Convencao-Coletiva SINICON 2020-2021
Convencao-Coletiva SINICON 2020-2021
Convencao-Coletiva SINICON 2020-2021
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de agosto de
2020 a 31 de julho de 2021 e a data-base da categoria em 01º de agosto.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional dos Trabalhadores nas
Indústrias da Construção de Estradas; Pavimentação, Obras de Terraplenagem em geral (aeroportos,
barragens, canais e engenharia consultiva), com abrangência territorial em PE.
A partir de 1º de agosto de 2020, início da vigência da presente Convenção Coletiva, os pisos salariais para
os integrantes das categorias profissionais inframencionadas terão os seguintes valores:
Parágrafo 1º - Para efeitos dessa cláusula, considera-se:
Ajudante Comum – os trabalhadores não qualificados que desempenham tarefas para as quais não
necessitam de nenhuma habilidade e conhecimentos específicos.
Oficial – os trabalhadores que executem tarefas que exijam habilidades e conhecimentos específicos para o
seu desempenho como: pedreiro, carpinteiro, apontador, auxiliar de escritório, apropriador de custo,
marceneiro, armador, eletricista de baixa tensão, encanador, marteleteiro, ficheiro, auxiliar administrativo,
besourista, tratorista de pneus, eletricista de auto, imprimador, maçariqueiro, montador, motorista de veículo
leve, operador de britador, operador de painel, pintor, frentista, borracheiro, auxiliar de almoxarife, auxiliar de
laboratório, auxiliar de pessoal, operador de serra circular, operador de compactador manual, ancineiro e
lubrificador de máquinas pesadas, rastrilheiro.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
Fica assegurado aos trabalhadores da categoria representada pelo Sindicato convenente, inclusive os
trabalhadores de SUAPE, a partir de 1º de agosto de 2020 reajuste salarial de 2,69% (dois vírgula sessenta
e nove por cento), para salários de até R$ 5.455,36 (cinco mil quatrocentos e cinquenta e cinco reais e
trinta e seis centavos) mensais, incidente sobre os salários vigentes em 31 de julho de 2020.
Parágrafo 1º. Para os salários com valor superior a até R$ 5.455,36 (cinco mil quatrocentos e cinquenta e
cinco reais e trinta e seis centavos) mensais, eventual reajuste salarial ficará à critério da empresa
Parágrafo 2° - Cada empresa poderá, a seu critério, compensar os aumentos concedidos no período de 1º
de agosto de 2019 a 31 de julho de 2020, exceto os decorrentes de promoção por antiguidade,
merecimento ou enquadramento, equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado,
término de aprendizagem, acordo coletivo de trabalho.
Parágrafo 3° - O empregado que for admitido após a concessão de qualquer antecipação salarial, receberá
proporcionalmente o percentual que ficar definido, de maneira que seu salário seja igual ao de outro que
exercia a mesma função, e que já se encontrava na empresa antes da citada antecipação salarial.
Parágrafo 5º - Eventuais diferenças salarais decorrentes da aplicação dos reajustes ora ajustados poderão
ser pagas, em até 2 (duas) vezes, a partir da folha de dezembro de 2020.
As empresas concederão adiantamento salarial quinzenal, de 40% (quarenta por cento) do salário base para
os empregados lotados nos projetos/obras (área de produção) até o dia 20 de cada mês. Para os
empregados alocados na folha de pagamento da sede/matriz e escritórios regionais da empresa, o salário
mensal será pago no prazo legal, de até o 5º dia útil do mês subsequente, respeitadas as condições mais
favoráveis já praticadas pela empresa.
As empresas fornecerão aos seus empregados comprovantes de pagamento de salário em papel contendo
a sua identificação (timbrado, carimbado, etc.), indicando, discriminadamente:
1. Todos os itens e os respectivos valores pagos (horas normais, DSR, tarefas, horas extras adicionais,
produção, etc.).
2.Todos os itens e os respectivos valores descontados (INSS, IR, Contribuições Sindicais de qualquer
natureza, etc.).
Aos empregados que percebem remuneração por produção ou tarefa fica assegurada a percepção do
salário integral, quantificado à base horária, quando, por culpa do empregador for impossível a realização da
tarefa ajustada, ressalvadas as condições mais favoráveis ao trabalhador, mediante entendimento entre as
partes.
Parágrafo 2°- Os valores pagos a título de produção aos empregados constantes dos contracheques de
pagamentos, nos termos da cláusula 20ª deste instrumento, serão considerados, de acordo com sua média,
nos cálculos das férias, 13º salários e verbas rescisórias.
Parágrafo 3° - Fica, ainda, assegurado ao empregado que trabalhe por produção a consideração da média
produtiva da semana no Repouso Remunerado dos feriados.
Parágrafo 4° - Nas hipóteses de faltas justificadas ou abonos, ao empregado que trabalhe por produção
será garantida a sua remuneração, naquele dia em que faltar, pelo piso salarial da categoria, nos termos do
Precedente nº 067 (ex. PN nº 107) do Tribunal Superior do Trabalho.
REMUNERAÇÃO DSR
CLÁUSULA OITAVA - REMUNERAÇÃO DOS DIAS DE REPOUSO
Quando o empregado laborar a semana completa, sem folga dominical ou compensatória, isto na
ocorrência de real necessidade do serviço, imposta por exigências técnicas da Empresa, a remuneração
desse dia (domingo trabalhado) será paga em dobro, sem prejuízo do DSR a que alude o artigo 1º da Lei nº
605/49. Por igual, havendo trabalho em dias feriados, sem determinação de outro dia de folga, a
remuneração desse dia (do feriado trabalhado) será paga em dobro, sem prejuízo de remuneração do
repouso não concedido a que se refere o pré-citado dispositivo legal.
ISONOMIA SALARIAL
Enquanto perdurar substituição que não tenha caráter meramente eventual, assim entendida a que perdure
por mais de 30 (trinta) dias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído, sem
considerar vantagens pessoais, não se aplicando esta garantia nos casos de treinamento.
DESCONTOS SALARIAIS
CLÁUSULA DÉCIMA - DESCONTO SALARIAL
As empresas não efetuarão qualquer desconto nos salários dos empregados, salvo aqueles previstos na Lei,
no Contrato Individual de Trabalho, em Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho, em Sentença Normativa
de Dissídio Coletivo ou quando se tratar de desconto decorrente de adiantamento salarial, respeitadas as
regras previstas no art. 462, “caput” e parágrafos, da CLT.
Fica desde já acordado que todo e qualquer benefício e/ou concessão estabelecidos nesta Convenção, que
não estejam previstos na legislação em vigor, ou que excedam aos limites nela estabelecidos, não se
incorporarão aos salários para quaisquer efeitos.
Será computado para cálculo do 13º salário dos empregados, o repouso semanal remunerado, as horas
extras habituais trabalhadas e tudo o mais que integre a remuneração, tomando-se por base a média
aritmética dos últimos 12 (doze) meses ou fração de mês, na forma da Lei.
ADICIONAL DE HORA-EXTRA
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - HORAS EXTRAS
A duração normal do trabalho fixada no inciso XIII do artigo 7º da Constituição Federal poderá ser acrescida,
quando necessário, de horas extraordinárias em número não excedente de 02 (duas) por dia, de segunda-
feira ao sábado, que serão remuneradas com o adicional de 60% (sessenta por cento) e com o adicional de
100% (cem por cento) nos domingos e feriados.
