Este documento estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho entre sindicatos para o período de 2014 a 2015, definindo:
1) Reajuste salarial de 8,5% a partir de maio de 2014;
2) Novos pisos salariais mínimos para diferentes categorias profissionais;
3) Direito a folga remunerada no carnaval de 2015 e antecipação salarial de 60% do INPC até dezembro de 2014.
Este documento estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho entre sindicatos para o período de 2014 a 2015, definindo:
1) Reajuste salarial de 8,5% a partir de maio de 2014;
2) Novos pisos salariais mínimos para diferentes categorias profissionais;
3) Direito a folga remunerada no carnaval de 2015 e antecipação salarial de 60% do INPC até dezembro de 2014.
Este documento estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho entre sindicatos para o período de 2014 a 2015, definindo:
1) Reajuste salarial de 8,5% a partir de maio de 2014;
2) Novos pisos salariais mínimos para diferentes categorias profissionais;
3) Direito a folga remunerada no carnaval de 2015 e antecipação salarial de 60% do INPC até dezembro de 2014.
Este documento estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho entre sindicatos para o período de 2014 a 2015, definindo:
1) Reajuste salarial de 8,5% a partir de maio de 2014;
2) Novos pisos salariais mínimos para diferentes categorias profissionais;
3) Direito a folga remunerada no carnaval de 2015 e antecipação salarial de 60% do INPC até dezembro de 2014.
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CONVENO COLETIVA DE TRABALHO
2014/2015
Que estabelecem o SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS DA CONSTRUO E DO MOBILIRIO DE CHAPEC, inscrito no CNPJ sob o n 83.312.231/0001-68, representado por sua Presidente Sr. Izelda Teresinha Oro, inscrita no CPF sob n 430.841.689-20; e o SINDICATO DA INDSTRIA DA CONSTRUO E DE ARTEFATOS DE CONCRETO ARMADO DO OESTE DE SANTA CATARINA, inscrito no CNPJ sob o n 78.495.348/0001-94, representado por seu Presidente Sr. Jos Brill Wolff, inscrito no CPF sob o n 627.517.000.04; regendo-se pelas seguintes clusulas:
TTULO I - DA APLICAO
CAPTULO I DA APLICAO
CLUSULA 1: VIGNCIA Esta Norma Coletiva de Trabalho viger por 01 (um) ano, de 1.05.2014 a 30.04.2015.
CLUSULA 2: FORA LEGIFERANTE Esta Conveno Coletiva de Trabalho tem fora de lei entre os convenentes nos termos do art. 7, XXXVI, e art. 8, VI, da Constituio da Repblica c/c art. 611 da Consolidao das Leis do Trabalho, sendo de estrito cumprimento por todos os empregadores, trabalhadores e trabalhadoras, e seu descumprimento sujeitar o infrator ou infratora s cabveis sanes administrativas e/ou judiciais.
CLUSULA 3: DA ABRANGNCIA TERRITORIAL Esta Norma Coletiva de Trabalho abranger a todos os trabalhadores e trabalhadoras representados pela entidade sindical da categoria profissional, com abrangncia territorial em guas de Chapec/SC, Caxambu do Sul/SC, Chapec/SC, Coronel Freitas/SC, Palmitos/SC, Quilombo/SC, So Carlos/SC, Planalto Alegre/SC, Formosa do Sul/SC, Unio do Oeste/SC, Irati/SC, Seara/SC, Arvoredo/SC, Xavantina/SC, Jardinpolis/SC, Guatambu/SC, Cordilheira Alta/SC, Nova Itaberaba/SC e guas Frias/SC.
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS DA CONSTRUO E DO MOBILIRIO DE CHAPEC Av. General Osrio, n 273-D, Centro. Edif. General Osrio. Sala 301. CEP: 89802-210 Chapec SC. Fone/fax (49) 3322-5833 siticom-chapeco.org.br siticom@siticom-chapeco.org.br
SINDICATO DAS INDSTRIAS DA CONSTRUO E DE ARTEFATOS DE CONCRETO ARMADO DO OESTE DE SANTA CATARINA Av. Getlio Vargas, n. 870-N. Ed. Central Park. 6 andar, Sala 61. CEP 89801-901. Chapec - SC. Fone: (49) 3322-5958. sindusconchapeco.com.br sinduscon@desbrava.com.br 2
CAPTULO II DOS SALRIOS
Clusulas Novas
CLUSULA 4: DO REAJUSTE SALARIAL A partir de 1 de Maio de 2014, os empregadores concedero reajuste salarial aos trabalhadores e trabalhadoras das categorias ora representadas, de 8,5% (oito vrgula cinco por cento) a ttulo de correo salarial e aumento real.
1. Os empregados admitidos aps a data-base tero a reposio salarial na proporo do tempo de servio na empresa.
2. Sero compensveis, desde que comprovadas, todas as antecipaes salariais legais, compulsrias e espontneas (liberalidade do empregador) desde que comprovadas, ocorridas no perodo de 01 maio de 2013 a 30 de abril de 2014.
