Complexos Afifilicos de Rutenio e Seis Filmes PDF
Complexos Afifilicos de Rutenio e Seis Filmes PDF
Complexos Afifilicos de Rutenio e Seis Filmes PDF
Herbert Winnischofer
Orientador
CURITIBA
2015
DENIZE MARIA HOFFMEISTER
CURITIBA
2015
Dedico este trabalho:
Aos meus pais Milton e Romilda, meus irmãos Leandro e Eduardo, pelo imenso
apoio, amor, respeito, confiança, sacrifício, exemplo de trabalho, humildade e
honestidade.
AGRADECIMENTOS
OBRIGADA!
“Um dia você vai acordar e não haverá mais tempo para fazer
as coisas que você sempre quis. Faça-as agora.”
Paulo Coelho
5(6802
$%675$&7
DMSO – dimetilsulfóxido
“Electrosprayionizationmassspectrometry”
transforminfraredspectroscopy
PBT - polibitiofeno
THF – tetrahidrofurano
TMS – tetrametilsilano
UV – ultravioleta
UV-vis – ultravioleta-visível
Raman)
α – polarizabilidade eletrônica
(L1): 4-{(4-dodeciloxifenil)-1,3,4-oxidiazol}piridina
(L2): 2-{(4-dodeciloxifenil)-1,3,4-oxidiazol-2-il}piridina.
[Ru(bipy)2Cl2] [{(η6-areno)ClRu}2Cl2]
(RuArL1):[(η6-C6H6)(L1)RuCl2]
(RuArL2): [(η6-C6H6)(L2)RuCl]
(RubpyL1): [Ru(bipy)2(L1)(Cl)]PF6
(RubpyL2): [Ru(bipy)2(L2)]2PF6
(RubpyLazo):[Ru(bipy)2(Lazo)(Cl)]PF6
1',&('(),*85$6
Figura 4. Estrutura de uma molécula anfifílica, constituída por uma parte hidrofílica
(cabeça polar) e outra parte apolar hidrofóbica. ................................................... 12
Figura 32. Estudo variação velocidade do ligante livre L1, v = (preta) 25,
(vermelha) 50 e (azul) 100 cm2. mim-1. ............................................................... 69
Figura 34. Esquemas das estruturas gerados por mecânica molecular para os
complexos (a) RuArL1, (b) RuArL2, (c) RubpyL1 e (d) RubpyL2. ........................ 70
Figura 42. Espectro UV-vis do ligante L1, em solução (linha em preto) e do filme
LB (linha vermelha). ............................................................................................ 80
Figura 43. Espectro UV-vis do ligante L2, em solução (linha em preto) e do filme
LB (linha vermelha). ............................................................................................. 81
Figura 62. Caracterização eletroquímica dos filmes LB. (A) Voltamograma cíclico
(VC) do filme LazoRL1: uma monocamada de Lazo recoberta por uma
moncamada de RubpyL1, v = 5, 20, 50, e 100 mV.s-1. (B) Cronoamperometria
(CA) do filme LazoRL1K= E-E1/2 = 0,20, 0,16, 0,12, 0,08, e 0,04 V. E1/2 = 1,02 V.
(C) Gráfico de Tafel para filme LazoRL1 construído com os dados extraídos da
CA. ..................................................................................................................... 106
Figura 66.Gráfico de fotocorrente dos filmes de PBT (linha preta), PBT contendo
20 camadas do complexo RubpyL1 (linha vermelha), sobre ITO em solução
eletrolítica de KNO3 em diferentes potenciais (0 até 1 V). A faixa de janela dos
potenciais é a faixa que é observado o processo redox do complexo RubpyL1..
