Caderno PROENEM Modulo II
Caderno PROENEM Modulo II
Caderno PROENEM Modulo II
MATERIAL DIDTICO
- MDULO II
Ficha Tcnica
Simo Robison Oliveira Jatene
Governador do Estado do Par
Alex Fiza de Mello
Secretrio Especial de Promoo Social
Jos Seixas Loureno
Secretrio de Estado de Educao
Licurgo Peixoto de Brito
Secretrio Adjunto de Ensino
Franciney Carvalho Palheta
Diretoria de Ensino Mdio e Educao Prossional
George Anderson Macedo Castro
Coordenador de Ensino Mdio
Magali Rocha de Sousa
Lder do Projeto
Elaborao
Cincias humanas e suas tecnologias
- Jos Augusto Rodrigues Trindade
- Josiane do Socorro Caleja Semblano
- Luis Farias Arajo Santana Junior
- Ivanilson Santana Favacho
Cincias da natureza e suas tecnologias
- Carlos Andr Bezerra Leite
- Esdras da Silva Franco
- George Anderson Macedo Castro
- Thomas Jefferson Ferreira Messias
Linguagens, cdigos e suas tecnologias
- Carlos Alberto Marinho Monteiro
- Fernanda Paula Tavares
- Paulo Andr Alves Figueiredo
Matemtica e suas tecnologias
- Manoel Maria Costa Pimentel
- Ricardo Augusto de Souza Ribeiro
Colaborao
- NCLEO DE GESTO DE CONHECIMENTO E DE FORMAO DE
PROFISSIONAIS DA EDUCAO - NGCFOR-PA
Diagramao
- Saidy Luiz Oliveira Cavalcante
claro que um processo to recente como o novo ENEM ainda est em fase de amadurecimento
e, desta forma, sua compreenso tambm. Contudo, necessrio que iniciativas como esta de tentar
apresentar os conhecimentos necessrios ao ensino mdio a partir da matriz de referncias do ENEM
sejam motivadas e ganhem cada vez mais adeptos, pois assim poderemos reverter o quadro em que vive
hoje o ensino pblico, na avaliao feita atravs do exame nacional do ensino mdio.
Nesta perspectiva, o material aqui apresentado foi estruturado para um trabalho a partir das
habilidades da matriz de referncia do ENEM e, sendo assim, cada aula ministrada ter como tema uma
habilidade especfica, apresentando-se em seguida uma possibilidade de contedo acompanhada de
itens que exercitaro a habilidade em foco.
Vale ressaltar, que a abordagem de cada habilidade foi elaborada para um tempo de 35 a 45
minutos, ou seja, aproximadamente um tempo de aula. Portanto, importante que o planejamento do
professor leve em considerao o objetivo de se trabalhar com uma habilidade a cada aula, o que
compreende a abordagem do contedo proposto e a resoluo dos itens propostos.
Desejamos a todos um bom trabalho neste ano letivo que se inicia, e que o PROENEM possa ajudar
tanto alunos quanto professores na busca da compreenso do ENEM, assim como na superao dos
seus desafios.
George Castro
1-
QUE O ENEM?
O ENEM Exame nacional do ensino Mdio realizado anualmente pelo governo federal.
Enquanto os vestibulares tradicionais exigem o contedo acumulado durante os anos de escolarizao, o
ENEM coloca o estudante diante de situaes-problema para que sejam avaliadas competncias e
habilidades. Para obter um bom desempenho, imprescindvel que o aluno saiba aplicar seus
conhecimentos a diversas situaes da vida cotidiana.
A avaliao est na concepo construtivista e piagetiana de desenvolvimento cognitivo e de ensino
que valoriza a autonomia do educando. De acordo com esse paradigma, a autonomia como principio
didtico e mtodo pedaggico deve despertar no aluno a capacidade de aprender a pensar, refletir,
argumentar, criticar, defender opinies, concluir e antecipar. Em suma, o sucesso do processo educativo
alcanado, segundo a viso construtivista de aprendizagem escolar, quando leva o aluno a aprender a
aprender.
O Exame nacional do Ensino Mdio (ENEM), foi criado em 1998 pelo Instituto Nacional de Estudos e
1
Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP ), um exame individual, oferecido anualmente aos
concluinte e egressos ao ensino mdio com a finalidade de possibilitar o acesso ao ensino superior em
universidades pblicas e particulares atravs do PROUNI e do SISU .
O ENEM um modelo de avaliao que fornece uma imagem realista e atualizada da educao no
Brasil. Na pgina do Inep, na poca da criao do ENEM, o ministro da educao Paulo Renato Coelho,
responsvel por sua criao disse que:
Quando resolvemos criar o Enem, pensamos em fazer um exame para avaliar no s o desempenho
individual dos alunos, mas que viesse a ser referncia ao mercado de trabalho e para seleo de alunos
universidade. Queramos avaliar o que os alunos efetivamente assimilam de conhecimento ao longo dos
seus estudos e agora sabemos o que eles so capazes de fazer com o aprendizado que adquirem
Alm desses objetivos que o ministro citou o ENEM apresentava tambm outros:
1.
2.
3.
Oferecer uma referncia para que cada cidado possa proceder a sua autoavaliao com vistas
s suas escolhas futuras, tanto em relao ao mercado de trabalho quanto em relao
continuidade de estudos;
Estruturar uma avaliao da educao bsica que sirva como modalidade alternativa ou
complementar aos processos de seleo nos diferentes setores do mundo do trabalho;
Estruturar uma avaliao da educao bsica que sirva como modalidade alternativa ou
complementar aos exames de acesso aos cursos profissionalizantes ps-mdios e ao ensino
superior (BRASIL, 1998)
Desde a sua criao, em 1998, o Enem vem se moldando e crescendo, at 2008 o exame avaliava
5 competncias e 21 habilidades contidas em uma matriz de referncia que se distribua por trs reas de
conhecimento:
O Enem foi estruturado a partir de uma matriz que indica a associao entre contedos,
competncias e habilidades bsicas prprias ao jovem e jovem adulto, na fase de desenvolvimento
cognitivo e social correspondente ao trmino da escolaridade bsica. Cada uma das cinco competncias
que estruturavam o exame, embora correspondessem a domnios especficos da estrutura mental,
funcionavam de forma orgnica e integrada. E elas expressavam-se, especificamente no caso do Enem,
em vinte e uma habilidades.
Em 2005, o INEP publica um documento intitulado Exame Nacional do Ensino Mdio (Enem):
fundamentao terico-metodolgica, com a inteno de contribuir para uma melhor compreenso dos
eixos cognitivos que o estruturam e, mais do que isso, na medida em que professores,
educadores, pesquisadores e o pblico em geral a eles tenham acesso, possam discutir e melhor
refletir sobre o significado de seus resultados ao longo dos anos de avaliao (BRASIL, 2005b).
Em 2009, apresentado o novo Enem, com ampla divulgao pela mdia, reforando ainda mais a
expectativa que o exame se consolidasse. A nova prova do Enem trouxe a possibilidade concreta do
estabelecimento de uma relao positiva entre o ensino mdio e o ensino superior, por meio de um
debate focado nas diretrizes da prova. Nesse contexto, a proposta do Ministrio da Educao um
chamamento s IFES (Instituies Federais de Ensino Superior) para que assumam necessrio papel,
como entidades autnomas, de protagonistas no processo de repensar o ensino mdio, discutindo
a relao entre contedos exigidos para ingresso na educao superior e habilidades que seriam
fundamentais, tanto para o desempenho acadmico futuro, quanto para a formao humana (BRASIL,
2009a).
O Enem passou tambm a servir para conferir a certificao de competncias de ensino mdio
para estudantes com mais de 18 anos, substituindo o antigo Exame Nacional para Certificao de
Competncias de Jovens e Adultos (Enceja) neste nvel de ensino. A nota mnima indicada pelo
Inep para certificao em cada uma das quatro reas do conhecimento 450. Esta nota foi
estabelecida considerando a nota de corte utilizada pelo Encceja at 2012 era 100. Foi realizada uma
anlise estatstica, de modo a verificar a correspondncia da nota 100 do Encceja com a nova
escala no Enem 2009. Na redao, necessrio que o participante obtenha, no mnimo, 500. As
Secretarias podem aproveitar as notas de uma ou mais reas avaliadas no Enem 2009, de acordo com
1 O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (Inep) uma autarquia federal vinculada
ao Ministrio da Educao (MEC), cuja misso promover estudos, pesquisas e avaliaes sobre o Sistema
Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulao e implementao de polticas pblicas para a rea
educacional a partir de parmetros de qualidade e equidade, bem como produzir informaes claras e confiveis aos
gestores, pesquisadores, educadores e pblico em geral.
o interesse e a certificao pleiteada pelo candidato. O candidato pode pleitear a certificao em cada
uma das quatro reas do conhecimento separadamente (BRASIL, 2009b).
Dessa forma, o Enem foi se consolidando como uma poltica de avaliao do ensino mdio, com
ampla divulgao pela mdia, em razo do interesse por parte do governo que estimula cada vez mais a
participao dos alunos, bem como a adeso das universidades ao exame como forma de acesso ao
ensino superior.
3- OBJETIVOS DO ENEM
o
A portaria de criao do novo ENEM, portaria N 109, de 27 de Maio de 2009, estabelece em sua
seo II, art 2 que os objetivos do ENEM so:
I-
IIIII-
IVVVIVII-
oferecer uma referncia para que cada cidado possa proceder sua auto-avaliao com vistas s
suas escolhas futuras, tanto em relao ao mundo do trabalho quanto em relao continuidade de
estudos;
estruturar uma avaliao ao final da educao bsica que sirva como modalidade alternativa ou
complementar aos processos de seleo nos diferentes setores do mundo do trabalho;
estruturar uma avaliao ao final da educao bsica que sirva como modalidade alternativa ou
complementar aos exames de acesso aos cursos profissionalizantes, ps-mdios e Educao
Superior;
possibilitar a participao e criar condies de acesso a programas governamentais;
promover a certificao de jovens e adultos no nvel de concluso do ensino mdio nos termos do
artigo 38, 1 e 2 da Lei n 9.394/96 - Lei das Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB);
promover avaliao do desempenho acadmico das escolas de ensino mdio, de forma que cada
unidade escolar receba o resultado global;
promover avaliao do desempenho acadmico dos estudantes ingressantes nas Instituies de
Educao Superior;
J o novo modelo de prova adotado a partir de 2009 dividido em quatro reas de conhecimento:
Tendo cada rea uma prova de 45 questes, totalizando 180 questes que avaliam 120 habilidades
dentro de 30 competncias contidas em cinco eixos cognitivos que so:
I-
Dominar Linguagens
Dominar a norma culta da lngua portuguesa e fazer uso das linguagens matemtica, artstica e
cientfica.
II-
Compreender fenmenos
Construir e aplicar conceitos das vrias reas do conhecimento para a compreenso de fenmenos
naturais, de processos histrico-geogrficos, da produo tecnolgica e das manifestaes artsticas.
III- Entender situaes-problema
Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informaes representados de diferentes formas
para tomar decises e enfrentar situaes-problema.
IV- Construir argumentaes
Relacionar informaes representadas de diferentes formas, e conhecimentos disponveis em
situaes concretas, para construir argumentao consistente.
V- Elaborar propostas
Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para a elaborao de propostas de
interveno solidria na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade
sciocultural.
5- COMPETNCIAS E HABILIDADES
Competncia a capacidade de uma pessoa em resolver situaes-problema. o conjunto de
conhecimentos e aptides para o desempenho das atividades da vida cotidiana. So operaes mentais
que levam a realizao de tarefas. A competncia conquistada por meio do desenvolvimento de
habilidades.
Utilizar uma competncia associar conhecimentos e habilidades para resoluo de uma
determinada situao. Avaliando competncias, o ENEM verifica se o aluno consegue utilizar o contedo
aprendido em sua escolarizao bsica para resoluo de seus problemas usuais.
O ENEM espera, em suas questes objetivas (itens), que o aluno tenha desenvolvido, durante sua
escolarizao bsica, os cinco eixos cognitivos, as trinta competncias e as 120 habilidades propostas
pelo exame.
II)
7- O QUE O PROENEM?
O PROENEM Projeto de Orientao de estudos para o ENEM, um projeto do governo do estado
do Par que h dois anos prepara os alunos de ensino mdio para o Exame Nacional de Ensino Mdio. O
projeto vem crescendo a cada ano e em 2014 contar com 100 turmas presenciais atendendo mais de
4.000 alunos. O projeto conta com uma equipe de professores que trabalha na elaborao de material
didtico prprio, elaborado de acordo com a matriz curricular do ENEM que se baseia em um conjunto de
competncias e habilidades distribudas em quatro reas do conhecimento, como j foi explicado
anteriormente.
8- O QUE O PROENEM-DIGITAL?
O PROENEM digital como o prprio nome sugere, a verso digital do PROENEM, nele teremos
aulas atravs da TV, duas vezes por semana, com uso de lousa digital e tablet, chat com os professores
do projeto, material didtico para download e vdeo-aulas.
ndice
Cincias Humanas e Suas Tecnologias
01
11
23
31
Geograa
Histria
Filosoa
Sociologia
Cincias Humanas e
Suas Tecnologias
HABILIDADE 19
Reconhecer as transformaes tcnicas e tecnolgicas que
determinam as vrias formas de uso e apropriao dos
espaos rural e urbano.
SOBRE A HABILIDADE
Diariamente a natureza humana tem a necessidade de
alimentao para a sua sobrevivncia e por consequncia a
sua prpria existncia. Essa necessidade impulsiona as
sociedades a se apropriarem do espao rural com o
objetivo de us-lo para a produo de alimentos, fonte de
energia e at matria prima para a indstria, alm de
desenvolverem instrumentos de trabalho, tcnicas e outros
meios para a explorao dos recursos naturais
provenientes desse espao.
No decorrer do tempo, diversas foram as formas, as
tcnicas e tecnologias desenvolvidas para tal apropriao e
uso do solo, bem como a organizao produtiva do espao
rural. Assim, no presente torna-se fundamental
reconhecermos e compreendermos essas contnuas
mudanas tcnicas e inovaes tecnolgicas, bem como as
suas aplicaes e implicaes econmicas, sociais e
ambientais no espao rural e para o mundo atual.
Imagem google.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
Busca de Alimentos
Com a busca de alimentos do Dieta e Sade voc
encontra as informaes nutricionais dos mais diversos
alimentos, incluindo restaurantes e alimentos industrializados.