De acordo com o Artigo 4º da Lei 13.154 de 30/07/2015, a duração normal do trabalho dos motoristas e
operadores poderá ser acrescida quanto necessário de horas extraordinárias de até 4 (quatro) horas por dia,
de segunda à sábado que serão remuneradas com o adicional de 60% (sessenta por cento) e as horas
extras trabalhadas nos domingos e feriados, com adicional de 100% (cem por cento).
Parágrafo 1º – As empresas que pagam adicionais superiores aos estabelecidos nesta cláusula, não
poderão reduzi-los, pois, dever-se-á preservar as condições mais vantajosas ao Trabalhador.
Parágrafo 2° – As empresas poderão programar trabalho normal aos sábados, mesmo que os empregados
hajam cumprido a carga horária semanal de 44 (quarenta e quatro) horas de segunda a sexta-feira, havendo
interesse social no avanço do cronograma da obra que sofreu atraso em razão de fatos que independam da
vontade ou controle da empresa empregadora, hipótese em que:
II – Todas as horas extras laboradas devem ser pagas com o adicional de 60% (sessenta por cento);
III – Será facultada a recusa do trabalhador, ou seja, o trabalhador que recusar o trabalho aos sábados não
sofrerá qualquer tipo de punição;
ADICIONAL NOTURNO
A remuneração do trabalho noturno terá um acréscimo de 30% (trinta por cento), sobre o valor da hora
diurna, já incluído nesse percentual aquele previsto no art. 73, caput, da CLT.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
OUTROS ADICIONAIS
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ADICIONAL SALARIAL POR TRANSFERÊNCIA
Fica vedada a transferência sem anuência do trabalhador para município fora do que foi originalmente
contratado, respeitado o disposto nos parágrafos a seguir:
Parágrafo 1° - Os empregados quando transferidos provisoriamente para canteiro de obras distantes 150
Km de sua base farão jus a um adicional salarial pela transferência correspondente a 25% (vinte cinco por
cento) do seu salário, enquanto durar esta situação, sendo devido o mesmo percentual na hipótese da
transferência, mesmo no âmbito da Região Metropolitana do Recife, implicar, necessariamente, em
mudança de domicílio.
Parágrafo 2° - Na hipótese de transferência para fora do estado de Pernambuco, além do adicional previsto
no subitem anterior, a empresa arcará com as despesas de mudança, com alojamento e com as refeições
completas.
Parágrafo 1º - O adicional será concedido a partir do término de um estágio prático de 3 (três) meses no
canteiro, para que venha a obter o certificado de conclusão do curso, no decorrer da vigência do contrato de
trabalho.
Parágrafo 2º - Fica acordado que as empresas efetivarão o empregado qualificado na forma do Parágrafo
1º desta Cláusula, desde que haja disponibilidade de vaga para a nova função.
PRÊMIOS
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - PRÊMIO APOSENTADORIA
O empregado com tempo de serviço igual ou superior a 8 (oito) anos prestados ininterruptamente na
mesma empresa, por ocasião da concessão de sua aposentadoria por tempo de serviço terá direito ao valor
equivalente a 01 (um) salário base devido na época da concessão do benefício. O empregado se obriga a
avisar a empresa da sua condição no prazo de 30 (trinta dias) contado da data de seu requerimento ao
INSS.
As empresas representadas pelo SINICON com obras abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabablho,
implementarão o Programa de Participação dos Trabalhadores nos Lucros ou Resultados (PLR) de acordo
com as metas e condições que vierem a ser ajustadas por cada uma das empresas mediante Acordo
Coletivo a ser firmado com o SINTEPAV-PE e nos moldes que determina a Lei n.º 10.101/2000, no prazo de
30 (trinta) dias contados da data de convocação do SINTEPAV/PE para início das negociações do acordo
coetivo de trabalho especifico.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
A partir de 1º de agosto de 2020, nas obras, serão fornecidas as refeições abaixo relacionadas, subsidiadas,
facultado às Empresas o desconto em folha de pagamento de cada trabalhador beneficiado, do valor
equivalente a até 15% (quinze por cento) do custo da refeição concedida, limitado a 4% (quatro por cento)
do salário base do trabalhador.
Parágrafo 1° - Café da Manhã para todos os trabalhadores, que ficará disponível até 15 (quinze) minutos
antes do início da jornada de trabalho, fornecido gratuitamente pelas empresas.
Parágrafo 3º- Jantar para todos os trabalhadores alojados e para aqueles que trabalham no turno da noite.
Parágrafo 4º- Sempre que houver necessidade imperiosa de serviços, as empresas deverão servir lanche
após a 2ª (segunda) hora de trabalho extraordinário, bem como para os trabalhadores que trabalhem no
horário entre as 22:00 horas e as 24:00 horas.
Parágrafo 5º - Quando houver necessidade de trabalho aos sábados, domingos e feriados, e cuja jornada
seja superior a 04 (quatro) horas, as Empresas fornecerão almoço a todos os trabalhadores, subsidiado na
forma do caput desta cláusula, devendo o mesmo ser servido no horário habitual.
Parágrafo 6° - Para o café da manhã concedido na forma do parágrafo 1° desta Cláusula, as empresas se
comprometem a respeitar as características da região, utilizando-se de cardápio variado contendo, além do
café com leite, variações como inhame, macaxeira, cuscuz, batata doce, carne bovina guisada ou assada,
galinha guisada ou assado, ovos fritos, ou outros tipos de alimentos.
Parágrafo 7º- Nas hipóteses de trabalho em regiões urbanas poderá a Empresa empregadora substituir a
concessão do alimento “in natura” pela concessão de vales-refeição, observando-se em tal hipótese, os
mesmos limites de desconto.
Parágrafo 8°- As empresas que não puderem, por motivo de dificuldade operacional, fornecer as
alimentações expressas nesta cláusula, poderão fornecer Ticket’s Refeição no valor de R$ 20,55 (vinte reais
e cinquenta e cinco centavos) ou uma cesta básica contendo, no mínimo, 25 Kg (vinte e cinco quilos) de
alimentos diversos como: macarrão, arroz, feijão, farinha, charque, fubá, óleo, café, ou alimentos
semelhantes, podendo descontar até 15% (quinze por cento) do custo da cesta ou dos ticket’s fornecidos.
Parágrafo 9º - Caso as empresas concedam Ticket’s Refeição com valor superior a R$ 20,55 (vinte reais e
cinquenta e cinco centavos), deverão reajustá-los em 2,69% (dois vírgula sessenta e nove por cento) e
poderão descontar até 15% (quinze por cento) do custo dos Tickets’ concedidos, limitado o valor do
desconto a 4% (quatro por cento) do salário base do empregado.
Parágrafo 10º - Para os empregados que percebem salário de até R$ 3.000,00 (três mil reais) mensais, as
empresas concederão, mensalmente uma cesta básica no valor equivalente a R$ 215,65 (duzentos e quinze
reais e sessenta e cinco centavos) ou o equivalente em Ticket Alimentação.
Parágrafo 11º - O fornecimento gratuito da cesta básica não enseja salário "in natura" e está condicionado à
ausência de faltas injustificadas ou não autorizadas.
