Miniteste 2 (AL 1.3 e AL 1.4)
Miniteste 2 (AL 1.3 e AL 1.4)
Miniteste 2 (AL 1.3 e AL 1.4)
AL 1.3 Colisões
AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido
Considere ݃ = 9,8 m s ିଶ
Grupo I
Numa aula laboratorial, os alunos investigaram o movimento de dois carrinhos que ao colidirem
frontalmente seguiam juntos após a colisão. Lançaram, ainda, um carrinho frontalmente contra um
obstáculo fixo e investigaram a relação entre a velocidade com que nele embatia e a velocidade com
que dele era refletido, assim como o motivo que originava as diferenças.
Na atividade experimental foram usadas balanças, células fotoelétricas, sensor de movimento
(posição) e uma craveira.
1. Um dos grupos mediu, com uma craveira, a largura de uma tira opaca que colocaram sobre um
carrinho, 1, de massa 402,5 g, que embateu frontalmente noutro carrinho, 2, de massa 402,2 g.
1.1 A figura mostra o que se obteve e a escala ampliada. Essa tira opaca, com o carrinho em
movimento, interrompeu uma fotocélula durante um intervalo de tempo t1 = 28,9 ms.
As medidas da largura da tira opaca e da velocidade do carinho são, respetivamente:
(A) (9,5 r 0,1) mm e 3,29 × 10ିଵ m sିଵ.
(B) (9,70 r 0,05) mm e 3,36 × 10ିଵ m sିଵ.
(C) (9,7 r 0,1) mm e 3,4 × 10ିଵ m sିଵ.
(D) (9,50 r 0,05) mm e 3,3 × 10ିଵ m sିଵ.
1.2 Após o embate, os carrinhos seguiram juntos e outra célula foi interrompida durante um
intervalo de tempo t2 = 57,8 ms.
Pode concluir-se que, na colisão:
(A) o módulo da variação de momento linear do carrinho 1 foi 0,135 kg m sିଵ.
(B) houve conservação de energia cinética do sistema dos dois carrinhos.
(C) foi nula a resultante das forças sobre o sistema dos dois carrinhos.
(D) o módulo da variação de momento linear do carrinho 2 foi 0,135 kg m sିଵ.
2.2 Para um carrinho de massa 254,3 g, que colidiu frontalmente com um elástico fixado num
apoio de uma calha, registou-se o gráfico seguinte.
(A) Durante a colisão, a intensidade média da força sobre o carrinho foi 1,5 N.
(B) O módulo do momento linear do carrinho, antes da colisão, é 0,44 kg m s ିଵ.
(C) Como o carrinho colidiu contra um elástico, houve conservação de energia cinética.
(D) O módulo da variação do momento linear do sistema na colisão é 0,11 kg m s ିଵ.
3. Lançou-se um carrinho cinco vezes contra a extremidade fixa de uma calha horizontal onde está
um elástico que devolve o carrinho após o embate. Procurou variar-se a velocidade do carrinho
em cada lançamento.
Antes e após a colisão, uma tira opaca, colocada sobre o carrinho, interrompeu a célula, respetiva-
mente nos intervalos de tempo ݐଵ e ݐଶ , registados na tabela seguinte.
1. Cada grupo de alunos colocou duas marcas no seu recipiente como referência para determinar as
velocidades das esferas. Qual das seguintes figuras mostra a decisão mais correta de colocar as
marcas?
2. Qual dos seguintes gráficos pode representar as intensidades do peso de uma esfera, ܲ, e da
força de resistência ao movimento, ܨ୰ୣୱ , em função do tempo, ݐ, desde que a esfera é largada até
atingir o fundo do recipiente?
3. Para uma distância de 15,0 cm, percorrida sucessivamente por três esferas de raio 2,45 mm,
mediram-se os intervalos de tempo de 2,15 s, 2,64 s e 2,70 s.
O valor mais provável do módulo da velocidade terminal de uma esfera com aquele raio será:
(A) 9,3 × 10ିସ m s–1. (B) 9,8 × 10ିସ m s–1. (C) 2,50 m s–1. (D) 0,060 m s–1.
4. Após o registo dos valores das velocidades terminais, ୲ݒ, para cada conjunto de esferas de raio r,
nos grupos discutiu-se que gráfico devia ser elaborado para determinar o coeficiente de
viscosidade do fluido. Das quatro hipóteses seguintes, selecione a que seria a decisão correta.
5. A uma temperatura de 16,5 °C, um dos grupos mediu: para o fluido ݉ = 38,48 g e ܸ = 31,0 cmଷ;
para as esferas ݉୫ = 2,82 g e ܸ୫ = 0,359 cmଷ . Efetuando adequadamente o gráfico e a
regressão linear, obtiveram na máquina a equação = ݕ6123,5 ݔ+ 0,0044.
Qual é o coeficiente de viscosidade do fluido?
