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Caderno de Atividades

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Noém;a Maciel

M. Céu Marques
Carlos Azevedo
Andreia Magalhães

Por módulo:
Sí11fese de colltecídos
Diagrama de COntetíctos
Ouestões l'esolvidas
Por subclomínio:
Ou~ glObalizantes l'esolvidas
Ouestoes 9/obalizantes ~
Pro,ostas de l'esoiUção

-11 Porto
r~ Editora
Eu e a Física 10
Caderno de Atividades Espaço
Física e Química A I Física 10." ano

Autores
Professor
Noémia Maciel
M. Céu Marques
Carlos Azevedo
Livrarias
Andreia Magalhães
Rua da Restauração, 365
Editora 4099 - 023 Porto
Porto Editora
Rua de João Machado, 9
Design 3000-226 Coimbra
Porto Editora
Av. dos Estados Unidos da América, l-A
Créditos fotográficos 1700-163 Lisboa
© Shutterstock.com
© Depositphotos.com

Linhas do Professor

~Acordo 707 22 33 66
~Ortográfico
22 605 67 47
Este livro respeita as regras do
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Disponíveis de segunda a sexta-feira,
das 09:00 às 12:30 e das 14:00 às 18:00.

www.espacoprofessor .pt

• • Porto
~~Editora
Rua da Restauração, 365
4099 - 023 Porto I Portugal
www.portoeditora.pt

2015 - LIVRO AUXILIAR

Execução gráfica Bloco Gráfico, Lda. Unidade Industrial


da Maia. Sistema de Gestão Ambiental certificado
pela APCER, com o n." 2006/AM8.258

DEP. LEGAL 390192/15


Índice

Síntese de conteúdos + Diagrama de conteúdos + Questões resolvidas


l .l Energia cinética e energia potencial III 6
1.2 Trabalho realizado por forças constantes 1m 8
1.3 A energia de sistemas em movimento de translação EJ lO
1.4 Conservação da energia mecânica llD 12
1.5 Variação da energia mecânica B 14

Questões globalizantes resolvidas 16


Questões globalizantes propostas 23

Síntese de conteúdos + Diagrama de conteúdos + Questões resolvidas


2.1 Circuitos elétricos e grandezas elétricas fm 34

2.2 Efeito Joule m 36

2.3 Associação de componentes elétricos em série e em paralelo 1EJ 38

2.4 Circuitos com gerador de tensâo e condutores puramente


resistivosm 40

Questões globalizantes resolvidas 42


Questões globalizantes propostas 46

Síntese de conteúdos + Diagrama de conteúdos + Questões resolvidas


3 .1 Conservação da energia rim 58
3.2 Transferência de energia como calor rmJ 60
3 .3 lnteraçâo radiação-matéria E 62
3.4 Condutividade térmica rml 64
3.5 Capacidade térmica mássico e variação de entalpia mJ 66
3.6 Primeira Lei da Termodinâmica rim 68
3.7 Segunda Lei da Termodinâmica 1m 70
Questões globalizantes resolvidas 72
Questões globalizantes propostas 78

Propostas de resolução 86
Domínio 1 Energia e sua conservação

CEm 1~ 1. Energia cinética e energia potencial

Síntese de conteúdos
• Um sistema físico (sistema) é o corpo ou o conjunto de corpos em estudo.
• As manifestações de energia reduzem-se a dois tipos fundamentais: energia cinética e energia potencial.
• A energia cinética está associada ao movimento de um corpo.
• A expressão matemática que relaciona a energia cinética , Ec , de um corpo com a sua massa e com o
valor da sua velocidade é:
1 2
Ec=-mv
2
• A energia potencial de um corpo é a energia que está associada à interação desse corpo com outros
corpos.
• A energia potencial gravítica de um corpo está associada à interação entre o corpo e a Terra.
• A expressão matemática que permite calcular o valor da energia potencial gravítica , EP , para um corpo
próximo da superfície da Terra, é:
Ep=mgh

• À soma da energia cinética de um corpo com a sua energia potencial dá-se o nome de energia mecânica , Em .
Em=Ec+Ep
• A energia interna de um sistema está associada às energias cinética e potencial das suas partículas .
Eint =Ec (partículas do corpo)+ EP (partículas do corpo)

• Um sistema mecânico é um sistema físico em que as variações de energia interna não são tidas em conta.
• Um sistema mecânico que possua apenas movimento de translação pode ser reduzido ao de uma única
partícula com massa igual à massa do sistema e localizada no seu centro de massa .

Diagrama de conteúdos
...-······· .................... . ............. ·····-·· ........ ·-······
não são consideradas
ocorrem
.
que possui apenas
varia ~ões de
~
~
Manifestações de energia Movimento de translação
Energia interna

que se reduzem a o seu estudo pode ser reduzido


ao do movimento do seu
~
Dois tipos fundamentais ~ Energia
potencial
Centro de massa • •· como, por exemplo, a ···)
gravítica
que são Ep=mgh

Energia ........ associada ··--) lnteração


.. . /···) potencial à entre corpos

···1 Energia ...... associada Movimento


.
: • ••• cuja soma é
:
•n) Energia
mecânica
--~
cinética ao ····~ •••••l'

6
Subdomínio 1 Energia e movimentos

Questões resolvidas
OJ Uma esfera de chumbo de 160 g está presa a um suporte por intermédio de um fio
com um comprimento de 50,0 cm. Puxou-se a esfera de maneira que o fio ficasse
esticado, formando um ângulo de 30° com a vertical, e largou-se. A esfera passou a
executar um movimento de vaivém entre posições extremas, comportando-se como
um pêndulo gravítico. Considere g = 1O m s - 2 . A c
8
1.1. Calcule:
1.1.1. o valor da energia potencial gravítica do sistema esfera+ Terra quando esta se encontra na
posição extrema A;
1.1.2. o valor da velocidade da esfera ao passar na posição B, admitindo que toda a energia potencial
gravítica se converteu em energia cinética.
1.2. Das opções seguintes, selecione a que corresponde ao esboço de gráfico que pode traduzir a relação
entre a energia potencial gravítica, fp, do sistema e a altura, h, da bola, durante o seu movimento da
posição B para a posição C.
(A) (B) (C) (D)

h h h h

Resolução
Representação esquemática
Construir um diagrama .do sistema em análise. Estabelecer um
nível de referência (nível zero) para a energia potencial gravítica.
Dados: Pedidos:
m = 160 g =O, 160 kg A C
R= 50,0 cm = 0,500 m ~ ~ ~ l b~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ___-~-~ ~ ~- _: =::: ______ -~P_ ~_o_ J
() = 30° 8
Estratégia de resolução
1.1.1. A energia potencial gravítica pode ser calculada recorrendo à relação: Ep = m g h .
Na posição extrema A. a altura, h, em relação ao nível de referência, pode ser calculada a partir
da seguinte expressão: h= R- R cose. Assim, substituindo pelos valores, tem -se:
h= 0,500-0,500 x cos 30° ~h= 0,067 m. A energia potencial gravítica do sistema esfera+ Terra
será, então: EP= O, 16Ox 1Ox O, O6 7 ~ EP= O, 1O7 J ~ EP = 1, 1 x 1o- 1 J
1.1.2. Se, ao passar em 8, toda a energia potencial da esfera se converteu em energia cinética, é:

Ec(8)=Ep(A)=1,1 x 10
-1
J .Como Ec (8)=
1 2 - ~2 X E, (B) .
2 mvB,entao,vB= m

2 X 1,1 X 10- 1 _1
Substituindo pelos valores, tem-se : v8 = -----~v 8 =, 1 2 ms
0,160
1.2. (C) . Sendo Ep = mgh, como no deslocamento de 8 para C é mg constante, a expressão anterior traduz
uma proporcionalidade di reta er)tre a energia pote(lcial gravítica do sistema esfera+ Terra e a altura,
pelo que EP= Kh.
Análise dos resultados
1
Unidades: a energia deverá ser expressa em joule, J, e o valor da velocidade em metros por segundo, m ç .

Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos .


7
Domínio 1 Energia e sua conservação

( M2) 1.2. Trabalho realizado por forças constantes

Síntese de conteúdos
• O trabalho realizado por uma força de interação entre dois sistemas é uma medida da energia
transferida de um sistema para outro, devido à ação de forças.
• A expressão matemática que permite calcular o trabalho, W, de uma força constante, F, quando o seu
ponto de aplicação sofre um deslocamento, é a seguinte:
W-,: = F X d X cos e
onde Fé a intensidade da força, do valor do deslocamento e e o ângulo entre a força e o deslocamento.
• Um trabalho positivo ou potente contribui para o aumento da energia do corpo sobre o qual a força atua.
• Um trabalho resistente contribui para a diminuição da energia do corpo sobre o qual a força atua.
• Uma força que atua num corpo numa direção perpendicular ao deslocamento não realiza trabalho; não
faz, portanto, variar a energia do corpo.
• A força eficaz, Fet• é a componente da força na direção do deslocamento e que, efetivamente, realiza trabalho.
• A transferência de energia para um corpo como trabalho de uma força, F, é tanto maior quanto maior for a
projeção da força aplicada no corpo na direção do deslocamento, ou seja, quanto maior for a força eficaz.
• Quando várias forças atuam num corpo em movimento de translação, o trabalho realizado é igual à so ~a
dos trabalhos realizados por cada uma das forças e, por sua vez, igual ao trabalho da força resultante, FR,
desse sistema de forças.

Diagrama de conteúdos
(······························ Trabalho de uma força .............................
.
.
pod: ser é
.. é uma medida da

..·· ..................... :. ··········-· ........... .


.. . ..
.. . ! i
~ v v v ~
Positivo Negativo Tanto maior Energia transferida
ou ou Nulo quanto maior for
Potente Resistente a força eficaz
entre
..
~
quando quando
quando Sistemas
contribui contribui
.
que é a

..
a
paTo pa ~a a
.!
~
~
.v. ~ ~
devido à
atuaçt o da
Aumento Diminuição Força é Componente
da energia da energia perpendicular da força na v
cinética do cinética do ao direção do Força
sistema sistema deslocamento deslocamento

8
Subdomínio 1 Energia e movimentos

Questões resolvidas
Um corpo rígido, de massa 60 kg, é arrastado horizontalmente sob a ação de
uma força F,, de intensidade 300 N, e com uma direção que faz um ângulo de
30° com a horizontal, e de uma força~. de intensidade 120 N, no sentido
oposto ao do movimento, percorrendo uma distância de 150 m.
2.1. Calcule o trabalho realizado pelas forças:
2.1.1. F1
2.1.2. F2
2.2. Calcule:
2.2.1. o trabalho realizado pela resultante das forças F1 e F2 que atuam sobre o corpo;
2.2.2. ~ en~gia transferida para o corpo como resultado do trabalho realizado pelo sistema de forças
F1 e F2 .
2.3. Suponha que é possível alterar o ângulo e 1 que a força F, faz com a horizontal, mantendo a
intensidade desta força. Para que val~ d~ângulo (e;) é que não há transferência de energia para o
corpo por ação do sistema de forças F1 e F2?

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
m = 60 kg WF', =?
F1 = 300 N W-F2 -- ?.
F2 = 120 N WFR=?
d= 150m e;= ?
e,= 30°

Estratégia de resolução
2.1.1. Sendo WF', = F1 x d x cos e 1, substituindo pelos valores, tem-se :
4
WF, = 300 X 150 X cos 30° {::::} WF, = 3,90 X 10 J
2.1.2. Neste caso , a força~ e o deslocamento têm a mesma direção mas sentidos opostos.
Sendo WF2 = F2 x d x cos e2, substituindo pelos valores, tem-se:
WF2= 120 X 150 X cos 180° {::::} WF2=- 1,80 X 104 J
2.2.1. Como WFR= WF', + WF2 , substituindo pelos valores, tem-se :
WFR= 3,90 X 10 4 +(-1 ,80 X 10 4) {::::} WFR = 2,10 X 10 4 J
2.2.2. A energia transferida para o corpo como resultado do trabalho realizado pelo sistema de forças F1
e I; é, portanto, de 2,1 Ox 10 4 J.
2.3. Não há transferência de energia para o corpo por ação do sistema de forças F1 e F2 quando o trabalho
realizado pela resultante do sistema de forças F, e I; é nulo . Então, para que WFRseja nulo, terá de ser
wF', + WJ2 =o{::::} F1 x d x cose;+ F2 x d x cos e2 =o (1)
Substituindo pelos valores na expressão (1), tem -se:
3D Ox 150 x cos e; + 120 x 150 x cos 180° =o {::::} cose; = ~~~ {::::} cose; = o,4oo ==> e; = 66,4°
Análise dos resultados
Unidades: a unidade de trabalho, no Sistema Internacional, é o joule.
Algarismos significativos: o resultado deverá ser apresentado com três algarismos significativos.

9
Domínio 1 Energia e sua conservação

( M3 ) 1~3. A energia de sistemas em movimento de translação

Síntese de conteúdos
· Teorema da Energia Cinética - o trabalho realizado pela resultante das forças que atuam num corpo,
em movimento de translação, durante um certo intervalo de tempo, é igual à variação da energia
cinética do corpo, nesse intervalo de tempo.
W-FR =!).EC <==> W-FR = ECtinal - EC;nicial

· Uma força é conservativa se realizar um trabalho nulo (WF =O) ao longo de um percurso fechado, isto é,
quando o corpo regressa à posição de onde partiu.
• O peso de um corpo é uma força conservativa .
• Forças como a resistência do ar e as forças de atrito são forças não conservativas ; o trabalho realizado
por estas forças num percurso fechado não é nulo .
• O trabalho realizado por uma força conservativa , entre dois pontos, não depende da trajetória seguida ;
só depende das posições inicial e final.
• O trabalho realizado pelo peso (força conservativa) é simétrico da variação da energia potencial gravítica .
W-p=-!).EP

Diagrama de conteúdos

. .# . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O trabalho realizado ··············--············..

. .
pela por uma

.
~
Resultante das Força conservativa
forças não depende da
trajetória seguida
entre dois pontos
é

.. como, po ~ exemplo,

v v
Igual à variação da O trabalho
energia cinética realizado pelo
WFR = /).fc peso de um corpo

que é
..
..
de acordo com v
Simétrico da
:
v variação da
energia potencial
Teorema da gravítica
Energia Cinética
Subdomínio 1 Energia e movimentos

Questões resolvidas
[!] Uma bola, de massa 150 g, é lançada ao ar, no ponto P1 (à altura de 20m do solo), com uma velocidade
inicial de 20 m ç 1.
2
Desprezando a força de resistência do ar e considerando g = 1O m ç , calcule:
3.1. o trabalho realizado pelo peso da bola na subida;
3.2. a altura máxima atingida pela bola (correspondente ao ponto P2);
3.3. a grandeza da velocidade com que a bola passa em P 1, na descida;
3.4. a grandeza da velocidade com que a bola atinge o solo (em P3);
3.5. o trabalho realizado pelo peso da bola no percurso completo até atingir o solo.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
1
m = 150 g; v0 =20m ç WP (na subida)=?; h2 =? WP (no percurso completo)=?
g = 10 mÇ 2 ; h1 =20m

Estratégia de resolução
3.1. Quando se lança a bola ao ar, a única força que atua na bola é o seu peso . Portanto, neste caso, é
WrR = WP. Pelo Teorema da Energia Cinética, sabemos que : WrR =f1Ec. Então, Wp =f1Ec- (1)
Sendo f1fc = f crinal - f cinicial' tem-se, substituindo pelos valores em (1):
wr =o-~ x o. 150 x 20 2 <==> W-p =- 30 J
3.2. Sabendo que o peso é uma força conservativa, o trabalho realizado pelo peso é simétrico da variação da
energia potencial gravítica.
wp =- f1fp . Assim, f1fp = 30 J . Sendo f1fp = f Pflnal - f Pinlcial ' em que f Pimcial = m g h, e f Pfinal = m g h2, fica :
f1fp = mg(h 2 - h 1). Substituindo pelos valores, tem-se:
30 =O, 150 x 1Ox (h 2 - 20) <::::> 30 = 1,50 h2 - 30 <::::> h2 = _j_Q_ <::::> h 2 = 40 m
1,50
3.3. Neste caso, a bola vai de P1 para P2 (altura má xima) e regressa a P1 (P 1 ----+ P2 ----+ P 1).
Sendo WP =- f1fp, e como a bola volta à posição de partida, é f1fp =O e também WP =O.
Pelo Teorema da Energia Cinética, sabemos que : WrR= f1Ec, sendo, portanto, f1fc =O.
A grandeza da velocidade da bola ao passar em P1, na descida, é, pois, a mesma que tinha na subida,
. v = 20 ms- 1 .
ou seja, 1

3.4. Sendo wp =- f1fp => wp =- (fP3 - fp) <::::> wp = f Pl - f P3 <::::> wp = m g(h , - h3)
Substituindo pelos valores, tem-se: wp =O, 150 X 1o X(20- O)<::::> wp = 30 J.
Para calcular a grandeza de v3 , sabemos, pelo Teorema da Energia Cinética, que :
wp = f1Ec <::::> Wp =~X m X(v~ - vf ). Substituindo pelos valores, tem-se :

3O= ~ x O, 15O x (v~ - 202) <::::> 6O= O, 15O v~ - 6O <::::> v~ = 80 O => v3 = 28,3 m s- 1
Em alternativa: Sabemos que f1fc (P1 ----+ P3) = m g(h 1 - h3) .

.l_ m(v~ - 20 2) = m g x 20 <::::> v~ - 20 2 = 2 x 1Ox 20 <::::> v~ - 20 2 = 400 <::::> v~ = 800 <::::> v3 = 28,3 m s- 1
2 .
3.5. Sendo o peso uma força conservativa, o trabalho realizado pelo peso da bola no percurso completo até
atingir o solo (P 1 ----+ P2 ----+ P1 ----+ P3) é igual ao trabalho realizado pelo peso da bola no percurso P1 ----+ P3.
Assim, wp =- (fP3- Ep) <::::> wp = f Pl - f p3·
Substituindo pelos valores, tem-se : wp =O, 150 X 1o X(20- O)<==> W-p = 30 J

11
Domínio 1 Energia e sua conservação

( M4) 1.4. Conservação da energia mecânica

Síntese de conteúdos
• A energia mecânica , Em . é a soma da energia cinética, Ec, de um corpo, com a sua energia potencial, EP.
• Conservação da energia mecânica - quando sobre um sistema só atuam forças conservativas e/ou
forças que não realizam trabalho, a sua energia mecânica mantém-se constante .

Em= constante <==> !lEm =O (num sistema conservativo)


• Dizer que a energia mecânica, Em. se mantém constante significa que:
- se a energia cinética diminui , a energia potencial aumenta , de forma que a soma das duas se
mantém constante ;
- se a energia cinética aumenta , a energia potencial diminui , de forma que a soma das duas se
mantém constante.
Ec + Ep =constante

• Um sistema diz-se sistema conservativo quando sobre ele só atuam forças conservativas e/ou forças
não conservativas que não realizam trabalho.

Diagrama de conteúdos

................... ..
_
Conservação da Energia Mecânica
Em= constante <::::> AEm =O
.
:
em que é a soma das
.
~
Sistemas mecânicos Energias cinética e
conservativos potencial
Em= Ec + EP

que. são

Sistemas .•...••••.•••••••...•.•....•••.••..••.

em que :óatuam
!
..····· ................ ·-·· ;............... ...............·,
.._

~ ~
Forças •••••. e/ou ••••• Forças não
conservativas conservativas que
não realizam
trabalho
WFNc =O

12
Subdomínio 1 Energia e movimentos

uestões re olvida
@ Dois esquiadores, ambos com massa de 60 kg, partem do
mesmo ponto situado a uma altura de 100 m da base
seguindo dois percursos diferentes, a e b, com inclinações
h= 100
relativamente à horizontal de 45° e 30°, respetivamente.
Os caminhos seguidos estão cobertos de gelo, pelo que se pode
considerar desprezável a força de atrito nos dois casos.
2
Considere g = 1O m ç .

4.1. Faça o esquema das forças que atuam sobre o esquiador 1, no seu percurso de descida até à base.
4.2. Calcule o trabalho realizado na descida por cada uma das forças que atuam sobre o esquiador 1.
4.3. Justifique que, na situação descrita, há conservação de energia mecânica do esquiador.
4.4. Calcule o valor da velocidade com que cada um dos esquiadores chega ao fim do percurso.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
m = 60 kg; h = 100 m wp=?
81 = 45 °; fh = 30° WR;, =?
g=10mÇ 2 vr, =? vr2= ?

Estratégia de resolução
4.1.

4.2. O esquiador está sujeito apenas a duas forças : P e Rn.


Como Rné perpendi cular ao deslocamento, é WR;, =O.
Sendo WF = F x d x cose é, neste ca so, W-p = P x d x cos 45 °
Como h= d sin 45° <:=:>h= d cos 45 °, pois sin 45° = cos 45 °, então é W-p = P x h, substituindo pelos
valores, tem-se:
W-p = 60 X 10 X 100 {::::> Wp = 6,0 X 104 J
Em alternativa
Com o W-p = - !1EP <:=:> W-p = - (O - m g h) <:=:> W-p = m g h
Substituindo pelos valores, tem -se : W-p = 60 x 1Ox 100 <:=:> WP = 6,0 x 104 J
4.3. Como WR;, =O e Pé uma força conservativa, há conservação da energia mecânica.
4.4. Atendendo à conservação da energia mecânica, é :
1 2 2 ... ~
Em, = Em1 <:=:> m g h+ O= O+ 2m Vr <:=:> 2 g h= Vr :=:::} Vr = V 2 g h (1)
Substituindo pelos valores, tem-se : vr = Y2 x 1Ox 100 <:=:> Vt = 44,7 m s- 1
A velocidade à chegada à base é a mesma para os dois esquiadores. Como se pode ver na
expressão (1), o valor da velocidade só depende da altura de queda naquele local.

13
Domínio 1 Energia e sua conservação

( Ms ] 1.5. Variação da energia mecânica

Síntese de conteúdos
• O trabalho realizado pela resistência do ar, WRar' sobre um corpo que é lançado verticalmente ao ar é
negativo na subida e na descida do corpo.
• A resistência do ar, Rar. como faz diminuir a energia mecânica, é uma força dissipativa.
• O trabalho realizado pela força de atrito, WFa' sobre um corpo que desliza numa superfície é negativo.
• A força de atrito, Fa. exercida sobre um corpo a deslizar numa superfície, como faz diminuir a energia
mecânica do corpo, é uma força dissipativa.
• Pela Lei da Conservação da Energia , é: EminiciaL = EmtinaL + Edissipada
• As forças dissipativas fazem diminuir a energia mecânica do sistema em que atuam.
• De acord-o com o Teorema da Energia Cinética, é: WFR = ~Ec <==> Wc + WNc = ~Ec
• Se sobre uma partícula material atuarem forças conservativas e forças não conservativas, o trabalho
realizado pelas forças não conservativas pode ser calculado pela expressão: WNc = ~Ec + ~EP <==> WNc =~Em
· Potência é a energia transferida por unidade de tempo. Mede a rapidez com que a energia se transfere .
P=_§_
~t

• O rendimento de um sistema mecânico pode ser calculado pelas expressões:

1J(%)= fútil x 100 ou 1J(%)= Pútil x 100


Etotal Ptotal

Diagrama de conteúdos

Variação da energa mecânica


Em~ constante <:::> l!Em ~O

em

........ Sistemas mecânicos


/ não conservativos ·······..
em que
v
.
onde as

"'
O trabalho das forças
não conservativas é
Forças dissipativas

igual à variação da fazem


energia mecânica ~
WNc=~fm
Diminuir a energia mecânica •••·••· sendo ·• ··) ftotal =fútil+ [dissipada

permite calcular o
v
Rendimento

7]% = fútil X 100


ftotal

14
Subdomínio 1 Energia e movimentos

Questões resolvidas
8
[[) Num processo industrial, pretende-se que uma peça de 5,0 kg de massa, que
se desloca horizontalmente da esquerda para a direita com velocidade de
6,0 m ç 1, inverta o sentido da sua velocidade sem que sofra qualquer tipo de
colisão.
Para esse efeito, é colocada uma rampa, de inclinação 30°.
1
Depois de subir e descer a rampa, a peça chega à superfície horizontal com uma velocidade de 4,0 m ç .
2
A intensidade da força de atrito é constante ao Longo da rampa. Considere g = 1O m ç .

5.1. Calcule a variação de energia mecânica:


5.1.1. entre a chegada e a saída da rampa;
5.1.2. entre a base da rampa e o ponto de altura máxima atingido.

5.2. Determine a altura máxima atingida.


5.3. Calcule a intensidade da força de atrito, Fa·
5.4. Calcule o rendimento do processo mecânico que envolve a subida e a descida da rampa.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
m = 5,0 kg; !1Em(A -+ B -+ A) = ?
1 1
vA(inicial) = 6,0 m Ç ; vA(final) = 4,0 m ç 11fm(A-+ B)=?
e= 30 ° hs =?
2
g=10mÇ Fa =?
77=?
Estratégia de resolução
5.1.1. Sendo t1Em = t1Ec + !1fP, no percurso A-+ B-+ A, é t1Em = l1Ec, uma vez que l1fp =O .
Assim, é: 11fm(A-+ B-+ A)=~ X 5,0 X (4,0 2 - 6,0 2) {::::> t1Em (A-+ 8-+ A)=- 50 J
5.1.2. Como sabemos, o trabalho das forças não conservativas é igual à variação da energia me·cânica .
Neste caso, a forca não conservativa é a forca de atrito .
' ' 1
Sendo 11fm(A-+ B-+ A)= WF (A-+ B-+ A), tem-se: t1Em (A-+ B) =- t1Em (A-+ B-+ A)
a 2
Substituindo pelos valores, tem-se : t1Em (A-+ B) = ~ x (-50){::::> 11fm {A-+ B)=- 25 J

5.2. Como t1Em (A-+ B) = f m8 - EmA {::::> 11fm(A-+ B) = (fp8 +O)- (O+ f cA) {::::> 11fm(A-+ B) = fp 8 -fcA

Substituindo pelos valores, tem-se : - 25 = 5,0 x 1Ox h 8 - ~ x 5,0 x 6,0 2 {::::> h 8 = 1,3 m .
5.3. Sabemos que: WF (A-+ B) =Fa x dA-+ 8 x cos 180° (1)
Como h= dA-+ 8 sin 30° {::::>dA-+ 8 =-._h_===> dA-+ 8
:
Sln 30° 0,5
=~{::::>dA --
8 = 2,6 m

Por outro lado, como WFa (A-+ B) = t1Em (A-+ B), tem-se : WFa (A-+ B) =- 25 J
Substituindo pelos valores, na expressão (1), tem-se- 25 =Fa x 2,6 x (- 1) {::::> Fa = 9,6 N.
5.4. Sendo 77(%) = f útil x 100, tem-se, substituindo pelos valores :
f total ·
~mx4,0 2 16
77(%) = X 100 {::::> 77(%) = - X 100 {::::> 77{%) = 44%
1
-mx 6 02 36
2 '
Domínio 1 Energia e sua conservação

Questões globalizantes resolvidas


CD Observe a figura que representa uma pista de forma circular de raio 2,0 m.
Uma esfera de massa 1,O kg, largada na posição A, desliza sem rolar ao longo da
pista atingindo a posição B com velocidade de 4,0 m ç 1.
2
Considere g = 1O m ç .

Determine:
1.1. a energia cinética em B; 8

1.2. o trabalho realizado pela resultante das forças que atuam na esfera;
1.3. o trabalho realizado pelo peso da esfera;
1.4. o trabalho realizado pela força de atrito.

Resolução
Representação esquemática
Desenhar um esquema da pista, indicando as alturas de A e de B.
Dados: Pedidos:
R= 2,0 m
m = 1,O kg WFR=?
VA=0mÇ 1 Wp =?
V8 =4,0mÇ 1 WFa=?
g=10mÇ 2

Estratégia de resolução
1.1. A energia cinética, em B, calcula-se aplicando a expressão: f c(B) = _l m v~
2
Substituindo pelos valores, tem-se : f c(B) = ~ x 1,O x 4,0 2 Ç=> Ec(B) = 8,0 J

1.2. Pelo Teorema da Energia Cinética, sabemos que: WFR=~Ec


Como ~Ec = f c(B)- f c(A) e f c(A)= OJ, uma vez que vA= O, tem-se: ~Ec = f c(B), ou seja, ~fc = 8,0 J
Logo, WFR = 8,0 J.
1.3. Sabemos que: Wp =-~fP
Como ~fP = f p(B)- f p(A) Ç=> ~fP = m g h8 - m g hAÇ=> ~fP = m g(h 8 - hJ
tem-se: Wp =- m g(h B- hJ Ç=> Wp = m g(hA- hB)
Por análise da figura, verifica-se que (h A- h8) =R.
Então, WP= m g R.
Substituindo pelos valores tem-se: wp= 1,O X 1oX 2,0 Ç=> W-p = 20 J
1.4. Analisando os resultados obtidos anteriormente, verificamos que ~fc (A----. B)= 8,0 J e que
~fP (A----. B)=- 20 J.
Como a variação da energia cinética não é simétrica da variação da energia potencial gravítica
(~Ec 7:- - ~fp).
não há conservação da energia mecânica. Logo, há dissipação de energia .
A dimi12_.uição da energia mecânica que se verifica no deslizamento da esfera deve-se à ação da força de
atrito, Fa, força dissipativa . Portanto, o trabalho realizado pela força de atrito, WF , mede a energia
mecânica dissipada pela esfera . a

Sendo WFa =~Em, é: WFa =~Ec+ ~fp .


Substituindo pelos valores, tem-se: WFa= 8,0 + (- 20) Ç=> WFa =- 12 J

16
Subdomínio 1 Energia e movimentos

Análise dos resultados


Unidades: a energia cinética e o trabalho de uma força exprimem-se em joule, J, no Sistema Internacional
de Unidades .
Algarismos significativos : o resultado deverá ser apresentado com dois algarismos.
Notar que sempre que há variação da energia mecânica é porque há trabalho realizado por forças não
conservativas, como é o caso da força de atrito . A reação normal, por ser perpendicular ao deslocamento,
não realiza trabalho, pelo que não contribui para a variação da energia mecânica.

(!) Observe a figura que representa três esferas, 1, 2 e 3, que foram largadas de uma altura h do solo.
1 2 3

Despreze a resistência do ar e as forças de atrito ao longo da calha e do plano inclinado.


Considere g =1Om ç 2.

2.1. Se a massa das três esferas for igual,

Compare:

2.1.1. a energia potencial gravítica inicial das três esferas;

2.1.2. a energia mecânica inicial das três esferas;

2.1.3. a energia mecânica final de cada uma das esferas;

2.1.4. a energia cinética final das três esferas;

2.1.5. o valor da velocidade com que cada uma das esferas atinge o solo.

