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Convenç) Ao Coletiva Ceará 2013.2014

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CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014

NMERO DE REGISTRO NO MTE: CE000918/2013


DATA DE REGISTRO NO MTE: 20/06/2013
NMERO DA SOLICITAO: MR030735/2013
NMERO DO PROCESSO: 46205.010882/2013-49
DATA DO PROTOCOLO: 20/06/2013


SINDICATO T I C C DA REGIAO METROPOLITANA DE FORTALEZA, CNPJ n.
07.341.399/0001-13, neste ato representado(a) por seu Membro de Diretoria Colegiada,
Sr(a). NESTOR BEZERRA;
E
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL DO CEARA, CNPJ n.
07.341.019/0001-40, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ROBERTO
SERGIO OLIVEIRA FERREIRA, por seu Procurador, Sr(a). ANTONIO CLETO GOMES
e por seu Procurador, Sr(a). SYLVIA VILAR TEIXEIRA BENEVIDES;
celebram a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as
condies de trabalho previstas nas clusulas seguintes:

CLUSULA PRIMEIRA - VIGNCIA E DATA-BASE
As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 1 de
maro de 2013 a 28 de fevereiro de 2014 e a data-base da categoria em 1 de maro.
CLUSULA SEGUNDA - ABRANGNCIA
A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) trabalhadores na
indstria da construo civil, com abrangncia territorial em Aquiraz/CE, Caucaia/CE,
Eusbio/CE, Fortaleza/CE, Maracana/CE, Maranguape/CE e Pacatuba/CE.



Salrios, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

A partir de 1 de maro de 2013, fica estabelecido que nenhum empregado da Indstria da
Construo Civil da Regio Metropolitana de Fortaleza poder perceber salrio inferior ao
PSMCCRMF (Piso Salarial Mnimo de Construo Civil da Regio Metropolitana de Fortaleza), no
valor de R$ 696,50 (seiscentos e noventa e seis reais e cinquenta centavos).
Pargrafo Primeiro Ficam fixados os Pisos Salariais Mnimos para os demais integrantes da
categoria profissional, de acordo com a seguinte classificao:

CATEGORIA

PISO SALARIAL (R$)
A) SERVENTE

696,50
B) MEIO-PROFISSIONAL

787,00
C) PROFISSIONAL

1.058,00
D) ENCARREGADO DE SETOR

1.247,00
E) MESTRE DE OBRAS

1.852,00
F) PESSOAL DE APOIO ADM.

696,50
G) PESSOAL ADMINISTRATIVO 787,00


Pargrafo Segundo - Para efeito de aplicao da presente clusula considerar-se-o as seguintes
definies:

SERVENTE: Aquele empregado contratado para exercer funes de apoio ao meio-profissional e
ao profissional.

MEIO-PROFISSIONAL: Aquele empregado contratado para exercer funes, tais como: auxiliar de
ferreiro, auxiliar de carpinteiro, auxiliar de eletricista, auxiliar de bombeiro, auxiliar de almoxarife,
auxiliar de laboratorista, auxiliar de balanceiro, auxiliar de pintor, moldador, vigia, betoneiro
operador de betoneira no auto carregvel e apontador de obra.
PROFISSIONAL: Aquele empregado contratado para exercer funes especializadas, tais como:
pedreiro, almoxarife, balanceiro, carpinteiro, ferreiro armador, pintor, bombeiro, eletricista, soldador,
gesseiro, motorista, marceneiro, laboratorista, impermeabilizador, encarregado de setor de pessoal
de obra, betoneiro operador de betoneira auto carregvel e operador de elevador de
carga/passageiro.
ENCARREGADO DE SETOR: Aquele profissional qualificado, com amplo conhecimento de setores
especficos de uma obra de construo civil, tais como: mestre de ferreiro, mestre de carpinteiro,
mestre de eletricista e mestre de bombeiro.
MESTRE DE OBRAS: Aquele profissional qualificado, com amplo conhecimento de todas as fases
de execuo de uma obra de construo civil, sendo responsvel por todas as tarefas no canteiro e
tendo sob seu comando os diversos encarregados setoriais.
PESSOAL DE APOIO ADMINISTRATIVO: Aquele empregado contratado para exercer funes
administrativas, tais como: zelador, contnuo, copeiro, office-boy, porteiro e cozinheiro.
PESSOAL ADMINISTRATIVO: Aquele empregado contratado para exercer funes, tais como:
atendente, telefonista, recepcionista, auxiliar de escritrio, auxiliar de contabilidade e outras
denominadas auxiliares da administrao.
Pargrafo Terceiro - Os demais empregados da administrao no podero perceber salrio
inferior ao piso do profissional.
Pargrafo Quarto - Quando o empregado estiver em regime de produo, fica garantido o
pagamento mensal nunca inferior ao piso salarial da categoria profissional em que estiver
enquadrado


Reajustes/Correes Salariais

CLUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

A partir de 1 de maro de 2013, todos os salrios dos integrantes da categoria profissional que no
tenham sido contemplados com os pisos citados sero reajustados pelo percentual de 8% (oito por
cento), aplicado sobre os salrios vigentes em 01.03.2012.
Pargrafo nico - Em decorrncia da elevao do PSMCCRMF e do reajustamento previsto nesta
clusula, ficam recompostas as perdas salariais do perodo de 01.03.2012 a 28.02.2013.