........................................................................................................................... 114
1',&('(7$%(/$6
Tabela 1. Valores de deslocamento químico δ (ppm) de 1H para ........................ 46
6805,2
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
1.1. Química Supramolecular e Nanotecnologia Molecular.............................. 1
1.2. Complexos de Rutênio .............................................................................. 3
1.2.1.Complexos de Rutênio Polipiridínicos......................................................3
1.2.2.Complexos derivados de Areno-Rutênio..................................................7
1.3. Ligantes derivados de fenil-azo e feniloxadiazo ........................................ 9
1.4. Ligantes anfifílicos ................................................................................... 11
1.5. Filmes de Langmuir e Langmuir-Blodgett................................................ 13
1.5.1.Concepção e caracterização de filmes de Langmuir e Langmuir-
Blodgett.......................................................................................................... 14
1.6. Proposta de estudo ................................................................................. 21
2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 23
2.1. Objetivos específicos ................................................................................. 23
3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................... 25
3.1. Reagentes e Solventes .............................................................................. 25
3.2. Sínteses ..................................................................................................... 26
3.2.1. Complexo precursor [{(K6-areno)ClRu}2Cl2] ......................................... 26
3.2.2. Complexo precursor cis-[Ru(bpy)2Cl2 .2H2O] ....................................... 27
3.2.3. Coordenação do precursor [{(K6-areno)ClRu}2Cl2aos ligantes: 4-{(4-
dodeciloxifenil)-1,3,4-oxidiazol}piridina, (L1), e 2-{(4-dodeciloxifenil)-1,3,4-
oxidiazol-2-il}piridina, (L2). ............................................................................. 28
3.2.4. Coordenação da unidade Ru(bpy)2Cl+ aos ligantes: 4-{(4-
dodeciloxifenil)-1,3,4-oxidiazol}piridina, (L1), e 2-{(4-dodeciloxifenil)-1,3,4-
oxidiazol-2-il}piridina, (L2). ............................................................................. 29
3.3. Técnicas de caracterização ....................................................................... 31
3.4. Deposição dos filmes ................................................................................. 33
3.5. Produção filmes para estudos eletroquímicos e caracterização do
mecanismo de transferência de carga. ............................................................. 36
4. Caracterização estrutural .............................................................................. 37
4.1. Espectrometria de Massa (ESI-MS) ........................................................... 38
4.2. Ressonância Magnética Nuclear de 1H ...................................................... 42
4.3. Espectroscopia vibracional no Infravermelho ............................................. 50
4.4. Espectroscopia Eletrônica UV-Visível ........................................................ 53
5. Propriedades eletroquímicas ........................................................................ 60
5.1. Voltametria cíclica em solução ................................................................... 60
5.2. Espectroeletroquímica UV-Vísivel .............................................................. 64
6. Produção de filmes Langmuir e Langmuir-Blodgett dos ligantes e
complexos estudados ........................................................................................ 67
6.1. Filmes de Langmuir .................................................................................... 67
6.2. Filmes de Langmuir – Blodgett (LB) ........................................................... 74
7. Caracterização dos filmes de Langmuir-Blodgett ....................................... 77
7.1. Espectroscopia Eletrônica UV-Visível ........................................................ 77
7.2. Espectroscopia Raman .............................................................................. 85
7.3. Espectroscopia de reflectância especular no Infravermelho ...................... 90
7.4. Caracterização eletroquímica dos filmes LB de complexos derivados de
bipiridina rutênio. ............................................................................................... 97
7.5. Desenho e concepção de um dispositivo conversor de luz em corrente:
Sensor fotoeletroquímico. ............................................................................... 109
8. Considerações Finais .................................................................................. 115
9. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 117
1
&DS¯WXOR
,1752'8 2
4X¯PLFD6XSUDPROHFXODUH1DQRWHFQRORJLD0ROHFXODU
&RPSOH[RVGH5XW¬QLR
/LJDQWHVGHULYDGRVGHIHQLOD]RHIHQLOR[DGLD]R
/LJDQWHVDQILI¯OLFRV
Figura 4. Estrutura de uma molécula anfifílica, constituída por uma parte hidrofílica (cabeça polar)
e outra parte apolar hidrofóbica.
