Patologia Ocular
Patologia Ocular
Patologia Ocular
MINHO
Licenciatura em Optometria e Ciências da Visão
Órbita
1. ÓRBITA
1.1. PATOLOGIAS
1.2. EXPLORAÇÃO DO EXOFTALMUS
1.3. INFLAMAÇÕES ORBITÁRIAS
1.4. HEMORRAGIAS INTRA-ORBITÁRIAS
1.5. DOENÇA DE GRAVES
1.6. EXOFTALMUS
1.7. PSEUDO-EXOFTALMUS
1.8. TUMORES ORBITÁRIOS
1.8.1. TUMORES VASCULARES
1.8.2. TUMORES NERVOSOS OU
MENINGIOMAS
1.8.3. TUMORES DA GLÂNDULA LACRIMAL
PRINCIPAL
1.9. ANOMALIAS CONGÉNITAS OU DE
DESENVOLVIMENTO DA ÓRBITA
1.10. TRAUMATISMOS FACIAIS
1.11. LESÃO DOS TECIDOS MOLES
1. ÓRBITA
1.1. PATOLOGIAS
¾ estudo detalhado dos seios para-nasais: para descartar outra patologia nestas
estruturas.
2) A visão pode alterar-se por infecção do nervo óptico, deformação do globo ocular,
por tumores ou aparição de uma queratopatia por exposição (lesão da córnea).
8) Explorar o fundo de olho, neste caso os dados a ter em conta são alterações
venosas, pregas coroideias e alterações papilares (edema, atrofiamento óptico).
60º 60º
nasal temporal
campo visual
Existem outros testes:
¾Celulite orbitária
Ou obsesso orbitário: inflamação dos tecidos laxos orbitários por germes que
chegam de forma metastácia (directa) ou de estruturas vizinhas. Clinicamente
apresenta alteração do estado geral com dor, febre, mal estar, cefaleias, etc. Aparece um
edema inflamatório que produzirá um verdadeiro exoftalmos. Existe uma adenopatia
pré-auricular (infecção dos gânglios pré-auriculares) e pode haver uma grande
enfermidade visual se afecta o nervo óptico.
Tratamento: Administrar antibiótico por via geral de forma enérgica (grandes
doses), se necessário realiza-se uma drenagem cirúrgica.
¾Pseudo-tumor orbitário:
classificação de Werner:
tipo0: não apresenta nenhuma anomalia
tipo1: sinais de retracção palpebral, olhar fixo e protopsis.
tipo2: sintomas de lacrimejo, fotofobia, sensação de corpo estranho, edema e
hiperémia palpebral e conjuntival e palpação palpebral dos músculos extrínsecos.
tipo3: protopsis que pode chegar a 28mm.
tipo4: paralisia dos músculos extrínsecos, fixação total do globo ocular e pode
existir diplopia.
tipo5: existe um tingimento corneal, pelo que há ulceras na córnea, podendo
chegar a uma ulceração profunda com necroses e perfuração.
tipo6: perda de acuidade visual e afectação secundária do nervo óptico com
palidez da papila- papilidema (edema da papila) e defeitos no campo visual.
Tratamento: consiste em lubrificantes oftálmicos tópicos. Quando o exoftalmos
se agrava e produz um grande dano corneal podemos utilizar esteróides sistémicos. Em
último recurso recorre-se a uma tarsorrafia (estreitar a abertura palpebral) ou então a
um enxerto escleral, para elevar a pálpebra superior.
1.6. EXOFTALMUS
Nas crianças pode ser devido a leucemia ou metástasis. O mais frequente é a doença de
Graves.
1.7. PSEUDO-EXOFTALMUS
Simulação duma proeminência anormal, uma assimetria que não se deve a uma
massa, anomalia vascular ou processo inflamatório.
As causas são:
¾Dermoides
¾Epidermoides
¾Teratomas
Existem 3 tipos :
EM RESUMO:
As anomalias orbitárias mais frequentes nas crianças são:
; Celulitis orbitária
; Pseudo-tumor
; Quistos dermóides e epidermóides
; Hemangiomas capilares
; Linfagiomas
; Rabdomiosarcoma
; Glioma do nervo óptico
; Neurofibroma
A maioria das anomalias congénitas que não são neoplágicas são pouco
frequentes. Temos:
¾ Microftalmus e anoftalmus:
Em muitos casos a criança pode nascer com uma órbita pequena lateral e
olho não visível, ainda que exista um pequeno globo entre tecidos moles da
órbita.
¾ Cranius tenosis:
Consiste no fecho prematuro das suturas craneais
¾ Meningoceli e encefaloceli:
Produzem-se quando existem degenerescências congénitas do crâneo
(ossos não soldam) e por estas fendas pode sair conteúdo intra-craneal até à
órbita. No caso do menigoceli produz-se hérnia das meninges e do líquido
cefaloraquidiano. Entre as meninges aparece resto de cérebro, então temos o
encefaloceli.