Utilize a busca e encontre de tudo: frutas, carnes, legumes,
massas, bebidas, receitas e restaurantes como McDonald's,
Habibs e muitos outros. Aproveite.
1
2
3
4
5
arroz.
banana.
frango.
feijo.
ovo.
Agricultura e Pecuria:
- So atividades econmicas praticadas pelos homens que tm
como finalidades produo de alimentos, energia e at
matria prima para a transformao industrial. Onde a
Imagem Google
Na imagem ao lado,
observa-se o emprego de
tcnicas
primitivas
e
instrumentos
rudimentares
e
a
produo voltada para
subsistncia.
A
roa
ou
coivara,
praticado pelos indgenas
no Brasil, constitui um exemplo desse sistema agrcola
chamado de agricultura itinerante.
A agricultura de jardinagem um sistema praticado pelas
sociedades do leste e sudeste asitico. Para ser desenvolvida
necessria a utilizao de um grande nmero de mo de obra.
Como se observa na
imagem ao lado,
praticada em plancies
inundveis,
pode
ser
praticada
em
reas
montanhosas onde so
construdos terraos de
pases
como
Japo,
Indonsia, Tailndia e na
China.
praticada em pequenas propriedades agrcolas, porm
alcana grande produtividade devido a otimizao do espao,
(essa tcnica e tradicional e secular). Utiliza adubos e
irrigao.
O principal produto cultivado o arroz (rizicultura). Sofre
a influncia das mones (perodo em que as guas do
oceano ndico esto frias e o continente quente, causando
chuvas).
O sistema de Plantation foi implantado pelos
colonizadores nas reas da frica, Amrica Latina e sia. Esse
sistema utiliza grandes propriedades. Um exemplo evidente
desse sistema foi dado no Brasil quando da monocultura da
cana de acar praticada no nordeste brasileiro no perodo
colonial. o sistema agrcola tpico dos pases
subdesenvolvidos, que tiveram uma colonizao de explorao
representando a mais evidente expresso do latifndio, alm
de produo voltada para o mercado externo.
Agricultura
moderna:
as
empresas
agrcolas
(agronegcio) presente nos pases desenvolvidos que
passaram a desenvolver tcnicas aprimoradas de plantio e de
pecurias, o que acabou gerando um aumento da
produtividade. Utiliza sementes selecionadas, pouca mo-deobra, alm do elevado grau de mecanizao.
No mapa abaixo, esto os Belts (cintures agrcolas)
nos Estados Unidos.
Imagem Google
ITENS
HABILIDADE 17
(ENEM/2012)
SOBRE A HABILIDADE
Disponvel em HTTP://nutriteengv.blog
spot.com.br.Acessado 28 dez. De 2011
(ENEM/2013)
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
CONHECIMENTOS
HABILIDADE.
PARA
DESENVOLVER
(ENEM/2013)
ITENS
(ENEM-MEC)
Sozinho vai descobrindo o caminho
O rdio fez assim com seu av
Rodovia, hidrovia, ferrovia
E agora chegando a infovia
Para alegria de todo o interior
b)
c)
d)
e)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 08
SOBRE A HABILIDADE
1 A dinmica populacional:
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
CONHECIMENTOS
HABILIDADE.
PARA
DESENVOLVER
ITENS
(Enem/2012)
HABILIDADE 15
Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, polticos,
econmicos ou ambientais ao longo da histria.
SOBRE A HABILIDADE
O ser humano ao longo de sua existncia sempre se
envolveu em conflitos. A natureza desses impasses esteve
sempre relacionada a um conjunto de fatores que so:
contexto histrico, interesses polticos e econmicos,
religiosidade, nacionalidade, o controle dos recursos
naturais, o estabelecimento de fronteiras, etc.
Portanto, importante acompanhar essa contextualizao
histrica para se ter uma compreenso crtica da dinmica
dos conflitos para compararmos seus interesses,
consequncias e possveis solues para a resoluo dos
mesmos, sempre de maneira crtica a partir da observao,
interpretao, anlise e julgamento do conjunto que
caracteriza a relao conflituosa.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
CONHECIMENTOS PARA DESENVOLVER
A HABILIDADE.
(Enem/2013)
a)
b)
c)
d)
e)
Questes de fronteiras.
2 - Primavera rabe.
- Uma onda de revoltas atingiu os pases rabes no final de
2010 e derrubou ditadores que estavam h mais de 30 anos
no poder. Os levantes populares ficaram conhecidos como
Primavera rabe e comearam como protestos espontneos
de rua, mas acabaram violentos em alguns pases.
- A Primavera comea em pases do norte da frica e chega ao
Oriente Mdio. Nos protestos, a populao luta pela
democracia e pela melhora nas condies de vida. Durante
anos, os pases rabes viveram regimes autoritrios e
repressores. Na poca dos movimentos, a crise econmica e o
alto desemprego causavam insatisfao.
- Os protestos comearam na Tunsia, onde um jovem ateou
fogo ao prprio corpo em reivindicao por trabalho, justia e
liberdade. O ditador tunisiano Ben Ali foi o primeiro a deixar o
governo, onde permaneceu por 24 anos. A repercusso foi
internacional e, apesar da represso sofrida pelos
manifestantes, a luta popular continuou.
- A Primavera rabe foi para o Egito, onde Mubarak governava
h 30 anos. Depois de renunciar, foi julgado e condenado
priso perptua. A revolta chegou vizinha Lbia, onde foi
bastante violenta. Muammar Kadhafi, que governava o pas de
forma ditatorial h mais de 40 anos, foi morto pelos rebeldes
depois de sangrentos confrontos entre as foras favorveis ao
ditador e as contrrias.
- Na Sria, o clima ainda de tenso. Como em outros pases,
os protestos contra o governo autoritrio comearam
pacficos. No comando desde 2000, Bashar al Assad foi mais
autoritrio que o pai, Hafez al-Assad, que ficou no poder
quase 30 anos. Bashar combateu de forma violenta os
protestos, com bombardeios e tanques de guerra. A guerra
civil no pas j deixou mais de 70 mil mortos e 1 milho de
refugiados. a guerra mais longa e violenta da Primavera
rabe.
- Os ditadores tentaram reprimir e censurar o movimento, mas
os rebeldes encontram foras na internet e as redes sociais
so utilizadas para organizar e engajar a populao e a
comunidade internacional.
- Foram derrubados governos na Tunsia, na Lbia, no Egito e
no Imen. O ltimo foi governado por Ali Abdullah Saleh
durante 33 anos, o ditador tentou resistir s manifestaes,
mas acabou entregando o poder. Revoltas populares tambm
foram organizadas no Marrocos, na Jordnia, na Arglia, no
Bahrein e em Om.
3 Os conflitos no Leste Europeu.
A Europa centro-oriental sofreu importantes alteraes
geopolticas aps a crise e decomposio dos regimes
comunistas da Guerra Fria. O mapa poltico dessa parte do
continente foi reorganizado pela reunificao alem (1990),
pela bipartio da Tchecoslovquia (1993) e a fragmentao
da Iugoslvia (1991-1995). O encerramento da hegemonia
sovitica sobre o Leste Europeu implicou na destruio dos
Estados constitudos aps a Segunda Guerra Mundial. O vcuo
de poder possibilitou a reorganizao das fronteiras segundo
as relaes de foras estabelecidas pelos movimentos
nacionalistas.
3.1 CEI (Comunidade dos Estados Independentes):
novos e velhos conflitos.
Situada entre o Mar Cspio e o Mar Negro, a regio do
Cucaso (cadeia montanhosa a sudeste da Europa) abriga
diversas etnias de religio crist ou islmica, que falam
dezenas de lnguas. Trata-se de uma rea de tenses: as lutas
que se deram inicialmente entre os imprios Russo, Turco-
10
ITENS
(Enem/2011) No mundo rabe, pases governados h
dcadas por regimes polticos centralizadores contabilizam
metade da populao com menos de 30 anos; desses, 56%
tm acesso internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro
e diante da estagnao da economia, esses jovens incubam
vrus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de
dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, pe
fogo no prprio corpo em protesto por trabalho, justia e
liberdade. Uma srie de manifestaes eclode na Tunsia e,
como uma epidemia, o vrus libertrio comea a se espalhar
pelos pases vizinhos, derrubando em seguida o presidente do
Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais como o Facebook
e o Twitter - ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da
frica a ilhas do Golfo Prsico.
SEQUEIRA, C. D.; VILLAMA, L. A epidemia da Libe
rdade. Isto Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).
HABILIDADE 14
H14 Comparar diferentes pontos de vista, presentes em
SOBRE A HABILIDADE
Explicitar como se construram as Formas de
Governo: Monarquia e Repblica, e os Sistemas de
Governo: Parlamentarismo e Presidencialismo.
Interpretar os significados dos textos referentes a
construo das Formas e Sistemas de Governo
Por isso, duas palavras so fundamentais no trabalho
desta habilidade, Comparar e Interpretar.
1 - Comparar os elementos que unem as Formas e
Sistemas de Governo durante as Revolues Burguesas no
Sculo XVIII com os modelos atuais.
2 Interpretar textos e representaes figurativas
expostos por diversos autores ao longo do processo
histrico baseados nos ideais do Iluminismo: o
Racionalismo, Liberalismo e o Nacionalismo.
REVOLUES INGLESAS
DINASTIA TUDORS (1485-1603)
11
ITENS
(PUC-RJ/2010) Para o progresso do armamento martimo e
da navegao, que sob a boa providncia e proteo divina
interessam tanto prosperidade, segurana e ao poderio
deste reino [...], nenhuma mercadoria ser importada ou
exportada dos pases, ilhas, plantaes ou territrios
pertencentes Sua Majestade, ou em possesso de Sua
Majestade, na sia, Amrica e frica, noutros navios seno
nos que [...] pertencem a sditos ingleses [...] e que so
comandados por um capito ingls e tripulados por uma
equipagem com trs quartos de ingleses [...], nenhum
estrangeiro [...] poder exercer o ofcio de mercador ou
corretor num dos lugares supracitados, sob pena de confisco
de todos os seus bens e mercadorias [...].
(Segundo Ato de Navegao de 1660. In: Pierre Deyon. O
mercantilismo. So Paulo: Perspectiva, 1973, p. 94-95.)
12
d)
e)
d)
e)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 28
H28 Relacionar o uso das tecnologias com os impactos
socioambientais em diferentes contextos histricogeogrficos.
SOBRE A HABILIDADE
Duas palavras so fundamentais no trabalho desta
habilidade: Relacionar e Diferenciar.
1 - Relacionar as diversas mquinas e objetos que
existiram e que foram criadas com a finalidade de atender
s necessidades dos homens.
2 Diferenciar as classes sociais e as etapas e
consequncias provocadas com a Revoluo Industrial.
Diferenciar
Relacionar as diversas invenes e mquinas que
propiciaram e proporcionaram um desenvolvimento e
aprimoramento das tcnicas produtivas a partir das
necessidades humanas.
Sugesto
Diferenciar as diversas Classes Sociais e as Foras
Produtivas bem como o desenvolvimento e os benefcios e
malefcios proporcionados pela revoluo Industrial do
Sculo XVIII como a diminuio do tempo e o aumento
dos lucros que consolidam o capitalismo.
Ao comunicarmos hoje, o fazemos facilmente utilizandonos da internet, por meio do iphone, ipad, notebook com um
modem. Mas, o que se tem dentro de um Smartphone, os
hardwares, sistemas eletrnicos integrados e perifricos e
softwares, sistemas operacionais e aplicativos que utilizamse destes para diversas tarefas do dia a dia, hoje esto
integrados a uma rede mundial de computadores, porm
como tudo isso comeou?
O termo Revoluo Industrial foi difundido por Karl
Marx e Friedrich Engels, co-fundadores do Socialismo
Cientfico para denominar o conjunto de transformaes
scio-econmico-tecnolgicas pelas quais o Capitalismo estava
passando, completando-se assim, a formao de duas Classes
Sociais fundamentais: a Burguesia e o Proletariado.
Veja o que disse historiador Michelet, neste texto de
1846:
A mquina, que se assemelha a uma fora aristocrtica
pela centralizao de capitais que ela supe, no deixa de ser
um fator de democratizao pela possibilidade de vulgarizao
de produtos de consumo; ela pe disposio dos mais
pobres uma srie de produtos aos quais eles no tinham
acesso.
(MICHELET. Le Peuple. Citado por: Armelle Bonin-Ker
don e outros. Histoire, hritages europens.p. 151.)
13
ITENS
14
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 13
a)
b)
c)
d)
e)
I est correta.
II est correta.
III est correta.
I e II esto corretas.
I e III esto corretas.
b)
c)
d)
e)
SOBRE A HABILIDADE
Duas palavras so fundamentais no trabalho desta
habilidade, Ajuizar e Especificar.
1 - Ajuizar os diferentes grupos sociais que
contriburam na participao da Independncia dos EUA.
2 Associar os diversos elementos culturais dos
seguimentos intelectuais iluministas do passado que
contriburam para a formao da identidade estatal da
sociedade Norte Americana no presente.
a)
15
1 Estrutura Fsica
O processo de colonizao foi iniciado no sc. XVII, em
1607, com a fundao de Virgnia. No sc. XVII o conjunto das
13 colnias congregava cerca de dois mil habitantes,
agrupados em trs regies geogrficas:
1.1 Colnias do Norte: Connecticut, Massachussets, New
Hamspishire e Rhode Island.
1.2 Colnias do Centro: Delaware, New York, New
Jersey, Pensilvnia.
1.3 Colnias do Sul: Carolina do Norte, Carolina do Sul,
Gergia, Maryland e Virgnia.
2 Estrutura Socioeconmica
O desenvolvimento das colnias foi desigual: na regio
Centro norte, conhecida em parte como Nova Inglaterra, de
clima temperado, semelhante s suas origens, realiza-se uma
colonizao de povoamento, predominando a pequena
propriedade e o trabalho livre, realizado por pequenos
proprietrios provenientes da Europa em busca de um novo
lar, exilados das divergncias polticas ou religiosas.
Com produtos agrcolas semelhantes aos da Europa,
apresenta-se uma regio pouco atrativa para o comrcio
metropolitano: apenas madeira, pesca e apetrechos navais
atraam o interesse dos exportadores ingleses. Isso
desestimulou o comrcio da Inglaterra com as colnias do
Centro norte.
16
http://www.revistadehistoria.com.br/secao
/artigos-revista/especial-independenciausa
ITENS
(FUVEST) O ponto de partida do conflito, entre as colnias
inglesas da Amrica do Norte e a Inglaterra, que levou
criao dos Estados Unidos em 1776, girou em torno da
reivindicao de um princpio e de uma prtica que tinham
uma longa tradio no Parlamento britnico.