)LOPHVGH/DQJPXLUH/DQJPXLU%ORGJHWW
Em relação ao substrato, uma limpeza prévia deve ser realizada para que a
superfície do substrato seja isenta de contaminantes. Dependendo do tratamento
realizado durante a limpeza, a superfície pode se tornar hidrofóbica ou hidrofílica,
e isso influenciará no modo de deposição do filme. As deposições em substratos
hidrofílicos são as mais comuns, sendo empregados substratos como o vidro e
quartzo. Diversos substratos podem ainda ser utilizados, como, óxido de estanho,
16
alumina, e mica, sendo que a técnica LB exibe uma grande versatilidade ao tipo
de substrato empregado.142,143
Figura 6. Compressão do filme de Langmuir na superfície aquosa: (A) Fase onde as moléculas
são inicialmente dispersas; (B) fase inicial de compressão barreira móvel até alcançarem estado
orientado; (C) formação arranjo regular. Adaptado da ref.144
π = J0- J (Equação 1)
Figura 7. Esquema de uma isoterma S-A de ácidos graxos e fosfolipídios. A forma geral dessas
isotermas depende principalmente da temperatura da subfase e do comprimento da cadeia de
hidrocarboneto. Adaptado da ref. 145
Várias aplicações têm sido sugeridas para os filmes LB, como por exemplo,
na produção de sensores químicos151,152, quase sempre explorando suas
características de filmes ultrafinos e com controle da arquitetura molecular,
através da facilidade do planejamento das propriedades finais dos filmes
obtidos.120,151
20
3URSRVWDGHHVWXGR
&DS¯WXOR
2%-(7,926
2EMHWLYRVHVSHF¯ILFRV
25
&DS¯WXOR
0$7(5,$,6(072'26
5HDJHQWHVH6ROYHQWHV
Os ligantes, L1, L2 e Lazo foram cedidos pelo Dr. Eduard Westphale Prof.
Dr. Hugo Alejandro Gallardo Olmedo (UFSC). O complexo RubpyLazo foi
sintetizado pela aluna Jaqueline Pazinato, que constituiu parte da sua dissertação
de mestrado defendida no grupo. Esse complexo foi empregado na deposição de
filmes e os resultados analisados e comparados aos sistemas foco dessa tese.
26
6¯QWHVHV
[Ru(K6-C6H6)Cl2L1], L1 = 4-{(4-dodeciloxifenil)-1,3,4-oxidiazol}piridina,
(RuArL1): Foram adicionados 0,1 g (0,4 mmol) do precursor[{(K6-
areno)ClRu}2Cl2]e 0,815 g (0,2 mmol) do ligante L1 em 20 mL de tetrahidrofurano
(THF) em um balão de 100 mL, o qual foi mantido sob refluxo a uma temperatura
de 70 °C por 6 horas. Após isso, foram adicionados 10 mL de etanol para forçar a
precipitação do produto que foi mantido sob refrigeração por 12 h, obtendo-se um
produto de coloração verde escura. Por fim, o precipitado foi lavado com uma
mistura etanol:THF (1:1), seco ao ar e sob vácuo. O rendimento obtido para o
complexo RuArL1foi de 34 %. Análise elementar (CHN): RuC31N3O2H39Cl2,
experimental (calculado): (MM= 657,6 g.mol-1) %C: 36,7 (56,6), %H: 3,8(6,4) e
%N: 2,6 (5,9).