AUXÍLIO TRANSPORTE
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - TRANSPORTE DE TRABALHADORES
Parágrafo 1º - Na hipótese prevista nesta Cláusula, o trabalhador assinará termo de compromisso pela
opção acordada, estabelecendo que o pagamento que lhe será feito em folha suplementar, sob o titulo de
“indenização de transporte”, e que, como tal, terá caráter meramente ressarcitório, não tendo natureza
salarial nem se incorporando à sua remuneração para qualquer efeito e, portanto, não se constituindo base
de incidência da contribuição previdenciária ou do FGTS.
Parágrafo 2º - Os atrasos decorrentes de problemas com veículos fornecidos pela empresa não serão
descontados do salário do trabalhador.
Parágrafo 3° - As empresas aqui representadas, quando executando obra fora do perímetro urbano para
onde não tenha linha regular de transporte coletivo, concederão transporte gratuito adequado e seguro para
os Trabalhadores que nela estejam lotados, sendo vedado utilizar caçamba, caminhões e camionetas (pick-
up) em rodovias federais, estaduais, municipais e vias urbanas, sendo permitido o transporte em caminhões
de carroceria com bancos e capota dentro do que é estipulado na NR-18.
Parágrafo 5º- Fica vedado o transporte de trabalhadores em caminhões da residência para o trabalho e do
trabalho para residência, salvo se o percurso não for servido por transporte regular, nas ausências eventuais
de transporte regular no aludido percurso, ou em casos excepcionais e eventuais em que tal transporte seja
imprescindível, hipótese em que os caminhões deverão obedecer às normas do CNT.
AUXÍLIO EDUCAÇÃO
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ESTÍMULO À EDUCAÇÃO
AUXÍLIO MORTE/FUNERAL
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DESPESAS DE FUNERAL
Na hipótese de morte do trabalhador em virtude de acidente de trabalho ou qualquer que seja a “causa
mortis”, desde que ocorrida nas dependências da empresa, a mesma arcará com as despesas decorrentes
do enterro, em funerária por ela indicada, ou usar o beneficio incluso na apólice de seguro de vida em grupo
quando houver.
AUXÍLIO CRECHE
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - AUXÍLIO CRECHE / PRÉ-ESCOLAR E FILHO DEFICIENTE
A empresa que empregar mulheres se obriga a custear 50% (cinquenta por cento) das despesas que elas
tiverem com as mensalidades das creches e pré-escolas usadas pelos seus filhos com até 07 (sete) anos
de idade, desde que apresentem os respectivos comprovantes, limitando-se, porém, essa participação da
empresa a 10% (dez por cento) do piso salarial do empregado qualificado, estendendo-se tal benefício aos
empregados viúvos, enquanto permanecerem em tal estado, na forma da legislação especifica.
Parágrafo 1° - Fica garantido o mesmo direito previsto no caput desta Cláusula aos empregados ou
empregadas que tenham filho deficiente em creche ou pré-escola com idade até 12 (doze) anos.
Parágrafo 2° - A verba instituída nesta Cláusula não tem natureza salarial, sequer para fins de salário de
contribuição previdenciária.
SEGURO DE VIDA
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - PLANO DE SEGURO EM GRUPO
As empresas que são regidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho terão que oferecer plano de seguro
de vida em grupo aos seus trabalhadores, cobrindo acidentes pessoais, invalidez permanente e morte
natural ou acidental, cuja apólice terá como valor mínimo equivalente a 36 (trinta e seis) vezes o valor do
salário base mensal do empregado, limitado ao valor máximo de R$ 49.965,30 (quarenta e nove mil
novecentos e sessenta e cinco reais e e trinta centavos), podendo fazê-lo totalmente ou parcialmente
subsidiado.
Parágrafo Único –- Na hipótese ter a participação do empregado o subsidio da empresa no prêmio não
poderá ser inferior a 70% (setenta por cento), ficando as empresas autorizadas ao desconto em folha de
pagamento da parcela de prêmio correspondente à participação do trabalhador. Caso as empresas desejem,
poderão se servir dos serviços da seguradora conveniada com o Sindicato Profissional.
OUTROS AUXÍLIOS
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - PLANO ODONTOLÓGICO
2) Na hipótese de adesão, o empregado deverá manifestar sua opção previa, individual e expressamente
junto ao SINTEPAV-PE, autorizando a empresa a proceder o desconto em folha de pagamento da parcela
correspondente à sua participação. O empregado poderá fazer a adesão para os seus dependentes diretos,
esposa e filhos, mediante autorização com o devido desconto em folha de pagamento.
4) As mensalidades referentes aos serviços prestados deverão ser apresentadas ao empregador pelo
SINTEPAV-PE até o dia 20 de cada mês para fins de desconto em folha de pagamento de cada empregado
da parcela que lhe cabe pelos serviços que utilizou.
6) O Plano Odontológico a ser contratado deverá ser prestado por operadora especializada com capacidade
e eficiência de atendimento e devidamente registrada na ANS.
7) A disponibilização deste serviço não gera qualquer obrigatoriedade para o empregador, sendo o
SINTEPAV-PE responsável por toda e qualquer ação relacionada a este plano.
8) As empresas que desejarem poderão conceder de forma parcial ou total o plano odontológico descrito
nesta cláusula, com possibilidade de desconto de parte do valor da folha de pagamento do empregado.
9) O SINTEPAV-PE enviará às empresas mensalmente a relação dos empregados que fizeram adesão ao
plano odontológico, anexando as respectivas autorizações para o desconto em folha. A empresa informará
ao SINTEPAV-PE a relação de empregados que fizeram a adesão ao plano odontológico que foram
demitidos no mês em referência.
Os contratos de experiência dos trabalhadores ficarão limitados ao prazo máximo de 90 (noventa) dias.
Parágrafo Único - Em atendimento a legislação vigente, o prazo de retenção da CTPS não poderá ser
superior a 48 (quarenta e oito) horas.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - NORMAS DE ADMISSÃO
b) Desligamento em decorrência de término dos trabalhos na frente de trabalho ao qual o trabalhador
estava atrelado;
d) A recontratação nas condições aqui previstas não caracteriza unicidade contratual;
e) Não será mantida a concessão de condições e benefícios concedidos na relação contratual anterior,
exceto para o caso de recontratação para o mesmo projeto/obra.
AVISO PRÉVIO
Os trabalhadores da área de produção das empresas, de nível operacional, que trabalham única e
exclusivamente na obra, ficam dispensados do cumprimento do aviso prévio na ocorrência do pedido de
demissão.
Parágrafo Único – O disposto nesta cláusula não se aplica ao pessoal de nível gerencial, administrativo e
engenheiros.
MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA/TERCEIRIZAÇÃO
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - SUBCONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
Parágrafo 1º – As empresas subcontratadas deverão fornecer “crachás” aos seus trabalhadores, bem como
atender ao fiel cumprimento de todas as Cláusulas deste instrumento desde que as Empresas
subcontratadas sejam do segmento da Construção.
A empresa que se estabelecer ou estiver em exercício na base territorial deste Sindicato Profissional, e que
realize qualquer tipo de serviço no qual contrate empregado abrangido pela Convenção Coletiva de
Trabalho, ficará na obrigação de comunicar ao SINTEPAV-PE a obra e seu local, no prazo de 60 (sessenta)
dias, contados da assinatura desta Convenção ou início da obra, bem assim, de todas as subempreiteiras
contratadas na mesma obra.