CLUSULA 5: SALRIO NORMATIVO E PROFISSIONAL Instituem-se os Salrios Normativos e Profissionais, com vigncia a partir de 1 de Maio de 2014, nos seguintes termos:
a) Aos trabalhadores e trabalhadoras em terraplanagem e pavimentao (Operadores de Motoscraper, Motoniveladora, Caminho Fora de Estrada, Operadores de Escavadeira Hidrulica, Gerente de Departamento De Pessoal ou de Recursos Humanos) e outros profissionais, fica garantido um piso salarial mnimo de R$ 1.847,81 (um mil e oitocentos e quarenta e sete reais e oitenta e um centavos) mensais;
b) Aos trabalhadores e trabalhadoras em terraplanagem e pavimentao (Contramestres ou Capatazes de Setores), Operadores de Retro-Escavadeira, Trator de Esteira, P Carregadeira Leve, Trator de Pneus, Rolo Compressor, Acabadora de Asfalto, Distribuidor de Asfalto, Operadores de Retroescavadeiras, Operador Trator Esteiras e outros profissionais, fica garantido um piso salarial mnimo igual a R$ 1.505,63 (um mil e quinhentos e cinco reais e sessenta e trs centavos) mensais;
c) Para Mestres e Gerais e outros profissionais, fica garantido um piso salarial mnimo igual a R$ 1.847,81 (um mil e oitocentos e quarenta e sete reais e oitenta e um centavos) mensais;
d) Para Contramestres Gerais, Encarregados de Setor e outros profissionais, fica garantido um piso salarial mnimo igual a R$ 1.505,63 (um mil e quinhentos e cinco reais e sessenta e trs centavos) mensais;
e) Para profissionais da Indstria da Construo Civil: Pedreiros, Carpinteiros, Ferreiros ou Armadores de Ferro, Operadores de Grua, Lixadores, Colocadores de Gesso e outros profissionais; fica garantido um piso salarial mnimo igual a R$ 1.245,56 (um mil e duzentos e quarenta e cinco reais e cinqenta e seis centavos) mensais;
f) Para profissionais da Indstria de Artefatos de Cimento: Pedreiro, Carpinteiro, Ferreiro ou Armadores de Ferro e outros profissionais; fica garantido um piso salarial mnimo igual a R$ 1.245,56 (um mil e duzentos e quarenta e cinco reais e cinqenta e seis centavos);
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g) Para profissionais Eletricistas, Encanadores, Pintores, Azulejistas, Desenhistas, Projetistas, Assistente de Departamento de Pessoal ou de Recursos Humanos e outros profissionais, fica garantido um piso salarial mnimo igual a R$ 1.245,56 (um mil e duzentos e quarenta e cinco reais e cinqenta e seis centavos);
h) Para meio-oficiais, Operadores de Guincho de Coluna e outro profissionais, fica garantido um piso salarial mnimo igual a R$ 1.051,20 (um mil e cinqenta e um reais e vinte centavos) mensais;
i) Para Serventes em geral, Auxiliar de Topografia, Auxiliar de Escritrio e outros auxiliares, ficam garantidos um piso salarial mnimo igual a R$ 935,00 (novecentos e trinta e cinco reais) mensais.
CAPTULO III DAS CONDIES SALARIAIS
Clausulas existentes sem alterao
CLUSULA 6: FOLGA REMUNERADA Na Tera-Feira de Carnaval de 2015, os empregadores concedero folga de trabalho no remunerada -, sendo compensada em outros dias, podendo ser aos Sbados.
CLUSULA 7: ANTECIPAO SALARIAL Sob ttulo de Antecipao Salarial, os empregadores repassaro 60% (sessenta por cento) do ndice Nacional de Preos ao Consumidor INPC, relativo ao perodo de 01 de Maio de 2014 a 31 de Dezembro de 2014, aos salrios percebidos a partir de 01 de Janeiro de 2015.
CLUSULA 8: ATRASO DE PAGAMENTO DOS SALRIOS As empresas da categoria que no efetuarem o pagamento dos salrios aos seus trabalhadores e trabalhadoras, at dois dias posteriores a data limite estabelecida em lei (quinto dia til subsequente ao ms vencido), dever faz-lo acrescido de multa de 5% (cinco por cento) e mora diria de 0,02% (zero vrgula zero dois por cento) sobre o total bruto da remunerao devida em favor do empregado.
Pargrafo nico: O pagamento em atraso, no exime a empresa infratora das penalidades administrativas impostas pelo Ministrio do Trabalho.
CLUSULA 9: COMPROVANTE DE PAGAMENTO As empresas fornecero aos seus trabalhadores e trabalhadoras, cpia de Folha de Pagamento, contendo pelo menos, o nome do empregado e da empresa, as importncias pagas e os descontos efetuados, sob pena de pagar multa, em favor do empregado de 20% (vinte por cento) do salrio, para cada ms que seja descumprido.
CLUSULA 10: REMUNERAO DA HORA EXTRAORDINRIA A jornada extraordinria, respeitada a exceo contida no art. 61 da CLT, ser remunerada com os seguintes adicionais. a) At 52 horas extras no transcorrer do ms, adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal. b) Acima de 52 horas extras no transcorrer do ms, adicional de 100% (cem por cento), sobre a hora normal.
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TTULO II - DAS CLUSULAS SOCIAIS
CAPTULO I DA CONTRATUALIDADE
Clusulas novas
CLUSULAS 11: CLUSULAS CONTRATUAIS ABUSIVAS Os empregadores devem abster-se de impor clusulas abusivas nos Contratos de Empregos, no podendo fazer constar o seguinte, como exemplo: a. Desconto de Equipamento de Proteo Individual ou Coletivo, se este for devolvido pelo empregado quando da extino da relao; b. Homologao de atestados mdicos por Profissionais de Sade contratados pelo empregador; c. No pagamento de salrio ante a ausncia de registro de folha ponto; d. Desconto por pedido de demisso no contrato de experincia, alegando o texto do art. 480 da CLT.
Clusulas existentes com alterao
CLUSULA 12: RETORNO CIDADE DE ORIGEM Ao trabalhador ou trabalhadora que seja transferido temporariamente a trabalhar em outra cidade, assegura-se retorno cidade de origem no mnimo a cada duas semanas, aos fins de semana.
Pargrafo nico: Em todos os casos, as despesas com transportes e alimentao em trnsito sero arcadas pelo empregador.
Clusulas existentes sem alterao
CLUSULAS 13: DA TERCEIRIZAO A contratada admite, remunera, dirige e dispensa seus empregados, estando comprometida com as obrigaes trabalhistas e previdencirias. O Tomador de Servios responsvel pela fiscalizao do adimplemento destas obrigaes, inclusive, quanto ao cumprimento e execuo das Normas de Sade e Segurana no Trabalho nos canteiros de obras, fbricas e indstrias.