As fracturas do solo da órbita podem ser directas das que afectam o rebordo
orbitário inferior ou indirectas (não afectam o rebordo orbitário inferior). Estas são
denominadas fracturas em estalido (explosão), são produzidas por uma transmissão das
forças através dos tecidos da orbita por um objecto não penetrante (punho,etc). Estas
fracturas são visíveis numa radiografia simples, a cirurgia só se indica quando o olho se
faz endoftálmico (entra) ou se produz um descaimento até ao seio maxilar ou quando
existe encurtamento muscular ou persiste uma diplopia vertical.
2. PÁLPEBRAS
2.1. INTRODUÇÃO
2.2. ANOMALIAS CONGÉNITAS E DE
DESENVOLVIMENTO
DA PALPEBRA
2.3. PTOSIS
2.4. ECTROPION
2.5. ENTROPION
2.6. TRANSTORNOS DAS PESTANAS
2.7. LAGOFTALMUS
2.8. INFECÇÕES DA PALPEBRA
2.8.1. INFECÇÕES GLÂNDULARES
2.8.2. INFLAMAÇÃO DO BORDO LIVRE
2.9. DEFORMAÇÕES ANATÓMICAS
2.10. TUMORES PALPEBRAIS
2.10.1. TUMORES MALIGNOS
2.10.2. TUMORES PALPEBRAIS BENIGNOS
2.11. TRAUMATISMOS PALPEBRAIS
2. PÁLPEBRAS
2.1. INTRODUÇÃO
- Blefarofimosis
- Colobomas:
2.3. PTOSIS
A ptosis é a mal formação da pálpebra superior na qual o bordo palpebral está
anormalmente baixo devido a uma retracção insuficiente da pálpebra superior. A
evacuação, exploração dum paciente com ptosis palpebral deve compreender a medida
da altura da fenda palpebral e as funções do músculo elevador. Devemos investigar a
posição das pregas palpebrais ou qualquer outra anomalia dos músculos extra-oculares.
A exploração de duma ptosis é fundamental devido a que o tratamento duma ptosis
congénita e de uma adquirida é completamente distinto. Devemos distinguir estes dois
tipos da pseudo-ptosis.
1- Ptosis congénita
2- Ptosis adquirida
b) Entropión cicatricial
c) Entropión mecánico
2.5. ENTROPION
Figura 1-11. Entropión espástico AO. Quiste Moll OI (HGU Gregorio Marañón)
¾Distiquiasis:
¾Triquasis:
Triquiasis
2.7. LAGOFTALMUS
TREÇOLHO
É uma infecção aguda das glândulas da pálpebra que vem caracterizada por apresentar
envermelhecimento, edema localizado e dor intensa. É considerado um abcesso e há
formação de pus na glândula afectada, pode afectar as glândulas de Meibómio- treçolho
interno, ou afectar as glândulas de Moll e Zeiss - treçolho de externo.
É a infecção de uma pequena glândula da pálpebra, podendo ser interno ou externo conforme a
glândula atingida.
É reconhecido pela presença de pequeno nódulo, com vermelhidão da
pálpebra, inchaço e dor, sem alteração da acuidade visual. Normalmente é de
resolução espontânea, supurando dentro de 3 a 5 dias. Geralmente tem evolução
benigna. No caso de se tornar crónico evolui sem sinais de inflamação, deixando
uma "bolinha" (nódulo) indolor na pálpebra, chamada calázio.
CHALAZION
Chalazión: es una inflamación granulo matosa crónica de las glándulas de Meibomio, debida a la
obstrucción del conducto glandular. Cuando son de gran tamaño y producen deformidad del
párpado, requieren tratamiento quirúrgico.
;escamosa:
;ulcerosa:
Exemplos:
Blefaritis seborreica: el paciente se presenta con pestañas grasosas que se adhieren entre sí, y
escamas blandas unidas a las mismas. Es una afección debida a exceso de secreción de lípidos
por parte de las glándulas palpebrais, relacionada con la presencia de un hongo, el Pityrosporum
ovale. En los hombres se asocia a dermatitis seborreica.
2.9. DEFORMAÇÕES ANATÓMICAS
¾Dermatocalasia:
¾Blefarocalásia:
Benignos (b)
;Carcinomas Baso-celulares:
9 Papilomas
Figura 1-5. Papilomas palpebrais (Dr. Simón)
9 Queratoses
9 Nevus
9 Quistos epiteliais, sebáceos e sudoríparos
Figura 1-7. Quiste sebáceo párpado superior (Dr. Simón)
Quando se produz uma lesão no globo ocular devemos realizar uma exploração
exaustiva, pois uma lesão na pálpebra pode ocultar uma lesão mais grave do globo
ocular.
Quando tratamos de reparar as pálpebras devemos proteger o globo ocular e
devemos ter em conta as possíveis fracturas orbitárias.