2.2. Se a massa da esfera 1 for três vezes superior à massa da esfera 3 e a massa da esfera 2 for duas
vezes superior à massa da esfera 3, isto é:
m 1 = 3 m3 e m2 = 2 m3
Compare:

2.2.1. a energia potencial gravítica inicial das três esferas;

2.2.2. a energia mecânica inicial das três esferas;

2.2.3. a energia mecânica final de cada uma das esferas;

2.2.4. a energia cinética final das três esferas;

2.2.5. o valor da velocidade com que cada uma das esferas atinge o solo.

2.3. Com base na Lei da Conservação da Energia Mecânica, prove que o valor da velocidade com que cada
uma das esferas chega ao solo não depende da sua massa.

Resolução
Estratégia de resolução

2.1.1. Sendo: f P= m g h
e como h 1 = h 2 = h 3 e m 1 = m 2 = m 3, a energia potencial gravítica inicial, f p(i), é igual para as três
esferas, fp,(i)= fp 2 (i}= fp 3 (i) .

EFlOCAEP - 02 17
Domínio 1 Energia e sua conservação

. 2.1.2. Como Ec(i) =O para as três esferas e a energia potencial gravítica é igual para todas, então, a
energia mecânica também é igual, uma vez que a Em= Ec + Ep.
Portanto, Em,{i)= Em 2 (i)= Em 3 (i).
2.1.3. Uma vez que estamos a desprezar a resistência do ar e as forças de atrito ao longo da calha e do
plano inclinado, há conservação da energia mecânica:
EP + Ec =constante
Portanto, EmJi) = Em,(f); Em 2 (i) = Em 2 (f); Em/i)= Em 3 (f).
Uma vez que a energia mecânica inicial é igual para as três esferas, a energia mecânica final
também é igual : Em,(f) = Em 2 (f) = Em 3 (f).
2.1.4. Como EP (f) =O para as três esferas, pois h= O(uma vez que o solo é o nível de referência
considerado) e Em= EP + Ec, conclui-se que: Ec,(f)= Ec 2 (f)= Ec 3 (f).
2.1.5. Sendo: Ec = .l m v2 e, neste caso, a massa das esferas igual (m 1 = m 2 = m3), bem como a energia
2
cinética final (Ec, (f) = Ec2 (f) = Ec 3 (f)), conclui-se que: v1{f) = v2 {f) = v3(f).
2.2. m 1 = 3 m3 e m 2 = 2 m3

2.2.1. A energia potencial gravítica calcula-se pela expressão: EP = m g h.


Como h 1 = h2 = h3 e m 1 =3m 3 e m 2 =2m 3 , tem-se:
Ep, (i)= m 1 g h <:::=> Ep, (i)= 3 m3 g h <:::=> Ep, (i)= 3 Ep 3 (i)
Ep 2 (i) = m 2 g h <==> Ep 2 (i) = 2 m3 g h <==> Ep 2 (i) = 2 Ep 3 (i)
Para podermos comparar a energia potencial inicial da esfera 1 com a esfera 2, temos de
determinar a relação que há entre as massas das duas esferas. Assim:
1 1
Se m 1 =3m 3 e m 2 = 2m 3 , tem-se m3 = m 1 (1)e m3 =2m2 (2)
3
Igualando (1) e (2), fica:± m 1 = ~ m 2 <==> m 1 =% m2.

Então, é: Ep, (i)= m 1 g ~ <:::=> Ep, (i)=% m2 g h <==> EPJi) =% Ep 2 (i).

Portanto, Ep,{i) =% Ep 2 (i) = 3 Ep 3 {i) e Ep 2 (i) = 2 Ep 3 {i).

2.2.2. Como Ec(i) =O para as três esferas e a relação entre as energias potenciais iniciais gravíticas para
as três esferas é:
Ep, (i)=% Ep 2 (i) = 3 Ep 3 (i) e Ep 2 (i) = 2 Ep 3 (i),
sendo Em= Ec + EP, tem-se:

Em,(i) =% Em 2 {i) = 3 Em 3 (i) e Em 2 {i) = 2 Em 3 (i).


2.2.3. Uma vez que estamos a desprezar a resistência do ar e as forças de atrito ao longo da calha e do
plano inclinado, há conservação da energia mecânica: EP + Ec =constante.
Portanto, Em,(i)= Em,(f); Em 2 (i)= Em 2 (f); Em 3 (i)= Em 3 (f).
Uma vez que a energia mecânica inicial das três esferas se relaciona da seguinte forma:
Em,(i)=% Em 2 (i)= 3 Em 3 (i) e Em 2 (i)= 2 Em 3 (i)
A relação entre as energias mecânicas das três esferas é igual à relação entre as energias
mecânicas iniciais das mesmas.
3
Em,(f) = 2 Em 2 (f) = 3 Em 3 (f) e Em 2 (f) = 2 Em 3 (f).
2.2.4. Como Ep(f) =O para as três esferas, pois h= O(uma vez que o solo é o nível de referência
considerado) e Em= EP+ Ec, conclui-se que:
3
Ec,(f)= 2 Ec 2 (f)= 3 Ec 3 (f) e Ec 2 (f)= 2 Ec 3 (f).
2.2.5. A energia cinética calcu la-se pela expressão:
1 2
Ec= mv.
2
18
Subdomínio 1 Energia e movimentos

3
Como sabemos que : m 1 =3m 3 , m2 =2m 3 e m 1 =- m2 e que :
3 2
Ec, (f) = 2 Ec/f) = 3 Ec3 (f) e Ec2 (f) = 2 Ec3 (f).

Então :
• A relação entre o valor da velocidade com que as esferas 1 e 2 atingem o solo pode ser
determinada da seguinte forma :
3 () 1 2 3 1 2 3 2 3 2 2 2
f = 2 Ec2 f Ç:::> 2m, v, = 2 x 2m 2 v2 Ç:::> 2m 2 v,= 2m2 v2 Ç:::> v,= v2 ==> v, (f) = v2(f)
Ec, ()
• A relação entre o valor da velocidade com que as esferas 1 e 3 atingem o solo pode ser
determinada da seguinte forma:
Ec, ()
f = 3 Ec3 ()f 1 m 1 v21 = 3 x 1 m v2 Ç:::> 3m v2= 3 m v2 Ç:::> v2= v2
Ç:::> ==> v1()f = v3 ()f
3 3 3 1 3 3 1 3
2 2
• Sendo v1 (f) = v2(f) e v1 (f) = v3 (f), também é v2(f) = v3 (f).
Portanto, v1{f)= v2 (f)= v3 (f).
2.3. De acordo com a Lei da Conservação da Energia Mecânica, sabemos que:
Ec + EP=constante
ou seja: Ec(i)+ Ep(i)= Ec(f)+ Ep(f)
Como neste caso Ec(i)= O e Ep(f) =O, tem-se:
Ep(i)= Ec(f) Ç:::> mgh=~mv2 Ç:::> 2gh=v2 Ç:::> v=V2ih
Esta expressão permite-nos concluir que o valor da velocidade com que cada uma das esferas chega
ao solo não depende da sua massa, depende só da altura de queda naquele local.

Análise dos resultados


Notar que, desprezando a resistência do ar e as forças de atrito ao longo da calha e do plano inclinado, as
esferas 1, 2 e 3, que foram largadas da mesma altura:
• na situação 1 (m 1 = m2 = m3), conservaram a sua energia mecânica durante o seu movimento, enquanto a
energia mecânica é igual para as três (Em, = Em2 =Em);
• na situação 2 (m 1 =3m 3 e m2 =2m 3), a energia mecânica também se conserva constante, mas, neste
caso, a energia mecânica é diferente de esfera para esfera , pois a massa das esferas é diferente.
Notar ainda que atingiram o solo com o mesmo valor da velocidade, independentemente das suas massas
serem iguais ou diferentes e das distâncias percorridas também serem iguais ou diferentes.

[!) A figura representa um bloco de madeira, de massa A


4,0 kg, a deslizar sobre um plano inclinado, com atrito,
entre as posições A e B. A intensidade da força de atrito
é 40% da intensidade do peso do bloco.
Considere g =1Om ç 2. h= 2,0 m

3.1. Represente numa figura todas as forças que


atuam no bloco.
3.2. Calcule, no deslocamento de A para B:
3.2.1. o trabalho realizado pelo peso do bloco;

3.2.2. o trabalho realizado pela reação normal do plano sobre o bloco;

3.2.3. o trabalho realizado pela força de atrito;

3.2.4. o trabalho realizado pela resultante das forças que atuam sobre o bloco.

3.3. Calcule a variação da energia mecânica do bloco, no seu movimento da posição A para a posição B.
3.4. Determine a variação de energia cinética do bloco, no seu movimento da posição A para a posição B.
3.5. Calcule o valor da velocidade com que o bloco atinge a posição B.

19
Domínio 1 Energia e sua conservação

3.6. Qual dos gráficos seguintes poderá corresponder à energia cinética, Ec, do bloco em função da
distância percorrida pelo mesmo, d, ao longo do plano?

(A) (B) (C) (D)

d d d d

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
m = 4,0 kg Wp = ? /':...Em=?
h= 2,0 m WRn=? f':...Ec =?
a= 30° wF'. =? Vs =?
Fa = 40% P WFR=?
g=10mÇ 2

Estratégia de resolução
3.1.

P - Peso do bloco
Rn - Reação normal do plano
Fa - Força de atrito

3.2.1. Sendo : WP =- f':...fp


tem-se: WP =- (Ep(B)- f p(A)) <==> WP = f p(A)- fp(B).
Como f p(B) =O (uma vez que o solo é o nível de referência considerado), fica:
Wp = f p(A) <==> Wp= m g h
Substituindo pelos valores, tem-se: WP = 4,0 x 1Ox 2,0 <==> W-p = 80 J.
Em alternativa:
Se o peso, P, for decom_e_osto em duas componentes,

z
A
uma paralela ao plano, Px, e outra perpendicular ao
--+ - - -
plano, Py, tem-se: P = Px+ Py.
X
h= 2,0 m
O trabalho realizado pelo peso, WP, pode ser calculado
pela soma do trabalho realizado por cada uma das forças
componentes, Px e Py: WP = WP + WPy X

Sendo a componente Py perpendicular ao deslocamento, é WPy =O, pois cos 90° =O. Então, WP = WP. X

Atendendo a que o trabalho realizado por uma força é: WF = Fx d x c os e, o trabalho realizado por
Px é dado pela expressão: WPx= Px x dA___. 8 x cos 0°. (1)
Sendo: Px = P sina<==> Px = m g sina, tem-se, substituindo pelos valores :
Px= 4,0 X 10 X sin 30° <==> Px= 20 N
Sendo h= dA_ 8 x sin 30°, tem-se: dA_ 8 =-._h_ ==> dA--+ 8 =~<==>dA - 8 = 4,0 m.
Sln a Sln 30°
Então, substituindo estes valores em (1), fica: WPx= 20 x 4,0 x 1 <==> WPx= 80 J e, portanto, W-p = 80 J.

20
Subdomínio 1 Energia e movimentos

3.2.2. O trabalho da reação normal, WRn' é nulo, pois a reação normal é perpendicular ao deslocamento
(cos 90° =O).
3.2.3. o trabalho da força de atrito, WF ' calcula-se pela expressão: WF =FaX d X cose .
a a

Sendo a intensidade da força de atrito 40% da intensidade do peso, é: Fa = 0,40 x (4,0 x 1O) Ç::::::> Fa = 16 N.
Então, substituindo pelos valores, tem-se :
WF =16x4,0xcos 180° Ç::::::> WF =16x4,0x(-1)Ç::::::> WF =-64J .
a a a

3.2.4. O trabalho da resultante das forças aplicadas calcula-se pela soma do trabalho realizado por
cada uma das forças que atuam no bloco: WFR = W-p + WRn + WF;
Substituindo pelos valores, tem-se: WFR = 80 +O+(- 64) Ç::::::> WFR = 16 J.

Em alternativa:
A

z
O trabalho da resultante das forças aplicadas também
pode ser calculado pela expressão :
wF'R = FR x d x c os e (2)
X
Por análise da figura ao lado, onde se representam as
forças que atuam no bloco, a vermelho, e as componentes
do peso, a azul, verificamos que a resultante das forças é
igual à soma de Px, Py. Rn e "Fa.
~ - - - -
FR=Px+Py+Rn+Fa
Py=- -
Como - Rn, estas duas forças anulam-se . Então, fica : FR= Px + Fa => FR= Px- Fa·
Substituindo pelos valores na expressão anterior, tem-se: FR= 20- 16 Ç::::::> FR= 4 N.
Então, o trabalho realizado pela resultante das forças aplicadas ao bloco é, substituindo na
expressão (2) : WFR = 4 x 4,0 x cos 0° Ç::::::> WFR = 16 x 1 Ç::::::> WFR = 16 J
3.3. Como o trabalho das forças não conservativas é igual à variação da energia mecânica, WFNc =,~.Em , a
variação da energia mecânica do bloco no seu movimento de A para B é- 64 J, !!lfm =- 64 J
3.4. Segundo o Teorema da Energia Cinética, o trabalho da resultante das forças, WFR' é igual à variação da
energia cinética, 11Ec·
WFR = 11Ec. Sendo WFR = 16 J (ver alínea 3.2.4.), tem-se que : !!lfc = 16 J.
Em alternativa:
Se atendermos a que: !!lfm= 11Ec + !!lfp e sabendo que !!lfm=- 64 J (ver alínea 3.3.) e que !!lfp=- 80 J
(ver alínea 3.2.1.), tem-se, substituindo pelos valores, que :
- 64 = !!lfc + (- 80) Ç::::::} !!lfc =- 64 + 80 Ç::::::} !!lfc = 16 J.

3.5. Sendo: !!lfc = f c(B)- f c(A) e f c(A)= O, tem -se: !!lfc = f c(B). Portanto, f c(B)= 16J .
Aplicando a expressão Ec =~ m v2 , tem-se, substituindo pelos valores:

16= 1 x4,0xv28 Ç::::::>v28 =8,0 => v8 =2,8ms- 1


2
3.6. (B).
Segundo o Teorema da Energia Cinética, o trabalho da resultante das forças, WFR ' é igual à variação da
energia cinética, 11Ec. WFR=11Ec (3)
Como WFR = FRX d X cose e Ec(i)= O, tem-se, substituindo em (3): FRX d X cos 0° =Ec
Como FR é constante, a expressão anterior corresponde a uma proporcionalidade direta entre a energia
cinética do bloco em função da distância percorrida pelo mesmo ao longo do plano.
Ec=Kd

Análise dos resultados


Unidades: a energia cinética e o trabalho de uma força exprimem-se em joule, J, a intensidade de uma
força em newton, N, e o valor da velocidade em metro por segundo, mÇ 1, no Sistema Internacional de
Unidades .

21
Domínio 1 Energia e sua conservação

Algarismos significativos : o resultado deverá ser apresentado com dois algarismos .


Notar que:
• o trabalho realizado pelo peso de um corpo pode ser calculado pela variação da sua energia potencial
gravítica ou, em alternativa, por aplicação da expressão que traduz o conceito de trabalho;
• o trabalho realizado pela resultante das forças aplicadas a um corpo pode ser calculado pela soma
algébrica dos trabalhos realizados por todas as forças aplicadas ao corpo ou, em alternativa, calculando
primeiro a resultante de todas as forças apl icadas ao corpo e seguidamente o trabalho realizado por essa
força resultante;
• a variação da energia cinética pode ser calculada pelo Teorema da Energia Cinética ou, em alternativa,
pela variação de energia mecânica, uma vez conhecidas as variações de energia mecânica e energ ia
potencial gravítica.

0 Dois esquiadores, A e B, ambos com massa de 60 kg, vêm animados


de uma velocidade de 6,0 m ç 1 quando têm de atravessar uma
estrada horizontal, com 5,0 m de largura, e onde a força de atrito A~ B
··----- - ,·-··--·----------- ~ - ------ --- --- --- ----

exercida pelo pavimento tem uma intensidade de 180 N.


O esquiador A entra na estrada numa direção perpendicular a esta,
enquanto o esquiador B entra segundo uma direção que faz um ___ ___ j_ _ ______________ z := - - - - - - - - ---.
ângulo de 45° com a direção da estrada.
Indique qual das afirmações seguintes é verdadeira.
{A) Os dois esquiadores param antes de chegar ao outro lado da estrada.
{B) Os dois esquiadores conseguem atravessar a estrada.
{C) O esquiador A atravessa a estrada mas o esquiador B não.
{D) O esquiador A não consegue atravessar a estrada, enquanto o esquiador B consegue.

Resolução
Estratégia de resolução
{C) . De acordo com o Teorema da Energia Cinética: WF'R =.ó..fc e, como neste caso, a força resultante que
atua nos esquiadores é a força de atrito, tem-se que WF'R= WF';
Seja da distância que o esquiador teria de percorrer em linha reta, na estrada, desde uma posição em que
o valor da velocidade é 6,0 m ç 1 até parar.
Então, WF =fc(f)-fc(i)<=> Fa xdxcos 180° =lmvf -lmvf <=>-Fa xd=O-lmvf (1)
a 2 2 2
Substituindo pelos valores na expressão (1 ), tem-se:- 180 x d =- _l_ x 60 x 6,0 2 <=> d = 6,0 m.
2
Esquiador A:
Para atravessar a estrada, o esquiador A terá de percorrer 5,0 m, como se pode ver na figura . Como esta
distância é inferior a 6,0 m, o esquiador A não para antes de chegar ao outro lado da estrada.
Esquiador B:
Como se pode ver na figura, o esquiador B terá de percorrer a distância d1 para chegar ao outro lado da estrada.
50
Então, como 5,0 = d1 cos 45 °, tem-se: d1 = · <=> d1 = 7,1 m.
cos 45°
Neste caso, como d1 > d, o esquiador B não consegue atravessar a estrada. Logo, o esquiador A atravessa
a estrada mas o esquiador B não .

Análise dos resultados


Notar que a distância d que qualquer dos esquiadores teria de percorrer na estrada, em linha reta, desde a
posição em que o valor da velocidade é 6,0 m ç 1 até parar, foi calculada pelo Teorema da Energia Cinética.
No caso do esquiador B, calculou-se, por uma simples relação trigonométrica, a distância d1 que teria de
percorrer para conseguir atravessar a estrada .

22
Subdomínio 1 Energia e movimentos

Questões globalizantes propostas


OJ Um carrinho de brincar é puxado por uma força, de intensidade 1,5 N, que faz um
ângulo de 35° com a superfície horizontal, como mostra a figura.
Calcule o trabalho realizado pela força num deslocamento de 2,0 m.

2
@] Um corpo de 1,5 kg desce, sem atrito, um plano inclinado, como mostra a figura. Considere g =1Om ç .

~3,2m 15°

2.1. Indique, numa figura, todas as forças que atuam no corpo.


2.2. Calcule o trabalho realizado pela resultante das forças.

(I) Um turista, com massa 70 kg , sobe à Torre dos Clérigos, que tem 76 m de altura.
2
Considerando g = 1O m ç , calcule :
3.1. a variação de energia potencial gravítica do turista na subida;
3.2. o trabalho realizado pelo peso do turista no percurso de subida e de descida
da torre.

0 Um corpo desloca-se ao longo de uma superfície horizontal, sob a ação de um conjunto de forças , tal como
se mostra na figura .
Selecione a(s) opção(ões) correta(s). N
(A) O corpo desloca-se para a direita.
{B) O corpo desloca-se para a esquerda.
(C) O corpo não se desloca.
(D) Apenas as forças N e F9 realizam trabalho.
{E) Apenas as forças F e Fa realizam trabalho .

mUm corpo é puxado por ação de uma força F de intensidade 15 N, deslocando-se horizontalmente 5,0 m.

Admita que a força F realiza um trabalho de 12 J.


5.1. Represente, numa figura, as forças aplicadas no corpo.
5.2. Determine o ângulo que a força F faz com a superfície horizontal.

(!) Um corpo de massa 500 kg cai, sob a ação do seu peso, de uma determinada altura. Durante a queda, o
peso do corpo realizou um trabalho de 3,0 x 10 7 J.
2
Considerando a resistência do ar desprezável e g = 1O m ç , determine a altura da queda .

23
Domínio 1 Energia e sua conservação

(I) Para içar uma carga de 0,50 toneladas, é usado um motor de potência 1, 7 kW.
Este faz a carga subir 4 m em 30 s, com velocidade constante.
2
Considere g = 1O m ç .

Calcule:
7.1. o trabalho realizado pelo peso durante a subida;
7.2. o trabalho realizado pela resultante das forças ;
7.3. o rendimento do motor.

(!] Uma pessoa exerce uma força exterior, F ext• como esquematizado na figura, para
deslocar um carrinho de supermercado, de massa 20 kg, com velocidade de valor
2,0 m ç 1 , ao longo de 1O m. O módulo da força de atrito é de 40 N.
2
Considere g =1Om ç .

8.1. Determine a variação de energia cinética e de energia potencial gravítica


entre as posições final e inicial.
8.2. Calcule o trabalho realizado pela força resultante.
8.3. Faça um esquema com todas as forças que atuam sobre o carrinho.
8.4. Faça corresponder as forças que atuam no carrinho e o trabalho que realizam.
(A) F ext (I) Trabalho potente
(B) Fatrito (11) Trabalho resistente
(C) P {III) Trabalho nulo
(D) N
8.5. Calcule o trabalho realizado pela força de atrito, F at rito ·

8.6.
'
Calcule o trabalho realizado pela força exterior,
-F ext·
8.7. Calcule o módulo da força exterior.
8.8. Se "fext e Fatrito mantiverem o módulo mas o ângulo da F ext com a horizontal passar a ser 30°, calcule
o valor da velocidade com que o carrinho se desloca ao fim dos 1Om.

(!) Uma pesso~tenta empurrar, sem sucesso, um bloco de 500 kg colocado na estrada, aplicando uma força
horizontal, F ext • de 500 N de intensidade.
9.1. Indique as forças que atuam sobre o bloco.
9.2. Qual é o trabalho realizado pela pessoa?
9.3. Qual é o módulo da força de atrito?
9.4. Se o bloco estiver agora colocado sobre uma estrada com gelo, em que o atrito se pode considerar
desprezável, a pessoa, aplicando a mesma força, consegue mover o bloco. Calcule o valor da
velocidade que este atinge ao fim de 20 m.

@ Considere o lançamento vertical de uma bola.


2
10.1. Se o lançamento for efetuado a pa rtir do solo, à superfície da Terra, considerando g =1Om ç e
desprezando a força de res istência do ar, calcule :
1
10.1.1. a altura máxima que a bola atinge, se for lançada com uma velocidade de valor 5,0 m ç ;

10.1.2. o valor da velocidade com que a bola volta a atingir o solo.

10.2. Se o lançamento for efetuado por um astronauta que se encontra na Lua, onde o módulo da
aceleração da gravidade é 1,6 m ç 2, calcule a altura atingida pela bola se esta for lançada
verticalmente com a mesma velocidade de valor 5,0 m ç 1.

24
Subdomínio 1 Energia e movimentos

@ Um empregado de balcão lança uma caneca de cerveja, de massa 1,2 kg, com uma velocidade horizontal
1
de valor 5,0 m Ç . A força de atrito entre o balcão e a caneca tem uma intensidade de 30 N.
Calcule a distância percorrida pela caneca ao longo da superfície horizontal do balcão até parar.

@ Considere o lançamento simultâneo, com velocidade inicial nula e da mesma altura de 20 m, de uma·
pequena pedra e de uma bola de praia, ambas com uma massa de 100 g.

20m

12.1. Se a resistência do ar for desprezável, calcule o valor da velocidade com que a pedra e a bola
passam .. .
12.1.1. ... à altura de 1O m;
12.1.2 . ... ao atingir o solo .

12.2. Na realidade, a força de resistência do ar é desprezável no caso da pedra, mas não o é no caso da
bola, que atinge o solo com uma velocidade cujo valor é 80% do valor da velocidade com que a pedra
atinge o solo.
12.2.1. Calcule a variação de energia mecânica da bola entre o instante de lançamento e o instante de
chegada ao solo.
12.2.2. A pedra e a bola não atingem o solo exatamente no mesmo instante. Explique porquê.

12.3. Se esta experiência for realizada na Lua, onde não há atmosfera, a pedra e a bola atingem o solo ao
mesmo tempo. Explique porquê.

@ Um paraquedista já abriu o paraquedas e desloca-se agora com uma velocidade vertical constante
(segunda velocidade terminal) de 18 km h- 1. A massa do conjunto paraquedista e paraquedas é de 100 kg .
13.1. Exprima o valor da velocidade do paraquedista em unidades SI.

13.2. Calcule o trabalho realizado pelo peso num deslocamento vertical de 100m.

13.3. Determine o trabalho realizado pela força de resistência do ar nesse mesmo deslocamento.

13.4. Qual a variação de energia mecânica do paraquedista?

13.5. Determine a variação de energia interna do sistema constituído pelo paraquedista e pelo ar na sua
vizinhança.

(H) Considere uma bola de bilha0e massa 100 g, que se move na superfície horizontal do bilhar efetuando o
deslocamento ABC, em que AB = BC = 1,0 m. Na colisão com a parede, a velocidade altera a direção de
90°, mas mantém o seu módulo. A intensidade da força de atrito é de 0,20 N.

14.1. Calcule o trabalho da força de atrito no trajeto ABC.


1
14.2. Calcule o valor da velocidade em C se em A esse valor for de 4,0 m ç .

14.3. Calcule o trabalho realizado pela força de atrito para a bola ir de A até C em linha reta.

14.4. Em face das respostas das alíneas 14.1. e 14.3., diga, justificando, se a força de atrito é uma força
conservativa.
Domínio 1 Energia e sua conservação

®J Um corpo de massa 250 g desloca-se 150 cm ao longo de uma superfície horizontal, por ação de uma força
de direção paralela à superfície e de módulo 8,0 N, que atua durante 1Os.
Nas referidas condições, calcule:
15.1. o trabalho realizado pelo peso;

15.2. o trabalho realizado pela força;

15.3. a potência desenvolvida pela força.

@ Uma bola, de massa 200 g, é lançada do ponto A com uma velocidade de 1O m ç 1


atingindo o ponto B com
,
1
uma velocidade horizontal de 4,0 m ç Depois, desloca-se de B para C, num pavimento em que a força de
.
atrito tem intensidade 0,40 N, acabando por cair de novo no solo, no ponto O.

A força de resistência do ar pode ser considerada desprezável.


16.1. Complete com dois pares de pontos:
16.1.1. a energia potencial gravítica é a mesma nos pontos ____ e _ _ __
16.1.2. a energia mecânica é a mesma em __ e __ .

16.2. Calcule a altura da parede.

16.3. Determine o valor da velocidade com que a bola passa no ponto C e no ponto O.

(0 Quando uma bola colide com o pavimento X, a sua velocidade inverte o sentido e o seu
módulo, imediatamente a seguir à colisão, reduz-se para 80% do valor que tinha •
imediatamente antes de a colisão ocorrer.
Considere desprezável a força de resistência do ar. 1m

17.1. Calcule o valor da velocidade da bola imediatamente antes da colisão com o Jo.s m
pavimento e logo após isso ocorrer.
Pavimenta X
17.2. Indique se no ressalto a bola atinge o ponto de altura 0,50 me com que valor
de velocidade.
17.3. Imagine agora que a mesma bola se desloca na horizontal, numa superfície sem atrito, e vai colidir
com uma parede com as características do pavimento X.

Pavimento X
1m

0,5m
B

1
Considere vA= 2,0 m ç . Determine o valor de velocidade com que a bola vai passar, nas duas vezes,
no ponto B.
17.4. Se a bola se deslocar na horizontal, como na alínea 17.3., mas houver considerável atrito entre a bola
e a superfície horizontal, a bola pode não chegar a colidir com a parede. Para que valores de Fa é que
a bola não chega a atingir a parede?

26
Subdomínio 1 Energia e movimentos

@ Considere um pêndulo de comprimento R= 0,60 m, nas várias posições assinaladas na figura.

18.1. Faça o esquema das forças que atuam na massa m, na posição A.

18.2. Mostre que o trabalho realizado pela força de tensão do fio sobre a massa m é nulo.

18.3. Se a resistência do ar for desprezável, a energia mecânica conserva-se. Justifique.


1
18.4. Se o valor da velocidade de lançamento no ponto A for de 4,0 m ç , com que valor de velocidade a
massa m passa em:
18.4.1. B; 18.4.2. C; 18.4.3. O.

18.5. Nas condições da alínea 18.4., será que a massa m chega a atingir o ponto P? Justifique.

~ No instante em que uma bola A é deixada cair, sem velocidade inicial, de uma varanda de 30 m de altura,
1
uma bola igual, B, é lançada do solo, na vertical, com velocidade de valor 20m ç . A resistência do ar
pode considerar-se desprezável.
Indique as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).
(A) Existe um instante em que as duas bolas vão ter a mesma energia mecânica.
(B) A bola B nunca vai atingir a altura da varanda.
(C) A bola A nunca vai atingir a velocidade de valor 20m ç 1.
(D) Um sensor colocado a uma altura de 1Om medirá sempre uma energia cinética maior para a bola A do
que para a bola B.

@ Um carrinho desloca-se ao longo de um carril, sem atrito, podendo vir a realizar o looping assinalado na
figura.
8

Indique as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).


1
(A) Se o carrinho for lançado com uma velocidade V(;, em que v0 = 2,0 m ç , não chega a atingir o ponto A.
1
(B) Se v0 = 5,0 m ç , o carrinho passa por A mas não chega a B.
1
(C) Para o carrinho fazer o looping basta ser lançado com uma velocidade de módulo 6,0 m ç .

~ Num parque de diversões, foi montada uma montanha-russa, tal como se


mostra na figura. Sabe-se que as posições A, B e C estão a uma altura de
30 m, 1O m e 38 m, respetivamente.
Considere um carro que é largado da posição A, sendo o atrito desprezável.
8
21.1. Determine o valor da velocidade com que o carro atinge a posição B.

21.2. O carro poderá atingir a posição C? Justifique.

27
Domínio 1 Energia e sua conservação

~ O gráfico da figura representa, para um sistema conservativo, a variação da energia cinética de um corpo
ao Longo de uma trajetória retilínea.

Ec I J
500

400

300

200

100

1O 20 30 40 dI m

Quando a energia cinética é máxima, a energia potencial gravítica tem o valor de 50 J.