Pagamento de Salrio Formas e Prazos

CLUSULA QUINTA - PAGAMENTO DOS SALRIOS


Os empregadores anteciparo 43% (quarenta e trs por cento) do salrio fixo mais
o salrio varivel, quando houver, referente as medies no perodo compreendido
entre os dias 26 a 09, no dia 15 de cada ms; o salrio remanescente e as
medies do perodo compreendido entre os dias 10 a 25 sero pagos no ltimo
dia til de cada ms, quando ser elaborada a folha de pagamento, com a
apurao dos respectivos encargos.
Pargrafo Primeiro - Quando o dia 15 (quinze) cair no sbado, domingo ou
feriado, a antecipao ser efetuada no dia til imediatamente anterior.
Pargrafo Segundo - Os empregadores fornecero comprovante do pagamento
efetuado aos empregados com discriminao das horas trabalhadas e de todos os
ttulos que componham a remunerao, importncias pagas e descontos, contendo
identificao do empregador, constando ainda o valor do FGTS a ser recolhido.
Pargrafo Terceiro - Os empregados profissionais e meio-profissionais das
empresas da Indstria da Construo Civil da Regio Metropolitana de Fortaleza
no podero contratar e/ou remunerar os serventes/auxiliares suas expensas,
para prestarem servios na empresa onde trabalham. Ocorrendo esse tipo de
contratao os serventes e auxiliares sero considerados empregados dessas
empresas.
Pargrafo Quarto - Os empregadores que optarem pelo pagamento quatorzenal
devero faz-lo sempre s sextas-feiras, ou no dia til imediatamente anterior
quando referida sexta-feira seja feriado.
Pargrafo Quinto - Em sendo verificado erro no pagamento de qualquer parcela
integrante da remunerao do empregado, o pagamento ou desconto da diferena
ser efetuado pela empregadora em, no mximo, 05 (cinco) dias teis contados da
constatao.
Pargrafo Sexto - Excepcionalmente e na vigncia da presente CCT, as
diferenas salariais decorrentes da aplicao do acordado e referentes aos meses
de maro, abril e maio de 2013, devero ser pagas at a quitao dos salrios do
ms de J unho/2013, em folha de pagamento distinta.

CLUSULA SEXTA - SALRIO FIXO E VARIVEL

Os reajustes e aumentos, objetos das clusulas anteriores, incidiro sobre os salrios fixos, mistos
e variveis, efetuando-se o clculo respectivo sobre a parte fixa e sobre a parte varivel, quando
houver, devendo ser especificada na carteira de trabalho do empregado a forma de aferio dos
salrios, ficando excluda desta incidncia a comisso por percentuais.


Outras normas referentes a salrios, reajustes, pagamentos e critrios para clculo

CLUSULA STIMA - SALRIO ADMISSO E SUBSTITUIO


Fica assegurado ao empregado admitido para a mesma funo, salrio igual ao do empregado
demitido, sem as vantagens pessoais.
Pargrafo Primeiro - O empregado que venha a substituir a outro de salrio maior, por qualquer
motivo, receber salrio igual ao percebido pelo empregado substitudo, a partir da data da
substituio, sem as vantagens pessoais.
Pargrafo Segundo: A substituio superior a 60 (sessenta) dias consecutivos, acarretar a
efetivao na funo com a conseqente anotao na CTPS.



Gratificaes, Adicionais, Auxlios e Outros

Adicional de Hora-Extra

CLUSULA OITAVA - ADICIONAL DE HORA EXTRAORDINRIA

Os empregadores remuneraro a hora extraordinria com o adicional mnimo de 60% (sessenta por
cento) sobre o valor da hora normal.
Participao nos Lucros e/ou Resultados

CLUSULA NONA - PARTICIPAO NOS RESULTADOS

Fica instituda a Participao nos Resultados, na forma estabelecida na Lei n
10.101, de 19/12/2000, em favor dos empregados das empresas da indstria da
construo civil com contratos vigentes no ltimo dia do perodo de aferio, a ser
paga nos meses de agosto/2013 e fevereiro/2014, mediante os seguintes critrios:
Pargrafo Primeiro - Os dois perodos de aferio da participao nos resultados na vigncia
desta conveno sero: 01/01/2013 30/06/2013 e 01/07/2013 31/12/2013, e os pagamentos
efetuados no ltimo dia til dos meses de agosto/2013 e fevereiro/2014, respectivamente, ou no ato
da resciso contratual se esta ocorrer primeiramente.
Pargrafo Segundo - O empregado que no tiver nenhuma ausncia, justificada ou no, em cada
perodo de aferio, receber 40% (quarenta por cento) do salrio base mensal respectivo; o
empregado que no ultrapassar o limite de 6 (seis) ausncias, justificadas ou no, em cada perodo
de aferio, receber 30% (trinta por cento) do salrio base mensal respectivo; o empregado que
ultrapassar o limite de 6 (seis) ausncias, justificadas ou no, em cada perodo de aferio, no ter
direito a participao nos resultados prevista no caput desta clusula.
Pargrafo Terceira Os empregados que no tiverem completado 6 (seis) meses de contrato de
trabalho nas datas dos perodos de aferies, recebero a participao nos resultados na forma
abaixo:
a) Com Ausncias:
Ms Completo Limite de Ausncias Percentual X Salrio
06 06 30%
05 05 25%
04 04 20%
03 03 15%
02 02 10%
01 01 05%
b) Sem Ausncias
Ms Completo Percentual X Salrio
06 40,0%
05 33,5%
04 26,8%
03 20,1%
02 13,4%
01 6,7%


Pargrafo Quarto - Os empregados que contarem com mais de 03 (trs) meses
de contrato de trabalho e forem demitidos nos perodos compreendidos entre
01/01/2013 a 30/06/2013 ou de 01/07/2013 a 31/12/2013, recebero a participao
nos resultados na forma prevista nos pargrafos segundo e terceiro desta clusula,
mas o pagamento dever ser realizado nas datas indicadas no Pargrafo Primeiro
desta Clusula.
Pargrafo Quinto - Os empregados que no tiverem completado 3 (trs) meses
de contrato de trabalho e forem demitidos nos perodos compreendidos entre
01/01/2013 a 30/06/2013 ou de 01/07/2013 a 31/12/2013, no faro jus
participao nos resultados.