1- Trata-se do princpio e da prtica, conhecidos como:
a)
b)
c)
d)
e)
17
Thomas Jefferson
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 13
H13 Analisar a atuao dos movimentos sociais que
SOBRE A HABILIDADE
A Ditadura no Brasil ocorrida entre 1964-1985 foi e
continuam sendo uma das fases mais obscuras da Histria
do Brasil recente. Assim, sobre este assunto, vamos tomar,
duas palavras fundamentais no trabalho com a habilidade,
Associar e Relacionar.
1 Associar os diversos elementos culturais dos
seguimentos tnicos que contriburam para a formao da
identidade cultural da sociedade brasileira.
2 Relacionar fatos relativos ao passado com
acontecimentos do passado os quais tem relao com o
presente.
DO MORALISMO DEMOCRTICO
CENTRALIZAO MILITAR
18
A ARQUITETURA DO GOLPE
A soluo para resolver a questo era como Jango iria
assumir a presidncia e esta foi dada por meio da aprovao
do Ato Adicional n 4 onde, Congresso Nacional dava posse
ao Presidente da Repblica como chefe de Estado e
escolhido como 1 Ministro Tancredo Neves, no dia 7 de
setembro de 1961, iniciando o Sistema Parlamentarista,
com poderes limitados at que em 6 de janeiro de 1963, o
povo por meio de um plebiscito dizendo NO a esse
sistema.
Porm, a deposio comea com a proclamao das
Reformas de Base anunciadas no dia 13 de maio em
frente a Central do Brasil, para mais de cem mil pessoas:
expropriava as refinarias de petrleo, desapropriao de
terras, reforma poltica incluindo o voto aos analfabetos,
soldados e cabos bem como uma reforma universitria.
Assim, dois grupos se antagonizavam, os pr-Jango CGT
(Central Geral dos Trabalhadores), UNE (Unio Nacional dos
Estudantes) e AP (Ao Popular) criado pelo comunista Paulo
de Tarso Santos, juntamente com o frade jesuta Cardonnel, o
padre brasileiro Henrique de Lima Vaz e do estudante Herbert
Jos de Souza, vulgo Betinho de influncia marxista-leninista
posteriori.
19
A CONSTITUIO DE 1967
O Congresso Nacional foi convocado apenas para aprovar
a Constituio, sem direito a alteraes, nela foram includos
os Atos Institucionais e todas as arbitrariedades possveis,
inclusive a limitao ao Direito de Greve. Agora tambm o
governo poderia cassar os seus opositores, intelectuais,
professores, artistas, funcionrios pblicos e at mesmo
militares considerados perigosos ao Estado, justificando que
eram comunistas.
OS PRESIDENTES GENERAIS
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)
Aps ser eleito indiretamente pelo Congresso assumiu o
governo das mos do Presidente Castelo Branco. Seu governo
ser marcado pela Edio do AI-5, por conta disto, muitos
protestos foram organizados pela UNE Unio Nacional dos
Estudantes como a passeata dos cem mil, greves de Operrios
em Contagem (MG) e Osasco (SP) contra o arrocho salarial
sendo reprimidas violentamente.
20
ITENS
(Pucpr) O "milagre econmico" fez da economia brasileira, na
dcada de 70, a oitava economia do mundo capitalista. O PIB
- produto interno bruto, teve notvel crescimento e o
ufanismo chegou at a "slogans" como: "Brasil, ame-o ou
deixe-o"; "Ningum segura este pas". O Presidente Mdici era
aplaudido quando entrava no estdio do Maracan.
1- O "milagre" apoiou-se em algumas colunas bsicas, entre
as quais, no inclu:
a)
b)
c)
d)
e)
atribuies,
b)
c)
d)
e)
21
ANOTAES
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
(Histria da Vida Privada no Brasil, v. 4.)
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
Referncias Bibliogrficas
ISHAQ, Vivien; FRANCO, Pablo E.; SOUSA, Teresa E. de.
A escrita da represso e da subverso 1964-1985. Rio de
Janeiro: Arquivo Nacional, 2012. (Publicaes Histricas,
104)
MOTTA, Rodrigo Patto S. As universidades e o regime
militar: cultura poltica e modernizao autoritria. Rio de
Janeiro: Zahar, 2014. (1964, Cinquenta anos depois).
22
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
HABILIDADE 3
Associar as manifestaes culturais do presente aos seus
processos histricos
SOBRE A HABILIDADE
A cultura grega nos permitiu pensar o mundo a partir de
paradigmas
totalmente
novos.
Ressignificando,
principalmente, o entendimento de cultura, poltica e de
conhecimento. No possvel entendermos as atuais
formas de organizao social e suas manifestaes sem se
fazer referncia as grandes questes surgidas no passado
de nossa histria.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
Perodo clssico: Plato
tica Platnica
Na Repblica, livros VI e VII, a forma do bem (agaths)
caracterizada por Plato como a suprema forma, ou seja, o
princpio metafsico mais importante. Nos ltimos limites do
mundo inteligvel aparece-me a ideia (ou forma) do bem, que
se percebe com dificuldade, mas que no se pode ver sem se
concluir que ela a causa de tudo que h de reto e belo (A
23
Estude tambm:
a)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 4
ITENS
SOBRE A HABILIDADE
24
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
Perodo clssico: Aristteles
Aristteles (384- 322 a. C.) Discpulo da Academia de
Plato, durante 19 anos rompe com esses ensinamentos aps
a morte do mestre e passa a elaborar seu prprio sistema
filosfico. Seu pensamento desenvolveu-se, sobretudo a partir
de uma crtica tanto filosofia dos pr-socrticos quanto
filosofia platnica como se pode ver na Metafsica, sua
principal obra filosfica.
Vamos restringir nosso estudo ao saber prtico em
Aristteles, haja vista ser a questo quase que unicamente
tratada nos exames do Enem, em relao a esse pensador.
O saber prtico inclui tica e poltica. O saber prtico
distingue-se do saber terico porque seu objetivo no o
conhecimento de uma realidade determinada, mas o
estabelecimento das normas e critrios da boa forma de agir,
isto , da ao correta e eficaz.
No caso da tica, temos a tica a Nicmaco, a tica a
Eudemo e o tratado conhecido como Magna moralia. A tica
aristotlica um estudo da virtude (aret, aqui traduzida por
excelncia), uma vez que, segundo o prprio Aristteles,
nosso objetivo tornar-nos homens bons, ou alcanar o grau
mais elevado do bem humano. Este bem a felicidade; a
felicidade consiste na atividade da alma de acordo com a
virtude (tica a Nicmaco,I). A felicidade est relacionada
realizao humana e ao sucesso naquilo que se pretende
ITENS
(ENEM/2009) Reaplicado
Segundo Aristteles, na cidade com o melhor conjunto de
normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os
b)
c)
d)
e)
b)
c)
d)
e)
25
HABILIDADE 11
Identificar registros de prticas de grupos sociais no tempo
e no espao.
SOBRE A HABILIDADE
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
I e IV.
II e III.
III e IV.
I, II e III.
I, II e IV.
26
ESTUDE TAMBM
Crticas ao poder do Estado com ajuda de autores como
Jeremy Bentham e Stuart Mill
ITENS
(ENEM/2010) 1 aplicao
A lei no nasce da natureza, junto das fontes frequentadas
pelos primeiros pastores; a lei nasce das batalhas reais, das
vitrias, dos massacres, das conquistas que tm sua data e
seus heris de horror: a lei nasce das cidades incendiadas, das
terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes que
agonizam no dia que est amanhecendo.
FOUCAULT,Michel. Aula de 14 de janeiro de 1976. In: Em
defesa da sociedade. So Paulo: Martins Fontes, 1999.
27
HABILIDADE 4
Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes
sobre determinado aspecto da cultura.
SOBRE A HABILIDADE
Esta habilidade faz parte da competncia de rea 1Compreender os elementos culturais que constituem a
identidade.
Comparar estabelecer relao entre dois pontos, a fim de
se revelar suas semelhanas, contradies e negaes.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
Teoria do conhecimento: Descartes x Hume
Ren Descartes (1596-1651), um dos nomes mais
importantes do racionalismo e da histria da filosofia, defende
a tese do dualismo corpo/mente: enquanto o corpo seria
caracterizado pelas propriedades espao-temporais, a mente
seria caracterizada pelas propriedades do pensamento.
Frequentemente associamos a Descartes a expresso
penso, logo existo, mas essa expresso s tem seu sentido
aclarado como parte essencial de seu mtodo. O mtodo
cartesiano foi desenvolvido para conduzir a razo e procurar a
verdade nas cincias. Descartes prope-se a direcionar um
caminho para a razo, baseado apenas nela prpria.
Em seu discurso do mtodo, Descartes descreve a
genealogia de seu mtodo
28
ANOTAES
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
Estude tambm:
______________________________________________
- Racionalismo
-Empirismo
-A teoria do conhecimento de Leibniz e Spinosa
-A teoria do conhecimento de Locke e Berkeley
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
ITENS
______________________________________________
______________________________________________
(ENEM/2012)
TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos,
e de prudncia nunca se fiar inteiramente em quem j nos
enganou uma vez.
(DESCARTES, R. Meditaes Metafsicas. So Paulo: Abril Cultural, 1979.)
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
TEXTO II
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
29
Diversidade Cultural
Diversidade cultural tem como funo unir todas as
diferenas culturais em uma nica, bem como a forma que se
organizam e suas concepes religiosas e morais, utilizando a
linguagem, as danas, a maneira de se vestir e suas tradies,
o termo diz respeito a variedade de ideias, caracterizando os
diferentes elementos da convivncia e de determinados
assuntos, referindo se tambm a crenas e a padres de
tempo e espao, de diferentes ngulos de vises e
abordagem, a diversidade cultural indicada para pessoas
que so ligadas ao conceito de pluralidade, e podem encontrar
uma comunho na tolerncia mutua.
A diversidade cultural um caminho que abrange boa
parte das pessoas, dando a todos o direito de expresso,
proporcionando as muitas sociedades que surgiram separadas
e sentindo diferenas culturais o direito de se expressarem
atravs de suas culturas, essas diferenas culturais que
existem entre os povos, tambm fazem com que exista
variaes na forma de como as sociedades se organizam, e a
maneira que interagem no seu ambiente mudando suas
concepes. Importante dizer que a diversidade cultural
preserva a sobrevivncia de um povo , e a longo prazo , as
culturas indgenas que so to importantes para humanidade,
assim como a conservao de todas as espcies existentes no
ecossistema.
A cultura se manifesta por meio de diversos sistemas
(valores, normas, ideologias etc.) que influenciam
decisivamente a personalidade do individuo, determinando seu
comportamento, sua forma de pensar, de sentir, e de atuar no
sistema social ao qual pertence.
31
Patrimnio cultural
Como Patrimnio Mundial a UNESCO define todos os
bens que possuam um carter excepcional. Ao considerarmos
o Patrimnio um bem herdado do passado, investimo-lo de
um significado de referncia. Em outras palavras, tornamos
o Patrimnio insubstituvel para nossa identidade, portanto
cabe a ns a efetiva defesa da preservao e divulgao desse
legado cultural.(BORDART, 2014).
De acordo com a Constituio Brasileira de 1988, os bens
socioambientais diferem-se em culturais, histricos, artsticos,
arqueolgicos, etnogrficos e paisagsticos. So bens que tm
a caracterstica de estarem vinculados histria, memria ou
cultura do pas.
Portanto, observa-se que o patrimnio pode abarcar
manifestaes culturais intangveis, como as tradies orais, a
msica, idiomas e festas, alm dos bens artsticos.
importante ressaltar que patrimnio histrico-cultural
no apenas o acervo de obras raras ou da cultura de um
passado distante; a valorizao e o conhecimento dos bens
culturais que podem contar a histria ou a vida de uma
sociedade, de um povo, de uma comunidade.
32
ITENS
(Enem/2012) Torna-se claro que quem descobriu a frica
no Brasil, muito antes dos europeus, foram os prprios
africanos trazidos como escravos. E esta descoberta no se
restringia apenas ao reino lingustico, estendia-se tambm a
outras reas culturais, inclusive da religio.
H razes para pensar que os africanos, quando misturados e
transportados ao Brasil, no demoraram em perceber a
existncia entre si de elos culturais mais profundos.
SLENES, R. Malungu, ngoma vem! frica coberta e descoberta d
o Brasil. Revista USP, n. 12, dez./jan./fev. 1991-92 (adaptado)
HABILIDADE 3
Associar as manifestaes culturais do
presente aos seus processos histricos
Comentrio
Conhecemos uma cultura pelas suas manifestaes
concretas, examinando os elementos culturais
existentes dentro de um territrio ocupado por
determinada comunidade cultural uma localidade,
uma regio ou um pas, por exemplo. H alguns
elementos observveis que facilitam o conhecimento
de uma determinada cultura. Entre as principais esto
as relaes entre as pessoas, a vida material, o idioma,
as variaes, a viso esttica, a religio, se a
identidade cultural forte ou fraca, as manifestaes
folclricas e assim por diante.
As interaes sociais estabelecem os papis que a
populao assume e os padres de autoridade e
responsabilidade. Esses so confirmados pelas
instituies da sociedade, que os reafirmam. As
instituies educacionais, as tradies e as
manifestaes sociais (festas e celebraes) tendem a
reafirmar os diferentes papeis existentes na sociedade.
(APRGIO, 2009)
Folclore
33
b)
(DIAS ,2010)
c)
ITENS
d)
34
e)
HABILIDADE H4
Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes
sobre determinado aspecto da cultura.
Comentrio
A sociedade moderna e complexa nos leva a
questionarmos suas configuraes e acontecimentos
sociais as questes sociais que nos inquietam-no dia a dia
e que nos ajudam a compreender a sociedade brasileira.
Isso nos leva a perceber que necessrio dialogar com
outras interpretaes, comparando-as para que possamos
identificar as semelhanas e dissemelhanas.
A complexidade da sociedade e cultura brasileira ser
tratada aqui como a diversidade cultural presente no
Brasil, a urbanizao que redefiniu o Brasil e como
consequncia desse processo os costumes dos brasileiros,
tomando como exemplo a famlia e suas novas
concepes e formaes.
A famlia um grupo aparentado responsvel
principalmente pela socializao de sua crianas e pela
satisfao de necessidades bsicas, ela consiste em um
aglomerado de pessoas relacionadas entre si pelo sangue,
casamento, aliana ou adoo , vivendo juntas, em geral,
em uma mesma casa, por perodo de tempo indefinido.