1. O Tomador de Servios poder reter da empresa Contratada, a pecnia a contento para garantia de pagamento dos direitos trabalhistas dos trabalhadores terceirizados.
2. O Tomador de Servios fornecer os Programas de Segurana (ex.: PCMAT, LTCAT, PPRA) nos canteiros de obras em benefcio dos empregados prprios e terceirizados, obrigando-se na fiel execuo integral das disposies dos Programas, obedecendo s Normas Regulamentadoras de Sade e Segurana no Trabalho.
3. As empresas Contratadas responsabilizar-se-o pela execuo de todos os Programas de Sade no Trabalho, bem como ao cumprimento dos Programas de Segurana (ex.: PCMSO, PPP).
4. O Tomador de Servios enviar relatrio semestral ao sindicato dos trabalhadores, informando dados de empresas terceirizadas (Contratadas), constando CNPJ, nome do responsvel e nmero de telefone.
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5. No ato da Assistncia Resciso Contratual na entidade sindical a Contratada apresentar relatrio atualizado demonstrando realizaes das contribuies sindicais gerais e mensalidades sociais com respectivos valores, atinentes ao sindicato dos trabalhadores e ao sindicato patronal.
6. O desligamento do obreiro da Contratada e conseqente admisso daquele pelo Tomador dos Servios ou por nova Contratada, no dispensa o pagamento das verbas rescisrias devidas.
7. No haver prejuzos de direitos trabalhistas entre empregados diretos e empregados terceirizados; cabendo indistintamente direitos decorrentes de superveniente lei ou Instrumento Coletivo de Trabalho.
8. Cabe ao Sindicato dos Trabalhadores ora convenente, a integral representao de todos os trabalhadores terceirizados, seja em funes prprias, similares ou conexas indstria da construo e artefatos de cimento, conforme o Estatuto Social concomitante ao Quadro de Atividades e Profisses aludido pelo art. 577 da Consolidao das Leis do Trabalho.
9. Cabe entidade sindical representante da categoria econmica, a integral representao dos empregadores terceirizados, seja em funes prprias, similares ou conexas indstria da construo e artefatos de cimento.
10. A contratao do Microeempreendedor Individual caber somente para atividades econmicas especificadas na legislao competente.
CLUSULA 14: DO VNCULO EMPREGATCIO Considera-se empregado toda pessoa fsica (pessoalidade) que prestar servios de natureza no eventual (habitualidade) a empregador, sob a dependncia (subordinao) deste e mediante salrio (onerosidade).
Pargrafo nico: Considera empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servio.
CLUSULA 15: FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADO As empresas mantero em sua sede e filiais, os livros ou fichas de registros de seus empregados - originais ou cpias - que sero apresentados ao representante sindical quando solicitado.
CLUSULA 16: CONTRATO DE EXPERINCIA Fica estabelecido que o Contrato de Experincia seja de no mximo 90 (noventa) dias.
1. O contrato de experincia somente ter validade quando o empregado estiver registrado pelo contratante na forma prescrita em lei.
2. Quando do pedido de demisso antes do trmino do Contrato de Experincia, fica o trabalhador dispensado do pagamento do saldo restante do contrato.
3. facultada ao empregador ou empregadora a diferenciao salarial do trabalhador ou trabalhadora no perodo de experincia, respeitado o piso da categoria profissional correspondente a funo.
CLUSULA 17: DO TRABALHO TEMPORRIO vedada a contratao da prestao de servio atravs de trabalho temporrio para a execuo de qualquer atividade no setor da construo civil e artefatos de cimento, com exceo de atender a necessidade transitrio de substituio de seu pessoal regular e permanente e est regulamentado 6
pela Lei n. 6.019, de 03 de janeiro de 1974 e pelo Decreto n 73.841, de 13 de maro de 1974. A mesma lei condiciona o funcionamento da empresa de trabalho temporrio ao prvio registro no Ministrio do Trabalho e Emprego.
CLUSULA 18: DO TRABALHO DOS SENTENCIADOS A contratao do trabalho do condenado, como dever social e condio de dignidade humana, ter finalidade educativa e produtiva, atendidas as disposies legais previstas na Lei de Execuo Penal (Lei Federal n. 7.210/64)
Pargrafo nico: Para os presos em regime fechado, o trabalho externo somente ser admissvel em servio ou obras pblicas realizadas por rgos da Administrao Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina, com limite mximo do nmero de presos de at 10% (dez por cento) do total de empregados na obra, tudo em conformidade com art. 36, da Lei Federal n. 7.210/64.
CLUSULA 19: DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO vedada a contratao da prestao de servios atravs de Cooperativas de Mo de Obra, para a execuo de qualquer atividade no setor na construo civil e artefatos de cimentos.
CLUSULA 20: SUBEMPREITADA E LOCAAO DE MO-DE-OBRA Nos contratos de subempreitada responder o subempreiteiro pelas obrigaes derivadas do contrato de trabalho que celebrar, todavia, aos trabalhadores e trabalhadoras, o direito de reclamao contra o empreiteiro principal bem como proprietrio da obra pelo inadimplemento daquelas obrigaes por parte do primeiro.
Pargrafo nico: Os proprietrios das obras, sejam pessoas fsicas ou jurdicas, sero considerados incorporadores para todos os efeitos legais e jurdicos, sempre que o empreendimento tiver fins comerciais ou lucrativos.
CLUSULA 21: TRABALHADOR OU TRABALHADORA SEM REGISTRO Todo trabalhador ou trabalhadora que trabalhe para empresa sem o regular registro de Contrato de Trabalho ter direito ao pagamento de todas as verbas rescisrias em dobro, alm de constituir motivo justo para o trabalhador ou trabalhadora rescindir indiretamente seu contrato de trabalho.
