVIMENTO LATERAL DE UMA AERONAVE


LUAN MARCIO LEME BRITO,Norberto Rodrigues dos Santos E-mail: luanmarcio@gmail.com Submissor: LUAN MARCIO LEME BRITO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo Os ngulos de Euler relacionam dois sistemas por meio de um conjunto de ngulos especficos entre seus eixos e so aplicados na transformao entre sistemas de coordenadas de rotao (corpo inercial). Com o intuito de modelar o comportamento dinmico de atitude a partir das foras exercidas em uma aeronave utiliza-se as equaes de Euler, que so obtidas a partir da segunda lei de Newton e descrevem a dinmica de rotao da aeronave a partir dos torques aplicados sobre ela (ETKIN, 2000). Objetivos O principal objetivo deste projeto modelar e simular o comportamento de um veculo aeroespacial, e para isso, necessrio descrever a sua dinmica. Em seguida, devemse desenvolver rotinas de computador que realizam a simulao do voo desse veculo, usando a dinmica modelada. Uma vez simulado o voo do veculo, ser feito o desenvolvimento de um sistema de controle (piloto automtico) com a funo de estabilizar o voo. Metodologia Modelagem de um sistema arbitrrio com a aplicao da segunda lei de Newton e ngulos de Euler que permite obter as equaes da dinmica da aeronave, expressa no referencial fixo, considerado inercial (ETKIN; REID, 1995). A anlise da dinmica dos movimentos de um avio requer uma modelao do sistema apropriado, em termos de funes na idealizao em espao de estados. O movimento da aeronave pode ser descrito como um sistema onde as entradas permitem controlar a evoluo das varveis de estado, a posio e a velocidade. A resoluo das equaes de movimento, para efeitos de controle, linearizada. Uma consequncia da linearizao para o caso retilneo nivelado a separao entre dois movimentos desacoplados que so o movimento longitudinal e o lateral. As equaes linearizadas so ento obtidas para pequenas perturbaes, e permitem simplificar e melhor representar as foras e momentos de origem aerodinmicos e de propulso (AZINHEIRA, 2009). Para desenvolver essas equaes diferenciais e modelagem computacionalmente o movimento longitudinal foi utilizado o Mtodo de Runge-Kutta de quarta ordem, que um importante mtodo iterativo para aproximaes de solues de equaes diferenciais. Para a modelagem das equaes e obteno dos resultados por meio de grficos, foi usado o Scilab - verso 5.4.0, que um software cientfico, distribudo gratuitamente, de computao numrica poderosa que usa uma linguagem de programao de alto nvel. Nos grficos possvel observar que o avio tende ao equilbrio com passar do tempo isso se deve a utilizao de equaes que propiciam um voo estvel. Consideraes Finais Essas equaes e grficos obtidos do movimento lateral so as etapas iniciais do trabalho, que tem como objetivo obter o conjunto completo das equaes da aeronave, realizar simulao computacional e desenvolver um sistema de controle para a aeronave. Apoio: FAPEMIG E CNPQ

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PN0514 TEXTURA E GORDURA EM HAMBRGUER ELABORADO COM MANDIOCA


RONAN PEIXOTO GONTIJO,DNIA PATRCIA MEIRA,LUISA SILVESTRE FREITAS FERNANDES,MARIANA ALMEIDA DUMONT,FELIPE ROSA OLIVEIRA,RBIO MADUREIRA DE SOUZA CARVALHO,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: ronangp@hotmail.com Submissor: RONAN PEIXOTO GONTIJO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O processamento da carne fresca busca a elaborao de novos produtos e prolongamento da vida de prateleira. No modifica de forma significativa as caractersticas nutricionais, mas atribui cor, sabor e aroma, caractersticas sensoriais prprias de cada processo. Devido a praticidade que representa, o hambrguer se tornou um alimento popular. Esse produto fabricado a partir de carne moda, adio de gordura ou no, ingredientes (sabores) e moldado. O desenvolvimento de produtos formulados, de valor agregado como o hambrguer com adio de mandioca pode ser algo interessante para a indstria de carnes, j que combina dois produtos de boa aceitao pelos consumidores brasileiros em um novo produto diferenciado. Objetivos: Caracterizar textura e gordura em hambrguer produzido com adio de mandioca. Metodologia: Foram desenvolvidos hambrgueres com adio de pasta de mandioca em quatro concentraes: 5%; 10%; 15% e 20% (p/p). O controle consistiu em hambrguer obtido exclusivamente com carne bovina. As anlises foram conduzidas nos tempos 0, 15, 30, 45 e 60 dias ps-processamento. A maciez objetiva foi determinada por texturmetro acoplado com lmina de cisalhamento. Os dados obtidos foram os picos positivos mximos. Para as anlises foram usadas as amostras remanescentes da anlise da perda de peso por cozimento. Os resultados foram expressos em Kgf/cm. O ndice de iodo, o qual quantifica gorduras insaturadas, foi obtido conforme o mtodo de Wijs, os resultados foram expressos em g I2/100g. Resultados e discusso: A fora de cisalhamento foi significativa (P<0,01) para a concentrao de mandioca adicionada aos hambrgueres. Os produtos adicionados de mandioca apresentaram menor fora de cisalhamento (resistncia ao corte) do que o grupo controle (sem adio de mandioca), indicando um efeito benfico do ingrediente utilizado, sobre a maciez do produto. A medida que aumentou a concentrao de mandioca adicionada, menor foi a fora de cisalhamento empregada. O ndice de iodo, a medida do grau de instaurao, quantifica gordura insaturada. Esse parmetro no foi afetado significativamente pela quantidade de mandioca adicionada, embora tenham reduzido o valor numericamente, porm, foi significativo (P<0,01) em relao ao tempo de armazenagem. Com o aumento do tempo, houve um aumento desse ndice. Consideraes finais: A utilizao de diferentes teores de mandioca nas formulaes de hambrguer de carne bovina influenciou positivamente nas propriedades de textura da formulao final. Os valores mais baixos sugeriram hambrgueres mais macios. Esta uma caracterstica que pode influenciar na qualidade de produtos processados e na aceitao pelo consumidor. So necessrios que estudos futuros sejam focados para melhor entendimento do ndice de iodo no hambrguer, visto que no foram encontrados dados na literatura para comparao de resultados. Apoio:

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PN0515 PREVALNCIA DE TRAUMATISMO DENTRIO E SUA ASSOCIAO COM O USO DE LCOOL EM ESCOLARES DE 12 ANOS DE IDADE: UM ESTUDO EPIDEMIOLGICO.
PAULA CRISTIANA PELLI PAIVA,HAROLDO NEVES DE PAIVA,PAULO MESSIAS DE OLIVEIRA FILHO E-mail: paulacpp@ig.com.br Submissor: PAULA CRISTIANA PELLI PAIVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O traumatismo dentrio um srio problema de sade pblica. Diversos so os fatores associados sua etiologia, sendo que os mais importantes so impacto, quedas, atividades esportivas e acidente de carro e bicicleta. Fatores predisponentes anatmicos tambm favorecem o traumatismo dentrio, tais como sobressalincia maxilar aumentada e recobrimento labial inadequado. Outros fatores de risco associados ao traumatismo dentrio tais como nvel scio-econmico, comportamentos de risco ou fatores ambientais so ainda pouco discutidos na literatura. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalncia dos traumatismos dentrios, em incisivos permanentes e avaliar associao com o consumo de lcool, padro socioeconmico, gnero e overjet, entre os escolares de 12 anos de idade da cidade de Diamantina, Minas Gerais. Metodologia: A amostra foi composta por 101 escolares (46,5% do gnero masculino e 53,5% do gnero feminino) selecionados de uma escola pblica e uma privada. A prevalncia de traumatismo dentrio e o consumo de lcool foram investigados pela classificao de Andreasen et al. (2007) e pelo instrumento AUDIT C respectivamente. A condio socioeconmica foi avaliada pelo ABA-ABIPEME. Para anlise estatstica utilizaram-se anlises de freqncia e teste de associao qui-quadrado (p<0,05).Resultados e discusso: A prevalncia dos traumatismos dentrios, do consumo de lcool foi 33,7% e 37,6% respectivamente. Os traumatismos dentrios foram associados de forma estatisticamente significativa com gnero (p=0,024), proteo labial (p=0,0001) e padro socioeconmico (p =0,001), mas no esteve associado ao overjet acentuado (p=0,312) ao consumo de bebidas alcolicas (p =0,195) ou beber in binge (p=0,155). O presente estudo apresentou valores de prevalncia semelhantes estudos nacionais, escolares do gnero masculino das classes sociais menos favorecidas apresentaram maior risco de ocorrncia de traumatismo dentrio. Ao considerar o consumo de lcool e beber em binge na ocorrncia do traumatismo dentrio, no foi encontrada nenhuma associao neste estudo (p = 0,195 e p = 0,155). Embora esta diferena no tenha significncia estatstica, os resultados apontam uma tendncia para uma maior ocorrncia do traumatismo dentrio em adolescentes que fazizeram uso de lcool. O consumo de lcool pelos adolescentes neste estudo mostrou-se preocupante, uma vez que se trata de uma populao vulnervel, devido s intensas transformaes que ocorre na fase de transio entre a infncia e a vida adulta e que se encontra includa no sistema educacional. Consideraes finais: A prevalncia dos traumatismos dentrios foi alta e foi associada ao gnero masculino, proteo labial e classe econmica menos favorecida. Apoio:

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PN0516 CONCEPES DE MDICOS A RESPEITO DOS COMPORTAMENTOS SUICIDAS E SUA PREVENO


ELAINE OLIVEIRA LEITE,CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,ANA PAULA FRAGA PACHECO,LENNIARA PEREIRA MENDES,ELIANE APARECIDA DUMONT SILVA,CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA,LUCIANA ROBERTA DOS MAGALHES E SILVA,VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,DAISY DE REZEN E-mail: lanneoliveira@yahoo.com.br Submissor: ELAINE OLIVEIRA LEITE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Estima-se que at 2020 o suicdio contribuir com mais do que 2% da carga global de doena, taxa que no faz referncia ao impacto do suicdio sobre a vida dos sobreviventes, como cnjuges, pais, filhos e amigos. Tal fenmeno , na maioria das vezes, passvel de preveno. OBJETIVO: investigar as concepes de mdicos acerca dos comportamentos suicidas, e se os consideram passveis de preveno. METODOLOGIA: Trata-se de uma investigao qualitativa, para a qual utilizou-se uma entrevista semiestruturada, composta por cinco perguntas orientadoras sobre o suicdio, o atendimento a indivduos com comportamentos suicidas e a preveno. As entrevistas foram gravadas e transcritas, ou anotadas diretamente no papel, analisadas, categorizadas e confrontadas com a literatura cientfica. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da UFVJM. RESULTADOS E DISCUSSO: Participaram 13 mdicos, de vrias especialidades, de ambos os sexos, com idades entre 29 e 52 anos. Todos se mostraram desconfortveis quando perguntados sobre esta questo. Apenas um dos participantes nunca tinha assistido a pacientes que tentaram o suicdio. A maioria relatou apenas os procedimentos clnicos realizados, afirmando no interferir com os assuntos pessoais do paciente. Os atendimentos a tentativas a suicdio foram relacionados mais a mulheres e os suicdios a homens. Todas as faixas etrias aparecem nos relatos, porm a adolescncia foi destacada. A ingesto de medicamentos foi o mtodo mais utilizado nas tentativas, embora inmeros outros tenham sido referidos. Como fatores de risco para comportamentos suicidas foram citados: sexo feminino, ser jovem, desempregado(a), solteiro(a), pouco escolarizado, uso de lcool ou outras droga, tratamento psiquitrico anterior/ transtornos mentais, principalmente a depresso e histria de tentativa de suicdio anterior. Foi descrito o atendimento a uma tribo indgena, onde at crianas tentavam suicdio, como se fosse um surto coletivo. Entre as causas diretas foram citados transtornos mentais e fatores emocionais, diagnstico de doena fsica crnica, como a AIDS e dependncia de hemodilise. Todos afirmaram que a preveno do suicdio possvel atravs de tratamento psiquitrico e psicolgico, suporte religioso, redes de apoio social, educao e uma melhor percepo, por parte dos profissionais de sade e dos familiares, do comportamento suicida. No entanto, poucos referiram atuar na preveno de forma eficaz. CONCLUSES: Os comportamentos suicidas so parte da prtica mdica. Embora estes profissionais considerem tais comportamentos passveis de preveno, no esto preparados para desenvolverem aes preventivas de forma efetiva. O conhecimento desta realidade importante para que estratgias direcionadas preveno de comportamentos suicidas possam ser direcionadas aos mdicos. Apoio:

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PN0517 ATIVIDADES PIBID BIOLOGIA: RELATOS DE UMA AULA PRTICA SOBRE ANATOMIA DO CORAO.
ANGLICA MEDEIROS LUIZ NONATO,MARIA CRISTINA RIBEIRO COHEN E-mail: m.angelicaluiz@yahoo.com.br Submissor: ANGLICA MEDEIROS LUIZ NONATO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Ensino Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia (PIBID) uma iniciativa para o aperfeioamento e a valorizao da formao de professores para a educao bsica. Este programa tem vrios objetivos, dentre eles: (I) incentivar a formao de docentes em nvel superior para a educao bsica (II) elevar a qualidade da formao inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integrao entre educao superior e (III) educao bsica e contribuir para a articulao entre teoria e prtica necessrias formao dos docentes, elevando a qualidade das aes acadmicas nos cursos de licenciatura. O PIBID biologia da UFVJM vem atuando desde agosto de 2011 em uma escola estadual de Diamantina com intervenes atravs de atividades tericas e prticas. Dentre estas atividades destacam-se as relacionadas ao conhecimento dos sistemas e rgos do corpo humana que so muito importantes para uma melhor compreenso do funcionamento e demandas do mesmo. Com o objetivo de acarretar uma melhoria no processo de ensino aprendizagem dos alunos do 8 ano da Escola Estadual a respeito destas temticas foram realizadas aulas tericas e uma prtica, ministrada por uma monitora do PIBID biologia no ano de 2012 com durao de 50(cinquenta) minutos cada. A primeira aula foi terica realizada com o auxilio de um recurso multimdia contendo duas etapas. Na primeira etapa ouve a explicao sobre o funcionamento do sistema circulatrio e como este interage com os demais sistemas. Ao longo desta etapa foram realizadas perguntas aos alunos a respeito do tema para verificar-se quais eram os seus conhecimentos prvios. A segunda etapa desta aula foi o estudo do corao, enfatizando qual a sua principal funo e como a sua anatomia. Na segunda aula foi realizada uma prtica da anatomia do corao, utilizando-se um corao bovino com cortes anatmicos direcionados para identificao das estruturas internas e externas, sendo este cedido pelo laboratrio de anatomia da UFVJM. Tambm foram utilizadas luvas e mascaras para que os alunos pudessem manusear o corao. Neste momento foram mostradas as principais estruturas internas, trios e ventrculos, e externas do corao tais como veias e artrias por onde circulam o sangue arterial e venoso, entre outras estruturas. Durante todas as aulas os alunos se mostraram bastante interessados e curiosos fazendo perguntas e interagindo bastante entre eles e com a monitora. Os resultados desta interveno foram coletados atravs da aplicao do exerccio que a escola aplica aos alunos a cada termino de mdulo. Foi observado que a maioria dos alunos teve um bom desempenho neste exerccio principalmente nas questes que se referiam anatomia do corao. Concludo desta forma que as intervenes do PIBID biologia com aulas tericas e prticas, uma importante ferramenta para a construo do conhecido dos alunos. Apoio: PIBID/CAPES/UFVJM

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PN0518 FITOQUMICA PRELIMINAR DAS ESPCIES GOMPHRENA VAGA MART., CALLISTHENE MINOR MART. E QUALEA DICHOTOMA (MART.)WARM.
Dbora Nunes Fernandes,BARBHARA MOTA MARINHO,NBIA LAFAYETE SILVA EVANGELISTA,MARCOS VINICIUS FERNANDES ARAUJO GONALVES,GERALDO HENRIQUE EVANGELISTA DE QUEIROZ,MARIA SANDRA RAMOS QUEIROZ,LUIZ ELIDIO GREGORIO E-mail: deboranfernandes@yahoo.com.br Submissor: Dbora Nunes Fernandes rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A espcie Gomphrena vaga Mart., que pertence a famlia Amaranthaceae, conhecida popularmente como capitozinho. utilizada na medicina tradicional para dor de dente, asma, alergias e inflamao dos ovrios. um subarbusto encontrado em mata e cerrado. As espcies Callisthene minor Mart. e Qualea dichotoma (Mart.)Warm., que pertencem a famlia Vochysiaceae, so conhecidas respectivamente como pau-de-pilo e pau terra. C. minor uma rvore encontrada em regio de cerrado. Q. dichotoma uma rvore encontrada em mata de galeria e cerrado. Estas plantas so frequentes na regio de Diamantina-MG e seus estudos fitoqumicos so ausentes ou escassos. Dessa forma, este trabalho pertence a um projeto para realizar a prospeco de constituintes qumicos de plantas da regio. Objetivos: Identificar as principais classes qumicas de metablitos secundrios presentes em plantas da regio de Diamantina-MG. Metodologia: A espcie G. vaga foi coletada em Ubai MG, em julho de 2010. As espcies C. minor e Q.dichotoma foram coletadas no Parque estadual do Biribiri em Diamantina MG em setembro de 2012, sendo as exsicatas depositadas no Herbrio DIAM. Para identificao dos metablitos secundrios foram realizadas as seguintes reaes cromognicas e de precipitao: ndice de espuma para verificao de saponinas; reao de Dragendorff, reao de Mayer, reao de Bouchardat/Wagner e reao de Hager, para a identificao de alcaloides; reao de Shinoda, reao com cloreto de alumnio, reao de Taubouk e reao de Pew, para o teste de flavonoides; precipitao com gelatina, reao com cloreto frrico e reao com acetato de chumbo, para o teste de taninos; reao de Liebermann-Burchard, para o teste com terpenoides/esteroides e reao de Borntrager direta e indireta para avaliar a presena de antraquinonas. Os testes foram realizados com folhas, razes e caule da G. vaga e com a planta inteira de C. minor e Q. dichotoma. Resultados e discusso: A prospeco fitoqumica revelou a presena de flavonoides, taninos e terpenoides/esteroides nas folhas de G. vaga; nas razes de G. vaga foi evidenciada a presena de saponinas, taninos e terpenoides/esteroides, enquanto no caule foi encontrado saponinas, alcaloides e terpenoides/esteroides. Em C. minor foi demonstrada a presena de flavonoides, taninos e terpenoides. Na planta Q. dichotoma foram identificados flavonoides, taninos e terpenoides/esteroides. Consideraes finais: Atravs deste estudo foi possvel identificar as principais classes de metablitos secundrios presentes nas plantas G. vaga, C. minor e Q. dichotoma, sendo que os mais encontrados foram taninos, terpenides/esterides e flavonoides. Apoio: UFVJM E CNPQ

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PN0519 AVALIAO DO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE CAFEEIRO ADUBADAS COM COMPOSTO ORGNICO ALTERNATIVO
Guto Nascimento Vargas,MARCO TLIO GOMES ALBUQUERQUE,NYKOLAS CARVALHO SCHIAVON,GIANNINI ALEXSANDRA OLIVEIRA DE CARVALHO,ADEMILSON DE OLIVEIRA ALECRIM,ANDR CABRAL FRANA E-mail: guto_lepras@hotmail.com Submissor: Guto Nascimento Vargas rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A adubao orgnica est entre os manejos que mais contribui para o incremento da matria orgnica do solo (MOS). A aplicao de resduos orgnicos na cultura do caf apresenta grande importncia pois promove o fornecimento de nutrientes e melhoria nas propriedades fsicas do solo. A compostagem um processo bioqumico de transformao de resduos orgnicos em material mais estvel, mediado por uma populao diversificada de microrganismos. Objetivo: avaliar o crescimento de plantas de caf submetidas a adio de resduo slido da indstria txtil como forma alternativa de fornecimento mineral as plantas. Material e Mtodos: O experimento foi conduzido em casa de vegetao no DAG da UFVJM. Utilizou-se a cultivar de caf (Coffea arabica), Catua Vermelho IAC 99. Quando as mudas apresentaram estdio de quatro a cinco pares de folhas completamente expandidas foram transplantadas para vasos com capacidade de 20 L. Como substrato, utilizou-se terra de subsolo peneirado e diferentes doses do composto de resduo da indstria txtil (0, 4, 8, 16, 32 e 64%), onde o volume de solo mais composto de cada parcela (vaso) totalizam 20 litros. O delineamento experimental adotado foi o DBC, com quatro repeties. Aos 150 dias aps o transplantio das mudas para os vasos, coletaramse duas folhas completamente desenvolvida (terceiro par a partir do pice) de cada planta, sendo as mesmas retiradas de ramos plagiotrpicos inseridos na poro mediana da planta. Resultados e Discusso: Em doses maiores do composto orgnico foi observado nas folhas, sintomas de toxidez, com encarquilhamento e clorose nas folhas mais novas. Observa-se aumento da altura em funo do aumento das doses do composto alternativo da indstria txtil at a dose de 13,03%. Observa-se um incremento em MSPAT de 57,6% na maior dose encontrada pela equao de regresso que foi de 13,51% de composto orgnico alternativo txtil em relao a testemunha 0% de composto. Observa-se um aumento no VR das plantas de caf em funo do aumento das doses de composto orgnico alternativo txtil. O maior VR foi encontrado na dose 10,85% de composto. Com doses acima de 10,85% de composto foi observado efeito deletrio para o VR. Tal efeito deletrio pode ser constatado pelo fato que a maior dosagem aplicada de composto foi inferior em 74% em relao dose testemunha. Houve aumento na MSR em funo do aumento das doses de composto orgnico alternativo txtil at a dose de 10,57%. O crescimento radicular foi mais sensvel que a parte area s altas concentraes do composto. Enquanto na parte area do declnio no crescimento iniciava-se com doses superiores a 13% de composto, observou-se efeito negativo nas razes com doses acima de 10% de composto. Concluso: Concentraes elevadas de composto orgnico afeta, de forma prejudicial, a plantas de cafeeiro. O volume radicular e a massa radicular so as variveis mais sensveis aplicao de composto de resduo txtil. Apoio: FAPEMIG

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PN0520 NVEIS DE PROTENA BRUTA DA RAO DE FRANGOS DE CORTE (TIPO CAIPIRAS) DE 1 A 21 DIAS DE IDADE
DAYANE JOSIANE VIEIRA,CTIA BORGES FERREIRA,SANDRA REGINA FREITAS PINHEIRO,JSSICA AMARAL MIRANDA,LEONARDO DA SILVA COSTA,GRAZIELA MARIA DE FREITAS ROCHA,DIEGO COIMBRA ALCANTARA,RBIO MADUREIRA DE SOUZA CARVALHO,RENATA GOMES DE OLIVEIRA E-mail: dayanevieira28@hotmail.com Submissor: DAYANE JOSIANE VIEIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A criao de aves tipo caipiras um segmento da avicultura que tem se mostrado promissor, atraindo principalmente pequenos e mdios produtores rurais, no apenas por demandar menores investimentos com a implantao, mas tambm por possibilitar maiores preos de venda do produto final, o que favorece a rentabilidade da atividade. Na formulao de rao importante considerar no apenas a melhoria do desempenho animal, mas tambm a reduo do poder poluente dos dejetos. Objetivos: objetivou-se com este trabalho determinar as exigncias nutricionais de protena bruta (PB) para frangos machos da linhagem Colonial na fase inicial (1 a 21 dias de idade). Metodologia: a pesquisa foi conduzida no galpo de frangos tipo caipiras do setor de avicultura, constitudo por 30 boxes (rea coberta de 4 m2) e piquetes (rea de pastejo com 3 m2/ave), no perodo de junho a agosto de 2012. Os boxes foram forrados com cama de maravalha (5 cm de espessura) e foi colocado um comedouro tubular e um bebedouro tipo pendula. A rea de pastejo foi cercada por tela galvanizada e continha predominantemente gramneas da espcie Tifton 85. Foram alojados 630 pintos machos aves e o delineamento utilizado foi inteiramente casualisado, com cinco tratamentos e seis repeties de 21 frangos cada. As raes formuladas foram compostas principalmente por milho e farelo de soja, suplementadas com aminocidos industriais, para atender s exigncias nutricionais das aves, exceto em PB. Os nveis de PB avaliados foram: 21,5; 21,0; 20,5; 20,0 e 19,5%. Foram avaliadas as caractersticas de ganho de peso (g/ave), consumo de rao (g/ave) e converso alimentar (g/g). Resultados e discusso: Os nveis de PB no influenciou (p>0,05) o consumo de rao, o ganho de peso e a converso alimentar dos frangos. Justificam-se estes resultados pelo fato de que apesar de as raes possurem diferentes nveis de PB, foi mantida a relao mnima de lisina com os demais aminocidos essenciais em todos os nveis estudados, o que caracteriza no atendimento dos aminocidos essenciais. Assim, no houve grande variao dos resultados, justificando que os frangos tipo caipiras, assim como os frangos convencionais, necessitam do atendimento mnimo de aminocidos essenciais e no somente da PB. Consideraes finais: recomenda-se o nvel de 19,5% de PB na rao dos frangos tipo caipiras. Apoio: FAPEMIG

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PN0521 AVALIAO DOS FATORES QUE INFLUENCIAM A PRODUO DE XILANASES PRODUZIDAS POR TRICHODERMA REESEI UTILIZANDO A TORTA DE CAROO DE ALGODO COMO FONTE DE CARBONO
TAMIRES DE ALMEIDA PIRES,RICARDO SALVIANO DOS SANTOS,ANDR FELIPE FERREIRA SILVA,ANA PAULA DE FIGUEIREDO CONTE VANZELA,LLIAN DE ARAJO PANTOJA,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS E-mail: tamiresalmeida.eq@hotmail.com Submissor: TAMIRES DE ALMEIDA PIRES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: xilanases so enzimas responsveis pela hidrlise da xilana, principal componente da hemicelulose das plantas e segundo polissacardeo mais abundante na natureza. Este complexo enzimtico pode ser produzido principalmente por fungos filamentosos, como o Trichoderma reesei, espcie conhecida como excelente produtora de xilanases. Essas enzimas so aplicadas em diversas atividades industriais, na industria de alimentos, papel e celulose e etanol de segunda gerao, como exemplos. Objetivos: avaliar a influncia de diversos fatores fsico-qumicos e nutricionais sobre a produo de xilanases produzidas por T. reesei utilizando a torta de caroo de algodo como fonte de carbono. Metodologia: foram realizados dois planejamentos experimentais para avaliar a influncia de diferentes fatores no processo fermentativo para a produo de xilanase. O primeiro, um planejamento fatorial fracionado 25-1, avaliou a influncia de diferentes fontes de nitrognio (Extrato de levedura, NaNO3, NH4NO3, (NH4)2SO4, Ureia), e o segundo, um planejamento fatorial completo 24, avaliou a influncia do pH, da concentrao de condios e da quantidade de torta e da fonte de nitrognio, determinada pelo primeiro planejamento. A atividade enzimtica foi determinada com base na hidrlise de xilana de btula, atravs da dosagem dos acares redutores liberados em condies e tempo pr-definidos. Resultados e discusso: a partir do primeiro planejamento fatorial, observou-se que a atividade enzimtica aumentou progressivamente at 96 horas de fermentao, e a partir desse perodo comeou a decair. Isso ocorre, pois, inicialmente, existem acares prontamente disponveis no meio. Logo, o metabolismo do fungo voltado preferencialmente para o seu crescimento. medida que a quantidade desses acares diminui h necessidade da produo de enzimas a fim de aproveitar a fonte de carbono existente. Como em 96 horas a maior atividade se deu no ensaio que continha 0,4% de NH4NO3, essa fonte de nitrognio foi, portanto, escolhida para os estudos posteriores. No segundo planejamento foi possvel identificar as variveis que influenciaram na atividade de xilanase. Em 48 horas de fermentao, a concentrao de inculo e a quantidade de torta tiverem efeitos estatisticamente significativos e positivos. Em 72 horas, os fatores que tiveram efeitos significativos foram a concentrao de condios e a quantidade NH4NO3, ambos negativos. J em 96 horas, a fonte de nitrognio teve efeito estatisticamente significativo e negativo. Consideraes finais: a partir desse estudo foi possvel identificar que a fonte de nitrognio que mais influenciou na atividade xilanoltica foi o NH4NO3. Alm disso, observou-se que as variveis que influenciam na produo xilanase foram a concentrao de inculo, a quantidade da fonte de carbono e a quantidade da fonte de nitrognio. Por esses resultados, possvel realizar novos estudos a fim de encontrar as condies timas para a produo de xilanase. Apoio: CNPQ, FAPEMIG

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PN0522 Sons e Ritmos na Educao do Campo


ALCIONE GOMES DE OLIVEIRA,LUIZ OTVIO COSTA MARQUES E-mail: alcionegomesdeoliveira@yahoo.com.br Submissor: ALCIONE GOMES DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Sons e Ritmos na Educao do Campo Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir as atividades iniciais do projeto Sons e Ritmos na Educao do Campo em andamento em uma escola do campo no municpio de Almenara / MG desde agosto de 2012. O projeto fruto das aes do subprojeto Humanas 2 do PIBID Diversidade da UFVJM, que tem como finalidade incrementar a formao de professores nas escolas situadas em reas rurais no Vale do Jequitinhonha, visando desenvolver no contexto escolar prticas pedaggicas de carter inovador e interdisciplinar, articuladas com os saberes locais. O projeto justifica-se pelo fato de que, na comunidade escolar onde ele est sendo desenvolvido, a msica, em suas diferentes formas de expresso, faz parte do cotidiano dos alunos e vista por eles como uma atividade ldica e prazerosa. Portanto, foi elaborada uma proposta de trabalho diferenciado, visando estimular a pesquisa, a explorao e a interpretao dos sons de diversos ritmos presentes no cotidiano das comunidades de origem dos alunos; mostrar que a msica exerce um papel importante na formao cultural das pessoas, transmitindo ideias, informaes e conceitos; promover atitudes de respeito diante da variedade de ritmos existentes no contexto local e no mundo e possibilitar a criao de vnculos entre a msica produzida localmente e as circuladas pela mdia. O projeto, ancorado pelos pressupostos metodolgicos da pesquisa-ao , est sendo realizado na Escola Municipal Boa Sorte I, localizada na Comunidade Rural Santa Luzia, que atende cerca de 100 estudantes do ensino fundamental de 1o ao 5o ano e 6 ao 9 ano. Salientamos que os estudantes so filhos/as de agricultores familiares das comunidades rurais de Santa Luzia, Assentamento Nova Conquista, Boa Vista, Chicote, Crrego Direito, Crrego do Morcego, Umburana e Jenipapo, localizadas no entorno da escola. Espera-se com este projeto causar um impacto positivo no desempenho escolar dos alunos e fazer com que pessoas das comunidades rurais mencionadas se envolvam nas atividades previstas, incentivando-as a participarem mais ativamente no dia a dia da escola. Apoio: CAPES Apoio: CAPES

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PN0523 DOENA DE CHAGAS E SEUS VETORES: AVALIAO DE CONHECIMENTOS E PRTICAS DE HABITANTES DO MUNICPIO DE DIAMANTINA, MINAS GERAIS.
DIMAS RAMON MOTA QUEIROZ,JOAO VICTOR LEITE DIAS,LILIA GONALVES DIOTAIUTI,HERTON HELDER ROCHA PIRES E-mail: dimasrmq@msn.com Submissor: DIMAS RAMON MOTA QUEIROZ rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Aps a descentralizao das aes de controle da doena de Chagas (DCh) os municpios passaram a responder pelo combate aos vetores e disseminao de informaes. No contexto da vigilncia epidemiolgica (VE) da DCh a populao constitui o principal agente para deteco de triatomneos. Objetivos: Avaliar os conhecimentos e prticas dos moradores de reas urbanas e rurais do municpio de Diamantina, sobre a DCh e seus vetores. Metodologia: Os conhecimentos e prticas de moradores das localidades de Quartel do Indai (QI), Extrao (EXT), Gruta de Lourdes (GL) e Cidade Nova (CN) foram avaliados atravs da aplicao de 396 questionrios semi-estruturados. Resultados e discusso: Observou-se que a porcentagem de entrevistados que afirmou identificar o barbeiro foi de 78,0% (QI), 66,0% (EXT), 47,0% (GL) e 62,8% (CN), porm somente 41,5%, 78,0%, 59,0% e 58,3%, respectivamente, o identificaram corretamente. Dentre estes 34,1%, 67,0%, 30,0% e 63,0%, afirmaram j terem visto o triatomneo. Em relao conduta ao encontrar o inseto, foi observado em QI que 58,5% dos entrevistados levam para algum local e que 21,9% entregam ao agente de sade. Em EXT 70,0% encaminham para algum local e 11,0% entregam ao agente. J em GL e CN 44,0% e 38,5%, respectivamente, afirmam levar para algum local e 43,0% e 46,1% matam. Ademais, 19,5% (QI), 37,0% (EXT), 12,0% (GL) e 22,4% (CN) dos indivduos afirmaram que algum familiar j havia sido picado pelo inseto, sendo o pai o membro da famlia mais indicado em todas as localidades. Entre os entrevistados 91,9%, 95,6%, 92,8% e 94,1% das respectivas localidades afirmaram que o inseto transmissor da DCh sendo indicado principalmente o corao como rgo afetado (56,5%, 75,7%, 61,8% e 61,25%), e o pai como o portador da doena. Em relao existncia de Postos de Informaes de Triatomneos para a entrega dos barbeiros, respectivamente 87,8%, 98,0%, 74,0% e 70,5%, responderam de maneira afirmativa, sendo indicada com maior frequncia a escola em QI (61,9%), postos de sade em EXT (92,9%) e GL (52,7%) e a Secretaria Municipal de Sade em CN (39,6%). As principais condutas apontadas para a preveno de barbeiros foram condies de limpeza do ambiente domiciliar (45,3%), seguido do manejo do peridomiclio (19,6%). Quando questionados sobre a existncia de algum programa de controle de barbeiros 29,3%, 54,0%, 36,0% e 46,1% dos entrevistados das respectivas localidades responderam de forma afirmativa e a estes foi perguntado se possuam alguma sugesto para o programa, sendo o aumento da frequncia de visitas o pedido mais frequente (42,1%). Consideraes finais: Observou-se diferena entre as localidades no que se refere ao conhecimento sobre vetores, a DCh e existncia do programa de controle, o que pode refletir nas condutas frente VE. Desta forma julgam-se necessrias a realizao de atividades que levem informaes aos moradores no que diz respeito aos vetores e a DCh, garantindo a sustentabilidade da VE. Apoio: PROEX, FAPEMIG, FIOCRUZ, JEQUI, PREFEITURA DE DIAMANTINA.

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PN0524 HOSPITALIZAES PEDIATRICAS POR CONDIES SENSIVEIS ATENO PRIMARIA


ANA LUIZA DAYRELL GOMES DA COSTA SOUSA,ANGELINA DO CARMO LESSA,DELBA FONSECA SANTOS,RENATA CRISTINA RODRIGUES E-mail: analuizamarcelo@oi.com.br Submissor: ANA LUIZA DAYRELL GOMES DA COSTA SOUSA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A importncia de estudos de avaliao dos servios de sade tem sido bem documentada na literatura, porm so recentes e ainda escassas as pesquisas que focam caractersticas da ateno primria relacionadas s hospitalizaes. As internaes por condies sensveis ateno primria so um valioso indicador da capacidade resolutiva do sistema de sade e representam condies que seriam potencialmente evitveis caso houvesse uma ateno primria contnua, opor-tuna e efetiva. Objetivos: Verificar a efetividade da ateno primria por meio da quantificao das hospitalizaes por condies sensveis ateno primria e identificar as caractersticas scio-demogrficas e o perfil das crianas que necessitam de internaes por essas causas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, realizado atravs de inqurito de morbidade hospitalar com a utilizao de dados secundrios obtidos do pronturio clnico. Foram investigadas todas as internaes de crianas de zero a dez anos de idade ocorridas durante o ano de 2011 nos hospitais de uma sede macrorregional do interior do estado de Minas Gerais. Os dados foram analisados atravs do programa SPSS. Resultados e discusso: A amostra final foi de 590 internaes ocorridas no perodo estudado. Quanto s caractersticas da populao, 42,1% das crianas eram do sexo feminino e 57,9% do sexo masculino, com idade mdia de 3 anos e 5 meses, 81,8 % provenientes da zona urbana. As internaes por condies sensveis ateno primria corresponderam a 30,9% do total, taxa superior encontrada em outros estudos. A principal causa de internao observada foi por pneumonias bacterianas, coincidindo com o que foi apontado por outros autores. Esse excesso de hospitalizaes por essas causas representa um sinal de alerta, podendo indicar problemas de desempenho do sistema ou de acesso ao mesmo. Consideraes finais: Com esse estudo, esperamos contribuir para uma melhor reflexo quanto efetividade da ateno primria, auxiliando no direcionamento das aes de sade e estimulando a elaborao de estratgias para prevenir o agravamento de doenas e reduzir o nmero de internaes potencialmente evitveis. Apoio:

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PN0525 GASTOS PBLICOS ESTADUAIS NO BRASIL E SEUS REFLEXOS PARA A DESIGUALDADE DE RENDA
KATIA RODRIGUES DO NASCIMENTO,GEORGIA FERNANDES BARROS E-mail: katiacharminho@hotmail.com Submissor: KATIA RODRIGUES DO NASCIMENTO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ECONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Atravs do oramento, o governo estabelece mecanismos e polticas pblicas para, com o menor custo possvel, atender as demandas bsicas e aumentar os bens e servios oferecidos populao: educao, sade, infraestrutura, dentre outros. Tambm se definem no oramento os valores destinados ao pagamento da dvida pblica. Por sua vez, os gastos pblicos so os pagamentos das referidas despesas atravs da arrecadao de impostos.Existe uma lei que autoriza o presidente da republica, governantes a realizarem as despesas publicas, alm de prever todos os gastos do governo.O oramento e os gastos pblicos so fundamentais para o crescimento econmico e social do pas e dos estados, na medida em que m alocao, distribuio e estabilizao dos recursos podem contribuir para a desigualdade de renda. Assim, verifica-se que de suma importncia ter um conhecimento sobre cada uma das polticas pblicas e sociais estabelecidas no Brasil e poder pensar possveis reorientaes para elas. Objetivos: A partir destes conceitos, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma anlise dos gastos pblicos de 24 estados brasileiros no perodo de 1985 a 2011, verificando as polticas pblicas e o comportamento dos gastos pblicos estaduais em termos de suas despesas correntes e de capital. Metodologia: para cumprir os objetivos, ser utilizada a pesquisa documental, buscando as sries estatsticas das Contas Pblicas Nacionais de cada estado brasileiro, uniformemente consolidado nos balanos gerais e informado Secretaria do Tesouro Nacional do Ministrio da Fazenda. De posse desses dados os mesmos sero submetidos anlise economtrica. Tambm ser realizada pesquisa bibliogrfica sobre a temtica. Resultados: Devido a sua complexidade, o projeto ainda se encontra em fase de desenvolvimento. Ainda assim, pode-se apontar como resultados a compreenso das formas pelas quais os gastos pblicos so efetivados nos estados brasileiros. Consideraes finais: verifica-se faltam polticas pblicas mais claras e maior controle do gasto pblico na execuo daquelas. Alm disso, contata-se que a maior parte do oramento destinada ao pagamento dos juros da dvida pblica em detrimento das demandas bsicas, bens e servios destinados populao. Por essa lgica, a renda acaba se concentrando nas mos das pessoas ou das regies mais eficientes e eficazes, gerando, de fato, desigualdades sociais e de renda no pas. Consequentemente, se faz necessria combinao de polticas e/ou uma mudana no perfil da nossa poltica, de maneira que ela se volte para um melhor desenvolvimento dos gastos pblicos e da arrecadao tributria. Apoio: PIBIC CNPQ/ UFVJM

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PN0526 O ALGORITMO DE SHOR


MAURCIO FRANCO DE OLIVEIRA RUELA,OLAVO COSME DA SILVA E-mail: mauriciofrancoruela@yahoo.com.br Submissor: MAURCIO FRANCO DE OLIVEIRA RUELA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Ensino Resumo: O Algoritmo de Shor Introduo: A computao atual demanda de muito tempo computacional para resolver alguns problemas matemticos e fsicos, tais como fatorao em nmeros primos, logaritmo discreto dentre outras simulaes de fsica em geral. Em 1982 o fsico Richard Feynman sugeriu a utilizao da mecnica quntica na cincia da computao e assim, surgiu a computao quntica. Ela utiliza o paralelismo quntico, fazendo com que o processamento ocorra de forma muito mais rpido que a clssica. Para o computador quntico realizar as atividades requeridas, necessrio desenvolver algoritmos, alm dos meios de comunicao. Um dos principais algoritmos qunticos j desenvolvidos o Algoritmo de Shor. Tal algoritmo utiliza as propriedades qunticas para resolver o problema da fatorao em nmeros primos. Objetivos: Mostrar as bases para a computao quntica e como essa tecnologia pode revolucionar as pesquisas nas reas matemticas e fsicas. Demonstrar como o algoritmo de Shor pode ser importante para a criptografia e a segurana nos computadores. Metodologia: Foi realizada uma reviso bibliogrfica das bases da mecnica quntica e do funcionamento de algumas portas lgicas qunticas. Com tal embasamento descreveu-se o algoritmo de Shor. Resultados e Discusso: Um computador clssico levaria um tempo maior que a idade do universo para poder fatorar um nmero inteiro muito grande. Com o uso de um computador quntico e atravs do Algoritmo de Shor ser possvel fatorar nmeros gigantescos em um tempo computacional bem reduzido. O princpio da sobreposio a principal caracterstica dos estados qunticos que possibilita um processamento rpido comparado ao mesmo processamento clssico. Consideraes Finais: Esse avano faz com que sistemas mais seguros sejam empregados. Assim, um desdobramento deste trabalho ser o estudo da criptografia quntica. Bibliografia: GALINDO, A.; MARTN-DELGADO, M. A. Information and Computation: Classical and Quantum Aspects. Reviews of Modern Physics. Madrid. v.74. 2002 CHUANG, I. L.; NIELSEN, M. A. Global Perspectives. In: Chuang, Isaac. L.; Nielsen, Michael A. Quantum Computation and Quantum Information. Cambridge: Cambridge University Press. 2000. Apoio: PR-REITORIA DE PESQUISA E PS GRADUAO - PRPPG DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI.

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PN0527 BIOMASS OF BARK IN EUCALYPTUS UNDER DIFFERENTS SPACINGS


BRUNO OLIVEIRA LAFET,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,AMANDA GIANASI MELO,REYNALDO CAMPOS SANTANA,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA,PAULO MODESTO DE CAMPOS,JSSICA CRISTINA BARBOSA FERREIRA,ANY CAROLINY PINTO RODRIGUES E-mail: brunoolafeta@yahoo.com.br Submissor: BRUNO OLIVEIRA LAFET rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduction: Planting density can influence biomass production by plants. The bark when maintained at a site after forest harvesting minimizes negative impacts on soil physical properties, in addition to nutritional source, mainly calcium. Objective: Evaluate the effect of planting spacing in the biomass production in eucalyptus bark. Methodology: The experiment was installed in December 2002 in Itamarandiba-MG, in Aperam Bioenergy area, to 17 50'south latitude and 42 49' west longitude using a hybrid of Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden x Eucalyptus camaldulensis Dehnh. The research plot was installed in randomized block, being studied in three blocks the effect of five planting spacings: T1 - 3.0 x 0.5 m, T2 - 3.0 x 1.0 m; T3 - 3.0 x 1.5 m; T4 - 3.0 x 2.0 m and T5 - 3.0 x 3.0 m. Were defined six row of 28 plants by treatment, totalling 168 individuals, of which 48 were measured, because have been adopted double border. At eight years of age were measured the diameter at 1.30 m above ground level and total height of all trees. A sample-tree, tree with quadratic mean diameter, was felled for cubage, determining the basic density and bark biomass. It was estimated for all trees measured the wood biomass employing the relationship between volume without bark and basic density. The bark biomass was estimated in function of its proportion in the trunk obtained from samples-trees. The datas were submitted to analysis of variance (p < 0,05) and linear regression by method of ordinary least squares using the Levenberg-Marquardt iterative procedure. Results and discussion: The experimental coefficient of variation was 8.86 %, evidencing the experimental precision. The variation sources showed significant statistical difference. It was obtained the following equation to estimate the bark biomass (B, Mg/ha) B = 14.966356* - 1.334587*.D, where D was the distance between plants (m). All parameters were significant at 5.0 % of probability, the determination coefficient was 0.27 and the standard error, 1.80 Mg /ha. Larger planting spacings showed lower biomass production of bark per unit area. Conclusion: The planting density can exert influence on biomass production of eucalyptus bark, in Mg/ha, at the age studied. Apoio: UFVJM, CAPES, APERAM

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PN0528 SILAGEM DE CAPIM-ELEFANTE (PENNISETUM PURPUREUM) ADICIONADO DE SUBPRODUTOS DA INDSTRIA DE EXTRAO DE POLPA DE FRUTAS NO VALE DO JEQUITINHONHA.
RAFAEL SIQUEIRA DE OLIVEIRA,GUSTAVO HENRIQUE DE FRIAS CASTRO,CAROLINE SALEZZI BONFA,KNIA MARIA DE OLIVEIRA,BRUNA NOGUEIRA HERCULANO,MRIO HENRIQUE FRANA MOURTH,ROSANE LEMES MOREIRA,MARIANA BORBA FONSECA,FERNANDA DE SOUSA RIBEIRO E-mail: rafasiqueira_tur@yahoo.com.br Submissor: RAFAEL SIQUEIRA DE OLIVEIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A fruticultura desempenha um importante papel na economia do Vale do Jequitinhonha. Neste contexto, torna-se necessrio o desenvolvimento de estratgias que otimizem o reaproveitamento de subprodutos gerados no processo de produo. Com isso, o aproveitamento destes subprodutos ir contribuir para a melhoria do meio ambiente, tendo em vista os grandes volumes produzidos pelas indstrias. Objetivo: Objetivou-se avaliar as caractersticas fermentativas e qumico-bromatolgicas da silagem de Capim-Elefante adicionada de casca de abacaxi (CA), casca de maracuj (SMC), subproduto da extrao de polpa de goiaba (SG), da extrao de polpa de abacaxi (SA) e da extrao de polpa de morango (SM) para a alimentao de ruminantes. Metodologia: Os silos experimentais foram confeccionados com Capim-Elefante, proveniente da Fazenda Experimental do Moura, pertencente UFVJM, localizada em Curvelo, Minas Gerais e com 12,5% dos subprodutos em questo. Aps 180 dias os silos foram abertos no Laboratrio de Nutrio Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), situada no municpio de Diamantina, Minas Gerais. Uma parte do contedo de cada silo foi, prensada para a extrao do suco da silagem, a partir do qual foram determinados os valores de pH e Nitrognio Amoniacal (N-NH3). A outra parte foi processada para a determinao de caractersticas qumico bromatolgicas referentes aos teores de matria seca (MS), matria mineral (MM) e protena bruta (PB). Para a comparao de mdias utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, sendo empregado o teste de SNK (StudentNewman-Keuls) com 5% de significncia, seguindo o modelo estatstico: Yij = + Tj +eij, em que Yij = observao "i" referente a adio da fruta j; = mdia geral; Tj = efeito da adio da fruta "j" (CA; SMC; SG; AS e SM); eij= erro experimental. Resultados e Discusso: Avaliou-se um nvel de incluso de 12,5% e aps a obteno dos dados estatsticos, pde-se observar que no houve efeito significativo entre nenhum subproduto para N-NH3. Para a MS, houve diferena do SG em relao aos outros, que por sua vez no apresentaram diferenas significativas entre si. Para a MM, no houve efeitos significativos da SMC, CA e SM entre si, porm, foram diferentes estatisticamente de SA e SG. Para a PB, o SM no apresentou diferena em relao ao SMC e SG; j em relao CA e AS, estes apresentaram diferenas significativas se comparados com SM. Para o pH, CA e SM no apresentaram diferenas significantes, porm, em relao aos outros subprodutos sim, que por sua vez foram diferentes estatisticamente entre si. Concluses: Quando houve a incluso de 12,5% de subprodutos de frutas silagem de Capim-Elefante, geralmente houve diferenas estatsticas quando comparados entre si. Apoio: FAPEMIG, CAPES E CNPQ

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PN0529 O LDICO COM JOGOS E BRINCADEIRAS: aprimorando aspectos Cognitivo, motor e social atravs das Oficinas do Jogo.
ALEX JUNIO LOPES LISBOA,CARLA DE OLIVEIRA RODRIGUES,TALO CARVALHO SOUZA,Cleonice Proena Mendes Cruz E-mail: lexylopesl@yahoo.com.br Submissor: ALEX JUNIO LOPES LISBOA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Relato de Experincia Introduo: A metodologia pedaggica Oficinas do Jogo um conjunto de atuaes que formam um projeto de interveno, fundamentadas nas atividades pedaggicas sugeridas pelo autor Joo Batista Freire. Nesse projeto buscamos trabalhar com atividades ldicas, jogos e brincadeiras, com alunos da educao infantil de 3 a 5 anos, com objetivo da melhoria de habilidades motoras bsicas, da cognio da criana e tambm seus aspectos sociais. Nas intervenes so utilizados materiais coloridos e de fcil manuseio das crianas, assim proporcionando a elas atividades ldicas que auxiliaram na sua formao motora. Objetivo: O objetivo do referido trabalho identificar a evoluo dos alunos, nos aspectos cognitivo, motor e social, atravs de atividades ldicas nas aulas de Educao Fsica. Metodologia: Durante as intervenes foi trabalhado a ludicidade. Atravs de jogos e brincadeiras ldicas as crianas desenvolviam-se em muitos aspectos, como a motricidade, outro aspecto que podemos colocar em destaque a concentrao da criana durante a realizao das atividades. Usando matrias tais como caixas, garrafas pet, basto, tampinhas, bolas de meia e entre outros. A realizao de jogos e brincadeiras ldicas nas intervenes, onde ali era considerado um momento de prazer para a criana, pois aquele momento chamava ateno de tal forma que a concentrao era de extrema importncia. As sesses foram ministradas para cinco turmas da escola campo, sendo trs de 2 perodo e uma de 1 primeiro perodo. Para coleta de dados foi observado desempenho e reaes das crianas nas atividades utilizando o ldico como foco primrio. Concluso: Pode-se afirmar que jogos e brincadeiras nas intervenes obteve um resultado relevantes onde a concentrao destacava. As crianas tinham objetivos de poder concluir aquela brincadeira ou vencer aquele jogo, e para isso o que elas mais trabalhavam era a sua concentrao nas realizaes das mesmas. Desfrutar o interesse dessas crianas na educao infantil de estrema importncia para o seu desenvolvimento na escola. Acreditamos que trabalhar de forma ldica com jogos e brincadeiras foi uma proposta de extrema significncia, no s para o educando, mas tambm para os bolsistas do PIBID/CAPES Do OFICINAS DO JOGO, pois notvamos o nosso trabalho resultando em uma grande evoluo. Apoio: PIBID/CAPES

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PN0530 APLICAO DA FEIRA CULTURAL COMO MEIO DE RESGATE E RECONHECIMENTO DA CULTURA BRASILEIRA NA ESCOLA MUNICIPAL DONA CNDIDA MENDES LVARES
BRUNA STERPHANE PEREIRA COSTA,FERNANDA SAMARA ALVES DE JESUS,THAIS CAROLINE SOARES DOS SANTOS E-mail: brunasterphane@gmail.com Submissor: BRUNA STERPHANE PEREIRA COSTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Este artigo aborda as formas como so abordadas as questes sobre a diversidade tnica e cultural brasileira pelos professores do ensino mdio desta escola. Para tanto, parte de uma discusso terica, em que procura- se compreender as formas como se expressam as culturas brasileiras a partir da formao social do pas, marcada pela presena de povos indgenas, europeus e negros.No segundo momento deste estudo, partimos do resultado de um trabalho realizado com os alunos sobre a questo abordada. Nesta parte busca-se aprender as formas como so interpretadas pelos alunos, as questes sobre a diversidade cultural brasileira.Utilizando a transcrio de trechos das entrevistas realizadas com os alunos, procura-se interpretar a sua compreenso da importncia da cultura brasileira para o dia-a-dia em meio sociedade.No terceiro e ultimo momento deste trabalho busca-se unir a pratica e teoria para alcanar o objetivo proposto dialogando com autores e sujeitos da pesquisa. Objetivos: Demonstrar que a apresentao da feira cultural na escola estimulou o pensamento critico nos alunos, a importncia do conhecimento das culturas regionais brasileiras e apresentar a cultura das cinco regies do Brasil, salientando a necessidade de reconhecimento e da valorizao da mesma. Metodologia: no intuito de alcanar o objetivo foram usados registros fotogrficos, reviso bibliogrfica e campo de observao. Resultados e discusses: o trabalho uniu a pratica e teoria para alcanar o objetivo proposto dialogando com os autores e sujeitos da pesquisa para mostrar a necessidade do aprendizado sobre cultura e os possveis resultados mediante a sociedade. Consideraes Finais: este artigo apresentou a cultura das cincos regies brasileiras utilizando a feira cultural como forma de um melhor aproveitamento na situao de ensino e aprendizagem. Bibliografia:ALMEIDA, Rosangela Doin de; PASSSINI, Elza Yasuko. (O) espao geogrfico: ensino e representao. 12 ed. So Paulo: Contexto, 2002. (Repensando o ensino) ISBN 85-851-3447-X MOREIRA, Igor Antonio Gomes. O Espao geogrfico: geografia geral e do Brasil. 22. ed. ref. atual. So Paulo: tica, 1985. POVOS e comunidades tradicionais no Brasil. Montes Claros: Unimontes, 20011. Apoio:

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PN0531 A UTILIZAO DE AULA PRTICA COMO MOTIVAO PARA A APRENDIZAGEM DO CONTEDO DE CINTICA QUMICA SOB A SUPERVISO DOS BOLSISTAS PIBID-QUMICA
TARCIANE DA SILVA PINTO,ANDRESSA APARECIDA GONALVES,GABRIELLE FERNANDES GOMES,PEDRO GOMES DE ALMEIDA JNIOR,MARY GOMES BARBOSA SANTOS,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO,CRISTINA FONTES DINIZ E-mail: tarcianenunes@hotmail.com Submissor: TARCIANE DA SILVA PINTO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O processo de ensino e de aprendizagem em qumica, como apontado por muitos autores, no deve ser desenvolvido somente de forma terica, mas utilizando atividades prticas. As aulas experimentais exploram a criatividade, a habilidade, o trabalho em equipe, fazendo com que o aluno seja agente ativo na construo do seu prprio conhecimento, cabendo ao professor mediar construo deste conhecimento. Estas aulas so conduzidas visando diferentes objetivos, tal como demonstrar um fenmeno, ilustrar um princpio terico, coletar dados, testar hipteses, desenvolver habilidades de observao, adquirir familiaridade com aparatos, entre outros. Um dos quatro grupos de trabalho do projeto PIBID, durante os trabalhos na Escola Estadual Professora Isabel Motta, realizou durante o segundo semestre de 2012, aes baseadas em atividades contextualizadas. Uma das aulas prticas desenvolvidas com os alunos do 2 ano do Ensino Mdio foi referente ao contedo de Cintica Qumica, em que foram abordados os fatores que influenciam na velocidade das reaes. Objetivo: Esta aula teve como objetivo abordar o contedo ministrado em sala de aula de uma forma diferenciada, onde o aluno pudesse interagir durante a prtica tentando entender e explicar o que estava ocorrendo. Metodologia: O desenvolvimento desta atividade prtica foi dividido em 4 etapas: (1) questionrio inicial, afim de avaliar o conhecimento prvio dos alunos, contendo questes referentes ao assunto do experimento a ser realizado; (2) apresentao de uma introduo sobre o assunto abordado, retomando o contedo ministrado pela professora em aulas anteriores; (3) atividade experimental, realizada na prpria sala de aula; (4) questionrio final, a fim de avaliar a evoluo conceitual dos alunos aps a aula experimental. Resultado e discusso: Observou-se que a execuo da atividade prtica obteve um resultado positivo. Este fato pode ser explicado pelos alunos se sentirem motivados pelo experimento realizado, por ser algo diferente de seu cotidiano em sala de aula, e por conseguirem relacionar e aplicar o contedo visto em sala com o experimento realizado. Consideraes finais: Desta forma, conclui-se que a interveno dos bolsistas do PIBID vem cumprindo seu papel, que mediar construo do conhecimento dos alunos das escolas pblicas e colaborar para a formao inicial e continuada de docentes em qumica. Alm de propiciar aos graduandos a vivencia da realidade das escolas, contribuindo para a melhor formao e desempenho na profisso docente. Bibliografia: FERREIRA, L. H., HARTWIG, D. R. e OLIVEIRA, R. C.; Ensino Experimental de Qumica: Uma Abordagem Investigativa Contextualizada; Qumica Nova na Escola. Vol. 32, N 2, Maio 2010. Apoio:

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PN0532 CULTIVANDO A QUALIDADE UMA VISO INTEGRADA DE SABERES NA PRODUO E CONSUMO DE HORTALIAS COM VISTAS NAS ENTEROPARASITOSES
PRISCILA FERREIRA PIRES EUSTACHIO,DIMAS RAMON MOTA QUEIROZ,SAMIRA DINIZ RESENDE,LETCIA ANDRADE AVELAR,GUSTAVO HENRIQUE BAHIA DE OLIVEIRA ,NADJA MARIA GOMES MURTA,HERTON HELDER ROCHA PIRES,HELEN RODRIGUES MARTINS,JOAO VICTOR LEITE DIAS E-mail: priscilafpe@gmail.com Submissor: PRISCILA FERREIRA PIRES EUSTACHIO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As parasitoses intestinais, representam um problema de grande importncia em Sade Pblica, devido a sua elevada prevalncia e diversidade de manifestaes clnicas. O consumo de verduras cruas provavelmente constitui importante meio de transmisso de enteroparasitoses, uma vez que estruturas infectantes de diferentes parasitos podem ser veiculadas juntamente com os vegetais. A contaminao das hortalias pode ocorrer em decorrncia de precrias condies higinico-sanitrias que favorecem a contaminao do solo e/ou das fontes de gua empregada no cultivo. Em muitas reas rurais ou periurbanas onde h cultivo de hortalias, frequentemente se observa a deficincia de saneamento bsico, o que impossibilita o correto destino dos dejetos fecais das populaes. Natureza da ao: Para alcanar a reduo das taxas de enteroparasitoses, necessita-se efetivar parcerias com a comunidade, promovendo com isso, melhorias nas condies de saneamento ambiental, higiene com as hortalias e educao em sade. Objetivo: O objetivo desse trabalho desenvolver aes de educao em sade para discutir e integrar boas prticas na produo, consumo e comercializao de hortalias, na comunidade de Quartel do Indai, enfoque na preveno de enteroparasitoses. rea de trabalho: A rea de trabalho a Comunidade de Quartel do Indai, remanescente quilombola localizado no municpio de Diamantina - MG, cuja populao constitui-se de 126 pessoas (25 famlias), sendo a agricultura familiar, criao de pequenos animais e extrativismo vegetal as principais atividades econmicas. Pblico alvo: O pblico alvo so as famlias que cultivam e consomem essas hortalias. Atividades realizadas e impacto das aes: Atividades de planejamento como elaborao de protocolos de coleta para anlise de gua e hortalias foram realizadas anteriormente uma visita e reunio com a comunidade para apresentao e discusso da proposta de trabalho. As metas a serem alcanadas, incluem o diagnstico da contaminao de hortalias, solo de cultivo e gua por estruturas de enteroparasitos na comunidade a fim de direcionar o foco das aes de cunho educativo no sentido de reduzir a contaminao ambiental e alcanar maior participao comunitria na preveno de doenas. A avaliao ser feita com base na observao de mudanas de atitudes dos moradores em visitas comunidade, no que se refere higiene dos alimentos, tanto no cultivo quanto no consumo. Consideraes finais: As reflexes sobre os hbitos e comportamentos podem auxiliar, de forma integrativa na resoluo de problemas de Sade Pblica. No que tange a produo e consumo de vegetais usualmente ingeridos crus, os quais podem veicular patgenos, atividades de educao podem auxiliar na preveno de doenas e melhoria da qualidade de vida da populao. Apoio: PROEXC

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PN0533 CRESCIMENTO INICIAL DO EUCALIPTO EM CONSRCIO COM FORRAGEIRAS


ANY CAROLINY PINTO RODRIGUES,LAS GRAZIELE SILVA,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,ARTHUR DUARTE VIEIRA,JANANA FERNANDES GONALVES,BRUNO OLIVEIRA LAFET,REYNALDO CAMPOS SANTANA E-mail: anycarol_rd@hotmail.com Submissor: ANY CAROLINY PINTO RODRIGUES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As culturas florestais esto sujeitas interferncia das plantas daninhas em seus plantios. Esta interferncia pode implicar em intensas perdas na produtividade florestal. Uma forma de controlar a presena de espcies invasoras nos reflorestamentos com eucalipto a utilizao de plantios consorciados com forrageiras, em especial, as gramneas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o consrcio de eucalipto com forrageiras em fase inicial de crescimento. Metodologia: O trabalho foi conduzido em casa de vegetao e utilizou-se Delineamento em Blocos Casualizados, composto por onze tratamentos, trs blocos e trs repeties por bloco. Os tratamentos foram resultantes da combinao de mudas de eucalipto em competio com cada uma das cinco espcies de gramneas forrageiras mais o cultivo de cada forrageira e eucalipto em crescimento isolado. O crescimento das espcies foi acompanhado at os 108 dias aps o plantio do eucalipto. Aos 12, 44, 76 e 108 dias, as plantas de eucalipto foram mensuradas quanto altura e dimetro do coleto. No final do perodo de crescimento cada planta (eucalipto e gramneas) foi cortada rente ao solo e secas em estufa para determinao da massa seca parte area e massa seca raiz. Resultados e discusso: Os resultados demonstraram redues para todas as variveis mensuradas, refletindo a infuncia e a habilidade competitiva das gramneas testadas sobre o eucalipto. Portanto, no se recomenda realizar o consrcio entre o eucalipto e as espcies de gramneas estudadas sem que se minimize a competio entre as espcies. Consideraes finais: As condies climticas e de irrigao favorveis, alm do plantio antecipado das gramneas, podem ter proporcionado o rpido estabelecimento das forrageiras, e, desta forma, favorecido a interferncia destas espcies na cultura do eucalipto. Apoio: UFVJM, CNPQ, WOLF SEEDS, BR SEEDS, PLANTAR

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PN0534 O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAO A DOCNCIA NO CURSO DE EDUCAO FSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI: UM ESTUDO A PARTIR DOS OLHARES DE EGRESSOS
EDUARDO JOS BATISTA,LEANDRO BATISTA CORDEIRO E-mail: eduardo_jb_7@yahoo.com.br Submissor: EDUARDO JOS BATISTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A formao docente um processo que envolve concepes e modelos de ensino diferentes, necessita de princpios tericos bsicos e aplicados que permita um constante redirecionamento da ao profissional, proporcionando ao professor visualizar sua prtica sob novas perspectivas, descortinando assim situaes inusitadas. No mbito da formao docente o Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia (PIBID) tem como objetivo contribuir para a formao de professores, incentivando os mesmos a investigar a sua prpria prtica pedaggica, afim de que consigam descrever a forma como planejam e agem em sala de aula, problematizando suas aes e elaborando propostas para reestrutur-las. Objetivos: O objetivo do referido estudo compreender o PIBID no contexto da formao docente do curso de Educao Fsica (EFi) na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e investigar suas possveis contribuies a partir dos olhares de bolsistas egressos do referido programa. O mesmo servir como base de informaes e reflexes para outras instituies que utilizam ou utilizaro o PIBID como tempo e espao de formao de docentes, especificamente no campo da Educao Fsica. Metodologia: Foram entrevistados 5 professores que atuam ou j atuaram na educao bsica e que participaram do subprojeto Educao Fsica (PIBIDefi). Para a realizao das entrevistas foi aplicado um questionrio elaborado de acordo com as finalidades do PIBID, com intuito de averiguar se programa o fortalece ou no a formao de professores. Foram abordados assuntos como melhoria do processo da formao do licenciando, contribuies para elevao da qualidade da educao bsica e influncia do programa no aumento do interesse pela carreira docente. Resultados e discusso: De acordo com as informaes obtidas, o programa tem alcanado seus objetivos, preparando o licenciando bolsista para a vida profissional, inserindo-os no cotidiano das escolas da rede pblica de ensino e fazendo com que os mesmos se tornem profissionais crticos e capazes de contornar os problemas enfrentados na profisso docente. Consideraes finais: Conclui-se que o programa fortalece a formao do licenciando e consequentemente pode contribuir para a elevao da qualidade da educao bsica, uma vez que promove a integrao entre educao superior e educao bsica. Porm, entende-se que o PIBID no deva ser a salvaguarda para a educao bsica, pois uma educao pblica de qualidade deveria ocorrer independentemente da existncia do referido programa. Apoio:

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PN0535 AVALIAO DO EFEITO CITOTXICO DO EXTRATO ETANLICO DE PSEUDOBRICKELLIA BRASILIENSIS SOBRE CLULAS SANGUNEAS, IN VITRO
VALRIA GOMES DE ALMEIDA,BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,MICHAELLE GERALDA DOS SANTOS,JOSU AUGUSTO TEODORO DOS SANTOS,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL,ETEL ROCHA VIEIRA,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: valeria.g.almeida@gmail.com Submissor: VALRIA GOMES DE ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: A Pseudobrickellia brasiliensis (Spreng) R, M. King & H. Rob. (Asteracea),conhecida como Arnica-do-Campo ou Arnica-do-Mato uma planta nativa da flora brasileira e sua preparao alcolica tem sido utilizada como anti-inflamatrio na medicina popular. No entanto, os mecanismos biolgicos envolvidos nessa atividade ainda no foram devidamente elucidados. Objetivo:O presente trabalho investigou a toxicidade do extrato etanlico de P. brasiliensis sobre clulas sanguneas humanas, pois a perda da viabilidade de clulas mantidas em contato com extratos vegetais pode comprometer a anlise de parmetros avaliados em ensaios farmacolgicos. Metodologia: Para avaliar a citotoxicidade do extrato ETA sobre leuccitos humanos, PBMCs (5x104 cels) obtidas do sangue de 5 voluntrios saudveis foram incubadas, por 24h a 37C e 5% de CO2, em meio de cultura RPMI, suplementado com antibitico, antimictico e soro fetal bovino, na ausncia (CON) ou presena do extrato etanlico de P. brasiliensis (PBET) nas concentraes de 25g/mL, 50g/mL ou 100g/mL. cultura controle do solvente, foi adicionado dimetilsulfxido (DMSO). A citotoxicidade do PBET sobre as PBMCs foi avaliada por meio da tcnica de excluso com azul de tripan, e a viabilidade celular foi determinada pelo percentual de clulas viveis, no coradas, no universo do total de clulas. Para avaliar o efeito hemoltico do extrato PBET, amostras de sangue total, obtido de 5 voluntrios saudveis foram diludas 1:20 em tampo fosfato salina (PBS) e alquotas do sangue diludo foram incubadas com o extrato PBET, nas concentraes de 25g/mL, 50g/mL ou 100g/mL. cultura controle do solvente foi adicionado igual volume de DMSO). O percentual de hemlse foi calculado em relao hemlise total, obtida pela incubao das hemcias com gua Mili-Q, com adio do extrato PBET nas concentraes supracitadas. Para eliminar a interferncia da absorbncia do extrato na densidade ptica de cada anlise, foram confeccionados os controles (brancos), nos quais o extrato, nas concentraes testadas ou o DMSO foram adicionados ao PBS. Aps 4h de incubao em estufa a 37C e 5% de CO2, foi feita a leitura espectrofotomtrica do sobrenadante a 540nm. Resultados : O PBET, em todas as concentraes avaliadas, no foi capaz de reduzir a viabilidade celular quando comparado s culturas CON e DMSO, aps 24 horas (CON: 95,58 1,42%; DMSO: 97,16 1,86%; PBET 25g/mL: 96,40 4,45%; PBET 50g/mL: 95,83 3,37%; PBET 100g/mL: 96,60 4,06%). De forma semelhante, no houve induo de hemlise pelo PBET nas diferentes concentraes testadas, sendo os valores prximos de zero. Perspectivas: Tendo em vista que o extrato PBET, nas concentraes testadas, no foi citotxico aos constituintes sanguneos, estudos futuros, in vitro, sero conduzidos para avaliar a atividade biolgica atribuda a esta planta na medicina popular. Apoio: CAPES; FAPEMIG.

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PN0536 O COMPORTAMENTO DE CRIANAS DURANTE O ATENDIMENTO ODONTOLGICO


CSAR VIANA TOLEDO,TASSIO ALVIM CORREA DE BARROS,MARIANE FLAUZINO QUEIROZ,TANIA REGINA RIUL,MARIA LETCIA RAMOS JORGE E-mail: cesarufvjm@gmail.com Submissor: CSAR VIANA TOLEDO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As crianas, muitas vezes devido ao medo, ou a forma que o tratamento dental anterior ocorreu, podem ser levadas a cancelar ou adiar suas idas ao dentista, fato que pode agravar a sade bucal das mesmas. Ao atender esses pacientes, o dentista deve ter em mente as adversidades de um tratamento odontopeditrico, e ter o conhecimento prvio para lidar com tais situaes. Objetivos: Analisar as dificuldades enfrentadas pelos acadmicos da disciplina de Odontopediatria II para atender crianas e as estratgias utilizadas para atender esses pacientes. Metodologia: Do total de 30 questionrios distribudos aos acadmicos da disciplina de Odontopediatria II, 26 (86,67%) foram respondidos. Para tabulao e anlise dos dados fez-se uso dos softwares Epiinfo3.5.1, Epiinfo7 e Microsoft Office Excel 2007, sendo calculadas frequncias absolutas e relativas. Resultados e discusso: Os resultados mostraram que 19 (73,07%) dos 26 acadmicos que responderam o questionrio, apresentam algum tipo de dificuldade para atender pacientes infantis. Foi reportado tambm o perfil comportamental das crianas atendidas, das quais, segundo os acadmicos, 13 (50%) atendem crianas que cooperam; 7 (26,9%) atenderam crianas tmidas ou assustadas; 5 (19,2%) atenderam crianas mimadas e teimosas; e 1 (3,8%) atendeu crianas medrosas/ansiosas. Com relao s tcnicas utilizadas pelos acadmicos, foi relatado o seguinte: 21 (77,8%) dos acadmicos utilizaram o reforo positivo; 20 (74,1%) dos acadmicos utilizaram a tcnica do conte-mostre-faa; 18 (66,7%) atuaram atravs da distrao das crianas; 11 (40,7%) usaram da familiarizao do ambiente; 8 (29,6%) fizeram uso de Imobilizao, conteno fsica; e 0 (0,00%) reportaram o uso de Reforo negativo (interrupo ou adiamento do procedimento odontolgico). Consideraes finais: Apesar de metade das crianas ter colaborado, crianas tmidas, assustadas, mimadas, teimosas ou medrosas, dificultavam o tratamento, levando os acadmicos a recorrerem a diversas tcnicas para poderem concluir o atendimento. Sendo que as tcnicas de reforo positivo, tcnica do conte-mostre-faa e distrao da criana foram as mais utilizadas, e estas so as mais eficientes de forma geral, devido ao seu nvel de utilizao perante as demais. O uso de tcnicas de controle do comportamento do paciente infantil est diretamente relacionado com um melhor atendimento odontolgico, proporcionando a melhoria da qualidade de vida da populao infantil. Apoio: UFVJM

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PN0537 CRESCIMENTO EM CAMPO DE MUDAS CLONAIS DE EUCALIPTO INOCULADAS COM FUNGOS ECTOMICORRZICOS
LIDIOMAR SOARES DA COSTA,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,ARLEY JOSE FONSECA,MRCIO JOS ROSSI,DANIELLE CRISTINA FONSECA SANTOS,NGELA LAS FERNANDES GOMES,LIDIA ALVES ANTUNES,CLERISTON SOUZA SILVA E-mail: lidiomar.ef@bol.com.br Submissor: LIDIOMAR SOARES DA COSTA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O cultivo do eucalipto no Brasil predominantemente em solos de baixa fertilidade, deste modo s associaes ectomicorrzicas so promissoras na promoo do crescimento das plantas. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar o crescimento e a colonizao no campo de mudas clonais inoculadas com fungos ectomicorrzicos. Metodologia: O delineamento experimental foi em blocos casualizados, os tratamentos estabelecidos em esquema fatorial 2 x 5, sendo mudas dos clones de eucalipto GG100, hbrido de Eucalyptus urophylla, e do GG680, hbrido do cruzamento de E. urophylla com Eucalyptus grandis previamente inoculadas com Pisolithus microcarpus, Hysterangium gardneri ou Scleroderma areolatum, com reduo da adubao fosfatada na fase de produo das mudas, e os controles com mudas no inoculadas com (No inoculado) e sem (Comercial) reduo da adubao fosfatada. No momento do estaqueamento para produo das mudas, cada tubete de 55 cm3 recebeu 13 cpsulas de gel de alginato de clcio de 4 mm de dimetro contendo miclio dos fungos produzidos em biorreatores. Aps 120 dias em viveiro, as mudas foram transplantadas para o campo em espaamento 3x3 m e em parcelas compostas por trs linhas com nove plantas cada. A sobrevivncia foi avaliada dois meses aps o plantio, e altura e dimetro aos 2, 4, 6 e 12 meses. Amostras de razes finas foram coletadas aos seis e 12 meses para avaliao da colonizao ectomicorrzica. Resultados e discusso: Somente as plantas do GG100 foram influenciadas pelos tratamentos fngicos. A sobrevivncia no foi influenciada por clones ou inoculao, no entanto a sobrevivncia foi de 100 % apenas para as plantas inoculadas com P. microcarpus e para as plantas do Comercial. Para o GG100, a inoculao do P. microcarpus e S. areolatum nas mudas na fase de viveiro promoveu a altura das mudas no campo aos dois meses aps o plantio em relao s mudas no inoculadas com reduo da adubao fosfatada no viveiro e a inoculao do P. microcarpus e H. gardneri promoveu o dimetro em relao s mesmas mudas. Esse efeito desapareceu aps quatro meses do plantio no campo. Aos seis e 12 meses aps o plantio, a inoculao de fungos ectomicorrzicos e os clones no influenciaram altura e dimetro do coleto. A colonizao ectomicorrzica ocorreu tanto nas plantas inoculadas como no inoculadas e foi influenciada pelos fungos e clones apenas aos seis meses. Em ambos os clones a colonizao foi maior nas plantas inoculadas com S. areolatum. A porcentagem de pontas de razes colonizadas aos 12 meses foi em mdia 24,6 % maior do que aos seis meses. Consideraes finais: Os benefcios da inoculao de FEM foram observados nos primeiros meses aps o plantio no campo. O P. microcarpus promove o crescimento das plantas cuja adubao fosfatada reduzida no viveiro. A colonizao ectomicorrzica nas plantas de eucalipto ocorre naturalmente e aumenta na medida do estabelecimento da planta no campo. Apoio: GERDAU, CAPES, FAPEMIG, UFVJM

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PN0538 SUSTENTABILIDADE APLICADA AO PRDIO DE ENGENHARIA DO CAMPUS JK DA UFVJM


MNICA MARTINS ANDRADE TOLENTINO,GUILHERME BASTOS GARCIA LEO,JHONATHAN IRLLAN DE OLIVEIRA E-mail: mondrade@terra.com.br Submissor: MNICA MARTINS ANDRADE TOLENTINO rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ARQUITETURA E URBANISMO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O tema sustentabilidade est entre os mais discutidos no cenrio mundial; parte da sociedade comeou a perceber que para garantir as necessidades, tanto da gerao presente quanto da futura, preciso aumentar a conscincia de que o desenvolvimento deve estar conectado com trs princpios bsicos: justia social, viabilidade econmica e conscincia ambiental. Atualmente se relaciona a construo civil com a sustentabilidade, introduzindo um maior nmero de prticas sustentveis com o objetivo de diminuir os danos ao meio ambiente, pois o setor da construo civil um grande consumidor de recursos naturais, energticos e tambm produtor de resduos. Durante a execuo de um projeto sustentvel tem-se que identificar tcnicas que beneficiem a construo de uma obra ecologicamente correta como o posicionamento da fachada em relao ao nascente e ao poente do sol, condicionamento de ar, destinao de resduos, ventilao, condies trmicas, dentre outros. Objetivos: identificar quais prticas sustentveis foram ou poderiam ter sido empregadas no prdio de Engenharia da UFVJM no campus JK em Diamantina; analisar os projetos arquitetnicos e compar-los com o projeto civil executado; criar uma tabela com os pontos positivos e negativos tanto do projeto arquitetnico como do projeto civil. Metodologia: leitura bibliogrfica; entrevista ao arquiteto Sr. Sebastio Lopes via SKYPE; estudo visual das plantas arquitetnicas do prdio; visita ao escritrio da ARQSOL, empresa criada pelo Sr. Sebastio, onde foi feita a entrevista pessoal analisando as plantas arquitetnicas em mos. Resultados e Discusses: previstos no projeto arquitetnico, o projeto civil deixou de contemplar: implantao da caixa dgua pluvial; construo do beiral de 1,5 metros nas varandas internas; construo das torres de ventilao; construo das rampas nas esquadrias externas, para no acmulo de gua; utilizao de esquadrias mais especficas, chamadas Asas de Avio; utilizao de paredes externas duplas; utilizao de telhas especficas, chamadas pelo arquiteto de telhas sanduche; rebaixamento do forro abaixo dos basculantes para conforto acstico nos laboratrios e salas; vegetao de Grande Porte no ptio interno. Por outro lado, o arquiteto errou ao concluir que o clima de Diamantina MG se caracterizava como um clima tropical, sendo que o clima desta regio o tropical de altitude, que apresenta temperaturas amenas e intensas correntes areas, diminuindo a sensao trmica da regio. Consideraes Finais: Feitas as anlises, notam-se alguns erros cometidos tanto na elaborao do projeto arquitetnico, quanto no projeto civil e sua execuo. Desta forma, os dois projetos contriburam para que o prdio no fosse considerado eficientemente sustentvel. Bibliografia: ANDRADE, R. B.; CAMARGOS, T. D. Guia de Sustentabilidade na Construo. Belo Horizonte: FIEMG, 2008. CEOTTO, L.H.; apud. Guia de Sustentabilidade na Construo. Minascom. Belo Horizonte. 2008. Apoio:

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PN0539 Acmulo de micronutrientes em pinho-manso


SAVIO COELHO DE MAGALHAES,THASSIO DE MENEZES REIS,MICHAEL HENRIQUE SILVA DE CAMPOS,ENILSON DE BARROS Silva E-mail: saviocoelho9@hotmail.com Submissor: SAVIO COELHO DE MAGALHAES rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Com a necessidade de fontes de combustveis renovveis, o pinho-manso vem sendo foco de estudos na produo de biodiesel, podendo no concorrer com a alimentao humana.Objetivo: O trabalho foi realizado com o objetivo de obter o acmulo de micronutrientes por plantas de pinho-manso (Jatropha curcas L.) em duas condies edafoclimticas de Minas Gerais.Metodologia: Os experimentos independentes que seguiram os mesmos procedimentos, no perodo de maio de 2010 a agosto de 2011 em locais distintos caracterizados a seguir: Latossolo Vermelho distrfico (pH=5,8; P=1,4; K=70,0 mg dm-3; Ca=2,3; Mg=1,1; Al=0,7 cmolc dm-3; V=43%; argila=46%). sob vegetao de Cerrado na rea, rea localizada na Fazenda Experimental do Moura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) no municpio de Curvelo, MG. O outro, um Neossolo Quartzarnico rtico tpico(pH=5,0; P=1,1; K=10,0 mg dm-3; Ca=0,4; Mg=0,2; Al=0,5 cmolc dm-3; V=11%,argila=6%). rea localizada no Campus JK da UFVJM, no municpio de Diamantina, MG. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental em blocos casualizados com trs repeties, sendo os tratamentos as pocas de avaliao das plantas de pinho-manso para ambos os experimentos. As pocas de coletas foram de aproximadamente a cada 30 dias a partir do plantio das mudas no campo num perodo de 450 dias que corresponderam a 15 avaliaes. Foi avaliada a o acmulo de micronutrientes nas partes areas (caule e folha) das plantas de pinho-manso em cada poca de avaliao.Resultados e discusso: Os dados obtidos foram submetidos anlise de varincia e estudo de regresso polinomial.Observase que houve diferenas significativas (P<0,05) entre os acmulos de micronutrientes em funo das pocas de avaliao nas duas condies edafoclimticas (Diamantina e Curvelo).Consideraes finais: Concluiu-se que as plantas de pinho-manso tiveram maior acmulo e micronutriente nas condies edafoclimticas de Curvelo em relao s condies de Diamantina e a seqncia de extrao para os micronutrientes a seguinte: Mn>Fe>B>Zn>Cu aos 390 dias aps o plantio das mudas no campo. Apoio: FAPEMIG

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PN0540 ESTUDO DE FILMES FINOS DE FE-NB


ANDRE LEAL RODRIGUES,MANOEL JOSE MENDES PIRES,DANILO OLZON DIONYSIO DE SOUZA E-mail: andre_lealrodrigues@hotmail.com Submissor: ANDRE LEAL RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIAS DOS MATERIAIS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Aos contendo Nb e ligas de Fe-Nb so utilizadas em estruturas sujeitas a radiao nuclear. No entanto, ainda no h um diagrama de fases de equilbrio de Fe-Nb, o que por si s j um importante motivo para o estudo dessas ligas. A integridade mecnica desse material pode ser afetada por processos de difuso e oxidao, tambm ainda no detalhadamente estudados. H relatos que apontam para uma oxidao acelerada do Nb na presena de Fe, no entanto, a contribuio do oxignio contaminante para esse processo no clara. Como h a possibilidade da coexistncia de fases nessas ligas, e oxidao e difuso so importantes para as aplicaes usuais, a preparao de amostras em forma de filmes finos pode constituir um modelo prtico para o estudo de diversas situaes. Assim, optamos pelo estudo de filmes finos de Fe-Nb para investigar os aspectos citados. Objetivo: investigar ligas com composio baseada em Fe e Nb com a expectativa de contribuir para um melhor entendimento de suas propriedades fsicas e qumicas, assim como caracterizar suas fases e processos de oxidao. Metodologia: Filmes finos policristalinos foram produzidos por evaporao catdica a partir dos constituintes Fe e Nb em diferentes propores. As amostras foram caracterizadas por espectroscopia de eltrons excitados por raios X (XPS). Parte dessa anlise foi feita concomitantemente com o acrscimo de Nb nas amostras, por meio de evaporao de pequenas quantidades de Nb sobre os filmes. Resultados e discusso: Para um filme preparado inicialmente sem Nb e que passou posteriormente por uma srie de deposio de Nb, os resultados de XPS mostram dois sinais de Fe, um que corresponde a Fe metlico e outro que tende ao esperado para FeO ao longo da srie. Antes que o segundo sinal apresentasse o valor de energia de ligao correspondente a FeO, observou-se a presena de um sinal que no pode ser atribudo a FeO e que pode ser atribudo a um estado de oxidao intermedirio entre o Fe metlico e FeO. Como isso j aparece antes das etapas de deposio de Nb, esse estado de oxidao intermedirio tambm no pode ser atribudo presena do Nb. Mas suas alteraes ao longo da srie de deposio podem ser influenciadas pela presena de Nb. Quanto aos sinais atribudos a xidos de Nb, suas energias de ligao correspondem a NbO e Nb2O5, sendo o segundo mais abundante. Consideraes finais: De uma forma geral os resultados apontaram para uma oxidao acelerada do Nb na presena de Fe e uma segregao desses xidos em detrimento das ligaes Fe-Nb. Estes processos ocorrem na presena de uma quantidade muito pequena de oxignio de forma que, para as aplicaes prticas das ligas, pode-se concluir que necessrio o uso de algum mecanismo (e.g. um revestimento) para evitar a oxidao e garantir a integridade do material. * Bolsista pelo Programa Institucional de Iniciao Cientfica e Tecnolgica PIBIC / UFVJM EDITAL 004/2012). Apoio: PIBIC/ UFVJM EDITAL 004/2012

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PN0541 UM DESAFIO AOS PROFESSORES DO PIBID: A BUSCA CONSTANTE POR ESTRATGIAS DE COMBATE INDISCIPLINA ESCOLAR
LAILA EMMANUELLE VIEIRA FREIRE,LUANA APARECIDA MATOS LEAL,VIVIANE RODRIGUES E-mail: lailaemmanuelle@yahoo.com.br Submissor: LAILA EMMANUELLE VIEIRA FREIRE rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Como um fator determinante, a indisciplina escolar considerada por pais, professores e gestores como o elemento canalizador para o insucesso no processo da aprendizagem. O assunto discutido por vrios tericos, pois requer ateno especial, uma vez que superar a indisciplina tarefa rdua e um desafio enfrentado diuturnamente pelos atores do sistema educacional. Objetivo: Pensando nesse assunto, este trabalho objetiva identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos professores do PIBID na busca por estratgias de combate indisciplina escolar, as possveis causas e consequncias desta, e os resultados alcanados, at o momento no projeto. Metodologia: Para isso, utilizou-se como instrumento de coleta de dados entrevistas com os professores pibidianos e produes textuais realizadas durante as oficinas pelos alunos do PIBID, com problemas de indisciplina. Resultados e discusso: Aps anlise dos dados, foi constatado que a principal consequncia da indisciplina escolar, o baixo rendimento do aluno, pode ser minimizado atravs dos mtodos j utilizados pelos prprios professores do PIBID, mesmo que inconscientemente, pois, verificou-se que a interferncia realizada habitualmente pelos professores pibidianos e a prpria dinmica do subprojeto propiciaram o combate indisciplina e por consequncia o aumento do rendimento dos alunos nas aulas ministradas no PIBID. Consideraes finais: Observa-se que existe grande preocupao dos professores pibidianos em resgatar a disciplina e a motivao dos alunos em aprender. O comprometimento com o subprojeto do PIBID faz com que a busca por estratgias de combate a toda e qualquer distrao, que interfira no processo ensino-aprendizagem, seja constante por estes professores. Enfim, as atividades e metodologias adotadas nas oficinas do PIBID alcanaram bons resultados, e podem ser utilizadas alm do subprojeto, no dia a dia em sala de aula. Bibliografia: Para melhor embasamento sobre as possveis causas e consequncias da indisciplina escolar, e para melhor analisar as estratgias utilizadas pelos professores do PIBID para combat-la, as pesquisas dos estudiosos AMADO (2001), DE LA TAILLE (1994) e PARRAT-DAYAN (2008) so algumas das referncias tericas recorridas durante os estudos deste trabalho. Apoio: CAPES/PIBID

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PN0542 INCUBADORA TECNOLGICA DE COOPERATIVAS POPULARES E O PROCESSO DE FORTALECIMENTO DA ECONOMIA SOLIDRIA


KWANNY ALVES FOLGADO,OSCAR NETO DE ALMEIDA BISPO,BENVINDA MATOS EDUARDO E-mail: kwannyalves@hotmail.com Submissor: KWANNY ALVES FOLGADO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: a presente proposta se constri sobre os alicerces da chamada Economia Solidria, que constitui o fundamento da globalizao humanizadora, proporcionando um desenvolvimento sustentvel socialmente justo e voltado para a satisfao racional das necessidades de cada um e de todos os cidados. A Economia Solidria apresenta-se, dessa maneira, como uma forma para a emancipao do trabalho humano e da relao social assalariada ou precarizada. Natureza da ao: projeto. Objetivos: compreender, assessorar e apoiar grupos produtivos da Economia Solidria no Vale do Mucuri/MG por meio de estudos, debates, cursos e assessorias, organizados por uma Incubadora Tecnolgica de Cooperativas Populares (ITCP). Especificamente, objetivou-se: i) criar um ambiente de aprendizagem para discentes, docentes e grupos produtivos solidrios; ii) criar um espao para discentes e docentes promoverem estudos com o exerccio da pesquisa, ensino e extenso; iii) ampliar e compartilhar novos conhecimentos sobre associativismo e cooperativismo; e, iv) realizar processos de incubao de grupos produtivos da Economia Solidria. Pblico alvo: empreendedores sociais do Vale do Mucuri/MG, associaes produtivas, cooperativas, movimentos sociais e discentes e docentes de uma Universidade localizada no Vale do Mucuri/MG. Atividades realizadas: organizao preliminar de uma ITCP no Vale do Mucuri/MG; apoio a grupos produtivos da Economia Solidria; realizao de diagnsticos sobre os grupos assessorados; elaborao de material didtico e pedaggico para a realizao de capacitaes e treinamentos; elaborao e anlise de planos de negcios; mensurao e avaliao da qualidade dos empreendimentos produtivos; realizao de viagens tcnicas para conhecimento de outros grupos produtivos e, para aprendizado e troca de experincias com outras ITCPs; realizao de reunies semanais para planejamento participativo; e, capacitao de discentes para execuo das atividades de incubao de empreendimentos da Economia Solidria. Impacto da ao: criao de espaos para amadurecimento poltico do ensino, pesquisa e extenso, voltados s questes da Economia Solidria; promoo do desenvolvimento regional atravs da sustentabilidade social e ambiental dos grupos produtivos assessorados; estimulou a aprendizagem investigativa e a autonomia intelectual dos discentes e grupos associados; formao de categorias de pensamento para lidar com a realidade e soluo de problemas; e, desenvolvimento de formas de interdisciplinaridade. Consideraes Finais: para atendimento dos objetivos propostos, foram utilizados pressupostos didtico-metodolgicos que favoreceram a participao dos discentes na elaborao crtica dos contedos discutidos, por meio de tcnicas de ensino, pesquisa e extenso, os quais valorizaram as relaes solidrias e democrticas. Ademais, pode-se contribuir para o processo de construo e disseminao do conhecimento voltado Economia Solidria. Apoio: INCUBADORA TECNOLGICA DE COOPERATIVAS POPULARES DO VALE DO MUCURI/MG E PROEXT/MEC

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PN0543 A APROPRIAO TURSTICA DA MUSICALIDADE DIAMANTINENSE: O EXEMPLO DA VESPERATA


Mariana da Conceio Alves,ALAN FABER DO NASCIMENTO E-mail: mariana.sp15@hotmail.com Submissor: Mariana da Conceio Alves rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / TURISMO Categoria: Pesquisa Resumo: As chamadas cidades histricas brasileiras tm passado por um intenso processo de mercantilizao de suas expresses culturais, em razo do desenvolvimento do turismo. Esse o caso do municpio mineiro de Diamantina, localizado na regio do Alto Jequitinhonha, que, principalmente, desde a dcada de 1990, recebe visitantes atrados tanto pela excepcionalidade de seu conjunto arquitetnico setecentista quanto por sua riqueza histrico-cultural, a exemplo da musicalidade local. Mais precisamente a questo gira em torno da Vesperata, tradicional evento musical que, ao longo dos anos, foi sendo apropriado, de maneira crescente, pela atividade turstica, a ponto de ter se tornado o principal atrativo da cidade. Assim, levando-se em conta que, atualmente, um dos principais campos de acumulao privada da riqueza justamente a privatizao daquilo que a histria e a tradio nos legam, o objetivo desta pesquisa analisar, com base em um referencial metodolgico materialista histrico-dialtico, os desdobramentos dessa apropriao. Afinal, a transformao da Vesperata em produto turstico no estaria ligada a uma lgica que procura transformar todos os elementos da vida social em mercadoria, destituindo-os do contexto social e histrico em que foram produzidos, para convert-los em formas simplesmente puras, portanto, comercializveis? No seria a principal consequncia do processo a perda dos contedos concretos e populares que animavam o evento, em proveito de uma sociabilidade alienada mediada pelo consumo? Em suma, em tempos de intensa campanha ideolgica em favor do desenvolvimento do turismo como forma de preservar a cultura, cumpre refletir sobre o real significado dessa relao, bem como os limites e as contradies que ela implica. De modo que promova um olhar crtico a respeito da maneira como vem sendo organizada a Vesperata que , antes de tudo, uma contratendncia. Apoio:

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PN0544 DESENVOLVIMENTO DE QUESTIONRIOS EM TABLETS


ADOLFO FERNANDES QUARANTA,ALESSANDRO VIVAS ANDRADE,DBORA FERNANDES DE MELO VITORINO E-mail: adolfofq@gmail.com Submissor: ADOLFO FERNANDES QUARANTA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Extenso Resumo: Desenvolvimento de Questionrios em Tablets Introduo: O projeto surgiu da necessidade de aplicao de questionrios relacionados a problemas de sade por profissionais da rea da sade, em determinadas regies, para a coleta de dados que sero processados e transformados em informaes que auxiliam na criao de aes de combate e tratamento dos pacientes. Esse processo ainda realizado, em papel, pelo modo convencional, que est sujeito a muitos erros de preenchimento, alm de demandar grande quantidade de tempo e apresentar problemas na passagem manual dos dados coletados em papel para o computador. A proposta para que esses problemas fossem solucionados foi desenvolver esses questionrios em forma de aplicativos para Tablets, que podem substituir de forma eficiente os tradicionais questionrios de papel. Natureza da Ao: Desenvolver um modelo mais eficiente para a coleta, computao e processamento dos dados por meio de questionrios informatizados. Objetivos: Os objetivos principais do projeto so diminuir a quantidade de erros na coleta e computao dos dados, reduzir o tempo de preenchimento dos questionrios e diminuir a quantidade de material necessrio para a coleta dos dados, ou seja, tornar o processo de coleta, computao e processamento de dados mais rpido, seguro e eficiente. Pblico Alvo: Este projeto visa melhorar o trabalho de profissionais que precisam coletar dados por meio de questionrios, em especial, os profissionais da rea da sade. Atividades Realizadas: Aps pesquisa, foi escolhida a plataforma Android[1], que oferece meios de desenvolvimento de aplicativos para diversos dispositivos mveis de forma funcional, gratuita e com crescente disponibilidade de informaes que auxiliam no desenvolvimento destes aplicativos. Usando os modelos fornecidos pelos profissionais da rea da sade e o SDK[2] fornecido pelos desenvolvedores do Android, foi desenvolvida uma aplicao que pode substituir o modo convencional utilizado atualmente pelos profissionais de sade. Impactos da Ao: Ainda no foram executados testes do aplicativo em campo, porm baseado em testes realizados durante o desenvolvimento do projeto e em informaes que indicam que a automatizao de processos reduz o tempo gasto para execuo dos processos manualmente, estima-se que o aplicativo reduza consideravelmente o tempo total do processo e acresa notoriamente a confiabilidade. Consideraes Finais: Aps ser testada, essa aplicao poder substituir o modo convencional de coleta de dados, reduzindo satifatoriamente a quantidade de erros e tempo despendido para a coleta, computao e processamento destes dados. Essas mudanas traro maior confiabilidade para as informaes geradas, o que otmizar a criao de aes para o combate e tratamento das doenas que afetam os paciente das regies onde o novo metodo for utilizado. [1] Sistema Operacional usado em diversos Tablets e Smartphones. [2] Software Development Kit (Pacote de Desenvolvimento de Software). Apoio:

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PN0545 BIOVIDRO ASSOCIADO A HIDROCORTISONA E TETRACICLINA: ESTUDO INVITRO


MONIZE FERREIRA FIGUEIREDO DE CARVALHO,LAIS BARBOSA BECATINI,ADRIANA MARIA BOTELHO,KARINE TAIS AGUIAR TAVANO E-mail: monize_c@hotmail.com Submissor: MONIZE FERREIRA FIGUEIREDO DE CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O vidro bioativo permite que clulas osteognicas da medula ssea de humanos migrem, se repliquem e diferenciem-se. Por isso, este material tem sido muito utilizado no campo odontolgico, como uma alternativa vivel na reparao de falhas sseas. Objetivo: A adio de hidrocortisona e tetraciclina ao vidro bioativo foi avaliada neste trabalho, com o objetivo de analisar a atividade antimicrobiana do biovidro associado a estes dois medicamentos em relao a determinados microorganismos patognicos da cavidade bucal, sendo eles: Staphylococcus aureus (ATCC 27664), Enterococcus faecalis (ATCC 12399) e Streptococcus mutans (ATCC 70069). Metodologia: Para tal, um vidro bioativo com uma composio (SiO2) 0,80 (P2O5) 0,04 (CaO) 0,16, foi preparado pelo mtodo sol-gel. O sol foi preparado com cerca de 2% em peso de hidrocortisona ou tetraciclina em separado. Uma terceira amostra contendo 2% de cada uma das drogas foi preparada com a mesma finalidade. Os microrganismos liofilizados foram cultivados em gar sangue -BHI e semeados em gar Mueller - Hinton. O mtodo para avaliar eficcia sobre os microorganismos foi realizado pelo teste do halo de inibio, sendo que as mdias e os desviospadres foram feitos em triplicata. Os testes no-paramtricos de Kruskal - Wallis, seguido pelo teste de Mann Whitney foram aplicados pois, os dados apresentaram-se com distribuio nonormal. Resultados e Discusso: Os resultados apresentaram-se estatisticamente significantes para amostras de biovidro contendo tetraciclina sobre os microorganismos patognicos da cavidade bucal, porm o mesmo no ocorreu com a hidrocotisona. Corroborando com o achado de Jun-Sik et al, 2011 que avaliou a efetividade do biovidro sobre os microrganismos da cavidade bucal ao adicionar de dexametasona. Consideraes finais: Com isso, pode - se indicar que as amostras de biovidro que apresentavam tetraciclina em sua composio apresentaram efetiva ao antibitica, visto as zonas de inibio geradas. J a incorporao de hidrocortisona no implicou em qualquer ao antibitica. Apoio:

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PN0546 SILAGENS MISTAS DE CAPIM-MARANDU E AMENDOIM FORRAGEIRO, COM E SEM INOCULANTE BACTERIANO
FRANOISE MARA GOMES,KARINA GUIMARES RIBEIRO,MARIELE CRISTINA NASCIMENTO AGARUSSI,DOUGLAS RODRIGUES DA COSTA,PAULA GRAZIELA FERREIRA DUARTE,VANESSA PAULA DA SILVA,REGINA SILVA SANTOS,THIAGO CARVALHO DA SILVA E-mail: francoise@zootecnista.com.br Submissor: FRANOISE MARA GOMES rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:O uso da ensilagem nos sistemas de alimentao animal uma alternativa para suprimento das exigncias nutricionais dos animais. possvel atender toda ou grande parte da demanda protica dos animais com silagens mistas de gramneas e leguminosas, porm, so escassos os resultados experimentais. Objetivos: Objetivou-se estudar a composio bromatolgica de silagens de capim-marandu com nveis crescentes de amendoim-forrageiro (0; 25; 50; 75 e 100%), com e sem inoculante bacteriano. Metodologia: O experimento foi conduzido em esquema fatorial (5 x 2), no delineamento inteiramente casualizado (DIC), com trs repeties. Foram utilizados cinco nveis de amendoim forrageiro misturados com capim-marandu ensilagem (0; 25; 50; 75 e 100%), com e sem inoculante bacteriano. As forrageiras foram colhidas, picadas e divididas em duas pores, uma no inoculada e a outra inoculada com inoculante bacteriano por asperso, fazendo-se em seguida as misturas, de acordo com os tratamentos, que foram ensiladas em baldes com capacidade de 20 L, com tampa de encaixe prprio e vlvula de Bunsen, sendo abertos 60 dias aps o fechamento. Efetuaram-se anlises de matria seca (MS), protena bruta (PB), nitrognio insolvel em detergente cido em relao ao N total (NIDA), fibra insolvel em detergente neutro corrigida para cinza e protena (FDNcp), e lignina. Os dados obtidos foram submetidos anlise de varincia e de regresso, e ao teste F a 5% de significncia. Resultados e discusso: Houve efeito da interao nvel de amendoim forrageiro e inoculante apenas sobre os teores de FDNcp. Observou-se efeito de inoculante sobre os teores de NIDA e de lignina e efeito de nvel de amendoim forrageiro sobre os teores de MS, PB, NIDA e lignina. Os teores de MS decresceram linearmente com os nveis crescentes de amendoim forrageiro, estimando-se valores de 27,1 a 21,0% respectivamente. Isto se deve ao baixo teor de matria seca do amendoim forrageiro em relao ao capim-marandu, por ocasio da ensilagem (21,0 vs 26,2%). Os teores de PB das silagens aumentaram linearmente com o aumento de amendoim forrageiro na massa ensilada, de 5,4 a 16,0%, o que se deve ao alto teor de protena bruta da leguminosa. Os teores de NIDA e de lignina aumentaram com o incremento dos nveis de amendoim forrageiro nas silagens, devido aos mais altos valores na leguminosa, estimando-se valores de 16,9 a 36,9% NIDA e de 2,88 a 5,88% de lignina respectivamente. Os teores de FDNcp variaram de 70,8% a 38,5%, sem inoculante, e de 56,3% a 41,2%, com inoculante, em funo do aumento dos nveis de amendoim forrageiro na massa ensilada. O inoculante proporcionou os menores teores de NIDA (26,0 vs 27,9 %) e de lignina (4,08 vs 4,48%). Consideraes finais: A adio de amendoim forrageiro favorece a composio bromatolgica de silagens com capim-marandu, pois aumenta o teor protico e reduz o teor de fibra. Apoio: CAPES

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PN0547 CARBOIDRATOS POLIMRICOS ATRASAM A GERMINAO E O CRESCIMENTO VEGETATIVO INICIAL DE UMA LINHAGEM DE ASPERGILLUS SP. PRODUTORA DE ENDOGLUCANASE
TIAGO JOS DA SILVA,ANA PAULA DE FIGUEIREDO CONTE VANZELA E-mail: tjosesilva@hotmail.com Submissor: TIAGO JOS DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: O gnero Aspergillus possui grande importncia mdica e biotecnolgica, pois engloba fungos filamentosos patognicos e tambm espcies que figuram entre os mais importantes microorganismos industriais, na produo de enzimas e outros insumos. Porm, sua utilizao em bioprocessos depende do conhecimento das caractersticas morfolgicas, genticas, fisiolgicas e/ou bioqumicas, uma vez que seu modo de crescimento apical e as respostas morfolgicas s condies nutricionais influenciam tanto a absoro dos substratos, quanto a produo e a secreo dos compostos de interesse. Neste contexto, pretendeu-se caracterizar a germinao e o crescimento apical da linhagem Aspergillus sp. AN1257, produtora de celulases, em resposta a fontes de carbono complexas, que induzem a sntese de enzimas para sua hidrlise e absoro. Para isso, foram distribudas membranas sobre a superfcie de meios de cultivo suplementados com glicose (controle), amido e carboximetilcelulose (CMC). Sobre cada membrana fora inoculados 1000 condios em 10 L de suspenso aquosa. As culturas foram incubadas a 30C, com retirada de amostras (0 a 12h) para anlise da hidratao, polarizao e emisso do tubo germinativo. Os experimentos foram realizados em triplicata, com contagem de pelo menos 50 condios por amostra. O aumento do dimetro dos condios cultivados em glicose (4,3 1,0 a 7,5 0,4 m), amido (4,3 0,4 a 5,6 0,6m) e CMC (4,2 0,5 a 5,3 0,8 m) aps 6h foi caracterstico do crescimento isotrpico inicial e mostrou que a hidratao diminuda pelo fornecimento de fontes de carbono polimricas. O cultivo em glicose induziu tambm uma transio mais rpida para o crescimento polar, com polarizao de 36 4,3% dos condios aps 6 h, contra 1,3 0,9% (amido) e 2,7 1,9% (CMC) determinados nas demais culturas. A polarizao completa (100% dos condios) ocorreu aps 8h (glicose) e 12h (amido e CMC). A extenso do tubo germinativo tambm diminuiu em funo das fontes de carbono complexas, pois 65,0 0,8% e 98,7 1,9% dos condios cultivados em glicose possuam tubo germinativo aps 8 e 10h de cultivo, contra apenas 9,0 2,4% e 77,3 2,5% (amido) ou 20,0 3,3% e 63,0 2,4% (CMC). Os tubos germinativos apresentaram extenso de 57,5 20,0 m (glicose), 15,4 7, 6 m (amido) e 23,8 18,3 m (CMC) aps 10h. Aps 12h, 52,7 4,2% dos germinados em glicose possuam 2 tubos germinativos, contra 0,7 0,9% (amido) e 0,0 0% (CMC). Desta forma, a fonte de carbono influenciou o crescimento apical inicial desta linhagem de Aspergillus negro, controlando a hidratao, a polarizao e a extenso do tubo germinativo, e deixando claro que existe uma sinalizao para a percepo de fontes complexas e adequao das respostas morfolgicas. A identificao futura da (s) via (s) de sinalizao para o controle do crescimento poder ajudar a viabilizar o uso biotecnolgico deste produtor de celulases. Apoio:

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PN0548 CARACTERIZAO MORFOFUNCIONAL DE PLNTULAS DE SEIS ESPCIES ARBREAS


MARIA CECILLIA TEIXEIRA DE ALECRIM,NATANA LANA MACIEL DO NASCIMENTO,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO,JULIANA BARLATTI VIEIRA,Thiago Jos Ornelas Otoni E-mail: mariacecilliadtna@hotmail.com Submissor: MARIA CECILLIA TEIXEIRA DE ALECRIM rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / BOTNICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Dado a importncia de espcies da flora do Cerrado brasileiro e o desconhecimento de processos ocorrentes nos estgios iniciais do ciclo de vida das plantas, tornase necessrio a realizao de estudos tcnicos cientficos que possam elucidar caractersticas ecolgicas, morfolgicas e fisiolgicas, visando contribuir para identificao no campo e fornecer informaes para trabalhos taxonmicos e ecolgicos dessas espcies. Objetivo: Para tanto, o objetivo do presente trabalho foi investigar os aspectos do desenvolvimento inicial e germinao de seis espcies nativas lenhosas deste importante Bioma. Metodologia:Foram coletados frutos e sementes de quinze matrizes distantes 100m entre si, em duas reas de Cerrado no estado de Minas Gerais. Os estudos foram conduzidos no laboratrio de sementes florestais do CIPEF/UFVJM. Para os testes de germinao 30 sementes de cada espcie foram semeadas em bandejas plsticas de polietileno, previamente preenchidas com areia esterilizada. As sementes foram submetidas a tratamentos de quebra de dormncia e posteriormente acondicionadas em cmara de germinao regulada temperatura de 30C e fotoperodo de 12 horas. As sementes germinadas e as plntulas foram examinadas quanto a sua morfologia at a emisso dos metafilos. Os diversos estdios de desenvolvimento da plntula, como emisso da raiz, da parte area, assim como da emergncia das primeiras folhas foram devidamente registradas com auxlio de uma cmera digital e descritas morfologicamente atravs da anlise detalhada das estruturas presentes. Resultados e discusso: Os resultados evidenciaram que a variao dos tipos morfolgicos de plntulas e de caracteres como caractersticas da raiz, do hipoctilo, epictilo, cotildones e protofilos, apresentam relevncia sistemtica para distino entre espcies em fase inicial de desenvolvimento. As espcies Guarea guidonia (marinheiro), Senna macranthera (fedegoso) e Handroanthus impetiginosus (iproxo) apresentam plntulas do tipo fanero-epgeo-armazenador (PER). Enquanto que Melanoxylon brauna (brana), Magonia pubescens (tingui do cerrado) e Enterolobium contortisiliquum (orelha de negro) plntulas do tipo fanero-epgeo-foliceo (PEF). Consideraes finais: Tais fatores so muito importantes e devem ser levados em considerao em trabalhos que envolvam identificao e caracterizao de plantas em estgio inicial de crescimento. Apoio: FUNDAEPE

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PN0549 MOS UNIDAS: GRUPO DE APOIO VIDA


MARIANA CAROLINA REIS COELHO,CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA,ELAINE OLIVEIRA LEITE,ELIANE APARECIDA DUMONT SILVA,Jssica Aparecida da Conceio,LINDIARA LUIZA DE OLIVEIRA CAMPOS,LUCIANA ROBERTA DOS MAGALHES E SILVA,MARIA DO ROSARIO CORDEIRO MACEDO,MARLY ALV E-mail: marianareis_92@hotmail.com Submissor: MARIANA CAROLINA REIS COELHO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Os comportamentos suicidas merecem ateno por parte de profissionais e autoridades da sade, uma vez que so considerados um importante problema de Sade Pblica. A maior parte dos casos de suicdio pode ser prevenida, desde que sejam tomadas medidas adequadas. Entretanto, mitos e tabus muitas vezes impedem que indivduos em risco recebam a devida ateno. Como os comportamentos suicidas geralmente decorrem de intenso sofrimento do indivduo, indispensvel que a preveno tenha como meta principal minimizar este sofrimento. Dessa forma, foi criado o Grupo Mos Unidas, a partir do Grupo ViDA Suicidologia, da UFVJM. Objetivo:Oferecer apoio psicolgico a indivduos que tentaram suicdio ou que possuem constantemente a ideao suicida, promovendo a troca de experincias entre os participantes do grupo e reduzindo o risco de novas tentativas de suicdios. Metodologia: O projeto ser desenvolvido com participantes com idade acima de 18 anos, do municpio de Diamantina - MG, por meio de um Grupo Operativo, no qual o indivduo poder expor dificuldades, romper com os esteretipos e identificar obstculos que impedem o seu desenvolvimento, o que o ajudar a encontrar suas prprias condies de resolver ou enfrentar seus problemas. O trabalho foi divulgado nos servios de Sade do municpio, por meio de contato com os profissionais responsveis e afixao de psteres, por propagao boca-a-boca, e na mdia rdio local e internet. Os Grupos Operativos ocorrero semanalmente e tero a durao de 90 minutos, totalizando 32 encontros. A equipe composta por uma psicloga, uma enfermeira e quatros estudantes. Resultados (parciais): Mesmo com a divulgao da proposta de trabalho, est havendo dificuldade de recrutamento de participantes, possivelmente por existir vergonha e preconceito frente ao tema, o que impossibilitou o incio das reunies at o momento. Porm, os encontros comearo em breve, ainda que o nmero de participantes seja pequeno. Consideraes finais: Espera-se que este trabalho fortifique o ego dessas pessoas, aumente sua autoestima e que elas possam ter diferentes perspectivas e um novo olhar frente ao mundo, reduzindo seu sofrimento e tentativas de suicdio. Apoio:

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PN0550 ELABORAO DE BEBIDA FERMENTADA ALCOLICA DE BANANA COM HIDRLISE ENZIMTICA


FABIANA HELEN DOS SANTOS,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,LLIAN DE ARAJO PANTOJA,PHILIPE LUAN BRITO E-mail: bianahelen@yahoo.com.br Submissor: FABIANA HELEN DOS SANTOS rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A banana uma das culturas agrcolas mais difundidas no Brasil e apresenta excelentes caractersticas de sabor e aroma. Em um mercado de bebidas cada vez mais competitivo, a produo de bebidas produzidas a partir de banana apresenta-se como uma opo bastante atraente. Uma das alternativas para o aproveitamento dos frutos da bananeira a produo de bebida alcolica fermentada. Este tipo de bebida uma das alternativas para a diminuio das perdas ps-colheita, agregao de valor e aumento do tempo de comercializao de frutos com alta perecibilidade. Objetivo: O presente trabalho visou criar um produto proveniente da fermentao alcolica da banana utilizando a hidrlise enzimtica como etapa operacional. Metodologia: A primeira etapa para obteno do fermentado alcolico consistiu na preparao do mosto de banana caturra triturada com uma parte de gua. Em seguida, foram utilizadas as enzimas alfaamilase e pectinase para quebra de ligaes alfa (1,4) e alfa (1,6) das molculas de amido e a pectina para reduo da viscosidade e aumento da concentrao de acares solveis. Na sequncia o mosto hidrolisado foi filtrado e chaptalizado e ento realizado o inoculo com levedura Saccharomyces cerevisiae. Aps a inoculao, o mosto foi transferido para um frasco com fermentmetro e foi iniciado o processo fermentativo. Durante toda a fermentao foram retiradas alquotas do produto para posterior anlises. Aps 50 horas de fermentao o processo foi interrompido e realizou-se o processo de trasfega para garrafas esterilizadas. Decorridos 29 dias foram realizadas as anlises para a caracterizao qumica da bebida envolvendo as determinaes de acidez total, acidez voltil, acidez fixa, extrato seco reduzido e etanol, anlises essas decisivas para avaliar a adequao do produto s leis vigentes para fermentados alcolicos de fruta. Resultados e Discusso: Quanto ao carter alcolico do fermentado, este que apresentou 12,4 %v/v pde ser classificado com vinho de mesa, j quanto classificao pela quantidade de acares redutores totais presentes (2,73 0,03 g.L-1) este adequou-se a categoria de vinho seco. O valor de acidez total, voltil e fixa foram, respectivamente, 89,10,3, 15,5 0,2 e 73,5 0,6. J para o extrato seco reduzido encontrou-se 34,4%. Tais valores se apresentaram dentro dos padres de qualidade exigidos no regulamento tcnico para a fixao dos padres de identidade e qualidade (PIQ) para fermentado alcolico de fruta, proposto na Portaria n.64, de 23 de abril de 2008.Consideraes finais:Os resultados das inmeras anlises ainda indicaram que o processamento realizado foi conduzido com excelncia e que este processo pode ser considerado uma forma racional de diminuir as perdas ps-colheita, alm de permitir a insero de um produto com valor nutritivo agregado no mercado alimentcio. Apoio: FAPEMIG

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PN0551 PRTICAS DE HISTOLOGIA EM ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO


TAMIRES DA SILVA GONALVES,LUCIANA MONTEIRO AGUIAR,VINCIUS ASSUNO COELHO,CRISTIANE TOLENTINO MACHADO,CONCEIO APARECIDA DOS SANTOS,SAMUEL CUNHA OLIVEIRA GIORDANI,ROBSON CAMPOS SILVA,MAGDALA EDWIRGES PIMENTA DE BARROS,RAFAELY DE ALMEIDA S. FONSECA VIAN E-mail: tata_pkk@hotmail.com Submissor: TAMIRES DA SILVA GONALVES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As prticas educacionais nem sempre proporcionam um ambiente motivador e propcio para o aluno gostar de aprender. Falta espao para a interao positiva, entre alunos de diversas realidades e o desenvolvimento de habilidades interpessoais necessrias para uma participao construtiva no trabalho. Comunidade e vida pessoal muitas vezes no so valorizadas. No fcil educar alunos para uma sociedade que, se por um lado pouco solidria e extremamente competitiva, por outro valoriza cada vez mais as parcerias estratgicas e o trabalho em equipe. incontestvel que os avanos cientficos e tecnolgicos trazem inmeros benefcios sociedade humana. Entretanto, tais benefcios no alcanam todos os setores da sociedade, principalmente os atingidos pela excluso. Natureza da Ao: Com o objetivo de suprir esta demanda, medidas tm surgido para uma necessria Popularizao da Cincia e da Tecnologia. Hoje em dia, adultos e crianas so expostos a diferentes fontes de informao cientfica fora da escola. Dessa maneira, uma importante atuao do ensino formal de cincias seria a de oferecer a base de conhecimentos para futuros aprendizados informais. Alm disso, e a despeito da reconhecida importncia do sistema de ensino formal, abre-se espao para a expanso de mecanismos educacionais informais mais leves e flexveis, dadas as dificuldades enfrentadas pelo aparato educacional institucionalizado para abordar novos temas e incorporar metodologias inovadoras. Objetivo:A proposta do presente trabalho a de realizar, junto s escolas, exposies itinerantes onde sero desenvolvidas atividades no formato de oficinas, dinmicas educativas, jogos didticos em grupo, brincadeiras cientficas e outras. Publico Alvo:J foram atendidos estudantes da Escola Estadual Prof Ayna Torres e da Fundao do Bem Estar do Menor (FUNBEM). Atividades Realizadas: Na escola, os estudantes sempre acompanhados pelas professoras participaram das atividades que envolveram a exposio e apresentao descritiva dos modelos em resina dos tecidos, em seguida, foram realizados jogos, onde os estudantes puderam reforar seus conhecimentos e tambm tiveram a oportunidade de observar alguns tecidos ao microscpio. Impactos da ao: As atividades permitiu que os estudantes expressassem suas dvidas e curiosidades, o que possibilitou criar um ambiente ldico e agradvel, Ao final, foi pedido para que os estudantes respondessem um breve questionrio sobre suas impresses das atividades. Consideraes Finais: De uma forma geral, os estudantes demonstraram muito interesse em conhecer e participar das oficinas. Apoio: PIBEX-PROEXC

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PN0552 O USO DE OFICINAS A SERVIO DA MATEMTICA


THAMARA MARQUES RODRIGUES,ELI RISSON PEREIRA ANTUNES,ROMULO BARBOSA VELOSO E-mail: thamy_vc@hotmail.com Submissor: THAMARA MARQUES RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao DocnciaPIBID, proporciona ao acadmico de ensino superior vnculo com a Educao Bsica Pblica, propiciando ao mesmo experimentar a vivncia do profissional de ensino bsico atravs de propostas inovadoras e impactantes na melhoria da formao do estudante desse nvel escolar, aplicando os conhecimentos de contedo das disciplinas alm das metodologias didticos pedaggicos recebidos ao longo da sua graduao. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo delinear resultados parciais do Subprojeto Matemtica Montes Claros/PIBID/Unimontes. Metodologia: A metodologia adotada foi aplicao de oficinas, juntamente com a prtica da utilizao dos estudos de tpicos de geometria e anlise combinatria reforados por resoluo de exemplos e exerccios que so aplicados em sala de aula . Este trabalho realizado sob uma metodologia que inclui, inicialmente, uma Avaliao Diagnstica, seguida de aplicaes de oficinas realizadas em sala de aula, com o objetivo de permitir uma aprendizagem que premia a construo de sentidos, considerando as noes de sujeito e no subjetividade do mesmo. Para isto, os conceitos so introduzidos de maneira intuitiva, com uso de material concreto ou softwares dedicados, aplicao do Geogebra, onde a prtica de resolues de problemas e desafios matemticos estimulada por jogos. As atividades so aplicadas para alunos do 6 ao 9 anos do ensino fundamental na Escola Municipal Afonso Salgado, de Montes Claros, Minas Gerais. Esses alunos frequentam as oficinas em horrio do extra-turno escolar, com utilizao de horrios ociosos da estrutura fsica da escola. importante ainda destacar o envolvimento familiar pela participao dos pais com a responsabilidade de acompanhar seus filhos. As atividades duram duas horas/aulas, uma vez por semana, com tarefas a serem desenvolvidas por eles no intervalo entre um encontro presencial e outro. Resultados e discusso: Como resultados parciais, este um relato de experincia sobre o uso da matemtica a servio de melhoria ao ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica-IDEB. Consideraes finais: At agora pudemos perceber uma constante melhoria da aprendizagem dos contedos trabalhados, sobretudo o estudo de fraes. Pudemos ainda perceber que vrios alunos tm conseguido desenvolver suas prprias linhas de raciocnio. Neste sentido, os alunos vm perdendo o medo da Matemtica e estabelecendo vnculos mais agradveis com hbitos de estudo. Bibliografia: ZABALA, Antoni. A prtica educativa: como ensinar / Antoni Zabala; traduo Ernani F.Rosa--Porto Alegre: Artmed, 1998. Apoio:

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PN0553 AO DA DESINFESTAO DE DIFERENTES TEMPERATURAS EM SUBSTRATOS PARA PRODUO DE MUDAS DE EUCALIPTO


FRANCIS FARLEY PEREIRA OLIVEIRA,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA,ISADORA MILENY COSTA DE BRITO,MAYARA RIBEIRO LAGE ,CAROLINA MATA MACHADO BARBOSA CHAVES,AUWDREIA PEREIRA ALVARENGA,THALYTA FERNANDES GODINHO,REYNALDO CAMPOS SANTANA E-mail: francisfarley1@yahoo.com.br Submissor: FRANCIS FARLEY PEREIRA OLIVEIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O substrato descartado por mortalidade das mudas uma fonte de fitopatgenos causadores de doenas. Atualmente, os viveiros no reciclam os substratos descartados e sua reutilizao possvel, desde que sejam descontaminados e que suas caractersticas qumicas e fsicas sejam recuperadas. Objetivos: Este trabalho teve por objetivo avaliar a influncia de diferentes temperaturas em um menor espao de tempo, a fim de eliminar a presena de fitopatgenos presentes nestes substratos. Metodologia: Amostras contaminadas de aproximadamente 1g nas diferentes fases no processo de produo de mudas foram submetidas ao aquecimento em estufa por diferentes temperaturas. Sendo uma testemunha (sem aquecimento), e as demais amostras aquecidas a 70, 80, 90, 100, 110C, e, expostas por 5 e 10 min. Os substratos foram multiplicados em meio para crescimento de micro-organismos por 12 h, e as avaliaes foram realizadas por anlise espectrofotomtrica da Densidade ptica (D.O.) da cultura. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x6. Resultados e Discusso: Com base nos resultados obtidos nestas anlises, a maior temperatura reduziu o nmero de clulas (totais ou viveis) em comparao com a testemunha (sem aquecimento). Porm, os dados estatsticos evidenciaram que em todos os tratamentos avaliados, no tiveram diferenas significativas em relao testemunha (p-value > 0,05).Consideraes Finais:O efeito de outras temperaturas dever ser avaliado, a fim de obter a eliminao total dos patgenos presentes nestes substratos, e, finalmente padronizar um mtodo de esterilizao que permita a sua reutilizao. Apoio: CAPES, CNPQ

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PN0554 UTILIZAO DO MTODO OOHDM PARA DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA WEB DE GESTO DA PESQUISA NA UFVJM
ARTHUR MACHADO FRANA DE ALMEIDA,FERNANDA MACEDO SANTOS,ANDR LUIS GUIMARES SANTOS,PABLO DE OLIVEIRA CASTRO,CAROLINE QUEIROZ SANTOS E-mail: arthurmfalmeida@gmail.com Submissor: ARTHUR MACHADO FRANA DE ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Atualmente raro em qualquer organizao o setor que no queira seus processos otimizados e automatizados. As Tecnologias da Informao (TI) esto disponveis justamente para esse propsito, trazendo aos seus usurios o conforto e praticidade de realizar as mesmas tarefas realizadas antes da T.I, porm, agora com a sua utilizao, o esforo e os erros so bem menores, e a produtividade aumenta consideravelmente, em detrimento do tempo para realizar as tarefas ser bem menor. Objetivos: O projeto pretende estudar o mtodo OOHDM para a modelagem e documentao de um sistema de informao web para a gesto dos processos envolvidos na Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-graduao (PRPPG) da UFVJM. Esse sistema dever ser capaz de incorporar o processo de anlise de projetos e distribuio de bolsas, de forma que o processo seja completamente computadorizado. Sendo assim o tempo deve ser bem menor para analisar as informaes e gerar o resultado esperado. Metodologia: O sistema foi desenvolvido focando primeiramente o estudo das ferramentas de documentao, para, aps um determinado ponto de conhecimento e tambm de criao da documentao, passar para a etapa de desenvolvimento. No mbito da TI, o mtodo usado foi o OOHDM (Metodologia de Projeto Hipermdia Orientado a Objetos) para documentar e o processo foi baseado no Extreme Programing - XP, ambos adaptados realidade do sistema a ser desenvolvido. Resultados e Discusso: No que diz respeito documentao, o estudo mostrou que o OOHDM um mtodo satisfatrio para planejar e modelar as caractersticas de um sistema de informao web. Ele contribuiu para melhor compreenso do sistema tanto pelas pessoas da rea de TI quanto pelas pessoas que no so da rea, nesse caso os servidores da PRPPG, demandantes do software. A contribuio do OOHDM foi maior do que o esperado, pois se trata de um mtodo exclusivo para documentar e retratar a realidade de sistemas web. Consideraes finais: O sistema desenvolvido e a documentao criada permitiram planejar e automatizar um processo da PRPPG que antes era realizado de forma totalmente manual, o que demandava muito tempo para a anlise das informaes e tomada de decises. Atualmente, com a criao do software, o tempo gasto em atividades ser diminudo e o acesso rpido e fcil a informaes e relatrios poder contribuir na melhoria contnua da gesto da pesquisa pela PRPPG. Apoio:

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PN0555 DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DINMICO E INTERATIVO PARA ILUSTRAO DO FUNCIONAMENTO E COMO A BOMBA NAK-ATPASE AGE PARA EVITAR A TUMEFAO CELULAR.
HELLEN CRISTINA FERREIRA ANTUNES,ALEXANDRO ALUSIO ROCHA E-mail: hellencantunes@hotmail.com Submissor: HELLEN CRISTINA FERREIRA ANTUNES rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A NaKATPase uma bomba presente na membrana plasmtica de todas as clulas animais. Sua estequiometria pode variar, mas tipicamente, para cada trs ons sdio (Na+) bombeados para fora da clula, dois ons de K+ so bombeados para seu interior. Trata-se de um mecanismo de transporte ativo primrio, ou seja, exige gasto de uma molcula de ATP para que seja realizado o transporte contra o gradiente de concentrao inico. O on Na+ apresenta alta eletropositividade e poder de formar grande camada de solvatao com isso apresenta elevado poder osmtico, ou seja, ele arrasta gua quando deslocado de um compartimento para outro nos fluidos biolgicos. Desta forma caso a clula se apresente com alta concentrao de sdio, haver tambm muita gua no seu interior e o processo de tumefao ocorrer, inchando ao ponto de romper. Para evitar essa tumefao, a NaKATPase entra em ao deslocando ons Na+ para o meio extra e ons K+ para o meio intracelular. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi desenvolver um modelo didtico, interativo e dinmico demonstrando o funcionamento da NaKATPase, incitando um maior interesse pelo conhecimento e aprendizado. Metodologia: Sobre uma placa de metal e com cartolina representamos a membrana plasmtica e a bomba NaKATPase a qual foi fixada por ims. Representamos os ons Na+ e K+ e as molculas de gua por meio de pequenos ims coloridos de vermelho, verde e azul respectivamente. Como as peas eram mveis, demonstramos os movimentos de abertura da bomba, quando ento, arrastvamos os ons Na+ at os stios de ligao da subunidade alfa, demonstrando como elas se ligavam l. A partir da, arrastamos tambm uma parte da subunidade beta, para ilustrar a sua mudana conformacional, e o gasto de um ATP para realizar o transporte destes ons. Novamente arrastamos os ons Na+ pela placa de metal, desligando-as dos stios de ligao da subunidade alfa e indo para o espao extracelular juntamente com as molculas de gua. O mesmo foi realizado com os ons K+, da parte que representa o espao extracelular at a subunidade beta, e acoplados aos stios de ligao dela. Com a liberao do fosfato a subunidade beta voltava ao seu estado original e puxamos a bomba pela placa de metal como no incio da apresentao. E o ons K+ eram arrastados dos stios de ligao para o meio intracelular. Resultados e Discusses: O modelo proposto permitiu a movimentao dos ons e da gua favorecendo a compreenso do poder osmtico exercido pelo deslocamento dos ons Na+. A forma de fixao dos ons e da gua por meio de ims foi eficiente na movimentao dos mesmos atravs da placa de metal e tornou o processo interativo e dinmico. Desta forma, todos acompanharam passo a passo o transporte realizado pela NaKATPase, analisando sua estequiometria, stios de ligao, quebra do ATP e mudana conformacional nas subunidades alfa e beta. Concluses: Os alunos demonstraram interesse com o modelo e interao com o mesmo. Apoio:

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PN0556 COMPOSTOS VOLTEIS EM BEBIDA LCTEA FERMENTADA ELABORADA COM CAMELIA SINENSIS
RAFAEL BOLINA DA SILVA ,OTVIO AUGUSTO SILVA RIBEIRO,DORA NEUMANN,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: rafael.bolina2@gmail.com Submissor: RAFAEL BOLINA DA SILVA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O processamento de bebidas lcteas permite a utilizao de vasta gama de matrias no lcteas o que torna este produto um excelente veculo a diversos tipos de ingredientes. Neste sentido, sua versatilidade permite ao setor produtivo o desenvolvimento de produtos adicionados com elementos sobre os quais haja pesquisas demonstrando seus benefcios ao metabolismo e, at mesmo, a veiculao de alimentos em destaque na mdia, dentre os quais a C. sinensis, erva com a qual se prepara o ch verde. Sua incorporao ao iogurte, dentre outros potenciais benefcios, pode propiciar inovao sensorial e diversidade de flavour, atributo pelo qual os consumidores se mostram cada vez mais vidos.Objetivos: Identificar compostos volteis em bebida lctea fermentada elaborada com C. sinensis.Metodologia:Procedeu-se a elaborao da infuso de folhas desidratas e picadas de C. sinensis em soro lcteo (1g.100g-1), a qual adicionada em proporo de 30% em leite fermentado por Streptococcussalivariussubsp. thermophilus e Lactobacillusdelbrueckiisubsp. bulgaricus) adoado com sacarose (10% p/p). A formulao com 30%, selecionada para caracterizao de volteis, foi a mais bem aceita, em testes sensoriais, em um conjunto de formulaes com 0, 10, 20 e 30%. Compostos volteis presentes nas formulaes foram identificados por emprego de cromatgrafo a gs Hewlet-Packard modelo 5890, acoplado a um espectrmetro de massa HP-MSD-5970. A separao foi feita em coluna de slica fundida LM 5, de 30m e 0,25mm de dimetro interno. As condies cromatogrficas foram: gs de arraste He ultra puro, com velocidade linear de 32cm/seg; temperatura injetor, 250C; temperatura detector, 280C; fonte de impacto de eltrons, 70eV; injetor, split a uma razo de diviso de 1:20; volume injetado, 3L. O analisador utilizado foi o quadrupolo e integrador HP 9133. Os compostos volteis foram identificados por espectrometria de massas e ndice de Kovats.Resultados e discusso: Os principais compostos volteis (%rea) foram: 3-hidroxibutan-2-ona (29); propan-2-ona (34); 2,3pentanediona (8,3); metilbenzeno (5,4); 2-heptanona (2,47); cido butrico (2,7); 2,3-butanodiona (2,6); hidroxietano (2,6); cido hexanico (1,7); cido actico (1,6); 3,4-dihidrothieno-(3,4-B)-5carboxithiofeno (1,3); 1-propanol 3-metoxi (1,3); 1,2-dimetil-benezeno (1,0); 1-metil-4-(1metiletenil) ciclohexene (0,9); 2-(metoximetil)oxirona (0,74); cido benzenoactico (0,6); linalol (0,5); 2-metilpent-1-eno (0,5); metil laurato (0,4); 3-pentanol (0,3); (3S,4S)-3,4-di(metoximetoxi) pirrolidina (0,2); 1-hidroxihexano (0,2); 1-butanol 3-metil (0,2); etanol (0,1); 2,3,4,4-tetrapropil-1(trimetisilil)-1-(trimetilsililox)-1,3-diaza-2,4-diborabutano (0,1);propilciclopropano (0,1).Consideraes finais:A adio de C. sinensis contribuiu para a diversificao de compostos volteis formadores de flavourna bebida lctea fermentada. Apoio:

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PN0557 AVALIAO DA CONCENTRAO FOLIAR DE FLAVONODE EM CULTIVARES DE CAF SUBMETIDAS A DOSES DE GHYPHOSATE
KAMILA CRISTINA DE FREITAS,LILIAN ALVES CARVALHO REIS,LETICIA ALVES CARVALHO REIS,ANA FLVIA DE FREITAS,KELEN ELIDIANE DE OLIVEIRA,ANDR CABRAL FRANA E-mail: kamilafreitas_kcf@hotmail.com Submissor: KAMILA CRISTINA DE FREITAS rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:A cafeicultura brasileira historicamente vinculada ao processo de desenvolvimento econmico, social e tecnolgico do pas. A competio com plantas daninhas um fator extremamente preocupante, pois chega a diminuir a produo em at 65%. O mtodo mais usual de controle de plantas daninha o qumico,sendo este eficiente, menos trabalhoso e mais barato. Atualmente, o glyphosate um dos herbicidas mais utilizados na agricultura, graas ao seu controle eficaz.Algumas falhas no uso adequado das tecnologias de aplicaopodem provocar deriva das gotculas contendo o herbicida. No caso da deriva deglyphosate ocorre variao dos metabolitos secundrios que possuem funo de defesa, como exemplo de metabolitos secundrios pode-se citar os flavonodes.Objetivos:Avaliar os efeitos do glyphosate sobre a produo de flavonodes em trs cultivares.Metodologia:Foram produzidasmudasde forma direta que foram transplantadas aps um ano. Aos 120 dias aps o transplante foi aplicado o glyphosate, de forma a no atingir o tero superior das plantas de caf, utilizando-se pulverizador costal.Aos 30 dias aps aplicao coletaram-se trs folhas do primeiro n do ultimo ramo plagiotrpico do cafeeiro, folhas novas,que foram armazenadas em congelador at o momento das anlises de flavonodes.Resultados e discusso:Foram observadas tendncias quadrticas de diminuio das concentraes de flavonoides de acordo com o aumento das doses de glyphosate para as cultivares Travessia e Oeiras, com posterior aumento das mesmas, aps as doses de 124,07 e 157,50 g ha-1, respectivamente. J para acultivar Catua foi observado aumento das concentraes de flavonoidese posterior diminuio da mesma, a partir da dose 252,91 g ha-1. Quando comparado as concentraes de flavonoides aps a aplicao de 460,8 g ha-1 com as testemunhas, foi observado acrscimo de 5,67%, 0,28% e 4,47%, respectivamente para as cultivares Travessia, Catua e Oeiras. O aumento da concentrao de flavonoide para as doses iniciais dacultivar Catua, foi praticamente anulado pelo decrscimo posterior a aplicao de doses superiores. Consideraes finais:Conclui-se que, quando submetidas as doses de glyphosate, as cultivares analisadas apresentaram modificaes para as concentraes de flavonodes. Apoio:

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PN0558 CRIAO DE PROGRAMAS RADIOFNICOS EM IDIOMAS ESTRANGEIROS PARA O PBLICO LEIGO


MARCELLA DE ALMEIDA PIMENTA,NGELO RAFAEL MACHADO,ORLANDA MABEL CORDINI DE ROSA,FLAVIANA TAVARES VIEIRA E-mail: marcelapimentta@hotmail.com Submissor: MARCELLA DE ALMEIDA PIMENTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / COMUNICAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O conhecimento sobre outros pases e idiomas pode ajudar no aprendizado de outras culturas e em vrias reas como geografia, histria, lingustica, lnguas estrangeiras e etc. A criao e veiculao de programas radiofnicos que esto sendo transmitidos gratuitamente pela web Rdio Cincia da UFVJM uma oportunidade para o pblico ouvinte ampliar seu conhecimento sobre vrios pases e seus idiomas. Natureza da ao: Atividade extensionista com a finalidade de divulgar e familiarizar o idioma e alguns aspectos particulares da cultura de outros pases. Objetivos: Desenvolver programas radiofnicos em idiomas estrangeiros (espanhol, ingls e o francs) para o pblico leigo, bem como realizar entrevistas com estudantes/profissionais estrangeiros e estudantes/profissionais brasileiros que participaram da mobilidade internacional. Pblico alvo: O pblico acadmico e o pblico leigo em geral. Atividades realizadas: Pesquisa bibliogrfica sobre itens da cultura em geral de pases latino-americanos e africanos. Elaborao e realizao de entrevistas com estudantes moambicanos. Gravao do udio e edio do programa com foco na msica, cultura e idioma de determinado pas. Transmisso dos programas na web Rdio Cincia no www.radiociencia.org. Impactos da ao: Mais conhecimento sobre culturas e idiomas de outros pases para compreenso da diversidade e riqueza existentes em outros povos. Consideraes finais: Os programas podem ser veiculados tanto na web rdio da UFVJM quanto nas rdios comunitrias e privadas (AM e FM), bem como em escolas e disciplinas de idiomas estrangeiros, com a inteno de proporcionar ao pblico leigo uma maior familiaridade com outras culturas. O projeto encontra-se em andamento e produzindo mais programas radiofnicos sobre idiomas estrangeiro. Apoio: FAPEMIG, PROEXC, UFVJM

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PN0559 UTILIZAO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERPICOS POR IDOSOS


SIMARA MARTINS SALGADO,LVIA THAYS RODRIGUES SANTOS,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL E-mail: simara_salgado@hotmail.com Submissor: SIMARA MARTINS SALGADO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A expectativa de vida da populao brasileira aumenta a cada ano (mdia de 71 anos). Vrios fatores contribuem para isso, como melhores condies de saneamento bsico e de sade. Neste contexto as plantas medicinais merecem destaque, pois tm grande influncia na manuteno das condies de sade. Isto se deve, em parte, cultura da populao, que tem a utilizao dessas palntas medicinais, levando a uma comprovao e sua terpeutica, o que tem levado a um aumento de fitotercos no mercado farmacutico. No entanto, plantas medicinais no tm estudos sobre efeitos adversos, sendo assim no recomendado o seu uso durante a terceira idade. H estudos comprovando que alguns fitoterpicos e palntas medicinais podem interagir entre si e com outros medicamentos, causando efeitos indesejveis. Natureza da ao: Projeto de extenso na rea da sade, que visa transmitir informaes a populao. Objetivo: Fornecer subsdios para a populao usuria do sistema pblico de sade, principalmente os idoso (ou seus cuidadores), sobre os poterncias riscos do consumo indiscriminado de plantas medicinais e fitoterpicos. Pblico Alvo: Idoso e cuidaores de isodos cadastrados no sistema pblico de sade da cidade de Diamantina (MG). Atividades Realizadas: A cada um dos estabelecimentos de de sade pblica foi feito um convite para a participao no projeto de extenso. Sero realizados encontros nos locais que aderirem ao convite. Esses encontros sero organizados entre os profissionais de sade, idoso (cuidadores ou responsveis legais) sendo livre a participao. Nesses encontros se espera discutir e promover conhecimentos sobre os riscos potenciais do uso de plantas medicinais e fitoterpicos durante a terceira idade. Os participantes do encontro recebero material didtico de dilvulgao que conter as informaes necessrias sobre os cuidados com o uso de plantas medicinais durante esse perodo da vida e participaro de atividades dinmicas e palestras sobre o assunto. Impactos da Ao: Promoo da Sade de idosos, atravs de informaes transmitidas sobre riscos do uso de fitoterpicos e de planatas medicinais sem conhecimento mdico. Consideraes Finais: Como as plantas medicinais e os fitoterpicos so misturas complexas de componentes qumicos, que podem apresentar diversos mecanismos de ao, no h dvidas de que, quando administrados concominatemente com frmacos podem provocar interaes. As principais consequncias dessas interaes so modificaes nos parmetros farmacocinticos e/ou farmacodinmicos dos frmacos, com a potencial alterao no perfis de eficcia e segurana dos mesmos. Tais alteraes podem contribuir para o desenvolvimento de reaes adversas e outras consequncias graves para os idosos, sendo importante e relevante o uso racional desses produtos terpeuticos pela populao de risco. Apoio: PIBEX PROEXC/UFVJM

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PN0560 RELATO: CONTRIBUIES DO PIBID- QUMICA PARA A EDUCAO INCLUSIVA DE UM ALUNO SURDO
DBORA RODRIGUES SANTOS,WBIRATAN CESAR MACEDO DE OLIVEIRA,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO,ADELINE CRISTINA PEREIRA,CRISTINA FONTES DINIZ,MARY GOMES BARBOSA SANTOS,PAULA VILLELA DESSIMONI PINTO,FELIPE DE SOUZA SILVA E-mail: deboralut@hotmail.com Submissor: DBORA RODRIGUES SANTOS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia (PIBID) tem como objetivo incentivar e valorizar o ensino, possibilitando aos alunos da Licenciatura em Qumica da UFVJM a vivncia escolar e a prtica docente. O Pibid utiliza a contextualizao e a experimentao como metodologias de ensino. A abordagem dos contedos deve ser realizada de forma a abranger as diferentes situaes encontradas no ambiente escolar como, por exemplo, o aprendizado de um aluno surdo. As pessoas surdas enfrentam muitas dificuldades na compreenso dos conceitos qumicos, pelo fato da lngua de sinais no ter uma abordagem direta voltada ao ensino dessa cincia. Relato: Aps a realizao de atividades experimentais numa turma de 1 ano do ensino mdio, com 27 alunos, sendo um destes surdo, sua interprete, Selma C. S. A, nos fez o seguinte relato: acompanho esse aluno com surdez profunda h quase quatro anos, durante todo esse tempo de luta e trabalho somente agora pude ver a sua participao efetiva nas aulas prticas , com isso, ele se tornou pea fundamental para a construo do seu conhecimento cientfico. A abordagem pedaggica utilizada permitiu a todos os alunos, partilhar e ampliar sua compreenso, indo alm dos seus limites individuais. Aps os experimentos, o aluno surdo conseguiu responder as questes propostas de maneira correta, ao essa, que raramente ele conseguia fazer. Portanto, percebemos quea metodologia proposta, utilizando vdeos, imagens e experimentos, tem um papel fundamental na aprendizagem dos alunos, propiciando o desenvolvimento de competncias e habilidades cognitivas. Tais habilidades tem relao direta na construo do conhecimento e promovem uma educao mais inclusiva. O relato foi feito aps a apresentao das atividades prticas: (i) experimentos sobre sistemas homogneos e heterogneos e transformaes dos materiais (ii) vdeo sobre histria, propriedades e reciclagem dos metais. Durante as aulas tentvamos sanar todas as dvidas do aluno surdo com imagens, materiais concretos, ou gestos, o que no ficava claro, a intrprete explicava. Consideraes Finais: O relato da interprete e as participaes do aluno surdo nas aulas indicam que as metodologias utilizadas para trabalhar os contedos podem mudar e melhorar a compreenso dos alunos, isso nos motiva a trabalhar sempre de forma contextualizada e a buscar metodologias de ensino, que possam contribuir cada vez mais para essa grande jornada, que o ensino de cincias. Referncias: 1. SOUZA, S. F; SIVEIRA, H. E; O ensino de qumica para surdos como possibilidade de aprendizagens mtuas, publicado anais In: XIV Encontro Nacional de Ensino de Qumica (XIV ENEQ) julho de 2008, Universidade Federal do Paran. 2. BRAIDANTE M. E.F; WOLLMANN, E. M. A Influncia do PIBID na Formao dos Acadmicos de Qumica Licenciatura da UFSM, anais In: Qumica Nova na Escola Vol. 34, N 4, p. 167-172, Nov. 2012. Apoio: CAPES E UFVJM

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PN0561 Setorizao das ocorrncias de Incndios Florestais no Parque Estadual do Biribiri no perodo de 2007 a 2012
GABRIELA PARANHOS BARBOSA,GLEYCE CAMPOS DUTRA,LAURICE MARA SPINELLI CORREA E-mail: barbosa_gabriella@hotmail.com Submissor: GABRIELA PARANHOS BARBOSA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O Parque Estadual do Biribiri localizado em Dimantina-MG, uma unidade de conservao marcada por paisagens de beleza cnica, cobertura vegetal composta por Cerrado, Campos Rupestres e Matas de Galeria, e possui, vrias espcies ameaadas de extino. A regio apresenta uma estao seca prolongada e por esse motivo, apresenta srios problemas com incndios florestais. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo quantificar a freqncia de ocorrncias de incndios florestais em setores pr-definidos no Parque Estadual do Biribiri (PEBI) entre os anos de 2007 a 2012. METODOLOGIA: Os setores foram identificados e delimitados baseando-se em pontos de referncias: trilhas, cobertura vegetal, curvas de nvel, hidrografia e propriedades de posseiros. O parque foi dividido em 42 regies: Messias, Serra da Jacuba, Barris, Taiobeira, Praia do Curralinho, Jac, Crrego do Guindinha, Campo Grande, Santa Apolnia, Pio, Campo da Cruz, Serra da Porteira Velha, Vagem do Coxo, Frei Luiz, Campo da Boa Vista, Serra do Maneta, Limoeiro, Canela de Ema, Aroeira, Biribiri, So Miguel, Cristais, Sota, Serra do Guar, Dezinha, Gomb, Lapa do Forno, Areia Branca, Duas Pontes, Mato da Roda, Retiro, Manoel Francisco, Pinheirinho, Pastinho, Samambaia, Carimbo, Rio do Guinda, Me Rita, Jatobazeiro, Tombador, gua Limpa de Baixo e gua Limpa de Cima. As reas de ocorrncia de incndios florestais registradas pela equipe do Instituto Estadual de Florestas, que gerencia o parque, foram integradas a um ambiente SIG e realizado o clculo do centride dessas reas em cada ano do estudo. A partir dos centrides foram calculadas as frequncias de ocorrncia dos incndios florestais por setor do PEBI. RESULTADOS E DISCUSSES: Dentro dos limites do parque foram registradas 194 ocorrncias entre os anos de 2007 e 2012, sendo: 65 em 2007, 25 em 2008, 23 em 2009, 29 em 2010, 39 em 2011 e 13 em 2012. Os setores que apresentaram maior freqncia de incndios florestais e, respectivamente, o nmero de ocorrncias foram: gua Limpa de Cima, 63, Tombador, 21, gua Limpa de Baixo, 16, Samambaia, 10, Jatobazeiro, 9, Pastinho, 7, Lapa do Forno, 7, Me Rita, 7 e Rio do Guinda, 7. Esses setores se caracterizam por serem associados a um maior trnsito de pessoas no PEBI. Sendo assim, observou-se que as ocorrncias dos incndios florestais no PEBI se concentraram na poro Centro-Sul, principalmente nas regies prximas ao bairro Cidade Nova, no municpio de Diamantina, representadas pelos setores gua Limpa de Cima, gua Limpa de Baixo e Jatobazeiro; ao longo da estrada dentro do parque, que d acesso ao povoado de Pinheiros e a Vila de Biribiri, representados pelos setores gua Limpa de Cima, Tombador, Me Rita, Rio do Guinda, Samambaia e Pastinho; BR367 representados pelos setores gua Limpa de Cima, gua Limpa de Baixo, Jatobazeiro e Lapa do Forno. CONSIDERAES FINAIS: A setorizao do PEBI pode ser usada como base no planejamento da preveno e combate a incndios florestais. Apoio: IEF - Alto Jequitinhonha

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PN0562 TOXICIDADE AGUDA DE HERBICIDAS LIXIVIVEIS A INSETOS AQUTICOS


AMANDA MIRANDA DE SOUZA,SARAH STPHANE DIAMANTINA DA COSTA,CARLOS ANTNIO BISPO,ANDR RINALDO SENANA GARRAFFONI,JOS BARBOSA DOS SANTOS E-mail: amandamirandazille@hotmail.com Submissor: AMANDA MIRANDA DE SOUZA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Muitas vezes, o lanamento de compostos qumicos, como herbicidas, nas guas resulta em impactos ambientais graves, podendo-se observar assim modificaes no curso e composio fsico-qumica natural dos rios, na cobertura vegetal, nas margens, na cor da gua e na biota existente. Atividades agrcolas desenvolvidas em reas prximas a ambientes aquticos tm causado preocupao pelo risco de contaminao decorrentes das aplicaes de agrotxicos. O conhecimento da influncia exercida por estas atividades sobre os recursos naturais de fundamental importncia para assegurar a qualidade da gua, e embora a agricultura seja apenas uma das inmeras fontes no-pontuais de poluio da gua, geralmente apontada como a maior contribuinte de todas as categorias. Visto isso necessrio mtodos de tratamento alternativos para descontaminao da rea. Objetivo: Objetivou-se avaliar a toxicidade de herbicidas utilizando o macro invertebrado aqutico da famlia Naucoridae como organismos teste. Material e Mtodos: As amostras dos insetos aquticos foram coletadas com amostrador tipo rede de varredura em pontos distintos na Cachoeira da Sentinela, Parque Estadual do Biribiri, Diamantina, MG. Aps a coleta os insetos da famlia Naucoridae foram selecionados, colocados em potes plsticos e conduzidas at o laboratrio de Manejo Sustentvel de Plantas Daninhas. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com 4 repeties. Aps a coleta 5 insetos foram colocados em bandejas de PVC com sistema de aerao individual, contendo sedimentos e 2 litros de gua provenientes do local de coleta. Avaliou-se a taxa de mortalidade com 12 e 24 horas, sendo que este foi considerado um perodo de aclimatao para os insetos. Em seguida foram aplicado os tratamentos com os herbicidas Atrazine, Ametrin, Clomazone, 2,4-D, Diuron+ Hexazinona nas dosagens 30, 22.5, 7.5, 6, 7.5, ml/ bandeja respectivamente, sendo que cada tratamento continham quatro repeties e um tratamento controle sem aplicao de herbicidas. O perodo de exposio dos animais aos herbicidas foi de 96 horas, sendo aps, determinada a taxa de mortalidade dos indivduos. Resultados e discusses: Observa-se com os resultados que os herbicidas Atrazine, Ametrine, e Clomazone, mataram 100% dos indivduos, enquanto os herbicidas 2,4-D e diuron+ hexazinona tiveram uma taxa de mortalidade menor, com 56.25 e 18.75% mortalidade respectivamente. No existe diferena significativa entre o tratamento controle (sem adio do herbicida) e a mistura de herbicidas Diuron+ hexazinona, podendo indicar que o herbicida no muito agressivo ao inseto. Consideraes Finais: Os herbicidas Atrazine, Ametrin e 2,4-D, causaram mortalidade mxima aos insetos aquticos, sendo necessrios posteriores estudos com sub dosagens destes. O herbicida diuron+ hexazinona teve menos toxidade aos indivduos. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ

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PN0563 USO DE MINERAO DE DADOS PARA DESCOBERTA DE CONHECIMENTO: ESTUDO DE CASO DO VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM)
THILA ROCHA TRINDADE,MARCUS VINCIUS BARBOSA COSTA E-mail: athilarocha@yahoo.com.br Submissor: THILA ROCHA TRINDADE rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A Minerao de Dados (MD) uma rea de pesquisa que objetiva a anlise de bases de dados para obteno de conhecimento til. A UFVJM, embora possua bases com quantidades significativas de dados a respeito de seus processos seletivos, nunca as submeteram a uma anlise atravs da MD, que pode revelar conhecimentos relevantes a respeito do perfil dos seus estudantes. OBJETIVOS:Aplicar a tcnica de MD denominada Apriori nas bases de dados dos vestibulares unificados da UFVJM (2002 a 2009), a fim de obter conhecimentos relativos ao perfil scio- econmico dos candidatos, para subsidiar o processo de tomada de deciso da instituio em nvel da gesto acadmica. METODOLOGIA: Aps obtidas junto COPESE (Comisso Permanente de Processos Seletivos); as bases de dados contendo os dados scio-econmicos (regio de origem, tipo de escola em que estuda, etc) e de desempenho no vestibular dos candidatos foram preparadas para o processo de Minerao de Dados. Tal processo permitiu a associao de itens de dados na forma de regras do tipo A => B (Se A ento B, ou mais especificamente, por exemplo: Curso Escolhido=Cincias Contbeis => Turno do Ensino Mdio=Noturno). RESULTADOSEDISCUSSO: A anlise das regras mostrou que: Existe uma diferena no perfil dos candidatos oriundos de escola estadual e de escolas particulares no que se refere s suas regies de origem. Existem cursos com grande maioria de candidatos oriundos de um determinado tipo de escola (a maioria dos candidatos ao curso de Odontologia provm de escolas particulares) ou com grande maioria dos candidatos oriundos de uma determinada regio geogrfica (a maioria dos candidatos de Odontologia e Farmcia so de outra regio de MG seno Diamantina e Vales do Jequitinhonha e Mucur; por outro lado Educao Fsica e Bacharelado em Humanidades tm maioria de candidatos de Diamantina) A grande maioria dos candidatos obteve conceito pssimo na maioria das disciplinas. Os poucos conceitos bom, muito bom e timo esto sempre associados a alunos que cursaram o ensino mdio em escolas particulares (Os conceitos foram classificados de acordo com as notas nas disciplinas, como se segue: pssimo (0 a 39%), regular (40 a 59%), bom (60 a 69%), muito bom (70 a 79%) e timo (90 a 100%)). CONSIDERAESFINAIS:Identificadas as deficincias dos alunos com relao a desempenho nas disciplinas, aes poderiam ser pela UFVJM em conjunto com a comunidade regional, como cursos preparatrios para o ENEM ou programas de nivelamento. Para os cursos da rea de sade e agrrias v-se a necessidade das autoridades educacionais dos Vales realizarem aes que aumentem as chances de acesso dos estudantes a estes cursos. Os resultados tambm so teis para alertar as escolas em geral sobre o despreparo dos alunos para realizar o vestibular da UFVJM com sucesso. Apoio:

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PN0564 RESISTNCIA DE CLONES DE EUCALYPTUS A CERATOCYSTIS FIMBRIATA


ARIADNE MARQUES,INA MARI DE ARAJO SILVA,VIVIANE FERRREIRA DOS ANJOS,Mayara Cristina Silva Fernandes,MARCELE DOS SANTOS FERREIRA,JANANA FERNANDES GONALVES,REYNALDO CAMPOS SANTANA,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: ariadne.marqs@hotmail.com Submissor: ARIADNE MARQUES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A murcha do eucalipto causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata uma doena sistmica que ocasiona a descolorao do lenho, murcha e morte da planta. A seleo e plantio de gentipos resistentestem-se constitudo a forma mais eficiente de controle da doena. Objetivo: Desta maneira, este trabalho teve como objetivo avaliar a resistncia de clones de eucalipto murcha de Ceratocystis. Metodologia: Mudas de 27 clones de eucalipto, sadios, foram inoculados com 2 ml de suspenso contendo esporos do fungo na concentrao de 7,85x106esporos/ml. Para cada um dos 27 gentipos inoculados, outras mudas foram inoculadas somente com 2 ml de gua destilada, servindo de controle. Cinquenta dias aps a inoculao, a rea afetada pelo fungo foi quantificada por meio da anlise da descolorao do lenho. As anlises estatsticas foram realizadas no programa estatstico R. Resultados e discusso: As anlises estatsticas possibilitaram separar os gentipos inoculados dos controles. Alm disso, os clones variaram de altamente resistentes a altamente suscetveis. Consideraes finais: A identificao de gentipos resistentes altamente importante no controle da murcha de Ceratocystis, pois podem ser utilizados em plantios comerciais. Por outro lado, os gentipos suscetveis podem ser utilizados em pesquisas cujo o objetivo seja a identificao de genes de resistncia especficos ao patgeno e para a determinao da herana da resistncia. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPQ ,SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. E GERDAU FLORESTAL S.A

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PN0565 A EDUCAO FINANCEIRA COMO FORMA DE MINIMIZAR O ENDIVIDAMENTO DA POPULAO


GREICE KELLY DA SILVA AGUILAR,Sorele Carpanez Veiga,FABIO SILVA DE SOUZA E-mail: sorele.veiga@ufvjm.edu.br Submissor: Sorele Carpanez Veiga rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / CINCIAS CONTBEIS Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Em questes relacionadas a gastos domsticos, tem sido perceptvel o despreparo dos cidados em relao boa utilizao de seus recursos. O principal efeito desta falta de conhecimento pode ser visto em pesquisa realizada pelo IBGE (2009) que mostra a falta de controle do oramento domstico brasileiro implica num crescente endividamento da populao presente em todas as regies do pas. Ao se identificar as causas deste endividamento, depara-se, inevitavelmente, com a educao bsica brasileira. perceptvel que questes envolvendo conhecimento sobre oramento familiar, clculo de impostos indiretos e diretos e financiamento no constam de boa parte dos currculos nacionais das escolas de Ensino Fundamental e Mdio no Brasil. Assim, esta lacuna pode levar perpetuao dos problemas advindos da falta de gerenciamento de recursos domsticos. Desta forma, visando minimizar as dificuldades oriundas do aumento de dvidas por parte da populao, imperioso difundir conhecimentos prticos a respeito de economia domstica. Natureza da ao: Realizao de um curso de capacitao voltado para a populao local de Tefilo Otoni tratando dos temas supracitados. Alm disso, almeja-se elaborar material didtico sobre o tema no somente para ser aplicado durante o curso. Para isso, objetivase a criao de um website onde as pessoas podero encaminhar suas dvidas, bem como realizar download dos materiais criados. Objetivos: Elaborar materiais impressos a respeito de economia domstica e psicologia econmica; criar um website para disponibilizar os materiais criados; Elaborar um curso de extenso para trabalhar os materiais criados; acompanhar as atividades do curso via plataforma Moodle; acompanhar a elaborao de oramentos domsticos dos participantes do curso, bem como realizar pesquisa sobre o impacto de tal ao. Pblico alvo: A populao de Tefilo Otoni, de um modo geral. Atividades realizadas: At o presente momento, a reviso bibliogrfica com a discusso sobre os assuntos abordados esto concludas. Impactos da ao: A constatao atravs de relatos dos autores de que a falta de conscientizao da educao financeira num mercado competitivo e repleto de facilidades creditcias tm deixado parte da populao em situao de descontrole quanto s finanas dos indivduos e, consequentemente, das famlias. Consideraes finais: Com a implementao da parte prtica do projeto, identificar-se- a realidade das pessoas que participaro do curso e auxili-las no que diz respeito ao controle financeiro individual e, portanto, familiar. Isso ser feito atravs de material didtico disponibilizado e tambm por meio de relatos expositivos realizados pelos autores. REFERNCIA INSTITUTO BRASILEIRO DE PESQUISA E ESTATSTICA (IBGE). Pesquisa de Oramentos Familiares: Perfil das despesas no Brasil. 2008-2009. Disponvel em:<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009/POFpub licacao.pdf>. Acesso em 15 de maio de 2012. Apoio:

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PN0566 AVALIAO ECONMICA DA INCLUSO DE COPRODUTOS DA AGROINDSTRIA PROCESSADORA DE SUCOS NO DESEMPENHO DE OVINOS DARAA SANTA INS
CRISTIANO MATEUS PEREIRA GONALVES,DARCILENE MARIA DE FIGUEIREDO,MNICA LOPES PAIXO,CAMILA RODRIGUES MONTEIRO,ANA CAROLINE MACEDO DE CASTRO,JANAINA LEITE BARBOSA,D'ARC-ELLY PRATES DE OLIVEIRA E-mail: cristianompg@hotmail.com Submissor: CRISTIANO MATEUS PEREIRA GONALVES rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O confinamento de cordeiros apresenta uma srie de benefcios, tais como: agilidade no retorno do capital aplicado, produo de carne durante todo o ano, padronizao das carcaas e reduo na idade ao abate dos animais. No entanto, as maiores desvantagens se encontram nos altos custos de produo, principalmente, relacionados alimentao, que compreende um dos maiores gastos com a produo de ovinos em sistemas intensivos. Objetivouse analisar a avaliao econmica da incluso de coprodutos da agroindstria processadora de sucos no desempenho de ovinos da raa Santa Ins. Material e Mtodos: Foram utilizados dados de 25 ovinos alimentados com dietas com substituio de 75% da silagem de sorgo por resduo de banana, abacaxi, manga, maracuj ou silagem de milho (controle). De posse dos dados experimentais correspondentes incluso ou no de coprodutos de frutas, foi realizada simulao de um sistema de produo em confinamento para 300 cordeiros com incio no perodo de recria e engorda em confinamento com 4 meses de idade e 15 kg de peso vivo. Considerando-se para anlise da viabilidade econmica da atividade, um perodo de 12 meses. Os indicadores analisados foram calculados em R$/ano e referem-se renda bruta da atividade (RBA) pecuria equivalente venda de animais e venda de esterco, a margem lquida calculada subtraindo a renda bruta pelo custo operacional total e o lucro anual equivalente renda bruta menos o custo total. Para a anlise dos dados foi utilizado o Proc GLM do SAS 9.0, aps isso foi feito um teste de mdias (Tukey a 5% de probabilidade). Resultados e Discusso: No houve diferena significativa (p>0,05) entre as estratgias alimentares quando se comparou o ganho mdio dirio, porm a dieta com coproduto de banana apresentou-se com ganho superior numericamente tendo produzido 1.287,29 animais por ano contra 1.109,69 do da dieta controle. A maior renda bruta anual foi para a dieta com coprodutos de banana e a menor obtida pela dieta controle que obteve renda bruta de R$ 227.542,03, porm os custos totais foram de R$ 260.257,57 e R$ 227.200,36 respectivamente. Com isso a dieta com adio de coprodutos de banana teve o maior e melhor rendimento econmico entre todas as dietas, e mesmo as outras dietas tendo lucro menor ainda sim so rentveis e de possvel utilizao conforme a regio em que a propriedade se encontra e disponibilidade de tal, pois qualquer dos coprodutos utilizados se saram melhor em desempenho zootcnico e econmico. Todas as dietas apresentaram margem lquida em saldo positivo tendo possibilidade de se manter por longo prazo e com possibilidade de crescimento. Concluses: Ainda necessria avaliaes destes coprodutos, a fim de conhecer seus efeitos mais precisamente no consumo e ganho de peso e alcanar melhores resultados. Uma boa estratgia para minimizar custo quando da utilizao de coprodutos avaliar a distancia ele se encontra, pois um custo alto que pode inviabilizar a sua utilizao. Apoio:

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PN0567 ANLISE DOS DETERMINANTES SOCIAIS EM SADE DAS DOENAS CRNICAS NO TRANSMISSVEIS DOS MUNICPIOS MINEIROS DE ARICANDUVA, FELCIO DOS SANTOS E JOS GONALVES DE MINAS.
JSSICA CRISTINE DE JESUS FARIA,KELLY CRISTINE DE CASTRO,LARISSA PATERNO CORDEIRO,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: jessnutri@hotmail.com Submissor: JSSICA CRISTINE DE JESUS FARIA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os Determinantes Sociais da Sade (DSS) incluem as condies mais gerais socioeconmicas, culturais e ambientais de uma sociedade e relacionam-se com as condies de vida e trabalho de seus membros, principalmente no contexto de sua situao de sade. Neste sentido, o conhecimento acerca dos DSS de uma regio pode contribuir com a implantao de polticas pblicas de sade que visem o combate s Doenas Crnicas no Transmissveis (DCNT). O Consorcio Intermunicipal de Sade do Alto Jequitinhonha (CISAJE), como ponto da Rede de Ateno Sade da Microrregional de Sade de Diamantina/MG, compreende uma iniciativa autnoma de 22 municpios mineiros que possuem uma rede de comunicao e infraestrutura compartilhados, com a finalidade de prover e gerir conjuntamente os servios de sade especializados e de apoio diagnstico de maior densidade tecnolgica populao dessas localidades. Objetivo: Proporcionar aos petianos do programa Pr-Pet-Sade/UFVJM o levantamento e conhecimento dos dados referentes a alguns DSS dos municpios mineiros de Felcio dos Santos, Aricanduva e Jos Gonalves de Minas, participantes do CISAJE, visando acompanhar o desenvolvimento das DCNT. Metodologia: Foram utilizados dados de fontes secundrias provenientes dos sites eletrnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e do DATASUS. Os dados utilizados, tabelados e analisados, foram referentes aos DSS: populao, renda mensal per capita, taxa da populao com saneamento bsico, mortalidade geral, ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), ndice de Gini, mortalidade geral e taxa de internao por diabetes mellitus (DM) e por acidente vascular cerebral (AVC). Resultados e discusso: Os trs municpios estudados apresentam populaes semelhantes, sendo que a maior diferena populacional foi de 589 habitantes entre os municpios Felcio dos Santos e Jos Gonalves de Minas. O municpio de Felcio dos Santos apresentou a menor taxa de internao por DM, o que pode estar relacionado ao maior acompanhamento nutricional aos pacientes diabticos nesta localidade. Entretanto, em relao ao fator de internao por AVC, este municpio teve a maior taxa, sendo que para o municpio de Aricanduva no h registros. O IDH das localidades em questo encontra-se dentro da mdia brasileira, abaixo de algumas regies do Sudeste, Centro-Oeste e Sul e bem acima do de algumas regies do Nordeste, mesmo sendo esses municpios localizados em uma regio pobre do estado de Minas Gerais. Os demais DSS estudados no diferem muito entre os municpios.Consideraes finais: Os DSS perfazem uma ferramenta primordial para a averiguao das iniquidades em sade e para a elaborao de polticas pblicas de sade, permitindo traar perfis prprios a cada localidade. Assim os DSS podem ser utilizados como orientadores para os gestores em sade no desenvolvimento e implantao de polticas efetivas para a preveno, e controle e combate as DCNT. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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PN0568 INTERVENO METODOLGICA PARA O ESTUDO DO VERB TO BE


ANDR RICARDO DOS SANTOS ,MARESSA CARNEIRO DE MELO,MARCELA DE ABREU CASTRO,CARMELITA PIONIL SOUZA ,MAURA FERNANDES DE OLIVEIRA,RICARDO DA SILVA SOBREIRA E-mail: erdnaricardo@gmail.com Submissor: ANDR RICARDO DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Os problemas com a assimilao dos pronomes pessoais e suas variaes verbais dificultam a compreenso das atividades de leitura, prejudicando assim o processo de aprendizagem, o que torna imprescindvel o uso de novas ferramentas e a adoo de uma abordagem comunicativa para o ensino (ALMEIDA FILHO, 2010).Objetivos: O objetivo deste trabalho a utilizao de ferramentas didticas com a finalidade de promover uma maior assimilao do Verb to be pelos alunos, um contedo gramatical exigido pelo CBC e PCNs, e percebe-se uma grande dificuldade dos alunos de diferentes sries com tal contedo. Metodologia: Inicialmente foi montado um espao fsico para a realizao das atividades pedaggicas fora de sala de aula, o mesmo foi intitulado como Sala de lnguas. Neste espao foram realizadas atividades em forma de dilogo em ingls com a finalidade de trabalhar e aperfeioar as prticas gramaticais de forma mais dinmica e descontrada. Como forma de reforo durante o aprendizado, cartazes foram colocados contendo informaes relevantes em ingls para que os alunos se familiarizassem com o uso da lngua estrangeira em seu cotidiano. Resultados e discusso: Ao aplicar as atividades propostas nos livros didticos adotados pela escola percebeu-se que grande parte dos alunos apresentavam um baixo grau de entendimento dos tpicos contemplados nas mesmas e insuficincia no uso da lngua estrangeira. Contudo com a utilizao de aulas mais dinmicas e o uso deste espao fsico diferenciado juntamente com atividades contemplando o uso de ferramentas audiovisuais pde-se perceber um maior interesse dos alunos frente ao contedo abordado, gerando uma melhor assimilao do contedo. Tal fato foi apontado pelos alunos como consequncia da oportunidade de conversao em ingls entre os mesmos, o que gerava brincadeiras e momentos de descontrao, fazendo com que o verb to be deixasse de ser encarado como um contedo inacessvel para os mesmos, mesmo que momentaneamente. Consideraes finais: Atravs deste estudo podemos perceber que os alunos mostram mais interesse por metodologias mais dinmicas e descontradas que contemplam os tpicos previstos na grade curricular. Percebe-se ainda que o problema ainda no foi completamente solucionado por haver alunos com alguma resistncia por medo de errar, o que motiva a busca por novas ferramentas didticas e metodolgicas para dar continuidade ao trabalho. Bibliografia:1)ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimenses comunicativas no ensino de lnguas. 6.ed. Campinas Pontes, 2010.2)BRASIL.Ministrio da Educao. PCN+ Ensino Mdio: Orientaes Educacionais Complementares aos Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio: Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias. Braslia: MEC/SEMTEC, 2000.3)DIAS, R. Contedos Bsicos Comuns (CBC). Lngua Estrangeira: Ensinos Fundamental e Mdio. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Educao de Minas Gerais, 2006. Apoio: CAPES E PIBID

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PN0569 A experincia do ensinar Ginstica no projeto de extenso GGD


ANDR LUIS TORRES,MELLINA SOUZA BATISTA,PRISCILA LOPES E-mail: mel_dtna12@yahoo.com.br Submissor: MELLINA SOUZA BATISTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Ginstica Geral (GG) uma prtica corporal que engloba vrias interpretaes da Ginstica, caracterizada pela no competitividade, permitindo a participao de todos. Pode ser praticada em diferentes espaos, tais como clubes, escolas, universidades, entre outros. Ao desenvolver esta prtica, os integrantes do grupo buscam elaborar coreografias com a finalidade de apresentar em aula ou em eventos. Natureza da ao: No contexto universitrio, o Grupo de Ginstica de Diamantina (GGD), trata-se de um projeto vinculado ao Programa de Apoio ao Ensino de Graduao, voltado para desenvolver habilidades no campo da Ginstica, interagindo com as manifestaes culturais que foram experimentadas no decorrer da vida dos integrantes. Pblico alvo: O grupo composto por alunos da UFVJM, independente do curso. Objetivo: O presente estudo pretende relatar a experincia dos monitores do projeto sobre o ensinar ginstica nas atividades voltadas para o GGD. Atividades realizadas: Atravs de pesquisas sobre GG, associadas aos conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Ginstica do curso de Educao Fsica, foi possvel desenvolver diversas atividades para o GGD. As aulas foram planejadas em conjunto com a docente responsvel pelo projeto, subdivididas nas seguintes etapas: conversa inicial com o grupo sobre os objetivos da aula, aquecimento, preparao corporal, atividades de criatividade, parte principal com elementos gmnicos e conversa final para avaliar a aula. A metodologia adotada, pautada na literatura, teve como principal objetivo proporcionar o aumento da interao social, atravs do trabalho grupal, permitindo que cada um dos participantes contribua com as experincias e habilidades que melhor domina e que podem ser teis para o trabalho do grupo. Desta forma, propomos uma variao na conduo das etapas da aula entre a docente, os monitores e os alunos integrantes do GGD, para que cada um pudesse colaborar de acordo com suas potencialidades individuais. Impactos da ao: Alm de disseminar a prtica da GG, o projeto tem permitido envolver alunos do curso de Educao Fsica em atividades acadmicas de forma que desenvolvam e aprimorem prticas pedaggicas voltadas para o ensino da Ginstica, permitindo tambm se aprofundarem em estudos e pesquisas neste campo, integrando o ensino, a pesquisa e a extenso. Consideraes finais: Acreditamos que a participao na monitoria do projeto GGD foi de suma importncia para a formao acadmica, pois as experincias vivenciadas nos proporcionaram um melhor entendimento sobre os processos de ensino-aprendizagem que envolvem a temtica em questo, permitindo mais segurana para lidar com a Ginstica em seus diferentes campos de atuao. Tambm pudemos constatar que os integrantes do GGD vivenciaram a prtica de GG de forma inclusiva, participativa e prazerosa, conseguindo desenvolver suas habilidades individuais, superando seus medos, vencendo os obstculos e se tornando mais confiantes em si mesmos. Apoio: PROAE E GEPG

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PN0570 UMA ABORDAGEM ANALTICA A PARTIR DO SISTEMA COOPERATIVISTA EM FACE DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: ESTUDO DE CASO DA COOPERATIVA DE CRDITO
GILMAR DA CRUZ BARBOSA,JOS WILKER PRATES VIEIRA E-mail: gilcruzbb@yahoo.com.br Submissor: GILMAR DA CRUZ BARBOSA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / CINCIAS CONTBEIS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo - Os diversos conflitos internacionais, as oscilaes frequentes da economia em pases e continentes outrora detentores de solidez econmica, o aumento populacional, tem levado o mundo a percepo de uma realidade cada vez mais diversa e complexa, assim como o entendimento de que um grande desafio se apresenta a sociedade como um todo, no sentido de sua sobrevivncia e a manuteno econmica capaz de proporcionar as pessoas qualidade de vida e equiparao social. O problema da pesquisa centra-se na seguinte argumentao: de que maneira o cooperativismo de crdito se difere de investimentos financeiros aplicados no Sistema Financeiro Nacional? Objetivos Buscou-se aprofundar e discutir os diversos aspectos que favorecem no s a instituio financeira cooperativa de crdito, mas a seus associados e a comunidade na qual a mesma est inserida em termos de renda, crescimento e melhor opo para movimentaes bancrias e financeiras. Metodologia - A presente pesquisa se caracteriza, como descritiva documental, pela inteno de descrever caractersticas de determinada populao ou fenmeno, estabelecendo relaes entre variveis. Abordagem emprico-analtica com tratamento e anlise de dados marcadamente quantitativos e preocupao na relao entre variveis. Procurou-se fazer uma anlise de abordagem analtica a partir do sistema de cooperativista de crdito com intuito de apresentar vantagens e desvantagens inerentes ao investimento no setor de crdito cooperativista. Resultados - Para tanto se traou comparativos entre taxas, juros e rendimentos da Cooperativa de Crdito frente s instituies bancrias regulares, para se determinar um percentual de valores, e levar a percepo de que frente a uma economia de juros crescentes; cada vez mais clientes buscam nas Cooperativas de Crdito a soluo para suas transaes bancrias. Dessa forma, o estudo procura auferir as diferenas primordiais entre os investimentos em instituies financeiras comuns e cooperativas de crdito no intuito de abordar as vantagens e desvantagens desse sistema, tais como, distribuio das sobras e consistncia do capital social, ainda, o investidor percebe que naquele investimento h um conjunto de aes e de pessoas com interesses comuns, que no visam somente sobre o lucro, mas tambm a sustentabilidade do negcio. Consideraes finais - Conclui-se ainda que a poltica de distribuio de sobras seja um chamativo a mais para os associados e que isto reflete no comrcio e no crescimento econmico da regio em seus diversos setores. Pretendeu-se no um aprofundamento nas questes econmico-financeiro, mas abrir uma discusso mais ampla no tocante percepo de que em tempos de juros altos, oscilaes econmicas, desgaste financeiro, a prtica de Cooperativismo de Crdito pode representar ganho no s econmico, mas principalmente social; uma vez que a comunidade por consequncia acaba sofrendo o reflexo das sobras atravs aes sociais. Apoio:

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PN0571 ELABORAO E CARACTERIZAO FSICO-QUMICA DE MOLHO DE PIMENTA BIQUINHO


THALITA FERREIRA ALMEIDA,MARIANA BATISTA SOARES,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,CARLOS ALBERTO GOIS SUZART,LLIAN DE ARAJO PANTOJA E-mail: thalita_386@yahoo.com.br Submissor: THALITA FERREIRA ALMEIDA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Atualmente, produtos a partir de pimentas representam uma importncia econmica no mercado de hortalias frescas do Brasil, assim como papel relevante como condimento em nvel mundial. A pimenta biquinho, Capsicum chinense, possui aroma, sabor e pungncia caracterstica, sendo bastante empregada no preparo e decorao de pratos, elaborao de temperos como conservas e molhos, entre outros. Objetivos: Dentro deste contexto, visando agregar valor a pimenta biquinho, o presente trabalho teve como objetivo elaborar molho de pimenta biquinho e caracteriz-lo quanto s propriedades fsico-qumicas e sensoriais. Metodologia: A matria-prima foi obtida no comrcio local de Diamantina-MG e aps higienizao e seleo quanto ao grau de sanidade, foi caracterizada em relao ao rendimento em polpa, aspecto fsico (peso, altura e largura) e fsico-qumico (umidade, cinzas, protenas, lipdeos, fibras, carboidratos, pH, acidez e valor energtico total). Para obteno do molho de pimenta foram elaboradas diferentes formulaes, variando quanto ao teor de polpa, vinagre, goma xantana e gua, as quais, para escolha da ideal foram submetidas pesquisa de perfil de atributos sensoriais e de preferncia. A formulao escolhida foi caracterizada quanto aos seus aspectos fsico-qumicos. Resultados e discusso: A matria-prima quanto aos aspectos fsicos apresentou alto rendimento (99%) em polpa, peso do fruto de 1,360,28, altura de 24,613,11 (mm) e largura de 13,601,30 (mm). Em relao a caracterizao fsico-qumica, observou-se que a pimenta estudada apresentou valor energtico de 45 kcal/100g e valores expressivos de umidade (86,9 0,06 %), carboidratos (8,93%), lipdeos (0,65 0,001 %), fibras (1,58 0,06 %), SST (8,70,06 Brix), e pH (4,590,02) quando comparada a outros tipos de pimentas da pertencente ao mesmo gnero. Nos testes sensoriais, o molho elaborado com 25% de pimenta biquinho, 2,5% de acar, 1,0% de alho, 2,25% de sal light, 0,25% de goma xantana, 17,62% de vinagre e 51,38% de gua obteve maior aceitao (38%). As anlises fsico-qumicas do molho escolhido apresentaram valores prximos aos da matria-prima, sugerindo boa tcnica de preparo sem perda de componentes qumicos e nutricionais. Consideraes finais: Portanto, a elaborao de molho de pimenta biquinho constituise em uma combinao de valor nutritivo e caractersticas organolticas particulares, fazendo desse um produto promissor no mercado consumidor, pois alm de agregar valor matria-prima, um processo de produo alimentcio fcil e barato. Apoio:

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PN0572 UMA METODOLOGIA ALTERNATIVA PARA O ESTUDO DO CORPO HUMANO NA BUSCA DO INTERESSE AQUISIO DE DIFERENTES SABERES PELOS ALUNOS DA ESCOLA PBLICA
JULIANA SALES RODRIGUES COSTA,GUSTAVO HENRIQUE BAHIA DE OLIVEIRA ,MARIA DO PERPTUO SOCORRO DE LIMA COSTA E-mail: julianasalesbio@hotmail.com Submissor: JULIANA SALES RODRIGUES COSTA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A falta de motivao para aprender interfere negativamente no processo de ensino-aprendizagem, e entre as causas desse fato, o planejamento e o desenvolvimento das aulas realizadas pelo professor so fatores determinantes (MORAES & VARELA, 2007). Segundo Bini & Pabis (2008) preciso oportunizar um ambiente democrtico e propcio ao desenvolvimento harmonioso dos alunos, objetivando a participao e a responsabilidade de cada um nesse ambiente, pois quando o mesmo agradvel, a aprendizagem ocorre com mais facilidade e tornase prazerosa. Assim, na tentativa de incluir o aluno inteiramente nesse processo, uma metodologia alternativa foi desenvolvida para ensinar o sistema circulatrio no ensino mdio. Objetivos: Oferecer aos alunos do 3 ano de uma escola pblica de Diamantina MG, aulas diferenciadas a respeito do sistema circulatrio que possam estimular o aprendizado e fornecer informaes importantes quanto a hbitos de vida saudveis para preservar a sade do corpo relacionada circulao sangunea. Metodologia: A aula proposta para o ensino do sistema circulatrio fez-se uso de aparelhos de multimdia para a demonstrao de vdeos e imagens, corao de boi para dissecao e anlise de estruturas semelhantes ao rgo humano, no abrindo mo do quadro e giz para a transmisso do contedo terico, porm utilizados somente para esquemas e tpicos de forma simplificada que permitisse um bom entendimento do contedo, e ainda promovendo interdisciplinaridade com a disciplina artes atravs da ilustrao do corao e demais componentes do sistema circulatrio. A aula foi avaliada por meio de questionrios diagnsticos. Resultados e discusso: Mesmo na utilizao da metodologia diferenciada, os alunos apresentaram muita falta de interesse durante os procedimentos, no entanto, obtiveram um bom desempenho nos questionrios. Eram alunos que aprendiam com facilidade, acredita-se que a falta de motivao pode ser acarretada pelo fato de que a partir do momento que eles captam o que o professor passa nada mais se torna de interesse dos mesmos. Assim o excesso de metodologias oferecidas para um mesmo assunto no se torna eficiente para o ensino-aprendizagem para o perfil da turma pblicoalvo. Consideraes finais: Os alunos do ensino mdio possuem opinio prpria j adquirida no decorrer das etapas do ensino, e que estas nem sempre condizem com as esperadas pelo professor. preciso haver preparao, dedicao e pacincia para se desenvolver mtodos de ensino que possam fazer a diferena e se adequar ao perfil da turma com a qual ser trabalhada. Bibliografia: MORAES, C. R.; VARELA, S. Motivao do aluno durante o processo de ensino-aprendizagem. Revista Eletrnica de Educao. Ano I, No. 01, ago. / dez. 2007. BINI, L. R.; PABIS, N. Motivao ou interesse do aluno em sala de aula e a relao com atitudes consideradas indisciplinares. Revista Eletrnica Lato Sensu Ano 3, n1, maro de 2008. Apoio: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR GABRIEL MANDACARU

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PN0573 APLICAO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA ANLISE DE DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS


EMLIO GONALVES DE SOUZA,PETRONIO HENRIQUE ALVES,EMLIA DOS REIS MARTINS,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA,RAFAEL RIBEIRO SOUZA,DANILLO LOBO JORGE E-mail: egsflorestal@gmail.com Submissor: EMLIO GONALVES DE SOUZA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As redes neurais artificiais tm sido empregadas no setor florestal como uma forma alternativa para predio e descrio de comportamento entre variveis dependentes e independentes. No entanto, para delineamentos experimentais, precaues devem ser tomadas no uso da ferramenta, principalmente devido limitao de dados. Objetivos: Objetivou-se neste trabalho verificar o possvel uso das redes neurais artificiais na anlise do efeito de tratamentos quantitativos sob as variveis de povoamento de um plantio de eucalipto. Metodologia: Foram obtidos valores mdios de rea basal, altura total, dimetro mdio e volume com casca em parcelas experimentais com diferentes espaamentos. Trs parcelas constituram as unidades de amostra em cada espaamento e medies foram realizadas em nove idades (em meses). Os dados foram separados por densidade de plantio formando um conjunto de 27 observaes (9 idades e 3 parcelas). Foram treinadas redes do tipo Multilayer Perceptron (MLP) para estimar as variveis de povoamento, com conjunto de treinamento constitudo por 50% e 100% das observaes. Desta forma possvel verificar a preciso das estimativas em relao ao tamanho do conjunto de treinamento. A varivel de entrada foi a idade (fator quantitativo). Resultados e discusso: As arquiteturas de rede foram escolhidas com base nos valores de erro, sendo que este variou de acordo com a proporo de dados utilizados no treinamento. As diferentes modalidades de treinamento (50% e 100% dos dados) foram avaliadas por meio de grficos de erros percentuais em relao aos valores observados e de distribuio dos erros. O treinamento com 50% dos dados resultou em estimativas menos precisas para o volume com casca no espaamento 3 x 1,5 m, por falta de dados que represente determinado tratamento (idade) nesta fase. Consideraes finais: Para este experimento, mesmo com poucos dados, as redes geraram tendncias para as variveis de povoamento em funo do tempo. A falta de um tratamento na etapa de aprendizagem da rede pode resultar em estimativas imprecisas, ressaltando que o treinamento com 100% das observaes pode gerar o problema de modelagem de rudo. Apoio: APERAM BIOENERGIA

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PN0574 EDUCAO EM SADE NA ESCOLA: HIGIENE PESSOAL PARA PREVENO E PROMOO DA SADE
RAFAEL BELLO CORASSA,PAULA ARYANE BRITO ALVES,FULGENCIO ANTONIO SANTOS,FLVIA CAROLINA SIMES GOMES,DANIEL JOS SILVA VIANA,SILVANIA SALDANHA DA SILVA PINTO E-mail: rafael.bellocorassa@gmail.com Submissor: RAFAEL BELLO CORASSA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Promoo de sade visa proporcionar meios que permitam s pessoas realizar seu completo potencial de sade. Esta representa a maior possibilidade de impacto nas condies de vida e sade das comunidades. Apesar das discusses em torno da promoo da sade, observa-se uma variedade de doenas que poderiam ser prevenidas com hbitos simples de higiene; estudos indicam que a lavagem das mos com sabo possa prevenir at 47% das diarrias e 23% das infeces respiratrias, como a Influenza A e resfriados. A preveno por meio da higiene torna-se assim uma forma de defesa simples e de baixo custo. Esta, entretanto, freqentemente negligenciada e difcil de promover. Neste sentido, a escola desempenha papel fundamental, pois cabe mesma transmitir conhecimentos, conscientizar e estimular atitudes positivas e dinmicas em relao sade. Alm disso, qualquer sugesto de ordem sanitria que saia das escolas favoravelmente acolhida pelos pais. A informao pode gerar preveno, mas somente se esta for realmente assimilada pelo sujeito, que deve integr-la aos seus esquemas cognitivos, reconstruindo-a. Assim, tornam-se necessrios programas de promoo de hbitos adequados de higiene que se afastem da idia simplista de que o conhecimento sobre microrganismos e doena suficiente para mudar o comportamento. Natureza da ao: O presente projeto de extenso prope a promoo de hbitos saudveis de higiene entre adolescentes. Objetivos: Avaliar os conhecimentos e opinies, orientar e incentivar alunos do ensino mdio prtica de hbitos de higiene pessoal adequados para a preveno e promoo de sade e possibilitar o conhecimento de doenas que podem ser prevenidas atravs da higienizao das mos. Pblico Alvo: Alunos do ensino mdio de uma escola particular no Municpio de Diamantina, Minas Gerais. Atividades a serem realizadas: Sero aplicados questionrios acerca dos hbitos de higiene, e dos conhecimentos e opinies sobre a importncia destes procedimentos. Os resultados encontrados subsidiaro a elaborao de material didtico e da forma de abordagem. Posteriormente, sero realizados encontros com o objetivo de orientar sobre a importncia da higiene e a forma correta de realiz-la, alm de uma atividade prtica para avaliao da microbiota das mos, a fim de ilustrar e reforar a importncia da higiene na eliminao de agentes patognicos e preveno de doenas. Impactos da ao: Espera-se, atravs da metodologia empregada, promover uma mudana no comportamento desses estudantes em relao higiene, no que se refere a uma correta higiene das mos, e torn-los disseminadores ativos destes conhecimentos em suas famlias e comunidades. Consideraes finais: Espera-se que este projeto piloto fornea subsdios para o desenvolvimento de outros projetos voltados para as demais parcelas da populao e profissionais da sade sobre a promoo da sade atravs de hbitos adequados de higiene, como higienizao das mos. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE EXTENSO (PIBEX)/PROEXC/UFVJM

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PN0575 CRESCIMENTO DE MUDAS MICROPROPAGADAS DE ABACAXIZEIRO IMPERIAL ASSOCIADAS COM PIRIFORMOSPORA INDICA CULTIVADAS COM A APLICAO DE HERBICIDA
GUILHERME DUMB MONTEIRO DE CASTRO,LANA IVONE BARRETO CRUZ,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,ELTON MARTINS AGUIAR E-mail: dumba12@hotmail.com Submissor: GUILHERME DUMB MONTEIRO DE CASTRO rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A utilizao de fungos micorrzicos pode reduzir o tempo de formao das mudas de abacaxizeiro micropropagadas, que necessitam de um perodo de aclimatizao e crescimento em casa de vegetao de 6 a 8 meses, visto que eles podem otimizar o sistema radicular para a absoro de gua e nutrientes. Desta forma, o trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a associao do Piriformospora indica sobre o crescimento das mudas micropropagadas de abacaxizeiro em cultivo com a aplicao de herbicida. O experimento foi realizado em casa de vegetao, no setor de Fruticultura da UFVJM, utilizando mudas micropropagadas de Ananas comosus (L.) Merril cv. Imperial. Foi utilizado o esquema fatorial 2 x 4, referentes as duas inoculaes: P. indica e sem inoculao e quatro doses de ametryn 0; 1,5; 3,0 e 6,0 L ha-1, distribudos no delineamento inteiramente casualizado, com trs repeties e trs mudas por parcela. Para a inoculao, as mudas foram retiradas do meio de cultura, lavadas, medidas e separadas por tamanho. A inoculao com o fungo P. indica foi feita no momento do plantio, com a adio de discos de miclio de 5 mm, contendo estruturas fngicas no substrato de cultivo, o Bioplant. A aplicao dos herbicidas foi realizada 24 horas antes do plantio das mudas. Aps o plantio em casa de vegetao, as mudas passaram por um perodo de aclimatizao de dois meses, mantidas cobertas com 50% de sombreamento e frequncia controlada de irrigao por asperso. Depois de aclimatizadas, as mudas receberam uma soluo preparada com 10 mg L-1 de N e 1,85 mg L-1 de K, via fertirrigao, uma vez por semana at o final do experimento. Aos 150 dias aps o plantio, avaliou-se o nmero de perfilhos, nmero de folhas por planta, altura da parte area, dimetro da coroa, comprimento de raiz, massa seca de parte area, rea foliar, rea foliar especfica e massa seca foliar. E as razes foram separadas e lavadas em gua corrente e fixadas com FAA (Formol- cido Actico) para avaliar a colonizao. Os dados obtidos foram submetidos anlise de varincia e regresso polinomial. Na anlise de colonizao do sistema radicular, verificou-se a associao do P. indica nas razes do abacaxizeiro em todas as doses testadas do ametryn. Observou-se que as mudas de abacaxizeiro inoculadas com o fungo P. indica apresentaram incrementos de 90,3% na altura; 89,09% no dimetro da roseta; 44,99% no nmero de folhas; 192,61% na rea foliar; 154,22% na rea foliar especfica; 128,72% na massa seca da parte area e 247,7% no e nmero de perfilhos por planta com a aplicao de 6 L ha-1 de ametryn em relao do tratamento testemunha. Para o comprimento do sistema radicular o acrscimo foi 31,54% estimado com a dose de 3,1 L ha-1, em relao ao sistema radicular das mudas sem o tratamento com o herbicida. A inoculao com P. indica favoreceu o crescimento das mudas micropropagadas de abacaxizeiro Imperial com a aplicao do ametryn. Apoio: FAPEMIG

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PN0576 AVALIAO DOS NIVEIS GLICMICOS DOS ACADMICOS DO CURSO DE FARMCIA DE UMA INSTITUIO PRIVADA DO NORTE DE MINAS GERAIS
TAHIANA FERREIRA FREITAS,RONILSON FERREIRA FREITAS,TIAYA LORENNA DE JESUS,PRISCILLA FRANCIANE MONTALVO LUCENA,JAIME DE SOUSA ROCHA SOBRINHO,THIAGO NATAN VIANA BATISTA,PAULA MARIA SILVEIRA SOARES MOURA E-mail: tahiana.fono@gmail.com Submissor: TAHIANA FERREIRA FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:A Diabetes Mellitus constitui uma desordem metablica de etiologia mltipla caracterizada por hiperglicemia crnica proveniente de alteraes na secreo ou ao da insulina, resultando em reduo da captao de glicose pelos tecidos perifricos salientando a resistncia insulina. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar os nveis glicmicos dos acadmicos do curso de Farmcia de uma instituio privada do Norte de Minas Gerais. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo, transversal e quantitativo, sendo uma pesquisa de campo exploratria, com amostragem aleatria e simples, dos acadmicos do curso de Farmcia da instituio. Encontravamse matriculados no curso, 176 acadmicos, entretanto, apenas 98 aceitaram participar da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi realizada a aferio glicmica dos acadmicos utilizando um glicsimetro amperiomtrico da marca ACCU-CHEK. Foram considerados como parmetros os valores de ndices glicmicos: <55 (baixo); entre 55 e 70 (moderado) e >70 (alto); e de carga glicmica: <80 (baixa); entre 80 e 120 (moderada) e >120 (alta). Utilizou-se os pontos de corte de ndice glicmico < 65 e > 65 e carga glicmica < 120 e > 120. Os dados coletados foram analisados e tabulados atravs do programa SPSS for Windows verso 12, Chicago IL. Resultados: Foram analisados os valores glicmicos dos 98 indivduos entrevistados onde o intervalo de confiana variou entre 97,77 a 108,89. Entre os acadmicos analisados, foi possvel observar que 97 (98,9%) apresentaram valores de ndice glicmico normais ( 80 e 100), entretanto, 1 (1,1%) acadmico apresentou nvel glicmico elevado (320 mg/dl). Concluso: O presente estudo evidenciou que dos discentes entrevistados, a maioria apresentaram valores glicmicos normais e apenas um apresentou valores que sugerem diabetes. Apoio:

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PN0577 OFICINAS PEDAGGICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR HAMILTON LOPES: SATISFAO EM ENSINAR, PRAZER EM APRENDER
FREDSON REIS NUNES ,HARRISSON SWENEY LIMA ANDRADE,DULCE PEREIRA DOS SANTOS E-mail: fredsonreis3@hotmail.com Submissor: FREDSON REIS NUNES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Atualmente confrontamos com um mundo cada vez mais dinmico e uma globalizao em um estgio inexorvel. Para a educao, vrios so os embargos frente as essas modificaes. Cabe ao professor, dinamizar e criar sempre novas estratgias de ensino. A Geografia na maioria das vezes vista como uma disciplina enfadonha e cansativa de se aprender. Atravs da interveno pedaggica realizada atravs do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciao a docncia) na Escola Estadual Professor Hamilton Lopes, localizada na regio Norte de Montes Claros, norte de Minas Gerais, foi possvel constatar uma satisfao na aprendizagem dos alunos no ensino de Geografia, dos quais participam das intervenes e oficinas do projeto PIBID. Objetivos: o presente trabalho tem por objetivo demostrar a satisfao dos alunos na participao das oficinas do projeto PIBID, e tambm atravs das intervenes feitas pelos acadmicos bolsistas diretamente nas salas de aula na referida escola. Metodologia: nossa metodologia baseia-se em anlises realizadas a partir das intervenes e oficinas assim tambm como em autores que tratam dessa temtica em questo. Resultados e discusso: Atravs das atividades realizadas a partir das oficinas do projeto PIBID, no espao escolar citado, percebeu-se uma melhoria dos alunos na aprendizagem da Geografia, assim tambm como na assimilao de conhecimentos ligadas a diversos temas. Consideraes finais: Inovaes no espao escolar sempre necessrio, uma vez que traar novos caminhos, metodologias diferenciadas, principalmente na educao bsica se torna algo sempre bem vindo aceitvel. bibliografia: VEIGA, Ilma P. Alencastro; (org.) Didtica: O Ensino e Suas Relaes 12 ed. Campinas, SP: Papiro, 1996. Apoio: CAPES

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PN0578 ANLISE DA ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS VIA SONDA DE NUTRIO ENTEARAL NA SANTA CASA DE CARIDADE DE DIAMANTINA-MG
GABRIELA DE MIRANDA MACHADO,DANIELE FERREIRA DA SILVA,SERGIO RICARDO STUCKERT SEIXAS E-mail: gabriela7686@hotmail.com Submissor: GABRIELA DE MIRANDA MACHADO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: A administrao de medicamentos (AM) atravs de sonda de nutrio enteral (SNE) uma prtica comum e complexa no ambiente hospitalar que insinua na participao de diversos profissionais: mdicos, farmacuticos, enfermeiros e tcnicos de enfermagem. O uso dessa via para AM se no planejado adequadamente, pode se tornar parte de suas potenciais complicaes. O objetivo do estudo foi analisar e traar o perfil da AM por SNE em pacientes adultos internados nas clnicas neurolgica, cirrgica, mdica, convnios e centro de terapia intensiva da Santa Casa de Caridade de Diamantina-MG (SCCD). A abordagem foi do tipo observacional descritiva. Os dados a cerca da terapia medicamentosa prescrita pelos mdicos aos pacientes foram coletada utilizando principalmente as informaes das prescries e dos pronturios mdicos. Os dados referentes s tcnicas de AM pelos enfermeiros e tcnicos de enfermagem foram coledos atravs de formulrio especifico. A anlise estatstica foi realizada com o auxlio do software EpiInfo 6.0.4d. O estudo totalizou-se em 85 sujeitos: 53 pacientes, 8 mdicos, 4 enfermeiros, 8 tcnicos de enfermagem, 1 farmacutico e 1 nutricionista. Todos os sujeitos da pesquisa foram submetidos e consentiram com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A metodologia utilizada foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa para Seres Humanos da UFVJM. Obteve-se que somatrio dos medicamentos padronizados pela SCCD e prescritos pelos mdicos aos 53 pacientes totalizou-se em 38 formulaes com princpios ativos diferentes, das quais 84% apresentaram-se na forma farmacutica slida (24 comprimidos simples, 8 comprimidos revestidos, 2 cpsulas e 1 drgea), e 16% na forma lquida (2 ampolas e 1 frasco-ampola). Quando da administrao de formas farmacuticas slidas, observou-se que estas eram trituradas com auxlio de um batedor denso nas suas prprias embalagens individuais, despejadas em um copo descartvel acrescido de gua potvel e administradas juntamente a SNE com auxlio de uma seringa plstica. Quando duas ou mais substncias slidas deveriam ser administradas no mesmo horrio elas eram trituradas separadamente, porm colocadas no mesmo copo descartvel e administradas concomitantemente SNE. Observou-se que os tcnicos no eram instrudos corretamente quanto a possveis alteraes fsico-qumicas, interaes farmacolgicas entre dois frmacos e de frmacos e os nutrientes da dieta enteral, e nem a respeito de cuidados cerca da capacidade obstrutiva da SNE. Pode-se concluir que a tcnica de AM atravs de SNE tem carter precrio na instituio analisada, necessitando de qualificao em nvel multidisciplinar, pois alm dos tcnicos de enfermagem que administram os medicamentos, os prescritores, farmacuticos e nutricionistas devem estar cientes dos riscos que o uso inadequado dessa via de AM pode trazer para os pacientes. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, SANTA CASA DE CARIDADE DE DIAMANTINA-MG

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PN0579 "Influncia de intermetlicos na resistncia corroso de liga de alumnio aeronutico"


DERSON CRISTIAN ARAJO ,MANOEL JOSE MENDES PIRES,SOLANGE DE SOUZA,IVAN BRUNO DA PAIXO JUNIOR E-mail: ec1991.dtna@hotmail.com Submissor: DERSON CRISTIAN ARAJO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIAS DOS MATERIAIS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Ligas de alumnio (Al) so usadas nas indstrias aeroespaciais devido s boas propriedades mecnicas e de resistncia corroso. A resistncia corroso se deve pelcula passiva de xido que se forma naturalmente e que impede o contato direto do substrato metlico com o meio ambiente.Porm, quando exposta a ambientes agressivos, esta pelcula no suficiente para a proteo completa do metal e pode ocorrer corroso, resultando numa progressiva perda das propriedades estruturais necessrias. Alm do mais, estas ligas apresentam uma microestrutura bastante complexa com a presena de diferentes partculas (ou intermetlicos, IMs) de segunda fase, as quais so tambm heterogneas entre si. Em consequncia de suas composies, as atividades eletroqumicas exibidas pelos IMs so diferentes da matriz, o que d origem s clulas galvnicas de ao local, favorecendo a susceptibilidade corroso localizada. Objetivo: Estudar processos de corroso na liga de Al aeronutico 7475-T761 por meio de caracterizaes microscpicas e qumicas. Sobretudo identificar a presena de compostos intermetlicos e estudar seu comportamento frente corroso em funo do tempo de imerso em soluo aquosa contendo ons cloreto, nas concentraes 10,0 mmol L-1 e 0,6 mol L-1. Metodologia: Corpos de prova de liga de Al foram preparados metalograficamente (por corte e polimento) e analisados por microscopias tica e eletrnica de varredura. Na anlise por microscopia eletrnica de varredura, alm das anlises de imagens, utilizou-se microssonda eletrnica para a anlise qumica de pontos especficos da superfcie das amostras. . Resultados e discusso: Foram detectados IMs de formatos distintos e tamanhos variados. A liga analisada quimicamente por microssonda eletrnica contm alguns diferentes tipos de IMs contendo Al-Fe-Si e Al-Fe-Si-Zn. IMs ricos em Fe e pobres em Al foram stios favorveis para incio de uma severa corroso localizada na interface IM/matriz devido ao forte acoplamento galvnico com a matriz ao seu redor. Neste caso, o IM comporta-se catodicamente e a matriz anodicamente. Em etapas futuras, pretende-se realizar experimentos eletroqumicos, tais como potencial em funo do tempo de imerso e polarizaes catdicas e andicas em presena de ons de cloreto, visando estudar os efeitos dos ons corrosivos sobre a liga. Consideraes finais: Com o uso de tcnicas com elevado poder de resoluo de imagem, um grande avano tem sido alcanado no esclarecimento das etapas iniciais da corroso localizada em ligas de Al, mas muitos pontos ainda necessitam ser esclarecidos, principalmente devido heterogeneidade dos compostos intermetlicos. Apoio:

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PN0580 GRUPO DE SOBREVIVENTES - SUPERANDO A PERDA ATRAVS DO INTERCMBIO DE EXPERINCIAS


VINCIUS DE MATOS FREITAS,ELIANE APARECIDA DUMONT SILVA,KTIA SOUZA REZENDE,CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA,CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES,NADIA VERONICA HALBOTH E-mail: matosvf@gmail.com Submissor: VINCIUS DE MATOS FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: INTRODUO: A organizao Mundial de Sade caracteriza o suicdio como um importante problema de sade pblica. Este um fenmeno que traz grande sofrimento para os sobreviventes, indivduos que tiveram algum vnculo afetivo direto com uma pessoa que consumou o ato suicida, sejam eles familiares, amigos, colegas, o mdico, o psiclogo, o enfermeiro ou outros profissionais que a tenham atendido. Os sobreviventes desenvolvem intensos transtornos emocionais de perda, sintomas psicossomticos, pensamentos negativos relacionados sua possvel participao no suicdio ou ao que deixaram de fazer para evit-lo, raiva, ansiedade, distanciamento, bem como risco aumentado para tambm cometerem suicdio. O luto por um suicida apresenta, assim, alm dos sentimentos comuns de perda e tristeza, caractersticas que o diferenciam dos demais, j que esses sobreviventes experimentam um conjunto de emoes que no se observam com a mesma frequncia nos enlutados por outras mortes. E, justamente eles, em geram recebem menos apoio da sociedade, devido aos mitos e tabus relacionados aos suicdios. Segundo Pichon-Rivire, pode-se pensar na modalidade de Grupos Operativos para desenvolver um trabalho com esses indivduos. Atravs da inter-relao de comunicao e aprendizagem numa mesma experincia, os sobreviventes podero expor suas dificuldades individuais, romper com os esteretipos e identificar obstculos que impedem o seu desenvolvimento, o que os ajudar a encontrar formas de resolver ou enfrentar seus problemas, o que teraputico. OBJETIVO: O presente trabalho tem por objetivo oferecer apoio a sobreviventes do municpio de Diamantina, ajudando-os a superarem o luto, e tambm e minimizarem outros possveis fatores de risco para o suicdio. METODOLOGIA: Este projeto se prope a envolver sobreviventes com idade acima de 18 anos, do municpio de Diamantina, utilizando grupos operativos em encontros, semanais, com durao de 90 minutos, em local cedido para tal finalidade. Eles incluem informaes a respeito dos comportamentos suicidas (fatores de risco, epidemiologia, etc.) e temas afins bem como a escuta e discurso livres, troca de experincias e promoo da produo de insight, oferecendo ao indivduo a possibilidade de compreenso do que se passa em seu mundo interno psquico e alternativas para lidar com o sofrimento. RESULTADOS: O trabalho ainda est em sua fase inicial, tendo sido o recrutamento de participantes bem mais difcil do que o previsto o que causou um atraso no projeto. CONSIDERAES FINAIS: A dificuldade para recrutar os participantes foi um empecilho no previsto. Espera-se, ainda assim, oferecer apoio psicolgico e melhorar a qualidade de vida de sobreviventes de suicdio. Apoio:

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PN0581 CURSO DE CAPACITAO EM JOOMLA - AUXILIANDO O PROJETO CAMINHANDO JUNTOS A ALIMENTAREM A SUA PGINA NA INTERNET.
PITTER PEREIRA DA COSTA E-mail: pitterpereira@gmail.com Submissor: PITTER PEREIRA DA COSTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / CINCIA DA INFORMAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo:O projeto de extenso Curso de capacitao em Joomla - auxiliando o Projeto Caminhando Juntos a alimentarem a sua pgina na internet., vinculado ao PROGRAMA TEIOS, nasceu de uma demanda acionada pelo PROCAJ, que no segundo semestre de 2011, recebeu um site elaborado pelos alunos do curso de Sistemas de Informao, como parte da avaliao para concluir a disciplina em Gesto de Servios. Portanto, O site tem a inteno de divulgar os trabalhos desta instituio, de cunho filantrpico, que h 13 anos trabalha junto aos distritos e povoados. Natureza da ao: O projeto est includo na rea de incluso digital. Objetivos:O objetivo deste projeto produzir material didtico audiovisual, aliado a aulas presenciais e um manual de apoio, com linguagem simples, que facilite o processo de capacitao das educadoras sociais do PROCAJ, para utilizarem o sistema de gerenciamento de contedo Joomla e poderem alimentar o site. Alm de contribuir, por meio da capacitao tcnica das educadoras sociais, para a organizao das informaes produzidas pela instituio, dar visibilidade a diversidade de trabalhos, projetos e apadrinhamentos realizados pelo PROCAJ e contribuir paraa preservao e valorizao da memria da instituio. Pblico Alvo: Como pblico alvo temos a instituio filantrpica PROCAJ Projeto Caminhando Juntos. Atividades realizadas: Nas atividades realizadas pelo bolsista constam estudos sobre o CMS Joomla 1.5 realizados durante as primeiras semanas do projeto para que pudesse angariar um conhecimento mais aprofundado sobre a ferramenta e suas possibilidades, auxlio na produo do manual de apoio a ser entregue s educadoras sociais, aulas presenciais realizadas na prpria instituio, com o intuito de ensinar as educadoras sociais a se nortearem dentro do painel de controle do Joomla e a ensinar o seu funcionamento e produo de material audiovisual, com o intuito de, juntamente ao manual, servir de apoio ao processo de aprendizado das educadoras sociais. Impacto da ao: Com as aulas iniciais e a entrega do material audiovisual, as educadoras sociais do PROCAJ se entusiasmaram, pois perceberam que o projeto pode estender e muito a divulgao do projeto. Consideraes finais: Como o processo de desenvolvimento de habilidades de edio de sites em Joomla 1.5 das educadoras sociais ainda est em andamento, temos poucas respostas sobre o nvel ao qual as educadoras chegaram. Porm, os testes realizados com elas apontaram que esto aprendendo adequadamente e, com os dilogos conclumos que o site trar vrios benefcios ao PROCAJ, como por exemplo, uma divulgao mais ampla. Apoio:

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PN0582 AS AES INTERDICIPLINARES ENTRE OS CURSOS DE GRADUAO DA UFVJM: CONTRIBUINDO PARA FORMAO PROFISSIONAL
FERNANDA HELENA MARQUES,MIRTES RIBEIRO E-mail: fernandahelena1988@gmail.com Submissor: FERNANDA HELENA MARQUES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Em Dezembro de dois mil e onze, inaugurou-se na comunidade de So Gonalo do Rio das Pedras, o posto de medicamentos FARMAVALE, onde contou com a presena dos estudantes da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Natureza da Ao: Alm da inaugurao teve como meta proporcionar um dia de lazer, em que as pessoas teriam um momento para dar maior ateno e tirar duvidas a questes direcionadas a sade. Objetivo: Relatar a participao no processo de abertura do posto de medicamentos FARMAVALE, bem como apresentar as contribuies de aes interdisciplinares entre os cursos de graduao na formao profissional. Pblico alvo: O evento destinou-se a populao da comunidade de So Gonalo do Rio das Pedras e distritos vizinhos. Atividades realizadas: Participaram dessa ao alunas da UFVJM do curso de Farmcia integrantes da Empresa Junior de Farmcia Bioqumica (FARBIO ), Educao Fsica bolsistas do Programa Educacional Tutorial Conexo dos Saberes(PET), e tambm alunos do curso da Nutrio, onde os participantes do evento puderam fazer a aferio de presso, o teste de glicemia, ndice de Massa Corporal (IMC), caminhada e hidroginstica. As atividades foram organizadas previamente pelos alunos com o intuito de atender as demandas e necessidades do publico alvo. Resultados: Percebeu-se a importncia e necessidade do posto de medicamentos na regio que ate ento, no tinha nem um estabelecimento para este propsito. Foi observado que os pacientes que faziam o uso de medicamentos hipertensivos, no seguiam corretamente as orientaes mdicas. Os alunos citaram precaues que realizadas corretamente contribuiriam para o efeito satisfatrio destes medicamentos. Concluso: Destaca-se a importncia da interdisciplinaridade nessas aes, em que as reas da sade envolvidas puderam contribuir com seus conhecimentos e especificidades. Os graduandos tiveram a oportunidade de colocar em prtica suas vivncias adquiridas em sala de aula, alem de conhecer e atuar no seu campo de trabalho futuro. A conexo de saberes entre os cursos, projetos e programas dentro da universidade auxilia no desenvolvimento profissional dos estudantes, possibilitando que os mesmos saiam mais preparados para atuarem no mercado de trabalho e reconhecerem possibilidades diversas para atuao no mesmo. Com o posto de medicamentos em funcionamento, as pessoas podero ter maior acesso, esclarecimento de duvidas e aconselhamento, com o propsito de sensibilizar a importncia da adoo de um estilo de vida mais saudvel e utilizao racional dos frmacos. Apoio: PROGRAMA DE EDUCAO TUTORIAL CONEXO DOS SABERES- UFVJM ; EMPRESA JUNIOR DE FARMCIA BIOQUMICA ( FARBIO)

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PN0583 IMPACTO DOS DETERMINANTES SOCIAIS DA SADE NO ACESSO A ASSISTNCIA FARMACUTICA NOS MUNICPIOS DO CONSRCIO INTERMUNICIPAL DE SADE DO ALTO JEQUITINHONHA, MINAS GERAIS.
LAYS FERNANDA NUNES DOURADO,DELBA FONSECA SANTOS,EMERSON COTTA BODEVAN,LORENA ULHOA ARAUJO,GUILHERME PATROCINIO DE FREITAS,ALEX BRAGA AZEVEDO E-mail: laysnunes@hotmail.com Submissor: LAYS FERNANDA NUNES DOURADO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: prioridade das polticas pblicas melhorar a sade das comunidades mais pobres e vulnerveis, agindo sobre as causas das desigualdades de sade e doena. A mais importante dessas causas so as condies sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, chamados de determinantes sociais da sade (DSS). Em nenhum outro aspecto da ateno a sade h tanta injustia e iniquidade como no campo dos medicamentos. Por outro lado, a estruturao da Assistncia Farmacutica (AF) no Sistema nico de Sade (SUS) considerada uma estratgia fundamental para a ampliao e a qualificao do acesso aos medicamentos. Objetivos: Conhecer os DSS que podem influenciar na ampliao e qualificao do acesso aos medicamentos pela da populao do Consrcio Intermunicipal de Sade do Alto Jequitinhonha (CISAJE). Metodologia: Busca de informaes sobre os DSS nas pginas eletrnicas do SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica: sexo, idade, escolaridade, existncia ou no de rede de esgoto, gua encanada, e coleta de lixo, indicadores do Pacto. Resultados e discusso: So dados parciais de um projeto em andamento e financiado pela Fundao de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais com objetivo de conhecer a automedicao em crianas e adolescentes nos 33 municpios que compem o CISAJE. Com base nos resultados preliminares foram encontrados que 90% dos jovens de at 19 anos so alfabetizados nos 22 municpios analisados, essa mdia ca para 80,9% na faixa de 20 a 49, e para 44,4% nas pessoas com 50 anos para cima. A cidade com o menor ndice de alfabetizao foi Alvorada de Minas, e com maior ndice foi Gouveia, que apresenta tambm a maior porcentagem de lixo coletado (63%). Quando se trata de gua encanada Couto Magalhes o municpio que tem a maior porcentagem (88,6%) e Senador Modestino possui a menor (22,8%). A rede de esgoto foi o indicador com os menores ndices, na maioria nos municpios menos de 50% da populao possui rede de esgoto, sendo a fossa rudimentar encontrada em maior porcentagem chegando a 87,7% em So Gonalo do Rio Preto. Consideraes finais: Os municpios so de uma extensa Regio de Sade com diferenas e desigualdades socioeconmicas, geogrficas e culturais. Desta forma o projeto em andamento de extrema importncia para contribuir com informaes acerca do acesso ao medicamento, o que ir subsidiar as decises a serem tomadas pelos gestores da sade, para garantir o acesso e promover o seu uso racional de medicamentos. Apoio: FUNDAO DE AMPARO A PESQUISA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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PN0585 PERCEPO DOS ALUNOS DE FISIOLOGIA ANIMAL DO CURSO DE ZOOTECNIA A RESPEITO DA UTILIZAO DE METODOLOGIAS ALTERNATIVAS S AULAS PRTICAS COM ANIMAIS.
ALEXANDRO ALUSIO ROCHA,MARIA DO PERPTUO SOCORRO DE LIMA COSTA E-mail: alexandrorocha@yahoo.com Submissor: ALEXANDRO ALUSIO ROCHA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Cresce dia a dia a literatura a respeito de mtodos alternativos ao ensino no que contrape utilizao de animais no processo de ensino-aprendizagem nas reas biomdicas. Para o ensino de fisiologia uma srie de softwares pedaggicos, manequins interativos, modelos fsicos demonstram o funcionamento do corpo animal e/ou humano, contudo so disponveis principalmente na Europa e Amrica do Norte e sua importao para as nossas universidades um processo moroso e dispendioso. Objetivos: Avaliar a percepo da utilizao de modelos alternativos desenvolvidos pelos prprios alunos para ensino de fisiologia animal em substituio utilizao de animais vivos. Metodologia: O alunos (10) desenvolveram modelos didticos de ensino sobre os fenmenos fisiolgicos do corpo animal e aps a apresentao dos modelos foi aplicado um questionrio quanti-qualitativo para avaliao da percepo da metodologia empregada no processo ensino-aprendizagem em substituio utilizao de animais nas prticas de fisiologia animal como demonstrado em vdeo-aulas. Resultados e discusso: Os alunos foram unnimes (100%) em afirmar que tinham conscincia da sencincia animal e de que so favorveis utilizao de modelos e mtodos alternativos em substituio utilizao de animais nas prticas de fisiologia animal; de que o desenvolvimento de modelos didticos contriburam para assimilao do contedo da disciplina; de que a confeco dos modelos permitiu o aprofundamento do conhecimento; so a favor da reduo da utilizao dos animais em aulas prticas; de que so contra a utilizao de animais em aulas que promovam o estresse e a dor nos animais; so a favor da manuteno do desenvolvimento dos modelos e mtodos alternativos em substituio utilizao dos animais e de que o trabalho em equipe favorece o aprendizado. A cerca das opinies pessoais foram observadas as freqncias de 60% quanto boa qualidade dos modelos de mtodos alternativos desenvolvidos pelos colegas; 60% observaram que o desenvolvimento dos modelos didticos levou ao aprofundamento do conhecimento em funo da necessidade de compreenso do processo fisiolgico envolvido; 60% observaram que os temas abordados foram interessantes; 50% foram favorveis reduo da utilizao dos animais em funo da disponibilidade de tecnologias alternativas; 50% manifestaram-se contra a utilizao dos animais nas prticas em funo da sencincia e do bem-estar animal; 40% observaram que os modelos didticos favorecem o aprendizado; 40% observaram que o aprendizado em grupo favorvel assimilao do contedo. Consideraes finais: Os alunos so favorveis aos mtodos alternativos de ensino que substituem ou reduzem a utilizao de animais; eles tem conhecimento a cerca da sencincia animal; o desenvolvimento de modelos didticos favorece o aprendizado e aprofunda o conhecimento na disciplina. Bibliografia: Caraballo, R. (2012). Paixo, R.L. (2008). Apoio:

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PN0586 AVICULTURA NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE FAZENDA SANTA CRUZ


VINICIUS EDUARDO MOREIRA,HIURY PATRICK MARQUES,YRLLAN RIBEIRO SINCUR,MIRTES RIBEIRO,HELISAMARA MOTA GUEDES E-mail: viniciuseduardomoreira@hotmail.com Submissor: VINICIUS EDUARDO MOREIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Localizado no Vale do Jequitinhonha, no trecho da Estrada Real que liga Diamantina a Serro, a comunidade de Fazenda Santa Cruz (FSC) pertence a trs municpios: Serro, Diamantina e Datas. Trata-se de uma comunidade ribeirinha surgida na era da escravido, constituda predominantemente de pessoas da raa negra. Uma das principais aspiraes da comunidade era o conhecimento enquanto comunidade quilombola, que veio ao final de 2012. Natureza da ao: Aproximadamente 44 famlias vivem principalmente da renda dos garimpos, e da agricultura familiar. Na tentativa de ajud-los a incrementar atividades como forma de gerao de renda foi realizada uma reunio na comunidade de FSC juntamente com o Grupo PET Conexo dos Saberes da UFVJM onde foram diagnosticadas algumas demandas decidiu-se coletivamente priorizar a melhoria e adaptao da granja, uma vez que eles j veem trabalhando associativamente neste projeto e o mesmo beneficiar direta e/ou indiretamente toda a comunidade. Objetivos: O principal objetivo fazer com que o empreendimento implantado gere lucros, baseando nos conhecimentos cientficos adquiridos na universidade, aperfeioar a infraestrutura da granja, e promover uma melhor qualidade de vida com sustentabilidade econmica social e ambiental. E qualificar profissionalmente estudantes de graduao provenientes de comunidades rurais ou quilombolas, despertando o compromisso tico e a conscincia social. Pblico alvo: O projeto tem como publico alvo toda a comunidade de FSC que composta por aproximadamente 44 famlias. Atividades realizadas: As atividades tiveram inicio com a mobilizao comunitria, onde foi proposto o cronograma das atividades para o ano. A plantao do milho e a fabricao de rao com intuito de incrementar a alimentao das aves, e a diminuio dos custos. Curso tcnico de vendas a fim de melhorar a comercializao e aumentar a comunicabilidade dos envolvidos, curso de pesagem e clculo de preos onde foi ensinado como se utiliza a balana. Foi orientado sobre outros lugares para compra de pintainhos, oficinas de adequao econmica, orientando sobreos gastos, custos e despesas da granja. Utilizou-se o Festival do frango caipira como forma de divulgao da Granja e realizado um acompanhamento tcnico com o objetivo de acompanhar as atividades que esto sendo desenvolvidas. Impactos da ao: Aps as atividades observou-se uma maior unio entre os membros da comunidade, denota-se o aumento nos lucros, diminuindo os custos de produo,pois a rao produzida na comunidade possui um melhor custo benefcio e ainda foi instalado o sistema de comercializao preo/quilo que veio a substituir o mtodo antigo de preo/cabea. Consideraes finais: Com a execuo do projeto foi possvel verificar uma maior autonomia sobre atividades do empreendimento e do dia-a-dia, o melhoramento do peso e da qualidade das aves, que passaram a consumir alimentos mais fibrosos adquirindo mais caractersticas de frango caipira. Apoio: PET CONEXES DOS SABERES-UFVJM; SANTANDER UNISOL

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PN0587 FENOLOGIA DE PILOSOCEREUS AURISETUS (WERDERM.) BYLES & G.D.ROWLEY (CACTACEAE), UMA ESPCIE ENDMICA DA CADEIA DO ESPINHAO MERIDIONAL, DIAMANTINA-MG
MARCO AURLIO DA CUNHA MOREIRA PACHECO,LILIANE TEIXEIRA LOPES,CARLOS VICTOR MENDONA FILHO E-mail: koe299@yahoo.com.br Submissor: MARCO AURLIO DA CUNHA MOREIRA PACHECO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Pilosocereus aurisetus uma espcie da famlia Cactaceae, endmica da Cadeia do Espinhao Meridional, em Minas Gerais e que vem sendo explorada por comunidades locais na culinria. A despeito de sua importncia para a conservao sabe-se muito pouco sobre o ciclo fenolgico da espcie. Nesse trabalho objetivou-se conhecer seus ritmos de florao e frutificao e sua relaco com variveis climticas, principalmente a precipitao. O clima da regio caracterizado por dois perodos bem distintos: um seco e frio que vai de abril a setembro com mdia de 12,9 C e outro mido e quente, se estendendo de outubro a maro, com mdia de 27C. Para a realizao das observaes fenolgicas foram marcados, aleatoriamente, 30 indivduos adultos, distribudos por afloramentos rupestres no Campus JK, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (1811'48.23"S, 4334'8.74" W). Estes foram avaliados semanalmente, de novembro de 2009 a novembro de 2011, quanto ao nmero de botes florais maduros, frutos imaturos e em disperso. P. aurisetus uma espcie de cactos colunar, que apresenta flores brancas, tubulosas, posicionadas no pice dos ramos, com forte aroma de alho e antese noturna, enquadrada na sndrome de quiropterofilia. Possui frutos globides, avermelhados quando maduros e deiscentes. Foi observado um pico de florao da espcie em julho (96 flores), ms mais seco do ano, onde 9,00% das flores foram convertidos em frutos maduros, ainda na estao seca. Um pico menor de florao foi tambm observado em dezembro (42 flores), contudo, no resultando em formao de frutos. A espcie est adaptada sazonalidade climtica apresentando florao e frutificao principalmente na estao seca. Os dados so importantes para estabelecer estratgias de conservao e manejo da espcie. Apoio: APOIO: FAPEMIG APQ 01432-10

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PN0588 DETERMINAO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO EXTRATO HIDROALCOLICO DAS FOLHAS DE VERNONIA POLYANTHES, ASTERACEAE
RONILSON FERREIRA FREITAS,TAHIANA FERREIRA FREITAS,THIAGO NATAN VIANA BATISTA,BRBARA CAROLINE FERREIRA MOTA,JAIME DE SOUSA ROCHA SOBRINHO,DANIELLE GUIMARES FERREIRA ,VANESSA DE ANDRADE ROYO E-mail: ronnypharma@bol.com.br Submissor: RONILSON FERREIRA FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A pesquisa por princpios ativos obtidos de plantas medicinais tem aumentando bastante nos ltimos anos. Dentre as inmeras plantas utilizadas na medicina caseira est a Vernonia polyanthes L., que uma espcie de planta da famlia Asteraceae, produtora de leo essencial, conhecida vulgarmente por assa-peixe, suas folhas so empregadas na medicina popular em casos de gripes, resfriados, tosses, bronquite, contuses, hemorridas e infeces do tero. Objetivo: Determinar a atividade antimicrobiana do extrato bruto hidroalcolico das folhas de Vernonia polyanthes, L. Metodologia: O material vegetal foi coletado em regio de cerrado, no Instituto de Cincias Agrrias da Universidade Federal de Minas Gerais ICA/UFMG no municpio de Montes Claros, norte de Minas Gerais. As folhas de Vernonia polyanthesforam secas sombra e trituradas e a massa determinada em balana de preciso. O extrato foi obtido por macerao exaustiva no perodo de quatro semanas consecutivas, em etanol P.A./gua (9:1) e concentrado em evaporador rotativo. Para os testes antimicrobianos foi testado o extrato bruto hidroalcolico preparados a partir de 250 mg do extrato bruto seco para 1,0 mL de soluo salina tween 5%, perante as cepas ATCC de Staphylococcus aureus (Gram positiva), Escherichia coli (Gram negativa) e do fungo Candida albicans. A determinao da concentrao inibitria mnima do extrato bruto hidroalcolico das folhas foi realizada segundo a metodologia de diluio em caldo (microtcnica) proposta pelo NCCLS (2003). Aps a leitura visual com rezasurina e determinao das CIM, realizou o repique para gar Mueller Hinton dos extratos contidos nos poos onde foi observado o crescimento bacteriano, o que possibilitou determinar a Concentrao Bactericida Mnima. Resultados e Discusso: O extrato bruto das folhas na concentrao de 250 g/mL no inibiu o crescimento nem eliminou os micro-organismos testados. Dessa forma, na concentrao e com os micro-organismos testados no foi possvel determinar CIM nem CBM, uma vez que, todos os poos das microplacas apresentaram colorao rsea aps 2 horas de incubao com o revelador qumico resazurina. Apesar disso, o contedo dos trs primeiros poos em triplicata, nas concentraes 250, 125 e 62,5 g/mL, respectivamente, foi repicado em gar Muller Hinton. Apesar de no apresentar Concentrao Bactericida Mnima (CBM) foi interessante avaliar a taxa de crescimento. Como pode ser observado na placa com S. aureus pode-se notar menor taxa de crescimento (menos colnias) tanto com o extrato a 250 g/mL, quanto a 125 g/mL em relao a E. coli. Nesta, observou-se crescimento total na placa, enquanto que com S. aureus, nos primeiros quadrantes (maior concentrao) poucas colnias. Concluso: Os resultados sugerem que o extrato de Vernonia polyanthes pode ser mais ativo contra cepas bacterianas Gram positivas. Apoio: FUNDAO DE AMPARO A PESQUISA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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PN0589 O (RE)SIGNIFICAR DA PRTICA DOCENTE NA LICENCIATURA EM MATEMTICA UMA EXPERINCIA DO PIBID UFVJM DA EE GLRIA PENCHEL.
JORDANA HENRIQUE PEREIRA,LAIS COUY,MIDI WEBERLING SILVA,NARDELIA BARBOSA DE SOUZA,NIUSARTE VIRGINIA PINHEIRO E-mail: jordanasempre@gmail.com Submissor: JORDANA HENRIQUE PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia PIBID, um programa implementado pelo Ministrio da Educao atravs da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior CAPES. Visa induzir e fomentar a formao inicial e continuada de profissionais do magistrio. So duas metas prioritrias: integra-se a um conjunto de aes que visam formao inicial e o incentivo e o permanncia na docncia na educao bsica, junto aos estudantes de licenciaturas e, por outro, visa contribuir para qualificar o processo ensino e aprendizagem de alunos, em especial de escolas que apresentam baixo IDEB. Natureza da ao: Trata-se de um programa institucional de natureza extencionista. O Subprojeto Licenciatura em Matemtica foi planejado priorizando atividades terico-prticas de forma a atender as necessidades dos alunos no tocante a superao de dificuldades de aprendizagem e a ao/reflexo/ao dos bolsistas de iniciao docncia. So elas: monitorias semanais nas escolas e oficinas pedaggicas mensais na UFVJM e, ainda, a participao dos bolsistas no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educao Matemtica GEPEMA, visando aquisio de conhecimentos tericometodolgicos para subsidiar as atividades prticas e o desenvolvimento de pesquisas bibliogrficas, relatos de experincias. Objetivo: produzir e/ou adaptar recursos pedaggicos para o ensino de matemtica adequados a realidade de alunos das escolas pblicas estaduais integrantes do PIBID/UFVJM. Pblico alvo: estudantes do ensino mdio de escolas pblicas e licenciandos em Matemtica. Atividades realizadas: neste trabalho apresentamos o relato de uma oficina pedaggica promovida pelos bolsistas de iniciao docncia e a professora supervisora da EE Glria Penchel, com a participao de um grupo de 75 alunos das 03 escolas integrantes do PIBID. A oficina, denominada Gincana Matemtica, utilizou desafios matemticos [raciocnio lgico] e aconteceu em 28/11/2012, nas dependncias da FACSAE/UFVJM, Campus do Mucuri. Os alunos foram divididos em 03 equipes: azul EE Tancredo Neves; amarela EE Alberto Barreiros e vermelha EE Gloria Penchel que disputaram o trofu PIBIDMat UFVJM de 1 lugar. Impacto da ao: cooperao mtua estabelecida entre bolsistas e professores regentes das escolas participantes do projeto visando maior eficincia das aulas prticas; avano em relao melhoria do rendimento escolar dos estudantes participantes. Constatamos grande envolvimento, interesse e entusiamo por parte dos alunos. Eles consequiram decifrar todos os desafios de forma satisfatria, dentro de um tempo determinado e avaliaram a atividade positivamente.Consideraes finais. O PIBID oportuniza, ao licenciando, formao com maior qualidade por meio de experincias prticas alternativas e inovadoras. Para as escolas, apresenta-se como uma oportunidade mpar para auxiliar no processo ensino e aprendizagem dos alunos e formao continuada dos professores. Apoio:

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PN0590 PERFIL DE CONSUMO DA CARNE BOVINA NA CIDADE DE DIAMANTINA MG


DYANNE CASTRO DE PAULA,FABIANA REGINA LIMA,MONALISA PEREIRA DUTRA ANDRADE E-mail: dyanneserro@hotmail.com Submissor: DYANNE CASTRO DE PAULA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A conduo do abate de animais muitas vezes ocorre em locais inadequados do ponto de vista higinico-sanitrio, no havendo inspeo e fiscalizao por parte dos rgos competentes. Para a segurana do consumidor essencial saber a procedncia das carnes no momento de adquiri-las. A comercializao de carnes implica que estejam embaladas a vcuo, refrigeradas e, principalmente, com o selo do servio de inspeo, seja ele federal, estadual ou municipal. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo traar o perfil de consumidores de carne bovina e seus hbitos de compra na cidade de Diamantina MG. Metodologia: A pesquisa foi realizada por meio da aplicao de 63 questionrios populao local, sendo que o perodo experimental foi entre os dias 18 e 25 do ms de maro do ano de 2013. Resultados e discusso: O perfil dos entrevistados mostra uma maior frequncia de mulheres, correspondendo a 69,8%. A faixa etria indica que grande parte dos entrevistados possui entre 18 e 30 anos (34,9%). Em relao ao grau de escolaridade, a maioria apresentava ensino mdio completo (36,5%), seguido dos que apresentavam ensino superior incompleto (20,6%). A maioria possui renda familiar de at dois salrios mnimos (50,8%), seguido daqueles que afirmaram possuir entre trs a quatro salrios mnimos (39,7%). Quanto frequncia de consumo de carne bovina, 33,3% tem o hbito de consumir entre 3 e 4 vezes por semana, 31,7% consume apenas de 1 a 2 vezes por semana e 22,2% consome todos os dias. Atravs da anlise dos dados, foi observado que apesar de sessenta por cento (60%) dos entrevistados afirmarem que conhecem a carne embalada vcuo, apenas quarenta e nove por cento (49%) sabem o que carne inspecionada, dentre eles, cinquenta e nove por cento (59%) a associam com a qualidade e segurana. O motivo para o no consumo de carne inspecionada foi devido indisponibilidade. Os locais que os entrevistados preferencialmente realizam a compra de carne bovina so aougues (52,4%), embora uma parte prefira os supermercados (44,4%). A maioria dos consumidores (84,2%) costuma comprar carnes armazenadas temperatura de refrigerao. Consideraes finais: Os dados mostram que h falta de informao por parte da populao sobre carne inspecionada. No existe uma preocupao dos consumidores com essas informaes devido aos hbitos de consumo que fazem parte da sua cultura. Pode-se concluir que existem necessidades de informao por parte dos consumidores e fiscalizao da vigilncia sanitria, que consequentemente iro exigir melhorias no setor comercial da carne bovina na cidade de Diamantina-MG. Apoio:

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PN0591 FSICA DO VIOLINO


ANDERSON CARLOS ROCHA DA COSTA,OLAVO COSME DA SILVA E-mail: anderson-900@hotmail.com Submissor: ANDERSON CARLOS ROCHA DA COSTA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Embora a maioria dos textos de fsica bsica discuta as propriedades e a propagao das ondas sonoras, a produo dos sons nos instrumentos musicais no abordada em profundidade. O violino ilustra bem a riqueza da fsica que se encontra na acstica musical. Seu estudo envolve um considervel conhecimento de fsica , tais como o entendimento do fenmeno de ressonncia na caixa acstica do violino, a funo dos orifcios em forma de f" que permitem considerar o violino como um ressonador de Helmholtz. O estudo dos modos normais de vibrao ao dos tampos de madeira e do cavalete, e o problema das vibraes produzidas numa corda friccionada por um arco. Objetivos: Estudar os componentes do instrumento e identificar a partir disso, suas propriedades fsicas e equaciona-las. Metodologia: Foi feita uma reviso bibliogrfica sobre o tema fsica do violino. Analisou-se os principais componentes do instrumento, em primeiro, calculou as foras estticas e tenses distribudas no tampo do instrumento, e os objetos que ajudam a distribuir estas tenses. Partindo dos dados obtidos, relacionou-se ao ressonador de Helmholtz. As anlises do cavalete e suas contribuies fsicas estudadas por Hacklinger. Abordouse, o movimento ondulatrio causado pela frico do arco, equacionando a quantidade de energia liberada durante o movimento. Estudou-se o ngulo formado entre arco e corda a fim de mostrar a interferncia direta no som disseminado pelo violino. Resultados e discusso: As ideias abordadas neste trabalho mostram uma aplicao prtica de conceitos fsicos, tais como oscilaes e ondas. Vimos que a estrutura interna do violino tem uma pea que a diferencia totalmente do violo ou da viola. Esta pea denominada alma do violino. Sem tal pea o violino no ressoaria. Consideraes finais: A aproximao entre cincia e arte presente neste trabalho oferecem uma experincia desafiadora e possibilitam uma discusso estimulante para estudantes e professores. Um dos desdobramentos deste trabalho ser a generalizao deste estudo para outros instrumentos de corda, tais como o violo e a viola. Apoio: ICT

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PN0592 HORIZONTES SEM DROGAS


JSSIKA FERREIRA CAMPOS,CAMILA GABRIELA GONZALEZ,TEREZA CRISTINA FERREIRA E-mail: jeehcamposdtna@yahoo.com.br Submissor: JSSIKA FERREIRA CAMPOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As drogas sao substancias naturais ou sintticas ,que quando induzidas no organismo causam alterao no metabolismo,elas podem ser benficas como no caso de remdios quando utilizados em quantidades adequadas ,ou malficos como o uso de drogas ilcitas.A droga um meio aparentemente atrativo para a soluo de problemas,pois,o seu uso momentaneamente proporciona prazer,euforia,bem estar,alegria entre outros. Natureza da ao: Atravs de estudos percebemos que o fenmeno das drogas na adolescncia mostram que em grande parte, nessa fase da vida que a maioria dos consumidores tem o seu primeiro contato,uma vez que essa fase marcada por grandes descobertas e por esse motivo vem se tornando alvo de preocupaes com relao ao consumo de drogas,pois,adolescentes constituem um grupo de exposio e vulnerabilidade a elas. Os estudos mais recentes revelam que o consumo de entorpecentes vem aumentando assustadoramente sendo os maiores consumidores jovens e adultos. O consumo de drogas altera toda a vida do usurio,sua sade,sua vida social e principalmente causa desequilbrio na sua famlia. Por isso, de extrema importncia a discusso desse assunto,pois,as drogas so um problema de sade pblica e preciso criar polticas publicas de preveno mais efetoras e que do mais assistncia aos usurios Objetivo: Desenvolver aes relacionadas ao uso de drogas e seus malefcios nas escolas publicas e privadas em Diamantina. Pblico alvo: Estudantes do Ensino Mdio e Fundamental Atividades realizadas: Desenvolvimento de palestras e oficinas em salas de aula com os alunos,abordando temas relacionados ao prejuzo com relao ao uso de drogas,aceitao grupal,autoestima,valorizao pessoal e profissional.Agir na capacitao de professores das escolas,atuar na preveno ao uso de drogas,abordagem familiar e possveis encaminhamentos aos alunos usurios. Impactos da ao: Espera - se por meio das atividades a serem realizadas que os acadmicos envolvidos consigam transmitir a mensagem aos alunos,mostrando que as drogas causam alegrias momentaneamente,porm,suas consequncias so devastadoras tanto ao usurios quanto para os familiares. E por ser relacionado aos adolescentes trataremos com cuidado as abordagens. Consideraes finais: Buscamos atravs desse projeto mostrar uma viso especifica aos alunos e a compreenso destes para banir das suas vidas a hiptese de envolvimentos com as drogas.Cientes que no ser um trabalho fcil,vamos nos doar ao mximo. Apoio: PROEXC

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PN0593 A INSERO DE PRTICAS DIFERENCIADAS NO ENSINO DE ORTOGRAFIA NA EDUCAO BSICA- UMA INTERVENO DO PIBID DE LETRAS PORTUGUS
ANA APARECIDA VELOSO GUSMO,EDILENE FERREIRA DOS SANTOS,Sandra Ramos de Oliveira E-mail: anaapvg@hotmail.com Submissor: ANA APARECIDA VELOSO GUSMO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: RESUMO Introduo: O subprojeto Desvendando os Segredos do Texto - A Leitura e a Produo Textual na Escola do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao a Docncia PIBID tem a finalidade de contribuir para a formao integral do futuro professor de Lngua Portuguesa, possibilitando a organizao de atividade que contribuem com a qualidade da educao bsica e a qualificao dos futuros docentes. Esse subprojeto trabalha com a Leitura, ortografia, gramtica e produo de texto. Enfocaremos aqui o ensino de ortografia desenvolvido pelos pibidianos em uma escola da rede pblica de Montes Claros/MG. Objetivos: O objetivo do presente trabalho consiste em apresentar atividades diferenciadas no ensino de ortografia, uma vez que o ensino de regras ortogrficas geralmente ministrado de forma metdica e cansativa e no desperta o interesse nos discentes na aprendizagem dessas regras, bem como analisar as principais dificuldades apresentadas pelos alunos quanto escrita adequada da Lngua Portuguesa. Metodologia: Foram realizadas entrevistas com professoras de lngua portuguesa da escola atendida pelo PIBID. Em seguida foram produzidas atividades diferenciadas de ortografia para os alunos. Com o intuito de desenvolver um trabalho de qualidade atendendo suas dificuldades. Resultados e Discusso: Durante esse trabalho foi possvel evidenciar que atravs do emprego de msicas, jogos, palavras cruzadas, caa-palavras etc., obteve-se resultados significativos quanto ao interesse e participao dos alunos. Observou-se que a indisciplina desses alunos poderia tambm estar relacionada s metodologias tradicionais de ensino, pois no despertam tanto interesse nos discentes, consequentemente, as prticas de atividades diferenciadas contriburam de forma eficaz para o aprendizado, pois conseguiram despertar a ateno dos discentes para a execuo dessas. Consideraes Finais: A partir dos trabalhos desenvolvidos pelos acadmicos e, aps a observao do desempenho dos alunos beneficiados pelo subprojeto relevante destacar a experincia indita proporcionada aos futuros professores de lngua portuguesa especialmente no ensino de ortografia. Apontamos um rendimento na aprendizagem dos alunos, pois eles esto superando suas dificuldades e mostrando interesse e participao nas aulas. Dessa maneira, percebemos que podemos fazer do ensino da ortografia algo mais contextualizado, significativo e prazeroso. Bibliografia: CAGLIARI, L. C. Alfabetizao e ortografia. Educar em Revista, Curitiba, Paran, v.20, n.1, p. 43-58, 2000. MORAIS, Arthur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. So Paulo: tica, 2000. TRAVAGLIA, L.C.; ARAJO SANTOS, M.H.; PINTO ALVIM, M. T. F. Metodologia e Prtica de Ensino da Lngua Portuguesa. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984. Apoio:

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PN0594 Mdia: porque s o futebol nas transmisses televisivas?


LILIANE DE FTIMA DIAS MACEDO,NAYARA DO SOCORRO GOMES,EDVNIA GONALVES DA SILVA,PRISCILA LOPES E-mail: liicamacedo@gmail.com Submissor: LILIANE DE FTIMA DIAS MACEDO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Dentre a programao diria da rede Globo de Televiso, destaca-se o Globo Esporte como o nico programa dirio que tem como principal caracterstica apresentar ao grande pblico as possibilidades das mais variadas manifestaes da cultura corporal. No entanto, um levantamento acerca das mensagens transmitidas no referido programa em Minas Gerais durante determinada semana do ms de Maro de 2013, evidenciou a prevalncia do esporte em detrimento das demais manifestaes, corroborando com os dados apontados pela literatura. Outra problemtica presente nas transmisses televisivas diz respeito predominncia de apenas alguns esportes, o que pode ocasionar uma alienao em relao s diferentes manifestaes esportivas presentes no mundo. Verificamos entre os esportes apresentados no referido programa, a hegemonia futebolstica com 82,26% do total de mensagens transmitidas em uma semana de transmisso, fato tambm evidenciado na atual realidade da EF escolar brasileira, como nos mostra a literatura: [...] Aula de educao fsica na escola tem sido sinnimo de aula de esporte. Mais ainda: sinnimo de jogar bola. Em menor quantidade de apario, tambm foram identificadas mensagens sobre voleibol (9,68%), automobilismo (4,84%), basquetebol e atletismo (1,61% cada), demonstrando a pouca variedade de modalidades esportivas que se destacam na TV aberta. Objetivo: Diante disso, objetivamos verificar em sites de confederaes brasileiras de outras modalidades, se haviam notcias atuais sobre outros esportes que no os mencionados no programa em questo. Metodologia: Realizamos uma pesquisa documental nos sites de confederaes brasileiras de algumas manifestaes da cultura corporal (ginstica, dana, jogos e lutas), as quais tambm podem ser esportivizadas. A averiguao dos sites ocorreu exatamente no domingo seguinte a semana na qual foram levantados os dados referentes as mensagens no programa Globo Esporte MG. Como tcnica de anlise de dados, utilizamos a categorizao dos ttulos das notcias expressas na pgina inicial dos sites, seguida de contagem de frequncia. Resultados e discusses: Foi possvel verificar nos quatro sites analisados um total de 27 notcias, tais como: cursos de dana em cadeiras de rodas, campeonatos de Ginstica, Jud, Jogo de Dama, entre outros eventos. Acreditamos que estas so, assim como as notcias sobre futebol, tambm merecedoras de divulgao nos diversos tipos de mdias, inclusive na mdia televisiva. Consideraes Finais: Portanto, acreditamos ser necessrio ampliar a variedade de modalidades esportivas na programao televisiva no sentido de minimizar a predominncia de uma nica manifestao da cultura corporal, o que possibilitaria a apreciao e usufruto dos brasileiros para com as diferentes prticas, sejam elas esportivizadas ou no. Apoio: GEPG - GRUPO DE ESTUDOS E PRTICAS DAS GINSTICAS

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PN0595 QUALIDADE DE MEL NO MUNICPIO DE DIAMANTINA- MG


TAILA DE JESUS SANTOS MIRANDA,RODRIGO DINIZ SILVEIRA,GABRIEL ALVES BARROSO E-mail: taila_miranda@yahoo.com.br Submissor: TAILA DE JESUS SANTOS MIRANDA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Extenso Resumo: INTRODUO: Ao considerar a importncia da produo de mel e o desenvolvimento da apicultura, e correlacionando a sua difuso nos Vales do Jequitinhonha, adequadas metodologias de gesto da qualidade devem intervir e orientar as aes dos atores participantes desta cadeia produtiva, visando a maior valorizao das caractersticas nutricionais e sensoriais nicas de seus produtos e a sustentabilidade do negcio. NATUREZA DA AO: Projeto de extenso Qualidade do mel no municpio de Diamantina-MG. OBJETIVO: Conhecer o processo produtivo do mel em propriedades do municpio de Diamantina MG; investigar a qualidade microbiolgica e fsicoqumica desse mel; promover aes visando melhoria da qualidade do mel por meio da oferta de curso de reciclagem para os apicultores que apresentarem o mel fora do padro de qualidade. PBLICO ALVO: Esse projeto visa atender agricultores familiares e outros apicultores que estejam empenhados produo de mel. ATIVIDADES REALIZADAS: Na conduo deste projeto utilizaram-se mtodos qualitativos e quantitativos a fim de que se tenha uma viso o mais aproximado possvel da realidade pesquisada. Este projeto encontra-se em andamento, logo, j foram executadas as seguintes etapas: 1) seleo dos apicultores; 2) anlise e levantamento de informaes sobre a cadeia produtiva do mel; 3) mapeamento dos processos; 4) coleta de mel. As etapas em andamento so: 1) realizao de anlises fsico-qumicas do mel e 2) elaborao da apostila de Boas Prticas que ser entregue para os produtores participantes. As etapas que sero realizadas: 1) anlises microbiolgicas do mel; 2) cursos de capacitao no seguinte tema: Produo higinica e qualidade do mel; 3) reconduo das anlises microbiolgicas e fsico-qumicas em propriedades que porventura apresentarem no-conformidades; 4) processamento dos dados e informaes; 5) apresentao dos resultados s famlias agricultoras; 9) encerramento do projeto e publicao dos resultados. IMPACTOS DA AO: A certificao da qualidade do mel produzido no municpio de Diamantina, o que garante a segurana alimentar da nossa populao. CONSIDERAES FINAIS: Como forma de melhorar o desempenho de nossas cadeias produtivas, na qual se insere a apicultura, articulaes entre os rgos governamentais competentes, os centros de pesquisas, ensino e extenso e as organizaes da sociedade civil devem ocorrer viabilizando a transferncia de informaes e tecnologias, capazes de mudar a realidade e trazer valorizao aos atores nelas envolvidos. Apoio: FAPEMIG

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PN0596 O PIBID BIOLOGIA E O SEU PAPEL NA EDUCAO BSICA: RELATOS DE INTERVENO EM UMA ESCOLA ESTADUAL NO MUNICPIO DE DIAMANTINA, MG.
ANGLICA MEDEIROS LUIZ NONATO,IDENER LUANA MOURA,ISABELA PARDINHO REIS,MARIA CRISTINA RIBEIRO COHEN E-mail: m.angelicaluiz@yahoo.com.br Submissor: ANGLICA MEDEIROS LUIZ NONATO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: A educao tem papel fundamental na formao educacional, passando por diversas modificaes ao longo da histria, e dessa maneira, vm se aprimorando nas formas de aprendizagem. Em decorrncia tambm se considera que as ferramentas utilizadas na educao sofreram alteraes sendo funcionalmente melhoradas. O projeto PIBID, objetivando a iniciao a docncia busca contribuir para melhoria no ensino das escolas pblicas de Diamantina, MG, juntamente com os universitrios da UFVJM e professores da rede pblica. Durante o ano de 2012 vrios projetos e atividades foram realizadas com os alunos de uma Escola Estadual, no ensino fundamental e mdio. Essas atividades abrangeram aulas prticas, aulas ldicas, palestras e atividades de campo. Neste contexto, atividades de vrias modalidades foram realizadas na escola, com utilizao do ambiente escolar, tais como a sala de aula, o ptio, a sala de informtica, a biblioteca e entre outros. As aulas de campo ocorreram principalmente com alunos do ensino mdio, onde os mesmos puderam (I) conhecer os grupos de plantas fazendo uma caminhada interpretativa no entorno da escola; (II) visitar o laboratrio da UFVJM para compreender o funcionamento laboratorial (III) visitar a Fundao Zoo-Botnica, onde os alunos puderam conhecer e ver na pratica os diferentes animais, habitats, alm do estudado em sala. Muitas aulas ldicas foram desenvolvidas com o uso de jogos didticos, vdeos e outras ferramentas que abordavam o contedo de uma forma mais criativa e interessante. Dentre as aulas prticas foram abordados vrios temas de cincia e de biologia, tais como: evoluo, sistemas do corpo humano, botnica dentre outros, sendo que estes foram trabalhados com o uso de materiais simples e acessveis.Tambm ocorreram palestras que foram ministradas por docentes convidados da UFVJM, tratando questes ambientais e problemas scio-econmicos muito presentes no entorno da comunidade escolar. Percebe-se ao longo dessas atividades desenvolvidas pelo PIBID Biologia que os resultados obtidos foram positivos. Ou seja, a partir de observaes destacam-se o interesse dos alunos sobre os temas, as participaes em sala de aula, o interesse em realizar as atividades e at mesmo nas notas obtidas em avaliaes. As atividades tm, de certa maneira, conseguido alcanar seus objetivos, abordando os temas de forma clara e interessante e o principal de todos: o aprendizado. Apoio: PIBID/CAPES/UFVJM

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PN0597 HIGIENE E SOCORROS DE URGNCIA COM OS ALUNOS DE 8E 9 ANOS DA ESCOLA ESTADUAL AYNA TRRES
SMARA ALVES MARIZ,ANDR LUIS TORRES E-mail: sam_efi@hotmail.com Submissor: SMARA ALVES MARIZ rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: INTRODUO: Os Primeiros Socorros de Urgncia e Suporte Bsico vida uma disciplina que quase nunca vimos ser trabalhado nas escolas, o que muito importante, pois qualquer um de ns est sujeito a deparar com um acidente tanto dentro da escola quanto fora dela e com as noes de Suporte Bsico vida podemos ajudar a salvar muitas vidas. De acordo com Fioruc et al. (2008) apesar da educao em sade ser antiga sua operacionalizao frgil. Os servios de sade do pouca ou nenhuma importncia educao em sade. Os acidentes e a violncia podem ser um agravo sade e podem levar a bito ou no. Estes podem ser causados por trnsito, quedas, afogamentos, entre outros. O ambiente escolar no est isento da ocorrncia de acidentes, e por esta razo foi realizado esta atividade educativa com os alunos do 8 e 9 anos da Escola Estadual Ayna Trres com a finalidade de informar aos discentes a respeito das tcnicas bsicas de primeiros socorros, voltada aos principais tipos de acidentes que ocorrem neste ambiente. OBJETIVOS: Esta atividade foi realizada dentro da disciplina de Estgio II e teve como proposta levar os procedimentos bsicos de Suporte Bsico sade, dando nfase nos procedimentos gerais no local do acidente, medidas preventivas de acidentes, como se proteger para no tornarmos mais uma vitima. METODOLOGIA: O projeto foi desenvolvido em 4 horas. O mesmo foi executado com aplicaes tericas, exibies de vdeos e imagens, demonstraes prticas no manequim e a prtica dos alunos no manequim. Durante o processo abordamos os seguintes temas: Procedimentos gerais no local do atendimento - Parada respiratria - Sufocamento e manobra de Heimlich - Desobstruo respiratria em crianas - Respirao Artificial - Parada Cardaca Massagem Cardaca - O que fazer aps verificar uma parada cardiorrespiratria - Equipamentos de Proteo Individual (EPI) - Sangramentos - Torniquetes - Fraturas RESULTADOS E DISCUSSO: A atividade realizada com os alunos foi de grande importncia e sentimos o interesse por parte destes, pois foi uma atividade indita para eles sabendo que no ambiente escolar a educao em sade precria. CONSIDERAES FINAIS: O propsito desta atividade educativa foi possibilitar aos praticantes uma educao sobre sade e manuteno da vida daquela pessoa que sofreu um acidente, proporcionando para eles a prtica das tcnicas com o manequim disponvel na UFVJM o que foi muito interessante para os alunos e at mesmo para a escola. BIBLIOGRAFIA: Disponivel em: <http://www.bombeirosemergencia.com.br/analiseprimaria.html.> Acesso em: 3 abril 2013. FIORUC, B.E. MOLINA, A.C. JUNIOR, V.W. LIMA, M.A.S. Educao em sade: abordando primeiros socorros em escolas pblicas no interior de So Paulo. Disponvel em: <http://www.fen.ufg.br/fen_revista/v10/n3/pdf/v10n3a15.pdf> Acesso em: 27 maro 2013. Apoio:

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PN0598 O POSTULADO DE DE BROGLIE PROPRIEDADES ONDULATRIAS DAS PARTCULAS


GABRIEL SANTOS ROSALEM,GUILHERME CAO BARBOSA,OLAVO COSME DA SILVA E-mail: gsrosalem@hotmail.com Submissor: GABRIEL SANTOS ROSALEM rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: No incio do sculo XX a fsica estava caminhando para o desenvolvimento de uma nova teoria que iria mudar totalmente o rumo dessa cincia posteriormente. A teoria do eletromagnetismo de Maxwell, os experimentos de Hertz, a viso corpuscular dos ftons desenvolvida por Einstein, ftons esses que na concepo at ento tinham o comportamento de ondas, e o surgimento de uma constante vital para esses estudos, a constante de Planck, elevaram a fsica da poca para outro patamar. A partir dessa poca logicamente que cientistas iriam trabalhar em cima disso para ou descobrir coisas novos ou aperfeioar o j se tinha. E foi o que aconteceu. Luis de Broglie, inspirado pelo seu irmo Maurice de Broglie que era um fsico experimental, se perguntou se a matria tambm no podia se comportar como a luz. E atravs dessa indagao ele comeou a estudar propriedades nos eltrons e percebeu que sim, a matria tinha as mesmas propriedades da luz, ou ftons. Atravs dos experimentos de Davisson-Germer e Thomson se provou que realmente o eltron sofria difrao, que uma caracterstica da onda. O mesmo que aconteceu com o fton, aconteceu com a matria. A partir dessas descobertas comeou-se uma corrida para o desenvolvimento de novas teorias. O prprio de Broglie teorizou que o comportamento da matria podia ser definido com a funo de uma onda, que anlogo funo de onda da luz. Com essa nova observao comeou a surgir o conceito de estatstica e probabilidade no estudo do comportamento de partculas. Essas descobertas e teorias so consideradas o princpio da criao da mecnica quntica. Objetivos: O principal objetivo deste trabalho estudar os postulados de De Broglie. Discutir uma implementao experimental em ptica Quntica Metodologia: Realizaremos pesquisas bibliogrficas referentes aos postulados de De Broglie e estudaremos o Experimento de Fenda Dupla para matria. Apresentaremos um pster contendo a reviso da bibliografia e uma proposta experimental em ptica Quntica. Resultado e discusses:Os resultados do Experimento de Fenda Dupla so bem conhecidos para o caso de luz, ou seja, espera-se um padro de interferncia com regies claras e escuras em um anteparo aps s fendas. No entanto, o mesmo observado quando se utiliza eltrons no lugar de luz. Neste trabalho, atravs do estudo dos postulados de De Broglie, vimos que a matria apresenta as duas caractersticas: Onda e Partcula e no h experimento que diferencie um comportamento do outro. Consideraes finais Os postulados de De Broglie foram a base para a realizao de diversos experimentos que mostram o limiar entre Mecnica Quntica e Mecnica Clssica. Um dos desdobramentos deste trabalho a realizao de experimentos envolvendo os postulados de De Broglie e a dualidade onda partcula. Apoio: PRPPG - UFVJM

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PN0599 DIVERSIDADE GENTICA EM HBRIDOS DE EUCALYPTUS SP


RAFAEL SIQUEIRA DE OLIVEIRA,THALYTA FERNANDES GODINHO,RAFAELLA SILVA PEREIRA,CAROLINA MATA MACHADO BARBOSA CHAVES,JANANA FERNANDES GONALVES,INA MARI DE ARAJO SILVA,MICHAEL WILLIAN ROCHA DE SOUZA,MARCELE DOS SANTOS FERREIRA,MARCELO LUIZ DE LAIA E-mail: rafasiqueira_tur@yahoo.com.br Submissor: RAFAEL SIQUEIRA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Brasil destaca-se no setor florestal por ter uma das maiores produtividades na silvicultura, que pode variar de 40 a 50 m de madeira por hectare ao ano. Esse valor, em grande parte, se deve ao eucalipto. Objetivo: Objetivou-se estudar a diversidade gentica entre matrizes de eucalipto com fins de melhoramento para a resistncia ao percevejo bronzeado (Thaumastocoris peregrinus). Metodologia: Clones de eucalipto cedidos pela empresa GERDAU S/A foram cultivados no Centro Integrado de Propagao de Espcies Florestais (CIPEF) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM (Diamantina-MG), dos quais folhas foram utilizadas para as anlises gentico-moleculares. No Laboratrio de Gentica e Biotecnologia Florestal (LGBF) da UFVJM, os 27 clones foram analisados por meio da tcnica microssatlite. O processo consistiu em trs etapas: extrao do DNA, amplificao desse DNA por meio da PCR (Reao da Polimerase em Cadeia) com oligonucleotdeos microssatlites especficos para eucalipto e eletroforese em gel de poliacrilamida desnaturante (6%). Resultados e Discusso: Os resultados parciais demonstram que as extraes de DNA das amostras de folhas foram variveis em termos de qualidade e de quantidade de DNA extrado. Aps a separao dos fragmentos amplificados por meio de eletroforese em gel de poliacrilamida, verificou-se que a maioria das amostras foram satisfatrias j que as bandas de DNA apresentaram-se passveis de serem analisadas Concluso: H uma grande variabilidade gentica entre as matrizes estudadas. Apoio: FAPEMIG, UFVJM, CAPES E GERDAU S/A

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PN0600 INFLUNCIA POSTURAL A NVEL DA COLUNA E INTERVENO DO PROFISSIONAL DE EDUCAO FSICA


RUAN CARLOS ALVES DA PAIXAO,CLAUDIO SOBRINHO OLIVEIRA CORREIA ,EMERSON DIEGO RODRIGUES VELOSO,HIURY RAMOS DE ANDRADE,WANDERSON VNEY GONALVES DE OLIVEIRA ARAJO,KLENIA ANDRELIANY PEREIRA NUNES E-mail: rcbh2006@hotmail.com Submissor: RUAN CARLOS ALVES DA PAIXAO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As crianas e adolescentes apresentam-se em uma fase de mudanas posturais proporcionado pelo crescimento e desenvolvimento e uma boa postura pode ser considerado um bom indicador de sade. Quando falamos em boa postura associamos ao alinhamento correto da coluna vertebral, perpendicular a um terreno plano. Sendo assim um desvio na coluna resulta em incapacidade funcional, dor, problemas estticos e, geralmente, esto associados queda no rendimento das capacidades motoras e nveis baixos de desempenho fsico, que podem causar encurtamentos musculares e/ou sua hiper flexibilidade, sendo assim a boa e m postura influencia de maneira exorbitante no processo de equilbrio corporal. Quando observamos que h um desequilbrio das vrias partes corporais desalinhando a estabilidade msculo esqueltica estamos diante da m postura. Esta , portanto, decorrente de diversos fatores entre posies inadequadas e repetitivas, que com o passar dos anos causam distrbios graves, e anomalias genticas decorrentes de m formao ssea. Posies essas que podem ser decorrentes de problemas patolgicos em um dos sistemas de equilbrio.Objetivo: Este estudo pretende expor e elucidar alguns fatores que possa influenciar na prestao motora nvel da coluna vertebral e como o profissional de educao fsica pode intervir, no sentido de prevenir esta ocorrncia.Metodologia: Baseado num trabalho de recolha bibliogrfica, suportado essencialmente em artigos cientficos. Foram analisados artigos que retratam e centram-se na influncia da m postura nvel da coluna vertebral em relao a prestao motora e sobre prticas pedaggicas para pessoas com dificuldade de mobilidade devido algum problema da mesma, seja patolgico ou intencionado. Resultado/Discurso: Foi verificada uma preocupao da interveno do profissional de educao fsica enquanto professor em suas praticas pedaggicas e como a m postura atrapalha e compromete a prestao motora. Baseado neste estudo pode inferir que qualquer problema nvel da coluna vertebral, seja patolgico ou no, interfere nomeadamente no dficit motor, sendo que o estimulo e fortalecimento das partes do tronco de suma importncia para a manuteno do equilbrio, ento neste contesto que o profissional de educao fsica atua, proporcionando ao individuo praticas funcionais, seja elas para fortalecimento, correo ou manuteno dos msculos que auxiliam na manuteno da coluna vertebral. Concluso: Sendo assim o profissional de educao fsica ao identificar problemas relacionados postura deve fazer a utilizao de determinados tipo de exerccio de fortalecimento para assim auxiliar no equilbrio corporal e no fortalecimento osteomuscular. Apoio: PLI-CAPES

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PN0601 ESTIMATIVAS DE PARMETROS GENTICOS PARA PESO CORPORAL DE CODORNAS DE EUROPIAS


LUIZA RODRIGUES ALVES ABREU,FLAVIANA MIRANDA GONALVES,EDUARDO SILVA CORDEIRO DRUMOND,ROGRIO DE CARVALHO VELOSO,CRISTINA MOREIRA BONAF,ALDRIN VIEIRA PIRES,LUCLIA MARIA VALADARES BALLOTIN,JSSICA AMARAL MIRANDA,DIEGO COIMBRA ALCANTARA,LEONARDO DA SILVA E-mail: luizabreu@zootecnista.com.br Submissor: LUIZA RODRIGUES ALVES ABREU rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: A produo de codornas para corte vem crescendo nos ltimos anos devido, principalmente, a busca por novas fontes de protena de origem animal de qualidade. Com a perspectiva de formao de linhagens nacionais especficas para corte, torna-se necessrio o desenvolvimento de programas para que o potencial zootcnico desta espcie. O Brasil, no entanto, no dispe de material gentico prprio, o que deixa a coturnicultura vulnervel e dependente da importao de material gentico. Algumas instituies, entretanto, comearam a desenvolver programas de melhoramento gentico de codornas de corte, visando solucionar essa dependncia (TEIXEIRA et al., 2012). Assim, objetivou-se com este trabalho estimar parmetros genticos para peso corporal em diferentes idades de codornas de corte. Foram avaliadas 24.382 informaes de peso provenientes de 3.652 codornas, nascidas entre os anos de 2009 e 2011, pertencentes ao Programa de Melhoramento Gentico de Codornas do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina - MG. A caracterstica peso corporal das codornas foi mensurada ao nascimento (P0), aos sete (P7), 14 (P14), 21 (P21), 28 (P28), 35 (P35) e 42 (P42) dias de idade. As estimativas dos parmetros genticos para as caractersticas foram obtidas pelo mtodo da mxima verossimilhana restrita, atravs de anlise multivariada empregando-se o modelo animal, utilizando o software Wombat (MEYER, 2006). As estimativas de herdabilidade foram 0,51 (P0), 0,30 (P7), 0,29 (P14), 0,32 (P21), 0,31 (P28), 0,32 (P35), 0,25 (P42), apresentando uma tendncia decrescente no perodo considerado, com certa estabilidade entre 7 e 35 dias, diferindo de Dionello et al. (2008), que estimando a trajetria gentica do crescimento de codornas de corte utilizando modelos de regresso aleatria em dois grupos genticos diferentes (EV1 e EV2) encontraram valores de herdabilidades crescentes durante o perodo em ambos os grupos. As correlaes genticas encontradas foram, em sua maioria, altas e positivas, variando entre 0,15 e 0,96, que esto de acordo com as encontradas por Lopes et al. (2008) e Dionello et al. (2008). A seleo para as caractersticas P42 e P0 podem ser feitas de maneira independente a curto e mdio prazo. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, CNPQ, UFVJM