22.1. Calcule o valor da energia mecânica do corpo.

22.2. Determine o valor da energia potencial do corpo quando d = 40 m.

ê) Num parque de diversões, uma criança de 45,0 kg brinca num escorrega, como esquematizado na figura.
Entre as posições A e 8, o atrito é desprezável mas, entre as posições 8 e C, a força de atrito tem um valor
igual a 60% do valor do peso da criança e realiza um trabalho de- 200 J.
A

E
L{)

c-i
8 c
----------- ~
- ~~~~
d

2
Considerando g = 1O m ç , calcule:
23.1. o valor do trabalho realizado pelo peso da criança entre as posições A e 8;

23.2. o valor da velocidade com que a criança chega à posição 8;

23.3. a distância, d, percorrida pela criança entre o ponto 8 e o ponto de paragem C.

~ Como sabe, o trabalho realizado por uma força que atua sobre um corpo pode ser:
(I) potente;
(11) resistente;
(III) nulo.
Complete as seguintes afirmações.
24.1. Quando um objeto se afunda num Lago, o trabalho do peso é _ _ _ _ , o da impulsão é _ _ __
e o da força de resistência da água é _ _ _ _ __
24.2. Quando um barco se desloca à superfície do mar, o trabalho realizado pela impulsão da água
é ______
24.3. Quando uma bolha de gás num copo de espumante sobe à superfície, o trabalho realizado pelo seu
peso é e o trabalho efetuado pela força de resistência do Líquido é _ _ _ _ __
24.4. Quando um paraquedista atinge a velocidade terminal, o trabalho da força resultante
é ______
24.5. Quando um balão de São João sobe, o trabalho realizado pela impulsão do ar é _ _ _ _ _ _ e o
trabalho realizado pela força de resistência do ar é _ _ _ _ __

28
Subdomínio 1 Energia e movimentos

@.ID Um artista, a atuar num palco, a 2,0 m do fosso da orquestra, desequilibra-se e escorrega, com uma
velocidade inicial de 5,0 m s- 1. A massa do artista é 70 kg e o módulo da força de atrito a que fica sujeito
é Fa = 100 N.

p
2,0 m

4,0 m

25.1. O artista acaba por cair no fosso da orquestra?

25.2. No caso de tal acontecer, com que valor de velocidade chega ao solo? Considere desprezável a força
2
de resistência do ar, na queda, e g =1Om ç .

~ Um surfista, de massa 60 kg, encontra-se colocado sobre uma prancha inclinada 30° e escorrega 0,40 m,
ao longo da prancha, com velocidade constante.

26.1. Faça um esquema representando todas as forças que atuam sobre o surfista.

26.2. Nas condições referidas, calcule o valor da:


26.2.1. força resultante;
26.2.2. força de atrito.

26.3. Calcule o trabalho realizado durante o deslocamento:


26.3.1. pelo peso do surfista;
26.3.2. pela força de atrito.

26.4. Se a inclinação da prancha for de 45°, qual o trabalho realizado pelo peso, para um mesmo
deslocamento de 0,40 m, ao longo da prancha?
26.5. Indique para que inclinação da prancha é máximo o trabalho realizado pelo peso.

~ Uma partícula, de massa 1,O g, proveniente de uma erupção vulcânica, cai na vertical, de uma altura de
1000 m. A intensidade da força de impulsão exercida pelo ar é de 5,0 x 1o- 3 N.
27.1. Calcule o trabalho realizado pela força gravítica e pela impulsão do ar no deslocamento vertical.
1
27.2. Se, à altura de 1000 m, a partícula tiver uma velocidade descendente de 1O m ç , com que valor da
velocidade atinge o solo?
Considere desprezável a força de resistência do ar.
27.3. Na realidade, a força de resistência do ar não é desprezável e nos 500 m finais (antes de atingir o
solo) a partícula move-se com velocidade constante.
27.3.1. Qual é o módulo da força de resistência do ar nessa parte do percurso?
27.3.2. Qual é a variação de energia interna do sistema partícula+ vizinhança?

29
Domínio 1 Energia e sua conservação

~ Considere duas bolas iguais, A e B. A bola A é lançada do solo com velocidade


vertical de valor 20m ç 1, sendo P o ponto de altura máxima atingida . A bola B
é lançada verticalmente de uma varanda a 15m de altura , sendo Q o ponto de
altura máxima atingida. P e Q encontram-se à mesma distância do solo.
28.1. Calcule a distância de P ao solo.
28.2. Determine o valor da velocidade de lançamento de B.
28.3. Calcule o valor da velocidade com que A passa à altura do lançamento da
bola B.
28.4. Indique as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).
(A) A energia mecânica da bola A é maior do que a de B.
(B) No lançamento, uma das bolas tem menor energia cinética e maior energia potencial gravítica
do que a outra.
(C) O trabalho realizado pela força gravítica desde o ponto de lançamento até ao ponto de altura
máxima é igual para as duas bolas.
(D) Se um sensor de velocidade estiver colocado à altura de 18 m, o valor da velocidade medido é o
mesmo para as duas bolas, quer na subida quer na descida.

~ Um pacote, de massa m = 1O kg, proveniente de uma linha de montagem, é lançado para um pavimento,
1
com uma velocidade de 8,0 m ç , e recolhido no ponto A. a 1Om de distância.

d =10m A

29.1. Se não houvesse atrito, c9m que valor de velocidade o pacote atingiria o ponto A?
1
29.2. Na realidade, o pacote atinge A com uma velocidade de 2,0 m ç .

Calcule :
29.2.1. o módulo da força de atrito;
29.2.2. o trabalho realizado pelas várias forças que atuam sobre o pacote.
29.3. Determine a variação da energia mecânica do pacote .
29.4. Como conciliar o resultado da alínea 29.3. com o Princípio da Conservação da Energia no Universo?

@ Dois cães são utilizados para puxar um trenó, de massa mtre nó = 20 kg, que se desloca sem atrito, sobre
uns carris dispostos ao longo do eixo dos xx, conforme ilustrado na figura (A). As forças exercidas pelos
dois cães , no plano horizontal do movimento, encontram-se representadas na figura (8) .

(A) (B) F,

30.1. Calcule a intensidade da resultante deste sistema de forças .


30.2. Calcule o trabalho realizado por cada cão no deslocamento de 1Om ao longo do carril.
30.3. Qual o valor da velocidade adquirida pelo trenó ao fim de 1O m?

30
.......

Subdomínio 1 Energia e movimentos

@!) São realizados ensaios com um carrinho, de massa 0,5 kg, que se desloca numa superfície sem atrito,
com uma velocidade de valor 8,0 m ç 1. Num caso, o carrinho sobe a rampa 1 (figura {A)); noutro,
a rampa 2 (figura (B)).

{A) ~ (B)_&Em
~-~-~-~---r III
30°
-- ------- -------------- -- -- ----- --

31.1. Represente as forças que atuam sobre o carrinho quando este se encontra a subir a rampa 1, onde o
atrito é desprezável.
31.2. Calcule o valor da componente eficaz do peso do carrinho na subida da rampa 2.

31.3. Calcule o trabalho realizado pelo peso do carrinho na subida da rampa 2.

31.4. Calcule, para cada uma das rampas, o valor da velocidade do carrinho depois de ter efetuado a subida.

31.5. Suponha que existe atrito entre o carrinho e as rampas e que a intensidade da força de atrito é a
mesma nos dois casos.
Em qual das rampas o carrinho perde mais velocidade? Justifique.

@ID Duas esferas metálicas, A e B, de massa 200 g cada uma, foram largadas ao mesmo tempo de uma
mesma altura h do solo. A esfera A caiu verticalmente e a esfera B desceu, sem rolar, ao longo de uma
rampa, como mostra a figura.
A 8

h= 1,5 m

2
Despreze a resistência do ar e as forças de atrito . Considere g = 1O m ç .

32.1. Calcule o módulo da velocidade da esfera B quando atinge_!_ da altura h.


4
32.2. Indique a opção que completa corretamente a seguinte frase:
A razão entre os módulos das velocidades das duas esferas, A e B, ao chegarem ao solo, Vt(A), é ...
Vt(B)
(A) _!_ {8) _!_ {C) 1 {D) 2
4 2

~ Considere as duas rampas representadas na figura.

Rampa 1 (sem atrito) Rampa 2 (com atrito constante)


1
33.1. Quando um pequeno bloco, de massa 200 g, sobe com uma velocidade inicial de 5,0 m ç a rampa 1
[onde o atrito é desprezável] com inclinação de 45° relativamente à horizontal, qual o valor da
velocidade com que passa no ponto A, à distância de 0,50 m do ponto de início da rampa?
33.2. Se a inclinação da rampa 1 passar a ser de 30°, o valor da velocidade com que o bloco passa em A é
maior ou menor do que o calculado na alínea anterior? Justifique.
33.3. Ao contrário da rampa 1, na subida da rampa 2, o bloco fica sujeito a uma força de atrito constante
não desprezável. Verifica-se que, estando a rampa 2 inclinada de 30°, o bloco chega ao ponto A com
uma velocidade de valor igual ao calculado na alínea 33.1..
Qual a intensidade da força de atrito?

31
Domínio 1 Energia e sua conservação

{ M6) 2.1. Circuitos elétricos e grandezas elétricas

Síntese de conteúdos
• Uma corrente elétrica é um movimento orientado de portadores de carga elétrica, através de um
circuito elétrico fechado.
• Uma corrente elétrica diz-se contínua quando os portadores de carga elétrica se deslocam sempre no
mesmo sentido e diz-se alternada quando mudam periodicamente de sentido.
• A corrente elétrica, I, é a carga elétrica que passa, por unidade de tempo, através de uma secção reta
de um condutor.
• A diferença de potencial elétrico ou tensão elétrica, U, entre os terminais de um condutor, percorrido
por uma corrente elétrica, é a energia elétrica transferida para o condutor por unidade de carga elétrica
que o atravessa.
• A resistência elétrica, R, de um condutor é igual ao quociente entre a diferença de potencial elétrico, U,
aplicada aos terminais do condutor e a corrente elétrica, I, que o percorre.
R=!!_
I
• A resistência elétrica, R, de um condutor homogéneo e filiforme é di reta mente proporcional ao seu
comprimento, R, e inversamente proporcional à área, A, da sua secção reta, dependendo o seu valor do
material de que é feito.
l
R=p-
A
• Verifica-se, experimentalmente, que, para variações de temperatura não muito elevadas, a resistividade, p,
de muitos condutores varia linearmente com a temperatura, 8.

Diagrama de conteúdos
,,-~ Alternada
···~
A corrente e tétrica • · pode ser
.--) Contínua
circula em
~
Fontes de ~--··········· sendo fornecida ••••••••••••••• Circuitos elétricos
energia ao circuito por fechados
.
com diferentes
v
Se um condutor Tensão elétrica Componentes
for homogéneo nos seus (·· .. com ••••••
elétricos
e filiforme terminais, U
percorridos por uma
a sua ~
Corrente elétrica, I Característica
Resistência do material
elétrica, R
.r·" ··· do •• -~ Comprimento
t.
. .
• ··- depende ·•••••• ·-··· da ••••• ·) Área da secção reta que é uma

.!
• • da •• ···) Resistividade do material ... ·-·'

34
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

ue ões resolv· as
OJ Observe o gráfico da figura que representa a variação da corrente elétrica em função
da diferença de potencial elétrico aplicada nos terminais de um condutor e calcule:

1.1. o valor da resistência elétrica do condutor quando submetido a uma diferença


de potencial de 100 V;

1.2. o valor da diferença de potencial elétrico a aplicar nos terminais do condutor O 100 200 U IV
para que ele seja percorrido por uma corrente de 35,0 A.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
u = 100 v R=?
I= 35,0 A U= ?
Estratégia de resolução
1.1. A análise do gráfico mostra que a corrente elétrica é di reta mente proporcional à diferença de potencial
elétrico aplicada. Assim, podemos concluir que se trata de um condutor óhmico, pelo que a sua
resistência elétrica é constante.
Aplicando a expressão R= y e substituindo pelos valores obtém-se : R= ~g~ Ç::::> R= 5,00 Q.

1.2. Apl icando a Lei de Ohm, R= y= constante, e substituindo pelos valores, obtém - se :

U=Rxi =:::::} U=5,00 x 35,0Ç::::>U=175V

Análise dos resultados


Unidades : a resistência elétrica deverá estar em ohm e a diferença de potencial em volt .
Algarismos significativos : os resultados deverão ser apresentados com três algarismos .
Como seria de esperar, o valor da tensão obtido situa-se no intervalo 100 V< U < 200 V.

(I) Um condutor de comprimento 2,0 m e resistência elétrica de 1OQ foi obtido a partir do corte de outro
condutor de maior comprimento, .ei, e cuja resistência era de 20 Q. Admitindo que a temperatura não
variou, determine o comprimento inicial do condutor.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
f t= 2,0 m .ei =?
Rt = 1O.0; Ri= 20 n
Estratégia de resolução
Aplicando, para ambos os comprimentos dos condutores, a expressão : R= p{ , obtém-se : Ri= p ~ e Rt = p!..!_.
A A A
Como a área de secção e a resistividade são iguais, dividindo as duas expressões ordenadamente,
obtém-se :
R 1 .e 20 .e 1
-R = ___.!_ =:::::} -= - Ç:::} 20 X 2,0 = 10f Ç:::} 1Of = 40 Ç:::} .fi= 4,0 m
f .ef 1o 2,0

Análise dos resultados


Unidades : o comprimento deverá estar em metro .
Algarismos signifi cativos: o resultado deverá ser apresentado com dois algarismos .
Como seria de esperar, .ei > ft .

35
Domínio 1 Energia e sua conservação

( M7) 2.2. Efeito Joule

Síntese de conteúdos
• A potência elétrica, P, de um recetor é igual à energia consumida pelo recetor, por unidade de tempo, e
relaciona-se com a diferença de potencial elétrico que lhe é aplicada e a corrente elétrica que o percorre
pela expressão:
P=Ul
• A energia elétrica consumida por um recetor relaciona-se com a diferença de potencial elétrico
aplicada nos seus terminais com a corrente elétrica que o percorre e com o tempo de funcionamento:
E= UI~t
· Efeito Joule - libertação de energia como calor quando um condutor com uma determinada resistência,
R, é percorrido por uma corrente elétrica .
· Lei de Joule - a potência dissipada por efeito Joule numa resistência pura, R, é diretamente
proporcional ao valor da resistência e ao quadrado da corrente elétrica que a percorre:
2
Pdissipada =R1
• Os LED (díodos emissores de luz) são cada vez mais utilizados na iluminação pública e de interiores
devido às suas elevadas eficiência e duração média de vida.

Diagrama de conteúdos

A corrente elétrica

transporta

~
Energia

..
sendo parte

·'· ..... . ········--··-·······- .......... ••:.-•••• ....................


v
Utilizada pelos
recetores
"'
Dissipada nos
recetores

.
dependendo por

~
.......... .l ......................
,. .~

Efeito
do da Joule

Tempo de "'
Potência
elétrica do
de~ido
funcionamento
do recetor recetor .
à sua

'ÍI
Resistência
elétrica

36
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

Questões resolvidas
(!) Uma torradeira elétrica com uma potência de 0,80 kW é ligada a uma tomada de 220 V, durante
2,0 minutos.
Calcule:

3.1. a corrente elétrica que percorre a torradeira;

3.2. a energia elétrica consumida pela torradeira durante os 2,0 minutos de funcionamento;

3.3. a resistência elétrica da torradeira.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
p = 0,80 kW = 8,0 X 10 2 w I=?
u = 220 v E=?
~t= 2,0 min = 1,2 x 10 2 s R=?
Estratégia de resolução
3.1. Sendo P= UI<==> I= U· substituindo pelos valores, obtém-se:
8,0 x 1o2
I= <==>I= 3,64 A --+ I= 3,6 A
220

3.2. Sendo P= i_<==> E= P~t. substituindo pelos valores, obtém-se:


~t

E= 8,0 x 1o2 x 1.2 x 1o2 <==> E= 9,6 x 1o4 J


Em alternativa, poder-se-á resolver esta questão aplicando a expressão E= UI ~t, no entanto, como
dependemos do resultado da alínea anterior, devemos considerá-lo com mais um algarismo
significativo (regra do cálculo intermédio):

E=220x3,64x 1,2x 10 2 <==> f=9,6x 10 4 J

~
2

<==>R= ~ • substituindo pelos valores, obtém-se:


2

3.3. Sendo P=

220 2
R= <==> R= 60 5 .Q --+ R= 60 .Q
8,0 X 10 2 '

Em alternativa, poder-se-á resolver esta questão aplicando a expressão E= R I2 ~t <==>R= ___i_, no


I 2 ~t
entanto, como dependemos dos resultados das alíneas anteriores, devemos considerá-los com mais
um algarismo significativo (regra do cálculo intermédio):

9,60x10 4
R= <==>R= 60 4 n--+ R= 60 .Q
3,64 2 x 1,2x 10 2 '

Análise dos resultados


Unidades: a corrente deverá ser expressa em ampere, a energia em joule e a resistência em ohm .
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos, os mesmos do
intervalo de tempo . É de salientar que no primeiro cálculo do valor da resistência o valor foi arredondado
usando a regra do par.

37
Domínio 1 Energia e sua conservação

(Ma) 2.3. Associação de componentes elétricos em série


e em paralelo

Síntese de conteúdos
• Num circuito com componentes elétricos, associados em série , a corrente elétrica é igual em qualquer
secção do circuito .
• Num circuito com resistências elétricas associadas em série , a diferença de potencial elétrico nos
extremos da associação das resistências, UR , é igual à soma das diferenças de potencial elétrico nos
extremos de cada resistência elétrica, UR,• UR 2 , UR 3 ,

UR= UR, + UR2 + UR3 + ...


• Num circuito com resistências elétricas associada em série , a resistência elétrica equivalente ao
conjunto das resistências elétricas associadas é igual à soma dessas resistências elétricas.

R= R1 + R2 + R3 + ...
• Num circuito com resistências elétricas ligadas em paralelo , a diferença de potencial elétrico nos
terminais das resistências elétricas associadas é igual.

UR, =UR2 =UR3


• Num circuito com componentes elétricos ligados em paralelo , a corrente elétrica no circuito principal
é igual à soma das correntes elétricas nos circuitos derivados.

1=11 +h +/3 + ...

Diagrama de conteúdos
Num circuito elétrico

os
~
Componentes
elétricos

pode.m ser
;
····· ......................................... ·-'······ ................................ ····.
v ~
Associados em Associados em
série paralelo
.
onde
onde
................... .....................
.~ •••••••• ............... z••••••••••••••••••••

~ ~ ~ ~
A corrente A tensão nos extremos A corrente elétrica no A tensão nos
elétrica é igual da associação é igual à circuito principal é terminais dos
em qualquer soma das tensões nos igual à soma das componentes
secção do terminais de cada correntes elétricas associados
circuito componente associado nos circuitos derivados é igual entre si
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

uestões resolvidas
(!) Observe a figura seguinte que representa, esquematicamente, uma associação de resistências.

R,

Tendo em consideração os dados indicados na figura, calcule:

4.1. a tensão nos terminais da associação das resistências R2 e R3 ;


4.2. a tensão nos terminais da resistência R 1 ;

4.3. o valor da resistência R 1.

Resolução
Representação esquemática
Desenhar um esquema do circuito, indicando o sentido da corrente elétrica e relacionando os seus valores
nos diferentes ramos .

Dados: Pedidos:
I 1 = 3,0 A Uco =?
R2= 4,0 n UR, =?
UR3=18V R,=?

Estratégia de resolução
4.1. Atendendo que Uco = UR, + UR3 , e uma ve z que a tensão nos terminais da resistência R3 já é conhecida,
vamos calcular a tensão nos terminais de R2 recorrendo à expressão UR2 = R2 I 2:
UR2= 4,0 X 3,0 Ç=::} UR2 = 12 v
Assim, a tensão nos terminais da associação das resistências R2 e R3 , Uco será:
Uco = 12 + 18 Ç=> Uco = 30 V
4.2. O ramo AB está associado em paralelo com o ramo CD, pelo que UAB = Uco = 30 V. Assim, como no
ramo AB só existe a resistência R 1, o valor da tensão nos seus terminais é de 30 V.

4.3. Uma vez que a tensão nos terminais de R 1 já é conhecida, podemos calcular o valor da resistência

recorrendo à expressão R 1 = UR,_Para o efeito, necessitamos também de conhecer o valor de I 1. Como


I,
I= I 1 +h. virá I 1 =I- h . pelo que: I 1 = 9,0-3,0 Ç=> I,-= 6,0 A. Assim, R1 = l..Q_ Ç=> R1 = 5,0 n.
6,0
Análise dos resultados
Unidades: a resistênc ia deverá ser expressa em ohm e a tensão em volt.
Algarismos significativos : os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos .

39
Domínio 1 Energia e sua conservação

( M9) 2.4. Circuitos com gerador de tensão e condutores


puramente resistivos

Síntese de conteúdos
• Os geradores são dispositivos capazes de manter entre os seus terminais uma tensão elétrica ou
diferença de potencial elétrico.
• A força eletromotriz, E , de um gerador é a energia que o gerador transforma em energia elétrica por
unidade de carga elétrica que o atravessa.
E
E=____[
q
• As características de um gerador são a sua força eletromotriz, e, e a sua resistência elétrica interna, r.
• A diferença de potencial elétrico, U, entre os terminais de um gerador de força eletromotriz, e, com a
resistência elétrica interna, r, quando atravessado pela corrente elétrica, I, é dada pela expressão:
U=E-rl
• Em circuito fechado , é U <E (a tensão elétrica nos terminais de um gerador é sempre inferior à sua
força eletromotriz).
• A função linear U = f(I) designa-se por curva característica do gerador.
• A potência elétrica de um gerador, P9 , é igual à soma da potência útil, Pu, com a potência dissipada, Pd,
no gerador (Lei da Conservação da Energia).
Pg =Pu+ pd
• A potência de um gerador, P9 , é a energia que ele transforma em energia elétrica, por unidade de tempo.
• A potência útil de um gerador, Pu , é a potência cedida pelo gerador ao circuito exterior.
2
Pu=el-r/

Diagrama de conteúdos

quando intercalado ............................. Um gerador de


/............................... num circuito corrente elétrica
.
.
transfere
,
tem
....... ·-·--·...........................
I
.
v
"' v
Energia para o circuito Força eletromotriz Resistência interna
. .................................
.
e pela
que são
v
~
Características
Lei da Conservação A energia cedida A energia do gerador
da Energia pelo gerador ao dissipada
circuito exterior no gerador
sabem~s que a
'!' '!'
:
v que é que é

A energia transformada
no gerador em energia = Energia útil, Eu +
elétrica, E9
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

Questões resolvidas
(!) Observe a figura que representa, esquematicamente, um circuito elétrico e a curva característica da pilha
nele utilizado, quando esta se encontra Ligada a uma resistência óhmica de 4,0 Q.

VIV
10,0

5,0

o 2,5 5,0 II A

5.1. Identifique os aparelhos X e Y intercalados no circuito e indique quais as grandezas físicas que
medem.
5.2. Indique os valores medidos pelos aparelhos X e Y, intercalados no circuito, com o interruptor aberto.
5.3. Indique, justificando, qual é o valor da força eletromotriz da pilha.
5.4. Calcule o valor da resistência interna da pilha.

Resolução
Representação esquemática
Desenhar um esquema do circuito, indicando o sentido da corrente elétrica.
Dados: Pedidos:
R=4,0.n U=?
I=?
c =?
r=?
~
Estratégia de resolução I

5.1. O aparelho X é um amperímetro, pois está associado em série. Os amperímetros medem a corrente
elétrica. O aparelho Y é um voltímetro, porque está associado em paralelo. Os voltímetros medem a
tensão elétrica.
5.2. Com o interruptor aberto não há passagem de corrente elétrica, pelo que o valor lido no amperímetro
(aparelho X) será nulo: I= OA. No entanto, o voltímetro (aparelho Y) deverá indicar, de acordo com o
gráfico da curva característica, U = 10,0 V.
5.3. A diferença de potencial nos terminais da pilha é dada por : U = E- r I. Quando o interruptor está aberto,
I= OA e, consequentemente, U = E. Assim, a força eletromotriz da pilha é E= 10,0 V.
5.4. O módulo do declive da reta que se obtém no gráfico da curva característica corresponde ao valor da
resistência interna, r, da pilha, atendendo a que U = E- ri. Para determinar o valor do declive,
selecionam -se dois pontos da reta, por exemplo (O A; 10,0 V) e (5,0 A; OV), e efetua-se o cálculo:
l.
d eCIVe= 0-10,0 <=:> d eCIVe=-
l" 20
,.
5,0- o
Assim, o valor da resistência interna do gerador é r= 2,0 Q .

Análise dos resultados


Unidades : a corrente elétrica deverá ser expressa em ampere, a tensão em volt e a resistência em ohm .
Algarismos significativos : os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos.

41
Domínio 1 Energia e sua conservação

Questões globalizantes resolvidas


(IJ Observe a figura que representa esquematicamente um circuito ê =9,5 v
elétrico. Tendo em conta os dados indicados, calcule:

1.1. o valor da resistência interna do gerador;


1.2. a potência do gerador;
1.3. a potência dissipada no gerador;
1.4. o rendimento do gerador.

u =6,0 v
Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
E= 9,5 V r=?
I= 3,0 A Pg =?.
u = 6,0 v
Estratégia de resolução
1.1. Aplicando a expressão que relaciona a diferença de potencial com a força eletromotriz e a resistência
interna do gerador, U = E - ri, e substituindo pelos valores, obtém-se:
6,0=9,5-3,0 r{::::> r= 1,17 n----+ r= 1,2 n.
o valor da resistência interna do gerador é de 1,2 n.
1.2. Aplicando a expressão da potência de um gerador, P9 = E x I, e substituindo pelos valores, obtém-se :
P9 = 9,5 x 3,0 {::::> P9 = 28,5 W ----+ P9 = 28 W
O valor da potência do gerador é de 28 W.

1.3. Sabemos que P9 =Pu+ Pd . Podemos começar por calcular o valor da potência útil. Assim, aplicando a
expressão Pu= UI e substituindo os valores na expressão Pu= 6,0 x 3,0 {::::>Pu= 18 W .
Substituindo os valores na expressão da potência : P= Pu+ Pd·
28,5= 18+Pd {::::> Pd= 10,5 W----+ Pd= 10 W
O valor da potência dissipada no gerador é de 10 W.
Em alternativa, poder-se-á efetuar o cálculo do valor da potência dissipada no gerador a partir da
2
expressão Pd =r I .
pd = 1'173,0 2 {::::> pd = 10,5 w----+ pd = 1oW.
X
p
1.4. Aplicando a expressão T]% = ; x 100 e substituindo os valores, obtém-se :
p 18
T]% = ____::__ X 100 {::::> T]% = - - X 100 {::::> T]% = 63%
p 28,5
O gerador tem um rendimento de 63% .

Análise dos resultados


Unidades: a resistência deverá estar em ohm e a diferen ça de potencial em volt.
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos. Nos cálculos em
que dependemos dos resultados das alíneas anteriores, devemos considerá-los com mais um algarismo
significativo (regra do cálculo intermédio).
No cálculo do valor da potência do gerador e da potência dissipada, os valores foram arredondados usando
a regra do par.

42
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

(!) Construiu-se um circuito, conforme ilustrado na figura, com um gerador, um amperímetro A, um


voltímetro V e uma resistência. A resistência é um enrolamento de fio condutor de secção reta 0,50 mm 2
e com resistividade 4, 9 x 1O- 7 Q m.
O gráfico representa a curva característica do gerador utilizado no circuito.

U/V
25+----------------------

15+-------~=--=~-------

10+-------------------~~

5+----------------------
0+----.---.----.---.----.--~
0,2 0,4 0,6 0,8 1,O I I A

2.1. Determine o valor da resistência utilizada, sabendo que I= 1,O A.

2.2. Calcule o comprimento do fio condutor utilizado na resistência, nas condições da alínea anterior.

Resolução
Representação esquemática
Dados:
I= 1,0 A
A= 0,50 mm 2 = 0,50 x 10- 6 m 2
p=4,9x10- 7 rlm
Pedidos:
R=?
R=?

Estratégia de resolução
2.1. Com base no gráfico apresentado, sabemos que, quando I= 1,O A. U = 1O V. Como não há mais
componentes associados no circuito, podemos concluir que a tensão nos terminais do gerador é igual
à tensão nos terminais da resistência. Assim, usando a rela cão
, R= Y._I e substituindo pelos valores,
tem-se que :

R=_l_Q_ Ç=? R= 10 Q
1,O
o valor da resistência é de 1on.
2.2. Aplicando a expressão R=p !:._ Ç=? R= R A e substituindo pelos valores, obtém-se:
A p
10 X 0,50 X 10- 6
R= Ç=? R=102m---. R=10m
4,9 X 10- 7 '

O comprimento do fio condutor é de 10m.

Análise dos resultados


Unidades: a resistência deverá estar em ohm e o comprimento em metro .
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos.

43
Domínio 1 Energia e sua conservação

(!) Para um automóvel é necessário uma bateria com força eletromotriz de 12 V para garantir o
funcionamento de todos os seus componentes elétricos. No gráfico seguinte representa-se a potência útil
em função da corrente que atravessa, em circuito fechado, a bateria.

Pu!W
180

30 60 I I A

3.1. Calcule o valor da resistência interna da bateria.

3.2. Determine a resistência externa nas condições de potência máxima.

3.3. Calcule o rendimento da bateria nas condições de potência máxima.

3.4. Faça um esboço do gráfico que representa a curva característica da bateria.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
E= 12 V r=?
P máxima = 180 W R=?
Ipmáxima = 30 A T]=?

Estratégia de resolução
3.1. Substituindo na expressão da potência útil da bateria, Pu= UI, a expressão da tensão nos seus
2
terminais, U= E-ri, obtém-se: Pu= EI-ri . Assim, substituindo pelos valores:
180 = 12 x 30- rx 30 2 {::::}r= 0,20 .n
A resistência interna da bateria é de 0,20 Q .

3.2. Nas condições de potência má xima, a resistência externa é igual à resistência interna do gerador.
Assim, R= 0,20 Q.

3.3. A expressão do rendimento é dada por: TJ =Pu x 100. Para o seu cálculo, necessitamos de saber a
Pg
2
potência útil da bateria, Pu= EI-ri , e a potência fornecida, P9 =EI. Substituindo estas expressões na
_ . , EI- r I2 E- r I . . .
expressa o do rendimento, obtem-se: TJ =- - - x 100 {::::} TJ =- - x 100. Finalmente, subst1tumdo
EI E
12-0,20x30
pelos valores do problema, tem - se que : TJ = x 100 {::::} TJ =50%
12
O rendimento da bateria nas condições de potência má xima é de 50%.

3.4. O gráfico pedido é o gráfico da tensão, U, em função da corrente elétrica, I.


U/V
Atendendo que : U= E-ri, para esta bateria obtém-se :
12,0
U = 12- 0,20I(SI). Assim, o gráfico será :

Análise dos resultados o


60 J/A
Unidades: a resistência deverá ser expressa em ohm.
Algarismos significativos : os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos.

44
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

(I) Um fio condutor, homogéneo e filiforme, com 4,0 mm 2 de secção reta e 12 m de comprimento, é percorrido
por uma corrente de intensidade 5,0 A, quando nos seus terminais é aplicada uma diferença de potencial
de 1OV.

.+---.e~:

4.1. Calcule o valor da resistência do fio condutor.

4.2. Determine o valor da resistividade do material que constitui o fio condutor.

4.3. Explique o que aconteceria ao valor da resistência do condutor se, mantendo as restantes condições,
o raio do fio fosse metade do valor inicial.

Resolução
Representação esquemática
Dados:
A= 4,0 mm 2 = 4,0 x 10- 6 m 2
f = 12m
I= 5,0 A
U= 10 V
Pedidos:
R=?
p=?

Estratégia de resolução
4.1. Aplicando a expressão R=!:!._ e substituindo pelos valores, obtém-se : R= J...Q_ ~R= 2,0 n .
I 5,0

4.2. Aplicando a expressão R= p x ~ ~ p =R ;A e substituindo pelos valores, obtém-se:

= 2, 0 X 4, 0 X 10- ~ p = b 7 X 10_7 Q
6
m
P 12 '
4.3. Aplicando a expressão R= p{ aos dois condutores, obtém-se : R1 = p .i_ e R2 = p .i__
A A1 A2
Como o comprimento e a resistividade são iguais, podemos dividir ordenadamente as duas expressões
.
e s1mp l.f.
1 1car estas gran d ezas, o bten d o: - A2.
R1= -
R2 A1
2
Tratando-se de um condutor filiforme, a sua área de secção reta é circular, sendo A= 1t r . De acordo
com esta expressão, quando o raio passa para metade, a área passa a ser quatro vezes menor. Assim,
a expressão que re.laciona a resistência com a área de secção permite concluir que, quando a área
diminui quatro vezes, a resistência passa a ser quatro vezes maior:
R1 A2 A1 A1
-=-~ R2 =-R 1 ::::::} R2 =--R 1 ~ R2 =4R 1
R2 A1 A2 .l_ A,
4

Análise dos resultados


Unidades : a resistência deverá ser expressa em ohm .
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos .

45
Domínio 1 Energia e stJa conservação

Questões globalizantes propostas


CD Classifique de verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
{A) No Sistema Internacional de Unidades, a corrente elétrica exprime-se em ampere , a carga elétrica em
coulomb e o tempo em segundo.
{8) Por convenção, o sentido da corrente elétrica através de um condutor é o sentido do movimento dos
portadores de carga elétrica negativa.
{C) De dois condutores do mesmo material e com a mesma área de secção reta tem menor resistência o
que tiver maior comprimento .
(D) A resistividade de um material varia linearmente com a temperatura.
{E) De dois condutores do mesmo material e com o mesmo comprimento, tem maior resistência o que
tiver menor área de secção.

(!) Uma máquina de café com uma potência de 2000 W é ligada a uma tomada de 230 V, durante 3,0 minutos.
Classifique de verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
{A) A potência elétrica de um aparelho pode ser medida diretamente com um amperímetro.
{8) A corrente elétrica que percorre a máquina de café é de 2,17 A.
{C) A potência elétrica de um aparelho é uma característica do aparelho .
{D) A energia elétrica consumida pela varinha mágica durante os 3,0 minutos de funcionamento é de
3,60 X 10 6 J.

(!] Faça corresponder a grandeza física da coluna I à respetiva unidade da coluna 11.

Coluna I Coluna 11
(A) Resistividade I. Volt
{8) Potência 11. Joule
{C) Energia III. Ampere
(D) Diferença de potencial IV. Watt
{E) Corrente elétrica v. Ohm
{F) Resistência VI. Ohm metro

(I) Na figura pode ver-se a escala de um amperímetro.


4.1. Este aparelho é digital ou analógico?
4.2. Que grandeza física mede este aparelho?
4.3. Como se intercala este aparelho num circuito elétrico?
4.4. Relativamente a este aparelho indique:
4.4.1. o alcance;
4.4.2. o valor da menor divisão da escala.

(I) Faça .a s conversões de unidades .


{A) 0,50 mV= _ _ _ V (o) 4,0 x 10 - 3 kV= _ _ _ v
{8) 10 mA= _ _ _ A {E) 3,5 X 10 - 3 mQ= _ _ _ kQ

{C) 2,0 X 10 4 kQ=---1-lQ {F) 3000 kA = _ _ _ A


Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

(!] Observe o circuito esquematizado na figura. A corrente elétrica no circuito é de 1,5 A e a tensão elétrica
nos terminais da resistência é de 9,0 V.

6.1. Que grandeza física se mede com o aparelho Y?


6.2. Que grandeza física se mede com o aparelho X?
6.3. Qual é o valor da diferença de potencial elétrico entre os pontos A e B, com o circuito fechado?
6.4. Qual é o valor da corrente elétrica em A e B, com o circuito fechado?
6.5. Determine o valor da resistência intercalada no circuito.
6.6. Que aparelho se pode utilizar para medir o valor de uma resistência quando esta não se encontra
intercalada num circuito?
(A) Wattímetro
{8) Ohmímetro
{C) Reóstato
(D) Capacitímetro
Selecione a opção correta.

0 Uma Lâmpada funciona com uma tensão de 230 V e, por efeito Joule, dissipa 65 J de energia por segundo.
Calcule:
7.1. a potência da Lâmpada;
7.2. a corrente elétrica que percorre a Lâmpada;
7.3. a resistência elétrica da Lâmpada .

(!) Observe o circuito elétrico representado na figura. Com o circuito aberto, o valor Lido no voltímetro é de
3,0 V. Com o circuito fechado, o voltímetro mede uma tensão de 2,8 V e o amperímetro uma corrente
elétrica de 200 mA.

Com base nestas informações, responda às seguintes questões.


8.1. Qual é o valor da força eletromotriz do gerador?
8.2. Determine o valor da resistência interna do gerador.
8.3. Calcule a potência dissipada no condutor puramente resistivo.

47
Domínio 1 Energia e sua conservação

(!) Quando um gerador é ligado a uma resistência elétrica de 24 .Q, a corrente que percorre o circuito é de
80 mA.
Se substituirmos a resistência elétrica R1 por outra resistência elétrica R2 = 73,0 .Q, a corrente elétrica que
percorre o circuito passa a ser de 27 mA.

9.1. Determine as características do gerador.

9.2. Represente graficamente a curva característica do gerador.

UIV
@) A figura representa a curva característica de um gerador. 70

10.1. Qual o valor da força eletromotriz do gerador?


50
10.2. Qual é o valor da resistência interna do gerador?
o 10 I/A

(ill A resistência elétrica de um aparelho é constituída por um fio de níquel (p = 7,8 x 1O- 8 .Q m) enrolado .
Sabendo que esse fio possui uma área de secção reta de 1,O x 10- 4 m 2 e uma resistência elétrica de
7,8 m.Q, calcule o seu comprimento.

@ Observe a figura que representa, esquematicamente, uma


associação de resistências . Tendo em conta os dados indicados
na figura, calcule:

12.1. a tensão elétrica nos terminais da associação das


-resistências R2 e R3 ;

12.2. a tensão elétrica nos terminais da resistência R1; R,

12.3. o valor da resistência R1.

@ Observe os circuitos representados na figura, nos quais as lâmpadas são todas iguais.

(A) 3,0 v (B) 1,5 v

A B
L,

13.1. Classifique cada uma das associações de lâmpadas.

13.2. Relativamente ao circuito A, indique o valor lido no voltímetro V1.

13.3. Relativamente ao circuito B, indique o valor lido no voltímetro V1.

13.4. O que aconteceria se a lâmpada L 1 fosse desligada em cada um dos circuitos?

48
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

@ Observe a figura que representa, esquematicamente, uma associação de resistências. Tendo em conta os
dados indicados na figura, calcule :

R1 = 6,0 Q

14.1. a tensão elétrica nos terminais da resistência R1 ;

14.2. a tensão elétrica nos terminais da associação das resistências R2 e R3 ;

14.3. o valor da corrente elétrica h·

@ Na associação de resistências da figura o valor da corrente elétrica 11 é de 5,0 A. Calcule :

15.1. o valor das correntes elétricas h e 13 ;

15.2. a tensão elétrica entre os pontos B e C;

15.3. a tensão elétrica entre os pontos A e C.

@ Observe o circuito esquematizado na figura.

(e=18,0V, r=1,0Q)

Determine:

16.1. o valor da corrente elétrica que percorre o circuito;

16.2. a tensão elétrica nos terminais de cada uma das resistências elétricas;

16.3. a tensão elétrica nos terminais do gerador.

EFlOCAEP - 04 49
Domínio 1 Energia e sua conservação

@ Observe o esquema do circuito elétrico representado na figura.

L,

17.1. Como se designa o aparelho representado com a Letra Z?

17.2. Relativamente ao aparelho Z, indique que grandeza física permite medir.

17.3. Quais as Lâmpadas que brilham menos?

17.4. Qual a Lâmpada que brilha mais?

17.5. Indique o que acontece ao brilho das Lâmpadas quando:


{A) se desliga a Lâmpada L 1; {C) se desliga a Lâmpada L3 ;
(B) se desliga a Lâmpada L2 ; {D) se desliga a Lâmpada L4.

@] Considere um circuito elétrico com uma pilha , com força eletromotriz de 9,0 V. Sabendo que a diferença de
potencial elétrico nos seus terminais é zero quando o circuito é percorrido por uma corrente elétrica de
1,8 A, calcule o valor da resistênçia interna da pilha.

~ Numa aula prática, um aluno efetuou os seguintes registos:


• gerador utilizado- força eletromotriz de 11,0 V;
• corrente elétrica no circuito- 2,0 A;
• tensão nos terminais do gerador- 10,5 V.

19.1. Calcule a resistência interna do gerador.

19.2. Qual o valor da diferença de potencial elétrico nos terminais do gerador, quando no circuito passa
uma corrente de 3,0 A?