CLUSULA 22: PENALIDADES POR MANTER TRABALHADOR SEM REGISTRO Em vistoria, quando da flagrante constatao de labor do trabalhador ou trabalhadora sem o registro do contrato de trabalho em Carteira de Trabalho e Previdncia Social, fica estabelecido que a entidade sindical laboral aplique penalidade pecuniria ao empregador, no importe de um salrio mnimo nacional vigente por trabalhador ou trabalhadora prestando servios ilegalmente.
1. A aplicao da penalidade ser realizada pelo sindicato laboral, que lavrar Termo de Penalidade devidamente datado e assinado pelo preposto ou proprietrio da empresa, ou via aviso de recebimento.
2. As penalidades aplicadas e no suportadas, sero averbadas nos Registros de Proteo, inclusive mediante protestos em cartrios.
3. A pecnia decorrente da aplicao da penalidade ser rateada na proporo de 50% (cinquenta por cento) para cada entidade sindical convenente desta Conveno.
4. Os valores recebidos devero ser aplicados em campanhas de Sade e Segurana do Trabalho.
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CLUSULA 23: MEDIDAS DISCIPLINARES Comprovado o no cumprimento das normas internas ou das funes inerentes e legais, o trabalhador ou trabalhadora estar sujeito a medidas disciplinares, de forma gradativa, conforme prevem a legislao, ressalvados os casos abusivos.
CLUSULA 24: INFRAES DE TRNSITO Todo o trabalhador ou trabalhadora, quando utilizar veculo da empresa, ser responsvel pelo pagamento das multas decorrentes de infraes de transito, exceto em relao documentao e condies do veculo.
CLUSULA 25: DANO A BENS DE PROPRIEDADE DA EMPRESA O trabalhador ou trabalhadora que, por dolo devidamente comprovado, causar dano a bens de propriedade da empresa, obrigatoriamente dever indenizar a mesma pelo bem ou sua reparao.
CAPTULO II DA CARGA E JORNADA DE TRABALHO
Clusulas existentes sem alterao
CLUSULA 26: BANCO DE HORAS Fica institudo o banco de horas definido na Lei n. 9.601/98, devendo, porm, para sua validade, se firmado Acordo Coletivo entre a empresa interessada e o Sindicato profissional, aps a ouvida dos trabalhadores e trabalhadoras diretamente interessados.
CLUSULA 27: COMPENSAO DE HORRIO DE TRABALHO O horrio de trabalho para todos os trabalhadores da categoria ser de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, cujo horrio ser cumprido de segunda sexta-feira, no excedendo a 09 (nove) horas dirias, sendo que ao sbado no haver expediente de trabalho e no ser considerado dia til para pagamento das remuneraes dos trabalhadores.
1. Com o cumprimento do horrio para a compensao conforme o acima convencionado as empresas esto dispensadas de conceder um intervalo para descanso de 15 (quinze) minutos.
2. Quando a empresa estabelecer horrio que ultrapasse 4h30min corridos, por um perodo de 3 (trs) dias por ms e por obra, estas concedero aos funcionrios o intervalo para descanso de 15 (quinze) minutos, que no sero computados como horas trabalhadas.
3. Os intervalos de descanso no sero computados como horas trabalhadas.
CLUSULA 28: ABONO DE FALTA AO TRABALHADOR E A TRABALHADORA ESTUDANTE E VESTIBULANDO Fica garantido o direito de abono de falta ao trabalhador ou trabalhadora estudante e vestibulando, nos horrios de provas intermedirias e exames finais, desde que comunique o empregador com 72 (setenta e duas) horas de antecedncia e aps comprove a participao nas provas, sob pena de ser considerada com falta, e consequente prejuzo da remunerao.
CLASULA 29: DAS FALTAS DA ME TRABALHADORA Fica garantido o abono das horas faltantes da me trabalhadora, no caso de necessidade de consulta mdica de seu filho (a) at 12 (doze) anos de idade, mediante comprovao por declarao mdica que conste o horrio da consulta e o tempo de comparecimento.
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Pargrafo nico: A me trabalhadora avisar a empresa com antecedncia mnima de 24 horas antes do horrio marcado para a consulta, ressalvado o caso de emergncia.
CAPTULO III DA PROTEO, SADE E SEGURANA DO TRABALHO
Clusulas novas
CLUSULA 30: DA ENTREGA DO PPP PERFIL PROFISSIOGRFICO PREVIDENCIRIO O PPP constitui-se em um documento histrico laboral do trabalhador e da trabalhadora que rene, entre outras informaes, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitorao biolgica, durante todo o perodo em que este exerceu suas atividades.
1. A prestao de informaes falsas no PPP constitui crime de falsidade ideolgica, nos termos do Artigo. 297 do Cdigo Penal.
2. Quando solicitado pelo trabalhador ou trabalhadora, ainda que verbalmente, o empregador disponibilizar gratuitamente o Perfil Profissiogrfico Previdencirio em at 15 (quinze) dias comuns, impresso e assinado por quem de direito, sem prejuzo de entreg-lo no ato da resciso contratual empregatcia.
Clusulas existentes sem alterao
CLUSULA 31: DOS ATESTADOS MDICOS E ODONTOLGICOS Tero validade os atestados mdicos e odontolgicos de profissionais contratados pela empresa, conveniados com o poder pblico ou com a entidade profissional.
1. Os atestados emitidos por outros profissionais da sade serviro apenas para justificar a ausncia ao servio, ou seja, no dando a este o direito a remunerao.
2. Quando o atestado apresentar rasuras ou adulteraes a empresa poder entrar em contato com profissional emitente para sanar a irregularidade ou solicitar ao empregado que o faa, sendo que, comprovada que a irregularidade foi feita pelo trabalhador ou trabalhadora, este estar sujeito as sanes cveis, administrativas e penais.
3. Os atestados devero ser entregues as empresas no dia do retorno do empregado ao trabalho, sob pena de invalidade.
CLUSULA 32: DOENAS SEXUALMENTE TRANSMISSVEIS vedada a exigncia de exame admissional para pesquisa do vrus da AIDS.