3. APARELHO LACRIMAL
Lágrima
A película lacrimal está composta por mucina, azeite e liquido aquoso lacrimal.
O componente mucínico é o produto das células caliciformes da conjuntiva. O
componente de gordura é secretado pelas glândulas de Meibómio, Zeiss e Moll. A capa
aquosa é a mais importante da lágrima, procede da glândula lacrimal principal e das
acessórias de Krausse e Wolfring.
Introdução:
6Causa tóxica
6Causas paralíticas
6Causas primárias: por lesão específica da glândula.
Para realizar o diagnóstico dum olho seco podemos realizar várias provas:
Introdução:
Dacriocistitis: ésta define a la infección del saco lagrimal, trastorno poco frecuente. Se produce
cuando hay una obstrucción baja de las vías lagrimales, y al comprimir el saco lagrimal refluye
líquido purulento por los puntos lagrimales. Al ocurrir la obstrucción total del canalículo
común, se produce la infección aguda.
¾ Forma catarral: que vai começar com uma epifora, conjuntivites angular
aguda, lavagem das vias dificilmente permeáveis (pouco permeáveis), reflexo mucoso
dos pontos lacrimais quando se aperta o saco.
¾ Forma mucoceli:
Figura 2-6. Dacriocistitis del recién nacido. Mucocele AO (HGUGregorio Marañón)
É devido à atonia muscular das paredes do saco lacrimal. Existe uma tumoração
inflamatória sobre a pele e quando exercemos pressão sobre o saco esvaziamos um
maior conteúdo mucoso.
¾ Forma supurativa: tem sintomas mais agudos que a forma catarral, existe
eritema na pele, as vias são impermeáveis e o conteúdo do saco é purulento. A
conjuntivite angular é mais intensa.
A partir deste estádio o processo pode tornar-se crónico e passar a uma forma aguda.
¾Forma aguda:
ªEpifora
ªConjuntivites crónica
ªRisco de infecção em caso de cirurgia ocular
NOTA: não se pode operar uma catarata se o paciente também tiver dacriosistitis
1- Patologia Geral
2- Conjuntivites
3- Degenerações conjuntivais
4- Quistos conjuntivais
5- Tumores conjuntivais
CONJUNTIVA
É uma mucosa transparente que cobre toda a face posterior das palpebras -
conjuntiva palpebral; e a superfície anterior do globo ocular até à união do limbo
esclero-corneal é a chamada conjuntiva bulbar.
A conjuntiva continua com a pele ao nível do bordo livre e com o epitélio
corneal ao nível do limbo. A conjuntiva palpebral e a tarsal prolongam-se para formar o
fundo de saco ou fornix.
A estrutura da conjuntiva é formada com por um epitélio cilindrico
pluriestratificado que varia segundo as zonas, tendo celulas cilindricas em profundidade
e celulas planas na superficie.
Entre as glândulas que aparecem na conjuntiva temos as de Henle que segregam
a mucina e são formadas por células caliciformes, temos as glândulas de Krausse e
Wolfring que são glândulas lacrimais acessórias e estão situadas no fundo de saco.
A vascularização da conjuntiva é formada pelas artérias palpebrais na face
anterior do tarso em forma de duas arcadas, sendo a arcada externa desde o bordo
superior do tarso até à face posterior, vai dar uns ramos até ao fornix e outros até à
conjuntiva bulbar, que formam as artérias conjuntivais posteriores. A arcada interna
rodeia o bordo livre e termina na face posterior do tarso. Temos também as artérias
ciliares anteriores que dão lugar às artérias conjuntivais anteriores que por sua vez
formam ramos que vão dar origem à prega pericorneal. Entre as veias temos veias
conjuntivais que vão drenar as veias palpebrais e daqui a veia oftalmica, e por outro
lado as veias ciliares anteriores que vão terminar nas veias musculares.
PATOLOGIA DA CONJUNTIVA
¾Quemose:
São muito frequentes, tendo maior incidência na conjuntiva bulbar. Tem um
tamanho variável, desde as chamadas petéquias (pequenas hemorragias) até grandes
extravasamentos sanguíneos. No caso de traumatismos o sangue acumula-se no espaço
subconjuntival e quando são de grande intensidade podem dar lugara um acavalamento
da conjuntiva sobre o limbo.
¾Hemorragias:
¾Papilas:
¾Folículos:
São uma hipertrofia da camada adenoide conjuntival. O seu aspecto clinico são
pequenas elevações de uma côr cinzento- amarelado, que estão situadas por baixo do
epitélio conjuntival e possuem pequenos vasos visiveis na sua superfície. Aparecem
primeiro no fornix e podem afectar o tarso quando a infecção se torna crónica. Os
folículos são típicos dos processos víricos.
¾Secrecção:
¾Pseudomembranosa:
É uma placa constituida por um exudado rico em fibra que se deposita sobre o
epitélio conjuntival e vai-se coagular na sua superfície (como se deitassemos cera sobre
uma mesa). Quando tentamos separar esta placa do epitélio subjacente este está intacto.