Pargrafo Sexto - Para fins de cumprimento desta clusula, considera-se ms a
frao igual ou superior a 15 (quinze) dias.

Pargrafo Stimo - Os empregados acometidos de acidente de trabalho que
cause afastamento ou em gozo de frias tero suas ausncias abonadas para o
efeito de percepo do benefcio previsto no caput desta clusula.

Pargrafo Oitavo - Sero consideradas justificadas as ausncias para fins de
cmputo da PLR nas seguintes hipteses:
a) 02 (dois) dias consecutivos em caso de falecimento de cnjuge, ascendente ou
descendente;
b) 03 (trs) dias consecutivos em virtude de casamento;
c) 05 (cinco) dias em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;
d) Nos casos de ausncia comprovada para tirar carteira de habilitao, limitado a
01 (um) dia na vigncia desta Conveno.


Auxlio Alimentao

CLUSULA DCIMA - HORA EXTRA E LANCHE

Os empregadores fornecero um lanche, antes do trabalho extraordinrio, para o
empregado que trabalhar acima de 01 (uma) hora extra por dia quer sistemtica ou
eventualmente.
Pargrafo nico - Aps as 02 (duas) horas extraordinrias ser fornecida uma
refeio completa (jantar).

CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - CAF DA MANH


Os empregadores fornecero aos seus empregados, independentemente do
nmero destes, nos dias e no local de trabalho, at meia hora antes do expediente
matutino, o caf da manh com a seguinte composio bsica:
a) mnimo de 100g (cem gramas) de po de trigo ou de milho;
b) 250 ml (duzentos e cinquenta mililitros) de leite ou caldo;
c) margarina e/ou ovo.
Pargrafo Primeiro - Os empregadores podero substituir o caf da manh
previsto no caput desta clusula por um vale-refeio no valor de R$ 1,90 (hum
real e noventa centavos) por dia trabalhado.
Pargrafo Segundo O caf da manh ser fornecido, no local de trabalho, at
meia hora antes do expediente matutino.
Pargrafo Terceiro Fica assegurado aos empregados das subempreiteiras, nos canteiros
de obras, caf da manh nas mesmas condies acima discriminadas.

CLUSULA DCIMA SEGUNDA - ALMOO
Os empregadores fornecero aos seus empregados, independentemente do
nmero destes, nos dias e no local de trabalho, o almoo com a composio
abaixo discriminada, preparado pela empresa ou por terceiros:
a) protena animal: carne bovina ou suna ou frango ou peixe;
b) arroz e/ou macarro;
c) feijo;
d) farinha;
e) temperos.
Pargrafo Primeiro - Os empregadores podero substituir o almoo previsto no
caput desta clusula por um vale-refeio no valor de R$ 5,30 (cinco reais e trinta
centavos) por dia trabalhado.
Pargrafo Segundo - O almoo ser fornecido no local de trabalho.
Pargrafo Terceiro - Fica proibida a repetio da protena animal por mais de 03
(trs) vezes seguidas.
Pargrafo Quarto Fica assegurado aos empregados das subempreiteiras, nos
canteiros de obras, almoo nas mesmas condies acima discriminadas.

CLUSULA DCIMA TERCEIRA - AUXLIO ALIMENTAO
As empresas fornecero, mensalmente, no primeiro dia til de cada ms, a todos
os seus empregados em atividade, auxlio alimentao no valor de R$ 65,00
(sessenta e cinco reais), no constituindo, com isso, salrio in natura, conforme
determina o Programa de Alimentao do Trabalhador - PAT.
Pargrafo Primeiro - As empresas fornecero o Auxlio Alimentao a cada um
dos empregados que fizer jus ao benefcio, devendo o mesmo ser adquirido
perante empresa autorizada, consoante ao que dispem as instrues do
Programa de Alimentao do Trabalhador - PAT, sendo vedada a aquisio de
produtos no alimentcios e/ou bebidas alcolicas, sendo ainda proibida a
concesso do benefcio em dinheiro, no tendo, portanto, natureza salarial, no se
incorporando remunerao para quaisquer efeitos, inclusive, trabalhistas,
previdencirios e/ou tributrios.
Pargrafo Segundo - Faro jus ao benefcio previsto no caput os empregados que
deixem de realizar suas atividades laborativas em decorrncia de acidente do
trabalho ou em virtude do gozo de frias.

CLUSULA DCIMA QUARTA - DO DESCONTO

O desconto a ser efetuado no salrio dos empregados que receberem o caf da
manh ou vale-refeio, almoo ou vale refeio, auxlio alimentao, e o lanche
ou refeio fornecido em face realizao de hora extraordinria, previsto nas
clausulas anteriores, ser de at R$ 3,00 (trs reais) por ms.