Pargrafo nico: Recomenda-se que na Semana Interna de Preveno de Acidentes SIPAT seja includo o Tema AIDS.
CLUSULA 33: EQUIPAMENTO DE SEGURANA A empresa fica obrigada a fornecer gratuitamente aos trabalhadores e trabalhadoras, os equipamentos de segurana necessrios a sua proteo e segurana no mbito do trabalho.
Pargrafo nico: O bloqueador solar ser fornecido para os trabalhadores e trabalhadoras de forma coletiva, devendo estes observar as instrues do fabricante para a correta forma de utilizao. 9
CLUSULA 34: DO FUMO facultado a empresa adotar critrios fixando horrios e locais para os fumantes ou a proibio de fumar durante o expediente, devendo ser permitido o fumo durante os intervalos.
CLUSULA 35: ACIDENTE DE TRABALHO Em caso de o trabalhador ou trabalhadora sofrer acidente de trabalho, se necessrio, a empresa dever providenciar o transporte do mesmo at o Hospital, tomando todas as providncias necessrias.
Pargrafo nico: Em caso de acidentes de trabalho, as empresas ficam obrigadas a comunicar o acidente de imediato ao Sindicato profissional.
CLUSULA 36: COMIT PERMANENTE REGIONAL O Sindicato Patronal e Laboral se comprometem a manter o Comit Permanente Nacional sobre Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo do municpio de Chapec, com abrangncia na Base territorial do sindicato Laboral com as seguintes atribuies:
a) estudar e propor medidas para o controle e melhoria das condies e dos ambientes de trabalho na indstria da construo, respeitando os preceitos da legislao vigente;
b) programar a coleta de dados sobre acidentes de trabalho e doenas ocupacionais na indstria da construo, visando estimular iniciativas de aperfeioamento tcnico de processos construtivos, de mquinas, equipamentos, ferramentas e procedimentos nas atividades da indstria da construo;
c) participar e propor campanhas de preveno de acidentes para a indstria da construo;
d) incentivar estudos e debates visando o aperfeioamento permanente das normas tcnicas, regulamentadoras e de procedimentos na indstria da construo;
e) encaminhar o resultado de suas propostas ao CPN;
f) apreciar propostas encaminhadas pelo CPN seja elas oriundas do prprio CPN ou de outro CPR;
g) negociar cronograma para gradativa implementao de itens da Norma que no impliquem em grave e iminente risco, atendendo as peculiaridades e dificuldades regionais, desde que sejam aprovadas por consenso e homologados pelo Comit Permanente Nacional CPN.
CLUSULA 37: TREINAMENTO Todos os trabalhadores ou trabalhadoras devem receber treinamentos admissional e peridico, visando a garantir a execuo de suas atividades com segurana.
1. O treinamento admissional ser ministrado dentro do horrio de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades na empresa, constando de:
a) Informaes sobre as condies e meio ambiente de trabalho; b) Uso adequado dos Equipamentos de Proteo Individual - EPI; c) Informaes sobre os Equipamentos de Proteo Coletiva - EPC, existentes no canteiro de obra.
2. Nos treinamentos, os trabalhadores e trabalhadoras devem receber cpias dos procedimentos e operaes a serem realizadas com segurana.
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3. O SITICOM proporcionar aos trabalhadores e trabalhadoras treinamentos, a pedido do empregador, desde que associado ao SINDUSCON, o qual dever faz-lo por escrito, indicando o assunto, o local e outras informaes que julgar necessrias, com prazo mnimo de 10 (dez) dias;
4. O SITICOM manter, por prazo indeterminado, registro de todos os trabalhadores e trabalhadoras que comparecerem aos cursos de segurana mencionados no pargrafo anterior, devendo disponibilizar a qualquer empresa que requerer, desde que filiada ao SINDUSCON.
CLUSULA 38: PROGRAMA DE CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT obrigatrio para as empresas com mais de 5 (cinco) trabalhadores e trabalhadoras a elaborao do PCMAT Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho.
1. O nmero de trabalhadores e trabalhadoras referidos no caput da presente clusula de 5 (cinco) trabalhadores por obra.
2. O nmero de trabalhadores e trabalhadoras por obra independente do nmero de trabalhadores e trabalhadoras da empresa, sendo considerados somente os trabalhadores e trabalhadoras que esto desenvolvendo suas atividades laborais na obra.
3. O PCMAT deve ser elaborado, atualizado e implementado por profissional legalmente habilitado em Segurana do Trabalho, antes do incio da obra.
4. Os profissionais responsveis pela elaborao e/ou implementao do PCMAT devem ter obrigaes formais para responderem por eventuais negligncias.
CLUSULA 39: RESPONSABILIDADE DOS ACIDENTES DE TRABALHO O empregador que expor a vida ou a sade do trabalhador e trabalhadoras a perigo direto e iminente pela inaplicao das normas de Sade e Segurana do Trabalho, ou que por ao ou omisso violar direito ou causar-lhe dano, ficar obrigado nos termos da lei (art. 132 CP; art. 186 e 927 CC/02).
CAPTULO IV DAS CLUSULAS GERAIS
Clusulas novas
CLUSULA 40: DO ESTMULO CONTRATAO DE MULHERES E NO DESCRIMINAO As entidades sindicais se comprometem a conscientizar trabalhadores e empregadores a envidarem esforos visando insero de mulheres no mercado de trabalho da construo civil, bem como combater qualquer forma de discriminao de trabalhadores, seja direta ou indiretamente em razo do grau de instruo, etnia, idade, sexo, orientao sexual, religio, limitao fsica, doena ou qualquer outra caracterstica pessoal.
Clusulas existentes sem alteraes
CLUSULA 41: FRIAS Todo trabalhador ou trabalhadora que pedir demisso ficam garantidas Frias Proporcionais, desde que conte com 15 (quinze) dias ou mais de servio na empresa.