[Ru(K6-C6H6)ClL2]PF6, L2 = 2-{(4-dodeciloxifenil)-1,3,4-oxidiazol-2-
il}piridina, (RuArL2): 0,1 g (0,4 mmol) de precursor foi dissolvido em 20 mL de
metanol em um balão de 100 mL. Em seguida, uma solução contendo 0,163 g(0,8
mmol) de L2 em 10 mL de metanol foi adicionada lentamente ao meio reacional. A
solução foi agitada por 18h com aquecimento brando e protegida da luz. Após
isso, o volume da solução foi reduzido a aproximadamente 1mL por
rotoevaporação e NH4PF6foi adicionado em excesso. A mistura foi mantida sob
refrigeração por 24h. Por fim, o precipitado formado foi filtrado e lavado com éter
e metanol e seco ao ar e sob vácuo. O produto foi purificado através da lavagem
da amostra com THF e diclorometano, posteriormente filtrado e seco a vácuo, a
fim de remover o excesso de ligante e precursor da amostra. O rendimento obtido
para o complexo RuArL2 foi de 78 %. (CHN) RuC31N3O2H39ClPF6. H2O,
experimental (calculado): (MM= 622,2 g.mol-1) %C: 45,3 (47,4), %H: 5,0 (5,3) e
%N: 5,8 (5,3).
Pelas análises de CHN, há excesso de rutênio proveniente da
contaminação de precursor no produto para o complexo RuArL1. Esse excesso
de rutênio foi desconsiderado no cálculo dos rendimentos e, portanto os valores
apresentados são superestimados.
29
Figura 12. Esquemas ilustrativos para sínteses dos complexos RuAr1 e RuAr2.
[Ru(bipy)2ClL1]PF6, L1 = 4-{(4-dodeciloxifenil)-1,3,4-
oxidiazol}piridina(RubpyL1): 0,1 g(0,2mmol) do precursor [Ru(bpy)2Cl2 . 2H2O] foi
misturado com 0,035 g (0,21 mmol) de AgNO3 em uma solução de 30 mL
água/etanol (1:1 v/v) em um balão de 100 mL, que foi aquecido sob refluxo a uma
temperatura de 110 °C por 30 min em atmosfera de argônio para remover um íon
cloreto da esfera de coordenação do rutênio. Após resfriar a temperatura
30
[Ru(bipy)2L2](PF6)2, L2 = 2-{(4-dodeciloxifenil)-1,3,4-oxidiazol-2-
il}piridina(RubpyL2): As condições experimentais foram idênticas às descritas
para a síntese do complexo RubpyL1. Esquema mostrado na Figura 13. O
rendimento foi de 33%. Análise elementar (CHN): RuC45N7O2H49(PF6)2 . 2H2O,
experimental (calculado): (MM= 1146,96 g.mol-1) %C: 46,81 (47,08), %H: 4,53
(4,31) e %N: 7.91 (8,55).
31
Figura 13. Esquemas ilustrativos para sínteses dos complexos RubpyL1 e RubpyL2.
'HSRVL©¥RGRVILOPHV
7«FQLFDVGHFDUDFWHUL]D©¥R
Os espectros Raman foram obtidos dos pós e dos filmes depositados sobre
FTO e ouro em espectrômetro Raman Renishaw Imaging Microprobe System
3000, O = 514nm e 633 nm, na faixa de 2000 a 180 cm-1 utilizando lente objetiva
de 50x, com resolução de 1,58 cm-1.
3URGX©¥RILOPHVSDUDHVWXGRVHOHWURTX¯PLFRVHFDUDFWHUL]D©¥RGR
PHFDQLVPRGHWUDQVIHU¬QFLDGHFDUJD
37
&DS¯WXOR
&DUDFWHUL]D©¥RHVWUXWXUDO
(VSHFWURPHWULDGH0DVVD(6,06
Figura 14. Espectro ESI-MS M+ da amostra deRuArL1. Seta indica a estrutura atribuída ao pico de
maior intensidade. Nesse caso corresponde ao ligante L1H+.
40
Figura 15. Espectro ESI-MS M+ da amostra RuArL2, Seta indica a estrutura atribuída ao pico de
maior intensidade. Nesse caso corresponde ao íon [RuC31N3O2H39Cl1]+.
m/z = 410,60 (Figura 17), ambos com a distribuição isotópica típica para espécie
contendo um átomo de rutênio. No último caso, o valor de m/z revela que o
complexo RubpyL2 possui carga 2+, corroborando a estrutura quelada da ligação
entre L2 e o resíduo Ru(bipy)2. Os resultados de ESI-MS revelaram sucesso na
obtenção dos complexos propostos RuArL2, RubpyL1 e RubpyL2.