Quando exudado fibrinoíde penetrou no epitélio e quando procedemos à sua retirada
deixa uma superfície sagrenta, neste caso estamos a falar de uma membrana e não de
uma pseudomembrana.
¾Cicatrização conjuntival:
É o resultado de uma grande variedade de processos patológicos inflamatórios
ou tóxicos. É um processo rápido em que existe um deslizamento epitelial e uma grande
actividade mitótica. Existe uma primeira fase em que não há sintomas mas existe uma
grande actividade bioquimica. A conjuntiva vai aderir aos tecidos epiesclerais. A
cicatrização patológica pode conduzir à produção de ligamentos entre a conuntiva tarsal
e bulbar, o que denominamos de Simblefaron. Quando estes ligamentos alcançam um
grande tamanho e ocupam uma grande extensão podem originar um Simblefaro total,
que é o que vulgarmente se denomina de Anquiloblefaron, que pode dificultar a
mobilidade do globo. Este pode diminuir a função protectora da conjuntiva por se
produzir retracção cicatrizal e produzir alterações na posição das palpebras.
CONJUNTIVITE
Geralmente são processos basais, ainda que em alguns casos constituam uma das
principais causas de cegueira,como por exemplo o tracoma.
Classicamente, a conjuntivite é definida pela presença de uma hiperémia da
mucosa acompanhada de uma secrecção mucoide ou purulenta, ainda que em alguns
casos não exista secrecção. Os estados de uma conjuntivite são similares aos de
qualquer processo inflamatório.A hiperémia conduz a um abrandamento circulatório
que produz extase (amontoamento), exudação das células e um fluido rico em fibrinas
que filtra através do epitélio, dando lugar à secrecção.
Dentro da sintomatologia da conjuntivite temos:
- Sintomas objectivos: hiperémia, edema, papilas, folículos, pseudomembrana e
membrana, cicatrizes e secrecção.
- Sintomas subjectivos: ardor, comichão, sensação de corpo estranho, lacrimejo
e fotofobia.
CLASSIFICAÇÃO DA CONJUNTIVITE
Segundo a evolução:
- Forma aguda
- Forma subaguda
- Forma crónica
Segundo a secrecção:
- Purulenta
- Aquosa ou pseudomembranosa
Segundo as modificações
- Papilas
- Folículos
Segundo a etiologia:
- Víricas
- Alérgicas
- Tóxicas
- Bacterianas
- Etc
FORMAS CLÍNICAS
¾Conjuntivitis cataral:
São processos frequentes geralmente bilaterais que começam afectando somente
um olho. O inicio tem forma aguda e a sua evolução pode adoptar forma aguda ou
crónica. É causada pelo estafilococo aureos e epidermis ou também por agentes
irritantes. A clinica apresenta hiperémia conjuntival mais intensa no fornix. A
conjuntiva tem aspecto aveludado e a secrecção é aquosa no inicio sendo posteriormente
uma secrecção muco-purulenta, "colando" as pestanas.
Sintomas: ardor, comiçhão e sensação de corpo estranho.
Diagnóstico: realiza-se mediante a clinica e se necessário retira-se uma amostra
para analisar.
Tratamento: é o tratamento geral das conjuntivitis e usam-se antibióticos de
largo espectro.
¾Conjuntivitis purulenta:
Infecções conjuntivais graves que podem produzir perda de visão por afectação
da córnea. Normalmente têm etiologia bacteriana, apresentam hiperémia grande, edema
palpebral e abundante secrecção purulenta de cor amarela.
Podemos distinguir 3 estados de infecção:
n estádio de infiltração: 4-5 dias, a conjuntiva está avermelhada, apresenta
edema na palpebra e secrecção aquosa. Começa a aparecer quemosis e também
adenopatia pré-auricular. Consequentemente existe dor.
o estádio de blenorreia: 15-20 dias, produz-se um aumento da quemosis e do
edema palpebral, há secrecção purulenta e abundante como um pûs cremoso entre as
palpebras.
p estádio de cicatrização: o edema das palpebras e a dor começam a
desaparecer, diminuindo a secrecção. A conjuntiva permanece vermelha engrossada
durante algum tempo.
Entre as complicações que produzem uma conjuntiva purulenta surge a
afectação corneal e como consequência a perda de visão.
Tratamento: administração e instilação imediata e frequente de antibióticos de
largo espectro. Utiliza-se cicloplégico quando existe afectacção corneal. Podemos
instaurar uma terapia por via oral anti-infecciosa.
¾ Oftalmia neonatorum:
¾Conjuntivitis pseudo-membranosa:
Existem 2 tipos:
¾Conjuntivitis foliculares:
É também uma c.f. que vai associada com uma queratitis ponteada
superficial. A clinica apresenta hiperémia conjuntival intensa, uma quemosis
conjuntival, edema palpebral, formação de foliculos e alterações corneais,
também começa de forma unilateral passando a bilateral em poucos dias.