19.3. Construa um esboço do gráfico da diferença de potencial elétrico em função da corrente que se
espera para esta atividade experimental.

@ O valor da corrente elétrica que percorre uma torradeira, com resistência de 23 .Q , quando sujeita a uma
diferença de potencial elétrico de 230 V, é:
{A) 15 A {C) 1OA
{8) 11 A {D) 20 A
Selecione a opção correta.

@TI A diferença de potencial elétrico necessária para produzir uma corrente elétrica de 4,0 A num aparelho
elétrico com resistência de 30 .Q é:
{A) 120 A {C) 120 V
{B) 230 V {D) 12 V
Selecione a opção correta.

50
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

~ Para efetuar um estudo experimental, foi montado um circuito elétrico onde se usou um amperímetro, que
mediu 1,5 A, e um voltímetro, que mediu 21 V.

22.1. Selecione a opção que corresponde ao circuito efetuado para realizar o estudo.

(A) {8) {C) (D)

A v A v

22.2. Das opções seguintes selecione a que corresponde ao valor da resistência elétrica intercalada no
circuito.
{A) 14 Q {8) 1,4 Q {C) 0,07 Q {D) 31,5Q

êJ Utilizando um gerador elétrico, com uma força eletromotriz de 100 V e resistência interna de 15 Q, qual a
corrente elétrica que circula no circuito quando o gerador é sujeito a uma diferença de potencial elétrico
de 90 V?
{A) 150 A {8) 13 A {C) 1OA {D) 0,7 A
Selecione a opção correta.

~ Uma pilha, com resistência interna de 0,08 Q, fornece uma corrente elétrica de 3,0 A. Sabendo que a
diferença de potencial elétrico da pilha num circuito aberto é de 1,59 V, qual a força eletromotriz da pilha?
{A) 1,35V {8) 1,83V {C) 1,59V {D) 0,91 V

Selecione a opção correta.

~ Sabendo que um gerador de força eletromotriz de 15,4 V, quando está ligado em série com uma
resistência de 1O Q, apresenta uma tensão elétrica nos seus terminais de 14,0 V, qual é o valor da
resistência interna do gerador?
{A) 12,6 Q {8) 0,14Q {C) 1,O Q {D) 14 Q
Selecione a opção correta.

~ Numa atividade prática, verificou-se que quando um gerador de força eletromotriz 8,0 V fornece uma
corrente elétrica de 2,0 A a um circuito exterior com uma resistência elétrica óhmica, apresenta nos seus
terminais uma diferença de potencial elétrico de 6,0 V.

26.1. Calcule:
26.1.1. o valor da resistência elétrica do gerador;
26.1.2. a potência do gerador;
26.1.3. a potência útil fornecida ao circuito;
26.1.4. a potência dissipada no gerador;
26.1.5. o rendimento do gerador.

26.2. Esboce um gráfico que represente a diferença de potencial elétrico nos terminais do gerador em
função da corrente elétrica que o percorre.

51
Domínio 1 Energia e sua conservação

@1) A curva característica que representa a diferença de potencial elétrico em função da corrente elétrica
fornecida a um circuito com uma resistência óhmica é dada pela expressão: U = 10,0- 0,501(51)

27.1. Indique o valor da:


27.1.1. força eletromotriz do gerador;
27.1.2. resistência interna do gerador;
27.1.3. diferença de potencial elétrico nos terminais do gerador, quando se lhe fornece uma corrente
elétrica de 4,0 A;
27.1.4. a potência elétrica do gerador quando percorrido por uma corrente de 4,0 A.

27.2. Suponha, agora, que se ligam os terminais do gerador por um fio condutor de resistência elétrica
desprezável. Nestas condições:
27.2.1. o que acontece no circuito?
27.2.2. qual é o valor da corrente elétrica no circuito?

~ O gráfico representa a curva característica de um gerador. U/V


Responda às seguintes questões. 10
8
28.1. Qual o valor da força eletromotriz do gerador?
6
28.2. Qual o valor da resistência interna do gerador? 4
2
28.3. Determine o valor da resistência exterior ligada à bateria quando o o
circuito é atravessado por uma corrente elétrica de 3,0 A.
o 2 4 I/A

28.4. Indique a expressão da função que representa a curva característica do gerador.

28.5. Determine a potência dissipada por efeito Joule no recetor quando percorrido por uma corrente
elétrica de 2,0 A.

~ Numa atividade experimental verificou-se que quando um gerador de força eletromotriz 24,0 V e
resistência interna 1,O Q, está em funcionamento quando num circuito fechado, o voltímetro, que se
encontra ligado aos seus terminais, mede 12,0 V.

29.1. Qual o valor da corrente elétrica que atravessa o gerador?

29.2. Determine a potência do gerador.

29.3. Calcule a potência dissipada por efeito Joule no gerador.

~ No estudo efetuado sobre a energia térmica dissipada em função do tempo, em dois condutores óhmicos,
A e 8, ligados em série e percorridos por uma corrente elétrica de 2,0 A, foi construído o seguinte gráfico.

E/J
300
250
200
150
100
50
o~~~--~-r~--~--~--~~----~

-50

Indique, justificando, qual dos condutores tem maior resistência elétrica.

52
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

@TI Numa atividade experimental foi montado um circuito elétrico, onde se ligou em série uma pilha, um
amperímetro, uma resistência e um interruptor. Da atividade experimental os alunos registaram os
seguintes dados:
Corrente elétrica -I= 3,0 A
Resistência elétrica -R= 30 Q
31.1. Calcule o valor da energia dissipada na resistência elétrica, ao fim de 20 segundos.

31.2. Sabendo que o gerador dissipa 6,0 x 10 2 J, determine a potência do gerador.

31.3. Calcule o valor da resistência interna do gerador.

31.4. Calcule o valor da força eletromotriz do gerador.

~ A figura representa um circuito constituído por uma bateria, um voltímetro, uma resistência elétrica e um
interruptor, montado numa atividade prática. Durante a sua realização foram registadas as seguintes
informações:

• a diferença de potencial elétrico nos terminais da bateria, com o circuito fechado, é de 3,2 V;
• a potência dissipada na resistência elétrica é de 0,86 W;
• a diferença de potencial elétrico nos terminais da bateria, com o circuito aberto, é de 4,1 V.
32.1. Qual o valor da força eletromotriz da bateria?

32.2. Quando o circuito está fechado, qual o valor da corrente elétrica que percorre a resistência?

32.3. Qual o valor da resistência interna da bateria?

~ Observe a figura que representa dois circuitos elétricos montados com o mesmo gerador. No circuito (A), o
voltímetro mede uma tensão de 1,8 V e no circuito (B) mede uma tensão de 1,5 V. A corrente elétrica que
percorre o circuito (B) é de 300 mA.
(A) (B) (e, r)
(e, r)

33.1. Indique o valor da força eletromotriz do gerador.

33.2. Determine:
33.2.1. o valor da resistência interna do gerador;
33.2.2. a potência elétrica dissipada no condutor puramente resistivo;
33.2.3. a potência útil do gerador.

53
Domínio 1 Energia e sua conservação

~ Observe o circuito elétrico esquematizado e o gráfico que representa a energia dissipada, em cada
segundo, no condutor puramente resistivo R, em função da corrente que o percorre.

(E, r) E/J

~--~
320

180

80
20 +-~---r--T-~r---~
O 1,O 2,0 3,0 4,0 I I A

Determine:

34.1. o valor da resistência elétrica do condutor R;

34.2. a tensão elétrica nos terminais do gerador quando a energia dissipada, em cada segundo, no
condutor resistivo R é de 320 J ;

34.3. a potência dissipada no condutor resistivo R quando a corrente elétrica que percorre o circuito é de
2,0 A.

~ Considere o circuito da figura.


R3 = 200 Q

8V

35.1. A corrente elétrica na resistência R1 é de 50 mA. Qual é o aparelho utilizado para a medir e onde deve
ser colocado no circuito?

35.2. A tensão elétrica nos terminais da resistência de 200 Q é de 4 V. Qual o aparelho a utilizar para a
medir e onde deve ser colocado?

35.3. Determine:
35.3.1. a corrente elétrica que atravessa a resistência de 200 Q;
35.3.2. o valor de R2 ;
35.3.3. o valor de R1.

~ Considere o seguinte circuito:


10 v

100 Q

36.1. Calcule:
36.1.1. a corrente elétrica medida no amperímetro;
36.1.2. a potência dissipada em cada uma das resistências elétricas.

36.2. Substituindo a associação em paralelo por uma associação em série das mesmas resistências, calcule:
36.2.1. a corrente elétrica medida no amperímetro;
36.2.2. a potência dissipada em cada resistência elétrica.

54
Subdomínio 2 Energia e fenómenos elétricos

@Z) Considere o seguinte circuito:


[e= 1OV, r= OQ)

R,

37.1. O valor da corrente elétrica no circuito principal é O, 100 A. Qual o seu sentido?

37.2. Determine U8 c e Uco·

37.3. Sabendo que o valor da corrente elétrica que percorre R1 é quatro vezes maior que o valor da
corrente em R2, calcule os valores de R1 e R2 .

37.4. Suponha que ao substituir o gerador do circuito por um outro de força eletromotriz 10,5 V, o valor
indicado no amperímetro é o mesmo. Determine a resistência interna deste gerador.

@!) Considere um gerador, de força eletromotriz 6 V e resistência interna r= 5 Q, ligado a uma resistência
elétrica R.

38.1. Calcule, para R= 3 !.1:


38.1.1. a potência do gerador P9 ;
38.1.2. a potência, Pu. dissipada na resistência elétrica R;
38.1.3. a potência dissipada no gerador, Pd.

38.2. Indique qual a opção correta: Quando a resistência elétrica R= 3 Q é substituída por R= 5 n.
(A) P9 diminui, Pd diminui, Pu aumenta
(B) P9 diminui, Pd diminui, Pu diminui
(C) P9 aumenta, Pd diminui, Pu aumenta
(D) P9 , Pd e Pu aumentam.

~ Considere com atenção o circuito elétrico da figura.


c

A resistência elétrica R1 mede 4,0 Q e as resistências elétricas R2 e R3 são iguais e medem 10,0 Q cada.
A diferença de potencial elétrico entre os pontos A e B do circuito, quando o interruptor está aberto, é de 30 V.
Quando se fecha o circuito, o voltímetro regista o valor de 27 V e o amperímetro o valor de 3,0 A.
Determine:

39.1. a força eletromotriz do gerador e a sua resistência elétrica;

39.2. a tensão elétrica nos terminais da resistência R2 ;

39.3. a corrente elétrica que atravessa a resistência R3 ;

39.4. a potência dissipada, por efeito Joule, no gerador;

39.5. o rendimento do gerador.

55
Domínio 1 Energia e sua conservação

(Mlo) 3.1. Conservação da energia

Síntese de conteúdos
• Universo= sistema+ vizinhança
• Os sistemas físicos podem ser abertos, fechados ou isolados.
· Sistema aberto - é um sistema em que a fronteira permite troca de matéria e de energia com a
vizinhança.
· Sistema fechado - é um sistema em que a fronteira não permite troca de matéria com a vizinhança,
mas permite troca de energia.
· Sistema isolado - é um sistema em que a fronteira não permite troca de matéria nem de energia com
a vizinhança.
· Lei da Conservação da Energia - num sistema isolado, a energia interna mantém-se constante.
• Um sistema termodinâmico é um sistema em que se tem em conta a sua energia interna; é constituído
por um número muito elevado de partículas.
• A temperatura é uma propriedade que determina se um sistema está ou não em equilíbrio térmico com
outros.
• Um sistema está em equilíbrio térmico com a sua vizinhança quando a sua temperatura é a mesma.
· Lei Zero da Termodinâmica - dois sistemas em equilíbrio térmico com um terceiro estão em equilíbrio
térmico entre si.
• O aumento de temperatura de um sistema equivale a um aumento da energia cinética média das suas
pa rtí cu las.
· Um sistema a temperatura mais elevada tem mais energia interna do que o mesmo sistema a
temperatura mais baixa.
• A unidade de temperatura na escala de Celsius é o grau Celsius (°C) e na escala de Kelvin é o kelvin (K).
· Relação entre a temperatura na escala de Kelvin (T) e na escala de Celsius (e ou t):
T = 6 + 273,15 ou T = t + 273,15

Diagrama de conteúdos
Equilíbrio quando a sua
Um sistema físico •• está ·)- térmico com a •••· temperatura é
em sua vizinhança a mesma
pode ser
("• •• •••- •-••• • •••-•-•• • •••• •• •• "* •••• •• •-••• •• ~· • • ••••• ••••• •• •••• • ••• •• • n o o •••• •• . . ••• ••••••• •

~ ~ ~
aberto fechado isolado
quando quando quando
v v ~
troca matéria e energia com a não troca matéria, mas troca não troca nem matéria nem
vizinhança energia com a vizinhança energia com a vizinhança

mantendo-se ~onstante a sua


v
Um Sistema Termodinâmico ........... é um sistema em que se tem_ ...........)- Energia interna
em conta a sua
é constitu.ído por um
v
Número muito elevado de partículas
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

uestões resolvidas
CD Observe a figura onde se indica a previsão de temperatura, máxima e mínima, para o dia seguinte n_uma
dada localidade.

Nascer do sol: f 05:56 • 19:16

~ Máx. 29°
- Mín. 1~ Omm NE 79%
Manhã Tarde Noite 0% 12 km/h ~o/o

Índice UV: Extremo ~

Sol com algumas nuvens:! Não chove.!

1.1. Indique os valores das temperaturas máxima e mínima previstas, em unidades SI.

1.2. Indique o valor da amplitude térmica prevista em graus Celsius e em kelvin.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
emínima = 19 oc Tmínima =?

emáxima = 29 oc Tmáxima =?

Estratégia de resolução

1.1. Aplicando a expressão T =e+ 273,15, e substituindo pelos valores, obtém-se :


-para a temperatura mínima :
Tmínima = 19 + 273,15 <=::> Tmínima= 292 K

-para a temperatura má xima :


Tmáxima = 29 + 273,15 <=::> Tmáxima= 302 K
1.2. Para o cálculo do valor da amplitude térmica, em graus Celsius, apli ca- se a expressão:

6.8 =e máxima - e mínima


Substituindo pelos valores, obtém-se:
6.8 = 29- 19 <=> 6.8 = 1ooc
Sabendo que a variação de temperatura de 1 kelvin é igual à variação de temperatura de 1 grau Celsius,
ou seja, 6. T= 6.8, será então 6.T= 10 K.

Análise dos resultados


Unidades: a temperatura deverá estar expressa em unidades SI, em kelvin (K).
Algarismos significativos : os resultado s deverão ser apresentados sem casas decimai s.

59
Domínio 1 Energia e sua conservação

(Mll) 3.2. Transferência de energia como calor

Síntese de conteúdos
· Calor é a energia transferida espontaneamente entre sistemas a temperaturas diferentes.
• As experiências de Thompson e de Joule constituíram contributos fundamentais para o reconhecimento
de que o calor é energia.
• As experiências de Thompson e de Joule permitiram concluir que é possível variar a energia interna de
um sistema de duas maneiras diferentes mas equivalentes: através de trabalho mecânico e de calor.
• A energia pode ser transferida entre sistemas como trabalho e como calor.
• A condução e a convecção são dois mecanismos de transferência de energia como calor que só ocorrem
através de um meio material.
• A condução térmica é explicada por interações entre as partículas, em que as de maior energia cinética cedem
energia às de menor energia cinética, passando estas a vibrar mais, mas sem haver deslocamento de matéria.
• Na convecção ocorre transferência de energia como calor por deslocamento de partículas do próprio
fluido devido a diferenças de densidade das partes mais quentes e mais frias do fluido, gerando-se
correntes de convecção.
• A transferência de energia por radiação ocorre através da propagação de luz, sem ser necessário um
meio material entre os dois corpos a temperaturas diferentes.

Diagrama de conteúdos
A energia pode ser
transferida entre sistemas
como
:························· ............ . ...................................
v
Calor Trabalho
que éa
v
Energia transferida espontaneamente
entre sistemas a temperaturas diferentes
:···· ...................................
que
-....................
v ~
quando Radiação
Necessita de um Não necessita de um
ocorre ···~~
meio material meio material através de eletromagnética

para se
propagar por

que ocorre Nos sólidos devido à interação entre


,~··)
.. Condução principalmente ··) as partículas, sem haver
deslocamento de matéria
. .........
Fluidos devido a deslocamento das
·) Convecção .... que ocorre nos ··) partículas do próprio fluido,
gerando-se correntes de convecção
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

(IJ Considere as seguintes afirmações:


I. Se dois sistemas se encontram em equilíbrio térmico, então possuem a mesma temperatura.
11. Se dois sistemas se encontram em equilíbrio térmico, então possuem a mesma quantidade de calor.
III. Calor é a temperatura em trânsito de um sistema para outro.
IV. Calor é uma forma de energia em trânsito entre sistemas.
Selecione a opção correta.
(A) I, 11, III e IV são corretas (C) I, li e IV são corretas (E) 11 e III são corretas
(B) I, 11, III são corretas (D) I e IV são corretas

(!) Dois corpos A e B, de massas mA e m8 (mA= 2 m8), encontram-se inicialmente às temperaturas de fh e 8 8,


respetivamente, com fh = 3 8 8 . Num dado instante, são postos em contacto térmico. Após atingir o
equilíbrio térmico, teremos:
(A) 8A < 88 (c) 8A = 88
(B) 8A > 88 (D) 8A = 688
Selecione a opção correta.

@ Considere as seguintes afirmações e classifique-as de verdadeiras (V) ou falsas (F).


(A) A condução térmica é explicada por interações entre as partículas, em que as de maior energia
cinética cedem energia às de menor energia cinética, passando estas a vibrar mais, com
deslocamento de matéria.
(B) Na convecção ocorre transferência de energia como calor por deslocamento de partículas do próprio
fluido devido a diferenças de densidade das partes mais quentes e mais frias do fluido, gerando-se as
chamadas correntes de convecção.
(C) A transferência de energia por radiação ocorre através da propagação de luz, exigindo um meio
material entre os dois corpos a temperaturas diferentes.
(D) A condução térmica e a convecção são dois mecanismos de transferência de energia como calor que
não necessitam de um meio material.

Resolução
Estratégia de resolução
Ler atentamente a questão toda antes de responder. Ler todas as alternativas antes de escolher uma delas.
Há diversas respostas plausíveis . É de salientar que é necessário selecionar a opção que melhor responde
à questão e não simplesmente uma resposta que, teoricamente, pode ser considerada verdadeira.

(!) (D)
(]] (C)
O equilíbrio térmico é atingido quando a temperatura dos dois corpos é a mesma .

[!) (A) Falsa. Não ocorre deslocamento de matéria.


(B) Verdadeira.
(C) Falsa . Não há necessidade de um meio material.
(D) Falsa. Há necessidade de um meio material.

61
Domínio 1 Energia e sua conservação

(M12) 3.3. lnteração radiação-matéria

Síntese de conteúdos
• As ondas eletromagnéticas não precisam de um meio material para se propagarem.
• O espetro eletromagnético é o conjunto de todas as radiações eletromagnéticas.
• As radiações do espetro eletromagnético são, por ordem decrescente de frequência: raios gama,
raios X, ultravioleta, visível, infravermelha, micro-ondas e ondas de rádio.
• A radiação que incide num corpo pode ser em parte absorvida , em parte refletida e em parte
transmitida :
Erad. incidente= Erad. absorvida+ Erad. refletida + Erad. transmitida

• Um corpo é opaco a uma radiação quando não se deixa atravessar por essa radiação.
• Um corpo é transparente a uma radiação quando se deixa atravessar por essa radiação.
• Todos os corpos emitem radiação térmica a qualquer temperatura, devido à agitação térmica das
partículas que os constituem.
• O espetro da radiação térmica emitida por um corpo é um espetro contínuo.
• As superfícies pretas absorvem e emitem toda a radiação.
• A irradiância de um corpo é a energia da radiação emitida pelo corpo, por unidade de tempo e por
unidade de área.
• Um corpo à temperatura ambiente emite radiação predominantemente no infravermelho .
• Um painel fotovoltaico é uma associação de células fotovoltaicas que aproveitam a energia da luz solar
para criar di reta mente uma diferença de potencial nos seus terminais, produzindo uma corrente elétrica
contínua.

Diagrama de conteúdos
As radiações eletromagnéticas

.. . .......................,.................................................................................. .
: no seu conjunto transp.ortam qua~ndo \
'-:~ const1tuem o
y .,., v. ,:.,
y

Espetro incidem num não precisam de meio


Energia
eletromagnético corpo material para se propagar
ser ~m parte
................ ., podem
.. ... .,. ...................... .
~ v ~
Absorvidas Refleti das Transmitidas

Um corpo • ••• •n• •••••••••• emite •••••••••••••••• -~


T Radiacão
, térmica ••••u•u••u .... a qualquer
temperatura
é designando-se por
........... .............. v
~
Opaco a uma Transparente a lrradiância de um corpo
radiação uma radiação
quando qua:ndo
A energia da radiação emitida pelo corpo, por
v unidade de tempo e por unidade de área
Não transmite Transmite essa
essa radiação radiação

62
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

ue s reso s
@] Para a iluminação de um jardim, pretende-se instalar um painel fotovoltaico , com a área de 0,70 m 2, e de
rendimento médio 30%. Sabendo que uma célula fotovoltaica desse painel, com a área de 1,00 x 10~ 2 m 2 ,
fornece, diariamente, a energia de 1,06 x 10 5 J, calcule a potência média da radiação solar que incide no
painel.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
2
A= 0,70 m Pradiação = ?
7] = 30%
1o- m
2 2
Acélula = 1,00 X
5
E= 1,06 X 10 J

Estratégia de resolução
Para calcular a potência média da radiação solar que incide no painel com 30% de rendimento, aplica-se a
expressão: 7]% = Pfornecida x 100
Pradiação
A energia fornecida em média pelo painel, por dia, pode determinar-se a partir da relação:
1,00 X 10- 2 0,70 1,06 X 10 5 X 0,70 6
5 E <==> Efornecida(dia) = 2
<==> Efornecida(dia) = 7,4 X 1O J
1,06 X 10 fornecida(dia) 1,00 X 10-

Para calcular a potência média fornecida, aplica-se a expressão P= .%._, em que E= 7,4 x 10 6 J e
4
11t= 1 dia =24 h x36 00 s=8,64x 10 s l1t

. . d o os va lores na expressao,
S u bst1tu1n - o btem-se
, pfornecida = 7,4 X 106 <==> pfornecida = 86 W .
4
8,64x 10
.
A pl 1can d o a expressao- 77 o;
;o= Pfo rnecida x 100 e su bst1tu1n
. . d o pe l os va l ores, o btem
, -se:
Pradiação
86 86 X 100 2
30= X 100 <==> Pradiacão = <==> Pradiacão=2,9x 10 W
Pra diação · 30 ·

Análise dos resultados


Unidades: a potência deverá ser expressa em watt (W).-
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos significativos .

63
Domínio 1 Energia e sua conservação

(M13] 3.4. Condutividade térmica

Síntese de conteúdos
• A energia como calor que é transferida, por unidade de tempo, através de uma placa é:
- diretamente proporcional à área A da placa;
- inversamente proporcional à espessura da placa;
- diretamente proporcional à diferença de temperaturas entre as duas faces da placa;
- depende da constante , k, designada por condutividade térmica , que é característica do material de
que é feita a placa.
· A relação entre as grandezas anteriores escreve-se da seguinte forma:
2_=k~!1T
!1t .e
e é conhecida por Lei da condução térmica .
• Num coletor solar, há transferências de energia por radiação , condução e convecção .

Diagrama de conteúdos

Lei da condução térmica


.
..
v
.Q_= k ~!!.T
!1t f
.
onde

... --..... ....•... .. .... ...... ... ..•.... ... .·-··· ... L...... --~ ....................···-· •............. ··--.. ··-···
.... : i ; ··~
• t • I e
• tf • • •
~

v v v
11 • I •

~ 'V
Q , . k é a condutividade !1T é a diferença de
- e a energ1a como f éa
!1t térmica do material A é a área temperaturas entre
calor transferida, por espessura
de que é feita a da placa as duas faces da
unidade de tempo, da placa
placa placa
através de uma placa
e q~e é

v
Característica do
material

e que é
:
...4·····-····-· .. ··········'"·····.. ··············*• .
elevada nos
.
baixa nos

~
Bons condutores Maus condutores
térmicos térmicos
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

uestões resolvi a
(!) Uma pequena janela de vidro, com uma área de 165 cm 2 e de espessura 3,0 mm,
separa, num dia de inverno, o interior de uma casa, à temperatura de 23 °C, do
exterior, à temperatura de 5 °C.
6.1. Sabendo que a condutividade térmica do vidro é 1,O W m- 1 K- 1, calcule a energia
como calor que passa do interior da casa para o exterior ao fim de 1,O min.
6.2. Complete corretamente a seguinte frase:
De acordo com a Lei da condução térmica, a (1) transferida como (2) , por
unidade de tempo, através do vidro de uma pequena janela, é (3) proporcional à área do
vidro e à diferença de (4) entre as duas faces da janela e inversamente proporcional à
(5) do vidro.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
2 4 2
A= 165 cm = 165 x 10- m E=?
f = 3, 0 mm = 3, 0 X 10- 3 m
einterior = 23 oc
eexterior= 5 o c
1
kvidro = 1,O W m- 1 K-
t::. t= 1,0 min =60s

Estratégia de resolução
. - da Le1· da con d uçao
d o a expressao - term1ca,
, · 0 68
A x.e-
6.1. Apl1can t::. t = k - · po demos ca lcu lar a energ1a·
transferida como calor através de uma placa de vidro. Com efeito, essa energia é dada por:
Q = k X A X 6 8 X t::. t .
.e
Para determinar a variação de temperatura aplica-se a expressão t::.e = einterior - e exterior; substituindo
pelos valores, tem -se: t::.e = 23-5 <==> t::.e = 18 °C.
Substituindo na expressão geral, obtém-se :
4
0= 1 Ox 165x10- x 18x60 <=:>Q=S 9 x 103J
' 3,0 X 10- 3 '

6.2. (1) energia


(2) calor
(3) di reta mente
(4) temperatura
(5) espessura

Análise dos resultados


Unidades : a energia deverá ser expressa em joule (J).
Algarismos significativos: os resultados deverão ser ap·resentados com dois algarismos significativos.

EFlOCAEP - 05 65
Domínio 1 Energia e sua conservação

(M14) 3.5. Capacidade térmica mássico e variação de entalpia

Síntese de conteúdos
• A energia transferida como calor (cedida ou recebida pelo corpo), quando não há mudança de estado
físico , é di reta mente proporcional à massa do corpo, à capacidade térmica mássica do material de que é
feito o corpo e à variação de temperatura do corpo.
Q = mcA8

• A capacidade térmica mássica de um material , c, é a energia recebida ou cedida como calor por
unidade de massa desse material para que a sua temperatura varie de 1 oc (ou 1 K).
• A capacidade térmica mássica, c, diz respeito a um material.
• A capacidade térmica , C, de um corpo é a energia recebida ou cedida como calor pelo corpo quando a
sua temperatura varia de 1 °C (1 K).
• Quando se fornece a mesma energia como calor a dois corpos diferentes, o corpo que possui maior
capacidade térmica experimenta uma menor variação de temperatura.
• A água tem um efeito regulador do clima devido ao valor elevado da sua capacidade térmica mássica.
• Durante a mudança de estado físico de uma substância, a pressão constante, a temperatura permanece
constante.
· Durante a fusão do gelo , a energia fornecida como calor é utilizada para quebrar ligações entre as
moléculas da água (gelo) e não para elevar a sua temperatura.
• A variação de entalpia mássica de fusão , b.Htusão· ou calor Latente de fusão , Lt. é a energia que é
necessário fornecer à unidade de massa de uma substância para que, depois de atingida a sua
temperatura de fusão, ocorra a sua fusão completa.
· Durante a ebulição da água , a energia fornecida como calor é utilizada para alterar as interações entre
as moléculas da água e não para elevar a sua temperatura.
• A variação de entalpia mássica de vaporização , ~Hvaporização· ou calor Latente de vaporização , Lv, é a
energia que é necessário fornecer à unidade de massa de uma substância para que, depois de atingida a
sua temperatura de ebulição, passe na totalidade ao estado gasoso.

Diagrama de conteúdos
.······ Numa transferência de energia como calor ······.
~ ~
Sem que ocorram Ocorrendo mudanças de estado físico
mudanças de estado físico a energia que é necessário for'necer como calor à unidade de

a energia recebida ou cedida


como calor por um corpo é
.
massa de uma substância para que depois de atingida a sua
.···· ...................................... ····.
dada pela expressão: ~ ~
Temperatura de fusão Temperatura de ebulição
~ ocorra a sua ~ passe na totalidade ao
Q = mc~e
Fusão completa Estado gasoso
~ é dada pela expressão ~ é dado pela expressão
onde
O= m Q = m~Hvap
~ b.Htusão

c é a capacidade térmica ~ onde ~ onde


mássica do material de ~Hfusão é a variação de ~Hvap é a variação de entalpia
que é feito o corpo entalpia mássica de fusão mássica de vaporização

66
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

Questões resolvidas
0 Um fonte térmica, com uma potência de 450 W, aquece um corpo de massa 200 g sem que ocorra
mudança de estado físico. O gráfico da figura mostra como varia a temperatura do corpo em funçã-o do
tempo.

Capacidade térmica
Material
mássica (J kg- 1 K- 1)

Alumínio 900
Ferro 443
Cobre 385
Chumbo 159

1o tIs Glicerina 2420

7.1. Calcule a capacidade térmica do corpo.

7.2. Com base na tabela, identifique o material de que é feito o corpo.

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
P= 450 W C=?
m = 200 g = 200 x 10- 3 kg c=?

Estratégia de resolução
7.1. A capacidade térmica do corpo pode ser calculada aplicando a expressão: Q =C x 118 <==> C= _g_
118
Assim, é necessário saber:
-a variação de temperatura, 118 = 8rinal- 8ini cial·

A partir dos dados do gráfico, tem-se: 118 = 40- 15 <==> 118 = 25 oc


-a energia transferida como calor, E= Px 11t.

Substituindo pelos valores, obtém-se: E= 450 x 1O <==>E= 4,5 x 10 3 J


Substituindo na expressão para calcular a capacidade térmica, obtém-se:

C= 4,5x 103 <==>C= 1 8x 102 J K-1


25 '
7.2. A capacidade térmica mássica do corpo pode ser calculada aplicando a expressão:
0
Q = m x c x 118 <==> c = - -- . Substituindo os valores na expressão, obtém-se:
m x/18
4,5x10 3
c= <==> c=9,0 x 10 2 J kg- 1 K- 1
200 X 10- 3 X 25
Assim, co mparando com os valores da tabela, verifica-se que o corpo é feito de alumínio .

Análise dos resultados


Unidades : a capacidade térmica deverá ser expressa .em joule por kelvin (J K- 1) e a capacidade térmica
mássica deverá ser expressa em joule por quilograma por kelvin (J kg- 1 K- 1).
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos significativos.

67
Domínio 1 Energia e sua conservação

(M15) 3.6. Primeira Lei da Termodinâmica

Síntese de conteúdos
• A variação da energia interna, ~U, de um sistema é igual à soma da energia transferida para o sistema
como calor, Q, com a energia transferida para o sistema como trabalho, W.
• Quando se aplica a equação !1U = Q + W, pressupõe-se a seguinte convenção :
-A energia que é transferida para um sistema é positiva.
• Q >O- significa que o sistema recebe energia como calor da vizinhança.
• W> O- significa que o sistema recebe energia da vizinhança como trabalho realizado sobre o sistema.
-A energia que é transferida de um sistema para a sua vizinhança é negativa.
• Q <O- significa que o sistema cede energia como calor à vizinhança.
• W <O- significa que o sistema cede energia à vizinhança como trabalho realizado pelo sistema.
• Quando é transferida energia para um sistema como trabalho, W, e/ou como calor, Q, a energia
transferida vai fazer aumentar a energia interna do sistema (!1U > 0).
• Quando é transferida energia do sistema para a vizinhança como trabalho, W, e/ou como calor, Q, a
energia transferida vai fazer diminuir a energia interna do sistema (!1U < 0).
• A transferência de energia como calor pode ser efetuada por radiação, condução e/ou convecção .
• Primeira Lei da Termodinâmica - a variação da energia interna de um sistema, ~U. é igual à soma da
energia transferida como calor, Q, com a energia transferida como trabalho, W:
~U= Q+ W

Diagrama de conteúdos
A Lei da Conservação da Energia
aplicada aos sistemas termodinâmicos
éa
v
Primeira Lei da
Termodinâmica

onde
•••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••u••• •• •••--••~•••••••••••••••••••••••••• •••• •••••••uo "*• no •••••

~ ~ ~
!1U é a variação da energia
Q é a energia transferida W é a energia transferida
interna de um sistema não
como calor como trabalho
isolado
.. ....................................................-........ ...
..
,..
~

se~do
.,......................................... ····---·· .......... .
~ ~
Positiva Negativa
quando é quando é
v 'V
Transferida do sistema
Recebida pelo sistema
para a sua vizinhança
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

Questões resolvi as
(!) Transferiu-se para um sistema 500 J de energia como calor. Por sua vez, o sistema realizou um trabalho
de 220 J. ·
8.1. Faça um esquema do que acontece no sistema no que diz respeito às trocas de energia.
8.2. Determine a variação da energia interna do sistema.
8.3. Qual deverá ser a energia como calor, Q', transferida para o sistema se este realizar um trabalho de
200 J, mantendo constante a sua energia interna?
8.4. Complete a frase de forma a torná-la cientificamente correta.
De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica, a variação da energia (1) de um
sistema é igual à soma da energia transferida como (2) com a energia transferida como
(3)

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
Q = 500 J !!.U= ?
IWI= 220 J Q' =?

Estratégia de resolução
8.1.

Sistema

8.2. De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica, podemos calcular a variação da energia interna
aplicando a expressão : !!.U = Q + W.
Substituindo pelos valores, obtém -se !!.U = 500 + (- 220) Ç:::> !!.U = 280 J.
8.3. o= Q' + (- 220) Ç:::> Q' = 220 J
8.4. (1) interna
(2) calor
(3) trabalho

Análise dos resultados


Unidades : a variação de energia interna do sistema deverá ser expressa em joule (J).
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com três algarismos significativos .
É de notar que :
Q >O, porque o sistema recebe energia como calor da vi zinhança.
W <O, porque o sistema cede energia como trabalho à vizinhança.

69
Domínio 1 Energia e sua conservação

(M16) 3.7. Segunda Lei da Termodinâmica

Síntese de conteúdos
• A transferência de energia como calor de um corpo a temperatura mais alta para um corpo a
temperatura mais baixa é um processo irreversível, pois o processo inverso não ocorre
espontaneamente.
• A energia do Universo mantém-se constante mas está continuamente a degradar-se em formas em
que se torna mais difícil o seu uso para a produção de trabalho, o que significa uma diminuição da
energia útil.
· Formas de enunciar a Segunda Lei da Termodinâmica :
-Um processo que consista exclusivamente na cedência de energia como calor de um corpo a
temperatura mais baixa para um corpo a temperatura mais elevada é impossível.
- Nenhum sistema termodinâmico, que funcione ciclicamente (voltando ao estado inicial ao fim de um
ciclo), pode transferir energia como calor de uma única fonte, transformando-a integralmente em
trabalho- Postulado de Kelvin .
- No Universo há uma contínua diminuição de energia útil.
• As máquinas térmicas produzem trabalho à custa da transferência de energia como calor de uma fonte
quente, transferindo parte dessa energia para uma fonte fria.
• O rendimento de uma máquina térmica , 1] , é definido como a razão entre o trabalho realizado pela
máquina, IWl , e a energia como calor, a, , que a máquina recebe da fonte quente.
1J(%) = IWl X 100
a,
• O rendimento de uma máquina térmica , 1] , é sempre inferior a 100% .

Diagrama de conteúdos

A energia do Universo

=-··············································································\
~ ~
Está continuamente
Mantém-se constante a degradar-se

de acordo com a o que significa uma

v v
Primeira Lei da Diminuição da energia útil
Termodinâmica

pela

v
Segunda Lei da
Termodinâmica
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

Questões resolvidas
(!) Uma máquina térmica tem um rendimento de 35% e realiza um trabalho de 4500 J por minuto.
9.1. Faça um esquema do que acontece no sistema no que diz respeito às trocas de energia.
9.2. Qual é a energia recebida como calor, por minuto, da fonte quente?
9.3. Qual é a energia cedida como calor à fonte fria, no mesmo intervalo de tempo?
9.4. Complete a frase de forma a torná-la cientificamente correta.
Durante um ciclo do seu funcionamento, a máquina térmica transfere energia como (1)
da fonte a temperatura mais (2) , designada por fonte (3) , realizando
trabalho mecânico e (4) energia como calor a outra fonte a temperatura mais
(5) designada por fonte (6)

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
77 = 35% Q 1 =?

IWI = 4500 J Q2 =?

Estratégia de resolução
9.1. Fonte quente
101 1=?

Máquina - -.·. -..


térmica
IWI =450 J

1021 =?
Fonte fria

9.2. A energia recebida como calor da fonte quente, 0 1 , pode ser calculada a partir da expressão:

77% JWI X 100 <=> Q1 =Ed_ X 100 .


Q1 77%
4
Substituindo pelos valores, obtém-se : Q 1 = ~~ 0 X 100 <=>a,= 1,3 X 10 4 J.
9.3. Sabemos que I021= 01 -IWI. em que I0 21é a energia cedida como calor à fonte fria, no mesmo intervalo
de tempo .
Substituindo pelos valores na expressão, obtém -se: I0 2 = 1,3 x 10 4 -4,5 x 10 3 <=> ID2 =8,5 x 10 3J.
1 1

9.4. (1) calor


(2) alta
(3) quente
(4) cedendo
(5) bai xa
(6) fria

Análise dos resultados


Unidades: a energia deverá ser expressa em joule (J).
Algarismos signifi cativos : os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos significat ivos.

71
Domínio 1 Energia e sua conservação

Questões globalizantes resolvidas


GJ Num recipiente com paredes isoladoras são colocados 500 g de gelo, a O°C. Por um pequeno orifício é Lançada
uma massa de 250 g de água a 100 °C. Admita que não há perdas de energia como calor com o exterior.
1.1. Será que o gelo funde completamente?
1.2. Qual é a quantidade mínima de água a 1DO oc necessária à fusão de todo o gelo?
1.3. Suponha que se Lançam 700 g de água a 1DO °C. Qual é a temperatura final atingida?

Dados:
1
flHtusão gelo= 3,33 X 10 5 J kg-

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
3
mgelo = 500 g = 500 X 10- kg E= ?
8gelo =O o c
mágua = 250 g = 250 X 10- 3 kg
8água = 100 o c
Estratégia de resolução
1.1. De forma a sabermos se a energia transferida pela água é suficiente para fundir completamente o gelo
devemos começar por calcular a energia como calor necessária à fusão de 500 g de gelo :
E= m flHtusão gelo
Substituindo pelos valores :
E= 0,500 X 3,33 X 10 5
E=1,67x10 5 J
De seguida, calculamos a energia como calor transferida por uma massa de 250 g de água quando
passa de 100 o c a O°C. Para isso recorremos à expressão: Q = m c 6.8.
Substituindo os valores :
Q = 0,250 X 4,18 X 10 3 X (O- 1DO)
Q =- 1,05 X 105 J
Como lO I< 1,6 7 x 10 5 J, podemos concluir que a energia libertada pela água, no seu arrefecimento , não
é suficiente para fundir completamente 500 g de gelo.