Para atender eventuais necessidades de aumento temporário do quadro pessoal, as empresas, mediante
Acordo Coletivo de Trabalho com o Sindicato de Trabalhadores poderão contratar novos empregados por
prazo determinado, ajustando-se entre as partes cláusulas e condições baseadas na Lei 9.601/98.
A empresa poderá adotar para todos os seus empregados, Contrato a Tempo Parcial, devendo para tanto
formalizá-lo junto à entidade Sindical Laboral mediante acordo.
O trabalhador contratado em outra cidade, qualquer que seja a distancia do local em que esteja trabalhando,
que tenha tido sua passagem de vinda comprovadamente paga pelo empregador terá, garantida sua
passagem de retorno à cidade da contratação, quando da rescisão de seu contrato de trabalho, sempre que
esta ocorrer por iniciativa do empregador e sem justa causa.
Parágrafo Único - Os trabalhadores que residem na mesma cidade em que trabalham, e que optaram pelo
vale transporte, terão direito a sua passagem de ida e volta na data determinada para o pagamento das
verbas rescisórias, sempre que a rescisão for iniciativa do empregador e sem justa causa.
As empresas com escritórios fixados em outros Estados do Brasil que efetuem serviços no Estado de
Pernambuco ficam obrigadas a contratar no mínimo 50% (cinqüenta por cento) de mão de obra local
disponível.
Durante o estado de calamidade pública, as EMPRESAS poderão, a seu critério, nas atividades que assim o
permitam, alterar o regime de trabalho presencial para o teletrabalho, o trabalho remoto ou outro tipo de
trabalho à distância e determinar o retorno ao regime de trabalho presencial, independentemente da
existência de acordos individuais ou coletivos, dispensado o registro prévio da alteração no contrato
individual de trabalho.
Parágrafo 1° - Para fins do disposto nesta convenção coletiva de trabalho, considera-se teletrabalho,
trabalho remoto ou trabalho a distância a prestação de serviços preponderante ou totalmente fora das
dependências da EMPRESA, com a utilização de tecnologias da informação e comunicação que, por sua
natureza, não configurem trabalho externo.
Parágrafo 3° - Fica permitida a adoção do regime de teletrabalho, trabalho remoto ou trabalho a distância
para estagiários e aprendizes, nos termos do disposto neste Acordo.
O contrato de trabalho do(a) EMPREGADO(A) poderá ser suspenso durante o prazo de até 120 (cento e
vinte) dias (Lei 14.020, de 06 de julho de 2020 e Decreto nº 10.422, de 13 de julho de 2020) , podendo ser
fracionado em até dois períodos de trinta dias, a partir do início da vigência do presente instrumento
normativo.
Parágrafo 2° - A EMPRESA que tiver auferido, no ano-calendário de 2019, receita bruta superior a R$
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais), somente poderá suspender o contrato de trabalho de
seus EMPREGADOS(AS) mediante o pagamento de ajuda compensatória mensal no valor mínimo de trinta
por cento do valor do salário do(a) EMPREGADO(A), durante o período da suspensão temporária de trabalho
pactuado.
Parágrafo 4° - O contrato de trabalho será restabelecido no prazo de dois dias corridos, contado:
Parágrafo 1º - Em casos de danos, extravio ou a não devolução das ferramentas de trabalho, a empresa fará
o desconto dos seus respectivos valores, salvo no caso de desgaste natural das mesmas.
Parágrafo 2º - Fica ressalvada à empresa a possibilidade de contratar profissionais com suas próprias
ferramentas, sendo que nestes casos haverá um pagamento intitulado de auxilio ferramenta no valor de R$
50,00 (cinquenta reais) mensais.
ESTABILIDADE APOSENTADORIA
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ESTABILIDADE DO TRABALHADOR EM VIAS DE APOSENTADORIA
Parágrafo 1° - Para fazer jus ao benefício previsto nesta cláusula, o trabalhador deverá comunicar a
empresa, formalmente e por escrito, mediante apresentação do extrato do Cadastro Nacional de
Informações Sociais - CNIS 12 (doze) meses antes da aquisição à aposentadoria por tempo de serviço.
Parágrafo 2° - A estabilidade de que trata esta cláusula não será assegurada nos casos de, término do
serviço desempenhado pelo trabalhador, término ou paralisação de obra, pedido de demissão ou dispensa
por justa causa.
As empresas apoiarão o sindicato laboral na divulgação das programações destinadas ao lazer dos
trabalhadores, facilitando o acesso daqueles incluídos na programação.
Parágrafo Único – As empresas procurarão incentivar a prática de atividades sociais de seus trabalhadores
nos dias de folga, em especial dos alojados, recomendando-se a dotar os canteiros de obras com locais
adequados ao lazer.
Parágrafo 1º - Na escala de revezamento de 12:00h (doze horas) de trabalho por 36:00h (trinta e seis horas)
de descanso, aplicável somente para os empregados que exercem a função de Vigia, as horas que
excederem às 180 (cento e oitenta) horas de trabalho mensal devem ser pagas como horas extraordinárias
de trabalho com seus respectivos adicionais, conforme Cláusula “HORAS EXTRAS” desta Convenção
Coletiva de Trabalho.
Parágrafo 2º - A jornada diária de trabalho do motorista profissional e dos operadores será de 8 (oito) horas,
admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (duas) horas extraordinárias ou, por até 4 (quatro) horas
extraordinárias. (Art. 235C - CLT).
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - COMPENSAÇÃO DAS HORAS DE TRABALHO NO SÁBADO
A jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas poderá ser cumprida de Segunda-feira a Sexta-feira,
mediante a compensação das horas normais de trabalho do Sábado, obedecendo-se às seguintes
condições:
Parágrafo 1º - Ficará a critério de cada empresa a fixação dos dias da semana de 09 (nove) horas e 08 (oito)
horas mencionadas na presente cláusula, recomendando-se, no entanto, a seguinte jornada:
Parágrafo 3º - O ajustado nos termos desta cláusula compreende a compensação por intermédio de horas
normais, ficando vedada tais compensações por intermédio de horas extras trabalhadas.
Parágrafo 1º - Esta compensação poderá ser feita, também, no próprio dia de feriado, de forma que os
trabalhadores tenham o “fim de semana prolongado”, e nesses casos as horas trabalhadas a titulo de
compensação serão remuneradas como horas normais.
Apesar de os dias de véspera de natal, segunda-feira e terça feira de carnaval não serem considerados
feriados nacionais, fica acordado que os trabalhadores beneficiados por esta Convenção Coletiva de
Trabalho ficam dispensados do trabalho em tais dias, sem prejuízo da remuneração correspondente.
Parágrafo Único - Se, por necessidade imperiosa de execução de serviços nos dias acima elencados, a
empresa requisitará os trabalhadores e no prazo de 30 (trinta) dias após a respectiva data, concederá folga
aos trabalhadores, na mesma proporção dos dias trabalhados, ou pagará os dias trabalhados com o
adicional de 100% (cem por cento).