Figura 16. Espectro ESI-MS M+ da amostra RubpyL1, Seta indica a estrutura atribuída ao pico de
maior intensidade. Nesse caso corresponde ao íon[RuC45N7O2H49Cl]+.
42
Figura 17. Espectro ESI-MS M+ da amostra RubpyL2, Seta indica a estrutura atribuída ao pico de
maior intensidade. Nesse caso corresponde ao íon[RuC45N7O2H49]2+.
5HVVRQ¤QFLD0DJQ«WLFD1XFOHDUGH+
rutênio, estando esses menos blindados (δ=9,32 ppm) em relação ao ligante livre
L1 (δ=8,82 ppm). O deslocamento do sinal de hidrogênio do anel benzênico H10 é
a evidência mais forte da coordenação de L1 ao rutênio.164 Com a coordenação,
H10 se torna mais blindado devido a remoção de um Cl--, deslocando de δ=5,95
ppm no precursor [{(K6-C6H6)ClRu}2Cl2] para δ=5,7 ppm para RuArL1. Esse
resultado de RMN-1H é a primeira e mais forte evidência que nós obtivemos
sucesso na síntese do complexo RuArL1, já que os dados de CHN e ESI-MS não
permitiram qualquer atribuição.
RuArL1, pois nesse caso esses hidrogênios sofrem influência do efeito de apenas
um Cl- na esfera de coordenação do rutênio. H10também está menos blindado que
em RuArL1 e aparece em δ=6,12 ppm. Esse resultado suporta a presença de
apenas um cloreto na esfera de coordenação e, portanto, é mais uma evidência
da coordenação quelada de L2 ao rutênio.
RuArL1 RuArL2
δ (ppm) H δ (ppm) H
m = multipleto
RubpyL1 RubpyL2
δ (ppm) H δ(ppm) H
m = multipletos
(VSHFWURVFRSLDYLEUDFLRQDOQR,QIUDYHUPHOKR
Figura 22. Espectros de infravermelho dos ligantes L1 e L2.
cm-1 devido ao contra íon PF6-. Pode-se observar que as intensidades das bandas
em 3050 e 1430 cm-1 referentes a unidade arenorutênio são elevadas na amostra
RuArL1, indicando seu excesso, e está de acordo em o resultado de CHN.
(VSHFWURVFRSLD(OHWU¶QLFD899LV¯YHO
54
&DS¯WXOR
3URSULHGDGHVHOHWURTX¯PLFDV
9ROWDPHWULDF¯FOLFDHPVROX©¥R
Figura 30. (A) Voltamogramas cíclico registrados em solução de RubpyL1em CH2Cl2, v = 5, 10,
20, 50 e 100 mV.s-1, como eletrólito solução de 0,1 mol.L-1 de TBA. (B)Gráfico de Ipa versus v1/2.
Figura inserida: VC do precursor [Ru(bipy)2Cl2] sobreposto ao de RubpyL1, v = 100 mV.s-1.
63
E L ( L1) 0,38V
E0 E1 / 2 2 E L ( L1) 4 E L (bipy)
E1 / 2 2(0,38) 4(0,25) 1,76V
(VSHFWURHOHWURTX¯PLFD899¯VLYHO
67
&DS¯WXOR
3URGX©¥RGHILOPHV/DQJPXLUH/DQJPXLU%ORGJHWWGRVOLJDQWHVH
FRPSOH[RVHVWXGDGRV
)LOPHVGH/DQJPXLU
Figura 32. Estudo variação velocidade do ligante livre L1, v = (preta) 25, (vermelha) 50 e (azul)
100 cm2. mim-1.