Auxlio Transporte

CLUSULA DCIMA QUINTA - VALE-TRANSPORTE

Os empregadores fornecero aos seus empregados, nos dias de trabalho, vales-transporte, com
antecedncia e em nmero suficiente para o deslocamento dos mesmos entre suas residncias e
os locais de trabalho.
Pargrafo Primeiro - Os empregadores podero substituir o fornecimento de vales-transporte
previsto no caput desta clusula por transporte prprio.
Pargrafo Segundo - Fica estabelecido que o ressarcimento pelos empregados ser reduzido de
6,0% (seis por cento) para 1,5% (um e meio por cento) do seu salrio mensal, caso o empregado
no tenha ausncia no aludido perodo, com exceo das seguintes causas:
a) At 2 (dois) dias consecutivos em caso de falecimento de cnjuge, ascendente, descendente,
irmo ou pessoa que, declarada em sua CTPS, vivia sob sua dependncia econmica;
b) At 3 (trs) dias consecutivos em virtude de casamento;
c) 5 (cinco) dias em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;
d) 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue,
devidamente comprovada;
e) At 2 (dois) dias consecutivos ou no para o fim de se alistar eleitor;
f) No dia do pagamento do PIS;
g) Nos casos de afastamento por acidente de trabalho;
h) Nos casos de ausncia comprovada para tirar carteira de habilitao, limitado a 01 (um) dia na
vigncia desta Conveno.


Auxlio Educao

CLUSULA DCIMA SEXTA - ADICIONAL DE ESTMULO

Os empregadores concedero, a ttulo de adicional de estmulo, 5% (cinco por cento) sobre os
salrios dos seus empregados que apresentarem certificados de cursos de aperfeioamento tcnico
- profissional, com carga horria mnima de 60 (sessenta) horas/aula, fornecidos pelo SENAI ou
organismos oficialmente reconhecidos, desde que tais empregados exeram nas empresas funes
compatveis com a habilitao do certificado. Esse adicional no ser aplicado de forma cumulativa.


Auxlio Doena/Invalidez

CLUSULA DCIMA STIMA - COMPLEMENTAO DO AUXLIO-
DOENA/ACIDENTE

A partir do 16 (dcimo sexto) dia de licena mdica, os empregadores complementaro, por at
mais 75 (setenta e cinco) dias, o auxlio-doena pago pelo Instituto Nacional de Seguro Social
(INSS), at o limite da remunerao do empregado.
Pargrafo Primeiro - Em caso de licena mdica decorrente de acidente do trabalho ou doena
profissional, a complementao ser estendida por at mais 90 (noventa) dias, a partir do 16
(dcimo sexto) dia.
Pargrafo Segundo Havendo alterao na legislao vigente que importe na alterao dos
valores dos benefcios acima citados, as complementaes previstas no caput e no pargrafo
primeiro desta clusula ficaro limitados a 25% do valor do salrio base do empregado.


Auxlio Morte/Funeral

CLUSULA DCIMA OITAVA - AUXLIO-FUNERAL

No caso de falecimento do empregado, os empregadores pagaro aos
dependentes deste, a ttulo de auxlio-funeral, juntamente com o saldo de salrio e
demais direitos rescisrios, 1,5 (hum vrgula cinco) salrio nominal do mesmo.


Seguro de Vida

CLUSULA DCIMA NONA - SEGURO

Os empregadores contrataro, s suas expensas, seguro de vida para todos os seus empregados
com as seguintes coberturas: para o caso de morte natural, 40 (quarenta) PSMCCRMF; para os
casos de morte por acidente, 80 (oitenta) PSMCCRMF; no caso de invalidez permanente por
acidente de trabalho, at 80 (oitenta) PSMCCRMF conforme tabela do INSS.
Pargrafo Primeiro - Os empregadores que no contratarem os respectivos seguros sero
responsveis pela cobertura dos eventuais sinistros previstos no caput desta clusula.
Pargrafo Segundo - Os empregadores informaro no contracheque o nome da seguradora
contratada.



Contrato de Trabalho Admisso, Demisso, Modalidades

Normas para Admisso/Contratao

CLUSULA VIGSIMA - CONTRATO DE TRABALHO

Os empregadores no podero celebrar contrato de experincia, no ato de admisso de seus
empregados, com prazo superior a 90 (noventa) dias.
Pargrafo nico - No caso de admisso de ex-empregado para a mesma funo, o contrato a que
se refere o caput desta clusula no mais poder ser celebrado, desde que o perodo trabalhado
anteriormente tenha sido superior a 6 (seis) meses.


Desligamento/Demisso

CLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - AVISO DE DISPENSA

A demisso ser comunicada por escrito ao empregado, contra recibo firmado pelo mesmo.
Tratando-se de empregado que esteja em alojamento ou residncia da empresa, este poder
permanecer no mesmo local at o recebimento dos seus direitos rescisrios, exceto se demitido por
justa causa.
Pargrafo Primeiro - Fica assegurado ao empregado demitido, durante o perodo em que
permanecer no alojamento ou residncia da empresa, o direito mesma alimentao que recebia
antes.
Pargrafo Segundo - O pagamento das verbas rescisrias ao empregado analfabeto dever ser
efetuado na presena de 2 (duas) testemunhas apresentadas pelo mesmo.


Aviso Prvio

CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - AVISO PRVIO / REDUO DE JORNADA
/ OPO

No incio do perodo de aviso prvio, o empregado poder optar pela reduo de 2 (duas) horas no
incio ou final da jornada diria de trabalho.
Pargrafo nico - Fica garantido que o empregado despedido ser dispensado do cumprimento do
aviso prvio, quando comprovada a obteno de um novo emprego, ficando o empregador
desobrigado do pagamento dos dias restantes.