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PN0602 OS COMPORTAMENTOS SUICIDAS NO JORNAL "A IDA NOVA"


LUCIANA ROBERTA DOS MAGALHES E SILVA,BEATRIZ ROQUE DOS SANTOS,ELAINE OLIVEIRA LEITE,ANA PAULA FRAGA PACHECO,MARIANA CAROLINA REIS COELHO,MARIA DO ROSARIO CORDEIRO MACEDO,VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,LENNIARA PEREIRA MENDES,LAYZE ALVES VIEIRA OLIV E-mail: lucianacorinto@gmail.com Submissor: LUCIANA ROBERTA DOS MAGALHES E SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Organizao Mundial de Sade (OMS) recomenda cautela ao noticiar o suicdio, por causa do risco de contgio, e publicou uma ferramenta para profissionais da mdia, como parte da sua estratgia de preveno do suicdio, SUPRE. Algumas sugestes para tornar conhecidos casos de suicdio incluem: Apresentar apenas os dados relevantes e nas pginas internas dos jornais, no dar destaque para a notcia, no informar detalhes sobre o mtodo utilizado, no dar motivos simplistas, no atribuir culpas e fornecer informaes sobre linhas de apoio e recursos da comunidade. Em geral, a imprensa tende a cobrir suicdios em notas de rodap, ao contrrio de assassinato ou morte natural, uma vez que os meios de comunicao so influenciados pela sociedade, em vez de influenci-la, ainda que notcias de cunho sensacionalista ocorram.. O jornal "A Ida Nova", de cunho predominantemente poltico republicano, foi publicado semanalmente em Diamantina MG, entre1906 e 1912, atuando como porta-voz para a oposio poltica local, at que esta assumiu o governo da cidade. Objetivos: Este estudo teve como objetivo determinar se, e como, os comportamentos suicdas eram abordados em um jornal quase um sculo antes das orientaes da OMS. Metodologia: Foi realizado um levantamento de todas as edies disponveis do Jornal A coleta de dados foi realizada na Biblioteca Antnio Torres (IPHAN) em Diamantina-MG, que abriga, diversas colees de jornais histricos. Cada edio do jornal foi lida , buscando-se todas as referncias ao suicdio. Resultados: Foram relatados 26 casos de suicdio, tanto em Diamantina quanto em outros lugares, trs suicdios estendidos e doze tentativas, alguns na primeira pgina do jornal. Muitas vezes, o caso foi classificado como uma "tragdia". Em geral, o mtodo era mencionado - com mais frequncia de armas de fogo. Como causas foram citados alguns fatores muito atuais: o amor no correspondido, desentendimentos familiares e alcoolismo. Na notcia de um caso em Diamantina, a me da vtima, um jovem de 24 anos foi considerada culpada porque, de acordo com o jornal, ela era contra o relacionamento do jovem, tendo atacado o mesmo verbalmente e tentado invadir a casa onde vivia com sua parceira. O "suicdio" de um co, supostamente com cimes de seu proprietrio, que estaria dando mais ateno a sua boneca nova, foi relatado. Uma nota descreve a criao de uma associao para a preveno do suicdio em So Petersburgo, mas a notcia que mais chamou aateno foi a referncia ao pedido de um mdico, vindo dos EUA, para a criao de um "Gabinete de Suicdios", que ofereceria diferentes mtodos de suicdio, em Diamantina. No foi possvel determinar se alguma circunstncia favoreceu a chegada do mdico a esta cidade. A permisso foi negada. Um artigo publicado no jornal qualificava o suicdio como um ato de covardia. Concluso: Conclui-se que o assunto era tratado como uma prtica comum, mesmo trgico. Apoio: IPHAN

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PN0603 OS QUINTAIS RESIDENCIAIS COMO OBJETO DE ESTUDO PARA A ARQUEOLOGIA: A CASA DA CHICA DA SILVA COMO ESTUDO DE CASO
ZAFENATHY DE PAIVA,JINA FREITAS BORGES,MARCELO FAGUNDES E-mail: zafenathy@outlook.com Submissor: ZAFENATHY DE PAIVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A presente pesquisa busca analisar a cultura material domstica como uma extenso das prticas cotidianas. O material a seranalisado fruto de escavao arqueolgica realizada no municpio de Diamantina, Estado de Minas Gerais, no quintal da residncia onde morou Chica da Silva, importante personagem na histria do Brasil. Desse modo, foram coletados, aproximadamente, 25 mil artefatos, distribudos entre distintos materiais, como cermica, loua, vidro, metal, material sseo, dentre outros. A abordagem aqui adotada ressalta a cultura material como o reflexo das manifestaes culturais vigentes num grupo social. Contudo, algumas dessas manifestaes no so transportadas aos documentos histricos, ficando margem da histria e distante de serem estudadas com a importncia que, de fato, possuem. Objetivos: O objetivo geral da presente pesquisa diz respeito busca por inferncias acerca dos padres de consumo relacionados elite mineira do sculo XVIII. Os objetivos especficos compreendem tanto os trabalhos de curadoria e tipologia, na busca por um melhor entendimento acerca dos processos de manufatura, uso e descarte desses vestgios, como o entendimento acerca da formao do registro arqueolgico e as mudanas ocorridas em seu contexto entre o sculo XVIII (ano de fundao da residncia) at os dias atuais. Metodologia: a metodologia utilizada consiste em intensa pesquisa bibliogrfica (documentao primria, representada pela documentao existente em arquivos no municpio; secundria, sobretudo relatos de viajantes do sculo XIX como R. Burton e Saint-Hilaire), como tambm na anlise tipolgica do material coletado, o que permitir estabelecer inferncias acerca dos usos e desusos desse material e a sua relao com o coletivo local. Acima de tudo, busca-se a sistematizao das informaes relacionadas s pesquisas anteriores, mas agora sob o olhar da Arqueologia Histrica, haja vista o potencial informativo presente nessas construes coloniais. Resultados e Discusso: Trata-se de uma pesquisa em estgio inicial. No entanto, a partir da grande quantidade de material coletado e de sua ampla diversidade, pode-se inferir sobre os aspectos alimentares e sociais presentes no coletivo local, sobretudo ligados tanto a cultura afro como tambm a europeia, a partir da tralha domstica. Consideraes Finais: Busca-se aqui, sobretudo, analisar o ambiente domstico como um artefato: uma poro da paisagem fsica apropriada culturalmente, com marcas materiais e imateriais que deixam na sua superfcie e na sub-superfcie marcas visveis ou no, resultante de (re)ocupaes humanas. So essas marcas, frutos da ao humana, e assim, dotadas de significados, o principal objeto de estudo doarquelogo, que busca acima de tudo evidenciar memrias de um passado tendenciado ao esquecimento. Apoio: LAEP- LABORATRIO DE ARQUEOLOGIA E ESTUDOS DA PAISAGEM (UFVJM) E UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAU

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PN0604 PRODUTIVIDADE DE FRUTOS DE CULTIVARES DE MORANGUEIRO EM CULTIVO PROTEGIDO NA REGIO DE DATAS-MG


ALTINO JUNIOR MENDES OLIVEIRA,AMANDA GONALVES GUIMARES,MARCOS AURLIO MIRANDA FERREIRA,VALTER CARVALHO DE ANDRADE JNIOR,ELISNGELA KNOBLAUCH VIEGA DE ANDRADE,JOS SEBASTIO CUNHA FERNANDES,SAMUEL LUAN PEREIRA E-mail: altinojrmendes@gmail.com Submissor: ALTINO JUNIOR MENDES OLIVEIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A escolha de cultivares de morangueiro em uma regio de grande importncia para obter resultados positivos no rendimento. Na cidade de Datas, Minas Gerais, o cultivo de morangueiro iniciou-se em 2005, tem condies favorveis, porm carente de estudos para esta cultura. Objetivos: Avaliar o comportamento de oito cultivares de morangueiro quanto produtividade dos morangos na regio de Datas-MG. Metodologia: O experimento foi conduzido na Fazenda Mape Frutas, localizada na cidade de Datas-MG. Foram utilizadas oito cultivares de morangueiro, sendo seis de dias curtos (Festival, Campinas, Toyonoka, Dover, Oso Grande e Camarosa) e duas de dias neutros (Diamante, Aromas), provenientes da empresa Multiplanta Biotecnologia Vegetal. O delineamento foi de blocos casualizados com trs linhas de plantio, em quatro repetio e dezoito plantas por parcela espaadas de 0,30 x 0,30 cm, com rea til desta de 2 m2. Foram realizadas adubaes orgnicas e qumicas de acordo com a anlise de solo. As mudas foram plantadas em 29 de fevereiro de 2012 em um canteiro de 20 cm de altura, 64 metros de comprimento e 1 metro de largura. Colocou-se a cobertura plstica aps o pegamento das mudas e um tnel baixo de 0,80 m. Os morangos foram coletados de maio at outubro de 2012 entre os estgios de 50 a 70% maduros, duas vezes por semana, levados para no Laboratrio de Tecnologia Biomassa do Cerrado, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri localizada em Diamantina-Minas Gerais, onde foram contados e pesados os fruto para o comrcio in natura (descartando os morangos com massa inferior a 10 gramas).Utilizou-se o esquema de parcelas subdivididas no tempo, as cultivares foram a parcela principal e a poca de colheita a subparcela. Resultados e discusso: As cultivares que tiveram maior produtividade total de frutos foram a Aromas, Camarosa, Campinas, Dover, Festival e Oso Grande. Observou-se uma alta produtividade na cultivar Dover no ms de setembro comparada nos demais meses, o que pode ser devido a falta de adaptao da cultivar por frutificar continuamente em uma regio e, apenas por poucas semanas, em outra. Os meses com maior produtividade de frutos foram os meses de junho, julho e setembro. A maior produtividade de frutos nos referidos meses pode estar relacionada temperatura baixas que favorece o desenvolvimento floral para se alcanar o desenvolvimento e ter bons rendimentos. Para a produtividade comercial de frutos as cultivares que tiveram maior desempenho foram a Camarosa, Diamante, Festival e Oso Grande, e o ms de junho foi o que obteve maior relevncia para o comercio in natura. Consideraes finais: As cultivares Camarosa, Festival e Oso Grande tiveram melhores desempenhos nas produtividades totais e comerciais de frutos, e o ms que teve melhor resposta quanto a estas caractersticas foi o de junho na regio. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, CAPES

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PN0605 PIBID: Processo de alfabetizao e letramento


LEILIANE SILVA SILVEIRA,MNIA MARISTANE NEVES SILVEIRA MAIA,DANIELA LIMA MACEDO E-mail: leilianesilveira@ymail.com Submissor: LEILIANE SILVA SILVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: A presente pesquisa intitulada PIBID: processo de alfabetizao e letramento Se constitui em uma reflexo sobre os nveis de leitura e escrita dos alunos atendidos pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia/PIBID na Escola Estadual Jlia Camargos/PARACATUMG, atravs do teste diagnstico aplicado aos mesmos no incio do programa. Tendo como objetivo analisar os testes diagnsticos e refletir sobre os nveis de leitura e escrita articulando a teoria desenvolvida sobre os nveis com os testes. A metodologia que norteia esse trabalho baseia-se em uma pesquisa bibliogrfica e anlises dos testes diagnsticos, com o intuito de refletir sobre o nvel de escrita e leitura no qual esses alunos esto, sendo que uma vez identificado esses nveis e dificuldades ser feito um plano de ao e de atividades para sanar as dificuldades encontradas. Partindo da perspectiva e do olhar de Emlia Ferreiro, para o embasamento terico, uma vez que a sua teoria de grande relevncia para o tema em questo. Atravs das anlises dos testes percebeu a importncia da realizao do diagnstico antes de comear o desenvolvimento do trabalho de alfabetizao. Percebeu-se tambm que os alunos se encontram em variados nveis de escrita e leitura, sendo que a maioria est no nvel silbico e com grandes dificuldades de leitura e interpretao. Esta pesquisa teve foco na escrita e leitura do aluno, considerando que a escrita desse aluno a sua construo e representao do sistema escrito. Percebeu a importncia em estar realizando este teste, pois o mesmo o ponto de partida de todo trabalho docente, por ele que percebemos e podemos sanar as dificuldades dos alunos. Bibliografia consultada para a realizao desse estudo: CAGLIARI (2004), FERREIRO (1993; 2001). Apoio: PIBID/UNIMONTES

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PN0606 ELABORAO DE FERMENTADO ALCOLICO DE CASCA DE ABACAXI (ANANAS COMUSUS)


Natlia Barros Barony,PHILIPE LUAN BRITO,NATHLIA DE ANDRADE NEVES,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,LLIAN DE ARAJO PANTOJA E-mail: nataliabarony@gmail.com Submissor: Natlia Barros Barony rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Nos ltimos anos, a produo de fermentados alcolicos a partir de frutos no convencionais apresenta-se em franco crescimento,isto ocorre,principalmente,pelo fato desta ser uma forma de agregar valor aos frutos que seriam desperdiados.Cascas de abacaxi so ricas em fibras e minerais capazes de contribuir para a sade fornecendo um bom aporte calrico.Alm disso, as cascas de abacaxi poderiam ser utilizadas para o desenvolvimento de novos produtos, como o fermentado alcolico, valorizando, desta forma,o aproveitamento integral dos frutos,e apresentando uma alternativa para minimizar o desperdcio de resduos e gerar lucro.Objetivos:O presente trabalho teve como objetivo principal elaborar uma bebida alcolica fermentada de casca de abacaxi e analisar suas caractersticas qumicas.Metodologia:As cascas passaram pelos processos de seleo e beneficiamento e posteriormente foram separadas em trs pores iguais.As duas primeiras pores(Sistemas 1 e 2) foram trituradas em processador e acrescidas de sacarose e gua mineral.A terceira poro(Sistema 3) passou pelo processo de coco por 15 minutos, seguida de triturao, acrscimo de sacarose e gua advinda da coco.Os sistemas 2 e 3 foram inoculados com levedura de panificao comercial.Para o sistema 1, a fermentao foi conduzida pelos microorganismos presentes naturalmente nas cascas, chamada fermentao espontnea.O processo fermentativo foi monitorado atravs das anlises de pH, acidez total titulvel, etanol e slidos solveis totais. Aps 3 meses de maturao, as bebidas foram analisadas quanto aos teores de acidez total titulvel, acidez voltil, etanol, pH, slidos solveis totais, sulfatos totais, acares redutores, acares redutores totais, extrato seco total, extrato seco reduzido, cinzas, glicerol e compostos fenlicos.Resultados e Discusso:Nos sistemas inoculados com levedura comercial, a fermentao finalizou com 80 horas.No sistema conduzido com fermentao espontnea, o processo fermentativo finalizou com 336 horas.Houve diferena significativa entre os valores de pH dos perfis de fermentao dos sistemas 2 e 3.Foram obtidos valores prximos a 15%(v/v) de etanol nas trs bebidas obtidas.O sistema 1 gerou valor de acidez voltil equivalente a 15,4 /L de cido actico, acima do limite permitido pela legislao especfica. Tambm foi observado 40g/L de glicerol para a bebida obtida pelo sistema 1,contra 23g/L e 20g/L para os sistemas 2 e 3,respectivamente.Concluso:Diante do exposto,a elaborao de fermentado alcolico de casca de abacaxi mostrou-se uma tcnica simples, visto que no exige recursos tecnolgicos muito sofisticados.Contudo, as formulaes idealizadas apresentaram valores de parmetros qumicos fora dos limites determinados pela legislao.Tal produo, apesar de ser uma forma vivel para o aproveitamento dessa matria-prima excedente,necessita de ajustes em sua formulao para se adequar legislao nacional vigente para bebidas fermentadas alcolicas. Apoio: FAPEMIG

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PN0607 ELABORAO E CARACTERIZAO QUMICA DE BEBIDA ALCOLICA FERMENTADA DE JABUTICABA (MYRCIARIA CAULIFLORA BERG.)
KELTON RODRIGUES DE SOUZA,PHILIPE LUAN BRITO,MARIANA BATISTA SOARES,LLIAN DE ARAJO PANTOJA,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS E-mail: kelton.ufvjm@gmail.com Submissor: KELTON RODRIGUES DE SOUZA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A elaborao de bebidas alcolicas fermentadas de frutos um manancial pouco explorado de diversificao de sabores para o mercado de bebidas. Alm disso, o processo de fermentao alcolica agrega valor a frutos de baixa rentabilidade e possibilita novo mercado para escoamento da produo. A jabuticaba (Myrciaria cauliflora Berg.) se apresenta como uma excelente matria-prima para elaborao de bebidas alcolicas fermentadas em funo de suas caractersticas organolpticas e nutricionais e alto rendimento de bebida. Objetivo: Elaborar fermentado alcolico de jabuticaba (Myrciaria cauliflora Berg.) com aplicao de processo tradicional de vinificao e uso de levedura enolgica, e avaliar as caractersticas qumicas da bebida finalizada. Metodologia: A jabuticaba utilizada foi adquirida no municpio de Diamantina MG, selecionada e sanitizada antes de iniciar o preparo do mosto. Foram utilizados 36,6 Kg do fruto. Utilizou-se como agente de fermentao a levedura enolgica Saccharomyces cerevisiae (Zymaflore-FX, Laffort). O mosto in natura apresentou 9,8 oBrix e foi chaptalizado com sacarose para correo do teor de acar para obteno de bebida com aproximadamente 10% v/v de lcool. Aps a inoculao e perodo de macerao de 36 horas, o mosto foi prensado para remoo das cascas e sementes e a fermentao foi conduzida em anaerobiose em tanque de ao inox at o trmino do processo. Todas as anlises fsico-qumicas foram realizadas em triplicata. Resultados e Discusses: Depois de cessada a fermentao foram realizadas as anlises qumicas no mosto e na bebida alcolica fermentada de Jabuticaba. Os valores encontrados no mosto in natura e aps o trmino da fermentao foram, respectivamente, de 3,33 e 3,14 para o pH, 9,8 e 6,8 Brix para slidos solveis totais, 45,5 e 78,9 mEq.L-1 de acidez total, 4,6 e 6,7 mEq.L-1 de acidez voltil, 1,7 e 11,0 % v/v de etanol, 76,2 e 2,1 g.L-1 de acares redutores, 99, 2 e 3,1 g.L-1 de acares redutores totais e 1546, 3 e 1567,7 mg.L-1 de compostos fenlicos. O rendimento total em bebida foi de 34 litros, o equivalente a 92% com base no peso dos frutos. Consideraes finais: As anlises qumicas que foram realizadas apresentaram valores dentro das normas estabelecidas pela legislao vigente, indicando um produto com caracterstica de vinho seco, com acidez moderada, teor alcolico intermedirio e sem contaminao actica. Aps perodo necessrio para clarificao o produto ser submetido anlise sensorial e teste de preferncia. Apoio: FAPEMIG, SECTES-MG

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PN0608 IOGURTE ELABORADO COM CAJU


PEDRO HENRIQUE FERREIRA DOMINGUES,CAMILA MARTINS FONSECA,LUISA SILVESTRE FREITAS FERNANDES,DNIA PATRCIA MEIRA,MARIANA ALMEIDA DUMONT,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: pedroufvjm@yahoo.com.br Submissor: PEDRO HENRIQUE FERREIRA DOMINGUES rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Dentre as frutas do Cerrado brasileiro, o caju (Anacardium othonianum Rizz), em funo de seu sabor e aroma peculiares, apresentam potencial para utilizao na fabricao de iogurtes. Embora bastante apreciado e com grande potencial para o processamento agroindustrial, o caju ainda subexplorado. Seu emprego para a elaborao de iogurtes, alm dos benefcios nutricionais e da inovao sensorial, pode ser uma alternativa vivel valorizao desta fruta, o que poderia contribuir, tambm, ao desenvolvimento sustentvel do Cerrado, promovendo riquezas e ocupao. Objetivos: Caracterizar o iogurte produzido com adio de polpa caju. Metodologia: Foram desenvolvidos iogurtes com adio de polpas em quatro concentraes: 5%; 10%; 15%; 20% (p/p) com 10% de sacarose. O controle consistiu em iogurte com sacarose (10% p/p). Valores de pH foram determinados com potencimetro. A acidez foi obtida pela titulao de alquotas das amostras com NaOH 0,1M. A massa seca (g.100g-1) foi obtida por diferena de umidade, a qual obtida em estufa a 105C. Protena (g.100g-1) foi determinada pelo mtodo de semi-micro Kjeldahl. Firmeza, consistncia e coesividade foram mensuradas empregando-se texturmetro TA.XT plus Stable Micro Systems. Bactrias lcticas totais foram quantificadas por plaqueamento com gar MRS. Identificao de compostos volteis foi realizada com cromatgrafo gasoso modelo QP2010 Shimadzu. Realizou-se testes sensoriais de preferncia, aceitao e inteno de consumo. Anlises foram realizadas nos tempos 0, 10, 20 e 30 dias. Resultados e discusso: O teor de massa seca (18,1g.100g-10,8), a firmeza (0,03g0,02), consistncia (0,87g.s0,4) e coesividade (0,05g0,02) no foram afetadas pela quantidade de polpa adicionada. O teor proteico foi menor quanto maior foi a concentrao de polpa incorporada ao produto [Y=2,78238(0,02809%polpa)+(0,00004%polpa2)-]. Quanto maior a quantidade de polpa adicionada, maior a acidez [Y=129,23+ (0,7%polpa)-(1,4dia)-(0,01%polpa2)+(0,01dia2)+ (0,032*%polpa*dia)] e menor o pH do produto [Y= 4,4-(0,05%polpa) +(0,02dia)+ (0,001%polpa2) -(0,0003dia2)(0,0007*%polpa*dia)]. Iogurtes produzidos com polpa de caju, em proporo de 5%, foram mais bem avaliados em testes sensoriais (escore: cor 7; sabor 6,7; aroma 6,4; consistncia 6,9), com maior aceitao (31,5%) e maior inteno de consumo (20% sempre consumiria). Alm de compostos de aroma de ocorrncia natural no iogurte foram identificados volteis de ocorrncia em Anacardium (butanoato de etila, butanoato de metila, etanol, hexanal, benzaldedo e 3-metil butanoato de metila). Consideraes finais: H potencial tecnolgico na produo de iogurtes com caju com adio de polpa em proporo de 5% ao volume total de iogurte produzido. Apoio:

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PN0609 AVALIAO DO CONHECIMENTO SOBRE O CNCER BUCAL E O AUTOEXAME


AMANDA DA CONCEIO MAIA MARIA,OLGA BEATRIZ LOPES,TANIA REGINA RIUL E-mail: olgabeatrizlopes@yahoo.com.br Submissor: OLGA BEATRIZ LOPES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: O cncer bucal abrange os lbios e cavidade oral e est entre as principais causas de morte por neoplasias. Esta doena no Brasil tem alta incidncia, estabelecendo um enorme problema de sade pblica, na qual poderia ser controlada por meio da preveno exposio aos fatores de risco, bem como diagnstico precoce. O objetivo deste trabalho foi analisar o conhecimento dos funcionrios da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) sobre o cncer bucal, o autoexame e sua realizao. Foi realizado um estudo descritivo transversal, constitudo de 30 funcionrios da UFVJM de ambos os sexos, abordados aleatoriamente. Todos os voluntrios, responderam a um questionrio estruturado composto de nove perguntas de mltipla escolha abordando oconhecimento sobre o cncer bucal e autoexame. A amostra consistiu de 50% de funcionrios do sexo masculino e 50% feminino, com idade mdia de 36,63 8,62 anos, na sua maioria (63,3%) com ensino mdio completo; 83,3% ouviram falar sobre o cncer bucal; 53,3% conheciam o significado da enfermidade; 10,0% conheciam e faziam o autoexame. O conhecimento foi adquirido atravs de: TV (33,3%), Revista/jornal (20,0%), alunos ou professores de Odontologia da UFVJM (13,3%), dentista particular (3,3%), outro profissional da rea da sade (3,3%) e palestra/aula (3,3%). A maioria dos participantes apresentou conhecimento sobre o cncer bucal, o mesmo no ocorrendo sobre o autoexame e sua realizao. Palavras-chave: Cncer Bucal; autoexame; Neoplasias. Apoio:

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PN0610 O PAPEL DO EMPREENDEDORISMO NA EFETIVAO DOS NITS NAS IFES


ANTONIO GENILTON SANTANNA,LUIZ EGDIO SILVA TIBES,JUAN PEDRO BRETAS ROA,IVAN BRUNO DA PAIXO JUNIOR,ANGELICA DOS SANTOS OLIVEIRA E-mail: agsantanna@ict.ufvjm.edu.br Submissor: ANTONIO GENILTON SANTANNA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O presente trabalho busca avaliar a funo do empreendedorismo na efetivao dos Ncleos de Inovao Tecnolgica- NITs nas Instituies Federais de Ensino Superior IFES. Para tanto foi analisado o caso da implantao e consolidao do NIT na UFVJM e a forma como tal processo vem ocorrendo, bem como suas perspectivas e resultados. Objetivos: Analisar a importncia do empreendedorismo na efetivao dos NITs nas IFES, com base nos parmetros estabelecidos pela lei federal n 10.973/2004, conhecida como lei de inovao tecnolgica, que "estabelece medidas de incentivo inovao e pesquisa cientfica e tecnolgica no ambiente produtivo, com vistas capacitao e ao alcance da autonomia tecnolgica e ao desenvolvimento industrial do Pas". Metodologia: Realizou-se uma pesquisa documental, tendo como base a lei federal n 10.973/2004, a Resoluo n 11- CONSU/UFVJM, de 06/07/2012 (Aprova o Regimento Interno do Centro de Inovao Tecnolgica- CITec da UFVJM), Resoluo n 23- CONSU/UFVJM, de 18/08/2008 (Cria o Ncleo de Inovao Tecnolgica-UFVJM) e a Resoluo n 17-CONSEPE/UFVJM, de 21/10/2011 (Regimento do Ncleo de Inovao Tecnolgica e de Proteo do conhecimentoNITec/UFVJM); bem como a pesquisa bibliogrfica, tendo como fundamentos os tericos: PVOA (2010), STEINER (2007) e SOLLEIRO (1993). Resultados e discusso: Este trabalho demonstrou a necessidade da difuso de uma cultura empreendedora nas IFES, especialmente na UFVJM, a fim de que os projetos de pesquisa com perfil inovador possam ser identificados, e sendo suscetveis de proteo intelectual, sejam protegidos juridicamente, visando futura transformao do conhecimento em produtos, processos e servios que possam ser colocados no mercado, em prol da sociedade. Considera-se, tambm, que tal processo resulte no estabelecimento de novos negcios e consequentemente em empregos e rendas, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sustentvel da rea de atuao da IFES, no caso, a UFVJM. Consideraes finais: A consolidao dos NITs nas IFES perpassa pela disseminao e manuteno do esprito empreendedor e de uma cultura de inovao tecnolgica. Nesse sentido, os NITs vo se afirmando medida que fomentado o empreendedorismo tecnolgico nas universidades, fermento para a apropriao da propriedade intelectual e posterior insero das inovaes tecnolgicas no mundo dos negcios. Conforme estabelecido pela lei federal n 10.973/2004 em seu art. 6o, : " facultado ICT celebrar contratos de transferncia de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de explorao de criao por ela desenvolvida". Porm, considera-se que o ideal seja que tal processo resulte em novos negcios na rea de atuao da UFVJM, e que contribua efetivamente para o desenvolvimento regional sustentvel. Apoio:

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PN0611 APLICAO GRFICA PARA SOLUO DE PROBLEMAS DE CONTORNO USANDO MTODOS SEM MALHA
AMANDA OLIVEIRA BARBOSA,ALEXANDRE RAMOS FONSECA E-mail: amanda.brbsa@gmail.com Submissor: AMANDA OLIVEIRA BARBOSA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Pesquisa Resumo: Em Engenharia, a descrio de fenmenos fsicos frequentemente feita usando-se tcnicas de simulao computacional em que a soluo deve satisfazer uma equao diferencial parcial (EDP) no domnio do problema e as condies de contorno apresentadas. Ao conjunto equao diferencial parcial mais condies de contorno d-se o nome problema de valor de contorno (PVC). Uma soluo do problema de valor de contorno resolvida computacionalmente utilizando mtodos numricos, como o mtodo de elementos finitos (FEM) e o mtodo de diferenas finitas (FDM). Nesses mtodos, uma malha utilizada para representar o domnio do problema. No FDM, a malha representada por um grid que no se adapta bem para geometrias curvas. No FEM, a malha representada por tringulos ou quadrilteros (duas dimenses) e tetraedros ou hexaedros (trs dimenses). Em duas dimenses a gerao da malha de boa qualidade no um problema. Porem, em trs dimenses, a gerao da malha de boa qualidade requer interveno humana. Para resolver este problema so utilizados mtodos sem malha. Mtodos sem malha usam um conjunto de ns espalhados sobre o domnio do problema e suas fronteiras. A utilizao dos mtodos sem malha vem ganhando espao na rea de mtodos numricos, por ser uma rea de pesquisa relativamente nova e no existirem softwares que utilizem esse mtodo para soluo do problema de valor de contorno. Um software com interface grfica encontra-se em desenvolvimento para editar e solucionar problemas de valor de contorno na rea do eletromagnetismo utilizando mtodos sem malha. A abordagem utilizar um framework de desenvolvimento denominado MFree Framework que disponibiliza os mtodos sem malha mais importantes na literatura . O software desenvolvido no paradigma de orientao a objetos C++ associado ao framework Qt e a API OpenGl. Revises na literatura so realizadas constantemente para aperfeioamento da tcnica utilizada. Como o projeto encontra-se em andamento, no existem resultados significativos a serem apresentados. Aps o trmino da implementao do software, sero feitas validaes e simulaes dos resultados, refinamento do software e publicao resultados em artigos e peridicos. Apoio: CNPQ

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PN0612 ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E ANLISE CROMTICA EM VINHOS TINTOS SECOS


MARIANA BATISTA SOARES,ANNA KAROLINA CRUZ DUARTE,LLIAN DE ARAJO PANTOJA,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS E-mail: marianabatistanutri@hotmail.com Submissor: MARIANA BATISTA SOARES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os antioxidantes so substncias que retardam ou inibem a oxidao de molculas provocada por radicais livres, prevenindo e/ou diminuindo o dano celular. Os benefcios dos antioxidantes naturais para a sade, assim como seu papel como conservante e estabilizante nos processos de produo da indstria alimentcia tem despertado interesse em pesquisas cientficas. O vinho um exemplo de fonte de substncias que desempenham funo antioxidante, como compostos fenlicos, antocianinas e flavonides. Esses mesmos componentes conferem tonalidade e intensidade de cor a essas bebidas, principalmente no que se refere aos teores de compostos fenlicos e antocianinas. A existncia de diferentes mtodos empregados para avaliar a capacidade antioxidante dos vinhos baseada nos diferentes tipos de radicais livres e as suas diferentes formas de atuao. Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade antioxidante de vinhos tintos secos por meio de diferentes mtodos de determinao e pesquisar a correlao com a composio qumica e parmetros cromticas das bebidas. Metodologia: Foram utilizados 10 vinhos tintos secos de diferentes marcas e procedncias. As amostras dos vinhos foram caracterizadas laboratorialmente quanto aos teores de compostos fenlicos, flavonides e antocianinas. Para avaliao da capacidade antioxidante, foram utilizados os mtodos de DPPH, ABTS, FRAP, expressos em equivalente de Trolox (mmol/L) - TE, e o mtodo do Pirogalol expresso em mmol/L de cido Ascrbico. Foram realizadas as anlises de tonalidade e intensidade de cor utilizando as absorbncias 420, 520 e 620 nm. Resultados e Discusso: Foram encontrados valores de 1.439 a 2.842 mg/L de compostos fenlicos, 492 a 1.462 mg/L de flavonides, 18,3 a 125,5 mg/L de antocianinas, 17,3 a 23,2 TE para o DPPH, 27,6 a 34,6 TE para o ABTS, 34 a 67,8 TE para o FRAP e 0,41 a 3,38 mmol/L de cido ascrbico para o mtodo do Pirogalol. Avaliando os resultados e os mtodos utilizados em relao ao percentual de inibio da oxidao, houve diferena significativa entre os mtodos DPPH e FRAP, ABTS e Pirogalol e FRAP e Pirogalol. Consideraes Finais: Foi observada alta correlao entre os compostos fenlicos e o mtodo ABTS, assim como entre flavonides e DPPH e flavonides e FRAP. No houve correlao de Pearson entre os teores de compostos fenlicos e a intensidade de cor, assim como para tonalidade e antocianinas para os vinhos analisados. Apoio: APOIO: FAPEMIG, SECTES-MG

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PN0613 CARACTERIZAO DAS SEMENTES E DA FASE VEGETATIVA INICIAL DE ZANTHEDESCHIA AETHIOPICA (L.) SPRENG. VAR. CALLA GREEN NAS CONDIES DE DIAMANTINA, MG
ARETUSA MARTINS TEIXEIRA,FILIPE RODRIGUES VALERIANO,MARIO KIICHIRO TANAKA,MARIA NEUDES SOUSA DE OLIVEIRA E-mail: aretusateixeira@hotmail.com Submissor: ARETUSA MARTINS TEIXEIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / FLORICULTURA, PARQUES E JARDINS Categoria: Pesquisa Resumo: O mercado de plantas ornamentais tem se caracterizado pelo crescimento constante, gerando oportunidades de emprego e criando plos de produo. O copo-de-leite, Zanthedeschia aethiopica (L.)Spreng. var. Calla green, herbcea de origem africana, entra no setor com resultados satisfatrios no que se refere qualidade e durao de vida ps-colheita. utilizadacomoflordecorte,podendosercultivadaaplenosoloumeiasombra. Em relao variedade branca, a variedade Calla green tem a vantagem de apresentar uma maior vida til ps-colheita e de alcanar melhores preos. Mas pouco se sabe a respeito de seu desenvolvimento e limitaes. A propagao obtida por sementes, diviso de touceiras ou rizomas. A cultura desenvolve-se bem em baixas temperaturas e solos com mdia a alta fertilidade. Diferentemente do observado para outras regies produtoras de Minas Gerais (Manhuau e Trs Pontas) onde a variedade Calla green cultivada e a produo paralisada de novembro at maio, observou-se que em Diamantina, num ciclo de avaliao realizada, a produo de Zantedeschia aethiopica var. Calla green ocorre praticamente durante todo o ano. Dando continuidade s pesquisas que avalia o comportamento dessa variedade nas condies de Diamantina, neste trabalho foram avaliados aspectos da produo de sementes por fruto, a biometria de sementes e o desenvolvimento inicial de Z. aethiopica var. Calla green. Os frutos (68) foram obtidos de plantas adultas na segunda florao desenvolvidas nas condies de Diamantina. Destes, obteve-se o nmero de sementes, e das sementes o dimetro (20) e o peso de trs lotes de 100 sementes. Para avaliar o desenvolvimento inicial, foi realizado o semeio em bandejas plstica de 15 clulas mantidas em condio de viveiro e contendo substrato comercial. Realizou-se a contagem de plntulas emergidas e nmero de folhas por plntula e o nmero de perfilhos. As sementes de Z. aethiopica var. Calla Green so pretas e apresentam dimetro e peso mdio de 4,65 mm e 0,59 g, respectivamente. Cada fruto produziu entre uma e 15 sementes, com uma mdia de 7,8 sementes/fruto, sendo que a maioria dos frutos, 56%, produziu entre seis e dez sementes. A emergncia das plntulas iniciou aos 44 dias aps a semeadura, com o surgimento da primeira folha. Nas primeiras plntulas emergidas a segunda folha surgiu aos 54 dias aps o semeio ou 10 dias aps o surgimento da primeira. Aos 67 dias 64,5% das plntulas haviam emergido. Aos seis meses aps o semeio, quando as plantas apresentavam em torno de quatro meses de idade, realizou-se o transplantio para sacolas plsticas. Com essa idade as plantas (mudas) apresentavam entre seis e nove folhas, e um (51% das plantas) ou dois perfilhos (49% das plantas). Embora transferidas para sacolas plsticas, com esse aspecto (grau de desenvolvimento) as mudas poderiam ser transplantadas para canteiros para o cultivo definitivo. Apoio:

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PN0614 A EXTENSO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: UMA EXPERINCIA NA ESCOLA DE MENDANHA E NO PARQUE ESTADUAL DO BIRIBIRI
KAMILA BRANT DE ARAJO MAURCIO E-mail: kamiladtna@yahoo.com.br Submissor: KAMILA BRANT DE ARAJO MAURCIO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / TURISMO Categoria: Extenso Resumo: INTRODUO No municpio de Diamantina se inseri o ecossistema natural da rea da Serra do Espinhao, dentre as reas naturais da regio pode-se destacar o Parque Estadual do Biribiri (PEB), reconhecido na categoria de Unidade de Conservao (UC), de proteo integral de posse e domnio pblico, contexto das polticas publicas de preservao, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) denomina que; Os parques so criados com a finalidade de preservar a fauna e flora nativa, principalmente as espcies ameaadas de extino, os recursos hdricos (..), as formaes geolgicas; conservar valores culturais, histricos e arqueolgicos e promover estudos e pesquisas cientificas, educao e ambiental e turismo ecolgico. Tendo em vista a disciplina Organizao e Mobilizao Social do curso de turismo e as possibilidade de se realizar atividades de acordo com as propostas de extenso. Este trabalho foi desenvolvido por 5 discentes, em parceria com PrReitoria de Extenso e Cultura (Proexc), o Instituto Estadual de Florestas, o Corpo de Bombeiros e a Escola Municipal Ana Clia de Oliveira Souza em Mendanha, atravs de uma atividade que perpassasse de um projeto didtico, ldico de sensibilizao da comunidade escolar do distrito de Mendanha[1], no intuito de gerar sentimento de co-responsabilidade daqueles para com o Parque do Biribiri. Neste sentido o trabalho consistiu em atividades ldicas, apresentaes de palestras em sala de aula e caminhada ecolgica. NATUREZA DA AO A proposta de trabalho desenvolveu-se no mbito extensionista e centrou-se a conduzir a atividade educativa por meio de experincia ldica. OBJETIVOS Proporcionar ferramentas de educao ambiental de modo a contribuir de forma continuada no processo ensino-aprendizagem, atravs de atividades interativas de preservao do Parque do Biribiri, despertando o sentimento de pertencimento e co-responsabilidade. PBLICO ALVO Alunos 7 e 8 srie da Escola Municipal Ana Clia de Oliveira Souza, locada no distrito de Mendanha, Diamantina-MG. ATIVIDADES Para planejamento e aes, realizaram-se reunies com a diretoria da E. M. Ana Clia de Oliveira, o IEF, o Corpo de Bombeiros, e os responsveis pelos alunos. As atividades contemplaram palestras e dinmicas na escola focando o meio ambiente e o PEB. Posteriormente realizou-se uma caminhada ecolgica passando pelas cachoeiras do Palmital e Limoeiro atravs da trilha do Caminho dos Escravos. IMPACTO Mobilizao social e sensibilizao ambiental auxiliando na produo de resultados tanto para a conservao como para um maior contato das pessoas com o Parque. CONSIDERAES A possibilidade da realizao de atividades extensionistas validou as teorias aprendidas em sala de aula possibilitando um aprendizado mutuo para os discentes da universidade e os estudantes de Mendanha envolvidos. l [1]O distrito de Mendanha encontra-se a 27 km de Diamantina, e parte de sua rea est localizado no entorno do Parque Estadual do Biribiri. Apoio: PROEXC / UFVJM

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PN0615 ANLISE DA EFICCIA DO TRATAMENTO DE MANCHA BRANCA NO ESMALTE ATRAVS DAS TCNICAS DE MICROABRASO E CLAREAMENTO DENTAL
NAIANA ROCHA DUPIM,CAMILA VASCONCELOS FREITAS,GYSELLE DE AVILA FERNANDES,KARINE TAIS AGUIAR TAVANO,ADRIANA MARIA BOTELHO E-mail: nanarocha_dtna@hotmail.com Submissor: NAIANA ROCHA DUPIM rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: RESUMO Introduo: Dentre os diversos problemas que causam desarmonia do sorriso, os que alteram a cor so os que mais incomodam a sociedade. Movidos pelos atrativos estticos, os pacientes buscam alternativas que possam corrigir e/ou melhorar sua aparncia atravs de tcnicas de clareamento ou remoo de manchas. Objetivo: Este estudo comparou a eficcia do tratamento de mancha branca no esmalte dentrio atravs de duas tcnicas: clareamento dental e microabraso. Metodologia: Foram selecionados pacientes que apresentassem manchas brancas em dentes homlogos. Cada hemiarcada recebeu inicialmente trs sesses dos tratamentos propostos. Sendo ento invertidos os tratamentos at que se observasse a harmonia esttica, sendo no mximo mais trs sesses. Resultados e discusso: Aps trs sesses pde-se verificar a eficcia da tcnica abrasiva em remover as manchas brancas na hemiarcada selecionada para tal. Na hemiarcada que recebeu inicialmente o tratamento clareador, houve apenas o disfarce das manchas pela colorao mais clara do substrato dentrio. Aps a inverso das tcnicas, o lado que antes havia recebido a microabraso recebeu o clareamento e vice-versa. Pode-se observar que a realizao do tratamento clareador previamente microabraso diminui a quantidade de sesses abrasivas. Consideraes finais: Com a associao das tcnicas foi possvel alcanar sucesso na remoo total das manchas brancas, sendo o tempo de tratamento e o desgaste dentrio diminudo. Apoio:

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PN0616 ANLISE DA PERCEPO AMBIENTAL DE ESTUDANTES DA EDUCAO BSICA DA REDE PBLICA DE DIAMANTINA-MG
ERNANI ALOYSIO AMARAL,LARISSA KAORI MORINAGA,IZALDIR ANGELO PEREIRA LOPES E-mail: ernani.amaral@ict.ufvjm.edu.br Submissor: ERNANI ALOYSIO AMARAL rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: As crescentes presses sobre o meio ambiente decorrentes das mais variadas atividades humanas no deixam dvida quanto urgncia dos problemas ambientais e elevam a necessidade de se estabelecerem valores relacionados ao desenvolvimento sustentvel. Apesar do grande valor dado s questes ambientais pela mdia nos ltimos anos, as discusses sobre a problemtica ambiental muitas vezes ficam restritas ao mundo das academias e raramente conseguem alcanar o plano do ensino escolar, em nvel fundamental e mdio, fazendo persistir a distncia entre universidade e escola de formao bsica. Isso atrapalha a construo de uma percepo ambiental que poderia ser definida como sendo a tomada de conscincia das problemticas ligadas ao ambiente. O estudo da percepo ambiental de fundamental importncia para uma melhor compreenso da inter-relao homem-ambiente, levando em conta suas expectativas, satisfaes e insatisfaes, julgamentos e condutas. O presente trabalho busca avaliar a percepo ambiental de estudantes da educao bsica em escolas da rede pblica de Diamantina-MG sobre questes ambientais locais, regionais ou globais e assim entender a relao de tais estudantes com o meio ambiente. Para tanto foi elaborado um questionrio de percepo ambiental que ser aplicado em escola de educao bsica da rede pblica de Diamantina. Este questionrio foi construdo levandose em considerao os principais tpicos abordados sobre meio ambiente na educao bsica e as principais questes ambientais globais, regionais e locais. As informaes obtidas nesse levantamento serviro para traar um diagnstico sobre o grau de compreenso e envolvimento dos estudantes com as questes ambientais, podendo, no futuro, nortear aes, estratgias de ensino e projetos de educao ambiental, valorizando aspectos locais da cultura e do ambiente. Apoio: FAPEMIG; CNPQ; ICT-UFVJM

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PN0617 UMIDADE TIMA DE COMPACTAO, E SUA INFLUENCIA NO MANEJO DE UM LATOSSOLO VERMELHO AMARELO DISTRFICO EM REA DE PLANTIO DE MILHO IRRIGADO
EUDES NEIVA JNIOR,THIAGO FRANCIISCO MACHADO DOS SANTOSAGO FRANCISCO MACHADO,WELLI9NGTON WILLIAN ROCHA,MARCELY DE ALMEIDA TEODORO,MCIO MGNO DE MELO FARNEZI,PAULO ROBERTO PEREIRA MACHADO,GIANNINI ALEXSANDRA OLIVEIRA DE CARVALHO E-mail: eudesneiva@hotmail.com Submissor: EUDES NEIVA JNIOR rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO O solo um recurso natural renovvel desde que, conservado e utilizado da forma correta. No entanto a falta de recursos tecnolgicos e a falta de conhecimento por parte dos agricultores tm ocasionado na sua degradao. Uma das principais causas da degradao do solo a compactao, que provocada por prticas agrcolas inadequadas, sem respeitar as caractersticas fsicas do solo. Destas prticas a mais citada pela maioria dos autores a mecanizao agrcola, em faixas de umidade de solo inadequadas. Vrios atributos fsicos do solo so utilizados para auxiliar na determinao do seu grau de compactao, dentre eles a densidade mxima e a umidade tima de compactao. OBJETIVOS Objetivou-se com este trabalho determinar a densidade mxima e a umidade tima de compactao de um Latossolo Vermelho Amarelo distrfico em diferentes profundidades. METODOLOGIA O trabalho foi realizado em um latossolo vermelho amarelo distrfico em rea de plantio convencional de milho irrigado. Foram coletadas 30 amostras de solo deformadas, sendo 10 amostras na camada de 0-20m e 10 amostras na camada de 0,20-0,40 m. Para obteno da densidade mxima do solo e a umidade tima de compactao realizou-se o ensaio de proctor normal. Para comparar as curvas de compactao, realizou-se o ensaio de capacidade de campo pelo mtodo da umidade de suco. RESULTADOS E DISCURSSO Observou-se maior valor de densidade mxima na camada de 0-0,20m; Fato este explicado por as estruturas do solo serem encontradas no horizonte B, gerando uma maior densidade e conferindo ao solo maior tendncia a compactao. Com relao s umidades, observaram-se valores abaixo da capacidade de campo, o que favorece a compactao. CONSIDERES FINAIS A camada de 0-0,20m apresentou uma maior densidade mxima. Em todas as camadas os valores da capacidade de campo foram maiores que valores das umidades timas de compactao. Apoio:

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PN0618 ESTUDOS PRELIMINARES DAS POTENCIALIDADES DO SUPERCOMPUTADOR ZENTERPRISE 114 NAS PESQUISAS DA UFVJM
ELIAS DA CUNHA ALVES,ULISSES BARROS DE ABREU MAIA,EULER GUIMARES HORTA E-mail: elias.alves@gmx.com Submissor: ELIAS DA CUNHA ALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Resumo: Introduo: Desde 2011 est em andamento a implantao na UFVJM do Laboratrio de Computao Experimental (LCE), cuja principal ferramenta adquirida foi o Mainframe IBM zEnterprise 114 (z114). Mainframe, um tipo de arquitetura computacional que pode ser classificada como supercomputador, geralmente utilizado para questes essenciais de uma organizao permitindo que milhes de usurios utilizem o mesmo sistema ao mesmo tempo. Devido sua alta capacidade de processamento de dados, pode ser utilizado para modelar problemas em vrias reas do conhecimento, realizar clculos complexos e suportar alta carga de trabalho. Sua arquitetura foi desenvolvida para evitar falhas parciais o que possibilita a continuidade dos servios por ele prestado em situaes adversas. Todas essas caractersticas sugerem a necessidade de buscar reas de atuao apropriadas para as atividades acadmicas do LCE nas futuras aplicaes do z114. Objetivos: O objetivo do presente trabalho realizar o levantamento das finalidades e potencialidades tanto tcnicas quanto cientficas do z114 adquirido pela UFVJM para a estruturao do LCE. Metodologia: A metodologia utilizada constitui em um estudo exploratrio e indutivo que busca revisar e organizar vrios estudos de caso e aplicaes de outras instituies que utilizam os supercomputadores em suas atividades de pesquisa. A anlise qualitativa desses dados pretende identificar padres e tendncias de futuras aplicaes da tecnologia mainframe para as futuras atividades do LCE. Resultados e discusso: Como primeiros resultados da pesquisa realizada foi verificado que o z114 possui recursos hbridos de virtualizao que consolida diversas arquiteturas em um nico centro de controle. A mquina adquirida pela UFVJM possui ao todo 32 processadores, sendo 3 dedicados virtualizao, capazes de rodar juntos cerca de 90 mquinas virtuais. Com tais caractersticas uma potencialidade tcnica do z114 seria a possibilidade de concentrar todo o trabalho de datacenter da UFVJM. Do ponto de vista tanto cientfico quanto tcnico o z114 poderia ser utilizado para implementar uma nuvem do tipo Plataforma como Servio (PaaS) para pesquisadores que necessitem de mquinas mais poderosas em seus projetos, permitindo acesso a sistemas poderosos para pesquisa e desenvolvimento, sem que sejam necessrios altos investimentos. Existe a possibilidade de implementao de novas tecnologias de software, como o Apache Hadoop que poderia transformar o z114 em um cluster HPC capaz de ser usado em vrios campos de pesquisa. Essas inovaes colocariam a UFVJM em um novo patamar de possibilidades de pesquisa, gerando muitos benefcios comunidade acadmica da regio. Entretanto o z114 ainda no pode ser ligado uma vez que a infraestrutura fsica e eltrica do LCE ainda no est disponvel. Consideraes finais: Estes resultados so preliminares fruto do projeto de pesquisa correlato que se iniciou no ano de 2013, podendo apresentar novas potencialidades. Apoio:

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PN0619 TEORES DE NUTRIENTES EM MUDAS DE MARACUJAZEIRO AMARELO PRODUZIDAS EM SUBSTRATOS ORGNICO E COMERCIAL
GABRIELA PEREIRA SANCHEZ,MIRIELLE DE OLIVEIRA ALMEIDA,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,GUILHERME DUMB MONTEIRO DE CASTRO,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ E-mail: gabipsanchez@gmail.com Submissor: GABRIELA PEREIRA SANCHEZ rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: No sistema de produo de mudas em recipientes, o fornecimento de nutrientes em quantidades adequadas fundamental para o seu crescimento, devido ao pequeno volume de substrato utilizado, sendo necessria a realizao de adubaes suplementares em cobertura. Dessa forma, a formulao adequada do substrato pode reduzir a necessidade de adubaes complementares. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os teores de nutrientes foliares em mudas de maracujazeiro produzidas em substratos orgnicos e comercial. O experimento foi realizado em casa de vegetao no Setor de Fruticultura da UFVJM, Diamantina, MG, no perodo de maro a abril de 2012, para a produo de mudas de maracujazeiro amarelo. Foi utilizado o esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro substratos e duas formas de adubao complementar, com e sem nitrognio, distribudos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repeties e cinco plantas por parcela. Os substratos utilizados foram formulados com o composto de resduo da indstria txtil e solo na proporo 1:1 (v/v), composto de resduo da indstria txtil e solo na proporo 2:1 (v/v), terra e esterco na proporo 2:1 (v/v) e um substrato comercial Bioplant, formulados 120 dias antes do plantio. Aps a homogeneizao das misturas foi realizado o enchimento de sacos de polietileno com capacidade de 650 mL, colocados em casa de vegetao. Em cada saco semearam-se duas sementes de maracujazeiro (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) e aps a emergncia foi efetuado o desbaste, deixando-se apenas uma planta por recipiente. Nas mudas que receberam a adubao complementar foi feita a adio de 97,5 mg de N por planta aos 10, 20 e 30 dias aps o desbaste.Aos 50 dias aps a emergncia foram retiradas amostras de folhas de cada tratamento para determinar os teores de N, P, K, S, Ca e Mg e dos micronutrientes Zn, Cu, Fe e Mn na massa seca. Os dados foram submetidos anlise de varincia e comparao de mdias a 5 % de probabilidade de erro. O substrato formulado com esterco proporcionou maior disponibilidade de N, P, Cu, Mn e Zn e as mudas do substrato comercial, o Bioplant, apresentaram comportamento semelhante quando foi realizada a adubao complementar com nitrognio. J nos substratos formulados com o composto da indstria txtil observou-se elevados teores de K na massa seca das mudas, o que possivelmente interferiu na absoro de alguns micronutrientes como o Cu, Mn e Zn. Os substratos formulados com a incorporao de esterco podem ser utilizados para a produo de mudas de maracujazeiro sem a necessidade de adubao complementar. Para a utilizao de substrato comercial necessrio fazer o complemento da adubao. E o composto da indstria txtil para a formulao de substratos deve ser utilizado pequena proporo. Apoio: UFVJM, CNPQ, FAPEMIG

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PN0620 LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE EVASO E DO PERFIL DOS ALUNOS EVADIDOS NA UFVJM
KAMILA NUNES DA SILVA,MARIANA AUGUSTA BRANT,FLVIO CESAR FREITAS VIEIRA,ALESSANDRO VIVAS ANDRADE E-mail: kamilans@hotmail.com Submissor: KAMILA NUNES DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) encontra-se inserida no Vale do Jequitinhonha e no do Mucuri, sua criao est ligada necessidade de impulsionar o desenvolvimento dessas duas regies, marcadas por paradoxos determinados pelas formas de explorao das riquezas naturais e das foras de trabalho. A possibilidade do acesso a esta universidade est sendo proporcionada pelo Sistema de Seleo Unificada SISU um projeto novo que necessita ser acompanhado de aes afirmativas que criem condies reais de democratizao de universidade. Para tal se faz necessrio a implementao de estratgias acadmicas que visem: construir espaos de integrao e troca de conhecimento que mediam o protagonismo e o empoderamento desses jovens. premente a necessidade da universidade se organizar para divulgar tais possibilidades. e tambm de se instrumentalizar para fazer as intervenes imprescindveis no tempo e espao universitrio, cuidando de atender, com qualidade, o jovem recm chegado sua esfera sem ter elencado um conjunto de conhecimentos prvios - outrora excludentes -, objetivando possibilitar a sua incluso nos espaos que lhes so consagrados. O projeto Levantamento do Perfil dos Alunos Evadidos na UFVJM, que busca construir um diagnstico qualitativo das causas da evaso, centrado na prospeco de trs pontos bsicos: os inerentes ao prprio estudante; os relacionados ao Curso e a Instituio; e os motivos socioculturais e econmicos externos.Objetivos: Pesquisar e compreender as causas da evaso dos alunos da UFVJM; buscar aes afirmativas que auxiliam esses alunos e facilitem sua permanncia; diminuir os ndices de evaso na UFVJM. Metodologia: Para realizao desta pesquisa foi feita uma anlise de textos e teses que foram de suma importncia para o entendimento sobre o assunto. Primeiramente realizamos leituras sobre o tema. Logo aps fizemos discusso sobre os temas e propormos uma diviso das categorias de cursos disposta na UFVJM. As categorias so Bacharelados, Licenciaturas e Bacharelado Interdisciplinar. Seus histricos foram pesquisados e discutidos em grupo. Os dados consistiam em um numero quantitativo de alunos que deixaram a universidade do perodo de 2008/1 h 2012/1 separados pelas categorias do sistema utilizado na universidade chamado SIGA. Durante esta separao foi elaborado um questionrio contendo perguntas para descobrirmos as principais causas da evaso. Resultados: A pesquisa ainda est em andamento e de acordo com as anlises est sendo possvel identificar alguns padres que so bastante recorrentes na universidade para causas de evaso. Consideraes finais: Espera-se que o conhecimento gerado neste projeto contribua para reduzir a evaso de alunos nos cursos da UFVJM por motivos internos, oferecendo instituio um conhecimento melhor das causas da evaso, principalmente, aps a implantao da entrada na universidade, via Enem, verificando inclusive esse impacto. Apoio: PROAE - PROGRAD/UFVJM

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PN0621 INCLUSO SOCIAL PELO TRABALHO NA ATENO SADE MENTAL


CRISITNA ANDRADE GANDRA,ANA CATARINA PEREZ DIAS E-mail: crisinhagandra@hotmail.com Submissor: CRISITNA ANDRADE GANDRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Reforma Psiquitrica discute questes relacionadas incluso dos loucos no mundo, tomando como projeto principal a construo da cidadania, ante a reconstruo dos Direitos, reconhecendo que os doentes mentais se encontram em condio de excluso, pela prpria condio, pelo trabalho e fragilidade social. Os Centros de Ateno Psicossocial (CAPS) so considerados dispositivos estratgicos para a mudana de modelo de ateno em sade mental e apresentam proposies que vo ao encontro dos conceitos da Reabilitao Psicossocial. Natureza da Ao: atuar na incluo social do trabalho sade mental. Objetivo: O objetivo deste projeto de extenso ressaltar a importncia da insero do nutricionista como agente multiplicador de sade, atuando em interao com uma equipe multiprofissional e de forma interdisciplinar e tambm no auxlio no desenvolvimento de programas que o CAPS de Diamantina, Minas Gerais, disponibiliza para seus pacientes, em especial a criao de um Centro de Convivncia. Pblico Alvo: usurios do CAPS e membros da Associao do CAPS. Atividades: atividades educativas envolvendo dentre outras a culinria, as artes e a reciclagem. Impacto da Ao: incluir os usurios do CPAS ao meio social. Consideraes Finais: Desta forma, o Centro de Convivncia ter um papel primordial na insero dos doentes mentais no mundo dos direitos e, assim, tornar-se- um importante espao de empoderamento e tecnologia social em sade mental. Apoio: PIBEX

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PN0622 ASSOCIAO ENTRE COMPOSIO CORPORAL E FLEXIBILIDADE EM ESCOLARES DA CIDADE DE MONTES CLAROS-MG
DANILO HENRIQUE LADEIA DE SOUZA,AMANDA STEFANIE SOARES LIMA,RODRIGO ALVES NUNES COELHO,ROSNGELA RAMOS VELOSO SILVA,ERIKA LUCAS LOPES E-mail: danilodh.ladeia@yahoo.com.br Submissor: DANILO HENRIQUE LADEIA DE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Entre crianas e adolescentes o sedentarismo tambm aparece com grande destaque,tornando-se assim um problema de sade pblica por gerar consequncias negativas diretas sobre a sociedade.Por seu papel preponderante na capacidade motora a flexibilidade contribuiu decisivamente em diversos aspectos da motricidade humana, desde seus gestos cotidianos e at mesmo na busca do aperfeioamento da execuo de movimentos desportivos,nesse sentido,as crianas e os adolescentes tm necessidade de uma dose suficiente de movimento que guiada espontaneamente para um desenvolvimento fsico harmonioso.Objetivo:O presente estudo tem como objetivo analisar a associao entre composio corporal e flexibilidade em escolares. Metodologia:O estudo descritivo com carter quantitativo foi realizado,por meio de uma coleta de dados,da bateria de testes do Fitnessgram,a amostra foram de 80 alunos com faixa etria de 8 a 15 anos da cidade de Montes Claros-MG.Para verificao da composio corporal foi adotado o ndice de massa corporal (IMC),e para avaliar o teste da flexibilidade dos ombros,o indivduo teve que alcanar uma mo outra por de trs das costas,ao verificar-se o brao direito a mo dever passar por trs das costas pela parte inferior e segurar a mo esquerda que deve ser levada ao encontro da direita tentando encostar os dedos.Resultados e Discusso:Este trabalho mostra que as variveis de flexibilidade no esto diretamente ligadas com a varivel de composio corporal,o grupo de alunos geral que obtiveram IMC abaixo do peso ideal,possui 39 alunos que alcanaram mdia na extenso de tronco de 26 cm,a mesma mdia alcanada por 28 alunos que possuem o peso ideal,os 13 alunos que possuem IMC acima do ideal obtiveram mdia de 27 cm,os valores mximos de flexibilidade obtidos foram de 33 cm para abaixo do peso,35 cm peso ideal e 31 para os que esto acima do peso, possvel perceber que no h uma diferena significativa,em todos os trs grupo a maioria dos alunos conseguiram realizar a flexibilidade de ombro.Consideraes finais:Com base nas bibliografias e estudos de campo consultados de diversos autores,em pesquisas feitas na rea da flexibilidade,composio corporal,obesidade e sobrepeso em crianas, e nos resultados obtidos com o presente estudo, possvel concluir e ressaltar que outros estudos correlacionados entre a composio corporal e a flexibilidade em crianas,que a composio corporal, uma varivel que no tem influncia significativa que altere a flexibilidade ou a amplitude dos movimentos,tanto para crianas como para adolescentes. Apoio: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS (UNIMONTES) / PIBID/CAPES

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PN0623 AS ATIVIDADES LDICAS NOS PROJETOS POLTICOS PEDAGGICOS DOS CURSOS DE EDUCAO FSICA NAS UNIVERSIDADES PBLICAS DA REGIO SUDESTE DO BRASIL.
Janana Fernandes Alves,Flvia gonalves da silva E-mail: janaina.f.a@hotmail.com Submissor: Janana Fernandes Alves rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: O Projeto de Iniciao cientifica financiado pela FAPEMIG-UFVJM tem como objetivo identificar e analisar nos projetos polticos pedaggicos (PPP) dos cursos de educao fsica (licenciatura e bacharelado) das universidades pblicas da regio sudeste do Brasil quais as concepes de atividades ldicas e a forma como elas so abordadas. Sabe-se que as atividades ldicas so objetos de estudo de vrias reas do conhecimento, como a sociologia, antropologia, psicologia, assim como a educao fsica. Cada uma dessas reas do conhecimento investiga aspectos importantes das atividades ldicas que podem auxiliar o professor de educao fsica a sistematiza-las e utiliza-las nos mais diferentes espaos e com diversos objetivos. Destaca-se a contribuio importante da psicologia, por oferecer ao professor conhecimento sobre as peculiaridades psquicas do processo de desenvolvimento e aprendizagem, de modo a auxilia-lo na elaborao de estratgias pedaggicas que podem otimizar tais processos, bem como o desenvolvimento integral do indivduo, respeitando as caractersticas de cada idade e do contexto social que o aluno est inserido. Tendo em vista a presena das atividades ldicas na atuao do profissional formado em educao fsica, seja para atuar na escola ou em outros espaos sociais, e a importncia destas na nossa cultura e no processo de desenvolvimento do indivduo, importante que esse profissional tenha conhecimento slido sobre tais atividades, de modo a orient-lo nas diferentes prticas em diversos contextos. O estudo do currculo de preparao profissional fundamental nesse processo, pois a partir dele, inserido no PPP, que o perfil do futuro trabalhador comea a ser definido, tendo nas disciplinas meios importantes que vo garantir o conhecimento terico-prtico que vo orientar a prtica profissional. A pesquisa, que est em fase inicial, do tipo documental e os PPP sero adquiridos por duas formas: - nos sites dos cursos de educao fsica, quando disponibilizados; e contato por e-mail com o coordenador do curso das instituies que no disponibilizarem o PPP no endereo eletrnico. Em posse dos PPP, as informaes sero organizadas de acordo com o perfil do egresso; mapeamento das disciplinas em que as atividades ldicas so contedos curriculares, tendo em vista a ementa da mesma, demais contedos abordados e carga horria; rea de conhecimento que utilizada para a compreenso das atividades ldicas, analisando a bibliografia bsica e complementar; a psicologia como rea de conhecimento para a compreenso das atividades ldicas, identificando e analisando os autores dessa cincia, a partir da bibliografia bsica e complementar. Apoio: FAPEMIG

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PN0624 Acolhendo com Amor aquele que chega! Projeto de Incentivo Amamentao
ARIANE TEIXEIRA ANDRADE,DBORA FERNANDES DE MELO VITORINO,LUNIA FERNANDA PEREIRA DUARTE,ALINE PEREIRA LEAL E-mail: ariane.atandrade@hotmail.com Submissor: ARIANE TEIXEIRA ANDRADE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Extenso Resumo: Acolhendo com amor aquele que chega. Projeto de Incentivo Amamentao ANDRADE, A.T; LEAL, A.P ; DUARTE, L.F.P; VITORINO, D.F.M. Introduo: O ato da amamentao propicia o contato fsico entre me e beb, estimulando pele e sentidos, proporcionando o desenvolvimento da musculatura, ossatura, suco, deglutio, respirao bucal, articulao temporomandibular. O leite materno contm nutrientes e enzimas balanceadas, com substncias imunolgicas que protegem o beb, provendo tudo o que a criana necessita no comeo da vida. Natureza da ao: Projeto vinculado ao Aleitamento Materno na Maternidade Santa Mnica. Objetivo: Promover, apoiar e incentivar o aleitamento materno no puerprio imediato e contribuir para o desenvolvimento de competncias dos profissionais de sade para que se tornem agentes de mudana na prtica do aleitamento materno. Pblico alvo: Purperas da Maternidade Santa Mnica em Diamantina. Atividades realizadas: Orientaes e prticas sobre o posicionamento durante a amamentao e no leito da purpera e do recm nascido (RN), importncia do aleitamento materno exclusivo, forma adequada da pega na mama, cuidados com a mama e com a higiene oral do RN, armazenamento do leite e tcnicas para alvio de clica e relaxamento, como Shantala e o banho de balde. Impactos da ao: Reduo da morbimortalidade infantil, diminuio do risco de cncer de mama para as mes, diminuio da defasagem de conhecimento sobre os benefcios do aleitamento materno no Vale do Jequitinhonha. Consideraes finais: O puerprio um perodo de grandes modificaes corporais e psquicas. necessrio que sejam assistidas por uma equipe multidisciplinar, a fim de proporcionar segurana e conforto no puerprio imediato. Apoio:

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PN0625 FATORES DE RISCO DE QUEDA EM IDOSOS E ATIVIDADE FSICA


HIURY RAMOS DE ANDRADE,CLAUDIO SOBRINHO OLIVEIRA CORREIA ,EMERSON DIEGO RODRIGUES VELOSO,RUAN CARLOS ALVES DA PAIXAO,WANDERSON VNEY GONALVES DE OLIVEIRA ARAJO E-mail: hiury.r.andrade@gmail.com Submissor: HIURY RAMOS DE ANDRADE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A queda definida pelo deslocamento no intencional do corpo, com desequilbrio corporal, mudando da posio inicial para um nvel inferior, no tendo a capacidade para reverter a sua posio em tempo til. Os idosos so mais sensveis sua ocorrncia devido a presena de vrios fatores de risco, entre os quais se incluem os dfices de equilbrio, de viso e de audio, a perda de massa muscular ao nvel dos membros inferiores, o comprometimento cognitivo, entre outros. Metodologia: Baseado num trabalho de recolha bibliogrfico, suportado essencialmente em artigos cientficos, Objetivo: este estudo pretende expor e elucidar vrios fatores de risco de queda em idosos, realando as suas consequncias e divulgando quais as caractersticas que o exerccio deve reunir nesta populao, no sentido de prevenir/atenuar a sua ocorrncia. Resultado e Discursso: Baseado nesse estudo foi verificado que a queda um evento multifatorial, onde esto envolvidos fatores de natureza intrnsecos e extrnsecos dentre as quais podemos destacar doenas neurolgicas e osteoarticulares e fatores ligados ao ambiente em que o idoso est exposto.Verificamos tambm um serie de consequncias que podem ser geradas aps uma queda, como danos fsicos, leses teciduais, ferimentos, fraturas, questes psicossociais, medo de cair, isolamento e perda da autonomia. Concluso: Perante a este estudo pode-se concluir que de suma importncia a criao de programas de reabilitao ps-queda que melhorem a fora muscular, o equilbrio corporal e o fortalecimento osteomuscular, sendo prescritos e orientados de forma individualizada, de acordo com as necessidades especficas identificadas. Apoio: PLI-CAPES

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PN0626 CARACTERIZAO FSICA E QUMICA DO SUBSTRATO DE UMA REA DEGRADADA PELA MINERAO DE DIAMANTE EM DIAMANTINA, MG.
PAULA ALVES OLIVEIRA,WANDER GLADSON AMARAL,EDUARDO LUIZ COUTO JUNIOR,ISRAEL MARINHO PEREIRA E-mail: oliveiraalvespaula@gmail.com Submissor: PAULA ALVES OLIVEIRA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / ECOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:A extrao de Ouro e Diamante no municpio de Diamantina que teve incio no final do sculo XVII acabou levando degradao de muitos ecossistemas onde se faz necessrio a recuperao. Um dos primeiros passos para se garantir o sucesso da recuperao de reas degradadas entender como as propriedades fsicas e qumicas do substrato se comportam. Objetivo: Realizar a caracterizao fsica e qumica do substrato de uma rea degradada pela extrao de diamante em processo de recuperao por meio da regenerao natural. Metodologia: Na rea foi plotado um transecto de 50 x 100 m, subdividido em 50 parcelas de 10 x 10 m. Em cada parcela foi coletada uma amostra composta de substrato na camada de 0-20 cm, constituda de cinco amostras simples sendo coletadas quatro prximas aos vrtices e uma no centro das parcelas. Foram analisados os parmetros qumicos: pH em gua; teores de P, K+, Ca2+, Mg2+ e Al3+; complexo sortivo (acidez potencial (H +Al), saturao por bases (V%), soma de bases (SB), CTC a pH 7 (T), CTC efetiva (t) e saturao por alumnio (m%)) e matria orgnica (M.O); fsicos: teores de areia, silte e argila, resistncia mecnica penetrao nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-30 cm, umidade, cobertura de rocha e cascalho exposto. Resultados e Discusso: No geral, os substratos apresentaram baixa fertilidade natural e altos teores de areia nos locais sem afloramento. Os parmetros, K, resistncia penetrao na camada de 0-10 cm, e umidade apresentaram CV alto (>62%); pH e areia CV baixo (<12%); os demais atributos do solo estudados tiveram CV mdio, valores elevados de CV podem ser considerados como os primeiros indicadores da existncia de heterogeneidade do substrato. Os autovalores dos dois primeiros componentes da PCA foram 34,84% e 14,56% e a porcentagem de varincia acumulada foi de 49,40%. Os dois eixos dividiram as parcelas em trs grupos, com base na fertilidade, fsica e topografia do substrato. O primeiro grupo foi caracterizado por apresentar maior umidade. O segundo grupo foi composto por parcelas que apresentam maior saturao por alumnio, M.O, Al, T, P e K. J o terceiro grupo foi composto pelas parcelas localizadas em substratos mais compactados e com maior cobertura de rocha. Consideraes finais: Os substratos apresentaram baixa fertilidade natural e altos teores de areia e, de forma geral, a PCA separou claramente a rea estudada em trs microambiente, confirmando a grande heterogeneidade dos substratos, necessitando ento de um tratamento particular e adequado a cada rea quando o objetivo a recuperao de ecossistemas degradados de forma eficiente e auto-sustentvel. Apoio: FAPEMIG

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PN0627 TRANSIO ALIMENTAR NA LARVICULTURA DE PROCHILODUS ARGENTEUS (CURIMAT)


MARIA LETCIA FERNANDES DIAS,EMILIA TATIANE LOPES DA SILVA,MARCELO GASPARY MARTINS,DAIANE KELLY ALVES PEREIRA,THAIS GARCIA SANTOS,ANDRE LIMA FERREIRA,GUSTAVO HENRIQUE OLIVEIRA MENDES,MATHEUS PHILIP SANTOS AMORIM,GUILHERME DE SOUZA MOURA,MARCELO MATTOS PED E-mail: marialeticiafdias@yahoo.com.br Submissor: MARIA LETCIA FERNANDES DIAS rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Prochilodus argenteus (curimat) uma espcie nativa do So Francisco que tem se destacado na piscicultura, sendo, portanto imprescindveis estudos de seus estgios iniciais de vida. Objetivo: Objetivou-se verificar o efeito da transio alimentar no desempenho das larvas de curimat. Metodologia: O experimento foi realizado na CODEVASF, de Trs Marias/MG, em janeiro de 2013, por 24 dias, com larvas irms com 4 dias de vida e com peso mdio inicial de 1,53 mg e comprimento mdio total de 6,4mm no incio da fase de alimentao exgena. Utilizouse 100 larvas por tanque contento 10L de gua cada, com fotoperodo de 12 horas de luz e 12 horas de escurido e aerao constante submetidas 5 tratamentos: TRAT1: alimentadas com rao por todo perodo experimental, TRAT2: 2 dias consecutivos de nuplios de artmia e depois rao at o 24 dia, TRAT3: 4 dias consecutivos de nuplios de artmia e depois rao at o 24 dia, TRAT4: 6 dias consecutivos de nuplios de artmia e depois rao at o 24 dia e TRAT5: 8 dias consecutivos de nuplios de artmia e depois rao at o 24 dia. Diariamente foi realizado sifonamento para remoo de dejetos, renovando-se 30% da gua. Os parmetros de qualidade de gua: temperatura, pH, condutividade, turbidez e oxignio dissolvido foram monitorados ao longo experimento. Ao trmino da larvicultura, foram observadas a sobrevivncia e a biomassa. De cada aqurio foram fixadas 15 larvas para posterior obteno de: peso, comprimento padro (CP) e comprimento total (CT). Aplicou-se, aos parmetros biolgicos e limnolgicos, o teste de mdias de Tukey ao nvel de 0,5 % de significncia, utilizando-se o programa estatstico Saeg. Resultados e discusso: Os parmetros de qualidade de gua se mantiveram dentro dos valores aceitos para o cultivo da espcie em questo. A sobrevivncia para os tratamentos foram TRAT1:67,2019,45, TRAT2: 65,219,89, TRAT3: 82,0025,90, TRAT4: 80,8022,35 e TRAT5: 81,2021,46%, sendo que, a melhor sobrevivncia encontrado foi para as larvas alimentadas por 4 dias consecutivos com nuplios de artmia. O peso aumentou de 16,625,26 mg no TRAT1 para 28,108,46 mg no TRAT2, para o TRAT3, TRAT4 e TRAT5 apresentou valores semelhantes entre si, respectivamente 62,3819,55, 52,8816,71 e 49,3014,93 mg. A biomassa dos TRAT1 e TRAT2 (1,090,58 e 1,490,68 g) foi semelhante entre si e menores que as dos demais tratamentos, que no diferiram entre si. O comprimento total diferiu apenas entre o TRAT1 que foi de 8,972,84mm, e os demais tratamentos apresentaram valores semelhantes entre si TRAT2, TRAT3, TRAT4 e TRAT5, 10,333,21, 12,223,84, 12,533,94 e 13,294,12mm respectivamente. O mesmo foi observado para o comprimento padro (TRAT1: 7,832,47, TRAT2: 9,042,81, TRAT3:10,673,38, TRAT4:10,373,25 e TRAT5: 10,713,34mm). Consideraes finais: Conclui-se que a oferta de alimento vivo at o quarto dia de experimentao foi o que apresentou melhores resultados para o desempenho dos animais. Apoio: CAPES, CODEVASF, UFVJM

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PN0628 PATRIMNIO HISTRICO AOS OLHARES DIAMANTINESES.


FABIANO ANTUNES ROSSI RODRIGUES,ANA TERRA DE LIMA E-mail: pierroturbano@gmail.com Submissor: FABIANO ANTUNES ROSSI RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / SOCIOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Diamantina um resgate vivo de nossos antepassados, os nativos, os escravos e os colonizadores, todos deram variadas contribuies tanto na arquitetura como nos monumentos espalhados por todas as suas dependncias. O valor patrimonial se destaca nos artefatos e nas antigas posses de personagens ilustres de nossa histria e nas variadas belezas naturais aqui encontradas. Com o requinte do titulo de Patrimnio cultural da humanidade pela Organizao das Naes Unidas (UNESCO) desde 1999, a cidade rica nos critrios avaliativos, conta anualmente com a visita de curiosos turistas e pesquisadores do mundo inteiro a fim de compreender e contemplar este territrio. Natureza da ao: O presente estudo um resumo do trabalho que est sendo realizado no grupo de pesquisa e extenso Vele do Jequitinhonha: Patrimnio Material e Imaterial do curso de Bacharelado em Humanidades da UFVJM. Objetivos:A inteno desta pesquisa alcanar as demandas e coloc-las em evidencia. Os verdadeiros valores aqui questionados daro voz populao e busca nisso uma extenso dos conceitos de patrimnio material e imaterial para as mesmas. Publico Alvo: Trabalharemos preferencialmente com a populao diamantinenses, visando o contato com as pessoas mais antigas e as que vivem na regio perifrica. Atividades Realizadas: Com vasta pesquisa de campo, ser compreendido os verdadeiros conceitos adotados pela populao, podemos abrir o debate, para saber at que ponto esse titulo alado proveitoso ou vantajoso para os que aqui vivem. Para isso foi necessrio buscar informaes em associaes de bairro e centros comunitrios, onde a presena de grande parte dos habitantes pode ser escutada e arquivada. Impactos da Ao: Assim seria possvel interpretar os diferentes olhares e valores morais que a populao atribui aos diversos tipos de patrimnios. Dessa forma podemos elaborar novos meios de integrao e ouvidoria de rgos pblicos para polticas de insero a cultura de uma populao e a melhor preservao da memria e do passado. Consideraes Finais:Mas certo tambm afirmar que o diamantinense tem como apego o passado e faz questo de preserv-lo e passar para as prximas geraes, mesmo que essas no atribuam mesma importncia e significado. Apoio: UFVJM; PROEXT

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PN0629 DESENVOLVIMENTO DE GELEIA DE BETERRABA VERMELHA (BETA VULGARIS L.) COM XILITOL
MATHEUS SEBE FERREIRA,MARIANA BATISTA SOARES,ANNA KAROLINA CRUZ DUARTE,DAVID LEE NELSON,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS,LLIAN DE ARAJO PANTOJA E-mail: matheusebe@hotmail.com Submissor: MATHEUS SEBE FERREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A constante diversificao na indstria de alimentos agregada busca dos consumidores por produtos contendo ingredientes mais saudveis culmina no aparecimento de formulaes alimentcias cada vez mais singulares, bem como na utilizao de matrias-primas presentes no cotidiano da populao. A beterraba vermelha, hortalia que apresenta caractersticas fsicas e qumicas em potencial, unida utilizao do xilitol, edulcorante pouco calrico, fornece uma atraente combinao organolptica e nutricional, tendo em vista a produo de geleias. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de geleia de beterraba vermelha com substituio da sacarose por xilitol. Metodologia: A elaborao da geleia foi definida por testes de formulaes, em que se determinaram as propores de polpa (60%), edulcorante (40%) e geleificante (R517-0,75%; S175-1,5%). Tais formulaes foram submetidas a testes de perfil de atributos sensoriais e grau de efetividade por 50 provadores no treinados. As formulaes foram ainda, submetidas a testes de perfil de textura avaliando-se dureza-D (g), adesividade-A (g.s) e coesividade-C. A gelia escolhida por meio dos testes sensoriais foi analisada quanto ao teor de umidade (%), pH, slidos solveis (Brix), acidez total (%), acares redutores e redutores totais (g.L1), compostos fenlicos (%). Resultados e Discusso: Os testes de perfil de textura revelaram proporcionalidade para cada aspecto analisado em detrimento da percentagem de geleificante adicionado em cada formulao. Quanto ao aspecto sensorial, a geleia escolhida foi a S175, que apresentou menor sabor residual de beterraba, bem como aspectos mais atraentes de colorao, textura e sabor refrescante. Em relao s anlises qumicas, a gelia apresentou umidade de 29,66 0,13 %; pH 3,62 0,01; slidos solveis 58,73 0,15 Brix; acidez total em cido ctrico 0,84 0,022 %; acares redutores 41,29 0,046 g.L-1; acares redutores totais 65,94 0,017 g.L-1 e compostos fenlicos 20,9 0,00 mg.L-1. Os parmetros quantificados corroboram com os obtidos para geleias desenvolvidas a partir das mais variadas frutas. Consideraes Finais: Portanto, houve sucesso no desenvolvimento da geleia de beterraba-vermelha com xilitol, o qual abre possibilidades para utilizao de matrias-primas diferenciadas e pouco exploradas, para gerar produtos com sabor e aroma atraentes ao gosto do consumidor, sem deixar de lado a qualidade nutricional. Apoio:

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PN0630 Analise Morfolgica dos Contos Orais Chapelinho Vermelho e I Aventura de Pedro Malazarte
LILIAM FERNANDES,SHEILA FERNANDES E-mail: liliammend@gmail.com Submissor: LILIAM FERNANDES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Contos orais so como memrias narradas, pois a sua reproduo no se exaure com o tempo, o objetivo deste trabalho analisar contos orais transcritos na obra Contos Tradicionais do Brasil de Cmara Cascudo com base terica em A Morfologia do Conto Maravilhoso escrito pelo russo V. I. Propp. Objetivo: Procuraremos relacionar as narrativas s funes das personagens de acordo com o mtodo morfolgico desse autor. Objetivo: Os textos selecionados foram: Seis aventuras de Pedro Malazarte e Chapelinho Vermelho, alm de relacionar os contos com a memoria popular, pois literatura uma fonte de saber que no possui fronteiras. Procuraremos relacionar as narrativas s funes das personagens de acordo com o mtodo morfolgico do crtico russo. A metodologia utilizada foi: relacionar as funes proposta por Propp; analisar os contos tradicionais presentes no texto de Camra Cascudo; selecionar os contos para anlise segundo as ideias de ProppVladimir .Propp demonstrou que os contos populares se constituem em torno de um ncleo simples: o dano e a carncia sofridos pelo heri e as tentativas de super-los constituem o corpo da narrativa. Discusses: Propp afirma a existncia de funes constantes dos personagens: Um exemplo a funo de ausncia ou partida de um membro da famlia: Chapelinho Vermelho e Pedro Malazarte saem de casa para levar o bolo vov e para vingar-se do patro do irmo Joo, respectivamente. O crtico russo identifica 31 funes no interior do conto, mas nem todas esto presentes em uma mesma narrativa. Procuraremos ver como as funes de Propp se apresentam nos contos escolhidos. Concluir: Podemos concluir que os Contos orais Brasileiros possuem uma estrutura interna, mas no possui todas as funes estabelecidas por Propp. Apoio:

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PN0631 A CONTRIBUIO DOS RECURSOS DIDTICOS PARA O ENSINO DE FSICA


RAFAEL BATISTA MADUREIRA,GABRIELA MENDES SILVA E-mail: rafa_salinas9@hotmail.com Submissor: RAFAEL BATISTA MADUREIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Ensino Resumo: A contribuio dos Recursos Didticos para o ensino de Fsica Introduo: A fsica uma cincia que depende de um carter experimental, e apresenta conceitos abstratos, apenas com a forma tradicional de ensino apresenta falhas no processo de ensino e aprendizado. Vivemos numa sociedade em rpidos e constantes avanos, impulsionada pela evoluo tecnolgica e em conseqncia disso a escola est permanentemente desafiada, pois ela dever ser critica, dinmica e participativa acompanhando esses avanos e utilizando os mesmos para aprimorar o processo de ensino e aprendizado, tendo em vista que os alunos esto diretamente ligados as Novas Tecnologias e se interessam pelas mesmas faz-se necessrio utiliz-las como recurso didtico em sala de aula. Objetivos: O objetivo deste trabalho destacar a contribuio das Tecnologias de Informao e Comunicao para o ensino de Fsica. Metodologia: Nesse trabalho baseado em uma pesquisa bibliogrfica sero aplicados dois questionrios a professores que ministram a disciplina de fsica em escolas publicas do municpio de salinas com intuito de fazer um levantamento sobre a opinio dos mesmos quanto importncia de se utilizar os recursos didticos em sala de aula e quais as dificuldades utilizadas em se utilizar desses recursos para aprimorar o processo de ensino. Resultados e discusso: Percebe-se que a carncia de laboratrio, recursos tecnolgicos, e didticos de qualidade so problemas que os professores do Ensino Mdio enfrentam em sua prtica, assim, vdeos, internet, softwares, experimentos, simuladores simples e jogos, que so hoje de fcil acesso, contribuem muito para o desenvolvimento do aluno a partir do momento em que se prende a ateno dos mesmos. Concluso: A todo o momento o aluno esta em contato direto com os recursos tecnolgicos em especial com a informtica atravs de jogos, blogs e sites de relacionamentos, difcil os livros competirem com os aparelhos e instrumentos tecnolgicos, mas possvel utilizar tais aparelhos e/ou instrumentos como ferramenta para impulsionar, fazer com que o aluno se interesse pelos contedos a serem trabalhados.Bibliografia: DEMO, Pedro. Educao e Qualidade. SP: Papirus Editora, 1996. OLIVEIRA, Cacilda Lages. Significado e contribuies da afetividade, no contexto da Metodologia de Projetos, na Educao Bsica. Dissertao de Mestrado, CEFET-MG, Belo Horizonte, 2006. Integrao das TIC no ensino e na aprendizagem da fsica. Disponvel em <http://pt.scribd.com/doc/48635997/Integracao-das-TIC-no-ensino-e-naaprendizagem-da-fisica.> Acesso em 02 de abril de 2013. Apoio:

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PN0632 ESPCIES BOTNICAS DESCRITAS POR AUGUSTE DE SAINT-HILAIRE NO BRASIL DO SCULO XIX DE OCORRNCIA ATUAL NO CAMPUS JK/UFVJM (DIAMANTINA-MG)
DALILA PINTO MALAQUIAS,LARISSA BORGES COSTA,FERNANDA DE FTIMA SOUZA DE OLIVEIRA,GIOVANE DE JESUS GOMES RIBEIRO,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL,LUIZ ELIDIO GREGORIO,CARLOS VICTOR MENDONA FILHO,MARIA DAS GRAAS LINS BRANDO E-mail: larissaborges_be@hotmail.com Submissor: LARISSA BORGES COSTA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / BOTNICA Categoria: Pesquisa Resumo: Auguste de Saint-Hilaire foi um naturalista francs que esteve no Brasil, no sculo XIX. Em seus trabalhos, St-Hilaire relatou plantas nativas de uso medicinal, alimentcio (e outros) coletadas na regio de Diamantina (antigo Tejuco), durante suas viagens pela provncia de Minas Gerias. Muitas regies descritas por St.-Hilaire j foram alteradas devido a ao antrpica; desta forma, espcies vegetais antes encontradas por ele num determinado local, no so mais encontradas hoje em dia. Em sua obra Plantas usuais dos brasileiros, descreveu aproximadamente 15 espcies e os seus usos populares na regio onde hoje se localizada o municpio de Diamantina. de fundamental importncia verificar se espcies existentes na regio de Diamantina no sculo XIX, ainda ocorrem. Essas informaes podero conduzir estudos sobre espcies que tem potencial valor econmico agregado. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrncia atual no Campus JK/UFVJM das 15 espcies descritas por St-Hilaire. Metodologia: Foi realizado um levantamento no Herbrio DIAM/UFVJM de espcies coletadas na atualidade no Campus e que foram descritas outrora por St.Hilaire. Foram realizadas excurses pelo Campus em 2011, na tentativa de identificar a ocorrncia das 15 espcies citadas pelo naturalista. Exemplares floridos identificados como pertencentes a essas espcies foram coletados. As coletas seguiram protocolo usual e as amostras submetidas a processos para herborizao e preparao de exsicatas (depositadas no Herbrio DIAM). Resultados e discusso: Em levantamento realizado no Herbrio DIAM duas espcies descritas por St.-Hilaire foram encontradas, Cissampelos ovalifolia DC. (Menispermaceae) e Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. (Erythroxylaceae). St.-Hilaire relatou que as razes da espcieC. ovalifolia, conhecida como orelha de ona, eram utilizadas para tratamento de febres intermitentes. A espciesE. suberosum, conhecida como mercrio do campo e galinha choca, tinha a casca do caule empregada para a obteno de pigmento. Essas espcies e outras descritas por St.-Hilire foram procuradas no Campus e apenas a espcie E. suberosum foi encontrada em 2011. Exemplares, para confeco de exsicatas foram coletados-1811'56.52"S, 4334'13.75"O, 1363 m alt. Esta espcie tem uma populao representativa no Campus.Apesar de existirem no Campus reas naturais reservadas pesquisa e reas no afetadas por sua expanso fsica, a espcie C. ovalifolia no foi localizada. Provavelmente sua populao era pequena, sendo dizimada ou reduzida ou os indivduos no apresentavam rgos reprodutores na poca das coletas. Outras espcies no encontradas no Campus podem no ocorram naturalmente nesta rea de estudo, ou no estarem floridas por ocasio das coletas. Outras excurses devem ser realizadas no Campus em diferentes pocas do ano, respeitando a fenologia das diferentes espcies descritas por St.Hilaire. Palavras-chave: Saint-Hilaire, Diamantina, Plantas Usuais dos Brasileiros. Apoio:

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PN0633 APPLICATION METHODS OF RESIDUAL SLURRY "CHARCOK" IN EUCALYPTUS AS FERTILIZER


AMANDA GIANASI MELO,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,BRUNO OLIVEIRA LAFET,PAULO HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOS,REYNALDO CAMPOS SANTANA E-mail: gianasi_forestry@yahoo.com.br Submissor: AMANDA GIANASI MELO rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduction: The residual slurry "charcok" is a resulting material from the use of water in the furnace cleaning system, typically, implanted for retaining particles carried by effluent gases. where the solid particles are carried by gases to a collector storage. Although the destination of this residue is a impasse of the siderurgy industries, it can be used as fertilizer in forests. Objective: Evaluate the effect of application methods of residual slurry on trunk biomass accumulation of eucalyptus. Methodology: The study was conducted in the Gerdau area in Tres Marias-MG, with a Eucalyptus urophylla S. T. Blake x Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden hybrid, GG100 clone, under the spacing 3.0 x 2.8 m at 12 months old. The research plot was installed in completely randomized experimental design, being studied, in five repetitions, the effect from methods application of 30000 Kg/ha residual slurry "charcok" (T1 total area and T2 - row planting) on each treatment. Each experimental unit consisted of 10 trees, totalling 100 individuals. The application of the powder "charcok" (57.0 % Fe2O3, 12.0 % SiO2, 2.0 % Al2O3, 0.005 % P2O5, 3.0 % CaO, 0.1 % MgO and 20.0 % charcoal) was done before planting, being broadcast in total area and row planting, incorporated with a grid before subsoiling. In each treatment were applied a commercial fertilization. During subsoiling was applied 200 Kg/ha of reactive phosphate and in total area, 700 Kg/ha Lime Rima. In row planting, was applied 100 Kg/ha of NPK 6:30:6. The maintenance fertilization was at 4th month with 150 Kg/ha of KCl (1.0 % B). Were measured the diameter at 1.30 m above ground level (DBH) and total height (H) of all trees. From a sample-tree, tree with quadratic mean diameter, was estimated the biomass trunk, per hectare and in each experimental unit, through the relation BiomassaTronco =0.002275 DBH1.994073 H1.692883 (R2ajustado = 0.98). The datas were submitted the analysis of variance to 5.0 % probability. Results and discussion: The experimental coefficient of variation was 15.38 %, evidencing the experimental precision. The variation sources not showed significant difference statistical, in other words, the production of trunk biomass was similar from both application methods. The mean and standard deviation were 2.42 0.35 Mg/ha. Conclusion: The application mode of the residual slurry with commercial fertilization doesnt interfere in the production of trunk biomass in eucalypt at the age studied. Apoio:

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PN0634 A IMPORTNCIA DO PROJETO HORTA: EDUCAR, CULTIVAR E NUTRIR PARA A ESCOLA MUNICIPAL CLEMENTE ANTNIO DE MELO E POVOADO DE ITAIPAVA, VARGEM GRANDE DO RIO PARDO, MG.
ROMERIO ALVES NUNES,IZABEL BRAZ DA CRUZ SANTOS,OSMAR APARECIDO DE MELO,DANIELLE PIUZANA MUCIDA E-mail: romerio.alves@emater.mg.gov.br Submissor: ROMERIO ALVES NUNES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Projeto Horta: educar, cultivar e nutrir busca desenvolver uma alimentao saudvel para os alunos da Escola Municipal Clemente Antnio de Melo e a comunidade do povoado de Itaipava, pertencente ao municpio de Vargem Grande do Rio Pardo, MG, como ao de supervisor e bolsistas do PIBID Diversidade da UFVJM junto comunidade. O referido projeto, em conjunto com o Programa Sade na Escola, visa contribuir para a formao dos estudantes por meio de aes de promoo da sade e preveno de doenas, visando o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianas, adolescentes e jovens da rede pblica de ensino (MEC, 2013). Objetivo: A implantao deste projeto tem como objetivo proporcionar aos estudantes e seus familiares uma mudana em seus hbitos alimentares em busca de uma melhor qualidade de vida e elevar o nvel da aprendizagem escolar dos educandos da Escola Municipal Clemente Antnio de Melo. Outro objetivo usar o espao da horta como mais uma ferramenta pedaggica no formal no ensino de carter interdisciplinar. Metodologia: Foi realizado ao longo de 2012, um diagnstico junto s famlias dos estudantes para verificar qual o grau de importncia da implantao de uma horta na escola no sentido de enriquecer a merenda escolar e tambm uma horta em suas casas. Pela anlise desses diagnsticos percebeu-se que a maioria das famlias no possua uma horta em casa, mas gostaria de ter. Pensou-se que a partir de um trabalho em conjunto ser possvel desenvolver esse projeto, tanto na escola como tambm nas casas dos alunos. No ambiente escolar, foi escolhido o local para a implantao da horta, levando em considerao e disponibilidade de sol, gua e as condies fsicas do solo. Estes elementos sero especialmente utilizados no processo de ensino aprendizagem pelos professores da escola junto aos alunos. Em seguida foi feito o dimensionamento dos materiais necessrios para o manejo adequado alm da escolha das hortalias a serem cultivadas em funo do cardpio elaborado pelas nutricionistas que atendem as escolas municipais. Resultados esperados: Espera-se com o desenvolvimento desse projeto que a alimentao dos alunos preconizando o esperado pelo Programa Sade na Escola, mas que tambm este seja uma ao para o estimulo de prticas pedaggicas no formais e para o fortalecimento da agricultura familiar dos mesmos. Consideraes finais: O referido projeto est em fase de sementeira, tendo como parceiros na execuo das atividades os integrantes do PIBID Diversidade, professores, alunos, funcionrios da escola, pais e Prefeitura Municipal. MEC. Programa Sade na Escola. 2013. Disponvel em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16795&Itemid=1127>. Acesso em: 09 Mar. 2013. Apoio: O PRESENTE TRABALHO FOI REALIZADO COM APOIO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA PIBID, DA CAPES

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PN0635 ESTUDO COMPARATIVO DO COEFICIENTE DE DIFUSO EM FILMES DE QUITOSANA


JSSICA GUIMARES OLIVEIRA,ARLETE BARBOSA DOS REIS E-mail: jessik-guimaraes@hotmail.com Submissor: JSSICA GUIMARES OLIVEIRA rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: ESTUDO COMPARATIVO DO COEFICIENTE DE DIFUSO EM FILMES DE QUITOSANA Jssica Guimares Oliveira, Arlete Barbosa dos Reis. INTRODUO: A quitina um polissacardeo com configurao fibrosa que apresenta grupos acetoamidos cuja desacetilao conduz a uma nova estrutura denominada quitosana. Ambos os polmeros assemelham-se quimicamente embora, possuam caractersticas fsico-qumicas bastante peculiares (ASSIS, BRITTO, 2008). Suas estruturas so bastante semelhantes, o nmero de unidades acetiladas o fator que os distingue. Para formao dos filmes de quitosana usamos os cidos actico e succnico como solventes. Aps o final do preparo dos filmes esto em processo de anlise, para determinao do coeficiente de difuso. Segundo Wieczorek & Mucha (1997), o polmero quitosana pode tornar-se uma opo significativa no mercado de embalagens, por criar pelculas atxicas. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar os coeficientes de difuso de filmes de quitosana utilizando os cidos actico e succnico como solvente. METODOLOGIA: Os filmes de quitosana tm sido normalmente obtidos de maneira bem simples e rudimentar: o polmero dissolvido em meio apropriado e vertido sobre uma superfcie plana. (RATHKE E HUDSON,1994). Os filmes foram preparados com dissoluo agitada moderada, durante 60 minutos, de solues de 100 ml dos cidos a 2% e 3%, e com 2g e 3g de quitosana, em um agitador magntico. Aps o tempo completo, a soluo foi espalhada em placas planas de acrlico, mtodo casting. Cada placa com 25ml de soluo foi encaminhada para a cmara com temperatura controlada. Depois foram colocados em um dessecador com uma soluo saturada de sulfato de potssio (K2SO4) com umidade controlada em torno de 80%, e sua massa foi pesada para estabelecer uma variao da massa dos filmes. Assim ser possvel que o Coeficiente de Difuso seja calculado pela 2 Lei de Fick. RESUTADOS E DISCUSSO: O experimento segue em perodo de anlise das amostras em meio saturado. J possvel notar o ganho de massa dos filmes. Outros resultados devem ser esperados. CONSINDERAES FINAIS: O presente trabalho encontra na fase final de coleta de dados. Apoio:

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PN0636 DOENAS CRNICAS E INFECCIOSAS NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA DE CRIANAS NO ALTO DO VALE DO JEQUITINHONHA: ANLISE DO AMBIENTE DA CRECHE E DA CASA
STEFNIA DINIZ DE OLIVEIRA COSTA,Rosane Luzia de Souza Morais,PRISCILLA AVELINO FERREIRA PINTO,KELLY DA ROCHA NEVES,LVIA C. MAGALHES,LVIA LCIO DE MATTOS AMARO,CAMILA AVELAR GONALVES E-mail: stefaniadiniz@yahoo.com.br Submissor: STEFNIA DINIZ DE OLIVEIRA COSTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: assim como a taxa de mortalidade infantil, a taxa de mortalidade de menores de 5 anos vem diminuindo ao longo dos anos no Brasil. Esse resultado tem relao com as melhorias no modelo de ateno sade da criana, como segurana alimentar e nutricional, vacinao, aleitamento materno e saneamento bsico. No entanto, a queda das morbidades tem sido um desafio visto que h uma alta prevalncia de doenas infecciosas e crnicas na primeira infncia, principalmente entre crianas de baixa renda. A quantidade de crianas que recebem diariamente assistncia em ambientes coletivos, como creches, vem aumentando de forma considervel. Apesar de suas vantagens, conviver em ambiente de creche pode desencadear consequncias preocupantes em relao s doenas infecciosas, pois essa situao aumenta de duas a trs vezes o risco da disseminao das doenas. Essa informao deixa clara a necessidade de uma maior ateno a esse grupo. Objetivo: (1) investigar as condies de sade de crianas de 24 36 meses frequentadoras de creches pblicas de duas cidades do Alto Vale do Jequitinhonha; (2) Investigar a qualidade dos ambiente de casa e da creche relacionada promoo da sade. Metodologia: Foram realizadas visitas domiciliares para aplicao de questionrio sociodemogrfico e histrico de nascimento e sade ao cuidador principal de 149 crianas que frequentam creches pblicas. Para verificar a qualidade ambiental para promoo da sade foi utilizado para a casa duas perguntas extradas do inventrio HOME e, para a creche a subescala cuidados e rotina da criana do ITERS-R. Resultados: Os resultados indicam que quase a metade das crianas apresentou doenas infeciosas no ltimos 3 meses que antecederam a entrevista, alm de relato de doenas crnicas, principalmente de origem respiratria. O ambiente de casa e da creche apresentaram-se pouco seguros para a sade da criana. Discusso: Em creches pblicas existe uma maior ocorrncia de doenas devido as condies de vida mais precrias das famlias, bem como a ateno sade diminuda no prprio ambiente de creche. Embora a maioria das crianas apresentou menores riscos, so relevantes as porcentagens de mes com escolaridade baixa, o nmero de crianas pertencentes a classe econmica D e E e a quantidade de pais que no residem com as crianas. Todos estes fatores so apontados na literatura como de risco para o desenvolvimento e sada da criana. Consideraes finais: Acredita-se que os achados desse estudo possam contribuir para melhoria de polticas pblicas de sade voltadas s crianas dos municpios estudados.Intervenes relacionadas educao em sade devero ser feitas junto aos educadores da creche, crianas e seus pais para minimizar a proliferao de doenas infecciosas. Alm disto, necessrio a implementao de programas governamentais voltados para crianas que apresentam doenas respiratrias crnicas. Apoio: CNPQ, APOIO INSTITUCINAL DINTER

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PN0637 ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES: INCIDNCIA E CONHECIMENTO DOS ACADMICOS DE ODONTOLOGIA DA UFVJM
CSAR AUGUSTO BARROSO DUARTE,BRUNA ALMEIDA SILVA CARVALHO,JACIARA FAGUNDES SILVA,WALTER WINICIUS DA SLVA BATISTA,TANIA REGINA RIUL E-mail: cesarduarte500@hotmail.com Submissor: CSAR AUGUSTO BARROSO DUARTE rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Acidentes com perfurocortantes so considerados os fatores de risco mais associados com a transmisso de patgenos. O risco de o profissional acidentado adquirir uma infeco por meio dessa exposio depende de diversos fatores, como extenso da leso, volume de fludo biolgico presente, das condies sistmicas do profissional, das caractersticas dos microrganismos presentes e das condies clnicas do paciente, bem como das condutas realizadas aps a exposio. Objetivos: Investigar a incidncia de acidentes com perfurocortantes entre os acadmicos de Odontologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e avaliar o conhecimento dos mesmos sobre suas consequncias. Metodologia: A amostra constituiu-se de 30 alunos do terceiro ao oitavo perodo do curso de Odontologia selecionados aleatoriamente. Os alunos foram convidados a responder um questionrio que avaliava seus conhecimentos em relao a acidentes com perfurocortantes. Resultados e discusso: Observou-se que 60% dos estudantes j se feriram com materiais perfurocortantes. Dos que se feriram 72% se acidentaram ao utilizarem a sonda exploradora. Segundo 90% dos estudantes a maior causa dos acidentes decorrente da falta de ateno ao manusear os materiais. Dos 30 acadmicos, 27 tinham conhecimento de que a doena com mais chance de ser adquirida ao se acidentar com perfurocortantes era a Hepatite B. Consideraes finais: Observou-se no presente estudo alta incidncia de acidentes perfurocortantes entre os acadmicos de odontologia, os quais apresentaram considervel conhecimento sobre o assunto. Apoio:

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PN0638 PERFIL DE ABSENTESMO DOENA EM SERVIDORES PBLICOS FEDERAIS EM INSTITUIES DO VALE DO JEQUITINHONHA E MUCURI
VNIA MARIA FERNANDES NUNES,DELBA FONSECA SANTOS,EMERSON COTTA BODEVAN E-mail: vania.nunes@ufvjm.edu.br Submissor: VNIA MARIA FERNANDES NUNES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O adoecimento dos trabalhadores, e o consequente absentesmo, tema relevante para o setor pblico, em virtude dos altos ndices de afastamentos por doena verificados. Pode ser caracterizado, quanto ao tipo de ausncia, em: absentesmo voluntrio (motivado por razes particulares), absentesmo legal (caracterizado por faltas amparadas por lei, tal como licena gestante), absentesmo compulsrio (em funo de impedimentos de ordem disciplinar) e absentesmo doena (determinado pelo estado de sade/doena do indivduo). A anlise do absentesmo deve observar o carter multicausal desse fenmeno e considerar variveis diversas, tais como hbitos, valores, habilidades e conhecimentos; ocupao do trabalhador, tipo de empresa e mtodos de produo; organizao, clima de trabalho e as polticas da instituio. Objetivo: Caracterizar o perfil de afastamentos autorreferidos do trabalho dos servidores pblicos por questes de sade e/ou acidentes de trabalho. Metodologia: Para coleta de dados, foi utilizado questionrio validado junto populao alvo. Resultados: A populao foi constituda por 201 servidores pblicos federais de instituies localizadas nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, sendo que 40,30% destes relatam ter sido atendido pelo servio de percia nos ltimos 5 anos. Destes, 85,19% afastou-se em funo de licenas para tratamento da prpria sade, 27,16% por licena para acompanhamento de familiar e 1,23% em funo de acidente em servio. Alguns servidores relataram ter se afastado por mais de um tipo de doena. Os resultados apontam que o servio de percia demandado com mais frequncia por servidores do gnero feminino (53,09%) que se afastam para tratamento de prpria sade, entre 31 a 40 anos (39,63%), com ps-graduao (50,62%), faixa salarial de 5 a 7 salrios mnimos, que tm de 1 a 10 anos de tempo de servio (28,39%), que exercem cargo de tcnico administrativo nvel mdio (24,69%) e sem funo gratificada (40,74%). Os resultados apontam que as doenas osteomusculares e os transtornos mentais e comportamentais so os principais motivos de afastamentos. Discusso: Em vrios pases, incluindo o Brasil, os transtornos mentais comuns e as doenas musculoesquelticas crnicas esto entre os principais fatores relacionados ao absentesmo. Os resultados encontrados no presente trabalho se assemelham ao observado em dois estudos de outros autores: com servidores das Secretarias de Estado da Sade e da Administrao do Estado de Santa Catarina e na Secretaria de Sade do Estado de So Paulo. Consideraes: O perfil de adoecimento dos servidores dado epidemiolgico relevante que pode subsidiar aes de promoo e vigilncia em sade, que incidam sobre o ambiente organizacional e as relaes de trabalho, dentro de uma abordagem sistmica que permita e valorize o compartilhamento de saberes dos servidores. Apoio:

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PN0639 A evaso dos alunos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha Mucuri e o perfil dos alunos evadidos no primeiro semestre de 2009
MARIANA AUGUSTA BRANT,FLVIO CESAR FREITAS VIEIRA E-mail: marianabrant02@hotmail.com Submissor: MARIANA AUGUSTA BRANT rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O presente artigo teve a sua origem a partir do Projeto de Pesquisa Levantamento das causas de evaso e o perfil dos alunos evadidos da UFVJM. A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) no perodo de 2009 passou por grandes mudanas que contriburam para facilitar o planejamento estratgico e organizacional da instituio. Foram adotadas medidas para ampliar e concretizar a incluso das comunidades dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri na instituio. Dessa forma necessrio compreender as medidas adotadas pela UFVJM no perodo de 2009, para diagnosticar as possveis hipteses de causas de evaso. O processo abordado pela pesquisa pode ser entendido como o desligamento de alunos da instituio. Objetivos:O objetivo da pesquisa identificar e compreender as possveis causas de evaso que envolvem os alunos da UFVJM, bem como diagnosticar o perfil desses alunos no perodo do primeiro semestre de 2009. Metodologia: Para a realizao deste artigo, fez-se um estudo bibliogrfico que nos forneceu um aporte terico a cerca da temtica. Assim, no intuito de atingir os objetivos da pesquisa no primeiro momento foi desenvolvida uma pesquisa documental visando o levantamento de dados acerca dos alunos evadidos, esse procedimento teve como base as informaes oferecidas pela Diretoria de Tecnologia da Informao (DTI), aps solicitao. No segundo momento foram usados como instrumento da pesquisa entrevistas estruturadas com questes que proporcionam a anlise do perfil dos alunos evadidos. No terceiro momento, ocorreu a anlise dos dados obtidos tanto no referencial terico sobre as categorias de anlises sobre alunos evadidos, bem como os dados oriundos das respostas de questionrios do considerados exalunos da UFVJM.Resultados e discusso: Considerando-se que houve uma escassez de dados acerca da evaso dos alunos da UFVJM e uma difcil aproximao com esses alunos a pesquisa conseguiu atingir apenas 13% da populao estudada, sendo esta populao amostra usada para pesquisa. A partir da primeira amostragem no foi possvel detectar um perfil dos alunos evadidos da UFVJM. No entanto perceber-se que a principal causa de evaso nesse perodo foi a reopo de curso. Foram disponibilizados novos dados acerca do perfil dos alunos evadidos, que esto em processo de anlise. Consideraes finais:A partir dos resultados da pesquisa pde -se ter em vista a busca de solues para o problema. Dessa forma, o processo de evaso deve ser analisado com maior cautela, no sentido de se criarem meios que possam diminuir sua ocorrncia ou mesmo de evitar que acontea. Apoio:

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PN0640 NVEIS DE PROTENA BRUTA DA RAO DE FRANGOS TIPO CAIPIRAS CRIADOS EM SEMICONFINAMENTO DE 22 A 42 DIAS DE IDADE
DAYANE JOSIANE VIEIRA,CTIA BORGES FERREIRA,SANDRA REGINA FREITAS PINHEIRO,DANIELLY REGINA FERNANDES MOREIRA,LUCLIA MARIA VALADARES BALLOTIN,CRISTIELE PEREIRA DE SOUZA,LEONARDO DA SILVA COSTA,RENATA GOMES DE OLIVEIRA E-mail: dayanevieira28@hotmail.com Submissor: DAYANE JOSIANE VIEIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A carne de frango tipo caipira possui grande atrativo pelos consumidores de carne, tendo em vista a fatia do mercado composta por consumidores que demandam por produtos naturais e saborosos. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar nveis protena bruta (PB) nas raes de frangos tipo caipira, machos, da linhagem Colonial na fase de crescimento (22 a 42 dias de idade). Metodologia: A pesquisa foi conduzida no galpo de frangos tipo caipiras do setor de avicultura, constitudo por 30 boxes (rea coberta de 4 m2) e piquetes (rea de pastejo com 3 m2/ave), no perodo de agosto a setembro de 2012. Os boxes foram forrados com cama de maravalha (5 cm de espessura) e foi colocado um comedouro tubular e um bebedouro tipo pendular. A rea de pastejo foi cercada com tela galvanizada e continha gramnea da espcie Tifton 85. Os frangos tiveram acesso rea de pastejo a partir do 28 dia, sendo soltos diariamente s 8h e recolhidos para o abrigo s 18h. Foram alojados 630 pintos machos e o delineamento utilizado foi inteiramente casualisado, com cinco tratamentos e seis repeties de 21 frangos cada. Durante todo o perodo experimental as aves receberam rao e gua vontade e diariamente foram registradas as temperaturas de mxima e mnima no interior das instalaes. As raes foram compostas principalmente por milho e farelo de soja, suplementadas por aminocidos industriais, para atender s exigncias nutricionais das aves, exceto em PB. Os nveis de PB avaliados foram: 17,0; 17,5; 18,0; 18,5 e 19%. As variveis avaliadas foram: o ganho de peso (g/ave), o consumo de rao (g/ave) e a converso alimentar (g rao consumida/ g de ganho de peso). Resultados e discusso: No houve efeito (p>0,05) dos nveis de PB sobre o consumo de rao e ganho de peso dos frangos tipo caipira. Observou-se influncia (p<0,05) dos nveis de PB sobre a converso alimentar que apresentou efeito linear decrescente (CA= 3,40 0,069PB; R2= 0,82). Estes resultados comprovam que a formulao de raes com base no conceito de protena ideal, com a devida suplementao de aminocidos industriais, capaz de garantir o desempenho de frangos de corte de linhagem de crescimento lento. Consideraes finais: Recomenda-se o nvel de 17% de PB na rao de frangos tipo caipiras, Colonial, na fase de 22 a 42 dias de idade, desde que seja e atendida as exigncias dos aminocidos limitantes e observada a relao ideal de aminocidos: lisina digestvel. Apoio: FAPEMIG

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PN0641 SEIS ANOS DO PROGRAMA DE EDUCAO TUTORIAL (PET) NA UFVJM: QUEM SO OS PETIANOS?
NORBERTO GERALDO LIMA MAGALHES,WELLINGTON DE OLIVEIRA,DIVA MACHADO ALVES PEREIRA,TERESINHA MARINETE MARTINS COSTA,ELISANGELA MIRANDA PEREIRA,KENIA GUIMARAES RODRIGUES MAGALHES E-mail: betonglm@gmail.com Submissor: NORBERTO GERALDO LIMA MAGALHES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: O modelo de aprendizagem por grupos tutoriais surge no Brasil no final da dcada de 70 dentro da CAPES. Ao final da dcada de 1990 e inicio dos anos 2000, em um contexto poltico desfavorvel, este programa quase extinto. Nesta poca o programa transferido para o SESu/MEC onde, sobre o desgnio filosfico-pedaggico-metodolgico da indissociabilidade ensino, pesquisa e extenso, feita uma releitura dos seus objetivos em favor de uma formao mais ampla e complexa dos acadmicos de graduao. A mudana acarreta uma ressignificao, passando ao que conhecido hoje como Programa de Educao Tutoria PET. Na UFVJM, o 1 grupo PET instalou-se em 2007. Em 2009, o 2. Em dezembro de 2010 iniciaram as atividades mais 4 grupos, chegando ao nmero atual de 6 PETs. Juntos estes abarcam 72 estudantes bolsistas. Fato que estudos sobre o programa so escassos e na UFVJM, inexistentes. Isso torna relevante levantamentos que tragam luz realidades do PET. Esta pesquisa buscou identificar e apresentar informaes sobre os estudantes bolsistas do PET/UFVJM desde a sua instalao a fim de propiciar a caracterizao dos participantes. Trata-se de um estudo exploratrio/descritivo quantitativo. Os dados foram reunidos do SIGA/UFVJM e sistemas gerenciais do PET/MEC. Atualmente 68 acadmicos da UFVJM esto no PET como bolsistas, sendo que outros 63 estudantes j estiveram nesta atribuio. Destes, 30 continuam na graduao, 12 evadiram, 3 esto em mobilidade acadmica e 18 concluram a graduao. O prazo mdio de permanncia dos estudantes no programa de 17 meses. Constatou-se que 71% dos bolsistas e ex-bolsistas so do gnero feminino e 29% masculino. Trata-se de uma populao de adultos jovens com idade mdia de 23 anos onde 15% esto na faixa etria de at 20 anos; 68% entre 21 e 25 anos; 14% entre 26 e 29 anos; e 3% com mais de 30 anos. Quanto rea de formao acadmica, 40% dos integrantes so das cincias biolgicas e da sade; 34% das cincias exatas; 15% da cincia e tecnologia; 8% das cincias humanas; 2% das cincias agrrias; e 1% e cincias sociais aplicadas. Por fim, possvel afirmar que os alunos do PET/UFVJM tem um bom desempenho em sua trajetria acadmica. O CRA mdio encontrado foi de 74 pontos. Este valor pode ser esmiuado em intervalos de ocorrncia onde: 8% esto em uma faixa de CRA abaixo de 60; 66% entre 60 e 79,9; e 26% com CRA de 80 ou mais pontos. Durante o levantamento foi identificado que os bolsistas ativos no programa esto entre o 1 e o 5 semestres da graduao. Mais de uma centena de acadmicos da UFVJM j integrou o PET. Contudo, ainda pequena a parcela de acadmicos que tem a oportunidade de vivenciar este contexto educacional. Com este pressuposto, emerge a necessidade das instncias acadmicas e administrativas da instituio somarem esforos para fomentar aes visando implementar e ampliar este tipo de programa na UFVJM. Visando assim, uma educao superior de excelncia para os vales. Apoio: MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO EM SADE - UFVJM; CAPES

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PN0642 INVESTIGAES SOBRE A APRECIAO E AS DIFICULDADES DOS ALUNOS EM CONTEDOS DE QUMICA E O PAPEL DA EXPERIMENTAO NA APRENDIZAGEM
IONE DE ANDRADE,CHRISLEN MUSAMARA SANTOS MIRANDA,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO E-mail: ionedeandrade@yahoo.com.br Submissor: IONE DE ANDRADE rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A realizao de aulas experimentais no ensino de qumica como uma forma de contextualizar e construir conhecimento uma das propostas do CBC. A atividade experimental deve auxiliar a aprendizagem e permitir que o aluno estabelea uma relao entre contedos de aula e fatos de sua vida e utilize o conhecimento adquirido nestas aulas no exerccio da cidadania. Objetivos: Investigar: (i) as dificuldade e a apreciao dos alunos em relao matria de Qumica, (ii) a opinio destes quanto influncia das aulas experimentais na aprendizagem. Metodologia: A pesquisa foi realizada no 1 semestre de 2013, com alunos do 1 e 2 ano do Ensino Mdio em Gouveia/MG. Eles responderam um questionrio com as perguntas: Voc gosta da matria de Qumica? Em qual contedo da matria voc tem mais dificuldade? Em sua opinio, as aulas experimentais auxiliam na aprendizagem da matria? Por qu? Quando voc comeou a estudar Qumica, tudo foi novidade ou voc j sabia alguma coisa sobre o assunto? Cite ou fale um pouco sobre esses conhecimentos que voc j tinha. De que forma os conhecimentos que voc adquiriu no ensino de Qumica j te auxiliaram no seu dia a dia? A seguir analisamos os questionrios. Resultados e discusso: A maioria dos alunos, 72% , gostam da matria, 23% disseram no gostar tanto porque ainda no a entendem, 5% revelaram no gostar mesmo da matria. Entre os alunos do 1 ano, 27% alegaram no ter dificuldades nos contedos, 46% apresentaram dificuldades diversas e 27% disseram que ainda no entenderam a matria.Como nessa escola no possui laboratrio, as aulas experimentais so demonstradas pelo professor, na sala de aula. Em relao s aulas experimentais, 80% dos estudantes alegaram que estas facilitam a aprendizagem. 43% dos alunos disseram j ter conhecimento de alguma coisa da qumica antes de estud-la, citaram, por exemplo, o porto que enferruja com a chuva; se pegar uma vela e queimar e por no balo ele enche. Em resposta ltima pergunta 82% dos alunos disseram j ter utilizado os conhecimentos adquiridos em algum momento no seu dia a dia, mas no conseguiram dizer quando e como isso ocorreu. 23% dos alunos disseram algo relacionado com o cotidiano como: aprendi que o p de caf no se dissolve na gua fria; no adianta jogar gua quando a gasolina pega fogo. Um aluno relatou que os conhecimentos adquiridos na escola o tem auxiliado na hora de tomar os remdios: se tomarmos o remdio triturado estamos adiantando o processo do efeito dele em nosso organismo. Concluso: Alguns dos objetivos do CBC tm sido alcanados, porm em pequena proporo, uma vez que a porcentagem de alunos que conseguem estabelecer uma relao entre os contedos das aulas e seu cotidiano e fazer uso do conhecimento da Qumica nos cuidados com a sade e segurana, ainda pequena. Bibliografia:SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DE MINAS GERAIS, 2007. Contedo Bsico Comum Qumica. Educao Bsica - Ensino Mdio. Apoio:

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PN0643 GERMINAO E DESENVOLVIMENTO PS-SEMINAL DE SYNGONANTHUS MACROLEPIS (SILVEIRA)


BRBARA MARIA DA CRUZ BENTO,FILIPE RODRIGUES VALERIANO,ELAINE CRISTINA CABRINI,MARIA NEUDES SOUSA DE OLIVEIRA E-mail: babinhacruz@yahoo.com.br Submissor: BRBARA MARIA DA CRUZ BENTO rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / BOTNICA Categoria: Pesquisa Resumo: Syngonanthus macrolepis (Silveira), popularmente conhecida como boto JK, uma espcie da famlia Eriocaulaceae que apresenta distribuio restrita aos campos rupestres da cadeia do Espinhao em Minas Gerais. pouco freqente e ocorre em pequena quantidade, em solos midos a brejosos. Em Diamantina e regio coletado a partir de novembro e comercializado juntamente com vrias outras espcies de Eriocaulaceae, Xyridaceae, Cyperaceae e Rapataceae que constituem o grupo das Sempre-vivas. No presente trabalho avaliou-se a germinao (taxa e frequncia relativa) e o desenvolvimento ps-seminal de Syngonanthus macrolepis em duas pocas de coletas dos captulos. Os escapos, que constitui a parte comercializada, foram coletados na ltima semana dos meses de maro e abril, em Raiz, municpio de Presidente Kubitschek. Avaliou-se o dimetro de captulo, comprimento de haste, nmero de sementes/captulo. Nas sementes (20) avaliou-se comprimento e largura, a taxa de germinao acumulada e a frequncia relativa de germinao (coleta de abril), que representa o nmero de sementes germinadas num intervalo em relao ao nmero total de sementes germinadas. As sementes foram germinadas em placa de Petri em Germinador a 252C. Os escapos mediram 60,3 cm de comprimento, os captulos 19,8 mm de dimetro e as sementes 0,84x0,25mm. Os escapos coletados em maro apresentaram em mdia quatro sementes/captulo e os coletados em abril, sete sementes/captulo. Aps a embebio observou-se uma camada de mucilagem translcida evolvendo as sementes. Essa caracterstica pode estar associada ao fato dessa espcie ocorrer em solos de midos a brejosos, juntamente com S. nitens (sedinha) e S. helminthorrhizus (olho-de-gato), outras Eriocaulaceae que ocorrem em campos midos, e que tambm apresentam camada de mucilagem aps a embebio. Independente da data de coleta, a germinao iniciou nove dias aps o semeio. A germinao das poucas sementes da coleta de maro (28, obtidas de 10 captulos) estabilizou aos 40 dias, com 64% das sementes germinadas. Nas coletadas em abril, a germinao estabilizou aos 43 dias aps o semeio, com 89% das sementes germinadas. Nas sementes coletadas em maro, aos 27 dias aps o semeio surgiu a primeira folha e aos 33 dias surgiu a segunda folha e a primeira raiz. Nas coletadas em abril, a primeira e a segunda folhas e as razes surgiram aos 21, 27 e 30 dias aps semeio, respectivamente. Os testes foram conduzidos at 57 dias aps o semeio, quando observou o incio da senescncia de folhas e algumas plntulas apresentavam quatro folhas e duas razes. A germinao de S. macrolepis se distribuiu entre o 6 o 30 dia aps o semeio, mas a sua frequncia relativa foi mxima no 9 dia aps o semeio, indicando que a maioria das sementes (31%) germinou at essa data. Uma vez que o nmero de sementes por captulo varia com a poca de coleta, o baixo nmero de sementes observado nos captulos da espcie pode estar associado poca em que foram coletados. Apoio:

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PN0644 PREVALNCIA DE INSTABILIDADE ATLANTOAXIAL E SUA RELAO COM A FUNO MOTORA GROSSA EM CRIANAS COM SNDROME DE DOWN
PRISCILA CRISTIAN DO AMARAL,FLVIO AUGUSTO TEIXEIRA RONZANI,Natalia Trindade de Souza,DANIEL ALMEIDA FREITAS,PAULA SILVA DE CARVALHO CHAGAS,ERICA CESARIO DEFILIPO E-mail: priscilaamaralufjf@hotmail.com Submissor: PRISCILA CRISTIAN DO AMARAL rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Uma das caractersticas peculiares da sndrome de Down, que pode interferir no desempenho motor da criana, a alterao no alinhamento do segmento atlantoaxial. Objetivos: Determinar a prevalncia de instabilidade atlantoaxial em crianas com sndrome de Down e verificar se h relao entre esta instabilidade e a funo motora grossa, assim como entre os sinais sugestivos de instabilidade e a presena desta alterao. Mtodos: Estudo transversal que avaliou vinte e uma crianas com sndrome de Down com idade entre 3 e 5 anos. Para determinar a medida da distncia atlas-odontoide foram realizadas radiografias da coluna cervical, sendo considerada instabilidade atlantoaxial quando igual ou maior que 4,5mm. Para avaliar a funo motora grossa foi utilizado o instrumento Gross Motor Function Measure GMFM-66. O projeto encontra-se em consonncia com o estabelecido na Resoluo n 196/96 do Conselho Nacional de Sade e suas complementares e com o Cdigo de tica Mdica de 1998. Importante relatar que este projeto foi aprovado em julho de 2011 pelo Comit de tica em Pesquisa do Hospital Universitrio- HU/____ sob parecer nmero 216/2011. Resultados: A prevalncia de instabilidade atlantoaxial na amostra estudada foi de 9,5%. A partir da anlise pelo teste Mann-Whitney no foi verificada diferena estatisticamente significativa entre a presena de instabilidade atlantoaxial com a porcentagem do escore total obtido pelo teste GMFM-66 (p=0,63). No foi verificada, atravs do uso do teste Qui-quadrado, associao estatisticamente significativa entre os sinais sugestivos de instabilidade atlantoaxial apresentado pelas crianas com a presena desta alterao. Concluso: A instabilidade atlantoaxial e a funo motora grossa de crianas com sndrome de Down parecem no apresentar associao, possivelmente pela ausncia de sintomatologia clnica. Os resultados reforam a necessidade do acompanhamento multidisciplinar. Apoio:

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PN0645 METODOLOGIA DE CAMPO: O ESTUDO DA HERPETOFAUNA, COM NFASE NOS ANUROS ENCONTRADOS NA CADEIA DO ESPINHAO PARA APROXIMAO TERICO PRTICO.
JANICE SOARES DOS ANJOS,KAMILA CRISTINA DE FREITAS,ISABELA PARDINHO REIS E-mail: janiceanjos@hotmail.com Submissor: JANICE SOARES DOS ANJOS rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Os anfbios anuros constituem um grupo representativo da biodiversidade e endemismos da Serra do espinhao, porm os dados existentes sobre sua distribuio e at mesmo inventariamentos so escassos para grandes extenses. Os anfbios, como todos os outros seres vivos, desempenham uma funo muito importante para o equilbrio ecolgico. Eles fazem parte de uma teia alimentar, na qual se alimentam de alguns seres vivos e servem de alimento a outros. A sua presena no ambiente importante para a manuteno do equilbrio entre todas as espcies. Objetivo: Nesse sentido foi proposta uma atividade de campo organizada pelo Centro Acadmico do Curso de Cincias Biolgicas - CAIPORA- intitulada como Metodologia de Campo realizada na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), uma vez que as disciplinas presentes nos cursos nem sempre disponibilizam tempo hbil para integrar o contedo com as prticas de campo. A construo dessa atividade se deu a partir do anseio do Centro Acadmico em oferecer um curso para os graduandos da UFVJM em que os mesmos tivessem a oportunidade de usar as metodologias de campo apresentadas em disciplinas especificas. Metodologia: O curso foi ministrado por uma Biloga, sendo este dividido em uma parte terica e uma parte prtica. Fez se necessrio um momento terico com varias fotos e vdeos para elucidao do tema que seria abordado e da sua importncia para a preservao do meio ambiente. A prtica se dividiu em dois momentos: uma prtica no laboratrio de Zoologia onde os participantes tiveram contato com os animais para quando fossem ao campo pudessem reconhecer as diferenas bsicas entre sapos, rs e pererecas, alm das diferentes espcies que poderiam ser encontradas. No segundo momento, a prtica do Curso foi realizada no Campus JK, nas proximidades do crrego Soberbo. Os alunos tiveram a oportunidade de observar vrias caractersticas dos anuros, como os diferentes cantos, colorao, morfologia, habitats e como coletar esses animais de forma adequada. Nesse momento final do curso pode-se esclarecer dvidas e ainda ressaltar a importncia desses animais como bioindicadores e a preocupao com a preservao do meio ambiente e a busca do equilbrio entre os seres vivos Resultados e discusso: Com a realizao do curso podemos perceber a importncia dessas metodologias prticas para melhor conhecimento dos grupos de Anfbios da nossa regio, pois muitas das vezes as disciplinas dos cursos se apresentam de forma expositiva em virtude da escassez de tempo. Consideraes Finais: A realizao de outros cursos como esse de fundamental importncia para a complementao da formao acadmica dos estudantes do curso de Cincias Biolgicas e reas afins. Apoio:

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PN0646 RECEITA MALUCA


WAGNER BARBOSA DE SOUZA,LARISSA DE ALMEIDA ALVES,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO E-mail: wbarbosaesouza@yahoo.com.br Submissor: WAGNER BARBOSA DE SOUZA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A qumica uma cincia presente no cotidiano e, muitas vezes, a forma como abordada no Ensino Mdio no tem levado os alunos a perceberem isto, resumindo-a simplesmente a um emaranhado de equaes e termos cientficos. Dessa forma, torna-se de difcil compreenso e complicada, pois se baseia na memorizao. Objetivo: Com o objetivo de despertar o interesse dos estudantes pelo estudo da qumica, no contedo de solues e converso de unidades de medidas, propusemos este trabalho, que foi desenvolvido com alunos do 2 ano do Ensino Mdio de uma escola pblica de Diamantina MG, durante a atuao do PIBID- Qumica. Metodologia: Buscamos realizar uma pratica que consiste em confeccionar doces, tais como cajuzinho, docinho de leite em p, paoca e beijinho, com diferentes unidades de medida (dm, cm, mg, kg). Os alunos foram divididos em grupos e receberam, alm dos ingredientes e materiais necessrios, as receitas. Contudo, para o preparo dos doces era necessrio que fizessem as converses de unidade adequadas. Resultados e Discusses: Tanto no desenvolvimento do trabalho como nos relatos elaborado pelos alunos percebemos o empenho e interesse deles.Aluno 1:A aula prtica de hoje, a nossa sala aprendeu muito sobre transformaes de medidas. Nos tivemos ali um aprendizado melhor porque junto com os estagirios e a professora aprendemos as transformaes adequadas... em meio a prtica de docinhos aprendemos nos divertindo uns com os outros. Aluno 2:Nesta aula podemos sair da rotina, pois na maioria das vezes as aulas de qumica se resume em um professor explicando e aluno escutando. Aluno 3 :Nessa aula prtica aprendemos coisas muito interessantes, tanto quanto para nossa aprendizagem, quanto para nosso dia-a-dia.Concluso Acreditamos que o trabalho tenha proporcionado maior interesse dos alunos para a aprendizagem de qumica e dos contedos propostos, de forma contextualizada e valorizando, alm do conhecimento prvio, aspectos cotidianos da cincia. Referencias Bibliogrficas BRASIL. Ministrio da Educao MEC, Secretaria Mdia e Tecnolgica Semtec. Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio. Braslia: MEC/Semtec,1999. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DE MINAS GERAIS, 2007. Contedo Bsico Comum (CBC Qumica). Educao Bsica - Ensino Mdio. SILVA. Olivia Beatriz R. Desenvolvimento de Atividade ldica para o ensino de qumica: gincana sobre concentrao de solues qumicas; Projeto de Interveno Pedaggica, E.E. Bento Gonalves, Matozinhos. Apoio:

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PN0647 O PROCESSO DE FORMAO PROFISSIONAL EM SADE DA ETSUS/UNIMONTES: UM ENFOQUE NA INTEGRAO ENSINO-SERVIO


ZAIDA NGELA MARINHO DE PAIVA CRISPIM,FLVIO CESAR FREITAS VIEIRA E-mail: zaidamarinhopaiva@yahoo.com.br Submissor: ZAIDA NGELA MARINHO DE PAIVA CRISPIM rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A temtica da integrao ensino-servio tem sido bastante discutida, contribuindo para a transformao dos processos formativos da sade, tendo por marco a Poltica Nacional de Educao Permanente em Sade. Na educao permanente, o servio passa a ser o princpio dos processos de ensino-aprendizagem na rea da sade e as Escolas Tcnicas do Sistema nico de Sade (ETSUS) so instituies formadoras que possuem o trabalho como centro do processo educativo, com a metodologia problematizadora por proposta pedaggica. Objetivos: No contexto, a presente pesquisa tem por objetivo apresentar os motivos geradores da construo de uma proposta de interveno para aprimorar os conhecimentos e discusses dos coordenadores e docentes dos cursos Tcnicos em Farmcia e em Sade Bucal (2006 2011)acerca das prticas de integrao ensino-servio no processo de formao da ETSUS da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), de modo a concretizar aes de sade com maior comprometimento e efetividade. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida utilizando pesquisa documental, com base nos Planos dos Cursos Tcnicos em Farmcia e em Sade Bucal e no Projeto Poltico Pedaggico da ETSUS/Unimontes, sobre os profissionais da sade Tcnicos em Farmcia e em Sade Bucal, com vistas na identificao do contedo programtico necessrio para a capacitao de coordenadores e docentes do ETSUS/Unimontes. Resultados e discusso: As discusses desenvolvidas possibilitaram a compreenso que envolve desafios da formao em sade dos profissionais da sade dos cursos Tcnicos em Farmcia e em Sade Bucal, com base na integrao ensino-servio. Verificou-se que a necessidade advinda da atualizao do perfil profissional dos trabalhadores do SUS, associadas ao da capacitao para elaborar estratgias fundamentadas na recomposio das prticas de formao voltadas para a ateno e a gesto na sade, com vistas a obter a melhoria e fortalecimento do SUS. A realizao da capacitao para coordenadores e docentes da ETSUS/Unimontes dos cursos citados, selecionou a modalidade oficina para ministrao de seus respectivos contedos programticos, tendo por pressuposto de que necessrio manter um processo de continua participao e reflexo de todos os requisitos essenciais para a construo coletiva do conhecimento, em que os participantes podem refletir sobre as suas vivncias nos seus locais de trabalho, elaborar questes e a buscar solues. Consideraes finais: Como concluso, ressalta-se que, entre os fatores que fomentam a qualidade da formao, inclui-se a capacitao e atualizao dos coordenadores e docentes envolvidos no processo de ensino aprendizagem. Assim, a oficina acerca da integrao ensino-servio apresenta-se como espaos privilegiados, na ETSUS/Unimontes, para a transformao e consolidao dos modelos de ateno e a gesto na sade, pautados pelos valores do SUS. Apoio:

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PN0648 LARVICULTURA DE DUAS ESPCIES NEOTROPICAIS COM DIFERENTES DISTRIBUIES NA COLUNA DGUA EM TANQUES CLAROS E ESCUROS
THAIS GARCIA SANTOS,MARCELO MATTOS PEDREIRA,MARCELO GASPARY MARTINS,MARIA LETCIA FERNANDES DIAS,EMILIA TATIANE LOPES DA SILVA,ANDRE LIMA FERREIRA,MATHEUS PHILIP SANTOS AMORIM,GUILHERME DE SOUZA MOURA,DAIANE KELLY ALVES PEREIRA E-mail: tgsbio@hotmail.com Submissor: THAIS GARCIA SANTOS rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:Apesar do crescimento acelerado na indstria da aqicultura brasileira nos ltimos anos, pode-se afirmar que o aproveitamento racional e otimizado do potencial da aqicultura no pas ainda incipiente.Com o avano do cultivo de peixes e a e o aumento da demanda, pesquisadores e criadores esto constantemente buscando alternativas com o intuito de estabelecer um maior desempenho na produo.A piscicultura com espcies nativas mais segura, oferecendo menos riscos aos ecossistemas naturais, pois as eventuais fugas de peixes no provocam o desequilbrio ecolgico, a exemplo do que pode ocorrer com a piscicultura de espcies exticas. Porm, poucos peixes nativos de valor comercial possuem estudos conclusivos capazes de atrarem investimentos que assegurem confiabilidade para a sua insero na piscicultura. Objetivo:Sabe-se que a percepo visual da larva de peixe e no sucesso do seu cultivo depende da caracterstica de cada espcie combinada com fatores ambientais, assim, neste estudo foi investigado o efeito de tanques de cores claras e escuras na larvicultura de duas espcies endmicas do Rio So Francisco e muito utilizadas na pesca regional:o pacam Lophiosilurus alexandri, espcie de hbito bentnico, e o curimat-pioa Prochilodus costatus, que nada ativamente na coluna da gua.Metodologia: Larvas de pacam e de curimat-pioa foram cultivadas por 10 dias, em tanques contendo 5 L de gua, a uma densidade de 15 larvas L-1, luminosidade de 141.7 8.95 lux, alimentados com nuplios de Artemia. Quatro cores de tanques foram usadas: verde e azul claras, marrom e preta (com quatro repeties) para cada espcie. Resultado e discusso:Para as larvas de pacam, a sobrevivncia, biomassa e o fator de condio de Fulton foram similares entre os tanques de diferentes cores. Entretanto, as larvas nos tanques verdes apresentara um peso menor do que as cultivadas nos tanques de cor preta e marrom, assim como um menor comprimento total, que as larvas cultivadas em tanque marrom. Estes resultados provavelmente tm origem da associao da cor do tanque com o hbito bentnico do pacam. Para o curimat-pioa, a sobrevivncia e a biomassa foram similares entre as cores. O peso e o fator de condio de Fulton foram maiores para as larvas cultivadas nos tanques de cor verde e azul, seguidas pelo marrom e preto. Este resultado para o curimat-pioa pode estar associado a adaptao das larvas a natao ativa na coluna da gua procura de presa. J para o pacam,estes resultados provavelmente tm origem da associao da cor do tanque com o hbito bentnico do mesmo.Consideraes finais: Sugere-se que o hbito natural de ambas espcies "imitado" nas cores dos tanques influenciam na sua melhor produtividade. Apoio: FAPEMIG; CNPQ;BANCO DO NORDESTE; CEMIG; CODEVASF

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PN0649 PRTICA ACADMICA: TRABALHANDO COM O CALOR DOS OBJETOS NA EDUCAO INFANTIL
KELY CRISTINE ROCHA,LEILA SUZANA MATOS OLIVEIRA,SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA,MARIA CLARISSA ARAJO FONSECA,LUCLIA BATISTA SOARES SILVA,GABRIELLA ALVES SILVEIRA E-mail: kely_rocha30@hotmail.com Submissor: KELY CRISTINE ROCHA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Este trabalho aborda a relevncia das praticas docentes, promovendo a ao discursiva e incentivando a prtica atravs das experincias voltada ao contexto social dos alunos estimulando a criatividade e a curiosidade. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi subsidiar os acadmicos do 4 perodo de Pedagogia a desenvolver prticas docentes coerentes e que atendam as necessidades de alunos e professores no trabalho com as cincias naturais. Metodologia: Iniciamos com a histria A pequena vendedora de fsforo, e o vdeo De onde vem o fsforo? Trabalhamos com experincias para despertar a curiosidade cientfica dos alunos, utilizando objeto do dia a dia para facilitar a compreenso das experincias e resultados (colher ou barra de metal), papel, vela, pires, fsforo, gua, copo descartvel. O objeto metlico foi envolto em um pedao de papel, e aproximado da chama, da vela. Quando o papel entra em contato com a chama no se queima, pois todo o calor conduzido para o metal impedindo que a temperatura do papel fique mais alta. O mesmo acontece com o copo descartvel e a gua, a gua permite uma conduo rpida do calor. Na qual a temperatura do copo no se eleva e por isso, no se queima. Resultado: Foi observado um ambiente gerador de discusses, participao, onde os acadmicos puderam interagir com atividades prticas de forma ldica, a formar um conceito de aulas dinmicas e significativas. Concluso: A curiosidade nos leva em busca da pesquisa e da verificao, nos conduzindo assim a um conhecimento terico e prtico condizente com as propostas educacionais. Referncia: Histria contada pela professora Luciene Rosa A pequena vendedorde fsforo. Disponvel em:<http://www.youtube.com/watch?=wdyqhy2kbg>. Acesso em: abr. 2012; KIKA. De onde vem o fsforo?. Disponvel em: <http://www.youtube.com/watch?v=ff-n0u5zeq>. Acesso em: abr.2012; BRASIL, Ministrio da Educao e do Desporto. Secretaria de Educao Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a educao infantil. Brasilia, 1998. v. 1 e v.3; Revista professor Sass. Ano II, n36. Pg. 9-11; 18 e 27. Minuano: So Paulo, 2012; Transferncia de calor de um sistema-Brasil Escola. Disponvel em: <http://www.brasilescola.com/quimica, htm>. Acesso em abr. 2012. Apoio:

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PN0650 MADEIRA SERRADA: UMA OPORTUNIDADE PARA O EUCALIPTO


ANDREI VARGAS ROMAGNA,PETRONIO HENRIQUE ALVES,RAFAEL RIBEIRO SOUZA,DANILLO LOBO JORGE,EMLIO GONALVES DE SOUZA,EMLIA DOS REIS MARTINS,EDUARDO PELLI,FILIPE GOMES DE LIMA,JADIR VIEIRA DA SILVA,GILCIANO SARAIVA NOGUEIRA E-mail: andrei_romagna@hotmail.com Submissor: ANDREI VARGAS ROMAGNA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O significante crescimento da populao mundial aliado mudanas no cenrio econmico geraram um aumento na demanda de recursos florestais, tornando-se necessrio atender essa demanda de forma a no comprometer os recursos naturais. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo avaliar a disponibilidade e a demanda de florestas de grande porte para atender a demanda de madeira a ser utilizada em serrarias no mercado mundial e nacional tendo o foco principal no gnero eucalipto, considerando regies (pases) potenciais de consumo e identificando os principais importadores de madeira para serraria. Metodologia: O estudo consistiu de uma reviso bibliogrfica na qual foram utilizados anurios estatsticos alm de uma gama de artigos relacionados ao tema. A partir desse ponto pde ser traado um mapa dos principais pases produtores, consumidores, exportadores e importadores de madeira para uso em serraria. Resultados e discusso: Pases com alta renda per capta assim tendem a um maior consumo de produtos florestais em geral, assim como pases com numerosa populao tendem a demandar mais madeira de serraria para suprir suas necessidades. Os pases que se destacaram no cenrio internacional como produtores de madeira para serraria direcionados a exportao em 2010 foram Canad (24.219.000 m), Rssia (15.258.000 m), Alemanha (12.928.000 m) e Sucia (12.006.000 m). Os maiores importadores de madeira para serraria foram Estados Unidos (22.136.000 m), China (8.719.000 m), Japo (6.522.000 m) e Alemanha (6.303.000 m). Pases que consumiram maior quantidade de madeira serrada foram Estados Unidos (91.303.000 m), China (37.119.000 m), Brasil (22.988.000 m) e Canad (19.083.000 m). Dos pases emergentes, nos quais vem se destacando cada vez mais no cenrio econmico mundial (Brasil, Rssia, ndia e China), Rssia foi o pais que mais se destacou entre eles em relao a exportao de madeira para serraria. A China ganhou destaque na importao e consumo de madeira para serraria, enquanto o Brasil ocupou o segundo lugar em consumo de madeira serrada. Consideraes Finais:O Brasil se destaca mundialmente por possuir grande extenso territorial e caractersticas edafoclimticas desejveis ao cultivo de diversas espcies florestais, alm de possuir o setor florestal consolidado devido sua alta produtividade e atuar dentro das leis que regulamentam as questes ambientais. O eucalipto pode se tornar o principal genero produtor de madeira para serraria no Brasil, esta expectativa se justifica em funo de sua fcil adaptao e rpido crescimento nas condies edafoclimticas do Brasil. Espera-se com este estudo incentivar empresrios brasileiros a investir neste novo mercado, uma vez que foi destacado os principais pases consumidores e importadores de madeira de grande porte destinadas serraria, alm de incentivar pesquisadores a direcionar suas pesquisas na melhoria da qualidade da madeira do gnero eucalipto para madeira serrada. Apoio:

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PN0651 HIDROTERAPIA COM OS ALUNOS DA APAE: RELATO DE EXPERINCIA


JOANITO NIQUINI ROSA JUNIOR,CLUDIA MARA NIQUINI E-mail: jrniquini@yahoo.com.br Submissor: JOANITO NIQUINI ROSA JUNIOR rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Extenso Resumo: A Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE uma associao filantrpica, sem fins lucrativos e que tem como misso promover e articular aes de defesa de direitos, preveno, orientao, prestao de servios de apoio famlia, e oferta de atendimento clnico, pedaggico/social para pessoas com deficincia. Dentre as atividades propostas e desenvolvidas na APAE, as atividades aquticas surgem como uma oportunidade de melhorar a qualidade de vida dos alunos e proporcionar a vivncia de uma nova prtica. A partir deste cenrio, a hidroterapia surge como um recurso fisioterpico que objetiva tratar e reabilitar pacientes ortopdicos, neurolgicos e com doenas neuromusculares atravs do ambiente aqutico. Nesta perspectiva, aproximadamente, 06 (seis) alunos com diagnstico clnico de paralisia cerebral e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, divididos em dois grupos, variados tanto em idade quanto em gnero, se alternam para a prtica no meio lquido. As atividades so promovidas uma vez por semana na piscina da Academia Splash em Diamantina, tendo como critrio de excluso as doenas dermatolgicas, o controle deficitrio do esfncter urinrio e no autorizao dos responsveis. Na terapia utilizam-se tcnicas com exerccios especficos, tais como: isomtricos e isotnicos, alongamentos e relaxamentos que possibilitam a normalizao do tnus muscular, melhora da amplitude de movimento, fortalecimento muscular, estimulao sensorial, ttil e proprioceptiva, dentre outros ganhos motores. O tratamento realizado pelo fisioterapeuta da instituio, que utiliza objetos como pesos, bolas e arcos para estimular e acelerar o processo de reabilitao. A resistncia provocada pela gua, sua densidade, presso e viscosidade proporcionam aos indivduos uma teraputica prazerosa e sem dor. Acredita- se que o objetivo principal est sendo alcanado, pois perceptvel o desenvolvimento e manuteno da motricidade dos alunos que a cada dia superam obstculos nesse novo ambiente. Desta forma, a hidroterapia possibilita abranger os aspectos fsicos, psicolgicos e sociais dos alunos, considerando a importncia da vivncia aqutica, bem como os benefcios proporcionados pela gua. Apoio: APAE- DIAMANTINA

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PN0652 AULAS CONTEXTUALIZADAS: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER A CONSTRUO DE CONHECIMENTO SOBRE OS CIDOS NO ENSINO MDIO - PAV
ANA PAULA DA SILVA,VERA LCIA ALVES E-mail: anapaula19922011@gmail.com Submissor: ANA PAULA DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O ensino de qumica nas escolas tem deixando de lado a valorizao dos aspectos conceituais e a sua relao com o cotidiano. O processo de ensino-aprendizagem torna-se difcil quando no se realiza a contextualizao dos contedos aplicados, podendo at justificar a averso dos alunos por esta disciplina. A contextualizao do ensino, por outro lado, no impede que o aluno resolva questes clssicas de qumica, principalmente se elas forem elaboradas buscando avaliar no a evocao de fatos, frmulas ou dados, mas a capacidade de trabalhar o conhecimento (Chassot, 1993, p. 39). Objetivos: Possibilitar aos alunos da 2 srie do Ensino Mdio PAV, construir o seu prprio conhecimento sobre os cidos por meio de aulas contextualizadas. Metodologia: Este trabalho se desenvolveu com os alunos da Escola Estadual Professor Gasto Valle, em Bocaiuva MG por meio de aes do PIBID (Programa de institucional de bolsas de iniciao docncia), subprojeto qumica. Inicialmente, apresentaram-se aos alunos duas figuras mostrando os efeitos da chuva cida (esttua deteriorada e peixes mortos), em seguida, aplicou-se um questionrio com a seguinte questo: Expliquem o que provocou a deteriorao das figuras. Logo aps, indagou-se por que a chuva cida cida. Aplicou-se um vdeo sobre o tema abordado. Por fim, relacionou-se a chuva cida com os cidos atravs de uma aula expositiva com o uso de slides e aplicou um questionrio. Resultados e discusses: No primeiro questionrio aplicado, 52,25 % dos alunos responderam que os peixes morreram devido a poluio do rio e a esttua ficou deteriorada devido a ao da chuva cida, apenas 18,75 % dos alunos responderam que em ambos os casos foi devido a ao da chuva cida. Quando se indagou porque a chuva cida cida, eles definiram como cida pelo fato de corroer materiais. Observou-se, nessas duas atividades, que a maior parte dos alunos associava a chuva cida apenas com seu efeito corrosivo. O vdeo serviu para motivar os alunos sobre o estudo das chuvas cidas e sua relao com o cotidiano. Com a aula expositiva depois do vdeo, foi possvel reforar o que o vdeo trazia, e relacionar o processo de formao da chuva cida com os cidos e algumas de suas caractersticas, alm de, tirar as dvidas que surgiram durante a aula. Observou-se, atravs do segundo questionrio, que 92,5% dos alunos conseguiram definir o que so cidos e verificar a presena destes no cotidiano. Consideraes finais: Desta forma fica evidente que a contextualizao contribuiu de maneira significativa na construo do conhecimento dos alunos, o que sugere aos professores estarem inovando na sala de aula para facilitar o ensino-aprendizagem. Bibliografia: CHASSOT, A. I. A Educao no Ensino de Qumica. Livraria Iniju Editora; Rio Grande do Sul, 1990. Apoio: CAPES, UNIMONTES.

