Métodos de Colheita
Métodos de Colheita
Métodos de Colheita
Colheita mecânica refere a operação de retirada dos produtos agrícolas do campo através do uso
de máquinas colhedoras.
A colheita mecânica pode ser total ou parcial, total ou mecanizada quando a máquina realiza
todas as etapas referentes à colheita. E parcial ou semimecanizado quando a maquina realiza
parcialmente essas etapas.
Colheita manual refere a operação de retirada dos produtos agrícolas do campo através do uso de
ferramentas manuais e equipamentos básicos.
Ferramentas e equipamento básico: manuais (facas, tesouras, enxadas, foices, tabuleiros, sacos
de colheita, caixas, grades, escadas) e mecânicas (segadoras, debulhadeiras, arrancadores).
Colheita e pós-colheita
O período necessário para a maturação dos frutos depende da cultivar, do clima da região, do
estado nutricional e da quantidade de água disponível para as plantas. Quando submetidas a
estresse, as plantas tendem a reduzir o ciclo.
Colheita manual de tomate - A colheita manual (Figura 2) é geralmente feita em duas etapas.
A primeira, quando 70% a 80% dos frutos estão maduros, e a segunda, cerca de dez a quinze
dias após a primeira colheita. É possível realizar a colheita em uma única etapa utilizando-se
cultivares de maturação concentrada, desde que o período de maturação coincida com dias
quentes e não ocorra excesso de fornecimento de nitrogênio. Pode-se também acelerar a
maturação dos frutos reduzindo as irrigações aproximadamente 90 dias após germinação, e/ou
quando cerca de 20% dos frutos encontram-se maduros. A decisão de fazer uma segunda
colheita irá depender do preço do tomate e da quantidade de frutos a serem colhidos nessa
etapa, levando-se sempre em conta que os custos da segunda colheita são maiores e que a
qualidade do produto é inferior.
Se a lavoura estiver com maturação muito irregular, não se deve esperar o amadurecimento da
maioria dos frutos, pois as pencas inferiores podem apodrecer. Nesse caso, faz-se a primeira
colheita antes que se inicie o apodrecimento dos frutos das primeiras pencas. Na segunda
colheita, parte dos frutos ainda está verde ou em fase de maturação, exigindo maior vigilância
para que não se ultrapassem os limites mínimos de qualidade, principalmente quanto à presença
de frutos com escaldadura, amarelados, verdes e podres.
Colheita mecanizada - Atualmente, a maior parte da colheita vem sendo feita com
colheitadeira mecânica (Figura 3). Os equipamentos atualmente em uso no Brasil são
automotrizes que cortam as plantas rente ao solo, sendo a parte aérea recolhida e os frutos
destacados por meio de intensa vibração. Essas colhedeiras têm capacidade de colher cerca de
15 toneladas por hora, o que corresponde a aproximadamente 3 ha/dia.
O uso de cultivares com maturação concentrada e com frutos firmes contribui para o sucesso da
colheita mecanizada. O cultivares mais indicadas para esse tipo de colheita devem apresentar
maior capacidade de permanência em campo, folhagem sadia, frutos firmes e baixa
percentagem de frutos podres ao atingirem o estádio de maturação.
A colheita mecanizada reduz a qualidade da produção por causar mais danos aos frutos e
resultar em maior acúmulo de impurezas junto ao produto colhido, quando comparada à
colheita manual. Além disso, as colhedeiras necessitam de um bom serviço de assistência
técnica e manutenção para perfeito funcionamento. Do ponto de vista sanitário, o uso da
colheita mecanizada é vantajoso, pois diminui o trânsito de pessoal e de caixas nas lavouras,
reduzindo a disseminação de pragas e de doenças. A colheita mecanizada também favorece a
programação da colheita; pois, além de depender de um menor número de pessoas, não depende
da disponibilidade de caixas de plástico para armazenamento e transporte da produção.
Transporte - O transporte do tomate nas principais regiões produtoras é feito a granel (figura
4). O transporte a granel facilita a descarga nas fábricas, reduzindo o gasto com mão-de-obra e
os custos de aquisição, transporte e manuseio das caixas. Entretanto, o transporte a granel exige
que a cultivar possua frutos menos sujeitos a danos mecânicos para minimizar perdas.
Apesar de a maior parte da produção de tomate para as indústrias processadoras ser feita a
granel, esse tipo de transporte resulta em perdas para o produtor e para as indústrias. Para o
produtor, ocorre perda pela drenagem do suco, que geralmente é feita antes da pesagem; na
indústria, é resultante da perda de suco de frutos amassados na água de descarga e nas piscinas.
Além da perda quantitativa, o transporte a granel também reduz a qualidade da matéria-prima,
pois os frutos amassados são facilmente contaminados por fungos e bactérias.
No transporte a granel, o carregamento deverá ter início quando existir uma quantidade de
caixas cheias que permita completar a carga do caminhão. A operação deverá ser feita o mais
rápido possível, para evitar a compactação excessiva das camadas inferiores dos frutos. O
período entre o início do carregamento e a descarga na indústria deve ser o menor possível. Ao
lado da carroceria do caminhão, colocam-se suportes metálicos removíveis, que servem de
sustentação para uma tábua de aproximadamente 60 cm de largura e 2 m de comprimento, onde
ficam dois operários para receber as caixas cheias e derramá-las dentro da carroceria. O
esvaziamento das caixas por operários no interior da carroceria do caminhão deve ser evitado,
porque o pisoteio excessivo causa muitos danos nos frutos.
Colheita de Manga
O fruto deve apresentar-se inteiro;firme; fresco; sadio; livre de materiais estranhos; isento de
humidade externa anormal, anão ser a condensação que se segue à remoção da câmara; sem
manchas ou danosmecânicos; sem danos causados por pragasou por baixas temperaturas; isento
de sabore odor estranhos; deve estar suficientemente desenvolvido e apresentar
maturaçãoadequada; o tamanho do pedúnculo nãodeve exceder 1,0 cm.