(DIAS, 2010)
A famlia considerada uma unidade social bsica, porque
dela depende a existncia da sociedade; e universal por
ser encontrada em todas as sociedades humanas, de uma
forma ou de outra.
O esteretipo da famlia de nossa cultura constitudo
pelo marido, esposa e filhos.
Considerando outras
POSSIBILIDADE
DE CONTEDO
(AULA 03)
culturas, h variaes na estrutura familiar ( DIAS, 2010).
As muitas famlias
O que acontece com as famlias brasileiras? Uma boa
maneira de se iniciar esta reflexo e imaginarmos uma
pesquisa com as pessoas mais velhas que esto nossa volta.
O que diriam os mais velhos sobra vida familiar do tempo em
que eram crianas? Do que ser que eles se lembram?
Contariam que as famlias eram sustentadas com o
rendimento do trabalho do pai e da me? Diriam que os pais e
mes sempre permaneciam casados at que a morte os
separasse, ou ao contrario, se sentiam livras para se separar
se assim ou desejassem? Quando se separavam, continuavam
a morar na mesma casa, ou continuavam casados morando
em casas separadas? As famlias eram sempre constitudas de
um homem e uma mulher e seus filhos, ou j havia casais
ITEMS
(ENEM/2010)
Pecado
nefando
era
expresso
correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia.
Nefandus: o que no pode ser dito. A assembleia de
clrigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia
to pssimo e horrendo crime, to contrrio lei da
natureza, que era indigno de ser nomeado e, por isso
mesmo, nefando.
NOVAIS, F.; MELLO E SOUZA, L. Histria da Vida Privada no Bra
sil. V.1. So Paulo. Companhia das Letras, 1997 [adaptado].
35
http://fisicasemeducacao.blogspot.com.br/2013
/06/veras-que-um-filho-seu-nao-foge-luta.html
ITENS
POSSIBILIDADE DE CONTEDO (AULA 04)
(ENEM/2011)
Movimento dos Caras-Pintadas
36
(ENEM/2011)
Fonte: http://novahistorianet.blogspot.com.br/
2- A imagem representa as manifestaes nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, na pri- meira dcada do sculo XX, que
integraram a Revolta da Vacina. Considerando o contexto poltico-social da poca, essa revolta revela
a)
b)
c)
d)
e)
ANOTAES
37
Cincias da Natureza e
e
Suas
Tecnologias
Suas
Tecnologias
HABILIDADE 07
Selecionar testes de controle, parmetros ou critrios para
a comparao de materiais e produtos, tendo em vista a
defesa do consumidor, a sade do trabalhador ou a
qualidade de vida.
SOBRE A HABILIDADE
Para sabermos se um produto ou servio de boa
qualidade recorremos instituies e/ou rgos
especializados em atestar se o produto ou o servio de
boa qualidade, como o INMETRO, as Agncias reguladoras:
ANATEL, ANTT, etc.; e NCAP, sendo o objetivo a proteo
ao consumidor e a segurana da populao ajudando na
nossa deciso na hora de comprar. At mesmo para se
construir um prdio so feitos testes de resistncia de
materiais para que o prdio tenha segurana.
Os princpios fsicos servem como base para que tais
empresas e rgos possam se basear com o intuito de
emitir um posicionamento sobre os produtos e servios que
servir de apoio para a nossa deciso na hora de uma
possvel compra. Um desses princpios ser demonstrado a
fim de esclarecer sua utilidade prtica. Existem vrios
outros princpios como: Energia mecnica, Esttica, Leis de
Newton dentre outros que servem de base para critrios de
comparao e melhoramento na qualidade de vida.
Latina
NCAP
realiza testes de
coliso
em
veculos para saber os
riscos que uma pessoa
corre em uma batida
frontal. Os carros so
avaliados em acidentes
a
64
km/h
com
bonecos
equipados
com sensores. O Ford Ecosport foi o primeiro a receber cinco
estrelas na avaliao, seguido pelo Volkswagen up!
2.
3.
Perpendiculares:
4.
Fonte: http://economia.terra.com.br/infograficos/crash-test/
Momento Linear ( )
4- Teorema do Impulso
Fig.02
41
Antes
Depois
a)
b)
c)
d)
e)
800 N
1600 N
2400 N
260 N
280 N
automaticamente
inflada
quando
automvel sofre uma desacelerao
sbita, de modo que a cabea e o trax
do motorista, em vez de colidirem com o
volante, colidem com a bolsa.
A figura abaixo mostra dois grficos da variao temporal da
fora que age sobre a cabea de um boneco que foi colocado
no lugar do motorista. Os dois grficos foram registrados e
duas colises de testes de segurana. A nica diferena entre
essas colises que, na coliso I, se usou a bolsa e, na
coliso II, ela no foi usada.
Questo inicial
Voltemos ao incio da aula e veja a figura do carro
chocando-se contra a parede e acionando o air bag, vamos
agora colocar os conceitos estudados.
O carro vem com 64km/h e o motorista tambm, inrcia,
como acontece a conservao da quantidade de movimento e
pelo teorema do impulso: se na coliso com a parede o
tempo for muito curto a fora vai ter um valor muito alto, a
funo do air bag aumentar o tempo de coliso fazendo com
que a fora diminua, para isso a bolsa tem micro furos que
esvaziam bem devagar com o choque, aumentando em muito
o tempo de coliso diminuindo a fora de impacto e ainda
aumenta a rea de contato para reduzir o impacto, na maioria
das vezes salvando vidas.
ITENS
1- (UDESC-SC-010) No dia 25 de julho o brasileiro Felipe
Massa, piloto da equipe Ferrari, sofreu um grave acidente na
segunda parte do treino oficial para o Grande Prmio da
Hungria de Frmula 1.
O piloto sofreu um corte de oito centmetros na altura do
superclio esquerdo aps o choque de uma mola que se soltou
do carro de Rubens Barrichello contra seu capacete. O carro
de Felipe Massa estava a 280,8 km/h, a massa da mola era
0,8 kg e o tempo estimado do impacto foi 0,026s. Supondo
que o choque tenha ocorrido na horizontal, que a velocidade
inicial da mola tenha sido 93,6 km/h (na mesma direo e
sentido da velocidade do carro) e a velocidade final 0,0 km/h,
a fora mdia exercida sobre o capacete foi:
42
c)
d)
e)
(UFG- adaptada)
Squash um esporte
praticado
em
quadra
fechada, entre duas pessoas
ou em duplas, com raquetes,
uma bola, num espao
aproximado de 9,75 m de
comprimento e 6.4 m de
largura,
com
marcaes
especficas.
HABILIDADE 10
Analisar perturbaes ambientais, identificando fontes,
transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo
efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
SOBRE A HABILIDADE
Seu comentrio no esclareceu exatamente a habilidade,
apenas tangenciou
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
1- Chip de reconhecimento de voz desenvolvido em
universidade da Paraba.
Admita que um cofre de massa igual a 300kg cai, a partir do
repouso e em queda livre de uma altura de 5m. Considere Q1,
Q2, Q3 e Q4, respectivamente, as quantidades de movimento
do leopardo, do automvel, do caminho e do cofre ao atingir
o solo.
4- As magnitudes dessas grandezas obedecem relao
indicada em
a)
b)
c)
d)
e)
Q1
Q4
Q4
Q4
Q2
<
<
<
<
<
Q4
Q1
Q1
Q1
Q3
<
<
<
<
<
Q2
Q2
Q3
Q3
Q1
<
<
<
<
<
Q3
Q3
Q2
Q2
Q4
1- O Som
um fenmeno ondulatrio que pode ser refletido,
refratado, difratado, superposto, disperso, sendo produzido
por oscilaes e vibraes. Essas vibraes induzem as
variaes de presso no ar em volta que produzem ondas
longitudinais com zonas de compresso (alta presso) e zonas
de rarefao (baixa presso), se propaga de forma peridica e
por um meio material (slido, lquido e gasoso), no se
propagando no vcuo.
O Som audvel aos serres humanos vibra entre 20 Hz e
20.000 Hz.
43
Velocidade do som
A onda mecnica s se propaga em um meio material e
quanto mais denso esse meio, maior a velocidade de
propagao. Ento a velocidade do som maior nos slidos
do que nos lquidos e maior nos lquidos do que nos gases.
SLIDOS
LQUIDOS
GASES
VSOM
VSOM
VSOM
Altura
a qualidade do som que permite distinguir som graves
de sons agudos. Para isso vamos relembrar que a Frequncia
o nmero de vezes (n) que a oscilao ocorre por unidade
de tempo (t).
n
f
t
P
P
E ou
I ou I
A
4d 2
A t
Timbre
Intervalo (i)
a relao entre a maior frequncia e a menor entre
dois sons.
f2
f1
com f2 > f1
Intensidade
Intensidade refere-se amplitude das oscilaes da
presso do ar. a qualidade do som que permite distinguir
um som forte de um som fraco.
44
80
90
10-4
10-3
150
103
Som tolervel
Som muito forte
Provoca dor de
ouvido
c)
d)
e)
Eco e Reverberao
O ouvido humano tem capacidade de perceber dois sons
idnticos distintamente, desde que o intervalo de tempo entre
a recepo dos mesmos seja maior ou igual a um dcimo de
segundo (0,1 s).
Assim, quando damos um grito diante de uma superfcie
refletora, dependendo da distncia que nos separa da
superfcie, podemos ouvir dois sons: um som direto, ao
gritarmos, e outro som por reflexo, aps o pulso sonoro se
refletir no direto, ao gritarmos, e outro som por reflexo, aps
o pulso sonoro se refletir no obstculo e retornar ao nosso
ouvido.
Quando, aps ouvirmos o som direto, percebemos
distintamente o som refletido, ocorre o eco.
Para ocorrer o eco, o intervalo de tempo entre a emisso
do som e o retorno deste ao ouvido deve ser de no mnimo
0,1 s.
Como a onda sonora percorre
uma distncia 2x entre a ida e a
volta, como mostra a figura, e
supondo a velocidade do som no ar
igual a 340 m/s, temos:
ITENS
(ENEM 2011) Uma equipe de cientistas lanara uma
expedio ao Titanic para criar um detalhado mapa 3D que
vai tirar, virtualmente, o Titanic do fundo do mar para o
pblico. A expedio ao local, a 4 quilmetros de
profundidade no Oceano Atlntico, est sendo apresentada
como a mais sofisticada expedio ao Titanic. Ela utilizara
tecnologias de imagem e sonar que nunca tinham sido
aplicadas ao navio, para obter o mais completo inventario de
seu contedo. Esta complementao e necessria em razo
das condies do navio, naufragado h um sculo.
2
1
e)
4,00.
0,50.
2,00.
0,25.
1,50.
45
HABILIDADE 12
Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de
atividades sociais ou econmicas, considerando interesses
contraditrios.
SOBRE A HABILIDADE
02.1- Fluxo de calor ()
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
seus
cidados
que
02- Conduo
46
Q
t
kA
1 2
e
Aplicaes
Por que usamos agasalhos?
A temperatura de nosso
corpo de cerca de 36,5 C e o
meio ambiente que vivemos est,
em geral, a uma temperatura
inferior a essa. Por isso nosso
corpo est sempre transferindo
certa quantidade de calor para o http://www.mogidascruzes.sp.gov.br
ambiente. Quando a temperatura
do ambiente baixa, a transferncia se faz rapidamente e isto
nos faz ter a sensao de frio. Os agasalhos, que so feitos de
materiais
maus
condutores
de
calor,
reduzem
consideravelmente esta transferncia, afastando a sensao
de frio.
A maioria dos isolantes trmicos possuem bolhas de ar
entremeadas neles, isto se explica pelo fato do ar ser um bom
isolante trmico (k = 0,00006 cal/s.cm.C). Como exemplo a
l, a cortia, o isopor, etc.
04- Irradiao
Todos os corpos emitem ondas
eletromagnticas
cuja
intensidade
aumenta com a temperatura. Essas
ondas propagam-se no vcuo e dessa
maneira que a luz e o calor so
transmitidos do Sol at a Terra. A
principal onda eletromagntica responsvel pela transmisso
do calor so as ondas de infravermelho.
Ao chegarmos perto de uma fogueira, uma lmpada
incandescente, sentimos o calor emitido. Uma parcela desse
calor pode vir por conduo atravs do ar. Porm essa parcela
pequena, pois o ar mau condutor de calor. Na realidade a
maior parte do calor que recebemos dessas fontes vem por
irradiao de ondas eletromagnticas.
Assim como a luz, as ondas de calor tambm podem ser
refletidas por superfcies metlicas. por esse motivo que a
parte interior de uma garrafa trmica tem paredes espelhadas,
para impedir a passagem de calor por irradiao.
Estufa
Aplicaes
A Geladeira
- As correntes de conveco nos
refrigeradores surgem no ar
interno,
onde
faz-se
o
resfriamento da camada superior
destes, tornando-os mais densos
fazendo-os descer e empurrando
as camadas inferiores que esto
mais quentes e menos densas
para cima onde iro ocupar o
lugar deixado pelas massas mais frias e assim criar uma
corrente de ar.
O efeito Estufa
Brisas
-Devido diferena entre o calor
especfico da gua e o da terra,
durante um dia quente o ar sobre a
terra est mais aquecido do que o ar
sobre o mar.
Assim, o ar
quente sobre a terra sobe e reposto
pelo ar mais frio que vem do mar.
So as correntes de conveco
conhecidas como brisa martima.
Durante a noite, o processo se
inverte: a terra esfria mais rapidamente que a gua do mar; o
ar quente sobre a gua sobe e reposto pelo ar que vem da
terra. So as correntes de conveco conhecidas como brisa
terrestre.
47
ITENS
1- (ENEM/2010) As cidades industrializadas produzem
grandes propores de gases como o CO2, o principal gs
causador do efeito estufa. Isso ocorre por causa da
quantidade de combustveis fsseis queimados, principalmente
no transporte, mas tambm em caldeiras industriais. Alm
disso, nessas cidades concentram-se as maiores reas com
solos asfaltados e concretados, o que aumenta a reteno de
calor, formando o que se conhece por ilhas de calor. Tal
fenmeno ocorre porque esses materiais absorvem o calor e o
devolvem para o ar sob a forma de radiao trmica. Em
reas urbanas, devido atuao conjunta do efeito estufa e
das ilhas de calor, espera-se que o consumo de energia
eltrica
a)
b)
c)
d)
e)
48
ANOTAES
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
HABILIDADE 18
Relacionar propriedades fsicas, qumicas ou biolgicas de
produtos, sistemas ou procedimentos tecnolgicos s
finalidades a que se destinam.