Relaes de Trabalho Condies de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Qualificao/Formao Profissional

CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - LIBERAO DE EMPREGADOS PARA
CURSOS

Os empregadores liberaro at 03 (trs) de seus empregados, 01 (um) dia por ano, para
participarem de cursos sobre segurana e medicina do trabalho, patrocinados pelo Sindicato
Profissional em convnio com a FUNDACENTRO.
Pargrafo nico - Os empregadores sero comunicados com, no mnimo, 20 (vinte) dias de
antecedncia da realizao do curso, devendo esta comunicao vir acompanhada do programa do
evento.


Transferncia setor/empresa

CLUSULA VIGSIMA QUARTA - TRANSFERNCIA

Fica vedada a transferncia da residncia e domiclio do empregado, sem sua anuncia, para
prestao de servios em outro municpio.


Adaptao de funo

CLUSULA VIGSIMA QUINTA - AUTOMAO

Na automao dos meios de produo, com a implementao de novas tcnicas, os empregadores,
s suas expensas, promovero treinamento para que os empregados adquiram melhor qualificao
em seus novos mtodos de trabalho.


Ferramentas e Equipamentos de Trabalho

CLUSULA VIGSIMA SEXTA - QUEBRA DE MATERIAL

Os empregadores no efetuaro desconto salarial por quebra de material, salvo
nas hipteses de dolo, recusa de apresentao dos objetos danificados ou ainda
havendo previso contratual de culpa comprovada do empregado.


Estabilidade Me

CLUSULA VIGSIMA STIMA - ESTABILIDADE DA GESTANTE

Os empregadores concedero estabilidade provisria empregada gestante de 120 (cento e vinte)
dias aps o trmino da licena previdenciria.


Estabilidade Aposentadoria

CLUSULA VIGSIMA OITAVA - ESTABILIDADE DOS PR-APOSENTADOS

Os empregados que estiverem apenas 04 (quatro) anos da aposentadoria integral, desde que
contem com pelo menos 04 (quatro) anos consecutivos na mesma empresa, no podero ser
demitidos, exceto nos casos:
a) Cometimento de falta grave, devidamente comprovada;
b) Reduo igual ou superior a 50% (cinqenta por cento) do nmero de empregados existente na
empresa na data da resciso comparado ao mesmo ms do ano anterior;
Pargrafo primeiro Verificada a hiptese prevista na alnea b e havendo a dispensa do
empregado no gozo da estabilidade prevista no caput da presente clusula, caber ao
empregador proceder aos recolhimentos dos encargos previdencirios em favor do empregado
dispensado, at o prazo de aquisio do beneficio da aposentadoria integral, na forma da legislao
vigente para o trabalhador autnomo, sendo mantidos os nveis de recolhimento praticados na
relao de emprego.
Pargrafo segundo O valor dos recolhimentos previstos no pargrafo anterior ser majorado na
mesma ocasio e nos mesmos percentuais estabelecidos para efeito de reajuste dos salrios da
categoria profissional, na atividade em que o beneficiado se enquadrar.
Pargrafo terceiro Os recolhimentos previdencirios previstos no pargrafo anterior sero
suspensos em caso de aquisio de novo vinculo empregatcio por parte do empregado
beneficiado.



Jornada de Trabalho Durao, Distribuio, Controle, Faltas

Durao e Horrio

CLUSULA VIGSIMA NONA - JORNADA DE TRABALHO


A carga normal do trabalho semanal ser de 44 (quarenta e quatro) horas, a ser
cumprida de segunda-feira sexta-feira. Em cada expediente com durao
superior a 04 (quatro) horas trabalhadas, haver um intervalo para descanso de 15
(quinze) minutos, aps a 2 (segunda) hora, includo na jornada normal de
trabalho.
Pargrafo primeiro - Em decorrncia da carga horria acima indicada, o trabalho
aos sbados ser objeto de compensao por acrscimo nos demais dias teis da
semana, exceto quando o sbado coincidir com feriado.
Pargrafo segundo - Quando o feriado coincidir com dia de compensao
semanal, a hora no compensada recair sobre os demais dias teis da mesma
semana, de forma a garantir a compensao integral do sbado.
Pargrafo terceiro - O trabalho aos sbados poder ocorrer desde que
respeitadas as seguintes regras:
a) mximo de 02 (dois) sbados consecutivos;
b) remunerao com o acrscimo de 67% (sessenta e sete por cento) sobre as
horas normais dos demais dias teis;
c) mximo de 08 (oito) horas de trabalho por sbado;
d) mximo de 08 (oito) sbados por ano;
e) O controle ser feito por trabalhador.
Pargrafo quarto - Fica prevista e consentida a prorrogao da jornada normal de
trabalho por at mais 02 (duas) horas, por solicitao da empresa, que sero
pagas com o acrscimo de 60% (sessenta por cento) sobre o valor da hora normal
de trabalho, limitada a 10 (dez) horas dirias.
Pargrafo quinto - As empresas associadas comunicaro o trabalho aos Sbados
ao SINDUSCON-CE, com cpia para o STICCRMF, anexando a Relao de
Empregados que iro trabalhar naquele dia, at s 15:00 horas da Sexta - feira
anterior, por via eletrnica (e-mail) para endereos previamente fornecidos pelas
Entidades Sindicais. As empresas no associadas devero comunicar o trabalho
aos Sbados diretamente ao Sindicato Profissional, quando devero anexar,
tambm, a Relao de Empregados que iro trabalhar no respectivo dia, sempre
por escrito e com aviso de recebimento, at s 15:00 horas da sexta-feira anterior.