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PN0653 ELABORAO E ANLISE DE UM PROTOCOLO PARA ASSISTNCIA ODONTOLGICA A PACIENTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
CNTHIA GONALVES VIEIRA,MARIA ALICE DINIZ PEREIRA,OLGA DUMONT FLECHA,DAISY DE REZENDE FIGUEIREDO FERNANDES E-mail: cinthiagvieira@hotmail.com Submissor: CNTHIA GONALVES VIEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: No ambiente bucal, so encontradas superfcies duras, no descamativas, como esmalte e cemento que favorecem o desenvolvimento de grandes depsitos de microrganismos na ausncia de cuidados orais o que acontece em pacientes de centros de terapia intensiva e pacientes com ventilao mecnica. Nesse ltimo, o tubo endotraqueal fornece um caminho para a entrada direta de bactrias da orofaringe e o risco de desenvolver a pneumonia nasocomial aumenta. Alm de prolongar em mdia por cinco a nove dias o tempo de hospitalizao dos pacientes, provoca um aumento bastante significativo nos custos hospitalares. Algumas estratgias para prevenir a colonizao tm sido estudadas como o uso tpico de clorexidina na higiene bucal de pacientes em tratamento intensivo ou semi- intensivo e parece diminuir a colonizao da cavidade bucal, podendo reduzir a incidncia de infeces. Natureza da ao: prestao de servio aos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva. Objetivos: Elaborar e implantar um protocolo integrado de procedimentos para a manuteno da higiene bucal de pacientes em tratamento intensivo e semi- intensivo, salientando a importncia de uma rotina de cuidados orais em relao condio sistmica e bem estar do paciente. Pblico alvo: Pacientes internados em unidade de Terapia Intensiva e Semi- Intensiva na Santa Casa de Caridade de Diamantina. Atividades realizadas: o projeto foi enviado DEPE (Diretoria de ensino, Pesquisa e Extenso), em seguida foram realizadas reunies com os participantes para apresentao dos objetivos e discusso sobre qual o melhor protocolo a ser implantado na instituio. Solicitao da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ao paciente ou seu responsvel e aos acadmicos e profissionais de enfermagem. Desenvolvimento do projeto por meio de visitas dirias (s) Instituio (es), juntamente com os acadmicos estagirios da enfermagem, de forma que possam acompanhar de perto a evoluo e eficcia do protocolo sugerido. O protocolo sugerido o que faa a melhor reduo de microrganismos da cavidade bucal, gaze enrolada no prprio dedo ou em esptulas de madeira embebida com soluo de clorexidina em concentrao de 0,12%. Durante o projeto, os familiares sero instrudos quanto manuteno de uma sade bucal adequada. Impactos da ao: Melhora na qualidade de sobrevida dos pacientes; reduo de risco de contrair infeces; reduo no tempo de internao; melhora de forma significativa da assistncia ao paciente internado e consequentemente de seu bem estar e condio sistmica; estabelecimento de uma rotina de cuidados odontolgicos aos pacientes de UTI e de terapia semiintensiva. Consideraes finais: Alm da eficcia em prevenir complicaes sistmicas, o tratamento odontolgico tem baixo custo, simples, rpido e pode garantir economias aos cofres hospitalares, tendo em vista a reduo dos dias de internao, de medicamentos e procedimentos a serem realizados. Apoio: PIBEX, UFVJM

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PN0654 COMPADRE MEU QUELEMM A PRESENA DA FILOSOFIA ESPRITA EM GRANDE SERTO: VEREDAS
DOUGLAS BARBOSA WERNECK,ROBERTO ANTONIO PENEDO DO AMARAL E-mail: dbw146@yahoo.com.br Submissor: DOUGLAS BARBOSA WERNECK rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Resumo: O trabalho exigido por este artigo o de realizar um exerccio de reflexo filosfica cotejando a obra maior do escritor mineiro Joo Guimares Rosa (1908-1967), Grande Serto: Veredas (1994) e a Doutrina Esprita codificada pelo pedagogo francs Allan Kardec (1804-1869) em meados do sculo XIX. Analisaremos passagens nas quais o personagem-narrador de Grande Serto: Veredas (1994), Riobaldo, faz aluso aos ensinamentos do compadre meu Quelemm, personagem esprita que permeia toda a sua saga com frases lapidares que a memria do exjaguno reconstri em dilogo com o seu invisvel interlocutor; tendo como referencial terico a vasta literatura esprita e em principal as obras publicadas por Allan Kardec e o Novo Testamento. Espera-se que este trabalho contribua para a fortuna crtica rosiana, visto que so escassas as pesquisas sob este prisma, para a desmistificao dos postulados espritas e para o melhoramento integral do ser humano, para a formao de leitores e tambm que desperte interesses pela pesquisa da rica literatura brasileira. Apoio:

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PN0655 PERFIL EPIDEMIOLGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM SABAR, MUNICPIO VIZINHO REA DE MINERAO DA VALE S.A. NO ESTADO DE MINAS GERAIS (2008-2012)
ROBERTA FERNANDA VENTURA CERQUEIRA,ALINE TANURE,ESTEFNIA CONCEIO APOLINRIO,Jennifer Cunha Peixoto,RICARDO ANDRADE BARATA E-mail: cerqueira.roberta@yahoo.com.br Submissor: ROBERTA FERNANDA VENTURA CERQUEIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / PARASITOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A leishmaniose visceral (LV) foi primariamente uma zoonose caracterizada como doena de carter eminentemente rural. Mais recentemente, vem se expandindo para reas urbanas devido fragmentao do ambiente silvestre pela explorao econmica com conseqncias potencialmente negativas sobre a sade pblica. De forma geral, a atividade mineradora pode alterar o ambiente natural onde os flebotomneos so encontrados, e consequentemente, a epidemiologia das leishmanioses. Estas alteraes ambientais adversas variam quanto a sua magnitude e severidade, e possuem um baixo grau de resoluo, se no vinculadas a um programa de controle. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo descrever o perfil epidemiolgico da LV humana em Sabar, municpio vizinho rea de minerao da VALE S.A. em Minas Gerais, visando fornecer subsdios para a implantao de medidas de controle. MATERIAL E MTODOS: O presente estudo foi realizado atravs do levantamento epidemiolgico das fichas de notificao dos pacientes diagnosticados com LV em Sabar, no perodo de 2008 a 2012. Os dados foram coletados atravs do programa informatizado do SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificao), observando-se as seguintes caractersticas: sexo, faixa etria e zona de residncia. RESULTADOS: Os dados analisados mostraram que neste perodo ocorreram 40 casos de LV no municpio de Sabar, sendo predominante no meio urbano (85%). A doena acomete com maior frequncia crianas menores de 10 anos (55%)e o sexo masculino (54%). CONSIDERAES FINAIS: Os resultados indicaram que nos ltimos anos a doena encontrada principalmente no meio urbano, evidenciando seu processo de urbanizao. O sexo masculino foi o mais acometido, provavelmente por realizarem trabalhos fora de casa, nas reas de minerao, por exemplo, ficando mais expostos ao vetor. Portanto, faz-se necessrio a implantao de programas de controle mais adequados situao da LV no municpio. Futuros estudos so necessrios para verificar uma possvel relao entre a transmisso de LV com a atividade mineradora. Apoio: FAPEMIG

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PN0656 A CONTRIBUIO DAS ATIVIDADES CIRCENSES PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR NA EDUCAO INFANTIL
TIAGO BARBOSA ROSARIO,AMANDA STEFANIE SOARES LIMA,DEIBSON SILVA MOTA,ROSNGELA RAMOS VELOSO SILVA E-mail: tiagobarbosarosario@hotmail.com Submissor: TIAGO BARBOSA ROSARIO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Partindo do princpio de que o mundo do circo encanta a todos, sabe-se que a escola um dos locais de oferta de espao adequado para o desenvolvimento motor da criana tendo as atividades circenses como suporte metodolgico inovador. Sendo importante ressaltar as potencialidades e o conhecimento que cada criana traz consigo, pois um ser em desenvolvimento e em plenas condies de ampliar seu conhecimento a partir das oportunidades que lhe so dadas. Para Gallahue e Ozmun (2002), o desenvolvimento motor sofre grande influncia, do meio social e biolgico, podendo sofrer alteraes durante seu processo. Objetivo: O objetivo deste trabalho relatar a experincia do Projeto Circo na escola, buscando aprimorar o desempenho motor dos escolares da Educao Infantil, atravs de atividades circenses, trabalhando com os alunos os movimentos corporais, contribuindo para a aquisio de habilidades motoras, melhorando na condio de sade, desenvolvimento cognitivo (intelectual) e psquico. Metodologia:A metodologia adotada nesse trabalho inicialmente foi a observao direta, com o intuito de detectar as dificuldades motoras das crianas; logo aps foi feito a aplicao de sesses de aula com o tema voltado para as atividades circenses, aplicada em uma escola publica de educao infantil no municpio de Montes Claros-MG, participaram desse trabalho 62 crianas com idade entre 2 e 5 anos, nas aplicaes das sesses foram utilizados os matrias do Grupo Oficinas do Jogo. Resultados e Discusso:Ao passo que as atividades foram sendo desenvolvidas, percebeuse atravs de observao direta, que a motivao e a autoestima entre os alunos tiveram um aumento significativo. Isso se deve grande ludicidade que a prtica das atividades circenses imprime. Outro fator importante foi ampliao no desenvolvimento motor nas mesmas, com caractersticas de saltar, correr, deslocar, ritmo e noes de espao tempo. Sempre respeitando as diferenas biolgicas e as limitaes de cada aluno. Consideraes finais:As aulas de atividades circenses nas escolas podem contribuir com o processo de formao integral dos alunos, atravs de uma abordagem pedaggica inovadora e interdisciplinar. Podemos notar que a atividade circense uma atividade muito atraente e prazerosa, alm disso, ela promove a socializao e a motivao entre os alunos nas aulas. Bibliografia: BALB,Giovane Pereira; DIAS,Roges Ghidini; SOUZA,Luciani da Silva. Educao Fsica e suas contribuies para o desenvolvimento motor na educao infantil. Revista Digital Lecturas Efdeportes. Buenos Aires- Ano 13,n 129,Fevereiro,2009. Apoio: PIBID SUBPROJETO OFICINAS DO JOGO - CAPES

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PN0657 APOIANDO A ELABORAO DE PROJETOS SOCIAIS E POLTICAS PBLICAS PARA OS DISTRITOS DE DIAMANTINA- MG POR MEIO DE UM SOFTWARE DE ANLISE DEMOGRFICA E SCIO-ECONMICA.
ANNA CAROLINE GONALVES SIQUEIRA,ALAN FERNANDO SANTOS DE AVILA E-mail: annacarolinegs@gmail.com Submissor: ANNA CAROLINE GONALVES SIQUEIRA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIA DA COMPUTAO Categoria: Extenso Resumo: O municpio de Diamantina/MG, situa-se na regio do Alto Jequitinhonha que se caracteriza pela predominncia das unidades familiares na agricultura e, pequeno desenvolvimento econmico. Estas comunidades so caracterizadas por isolamento social ou geogrfico, muitas vezes por estarem localizadas em regies de difcil acesso. Neste contexto, as instituies filantrpicas assumem o papel de principal meio de comunicao dessas comunidades. Atravs desse contato, so levantadas diversas informaes, dentre elas pode-se destacar: dados demogrficos e socioeconmicos. Este projeto visa o desenvolvimento de um software de anlise demogrfica e socioeconmica, que apia a elaborao de projetos sociais e polticas pblicas para o municpio. O software utiliza linguagem simples, podendo ser utilizado por instituies diversas, auxiliando-os, na elaborao de relatrios que sirva de suporte para os projetos sociais e implantao de polticas pblicas. O pblico alvo so entidades e associaes prestadoras de servio e, futuramente, poder estender a outros rgos. Para alcanar o objetivo proposto utilizou-se de uma sequncia de atividades bsicas (ciclo de vida do software), tais como: anlise de requisitos do software, especificao, codificao, testes e documentao. As ferramentas utilizadas para anlise das informaes coletadas na regio ainda so rudimentares. A utilizao de um software especfico proporcionar benefcios tanto para as instituies quanto para a populao. Com o projeto finalizado, espera-se que, o mesmo atenda as demandas e alcance os objetivos propostos, ou seja, fornea informaes de anlise demogrficas e socioeconmicas de forma consistente, agilizando processos, oferecendo suporte s organizaes, gerando dados completos e sem redundncia. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE EXTENSO PIBEX

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PN0658 PROJETO POLTICO PEDAGGICO, CONCEPO E EXECUO: FRUTO DE INVESTIGAO E REFLEXO


ARIADNE MARIA GONZAGA,ANDRA LAFETA DE MELO FRANCO,CECDIA BARRETO ALMEIDA E-mail: ariclara@hotmail.com Submissor: ARIADNE MARIA GONZAGA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A forma como os Projetos Polticos Pedaggicos das instituies de Ensino esto sendo concebidos e executados na atualidade ganha cada vez mais espao para discusses, investigaes e reflexes. Neste sentido se faz necessrio que o mesmo seja produto de uma profunda reflexo sobre as finalidades da instituio educacional, assim como o conhecimento real do seu papel social e definio de meta e caminhos, assim como aes a serem desenvolvidas e compartilhadas por todos os envolvidos com o processo educativo. Os tericos que contribuiram para a efetivao da sustentao terica deste trabalho foram: VEIGA (1996), MARQUES (1990), GADOTTI (1994) e PARO (1983). A presente pesquisa foi realizada com professores, supervisores, merendeiras, secretarias, diretores, membros da comunidade de uma escola da Rede Municipal. Objetivos: A pesquisa teve como objetivos principais: investigar como est sendo construdo e executado o Projeto Poltico Pedaggico da instituio, qual a participao da comunidade local no processo de concepo e execuo do Projeto. Metodologia: Nesta pesquisa utilizamos a metodologia qualitativa, seguindo as seguintes etapas metodolgicas: pesquisa bibliogrfica, observao participativa, questionrio semi-estruturado. A entrevista partiu de um roteiro contendo um conjunto de questes, os sujeitos da pesquisa foram: 6 (seis) professores, 2 (dois) supervisores, 1 (um) diretor, 4 (quatro) merendeiras, 1 (um) membro da comunidade local, 1 (uma) secretaria, 3 (trs) tres alunos e 1 (um) porteiro da escola. Atuam do 1 ao 5 ano do ensino fundamentla da escola onde a pesquisa foi realizada. Resultado Discusso: Constatou-se na pesquisa que est escola trabalha a construo do seu Projeto Poltico Pedaggico de forma democrtica, isto , de forma participativa e compartilhada, onde todos os envolvidos podem intervir dando suas opinies e socializando suas ideias e metas a serem alcanadas por todos. Consideraes Finais: A concepo e a execuo dos Projetos Polticos Pedaggicos como fruto de investigao e reflexo nascem da prpria realidade, explicando assim as causas dos problemas e das situaes nas quais tais problemas aparecem. Devem ser possveis de serem executados, prevendo as condies necessrias ao desenvolvimento e avaliao. Implica a ao articulada de todos os envolvidos com a realidade da exola e tem sua construo de forma contnua, pois como produto de reflexo e investigao tambm processo, incorporando ambos numa interao possvel. Bibliografia: VEIGA, Ilma P. A. Projeto Poltico Pedaggico da escola: uma construo possvel. Campinas, Papirus, 1991. GADOTI, Moacir. "Pressupostos do projeto pedaggico". In: MEC, Anais da Conferncia Nacional de Educao para Todos. Braslia, 28/8 a 29/94. PARO, V. H. Situao e perspecivas da administrao da educao brasileira: Uma contribuio". In: Revista Brasileira de Administrao da Educao. Braslia, Anpae, 1983. Apoio:

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PN0659 CULTURA FAMILIAR NO ALTO VALE DO JEQUITINHONHA: A LUTA PELA CURA


POLLIANE ROCHA DA CRUZ E-mail: pollianerochacruz@yahoo.com.br Submissor: POLLIANE ROCHA DA CRUZ rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / TURISMO Categoria: Pesquisa Resumo: O presente trabalho procura analisar as prticas de cura da medicina popular, tomando como referncias os tratamentos realizados por meio de benzimentos, uso de ervas, razes, frutos e dieta alimentar no municpio de Senador Modestino Gonalves, localizado no Alto Vale do Jequitinhonha-MG. Mais precisamente, a pesquisa busca explorar a continuidade das prticas de cura popular no tratamento de picada de cobra em trs membros de uma famlia moradora na comunidade de Barbada entre os anos de 1960 e 1990. A ideia que o recurso a tais prticas no pode ser explicado apenas segundo critios econmicos e financeiros, a exemplo das dificuldades de acesso do homem do campo medicina moderna, portanto nessas prticas, existe uma dimenso simblico-tradicional que merece ser mais bem explorada. Tanto , assim, que, para muitas pessoas, a medicina popular um meio de encontrar uma resposta que a medicina moderna no foi capaz de oferecer. E para cumprir com esses ojbetivos, a abordagem metodolgica da pesquisa fundamentou-se no uso da histria oral acompanhada das seguintes tcnica de pesquisa: entrevista semi-estruturada, reviso bibliogrfica e pesquisa de campo. Por fim cumpre dizer que este trabalho alinha-se quelas propostas de pesquisa que buscam trazer tona a importancia e a representatividade dos saberes populares para a nossa realidade- to negligenciados pela razo cientfico-moderna, mas to necessrios diante de suas promessas no cumpridas. Afinal, benzedores, razeiros, curandeiros, so partes integrantes da cultura popular brasileira. Apoio:

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PN0660 AVALIAO DOS PARMETROS FSICO-QUMICOS E BIOLGICOS DO RIBEIRO DAS PEDRAS EM DIAMANTINA MINAS GERAIS
NATHLIA RIBEIRO HENRIQUES,HERNANDO BAGGIO,NATLIA BENINI SILVA E-mail: h.nathaliaribeiro@gmail.com Submissor: NATHLIA RIBEIRO HENRIQUES rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: O Ribeiro das Pedras faz parte da bacia hidrogrfica do Rio Jequitinhonha e, geograficamente, encontra-se localizado na Serra do Espinhao Meridional, drenando litologias do Supergrupo Espinhao. Ecologicamente atua como abrigo, refgio e sustento para diversas espcies da fauna e flora regional, exercendo uma extraordinria influncia nessas populaes e em seus processos de reproduo, disperso e conservao. Essa sub-bacia hidrogrfica tambm importante do ponto de vista socioeconmico visto que est diretamente ligada ao abastecimento de gua do municpio de Diamantina, bem como manuteno de suas atividades econmicas. O municpio lana in natura seus efluentes urbanos e rurais em cursos dgua da sub-bacia, o que compromete seriamente a qualidade ambiental da gua superficial e subterrneas desse importante curso dgua. Por este motivo, de fundamental importncia que haja um estudo sobre os impactos das atividades de uso e ocupao dos solos realizadas na bacia de drenagem, com o intuito de conhecimento, conscientizao e preservao. O objetivo deste trabalho foi analisar os seguintes parmetros fsico-qumicos: turbidez, cor da gua, oxignio dissolvido e pH, e parmetros microbiolgicos: Coliformes totais e fecais, que indicam a presena de microorganismos patognicos na gua, alm de estabelecer uma comparao tmporo-espacial com um trabalho anteriormente realizado na regio. O trabalho utilizado para comparao mostrou um predomnio da colorao escura da gua (~100UH), a temperatura variando em mdia 3C e o pH mdio cido, chegando a 4 no perodo chuvoso. Os pontos de coleta foram selecionados para monitoramento peridico dos parmetros de qualidade. Para o levantamento de dados foram feitas coletas de amostras de gua e sedimento nos meses de junho e novembro, abrangendo as estaes seca e chuvosa, respectivamente. A anlise atuais esto sendo processadas e os resultados tabulados. Apoio:

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PN0661 PROMOO DE SADE E DESENVOLVIMENTO DE PREPARAES NUTRITIVAS E ATRATIVAS DESTINADAS A CRIANAS


MANUELA ORTEGA MARQUES RODRIGUES,MARIANNA ESTANISLAU DE MENDONA MELLO DE PINHO,JANE KETLEY TEIXEIRA,NARDJARA LEO,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,POLLYANNA APARECIDA DIAS,LUCILENE SOARES MIRANDA,DORA NEUMANN E-mail: manuortegamr@yahoo.com.br Submissor: MANUELA ORTEGA MARQUES RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Sabe-se que os hbitos alimentares so formados durante a infncia. Devido a este motivo muito importante incentivar o consumo de frutas e hortalias durante esta fase, prevenindo deficincias de vitaminas, sais minerais, doenas cardiovasculares, cncer, diabetes e obesidade, entre outras, melhorando a qualidade de vida dos indivduos. Objetivos: O principal objetivo deste trabalho foi desenvolver preparaes nutritivas e atrativas para crianas, privilegiando o consumo de espinafre. Metodologia: Foram desenvolvidas cinco receitas, esfirra, pastel assado, empada, torta de liquidificador e mini-pizza, utilizando como recheio o espinafre. Na adaptao das receitas procurou-se no utilizar ingredientes com alto teor calrico e/ou rico em lipdeos. Aps o desenvolvimento de preparaes nutritivas contendo hortalias avaliou-se o seu valor nutritivo (PHILIPPI, 2002). Utilizou-se como referncia de uma poro o guia alimentar brasileiro (2006), que preconiza pores de 150 Kcal para cereais, razes, tubrculos e derivados. Resultados e discusso: Nas preparaes de espinafre avaliadas observou-se que em relao protena, a esfirra de espinafre apresentou maior teor (6,67g/61g), e a torta de espinafre apresentou menor, ou seja 3,01g/70g. Levando-se em considerao o teor de lipdios, a empada de espinafre indicou em valor elevado (12,20g/68g) e o pastel asssado de espinafre menor valor (5,15g/70g), quando comparados com as demais preparaes.Observou-se que em relao ao clcio, a empada de espinafre apresentou maior teor (170,74mg/68g) e o pastel assado de espinafre, em contrapartida, indicou (52,97mg/70g). O pastel assado de espinafre apresentou alto teor de carboidratos (29,85g/70g) e a empada obteve baixo teor (5,97g/68g). J o ferro apresentou maior valor na torta de espinafre (3,97mg/70g) e a empada de espinafre apresentou valor menor (0,97mg/68g). Foi encontrado um maior teor de Vitamina C na torta de espinafre (3,19g/70g) e um menor teor na mini pizza (1,80g/53g). A Vitamina A se apresentou em maior teor na torta de espinafre (231,52g/70g) e menor teor na mini pizza de espinafre (150,73g/53g). Vale destacar que a empada de espinafre apresentou elevado teor de clcio e a torta de espinafre obteve teores elevados de ferro, vitamina C e vitamina A, sendo desta forma, interessante o consumo destas preparaes por crianas. Consideraes finais: As preparaes testadas com espinafre apresentaram alto teor de protena, vitaminas e sais minerais.A alimentao saudvel deve ser incentivada em todas as faixas etrias, principalmente em crianas, ajudando na preveno de doenas cardiovasculares, obesidade e no combate a deficincia de vitaminas e sais minerais. Apoio: CNPq/PIBIC, FAPEMIG e UFVJM

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PN0662 CRESCIMENTO DE CINCO FORRAGEIRAS GRAMNEAS EM SOLO CONTAMINADO COM COBRE


BRBARA OLINDA NARDIS,ENILSON DE BARROS Silva,SANDRA SILVA DO NASCIMENTO E-mail: barbara.olinda@yahoo.com.br Submissor: BRBARA OLINDA NARDIS rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A fitorremediao um processo de biorremediao onde h o emprego de vegetao para o processo de descontaminao. Um dos contaminantes so os metais pesados como o Cu, que um nutriente importante na produo de clorofila, sntese de diversas protenas e respirao celular, porm em grandes quantidades pode causar danos renais e hepticos nos seres humanos, sendo acumulando nesses rgos, havendo ento a necessidade de ser ter processos de descontaminao de reas contendo esse metal. Um dos processos de fitorremediao a fitoextrao feita atravs da absoro e acmulo de metais pesados nos tecidos das plantas e tem sido a tcnica mais estudada, devido sobretudo, sua elevada eficincia podendo tambm apresentar possvel valorizao econmica. Objetivo: Avaliar o crescimento de cinco forrageiras gramneas em solo contaminado com cobre. Material e mtodos: O experimento foi conduzido em casa de vegetao, utilizando-se um Latossolo Vermelho-Amarelo distrfico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com trs repeties. Foram utilizadas cinco forrageiras gramneas (Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaras e cv. Marandu, Panicum maximum Jacq cv. Tanznia e Panicum maximum cv. Aruana) e quatro doses de Cu (0, 60, 200 e 400 mg kg-1 de solo) na forma de cloreto de cobre p.a. O perodo experimental foi de 90 dias, com cortes a cada 30 dias. O material coletado foi analisado separadamente, obtendo o peso de massa seca de trs cortes (MSTC), do coleto (MSC) e das razes (MSR). Os resultados foram submetidos anlise de varincia e estudos de regresso. Resultados: Todas as forrageiras responderam s doses aplicadas de Cu no solo, exceto Xaras. A sequncia em ordem decrescente de tolerncia das forrageiras ao Cu foram Marandu, B. decumbens Tanznia, Aruana e Xaras, respectivamente. Apoio: CNPQ

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PN0663 QUALIDADE DA GUA NA LARVICULTURA DE PROCHILODUS ARGENTEUS (CURIMAT)


MARIA LETCIA FERNANDES DIAS,THAIS GARCIA SANTOS,DAIANE KELLY ALVES PEREIRA,GUSTAVO HENRIQUE OLIVEIRA MENDES,EMILIA TATIANE LOPES DA SILVA,GUILHERME DE SOUZA MOURA,MARCELO MATTOS PEDREIRA,MARCELO GASPARY MARTINS,ANDRE LIMA FERREIRA,MATHEUS PHILIP SANTOS A E-mail: marialeticiafdias@yahoo.com.br Submissor: MARIA LETCIA FERNANDES DIAS rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A piscicultura vem crescendo de forma significativa no Brasil, isso devido a muitos fatores, entre eles podemos citar grande disponibilidade de gua para este tipo de atividade e muitas espcies de peixes nativos potencialmente cultivveis. Objetivo: Objetivou-se verificar as variveis limnolgicas na larvicultura de Prochilodus argenteus. Metodologia: O experimento foi realizado (CODEVASF de Trs Marias, em janeiro de 2012, por 15 dias, com larvas irms de peso mdio 2,59 mg e comprimento mdio total de 6,4 mm. Utilizou-se trs densidades de estocagens: 6 larvas L-1 (D6), 8 larvas L-1 (D8) e 10 larvas L-1 (D10) e trs frequncias alimentares (2, 3 e 4 vezes ao dia) em delineamento experimental inteiramente ao acaso, com quatro repeties. Elas foram alimentadas com nuplios de Artemia sp., por 3 dias e logo aps esse perodo houve a substituio por rao farelada 55% de protena bruta. Os parmetros de qualidade de gua foram monitorados medindo-se o oxignio dissolvido (mg/L e % de saturao), pH, condutividade eltrica (S/cm) e temperatura da gua (C) de cada aqurio no primeiro, stimo e dcimo quinto dia do experimento com aparelho (Horiba). Diariamente realizou-se o sifonamento dos aqurios para remoo dos dejetos e a troca de 30% do volume de gua, e as medidas de qualidade de gua foram tomadas antes da renovao da mesma. Resultados e discusso: Durante o perodo experimental, a temperatura mnima e a mxima mantiveram-se, respectivamente, em 23,4C e 25,9 C. Verificouse que os tanques com maior densidade de estocagem e maior frequncia alimentar apresentaram uma maior tendncia de variaes para os parmetros de qualidade da gua ao longo dos dias. Os teores mdios de oxignio dissolvido na gua dos tanques, para todas as amostras, tenderam a diminuir ao longo do tempo variando de 8,4 mg/L0,04 no incio do experimento sofrendo uma queda para 7,16 mg/L 1,79 no stimo dia, diminuindo em quantidade ao final do experimento para 5,03 mg/L 1,36, apesar de no diferirem entre si. O pH da gua dos tanques que inicialmente era de 5,50,5 ao longo do experimento houve uma pequena elevao de 6,471,90 para 6,591,57 entre o stimo e o dcimo quinto dia respectivamente, apesar de no diferir significativamente, preocupante tal aumento no pH, pois maior pH, significa que a amnia presente no meio torna-se mais txica aos animais. A condutividade aumentou do primeiro (8,40,56 mS cm-1 ) para o stimo dia (29,1510,16 mS cm-1), oscilando um pouco at o final do perodo experimental (25,366,45 mS cm-1). No ltimo dia de experimentao verificou-se uma tendncia de crescimento da condutividade da densidade de 6 larvas L-1 para a de 10 larvas L-1 (24,567,32, no D6, 25,515,74, no D8 e 26,006,27 mS cm-1 no D10). Consideraes finais: Recomenda-se o manejo adequado da gua para que as variveis limnolgicas fiquem dentro das faixas indicadas para o cultivo de Prochilodus argenteus, aumentando o seu desempenho. Apoio: CAPES, CODEVASF, UFVJM

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PN0664 O LDICO COMO ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NA EDUCAO INFANTIL


ALEX JUNIO LOPES LISBOA,CARLA DE OLIVEIRA RODRIGUES,Cleonice Proena Mendes Cruz E-mail: lexylopesl@yahoo.com.br Submissor: ALEX JUNIO LOPES LISBOA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O ldico tem se mostrado uma proposta metodolgica eficaz para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e assim possibilitando a interdisciplinaridade dentro de suas prticas docentes.Objetivo: O objetivo do referido trabalho identificar s atividades desenvolvidas em sala de aula e como est sendo trabalhado o ingresso do ldico como proposta interdisciplinar. Metodologia: O estudo se caracteriza, como uma pesquisa descritiva e com abordagem qualitativa, que busca apresentar o ldico como abordagem interdisciplinar na educao infantil. O instrumento utilizado foi um questionrio estruturado, dirigido aos 14 professores do ensino infantil, com perguntas referentes s atividades desenvolvidas em sala de aula, e se h nestas a introduo do ldico como proposta interdisciplinar, para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Alm de 3 orientadores pedaggicos e um diretor escolar do ensino infantil.Anlise e interpretao dos dados: A educao infantil vem levando a varias discusses, a questo mais discutida a forma em que ocorre a abordagem do ldico em sua interdisciplinaridade nas salas de aula. Consideraes finais: O presente estudo permitiu compreender que a abordagem do ldico como forma interdisciplinar importante para tornar as crianas aptas a compreender situaes e capazes de resolver problemas. preciso que o professor melhore seu currculo, procurando melhorar aprimorar a forma de ensinar. Referncia: SR DALLABONA,SMS Mendes - O ldico na educao infantil: Jogar, brincar, uma forma de educar; Revista de Divulgao tcnico, 2004. Disponvel em<http://www.posuniasselvi.com.br> Acesso em 25 de outubro de 2012. Apoio: PIBID/CAPES

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PN0665 A RELEVNCIA DO ENSINO RELIGIOSO E FILOSOFIA NA EDUCAO BSICA


MAYRA SOUZA COSTA,ADMILSON EUSQUIO PRATES E-mail: mayrascosta@hotmail.com Submissor: MAYRA SOUZA COSTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / FILOSOFIA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Este texto resultado do contato com a Escola Estadual Professora Dulce Sarmento. No qual o subprojeto Educar para Complexidade: Formao de Habilidades Cognitivas e Sociaisatua com o intuito de melhorar o ensino da mesma. Este subprojeto tem proporcionado o contato e a compreenso da realidade vivida pela Escola Estadual Professora Dulce, e por fim, compartilhar as experincias e contribuies realizadas pelo subprojeto Educar para Complexidade: Formao deHabilidades Cognitivas e Sociais. Objetivo: Como ideia central o presente artigo pretende apresentar fatores que expem a importncia do ensino religioso e da filosofia no ensino bsico. Metodologia: O mtodo base de estudo para desenvolver este escrito surge do subprojeto alicerado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia-PIBID, que tem como norte terico a teoria da complexidade e o trabalho de campo na Escola Estadual Professora Dulce Sarmento. Resultado e discusso: O ensino religioso e a filosofia so de extremo valor para a formao do cidado. Pois atravs do estudo de ambas as disciplinas o indivduo ser direcionado ao campo da reflexo, da tica, do conhecimento de diversas culturas e religies. Proporcionando aos estudantes um maior campo de conhecimento, ciente das diferenas existentes e consequentemente formando cidados com conscincia para conviver em sociedade. Uma vez que estas disciplinas tm como objetivo maior o estudo e a compreenso das diversas formas de pensar, viver e agir do ser humano. Consideraes finais: Em vista dos argumentos apresentados, o ensino religioso e a filosofia possuem contedos que contribuem positivamente na formao do estudante auxiliando na vida em sociedade. Bibliografia: MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessrios Educao do Futuro. Ed. 2. So Paulo: Cortez, 2011. SAVELLE, Max. Histria da Civilizao Mundial. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Limitada, 1964. VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego. Rio de Janeiro: Ed. Difel, 2002. SOUZA, Denlson Santos. Filosofia. Editora Opet. Curitiba, 2009. PEIXOTO, Afrnio. Histria Do Brasil. Editora: Cia Nacional, 2008. GALLO, Silvio; Kohan, Walter, Omar. Filosofia no Ensino Mdio. Petrpolis: Vozes, 2000. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA-PIBID

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PN0666 EFEITO DO PH SOBRE A CAPACIDADE ESPUMFERA DE CONCENTRADO PROTICO DE SORO DE LEITE


CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,FERNANDA BARBOSA LUPKI,POLLYANNA APARECIDA DIAS,ALINE SARDINHA LOPES,ANA CATARINA PEREZ DIAS,CLEUBE ANDRADE BOARI,HARRIMAN ALEY MORAIS E-mail: chrystiellenayana@yahoo.com.br Submissor: CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOFSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O soro de leite um resduo lcteo que apresenta protenas de alto valor biolgico com alto percentual de aminocidos essenciais e sulfurados. Apesar do seu alto valor nutritivo, ele um agente de poluio ambiental, por ser descartado no solo e em mananciais dgua, sem nenhum tratamento prvio, representando um impacto negativo das indstrias de laticnios no mundo, tornando-se importante encontrar alternativas para seu uso.Como as protenas atuam como bons agentes formadores de espuma, o estudo da capacidade espumfera de soro de leite de extrema importncia para que o mesmo possa ser incorporado como um novo ingrediente de produtos na indstria alimentcia. O processo de formao de espuma uma operao importante para a indstria de alimentos, e consiste na disperso de glbulos de ar em lquidos, separados por uma suspenso de protenas. Estas biomolculas formam filmes estruturais em volta das gotas de ar, reduzindo a tenso superficial entre o gs e o lquido, levando ento formao de bolhas. Tal processo tem como finalidade produzir alimentos mais leves, modificando sua aparncia e estrutura, conferindo coeso e flexibilidade com aspecto homogneo e melhor distribuio de aromas. Este processo vem sendo aplicado no desenvolvimento de novos produtos adaptados s preferncias do consumidor, utilizando-se ar como ingrediente de custo zero. Objetivos: Verificar o efeito do pH (3, 4, 5, 6 e 7) sobre a capacidade espumfera de um concentrado protico de soro de leite (WPC), visando seu aproveitamento na elaborao de emulses crneas. Metodologia: Foram preparadas disperses de WPC na concentrao protica de 0,1 g%, em solues tampo citrato-fosfato 0,1 mol.L-1 em diferentes valores de pH, as quais foram agitadas em liquidificador, na velocidade mxima. As disperses foram transferidas para provetas graduadas , sendo a capacidade espumfera expressa como a porcentangem de aumento de volume baseandose no volume inicial e aps a formao de espuma. Neste estudo, adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com teste de mdia de Tukey (p<0,05) para os efeitos significativos, sendo que todos os experimentos foram realizados em triplicata. Estas anlises foram feitas empregando-se o programa estatstico BioEstat 5.3.. Resultados e discusso: No houve diferena significativa na capacidade de formao de espuma entre as disperses de WPC nos valores de pH 3, 4, 5 e 7, sendo que o valor mdio de 43,92% de aumento de volume foi similar a outros encontrados na literatura para diferentes protenas lcteas. Observou-se maior formao de espuma nos valores de pH 3 e 7. Nestes valores de pH , a agregao de protenas com gua pode ter sido favorecida, afastando portanto a protena de seu Ponto Isoeltrico. Assim, houve um aumento da solubilidade favorecendo a formao de espuma. Concluiu-se, portanto que o pH interfere significativamente na capacidade espumfera do Concentrado Protico de Soro. Apoio: FAPEMIG, MESTRADO SADE, SOCIEDADE & AMBIENTE/UFVJM

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PN0667 PAISAGEM ARQUEOLGICA EM SERRA NEGRA, ALTO ARAUA, MINAS GERAIS: CARACTERIZAO GEOAMBIENTAL, ARQUEOMETRIA E ARQUEOLOGIA: UM ESTUDO INTERDISCIPLINAR
MARCELO FAGUNDES,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,HERNANDO BAGGIO,Denise Lages Floresta E-mail: marcelofagundes.arqueologia@gmail.com Submissor: MARCELO FAGUNDES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A rea Arqueolgica de Serra Negra est localizada na face leste da Serra do Espinhao Meridional, entre as bacias do Jequitinhonha e Doce. Est constituda por 60 stios, divididos em trs Complexos. Por Complexo Arqueolgico tem se entendido uma assembleia de stios implantados em um determinado domnio biogeogrfico e, portanto, apresenta caractersticas geoambientais semelhantes, somada ao repertrio cultural e sistema de implantao de assentamento. Todos so abrigos sob rocha (em quartzito), a maioria com presena de painis rupestres de diferentes tradies arqueolgicas (Planalto, Nordeste e Agreste), implantados em diferentes biomas que compem a rea (notoriamente um ectono). OBJETIVO: Esta comunicao tem como objetivo apresentar as principais caractersticas da rea arqueolgica discutindo questes referentes implantao dos stios na paisagem, cronologias, caractersticas geoambientais e repertrio cultural analisado. METODOLOGIA: Como norte terico optou-se em discutir acerca do conceito de paisagem em Arqueologia, baseado, principalmente, no de lugares persistentes (Schalanger, 1992). Para tanto, foi necessrio adotar a multidisciplinaridade como base de pesquisa, utilizando mtodos e tcnicas de vrias Cincias para fins arqueolgicos, sobretudo as Cincias Exatas e da Terra. Assim, a metodologia de pesquisa esteve dividida em: (a) Campo: vrias atividades de campo foram realizadas com diferentes objetivos (caracterizao geoambiental, faunstica, coleta de sedimentos, topografia, prospeces para evidenciao de novos assentamentos pr-coloniais, mapeamento da rea e escavaes sistemticas); (b) Laboratrio: focado na anlise do repertrio cultural evidenciado em campo, sobretudo estudo dos painis rupestres e dos conjuntos artefatuais lticos; anlises arqueomtricas de pigmentos da arte rupestre, sedimentos e cronologias; geoprocessamento intensivo, entre outros. Com isso, ainda em laboratrio, foram elaborados modelos preditos para rea de forma a possibilitar uma maior compreenso da implantao dos stios na paisagem, trnsito e mobilidade, sistema tecnolgico e, mais recentemente, atividades voltadas para o entendimento do paleoclima regional. RESULTADOS E DISCUSSES; Como resultado, observou-se uma complexa rede de trnsito no perodo prcolonial de Serra Negra, provavelmente relacionado s potencialidades oferecidas pela rea, notoriamente um ectono. Com os resultados ambientais, arqueomtricos e arqueolgicos, podese elaborar uma srie de mapas regionais, fato que tem facilitado compreenso do passado regional. Futuramente espera-se uma compreenso mais assertiva acerca do sistema regional de assentamento, bem como evidenciar as principais caractersticas do repertrio cultural. Apoio:

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PN0668 EDUCAO EM SADE: UMA ABORDAGEM EDUCATIVA PARA ADOLESCENTES


BRBARA LOPES MOREIRA,MARIA DA PENHA RODRIGUES FIRMES E-mail: barbaralmfisio@hotmail.com Submissor: BRBARA LOPES MOREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: INTRODUO: A adolescncia um perodo de grandes transformaes marcado pela transio do ser humano em contextos sucessivos e englobando aspectos biolgicos e emocionais. Dos ambientes os quais o adolescente participa a escola tem um papel relevante. Ela detm um momento nico e saudvel no cotidiano do adolescente e se mostra acessvel ao profissional da sade, quando na sua prxis, implementa aes de promoo da sade junto populao. NATUREZA DA AO: O projeto de extenso intitulado Educao em Sade: uma abordagem educativa para adolescentes do Departamento do Curso de Enfermagem da Faculdade de Cincias Biolgicas e da Sade da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), foi realizado sob a temtica bsica da sexualidade, DSTs e auto-estima no municpio de DiamantinaMG. Desde sua fase inicial, foi desenvolvido passo a passo junto comunidade escolar, pais/responsvel e as adolescentes que integraram e compuseram a Vila Educacional de Meninas durante o perodo de agosto de 2011 a julho de 2012. OBJETIVO: O objetivo Geral foi orientar e promover a conscientizao da comunidade educacional, bem como escolas de periferia que tinham em seu cotidiano adolescente acerca dos comportamentos de riscos que envolvem a adolescncia, a fim de evitar problemas como a gravidez precoce e DSTs. Os objetivos especficos foram disponibilizar conhecimento baseado em pesquisa cientfica, para que professores, funcionrios, familiares/pais adquiram informaes sobre o tema e se tornem multiplicadores destes saberes; motivar as adolescentes a adquiram um pensamento crtico e responsvel sobre sua sexualidade a fim de prevenir a gravidez precoce e as DSTs, bem como promover o aumento da auto-estima e do auto cuidado com o prprio corpo. PBLICO ALVO: Tratou-se de um projeto realizado com adolescentes acima de 12 anos de idade em uma Organizao No Governamental (ONG) que presta assistncia a 80 meninas na faixa etria de 7 a 18 anos em situao de risco psicossocial e provenientes de bairros de periferia. ATIVIDADE REALIZADA: Desenvolvido no perodo de um ano, o projeto foi dividido em duas fases; a primeira com aes educativas referentes s doenas sexualmente transmissveis e auto-estima e, na segunda fase foram realizadas atividades envolvendo a temtica gravidez na adolescncia. IMPACTO DA AO: Frente s temticas abordadas ao longo de todo projeto, observou-se aprendizado e amadurecimento do grupo frente realidade de sua vida, aumento da interao do grupo com os familiares acerca de sua sexualidade e o desenvolvimento de um raciocnio crtico sobre seus atos e as consequncias destes. CONSIDERAES FINAIS: Pde-se observarum aumento da relao interdisciplinar entre acadmica, adolescentes e comunidade educacional, bem como comunidade escolar e universidade.As temticas abordadas proporcionaram um grande interesse e a busca por novas informaes voltadas sade sexual e ao melhor conhecimento do seu prprio corpo. Apoio: PIBEXC E PRO-SADE

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PN0669 A UTILIZAO DE JOGOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAO E LETRAMENTO


Gssika Gonalves dos Santos,IVA APARECIDA SILVA SANTOS BORBA,KELLY NOBRE DA SILVA E-mail: santosgg@live.com Submissor: Gssika Gonalves dos Santos rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A utilizao de jogos como mtodo didtico para alfabetizao e letramento vem sendo explorada no campo da educao com grande proveito para o processo de ensinoaprendizagem. Tem-se percebido a grande contribuio do ldico no desenvolvimento cognitivo do aluno, aliado a prticas escolares de leitura e escrita. A dinmica que envolve os jogos nestas prticas educacionais facilita o entendimento e participao dos alunos, trabalha a interdisciplinaridade, promove uma melhor apropriao da escrita e desenvolve a capacidade de concentrao, alm de despertar a vontade de conhecer o novo. Natureza da ao: Perante as dificuldades de aprendizagem encontradas ao se trabalhar a formao de palavras em sala de aula, percebeu-se a necessidade de intervir de forma concreta neste processo por meio de jogos como recurso didtico. Objetivos: Trabalhar jogos estratgicos de formao de palavras; trabalhar a interdisciplinaridade com jogos; envolver o aluno na atividade e estimular a criatividade do aluno atravs do jogo. Pblico alvo: Alunos do 2 ano do ensino fundamental de uma escola da rede estadual. Atividades realizadas: Utilizou-se de jogos pedaggicos, com os alunos em sala de aula, trabalhou-se a oralidade, a ortografia, a produo de texto, a diviso silbica, slaba tnica, a formao de palavras e seus significados. Impactos da ao: Percebeu-se o interesse e a satisfao dos alunos na realizao das atividades, com maior envolvimento da turma. Alm da praticidade de se abordar vrias atividades a partir de um jogo. Consideraes finais: O desenvolvimento de atividades ldicas em sala de aula desencadeia nos educandos o interesse, a iniciativa, a imaginao, a criatividade; sendo ferramentas fundamentais para a aprendizagem da leitura e da escrita.O trabalho com o jogo facilita a interdisciplinaridade nas atividades escolares alm de auxiliar na compreenso e abordagem de diferentes contedos. Sendo assim, a atividade ldica em sala de aula pode ser vista como um grande recurso didtico para o auxlio do professor. Apoio: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - CAMPUS JANURIA

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PN0670 PREVENO A LEISHMANIOSE NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE FAZENDA SANTA CRUZ


YRLLAN RIBEIRO SINCUR,CAMILA CRISTINA DA CRUZ,HIURY PATRICK MARQUES,GISELIA APARECIDA MARQUES,MIRTES RIBEIRO E-mail: yrllan.s@hotmail.com Submissor: YRLLAN RIBEIRO SINCUR rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A comunidade Quilombola de Fazenda Santa Cruz est localizada no Vale do Jequitinhonha MG, na Estrada Real, dividida em trs municpios: Serro, Diamantina e Datas o que no lhes traz nenhuma vantagem. O primeiro contato do Grupo PET- Conexo dos Saberes com os moradores foi noI Frum Conexo dos Saberes, realizado na comunidade So Gonalo do Rio das Pedras. Neste evento lderes comunitrios manifestaram a necessidade de apoio tcnico na criao de frango caipira e no cultivo de hortalias. A partir deste momento o grupo PET passou a levar conhecimentos tcnicos e cientficos sobre o manejo de aves e cultivo de hortalias, para a comunidade. Com a aprovao e financiamento do Projeto Avicultura, as atividades aumentaram passando a apoiar tambm o campo Econmico, Social, Ambiental e de Sade, onde se deu inicio o trabalho de preveno leishmaniose, pois a comunidade encontra- se em uma rea de ocorrncia da doena, e tem em seu histrico dois casos humanos de leishmaniose tegumentar. Natureza da ao: A ao foi realizada pelo PET- Conexo dos Saberes com o apoio do Setor de Zoonoses da Secretria Municipal de Sade de Diamantina, a fim de prevenir o contagio de leishmaniose em uma comunidade rural. Objetivos: Relatar o trabalho realizado de preveno da leishmaniose em trabalhadores e moradores do meio rural, de maneira simples e barata. Pblico alvo: A populao de Fazenda Santa Cruz, com aproximadamente 44 famlias, que vivem basicamente de atividades agropastoris, em especial a agricultura familiar. Atividades realizadas: As atividades tiveram inicio com uma palestra para que a populao conhecesse o agente transmissor e o modo de contagio, saber quais so os reservatrios, as manifestaes da doena em humanos e animais, os exames para diagnsticos e as formas de preveno. Em outro dia as atividades seguiram, onde foi realizada uma discusso sobre esta e outras endemias, teve a distribuio de vermicida para os cachorros, de tinturas e mudas de citronela, que usada para repelir mosquitos, houve ainda a captura de ces com leishmaniose. Tambm foi realizada a captura de insetos para entomologia. Em outro momento foi ensinado na pratica a fabricao do repelente artesanal de citronela, para uso dirio especialmente quando estiverem desenvolvendo alguma atividade em locais de risco. Impactos da ao: Aps as atividades para conhecimento da doena, qual o seu transmissor, formas de contgio, tratamento e preveno, os moradores da comunidade aprenderam a fazer um repelente natural, barato e eficiente contra o Phlebotomo transmissor da leishmaniose, e possvel notar uma melhora com os cuidados com os quintais e arredores das casas assim como com os animais. Consideraes finais: Os moradores da comunidade esto mais sensibilizados e sabem da importncia e como se prevenir contra a leishmaniose e outras endemias, e tambm que zelar pela sade papel de todos. Apoio: PIBEX/UFVJM; GRUPO DE PESQUISA ATENO BSICA/UFVJM; PET- CONEXO DOS SABERES/UFVJM; BANCO SANTANDER; UNISOL/ FUNDAO DE APOIO INSTITUCIONAL RIO SOLIMES; ASSOCIAO CLUBE DE MES; FUNDAO DIAMANTINENSE DE APOIO A PESQUISA E EXTENSO E ASSOCIAO C

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PN0671 VISITA TCNICA A DOIS COMPONENTES DA REDE DE ATENO A SADE (RAS) DOS MUNICPIOS DE CARBONITA E OURO PRETO MG: RELATO DE EXPERINCIA PRO-PET SADE/UFVJM
DAYANA DE FTIMA SILVA,JULIANA ANSALONI CHAGAS PEREIRA,CARLOS TOBIAS PIRES SOUTO,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: juliana.ansaloni@hotmail.com Submissor: JULIANA ANSALONI CHAGAS PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As Redes de Ateno a Sade (RAS) so arranjos organizativos de aes e servios de sade, de diferentes densidades tecnolgicas, que integradas por meio de sistemas de apoio tcnico, logstico e de gesto, buscam garantir a integralidade do cuidado. Atravs da organizao e desenvolvimento da RAS, nos municpios, tm-se aes e servios de sade com garantia de acesso equnime a uma ateno integral, resolutiva, de qualidade, humanizada e em tempo adequado. O programa PRO-PET-SadeUFVJM objetiva que seus integrantes obtenham um conhecimento integral e claro sobre o funcionamento da RAS, realizando uma articulao entre discentes e profissionais de sade atuantes em diversos locais da RAS. Natureza da ao: Atividade de ensino e extenso por meio de visitas tcnicas aos componentes da RAS. Embora os municpios em questo estejam inseridos em realidades diferentes, a visita foi realizada com a finalidade de adquirir maior conhecimento acerca do sistema de sade e realizar uma comparao entre as RAS. Objetivos: Proporcionar vivncia prtica acerca da atuao multiprofissional no mbito do Sistema nico de Sade (SUS), conhecer a estrutura fsica, recursos humanos e tecnolgicos dos pontos de atendimento da RAS dos municpios de Carbonita e Ouro Preto (MG), para despertar o senso crtico e contribuir para o aprimoramento das concepes e prticas curriculares dos futuros profissionais de sade. Pblico alvo: 24 petianos dos cursos de Enfermagem, Farmcia, Fisioterapia, Nutrio e Odontologia da UFVJM, 12 preceptores integrantes da RAS de DiamantinaMG e 2 tutores que participam do PRO-PET-SadeUFVJM. Atividades realizadas: Visita tcnica em um dos pontos assistenciais da RAS do municpio de CarbonitaMG, o Hospital So Vicente de Paulo (HSVP), nico existente no municpio; e visita tcnica ao Centro de Reabilitao Fsica do municpio de Ouro PretoMG. Impactos da ao: Sobre o ensino de graduao, com nfase nas matrizes curriculares de cada curso e seus respectivos contedos programticos de disciplinas tericas (Polticas pblicas, Sistema nico de Sade, Rede de Ateno, entre outros) e atividades extracurriculares (visita tcnica). Consideraes finais: A partir da observao da atuao dos profissionais de sade no mbito do SUS, tendo em vista o melhor funcionamento da RAS, percebe-se que a atuao de uma equipe multiprofissional acarreta um atendimento eficaz e de qualidade. A busca por melhorias constante, mas o trabalho deve ser intenso tanto dos profissionais da sade quanto dos gestores municipais, tendo em vista que a gesto em sade fator determinante para que a RAS funcione de acordo com os preceitos do SUS. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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PN0672 AVALIAO DA SOBREVIVNCIA DE MUDAS DE HYMENAEA COURBARIL PROVENIENTES DE RESGATE DE PLNTULAS


LUANA CRISTIELLE ARAJO,GLEICA CANDIDO SANTOS,ISRAEL MARINHO PEREIRA,MARCIO LELES ROMARCO DE OLIVEIRA,RAFAEL SIQUEIRA DE OLIVEIRA,XAVIER DOMINIQUE MARIE CHAUVET,MIRANDA TITON E-mail: luaninhaaraujo_engflorestal@hotmail.com Submissor: LUANA CRISTIELLE ARAJO rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os rgos ambientais passaram a exigir a viabilizao de operaes de resgate de flora em licenciamentos de minerao, como medida mitigadora. O resgate consiste na coleta de plntulas provenientes da regenerao natural antes da interveno antrpica no ambiente, levando-as para adaptao em viveiro. O uso dessa tcnica incrementar a diversidade e a disponibilidade de mudas para a restaurao ambiental. A realizao de cortes foliares tem sido mencionado como necessrio no processo de resgate, pois auxilia o sucesso de pegamento das mudas pela reduo do estresse hdrico e alguns estudos tm evidenciado a plasticidade fisiolgica de espcies arbreas em relao ao sombreamento, por meio de avaliaes de crescimento inicial. Objetivo: Avaliar o efeito de nveis de reduo foliar e sombreamento na sobrevivncia de mudas de Hymenea courbaril (jatob) obtidas via resgate de plntulas. Metodologia: As plntulas foram resgatadas em uma rea de Floresta Estacional Semidecidual localizada na Fazenda Experimental Campus do Moura no Municpio de Curvelo, MG. Aps a coleta, o material experimental foi destorroado e acondicionado em recipientes contendo gua. As plntulas foram conduzidas ao Centro Integrado de Propagao de Espcies Florestais da UFVJM, onde foram submetidas a trs nveis de reduo foliar (0%, 50% e 100%). As mudas foram transplantadas para tubetes contendo substrato composto por 70% de vermiculita e 30% de casca de arroz e mantidas em casas de sombrite de 30%, 50% e 70% de sombreamento e a pleno sol (0%). O experimento foi conduzido em delineamento em blocos ao acaso sendo que os quatro nveis de sombreamento foram considerados blocos e as trs intensidades de reduo foliar os tratamentos. A unidade experimental constituiu-se de 14 mudas. A sobrevivncia foi avaliada aos cinco meses aps o resgate, por meio de anlises estatsticas e descritivas. Resultados e discusso: A sobrevivncia geral das mudas de jatob foi de 54,8%. Os nveis de reduo foliar e sombreamento no afetaram estatisticamente a sobrevivncia. Porm, numericamente o tratamento sem reduo foliar (0%) apresentou a maior mdia de sobrevivncia (60,7%). J a menor sobrevivncia foi 48,2%, obtida na remoo total das folhas (100%). Este resultado pode est relacionado aos atributos fisiolgicos dessa espcie, pois para muitas espcies a presena de folhas ou parte delas uma condio prvia para a produo de auxinas e cofatores, que so fontes promotores de enraizamento. Em relao ao sombreamento, o nvel de 50% apresentou maior porcentagem de sobrevivncia (66,7%), enquanto que o nvel de 0% (pleno sol) obteve a menor taxa (45,2%). Sendo considerada uma espcie de sub-bosque na fase juvenil, pode-se atribuir este resultado ao grupo ecolgico da espcie (clmax). Consideraes finais: Portanto, para o resgate de jatob no h necessidade de se realizar a reduo foliar e recomenda-se o nvel de sombreamento de 50% para aclimatao de mudas em viveiro. Apoio:

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PN0673 CAMPANHA DE PARASITOSES INTESTINAIS PARA ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR GABRIEL MANDACARU DO MUNICPIO DE DIAMANTINA MINAS GERAIS
SAMARA CRISTINA AMORIM,GUSTAVO HENRIQUE BAHIA DE OLIVEIRA ,HELEN RODRIGUES MARTINS,HELEN CRISTINA PEREIRA DA SILVA,EDVANIA BEATRIZ DOS SANTOS PEREIRA,GUILHERME MENDES SOARES E-mail: samaraamorym@yahoo.com.br Submissor: SAMARA CRISTINA AMORIM rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / PARASITOLOGIA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O alto ndice de enteroparasitoses est associado s condies de saneamento bsico, nvel socioeconmico, grau de escolaridade, idade e hbito de higiene. Sendo assim constituem um grave problema de sade pblica, devido sua elevada prevalncia e ampla distribuio geogrfica, atingindo cerca de 3,5 bilhes de pessoas anualmente. Para tentar diminuir os ndices de parasitoses intestinais, programas de educao em sade esto sendo cada vez mais desenvolvidos em ambientes escolares. Essa prtica facilitada devido escola representar um ambiente mais acessvel, de fcil integrao e com demanda de baixo custo para realizao das campanhas. Alm disso, as aes nela desenvolvidas permitem a perpetuao do conhecimento na sociedade por meio de mudanas na mentalidade e nos hbitos de vida da populao. Objetivo: realizar um programa de educao em sade na Escola Estadual Professor Gabriel Mandacaru, Diamantina - Minas Gerais, visando preveno da incidncia e disseminao das enteroparasitoses nos alunos. Metodologia: A primeira ao desenvolvida foram palestras que tiveram com intuito esclarecer ao pblico alvo sobre os sintomas decorrentes das infeces por esses, danos provocado no hospedeiro, prevenes e debates sobre questes socioculturais arraigados no imaginrio da populao. Para fixao das temticas apresentadas nas palestras, vrios cartazes e psteres foram colados no ambiente escolar em pontos estratgicos, chamando a ateno dos alunos necessidade de prevenir as doenas causadas pelos parasitos intestinais. Por ltimo, jogos educativos foram aplicados, reiterando as aes cognitivas da palestra sanando qualquer dvida remanescente. Resultado e discusso: durante a aplicao das palestras e dos jogos notou-se que os alunos se mostraram interessados e surpresos com o tema tratado, pois no imaginavam que seres to pequenos poderiam causar tamanho agravo a sade e com medidas to simples poderiam evitar a infeco parasitria. Consideraes finais: o desenvolvimento do projeto na escola foi de grande valia, pois grande parte dos alunos nunca tinham ouvido falar sobre parasitoses intestinais, to pouco como prevenir e modos de contaminao. Desse modo, o desenvolvimento do projeto possibilitou aos alunos conhecer melhor sobre as enfermidades provocadas pelos parasitos intestinais, podendo proporcionar a estes e as suas comunidades melhores condies de vida. Bibliografia: MASCARINI, L. M.; PRADO, M. S.; ALVIM, S.; STRINA, A.; BARRETO, M. L. Impacto de um programa de saneamento ambiental na prevalncia e na incidncia das parasitoses intestinais na populao de idade escolar de Salvador. Revista Vera Cidade, n. 4, 2009. MENEZES, A. L.; LIMA, V. M. P.; FREITAS, M. T. S.; ROCHA, M. O.; SILVA, E. F & DOLABELLA, S. S. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev. Inst. Med. Trop, So Paulo, v.50, n.1, p.57-59, 2008. Apoio:

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PN0674 ALTURA DA COPA DE EUCALIPTO EM ESPAAMENTOS DISTINTOS


APARECIDA SARDINHA DOS SANTOS,EULLER SARDINHA DE ALMEIDA,ANTENOR CUSTODIO DOS SANTOS FILHO,BRUNO OLIVEIRA LAFET,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,THIAGO DE ASSIS TAVARES,CARLOS HENRIQUE RODRIGUES DE OLIVEIRA,ANA CAROLINA FERRARO E-mail: aparecidasardinha@hotmail.com Submissor: APARECIDA SARDINHA DOS SANTOS rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A altura da copa uma varivel dendromtrica importante em estudos sobre a desrama florestal e obteno de estimativas da biomassa e estoque de carbono em galhos e folhas. Os inventrios florestais normalmente indicam sobre o volume de madeira no fuste, no informando, contudo, sobre a produo representada pela copa. Objetivo: Avaliar o efeito de diferentes espaamentos de plantio na altura da copa de eucalipto. Metodologia: O experimento foi instalado em maio de 2012 no Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) - Campus So Joo Evangelista 221316 de latitude Sul e 544820 de longitude Oeste, utilizando um hbrido de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden x E. urophylla S. T. Blake. Adotou-se delineamento em blocos ao acaso, com trs blocos, sendo os tratamentos assim constitudos: T1 3,0 x 0,5 m; T2 - 3,0 x 1,0 m; T3 - 3,0 x 1,5 m e T4 - 3,0 x 2,0 m, 3 m foi a distncia fixa entre linhas de plantio. Foram definidas por tratamento quatro linhas de plantio com 7 plantas, totalizando 28 indivduos, dos quais 10 foram mensurados por ter sido adotada a bordadura simples. Aos 10 meses de idade mensurou-se a altura da copa (Hc, cm) de todas as rvores. Os dados foram submetidos anlise de varincia e regresso linear simples pelo mtodo dos mnimos quadrados ordinrios (MQO) utilizando o procedimento iterativo Levenberg-Marquardt. Resultados e discusso: Os dados apresentaram normalidade e homogeneidade de varincias segundo Lillierfors e Cochran, respectivamente. O coeficiente de variao experimental foi de 10,10 %, evidenciando a preciso experimental. As fontes de variao apresentaram diferenas estatsticas significativas. Foi obtida a seguinte equao para a estimao de Hc: Hc = 36,1447* - 6,9850* D, em que D foi a distncia entre plantas (m). Todos os parmetros foram significativos a 5,0 % de probabilidade, o coeficiente de determinao ajustado foi de 0,53 e o erro-padro, de 3,70 cm. Maiores espaamentos de plantio apresentaram rvores com menor altura da copa. Considerao final: A densidade de plantio pode exercer influencia na altura da copa do hbrido de E.grandis x E. urophylla na idade em estudo. Apoio: IFMG- CAMPUS SO JOO EVANGELISTA

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PN0675 Germinao e desenvolvimento ps-seminal da sempre-viva toloba (Comanthera sp Eriocaulaceae)


BRBARA MARIA DA CRUZ BENTO,YEDDA SOARES COSTA,ELAINE CRISTINA CABRINI,MARIA NEUDES SOUSA DE OLIVEIRA E-mail: yeddasoares@gmail.com Submissor: YEDDA SOARES COSTA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: A sempre-viva conhecida popularmente como toloba ou flor de janeiro (Comanthera sp Eriocaulaceae) de ocorrncia comum e muito coletada na regio, mas, principalmente, nos municpios de Joaquim Felcio e Buenpolis (Serra do Cabral) - Minas Gerais, entre os meses de janeiro e fevereiro. comercializada como flor de segunda, ou seja, as inflorescncias apresentam qualidade considerada inferior em relao s de Comanthera elegans e de C. elegantula (brcteas menores e menor nmero de srie), que so as sempre-vivas mais comercializadas e coletadas entre abril e maio. Na Serra do Cabral comum observar essa espcie ocorrendo em campos onde havia desaparecido devido o cultivo de pinus por vrios anos sucessivos. O presente estudo faz parte de uma srie que visa ampliar o conhecimento da biologia de espcies de sempre-vivas de importncia econmica coletadas/comercializadas em Diamantina e regio, com o objetivo de subsidiar nos conhecimentos necessrios para as proposies de manejo. O presente trabalho tem como objetivo especfico avaliar a biometria dos escapos e das sementes, a germinao e o desenvolvimento ps-seminal da sempre-viva toloba (Comanthera sp). Os escapos foram coletados no ms de maio de 2012 em campo de ocorrncia natural no municpio de Joaquim Felcio. No laboratrio as sementes foram retiradas das inflorescncias e armazenadas em sacos de papel ao abrigo de luz e umidade at a realizao dos testes. Mediu-se o comprimento de 20 escapos, o dimetro dos captulo e o comprimento e largura das sementes. Os testes de germinao foram realizados em germinador Mangelsdorf, a 252C. Avaliou-se, a cada trs ou cinco dias, com auxlio de microscpio estereoscpio, o nmero de indivduos nos seguintes estgios de desenvolvimento: protruso do eixo embrionrio (considerada o incio da germinao), polarizao do eixo, nmero de folhas e razes. Foram usadas 150 sementes em cinco repeties de 30. Antes do semeio, as sementes foram desinfestadas em hipoclorito de sdio 10% por 10 minutos. Os escapos mediram em mdia 34 cm e os captulos 11 mm de dimetro. As sementes mediram 0,4 mm de comprimento e 0,3 mm de largura. A germinao iniciou 10 dias aps o semeio, e a polarizao do eixo embrionrio, que caracteriza a diferenciao para raiz e folha, ocorreu no 24 dia. A primeiras folhas surgiram 31 dias aps o semeio e aos 34 dias surgiram as primeiras razes em plntulas com uma folha. A germinao das sementes se estabilizou aos 73 dias aps o semeio, quando a taxa foi de 20%, e 10,6% das plntulas apresentavam uma folha e uma raiz. Os testes foram conduzidos at os 89diasapsosemeioquando algumas plntulas apresentavam aspecto encharcado e/ou folha amarelada, caracterizando incio desenescncia. Apoio:

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PN0676 PAPEL DO PAPEL


POLIANA DE JESUS RIBEIRO,DAYANA ALVES RODRIGUES,WAGNER BARBOSA DE SOUZA,ANGLICA OLIVIERA DE ARAJO,LARISSA DE ALMEIDA ALVES,GUSTAVO ARAJO OLIVEIRA E SILVA,MELINA RAIMUNDI ANDRADE,CRISTINA FONTES DINIZ E-mail: polly_dtna@hotmail.com Submissor: POLIANA DE JESUS RIBEIRO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Extenso Resumo: Papel do Papel Introduo O papel como suporte para escrita o material mais usado nos dias de hoje, embora haja ainda a permanncia de outros materiais. Antes do descobrimento do papel, o homem utilizou os mais diferentes materiais para o registro de sua existncia, tais como folhas, cascas de arvores, couros, tecidos, pedras, barro e metais. O papel surgiu na China no incio do sculo II, inventado por T'Sai Lum, um oficial da Corte que teria fabricado o papel a partir de crtex de plantas, tecidos velhos e fragmentos de redes de pesca. Depois dessa inveno, o mundo no seria mais o mesmo. Fabricados com a polpa de fibras vegetais, procedentes de vrias espcies como o eucalipto, algodo e outros. Os papis mais comuns so feitos de fibras de madeira, enquanto os mais nobres so produzidos com fibras de algodo ou linho. Objetivo Aprofundar o conhecimento sobre o papel, no que diz respeito aos tipos de papeis, quais podem ser reciclados, a importncia do reflorestamento para minimizar os prejuzos a natureza e formas de reutilizar este material preservando o meio ambiente. Metodologia o trabalho foi desenvolvido em duas turmas do 3 ano do ensino mdio em uma escola publica de Diamantina MG na atuao PIBID QUIMICA. Entregamos aos alunos um texto como material de apoio e propusemos a realizao, em grupos das seguintes atividades: (1) pesquisa sobre a histria do papel, (2) fabricao de artesanatos e (3) criao de historias em quadrinhos. Depois da realizao de cada etapa da pesquisa, cada grupo apresentou o trabalho desenvolvido para a toda turma. Para as historias em quadrinhos foram confeccionados banners e expostos para toda a escola. Resultados e discusses No desenvolvimento do trabalho percebemos o envolvimento dos alunos com o tema, cada grupo atendeu a expectativa esperada. Os contedos foram abordados pelos grupos de forma clara, possibilitando o entendimento de todos. Foram produzidas duas historias em quadrinhos com personagens da turma da Monica: Uma relatava a historia do papel, matria prima e reciclagem e a outra exclusivamente sobre a reciclagem do papel. Concluso: Acreditamos que o trabalho tenha possibilitado a aquisio de conhecimento e conscientizao sobre o papel no que tange ao seu surgimento e reciclagem. Mesmo na era da tecnologia o papel um bem indispensvel para a humanidade. Referencias A reciclagem do Papel. Disponvel em: <http://www.rudzerhost.com/papel/ recipapel.htm> Acesso em: 06/08/2012 CAVANIS, Cristina. Projeto Reciclagem do Papel. Disponvel em:<http://cristinaca vanis.]blogspot.com.br/2012/03/projeto-reciclagem-de-papel.html> Acesso: 06/08/2012. Apoio: CAPES,PIBID,

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PN0677 COMPORTAMENTO DO DIMETRO E DA ALTURA EM EUCALIPTO SOB DIFERENTES ESPAAMENTOS DE PLANTIO


ANTENOR CUSTODIO DOS SANTOS FILHO,APARECIDA SARDINHA DOS SANTOS,EULLER SARDINHA DE ALMEIDA,BRUNO OLIVEIRA LAFET,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,THIAGO DE ASSIS TAVARES,CARLOS HENRIQUE RODRIGUES DE OLIVEIRA,ANA CAROLINA FERRARO E-mail: antenorifmg@hotmail.com Submissor: ANTENOR CUSTODIO DOS SANTOS FILHO rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A biometria florestal envolve a medio de rvores e povoamentos, importante em estudos volumtricos e do crescimento ao longo do tempo. No caso de florestas energticas que utilizam espaamentos reduzidos, um grande desafio para a silvicultura conciliar o incremento na produtividade, a limitao do espao a ser explorado por uma rvore, rotaes mais curtas e uso sustentvel dos recursos. Objetivo: Avaliar o efeito do espaamento de plantio no crescimento em dimetro e em altura de eucalipto. Metodologia: O experimento foi instalado em maio de 2012 no Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) Campus So Joo Evangelista 221316 de latitude Sul e 544820 de longitude Oeste, utilizando um hbrido de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden x E. urophylla S. T. Blake. Adotou-se delineamento em blocos ao acaso, com trs blocos, sendo os tratamentos assim constitudos: T1 - 3,0 x 0,5 m; T2 3,0 x 1,0 m; T3 - 3,0 x 1,5 m e T4 - 3,0 x 2,0 m, 3 m foi a distncia fixa entre linhas de plantio. Foram definidas por tratamento quatro linhas de plantio com 7 plantas, totalizando 28 indivduos, dos quais 10 foram mensurados por ter sido adotada a bordadura simples. Aos 10 meses de idade mensurou-se o dimetro a 1,30 m de altura do solo (DAP, cm) e altura total (H, m) de todas as rvores. Foram obtidos o dimetro mdio (q, cm) e a mdia aritmtica de H em cada unidade experimental. Os dados foram submetidos anlise de varincia e regresso linear simples pelo mtodo dos mnimos quadrados ordinrios (MQO) utilizando o procedimento iterativo LevenbergMarquardt. Resultados e discusso: Os dados apresentaram normalidade e homogeneidade de varincias segundo Lillierfors e Cochran, respectivamente. Os coeficientes de variao experimental foram de 8,04 % e de 9,51 % para os atributos q e H, respectivamente, evidenciando a preciso experimental. As fontes de variao apresentaram diferenas estatsticas significativas, exceto para H, cuja mdia e desvio padro foram de 5,89 0,77 m. Obteve-se a seguinte equao para a estimao do dimetro mdio: q = 3,6854* + 0,6604* D, em que D foi a distncia entre plantas (m). Todos os parmetros foram significativos a 5,0 % de probabilidade, o coeficiente de determinao ajustado foi de 0,30 e o erro-padro, 0,51 cm. Menores densidades de plantio apresentaram rvores maiores em dimetro. Considerao final: A densidade de plantio pode exercer influencia no crescimento em dimetro do hbrido de E.grandis x E. urophylla na idade em estudo. Apoio: IFMG- CAMPUS SO JOO EVANGELISTA

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PN0678 MODELAGEM DA COMPACTAO DE UM LATOSSOLO SOB PASTEJO DE GADO BOVINO


PAULO ROBERTO PEREIRA MACHADO,WELLI9NGTON WILLIAN ROCHA,THIAGO FRANCIISCO MACHADO DOS SANTOSAGO FRANCISCO MACHADO,EUDES NEIVA JNIOR,GIANNINI ALEXSANDRA OLIVEIRA DE CARVALHO,MARCELY DE ALMEIDA TEODORO,MCIO MGNO DE MELO FARNEZI E-mail: paulom.2007@hotmail.com Submissor: PAULO ROBERTO PEREIRA MACHADO rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A compactao do solo uma alterao estrutural, onde ocorre uma reorganizao das partculas e seus agregados. A resistncia mecnica que o solo oferece penetrao, utilizada na caracterizao de atributos fsicos e mecnicos relacionados trafegabilidade, compactao e manejo. Afeta diretamente, tambm, o crescimento radicular e alm da limitao da produtividade das culturas, acarreta srios problemas de degradao ambiental. Os manejos avaliados foram: Pastagem extensiva de Brachiaria brizantha cv. Marandu, Piquetes de Brachiaria brizantha cv. Marandu, Piquetes de Brachiaria ruziziensis e mata natural. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo, analisar a resistncia de um Latossolo Vermelho Amarelo Eutrfico sob diferentes usos e manejos. Metodologia: A compactao do solo foi avaliada atravs da resistncia do solo penetrao (RP), os ensaios foram realizados com uso do equipamento penetrmetro de bancada. A coleta de amostras ocorreram na Fazenda Retiro do Padre, localizada no Municpio de Pompu MG. Para a avaliao da RP foram retiradas 5 amostras indeformadas por tipo manejo atravs de anis metlicos de volume conhecido. Tambm foi coletado amostras analise de textura e matria orgnica. Resultado e Discusso: A partir da anlise das amostras, os resultados indicam que todos os manejos apresentaram valores prximos ao crtico de RP, indicando possveis alteraes estruturais e compactao dos solos. Os resultados encontrados, podem estar ligados ao uso intensivo das reas, devido a uma grande densidade populacional de animais por rea, aumentando assim o pisoteio e consequentemente ocasionando uma maior resistncia a penetrao. Como tambm a classe de solo, teor de umidade, da massa de forragem e da espcie forrageira utilizada nos sistemas. Consideraes Finais: O solo apresenta alta resistencia a pentrao sob os diferentes tipo de manejo, ocasionando alteraes estruturais e compao do solo. Apoio:

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PN0679 DENSIDADE DE ALOJAMENTO DE CODORNAS DE CORTE L2 DE 1 A 21 DIAS DE IDADE


JSSICA AMARAL MIRANDA,BRENO PEDROSA LEAO DA COSTA,HEDER JOS D'AVILA LIMA ,ALDRIN VIEIRA PIRES,LEONARDO DA SILVA COSTA,GRAZIELA MARIA DE FREITAS ROCHA,DIEGO COIMBRA ALCANTARA,LUCLIA MARIA VALADARES BALLOTIN,LUIZA RODRIGUES ALVES ABREU,CRISTINA MOREIRA B E-mail: jessicamiranda@zootecnista.com.br Submissor: JSSICA AMARAL MIRANDA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:A coturnicultura uma atividade com grande potencial de expanso, uma vez que demanda pouco espao, baixa mo-de-obra, menor investimento inicial e reduzido consumo de rao. Em contrapartida, a sua expanso merece destaque e importncia social pela gerao de empregos e por ser uma grande alternativa de produo de protena para a populao. Uma das prticas adotadas no Brasil para obter maior produtividade, aumentar a densidade de alojamento, em razo da demanda por mais aves alojadas e por economia no processo de produo. Objetivos: Avaliar o efeito de diferentes densidades de alojamento na fase de 1 a 21 dias de idade para uma linhagem de codorna europeia (Coturnix coturnx coturnix). Metodologia: Foram utilizadas 540 codornas europeias Linhagem 2 (L2) da UFVJM, no sexadas, com 1 dia de idade. As aves foram alojadas em gaiolas de arame galvanizado de 60/60 cmem delineamento experimental inteiramente casualizado, constitudo por quatro tratamentos e seis repeties. Os quatro tratamentos basearam-se nas densidades de alojamento: 240 cm2/ave (15 aves/gaiola), 180 cm2/ave (20 aves/gaiola), 144 cm2/ave (25 aves/gaiola) e 120 cm2/ave (30 aves/gaiola). As raes foram fornecidas a vontade, sendo o arraoamento feito duas vezes ao dia, s 8 horas e s 16 horas e a gua foi fornecida a vontade durante todo o perodo experimental.Foram analisados o consumo de rao, converso alimentar, viabilidade, ganho de peso, uniformidade e peso aos 21 dias de idade. A rao experimental utilizada foi formulada a base de milho e farelo de soja para codornas de corte de 1 a 21 dias de idade. Todos os parmetros foram submetidos anlise de varincia a 5% de probabilidade utilizando-se o programa SAEG Sistema para Anlises Estatsticas e Genticas (UFV, 2007). Posteriormente, os efeitos das diferentes densidades de alojamento foram estimados por meio de anlise das variveis pelos modelos de regresso linear e quadrtica, conforme o melhor ajustamento obtido para cada varivel e considerando o comportamento biolgico das aves. Resultados e discusso: Houve efeito linear crescente das diferentes densidades de alojamento para o consumo de rao, constatando que menor densidade propiciou um maior consumo de rao. O mesmo efeito foi observado para o ganho de peso em funo das diferentes densidades, verificando que codornas em maiores densidade de alojamento, obtiveram um menor ganho de peso. Da mesma forma houve efeito linear crescente das diferentes densidades para o peso aos 21dias, verificando que codornas em maiores densidades de alojamento obtiveram menor peso aos 21 dias. No houve diferena para a converso alimentar, viabilidade e uniformidade dos animais, contudo as aves alojadas na menor densidade (240 cm2) obtiveram maior ganho de peso e consequentemente maior peso aos 21 dias de idade.Consideraes finais: Recomenda-se a densidade de alojamento de 240 cm2/ave na fase de 1 a 21 dias de idade para codornas de corte da linhagem fmea 2. Apoio: CAPES, CNPQ, FAPEMIG, FINEP

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PN0680 AVIFAUNA DE TRS REAS NA SERRA DO ESPINHAO


LELIS VAZ LEITE DE OLIVEIRA,ANDR RINALDO SENANA GARRAFFONI,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO E-mail: lelis_vaz_oliveira@yahoo.com.br Submissor: LELIS VAZ LEITE DE OLIVEIRA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: O uso de indicadores ecolgicos para a avaliao de condies ambientais baseado em informaes parciais que refletem o status de ecossistemas. Levando em considerao o atual avano da fragmentao de hbitats causados por diferentes agentes, este trabalho teve como objetivos avaliar a comunidade de aves presentes em trs fragmentos na Serra do Espinhao Meridional, verificar a distribuio das espcies em categorias trficas e analisar quantitativamente as comunidades de aves dos fragmentos. O estudo foi realizado nos Parques Estaduais do Rio Preto e Biribiri e na rea de Proteo Ambiental Pau-de-Fruta. Foram utilizados as metodologias de transectos e pontos de escuta. As aves foram categorizadas em guildas: carnvoras, insetvoras, onvoras, nectarvoras, detritvoras e frugvoras. Foi utilizada uma matriz de impacto para avaliar o estado de conservao dos fragmentos estudados. A rea com maior riqueza de espcies foi o Parque do Biribiri, com 123, seguida pelo Parque do Rio Preto, com 88 e finalmente o Pau-de-Fruta, com 76. Foram encontradas duas espcies consideradas vulnerveis de acordo com a lista da Birdlife International: Coryphaspiza melanotis e Procnias nudicollis, a primeira no Pau-de-Fruta e a segunda no Biribiri. Foram registradas sete espcies endmicas do bioma Cerrado, sendo duas delas tambm endmicas de campos rupestres. Quarenta e uma espcies foram comuns as trs reas, sendo a composio da avifauna cerca de 48% similar entre o Pau-de-Fruta e o Biribiri, seguido por 42% entre Rio Preto e Biribiri e finalmente 38% entre Rio Preto e Pau-de-Fruta. As guildas mais observadas foram: frugvoras no Rio Preto, com 39 sp; insetvoras no Biribiri, com 54 sp e da mesma forma no Pau-de-Fruta, com 30 sp. Observou-se no Rio Preto, um grande n de espcies frugvoras devido ao bom estado de conservao de seus remanescentes aliado a baixa presso antrpica. Porm, o padro insetvoro foi observado nos outros dois locais que se encontram mais impactados, devido a presso antrpica no Biribiri e escassez de recursos no Pau-de-Fruta. Ainda que no Biribiri tenha sido notada uma elevada heterogeneidade ambiental, em razo da marcante presena de eroses e voorocas, residncias e extrao mineral, muitos de seus remanescentes encontram-se deteriorados e outros esto seriamente ameaados. Outra possvel explicao que as espcies frugvoras, por serem mais especializadas, tendem a migrar para outros locais menos impactados em busca de alimento. A fragmentao de hbitats e paisagens tm reduzido biodiversidade de espcies locais, este efeito reduz as interaes entre plantas e animais impedindo a manuteno das condies de coevoluo e dificultando o manejo das populaes locais. Apoio: REDE COMCERRADO

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PN0681 CONJUNTO ARTEFATUAL LTICO DO STIO ITANGU 02, ALTO ARAUA, MG: UM ESTUDO DE TECNOLOGIA PR-HISTRICA
ISADORA MARIA SANTOS CORDEIRO,MARCELO FAGUNDES E-mail: isadorasantos2008@yahoo.com.br Submissor: ISADORA MARIA SANTOS CORDEIRO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Esta comunicao apresenta os dados at ento obtidos pela IC em PrHistria, acerca da tecnologia ltica do stio Itangu 02, localizado entre os municpios de Senador Modestino Gonalves e Itamarandiba, MG. O stio Itangu 02 faz parte de uma totalidade de 21 stios que compem o Complexo Arqueolgico Campo das Flores. Durante a escavao, realizada em julho de 2010, foram resgatados quase cerca de seis mil peas lticas, de diferentes tipos de matrias-primas e estgios do lascamento, alm de uma estrutura de combusto, que resultou na datao de 680110 anos A.P (CENA/USP). Objetivo: Compreender a tecnologia empregada na produo do conjunto artefatual ltico do stio Itangu 02, isso por meio da reconstruo da sequncia operacional produtiva, levando em conta o contexto ambiental onde se insere. Metodologia: Como pressuposto terico-metodolgico tem sido aplicado o conceito de cadeias operatrias para compreenso do sistema tecnolgico. Logo, vrios atributos tcnicos so privilegiados: da procura e aquisio da matria-prima, tcnicas de produo, uso social, perda ou descarte. Resultados: A pesquisa ainda no se concretizou, por isso os resultados so preliminares, at mesmo pelo fato de se tratar de um nmero grande de peas lticas. At ento, as principais caractersticas deste conjunto ltico so: (a) Diversidade do uso de matria-prima: quartzo hialino, quartzo leitoso, fum, arenito silicificado, goshenita, slex, quartzito e madeira fossilizada. (b) Versatilidade do conjunto artefatual, com presena de pontas de projtil, raspadores de diferentes morfologias e lascas retocadas. (c) Presena de todos os estigmas do processo de lascamento, o que permitiu a inferncia que o stio Itangu 02 foi utilizado como oficina ltica. (d) Trs etapas claras no processo de lascamento foram efetuadas: debitagem; faonagem; retoques. (e) Estigmas de lascamento que indicam o uso de lascamento direto com uso de percutor duro para o preparo do ncleo o obteno de suportes, associada tcnica de percusso macia, sobretudo para o faonagem. Em raras peas h estigmas de lascamento por presso, mas os exemplares so raros e maiores informaes sero dadas em futuro prximo. Consideraes Finais: A IC, ainda em andamento, est sendo de grande importncia para a compreenso o quo relevante o estudo da Arqueologia para melhor se entender como se davam as relaes entre Homens e ambiente. No final da pesquisa, pretende-se estabelecer um banco de dados com as principais informaes tecnolgicas do conjunto estudado para aprofundamento posterior e comparaes com outros conjuntos artefatuais da regio. Apoio: FAPEMIG/UFVJM

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PN0682 O GRUPO DE PRODUTORES RURAIS DE TOMBADOURO E A PRTICA DA GESTO PARTICIPATIVA


MATEUS PEREIRA SANTOS,BRUNO GUILHERME GONCALVES,ANA PAULA GOMES DE MELO E-mail: bruno.guilherme14@yahoo.com.br Submissor: BRUNO GUILHERME GONCALVES rea/Subrea: AGRICULTURA / EXTENSO RURAL Categoria: Pesquisa Resumo: Inroduo: Os pequenos produtores rurais enfrentam constantes dificuldades no processo produtivo e na compra de insumos e equipamentos que viabilizam a produo e escoao de seus produtos. Diante disso, a associao em grupos de pequenos produtores tem sido uma alternativa que torna possvel a produo e comercializao, buscando atender s necessidades da comunidade. Assim, a associao de pessoas com objetivos e interesses comuns torna melhores as condies de aquisio de insumos e equipamentos, melhorando preos e prazos. As Associaes necessitam funcionar dentro de um sistema de gesto baseado no consenso e no dilogo, no qual todos os associados tenham acesso s informaes e a voto e voz. Assim, as medidas e decises atendero aos interesses e expectativas da comunidade como um todo, distribuindo as responsabilidades e estabelecendo uma efetiva participao. Tenrio (1998) defende este tipo de gesto ao estabelecer o conceito de gesto social que, segundo ele, deve ter em suas bases o princpio do dilogo e do consenso e tem no processo decisrio a participao efetiva de todos os agentes sociais, que devem perseguir os objetivos somente quando houver um acordo entre as partes. Habermas (1997) refora esta ideia ao desenvolver o conceito de racionalidade comunicativa, dizendo que os interesses dos indivduos do grupo devem ser tratados como iguais, mediando suas aes atravs do dilogo sincero, no qual todos so ouvidos, predominando o interesse coletivo. Objetivos: Neste trabalho buscou-se conhecer a realidade e analisar a gesto do Grupo de Produtores Rurais de Tombadouro no que se refere participao. Metodologia: Para a realizao deste estudo desenvolveu-se uma pesquisa de campo, com entrevistas dirigidas 20 associados, acompanhada de observaes junto associao e suas atividades. Resultados: O Grupo de Produtores Rurais de Tombadouro, comunidade rural situada no municpio de Datas, Minas Gerais existe desde 1982 e possui 140 associados; trabalha com o fornecimento de insumos e implementos agrcolas a preos subsidiados, atravs de polticas pblicas. Pde-se perceber a inexistncia de interesse por parte de alguns associados em participar dos processos decisrios da Associao. Este desinteresse, segundo os relatos dos agricultores, ocorre pelo fato de no haver resultados satisfatrios que os motive. Segundo eles, a suspenso do fornecimento de adubos e sementes entre os produtos da Associao e o trmino da parceria com a CONAB so os fatores que contriburam para esse desinteresse. Alm deste motivo, tambm foi destacado o fato de a participao em reunies e assembleias ser uma atividade cansativa e estressante, na opinio dos entrevistados. Consideraes finais: Observou-se, portanto, que no existe a participao efetiva de todo o grupo nas tomadas de deciso, mostrando que necessrio uma anlise dos motivos do desinteresse na participao e implementao de aes que integre o grupo, tornando-o mais participativo. Apoio:

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PN0683 DENSIDADE DE ALOJAMENTO DE CODORNAS DE CORTE L1 DE 1 A 21 DIAS DE IDADE


LEONARDO DA SILVA COSTA,BRENO PEDROSA LEAO DA COSTA,HEDER JOS D'AVILA LIMA ,ALDRIN VIEIRA PIRES,JSSICA AMARAL MIRANDA,GRAZIELA MARIA DE FREITAS ROCHA,DIEGO COIMBRA ALCANTARA,LUCLIA MARIA VALADARES BALLOTIN,LCIO FLVIO MACEDO MOTA,GABRIELA QUEIROZ DE F E-mail: leocostajp@yahoo.com.br Submissor: LEONARDO DA SILVA COSTA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: A coturnicultura no Brasil, de maneira exponencial, vem se consolidando com baixos custos operacionais. A criao de codornas torna-se atrativa, devido a rapidez de crescimento inicial das aves, elevada prolificidade, pequeno consumo de rao e rpido retorno do capital investido. Uma das prticas adotadas no Brasil aumentar a densidade de alojamento, em razo da demanda por mais aves alojadas e por economia no processo de produo. A criao de codornas em instalaes automatizadas com alta densidade de alojamento pode proporcionar maiores facilidades no manejo e reduzir o custo do produto final. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de diferentes densidades de alojamento na fase de 1 a 21 dias de idade para uma linhagem de codorna europia (Coturnix coturnix). O experimento foi realizado no perodo de 7 de julho a 11 de agosto de 2012. Foram utilizadas 540 codornas europeias Linhagem 1 (L1) da UFVJM, no sexadas, com 1 dia de idade. As aves foram alojadas em gaiolas de arame galvanizado de 60/60 cmem delineamento experimental inteiramente casualizado constitudo por quatro tratamentos e seis repeties. Os quatro tratamentos basearam-se nas densidades de alojamento: 240 cm2/ave (15 aves/gaiola), 180 cm2/ave (20 aves/gaiola), 144 cm2/ave (25 aves/gaiola) e 120 cm2/ave (30 aves/gaiola). As raes feitas a base de milho e farelo de soja foram fornecidas a vontade, a gua foi fornecida a vontade durante todo o perodo experimental. Foram analisados o consumo de rao, converso alimentar, viabilidade, ganho de peso, uniformidade e peso aos 21 dias de idade. Todos os parmetros foram submetidos anlise de varincia a 5% de probabilidade utilizando-se o programa SAEG Sistema para Anlises Estatsticas e Genticas (UFV, 2007). Ocorreu efeito linear crescente significativo para o consumo de rao em funo das diferentes densidades de alojamento, sendo que o aumento da densidade de alojamento proporcionou um menor consumo de rao das aves, ocasionado possivelmente pela competio por alimento. Houve efeito quadrtico crescente das diferentes densidades de alojamento para viabilidade estimando em 169,84 a densidade de alojamento onde ocorreu a maior viabilidade. Ocorreuefeito linear decrescente significativo das diferentes densidades de alojamento para o ganho de peso, na qual as codornas que foram alojadas nas densidades mais elevadas obtiveram menor ganho de peso. Houveefeito linear crescentedas diferentes densidades de alojamento para o peso aos 21 dias, sendo verificado que codornas em maiores densidades de alojamento obtiveram menor peso aos 21 dias. No houve diferena significativa para a converso alimentar e a uniformidade das aves, contudo aves alojadas na menor densidade (240 cm2) obtiveram maior ganho de peso e consequentemente maior peso aos 21 dias de idade. Recomenda-se a densidade de alojamento de 240 cm2/ave na fase de 1 a 21 dias de idade para codornas de corte da linhagem fmea 1. Apoio: CAPES, CNPQ, FAPEMIG, FINEP

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PN0684 AVALIAO DA QUALIDADE AMBIENTAL DA GUA SUPERFICIAL DO CRREGO QUATRO VINTNS NO MUNICPIO DE DIAMANTINA MG
THALITA SIQUEIRA DE MENESES,MARIANA DE OLIVEIRA FREITAS,AMANDA DIAS ARAUJO,HERNANDO BAGGIO E-mail: thalitasiqueira_01@hotmail.com Submissor: THALITA SIQUEIRA DE MENESES rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Crrego Quatro Vintns um importante afluente do rio Jequitinhonha no municpio de Diamantina, geograficamente, faz parte da Serra do Espinhao Meridional e suas guas, drenam litologias do Supergrupo Espinhao. A escolha da sub-bacia se deu em funo das particularidades naturais e das caractersticas antrpicas. O estudo, analisou a concentrao dos seguintes parmetros fsico-qumicos: Turbidez e Cor da gua ao longo do perfil longitudinal do rio, correlacionado sua presena aos ambientes naturais e s interferncias antropognicas, os resultados foram comparados com os valores orientadores estabelecidos pela Resoluo CONAMA 357/05. Objetivos: Analisar a concentrao dos seguintes parmetros fsico-qumicos: Turbidez e Cor da gua, ao longo do perfil longitudinal do rio, correlacionado sua presena aos ambientes naturais e s interferncias antropognicas, os resultados foram comparados com os valores orientadores estabelecidos pela Resoluo CONAMA 357/05. Metodologia: Nesta pesquisa foram amostrados doze pontos (correspondentes a duas campanhas de amostragem) totalizando 24 amostras de gua. Foram utilizados equipamentos portteis multiparmetros e de filtragem para amostragem no campo. Os mtodos de coleta seguiram o protocolo elaborado pela Agncia Nacional de guas e Ministrio do Meio Ambiente. Os equipamentos utilizados so portteis e do tipo multiparmetros: Portable Turbidimeter HANNA HI 98703 para medir turbidez, e o fotocolormetro ALFAKIT NCM/SH 90275020, para a cor da gua. As amostras de gua foram analisadas no Laboratrio de Geoqumica Ambiental LGA/UFVJM e os resultados, comparados com os valores estabelecidos pela Resoluo CONAMA 357/05 e Portaria do Ministrio da Sade n 518/2004. Resultados e discusso: Os valores de turbidez (UNT) e cor da gua (mg/L) mostram uma distribuio heterognea nos dois perodos amostrados. Os resultados apontaram que, os parmetros fsico-qumicos encontram-se acima do estabelecido pela mesma Resoluo CONAMA 357/05 e Portaria do Ministrio da Sade n 518/2004. Os valores obtidos resultado direto dos resduos gerados pelo uso e ocupao dos solos na rea, ou seja, rea rural e urbana. Consideraes finais: Na grande maioria dos pontos analisados, os parmetros analisados se encontrarem fora dos padres estabelecidos, relevante o monitoramento desse importante recurso hdrico, pois, o mesmo utilizado pelas comunidades. Apoio: UFVJM

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PN0685 DIVERSIDADE DE ABELHAS SOLITRIAS EM DUAS REAS NO PARQUE ESTADUAL DO BIRIBIRI, MINAS GERAIS.
PRISCILA DE CSSIA SOUZA ARAJO,ANETE PEDRO LOURENO E-mail: pittynvb@hotmail.com Submissor: PRISCILA DE CSSIA SOUZA ARAJO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As abelhas solitrias possuem um comportamento que se caracteriza por ausncia de sobreposio de geraes, onde a fmea constri o ninho, faz postura e o fechamento das clulas e, geralmente morre sem entrar em contato com a prole ou integrantes da prxima gerao. A distribuio de abelhas est ligada a existncia de locais adequados para nidificao ao longo de gradientes ecolgicos, a diversidade de recursos florais, alm da influncia de fatores abiticos diretamente associados com a altitude, tais como temperatura, umidade e vento. O hbito de nidificao em cavidades pr-existentes destas abelhas facilita seu estudo ao se utilizar ninhos-armadilha. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi analisar as populaes de abelhas solitrias coletadas por ninhos-armadilhas em duas reas de diferentes altitudes (rea 1: 1178 m e rea 2: 678 m) de campo rupestre no Parque Estadual do Biribiri-MG. Metodologia: Para isto, foram utilizados ninhos-armadilhas confeccionados utilizando-se papel (cartolina preta) ou bambu. Em cada rea foram colocados 129 ninhos de papel variando no dimetro de 0,5-1,5 cm e comprimento de 10 cm, e 200 ninhos de bambu com dimetros variando de 0,5-2,0 cm e comprimento de 10-17 cm. Os ninhos foram instalados em Novembro de 2012, e as coletas mensais foram feitas em Dezembro de 2012 a Maro de 2013. Os ninhos coletados foram substitudos por outros de mesma propriedade (papel ou bambu), em seguida foram levados para o laboratrio para desenvolvimento dos imaturos. Aps emergncia, os indivduos adultos foram alfinetados, secos e identificados. Resultados e Discusso: At o momento, foram coletados 49 ninhos ocupados por abelhas, e destes, somente 16 emergiram abelhas e 23 ninhos continuam em laboratrio para desenvolvimento. As abelhas pertenceram a 2 famlias (Apidae e Megachilidae), 3 gneros e 4 espcies: Centris sp.1, Centris sp.2, Tetrapedia sp. e Epanthidium tigrinum. Na rea 1 foram coletados 30 ninhos, sendo 14 ninhos com abelhas emergidas totalizando 40 indivduos pertencentes s 4 espcies (Centris sp.1, n=5; Centris sp.2, n=4; Tetrapedia sp., n=4; e Epanthidium tigrinum, n=1). J na rea 2 foram coletados 20 ninhos, sendo 2 ninhos com abelhas emergidas totalizando 2 indivduos pertencentes a 2 espcies (Centris sp.1, n=1; Centris sp.2, n=1). A relao entre fmeas e machos foi de 19 fmeas para 18 machos na rea 1 e 2 fmeas para nenhum macho na rea 2. Vale ressaltar que abelhas parasitas emergiram de ninhos da rea 1, sendo as parasitas Coeloxys e Mesocheira encontradas em ninhos de Centris sp. Consideraes finais: Estes resultados demonstram uma maior diversidade na rea 1, que pode estar relacionada com a vegetao do local, uma vez que seria esperado uma maior diversidade de abelhas em reas de baixa altitude. A continuidade do trabalho poder fornecer maior quantidade de dados para sugerirmos quais fatores influenciariam na diferena de diversidade de abelhas entre as reas. Apoio:

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PN0686 ACEITAO DA DANA FOLCLRICA NAS AULAS DE EDUCAO FSICA


MARIANA ROCHA ALVES,BRUNO FELIPE MAIA TEIXEIRA,JOSE ROBERTO LOPES DE SALES E-mail: mariana_rochaalves@yahoo.com.br Submissor: MARIANA ROCHA ALVES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A dana folclrica enquanto processo educacional, no se resume simplesmente em aquisio de habilidades, mas sim, poder contribuir para o aprimoramento das habilidades bsicas do movimento e no desenvolvimento das potencialidades humanas como: a liberdade de expresso e manifestao da cultura corporal. Alm de favorecer no processo de construo de conhecimento sobre o folclore de um modo geral. Apesar dos seus benefcios, infelizmente a dana sofre muitos preconceitos, principalmente no mbito escolar, sendo rejeitada na maioria das vezes pelo sexo masculino. Objetivo: Assim esta proposta de estudo tem como objetivo a verificao da aceitao dos alunos a cerca da dana folclrica nas aulas de educao fsica. Metodologia: Este trabalho ser de natureza qualitativa de carter descritivo, onde os dados coletados sero discutidos atravs da analise do discurso. Os sujeitos dessa pesquisa sero formados por 100 alunos das sries iniciais do ensino fundamental de uma escola publica da cidade de Montes Claros/MG que sero escolhidos de forma aleatria, sendo dividido entre sexo feminino e masculino. Os dados sero coletados atravs uma entrevista semiestruturada onde iniciar atravs de questes norteadoras sobre a temtica. As identidades da escola e dos alunos sero guardadas em sigilo, visto que o estudo estabelecer os conceitos ticos, apresentando somente os dados que sero coletados que o que atender os objetivos da pesquisa. Todos os procedimentos para coleta sero previamente comunicados e aps aprovao da escola em questo e autorizao dos pais dos alunos pertencentes amostra dessa pesquisa iniciar a coleta de dados. Lembrando que este projeto ser executado aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIONTES). Aps, finalizada todos estes procedimentos ser estruturado um artigo cientifico que publicado, divulgar os resultados alcanados por essa proposta de pesquisa. Bibliografia: BRASIL, Governo de Minas Gerais. Contedos Bsicos Comuns. Belo Horizonte: Secretaria de Educao, 2006. BRASIL, Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais: Educao Fsica. Braslia: MEC/SEF, 1997. COSTA, Anny G. M. et al. A Dana como Meio de Conhecimento do Corpo para Promoo da Sade dos Adolescentes. DST- J Brs Doenas Sex. Transm. V. 16, n.03, p.43- 49, 2004. IZUMI, Carolina Miyuki; MARTINS JUNIOR, Joaquim. A Relevncia do Folclore nas Escolas Municipais: um estudo sobre a dana folclrica. Revista CESUMAR (iniciao cientfica), Maring, v.08, n.02, p. 111- 117, Jul./Dez. 2006. MARQUES, Isabel A. Danando na Escola. Revista MOTRIZ, UNICAMP- SP, v.03, n. 01, p. 20- 28, Jun. 1997. PERES, Aline Thomazelli; RIBEIRO, Deiva Mara Delfini Batista; MARTINS JUNIOR, Joaquim. A Dana Escolar de 1 a 4 Srie na Viso dos Professores de Educao Fsica das Escolas Estaduais de Maring. Revista de Educao Fsica/ UEM, Maring, v.12, n.01, p.19- 26, 1 sem. 2001. Apoio: PIBID - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA

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PN0687 O (RE)SIGNIFICAR DA PRTICA DOCENTE NA LICENCIATURA EM MATEMTICA: UMA EXPERINCIA DO PIBID/UFVJM DA EE TANCREDO NEVES.
JOSIAS RODRIGUES DA SILVA,NAYRLANE TORRES ARAUJO,MARIA SOARES DA SILVA,JAIANE CARDOSO KRETLI,LUCILIA DA SILVA SANTOS,HELIOMAR FERREIRA BATISTA PEREIRA,NIUSARTE VIRGINIA PINHEIRO,LAIS COUY E-mail: niusarte@ufvjm.edu.br Submissor: NIUSARTE VIRGINIA PINHEIRO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID, um programa implementado pelo Ministrio da Educao atravs da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior CAPES. Visa induzir e fomentar a formao inicial e continuada de profissionais do magistrio. So duas metas prioritrias: integrar-se a um conjunto de aes que visam formao inicial e o incentivo e o permanncia na docncia na educao bsica, junto aos estudantes de licenciaturas e, ainda, contribuir para qualificar o processo ensino e aprendizagem de alunos da educao bsica. Natureza da ao: Trata-se de um programa institucional de natureza extencionista. O Subprojeto Matemtica foi planejado priorizando atividades terico-prticas de forma a atender as necessidades dos alunos, no tocante a superao de dificuldades de aprendizagem, e aperfeioar a formao dos licenciandos. So elas: monitorias semanais nas escolas e oficinas pedaggicas mensais na UFVJM e, ainda, a participao dos bolsistas no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educao Matemtica GEPEMA, visando aquisio de conhecimentos terico-metodolgicos para subsidiar as atividades prticas e o desenvolvimento de pesquisas bibliogrficas e relatos de experincias. Objetivo: produzir e/ou adaptar recursos pedaggicos para o ensino de matemtica adequados a realidade de alunos das escolas pblicas. Pblico alvo: estudantes do ensino mdio de escolas pblicas e licenciandos em Matemtica. Atividades realizadas: neste trabalho, apresentamos o relato de uma oficina pedaggica, intitulada Domin Matemtico, realizada em novembro/12, construda, planejada e executada pelos bolsistas de iniciao docncia e a professora supervisora da EE Tancredo Neves. Participaram 75 alunos e foram trabalhadas as quatro operaes bsicas - adio, subtrao, multiplicao e diviso envolvendo fraes e geometria. Impacto da ao: cooperao mtua estabelecida entre bolsistas e professores regentes das escolas participantes do projeto visando maior eficincia das aulas prticas; avano em relao melhoria do rendimento escolar dos estudantes. Observamos a participao ativa dos alunos durante o desenvolvimento do jogo. Eles consequiram resolver as questes propostas no domin de forma satisfatria, dentro do tempo previsto, porm, grande parte necessitaram da ajuda dos bolsistas PIBID, fato que demonstra dificuldades e/ou deficit de aprendizagem dos contedos trabalhados. Os alunos avaliaram que a atividade foi muito boa. Com relao aos bolsistas de ID, observamos o desenvolvimento da capacidade de ao e reflexo coletiva da experiencia de planejar, organizar e executar uma prtica pedaggica dinmica e ldica. Consideraes finais. O PIBID oportuniza, ao licenciando, formao com maior qualidade por meio de experincias prticas alternativas e inovadoras. Para as escolas, apresenta-se como uma oportunidade mpar para auxiliar no processo ensino e aprendizagem dos alunos. Apoio: CAPES/UFVJM

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PN0688 DIVERSIDADE MICROBIANA ENCONTRADA NA RIZOSFERA DO INGA MARGINATA SOB EFEITO DOS HERBICIDAS ATRAZINE E 2,4D
EULLIA APARECIDA SILVA,REBECCA DE ARAJO FIORE,EVANDER ALVES FERREIRA,JOS BARBOSA DOS SANTOS E-mail: eulalia.a.silva@gmail.com Submissor: EULLIA APARECIDA SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Ensino Resumo: O Inga marginata tem sido uma das espcies mais utilizadas na recuperao de reas degradadas. O sucesso na adaptao da espcie em ambientes contaminados pode ter relao com a microbiota associada sua rizosfera. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a diversidade microbiana presente na rizosfera do ing, sob efeito da aplicao dos herbicidas atrazine e 2,4D. O experimento foi conduzido em casa de vegetao, sendo a espcie ing plantada em vasos de 5 dm com 3 solues simulando o composto lixiviado (atrazine, 2,4-D e gua), com quatro repeties, alm do tratamento sem a planta com as mesmas solues, totalizando 24 parcelas. A dose total proposta para os herbicidas foi fracionada em trs aplicaes com intervalos de 20 dias (aos 60, 80 e 100 dias aps o plantio das mudas), sendo cada aplicao correspondente metade da dose comercial, 5 l.ha- e 1l. ha-, respectivamente, para atrazine e 2,4-D. Aos 71 dias aps a terceira aplicao, as plantas foram retiradas dos vasos e posteriormente o solo foi revolvido at sua homogeneizao para retirada de uma amostra em cada tratamento. Para a coleta, utilizou-se uma sonda de 2 cm de dimetro, que penetrava da borda at a base do vaso. Esta amostra foi imediatamente resfriada e mantida a -20 C para posterior submisso a anlises de T-RFLP (Terminal Restriction Fragment Length Polymorphism).Foram analisados os dados de riqueza de UTOs (Unidades Taxonmicas Operacionais), e a diversidade com os ndices de Shannon (H) e de Pielou (J). Foi possvel notar a presena de alguns micro-organismos de forma exclusiva em algumas amostras, evidenciando a diferena estrutural entre os ambientes estudados. Observou-se uma menor riqueza de UTOs para o domnio Fungi e Archaea, com 27% e 31%, respectivamente, de riqueza de espcies. O domnio Bacteria foi o que apresentou maior riqueza, com 41%. As amostras retiradas do ambiente cultivado com ing que receberam atrazine foram as que apresentaram maior nmero de bactrias exclusivas, evidenciando que a rizosfera do ing, juntamente com as molculas do herbicida, proporcionaram um ambiente mais diversificado do que o natural. Apoio:

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PN0689 TECNOLOGIA LTICA DE GRUPOS HORTICULTORES CERAMISTAS DO MDIO VALE DO SO FRANCISCO, MINAS GERAIS: ESTUDO DE CASO APLICADO NOS STIOS MATO SECO I E II.
LIDIANE APARECIDA DA SILVA,MARCELO FAGUNDES E-mail: lidiane.las@gmail.com Submissor: LIDIANE APARECIDA DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A pesquisa centrada na cultura material de grande importncia uma vez que evidencia e preserva conhecimentos pretritos dos grupos pr-histricos, permitindo a apreenso das relaes entre homens e seus ambientes, natural e cultural. Logo, compreende-se que a Arqueologia uma cincia humana onde a cultura material, enquanto expresso social um meio para a obteno das informaes sobre o modo de vida e cultura de um dado grupo, portanto ela no o fim, mas sim o comportamento humano. Para tanto dois stios foram selecionados para essa pesquisa Mato Seco I e II, ambos localizados na micro-bacia do rio Abaet, afluente do So Francisco, municpio de So Gonalo do Abaet, Minas Gerais. OBJETIVOS: Os estudos aqui empreendidos tm como objetivo principal o entendimento dos modos de vida e cultura das populaes pr-histricas, por meio da anlise do contexto sistmico das ferramentas lticas, assim inferindo-se sobre uma posio mais assertiva de suas funes sociais; das concepes e do domnio das tcnicas de produo material, uma vez que se entendem os conjuntos lticos (ferramentas produzidas pelo lascamento de rochas e minerais aptos produo artefatual), como parte integrante da cultura expressa materialmente de um dado grupo. METODOLOGIA: So consideradas como mtodo as etapas utilizadas pelos artesos no processo de produo das caractersticas especficas do conjunto artefatual. Os mtodos utilizados nos estudos dos materiais aps coleta em campo foram limpeza, registro, e anlises das ferramentas, baseando-se nos estudos de cadeia operatria. RESULTADOS E DISCUSSO: As anlises buscaram resultados sobre a funo social e uso das ferramentas lticas produzidas por esses grupos. As caractersticas tecnolgicas e tipolgicas das ferramentas encontradas, bem como a associao com outros vestgios, indicam que as ferramentas so provenientes de grupos de horticultores ceramistas que viveram na regio em uma datao mdia de 940+_ 25 anos AP datao (UGAMS#10585). De modo geral, trata-se de uma indstria onde a principal matria-prima o arenito, seguido pelo quartzito, slex e calcrio, e, em menor escala, a calcednia, quartzo, silexito, anfibolito. As principais peas so as lascas brutas, mas tambm foram encontradas lascas retocadas, alguns artefatos, e fragmento de artefato polido. Duas tcnicas foram evidenciadas: o lascamento unipolar com uso de percutor duro e polimento; presena de artefatos mais bem elaborados (artefatos produzidos em antecipao ao uso) e aqueles ditos expeditos (produzidos pela ocasio, para uso momentneo); no houve economia de matria-prima, sendo que muitas ferramentas foram descartadas sem sinais de esgotamento. CONSIDERAES FINAIS: Mesmo no ocupando um papel pontual no cotidiano dos horticultores ceramistas, os conjuntos lticos foram utilizados sistematicamente nas atividades cotidianas dos grupos que ocuparam os stios tendo em artefatos funcionais e simblicos. Apoio:

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PN0690 AMERICA DA OCUPAO A ATUALIDADE


RUBIANARA APARECIDA DA CONCEIO,THIAGO ANTONIO DE SOUZA,MANAARA RIBEIRO PAIM,RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA E-mail: crubianara@yahoo.com.br Submissor: RUBIANARA APARECIDA DA CONCEIO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Ensino Resumo: O estudo dos processos que levaram formao dos estados nacionais americanos possibilita a compreenso de diversos aspectos: do plano interno e externo e os interesses de diversos grupos sociais. De acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais, tradio do ensino de Histria contribuir para a construo da identidade, reforando a necessidade de repensar o sentido dado a esse conceito e rever sua relevncia para a sociedade contempornea. O estudo da Amrica em todas as suas nuances e especificidades histricas, retomando o estudo do Brasil corrobora para a execuo de um trabalho interdisciplinar. A possibilidade de alargar as fronteiras internas s disciplinas propicia a formulao de problemas, a identificao de temas, para solucionar questes propostas. Trabalhando num contexto de debates e empreendimentos de inovaes historiogrficas e buscando atender as necessidades inerentes que naturalmente iro se desenvolver os contedos, habilidades, atitudes e competncias na sala de aula. Objetivos: Conhecer aspectos da ocupao da Amrica. Desenvolver atitudes de respeito e compreenso para com a diversidade e complexidade sociocultural das sociedades. Contextualizar, correlacionar e compreender os fatos histricos que se relacionam aos pases estudados. Desenvolver a noo de historicidade das aes humanas e da realidade social. Metodologia: O projeto foi desenvolvido nas trs sries do Ensino Mdio. 1 srie- pesquisa bibliogrfica com temas referentes aos ndios da Amrica: Incas, maias e astecas, tupis guaranis e sioux. 2 srie- apresentao dos pases da Amrica (aspectos: geogrficos, scio econmicos e culturais) em painis. Culinria tpica com degustao foi a prxima etapa e por fim apresentao cultural: msica, dana ,teatro, poesia,pardia. 3 srie - O consumismo nos EUA, debates e Festival de Culinria Americana. Resultados e discusso: Foi possvel alcanar os objetivos propostos, possibilitando aos alunos vivenciarem novos meios de aprendizagem, despertando o trabalho coletivo e integrando outros conhecimentos de reas como: Geografia, Matemtica, Espanhol e Sociologia. E o mais importante, o entendimento e compreenso das diversidades e especificidades de cada regio do continente.Consideraes finais: As atividades desenvolvidas serviram paraconfirmar ou identificar progressos e obstculos de aprendizagem. Exercitou-se o dilogo,a argumentao, pontos de vista diversos, que exigem atitudes que vo desde o respeito a diversidade de opinies e de culturas distintas no tempo e no espao.Bibliografia:BITTENCOURT, Circe M. Fernandes. Propostas curriculares de Histria: continuidades e transformaes. In: BARRETO, Elba Siqueira de S (org.). BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental. Ministrio da Educao. Parmetros curriculares nacionais: histria e geografia, v. 5. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 166 p. Apoio:

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PN0691 CRESCIMENTO INICIAL DE PORTA-ENXERTOS DE CITROS EM SUBSTRATOS COM POLMERO HIDROABSORVENTE


BLENDA CALAZANS SOARES,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,SILMA DA SILVA CAMILO,LANA IVONE BARRETO CRUZ,ELTON MARTINS AGUIAR,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ E-mail: blendacalazans@hotmail.com Submissor: BLENDA CALAZANS SOARES rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: O desenvolvimento do sistema radicular uma das vantagens da produo de mudas ctricas utilizando recipientes em ambientes controlados, o que contribui para acelerar o crescimento das mudas, mediante o uso de substratos preparados, acrescidos de adubaes complementares. Entretanto, antes da repicagem dos porta-enxertos, perdas por lixiviao em substratos so evidentes, em virtude da frequncia de irrigao necessria para manter a umidade. Dessa forma, a adio de polmeros hidroabsorventes ao substrato favorece a reteno de gua e aumenta o intervalo entre as irrigaes, podendo acelerar o crescimento das plantas devido maior disponibilidade de gua e nutrientes. Diantedoexposto,oobjetivodotrabalhofoiavaliarocrescimentoinicialdeportaenxertosdecitrosutilizandopolmerohidroabsorventenosubstrato. O experimentofoirealizado em casa de vegetao do Setor de Fruticultura da UFVJM, Diamantina, MG, no perodo de janeiro a maro de 2013.Utilizou-se o esquemafatorial3x2,distribudosnodelineamentointeiramentecasualizado, comquatrorepetiese35sementesporparcela. Osfatores foram trs portaenxertos:limoeiro'Cravo'(CitruslimoniaOsbeck), Trifoliata (PonciriustrifoliataL)etangerineira Sunki (C.sunki(Hayata)Hort.exTanaka) eduas formulaes desubstrato:sem e com0,4 g por tubete depolmerohidroabsorventeHidroplan-EB/HyB-M.Osportaenxertosforamplantadosemtubetesde50mL,contendoosubstratoBioplant, com frequncia de irrigaocontrolada. Aadubao de cobertura foi realizada aos60diasapsa emergncia, aplicandose 10mL por tubete de uma soluocom 1% de N. Aos90dias apsoplantio,determinou-se aaltura(cm),dimetro(mm), nmerodefolhas, comprimentodosistemaradicular(cm), nmero de razes secundrias, massasecadaparterea e dosistemaradicular(mg)ereafoliar(cm2).Osdadosforamsubmetidosanlisedevarinciaeasmdiasco mparadaspelotestedeTukeya5%deprobabilidade. A adio do polmero ao substrato favoreceu maior dimetro, comprimento e massa seca do sistema radicular dos porta-enxertos. Na ausncia do polmero o Cravo e a Sunki apresentaram melhores resultados, possivelmente, porque o Trifoliata apresenta menor tolerncia ao dficit hdrico, mostrando-se superior aos demais com a incorporao do polmero ao substrato. A formulao do polmero hidroabsorvente ao substrato de plantio favoreceu o crescimento inicial dos porta-enxertos de citros. Apoio: CAPES, CNPQ, FAPEMIG, UFVJM.