R1
O
HC
SOBRE A HABILIDADE
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
SITUAO PROBLEMA:
Chegar em casa, aps um dia inteiro de trabalho e tomar
um banho extremamente relaxante e importante, pois a pele
humana possui glndulas que produzem suor e sebo. Sem
esse banho ocorrer um aumento gradativo dessas
substncias e voc j deve imaginar como o odor ser
desagradvel. Mas as perguntas so: o que vem a ser o sebo?
Tomar banho sem usar sabonete ou sabo a sujeira ser
removida? Somente com gua consegue-se retirar a sujeira do
nosso corpo?
Vamos responder agora esses questionamentos,
entendendo como o sabo produzido a partir de leos ou
gorduras.
Sejam de origem
animal ou vegetal, leos
e gorduras so steres
obtidos da reao de
cidos graxos (RCOOH)
e glicerol (3ROH).
H2 C
R1,
R2,
R3
Insaturados = leo
(Lquido em condies
ambientes).
R2
LEOS E GORDURAS.
H2 C
R3
PRODUO DE SABO.
Na produo de sabes podemos utilizar leos ou
gorduras de origem animal ou vegetal e at podemos reutilizar
resduos de leos de fritura. Evitando assim que esse
provoque contaminao nas guas onde provavelmente
seriam descartados. Observe a reao a seguir denominada
saponificao.
PROCESSO DE LIMPEZA.
Somente a gua no
consegue remover a sujeira,
como, por exemplo, leos ou
gorduras. Isso devido s
molculas de gua serem
polares e as de leo ou
gordura, apolares. Como ento os sabes conseguem remover
as sujeiras?
Os sabes so molculas formadas por duas regies: uma
cadeia carbnica grande (Apolar), denominada Hidrfoba
(solubiliza a sujeira) e o grupo funcional polar denominado
hidrfilo (solubiliza a gua). Sendo assim, exerce um papel
importantssimo na limpeza, pois consegue remover
substncias polares e apolares. Assim quando tomamos um
banho e utilizamos um sabonete a parte apolar interage com a
sujeira, como foi citado, por exemplo, o sebo, que nada mais
que gordura e a parte polar interage com a gua. Vamos
entender esse processo analisando sua estrutura.
49
ESTUDE TAMBM
O
O-Na+
S
O
ITENS
(UFAL-ADAPTADA)
d)
e)
50
O-Na+
laurato de sdio
a)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 25
SOBRE A HABILIDADE
No caso do petrleo, que tem inmeras utilidades, o
advento da sociedade moderna nos imps o uso crescente
dessa matria-prima. No entanto, seu uso demasiado,
merece ateno, pois pode causar grandes impactos
ambientais, que consequentemente implicaro na
qualidade de vida de todos. Como por exemplo, no caso
dos combustveis, que acabam emitindo gases nocivos
sade humana e de todo o ecossistema. Em contrapartida,
no podemos desconsiderar o aspecto econmico, pois a
indstria petrolfera ocupa um lugar de destaque na
economia mundial.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
SITUAO PROBLEMA:
O petrleo um recurso natural que faz parte do nosso
dia a dia e que a sociedade tornou-se dependente. fcil
perceber isso, se observarmos ao nosso redor a importncia
de muitos materiais que tem o petrleo como matria prima
indispensvel para sua produo. Desde uma simples goma de
mascar que contm substncias qumicas derivadas, at ao
combustvel que utilizamos em nossos carros, podemos
perceber sua importncia. Porm, o uso contnuo de fonte de
energia implica em alteraes climticas no nosso planeta,
pois o uso exagerado dos combustveis derivados do petrleo
libera grandes quantidades de gases poluentes para a
atmosfera, mudando a temperatura mdia global do nosso
planeta. Faremos agora um estudo sobre a origem do
petrleo, obteno de seus derivados, bem como suas
importncias para a sociedade.
4- Gasolina
1- Formao do petrleo:
O Petrleo foi formado atravs de vrias reaes que
ocorreram durante milhes de anos. Animais e vegetais
mortos foram se depositando no fundo do mar. Estes restos,
com o passar do tempo, foram cobertos por material slido
como areia, cascalho etc., formando rochas. No interior destas
rochas com altas temperaturas e presso que aconteceram
muitas transformaes produzindo assim milhares de
substncias que constituem este lquido to precioso.
2- Composio qumica:
O petrleo
uma
mistura
complexa
de
hidrocarbonetos,
ou
seja,
o
petrleo
constitui-se
na
sua
forma
elementar,
fundamentalmente, de carbono e hidrognio. Substncias
contendo oxignio, nitrognio, enxofre, tambm so
encontradas nessa mistura, entretanto apenas de forma
minoritria, sendo consideradas como impurezas.
A gasolina um dos
derivados mais utilizados
pela sociedade, sendo
uma mistura de vrios
hidrocarbonetos (5 a 10
carbonos). Para medir a
qualidade da gasolina,
utiliza-se o chamado
ndice de octanagem.
Octanagem = mede a
resistncia da mistura
gasolina
+
ar
detonao
espontnea
quando submetida a
compresso.
Uma gasolina de 80 octanas se comporta como uma
mistura de 80% de isoctano e 20% de heptano. A
gasolina comum e aditivada possuem octanagem 86 a
premiun 94 e a de aviao 120.
5- Cracking do petrleo:
O Cracking do petrleo consiste em aquecer este resduo
(cadeias longas) a altas temperaturas para quebr-lo em
cadeias menores.
Nestes hidrocarbonetos menores temos compostos como
C3H8, C4H10 que vo para o GLP, compostos que apresentam
entre 5 e 10 carbonos que vo para a gasolina e assim por
diante.
6- Metano:
um gs de frmula CH4 que se forma em maior
quantidade nos pntanos e brejos, quando animais e vegetais
morrem e so arrastados para dentro da lama onde vo sofrer
decomposio anaerbica (na ausncia de oxignio) por
51
e)
52
Nmero de
tomos de
carbono na
molcula
5 a 10
11 a 12
Faixa da
Temperatura de
ebulio C
40 a 175
175 a 235
13 a 17
235 a 305
Acima de 17
Acima de 305
3.
2.
1.
4.
destilao fracionada
b)
destilao simples
c)
reaquecimento
d)
craqueamento
(Unirio - Adaptada)
"O petrleo, que s vinha trazendo ms notcias para o Brasil
por causa do aumento do preo internacional, deu alegrias na
semana passada. O anncio da descoberta de um campo na
pH = - log [H+]
Potencial hidroxilinico (pOH) de uma soluo:
pOH = -log [OH-]
gs natural.
leo diesel.
querosene.
gasolina.
parafina.
HABILIDADE 27
Avaliar propostas de interveno no meio ambiente
aplicando conhecimentos qumicos, observando riscos ou
benefcios.
SOBRE A HABILIDADE
Atravs de certos conhecimentos qumicos pode-se realizar
o aprimoramento, a correo, ou at mesmo a criao de
substncias que tero bom uso na sociedade. Como por
exemplo, transformar gua imprpria para consumo em
gua potvel e melhorar a qualidade do nosso ar utilizando
filtros para reter gases txicos.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
SITUAO PROBLEMA:
Um pequeno agricultor compra um pedao de terra e
resolve plantar morangos, mas descobre que o pH do solo
imprprio para a plantao pois igual a 3,5. O morangueiro
precisa de solo bem drenado, frtil, rico em matria orgnica
para crescer e o pH ideal do solo situa-se entre 5,5 e 6,5.
Devido natureza do solo, nem sempre podemos desenvolver
a plantao e colheita de determinada fruta e ou qualquer
outro produto. o caso do morango. Como corrigir o pH de
um solo imprprio determinada plantao? O que pH?
Vamos agora responder fazendo um estudo no pH e pOH.
MEIO
NEUTRO
pH
7
pOH
7
RELAO
pH = pOH
CIDO
Menor que 7
Maior que 7
pH < pOH
BSICO
Maior que 7
Menor que 7
pH > pOH
CIDO
BSICO
7
NEUTRO
BSICO
14
CIDO
7
NEUTRO
14
2- CALAGEM:
um procedimento de
adio
de
substncias
qumicas com o objetivo de
neutralizar a acidez do solo,
bem como elevar o pH a uma
faixa
que
facilite
a
disponibilidade de nutrientes.
A calagem tem o objetivo de fornecer clcio e magnsio s
plantas. Atravs da adio de xido de clcio, que possui
propriedades bsicas (alcalinas), sendo capaz de corrigir o pH
do solo.
1- pH e pOH
A partir de agora vamos saber o que significa pH e pOH e
aplicar as expresses matemticas para analisarmos situaes
no cotidiano, como por exemplo a plantao de morangos.
Tanto pH e pOH dependem das concentraes de [H+] e [OH-]
onde:
[H+].[OH-] = 1,0.10-14 (25C):
Potencial hidrogeninico (pH) de uma soluo:
ESTUDE TAMBM
53
ITENS
(Enem 2 aplicao/2010) O pH do solo pode variar em
uma faixa significativa devido a vrias causas. Por exemplo, o
solo de reas com chuvas escassas, mas com concentraes
elevadas do sal solvel carbonato de sdio (NaCO3), torna-se
bsico devido reao de hidrlise do on carbonato, segundo
o equilbrio:
CaCO3.
b)
KNO3.
c)
(NH4)2SO4.
d)
NaNO3.
e)
MgCO3.
cal hidratada.
sal de cozinha.
vinagre de vinho.
azeite de oliva.
etanol hidratado.
a)
a)
dessas
b)
dessas
c)
d)
e)
b)
c)
d)
54
e)
dessas
dessas
o pH
HABILIDADE 5
Dimensionar circuitos ou dispositivos eltricos de uso
cotidiano.
SOBRE A HABILIDADE
A eletricidade est em tudo que nos cerca, desde as
descargas atmosfricas at uma simples lmpada.
Entender como os dispositivos eltricos funcionam e
poder dimension-los, tirando deles o mximo
rendimento com o mnimo desperdcio, uma
necessidade real em um mundo que vive um consumo
crescente de energia eltrica e cujos recursos esto
cada vez mais escassos.
Neste contexto, essencial entender a importncia do
uso de pilhas e baterias como alternativa para obteno
de eletricidade. Assim como suas aplicaes
tecnolgicas que vo desde o funcionamento dos
veculos at o de um controle remoto.
Zn(s) Zn2+ + 2e2) Como o cobre um metal menos reativo, sua lmina
encontra-se com maior massa na parte mergulhada na
soluo, devido o recebimento de eltrons. Esse fenmeno
pode ser representado pela reao qumica:
Cu2+ +2e- Cu(s)
3) Durante o funcionamento da pilha, a lmpada fica acesa e
a soluo de sulfato de zinco (ZnSO4) estar cada vez mais
concentrada de Zn+2, enquanto que a soluo de sulfato de
cobre (CuSO4) estar cada vez mais diluda de Cu+2.
Podemos assim obter uma equao global:
Cu2+ + 2e- Cu0
Zn0 Zn2+ + 2e_______________
Zn0 + Cu2+ Zn2+ + Cu0
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
SITUAO PROBLEMA:
PILHA DE DANIEL
um dispositivo usado como fonte de energia eltrica
atravs de reaes qumicas que envolvam simultaneamente
oxidao (perda de eltrons) e reduo (ganho de eltrons).
Para o seu funcionamento, primeiramente devemos escolher
dois metais: um mais reativo (menor potencial de reduo) e
menos reativo (maior potencial de reduo). Nesse caso
vamos utilizar o zinco (-0,76V) e o cobre (+0,34V). veja o
resultado desse processo:
As
pilhas
e
baterias,
quando
descartadas
inadequadamente no meio ambiente, podem causar srios
danos, como por exemplo, contaminao do solo, cursos
dgua, lenis freticos, etc. Devido aos seus componentes
55
ITENS
(Enem/2012) O boato de que os lacres das latas de
alumnio teriam um alto valor comercial levou muitas pessoas
a juntarem esse material na expectativa de ganhar dinheiro
com sua venda. As empresas fabricantes de alumnio
esclarecem que isso no passa de uma lenda urbana, pois
ao retirar o anel da lata, dificulta-se a reciclagem do alumnio.
Como a liga do qual feito o anel contm alto teor de
magnsio, se ele no estiver junto com a lata, fica mais fcil
ocorrer a oxidao do alumnio no forno. A tabela apresenta
as semirreaes e os valores de potencial padro de reduo
de alguns metais:
Semirreao
Li e Li
K e K
2,36
3 e A
1,66
Cu
2 e Cu
(aq)
3e
(s)
(E0 1,68 V)
Zn2(aq)
2e
Zn(s)
(E0 0,76 V)
Pb2(aq)
2e
Pb(s)
(E0 0,13 V)
Cu2(aq)
2e
(E0 0,34 V)
Ag(aq)
1e
Cu(s)
Ag(s)
(E0 0,80 V)
Ag(s)
Zn(s)
Pb(s)
Cu(s)
Mg(s)
(Enem/2010)
O crescimento da produo de energia
eltrica ao longo do tempo tem influenciado decisivamente o
progresso da humanidade, mas tambm tem criado uma sria
preocupao: o prejuzo ao meio ambiente. Nos prximos
anos, uma nova tecnologia de gerao de energia eltrica
dever ganhar espao: as clulas a combustvel
hidrognio/oxignio.
0,76
+0,34
56
2,93
2 e Mg
(E0 2,38 V)
3,05
Zn2 2 e Zn
Mg(s)
Mg
2e
ESTUDE TAMBM
Mg2(aq)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 16
Compreender o papel da evoluo na produo de
padres, processos biolgicos ou na organizao
taxonmica dos seres vivos.
SOBRE A HABILIDADE
Bom comentrio! .
A grande diversidade de formas de vida que
existe no planeta terra, est relacionada a um lento
processo evolutivo que ocorreu de forma gradual,
aumentando sistematicamente a complexidade dos
sistemas vivos e permitindo uma melhor adaptao
aos ambientes onde vivem.
Sendo assim, para o desenvolvimento desta
habilidade importante reconhecer as regras de
classificao e nomenclatura atuais dos seres vivos,
bem como compreender as relaes de parentesco
evolutivo entre eles.
57
b)
c)
d)
e)
Fig.2
ESTUDE TAMBM
ITENS
Os Bichinhos e O Homem
Arca de No
Toquinho & Vinicius de Moraes
58
prima da borboleta
Que uma careta
Nosso irmo, o grilo
Que vive dando estrilo
S pra chatear
MORAES, V. A arca de No: poemas infantis.
So Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.
O Filo.
O Reino.
A Classe.
Famlia.
A Espcie
HABILIDADE 15
importante
reconhecer
as estruturas celulares e
compreender os fenmenos biolgicos a elas associadas e a
importncia desses processos para a sobrevivncia dos seres
vivos.
http://biovidadelton.blogspot.com.br/
neonderthalensis.
Homo sapiens e Homo neonderthalensis evoluram a
partir de um ancestral Homo ergaster.
Homo habilis o nico representante de organismos do
gnero Homo na atualidade.
Austrolopithecus africanus o ancestral evolutivo que deu
origem ao gnero Homo.
http://danbio.wordpress.com/
59
http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/
c)
http://acienciadomomento.blogspot.com.br/
60
a)
b)
http://biologiaassuntos.blogspot.com.br/
b)
http://slideplayer.com.br/
ESTUDE TAMBM
ITENS
Quando colocados em gua, os fosfolipdeos tendem a formar
lipossomos, estruturas formadas por uma bicamada lipdica,
conforme mostrado na figura. Quando rompida, essa estrutura
tende a se reorganizar em um novo lipossomo.
http://fisiologiaessencial.blogspot.com.br/
b)
b)
61
a)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 09
Compreender a importncia dos ciclos biogeoqumicos ou
do fluxo energia para a vida, ou da ao de agentes ou
fenmenos que podem causar alteraes nesses
processos.
SOBRE A HABILIDADE
b)
c)
d)
e)
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
http://areaesag.blogspot.com.br/
b)
c)
d)
62
e)
b)
c) Decompositores:
So
organismos
que
atuam
exatamente em papel contrrio ao dos produtores. Eles
transformam matria orgnica em matria inorgnica,
reduzindo compostos complexos em molculas simples,
fazendo que estes compostos retornem ao solo para serem
utilizados novamente por outro produtor, gerando uma nova
cadeia alimentar. Os decompositores ocupam sempre o
ltimo nvel trfico. Os decompositores mais importantes
so bactrias e fungos. Por se alimentarem de matria em
decomposio so considerados saprfitos.
6. Teia Alimentar: um conjunto de vrias cadeias
alimentares associadas. Na teia alimentar os consumidores
podem ser classificados em:
a)
b)
http://biologiadiversa.blogspot.com.br/
b)
c)
d)
e)
f)
63
b)
c)
ESTUDE TAMBM
64
ITENS
Hbitat.
Bitopo.
Nvel trfico.
Nicho ecolgico.
Potencial bitico.
HABILIDADE 28
Associar caractersticas adaptativas dos organismos com
seu modo de vida ou com seus limites de distribuio em
diferentes ambientes, em especial em ambientes
brasileiros.
SOBRE A HABILIDADE
A sobrevivncia dos seres vivos est diretamente
associada a sua capacidade de adaptao ao ambiente
onde vivem e ao seu modo de vida, o que est
intimamente relacionado s suas interaes com o
ambiente e com outros seres vivos a sua volta.
Sendo assim, para o desenvolvimento desta habilidade
importante identificar os diversos tipos de relaes
ecolgicas que ocorrem entre organismos de mesma
espcie ou de espcies diferentes no ambiente, bem
como, a importncia dessas relaes para a sobrevivncia
dos mesmos.
b)
a)
b)
65
c)
d)
e)
f)
b)
c)
ESTUDE TAMBM
66
ITENS
1- O controle biolgico, tcnica empregada no combate a
espcies que causam danos e prejuzos aos seres humanos,
utilizado no combate lagarta que se alimenta de folhas de
algodoeiro. Algumas espcies de borboleta depositam seus
ovos nessa cultura. A microvespa Trichogramma sp. introduz
seus ovos nos ovos de outros insetos, incluindo os das
borboletas em questo. Os embries da vespa se alimentam
do contedo desses ovos e impedem que as larvas de
borboleta se desenvolvam. Assim, possvel reduzir a
densidade populacional das borboletas at nveis que no
prejudiquem a cultura. A tcnica de controle biolgico
realizado pela microvespa Trichogramma sp. consiste na:
a)
b)
c)
d)
e)
ANOTAES
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
a)
b)
c)
d)
e)
______________________________________________
Parasitismo
Competio
Canibalismo
Mutualismo
Sociedade
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
a)
b)
c)
d)
e)
______________________________________________
Comensalismo.
Inquilinismo.
Cooperao.
Predatismo.
Mutualismo.
______________________________________________
67
Linguagens, Cdigos
e Suas Tecnologias
COMPETNCIA DE REA 1
Aplicar as tecnologias da comunicao e da informao na
escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para
sua vida.
a)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 1
Identificar as diferentes linguagens e seus recursos
expressivos como elementos de caracterizao dos
sistemas de comunicao.
ITEM
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
Provrbios e ditos populares
Provrbio, mxima, dito, adgio, aforismo: frase curta,
geralmente de origem popular, frequentemente com ritmo e
rima, rica em imagens, que sintetiza um conceito a respeito da
realidade ou uma regra social ou moral.
Exemplos:
"Deus ajuda a quem cedo madruga."
"Quem tudo quer tudo perde."
"Devagar se vai ao longe."
"Amor com amor se paga."
OBSERVE A FIGURA.
71
HABILIDADE 2
Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos
sistemas de comunicao e informao para resolver
problemas sociais.
b)
c)
d)
e)
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
ITEM
Jos Dias precisa sair de sua casa e chegar at o
trabalho, conforme mostra o Quadro 1. Ele vai de nibus
e pega trs linhas: 1) de sua casa at o terminal de
integrao entre a zona norte e a zona central; 2) deste
terminal at outro entre as zonas central e sul; 3) deste
ltimo terminal at onde trabalha. Sabe-se que h uma
correspondncia numrica, nominal e cromtica das linhas
que Jos toma, conforme o Quadro 2.
72
a)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 3
Relacionar informaes geradas nos sistemas de
comunicao e informao, considerando a funo social
desses sistemas.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
ITEM
O "Portal Domnio Pblico", lanado em novembro de 2004,
prope o compartilhamento de conhecimentos de forma
equnime e gratuita, colocando disposio de todos os
usurios da Internet, uma biblioteca virtual que dever
constituir referncia para professores, alunos, pesquisadores e
73
a)
c)
d)
b)
e)
ANOTAES
74
HABILIDADE 4
Reconhecer posies crticas aos usos sociais que so feitos das linguagens e dos sistemas de comunicao e informao.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
75
b)
c)
d)
e)
e)
ANOTAES
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
ITEM
______________________________________________
76
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
HABILIDADE 17
Reconhecer a presena de valores sociais e humanos
atualizveis e permanentes no patrimnio literrio nacional.
SOBRE A HABILIDADE
A Literatura, como instrumento de valorizao da cultura
local , tambm, um veculo que transmite os dramas
sociais, pessoais, polticos e, consequentemente, mantm-se
sempre atualizada enquanto ferramenta de consolidao do
patrimnio plurissignificativo da cultura nacional.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
A PROSA NATURALISTA
Esta
charge
apresenta
procedimento
narrativo
caracterstico do Naturalismo que o de apresentar ambiente
fsico e social num painel informativo, como se o narrador
estivesse no local para detalhar a ocorrncia dos fatos.
A charge mostra um cenrio composto por vrias casas
de madeira prximas uma das outras. Em uma das
residncias, uma mulher pobre e negra informa aos
pesquisadores a quantidade de filhos que tem, contudo, em
curtssimo espao de tempo, a contagem dos filhos torna-se
decrescente medida que eles vo sendo assassinados.
Diante de tanta violncia, os pesquisadores fogem assustados.
Se a charge tivesse mais um quadrinho, provavelmente a
realidade seria a mesma na casa vizinha. Pobreza, casas
aglomeradas, violncia so temticas que refletem a realidade
das cidades brasileiras e que causam indignao e revolta da
populao, principalmente porque esta situao o resultado
da ausncia de polticas pblicas comprometidas em, pelo
77
ITENS
(ENEM/2011)
Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostlgico dos
desterrados, iam todos, at mesmo os brasileiros, se
concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, o
cavaquinho de Porfiro, acompanhado pelo violo do Firmo,
romperam vibrantemente com um chorado baiano. Nada mais
que os primeiros acordes da msica crioula para que o sangue
de toda aquela gente despertasse logo, como se algum lhe
fustigasse o corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras
notas, e outras, cada vez mais ardentes e mais delirantes. J
no eram dois instrumentos que soavam, eram lbricos
gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem
serpenteando, como cobras numa floresta incendiada; eram
ais convulsos, chorados em frenesi de amor: msica feita de
beijos e soluos gostosos; carcia debras fera, carcia de doer,
fazendo estalar de gozo.
AZEVEDO, A. O Cortio. So Paulo: tica, 1983. (fragmento)
78
e)
(FMTM adap.)
Quando meu pai entrou comigo, havia no semblante de
Aristarco uma pontinha de aborrecimento. Decepo talvez de
estatstica: o nmero dos estudantes novos no compensando
o nmero dos perdidos, as novas entradas no
contrabalanando as despesas do fim do ano. Mas a sombra
do despeito apagou-se logo e foi com uma exploso de
contentamento que o diretor nos acolheu.
(Raul Pompia, O Ateneu)
b)
c)
d)
e)
(FT/2014)
Saudosa Maloca
(Adoniram Barbosa)
Si o senhor no t lembrado
D licena de cont
Que aqui onde agora est
Esse edifcio arto
Era uma casa via
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moo
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construmo nossa maloca
Mais, um dia
Nis nem pode se alembr
Veio os homi c'as ferramentas
O dono mand derrub
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolio
Que tristeza que nis sentia
Cada tuba que caa
Duia no corao
Mato Grosso quis grit
Mas em cima eu falei:
Os homis t c razo
Ns arranja outro lugar
S se conformemo quando o Joca falou:
"Deus d o frio conforme o cobertor"
E hoje nis pega a pia nas grama do jardim
E pr esquec nis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nis passemos os dias feliz de nossas
vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nis passemo os dias feliz de nossas
vidas.
Disponvel em: <http://letras.mus.br/adoniranbarbosa/43969/> Acesso em: 20 mar. 2014.
c)
d)
e)
HABILIDADE 16
Relacionar informaes sobre concepes artsticas e
procedimentos de construo do texto literrio.
SOBRE A HABILIDADE
A Literatura, como manifestao artstica da palavra, tem
a sua fonte de inspirao nas agruras das pessoas, na
imagem do tempo de ontem, de hoje e, porque no dizer,
do amanh. Para que ela se manifeste na sua propriedade
maior, que a imaginao criadora, necessrio,
tambm, que o artista da palavra se aposse das
concepes artsticas vigentes e crie um link para a
tessitura, para a criao de um texto literrio e, por
conseguinte, a criao da verdadeira FACE da
LITERATURA.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
ALBERTO CAEIRO O HETERNIMO
DAS SENSAES
79
[...]
E os meus pensamentos so todos sensaes.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mos e os ps
E com o nariz e a boca.
Pensar numa flor v-la e cheir-la
E comer um fruto saber-lhe o sentido.
[...]
Sei da verdade e sou feliz.
[...]
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
No: tm cor e forma
E existncia apenas.
A beleza o nome de qualquer cousa que no existe
Que eu dou s cousas em troca do agrado que me
do.
No significa nada.
Ento por que digo eu das cousas: so belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo s de viver,
Invisveis, vm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as cousas,
Perante as cousas que simplesmente existem.
Que difcil ser prprio e no ver seno o visvel!
80
ITENS
(ENEM/2004)
TEXTO 1
(Alberto Caeiro)
TEXTO 2
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no
Universo...
Por isso minha aldeia grande como outra qualquer
Porque sou do tamanho do que vejo
E no do tamanho da minha altura...
(Alberto Caeiro)
a)
b)
c)
d)
e)
b)
(UNIFESP/2008)
a)
c)
d)
e)
(ENEM)
"No acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou! (...)
81
HABILIDADE 15
Estabelecer relaes entre o texto literrio e o momento de
sua produo, situando aspectos do contexto histrico,
social e poltico.
SOBRE A HABILIDADE
A obra Cartas Chilenas, do poeta Toms Antnio Gonzaga
faz um pequeno panorama social e poltico da Capitania de
Minas Gerais, no sculo XVIII. A obra reflete o anseio do
povo mineiro, oprimido e espoliado pela corte portuguesa,
pela proclamao da independncia do Brasil e a instalao
de um governo republicano aos moldes das ideias
iluministas.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
A STIRA DE GONZAGA
82
(Disponvel em:<http://educarparacrescer.abril.com.br/leitur
a/cartas-chilenas-403307.shtml. Acesso em: 05 mai. 2014
CARTAS CHILENAS
Principal expresso satrica da literatura brasileira do
sculo XVIII. So 13 epstolas poticas escritas por Toms
Antnio Gonzaga sob o pseudnimo de Critilo endereadas
ao amigo Doroteu (o poeta Cludio Manuel da Costa).
Gonzaga finge morar no Chile e de l envia cartas a Doroteu
(residente no Brasil, em Vila Rica MG, mas supostamente
morava na Espanha),
narrando as barbaridades
administrativas do governador de Santiago, o Fanfarro
Minsio (Lus da Cunha Meneses, governador da capitania de
Minas Gerais).
Amigo Doroteu, prezado amigo,
2. Carta
A hipocrisia das atitudes do governador diante da populao.
[...]
Aquele, Doroteu, que no santo,
Mas quer fingir-se santo aos outros homens
Pratica muito mais, do que pratica
Quem segue os sos caminhos da verdade.
Mal se pe nas igrejas, de joelhos,
Abre os braos em cruz, a terra beija,
Entorta o seu pescoo, fecha os olhos,
Faz que chora, suspira, fere o peito,
E executa outras muitas macaquices
Estando em parte onde o mundo as veja.
Assim o nosso chefe, que procura
Mostrar-se compassivo, no descansa
Com estas poucas obras: passa a dar-nos
Da sua compaixo maiores provas.
[...]
3. Carta
11. Carta
A relao promscua entre o
criados e seguidores, mas que
transmitir a imagem de homem
entrada de mocetonas no palcio
[...]
Acaba-se a funo, e chega o dia;
vem abrir as janelas um criado,
E o chefe lhe pergunta que algazarra
Fizeram os mais servos toda a noite,
Que o no deixou dormir um breve instante.
O criado, que sabe que o bom chefe
S quer que lhe confessem a verdade,
O sucesso lhe conta, desta sorte:
"Fizemos esta noite um tal batuque!