CONTROLE DA JORNADA
As partes acordam que a jornada de trabalho em regime de turno, para os trabalhadores na área de
produção será a seguinte:
Parágrafo Único - Para os demais trabalhadores, as jornadas de trabalho serão realizadas dentro do período
normal de trabalho, podendo ser utilizada a compensação prevista na “COMPENSAÇÃO DAS HORAS DE
TRABALHO NO SÁBADO” desta Convenção Coletiva de Trabalho.
Fica convencionada neste instrumento a adoção pelas empresas e empregados ora representados pelo
Sindicato convenente, do sistema de “BANCO DE HORAS”, nos moldes do que dispõe o artigo 59 da
Consolidação das Leis do Trabalho, pelo que as empresas poderão implantar o sistema de “Banco de
Horas”, onde o excesso de horas trabalhadas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, desde
que observados os seguintes critérios:
Parágrafo 1° - A jornada de trabalho poderá ser prolongada até 02 (duas) horas diárias, nas seguintes
condições:
Parágrafo 2° - Ao final de cada mês, a empresa afixará no quadro de avisos o demonstrativo do saldo de
cada empregado, assinalando o seu crédito/débito de horas.
Parágrafo 3° - O saldo crédito/débito do empregado no banco de horas poderá ser acertado da seguinte
forma:
IV) No caso da empresa conceder prazo maior de férias coletivas a que teria direito o empregado, essa
parcela a maior será objeto de compensação por meio de Banco de Horas.
V) Poderá, também, o saldo credor ser acertado com folgas coletivas, inclusive nos “dias pontes” em
véspera de feriado, na véspera de Natal, na véspera de Ano Novo e na véspera do dia de Finados, assim
como na segunda-feira de Carnaval. Nesse caso, a Empresa dará ciência ao Sindicato Laboral e aos
Trabalhadores, na forma do item I, do Parágrafo 1º desta Cláusula.
I) - Havendo crédito por parte do empregado, o saldo será pago com o acréscimo de horas extraordinárias.
II) - No caso de rescisão contratual será antecipado o acertamento do saldo/débito, aplicando-se o item l na
hipótese de existir crédito em favor do empregado. Existindo débito, este poderá ser ou não reduzido das
verbas rescisórias.
Parágrafo 5° - A empresa que optar pelo Banco de Horas, convidará formalmente a entidade laboral para
validar junto aos trabalhadores a concordância ou não pela instalação do Banco de Horas.
As empresas, na forma do que dispõe a Portaria 373/2011 de 25/02/2011, poderão adotar sistemas
alternativos de registro de ponto para apontamento das horas trabalhadas nos escritórios e nos canteiros de
obras, desde que apresentem aos trabalhadores os respectivos documentos para que aponham a sua
assinatura e, desta forma, atestem o número de horas apontadas, antes de efetuado o respectivo
pagamento.
Parágrafo 1° - Fica a empresa autorizada a adotar o sistema de controle de ponto eletrônico para todos os
empregados nos termos da Portaria MTB 373/2011 de 25/02/2011.
Parágrafo 2º - Nos termos da Portaria 1120/95 do Ministério do Trabalho, fica estabelecido que o controle
de horário poderá ser realizado manualmente pelos próprios empregados nas frentes de serviço, em cartão
de ponto entregue pelo seu superior hierárquico, sendo dispensada a anotação para intervalo de repouso e
alimentação.
Parágrafo 3° – Nos termos da Portaria 373, de 25/02/2011, MTE, as empresas poderão adotar controles de
jornada alternativos, como softwares mobile, especialmente para controle de jornadas em atividades
desenvolvidas em situações específicas como trabalho em home office, trabalho externo, trabalho remoto,
viagens, teletrabalho e trabalho em equipe descentralizadas atuando com menos de 10 (dez) colaboradores
no mesmo local.
FALTAS
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - ABONO DE FALTAS
O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e demais direitos
trabalhistas, até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente,
irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência
econômica, na forma do inciso I do artigo 473 da CLT. Com relação aos casos de casamento ou nascimento
de filhos, será observada a legislação específica sobre a matéria.
Fica assegurado aos trabalhadores das empresas que não tenham convênio com a Caixa Econômica Federal, uma vez por ano, licença remunerada de
01 (um) dia para recebimento do PIS, sem perda do DSR e demais direitos trabalhistas.
O empregado estudante, de qualquer grau, inclusive matriculado em curso profissionalizante, será liberado
de seu trabalho, nos canteiros de obra, às 17:00 (dezessete) horas, e, nos escritórios, às 18:00 (dezoito)
horas;
Parágrafo Único - As empresas concederão, nos dias de provas, inclusive vestibulares, abono remunerado
de faltas a seus “empregados estudantes” que, comprovadamente, frequentarem as escolas oficiais ou
reconhecidas, bem assim cursos profissionalizantes oficiais, ou concorrerem a exames vestibulares. Os
dias abonados não poderão ultrapassar 15 (quinze) dias por ano e o “empregado estudante”, para fazer jus á
liberação aqui prevista, deverá avisar à empresa, por escrito, com antecedência, mínima de 72 (setenta e
duas) horas.
Na 3ª segunda-feira, do mês de outubro do corrente ano, em homenagem à classe dos trabalhadores, será
obrigatória a paralisação dos serviços nas obras e nos escritórios das empresas, com dispensa remunerada
do trabalho.
Parágrafo 1º - Nas empresas onde é desenvolvida mais de uma atividade, somente farão jus à dispensa
para a comemoração os empregados ocupados, parcial ou totalmente, na atividade da construção pesada.
Fica convencionado que para o dia de Corpus Christi será obedecido o que dispuser a Lei Municipal do local
de contratação do empregado, ou seja, do endereço do CEI da obra.
Parágrafo Primeiro – A redução prevista no caput, poderá ocorrer pelo prazo máximo de 120 (cento e vinte)
dias (Lei nº 14.020, de 06 de julho de 2020 e Decreto nº 14.422, de 13 de julho de 2020), sem limite mínimo
de tempo, salvo edição de nova medida governamental.
Parágrafo Segundo - Nos termos do que dispõe o art. 7º da Lei nº 14.020/2020 a redução da jornada
acompanhada da respectiva redução de salário deverá observar os percentuais de 25%, 50% ou 70%, de
acordo com a complexidade e necessidade dos serviços, o que será definido pela EMPRESA e comunicado
ao EMPREGADO(A).
Parágrafo Terceiro – AS EMPRESAS poderão adotar horário e/ou jornada flexível de trabalho que permitam
o desenvolvimento das atividades sem aglomeração, garantindo assim o bem estar e a saúde de seus
EMPREGADOS (AS).
Parágrafo Quarto – A redução de jornada poderá ocorrer na forma de redução de dias efetivamente
trabalhados na semana ou no mês, desde que não excedam as dez horas diárias e quarenta e quatro horas
semanais.
Parágrafo Quinto - A jornada de trabalho e o salário pago anteriormente serão restabelecidos no prazo de
dois dias corridos, contados:
FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - COMUNICAÇÃO DE FÉRIAS
A concessão das férias será participada por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30
(trinta) dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação. O início das férias não poderá coincidir com
domingos e feriados ou dias compensados.
FÉRIAS COLETIVAS
O início das férias, coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábado, domingo e feriado.
Durante o estado de calamidade pública, as EMPRESAS poderão conceder férias individuais ou coletivas
aos seus EMPREGADOS(AS) sem a necessidade de aviso com 30 dias de antecedência e/ou notificação à
Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia e ao sindicato dos trabalhadores com 15 dias de
antecedência.