Figura 33. Esquemas das estruturas e mapas de potencial eletrostático dos ligantes (a-b) L1 e (d-
e) L2. (c) Estrutura gerada para o íon estearato.
Figura 34. Esquemas das estruturas gerados por mecânica molecular para os complexos (a)
RuArL1, (b) RuArL2, (c) RubpyL1 e (d) RubpyL2.
71
Figura 35. Isoterma π versus A do ligante livre L1 e do complexo RuArL1, v = 100 cm2.min-1.
72
Figura 36. Isoterma π versus A do ligante livre L2 e do complexo RuArL2, v = 100 cm 2.min-1.
73
Figura 37.Esquema da transição que ocorre em 20 mN.m -1 na curva π versus A do ligante livre
L2.
Figura 38. Isoterma π versus A do ligante livre L1 e do complexo RubpyL1, v = 100 cm2.min-1.
)LOPHVGH/DQJPXLUದ%ORGJHWW/%
75
Figura 39. (a) Tipos de filmes (Y, X e Z) obtidos pelo método de Langmuir-Blodgett. Esquema de
deposição de filmes de Langmuir-Blodgett sobre um substrato hidrofílico. (b) A superfície é
imergida - (A), e emergida - (B) tornando o substrato hidrofóbico depois da deposição da primeira
camada, e fica novamente hidrofílica depois da segunda camada – (C). Adaptado das ref. 189-190
&DS¯WXOR
&DUDFWHUL]D©¥RGRVILOPHVGH/DQJPXLU%ORGJHWW
(VSHFWURVFRSLD(OHWU¶QLFD899LV¯YHO
Figura 41. Representação esquemática da formação de agregados -J e/ou -H entre dímeros dos
complexos anfifílicos de rutênio presentes nos filmes LB. No agregado -H as moléculas estão face-
a-face e no agregado -J as moléculas estão dispostas lado-a-lado. Adaptado da ref.195
Figura 42. Espectro UV-vis do ligante L1, em solução na concentração de 3x10-5 mol.L-1 (linha
vermelho) e de 20 camadas do filme LB (linha em preto).
81
Figura 43. Espectro UV-vis do ligante L2, em solução na concentração de 3x10-5 mol.L-1 (linha
vermelha) e de 20 camadas do filme LB (linha em preto).
Figura 44. Espectro UV-vis do Lazo, em solução em solução na concentração de 2,5x10-5 mol.L-1
(linha vermelha) e de 20 camadas do filme LB (linha em preto).
82
Figura 45. Espectro UV-vis do complexo RuArL1, em solução na concentração de 5x10-5 mol.L-1
(linha vermelha) e de 20 camadas do filme LB (linha em preto).
Figura 46. Espectro UV-vis do complexo RuArL2, em solução na concentração de 5x10-5 mol.L-1
(linha vermelha) e de 20 camadas do filme LB (linha em preto).
Figura 47. Espectro UV-vis do RubpyL1, em solução na concentração de 3x10-5 mol.L-1 (linha
vermelha) e de 20 camadas do filme LB (linha em preto).
(VSHFWURVFRSLD5DPDQ
Figura 51. Espectro Raman do filme de 20 camadas de RubpyL1 depositado sobre Au. O = 633
nm.
90
(VSHFWURVFRSLDGHUHIOHFW¤QFLDHVSHFXODUQR,QIUDYHUPHOKR
Figura 52. Representação esquemática da interação entre o feixe de infravermelho com a amostra
na técnica de espectroscopia de reflectância especular a 80°. O feixe incidente rasante diminui a
contribuição do substrato. O feixe pode ser polarizado o que fornece informações sobre a
orientação das espécies imobilizadas.