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PN0692 Efeito do dficit hdrico induzido com polietilenoglicol sobre a germinao e desenvolvimento ps-seminal das sempre-vivas Comanthera elegantula e Syngonanthus nitens
FILIPE RODRIGUES VALERIANO,BRBARA MARIA DA CRUZ BENTO,ELAINE CRISTINA CABRINI,MARIA NEUDES SOUSA DE OLIVEIRA E-mail: filiper.valeriano@hotmail.com Submissor: FILIPE RODRIGUES VALERIANO rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Comanthera elegantula e Syngonanthus nitens so duas espcies da famlia Eriocaulaceae, conhecidas popularmente como vargeira ou brejeira e sedinha ou capim dourado, respectivamente, e esto entre as espcies mais comercializadas no grupo das sempre-vivas. S. nitens ocorre naturalmente em campos midos. C. elegantula ocorre naturalmente em campos de ocorrncia natural de C. elegans, mas em campos cultivados ou enriquecidos observada juntamente com C. elegans e C. bisulcata, e por isso so coletadas na mesma poca na regio de Diamantina e municpios da Serra do Cabral. Apesar de serem simptricas, a densidade de C. elegantula maior nas reas mais midas/prximas aos cursos dgua. Por serem espcies de importncia econmica, tem se buscado o cultivo. Uma vez que se deseja o cultivo em outros ambientes que no os de ocorrncia natural, objetivou-se avaliar o efeito do dfice hdrico, induzido com polietilenoglicol (PEG), sobre a germinao das sementes de C. elegantula e S. nitens. As sementes de C. elegantula foram obtidas de escapos coletados em julho de 2011 no PARNA Sempre Viva (Diamantina) e as de S. nitens obtidas de escapos coletados entre agosto e outubro do mesmo ano, em Raiz (Presidente Kubitschek). Os tratamentos foram constitudos de solues de PEG nas concentraes de 0, 100, -0,15, -0,49 e -1,03 MPa. Os testes foram conduzidos em placas de Petri, em germinador, a 252C. Avaliou-se, a cada trs dias, o nmero de indivduos nos seguintes estgios de desenvolvimento: protruso do eixo embrionrio (considerada o incio da germinao), polarizao do eixo, presena de folhas e razes. As sementes de C. elegantula e de S. nitens germinaram em todos os potenciais avaliados; a germinao de C. elegantula decresceu com a reduo no potencial hdrico (31, 26, 19 e 16%), enquanto que a de S. nitens no variou entre os potenciais (20, 18, 20 e 15%). A germinao em C. elegantula iniciou ao quarto dia aps semeio em todos os potenciais. A diferenciao para parte erea e raiz (caracterizada pela polarizao do eixo) foi observada dois dias aps o incio da germinao no tratamento controle e sete dias nos demais tratamentos. Independente do tratamento, a primeira folha surgiu entre 11 e 14 dias aps o semeio e a primeira raiz dois ou trs dias aps o surgimento da folha. Aos 109 dias aps o semeio, quando observou o amarelecimento de folhas, as plntulas de C. elegantula apresentavam entre quatro e cinco folhas e duas razes em todos os tratamentos. Em S. nitens a primeira folha e raiz foram observadas aos 19 e 28 dias aps o semeio, respectivamente, em todos os potenciais. Aos 60 dias aps semeio as plntulas de S. nitens apresentavam-se com duas folhas e uma raiz. Considerando que S. nitens ocorre naturalmente em campos midos esperava-se uma maior sensibilidade da germinao dessa espcie ao dfice hdrico, em relao de C. elegantula. Apoio:

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PN0693 ORIENTAO SOBRE ALIMENTAO SAUDVEL PARA CRIANAS DE 0-3 ANOS ATENDIDAS NAS CLNICAS DA UFVJM
NAIARA MARQUES DA SILVA,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,LUNNA HAMBILLY TEIXEIRA BARBOSA DOS SANTOS,MARIA LETCIA RAMOS JORGE,KELLY DA ROCHA NEVES,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,LUCILENE SOARES MIRANDA,IZABELLA BARBOSA FERNANDES E-mail: naiarantonia@hotmail.com Submissor: NAIARA MARQUES DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O Brasil vem passando por um processo de transio nutricional em que h uma reduo dos nveis de desnutrio e aumento da prevalncia de sobrepeso e obesidade. O ambiente domstico, o estilo de vida de pais e as relaes inter-familiares podem ter grande influncia na alimentao das crianas, afetando o equilbrio energtico da alimentao pela disponibilidade e composio dos alimentos. Sabe-se que os hbitos alimentares adquiridos na infncia tendem a se solidificar na vida adulta. Por isso importante estimular a formao de hbitos saudveis na infncia. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi o de conhecer os hbitos alimentares de crianas de 0-3 anos amamentadas e no amamentadas atendidas na Clnica de Odontopediatria da UFVJM. Pblico-alvo: crianas de 0 a 3 anos amamentadas e no-amamentadas atendidas na Clnica de Odontopediatria da UFVJM. Natureza da ao: Utilizou-se para o estudo a aplicao de questionrios sobre introduo de novos alimentos, perodo de amamentao. Foi de interesse da equipe, tambm, avaliar o nvel de conhecimento e dvidas dos pais sobre alimentao saudvel para crianas de 0-3 anos utilizando-se o questionrio sobre Caractersticas da introduo de novos alimentos e amamentao e sua relao com a formao de hbitos alimentares de crianas. Impactos da ao: Aspectos relacionados tempo de amamentao e introduo de alimentos antes dos 6 meses de vida foram avaliados e observou-se que 60% das crianas avaliadas tiveram a introduo de outros alimentos alm do leite materno antes dos 6 meses sendo ch, gua, alimentos da famlia os mais oferecidos. Com relao ao uso de mamadeiras e chupetas, 75% das crianas fizeram ou fazem o uso destes, tendo consequentemente um comprometimento da sade bucal. Pode ocorrer uma correlao com dificuldades que a me teve durante a amamentao que pode ter induzido a utilizao destes recursos. Contudo, os resultados apontam que apenas 40% destas mes tiveram problemas, dentre eles: problemas de mama (20%), uso de medicamento (10%), bico invertido (5%) e leite fraco (5%). Sabe-se que de extrema importncia o conhecimento de hbitos da populao para a implementao de medidas preventivas e promotoras de alimentao saudvel para o pr-escolar. Diante dos resultados observou-se a necessidade de confeco e distribuio de material explicativo sobre o tema para a populao de Diamantina, etapa que est sendo desenvolvida pela equipe do projeto. Apoio: PIBEX-UFVJM, FAPEMIG E CNPQ

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PN0694 FRAGMENTOS DO SCULO XIX: UM ESTUDO HISTRICO DA FOTOGRAFIA EM DIAMANTINA


LUISA IZUMI DE OLIVEIRA,ELAINE LEONARA DE VARGAS SODR,HIGOR NATANAEL AZEVEDO CARVALHO E-mail: luisa_izumi@hotmail.com Submissor: LUISA IZUMI DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo A fotografia enquanto objeto de investigaes especficas servindo de apoio s pesquisas algo recente no Brasil, visto que, iniciou-se na dcada de 1980 a publicao de trabalhos referentes mesma. Esses estudos sobre a documentao fotogrfica muitas vezes eram considerados precrios em relao aos aspectos de anlise, dos quais, privilegiavam o iconogrfico frente ao contexto histrico da fotografia, ou vice-e-versa. Partindo dessa premissa, notou-se uma necessidade de conservao e busca pelo acervo de fotografias do sculo XIX em Diamantina, tanto quanto da histria da prpria fotografia, onde seriam analisadas respeitando os seguintes parmetros propostos por Kossoy: o estudo perpassando desde os elementos constitutivos na confeco da fotografia (assunto/fotgrafo/tecnologia), as coordenadas de situao (espao e tempo) e o produto final, que consiste na fotografia em si, dialogando constantemente com os aspectos histricos da mesma. Atravs dessa desmontagem possvel ento uma avaliao de suas potencialidades e uma releitura de um passado multiforme. Objetivos Objetiva-se por meio deste projeto organizar um acervo fotogrfico de Diamantina no sculo XIX atravs do resgate das fotografias da sociedade diamantinense na poca. Metodologia Na tentativa de evitar ou minimizar erros referentes s datas que constam nas fotografias difundidas em Diamantina confeccionamos um banco de dados baseado nas fichas de leitura fotogrfica propostas pela Mauad, onde partimos de um vis semitico-histrico fundamentado em consultas bibliogrficas para uma ampla elucidao tanto do contexto histrico, vislumbrado tambm atravs de entrevistas com a populao e pesquisas em jornais da poca, como do contexto da fotografia enquanto prtica social e tcnica, e a sua difuso em Diamantina. Resultados e discusso Em virtude do incio da difuso da fotografia em Diamantina estar restrito aos fotgrafos itinerantes, ainda no foram encontradas fotografias ligadas a esse perodo, devido tambm ao fato da dificuldade de manuteno e conservao de acervos pertencentes ao sculo XIX, porm, j foram encontrados anncios em jornais sobre os fotgrafos itinerantes da poca para assim partir a um estudo mais a fundo sobre os mesmos e sobre a difuso de seus respectivos trabalhos ligados Diamantina. Consideraes finais Pretendemos com esse trabalho mostrar a importncia da utilizao da imagem como prova documental irrefutvel e representao fiel da memria coletiva e familiar de uma poca, ressaltando o lugar da fotografia no sculo XIX em Diamantina e contribuindo com o resgate de um passado eternizado atravs das mesmas. Atravs desse dilogo com a histria pretendemos tambm ultrapassar a superfcie da mensagem fotogrfica em si e contribuir ento para a confeco de futuros trabalhos que abrangem a reconstruo de uma historiografia justificada a partir de fotografias. Apoio: PIBIC-CNPQ

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PN0695 EXERCITANDO OS 5 SENTIDOS EM ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL: TRABALHANDO OS SENTIDOS EVIDENCIANDO O COTIDIANO
MARIANA BRUCE,JANICE SOARES DOS ANJOS,FERNANDO MIRANDA SOARES E-mail: marianabiologia24@hotmail.com Submissor: MARIANA BRUCE rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Os seres humanos tm cinco sentidos fundamentais, so eles: audio, olfato, paladar, tato e viso.Com esses sentidos o nosso corpo percebe o que est ao nosso redor e nos ajuda a sobreviver e integrar com o ambiente em que vivemos.Consideramos de grande importncia que os estudantes saiam do ensino fundamental entendendo como os sentidos funcionam.Com isso foi realizado uma aula pelos graduando do curso de CinciasBiolgicas, aplicada para alunos do 9 ano. Objetivo: Observar os conhecimentos prvios dos estudantes sobre o assunto, explicar de uma forma mais dinmica como o funcionamento dos nossos sentidos. Metodologia: Foi elaborada uma aula de 90 minutos, iniciada com uma pequena apresentao em Power point, introduzindo o tema. Nesta, foram feitas perguntas para causar curiosidade sobre o assunto. Antes de iniciar cada prtica, eram propostas problematizaes contextualizando o tema ao cotidiano. Na primeira prtica, o tato: Foi proposto que os alunos identificassem de olhos vendados formas e objetos de acordo com a sua textura, eles puderam usar os outros sentidos. Na segunda prtica, o olfato e o paladar: propomos que os alunos identificassem de olhos vendados o sabor dos alimentos, falando se era doce, salgado, azedo ou amargo, e pedimos para identificarem os sabores com o nariz tampado provocando uma ausncia do olfato para degustao. Na terceira prtica, audio e equilbrio: pedimos aos alunos para se equilibrar sobre uma almofada em quatro posies diferentes, sendo a primeira em p com os braos abertos, segunda com uma das pernas levantadas e os braos abertos, terceira em p com os braos abertos e olhos vendados e por ultimo em p, com uma perna levantada, os olhos vendados e os braos abaixados. Resultado e discusso: Na primeira prtica, os estudantes tiveram dificuldade com alguns objetos propostos pelo grupo, eles tiveram dificuldade de identificar somente pelo tato, como no caso do sabonete em que eles descobriram aps usar o olfato, e no caso da caixinha de fsforo que eles utilizaram a audio.Na segunda, eles puderam perceber a associao entre o olfato e o paladar, mostrando maior dificuldade de descobrir o gosto dos alimentos quando estavam com o nariz tampado e na terceira os alunos puderam observar que houve maior dificuldade de se equilibrar na ltima etapa e foram feitas associaes do equilbrio com o tato (sensores na pele) com a audio, viso. Consideraes finais: Observamos que a aula foi muito proveitosa, os estudantes interagiram e demonstraram muito interesse em entender o tema. Os estudantes conseguiram assimilar melhor o tema proposto com as prticas, e com seu dia a dia, comprovando assim a necessidade de prticas para complementar as aulas tericas e a importncia da aplicabilidade do assunto no cotidiano dos estudantes. Apoio:

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PN0696 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DE BEBIDA LCTEA COM A UTILIZAO DE CORANTE NATURAL DA CASCA DE JABUTICABA (MYRCIARIA JABOTICABA)
LARISSA CATARINA DE CASTRO,EMILLY FERRAZ WILH,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO,CLEUBE ANDRADE BOARI,TIAGO DE JESUS GUEDES,EMANUEL ROBERTO FARIA E-mail: laracastro_15@yahoo.com.br Submissor: LARISSA CATARINA DE CASTRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Resumo: Introduo: A importncia nutricional da jabuticaba se deve sua composio rica em minerais, vitaminas e compostos fenlicos, sendo que esses ltimos apresentam vrias atividades benficas ao organismo, tais como: ao antioxidante, anticancergena e cardioprotetora. Os teores mais elevados destes compostos so encontrados na casca do fruto, portanto, importante a busca de processamentos que visam utilizao desta frao. Objetivo: O presente trabalho objetivou elaborar e avaliar a qualidade da bebida lctea com a utilizao do corante da casca de jabuticaba durante o armazenamento e sua estabilidade fsico-qumica e qumica. Metodologia: Para o processamento da casca de jabuticaba (Myrciaria jaboticaba), os frutos em estgio de amadurecimento comercial, oriundos de Diamantina foram transportados para o Laboratrio de Tecnologia de Biomassas do Cerrado LTBC, da UFVJM, Diamantina-MG, sendo selecionados para utilizao aqueles que no possuam injrias fsicas. Os frutos foram higienizados e despolpados manualmente. O soro do leite foi obtido pela precipitao da casena do leite, com controle de temperatura e pH. Foram preparados dois tipos de extratos com a casca da jabuticaba (aquoso e alcolico). Para a obteno do extrato aquoso foram pesados 300 gramas de casca de jabuticaba e adicionou-se 900mL de gua destilada. O sistema foi aquecido at que o volume inicial fosse reduzido pela metade. J para a obteno do extrato alcolico foram pesados 300 gramas de casca de jabuticaba utilizando-se como solvente 1900mL de etanol a 99,5%. O bquer contendo a soluo foi envolto por papel alumnio e o sistema foi mantido temperatura ambiente por um perodo de 48 horas, aps o qual filtrou-se, sendo o lquido filtrado levado ao rota evaporador 49C at a obteno de volume constante. As bebidas lcteas foram obtidas a partir do leite (55%), soro do leite (15%), sacarose (20%), extrato aquoso e alcolico da casca de jabuticaba (10%), sendo armazenadas a 4C. Resultados e discusso: A bebida lctea com extrato alcolico (BL alcolica) apresentou maiores valores de acidez, pH e slidos solveis totais em relao bebida lctea com extrato aquoso (BL aquosa) durante os 30 dias de armazenamento. As duas bebidas lcteas apresentaram teores significativos de substncias antioxidantes, fenlicos, flavonoides e antocianinas durante o armazenamento, sendo que a BL alcolica apresentou um teor mais elevado dessas sustncias durante o armazenamento. Consideraes Finais: A BL com extrato alcolico apresentou quantidades mais elevadas de compostos antioxidantes durante o armazenamento Os corantes da casca da jabuticaba mostraram-se como matria-prima eficiente para a elaborao de bebida lctea no fermentada Apoio: FAPEMIG

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PN0697 IDENTIFICAO LABORAL E RISCOS OCUPACIONAIS DOS TRABALHADORES DO MUNICIPIO DE DIAMANTINA


GIZELLY GOMES DA CRUZ,GISELIA APARECIDA MARQUES,ETNA MAFRA DA SILVA,WANESSA DE OLIVEIRA FERREIRA,JOICE ELLEN BENTO,XYMENE TRINDADE FERNANDES,CHRISTIANE MOTTA ARAUJO E-mail: gizelly.gc@gmail.com Submissor: GIZELLY GOMES DA CRUZ rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Sade do Trabalhador constitui uma rea da Sade Pblica que tem como objeto de estudo e interveno as relaes entre o trabalho e a sade. Esse conceito situa-se no quadro geral das relaes entre sade e trabalho e apresenta-se como um modelo terico de orientao s aes na rea da ateno sade dos trabalhadores, no seu sentido mais amplo, desde a promoo, preveno, cura e reabilitao, includas, a, as aes de vigilncia sanitria e epidemiolgica. Natureza da ao: Trata-se de um projeto de extenso, com articulao com a pesquisa, em parceria entre o Centro de Estudos em Sade do Trabalhador / Pesquisa e interveno (CEST/PQI) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e a Secretaria Municipal de Sade (SMS), por meio da Vigilncia Sanitria e Epidemiolgica e o Centro de Referncia em Sade do Trabalhador (CEREST). Objetivos: Colaborar com a Vigilncia Sanitria e Epidemiolgica, do municpio no cumprimento de aes pactuadas pelo governo estadual. Tais aes compreendem: a identificao as categorias laborais, as condies quanto ocupao, situao do mercado de trabalho, contribuio previdenciria e tipos de produtos manipulados pelos trabalhadores do municpio de Diamantina. Avaliao dos riscos a que os trabalhadores esto expostos, a partir de sua ocupao e estabelecimento, por meio dos dados obtidos, aes preventivas, voltadas para a educao em servio, afim de que sejam minimizados os riscos ocupacionais. Pblico alvo: Trabalhadores residentes no municpio de Diamantina, cadastrados nas ESF/EASC e rea central da zona urbana. Atividades realizadas: Cadastro de acadmicos de diversos cursos para participao no projeto; treinamento para os acadmicos selecionados; mapeamento das reas a serem cadastradas da zona urbana; aplicao do questionrio padronizado pela SMS; atualizao dos bancos de dados da SMS; discusso das aes educativas e preventivas a serem implementadas, a partir da identificao das ocupaes e riscos laborais. Impactos da ao: Aps a concluso da coleta de dados quanto ao sexo, ocupao, idade, vnculo empregatcio e, riscos decorrentes do trabalho, pretende-se realizar aes que promovam redues quanto exposio a riscos de forma a conscientiz-los de acordo com os perfis identificados. Consideraes finais: Ainda se faz necessrio intensificao de estudos voltados melhoria da sade no trabalho, bem como a implementao de medidas preventivas, programas e polticas com nfase na sade do trabalhador neste municpio. Apoio:

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PN0698 PROGRAMA DE EXTENSO: VALE DO JEQUITINHONHA PATRIMNIO MATERIAL E IMATERIAL


BEATRIZ MARTINS DA COSTA MORAIS,VALDINEY AMARAL LEITE E-mail: beatrizmorais6@hotmail.com Submissor: BEATRIZ MARTINS DA COSTA MORAIS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Extenso Resumo: INTRODUO: O presente trabalho visa apresentar o Programa de Extenso: Vale do Jequitinhonha patrimnio material e imaterial da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, que recentemente iniciou suas atividades com a participao de 10 alunos de graduao do curso Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades e uma equipe multidisciplinar de 06 professores. O programa tem carter continuo e objetiva fomentar aes de preservao e socializar aes junto comunidade, ou seja, o programa s ir propor aes que sejam demandas da prpria populao. NATUREZA DA AO: O programa tem como natureza de ao o patrimnio material e imaterial do Vale do Jequitinhonha. OBJETIVOS: O principal objetivo fomentar atividades relacionadas diretamente ao resgate e a preservao dos patrimnios material e imaterial. Em um primeiro momento, com aes voltadas para a cidade de Diamantina, porm, num segundo pretende-se ampliar esse trabalho para as regies circunvizinhas. Os objetivos gerais so dois, por um lado, fomentar aes de preservao patrimonial. Por outro, gradativamente, socializar aes dos projetos junto comunidade buscando sua insero nas atividades por eles propostas. PBLICO ALVO: De forma geral, o Programa tem como pblico alvo, estudantes da UFVJM, a cidade de Diamantina e seus distritos. ATIVIDADES REALIZADAS: At o presente momento realizou-se levantamentos bibliogrficos, leituras sobre o tema e diversas reunies semanais com os coordenadores do programa. Nestas reunies, alm de discutir qual campo atuar, foi realizado diversos debates sobre o tema e visitas aos bairros Diamantinenses, a fim de conhecer as pessoas envolvidas com associaes e grupos que j estejam trabalhando com a comunidade em alguma temtica semelhante proposta do programa. IMPACTOS DA AO: Se tratando dos impactos da ao, ainda no possvel dizer muito, devido ao programa est nos seus primeiros meses de atuao, logo no tivemos contato com as comunidades alvo. Como dito anteriormente, o programa s ir propor aes que sejam demandas da prpria populao, e recentemente tivemos a primeira solicitao, vinda de membros ICMBio que apresentou a equipe os conflitos existentes entre as comunidades que esto no entorno do Parque Estadual da Sempre-Viva. Tal proposta est sendo estudada pela equipe, para que possa ser desenvolvida a melhor ao sem perder o objetivo central do programa. CONSIDERAES FINAIS: O programa aqui apresentado encontra-se no incio, , contudo de alta relevncia para Diamantina e regio, por se tratar de uma cidade histrica reconhecida como patrimnio da humanidade. Assim, com esse projeto espera-se que sirva de iniciativa, para execuo de polticas pblicas regionais e conscientizao da populao, fazendo com este patrimnio seja preservado e valorizado. Apoio: PROEXT-UFVJM

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PN0699 O PIBID E SUA IMPORTNCIA COMO FOMENTADOR DO ENSINO GEOGRFICO CONTEMPLATIVO


ROSELI GOMES DA SILVA,FRANCIELLE GONALVES SILVA,AURELIANE APARECIDA DE ARAUJO,DULCE PEREIRA DOS SANTOS,ROSIANE GOMES DA SILVA E-mail: rosysilva30@gmail.com Submissor: ROSELI GOMES DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Atravs Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia - PIBID - Subprojeto Geografia UNIMONTES, observamos a importncia do professor como mediador na leitura crtico social dos estudos geogrficos. A atuao do professor vai alm do domnio de contedos, ele deve estimular seus alunos a pensar e refletir criticamente frente aos problemas propostos como seres sociais participantes dessa geografia, na qual faz parte de suas vidas. Nosso objetivo relatar a contribuio do PIBID como fomentador importante do processo ensino/aprendizagem na relao escola/universidade. A metodologia trata-se de reviso bibliogrfica, diagnstico das oficinas aplicadas e experincia atravs das intervenes PIBID. Notamos que h um grande desafio por parte dos professores em despertar o interesse dos alunos, a forma de como o professor conduz a turma levando os discentes a participar, a interagir e socializar o saber uns com os outros enriquecendo as aulas, promovendo a interao dos alunos com o professor e acadmicos. O projeto visa no somente o aprimoramento e a capacitao dos licenciados, promovendo o contato direto com a realidade escolar como tambm a possibilidade de buscar recursos para ofertar um ensino de qualidade aos alunos. A interao se faz necessria porque vai alm do estgio supervisionado, onde muitas das vezes no o suficiente para a formao dos futuros professores. Atravs das intervenes e as observaes em sala de aula, aliando a prtica com a teoria so elaborados projetos e oficinas para melhorar a qualidade de ensino. A realizao das oficinas socioeducativas inovadoras do saber na escola levam os alunos a uma interao com as matrias trabalhadas pelo professor e a desenvolver um aprendizado mais significativo, eles socializam o saber e se divertem ao mesmo tempo. Foi realizada a trilha geogrfica um jogo baseado na importncia da gua onde os estudantes desenvolviam os conhecimentos obtidos em sala de aula e conhecimento local. A oficina o ncleo da terra foi bastante inusitada, por ser realizada com bola de futebol nos surpreendeu a quantidade de meninas que participaram da mesma. As ltimas oficinas foram relacionadas com a localizao no espao geogrfico, latitude e longitudes, para a realizao das mesmas foi montado a batalha naval geogrfica. Os alunos responderam bem aos contedos trabalhados e aceitaram com satisfao as atividades diferenciadas. Estas metodologias diferenciadas despertaram o interesse dos alunos, a autoestima e nos ajudam a repensar as metodologias que buscaremos enquanto futuros professores para sairmos do tradicionalismo e promover uma educao geogrfica renovadora do saber, uma educao focada nas dificuldades dos alunos. REFERNCIAS: VILHENA, J; CASTELLAR, S.V. Ensino de Geografia. So Paulo: Cengage Learning, 2010. PONTUSCHKA, Ndia nacib; PAGANELI, Tomoko Lyda; CACETE Nria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. So Paulo: Cortez Editora, 2009. Apoio: COORDENAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR CAPES

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PN0700 Reteno e Evaso em cursos da rea da sade: uma pesquisa realizada na Faculdade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina (MG)
MRCIA MARIA DE SOUSA,NATHANA CRISTINA RIBEIRO COSTA,DANIELE CRISTINA ALVES PEREIRA,MATHEUS ANTNIO DO NASCIMENTO,GABRIELA DUTRA DE RESENDE MENDONA E-mail: sousa.marcia.m@gmail.com Submissor: MRCIA MARIA DE SOUSA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A reteno e a evaso so problemas comuns a todas as instituies de ensino superior brasileiras. Objetivando conhecer o problema vrios projetos tm sido desenvolvidos por pesquisadores de vrias partes do pas. A compreenso da causa da evaso e da reteno em uma universidade pode lhe propiciar muitos benefcios, pois so perceptveis efeitos danosos, tais como: vagas ociosas; subaproveitamento de recurso humanos e fsicos; menor eficincia produtiva das empresas; perda de competitividade nacional; carncia de mo-de-obra especializada, desperdcio de dinheiro pblico; entre outros. Objetivo: Conhecer os dados quantitativos de estudantes evadidos e retidos, na rea da sade, da UFVJM, tendo como finalidade utiliz-los para gerar instrumentos e metodologias que contribua para a sua preveno. Metodologia: Foram levantados dados sobre os alunos matriculados nos cursos da rea da sade da UFVJM a partir do primeiro semestre de 2012, disponibilizados no Sistema de Gesto Acadmica - SIGA. Os alunos foram alocados de acordo com sua condio, em trs classes: retidos; evadidos; e concludentes. A partir desse levantamento foram avaliadas curvas de porcentagem de alunos versus tempo de permanncia, caractersticas de cada curso. Resultados e discusso: Os cursos da rea da Sade, da UFVJM, apresentaram um ndice mdio de evaso de 11,7 %. O curso com maior ndice de evaso foi o de Educao Fsica, com 27,6%. O curso de Odontologia apresentou menor ndice de evaso ficando com um percentual de 0%. O baixo ndice de evaso apresentado pelo curso de Odontologia se deve a alta procura que tem, o que vem a determinar a ocupao total e imediata das vagas ociosas geradas pela evaso, e tambm pelo elevado grau de motivao do alunado que presta o vestibular, devido s grande expectativas geradas pelo mercado favorvel. Consideraes finais: A anlise do conjunto de dados da evaso e da reteno, dos cursos ofertados na rea da sade, da UFVJM , indicaram que, de modo geral, baixo. O curso de Educao Fsica foi o que apresentou maior mdia percentual de evaso, seguido dos cursos Cincias Biolgicas, Farmcia, Nutrio, Fisioterapia e por ltimo, Odontologia. Tais resultados merecem ateno para a elaborao de estratgias para prticas possveis da resoluo da evaso e reteno. Apoio: PET COMBATE RETENO E EVASO NA UFVJM

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PN0701 ANLISES E RESULTADOS DO ENSINO DE ESCALA E FUSO HORRIO COM A APLICAO DE OFICINAS
WERICA CARVALHO SILVA,mARIANE aLVES fERREIRA,DULCE PEREIRA DOS SANTOS E-mail: wericageografia@gmail.com Submissor: WERICA CARVALHO SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: INTRODUO: O ensino de escala e fuso horrio na educao bsica e sua relao com a disciplina matemtica, envolve dificuldades na aprendizagem dos alunos.Por esse motivo, as oficinas realizadas nas escolas pelo Pibid(Programa de Iniciao Cientfica a Docncia) tm auxiliado professores de Geografia e tem facilitado o aprendizado dos alunos de forma interativa. OBJETIVOS:Discutir os resultados da aplicao das oficinas com o tema escala e fuso horrio na Escola Hamilton Lopes em Montes claros -MG para a turma de 1Ano do Ensino Mdio. METODOLOGIA: inicialmente ser realizada uma pesquisa bibliogrfica, depois ser feita uma anlise quantitativa dos dados das provas feitas sobre o tema escala e fuso horrio posterior a aplicao das oficinas. RESULTADOS E DISCUSSES: analisando os resultados do exerccio avaliativo aplicado pela professora de Geografia aps a oficina foi observado que alguns alunos tiveram bom aproveitamento das oficina, o que conferiu a eles bom resultados no exerccio avaliativo. CONSIDERAES FINAIS: avaliando o aproveitamento dos alunos que participaro das oficinas,foi possvel compreender a sua importncia nas escolas e a facilidade que elas oferecem para o aproveitamento no aprendizado dos alunos,em especial nos contedos que se relacionam com a matemtica.. BIBLOGRAFIA: PONTUSCHKA, Ndia.Nacib; PAGANELLI, Tomoko Lydia;CACETE, Nuria hanglei;Para ensinar e aprender Geografia.So Paulo:Cortez, 2007.383p CASTROGIOVANNI,Antnio Carlos; REGO, Nelson;KAERCHER, Nestor andr. Geografia: Prticas pedaggicas para o ensino mdio.Porto Alegre:,2007.148p Apoio: PROGRAMA DE INICIAO CIENTFICA A DOCNCIA (PIBID)

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PN0702 AULAS PRTICAS: IMPORTANCIA DESSA FERRAMENTA DINAMIZADORA PARA AS AULAS DE GEOGRAFIA
GESLAINE PASSOS SANTOS E-mail: gepassos720@hotmail.com Submissor: GESLAINE PASSOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: AULAS PRTICAS: IMPORTANCIA DESSA FERRAMENTA DINAMIZADORA PARA AS AULAS DE GEOGRAFIA SANTOS, Geslaine Passos gepassos720@hotmail.com Universidade Estadual de Montes Claros-UNOMONTES-Bolsista PIBID PEREIRA, Selma Soares Universidade Estadual de Montes Claros-UNOMONTES-Bolsista PIBID SILVA, Carmen Cssia Velloso Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMONTES-Coordenadora PIBID Introduo: A utilizao de novos processos no ensino da Geografia faz-se necessrio para potencializar o processo de ensino aprendizagem, como por exemplo, as aulas prticas que so de fundamental importncia para dinamizar, aprofundar e facilitar o contedo trabalhado em sala de aula. Objetivo:ratificar a importncia das aulas prticas para a melhor compreenso das aulas de Geografia atravs de opinies de professores da Escola Estadual Amrico Martins em Montes Claros - MG.Metodologia:com fundamento em pesquisa bibliogrfica de autores que debatem o tema proposto, foram aplicados questionrios estruturados para os docentescom questes a respeito das aulas prticas como metodologia para dinamizar o ensino aprendizagem de geografia na Escola Estadual Amrico Martins, uma vez que a instituio conta com a parceria do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a DocnciaPIBID/ Coordenao de Aperfeioamento Pessoal de Nvel Superior-CAPES da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES em algumas turmas do ensino fundamental inseridas no desenvolvimento do subprojeto conversando com a Geografia atravs de desenhos animados: uma estratgia divertida. Resultados e discussoSegundo os professores as aulas prticas so de fundamental importncia, pois quando os alunos associam a teoria e a prtica passam a desenvolver uma ao investigativa que promove a produo do conhecimento de forma concreta, pois assim o aluno aprende a interagir com as suas prprias dvidas, chegando a concluses, aplicao dos conhecimentos por ele obtidos, tornando-se agente do seu aprendizado. Consideraes finais: Em suma, os docentes reconhecem a necessidade e a importncia desta atividade e lembram tambm que para o educador desenvolver esse tipo de atividade e preciso uma estratgia, uma organizao, ou seja, um planejamento entendendo este como uma importante ferramenta que conduzir todo o desenvolvimento dos trabalhos escolares.Bibliografia:BUENO, Bruna Flores Wille, PARODE, MARCIELE, Ficher. Realidade das aulas prticas como recursos didticos. Revista Viso acadmica; universidade estadual de Gois. ISSN 21777276. Gois novembro de 2011. Apoio: COORDENAO DE APERFEIOAMENTO PESSOAL DE NVEL SUPERIOR-CAPES

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PN0703 AVALIAO DE INDICADORES DO PROGRAMA SADE EM CASA E IMPACTO NA ATENO PRIMRIA EM UM MUNICPIO DO VALE DO JEQUITINHONHA
DANIEL ALMEIDA FREITAS,PRISCILA CRISTIAN DO AMARAL,ANDREZA MIRANDA DE ABREU E-mail: danielalmeidafreitas@hotmail.com Submissor: DANIEL ALMEIDA FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Programa Sade da Famlia (PSF), estruturado a partir de equipes multiprofissionais que atuam O programa Sade em Casa foi lanado em abril de 2005 com o objetivo de ampliar e fortalecer em Unidades Bsicas de Sade. O programa possui indicadores que so pactuados pelos municpios junto a Secretaria Estadual de Sade, essa pactuao vincula repasse financeiro ao cumprimento de metas. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto produzido pelo programa desde sua implantao at o ms de Junho de 2012. Metodologia e Resultados : Os indicadores foram cunsultados junto Secretria de Sade do Estado de Minas Gerais. O primeiro indicador a cobertura de PSF que inicialmente era de 76,46 e na 9 avaliao 100% de cobertura de PSF foi alcanada, ou seja, cobertura total de ESF implantadas, segundo indicador nascidos vivos com sete (7) ou mais consultas pr-natais da me inicialmente era 13,65% e na 9 avaliao foi de 45,10%, o terceiro indicador o municpio apto para utilizao do protocolo de Manchester, e o ltimo indicador pactuado a razo de exames citopatolgicos realizados pela populao feminina de 19 a 64 anos no houve variao entre os resultados percentuais da primeira e nona avaliao que se manteve em 13%. Discusso: Os resultados indicam a ampliao da cobertura da ESF, da cobertura de pr-natal de crianas nascidas vivas com sete ou mais consultas, no houve avano na realizao de exames citopatolgicos na faixa de 19 a 64 anos, pode-se inferir que o municpio conseguiu avanar em alguns indicadores de ateno primria a sade, contudo, o municpio precisa consolidar a implementao do protocolo de Manchester e ampliar a realizao de exames citopatolgicos . Perspectivas: Sugere-se uma maior integrao entre a equipe de sade da famlia, para estratgias de educao em sade mais efetivas e busca ativa de mulheres e gestantes para realizao de exames citopatolgicos e um pr-natal humanizado e qualificado. Apoio: UFVJM

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PN0704 CARACTERIZAO SCIO-ECONMICA E AGRO-AMBIENTAL DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS E FORMAO PARA O ACESSO A POLTICAS PBLICAS ESPECFICAS
MAIRA PEREIRA SANTIAGO,BRUNA LARA ALVARENGA BARROS,VINICIUS SOUZA MENDONA,MARIA MARIANA BATISTA CANGUSSU,CARLOS HENRIQUE SILVA SOUZA,CLAUDENIR FVERO E-mail: mairasantiago_03@hotmail.com Submissor: MAIRA PEREIRA SANTIAGO rea/Subrea: AGRICULTURA / EXTENSO RURAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A regio de Diamantina foi uma das regies brasileiras com maior presena de negros escravizados, principalmente no perodo do Regimento Diamantino. Aps o fim da escravido, os negros se dispersaram no, e para alm, do territrio do antigo Distrito Diamantino em busca de um local, o mais distante e de mais difcil acesso possvel, em que pudessem obter os meios e as condies de manuteno de suas vidas, se aglutinando assim em quilombos. Ao longo do ltimo sculo estes povos mantiveram-se isolados dos demais componentes humanos, criando e reproduzindo seus prprios modos de produo, seus costumes, suas formas de vida, sua cultura. No entanto, devido ao isolamento e as prprias condies de vida, estes agrupamentos humanos foram alijados ou excludos do acesso aos programas e polticas pblicas e aos direitos que o estado brasileiro foi constituindo neste perodo. A partir da constituio brasileira de 1988, foram sendo definidos direitos e polticas pblicas especficas para as comunidades quilombolas, como o direito titulao coletiva de seus territrios e polticas pblicas de educao e sade dentre outras. O acesso a esses direitos e polticas um anseio e um desafio para estas comunidades. Natureza da Ao: O presente trabalho faz parte de um projeto de pesquisa em interface com extenso. Objetivos: Contribuir na preparao de comunidades quilombolas do municpio de Diamantina para o processo de identificao, delimitao e demarcao de seus territrios e na formao das mesmas para o acesso a polticas pblicas especficas para quilombolas. Pblico Alvo: Famlias das Comunidades Quilomboas. Atividades Realizadas: Foram realizadas oficinas, seguidas de trabalho de campo, para a realizao de um processo de Cartografia Social nas comunidades de Vargem do Inha e Mata dos Crioulos. Este processo visa o fortalecimento do vinculo territorial da comunidade que tem no mapa produzido um instrumento de gesto e participao, possibilitando que a mesma perceba melhor os problemas que a afetam e possam ter ferramentas para solucion-los. Foram realizados, tambm, cursos, oficinas e assessoria sobre direitos e acesso a polticas/programas pblicos e promoo de intercmbio entre as comunidades quilombolas. Impactos da Ao: As atividades realizadas tem contribudo para o fortalecimento e autonomia das comunidades tanto para ao acesso a polticas pblicas, quanto para a formao de lideranas mais comprometidas com os desafios e necessidades de seu povo. Apoio: SAF/MDA-CNPQ, FAPEMIG, PROEXT/SESU/MEC, PIBEX/UFVJM

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PN0705 POLTICAS PBLICAS PARA A FORMAO DOCENTE COM NFASE NO PIBID


SOFIA CAMARGO BALEEIRO E-mail: sofiabaleeiro@yahoo.com.br Submissor: SOFIA CAMARGO BALEEIRO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O PIBID enquanto poltica pblica objetiva a formao inicial de estudantes de Licenciatura para atuarem na Educao Bsica. O programa assume um papel de grande relevncia no mbito escolar, exercendo a funo de mediador do processo de ensino-aprendizagem. Objetivos: Conhecer a formao docente na realidade da escola pblica; Descrever as polticas pblicas para a formao docente. Metodologia: Realizou-se o Grupo Focal com a participao dos alunos e dos professores, visto que as experincias relatadas pelos docentes que instruem para o compreendimento da realidade existente entre a teoria e prtica, cujo princpio da atividade norteia o pluralismo de relatos que objetivam a melhoria da educao e a formao docente. Resultados e discusso: O programa como poltica pblica assume um papel de grande relevncia no mbito escolar, exercendo a funo de mediador do processo de ensino-aprendizagem. Consideraes finais: Para uma educao de qualidade faz-se necessrio polticas pblicas para a formao docente como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia- PIBID. Bibliografia: Powell e Single (1996), Gatti (2005), Perrenoud (1999b), Pimenta (1996), Oliva (1990) e Ramalho (2004) Apoio:

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PN0706 BUSCANDO UM PERFIL DOCENTE


ANA CAROLINA DE SOUZA DOS SANTOS,MARIA NAILDEMARTINS RAMALHO E-mail: nailderamalho@gmail.com Submissor: MARIA NAILDEMARTINS RAMALHO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: RESUMO Introduo: O interesse por pesquisar o corpo docente do curso de Bacharelado em Humanidades - BHU, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri- UFVJM, surgiu a partir do momento em que me deparei com a necessidade de buscar um tema para o meu Trabalho de Concluso de Curso- TCC. Neste sentido, percebi a necessidade de conhecer melhor os professores que atuam naquele curso, bem como as reas que desenvolvem pesquisas. Objetivo: o presente trabalho tem como objetivo analisar o perfil dos docentes que atuam no BHU/UFVJM. importante ressaltar que a mesma fruto de um recorte da pesquisa - O Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais-REUNI e suas implicaes no processo de construo da identidade da UFVJM, pesquisa em andamento. Metodologia: utilizamos como instrumento para a coleta de dados os currculos divulgados na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico CNPq. Como objeto de anlise, buscamos e analisamos a formao acadmica, atuao profissional e projetos de pesquisas de 29 professores do referido curso. Vale ressaltar que, a anlise dos currculos no corresponde a todos os docentes que ministram aulas no bacharelado, por motivos diversos. Como questo norteadora da pesquisa, buscvamos saber: qual o perfil do professor que atua no Bacharelado em Humanidades. Resultado e discusso: ficou evidenciado que o grupo de docentes do BHU, participantes da pesquisa, possui uma slida formao acadmica, constituda em renomadas universidades. A maioria dos professores possui a titulao de doutor e atua de forma significativa em produes cientificas que compreende desde a publicao de livros, artigos e apresentao de trabalhos em eventos. No diferentemente, esto diretamente envolvidos em projetos de pesquisas. Consideraes finais: ao analisar a Formao Acadmica, Atuao Profissional Anterior, Projetos de Pesquisa, Produes Bibliogrficas e Participaes em Eventos acreditamos ter traado um esboo do corpo docente, referido anteriormente. Um dado relevante, dentre outros, fruto da pesquisa, foi o levantamento dos projetos de pesquisas em que os docentes esto envolvidos. Acreditamos que, a divulgao de tais dados, possibilitar buscas por reas de pesquisa de seus interesses, favorecendo principalmente ao discente ingressante. Palavras chave: Formao docente; atuao profissional; universidade. Apoio:

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PN0707 QUESTIONRIO DE FREQUNCIA DE CONSUMO ALIMENTAR PARA ADULTOS E IDOSOS: ETAPAS DE CONSTRUO
ANA CLIA CARVALHAIS DE MELO,ANA PAULA OLIVEIRA SOUZA,Luciana Neri Nobre,ANGELINA DO CARMO LESSA,ANA CATARINA PEREZ DIAS E-mail: anaceliacarvalhais@yahoo.com.br Submissor: ANA CLIA CARVALHAIS DE MELO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: Com as mudanas no perfil epidemiolgico e o aumento das doenas crnicas no transmissveis, crescem as investigaes sobre a associao dessas doenas com prticas alimentares e estilo de vida no saudveis. Neste cenrio, a anlise do consumo alimentar tem papel decisivo, alm de ter baixo custo e ser de fcil avaliao. OBJETIVOS: Desenvolver um questionrio de frequncia de consumo alimentar (QFCA) para avaliao da ingesto alimentar da populao adulta e idosa da cidade de Diamantina-MG e regio. METODOLOGIA: Foram aplicados dois recordatrios alimentares de 24 horas (RA24Hrs), sendo um de final de semana e outro de meio de semana, a 167 indivduos acima de 19 anos, residentes na sede do municpio de Diamantina-MG, entre os anos de 2012 e 2013. Posteriormente esses RA24Hrs foram analisados quanto frequncia de consumo de cada alimento e sua contribuio percentual de energia, macronutrientes, clcio, ferro, vitamina A e vitamina C. Nestes RA24Hrs foram citados 399 alimentos/preparaes. Destes, os consumidos por menos de 5% das pessoas foram excludos, resultando numa lista de 84 itens alimentares. Assim, para compor a lista de alimentos do QFCA os itens alimentares deveriam ter sido citados por, pelo menos, 8 pessoas nos registros e contriburem para 85% do consumo total de energia, macronutrientes, ferro, clcio e para as vitaminas A e C. RESULTADOS: Aps uso de metodologia especfica para construo de instrumento de avaliao diettica foi obtido um QFCA composto de 68 alimentos. Os itens alimentares mais citados pelos voluntrios do estudo foram: o arroz branco (155), seguido do feijo carioca (150); caf com acar (133) e po francs (113). O tamanho das pores de cada alimento do QFCA foi obtido a partir dos percentis 25, 50 e 75 dos valores das pores relatadas nos RA24Hrs, as quais foram classificadas como poro pequena, mdia e grande, respectivamente, e posteriormente foram transformados em medidas caseiras. Alm disso, no QFCA construdo neste estudo foram estabelecidas alternativas para o entrevistado responder a frequncia que melhor descreve seu consumo de cada item alimentar, a respectiva unidade de tempo e a poro usual em medida caseira. Todos os alimentos so apresentados com as mesmas opes de tamanho da poro. Foi ainda includo um espao para incluso de possveis alimentos no citados no QFCA. CONCLUSO: Neste trabalho foram descritas as etapas de construo de um QFCA para adultos e idosos da cidade de Diamantina-MG e regio. Este ainda passar por etapas tambm importantes, como validao e elaborao de um lbum fotogrfico de pores de alimentos. O instrumento desenvolvido ser de grande utilidade para pesquisas que envolvam avaliao do consumo alimentar do grupo em questo, especialmente se for realizada na regio onde foi desenvolvida a presente pesquisa. Palavras Chave: Adultos, idosos, questionrio de frequncia de consumo alimentar, avaliao do consumo alimentar. Apoio:

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PN0708 INDSTRIAS LTICAS DE HORTICULTORES CERAMISTAS: ESTUDO DE CASO DE STIOS DO MDIO VALE DO SO FRANCISCO, MINAS GERAIS
ISADORA MARIA SANTOS CORDEIRO,MARCELO FAGUNDES E-mail: isadorasantos2008@yahoo.com.br Submissor: ISADORA MARIA SANTOS CORDEIRO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ARQUEOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Esta comunicao apresenta o resultado do TCC acerca dos conjuntos lticos de grupos de horticultores ceramistas, tendo por estudo de caso doze stios pr-coloniais nomeados (Stios Canoas), localizados na regio do Mdio So Francisco, MG. O material estudado proveniente de guarda de endossos institucionais provindas do licenciamento ambiental exercido pela empresa Sigma Energia S/A, que mantm convnio de cooperao com a UFVJM. Pretende-se, por meio dos vestgios lticos, inferir sobre o seu modo de vida, tcnica de produo das ferramentas em estudo e seus aspectos culturais. Objetivo: Compreender a cadeia operatria dos conjuntos lticos associados aos grupos de horticultores, tendo como estudo de caso os doze stios arqueolgicos Canoas, ambos localizados s margens do rio Abaet, em So Gonalo do Abaet, MG. Metodologia: Todas as 603 peas passaram por uma minuciosa anlise, a fim de se mapear todos os atributos tcnicos em suas individualidades e em conjunto. Deve-se ressaltar que se partiu do pressuposto que os conjuntos lticos analisados so homognios e, portanto, foram analisados em uma totalidade, levando em conta seus atributos morfolgicos e tecnolgicos. A metodologia de pesquisa baseou-se no mtodo de Cadeias Operatrias, tendo como referencial principal os trabalhos de Fagundes (2004, 2007, 2011, 2012). A metodologia aplicada visou compreender o sistema tecnolgico desde a escolha da matria-prima, passando pelas tcnicas de produo, emprego social at o descarte ou reaproveitamento da ferramenta. Resultados: A partir das anlises individuais e em conjunto das ferramentas lticas, percebe-se que se trata de um mesmo processo tcnico relacionado espao e temporalmente. A matria prima mais utilizada foi o quartzito, tendo o slex e o arenito, como secundrias, ambas endgenas, encontradas no entorno dos stios. A indstria ltica dos stios Canoas foi produzida sobre seixos, que foram debitados pro meio da tcnica de percusso direta dura. Como tcnicas foram utilizadas a debitagem (obteno de suportes), faonagem (para dar volume e forma a ferramenta) e retoques (para criao do gume). Importante destacar que em muitas apresentavam apenas uma tcnica, em sua maioria a debitagem. Os artefatos lascados representam um pouco mais de 9% de todo o conjunto ltico estudado, porm so peas fundamentais para o entendimento dos processos tcnicos e funcionais da cadeia operatria. Consideraes: Pode-se perceber que os conjuntos lticos eram homogneos, o que se permite inferir que havia uma padronizao do gesto tcnico. As ferramentas so simples, com baixo investimento tcnico, comum s associadas aos grupos horticultores. Apoio:

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PN0709 COMPOSIO QUMICA, BACTRIAS LTICAS E VISCOSIDADE DE BEBIDA LCTEA FERMENTADA ELABORADA COM CAMELIA SINENSIS
RAFAEL BOLINA DA SILVA ,OTVIO AUGUSTO SILVA RIBEIRO,DORA NEUMANN,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: rafael.bolina2@gmail.com Submissor: RAFAEL BOLINA DA SILVA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O processamento de bebidas lcteas permite a utilizao de vasta gama de matrias no lcteas o que torna este produto um excelente veculo a diversos tipos de ingredientes. Neste sentido, sua versatilidade permite ao setor produtivo o desenvolvimento de produtos adicionados com elementos sobre os quais haja pesquisas demonstrando seus benefcios ao metabolismo e, at mesmo, a veiculao de alimentos em destaque na mdia, dentre os quais a C. sinensis. Sua adio, alm dos benefcios sensoriais, pode contribuir para melhorar as propriedades qumicas da bebida lctea, tornando-a mais adaptada a hbitos alimentares e estilos de vida contemporneos. Objetivos: Caracterizar bebida lctea fermentada elaborada com C. sinensis.Metodologia:Procedeu-se a elaborao da infuso de folhas desidratas e picadas de C. sinensis em soro lcteo (1g.100g-1), a qual adicionada em proporo de 10, 20, 30 e 40% em leite fermentado por Streptococcussalivariussubsp. thermophilus e Lactobacillusdelbrueckiisubsp. bulgaricus) adoado com sacarose (10% p/p). Determinaes de massa seca, umidade, resduo mineral fixo, protena, gordura, sdio (mg.L-1), acidez, bactrias lticas totaise viscosidade foram realizadas nos tempos 0, 15 e 30 dias de armazenamento. Anlises estatsticas foram conduzidas pelo programa Statsoft. Resultados e discusso: O teor de massa seca (19g.100g-10,4), umidade (81g.100g-11,1), resduo mineral fixo (0,6g.100g-10,05) e contagem total de bactrias lticas (7,5 log UFC.g-10,4 log) no foram significativamente afetados (P>0,05) pela quantidade de infuso adicionada. O contedo de protena [Y=4,3(0,04%infuso)+(0,0004%infuso2)], gordura [Y= 3,4(0,07%infuso)-(0,06dia)+(0,0004%infuso2)+0,002dia2)-0,0003*%infuso*dia)] e sdio [Y= 5,6 (0,004%infuso)-(0,00004%infuso2)] foram significativamente menores quanto maior a percentagem de infuso incorporada. O quantitativo de gordura foi significativamente (P<0,05) menor ao longo do tempo de armazenamento. Houve reduo significativa (P<0,05) na viscosidade aparente mediante o aumento da quantidade de infuso adicionada [Y= 2587,1- (129,1%infuso) + (2,3%infuso2)]. Consideraes finais:A adio de infuso no exerceu atividade bactericida perante micro-organismos desejveis, os quais permaneceram viveis, pelo perodo pesquisado, em quantidade superior ao mnimo estipulado pelo regulamento tcnico para este tipo de produto (> 6 log UFC.g-1). Havendo interesse em se elevar a massa seca do produto, em relao a seu quantitativo proteico, pode-se considerar o prvio enriquecimento do leite com slidos lcteos desengordurados (soro em p ou leite em p), procedimento que, caso necessrio, poderia elevar, tambm, a viscosidade do produto. Considerando-se as demandas por alimentos hipossdicos e hipocalricos, a reduo dos teores de sdio e gordura so desejveis. Apoio:

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PN0710 ATAQUE DA CIGARRINHA AETHALION RETICULATUM EM TINGUI PRETO (DICTYOLOMA VANDELLIANUM)


PEDRO HENRIQUE SARAIVA FERREIRA,MARCUS ALVARENGA SOARES,SEBASTIO LOURENO DE ASSIS JNIOR,TATIANE CARLA REIS,VICTOR HUGO DUARTE DA COSTA E-mail: ph.agro2008@gmail.com Submissor: PEDRO HENRIQUE SARAIVA FERREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O gnero Dictyoloma sp. possui duas espcies na Amrica do Sul e dentre elas, destaca-se Dictyoloma vandellianum (Rutaceae), de ocorrncia no Brasil e conhecida popularmente como tingui preto. Trata-se de uma espcie arbrea cuja madeira indicada para o fabrico de forros, brinquedos e caixotaria, mas com muita frequncia as rvores so abatidas com a finalidade de uso como lenha ou carvo. Por ser uma rvore de pequeno porte e ornamental, pode tambm ser empregada com sucesso no paisagismo e na arborizao de ruas estreitas sob-rede eltrica. Alm disso, considerada planta pioneira de rpido crescimento, podendo ser indicada para plantios mistos destinados recomposio de reas degradadas e de preservao permanente. Objetivo: Registrar o ataque da cigarrinha Aethalion reticulatum (Linnaeus, 1767) (Hemiptera: Aethalionidae) em plantas de tingui preto no Campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM. Resultados e Discusso: Registros de insetos pragas do tingui preto no Brasil so escassos. A ocorrncia da cigarrinha A. reticulatum foi descrita at o momento em espcies frutferas e em plantios de Eucaliptus cloeziana (Myrtaceae). Esta cigarrinha pode competir com a planta hospedeira por fotoassimilados, injetar toxinas e ainda provocar o surgimento do fungo da fumagina. Concluses: Aethalion reticulatum pode ser uma praga potencial em plantas de tingui preto nas reas destinadas ao reflorestamento, paisagismo ou recuperao. Palavras Chave: Sugadores, Hemiptera, Pragas Apoio: CNPQ, CAPES, FAPEMIG

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PN0711 EFEITOS DA INTENSIDADE DO TREINAMENTO FSICO NO DESEMPENHO FSICO E MORFOMETRIA DE CARDIOMICITOS DE RATAS COM DIABETES MELLITUS TIPO I: ESTUDO PILOTO
BRBARA LCIA SANTOS SOARES,LARISSA SILVEIRA FERREIRA,DIRCEU DE SOUSA MELO,JOO LUIZ DE MIRANDA,GUSTAVO HENRIQUE DE FRIAS CASTRO,MURILO XAVIER OLIVEIRA,CYNTHIA FERNANDES FERREIRA SANTOS E-mail: cynthiaff.santos@ufvjm.edu.br Submissor: CYNTHIA FERNANDES FERREIRA SANTOS rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:O Diabetes mellitus (DM) um grupo heterogneo de distrbios metablicos crnicos e degenerativos, que consiste na resposta secretria incorreta ou deficiente de insulina. Dentre as alteraes estruturais e funcionais a longo prazo, destaca-se a cardiomiopatia diabtica. O treinamento fsico (TF) capaz de promover adaptaes que previnem ou atenuam tais alteraes, sendo considerado como uma importante abordagem no farmacolgica nesta condio.Objetivo:Comparar os efeitos adaptativos de protocolos de TF, de baixa e alta intensidade, sobre aspectos histomorfolgicos em cardiomicitos de ratas com DM tipo I.Metodologia:Trata-se de estudo piloto, que incluiu 34 animais, divididos em 4 grupos: Controle (CT,n=5), Diabticas Sedentrias (DSed,n=2), Diabticas Treinados em Alta Intensidade (DTrA,n=4) e Diabticas Treinadas em Baixa Intensidade (DTrB,n=6). O DM foi induzido pela injeo de 50mg/Kg de aloxana, pela veia da cauda dos animais. O TEM consistiu de corrida em esteira com incrementos na velocidade de 5m/min a cada 3 min, at a exausto, foi realizado antes da induo do DM e ao final do TF. O TF consistiu de corrida em esteira, 5 vezes/semanas, 1 hora/dia, por 6 semanas, nas intensidades correspondentes a 80% ou 40% da velocidade obtida no TEM, respectivamente, alta e baixa intensidade. Ento, os animais foram sacrificados e os coraes retirados para anlise histomorfomtrica. Para anlise da hipertrofia ventricular esquerda (HVE) os cortes foram corados em Hematoxilina-Eosina e medidos os dimetros transversos de 100 cardiomicitos/animal. Para anlise de fibrose cardaca foram corados com Tricmico de Masson e avaliados 18 campos/animal. As imagens foram examinadas com auxlio do software Axion VisionRel. O estudo foi aprovado pela CEUA/UFVJM (028/12).Resultados E Discusso:Todos os animais diabticos apresentaram HVE, sendo esta significativamente maior no grupo DTrA, sugerindo que estes foram submetidos a um estresse de origem patolgica associado a maior sobrecarga hemodinmica, imposta pelo TF de alta intensidade (CT 8,862,18m; DSed 10,765,69m ; DTrA 12,952,18m; DTrB 10,791,88m). Alm disso, foi observado aumento de tecido fibroso no miocrdio dos grupos DSed e DTrB comparado ao grupo CT (1,501,74m e 0,560,69m, respectivamente vs 0,210,28m). Interessantemente, o grupo DTrA apresentou valores semelhantes ao grupo CT (0,280,38mDTrA), sugerindo uma preveno do desenvolvimento da fibrose cardaca. Estes resultados sugerem um papel protetor do EF nas alteraes cardacas induzidas pelo DM e ainda que, o TF de alta intensidade, embora possa representar uma maior sobrecarga hemodinmica, possa ser eficaz na preveno da fibrose cardaca. Concluso:O treinamento fsico em diferentes intensidades pode ter efeitos diferenciados nos parmetros histomorfomtricos dos animais diabticos sendo que, apenas o exerccio fsico de alta intensidade foi eficiente em reduzir a fibrose cardaca secundria ao DM Apoio:

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PN0712 DESENVOLVIMENTO DE TCNICAS ELETROQUMICAS UTILIZANDO O ELETRODO DE DIAMANTE DOPADO COM BORO PARA DETERMINAO DE ANTIINFLAMATRIOS
ANA CAROLINA SCHMIT DE LIMA,RAFAELA ALMEIDA FIGUEIREDO,AMANDA BARBOSA LIMA,LEONARDO MORAIS DA SILVA,WALLANS TORRES PIO DOS SANTOS E-mail: ac_schmit@yahoo.com.br Submissor: ANA CAROLINA SCHMIT DE LIMA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Os frmacos Ibuprofeno (IB), Nimesulida (NI) e Piroxicam (PI) vm sendo muito utilizados nos ltimos tempos devido boa atividade antiinflamatria dos mesmos. Porm, o uso destes pode provocar reaes indesejveis no paciente como rinite, reaes cutneas e anafilaxia. Nesse contexto, surge a necessidade do desenvolvimento de metodologias eficientes, rpidas e de baixo custo para o controle de qualidade destes antiinflamatrios em formulaes farmacuticas. O presente trabalho prope o uso de mtodos eletroqumicos utilizando o eletrodo de Diamante Dopado com Boro (DDB) para tais anlises. Para o desenvolvimento das metodologias, utilizou-se para as medidas eletroqumicas um Potenciostato Autolab PGSTAT 128 N acoplado a uma clula eletroqumica wall jet de trs eletrodos sendo o eletrodo de trabalho o DDB e como referncia e auxiliar um eletrodo de Ag/AgCl e um fio de Platina, respectivamente. O eletrodo de DDB apresenta diversas vantagens frente a outros eletrodos como uma baixa corrente de fundo, elevada estabilidade e ampla faixa de potencial. O comportamento eletroqumico dos frmacos foi avaliado por meio de voltametria cclica, e com esta tcnica, avaliou-se tambm o melhor eletrlito suporte para as anlises, que foi escolhido o cido sulfrico 0,1 mol L1 para a determinao do IB e PI. Neste meio, o IB apresentou um pico de oxidao em torno de 1,6 V e o PI em torno de 1,0 V. O tampo fosfato 0,1 mol L-1 pH 7,0 foi utilizado como eletrlito suporte para as anlises da NI, que apresentou picos de oxidao em 0,6 e 1,0 V e de reduo em -0,4 e -1,0 V. A determinao do PI e NI foi realizada em um sistema FIA com deteco amperomtrica de mltiplos pulsos (MPA), em que a otimizao dos parmetros foi realizada em funo dos pulsos de potenciais e tempos de aplicao para deteco do analito, bem como a limpeza da superfcie do eletrodo. Os pulsos de potenciais escolhidos foram de 0,9 V/30 ms e de -0,8, 0,6 e -0,4 V/30 ms para deteco e quantificao do PI e NI, respectivamente. A vazo foi de 5,5 mL min1 para o PI e de 3,6 mL min1 para NI e a ala de amostragem foi de 50 mL para o PI e de 200 mL para NI. A determinao do IB foi avaliada por meio do seu processo de oxidao pela voltametria de pulso diferencial. Os parmetros da tcnica foram otimizados em funo da amplitude de pulso e da velocidade de varredura em 0,02 V e 0,05 V s-1, respectivamente. Aps a otimizao de todos os parmetros citados, uma curva de calibrao para dos trs frmacos foi estabelecida e todas apresentaram um bom coeficiente de correlao linear (0,999 para o IB e NI e 0,996 para o PI). Os estudos de adiorecuperao em todas as amostras ficaram em torno de 100%. Os resultados demonstram que as metodologias eletroanalticas propostas so viveis para o controle de qualidade de rotina do IB, PI e NI em formulaes farmacuticas, apresentando como vantagens uma elevada reprodutibilidade, baixo custo das anlises e simplicidade de aplicao. Apoio: UFVJM, CAPES, CNPQ E FAPEMIG

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PN0713 A EDUCAO AMBIENTAL EM INTERFACE COM A COMUNIDADE: UMA PROPOSTA PARA O RIO GRANDE EM DIAMANTINA - MG
MARCOS VINICIUS PACHECO PEREIRA,TATIANA CRISTINA BRANT,FABRCIO ANTONIO LOPES,JULIO CESAR TAVARES DE PAIVA SILVA,JSSICA PINCELLI CARDOSO,ANDREZA CARDOSO PIMENTA,FABIANA APARECIDA SILVA,Jssica Amaral lima,GILSON JUNIO DE ANDRADE DEMTRIO,THIAGO JUAREZ FE E-mail: vinimvp@hotmail.com Submissor: MARCOS VINICIUS PACHECO PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Manoelzinho um projeto de educao ambiental que conta com vrias aes em andamento desenvolvidas pelos membros do PIBID Geografia (PIBIDGeo-UFVJM) em parceria com escolas estaduais de Diamantina (MG).Objetivos: Trata-se de um projeto de extenso universitria que busca aproximar a escola e a comunidade dos problemas ambientais decorrentes da ocupao urbana no Rio Grande, em Diamantina. As atividades lideradas pelos integrantes do PIBIDGeo contam com a participao direta em todas as etapas do trabalho dos alunos e professores das seguintes escolas: Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda, Escola Estadual Professor Gabriel Mandacaru e Escola Estadual Professora Ayna Torres.Metodologia: O trabalho apresenta as seguintes metodologias: trabalho de campo - coleta de gua em pontos predefinidos, principalmente onde h interferncias antrpicas, e estmulo reflexo coletiva com o levantamento das impresses dos alunos em relao paisagem; anlise da gua em laboratrio de qumica da UFVJM e produo de um diagnstico geoqumico-ambiental do Rio Grande; aplicao de questionrio sociolgico com a populao do entorno do rio; processamento das informaes e ampla discusso dos resultados (workshops, exposio de fotos, entre outras atividades); divulgao dos resultados nas escolas estaduais e na comunidade. Resultados e discusso: a insero dos alunos do ensino bsico, tendo em vista o carter cientfico e acadmico do Manoelzinho, tem estimulado a crtica e a reflexo nas escolas no que diz respeito situao ambiental do rio. Os trabalhos de campo j esto em andamento com visitas peridicas ao rio (turmas de 15 alunos). Nesta etapa, os alunos buscam refletir sobre questes relacionadas canalizao ou recuperao dos crregos urbanos. A entrevista est na fase de pr-teste e j foi possvel verificar que, de uma forma geral, os moradores reconhecem a importncia do Rio Grande na histria da cidade embora o papel deste como um receptor de esgoto aparea muito mais do que qualquer outra funo relacionada qualidade de vida. A viso do rio como um problema que deve ser eliminado tem aparecido em vrios momentos. Consideraes finais: Os entrevistados no pr-teste confirmam que contribuem para a poluio do rio e declaram conhecer que antes havia gua potvel. Nos prximos meses, espera-se no apenas a construo de um diagnstico ambiental, mas tambm, que todo o processo de construo e desenvolvimento do projeto desperte maior interesse dos alunos e da comunidade em relao aos problemas do Rio e necessidade do estabelecimento de polticas pblicas mais efetivas para a conformao de uma sociedade mais sustentvel. Apoio: CAPES

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PN0714 POTENCIAL ANTIOXIDANTE DE EXTRATOS DE FOLHAS E DE FLORES DE JACARANDA CAROBA ( VELL.) A. DC. (BIGNONIACEAE)
Pollyanna Evelyn Ferreira Freitas,CECILIA DE SOUZA OLIVEIRA BENTO,MRCIA LETICE LOZER DE AMORIM,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL E-mail: pollyevelyn@hotmail.com Submissor: Pollyanna Evelyn Ferreira Freitas rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Jacaranda caroba, uma espcie medicinal, de ocorrncia no cerradoe conhecida popularmente como carobinha, cambota pequena, caroba rocha e caroba do campo. Popularmente empregada no tratamento de dispepsias, sfilis, cicatrizao de lceras, como tnico, depurativo e adstringente. Objetivo: Este estudo objetivou a realizao de ensaios que visaram observar o potencial antioxidante de extratos de J. caroba, uma vez que a atividade antioxidante de um produto pode estar envolvida na cura ou controle de algumas patologias . Metodologia: O material vegetal foi coletado no Campus JK/UFVJM/ Diamantina (MG), em agosto de 2011. A espcie foi identificada e uma exsicata, depositada no Herbrio DIAM/UFVJM (no1293). As folhas e flores foram, separadamente, dessecadas e trituradas em moinho de facas[P1] e submetidas extrao por macerao com solventes de diferentes polaridades, obtendo-se 4 extratos de folhas e 4 de flores:hexnico, acetato de etila, etanlico, hidroalcolico. Os extratos orgnicos foram concentrados em evaporador rotatrio (40-42C, sob presso reduzida) e os extratos hidroalcolicos, foram liofilizados. Foi determinada a quantidade de compostos fenlicos dos extratos atravs do mtodo Folin-Ciocalteau1. O potencial antioxidante dos extratos foi determinado por metodologias bem estabelecidas: atividade de retirada de radical (ARR) pelo mtodo DPPH1 e poder redutor do on Fe 3+ (medido pelo aumento de absorbncia a 700 nm)2. Resultados e Discuss: Os extratos que apresentaram concentraes significativas de compostos fenlicos foram os etanlico e hidroalcolico das folhas (319,9+59,2 e 847,9+50,9 mg/g de extrato, respectivamente); etanlico e hidroalcolico das flores (737,0+33,9 e 833,3+32,7 mg/g de extrato, respectivamente) . Quanto a ARR os extratos das flores e o hidroalolico das folhas (na concentrao de 300 ppm) apresentaram atividades significativas(74,4%, 43,3% e 42,3%, respectivamente), sendo que o extrato etanlico das folhas (300 ppm)demonstrou ser mais efetivo que o padro de refernciacido glico (controle; 80,7%), apresentando ARR de 83,8%. Evidenciouse uma pequena atividade redutora de on metlico pelos extratos, no entanto, foi pouco significativa quando comparada com o poder de reduo do cido glico a 300 ppm (controle; absorbncia 0,90+0,02). Consideraes finais: Conclui-se que a significativa quantidade de compostos fenlicos dos extratos etanlicos e hidroalcolicos de J. carobas pode estar associada ao potencial redutor observado. Esses compostos podem atuar estabilizando radicais, uma vez que foi observada atividade atravs do mtodo DPPH. 1 SINGH, R. P.; MURTHY, K. N. C.; JAYAPRAKASHA, G. K. Journal of Agricultural and Food Chemistry. v. 50, n. 81, p. 81-86, 2002. 2 YILDIRIM, A.; MAVI, A.; KARA, A. A. Journal of Agricultural and Food Chemistry. v. 49, p. 4083-4089, 2001. Agradecimento: FAPEMIG pela bolsa de iniciao cientfica. Apoio:

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PN0715 CONSTRUO DO MEDIDOR DE VAZO TIPO VENTURI CONFIRMANDO O TEOREMA DE BERNOULLI


MARCUS VINCIUS ALMEIDA,MARINA LEMOS SARTORI ,LUCIANA COELHO DE MOURA E-mail: marvini.dtna@ymail.com Submissor: MARCUS VINCIUS ALMEIDA rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA MECNICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O tubo de Venturi um equipamento criado por Giovanni Battista para medir a velocidade do escoamento e a vazo de um fluido incompressvel atravs da variao da presso durante a passagem deste lquido por um tubo de seo mais larga e depois por outro de seo mais estreita. Este efeito explicado pelos princpios de conservao da energia e continuidade da massa: se um fluxo constante e a seo diminui, a velocidade aumenta, e, se a energia cintica aumenta, a energia de presso diminui, j que a energia total do sistema permanece constante. Objetivos: O trabalho teve como objetivo a confeco de um medidor de vazo tipo Venturi e a observao do seu funcionamento. Metodologia: Duas garrafas de plstico de 500 mL foram ligadas pelas suas boquilhas atravs de um cano de plstico. Em uma das garrafas (dimetro de 6 cm) e no cano (dimetro de 2 cm) que liga as garrafas foram colocadas, verticalmente, seringas de 10 mL. Foi feito um buraco na parte superior de uma das garrafas para a entrada da gua, e na outra um buraco na parte inferior, para a sada da gua. O tubo de Venturi foi acoplado a uma torneira com vazo constante, e observou-se a altura de coluna de gua que se formou nas seringas localizadas nas duas sees de dimetros diferentes. Esse procedimento foi repetido 4 vezes. Utilizaram-se as equaes de Bernoulli e da continuidade para realizar os clculos de velocidade e vazo da gua. Para o clculo da vazo mdia da torneira utilizada no procedimento, utilizou-se o mtodo volumtrico, onde se cronometrou o tempo mdio necessrio para encher um recipiente de volume conhecido. Resultados e discusso: Observou-se uma altura mdia de 4,3 cm na seringa acoplada ao dimetro maior, e de 2,5 cm na seringa acoplada ao dimetro menor e a vazo mdia da torneira foi de 1,1x10-5 m3/s. Aps o uso das equaes citadas na metodologia, encontraram-se os valores de velocidade mdia da gua de 0,004 m/s na seo maior e de 0,035 m/s na seo menor. A presso calculada na seo maior foi de 421,83 Pa e na seo menor, 245,25 Pa. A perda de carga calculada entre os dois pontos em questo foi de 0,018 m. Todos os resultados encontrados esto de acordo com os princpios da conservao da energia e continuidade da massa, j que realmente observouse uma velocidade maior da gua no ponto de estrangulamento, e um consequente aumento da energia cintica, o que resultou numa reduo da energia de presso nesse ponto. Consideraes finais: Foi possvel a montagem do tubo de Venturi de forma simples e barata e este pode ser utilizado para medio de pequenas presses e velocidades de escoamento de fluidos. Alm disso, foi possvel comprovar, na prtica, o princpio de conservao da energia proposto por Bernoulli, que tanto estudamos na teoria. Apoio:

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PN0716 ESTUDO PRELIMINAR DE FAUNA FLEBOTOMNICA NO PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO, UNIDADE DE CONSERVAO NO ESTADO DE MINAS GERAIS - BRASIL
ROBERTA FERNANDA VENTURA CERQUEIRA,ALINE APARECIDA SILVEIRA,ALINE TANURE,Jennifer Cunha Peixoto,ESTEFNIA CONCEIO APOLINRIO,FLVIA CAROLINA SIMES GOMES,RICARDO ANDRADE BARATA E-mail: alineapsilveira@gmail.com Submissor: ALINE APARECIDA SILVEIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / PARASITOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O Parque Estadual do Rio Preto (PERP) uma unidade de conservao localizada no complexo da Serra do Espinhao, inserida no bioma Cerrado. O Parque uma rea de intensa visitao turstica, alm de possuir diversidade de flora e fauna riqussimas. Os estudos relacionados a fauna de flebotomneos no Cerrado ainda so escassos, visto que estes dipteros apresentam importncia na transmisso das leishmanioses. Por ser uma regio onde pouco se conhece, torna-se fundamental o estudo de flebotomneos nesta rea. OBJETIVO: O estudo tem como objetivo conhecer os aspectos ecoepidemiolgicos dos flebotomneos no Parque Estadual do Rio Preto (PERP). MATERIAL E MTODOS: O presente estudo iniciou-se no ms de Janeiro de 2013, onde foram realizadas capturas entomolgicas com a utilizao de armadilhas do tipo HP expostas em 9 pontos do PERP, de acordo com o mdulo proposto pelo Biota Minas/Sis Biota. As armadilhas foram expostas durante 40 horas consecutivas no ms. RESULTADOS: At o presente momento, a fauna de flebotomneos foi composta por 13 espcies: L. brasiliensis (1,39%), L. carmelinoi (1,47%), L. christenseni (0,07%), L. dasypodogeton (0,03%), L. diamantinensis (0,97%), L. evandroi (84,28%), L. ischyracantha (8,76%), L. lenti (0,15%), L. pessoai (0,03%), L. quinquefer (0,15%), L. termitophila (0,15%), L. whitmani (0,03%), Lutzomyia sp. (2,32%). Foram capturados 2577 exemplares, sendo 1096 fmeas 1481 machos. O Ponto 1 foi o que apresentou o maior nmero de espcimes capturados (33,37%).CONSIDERAES FINAIS: Diante dos resultados obtidos at o momento, podese considerar que a fauna flebotomnica do PERP bastante diversificada. A presena de espcies de importncia medica L. pessoai e L. whitmani, suspeita e comprovada de transmitir a leishmaniose tegumentar, respectivamente, de grande de preocupao, pois se trata de uma rea de intensa visitao. Apoio: UFVJM E BIOTA MINAS

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PN0717 ORGANIZAO DA REDE DE ATENO A SADE NO MUNICPIO DE DIAMANTINA-MG: RELATO DE EXPERINCIA PRO-PET-SADE/UFVJM.
KELLY CRISTINE DE CASTRO,JSSICA CRISTINE DE JESUS FARIA,LARISSA PATERNO CORDEIRO,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: kellynhafarmacia@hotmail.com Submissor: KELLY CRISTINE DE CASTRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Programa de Educao pelo Trabalho em Sade (PET-Sade) tem como proposta a qualificao dos profissionais de sade em servio e dos futuros profissionais. Para isto busca motivar alunos da graduao na iniciao das atividades acadmicas a partir da realidade vivenciada no Sistema nico de Sade (SUS), bem como incentivar a formao de profissionais para atuarem na Rede de Ateno a Sade (RAS) em equipes multiprofissionais, propiciando a populao assistida aes que visem integralidade do cuidado. Objetivo: Conhecer a organizao da RAS no municpio de Diamantina, MG. Metodologia: A partir de pesquisa bibliogrfica, discusses e reunies vivenciadas no PET-SADE/UFVJM, estruturou-se um relato de experincia cerca da visita tcnica realizada em diferentes pontos da RAS. Resultados: A RAS de Diamantina/MG compreendida por dois hospitais filantrpicos, uma policlnica, nove Unidades Bsicas de Sade (UBS) e trs Unidades de Estratgia de Agente Comunitrio. Alm disso, o municpio sede da Superintendncia Regional de Sade e do Consorcio Intermunicipal de Sade do Alto Jequitinhonha. A Secretaria Municipal de Sade tem como atribuies coordenar e executar a poltica de sade do municpio, setor extremamente importante na RAS, pois executa a interligao de diversos municpios aos servios de sade.Depois de vivenciada a realidade da organizao da RAS em Diamantina/MG, observamos que a mesma est implementada, porm deixa a desejar em alguns quesitos, principalmente no que se refere infraestrutura de algumas unidades. A UBS a principal porta de acesso ao sistema de sade, constituindo o primeiro nvel de ateno e englobando um conjunto de aes individuais ou coletivas. Alm disso, a UBS trabalha de forma integrada com a RAS, ordenando todo o fluxo de pacientes pelos diferentes pontos da ateno, alm de permitir o acompanhamento dos mesmos. Neste sentido, a UBS de extrema importncia para a plenitude de um Sistema de Sade. Cabe ressaltar, que o sistema de referncia e contra-referncia apresenta falhas, o que resulta na perda do paciente pela rede e comprometimento da sua sade.O ponto mais reincidente de discusso foi a atuao da equipe multiprofissional, embora muitos servios a possuam, o cuidado ao paciente ainda realizado de forma isolada, o que resulta em prejuzos para o mesmo e onera o Sistema de Sade. Concluso: A RAS encontra-se implementada no municpio e a visita tcnica foi de extrema importncia na aquisio de conhecimento sobre a organizao da mesma. Alm disso, a vivncia da realidade proporcionada pelo PET-SADE/UFVJM uma oportunidade para aprimorar a formao acadmica atravs da parceria ensino-serviocomunidade a fim de preencher as lacunas do SUS, e assim, garantir integralidade ao cuidado. Apoio:

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PN0718 EDUCAO FSICA ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERINCIA DO PIBID-EFI/UFVJM


NATLIA ANDRADE COSTA,LCIA APARECIDA DE AMORIM E-mail: naty_andradecosta@hotmail.com Submissor: NATLIA ANDRADE COSTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O PIBID Educao Fsica da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM oferece bolsas para que alunos de licenciatura exeram atividades pedaggicas em escolas pblicas de educao bsica, contribuindo para a integrao entre teoria e prtica, para a aproximao entre universidade e escola e para a melhoria da qualidade da educao brasileira. Para assegurar os resultados educacionais, os bolsistas so orientados pelo Prof. Leandro Batista Cordeiro (coordenadores da rea da Educao Fsica), acadmicos de licenciatura em Educao Fsica e docentes das 02 (duas) escolas pblicas onde exercem suas atividades. Natureza da ao: O presente trabalho apresenta o relato de experincia do subprojeto de Educao Fsica do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia (PIBID) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, na Escola Estadual Maria Augusta Caldeira Brant, em Diamantina-MG. Objetivos: Tem como objetivo relatar a experincia na qual estamos vivenciando na Escola Estadual Maria Augusta Caldeira Brant, na cidade de Diamantina-MG, pelo PIBIDI, no mbito do subprojeto Educao Fsica PIBIDefi. Pblico alvo: Esto participando das intervenes, 02 (duas) acadmicas bolsistas, atendendo alunos do Ensino Fundamental (6 ao 9 ano). Estamos utilizando para o subprojeto a abordagem crtico-superadora, que possui dentre seus objetivos, a importncia dada histria da cultura corporal para a formao de um sujeito crtico e autnomo. O presente relato de experincia compreende desde o incio do projeto at o atual momento, mencionando as dificuldades encontradas e os sucessos alcanados. Inicialmente, foi utilizado um diagnstico com os alunos para verificar a real situao da disciplina e para mapearmos possibilidades de interveno a partir da reflexo desta realidade. Com isso, conseguimos conhecer melhor a realidade da Educao Fsica na escola, sendo que o discurso mais representativo era o da falta de opes nas aulas de Educao Fsica, o descaso com as aulas e a preferncia pelo futebol, e, a partir disso, planejamos as intervenes. No inicio tivemos um pouco de dificuldade em aplicar outras atividades que no fosse o futebol visto que os alunos tiveram uma resistncia em aceitar a prtica de outras atividades. Mas com o tempo fomos rompendo a barreira que estava nos impedindo de realizar certas atividades e ganhando a confiana de cada um deles o que ajudou para que as atividades pudessem ser realizadas de maneira proveitosa para ambos e, com isso, notamos que com o passar das aulas a atuao dos alunos era mais intensa e participavam com maior entusiasmo. Consideraes finais: Tivemos a oportunidade de praticar a docncia a partir da cooperao com os alunos, eles esto vivenciando e obtendo conhecimentos da disciplina antes no vistos. Aprendemos assim que precisamos sempre saber primeiro onde queremos chegar para traarmos qualquer estratgia de interveno bem sucedida. Apoio:

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PN0719 ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE PROTENAS HIDROLISADAS DE SORO DE LEITE PELA AO PANCREATINA


Juarez Henrique Teixeira Gonalves,Jlia Colombelli Agostini,MAURO RAMALHO SILVA,MARIALICE PINTO COELHO SILVESTRE,HARRIMAN ALEY MORAIS E-mail: juarezhenrique8@gmail.com Submissor: Juarez Henrique Teixeira Gonalves rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Muitos estudos tm demonstrado o efeito benfico da utilizao de hidrolisados proteicos no controle da hipertenso arterial, do aumento do colesterol srico, bem como sua ao antioxidante. De forma geral, a capacidade antioxidante est relacionada com a composio e sequncia aminoacdica dos peptdeos, sendo que a presena de certos resduos de aminocidos aromticos, hidrofbicos ou bsicos considerada fundamental para que o peptdeo possa agir como antioxidante. Objetivo: Avaliar o efeito da relao enzima:substrato (E:S) sobre a atividade antioxidante de hidrolisados proteicos de soro de leite, avaliada por diferentes mtodos. Metodologia: Seis hidrolisados de protenas do soro de leite foram preparados com uma pancreatina (pH 7,0; 50 C), em diferentes relaes E:S (0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 8,0:100). A atividade antioxidante dos hidrolisados foi avaliada por meio de trs metodologias diferentes, baseadas na reduo de radicais livres pela transferncia de eltrons (mtodo do 2,2-difenil-1-picril-hidrazila DPPH), na habilidade dos diferentes compostos em sequestrar radicais hidroxila (mtodo da desoxirribose) ou superxido (mtodo da auto-oxidao pirogalol). Os experimentos foram realizados em triplicata, sendo a anlise de varincia e o teste de mdia de Tukey (p < 0,05) executados com o software estatstico Bioestat. Resultados e Discusso: Observou-se grande variabilidade dos resultados obtidos para a atividade antioxidante, que oscilou entre 16,89 a 49,44%, de 23,96 a 47,90%, e de 37,81 a 60,67%, para os mtodos do DPPH, da desoxirribose e do pirogalol, respectivamente. Verificou-se ainda que, em todas as metodologias, os melhores resultados foram obtidos na relao E:S de 8,0:100. A atividade antioxidante de hidrolisados proteicos depende de alguns fatores tais como composio e sequncia aminoacdica dos peptdeos e da massa molecular. Assim, o emprego de diferentes relaes E:S levaria a distintos graus de hidrlise proteica, o que resultaria na liberao de peptdeos com uma ampla gama de habilidades, tamanhos de cadeia e composio qumica, o que explicaria esta extensa faixa de resultados obtidos. Alm disso, a pancreatina uma enzima mista de ampla especificidade, que cliva, preferencialmente, ligaes peptdicas envolvendo aminocidos hidrofbicos, os quais so considerados importantes molculas com atividade antioxidante. Concluso: Estes resultados indicam que a escolha da relao E:S para a hidrlise proteica pode afetar a atividade antioxidante dos hidrolisados obtidos, uma vez que tanto a estrutura quanto a composio dos peptdeos liberados por este tratamento influenciam esta propriedade. Apoio: CAPES, FAPEMIG, UFVJM

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PN0720 APLICAO DO OZNIO VISANDO A QUALIDADE MICROBIOLGICA EM COUVES MINIMAMENTE PROCESSADAS


MONICA LOPES MORAIS,JHUNIOR ONASSIS DUPIM,ESPEDITO LOPES CAMARGO,DBORA VILELA FRNCO,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO,DANIELE FERREIRA DA SILVA E-mail: monicalopes_m@hotmail.com Submissor: MONICA LOPES MORAIS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Nos ltimos anos tem-se verificado um grande interesse na produo de frutos e hortalias minimamente processados ou fresh cut, devido s acentuadas mudanas no estilo de vida das pessoas, o qual diminuiu o tempo disponvel para preparo de frutas e vegetais. Alimentos minimamente processados devem ser similares ao produto fresco, porm com qualidade microbiolgica garantida pela reduo dos microorganismos patognicos e deteriorantes. O oznio vem ganhando espao no processamento de alimentos devido ao seu alto poder sanitizante e pela sua rpida degradao, no deixando resduos nos alimentos tratados. Dentre as hortalias, a couve (Brassica oleracea L. var. acephala) uma cultura muito consumida pela populao brasileira, acessvel, de fcil cultivo e que desperta interesse devido a sua composio qumica e, consequentemente, na preveno de determinados tipos de doenas (cncer, cardiovasculares e catarata), possui ao contra lceras gstricas e sobre o sistema imunolgico. Diante de viabilizar o uso da couve como minimamente processada. Objetivos: Aplicar o gs oznio, gua ozonizada, cloro e gua limpa para comparao de eficcia antimicrobiana em couves minimamente processadas. Metodologia: As folhas de couve foram cultivadas no setor de Olericultura, da UFVJM e colhidas com aproximadamente 30cm a 40cm de comprimento. As folhas foram submetidas ao corte manual com cerca de 1mm, sendo posteriormente submetidas aos tratamentos: 1) imerso em gua limpa por 15; 2) imerso em soluo de cloro ativo 2% (resfriada a 5 8C) por 15 e posterior imerso de soluo 0,5%de cloro ativo para remoo do excesso de sanitizante; 3) aplicao de gs oznio diretamente nas couves por 15 e 4) imerso em gua ozonizada por 15. As couves foram embaladas em bandejas de poliestireno, cobertas com filme plstico sob refrigerao (4 C) por perodos de 0, 4 e 8 dias. Foram avaliados bolores, leveduras em gar Batata Dextrose (BDA) e bactrias mesfilas aerbias em gar Padro para Contagem (PCA). Resultados e discusso: A anlise microbiolgica mostrou que no tempo 0 de todos os tratamentos foram viveis, pois no houve crescimento microbiolgico. No tempo 4 e 8 observou-se que a aplicao do gs oznio foi o mais eficiente. O cloro foi mais eficiente do que a gua ozonizada e gua limpa para o crescimento microbiano. O gs oznio obteve maior eficcia no combate aos microorganismos do que a gua ozonizada. Em nenhum momento, em todos os tratamentos, a contagem dos microrganismos avaliados foi superior ao considerado imprprio para o consumo. Consideraes finais: Com os resultados foi revelada a eficincia da aplicao do gs oznio na sanitizao em couves minimamente processadas. O cloro, gua ozonizada e gua limpa foram na seqncia, depois do gs oznio os que obtiveram os melhores resultados. Apoio: FAPEMIG,CNPQ

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PN0721 CARACTERIZAO MOLECULAR DE FUNGOS EM SUBSTRATOS UTILIZADOS NA PRODUO DE MUDAS DE EUCALIPTO


CAROLINA MATA MACHADO BARBOSA CHAVES,JANANA FERNANDES GONALVES,MARCELO LUIZ DE LAIA,RAFAEL SIQUEIRA DE OLIVEIRA,AUWDREIA PEREIRA ALVARENGA,MAYARA RIBEIRO LAGE ,FRANCIS FARLEY PEREIRA OLIVEIRA,ISADORA MILENY COSTA DE BRITO,REYNALDO CAMPOS SANTANA E-mail: carolmmbc@hotmail.com Submissor: CAROLINA MATA MACHADO BARBOSA CHAVES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os substratos utilizados como meio de crescimento para as plantas so propcios proliferao de micro-organismos. Tcnicas moleculares como o isolamento de cidos nucleicos apresentam grande potencial para a identificao destes patgenos. Considerando que muitas mudas no se desenvolvem, o controle de micro-organismos faz-se necessrio. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo caracterizar e identificar a presena de fungos fitopatognicos em substratos, nos diferentes processos produtivos de mudas por meio da PCR. Metodologia: Substratos em diferentes fases no processo de produo, tiveram seu DNA extrado conforme metodologia descrita por Hardeman e Sjoling (2007), sendo esta ajustada com a finalidade de aperfeioar a tcnica. O DNA extrado foi amplificado pela reao em cadeia de polimerase (PCR), utilizando para tal pares de oligonucleotdeos iniciadores especficos para fungos, baseados na anlise da regio dos genes ribossomais (5.8S) e internas (ITS1, ITS4 e ITS5). Resultados e Discusso: Em gel de agarose a 1,5%, as anlises realizadas por PCR resultaram em amplificaes com todos os pares de iniciadores utilizados, e, em todas as fases de produo de mudas. O que evidencia a presena de fungos nestes substratos. Os resultados demonstraram que o mtodo de extrao foi eficiente, por isolar um DNA de boa qualidade e quantidade, suficiente para conseguir resultados satisfatrios pela tcnica de PCR. Consideraes finais:Faz-se necessrio empregar metodologias de esterilizao dos substratos a fim de eliminar a presena destes patgenos. Palavras-chave: Iniciadores, eletroforese, ITS. Apoio: CAPES, CNPQ

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PN0722 ANLISE DE FREQUNCIA MEDIANA DO MSCULO RETO FEMORAL APS MANIPULAO SACROILIACA E EXERCCIOS PARA ESTABILIDADE PLVICA: DIFERENAS ENTRE PROTOCOLOS DE 4 E 8 SEMANAS
ALEXANDRE WESLEY CARVALHO BARBOSA,ADRIANA MARIA SILVA,MICHELLE CRISTINA SALES ALMEIDA BARBOSA E-mail: adrianaxmaria@gmail.com Submissor: ADRIANA MARIA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Estabilidade articular importante para manter atividades normais corporais ou para manter a posio ortosttica e, apesar da pouca mobilidade, a articulao sacroilaca (ASI) est relacionada assimetria de toro plvica, frequentemente associada com disfuno sacroilaca. Alm disso, a ASI inervada por nociceptores e proprioceptores na cpsula e ligamentos, sugerindo que a informao dolorosa e proprioceptiva transmitida pela ASI. A anlise espectral pela eletromiografia de superfcie (sEMG), sobretudo da freqncia mediana, pode ser usada para detectar alteraes nos padres de recrutamento de unidades motoras. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento da freqncia mediana (Fmed) por sEMG do reto femoral antes de depois de dois protocolos de diferente durao. Estes visam influenciar no sinal proprioceptivo e no controle motor, por envolver manipulao articular e exerccios especficos para a estabilidade plvica. Mtodos: n=13 mulheres adultas sedentrias, (21,853,34 anos; IMC=21,572,74kg/m) com anteverso plvica e dor lombossacral, sem radiculopatia, foram selecionadas por avaliao fisioteraputica, escala visual analgica (EVA) e anlise por fotogrametria antes e aps os protocolos. Cada voluntrio realizou trs contraes isomtricas mximas (CIVM) de extenso de joelho de 6 segundos, com intervalo de 3 minutos entre as contraes, medida por eletromigrafo Miotec. Em cada sesso uma manipulao de alta velocidade e baixa amplitude foi aplicada ASI, alm de exerccios concntricos em flexo de joelho e excntricos para extenso de joelho, ambos a 12% da CIVM. Um grupo de 6 voluntrias recebeu o tratamento durante 4 semanas (G4) e outro grupo durante 8 semanas (G8). Resultados: Diminuio significativa no ngulo de bscula plvica, bem como diminuio da dor percebida em ambos os grupos. Os resultados apresentam diferenas significativas comparando as frequncias medianas inter e intra grupos. Concluso: Os resultados indicam que o protocolo de 8 semanas mais eficiente para a estabilidade plvica, uma vez que os indicadores denotam uma FmedfA2 menor, indicando menor recrutamento de unidades motoras quando comparado A1-G8 e A1 e A2-G4, alm de que a variao relativa foi maior em 8 semanas em relao a 4 semanas, demonstrando tendncia de menor recrutamento das unidades motoras para a execuo da mesma tarefa de controle motor e estabilizao do segmento. Consideraes finais: Ambos os protocolos no permitem inferir importantes mudanas estruturais no tecido usando apenas 12% da CIVM, por isso sugerimos uma melhor coordenao por um melhor feedback sensorial e, portanto, maior controle sobre a contrao muscular durante a estabilizao da pelve, principalmente no protocolo de 8 semanas. Apoio: FAPEMIG

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PN0723 ATUALIZAO EM CURATIVOS PARA PROFISSIONAIS DE SADE: VIVNCIAS DE UMA ACADMICA DE ENFERMAGEM
CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,PMELA BRAGA ALVES,DULCE APARECIDA MARTINS,FABIANA FERREIRA,RANA PLEIS NEVES FERREIRA E-mail: klaudinhakordeiro@yahoo.com.br Submissor: CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: A equipe de enfermagem (o enfermeiro e o tcnico em enfermagem) necessita de conhecimentos e habilidades para desempenhar suas diversas funes, independente do ambiente de trabalho, seja na ateno primria ou na rea hospitalar. Nesse contexto, as feridas e os curativos assumem grande relevncia, uma vez que os conhecimentos nessa rea sofrem mudanas frequentes, exigindo atualizao constante dos profissionais. funo do enfermeiro avaliar o paciente portador de ferida, prescrever, realizar o curativo e/ou orientar o tcnico em enfermagem para sua realizao. O tcnico em enfermagem, por sua vez, deve possuir conhecimentos e habilidades para realizao do curativo. Diante disso, o acadmico de enfermagem, em sua insero precoce nos cenrios de prtica, deve participar de todas as aes realizadas pelo enfermeiro, dentre estas a educao permanente da equipe. Desta forma, para realizar a atualizao dos profissionais na rea de cuidados pele, necessita desenvolver os princpios fundamentais para avaliao e indicao do tratamento adequado. Objetiva-se apresentar um Relato de Experincia das vivncias de uma acadmica de enfermagem bolsista de um Projeto de Extenso aprovado pelo Edital PIBEX, intitulado Atualizao em Curativos para profissionais de sade: modificando a prtica e melhorando o atendimento, que tem como pblico-alvo os enfermeiros e tcnicos em enfermagem de nove municpios da microrregio de Diamantina. Durante um ano de projeto, no qual foram realizadas oficinas de atualizao sobre feridas/curativos, foram evidenciados diversos benefcios para a acadmica inserida precocemente na educao permanente da equipe de enfermagem, e consequentemente no cenrio de prtica. Dentre os benefcios, destaca-se a aplicao dos conhecimentos adquiridos em diversas disciplinas do curso, fortalecendo o vnculo entre a teoria e prtica e, consequentemente o aperfeioamento dos conhecimentos e habilidades na rea. necessrio enfatizar tambm a aproximao da aluna com o contexto no qual os profissionais esto inseridos. Essa aproximao com a realidade dos profissionais e dos municpios foi propiciada pela realizao das Oficinas em local cedido pela Secretaria Municipal de Sade. No decorrer do projeto, vrios sentimentos foram vivenciados pela acadmica durante essa experincia, como valorizao, engrandecimento pessoal e profissional, alm do estmulo para busca de novos conhecimentos. vlido ressaltar que a insero precoce do acadmico em projetos de extenso contribui para o enriquecimento de sua formao, considerando a importncia do trip ensino, pesquisa e extenso no ambiente acadmico. A participao em atividades de extenso e pesquisa possibilita que o acadmico seja mais crtico e tenha uma formao mais ampla. Apoio: PROEXC

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PN0724 AVALIAO DO NVEL DE CONHECIMENTO DO AUTO EXAME DAS MAMAS ENTRE OS ALUNOS DOS DIFERENTES CURSOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
KEITY FERNANDES DE JESUS VILA,FRANCIELLY DE OLIVEIRA,DBORA FERNANDES DE MELO VITORINO E-mail: keitynhafja@hotmail.com Submissor: KEITY FERNANDES DE JESUS VILA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O cncer de mama uma doena complexa, com formas de evoluo lenta ou rapidamente progressiva. Apesar da discusso em torno do tema, aproximadamente dois teros dos casos so diagnosticados nos estdios avanados, situao em que, mesmo se utilizando todos os recursos disponveis, as taxas de mortalidade so muito altas. No existe nenhum mtodo isento de falhas como preveno primria para o CA de mama; porm, existem trs estratgias de preveno secundria para a deteco precoce: o auto-exame das mamas, o exame clnico das mamas e a mamografia bilateral, Apesar da importncia do AEM, menos da metade da populao o realiza regularmente, e alguns trabalhos realizados no Brasil investigando o conhecimento, prtica e atitude sobre o AEM tm mostrado baixos percentuais desses ndices. Esses fatores nos levaram a refletir sobre os aspectos da informao junto aos acadmicos uma vez que estes sero, em sua grande maioria, os responsveis pela divulgao, independentemente da especialidade a ser seguida no futuro. O objetivo deste trabalho de extenso com interface na pesquisa avaliar o nvel de conhecimento sobre o diagnstico precoce do cncer de mama entre os alunos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, alm de correlacionar o nvel de conhecimento sobre CA de mama entre os diversos cursos e verificar os fatores que dificultam a adeso da prtica do auto exame das mamas. O trabalho est sendo desenvolvido com acadmicos devidamente matriculados nos dois ltimos perodos dos cursos de enfermagem, fisioterapia, farmcia, nutrio, odontologia, cincias biolgicas, educao fsica, zootecnia, agronomia, engenharia florestal, qumica e sistemas de informaes. Esto sendo aplicados dois questionrios, um de autoria das prprias pesquisadoras contendo16 questes fechadas, e o outro baseado no artigo de AIRES et al. (1999), contendo 06 questes fechadas sobre o conhecimento e prtica do AEM. Por fim, est sendo distribuda uma cartilha contendo informaes relevantes a respeito da prtica do auto exame das mamas. Cada questo, em ambos os questionrios, possui uma resposta correta; as respostas adequadas sero tabuladas para definir o nvel de conhecimento do entrevistado, sendo considerado, a partir deste critrio, como Bom nvel de conhecimento (mais de 60% de acertos) ou Nvel de conhecimento ruim (menos de 59,9% de acertos). Para analisar a homogeneidade da amostra ser utilizado o Teste de Shapiro-Wilk; quando os dados apresentarem uma distribuio normal, ser utilizado o Teste t-student; quando os dados apresentarem distribuio no-normal, ser utilizado o Teste de Wilcoxon. Para a associao entre os dados, ser utilizado e Teste de Quiquadrado. Para correlao entre os dados sero utilizados os coeficientes de Pearson ou Spearman. Apoio:

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PN0725 AVALIAES DAS CONCENTRAES DE CLOROFILA A E B DE CULTIVARES DE CAF SUBMETIDAS A DERIVA SIMULADA DE GLYPHOSATE.
LILIAN ALVES CARVALHO REIS,LETICIA ALVES CARVALHO REIS,KAMILA CRISTINA DE FREITAS,TACIANNE TROLESI GOULART,RICA BARRETO,MARIANA SILVA ANDRADE E-mail: lilian_reis@ymail.com Submissor: LILIAN ALVES CARVALHO REIS rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A cafeicultura no Brasil gerou um acrscimo econmico ao longo de sua histria e possibilitou ao pas destaque de maior produtor de caf do mundo. Percebemos na atualidade mundial da cafeicultura brasileira que apesar da sua evoluo perante sua produtividade ainda existem vrios entraves produtivos e a diminuio da produtividade tem destaque para o controle ineficiente das plantas daninhas. O uso de herbicidas tem aumentado a eficincia do controle das plantas daninhas, pois alm de possuir baixo custo menos dependente de mo de obra. Entre as consequncias visuais promovidas pela deriva de glyphosate existem clorose e deficincia de nitrognio. Objetivos: Avaliar modificaes nas concentraes de clorofila a e b de trs cultivares de cafeeiro submetidas a deriva de glyphosate. Metodologia: Aps 30 dias da aplicao do Glyphosate, mensuraram-se com o medidor Eletrnico de Teor de Clorofila FALKER (ClorofiLOG CFL1030) em quatro folhas novas (FN), as concentraes de clorofila a e b. O experimento foi instalado em esquema fatorial (3 x 5), com trs cultivares de caf (Coffea arbica L.), sendo eles MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catua IAC 144 e cinco doses de glyphosate, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repeties. As doses testadas foram 0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1 de glyphosate. Resultados e discusso: As concentraes de Clorofila a e b sofreram decrscimo de acordo com o aumento das doses aplicadas de glyphosate. As cultivares Catua e Oeiras demonstraram decrscimo linear, a cultivar Travessia obteve decrscimo quadrtico. Observou-se tambm reduo para clorofila a de 19,20%, 15,80% e 13,66%, respectivamente para as cultivares Travessia, Catua e Oeiras, quando comparadas a dose de 460,8 g ha-1 de glyphosate com as testemunhas. As cultivares Travessia, Catua e Oeiras obtiveram reduo de clorofila b,a cultivar Travessia exponencial e as cultivares Catua e Oeiras quadrtica. Nota-se a diminuio para a clorofila b comparando as testemunhas com as cultivares exposta a dose de 460,8 g ha-1 de 41,56%, 49,44% e 50,18%, respectivamente para as cultivares Travessia, Catua e Oeiras. Consideraes finais: O glyphosate diminui a produo de clorofila a e b, por tanto possui efeito indireto na fotossntese. Apoio:

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PN0726 ATIVIDADES CIRCENSES COMO ABORDAGEM PEDAGGICA EM CONTEXTO ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERINCIA
LAURA BEATRIZ COSTA VELOSO,DARTE REGINA DE FREITAS,FERNANDA FONSECA LIMA,FRANCINE DE ALMEIDA SAMPAIO,ROSNGELA RAMOS VELOSO SILVA E-mail: laurabia27@hotmail.com Submissor: LAURA BEATRIZ COSTA VELOSO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: As atividades circenses, em vrios pases vm auxiliando a Educao Fsica e outras disciplinas, por serem atividades que suscitam atitudes potencialmente educativas, no se restringindo apenas ao simples domnio do corpo (ROCHA, 2009). Objetivo: Esse trabalho objetiva relatar a experincia acadmica acerca da temtica circo. Metodologia: As atividades circenses foi tema do projeto trimestral de um CEMEI da rede publica de ensino da cidade de Montes ClarosMG, desenvolvido com turmas do maternal, 1 e 2 perodo, tendo como foco o processo ensinoaprendizado com abordagem interdisciplinar. No primeiro momento houve uma apresentao do tema para os alunos em forma de teatro, em seguida os acadmicos mostraram os materiais a serem utilizados nas aulas, esses que foram produzidos a partir de materiais reciclveis, como: cabo de vassoura, garrafas pets, meias, mangueira, caixas, etc. Durante esse perodo foram feitos planejamentos de aula que visaram trabalhar o equilbrio, a coordenao motora, a motricidade fina, a agilidade, noo de espao, afetividade. Atividades como: manipulao de objetos e sobre objetos, acrobacias, equilbrio na corda, equilbrio de basto, dentre outras. As aulas seguiram uma ordem progressiva, respeitando os limites de cada aluno e faixa etria, permitindo tambm que eles explorassem e criassem novas possibilidades. Resultados e discusso: No decorrer do projeto observaram-se melhoras significativas, pois os discentes desenvolveram varias habilidades motoras, interesse pelas atividades propostas, essas que permitem e possibilitam aos mesmos a criatividade, o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e cultural. Destaca-se tambm a grande contribuio e experincia acadmica e profissional em virtude da diversidade de trabalho que as atividades circenses oferecem. Consideraes Finais: As atividades circenses trazem possibilidades de ensinoaprendizado bem satisfatrias uma vez que as mesmas tm uma variedade muito grande de interveno. Dessa maneira destaca-se a relevncia da aplicabilidade dessa temtica. Bibliografia: ROCHA, C. C. M. A Motivao de Adolescente no Ensino Fundamental para a Prtica de Educao Fsica Escolar. Dissertao de Mestrado no publicada. Universidade Tcnica de Lisboa. Faculdade de Motricidade Humana. Lisboa, 2009. Apoio: CAPES/PIBID

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PN0727 ANLISE COMPARATIVA DO PERFIL DE PRODUO DE CITOCINAS EM LEUCCITOS HUMANOS INDUZIDOS IN VITRO POR DIFERENTES MITGENOS
JOSU AUGUSTO TEODORO DOS SANTOS,BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,VALRIA GOMES DE ALMEIDA,MICHAELLE GERALDA DOS SANTOS,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: joatsantos@outlook.com Submissor: JOSU AUGUSTO TEODORO DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os ensaios de produo de citocinas apresentam relevncia na conduo de estudos relacionados ao desenvolvimento ou manuteno do processo inflamatrio. A atividade anti-inflamatria de um determinado composto pode ser avaliada pela sua capacidade em induzir a produo de citocinas anti-inflamatrias, ou sua capacidade de inibir aquelas com ao prinflamatrias. A produo in vitro destas protenas pode ser obtida pela estimulao de leuccitos por mitgenos, que ativam vias especficas de sinalizao intracelular. Sendo assim, a eficincia dos mitgenos em ativar tais vias de sinalizao, pode ser determinante na produo de citocinas pelos leuccitos, e consequentemente na manuteno ou no do processo de ativao celular. Objetivo: Assim, o presente trabalho pretende realizar uma anlise comparativa do perfil de produo de citocinas em leuccitos humanos estimulados, in vitro, por diferentes mitgenos. Metodologia: Para tal, o sangue perifrico humano proveniente de indivduos hgidos foi incubado por 4 horas, meio de cultura adequado (RPMI), a 37 C e 5% de CO2, na presena ou ausncia de diferentes mitgenos. As culturas celulares foram estimuladas com miristato acetato de forbol - PMA - nas concentraes de 0,025 (PMA-25) e 0,100 g/mL (PMA-100); lipopolissacardeo de Escherichia coli (LPS-E) e Salmonella typhosa (LPS-S), ambos a 0,010 g/mL; e, enterotoxina B de Staphylococcus aureus (SEB), tambm a 0,01 g/mL. As culturas celulares que no receberam nenhum estmulo constituram a cultura controle no estimulada (CON). Aps o perodo de incubao, seguido da lise dos eritrcitos, os leuccitos foram permeabilizados e incubados com anticorpos monoclonais, conjugados com ficoeritrina, e especficos para as citocinas TNF-, IFN- ou IL-6. Em seguida, os dados foram adquiridos por citometria de fluxo utilizando o equipamento FACScan, e o percentual de clulas positivas para tais citocinas foi avaliado pelo programa CellQuest (Becton Dickinson). Resultados e discusso: Os resultados preliminares demonstraram que o PMA na maior concentrao induziu um aumento de linfcitos positivos para TNF- (40%) e IFN- (30%) quando comparados s culturas controle e essa induo parece ser dose-dependente. Em contrapartida, PMA parece promover uma diminuio de linfcitos IL-6+. Para os demais mitgenos, parece no haver variao no percentual de clulas positivamente marcadas para IL-6 em relao ao grupo controle. Quanto aos lipopolissacardeos testados, apenas LPS-E induziu um aumento no percentual de linfcitos TNF-+ (5%) quando comparados s culturas controle. Consideraes finais: Nossos resultados indicam o PMA como um composto que estimula maior produo de TNF- e IFN-, no entanto, so preliminares. O estudo ainda est sendo conduzido a fim de verificar a manuteno das observaes com tratamento estatstico. Apoio: CNPQ, FAPEMIG, CAPES, UFVJM

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PN0728 III FRUM DO PET CONEXO DOS SABERES


GISELIA APARECIDA MARQUES,HIURY PATRICK MARQUES,FERNANDA HELENA MARQUES,YRLLAN RIBEIRO SINCUR,GILDETE GRAZIELE RIBEIRO,LUANA OTONI COSTA SANTOS,VINICIUS EDUARDO MOREIRA,MIRTES RIBEIRO E-mail: gigimarquesdtna@yahoo.com.br Submissor: GISELIA APARECIDA MARQUES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / COMUNICAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Em fevereiro de 2013 foi executado na comunidade So Gonalo do Rio das Pedras/Serro/MG o III Frum Conexo dos Saberes, este evento vem sendo realizado por trs anos consecutivos pelos discentes do Programa de Educao Tutorial (PET) Conexo Saberes.Natureza da ao: Apresentar os resultados obtidos pelo grupo e sua atuao nas comunidades do Municpio de Serro no ano de 2012, Disceminar informaes, ouvir as demandas, levantar sugestes para a melhoria da atuao nestas comunidades e discutir possveis solues aos problemas identificados. Este ano o evento teve como diferencial o carter cientfico, em que a comunidade e acadmicos tiveram a oportunidade de apresentar trabalhos realizados na regio ou com temas afins.Objetivo: Relatar a experincia de organizao e planejamento do evento. No que diz respeito organizao foi possvel proporcionar aos acadmicos crescimento, tanto profissional quanto pessoal atravs de trabalho em equipe, e desenvolvimento da cidadania atravs do compromisso com as comunidades em questo.Pblico alvo: Representantes das comunidades, Ba, Ausente, Capivari, Trs Barras, Milho Verde, Fazenda Santa Cruz, So Gonalo do Rio das Pedras, Serra da Bicha e seus entornos. Destinou-se tambm, aos gestores do Municpio de Serro, ONGs (Organizaes no governamentais, e outras entidades governamentais.Atividades Realizadas: O evento iniciou-se com a apresentao dos discentes, representantes das comunidades e administraes publicas, logo aps o publico alvo foi direcionado para mesas de discusso, nas reas da sade, educao, meio ambiente e cultura, no segundo dia de evento teve a plenria de discusso onde foram apresentadas as demandas e propostas de soluo discutidas nas mesas anteriormente, apresentao dos trabalhos inscritos, e entre uma atividade outra houve apresentaes culturais e contao de causos.Impactos da ao: O presente evento proporcionou uma maior interao entre os representantes das comunidades e as administraes publicas, o que viabilizou maiores esclarecimentos de ambas as partes sobre os eventuais problemas decorrentes do dia a dia. Voltando para as devidas secretarias suas responsabilidades e compromissos.Consideraes finais: O fato que h demandas cada vez mais crescente na regio,e aes como essas so necessrias, para estimular localidades que necessitam de maiores oportunidades ao desenvolvimento. Apoio: PIBEX/UFVJM;PET CONEXO DOS SABERES;ASSOCIAO COMUNITRIA CLUBE DE MES;ASSOCIAO SEMPRE VIVA; FUNIVALE;PREFEITURA MUNICIPAL DE SERRO/MG.

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PN0729 ESTUDO DE PRTICAS ZOOTERPICAS COM ANIMAIS DOMSTICOS EM ALGUMAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE MINAS GERAIS
ROSANA PASSOS CAMBRAIA,MARIVALDO A DE CARVALHO,SILVIA REGINA PAES,NADJA MARIA GOMES MURTA,WILSON MUANIS GODINHO,JOELMA GONALVES E-mail: rosa.cambraia@ufvjm.edu.br Submissor: ROSANA PASSOS CAMBRAIA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A utilizao de animais com fins teraputicos e alimentcios faz parte dos acervos medicinal e cultural em diversas comunidades no Brasil, como entre os quilombolas. A fuso de culturas e costumes foi determinante para garantia da existncia de formas sustentveis at os dias de hoje. Acometidos por agravos sade, as pessoas desenvolveram seus peculiares sistemas de cura, dentre eles a zooterapia, cuja base est no conjunto de prticas teraputicas tradicionais. A zooterapia um fenmeno que pode ser abordado sob aspectos histricos, psicolgicos, geogrficos, etnofarmacolgicos, dentre outros. Nas regies norte e nordeste de Minas Gerais, em especial no Vale do Jequitinhonha esto a maioria dos quilombos no estado. Objetivos: Este estudo teve como objetivo geral conhecer as tradies socioculturais de comunidades quilombolas, relacionadas zooterapia. Como objetivos especficos temos: conhecer e listar remdios populares oriundos de animais domsticos e seus respectivos usos, proporcionando o registro, transmisso e troca de conhecimentos e prticas teraputicas. Metodologia: Foram realizados registros de dados antropolgicos, regionais e culturais junto aos moradores de comunidades quilombolas da microrregio de Diamantina (MG) no alto vale do Jequitinhonha. Foram realizadas observaes, registros e caracterizao dos recursos faunsticos com potencial teraputico na regio, por meio de questionrios e entrevistas semi-estruturadas, para identificao de usos e formas de uso de partes ou produtos animais. Foi utilizada a metodologia geradora de dados, que se baseia em perguntas abertas. Resultados: foram registrados seis principais espcies de animais domsticos de uso cotidiano nos terreiros das famlias (bovinos, sunos, equinos, caprinos, caninos e galinceos) com intenso e diversificado uso teraputico. As matrias oriundas dos bovinos foram as mais citadas: bile, calor do animal, chifre, fezes, fgado, leite, medula, pulmo, tecido gorduroso e urina. As finalidades referidas com maior frequncia foram aqueles ligadas a problemas respiratrios como gripe, bronquite, tosse, coqueluche, problemas digestivos, machucados, cicatrizao, picadas e em especial aos problemas associados ao estado de debilidade de crianas. Discusso e concluso: O estudo propiciou a valorizao sociocultural das comunidades quilombolas, uma vez que reflete o estudo na transmisso dos conhecimentos teraputicos e costumes destas comunidades ao longo de suas geraes. O fato de se conhecer as formas dos diferentes tipos de tratamentos refere-se no s a possibilidade de estudos prospectivos, mas, sobretudo valorizao dos saberes. Apoio: FAPEMIG PROCESSO CVZ APQ 02120/2009, EDITAL DEMANDA UNIVERSAL 01/2009. GRUPO JEQUI & MESTRADO INTERDISCIPLINAR EM SADE, SOCIEDADE & AMBIENTE (SASA), UFVJM.