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CLUSULA 42: CURSOS DE ESPECIALIZAO Na realizao de cursos tcnicos, de graduao ou de especializao patrocinados pela empresa, o trabalhador ou trabalhador dever permanecer empregado por um perodo mnimo de 12 (doze) meses, sob pena de indenizar a empresa com os valores corrigidos, gastos na realizao do referido curso, inclusive despesas de viagens.
CLUSULA 43: ISONOMIA SALARIAL As mulheres trabalhadoras recebero a mesma remunerao do homem trabalhador, desde que desempenhe a mesma funo e atividade e tenham igual tempo de servio na mesma empresa.
CLUSULA 44: DA POPULAO INDGENA No ato da contratao da mo de obra, a empresa ter o prazo de 30 (trinta) dias para comunicar a entidade Sindical.
Pargrafo nico: o aviso prvio patronal ou laboral dever, para sua validade, ser homologado com qualquer tempo de trabalho.
CLUSULA 45: PIS A empresa que deixar de cadastrar, prestar informaes da RAIS ou que no registrar o contrato de trabalho do trabalhador ou trabalhadora, dever reparar o prejuzo a este, pagando o valor equivalente a um salrio mnimo por ano ou proporcional a 01/12 para cada ms trabalhado.
TTULO III - CLUSULAS SINDICIAS
CAPTULO I DA RESCISO DO CONTRATO DE TRABALHO
Clusulas existentes com alteraes
CLUSULA 46: DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS PARA HOMOLOGAO DE RESCISO CONTRATUAL O Sindicato Profissional somente realizar as homologaes de resciso de contrato mediante a apresentao dos seguintes documentos: 1. Termo de Resciso de Contrato (cinco vias); 2. Requerimento do Seguro Desemprego; 3. Comunicao de Dispensa; 4. Livro ou Ficha de Registro do Empregado; 5. Carteira de Trabalho e Previdncia Social assinada e atualizada; 6. Guia de Recolhimento Rescisrio do FGTS; 7. Extrato do FGTS contendo os ltimos doze recolhimentos; 8. Aviso Prvio; 9. Pagamento em Dinheiro, Cheque Administrativo ou operao bancria; 10. Exame Demissional em conformidade com a Norma Regulamentadora 7 (sete) e seus captulos 7.4.3.5 7.4.4.3 letras a, b, c, d; 11. Extrato mensal constando todas as faltas no justificadas e no abonadas para pagamento das incidncias no 13 salrio e frias acrescidas de 1/3; 12. Extrato mensal constando as horas extras efetuadas pelo trabalhador para pagamento das incidncias no 13 salrio e frias acrescidas de 1/3; 13. Comprovante de recolhimento dos ltimos trs anos das respectivas Contribuies Sindicais, Contribuies Negociais, Mensalidades Sociais e Contribuies Assistenciais ao Sindicato Patronal; 14. PPP - Perfil Profissiogrfico Previdencirio; 15. O empregador poder ser representado no ato da homologao por preposto ou procurador, portando o competente documento escrito. 12
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CLUSULA 47: AVISO PRVIO POR PEDIDO DE DEMISSO O aviso prvio por pedido de demisso ser de 10 (dez) dias para o cumprimento ou sua indenizao.
CLUSULA 48: DISPENSA DO EMPREGADO 30 DIAS ANTES DA DATA-BASE O trabalhador ou trabalhadora dispensada, sem justa causa, no perodo de 30 (trinta) dias que antecede a data-base, ter direito a indenizao adicional equivalente a 01 (um) salrio igual a sua ltima remunerao.
Pargrafo nico: Se o aviso prvio for indenizado e a projeo do mesmo atingir o ms da data- base, ser aplicada a correo salarial e no a multa.
CLUSULA 49: DISPENSA POR JUSTA CAUSA O empregador poder dispensar o trabalhador ou trabalhadora por justa causa, quando este cometer faltas graves, sem prejuzo daquelas prevista na legislao federal, dentre elas: a) Indisciplina e/ou insubordinao reintegradas; b) Deixar de fazer uso de Equipamento de Proteo Individual; c) Atentar contra o patrimnio material e moral da empresa.
Pargrafo nico: Somente ser considerada justa causa, depois de comprovado a(s) falta(s) do trabalhador ou trabalhadora.
CLUSULA 50: RESCISO POR JUSTA CAUSA No caso de ocorrer resciso de Contrato de Trabalho por JUSTA CAUSA, a empresa comunicar ao trabalhador ou trabalhadora por escrito e assinado, as infraes motivadoras, sob pena, de no terem validade suas alegaes em juzo.
CLUSULA 51: DO PRAZO DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISRIAS O pagamento das parcelas devidas a ttulo de resciso contratual dever ser efetuado nos seguintes prazos: I at o primeiro dia til imediato ao trmino do contrato; ou II - at o dcimo dia, contado da data da notificao da demisso, no caso de ausncia de aviso- prvio, indenizao deste ou dispensa de seu cumprimento.
Pargrafo nico: Na hiptese do inciso II, se o dia do vencimento recair em sbado, domingo ou feriado, o termo final ser antecipado para o dia til imediatamente anterior. Do contrrio, o empregador obrigado a pagar ao trabalhador, a multa prevista no 8 do art. 477 da CLT, perante a entidade sindical laboral.
CLUSULA 52: ASSISTNCIA S RESCISES CONTRATUAIS O pedido de demisso, aviso prvio patronal ou recibo de quitao de resciso de contrato de trabalho, firmado por empregado com 06 (seis) meses ou mais de servio, s ser vlido quando feito com a assistncia do Sindicato Profissional.
CLUSULA 53: COMPETNCIA PARA RESCISES CONTRATUAIS DE TRABALHO de competncia exclusiva do SITICOM Chapec, a total e completa Assistncia Resciso de Contrato de Trabalho para todos os trabalhadores e trabalhadoras abrangidos por esta entidade sindical, ficando proibida a empresa de submeter s homologaes de TRCTs a outros rgos sem antes buscar a entidade sindical laboral.