Na ceia todos ns nos alegrvamos,
Entrou nele a mulher do teu lacaio;
Um s, senhor, no houve que, lascivo,
Com ela no brincasse; todos eles,
De bbedos que estavam, no puderam
O intento conseguir; s eu, mais forte..."
Apenas isto diz o vil criado,
O chefe as costas vira e lhe responde,
Soltando um grande riso: "fora, fracos!"
J disse, Doroteu, que as mocetonas
S entram em palcio quando estende
A noite, sobre a terra, a negra capa;
Que a formosa virtude da cautela
At parece bem, naquele mesmo
A quem a profisso lhe no exige
Que viva recatado, como vivem
As moas, que inda querem ser donzelas.
[...]
83
ITENS
a)
b)
sua
seu
seu
sua
seu
(UFV adap.)
84
c)
d)
e)
HABILIDADE 16
Relacionar informaes sobre concepes artsticas e
procedimentos de construo do texto literrio.
SOBRE A HABILIDADE
A Literatura, como manifestao artstica da palavra, tem a
sua fonte de inspirao nas agruras das pessoas, na
imagem do tempo de ontem, de hoje e, porque no dizer,
do amanh. Para que ela se manifeste na sua propriedade
maior,que a imaginao criadora, necessrio, tambm,
que o artista da palavra se aposse das concepes
artsticas vigentes e crie um link para a tessitura, para a
criao de um texto literrio e, por conseguinte, a criao
da verdadeira FACE da LITERATURA.
Ricardo Reis, heternimo de Fernando Pessoa, retoma
concepes artsticas do perodo clssico para construir
seus poemas de forma rica, sbria, elegante equilibrada.
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
RICARDO REIS
O HETERNIMO NEOCLASSICISTA
85
86
ITENS
(Organizao Educacional Farias Brito adap.)
OUTONO
(UEPA/2010 adap.)
a)
b)
c)
d)
amistoso, pois
companheiro.
e)
Texto 1
Sim
Sim, sei bem
Que nunca serei algum.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
[...]
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.
ela
aceita
momento
filosofia
da
de
ruptura
vida
do
(Ricardo Reis)
Texto 2
Balada
(Em memria de um poeta suicida)
No conseguiu firmar o nobre pacto
Entre o cosmos sangrento e a alma pura.
Porm, no se dobrou perante o facto
Da vitria do caos sobre a vontade
Augusta de ordenar a criatura
[...]
Gladiador defunto mas intacto
(Tanta violncia, mas tanta ternura)
(Mrio Faustino)
87
POSSIBILIDADE DE CONTEDO
1. Padro dissertativo-argumentativo
Como foi dito no 1 mdulo, a prova de redao visa avaliao dos conhecimentos na rea de Linguagens, Cdigos e
suas Tecnologias, ao fim da escolaridade bsica. A redao deve organizar-se na forma de texto em prosa do tipo
dissertativo-argumentativo, acerca de um tema de ordem social, cientfica, cultural ou poltica.
Sobre esse padro dissertativo-argumentativo, para uma melhor compreenso, vejamos o que nos diz a professora
Llian Ghiuro Passarelli, da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, a respeito dessa tipologia, em sua anlise
denominada:
conceitos abstratos. O discurso dissertativo tpico o discurso da cincia e da filosofia; nele, as referncias ao mundo concreto
ocorrem como recursos de argumentao, para ilustrar leis ou teorias gerais.
O texto dissertativo-argumentativo caracteriza-se por ser temtico, por no tratar de episdios ou seres concretos e
particularizados, mas de explicaes e interpretaes genricas que se tornam vlidas para muitos casos concretos e
particulares. As referncias a casos concretos e particulares, ou seja, a presena de sequncias descritivas ou narrativas se d
para ilustrar afirmaes gerais ou para argumentar a favor delas ou contra elas. Em princpio, no existe uma progresso
temporal entre os enunciados, embora guardem entre si relaes de natureza lgica, isto , relaes de implicao (causa e
efeito; um fato e sua condio; uma premissa e uma concluso etc.).
Para o sucesso do desenvolvimento de uma produo textual argumentativa, relevante considerar que a argumentao
um procedimento por meio do qual o sujeito, valendo-se em especial de argumentos, objetiva levar seu interlocutor a adotar
uma posio, a aceitar o que transmitido, a crer naquilo que dito.
O argumento uma manifestao lingustica, construda por enunciados que, relacionados uns com os outros, incluem
uma assero capaz de levar a uma concluso. Nos mbitos formais, a formulao do argumento tem de se resguardar de
dois tipos de erros: os de norma culta e os de argumentao lgica. Toda atividade comunicativa envolve, alm de outros
componentes relativos ao domnio da lngua, do conhecimento de mundo e do conhecimento enciclopdico, um componente
de capacidade textual, que diz respeito aos saberes, que so consubstanciados em sequncias organizadas de enunciados, e
s habilidades atinentes aos discursos, nas quais se observam os procedimentos argumentativos dos vrios textos.
Uma caracterstica de fundamental importncia do texto dissertativo-argumentativo a unidade, da dizer o senso comum
que o texto tem de ter comeo, meio e fim. Nos textos argumentativos, o elemento unificador a ideia central do autor, do
que decorre que a estrutura da argumentao dada pela tese defendida.
A organizao estrutural de um texto argumentativo no segue uma ordenao fixa em relao aos elementos
necessrios. Um texto plenamente satisfatrio apresenta, geralmente, o assunto em discusso, o ponto de vista assumido/a
tese defendida, os argumentos que sustentam a posio assumida, os contra-argumentos, as possveis posies contrrias e
os argumentos que refutam tais posies, e, na concluso, a recuperao do ponto de vista/da tese defendida.
89
O ponto de partida para a argumentao leva necessariamente o autor a fazer uma escolha, que pode ser referente tanto
aos fatos e valores contemplados, como forma com que so apresentados. As selees feitas sero o indicativo de
manifestaes de uma parcialidade na medida em que a elas possam ser opostas outras escolhas.
Essa concepo tem a ver com a de linguagem, vista como processo interacional entre sujeitos que, com o uso da lngua,
se comunicam, exteriorizam pensamentos, informaes, mas, sobretudo, realizam aes com o outro, sobre o outro. Assim,
quando algum se prope defender uma ideia, est fazendo uma argumentao que pode ser fraca ou forte para a defesa da
ideia. Por meio de uma maneira de dizer, do imaginrio de um vivido, que so passadas as ideias contidas no discurso do
texto. O grau de fora de um argumento depende de vrios fatores, entre os quais se destacam a sua formulao e o contexto
em que utilizado.
As duas caractersticas bsicas do ato de argumentar so a eficcia e o carter utilitrio. A eficcia do discurso pode ser
compreendida na medida em que capaz de suscitar a adeso quilo que se apresenta como tese, ou seja, conseguir que o
interlocutor adote certo comportamento ou partilhe determinada opinio, sempre mantendo a coerncia argumentativa que diz
respeito a trs condies: de ser admissvel, de ser verossmil e de ser aceitvel.
Argumentar agir com honestidade, o que confere outra importante caracterstica a um processo argumentativo a
credibilidade. Para ser produtivo, esse processo depende de se saber dosar o trabalho com ideias e emoes, despendendo
mais esforos em persuadir do que em convencer, o que implica dois campos: o do convencer e o do persuadir.
Em sntese, o ato de argumentar se vale da persuaso, campo no qual prepondera o emocional, e do convencimento,
campo em que prevalece o racional. Essa distino clssica ope os meios de persuadir aos meios de convencer: estes
concebidos como racionais, dirigindo-se ao entendimento; aqueles como irracionais, dirigindo-se vontade. Primeiramente,
investe-se no convencer vencer junto com o outro , acompanhando-o, sempre com base na tica; na sequncia, lana-se
mo do persuadir levar o outro a acreditar, a aceitar o que se defende seduzindo-o, apelando para suas emoes.
H quem critique o ENEM pela solicitao do texto dissertativo-argumentativo, sob a alegao de que a atual tendncia
em relao produo de textos na escola deva contemplar diferentes textos que circulam na vida em sociedade, pois, antes
de ser um objeto escolar, a escrita um objeto social, e a tarefa da escola levar o aluno a perceber o significado funcional
do uso da escrita, propiciando-lhe o contato com as vrias maneiras como ela veiculada na sociedade. Da a relevncia de
aproximar os usos escolares da lngua escrita com o aspecto comunicativo dentro e fora do contexto escolar, evidenciando que
os usos e funes da escrita variam histrica e culturalmente e, da mesma forma, variam em funo dos contextos definidos
por comunidades especficas (hoje, a comunidade dos usurios da Internet um exemplo disso).
Tal tendncia no entra em choque com a produo do texto dissertativo-argumentativo, uma vez que tambm cumprem
seu papel. Trata-se de uma funo que extrapola um carter utilitarista circunstancial e restrito atividade em si mesma, uma
vez que diz respeito construo de uma argumentao na qual o enunciador opina ou julga, valendo-se predominantemente
de conceitos abstratos. Como o predomnio de conceitos abstratos, a referncia ao mundo real se manifesta por meio de
conceitos amplos, de modelos genricos, muitas vezes abstrados do tempo e do espao, serve para organizar e interpretar
dados particulares e concretos da realidade.
A escrita do texto dissertativo-argumentativo um exerccio redacional vlido, que faz parte do contexto escolar. Assim
como o ENEM, outros exames, inclusive os exames vestibulares tradicionais, solicitam a escrita do texto dissertativoargumentativo. Ademais, ao ingressar no ensino superior, provavelmente o estudante ter de produzir textos que dissertem
sobre determinado tpico, quer sirvam para trabalhos ou aferio de contedos durante o curso, quer sirvam para compor
trabalhos de mais flego ao final do curso.
E mais: em funo do propsito comunicativo destinado a manifestar opinio, a escrita de textos argumentativos pode
contribuir para que o sujeito desenvolva sua habilidade de argumentar, o que pode reverberar como subsdio quando da
redao de outros textos, como uma carta argumentativa, um artigo de opinio, por exemplo.
No caso do ENEM, o fato de esse exame eleger temas de ordem social, cientfica, cultural ou poltica propicia situaes
favorveis para o sujeito constituir-se como cidado crtico e participativo.
90
Aps uma proveitosa leitura e, com toda certeza, uma nova percepo sobre o texto dissertativo-argumentativo,
seguiremos como a nossa proposta e, para isso, teceremos comentrios importantes sobre a MATRIZ DE REFERNCIA PARA
REDAO DO ENEM.
3. COMPETNCIAS
III-
4. COMPETNCIA 1
Demonstrar domnio da modalidade escrita formal da lngua portuguesa.
PROPOSTA DE REDAO
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e
nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma padro da
lngua portuguesa sobre o tema VIVER EM REDE NO
SCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PBLICO E O
PRIVADO, apresentando proposta de conscientizao social
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
91
Exemplo de redao que fugiu ao tema, ou seja, no tratou do tema proposto em 2011
(VIVER EM REDE NO SCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PBLICO E O PRIVADO):
92
93
94
95
96
97
5.
98
O quadro, a seguir, apresenta os seis nveis de desempenho que foram utilizados para avaliar a Competncia 1
das redaes do Enem acima reproduzidas:
ANOTAES
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Querido (a)s,
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
so,
_______________________________________
tambm,
projeto
agentes
ousado
multiplicadores
muito
bem
deste
planejado,
pedagogicamente.
Sem mais para o momento,
Cordialmente,
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
PAULO ANDR.
99
Matemtica e
Suas Tecnologias
HABILIDADE 28
I Evento Elementar
SOBRE A HABILIDADE
A = {5}
II Evento Certo
o conjunto vazio
Ex.: Ocorrncia de um nmero mltiplo de 8.
C={}=
PROBABILIDADE
IV Evento Unio
Ex.:
V Evento interseco
2. Definio
P(A)
n(A)
n(E)
, 0 P(A) 1
E1 E2 =
Onde,
Ex.:
b) 0,40
e) 0,80
c) 0,32
Ex.:
Evento A: ocorrncia de um nmero primo, A = {2,3,5}.
3. Tipos de Eventos
Evento
Observao:
103
ITENS
Os nmeros alarmantes relativos violncia domstica
levaram a Organizao Mundial de Sade (OMS) a reconhecer
a gravidade que o fenmeno representa para a sade pblica
e recomendar a necessidade de efetivao de campanhas
nacionais de alerta e preveno. No Brasil, apesar de no
haver estatsticas oficiais, algumas organizaes nogovernamentais de apoio s mulheres e crianas vtimas de
maus tratos apresentam nmeros assustadores da violncia
domstica. Estima-se que, a cada 4 (quatro) minutos uma
mulher seja vtima de violncia domstica. Dos 850 inquritos
policiais instaurados na 1 e 3 Delegacia de Defesa da Mulher
de So Paulo, 82% se referem a leses corporais dolosas.
4- Escolhendo-se um aluno dessa escola ao acaso e sabendose que ele no fala ingls, qual a probabilidade de que esse
aluno fale espanhol?
1
2
5
d)
6
a)
5
8
5
e)
14
b)
c)
1
4
b) 0,19
e) 0,22
c) 0,20
1
20
6
d)
25
a)
inferior a 30%.
est compreendida entre 30% e 40%
est compreendida entre 40% e 60%
est compreendida entre 60% e 80%
superior a 80%
c) 1/4
c)
5
22
a) 1/2
d) 1/5
3
242
7
e)
15
b)
HABILIDADE
H4 - Avaliar a razoabilidade de um resultado numrico na
construo de argumentos sobre afirmaes quantitativas.
b) 0,12.
e) 0,18.
c) 0,14.
Fonte: EPA
1
5
3
d)
5
a)
1
4
3
e)
4
b)
c)
2
5
a 1 primeiro termo
a 2 segundo termo
a 3 terceiro termo
Ex.:
A sucesso (19, 23, 27, ..., an) da charge uma PA finita.
Neste caso: a1 = 19; a2 = 23; a3 = 27; a4 = 31; etc.