1.2. Sejam a massa de água a 100 o c lançada sobre o gelo . Atendendo a que Q = m c 6.8, a energia

transferida por essa massa de água, quando passa de 100 o c a O°C, é dada por:
Q = m X 4,18 X 10 3 X (0- 100)
5
Q =- m X 4, 18 X 10 J
Para fundir todo o gelo, lO I tem de ser igual a 1,6 7 x 10 5 J. Assim, 1,67 x 10 5 = m x 4,18 x 10 5
m = 0,400 kg
1.3. A energia transferida por 700 g de água quando passam de 100 o c a Oo c é:
3
Q = 0,700 X 4,18 X 10 X (0- 100)
0=- 2,93 10 5 J X

Esta energia será utili zada para fundir completamente o gelo e para elevar de 6.8 (de O oc até 8t) a
temperatura da massa total de água (500 g + 700 g = 1200 g = 1,200 kg).

72
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

Assim, 2,93 X 10 5 = 1,67 X 10 5 + 1,200 X 4,18 X 10 3 68.


5 5
= 2,93x 10 -1,67x 10
68
1,200 X 4,18 X 10 3
68 = 25,1 oc
8t = 25,1 o c
Análise dos resultados
Unidades: todas as grandezas estão representadas no SI à exceção da temperatura que se encontra em
graus Celsius (°C).
Algarismos significativos : os resultados deverão ser apresentados com três algarismos.
No cálculo da energia transferida como calor, por uma massa m de água quando passa de 100 oca O°C, o
valor obtido é negativo, uma vez que se trata de calor cedido pela água.

(!] Ao aproximar-se da Terra, uma nave espacial, de massa 1,O x 10 4 kg e capacidade térmica 1,25 x 10 6 J K- 1,
desloca-se 1,O km na vertical, com velocidade constante.
2.1. Calcule a variação de energia mecânica da nave.
2.2. Qual a variação de energia interna do sistema nave+ vizinhança?
2.3. Se a variação de energia interna da nave for 50% da variação de energia interna do sistema nave+
vizinhança, qual a variação de temperatura da nave ao aproximar-se da Terra?

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
4
m = 1,0 x 10 kg /j.fm =?
3
h= 1,0 km= 1,0 x 10 m ;'j.fint =?
6 1
c= 1,25 X 10 J K- 68=?
v= constante

Estratégia de resolução
2.1. Uma vez que a velocidade é constante, !J.fc =O.
Então, !J.Em = !J.fp =- m g h.
Substituindo pelos valores, tem-se:
IJ.Em =- 1,0 X 10 4 X 10 X 1,0 X 10 3 ~ !J.Em =- 1,0 X 10 8 J
2.2. Como há conservação da energia no Universo, !J.fint =- !J.Em.
8
Então, !J.fint = + 1,O x 10 J
2.3. De acordo com o enunciado, é !J.fint[navel =50% !J.fint·
Assim: /j.fint[nave] = 0,50 X 1,0 X 10 ~
8
/j.fint[nave] = 0,50 X 10 8 J
Sendo Q = !J.fint[navel e Q =C 68, tem-se, substituindo pelos valores:
0,50 X 10 8 = 1,25 X 10 6 X 68 ~ 68 = 40 °C.

Análise dos resultados


Unidades: a energia deverá ser expressa em joule e a variação de temperatura em graus Celsius (°C) ou
kelvin (K).
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos.

73
Domínio 1 Energia e sua conservação

2
@] Uma casa tem instalados painéis fotovoltaicos com uma área de 8,0 m . O rendimento dos painéis é de
25% e encontram-se orientados de forma a receberem o máximo da potência solar incidente . A energia
7 2
solar incidente, em média, por dia e por unidade de área, é 2,52 x 10 J m - . O consumo energético diário
6
na habitação é, no máximo, de 40 x 10 J.

3.1. A instalação está devidamente dimensionada para as necessidades previstas?

3.2. Qual a área de painéis a instalar se se pretender assegurar o dobro do consumo energético diário
da habitação?

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
2
A= 8,0 m f fornecida (por dia)=?
17 = 25% A'=?
7 2
f incidente (por dia e por unidade área)= 2,52 x 10 J m-
6
f consumida (por dia)~ 40 X 10 J

Estratégia de resolução
. d - ffornecida/m 2 e su b st1tu1n
· · d o pe l os va l ores, tem -se:
3 .1. A p l 1can o a expressa o 17 =
f ;ncidente/m 2
O = f fornecida/m2
25
' 2,52 X 10 7
7 6 2
Assim, por dia' f fornecida / m2= 0,25 X 2,52 X 10 {:::::> ffornecida / m2= 6,3 X 10 J m-

A ene rgia fornecida pelos painéis instalados é, assim,


6 6
ffornecida = 6,3 X 10 X 8,0 {:::::> ftornecida = 50,4 X 10 J.
6
Como a energia fornecida é maior do que 40 x 10 J, a instalação fornece uma energia superior ao
consumo ene rgéti co diário da habitação .

3.2. Se o consumo médio diário má ximo passar a ser de 80 x 10 6 J, a área, A', de painéis a instalar deverá ser:
80 106
80 x 10 6= 6,3 x 10 6xA ' {:::::>A ' = x {:::::>
6,3x10 6

Análise dos resultados


Unidades: todas as grandezas estão representadas no SI.
Algarismo s sign ificativos : os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos.

74
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

GJ Pretende-se instalar numa habitação um sistema de aquecimento a partir do chão. A taxa de energia como
calor disponível é de 60 W por metro quadrado.
Para que não seja desconfortável caminhar no pavimento, a diferença de temperaturas e,- e2 não deverá
exceder os 30 °C.

Calcule a espessura do pavimento a colocar no chão, se for usada:

4.1. madeira;

4.2. cortiça .

Dados:
kmadeira= 0,15 W m-1 K-1
kcortiça = 0,05 W m- 1 K- 1

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:

_Q_= 60 W m- 2 R=?
6. tA
e,- e2~ 30 o

Estratégia de resolução
4.1. Pe l a Le1. da con d ucao
- term1ca,
' . -Q - = k-
6.e, e' -t/} = k-6.e
-.
' 6. t A R Q
6. tA
Substituindo pelos valores:
30
R =0,15x-~ R =0,075 m ~R.=7,5cm
60

4.2. De modo análogo ao efetuado na alínea anterior,


R= 0,05 x 0,50 ~ R= 0,025 m ~.e= 2,5 cm

Análise dos resultados


Unidades : embora a unidade SI de comprimento seja o metro, optou-se por apresentar a espessura em
centímetros por ser mais intuitiva .
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos .
É de notar que o facto de a espessura do pavimento de cortiça ser 1/3 da de madeira resulta da
condutividade térmica da cortiça ser 1/3 da condutividade térmica da madeira.

75
Domínio 1 Energia e sua conservação

@:) Na tabela, encontram-se as temperaturas de fusão e de ebulição, à pressão atmosférica normal, de várias
substâncias, bem como as respetivas variações de entalpia de vaporização.

Substância Ttf K Te! K AHvap I J kg- 1

Acetona 178 330 52 X 10 4


Álcool etílico 156 352 85 X 10 4
Mercúrio 234 630 29 X 10 4
Clorofórmio 210 334 25 X 10 4

5.1. Para cada substância, exprima, em °C, a diferença entre a respetiva temperatura de fusão e de
ebulição.

5.2. Indique em que estado físico se encontram as diferentes substâncias, à temperatura de:
5.2.1. -80 °C;

5.2.2. 80 °C.

5.3. Das substâncias incluídas na tabela, qual a que requer mais energia para que 1 kg dessa substância
passe do estado Líquido ao estado de vapor?

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
Tt=? !1e =e ebuli ção - e fusão = ?
Te=?
b.Hvap =?

Estratégia de resolução
5.1. Uma vez que 11e = !1T e !1T = Tebu lição - Ttusão· tem-se para as diferentes substâncias :

Acetona: 11e = 330- 178 Ç:::::> c


11e = 152 o

Álcool etílico: 11e = 352- 156 Ç:::::> 11e = 196 oc


Mercúrio : !1e = 630- 234 Ç:::::> !1e = 396 oc
Clorofórmio: 11e = 334- 21 O Ç:::::> 11e = 124 o c
5.2.1. Atendendo a que T =e+ 273,15, tem-se, para e=- 80 °C, T =- 80 + 273,15 Ç:::::> T = 193 K.
Como Tt < T <Te, para todas as substâncias, a esta temperatura todas se encontram no estado
líquido.

5.2.2. Atendendo a que T =e+ 273,15, tem-se, para e= 80 °C, T = 80 + 273,15 Ç:::::> T = 353 K.
Como T> Te, a esta temperatura todas as substâncias, à exceção do mercúrio, encontram - se no
estado gasoso . O mercúrio encontra-se no estado líquido.

5.3. A variação de entalpia de vaporização é a energia que é necessário fornecer à unidade de massa de
uma substância para que passe do estado líquido ao estado gasoso . Assim, das substâncias da tabela,
aquela que requer mais energia, por unidade de massa, para a passagem de líquido a vapor é o álcool
etílico .

Análise dos resultados


Unidades: a temperatura absoluta deverá ser apresentada em kelvin, K.
Algarismos significativos: os resultados deverão ser apresentados com três algarismos.

76
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

(!) Considere duas máquinas térmicas A e B. Em ambas, a energia como calor cedida à fonte fria, no mesmo
intervalo de tempo, é de 2,0 x 10 3J . O rendimento da máquina A é de 20% e o da máquina B é de 40% .

6.1. Calcule, para cada uma das máquinas, a energia como calor extraída da fonte quente.

6.2. Como explica que sendo B a máquina de maior rendimento, seja também esta a que consome mais
energia como calor proveniente da fonte quente?

Resolução
Representação esquemática
Dados: Pedidos:
Máquina A: a,=?
la21=2,0 X 103 J 0', =?
T] = 20%

Máquina B:
la21 =2,0 X 103 J
17' = 40%

Estratégia de resolução

6.1. Sendo 7] ='i IWI= o,-lo,l.


e tem-se. para a máquina A
3
o.2o =a,- 2.0
a,
x 10
Ç:::? a,- 2.0 x 1o3=o.2o a, Ç:::? o.so a,= 2.0 x 1o3 Ç:::? a,= 2,5 x 1o3 J .
Relativamente à máquina B, tem-se que:
3
o.4o =a, - 2.ao x 10 Ç:::? a,. -2.0 x 1o3=0.40 a,. Ç:::? o.6o a,. =2.0 x 1o3 Ç:::? a,. =3,3 x 1o3 J.
1
6.2. Embora 0', >a,, também IWI>IWI.
Com efeito , no caso da máquina A atendendo a que, IWI= a, - la 2
1. tem-se :
3 3 2
IWI =2,5 x 10 - 2.0 x 1o Ç:::? 1w1 =5,0 x 1o J
No caso da máquina B, tem-se:
IWI =3,3 X 103- 2,0 X 10 3 Ç:::? IW'I=1,3 X 103 J

Análise dos resultados


Unidades: os resultados de W e asão expressos na unidade SI de energia, joule, J.
Algarismos significativos : os resultados deverão ser apresentados com dois algarismos.

Com os valores obtidos pode constatar-se que,

, . A-=
no caso da maqu1na
IWI 5,0 X 10 2Ç:::? -=
IWI 0,20 Ç:::? 17 =0,20 Ç:::? 17 =20%;
a1 2, 5 X 103
a1
, . B, I-w,I=1,3 X 103 Ç:::? -
no caso da maqu1na Iw,I=o,40 Ç:::? T] ' =o,40 Ç:::? 17 ' =40 %.
a 1 3,3 X 103 a 1 .

77
Domínio 1 Energia e sua conservação

Questões globalizantes propostas


[) Uma parede de tijolo separa um compartimento A, que se encontra à temperatura de 80 oc e onde se
liberta uma taxa de energia como calor, por unidade de área, de 80 W m- 2, de um compartimento B, cuja
temperatura não deve ultrapassar 40 °C.
Qual a espessura mínima da parede?

1 1
Dados: ktijolo = 0,60 W m- K-

(!] Para comprimir uma determinada massa de gás contida num recipiente munido de êmbolo é necessário
efetuar um trabalho de 300 J. Durante essa compressão, são libertados para o exterior 300 J de energia
como calor.
Selecione a opção correta.
(A) A energia interna do gás diminui 600 J.
(B) A energia interna do gás aumenta.
(C) A energia interna do gás não varia.
(D) A energia interna do gás diminui 300 J.

(!] Considere duas máquinas térmicas A e B. A máquina térmica A produz 200 J de trabalho e extrai 500 J de
energia como calor da fonte quente, durante um ciclo.
A máquina térmica B produz 100 J de trabalho e cede 150 J à fonte fria.
Selecione a opção correta.
(A) A máquina A tem maior rendimento do que a máquina B.
(B) A máquina A tem menor rendimento do que a máquina B.
(C) As máquinas A e B têm rendimentos iguais.

(!] Num recipiente de paredes isoladoras, com 500 g de água, à temperatura de 15 °C, é lançada uma
amostra A com capacidade térmica CA = 500 J K- 1, à temperatura de 200 °C, e uma amostra B, com
capacidade térmica C8 = 5000 J K- 1, à temperatura de- 1O°C. Sabendo que cágua = 4,18 x 10 3 J kg- 1 K- 1,
calcule a temperatura final do conjunto .

([) Pretende-se substituir uma parede de perspex, com 8 cm de espessura, por uma parede de cimento ou de
cortiça, assegurando que a taxa temporal de transferência de energia como calor seja a mesma para uma
mesma diferença de temperatura entre o interior e o exterior.
Indique qual deverá ser a espessura no caso de uma parede de cimento e no caso de uma parede de
cortiça.
Dados:
kperspex = 0,2 W m- 1 K- 1
kci mento =O, 1 W m- 1 K-1
kco rtiça = 0,05 W m- 1 K- 1

78
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

(!) Um tacho contendo um líquido, inicialmente à temperatura ambiente de 20 °C, é colocado dentro de um
recipiente de paredes isoladoras e aquecido durante 1O minutos através de uma resistência elétrica de
aquecimento de 60 W, após o que é retirado e deixado a arrefecer numa superfície à temperatura
ambiente.
O gráfico da figura ilustra a variação da temperatura do líquido ao longo do tempo.

1O 20 30 40 tI min

6.1. Determine a capacidade térmica do líquido, sabendo que é 80% da capacidade térmica do conjunto
tacho+ líquido.
6.2. Qual a variação da temperatura nos primeiros 5 minutos de arrefecimento? Qual a energia como
calor transferida do líquido para o exterior nesse intervalo de tempo?
6.3. No intervalo de tempo [30; 35] min, a energia como calor transferida para o exterior é menor do que
no intervalo [1 O ; 15] min. Porquê?
6.4. Faça um esboço de como seria a variação de temperatura no arrefecimento se fosse usado um tacho
do mesmo tamanho mas de paredes com o dobro da espessura.

0 Indique as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).


{A) Quando um sistema está termicamente isolado, a sua energia interna não varia.
{8) Quando se realiza trabalho sobre um sistema termicamente isolado, a sua energia interna aumenta.
{C) Se a energia interna de um sistema não varia é porque o sistema está termicamente isolado.
{D) Um sistema pode trocar energia como calor e como trabalho com o exterior e a sua energia interna
não variar.

(!) Na preparação de certos alimentos, em que se pretende que a elevação da temperatura se faça de modo
lento, usa-se por vezes o '"banho-maria", em que o alimento é colocado num recipiente de paredes boas
condutoras de calor, sendo este colocado dentro duma panela com água, a qual é aquecida.
Considere que o alimento a cozinhar tem uma capacidade térmica de 1,82 x 10 3 J K- 1, que o recipiente que
contém o alimento tem capacidade térmica desprezável e que a fonte de aquecimento tem uma potência
de 100W.
8.1. Se o alimento for cozinhado diretamente (sem recorrer a banho-maria) e se as perdas para o exterior
forem desprezáveis, qual é o aumento da temperatura, por minuto?
Considera-se que as condições ideais para cozinhar o alimento estabelecem que a taxa de elevação
da sua temperatura não deve ultrapassar 1 o c min- 1 , pelo que é usado o banho-ma ria. Qual a
quantidade mínima de água a colocar no banho para que tal aconteça? Considere desprezáveis as
perdas de energia como calor para o exterior e cágua= 4,18 x 10 3 J kg- 1 K- 1.

[!] Considere o que acontece quando um tacho com um líquido no seu interior é colocado sobre um disco
elétrico. De início, a temperatura do líquido aumenta rapidamente; mas, depois, a variação de temperatura
começa a ser mais lenta e, se o líquido não entrar em ebulição, a temperatura pode chegar a estabilizar.
9.1. Interprete o modo como a temperatura do líquido varia no tempo.
9.2. Indique de que forma a espessura das paredes ou o material de que é feito o tacho pode influenciar a
temperatura atingida pelo líquido.

79
Domínio 1 Energia e sua conservação

@ Observe a tabela e responda às questões que se seguem:

Capacidade térmica mássica Condutividade térmica


Material
c I J kg- 1 K- 1 k I J m - 1 K- 1

Mármore 880 2,9


Perspex 1500 0,2
Cimento 3350 O, 1
Vidro 670 1,O

10.1. De todos os materiais da tabela, indique o melhor isolador térmico.

10.2. De todos os materiais da tabela, indique o que sofre menor variação de temperatura para uma
mesma energia por unidade de massa transferida.

10.3. Escolha um par de materiais (A. B), ao qual se aplique a seguinte frase:
"'A é melhor isolador térmico do que B, mas para elevar de 1 oca temperatura de 1 kg de B é preciso
mais energia do que no caso de A."

@) Uma placa com 5,0 cm de espessura é colocada numa sauna, entre a fornalha que se encontra a 95 oc e o
espaço onde ficam as pessoas, à temperatura de 45 °C.
Dados:
kcerâmica = 29 W m- 1 K- 1

11.1. Calcule a taxa temporal de transferência de calor, por unidade de área, através da placa, no caso
desta ser feita de cobre, de madeira ou de cerâmica.

11.2. Em qual das situações é que uma pessoa que está na sauna sentirá uma sensação mais
desagradável ao tocar na placa?

@ A Bellatrix é uma estrela azul pertencente à constelação de Oríon.


Na figura A encontra-se representada a intensidade da radiação emitida por esta estrela, em função do
comprimento de onda.

(A) (B)
cu
L..
(i)
c..
Vl
Q)

cu

c
~!!!
"C
cu
L..
L..

ooo
1 3500 6000 8500 11 ooo ÃI A 1 ooo 3500 6000 8500 11 ooo ÃI A

12.1. Qual o comprimento de onda correspondente ao máximo de intensidade? A que zona do espetro
eletromagnético corresponde?

80
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

12.2. Por que razão esta estrela é azul? Tal significa que ela não emite radiação vermelha ou amarela?

12.3. No caso do Sol, ver figura B, qual a faixa de comprimentos de onda na proximidade do máximo de
intensidade?

12.4. Para corpos à temperatura ambiente, em que faixa de comprimentos de onda se situa o máxi~o de
intensidade?

12.5. Complete a seguinte frase:

O comprimento de onda correspondente ao máximo de intensidade de (1) emitida por


um (2) desloca-se para a (3) quando se compara um corpo à temperatura
de 300 K e um corpo à temperatura de 5800 K; e desloca-se ainda mais para a (4) no
caso da estrela Bellatrix, cuja (5) é de 18 000 K, aproximadamente.

@ Uma barra de comprimento 0,50 m encontra-se encastrada numa superfície havendo uma taxa de
transferência de energia ao longo da barra de 50 W m- 2. A temperatura da barra junto à extremidade
encastrada é de 100 o c e as superfícies superior e inferior encontram-se isoladas termicamente.

Calcule a temperatura fh na extremidade livre da barra, no caso de o material da barra ser:

13.1. cobre; 13.2. tijolo.

Dados:
k co bre = 385 W m- 1 K- 1

3
(H) Um icebergue tem uma massa de 20 x 10 kg e a face onde incidem perpendi-
cularmente os raios solares tem uma área de aproximadamente 8,0 m 2.
No local onde se encontra o icebergue há, no máximo, 30 dias com uma
duração máxima de exposição solar de 4,0 horas. Nesses períodos,
a energia solar incidente na face exposta do icebergue é de 1200 W m- 2.

Será que o icebergue chega a fundir completamente?


Dados:
11Htu são do gelo = 3,33 X 105 J kg- 1

@ Um pequeno brinquedo precisa de uma potência de 5 W para funcionar. No circuito usado, está montado
um pequeno painel fotovoltaico, com uma área de 200 cm 2 , o qual pode ser iluminado por um foco
luminoso que, incidindo perpendicularmente ao painel, fornece uma potência de radiação incidente de
1000 W por m 2. O rendimento do painel é de 30%.

A
Painel Painel rodado

15.1. O painel consegue fornecer a energia necessária para o brinquedo funcionar?

15.2. E no caso de o painel ser rodado 60° em relação à orientação mais favorável?

EFlOCAEP - 06 81
Domínio 1 Energia e sua conservação

@ Durante um minuto, um motor realiza um trabalho de 1,2 x 10 5 J e lança para o exterior, através dos gases
de escape, uma energia como calor correspondente a 75% do trabalho realizado.
Indique a opção correta para o rendimento deste motor.
(A) 75%
(B) 25%
(C) 59%

@ Num intervalo de 1Os, a máquina térmica A extrai 750 J da fonte quente e produz 250 J de trabalho,
enquanto a máquina térmica B extrai 7500 J da fonte quente e produz 2500 J de trabalho. Ver esquema.

a,= 750 J a;=7500J


(A) (B)

IWI = 250 J IW'l = 2500 J

Indique as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).


(A) A máquina B tem maior rendimento porque produz mais trabalho no mesmo intervalo de tempo.
(B) A máquina A tem maior rendimento porque cede menos energia como calor à fonte fria.
(C) As máquinas A e B têm o mesmo rendimento.
(D) A potência útil da máquina B é maior do que a máquina A.

@ Dentro de um calorímetro, onde se encontram 2,0 kg de água à temperatura de 20 °C, é lançado um objeto
de ferro proveniente de um forno à temperatura de 200 °C.
Qual deverá ser a massa do objeto para assegurar que a temperatura de equilíbrio do sistema
objeto +água seja de 50 °C?
1 1
Dados: Cterro = 500 J kg- K-

~ Quando uma bomba, inicialmente em repouso, explode, os seus fragmentos adquirem energia cinética.
Indique, das seguintes afirmações, quais as verdadeiras (V) e quais as falsas (F).
(A) Como a energia cinética do sistema aumenta, isso significa que a energia do Universo aumentou.
(B) A bomba deve ser tratada como um sistema termodinâmico.
(C) Se se juntarem todos os fragmentos, pode reconstituir-se a bomba; portanto, a explosão da bomba é
um processo reversível.
(D) Depois de um fragmento, ainda incandescente, se despenhar e imobilizar no solo, a sua energia
mecânica mantém-se constante, bem como a sua energia interna .

1
@ Uma pedra, de massa 1O kg e capacidade térmica 3,0 x 10 4 J K- , é lançada de uma altura de 50 ma um
tanque com 2,0 m 3 de água.
Se as trocas de energia como calor com o exterior (ar e paredes do tanque) forem consideradas
desprezáveis, qual a variação de temperatura da água do tanque?
Dados: Págua = 1,O x 10 3 kg m- 3

82
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

@"!) Após se ligar um disco do fogão , coloca-se nele uma panela com sopa.
Indique, das seguintes afirmações, quais as verdadeiras (V) e quais as falsas (F).
(A) No disco do fogão ocorre a transformação de energia elétrica em energia como calor.
(B) A transferência de energia como calor, das camadas inferiores para as camadas superiores da sopa,
faz-se através de condução e convecção.
(C) Durante o processo de aquecimento da sopa, a sua energia interna não aumenta .
(D) Quando a pressão do ar no interior da panela é elevada, a tampa da panela desloca-se. As
transferências de energia do conteúdo da panela para o exterior fazem-se, então, através de trabalho
e de calor.
(E) Quando se desliga o disco, a sopa no interior da panela arrefece . As transferências de energia como
calor para o exterior fazem-se apenas por condução através do ar e da superfície onde a panela está
apoiada.

~ Na tabela, indicam-se, expressas em kelvin, as temperaturas de ebulição de várias substâncias, à pressão


atmosférica normal.

Substâncias Temperatura de ebulição I K Temperatura de ebulição I °C

Dióxido de carbono 195

Hélio 4,25

Hidrogénio 77
Oxigénio 90

Acetileno 189

22.1. Como se designa a escala de temperaturas em que a unidade de temperatura é o kelvin?

22.2. Complete a tabela efetuando a conversão para a escala de Celsius.

22.3. Em que estado físico se encontram estas substâncias, nas condições PTN?

~ Uma determinada massa de resíduos da indústria metalúrgica, à temperatura de 1000 °C, é lançada num
3 3
tanque, com um volume de água de 9,5 x 10 m , à temperatura de 20 °C . A capacidade térmica da massa
5 1
de resíduos é de 5 x 10 J K- .

23.1. Admitindo que não há trocas de calor com a envolvente do tanque, qual a variação de temperatura
sofrida pela água?

23.2. Se, em vez de serem lançados no tanque, os resíduos forem largados num pavimento revestido de
um material sintético cuja temperatura de fusão é de 320 K, qual a variação de temperatura
resultante, se não houver trocas de calor com a envolvente? Será que há risco de o pavimento fundir?
Dados:
1
A capacidade térmica do pavimento é 2,0 x 10 7 J K-
P águ a = 1,O X 103 kg m- 3

~ Pretende-se construir uma caixa cúbica, de lado a= 20 cm , feita de cortiça, para acondicionar gelo.
O recipiente deve estar preparado para situações em que a temperatura exterior possa atingir 40 °C,
assegurando que a taxa de fusão do gelo seja inferior a 300 glh. Indique as especificações a dar para a
espessura das paredes da caixa.
Dados:
k corti ça = 0,05 Jç 1 m- 1 K- 1
5 1
fl.Htu são do gelo= 3,34 X 10 J kg-

83
Domínio 1 Energia e sua conservação

~ Já está a funcionar aquela que é considerada uma das maiores centrais fotovoltaicas do Mundo. Situada
na Ca l ifórnia, a Topaz tem capacidade para gerar 550 MW, o suficiente para abastecer 160 mil residências.

Adaptado de
http ://www. evwind.com/20 74/ 72/03/central-de-energia-solar- fotovoltaica-con-500-mw-de-first- solar-en-california/

Em 2015, irá entrar em funcionamento a central fotovoltaica Solar Star, a qual, quando os 1, 7 milhões de
painéis estiverem todos instalados, terá uma capacidade de 579 MW.
Estas instalações contribuirão para que a Califórnia possa atingir o objetivo de, em 2020, ter 33% de
capacidade instalada proveniente de fontes de energia renovável.
Só a entrada em funcionamento da Solar Star evitará o Lançamento para a atmosfera de uma quantidade
de C0 2 equivalente à que é produzida pela circulação de 108 DOO automóveis.
Adaptado de
http://www.tecmundo.eom.br/energia-solar/66608-maior-usina-energia-solar-mundo-entra-funcionamento -video.htm

25.1. Qual a potência útil da central Topaz e qual a da central Solar Star quando estiver completa?

25.2. Se uma central do mesmo tipo fosse construída junto à fronteira do Canadá, produziria a mesma
energia que na Califórnia? Porquê?
2
25.3. Se a potência solar média incidente no Local de instalação da Solar Star for de 1400 W m-
e o rendimento dos painéis for de 20%, determine :
25.3.1. a área de painéis a instalar;
25.3.2. a área de cada painel.

~ lvanpah é a maior central solar térmica do Mundo e acabou


de ser inaugurada. Fica na fronteira entre a Califórnia e o
Nevada e deve ser capaz de produzir 400 megawatts.
2
A central solar térmica mede cerca de 13 km e é constituída
por cerca de 350 mil painéis controlados por computadores.
Cada um destes painéis tem o tamanho de um portão de
garagem médio e reflete a Luz solar para o topo das torres de
140 metros. Nessas torres, os raios solares aquecem as
turbinas produzindo vapor que depois servirá para gerar
eletricidade, noticia o Oaily Tech.
A escolha da Localização teve em conta o período de tempo em que o Local recebe Luz solar e a sua
proximidade com as Linhas de transmissão de eletricidade, para poder ser usada na alimentação dos Lares.
A lvanpah custou 2,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,6 mil milhão de euros) e deve gerar energia
suficiente para alimentar 140 mil Lares. A energia solar ainda só representa 1% do total de energia usada
pelos EUA. As autoridades estimaram que produzir um megawatt/hora de energia numa central a carvão
custa cem dólares, enquanto se for numa central solar custa 261 dólares.
Expresso, 14 fevereiro 2014

26.1. Diga, justificando, se lvanpah é uma central fotovoltaica.

26.2. Explique a formação de vapor nas turbinas da central.

26.3. Atendendo aos custos de produção, quais serão as vantagens de construir uma central deste tipo?

84
Subdomínio 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação

27 Integrado no projeto "Berlenga- Laboratório de sustentabilidade", procedeu-se recentemente à instalação


nas Berlengas de um sistema de painéis fotovoltaicos e à colocação de equipamentos que permitem o
armazenamento da energia produzida e sua posterior distribuição.
Até essa altura, a maior parte da energia consumida nas Berlengas era produzida através de geradores
alimentados a gasóleo, com impacto negativo ao nível ambiental, devido à emissão de gases com efeito
estufa (40 toneladas de C0 2 por ano). Havia também o incómodo causado pelo facto de a distribuição de
energia elétrica não se realizar durante as 24 horas do dia.
A instalação deste sistema-piloto envolveu a colocação de 12 painéis solares fotovoltaicos com uma
potência total instalada de 1,84 kW e 24 baterias que permitem o armazenamento de 14,6 kW h.
Adaptado de
http://www.inesc.pt
2
27.1. Considere que a potência total incidente nas Berlengas é de 1400 W m- e que o rendimento dos
painéis é de 15%.
Qual é a área de cada painel instalado?

27.2. Durante quantas horas de exposição ao Sol é que o sistema instalado consegue produzir a energia
correspondente ao máximo da capacidade de armazenamento?

28 Na Suécia, devido à sua proximidade com o Palo Norte, a temperatura raramente passa de 15 °C.
Na vila de Jukkasjarvi, localizada 200 km acima da linha do círculo polar ártico, os turistas são atraídos, no
verão, pelo Sol da meia-noite e pelo fenómeno da aurora boreal. No inverno , o grande atrativo é poderem
hospedar-se num hotel feito inteiramente de gelo . O lceHotel só funciona nesse período para as suas
paredes permanecerem em pé sem fundir ...
Descobrir como o hotel funciona e os hóspedes sobrevivem é quase de gelar os ossos! Por exemplo:
• É necessário vestir quatro camisolas de lã, duas calças e três pares de peúgas ...
• As camas de gelo têm uma estrutura de madeira por cima, coberta por pele de rena.
• A temperatura no exterior pode alcançar- 50 °C, mas dentro dos quartos ela nunca passa de- 8 °C.

28.1. Considere que a temperatura no interior de um quarto é de- 8 °C enquanto no exterior é de- 50 °C.
Calcule a energia como calor transferida por segundo através da parede de um dos quartos cuja área
é de 15m 2 e tem de espessura 20 cm.
k ge lo = 2,0 W m- 1 K- 1

28.2. Por que razão as pessoas vestem quatro camisolas de lã e as camas de gelo utilizam por cima uma
estrutura de madeira, coberta por pele de rena?

28.3. No bar do hotel, como em outros bares de gelo, até alguns copos são feitos de gelo. Podemos
questionar-nos por quanto tempo uma bebida quente se conserva nesses copos antes de
derreterem ...
28.3.1. Considere um copo de gelo, com uma massa de 120 g, à temperatura de- 8 °C.
Determine a energia como calor necessária para a fusão completa do copo.
Cg elo = 21 00 J kg- 1 K- 1
!1Htusão do ge lo= 3,33 X 105 J kg- 1
28.3.2. Num desses copos , é lançado um volume de 300 cm 3 de uma bebida à temperatura de 40 °C.
Determine a capacidade térmica da bebida lançada no copo .
3 3
PLíq. = 1,2 x 10 kg m-
1
C[íq . = 4,0 X 10 3 J kg- 1
K-
28.3.3. Qual a energia libertada pela bebida quando a temperatura passa de 40 °C para a temperatura
do gelo fundente?
Poder-se-á afirmar que, se a bebida não for rapidamente consumida , o copo acaba por fundir?

85
Propostas de resolução

Subdomínio 1 - Energia e movimentos 8.1. Como o carrinho se desloca com velocidade constante é
âEc= O.
1. Sendo Wr = F X d X cos e . tem -se, substituindo pelos valores Por outro lado, como o movimento do carrinho é no plano horizon-
WF = 1,5 x 2,0 x cos 35° <==:> WF =2,5 J tal, é h= constante e, portanto, tem-se âEp =O.
2.1. As forças que atuam no corpo são o peso, P, e a reação nor- 8.2. Segundo o Teorema da Energia Cin ética, é WrR= tl.Ec. Se
mal do plano , Rn. tl.f c =O, então WrR=O .
8.3.
P: Peso do carrinho
N: Normal do plano
Fa: Força de atrito
2.2. Sendo WrR = WP, + WPy+ WR" e como WPy=O e WR" =O , tem-se Fext: Força exterior
WrR= WP;
SendoPx=Psin 15° <===> Px=mgsin 15°eh=d x sin 15° <===>
h . . - 8.4. (A) I; (B) (li); (C) e (D) (III)
d =--,tem-se, subst1tu1ndo na expressao, Wr = Fx d x cose:
sin15° h 8.5. Wr =Fax d x cos180o <===> Wr. =40 x 10 x(-1) <===>
wp =mg sin 15°X - - - <===> wp, =mgh <===> wF. ~- 400 J
• sin 15°
Substituindo pelos valores, fica : 8.6. Sendo WP =O e WiV =O (pois cos 90° = 0), tem-se :
wP, = 1,5 x 1o x 3,2 <===> wP. = 48 J ~ wFR =48 J WrR= Wr.,1 + Wr. + WP + WN ~O= Wr.xt + Wr. +O+ O. Então, fica :
3.1. Sendo tl.fp = f p1 - f p;• então : Wr =- (- 400) <==:> WF =400 J ~ r,;
ext ext v2
t!.Ep=mgh 1 -mghi <===> t!.Ep=mg(h, -h ) 8.7. WF = Fext d X c os 45o <==:> 400 = Fext X 1OX- <===>
~ 2
Substituindo pelos valores: <==:> Fext =57 N
tl.fp=70 x 10 x(76-0) <===> âEp=5,3x10 4 J
8.8. Como Wr = Fext x d x cos 30° <===>
3.2. Na subida, WP = - tl.fp <==:> W:p =- 5,3 X 10 4 J. ext YJ
Na descida , wp = -70 X 1o X(O -76) <===> W:p =5,3 X 104 J. <===> w-
Fext
= 56 ' 7 x 1o x - 2 <===> w-
Fext
= 4 91 J
4. (A)e{E) (Wr * O, WF. i: O, Wp =O e WR" =0) SendoWrR=Wr.,1 + Wr•. tem-seWrR=491+ (-400) <===> WrR=91 J
5.1. As forças qu~ atuam no Pelo Teorema da Energia Cinética, WFR = ..!_ m(v f - vr). tem-se,
corpo são o peso, P, a reação substituindo pelos valores : 2
normal do plano, Rn, e a força, F.
91 = ..!_ x 20 (v f - 2,0 2) <===> v1 =3,6 ms- 1
2
9.1. As forças que atuam no bloco são :
-a força ,[.. exercida pela pess oa ii
- o peso, P, do bloco
-a reacão normal, N
- a forç,a de atrito, Fa
5.2. Sabemos que Wr = F X d X cos e. Sendo Wr = 12 J, tem-se, F: f"
substituindo pelos valores:
12 = 15 X 5,0 X cose <===> cose= O, 16 <===> e= 81 o
Ou , em alternativa, Wr = WF, <==:> WF = (Fx cose ) x d x cos oo
Substituindo pelos valores, tem-se : p
12= (15 x cose) x 5,0 x 1 <===>cose=~<==:> cose=0,16 <==:>
75
<===> 0=81° 9.2. O trabalho realizado pela pessoa, Wr . é zero (WF = 0), pois
6. Atendendo a que : d= O.
wp = - t~.fp <===> wp = - (fp 1 - Ep) <===> wP=EPi <===> wp = m 9 h 9.3. Como o bloco não se desloca , é FR = Õ <===> Fa= F= 500 N
Substituindo pelos valores: 9.4. Neste caso, como não há atrito, é FR = F. Então, tem-se :
30 1 7 WFR= Fd cos 0° <===> WFR = 500 X 20 <===> WFR = 1,O X 10 4 J
3,0 x 10 7 = 500 x 10 x h <===> h = · x 0 <==:> h=6,0x10 3 m
500 X 10
Pelo Teorema da Energia Cinética:
7.1. Sendo Wp =-t!.EP <===> Wp =- mgh
tem-se, substituindo pelos valores : Wr =..!_m(v f -vr) <===> 1,0 x 10 4 =..!_ x 500 x (vf -0 2) <==:>
R 2 2
WP =- 0,50 X 10 3 X 10 X4 <==:> W:p = - 2,0 X 104 J <===> v1 = 6,3 m s- 1
7.2. WFR =O, já que FR= Õ, pois a velocidade é constante. 10.1.1. Pela conservação da energia mecânica, tem-se:
7.3. Sendo WrR = wp + Wmotor e como WFR =O , já que FR = Õ, pois a 1 v2 52
velocidade é constante, tem -se, substituindo pelos valores : - m v2 = m g h <===> h = - <===> h = - - <===> h = 1,25 m
2 2g 2 x 10
4
o= - 2,0 X 10 + wmotor <===> Wmotor = 2,0 X 10 4 J 10.1.2. Uma vez que há conservação da energia mecânica , a gran-
4
wútil 2.0 x 10 deza da velocidade é a mesma, só o sentido é que é o contrário.
Como Pútil = - - <===> Pútil = - - - <===> Pútil = 0,67 x 1O3 W <===>
M 30 2
<===> Pútil = 0,67 kW 10.2. Como se viu em 10.1.1., é h=~- Então, tem-se:
Então , o rendimento do motor será:
v2 v2 2g
0 67 hrerra =2 x 9,8 ehlua =2 x 1,6.
1]= Pútil x 100 <==:> 1]= · x 100 <===> 17{%)=39%
Ptotal 1,7

86
Propostas de resolução

Comparando hlua com hrerra • tem -se: Pelo Teorema da Energia Cinética : WF = 2_ x m(v f - vf).
R 2
h lua = 2 X 9,8 ~ hlua =6,1 Substituindo pelos valores, tem-se :
hrerra 2 X 1,6 hrerra
-0,40 = 2_ x O, 100 (v f - 4,0 2) ~ v1 = 2,8 ms- 1
Portanto , na Lua, a altura atingida é, aproximadamente, seis vezes 2
maio r. 14.3. WF =FaX dAc X cos 180° (1)

11. De acordo com o Teorema da Energia Cinética, é: Como dÃ~ = dÃ8 + d~c. tem-se, substituindo pelos valores:
dÃc = 1,0 2+ 1,02 ~ dAc = 1,41 m
WFR = ~ m (vf- vf) (1)
Substituindo pelos valores em (1), fica :
wF. =FaX d X cos 180° ~ wF. = - 30 d wF. =-Fa dAc ~ wF. =- 0,20 X 1,41 ~ wF. =-0,28J
Como , neste caso , é FR= Fa. então : 14.4. Para uma força conservativa, o trabalho efetuado para levar
wFR = wJ. ~ wFR =- 30 d (2) o corpo de A até C seria independente do percurso seguido. Neste
Igualando as expressões (1) e (2), tem-se: caso, como vimos, no percurso ABC, o trabalho realizado pela
forca de atrito , Fa. é- 0,40 J, e, no percurso em linha reta de A até
- 30 d = w-FR = 2_2 m (v 2f - vI2) C , ~ trabalho realizado pela força de atrito, Fa. é diferente(- 0,28 J);
portanto, a força de atrito não é uma força conservativa.
Substituindo pelos valores:
15.1. m= 0,250 kg; d= 1,50 m; F= 8,0 N; M= 10 s
-30d=2_ x 1,2 x(0-5,02) ~ d= · x ~d=0,5m
0 6 25
2 30 O trabalho realizado pelo peso é nulo , WP =O, pois P é perpendi-
cular ao deslocamento .
12.1.1. Pela conservação da energia mecânica:
15.2. Sendo WF = Fx d x cose, substituindo pelos valores, tem-se:
Ec(i) + Ep(i)= Ec(f) + Ep(f)
WF= 8,0 X 1,50 X cos 0° ~ WF= 12,0 J
Substituindo pelos valores, tem-se :
0+mg x 20=2_mv~ +mg x 10 ~ g x 10=2_v~ ~ 15.3. SendoP= WF ~ P=~ ~ P=1,2W
2 2 M 10
~ v1 = 14 ms- 1 16.1.1. B e C; A e O
12.1.2. Pela conservação da energia mecânica , tem-se : 16.1.2. A e B; C e O

O+ m g x 20 = 2_ m v~ + O ~ v~ = 2 x 1Ox 20 ~ v2 =20 m s- 1 16.2. Atendendo à conservação da energia mecânica, tem-se:


2
12.2.1. v2, bola = 80% v2. pedra
Em(A)= Em (B) ~ 2_ m vÃ+ O= 2_ m v~ + m g h ~ vÃ= v~ + 2 g h
2 2
v2,bola =0,80 x 20 ~ v2,bola = 16 ms- 1
Substituindo pelos valores, fica :
Sendo, neste caso, t,.Emec, bola = Ecfinal - EPinocial' tem-se, substitu indo 102= 4,0 2+ 2 X 10 X h ~ h= 4,2 m
pelos valores:
1 2 16.3. Sendo WFR = t,.Ec e WFR = wF.· vem:
t,.Emec. bola =2m X 16 - mg X 20 ~
WF (8-+C)= t,.Ec ~ -Fa d=2_m(v6 -v~)
~ mC~
2

t,.Emec, bola = -10 X 20) ~ a


Substituindo pelos valores:
2

~ t,.Emec. bola =- O, 100 X 72 ~ - 0,40 X 1,0 = 2_ X 0,200 X (v6 - 4,02) ~ Vc =3,5 ms- 1
2
~ t,.Emec, bola=- 7,2 J Pela conservação da energia mecânica :
12.2.2. Ao longo da descida, a velocidade da bola vai sendo menor
do que a da pedra. Como foram lançadas em simultâneo, a pedra
Em(D)=Em(C) ~ 2_mv6=2_mv6+mgh
2 2
chega mais depressa . Substituindo pelos valores, fica:
12.3. Não havendo atmosfera na Lua, não há força de resistência 1 2 =-1 x 3,5 2 +10 x 4,2 ~ v =9,8ms- 1
-v 0 0
do ar. Por isso , a pedra e a bola atingiriam o solo ao mesmo tempo. 2 2
17.1. Designemos por v1 a grandeza da velocidade imediatamente
13.1. v=18kmh-
1
~v 1
~~~~sm ~ v=5,0ms-
1
antes da colisão com o pavimento, por v2 a grandeza da velocidade
logo após a colisão com o pavimento e por v3 a grandeza da veloci-
13.2. Sendo W-p = Pd cos oo ~ W-p = m g d
dade com que passa no ponto de altura 0,50 m, após o ressalto.
Substituindo pelos valores, tem-se: Pela conservação da energia mecânica:
W-p = 100 x 10 x 100 ~ WP= 1,00x 10 5 J 1 2 ~ ;;:::-;
-mv 1 =mgh ~ v1 = v 2 gh
~.3._Como o para_quedi~a ati~giu uma velocida~e constante, é 2
FR= O e, portanto, Fa=-P. Entao, WF. =-1,0x 10 J. Substituindo pelos valores, tem-se:
13.4. Sendo FR= Õ, WFR =O ~ t,. Ec =O . v1 = Y 2 x 10 x 1 ~ v1 =4,5 ms- 1
Por outro lado, t,.EP =- m g h. Como v2 é 80% de v1, fica:
Sendo t,.Em = t,.Ec + t,.EP, tem-se , substituindo pelos valores:
t,.Emec =0-100 x 10 x 100 ~ L1Emec=-1,0x10 5 J v2 = 0,80 x 4,5 ~ v2 = 3,6 ms- 1
13.5. Pela Lei da Conservação da Energia : 17.2. Pela conservação da energia mecânica:
t,.Ei nt =- t,.Emec ~ t,.Eint = 1 ,O X 10 5 J 1
-mv 2 1 2
2 +0=-mv 3 +mgh 3
14.1. WF = Fa dAs cos 180° + Fa· dsc cos 180o ~
2 2
Substituindo pelos valores, tem-se:
~ wF. ~- Fa (dAs+ dsc)
Substituindo pelos valores, tem-se : -1 x 3,6 2 =-v
1 2 +10 x 0,50 ~ v =1,7ms- 1
3 3
2 2
WF. =- 0,20 x (1 ,O+ 1,0) ~ WF. =- 0,40 J Sim, no ressalto a bola atinge o ponto de altura 0,50 m com uma
14.2. Uma vez que P+ N= Õ, é FR = F"a. velocidade de valor v3 = 1.7 m ç 1.