Parágrafo Primeiro - As EMPRESAS informarão aos EMPREGADOS sobre a antecipação de suas férias com
antecedência de, no mínimo, quarenta e oito horas, por escrito ou por meio eletrônico, com a indicação do
período a ser gozado.
I - não poderão ser gozadas em períodos inferiores a cinco dias corridos;
II - poderão ser concedidas por ato da EMPRESA, ainda que o período aquisitivo a elas relativo não tenha
transcorrido;
IV – poderão ser prorrogadas, desde que a soma dos períodos não seja superior a 30 dias.
V – poderão ser devidamente compensadas (considerando fatos oriundos do caput II desse parágrafo)
com a diminuição de dias em períodos futuros ou com horas trabalhadas respeitando sempre o limite de 2
(duas) horas diárias;
Parágrafo Terceiro - Os (as) EMPREGADOS(AS) que pertençam ao grupo de risco do coronavírus (covid-19)
serão priorizados para o gozo de férias, individuais ou coletivas.
Parágrafo Quarto - As EMPRESAS poderão iniciar as férias de seus EMPREGADOS(AS) em qualquer dia da
semana, sem a necessidade de observar a previsão contida no parágrafo terceiro do artigo 134 da
Consolidação das Leis Trabalhistas.
Parágrafo Quinto - O pagamento daremuneração das férias concedidas deverá ser efetuado pelas
EMPRESAS até o quinto dia útil do mês subsequente ao início do gozo das férias, não se aplicando o
disposto no art. 145 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Parágrafo Sexto - As EMPRESAS poderão optar por postergar o pagamento do adicional de um terço após a
concessão de férias, até a data em que é devida a gratificação natalina.
Parágrafo Sétimo - Durante o estado de calamidade pública, as EMPRESAS poderão suspender as férias ou
licenças dos profissionais da área de saúde ou daqueles que desempenhem funções essenciais, e diante
comunicação formal da decisão ao EMPREGADO(A), por escrito ou por meio eletrônico, preferencialmente
com antecedência de quarenta e oito horas.
As empresas manterão nos canteiros de obras, instalações sanitárias adequadas ao uso dos trabalhadores,
conforme prescreve a NR-18.
Parágrafo 1° - Os canteiros de obras serão dotados de local condigno e resguardado para as refeições dos
trabalhadores, e local adequado para o seu preparo. O refeitório deverá ser instalado em área apropriada
para tal fim, não se comunicando diretamente com instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos,
ficando terminantemente proibido, ainda que provisória ou eventualmente, a utilização do referido refeitório
para depósito ou outras finalidades que não as estabelecidas nesta Convenção.
Parágrafo 3°- As empresas manterão nos canteiros de obras, locais, condignos para repouso noturno com
alojamento de paredes de alvenaria, pré-moldadas ou madeira pintada, piso cimentado, ventilação natural,
iluminação, camas com colchões, mantendo funcionário encarregado da limpeza dos dormitórios e
dedetizando o ambiente a cada 06 (seis) meses, reduzindo-se a periodicidade da aludida dedetização para
03 (três) meses, na hipótese de parede de madeira pintada.
Parágrafo 4°- O empregador garantirá local onde o empregado possa tomar suas refeições e/ou dormir
condignamente protegido das intempéries.
Parágrafo 6°- Os canteiros devem possuir local adequado (coberto, ventilado e iluminado) para troca de
roupa, ainda que, os operários residam na obra, sendo os vestiários dotados de armários individuais, com
fechaduras ou cadeados.
Parágrafo 7°- Os empregados que residem em alojamento do empregador não poderão deles ser retirados
em caso de doença não infecto-contagiosa, conforme código internacional de doenças.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
As empresas fornecerão aos seus empregados todos os equipamentos necessários à sua segurança, como:
botas, capacetes, luvas, óculos, protetores auriculares e respiratórios, cintos de segurança do tipo pára-
quedas, etc., condicionados ao tipo de atividade a ser desempenhada, bem como se comprometem a
respeitar integralmente todas as normas prevencionistas de Acidente de Trabalho na construção civil e
pesada.
Parágrafo 1°- Os empregados, por sua vez, obrigam-se a usar regularmente equipamentos de acordo com o
preceituado na legislação vigente, bem como a zelar por sua conservação, devendo, para tanto, o
empregador ministrar o competente treinamento aos mesmos. O não uso dos EPI’s por parte do empregado
o sujeitará às penalidades previstas na Lei.
Parágrafo 2°- Nas hipóteses de extravio ou danos dos equipamentos, os empregados indenizarão as
empresas, quando, comprovadamente, esse extravio ou dano, decorrer de sua culpa.
Parágrafo 3°- Os empregados poderão ser impedidos de trabalhar quando não se apresentarem ao serviço
com os equipamentos concedidos, inclusive EPI’s, ou se apresentarem com estes em condições de higiene
ou de uso inadequado. Na hipótese de furto, roubo ou extravio de equipamentos, o empregado comunicará,
de imediato, ao empregador, comprometendo-se este a manter a disposição dos trabalhadores formulários
próprios para a referida comunicação.
Parágrafo 4°- Extinto ou rescindido o contrato de trabalho, deverá o empregado devolver os equipamentos,
inclusive EPI’s de seu uso, pertencentes à empresa, e que continuarão na sua propriedade.
Parágrafo 5°- Não será considerado indisciplina ou falta do empregado, nem motivo de punição ou justa
causa, a recusa de executar tarefa ou trabalho, onde não estejam garantidas as normas de segurança e
higiene do trabalho, falta de equipamento de segurança individual e/ou coletiva no trabalho e que impliquem
em risco iminente à vida do trabalhador e/ou que se configura nos seguintes casos:
1 - Sob taludes instáveis, em túneis, em poços e em galerias com risco de desmoronamento, queda de
material, de equipamento e inundação.
2 - Risco de queda acima de 2,0 (dois) metros do solo sem proteção (cintos de segurança ou rede de
proteção).
3 - Trabalhos sob pressão hiperbárica sem a observância dos preceitos contidos no anexo 06 da NR-15, da
Portaria Mtb 3.214/78.
4 - Veículos, máquinas e equipamentos que não ofereçam segurança em seus sistemas de freio, direção,
suspensão, hidráulicos, pneus, cabos, ganchos, roldanas e freios de emergência.
5 - Instalações elétricas precárias, partes vivas expostas, acionamentos de máquinas e/ou equipamentos
por chaves tipo faca e ausência de quadro geral com chave provida de fusíveis.
7 - Contaminação pelo contato direto com elementos orgânicos infecto-contagiosos.
Parágrafo 6° - As máquinas, equipamentos e veículos só poderão ser operados e dirigidos por operário
capacitado.
UNIFORME
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - UNIFORMES DE TRABALHO
As empresas fornecerão gratuitamente aos seus empregados, excetuados aqueles que exerçam funções
administrativas, 02 (dois) uniformes de trabalho de uso obrigatórios por lei ou exigidos pela empresa,
adequados à atividade que desempenhar na empresa.
Parágrafo 1° - Constituirá indisciplina por parte do empregado o não uso, ou o mau uso, do fardamento
fornecido salvo a hipótese de força maior, apreciada pela área de medicina, segurança e higiene do trabalho
da empresa.