Pargrafo sexto - As horas de trabalho dos dias 18.03.2013, 31.05.2013,
28.06.2013, 16.08.2013, 23.12.2013, 24.12.2013, 26.12.2013, 27.12.2013,
30.12.2013, 31.12.2013, 02.01.2014 e 03.01.2014 podero ser compensadas, por
acrscimo de trabalho de segunda-feira sexta-feira, ou aos sbados, anteriores
ou posteriores s referidas datas.

Pargrafo stimo - No haver acrscimo de salrio pelo trabalho realizado para
as compensaes previstas no pargrafo anterior, nem reduo salarial pela
inexistncia do trabalho nos dias compensados, bem como no se incluem no
limite previsto no Pargrafo segundo.
Pargrafo oitavo - Ser permitido o trabalho fora dos parmetros acima
acordados, para os servios de reforma e/ou manuteno que no possam ser
realizados no horrio das 07 s 19 horas, de segunda sexta-feira, em prdios
pblicos, escolas, hospitais, instituies financeiras, shopping centers e
supermercados, respeitadas as demais condies acordadas na presente
Conveno Coletiva de Trabalho, devendo ser observado o adicional de horas
extraordinrias previsto no pargrafo terceiro da presente clusula.
Pargrafo nono - As interrupes do trabalho de responsabilidade do empregador
no podero ser descontadas ou compensadas posteriormente.
Pargrafo dcimo - Fica constituda uma COMISSO PARITRIA composta pelo
SINDUSCON/CE e STICCRMF com o objetivo comum de examinar o cumprimento
das condies previstas nesta clusula.
Pargrafo dcimo primeiro - Quando um dos sindicatos convenentes comunicar
ao outro possvel descumprimento desta clusula, a COMISSO PARITRIA
dever notificar a empregadora denunciada para participar de mediao, que
ocorrer na sede do SINDUSCON/CE, em prazo no superior a 10 (dez) dias da
notificao.
Pargrafo dcimo segundo - Se for constatado o descumprimento desta
clusula, a empregadora ficar sujeita s disposies previstas na Clusula
Quadragsima Quinta desta Conveno e ao pagamento da multa l prevista,
porm em dobro; se no for constatado o descumprimento, ser encerrada a
mediao.

CLUSULA TRIGSIMA - ESCALA DE TRABALHO 12 X 36

Para as funes de vigia ou porteiro, admite-se o turno de trabalho de 12 horas de
trabalho por 36 horas de descanso.
Pargrafo primeiro - Esse turno de trabalho de regime de compensao de
horrio, sem que as horas excedentes oitava de cada jornada sejam
consideradas extraordinrias, pelo acrscimo de horas de descanso.
Pargrafo segundo - O pagamento do trabalho em dias declarados feriados
seguir a legislao vigente.
Pargrafo terceiro - As horas trabalhadas em perodo noturno sero computadas
na forma da legislao do trabalho vigente e ensejaro o direito ao respectivo
adicional noturno.
Pargrafo quarto - O fornecimento de caf da manh e almoo ou jantar continua
obrigatrio, conforme reza esta CCT.


Faltas

CLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - ABONO DE FALTAS

Os empregados tm direito a se ausentarem do trabalho, sem prejuzo dos salrios, nas seguintes
condies:

a) At 2 (dois) dias consecutivos em caso de falecimento de cnjuge, ascendente, descendente,
irmo ou pessoa que, declarada em sua CTPS, viva sob sua dependncia econmica;
b) At 3 (trs) dias consecutivos em virtude de casamento;
c) 5 (cinco) dias em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;
e) 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue,
devidamente comprovada;
f) At 2 (dois) dias consecutivos ou no para o fim de se alistar eleitor;
g) Nos casos de ausncia comprovada para tirar carteira de habilitao, limitado a 01 (um) dia na
vigncia desta Conveno.

CLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - ABONO DE FALTA (FILHO INVLIDO
OU DEFICIENTE)

Os empregadores abonaro 02 (duas) faltas por ms, por empregado, para acompanhamento de
consulta ou tratamento mdico de filho comprovadamente invlido ou deficiente, devendo a falta ser
justificada em at 72 (setenta e duas) horas.

CLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA - ABONO DE FALTA (RECEBIMENTO DO
PIS)

Fica garantido ao empregado o recebimento do salrio relativo ao dia em que tiver que se afastar
para recebimento de PIS, exceto se o empregador mantiver convnio com o rgo responsvel
para pagamento no local de trabalho, caso em que no haver liberao.

CLUSULA TRIGSIMA QUARTA - ABONO DE FALTA (EMPREGADO
ESTUDANTE)

Ao empregado estudante ser assegurado:
a) Abono de sua falta para prestao de exames curriculares no horrio de trabalho, desde que
aluno de estabelecimento oficial ou reconhecido, pr-avisado o empregador at 72 (setenta e duas)
horas, no mnimo, e subordinado a comprovao posterior escrita, dentro dos 10 (dez) dias
seguintes;
b) Abono de faltas nos expedientes em que haja prestao de exames vestibulares, no horrio de
trabalho, nos termos da alnea "a", acima.