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PN0730 CONSCIENTIZAO SOBRE OS RISCOS DO CONSUMO INDISCRIMINADO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERPICOS EM CRIANAS
LVIA THAYS RODRIGUES SANTOS,SIMARA MARTINS SALGADO,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL E-mail: liviathays@hotmail.com Submissor: LVIA THAYS RODRIGUES SANTOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: As plantas medicinais tm grande influncia na manuteno das condies da sade humana. Isso se deve em parte cultura popular, que tem a utilizao dessas plantas difundida h muitas geraes. Os estudos com plantas medicinais acabam subsidiando a produo de fitoterpicos pela indstria farmacutica e, atualmente, se observa um nmero considervel destes no mercado, o que leva as pessoas a praticarem a automedicao. No entanto, muitas plantas medicinais e fitoterpicos podem causar problemas nas crianas e, outro tanto no tm estudos sobre efeitos adversos, sendo assim no recomendado o uso dos mesmos durante a infncia. Natureza da ao: Projeto de extenso na rea da sade, que visa transmitir informaes a populao. Objetivos: geral- Fornecer subsdios para a populao sobre os potenciais riscos do consumo indiscriminado de plantas medicinais e fitoterpicos por crianas na faixa etria de 0-12 anos; especficos- Confeccionar material didtico, como cartilha, cartazes, para distribuio em entidades pblicas promotoras de sade; organizar encontros com atividades dinmicas e palestras (utilizando material udio-vdeo) para esclarecer ou promover conhecimentos sobre os riscos potenciais do uso de plantas medicinais e fitoterpicos durante a infncia. Pblico Alvo: Responsveis por crianas cadastradas no sistema pblico de sade da cidade de Diamantina (MG). Atividades Realizadas: A cada um dos estabelecimentos de sade pblica localizados na cidade de Diamantina, foi feito um convite para participao nesse projeto de extenso, aps aprovao pela Secretaria Municipal de Sade. Aqueles que aderiram ao convite, participaro dos encontros que sero organizados entre discentes da UFVJM envolvidos com a execuo do projeto, profissionais de sade,mes (ou responsveis legais) que possuem crianas na faixa etria de 0 a 12 anos; a participao ser livre. Nesses encontros se espera discutir e esclarecer o assunto "uso de plantas medicinais e fitoterpicos em crianas". Os participantes dos encontros recebero material didtico de divulgao que conter as informaes necessrias sobre os cuidados com o emprego de plantas medicinais e fitoterpicos durante esse perodo da vida. Impactos da ao: Promoo da sade de crianas da cidade de Diamantina, atravs de informaes transmitidas s mes (ou responsveis pela criana) usurias do sistema pblico de sade. Estas informaes sero referentes aos riscos do uso de fitoterpicos e de plantas medicinais durante os 0 aos 12 anos de idade. Consideraes finais: Apesar do uso de plantas medicinais e a automedicao com fitoterpicos serem prticas difundidas e muitas vezes arraigadas culturalmente, a inteno do projeto no impor mudana de comportamento, mas subsidiar as pessoas com esclarecimentos para que elas possam orientar suas aes de forma adequada para a promoo da sade das crianas. Apoio: PIBEX - PROEXC/UFVJM

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PN0731 AVALIAO DO RISCO CARDIOVASCULAR DE FUNCIONRIOS DE INSTITUIES BANCRIAS DE UMA CIDADE DO INTERIOR DE MINAS GERAIS
BRBARA DE LIMA CAMPOS,ROSAMARY APARECIDA GARCIA STUCHI,MARIANA ROBERTA LOPES SIMES,CHRISTIANE MOTTA ARAUJO E-mail: barbaralima26@hotmail.com Submissor: BRBARA DE LIMA CAMPOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Resumo: INTRODUO: Os avanos tecnolgicos conquistados ao longo dos anos, em articulao com as transformaes no mundo do trabalho, ao mesmo tempo em que propiciam facilidades para a vida em sociedade, trazem tambm velhos e novos problemas de sade, o que impe grandes desafios para a rea da sade do trabalhador. OBJETIVO: objetivamos com este estudo avaliar a o ndice de capacidade ao trabalho e os fatores de risco cardiovasculares. METODOLOGIA:Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo realizado com trabalhadores de agncias bancrias de uma cidade do interior de Minas Gerais.Para tanto foram aplicados questionrios sobre dados demogrficos, ocupacionais, de sade, estresse no trabalho e ndice de capacidade para o trabalho, alm de avaliao de medidas antropomtricas, mensurao da presso arterial, da glicose capilar, colesterol total e triglicerides. RESULTADOS E DISCUSSO: A amostra foi composta por 35 trabalhadores bancrios, a maioria homens 57%, a mdia de idade 35 anos e com experincia profissional mdia de 11 anos. A maior parte dos funcionrios 48% era solteiro, sendo 97% com ensino mdio completo. Quanto aos fatores de risco cardiovasculares modificveis 17% eram hipertensos sendo que 13% era do sexo feminino, 31% com triglicerides elevado, 36% eram obesos sendo 26% do sexo feminino e 25% eram sedentrios. Com relao a escala de estresse 57% foram classificados como baixo estresse, 31% como mdio estresse, 11% com alto estresse. Quanto aos fatores de risco no modificveis 45% possuiam fator de risco hereditrio. E 83% foram classificados com tima capacidade para o trabalho. CONCLUSES:Embora os trabalhadores tivessem apresentado ndice de capacidade ao trabalho elevado, faz-se necessrio a criao de estratgias para promover a adoo de hbitos de vida mais saudveis com relao aos fatores de risco cardiovasculares. Apoio:

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PN0732 HIDRLISE DAS PROTEINAS DO SORO DE LEITE PELA PROTEASE DE Aspergillus sojae: AVALIAO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE
Juarez Henrique Teixeira Gonalves,Jlia Colombelli Agostini,MAURO RAMALHO SILVA,MARIALICE PINTO COELHO SILVESTRE,HARRIMAN ALEY MORAIS E-mail: juarezhenrique8@gmail.com Submissor: Juarez Henrique Teixeira Gonalves rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os hidrolisados proteicos so produtos destinados, primeiramente, para uso nutricional de indivduos que apresentam necessidades nutricionais e/ou fisiolgicas no cobertas pela alimentao convencional, uma vez que os oligopeptdeos, especialmente, di-tripeptdeos, so utilizadas mais efetivamente pelo organismo do que uma mistura equivalente de aminocidos livres ou a protena intacta. Alm disso, o tratamento enzimtico tambm permite a obteno de alguns peptdeos que tambm podem apresentar efeitos benficos para a sade, como por exemplo, a ao antioxidante. Objetivo: Avaliar a atividade antioxidante, por diferentes metodologias, de hidrolisados proteicos do soro do leite. Metodologia: Seis hidrolisados de protenas do soro de leite foram preparados pela ao de uma protease de Aspergillus sojae (pH 7,0; 50 C), em diferentes relaes enzima:substrato - E:S (0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 8,0:100). A medida da atividade antioxidante dos hidrolisados foi avaliada por meio de trs metodologias diferentes, baseadas na reduo de radicais livres pela transferncia de eltrons (mtodo do 2,2-difenil-1-picril-hidrazila - DPPH), na habilidade dos diferentes compostos em sequestrar radicais hidroxila (mtodo da desoxirribose) ou superxido (mtodo da auto-oxidao pirogalol). Os experimentos foram realizados em triplicata, sendo a anlise de varincia e o teste de mdia de Tukey (p < 0,05), bem como o teste de correlao de Pearson, executados com o software estatstico Bioestat. Resultados e Discusso: Os valores da atividade antioxidante dos hidrolisados obtidos variou desde 15,48% (E:S 0,5:100, mtodo do pirogalol) a 59,70% (E:S 8,0:100, mtodo do DPPH). Esta ampla faixa de valores obtidos poderia ser explicada, pelos menos em parte, pela liberao de aminocidos livres pela protease de Aspergillus sojae, j que se trata de uma exopeptidase, que cliva preferencialmente aminocidos contendo anis aromticos ou, ainda, com caractersticas hidrofbicas ou bsicas, que so essenciais para a ao antioxidante. Verificou-se tambm a ausncia de correlao significativa entre as metodologias de determinao da atividade antioxidante, o que sugere que cada avaliao seja feita por vrios mtodos em diferentes condies de reao, tal como realizado no presente trabalho. Consideraes finais: A atividade antioxidante dos hidrolisados enzimticos do concentrado proteico de soro de leite foi influenciada pela relao E:S, sendo esta propriedade diferente para cada tipo de radical livre avaliado neste estudo. Apoio: CAPES, FAPEMIG, UFVJM

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PN0733 ACORDA VOV E VOV, QUEM SE AMA SE CUIDA: ATIVIDADES DE PROMOO DE SADE E PREVENO DE AGRAVOS.
RAYANA SANTOS CRISTIANISMO,MALU EMANUELLE SILVA,FERNANDA GRACIELA FERREIRA,LETCIA ROCHA DUTRA,ANTONIO MOACIR DE JESUS LIMA,IZABELA ROCHA DUTRA SILVA E-mail: rayanacristianismo@hotmail.com Submissor: RAYANA SANTOS CRISTIANISMO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Envelhecer um processo natural e consequente da evoluo do ser humano. Estudos apontam que at o ano de 2025, o Brasil ocupar o sexto lugar da populao idosa do planeta com aproximadamente 31,8 milhes de indivduos com 60 anos ou mais (IBGE, 2000; SOUZA, GALANTE & FIGUEIREDO, 2003; DUCA, et al., 2012). Em virtude deste crescimento gerontolgico, vem se elevado o nmero de pesquisas na rea, visando valorizao do idoso e intervenes para promover um envelhecimento ativo e saudvel, j que apesar do aumento da expectativa de vida e do avano da cincia, ainda h uma disparidade entre longevidade e qualidade de vida. Natureza da ao: Projeto de extenso. Objetivos: Promover a incorporao de aes voltadas para a promoo de sade e preveno de agravos levando uma proposta de educao em sade para os idosos inseridos no municpio de Diamantina (MG), buscando estimular e estabilizar um estilo de vida mais funcional em que se mantenha primordialmente a autonomia e a independncia, visando diminuir a sobrecarga nos servios de sade, principalmente de segunda e terceira complexidade, o alto custo e a institucionalizao desses idosos. Pblico alvo: Populao de idosos usurios adscritos na Estratgia Sade da Famlia (ESF) Renascer no bairro Rio Grande no municpio de Diamantina (MG). Atividades realizadas: Metodologicamente, foi realizado anteriormente ao incio das atividades com o grupo o exame fsico completo, coleta de dados socioeconmicos e do estado de sade dos idosos, aps a apresentao da equipe e do trabalho e consentimento da participao dos mesmos. As atividades ocorrem semanalmente, e so tratados diversos temas como preveno e tratamento da hipertenso e diabetes, osteoporose, incontinncia urinria, insnia, preveno de quedas, otimizao da memria, relevncia da atividade fsica, automedicao, direitos, violncia, dentre outros temas que os prprios idosos sugerem de acordo com as suas necessidades. Aps cada encontro aplicado um questionrio sobre o grau de conhecimento anterior e posterior discusso, grau de satisfao, opinies, crticas, e sugestes, sendo este um instrumento avaliativo. Impactos da ao: Este projeto encontra-se em andamento, porm j so evidenciadas algumas questes como a dificuldade de adeso e nmero restrito de idosos, a satisfao do grupo de idosos em sanar as dvidas que so frequentes, alm de ser um espao aberto para dilogo, desabafos, descontrao e de estabelecimento de vnculo entre a universidade e a populao. Consideraes finais: Conclui-se que apesar do pas estar em franco processo de envelhecimento, as aes de ateno sade do idoso, ainda esto longe de serem consideradas ideais, portanto a continuidade de trabalhos como este de suma relevncia no sentido de dar um salto na melhoria da qualidade de vida destes idosos. Apoio: PR-REITORIA DE EXTENSO E CULTURA-PROEXC

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PN0734 EFEITOS DO CONSUMO CRNICO DE CAF SOBRE O TEOR DE MINERAIS SSEOS EM RATOS WISTAR ADULTOS TRATADOS DESDE O NASCIMENTO
DIRCEU DE SOUSA MELO,MCIO MGNO DE MELO FARNEZI,ABRAO JOS SILVA VIANA,ALEXANDRE ALVES DA SILVA,TANIA REGINA RIUL,ALEXANDRO ALUSIO ROCHA E-mail: dirceumello@yahoo.com.br Submissor: DIRCEU DE SOUSA MELO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O caf consiste em uma bebida consumida amplamente em todo o mundo, tendo na sua composio uma srie de substncias, dentre elas destaca-se a cafena (1,3,7trimetilxantina). conhecido que a cafena leva a uma diminuio da densidade e contedo mineral sseo e do clcio na matriz ssea, sendo associada com a induo osteoporose (Huang et al. 2002). No entanto, o caf consiste em bebida complexa, tendo na sua composio diversos minerais, aminocidos, lipdeos e acares. E os efeitos do consumo crnico de caf sobre a mineralizao ssea ainda so pouco conhecidos. Objetivo: Diante disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a interferncia do caf a 3% no teor de minerais sseos de ratos Wistar machos tratados desde o nascimento. Metodologia: Foram utilizados 24 animais, designados para compor dois grupos: Controle (C) animais provenientes de ninhadas cujas matrizes receberam rao e gua ad libitum durante a lactao (n= 12) e Grupo Caf (CF) - animais provenientes de ninhadas cujas matrizes receberam rao e caf a 3% ad libitum durante a lactao (n= 12). Aps o desmame os animais passaram a viver individualmente e receberam o mesmo tratamento das respectivas matrizes. Os animais experimentais foram ento divididos em dois outros grupos em funo do tempo de tratamento, sendo metade avaliada aos 70 dias (C = 6, CF= 6) e o restante aos 90 dias de vida (C = 6, CF= 6). Ao final do respectivo tempo de tratamento os animais foram anestesiados e eutanasiados, os ossos fmur e tbia esquerdos foram retirados, limpos e submetidos digesto seca em forno mufla a 600C para obteno das cinzas. As amostras de resduo inorgnico foram ento diludas em 25mL de HNO3 (1 mol/L-1) e procedendo com a determinao dos minerais especficos. As concentraes de Clcio e Magnsio foram determinadas por espectrofotometria de absoro atmica. Para o Fsforo foi utilizado espectrofotometria visvel com azul de molibdnio e para o Sdio e Potssio foi utilizado fotmetro de chama. Nas anlises estatsticas foi utilizado teste t student com nvel de significncia estabelecido em p<0,05. Resultados: Os resultados demonstraram que o tratamento com caf a 3% ao longo da fase de desenvolvimento aumentou o teor dos minerais potssio e clcios. Para o potssio aos 70 dias, no controle (0,76 0,06) vs. tratado (1,10 0,20 ppm/g) e 90 dias ( 0,53 0,05) vs. (0,95 0,32 ppm/g). O clcio apenas aos 90 dias no controle (9,87 0,31) vs. tratado (10,38 0,32g/kg). Os valores de fsforo, magnsio e sdio no apresentaram diferenas significativas em nenhum dos tempos avaliados. Consideraes finais: O consumo crnico de caf aumentou o teor de clcio nos ossos aos 90 dias, indicando efeitos contrrios da bebida quando comparado a cafena isolada. Apoio: UFVJM

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PN0735 IMPACTO DA FORMA DE PREPARO NA ACEITAO DE FRUTAS POR CRIANAS


GREICYLANE NATACHE NEVES SILVA,NARDJARA LEO,SAMILLI TAMARA SILVA,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,LUCILENE SOARES MIRANDA,DORA NEUMANN,ANA CATARINA PEREZ DIAS,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES E-mail: greicy_natache@hotmail.com Submissor: GREICYLANE NATACHE NEVES SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A criana em idade escolar comea a desenvolver autonomia para decidir o que quer comer, por isso se faz necessria a implementao da educao nutricional conscientizando-as que a alimentao saudvel essencial para atender as necessidades nutricionais na infncia. A importncia de se estudar e conhecer os elementos que influenciam na aceitao de alimentos por crianas est pautada no fato de que a alimentao adequada fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criana, pois ela fornece ao organismo a energia e os nutrientes necessrios para o bom funcionamento das funes vitais e mantm um bom estado de sade.Objetivo:O objetivo deste trabalho conhecer a aceitao de escolares das frutas in natura e algumas preparaes a base de frutas Metodologia:Amostras de bolo de cenoura e de po de abobora ambos recheados com ma, banana e abacaxi e as respectivas frutas in natura foram avaliados sensorialmente por crianas de 08 a 10 anos em colgios de Diamantina.Utilizou-se para o teste de aceitao a escala hednica mista de 7 pontos, posteriormente a obteno do TCLE.Resultado e Discusso:De acordo com o clculo do ndice de aceitao as receitas que apresentaram um percentual acima de 70%, ou seja,consideradas aceitas foram a banana in natura (94,57%), maa in natura (94,14%) o abacaxi in natura (89,00%) seguido do bolo de cenoura com os recheios de abacaxi (86,28%), banana (79,71%)e de maa (73,86%). O po de abbora recheado mostrou-se abaixo do percentual aceito, sendo que quando recheado com abacaxi apresentou 62,86% de aceitao, com maa 58,14% e com banana 49,57%. Consideraes Finais:As receitas comparadas as frutas in natura foram menos aceitas, no entanto observou-se que o abacaxi in natura considerado a fruta menos aceita foi a que obteve uma melhor aceitao em forma de preparaes. Apoio: CNPQ/PIBIC E UFVJM

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PN0736 PROPOSTA DE UM MODELO DIDTICO ALTERNATIVO PARA DEMONSTRAO DO MECANISMO DE TRANSPORTE ATRAVS DAS MEMBRANAS PLASMTICAS CELULARES EM SUBSTITUIO UTILIZAO DE HEMCIAS HUMANAS OU DE ANIMAIS
LEONARDO DA SILVA COSTA,JOSE CHARLIS ALVES ANDRADE,CARLOS JOS OTONI,ALEXANDRO ALUSIO ROCHA E-mail: leocostajp@yahoo.com.br Submissor: LEONARDO DA SILVA COSTA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / FISIOLOGIA Categoria: Ensino Resumo: INTRODUO: A disciplina de fisiologia animal explica as caractersticas e os mecanismos especficos do corpo animal que fazem dele um ser vivo e apresenta como unidade viva bsica do organismo a clula animal, que isoladas ou agregadas compe cada rgo do corpo animal. A manuteno das condies do meio interno e externo da clula so reguladas pela membrana celular, que cria uma barreira seletiva para o que entra ou sai da clula. O transporte atravs da membrana plasmtica um dos processos importantes abordados em aulas prticas de fisiologia. Para isso um dos modelos mais utilizados o mecanismo de osmose em eritrcitos, onde sacrificado um rato ou retirado sangue de um voluntrio humano. OBJETIVOS: O presente trabalho teve o objetivo de apresentar um modelo didtico substitutivo utilizao de clulas humanas ou animais e de explicar para estudantes a funo da membrana celular, mostrando como ela seletivamente transporta substncias pelos mecanismos de difuso, osmose, transporte ativo ou de massa. METODOLOGIA: A metodologia usada foi a construo de um modelo fsico de uma membrana celular, para isso utilizou-se duas placas de isopor, palitos de madeira, tubos plsticos, massa de modelar e papel cartolina, que simularam respectivamente a dupla camada fosfolipdica, os fosfolpides e colesterol, canais de transporte, protenas integrais e carreadores, meio extra e intra celular, todos constituintes de uma membrana celular animal. Foi construdo tambm um modelo de uma bomba Na+-K+-ATPase, que foi fixada na membrana, devido sua importncia e por estar presente na membrana de todas as clulas. RESULTADO E DISCUSSO: O modelo de membrana desenvolvido permitiu a explicao e demonstrao do transporte das substncias entre o meio externo e interno atravs do mecanismo de difuso simples pela membrana ou pelos canais ou a difuso facilitada pelos carreadores, se observou como funciona o transporte ativo primrio e secundrio transportando substncias contra o gradiente de concentrao ou eltrico gastando energia metablica na forma de ATP. Foi demonstrada tambm a osmose, que o fluxo de gua atravs membrana. O transporte de massa foi apresentado explicando como a membrana sofre modificaes na sua estrutura para fagocitar e exocitar substncias. Observou-se o funcionamento da protena transportadora Na+-K+-ATPase, que desenvolve o gradiente eletroqumico na clula entre os meios interno e externo da membrana plasmtica, sendo um dos principais mecanismos mantenedores do potencial de repouso da membrana. CONSIDERAES FINAIS: O modelo fsico proposto permitiu uma aula dinmica, onde os alunos interagiam entre si, e com o modelo, facilitando o aprendizado. Desta forma o modelo substitutivo no ensino da fisiologia de membranas contextualizou seu funcionamento e possibilitou aos alunos uma aprendizagem integrada. BIBLIOGRAFIA: Guyton, Arthur.C.; Hall,John.E. Tratado de fisiologia Mdica. 12 edio. Rio de Janeiro : Elsevier, 2011, 1216p. Apoio:

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PN0737 SISTEMA DE DRAWBACK EM UMA EMPRESA


EDUARDO SILVEIRA MAIA ,MARCOS VERSSIMO ANDRADE ARRUDA E-mail: eduardoferrante@ymail.com Submissor: EDUARDO SILVEIRA MAIA rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA DE PRODUO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Sabendo-se que nenhum pas goza de capacidade o bastante para prover suas exigncias de bens de consumo sem recorrer importao, infere-se que esta atua de modo substancial na economia de um pas. O estmulo interao comercial entre dois ou mais pases atravs da importao e exportao de insumos, mquinas e equipamentos, tem sido o escopo dos organismos de desenvolvimento econmico do Brasil, que constantemente engendram sistemas para incentivar a comercializao de produtos aqui fabricados, no mercado internacional. Para isso, um dos mecanismos mais eficazes institudos no pas foi o Drawback regime aduaneiro estabelecido em 1966, que tem por intento desonerar a importao de insumos e afins, tornando o produto final mais competitivo no mercado externo. So eximidos dos produtos importados o AFRMM - que corresponde a 25% do carreto internacional; e impostos - que correspondem grande parcela do montante total do produto importado, demonstrando quo expressiva a sua carga tributria.Objetivo: Este estudo tem por desgnio analisar os benefcios da implantao do regime de Drawback Suspenso Integrado em uma empresa figurada, por via de dados hipotticos, no entanto lgicos, apondo a estudos anteriormente sucedidos. Nesta anlise, ser avaliada a viabilidade de se trabalhar sob este regime na importao de insumos para a produo de tubos de PVC, atravs do sistema de Drawback Suspenso Integrado. Todavia, esta anlise pressupe-se do princpio de que este regime apreciado como o mais abrangente quanto iseno tributria, conquanto tenha participado, em 2008, com exclusivamente 29% do total de exportaes. Metodologia: No obstante haver inmeras vertentes para demonstrao e utilizao de informaes, o estudo limita-se a dados irreais, pois algumas empresas consideram estes nmeros confidenciais e estratgicos. Contudo, as anlises foram elaboradas atravs da comparao entre custos da importao de matria-prima (Base de chumbo estabilizador composto) com e sem a admisso do regime supracitado, bem como os ganhos financeiros aps a sua implantao. Resultados e discusso: Neste suposto processo foram importados 2.000 toneladas de Base de chumbo estabilizador composto, atravs do Drawback Suspenso Integrado. Consideraes finais: Aps anlise, infere-se que atravs da implantao do regime especial de Drawback Suspenso integrado, o custo com a importao do produto Base de chumbo estabilizador composto pode ter reduo de 28,71% em relao ao custo de importao sem a implantao do sistema. Apoio:

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PN0738 A FIGURA DE EINSTEIN FRENTE A ALUNOS DO 1ANO DO ENSINO MDIO


DANIEL CARLOS NERES,PAULO ROBERTO FERREIRA,VICTOR PERES SILVA E-mail: carlosdneres@gmail.com Submissor: DANIEL CARLOS NERES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O presente trabalho ilustra a importncia da figura do grande e famoso cientista, Albert Einstein, ganhador do prmio Nobel. Suas conquistas vieram de uma vida e pensamentos simples, que o levaram a grandes ideias que contagiou o mundo por completo desde o passado at as mais novas geraes. Muitos j ouviram falar sobre a Teoria da Relatividade ou a famosa frmula E = mc2, sem necessariamente compreend-las. Nesta perspectiva, foi aplicado um questionrio a turmas do 1 ano do Ensino Mdio (EM), a fim de saber o que os alunos compreendiam sobre Fsica de modo geral, referindo ao conhecimento de nomes de alguns cientistas, Einstein foi o nome mais lembrado. Objetivos: Mostrar a influncia de Albert Einstein aos jovens alunos do 1 ano do EM de uma escola pblica. Metodologia: Os dados so oriundos de duas perguntas de um questionrio aplicado a 5 turmas do 1 ano do EM de uma escola da rede estadual do municpio de Salinas, este tinha a finalidade de identificar as concepes que os alunos traziam do ensino fundamental e de seu cotidiano, assuntos relacionado fsica. Resultados e discusso: Como mencionado anteriormente foi aplicado um questionrio a 5 turmas do 1 ano, em um total de 156 alunos. Continha no questionrio 4 questes abertas, nas duas primeiras, que sero utilizadas neste trabalho, perguntava ao aluno se este conhecia algum cientista. 52% dos entrevistados foram indiferentes ou no responderam; 12% citaram cientistas da rea da matemtica, como Bhaskara e Pitgoras; j os 36% restantes dos alunos entrevistados j ouvira falar sobre Einstein, mas quando estes alunos so questionados a dizerem o que j ouviram falar sobre Fsica, eles no mencionam as contribuies cientificas de Albert Einstein; evidenciado pela segunda pergunta: O que j ouviu falar (ou o que sabe) sobre Fsica? A1: ... tem algo haver com matemtica e A2: Em fsica temos as foras, atrao e repulso entre ims.... muito importante que o aluno compreenda como o pensamento de Einstein transformou nossa concepo de tempo e espao. E perceber a profunda humildade intelectual e a sabedoria de um cientista que soube aliar, ao talento matemtico e uma incrvel intuio cientfica, iluminada pela f no ser humano e em sua capacidade de superar seus dilemas. Consideraes finais: Albert Einstein com sua simplicidade e curiosidade foi capaz de mostrar para o mundo, que as grandes realizaes podem surgir dos pequenos detalhes. Diante da pesquisa ficou evidente a importncia do conhecimento prvio da vida e o trabalho de cientistas que marcaram o planeta com suas pesquisas e descobertas. Poder surgir at maior interesse pelo estudo da fsica por parte dos alunos do EM. Bibliografia: GLEISER, M.(Org.) Coleo imortais da cincia. Apresentao. In. VIEIRA, C. L. Einstein - O reformulador do universo. So Paulo; p. 13, 2009/FIOLHAIS, C. Einstein e o Prazer da Fsica: Passados cem anos, a Fsica continua Divertida. Fsica na Escola, v.6, n.1, 2005. Apoio:

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PN0739 DESIGN INSTRUCIONAL DO CURSO VIRTUAL EMPREENDEDORISMO SOCIAL PARA EDUCADORES DO CAMPO
NATLIA HELENA DOS SANTOS E-mail: natalia.santos@ufvjm.edu.br Submissor: NATLIA HELENA DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: aeducaoadistnciatemdespontadonosltimosanoscomoalternativaaoensinopresencialtradicional. E,considerandosuasparticularidades,surgeanecessidadedeadequaodasatividadesparatransposio dopresencialparaovirtual.Nessesentido,opresentetrabalhoapresentaumapropostadecursoadistncia cujotema empreendedorismosocialparaeducadoresdocampo. Objetivos: oobjetivodestetrabalhoapartirdocursopropostoapresentaraimportnciadodesignerinstrucional e dasferramentasdedesigninstrucional, bem como suaconsequentecontribuioparaamodalidadedeeducaoadistncia. Metodologia: Na metodologia foram utilizadasferramentasdedesigninstrucionalcomoomapadeatividades,amatrizde design instrucional eostoryboard. Taisferramentassubsidiaramaimplantaodeumapropostadecursocondizentecomaabordagemsocioi nteracionista. Ressalte-se ainda quenoprojetodecursoemquesto,adotouseoTelEduccomoAmbiente Virtual de Aprendizagem,umavezquese tratadeumambientecominterfacegrficasimpleseadequadaaoperfildosestudantes. O presentetrabalhofoidesenvolvidoemduasetapas.Aprimeirarelacionou-seaapresentaodocursoedo design instrucional, jasegundaetapa, apresentou o projetodecursocomdiscriminaodosinstrumentoseferramentasutilizadasparaplanejamentoeexecu o,bemcomodosdiferenciaiseriscosenvolvidosemsuaimplementao. Resultados: Identificou-se que aevoluodaeducaoadistnciapermitiuoaperfeioamentodediversasferramentaspedaggicas,asqu aistmcontribudoparaoplanejamento,elaboraoeexecuodecursosadistncia. Nesse contexto, surge odesignerinstrucional, profissional que ocupaposioestratgicaquandooassuntoogerenciamentodecursosadistncia,umavezquepormeiod eferramentaseinstrumentospedaggicosatuacomoelementointegradoregestor.Notouseaindaqueaeducaoadistnciaa presencialnosoopostas,somodalidadesdeensinoque estoaolado. Identificou-se tambmaimportnciadeumplanejamentodecursoqueiniciaapartirdadefiniodopblicoalvodocursoa taexecuodeste.Observou-se queexistemferramentasquepodemauxiliarodesignerinstrucional,dentreestasse destacamomapadeatividades,amatrizdedesigninstrucionaleostoryboard, estespossibilitamaorganizaoedetalhamentodasatividadesaseremdesenvolvidosparadeterminadoc urso. Consideraes finais: Comaelaboraodestapropostafoipossvelidentificarosinmerosfatoresquepodemfavorecerbenefica menteaexecuodeumcursoadistncia,bemcomooselementosquedevemserlevadosemcontaparaqu eosobjetivosdeaprendizagemdeumcursosejamalcanados, com destaque para a funododesigninstrucionalcomoatividademediadora,integradoraemultidisciplinar. Bibliografia: FRANCO, Lucia Regina Horta Rodrigues et al. EaD Virtual: entre a teoria e a prtica. UNIFEI: Premier, 2010. Apoio:

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PN0740 ANLISE PRELIMINAR DA QUALIDADE DA MONITORIA NA UFVJM


SARAH LIMA,LAYANE VENTURA DE MIRANDA,PAULO CESAR DE RESENDE ANDRADE,CARLOS IGNACIO E-mail: sarahlima13@gmail.com Submissor: SARAH LIMA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: A monitoria na UFVJM visa melhorar o desempenho dos alunos nas disciplinas. Nessa perspectiva, o trabalho teve como objetivo analisar se os alunos conseguem aproveitar o contedo, tirar suas dvidas, aplicar o conhecimento recebido pelos monitores e levantar dados com o propsito de se obter ideias que, colocadas em prtica, possibilitem futuramente uma melhoria na eficincia das monitorias. Foi feito um levantamento preliminar, por meio de um questionrio piloto, aplicado a alguns professores, monitores e alunos, selecionados aleatoriamente a partir de dados fornecidos pela PROGRAD, para que fossem identificados parmetros sobre a monitoria. Os resultados serviro como base para elaborao de questionrios, especficos para cada classe, que sero aplicados, aps aprovao do CEP, aos trs setores envolvidos. O questionrio piloto j apresentou alguns resultados. Quanto aos alunos, percebeu-se que os mesmos possuem dificuldades em saber os horrios em que haver monitorias e que a maioria frequentam as monitorias somente em poca de provas. Alm disso, preocupante o fato de que uma pequena quantidade no confia no contedo passado pelos monitores. Observou-se que a maioria dos monitores possui facilidade em encontrar com o professor para elaborao do contedo de monitorias e preocupa-se com o desempenho dos alunos. Pode-se observar ainda que os monitores praticam outras atividades, a pedido dos professores, que no esto relacionadas com o programa de monitoria da instituio. Os professores mostraram-se satisfeitos com o programa de monitoria da Universidade, havendo divergncias quanto ao quantitativo de horas que o monitor se dedica a monitoria. Um fato interessante que uma pequena porcentagem de professores julga no ser necessria a existncia de um monitor. Foi observado, via questionrio piloto, que o programa de monitoria, apesar de oferecer grande apoio ao aprendizado dos alunos, necessita de maior fiscalizao, no s do monitor, mas tambm dos professores e da prpria PROGRAD. Esses resultados iniciais nortearo a confeco do questionrio para uma anlise efetiva, devendo ser aplicado a uma amostra representativa de todos os trs setores envolvidos. Apoio: PROAE

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PN0741 OFICINA DE PREPARO DE ALIMENTOS E CONSCIENTIZAO SOBRE CONSUMO ALIMENTAR SAUDVEL


ANA CLUDIA SOUZA,THAYNARA MARTINS COUTO,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,ANNA RAQUEL MACHADO GUEDES,LUCILENE SOARES MIRANDA,DORA NEUMANN,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,ANA CATARINA PEREZ DIAS E-mail: anacs.nutri@hotmail.com Submissor: ANA CLUDIA SOUZA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Extenso Resumo: Introduo:Sabe-se que a faixa etria de 7 a 10 anos um perodo de grande crescimento, necessitandode uma alimentao adequada com a presena de todos os nutrientes. Parte destes soencontrados nas frutas, entretanto observa-se que as crianas as esto consumindo cada vez menos. neste contexto que observa-se a importncia da educao nutricional direcionada s crianas, j que os hbitos alimentares adquiridos na infncia tendem a se solidificarem na vida adulta.Natureza da ao: Foram realizadas atividades de educao nutricional visando a conscientizao da importncia do consumo dirio de frutas por crianas. Estas aes contavam com a exposio de slides e explicaes sobre a importncia das frutas para a sade. Contava tambm com oficinas de preparo de alimentos saudveis contendo frutas. Os prprios escolares as preparavam em seus colgios contando com o auxlio dos bolsistas, voluntrios e professores. As frutas selecionadas para o preparo das receitas eram aquelas com maior rejeio entre os escolares, dados estes adquiridos aps aplicao de questionrios aos pais. Montou-se uma cartilha contendo preparaes saudveis utilizando frutas, que posteriormente foram distribudas aos participantes do projeto. O impacto das aes foi avaliado atravs de questionrios aplicados anteriormente e posteriormente s atividades de educao nutricional. Estes indagavam sobre o consumo de frutas pelos escolares e sobre o interesse das crianas pelas atividades.Objetivos:Ensinar as crianas o preparo de receitas saudveis e atrativos utilizando frutas, visando melhor aceitao de frutas e de novos alimentos. Pblico alvo:Crianas de 7 a 8 anos de trs escolas de Diamantina MG. Impactos da ao: As crianas tiveram tima participao nas oficinas de preparo de alimentos saudveis e 73,8 % dos alunos aprovaram as receitas elaboradas. Observou-se que 66,66% demonstraram aprendizado sobre a importncia das frutas e 52,38% aprenderam as receitas ensinadas.Alm destes, os pais apontaram mudanas no consumo alimentar dos escolares intervencionados, principalmente em relao s frutas que eram ingredientes das receitas. Observou-se que aquelas frutas que foram utilizadas para as oficinas de preparo de alimentos, tais como a acerola e o mamo, tiverem rejeies diminudas em 28,84% e 41,37%, na rede particular, respectivamente. Na escola municipal observou-se que houve uma diminuio de 22,22% de rejeio pelos alunos em relao ao melo e j na escola estadual diminuiu 50%da rejeio pelo melo e 37,5% pelo limo. Consideraes finais:Observou-se maior aceitao e consumo de frutas pelos escolares depois que tiveram maior contato com alimentos. Sendo assim verificou-se a importncia da continuidade das atividades de educao nutricional e acredita-se que aes educativas em nutrio devam sim fazer parte do currculo escolar com o intuito de promover a formao de hbitos alimentares saudveis que sero levados para toda a vida da criana. Apoio: PIBEX, UFVJM

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PN0742 O TOMO DE HIDROGNIO


ANDR LAMEGO PORTES CARDOSO,ALEXANDRE GUTENBERG DA COSTA MOURA E-mail: lamegoandre@gmail.com Submissor: ANDR LAMEGO PORTES CARDOSO rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Neste trabalho trataremos de um sistema fsico de duas partculas no nvel atmico. Este sistema o tomo de Hidrognio. Utilizaremos os postulados da Mecnica Quntica juntamente com algumas ferramentas matemticas para resolv-lo. Ao final apresentaremos as densidades de probabilidades para encontrarmos os valores esperados das grandezas fsicas relevantes. Objetivos: Desenvolver habilidades em Fsica-Matemtica. Estudar os postulados da Mecnica Quntica. Determinar as densidades de probabilidade para o tomo de Hidrognio. Metodologia: Partimos de estudos tericos de livros em Fsica e Matemtica que se encontram disponveis na biblioteca da UFVJM. Resultados e discusso: Determinamos o Estado Quntico do sistema e assim suas densidadeas de probabilidade. Quantizamos energia e demonstramos a Frmula de Bohr para o tomo de Hidrognio. Consideraes finais: Ao longo do trabalho houve uma melhor compreenso sobre os Postulados da Mecnica Quntica, o que permitiu um estudo mais aprofundado do sistema, o tomo de Hidrognio. Apoio:

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PN0743 AMOSTRA PARCIAL DE MORCEGOS (MAMMALIA; CHIROPTERA) DA FAMLIA PHYLLOSTOMIDAE E SEUS HBITOS ALIMENTARES, ENCONTRADOS NO PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO/MG
MARCELO SILVA SOUZA E-mail: m4rcelo.silva@yahoo.com.br Submissor: MARCELO SILVA SOUZA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: Intruduo: Os morcegos pertencem a Ordem Chiroptera, o segundo grupo de mamferos mais diversificados do mundo. Dentro desta ordem, a famlia Phyllostomidae uma das mais diversas em espcies e hbitos alimentares, interagindo com diversas espcies animais e vegetais, sendo cruciais para a dinmica das florestas. Esta famlia tem ampla ocorrncia na Serra do Espinhao, que compreende o bioma Cerrado. Esta regio considerada hotspot, ou seja, uma regio rica em biodiversidade e um alto grau de ameaa. Ainda assim, so poucos os estudos relacionados a sua biodiversidade. Objetivo: Tendo em vista que o Parque Estadual do Rio Preto est presente na Serra do Espinhao, este trabalho contribui para o conhecimento sobre a diversidade dos morcegos e da composio faunstica do Cerrado. Metodologia: As coletas foram realizadas no PERP, em um raio de 500 metros a partir do heliporto. Foram 2 campanhas somando ao todo 4 dias em campo. Para captura dos morcegos, primeiramente se estudou possveis rotas de vo (corredores de mata) para posteriormente armar as redes de neblina (mist nets). Armou-se a cada dia de coleta 3 redes e cada dia expostas em diferentes locais para a maior eficincia das coletas. Os morcegos capturados foram levados como amostra testemunho para o Laboratrio de Citologia da UFVJM e para identificao foi utilizada a chave de Vizzoto e Taddei 1973, Adaptada. Resultados e Discusso: Ao todo foram capturados 18 morcegos compreendendo 7 gneros e 8 diferentes espcies: 6 Artibeus Planirostris, 4 Plathyrrinus lineatus, 2 Artibeus lituratus, 2 Glossophaga soricina, 1 Anoura caudifer, 1 Carollia perspiscillata, 1 Desmodus rothundus, 1 Vampyressa sp. Observamos neste trabalho a predominncia da frugivoria como hbito alimentar, demonstrada em 5 espcies. Duas espcies tem como hbito alimentar a nectarivoria e uma se caracteriza pela hematofagia. Pode-se dizer que o maior aparecimento de morcegos nectarvoros e principalmente frugvoros refletem a importncia dos mesmos para a dinmica das florestas brasileiras. No caso das espcies nectarivoras, sabe-se de sua importncia para o fluxo gnico das angiospermas. Grande parte da variabilidade gentica ocorrida nestas plantas advm da polinizao desses morcegos, o que importante para o surgimento de caractersticas que podero ser importantes, caso haja uma abrupta mudana em seu ambiente. A frugivoria de mesma importncia para as angiospermas, uma vez que os morcegos so grandes dispersores de sementes, o que acarreta um aumento da rea de aparecimento de muitas espcies, alm de ajudar no reflorestamento de reas j desgastadas tanto por aes antrpicas, quanto por aes naturais. Concluso: Conhecer a comunidade de morcegos presentes no Cerrado e seus hbitos alimentares pode ajudar na busca de solues para promover o reflorestamento de suas reas degradadas. Alm disso, contribuir com o conhecimento sobre a biodiversidade deste bioma, mostra-se a real necessidade de sua preservao. Apoio:

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PN0744 CARACTERIZAO E ANLISE DOS PROCESSOS PRODUTIVOS DE EMPRESAS RECUPERADAS PELOS TRABALHADORES NO BRASIL
THIAGO NOGUEIRA RODRIGUES,Sandra Rufino Santos,FLVIO CHEDID HENRIQUES E-mail: th.nogueirar@gmail.com Submissor: THIAGO NOGUEIRA RODRIGUES rea/Subrea: ARQUITETURA E ENGENHARIAS / ENGENHARIA DE PRODUO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: De 2010 a 2013 realizamos a pesquisa Levantamento das Fbricas e Empresas Recuperadas pelos Trabalhadores no Brasil, financiada pelo CNPq, que envolveu pesquisadores de dez universidades brasileiras com intuito de conhecer a totalidade dos casos de Empresas Recuperadas por Trabalhadores (ERTs) no Brasil. A pesquisa contou com apoio do grupo de extenso "Facultad Abierta" da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires, que realizou trs mapeamentos de ERTs na Argentina, os quais inspiraram e nortearam a pesquisa brasileira. Objetivo: Apresentar a caracterizao e anlise dos processos produtivos das ERTs brasileiras gerando conhecimentos sobre relaes de trabalho, produo e tecnologia. Metodologia: A primeira fase da pesquisa foi a realizao do mapeamento das ERTs consolidado com informaes vindas: a) da base de dados do Sistema Nacional de Informaes em Economia Solidria (SIES); b) levantamento de teses e artigos acadmicos que tinham como objeto de estudo as ERTs; c) base de dados das ERTs filiadas a Associao Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Autogesto e Participao Acionria (ANTEAG) e a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidrios do Brasil (UNISOL Brasil); d) indicao na entrevista pelas empresas pesquisadas sobre a existncia de outras ERTs. Da primeira listagem (261ERTs) realizamos pr-diagnstico por meio de contatos telefnicos com as empresas para confirmar as que estavam ativas e eram efetivamente provenientes de um processo de recuperao. Na segunda etapa da pesquisa visitamos 58 ERTs durante sete meses nas cinco regies brasileiras. As visitas consistiam em entrevistas para levantar informaes gerais dos empreendimentos por meio da aplicao de questionrio, documentao recebida, observao e registros fotogrficos. Em 15 casos as informaes foram obtidas pelo envio do questionrio e entrevista por telefone abordando os aspectos essenciais para composio desta pesquisa. Com isso chegamos ao resultado de 67 ERTs. Resultados e Discusses: A partir deste diagnstico, analisamos o parque industrial das ERTs, assim como a utilizao de sua capacidade produtiva e as adequaes sociotcnicas realizadas no maquinrio nas relaes e da organizao do trabalho pelos trabalhadores desde a recuperao. Tambm buscamos traar o perfil das formaes realizadas com e pelos trabalhadores. Entendemos que uma das principais expectativas de quem estuda experincias de autogesto encontrar alteraes no mbito da organizao do trabalho que apontem para a possibilidade de construo de novas relaes sociais de produo, buscando assim, compreender tambm o arranjo organizacional de cada ERT. Consideraes Finais: Essa pesquisa possui informaes atualizadas sobre a realidade das ERTs brasileiras, suas fragilidades e inovaes empreendidas,que so subsdios para as entidades governamentais da economia solidria construirem polticas pblicas efetivas para este setor no Brasil. Apoio: GAPI/UNICAMP, SOLTEC/UFRJ, NESOL/USP, INCOP/UFOP, NETS/UFVJM, UFSC, UFPB, PEGADAS/UFRN, CEFET/NOVA IGUAU, UNESP MARLIA.

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PN0745 DESENVOLVIMENTO DE PREPARAES NUTRITIVAS E ATRATIVAS CONTENDO HORTALIAS PARA CRIANAS


JANE KETLEY TEIXEIRA,MANUELA ORTEGA MARQUES RODRIGUES,MARIANNA ESTANISLAU DE MENDONA MELLO DE PINHO,NARDJARA LEO,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,POLLYANNA APARECIDA DIAS,LUCILENE SOARES MIRANDA,DORA NEUMANN E-mail: janekteixeira@gmail.com Submissor: JANE KETLEY TEIXEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Atualmente crescente a prevalncia de doenas cardiovasculares, hipertenso arterial, cncer, diabetes e obesidade. Fatores como stress, lcool, aliados crescente preferncia por massas e cereais, leguminosas, leite e derivados, doces e gorduras, e baixo consumo de frutas, hortalias, razes e tubrculos so fatores agravantes. imprescindvel que profissionais da rea da sade avaliem formas de introduo de alimentos saudveis no dia a dia das pessoas. Objetivos: O principal objetivo deste trabalho foi desenvolver preparaes nutritivas e atrativas para crianas, privilegiando o consumo de abobrinha. Metodologia: Foram desenvolvidas cinco receitas utilizando-se abobrinha Dentre as testadas, as que tiveram melhor qualidade foram a esfirra, pastel assado, empada, torta de liquidificador e mini-pizza. Na adaptao das receitas procurou-se no utilizar ingredientes com alto teor calrico e/ou rico em lipdeos. Aps o desenvolvimento de preparaes nutritivas contendo abobrinha avaliou-se o seu valor nutritivo (PHILIPPI, 2002). Utilizou-se como referncia de uma poro o guia alimentar brasileiro (2006), que preconiza pores de 150 Kcal para cereais, razes, tubrculos e derivados. Resultados e discusso: Nas preparaes de abobrinha avaliadas observou-se que em relao protena, a esfirra de abobrinha apresentou maior teor (6,33g/72g) e a torta de abobrinha menor (2,61g/86g). Em relao aos carboidratos o pastel assado de abobrinha obteve maior teor (29,28g/79g) e a empada de abobrinha menor (6,53g/79g). Observou-se que em relao ao clcio, a empada de abobrinha apresentou maior teor (152,37mg/79g) e a esfirra, em contrapartida, 34,48mg/72g, sendo a de menor valor. J em relao aos lipidios, a torta de abobrinha apresentou maior teor (11,67 g/79) e o pastel assado de abobrinha indicou menor teor (4,96g/79g). Quanto ao teor de ferro observou-se que a esfirra apresentava maior teor (0,86mg/72g) e a empada de abobrinha apresentou menor teor (0,36mg/79g). Foi encontrado um maior teor de Vitamina C na torta de abobrinha (7,92g/86g) e um menor teor na mini pizza (1,19g/60g). A Vitamina A apresentou em maior teor na empada de abobrinha (66,69g/79g) e menor teor na esfirra de abobrinha (9,04g/72g). Vale ressaltar que a empada apresentou elevado teor de clcio e vitamina A, e o pastel obteve alto teor de carboidrato complexo, sendo portanto, interessantes para o consumo entre as crianas. Consideraes finais: As preparaes testadas com abobrinha apresentaram alto teor de protena, vitaminas e sais minerais A alimentao saudvel deve ser incentivada em todas as faixas etrias, principalmente em crianas, ajudando na preveno de doenas cardiovasculares, obesidade e no combate a deficincia de vitaminas e sais minerais. Apoio: CNPQ/PIBIC, FAPEMIG E UFVJM

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PN0746 REVISO BIBLIOGRFICA SOBRE O TREINO DE MEMRIA EM IDOSOS PORTADORES DA DOENA DE ALZHEIMER INSTITUCIONALIZADOS
MYRNA CIBELLE AMARAL OLIVEIRA,VALRIA EMILIANE LOPES MOURA,ADRIANA NETTO PARENTONI E-mail: myrnabelli@hotmail.com Submissor: MYRNA CIBELLE AMARAL OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Oenvelhecimentocerebralnormaliniciaseapartirdasecundadcadadevidaeseudeclnio,naausnciadepatologia,acontecedeformadiscreta,len taeprogressiva.Ashabilidadesquesofremdeclniocomaidadesoamemriadetrabalho,velocidadedepe nsamentoehabilidadesvisuoespaciais.Outro ponto importante na cascata do envelhecimento odeclniodacapacidadecognitiva(DCC), quetambmpodedecorrerdasenescnciaouserumcomponentetransitrioparaainstalaodequadros demenciais. Quantomaiorforemasperdasfsicofuncionaisecognitivas,maiorserachancedeinstitucionalizao. Deumaformageral,osefeitosdeumprogramadetreinodememriapodemapresentarummelhordesemp enhonarecordaodetextoemaiorusodeestratgiasdememria, ondeobomfuncionamentotornasefundamentalparaqueoidosopossaviverdemaneiraindependente. Objetivos: Realizarumabuscaemcinco principaisbasesdedadoscomintuitodepesquisarquaissoasabordagensreferentesaotreinodememria emidososcomdemnciadegrausleveemoderadoqueseencontraminstitucionalizados. Metodologia:Foirealizadaumabusca por dois examinadores independentes,no perodo entre osanosde 2002a2012,paraidentificarestudosrelevantessobreotreinodememriaemidososnasbasesdedadosPu bmed,Scielo,Medline,Lilacs,CochraneePedroutilizandoaspalavraschaveelderly,dementia,memorytrai ningeinstitutionalysed e o cruzamento entre elas. Resultados e discusso:Quando foram pesquisados os 4 termos de formas independentes, encontrou-se 3946102 artigos sobre idoso, 72603 sobre demncia de Alzheimer, 11887 sobre treino de memria e 3075 sobre institucionalizados. Ao fazer o cruzamento entre as 4 palavras chave concomitantemente encontrou-se 16 artigos na base de dados Cochrame, 3 artigos no Medline e 6 artigos no Pubmed. J nas bases lilacs, scielo e Pedro no foram encontrados artigos. Entre os artigos selecionados, nenhum foi elegvel com base nos critrios de incluso. Consideraes finais: Tendo em vista a importncia de abordar de forma adequada o idoso demenciado, considerando-se que a populao vem envelhecendo e que, quando mais idoso, mais prevalente a demncia do tipo Alzheimer, fica evidente a necessidade de estudos abordando o treino de memria em idosos, dementes e institucionalizados. Apoio:

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PN0747 A EDUCAO AMBIENTAL NO 2 E 3 ANO DO ENSINO MDIO: E A RELAO COM A PRESERVAO DO RIO DA COMUNIDADE
CLAUDIONE DE JESUS CARDOSO,FLVIA PATRCIA MORAES COSTA E-mail: claudionecardoso@yahoo.com.br Submissor: CLAUDIONE DE JESUS CARDOSO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Educao Ambiental (EA) no ambiente escolar baseada na interdisciplinaridade movimenta e interage o corpo docente, alunos e escola, promovendo a consolidao da Educao ambiental nas diversas reas e disciplinas, em diferentes escalas do conhecimento. Considerando que o professor de Geografia, enquanto educador ambiental compete conduzir o discente a um posicionamento crtico em relao aos problemas ambientais presentes na realidade no qual est inserido. As prticas ambientais desenvolvidas no ambiente escolar podem desencadear vrias aes em favor da preservao da natureza. Baseado nesta perspectiva a educao ambiental no distrito se faz importante, por este, est localizado a margem esquerda do Rio, sendo um dos rios mais importante da regio, este alm de abastecer a cidade do municpio o grande responsvel pela irrigao de extensas reas de cultivo. Alm de sua importncia econmica, social, ambiental, o rio representa a fonte de renda para o sustento de vrias famlias ribeirinhas, pois deste que se retira a gua para criao de gado, para o plantio de hortalias, consumo domstico, lazer e atrao turstica do local. Entretanto o rio vem sofrendo srios problemas ambientais como, intenso processo de assoreamento, devido ao lixo, e perda da mata ciliar que afetam a qualidade de vida dos moradores. Objetivo: conhecer como a escola trabalha e desenvolve a educao ambiental nas aulas de geografia com relao preservao do rio. Metodologia: Aplicao de questionrios aos estudantes dos 2 e 3 ano do ensino mdio da deferida escola e entrevistas com os dois professores de geografia e anlise bibliogrfica. Resultados e discusses: Atravs dos questionrios e entrevistas obtiveram os seguintes resultados: a escola juntamente com a comunidade desenvolve aes como passeatas ecolgicas, palestras sobre meio ambiente, plantio de rvores nas reas prximas ao rio e coleta do lixo. Os professores destacaram que apesar das dificuldades, devido falta de recursos, os alunos so motivados a trabalhar a EA em sala de aula, atravs de textos informativos, debates a cerca da proteo dos recursos ambientais, alm de projetos realizados na escola, como o projeto sustentabilidade e meio ambiente com o objetivo de promover a valorizao e preservao do rio. Consideraes finais: Esse trabalho representa importncia no s na propagao e efetivao de prticas envolvendo a EA, com a participao ativa da comunidade escolar na formulao de projetos escolares e debates envolvendo os problemas ambientais locais, como tambm dar incio ao processo de conscientizao e posteriormente mudana de comportamento que possivelmente acarretar nova postura da populao e dos estudantes com relao ao rio. Bibliografia: CASCINO, Fabio. Educao Ambiental: princpio, histria, formao de professores. So Paulo: SENAC So Paulo 2 edio, 2000. GUIMARES, Mauro. A Dimenso Ambiental na Educao. Campinas, SP: Papirus, 7 edio 2005. Apoio:

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PN0748 MUDANAS OBSERVADAS NOCOMPORTAMENTO ALIMETAR DE ESCOLARES APS ATIVIDADES DE EDUCAO NUTRICONAL
ANNA RAQUEL MACHADO GUEDES,ANA CLUDIA SOUZA,THAYNARA MARTINS COUTO,LUCILENE SOARES MIRANDA,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES E-mail: annakeu@hotmail.com Submissor: ANNA RAQUEL MACHADO GUEDES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:No Brasil, observado que grande parte dos bitos e de despesas com assistncia hospitalar no SUS, devido a doenas crnicas no transmissveis. A educao nutricional com crianas tem papel importante, pois evita o surgimento dessas ao longo da vida. Aimplementao da educao nutricional, onde h explanao de como se alimentar de forma saudvel essencial para atender as necessidades nutricionais, de sade e sociais da populao escolar e atravs dela melhorar os hbitos alimentares dessa faixa etria.Nesse sentido, as instituies de ensino se apresentam como um espao privilegiado para promover a sade, por serem um local onde as crianas passam a maior parte do tempo. Objetivos:Influenciar positivamente o comportamento alimentar de crianas visando a melhoria da aceitao de frutas em sua rotina diria.Metodologia:Atividades de educao nutricional foram desenvolvidas com escolares de 7 a 8 anos de duas escolas pblicas e uma privada de Diamantina MG. Estas atividades contavam com a exposio de slides ilustrados e explicaes sobre a importncia das frutas para a sade e oficinas de preparo de alimentos saudveis. Os prprios escolares as preparavam em seus colgios contando com o auxlio dos bolsistas, voluntrios integrantes do projeto e professores. As frutas selecionadas para o preparo das receitas eram aquelas com maior rejeio entre os escolares, dados estes adquiridos aps aplicao de questionrios aos pais. O desenvolvimento das preparaes foi fotografado pela equipe e posteriormente, e com as sugestes dos pais e alunos, montou-se uma cartilha contendo preparaes saudveis utilizando frutas, que posteriormente foram distribudas aos participantes do projeto. O impacto das aes foi avaliado atravs de questionrios aplicados anteriormente e posteriormente s atividades de educao nutricional. Estes indagavam sobre o consumo de frutas pelos escolares e sobre o interesse das crianas pelas atividades.Resultado e Dicusso:Observou-se que aps as atividades de educao nutricional 33,33% dos alunos passaram a cobrar frutas emsua alimentao diria aos pais, sendo destes. 11,11% da rede particular, 33,33% da rede pblica municipal e 55,55% da escola publica estadual. Observou ainda que 18,51%, da rede pblica municipal passaram a consumir novas frutas alm das que foram utilizadas para as atividades de educao nutricional desenvolvidas.Consideraes Finais: Foram apontadas melhorias nos conhecimentos nutricionais, atitudes e comportamento alimentar dos alunos, alm de influencia diretamente nos seus hbitos alimentares. Os pr-escolares constituem um importante grupo etrio para a formao de hbitos alimentares e a orientao correta leva benefcios para o resto da vida. As prticas de educao nutricional que utilizam a degustao dos alimentosesto cumprindo o seu objetivo que estimular a ingesto de novos alimentos, visto que a grande maioria das crianas prova e aceita os alimentos oferecidos. Apoio: PIBEX, UFVJM

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PN0749 AVALIAO DO PROCESSO DE PRE-TRATAMENTO ALCALINO DA CASCA DE EUCALIPTO (EUCALYPTUS GLOBULUS) COM VISTAS PRODUO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAO.
TAMARAH LUAR ROCHA,PLNIO RIBEIRO RODRIGUES,LLIAN DE ARAJO PANTOJA,ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS E-mail: tamarahlauar@yahoo.com.br Submissor: TAMARAH LUAR ROCHA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOTECNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O etanol o biocombustvel automotivo mais difundido e usado no Brasil, puro, na forma hidratada, ou em misturas com a gasolina. O etanol de primeira gerao produzido principalmente de cana-de-acar, amido de milho e beterraba aucareira. Outra alternativa que tem sido estudada a converso de biomassas lignocelulsica em etanol, tecnologia conhecida como de segunda gerao e que, virtualmente, pode utilizar qualquer biomassa de origem vegetal. Neste contexto a casca do eucalipto se apresenta como um atraente resduo agroflorestal, produzido em grandes quantidades, que poderia ser aproveitado para a produo de bioetanol. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo avaliar o processo de pr-tratamento alcalino da casca de eucalipto (Eucalyptus globulus) para remoo da lignina presente na frao lignocelulsica. Metodologia: Foi caracterizada a composio centesimal da casca seca e desengordurada e determinados os teores de celulose, hemicelulose, amido e acares solveis totais. Para a avaliao do pr-tratamento alcalino foi utilizado um planejamento experimental do tipo delineamento composto central rotacional (DCCR) cujas variveis independentes foram a concentrao de NaOH e a temperatura. Resultados e discusso: A caracterizao qumica da casca de eucalipto permitiu avaliar o potencial terico para produo de bioetanol de segunda gerao. A casca apresentou cerca de 38% de carboidratos, que completamente convertidos a etanol permitiriam uma produo de 247 L/t. O pr-tratamento alcalino mostrou-se eficiente na reduo da lignina, proporcionando remoo de 72% deste polmero. Consideraes finais: O processo desenvolvido permitir a recuperao e aproveitamento da lignina para estudos subsequentes com processos de biorrefino. A frao insolvel recuperada do pr-tratamento alcalino ser avaliada para a produo de bioetanol de segunda gerao atravs de estudos de sacarificao e fermentao apropriados. Apoio: FAPEMIG E CNPQ

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PN0750 INTRODUO DE FRUTAS NA ALIMENTAO DE CRIANAS ATRAVS DE PREPARAES SAUDVEIS E ATRATIVAS


NARDJARA LEO,GREICYLANE NATACHE NEVES SILVA,SAMILLI TAMARA SILVA,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,DORA NEUMANN,LUCILENE SOARES MIRANDA,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,POLLYANNA APARECIDA DIAS,KELLY DA ROCHA NEVES,ANA CATARINA PEREZ DIAS E-mail: nardjaraleao@gmail.com Submissor: NARDJARA LEO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A alimentao deve ser feita de forma saudvel atendendo as necessidades nutricionais dos escolares e procurando melhorar seus hbitos alimentares. Devido a este motivo incentiva-se muito o consumo de frutas, legumes e verduras. So incontestveis os benefcios para a sade associados ao consumo de frutas e hortalias que se devem, presena de antioxidantes, fibras, vitaminas e minerais nestes alimentos. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi de desenvolver preparaes saudveis e atrativas para crianas utilizando frutas e avaliar a aceitao destas. Metodologia: O presente trabalho foi realizado com 104 crianas do 4 ano do ensino fundamental de escolas pblicas e privadas de Diamantina MG. As preparaes foram analisadas sensorialmente atravs da escala hednica mista de 7 pontos,em local cedido pelos diretores na prpria escola. Trs preparaes foram desenvolvidas, ou seja, pizza, barra de cereal e doce de frutas com gelatina, contendo abacaxi, banana e ma. Resultados e discusso: Foram consideradas aceitas as preparaes que apresentaram um percentual igual ou maior que 70% segundo TEXEIRA et al (1987). As preparaes que obtiveram os maiores percentuais de aceitao foram a barra de cereal com recheio de ma (82,29%), o doce de abacaxi com gelatina (79,00%), a barra de cereal contendo banana (73,29%) e a barra de cereal contendo abacaxi (70,29%). Observou-se que as frutas in natura tambm tiveram altos ndices de aceitao, ou seja, 94, 57% para a banana in natura, 94,57% para a ma in natura e 89,00% para o abacaxi in natura. Consideraes finais: Diante do exposto observou-se que a maioria das preparaes testadas foram bem aceitas, podendo ser dessa forma sugestes de como introduzir esses alimentos no dia a dia de crianas que no aceitam bem as frutas em sua alimentao, ajudando assim na preveno de doenas cardiovasculares, obesidade e no combate a deficincia de vitaminas e sais minerais. Apoio: CNPQ/PIBIC, FAPEMIG E UFVJM

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PN0751 QUALIDADE FSICO-QUMICA DE MORANGOS(FRAGARIA SPP) NA PS-COLHEITA SOB ARMAZENAMENTO REFRIGERADO


VIVIANE MENDES PEREIRA,TIAGO DE JESUS GUEDES,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO,NATALIA FERNANDES DO CARMO,ANNE CAROLINE RODRIGUES SILVA,SABRINA MARIA PIMENTA MANDACARU,DANIELE FERREIRA DA SILVA E-mail: vivianefarmaciaufvjm@hotmail.com Submissor: VIVIANE MENDES PEREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Categoria: Pesquisa Resumo: O morango(Fragaria x ananassa Duch) muito apreciado e largamente consumido em todo o mundo,principalmente em sua forma in natura e isso se deve a suas caractersticas sensoriais e nutricionais.Atualmente uma cultura tpica de climas amenos,no sendo muito tolerante a temperaturas elevadas.Este trabalho teve por objetivo verificar o tempo de vida de ps colheita dos morangos quando submetidos ao armazenamento refrigerado.Esses foram avaliados quanto as caractersticas fsico-qumicas(perda de matria fresca,pH,slidos solveis,acidez total e acares) e microbiolgicas(bolores e leveduras; coliformes a 35C) nos tempos 0,3,6,9,12,e 16 dias.Slidos solveis valores inicial de 5,50Brix e final de 4,26Brix.Acidez total 11,63 mL no incio do estudo e 9,47 ao final. Em relao a variao de perda de matria fresca ocorreu um aumento da porcentagem de perda durante o armazenamento,de 0% (primeiro dia de avaliao) a 2,11% . O teores de acares totais foram reduzindo ao longo do armazenamento refrigerado,chegando ao valor de 1,66.Quanto as anlises microbiolgicas,no foi detectada a presena de coliformes, e a quantidade de bolores e levedras se manteve dentro dos limites aceitveis por 12 dias de armazenamento quando estes j apresentaram taxas de contaminao na ordem de 105 o que os caracteriza como imprprios para consumo.Durante este estudo,o armazenamento refrigerado proporcionou uma boa conservao da qualidade fsico-qumica e microbiolgica dos morangos por at 11 dos 16 dias avaliados. Apoio: FAPEMIG,CNPQ

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PN0752 PREFERNCIAS E PERCEPES DOS CONSUMIDORES POR PRODUTOS COMERCIALIZADOS EM UMA FEIRA LIVRE DE UM MUNICPIO D O ALTO JEQUITINHONHA-MG
EUNICE PEREIRA SILVA,RAFAELA APARECIDA MARQUES COSTA,RIKA JNIA PAULINO,JOAO VICTOR LEITE DIAS,NADJA MARIA GOMES MURTA,HARRIMAN ALEY MORAIS,HERTON HELDER ROCHA PIRES E-mail: nicesilvadtna@hotmail.com Submissor: EUNICE PEREIRA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As feiras livres tem significativa importncia econmica, tanto para os feirantes, que muitas vezes tem nessas sua principal fonte de renda, quanto para os consumidores, que podem encontrar nas mesmas alimentos a preos mais acessveis. Todavia, para a aquisio dos produtos, os consumidores consideram quais as marcas disponveis para compra e a quantidade de produtos a ser adquirida. Assim, a escolha entre estas duas aes norteada pela relao custo x benefcio, que deve minimizar as emoes negativas e maximizar a capacidade do consumidor em justificar sua deciso. Objetivo: Conhecer a inteno dos consumidores em relao s suas preferncias e percepes de produtos comercializados na feira livre de um municpio do Alto Vale do Jequitinhonha. Metodologia: Para a composio da amostra neste estudo, adotou-se como critrio a escolha dos vintes primeiros consumidores que aceitassem participar da pesquisa no dia e hora da visita dos pesquisadores feira estudada. A estes, foi aplicado um questionrio para conhecimento de suas intenes de compras, no momento de sua chegada feira, e um segundo questionrio aps a realizao das mesmas, para verificar se as intenes iniciais foram concretizadas. Resultados e discusso: A amostra foi constituda por 55% de pessoas do gnero feminino, com mdia de idade de 40,15 anos. Os principais motivos relatados para visita feira foram a inteno de fazer compras (60% dos entrevistados), passear e encontrar amigos, ambas com 20% das intenes. Verificou-se tambm que 60% dos entrevistados relataram que frequentam a feira semanalmente, enquanto que 55% o fazem por um perodo superior a 15 anos. Com relao inteno de compras, os principais produtos mencionados foram as verduras e frutas (65% dos entrevistados), seguido das quitandas (25%) e de carnes (20%). Ao final das compras, 85% disseram ter encontrado os produtos desejados inicialmente, e 35% compraram outros produtos no programados. A qualidade dos produtos ofertados foi citada por 60% dos entrevistados como principal motivao para realizao das compras na feira, o que refora a importncia da agricultura local e familiar. O fato de mais da metade dos consumidores frequentar a feira semanalmente, e muitos por mais de 15 anos, demonstra a importncia que este espao representa para uma pequena comunidade, que confia nos feirantes e na qualidade dos produtos por eles ofertada. Consideraes Finais: O conhecimento das preferncias e anseios dos consumidores em relao feira livre pode ser usado como subsidio para programar aes que reforcem seu papel na consolidao econmica e social do municpio. Apoio:

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PN0753 PREVENO DE SUICDIOS: CAPACITAO PARA A POPULAO DE DIAMANTINA MG


LINDIARA LUIZA DE OLIVEIRA CAMPOS,ANA PAULA FRAGA PACHECO,ELAINE OLIVEIRA LEITE,CLUDIA APARECIDA FERNANDES CORDEIRO,LENNIARA PEREIRA MENDES,LUCIANA ROBERTA DOS MAGALHES E SILVA,MARIA DO ROSARIO CORDEIRO MACEDO,MARIANA CAROLINA REIS COELHO,MARIA DA PENHA E-mail: lindiaraluiza@hotmail.com Submissor: LINDIARA LUIZA DE OLIVEIRA CAMPOS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O suicdio uma questo de sade pblica, representando uma das trs principais causas de morte entre as pessoas de 15 a 44 anos, e a segunda principal causa de morte na faixa etria de 15 a 19 anos. Este grave problema pode, na maioria das vezes, ser evitado, sendo importantes polticas de sade e sociais adequadas, bem como profissionais e comunidade preparados para reconhecerem indivduos em risco e para intervirem de forma eficaz. Objetivos: Capacitar para a preveno do suicdio, sensibilizando e fornecendo os conhecimentos bsicos necessrios para lidar com indivduos que apresentem comportamentos suicidas. Pblico alvo: Populao em geral, alunos de um curso tcnico de Enfermagem e Tcnicos de Enfermagem de uma instituio de Sade do municpio de Diamantina - MG. Atividades realizadas: Foram realizados dois encontros, com durao de quatros horas cada, para cada um dos grupos referidos acima, que consistiram de dinmicas, discusses e exposies tericas sobre os comportamentos suicidas e a preveno de mortes por suicdios. Ao final de cada curso foi distribuda uma ficha de avaliao aos participantes. Esta deveria ser preenchida com a atribuio de notas de zero a 10 para alguns aspectos do curso e com comentrios a respeito da capacidade do participante para lidar com os comportamentos suicidas, bem como de outros aspectos que ele considerasse importantes. Impactos da ao: Foram capacitadas 116 pessoas (11 pessoas do curso tcnico de enfermagem, 13 Tcnicos de enfermagem e 93 pessoas nos dois cursos para a comunidade geral). As mdias das notas corresponderam a: Dinmicas - 9,04. Temas Discutidos - 9,51. Apresentaes expositivas 9,22. Equipe de Trabalho/ relacionamento com o grupo - 9,70. Equipe de trabalho/ conhecimento 9,43. Aprendizado do participante - 9,06. Preparo do participante para lidar com suicdios aps a oficina: 8,32. Nas questes abertas foram descritas: mudanas na viso para com os comportamentos suicidas, aquisio de conhecimentos; Alguns afirmaram que, mesmo com a capacitao ainda sentem-se com receio em lidar com o tema. Quanto aos outros aspectos importantes, foram citados a importncia de outros setores da sociedade (que no a sade) participarem da discusso, a necessidade da elaborao e distribuio de uma apostila com o contedo abordado e a necessidade de todos estarem atentos s mudanas de comportamentos das pessoas prximas. Consideraes finais: O curso atingiu seu objetivo e dever ser reaplicado para outros participantes. Novos encontros so fundamentais para aprofundar alguns temas e reforar outros. Apoio:

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PN0754 DETERMINANTES SOCIAIS DE SADE E SUA RELAO COM AS DOENAS CRNICAS NO TRANSMISSVEIS
JULIANA ANSALONI CHAGAS PEREIRA,DAYANA DE FTIMA SILVA,CARLOS TOBIAS PIRES SOUTO,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: juliana.ansaloni@hotmail.com Submissor: JULIANA ANSALONI CHAGAS PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Determinantes Sociais da Sade (DSS), so os fatores sociais, econmicos, culturais, tnicos/raciais, psicolgicos e comportamentais que influenciam a ocorrncia de problemas de sade e seus fatores de risco na populao, incluindo o risco para ocorrncia de doenas crnicas no transmissveis (DCNT). O projeto PRO-PET-SadeUFVJM prope um estudo detalhado dos DSS da Microrregio de DiamantinaMG, com o objetivo de promover um bom conhecimento sobre a real situao de vida da populao residente na regio de influncia da UFVJM e propor estratgias para diminuir o impacto das DCNT nessa comunidade. Objetivos: Conhecer alguns dos DSS dos muncipios de Gouveia, Itamarandiba e Serro, integrantes do Consrcio Intermunicipal de Sade do Alto Jequitinhonha (CISAJE) e comparar tais DSS com os da Microrregio de Sade de DiamantinaMG. Metodologia: Os municpios de Gouveia, Itamarandiba e Serro foram escolhidos aleatoriamente entre todos os municpios pertencentes Microrregio de Sade de DiamantinaMG. Posteriormente foram selecionados os seguinte DSS a serem pesquisados: renda, raa, taxa de alfabetizao, saneamento bsico, populao economicamente ativa, taxa de internao por acidente vascular cerebral (AVC) e por diabetes mellitus (DM), e mortalidade infantil. A busca de dados referentes aos DSS foi realizada nos sites do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e DATASUS. Resultados e discusso: A renda da populao maior de 10 anos dos municpios e da microrregio estudados concentrou-se, em sua maioria, entre 14 e 1 salrio mnimo (SM), sendo que o municpio de Serro apresentou um alto percentual da populao na faixa de renda entre 18 a 14 de SM, quando comparado s demais localidades estudadas. Quanto alfabetizao da populao acima de 15 anos, o percentual de indivduos sem instruo ou com ensino fundamental incompleto foi superior ao percentual da populao com nveis de instruo mais altos. O percentual da populao economicamente ativa mostrou-se acima de 50% em todas as localidades, sendo superior a 60% apenas no municpio de Itamarandiba. Os indicadores de sade pesquisados (taxa de internao por AVC e DM e mortalidade infantil) mostraram-se divergentes entre os municpios estudados e a microrregio, sendo que, para os municpios, os valores mais altos concentraram-se entre a taxa de internao por DM e a mortalidade infantil, j na microrregio DiamantinaMG a taxa de internao por AVC foi predominante. Consideraes finais: A informao em relao aos DSS fundamental para auxiliar a tomada de deciso dos gestores de sade, uma vez, que tais determinantes so fatores e mecanismos atravs dos quais as condies sociais afetam a sade e que potencialmente podem ser alterados atravs de polticas pblicas efetivas e resolutivas baseadas neste conhecimento. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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PN0755 CARACTERSTICAS DE VSCERAS COMESTVEIS DE FRANGOS DE CORTE TIPO COLONIAL ALIMENTADOS COM DIFERENTES NVEIS DE PROTENA BRUTA
RBIO MADUREIRA DE SOUZA CARVALHO,CLEUBE ANDRADE BOARI,SANDRA REGINA FREITAS PINHEIRO,ALDRIN VIEIRA PIRES,CTIA BORGES FERREIRA,DAYANE JOSIANE VIEIRA,FELIPE ROSA OLIVEIRA E-mail: rubiocarvalho@gmail.com Submissor: RBIO MADUREIRA DE SOUZA CARVALHO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: O corao, fgado e moela de frango, denominados vsceras comestveis, so destinados ao consumo humano nas formas in natura, semi-processados ou na composio de outros produtos e apesar de poucos estudos sabe-se que constituem uma fonte de protena de alto valor biolgico e com preos acessveis. As vsceras comestveis de frango so consideradas subprodutos da indstria da carne, mas compem uma parte significativa nas exportaes. Alm da importncia econmica, outra caracterstica se incorpora ao produto, pelo uso como alimento teraputico no tratamento de anemias. A criao de frangos em sistemas de criao tipo colonial vem crescendo no Brasil, principalmente entre pequenos agricultores e agricultores familiares, a fim de atender uma parcela mais exigente da populao que buscam por produtos naturais e saborosos. Para atender as necessidades nutricionais desses animais, faz-se a formulao das raes baseadas no conceito de protena ideal, onde reduz os nveis de protena bruta da rao suplementando-os com aminocidos sintticos sem haver desbalano. Dessa forma consegue diminuir o custo da rao e minimizar a excreo de nitrognio sem afetar o desempenho. Objetivou-se avaliar o efeito dos nveis de protena bruta na dieta de frangos de corte tipo colonial sobre as caractersticas do corao, fgado e moela. Utilizou-se 600 aves, distribudas em delineamento inteiramente casualizado, totalizando cinco tratamentos (15%; 15,5%; 16%; 16,5%; 17% PB) e seis repeties, sendo cada unidade experimental constituda de 20 aves. Completo os 70 dias de idade, foram retiradas trs aves de cada parcela (90 no total), com peso corporal prximo ao da mdia da parcela, 2,5Kg ( 10%), identificadas individualmente por anilhas. As aves foram submetidas a jejum alimentar de 12 horas, sendo em seguida insensibilizadas por deslocamento cervical e abatidas, realizando-se a sangria.As anlises de qualidade realizadas foram capacidade de reteno de gua (CRA), perda de peso por coco (PPC), fora de cisalhamento e cor das vsceras (L*,a*,b*). Houve interao significativa (P0,05) para o teor de vermelho (a*) no corao e moela. A luminosidade (L*) da moela foi influenciada (P0,05) pela maior ingesto e deposio de gua nos tratamentos com maiores teores de protena e houve maior fora de cisalhamento da moela no nvel de 16% PB. Os nveis de protena bruta da rao no influenciaram nos parmetros de qualidade das vsceras, pois a deficincia foi corrigida com a suplementao de aminocidos sintticos. A interao para teor de vermelho explicada pelo fato de que os tratamentos 15,5% e 16% PB tiveram maior incluso de glten de milho, que rico em xantofila e beta-caroteno. A maior fora de cisalhamento da moela no tratamento 16%PB devido a maior granulometria do glten de milho, necessitando de maior atividade fsica da moela para quebrar as partculas, o que ocasionou em maior desenvolvimento das fibras musculares em nmero e espessura Apoio:

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PN0756 O BAIRRO RIO GRANDE EM UMA NOVA PERSPECTIVA


ELAINE LEONARA DE VARGAS SODR,JOELMIR CABRAL MOREIRA,RENATA LOUBACK DE OLIVEIRA,JAQUELINE DA CONCEICAO RIBEIRO E-mail: renata-louback@hotmail.com Submissor: RENATA LOUBACK DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Extenso Resumo: O BAIRRO RIO GRANDE EM UMA NOVA PERSPECTIVA A histria do Bairro do Rio Grande se inicia no sculo XVIII com a descoberta do ouro nas proximidades do seu crrego que recebeu o nome de Rio Grande, que mais tarde tambm seria a denominao do bairro. O presente estudo est inserido no grupo de pesquisa e extenso Vele do Jequitinhonha: Patrimnio Material e Imaterial do curso de Bacharelado em Humanidades da UFVJM. O Objetivo desse projeto analisar qual a situao do patrimnio material e imaterial do Bairro do Rio Grande e mediar debates e propostas entre o Estado, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e os moradores do Bairro. O projeto vai tentar valorizar o rico patrimnio do bairro, que pouco conhecido e valorizado. Defendemos a hiptese de que em Diamantina existe uma valorizao do centro histrico e uma precarizao do patrimnio das periferias. Possivelmente a regio central Diamantina que recebe investimentos para aumentar atratividade dos bens culturais tambm o local onde o desenvolvimento turstico cultural mais intenso e um fator importante para economia. nesse contexto que a projeto est sendo direcionado, buscando novas perspectivas da cultura material e imaterial de Diamantina, enfatizando o Bairro Rio Grande. Vai ser realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com os moradores do bairro, para buscar aspectos sobre a definio de patrimnio material e imaterial sob o olhar da comunidade local. E fomentar a questo do patrimnio e instigar a preservao da memria atravs da histria oral contada pelos moradores. Os resultados apresentados neste contexto so preliminares, pois se referem fase inicial da pesquisa, por esse motivo, passveis de transformaes at a concluso do trabalho. Apoio: PROEXC /UFVJM

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PN0757 AVALIAO DE HIPERTENSOS DA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA NO CONTROLE DA PRESSO ARTERIAL, EM DIAMANTINA /MG
ALINE JULIANA MOREIRA,AILLEN LEITE ARAUJO,ITATIANE OTTONE DE MIRANDA,TATIANI APARECIDA DA SILVA E-mail: alinejulianamoreira@hotmail.com Submissor: ALINE JULIANA MOREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: A Hipertenso Arterial (HA) uma epidemia mundial, o que torna o controle desse agravo um desafio para os sistemas de sade, e so vistos como prioridade pela Estratgia da Sade da Famlia (ESF). OBJETIVO: Esse trabalho teve como objetivo observar a efetividade dos tratamentos propostos pelas ESFs, como o uso de medicao, a prtica de atividade fsica e a alimentao, seriam eficazes para o controle da hipertenso dos pacientes avaliados em Diamantina - MG. METODOLOGIA: Aps a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, 24 pacientes dos ESFs responderam um formulrio sobre dados pessoais e de HA. DESENVOLVIMENTO/RESULTADOS: Os pacientes apresentaram idade entre 29 a 88 anos, sendo a mdia 64,08 15,35 anos; 71% eram do sexo feminino. Metade dos hipertensos no alteraram seus hbitos alimentares; 96% tomavam medicamento regularmente; 92% relataram uma melhora na sua qualidade de vida aps a participao no grupo e 59% praticavam exerccios fsicos regularmente; 75% estavam satisfeitos com as atividades oferecidas pelo grupo e 79 % dos pacientes apresentaram casos de hipertenso familiar. O tempo de participao desses pacientes no grupo foi de 2 a 10 anos, sendo que a maioria (38%) participava h 2 anos. No incio do acompanhamento 79% dos pacientes apresentaram presso arterial (PA) > 140/80 mmHg e aps 2 anos de participao no grupo 92% apresentaram PA < 140/80mmHg. CONCLUSES: Conclui-se que participar do grupo e tomar os medicamentos reduziu os nveis da presso arterial dos pacientes avaliados. Apoio:

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PN0758 CITOTOXICIDADE DO EXTRATO ETANLICO DA AGERATUM FASTIGIATUM DADOS PRELIMINARES


MARIA ISABEL GUIMARES RODRIGUES,BETHANIA ALVES DE AVELAR FREITAS,VALRIA GOMES DE ALMEIDA,MICHAELLE GERALDA DOS SANTOS,JOSU AUGUSTO TEODORO DOS SANTOS,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL,LUIZ ELIDIO GREGORIO,GUSTAVO EUSTQUIO BRITO ALVIM DE MELO E-mail: marisabelbio@yahoo.com.br Submissor: MARIA ISABEL GUIMARES RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / IMUNOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: A Ageratum fastigiatum (Gardn.) R. M. King ET H. Rob. (Asteraceae), conhecida como "matapasto", uma planta usada na medicina popular como cicatrizante e anti-inflamatrio. No entanto pouco se sabe sobre o mecanismo de ao da planta e sobre sua citotoxicidade. A fim de avaliar a participao dos leuccitos na atividade anti-inflamatria de A. fastigiatum inicialmente avaliamos a concentrao ideal para o tratamento de culturas celulares com diferentes concentraes do extrato. Assim o objetivo desse trabalho foi avaliar a citotoxicidade do extrato etanlico de A. fastigiatum em trs concentraes 25, 12,5 e 6,25 g/mL. Foram coletados sangue de indivduos sadios (n 2) para obteno de clulas mononucleares do sangue perifrico (PBMC). Com os leuccitos mononucleares confeccionou-se cinco culturas, a primeira o controle, a segunda controle do solvente (DMSO), as demais culturas as clulas foram tratadas com as diferentes concentraes do extrato etanlico de A. fastigiatum. Todas as culturas foram incubadas por 24 horas 37o C e 5 % de CO2.. Aps esse tempo a viabilidade celular foi avaliada pelo mtodo de excluso com Azul de Tripan e a contagem feita em cmara de Neubauer. Os resultados indicaram que as concentraes 25 e 12,5 g/mL reduziram a viabilidade das clulas para 79,85 3,8 % e 78,45 9.9 % respectivamente. J a concentrao 6,25 g/mL manteve a viabilidade da cultura (86,0 2.5 %) prxima a encontrada nas culturas controle (91,73 4,7%) e controle do solvente (91,6 4,4%). Ns conclumos que as concentraes que podem ser usadas para testes in vitro em leuccitos mononucleares do sangue perifrico com o extrato etanlico de A. fastigiatum devem ser inferiores ou igual 6,25 g/mL. No entanto outros experimentos sero feitos a fim de aumentar o nmero (n) experimental e confirmamos os resultados. Apoio: FAPEMIG

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PN0759 AVALIAO IN SITU DO EFEITO DA NANOHIDROXIAPATITA NA MICRODUREZA DE RESTAURAO DE RESINA COMPOSTA


KSSIA SANTOS COSTA,DAYANE CARVALHO RAMOS SALLES DE OLIVEIRA,LVIA RODRIGUES DE MENEZES,LCIA TRAZZI PRIETO,ERICK KAMIYA COPPINI,LUS ALEXANDRE MAFFEI SARTINI PAULILLO,GISELE DAMIANA DA SILVEIRA PEREIRA,CNTIA TEREZA PIMENTA DE ARAJO E-mail: kassiacosta21@gmail.com Submissor: KSSIA SANTOS COSTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Agentes dessensibilizantes tem sido testados a fim de reduzir a infiltrao de agentes deletrios na camada hbrida da interface adesiva. Clcio e flor tm sido relatados na literatura como capaz de preencher as microporosidades presente na camada hbrida, levando a uma diminuio progressiva da permeabilidade presente. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influncia de nanohidroxiapatita na microdureza de dentina subjacente de restauraes de resina composta. Metodologia: 40 pr-molares humanos restaurados com sistema adesivo convencional Scotchbond Multi-Purpose e resina composta Filtek Z350XT na cor EA1 foram fixadas em placas de acrlico para um estudo in situ. Dez voluntrios participaram atravs da utilizao das placas durante 1 semana com enxaguatrio placebo, seguido por 1 semana de wash-out e mais 1 semana de enxaguatrio de teste. Na sequencia, as amostras foram avaliadas atravs de microdureza na regio da camada hbrida. Os dados foram analisados por meio de anlise de varincia e submetidos ao teste Tukey para comparaes mltiplas( = 0,05). Resultados e discusso: No houve diferenas significativas em ambos os tratamentos de enxaguatrios (p = 0,23). O agente dessensibilizante usado nos bochechos neste estudo in situ no afetou a microdureza da regio. Consideraes finais: A soluo testada no foi capaz de reduzir a permeabilidade e, consequentemente, no capaz de impedir a infiltrao que diminui a longevidade das restauraes de resina composta. Apoio:

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PN0760 Avaliaes do ndice estomtico e da densidade estomtica de cultivares de caf submetidas a deriva simulada de glyphosate.
ADEMILSON DE OLIVEIRA ALECRIM,LILIAN ALVES CARVALHO REIS,KAMILA CRISTINA DE FREITAS,LETICIA ALVES CARVALHO REIS,ANA FLVIA DE FREITAS,ANDR CABRAL FRANA E-mail: ademilsonfederal@hotmail.com Submissor: ADEMILSON DE OLIVEIRA ALECRIM rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A cafeicultura no Brasil gerou um acrscimo econmico ao longo de sua histria e possibilitou ao pas destaque de maior produtor de caf do mundo. Percebemos que mundialmente a cafeicultura brasileira evoluiu perante a sua produtividade, mas ainda existem vrios entraves produtivos e na diminuio da produtividade tem destaque para o controle ineficiente das plantas daninhas. O uso de herbicidas tem aumentado a eficincia do controle das plantas daninhas. Existem indcios de efeitos indiretos do glyphosate no nmero de estmatos. Objetivos: Objetivou-se avaliar o ndice estomtico e densidade estomtica de trs cultivares submetidas a subdoses de glyphosate. Metodologia: Aps 30 dias da aplicao do glyphosate, coletaram-se quatro FN e efetuou-se a impresso epidrmica. As anlises foram realizadas em imagens digitais, os caracteres funcionais foram mensurados com o uso do Anati Quant 2.0. Usouse esquema fatorial (3 x 5), com trs cultivares de caf (Coffea arbica L.), sendo eles MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catua IAC 144 e cinco doses de glyphosate, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repeties. As doses testadas foram 0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1 de glyphosate. Resultados e discusso: De acordo com o aumento da dose ocorreu para o ndice estomtico padro quadrtico com diminuio para as cultivares Travessia, Oeiras e Catua. No entanto a cultivar Oeiras obteve decrscimo linear e a cultivar Catua decrscimo exponencial de acordo com o aumento das doses de glyphosate. Ocorreu diminuio do ndice estomtico quando comparado as testemunhas com as plantas submetidas a aplicao de glyphosate na dose de 460,8 g ha-1 de glyphosate, as redues foram de 40,0%, 55,26% e 21,87%, respectivamente para as cultivares travessia, Catua e Oeiras. Quanto maior a dosagem, menor com tendncia quadrtica o valor da densidade estomtica para as cultivares Catua e Travessia, a cultivar Oeiras obteve decrscimo linear. As cultivares Travessia, Catua e Oeiras obtiveram reduo de 60,57%, 45,83% e 27,84%, respectivamente, no ndice estomtico entre as testemunhas e as submetidas a dose de 460,8 g ha-1. Consideraes finais: Conclui-se que as subdoses de glyphosate provocaram danos na fotossntese de forma indireta. Apoio:

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PN0761 PEQUENOS CURIOSOS: INTERAO ENTRE ESCOLA E UNIVERSIDADE


JEFERSON LUIS DE MIRANDA,FLAVIANA TAVARES VIEIRA E-mail: jeffloki@gmail.com Submissor: JEFERSON LUIS DE MIRANDA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O Projeto Pequenos Curiosos uma proposta para contribuio de forma significativa na socializao de contedos cientficos de forma ldica, sem perder o carter cientfico, atividades entorno do princpio de levar at o pblico alvo de maneira compreensvel inteligvel e contextualizada, o que se passa no mundo. Natureza da Ao: A ideia trabalhar a divulgao da cincia trazendo-a para o cotidiano das crianas por meio de livros infantis. Objetivos: Desenvolver as aes dialogadas entre a universidade e a sociedade; Ampliar a atuao da UFVJM no campo da divulgao cientfica, tornando mais acessveis ao pblico infantil as informaes e conhecimento cientficos j produzidos; Possibilitar a participao das crianas na elaborao das ilustraes dos livros infantis de divulgao cientifica. Pblico Alvo: Crianas de 08 a 12 anos. Atividades Realizadas: Foi feita a visita s escolas para apresentao do projeto junto direo, logo em seguida marcado uma data pra apresentar o trabalho s crianas, feito isso, foi contato uma histria as crianas de forma ldica no qual elas fizeram os desenhos segundo a histria contada, esses desenhos sero trabalhados para assim fazer as ilustraes dos livros, cada turma das escolas participantes do projeto tm um tema especfico. Impactos da Ao: Aguou nas crianas a vontade ler e de escrever histrias, foi mostrando a eles a necessidade da leitura e a interao com os livros didticos. Com a visita nas escolas refora a interao entre a universidade e as escolas de ensino Bsico e fundamental na cidade de Diamantina. Consideraes Finais: Ao final do projeto os livros prontos sero entregues aos alunos que participaram do projeto ilustrando os livros; as escolas tambm recebero os livros, incentivando assim as crianas e a todos que tiverem ao seu entorno sobre a importncia da leitura. Apoio: PROEXC/UFVJM, FAPEMIG

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PN0762 O ATENDIMENTO DA BIBLIOTECA NO ESPAO DE UMA ESCOLA PARTICIPANTE DO PIBID DE ALFABETIZAO


LEONICE VIEIRA DE JESUS PAIXO,MONICA APARECIDA ANTUNES PASSOS,FRANCINE VELOSO CAPANEMA E-mail: leonicepibid2011@gmail.com Submissor: LEONICE VIEIRA DE JESUS PAIXO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: O atendimento da biblioteca no espao de uma escola participante do PIBID de Alfabetizao. Resumo O presente artigo prope apresentar os resultados de uma pesquisa realizada na Escola Estadual Joo Beraldo, no municpio de Braslia de Minas, Estado de Minas Gerais, a respeito da importncia da biblioteca escolar no processo de leitura e escrita e a utilizao desse espao pelos professores e alunos. Para obteno dos dados, foram realizadas entrevistas e observao com os professores. Ao analisar as respostas das entrevistas, e o confronto destas com a observao, o grupo pdeobservar controvrsias entre as respostas dos professores e a observao. Os professores afirmam que abiblioteca essencial para a prtica pedaggica e que incentivam o uso frequente da mesma. No entanto, na observao, a maioria dos alunos somente frequentam a biblioteca no horrio semanal de 50 minutos, sendo que isso s acontece quando o professor responsvel por esse espao no est em sala substituindo a ausncia de um professor regente. Mediante aos dados coletados nas entrevistas, foi proposto o Projeto de Leitura Viajando Com os Alunos na Arte da Leitura, com o objetivo de estimular o gosto pela leitura das crianas dos anos iniciais do Ensino Fundamental e as possveis contribuies da literatura para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianas, visando enfocar a fundamental importncia dessa prtica para aquisio de conhecimento e informao, aguando o imaginrio e motivando o ato da leitura. Para o desenvolvimento do projeto, foram propostas atividades de utilizao da biblioteca da escola e da sala de vdeo pelos acadmicos do curso de Pedagogia participantes do Sub-projeto PIBID Formao do regente alfabetizador. A pesquisa realizada constatou a necessidade de uma participao mais ativa na biblioteca da escola, criando atividades que despertem o interesse pela leitura. Identificou-se que os professores reconhecem a importncia da biblioteca na formao do aluno. No entanto, as visitas biblioteca ainda no so constantes, ficando limitadas somente aos horrios destinados s aulas neste local. O desenvolvimento do projeto pretende promover uma biblioteca ativa, preocupada com a formao de seus alunos e, ao mesmo tempo, que cumpra com o seu papel de provocar, transmitir e divulgar o conhecimento, um espao em que o aluno v acompanhado do professor e, sozinho, busque livros com o intuito de desenvolver o gosto e o prazer pela leitura. A pesquisa pautou-se nos estudos Amato (1998), Bernardinho (2008), Borba (2000), Delmato (2009), Milanesi (1983), Moreira (2007), Souza (2012), Silva (2003), dentre outros. Palavras-chave: Biblioteca escolar; utilizao; projeto; gosto pela leitura. Apoio:

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PN0763 FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM ACADMICOS DE UMA INSTITUIO PRIVADA DE MONTES CLAROS
RONILSON FERREIRA FREITAS,WANDER LUIZ MEINBERG,ARIANE MEDEIROS DE FIGUEIREDO,TAHIANA FERREIRA FREITAS,THIAGO NATAN VIANA BATISTA,JAIME DE SOUSA ROCHA SOBRINHO,KATIELLEN MENDES BRAGA,PAULA MARIA SILVEIRA SOARES MOURA E-mail: ronnypharma@bol.com.br Submissor: RONILSON FERREIRA FREITAS rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Diabetes Mellitus uma doena crnica, em que grande parte de suas complicaes torna o indivduo incapaz de realizar suas atividades cotidianas, o que pode contribuir para uma diminuio de sua auto-estima e afetar sua qualidade de vida. Atualmente, o Diabetes Mellitus Tipo 2 considerado uma das principais doenas crnicas que afetam o homem contemporneo, acometendo populaes de pases em todos os estgios de desenvolvimento biolgico e econmico-social. Objetivo: Identificar os fatores de risco para o Diabetes Mellitus tipo 2 em universitrios de uma instituio privada de Montes Claros, MG. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, onde foi aplicado um questionrio semi-estruturado com questes fechadas pertinentes ao tema a 100 acadmicos da referida instituio mediante assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados coletados foram analisados e tabulados atravs do programa SPSS for Windows verso 12, Chicago IL. Resultados: Atravs da avaliao dos fatores de risco que predispe os acadmicos ao desenvolvimento de Diabetes Mellitus Tipo 2 foi possvel observar que, quanto a ingesto de bebidas alcolicas, 65% bebem as vezes, 34% no bebem e 1% bebe diariamente, quanto ao uso do tabaco, 89% afirmaram no fumar, 7% fumam as vezes e 4% fuma freqentemente. No que se refere ao IMC, 6,1% estavam abaixo do peso, 77,5% estava no peso normal, 14,3% apresentaram sobrepeso e 2% estavam obesos, neste mesmo instante foi avaliado os nveis de atividade fsica nesses acadmicos, sendo possvel observar que 51% no praticam exerccio fsico, 18% praticam todos os dias da semana, 17% praticam duas vezes por semana e 14% praticam exerccios fsicos uma vez por semana.Quanto a avaliao dos fatores hereditrios de diabetes, 51% responderam ter parentes diabticos, 37% no tem e 12% no souberam responder. Concluso: Os resultados evidenciam que os acadmicos apresentam como fatores de risco para a Diabetes Mellitus do tipo 2 o sedentarismo e a hereditariedade, alm de apresentar como fator de associao o uso de bebidas alcolicas. O fator de risco mais prevalente entre os universitrios pesquisados foi o sedentarismo,que trata-se de um fator modificvel, importante na preveno da Diabetes Mellitus do Tipo 2. Apoio:

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PN0764 A INFLUNCIA DA FORMAO INICIAL NOS SABERES E PRTICAS DAS PROFESSORAS ALFABETIZADORAS
E-mail: cecidiab@gmail.com Submissor: CECDIA BARRETO ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: O presente trabalho tem por objetivo investigar a influncia da formao inicial nos saberes e prticas pedaggicas alfabetizadoras. A escolha do tema fez-se a partir das minhas inquietaes enquanto professora dos anos iniciais e tambm da experincia como professora formadora no curso de Pedagogia. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa. Para isso, a investigao seguiu como procedimento de coleta de dados, a realizao de entrevista semiestruturada a sete professoras de duas escolas pblicas que se situam na regio central da cidade de Montes Claros. Para triangulao metodolgica de dados, utilizou-se da observao no participante das aulas de leitura que permitiram captar e compreender os saberes dos sujeitos da pesquisa e observar a dinmica das aulas;para a leitura dos dados, utilizou-se a anlise de contedo. A amostragem foi escolhida considerando como critrio o fato de terem cursado Pedagogia na Unimontes e atuarem em turmas de alfabetizao. Quanto operacionalizao da pesquisa, nosso estudo bibliogrfico fundamenta-se no pensamento dos seguintes autores: Tardif (2002) Pimenta (2002),Guimares(2004), Nvoa (2007), dentre outros autores. As mencionadas leituras foram realizadas visando anlise da formao dos professores e dos saberes docentes. Balizam os conceitos relevantes alfabetizao e ao letramento, os estudos de Ferreiro (1989), Chartier (2000), Soares (2003),Castanheira, Maciel , Martins(2002) e Morais (2006). Os dados analisados revelaram que a formao inicial no tem influncia na prtica pedaggica das professoras alfabetizadoras e que os conceitos relevantes sua formao no foram por elas compreendidos no contexto da universidade e no so aplicveis no espao das salas de aulas de alfabetizao. A contemporaneidade exige que, enquanto universidade, tenhamos maior comprometimento com a formao dos professores alfabetizadores, pois alfabetizar as crianas de Montes Claros no meramente ensinar-lhes a ler e escrever. Os ideais da renovao educacional nos remetem a uma alfabetizao que vai alm dos usos dos mtodos analticos e sintticos. Atualmente pensar a alfabetizao implica compreender as contribuies da psicognese, da sociolingustica, da lingustica e do letramento. Palavras-Chave: Formao de Professores, Prtica pedaggica, Alfabetizao, Relao Teoria Prtica. Apoio:

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PN0765 Reflexo sobre bullyng atravs do filme Shrek na Escola Estadual Amrico Martins na cidade de Montes Claros, Minas Gerais Brasil
EMERSON VINICIUS FERREIRA MACIEL,JORISMAR PEREIRA DA CRUZ,APARECIDA PEREIRA SOARES,ANDRE FIUZA DE OLIVEIRA,RAFAEL BARBOSA ROCHA,CRMEN CSSIA VELLOSO E SILVA E-mail: emersonvffm@yahoo.com.br Submissor: EMERSON VINICIUS FERREIRA MACIEL rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: O presente trabalho tem como enfoque principal as vtimas do bullyng em ambiente escolar, suas causas e conseqncias e o papel da escola frente a esse fenmeno que cresce cada vez mais com o uso das novas tecnologias. Diante dessa realidade, as escolas deveriam estar preparadas para proporcionar ao educando, independentemente de sua condio social e financeira, todos os meios necessrios que pudessem garantir a ele a liberdade, o respeito e a solidariedade humana. O presente estudo tem como principal objetivo refletir sobre a necessidade de desenvolver aes educativas contra o bullyng na unidade escolar, buscando perceber e analisar as situaes ocorridas dentro desse espao e formas de melhorar a convivncia, valorizando sempre o respeito e a amizade. Alm de analisar algumas cenas do filme Shrek procurando destacar momentos deste que podero ser utilizados para introduzir este referido tema aos discentes. Para o desenvolvimento do referido trabalho ser feito uma pesquisa bibliogrfica acerca do assunto, dinmicas de grupos, tcnicas do grupo focal e posteriormente ser exibido o filme Shrek, para os alunos dos Oitavos e Nonos anos do Ensino Fundamental da Escola Estadual Amrico Martins, localizada na cidade de Montes Claros, Estado de Minas Gerais Brasil. Escola parceira do Programa institucional de bolsas de Iniciao a Docncia PIBID, fomentado pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior- CAPES e Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES, onde est sendo executado o subprojeto Conversando com a Geografia atravs de desenhos animados: Uma estratgia divertida. A temtica central do trabalho ser a reflexo sobre o bullyng na referida escola, na disciplina de Geografia abordando temas como segregao racial e populao. Ser utilizado como objeto de estudo o filme Shrek, produzido pela Dream Works Animation, baseado no conto de fada Shrek de William Steig, que retrata um Ogro que vive solitrio em um pntano por sofrer todo tipo de preconceito por ser considerado anormal para os padres estticos. Tendo como base a legislao educacional brasileira nmero 93/94 do ano de 1996, que dispem sobre a finalidade da educao, que deve ser pautada por laos de solidariedade, respeito e tolerncia recproca, o filme preocupa-se em superar preconceitos ao mostrar o personagem Shrek afirmando, olha, no sou eu que tenho problemas, ok? o mundo que parece ter um problema comigo. As pessoas olham pr mim e: Ah! Socorro! Um Ogro enorme e horrvel! Elas me julgam antes de me conhecerem. Outra discusso trazida pelo filme a dificuldade de aceitao daqueles que a sociedade julga ser diferente. Enfim, o respeito e a valorizao do ser humano so de grande importncia para a transformao da convivncia no ambiente escolar. Apoio: CAPES (COORDENAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR]

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PN0766 COMPOSIO QUMICA DO LEITE BOVINO PRODUZIDO NO SERRO-MG DURANTE A ESTAO CHUVOSA
HELENITA BRBARA FONSECA SILVA,SILVANIA PEREIRA DE FIGUEIREDO,KARLA MAGALHES RAMOS,RAFAEL BOLINA DA SILVA ,MARIANA ALMEIDA DUMONT,ELIANA LINO DE SOUZA,PAULO DE SOUZA COSTA SOBRINHO,CLEUBE ANDRADE BOARI E-mail: helenita_barbara@yahoo.com.br Submissor: HELENITA BRBARA FONSECA SILVA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O leite considerado um dos alimentos mais completos devido a sua composio qumica, como altos teores de protena, gordura e seus variados compostos. O que garante um elevado valor nutricional ao produto. Sua qualidade determinada pelo sabor, integridade e valor nutritivo, porm diversos fatores como manejo sanitrio, estaes do ano, estresse do animal, manuteno e desinfeco inadequada dos equipamentos, podem contribuir para a m qualidade do leite. Vrios pases remuneram o leite baseado em sua composio qumica, o que torna os parmetros fsico-qumicos ferramenta importante na avaliao da qualidade do leite. Objetivo: Diante disso o objetivo desse trabalho foi verificar a composio qumica do leite bovino produzido na cidade do Serro-MG durante a estao chuvosa. Metodologia: Amostras de leite foram coletadas em cinco propriedades rurais na cidade do Serro nos meses de janeiro e maro e encaminhadas ao Setor de Cincia e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal do Departamento de Zootecnia da UFVJM, Diamantina-MG, devidamente resfriadas. Foram avaliados lactose (g/100g), gordura (g/100g), slidos totais (g/100g), massa seca desengordurada (g/100g), densidade a 15C e acidez titulvel (D). As anlises foram feitas em duplicata e as mdias obtidas foram comparadas com os requisitos mnimos exigidos pela Lei n 14185, de 31 de janeiro de 2002, que dispe sobre o processo de produo do queijo minas artesanal.Resultados e Discusso: Os valores mdios encontrados para gordura, slidos totais, densidade e acidez titulvel esto de acordo com os valores mnimos exigidos pela Lei n 14185 e foram respectivamente 3,720 0,721; 11,97 1,894; 1,031 0,003; 19,7 0,675. Para massa seca desengordurada e lactose a mdia geral obtida foi 8,25 1,757 e 3,742 0,484 respectivamente, valores abaixo do mnimo exigido pela legislao. Porm dos cinco produtores avaliados, apenas trs apresentaram mdia inferior a 8,5 para massa seca desengordurada (valor mnimo estabelecido pela Lei n 14185) e apenas um alcanou o valor mnimo estabelecido para lactose que 4,3 g/100g. Consideraes finais: Acomposio qumica do leite bovino produzido na cidade do Serro nos meses de janeiro e maro se adqua aos valores exigidos pela legislao vigente, com exceo da massa seca desengordurada que, em algumas propriedades apresentaram valores altos de gordura e da lactose. Apoio: UFVJM, FAPEMIG, CAPES E CNPQ

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PN0767 TIPOS DE INTERESSES OBSERVADOS EM ESCOLARES APS ATIVIDADES DE EDUCAO NUTRICIONAL


THAYNARA MARTINS COUTO,ANA CLUDIA SOUZA,LUCILENE SOARES MIRANDA,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,ANA CATARINA PEREZ DIAS,DORA NEUMANN,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,ANNA RAQUEL MACHADO GUEDES E-mail: annakeu@hotmail.com Submissor: ANNA RAQUEL MACHADO GUEDES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Extenso Resumo: Introduo:Os distrbios nutricionais como a desnutrio, sobrepeso, anemia ferropriva e deficincia de vitamina A levam ao crescimento e desenvolvimento deficientes, aumentam a vulnerabilidade a infeces e causam diversas consequncias sade. Diante disso, indiscutvel a necessidade de medidas de combate e preveno a estas em carter emergente e duradouro. 2 De acordo com Romaldini et al., 14 a preveno para as essas doenas deve ser iniciada na infncia e essa preveno deve incluir hbitos alimentares saudveis e estilo de vida adequado. A educao nutricional com crianas tem papel importante, pois evita o surgimento dessas ao longo da vida. Natureza da ao: Foram realizadas atividades de educao nutricional junto aos alunos. Aps teste e seleo de receitas saudveis, duas oficinas foram realizadas, onde os alunos as prepararam junto equipe. Anteriormente as oficinas foi feita uma breve palestra com explicao sobre a importncia das frutas para a sade. As crianas participaram ainda trazendo de casa sugestes de receitas saudveis, que tambm foram elaboradas por elas na prpria escola. Ao final das oficinas foram distribudos livretos com receitas saudveis contendo frutas. O impacto foi avaliado atravs de um questionrio sobre o consumo de alimentos e sobre o interesse das crianas pelas atividades e foi aplicado anteriormente e posteriormente a todas as atividades. Objetivos:Ensinar crianas a fazerem preparaes mais atrativas e saudveis utilizando frutas. Melhorar a aceitao de novos alimentos pelas crianas e elaborar juntamente com as crianas uma cartilha com as receitas sugeridas por estes aps o curso. Pblico alvo:Crianas de 7 a 8 anos de duas escolas pblicas e uma privadas de Diamantina MG Impactos da ao: Observa-se que a maioria dos escolares, 85,71% (n=36), fizeram comentrios sobre as atividades realizadas e ainda 73,8 % (n=31) aprovaram as receitas elaboradas em sala de aula. Outros 66,66% (n=28) demonstraram aprendizado sobre a importncia das frutas e 52,38% (n=22) aprenderam as receitas que foram ensinadas. Consideraes finais:A implantao de programas de educao nutricional nas escolas e a consequente criao de um ambiente favorvel promoo de prticas alimentares e estilos de vida saudveis, constituam estratgias importantes para combater a obesidade infantil e as doenas crnicas a ela associadas. Obtiveram -se resultados positivos a respeito do desenvolvimento das oficinas e tambm na avaliao da ampliao de conhecimento dos participantes. Apoio: PIBEX, UFVJM

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PN0768 A PARTICIPAO DA COMUNIDADE DE DIAMANTINA NO PROCESSO DE EXPANSO DA UFVJM


RAQUELIANA RODRIGUES SILVEIRA,PAMILA LAGES NORBERTO,MARIA NAILDEMARTINS RAMALHO E-mail: nailderamalho@gmail.com Submissor: MARIA NAILDEMARTINS RAMALHO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: RESUMO Introduo: A expanso das universidades federais no Brasil vem ocorrendo com intensidade em diversas regies do pas, fruto das polticas pblicas implantadas pelo Governo Federal, visando o crescimento fsico, acadmico e pedaggico do ensino superior. Um programa que surge diante desta atual realidade o Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais (REUNI ). Criadopelo decreto pelo Decreto n 6.096, de 24 de abril de 2007, uma das aes que integram o Plano de Desenvolvimento da Educao (PDE). Este contempla o aumento de vagas nos cursos de graduao, a ampliao da oferta de cursos noturnos, a promoo de inovaes pedaggicas e o combate evaso entre outras metas, que tm o propsito de diminuir as desigualdades sociais no pas. Objetivos : importante ressaltar que este estudo fruto de um recorte da pesquisa - O Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais-REUNI e suas implicaes no processo de construo da identidade da UFVJM, e tem por objetivo central a anlise do grau de participao da comunidade de Diamantina na expanso da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Visa compreender a forma como esta comunidade participa e se interage com esta instituio de ensino superior no que se refere aos cursos oferecidos. Assim sendo, o conceito de participao figura neste trabalho como parte norteadora da pesquisa que tem como base a anlise do conceito de Participao em trs perspectivas: da universidade, da comunidade de Diamantina e finalmente pelo olhar discente. Metodologia: analisamos o Plano de Desenvolvimento Institucional PDI- da Universidade; uma enquete aplicada comunidade diamantinense; e memorial da discente que participam da pesquisa. Neste sentido optamos por estabelecer uma interlocuo com Bordenave (1994) e Souza. (1991). Resultados e discusses: um dado muito relevante se refere ao desejo de participao no processo de expanso da universidade. Este, est posto nos documentos oficiais da instituio, no resultado da enquete aplicada comunidade e ao depoimento do corpo discente. Todos, de forma explcita aspiram por tal conduta. Consideraes finais: O resultado da pesquisa demonstra a pouca participao da comunidade de Diamantina no processo de expanso da universidade, bem como do corpo discente, demonstrando ainda a necessidade real da participao dos mesmos, neste empreendimento. Palavras-chave: expanso; universidade; participao. Apoio:

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PN0769 DESENVOLVIMENTO DE PREPARAES SAUDVEIS, NUTRITIVAS E DE BAIXO CUSTO PARA CRIANAS CONTENDO FRUTAS
NARDJARA LEO,GREICYLANE NATACHE NEVES SILVA,SAMILLI TAMARA SILVA,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,DORA NEUMANN,LUCILENE SOARES MIRANDA,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,POLLYANNA APARECIDA DIAS,KELLY DA ROCHA NEVES,ANA CATARINA PEREZ DIAS E-mail: nardjaraleao@gmail.com Submissor: NARDJARA LEO rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A educao nutricional de crianas tem papel muito importante, pois evita o surgimento de doenas crnicas no transmissveis ao longo de suas vidas, alm de divulgar s famlias que possvel realizar uma alimentao saudvel com um custo acessvel e que sejam bem aceitas por estas. A criana em idade escolar comea a desenvolver autonomia para decidir o que quer comer, por isso se faz necessrio o esclarecimento sobre alimentao saudvel sendo essencial para atender as necessidades nutricionais na infncia. O perfil alimentar atual das crianas, tem se caracterizado por alto consumo dos grupos de cereais e massas, leguminosas, leite e derivados, doces e gorduras, e baixo consumo de frutas, hortalias, razes e tubrculos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi de desenvolver preparaces nutritivas e atrativas, estimulando o consumo de alimentos saudveis e com preo acessvel, visando melhoria do consumo de frutas por crianas. Metodologia: Foram testadas trs receitas, entre elas a pizza recheada com frutas (PRF), barra de cereal com frutas (BCF) e doce de frutas com gelatina (DFG), contendo abacaxi, banana e ma, onde procurou-se utilizar o mnimo possvelde alimentos calricos, priorizando os alimentos que possuam alto teor de fibras alimentares. Avaliou-se a quantidade de carboidratos, protenas, gorduras totais, clcio, ferro, zinco, fibras, vitamina A e C , alm do custo total das preparaes com pores equivalentes a 150 kcal o que equivale em gramas a uma poro de 126g do DFG, 36g da BCF e 63g da PRF com frutas. Para a avaliao nutricional foram utilizadas a Tabela TACO (TACO, 2006), Tabela Composio de Alimentos (PHILLIP, 2002), Tabela Composio de Alimentos (FRANCO, 2001) e Tabela para Avaliao de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras (PINHEIRO, 2004). Resultados e discusso:. Observou-se que o DFG obteve menor teor lipdico (0,23g/126g), e em relao s fibras, o clcio e o carboidrato foi o que apresentou maior teor (1,67g/126g, 20,04mg/126g, 37,46g/126g, respectivamente). A Vitamina A, encontra-se com maior teor na PRF (4,82g/36g) do que nas outras receitas. O teor de vitamina C foi maior no DFG (9,78g). O teor de ferro obteve valor maior na BCF (1,15mg/36g). O teor de protena estava mais elevada na PRF (4,50g/63g) e o de zinco tiveram teores bem prximos entre as trs receitas. A poro de PRF apresentou um custo mais baixo que as outras receitas com um total de R$ 1,20, seguido da BCF com R$ 2,16, e por ltimo o DFG com R$ 2,54. Consideraes Finais: Observou-se que possvel desenvolver e incentivar o consumo de preparaes saudveis e com baixo custo utilizando frutas, sendo importante para a formao do habito alimentar proporcionando o crescimento e desenvolvimento adequado das crianas. A alimentao saudvel deve ser incentivada em todas as faixas etrias, principalmente em crianas, ajudando na preveno de doenas crnicas no transmissveis. Apoio: CNPQ/PIBIC, FAPEMIG E UFVJM

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PN0770 PERFIL DO PROFESSOR E PRTICAS PEDAGGICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL


GABRIELA MARIA ROCHA SANTOS,ANA CAROLINA DE SOUZA DOS SANTOS,ISADORA MIRANDA SILVA CORREA MATOS,KATIA REGINA SOARES,KELLY FERNANDA SOARES,Luciene Izabel Gomes,NILMARA FIALHO COSTA OLIVEIRA E-mail: gabidtna@hotmail.com Submissor: GABRIELA MARIA ROCHA SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: O presente trabalho visa apresentar o perfil do docente atuante no Ensino Fundamental, na EM de Sopa, com base em relatos, entrevistas e observaes em sala de aula, realizadas pelos alunos do PIBID/Pedagogia da UFVJM, de modo a analisar suas prticas e suas aspiraes profissionais. A metodologia utilizada para este trabalho foi observao, anlise de entrevistas e registro de habilidades e competncias desenvolvidas em classes do 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental. O objetivo deste trabalho consiste em apresentar o perfil docente e metodologia de trabalho especificamente em escola de rea rural Escola Municipal de Sopa, com finalidade de apresentar proposta de interveno. Ao traar o perfil destes profissionais, notamos que quanto formao, a maioria possui graduao em Pedagogia, alguns cursando (habilitados a lecionar com curso de magistrio ou Educao Infantil). Tais profissionais grupo formado somente por mulheres provm de meio scio-econmico com parcos recursos financeiros, em seio familiar com pessoas sem acesso educao superior, perfazendo uma trajetria marcada por grande esforo para concluir os estudos. No perodo em que estiveram cursando a graduao, passaram por inmeros obstculos, intercalando trabalho e estudos. No que se refere ao cotidiano destas docentes, algumas tm dois cargos, utilizam transporte escolar, para o qual necessitam sair de casa muito cedo. Atuam na rea h pouco tempo (s uma h mais de dez anos). Todas buscam aperfeioamento e atualizao, pois, acreditam que somente por este caminho, podero oferecer uma melhor formao ao seu alunado. Quanto metodologia, todas as aulas seguem uma rotina de trabalho, que se inicia com uma conversa informal sobre o cotidiano dos alunos, dia da semana, ajudante do dia e correo do dever, passando s atividades de cada disciplina. So utilizados vrios instrumentos de suporte didtico, tais como livros, jogos e diversos tipos de mdias, explorando as dependncias externas e internas da escola, material dourado, entre outros. Os alunos frequentemente so incentivados a participar de atividades culturais, esportivas e sociais. A prtica pedaggica das professoras do Fundamental I na EM de Sopa est alicerada na elaborao de aulas diversificadas, prticas, incorporadas ao cotidiano dos alunos, na capacidade de liderana, contextualizao, domnio do contedo, boa fluncia e sequencia, que, integrada com a afetividade para com os alunos, faz com que eles as respeitem e mantenham um ambiente agradvel e profcuo, tendente a uma saudvel e bem-sucedida relao ensino-aprendizagem. Apoio: CAPES-PIBID

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PN0771 A UTILIZAO DA TCNICA DO GRUPO FOCAL NAS ESTRATGIAS METODLOGICAS DE ENSINO: RELATO DE EXPERINCIA A CERCA DA INVESTIGAO QUALITATIVA EM DETERMINADA ESCOLA DA REDE PBLICA DE ENSINO.
BRUNA DE OLIVEIRA,CLENIA MARA GOMES DE MORAIS,CLA MRCIA PEREIRA CMARA E-mail: bruna_unimontes@hotmail.com Submissor: BRUNA DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: A instituio escola o espao onde se do os encontros entre professores, alunos, currculos, materiais de ensino e processos formativos, aos quais permitem compreender as prticas de ensino, que podem se valer de estratgias diferenciadas para efetivar espaos e tempos educativos. O uso de abordagens diferenciadas e voltadas para campos de estudo possibilitam discusses que podem resultar em novas propostas de ao e interveno, para alm das fronteiras impostas pelas especialidades, onde a importncia est estabelecida na necessidade de obter uma aproximao com sujeitos que desvelem a essncia de suas vivncias e experincias, que possibilite a captura das perspectivas dos participantes, buscando entend-los numa totalidade concreta O presente trabalho tem por finalidade descrever atravs do relato de experincia as aes dos acadmicos bolsistas do Pibid (Programa de Institucional de Bolsas e Iniciao a Docncia), em determinada escola da rede pblica de ensino, visando obteno de dados para elaborao de projetos que do ponto de vista dos mesmos atendam a concretizao do processo ensino/aprendizagem da disciplina de Biologia. O estudo apresentado no decorrer desse artigo foi embasado na tcnica do Grupo Focal tendo como pblico-alvo alunos do ensino mdio de grupos distintos escolhidos de forma aleatria. O questionrio aplicado composto de perguntas objetivas instigava os alunos a responderem a respeito das aulas de Biologia apontando pontos positivos e negativos. O Grupo Focal foi realizado em duas sesses grupais em dias alternados tendo cada uma o equivalente a dez participantes que responderam a roteiros idnticos ressaltando os pontos cruciais a serem posteriormente transcritos e analisados. Aps o trmino das entrevistas os acadmicos transcreverem os dados obtidos atentando-se principalmente para os pontos onde os alunos buscavam justificar as defasagens nas aulas de Biologia. As observaes realizadas demonstraram que os discentes tm opinies bem prximas a respeito da execuo das aulas de Biologia, apontaram os pontos negativos e resaltaram que gostam das aulas, mesmo tendo alguns fatos que no contribuem para o aprendizado. Foi importante durante as entrevistas o fato dos alunos observarem que nunca haviam feito algo parecido e acabarem por reafirmar que gostariam de ter a oportunidade de realizarem a mesma experincia. Ao final da pesquisa conseguiram-se informaes importantes para serem utilizadas pelos acadmicos na elaborao de projetos que abrangem os requisitos pedaggicos e que haja a participao do corpo discente na rea biolgica. GATTI, Bernadete Angelina. Grupo focal na pesquisa em cincias sociais e humanas .Braslia: Lber Livro, 2005. GONDIM, S.M.G. Grupos focais como tcnica de investigao qualitativa: desafios metodolgicos. Paidia, 2003. VEIGA, L. & GONDIM, S.M.G. A utilizao de mtodos qualitativos na cincia poltica e no marketing poltico. Opinio Pblica, 2001. Apoio:

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PN0772 TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO UNIVERSO


LUIZ AUGUSTO FERNANDES DA SILVA,OLAVO COSME DA SILVA E-mail: luizaugusto_92@hotmail.com Submissor: LUIZ AUGUSTO FERNANDES DA SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / ASTRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo:A cosmologia, palavra de origem grega que significa estudo do cosmos, o ramo da cincia que busca explicar a origem, estrutura e o desenvolvimento do universo. Atravs da histria, possvel notar que muitas das teorias criadas pelos povos antigos foram baseadas em mitos, como a ideia dos egpcios de um universo similar a uma ilha, a teoria dos quatro elementos e at mesmo o geocentrismo defendido por Aristteles e Ptolomeu, que afirmava que a terra estava fixa do centro do universo e os outros astros giravam ao seu redor. Porm, atravs das ideias e descobertas de grandes cientistas como Coprnico, Galileu, Kepler e Newton, a cincia obteve grandes avanos nesta rea de conhecimento. Atualmente existem trs consideradas principais na tentativa de explicar como tudo foi formado e qual o seu destino. A primeira e mais aceita, a Teoria do Big Bang, foi elaborada pelo cosmlogo George Lemaitre em 1927. Ele relacionou as equaes de Einstein com as equaes de Friedmann, o que o possibilitou concluir que o universo estava em expanso. Para contrapor a Teoria do Big Bang, Fred Hoyle criou em 1948 a Teoria do Estado Estacionrio. Tal teoria afirmava que o universo teria idade infinita, no teria se originado de uma exploso e haveria constante criao de matria. Em 1993, o mesmo Fred Hoyle props a Teoria do Estado Quase-Estacionrio. Tal teoria foi praticamente uma atualizao da anterior, pois sugeria a criao de matria a todo tempo atravs de pequenas exploses denominadas mini-bangs. Objetivos: O principal objetivo deste trabalho apresentar as teorias sobre a origem do universo. Confrontar as teorias mais recentes sobre a origem do universo e mostrar os motivos pelo qual a A Teoria do Big Bang a mais aceita. Metodologia: Faremos uma reviso da bibliografia onde descreveremos as teorias sobre a origem do universo. Demonstraremos os clculos, em fsica newtoniana, que embasaram a teoria do Big Bang. Apresentaremos alguns fenmenos que tornam a teoria do Big Bang a mais aceita. Resultados e discusses: Com uso de uma Mecnica Newtoniana demonstramos o princpio cosmolgico, em que o espao homogneo e isotrpico. Tal princpio fundamenta a Teoria do Big Bang. A Teoria do Estado Estacionrio e a Teoria do Estado Quase Estacionrio so foram capazes de explicar a radiao csmica de fundo. Consideraes finais: Neste vimos que a radiao de fundo um dos motivos que torna a Teoria do Big Bang mais bem aceita que as outras Teorias Modernas. Um dos desdobramentos deste trabalho ser um estudo aprofundado da radiao csmica de fundo. Apoio:

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PN0773 QUALIDADE FISIOLGICA DE SEMENTES DE SOJA E FEIJO SUBMETIDAS A SUBDOSES DO HERBICIDA PICLORAM
GABRIEL CAMPOS NEIVA FRANCO,MIGUEL HENRIQUE ROSA FRANCO,LORENA LEO DE JESUS,MARCELA CARLOTA NERY,SAMUEL LUAN PEREIRA,MARCO TLIO GOMES ALBUQUERQUE E-mail: gabrielneivafranco@hotmail.com Submissor: GABRIEL CAMPOS NEIVA FRANCO rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Picloram um herbicida usado para o controle de plantas daninhas em pastagem, esse herbicida se caracteriza pela sua alta persistncia no solo podendo afetar culturas subsequentes. Objetivos: objetivou-se com este trabalho analisar o efeito de subdoses do herbicida Picloram na qualidade fisiolgica de sementes de soja e feijo. Metodologia: Para isso as sementes de feijo foram submetidas ao contato com seis subdoses do herbicida Picloram (0 L/ha, 0,0625 L/ha, 0,125 L/ha, 0,25 L/ha, 0,5 L/ha e 1,0 L/ha). Foi avaliado o grau de umidade das sementes, primeira contagem de germinao, porcentagem de germinao, ndice de velocidade de germinao, emergncia, ndice de velocidade de emergncia e comprimento de raiz. Os resultados foram analisados utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados. Resultados e discusso: Todas as subdoses usadas nos testes promoveram reduo da qualidade fisiolgica das sementes nas duas espcies. Consideraes finais: A qualidade fisiolgica das sementes de feijo e soja reduziu quando em contato com o herbicida Picloram, mostrando-se extremamente sensveis s subdoses utilizadas. Apoio: CAPES

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PN0774 RELATO DE EXPERINCIA/ PRO-PET-SADE/UFVJM: VISITA TCNICA EM UNIDADES DA REDE DE ATENO SADE DOS MUNICPIOS DE CORINTO E JACUTINGA, MINAS GERAIS
LUCIANA ROBERTA DOS MAGALHES E SILVA,MARINA PIOLLI DE OLIVEIRA PRADO,ROSEANE AMADO DA MATTA ,LORENA ULHOA ARAUJO,DELBA FONSECA SANTOS E-mail: lucianacorinto@gmail.com Submissor: LUCIANA ROBERTA DOS MAGALHES E SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: ARede de Ateno Sade (RAS) promove a integrao sistmica dos servios de sade e melhora o desempenho do sistema em termos de acesso, equidade e eficcia, por meio da formao de relaes horizontais entre pontos de ateno, e com elo de comunicao na Ateno Primria Sade (APS). A visita tcnica uma atividade que se caracteriza pela observao de procedimentos tcnicos, assistenciais e/ou gerenciais que no envolvem a manipulao direta de materiais, equipamentos e atendimento ao paciente. Esta prtica uma estratgia a ser utilizada para a compreenso da RAS. Natureza da ao: Atividade de ensino/extenso atravs de visita tcnica baseada em observao, consulta documental e entrevista aos profissionais. Objetivo: Realizar visita tcnica s Unidades de Sade (US) pertencentes RAS dos municpios Corinto e Jacutinga (MG), objetivando a caracterizao do servio de sade em relao estrutura fsica, funcionamento e atendimentos realizados. Pblico Alvo: 24 petianas dos cursos de Sade (Bacharelado) da FCBS/UFVJM, 12 preceptores da RAS de Diamantina/MG e dois tutores do PETSade/UFVJM. Atividades Realizadas: As cidades contam com RAS complexa, composta por Hospital, Estratgias de Sade da Famlia (ESF), Laboratrio Clnico, Centro de Especialidades Mdicas (CEM) e Farmcia Bsica. Entretanto, as visitas tcnicas guiadas ocorreram em apenas um ponto da RAS. A US visitada em Corinto, ESF/Gomes Carneiro, desenvolve atividades em grupos, consultas, visitas domiciliares e procedimentos especficos da APS. Em Jacutinga, foi visitada a Unidade Bsica de Sade e CEM, que integram em mesmo local atendimento de nvel primrio e secundrio sade. As atividades realizadas neste local envolvem programas do Ministrio da Sade (MS) e consultas especializadas. Impacto da Ao: Aprimoramento da formao educacional das petianas a partir da interao com a realidade da RAS de municpios do Vale do Jequitinhonha, tornando possvel a conscientizao quanto ao papel do futuro profissional junto sociedade e familiarizao do mesmo com o exerccio da profisso. Alm disso, foi possvel observar a execuo das polticas pblicas de sade aprendidas nas aulas tericas, bem como o funcionamento do Sistema nico de Sade e o fluxo de atendimento na RAS. Consideraes Finais: A experincia possibilitou conhecer a rotina das US, a prtica profissional, o fluxo da RAS e tambm permitiu o desenvolvimento de senso crtico em relao a assistncia a sade prestada a populao. As estruturas fsicas das US encontram-se inadequadas em relao s normas do MS. Os profissionais de sade encontram-se insatisfeitos, e a populao assistida tambm, devido s dificuldades de acesso RAS (consulta/exames) e falta de alguns profissionais especializados. Faz-se necessrio efetivao de polticas pblicas de sade para superar essas limitaes e oferecer uma RAS mais resolutiva e adequada s caractersticas da populao, bem como capacidade do sistema. Apoio: MINISTRIO DA SADE

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PN0775 BARREIRAS ARQUITETNICAS PARA PORTADORES DE CADEIRAS DE RODAS: ANALISANDO AS BIBLIOTECAS DA UFVJM/CAMPUS DIAMANTINA
CLUDIA MARA NIQUINI,JOANITO NIQUINI ROSA JUNIOR E-mail: claudia.niquini@ufvjm.edu.br Submissor: CLUDIA MARA NIQUINI rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: A acessibilidade um tema de grande relevncia nos dias atuais, pois visa promover a incluso social das pessoas portadoras de cadeira de rodas em locais pblicos, de modo a garantir seus direitos regulamentados por lei. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) regulamenta atravs da Norma Brasileira (NBR) 9050 critrios para tornar os espaos fsicos, bem como os mobilirios, acessveis aos portadores de necessidades especiais. Este estudo quantitativo, de carter exploratrio, teve como finalidade identificar algumas barreiras arquitetnicas existentes nas bibliotecas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), nos Campus de Diamantina. Os dados foram coletados atravs de uma check-list que continha itens relacionados a acesso e circulao, alcance manual, mobilirio e sanitrio, padronizados pela NBR 9050, referente acessibilidade do cadeirante. De acordo com os resultados, foram encontradas as seguintes barreiras na biblioteca do Campus 1: oito portas simples inadequadas, quatro portas de duas folhas inacessveis, oito corredores entre as estantes com largura inferior da padronizada, uma rampa de acesso inapropriada, quatro degraus e duas escadas inadequadas. Todos os comandos, controles e estantes de livros analisados foram inacessveis, exceto vinte e um comandos de janelas. Todos mobilirios avaliados (bebedouro, mesas de estudo e para computador, balco de emprstimo) foram inapropriados. As instalaes sanitrias verificadas (bacia sanitria, acionador de descarga, lavatrio, papeleira embutida e suspensa) se mostraram inadequadas, exceto os acionadores de descarga e papeleiras embutidas. Em relao ao Campus JK foram obtidos os seguintes dados: duas portas simples inadequadas, um corredor entre as estantes com largura inferior da padronizada e um degrau inadequado. Todos os comandos, controles e estantes de livros analisados foram inacessveis, bem como, os mobilirios avaliados. As instalaes sanitrias verificadas se mostraram inadequadas. Com isto, pode-se deduzir que ambas as bibliotecas da UFVJM de Diamantina apresentam vrias barreiras arquitetnicas que impedem ou dificultam a acessibilidade do portador de cadeira de rodas. Apoio:

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PN0776 DENSIDADE DE ALOJAMENTO DE CODORNAS DE CORTE L2 DE 22 A 35 DIAS DE IDADE


GRAZIELA MARIA DE FREITAS ROCHA,BRENO PEDROSA LEAO DA COSTA,HEDER JOS D'AVILA LIMA ,ALDRIN VIEIRA PIRES,CRISTINA MOREIRA BONAF,LEONARDO DA SILVA COSTA,JSSICA AMARAL MIRANDA,DIEGO COIMBRA ALCANTARA,LUCLIA MARIA VALADARES BALLOTIN,LUIZA RODRIGUES ALVES E-mail: zifreitas@gmail.com Submissor: GRAZIELA MARIA DE FREITAS ROCHA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: A coturnicultura uma boa alternativa para a produo de protena animal, visto que as codornas so pequenas, requerendo menos espao e os custos com alojamento so mais baixos comparativamente a outros sistemas de produo animal. Elevadas densidades de alojamento tem sido adotadas na avicultura como forma de reduzir os custos com gaiolas e equipamentos por ave. No entanto, a excessiva reduo da rea de gaiola disponvel por ave pode causar problemas de estresse provocados pela competio por espao e alimento (Lima et al., 2012). A introduo da variedade europeia no mercado nacional comeou a se intensificar devido alta taxa de crescimento e baixo consumo de rao, fatores que atendem as condies necessrias produo de corte, tornando-se uma nova opo para o setor avcola. Alm disso, a carne de codorna possui excelente fonte de protena e grande aceitabilidade nas diversas classes sociais (Oliveira et al., 2002). Assim sendo, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes densidades de alojamento na fase de 22 a 35 dias de idade para uma linhagem de codorna europia (Coturnix coturnx coturnix). Foram utilizadas 420 codornas europeias Linhagem 2 (L2) da UFVJM, no sexadas, com 22 dias de idade. As aves foram alojadas em gaiolas de arame galvanizado de 60/60 cmem delineamento experimental inteiramente casualizado constitudo por quatro tratamentos e seis repeties. Os quatro tratamentos basearam-se nas densidades de alojamento: 360cm/ave (10 aves/gaiola), 240cm/ave (15 aves/gaiola), 180cm/aves (20aves/gaiola), 144cm/ave (25 aves/gaiola). As raes foram fornecidas a vontade, sendo o arraoamento foi feito duas vezes ao dia, s 8 horas e s 16 horas e a gua foi fornecida a vontade durante todo o perodo experimental. Foram analisados o consumo de rao (CR), converso alimentar (CA), viabilidade (VIAB), ganho em peso (GP), uniformidade (UNIF) e peso aos 35 dias de idade (P35). A rao experimental utilizada foi formulada a base de milho e farelo de soja para codornas de corte de 22 a 35 dias de idade. Todos os parmetros foram submetidos anlise de varincia a 5% de probabilidade utilizando-se o programa SAEG Sistema para Anlises Estatsticas e Genticas (UFV, 2007). Posteriormente, os efeitos das diferentes densidades de alojamento foram estimados por meio de anlise das variveis pelos modelos de regresso linear e quadrtica, conforme o melhor ajustamento obtido para cada varivel e considerando o comportamento biolgico das aves. Ocorreu efeito linear decrescente das diferentes densidades de alojamento para o ganho em peso, na qual as aves que obtiveram maior ganho de peso foram alojadas nas maiores densidades. No houve diferena estatstica em consumo de rao, uniformidade, converso alimentar e viabilidade, contudo as aves alojadas na maior densidade (144 cm2) obtiveram maior ganho em peso. Recomenda-se a densidade de alojamento de 144 cm2/ave na fase de 22 a 35 dias de idade para codornas de corte da linhagem fmea 2. Apoio: CAPES, CNPQ, FAPEMIG, FINEP

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PN0777 INFLUNCIAS DO CONHECIMENTO ESPECIALIZADO NO DESENVOLVIMENTO PROJETO JORNAL DE DIVULGAO CIENTFICA CINCIA & TUDO.
ANDR LUIZ COVRE,JOS ERNANE ALVES DINIZ JNIOR E-mail: andre.covre@ufvjm.edu.br Submissor: ANDR LUIZ COVRE rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / COMUNICAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O presente trabalho prope apresentar discusses referentes a resultados produzidos no mbito do Projeto de Extenso Cincia & Tudo - Jornal de Divulgao Cientfica do Bacharelado em Cincia e Tecnologia (registrado na PROEXC/UFVJM sob o nmero 038.2.0332011, parte do Programa de Extenso Divulgao Cientfica nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, registrado na PROEXC/UFVJM sob o nmero 002.1.128-2012). Natureza da ao: Os resultados apresentados dizem respeito principalmente ao fato de que o jornal Cincia e Tudo principal ferramenta deste projeto tem de ser compreendido como um jornal amador, pois nenhum dos membros da equipe possuiria formao profissional na rea do jornalismo, muito menos em jornalismo cientfico e, consequentemente, o conhecimento especializado necessrio para que de fato um jornalismo profissional acontecesse. Objetivos: Tendo como principal objetivo a construo de umcanalefetivodecomunicaoentreasaesdo BC&T/ICTcomasociedadedoseuentorno, atravs da implementao e atualizao de umjornalonline, o projeto possuiu um pblico alvo (Pblico alvo) de caracterstica dupla:interno, formadopordocentes,discentesetcnicosadministrativosdaUFVJMeexterno,formadoespecificament eporestudantessecundaristasevestibulandos.Atividades realizadas: Em sua grande maioria, os voluntrios da equipe do jornal, responsveis por definir, dividir, organizar, desenvolver, escrever e publicar as pautas encontravam dificuldades e possuam limitaes para lidar com as situaes que a rotina de um jornal lhes exigia, como escolher, sugerir e desenvolver as pautas e, mesmo quando estas eram designadas, por muitas vezes lhes faltavam as tcnicas adquiridas em uma graduao na rea da comunicao para desenvolv-las. Impactos da ao: Portanto, se tornou evidente que a orientao de um profissional da rea poderia ter solucionado vrios dos problemas enfrentados por este projeto, culminando em um aumento da produo textual. Afinal quem frequentou um curso superior de Jornalismo, tem a possibilidade de uma viso mais holstica do processo comunicacional e melhor assimilao das consequncias sociais do exerccio da profisso (SILVA e ARAJO MOURA, 2012). Logo, a equipe comeou a enfrentar problemas de produo textual. Os que se interessavam por alguma rea acadmica, como biologia ou alguma engenharia especfica, por exemplo, publicavam e atualizavam o site com mais frequncia. Quem ainda no compreendia alguma rea como de interessante, produzia menos. Notou-se ento que a produo textual dos membros designados por especialidades foi otimizada, no apenas quantitativamente, mas principalmente qualitativamente. Consideraes finais: Mesmo com a queda do diploma no curso superior em Jornalismo, as dificuldades enfrentadas pela equipe do jornal trouxeram tona a percepo de que a falta do conhecimento especializado limitou a produtividade do projeto. Apoio: PROEXC-UFVJM

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PN0778 UTILIZANDO JOGOS PEDAGGICOS COMO ESTRATGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM


IDENER LUANA MOURA,MARIA CRISTINA RIBEIRO COHEN E-mail: idenermoura23@hotmail.com Submissor: IDENER LUANA MOURA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Tendo em vista a realidade das escolas de Diamantina, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) desenvolve projetos como o PIBID, que busca suprir e incentivar a docncia de forma diferente e criativa.Objetivo: Este projeto objetiva a contribuir para a melhoria nos ensinos fundamentais e mdios.Metodologia: A metodologia deste trabalho constou de algumas etapas. Etapa I: Exibio de filme sobre a evoluo humana, fazendo depois uma relao do ensino de evoluo com o Currculo Bsico Comum. EtapaII: Contextualizao do assunto na prtica atravs de cartazes elaborados pelos prprios alunos e que foram expostos na escola. Etapa III: Foi utilizado o jogo didtico roletrando que consiste em uma roleta giratria, confeccionada com isopor, papel carto, parafusos e demais matrias para decorao. Em partes das peas do jogo continhaperguntas sobre a matria Evoluo Humana, os alunos divididos em grupos tinha a oportunidade de rodar a roleta e neste momento eles tinham algumas opes em relao ao jogo, tais como retirar uma pergunta sobre a matria, passar a vez para o prximo grupo, receber um conhecimento extra em relao a evoluo humana, perder ou ganhar ponto. O aluno que estava no jogando poderia responder a pergunta, sozinho ou com ajuda do seu grupo. Antes de iniciar o jogo regras do mesmo foi passadas para os alunos. Resultados e discusso: Esta atividade proporcionou aos alunos diverso e aprendizagem, motivando, facilitando o processo de fixao do conhecimento e de mudanas conceituais. Aps a atividade foi feito uma analise com os alunos, um momento de discurso como forma de avaliar o aprendizado, foi perguntado para cada um o que eles acharam da aula ,as respostas foram todas positivas.Consideraes Finais: Atravs deste trabalho conclui-se, que o uso de jogos didticos constitui uma poderosa ferramenta para propsitos educacionais de apoio e suporte pedaggico. Apoio: CAPES PIBID\UFVJM

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PN0779 USO DA TRILHA DO CAMINHO DOS ESCRAVOS CACHOERA DO SOTR, COMO ESPAO NO FORMAL NO ENSINO INTERDISCIPLINAR EM DIAMNATINA- MG.
MARIANA BRUCE,JANICE SOARES DOS ANJOS E-mail: marianabiologia24@hotmail.com Submissor: MARIANA BRUCE rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Ensino de Cincias no Brasil passou por muitos obstculos e ainda enfrenta muitos problemas no que se refere assimilao dos contedos pelos alunos, que muitas vezes tem dificuldades em se concentrar e de entender os contedos passados pelos seus professores. As trilhas interpretativas so espaos no formais que tem se mostrado de grande importncia no ensino aprendizagem, desde que bem escolhidas e planejadas pelo professor. Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo, analisar a eficcia das trilhas interpretativas, ou seja, um espao no formal, como forma de auxilio na aprendizagem dos contedos associados s aulas tericas de cincia e biologia. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido numa rea de cerrado e campo rupestre no Parque Estadual do Biribiri, que est inserido no complexo da Serra do Espinhao, no municpio de Diamantina, por discentes do curso de licenciatura de Cincias Biolgicas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. A trilha foi realizada em trs momentos, no primeiro momento os discentes receberam instrues pelos professores do curso de como comporta em campo. No segundo momento foi utilizado um nibus promovendo o deslocamento para a regio de Mendanha no municpio de Diamantina (onde a trilha foi escolhida para o local de estudo). No terceiro momento destinou-se a caminhada pela trilha com rea de cerrado que se inicia no Stio dos Anjos (Rua palmital) e finaliza na cachoeira do Sotr. Durante o trajeto sempre que necessrio eram realizadas paradas com intuito de discutir a respeito da vegetao local e possveis animais que pudessem ser visualizados, sendo que foram necessrias cinco paradas, alm da parada do lanche. A ltima parada foi na cachoeira do Sotr, que representa um timo local para o lazer. Ao chegar cachoeira os alunos tiveram um momento livre no qual puderam nadar e lanchar. Ao trmino dessas atividades foi feito o retornar a Diamantina. Consideraes finais: Ao realizarmos a trilha at a cachoeira do Sotr, percebemos que tem comotrabalhar os aspectos biticos e abiticos do cerrado, explorar o tipo de vegetao, as adaptaes aos fatores abiticos da regio e observar as interaes entre flora e fauna que ocorrem neste ambiente. Concluso: De acordo com o exposto, observou-se que o uso de trilhas interpretativas de grande relevncia ao ensino de cincias e biologia, desde que bem planejadas de extrema importncia visto que a regio apresenta uma flora e fauna muito rica e diversa, que possibilita um trabalho interdisciplinar. Essas atividades que envolvem os alunos promovem uma maior concentrao na sala, interesse, busca por novas informaes e melhor relao com o professor. Apoio:

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PN0780 AQUARELA QUE TE QUERO AQUARELA: PROJETO DE INTERVENO UMA ESCOLA MUNICIPAL DA CIDADE DE PIRAPPORA-MG
TATIANA JESUS DE OLIVEIRA,PRISCILA SANTIAGO TEIXEIRA,ELIENE SOARES DE AMORIM,KLRIA CARLOS NOBRE E-mail: tatijesus21@yahoo.com.br Submissor: TATIANA JESUS DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Trata-se de um projeto de interveno realizado pelas bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia em uma escola da rede municipal de educao de Pirapora. O projeto de interveno tem por finalidade resgatar os valores e estimular a criatividade dos alunos, por meio de colagens, pinturas, brincadeiras e entre outras, que contribuem para que os alunos conquistem a sua autonomia. De acordo com SALLES (2007) para a criana a brincadeira no apenas um momento de diverso e competio, mas uma atividade sria que precisa de muita ateno e entusiasmo para realizar. Nosso objetivo com o projeto de ensino foi mostrar a importncia da realizao do projeto pedaggico na escola. O caminho metodolgico percorrido consistiuna elaborao do projeto, reunies e observaes cotidianas dos alunos na escola. Os resultados no decorrer da semana indicaram que as atividades programadas no projeto de interveno funcionaram a contento com a participao efetiva de todas as crianas, nas oficinas pedaggicas, de arte e teatro. Para PILETTI (2007, p.216) as avaliaes servem para verificar at que ponto os objetivos foram alcanados [...]. Os resultados das avaliaes a respeito das atividades realizadas na semana destacam que o projeto de interveno foi bem avaliado e aceito pelas crianas. Conclui-se que a organizao do trabalho pedaggico na escola precisa alm de desenvolver um trabalho em grupo, ter contato com as crianas, permitindo conhecer o perfil dos alunos e a qualidade do ensino atravs da prtica pedaggica. Referncias Bibliografias: PILETTI, Claudino. Didtica geral. 23 ed. So Paulo: tica, 2001. 258 p. (Srie Educao). SALLES, Ruth. Teatro na escola: peas para crianas de 7 a 8 anos. So Paulo: Petrpolis: Instituto Arte social, 2007. v.1.( Teatro na escola). Apoio:

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PN0781 Prticas Educacionais de Histologia