87
Propostas de resolução

17.3. Não havendo atrito na superfície horizontal, a primeira vez Como há conservação da energia mecânica, a Em (A) é 300m J em
que a bola passa em B terá uma velocidade de grandeza 2,0 ms- 1. qualquer instante e a Em (B) é 200m J também em qualquer ins-
Depois de colidir com a parede, a grandeza da velocidade reduz-se tante . Portanto, em nenhum momento as duas bolas têm a
80%; portanto, quando voltar a passar em B, terá uma velocidade mesma energia mecânica.
de grandeza 0,80 x 2,0 = 1,6 m s- 1 . {B) V, pois, como vimos em (A), Em (B) <Em (A).
17.4. Vamos determinar a intensidade da força de atrito, Fa . de tal Pela conservação da Em, a bola B só atingiria a varanda a uma
modo que vr =O, para d = 1 m. altura h se fosse lançada com uma velocidade mínima de gran-
Sendo WF = !J.Ec e WF = WF, tem-se WF = !J.Ec deza v8 , tal que:
Como WF R= - Fade /j.~c = 2_am(O- vÃ) a ..!. m v~ = m g h <==> v8 = V2gh <==> v8 =\h x 1Ox 30 <==>
a 2 2
1
Substituindo pelos valores, tem-se : <==> v8 = 24,5 m s-
1 2
- Fa X 1 =- X 0,1 OX 2,0 <=:::> Fa = 0,2 N (C) F. Como Em (i)= Em (f) <==> 2_ m vf = m g h <==> 2_ vf = g h
2 2 2
Se Fa E; 0,2 N, a bola atinge a parede. Substituindo pelos valores, fica :
Se Fa > 0,2 N, a bola não atinge a parede. Vr=Y2 x 10 x 30 <==> vr= 24,5 ms- 1
18.1. Portanto , como a bola A atinge uma velocidade máxima de