Subjectivamente existe lacrimejo, ardor e sensação de corpo estranho. As lesões
corneais evoluem em profundidade, sendo no primeiro momento pequenas
lesões do epitélio que tigem com fluoresceína, num segundo período vão-se
formar focos grisáceos subepiteliais, em terceiro aparecem infiltrados
subepiteliais que permanecem durante semanas e até meses. É altamente
contagiosa, com epidemias locais. o agente responsável é do tipo8.
oc.f. subaguda:
É uma conjuntivitis bilateral com hiperémia, secrecção muco-purulenta e
formação de foliculos. Aparece em pessoas jovens que vivem em comunidade
com importante componente de transmissão sexual, normalmente associada a
uma ubeítis, uretritis, poliartritis (síndrome de Reiter), etc.
pc.f. crónica ou tracoma: existe uma definição de tracoma da OMS que diz:
Tracoma (ag. et. Chlamydia trachomatis) en estadio IIa de MacCallan:
es posible apreciar la presencia de un pannus (proliferación fibrovascular
que invade la córnea) superior. Al evertir el párpado se observarán
folículos e hipertrofia papilar.
CONJUNTIVITIS PAPILARES
As papilas aparecem em qualquer momento da evolução crónica da conjuntivitis
e também nos usuários de L.C..
DEGENERAÇÕES DA CONJUNTIVA
¾Pinguécula:
¾Pterigium:
Figura 3-5. Pterigion (Dr. Gili)
NOTA: a pinguécula nunca se sobrepõe ao limbo; o pterigium tem sempre um "pé", começa sempre a
crescer sobre a córnea.
Tratamento:extirpação cirúrgica.
TUMORES
b) Epiteliomas malignos:
¾Pigmentados:
a) Nevus:
Manchas de cor parda (castanho) normalmente circunscritos ou próximos ao limbo ou à carúncula,mas sempre dentro da área da
fenda palpebral. Em principio não requerem tratamento apenas observação.
b) Melanosis adquirida:
¾Sarcoma de Kaposi: até à pouco este era considerado uma infecção rara em
pacientes maiores de 40 anos, que além disso apresentava lesões nas pernas.
Actualmente este tumor tem sido observado na conjuntiva de jovens com sida. estas
lesões epiteliais têm forma de nódulo subepitelial ou elevações na conjuntiva. Está
situado principalmente na conjuntiva bulbar e no fornix. Em alguns casos podem ser
sinal precoce de infermidades pelo que serve de factor diagnóstico.
CÓRNEA
1- Estrutura da Cornea
2- Fisiologia da Córnea
3- Patologia da Córnea
4- Cicatrização da Córnea
4.1- Epitélio
4.2- Estroma
4.3- endotélio
5- Edema corneal
5.1- Sintomatologia subjectiva
5.2- Tratamento do edema
6- Vascularização Corneal
7- PATOLOGIA CORNEAL
7.1- Erro! Marcador não definido.Queratitis
Superficiais:
7.1.1- Ulceras corneais
7.2- Queratitis ponteada:
7.3- Queratitis degenerativas:
7.4- Queratitis intersticial-parenquinatosas:
7.5- Queratitis intersticial disciforme:
7.6- Queratites profundas:
8- degenerações
9- Distrofias
10- Ectásias
11- Pigmentações
CÓRNEA
1- Estrutura da Cornea
A cornea juntamente com a esclera formam a capa mais externa do globo ocular,
abarcando 1/6 da superficie total. A sua capa anterior tem forma elíptica e a posterior
forma circular, tem um diametro horizontal de 11.7mm e vertical de 10.6mm , um raio
de curvatura horizontal de 7.8mm e vertical de 7.7mm. Fazendo esta difrença dos raios
obtemos o que se denomina de astigmatismo fisiológico; a zona central da córnea tem
diametro de 0.4mm e denomina-se de zona óptica, esta é esférica a aplana-se até à
periferia. A grossura é entre 0.5-0.7mm no centro e até 1.1mm na periferia. A face
anterior é convexa e está em contacto com o exterior, a posterior é concava e está em
contacto com humor aquoso, o bordo periférico encaixa no buraco escleral anterior ao
nível do limbo esclero-corneano. Histologicamente a co´rnea divide-se em 5 capas:
- endotélio corneal: constituído por uma só capa de células em volta de 500 000
células com forte união entre as mesmas e que representa a capacidade
polimegatismo e pleoformismo.
Limbo esclero-corneano:
Não é uma capa mas faz parte da estrutura, é a zona de transição entre a córnea e
a esclera. Nesta zona vão ocorrer certas trocas, o epitélio deixa de ser estratificado e
passa a ser regular, desaparece a membrana de Bowman e a disposição regular das
fibras de colagénio vai-se perder pelo que se transforma numa superficie não
transparente.
Por último aparecem vasos e células linfáticas.