O problema mostra que os acontecimentos so sucessivos, ou
seja, entre uma ocorrncia e a outra percebemos uma
105
2 - PROGRESSES ARITMTICAS
Chama-se progresso aritmtica (PA) toda sucesso em
que cada termo, a partir do segundo, igual ao anterior
somado com uma constante, chamada razo da PA
(smbolo r).
an1 an r
ou
an1 an r
Sn
(a 1 a n ) n
ou S n S n1 an
2
ITENS
a2
a3
a4
a5
=
=
=
=
a1
a2
a3
a4
+
+
+
+
r
r = a1 + r + r = a1 + 2r
r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
r = a1 + 3r + r = a1 + 4r
Generalizando,
a n a1 (n 1) r
Propriedades de uma PA
a) R$ 90,00
d) R$ 120,00
b) R$ 100,00
e) R$ 130,00
c) R$ 110,00
an
a n 1 a n 1
2
,n2
106
3 + 27 = 7 + 23 = 11 + 19 = 15 + 15 = 30
b) 500,85
e) 563,25.
c) 502,87.
b) 20
e) 40
c) 26
d) 201 feijes
e) 203 feijes
a)
b)
c)
d)
e)
b) 2500.
e) 2800.
c) 2600.
177
188
237
240
107
HABILIDADE
H22 - Utilizar conhecimentos algbrico-geomtricos como
recurso para a construo de argumentao.
Ex.:
SOBRE A HABILIDADE
Esta habilidade pode ser trabalhada utilizando-se
instrumentos algbrico-geomtricos, como por exemplo,
teorema de Pitgoras, Lei do Seno e do Cosseno, noes
de funo, como recursos para construo de
argumentao em uma situao-problema. Entendemos,
tambm, que esta habilidade faz a relao entre a
trigonometria e a geometria, dando nfase a compreender
as grandes construes.
2.
Tringulo retngulo
a
b
a
c
b
c
;
;
Particularidade:
a
b
c
k
Sen Sen Sen
Existe outra razo que surge da juno do seno com o
cosseno e chamada de Tangente
Tgx
b
a
c
k;
k ;
k
Sen
Sen
Sen
Sen x
Cos x
b
c
a
2R ;
2R
2R ;
Sen
Sen
Sen
Particularidades:
Todos os lados de um tringulo crescem ou decrescem
proporcionalmente, em relao ao outro lado, a surge uma
ideia que facilita tantas vezes a soluo de questes
envolvendo tringulo retngulo, conhecido como tringulo
108 pitagrico.
a2 b2 c 2 b c Cos
b2 a2 c 2 a c Cos
c 2 a2 b2 a b Cos
Obs.: comea sempre com o oposto ao ngulo dado
a)
b)
c)
d)
e)
ITENS
Um balo atmosfrico, lanado em Bauru (343 quilmetros a
Noroeste de So Paulo), na noite do ltimo domingo, caiu
nesta segunda-feira em Cuiab Paulista, na regio de
Presidente Prudente, assustando agricultores da regio. O
artefato faz parte do programa Projeto Hibiscus, desenvolvido
por Brasil, Frana, Argentina, Inglaterra e Itlia, para a
medio do comportamento da camada de oznio, e sua
descida se deu aps o cumprimento do tempo previsto de
medio.
Disponvel em: http://www.correiodobr
asil.com.br.Acesso em: 02 maio 2010.
e
e
e
e
e
0,75
0,80
0,60
0,80
0,60
0,60
0,60
0,75
0,75
0,80
1
1
2
2
2
000 m
000
m
000 m
000 m
000
m
1,8
1,9
3,1
3,7
5,5
km
km
km
km
km
P
A
2 , onde P = 84 cm e A
2
P
Utilizando a frmula d
109
a)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE
H14 Avaliar proposta de interveno na realidade
utilizando conhecimentos geomtricos relacionados a
grandezas e medidas.
SOBRE A HABILIDADE
Para se medir uma pista de atletismo, por exemplo,
devemos deixar os espaos iguais entre uma raia e outra,
isso significa que alm desses cuidados na organizao do
ponto de largada necessrio que os atletas que ficam
mais prximos do centro devem sair proporcionalmente
atrs dos que ficam na raia mais distante do centro, pois
quanto mais distante do centro maior o raio,
consequentemente maior tambm o comprimento
do arco.
1,8
1,9
2,0
2,1
2,2
m.
m.
m.
m.
m.
TRIGONOMETRIA
1. Comprimento de uma Circunferncia
Circunferncia o conjunto de todos os
pontos de um plano equidistantes de um ponto
fixo, desse mesmo plano, denominado centro da
circunferncia.
O clculo do comprimento de uma circunferncia est ligado
C
, pois:
, dessa forma: C 2 r
2r
2. Comprimento de Arco
Dois corredores esto posicionados
numa mesma faixa ao longo de uma
pista circular de raio igual a 20 metros,
conforme mostra a figura.
Se
precisarmos
encontrar
a
distancia entre os corredores, ao longo da pista, estaremos
calculando o comprimento de um pedao da circunferncia,
que matematicamente chamamos de comprimento de um arco
da circunferncia.
110
a)
b)
c)
d)
e)
24
21
22
17
27
na figura abaixo.
em graus:
em radianos:
r
180
a)
b)
c)
d)
e)
1
4
5
7
8
ITENS
a)
b)
d)
e)
c)
y=R
y = 2R
y = R
y = 2R
y = 4R
4- Sendo
a)
b)
c)
d)
e)
248
247
245
244
240
m
m
m
m
m.
m e adotando
, o valor de
111
a)
b)
c)
d)
e)
5 voltas.
7 voltas.
9 voltas.
11 voltas.
12 voltas
As
retas
QC
PT
so
4
6
8
10
12
11.000
10880
10666
10444
9000
195
197
198
200
202
a)
b)
c)
d)
e)
30
36
45
60
72
a)
b)
c)
d)
e)
120
60
90
45
72
HABILIDADE 06
Interpretar a localizao e a movimentao de
pessoas/objetos no espao tridimensional e sua
representao no espao bidimensional.
SOBRE A HABILIDADE
5
metros, o comprimento do arco de
2
10
m
3
b) 2 m
a)
5
m
3
2
d)
m
3
e)
m
3
c)
113
Baricentro de um Tringulo
Denomina-se baricentro ou centro de gravidade de um
tringulo o ponto G, interseco das trs medianas desse
tringulo.
Quadrante
1
2
3
4
Sinal de x
+
Sinal de y
+
+
Exemplo
(2,4)
(-4,2)
(-3,-7)
(7,-2)
Propriedade do Baricentro
O baricentro G de um tringulo ABC divide cada mediana
na razo de 2 para 1, ou seja:
AG 2
GE 1
BG 2
GF 1
CG 2
GD 1
Coordenadas do Baricentro
Dados os pontos A (x1, y1), B (x2, y2) e
C (x3, y3),
pode-se obter o Baricentro ou Centro de Gravidade
y y 2 y3
yG 1
ESTUDE TAMBM
d AB
x A xB 2 y A y B 2
M xM , y M que
ITENS
O croqui abaixo mostra um mapa que fornece as indicaes
para se chegar chcara nele indicada.
114
y1 y 2
x x2 e
xm 1
ym
2
a)
b)
c)
d)
e)
HABILIDADE 07
Identificar caractersticas de figuras planas ou espaciais.
SOBRE A HABILIDADE
Os poliedros so formas geomtricas espaciais que
apresentam todas as faces planas. So consideradas
espaciais por apresentarem trs dimenses (comprimento,
largura e altura). Essas formas espaciais esto presentes no
mundo a nossa volta. Uma caixa de sabo em p, por
exemplo, um poliedro chamado de paraleleppedo. O
dado, que faz parte de muitos jogos e brincadeiras, tambm
um poliedro, chamado de cubo. Esses objetos so
estudados pela matemtica atravs da geometria. Eles
possuem caractersticas e propriedades muito importantes
para sua compreenso.
Pretendemos, nesta habilidade, apresentar parte da fundamentao
terica que consideramos imprescindvel para o entendimento da
especial propriedade dos poliedros platnicos.
g3 ou d6.
h5 ou f3.
h7 ou d7.
d3 ou d7.
e7 ou g4.
RELAO DE EULER
Para todo poliedro convexo, vale a seguinte relao:
V A F 2
Onde:
V nmero de vrtices.
A nmero de arestas.
F nmero de faces.
S (V 2 ) . 360
Onde:
V nmero de vrtices
115
n. F 2. A
POLIEDROS DE PLATO
Um poliedro convexo chamado de poliedro de
Plato se:
m .V 2 . A
Como o poliedro euleriano, temos:
V A F 2
Hexaedro Regular
POLIEDROS REGULARES
CARACTERSTICAS
Suas faces so polgonos regulares e congruentes.
Em todos os seus vrtices concorre o mesmo nmero de
arestas.
Octaedro Regular
Dodecaedro Regular
Icosaedro Regular
PLANIFICAO
m
3
3
4
3
5
n
3
4
3
5
3
A
6
12
12
30
30
F
4
6
8
12
20
V
4
8
6
20
12
Poliedro
Tetraedro
Hexaedro
Octaedro
Dodecaedro
Icosaedro
ESTUDE TAMBM
PROPRIEDADES
Cada uma das F faces do poliedro tem n arestas (com
n 3) e, como cada aresta est em duas faces, temos:
116
ITENS
1- Considere um quadrado subdividido em quadradinhos
idnticos, todos de lado 1, conforme a figura. Dentro do
quadrado encontram-se 4 figuras geomtricas, destacadas em
cinza. A razo entre a rea do quadrado e a soma das reas
das 4 figuras :
a)
b)
c)
d)
e)
b)
c)
d)
e)
3
3,5
4
4,5
5
cujo
10
11
12
13
14
a)
b)
um cone e um cilindro.
c)
d)
e)
dois cilindros.
117
REA DO RETNGULO
HABILIDADE 08
Resolver situao-problema que envolva conhecimentos
geomtricos de espao e forma.
SOBRE A HABILIDADE
Ab.h
REA DO PARALELOGRAMO
A rea regio limitada por um paralelogramo
encontrada multiplicando-se a sua largura (base) pelo seu
comprimento (altura), ou seja:
Ab.h
REA DO LOSANGO
D.d
2
REA DO TRAPZIO
A rea da regio limitada por um trapzio cuja base maior
B e a base menor b e cuja altura h igual a:
B b h
2
REA DO TRINGULO
REA DO QUADRADO
A rea de uma regio quadrada, cujo lado mede
unidades de comprimento, igual a:
118
Al
d l. 2
b.h
2
a.b
Sen C
2
A r2
C 2 r
C - Comprimento da circunferncia
D
2
r raio
D dimetro
ESTUDE TAMBM
abc
sendo o semi-permetro p
, temos:
2
ITENS
O governo cedeu terrenos para que famlias construssem suas
residncias com a condio de que no mnimo 94% da rea do
A p ( p a) . ( p b) .( p c)
BC ,
2
3
4
AB lado do quadrado.
5
l 3
2
6 2 3
A
4
REA DO CRCULO
b)
c)
d)
e)
OBS.:
pi ( = 3,141592 ...).
119
HABILIDADE 11
Utilizar a noo de escalas na leitura de representao de
situao do cotidiano.
SOBRE A HABILIDADE
Imagine que voc tenha um avio em miniatura. Para que
seu modelo consiga alar voo necessrio que ele tenha
medidas proporcionais ao do avio original, podendo ser
uma escala de 1 para 100 (1:100), de 1 para 500 (1:500),
de 1 para 1000 (1:1000). A escolha da escala utilizada
depender do tamanho que voc pretende que seu
modelo tenha. Perceba assim como a ideia de escala
importante como forma de representao da realidade e
at mesmo como garantia de funcionamento de um
projeto, como garantir que uma miniatura de avio
consiga voar.
Ao se analisar mapas, um dado
importante a se levar em conta, a escala. Esse conceito,
presente em cartografia, tambm assunto da
matemtica. graas escala que os objetos, ou lugares,
so "reduzidos" para caber numa folha de papel. A
representao em escala guiada por regras de
proporcionalidade de fraes.
4 cm2.
b)
8 cm2.
c)
12 cm2.
d)
14 cm2.
e)
16cm2.
a
b
Exemplificando:
Quando ouvimos a frase no vestibular para Medicina da
universidade X, a relao candidato/vaga de 5 para 2,
estamos diante de uma razo, j que duas grandezas esto
sendo comparadas: a quantidade de candidatos que se
inscreveram no vestibular da universidade X, com a
quantidade de vagas disponveis nessa universidade.
Na verdade, o correto seria afirmar: a razo
candidato/vaga de 5 para 2.
Mas, como se chegou razo 5 para 2?
120
Vagas disponveis
380
190
38
2
ESCALA
ESTUDE TAMBM
Todo
mapa
cartogrfico
feito
em
escala.
Todo
projeto
arquitetnico
feito
em
escala.
Toda maquete reproduz fielmente o real, j que sempre
projetada em escala
ITENS
O quadro apresenta informaes da rea aproximada de cada
bioma brasileiro.
Ambas as casas esto desenhadas em escala. A moa que
aparece frente da casa rosa tem, por definio em projetos
de arquitetura, a altura de 1,70 m. Assim se tem uma ideia
melhor das dimenses da casa.
Biomas
Continentais
Brasileiros
Amaznia
Cerrado
Mata Atlntica
Caatinga
Pampa
Pantanal
rea Total Brasil
49,29%
23,92%
13,04%
9,92%
2,07%
1,76%
1.400.
14.000.
140.000.
1.400.000.
14.000.000.
121
60 m.
40 m.
6 m.
4 m.
400 m.
122
RASCUNHO
Gabarito
Geograa
Histria
Itens (Pginas. 12, 13 )
1-B / 2-B / 3-E / 4-A
Itens (Pginas. 14, 15 )
1-E / 2-E / 3-C / 4-D
Itens (Pginas. 17, 18)
1-B / 2-C / 3-B
Itens (Pgina. 21, 22)
1-B / 2-A / 3-A
Filosoa
Fsica
Itens (Pginas. 42, 43)
1-... / 2-... / 3-... / 4-...
Itens (Pgina. 45)
1-D / 2-A / 3-...
Itens (Pginas. 48)
1-... / 2-...
Sociologia
Qumica
Itens (Pgina. 50)
1-C / 2-E / 3-C
Literatura
Itens (Pginas. 78, 79)
1-C / 2-B / 3-A
Matemtica
Itens (Pginas. 104, 105)
1-A / 2-D / 3-E / 4-A / 5-A / 6-D / 7-E
Biologia
(Pginas. 109, 110)
.Sociologia
(HabilidadesItens
01,
23, 24 e 25)
1-C / 2-E / 3-B / 4-E / 5-D / 6-A
Itens (Pginas. 58, 59)
1-B / 2-C / 3-C
Itens (Pgina. 61, 62)
1-E / 2-E / 3-B
Itens (Pginas. 64, 65)
1-C / 2-B / 3-D
Itens (Pgina. 67)
1-A / 2-B / 3-D
L. Portuguesa
Itens (Pgina. 71)
1-D