LUCIANA MONTEIRO AGUIAR,TAMIRES DA SILVA GONALVES,CRISTIANE TOLENTINO MACHADO,CONCEIO APARECIDA DOS SANTOS,LUS PAULO SANT'ANA,MAGDALA EDWIRGES PIMENTA DE BARROS,VINCIUS ASSUNO COELHO,RAFAEL FERNANDES ABREU DE SOUZA,TAYNARA CRISTINA CORDEIRO,RAFAELY E-mail: lumonaguiar@hotmail.com Submissor: LUCIANA MONTEIRO AGUIAR rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A Cincia e a tecnologia se fazem presentes em todos os setores da vida contempornea e esto causando profundas transformaes econmicas, sociais e culturais. A popularizao da cincia se coloca como importante campo de integrao e desenvolvimento cientfico, contribuindo para a melhoria de qualidade da formao educacional, para a cidadania e para permitir novas abordagens no campo cientfico. O contato direto com o conhecimento cientfico se faz necessrio quando analisamos a real situao do ensino no Brasil, em que os alunos apresentam dificuldades na construo do pensamento biolgico, mantendo idias alternativas em relao aos contedos bsicos de cincias. Objetivos: Contribuir para a popularizao da cincia e incluso sociocultural dos estudantes, professores e pblico em geral das escolas atendidas e colaborar na melhoria do ensino da Cincia, em particular da Histologia, atravs da aplicao de uma metodologia de ensino, calcada nos princpios do Mtodo Cientfico. Metodologia: Foram realizadas atividades com alunos do 1 ao 9 ano do ensino bsico e Educao para Jovens e Adultos (EJA) das Escolas Estaduais e Municipais de Diamantina. Atividades no formato de oficinas, dinmicas educativas, visualizao de lminas em microscpio, modelos sintticos, jogos didticos onde os estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar prticas que possibilitaram despertar o pensamento cientfico e o interesse pela cincia. Algumas aes tambm foram realizadas no laboratrio de uma das Escolas contempladas. As atividades foram oferecidas de forma a contextualizar com o dia a dia dos estudantes, mostrando aplicabilidade da Histologia por meio de situaes corriqueiras, transmitindo o conhecimento de forma mais ldica e agradvel, e ainda como complemento aos livros didticos, que muitas vezes contemplam o tema de forma superficial. Resultados e discusso: Neste trabalho, participaram at o momento seis escolas pblicas, cerca de 1200 estudantes (distribudos em 45 turmas) foram atendidos de 2011 a 2013, e ainda outros 500 alunos participaram do projeto durante o evento Universidade das Crianas no Mercado Velho. De acordo com registros dos estudantes durante as oficinas, relatos verbais, textos, desenhos e mesmo a participao de forma interessada nas atividades podemos notar o impacto positivo deste trabalho no sentido de despertar nestes estudantes o interesse pela Cincia. Consideraes finais: Por ser um tema abstrato aos olhos de muitos alunos e s vezes carregado de uma compartimentao no existente nos organismos, pretendemos ainda dar continuidade s atividades deste trabalho em outras escolas para que um nmero maior de estudantes possa ser atendido. Bibliografia: Pedrancini, Vanessa Daiana, et al. "SABER CIENTFICO E CONHECIMENTO ESPONTNEO: OPINIES DE ALUNOS DO ENSINO MDIO SOBRE TRANSGNICOS Scientific and spontaneous knowledge: High School students opinions on transgenics." Cincia & Educao 14.1 (2008): 135-146. Apoio: PROAE

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PN0782 GINSTICA NA EDUCAO FSICA: PROPOSTA DE ORGANIZAO DOS CONTEDOS NOS ANOS ESCOLARES
NAYARA DO SOCORRO GOMES,EDVNIA GONALVES DA SILVA,PRISCILA LOPES E-mail: nayara_dtna@hotmail.com Submissor: NAYARA DO SOCORRO GOMES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Este resumo trata-se da apresentao do projeto de pesquisa aprovado pelo Programa Institucional de Iniciao Cientfica e Tecnolgica/FAPEMIG-UFVJM. O panorama atual da Educao Fsica (EF) nas escolas brasileiras vem sendo caracterizado, preponderantemente, pela abordagem Esportivista que tem priorizado os esportes coletivos com bola em detrimento de potencialidades que podem e devem ser trabalhadas com as demais manifestaes que compem a cultura corporal do movimento. Dentre estas, destacamos aqui os contedos gmnicos que, segundo a literatura, mesmo apresentando um amplo universo de atuao, praticamente no existe mais na escola brasileira, prevalecendo apenas as aulas de esporte, mais ainda, momentos de jogar bola. Acreditamos que as experincias corporais propiciadas pela ginstica so de suma importncia por favorecerem o desenvolvimento de caractersticas importantes ao aspecto motor, afetivo e psquico. Mesmo cientes dos benefcios que essa prtica pode proporcionar, muitos professores parecem negligenciar esse contedo. Um dos maiores obstculos que esses profissionais encontram no trato com a ginstica a seleo dos contedos a serem abordados em cada nvel de ensino. Diante da grande variedade de campos de atuao que a ginstica pode ser desenvolvida, sentimos a necessidade de uma melhor orientao em relao aos contedos que devem ser abordados no ambiente escolar. Objetivos: Verificar a orientao da literatura especializada em ginstica sobre como abordar tal contedo nas aulas de EF no Ensino Bsico, bem como sua seleo e distribuio nos anos escolares. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de reviso de literatura, na qual realizaremos uma minuciosa leitura e anlise de obras que sero escolhidas intencionalmente de acordo com as reas relacionadas a este estudo, quais sejam: EF escolar, organizao curricular e ginstica. Resultados Preliminares: Atualmente a educao bsica, no estado de Minas Gerais, se apresenta sob a orientao dos Contedos Bsicos Comuns (CBC), que tem o objetivo de nortear a prtica dos professores em relao aos contedos e a metodologia utilizada. No entanto, estudos apontam uma controvrsia sobre como a ginstica tratada neste documento. O CBC relaciona uma grande quantidade de contedos que os alunos devem aprender sobre a ginstica, no entanto, a variedade apresentada no contempla temas que a literatura especializada em ginstica aponta como importantes na EF escolar. Tal fato evidencia a necessidade de um maior aprofundamento em estudos sobre essa rea. Consideraes Finais: Acreditamos que uma orientao de como selecionar e trabalhar uma temtica to incomum no cotidiano brasileiro poderia capacitar de forma mais efetiva os professores, para que estes se sintam encorajados em inserir ou aprimorar os contedos gmnicos em suas aulas. Sendo assim, essa pesquisa refora a necessidade de estudos no campo das orientaes sobre o trabalho com os contedos ginsticos na escola. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAO CIENTFICA E TECNOLGICA/FAPEMIG-UFVJM

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PN0783 POSSIBILIDADES PARA CONSTRUO DO CONHECIMENTO


ANTONIO MOACIR DE JESUS LIMA,WELLINGTON DE OLIVEIRA E-mail: antoniomjesus@yahoo.com.br Submissor: ANTONIO MOACIR DE JESUS LIMA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministrio da Defesa (MD), um projeto de integrao social que envolve a participao voluntria de estudantes universitrios na busca de solues que contribuam para o desenvolvimento sustentvel de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da populao e busca aproximar esses estudantes da realidade do Pas, alm de contribuir, para o desenvolvimento das comunidades assistidas. Elabora parcerias com diferentes ministrios e as Instituies de Ensino Superior (IES) e tem as foras armadas para apoio logstico e segurana durante toda operao. Nesse sentido, a extenso universitria possibilita uma viso global dos problemas de sade, tanto para os docentes quanto para os discentes. Assim a produo do conhecimento para formao profissional em sade teve ser tomada como elemento indissocivel de uma nova prtica baseada nas diretrizes Curriculares Nacionais(DCN). Com o intuito de formar profissionais aptos a desenvolverem aes de promoo, preveno, proteo e reabilitao a nvel individual e coletivo e possibilitar aos docentes a oportunidade de desenvolvimento da capacidade de aprender a aprende, alm de desenvolverem a responsabilidade e compromisso com a educao e treinamento dos futuros profissionais. Objetivos: Capacitar servidores de todos os setores pblicos e privados, atender a populao de forma humanitria e realizar o exerccio da indissociabilidade da pesquisa, extenso/cultura e o ensino. Metodologia: Projeto de Extenso universitria realizado mediante uma parceria do MD com a Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri, atravs da Operao denominada SO FRANCISCO nas reas da Cultura, Direitos Humanos e Justia, Educao e Sade. Contou com a participao de dois docentes e nove discentes e foi desenvolvido em duas etapas: a primeira atravs de capacitaes da equipe na UFVJM e a segunda o trabalho de campo na cidade de Ribeirpolis - Sergipe/SE, no perodo de 18 de janeiro de 2013 a 04 de fevereiro de 2013. Resultados e Discusso: Foram realizadas 42 tipos de atividades prticas e tericas com os mais diversos temas previamente escolhidos pela populao local e lideranas comunitrias da sede e zona rural do municpio, atingindo uma populao total de aproximadamente 3.387 pessoas, conforme relatrio anexo. Todas as atividades foram registradas e supervisionadas pelo docente coordenador do projeto o qual realizou reunio diria de avaliao das atividades com aos alunos, momento importante para correo das falhas e alinhamento das idias. Os cenrios de prticas e as populaes dessas atividades foram os mais diversos possveis, exigindo dos docentes e discentes uma maior adaptao e flexibilizao na conduo dos trabalhos e foi exatamente isso que permitiu colocar em prtica as habilidades para formao profissional preconizadas pelas DCN. Bibliografia: FEUERWERKER, Laura C. M. Educao dos Profissionais de Sade Hoje problemas, desafios, perspectivas e as propostas do Ministrio da Sade. Revista da ABENO, 2003. LIMA, Antonio M. J. Relatrio Final das Atividades Desenvolvidas pela UFVJM na Operao So Francisco do Rondon, 2013. BRASIL, Ministrio da Sade. Ministrio da Educao. Programa Nacional de Reorientao da Formao Profissional em Sade Pr-Sade: objetivos, implementao e desenvolvimento potencial / Braslia: Ministrio da Sade, 2007. Apoio: PROEXC

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PN0784 AVALIAO DO NDICE DE MASSA CORPREA DE INDIVDUOS DO BAIRRO PALHA EM DIAMANTINA/ MG PRO-PET SADE UFVJM
GREICYLANE NATACHE NEVES SILVA,ALINE SARDINHA LOPES,DIRLENE DA SILVA SENA,RENATA ALINE DE ANDRADE E-mail: greicy_natache@hotmail.com Submissor: GREICYLANE NATACHE NEVES SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Entre as vrias formas de avaliao do estado nutricional, em estudos clnicos e principalmente em estudos populacionais, as medidas antropomtricas so as mais utilizadas. Este mtodo aplicvel em todos os ciclos de vida e permite a classificao de indivduos/grupos em graus de nutrio, alm de ser de fcil execuo e padronizao nos servios de sade. A prevalncia de obesidade tem aumentado de forma alarmante e constitui-se em grave problema para o mbito da Sade Pblica. Jovens com sobrepeso tm maior probabilidade de se tornarem adultos obesos por isso faz-se necessrio conhecer e monitoraro estado nutricional, particularmente o sobrepeso/obesidade, a fim de amenizar este risco. Objetivo: Avaliar o estado nutricional por meio do ndice de Massa Corprea (IMC) de indivduos do bairro Palha em Diamantina/ MG. Metodologia: A avaliao do estado nutricional foi realizada por meio de medidas antropomtricas de peso (kg) e estatura (cm), no qual indivduos foram avaliados em um Evento de Extenso promovido pelo PR-PET-Sade intitulado Tarde da Sade, realizado no dia 20 de dezembro de 2012 na Estratgia Sade da Famlia do Bairro Palha, em Diamantina. A classificao do IMC foi feita a partir dos pontos de corte estabelecidos pela Organizao Mundial de Sade. Resultados: Foram avaliados 43 indivduos, por demanda espontnea, sendo 9 do sexo masculino e 34 do sexo feminino. Dos participantes da avaliao 7% estavam com baixo peso, 32,5% eutrficos e 60,5% encontravam-se com excesso de peso (sobrepeso 39,53% e obesidade 20,93%). Do grupo classificado com excesso de peso 7,7% eram do sexo masculino e 92,3% eram do sexo feminino. Consideraes Finais: O presente estudo demonstrou um elevado percentual de indivduos apresentando alteraes no IMC, o que aponta necessidade de intensificao de aes e polticas pblicas voltadas a nutrio, uma vez que tal condio est associada ao maior risco de doenas crnicas no transmissveis. Apoio: MINISTERIO DA SADE

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PN0785 RESUMO O ARTIGO EM QUESTO PRETENDE DISCUTIR O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE EM MEIO CRISE AMBIENTAL. EVIDENCIA-SE O PAPEL DA FILOSOFIA NO PROCESSO DE EDUCAO AMBIENTAL NA GERAO DE UMA PERSPECTIVA HOLSTICA. TENDO COMO REFERNCIA O PENSAMENTO EC
DENNER LUIZ VELOSO E-mail: dennerlv@yahoo.com.br Submissor: DENNER LUIZ VELOSO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / FILOSOFIA Categoria: Ensino Resumo: O artigo em questo pretende discutir o conceito de sustentabilidade em meio crise ambiental. Evidencia-se o papel da filosofia no processo de educao ambiental na gerao de uma perspectiva holstica. Tendo como referncia o pensamento ecolgico de Leonardo Boff. Procura-se identificar as causas da crise ambiental e a questo da responsabilidade social dos agentes de transformao social como a mdia e a educao que podem proporcionar transformaes no comportamento humano. Caracterizar as novas formas de ensinar a ensinar, voltadas para a educao unimultidiciplinar. Papel este proposto pela Filosofia, onde a educao elevada para o saber construtivo, sem descartar os saberes individuais, e sim trazendo o universo pessoal para o centro da discusso. O programa Caf Filosfico da TV Cultura aparece como modelo de reflexo filosfica que promove a educao para o pensar e estimular novas concepes de vida e sociedade, tendo como ponto axial a responsabilidade e diversidade educacional. Apoio: PROF. MESTRE GABRIEL DO NASCIMENTO VIEIRA

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PN0786 DESENVOLVIMENTO E AVALIAO DE VALOR NUTRITIVO DE PREPARAES QUE FACILITEM O CONSUMO DE HORTALIAS POR CRIANAS
MANUELA ORTEGA MARQUES RODRIGUES,MARIANNA ESTANISLAU DE MENDONA MELLO DE PINHO,JANE KETLEY TEIXEIRA,NARDJARA LEO,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,POLLYANNA APARECIDA DIAS,LUCILENE SOARES MIRANDA,DORA NEUMANN,ANA CATARINA P E-mail: manuortegamr@yahoo.com.br Submissor: MANUELA ORTEGA MARQUES RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: de suma importncia uma alimentao saudvel e equilibrada que atenda s necessidades dos escolares, visando melhoria dos hbitos alimentares e garantia de qualidade de vida em todos os estgios da vida. Sabe-se que h uma crescente opo pelas crianas pelo consumo de massas e cereais, leguminosas, leite e derivados, doces e gorduras, e sensvel diminuio do consumo de frutas, hortalias, razes e tubrculos, que possuem alto valor nutritivo. Objetivos: Observa-se que a berinjela pouco aceita entre as crianas, com intuito de melhorar esta aceitao o presente trabalho teve o objetivo de desenvolver preparaes nutritivas e atrativas para crianas contendo esta hortalia. Metodologia: Aps o desenvolvimento de preparaes nutritivas contendo berinjela, ou seja, esfirra, torta, empada e pastel assado avaliou-se o seu valor nutritivo utilizando tabelas de composio de alimentos (PHILIPPI, 2002). Utilizou-se como referncia a poro do guia alimentar brasileiro (2006), que preconiza pores de 150 Kcal para cereais, razes, tubrculos e derivados. Resultados e discusso: Nas preparaes de berinjela avaliadas observou-se que em relao protena, a esfirra de berinjela apresentou maior teor (6,20g/71g), e a torta de berinjela apresentou menor teor (2,52g/84g), no que diz respeito aos carboidratos, a torta de berinjela apresentou maior valor entre as preparaes(48,33g/84g), diferentemente da empada de berinjela que obteve pequena quantidade (4,82g/78g). A empada de berinjela apresentou maior teor de lipdios (11,52g/78g) e o pastel assado baixo teor (4,98g/78g) Observou-se que em relao ao clcio, a empada de berinjela obteve maior teor (137,16mg/78g) e a esfirra de berinjela, em contrapartida, obteve (27,78mg/71g). J o ferro apresentou alto teor na esfirra de berinjela (0,82mg/71g) e a empada de berinjela apresentou menor quantidade (0,25mg/78g). Foi encontrado um maior teor de Vitamina C na torta de berinjela (1,13g/84g) e um menor teor na mini pizza (0,78g/60g). A Vitamina A se apresentou em maior teor na empada de berinjela (59,18g/78g) e menor teor na esfirra de berinjela (1,98g/71g). Vale ressaltar que a empada de berinjela de destacou por apresentar maiores teores de clcio e vitamina A, sendo assim, interessante para o consumo entre as crianas. Consideraes finais: As preparaes testadas com berinjela apresentaram altos teores de protena, vitaminas e sais minerais. A alimentao saudvel deve ser incentivada em todas as faixas etrias, principalmente em crianas, ajudando na preveno de doenas cardiovasculares, obesidade e no combate a deficincia de vitaminas e sais minerais. Apoio: CNPq/PIBIC, FAPEMIG e UFVJM

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PN0787 O ENSINO DA GEOGRAFIA: REFLEXES SOBRE AS CATEGORIAS DE ANLISE GEOGRFICA


LUCAS FAGUNDES PINTO,PAULA FREDERICA VITAL DE MENDONA E-mail: fagundes.lucas@yahoo.com.br Submissor: LUCAS FAGUNDES PINTO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Entre as discusses da Geografia e a construo do processo ensinoaprendizagem do aluno preciso fazer uma reflexo sobre os conceitos chaves, denominados categorias de anlise geogrfica, que caracterizam essa cincia, tais como: espao geogrfico, territrio, paisagem, lugar e regio. O ensino da Geografia permite ao discente compreender o mundo numa perspectiva interativa entre os fenmenos que se do em escala global/local e viceversa. Com isso, os educandos podem compreender o seu prprio processo de insero e a sua funo enquanto agente modelador do espao nas relaes entre sociedade e natureza. Objetivos: Podemos definir trs objetivos para este estudo, sendo eles: 1- compreender os conceitos chaves da Geografia a partir de diferentes perspectivas terico-metodolgicas abarcando sempre a realidade do discente; 2- entender como a ao antrpica influencia sobre a percepo dessas categorias; 3- nortear o processo de ensino-aprendizagem das categorias geogrficas no ensino mdio focando nos processos seletivos realizados por faculdades da regio e ENEM. Metodologia: O presente trabalho a realizao de uma aula expositiva dialogada sobre o tema supracitado utilizando do referencial bibliogrfico do livro didtico e alguns artigos cientficos. Logo aps, utilizou-se de uma dinmica em grupo, com figuras que representavam as categorias geogrficas, no qual o objetivo era despertar a discusso entre os discentes, gerando uma situao-problema. Os demais materiais utilizados foram quadro negro/giz, e exerccios de fixao com perguntas de vestibular para adequar aos objetivos citados anteriormente. Resultados e discusso: Notou-se que as metas foram alcanamos, pois os alunos conseguiram, a partir da atividade proposta, compreender e conceituar as diferentes categorias geogrficas. Consideraes finais: O estudo das categorias de anlise geogrfica em sala de aula fundamental para a compreenso de um espao em constante transformao onde se torna possvel ao aluno identific-las e concretizar suas noes de comprometimento com o meio. Atravs desse contedo o professor conseguiu desenvolver a sensibilidade do discente atravs de sentimentos, identificaes e afinidades inerentes a determinados lugares. Nesse sentido, deve-se dizer que existem vrios procedimentos terico-metodolgicos que podem contribuir positivamente para a formao do aluno. Bibliografia: ARAJO, Raimundo Lenildee RIBEIRO, Lus Tvora Furtado. Matriz Construtivista e Ensino de Geografia na Escola. Encontro de Gegrafos da Amrica Latina. 2009. BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais: Histria e Geografia. Volume 5. Braslia: MEC/SEF, 1997b. CORRA, R. L. Espao Geogrfico: algumas consideraes. In: ______. Novos Rumos da Geografia Brasileira. 5 Ed. So Paulo: HUCITEC, 1982. p. 25-34. Apoio: CAPES, PIBID,UNIMONTES

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PN0788 Levantamento do Patrimnio Cultural Material e Imaterial das Comunidades do Entorno da Escola Boa Sorte I
EDIVALDO FERREIRA LOPES,LUIZ OTVIO COSTA MARQUES E-mail: cptbaixojequi@yahoo.com.br Submissor: EDIVALDO FERREIRA LOPES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Pesquisa Resumo: Levantamento do Patrimnio Cultural Material e Imaterial das Comunidades do Entorno da Escola Boa Sorte I Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir os resultados do levantamento do patrimnio cultural material e imaterial das comunidades de origem dos estudantes da escola municipal do campo Boa Sorte I, localizada no municpio de Almenara /MG no mdio Jequitinhonha. Esse levantamento uma das aes previstas no subprojeto Humanas II do PIBID Diversidade da UFVJM em andamento desde janeiro de 2012. No subprojeto, trs eixos transversais - trabalho e consumo, sade e pluralidade cultural - relacionados aos contedos programticos do 6 e 7 anos do ensino fundamental so focalizados. A estratgia metodolgica escolhida para a realizao das aes previstas ancora-se nos pressupostos da pesquisa-ao, visando desenvolver no contexto escolar prticas pedaggicas de carter inovador e interdisciplinar, articuladas com os saberes locais. Iniciado no 1 semestre de 2012, o levantamento foi realizado nas comunidades de Santa Luzia, Assentamento Nova Conquista, Boa Vista, Chicote, Crrego Direito, Crrego do Morcego, Umburana e Jenipapo. Inicialmente, foram realizadas oficinas e, a partir dos conhecimentos a produzidos, os estudantes voltaram s suas respectivas comunidades para realizar o levantamento do patrimnio cultural material e imaterial por meio de observao participativa e entrevistas com as pessoas mais idosas e lideranas locais. Em seguida, os dados obtidos foram sistematizados e socializados em novas oficinas realizadas durante o 2 semestre de 2012. No decorrer do processo, foram produzidos mapas de cada comunidade, poesias, documentos e relatrios sobre prticas, representaes, expresses e saberes das comunidades. Alm disso, instrumentos, objetos, artefatos e lugares foram reconhecidos e catalogados como parte integrante do patrimnio cultural material e imaterial das comunidades focalizadas. Ressaltamos que a realizao do levantamento foi importante para toda a comunidade escolar, uma vez que, alm de obter dados relevantes sobre as comunidades do entorno e contribuir para o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, possibilitou maior interao entre estudantes, professores e as comunidades envolvidas no subprojeto. Apoio: CAPES. Apoio: CAPES

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PN0789 JOGOS COM REGRAS: UM DESAFIO EM UM NCLEO DE REABILITAO


JORGE DE OLIVEIRA JUNIOR,Janana Fernandes Alves,Flvia gonalves da silva,SANDRA REGINA GARIJO DE OLIVEIRA E-mail: jorgejunior87@yahoo.com.br Submissor: JORGE DE OLIVEIRA JUNIOR rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: O Projeto de Extenso Atividades Ldicas no processo de (re) habilitao de crianas com comprometimento neurofisiolgico realizado pelo Grupo AMO Ao pelo Movimento desenvolvido no Ncleo de Reabilitao Nossa Senhora da Sade de Diamantina, tem como objetivo propiciar s crianas atendidas a prtica de atividades ldicas com finalidades recreativas e com promoo de desenvolvimento psicomotor. De acordo com a Psicologia Histrico Cultural as atividades ldicas so uma das formas que as crianas tm de se apropriar do mundo podendo ser divididas em jogos de papis e jogos com regras. Os jogos de papis se caracterizam pela representao (brincar de escola, de casinha, etc.) em que a situao imaginria explcita e as regras so ocultas, sendo atividades tpicas para crianas entre 3 e 6 anos. J os jogos com regras (amarelinha, dama, xadrez, etc.) tm situao imaginria implcita e regras explcitas, comum s crianas com mais de 6 anos, isto porque para se submeter s regras necessrio controlar o prprio comportamento. A importncia de tal distino para o educador no processo pedaggico facilitar o direcionamento das atividades de modo a promover aprendizagem de acordo com as possibilidades das crianas. Tendo em vista tais concepes, o Grupo desenvolve jogos com regras em um grupo de aproximadamente 7 crianas entre 6 a 13 anos. Os jogos utilizados so jogos de mesa e de tabuleiro em encontros semanais na sala de espera do ncleo. O interesse das crianas pelos jogos comeou a partir do momento em que foram apresentados vrios brinquedos em um dos encontros, deixando livre a escolha, surgindo curiosidade em aprender a jogar xadrez e dama. Os relatos das crianas eram que o pouco que elas entendiam sobre os jogos de tabuleiro foi adquirido pela busca na internet e observando outras pessoas jogar e que nenhum momento tiveram orientaes corretas. A partir desses relatos vimos a necessidade de dar ateno ao interesse das crianas, e as intervenes inicias foram orientaes sobre as regras do xadrez e suas movimentaes. Ao perceber a evoluo com os jogos de tabuleiro (aprendizagem e respeito de regras, maior concentrao das crianas numa mesma atividade) foram propostos outros jogos de mesa com a inteno de experimentar novos desafios e apresentar variedades de jogos. A cada encontro pode se observar que o xadrez, a dama, o domin e o jogo do mico favoreceu maior interao entre as prprias crianas em realizar as atividades em conjunto, aprendendo a lidar com o perder e ganhar, respeitando as regras e os limites de seus adversrios. Tambm pode se observar o interesse dos acompanhantes das crianas em participar e interagir com os membros do Grupo AMO, promovendo um trabalho mais dinmico e possibilitando maior satisfao em desenvolver as atividades com as crianas. Apoio:

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PN0790 ANLISE DO DISCURSO DOS LIVROS DIDTICOS PARA A EDUCAO DO CAMPO: ASPECTOS SEMIOLINGUSTICOS DA CONTEXTUALIZAO
PATRCIA DE FTIMA SOUZA COSTA E-mail: defatimasouzap@yahoo.com.br Submissor: PATRCIA DE FTIMA SOUZA COSTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LINGSTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O presente projeto de Mestrado em andamento insere-se na linha de pesquisa Lingustica do Texto e do Discurso trazendo para discusso o tema Educao do Campo. O interesse surgiu a partir do contato com professores do campo envolvidos com movimentos sociais. Alm das lutas pela Reforma Agrria, tornou-se preocupao fundamental dos movimentos a educao. Segundo eles, o ensino no campo baseado na imposio de mtodos que no contribuem para a valorizao de seus saberes bem como os excluem da sociedade, pois o que lhes oferecido trata-se apenas de cultura baseada em moldes capitalistas, ainda no havendo espao para fomentar a conscientizao de que so eles os responsveis por lutar pela mudana de sua realidade. Cobram das polticas pblicas aes que garantam o direito a uma educao de qualidade e que esteja associada s demandas do contexto do campo. Para atender a essas reinvindicaes, houve mudanas no cenrio educativo como a criao de livros didticos pelo Programa Escola Ativa. Segundo o Ministrio da Educao (MEC), o material atende ao contexto do campo visto que apresenta metodologias prprias ao espao, incentivo gesto democrtica, pois h abertura da comunidade para a participao na escola. Objetivos: Identificar as estratgias discursivas voltadas para a contextualizao desses livros preparados especificamente para a Educao do Campo avaliando os pressupostos que orientam as escolhas que os caracterizam como contextualizados em uma realidade. Metodologia: A teoria semiolingustica, de Patrick Charaudeau, especificamente os Modos de Organizao do Discurso oferece-nos aparatos para a anlise dos livros didticos da Escola Ativa, das disciplinas de Lngua Portuguesa e Histria, do 5 ano. Para identificar a possvel identidade dos sujeitos do campo presentes no material, optamos pelos modos enunciativo, descritivo e narrativo, o que no quer dizer que o argumentativo no ser levado em considerao, pois sabemos que no discurso educacional a persuaso faz-se presente. Resultados/Discusso: Na situao de comunicao, os parceiros so responsveis por escolhas que dependem de suas representaes linguageiras, de suas experincias para compor o quadro do contrato comunicativo. E partimos desse princpio para iniciarmos nossa pesquisa que poder evidenciar ou no os pressupostos da Educao do Campo nos livros didticos Escola Ativa. Consideraes Finais: O discurso produzido pelos movimentos sociais a respeito da educao no campo suscita alguns questionamentos quando se pensa qual seria a forma como essa educao materializada no ambiente escolar, da o interesse por uma anlise minuciosa desses livros. Apoio:

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PN0791 CONSTRUO DE GRFICOS UTILIZANDO O PLANO CARTESIANO ARTESANAL: UM RELATO DE EXPERINCIA


RAISSA CAROLINE DE OLIVEIRA,ADALTON VINICIOS VELOSO SILVA,SIMONE MENDES MEDEIROS,MARIA RACHEL ALVES,SILVANA DIAMANTINO FRANA E-mail: a_da_lton@hotmail.com Submissor: ADALTON VINICIOS VELOSO SILVA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A falta de motivao e interesse dos alunos pela Matemtica um dos principais problemas que faz com que o rendimento escolar nessa disciplina seja desastroso em todos os nveis de ensino. Supe-se que isto ocorra porque, na maioria das vezes, as aulas so montonas, sem relao com o cotidiano do aluno e nada desafiadoras. Pretende-se neste trabalho, descrever a experincia da apresentao de uma oficina elaborada pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia-PIBID/UNIMONTES, no mbito do Subprojeto Geometria Dinmica, executada para cinco professores de Educao Bsica e dezoito acadmicos do curso de Licenciatura em Matemtica, no 3 Simpsio Internacional de Pesquisa em Educao Matemtica - 3 SIPEMAT, realizado em Fortaleza no ano de 2012. Objetivos: A oficina teve como objetivos proporcionar uma melhor visualizao do plano cartesiano para o estudo de funes, identificar pontos no plano cartesiano e representar graficamente funes constante, afim, crescente, decrescente e identidade. O conceito de funo possui relevncia na formao matemtica de qualquer cidado atuante na sociedade contempornea, pois est ligado a situaes que envolvem abstraes, interpretaes e resoluo de problemas relativos. Metodologia: Baseando nas dificuldades apresentadas pelos alunos nessa disciplina, elaborou-se essa oficina, que uma maneira ldica de aprender, onde trabalhou-se a construo do plano cartesiano, feito com isopor, palito de churrasco, linha de nylon, bolas de isopor, pregos e tinta guache. As atividades desenvolvidas na oficina so investigativas onde, prosseguindo-se na realizao da mesma, cada vez mais, obtiveram-se conhecimento do assunto abordado. Esta oficina poder ser usada pelos professores como uma nova metodologia em sala de aula, lembrando que pode ser adequada de acordo com o contedo trabalhado. Resultados e discusso: Essa experincia no 3 SIPEMAT foi de muita importncia para todos os envolvidos e para o curso de licenciatura em Matemtica, pois assim, mostrou-se aos participantes um pouco do trabalho que est sendo desenvolvido pelo PIBID/Geometria Dinmica na regio e com isso obteve-se uma troca de experincia para, enfim, tentar melhorar as metodologias empregadas, influenciando positivamente no aprendizado dos alunos envolvidos no projeto. Consideraes Finais: Os objetivos propostos foram alcanados com sucesso e, durante a realizao da oficina, percebia-se a seriedade e interesse que os participantes estavam demonstrando, o que foi motivador para o trabalho. Bibliografia: GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R.; GIOVANNI JR., J.R. Matemtica Fundamental: 2 grau volume nico. So Paulo: FTD, 1994. BIANCHINI, Edwaldo. Matemtica: 8 srie. So Paulo: Editora Moderna, 1986. GUIELLI, Oscar. Matemtica: Uma aventura do pensamento. So Paulo: Editora tica, 1999. Apoio: CAPES/PIBID

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PN0792 AVALIAES DE FLUORESCNCIA INICIAL (F0) E FLUORESCNCIA MXIMA (FM) DE CULTIVARES DE CAF SUBMETIDAS A DERIVA SIMULADA DE GLYPHOSATE.
LETICIA ALVES CARVALHO REIS,LILIAN ALVES CARVALHO REIS,ADEMILSON DE OLIVEIRA ALECRIM,ANA FLVIA DE FREITAS,KAMILA CRISTINA DE FREITAS,ANDR CABRAL FRANA E-mail: leticiareis.agro@gmail.com Submissor: LETICIA ALVES CARVALHO REIS rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Percebe-se na atualidade mundial da cafeicultura brasileira que apesar da sua evoluo perante a produtividade ainda existem vrios entraves produtivos e a diminuio da produtividade destaca-se pelo controle ineficiente das plantas daninhas. O uso de herbicidas tem aumentado a eficincia do controle das plantas daninhas, pois alm de possuir baixo custo menos dependente de mo de obra. As consequncias visuais promovidas pela deriva de glyphosate so facilmente observadas como clorose e estreitamento foliar. Objetivos: Avaliar modificaes na fluorescncia inicial (F0) e fluorescncia mxima (Fm) de trs cultivares de cafeeiro submetidas a subdoses de glyphosate. Metodologia: Aps 30 dias da aplicao do Glyphosate, avaliou-se em quatro folhas novas com o fluormetro a (F0) e (Fm). Utilizou-se esquema fatorial (3 x 5), com trs cultivares de caf (Coffea arbica L.), MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catua IAC 144 e cinco doses de glyphosate, em blocos casualizados, com quatro repeties. As doses testadas foram 0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1 de glyphosate. Resultados e discusso: As cultivares Oeiras e Catua sofreram reduo de (F0) com tendncia quadrtica, j a cultivar travessia apresentou decrscimo exponencial e posterior estabilizao para maiores doses. Quando comparadas com as testemunhas as cultivares Travessia, Catua e Oeiras apresentaram reduo em (F0) de 53,27%, 17,82% e 11,83% respectivamente, para a dose de 460,8 g ha-1 de glyphosate. Verificou-se para (Fm) comportamento linear decrescente proporcional ao aumento das subdoses de glyphosate aplicadas, para as cultivares Travessia e Catua. No entanto a cultivar Oeiras, obteve comportamento quadrtico negativo com posterior estabilizao. As cultivares Oeiras e Catua obtiveram taxa de (Fm) superiores a cultivar Travessia. Se comparadas com a testemunha a reduo da (Fm) foi de 53,57%, 17,82% e 11,83%, respectivamente para as cultivares Travessia, Catua e Oeiras. Consideraes finais: Conclui-se que as subdoses de glyphosate provocaram danos na fotossntese de forma indireta, pois ocorreu diminuio da intensidade da fluorescncia mxima, promovendo assim maior estresse nas cultivares de caf. Apoio: CAPES,CNPQ, FAPEMIG

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PN0793 PIBID/UNIMONTES: JOGOS E SUAS IMPLICAES NO PROCESSO DE ALFABETIZAO


DANIELA LIMA MACEDO,MNIA MARISTANE NEVES SILVEIRA MAIA,LEILIANE SILVA SILVEIRA E-mail: dany.lma@hotmail.com Submissor: DANIELA LIMA MACEDO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: PIBID/UNIMONTES: JOGOS E SUAS IMPLICAES NO PROCESSO DE ALFABETIZAO Esta pesquisa tem como eixo temtico jogos e suas implicaes no processo de alfabetizao. O interesse em pesquisar esse eixo surgiu a partir de realizao de atividades envolvendo os jogos no projeto PIBID/UNIMONTES Alfabetizao e Letramento. Uma vez que os jogos como atividades ldicas se constituem uma forma agradvel de aprender e sanar dificuldades de modo divertido e prazeroso. O objetivo desse estudo consiste em compreender as implicaes dos jogos como atividades ldicas no processo de alfabetizao e letramento. A metodologia que norteia esse trabalho se constitui em uma pesquisa bibliogrfica, de carter qualitativo com a observao dos alunos ao aplicar os jogos. A partir dessas observaes chegar ao objetivo proposto. Podemos observar na prtica a importncia do ldico focando o jogo em sala de aula, as crianas se interagiram com as atividades e a aula torna-se divertida, trabalhar com o ldico propicia ao educando aguar sua criatividade, espontaneidade elementos necessrio para a criana, sendo assim uma pea importantssima na sua formao. Percebeu- se que h uma melhor interao entre o professor e o aluno e que essas atividades desenvolvem a concentrao por via de regras. O processo de alfabetizao requer prticas diferenciadas para no cansar o aluno, o que implica o uso de atividades ldicas neste processo, tornado o aprendizado prazeroso. Os jogos hoje so elementos fundamentais que auxiliam o educador em sua prtica, cabe a este saber como desenvolv-los e tornar o aprendizado interessante e divertido. Esta pesquisa teve embasamento nos seguintes autores: ZILMA (2007), JEAN (1908), BRASIL (2006), PIAGET (1964). Apoio:

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PN0794 A IMPORTNCIA DA CONSTRUO DE UMA ANLISE CRTICA DOS TEMAS GEOGRFICOS


FRANCIELLE GONALVES SILVA,DULCE PEREIRA DOS SANTOS,AURELIANE APARECIDA DE ARAUJO E-mail: franciellesilvamoc@hotmail.com Submissor: FRANCIELLE GONALVES SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Acima de estudar as realidades presentes no espao geogrfico, como tem se especializado a Geografia, faz-se indispensvel ao longo desses estudos transpor a tendncia de se fazer poucas referncias ao conhecimento histrico necessrio para o entendimento da realidade que est sendo abordada. Contudo, o espao geogrfico construdo pela sociedade ao longo do tempo, e deve ser entendido como uma sucesso de eventos criados pelas relaes, embates e conflitos dos seres humanos com seu entorno, natureza ou a prpria sociedade. Nosso objetivo refletir a importncia da construo de uma anlise crtica e lgica dos temas geogrficos, bem como debater a importncia da construo do conhecimento geogrfico para explicar a realidade espacial. A metodologia de pesquisa reviso bibliogrfica e a experincia das autoras na educao escolar atravs das intervenes realizadas por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao a Docncia PIBID subprojeto Geografia.O estudo se justifica pela importncia de disseminar nossa experincia afim de que possamos incentivar novos pesquisadores e enriquecer o nosso conhecimento e acervos no que diz respeito ao ensino de Geografia. Desta feita, este trabalho dividido em dois momentos: inicialmente uma reflexo que objetiva afastar o risco da prtica de transmitir conhecimento estanque, segmentado, sem relao com o passado e, portanto, incapaz de compreender o presente e planejar o futuro, o que geralmente leva o aluno a ter a sensao de que estudar Geografia sinnimo de memorizao, dissociado da realidade vivida. Propomos ainda, a familiarizao do estudante com a cincia geogrfica propriamente dita, portanto, enfatizamos a construo da cidadania por meio da problematizao dos temas propostos no ensino da Geografia escolar. De acordo com as experincias vividas, a ttulo de concluso, imprescindvel a construo do conhecimento com aluno, nesse processo, o conhecimento no pode ser visto como algo esttico, posto. Mais sim, construdo de forma dialtica com o educando, levando em considerao sua vivencia e/ou viso de mundo. Ao levar em considerao a experincia do aluno, desencadeia-se o processo de assimilao do contedo, possvel atravs da contextualizao, a qual em consonncia aos estmulos do professor gera o raciocnio crtico, indispensvel na leitura de mundo historicamente produzido.O tempo possui uma importante dimenso histrica de leitura do espao socialmente produzido e se traduz como um instrumento de percepo e reconhecimento da realidade. REFERNCIAS: KAERCHER, Nestor Andr. A Geografia o nosso dia-a-dia. In. CASTROGIOVANNI, Antnio Carlos et all. Geografia em sala de Aula: prticas e reflexes. Porto Alegre: UFRGS/ AGB, 2003. PIMENTA, Selma Garrido, GUEDIN, Evandro (Orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gnese e crtica de um processo. 3 ed. So Paulo: Cortez, 2005. VILHENA, J; CASTELLAR, S.V. Ensino de Geografia. So Paulo: Cengage Learning, 2010. Apoio: COORDENUAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR CAPES

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PN0795 A INSERO SOCIAL DO TAPETE ARRAIOLO EM DIAMANTINA COMO INSTRUMENTO DE MELHORAMENTO DE RENDA DAS MULHERES DIAMANTINENSES.
ANA PAULA APARECIDA DA SILVA VALERIO,GLEICIANE MARIA DE OLIVEIRA E-mail: anavalerioap@hotmail.com Submissor: ANA PAULA APARECIDA DA SILVA VALERIO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / HISTRIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Dentre as diversas manifestaes culturais existentes na cidade de Diamantina, est o artesanato, entre eles a produo do Tapete Arraiolo. Que foi introduzido na cidade para sanar a falta de emprego das mulheres diamantinenses. A histria desse tapete remete ao sculo XVII em Portugal, sua insero se deu atravs dos mouros na Vila Arraiolo. Essa vila foi fundada por algumas famlias mouristas expulsas de Lisboa a partir de 1496, por ordem do Rei D. Manoel I. A partir da o artesanato arraiolense irradiou-se por toda Portugal e consequentemente para as colnias inclusive o Brasil. Em Diamantina, a introduo desse tipo de artesanato se deu atravs do Arcebispo de Diamantina, Dom Geraldo de Proenca Sigaud, que estava incomodado com a situao financeira das famlias da cidade e queria encontrar uma forma de aumentar essa renda familiar e diminuir o nvel de desemprego das mulheres. Para tanto, ele pediu ajuda ao seu amigo e Embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, que trouxe um casal de portugueses para ensinar essa arte para as mulheres da cidade. Os trabalhos comearam em 1975, inicialmente com instalaes na Mitra Arquidiocesana de Diamantina e nos anos 80 j com sede nova no bairro hoje conhecido como Vila Arraiolo. Natureza da ao: Programa de Extenso Vale do Jequitinhonha: Patrimnio Material e Imaterial. Objetivos: Fazer uma anlise bibliogrfica e documental sobre a insero social do tapete como instrumento de melhoramento de renda das mulheres diamantinenses. Pblico alvo: Tapeceiras de Diamantina. Atividades realizadas: Pesquisa bibliogrfica, documental e entrevistas com as tapeceiras. Impactos da ao: aes sociais no bairro Vila Arraiolo, como por exemplo, oficinas. Consideraes finais: Atravs deste trabalho pretende-se identificar qual a importncia desse artesanato para a renda familiar da cidade de Diamantina, de que forma esse processo se desenvolveu no decorrer desses anos e identificar o quanto h da cultura do Vale do Jequitinhonha na produo desse artesanato famoso em todo mundo. Apoio:

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PN0796 Projeto de interveno no Ensino Mdio em uma escola pblica de Diamantina: Sexualidade e o Comportamento do Adolescente"
ANA CAROLINE DINIZ SILVA,KELLY FERNANDES DA SILVEIRA E-mail: anacarolinedsilva@yahoo.com.br Submissor: ANA CAROLINE DINIZ SILVA rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Ensino Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID tem como objetivo principal estimular e elevar a qualidade das aes acadmicas voltadas formao inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituies de educao superior. O desafio do educador nos dias de hoje mudar o cenrio escolar, onde muitas vezes, predomina o desinteresse e a falta de motivao. O anseio por essa mudana nos motivou a buscar recursos e estratgias didticas que contribussem para melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem em Biologia, constituindo a proposta deste trabalho, sendo ela o desenvolvimento de estratgias com metodologias diferenciadas. O projeto foi realizado com os alunos dos 3 anos A e B de uma escola pblica diamantinense, da rede estadual, a qual carece de desenvolvimento de aulas no tradicionais, devido falta de estrutura, alm da precariedade em materiais didticos e de um laboratrio equipado para o desenvolvimento de prticas que promovam uma melhor assimilao do contedo pelo aluno. Objetivos: Contribuir para a criao de um espao de reflexo e discusso do tema sexualidade e adolescncia, estimulando a autonomia e responsabilidade dos jovens para com a sade do prprio corpo e de sua sexualidade, instigando a busca de informaes a respeito do tema abordado, com enfoque nas doenas sexualmente transmissveis e na gravidez na adolescncia.Metodologia: Foi dividida em quatro etapas, sendo elas: 1: Aplicao de um questionrio para avaliar os conhecimentos prvios dos alunos sobre o devido assunto. 2: Aulas tericas para introduzir os devidos temas na sala de aula. 3: Exibio de vdeos sobre os temas abordados. 4 etapa: Debate a respeito dos vdeos exibidos nas aulas. 5 etapa: Desenvolvimento de uma aula prtica (como colocar preservativo masculino). Resultados: Conscientizao dos alunos com relao s doenas sexualmente transmissveis, uso de mtodos anticoncepcionais e gravidez na adolescncia; melhor entendimento por parte dos alunos sobre o contedo trabalhado; contribuio para a construo de conhecimento fundamentado com base em referenciais tericos. Consideraes finais: Com o trmino do projeto, percebeu-se a importncia do desenvolvimento de aulas no tradicionais para um melhor aprendizado por parte do aluno, alm de despertar, nos mesmos uma melhor compreenso do tema. A utilizao de recursos que possibilitem uma aproximao do tema com a realidade do aluno, ajudando na construo do conhecimento cientfico e sendo, sobretudo uma importante estratgia de auxlio para o professor e o aluno construrem juntos uma nova perspectiva de ensino-aprendizagem.Bibliografia: <http://www.cnsfsc.com.br/userfiles/file/projetosexualidadenaadolescencia.pdf.> <http://www.cidadaopg.sp.gov.br/seduc/ac/projetos/downloads/em_mirim/projeto_sexualidade.p df.>; <http://www.conexaeventos.com.br/trabalhos/1Rafael_Martins_sexualide_e_afetividade_temas_t ransversais.pdf.>. Apoio: PIBID, UFVJM

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PN0797 DESENVOLVIMENTO DE PREPARAES NUTRITIVAS DE BAIXO CUSTO PARA CRIANAS CONTENDO ABACAXI, BANANA E MA
SAMILLI TAMARA SILVA,NARDJARA LEO,GREICYLANE NATACHE NEVES SILVA,IVY SCORZI CAZELLI PIRES,DORA NEUMANN,LUCILENE SOARES MIRANDA,CHRYSTIELLEN AYANA APARECIDA RODRIGUES,POLLYANNA APARECIDA DIAS,KELLY DA ROCHA NEVES,ANA CATARINA PEREZ DIAS E-mail: mily_dtna@hotmail.com Submissor: SAMILLI TAMARA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Nos lanches consumidos pelas crianas h predomnio de preparaes hipercalricas, ricas em carboidratos simples, gorduras saturadas, colesterol e por outro lado, pobres em fibras alimentares, minerais e vitaminas. Contudo o uso indiscriminado desses alimentos deve ser modificado, pois esse excesso alimentar capaz de contribuir para a obesidade, que cada vez mais freqente nas crianas. Apesar do conhecimento sobre alimentao saudvel ser muito divulgado, os grandes obstculos para as famlias como adaptar estas informaes em preparaes aceitas por crianas e com custo acessvel. A alimentao adequada essencial para o crescimento e desenvolvimento da criana, pois ela proporciona ao organismo a energia e os nutrientes necessrios para o bom desempenho de funes e manuteno de um bom estado de sade. Objetivo: O trabalho teve como objetivo desenvolver preparaes nutritivas e de baixo custo, incentivanto o consumo de alimentos saudveis em escolares. Metodologia: Foi avaliada a aceitao de trs frutas preparadas de diferentes formas, ou seja, na forma de bolo de cenoura e po de abbora, onde procurou-se utilizar o mnimo possvelde alimentos calricos, priorizando os alimentos que possuam alto teor de fibras alimentares. Avaliou-se o custo e o valor nutritivo em pores de 150 kcal o que equivale em gramas a uma poro de 50g bolo invertido de cenoura e 47g do po de abbora recheado com frutas. Resultados e Discusso: Observou-se que ambas as preparaes apresentaram teor lipdico semelhantes. Em relao s fibras o bolo invertido de cenoura com frutas apresentou menor teor (0,59g/50g), e o po de abbora recheado com frutas obteve maior (1,05g/47g). J a Vitamina A, observou-se maior teor no po de abbora recheado com frutas (51,78g/47g), e com menor no bolo de cenoura (35g/50g). O teor vitamina C, ferro e carboidrato nas duas receitas apresentaram valores semelhantes. O clcio mostrou-se em maior teor no bolo invertido (46,44mg/50g), e em menor no po de abbora recheado com frutas (20,29mg/47g). Em relao ao custo o bolo de cenoura invertido e o po de abbora recheado apresentaram valores bem acessveis com um total de R$ 0,67 e R$ 0,83, respectivamente. Consideraes finais: Pode-se observar a possibilidade de desenvolver e incentivar o consumo de preparaes saudveis e com baixo custo utilizando frutas. Este incentivo importante para a formao do habito alimentar dos escolares para seu o crescimento e desenvolvimento adequado. A alimentao saudvel deve ser estimulada ajudando na preveno da obesidade entre outras. Apoio: CNPQ/PIBIC, FAPEMIG E UFVJM

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PN0798 FORMAO DE PROFESSORES DE EDUCAO FSICA: UM RELATO DE EXPERINCIA NO PIBID


TARCIMARA KTIA COSTA ,SUELE SANTOS DE ALMEIDA,LEANDRO BATISTA CORDEIRO E-mail: tacimara@hotmail.com Submissor: TARCIMARA KTIA COSTA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: O objetivo deste trabalho relatar experincia no Programa de Bolsas de iniciao a Docncia (PIBID), no mbito do sub projeto Educao Fsica (PIBIDefi). Os relatos que sero apresentados dizem respeito ao perodo de regncia. As atividades foram desemvolvidas na Escola Estadual Professora Gabriela Neves. A atuao do programa na escola ocorre s teras-feiras, de 12h: 20min s 14h: 10min da tarde e s quintas- feiras de 08h s 12h:30min sob a superviso do professor regente. Trabalhamos com crianas do Programa Tempo Integral e 2 ano do ensino fundamental. Durante esse perodo observamos que a escola possui deficincias em sua estrutura fsica. No h um espao adequado para a realizao das aulas, pois no h uma quadra ou ginsio disponvel na escola. A escola possui grande quantidade de materiais disponveis, dentre eles bolas de futsal, handebol, vlei, basquetebol e bolas de iniciao, alm de petecas, rede de vlei, cordas, cones, bambols e colchonetes. Iniciamos as atividades desenvolvendo um projeto de construo de brinquedos que ocorre todas s quintas feiras. Nas teras feiras ministramos aulas normalmente, sendo que a cada aula trabalhamos um tema da cultura corporal de movimento, com intuito de ampliar o repertrio de conhecimento dos alunos acerca das diversas modalidades e contedos da Educao Fsica. J o referido projeto teve como objetivo principal proporcionar aos alunos um momento para construrem brinquedos com materiais reciclveis, tendo ao final um momento de vivncia e explorao do mesmo; trata-se de um trabalho promovido em grupo, que visa desenvolver atitudes de cooperao, respeito e sobre tudo conscientiz-los sobre a importncia da reciclagem. A princpio ficamos em dvida e um pouco receosas se daria certo, mas logo que iniciamos nos surpreendemos com o interesse e a dedicao das crianas. Estamos em um processo de polimento das nossas capacidades para enfrentarmos a realidade do ambiente escolar, um ambiente muito bom, interessante, uma vez que temos em mo o poder para contribuirmos e acrescentarmos em muitos aspectos positivos nas vidas de cada criana. Por fim, ressaltamos que todos os momentos vividos, sejam eles positivos ou negativos, acrescentaram de alguma forma em nossa formao acadmica, pois a prtica da docncia imprescindvel para a qualificao profissional do futuro professor. Apoio: PIBID

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PN0799 CRESCIMENTO DE FUNGOS ECTOMICORRZICOS EM MEIO DE CULTURA LQUIDO


NGELA LAS FERNANDES GOMES,Dbora Cntia dos Santos Avelar,PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI,ANDREZZA MARA MARTINS GANDINI,ARLEY JOSE FONSECA,DANIELLE CRISTINA FONSECA SANTOS,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,LIDIA ALVES ANTUNES E-mail: lah492@hotmail.com Submissor: NGELA LAS FERNANDES GOMES rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os biorreatores so hoje a forma mais promissora para produo de inoculante de fungos ectomicorrzicos, assim os isolados selecionados para serem usados em programas de inoculao de mudas em viveiros comerciais precisam crescer bem em meios de culturas lquidos. Objetivo: Avaliar o crescimento em meio de cultura lquido, dos isolados de fungos ectomicorrzicos mantidos na coleo de fungos do Laboratrio de Microbiologia do Solo da UFVJM. Metodologia:O crescimento dos isolados foi avaliado atravs de ensaio em DIC, com quatro repeties. Em capela de fluxo laminar, 46 isolados fngicos pertencentes coleo do Laboratrio de Microbiologia do Solo, foram repicados, retirando-se discos de 8 mm das bordas das colnias, e transferido-os para placas de Petri, contendo 15 mL de meio de cultura Melin-Norkrans Modificado, posteriormente as placas foram incubadas por 21 dias 25oC. Aps esse perodo, cinco discos de cada fungo foram transferidos para erlenmeyers com 50 mL do mesmo meio de cultura, para avaliao de crescimento miceliano vegetativo. Aps 28 dias, o miclio foi coletado, lavado e colocado em cadinhos de peso conhecido. Posteriormente, os cadinhos foram transferidos para estufa 65C por 72 horas, para determinao da massa seca do miclio. Os dados foram submetidos anlise de varincia, e para comparao entre as mdias, utilizou-se o teste de anlises de grupos Scott-Knott (P<0,05). Resultados: Os isolados fngicos diferem quanto ao crescimento em meio de cultura lquido. Os isolados D201, D58, D10, D5, D216, D86, D125, D262, D95, produziram maiores teores de massa seca de miclio. Os isolados D254, D13, D253, D244, D115, D21, D209, D198, D88, D186, D256, D240, D217, D238, D206, D251, AM161, D123, SC29, D257, D208, D119, D91, D260, D57, no alcanaram 50% do crescimento do D201, que foi o isolado de maior massa seca de miclio. Consideraes finais: Os isolados de Pisolithus sp. D201, D58, D10, D5 D216, D86, D125, D262 e D95 possuem grande potencial de produo de inoculante e podero ser utilizados, aps avaliao dos benefcios para as plantas hospedeiras, para a produo de inoculantes comerciais. Apoio: UFVJM, CNPQ, FAPEMIG

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PN0800 GERMINAO DE AQUNIOS DE BACCHARIS PLATYPODA DC. EM DIFERENTES AMBIENTES DE FORMAES SAVNICAS
CRISTIANE COELHO DE MOURA,DARLIANA DA COSTA FONSECA,EVANDRO LUIZ MENDONA MACHADO E-mail: kinha_dtna@yahoo.com.br Submissor: CRISTIANE COELHO DE MOURA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / ECOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: A germinao das sementes uma das fases mais crticas do ciclo de vida das plantas e determina tanto a distribuio das espcies como sua abundncia nas comunidades vegetais. Os estudos sobre germinao permitem a compreenso dos fatores limitantes para o estabelecimento, sobrevivncia e manuteno das espcies.O presente trabalho objetivou analisar a germinao de Baccharis platypoda DC. (Asteraceae) em trs reas do domnio cerrado.O estudo foi realizado na UFVJM, em Diamantina, MG em reas prximas ao Crrego do Soberbo. A rea I apresenta um ambiente predominantemente rupestre com afloramento rochoso at a margem do Crrego, a rea II ocorre com predomnio de campos midos e a rea III representada por um grupo de afloramentos rochosos circundado por campos midos. B. platypoda apresenta sistema reprodutivo diico, encontrada em reas de campos rupestres, campos de altitude ou em campos hidromrficos. Os aqunios foram coletadas de 15 indivduos, no perodo de disperso, sendo 5 plantas por rea, atravs de sacos de coleta colocados no pice de cada ramo floral, evitando a perda de sementes visto que esta espcie anemocrica. Aps este perodo, os aqunios foram identificados com o cdigo da planta, datados e levados para o laboratrio para triagem, secagem e seleo das sementes. Para a realizao dos testes de germinao, foram selecionadas duas repeties para cada planta, totalizando 30 amostras, compostas por 50 aqunios escolhidos aleatoriamente e acondicionados em placas de gerbox de acrlico transparente, sobre uma folha de germitest umedecida com gua destilada e 1% de Hipoclorito de Sdio para desinfeco. Cada amostragem foi acondicionada em aparelho B.O.D. e mantida na temperatura constante de 26 C com fotoperodo de 12 horas. A contagem da germinao foi realizada periodicamente at a estabilizao da resposta (30 dias). Foi adotado como critrio de germinao a protuso radicular. Os resultados foram analisados a partir de clculos de porcentagem final (G) e ndice de Velocidade de Emergncia da radcula (IVE). Em seguida, os resultados foram submetidos ANOVA e comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05). Os aqunios coletados na rea III apresentaram uma taxa de germinao final maior (74.8%) se comparadas s reas II e I, com um percentual de 21% e 13.25% respectivamente, ambas no diferindo entre si pelo teste de Tukey (p < 0.05). A rea III tambm se destacou pelo IVE maior (45.98) se comparada com as reas II (8.52) e I (6.35), se diferindo entre as reas I e II pelo teste de Tukey (p < 0.05). As possveis causas das diferenas encontradas entre as reas podem estar relacionadas s condies ambientais, visto que a rea III apresenta elevado grau de umidade podendo esta condio ter favorecido no desenvolvimento das sementes. Contudo, as possveis diferenas na germinao esto associadas s diferenas ambientais de cada rea, sabendo-se que so dados preliminares, sendo melhores analisados futuramente. Apoio:

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PN0801 TEORES DE MATRIA SECA DE SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE ADITIVADAS COM COPRODUTOS DE BIOCOMBUSTVEIS
ELIANA LINO DE SOUZA,JOO PAULO MATOS BEZERRA,ANTNIO RICARDO EVANGELISTA,JOO PORFRIO DE FIGUEIREDO NETO,THIAGO GOMES DOS SANTOS BRAZ,SAULO ALBERTO DO CARMO ARAJO,MARLUCI OLCIO ORTNCIO,KNIA RABELO MOREIRA,ISAAC DOS SANTOS CORDEIRO E-mail: lililino2008@hotmail.com Submissor: ELIANA LINO DE SOUZA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: No momento em que o capim-elefante apresenta bom equilbrio entre produo e qualidade da forragem, a forragem apresenta teores de matria seca limitantes para a adequada fermentao da silagem (Nussio et al., 2002). Assim, carece de aditivos que auxiliem na elevao da MS para boa fermentao no silo. Vrios coprodutos, tortas e farelos, originados na indstria de biodiesel, apresentam potencial para uso na alimentao animal (Silva et al., 2002) e podem serem adicionados na ensilagem do capim-elefante para elevar a MS. Objetivos: Objetivouse com este trabalho, avaliar os efeitos dos coprodutos da agroindstria do biodiesel sobre a composio da matria seca do capim-elefante. Metodologia: Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 72 (7 tipos de torta Crtamo (Carthamus tinctorius L.), Colza (Brassica napus L.), Girassol ( Helianthus annuus L.), Linhaa (Linum usitatissimum L.), Mamona (Ricinus communis L.), Nabo-forrageiro (Raphanus sativus L.) e Tremoo (Lupinus albus L.); e dois nveis de incluso 4 e 8%) com trs repeties. Os aditivos foram adicionados forragem, imediatamente antes da ensilagem. De cada repetio foi retirada uma amostra de silagem para determinao do teor de matria seca (MS). Usou-se silos experimentais de PVC e a compactao do material picado foi objetivando atingir densidade de 500 kg/m de forragem. O material ficou no silo por 357 dias, at ser aberto, para anlises no Departamento de Zootecnia (DZO) da UFVJM. As amostras foram pesadas e mantidas em estufa de ventilao forada. Posteriormente, foram retiradas da estufa, sendo pesadas novamente para determinao da matria pr-seca e em seguida trituradas em moinho Willey. Os dados foram submetidos anlise de varincia por meio do programa SISVAR (Ferreira, 2000). Para comparao entre as mdias, foi utilizado o teste Tukey, adotando-se os nveis de 5% e 1% de probabilidade. Resultados e Discusso: No se observou efeito significativo de aditivos para o teor de MS, onde a mdia geral foi de 21,31% (P<0,05), entretanto obteve-se efeito de dose dos aditivos (P<0,01). A elevao do teor de MS provavelmente se deve ao alto teor de MS das tortas (91,09 a 93,80%) em relao ao capim-elefante (20,50%) e boa capacidade de reteno de umidade destas em silagens de capimelefante. As silagens com maior teor de MS, tendem a termenor aparecimento de microrganismos indesejveis, como bactrias do gnero Clostridium, (Mcdonald, 1981). Com a incluso da dose de 8%, estimou-se 22,48% de MS para as silagens, bem prximos aos de 20 e 25% propostos, respectivamente, por McDonald (1981) e Andrade (1995) como mnimo para que no ocorram perdas na ensilagem do capim-elefante. Consideraes finais: Assim, a incluso de 8% de torta foi suficiente para obter-se melhor fermentao, comprovando a eficincia destes aditivos no aumento do teor de MS das silagens. Apoio:

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PN0802 ESTUDO DO PERFIL EPIDEMIOLGICO DA GRAVIDEZ ENTRE PURPERAS ADOLESCENTES E ADULTAS


RENATA CAROLINE RIBEIRO LIMA,MARISTELA OLIVEIRA LARA,GABRIELA DE CASSIA RIBEIRO,LUCIANA ANGLICAVIEIRA SANTOS,CARLIAINE APARECIDA SIQUEIRA,EUZA MARA ROCHA E-mail: renataribeirodtna@hotmail.com Submissor: RENATA CAROLINE RIBEIRO LIMA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Pesquisa Resumo: A adolescncia o perodo compreendido entre 10 e 19 anos de idade, marcado por fortes mudanas corporais, fisiolgicas e psicolgicas. Estudos revelam que as adolescentes brasileiras esto comeando cada vez mais cedo a prtica da sexualidade, o que as leva a ingressarem mais rapidamente na vida adulta, tendo como consequncia a ocorrncia de uma gravidez no planejada. Tal evento considerado um problema de sade pblica desde a dcada de 70 e vem sendo debatido nas mais variadas reas do conhecimento. Os principais fatores que contribuem para o aumento da vulnerabilidade da gravidez na adolescncia so pobreza, desemprego, evaso escolar, situaes de violncia e negligncia, diminuio das oportunidades de mobilidade social, alm de maus tratos infantil e falta do uso de mtodos contraceptivos. Essa pesquisa tem como objetivo analisar o perfil da gravidez entre purperas que tiverem os partos na maternidade do municpio de Diamantina/MG, identificar os fatores socioeconmico, demogrfico, de gestao e parto relacionados gravidez, bem como comparar este estudo com pesquisa semelhante realizada h 10 anos no mesmo municpio. Trata-se de um estudo epidemiolgico do tipo transversal, que ser realizado em uma maternidade localizada no Hospital Nossa Senhora da Sade no municpio de Diamantina e que referncia para os municpios da microrregio de Diamantina, tendo como pblico-alvo purperas adolescentes e adultas que tiverem seus partos nessa instituio. Para a coleta de dados foi elaborado um instrumento semi-estruturado contendo questes relativas aos aspectos socioeconmicos, demogrficos, de gestao e parto, histria reprodutiva, comportamento sexual e contraceptivo, suporte social e afetivo e hbitos de vida. Ser realizado no ms de abril de 2013 um teste-piloto para verificar a adequao do instrumento de coleta de dados. Sero convidadas as mulheres que tiverem os dois primeiros partos do dia na maternidade durante 8 meses de estudo, independente da faixa etria. Cada participante dever assinar o TCLE autorizando a participao e garantindo o sigilo e anonimato das informaes. A pesquisa j foi aprovada pelo CEP e autorizada pela instituio co-participante. Em maio de 2013 dar-se-a incio a coleta de dados. Espera-se identificar o perfil da gravidez na adolescncia na microrregio de Diamantina, no que tange aos seus aspectos socioeconmicos, psicolgicos, emocionais e comportamentais. Diante do proposto busca-se compreender e explicar a realidade da regio estudada para que tenhamos condies de nela intervir e auxiliar na elaborao de alternativas viveis para reduo da gravidez na adolescncia e suas implicaes sociais. Apoio: PIBIC

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PN0803 VIGILNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEO PARA HIPERTENSO ARTERIAL COMO SUBSDIO PARA IMPLANTAO DA VIGILNCIA E PREVENO NO MUNICPIO DE DIAMANTINA, BRASIL, MG.
PAOLA APARECIDA ALVES FERREIRA,DELBA FONSECA SANTOS,VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,KELLY FERNANDES DA SILVEIRA ,JSSICA SAMARA OLIVEIRA TOLOMEU,DANIELE ALVES CORDEIRO,LAYZE ALVES VIEIRA OLIVEIRA,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA E-mail: paola.dtna@gmail.com Submissor: PAOLA APARECIDA ALVES FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Extenso Resumo: VIGILNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEO PARA HIPERTENSO ARTERIAL COMO SUBSDIO PARA IMPLANTAO DA VIGILNCIA E PREVENO NO MUNICPIO DE DIAMANTINA, BRASIL, MG. Introduo: A hipertenso arterial uma sndrome multifatorial, multicausal e multisistmica, tambm conhecida popularmente como presso alta, atualmente um dos maiores problemas de sade pblica no mundo e pode ser definida farmacologicamente como presso arterial sistlica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e diastlica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg valores estes constatados em pelo menos duas aferies em momentos distintos. Por se tratar de uma doena silenciosa a hipertenso arterial danifica os vasos sanguneos renais, cardacos e cerebrais e pode resultar em um aumento na incidncia de insuficincia renal e cardaca, coronariopatias e acidente vascular cerebral.Seu aparecimento est relacionado ao estilo de vida inadequado, considerando tambm os fatores constitucionais, como: sexo, idade, raa/cor e histria familiar; e os ambientais, como: sedentarismo, estresse, tabagismo, alcoolismo, alimentao inadequada e obesidade. Natureza da ao: Projeto de pesquisa em interface com extenso. Objetivos: Fazer um diagnstico da situao de sade sobre os fatores de risco e proteo de pessoas na faixa etria de 18 a 46 anos como subsdio para a implantao da vigilncia e preveno da Hipertenso Arterial Sistmica no municpio de Diamantina, MG. Pblico alvo: Pessoas na faixa etria de 18 a 46 anos residentes na rea urbana de Diamantina, MG. Atividades realizadas: Estudo transversal de base populacional com a aplicao de questionrios semiestruturados com questes abertas e fechadas, aferio da presso arterial, avaliao antropomtrica e alimentar da populao-alvo. Sero dadas aos indivduos informaes nutricionais e orientaes quanto aos procedimentos e condutas para prevenir-se a Hipertenso Arterial Sistmica. Impactos da ao: Estima-se que cerca de 50% da totalidade dos acometidos por Hipertenso arterial, no Brasil, desconhecem seu diagnstico e dessa forma no recebem tratamento efetivo. Isso configura-se como um problema, uma vez que pode trazer complicaes graves para o indivduo. Com o levantamento de dados no trabalho em questo, espera-se reverter possveis agravamentos de fatores de risco para hipertenso arterial na populao e contribuir para a epidemiologia da doena. Consideraes finais: Este cenrio preocupante impe a necessidade de medidas inovadoras que mudem a lgica atual de uma rede de servios voltada ao atendimento do agudo para uma rede de ateno s condies crnicas, de tal forma tambm que torna-se necessria a promoo e tambm a preveno da Sade. Apoio:

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PN0804 VIABILIDADE E ATIVIDADE ENZIMTICA DE SEMENTES DE CAF SUBMETIDAS AO TESTE LERCAF


BRBARA GOMES RIBEIRO,RODRIGO MARQUES NASCIMENTO,MARCELA CARLOTA NERY,DENISON RAMALHO FERNANDES,DILA VILELA DE RESENDE VON PINHO E-mail: barbaraufvjm@hotmail.com Submissor: BRBARA GOMES RIBEIRO rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: O teste LERCAF consiste na imerso de sementes de caf em soluo de hipoclorito de sdio. O cloro ativo, princpio ativo da soluo, reage com o endosperma das sementes, identificando regies mortas ou lesionadas, colorindo-as de verde escuro. A partir da avaliao da localizao da regio colorida, possvel classificar as sementes como viveis ou no viveis. O teste rpido e de operao simples, mas a metodologia necessita ser testada para obter melhor preciso e exatido dos resultados. Objetivou-se com este trabalho, adequar a metodologia do teste LERCAF na determinao da viabilidade de sementes de caf (Coffea arabica L.), alm de avaliar o perfil isoenzimtico em sementes submetidas ao teste LERCAF. Para adequao da metodologia do teste LERCAF foi utilizado um lote de sementes de caf da cultivar Catua Vermelho IAC 99, foi realizado a quantificao do teor de cloro ativo da soluo de hipoclorito de sdio e posteriormente avaliada a eficincia do teste, utilizando-se concentraes de 1%, 2%, 3%, 4% e 5% de cloro ativo e perodos de 1, 2, 3, 4 e 5 horas, a 30 C, tambm foi avaliado o perfil isoenzimtica para enzimas Esterase (EST), Malato Desidrogenase(MDH), Superxido Dismutase (SOD), Catalase (CAT) e lcool Desidrogenase (ADH). O teste LERCAF permite a determinao do potencial fisiolgico das sementes de caf, quando se utiliza soluo de hipoclorito de sdio quantificada, pelos tratamentos onde as sementes so imersas em soluo com teor de 2% de cloro ativo pelo perodo de 5 horas e 3% de cloro ativo pelo perodo de 3 horas, a 30C. As sementes de caf submetidas ao teste LERCAF apresentam alteraes na atividade das enzimas EST, MDH, SOD, CAT e ADH, sendo que a ativao ou desativao destes sistemas enzimticos so variveis com a concentrao e tempo de imerso na soluo de cloro ativo. Apoio: FAPEMIG, CNPQ

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PN0806 AVALIAAO DA QUALIDADE GEOQUMICA AMBIENTAL DA GUA SUPERFICIAL DO RIBEIRO DO CHIQUEIRO, MUNICPIO DE GOUVEIA-MG
THIAGO MARTINS DA COSTA,HERNANDO BAGGIO E-mail: thiagocostam@hotmail.com Submissor: THIAGO MARTINS DA COSTA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / GEOCINCIAS Categoria: Pesquisa Resumo: Na poro meridional da Serra do Espinhao, nos municpios de Gouveia e Datas, entre as Serras do Bicho e do Ju, nasce o Ribeiro do Chiqueiro, importante afluente das drenagens locais. A bacia recebe contribuies dos seguintes cursos dgua: Rib. da Areia, Rib. Datas, Crr. Rio Grande, Crr. Espadeiro, Crr. do Tigre, Crr. gua Limpa, Crr. Tamandu. Sua sub-bacia encontrase geomorfologicamente inserida na Depresso de Gouveia sendo portanto, parte central de seu anticlinrio. tributario do rio Jequitinhonha. O presente trabalho refere-se amostragem de guas superficiais realizada ao longo do curso fluvial do Ribeiro do Chiqueiro. E tem por objeto de estudo a influncia das drenagens que o compe sobre suas caractersticas fsicas.Os pontos de amostragem foram dispostos tendo como base a malha hidrogrfica da Carta Topogrfica Diamantina (Folha SE-23-Z-A-III) e observaes em campo. Realizou-se duas campanhas de campo, totalizando 60 amostras de gua nos segmentos alto, mdio e baixo curso fluvial. Para as anlises foram utilizados equipamentos portteis multiparmetros. Foram avaliados ao longo do perfil longitudinal do canal fluvial, parmetros de relevncia como; cor da gua, turbidez, temperatura, potencial hidrogeninico (ph), condutividade eltrica. Os resultados obtidos com anlise, foram comparados com os valores orientadores estabelecidos pela Resoluo CONAMA 357/05 e Portaria do Ministrio da Sade n 518/2004. A partir desses dados, foi possvel por meio de uso de software SIG, criar cartas temticas com a disperso ao longo do leito fluvial, dos parmetros analisados. Possibilitando assim comparar a reao do Ribeiro do Chiqueiro durante os perodos de seca e cheia. Observou-se ainda, aumento significativo dos parmetros pH, cor da gua, turbidez e condutividade eltrica dentro da zona urbana do municpio de Gouveia-MG, ficando, portanto, em alguns pontos, acima da legislao vigente. Outro fator interessante detectado foi a mudana na dinmica fluvial que o Ribeiro do Chiqueiro apresenta aps sua confluncia com o Crrego do Rio Grande, seu afluente pela margem direita. Apesar de apresentar volume de gua inferior ao do Ribeiro do Chiqueiro, o Crrego do Rio Grande apresenta carga de leito de granulometria mais grosseira que a do seu coletor. Os parmetros turbidez e cor da gua sofreram grande variao nesse ponto. Relata-se tambm um aumento da velocidade do fluxo aps esse ponto. Posteriormente, em uma segunda fase do trabalho, sero realizadas anlises atravs de fotocolormetro para os parmetros qumicos, buscando retratar a realidade da qualidade geoqumica ambiental da gua de superfcie no Ribeiro do Chiqueiro. Parmetros como detergentes, fsforos, nitratos e nitritos, sero relevantes para o entendimento da dinmica fluvial. A pesquisa se vale de conceitos da geoqumica ambiental para estabelecer relaes entre as mudanas ambientais, sua geologia e a antropizao, fator marcante na sub-bacia. Apoio:

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PN0807 ASSOCIAO ENTRE AGROTXICOS DA CLASSE DAS DICARBOXIMIDAS E METEMOGLOBINEMIA: UMA REVISO SISTEMTICA.
DBORA DE CSSIA COSTA SILVA,ANTONIO SOUSA SANTOS E-mail: debora.decassia@hotmail.com Submissor: DBORA DE CSSIA COSTA SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Associao entre agrotxicos da classe das dicarboximidas e metemoglobinemia: Uma reviso sistemtica. Introduo: As dicarboximidas constituem um grupo qumico de fungicidas que possui a 3,5-dicloroanilina como metablito. Esses xenobiticos tm sido empregados nas lavouras de morango e batata no Espinhao Meridional, em uma regio de cabeceiras de diversos rios importantes como o Jequitinhonha e o Parana, com o potencial de se disseminar no ambiente, e expor trabalhadores rurais e moradores de comunidades ribeirinhas a seus efeitos txicos. Os agrotxicos podem determinar efeitos sobre a sade humana, dependendo da forma e tempo de exposio e do tipo de produto com sua toxicidade especfica. A hematotoxicidade de 3,5dicloroanilina no tem sido extensivamente estudada em humanos. Por outro lado, foi documentada a hemlise e methemoglobinemia associada exposio dos eritrcitos a esse metablito em roedores. A avaliao de risco toxicolgico depende da adequada caracterizao do tipo de evidncias de toxicidade, tanto em estudos animais quanto em humanos, quando disponveis. Objetivos: Realizar reviso bibliogrfica sistemtica para avaliar se existem evidncias suficientes para corroborar a existncia de correlao entre a exposio dicarboximidas ou seus metablitos e a ocorrncia de methemoglobinemia. Metodologia:Foi realizada uma pesquisa bibliogrficano portal de peridicos CAPES (Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior) abrangendo as bases de dados SciVerse ScienceDirect (Elsevier), MEDLINE (NLM), Science Citation Index Expanded (Web of Science), OneFile (GALE) e Energy Citations Database (OSTI). As palavras chaves utilizadas foram pesticide, methemoglobin e dichloroaniline. Os artigos encontrados foram submetidos anlise por critrios de incluso e excluso e uma anlise estatstica foi feita a partir dos artigos restantes para avaliar a correlao. Resultados e discusso: 59 artigos foram encontrados a partir de combinaes das palavras chaves. Aps aplicao dos critrios de incluso e excluso restaram 11 artigos que foram levados em considerao, esses estudos apontam que existe uma relao entre a exposio dichloroanilina e methemoglobinemia. Consideraes finais: fundamental e urgente monitorar as populaes expostas aos pesticidas, assim como avaliar suas condies de exposio(ambiental, alimentar ou ocupacional), para um melhor e mais precoce diagnstico das doenas causadas pelos agrotxicos, buscando reduzir o nmero de intoxicaes, doenas e mortes causadas por estes agentes qumicos. Apoio: FAPEMIG- BOLSA PIBIC

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PN0808 PREVALNCIA E FATORES ASSOCIADOS S ALTERAES DE MUCOSA BUCAL EM PRESCOLARES DE BAIXO NVEL SOCIOECONMICO
EGINA MARIA GOMES BRUM,RAQUEL GONALVES VIEIRA-ANDRADE,PAULO ANTNIO MARTINS JNIOR,PATRCIA CORRA DE FARIA,PAULO EDUARDO MELO Stella,LEANDRO SILVA MARQUES,MARIA LETCIA RAMOS JORGE E-mail: eginabrum@gmail.com Submissor: EGINA MARIA GOMES BRUM rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ODONTOLOGIA Categoria: Pesquisa Resumo: A escassez de estudos na literatura pode contribuir para que alteraes da mucosa bucal em crianas sejam mal diagnosticadas e/ou tratadas inadequadamente. Estudos relatam que fatores sociodemogrficos, hbitos deletrios e a sade da criana podem estar associados ocorrncia destas condies. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalncia e os fatores associados s alteraes de mucosa bucal entre 541 pr-escolares de baixo nvel socioeconmico. Um estudo transversal foi realizado. Dados scio-demogrficos e informaes sobre hbitos bucais deletrios foram obtidos atravs de questionrio. Exame clnico foi utilizado para investigao das alteraes de mucosa bucal, crie dentria e nvel de higiene bucal. A anlise dos dados envolveu anlise estatstica por meio dos testes Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, quiquadrado, exato de Fisher e regresso multivariada (p <0,05, IC 95%). A prevalncia de condies de mucosa bucal foi de 40,7%. Crianas entre trs e cinco anos de idade tiveram uma maior chance de apresentar lngua saburrosa [OR: 2,55; 1,6-4,1], manchas melnicas [OR: 4,07; 2,3-7,2] e grnulos de Fordyce [OR: 12,70; 7,2-28,6)]. O gnero feminino apresentou uma maior chance de exibir manchas melnicas [OR: 2,23; 1,3-1,8)]. Lngua saburrosa foi mais prevalente entre as crianas de famlias de baixa renda [OR: 2,35; 1,3-4,3)] e entre aqueles com a higiene bucal inadequada [OR: 4,65; 2,9-7,4)]. Crie constituiu-se um fator preditivo para a ocorrncia de ulceraes bucais [OR: 2,15; 1,2-3,9)] e fstula [OR: 12,00; 1,4-11,3)]. Bruxismo noturno (apertar/ranger os dentes) foi um fator preditivo para ocorrncia de queilite angular [OR: 5,55; 1,9-16,3)]. Os fatores determinantes para as alteraes da mucosa bucal foram o gnero, idade, higiene bucal inadequada, baixa renda familiar, presena de crie dentria e bruxismo. O reconhecimento e a distino das alteraes de mucosa bucal, em conjunto com a identificao de seus fatores determinantes, so essenciais para o planejamento de propostas de tratamento e polticas de preveno em sade pblica. Apoio: FAPEMIG

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PN0809 USO DE SOLUES FILMOGNICAS DE QUITOSANA E AMIDO DE BANANA VERDE NO REVESTIMENTO DE MORANGOS E AVALIAO DE COMPOSTOS BIOATIVOS AO LONGO DO ARMAZENAMENTO NO REFRIGERADO
ANNE CAROLINE RODRIGUES SILVA,TIAGO DE JESUS GUEDES,NATALIA FERNANDES DO CARMO,VIVIANE MENDES PEREIRA,DANIELE FERREIRA DA SILVA,NISIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO E-mail: carol_rodrisilva@hotmail.com Submissor: ANNE CAROLINE RODRIGUES SILVA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / NUTRIO Categoria: Pesquisa Resumo: O morango um produto de alto valor comercial, principalmente, para o mercado in natura. Uma das dificuldades encontradas na produo de morangos a conservao aps a colheita, pois se trata de um produto altamente perecvel e suscetvel ao ataque de fungos. O morango muito delicado, perecvel, susceptvel a injria mecnica, deteriorizao fisiolgica e a perda de gua e de peso em funo da alta taxa respiratria. No presente trabalho estudou-se o efeito de formulaes de biofilmes biodegradveis e o tempo de armazenamento na qualidade pscolheita de frutos de morango sob temperatura ambiente. O experimento foi conduzido no Laboratrio de Tecnologia de Biomassas do Cerrado (LTBC), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, UFVJM, no Campus JK, localizado em Diamantina, situado na regio do Alto Jequitinhonha. Foram utilizados morangos coletados no municpio de Diamantina onde foram selecionados de acordo com seu tamanho, grau maturao e a ausncia de ferimentos. Preparou-se solues filmognicas de quitosana a 1%, amido de banana 3% e uma mistura na proporo 1:1 das anteriormente citadas. Avaliou-se os frutos nos tempos 0 e 3 dias de armazenamento. Realizou-se analises fsicoqumicas: perda de massa, pH, acidez titulvel, slidos solveis, relao SS/AT e acares. Observou-se que aps trs dias de armazenamento temperatura ambiente, os morangos tornaram-se imprprios para o consumo perdendo sua qualidade. De forma geral observou-se que no houve diferena estatstica nos parmetros tamanho mdio dos frutos, AT, SS, na relao SST/ATT. Foi observada varincia significativa no parmetro acares. Diante desses fatores pode-se concluir que o uso de revestimentos biodegradveis no foi efetivo no aumento de vida de prateleira dos morangos armazenados temperatura ambiente. Apoio:

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PN0810 ATRIBUTOS FSICOS, QUMICOS E MORFOLGICOS DE SOLOS MAGNTICOS DO ALTO VALE DO JEQUITINHONHA E SERRA DO ESPINHAO MERIDIONAL
Hugo Csar Souza Cunha,ALEXANDRE CHRISTOFARO SILVA,SOLANGE DE SOUZA,MAURCIO SOARES BARBOSA,KLAUS WESLEY DE SOUZA LACERDA,UIDEMAR MORAIS BARRAL,LIDIOMAR SOARES DA COSTA,DIEGO FAUSTOLO ALVES BISPO,AMANDA MENDONA DE PAULA SANTOS E-mail: hugosouzac@hotmail.com Submissor: Hugo Csar Souza Cunha rea/Subrea: AGRICULTURA / CINCIAS DO SOLO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Solos magnticos so aqueles que apresentam teores totais de xidos de ferro acima de 18% e elevada susceptibilidade magntica. So produtos do intemperismo de rochas bsicas e apresentam atributos qumicos e fsicos que permitem seu cultivo tanto para subsistncia como para explorao comercial. O objetivo deste trabalho foi comparar alguns atributos qumicos, fsicos e morfolgicos de dois solos magnticos encontrados nos distritos do Municpio de Diamantina: Distrito de Planalto de Minas Nitossolo Vermelho Distrofrrico (NVdf) (Alto Jequitinhonha), Distrito de Pinheiro Latossolo Vermelho Distrofrrico (LVdf) (Serra do Espinhao Meridional). Metodologia: No campo as medidas de cor das amostras foram determinadas por comparao com os padres do sistema Munsell Color Charts26 (carta de Munsell), avaliando-se matiz, croma e valor. Foram coletadas amostras de solos em diferentes horizontes e enviadas ao Laboratrio de Fertilidade do Solo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM para realizao das analises qumicas e fsicas. O pH foi determinado em gua na proporo solo-soluo de 1:2,5 (v/v),os ctions Ca2+, Mg2+ e Al3+ trocveis foram extrados com soluo KCl 1 mol L-1 e determinados por titulometria, a acidez potencial (H+Al) foi determinada por extrao com soluo de Ca (OAc)2 0,5 mol L-1, pH 7 e titulao com soluo NaOH 0,005 mol L-1, o on potssio (K+) foi determinado por fotometria de emisso de chama, o fsforo (P) disponvel foi extrado com soluo Mehlich-1 e determinado por colorimetria. Com base nestes resultados, foram calculados os seguintes atributos qumicos: soma de bases (SB), capacidade de troca de catinica (T) a pH 7, saturao por bases (V%), CTC efetiva (t) e saturao por Al3+ (m%). Os teores de silte, argila e areia foram determinados pelo mtodo da pipeta. Consideraes Finais: Tanto o NVdf como o LVdf ocorrem em locais relevo ondulado. O NVdf apresenta textura argilosa no horizonte A e muito argilosa no horizonte Bn2 e cor (10 R 3/3) no horizonte A e (10R 4/6) no horizonte Bn2. O LVdf apresenta a cor (10 R 3/4) no horizonte A e (10R 3/6) no horizonte Bw .O LVdf apresenta o horizonte A distrfico, lico, teor de bases trocveis baixo. Seu horizonte Bw distrfico e apresenta teores de bases trocveis muito baixos. O NVdf epieutrfico e endodistrfico, apresentando maior fertilidade em relao ao LVdf e, desta forma, maior potencial agrcola. Apoio:

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PN0811 CONSRCIO DO EUCALIPTO COM LEGUMINOSAS PARA A COBERTURA DO SOLO


LAS GRAZIELE SILVA,ANY CAROLINY PINTO RODRIGUES,TAMIRES MOUSSLECH ANDRADE PENIDO,ARTHUR DUARTE VIEIRA,JANANA FERNANDES GONALVES,BRUNO OLIVEIRA LAFET,REYNALDO CAMPOS SANTANA E-mail: lais.engflorestal@yahoo.com.br Submissor: LAS GRAZIELE SILVA rea/Subrea: AGRICULTURA / RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A presena de plantas daninhas em povoamentos monoespecficos de eucalipto um grande problema. Uma das alternativas para controlar a presena dessas espcies nos reflorestamentos a utilizao de plantios consorciados com leguminosas de rpido crescimento e cobertura do solo. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o consrcio de eucalipto com leguminosas em fase inicial de crescimento. Metodologia: O trabalho foi conduzido em vasos em casa de vegetao e utilizou-se delineamento em blocos ao acaso, composto por onze tratamentos, trs blocos e trs repeties por bloco. Os tratamentos foram constitudos da combinao de mudas de eucalipto em competio com cada uma das cinco espcies de leguminosas mais o cultivo de cada leguminosa e eucalipto em crescimento isolado, os quais foram: amendoim forrageiro; puerria; estilosantes; soja perene; calopognio; amendoim forrageiro + eucalipto; puerria + eucalipto; estilosantes + eucalipto; soja perene + eucalipto; calopognio + eucalipto e eucalipto. O experimento foi conduzido por 107 dias. Aos 12, 44, 76, e 107 dias aps plantio as mudas de eucalipto foram mensuradas quanto altura e dimetro do coleto. No final do perodo de crescimento, cada planta, eucalipto e leguminosas, foram cortadas rente ao solo e secas em estufa para determinao da massa seca parte area e massa seca raiz. Resultados e discusso: O amendoim forrageiro foi a espcie que influnciou no desenvolvimento do eucalipto, provavelmente por ser a leguminosa que obteve a maior produo de massa seca raiz no consrcio.O estilosantes e a soja perene no apresentaram desenvolvimento que possibilitou uma comparao de competio dessas duas espcies em relao ao eucalipto.A puerria e o calopognio no influenciaram no desenvolvimento do eucalipto, porm o consrcio com ambas as espcies apresentou tendncia de maiores valores de altura para o eucalipto. Consideraes finais: Portanto, a avaliao de perodos de interferncia superiores a 107 dias e a densidade das leguminosas, pode ser interessante para comprovar a capacidade de convivncia do eucalipto com as espcies estudadas, para que essas atuem como cobertura do solo, principalmente como barreira fsica e/ou qumica que possam impedir a regenerao de plantas daninhas, no prejudicando no entanto, a cultura. Apoio: EUCALYPTUS SP, COMPETIO, PLANTAS DANINHAS.

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PN0812 APLICAO DA OZONIZAO E DO PROCESSO OXIDATIVO AVANADO O3/UV NA DEGRADAO DO FRMACO PARACETAMOL PRESENTE EM EFLUENTE SIMULADO AQUOSO
ALESSANDRA BYRRO RODRIGUES,GABRIEL ANDRE MOURA SANTOS,FRANCISCA GABRIELA LOPES ROSADO,DBORA VILELA FRNCO,LEONARDO MORAIS DA SILVA E-mail: alessandrabyrro@hotmail.com Submissor: ALESSANDRA BYRRO RODRIGUES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / QUMICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo e objetivos: Segundo estudos farmacocinticos uma grande parte de medicamentos utilizados pelo homem pode contaminar efluentes aquosos atravs da excreo desses frmacos em esgotos domsticos e hospitalares, alm da contaminao via resduos de indstrias farmacuticas. A partir da necessidade de um tratamento mais eficaz para remover esses compostos apresentado no presente estudo uma proposta de oxidao qumica do frmaco paracetamol (PCT), utilizando processos oxidativos avanados (POA) baseados na ozonizao e na ozonizao assistida pelo processo fotoqumico O3/UV. Mtodos: O experimento foi realizado por meio de um sistema em bancada no qual se efetuou o tratamento da amostra contendo o frmaco em regime de semi-batelada mediante a recirculao contnua do efluente simulado entre o reator fotoqumico anular e o reator em coluna de bolhas onde se efetou a ozonizao. Trs litros foram preparados em cada experimento onde a concentrao do PCT foi estabelecida como sendo 50 ppm e variou-se o pH da soluo em 3, 7 e 12 e alquotas foram retiradas em tempos pr-determinados. Todos os experimentos foram feitos em duplicatas. Resultados e Discusses: Comparando os dados da concentrao inicial e final de paracetamol no experimento realizado com oznio, tem-se que a porcentagem de degradao em valores de pH 3, 7 e 12 foram de 86,3%, 13,9% e 89,6%, respectivamente. J os dados obtidos atravs do uso do POA O3/UV mostraram que em porcentagem de degradao em valores de pH 3, 7 e 12 foram de 92,4%, 92,2%, 91,7%, respectivamente. Os estudo cintico revelou um perfil de pseudo-primeira ordem para a degradao do PCT (l = 243,95 nm) em funo do pH. Tem-se que os valores de k em meio cido, neutro e bsico para o processo POA O3/UV foram de 3,8 x 10-2 min-1, 2,5 x 10-2 min-1, 4,0 x 10-2 min-1. A partir desses resultados, pode-se observar que tanto no processo O3 e O3/UVa degradao do frmaco tanto favorecida em meio cido ou bsico, com exceo do segundo processo que tambm favorecido em meio neutro. No entanto, comparando-se os dois processos, observa-se uma porcentagem de degradao maior para o POA O3/UV evidenciando que as velocidades de degradao do mesmo so semelhantes em valores de pH 3 e 12. J o estudo cintico revelou que o POA O3/UV eficiente para a degradao do PCT em meio cido e bsico. Pode-se atribuir a melhora na remoo e maior velocidade de degradao devido formao dos radicais hidroxilas (OH) que favorecido com o processo UV/O3. Concluso: O estudo de oxidao do paracetamol empregando-se a ozonizao assistida pelo processo fotoqumico O3/UV revelou que este processo propicia uma reduo na concentrao inicial do frmaco, mostrando ser um mtodo bastante eficiente para a eliminao deste tipo de poluente emergente. Apoio: FAPEMIG E CNPQ

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PN0813 FAUNA FLEBOTOMNICA EM REA DE IMPLANTAO DE UMA PEQUENA CENTRAL HIDRELTRICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS
ESTEFNIA CONCEIO APOLINRIO,ALINE TANURE,ROBERTA FERNANDA VENTURA CERQUEIRA,Jennifer Cunha Peixoto,RICARDO ANDRADE BARATA E-mail: estefaniabio2012@gmail.com Submissor: ESTEFNIA CONCEIO APOLINRIO rea/Subrea: CINCIAS BIOLGICAS E BIOTECNOLOGIA / BIOLOGIA GERAL Categoria: Pesquisa Resumo: INTRODUO: O Estado de Minas Gerais possui a fauna de flebotomneos composta por 93 espcies, das 260 encontradas no Brasil. Destas espcies, oito so incriminadas como vetores de Leishmania sp., agente etiolgico das leishmanioses. Estudos ecolgicos envolvendo a fauna de flebotomneos tm demonstrado que algumas espcies encontram-se adaptadas ao peri e intradomiclios em reas rurais, principalmente em ambientes modificados pela ao antrpica, como a construo de usinas hidreltricas. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo conhecer a fauna flebotomnica em uma rea de implantao de uma Pequena Central Hidreltrica (PCH), no municpio de Carmpolis de Minas/MG. MATERIAL E MTODOS: Durante o ms de setembro de 2012, foram realizadas em uma rea de implantao de uma Pequena Central Hidreltrica (PCH) localizada em Carmpolis de Minas, capturas entomolgicas em cinco reas de mata prximas a barragem. Foram utilizadas armadilhas luminosas HP expostas de 16:00h s 8:00h, sendo 5 armadilhas/ponto/noite. RESULTADOS PRELIMINARES: Foram capturados 109 espcimes de flebotomneos, distribudos em 7 espcies: Lutzomyia aragaoi (8,3%), L. fischeri (7,3%), L. intermedia (0,9%), L. misionensis (4,6%), L. pascalei (7,3%), L. pessoai (21,1%) e L. whitmani (50,5%). CONCLUSES: A presena de espcies vetoras e/ou suspeitas de transmitir leishmaniose tegumentar, como L. whitmani, L. intermedia e L. pessoai, indica a necessidade de um monitoramento entomolgico constante destas reas, j que a introduo de um reservatrio infectado poder ocasionar um surto da doena. Apoio: UFVJM

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PN0814 PODISUS NIGRISPINUS (DALLAS, 1851) (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE) UM PREDADOR DA COCHONILHA-NEGRA DA OLIVEIRA?
TATIANE CARLA REIS,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,MARCUS ALVARENGA SOARES,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ,PEDRO HENRIQUE SARAIVA FERREIRA E-mail: tatianecarlareis@yahoo.com.br Submissor: TATIANE CARLA REIS rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Vrias espcies de percevejos Asopinae so consideradas predadores generalistas de grande utilidade no controle biolgico. A manipulao da presa por tais predadores envolve o ataque, injeo de toxinas para digesto dos tecidos e posterior ingesto do contedo liquefeito para recuperao mxima do seu investimento. Percevejos zoofitfagos como Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae) tm digesto extra-oral e possuem mecanismos de adaptao no aparelho bucal e no complexo enzimtico digestivo que os tornam aptos a exercerem a fitofagia sem causar danos s plantas. Assim, o aparelho bucal tambm permite ao predador a obteno de umidade e de complementao alimentar, especialmente em situaes de escassez de presas. Objetivo: Avaliar o comportamento predatrio do percevejo zoofitfago, P. nigrispinus, sobre a cochonilha-negra da oliveira. Metodologia: O experimento foi conduzido no Laboratrio de Entomologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Diamantina MG. Oito fmeas de P. nigrispinus recm-eclodidas foram acondicionadas em placas de Petri e receberam somente gua durante cinco dias, embebida em chumaos de algodo. Aps este perodo, foram oferecidas ninfas da S. oleae em diferentes estdios (1, 2, 3 instares) e adultos, fixas em folhas de oliveira. O comportamento das fmeas de P. nigrispinus foi observado de forma ininterrupta por 12 horas. O comportamento das fmeas de P. nigrispinus foi observado de forma ininterrupta por 12 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com trs repeties. Resultado e discusso: Foram observadas apenas duas tentativas de ataque, a primeira ocorreu nas primeiras 2h e 30min do ensaio. A segunda aps 4h e 50 min. Nenhum predador chegou a se alimentar efetivamente da cochonilha-negra durante o perodo observado.. O comportamento no predatrio das fmeas de P. nigrispinus com a oferta de alimento sem chances de escolha, talvez possa ser justificado pela inexistncia de movimento da presa, uma vez que, P. nigrispinus ataca preferencialmente lagartas de lepidpteros vivas. Outro fato que pode justificar o no ataque seria a origem dasespcies, o predador P. nigrispinus tem origem Neotropical, e a cochonilha origem Mediterrnea, assim o predador poderia no estar adaptado presa. Concluso: O predador P. nigrispinus no apresenta potencial predatrio para ser utilizado com agente de controle biolgico de S. oleae em cultivos de oliveira no Brasil. Apoio: CNPQ, CAPES E FAPEMIG

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PN0815 PERFIL DE PACIENTES ATENDIDOS NA CLNICA DE TRIAGEM ODONTOLGICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM)
PAULA ARYANE BRITO ALVES,LARISSA PEREIRA MENDES,MRCIA MARIA DE SOUSA,WALTER WINICIUS DA SLVA BATISTA,JACIARA FAGUNDES SILVA,PATRICIA RIBEIRO ORLANDO,MARIANA LAIS SILVA CELESTINO,ANA PAULA DIONISIO DE CARVALHO,THIAGO VICTOR CLEMENTE,MAYARA TEIXEIRA SIQUEI E-mail: paula@ufvjm.edu.br Submissor: PAULA ARYANE BRITO ALVES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: As Clnicas Odontolgicas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri tm uma demanda muito grande de pacientes, advindos de Diamantina e arredor do municpio. Em um primeiro contato estes pacientes so cadastrados e, posteriormente, chamados para realizarem a triagem, onde sero avaliados e encaminhados de acordo com cada especialidade. Apesar do conhecimento do perfil dos pacientes atendidos na clnica contribuir para o planejamento, pouco se conhece a respeito do mesmo. Objetivo: O presente trabalho objetivou avaliar o perfil dos pacientes atendidos nas Clnicas Odontolgicas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), durante o perodo letivo de 2010 e 2011. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo, sendo selecionada uma amostra aleatria sistemtica de 120 pronturios odontolgicos da clnica de triagem da UFVJM, referente ao perodo letivo de 2010 e 2011. Foram analisadas as variveis idade, sexo, consumo de lcool e cigarro, ocupao, queixa principal e especialidades odontolgicas. Resultados: Dentre os pacientes atendidos, observou-se predomnio do sexo feminino (64,20%) e idade mediana de 33,5 anos. Em relao ocupao foi encontrado predomnio de estudantes (22,5 %), seguida por domstica/diarista (18,33%). Com relao aos hbitos, 41,67% utilizavam algum tipo de bebida alcolica e 14,17% eram fumantes. Quanto principal queixa relatada, observaram-se as seguintes freqncias: dor (20,71%), crie (10,71%), restauraes inadequadas (10%), canal (8,57%) e profilaxia (8,57%). Dentre os tratamentos necessrios e/ou realizados, 43,40% foram referentes Dentstica, 28,47% Periodontia e 15,97% Prtese. Concluso: A avaliao do perfil do paciente pode contribuir fortemente para o planejamento, entretanto, para possibilitar esta avaliao tornase imprescindvel o adequado preenchimento dos pronturios. Apoio:

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PN0816 FESTIVAL ITINERANTE: UM RELATO DE EXPERINCIA DE INTERVENO COMUNITRIA


JAQUELINE SAYONARA VIEIRA,MIRTES RIBEIRO E-mail: jaquevieira92@yahoo.com.br Submissor: JAQUELINE SAYONARA VIEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: O festival itinerante uma das aes intervencionistas realizadas pelo Programa de Educao Tutorial (PET) conexo dos saberes, o mdulo que trataremos a seguir foi realizado na comunidade de Jacutinga/Serro-MG.Natureza da ao: O festival uma ao conjunta entre a Associao Clube de Mes e o PET-Conexo dos Saberes. Realizado no dia 23 de Fevereiro de 2013, contou com a presena de petianos do Conexo dos Saberes e do PET-Odonto. O foco principal atentar sempre para as necessidades da comunidade, procurando metodologias que finalizam em sanar possveis problemas. Levando para a comunidade informaes que se encontram distantes dos mesmos, proporcionando assim um momento de lazer para todo o publico envolvido, troca de experincias e conhecimentos entre universidade e comunidade, momento em que levado informaes talvez ate antes desconhecidas...Objetivo: Relatar a experincia de organizao do evento Festival Itinerante na comunidade de Jacutinga. . Pblico alvo: Aproximadamente 50 pessoas, entre crianas, adolescentes, jovens e adultos, residentes em Jacutinga.Impacto da Ao: Consegue-se abranger um pblico bastante interessado e propicio para a realizao das atividades, que reconheceram que informao nunca demais. Por meio a atividades e dinmicas proporcinou o senso critico de cada um que estava ali presente. Para os organizadores do evento o festival um momento de aprender, de conhecer uma realidade muitas vezes desconhecida e assim reconhecer como importante a universidade atuar dentre das comunidades carentes.Atividades realizadas: Os assuntos abordados foram: Higiene bucal para crianas e adultos, seguido de escovao com as crianas e aps o teatro de fantoches, Planejamento Familiar, Sade do Homem, Higiene Corporal da Criana, dentre outras atividades. Utilizou-se de dinmicas para trabalhar a conscincia da criana sobre a educao ambiental, insero escolar e universitria. As atividades foram realizadas na escola da comunidade.,. Para a escovao com as crianas, foi utilizado o riacho que passa prximo a escola. Teve tambm atividades culturais, como a apresentao de um cantor sertanejo local, alm de alimentao onde inclua caf da manha, almoo e caf da tarde. Consideraes finais: Jacutinga uma comunidade carente, com pouca estrutura para realizao das atividades, por isso adaptou-se as atividades de acordo com a realidade da comunidade. Trata se de uma comunidade simples, porm interessada, participativa. Alm da participao em massa das crianas, o evento contou com a presena dos pais e significativamente da presena masculina. Excepcionalmente, os homens participaram das discusses, das atividades realizadas alm de trocarem experincias. O trabalho rduo e duradouro, a inteno vale a pena, quando o acompanhamento de cada comunidade promove a disseminao da informao e conhecimento adquirido dentro da universidade. Apoio: ASSOCIAO CLUBE DE MES, PET ODONTO, UVFJM.

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PN0817 CONTRIBUIES DA GEOGRAFIA CULTURAL PARA ABORDAGENS DA VIVNCIA ESPACIAL E PARA OS ESTUDOS TURSTICOS NA CIDADE DE DIAMANTINA/MG
SIDNEY DANIEL BATISTA E-mail: sidneydaniel13@gmail.com Submissor: SIDNEY DANIEL BATISTA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Pesquisa Resumo: Atualmente os estudos vinculados Geografia Cultural vm ganhando espao e reconhecimento, junto ao meio acadmico e motivando novas investigaes que propiciam a utilizao/ aplicao de metodologias de pesquisa adequadas a diferentes escalas (do local ao global). Os estudos culturais em Geografia so inegavelmente relevantes, em particular, nas anlises do Patrimnio, uma vez que destacam a relao subjetiva e material do homem em um modelo que no pr-definido, mas integrador, totalizante e dinmico, priorizando a subjetividade, sem esquivar-se de uma anlise da relao objetiva em seus enfoques e resultados, na busca de valorizar o homem e agregar dados que reafirmem a relao fundida no sentimento. O trabalho pretende analisar e compreender a dinmica que envolve/ engloba o turismo, o espao, a histria e os bens patrimoniais e ambientais inseridos no municpio de Diamantina. Mas as singularidades naturais e culturais de Diamantina geram, contudo, uma dicotomia entre a cidade enquanto lugar de vivncia e enquanto espao de consumo turstico. Buscando se somar s discusses, atualmente em curso, sobre os conflitos do uso do lugar turstico, que buscar-se- contribuies na Geografia Cultural linha interpretativa que auxiliar no entendimento da Topofobia e Topofilia presente na vivncia espacial dos habitantes da cidade, investigando o sentimento da populao local em relao ao seu patrimnio, histria e singularidades socioambientais/ socioculturais locais, as quais so apropriadas atravs do desnvolvimento/ experimentao in loco da atividade turstica, e permeadas por uma ordenao de leis que muitas vezes modifica tambm o(s)sentido(s) atribudos pela populao ao seu lugar. Ter-se- como objetivo, portanto, se investigar, sob uma perspectiva cultural, a percepo dos diamantinenses em relao ao uso do(s) patrimnio(s) cultural(is) e ambiental(is) e sua histria, com nfase na relao das pessoas com o seu espao de vivncia e sua percepo sobre a presena do turismo a. Tendo definido o objeto de estudo, realizar-se- uma pesquisa de carter exploratrio e terico, inicialmente dedicada fundamentao terica a partir da reviso bibliogrficados temas estabelecendo enfocados e que situam-se/ colocam-se na interface entre a geografia cultural, geografia do turismo e os estudos patrimoniais na busca de construo de um arcabouo terico que possibilite o entendimento do fenmeno turstico que se desenvolve na rea-foco de investigao e que interfere na vivncia espacial e na formao da imagem turstica in loco. O estudo colocar em discusso o conceito de topo-reabilitao no sentido de se buscar re-estabelecer um sentimento de pertencimento do morador com a sua cidade, enaltecendo-se assim o significado de pertencer ao lugar pelos diamantinenses, atravs de programas que visem especfica e precisamente, a valorizao do Patrimnio. Apoio: COORDENAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR

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PN0818 GERMINAO E DESENVOLVIMENTO PS-SEMINAL DAS SEMPRE-VIVAS BOTO CASSIMIRA (SYNGONANTHUS NIGER SILVEIRA) E BOTO MARGARIDA (COMANTHERA SP.) - ERIOCAULACEAE
BRBARA MARIA DA CRUZ BENTO,RAQUEL SILVA PEREIRA,ELAINE CRISTINA CABRINI,MARIA NEUDES SOUSA DE OLIVEIRA E-mail: raquelpereiraa@yahoo.com.br Submissor: RAQUEL SILVA PEREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: A sempre-viva conhecida popularmente como boto cassimira (Syngonanhtus niger Silveira Eriocaulaceae) uma espcie comercializada no grupo das sempre-vivas e coletada em Diamantina e regio nos meses de abril e maio e constante em lista de espcies ameaadas de extino. Juntamente com o boto margarida (Comanthera sp), outra Eriocaulaceae que j foi coletada em municpios da Serra do Cabral para comercializao, ocorrem em ambientes de midos a brejosos. O conhecimento sobre a propagao de espcies de sempre-vivas comercializadas um passo importante na elaborao de propostas de manejo. No presente trabalho avaliou-se a germinao e o desenvolvimento ps-seminal do boto cassimira (Syngonanthus niger Silveira) e boto margarida (Comanthera sp). Os escapos, que contm as inflorescncias em forma de captulos e constituem a parte comercializada, foram coletados no ms de setembro de 2012 em campo de ocorrncia natural na Serra do Cabral. No laboratrio, as sementes foram retiradas das inflorescncias e armazenadas em sacos de papel ao abrigo de luz e umidade at a realizao dos testes. Avaliou-se o comprimento e largura das sementes (preciso 0,01mm) e a germinao, realizada em germinador a 252C, utilizando cinco repeties de 30 sementes recm-coletadas. Avaliou-se, em intervalos de trs a cinco dias, o nmero de indivduos nos seguintes estgios de desenvolvimento: protruso do eixo embrionrio, polarizao do eixo (polarizado branco e verde), nmero de folhas e razes. Os testes foram conduzidos por 66 dias, quando folhas de algumas plntulas iniciaram o processo de senescncia foliar. As sementes do boto cassimira (S. niger) apresentaram em mdia 0,62 mm de comprimento 0,18 mm de largura. A germinao iniciou aos trs e 27 dias aps o semeio e alcanou 35,3% e 8% para as espcies boto margarida (Comanthera sp) e boto cassimira (S. niger), respectivamente. Aps a embebio observou-se a formao de uma camada de mucilagem de colorao translcida evolvendo as sementes das duas espcies. Essa caracterstica parece estar associada a sementes de espcies de ocorrncia em locais midos, como observado tambm em sementes de S. Nitens, S. macrolepis e S. helminthorrhizus, outras Eriocaulaceae de ocorrncia natural em locais de midos a brejosos. A primeira folha e raiz da espcie boto margarida (Comanthera sp) surgiram com dez dias aps o semeio. O boto cassimira (S. niger) produziu a primeira folha aos 53 dias aps o semeio e a primeira raiz aos 59 dias. Aos 66 dias, quando os testes finalizaram, algumas plntulas do boto cassimira apresentavam trs folhas com uma raiz, e as do boto margarida oito folhas, contendo de duas a trs razes. As folhas de ambas espcies j surgem em formato laminar. A produo de folhas antes da produo de raiz uma caracterstica comum em outras espcies de Eriocaulaceae que apresentam sementes fotoblsticas positivas e ocorrem em ambientes com alta luminosidade. Apoio: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

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PN0819 PRTICAS EDUCATIVAS AGROECOLGICAS COMO ESTRATGIA DE PROMOO DA SEGURANA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
EDUARDO CESAR COSTA,ERIKSON LEVY FARIAS JARDIM,SILVIA REGINA PAES,MARIVALDO A DE CARVALHO,ROSANA PASSOS CAMBRAIA E-mail: rosa.cambraia@ufvjm.edu.br Submissor: ROSANA PASSOS CAMBRAIA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A segurana alimentar e nutricional pr-requisito na construo de sociedades sustentveis, uma vez que saciar a fome e a sede e permitir acesso a alimentos saudveis constituem direitos humanos fundamentais. Em Diamantina (MG), os bairros de periferia revelam a precariedade scio-ecolgica e alimentar a que foi exposta a populao em situao de risco social. Este trabalho pesquisa com interface em extenso teve como objetivo geral contribuir para o planejamento de aes voltadas segurana alimentar e nutricional sustentvel, em reas urbanas e periurbanas, por meio da disseminao e construo participativa de princpios e prticas agroecolgicas. Como objetivo especfico, correspondente ao trabalho de iniciao cientifica aqui apresentado, buscou-se formar agentes agroecolgicos para multiplicao de prticas e tecnologias identificadas e elaboradas no processo educativo; tambm buscou-se implantar participativamente, uma horta de produo ecolgica de alimentos e fitoterpicos (unidade demonstrativa). Metodologia: Os estudantes e o tcnico graduado do projeto desenvolveram atividades educativas agroecolgicas na instituio filantrpica denominada Auxlio a Juventude para Insero Rpida (AJIR), onde rapazes em situao de vulnerabilidade social vivem e so capacitados profissionalmente. No AJIR foram realizadas visitas quinzenais, diagnstico participativo, produo de informativo, oficinas e dilogos. Resultados e discusso: Para facilitar o diagnstico participativo foi aplicada a dinmica denominada Teia que auxilia no levantamento de expectativas do grupo e tambm a ferramenta rvore de Problemas que possibilitou identificar prioridades e relacionou temas. Resultados e discusso: O diagnstico participativo contribuiu para as prticas de olericultura, alm de ter apontado como demandas a melhoria da fertilidade do solo, a produo de mudas e o plantio, prticas estas de base agroecolgica. O levantamento de conhecimento e uso de plantas medicinais entre os jovens do AJIR apontou aquelas usadas tradicionalmente, sendo elas: manjerona, boldo, folha de laranja, folha de pitanga, hortel roxo, artemijo, hortel branco, levante, poejo, marcilica, saio chins, folha de algodo, erva-doce, quebra pedra, tanchagem, folha de mamo, folha de uva, cabelo de milho, folha de laranja, folha de limo, funcho, paribaroba, poejo, alecrim, caninha de macaco. Consideraes finais: Com este trabalho foi possvel iniciar aes que contribuem para produo de alimentos saudveis, construo de trabalhos coletivos, elaborao de planos para atividades que abrangem tanto a agricultura urbana quanto a ocupao do espao, de maneira a promover a segurana alimentar e nutricional sustentvel e a qualidade ambiental. Apoio: APOIO: EDITAL 19/2009 CNPQ TECNOLOGIAS SOCIAIS E SEGURANA ALIMENTAR PROCESSO NO. 559.539/2010-0.

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PN0820 AVALIAO DO BEM-ESTAR ANIMAL DE VACAS LEITEIRAS CRIADAS EM SISTEMA TIPO FREE-STALL UTILIZANDO O PROTOCOLO WELFARE QUALITY
GABRIEL MACHADO DALLAGO,MARIA CLARA DE CARVALHO GUIMARES,BRBARA MARIA DA CRUZ BENTO,ETELVINA FREITAS DIAS E-mail: gabrieldallago@gmail.com Submissor: GABRIEL MACHADO DALLAGO rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: constante a busca pelo aumento produtivo de alimentos, em especial os de origem animal. Entretanto, tal aumento deve estar atrelado s questes de bem-estar, uma vez que crescente a preocupao por parte da populao pela forma como os animais so tratados durante o perodo de criao. Com o intuito de aumentar os ndices produtivos, passou-se a criar gado leiteiro em sistemas intensivos, alocados em galpes conhecidos como free-stall. Este galpo caracterizado por possuir baias individuais com cama, geralmente de areia, para os animais descansarem, um corredor central aonde fornecido os alimentos e um corredor de servio com pequena declividade para facilitar o escoamento da gua utilizada na limpeza. Dessa forma, aos animais no resta muita opo a no ser a de ficarem sujeitos s condies do interior desta instalao. A utilizao de indicadores para avaliar o bem-estar animal uma prtica comum e apresenta resultados satisfatrios: um indicador uma medida simples que reflete um problema complexo, neste caso, o bem estar dos animais. Assim, o protocolo Welfare Quality surge como uma ferramenta para realizar tal avaliao, pois integra vrios indicadores gerando por fim um escore de pontuao do bem-estar animal da propriedade. Este estudo tem como objetivo avaliar o bem-estar das vacas leiteiras criadas em sistema tipo free-stall, alm de avaliar a aplicabilidade do protocolo europeu Welfare Quality realidade brasileira. O experimento ser realizado em uma unidade produtora localizada na regio de Passos, Minas Gerais, localidade escolhida por se tratar de uma importante regio na produo leiteira. Sero utilizados 70 animais criados em sistema intensivo de produo, mantidos em galpo tipo free-stall. A coleta dos dados ser realizada diariamente durante 10 dias seguindo ordem cronolgica de acordo com o manejo utilizado na propriedade, de modo a interferir minimamente na rotina da propriedade. Os dados que sero coletados so os necessrios para a avaliao do bem-estar de acordo com o Protocolo de Avaliao do Bem-Estar em Gado Leiteiro, Welfare Quality (2009), sendo essa a forma escolhida de avaliao por ser o mais recente mtodo e ser especfico para sistemas intensivos de produo de leite. Com a conduo do projeto espera-se determinar o nvel de bem-estar para animais criados em galpes tipo free-stall. Espera se tambm que o protocolo seja adequado para avaliaes nas condies brasileiras e, se constatada a sua efetividade, um leque de possibilidades abre-se para as propriedades, que podero ser avaliados com relao ao bem-estar animal e a partir de ento, criar certificados que podem agregar valor econmico ao leite produzido pelas mesmas. Busca-se contribuir de maneira positiva para o desenvolvimento de um sistema de produo de leite cada vez mais comprometido a fornecer produtos de qualidade, levando-se em considerao a tica e a responsabilidade humana pelo bem-estar dos animais. Apoio: FAPEMIG

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PN0821 USO DE DESENHOS ANIMADOS PARA TRABALHAR EDUCAO AMBIENTAL NA EDUCAO BSICA
VALQURIA SARAH DE VASCONCELOS,RAMONY SILVA LOPES,CRMEN CSSIA VELLOSO E SILVA,ROMANA DE FTIMA CORDEIRO LEITE E-mail: valquiriasarahvasconcelos@yahoo.com.br Submissor: VALQURIA SARAH DE VASCONCELOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Trabalhar a educao ambiental com alunos da educao bsica muito importante, pois, poder proporcionar-los conhecimentos e conceitos crticos sobre os valores culturais, sociais e humanos que envolvem a sociedade. Temas ambientais esto na pauta do dia, neste sentido julga-se necessrio lev-los para salas de aula, fazer discusses e desenvolver acerca do assunto. O uso das mdias na escola vem como uma ferramenta de auxilio para oferecer ao aluno um entendimento mais fcil fazendo com que as aulas fiquem menos cansativas, enfadonhas. Podemos perceber que a Geografia est inserida no cotidiano dos estudantes tendo assim a o comprometimento de sensibiliz-los com assuntos que envolvem a sociedade. O subprojeto do PIBID Conversando com a Geografia Atravs de Desenhos Animados uma estratgia divertida fomentado pela CAPES, visa levar paras salas de aulas estratgias diferentes e ao mesmo tempo divertidas para trabalhada a Geografia atravs de desenhos animados. Objetivo: Mostrar que o desenho animado pode ser um grande diferencial no processo de informao e conhecimento acerca da educao ambiental na educao bsica. Pois, em outros trabalhos dentro do subprojeto discutimos assuntos ambientais que podem ser abordados em desenhos animados, onde o aluno ter uma melhor interpretao e uma viso diferenciada sobre o assunto. Metodologia: A metodologia baseou-se em reviso bibliogrfica e trabalhos com desenhos animados que abordam o assunto, dentro do subprojeto mencionado, os quais sero realizados oficinas de teatros e gincanas na Escola Estadual Amrico Martins de Montes Claros (MG), em que o subprojeto est sendo desenvolvido. Resultados e discusso: Segundo o Sistema Estadual de Meio Ambiente, a educao ambiental muito importante para o desenvolvimento sustentvel, conscientizando o cidado sobre os problemas e a preservao do meio ambiente. Um desafio para as escolas, de passar para seus alunos informaes, sensibilizando-os em favor da conservao ecolgica. Em desenhos animados analisados, percebemos que podem ser trabalhados nas salas de aula, assuntos de sustentabilidades, preservao ambiental, vrios temas sobre o meio ambiente. O desenho animado torna-se importante neste processo de aprendizagem, pois desperta no aluno um maior interesse pelo assunto tratado alcanando resultados satisfatrios. Consideraes finais: Acreditamos que quando esse tipo de trabalho realizado desde as series iniciais, torna-se mais fcil a conscientizao do aluno, podendo formar um cidado critico e responsvel com aes ambientais. Bibliografia: HINGEL, Murilo de Avelar (0rg). Educao Ambiental:Ao e conscientizao para um mundo melhor.Belo horizonte: SEE/Mg,2002. Coleo lies de Minasvolume XVII. BIANCONCINI, Maria Elizabeth Integrao das Tecnologias na Educao.Braslia, SEED/MEC, 2005. FONTOURA, da Helena Amaral . Apoio: CAPES

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PN0822 Formao de Leitores na Educao do Campo


VANUBIA MONTEIRO DE CARVALHO,LUIZ OTVIO COSTA MARQUES E-mail: vanubia_monteiro@yahoo.com Submissor: VANUBIA MONTEIRO DE CARVALHO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Formao de Leitores na Educao do Campo No Brasil, estudos indicam que ainda existe um considervel nmero de alunos no ensino fundamental das escolas pblicas que apresentam dificuldades na aquisio da leitura e escrita, gerando assim um atraso na aprendizagem, baixa autoestima, desmotivao e, consequentemente, aumento da evaso escolar (SILVA, WITTER & CARVALHO, 2008). Portanto, faz-se necessrio o desenvolvimento de projetos de interveno pedaggica, visando a sanar ou atenuar tais dificuldades e recuperar o interesse desses alunos nas aulas de leitura e produo de textos e causar um impacto positivo no desempenho escolar dos mesmos. Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir o projeto Formao de Leitores na Educao do Campo, que prope o incentivo leitura e o desenvolvimento da escrita, enfatizando diversos gneros textuais de diferentes reas do conhecimento. O projeto fruto das aes do subprojeto Humanas 2 do PIBID Diversidade da UFVJM, que tem como finalidade incrementar a formao de professores nas escolas situadas em reas rurais no Vale do Jequitinhonha, visando desenvolver no contexto escolar prticas pedaggicas de carter inovador e interdisciplinar, articuladas com os saberes locais. O projeto ser desenvolvido de forma interdisciplinar com a participao de professores de diferentes reas do conhecimento, alunos bolsistas PIBID, alunos da escola selecionada e pessoas das comunidades locais. Ancorado pelos pressupostos da pesquisaao, sero desenvolvidas atividades de pesquisa, visando a identificar diferentes modos de produo e circulao de textos escritos na sociedade global e local, ampliando a familiaridade dos alunos com o sistema de escrita e sua compreenso do porqu de sua utilizao. Espera-se com o projeto, alm de proporcionar aos alunos da comunidade escolar envolvida o prazer da descoberta da leitura e da escrita, incentivar os professores em servio e em formao a refletir sobre prticas pedaggicas tradicionais e inovadoras com o intuito de promover deslocamentos que auxiliem os alunos no processo de aquisio da leitura e escrita. Apoio: CAPES Apoio: CAPES

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PN0823 PERFIL DE PORTADORES DE HIV/AIDS EM MICRORREGIES DO ALTO JEQUITINHONHA


WALBER ANTONIO LIMA,NADJA MARIA GOMES MURTA,ROSANA PASSOS CAMBRAIA E-mail: walber@jknet.com.br Submissor: WALBER ANTONIO LIMA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: O municpio de Diamantina, situado no Alto Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, plo de referncia para o tratamento dos pacientes portadores de HIV/Aids das microrregies de Diamantina (15 municpios) e tambm de Capelina/Turmalina/Minas Novas (08 municpios). Com as informaes advindas do Sistema de Informao de Agravos de Notificao (Sinan), foi possvel traar o perfil dos pacientes referenciados e tratados no referido centro segundo as variveis: faixa etria, ano do diagnstico, ano da notificao, sexo, raa/cor, escolaridade, categoria de exposio e municpio e microrregio de origem. Este trabalho teve como objetivo determinar o perfil dos pacientes atendidos no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) que atende aos pacientes da referida regio (23 municpios nesse estudo). A metodologia utilizada baseou-se na consulta da plataforma Sinan na Internet, desde o comeo da notificao em 1996 at a ultima notificao datada em junho de 2012. Como resultados desta fase da pesquisa verifica-se que foram notificados nos 23 municpios de referencia 148 pacientes, sendo que o municpio de Diamantina o que contribui em maior nmero para esse quadro (41 pacientes) seguido por Capelinha (20), e Minas Novas (13), desse total 89 casos so masculino e 59 so feminino. A faixa etria que mais se sobressai a de 30-39 anos com 63 pacientes, seguida da de 40-49 (35 pacientes) e de 50-59 anos (13 pacientes). O ano de 2005 foi o que apresentou mais casos (13 casos), seguido de 2003 (11 casos) e 2004 (7 casos). Em relao raa/cor, em 100 casos esta descrio foi ignorada, 25 se dizem pardos, 16 brancos e 6 pretos. Quanto escolaridade, em 143 casos esta constou como ignorada (ou no informada) e 5 pessoas sem nenhuma escolaridade. Em relao categoria de exposio 9 so homossexuais, 07 bissexuais, 50 heterossexuais, 02 so usurios de drogas injetveis, 5 de transmisso vertical e 75 ignorados quanto forma de exposio ao vrus HIV. Discusso e concluso: o perfil dos pacientes, de acordo com os dados do Sinan, revela que algumas variveis, como a raa/cor e escolaridade, ainda no so totalmente informados, o que nos leva a perceber que as notificaes com informaes incompletas ainda predominam nas fichas do Sinan. Assim, devido esta incompletude, as informaes necessitam de aprimoramento durante a notificao. Apoio: PROGRAMA DE PS-GRADUAO STRICTO SENSU, MESTRADO INTERDISCIPLINAR EM SADE, SOCIEDADE & AMBIENTE SASA.

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PN0824 OFICINAS GEOGRFICAS: DA TEORIA PRTICA EDUCACIONAL


MARIA LUCIMARA PEREIRA,DULCE PEREIRA DOS SANTOS,mARIANE aLVES fERREIRA E-mail: lupereira27@yahoo.com.br Submissor: MARIA LUCIMARA PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Ensinar Geografia um desafio para os professores, uma vez que, essa cincia preponderante para formao do aluno enquanto cidado, pois a partir desta que o educando adquire habilidades, conhecimentos e competncias para viver em sociedade. Porm, o ensino de Geografia no muito apreciado pelos estudantes, onde muitas vezes, os mesmos reclamam que as aulas so decorativas, ou seja, apenas terica. Partindo deste pressuposto, cabe ao professor de Geografia inovar as aulas de, saindo do mtodo tradicional e aplicando o ldico, sendo este um procedimento inovador e dinmico que busca a apreenso da ateno e o envolvimento dos alunos nas atividades desenvolvidas. Neste sentido, este artigo tem como objetivo principal analisar a importncia do ldico atravs das oficinas geogrficas, buscando enfatizar os resultados do ensino aprendizagem da Geografia. Inicialmente, perpassam pela teoria, explanando o contedo da disciplina e posteriormente desenvolve-se a prtica atravs das oficinas, onde o professor organiza todo o aparato possvel para desenvolver suas aulas, levando os alunos construo do conhecimento. A metodologia utilizada consiste em pesquisa e reviso bibliogrfica de autores que discutem essa temtica e principalmente atravs das experincias vivenciadas por meio do emprego das oficinas geogrficas para os estudantes do ensino mdio da Escola Estadual Professor Hamilton Lopes. Atravs desta tcnica dinmica e eficaz percebe-se o envolvimento e desenvolvimento dos alunos, a reduo da indisciplina, onde esta um fator que atrapalha constantemente o desenrolar das aulas, alm do primordial a obteno de conhecimento estimulando - os e despertando anseio em aprender Geografia, contemplando de tal modo todos protagonistas envolvidos mbito educacional da instituio de ensino supracitada. Portanto, a insero das oficinas fortalece o ensino da Geografia, onde a teoria e a prtica so elucidadas em sala de aula de forma positiva e qualitativa, resultando em um ensino aprendizagem que corrobora para a formao citadina do homem em sociedade. Palavras-Chave: Geografia, oficinas, teoria, ensino aprendizagem RIOS,Terezinha Azeredo.Compreender e ensinar: por uma docncia da melhor qualidade. So Paulo: Cortez, 2002 Apoio: COORDENAO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR-CAPES

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PN0825 A ATUAO DO PIBID NA ESCOLA M. OLINTO RAMALHO


MARIZANE S.SOUZA ESPINDOLA E-mail: zaneespindola@yahoo.com.br Submissor: MARIZANE S.SOUZA ESPINDOLA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: O objetivo desta comunicao apresentar um histrico da atuao do Pibid Diversidade do PROCAMPO/UFVJM na Escola Municipal Olinto Ramalho, em Araua-MG,levantando alguns aspectos relevantes das atividades j realizadas e apontando possibilidades futuras para o subprojeto, ainda em desenvolvimento.O projeto "Espaos Literrios Literatura e Educao do Campo" tem como objetivo o desenvolvimento da sensibilizao literria entre alunos do 6 ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal Olinto Ramalho,localizada na Comunidade de Setbal, zona rual do municpio.Atravs de atividades de sensibilizao diversas, como leituras , oralizaes e encenaes de textos literrios brasileiros procuramos incentivar os alunos para as prticas da oralidade, leitura e escrita de textos de gneros diversos,incluindo os literrios.A proposta parte tambm da tentativa de resgatar os valores e as memrias da comunidade local e refletir sobre a relao entre literatura e constituio de cnones literrios no Brasil.Vem sendo perceptvel o envolvimento dos alunos com as atividades, maior desenvoltura nas modalidades orais e escritas, maior participao e visitas biblioteca. MARIZANE S.SOUZA ESPINDOLA Apoio: FERNANDA V.CRTES MIGUEL-UFVJM-CNPQ

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PN0826 PIBID/ ALFABETIZAO E LETRAMENTO E SUAS CONTRIBUIES NA EDUCAO DE TEMPO INTEGRAL NO JLIA CAMARGOS/PARACATU/MG
MNIA MARISTANE NEVES SILVEIRA MAIA E-mail: maniamaia@yahoo.com.br Submissor: MNIA MARISTANE NEVES SILVEIRA MAIA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: A partir de reflexes percebe-se a necessidade pontuar que a educao integral no pode ser entendida como uma simples oferta de uma educao em tempo integral, nem mesmo confundida como uma forma de tirar crianas da rua. Foi com esse intudo que surgiu a ideia em iniciar a pesquisa ora proposta com o seguinte tema PIBID/ Alfabetizao e letramento e suas contribuies na educao de tempo integral no Jlia Camargos/Paracatu/MG Teve como objetivo geral, analisar as contribuies do Pibid/alfabetizao e letramento na Educao de Tempo Integral no processo de alfabetizao dos alunos atendidos pelo Pibid, e como objetivos especficos: identificar as contribuies que o Pibid/alfabetizao e letramento tem proporcionado aos alunos da Educao de Tempo Integral no processo de alfabetizao; analisar se os recursos pedaggicos, didticos e metodologia diferenciada utilizados pelos acadmicos Pibidianos, contribuem no processo de alfabetizao dessas crianas; por fim identificar as contribuies que os alunos assistidos pelas acadmicas do Pibid levam para sala de aula. A metodologia uma pesquisa de campo,de carter qualitativa, sendo utilizado o questionrio semi-estruturados como instrumento de pesquisa aplicado a professores e alunos.. Apa a compilao dos dados foi feita uma juno entre a interpretao dos dados coletados e na fundamentao dos referenciais tericos estudados. A partir da, decobriu-se a importncia da contribuio que o Pibid/alfabetizao e letramento tem oferecido escola parceira, permitindo uma reflexo sobre a relevncia de um trabalho diversificado com os alunos, proporcionando a estes um melhor desempenho. Para o desenvolvimento desta, foi utilizada a priori uma reviso de literatura fundamentada nos seguintes autores: GUAR (2006); LIBNEO (1994); FREIRE (1998); KULLOK (2002); TEIXEIRA (1968); CAVALIERE (2002); GOUVEIA (2006), entre outros, Apoio:

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PN0827 ESTUDANDO POLGONOS ATRAVS DE ATIVIDADE INVESTIGATIVA


LEYDIANA GONALVES,ADALTON VINICIOS VELOSO SILVA,HELLEN KARINA PEREIRA ALKIMIM,MARIA RACHEL ALVES,SILVANA DIAMANTINO FRANA E-mail: leydianagon@hotmail.com Submissor: LEYDIANA GONALVES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / MATEMTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo:As atividades investigativas constituem uma importante ferramenta de ensinoaprendizagem da Educao Matemtica na atualidade. Investigar significa de acordo com dicionrio Caldas Aulete: Buscar explicar ou desvendar. Em matemtica o significado da mesma palavra no diferente. Ela constitui uma das mais importantes ferramentas da Educao Matemtica dos ltimos tempos. Ao mesmo tempo em que instiga a curiosidade do aluno para aquilo que novo e desconhecido, ela suscita o desejo involuntrio para o aprendizado. Nessa perspectiva, ns academicos do curso de Matemtica participantes do Projeto de Iniciao a Docncia (PIBID), com o projeto geometria dinmica, desenvolvemos algumas atividades investigativas inditas com o contedo de polgono, que foram aplicadas, em uma turma de 6 ano do ensino fundamental, formada por 35 alunos com faixa etria entre 12 e 14 anos, de uma Escola de Ensino Fundamental e Mdio, pblica, na cidade de Montes Claros MG.Objetivos:Nossa atividade foi elaborada no quesito de fazer com que os alunos formulem o conceito de linhas poligonais, fechadas ou abertas, o conceito de polgono e reconheam elementos de um polgono.Tambm teve como propsito fazer com que os alunos desenvolvessem a partir do conhecimento terico, mtodos de construo e anlise de algumas propriedades sobre polgonos. Metodologia: Foi feita a construo dos poligonos em malha quadriculada, e foi feita tambm a resoluo de questes sobre o assunto impressas em folha A4. Resultados e discusso: Percebeu-se que os alunos ficaram entusiasmados com a atividade, observamos um elevado nivel de interesse em realizar a atividade. A realizao dessa experincia proporcionou aos alunos uma oportunidade de trabalhar com atividades investigativas, alm de apresentar ao professor regente um mtodo diferenciado para o desenvolvimento de contedos matemticos em sala de aula. Consideraes finais:Consideramos relevante o nosso trabalho no sentido de contribuir de forma significativa para o aprendizado dos contedos trabalhados, possivelmente os mesmos resultados no seriam alcanados caso tivssemos executado as tarefas do modo tradicional. Isso prova mais uma vez que o interesse e aprendizado do aluno , pelo menos em grande parte, fruto do trabalho do professor. O interesse por parte do docente tem sempre que apontar para a direo da excelncia. Somente assim possvel alcanar resultados considerados satisfatrios e gratificantes. Bibliografia: GIONEDIS, Marilei Aparecida Wilsek; TOSIN, Joo Angelo Pucci. Ensinar e Aprender Cincias no Ensino Fundamental com Atividades Investigativas atravs da Resoluo de Problemas. Disponvel em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1686-8.pdf>. Acesso em 9 Nov 2011. CURI, Dra. Edda. Atividades investigativas nas aulas de Matemtica: uma anlise de atitudes de alunos do ensino mdio e da prtica profissional. Disponvel em : <http://www.fae.ufmg.br/ebrapem/resumos/08-01res.pdfd> . Acesso em 9 Nov 2011. Apoio: CAPES / PIBID

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PN0828 CANTOS E CANTIGAS, CONTOS E CAUSOS: EXPERINCIAS DE PROFESSORES E AGRICULTORES DA ESCOLA MUNICIPAL CLEMENTE ANTNIO DE MELO, POVOADO DE ITAIPAVA, VARGEM GRANDE DO RIO PARDO-MG
RUBEM DE ALMEIDA,OSMAR APARECIDO DE MELO,MARIA DAS DORES LOPES,DANIELLE PIUZANA MUCIDA,PAULO AFRANIO SANT ANNA E-mail: rubemegraciele@yahoo.com.br Submissor: RUBEM DE ALMEIDA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Apresentam-se neste trabalho algumas atividades que vem sendo desenvolvidas em um sub projeto do PIBID Diversidade da UFVJM, na Escola Clemente Antnio de Melo, municpio de Vargem Grande do Rio Pardo, MG. Objetivo: Tem por objetivo realizar formao continuada para os educadores envolvidos em propostas pedaggicas voltadas para educao do campo alm de produzir materiais pedaggicos em consonncia com os princpios polticos pedaggicos voltados s especificidades do campo. Metodologia: Ao longo de 2012 percebemos por meio da observao no participativa na escola (em horrios de aula e de recreao) e na comunidade, experincias que poderiam contribuir na melhoria da qualidade da educao em classes multisseriadas e potencializar a boa relao das famlias com o ambiente escolar. Cantos, cantigas, contos e causos foram observados vistos tanto no ambiente escolar como na comunidade. Iniciamos o registro por meio de entrevistas gravadas de vrios cantos e contos utilizados por professores e por agricultores familiares das comunidades do entorno, com a finalidade de legitimar a utilizao destes como mais uma ferramenta didtica a ser utilizada na escola e com o intuito de elaborarmos uma cartilha pedaggica de cantos e contos comunitrios. Resultados e discusso: O canto Meu Lanchinho uma das cantigas do repertrio que est no diaa-dia das crianas desta escola, que entre uma atividade e outra, dentro ou fora da sala de aula, tem a funo de acalmar, animar e ensinar as crianas a valorizar o alimento e a cultura local. Tanto os alunos como docentes, ao serem abordados sobre o uso dos cantos/cantigas, demonstram satisfao em ter esta atividade no cotidiano escolar. Dentre alguns contos e causos, a percepo que temos que estes retratam a criatividade e a imaginao de agricultores que no frequentaram a escola, mas que possuem boa memria e misturam a realidade do campo com a fico. Os contos so lidos, contados por professores e alunos do segundo ao quinto ano em sala de aula, ou em eventos comemorativos da escola que objetivam a participao da comunidade. Os pais, ao serem abordados para participarem destas atividades, consideram que esta uma oportunidade de motivar a continuidade dos saberes locais para as novas geraes. Consideraes finais: A execuo deste trabalho ao longo de 2013 dar nfase a linguagem como construtor do conhecimento, alm de instigar a apropriao da linguagem oral e escrita na abordagem cotidiana, por meio das cantigas, contos e causos nas classes multisseriadas em escolas do campo. Apoio: O PRESENTE TRABALHO FOI REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA-PIBID, DA CAPES.