Frias e Licenas

Durao e Concesso de Frias

CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - INCIO DO PERODO DE GOZO DAS
FRIAS

O incio do perodo de gozo das frias, coletivas ou individuais, no poder coincidir com sbado,
domingo, feriado ou dia de compensao de repouso semanal.



Sade e Segurana do Trabalhador

Equipamentos de Proteo Individual

CLUSULA TRIGSIMA SEXTA - EQUIPAMENTO DE TRABALHO E
CONDIES FSICAS DOS LOCAIS DE TRABALHO

Os empregadores fornecero gratuitamente aos seus empregados, os equipamentos necessrios
exigidos pela lei para o seu trabalho (EPI's), tais como: luvas, botas, capacetes, cintos de
segurana e culos de proteo e dotaro os locais de trabalho de boas condies para os que
neles trabalham e residam, equipando-os com sanitrios e banheiros limpos, com perfeito sistema
de chuveiros e de esgotamento, com bebedouros que forneam gua potvel e mesas.
Pargrafo Primeiro - Os empregadores fornecero gratuitamente, as botas e as meias, como
medida de proteo individual da sade dos empregados.
Pargrafo Segundo - Os empregados devero ser treinados pelos empregadores para o uso
adequado do equipamento e manuteno correta do mesmo.
Pargrafo Terceiro - Sero utilizados andaimes de ferro e bandejas de madeira, devidamente
cercados de grades de proteo e fechados com telas de ao ou plstico (circundados) com
bandejas de proteo de 3 (trs) em 3 (trs) lajes at a concluso da alvenaria, de tal maneira que
no ocorram quaisquer acidentes oriundos de quebra de equipamentos, ou resvalo de empregados,
assim como para evitar que fragmentos de materiais caiam para as reas externas das
construes. O mesmo ocorrer com os elevadores cuja manuteno deve ser rigorosamente
observada de modo a evitar todo e qualquer tipo de acidente.
Pargrafo Quarto - Nos locais onde no haja fornecimento de gua potvel pela rede pblica, os
empregadores faro anlise da qualidade da gua semestralmente.


Uniforme

CLUSULA TRIGSIMA STIMA - UNIFORMES


Os empregadores fornecero 02 (dois) conjuntos de uniformes (bata e bermuda ou
camisa manga longa e cala comprida), em brim, e 03 (trs) pares de meias, sem
quaisquer nus para o empregado.
Pargrafo nico - Os empregadores tero o prazo de 07 (sete) dias teis, a partir
da admisso do empregado, para fornecer os uniformes.


Treinamento para Preveno de Acidentes e Doenas do Trabalho

CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - PALESTRA SOBRE PREVENO DE
ACIDENTES

Os empregadores liberaro os seus empregados, 2 (duas) vezes por ano, para participarem de
palestras sobre preveno de acidentes, patrocinadas pelo sindicato profissional, com durao de 1
(uma) hora.
Pargrafo nico - A hora destinada s referidas palestras ser a ltima do segundo expediente e
os dias sero comunicados administrao da empresa, com antecedncia de 48 (quarenta e oito)
horas.


Aceitao de Atestados Mdicos

CLUSULA TRIGSIMA NONA - ATESTADOS MDICOS E ODONTOLGICOS

Os empregadores aceitaro os atestados mdicos e odontolgicos emitidos pelo servio mdico-
odontolgico do sindicato profissional, em favor dos empregados, tendo estes atestados o mesmo
valor e validao que os atestados mdicos e odontolgicos expedidos pelos servios mdicos das
empresas e da Previdncia Social.


Readaptao do Acidentado e/ou Portador de Doena Profissional

CLUSULA QUADRAGSIMA - DO TRABALHADOR REABILITADO

Os empregadores comprometem-se a admitir, preferencialmente, trabalhadores originrios da
Construo Civil, reabilitados pelo INSS, aps acidente de trabalho ou doena profissional.


Primeiros Socorros

CLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA - PRIMEIROS
SOCORROS/VACINAO

Os empregadores mantero nos locais de trabalho, medicamentos e materiais indispensveis aos
primeiros socorros, os quais sero de uso gratuito por todos os que deles necessitarem, alm de
promover a vacinao antitetnica dos seus empregados.


Outras Normas de Preveno de Acidentes e Doenas Profissionais

CLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - DA COMISSO PERMANENTE
REGIONAL

As partes acordam que a temtica envolvendo a segurana e a sade no trabalho
ser discutida em conjunto com a equipe de auditores fiscais da SRTE/CE na
Comisso Permanente Regional, a ser reativada imediatamente aps a assinatura
da presente Conveno Coletiva de Trabalho.



Relaes Sindicais

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - ACESSO DE DIRIGENTES
SINDICAIS S EMPRESAS

Os empregadores asseguraro o acesso dos dirigentes sindicais, devidamente identificados, nas
empresas, no intervalo de alimentao e de descanso, para o desempenho de suas funes,
vedada a divulgao de matria poltico-partidria ou ofensiva ao empregador.


Representante Sindical

CLUSULA QUADRAGSIMA QUARTA - LIBERAO DE DIRIGENTE
SINDICAL

Os empregadores remuneraro os seus empregados titulares eleitos para a Diretoria Executiva do
Sindicato Profissional, em nmero de 07 (sete), independente do seu comparecimento ao trabalho e
como se estivessem em servio, envolvendo essa remunerao a parte fixa mais a mdia da parte
varivel.
Pargrafo Primeiro - Independente do nmero total de diretores que compem o Sistema de
Direo do Sindicato Profissional, a liberao prevista no caput desta clusula no poder
ultrapassar o limite de 07 (sete) diretores.
Pargrafo Segundo O Sindicato Profissional remeter para o SINDUSCON-CE, no prazo de 15
(quinze) dias, a contar do registro desta Conveno, a relao dos 07 (sete) diretores com os seus
respectivos empregadores, que iro gozar das liberaes previstas no caput desta clusula.