~pJi ~-
24,5 m s- 1 ao chegar ao solo, há um instante da queda em que o
valor da velocidade é 20 m s- 1• Isso acontece quando a bola se en-
Ten,ãodofio contra a 1Om de altura, como podemos verificar:
P- Peso
300 200
m x 300 = 2_ m x 20 2 + m g h <=:::> h= - <=:::> h= 1O m
18.2. Como f é perpendicular ao deslocamento, em cada ins- 2 10
1
tante, é Wr =O. A bola A atinge a velocidade de 20 m ç quando se encontrar à
18.3. As forças que atuam na massa m do pêndulo são a tensão do altura de 1Om.
fio, f. e o peso, P. Como w7 =O e P é uma força conservativa, é {D) V. Sabemos que:
!J.Em=O. Em (A)= Ec (A)+ mghA e que Em (B)= Ec (B)+ m ghs
18.4.1. Pela conservação da energia mecânica: Como hA= hs = 1Om, se Em (A)> Em (B), é Ec (A)> Ec (B).

Em (A)= Em (B) <=:::> 2_ m vÃ+ mg hA= 2_ m v~+ mg hs <==> 20. Para que o carrinho atinja um ponto de altura h, Em (carrinho),
2 2 deve ser~ mgh, uma vez que Ec é sempre~ O.
1 2 1 2
<==> -vA+g(hA-h 8 )=-v 8 (1) (A) V. v0 = 2,0 m ç 1
2 2
Pela trigonometria, sabemos que:
Em (carrinho)=..!. m x 2,0 2 <==> Em (carrinho)= 2m J
hA- h8 = R- R cos 60° <==> hA- h 8 = 0,6-0,6 cos 60° <==> 2
<==> hA-h 8 =0,3m mghA=m x 10 x 1=10mJ
Substituindo pelos valores em (1), tem-se: Como Em (carrinho)< m g hA, o carrinho não chega a atingir o ponto
A.
2_ x 4,0 2 + 10 x 0,3=..!.v~ <==> v8 =4,7ms- 1 (B) V. v0 = 5,0 mÇ 1
2 2
18.4.2. Pela conservação da energia mecânica, é: Em (C)= Em (A). Em (carrinho)=..!. m x 5,0 2 <==> Em (carrinho)= 12,5 m J
Sendo hc= hA <==> EP (C)= EP (A) <==> Ec(C)= Ec(A). 2
Logo, vc =4,0 ms- 1 mgh 8 =m x 10 x 2= 20m J
Assim, m g h A< Em (carrinho)< m g h8 .
18.4.3. Pela conservação da energia mecânica:
O carrinho passa em A mas não atinge B.
Em (B) =Em (D) <==> 2_ v~+ g(hs- h o)= 2_ vÔ {C) F. v0 = 6,0 m ç 1
2 2
Substituindo pelos valores, fica: Em(carrinho)=..!. m x 6,0 2 <==> Em(carrinho)= 18m J
2
2 1
2_ x 4.7 - 1Ox 0,6 = 2_ v5 <==> v0 = 3,2 m s- Como Em (carrinho)< m g h8 , o carrinho não atinge o ponto B.
2 2
18.5. Tomando a altura de B como referência: Em (B) = 2_ m v~+ O
21.1. Como há conservação da energia mecânica:
2
Substituindo pelos valores, tem-se: Em(A)=Em(B) <==> mghA+0=mghs+2_mv~
2
1 2 1 2
2
Em(B)=2_m x 4,7 <=:::> Em(B)=11mJ <==> ghA=gh 8 +-v 8 <==> 10 x 30=10 x 10+-v 8
2 2 2
Se a massa m atingisse o ponto P, seria : <==> v~= (300 -1 00) x 2 <==> v8 =20 ms- 1
Em (P)= 2_ m v~+ mg hp ~ mghp 21.2. Em(carro)=mghA+O
2 Para o carro atingir a posição C, Em (carro) deve ser~ mghc.
Substituindo pelos valores : Como hA< hc. o carro não atinge a posição C.
Em (P) ~ m X 1OX 1,2 <=:::> Em (P) ~12m J 22.1. Sendo Em= Ec+ Ep <=:::> Em= 500 +50 <=:::> Em= 550 J
Mas, pela conservação da Em: Em (B) =Em (P).
22.2. Quando o corpo se encontra na posição 40 m, é Ec = 50 J
Logo, a massa não atinge o ponto P.
(como se pode ver no gráfico).
19. Tratando-se de um sistema conservativo, a energia mecânica é
{A) F, no instante inicial, tem-se: constante.
Em;(A)=mgh <=:::> Em;(A)=mx10x30 <==> Em (A)=300mJ Então, 50+ EP = 550 <==> EP = 500 J
1

23.1. Sendo WP =- !J.EP <=:::> WP = m g(hA- hs)


e Em (B) =..!.
I 2m v~ <=:::> Em (B) = 2_
I
2
2 m X 20 <=:::> Em (B) =200m J
I => Wp= 45,0 x 10 x 2,5 <=:::> Wp=1,1x10 3 J

88
Propostas de resolução

Pelo Teorema da Energia Cinética :


23.2. ComoEm(A)=Em(B) <::::=> 0+mghA=mghs+2_mv§
2
<::::=> v8 = Y 2g(hA-h 8) <::::=> v8 =\hx 10 x 2,5 <::::=> v8 =7,1 ms- 1
Wr R
=t::.Ec <::::=> Wr =2_m(vl
2 R
-vr) <::::=> FRdcos0o=2_m(vl- vr)
2
23.3. Fa=0,60 mg <::::=> Fa=0,60 x 45,0 x 10 <::::=> Fa=270 N Substituindo pelos valores, tem-se:
Wr. = Fa x d x cos 180° <::::=> Wr. = - Fa d 5,0 X 10- 3 X 1000 X 1 =2_ X 1,0 X 10- 3 (vf -10 2)
2
Substituindo pelos valores:- 200 =- 270 d <::::=> d =O, 74 m
<::::=> 5,0=5,0 x 10- 4 vf -5,0 x 10- 4 x 100 <::::=> v1 =1,0x10 2 ms- 1
24.1. ... I ... 11 ... 11. 24.4 . ... III.
24.2 . .. . III. 24.5 . ... 1... 11. 27.3.1. Neste caso : FR = P+I+ "fa. Sendo v constante:
24.3 . .. . 11 ... 11. FR = O <::::=> Fa = P - I
P, a
25.1. No palco, as forcas que atuam no artista são o seu peso, Substituindo pelos valores, tem-se :
reação normal do pla~o. Rn, e a força de atrito, "fa. Fa=1 ,0 x 10- 2 -5,0 x 10- 3 <::::=> Fa=5,0x10- 3 N
Como FR = Rn + P+ Fa <::::=> FR = Fa 27.3.2. Sendo !::.Em = !::.Ec + t::.Ep. vem:
Sendo WrR = Wr.· no movimento sobre o palco, e pelo Teorema da !::.Em= O+ (O- 1,0 X 10- 3 X 1OX 500) <::::=> !::.Em=- 5,0 J
Energia Cinética : Pela Lei da Conservação da Energia, é:
Wr =!::.Ec <::::=> Wr =!::.Ec <::::=>1 x ( v 2 - vi2 )
R a
- Fa d=-m
2 1 !::.Eint. =-!::.Em <::::=> AEint. =5,0 J
Substituindo pelos valores, tem-se: 1 2
28.1. Bola A: Em =- m vi +O
1
I 2
-100 x 2,0=2_ x 70 x (vf -5,0 2) <::::=> v1 =4,4ms- Em(P)= O+ mghp
2
O artista chega à extremidade do palco com uma velocidade hori- Pela conservação da energia mecânica :
zontal de 4,4 m s- 1, logo, cai no fosso da orquestra. 1 2 1 2
mvi =mghp <::::=> vi =ghp
25.2. Pela conservação da energia mecânica : 2 2
Substituindo pelos valores, tem-se :
lmv 12 =mgh+2_mv 2 <::::=> 2_v 12 =gh+2_v 2 0,5 X 20 2 = 10 Xhp <::::=> hp = 20 m
2 2 I 2 2 I
Substituindo pelos valores, tem-se : 1 2
28.2. Bola B: Em=- mvi + mghi
I 2
2_vf =10 x 4+2_ x 4,4 2 <::::=> Vf =99,4 <::::=> v1 =10ms- 1 Em(Q)= O+ mgha
2 2
Pela conservação da energia mecânica, é:
26.1.
1 2
-mvi 1 2 =g (h -hi)
+mghi=mgh 0 <::::=>-vi 0
2 2
Substituindo pelos valores, tem -se :
2_ Vf = 10 X(20 - 15) <::::=> Vf = 100 <::::=> Vj =10 mS- 1
2
28.3. Pela conservação da energia mecânica:

2_mv 2 +0=.lmv+mgh
2 I 2
Substituindo pelos valores, tem-se:
26.2.1. Como a velocidade é constante, !::.Ec =O <::::=> WrR =O, pois, 0,5 x 20 2 =0,5 x V+10 x 15 <::::=> V = 100 <::::=> v=10ms- 1
pelo Teorema da Energia Cinética,
,
é WrR = !::.Ec. 28.4.
Sendo WrR =O e d = 0,40 m, e, neste caso, FR =O N. (A) F. Bola A: Em(A)= mgh p
26.2.2. Como FR = Rn + P + Fa <::::=> FR = Rn + Px + Py + Fa. tem-se: Bola B: Em(B)=mgha
FR = Px + Fa <::::=> FR = Px- Fa <::::=> O= Px- Fa <::::=> Px = Fa Como hp = ha <::::=> Em (A)= Em (B)
Sendo Px = P sin 30°, Fa = 60 X 10 X 0,5 <::::=> Fa =300 N. (B) V. Bola A: Ec (A)= 2_ m vf(A) <::::=> Ec (A) = 2_ x m x 20 2
I 2 I 2
26.3.1. Sendo Px a componente eficaz do peso, P: <::::=> Ec; (A)= 200 m J
w15• = Px x d x cos oo <::::=> w15• = 300 x 0,40 x 1 <::::=> W-p, = 120 J EP (A)= OJ
26.3.2.Como Wr =Fax d x cos 180°: I 1 1
BolaB:Ec (B)= - mvr (B) <::::=> Ec (B)=- x m x 10 2
Wr. = 300 x 0,40 x (-1) <::::=> W-;.=. =-120 J 2I 2 I

26.4. Nesse caso :


<::::=> Ec(B)=50mJ
Px=Psin45° <::::=> Px=60 x 10 x sin45° <::::=> Px=424N . Ep; (B) ~ mgh 8 <::::=> Ep;(B)=m x 10 x 15
Então, tem-se: <::::=> EP; (B)= 150m J
w15 = w15• <::::=> w15• = Px x d x coso o <::::=> w15• = 424 x 0,40 x 1 (C)F. BolaA:W15 =-t::.EP <::::=> W15 =-mgh <::::=> W15 = - m x 10 x 20
<::::=> W15 = - 200m J
<::::=> w15• = 170 J <::::=> W-p = 170 J
BolaB : W15 =-t::.EP <::::=> W15 =-mgh <::::=> W15 =-m x 10 x 5
26.5. O trabalho realizado pelo peso é máximo quando a prancha <::::=> W15 = - 50m J
estiver na vertical.
{O) V. Em= Ec+ EP. Se a energia mecânica é igual para as duas
27.1. Sendo w15 = Pd cos oo <::::=> w15 = m g d, vem: bolas A e B, de igual massa (Em (A)= Em(B)). a uma mesma altura,
3
W15 =1,0 x 10- x 10 x 1000 <::::=> W-p=10J um sensor de velocidade regista o mesmo valor de velocidade para
W1 =Idcos180° <::::=> Wr=5,0 x 10- 3 x 1000 x (-1) <::::=> as duas bolas, pois a energia cinética das duas é igual, uma vez
<::::=> w1 =-5,o J que a sua energia potencial gravítica também é igual.
21.2. -FR = -P + -I <::::=> FR = 1.0 x 1o- 3 x 1o- 5,0 x 1o- 3 29.1. Não havendo atrito: t::.Ec =O <::::=> vA= v0 = 8,0 ms- 1
<::::=> FR = 5,0 X 10- 3 N 29.2.1. Sendo WrR= Wr.· WrR =- Fa d.

89
Propostas de resolução

De acordo com o Teorema da Energia Cinética : 32.1. m = 200 g = 0,200 kg


1 (Vt2 - vi2) 1 (vA- Cálculo da energia mecânica da esfera B no instante em que é lar-
W;cR =2m Ç:::::} - Fa d =2m 2
V o
2)
gada:
Substituindo pelos valores: Em= Ec + EP
Como Ec =O J, tem-se : Em= Ep
- Fa X 1O=]_ X 1OX(2,0 2 - 8,0 2) Ç:::::} Fa =30 N
2 Substituindo pelos valores, fica :
29.2.2. W;c. = Fa d COS 180° Ç:::::} W;c. =- 30 X 1O Ç:::::} W;c. =- 300 J Em= 0,200 X 1OX 1,5 Ç:::::} Em= 3,0 J
Cálculo do módulo da velocidade da esfera quando se encontra a]_
W-p=O e WR" =0
da altura h: 4
29.3. Sendo ó.Em = ó Ec + ôEp, neste caso tem-se ôEm = ôEc +O . Como há conservação da energia mecânica, é:
Como ôEc = W;c. Ç:::::} Mm=- 300 J
Em= 0,200 X 1OX 1,5 Ç:::::}
29.4. Para conciliar o resultado com o princípio da conservação da
Ç:::::} 3,0 =]_ X 0,200 X v2 + 0,200 X 10 X]_ X 1,5 Ç:::::}
energia no Universo, ôEint. = + 300 J. 2 4
30.1. Pelo Teorema de Pitágoras, Ç:::::} 3,0 = 0,100 v+0,75 Ç:::::} v=22,5 Ç:::::} v= 4,7 ms- 1

F~ = F~ + F~ ===> F~ = 2 x 2,8 2 ===> FR =4,0 N . 32.2. (C). Pela conservação da energia mecânica, Em = Ec + EP,
como as esferas foram largadas de uma mesma altura h do solo, e
30.2. Sendo W;cR = W;c1 + W;c2• como IF'; I= IF21 e as forças fazem com a
sem velocidade inicial, a energia mecânica das duas é igual e
d1recao do deslocamento angulos 1gua1s, entao W;c = W;c =-1 W;c .
• - A • • -

mantém -se constante durante a queda . Então, como no solo é


' 1 2 2 R
Assim, cada cão realiza um trabalho, W;c. dado por: EP=O J, fica:
1 Em= Ec,· I ===> Ec, (A) = Ec,(B) Ç:::::} ]_ m vr (A) = ]_ m vr(B)
W;c = 2 X 4,0 X 1oX cos 0° Ç:::::} W;c = 20 J ~ 2 2
Ç:::::}

2 2 Vt(A)
30.3. Pelo Teorema da Energia Cinética : Ç:::::} V t (A)= V t (B) ===> Vt(A) = Vt(B) ===> - = 1
Vt(B)
1 2 1 2
ôEc = W;c Ç:::::} - m v -O= FR X d ===> -X 20 X v = 4,0 X 1O ===> 33.1. Por análise da figura , podemos concluir que :
R 2 2
===> v= 2,0 m s- 1 hA= d sine ===> hA= 0,50 sin 45° Ç:::::} hA= 0,35 m
Pela conservação da energia mecânica :
31.1. P- Peso do bloco
N- Reação normal do plano 1 2 1 2 2 2
-mv 0 +0=-mv 1 +mghA Ç:::::} v1 =vo-29hA
2 2
Substituindo pelos valores, tem-se :
v~=5,0 2 -2 x 10 x 0,35 Ç:::::} v1 =4,2 ms- 1
31.2.
33.2. h A_ = d sine ===> h A_ = 0,50 sin 30° < hA
~ Assim, por conservação da energia mecânica, v· ~ = v ~ - 2g hA.
~---~~-----·-------··-··- Conclui-se, pois, que v'1 é maior do que v1.
33.3. Na presença da força de atrito, não há conservação da ener-
A componente eficaz do peso, Pet é a sua componente paralela ao
gia mecânica.
plano inclinado, P;;. Pela análise da figura , temos :
IPetl = P sin 30° Ç:::::} IPetl = m g sin 30° ôE = ]_ m v 2
1
- ..!_ m v02 ===>
m 2 2
Substituindo pelos valores: IPetl = 0,5 x 1Ox 0,5 Ç:::::} !Petl =2,5 N ===> ôEm =- X 0,200 X 4,2 2 --1 X 0,200 X 5,0 2 Ç:::::} ôEm=- 0,74 J
1
31.3. O trabalho realizado pelo peso do carrinho é igual ao traba - 2 2
lho da sua componente eficaz: WP = W"P., Atendendo a que W;c. =Fax d x c os 180° Ç:::::} W;c. =-Fax d
Na subida , teremos wp= Pef Xd Xcos 180°. e que W;c. = ôEm, tem-se: ôEm = - Fax d
Substituindo pelos valores, tem-se:
Sendo sine=!!_ ===> sin 30° =]_ Ç:::::} d=2 m -0.74=-Fax 0,50 Ç:::::}fa= 1,5 N
d d
Substituindo pelos valores: wp= 2,5 X 2 X(- 1) Ç:::::} W-p =- 5 J
Em alternativa:
Subdomínio 2 - Energia e fenómenos elétricos
Wp =-ôEP Ç:::::} Wp=-(mgh-0) Ç:::::} Wp=-mgh 1.
Substituindo pelos valores: wp=- 0,5 X 1oX 1 Ç:::::} W-p =- 5 J (A) V
31.4. Uma vez que se despreza o atrito em ambas as rampas e a (B) F. Por convenção, o sentido da corrente elétrica através de um
única força que realiza trabalho nas duas situações é a força con- condutor é o sentido do movimento dos portadores de carga elé-
servativa peso, há conservação da energia mecânica . Assim : trica positiva.
1 2 1 2
(C) F. De dois condutores do mesmo material e com a mesma
2 mvi +mghi= 2 mv1 +mgh 1 área de secção reta, tem maior resistência o que tiver maior
Substituindo pelos valores : . f.
compnmento. R= p -
-1 x 0,5 x 82 +0=-1 x 0,5 x v2 +0,5 x 10 x 1 1 Ç:::::} v1 =6,6mÇ 1 A
2 2 (D) F. Nem todos os condutores apresentam uma variação linear
Em ambas as rampas, depois da subida , o carrinho possui uma da resistividade com a temperatura.
velocidade de valor 6,6 m s- 1.
(E) V. R=p !_
31.5. Atendendo a que: A
ôEm = W;c Ç:::::} ôEm=- Fax d 2.
Sendo d ~aior, ao longo da rampa 2, é nesta que lõEm l é maior. (A) F. A potência elétrica de um aparelho pode ser medida direta-
Podemos, assim, concluir que é na rampa 2 que o carrinho perde mente com um wattímetro. Com um amperímetro mede-se dire-
mais velocidade . tamente a corrente elétrica.

90
Propostas de resolução

UI~
(B) F. A corrente elétrica que percorre a máquina de café é de 8,70 A. 9.2.

'·"L-~----
Sendo P= UI Ç::::> I=!:_
. . u 2000
Subst1tu1ndo pelos valores, tem-se: I=-- Ç::::> I= 8,70 A
(C) V 230
0 1,0 2,0 II A
(D) V. A energia elétrica consumida é dada por: E= UI t:..t. Sendo
10.1. e= 70 V, pois a tensão elétrica nos terminais de um gerador
t:..t = 3,0 min = 180 s, tem-se, substituindo pelos valores:
5 em circuito aberto corresponde à sua força eletromotriz.
E= 230 X 8, 70 X 180 Ç::::> E= 3,60 X 10 j
10.2. Sendo U = ê- ri, tem-se, substituindo pelos valores :
3. (A) VI (B) IV(C) 11 (D) I (E) III (F)V 50 = 70 - r x 1o Ç::::> r= 2,0 n
4.1. Este aparelho é analógico. Repare que o valor da resistência interna do gerador é simétrico
4.2. Com este aparelho pode-se medir a corrente elétrica. do declive da reta.
t RA . .
4.3. Num circuito elétrico um amperímetro intercala-se em série. 11. S en do R= p- Ç::::> t =-,tem-se, subst1tu1ndo pelos valores :
A p
4.4.1. O alcance deste aparelho é 1OA. 7,8 X 10- 3 X 1,0 X 10- 4
t= Ç::::> i= 10 m
4.4.2. O valor da menor divisão da escala é 0,2 A. 7,8 X 10-S
5. 12.1. Sendo UAs = u2 + U3, em que:
(A) 5,0 x 10- 4 V (D) 4,0 V U2 =R2 h ===> U2=6 x 3,0 Ç::::> U2=18V
U3 =R3 I2 ===> U3 =4 x 3,0 Ç::::> U3 =12V
(B) 1.o x 1o- 2 A (E) 3,5 x 10- 9 kQ
tem-seUAs=18+12 Ç::::> UA8 =30V
(C) 2,0 X 10 13 j.J.Q (F) 3,0 X 10 6 A
12.2. U1= UAs = 30 V, pois a tensão elétrica nos terminais de asso-
6.1. Com o aparelho Y está-se a medir a diferença de potencial
ciações de resistências elétricas em paralelo é a mesma .
elétrico nos terminais da resistência R.
6.2. Com o aparelho X está-se a medir a corrente elétrica no cir- 12.3. Sendo U1 = R1I 1 Ç::::> R1= u,, substituindo pelos valores,
tem-se: I,
cuito.
30
6.3. A diferença de potencial elétrico entre os pontos A e B, com R1 = - Ç::::> R1 =150
o circuito fechado, é 9,0 V, pois a diferença de potencial elétrico 2,0
entre os pontos A e B é igual à diferença de potencial elétrico entre 13.1. (A) associação em série; (B) associação em paralelo
os pontos C e O. 13.2. O voltímetro V1 mede uma tensão elétrica: U1 = 1,5 V, pois:
6.4. A corrente elétrica que passa em A e em B, com o circuito uAs = u, + U2 ===> 3,0 = u, + 1,5 Ç::::> u, =1,5 v
fechado, é 1,5 A. 13.3. O voltímetro V1 mede uma tensão :
u . .
6.5. Sendo R=-, tem-se, subst1tu1ndo pelos valores :
u, = 1,5 V, pois UAs = u, = u2
I 13.4. No circuito A, apagava-se a lâmpada L2. No circuito B, a lâm-
9,0
R=- Ç::::> R=6,00 pada L2 mantinha-se acesa .
1,5
14.1. Sendo U1 = R1 I 1 ===> U1 = 6,0 x 6,0 Ç::::> U1 =36 V
6.6. (B)
14.2. Como R1 está associado em paralelo com as outras duas re-
E .. sistências, a tensão elétrica nos terminais desta associação é 36 V.
7.1. Sendo P = -, tem-se, subst1tu1ndo pelos valores:
ilt
65 14.3. SendoU1 =U2+U3 Ç::::> U, =R2h +R3h Ç::::> U,=(R2+R3)h
P= Ç::::> P=65W Substituindo pelos valores, tem-se: 36 = (7,0 + 5,0)h Ç::::> h= 3,0 A
1
p .. 15.1. Com base na figura, sabemos que:
7.2. Sendo P= UI Ç::::> I=-, tem-se, subst1tu1ndo pelos valores:
u Us e = R2h = R3h e I, =h +h
I=~ Ç::::> I= O 28A
Substituindo pelos valores nas duas equações, tem-se:
230 '

7.3. Como R= T===> R= ~.~~ Ç::::> R= 8,2 X 10


2
n 60h=40I3
{ 5,0=I2+h
Ç::::> {h= ~~h Ç::::> {h=~h
8.1. ê = 3,0 V, pois a tensão medida por um voltímetro nos termi- ----
nais de um gerador em circuito aberto corresponde à sua força
h=2,0 A
eletromotriz. Ç::::> 2 Ç::::>
{ I =3,0A
{ 5,0=3h+ h
8.2. SendoU=s-ri ===> 2,8=3,0-r x 200 x 10- 3 Ç::::> r=1,00
3

8.3. Sendo P= UI, tem-se, substituindo pelos valores: 15.2. Sendo Us e = R2h tem-se, substituindo pelos valores:
P= 2,8 X 0,200 Ç::::> P= 0,56 w Use = 60 x 2,0 Ç::::> U8 c = 120 V
9.1. SabendoqueU=s-ri Ç::::> ê=U+ri 15.3. Sendo UAe = UAs +Use (1)e UAs = R1 I 1, tem -se :
Como a tensão elétrica nos terminais de uma resistência é U =R I, UAs=20 x 5,0 Ç::::> UA 8 =100V
tem-se, substituindo na expressão anterior: ê =(R+ r) I. Substituindo na expressão (1), fica:
Sendos=(R 1+r)I1 es=(R 2+r)h Ç::::> (R1+r)I1=(R2+r)h UAe =100+120 Ç::::> UAc=220V
Substituindo pelos valores, tem-se: 8 18 0
(24 + r) x 0,080=(73+r) x 0,027 Ç::::> 0,053r=0,051 Ç::::> r=0,96Q 16.1. Sendoi=-- ===>I= • Ç::::> I=1,0A
R+r (12,0+5,0)+1,0
Sendo ê =(R+ r) I, substituindo pelos valores, tem-se: 16.2. Sendo U1 = R1I, tem-se, substituindo pelos valores:
ê=(24+0,96)x0,080 Ç::::> ê=2,0V U1 =12,0 x 1,0 Ç::::> U1 =12,0V
As características do gerador são, portanto, r= 0,96 n e e= 2,0 V. Sendo u2= R2I, tem-se: u2= 5,0 X 1,O Ç::::> u2 =5,0 v