(A) 6,13 x 103 Pa s (B) 6,13 Pa s (C) 2,35 Pa s (D) 2,35 x 10–3 Pa s
132 Editável e fotocopiável © Texto | Novo 12F
Propostas de Resolução dos Minitestes
Miniteste 1
Grupo I
1. (A). Mediram-se três tempos para diminuir os erros associados às medidas experimentais. Poder-se-iam
medir mais, porque um tratamento estatístico das medidas experimentais, com muitos valores, diminui as
incertezas e os erros; contudo, mediram-se apenas três vezes por limitação do tempo disponível para a
atividade.
ௗ ଵ,ହ × ଵషమ ୫
2. (B). Com ݀ o diâmetro da esfera, = ݒ = (,ହ ା ,ହହ ା ,ଷ)ୱ/ଷ
= 1,936 m sିଵ com três
௧ౣ±ౚ
algarismos significativos ՜ 1,94 m sିଵ .
3. (A). Quando não há resistência do ar, apenas atua a força gravítica sobre a esfera. Assim, a aceleração da
esfera é a gravítica, constante e vertical, apontando para baixo, portanto, com sentido negativo do eixo dos
ݕݕindicado na figura.
4. (B). A aceleração tem direção vertical, consequentemente, o movimento na horizontal é uniforme.
ଵ
5. (D). O declive da reta é o tempo de queda, 0,409 s, que só depende da altura de queda, ݐ݃ = ݕଶ =
ଶ
–1
= 4,9 × 0,409ଶ = 0,82 m (altura da mesa). Substituindo a velocidade, 3,0 m s , na equação de regressão,
obtém-se 1,22 m.
Grupo II
1. (C). No instante 3,5 s, o bloco está parado e, no instante 5,0 s, tem velocidade constante; portanto, em
ambos os instantes a aceleração é nula, logo, também é nula a força resultante.
୫୶
2. (A). Com ܨୟୣ = 10 N (intensidade máxima da força de atrito com o bloco em repouso), ܨୟୡ = 7,5 N
(intensidade da força de atrito com o bloco em movimento) e tendo o peso e a força normal iguais
୫୶ ଵ N
intensidades, ܰ = ܲ = ݉݃, substituindo nas expressões ܨୟୣ = ߤ ܰ e ܨୟୡ = ߤ ܰ, obtém-se ߤ = =
ସଽ N
,ହ N
= 0,20 e ߤ = = 0,15.
ସଽ N
ிౙ
3. (B). A resultante das forças é a força de atrito cinético e o módulo da aceleração do bloco é ܽ = .
௩
O movimento é uniformemente retardado, sendo o módulo da aceleração ܽ = , com ݐo intervalo de
௧
tempo que demora a parar e ݒa velocidade com que inicialmente se movia. A distância percorrida até parar
ଵ ଵ ிౙ ௩ ଶ ଵ ிౙ ௩ ଶ ଵ ௩మ
é ݀ = ܽ ݐଶ = ቀ ቁ = ቀ ቁ = .
ଶ ଶ ଶ ிౙ ଶ ிౙ
4. (D). A força de atrito estático máxima não depende da área de apoio, mas é diretamente proporcional
à força normal, que neste caso duplicou relativamente à situação anterior.
୫୶
5. (A). A intensidade da força de atrito estático máxima é ܨୟୣ = ߤ ܰ = ߤ ݉݃ cos 8,5° = 0,20 ×
49 N × cos 8,5° = 9,7 N, que é maior do que a componente do peso na direção paralela ao plano,
ܲ = ݉݃ sin 8,5° = 49 N × sin 8,5° = 7,2 N. O bloco ficará em repouso, tendo a força de atrito e
componente do peso na direção paralela ao plano iguais intensidades.
Miniteste 2
Grupo I
1.1 (B). A incerteza de medida da craveira da figura é 0,05 mm. O zero do nónio está depois dos 9 mm
e o traço do 7 da escala do nónio é o que melhor coincide com um traço da escala. A velocidade é
ଽ, × ଵషయ ୫
=ݒ = 0,336 m sିଵ = 3,36 × 10ିଵ m sିଵ .
ଶ଼,ଽ × ଵషయ ୱ
1.2 (C). A colisão foi perfeitamente inelástica, logo, a diminuição de energia cinética foi máxima. O módulo
do momento linear inicial do carrinho 1 é ଵ = 0,40 250 kg × 3,36 × 10ିଵ m sିଵ = 0,135 kg m sିଵ
(módulo do momento linear inicial do sistema). O módulo do momento linear do sistema após a colisão é
ଽ, × ଵషయ ୫
ୱ୧ୱ = (0,4025 + 0,4022) kg × = 0,135 kg m sିଵ . Assim, pode concluir-se que houve
ହ,଼ × ଵషయ ୱ
οԦ ሬԦ
ο௩
conservação de momento linear, e, como ܨԦres = = , foi nula a resultante das forças sobre o sistema.