Contribuies Sindicais

CLUSULA QUADRAGSIMA QUINTA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL
EMPRESARIAL

Conforme determinado na Assemblia Geral Extraordinria do SINDUSCON-CE, e, art. 8 IV da CF
88, alm do art. 513 e da CLT, ficou instituda a Contribuio Assistencial Empresarial devida
pelas empresas associadas ou no associadas, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) a ser pago
em quatro parcelas iguais de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) com vencimento em 31.07.2013,
31.08.2013, 30.09.2013 e 31.10.2013.

CLUSULA QUADRAGSIMA SEXTA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL
PROFISSIONAL

Por determinao da Assemblia Geral Extraordinria dos empregados, os empregadores
descontaro dos seus empregados, sindicalizados ou no, valor equivalente a 6% (seis por cento)
do salrio, conforme cronograma abaixo, creditando-o ao Sindicato Profissional at o dia 10 (dez)
do ms seguinte ao do desconto, atravs de deposito em formulrio padro, valor este destinado a
fazer face s despesas das Campanhas Salariais Ordinrias e Extraordinrias. No terceiro dia til
seguinte ao recolhimento, os empregadores remetero ao Sindicato Profissional relao nominal
dos empregados com os descontos efetuados para controle deste ltimo.

MS PERCENTUAL DATA RECOLHIMENTO
J ULHO/2013 2,0% 09.08.2013
SETEMBRO/2013 2,0% 10.10.2013
DEZEMBRO/2013 2,0% 10.01.2014

Pargrafo Primeiro O formulrio padro a que se refere o caput desta clausula ser fornecido
pelo Sindicato Profissional.
Pargrafo Segundo Aos empregados que no concordarem com o desconto previsto no caput
desta clusula, fica assegurado o direito de oposio ao mesmo, que dever ser manifestado
perante o Sindicato Profissional mediante solicitao individual. O Sindicato Profissional
protocolizar os referidos manifestos no prazo compreendido entre os dias 05(cinco) e 20 (vinte) de
cada ms do desconto e os enviar, no prazo de 3 (trs) dias teis, aos empregadores para que
no efetuem o mencionado desconto.

Pargrafo Terceiro - A protocolizao aludida no pargrafo segundo dar-se- no horrio comercial,
de segunda a sexta-feira.

Pargrafo Quarto - Sendo-lhe destinada a CONTRIBUIO ASSISTENCIAL, o sindicato
representativo da categoria profissional assume integralmente a responsabilidade por demandas
promovidas, em sede judicial ou administrativa, inclusive junto ao Ministrio Pblico do Trabalho, no
que se refere aos descontos que venham a ser procedidos em estrita obedincia ao caput e
pargrafo primeiro da presente clusula, ficando as empresas desobrigadas de qualquer nus,
tendo em vista a ordem de servio do Ministrio do Trabalho e Emprego n 003/2009.

CLUSULA QUADRAGSIMA STIMA - MENSALIDADE SINDICAL

Os empregadores descontaro as mensalidades sindicais dos seus empregados
sindicalizados, cuja lista com as respectivas autorizaes ser fornecida pelo
sindicato profissional at o dia 20 (vinte), recolhendo-as ao mesmo at o dia 10
(dez) do ms seguinte atravs de depsito em formulrio padro. No prazo de 3
(trs) dias teis, as empresas remetero ao sindicato profissional relao nominal
com os descontos efetuados.


Outras disposies sobre relao entre sindicato e empresa

CLUSULA QUADRAGSIMA OITAVA - QUADRO DE AVISOS

Os empregadores concedero espao em local adequado para a fixao de comunicados oficiais
ou panfletos do Sindicato Profissional, desde que assinados pela Diretoria da entidade ou
representante legal desta, com prvia notificao dos mesmos quanto ao comunicado.



Disposies Gerais

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLUSULA QUADRAGSIMA NONA - DESCUMPRIMENTO DA CONVENO

Em caso de descumprimento da presente Conveno Coletiva de Trabalho, por qualquer das partes
abrangidas por este pacto laboral, as partes convenentes negociaro a soluo antes de adotarem
qualquer procedimento.
Pargrafo Primeiro - Em no se chegando a acordo, estabelece-se parte infratora a multa
correspondente ao valor de 01 (hum) PSMCCRMF (Piso Salarial Mnimo de Construo Civil da
Regio Metropolitana de Fortaleza).
Pargrafo Segundo - No havendo a negociao prevista no caput desta clusula, resguarda-se
ao empregado que se sentir prejudicado, o direito de ajuizar causas, caso em que no se aplicar o
disposto no pargrafo primeiro.



NESTOR BEZERRA
Membro de Diretoria Colegiada
SINDICATO T I C C DA REGIAO METROPOLITANA DE FORTALEZA

ROBERTO SERGIO OLIVEIRA FERREIRA
Presidente
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL DO CEARA

ANTONIO CLETO GOMES
Procurador
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL DO CEARA

SYLVIA VILAR TEIXEIRA BENEVIDES
Procurador
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL DO CEARA


A autenticidade deste documento poder ser confirmada na pgina do Ministrio do
Trabalho e Emprego na Internet, no endereo http://www.mte.gov.br .

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