s-, sendo que nessa curva (Figura 53) a intensidade relativa da banda em 1255
cm-1 referente ao estiramento assimétrico do QC-O-C é maior, que comparando as
intensidades da banda em 1255 cm-1 com a vizinha 1174 cm-1 referente a
deformação angular no plano do GC-H obteve-se razões iguais a 1,32 e 3,01 para
DRIFT do pó e reflectância do filme, respectivamente, o que corresponde a uma
intensificação de 2,3 vezes. Isso indica que a orientação do grupo feniléter está
na direção da polarização s-, isto é, mais próxima do plano da superfície do
substrato. Com base nesses resultados, nós atribuímos que a orientação das
moléculas de L1 no filme de LB é próxima ao plano substrato, diferente do que se
poderia esperar ao considerar a orientação na interface líquido-ar mostrado na
Figura 33a. Na monocamada de Langmuir, nós atribuímos que L1 orienta o N-
piridínico voltado para água, fazendo com que a cauda hidrofóbica se volte para
cima. No entanto, esse não é a única cabeça hidrofílica, na Figura 33b verifica-se
que os nitrogênios oxadiazolínicos também são sítios hidrofílicos. Na
monocamada de Langmuir, devido à pressão de barreira, aquela orientação de pé
deve ser a favorecida, onde o valor de área molecular é condizente com essa
orientação. Essa atribuição foi feita pelo valor de A para L1 ser da mesma
magnitude de Lazo. Porém, no filme depositado sobre a superfície sólida, a
pressão de barreira é removida e a primeira monocamada deve relaxar para uma
orientação mais estável. Nesse caso, L1 poderia adotar a orientação deitada,
deixando a cauda hidrofóbica mais próxima do plano da superfície e explicaria a
intensificação do espectro s-polarizado da Figura 53. É importante ressaltar que o
filme de Lazo exibe sinais mais intensos no espectro FTIR p-polarizado,
comportamento contrário a L1.
Figura 53. Espectros de reflectância difusa (DRIFT) do pó e de reflectância especular a 80° de L1.
Os espectros dos filmes foram registrados em polarizações paralela (P-), perpendicular (S-), em
relação a normal, e sem polarização. As bandas do espectro DRIFT estão voltadas para baixo e
as bandas dos espectros do filme estão voltadas para cima para facilitar a comparação.
Assim como os filmes dos ligantes livres, os filmes dos complexos RuArL1
(Figura 55), RuArL2 (Figura 56) e RubpyL1 (Figura 57) exibiram sinais mais
intensos no espectro s-polarizado, mesmo no caso do filme de RuArL2 (Figura 56)
em que a intensidade dos espectros foi em geral muito baixa. Esse resultado
indica que em todos os casos, a orientação preferencial é a que contém as
caudas hidrofóbicas próximas ao plano da superfície do substrato. No caso
desses complexos, essa orientação era a esperada considerando as estruturas
geradas e mostradas na Figura 34.
Assim como nos filmes de L1 e L2, nos filmes dos complexos se destacam
as bandas QC-O-C. Fazendo a mesma análise da razão nas intensidades da banda
em 1255 cm-1 e 1174 cm-1 foram obtidas intensificações de 1,87, 1,78, e 1,62
vezes nos filmes de RuArL1, RuArL2 e RubpyL1, respectivamente.
94
&DUDFWHUL]D©¥RHOHWURTX¯PLFDGRVILOPHV/%GHFRPSOH[RV
GHULYDGRVGHELSLULGLQDUXW¬QLR
Figura 58. Voltamogramas cíclicos de filmes de RubpyL1 preparados por diferentes números de
deposições. v = 10 mV.s-1. Eletrólito: 0,1 mol.L-1 de KNO3.