ο௧ ο௧
e = (0,2604 + 0,2539) kg × 0,20m sିଵ = 0,10 kg m sିଵ , o que mostra não haver variação do
momento linear na colisão. No instante 1,0 s, os carrinhos têm igual velocidade, mas como têm diferentes
massas não têm igual momento linear.
2.2 (A). Foi quando variou a velocidade do carrinho, entre os instante t1 = 1,45 s e t2 = 1,60 s, que ocorreu a
colisão. Neste intervalo de tempo a velocidade passou de 0,44 m sିଵ para െ0,42 m sିଵ . A força média
οԦ ሬԦ
ο௩ |οԦ| ሬԦ|
|ο௩ (,ସସ ା ,ସଶ)୫ ୱషభ
ܨԦm = = tem intensidade ܨm = = = 0,2543 kg × = 1,5 N.
ο௧ ο௧ ο௧ ο௧ (ଵ, ି ଵ,ସହ) ୱ
κ
௩మ మ ௧
3. (A). O coeficiente de restituição é ݁ = = κ = భ, logo, ݐଵ = ݁ݐଶ (o declive do gráfico de ݐଵ em função
௩భ ௧మ
భ
de ݐଶ é o do coeficiente de restituição). A equação da reta de ajuste ao gráfico de ݐଵ em função de ݐଶ é
ݐଵ = 0,95ݐଶ െ 0,10. Segue-se que o coeficiente de restituição é ݁ = 0,95.
Grupo II
1. (D). Como as esferas atingem a sua velocidade terminal tanto mais abaixo quanto maior o seu raio, as
marcas no recipiente devem ser colocadas na parte inferior do recipiente.
2. (A). São três as forças que atuam sobre a esfera, todas com direção vertical. Duas forças são constantes, o
seu peso, com sentido descendente, e a impulsão, com sentido ascendente. A força de resistência exercida
pelo fluido é ascendente e tem intensidade diretamente proporcional ao módulo da velocidade. A
intensidade desta força aumenta enquanto aumenta a velocidade, ficando constante quando se atinge a
velocidade terminal. Após alcançada a velocidade terminal, a soma das intensidades da impulsão e da força
de resistência ao movimento é igual à intensidade do peso da esfera.
3. (D). Calculando o intervalo de tempo mais provável que a esfera de raio r demora a percorrer a distância
(ଶ,ଵହ ା ଶ,ସ ା ଶ,) ୱ
de 15,0 cm, obtém-se: = ݐ = 2,50 s. Admitindo que a velocidade é constante, calcula-se a
ଷ
ଵହ, × ଵషమ ୫
velocidade média, com módulo = ݒ = 0,060 m sିଵ .
ଶ,ହ ୱ
4. (B). Da expressão da velocidade terminal observa-se que essa velocidade é diretamente proporcional ao
quadrado do raio da esfera, portanto, o gráfico correto é o B.
ଶ൫ఘౣ – ఘ ൯ ଶ
5. (C). Comparando a equação de regressão, = ݕ6123,5 ݔ+ 0,004, com = ݒ ݎ, constata-se que
ଽఎ
ଶ൫ఘౣ – ఘ ൯ ୱషభ ଷ଼,ସ଼
o declive da reta é = 6123,5 . Calculando as massas volúmicas do fluido, ߩ = =
ଽఎ ୫ ଷଵ, ୡ୫య
ଶ,଼ଶ
= 1,24 g cmିଷ = 1,24 × 10ଷ kg mିଷ , e das esferas, ߩ୫ = = 7,86 g cmିଷ = 7,86 × 10ଷ kg mିଷ ,
,ଷହଽ ୡ୫య
ଶ൫,଼ – ଵ,ଶସ൯ × ଵయ ୩ ୫షయ × ଽ,଼ ୫ ୱషమ
substituem-se os valores e calcula-se o coeficiente de viscosidade: ߟ = ౩షభ
=
ଽ × ଵଶଷ,ହ
ౣ
= 2,35 Pa s.
Miniteste 3
Grupo I
1. A, D, E, F, J, K.
2. (A). O campo elétrico entre as placas é uniforme, com linhas de campo perpendiculares às placas e
igualmente espaçadas.
3.1 (B). Ao ajuste dos pontos corresponde a relação ܷ = ݀ܧ. Donde se conclui que o declive da reta de
–1 2 –1
regressão é a intensidade do campo elétrico, 2,06 V cm = 2,06 × 10 V m .
3.2 (D). O ponto L está num potencial elétrico menor do que o ponto W, assim, ܷLW < 0. O campo elétrico é
uniforme e a diferença de potencial elétrico é diretamente proporcional à distância entre os pontos (na
direção perpendicular às placas), ܷ = െ50 × 3,0 × 10ିଶ = െ1,5 V.
3.3 (B). W e K são pontos sobre a mesma linha equipotencial.