As empresas comunicarão a entidade Sindical Profissional, a realização das eleições da CIPA, com
antecedência de 10 (dez) dias, cientificando-a ainda dos resultados do pleito.
As empresas que não tiverem serviços médicos próprios deverão acolher os atestados médicos e
odontológicos apresentados pelos trabalhadores, desde que fornecidos por profissionais integrantes do
Sistema Unificado de Saúde (SUS), de clínicas conveniadas pela empresas ou do SESI.
Parágrafo Único - O trabalhador que apresentar atestado médico até o dia 20 (vinte) de cada mês, de acordo
com o caput desta cláusula fará jus ao recebimento do salário correspondente ao (s) respectivo(s) dia(s),
cujo pagamento deverá ser efetuado pela empresa juntamente com o salário do mês corrente. Os valores
relativos a atestado apresentado após o dia 20 (vinte) de cada mês serão pagos juntamente com o salário
do mês subseqüente.
ACOMPANHAMENTO DE ACIDENTADO E/OU PORTADOR DE DOENÇA PROFISSIONAL
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - ASSISTÊNCIA EM CASOS DE ACIDENTE DE TRABALHO
As empresas deverão dispor, nas obras com mais de 100 (cem) trabalhadores, de enfermaria ou serviço
similar, para atendimentos de primeiro socorros.
Parágrafo 5° - O trabalhador que sofrer acidente de trabalho terá garantido a manutenção de seu contrato de
trabalho pelo prazo de 12 (doze) meses após o término da percepção do auxílio doença acidentário, desde
que após a consolidação das lesões, resultem seqüelas que impliquem em redução de capacidade para o
exercício das mesmas funções anteriormente exercidas na empresa. Esta garantia, porém não se aplica,
aos casos de desmobilização geral da obra, por término ou interrupção total dos trabalhos.
Parágrafo 6° - As empresas deverão realizar, gratuitamente, exame médico clínico anual em seus
trabalhadores. Caso o trabalhador venha a ser demitido até 60 (sessenta) dias antes da data do exame
anual, a empresa ainda assim o realizará.
PRIMEIROS SOCORROS
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - PRIMEIROS SOCORROS MÉDICOS
As empresas obrigam-se a manter suas obras, equipadas com material necessário à prestação de primeiros
socorros, bem como celebrar convênios com o SENAI/PE, objetivando o treinamento do empregado para
atender o trabalhador eventualmente acidentado.
1. Examinar e sugerir soluções para os acidentes, problemas de segurança e saúde do Trabalhador nas
empresas abrangidas por esta Convenção;
3. Resolver todos os problemas que, eventualmente, surgirem quanto à aplicação deste instrumento nas
empresas abrangidas.
RELAÇÕES SINDICAIS
SINDICALIZAÇÃO (CAMPANHAS E CONTRATAÇÃO DE SINDICALIZADOS)
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA - INCENTIVO À SINDICALIZAÇÃO
Os trabalhadores sindicalizados não sofrerão restrição à sua contratação ou permanência nas Empresas.
As empresas permitirão ao dirigente da Entidade Sindical Laboral, devidamente credenciado, acesso aos
locais de trabalho, com a finalidade de verificação das condições de higiene e segurança do trabalho, desde
que a visita seja previamente solicitada e que esta seja acompanhada por representante da empresa.
Quando estas visitas acontecerem em obras que envolvam questões de segurança, as mesmas só serão
autorizadas após a devida anuência do Cliente ou do Contratante principal.
Parágrafo Único - Os dirigentes sindicais serão liberados pelas empresas para ficarem a disposição do
Sindicato Profissional, na forma da lei, e nas seguintes condições:
1. Total de dirigentes sindicais liberados não poderá ser superior a 10 (dez), não podendo ser liberado mais
de 1 (um) dirigente por empresa.
2. A liberação de 10 (dez) dirigentes de que trata o item “1” deste parágrafo será efetuada com ônus apenas
para as empresas que contarem com mais de 100 (cem) empregados, ônus este limitado a R$ 400,00
(quatrocentos reais). Para tanto o SINTEPAV-PE encaminhará ao SINICON a relação dos 10 (dez) dirigentes
que deverão ser liberados para as Empresas.
REPRESENTANTE SINDICAL
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA OITAVA - AUSÊNCIA DO DIRIGENTE SINDICAL
A ausência ao trabalho do dirigente sindical, para desempenho das funções que lhes são próprias, deverá
ser comunicada ao empregador com antecedência mínima de 24 horas, através de correspondência enviada
pelo Sindicato dos Trabalhadores, onde este deverá expor os motivos da ausência do dirigente. Aceita a
solicitação, considerar-se-á o empregado em licença nos termos do § 2º do Art. 543 da CLT, que poderá vir a
ser remunerada, desde que acordado com o seu empregador.
Desde que solicitados por ofício da Entidade Sindical Laboral, as empresas poderão liberar os seus
trabalhadores para participar de cursos, seminários, congressos ou eventos sindicais, ficando tal liberação
restrita a 05 (cinco) trabalhadores, uma vez por ano e, no máximo, pelo período de 05 (cinco) dias
consecutivos, garantida a remuneração integral desses dias.
Nas empresas com mais de 500 (quinhentos) empregados, será eleito 01 (um) Delegado Sindical a cada
500 (quinhentos) empregados, limitado ao máximo de 05 (cinco), com estabilidade de 01 (um) ano ou até o
término da etapa do trabalho do Delegado, ou, ainda, até o término da obra, o que ocorrer primeiro.
Parágrafo Único – As eleições para delegados sindicais serão reguladas por meio de regimento aprovado
em cada obra após a realização de assembleia convocada para este fim, por meio de boletins e avisos no
DDS da empresa.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
As empresas descontarão dos salários dos seus empregados, a título de “contribuição associativa”,
mensalmente, e desde que recebam autorização prévia, individual e por escrito, manifestada através de
“ficha de filiação” ou documento similar apresentado pelo sindicato, o valor correspondente a 1,5% (um e
meio por cento) do salário base do trabalhador, limitado ao salário base do profissional Qualificado II.
Parágrafo 1° - Fica acordado desde já que as contribuições a serem recolhidas ao SINTEPAV/PE, a qualquer
título, deverão ser efetuadas através da rede bancária cujo estabelecimento será indicado pelo SINTEPAV-PE
que deverá fornecer às empresas, até o dia 5 (cinco) de cada mês, guia para o recolhimento dos descontos
de que trata esta Cláusula. Nas guias deve constar o nome do Sindicato dos Trabalhadores, o seu CNPJ e
endereço, bem como o nome do Banco e número da Conta Corrente na qual devem ser creditados os
valores.
De acordo com decisão do Conselho Diretor do SINICON, fundamentado em disposições estatutárias, e com
o objetivo de custeio e manutenção dos serviços prestados pelo SINICON, fica estipulada a Contribuição
denominada APORTE SINDICAL.
I - O APORTE SINDICAL, será anual, no valor correspondente à faixa de capital social em que se enquadra a
empresa, obedecida a tabela abaixo:
IV. A autorização da empresa com o pagamento do APORTE SINDICAL ficará caracterizada pela quitação
dos respectivos boletos de cobrança emitidos pelo SINICON.