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CAPTULO II DAS RELAES SINDICAIS
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CLUSULA 54: DIA DA CONSTRUO CIVIL As partes instituem o dia O Dia da Construo Civil, a ser promovido na terceira Tera-Feira de Janeiro de 2015 e 2016.
CLUSULA 55: COMISSO PERMANENTE DE NEGOCIAO COLETIVA O Sindicato de Trabalhadores e Sindicato da Indstria, conjuntamente, mantero Comisso Permanente de Negociao Coletiva, constituda nos seguintes parmetros:
1. Conceito: A Comisso Permanente garante a democratizao das relaes de trabalho, dispondo de sistemas permanentes para o desenvolvimento evolutivo de Negociao Coletiva para aporte aos conflitos, demandas e necessidades decorrentes da relao capital e trabalho, tendo por fundo a crescente melhoria da qualidade de vida do trabalhador, o aperfeioamento da mo de obra, as condies e meio ambiente laboral.
2. Objetivos: A Comisso Permanente de Negociao Coletiva objetivar solues negociadas para interesses dos trabalhadores e empregadores; discusso e negociao das reivindicaes dos trabalhadores; estabelecimento de regulamentaes, procedimentos e normas para o exerccio do trabalho empregatcio na competncia da Negociao Coletiva; formas para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores; o aprimoramento da mo de obra; meios para implantao educacional aos trabalhadores; desenvolvimento de estudos e pesquisas de rotatividade de emprego, formalizao do emprego, ndices de alfabetizao em nveis educacionais, entre outros convenientes ao mundo do trabalho; construo de laos capazes de estreitar relaes democrticas e de acesso primoroso Cidadania.
3. Membros: A Comisso Permanente de Negociao Coletiva ser constituda de representantes do Sindicato dos Trabalhadores e do Sindicato da indstria, limitando-se um nmero de 3 (trs) representantes por sindicato.
4. Atividades: A Comisso Permanente ter calendrio anual para ocorrncia de reunies, podendo ser convocada extraordinariamente com antecedncia mnima de 3 (trs) dias teis.
Pargrafo nico: As propostas elaboradas pelos trabalhadores em Assemblia, apresentadas pelo Sindicato dos Trabalhadores ao Sindicato das Indstrias em Negociao Coletiva de 2014, sero discutidas at o final do ms de Setembro de 2014 .
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CLUSULA 56: ACESSO AO LOCAL DE TRABALHO Quando devidamente identificados e acompanhados por um representante da empresa, os Dirigentes Sindicais, Tcnicos em Segurana no Trabalho e empregados do sindicato dos trabalhadores tero acesso livre nas sedes e filiais das empresas.
CLUSULA 57: DO QUADRO DE AVISOS As empresas reservaro locais apropriados para a entidade sindical profissional afixar cartazes de interesse da categoria.
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CLUSULA 58: LICENA AO DIRIGENTE SINDICAL A empresa que mantiver dirigente sindical em seu quadro de funcionrios garante a este (s), folga remunerada de at 10 (dez) dias por ano, para que o mesmo participe de eventos de interesse da entidade profissional, devendo ser comunicada a empresa com antecedncia mnima de 03 (trs) dias.
CLUSULA 59: ASSISTNCIA S RESCISES DE CONTRATOS NAS SUBSEDES Fica estabelecido que as homologaes de Contrato de Trabalho a serem realizadas pela Entidade Profissional em suas subsedes instaladas na cidade de Coronel Freitas, relativamente aos municpios de CORONEL FREITAS, JARDINPOLIS e UNIO DO OESTE; na cidade de Quilombo relativamente ao municpio de QUILOMBO e FORMOSA DO SUL; na cidade de Palmitos relativamente ao municpio de PALMITOS; na cidade de So Carlos relativamente ao municpio de SO CARLOS e GUAS DE CHAPEC; e na cidade de Seara relativamente aos municpios de SEARA e XAVANTINA; e sero levadas a termo nos dias de atendimento pr-estabelecidos pela Entidade Profissional, j de conhecimento das empresas das categorias, sendo que no caso de alterao das datas as empresas sero informadas atravs do stio na internet, via e-mail ou fax.
CAPTULO III DAS CONTRIBUIES SINDICAIS
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CLUSULA 60: CONTRIBUIO ASSISTENCIAL AO SINDICATO PATRONAL Toda empresa pertencente categoria econmica pagar at o dia 15 de julho de 2014 a contribuio assistencial patronal relativa ao ano de 2014, no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).
1. O recolhimento dar-se- atravs dos boletos emitidos pela entidade sindical representativa da categoria profissional.
2. A pecnia decorrente das contribuies previstas acima sero integralmente repassadas entidade sindical representativa da categoria econmica.
3. A entidade sindical representativa da categoria profissional manter conta bancria especfica e exclusiva para os recolhimentos das contribuies previstas nesta clusula.
4. At o dia 10 de agosto, a entidade sindical laboral prestar conta entidade sindical patronal, mediante apresentao de extrato bancrio e relao das empresas que efetuaram o pagamento da contribuio assistencial patronal.
5. Em caso de descumprimento do estabelecido na presente clusula, a empresa inadimplente pagar multa de 10% (dez por cento), sobre o valor estabelecido mais juros na forma da lei, bem como poder ser cobrada judicialmente e encaminhada ao cartrio de ttulos e protestos.
6. As empresas que forem associadas ao sindicato patronal e que estiverem adimplente com todas as contribuies, ficam ISENTAS do pagamento das contribuies previstas nesta clusula, desde que comprovem a associao.