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PN0829 O PIBID NO PROCESSO DE ALFABETIZAO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA ESTADUAL JULIA CAMARGO PARACATU/MG
KELY BARCELOS DE OLIVEIRA,MNIA MARISTANE NEVES SILVEIRA MAIA E-mail: kelybarcelos@hotmail.com Submissor: KELY BARCELOS DE OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Buscando refletir sobre os princpios de alfabetizao e a complexidade dos processos para formao, construo e reconstruo do conhecimento que desenvolvemos este estudo onde discute as contribuies do subprojeto do PIBID: Alfabetizao e Letramento que est sendo desenvolvida na Escola Estadual Jlia Camargo com alunos do ensino fundamental que apresentam dificuldade de aprendizagem auxiliando-os na alfabetizao em idade certa. O objetivo proporcionar estratgias de interveno que possibilite garantir s prticas sociais de leitura e escrita promovendo o resgate das vtimas do fracasso, visando vencer os desafios da alfabetizao e assim contribuir para a construo de uma cultura de sucesso escolar. Para tanto necessrio um compromisso dos educadores quanto ao direito alfabetizao e ao acesso a cultura escrita nos primeiros anos de escolaridade. Atender a todos os estudantes significa provocar desafios a fim de que os alunos bolsistas elaborem conhecimentos que os qualifiquem para atuar em classes de alfabetizao e que possam, a partir das aes deste subprojeto, desenvolver atividades baseadas na incluso e no respeito heterogeneidade, ajudando o educando a adquirir autonomia em leitura e escrita. Este estudo tem como resultado parcial incentivo dos alunos em participarem do subprojeto Alfabetizao e Letramento e percebe-se que atravs do atendimento especializado houve um avano considervel no desempenho do educando. Este projeto desenvolvido por Acadmicas do Curso de Licenciatura em Pedagogia e tem por objetivo fortalecer nossos conhecimentos em relao teoria e a prtica pedaggica nos anos iniciais do ensino fundamental promovendo a realizao de oficinas sob a orientao da coordenadora do subprojeto e das supervisoras da escola para disseminar atravs das experincias e prticas as estratgias para a alfabetizao, bem como o teste diagnstico e grupo focal para estudo de caso das dificuldades encontradas luz do referencial terico relativo alfabetizao. Assim, faz se necessrio a busca de conhecimento cientfico de forma a beneficiar-se com teorias que proporcione maior interao com o ambiente alfabetizador explorando a imaginao e criatividade com profissionalismo. BRASIL (2012), BRASIL (2012), BRASIL (2012), SOARES (2010), SOARES (2010). Apoio:

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PN0830 UNIVERSIDADE E ESCOLA BSICA: DISPARIDADES E COMPLEMENTARIDADES - UMA EXPERINCIA DO PIBID SUBPROJETO GEOGRAFIA
FRANCIELLE GONALVES SILVA,RAISSA OLIVEIRA NUNES,AURELIANE APARECIDA DE ARAUJO,DULCE PEREIRA DOS SANTOS E-mail: franciellesilvamoc@hotmail.com Submissor: FRANCIELLE GONALVES SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: O ato de ensinar simultneo com o de aprender um desafio no s para o docente iniciante como tambm para o profissional experiente, uma vez que o discente tambm possui um conhecimento local, cultural, profissional e social, muitas vezes esbarramos com a dificuldade de contextualizar o contedo a realidade do discente. Esse fato nos leva a pensar, como esto sendo formados os professores que atuaro no ensino de Geografia na escola bsica e como eles podero contribuir para disseminao de um ensino contemplativo e de contedo embasado. Este estudo tem como objetivo refletir sobre a importncia da prtica escolar no processo ensino-aprendizagem e relatar a contribuio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia - PIBID Subprojeto Geografia UNIMONTES para construo do conhecimento pedaggico em Geografia para aproximao escola bsica e universidade. O procedimento metodolgico baseia-se em reviso bibliogrfica e experincia atravs da prtica escolar das autoras. Neste contexto, mencionamos a importncia da mediao pedaggica no processo ensino-aprendizagem. Para superarmos as tendncias pedaggicas histricas, sobre tudo tradicionais, necessitamos de uma concepo de didtica vinculada a uma concepo de educao contemplativa, esclarecida, de estrito contato no processo de formao a exposio ao ato de ensinar e aprender, aptos a ensinar com qualidade, capacidade investigativa da prtica social, capacidade explicativa e originalidade ao criar a prtica educativa na escola. Devemos dinamizar e aplicar o conhecimento produzido ao longo da teoria e prtica das metodologias de ensino, para mobilizar a formao humana dos alunos, no deixando ningum de fora. Neste contexto, o PIBID Subprojeto Geografia tem nos proporcionado essa mediao pedaggica, onde possvel fazer a mediao entre teoria assimilada na universidade e a prtica escolar nas escolas de intervenes do programa, onde temos contato direto com ato de aprender e ensinar. A ttulo de concluses, entendemos ser fundamental que o licenciado tenha contato desde o incio de sua formao com o ato de ensinar e aprender. Portanto, faz se necessrio o desenvolvimento de polticas publicas como programas de incentivo a docncia. Os Programas do Governo Federal como o PIBID e os Projetos de extenso na rea de ensino constituem bons exemplos de programas voltados ao processo de transio universidade/escola bsica. REFERNCIAS: CASTELLAR, Snia Maria Vanzella. A formao de professores e o ensino de Geografia. In: AGB. As transformaes no mundo de educao ensino e representatividade social. Revista Terra Livre. 1999. PEREIRA, Diamantino. A dimenso pedaggica na formao do Gegrafo. In AGB. As transformaes no mundo de Educao: ensino e responsabilidade social. Terra Livre, 1999. p.41-47.PONTUSCHKA, Ndia nacib; PAGANELI, Tomoko Lyda; CACETE Nria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. So Paulo: Cortez Editora, 2009. Apoio: COORDENUAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR CAPES

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PN0831 O SURGIMENTO DA JUSTIA ELEITORAL ENTRE OS IDEAIS LIBERAIS E AUTORITRIOS BRASILEIROS


NATLIA PEREIRA FONCECA,TERESA CRISTINA DE SOUZA CARDOSO VALE,RENAN DONIZETTI FONSECA,LARA DO NASCIMENTO GES,EWERTON SOUZA DINIZ,DBORA HELENA FREITAS LEITE RODRIGUES E-mail: telecentronatalia@hotmail.com Submissor: NATLIA PEREIRA FONCECA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / CINCIA POLTICA Categoria: Pesquisa Resumo: Esta pesquisa inicia-se pelo entendimento da democracia, juntamente com a ideia do estado liberal , visando uma poltica democrtica, enfatizando a soberania e o poder do autogoverno. Tendo como modelo a Justia Eleitoral, embasada nos autores brasileiros, como Rui Barbosa, Oliveira Viana, Assis Brasil, entre demais autores viveis na descrio histrica, acompanhamento poltico brasileiro e o processo/modo/produo do sistema eleitoral. Sobretudo, obtendo uma base emblemtica acerca primordial da base autoritria e liberal de fundao da repblica brasileira. O objetivo deste trabalho, articular sobre o processo histrico da Justia Eleitoral, partindo de conceitos do pensamento scio-poltico, como o autoritarismo e o liberalismo. Assim pretendendo discutir as divergncias nos pensamentos embasados no quesito judicirio, vinculado com o surgimento da reestruturao da Repblica brasileira. A pesquisa levantar informaes novas, ao mesmo tempo que pretende estudar uma dentre as instituies do judicirio brasileiro, configurando-se assim numa pesquisa bsica ao mesmo tempo que aplicada. E para isso utilizar-se- mtodos de pesquisa documental. Tambm, por ter um carter exploratrio, a pesquisa necessitou de um levantamento bibliogrfico e anlise dos fatos que nos permitam compreender o que foi e o que a instituio da Justia Eleitoral. Pesquisamos tambm microfilmagens e arquivos importantes para o pensamento da construo do processo eleitoral. Os primeiros resultados demonstram que a Justia Eleitoral teve ampla aceitao entre os liberais e autoritrios. Seja por um vis ou outro, ambos viam nela a possibilidade de institucionalizao da democracia. Apoio:

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PN0832 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO BAJA UFVJM


ANA LISA MOREIRA DOMINGOS,MARCIENE LOURENO TORRES,MARCOS CORDEIRO FONSECA ,MAILSON FERNANDES DE OLIVEIRA,ANDRE LEAL RODRIGUES,ANDRE VINICIUS DE OLIVEIRA CAMPOS,LEANDRO DAMIO ARAUJO MARTINS,DIEGO HENRIQUE FONSECA ALVES,PAULO DINIZ ANDRADE CARVALHO,ALLISS E-mail: analisamoreira@gmail.com Submissor: ANA LISA MOREIRA DOMINGOS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Um grupo de alunos dos cursos de Bacharelado em Cincia e Tecnologia e Engenharia Mecnica, do Instituto de Cincia e Tecnologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, Minas Gerais, em 2011, criou a Equipe Baja EspinhAO UFVJM, visando desenvolver o Projeto Baja SAE (Society of Automotive Engineering) nesta universidade, sob a coordenao de um docente. Este projeto complementa os conhecimentos terico-prticos adquiridos pelos alunos ao longo dos cursos de Bacharelado em Cincia e Tecnologia e Engenharia Mecnica. O objetivo principal do Projeto Baja SAE construir um veculo para participar de competies nacionais e internacionais organizadas pela SAE. A SAE promove competies entre as equipes do mundo todo, oferecendo aos alunos de engenharia a oportunidade de aplicar os conceitos terico-prticos no desenvolvimento de um veculo completo. A competio foi criada em 1976 nos Estados Unidos da Amrica e iniciada no Brasil em 1995. Anualmente, em todas as regies do Brasil, acontecem etapas regionais e nacionais envolvendo por volta de 80 equipes em mais de 70 universidades federais, estaduais e particulares. O Baja um veculo com concepo fora-deestrada (off-road), monoposto, de estrutura tubular e com motor de 10 hp padronizado pela SAE. Os competidores devero construir um veculo do tipo Baja, que ser avaliado por equipes especializadas e dever obedecer a vrios quesitos como: forma e conhecimento na apresentao do projeto, avaliao do motor, segurana, conforto, frenagem, acelerao e suspenso do veculo, bem como a resistncia do mesmo durante o enduro. Este ltimo quesito consiste em uma corrida de 4 horas em uma pista off-road e um dos mais importantes da competio. O projeto Baja SAE vem sendo desenvolvido pela Equipe Baja EspinhAO UFVJM, dentro desta universidade graas a parceria com o Instituto de Cincia e Tecnologia. Os alunos esto tendo a oportunidade de entrarem em contato com instrumentos (ferramentas, softwares etc.) utilizados pelas indstrias automobilsticas, de complementarem o aprendizado com metodologias necessrias para desenvolvimento de projetos e de tecnologias, de despertarem solues inovadoras e criativas, de trabalharem em grupo e de participarem de organizaes administrativas. Na Competio Nacional de 2013, em Piracicaba, So Paulo, a Equipe da UFVJM j obteve bons resultados, tendo o seu projeto aprovado e ficando bem classificado, inclusive superando equipes mais antigas e experientes. O desenvolvimento deste projeto est sendo uma oportunidade valiosa para a comunidade acadmica, uma vez que, o mesmo est sujeito a diversos tipos de situaes, que instigam alunos e professores a contriburem com as necessidades de desenvolvimento tcnico e cientfico na rea automobilstica. Apoio: ICT, PROEXC.

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PN0833 ADIO DE ADITIVOS NAS DIETAS SOBRE O DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE DE 1 A 21 DIAS DE IDADE
LEONORA RIBEIRO VALADARES,JOERLEY MOREIRA,HENRIQUE JOS FERREIRA,FERNANDO RODRIGUES VALADARES,DIEGO PEREIRA VAZ,FELIPE SANTOS DALLIO,PRISCILA JUNIA RODRIGUES DA CRUZ,ALDRIN VIEIRA PIRES,SANDRA REGINA FREITAS PINHEIRO E-mail: leo.r.valadares@hotmail.com Submissor: LEONORA RIBEIRO VALADARES rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Aditivos so todas as substncias que, quando adicionadas s raes, so capazes de melhorar o desempenho animal ou as caractersticas fsicas dos alimentos. Grande parte do crescimento e desenvolvimento da avicultura moderna se deve a utilizao dos aditivos. A utilizao de aditivos alternativos ao uso dos antibiticos e anticoccidianos na criao de frangos de corte, tem se tornado uma alternativa vivel na produo destas aves, tendo em vista as restries mundiais do uso dos aditivos tradicionais. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de frangos de corte com o uso de diferentes aditivos nas dietas de frangos de corte. Metodologia: O experimento foi conduzido no setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha, no perodo de maio a julho de 2012. Foram utilizados 456 frangos de corte fmeas de um dia de idade da linhagem Cobb-500. As aves foram alojadas em um galpo de alvenaria, criadas em cama de maravalha nova, com as condies ideais de criao atendidas, em 24 boxes experimentais, contendo em cada boxe bebedouros e comedouros adequados para cada fase de criao das aves. As aves foram distribudas segundo um delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos (controle positivo: rao basal + antibitico e anticoccidianos; rao basal + complexo enzimtico I; rao basal + complexo enzimtico II; rao basal + alho modo; rao basal + probitico), com quatro repeties de 19 aves cada. As raes foram formuladas de modo a atender as exigncias nutricionais da fase de criao. Os parmetros de desempenho analisados foram ganho em peso, converso alimentar, consumo de rao e viabilidade na criao. Resultados e discusso: At os 21 dias de idade, com os dados obtidos no foram verificadas diferenas estatsticas para os parmetros de desempenho analisados, com os diferentes tratamentos. Consideraes finais: Os resultados observados neste trabalho permitem concluir que, a incluso dos aditivos convencionais (antibiticos e anticcocidianos), e os alternativos (complexos enzimticos, alho modo e Probitico) no afetam o desempenho de frangos de corte da linhagem Cobb 500, at os 21 dias de idade, nas condies que este experimento foi realizado. Apoio: CNPQ CAPES FAPEMIG

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PN0834 ANTI-COALESCNCIA COMPLETA ENTRE FTONS GERADOS PELA CONVERSO PARAMTRICA DESCENDENTE DO TIPO I
GABRIEL CORREA BECHELENI,CAIO OLINDO DE MIRANDA E SILVA JNIOR E-mail: gabrielcbe@hotmail.com Submissor: GABRIEL CORREA BECHELENI rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo - A luz no clssica gerada pelo processo de Converso Paramtrica Descendente (CPD) uma das mais importantes fontes utilizada no estudo da ptica quntica. No processo, um fton de alta energia incide em um cristal no linear, onde destrudo. Em seu lugar dois outros ftons de energias menores so criados. Devido conservao de energia e momento existente no processo, os ftons criados possuem fortes correlaes entre si chamadas emaranhamento. Estas correlaes permitem a preparao de qubits (quantum bits), que so a unidade fundamental da computao quntica. Existem dois tipos de converso paramtrica descendente: a CPD Tipo I, onde os dois ftons gerados so ordinariamente polarizados, enquanto o fton do feixe de bombeamento extraordinariamente polarizado, e a CPD Tipo II, onde o fton gerador extraordinariamente polarizado e, dos dois ftons gerados, um ordinrio e o outro extraordinrio. Utilizando-se um interfermetro de dois ftons, como o de Hong-Ou-Mandel (HOM) e CPD tipo I, quando os caminhos pticos esto igualados, os ftons se sobrepem num divisor de feixes e emergem pela mesma porta de sada. Isto chamado coalescncia. Ao utilizar-se CPD tipo II no interfermetro de HOM sobre as mesmas condies do tipo I, dependendo do estado preparado, o resultado se inverte, levando 100% dos ftons a sarem por portas distintas do divisor de feixes, este comportamento chamado anti-coalescncia. Objetivos Entender como se obtm anti-coalescncia completa utilizando-se CPD tipo I, visando sua realizao experimental. Metodologia - Estudos tericos de ptica quntica e clssica aplicados aos elementos pticos mais utilizados, bem como estudo de artigos relacionados ao tema. Restultados e discusso - Devido s caractersticas da CPD tipo I, utilizando-se um interfermetro comum de HOM, onde os ftons se sobrepem num divisor de feixes, no possvel obter-se uma anti-coalescncia. Porm, utilizandose uma variao do interfermetro de HOM, modificado com a insero de uma cavidade de FabryPerot em um dos braos, os ftons no mais se sobrepem, mas ainda assim h interferncia entre eles. Qubits emaranhados em polarizao so facilmente produzidos, principalmente utilizando-se CPD tipo II. Entretanto, este tipo de emaranhamento tem se mostrado pouco robusto quando da interao das partculas com o ambiente. Da, a necessidade de se procurar novas maneiras de produo de qubits, aproveitando o emaranhamento de partculas em outros campos, como o temporal. Tcnicas de gerao de qubits temporais podem ser elaboradas a partir de coalescncia e anti-coalescncia. Apoio: FAPEMIG

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PN0835 COMPROMENTIMENTO ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO DE CASO EM UMA PREFEITURA


NATLIA HELENA DOS SANTOS E-mail: natalia.santos@ufvjm.edu.br Submissor: NATLIA HELENA DOS SANTOS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: este estudo teve como pretenso identificar os fatores determinantes ao comprometimento dos servidores pblicos de uma Prefeitura. Assim, a pesquisa abordou especificamente a esfera da Gesto de pessoas na Administrao Pblica. Metodologia: a pesquisa foi realizada em duas partes, uma referente a investigao terica a fim de identificar as particularidades que envolvem a Gesto de pessoas na Administrao Pblica, bem como sobre Comprometimento Organizacional. A outra parte compreendeu uma investigao especfica e prtica com o objetivo de contextualizar os assuntos abordados na organizao pesquisada. A parte terica do trabalho abordou ainda as particularidades da organizao onde o estudo foi desenvolvido. E, por ter se pautado em estudos anteriores a pesquisa teve um carter descritivo, tendo o questionrio como instrumento de coleta de dados. Resultados e discusso: A partir dos dados obtidos verificou-se que a organizao estudada caracteriza-se por um modelo de gesto voltado para a administrao de folhas de pagamento, contratao e demisso de funcionrios, enfim, questes mais burocrticas. Ou seja, ainda incipiente uma gesto de pessoas voltada para o tratamento do vnculo do servidor com a organizao sob uma tica mais comportamental, visando a valorizao do funcionrio. Apesar de algumas particularidades pode-se afirmar que o grau de envolvimento do servidor com a organizao acentuado. Entretanto, cabe organizao traar estratgias, atravs de um planejamento estratgico de gesto de pessoas que possibilitem o fortalecimento desta relao. Percebeu-se que os fatores determinantes ao comprometimento do funcionrio dependem diretamente das condies oferecidas pela organizao. Entretanto, notouse que a Prefeitura ainda incipiente no oferecimento de uma poltica de benefcios mais atraente, oportunidades de crescimento, oferecimento treinamentos, e polticas de cargos e salrios. Consideraes finais: sabe-se que um desafio s organizaes atuais, sobretudo s pblicas, adotar estas prticas, tendo em vista que a maioria trabalha com recursos escassos. Entretanto, estas medidas so necessrias e importantes para que a organizao alcance seus resultados, pois as pessoas so elementos essenciais a todas as atividades do mbito organizacional, configurandose na atualidade o principal diferencial competitivo das organizaes. Diante do exposto, conclui-se que as organizaes pblicas, e especificamente a Prefeitura estudada, precisam adotar uma postura de valorizao do seu corpo funcional objetivando criar um vnculo e um envolvimento maior destes para com a organizao. Bibliografia: BASTOS, Antnio Virglio Bittencourt. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Comprometimento organizacional na Administrao Pblica: um estudo de caso em uma instituio universitria. 1991. Dissertao (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia. Apoio:

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PN0836 FIBRAS NATURAIS ADICIONADAS MATRIZ POLIMRICA BIODEGRADVEL


ANA LISA MOREIRA DOMINGOS,ARLETE BARBOSA DOS REIS E-mail: analisamoreira@gmail.com Submissor: ANA LISA MOREIRA DOMINGOS rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / CINCIAS DOS MATERIAIS Categoria: Pesquisa Resumo: O constante interesse na elaborao de produtos com mnimo de impacto ao ambiente tem sido motivo de diversos estudos que visam aumentar a proteo ambiental, podendo notar este interesse atravs das indstrias que vm investindo esforos na obteno e/ou substituio parciais de matrias-primas de origem fssil por materiais renovveis, principalmente a indstria automobilstica. Os graves problemas gerados pelo grande consumo de plsticos tm impulsionado o desenvolvimento da produo e aplicao de plsticos biodegradveis, nessa vertente, pode-se citar os compsitos biopolimricos. Um compsito biopolimrico pode ser definido como uma combinao de dois ou mais materiais, cada qual permanecendo com suas caractersticas individuais em uma estrutura bifsica: a fase continua ou matriz, representada pelo biopolmero e a fase dispersa ou reforo, representada pelas cargas. No intuito de criar uma nova utilizao da matriz polimrica base de quitosana sem o comprometimento de caracterstica biodegradvel, o presente trabalho prope a obteno de materiais biocompsitos atravs da adio de fibras de sisal na matriz biopolimrica de quitosana, visando o reforo mecnico e melhorias nas propriedades de resistncia a ruptura e a trao. Os objetivos da pesquisa foram atingidos em parte: conseguiu-se preparar os compsitos com a matriz biopolimrica de quitosana e reforos com fibras de sisal tratadas e no tratadas, porm no foi possvel realizar as anlises das propriedades mecnicas e morfolgicas dos diferentes filmes dos compsitos produzidos, devido a falta de equipamento para a caracterizao dessas propriedades. Visualmente, pode-se definir algumas hipteses: boa interao entre matriz e reforo, aumento nas propriedades de resistncia quando comparado com os filmes sem a adio de fibras de sisal. Para comprovar as hipteses acima mencionadas, seria necessrio um ensaio mais especifico, como, por exemplo, a Microscopia Eletrnica de Varredura MEV e ensaios de resistncia mecnica, utilizando uma Mquina de Ensaio Universal. Como no foi possvel a realizao dos ensaios para a comprovao das hipteses sugeridas pela anlise visual, buscou-se ento na literatura pesquisas relacionadas aos materiais compsitos com reforo de fibra de sisal e ento pode-se concluir que: como a fibra de sisal constituda basicamente de lignina, hemicelulose e celulose, sendo que a lignina e a hemicelulose so macromolculas amorfas, e as molculas de celulose so orientadas aleatoriamente tendo a tendncia de formar ligao de hidrognio intra e intermoleculares. Assim a medida que a densidade de empacotamento aumenta, regies cristalinas so formadas; a variao da resistncia trao e o mdulo de elasticidade esto relacionados diretamente com a variao do ndice de cristalinidade, ou seja, com a quantidade de celulose presente nas fibras uma vez que a celulose o nico componente presente na fibra que se cristaliza. Apoio: ICT, FAPEMIG

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PN0837 PERFIL DO PROFESSOR E PRTICAS PEDAGGICAS DA EDUCAO BSICA/ EDUCAO INFANTIL


NATLIA DOS SANTOS PEREIRA,DANIELA DOS REIS MIRANDA,JOSIANE APARECIDA PINHEIRO SOARES E-mail: natdossantos@hotmail.com Submissor: NATLIA DOS SANTOS PEREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: O presente trabalho visa traar o perfil do professor e suas prticas pedaggicas bem como relatar observaes realizadas em uma turma multisseriada da educao infantil na ESCOLA MUNICIPAL DE SOPA localizada no distrito de Sopa em Diamantina/MG. A escola se localiza em zona rural atende 135 alunos do distrito e dos povoados vizinhos, destes quais, 21 esto na educao infantil, composta por alunos com faixa etria entre 4 a 6 anos de idade. Cujo objetivo foi observao das prticas pedaggicas da docente em sala de aula juntamente com uma breve biografia da vida acadmica da professora estudada. O mtodo utilizado foi de natureza documental composto por um questionrio aberto que foi direcionado professora, e observao com dirio de campo que serviram de base para o desenvolvimento de tal trabalho. O trabalho em questo traa o perfil de uma professora graduada em pedagogia pela UNOPAR (Universidade Norte do Paran) formada h 4 anos, realizado atravs de um questionrios com uma breve biografia da entrevistada, a qual no se via no papel de educadora, no entanto ao realizar estgios na educao infantil no perodo de graduao se identificou vindo a ocupar essa funo. Para a mesma o que a motiva o interesse dos alunos em aprender e o amor e carinho mtuo. Em primeiro momento notamos como organizada a rotina da sala de aula, desde a soletrao do alfabeto e delegao de tarefas bem como o desenvolver das atividades que geralmente so relacionadas a cada disciplina por dia. Durante a execuo das atividades as crianas so separadas por faixa etria. Alm de atividades relacionadas a didtica a professora desenvolve outros tipos de trabalhos como msicas e suas dinmicas, massa de modelar para desenvolver os aspectos cognitivos e motores. A escola considerada como sendo o local que oferece o primeiro contato entre a criana e o meio depois do ambiente familiar, e neste lugar que se espera que o aluno se desenvolva cognitivamente, portanto, o ambiente de sala de aula e o educador devem estar preparados para acolher essas crianas a fim de se estabelecer um desenvolvimento contnuo e satisfatrio na aprendizagem. Por meio desta experincia percebemos a importncia de uma interveno pedaggica ativa junto ao professor e uma melhor relao entre aluno, professor e famlia, visto que para o bom desenvolvimento educacional se faz necessrio a juno entre comunidade e escola. Palavras-chaves: alunos, prticas pedaggicas, professor. Apoio: O PRESENTE TRABALHO FOI REALIZADO COM APOIO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIA PIBID, DA CAPES- COORDENAO DE APERFEIOAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR- BRASIL

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PN0838 PRTICAS ACADMICAS COM NFASE NA EDUCAO INFANTIL


SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA,LUCLIA BATISTA SOARES SILVA,KELY CRISTINE ROCHA,LEILA SUZANA MATOS OLIVEIRA,GABRIELLA ALVES SILVEIRA,MARIA CLARISSA ARAJO FONSECA E-mail: solunimontes@yahoo.com.br Submissor: SOLANGE DA SILVA GONALVES OLIVEIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Na educao infantil necessidade de trabalhar a prtica com vrias estratgias de ensino que possa envolver todas as crianas, num contexto que permite que a criana desenvolva a observao, percepo e formao de hiptese, fatores determinantes na construo de seu conhecimento, e com isso h uma grande preocupao por parte dos acadmicos em desenvolver estas prticas. Objetivo: O presente trabalho teve a proposta de contribuir efetivamente na formao acadmica dos acadmicos do 4 perodo de Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, quanto s prticas desenvolvidas na educao infantil. Metodologia: No desenvolvimento deste trabalho foi realizada uma oficina que abordou o tema cincias naturais: mistura de materiais com atividades que proporcionaram aos acadmicos aprenderem novas tcnicas de ensino, utilizando a mistura de tintas com o objetivo de identificar as cores primarias e secundarias; mistura de trigo, gua e anilina para criar tintas de vrias cores; mistura de elementos como gua e leo, terra e acar, sal e areia com o objetivo de promover a criana o contato com diferentes materiais, explorando e descobrindo suas transformaes. Resultados: A avaliao constatou que todos os acadmicos participantes interagiram com os colegas durante as experincias e exposies realizadas, passaram a ter conscincia de que estas atividades podem desenvolver na criana o esprito cientfico, a criatividade e a percepo visual atravs do uso de diferentes materiais. Concluso: Conclui-se que a realizao desta oficina permitiu aos acadmicos a construo e aprimoramento de novas habilidades e conhecimentos em relao as prticas acadmicas visando a educao infantil. BRASIL, Ministrio da Educao e do desporto. Secretaria de Educao Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a educao infantil. Braslia, 1998. v. 1 e v. 3. Disponvel em: <http://www.criartes.net/products/receita-demassinha-para-modelar/>. Acesso em: maio. 2012. Disponvel em: <http://sitededicas.uol.com.br/hi8_p12.htm>. Acesso em: maio. 2012. Disponvel em: < http://olhandoacor.web.simplesnet.pt/cores_primarias.htm>. Acesso em: maio. 2012. Disponvel em: < http://www.youtube.com/watch?v=JItpE--nk5E&feature=related>. Acesso em: maio. 2012. Disponvel em: < http://www.projetofundao.ufrj.br/biologia/images/materiais/experimentos_sobre_a_agua.pdf>Ace sso em: maio. 2012. Apoio:

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PN0839 POESIA: O LER POR PRAZER A EXPERINCIA DO TRABALHO COM A POESIA EM UMA ESCOLA PARTICIPANTE DO PIBID.
Joicy Danielle Antunes Dias,LUANA APARECIDA MATOS LEAL,VIVIANE RODRIGUES E-mail: joicyd@yahoo.com.br Submissor: Joicy Danielle Antunes Dias rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / LETRAS Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A poesia um gnero literrio que no se trata de uma mera questo de encaixe de palavras ou juno de rimas, tentando encontrar uma composio harmnica com melodia e sonoridade agradvel. Poesia tem o poder de formar e transformar a sociedade, por meio de suas mensagens e, por isso, necessita da capacidade sensitiva do indivduo para que possa ser escrita e entendida. Objetivo: Pensando no trabalho com esse tipo de texto na sala de aula, este artigo objetiva identificar o quo significativo o trabalho com este gnero para o desenvolvimento intelectual dos alunos de uma escola estadual da cidade de Espinosa- MG, na qual se desenvolvem atividades do projeto PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia). Metodologia: O instrumento de coleta de dados para este trabalho consiste num mergulho na literatura brasileira atravs de uma avaliao qualitativa denominada de grupo focal, aplicada aos alunos atendidos pelo PIBID, alm da anlise de atividades de leitura e interpretao de poesias de autores brasileiros consagrados, tais como: Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Ceclia Meirelles, Mrio Quintana e Clarice Lispector, e de produes de texto feitas pelos alunos nas oficinas desenvolvidas no referido projeto. Resultados e discusso: Os resultados obtidos at o momento indicam que os alunos, em sua maioria, no conheciam e, em muitos casos, nunca tiveram contato com obras desses respectivos autores, e que a poesia s est presente no cotidiano escolar como pretexto para estudos gramaticais ou para dar nfase aos aspectos formais do poema. Consideraes finais: As anlises revelam ainda que os alunos apresentam deficincias em leitura, interpretao e criao de poesias, e que tambm so preconceituosos com o gnero literrio, julgando-o muitas vezes como algo montono e sem utilidade. Sendo assim, buscamos atravs deste artigo discutir essa problemtica, baseando-me nas teorias de UNGARETTI (1950), HUIDOBRO (1921) e PAZ (1982). Apoio: CAPES/PIBID

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PN0840 GERMINAO E DESENVOLVIMENTO PS-SEMINAL DA SEMPRE-VIVA CIGANINHA (SYNGONANTHUS MULTIPES SILVEIRA) ERIOCAULACEAE
BRBARA MARIA DA CRUZ BENTO,VELYN VANESSA CARMINDO MOREIRA,ELAINE CRISTINA CABRINI,MARIA NEUDES SOUSA DE OLIVEIRA E-mail: evelyn_vaness@hotmail.com Submissor: VELYN VANESSA CARMINDO MOREIRA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Syngonanthus multipes (Silveira) uma espcie da famlia Eriocaulaceae, que j foi muito coletada na regio de Diamantina e municpios da Serra do Cabral para ser comercializada no grupo das sempre-vivas. Embora atualmente no coletada para o comrcio no atacado, face reduo na comercializao das sempre-vivas em geral, utilizada na confeco de arranjos e considerada, na cadeia do extrativismo de sempre-vivas, uma flor de grande beleza e com grande potencial ornamental. O presente estudo faz parte de uma srie que visa ampliar o conhecimento da biologia de espcies de sempre-vivas de importncia econmica coletadas/comercializadas em Diamantina e regio, com o objetivo de subsidiar nos conhecimentos necessrios para as proposies de manejo. Nesse trabalho avaliou-se a biometria dos escapos e sementes, a taxa de germinao e o desenvolvimento ps-seminal da sempre-viva ciganinha (S. multipes). Os escapos contendo as inflorescncias tipo captulo e que constituem a parte comercializada foram coletados em campo de ocorrncia natural em abril de 2012, no municpio de Buenpolis. No laboratrio foram retiradas sementes das inflorescncias que foram mantidas em condio ambiente at setembro, quando foi realizado o teste de germinao, em germinador Mangelsdorf, a 252C. Foram utilizadas cinco repeties de 30. Avaliou-se o comprimento dos escapos, o dimetro e o nmero de sementes dos captulos (50), o comprimento e a largura das sementes (20) e, em intervalos de trs a cinco dias, o nmero de indivduos nos seguintes estgios de desenvolvimento: protruso do eixo embrionrio, polarizao do eixo, presena de folhas e de razes. Os escapos apresentaram 29 cm de comprimento e captulos com 5,5 mm de dimetro. Dos captulos avaliados, 30% no apresentaram sementes. O nmero de sementes por captulo variou entre 1 e 30, com uma mdia de 5,4 sementes. A sementes apresentam 0,63 mm de comprimento e 0,28 mm de largura. Aps a embebio observou-se uma camada de mucilagem translcida evolvendo as sementes. Essa caracterstica pode estar associada ao fato dessa espcie ocorrer em locais midos, uma vez que foi observada tambm em sementes embebidas de S. nitens e S. niger, outras espcies de Eriocaulaceae que ocorrem em solos de midos a brejosos e que foram germinadas no mesmo laboratrio em que foi conduzido o teste com S. multipes. A germinao de S. multipes iniciou dez dias e estabilizou aos 69 dias aps o semeio, quando atingiu uma taxa de 20%. A primeira e a segunda folha surgiram aos 20 e 34 dias aps semeio, respectivamente. A folha j surge com formato laminar. Aos 31 dias aps semeio surgiu a primeira raiz em plntulas com uma folha. O experimento foi conduzido at 84 dias aps o semeio, quando iniciou o amarelecimento de folhas. Nessa ocasio, algumas plntulas apresentavam trs folhas. O surgimento de folhas antes da raiz uma caracterstica comum em outras espcies de Eriocaulaceae que apresentam sementes fotoblsticas positivas. Apoio: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

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PN0841 A realidade dos conflitos socioambientais entre o Parque Estadual do Rio Preto e as comunidades rurais de Felicio dos Santos
PRISCILLA CRISTINA ALCNTARA,AMANDA AZEVEDO CRUZ E-mail: priscilla65alcantara@yahoo.com Submissor: PRISCILLA CRISTINA ALCNTARA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O Parque Estadual do Rio Preto (PERP), assim como os demais Parques Estaduais, faz parte da categoria de Unidades de Conservao de Preservao Integral, por isto, estes e os demais tem como objetivo preservar os recursos naturais de grande relevncia ecolgica e de beleza cnica, e para que isto seja possvel eles apresentam o uso restrito. O PERP est localizado no municpio de So Gonalo do Rio Preto, estado de Minas Gerais, mais precisamente no alto Jequitinhonha, e destaca-se por suas belezas naturais, atrativos tursticos, alm da preservao do rio e do cerrado. Objetivos: Este estudo busca entender a relao entre as Comunidades do entorrno do municpio de Felcio dos Santos, que so: Cot, Canela, Loronha e Cabea, e o Parque, de modo a investigar a incidncia ou as possibilidades de conflitos socioambientais entre estas populaes e a rea protegida. Metodologia: Baseado na anlise do Plano de Manejo e em legislao ambiental pertinente, o Sistema Nacional de Unidades de Conservao (SNUC), sero realizadas entrevistas semi-estruturadas com a populao do municpio, estas sero apresentadas ao final do semestre. Resultados e discursos: At o presente momento, esta pesquisa esta na sua primeira parte, que a anlise bibliogrfica de trabalhos anteriores, do Plano de manejo e da legisgislao ambiental. Em breve entraremos na segunda parte, que sero as entrevistas. Porm, at o presente momento, observamos a insatisfao da populao com a sua nova relao com o parque, devido a proibio de se fazer muitas coisas que eram cotidianas e sua forma de sustento. Concluso: A criao de reas protegidas foram criadas para proteger e conservar os biomas, porm isto, em muitos casos, no deixa as comunidades tradicionais satisfeitas. Apoio:

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PN0842 PROJETOS NA ALFABETIZAO: NOVAS PERSPECTIVAS DE APRENDIZAGEM


FRANCINE VELOSO CAPANEMA,LEONICE VIEIRA DE JESUS PAIXO E-mail: francinevelosocap@gmail.com Submissor: FRANCINE VELOSO CAPANEMA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Projetos na alfabetizao: Novas perspectivas de aprendizagem Resumo A alfabetizao um perodo de suma importncia na vida do aprendiz, pois o introduz formalmente nas prticas sociais letradas e, portanto carece de iniciativas criativas por parte dos professores que instiguem a participao do aprendiz na construo de seu conhecimento. Visando agregar novas propostas pedaggicas ao processo de alfabetizao, situamos o trabalho com projetos acreditando que este cumpre tal propsito. Assim sendo, o presente trabalho tem por objetivo relatar sobre um projeto desenvolvido por uma professora do 2 ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Joo Beraldo no municpio de Braslia de Minas no ano 2012. Para tanto, apontaremos as razes que levaram a professora a criar o projeto; refletiremos sobre projetos; explicaremos como funciona o projeto da professora e quais objetivos visava atingir. A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma abordagem qualitativa e para a coleta de dados foram utilizadas entrevista semi-estruturada com a professora que criou o projeto, observao em sala de aula durante o desenvolvimento do projeto, alm de anlise dos documentos que compunham o projeto. Os resultados apontam que o referido projeto, a partir do planejamento e sistematizaes das aes, no s atingiu como ultrapassou os objetivos e as expectativas da professora. As discusses tericas, juntamente com a anlise de dados, transmitem a importncia do projeto, no repensar a prtica pedaggica como iniciativa e criatividade que pode afetar docentes e discentes, com vistas a mudar o foco memorstico e engessado da educao, para conduzir o processo educativo com uma participao mais democrtica e justa do aprendiz na construo do seu conhecimento. A pesquisa bibliogrfica pautou-se nos estudos de Hernandez (1998), Soares (2006), Coll (1994), Kleiman (1999), Tardiff (2010). Palavras-chave: Alfabetizao, Projetos, Prtica-Pedaggica Apoio:

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PN0843 HORTA COMUNITRIA DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE FAZENDA SANTA CRUZ


HIURY PATRICK MARQUES,VINICIUS EDUARDO MOREIRA,YRLLAN RIBEIRO SINCUR,GISELIA APARECIDA MARQUES,HELISAMARA MOTA GUEDES,MIRTES RIBEIRO E-mail: hiurymarques@hotmail.com Submissor: HIURY PATRICK MARQUES rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A Comunidade Quilombola de Fazenda Santa Cruz (FSC), esta localizada no Vale do Jequitinhonha, com aproximadamente 44 famlias, sendo que a maioria no possui acesso aos servios bsicos como assistncia sade, escolaridade e infraestrutura urbana, acarretando alto ndice de vulnerabilidade social. Teve inicio atravs da iniciativa da comunidade juntamente com a Associao Clube de Mes de criarem uma granja e uma horta comunitria inicialmente para subsistncia. O apoio da UFVJM se deu a partir da demanda levantada pela comunidade, no I Frum Conexo dos Saberes, realizado na comunidade So Gonalo do Rio das Pedras/Serro/MG. Neste momento representante das comunidades manifestaram a necessitava de apoio tcnico no cultivo de hortalias e criao de galinhas caipiras. Desde ento o grupo PET-Conexo dos Saberes leva conhecimentos tcnicos e cientficos, sem deixar que se percam os conhecimentos populares. Natureza da ao: A principal obteno de renda dos moradores atravs de atividades agropastoris. Na tentativa de incrementar esta atividade como forma de gerao de renda foi realizada uma reunio na comunidade de FSC junto ao Grupo PET, onde foram diagnosticadas algumas demandas, uma delas foi a melhoria da horta comunitria, beneficiando direta ou indiretamente toda a comunidade. Objetivo: O presente relato tem como objetivo demonstrar as aes que foram realizadas na comunidade em funo das melhorias implantadas na horta comunitria que visam aumento da produtividade e qualidade do produto final que utilizado na alimentao dos integrantes da mesma e comercializao do excedente, promovendo uma melhor qualidade de vida com sustentabilidade econmica social e ambiental. E qualificar profissionalmente estudantes de graduao provenientes de comunidades rurais ou quilombolas, despertando o compromisso tico e a conscincia social. Pblico Alvo:O pblico alvo composto por 13 famlias que vivem basicamente de produtos advindos da agricultura familiar. Apoio: PET- CONEXO DOS SABERES-UFVJM; SANTANDER/UNISOL

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PN0844 O USO DO LDICO NO ENSINO DE CINCIAS


MARIANA FREITAS MOURA,OLAVO COSME DA SILVA E-mail: maryfreitasm@hotmail.com Submissor: MARIANA FREITAS MOURA rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A cincia no inquestionvel, mas o primeiro passo para raciocinar, debater, pensar, criticar, etc. difcil construir ideias na ausncia de curiosidade ou respostas sem questionamentos, e para isso importante que seja despertado no aluno o interesse por criar e desvendar desafios. O uso do ldico no ensino proporciona prazer em adquirir conhecimento e com ele gera-se a capacidade de questionar, estando sua essncia na indagao do como funciona e de onde surgiu, incitando ao aluno a iniciativa de buscar o conhecimento e no apenas memorizar, tudo isso ocorrendo de forma prazerosa e divertida. Objetivos: Evidenciar a importncia do Ldico na educao e incentivar seu uso antes da exposio terica. Metodologia: Sero aplicados questionrios estruturados para verificar o uso do ldico no ensino fundamental e mdio em Diamantina. Alm disso, busca utilizar-se do Ldico atravs de experimentos simples do dia-adia, antes e aps a teoria em cincias bsicas, relacionando-o ao aprendizado da disciplina em escolas publicas da cidade. Resultados e discusso: Atravs da realizao de reviso bibliogrfica sobre o tema fundamentou-se uma breve discusso sobre a importncia do Ldico, delineando-se caminhos a serem posteriormente seguidos no decorrer do trabalho. Segundo Silva e Marsyl (2009), o ldico usado no ensino de cincias deve ser capaz de fazer com que os alunos se sintam seduzidos pelo que lhes apresentado, que encontrem significao nas atividades desenvolvidas, para que possam compreender os enunciados cientficos e a construo da prpria cincia. Alves (2004) relata que a tarefa do professor no processo de ensino induzir o pensamento, o raciocnio e a dvida do aluno para que ele busque, por si s, criar hipteses e resolues, etapas necessrias para a ocorrncia de aprendizado. Ainda, a forma com que o conhecimento levado ao aluno determinante para que resultados expressivos sejam alcanados (Medeiros e Filho, 2000), sendo o ldico fundamental aliado do professor, para melhor compreenso da matria terica (Knechtel e Brancalho, 2009). Concluso: O Ldico apresenta-se como uma importante estratgia no processo de aprendizagem em escolas, desta forma julga-se necessria a realizao de atividades que divulguem e induzam a utilizao de tal ferramenta.Bibliografia: Alves, R. (2004). Ao Professor, Com meu Carinho. So Paulo: Verus Editora. Knechtel, C. M., & Brancalho, R. M. (2009). ESTRATGIAS LDICAS NO ENSINO DE CINCIAS. Cascavl, Paran, Brasil. Medeiros, A., & Filho, S. B. (2000). A Natureza na Cincia e a Instrumentao para o Ensino da Fsica. Cincia e Educao , 107-117. Silva, A. M., & Marsyl, B. M. (2009). PROPOSTA DE ENSINO DE CINCIAS SOB FORMA LDICA E CRIATIVA NAS ESCOLAS. XVIII Simpsio Nacional de Ensino de Fsica SNEF, (p. 10). Vitria. Apoio:

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PN0845 AS COMPLEXES DE LEIBINIZ NOS ELEMENTOS DE EUCLIDES


MARIA THEREZA DA SILVA LOPES LIMA,MARINA CORRA DE SOUZA E-mail: tetelopeslima@hotmail.com Submissor: MARIA THEREZA DA SILVA LOPES LIMA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / FILOSOFIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Lgica Moderna, particularmente a Lgica Modal, foi inaugurada no sculo XVII com o filsofo e matemtico alemo Leibniz. A ideia da lgica, em seus mais variados aspectos, estava embutida no pensamento leibniziano de forma que seria impossvel encontrar nos escritos deste autor algo no relacionado a ela. Isso vale para o clculo, a metafsica, a alquimia, a geologia, etc. Leibniz conhecido como o ltimo dos filsofos universalistas e, neste contexto que pretendemos mostrar a importncia da lgica leibniziana em seu estado mais rudimentar. Para tal, resgataremos um conceito pouco explorado da vasta literatura de Leibniz: as Complexes. Esse conceito foi explorado na sua Dissertatio de Arte Combinatria, de 1666, mais especificamente no texto Cum Deo! Neste escrito, Leibniz sugere que as complexes estariam na base da construo dos Elementos de Euclides e justamente disso que tratar o artigo que estamos prestes a escrever cujo mtodo, estamos expondo a crticas. Objetivo: Escrever e publicar um artigo demonstrando que a tese de Leibniz na qual ele defende que os Elementos de Euclides foram escritos com base nas complexes est correta. Metodologia: Hiptese 1: Toda proposio seria identificada pela combinao (complexo) de proposies independentes. Porm, h somente 4 proposies independentes. Logo, poderamos considerar cada proposio (tirando as independentes) como uma combinao de todas as proposies de sua prpria rvore; e, Hiptese 2: Considerar cada proposio como a combinao de elementos pertencentes s definies. Pensando assim, h duas formas de fazer: Olhar apenas o enunciado da proposio e olhar para toda a demonstrao, procurando quais definies foram necessrias. E escolhemos a Hiptese 1, mas ainda no atestamos. Resultados e Discusses:Visto que o mtodo ainda no foi testado, ainda no temos resultados passveis de apresentao. Consideraes Finais: Por fim, decidimos que a estrutura do artigo ser: Introduo: Aqui usaremos como base a ideia de complexes, original de Leibniz, descrita na Dissertation de arte combinatria. Parte I - Proposies vistas como combinaes de proposies: Aqui explicaremos a ideia de que cada proposio (tirando as independentes) podem ser vistas como combinaes das proposies contidas em sua rvore, dando o exemplo da proposio 47, referente ao Teorema de Pitgoras.Parte II - Proposies vistas como combinaes de elementos das definies: Aqui explicamos a ideia de que as proposies tambm podem ser vistas como combinao dos elementos das definies. Apoio: CNPQ

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PN0846 ESTUDOS SOBRE AS PRODUES MIDITICAS GOVERNAMENTAIS NO SETOR DA EDUCAO E DO MEIO AMBIENTE E SUAS POSSVEIS INFLUNCIAS NOS (AS) ACADMICOS (AS) DA UFVJM
ANA CLUDIA GONALVES,PAULO RICARDO SILVA,TERESA CRISTINA DE SOUZA CARDOSO VALE E-mail: goncalves_anaclaudia@yahoo.com.br Submissor: ANA CLUDIA GONALVES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / CINCIA POLTICA Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O presente projeto buscou desenvolver uma compreenso acerca das publicaes miditicas realizadas pelo governo brasileiro que focam na educao e no meio ambiente, investigamos a influncia da mdia de massa neste processo tendo como grupo de analise os estudantes dos cursos de graduao da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM/ campus Diamantina- MG. A inteno mais abrangente desta pesquisa , portanto, examinar como os estudantes da UFVJM refletem e processam as informaes oriundas do governo a partir da comunicao miditica. Focamos nesta pesquisa as publicaes dos ltimos 5 anos voltadas para a educao e para o meio ambiente feitas pelo governo brasileiro. Objetivo Geral: Analisar a partir dos meios de comunicao de massa, com enfoque para a televiso, como ocorre a construo das explicaes dos/as estudantes da UFVJM acerca das polticas pblicas educacionais e ambientais. Objetivos Especficos: Introduzir a discusso sobre as contradies conflituosas entre o posicionamento governamental acerca das orientaes polticas educacionais e ambientais; Discutir de maneira interdisciplinar as polticas institucionais ambientais e educacionais; Incentivar e promover aes polticas transformadoras para os estudantes da UFVJM. Metodologia: Para o desenvolvimento metodolgico da pesquisa seguimos as seguintes etapas:Reviso das propagandas dos ltimos 5 anos; Coleta de dados; Descrio, categorizao e anlise dos dados obtidos; Socializao dos resultados da pesquisa. Resultados e discusso: Os dados coletados foram tabulados e submetidos anlise descritiva, detectou-se que as respostas sobre educao do grupo de Agrrias e Exatas em geral se encontravam incompletas e as respostas sobre meio ambiente do grupo de Humanas e Sade apresentaram-se confusas, pois o grupo concorda com muitas questes, como as mudanas no cdigo florestal, mas viam suas aplicaes de modo negativo. Acreditamos que esse detalhamento possa incidir em outra avaliao a ser realizada posteriormente junto aos entrevistados. Verificamos que a maioria dos estudantes entrevistados acompanha noticias sobre o governo pela televiso e apesar de haver um predomnio de pessoas desinteressadas pelos programas e benefcios do governo, no extingue a conscincia dos malefcios sociais que nos afetamConsideraes finais: inegvel que a influncia poltica dos meios de comunicao de massa tem se feito extremamente representativa na construo da relao entre o governo e a sociedade, no pretendemos com este trabalho negar o instrumento de aproximao do governo com a sociedade, mas sim apresentar a importncia da redemocratizao da estrutura. Bibliografia: Ald, A. (2001). A construo da Poltica: cidado comum, mdia e atitude poltica. Cincia Poltica. Rio de Janeiro, IUPERJ. Doutorado. Bourdieu, Pierre (1997). Sobre a televiso. Seguido de: A influencia do jornalismo e os jogos olmpicos. Rio de Janeiro: Jorge e Zahar. Apoio: UFVJM

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PN0847 O BENEFICAMENTO DA ARDSIA EM PAPAGAIO.


WILLIAN MELGAO VASCONCELOS E-mail: willianmelgaco@bol.com.br Submissor: WILLIAN MELGAO VASCONCELOS rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: A cidade de Papagaio, MG, est localizada a 150 km da capital e na regio centro oeste de Minas Gerais. Possui recursos hdricos ligados bacia do Paraopeba, possuindo treze mil e novecentos e quarenta e seis habitantes. Segundo AMAR (Associao de Mineradores de Ardsia), boa parte da populao est diretamente ou indiretamente relacionada com a extrao e ou beneficiamento da ardsia. As atividades econmicas da cidade restringem ao cultivo de gros, criao de animais e a extrao de rochas ornamentais, sendo a mais abundante a ardsia. A cidade faz parte da regio conhecida como "Provncia da ardsia", que compreende outras cidades da regio. A questo dos resduos slidos atualmente um dos temas centrais de preocupao com o ambiente, e sendo a cidade um plo industrial, consequentemente toneladas de resduos so produzidas, e boa parte das vezes os mesmos so abandonados nas vias pbicas, nos crregos, afetando o equilibrio ambiental. A ardsia uma rocha metamrfica, ou seja, um produto de uma recristalizao parcial ou total de uma rocha, sob a ao de temperatura, presso e vapor d gua alm de gases. Foi realizado em Papagaio, MG, um estudo a partir do beneficiamento da ardsia no qual o perfil de conscientizao da comunidade foi diagnosticado, revelando as opinies da populao a respeito do processamento da ardsia, atravs de questionrios e ou entrevistas realizadas na comunidade. O objetivo principal do estudo visa a conscientizao da populao, mesmo atravs das perguntas do questionrio, o que possibilita a discusso do assunto, ocorrendo desta forma uma possvel sensibilizao em relao ao meio ambiente alm de diagnosticar as concepes da comunidade a respeito do impacto ambiental oriundo do processo de extrao e beneficiamento da ardsia. Com relao aos objetivos especficos espera-se: despertar atitudes dos alunos mediante a degradao ambiental, correlacionar doenas respiratrias s tcnicas de extrao e beneficiamento da ardsia, mostrar, atravs de fotografias, o gerenciamento de resduos lquidos de uma empresa local bem como a situao do crrego da Estribeira. Como formas metodolgicas citamos o questionrio, alm da pesquisa bibliogrfica, bem como a sada de campo de alunos de uma escola pblica local para reas impactadas negativamento por efluentes industriais . Por outro lado, o acompanhamento do processo de beneficiamento da ardsia numa empresa local abordou o o beneficiamento da ardsia bem como o manejo de resduos da empresa. A partir dos resultados obtidos com a aplicao dos questionrios, discute-se a problemtica da cidade, fazendo um paralelo situao da cidade, e do acompanhamento do processo de beneficiamento da ardsia, bem como as formas de poluio e controle exigido pela legislao ambiental vigente. Apoio:

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PN0848 LARVICULTURA DE LINHAGENS DE TILPIAS SUBMETIDAS A DENSIDADES DE ESTOCAGEM EM SISTEMAS INTENSIVOS COM BIOFILTRAO
DAIANE KELLY ALVES PEREIRA,MARCELO MATTOS PEDREIRA,ALDRIN VIEIRA PIRES,GUILHERME DE SOUZA MOURA,MARIA LETCIA FERNANDES DIAS,EMILIA TATIANE LOPES DA SILVA,ANDRE LIMA FERREIRA,THAIS GARCIA SANTOS,MARCELO GASPARY MARTINS,GUSTAVO HENRIQUE OLIVEIRA MENDES,MAT E-mail: dayanekelly_98@hotmail.com Submissor: DAIANE KELLY ALVES PEREIRA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Ensino Resumo: Objetivou-se com este trabalho comparar o rendimento de larvas de tilpia (Oreochromis niloticus) das linhagens GIFT e Tailandesa sob distintas densidades de estocagem. O experimento foi realizado durante 15 dias no Laboratrio de Aquicultura e Ecologia Aqutica da UFVJM, com tilpias oriundas da CODEVASF, Janaba-MG. As larvas foram estocadas em aqurios de 8 L de volume til, providos de biofiltro, com aerao constante e fotoperodo natural. Foram utilizadas larvas das linhagens GIFT e Tailandesa, com peso e comprimento (padro e total) mdios de: 0,02 g, 8,74 mm, 11,03 mm, e 0,02 g, 8,32 mm, 10,50 mm, respectivamente. O experimento foi conduzido atravs de um esquema fatorial 2x4, onde os animais de cada linhagem foram submetidos a quatro densidades de estocagem, com quatro repeties cada: 60, 120, 180, e, 240 larvas por aqurio (D60, D120, D180, e D240). As larvas foram alimentadas com rao comercial (55% PB), ofertada quatro vezes ao dia (8, 11, 14 e 17 h), numa proporo de 10% do peso vivo. Diariamente foi realizada a limpeza dos aqurios e a troca de 10% do volume de gua. Nos dias 1, 8, e 15, antes da limpeza, foram tomadas as seguintes variveis: temperatura, oxignio dissolvido, pH, turbidez, condutividade eltrica e potencial oxirreduo. Essas variveis se encontraram dentro da faixa ideal para larvicultura. Ao trmino do experimento foi realizada uma biometria final, e determinada sobrevivncia e a biomassa final. Foram avaliados os seguintes parmetros: comprimento (padro e total), peso, fator de condio de Fulton (K), biomassa e sobrevivncia. Os resultados obtidos mostraram que as larvas submetidas densidade D60 apresentaram maior crescimento com relao s outras densidades (p< 0,05), exceto com relao ao peso que foi semelhante ao da densidade D120 (p> 0,05). Com relao aos outros parmetros observados no houve diferena estatstica significativa (p> 0,05) entre as densidades. As larvas da linhagem Tailandesa mostraram um comprimento total maior (p< 0,05) que o da GIFT, enquanto que para os demais parmetros tambm no houve diferena estatstica significativa (p> 0,05). No foram encontradas diferenas estatisticamente significativas (p> 0,05) na interao entre os fatores experimentados (densidade e linhagem). Conclui-se que no h diferena na larvicultura de tilpias das linhagens GIFT e Tailandesa nas condies de cultivo descritas e que uma densidade menor propicia um maior crescimento do indivduo. Palavras-chave: Oreochromis niloticus, adensamento, sistema intensivo, qualidade de gua, desenvolvimento sustentvel, Vales do Jequitinhonha e do Mucuri Apoio: CODEVASF - COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SO FRANCISCO E PARNABA - ESTRADA PISCICULTURA GORUTUBA, S/N, JANABA-MG, CEP: 39.440-000

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PN0849 FITOQUMICA DOS EXTRATOS HEXNICOS DAS FOLHAS E DAS FLORES DE JACARANDA CAROBA( VELL.) A. DC.
Pollyanna Evelyn Ferreira Freitas,CECILIA DE SOUZA OLIVEIRA BENTO,CRISTIANE FERNANDA FUZER GRAEL E-mail: pollyevelyn@hotmail.com Submissor: Pollyanna Evelyn Ferreira Freitas rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / FARMCIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A Jacaranda caroba uma espcie medicinal do cerrado, conhecida como carobinha, sendo empregada como cicatrizante, tnico e depurativa. H poucos estudos fitoqumicos dessa planta em publicaes cientficas. Sendo uma planta de uso medicinal, este tipo de pesquisa importante para se obter um maior conhecimento da qumica da planta e de seus marcadores qumicos, essenciais num controle de qualidade caso seus extratos venham a ser utilizados na preparao de fitoterpicos. Objetivo: Realizar estudos fitoqumicos de extratos hexnicos das folhas e das flores de J. caroba. Metodologia: O material vegetal foi coletado no Campus JK/UFVJM, Diamantina (MG), em agosto/2011. A espcie foi identificada e uma exsicata, depositada no Herbrio DIAM/UFVJM (no1293). As flores e folhas foram dessecadas e rasuradas em moinho de facas, separadamente.. Cada material rasurado foi submetido macerao exaustivacom hexano. Os extratos hexnicos foram concentrados em evaporador rotatrio (40-42C sob presso reduzida) e fracionados atravs de cromatografia clssica em coluna,utilizando slica gel como fase estacionria e solventes orgnicos (hexano, acetato de etila e etanol) e suas misturas, como fase mvel, num gradiente crescente de polaridade. As fraes coletadas foram reunidas em grupos que apresentaram perfis cromatogrficos semelhantes quando comparadas por cromatografia em camada delgada comparativa, utilizando vrios agentes reveladores. Duas fraes, uma proveniente do extrato das folhas e outra do extrato das flores, foram analisadas por cromatografia gasosa acoplada espectrometria de massas (CG-EM). Foi utilizado equipamento ShimadzuCG-EM-QP 2010, coluna DB-5-MS Agilent(30m x 0,25 mm, 0,25 m), hlio como gs de arraste, com presso de 81,5 kPa, fluxo de 1,1 mL/min; a temperatura no injetor foi de 260 C; a temperatura inicial da coluna era 100C, aumentando a 3 C/min at 290 C, mantendo-se por 10 min; foi utilizada ionizao por eltrons a 70 eV. Resultados e Discusso: As anlises por CG-EM indicaram um perfil qumico semelhante entre as fraes. Foram identificados vrios hidrocarbonetos alifticos e cidos graxos, a vitamina E, e o esteride (3)-stigmast-5-en-3-ol. O estudo fitoqumico dos extratos hexnicos das folhas e das flores da J. caroba, indicou a presena de diversos compostos hidrofbicos que podem ter funo de revestimento e proteo de rgo vegetal contra a perda de gua. Os compostos identificados, em geral, no apresentam as atividades farmacolgicas relatadas para a planta. Isso era de se esperar, pois a populao normalmente utiliza preparaes polares na medicina tradicional. Consideraes finais: Conclui-se que, apesar de terem sido estudados extratos apolares, quimicamente diferentes das preparaes usadas popularmente, este estudo vem contribuir para um maior conhecimento qumico desta espcie vegetal medicinal. Estudos com extratos polares devero ser realizados. Agradecimento: FAPEMIG pela bolsa de IC Apoio: FAPEMIG

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PN0850 DENSIDADE DE ALOJAMENTO DE CODORNAS DE CORTE L1 DE 22 A 35 DIAS DE IDADE


LUCLIA MARIA VALADARES BALLOTIN,BRENO PEDROSA LEAO DA COSTA,HEDER JOS D'AVILA LIMA ,ALDRIN VIEIRA PIRES,CRISTINA MOREIRA BONAF,JSSICA AMARAL MIRANDA,DIEGO COIMBRA ALCANTARA,LEONARDO DA SILVA COSTA,GRAZIELA MARIA DE FREITAS ROCHA,LCIO FLVIO MACEDO MO E-mail: luciliavaladares@hotmail.com Submissor: LUCLIA MARIA VALADARES BALLOTIN rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: A coturnicultura tem se destacado em escala exponencial no pas, excelente fonte de renda para os diversos setores econmicos. Devido sua procura j se reflete uma realidade de carncia de sua produo nos grandes centros urbanos do pas, buscando melhorias na produtividade e qualidade da carne. Por tanto, a seleo gentica primordial para o aperfeioamento deste setor avcola.Densidades elevadas tem sido utilizadas com o intuito de reduzir custos, problemas de estresse que podem ser provocados por alta densidades, levando a competio por espao e alimento. Avaliar o efeito de diferentes densidades de alojamento na fase de 22 a 35 dias de idade para uma linhagem de codorna europia (Coturnix coturnx coturnix). O presente estudo foi realizado nas instalaes do Programa de Melhoramento de Codornas do Departamento de Zootecnia da UFVJM, situado no Campus JK em Diamantina-MG, durante o perodo de 7 de julho a 11 de agosto de 2012. Foram utilizadas 420 codornas europeias Linhagem 2. As aves foram alojadas em gaiolas de arame galvanizado de 60x60 cm,em delineamento experimental inteiramente casualizado, constitudo por quatro tratamentos e seis repeties. Os quatro tratamentos basearam-se nas densidades de alojamento: 360cm/ave (10 aves/gaiola), 240cm/ave (15 aves/gaiola), 180cm/aves (20 aves/gaiola), 144cm/ave (25 aves/gaiola). As raes e a gua foram fornecida a vontade durante todo o perodo experimental. Avaliou-se o consumo de rao, converso alimentar, viabilidade, ganho de peso, uniformidade e peso aos 21 dias de idade. Os parmetros foram submetidos anlise estatstica utilizando-se o programa SAEG Sistema para Anlises Estatsticas e Genticas (UFV, 2007). Os efeitos das diferentes densidades de alojamento foram estimados por meio de anlise das variveis pelos modelos de regresso linear e quadrtica, conforme o melhor ajustamento obtido para cada varivel e considerando o comportamento biolgico das aves. No houve efeitos significativos para os parmetros estudados em funo das diferentes densidades de alojamento de criaes comercias, as oscilaes podem no afetar o ganho de peso. Verificou-se a reduo linear no consumo de rao com o aumento do nmero de codornas/gaiola. Constatou-se uma diminuio na produo de ovos de codornas japonesas, com o aumento da densidade populacional. No houve efeitos significativos no peso vivo, ganho de peso, consumo de rao, converso alimentar e uniformidade de aves semi-pesadas na fase de cria at a sexta semana de idade, quando submetidas a densidades de 275,86; 250,00; 228,57 e 210,52 cm2/ave. No foi constatada diferena significativa entre as variveis estudadas. A densidade de 144 cm/ave pode ser utilizada na produo de corte na fase de 22 a 35 dias, sem perdas na produtividade. Apoio: CNPQ, CAPES, FAPEMIG, UFVJM

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PN0851 DESENVOLVIMENTO DE VARIEDADES DE CANA-DE-ACAR NO NORTE DE MINAS GERAIS


EDIMILSON ALVES BARBOSA,ARIANE MIRANDA DE OLIVEIRA,IZABELA THAIS DOS SANTOS ,THAUANNE SALES DE OLIVEIRA ,SAMUEL DIAS MOREIRA,ADEMILSON DE OLIVEIRA ALECRIM,ANA FLVIA DE FREITAS E-mail: agroedi1000@yahoo.com.br Submissor: EDIMILSON ALVES BARBOSA rea/Subrea: AGRICULTURA / AGRONOMIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A cana-de-acar (Saccharum spp.) uma cultura expressiva na produo de acar e combustveis. E vem sendo cada vez mais usada como uma espcie energtica, devido sua alta capacidade de produo de biomassa (SILVA, 2007). uma importante fonte de volumoso na alimentao de bovinos no perodo da seca, se destacando pela elevada produo e por apresentar baixo custo da tonelada de matria seca e energia (MOTA, 2010). Na escolha de variedades de cana-de-acar so observadas caractersticas de boa adaptao s condies edafoclimticas, rpido crescimento, resistncia a doenas, fcil manejo e boa produtividade. Objetivo: Verificar as variedades mais produtivas nas condies do norte de Minas Gerais, sem a utilizao de irrigao. Metodologia: O experimento foi realizado no Instituto de Cincias Agrrias da Universidade Federal de Minas Gerais, no municpio de Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Os tratamentos foram compostos pelas variedades RB72-1454, RB86-7515, RB73-9735, RB83-5486, SP81-3250, IAC86-2480, SP 80-1842 e RB85-5536 plantadas no incio do perodo chuvoso e conduzidas sem o uso de irrigao. O ensaio foi montado em blocos casualizados com 4 repeties, em parcelas com rea de 12 m2, onde se avaliou a altura aos 150 dias e a produtividade (massa verde) das plantas um ano aps o plantio. De posse dos dados foi feita a anlise estatstica pelo teste de Scott-Knott a 5 %. Resultados e discurso: As variedades cultivadas apresentaram alturas semelhantes (P0,05) aos 150 dias aps o plantio. Um ano aps o plantio as maiores variedades foram encontradas nas cultivares SP81-3250, RB86-7515 e RB72-454. Consideraes finais: As variedades SP81-3250, RB86-7515 e RB72-454, so as mais indicadas para o plantio nas condies do norte de REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS MOTA, D. A.; OLIVEIRA, M. D. S.; DOMINGUES, F. N.; MANZI, G. M.; FERREIRA, D. S.; SANTOS, J. Hidrlise da cana-de-acar com cal virgem ou cal hidratada. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 39, n. 6, p. 1186-1190, 2010. SILVA, A.B. Resposta de cana-de-acar irrigado sob diferentes nveis de adubao.UFCG, 2002. 64 p. Dissertao de mestrado. Apoio:

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PN0852 EVASO DAS MENINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS AULAS DE EDUCAO FSICA
DEIVISON DE JESUS ROCHA,DARLEY LIMA OLIVEIRA,ANA LETCIA RODRIGUES TEIXEIRA,SARAH BIANCA FERREIRA,ANDIELY FERNANDA DA SILVA LEITE,GEORGINO JORGE DE SOUZA NETO E-mail: deivisondejesusrocha@yahoo.com.br Submissor: DEIVISON DE JESUS ROCHA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: Os interesses pelas aulas de Educao Fsica entre meninos e meninas so distintos, pois os meninos querem se divertir, aprender esportes e jogar futebol, enquanto as meninas se divertem e aprendem atravs de brincadeiras. As meninas para jogarem com os meninos devem jogar muito bem, ou ainda, os meninos que jogam com as meninas so aqueles que no jogam bem ou so escolhidos por ltimo, e certas vezes nem so selecionados. Dessa forma, os meninos no queriam jogar com as meninas, pois no viam um desafio e consideravam que as mesmas no sabiam jogar. A contradio dos gneros fica exposta quando os meninos jogam com uma menina que joga bem, mas, se perdem, a imagem masculina ameaada. Alm disso, muitas vezes a escola uma barreira prtica das aulas de EF, pois probem os alunos que no esto de roupa adequada, sem levar em considerao que so alunos de classes populares. Portanto, este estudo pretende que, atravs dos resultados obtidos, os professores de educao fsica, e os profissionais do ramo de um modo geral, tomem conhecimento dos motivos que levam as meninas a no participarem das aulas de educao fsica, possibilitando assim, que eles intervenham pedagogicamente de acordo com as realidades apresentadas, criando programas e planejamentos contextualizados de aulas que visem a interao das mesmas em suas aulas. Objetivo: Verificar quais os motivos que levam as alunas a no gostarem de participar das aulas de Educao Fsica do ensino fundamental. Metodologia: Este estudo ser de abordagem qualitativa onde o campo de investigao ser composto por alunas do ensino fundamental devidamente matriculados em uma escola pblica da cidade de Montes Claros MG, que sero escolhidas de forma aleatria. O instrumento utilizado para coleta de dados ser um questionrio estruturado com questes fechadas e abertas referentes ao assunto. Resultados e Discusso: O processamento dos dados iniciar com a reviso de todas as respostas dos questionrios. Em seguida ser feito uma anlise do contedo e o agrupamento de resposta por categoria. Consideraes finais: O presente estudo encontra-se em fase inicial de pesquisa, e os resultados ainda so insuficientes para a elaborao de uma perspectiva mais conclusiva. Apoio: PROGRAMA INSTITUCIONA DE BOLSAS DE INCENTIVO DOCENCIA

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PN0853 GUISA DO CONHECIMENTO GEOGRFICO: Subprojeto PIBID / Geografia - 2013, um olhar presente na juno de teoria e prtica, elos que unem a Universidade Educao Bsica
RAISSA OLIVEIRA NUNES,FRANCIELLE GONALVES SILVA,AURELIANE APARECIDA DE ARAUJO,DULCE PEREIRA DOS SANTOS E-mail: raissaoliveiranunes@yahoo.com.br Submissor: RAISSA OLIVEIRA NUNES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: A cada dia mais urgente repensarmos o sistema educacional e o papel do professor de Geografia frente aos desafios contemporneos que circundam a carreira do magistrio. Entrelaando a esta trama a vivncia do aluno em suas escalas local e global. O objetivo deste trabalho refletir o ensino geogrfico atravs do olhar das intervenes na Escola Estadual Professor Hamilton Lopes do Subprojeto (PIBID) Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros / MG, vinculado ao laboratrio de Educao Geogrfica, na Educao Bsica (ensino fundamental II). A metodologia concerne em reviso bibliogrfica e pesquisas desenvolvidas no supracitado Subprojeto. Deste modo, no uma tarefa fcil, no existe receiturios, muito menos uma aula de padro perfeito, uma vez que, o Brasil um pas de realidades diversas e o ensino geogrfico trabalha com a pluralidade de espaos, o que implica em uma Geografia do hoje que d conta de explicar, investigar e compreender o mundo globalizado, as redes de comunicao, econmicas, polticas, histrico- culturais e ambientais. Para tanto, preciso que o educador se atente para uma formao continuada, responsvel pelo aprimoramento dos saberes, experincias e trocas de conhecimentos geogrficos. fato que o magistrio encontra-se desvalorizado, o professor sofre com inmeros obstculos que abarcam problemas estruturais, cargas horrias reduzidas, salas superlotadas, falta de material didtico, tetos salariais baixos (...), porm neste cenrio que um profissional de perfil de excelncia tem de criar novos horizontes, a partir de um quadro social precrio elucidar transformaes na formao de estudantes, estimulando-os a participar e serem cidados ativos. Assim, o Subprojeto PIBID tem contribudo de maneira mpar na formao de licenciados em geografia, uma vez que, oportuniza ao acadmico o contato direto e intrnseco com a sala de aula, podendo ainda na graduao o acadmico de Geografia estar detectando problemticas educacionais e juntamente com o corpo docente de Universidade e Escola Bsica estarem buscando solues e desvelando inovaes no processo de ensino e aprendizagem. Concluindo, faz-se necessrio valorizar o professor, e aproximar a Universidade da Educao Bsica com a funo de reduzir as lacunas existentes no ensino de Geografia e na formao de professores. Palavras-Chave: Ensino de Geografia. Subprojeto PIBID. Referncias: ARROYO, Miguel G. Ofcio de Mestre: imagens e auto-imagens. Petrpolis, RJ: Vozes, 2000. p.251. Apoio: CAPES/FAPEMIG

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PN0854 A UTILIZAO DO JOGO, COMO RECURSO AO ENSINO-APRENDIZAGEM MATEMTICO, EM SALAS DO 1 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EMILY MUNIZ ANDRADE,MARIA RACHEL ALVES,SILVANA DIAMANTINO FRANA E-mail: emilymuniz7@hotmail.com Submissor: EMILY MUNIZ ANDRADE rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Segundo o Parmetro Curricular Nacional para o ensino da matemtica (1997, p.36), atravs dos jogos as crianas passam a compreender e a utilizar convenes e regras que sero empregadas no processo de ensino e aprendizagem, favorecendo sua integrao no mundo social. Nesse sentido, a experincia ora relatada, deu-se atravs do subprojeto Geometria Dinmica, do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia Pibid, programa este, que visa entre outros, a valorizao e o aperfeioamento dos futuros docentes da educao bsica. Objetivos: Desenvolver nos alunos, atravs do jogo Caminhos do Saber, a capacidade de raciocnio lgico, despertando, nos mesmos sentimentos de coletividade e respeito, ao prximo e as regras do prprio jogo, alm de levar aos professores uma nova metodologia de ensino matemtico. Metodologia: O referido jogo foi proposto para cinco turmas do 1 ano do ensino fundamental, da Escola Municipal Jair de Oliveira. Aps a apresentao inicial das acadmicas turma, os alunos eram organizados em quatro grupos, representados por um mascote. Posteriormente, esses recebiam instrues a respeito das regras do jogo (cada grupo, representado por um participante, escolheria um carto dentro do painel de perguntas, e tentaria responder; caso acertasse a equipe ganharia o direito de jogar o dado e seguir no labirinto com o mascote, caso contrrio, permaneceria imvel, at a prxima jogada ). Sempre que as equipes erravam ou demonstravam insegurana nas respostas dadas, as acadmicas elucidavam o contedo matemtico que envolvia tal pergunta. Ao final do jogo, fazia-se o levantamento das equipes campes e solicitava-se aos alunos, que de maneira resumida, registrassem o que acharam do jogo como recurso ao ensinoaprendizagem da matemtica. Resultados e discusso: As avaliaes, todas extremamente positivas, apontaram atravs de expresses como: gostei muito, amei, legal, timo e at mesmo desenhos de carinhas sorridentes, que a aceitao de tal metodologia por parte dos educandos foi unnime, demonstrando esses, grande interesse e curiosidade, no decorrer de todo o jogo, a respeito das temticas matemticas propostas. Ressalta-se aqui, o registro feito por uma das professoras: As acadmicas do Pibid tiveram domnio do jogo, da turma e manteve o interesse dos alunos. A turma participou empolgada da atividade desenvolvida. Parabenizo as acadmicas do Pibid pelo projeto desenvolvido. Tal avaliao, nos leva a concluir que os objetivos propostos para o jogo Caminhos do Saber, no s foram alcanados, mas tambm superados, na medida em que de maneira dinmica e interativa este, propiciou aos alunos e aos professores um novo olhar a respeito da matemtica, demonstrando que possvel ensinar e aprender de maneira mais prazerosa. Bibliografia: BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais: matemtica /Secretaria de Educao Fundamental. Braslia: MEC/SEF, 1997.142p. Apoio: PIBIB - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO A DOCENCIA

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PN0855 O NIT ENQUANTO AGENTE DE INOVAO NAS IFES: O CASO DA UFVJM


ANTONIO GENILTON SANTANNA,LUIZ EGDIO SILVA TIBES,JUAN PEDRO BRETAS ROA,IVAN BRUNO DA PAIXO JUNIOR,ANGELICA DOS SANTOS OLIVEIRA E-mail: agsantanna@ict.ufvjm.edu.br Submissor: ANTONIO GENILTON SANTANNA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: Os Ncleos de Inovao Tecnolgica (NITs) so estruturas criadas nas Instituies de Cincia e Tecnologia, com o importante papel de gerir sua poltica de Inovao. Na UFVJM o Centro de Inovao Tecnolgica (CITec) conta com o Ncleo de Inovao Tecnolgica e de Proteo ao Conhecimento (NITec). O NITec tem a funo de aproximar a comunidade atendida pela UFVJM no tocante a inovao, seja pela difuso do conhecimento sobre aes de proteo intelectual (e.g.: Patentes) e de transferncia de tecnologia. A Universidade tem papel fundamental, pois atua de forma central proporcionando conexo, organizao, articulao, implantao e promoo de empreendimentos inovadores. Desta forma o NITec aproxima a comunidade acadmica, a sociedade e as empresas, promovendo o desenvolvimento de tecnologias na regio de abrangncia da UFVJM. Natureza da ao: Desenvolvimento Cientfico, Tecnolgico e Industrial. Objetivos: Difundir o conhecimento sobre propriedade intelectual na comunidade acadmica e promover parcerias entre a indstria e a comunidade cientfica, dando suporte para outras iniciativas da UFVJM, como: criao e implantao na UFVJM de um Parque Tecnolgico em cada campus e respectivas Incubadoras de Base Tecnolgica. Pblico alvo: Docentes, discentes, servidores tcnico-administrativos, empreendedores e empresas interessadas em inovao tecnolgica. Atividades realizadas: Palestras para divulgao da importncia do empreendedorismo tecnolgico no meio acadmico, visitao a outros NITs e estudos sobre como eles foram implantados. Impactos da ao: Espera-se com isso contribuir para o desenvolvimento tecnolgico regional sustentvel bem como atrair recursos para a instituio. Consideraes finais: notria a necessidade de mudar profundamente a cultura das universidades para aproveitar melhor os ativos de conhecimento j acumulado, estimulando a proteo do conhecimento e o desenvolvimento de empresas inovadoras. Apoio:

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PN0856 INTEGRAO ESCOLA- FAMLIA- COMUNIDADE


FRANCIELE BATISTA DIAS E-mail: franforevergatinha@hotmail.com Submissor: FRANCIELE BATISTA DIAS rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: O artigo intitulado Integrao escola- famlia- comunidade aborda uma discurso em torno da parceria entre a famlia e a comunidade na escola que tem sido alvo de inmeros debates explorado por estudiosos nas ultimas dcadas numa ao integradora para o desenvolvimento do processo educacional. Objetivos: Analisar a importncia da famlia e da comunidade como parte integrante no processo de ensino e aprendizagem; descrever a relao da parceria escola- famlia- comunidade. Metodologia: Realizar-se- uma pesquisa bibliogrfica para a obteno das argumentaes tericas, em que descreve como pode ocorrer participao dos pais e da comunidade e os benefcios da integrao famlia na escola, mais do que um cumprimento legal determinado segundo a Constituio Federal de 1988 e a LDB 9394/96, a busca pelo fortalecimento dessa parceira colaborativa que se apresenta, no atual contexto social brasileiro, como um dos poucos caminhos viveis para que escolas e famlias consigam superar as dificuldades que vm enfrentando na educao de seus filhos/ alunos. Resultado e discusso: Analisa-se que trabalho conjunto possibilita a reflexo sobre que modelo e que valores so necessrios enfatizar na construo do desenvolvimento da aprendizagem do aluno e que limites podem ser construdos na escola, na famlia e na comunidade para que reconheam suas responsabilidades neste processo. Consideraes finais: A integrao famlia na escola realmente contribui e enriquece o processo de ensino e aprendizagem, pois ambas encontram-se intimamente envolvidas no sucesso do educando. Apesar de toda importncia deste vnculo percebe-se que existe na maioria das vezes uma relao conflituosa entre as mesmas, pois os profissionais da escola acreditam, muitas vezes, que os alunos vo mal porque suas famlias esto desestruturadas ou porque no se interessam pela vida escolar da criana. Bibliografia: Com base nos estudos de Gadotti e Romo (1997), Luck (2006), Maimoni e Bortene (2001) e Tiba (1996). Apoio:

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PN0857 POLMERO HIDROABSORVENTE NA EMERGNCIA DE SEMENTES DE PORTA-ENXERTOS DE CITROS


BLENDA CALAZANS SOARES,SILMA DA SILVA CAMILO,MIRI CRISTINA PEREIRA FAGUNDES,LANA IVONE BARRETO CRUZ,DENISON RAMALHO FERNANDES,MARIA DO CEU MONTEIRO CRUZ E-mail: blendacalazans@hotmail.com Submissor: BLENDA CALAZANS SOARES rea/Subrea: AGRICULTURA / FITOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Na formao de mudas das espcies ctricas, utilizam-se as sementes apenas para a produo de porta-enxertos. O principal porta-enxerto utilizado nos ltimos anos, o limoeiro Cravo tem se mostrado suscetvel a srios problemas fitossanitrios, a exemplo da morte sbita do citros. Diante disso, a citricultura precisa utilizar porta-enxertos que sejam tolerantes, mas que eram pouco utilizados devido ao baixo vigor, comparados ao Cravo. Algumas alternativas podem ser utilizadas para aumentar a uniformidade na emergncia e reduzir o tempo para a produo dos porta-enxertos, como a adio de polmero hidroabsorvente ao substrato, em funo do aumento na disponibilidade de gua. Dessa forma, o trabalho foi realizado com o objetivodeavaliaraemergnciade diferentes porta-enxertos de citrosem substrato formulado compolmerohidroabsorvente.OtrabalhofoirealizadonaUFVJM, em Diamantina,MG, no perodo de dezembro de 2012 a janeiro de 2013.Foiutilizado o esquemafatorial3x2x2,sendotrsdeportaenxertos:limoeiro'Cravo'(CitruslimoniaOsbeck), Trifoliata (PonciriustrifoliataL)etangerineira Sunki (C.sunki(Hayata)Hort.exTanaka),duas formulaes desubstrato:sem e com0,4 g por tubete depolmeroHidroplan-EB/HyB-M e dois ambientes:casadevegetao (36,6 C media da T mxima e 17,2 C a media da T mnima)ecmaraB.O.D.(25 Cefotoperodode12horas),distribudosnodelineamentointeiramentecasualizado,comquatrorepeti ese35sementesporparcela.As sementes foram semeadas em tubetes de 50 mL, contendo o substrato Bioplant, colocando-se uma sementeporrecipiente.NaB.O.D.,ostubetesforamirrigadosacadadoisdiaseemcasadevegetaodiaria mente, suficiente para manter o substrato em capacidade de campo.AvaliouseaporcentagemdeplantasemergidaseondicedeVelocidadedeEmergncia(IVE),atravsdacontagem do nmero de plntulas emergidas acadadoisdias,calculadofrmula:[IVE = (G1/N1+ G2/N2+...+Gn/Nn)], sendo G = ao nmero de sementes emergidas e N = nmero de dias que se avaliou a emergncia.Osdadosforamsubmetidosanlisedevarinciaeasmdias comparadaspelotestedeTukeya5%deprobabilidade. Na B.O.D., o Cravo foi superior a Sunki e ao Trifoliata, independente da adio do polmero, alcanando em mdia 85,87% de emergncia. Na casa de vegetao, o Cravo superou os demais, sendo o maior valor, 87%, observado sem o uso do polmero, enquanto com o polmero a emergncia foi de 55%, possivelmente, porque nessa condio a umidade no substrato foi excessiva. Alm disso, o Cravo se mostrou mais vigoroso nos dois ambientes, seguido da 'Sunki', que apresentaram maior vigor com o uso do polmero na B.O.D. O Cravo foi o porta-enxerto que apresentou maior percentual de emergncia e uniformidade. A adio do polmero ao substrato favoreceu a emergncia e o IVE das sementes do Cravo e da Sunki na B.O.D. Apoio: CAPES, CNPQ, FAPEMIG, UFVJM.

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PN0858 INSERO DA ASTRONOMIA NO ENSINO MDIO


KTIA FERREIRA GUIMARES,ANA CLUDIA MOURO SOUZA,CLUDIA CRISTINA DIAS FRANCO E-mail: katiafgp@hotmail.com Submissor: KTIA FERREIRA GUIMARES rea/Subrea: CINCIAS EXATAS E DOS MATERIAIS / FSICA Categoria: Ensino Resumo: A astronomia uma das cincias mais antigas da humanidade e sua compreenso faz com que a Cincia e as sociedades cresam, percebe-se que grande parte das pessoas encontra-se margem desses conhecimentos. De acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais para a Educao Bsica, cabe escola difundir os conceitos cientficos, entre eles os relacionados rea de astronomia. Com isso, apresentamos o desenvolvimento e os resultados da proposta aplicada no ensino de Fsica na Escola Estadual Zinha Meira, em que atravs da histria da cincia pretendeu-se alcanar o ser cientista de cada aluno. Neste sentido, utilizou-se a abordagem de que o estudo da Astronomia pode contribuir com o aprendizado geral em Fsica, visto que ela deu origem a Fsica ao mostrar o movimento das estrelas e dos planetas e que as estrelas so feitas de tomos do mesmo tipo que existe na terra. Com esse intuito ento foi realizada uma pesquisa com 300 alunos do ensino mdio da Escola Estadual Zinha Meira, 150 alunos participaram da proposta e 150 alunos no participaram, e assim, buscou-se verificar o conhecimento de cada grupo de estudantes acerca da Astronomia e conhecer os avanos em cada srie do ensino mdio. De modo geral, os resultados apresentados demonstram que o ensino de Astronomia na Educao Bsica enfrenta deficincias. Das 30 questes investigadas, quanto ao grupo que no participou da proposta em torno de 50% dos alunos erraram todas as questes, 44% acertaram parcialmente e 6% acertaram 80% das questes, quanto ao grupo que participou da proposta 30% dos alunos erraram todas as questes, 55% acertaram parcialmente e 10% acertaram 80% das questes e 5% acertaram todo o teste. Com isso, fica claro a necessidade de se discutir os conceitos ligados Astronomia, e a carncia deste conhecimento no Ensino Mdio e, alm disso, evidencia a sugesto a uma ao Federal nos sentido de promover o Ensino de Fsica nas escolas e a incluso da disciplina curricular de Astronomia no Ensino Mdio justificada pela lacuna existente e com o fim de contribuir para uma formao do aluno. Bibliografia: BRASIL. Secretaria de Educao Mdia e Tecnologia. Parmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Introduo aos Parmetros Curriculares Nacionais. Braslia, DF: Secretaria de Educao Fundamental. MEC/SEF, 1998. 174 p. BRASIL. Secretaria de Educao Mdia e Tecnologia. Parmetros Curriculares Nacionais: Ensino mdio: orientaes Educacionais Complementares aos Parmetros Curriculares Nacionais: Cincias da Natureza, Matemtica e suas tecnologias. Braslia, DF: MEC, SEMTEC, 2002. 144 p. BUCCIARELLI, Pablo. Recursos didticos de Astronomia para o ensino mdio e fundamental. So Paulo, 2001. 57p. Monografia (Licenciatura em Fsica) Universidade de So Paulo, 2001. LEITE, Cristina. Os professores de cincias e suas formas de pensar Astronomia. So Paulo, 2002. 160p. Dissertao (Mestrado em Educao) - Instituto de Fsica e Faculdade de Educao, Universidade de So Paulo, 2002. Apoio:

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PN0859 OS REFLEXOS JUS-ADMINISTRATIVOS DA LEI FEDERAL N 11.769 DE 2008 NA EDUCAO BSICA BRASILEIRA E NO ESTADO DE MINAS GERAIS
LUIZ EGDIO SILVA TIBES E-mail: luiz.egidio@ufvjm.edu.br Submissor: LUIZ EGDIO SILVA TIBES rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O presente trabalho tem como tema os reflexos jus-administrativos da lei federal n 11.769 de 2008, que preconizou a obrigatoriedade do ensino de msica na educao bsica brasileira, e a ausncia da exigncia de formao especfica em msica nos editais dos ltimos certames da seara da educao no Estado de Minas Gerais. Objetivos: Analisar e correlacionar a conformidade entre a lei 11.769 de 2008 e as resolues do Ministrio da EducaoMEC, espcie de ato administrativo, que fixam as diretrizes curriculares da educao bsica em todos os seus nveis, e ainda aferir a consonncia entre essas, a lei de diretrizes e bases da educao nacional - LDBEN vigente e os ltimos concursos pblicos educacionais do Estado de Minas Gerais. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliogrfica, com vertente doutrinria, fundamentada nos Parmetros Curriculares Nacionais de Arte (1997), os tericos: Oliveira (1992), Queiroz (2011), e em especial, juristas da rea do direito administrativo de grande relevo nacional, como Di Pietro (2004), Meirelles (2000) e Mello (2004); bem como pesquisa documental, com fulcro nas seguintes disposies normativas: lei federal n 11.769/2008, lei de diretrizes e bases da educao nacionalLDBEN n 9.394/1996, as resolues do MEC: CEB/CNE n 4/2010, CEB/CNE n 5/2009, CEB/CNE n 7/2010, CEB/CNE n 2/2012, e os editais: SEPLAG/SEE n 01/2011 e SEPLAG/PMMG n 02/2011. Resultados e discusso: Este estudo revelou que, em que pese lei federal 11.769/2008 j estar em vigncia, o MEC j estabeleceu as diretrizes curriculares da educao, em todos os nveis, em conformidade com a mesma. Todavia, melhor sorte no assiste o Estado de Minas Gerais, eis que o mesmo no tem contemplado em seus recentes concursos pblicos da rea da educao, vagas especficas para professores da esfera da msica, assim como a falta de exigncia da licenciatura em msica para professores de arte ou pelo menos a exigncia de que os licenciados em arte tivessem a habilitao em msica, enquanto requisito para docncia nessa rea especfica, contrariando a mais arrazoada hermenutica lgico-sistemtica do art. 62 da LDBEN. Consideraes finais: Concluiu-se pela conformidade entre as diretrizes curriculares da educao bsica, em todos os seus nveis, e a lei 11.769/2008, em razo da previso da obrigatoriedade do ensino de msica nas mesmas. Entretanto, constatou-se a dissonncia entre todas essas e os recentes concursos da seara de educao do Estado de Minas Gerais, alm da no conformidade com a LDBEN, nos termos ressaltados acima. Diante desse contexto, sublinha-se a imprescindibilidade de valorizao docente como um dos mecanismos para a efetivao do ensino de msica no Estado de Minas Gerais, bem como da necessidade urgente deste ente federativo adaptar-se ao contexto da lei 11.769/2008 e demais diplomas legais retrocitados, a fim de termos uma educao musical pblica e de qualidade, na forma preconizada pelo ordenamento jurdico. Apoio:

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PN0860 AVALIAO DA QUALIDADE E DESENVOLVIMENTO DE KIELMEYERA CORIACEA, TABEBUIA CHRYSOTRICHA E PSIDIUM GUAJAVA EM DIFERENTES COMBINAES DE SUBSTRATOS E UTILIZAO DE POLMERO HIDRORETENTOR
NAYARA THEREZA PIRES TEIXEIRA,JOYCE RODRIGUES AYRES,BRBARA VITOR GUEDES E-mail: nayarathereza@hotmail.com Submissor: NAYARA THEREZA PIRES TEIXEIRA rea/Subrea: RECURSOS NATURAIS, CINCIAS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS / RECURSOS NATURAIS E CONSERVAO DA NATUREZA Categoria: Pesquisa Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a produo de mudas de Tabebuia chrysotricha, Psidium guajava e Kielmeyera coriacea em diferentes composies de substratos, utilizando moinha de carvo (refugo de carvoarias da regio) juntamente com Mecplant (Substrato comercial) para minimizar os custos, e polmero hidroretentor (gel), para reduzir o uso de gua e fertilizantes na produo de mudas. Com tudo chegar a um resultado satisfatrio da produo com reduo do custo. O experimento foi implantado no viveiro do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Minas Gerais Campus So Joo Evangelista, instalado no Delineamento Experimental de Blocos Casualizados (DBC), com cinco tratamentos e 4 blocos. Cada tratamento foi preparado com 125 kg de substratos com diferentes composies, sendo T1(88 % de Mecplant e 12 % Moinha de carvo), T2 (80 % de Mecplant e 20 % de Moinha de carvo), T3 (60 % de Mecplant e 40 % de Moinha de carvo), T4 (88 % de Mecplant e 12 % de Moinha de carvo) e T5 (100 % de Mecplant), vale ressaltar que em cada composio de substrato foram adicionados 320 g de Osmocote (19:06:10), 350 g de Osmocote (15:09:12) e 1.500 g de NPK (06:30:06) e que apenas nos tratamentos T4 e T5 foram adicionado 66,6 g de Polmero hidroretentor. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que para produo de mudas de Kielmeyera coriacea o tratamento mais vivel economicamente o 2, onde existe uma reduo de 20 % da utilizao de Mecplant. E para a produo tanto de mudas de Tabebuia chrysotricha como de Psidium guajava o tratamento 4 o mais vivel economicamente, devido a reduo da frequncia de irrigao e de aquisio de substrato comercial. Apoio:

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PN0861 Vale do Jequitinhonha: III Frum Conexo dos Saberes


FERNANDA HELENA MARQUES,NORBERTO GERALDO LIMA MAGALHES,YRLLAN RIBEIRO SINCUR E-mail: fernandahelena1988@gmail.com Submissor: FERNANDA HELENA MARQUES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: O Programa de Educao Tutorial (PET) Conexo dos Saberes da UFVJM juntamente com instituies privadas, organizaes governamentais e no governamentais, vm realizando anualmente o Frum Conexo dos Saberes na comunidade de So Gonalo do Rio das Pedras/Serro/Minas Gerais. Em sua terceira edio realizada em fevereiro de 2013, o Frum se apresentou como um ambiente bastante rico ao contextualizar discusses, reflexes e deliberaes entre os representantes das comunidades quilombolas de ao do grupo PET, o governo municipal, autarquias estaduais e a UFVJM. Foi tambm uma oportunidade para apresentar e discutir os resultados das aes desenvolvidas por intermdio do PET-Conexo dos Saberes nas comunidades nos anos anteriores. Pretende-se apresentar as discusses realizadas na mesa de educao durante o III Frum Conexo dos Saberes. O pblico alvo desta foram os gestores da secretaria de Educao da prefeitura municipal de Serro, representantes de ONGs, das comunidades de Ba, Ausente, Capivari, Trs Barras, Milho Verde, Fazenda Santa Cruz, So Gonalo do Rio das Pedras, Serra da Bicha e entorno, assim como gestores, professores e alunos da UFVJM. No primeiro momento, os representantes das comunidades expuseram as demandas relacionadas Educao. Pontuados os temas, foi aberto o espao para refletir sobre propostas e soluo a curto, mdio e longo prazo, bem como elencar sujeitos que poderiam colaborar para sanar ou amenizar tais necessidades. O momento para o debate na mesa de discusso da Educao mostrou o quanto esta se mostra fragilizada, mesmo em questes primarias como o acesso s informaes sobre o ingresso na universidade para os alunos da regio. Outros apontamentos foram: a falta de segurana, dificuldade de acesso e descontinuidade de oferta do transporte para os escolares do ensino bsico e fundamental bem como, a falta de transporte para os universitrios que estudam em Diamantina; A ausncia ou o no funcionamento dos laboratrios de informtica das escolas e a falta de qualificao adequada aos monitores esportivos. Aps as discusses foi elaborado um documento que fora encaminhado prefeitura municipal, apresentando as aes que careciam resposta daquele instancia. Outra ao assinalada de pronto ser a divulgao por parte dos petianos, em seus encontros nas comunidades, das formas de acesso ao ensino superior em especial a UFVJM e os cursos por ela ofertados. O acesso a educao de qualidade um direito social garantido na Constituio Federal de 1988 e se configura como prerrogativa inerente ao desenvolvimento social e humano. As polticas pblicas se configuram como interesses e necessidades coletivas, sendo deste modo, uma ao de construo conjunta entre a sociedade civil e as esferas governamentais. O PET Conexo dos Saberes da UFVJM, aliados aos parceiros e comunidades tem buscado agir para amenizar os problemas expostos nos fruns. Apoio: PROGRAMA DE EDUCAO TUTORIAL (PET) CONEXO DOS SABERES; ASSOCIAO DE DESENVOLVIMENTO COMUNITRIO E AO SOCIAL DO CLUBE DE MES DE SO GONALO DO RIO DAS PEDRAS; UFVJM; FUNIVALE; ASSOCIAO SEMPRE VIVA

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PN0862 CLCIO E FSFORO EM SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE (PENNISETUM PURPUREUM) ADICIONADA DE CASCA DE ABACAXI
MARIANA BORBA FONSECA,GUSTAVO HENRIQUE DE FRIAS CASTRO,CAROLINE SALEZZI BONFA,KNIA MARIA DE OLIVEIRA,BRUNA NOGUEIRA HERCULANO,MRIO HENRIQUE FRANA MOURTH,FERNANDA DE SOUSA RIBEIRO,ROSANE LEMES MOREIRA,RAFAEL SIQUEIRA DE OLIVEIRA,TALITA CARVALHO PESTANA E-mail: mary_borba1@yahoo.com.br Submissor: MARIANA BORBA FONSECA rea/Subrea: MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA / ZOOTECNIA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: A silagem uma alternativa para alimentao animal nos perodos de seca. A incluso de subprodutos do processamento de frutas na ensilagem pode melhorar o valor nutritivo desses volumosos. Minerais como clcio e fsforo desempenham funes relacionadas com o crescimento e mantena dos tecidos corporais, sendo importante a determinao do teor destes nos alimentos utilizados para alimentao animal. Objetivos: Determinar o teor de clcio e fsforo em silagem de capim elefante com nveis crescentes de casca de abacaxi (%AC). Metodologia: O experimento foi conduzido no Laboratrio de Nutrio Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina-MG. Foram utilizados cinco nveis de incluso do subproduto (0; 12,5; 25,0; 37,5 e 50%) em relao matria natural do Capim-Elefante. O Capim-Elefante utilizado para ensilagem foi proveniente da Fazenda Experimental do Moura, pertencente UFVJM, Curvelo-MG. Foram feitos silos laboratoriais de PVC com densidade equivalente a 600kg/cm3 . Aps 180 dias os silos foram abertos, e coletados amostras para anlise laboratorial. Determinaram-se os teores de fsforo (%P) por espectroscopia e clcio (%Ca) por oxidimetria (AOAC, 1995). O delineamento estatstico utilizado foi o inteiramente casualizado. Para a determinao do efeito dos tratamentos foram determinadas as equaes de regresso polinomial (SAS..., 1993). Resultados e discusso: Houve efeito significativo (P<0,05) da incluso de AC sobre a %Ca, representada pela equao %Ca= 1,941 + 0,031%AC. (R2 =0,12 P <0,08). No entanto com a incluso de AC no houve efeito significativo para a %P (P> 0,05). Consideraes finais: A adio de casca de abacaxi afeta nos teores de Ca, mas no afeta no de P nas silagens de capim elefante. Apoio: FAPEMIG, CNPQ, FINEP E CAPES

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PN0863 INFLUENCE OF WHOLE BODY VIBRATION ON CENTRAL MOTOR COMMAND


NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR,FABIANO SIMES SALVADOR,VANESSA GONALVES CSAR RIBEIRO,RICARDO MELO GONALVES,ALVARO LUIZ MARINHO PEREIRA,EULER GUIMARES HORTA,ANA CRISTINA RODRIGUES LACERDA E-mail: nubia-carelli@ig.com.br Submissor: NBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Pesquisa Resumo: The aim of the present study was to determine the effects of adding whole body vibration (WBV) to squat exercises on brain activation, evaluated by electroencephalography (EEG). Seven recreationally trained males were randomly subjected to one of three experimental conditions: A) squat exercises (SE) - WBV 45 Hz/ 2 mm; B) SE - WBV 45 Hz/ 4 mm; and C) SE without WBV. The experimental sessions occurred on different days, at least 7 days after the preliminary session, with randomized intervals of 24 hours among the experimental conditions. To evaluate the effects of WBV on the EEGs, the vol-unteers were subjected to an eight-minute resting EEG (eyes closed) before and 3 minutes after the experimental conditions. There was a significant decrease in the Alpha absolute power during WBV with squat exercises (45 Hz/2 mm and 45 Hz/4 mm) compared with that of the control at the following electrodes: F7 (p: 0.03, effect size: 0.750, power: 0.708) and F8 (p: 0.01, effect size: 0.838, power: 0.909). As far as we know, this study is the first in the literature to provide evidence for EEG changes after WBV, demonstrating that vibration exercise involves central components in addition to peripheral components. Apoio:

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PN0864 DANAS FOLCLORICAS E SUAS CONTRIBUIES PARA OS ESCOLARES NAS SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
BRBARA LOPES SOARES,LILIANE ANGELICA DA SILVA E-mail: barbara.lopessoares@yahoo.com.br Submissor: BRBARA LOPES SOARES rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: DANAS FOLCLORICAS E SUAS CONTRIBUIES PARA OS ESCOLARES NAS SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL BARBARA LOPES SOARES1; LILIANE ANGLICA DA SILVA1; JOS ROBERTO LOPES DE SALES2 . Universidade Estadual de Montes Claros; Acadmicos de Educao Fsica Licenciatura Bolsistas do PIBID; Coordenador do Subprojeto Danas e Msicas Folclricas Email: barbara.lopessoares@yahoo.com.br Introduo: Como descreve os Parmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a arte da dana sempre esteve e estar presente nas diversas formas de culturas existentes no mundo, fazendo parte do dia-a-dia do ser humano, integrando o trabalho, as religies e at mesmo o lazer. Em toda ao do homem existem expresses corporais que devem ser estimuladas desde a infncia. A criana precisa exercitar ao mximo este lado ligado mobilidade corporal e aprendizagem das potencialidades motoras, afetivas e cognitivas de forma harmoniosa.Objetivo: O objetivo deste trabalho relatar a experincia no subprojeto Danas e Msicas Folclricas, no qual visa proporcionar uma vivencia e conseqentemente oferecer benefcios a esses escolares nos aspectos culturais, sociais, psicolgicos e biolgicos, com o intuito de gerar conhecimento, participao e movimentao. Metodologia: O mtodo utilizado nesse estudo para coleta das informaes foi observao das aulas de danas folclricas ministradas em uma escola publica do ensino fundamental no municpio de Montes Claros-MG. Foram envolvidas 100 crianas com idade entre 6 e 10 anos. Resultados e Discusso: Na medida em que as atividades foram sendo desenvolvidas, pudemos observar como a dana folclrica contribuiu para um aumento significativo na participao, na auto estima, na perda da timidez, nas habilidades fsicas e mentais, no conhecimento e na socializao, j que essa proposta oferece a possibilidade de acertar os erros ocorridos numa perspectiva de ensino aprendizagem.Consideraes finais: Podemos ressaltar o quanto a dana folclrica, enquanto contedo na Educao Fsica escolar, um rico instrumento pedaggico diante da gama de benefcios que a mesma pode oferecer aos escolares. Apoio:

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PN0865 O PRINCPIO DA DOCNCIA PARTINDO DO PIBID PEDAGOGIA EDUCAO AMBIENTAL


LAS NAIARA ALVES FERREIRA E-mail: scliargolden@hotmail.com Submissor: LAS NAIARA ALVES FERREIRA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Ensino Resumo: Introduo: Este trabalho consiste no relato do projeto do PIBID Pedagogia Educao Ambiental. O Projeto conta com a participao de quinze bolsistas, trs supervisores e uma coordenadora. Sendo que esto divididos em trs escolas do Municpio de Jaguaro/RS. Para tanto irei relatar a proposta do projeto e depois destacar como o projeto se desenvolve em uma das escolas tratando-se da qual atuo como bolsista. O Programa do PIBID Pedagogia Educao ambiental foi criado com a proposta de trabalhar o tema do meio ambiente nas escolas de acordo com a necessidade da comunidade escolar. Objetivos: O programa do PIBID tem como sua principal proposta incentivar os discentes do curso superior a elevar a qualidade da formao para uma melhor atuao na educao bsica, a partir do momento que proporciona que os graduandos permaneam por mais tempo na escola, oferecendo uma maior experincia, oportunidade de vivenciar por mais tempo a prtica e teoria pedaggica, sendo que o curso superior s disponibiliza esse contato no momento do estgio. Dentro do programa seu objetivo est voltado em atender a comunidade escolar com mais qualidade, proporcionar que os alunos conscientizem de suas prticas dirias e saibam reconhecer a interferncia que eles podem realizar no meio em que vivem. Metodologia: As atividades deste trabalho contaram com a participao de 18 alunos de uma turma de 2 ano do Ensino Fundamental. Como metodologia, adotamos dois procedimentos: primeiro, foram ministradas aulas expositivo-dialogadas sobre a importncia da gua. Os trabalhos tratam de uma segmentao simples partindo dos conceitos dos elementos naturais, como a gua, que foi ponto fundamental para que os alunos compreendessem a formao do Rio, nas quais foram utilizados filme e atividades interativas; segundo, partimos para o registro das discusses em forma de um livro. Resultados e Discusses: Neste projeto, partimos da concepo da aprendizagem significativa que, segundo Herbart (2003), importante para o surgimento de mltiplos interesses para que a educao seja bem sucedida. Dessa forma, as experincias trazidas pelos alunos, bem como o conhecimento de outras fontes (livros, filmes, por exemplo) passam a interagir de modo a se elaborarem novas compreenses e transformaes de atitudes.Consideraes Finais: Apesar de o projeto ainda estar em andamento, o resultado preliminar observado no decorrer das aulas vem atendendo expectativa proposta: desenvolver a conscientizao de prticas ambientais. Verificase, tambm, a disposio dos alunos em compreenderem melhor esse aspecto de sua realidade, valorizando o meio ambiente e identificando-se como agentes que interferem no meio em que vivem. Bibliografia: DIAS, G.F. Educao Ambiental: Princpios e Prticas. 7a ed. So Paulo: Gaia, 2001. HERBART, Johann Friedrich. Pedagogia geral. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2003. PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criana. Rio de Janeiro: Fundo de cultura, 1973. Apoio: CAPES

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PN0866 PLANO DE APOIO QUALIFICAO GRADUAO E PS-GRADUAO LATO E STRICTU SENSO - MEDIANTE CONCESSO DE BOLSAS PARA SERVIDORES TCNICOADMINISTRATIVOS EM EDUCAO EFETIVOS DA UFVJM PLANQUALI
PATRICIA NEVES ORSETTI,RICARDO DE OLIVEIRA BRASIL COSTA,ADRIANA DA CONCEIO MAIA DE SOUZA RODRIGUES E-mail: pnorsetti@yahoo.com.br Submissor: PATRICIA NEVES ORSETTI rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / ADMINISTRAO Categoria: Extenso Resumo: Introduo: A rapidez com que surgem novas informaes e conhecimentos e as transformaes dos processos de trabalho tm exigido qualificaes e atualizaes constantes por parte dos servidores tcnico-administrativos em educao para que estes possam desempenhar suas atividades com qualidade e competncia. Essa qualificao no s aumenta a qualidade dos servios prestados pelos tcnicos administrativos TA como tambm potencializa o desempenho individual e coletivo para o desenvolvimento humano, profissional e institucional. Atendendo as demandas pertinentes qualificao e em conformidade com a legislao vigente o Plano de Apoio Qualificao - PLANQUALI foi elaborado visando proporcionar oportunidades de desenvolvimento aos tcnicos administrativos de uma Instituio Federal de Ensino Superior IFES. Natureza da ao: Plano de apoio qualificao de servidores tcnico-administrativos para cursos de graduao e ps-graduao lato e strictu senso. Objetivos: Geral: Implantar na IFES o Plano de Apoio Qualificao graduao e ps-graduao Lato e Strictu Senso mediante concesso de bolsas para servidores tcnico-administrativos em Educao efetivos, promovendo o desenvolvimento institucional da IFES, em consonncia com o desenvolvimento de seus servidores, visando melhoria de seu desempenho quanto s suas funes e compromissos para com a Universidade, ao aprimoramento de sua capacidade reflexiva, crtica, tcnica e cientfica, bem como ao estmulo do exerccio pleno da cidadania, com o consequente comprometimento com os objetivos da Instituio.Especficos: I- Viabilizar a formao, no nvel de graduao e ps-graduao Lato e Strictu Senso dos Servidores TA's da IFES; II- Incentivar os rgos da IFES a abordarem a formao e a qualificao de servidores como uma poltica institucional a ser implementada a partir de um conjunto integrado de iniciativas de curto, mdio e longo prazos, que envolvam em seu planejamento e execuo o efetivo comprometimento de seus dirigentes; e III Contribuir para a constituio de uma poltica permanente de formao e qualificao de servidores da IFES, nos nveis de Graduao e de Ps-Graduao. Pblico alvo:Servidores tcnico-administrativos em educao efetivos da IFES. Atividades realizadas: Foi feito um levantamento de necessidades e sugestes referentes a capacitaes e qualificaes com o pblico alvo; na sequncia foi feita uma visita a uma IFES que j trabalha com um programa parecido e vem obtendo sucesso; por fim, o plano foi elaborado e enviado Procuradoria-Geral Federal para aprovao e posterior execuo. Impactos da ao: Aps o incio e plena execuo deste projeto grande a possibilidade da IFES poder contar com servidores mais competentes e com um melhor desenvolvimento individual e coletivo. Consideraes finais: O projeto j est sob a avaliao da Procuradoria Geral Federal e estima-se que as bolsas podero ser oferecidas em 2014. Apoio:

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PN0867 RELATO DE EXPERINCIA: SUBPROJETO DANAS E MSICAS FOLCLRICAS


GLAUBER BAYDECK ROCHA MOREIRA E-mail: moreira_glauber@hotmail.com Submissor: GLAUBER BAYDECK ROCHA MOREIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Extenso Resumo: RELATO DE EXPERINCIA: SUBPROJETO DANAS E MSICAS FOLCLRICAS GLAUBER BAYDECK ROCHA MOREIRA1; JOS ROBERTO LOPES DE SALES2 Universidade Estadual de Montes Claros; Acadmico de Educao Fsica Licenciatura Bolsistas do PIBID; Coordenador do Subprojeto Danas e Msicas Folclricas E-mail: moreira_glauber@hotmail.com Introduo: Partindo de um conceito no muito usual, a dana tornou-se para ns objeto de interveno escolar, visando a integrao indivduo/sociedade, descoberta corporal, aquisio de hbitos motores, e afins. Podemos notar a total resposta positiva destas intervenes. Romper a barreira do danar, ensinando lendas, ritmos, uma cultura rica, de povos que j se foram, outros ainda presentes, que se tornam de fato uma parte de uma nova cultura, de uma nova populao que est se formando. Trabalhando com a nossa grande parceira, a msica, podemos notar nos olhos das crianas, a cada ato motor novo por elas apreendido, por cada letra nova escutada e cantada por elas, a grande satisfao em participarem das aulas. Da mesma forma, a cada nova historia contada, como a Do Boi Garantido e Caprichoso, aos Xotes do Nordeste Brasileiro, as lendas da Iara me dgua, a histria da Dana do Maculel, e vrias outras, j que no podemos esquecer que a msica e a histria andam juntas, compondo uma cultura local. Objetivo: O objetivo deste estudo foi relatar a experincia do subprojeto Danas e Msicas Folclricas, que tem como relevncia aflorar nos indivduos os aspectos essncias para a cidadania, como a socializao, os aspectos culturais e a manuteno das formas motoras e biolgicas. Metodologia: Realizada a partir da observao e interao dos alunos nas aulas ministradas, tendo sempre o prazer do ato da socializao, interao aluno/atividade, aquisio de vivncias motoras e psquicas com status de fundamentais. Sendo aplicada em uma escola pblica do ensino fundamental em Montes Claros-MG, trabalhando com 100 crianas entre 6 e 10 anos de idade. Resultados e Discusso: Com um feedback bastante positivo, conseguimos notar que elas se desenvolveram , no s na educao fsica, mas sim em suas prprias matrias comuns do dia a dia, desenvolvendo o senso do pensar mais rpido, a matemtica atravs das brincadeiras folclricas, sua percepo e leitura atravs das msicas e dos seus ritmos, e o pice do corpo humano, na vivncia de atos motores atravs da dana .Consideraes finais: Contudo, sentimos o quanto importante trabalhar as danas folclricas, sendo que os PCNs j nos do a instruo, mas muitos no praticam, a vivncia completa, no o ato de danar espetculo, mais sim, o ato de danar para se alegrar e assim se descobrir, tornando uma forma, ou melhor dizendo, se forma uma marginal de informaes dadas sem saber o porque receber. Apoio:

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PN0868 AULA DE JUMP NA ESCOLA ESTADUAL AYNA TORRES: A VIVNCIA DE UMA NOVA EXPERINCIA
SMARA ALVES MARIZ E-mail: sam_efi@hotmail.com Submissor: SMARA ALVES MARIZ rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / EDUCAO FSICA Categoria: Ensino Resumo: INTRODUO: Diversos estudos ao longo dos anos comprovam que a atividade aerbia traz grandes benefcios sade como forma no farmacolgica de preveno de diversas doenas cardiovasculares. As ginsticas de academia so muito procuradas por serem prazerosas e possurem grande participao na manuteno da sade e bem estar, dentre as diversas possibilidades ofertadas pelo ambiente da academia, e uma delas o jump. O jump uma modalidade das ginsticas de academia, onde em cima de uma cama elstica as pessoas, aos comandos do professor e da msica, realizam saltos ritmados. OBJETIVOS GERAIS: Levar a aula de jump como uma possvel ferramenta de um novo contedo para as aulas de educao fsica, ginstica de academia, por meio da atuao do PIBID de educao fsica. OBJETIVOS ESPECFICOS: Levar o conhecimento diferenciado; - Aferio e controle da frequncia cardaca; - Despertar o interesse no aluno em procurar novos estmulos da cultura corporal de movimento; - Levar os alunos a pensar sobre sade e atividade fsica; - Interao do aluno/professor, aluno/aluno. DESCRIO DA AULA: Em um primeiro momento, abordamos contedo terico em sala de aula apresentando diversos tipos de ginstica de academia, com nfase no jump, para que houvesse o contato inicial do aluno com essa prtica que pouco desenvolvida na escola. Em um segundo momento, conduzimos os alunos para a quadra para a vivncia prtica. Foram apresentados para os alunos movimentos bsicos acerca da prtica para que com estmulo musical fossem reproduzidas coreografias. Essas que foram conduzidas a todo momento por um dos bolsistas do PIBIDefi. CONCLUSES: A experincia do jump na escola foi positiva, uma vez que os objetivos da aula foram cumpridos e superados, quando mencionado relato de alunos que sentiam-se motivados e despertavam o interesse da continuidade da prtica fora da escola e ainda valorizar a importncia de levar o contedo diversificado para a escola. Palavras-chave: Educao fsica, jump, contexto escolar. Apoio: O presente trabalho foi realizado com apoio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID, da CAPES - Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior - Brasil. Iniciao Docncia PIBID, da CAPES - Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior - Brasil. Apoio:

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PN0869 O ENSINO NO FORMAL EM GEOCINCIAS: O RELATO DE EXPERINCIA DO PROJETO GAIA


THAYANE DAVID SILVA,ATALIANE PEREIRA DOS SANTOS,DANIELLE PIUZANA MUCIDA,MARCELINO SANTOS DE MORAIS E-mail: thayane_david@hotmail.com Submissor: THAYANE DAVID SILVA rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Categoria: Ensino Resumo: Introduo: A educao no Ensino Fundamental e Mdio subsidiada pelos Parametros Curriculares Nacionais (PCN's), que foram elaborados com o intuito de orientar os professores com novas tcnicas e conhecimentos a serem trabalhados em sala de aula para uma melhor formao do individuo. Porm, notado que tal prtica apresenta-se de forma tmida ou inexistente em diversas escolas da regio do Alto Jequitinhonha, mais especificamente em Diamantina. Sendo as teorias cientficas, por sua complexidade e alto nvel de abstrao, no so passveis de comunicao direta aos alunos do Ensino Fundamental e Mdio (BRASIL, 1998a; 2002). Nesta realidade foi criado em Diamantina, Minas Gerais, o Projeto GAIA (Geocincias, Arte, Interdisciplinaridade e Aprendizagem).O GAIA um espao de divulgao cientfica da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em parceria com a UFMG. auxiliar a transmisso do conhecimento em Geocincias e suas interfaces diretas com a Geografia, Cincias e demais reas de conhecimento de forma ldica e artstica para alunos da educao infantil, fundamental, mdio e superior assim como para a comunidade em geral. Objetivos: Auxiliar a transmisso do conhecimento em Geocincias e suas interfaces diretas com a Geografia, Cincias e demais reas de conhecimento de forma ldica e artstica para alunos da educao infantil, fundamental, mdio e superior assim como para a comunidade em geral. Metodologia: No Projeto GAIA, o ldico tem a afinidade de promover a aprendizagem das prticas escolares. O espao GAIA utiliza-se dos PCNs como eixo norteador para s exposies, capacitaes e criao de nichos. Resultados e discusso: o Projeto GAIA dispe de 5 eixos de exposio sendo eles: Ncleo do Observatrio do Sistema Solar, Tnel do Tempo Geolgico, Paleontologia, Serra do Espinhao Meridional e Minerais e Rochas. Que foram inspirados nos contedos de Cincias Naturais e Fsica dos PCNs dos Ensinos Fundamental e Mdio, os quais possuem os temas Terra e Universo e Universo, Terra e Vida respectivamente, A natureza Cclica da Natureza do PCN de Meio Ambiente do Ensino Fundamental, sendo embasado nos temas Compreenso da vida, nas escalas geolgicas de tempo e de espao e Compreenso da gravidade da extino de espcies e da alterao irreversvel de ecossistemas (BRASIL, 1998a, 2002); PCN de Qumica do Ensino Mdio e tem como objetivo identificar transformaes qumicas pela percepo de mudanas na natureza dos materiais ou da energia, associando-as a uma dada escala de tempo. Consideraes finais: O Projeto GAIA tem por princpio, proporcionar uma melhor forma de aprendizagem ao aluno, saindo da teoria para a prtica, estimulando sua a criatividade e curiosidade, tendo em vista que atualmente o conhecimento importante na medida em que permite ao sujeito aprender a continuar aprendendo. Bibliografia: BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental. PCNs: MEC/SEF. 1998a Apoio:

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PN0870 LEVANTAMENTO DO NMERO E PERFIL DOS PORTADORES DE FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS NA ZONA URBANA DE DIAMANTINA, MG.
VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA,PAOLA APARECIDA ALVES FERREIRA,KELLY FERNANDES DA SILVEIRA ,LAYZE ALVES VIEIRA OLIVEIRA,LEIDA CALEGRIO DE OLIVEIRA E-mail: vivian.aas@bol.com.br Submissor: VIVIAN APARECIDA DE AZEVEDO SILVEIRA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / SADE COLETIVA Categoria: Pesquisa Resumo: Introduo: O diabetes mellitus (DM) e a hipertenso arterial (HA) configuram importantes problemas de sade coletiva no Brasil, pelas suas elevadas prevalncias, pelas complicaes agudas e crnicas a que do origem e por representarem fatores de risco associados s doenas cardiovasculares, condicionando elevadas taxas de morbidade e mortalidade, alm de custos sociais e econmicos decorrentes do uso de servios de sade, absentesmo, aposentadoria precoce e incapacidade para o trabalho no Brasil. Estima-se que cerca de 50% da totalidade dos acometidos por diabetes e hipertenso arterial, no Brasil, desconhecem seu diagnstico e dessa forma no recebem tratamento efetivo. Isso se configura como um problema, uma vez que pode trazer complicaes graves para o indivduo. O diabetes mellitus (DM) pode ser considerado a epidemia mundial do sculo XXI. Atualmente a OMS estima que 346 milhes de pessoas sejam diabticas; em 2030, espera-se que as mortes por essa condio crnica dobrem em relao a 2005 (1,1 milhes de pessoas). Infelizmente, um nmero elevado de casos de diabetes no so diagnosticados ou diagnosticados tarde demais. Um diagnstico tardio pode levar a um maior nmero de complicaes. O nus econmico do DM para o sistema de sade e para a sociedade enorme. A preveno possvel, baseando-se na modificao do estilo de vida, como reduo do peso (no caso de um excesso de peso individual), o aumento da atividade fsica, modificaes na dieta para aumentar o teor de fibra diettica e reduo do consumo de gordura saturada. O cuidado aos portadores de doenas crnicas requer uma Ateno Primria slida e articulada, que trabalha em coordenao estreita com servios especializados, s vezes situados no segundo ou terceiro nvel de ateno que deve utilizar estratgias para melhoria da qualidade tcnica, ampliao do acesso e financiamento adequado. Objetivos: Realizar um levantamento do nmero e perfil dos indivduos na faixa etria de 18 a 46 anos, includos os gneros masculinos e femininos, residentes na zona urbana do municpio de Diamantina, MG, que apresentam fatores de risco para Diabetes Mellitus e que no receberam o diagnstico da citada doena. Metodologia: Trata-se de um trabalho empregando mtodos de pesquisa, descritiva, comparativa, quali-quantitativa. Os participantes sero entrevistados com base em um questionrio feito para avaliar os fatores de risco para diabetes. Sero excludos da pesquisa aqueles indivduos que manifestarem desinteresse na participao. Resultados e discusso: Projeto em fase inicial, sem resultados obtidos at o momento. Consideraes finais: Espera-se que a realizao desse projeto, atravs do mapeamento possa aumentar de maneira significativa a preveno bem como o nmero total de morte provocada pela Diabetes, alm de contribuir para a epidemiologia da doena. Apoio: PEP- UFVJM

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PN0871 NORMAS E ROTINAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAO DA UNIDADE BSICA DE SADE DO MUNICPIO DE PRESIDENTE KUBISTICHEK/MG
MARIA LUIZA DE FARIA E-mail: malu.faria@yahoo.com.br Submissor: MARIA LUIZA DE FARIA rea/Subrea: CINCIAS DA SADE / ENFERMAGEM Categoria: Resumo: Como integrante da equipe de sade, cabe ao enfermeiro realizar preveno e controle sistemtico de danos que possam ser causados clientela durante a assistncia de enfermagem e atuar em conjunto com servio de controle de infeco no sentido de reduzir essas ocorrncias (SOBEC, 2009). Nesse sentido, o processo de trabalho desse profissional no controle de infeco pode ser classificado como cuidado, diferindo apenas, no que diz respeito a sua finalidade imediata. Para sua executar sua funo nos processos de esterilizao, o enfermeiro desenvolve conhecimentos especficos sobre a diversidade de materiais, equipamentos, seleo adequada de embalagens, forma de process-los e sua armazenagem adequada, configurando o domnio de uma rea de saber e, por consequncia garantindo produtos seguros para a assistncia ao paciente (SOUZA, 2010). A cidade de Presidente Kubitschek integrante da mesorregio de Diamantina, juntamente com outros seis municpios. Est situada ao centro norte de Minas Gerais na serra do espinhao, localizado no alto do Vale do Jequitinhonha, limitando ao leste com o municpio do Serro; ao norte com Datas, ao sul e oeste com Conceio do Mato Dentro. A Unidade Bsica de Sade de Presidente Kubitschek, por ser um servio de grande abrangncia, que atende a todos os servios relacionados sade, incluindo a esterilizao e guarda de materiais. Observou-se a necessidade de instrumentos que padronizem seus servios e implementem suas rotinas, uma vez que foi notificada anteriormente por no realizar o teste biolgico para validao dos processos de esterilizao. Considerando a complexidade e importncia dos controles para a garantia dos processos de esterilizao, bem como sua contribuio para a preveno e controle de infeces foi realizada a proposta de elaborao de um instrumento de padronizao dos processos de esterilizao por solicitao do municpio. OBJETIVOS: Criar normas e rotinas para a realizao de esterilizao dos materiais da Ateno Primria, em PK. - Validar a eficcia do processo de esterilizao pela autoclave. MTODOS - Solicitao da equipe para criao de normas e rotinas para a esterilizao de materiais; - identificao do problema; - busca de referencial terico para a elaborao do Programa Operacional Padro (POP). Capacitao da equipe de enfermagem DESENVOLVIMENTO - Elaborao do POP: 1. Esterilizao de materiais; 2. Controle dos Processos de Esterilizao em Autoclave; CONCLUSO: Foi elaborado o POP de esterilizao, e foi feita a capacitao de toda a equipe de enfermagem, possibilitando, assim, que o processo de esterilizao seja feito de maneira eficaz e com segurana. Apoio:

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PN0872 RESGATANDO AS CIRANDAS NA EDUCAO DO CAMPO


SINARA FERREIRA PORTO,LUIZ OTVIO COSTA MARQUES E-mail: sinarasenny@hotmail.com Submissor: SINARA FERREIRA PORTO rea/Subrea: CINCIAS SOCIAIS, HUMANAS, LETRAS E ARTES / EDUCAO Categoria: Extenso Resumo: Resgatando as Cirandas na Educao do Campo Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir as atividades iniciais do projeto Resgatando as Cirandas na Educao do Campo, em andamento em uma escola municipal no municpio de Almenara /MG desde agosto de 2012. O objetivo do projeto resgatar nas comunidades de origem dos estudantes as cantigas de roda, tambm conhecidas como cirandas, por meio de pesquisa de campo. Ressaltamos que o projeto foi fruto das aes desenvolvidas no subprojeto Humanas II do PIBID Diversidade da UFVJM, iniciado em janeiro de 2012. O subprojeto focaliza trs eixos transversais trabalho e consumo, sade e pluralidade cultural relacionados aos contedos programticos do 6 ao 9 ano, em especial queles relacionados s reas de linguagens e cdigos (leitura e escrita), cincias e histria do ensino fundamental. AEscola Municipal Boa Sorte I, atendida pelo projeto, est localizada na Comunidade Rural Santa Luzia e atende 100 estudantes do ensino fundamental. Os estudantes so filhos/as de agricultores familiares das comunidades rurais de Santa Luzia, Assentamento Nova Conquista, Boa Vista, Chicote, Crrego Direito, Crrego do Morcego, Umburana e Jenipapo, localizadas no entorno da escola. O projeto justifica-se pelo fato de que resgatar as cantigas de roda da regio de importncia vital, uma vez que elas apresentam em sua composio aspectos culturais das comunidades que esto sendo esquecidos e/ou aos poucos se perdendo. Acreditamos que este projeto possibilitar o contato dos alunos da comunidade escolar selecionada com prticas pedaggicas inovadoras que lhes possibilitaro o desenvolvimento da comunicao e expresso verbal, a percepo da funo social da oralidade e o trabalho de leitura e escrita das cantigas com a participao das famlias, vizinhos e amigos. Espera-se com este projeto, alm de incrementar a formao dos alunos, contribuir para o desenvolvimento sociocultural da regio e valorizar a cultura popular das comunidades atendidas pela escola. Apoio: CAPES Apoio: CAPES

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