91
Propostas de resolução

16.3. A tensão elétrica nos terminais do gerador é, neste caso, 26.1.3. Sendo Pu= UI, tem-se, substituindo pelos valores:
igual à soma das tensões elétricas nos terminais de cada uma das Pu=6,0 x 2,0 ~ Pu=12W
resistências. 26.1.4. Sendo P9 =Pu+ Pd ~ Pd = P9 - Pu, tem-se, substituindo
U= U1 + U2 ==:} U= 12,0 + 5,0 ~ U= 17,0 V pelos valores:
17.1. O aparelho representado pela letra Z é um voltímetro. Pd=16-12 ~ Pd=4W
17.2. O aparelho representado pela letra Z mede a tensão elétrica Em alternativa: Pd = ri2 ==:} Pd = 1,O x 2,0 2 ~ Pd =4,0 W
ou diferença de potencial elétrico.
17.3. As lâmpadas que brilham menos são as lâmpadas L2 e L3. 26.1.5. Sendo 77(%) =Pu x 100, tem-se, substituindo pelos valores:
p
SendoU1 =U 2 +U3 ~ RI1 =Rh+Rh ~ I,=h+h 12 g
Como as lâmpadas são iguais, h= h Logo, as lâmpadas que bri- TJ(%)=- X 100 ~ 7J(o/o)=75%
16
lham menos são L2 e L3. 26.2.
17.4. A lâmpada que brilha mais é L4. Com base na alínea ante- UIV
rior, podemos concluir que a corrente elétrica que atravessa L4 é 8,0
maior do que a corrente elétrica que atravessa L1, L2 ou L3 . 6,0
17.5. {A) L2, L3 e L4 passam a ter o mesmo brilho, pois as lâmpa-
das ficam associadas em série .
{B) L1 e L4 passam a ter o mesmo brilho, pois as lâmpadas ficam
2,0 I IA
associadas em série e L3 não acende .
(C) L1 e L4 passam a ter o mesmo brilho, pois as lâmpadas ficam 27.1.1. e= 10,0 V, pois U =e- ri
associadas em série e L2 não acende. 27.1.2. r= 0,50 n, pois U =e- ri
(D) As lâmpadas não acendem, pois o circuito principal fica aberto. 27.1.3. Sendo U =e- ri, tem-se, substituindo pelos valores:
U=10,0-0,50 x 4,0 ~ U=8,0V
18. Sendo U =e- ri, tem-se, substituindo pelos valores:
0=9,0-r x 1,8 ~ r=500 27.1.4. Sendo P9 =ei, tem-se, substituindo pelos valores:
P 9 =10,0 x 4,0 ~ P 9 =40W
19.1. Sendo U =e- ri, tem-se, substituindo pelos valores:
10,5=11,0-rx2,0 ~ r=0,250 27.2.1. Ocorre um curto -circuito.
, 10,0 e
19.2. Sendo U =e- ri, tem-se, substituindo pelos valores: 27.2.2. Neste caso e: Imá x = -, - - ~ I= 20 A
==:} Imá x =
U = 11 ,0- 0,25 X 3,0 ~ U = 10,2 V 0,50 r
28.1. e=8,0V, pois como U=e-ri, quandoi=O, U=e
19.3.
28.2. Sendo U =e- rI, tem-se, substituindo por valores retirados
UIV
do gráfico: 6,0 = 8,0- r x 2,0 ~ r= 1,O n
11,0
28.3. Como R=~. tem-se, substituindo pelos valores:
10,5 I
R=~~ R=1,70
3,0
o 2,0 I IA 28.4. U = 8,0 - 1,O I (SI)
28.5. Como Pu= U x i, substituindo-se pelos valores, tem-se:
20.(C).SendoU=RI,tem-se:J=~ ==:} I=
230
~ I=10A Pu=6,0 x 2,0 ~ Pu=12W
R 23
21. (C).SendoU=RI, tem-se:U=30 x 4,0 ~ U=120V 29.1. Sendo U =e- r I, tem-se, substituindo pelos valores:
12,0=24,0-1,0! ~ I=12A
22.1. (A), pois um amperímetro intercala-se em série num circuito
e um voltímetro intercala-se em paralelo. 29.2. Sendo P9 =ei, tem-se, substituindo pelos valores:
P 9 =24,0 x 12 ~ P9 =288W
22.2. (A). Sendo U =RI, tem-se: R=~ ==:} R= 12._ ~ R= 14 n
I 1,5 29.3. Sendo Pd =ri, tem-se, substituindo pelos valores:
23. (D). Sendo U =e- ri, tem-se, substituindo pelos valores: Pd=1,0 x 12 2 ~ Pd=144W
90=100-15 x i ~I= ~ I=067A
100 90
- 30. Por análise do gráfico, pode concluir-se que EA > E8 , num
15 '
mesmo intervalo de tempo. Como as resistências elétricas se en-
24. (C), pois a força eletromotriz de uma pilha é igual à tensão elé-
contram associadas em série, a corrente elétrica que as atravessa
trica nos seus terminais em circuito aberto.
é a mesma . Então, sendo EA =RAi t:.t e f 8 = R8 i t:.t, podemos con-
25. (C). Sabemos que: I=-e- e U=e- r x i . cluir que a resistência elétrica do condutor A é maior que a resis-
R+r tência elétrica do condutor B.
Assim, U=e-r-e- ~ U=e(1--r-) ~ U=e__!i_. 31.1. Sendo E= RI2 M, tem-se, substituindo pelos valores :
R+r R+r R+r
f=30 x 3,0 2 x 20 ~ E=5,4x10 3 J
Substituindo pelos valores, tem-se : 2 Ed
10 31.2. Sabendo que P9 =Pu+ Pd ( 1) , que Pu= RI e que Pd =-,tem-
14,0=15,4 x - - ~ 14,0 x (10+r)=154 ~ 14,0r=14 ~ -se, substituindo pelos valores: t:.t
10 +r
~ r=1,00 Pu=30 x 3,0 2 ~ Pu=2,7X10 2 W
6,0 x 10 2
26.1.1. Sendo U =e- ri, tem-se, substituindo pelos valores: Pd=--- ~ Pd=30W
20
6,0=8,0-r x 2,0 ~ r=1,00
Substituindo na expressão (1), tem-se:
26.1.2. Sendo P9 =e!, tem-se, substituindo pelos valores:
P 9 =2.7 x 10 2 +30 ~ P9 =3,0x10 2 W
P 9 =8,0 x 2,0 ~ P9 =16W

92
Propostas de resolução

31.3. Sendo E= rI 2 ilt, tem-se, substituindo pelos valores: 37.2. Use= RI ~ Us e= 60 x O, 100 ~Use= 6 V.
6,0 x 10 2 =r x 3,0 2 x 20 ~ r=3,30 Sendo c= Us e+ Ue 0 • obtém-se, por substituição dos valores:
31.4. Sendo P9 =ci, tem-se, substituindo pelos valores: 1O= 6 + Ueo ~ Uco =4 V .
3,0 x 10 2 =cx 3,0 ~ e=1,0x10 2 V
37.3. Sabendo que :
32.1. Sendo U =c- r I, em circuito aberto é I= O. I,
Logo,U=c => e=4,1V I, R, =h R2 ~ R2=- R, ~ R2= 4R,
h
32.2. SendoP=UI => 0,86=3,2 xi ~ I=0,27A
I 1 = 4h {I1 = 0,080 A
{ / +/2=0.10~ h=0,020A
32.3. U=c-rl ~ 3,2=4,1-0,27r ~ r=3,30 1
33.1. c= 1,8 V, pois a tensão elétrica medida diretamente por um Ueo ..
voltímetro nos terminais de um gerador, não intercalado num cir- Ueo = R1 x/1 ~ R1 = - . Subst1tumdo pelos valores, tem-se:
I,
cuito, corresponde à sua força eletromotriz. 4
R1 = - - ~ R1 =500eR 2 = 4 x 50 ~ R2=2000
33.2.1. Sendo U =c- rI, tem-se, substituindo pelos valores: 0,080
1,5=1,8-rx300x10- 3 ~ r=1,00
37.4. Uso= 1OV, uma vez que I= O, 100 A se mantém e as resistên-
33.2.2.P=Ul => P=1,5 x 300 x 10- 3 ~ P=0,45W cias também .
33.2.3. Como no circuito temos apenas um condutor puramente Assim, Uso=c-rl ~ 10=10,5-r x 0,100 ~ r=50
resistivo, a potência elétrica dissipada nesse condutor corres- c c2
ponde à potência útil do gerador. Logo, Pu= 0,45 W. 38.1.1. P9 =cl ~P9 = c - - ~ P9 = - -.
R+r R+r
34.1. Sendo P= R i e utilizando valores do gráfico, tem-se : Substituindo pelos valores, tem-se :
180=R x 3,0 2 ~ R=20n 62
P9 =S~P9 =4,5W
34.2. Sendo U =R I e utilizando valores do gráfico, tem-se:
2
U=20 x 4,0 ~ U=80V
34.3. Sendo P= R i, tem-se, substituindo pelos valores:
38.1.2. Pu=R(-c-)
R+r
~ Pu=_!i_ X_i_.
R+r R+r
P=20 x 2,0 2 ~ P=80W Substituindo pelos valores, tem-se:
35.1. O aparelho utilizado para medir a corrente elétrica é o am- 3
Pu=- x 4,5 ~ Pu=1,7W
perímetro e deve ser colocado em série no circuito. 8
r c2
35.2. O aparelho utilizado para medir a tensão elétrica é o voltí- 38.1.3. Pd=-- X --.
R+r R+r
metro e deve ser colocado em paralelo no circuito.
Substituindo pelos valores, tem-se :
35.3.1. Use= 4 V
Pela expressão Use= R3 h ~ h= Use . 5
Pd=- x 4,5 ~ Pd=2,8W
R3 8
Substituindo pelos valores, tem-se:
4 38.2. (A)
h=-~ h=0,020A ~ I=20mA
200 62
P9 =W ~ P 9 =3,6 W
35.3.2. Sabemos que: / 1 = 12 +h
Substituindo pelos valores, tem-se : 5
Pu=-x3,6 ~ Pu=1,8W
50=h+20 ~ h=30 mA~ I 2 =0,030A 10
Pd=1,8W
Atendendo à expressão R2 =Use, tem-se, substituindo pelos va-
lores: h 39.1. c= 30 V, pois a tensão elétrica nos terminais de um gerador
4 em circuito aberto corresponde à sua força eletromotriz.
R2=-- ~ R2= 133 n
0,030 Sendo U =c- r I, tem-se, substituindo pelos valores:
35.3.3. Sabendo que UAe = UAs +Use. tem-se, substituindo pelos 27=30-r x 3,0 ~ r=1,00
valores: 39.2. Sendo UAs = Ueo + U0 s em que:
8 = UAS + 4 ~ UAS = 4 V U0 s = R1 I => U0 s = 4,0 x 3,0 ~ U0 s = 12 V
tem-se 27 = Ueo + 12 ~ Ueo = 15 V
Partindo da expressão R1 = UAs e substituindo pelos valores, tem-se:
4 I, Como R2 está associada em paralelo entre os pontos C e O, será:
R1 = - - ~ R1 =800 UR2=15V
0,050
39.3. Sendo Ueo = R3 h, tem-se:
36.1.1. A partir da expressão I=!:!._ tem-se, substituindo pelos
R Ueo 15
10 h=-=> /3=- ~ I3=1,5A
valores:/=-~ /=0,10A. R3 10
100 39.4. Sendo Pd =ri, tem-se, substituindo pelos valores:
Como I= / 1 +h e atendendo a que / 1 =h tem-se, substituindo pd = 1,O X 3,0 2 ~ pd =9,0 w
pelos valores : I= O, 1O+ O, 1O ~ I= 0,20 A.
2 39.5. Sendo P9 =cl, tem-se, substituindo pelos valores :
36.1.2. Sendo P= Ri ~ P= U , tem-se, substituindo pelos
R
Pg = 30 X 3,0 ~ Pg = 90 w
Por outro lado, como Pu= UAsi. tem-se, substituindo pelos valores :
10 2
valores: P=- ~ P= 1,0 W. Pu=27 x 3,0 ~ Pu=81 W
100 Verifica-se, assim, que P9 =Pu+ Pd, pois 90 = 81 + 9,0
36.2.1.
u 10
I=-~ 1=-~I=O,OSOA.
R 200 39.6. Sendo ry(%)= Pu x 100, tem-se, substituindo pelos valores :
p
36.2.2. P=Rl2 ~ P=100 x 0,050 2 ~ P=0,25W 81 g
1](%)=- X 100 ~ 1](%)=90%
37.1. O sentido convencional da corrente elétrica é de 8 para C. 90

93
Propostas de resolução

Subdomínio 3 - Energia, fenómenos térmicos e A energia como calor transferida do líquido para o exterior, nesse
radiação intervalo de tempo, é 7,2 x 103 J.
. - Q 118 6.3. Pela Lei da condução térmica:
1. Aplicando a expressao --= k-.
MA e _g_= ke(t)- e(ext)
A espessura mínima corresponderá a 118 = 80-40 Ç:::} /18 = 40 °C MA .e
Q -2
Assim, a taxa temporal de transferência de energia como calor
Uma vez que--= 80 W m , tem-se:
MA através das paredes do tacho é tanto menor quanto menor for
40 8(t)-8(ext).
80 = 0,60 x Ç:::} .e = 0,30 m
.e 6.4. Se .e (espessura das paredes) duplicasse, a taxa temporal de
A espessura mínima deverá ser de 30 cm .
transferência de energia como calor seria reduzida para metade.
2. (C). W=300 J, 0=-300 J Seria de esperar um arrefecimento mais lento.
!1U = W + Q
Ç:::} !1U = 300- 300 Ç:::} ..:lU= OJ

3. (C). O rendimento de uma máquina térmica é dado por:


77 J w[ Ç:::} 77 = _11_ 40
a, [a 2 [+[W[
20
Assim, substituindo pelos valores, tem-se:

71A = ~~~ Ç:::} 71A = 0,400 Ç:::} 71A (%) = 40,0% 10 20 30 40 t/min

1 7.
T]s = OO Ç:::} T]s = 0,400 Ç:::} T]s (%)= 40,0%
150 + 100 (A) F. Como !1U = Q + W, pode ser Q =O, mas W 7:- Oe, consequente-
4. A capacidade térmica da massa de água pode calcular-se a mente, !1U 7:- O.
partir da expressão: Cágua = mágua x cágua (B) V. SendoQ =O e havendo realização de trabalho sobre o sis-
Substituindo pelos valores, obtém-se : tema, será W> O, pelo que !1U >O.
Cágua = 0,500 X 4,18 X 103 Ç:::} Cágua= 2,09 X 103 J K- 1 (C) F. O sistema não tem de estar termicamente isolado para ser
Sendo Q =c X (8t- e i), tem-se: !1U =O; terá de ser Q =- W.
Qágua = 2,09 X 10 3 X (8t- 15) (D) V. Se Q =- W, então será !1U = O.
QA = 500 X (8t- 200) 8.1. M= 1 min =60s; P= 100 W; 0= 100 x 60 = 6,0 x 103 J
Os= 5000 x (8 1 - (- 1O)) Ç:::} Os= 5000 x (8 1 + 1O) Sendo O= Calimento 118, vem 6,0 X 103 = 1,82 X 103 118; 118 = 3,3 °C
Como o conjunto está termicamente isolado, então: Q + QA +Os= O 110 1
Assim, substituindo pelos valores, tem-se: . Nestas condicões,
, M = 3,3 °C min -
2,09 x 1o3 (e 1 - 15) +50 o (e 1- 200) +5o oo (e 1 + 1o)= o 8.2. Calimento +água = 1,82 X 103 + mágua Cágua = (1 ,82 + mágua X 4, 18) x 103
(2,09 X 10 3 + 500 + 5000) () 1 = 2,09 X 10 3 X 15 + 500 X 200-5000 X 10 Sendo O= Calimento+ água 118
Ll=81350............._ 0 107 oc 6,0 X 103 = (1,82 + mágua X 4, 18) X 103 /).()
Uf 7590 T--7 t= '
Ç:::} 6,0 = (1 ,82 + mág ua X 4, 18) /).()
118 pretende-se que, para 11t = 1 min, seja 118 ~ 1 oc
5. Sendo: _Q__= k
!1tA .e Q Então, 1,82 + mágua x 4,18 ~ 6,0, pelo que:
E pretendendo-se que, para um mesmo 118, seja - - o mesmo
para paredes dos diferentes materiais, então: MA mágua ~ 1,o kg
kperspex = kcimento = kcortiça 9.1. A energia como calor fornecida pelo disco elétrico é Q = P M,
f. perspex f.cimento f.cortiça em que Pé a potência do disco . Sendo esta energia fornecida ao
Assim, substituindo pelos valores, tem-se : líquido: Q = clíquido 118.
0,2 O, 1 0,05 - /).() p
-=---=-- Entao, PM=Clíquido/18 Ç:::} -=--.
8 f.cimento f.cortiça M Clíquido
.ecimento = 4 cm /).() .
A taxa de aumento da temperatura,-, manter-se-Ja constante se
.ecortiça = 2 cm M
não houvesse perdas de energia como calor através das paredes
6.1. A energia fornecida ao conjunto tacho + líquido ao fim de do tacho. Acontece é que estas são tanto maiores quanto maior for
10 minutos pode calcular-se a partir da expressão: ()líquido -Oexterior·
E=P x M
Quando a energia como calor recebida do disco elétrico for igual à
Sendo M = 1O min = 600 s, obtém-se por substituição dos valores:
energia como calor transferida para o exterior através da superfí-
E= 60 X 600 Ç:::} E= 3,6 X 10 4 J
cie lateral e da tampa do tacho, a temperatura do líquido deixa de
Esta energia como calor vai levar a uma variação de temperatura
variar.
de 118 = 60- 20 Ç:::} 118 = 40 oc
Sendo Q =C x 118, tem-se que: 9.2. Pela Lei da conducão térmica: _Q__= k ()líquido- 8 exterior
3,6 x 10 4 =C x 40 Ç:::} C=9,0 x 10 2 J K- 1 ' MA f.
Assim, Clíquido= 0,80 X 9,O X 10 2 Ç:::} Clíquido = 7,2 X 10 2 J K- 1 . Quanto menor for kmaterial ou maior a espessura, f. , das paredes,
maior será ()líquido- Oexterior• portanto, maior ()líquido• na situação de
6.2. Por análise do gráfico, no intervalo [1 O, 15] min, a tempera-
estabilização da temperatura .
tura passou de 60 °C a 50 °C; portanto,/).()=- 1o o c
Sendo Q =C líquido X 118, então: 10.1. O melhor isolador térmico é o cimento, porque apresenta o
0=7,2 x 10 2 x(-10) Ç:::} 0=-7,2 x 10 3 J menor valor de condutividade térmica.

94
Propostas de resolução

a 1 . 15.1. A= 200 cm 2= 2,00 X 1o-


2 m2
10.2. Atendendo a que a= m c 11e Ç::::> 11e = - x -, o matenal que
m c Pincidente = 1000 X 2,00 X 1o- 2= 20,0 w
apresentar maior valor de capacidade térmica mássica é o que Pfornecida , p p
sofre menor variação de temperatura, para uma mesma energia S en dO 11 = - - - , e fo rnecida = 11 X incidente Ç::::}
Pincidente
por unidade de massa transferida. Neste caso, esse material é o
Ç::::} Pfo rnecida = 0,30 X 20 ,0 Ç::::} Pfornecida = 6,0 W
cimento.
Concluímos, assim, que o brinquedo funciona .
10.3. Com base na tabela podemos concluir que o material A é o 2
vidro e o material B é o mármore. 15.2. A área efetiva é agora A' =A cos 60° Ç::::} A'= 2,00 X 1o- X 0,5
Ç::::>A' =1,00 x 10- 2 m2
11.1. Pela Le1. da con ducao- term1ca,
' . --= a k -11e P'fornecida = 0,30 X 1000 X 1,00 X 10- 2 = 3,0 W
' 11tA f
11e 95-45 3 - 1
Nestas condições, o brinquedo não funciona .
Neste caso,-=---= 1,O x 10 oc m
f 0,050 16. (C). IWI= 1,2 x 10 5 J ela 2l=0,75 x 1,2 x 10 5 J
Assim, se a placa for de cobre , é: Sendo a , =IWI+Ia21
____Q__= 385 X 1,0 X 10 3 =3,85X 10 5 W m- 2 Tem-se, substituindo pelos valores : a , = 1,2 X 10 5+ 0,75 X 1,2 X 10 5
MA 5 5
Ç::::} a , =1.2 x 10 (1+0,75) Ç::::} a ,= 1,2 x 10 x 1,75

Se a placa for de madeira, é ____Q__= O, 15 x 1,O x 10 3 = Assim, o rendimento será :


11tA
=1,5x10 2 2
wm- 11 JWI ===> 11 = 1,2 X 105 Ç::::} 11 = 0,57 Ç::::} 71(%)= 57%
Se a placa for de cerâmica, é ____Q__= 29 x 1,Ox 103 = a, 1,2 X 105 X 1,75
MA
=2,9x10 4 Wm- 2 17.
11.2. A sensação mais desagradável será com a placa de cobre, (A) F
pois a taxa de transferência de energia como calor para a mão lw l ===> 17A=250
17A = ~ - Ç::::} 17A= 0,33
será muito maior. a, 750
12.1. O má ximo de intensidade ocorre para um comprimento de wl
11 B = Ci; ===> 71 -
2 o
~ Ç::::> 17s = 0,33
onda próximo de A.= 3500 x 1o- 10 m, na zona do ultravioleta. •tB- 7500
'
12.2. Dos comprimentos de onda da radiação visível, o azul é (B) F
aquele que corresponde a uma maior intensidade , como se pode (C) V
ver na figura . A estrela emite radiação no vermelho e no amarelo,
(D) V. No mesmo intervalo de tempo a máquina B realiza mais traba-
mas com menos intensidade; por isso , a cor da estrela é azul.
lho . Sendo a potência útil dada pelo trabalho por unidade de tempo,
12.3. No caso do Sol, o máximo da intensidade ocorre na fai xa de a potência útil da máquina B é maior do que a da máquina A.
comprimentos de onda da radiação visível.
18. Cágua no calorímetro = mágua X Cágua ===>
12.4. O máximo de intensidade situa-se na faixa dos infraverme- ===> Cág ua nocalorímetro = 2,0 X 4,18 X 103 J K- 1

lhos.
Cobjeto = m X Cferro ===> Cobjeto = m X 500 J K- 1
12.5. (1) radiação (2) corpo (3) esquerda (4) esquerda (5) tempera- Estando o conjunto termicamente isolado, será:
tura ____Q__ f Cágua no calorímetro (50- 20) + Cobjeto (50 - 200) = O
13. Sendo ____Q__= k ~1e é 11e =MA . Substituindo pelos valores, tem-se:
MA f ' k
2,0 x 4,18 x 10 3 x 30-m x 500 x 150=0 <===> m=3,3kg
Substituindo pelos valores, tem-se :
19.
___g_ f
~1e =MA Ç::::> ~1e 50 x 0,50 (A) F. A energia do Universo mantém-se constante. A energia ciné-
k k tica do sistema aumentou à custa da diminuição da sua energia
interna.
13.1. 11e = ~ Ç::::} 11e = o.o65 oc ===> e,- e 2 = o,065 oc Ç::::} (B) V. A energia interna do sistema varia.
385
Ç::::} fh = 99,94 oc (C) F. Para o processo ser reversível, não só o sistema como a sua
vizinhança devem poder voltar exatamente ao estado inicial. Na
13.2. 11e = ~ Ç::::} 11e =50 oc ===> e, - e 2 =50 oc Ç::::} fh =50 o c explosão, há libertação de calor para a vizinhança, e como essa
0,50 energia como calor não pode ser inteiramente recuperada é, por-
14. A energia necessária à fusão do icebergue é dada pela expres- tanto, energia degradada no decorrer do processo.
são: a= m 11H1usão· (D) F. Depois de o fragmento se imobilizar no solo, a sua energia
Substituindo os valores, tem-se: mecânica mantém-se constante. No entanto, a sua energ ia in-
a= 20 X 103 X 3,33 X 10 5= 6,66 X 10 9 J terna vai diminuir, à medida que é cedida energia como calor ao
A energia solar incidente, durante o intervalo de tempo 11t, admi- solo, na vizinhança do fragmento .
tindo que a área da face exposta, A, não varia muito ao longo do 20. 11Em =- m g h ===> 11Em=- 1oX 1oX 50 Ç::::}
processo (se diminuir a área, a energia recebida do Sol será menor 3
Ç::::} 11Em =- 5,0 X 10 J
do que a calculada), é dada por: Cpedra+ água dotanq ue = Cpedra+ mágua X Cágua ===>
[incidente = P X 11t X A ===> Cpedra+ água do tanque = 3,0 X 104 + 2,0 X 103 X 4,18 X 103 Ç::::}
Assim, substituindo pelos valores:
Ç::::} Cpedra+ água do tanque = 8,4 X 106 J K- 1
f incidente = 1200 X 4,0 X 3600 X 30 X 8,0 = 4,1 X 109 J
E= Cpedra+ água dotanque X 11e ===> 5,0 X 103 = 8,4 X 106 X 11e Ç::::}
Logo, como este valor é inferior à energia necessária à fusão , o
icebergue não irá fundir completamente. Ç::::> 11e=6,0x10- 4 °C

95
Propostas de resolução

21. Neste caso, A= 6 a 2 ~ A= 6 x 0,20 2 Ç::::} A= 0,24 m2.


(A) V Na situação mais extrema , Bext = 40 °C e, portanto,
(B) V /),() = Bext - ()int Ç::::} /),() = 40 - O Ç::::} /).() = 40 °C
D.() D.() x A
(C) F. Durante o aquecimento, a sopa recebe energia como calor, Então, kcortica- X A~ 28 Ç::::} !. ~ kcortica - - ~
o !. o 28
portanto, a sua energia interna aumenta.
(D) V. Para além da transferência de energia como calor, há tam- ~ !. ~ 0,05 x 40 x 0,24 Ç::::} !. ~0.00 8 m Ç::::} .f>0, 8 cm
28
bém realização de trabalho, uma vez que há deslocação da tampa A espessura das paredes deve ser maior ou igual a 0,8 cm.
da panela.
25.1. A Central Topaz tem uma potência útil instalada de 550 MW
(E) F. Também há trocas de calor por radiação, uma vez que a e a Central Solar Star virá a ter uma potência útil de 579 MW.
energia eletromagnética emitida pela panela (a temperatura mais
elevada que a do ar envolvente) é maior do que a energia que re- 25.2. Sendo a potência solar incidente menor, numa região mais
cebe do ar, que se encontra a temperatura mais baixa . próxima do Polo Norte, a potência fornecida pela central deveria
ser menor.
22.1. Escala absoluta de temperaturas.
25.3.1. Sendo 7J = ~. tem-se, substituindo pelos valores:
22.2. () = T- 273,15 Pincidente
Temperatura de Temperatura de O 20 = 579 x 106 Ç::::} A 579 x 106 Ç::::} A= 2 07 x 106 m2
Substância
ebulição I K ebulição I °C ' 1400 x A 1400 x 0,20 '
Dióxido de carbono 195 - 78
A=2,07 km 2
Hélio 4,25 - 268,90
25.3.2. A área de cada painel, a, pode ser calculada dividindo a
Hidrogénio 77 - 196
área total pelo número de painéis. Assim :
2,07 X 10 6
Oxigénio 90 - 183
2
Ace tileno 189 - 84 a Ç::::} a= 1,22 m
1,7 X 10 6
22.3. Nas condições PTN, como a temperatura de ebulição é infe-
26.1. Não, a energia solar é utilizada no aquecimento das turbi-
rior à temperatura ambiente, estas substâncias encontram-se
todas no estado gasoso . nas, com produção de vapor, e a geração de eletricidade é fe ita
utilizando o vapor de água.
23.1. mágua dotanque = Págua Vágua dota nque ~
26.2. Nas turbinas, a energia da radiação solar é utilizada no
~ mágua dotanque =1,0 x 10 3 x 9,5 x 103 Ç::::} aquecimento da água e na sua vaporização .
Ç::::} mágua do tanque = 9,5 X 106 kg
26.3. Embora a energia produzida numa central a carvão seja
Cágua do tanque = mág ua dotanque X Cágua ~ muito mais barata, a central a carvão é poluente e o carvão não é
~ Cáguadotanque =9,5 x 10 6x 4,18 x 103 Ç::::} uma fonte de energia renovável como a energia solar.
Ç::::} Cágua dotanq ue =3,97 x 1010 J K- 1
P·n
27.1. Sendo 7J = __u_1- , tem-se, substituindo pelos valores:
a cedido pelos resíduos = a recebido pela água Ç::::} Pincidente
Ç::::} Cresíduos X (Oi (resíduos) - Bt) = Cágua X (81- ()i (ág uai) 3 3
Substituindo pelos valores: 0 15 = 1,84 x 10 Ç::::} A= 1,84 x 10 Ç::::} A= 876 m2
' 1400 x A 1400 x 0,15 '
5 x 10 5 x (1000-81)=3,97 x 10 10 x (81-20) Ç::::}
Ç::::} (3,97 X 10 10 + 5 X 105) 8 1=5 X 10 8+ 20 X 3,97 X 10 10 Ç::::} Tratando-se de 12 painéis, a área, a, de cada um deve ser:
8 76
Ç::::}()t 79,45 x 101o Ç::::}()t=20,01 oC a= • Ç::::} a=0,73 m2
12
3,97 X 10 10
27.2. Sendo P= i_, tem-se, substituindo pelos valores:
/),() = 20,01 - 20 Ç::::} /),() = 0,01 °C
146 M
a
23.2. a cedido pelos resíduos = recebidopelo pavimento Ç::::} 1,84=-' Ç::::}Âf=7,93h
M
Ç::::} Cresíduos X (Oi (resíduos) - Bt) = Cpavimento X (81- ()i (pavimento))
28.1. Pela Lei da condução térmica, E_= k ().()A. Substituindo
Substituindo pelos valores: M !.
5 X 10 5 X (1 000- 81) = 2,0 X 10 7 X (81- 20) Ç::::} pelos valores, tem-se:
(2 ,0 X 10 7 + 5 X 10 5)8t= 5 X 10 8+ 20 X 2,0 X 107 Ç::::} a
-=2,0 x -
42 Q
x 15 Ç::::} -=6,3x10 3 W
M 0,20 .6.t
9 X 108 Ç::::} () I = 43 ,9 oc
() I =
2,05 x 10 7 28.2. A lã, a madeira e a pele de rena são bons isoladores térmi-
T1=43 ,9 + 273,15 Ç::::} T1=317 K cos, razão pela qual são utilizados para os hóspedes suportarem
Sendo a temperatura de fusão do material que reveste o pavi- melhor o frio.
mento 320 K, tal significa que não há o risco de o pavimento fundir. 28.3.1. Sendo a= m(cgelo !:J.() + 11Htusão dogelo), tem-se , substituindo
pelos valores:
24. Sendo a lusão a energia como calor necessária para a fusão da
massa m de gelo, tem-se: a= 0,120 X (21 00 X 8 + 3,33 X 105) Ç::::} Q =4,2 X 104 J
atu são = m gelo D.Htusão do gelo 28.3.2. Sendo m = p V, tem-se, substituindo pelos valores:
. . a lusão _ mgelo
No Intervalo de tempo D.t, tem -se.-- - - - D.Htusão do gelo m= 1,2 x 10 3 x 300 x 10- 6 Ç::::} m=0,36 kg
M M
Pretende-se que: Sendo C= mclíq. ~ C= 0,36 x 4,0 x 10 3 Ç::::} C= 1,4x 10 3J K- 1
m 0,300 kg a lusão 0,300 5 alusão J -1 28.3.3. Sendo a= CD.(), a energia libertada pela bebida ao passar
-~---~--~-- X 3 34 X 10 Ç::::} --~ 28 S
M ""' 3600 s M ""' 3600
' M ""' da temperatura 40 °C para a temperatura de fusão do gelo é:
Assim, a energia como calor que entra na caixa, por segundo, deve a= 1,4 X 103 X 40 Ç::::} a= 5,6 X 104 J
ser menor ou igual a 28 J. Se esta energia fosse integralmente absorvida pelo copo provocaria
Pela Lei da condução térmica, E_= k D.() x A, em que A é a área das a sua fusão. No entanto, parte dessa energia será transferida como
seis faces da caixa. M !. calor para o ambiente, pelo que o copo poderá não chegar a fundir.

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