Parágrafo 1º - O referido desconto será efetuado por ocasião do pagamento do salário mensal, e será
recolhido até o dia 5º dia útil após a realização do desconto, sob pena de pagamento de multa de 2% (dois
por cento) mais 1% de mora por mês de atraso.
Parágrafo 2º- As empresas que não efetivarem os descontos previstos nesta cláusula, assumirão perante o
sindicato profissional os valores referentes aos descontos não realizados, acrescidos dos encargos
previstos no parágrafo anterior, vedado o desconto dos mesmos dos empregados.
Parágrafo 3º- As contribuições a serem recolhidas pela empresa devem ser efetuadas através da rede
bancária, cujo estabelecimento será indicado pelo SINTEPAV-PE, que fornecerá às empresas até o dia 30 do
mês referente ao desconto, guias com ficha de compensação para o recolhimento em qualquer agencia
bancária. Nas guias devem constar o nome do SINTEPAV-PE, seu CNPJ e endereço, bem como o nome do
banco e o número da conta corrente na qual devem ser creditados os devidos valores.
Parágrafo 5º - Fica assegurado aos membros da categoria profissional, a qualquer tempo, após o registro
da presente Convenção Coletiva, exercer o direito de oposição ao desconto de que fala o caput desta
cláusula, que será feito na sede do sindicato, ou em quaisquer das suas sub-sedes, por escrito,
pessoalmente, ou por meio de procurador, de forma que permita a sua identificação pessoal e sua
manifestação inequívoca de vontade, no horário das 8:00 às 17:00 horas, sendo assegurado ao trabalhador
o livre exercício de tal direito, sendo inadmissível qualquer ato que implique em coação ou cerceamento de
seu exercício.
Parágrafo 6º- Toda e qualquer reclamação judicial relacionada ao desconto referido será de inteira e
exclusiva responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores, desde que o desconto tenha sido repassado
pela empresa ao Sindicato Profissional.
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Parágrafo 7º - Não será realizado o desconto da CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL dos trabalhadores cujo
recolhimento da CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA esteja em dia.
Parágrafo Único - A greve é um recurso extremo que só deverá ser deflagrada depois de esgotadas todas as
tentativas de solução negociada.
DISPOSIÇÕES GERAIS
APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO
As condições estabelecidas em acordos coletivos de trabalho firmados ou a serem firmados pelo Sindicato
Profissional, em regulamentos da empresa e nas Cláusulas do contrato individual de trabalho, quando mais
favoráveis, bem como as já estabelecidas em Lei ou que vierem a ser estabelecidas, prevalecerão sobre as
estipuladas nesta Convenção Coletiva.
Fica acordado pelas partes multa de 10% (dez por cento) do valor ajustado para o piso salarial por ajudante,
e por trabalhador ou empresa prejudicada, em caso de descumprimento de quaisquer das cláusulas
contidas nesta Convenção Coletiva de Trabalho, durante todo o período enquanto perdurar o
descumprimento, revertendo-se o benefício em favor da parte prejudicada.
O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação, total ou parcial, desta Convenção, ficará
subordinado à observância das regras constantes do Art. 615 da CLT.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
Fica reconhecida a garantia provisória no emprego ao EMPREGADO (A) que em decorrência da redução da
jornada de trabalho e de salário ou da suspensão temporária do contrato de trabalho, receber o Benefício
Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, conforme MP 936/2020 convertida na Lei nº
14.020/2020:
I - durante o período acordado de redução da jornada de trabalho e de salário ou de suspensão temporária
do contrato de trabalho; e
Parágrafo 1°: No caso de dispensa sem justa causa durante o período de garantia provisória de emprego, as
EMPRESAS ficarão obrigadas ao pagamento, além das parcelas rescisórias previstas na legislação
trabalhista em vigor, de indenização no valor de:
a) 50% (cinquenta por cento) do salário a que o(a) EMPREGADO(A) teria direito no período de garantia
provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25%
(vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento);
b) 75% (setenta e cinco por cento) do salário a que o(a) EMPREGADO(A) teria direito no período de
garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior
a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 70% (setenta por cento);
c) 100% (cem por cento) do salário a que o(a) EMPREGADO(A) teria direito no período de garantia
provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual superior a
70% (setenta por cento) ou de suspensão temporária do contrato de trabalho
Parágrafo 2° - A indenização referida nesta cláusula não será devida quando a rescisão durante o período
de garantia provisória de emprego se der por força de pedido de demissão por parte do(a) EMPREGADO(A)
ou por dispensa por justa causa, consoante as hipóteses previstas no art. 482 da CLT.
ii) será de prestação mensal e devido a partir da data do início da suspensão temporária do
contrato de trabalho ou do início da redução do salário e jornada de trabalho;
iii) terá a primeira parcela, paga no prazo de trinta dias, contado da data da comunicação ao
EMPREGADO(A), desde que a EMPRESA comunique ao Ministério da Economia no prazo de dez dias a
contar da comunicação ao EMPREGADO(A).
iv) será pago exclusivamente enquanto durar a condição especial de suspensão temporária do
contrato de trabalho ou da redução da jornada de trabalho e do salário.
Parágrafo 1° - A concessão e pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda
será regulamentada por Ato do Ministério da Economia.
Parágrafo 2° - O valor do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, terá como base de
cálculo o valor mensal do seguro-desemprego a que cada EMPREGADO(A) teria direito, nos termos do art.
5º da Lei nº 7.998, de 1990.
a) sem percepção do Benefício Emergencial para a redução de jornada e de salário inferior a vinte e
cinco por cento;
b) de vinte e cinco por cento sobre a base de cálculo do seguro-desemprego para a redução de jornada e
de salário igual ou superior a vinte e cinco por cento e inferior a cinquenta por cento;
c) de cinquenta por cento sobre a base de cálculo do seguro-desemprego para a redução de jornada e
de salário igual ou superior a cinquenta por cento e inferior a setenta por cento; e
d) de setenta por cento sobre a base de cálculo do seguro-desemprego para a redução de jornada e de
salário superior a setenta por cento.
a) equivalente a cem por cento do valor do seguro-desemprego a que o(a) EMPREGADO(A) teria direito;
b) equivalente a setenta por cento do seguro-desemprego a que o(a) EMPREGADO(A) teria direito, na
hipótese constante do parágrafo segundo da Cláusula 79ª.
ii) não integrará a base de cálculo do imposto sobre a renda retido na fonte ou da declaração de
ajuste anual do imposto sobre a renda da pessoa física do(a) EMPREGADO(A);
iii) não integrará a base de cálculo da contribuição previdenciária e dos demais tributos incidentes
sobre a folha de salários;
iv) não integrará a base de cálculo do valor devido ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -
FGTS, instituído pela Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e pela Lei Complementar nº 150, de 1º de junho
de 2015;
v) poderá ser excluído do lucro líquido para fins de determinação do imposto sobre a renda da
pessoa jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro
real.
Parágrafo 2° - Poderão ser utilizados quaisquer meios eletrônicos para comunicação com os(as)
EMPREGADOS(AS), inclusive para convocações e formalizações gerais;
Parágrafo 3° - O disposto nesta Convenção Coletiva de Trabalho se aplica aos contratos de trabalho de
aprendizagem e de jornada parcial.
ANEXOS
ANEXO I - ATA LABORAL
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
ANEXO III - EDITAL - SINDICATO LABORAL
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na
Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.