CLUSULA 61: CONTRIBUIO NEGOCIAL Considerando a aprovao livre e democrtica da Contribuio Negocial em Assemblia Geral do ano de 2013, realizada nos dias 07 e 27 de maro na cidade Seara; no dia 09 na cidade de Coronel Freitas, no dia 14 de maro na cidade de Palmitos e no dia 23 de maro de Chapec, aberta 15
a todas as categorias e a todos os trabalhadores scios e no scios, cumprindo com o artigo 612 c/c art. 617, pargrafo segundo, da CLT; Considerando que a representao absoluta de todas as categorias profissionais, sejam trabalhadores associados ou no, prestigia a liberdade sindical consagrada no inciso V do artigo 8 da Constituio da Repblica de 1988; Considerando o respeito e cumprimento da Orientao n. 3 expedida pela 2 Reunio Nacional da Coordenadoria Nacional de Promoo da Liberdade Sindical CONALIS, do Ministrio Pblico do Trabalho; Considerando a previso na Ordem de Servio n. 01 de 24 de Maro de 2009, expedida pelo Ministrio do Trabalho e Emprego; Considerando a prerrogativa da Assemblia Geral de Trabalhadores de estabelecer Contribuies luz do art. 513, alnea e, da CLT; Considerando que o art. 592 da CLT prev a aplicao dos recursos da Contribuio Sindical somente para atividades sociais e educacionais aos trabalhadores; E observando os Princpios da Proporcionalidade e da Razoabilidade dos valores da Contribuio Negocial;
Estabelece-se:
1. Fica ajustado que os trabalhadores contribuiro e as empresas descontaro em folha de pagamento de todos os seus trabalhadores e trabalhadoras scios ou no, a Contribuio Negocial nos meses de MAIO/2014 e NOVEMBRO/2014, respectivamente, no equivalente a 5% (cinco por cento) da remunerao percebida por trabalhador ou trabalhadora; que sero recolhidos em favor da entidade sindical representante da categoria profissional, no primeiro dia til posterior ao desconto, mediante guias bancrias emitidas pelo sindicato de trabalhadores ou pagamento direto a este.
2. Em caso de atraso no pagamento do valor supra estabelecido, incidir mora diria de 2% (dois por cento) e multa mensal de 10% (dez por cento).
3. As empresas abrangidas pela presente Conveno Coletiva de Trabalho ficam obrigadas a remeter para o sindicato profissional, at o dcimo dia subsequente ao ms de desconto da Contribuio Negocial, a relao dos trabalhadores e trabalhadoras, contendo o nome, idade, CPF, funo, salrio e valor do desconto efetuado, assim como, cpia dos comprovantes de recolhimento.
4. A Contribuio prevista nesta clusula no obrigatria ao no Scio(a) do Sindicato dos Trabalhadores, pelo qu, garante-se o pleno Direito de Oposio, necessitando de que o trabalhador ou trabalhadora se manifeste individualmente por escrito perante o Sindicato at o dia 20 (vinte) do ms que computar a respectiva Contribuio.
5. Os trabalhadores e trabalhadoras contribuintes com a Contribuio Negocial conforme previsto nesta Clusula, faro jus a todos os benefcios previstos nesta Conveno Coletiva de Trabalho, em supervenientes Acordos Coletivos de Trabalho, e Termos Aditivos.
CLUSULA 62: MENSALIDADE SINDICAL Todo o trabalhador ou trabalhadora pode se Associar a qualquer momento no Sindicato dos Trabalhadores e, enquanto estiver nestas condies, respeitar o Estatuto Social da entidade. Atravs do Setor de Departamento Pessoal ou de Recursos Humanos, as empresas comprometem- se, quando da contratao/admisso de empregado, apresentar-lhe proposta de associao/filiao ao Sindicato dos Trabalhadores, acompanhado de Ficha de Scio.
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1. A partir de 01.06.2014, a Mensalidade Sindical ser valorada em R$ 7,00 (sete reais), que sero descontados mensalmente constando nas folhas de pagamento dos Scios do Sindicato dos Trabalhadores.
2. O recolhimento das Mensalidades Sindicais deve ser realizado pelo empregador at o 1 (primeiro) dia til posterior ao desconto, sob pena de mora diria de 2% (dois por cento) e multa mensal de 10% (dez por cento).
TTULO IV - DISPOSIES FINAIS
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CLUSULA 63: DESCUMPRIMENTO DE NORMA COLETIVA O empregador que descumprir qualquer norma coletiva deste Instrumento arcar com multa no valor de um salrio mnimo nacional vigente data do descumprimento em favor de cada parte prejudicada e tantas quantas forem s normas violadas.
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CLUSULA 64: CONDIES MAIS FAVORVEIS Quanto aplicao da presente Conveno Coletiva de Trabalho, fica ressalvadas as condies mais favorveis aplicadas pelas empresas aos trabalhadores e trabalhadores.
CLUSULA 65: REVISO DA CONVENO COLETIVA Este Acordo poder ser revisto a qualquer tempo, com a iniciativa de qualquer uma das partes ou ambas em comum acordo que fica j declarado, para adequ-lo s condies supervenientes ou imprevistas. Ademais, poder ser alterado mediante recebimento de Recomendao do Ministrio Pblico do Trabalho, Ministrio do Trabalho e Emprego ou Justia do Trabalho.
Pargrafo nico: A presente Conveno Coletiva de Trabalho tornar-se- parte integrante e indissocivel de todos os contratos individuais de trabalho por ela abrangidos, e suas clusulas somente sero modificadas ou suprimidas mediante superveniente Negociao Coletiva na espcie Conveno Coletiva (Smula n 277 do TST).
CLUSULA 66: AO DE CUMPRIMENTO E FORO Estabelece-se que a exigncia judicial desta Conveno, no caso da sua inobservncia, se dar por meio de Ao de Cumprimento, sendo que as partes elegem o foro judicirio trabalhista de Chapec SC, para quaisquer fins.
Chapec, 15 de Maio de 2014.
Izelda Teresinha Oro Jos Brill Wolff Presidente do SITICOM. Presidente do SINDUSCON.