Irrigação da Córnea
Os vasos da cornea não procedem do limbo pois a cornea não tem vasos.
Nutrição da Córnea
Procede da irrigação dos vasos conjuntivais e dos vasos epiesclerais e ainda dos
vasos esclerais ao nivel do limbo.
Enervação da Córnea
2- Fisiologia da Córnea
nota: o metabolismo é lento pela falta de vasos e vem compensado pelos nutrientes
transportados pela lágrima e humor aquoso.
Sensibilidade
-Via exógena: formada pelos traumatismos e infecções primitivas, mas tendo em conta
que o epiltélio é impermeável às bactérias então é necessária uma lesão
prévia desta camada para haver uma lesão exogena.
- Via de vizinhança: é a mais frequente. O epitélio corneal que é contínuo com a
conjuntiva vai participar nas infecções conjuntivais. Enquanto que o
estroma e o endotélio participam nas infecções uveais e esclerais.
- Via endogena: devido à cornea ser tecido avascular vai participar mais nos processos
imunológicos que nos infecciosos.
4- Cicatrização da Córnea
Este processo tem muita importância pois dele vai depender a maior ou menor
alteração da transparÊncia corneal. è um processo variavel dependendo da capa corneal
que esteja afectada:
4.1- Epitélio
4.2- Estroma:
4.3- endotélio
5- Edema corneal
6- Vascularização Corneal
A vascularização que se pode produzir na cornea é um mecanismo de defesa que
produz uma perda da transparência corneal. É desconhecido o mecanismo que obriga a
invasão corneal, mas pensa-se que é devido a uma diminuição da densidade do tecido
corneal, à existência de substâncias vaso-formadoras e à anóxia (falta de O2).
A invasão vascular produz-se sempre ao nível de um processo patológico com
origem sempre na zona límbica podendo ser invasão difusa no caso de umpannus ou
localizada que chamamos fascicular (um só vaso)
Tratamento: (vasc. corneal) a ser possível é causal, senão utilizam-se
curticoídes.
7- PATOLOGIA CORNEAL
Estes sintomas são típicos das ulceras corneais mas também podemos
associar a diminuição da AV que vai ser determinada pela localização da ulcera.
Objectivamente aparece hiperémia conjuntival ou ciliar.
b) Ulceras de Hipopion-Serpiginosa:
1- forma difusa: a forma mais típica é a sifilitica ,90%, dos quais 97%
são congénitos. É uma inflamação infiltrativa do estroma corneal, é crónica e
associada quease sempre a uma uveítis anterior. A forma congénita é bilateral e
a forma adquirida é unilateral. Clinicamente apresenta edema corneal discreto
com algum precipitado endotelial e aparecendo os sintomas subjectivos à
medida que avança a infecção: dor, fotofobia, lacrimejo eblefaro-espasmo. O
edema corneal evolui aumentando aumentando a opacificação da cornea, com
invasão vascular profunda que alcança o centro em 3-4 semanas. A cornea está
vermelha e opacificada.
Tratamento: curticoídes tópicos e subconjuntivais em grandes doses e
altas concentrações.
2- forma disciforme
8. degenerações:
Marginais/ De Terrien
Periféricas Úlcera de Mooren
1- Degenerações axiais:
2- Marginais ou periféricas:
É uma infecção rara bilateral simétrica que aparece em homens entre os 20-60
anos. Clinicamente apresenta opacidade periférica e pontiforme que se vasculariza.
Forma-se um sulco no estroma conservando-se intacto o epitélio. Evolui em forma
circular com um adelgaçamento progressivo até chegar à perfuração.
Subjacentemente à diminuição de AV devido ao astigmatismo irregular que se
produz.
Tratamento: evitar a perfuração e a cirurgia dá maus resultados.
2.2. Úlcera de Mooren:
9. Distrofias:
São quadros que têm como caracteristica a hereditariedade, etiologia desconhecida,
aparição 1ª-2ª década de vida, são estacionárias ou de lenta progressão.
D. do estroma granular
Reticular
Mancha de Fher
D. confinadas de Fuch
a) d. epiteliais: entre estas temos Distofia Juvenil de Meesmann que são pequenas
opacidades no epitélio que afectam a visão.
- granular: manchas brancas nas capas anteriores do estroma que diminuem a AV.
- reticular: aparece entre 8-10 anos apresentando linhas opacas nas capas anteriores
na zona óptica central.
- mancha de Fher: que aparece 5-9 anos como uma opacidade difusa na área central
que evolui até fechar todo o estroma conduzindo à cegueira.
c) d. endoteliais: entre estas temos a cornea guttata caracterizada pelo depósito de
material ialino no endotélio, diminuição da AV sendo central e
bilateral.
10- ECTASIAS
¾Queractocone:
11- PIGMENTAÇÕES
¾ Melanicas
ESCLERA
Estrutura ocular que vai dar a forma ao globo ocular, juntamente com a cornea.