100
Figura 59. (A) Gráfico de intensidade de corrente de pico anódico vs velocidade de varredura nos
filmes de RubpyL1. (B) Gráfico da concentração eletroquímica de superfície (*) em uma função da
cobertura superficial esperada.
os filmes RL1, RL19, LazoRL1 e L9RL1. A escolha por Lazo se deu a característica
desse ligante se auto-organizar com orientação de pé, isto é, os resultados
obtidos por espectroscopia FTIR por reflectância especular a 80° indicaram que a
cauda hidrofóbica desse ligante fica próxima do plano normal. Desse modo, o
incremento no número de camadas deve fornecer um aumento proporcional na
distância de separação entre o eletrodo e o centro redox de rutênio nesses filmes
híbridos. Variando essa distância de separação nós podemos obter mais
informações mecanísticas sobre a transferência eletrônica entre o eletrodo e o
centro redox. Estudos similares com o Lazo e RubpyLazo foram realizados em
paralelo a esse trabalho foipublicados175, 202.
Figura 61. Caracterização eletroquímica dos filmes LB. (A) Voltamogramas cíclicos (VC) do filme
LazoRLazo, v = 5, 20, 50, e 100 mV.s-1. (B) Cronoamperometria (CA) do filme Lazo9RLazo; K= E-
E1/2= 0,20, 0,16, 0,12, 0,08, e 0,04 V. E1/2 = 1,01 V. E1/2 = 1,01 V. (C) Voltamogramas cíclicos (VC)
do filme Lazo9RLazo, v = 5, 20, 50, e 100 mV.s-1. (D) Gráfico de Tafel para filme Lazo9RLazo
construído com os dados extraídos da CA.
Figura 62. Caracterização eletroquímica dos filmes LB. (A)Voltamograma cíclico (VC) do filme
LazoRL1: uma monocamada de Lazo recoberta por uma monocamada de RubpyL1, v = 5, 20, 50,
e 100 mV.s-1. (B) Cronoamperometria (CA) do filme LazoRL1 K= E-E1/2 = 0,20, 0,16, 0,12, 0,08, e
0,04 V. E1/2 = 1,02 V. (C)Gráfico de Tafel para filme LazoRL1 construído com os dados extraídos
da CA.
107
P9
݅ሺܧሻ
݇ܽ ൌ
݊ܥܣܨ
Onde A é a área do eletrodo, F é a constante de Faraday, C é a
concentração da solução. A constante de velocidade aparente de transferência de
elétrons pode ser obtida a partir de extrapolação da variação linear do gráfico de
Tafel em função da diferença do potencial do eletrodo e do potencial de oxidação
padrão.206 As reações de transferência de elétrons exibidas apresentam uma
cinética de primeira ordem em relação a reação: Ru3+ + e-o Ru2+.
'HVHQKRHFRQFHS©¥RGHXPGLVSRVLWLYRFRQYHUVRUGHOX]HP
FRUUHQWH6HQVRUIRWRHOHWURTX¯PLFR
110
Figura 63. Esquema representativo do dispositivo montado com camadas de filme RubpyL1.
sulfito foi atribuída a reação com o complexo RubpyL1*, o qual foi excitado pela
sua transição MLCT no visível. A intensidade de fotocorrente desse dispositivo foi
muito baixa. Isso ocorreu, provavelmente, pela camada muito fina de filme que,
contém uma quantidade muito pequena de centros cromóforos, ou não permite a
separação de cargas eficientemente e processos de recombinação estão sendo
favorecidos.
Figura 64. Gráfico de fotocorrente do filme de contendo 20 camadas do complexo RubpyL1 sobre
ITO em solução eletrolítica de KNO3 sem aplicação de potencial.
Figura 65. Representação esquemática dos níveis de energia dos filmes utilizados no dispositivo.
Figura 66. Gráfico de fotocorrente dos filmes de PBT (linha preta), PBT contendo 20 camadas do
complexo RubpyL1 (linha vermelha), sobre ITO em solução eletrolítica de KNO3 em diferentes
potenciais (0 até 1 V). A faixa de janela dos potenciais é a faixa que é observado o processo redox
do complexo RubpyL1.
115
&DS¯WXOR
&RQVLGHUD©·HV)LQDLV
&DS¯WXOR
5()(5&,$6%,%/,2*5),&$6
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