Constitui portanto a capa mais externa e fibrosa do globo ocular. A zona de transição
entre cornea e a esclera chama-se limbo esclero-corneano ...............................termina à
saídado nervo óptico. A esclera é uma capa iminentemente colágena. As fibras e os
feixes de colagénio de diferentes formas e tamanhos vão dar à esclera a resistência
necessária para suportar a pressão intra-ocular e ao mesmo tempo elasticidade suficiente
para recuperar a sua forma depois dos traumatismos. A disposição irregular do
colagénio faz com que a esclera seja opaca. Outro dado a ter em conta é que esta é
avascular portanto dependente das capas vasculares em volta da coroide e da epiesclera.
Sobretudo da epiesclera que é a que provoca resposta à inflamação portanto podemos
dizer que uma inflamação da esclera vem sempre acompanhada duma inflamação da
epiesclera. A escleraé visivel devido à transparência das estruturas que tem pela frente
pelo que nos permite distinguir infecções esclerais e epiesclerais pela presença de 3
capas de vasos ou complexos:
1- complexo mais superficial que se move sobre as estruturas que estão por
baixo.
2- complexo epiescleral superficial: disposição radial e localiza-se na capsula de
Tennon. Na epiescleritis produz-se uma congestão máxima ao nível deste complexo
3- complexo epiescleral profundo: aderido à esclera e vai congestionar-se na
escleritis. A instilação tópica de fenilefrina (colírio para dilatar pupila e é também vaso
constritor) vai produzir uma descongestão do complexo epiescleral profundo.
¾Epiescleritis:
Normalmente são inflamações benignas e recorrentes aparecem geralmente em jovens, é
frequentemente bilateral mas não simétricas, caracteriza-se pela presença de infiltrações
linfocitárias.
Etiologia: 30% dos casos aparecem associados a doenças gerais (ex: processos
reumáticos ou virais); 70% são de etiologia desconhecida.
Sintomas: apresenta um começo agudo, assintomático, acompanhado de dor
intensa no olho. Este pode aparecer hiperémico, sensível ao tacto e com
lacrimejo.Quando existe fotofobia devemos pensar que existe afectação corneal.
Normalmente nã afecta a visão nem as estruturas intraoculares.
Podemos distinguir 2 formas:
a) epiescleritis simples:
¾Escleritis:
são processos menos frequentes que as epiescleritis, aparecem entre os 40-60 anos, são
mais frequentes nas mulheres, normalmente são bilaterais e podem produzir a perda
funcional do globo. Anatomicamente aparecem lesões granulomatosas com células
plasmáticas e linfócitos.
Etiologia: os transtornos sistémicos mais associados com as escleritis sã as
enfermidades dos tecidos conectivos, a atrite reumatóide é a mais frequente. A clinica
apresenta fotofobia e lacrimejo muito mais frequentes que no caso da epiesclerite. A dor
é sintoma mais comum, excepto na escleromalásia perfurante, na qual a dor está
ausente. A dor vai-se irradiar de forma difusa e ás vezes e ás vezes é tão intensa que
impede de dormir. As zonas afectadas apresentam cor azulada. O edema e a necrosis
localizam-se na zona escleral.
¾ Escleritis anteriores:
1- Difusa: produz-se uma inflamação difusa com uma distorção dos
complexos vasculares superficial e profundo.
2- Nodular anterior:
é parecida com uma epiescleritis nodular mas quando fazemos o exame vemos
que o nodulo está imóvel e que é sensível ao tacto.
CRISTALINO
É uma estrutura que está suspensa pelas zonas filamentosa dos processos
ciliares, entre a iris (pela frente) e o humor vítreo (por trás). É um orgão encapsulado
com multiplas células e uma capa anterior de epitélio cuboíde que cobre as capas
concentricas de fibras cristalinianas. O mantimento da nutrição dentro do cristalino vai
influenciar de forma essencial a sua transparência. O stress fisiológico pode romper esta
nutrição e conduzir a uma opacificação parcial ou total. 99% das pessoas adultas (>65
anos) têm um certo grau de opacificação cristaliniana, o que significa que nem todas
essas pessoas têm de ser operadas.
¾Catarata como sendo a perda de transparência do cristalino que provoca uma
diminuição da AV. Nas crianças o cristalino possui uma grande capacidade de
acomodação que vai diminuindo com a idade. A partir dos 40 anos vamos perdendo
capacidade acomodativa que é o que se denomina de Presbiopia. O nucleo do cristalino
vai-se tornando mais anomalo que é o que se chama de esclerose nuclear. Esta
esclerose não significa perda de AV, esta esclerose pode alterar unicamente a visão das
cores. Quando a transparência do cristalino diminui a ponto de alterar a AV significa
que estamos perante uma catarata.
Sintomas: (para determinar a sua formação)
1- deslumbramento: é uma das manifestações sintomáticas da dispersão da luz.
Quando um paciente olha para uma luz pontiforme a difusão da luz vai-lhe inundar toda
a retina.
2- desfocado da imagem: aparece quando o cristalino perde a capacidade de
separar objectos independentes, como por exemplo quando se esta a cozer, a ler, etc.
3- distorção: a catarata faz ver os bordos rectos de forma ondulada ou curvados
podendo inclusivamente causar duplicação da imagem, ou seja, uma diplopia
monocular. Quando um paciente se queixa de visão dupla é indispensável determinar se
é monocular ou binocular. Quando é monocular existe uma alteração corneal do
cristalino ou da mácula.
4-alteração das cores: a tonalidade amarelada do cristalino vai aumentar com a
idade. Pode aparecer também uma alteração da conductabilidade. Nas crianças com
catarata congénita, traumática ou metabólica poderá manifestar-se um défice de AV.
Catarata do adulto
O tratamento cirúrgico
Quando devemos operar uma catarata?
ÚVEA
É a camada vascular do globo ocular, situada entre a esclerótica (por fora) e a
retina (por dentro), com a função principal de nutricção, ainda que algumas das capas
das estruturas que a compoem tenham outras funções.
A úvea é composta pela coroíde, pelo corpo ciliar e a iris. A coroide é uma
membrana castanha escura mais grossa no pólo posterior que no anterior. Está estendida
entre os buracos esclerais anteriores e posteriores. Está separada da esclera pelo espaço
supra-coroideo, e internamemte, da retina pela membrana de Pruchs. O corpo ciliar é
uma estrutura em forma de grinalda, situada no eixo antero-posterior do globo, é
constituido por 2 partes:
- pars plana: na zona posterior, é uma superficie lisa situada diante da retina
- pars plicata: na zona anterior, tem forma triangular com a face externa colada à
esclera, a cara anterior continua com a iris e a posterior com o vítreo.
Tem um bordo anterior junto ao espolon escleral, outro posterior unido à pars
plana e outro interno para o equador do cristalino. Outra estrutura fundamental desta
zona são os processos ciliares. No vertice destes processos inserem-se as fibras que
formam o ligamento suspensório ou zónula de Zinn. De fora dos processos ciliares,
entre estes e a esclera, estende-se o musculo ciliar. As funções do corpo ciliar são a
formação do humor aquoso, a intervenção na acomodação, a sua colaboração na posição
do cristalino e a vascularização do globo.
A iris é um diafragma redondo unido perifericamente com a face anterior do
corpo ciliar e que possui um orificio central denominado pupila. É formada por uma
face posterior (epitélio) e outra anterior (estroma). A zona estromal tem maior espessura
na periferia que na zona pupilar. Ambas se vão unir no denominado colarete iridiano.
Entre o estroma e o epitélio vão estar situados os musculos lisos e estriados.
Temos de pensar que a maioria das uveítis tem origem fora do globo ocular, ou
seja, em processos gerais.
¾Uveítis idiopáticas: de etiologia desconhecida, pode afectar a uma ou várias
partes da úvea, mas sem chegar a deduzir a sua etiologia.
¾ Uveítis associadas a doenças sistémicas:
a) associadas a processos osteoarticulares: (espondilite anquilosa) é
uma doença que afecta os jovens e evolui com uma artrite crónica, uma insuficiência
aortica e uma colitis ulcerosa. Ao nível ocular apresenta uma uveítis anterior unilateral,
aguda e severa.
b) sindrome de Reiter: constituida por uma uveítis, uma artrite e uma
uretrite. A nível ocular produz uma conjuntivite purulenta, uma queratite epitelial
ponteada e uma uveíte anterior.
c) doença de Bencete: síndrome caracterizado por uveítis, ulceras
genitais e afetas bocais. A nível ocular apresenta uma uveíte anterior aguda onde pode
aparecer hipopion. Uma inflamação do vítreo, conjuntivite e exudação retiniana.
d) artrite crónica juvenil: engloba todos os processos osteoarticulares
de menores de 16 anos. Pode-se associara a uma queratoconjuntivite sicca e pode ser
uni ou bilateral.
1º-Devemos começar por uma midríase pupilar de forma a que a iris fique em
repouso e assim evitamos a formação ou a ruptura das sinéquias e produz-se uma
diminuição da dor.
2º-É preciso administrar antiinflamatórios potentes (curticoídes) para evitar a
reacção inflamatória. Podemos utilizar um tratamento tópico, sistémico e subconjuntival
retrobulbar.
3º-Usam-se himunossupressores quando não existe uma resposta adequada aos
aos curticoídes, ou em casos de uveítis severas. Deve-se utilizar com muito cuidado já
que são citotóxicos.
4º-Complicações derivadas das uveítis:
- Catarata cujo tratamento é cirurgia
- Edema macular que tratamos com curticoídes por via geral
- Sinéquias posteriores com uma injecção subconjuntival de ..........
- Glaucoma secundário com tratamento médico ou cirurgico adequado.
Tumores uveais